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2013 2016
bh na cabea. bh no corao.
programa de governob h s e g u e e m f r e n t e
vice dlio malheiros
2
programa de governo
ndice
Mensagem do Candidato ____________________________ 04
Introduo _______________________________________ 08
Cidade Saudvel __________________________________ 16
Educao ________________________________________ 32
Cidade com Mobilidade ____________________________ 46
Cidade Segura ____________________________________ 74
Prosperidade _____________________________________ 86
Modernidade ____________________________________ 108
Cidade com Todas as Vilas Vivas ____________________ 126
Cidade Compartilhada ____________________________ 136
Cidade Sustentvel _______________________________ 150
Cidade de Todos _________________________________ 180
Cultura _________________________________________ 210
Integrao Metropolitana __________________________ 224
5meu compromisso para belo horizonte seguir em frente
Venho apresentar populao de nossa cidade as propostas para que Belo Horizonte continue
inovando e avance cada vez mais para o desenvolvimento sustentvel e inclusivo. Esta tem sido a marca
de nossa gesto nos ltimos quatro anos. Seguirei enfrentando o desafio a que me propus desde que
assumi a Prefeitura em 2009: ajudar a transformar Belo Horizonte em uma cidade de oportunidades,
sustentvel e com mais qualidade de vida. Precisamos assegurar que, em parceria com a sociedade,
tenhamos um crescimento acelerado e inclusivo, ambientalmente responsvel e com mais qualidade
de vida para toda a populao. Cabe a ns, gestores pblicos, importantes responsabilidades e
tarefas. Comprometo-me, junto com minha equipe, a trabalhar duro todos os dias do ano para que
as pessoas, independentemente da regio, bairro ou rua que residem, tenham os melhores servios de
sade, de educao, de segurana, de lazer e muitos outros. com grande satisfao, e consciente
desta responsabilidade, que me coloco novamente disposio para continuarmos avanando rumo
transformao que BH necessita. Esse meu compromisso!
Buscaremos estruturar cada vez mais instituies saudveis e voltadas para o pblico, capazes
de oferecer educao de qualidade para a populao, transportes pblicos eficientes e acessveis,
servios de sade pblica de qualidade e segurana para todos os seus habitantes. Queremos uma
metrpole que combine prosperidade econmica, bem-estar de sua populao e a responsabilidade com
o meio ambiente.
Em Belo Horizonte, j possumos um conjunto de fatores que facilitam bastante nossa tarefa,
mas isso no diminui o trabalho a ser feito. A prtica consolidada de cooperao com o Governo
Estadual e Federal; a trajetria de participao social com mecanismos cada vez mais eficazes; as
finanas municipais em ordem; a equipe de trabalho competente e motivada; e um ambiente poltico,
social e cultural propcio a uma conjugao de esforos na construo do futuro so conquistas que
precisam ser valorizadas. Alm desses fatores, a qualidade das pessoas um ativo importante e no
podemos deixar de assinalar que nossa cidade abenoada por sua gente, sua histria e suas tradies.
Muito se avanou nos ltimos anos, mas sabemos que ainda temos muito a fazer. Na sade,
temos que investir ainda mais na preveno, na qualidade e humanizao do atendimento, na eficincia
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mais do que participar, o cidado de Belo Horizonte ser protagonista no desenvolvimento da
cidade. Ampliaremos ainda mais os mecanismos de participao social e trabalharemos bastante
com os jovens para que liderem e participem ativamente do desenvolvimento de longo prazo da
nossa cidade.
Continuaremos dando ateno especial ao processo de integrao metropolitana, pois essa
dimenso imprescindvel para o futuro de Belo Horizonte. Alguns de nossos problemas s podem
ser resolvidos juntamente com as cidades vizinhas. essencial que o desenvolvimento da cidade seja
integrado, com solues compartilhadas, particularmente no transporte, no saneamento, na sade e na
segurana.
A superao desses desafios no simples e imediata, mas precisamos continuar avanando,
com muito planejamento, investimento em gesto e, principalmente, ouvindo e dialogando com a
populao. Isso tudo sem descuidar dos princpios constitucionais de tica, legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficincia.
Chegou a hora de darmos mais um passo para o futuro, com entusiasmo, seriedade,
profissionalismo e trabalho.
Nesta gesto no faltou determinao para alcanar os objetivos, humildade para aprender
e energia para fazer as coisas acontecerem. Essas so caractersticas que cultivei em toda a minha
trajetria profissional e so com esses princpios que trabalharei rumo a um novo e melhor futuro.
Tenho muita motivao e amo muito Belo Horizonte.
Obrigado pela confiana!
Marcio Lacerda
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dos diversos servios e na modernizao da infraestrutura disposio da populao. nosso
compromisso cuidar da sade das pessoas e esse ser o nosso objetivo permanente nesta rea.
Na educao avanamos muito, mas nossa meta ousada. Nosso desafio termos uma escola
municipal comparada s melhores do mundo, que oferea educao de altssima qualidade para todos
e que seja um espao vivo, que produza e dissemine conhecimentos e onde as nossas crianas tenham
muita vontade de estar e aprender. Estou convicto que so nesses primeiros anos de cidadania que so
estabelecidos os pilares e as oportunidades de vidas mais prsperas.
Precisamos oferecer ainda mais proteo social e acesso seguro aos espaos pblicos.
O direito de circular, se divertir e trabalhar de forma segura deve ser garantido a todos e temos clareza
da responsabilidade que cabe ao municpio. A garantia de moradia digna e de viver bem tambm
um imperativo para o desenvolvimento da cidade. Espaos urbanos bem cuidados e seguros so
fundamentais para uma vida social mais harmnica e de qualidade.
A mobilidade urbana ainda um problema srio e sabemos disso. O crescimento acelerado da
frota de veculos, somado falta de planejamento no passado, s dificuldades e demora na obteno
dos recursos financeiros para investimentos estruturais, no permitiu que avanssemos ainda mais.
Vamos reduzir o tempo perdido em engarrafamentos e aumentar a oferta de um transporte pblico
eficiente e mais confortvel para todos. BH tem hoje um planejamento com foco prioritrio para o
transporte pblico, especialmente o nosso merecido metr, que agora sai do papel.
Os investimentos na modernizao e desburocratizao dos servios para a populao e para
as empresas sero intensificados. Acreditamos que s assim conseguiremos construir uma cidade de
oportunidades e aumentaremos a vitalidade dos negcios, a inovao, o empreendedorismo, com a
consequente gerao de mais empregos de qualidade e atrao de empresas dinmicas e inovadoras.
Sempre priorizando o desenvolvimento urbano sustentvel, responsvel e com foco nas pessoas.
As cidades mais desenvolvidas e agradveis do mundo tm como trao relevante a vitalidade
cultural. Ela que define nossa identidade e nossa maneira de ser e temos que utilizar nossas tradies
como instrumento para formao das pessoas, para incluso social e diverso. Uma cidade bonita,
criativa, que vibra e irradia alegria.
Estaremos cada vez mais conectados com o cidado e com o mundo. No nosso governo,
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91. um belo horizonte:
a cidade que queremos
Os gestores pblicos e residentes das grandes ci-
dades tm desafios que precisam ser enfrentados
rapidamente e de forma inovadora. Em pouco
mais de um sculo de existncia, Belo Horizonte
vivenciou grandes mudanas. A cidade, nascida
da ao poltica e balizada pela interveno do
Estado, criada com a vocao de ser centro ad-
ministrativo e de integrao regional, tornou-se
uma das maiores e mais complexas metrpoles
nacionais e atualmente exerce importante papel
nas redes urbanas do Brasil e de Minas Gerais.
Embora tenha se tornado uma metrpole de ele-
vado dinamismo econmico, esse processo de
progresso e crescimento acelerado foi tambm
responsvel pela gerao de problemas nas re-
as social e ambiental. Tivemos um crescimento
demogrfico que se concentrou, predominante-
mente, nos municpios do entorno metropolitano,
o que gerou problemas e aumento das presses
de demanda sobre os servios pblicos prestados
na capital mineira, sobretudo nas reas de sa-
de e transporte. Essa concentrao urbana criou
alguns problemas, mas, por outro lado, permitiu
uma maior proximidade de pessoas, necessria
para maior interao e disseminao de conhe-
cimento. Quanto mais interao houver maior
ser o nmero de pessoas inteligentes se comu-
nicando, gerando mais ideias que, por sua vez,
possibilitam a criao de inovaes dentro da so-
ciedade, fator decisivo no desenvolvimento eco-
nmico das cidades mais avanadas do mundo1.
No ano de 2009, o Prefeito Marcio Lacerda lide-
rou um importante esforo de Planejamento de
Longo Prazo para a cidade, chamado Belo Hori-
zonte 2030. Nesse esforo, foram delineados ob-
jetivos estratgicos de longo prazo e metas para
a cidade at 2030, tendo em vista o alcance da
seguinte viso de futuro:
viso de futuro belo horizonte 2030:
belo horizonte: cidade de oportunidades, sustentvel
e com qualidade de vida
A construo de uma Belo Horizonte PRSPE-
RA E COM MAIS OPORTUNIDADES
Atualmente, as grandes metrpoles que pros-
peram tm seu dinamismo econmico associa-
do a setores modernos e inovadores, intensivos
em conhecimento: so importantes centros de
tomada de deciso; configuram-se como mer-
cados amplos, dinmicos e atraentes; possuem
fora de trabalho qualificada e diversificada,
coerente com as necessidades do mercado; e
so ricas em oportunidades de trabalho. Por
isso, so capazes de atrair e reter talentos e
abrigam setores econmicos de valor agrega-
do. A combinao de educao de alta quali-
dade, profissionais qualificados e uma voca-
o econmica bem delineada gera inovao e
prosperidade.
Belo Horizonte tem uma vocao natural para o
desenvolvimento econmico associado tecno-
logia, ao conhecimento, cultura, ao turismo e ao
1 Centros Urbanos: A maior inveno da humanidade, Edward L. Glaeser, Campus, 2011.
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Por isso, garantir uma cidade limpa, bonita e com
vida consiste em um dos principais desafios de
longo prazo para Belo Horizonte, o que ir exigir
esforos direcionados ao fortalecimento da cida-
dania e ao ordenamento urbano. Ademais, a ci-
dade deve buscar a manuteno de um ambiente
vibrante e alegre, com destaque para o incentivo
a manifestaes culturais e a aes voltadas ao
lazer, ao esporte e ao entretenimento.
