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1.º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO GERAL PROGRAMA DE EDUCAÇÃO VISUAL E PLÁSTICA 9ª Classe A33

PROGRAMA DE AÇÃ A A · › Emitir critérios avaliativos empregando termos e elementos da análise visual ... › A intensidade, as cores, o ... fotografia e a linguagem no desenho

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1.º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO GERAL

P R O G R A M A D E

EDUCAÇÃO VISUAL E PLÁSTICA9ª Classe

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logo RepublicaAngola1.pdf 1 16/08/14 17:26

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Ficha Técnica

TítuloPrograma de Educação Visual e Plástica - 9ª Classe

EditoraEditora Moderna, S.A.

Pré-impressão, Impressão e AcabamentoGestGráfica, S.A.

Ano / Edição / Tiragem / N.º de Exemplares2014 / 2.ª Edição / 1.ª Tiragem / 2.000 Ex.

E-mail: [email protected]

© 2014 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o consentimento escrito da editora, abrangendo esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial, de acordo com o estipulado no código dos direitos de autor.

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ÍNDICE

Introdução ----------------------------------------------------------------------- 4

Introdução da Disciplinano 1º Ciclo do Ensino Secundário e na 9ª Classe ------------------------------ 6

Objectivos Gerais da Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário --------- 8

Esquema Geral dos Conteúdos ------------------------------------------------- 9

Avaliação ----------------------------------------------------------------------- 14

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INTRODUÇÃO

A Educação Visual e Plástica é uma disciplina que, tal como o resto das disciplinas que fazem parte do currículo, vai contribuir para a formação harmónica e multifacética da personalidade do indivíduo.

De que maneira a Educação Visual e Plástica pode contribuir para a educação da personalidade? Qual é o seu papel específico?

Antes de responder a estas perguntas, necessitamos recordar que o ser humano que desejamos formar tem necessidade de desenvolver um conjunto de capacidades e habilidades desde o nascimento até a maturidade, cujas capacidades são processadas pelo nosso cérebro. Mas sucede que a estrutura do nosso cérebro responsável pelas capacidades e habilidades educáveis pela escola, conhecida como córtex, encontra-se dividida em dois lados ou hemisférios e cada um destes hemisférios é responsável por capacidades diferentes. Em síntese, se o hemisfério principal do nosso cérebro é responsável por capacidades como a síntese, o pensamento lógico e matemático, a recepção e emissão da linguagem, a dimensão do tempo etc.; o hemisfério secundário é responsável por capacidades e habilidades como a síntese, o sentido pictórico e musical, o pensamento visual ou por imagens, o sentido configurativo (holístico, da totalidade), a concepção geométrica e global, as atitudes criativas e a dimensão e concepção do espaço. Com esta explicação, é lógico deduzir que as disciplinas artísticas na escola têm por objectivo desenvolver capacidades que são responsabilidades do hemisfério secundário do nosso cérebro, ao passo que disciplinas como a Matemática e as Línguas têm por finalidade desenvolver capacidades que são responsabilidade do nosso hemisfério principal. Portanto, as disciplinas artísticas devem usar métodos e meios totalmente diferentes, tanto em concepção como em objectivos, dos regularmente utilizados pelas Línguas e pela Matemática. O desenvolvimento de capacidades de ambos hemisférios é transcendental para o indivíduo, já que os mesmos funcionam em simultâneo, mas com a peculiaridade de que o cérebro funciona ao nível do hemisfério que estiver menos desenvolvido, o que significa que, caso o indivíduo não seja educado a desenvolver as capacidades de ambos hemisférios, ou seja, caso receba uma educação unilateral, tal como classifica a UNESCO, o mesmo poderá ter dificuldades no processo de adaptação na sociedade.

