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Programa da performance "Retratos: escolha de uma memória de infância"

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Programa diagramado por Beto Leite para a performance Retratos: escolha de uma memória de infância.

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"este programa é parte integrante desta performance"

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AGRADECIMENTOS

Meu muito obrigada a:

Yuri Kotke, por dividir comigo a coordenação do processo e pelo apoio; Jota Mombaça e Paulo Welbson, por compartilharem comigo o início desse processo (e pela ótima companhia que sempre foram); Melina Duarte e Tito de Andrea, pelas dicas ocasionais (vocês podem não lembrar, mas eu lembro); Rodrigo Sena, pelas fotos utilizadas neste programa; Analice França, pela ajuda e por ser tão legal (piada interna); Trevor Brown, pela generosidade em permitir que eu fizesse uma reapropriação do seu trabalho; Beto Leite, pelo material gráfico; os coordenadores do Projeto Cena Aberta; os membros do Coletivo ES3, pela contribuição; e à sempre maravilhosa e generosa INTERNET.

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CRONOGRAMA

Março/2010: Inicio do processo da encenação em performance "O que está aqui está em todo lugar, o que não está aqui está em lugar nenhum".

Dezembro/2010: Apresentação da performance "Abuse(me)"

Maio/2011: 1ª Exposição da instalação "A sinceridade pode deixar marcas maiores"

Julho/2011: Apresentação da encenação em performance "O que está aqui está em todo lugar, o que não está aqui está em lugar nenhum"

Março/2012: Apresentação de "Retratos: Escolha de uma Memória de Infância" na Casa da Ribeira, dentro do Projeto Cena Aberta.

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A eliminação de um discurso mais racional e a utilização mais elaborada de signos fazem com que o espetáculo de perfor-mance tenha uma leitura que é antes de tudo uma leitura emocional. Muitas vezes o espectador não “entende (porque a emissão é cifrada), mas sente o que está acontecendo”

Renato Cohen

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REDES SOCIAIS

http://ramillasouza.blogspot.comhttp://twitter.com/ramillasouzahttp://flickr.com/ramillasouza

http://flickr.com/ramillasouzafotografiahttp://youtube.com/ramillamsouzahttp://facebook.com/ramilla.souza

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FICHA TÉCNICA

Performance: Ramilla SouzaConcepção: Ramilla Souza e Yuri Kotke

Coordenação do processo de criação: Ramilla Souza e Yuri KotkeIluminação e som: Yuri Kotke

Contra-regragem: Jota Mombaça e Analice FrançaDesign gráfico: Beto Leite

Fotos: Rodrigo Sena e arquivo

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TRECHOS DO DIÁRIO DO PROCESSO

"Muitas coisas ficaram nebulosas na minha cabeça. A performance existe porque isso é como um resgate. Penso na ideia de dar voz a algo que já foi. E também de voltar para mim, de certa forma. Acho que a questão está em fazer falar algo que pulsava. E que queria falar. Voltar o olhar para um corpo que cresceu, mas que é o mesmo corpo de antes"

"Me perguntei que limite estava cruzando. Penso que isso está em mim, esse limite. É só algo em mim que eu preciso olhar. Então, eu só estou convidando pessoas a fazer isso junto comigo. Eu não sei se essa é a experiência delas ou se esse trabalho diz algo sobre elas. Mas, é algo que eu gostaria de compartilhar"

"É como uma necessidade de cuidar de mim novamente"

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"Olhar para a foto me remete a muita coisa. É difícil explicar o que. Também há algo que eu vou internalizando pouco a pouco. Mas, tudo ali tem sua marca. O cabelo, a posição das mãos, o olhar (que me parece tão sem medo), a boca entreaberta (de quem não tem nada a dizer porque não há nada a ser dito), toda a posição do corpo que me diz hoje: eu não sei nada e tudo parece bem; eu estou em mim mesma e posso tocar qualquer coisa"

"O movimento de cuidar de mim mesma passa naturalmente pelo toque. Segui a linha da minha coluna e pensei que eu nunca tinha feito isso. Um envolvimento de si mesma. Ou conhecer a si mesma"

"Eu vi que não era mais eu. A pessoa da foto está tão distante de mim e eu fiquei pensando que esse trabalho é só uma tentativa de retornar a quem eu era. Todo o leitmotiv está se modificando com o tempo. O que eu achava que era não vale mais. E eu vou achando outras coisas. É tudo tão nebuloso ainda. E eu estou encontrando algo"

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"Quando fechei os olhos, imaginei essa casa que eu não lembro qual era. E me imaginei naquele corpo. E pensei que eu fui uma criança amada (as memórias só vêem o que querem). Andando pelo corredor sem medo, devagar. Com minhas pernas e braços pequenos"