O desenvolvimento das pessoas ser o principal
determinante para que a qualidade de vida se con-
solide como uma das marcas de Belo Horizonte.
Continuaremos trabalhando para que elas tenham
um ambiente favorvel a suas atividades e, por
isso, buscamos melhores indicadores de educa-
o e sade. Adicionalmente, as pessoas tambm
so diretamente influenciadas pela qualidade do
ambiente no qual esto inseridas, o que confere
papel estratgico quelas iniciativas empreendi-
das nas reas de transportes, segurana pblica,
habitao e tambm quelas voltadas reduo
dos nveis de pobreza e desigualdade.
No campo da segurana pblica, aes preven-
tivas e melhoria do espao urbano, mediante
aes integradas para o controle da violncia,
da criminalidade e do combate s drogas, tm
papel-chave para que a qualidade de vida seja
assegurada na cidade. Soma-se a isso a impor-
tncia de que a cidade persiga a reduo do seu
dficit habitacional e a erradicao dos espaos
de alta vulnerabilidade social e risco geolgi-
co, por meio de polticas pblicas integradas e
multissetoriais.
2. trs princpios de gesto
2.1 Trabalhar com e para as PESSOAS
A histria brasileira caracterizada pela presena
de movimentos sociais que, com o processo de
democratizao, ganharam espao e se tornaram
atores da cena poltica. Aqui desenvolvemos a
experincia pioneira do oramento participativo,
que, em 2013, completar 20 anos, tendo sido en-
tregues mais de mil obras escolhidas pelos belo
-horizontinos.
Mas os novos tempos exigiram a introduo de
inovaes e aprofundamento das formas de par-
ticipao popular. O oramento participativo ga-
nhou amplitude com a implantao de sua verso
digital. Alm disso, criamos, em 2011, o Planeja-
mento Participativo Regionalizado, visando dar
um carter participativo tambm ao planejamento
da cidade. Com esse programa, os belo-horizonti-
nos tiveram, pela primeira vez, a possibilidade de
propor solues de mdio prazo para a melhoria
das sub-regies onde vivem. O resultado desse tra-
balho subsidia o planejamento setorial das secreta-
rias, contribuindo para a deciso das iniciativas a
serem priorizadas no OP, alm de favorecer a inte-
grao das diversas polticas pblicas no territrio.
Sob essa nova tica, a participao popular no
processo de definio e execuo de polticas p-
blicas comea a ir alm da escolha das iniciativas
mais importantes para a cidade e passa a incorpo-
rar tambm o debate com os gestores pblicos e
a discusso com a sociedade sobre os caminhos
que a Prefeitura deve seguir.
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meio ambiente. Isso confere papel importante
construo de um ambiente econmico receptivo
e desburocratizado, propcio ao desenvolvimento
desses negcios. Tambm permite a ampliao da
capacidade influenciadora da cidade nos espaos
geoeconmicos em que atua, inserindo-se estra-
tegicamente nos setores mais dinmicos existen-
tes nas suas regies de influncia. O aumento da
capacidade de inovao e de prestao de servi-
os de valor agregado constituem-se os principais
vetores de insero de BH nas redes de negcios
locais e internacionais.
A reteno e atrao de talentos para a capital
mineira tem papel igualmente importante. Assim,
iremos priorizar aes que estimulem os fatores
de identificao da populao com a cidade, em
especial aquelas associadas promoo da sua
vitalidade cultural, artstica e cientfica.
A construo de uma Belo Horizonte SUSTEN-
TVEL
A sustentabilidade no se restringe somente aos
cuidados com o meio ambiente ou a natureza,
mas tem que envolver a preservao dos valores
histricos da cidade, a cultura, o respeito aos di-
reitos individuais e coletivos; o convvio entre as
pessoas; e, claro, a utilizao racional e a preser-
vao dos recursos naturais.
Como principais desafios nesse sentido, busca-
remos a melhoria da qualidade dos recursos h-
dricos e a busca pela eficincia energtica, mas
tambm iremos atrair e reter nossos melhores
talentos, consolidando um ambiente propcio
ao convvio social. Ampliaremos a participao
popular nas decises estratgicas da cidade, ino-
vando e distinguindo Belo Horizonte como a ci-
dade da gesto pblica participativa, com forte
consenso e coeso social em torno do projeto de
futuro desejado e da boa qualidade das nossas
instituies e polticas pblicas.
Temos que nos conceber como uma metrpole
que engloba, alm da Capital, os demais 33 mu-
nicpios que integram a Regio Metropolitana.
Isso exige um amplo esforo de promoo da
concentrao poltica entre os municpios da re-
gio metropolitana.
Nesse contexto, so atributos desejveis: gover-
nana pblico-privada e participativa; participa-
o ativa de entes privados por meio de parcerias
e novas institucionalidades; protagonismo dis-
tribudo e baixo grau de dependncia aos curtos
ciclos polticos.
A construo de uma Belo Horizonte COM
MAIS QUALIDADE DE VIDA
Nosso objetivo buscar mais qualidade de vida
para a populao, de forma tal que a melhoria
do ambiente econmico seja harmonizada com a
busca e manuteno do bem-estar social na ca-
pital mineira. De fato, a atratividade aos inves-
timentos no est condicionada apenas a fatores
institucionais relacionados qualidade do am-
biente de negcios e competitividade da eco-
nomia. As decises de investimento tambm so
influenciadas pela capacidade do ambiente urba-
no em atrair e reter pessoas.
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social, de infraestrutura e sade, como as que
ocorrem, por exemplo, na implantao de obras
de mobilidade, a operao de centros de refern-
cia em assistncia social e os festivais de cultura.
Acreditamos, ainda, que a participao do se-
tor privado crucial para o desenvolvimento de
uma cidade prspera. Sabemos que nem tudo
delegvel, mas fundamental avanarmos nes-
sas parcerias para viabilizao dos projetos e,
principalmente, naqueles que tenham impacto
na melhoria da qualidade dos servios presta-
dos populao.
Tambm necessrio aprofundar as parcerias e
a cooperao com as organizaes sociais, para
o maior envolvimento das pessoas e comunida-
des com projetos sociais e de desenvolvimento
no municpio.
3. a materializao do futuro
Acreditamos fortemente que o futuro pode ser
construdo. E o planejamento rigoroso, a gesto
e a participao social so as ferramentas da so-
ciedade e dos agentes pblicos e privados para
faz-lo acontecer.
A acelerao das mudanas de toda ordem uma
das principais caractersticas dos tempos que
hoje vivemos. Trata-se de um processo dinmico,
complexo e sujeito a muitas incertezas, resulta-
do de interaes entre protagonistas econmicos,
polticos e sociais. Na dupla condio de agen-
tes e pacientes desse processo, os protagonistas
agem sobre a realidade e tm condies de faz
-la evoluir na direo de um futuro que desejam
construir apenas quando tm um projeto compar-
tilhado nesse sentido. Entretanto, uma ao efe-
tiva para orientar o curso da realidade rumo ao
futuro desejado ser tanto mais eficaz quanto me-
nos improvisada for. Por isso, planejar o futuro
de Belo Horizonte fundamental, mesmo diante
de todas as incertezas inerentes a ele.
necessrio e oportuno mencionar dois importan-
tes aspectos relativos materializao do futuro que
desejamos para BH. O primeiro refere-se ao seu pe-
rodo de implantao. Deve-se ter em mente que a
efetiva concretizao de muitas das transformaes
tem elevado prazo de maturao que, por sua vez,
transcender aos mandatos governamentais em to-
das as esferas do Poder Pblico. A materializao
da viso de futuro descrita no Planejamento Rstra-
tgico BH 2030 exigir, portanto, forte consenso e
coeso social em torno do projeto de futuro deseja-
do e da boa qualidade das instituies e polticas p-
blicas ao longo de todo o perodo de planejamento.
O segundo diz respeito responsabilidade pela
implantao das aes. A sua efetiva concretiza-
o, que tambm da Prefeitura, no depender
apenas dos esforos do Poder Pblico. Exigir a
formao de uma grande aliana pelo desenvol-
vimento da cidade, reunindo esforos no apenas
da Unio, do Estado e do Municpio, mas tam-
bm do setor empresarial e dos setores da socie-
dade civil de Belo Horizonte.
Nesse processo de construo de uma BH de
oportunidades, sustentvel e com qualidade de
vida, desafio imediato da Prefeitura no somen-
te envolver os principais atores da sociedade de
Belo Horizonte, mas tambm contagiar a admi-
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Na gesto Marcio Lacerda, mais do que so-
mente participar, o cidado ser protagonista
do desenvolvimento e ser convidado a colabo-
rar efetivamente para a melhoria dos servios
da Prefeitura e a construo das polticas p-
blicas. Para isso, avanaremos ainda mais nos
instrumentos e mecanismos de colaborao de
modo a permitir a ampla participao do cida-
do, levando em consideraco a pluralidade de
vises de mundo sem fazer distino de raa,
classe social e gnero.
2.2 Trabalhar com planejamento e VISO
DE LONGO PRAZO
As ltimas dcadas mostram claramente um
vo entre a estratgia governamental explici-
tada nos instrumentos de planejamento, no-
tadamente o Programa de Governo elaborado
quando da campanha eleitoral, e os resultados
das polticas pblicas executadas durante o
mandato do Executivo. O planejamento gover-
namental com olhar para o longo prazo um
dos principais processos que sofrem com os re-
flexos onerosos desse desalinhamento.
O modelo de gesto adotado na PBH, a partir
de 2009, buscou romper essa lgica e implantar
um governo focado nos resultados, tendo como
baluarte o aumento da capacidade de investir, a
adoo da capacidade de pensar e agir com viso
de longo prazo e a traduo das intenes em um
conjunto de projetos sustentadores, contendo as
aes prioritrias e o foco estratgico da atuao
municipal. Tudo isso, sempre baseado nas aes
prometidas no Programa de Governo.
Em nossa gesto, os planos deixaram de ser irre-
alistas ou fictcios, sendo respeitados e dando ao
Executivo um fundamental instrumento de pol-
ticas pblicas. Avanar ainda mais nesse modelo
de gesto, que atende ao princpio da eficincia
na gesto dos recursos pblicos, com foco per-
manente nos resultados e no atendimento s de-
mandas da sociedade, o compromisso de Mar-
cio Lacerda para materializar as propostas que
integram este Programa de Governo.
