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Obras na sede da empresa Página 5 Senha eletrônica Página 4 Ano 33 - nº 377 - Setembro/2009 Exposição da história do saneamento Página 3 Professor exemplar Página 13 O Programa de Geração de Energia e Saneamento Ambiental da Sanepar pode ser financiado pela Agência de Cooperação Internacional Japonesa – JICA. A proposta foi apresentada em Foz do Iguaçu aos representantes da agência pelo presidente da companhia Stênio Jacob. Página 9 Programa de Geração de Energia e Saneamento Ambiental

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Obras na sededa empresa

Página 5

Senha eletrônicaPágina 4

Ano 33 - nº 377 - Setembro/2009

Exposição da históriado saneamento

Página 3

Professor exemplarPágina 13

O Programa de Geração de Energia eSaneamento Ambiental da Sanepar pode ser financiado

pela Agência de Cooperação Internacional Japonesa – JICA.A proposta foi apresentada em Foz do Iguaçu aos representantes da

agência pelo presidente da companhia Stênio Jacob. Página 9

Programa de Geração de Energiae Saneamento Ambiental

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EDITORIALED

ITO

RIA

L

A Caixa é hoje a principal parceira da Sanepar. Umaparceria que se estende além dos financiamentos, quehoje transformam o Paraná num grande canteiro de obras,para as quais também são destinados recursos doBNDES e da Funasa, além de investimentos próprios daempresa. Desde 2.002, quando foram retomados os fi-nanciamentos com a Caixa, quase R$ 1,2 bilhão de reaisjá foram investidos no Paraná, em saneamento básico, oque vai nos transformar, até o final do ano que vem, emEstado de referência no setor.

Nesta edição, além de notícias sobre o avanço deobras, os leitores também vão conhecer outro projeto queestá sendo realizado com o aval da Caixa, dirigido à di-vulgação da história do saneamento e, que também temcomo parceiro o Tribunal de Justiça.

Trata-se do projeto “Dos Pipeiros ao PAC – A Revolu-ção do Saneamento no Paraná”, uma exposição itineran-te que vem percorrendo as principais cidades paranaen-ses e que, nesta primeira fase, está sendo exibida nosprédios dos fóruns do TJ.

O material reúne fotografias e gravuras que contama história do saneamento no Paraná, desde o início dacolonização, em Paranaguá. A exposição conta ainda comvídeo e cartilha que narram as dificuldades e a evolu-ção do abastecimento público, desde o início do sanea-mento, com a distribuição da água em pipas, em Para-naguá, até os dias de hoje, com as obras financiadaspelo Programa de Aceleração do Crescimento para osetor de saneamento.

O projeto possibilita ampliar os conhecimentos da po-pulação sobre a importância do saneamen-to para a vida das pessoas, especialmentepara a saúde. E faz com que a populaçãodo Estado sinta orgulho da Sanepar, que écada vez mais referência em saneamento.Fruto do trabalho de cada sanepariano, quea cada novo dia contribui um pouco maispara a melhoria da qualidade de vida demais de oito milhões de paranaenses.

Stênio Sales JacobPresidente da Sanepar

Uma parceriaalém das obras

Viver é singular,conviver é plural!

EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal é editado pela Unidadede Serviço de Comunicação Social e distribuido aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de InfraestruturaAdministrativa / Malote. Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - CEP 80.215-000 - Curitiba - PR - Fone (41) 3330-3085 - E-mail: [email protected]

Gerente de Comunicação: Nilson Pohl - Edição: Ana Cecilia Pontes de Souza - Redação: Ângela Dudczak, Carina Paccola, Carlos Mion, Cláudia CardosoAdkins, Diangela Menegazzi, Giovanna Migotto da Fonseca Galleti, Ivanilde Maria Muxfeldt, Marcos Silva, Mônica Venson, Emanuele Campos Miranda e ValtemirSoares Jr. - Fotografia: João Henrique Stahlke e arquivo da Sanepar - Diagramação: Projeto Comunicação - Tiragem : 6.700 exemplares

Corria o ano de 1209 quando aquele filho da cidade deAssis, na Itália, batizado João Batista e Francisco por esco-lha, se converte, ao aproximar-se da pobreza rompendo coma vida mundana. Nasce, então, São Francisco. De converti-do, torna-se missionário. Inicia a pregação: “é preciso saberrenunciar para não escandalizar.” A sua “Carta aos gover-nantes dos povos,” ainda que desconcertante por englobarpoderes temporais e espirituais funda um franciscanismopolítico, no qual se inspiram de bom grado alguns governan-tes contemporâneos. A novidade da mensagem de Francis-co, além de seu estilo de vida e de seu apostolado, está nocomprometimento com seu semelhante e toda a criação, oque voltou a resguardar valores essenciais de um humanis-mo até então posto a prova.

É fácil chegar a uma conclusão após o preâmbulo histórico:a de que ultimamente há uma tendência de as pessoas come-çarem a se preocupar mais com as questões socioambientais.Afinal uma nova ordem, um novo modelo de vida surge combase na consciência da população à questão ambiental. A van-tagem competitiva de uma empresa não esta mais centradasomente na produção em larga escala, mas no consumo cons-ciente que influencia sobremaneira a mudança de um compor-tamento corporativo. Uma vez que a satisfação existencial doempregado deve estar comprometida com a responsabilidadesocial da empresa enquanto ele como cidadão.

Responsabilidade social, capacidade de se ver no outrona medida que a vida não nos pertence, mas somos parte delacoletivamente.

Há uma hesitação maior nessa contemporaneidade mar-cada por um capitalismo excludente e, no qual reside ummelhor ideal de vida quando se volta a questão ambientalcomum a todos. Como nos situamos? Qual o caminho a serseguido? Qual o valor do trabalho?

Ambigüidades à parte, Francisco nos mostra que humanida-de se constrói no compartilhamento. Que só somos humanoscom outros humanos. Que viver é singular, conviver é plural.

Em 03 de outubro de 1226 vem a falecer. Tinha quarentae cincos anos. É o padroeiro da Ecologia, cuja data se come-mora em 04 de outubro.

“ Louvado sejas tu meu senhor pela irmã nossa mãe a Terraque nos carrega e nos alimenta, que produz a diversidade dosfrutos com as flores matizadas e as ervas.”

Hermes Fonseca FilhoDiretor Administrativo

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EMP

RES

AEMPRESA

“Dos pipeiros ao PAC – A revolução do saneamento noParaná”. Este é o tema da exposição itinerante realizada pelaSanepar que já passou pelos Fóruns de Maringá, Londrina,Guarapuava e Cascavel. Por meio de painéis, cartilha, vídeoe outros recursos, os visitantes têm oportunidade de conhe-cer uma parte importante da história do saneamento no ter-ritório paranaense. A exposição também mostra um poucoda evolução da engenharia sanitária e o desafio de garantiracesso à água tratada e aos serviços de coleta e tratamentode esgoto.

“Desde os tempos em que os navios que aportavam emParanaguá eram abastecidos de água potável e, da mesmaforma, a população que ao longo dos anos foi ocupando asáreas mais distantes do Estado”, conta o diretor jurídico daSanepar, Cezar Ziliotto, que prestigiou a abertura das ex-posições nos quatro municípios.

Para o diretor jurídico esta exposição é importante, poisaproxima mais a Sanepar dos vários públicos que compõeme frequentam os fóruns paranaenses. “É uma ótima oportuni-dade para a empresa mostrar o seu papel estratégico na his-tória do saneamento do Estado e todos os investimentos quetêm realizado, visando garantir a saúde da população”. O di-retor também destacou a parceria firmada com o Tribunal deJustiça do Paraná, na cessão dos espaços, e da Caixa comopatrocinadora.