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Durante muitos anos, a escola em Angola desenvolveu um currículo sem as disciplinas artísticas, praticando uma educação unilateral desde o ponto de vista das capacidades hemisféricas e, em muitos dos casos, ao ensinar as Artes Plásticas, fazia-o apenas com a sua componente matemática. Esses aspectos, reconhecidos pelos autores deste programa, constituíram a base das reformulações que sofreram os actuais programas e manuais correspondentes à disciplina de Educação Manual e de Educação Visual e Plástica.

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INTRODUÇÃO DA DISCIPLINANO 1º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO E NA 9ª CLASSE

A continuação da Educação Visual e Plástica resulta importante na 9ª Classe, assim como no segundo nível em geral, devido à necessidade da sequência lógica. As células cerebrais encarregues do processamento de informação e do desenvolvimento da inteligência são os neurónios, que têm a característica de desenvolver-se e adaptar-se de acordo com o tipo de preparação que se dá ao indivíduo desde os primeiros anos de vida, o que vai determinar a sua qualidade assim como das suas uniões, chamadas sinapses. Tendo em conta que estas células são apenas moldáveis nas primeiras idades do indivíduo, e até à adolescência, resulta importante que o indivíduo seja educado desde os primeiros anos com uma perspectiva multifacética, porque resultaria muito difícil começar alguns conteúdos na adolescência. Portanto, a continuação desta disciplina no segundo nível responde à necessidade da educação do indivíduo a partir das capacidades que só por ela podem ser desenvolvidas.

Na 9ª Classe, a Educação Visual e Plástica vai tratar de continuar a preparar o aluno ampliando e melhorando a nova forma de comunicação gráfica iniciada na primária.

O professor neste primeiro ciclo do secundário deverá ter uma fluidez

necessária e sentido de observação com vista a atender cada aluno a partir das suas diferenças individuais. É necessário compreender que o indivíduo vem de um lar que se encontra numa comunidade, que é até ao momento todo o seu património imaginário. O trabalho com as crianças deve, portanto, compreender métodos e actividades que devem passar pelo estabelecimento da sua zona de desenvolvimento próximo ou, como também é chamado, o seu campo de referência. Tendo chegado a esse estado, será muito mais fluída a educação e a comunicação diferenciada com cada aluno.

Deve estar atento também às características do meio para que possa aproveitar as suas potencialidades em função da educação.

É necessário saber que a educação é uma das esferas importantes na vida de um sujeito e que cada indivíduo potencialmente tem dentro dele um criador totalmente diferenciado do resto do grupo.

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Neste nível a preparação do indivíduo continua de modo a suprir os requisitos necessários para a sua formação profissional futura.

A nossa disciplina não tem por objectivo formar artistas, mas sim preparar e

desenvolver as capacidades potenciais que por essência e filogénese todo o ser humano tem implícitas, embora ontogeneticamente diferentes, e que só podem ser desenvolvidas através da Educação Plástica.

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ObjECTIvOS GERAIS DA DISCIPLINANO 1º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO

› Aperfeiçoar a capacidade de comunicação gráfica, não verbal, aplicada a fenómenos e actividades concretas da vida quotidiana;

› Utilizar os cinco factores das capacidades (intelectuais) produtivas que intervêm na criatividade artística e humana em geral (sensibilidade, fluência, flexibilidade, elaboração e originalidade);

› Emitir critérios avaliativos empregando termos e elementos da análise visual sobre obras realizadas pelos próprios alunos, por artistas locais e pelos grandes mestres da cultura universal;

› Manejar, a nível de conceitos e categorias, os principais termos e elementos estéticos na interpretação teórica dos fenómenos visuais;

› Utilizar elementos formais e símbolos das culturas autóctones no processo de produção artística;

› Criar obras plásticas utilizando distintas soluções criativas para chegar a um mesmo produto artístico;

› Sintetizar num espaço determinado (limitado), com economia de recursos, uma estrutura formal capaz de comunicar de maneira efectiva um fenómeno percebido;

› Fomentar, dentro do processo de produção e apreciação artísticas, as distintas posturas favoráveis à conformação de uma identidade cultural nacional;

› Assumir dentro do processo criativo atitudes a favor da integração dos valores das culturas autóctones enquanto cultura nacional: a diferença , a tolerância e a convivência pacífica.