2.3 Trabalhar com PARCERIAS
A capacidade de investimentos da Prefeitura
finita e, para superar esse limite, imprescind-
vel estabelecer e ampliar as parcerias estratgicas
para financiar parte das aes do municpio.
Os ltimos anos consolidaram a participao do
Governo Federal como parceiro na efetivao das
polticas pblicas da Prefeitura de Belo Horizon-
te, sobretudo, nos projetos de infraestrutura. Essa
parceria tem sido efetivada cada vez menos pe-
las transferncias voluntrias do Oramento Ge-
ral da Unio e mais por financiamentos junto ao
Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico
e Social (BNDES) e Caixa Econmica Federal
(CEF). Nesse sentido, h que se destacar aqueles
realizados para as reas de habitao e mobilida-
de, de maneira integrada com os programas fede-
rais Minha Casa, Minha Vida e PAC Copa.
A parceria com o Governo Estadual tambm se-
guiu a mesma lgica que prevaleceu nos lti-
mos anos de alinhamento e ampliao das po-
lticas estaduais e municipais, criando condies
favorveis para realizao das aes nas reas
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nistrao pblica desse sentimento positivo de
confiana, para que as aes se concretizem em
benefcios efetivos para a sociedade.
Para a concretizao dos desafios descritos neste
Programa de Governo ser necessria a articu-
lao dos principais instrumentos de gesto da
administrao municipal, conforme a Figura 1.
Figura 1Articulao dos Instrumentos de Gesto
2013 2016 2030
Plano Estratgico de Longo Prazo BH 2030
ProjetosSustentadores
Plano de Governo BH Segue em frente PPAG Plano Plurianual de Governo
Oramento Anual
Foi imbudo dessa ideia que construmos este
Programa de Governo, como um efetivo instru-
mento de gesto e no como um documento de
intenes. O Programa de Governo contm um
olhar para o futuro e o desdobramento desse fu-
turo em propostas concretas para continuarmos
avanando nos prximos quatro anos.
COMO LER NOSSO PLANO
As propostas esto organizadas em 12 reas te-
mticas nos prximos captulos, com a seguinte
estrutura em cada uma:
1. A cidade que queremos em 2030: destaca
os indicadores e metas de longo prazo que
propomos para a cidade, em cada rea de
atuao.
2. O que foi e o que est sendo feito: con-
tm os principais resultados alcanados, as
realizaes e entregas que foram feitas em
cada rea temtica, nos ltimos anos.
3. Desafios de mdio prazo: indica os prin-
cipais problemas e desafios estruturais que
precisam ser enfrentados nos prximos
anos para que as metas de longo prazo se-
jam alcanadas.
4. Propostas para os prximos quatro anos:
apresenta o conjunto de aes que nos com-
prometemos a realizar nos prximos quatro
anos de gesto.
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cidade saudvelQualidade no atendimento
e cuidado com as pessoas
a cidade que queremos em 2030
Uma cidade mais saudvel depende diretamente
da evoluo constante da qualidade dos servios
ofertados populao na assistncia sade. A
sade da populao depende tambm da qualida-
de de vida: saneamento bsico, habitao, espor-
te e lazer, qualidade do ar, transporte, segurana,
emprego e educao, como tambm o desenvol-
vimento de uma cultura de paz e no violncia e
reduo da mortalidade no trnsito.
Para alcanar o futuro que almejamos, foi de-
finido no Planejamento Estratgico BH 2030,
elaborado e discutido com a cidade, diretrizes
estratgias para assegurar o acesso a servios de
qualidade na sade, racionalizando e integrando
as redes de servios em todo o territrio metropo-
litano, enfatizando a ateno primria.
O acesso aos servios de qualidade na sade combi-
nado com a melhoria da qualidade de vida propicia-
r uma cidade cada vez mais saudvel.
Como desafios at 2030 para a obteno de uma
cidade mais saudvel, esto a reduo da morta-
lidade infantil de 11,5 (SMSA/BH, 2010) para
menos de 6 por mil nascidos vivos; a reduo do
percentual de internaes por condies sens-
veis ateno bsica, dos atuais 18,5% (SIH/MS,
2010) para 5,6%; a reduo do nmero de bitos
de mulheres por complicaes decorrentes da ges-
tao de 67,9 (SMSA/BH, 2010) para 22,9 por 100
mil nascidos vivos; e a reduo da taxa de inter-
nao por fratura no fmur por 10 mil idosos, de
16,55 (SIH/MS) para 7,6. Isso tudo visando con-
tribuir para a melhoria da qualidade de vida dos
belo-horizontinos, medida por meio do ndice de
Desenvolvimento Humano (IDH), cuja a meta
elevar de 0,882 (PNAD/FJP, 2009) para 0,970, e
por meio do ndice de Qualidade de Vida Urba-
na (IQVU), cuja a meta elevar de 0,617 (SMPL/
PBH, 2010) para 0,700 em 2030.
o que foi e o que est
sendo feito
Nos ltimos anos, observou-se um grande avan-
o na superao de questes crticas enfrentadas
pelo sistema de sade em Belo Horizonte.
de 2009 a 2012, foram
ativados 800 leitos na rede
conveniada do sus-bh
O relatrio Anurio Multicidades, elaborado
pela Frente Nacional de Prefeitos, mostra que,
em 2010, Belo Horizonte foi a capital brasileira
com o maior valor de investimento per capita
em sade. Alm disso, BH apresentou o melhor
ndice de Desempenho do Sistema nico de Sa-
de (IDSUS), dentre as cidades brasileiras com
populao superior a dois milhes de habitantes,
segundo ltimo levantamento feito pelo Minist-
rio da Sade. Vrias aes desenvolvidas desde
2009 tm contribudo para esses resultados.
Destacamos a evoluo do modelo de gesto ado-
tado no mbito da Secretaria Municipal de Sa-
cid
ad
e s
au
d
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deles chegaram a criar um terceiro turno de funcio-
namento do bloco cirrgico e passaram a realizar
procedimentos tambm aos finais de semana.
Com relao aos leitos hospitalares, no perodo
de 2009 a julho de 2012, o governo de Marcio
Lacerda recuperou hospitais que estavam sendo
fechados e, remunerando melhor os hospitais
conveniados, criou mais de 800 leitos na rede
conveniada SUS-BH o equivalente constru-
o de trs grandes hospitais , o que resultou na
reduo do tempo de espera dos usurios.
Tambm com vistas melhoria do atendimento
hospitalar em BH, a Prefeitura est construin-
do, em parceria com o Governo Estadual, um
novo hospital no Barreiro, que ter 400 leitos
de internao, pronto-socorro e CTI, 12 salas
de cirurgia e atendimento 100% SUS. O Hos-
pital Metropolitano Dr. Clio de Castro pos-
sibilitar o reposicionamento da rede de urgn-
cia da cidade, permitindo o acesso aos servios
de sade para uma maior parcela da populao
belo-horizontina, com um atendimento dirio
mdio de 500 pacientes. A construo foi ini-
ciada em 2010. Em 2011, a empresa constru-
tora abandonou a obra por motivos alheios
Prefeitura. Marcio Lacerda realizou uma nova
licitao. As obras so rigorosamente fiscaliza-
das pela Prefeitura e cumprem risca o cro-
nograma que prev sua concluso ao final de
2013 e o pleno funcionamento em 2014.
Alm disso, j se encontram em operao na ci-
dade oito Unidades de Pronto-Atendimento
(UPA), 18 Unidades de Suporte Bsico (USB) e
seis Unidades de Suporte Avanado (USA). Est
prevista a construo de mais sete UPAs na cida-
de, das quais trs sero novas unidades e quatro
em substituio as j existentes. Com essas no-
vas construes, teremos 11 UPAs em BH, sendo
duas na Regional Norte, duas na Regional Noro-
este e uma em cada uma das demais Regionais.
Com relao s consultas especializadas, em 2012,
at junho, 58,3% dos agendamentos ocorreram em
at 30 dias. Ao todo, so marcadas consultas para
cerca de 45 especialidades diferentes, sempre com
encaminhamento do mdico do centro de sade. A
introduo de ferramentas gerenciais mais eficien-
tes permitiu o controle da totalidade das cerca de
um milho de consultas especializadas anuais rea-
lizadas pelo municpio. Entretanto, reconhecemos
que o tempo de espera mdio para consultas espe-
cializadas precisa ser reduzido ainda mais.
No perodo de 2009 a 2012 foram implantados
trs novos Centros de Especialidades Mdicas
(CEM) nas Regionais Oeste, Noroeste e Venda
Nova, e reformadas duas Unidades de Refern-
cia Secundria (URS), a Campos Sales na Regio-
nal Oeste e a Policlnica Centro-Sul, destinadas ao
atendimento de consultas mdicas e exames espe-
cializados dos usurios acompanhados nos centros
de sade da capital. Tambm foi inaugurado o
Centro Mais Vida, que oferece consultas espe-
cializadas e exames de mdia e alta complexidade
para idosos, com o objetivo de promover maior re-
solutividade na assistncia para esse segmento da
populao. Desde sua inaugurao, em setembro
de 2010, j foram atendidos mais de 13 mil idosos.
Diversas aes foram realizadas visando redu-
o das taxas de mortalidade e de infeco hospi-
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de, a partir de 2009, com a introduo de novas
ferramentas gerenciais e a contratualizao inter-
na das metas e resultados das unidades de sade,
coerente com o modelo de gesto adotado na ges-
to de Marcio Lacerda.
Vale ressaltar ainda os investimentos realizados
para a ampliao do nmero de leitos hospita-
lares, para a qualificao dos profissionais de
sade, para a expressiva expanso do nmero de
Equipes de Sade da Famlia e de equipes multi-
profissionais, bem como para a reforma, constru-
o ou ampliao de centros de sade e a grande
ampliao do nmero de academias da cidade.
A opo pelo fortalecimento da Ateno Prim-
ria e sua consolidao como eixo estruturante do
sistema de sade da cidade resultou em uma rede
mais integrada e resolutiva, contribuindo signi-
ficativamente para melhoras nos indicadores da
rea. A taxa de mortalidade infantil, um dos
principais indicadores de sade, registrou queda
consistente nos ltimos anos, passando de 11,7
por mil nascidos vivos, em 2008, para 10,8 por
mil nascidos vivos em 2011.
