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Programa Nacional de Apoio ao Controle da Qualidade da Água para Consumo Humano Fundação Nacional de Saúde Brasília, 24 de maio de 2011 41ª Assembléia da Assemae “ O desafio da Cooperação Interfederativa”

Programa Nacional de Apoio ao Controle da Qualidade da Água para Consumo Humano Fundação Nacional de Saúde Brasília, 24 de maio de 2011 41ª Assembléia

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Programa Nacional de Apoio ao Controle da Qualidade da Água para

Consumo Humano

Fundação Nacional de Saúde

Brasília, 24 de maio de 2011

41ª Assembléia da Assemae “ O desafio da Cooperação Interfederativa”

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Implementar Saneamento e Saúde Ambiental em

municípios brasileiros, prioritariamente até 50.000

habitantes, áreas rurais e de relevante interesse de

governo, promovendo a saúde pública e a inclusão

social, com excelência de gestão, em consonância

com o SUS, Metas do Desenvolvimento do Milênio e

erradicação da miséria extrema.

Missão

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• Fomentar soluções de saneamento para prevenção e controle de doenças;

• Formular e implementar ações de promoção e proteção à saúde relacionados com as ações estabelecidas pelo Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental

(Decreto 7.335, de 2010)

Finalidade

Fomentar soluções de saneamento para prevenção e controle de doenças;

Formular e implementar ações de promoção e proteção à saúde relacionados com as ações estabelecidas pelo Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental

(Decreto 7.335, de 2010)

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Estratégias/Linhas de Ação Prioritárias

• Fomento ao Saneamento de pequenos municípios, áreas rurais e de relevante interesse de governo;

• Cooperação à Gestão Consorciada;

• Apoio ao Controle da Qualidade da Água

• m de materiais

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45574000; 93%

Abastecimento de Água - Zona Urbana - Nº de domicílios atendidos por sistema

ou solução

Lig. à RedeOutras formas

2721000; 31%

5930000; 69%

Abastecimento de Água - Zona Rural - Nº de domicílios atendidos por sistema

ou solução

Lig. à RedeOutras formas

93,2% (45.574.000) dos domicílios brasileiros na área urbana estão ligados à rede de abastecimento e 7% (3.331.000) a outras formas de abastecimento.

31% (2.721.000) dos domicílios na área rural estão ligados à rede de distribuição de água e 69% (5.930.000) a outras formas de abastecimento de água para consumo humano.

Fonte: IBGE-PNAD - 2008

Desafios: Abastecimento de Água

(Pnad, 2008)

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Desafios: Abastecimento de Água

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2%2%

26%

1%61%

1% 7%

Municípios da Região Norte sem Tratamento de Água

RondôniaAcreAmazonasRoraimaParáAmapáTocantins

34%

38%1%

3%

12%

1%

4% 8%

Municípios da Região Nordeste sem Tratamento de

Água

MaranhãoPiauíCearáRio Grande do NorteParaíbaPernambucoAlagoasSergipeBahia

Desafios: Tratamento no Abastecimento de Água

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4%

68%

28%

Municípios da Região Centro-Oeste sem Tratamento de Água

Mato Grosso do SulMato GrossoGoiásDistrito Federal

18%

82%

Municípios da Região Sul sem Tratamento de Água

ParanáSanta CatarinaRio Grande do Sul

99%

1%

Municípios da Região Sudeste sem Tratamento de Água

Minas GeraisEspírito SantoRio de JaneiroSão Paulo

Desafios: Tratamento no Abastecimento de Água

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Os principais determinantes da TMI no Brasil incluem: atenção básica (PSF), disponibilidade de leitos hospitalares, água encanada, renda, analfabetismo feminino e fecundidade.

Para cada 10% de aumento na cobertura de sistema de abastecimento de água, há redução de 2,7% na Mortalidade Infantil (Macinko, Guanais e Souza, 2005)

A melhora da qualidade da água de consumo por meio de seu tratamento doméstico, por exemplo como a cloração no ponto de consumo, pode reduzir de 35% a 39% os episódios de diarréia (OMS, 2004).

Desafios: Impacto na Saúde

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OMS – SETEMBRO 2004

Guy Hutton and Laurence Haller – Evaluation of the befites of water and sanitation improvements the global level;

Custos das intervenções e benefícios econômicos:

“Nos países em desenvolvimento o retorno foi de cerca de U$ 5,00 a U$ 28,00 em saúde para cada U$ 1,00 investido em saneamento”;

BANCO MUNDIAL – 2004

Trabalho de Bjorn Larsen & Elena Strukova (consultor)

No Brasil o custo anual do setor saúde é de R$ 14,2 bilhões (com doenças relacionadas com saneamento: água, esgoto e hábitos higiênicos)

Desafios: Impacto na Saúde

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A questão da quantidade de água disponível para consumo tem grande influência ao lado da qualidade no impacto à saúde das pessoas.