Em todos os locais a exposição contou com a presença derepresentantes da Caixa, dos fóruns e de colaboradores daempresa. A exposição passa ainda por Foz do Iguaçu e PontaGrossa.

HISTÓRIAdo saneamento no Paraná

Guarapuava

Londrina

MaringáCascavel

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EMPRESAEM

PR

ESA

O sistema de atendimento ao públicode Cascavel é o primeiro a ter em funcio-namento a senha eletrônica para os usu-ários com a utilização simul-tânea de dois monitores emum único computador. O ge-renciamento de senhas é umadas ferramentas do Sistema deGerenciamento ComercialWeb (SGCWEB), desenvolvidoem parceria pela Unidade de Serviço Co-mercial (USCM) e pela Unidade de Tec-nologia da Informação (USTI).

O coordenador de produção de água da Sanepar, químico industrial Age-nor Zarpelon, assumiu, em Brasília, a vaga de membro titular na Câmara Téc-nica do Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH). Ele é o representantedas organizações técnicas e entidades de ensino e pesquisa e foi indicado pelaAssociação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes).

O Plano Nacional de Recursos Hídricos é o responsávelpor orientar a aplicação das políticas de recursos hídricosno Brasil, cuja meta principal é a gestão integrada das ba-cias hidrográficas e o aproveitamento eficiente de suaságuas, disciplinando os conflitos entre seus vários usos.

Na reunião de posse de Agenor foram apresentadas aspolíticas do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plan-sab) e do PNRH e as interações entre estes dois planos. Omandato dos representantes é de dois anos.

Paraguai

O governo do Paraná está prestando as-sistência técnica no setor de saneamen-to básico para o Paraguai. Técnicos daSanepar realizaram a coleta de água doLago da República, em Cidade do Leste, eem mais outros nove pontos do municí-pio, solicitados pela prefeitura local, taiscomo hospitais, mercados públicos e es-colas e rios.

Avaliação do PNQS

Profissionais da Assessoria de Planeja-mento Estratégico – APE/Qualidade visi-taram as diversas áreas das unidadesRegional (URLC) e Industrial (USIDLD) deLondrina. O trabalho é uma espécie deauditoria interna que serve de preparaçãopara a visita dos avaliadores do PrêmioNacional de Qualidade em Saneamento(PNQS), prevista para ocorrer até outubro.

Use o bom sensoO Comitê do Programa Use o Bom Sensode Londrina está trabalhando forte naquestão da ordenação e limpeza, tanto

no ambiente detrabalho quantonos veículos daempresa. Já fo-ram promovidasduas atividades: oDia do Descarte eum curso parapreparar novosauditores.

Rapidas○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Senha eletrônica em CascavelDesde o dia 18 de junho, os usuários

que procuram o atendimento em Casca-vel estão sendo atendidos de forma mais

rápida, sem a necessidade doatendente chamar por nomeou número. A senha apareceno monitor localizado emfrente às cadeiras, onde tam-bém é indicado qual o guichêque ele será atendido.

O sistema de senhas permite geren-ciar o fluxo de usuários ao escritório deatendimento, possibilita ainda o cumpri-

mento da legislaçãoquanto à prioridade deatendimento para ges-tantes, idosos e portado-res de necessidades es-peciais, bem como per-mite o acompanhamentodo volume de atendimen-to nos escritórios, pormeio de relatórios dispo-níveis na intranet.

Sanepariano assume vaga naCâmara Técnica em Brasília

Agenor Zarpelon

Novo sistema

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EMPRESA

EMP

RES

A

Já estão prontos os projetos das obras de revitalização dasede da Sanepar. A partir do momento que a direção da em-presa assinar o contrato com a empreiteira para a constru-ção dos novos prédios do Centro de Treinamento e do restau-rante, começará acontar o prazo de 12meses para conclu-são das obras.

O novo Plano Di-retor da Sede Admi-nistrativa da Sane-par será feito emduas fases. Na pri-meira, também divi-da em duas etapas,a idéia é executar asobras sem desativaros prédios atuais.“Por isso optou-seem construir as edi-ficações próximasao acesso de serviçoda empresa”, expli-ca o presidente, Stê-nio Jacob.

O novo Centro deTreinamento terá dois pavimentos, com um melhor aprovei-tamento do espaço interno. As salas de reunião terão trata-mento térmico e acústico, e o novo restaurante terá espaçopara atender 120 refeições por turno.

Revitalização da sede da Sanepar“Nossa intenção é proporcionar aos funcionários mais

qualidade no ambiente de trabalho. Porém, contamos coma compreensão de todos, porque uma obra desse porte traztranstornos”, diz Stênio.

Na segunda fa-se do Plano Diretorda Sede será cons-truído o espaço “Vi-vência”, de lazerpara os emprega-dos, um auditório,um prédio anexo àsede administrativae um estacionamen-to coberto.

Na segunda eta-pa das obras seráconstruído mais umanexo à Sede Admi-nistrativa e um Edi-fício Nobre, conclu-indo a revitalizaçãodo Centro Adminis-trativo da Sanepar.

O Plano Diretorda Sede Administra-

tiva da Sanepar foi realizado pela empresa SOBE – Serviços,Obras e Empreendimentos Ltda –, pelos arquitetos BráulioEduardo Mattana Carollo e Luís Salvador Petrucci Gnoato.

Com a participação de 280 em-pregados foi realizada em Arapongasa fase regional Norte dos Jogos de In-tegração, promovidos pela Sanepar. AAESLO (Associação dos Empregadosda Sanepar de Londrina) foi a campeãgeral, com 187 pontos. Estavam pre-sentes na abertura os diretores Admi-nistrativo, Hermes da Fonseca, e deRelações com Investidores, Valter Pe-gorer.

Com o objetivo de valorizar e qualificar o fun-cionalismo, foi realizado em Guarapuava o Encon-tro Paranaense de Servidores Públicos, o primei-ro de uma série de 20 programados para todo oEstado. A Sanepar participou da promoção doevento, representada pelo diretor de Relaçõescom Investidores, Valter Pegorer, ao lado das Se-cretarias de Estado da Administração e da Previ-dência, da Saúde, e da Agricultura e do Abasteci-mento. O encontro abriu espaço para a troca deexperiências no âmbito da administração diretae indireta do Governo do Paraná.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),Seccional Paraná, Alberto de Paula Machado, proferiu pales-tra para os advogados da Sanepar, Copel e Instituto Ambien-tal do Paraná (IAP). A palestra foi realizada na sede da Sane-par, em Curitiba. Ele falou sobre “A ética do advogado na em-presa estatal e mista”. Entre outros aspectos, enfatizou queo advogado que atua nas estruturas de governo deve ser odefensor do interesse público, ou seja, da sociedade.

Por teleconferência, também assistiram a palestra,advogados das três entidades que atuam em Maringá, Lon-drina, Ponta Grossa e Cascavel. Estiveram presentes, emCuritiba, o presidente da Associação dos Advogados Emprega-

dos da Sanepar (Adve-sane), Paulo HenriqueAzzolini, o diretor jurídi-co da Sanepar, CezarEduardo Ziliotto; o dire-tor jurídico da Copel,Zuudi Sakakihara e oprocurador do IAP, Er-nesto Hamann.