A Secretaria Municipal de Sade (SMSA) cons-
truiu de forma participativa, em 2009, o Plano
Macroestratgico, que envolveu trabalhadores,
usurios e gestores da sade, buscando o aprimo-
ramento da Rede de Ateno do SUS-BH. Para
validao de todo esse processo, foi organizada
a X Conferncia Municipal de Sade, em de-
zembro de 2009. O Plano Macroestratgico foi
fundamental para definir as diretrizes e iniciati-
vas prioritrias para prover aos cidados do mu-
nicpio um SUS mais equnime, eficiente e com
qualidade.
Atendimento HospitAlAr e especiAlizAdo
O atendimento hospitalar em Belo Horizonte teve
grandes avanos. As aes conduzidas pela Pre-
feitura, nos ltimos anos, ampliaram e otimiza-
ram a rede de ateno hospitalar e de urgncia
assegurando o acesso, o atendimento eficiente e
humanizado e a reduo da fila de espera por
cirurgias eletivas para os usurios do SUS-BH.
a fila de espera para a
realizao de cirurgias
eletivas foi reduzida
de 60 mil para menos de
15 mil no perodo de
2009 a julho de 2012
A fila de espera para a realizao de cirurgias ele-
tivas, que era de 60 mil pessoas, foi reduzida, at
julho de 2012, para menos de 15 mil. Foram reali-
zadas mais de 150 mil cirurgias de 2009 at julho
de 2012, atendendo tambm demanda que cresce,
a uma mdia de 2.800 pacientes por ms. Isso foi
possvel graas poltica de incremento dos valo-
res pagos aos mdicos e hospitais conveniados ao
SUS-BH, por meio da qual a Prefeitura passou a
pagar, com recursos prprios, um valor adicional ao
definido e repassado pelo Sistema nico de Sade.
A Prefeitura j repassa, por procedimento mdico,
o mesmo valor pago pela maioria dos Planos de
Sade, correspondente a 70% da Classificao Bra-
sileira Hierarquizada de Procedimentos Mdicos
(CBHPM). Para receber os incentivos, os hospitais
tiveram que aumentar a capacidade de atendimen-
to, de modo a ampliar a oferta de cirurgias. Alguns
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namento, j em 2009, e com 10 novas equipes
em processo de implantao no incio do segundo
semestre de 2012. Os Ncleos de Apoio Sade
da Famlia so constitudos de profissionais de
vrias categorias, como farmacuticos, nutricio-
nistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais,
psiclogos, assistentes sociais, educadores fsi-
cos e fonoaudilogos, que do apoio s ESF na
assistncia sade da populao, realizando, em
2011, mais de 120 mil atendimentos.
Na Ateno Primria Sade tm destaque ainda
os investimentos em Sade Bucal. As equipes de
Sade Bucal foram ampliadas de 195, em 2008,
para 307 at julho de 2012. Isso possibilitou o
aumento crescente do nmero de tratamentos
odontolgicos completados anualmente, que pas-
sou de 64.528 tratamentos completados em 2008,
para 95.269 em 2011. As prteses dentrias j so
ofertadas em 144 centros de sade prtica in-
dita no SUS-BH tendo alcanado um expres-
sivo aumento desde o incio dessa atividade, em
meados de 2010.
Na busca pela melhoria da qualidade e humaniza-
o do atendimento em sade na cidade, teve in-
cio, em 2009, o Programa Posso Ajudar? Ami-
gos da Sade, cujo funcionamento foi estendido
para 166 Unidades de Sade do municpio. O
Programa vem se revelando uma experincia ex-
tremamente bem-sucedida, tanto para o cidado,
que passou a ser mais bem atendido e acolhido
nos centros, fato constatado nos altos ndices de
satisfao registrados nas pesquisas, como para
o prprio estagirio encarregado do acolhimento,
o qual recebe incentivos para a continuidade dos
estudos na rea da sade. Em 2011, o programa
envolveu 714 estagirios da rea da sade.
O transporte em sade oferecido pela PBH atende
usurios para atendimentos eletivos e usurios que
entram na rota intrarrede (UPAs, hospitais e cen-
tros de sade). Em 2012, at julho, haviam sido
disponibilizados mais de 289 mil assentos, graas
ao aumento do nmero de veculos destinados a
este fim, de 44, em 2008, para 68 em 2012.
O Programa Sade na Escola busca garantir a
avaliao anual do estado de sade de todos os es-
tudantes da rede municipal. Todas as Escolas Mu-
nicipais esto inseridas no Programa. De 2009 at
junho de 2012, 181.461 estudantes foram atendi-
dos, 44.293 s em 2012. Em 2008, 9 escolas, uma
em cada regional, participavam do Programa em
carter experimental, atendendo a cerca de 3,3 mil
alunos. A partir de 2009, o programa foi expandido
e, hoje, alcana todas as escolas.
As aes voltadas a Ateno Mulher e
Criana contriburam para a reduo, de 2008
a 2011, da razo de morte materna, por 100 mil
nascidos vivos, de 54,8 para 43,2. A Materni-
dade Municipal de Venda Nova j est com a
licitao em processo de finalizao e tem pre-
viso de incio de obras ainda para o segundo
semestre de 2012.
Gesto e reGionAlizAo dA sAde
Vale ressaltar tambm as aes que buscam sanar
as desigualdades locais das aes de sade no mu-
nicpio de Belo Horizonte, nesses ltimos anos,
visando equalizar a oferta de servios mediante a
adoo de novo modelo de gesto com foco nas
demandas e necessidades de cada territrio. Foram
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talar. Entre elas, a criao, em 2009, do Comit
de Mortalidade Hospitalar e do grupo de traba-
lho para implementao e acompanhamento do
Projeto de Reduo da Mortalidade e Infec-
o Hospitalar nas unidades do SUS; a realiza-
o, em 2010, de seis avaliaes do projeto nos
hospitais do SUS/BH e a implantao, tambm
em 2010, de Planos de Aes em 30 hospitais do
SUS, com indicadores de qualidade.
Desde 2010, a Visita Aberta permite a disponibi-
lizao de um mnimo de quatro horas de visita e
o direito de acompanhante para o paciente em 31
hospitais da rede SUS-BH.
Conforme compromisso firmado no Programa de
Governo 2008, o Programa de Ateno Domici-
liar (PAD) e Programa de Internao Domiciliar
(PID) foram ampliados para 22 equipes PAD/PID
de oito horas, o que resultou na expanso do nme-
ro de pessoas em tratamento domiciliar, passando
de 1.100, em 2008, para 4.907 em julho de 2012.
Das 22 equipes existentes, nove so compostas por
mdico, auxiliar de enfermagem e enfermeiro. As
outras 13 so equipes especiais de enfermeiro e tc-
nico, vinculadas s primeiras, visando potencializar
a ateno e internao domiciliar.
sAde dA FAmliA
O Programa de Sade da Famlia (PSF) representa
a principal estratgia da Prefeitura para a opera-
cionalizao da Ateno Primria Sade (APS)
no SUS-BH. Seu intuito aumentar a qualidade
dos servios da APS prestados populao, in-
tensificando e expandindo as aes de assistncia,
promoo da sade e preveno de agravos, vigi-
lncia sade, tratamento e reabilitao.
belo horizonte lidera a
lista das cidades com maior
cobertura do psf no brasil
As Equipes de Sade da Famlia (ESF) so com-
postas por um mdico, um enfermeiro, dois auxi-
liares de enfermagem e de quatro a seis Agentes
Comunitrios de Sade.
Cerca de 2,5 mil Agentes Comunitrios de Sa-
de (ACS) integram as ESF e visitam as famlias
regularmente.
Atualmente, o PSF tem a cobertura de 82%
da populao de Belo Horizonte, garantindo a
primeira colocao no ranking das cidades com
maior cobertura do programa no Brasil1. Em re-
as de vulnerabilidade social, a cobertura do PSF
chega a 100%.
Esse resultado pode ser atribudo implantao,
a partir de 2009, de mais 67 Equipes de Sade da
Famlia, das quais duas encontram-se em fase de
implantao, totalizando 580 equipes. Desde 2009
foram construdos nove novas sedes para centros
de sade, dos quais trs no Barreiro, dois na regio
Centro-Sul e um em cada uma das regionais Nor-
deste, Noroeste, Norte e Oeste. At julho de 2012,
outros 25 centros de sade haviam recebido obras
de melhoria. Em agosto de 2012, oito centros esta-
vam com obras em andamento.
A Rede de Ateno Primria Sade foi amplia-
da tambm por meio do aumento no nmero de
Ncleos de Apoio Sade da Famlia (NASF),
que passou de 35, em 2008, para 48 em funcio-
1 Fonte: Ministrio da Sade (http://portal.saude.gov.br/).
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mento da populao, e um maior adoecimento
por doenas crnicas, alm de uma transio nu-
tricional em virtude do aumento significativo da
obesidade. As aes de Promoo da Sade que
incentivam a atividade fsica e adoo de hbitos
de vida saudveis, como as Academias da Cida-
de e Lian Gong (ginstica chinesa) contribuem
para o bem-estar dos cidados e para maior qua-
lidade de vida dos usurios.
a capital j conta com
51 unidades de academias da
cidade, com 156 profissionais
trabalhando para a
preveno de riscos sade
da populao e melhoria da
qualidade de vida
O programa Academias da Cidade j conta com 51
unidades em funcionamento, sendo 43 implantadas
no perodo 2009-2012, abrangendo todas as nove
regionais da cidade, onde trabalham 156 profissio-
nais de Educao Fsica. De 2008 a 2012, o nmero
de usurios do programa aumentou mais de 28 ve-
zes, saltando de 812 para 23.187 inscritos.
O Projeto Lian Gong, modalidade de ginstica
chinesa que desenvolve a vitalidade, combate o
estresse e previne vrias doenas associadas ao
envelhecimento, j foi implantado em 167 unida-
des de sade, com 10 mil inscritos, dos quais 85%
afirmaram ter diminudo ou interrompido o uso de
medicamentos2 aps o incio das atividades.
Alm disso, o tabagismo considerado, pela
Organizao Mundial de Sade, como a maior
causa evitvel de doena e morte no mundo. Cer-
ca de 80% dos fumantes querem parar de fumar,
mas somente 3% conseguem a cada ano, sem aju-
da profissional. Atualmente, 33 centros de sa-
de em Belo Horizonte j ofertam tratamento
para o tabagismo.