Apesar do avanço em relação ao volume de água distribuída à população, a questão da qualidade ainda é um desafio para os prestadores, sejam Companhias Estaduais, Administrações Diretas Municipais ou Autarquias ou Departamentos.

Desafios: Quantidade e Qualidade da Água

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Cumprimento da Legislação: estudo Funasa

  Prestadores locais (Autarquias, Departamentos, Prefeituras Municipais e outros) realizado pela Funasa/Assemae (2006):

- falta estrutura laboratorial própria, 32,6% dos serviços públicos municipais de saneamento possuíam laboratório;

- custo elevado análises e falta de recursos materiais, financeiros e humanos dificultavam a implantação do cumprimento da legislação;

- 20% dos Serviços Públicos Municipais de Saneamento apontaram dificuldades para a plena implementação da Portaria MS nº 518/04 o desconhecimento de seu conteúdo.

 

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• PMSS/MCidades (2006) - 2.644 municípios operados Companhias Estaduais, 22,8% informaram cumprir a Portaria MS no 518/2004, e 45,5% afirmaram não cumpri-la integralmente. Os demais, não responderam; não dispunham desta informação (Ministério das Cidades, 2006);

• PMSS/Mcidades(2008/2009) “Diagnóstico da Estrutura de Controle e Vigilância da Qualidade da Água Para Consumo Humano” –

- falta de recursos materiais e financeiros (51%), precariedade da estrutura laboratorial

- número reduzido de funcionários (39%), entre eles técnicos qualificados;

- novamente foi apontada a complexidade do conteúdo da Portaria e a dificuldade de seu entendimento.

Cumprimento da Legislação: estudo PMSS-MCidades

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A desigualdade na oferta dos serviços de abastecimento de água para consumo humano é observada em relação ao porte populacional dos municípios, onde os municípios menores apresentam, via de regra, índices de cobertura inferiores, menor infra estrutura e recursos humanos .

Torna-se necessário atuação do Governo Federal no sentido de fomentar e apoiar ações, como o controle da qualidade da água para consumo humano, especialmente em ações voltadas para os estados e municípios com dificuldade de implementação da Portaria de Potabilidade do Ministério da Saúde, de modo a corrigir as distorções regionais e promover a promoção e proteção da saúde.

Programa Nacional de Apoio ao Controle da Qualidade

da Água para Consumo Humano - PNCQA

Programa Nacional de Apoio ao Controle da Qualidade da Água

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PNCQA

Site Funasa

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O que é o PNCQA?

Estabelece diretrizes, atribuições, competência e ações de apoio e fomento aos serviços responsáveis pela operação e manutenção de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, a fim de garantir que a água produzida e distribuída tenha o padrão de qualidade compatível ao estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Marco legal do PNCQA?

Constituição Federal/1988 Lei n° 8080/1990

Decreto Federal n.° 79.367/1977 Portaria 518/2004

Decreto nº 7.335, de 19 de outubro

de 2010

Portaria Regulamenta o Programa/2011

PNCQA

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Qual o objetivo do PNCQA?

Fomentar e apoiar tecnicamente os estados, Distrito Federal e municípios no desenvolvimento de ações, planos e políticas para as ações de controle da qualidade da água para consumo humano a fim de garantir que a água produzida e distribuída tenha o padrão de qualidade compatível ao estabelecido na legislação vigente, visando à promoção da saúde e a melhoria do bem-estar das populações atendidas.

PNCQA

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Qual a abrangência de atuação?

As ações do Programa destinam-se aos municípios que apresentarem dificuldades na implementação da Portaria de Potabilidade do Ministério da Saúde, prioritariamente:

- De Consórcio Públicos;

- De áreas de relevante interesse de governo;

- De área rural;

- < 50.000 habitantes

PNCQA

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Operacionalização do PNCQA?

Consonância com SUS - procedimentos e padrão de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde

Os critérios para implementação das linhas de

fomento do PNCQA pactuados nos colegiados

Missão

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Competências e Atribuições do PNCQA?

