8
PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO ACORDO DE COOPERAÇÃO entre o INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP, IP) e a COOPERATIVA ANTÓNIO SÉRGIO PARA A ECONOMIA SOCIAL (CASES) Considerando que: A Portaria n.? 985/2009, de 4 de setembro, alterada pelas Portarias n.® 58/2011, de 28 de janeiro e n. e 95/2012, de 4 de abril, criou o Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego (PAECPE), no âmbito do qual se prevê desenvolver o Programa Nacional de Microcrédito (PNM) aprovado no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Economia Social (PADES) ao abrigo da RCM n.e 16/2010, de 4 de Março. Os destinatários do PNM podem beneficiar quer de crédito bonificado e garantido através da tipoiogia MICROINVEST, quer do Apoio Técnico à Criação e Consolidação de Projetos (ATCP-PNM), nos termos previstos no Artigo 11, da Portaria n. fi 985/2009, de 4 de setembro, alterada pela Portaria n.e 58/2011, de 28 de janeiro, e peia Portaria n.e 95/2012, de 4 de abril, assegurado por uma rede de entidades privadas sem fins lucrativos ou autarquias locais que disponham de serviços de apoio ao empreendedorismo, para o efeito credenciadas pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, l. P. (IEFP) como entidades prestadoras de apoto técnico, em conformidade com as adaptações do Artigo 11.3-C da Portaria n.e 95/2012, de 4 de abril. O disposto em protocolo celebrado pelo IEFP com as instituições de crédito e a entidade gestora de linha, ao abrigo do Artigo 9.® da Portaria n.e 985/2009, de 4 de setembro, alterada pelas Portarias n.e 58/2011, de 28 de janeiro e n.e 95/2012, de 4 de abril. O disposto na Regulamentação Técnica do ATCP elaborada peio IEFP; A Resolução do Conselho de Ministros n.e 51-A/2012, de 14 de junho, que aprova o Plano Estratégico de iniciativas de Promoção de Empregabilidade Jovem e Apoio às Pequenas e Médias Empresas «impulso Jovem» e que define como uma das medidas essenciais o desenvolvimento do PNM, destinado a, por um lado, facilitar o acesso ao crédito, através da tipologia MICROINVEST, e por outro iado a proporcionar apoio técnico em todas as fases do processo de empreendedorismo empresarial, nomeadamente proporcionar formação durante os primeiros anos de vida do negócio e ainda priorizar os projetos que envolvam o apoio a jovens entre os 16 e os 34 anos inscritos como desempregados num centro de emprego há, pelo menos, 4 meses. Página l de 8

PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO PROFISSIONAL (IEFP, … · 4. O apoio técnico previsto é pago pela CASES às entidades certificadas que o prestam. 5. O IEFP reembolsa os pagamentos

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO

    ACORDO DE COOPERAÇÃO entre o INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃOPROFISSIONAL (IEFP, IP) e a COOPERATIVA ANTÓNIO SÉRGIO PARA A ECONOMIA

    SOCIAL (CASES)

    Considerando que:

    A Portaria n.? 985/2009, de 4 de setembro, alterada pelas Portarias n.® 58/2011, de 28de janeiro e n.e 95/2012, de 4 de abril, criou o Programa de Apoio aoEmpreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego (PAECPE), no âmbito do qual seprevê desenvolver o Programa Nacional de Microcrédito (PNM) aprovado no âmbitodo Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Economia Social (PADES) ao abrigo daRCM n.e 16/2010, de 4 de Março.

    Os destinatários do PNM podem beneficiar quer de crédito bonificado e garantidoatravés da tipoiogia MICROINVEST, quer do Apoio Técnico à Criação e Consolidação deProjetos (ATCP-PNM), nos termos previstos no Artigo 11, da Portaria n.fi 985/2009, de4 de setembro, alterada pela Portaria n.e 58/2011, de 28 de janeiro, e peia Portaria n.e95/2012, de 4 de abril, assegurado por uma rede de entidades privadas sem finslucrativos ou autarquias locais que disponham de serviços de apoio aoempreendedorismo, para o efeito credenciadas pelo Instituto do Emprego e FormaçãoProfissional, l. P. (IEFP) como entidades prestadoras de apoto técnico, emconformidade com as adaptações do Artigo 11.3-C da Portaria n.e 95/2012, de 4 deabril.

