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Professora Arluce D. Bezerra
A CULTURA DA CANA-DE AÇÚCARA cultura da cana-de-açúcar foi iniciada
no Brasil em 1533 e teve grande importância já que o açúcar se tornava o principal produto de exportação brasileira.
AÇÚCAR
• Condições naturais favoráveis;
• Experiência portuguesa;
• Lucro no mercado europeu
MODO DE EXPLORAÇÃO: PLANTATION Latifúndios; Monocultura;Trabalho escravo; Mercado externo.
O ENGENHOO engenho, a grande
propriedade produtora de açúcar, era constituído, basicamente, por dois grandes setores: AGRÍCOLA- formado pelos canaviais;BENEFICIAMENTO - a casa-do-engenho, onde a cana-de-açúcar era transformada em açúcar e aguardente.
ENGENHO
Unidade produtiva que melhor caracteriza as condições de riqueza, poder, prestigio no Brasil colonial.
SOCIEDADE AÇUCAREIRA
Senhores de engenho; Escravos; Trabalhadores livres.
SOCIEDADE PATRIARCALCaracterísticas da família patriarcal: poder absoluto do pai de família; submissão da mulher; casamentos sem escolha e sem amor, muitas vezes entre membros da mesma família (a escolha era feita pelos pais dos noivos); número elevado de filhos - o primogênito era o único herdeiro da propriedade; religiosidade marcante - em quase toda família havia um padre; em toda casa-grande havia uma capela; imposição paterna de uma profissão para os filhos; educação somente para os homens (as mulheres recebiam apenas as primeiras noções de escrita e aritmética e educação para o lar).
CONSTRUÇÕES DOS ENGENHOS
CASA GRANDE: moradia do senhor e de sua famíliaSENZALA: habitação dos escravosCAPELACASA DO ENGENHO: abrigava todas as instalações destinadas ao preparo do açúcar:
moenda - onde se moía a cana para a extração do caldo fornalhas - onde o caldo de cana era fervido e purificado em tachos de cobre casa de purgar - onde o açúcar era branqueado, separando-se o açúcar mascavo (escuro) do açúcar de melhor qualidade e depois posto para secar.
PRODUÇÃO DE AÇÚCAR
A produção do açúcar era feita com uma grande quantidade de mão de obra.
Os bois faziam girar a moenda e puxavam os carros com lenha para a casa das caldeiras.
A cana era cortada pelos escravos e colocavam-na nos carros dos bois que a levavam para a moenda.
Quando toda essa operação terminava, o produto era pesado e separado conforme a qualidade, e colocado em caixas de até 50 arrobas.
Só então era exportado para a Europa. Muitos engenhos possuíam também destilarias para produzir a aguardente (cachaça), utilizada como escambo no tráfico de negros da África.
Canaviais, pastagens e lavoura de subsistência formavam as terras do engenho.
Na lavoura destacava-se o cultivo da mandioca, do milho, do arroz e do feijão. Tais produtos eram cultivados para servir de alimento. Mas sua produção insuficiente não atendia às necessidades da população do engenho. Isto porque os senhores não se interessavam pelo cultivo. Consideravam os produtos de baixa lucratividade e prejudiciais ao espaço da lavoura açucareira, centro dos interesses da colonização.
AS TERRAS DO ENGENHO
Quem trabalhava nos engenhos eram os escravos que vinham de África. Mas havia lavradores com canaviais e que não tinham dinheiro para manter um engenho. Estes cultivavam as canas e vendiam-nas aos engenhos e eles fabricavam o açúcar.
PREDOMÍNIO DA ESCRAVIDÃO AFRICANA EM RELAÇÃO À INDÍGENA
Barreira cultural; Epidemias;
Domínio de certas técnicas pelos africanos; Jesuítas.
MOINHO DE CANA-DE-AÇÚCAR EM MINAS GERAIS
MOENDA PORTÁTIL DE CALDO DE CANA
ESCRAVOS NUM ENGENHO-DE-AÇÚCAR NO CARIBE – SECÚLO XVI
ENGENHO EM PERNAMBUCO
CARICÉ - PERNAMBUCO
PIRACICABA – SÃO PAULO
1 – CASA GRANDE - morada do senhor do engenho e da sua família
2 – SENZALA – habitação dos escravos
3 –CASA DO ENGENHO – instalações onde se encontram os aparelhos destinados à fabricação do açúcar