1.Coordenar, acompanhar e avaliar o fomento de apoio técnico;

2. Implantar e fortalecer laboratórios;

3. Estabelecer planos, prioridades, objetivos, metas e indicadores para o apoio ao controle;

4. Coordenar a execução de forma complementar em situações de vulnerabilidade e de desastres em articulação com as demais áreas;

5. Fomentar e coordenar o apoio à execução de ações estratégicas em áreas de interesse especial do governo;

6. Fomentar e apoiar tecnicamente a implementação dos Planos de Segurança da Água;

7. Apoiar o desenvolvimento de capacitação, estudos e pesquisas;

8. Estabelecer parcerias em apoio às SES e SES para o desenvolvimento de ações em consonância com o SNVSA.

PNCQA

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Construção, reforma e/ou ampliação de

laboratórios;

Aquisição de UMCQA e UCCQA;

Aquisição de equipamentos e insumos para

laboratórios de controle da qualidade da água;

Aquisição de equipamentos e insumos para

os processos simplificados de tratamento da

água para consumo humano;

Elaboração de projetos de apoio à

capacitação e treinamento na área de controle

da qualidade da água para consumo humano;

Elaboração de projetos de apoio à

implementação dos Planos de Segurança da

Água

Linhas de Fomento

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UCCQA

PNCQA

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Até 2010: Fomento para 15 laboratórios de alta complexidade para a qualidade da água

Consórcios Públicos de Saneamento PAC (2007-2010)

A - Tabatinga (AM)

B – Ariquemes (RO)

C – Bom Jesus (PI)

D – Limoeiro do Norte (CE)

E – Açu (RN)

F – Juazeiro (BA)

G – Viçosa (MG)

H – Amparo (SP)

I – Terra Rica (PR)

J – Capinzal (SC)

K – Orleans (SC)

L – São Lourenço do Sul (RS)

M – Colatina (ES)

N – Palmares (PE)

O – São Gabriel do Oeste (MS)

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Financiamento de quinze (15) laboratórios de controle de qualidade da água e ou efluentes para os Centros de Referência, envolvendo as cinco regiões do país.

O laboratório do Centro de Referência foi idealizado para auxiliar na gestão dos serviços de saneamento em relação às ações de controle da qualidade da água para consumo humano, em atendimento a legislação da potabilidade da água. Esses laboratórios diferem entre eles de acordo com a demanda de cada região, com projetos executados pela Funasa.

Consórcios Públicos de Saneamento PAC (2007-2010)

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CONSÓRCIO MUNICÍPIOS POPULAÇÃO

CISAN SUL (LIMOEIRO/CE) 17 689.146CISAM SUL (ORLEANS/SC) 17 257.213CISAM MEIO OESTE (CAPINZAL/SC) 14 162.832CORESA (BOM JESUS/PI) 30 233.300CISMAE (MARINGÁ/PR) 27 643.663CISAB (VIÇOSA/MG) 13 272.076CISAM CENTRAL (ARIQUEMES/RO) 14 301.582(JUAZEIRO/BA) 8 481.646ASA (TABATINGA/AM) 9 98.162AMPARO/SP 14 370.160AÇU/RN 12 857.041SÃO LOURENÇO DO SUL/RS 20 857.041COLATINA/ES 26 861.147SÃO GABRIEL D'OESTE/MS 7 86.565PALMARES/PE 7 189.660TOTAL 235 6.361.234

Distribuição dos 15 Laboratórios

2010: Laboratório do Centro de Referência em Saneamento, do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental do Paraná – Cismae, atendendo 27 municípios paranaenses.

Consórcios Públicos de Saneamento PAC (2007-2010)

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ENCHENTES NO SUDESTE – 2007 ENCHENTES NO SUL – 2008

Itajaí-SCMunicípio inundado

ENCHENTES NORTE E NORDESTE – 2009

Pedreiras-MAAtuação UMCQA

Cocal-PIAtuação UMCQA

Altamira-PAColeta da água

ENCHENTES NORDESTE – 2010

União dos Palmares-ALDosagem de cloro

Palmares-PEAtuação UMCQA

HAITI – 2010

Técnicos da Funasa e exercito brasileiro

Clorador simplificadono reservatório de água

Soldado treinado(realizando exames)

ENCHENTES NO SUDESTE – 2007 ENCHENTES NO SUL – 2008

Muriaé-RJ Palestra técnica sobre desinfecçãoItaperuna-RJ

Coleta de água

Itajaí-SCMunicípio inundado

Indaial-SC Atuação UMCQA

ENCHENTES NORTE E NORDESTE – 2009

Altamira-PAColeta da água

ENCHENTES NORDESTE – 2010

Atuação em Desastres

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FIM

[email protected]

Tel.: (61) 3314.6670

OBRIGADA PELA ATENÇÃO