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ESQUEMA GERAL DOS CONTEÚDOS

UNIDADE 1O estudo da teoria da comunicação nas Artes Visuais.

Nesta unidade, pretende-se que se conheça de maneira mais profunda, e inclusive que se aplique na prática, através de alguns trabalhos, os componentes da teoria da comunicação, tanto pela forma como estes são manejados na vida quotidiana como pela forma como são tratados nas Artes Plásticas. Pretende-se também que se assuma a componente utilitária da teoria da comunicação, de modo a que possa ser empregue nas várias manifestações das Artes Visuais.

Tema 1 - Componentes da teoria da comunicação.

Conteúdos: › O emissor, mensagem, canal, código, codificação, descodificação, ruído,

retroalimentação, receptor ou destinatário; › O estudo teórico de cada um dos componentes da teoria da comunicação,

com exemplos concretos nas Artes Plásticas; › Realização de mensagens informativas e publicitárias, com base no

conhecimento da teoria da comunicação.

Objectivos específicos: › Conhecer a essência da teoria da comunicação enquanto sistema; › Manejar os antecedentes assim como as outras teorias que contribuiram ao

surgimento desta; › Experimentar como funcionam as componentes da teoria da comunicação

na vida quotidiana e nas outras Artes; › Conhecer de forma teórica e prática a natureza de cada um das componentes

da teoria da comunicação; › Conhecer os elementos que influem na efectividade da comunicação assim

como o seu papel na nossa comunicação diária; › Experimentar na prática a utilização dos distintas componentes da teoria da

comunicação através de várias formas.

Sugestões metodológicas: › Faça experiências com os próprios alunos, tomando como exemplo temas

de conversação entre eles. › Depois pode tomar como exemplo os próprios meios de comunicação de

massas, tais como a rádio, a televisão, os jornais, etc.

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› Como os alunos já têm experiência nas leis de organização plástica, então devemos começar com exemplos das próprias obras e as suas mensagens.

› Faça simulações usando os próprios alunos como emissores e os seus colegas como destinatários.

› Converse com os próprios alunos para que estes organizem primeiro as suas ideias, de modo a propor o tipo de mensagem que pretendem transmitir. Proponha desde o princípio um estudo minucioso do público destinatário para clarificar qual deve ser a mensagem e como esta deve ir estruturada.

Tema 2 - Elementos que influem na efectividade da comunicação.

Conteúdos: › A intensidade, as cores, o contraste, a novidade, a surpresa, a redundância,

o contexto em si, a experiência do sujeito, a motivação, as convicções, os preconceitos, a persuasão e a sugestão.

Objectivos específicos: › Identificar os elementos que influem na efectividade da comunicação.

Sugestões metodológicas: › A partir da experiência do professor e do aluno, começa-se por explicar o

que é a comunicação e as componentes da teoria da comunicação, explicando o esquema, situando o aluno no tempo e no espaço, tratando dos elementos que influem na efectividade da comunicação através de exemplos práticos e quotidianos.

Tema 3 - A fotografia artística como meio de comunicação.

Conteúdos: › A fotografia; › A luz; › A película; › A máquina fotográfica; › Tipos de máquinas fotográfica; › Enquadramento e ambiente; › A aplicação das leis de organização plástica na fotografia artística; › A utilização da fotografia com base na teoria da comunicação.

Objectivos específicos: › Compreender o funcionamento tradicional da fotografia como um meio de

registo da realidade;

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› Conhecer a fotografia como um meio de comunicação dentro das Artes Plásticas que tem características próprias;

› Exercitar o aluno na utilização das leis de organização plástica (tanto elementos como princípios do design), através do uso da fotografia artística;

› Entender que as componentes da teoria da comunicação, assim como os elementos que influem na efectividade da comunicação, são facilmente manejáveis através da fotografia, quer seja na imprensa quer numa galeria;

› Experimentar na prática a sua utilização.