E a oferta de mais atividades e espaos pblicos
para o esporte e o lazer vem contribuindo para a
promoo da qualidade de vida.
polticA sobre droGAs
A cidade iniciou, na gesto Marcio Lacerda uma
ao de vanguarda no que tange s polticas sobre
drogas, com iniciativas sociais e de sade que bus-
cam ampliar a preveno, a rede de atendimento
da sade para usurios de lcool e drogas e ofertar
um atendimento mais prximo e humanizado.
a partir de 2009, foram
implantados quatro
consultrios de rua para
acolhimento aos usurios
de drogas na cidade
Dentre as medidas adotadas, destaca-se a rees-
truturao do Conselho Municipal de Polticas
sobre Drogas, que prev a equiparao da par-
ticipao da sociedade civil e ampliao de suas
funes de elaborao e avaliao de polticas so-
bre drogas no Municpio. O Centro de Referncia
de Sade Mental - lcool e Drogas (CERSAM
AD/CAPS AD) do Barreiro comear a funcio-
nar ainda em 2012. Os CERSAMs AD Nordeste
j se encontram em obras e o da regional Noroes-
te, em processo de licitao.
2 Fonte: Ministrio da Sade (http://portal.saude.gov.br/).2 Diminuram ou no usam mais medicamentos analgsicos, anti-inflamatrios e antidepressivos aps o incio das prticas (SMSA-BH).
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desenvolvidas atividades para o aprimoramento da
gesto do sistema de sade, como a melhoria dos
processos de trabalho, a melhor qualificao e uti-
lizao das informaes e o uso do planejamento
como instrumento organizador da gesto.
Em 2009, o Centro de Referncia em Reabilita-
o CREAB Leste foi reformado. Em 2011,
foi concludo o projeto do CREAB Barreiro e
iniciadas as obras do CREAB Venda Nova. Com
essas novas unidades sero cinco centros respon-
sveis pelo atendimento de pacientes nos Progra-
mas de Ostomia, rtese e Prtese, fornecendo
prteses e cadeiras de rodas para amputados e
pessoas com paralisia cerebral. Alm de atender
pessoas em processo de reabilitao, o CREAB
atende crianas com deficincia fsica ou mental.
Atualmente, est em andamento a elaborao de
um Plano Diretor para a regionalizao da rede
complementar do SUS-BH, tendo como base a
Ateno Primria Sade, e para a viabilizao
do Sistema de Informao em Sade baseado no
Carto Nacional, vinculado ao registro Eletrni-
co de Sade para Ateno Integral.
Investimentos em Tecnologia da Informao
permitiram estender a implantao do Prontu-
rio Eletrnico dos usurios do SUS-BH para 146
centros de sade, em julho de 2012, contra 86,
em 2008, possibilitando agilizar o atendimento
com a diminuio do tempo de espera do pacien-
te, propiciar informaes para a tomada de deci-
ses clnicas de forma mais efetiva e aperfeioar
atividades gerenciais, alm de contribuir para a
integrao de toda a rede de sade.
Em 2010, a Prefeitura de Belo Horizonte inau-
gurou a nova sede do Servio de Atendimento
Mvel de Urgncia (SAMU) na regio Noro-
este. A localizao permite o rpido acesso das
ambulncias central e tambm s vias mais
importantes da cidade. De 2008 a 2011, obser-
vou-se um grande aumento do nmero de atendi-
mentos por ambulncia realizados pelo SAMU,
que aumentou de 53.190 para 90.956. Em 2012,
foi registrado um tempo mdio de resposta de 15
minutos, 23% menor que o registrado em 2008.
em 2010 foi inaugurada
nova sede do servio
de atendimento mvel
de urgncia - samu
Tambm em 2011 foi criado o Consrcio Intermu-
nicipal Aliana para a Sade (CIAS), formado
pelos municpios de Belo Horizonte, Caet, Nova
Lima, Ribeiro das Neves, Sabar, Santa Luzia e
Vespasiano, com o objetivo de viabilizar solues
conjuntas para os desafios da rede pblica hospita-
lar e estruturar a rede regional de urgncia e emer-
gncia. Durante o processo de adeso ao consrcio
por outros municpios da Regio Metropolitana, o
Governo Estadual sugeriu estend-lo para todos os
104 municpios da Regio Central de Minas Gerais,
o que est sendo realizado. Esse consrcio priorizar
as aes de atendimento de urgncia e emergncia.
QuAlidAde de VidA
Tem destaque o incremento de aes para a pro-
moo da sade e preveno das doenas crnicas
para a populao belo-horizontina. O mundo vive
uma transio epidemiolgica, com o envelheci-
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ternos de Gesto (CIG) entre os profissionais de
cada um dos centros de sade e a SMSA, com
metas estabelecidas de acordo com a realidade
local das unidades. Os contratos de gesto per-
mitiro que os profissionais de sade planejem e
priorizem aes relevantes, em funo das neces-
sidades e problemas de sade da populao local,
assim como possibilitaro o avano do controle
social por parte da populao belo-horizontina.
O Programa de Bonificao por Cumprimento
de Metas, Resultados e Indicadores (BCMRI),
premiado pelo Ministrio da Sade, em 2011, foi
institudo, em 2010, e valoriza os resultados al-
canados no trabalho de campo dos Agentes de
Combate a Endemias (ACE), e Agentes Comu-
nitrios de Sade (ACS). Em maro de 2012, em
funo dos resultados de 2011, cerca de 3.700
profissionais, de todas as nove Regionais, rece-
beram a Bonificao.
Os profissionais de nvel superior (Mdico, Ci-
rurgio Dentista, Tcnico Superior de Sade,
Enfermeiro) tiveram aumento de 24,9% e os de-
mais profissionais (Tcnico de Servio de Sade,
Agente de Servio de Sade, Agente Sanitrio,
ACS, ACE I, ACE II) um aumento de 29,6% nes-
ta gesto.
desafios de mdio prazo
Para a concretizao do futuro que almejamos
para a sade em BH, o grande desafio da Pre-
feitura consiste no aprofundamento das prticas
do Sistema nico de Sade de Belo Horizonte
(SUS-BH), para que seja oferecido populao
um atendimento resolutivo, integral, contnuo, de
qualidade e em tempo oportuno.
Os principais desafios de mdio prazo se referem
superao das deficincias na qualidade dos
servios oferecidos e na infraestrutura das unida-
des de sade; ampliao das aes de Promoo
da Sade e Preveno de Agravos; reduo do
tempo de espera por consultas especializadas;
ampliao do acesso aos exames de mdia e alta
complexidade; ampliao do nmero de leitos
hospitalares; e a ampliao e aperfeioamento da
poltica sobre drogas.
Com o avano e consolidao das transies de-
mogrfica, epidemiolgica e nutricional, novas
estratgias se tornam necessrias para o melhor
cuidado da sade das pessoas. A necessidade de
um atendimento integral e resolutivo, aliada ten-
dncia observada de envelhecimento da popula-
o, tende a aumentar a demanda por atendimento
mdico especializado e por exames de complexi-
dade superior, cuja melhoria do acesso constitui
prioridade para a nova gesto Marcio Lacerda.
nfase especial ser dada s atividades de pre-
veno, tratamento e combate s drogas. Ns, da
Prefeitura de Belo Horizonte, estamos atentos a
esse problema, que se agravou na capital mineira
a partir do final dos anos 1990. Nosso objetivo
ampliar o trabalho realizado at ento, em aes
compartilhadas com o Governo Estadual, Gover-
no Federal, Legislativos e sociedade civil. O uso
das drogas e todas as suas consequncias cons-
tituem uma questo de alta complexidade, que
afeta a qualidade de vida dos usurios e das suas
famlias, exigindo uma ao urgente, ampliada e
articulada do Poder Pblico em parceria com a
sociedade.
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A rede de proteo social para os usurios inclui
tambm as Residncias Transitrias, as aes
desenvolvidas nos CRAS e nos CREAS, que
integram o Servio nico da Assistncia Social
(SUAS), alm de quatro Consultrios de Rua
implantados a partir de 2009. Aes preventivas
so desenvolvidas no mbito da comunidade es-
colar, com os programas Escola Aberta, Escola
Integrada e Rede pela Paz.
ViGilnciA sAnitriA
O Programa de Vigilncia Sade realiza o monito-
ramento sistemtico do estado de sade da popula-
o no territrio municipal e tambm responsvel
pelas aes de vacinao de doenas imunopreven-
veis. O Programa de Vacinao contra Influenza
para crianas menores de dois anos foi implantado
em 2010 visando reduo da mortalidade infantil
e das internaes. Nos anos de 2010 e 2011, foram
dispensadas mais de 142 mil doses de vacina para
crianas de at dois anos de idade.
Belo Horizonte superou a meta do Ministrio da
Sade na cobertura vacinal por Influenza (tipos
A, B e C), na ltima campanha, e aumentou, em
mais de 20%, o nmero de gestantes vacinadas,
em 2012, em relao a 2011 o que representa
mais 3,7 mil gestantes vacinadas. Especificamen-
te, no que diz respeito ao combate gripe tipo
A (H1N1), foi garantida a disponibilidade do
medicamento Oseltamivir em todas as unidades
de ateno sade de Belo Horizonte (hospitais,
UPAs e centros de sade).
As aes de preveno e combate dengue con-
duzidas nos ltimos anos proporcionaram uma
queda consistente na taxa de incidncia da doena,
passando de 573,6, em 2008, para 66,6 em 2011.
Ademais, foi implantado, em 2011, o teste rpido
para dengue nas Unidades de Pronto-Atendimento.