Palestra do presidenteda OAB na Sanepar

Encontro deServidores Públicos

Presidente da OAB/PR

Jogos deIntegração

Croqui da fachada dos novos prédios - Planta do Plano Diretor da Sede Administrativa

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AMBIENTEM

EIO

Bacia do Atuba recebe R$ 27,7 A construção de uma Estação Elevatória de Esgoto, do Interceptor

do Alto Maracanã – com 10 quilômetros de extensão – e de diversoscoletores, com cerca de 13 quilômetros de tubulações, abre uma novaperspectiva de saneamento para a região da Bacia do Atuba. Para isso,serão investidos R$ 27,7 milhões, oriundos do PAC – Programa de Ace-leração do Crescimento.

Essas obras viabilizam a implantação de 124 quilômetros de redede esgoto e de 6 mil novas ligações intradomiciliares, beneficiando osmunicípios de Curitiba, Almirante Tamandaré e Colombo.

Entre os investimentos mais recentes na Bacia do Atuba – com umcusto em torno de R$ 6,8 milhões –, a Sanepar implantou na Estação deTratamento de Esgoto (ETE) Atuba Sul um processo de pós-tratamentopor flotação.

Na mesma ETE também foi implantada uma Estação de Tratamen-to de Água (ETA) de Reúso, responsável pelo tratamento do efluente.ETE Atuba Sul

Fundo Municipal

A diretora de Meio Ambientee Ação Social, Maria Arlete Rosa,recebeu na sede da empresa umacomitiva de Campo Largo paradiscutir a ampliação do Programa“Se Ligue na Rede” na cidade. Es-tiveram presentes no encontro oprefeito Edson Basso, o secretá-rio de Meio Ambiente Paulo Cos-mo e o diretor do Departamentode Habitação João Marcos Cava-lin Cuba.

Arlete discute“Se Ligue na Rede”em Campo LargoRemunerar produtores agrícolas

para preservar nascentes de água, produzir e re-plantar milhares de mudas para recompor as matas ciliares,

revitalizar mananciais, arborizar áreas urbanas e até recuperar umlixão. Estas são apenas algumas das dezenas de ações ambientais desen-

volvidas em diferentes regiões do Paraná graças ao repasse mensal de recursosda Sanepar para o Fundo Municipal de Meio Ambiente (FMMA). De dezembro de

2003, quando a medida foi incorporada como política permanente, até o último mês dejunho, a empresa já destinou R$ 8,4 milhões a 54 municípios do Estado.

Com a criação do FMMA através da Lei dos Crimes e Infrações Ambientais, de 1998, osmunicípios passaram a ter a necessidade de encontrar fontes de recursos para estruturá-lo e uma

das alternativas previstas na legislação foi a adoção de medidas de compensação ambiental para aliberação de diferentes atividades produtivas dentro do território municipal. Foi nesse contexto quea Sanepar, à medida que contratos antigos de concessão dos serviços de saneamento passaram a serrenovados em 2003, adotou o repasse financeiro às prefeituras.

Atualmente, a Sanepar destina 0,8% do faturamento obtido no município com a prestação de servi-ços de água e esgoto, desde que esse dispositivo esteja no contrato de concessão. Além disso, épreciso que também já estejam constituídos o Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA) e umaconta bancária específica. Outra medida, adotada a partir de 2008, para garantir a aplicação dosrecursos em ações ambientais, é a participação de um representante da Sanepar no conselho.

Segundo Maria Arlete Rosa, diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, o repassede recursos aos fundos municipais faz parte da política de governo de tratar a questão am-

biental de forma integrada. “É um grande desafio conciliar desenvolvimento econômicocom preservação ambiental. E este fundo passa a ser uma ferramenta para os municí-

pios agir visando a qualidade de vida de suas populações”, avalia, lembrando éuma grande oportunidade de parceria da Sanepar com os municípios para

recuperação ambiental, refletindo nas boas condições dos manan-ciais usados pela empresa para o abastecimento público.

Arlete recebe comitiva

de Meio Ambiente

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AMBIENTE

MEI

O

milhões para obras de esgotoEste líquido, após passar por novo tratamento, pode ser utilizado, porexemplo, na irrigação agrícola, em paisagismo, para irrigação de grama ejardins, e ainda na lavagem de ruas.

A companhia fez também a revitalização de algumas redes coletorasde esgoto no bairro Atuba, com investimentos de mais de R$ 25 mil. Essasobras ocorreram nas ruas Frederico Stadler Júnior e Jorge Batista Cro-cetti, beneficiando mais de 10 mil pessoas, ou seja, mais de 3 mil ligações.

PesquisaA partir da implantação da ETA de Reúso serão pesquisadas as condi-

ções de tratamento da água de reúso. Os técnicos da Sanepar tambémplanejam pesquisar outros procedimentos, entre eles, como retirar com-postos como amônia e cloreto para permitir reúso mais nobre desta água.Durante as pesquisas, a produção dos 15 l/s de água de reúso será consu-mida exclusivamente na própria ETE Atuba Sul. Obras na Região Metropolitana

Para desviar galhos e to-cos de árvores arrastadospelo rio e que danificavam osistema de gradeamento me-cânico da Estação de Trata-mento de Água Miringuava,técnicos da Sanepar implan-taram uma barreira de con-tenção feita com material re-ciclado.

A barreira foi construída com 84 garrafas PET de refrige-rante. As garrafas estão amarradas em conjuntos de três uni-dades, sendo que duas garrafas ficam flutuando e uma perma-nece submersa porque está cheia de água do próprio rio. Osconjuntos foram enfileirados e suspensos por um cabo de açoplastificado. Ou seja, a barreira é apenas superficial com umlastro de aproximadamente 10cm, submerso.

Agora, os galhos e troncos tocam na barreira e são forçadosa seguir o curso normal do rio, sem agredir o meio ambiente esem afetar o gradeamento mecânico. Apesar de ter resolvido oproblema, o modo de construção da barreira continua sendotestado e analisado para que o método seja ainda mais eficien-te. O eletrotécnico Manuel Helmfelt desenvolveu e construiu abarreira juntamente com o eletromecânico Gabriel Milek, am-bos da Unidade de Eletromecânica da Sanepar.

Vistorias ambientais emPato Branco e Ponta Grossa

Barreiracom PET A diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arle-

te Rosa, ratificou intenções de parceria com representantes do IAP,Força Verde, Vigilância Sanitária, Conselho do Meio Ambiente e Ema-ter, para intensificar vistorias ambientais nos imóveis e identificar li-gações de esgoto irregulares em Pato Branco. “Com ações conjuntas,como na área de saneamento, podemos garantir a proteção do rio, quepassa necessariamente pelo monitoramento intradomiciliar. Nesse sen-tido, o grande instrumento para que as ações sejam efetivadas, é agestão de saneamento por microbacias”, explica a diretora.

Ponta GrossaA Sanepar começou a verificar os imóveis que já foram liberados

para fazer a interligação às novas redes coletoras de esgoto em PontaGrossa. As vistorias fazem parte do Programa de Despoluição Ambien-tal da Sanepar (PDA) e acontecem num prazo de trinta dias após aliberação da interligação. “Se for constatado que o imóvel não foi in-terligado à rede de esgoto, o cliente receberá uma notificação e terámais trinta dias para a adequação”, explica Rosangela Mello, coorde-nadora regional de meio ambiente.

Caso na segunda vistoria no imóvel a interligação ainda não tenhasido feita, a Sanepar encaminhará denúncia à Vigilância Sanitária e aoMinistério Público, e o cliente estará sujeito a orientações, notifica-ções e até ação penal com base na lei de crimes ambientais.

Famílias com renda de atédois salários mínimos, já inscri-tas na Tarifa Social da Sanepar,podem participar de um progra-ma especial de auxílio para fa-zer as ligações.