Sugestões metodológicas: › Falar da origem da fotografia, do seu surgimento e de como esta influenciou

a criação artística; › Faça um especial enfoque nas diferenças existentes entre a linguagem na

fotografia e a linguagem no desenho e na pintura; Ou seja, como a fotografia e o resto das manifestações das Artes Plásticas têm as suas características peculiares;

› Comece por analisar várias fotografias e peça para que os alunos tratem de interpretar o seu conteúdo;

› Oriente os alunos para que aprendam primeiro a fazer fotografia comum e depois passem para a fase comunicativa da fotografia;

› Oriente o estudo de todos os ângulos de iluminação, assim como de todos os planos por separado.

UNIDADE 2Realização de projectos utilitários nas Artes Plásticas.

Nesta unidade pretende-se que se tenha uma noção totalmente utilitária, integradora e aplicativa de todos os elementos e princípios estudados nesta classe e em classes anteriores, tanto na componente técnica como na componente estética. Pretende-se também que se faça uma pequena incursão em possíveis áreas de futura especialização, tais como a arquitectura e a escultura.

Tema 4 - Projectos escultóricos e arquitectónicos.

Conteúdos: › Estudo de obras escultóricas e arquitectónicas; › Realização de projectos escultóricos e arquitectónicos.

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Objectivos específicos: › Aplicar os elementos geométricos no traçado de arcos e curvas e na

concepção de projectos artísticos monumentais; › Desenvolver a concepção do trabalho em equipa. Integrar as leis de

organização plástica com conhecimentos teóricos e habilidades práticas. Aplicar a função estética, a função simbólica e a função prática numa obra monumental.

Sugestões metodológicas: › Explique com clareza a importância dos elementos geométricos, traçando

arcos e curvas para que depois possam ser integrados quando se pretenda realizar um projecto artístico monumental.

Tema 5 - Estudo de alguns elementos básicos na concepção de projectos artísticos monumentais.

Conteúdos: › Traçado do arco romano; › Traçado do arco árabe; › Traçado da ogiva perfeita, da ogiva encurtada e da ogiva alongada; › Traçado do arco contracurvado ou de querena, sendo dado o vão traçado do

arco abatido e o vão e a flecha; › Traçado de um óvulo, sendo dado o diâmetro da circunferência construtiva; › Traçado da oval, sendo dado o eixo maior e o eixo menor; › Traçado de uma oval, sendo dado o eixo maior; › Traçado de uma oval, sendo dado o eixo menor; › Traçado de uma elipse dados os eixos e com auxílio dos focos; › Traçado da elipse aproximada ou falsa elipse; › Traçado da parábola, sendo dado o parâmetro; › Traçado da hipérbole.

Objectivos específicos: › Consolidar conhecimentos adquiridos durante o primeiro ciclo do

secundário através de trabalhos que integrem a componente utilitária e estética;

› Desenvolver a capacidade investigativa, tanto teórica como prática; › Melhorar a percepção sobre os factores culturais, sociais, económicos

e ambientais que influem na concepção dos projectos escultóricos e arquitectónicos nas Artes Plásticas.

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Sugestões metodológicas: › Em qualquer obra, parta sempre pelo trabalho teórico, ou seja, pelos

objectivos, e depois analise os outros factores técnicos e materiais; › Comece com pequenos projectos. Estimule o trabalho em equipa, no qual

cada aluno trata de uma parte do projecto; › Comece por falar dos objectivos das obras ambientais nas Artes Plásticas; › Explique também o papel histórico e social destas manifestações na vida do

Homem; › Para um melhor estudo destas obras , percorra os monumentos presentes

no seu meio e se for possível trate de todos os aspectos teóricos: históricos, ambientais, sociais e económicos.