No que diz respeito incidncia da Leishmaniose
Visceral, a intensificao das aes de combate le-
varam reduo do nmero de casos confirmados
em mais de 50%, no perodo de 2008 a 2011.
recursos HumAnos
Os profissionais de sade so valorizados na ges-
to Marcio Lacerda. Foram nomeados mais de
600 mdicos e contratados quase 4.500 profis-
sionais da sade. Merece destaque o Programa
de Educao Permanente (PEP/BH), institu-
do a partir de 2009, visando o aperfeioamento
contnuo da prtica profissional, mediante a reor-
denao da formao profissional, o que propor-
ciona a convergncia entre as diversas iniciativas
educacionais disponveis e as reais necessidades
dos trabalhadores de sade. Ademais, as Ofici-
nas de Qualificao da Ateno Primria en-
volveram dez mil trabalhadores, com o objetivo
de consolid-la como eixo estruturante da rede
de sade em Belo Horizonte. Em 2011, 65 gru-
pos de aperfeioamento profissional de mdicos
da famlia, pediatras e ginecologistas do PEP/BH
utilizaram, em mdia, quatro horas/ms para de-
bater temas relacionados rotina de trabalho.
a partir de 2009, houve um
acrscimo de mais de 4,5 mil
vagas de profissionais para
a rea da sade
Foram firmados, ao final de 2011, Contratos In-
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1. Ampliar as aes de preveno, tratamen-
to, reabilitao e reinsero social e familiar
para usurios de drogas, fundamentadas na
Ateno Integral e em Rede, na intersetoriali-
dade e na reduo de danos aos envolvidos e
pautadas na defesa dos direitos humanos e no
respeito aos cidados:
o Potencializar as aes de preveno desenvolvidas pelo Programa Sade
na Escola e estend-las para a Rede
Estadual de Educao, com vistas a
desenvolver, ampliar e integrar aes de
promoo sade e preveno de doen-
as aos alunos da rede pblica.
o Ampliar e integrar a Rede de Ateno ao usurio de lcool e outras drogas,
promovendo acolhimento universal
e assistncia contnua, especialmente
a partir da Ateno Primria, com as
Equipes de Sade da Famlia, de Sade
Mental e os Consultrios de Rua, inte-
grados aos CERSAMs AD, s aes da
sociedade civil organizada, Comunida-
des Teraputicas e aos hospitais gerais.
o Implantar quatro novos CERSAMs AD (Centros de Referncia de Sa-
de Mental lcool e Drogas) e dois
CERSAMs AD para adolescentes
(Centros de Referencia de Sade Mental
para adolescentes lcool e Drogas).
o Ampliar para 11 o nmero de Consul-trios de Rua, de modo a garantir pelo
menos um em cada regional, ampliando
para dois naquelas de maior demanda.
o Criar o Programa de Ateno Domi-ciliar lcool e Drogas (PAD AD),
constituindo equipes especficas, com
profissionais especializados para o apoio
aos usurios e suas famlias, permitindo,
dessa forma, uma maior humanizao
no processo de ateno sade.
2. Criar, de forma progressiva, leitos em Hos-
pitais Gerais para quadros de intoxicao e
sndrome de abstinncia moderada a grave.
3. Criar o Fundo Municipal de Polticas sobre
Drogas, com o objetivo possibilitar a obten-
o e a administrao de recursos financeiros
destinados ao desenvolvimento de aes pre-
ventivas, de fiscalizao, de tratamento e de
reinsero social para o pblico-alvo.
4. Implantar um Sistema de Informao Com-
partilhada composto por um banco de dados
integrado, que possibilite produzir, analisar e
disseminar informaes sobre o risco do consu-
mo de lcool e de outras drogas, bem como ma-
pear e monitorar as diversas polticas, servios e
atendimentos ofertados nesse campo.
5. Elaborar o Plano Municipal em parceria
com o Conselho Municipal de Polticas so-
bre Drogas.
6. Criar a Cmara Gestora da Poltica Munici-
pal sobre Drogas CGPMD, rgo delibera-
tivo, normativo e consultivo, institudo com a
finalidade de planejar, implementar, monitorar
e avaliar as aes referentes s polticas pbli-
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Nossa prioridade reforar as medidas preventivas
e de proteo para as nossas crianas e adolescen-
tes. Para isso, trabalharemos no desenvolvimento
de uma Poltica Pblica, voltada ao enfrentamento
dos problemas relacionados ao consumo e abuso
de lcool e outras drogas, sobretudo o crack, que
compreenda aes estruturantes, de preveno,
tratamento e de proteo social.
propostas para os prximos
4 anos
As propostas aqui apresentadas tm o objetivo de
aperfeioar o Sistema nico de Sade de forma
a garantir maior qualidade de vida populao
belo-horizontina. Buscamos um acesso univer-
sal, integral e regionalizado, por meio da con-
solidao de um modelo assistencial equnime
que priorize as aes de preveno e promoo
da sade em todo o municpio. Assim, de olho
no futuro de Belo Horizonte, firmamos para o
novo mandato um compromisso com a sade dos
belo-horizontinos, expresso no conjunto de pro-
postas que se segue.
polticA sobre droGAs
Incluir a temtica do uso e abuso de drogas nas
Polticas Municipais, como eixo prioritrio de uma
estratgia governamental, requer a definio de al-
guns princpios que orientam a produo de Polti-
cas Pblicas, com foco na gesto local.
O primeiro princpio se refere valorizao da di-
menso local, como possibilidade de se constitur
laos sociais e intervenes mais participativas,
reformulando os modelos de gesto. Se pensar-
mos em resultados mais efetivos e nas possveis
alteraes do contexto social local, a produo de
respostas envolve a pactuao de resultados com
a populao que ser beneficiada pelas mudanas
que possam ocorrer na implementao das novas
polticas.
O segundo princpio diz respeito ao conceito de in-
tersetorialidade, tratando o problema do uso e abu-
so de drogas como responsabilidade das institui-
es pblicas e da sociedade civil que compem a
poltica pblica, e no como resultado de arranjos
tcnicos feitos na emergncia do problema pelos
diferentes atores que atuam na ponta dos servios.
O que queremos dizer que intersetorialidade
um pressuposto institucional e que demanda defi-
nies polticas e tcnicas por parte dos gestores,
como um princpio da ao e no como conse-
quncia desta.
O terceiro princpio se refere possibilidade de
uma administrao mais descentralizada, que sus-
tente a ao local de Polticas sobre Drogas, volta-
da para resultados mais efetivos, com o objetivo de
assegurar a qualidade dos servios.
Assim, cabe ao Poder Municipal potencializar os
servios existentes e criar novos arranjos no cam-
po da gesto, a fim de possibilitar maior efetivida-
de dos resultados, construindo solues comparti-
lhadas entre seus rgos e servios.
A proposta que apresentamos para a preveno,
tratamento e reinsero social do usurio de lcool
e outras drogas, e de seus familiares, tem como ob-
jetivo principal agregar uma srie de projetos que
incluam a participao social, o fortalecimento da
rede de servios e a implantao de aes integra-
das de Proteo Social ao usurio de drogas:
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o
28 29
cuidados clnicos necessrios, encaminhar ao
centro de sade mais prximo e informar o
servio disponvel no sistema de sade para
atender situao apresentada (servios de
emergncia, pronto-atendimento, internao,
entre outros).
Ateno Ao idoso
15. Ampliar a Rede para a Ateno Integral
Sade do Idoso:
o Assistir o idoso em todas as situ-aes, desde a promoo da sade,
preveno de agravos, tratamento das
doenas e complicaes, reabilitao,
e ampliar a assistncia domiciliar m-
dica e multiprofissional para os idosos
acamados ou restritos ao domiclio,
pelas ESF, NASF, e, de acordo com
a necessidade identificada pelas ESF,
pelo profissional geriatra.
o Qualificar os profissionais da Rede na ateno sade do idoso e formar no-
vos profissionais especializados a par-
tir das Residncias Mdicas de Geriatria
e Sade da Famlia e das Residncias
Multiprofissionais em Sade do Idoso e
Sade da Famlia.
o Implantar sistema de agendamento de consultas por telefone para idosos.
Gesto e reGionAlizAo dA sAde
16. Avanar no programa de reduo do tem-
po de espera para atendimento em consul-
tas mdicas especializadas, realizados na
rede prpria ou conveniada:
o Ampliar oferta de consultas especiali-zadas na rede municipal de sade.
o Ampliar o acesso ao diagnstico pre-coce por imagem.
o Implantar uma Unidade de Refern-cia Secundria para atender popu-
lao do Vetor Norte/Pampulha.
o Implantar o agendamento eletrnico das consultas especializadas, a partir da
consulta nas Unidades Bsicas de Sade,
e ampliar para todo o municpio o sistema
de confirmao de consultas especializa-
das por telefone, garantindo maior confor-
to aos cidados, reduzindo o absentesmo
e otimizando os recursos disponveis.
17. Avanar nas aes de controle social:
o Atualizar o Plano Municipal de Sade em conferncia convocada exclusiva-
mente para esse fim, com a participa-
o ampla e direta da populao.
o Ofertar de forma permanente cursos para os conselheiros de sade muni-
cipais e distritais e membros de co-
misses locais de sade, em escolas de
sade pblica.
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cas sobre drogas, em especial s referentes ao
Programa. A CGPMD ser composta pelos se-
guintes rgos: Secretaria Municipal de Gover-
no, Secretaria Municipal de Sade, Secretaria
Municipal de Educao, Secretaria Municipal
Adjunta de Assistncia Social, Secretaria Mu-
nicipal de Polticas Sociais, Secretaria Munici-
pal de Esportes, Secretaria Municipal Adjunta
de Trabalho e Emprego; e Fundao Municipal
de Cultura.
7. Criar Grupos de Trabalho Intersetoriais
Regionais GTI, pelas Secretarias de Admi-
nistrao Regional Municipal, com a finali-
dade de elaborar Planos de Ao Local para a
Poltica sobre Drogas e de promover a descen-
tralizao das respectivas aes.
sAde dA FAmliA
8. Avanar na Ateno Sade Integral e Re-
solutiva para a populao do municpio de
Belo Horizonte, a partir do fortalecimento
da Ateno Primria e da coordenao do
cuidado, ampliando o acesso:
o Construir 73 novos centros de sade, sendo 54 substituies.
o Ampliar o nmero de Equipes de Sade da Famlia, de acordo com os
critrios definidos pelo Ministrio da
Sade.
o Ampliar em mais 78 o nmero de Equipes de Sade Bucal.
o Intensificar aes preventivas, com
Agentes de Endemias e Agentes Comu-
nitrios de Sade, para atendimento da
populao belo-horizontina.
9. Avanar nos investimentos em qualidade de
vida para os belo-horizontinos, dobrando o
nmero de Academias da Cidade, chegando
a 100 unidades.
10. Concluir a expanso do tratamento de ta-
bagismo para todos os centros de sade da
capital.
11. Avanar na ampliao do Transporte em
Sade para os usurios atendendo a situa-
es que impedem ou dificultam a deambula-
o ou limitem a mobilidade.