Contenção impede danos

Equipe da vistoria

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EMPRESAEM

PR

ESA

Com o licenciamento ambiental de maissete Unidades Gerenciamento de Lodo(UGL), o programa da Sanepar para o usoagrícola de lodo de esgoto acaba de ser am-pliado para novas regiões do Paraná. Alémdas unidades regionais de Curitiba e de Foz

O secretário nacional de Saneamen-to, Leodegar Tiscoski, acompanhadopelo presidente da Sanepar e da Aesbe(Associação das Empresas de Saneamen-to Básico Estaduais), Stênio Jacob, co-nheceu o modelo inovador de produçãode energia elétrica a partir do tratamen-to de esgoto realizado pela Sanepar naEstação de Tratamento Ouro Verde emFoz do Iguaçu.

Tiscoski ficou impressionadocom a Estação e disse que a tec-nologia utilizada pela Sanepar serácertamente referência para o se-tor de saneamento tanto do Brasilcomo na América Latina.

O secretário esteve na cidadepara tratar da realização da IILatinosan que acontecerá em mar-ço de 2010, em Foz do Iguaçu. Oevento, coordenado pelo BancoMundial e Ministério das Cidades,é o maior do setor na América La-tina e Caribe e vai reunir mais de40 países para discutir e proporações para o saneamento. Segundo o se-cretário, por determinação do presiden-te Lula, o biênio 2009/2010 será o anodo saneamento no Brasil e, durante a IILatinosan, será assinada uma carta de

Secretário nacional conhece projetos da Saneparcompromisso dos países participantespara o setor de saneamento, que vai in-cluir o lançamento do Planasb – PlanoNacional de Saneamento Básico.

Energia renovávelA Sanepar é a primeira empresa de

saneamento do Brasil a utilizar o biogáspara a produção de energia elétrica, compossibilidade de ligação desta energia à

rede de distribuição da Copel. Na esta-ção são produzidos cerca de 1.600quilowatts/hora por mês, o que corres-ponde ao consumo de energia elétricade oito residências durante um mês.

Desde que a estação começou a fun-cionar, em maio deste ano, cerca de 1,5tonelada de gás metano deixou de serlançada no meio ambiente. O gás meta-no é um dos gases que mais contribuempara o aquecimento global.

O projeto da Sanepar é estender estemodelo para todas as estações de trata-mento de esgoto do Paraná. Além decontribuir para a recuperação da cama-

da de ozônio, a energia limpa pro-duzida na estação de tratamentode esgoto também traz benefícioem relação à redução de consu-mo de energia elétrica no proces-so do tratamento de esgoto.

Atualmente o gasto com ener-gia elétrica é a segunda maiordespesa da Companhia de Sa-neamento do Paraná. A utilizaçãoda energia elétrica oriunda doprocesso de tratamento poderá,no futuro, gerar uma economia demais de R$ 3 milhões por anopara a empresa. “A partir do mo-

mento em que a Sanepar se tornar auto-suficiente no consumo de energia elé-trica, está disponibilizando mais ener-gia para a população”, afirma o presi-dente da Sanepar, Stênio Jacob.

Uso do lodo de esgotodo Iguaçu, que foram pioneiras no processa-mento do produto, ainda este ano ele entra-rá em escala de produção em Londrina, PatoBranco, Ponta Grossa, Arapongas, Santo An-tônio da Platina, Maringá e Umuarama. Ou-tras 38 UGLs encontram-se em processo de

licenciamento ambiental junto ao Insti-tuto Ambiental do Paraná (IAP), o quepermitirá à Sanepar levar o programapara todo o Estado no futuro.

Na RMC já foram aplicadas 105 miltoneladas de lodo de esgoto, entre osanos de 2000 e 2008, beneficiando 120agricultores. Além da Capital, o progra-ma tem resultados práticos também emFoz do Iguaçu, com 912 toneladas des-tinadas até o ano passado. Já nesta fasede ampliação, os produtores de Londri-na saíram na frente e, para atual safra

Sergio Gonçalves, Leodegar Tiscoski, Jorge Samek e Stênio Jacob

de trigo, 270 toneladas do insumo foramdistribuídas para adubação de 17 ha, emtrês propriedades rurais.

Desde o início do programa, a Sanepare a Emater trabalham em parceria, defi-nindo critérios para distribuição e aplica-ção do produto, enquanto o preparo dolodo fica a cargo das UGLs. Outro cuidadotomado é com o terreno que receberá olodo higienizado. Cada área agrícola pas-sa por análises de solo para estabelecer aquantidade do fertilizante que será apli-cado. “Todos esses procedimentos têmpermitido à Sanepar seguir as diretrizesestabelecidas pela Agenda 21, que reco-menda a reciclagem como alternativa agestão de resíduos”, explica Maria ArleteRosa, diretora de Meio Ambiente e AçãoSocial da Sanepar.

Lodo de esgoto

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EMPRESA

EMP

RES

A

A Sanepar apresentou em Foz do Iguaçu ao governo do Japão umpedido de financiamento para implantar o Programa de Geração deEnergia e Saneamento Ambiental. Os dirigentes da Japan Interna-tional Cooperation Agency – JICA, Masayuki Eguchi e Chihiro Osaki,receberam das mãos do presidente da companhia, Stênio Jacob, umaproposta do projeto que, num período de 12 anos, se propõe a redu-zir a emissão de gases do efeito estufa, gerar energia nas estaçõesde tratamento de esgoto, implantar tecnologia de reuso de água nasestações de esgoto, além de modernizar tecnologicamente e ampli-ar os sistemas de coleta e tratamento.

O projeto será negociado pela Sanepar diretamente com a cúpu-la da JICA, em Tóquio, durante missão da Câmara de Comércio Bra-sil-Japão, que segue para aquele país. A parceria do governo do Pa-raná com o Japão começou em 1.991e a atuação da agência no Bra-sil está completando 50 anos, segundo o seu representante sêniorMasayuki Eguchi. Ele conheceu a ETE Ouro Verde, em Foz do Igua-çu, projeto pioneiro de geração de energia a partir do metano pro-duzido pelo esgoto, feito em conjunto com a Itaipu Binacional eCopel. O chefe da agência no Brasil destacou o fato da Sanepar seruma empresa modelo no país e de, futuramente, poder prestar as-sessoria nestes projetos a outras cidades brasileiras e países daAmérica Latina.

Stênio explicou à missão japonesa que as 227 estações de trata-mento de esgoto geram 86% dos gases de efeito estufa produzidospela empresa, enquanto outros 10% sãogerados pela utilização de energia elétri-ca, especialmente nas 187 estações de tra-tamento de água. Com a transformação dasestações em geradoras de energia, vai seeliminar a emissão dos gases, especial-mente do metano, que será convertido emenergia para consumo da própria unida-de, sendo o restante direcionado para arede da Copel, conforme autorização jáconcedida à Sanepar pela ANEEL – Agên-cia Nacional de Energia Elétrica. Numa

Sanepar quer recursos do Japãopara reduzir gases do efeito estufa

primeira fase estão sendo solicitados cerca de 500 milhões dedólares.

Segundo a diretora de Meio Ambiente e de Ação Social daSanepar, Maria Arlete Rosa, que também participou da visita, oprograma proposto pela companhia se enquadra nas diretrizes daJICA, que dá grande importância para a questão ambiental, o quefavorece o financiamento de novas e mais eficientes tecnologias,como a da produção de energia alternativa.