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AvALIAÇÃO

O professor deve recordar-se que a avaliação não é mais que uma recolha de informações com vista à tomada de uma decisão.

O professor, depois de definir os objectivos a atingir pelos alunos, tem a responsabilidade de ajudar os alunos a progredir, fomentando a aprendizagem e facilitando recursos. Deve verificar quais são as suas dificuldades e, posteriormente, trabalhar para o seu progresso.

É importante realçar que, ao mesmo tempo que o professor avalia o processo de aprendizagem dos alunos, vai avaliando o processo de ensino. Os resultados dos alunos reflectem o modo como se ensina, os métodos e recursos utilizados.

Ao avaliar os resultados de aprendizagem há que ter em conta as diferenças entre os alunos, a sua personalidade, o seu ritmo e o seu modo de aprendizagem. Cada um tem as suas dificuldades, mas todos têm qualidades e capacidades que devem ser exploradas.

Sendo assim, o processo de aprendizagem de cada aluno deve ser avaliado individualmente, em relação a si próprio e não comparado com o de outro colega.

A avaliação deve ser contínua, isto é, a avaliação deve acompanhar o processo de desenvolvimento dos trabalhos e progressão da aprendizagem dos alunos.

O que se avalia em Educação Visual e Plástica? › O desenvolvimento da sensibilidade artística e estética;

› A elevação ou o aumento da capacidade expressiva (desenho, pintura, modelagem e construções);

› O desenvolvimento da capacidade de observação;

› O domínio do vocabulário visual;

› O desenvolvimento da capacidade de usar símbolos;

› O domínio dos meios de expressão e técnicas;

› A entrega e o interesse pelo trabalho;

› O desenvolvimento da capacidade de análise crítica de trabalhos;

› O desenvolvimento da capacidade de transformar as formas e objectos de maneira criativa.

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Como avaliar em Educação Visual e Plástica?

Quanto à SensibilidadeO professor deve observar:

› Como o aluno utiliza os conhecimentos e experiências para apreciar e avaliar as qualidades estéticas e funcionais de objectos, edifícios, paisagens, espaços etc.;

› Como o aluno discute e apresenta os seus pontos de vista e as suas ideias.

Quanto à Observação e RepresentaçãoO professor deve observar:

› Como o aluno desenha, pinta, modela, como integra as técnicas mistas;

› Como o aluno descreve as propriedades das coisas que viu ou observou, com o recurso ao desenho, pintura e modelagem.

Quanto aos Conhecimentos e DestrezaO professor deve observar:

› Como o aluno é sensível às diferenças entre materiais e propriedades, tais como, a forma, a cor e a textura;

› Como o aluno manipula ou manuseia os materiais;

› Como o aluno organiza o seu espaço de trabalho.

Quanto à CriatividadeO professor deve observar:

› Como o aluno discute o que está a fazer, com o professor e com os colegas, ao resolver uma questão estética;

› Como o aluno trabalha em grupo, ao nível da sua participação;

› Como o aluno responde quando não obtém os resultados desejados.

Quanto à LinguagemO professor deve observar:

› Como o aluno fala e escreve.

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Na Educação Visual e Plástica, a avaliação começa quando uma ideia é escolhida pelo próprio aluno e a forma como este a desenvolve. O professor avalia se o trabalho conduz aos resultados pretendidos, dando o seu ponto de vista, e se tem argumentos para sustentar a sua ideia.

É importante realçar que o trabalho feito pelo aluno não pode ser comparado com o dos adultos. O trabalho realizado pelo aluno reflecte o seu desenvolvimento cognitivo, afectivo e as suas características pessoais no campo artístico, não deve ser avaliadp tendo em conta padrões de perfeição, mas sim a partir do que o aluno foi capaz de fazer mediante determinado objectivo.