Ateno mulHer e criAnA
12. Expandir a Rede de Ateno Mulher e
Criana, ampliando as aes para a sade
sexual e reprodutiva, para o acesso ao pr-na-
tal de risco habitual e de risco, para o parto
seguro, cuidados com o recm-nascido e as-
sistncia ao puerprio, alm da qualificao
do transporte inter e pr-hospitalar para a ges-
tante e o beb.
13. Construir a nova maternidade do hospital
Odilon Behrens.
14. Criar o Disque Sade Criana, programa
de aconselhamento peditrico, 24 horas
por dia, visando prestar informaes sobre
os problemas de sade mais comuns, esclare-
cer dvidas quanto a medicamentos, orientar
quanto a medidas de preveno de doenas e
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ViGilnciA em sAde
26. Criar a Coordenadora de Defesa dos
Animais.
27. Ampliar o nmero de feiras de adoo de
ces, passando de 52 para 156 ao ano, por
meio da ampliao de parcerias com ONGs.
28. Estimular a guarda responsvel e ampliar
a oferta de cirurgias gratuitas de castrao
de ces e gatos.
29. Fortalecer as aes de preveno e controle
da Dengue e Leishmaniose Visceral na ca-
pital, intensificando as polticas intersetoriais
em andamento.
30. Ampliar as polticas intersetoriais para o con-
trole adequado da populao de ces e gatos.
31. Avanar nas aes da Comisso Interinsti-
tucional da Sade Humana e sua Relao
com os Animais, do Conselho Municipal da
Sade, nas polticas para os chamados Acu-
muladores.
32. Propor parcerias, na Regio Metropolita-
na de Belo Horizonte, por meio da Rede 10,
para projetos relacionados ao cuidado com
os animais.
33. Preparar materiais especficos de orienta-
o para reduzir riscos sade nos setores
produtivos e de servios (bares, restauran-
tes, hotis, sales de beleza, entre outros).
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18. Avanar nas aes do Plano Global de
Educao Permanente dos profissionais da
rede SUS BH:
o Intensificar as aes do Plano de Educa-o Permanente para os profissionais da
rede SUS BH, com o objetivo de quali-
ficar as aes desenvolvidas, mediante a
promoo da atualizao e ampliao da
competncia tcnica dos envolvidos e a
integrao dos processos de trabalho.
o Implantar a Escola de Sade Pblica Municipal CES, para aprimorar e ga-
rantir a sustentabilidade do processo de
qualificao continuada dos profissio-
nais do SUS-BH.
o Priorizar parcerias com instituies de ensino pblicas e implantar chamamen-
to pblico para estabelecer parcerias com
entidades de ensino superior.
19. Ampliar e fortalecer a rede de urgncia e
emergncia em Belo Horizonte:
o Aprimorar o atendimento pr-hos-pitalar e hospitalar de urgncia e
emergncia, ampliando o acesso para
os usurios em parceria com os munic-
pios vizinhos e o Governo Estadual, por
meio da expanso do Consrcio Inter-
municipal Aliana para a Sade.
o Ampliar acesso ao sistema de urgncia e emergncia para os cidados de BH
por meio da construo de trs novas
UPAs (duas na regional Noroeste e
uma na Norte) e de quatro substitui-
es (nas regionais Leste, Nordeste,
Norte e Pampulha).
20. Modernizar a plataforma tecnolgica dos
sistemas de informao e infraestrutura de
conectividade para toda a Rede SUS-BH,
envolvendo pronturio eletrnico, agenda-
mento e disponibilizao de resultados de
exames pela internet.
21. Ampliar e qualificar toda a rede de assis-
tncia farmacutica, readequando as reas
fsicas das farmcias nas unidades bsicas de
sade e implantando a automatizao do con-
trole de medicamentos, visando satisfao
dos usurios e humanizao do atendimento.
Atendimento HospitAlAr
22. Concluir e colocar em funcionamento o
Hospital Metropolitano Dr. Clio de Cas-
tro, no Barreiro, a partir de 2013.
23. Expandir a oferta de leitos do sistema mu-
nicipal de sade por meio da ampliao da
quantidade de leitos contratados pelo SUS e
do novo hospital no Barreiro.
24. Avanar com o Programa de Reduo da
Fila de Cirurgias Eletivas, dando continui-
dade ao processo de melhoria do acesso de
forma a consolidar as conquistas j obtidas.
25. Aumentar o nmero de equipes de Pro-
grama de Ateno/Internao Domiciliar
(PAD e PID) em 11 equipes, promovendo
maior humanizao do atendimento.
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33
educaouma escola municipal
comparada s melhores
do mundo
a cidade que queremos em 2030
O futuro que queremos para Belo Horizonte o de
uma cidade com capital humano de alta qualidade,
com nveis de educao comparveis com as prin-
cipais metrpoles desenvolvidas do mundo, com o
analfabetismo erradicado e a melhoria da qualidade
da educao tratada como prioridade. Os ndices de
evaso escolar e qualidade do ensino sero compa-
rveis aos de cidades de destaque no mundo.
Por isso, a promoo de um salto de qualidade na
educao e na escolaridade dos belo-horizontinos
elemento central da Estratgia de Desenvolvi-
mento da cidade, como estabelecido no Planeja-
mento Estratgico BH 2030, elaborado e discuti-
do com a cidade.
No mbito da educao, as metas estabeleci-
das foram: (1) aumento para 12 anos de estudo
no nvel de escolaridade mdia da populao,
com idade igual ou superior a 25 anos; (2) a
reduo para 4%, do percentual de alunos no 3
ciclo do ensino fundamental, com idade supe-
rior recomendada; (3) aumentar o ndice de
Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB),
at 2030, para 7,7 nas sries iniciais e 6,8 nas
sries finais das redes pblica e municipal de
educao; (4) alcanar a meta de 0,97, para o
ndice de Desenvolvimento Humano (IDH); e
(5) elevar para 0,7, o ndice de Qualidade de
Vida Urbana (IQVU).
o que foi e o que est
sendo feito
A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de
Educao, vem desenvolvendo aes para garan-
tir a todos os estudantes, o acesso educao de
qualidade. Alm dos investimentos na infraestru-
tura dos prdios escolares e na formao continu-
ada dos profissionais que colocaram, em 2010,
BH no topo das cidades que mais investiram em
educao dentre as capitais do Sudeste1 a Se-
cretaria intensificou a integrao com as famlias,
em uma ao transparente de acompanhamento
do desempenho dos estudantes e da frequncia
escolar. A escola pblica vem passando por um
processo de transformao em um ambiente
voltado no apenas s suas funes tradicio-
nais, mas tambm formao da cidadania
dos estudantes e das comunidades nas quais
esto inseridos.
bh figurou, em 2010,
no topo do ranking das
cidades que mais investiram
em educao dentre as
capitais do sudeste
educAo de QuAlidAde
A Prefeitura de Belo Horizonte vem desenvol-
vendo um esforo especial para prover um padro
superior de qualidade na educao do Municpio.
Assim, junto com a garantia de acesso a todos
os jovens e crianas, a melhoria na qualidade do
ensino constitui uma preocupao permanente de
toda a rede municipal.
1 De acordo com o Anurio Multicidades 2011, elaborado pela Frente Nacional de Prefeitos.
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o
34 35
e o empresariado mineiro, abrindo perspectivas
de outras frentes de trabalho para a qualificao
profissional, a vivncia da cidadania e a justa dis-
tribuio dos bens culturais.
E, reconhecendo o trabalho desenvolvido pelos
educadores infantis e pelos professores munici-
pais, perante um INPC acumulado (2009-2011)
de 17,56%, foi concedido aumento de 24,93% aos
professores, e de 34,2% aos educadores infantis.
No contexto de qualidade da educao impor-
tante destacar a implantao pela gesto Marcio
Lacerda, em 2009, do Programa de Reforo Es-
colar em Portugus e Matemtica, em todas as
escolas de ensino fundamental da RME. Os estu-
dantes que apresentaram desempenho abaixo do
desejado passaram a ter aulas especficas para re-
foro em leitura, escrita e matemtica. O reforo
escolar realizado em grupos de, no mximo, 10
alunos, quatro vezes por semana, em mdulos de
uma hora e meia.
Os professores diretamente envolvidos nesse
trabalho recebem formao especfica e acompa-
nhamento constante da Secretaria Municipal de
Educao, o que possibilitou o atendimento, no
perodo 2009-2011, de mais de 61 mil estudantes.
Em 2012, at julho, j foram atendidos 6.210 es-
tudantes em matemtica e 12.081 estudantes em
portugus, totalizando 18.291.
Com a implantao do Portal da Avaliao, em
2010, pelo qual possvel consultar, via internet,
a trajetria e resultados acadmicos dos alunos
em todas as edies do Avalia BH, os pais e fa-
miliares podem acompanhar os resultados de
seus filhos. A metodologia de avaliao utilizada,
importante instrumento de aprimoramento do en-
sino, foi ampliada em 2011, atingindo tambm os
estudantes jovens e adultos.
Como parte da poltica de Gesto e Operacio-
nalizao da Educao, a Secretaria Municipal
ofertou 210 mil kits de materiais pedaggicos,
compostos especialmente para os estudantes da
Rede Municipal. Os itens, produzidos com ma-
terial reciclvel, so adequados a cada etapa de
formao educacional e incluem: mochila, cader-
nos, canetas, borrachas, lpis, apontadores, r-
guas, giz de cera, cola, caneta hidrogrfica, livros
de literatura, brinquedos pedaggicos, agenda es-
colar e tambm uniformes. Trata-se de uma ao
exclusiva do Governo Marcio Lacerda.
Atualmente, a Rede Municipal de Educao de
Belo Horizonte atende a 3.193 estudantes com
deficincia (fsica, auditiva, visual, intelectual,
mltipla, transtorno global de desenvolvimento, hi-
peratividade, psicose e transtorno mental), os quais
so matriculados em escolas comuns de educao
infantil e ensino fundamental. Alm dos matricu-
lados em escolas comuns, temos 284 matriculados
nas trs Escolas de Ensino Especial (Frei Leopoldo,
Santo Antnio e do Bairro Venda Nova).
A rede fsica hoje adaptada com equipamentos
e recursos materiais, e existe o Centro de Apoio
Pedaggico para Atendimento s Pessoas com
Deficincia Visual, que oferece transcrio em
Braille, capacitao para uso de computadores,
softwares apropriados e produo de materiais
didticos. A PBH tem, ainda, projeto de escola-
rizao de surdos na Lngua Brasileira de Sinais.