O PROGESAM, como foi batizado o programa, foi concebidopara ser implantado num período de 12 anos dividido em três eta-pas, de 2.011 a 2.022. Num primeiro eixo, o programa pretendeutilizar o sucesso do projeto piloto de Foz do Iguaçu para implan-tá-lo nos sistemas de mais representatividade da Sanepar, o queresultará na redução da emissão dos Gases de Efeito Estufa (GEE).

No segundo eixo de trabalho, atuará de forma a minimizar oconsumo de energia elétrica, reduzindo as perdas no sistema pro-dução/distribuição de água, numa ação que levará duplo benefícioao meio ambiente, reduzindo as retiradas de água dos mananciais ea emissão de agentes poluentes no processo de geração de energia.

Já o terceiro eixo visa cooperação técnica e pesquisa principal-mente no reuso das águas provenientes das Estações de Tratamen-to de Esgoto, cujo processo piloto está em desenvolvimento na ETEAtuba Sul de Curitiba, modernização da operação e manutençãodos Sistemas de Água e Esgoto e outras atividades já citadas.

Segundo o engenheiro Sérgio Wippel,coordenador do programa, o PROGESANserá a base para o lançamento do Meca-nismo de Desenvolvimento Limpo - MDLpara o Setor de Saneamento Básico, via-bilizando efetivamente o desenvolvimentosustentável. “O novo programa tambémcomplementará o Paranasan, na medida emque o sistema Curitiba e o litoral serão be-neficiados com suas ações”, completou.

Sergio Wippel apresenta programa

Stênioreceberepresen-tantes daJICA

Sanepar quer recursos do Japãopara reduzir gases do efeito estufa

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EMPRESAEM

PR

ESA

A Lei de Saneamento que cria oIpaguas – Instituto das Águas do Pa-raná, aprovada pela Assembléia Le-gislativa do Paraná, ainda precisa sersancionada pelo governador RobertoRequião para que as negociações dosContratos de Concessões da Saneparcom os municípios possam ter conti-nuidade.

Segundo o diretor comercial, Na-tálio Stica, a lei federal exige atualmen-te que os Estados tenham um órgãoregulador, a exemplo do Ipaguas, paraque as negociações possam ser finali-zadas. “Acredito que as relações comprefeitos e vereadores mudem a partirda criação desse órgão, pois eles pas-sarão a recorrer ao instituto para re-

A Unidade Re-gional de TelêmacoBorba (URTB), re-presentada pelagestora socioambi-ental Silvia Beatriz,participou, no iníciode agosto, de um se-minário sobre o Pro-grama de Gestão deResíduos Sólidos Urbanos promovido pela prefeitura muni-cipal.

A exemplo de Tibagi, o município está viabilizando a im-plantação de uma Central de Triagem de Resíduos SólidosUrbanos e a coleta seletiva. Silvia Beatriz enfatizou a necessi-dade de diminuir a quantidade de resíduos gerados, consu-mindo apenas o necessário, reutilizando o que for possível eseparando todos os materiais potencialmente recicláveis. “Re-duzir o consumo ao estritamente necessário e reutilizar o má-ximo possível os inúmeros materiais presentes entre nós, re-cuperando e reutilizando-os, será o desafio do século que te-mos que buscar”, alertou.

Lei de Saneamentoceber informações ou reivindicar os di-reitos e deveres acordados em seus con-tratos”, explicou.

A Sanepar tem hoje 75 municípioscom contratos vencidos e a vencer atédezembro deste ano. Destes, quinze en-contram-se com leis já publicadas, doiscom Planos de Municipais já elabora-dos e, no caso de Quitandinha, até mes-mo com as audiências públicas realiza-das, permitindo a assinatura do contra-to de concessão imediatamente após apublicação da Lei.

“Devemos observar nesta nova reali-dade é que cada vez mais a Sanepar seráavaliada, o que já é uma preocupaçãoconstante, mas agora pelos olhos exter-nos do regulador”, ressaltou Stica. Natálio Stica

Seminário sobre lixoem Telêmaco Borba O diretor financeiro, Hudson Calefe, recebeu o certificado,

concedido à Sanepar, de primeira empresa no setor de Sanea-

mento e Habitação, na noite de premiação do IV Ranking das

Sociedades Anônimas e Personalidade Contábil do ano de 2009.

O ranking é definido pela análise de balanços e outros

documentos analisados por representantes da Federação das

Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Para-

ná (Faciap), Federação Nacional das Empresas de Serviços

Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias,

Informações e Pesquisa (Fenacon) e do Instituto Indicare de

Análises e Planos Empresariais, com participação do jornal

Indústria e Comércio.

Ranking das Sociedades Anônimas

Hudson recebecertificado

Lixão

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Mais obrasLondrina - A Sanepar está executando oito contratospara obras de água e esgoto, no valor total de R$ 19,7milhões. Recentemente teve início a implantação de mais46,3 km de rede coletora de esgoto na cidade, com in-vestimentos de R$ 3,6 milhões. Serão 2.512 novas liga-ções, que vão beneficiar 7.787 habitantes. Até o final des-te ano, segundo o diretor de Investimentos, Heitor Walla-ce, a Sanepar irá licitar mais nove projetos com investi-mentos de R$ 48,8 milhões.

Clevelândia - Onovo termo de par-ceria coma prefeitu-ra prevê a constru-ção de 1,2 mil me-tros de rede coletorano bairro Rosa Bran-ca II e outras locali-dades, elevando o ín-dice de serviço deesgoto para 74%. O valor total do investimento será deR$ 93.802,02, e o prazo para entrega da obra é junhodo próximo ano.

Apucarana - O município vai receber mais R$ 23,8milhões do PAC, elevando o índice com serviço de es-goto para 81% até 2012. Esses recursos são para im-plementar mais 142 km de rede coletora e 9,2 km deinterceptores, com 7.733 ligações de esgoto. Serão be-neficiados 22.936 habitantes.

Arapongas - Os re-cursos de R$ 8,9 mi-lhões do PAC serão usa-dos na ampliação dosistema de abasteci-mento de água, quetem uma população de100.477 habitantes. Naárea de esgotamentosanitário, estão sendo

investidos R$ 19 milhões. O primeiro lote, com a exten-são de 32.467,72 metros de rede coletora, com 1.688novas ligações, eleva o nível de atendimento para 41%.

Foz do Iguaçu - A diretoria de Meio Ambiente e AçãoSocial da Sanepar criou grupos de trabalho que vão agirem conjunto na implantação da rede coletora de esgotoda Vila C e Unila (Universidade de Integração Latino Ameri-cana). Os grupos vão realizar planos de trabalho que en-volvem ações socioambientais, a ampliação da Estação deTratamento de Esgoto, a implantação da plataforma deenergias renováveis, a reformulação do Plano Diretor domunicípio e a remoção de famílias em área de risco.

Rapidas○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

OBRAS

OB

RA

S

A Sanepar obteve novo empréstimo doPrograma de Aceleração do Crescimento,chamado de PAC –2, para investir emobras de ampliação dos sistemas de águae de esgoto. O valor global do investimen-to é de R$ 159,2 milhões. Des-tes, R$ 12,6 milhões são a con-trapartida da empresa. Oanúncio dos projetos selecio-nados foi feito em Brasília pelaministra da Casa Civil, DilmaRousseff, na presença do mi-nistro das Cidades, MarcioFortes; e demais autoridades,entre elas o presidente da Sa-nepar, Stênio Jacob.

Além do Paraná, outros18 estados tiveram projetosselecionados pela Caixa, queé o agente financeiro dos em-preendimentos para o setor de sanea-mento básico. Os recursos concedidosem empréstimo são do Fundo de Garan-tia do Tempo de Serviço (FGTS), admi-nistrados pela Caixa e se destinam aatender capitais, regiões metropolitanase cidades com população acima de 50mil habitantes.

De acordo com Stênio, este novo fi-nanciamento “permitirá à Sanepar darcontinuidade ao maior programa deobras para sistemas de água e esgotorealizado no Estado, e firmar a posiçãode destaque do Paraná, que já detém osmaiores índices de atendimento da po-pulação.”

Nesta nova etapa, foram seleciona-

O prefeito de Rolândia, Johnny Lehmann, visitou a estação de tratamento deágua do município para vistoriar o andamento da implantação da adutora deágua tratada, que aliada à adutora existente, aumentará a confiabilidade no sis-tema de abastecimento. Essa obra, no valor de R$ 1,4 milhão, conta com finan-ciamento da Caixa e com recursos próprios da Sanepar.

Na visita, o prefeito estavaacompanhado pelo gerente re-gional da Sanepar de Arapongas,Antônio Carlos Ajarilla, pelo ge-rente de Projetos e Obras, LuizNacayama, e pelos engenheirosresponsáveis pelas obras, EmíliaDomingues, Carine Salvadego eFernando Yoshida, e pelo coorde-nador industrial da Regional deArapongas, Dair Gardim.

Paraná receberá maisR$ 159 milhões para obras

Prefeito de Rolândia visita Sanepar

dos 11 projetos paranaenses. Com recur-sos para os sistemas de água, estão sen-do contemplados os municípios de Ara-pongas (R$ 8,9 milhões), Londrina(R$ 73,4 milhões), Cianorte (R$ 1 milhão),

Irati (R$ 918 mil), Lapa (R$ 2,2 milhões)e Cascavel (R$ 6,7 milhões).

Os municípios de Apucarana (R$ 23,8milhões), Campo Mourão (R$ 2,8 mi-lhões), Cascavel (R$ 18,9), Toledo(R$ 15,8 milhões) e Umuarama (R$ 4,6milhões) receberão investimentos paraos sistemas de esgoto.

FasesApós o anúncio de seleção – que é a

aprovação dos projetos -, a Caixa agendaa assinatura dos contratos e, na seqüên-cia, é feita a licitação para contratar aempreiteira que vai executar a obra. Oprazo de conclusão destes 11 empreen-dimentos varia entre 12 e 36 meses.

Ministro Marcio Fortes

Ajarilla e prefeito

Prefeito conversa com funcionários

Termo de parceria

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Chefdo mês

QUEMQ

UEM

É

Ingredientes1 copo de leite1 copo de açúcar1 copo de fubá3 colheres (sopa) de trigo4 ovos1/3 de copo de óleo de azeite1 colher de fermento Royal

Bolo de fubá diferente

Volnei Antonio LazzariUnidade Regionalde Pato Branco

Modo de prepararBata tudo no liquidificador. Depois coloque 2 colheres de fer-mento Royal, caramelize a forma com 1/2 xícara de açúcar, colo-que a massa na forma e asse por 30 minutos aproximadamente.Obs: asse o bolo com tampa, quanto retirar do forno, vire o bolode imediato para que ele não grude na forma.

Paulo Roberto de Lima

Profissionais em destaqueAirton Luiz Kozen Hilgert

Airton Luiz Kozen Hilgert écasado há mais de 20 anos comEliane e pai de dois filhos –Airton Rodrigo, 19 e Lauro Ma-theus, 16. Na Sanepar, ele tra-balha desde 2001. Começoucomo operador de ETA em Fozdo Iguaçu e há quatro anosestá em Itaipulândia. “No in-terior, a gente faz tudo: aten-de cliente, opera estação detratamento de água, traba-lha com esgoto, faz geofona-

mento, verificação de vazamento”, conta.Mas não é só na Sanepar que Airton é multifuncional, navida pessoal também. Ele é formado em Administração deEmpresas, Licenciatura em Matemática, Técnico Ambien-tal e pós-graduado em Gestão Ambiental com ênfase emEnsino Superior. Também é professor-tutor de uma escolade ensino à distância. E, quando sobra um tempinho,Airton confessa que, além de ficar com os filhos, adora lere assistir uma partida de futebol. Ele é torcedor do Interna-cional, mas diz que não é fanático.

Este é santista fanático. Lima entrou na Sanepar no dia 8de abril de 2002, na área de manutenção, no sistema de Can-tagalo, onde ficou até o ano de 2005. Antes disso, porém, játinha envolvimento com a empresa, desde 2001, quando tra-balhou 8 meses para uma empresa terceirizada, até passarno concurso.

Depois de atuar como técnico de manutenção, assumiu afunção de agente técnico administrativo, na Unidade de Ges-tão de Materiais (USMA) no posto avançado de Cascavel.

Paulo é casado com Sônia e tem três filhos, Jady, de 8,Maria Paula, de 6, e João Pedro, de 2 aninhos. Ele contaque nas horas de lazer gosta de praticar esportes. Partici-pa ativamente das ativi-dades na Sanepar OesteClube de Cascavel e jogavôlei de areia, voleibol,futsal e futebol suíço nosJogos de Integração daEmpresa. Também jogatruco e pôquer. Além dis-so, é um apreciador dacomida italiana e adorauma pescaria.

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OUTRAS

ATI

VID

AD

ES

Alvaro Jose Argemiro da Silva, administrador e es-pecialista em Gestão de Negócios, iniciou suas ativida-des na Sanepar em 14 de junho de 1988. Atualmenteocupa o cargo de Coordenador de Planejamento eAdministração da Unidade Regional de Guarapuava,mas nunca deixou de lado o seu sonho de atuar na áreada educação. Transmitir conhecimento é algo que real-mente mexe com o coração deste sanepariano. “Sem-pre gostei de estudar, aprender e, com o tempo, desco-bri que isso me realizava, mas parcialmente. Hoje sim,estou feliz e completo, porque a cada aluno formadovejo como se fosse uma obra que ajudei a realizar. Éisto que me move para atuar na área educacional”.

Alvaro trabalhou por mais de 9 anos no Serviço Na-cional de Aprendizagem Comercial, e, desde 2005, éprofessor universitário em graduação e pós-graduação,atuando na Faculdade Campo Real, e UniversidadeEstadual do Centro Oeste/Cursos Seqüênciais em Gua-rapuava.

Recebeu por 2 anos consecutivos o prêmio de pro-fessor mais lembrado, como incentivador do DesafioSebrae em toda a região de Guarapuava, e, como docen-te, tem recebido ótimas avaliações e reconhecimento porparte dos alunos. Com orgulho revela que na última ava-liação foi aprovado por 96% dos alunos. “Fiquei conten-te, mas só vou sossegar quando tiver 100%, apesar desaber que a perfeição é algo inatingível”.

Através da segunda profissão, a qual considera comoum hobby, Alvaro tem a possibilidade de divulgar edemonstrar os produtos e ações da Sanepar, e se atua-lizar constantemente.

O profissional costuma dizer que possui duas pai-xões: a primeira é a Sanepar e a segunda o auto-desenvolvimento, pois é através dele que conseguemelhorar e conquistar seu espaço, seu grande sonhono momento é fazer o Mestrado e com isso contribuirainda mais para a melhoria dos processos e desempe-nho da Sanepar.

Ao mestrecom carinho

Premiado pelo Sebrae

Querido pelos alunos

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GENTEG

ENTE

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AposentadoriaA Unidade de Serviço de Infra-estrutura Administrativa (USIA) prestou

uma homenagem ao colega Claudir de Almeida Torres, que está se aposen-tando. Ele entrou na empresa em 1978 como motorista na área de trans-portes e chegou ao cargo de chefe da divisão de manutenção da frota. “Agra-deço aos companheiros, colegas e amigos que fiz nesta empresa. Pessoasque me deram atenção e oportunidades”, disse.