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Nosso objetivo geral aumentar a qualidade do
ensino pblico municipal, a fim de garantir a to-
dos os estudantes o acesso escola, sua perma-
nncia, bem como a habilidade de ler e escrever
aos 8 anos, alm das competncias bsicas dos
clculos matemticos e resoluo de problemas,
at os 10 anos.
Atualmente, so mais de 65 mil alunos com ativi-
dades por 9 horas, nas escolas municipais. Expan-
dimos a Escola Integrada e o Programa Sade
na Escola, qualificamos professores e diretores,
implantamos e ampliamos o Programa de Re-
foro Escolar em Portugus e Matemtica e o
Programa de Dietas Especiais.
No que se refere formao docente, vm sendo
desenvolvidas, desde 2009, aes que objetivam
capacitar professores para o trabalho de reforo
escolar e para a atuao em sala de aula, alm de
diretores, para a gesto das unidades de ensino.
No perodo 2009-2011, 10.057 professores passa-
ram por capacitao em leitura e escrita e para o
reforo escolar em matemtica, e 3.087 educadores
infantis participaram de atividades de formao.
No mbito das relaes tnico-raciais e de gnero,
3.918 profissionais (de escolas, Unidades Munici-
pais de Educao Infantil Umeis - e de creches
conveniadas) participaram das capacitaes. Visan-
do a incluso social, 1.413 professores foram for-
mados. Para a educao de jovens e adultos, 3.774
professores foram capacitados. Em relao forma-
o regionalizada, 7.093 professores participaram
dos cursos de formao.
Com vistas qualificao de professores e dire-
tores, anualmente tm sido realizados encontros
individuais com o diretor e vice-diretor de cada
uma das Escolas Municipais e unidades munici-
pais de educao infantil, para avaliar a gesto
escolar, alm da realizao de 170 Fruns de Di-
retores, no perodo 2009-2011.
Ainda em relao capacitao de educadores, o
curso de especializao ministrado pela Faculdade
de Educao da UFMG destinou 200 vagas para
professores da Rede Municipal, que iniciaram o
curso de ps-graduao lato sensu em Educao
Bsica (LASEB), em cinco reas pedaggicas.
Tambm, em parceria com a Fiemg - Instituto
Minas Pela Paz (IMPP), est sendo realizando
o Projeto Acervos Museolgicos, Formao em
Gesto de Projetos Culturais, que consiste em um
curso de especializao de 360 horas pela PUC Mi-
nas (IEC), um processo de Imerso Cultural e uma
Olimpada.
Este projeto tem como objetivo formar profis-
sionais da educao em gesto de projetos, de
forma a desenvolver competncias, habilidades
e metodologias da gesto e aplic-las no cotidia-
no escolar, realizando um dilogo contnuo en-
tre educao e cultura, uma vez que a educao
aqui tratada como processo de desenvolvimento
humano e cultural. O mesmo tem um pblico de
228 cursistas, entre diretores, professores, coor-
denadoras, vice diretores de Umeis e educadores
infantis. A captao do recurso ocorreu via Lei
Rouanet e teve um aporte global de 7 milhes
de reais, patrocinados por empresas como a Fiat,
Contax - Oi, Usiminas e Gerdau. Este projeto
um marco na parceria entre a educao pblica
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O conjunto das aes conduzidas para melho-
ria contnua da qualidade da educao no nosso
Municpio est trazendo resultados positivos,
refletidos em todas as avaliaes realizadas
pelo Municpio (Avalia-BH), pelo Governo Es-
tadual (ProAlfa), e pelo Governo Federal (Pro-
va Brasil/IDEB). Os resultados do Avalia-BH,
que mede o desempenho de todos os alunos do
3 ao 9 ano do ensino fundamental municipal,
apontam para um significativo avano em por-
tugus, em todos os anos, a partir de 2009. Em
2008, em mdia, 45,6% dos alunos obtiveram
desempenho satisfatrio ou avanado em por-
tugus. Este ndice cresceu para 51%, 58,2% e
59,8% em 2009, 2010 e em 2011, respectiva-
mente. Os alunos tambm apresentaram evolu-
o positiva em matemtica, a partir de 2009.
Em 2008, em mdia 25,7% dos alunos obtive-
ram desempenho satisfatrio ou avanado em
matemtica. Este ndice tambm cresceu para
34,1%, 41,1% e 43,3% em 2009, 2010 e 2011
respectivamente.
A evoluo positiva experimentada pelo sistema
educacional do nosso Municpio tambm pos-
svel de ser aferida pelos resultados do Proalfa
(Programa de Avaliao da Alfabetizao)2, no
qual 39%, 57,3% e 86,8% das Escolas Municipais
tiveram desempenho recomendvel em 2009,
2010 e 2011, respectivamente, contra 29,6% em
2008. Em relao aos alunos, 47,2%, 56,5% e
67,7% apresentaram desempenho recomendvel
em 2009, 2010 e 2011, respectivamente, contra
45,7% em 2008.
na ltima avaliao do ideb,
belo horizonte superou
as metas estabelecidas
pelo ministrio da educao
para a cidade
Em relao s avaliaes de nvel federal,
como o IDEB, tambm apresentamos sig-nificativa melhora em relao ao ltimo
ndice, superando quase todas as metas
estabelecidas pelo Ministrio da Educa-o para Belo Horizonte. Alcanamos, em
2011, a marca de 5,6 (4% acima da meta)
para os anos iniciais do ensino fundamen-tal e 4,5 (10% acima da meta) para os anos
finais (evoluo do indicador no grfico a
seguir), j alcanando as metas do Minist-rio previstas para 2013.
Evoluo do IDEB nas Escolas Municipais de Belo Horizonte3
2005
IDEB 5 ano
IDEB 9 ano
2007 2009
4,6 4,4
5,3
5,6
4,5
3,83,4
3,7
2011
Outros importantes destaques da gesto Marcio
Lacerda so a reduo do ndice de reprovao
por frequncia dos alunos (que alcanou 3,8%
em 2011, em comparao com 4,2% em 2008) e
do ndice que mede a distoro idade/ciclo, que
chegou a 2,9% em 2011, frente aos 7,3% de 2008.
2 O Programa de Avaliao da Alfabetizao (Proalfa) realizado pela Secretaria de Estado da Educao (SEE) do Estado de Minas Gerais. O teste visa identificar os nveis de aprendizagem dos alunos em relao leitura e escrita, nos anos iniciais do Ensino Fundamental (SEE-MG).
3 Fonte: Ministrio da Educao - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (INEP).
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o
A diretriz da poltica educacional a matricula de
estudantes com deficincia nas escolas comuns,
pois acreditamos que os estudantes com defici-
ncia precisam estar em convivncia com alunos
no deficientes. Assim, trata-se de uma poltica
inclusiva. Ofertamos, ainda, transporte escolar
adaptado para 378 estudantes com deficincia.
Uma inovao na Rede Municipal de Belo Ho-
rizonte nesta gesto a criao do cargo de
Auxiliar de Apoio Incluso, um profissional
contratado especificamente para dar suporte aos
docentes, na incluso dos alunos com deficincia.
O Programa Sade na Escola busca garantir a
avaliao anual do estado de sade de todos os
estudantes da rede municipal. Todas as Esco-
las Municipais esto inseridas no Programa. De
2009 at junho de 2012, 181.461 estudantes fo-
ram atendidos, 44.293 s em 2012. Em 2008, 9
escolas, sendo uma em cada regional, participa-
vam do Programa em carter experimental, aten-
dendo a cerca de 3.353 alunos. A partir de 2009,
o programa foi expandido, e hoje alcana todas
as escolas.
Ainda no que se refere sade dos estudantes, fo-
ram introduzidas, desde dezembro de 2009, die-
tas especiais nas merendas escolares para alunos
diabticos, portadores de doena celaca e outros
que precisam de dieta especial, na rede munici-
pal. De 2009 at julho de 2012, 3.488 estudantes
foram beneficiados com merendas especiais.
Permanecendo no mbito de qualidade do ensi-
no, o Programa Famlia-Escola visa ampliar o
dilogo constante com as famlias dos alunos da
rede municipal. Integram o Programa, atividades
de acompanhamento e monitoramento da fre-
quncia escolar, com o objetivo de assegurar a
presena dos estudantes em sala de aula; visitas
domiciliares s famlias de estudantes infrequen-
tes, para dialogar sobre como participar efetiva-
mente da vida escolar de seus filhos; e a reali-
zao de encontros nas escolas com professores,
coordenao pedaggica e famlias, para discus-
so da vida escolar dos estudantes com baixa fre-
quncia e para troca de experincias.
O programa Transporte Escolar oferece trans-
porte aos estudantes que esto em escolas longe
de casa. S em 2011, beneficiou 8.212 estudan-
tes. Temos tambm o BH para Crianas, que
garante transporte aos alunos e professores para
visitar museus, teatros, cinemas, fbricas, ga-
lerias de arte, emissoras de rdio, TV, jornais,
parques, equipamentos pblicos de saneamento
e outros espaos culturais da cidade. O progra-
ma conta com uma frota de 21 nibus prprios
e atendeu, em 2011, a cerca de 214 mil usurios,
entre estudantes da Rede Municipal e da rede de
instituies conveniadas, professores e outros
profissionais da educao.
A merenda escolar, oferecida atualmente a
todos os alunos da rede municipal do Ensino
Fundamental, do Ensino Mdio, do EJA, para
as crianas da Umeis, como tambm para cre-
ches conveniadas, e Instituies de Socializa-
o Infanto-juvenil recebeu, em 2010, o Prmio
Gesto Eficiente da Merenda Escolar 2009,
destaque entre Estados da regio sudeste do pas,
na categoria Desempenho Administrativo/Finan-
ceiro, segundo o Programa Nacional de Alimen-
tao Escolar (PNAE).
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Marcio Lacerda com as novas Umeis implanta-
das, reformas e ampliao de outras, e com a rede
conveniada o nmero de vagas para crianas de
5 anos e 6 meses aumentou de 36.648 (2008) para
47.137 vagas, em julho de 2012.
Com a finalizao de todas as Umeis j planeja-
das e em andamento, chegaremos a 81.680 vagas.
escolA inteGrAdA
O Pr