1

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4

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HomenagemO fiscal de obras da Unidade de Serviço de Projetos e Obras Sudeste

(USPO SD), Osmindo Caetano de Lima, que trabalhava no posto avançadode Guarapuava, foi homenageado pelos colegas por ocasião da sua aposen-tadoria. Caetano ingressou na Sanepar há 23 anos, e além de fiscal já exer-ceu as funções de auxiliar de manutenção e líder de equipe. “Preparei-mepara esse momento e saio tranquilo”, disse.

2

Urfi homenageia Benno HermesNo final de agosto a Unidade Regional de Foz do Iguaçu reuniu os em-

pregados para homenagear Benno Hermes, que após 34 anos de serviçosprestados à empresa conquistou a aposentadoria. Benno atuou como ope-rador de Estação de Tratamento de Água em Medianeira. Para ele, o amorao que fazia foi o que determinou sua vida na empresa. Na foto o gerenteSérgio Caimi (esquerda) entrega placa de homenagem à Benno Hermes.

3

AniversárioO colega Jorge Luis Barbosa comemorou 50 anos no último dia 2 de

setembro. Ele está na Sanepar há 18 anos, prestando serviço na região deRio Negro.

4

Aniversário 2Jairo Machado parabeniza sua esposa Mariceli Sokolowski Machado pelo

aniversário, comemorado no dia 4 de setembro.

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Posse da CIPAOs saneparianos da Unidade de Serviço de Projetos e Obras Sudeste

(USPO SD) acabam de conhecer os nomes dos componentes da sua Comis-são Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Esta foi a primeira eleiçãodepois que a unidade foi transferida de Curitiba para Ponta Grossa, em2008. Marcos Antonio Cheremeta é o novo presidente, Leandro RicardoMarcondes Ribas é o vice, Simeri Michiko Aiko é a primeira secretária eGetúlio Gaspar Teixeira Neto o segundo seceretário.

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LIVROS & VÍDEOS

DICAS DE TECNOLOGIA& INFORMÁTICA

A sua sugestão de leitura,música, dança, filme eartes plásticas é bem-vinda.Participe desta coluna!

Eu Recomendo

“Qualidade começa em mim”

Daniel PansariniETA Cianorte

O livro “Qualidade começa em mim”, do autor Tom Chung - acessível atodos no acervo da biblioteca – é excelente para aqueles que pretendem iniciaruma leitura. O autor procura, da melhor e mais dinâmica maneira, dar ânimo e

motivo às nossas vidas.O livro apresenta alguns conceitos práticos para o auto-

conhecimento e técnicas sobre como superar bloqueios edominar melhor a dinâmica mental e as habilidades intera-tivas. Ele é enriquecido com passagens e conhecimentos dasabedoria oriental e metáforas ilustrativas.

Criando uma galeria de imagens

Conforme PF/INF/0018Dicas BROffice: Adilson de Oliveira

Título Original: Frost/NixonPaís: EUA, Inglaterra e FrançaAno: 2008

Direção: Ron HowardElenco: Frank Langella, Michael

Sheen, Sam Rockwell, Kevin Bacon, MatthewMacfadyen, Oliver Platt,Rebecca Hall , Toby Jones,Andy Milder

Duração: 122 minutosGênero: Biografia,

Drama eHistória

Frost/Nixon

Você pode incluir no seu BrOffice.org uma nova galeria deimagens. Esta opção é disponível em qualquer categoriado aplicativo.

Em “Ferramentas”, clique no ícone “Galeria” e depois cli-que no botão “Novo Tema.”

Na Janela “Propriedades” – escolha a guia “Geral”, dê nome àgaleria que está criando.

Na guia “Arquivos” – es-colha o tipo de arquivosque vai adicionar, depoisclique no botão “LocalizarArquivos” – selecione a“pasta” onde se encon-tram suas figuras ou fotos,clique no botão “OK”.

Depois de todos os arquivos estarem listados na janela, cliqueem “Adicionar Tudos”.Pronto. Sua galeria está criada e disponível no ícone Galeria.Podendo acessar pelo Texto e Planilha, basta arrastar a ima-gem para o documento.

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30 ANOSHISTÓRIA

NO

SSA

ETA de Campo Mourão completa 30 anos

ETA no início dos anos 80

Fachada da ETA

A Estação de Tratamento de Água de Campo Mourãocompleta 30 anos de funcionamento em 2009. Inauguradaem 1979, ela foi projetada e executada pela Sanepar, quena época realizou melhorias na rede, reservação e elevató-rias do sistema de abastecimento de água. O manancial deabastecimento passou a ser o Rio do Campo em substitui-ção a poços convencionais e minas. A construtora KabalDavid Cury foi a executora das obras de ampliação, reali-zadas entre 1976 e 1980.

O novo sistema construído à época incluía reservatórioelevado, captação, reservatório semi-enterrado na área cen-tral da cidade e Estação de Tratamento de Água, com capa-cidade para tratar 200 l/s. Também foram implantados umreservatório apoiado de 750 m³ de capacidade e a rede dedistribuição de água no bairro Lar Paraná.

O empregado Nilton Santos de Souza conhece bem ahistória da ETA. Ele é técnico químico da Unidade Regio-nal de Campo Mourão (URCM) e atua há 34 anos na Sane-par. De acordo com os seus relatos, a ETA começou a ope-rar em 11 de maio de 1979, tendo como operadores os fun-cionários Lázaro Oliveira da Cruz, Waldemar Grigoleto (hojeaposentados) e ele próprio.

“Na época o técnico químico responsável que acompa-nhou o processo de instalação da unidade foi José CarvalhoDias, que era da cidade de Umuarama”, informou Nilton.Ele também destaca que a área responsável pela qualidadeda água era a Superintentência de Londrina, através doengenheiro químico Cláudio Nunes. O chefe da RegionalCampo Mourão era o Sr. Antero.

Atualmente a ETA opera, em média, 13 horas por dia,tratando aproximadamente 9.000 m³ de água e atendecerca de 70% da população urbana. Para o gerente daURCM, Rubens Rufine, a ETA é uma obra de grande im-portância para a comunidade de Campo Mourão, poisainda hoje é a principal unidade produtora de água paraabastecimento da cidade.

Antes da SaneparAté 1960 a população de Campo Mourão não contava

com sistema público de saneamento, e o problema doabastecimento era sanado com a perfuração de poços con-vencionais. Naquela época foi implantado um sistema quedistribuía água oriunda de minas superficiais. A águacaptada era armazenada em um reservatório semi-enter-rado, de onde era recalcada para o centro da cidade edistribuída à população.

Após alguns anos foi implantado o tratamento, po-rém as condições de aproveitamento não eram ideais ea população reclamava por uma solução permanentepara o desabastecimento. Em 1972 a Sanepar assumiuo sistema em Campo Mourão através do Decreto 1194/71, assinado pelo então governador Pedro Viriato Pari-got de Souza. Porém, o contrato de concessão somenteseria assinado em 29 de dezembro de 1976, pelo presi-dente da Sanepar, Engº Cláudio H. Oliveira Araújo, epelo prefeito Renato Fernandes Silva, autorizado pelaLei Municipal nº 52/74.

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DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL

ANO 33, Nº 377 - SETEMBRO DE 2009

A Sanepar é a primeira empresa noBrasil a realizar o Licenciamento Ambi-ental Participativo de um manancial sub-terrâneo destinado ao abastecimentopúblico. Esse processo foi desenvolvidode forma pioneira à medida que promo-veu a integração dos órgãos dos gover-nos federal (IBAMA), estadual (IAP, Su-derhsa, Comec, Mineropar) e municipal(Prefeituras), bem como Ministério Públi-co e sociedade civil organizada.

O resultado foi o desenvolvimento deum procedimento inédito de gestão domanancial, que pode ser adotado comomodelo em todo o país. Foram promovi-das cerca de 20 reuniões preparatóriasinterinstitucionais que contribuíram parao esclarecimento técnico sobre o manan-cial e a definição das ações necessáriaspara sua correta gestão. Foram realiza-

das seis Audiências Públicas para apre-sentação e discussão do Estudo Ambien-tal do Karst com a comunidade dos muni-cípios de Almirante Tamandaré, Colom-bo, Bocaiúva do Sul, Itaperuçu, CampoMagro e Campo Largo. Com a participa-ção de mais de 900 pessoas, foram res-pondidos 124 questionamentos, que ser-virão como subsídios para a emissão daLicença Ambiental pelo Instituto Ambi-ental do Paraná (IAP), consolidando a res-ponsabilidade socioambiental da Saneparno uso deste importante manancial.

Todos os estudos técnicos apontamque a água do Karst é a melhor opção parao abastecimento público dos municípiossituados na porção norte da Região Me-tropolitana de Curitiba, permitindo à Sa-nepar levar água para mais de 182 mil pes-soas. A Companhia possui a outorga (au-

torização) do órgão ges-tor de recursos hídricosno Paraná - Suderhsapara operação de 35 po-ços no Karst e defende autilização do aqüífero deforma ambientalmentesustentável para garantirágua à população no pre-sente e no futuro.

O que é oAqüífero Karst?

Aqüífero é um grandereservatório subterrâneode água. Esta água vemda chuva, se infiltra naterra e circula nos espa-ços vazios das rochas. Apalavra “karst” é de ori-

Aquífero Karst - Água e Sustentabilidadegem servo-croata e significa “campo de pe-dras”. Ela é usada para designar a forma-ção geológica constituída por rochas quese dissolvem em contato com a água.Aqüíferos do tipo Karst são encontradosem cerca de 12 % da superfície da Terra eé estimado que quase 25% da populaçãoglobal seja abastecida com água proveni-entes deste tipo de manancial, especial-mente na Europa, Estados Unidos e Chi-na. No Brasil, aquíferos do tipo Karst ocor-rem principalmente nos Estados da Bahia,Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná eRio Grande do Sul. No Paraná, o AqüíferoKarst se distribui parcialmente por 17municípios situados na porção Leste doEstado, desde Colombo até Sengés.

Quando chove, uma parte dessa águapenetra no solo e, através de fendas, seinfiltra nas rochas. Em contato com a água,o calcário se dissolve lentamente, forman-do espaços vazios (condutos e cavidades).Esta água circula apenas nos espaços va-zios dos calcários, pois existem outras ro-chas presentes (filitos, quartzitos e diabá-sios) que não sofrem a dissolução provo-cada pela água. Formam-se, assim, os re-servatórios de água subterrânea no KarstParanaense, com uma característica úni-ca: a disposição das rochas dividiu o aqü-ífero em células, como se fossem favos demel, que não se comunicam entre si. Cadaum deles armazena uma determinadaquantidade de água que só pode ser co-nhecida após estudos de geologia e de hi-drologia (FIGURA 1).

Originada da lenta dissolução das ro-chas calcárias ao longo de milhares deanos, o Karst apresenta um relevo muitopeculiar, composto por dolinas (afunda-

Circulação daágua no Aquífero

FIGURA 1

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Informações: DMA/USEA e-mail: [email protected]

A água subterrânea compreende a parcela da águana Terra armazenada nos espaços vazios do solos erochas, que representa cerca de 97% da água docedisponível para o consumo humano, uso agrícola ouinustrial existente no Planeta. No Brasil, a Constitui-ção Federal define que as águas subterrâneas são dedomínio dos Estados e no Paraná a gestão dos recur-sos hídricos subterrâneos é responsabilidade da Su-perintendência de Desenvolvimento dos Recursos Hí-dricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa). Saibamais em www.suderhsa.pr.gov.br.

mentos no terreno), surgimento de nas-centes e sumidouros de rios, formação decavernas e por um complexo sistema deescoamento da água subterrânea, deixan-do o terreno instável. E os efeitos dessainstabilidade podem ser sentidos na su-perfície: nos períodos de estiagem ouseca prolongada, o nível da água diminuinaturalmente, secando fontes, reduzindoa vazão dos rios e rebaixando o nível daágua armazenada no subsolo. Sem essaágua, o solo pode se acomodar, resultan-do no aparecimento de afundamentos noterrenos, denominados de dolinas. Casasconstruídas sem fundações adequadaspodem sofrer rachaduras devido a essamovimentação do terreno. O risco de aco-

CONEXÃO AMBIENTAL

modações naturais se deve principalmen-te a variações de intensidade das chuvas,mas outros fatores podem acelerar esteprocesso. Assim, o fenômeno pode acon-tecer pela extração descontrolada deágua (poços caseiros ou clandestinos),pelo crescimento das cidades (imperme-abilização de ruas) e pelas vibrações cau-sadas pela mineração ou do tráfego pe-sado de caminhões e ônibus. Além dis-so, toda a área do Aquífero Karst é ex-tremamente vulnerável à contaminaçõesadvindas da superfície. Os agrotóxicosusados na agricultura, o despejo inade-quado de lixo e esgotos domésticos ouindustriais têm potencial de atingir aágua subterrânea através da infiltraçãono solo. Portanto, devido a sua fragili-dade, a área do Aqüífero Karst exige cer-tos cuidados antes de ser usada por qual-quer atividade humana.

A Sanepar utiliza o Aqüífero Karstcomo manancial de abastecimento e aágua é extraída através de poços tubu-lares profundos, que são construí-dos após estudos técnicos criterio-sos para isolar as águas mais su-perficiais. A garantia de que a Sa-nepar extrai a água de forma cor-reta é o monitoramento constantedo nível da água dentro dos com-partimentos e dos volumes capta-dos em cada poço em operação.Conforme os dados sobre o nível daágua em cada poço são obtidos, aquantidade de água captada é ajus-tada imediatamente de modo a pre-venir a ocorrência de rebaixamen-tos excessivos no nível da água. As-sim, quando chove pouco, o volu-

me extraído pela Sanepar é reduzido. Istoevita o secamento das cavidades, que po-deria provocar o aparecimento de doli-nas no terreno.

Mais do que fazer o aproveitamentosustentado do Aqüífero Karst, a Saneparestá preocupada com a sua proteção am-biental. A Companhia contribuiu para oestabelecimento de 540 Km2 do Karstcomo área de proteção do manancial atra-vés do Decreto Estadual 3411/08, quevisa promover a ocupação ordenada eevitar a contaminação dos mananciaispelo uso inadequado do solo (FIGURA 2).A área do Aquífero Karst também foi in-serida como prioritária no Programa deGestão Ambiental Integrada por Micro-bacias (PGAIM), com o objetivo de pro-mover o uso, manejo e conservação ade-quadas do solo, água e florestas nos am-bientes rural e urbano, garantindo a sus-tentabilidade e a melhoria da qualidadede vida da população.

Área do Karst no Decreto de Mananciais da RMCFIGURA 2

Audiência pública em Itaperuçu

Reunião do Karst em Bocaiúva do Sul

Audiência pública em Colombo