    O disposto em protocolo celebrado pelo IEFP com as instituições de crédito e aentidade gestora de linha, ao abrigo do Artigo 9.® da Portaria n.e 985/2009, de 4 desetembro, alterada pelas Portarias n.e 58/2011, de 28 de janeiro e n.e 95/2012, de 4 deabril.

    O disposto na Regulamentação Técnica do ATCP elaborada peio IEFP;

    A Resolução do Conselho de Ministros n.e 51-A/2012, de 14 de junho, que aprova oPlano Estratégico de iniciativas de Promoção de Empregabilidade Jovem e Apoio àsPequenas e Médias Empresas — «impulso Jovem» e que define como uma dasmedidas essenciais o desenvolvimento do PNM, destinado a, por um lado, facilitar oacesso ao crédito, através da tipologia MICROINVEST, e por outro iado a proporcionarapoio técnico em todas as fases do processo de empreendedorismo empresarial,nomeadamente proporcionar formação durante os primeiros anos de vida do negócioe ainda priorizar os projetos que envolvam o apoio a jovens entre os 16 e os 34 anosinscritos como desempregados num centro de emprego há, pelo menos, 4 meses.

    Página l de 8

  • A necessidade de definição de regulação dos aspetos técnicos necessários para aexecução do PNM, em articulação entre a CASES e o IEFP.

    É celebrado

    Entre

    Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP, pessoa coletiva de direito público n.e501442600, com sede na Rua de Xabregas, n.e 52, em Lisboa, representado neste atopelo Presidente do Conselho Diretivo, Dr. Octávio Félix de Oliveira e pelo Vogal,Dr. Félix Reinaldo Ramalho de Sousa Esménio, ao abrigo do disposto no n.2 3 do artigo6.2 do Decreto-Lei n.e 143/2012, de 11 de julho, que aprova a Orgânica do IEFP, I.P.,em conjugação com o disposto no n.& 3 do artigo 21.9 da Lei n.s 3/2004, de 15 dejaneiro, que aprova a lei quadro dos institutos públicos, doravante designado porprimeiro outorgante,

    Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, CIPRL (CASES), cooperativa deinteresse público de responsabilidade limitada, pessoa coletiva de direito privado n.9509266614, com sede na Rua Viriato, ns 7, em Lisboa, representado neste ato peloPresidente da Direção, Eduardo Fernandes Graça, e pela Vice-Presidente da Oireção,Patrícia Boura, ao abrigo do disposto no n.£ 5, do artigo 27@ dos seus Estatutos,doravante designado por segundo outorgante,

    O presente Protocolo, que se regerá peto disposto na Portaria n.fi 985/2009, de 4 desetembro, alterada pelas Portarias n.s 58/2011, de 28 de janeiro e n.s 95/2012, de 4 deabril, e demais legislação aplicável, no âmbito do PAECPE, pela RegulamentaçãoTécnica do ATCP, o disposto no protocolo celebrado entre as instituições financeiras epelas cláusulas seguintes:

    CLAUSULAISObjeto

    O presente Acordo define os termos e procedimentos que regularão os aspetostécnicos necessários para a execução do Programa Nacional de Microcrédito (PNM)quer no âmbito do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do PróprioEmprego {PAECPE), regulado no artigo ll.s da Portaria n.a 985/2009, de 4 desetembro, alterada pelas Portarias n.s 58/2011, de 28 de janeiro e n.s 95/2012, de 4 deabril, quer no âmbito do Plano Estratégico de Iniciativas de Promoção deEm p rega bi l idade Jovem e Apoio às Pequenas e Médias Empresas — «Impulso Jovem»aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.s 51-A/2012, de 14 de junho.

    Página 2 de 8

  • CLÁUSULA 2.2Destinatários

    1. São destinatários do PNM todos aqueles que tenham especiais dificuldades deacesso ao mercado de trabalho e estejam em risco de exclusão social, possuam umaideia de negócio viável, perfil de empreendedores e formulem e apresentemprojetos viáveis para criar postos de trabalho.

    2. São também destinatárias as microentidades e cooperativas até 10 trabalhadores,incluindo neste número os cooperadores trabalhadores, que apresentem projetosviáveis com criação liquida de postos de trabalho, em especial no domínio daatividade na área da economia social.

    3. A criação líquida de emprego é verificada pelo segundo outorgante.4. Deve ser concedida prioridade aos casos em que o beneficiário ou o contratado

    tenha idade compreendida entre os 1§ e os 34 anos e seja desempregado inscritoem centro de emprego há pelo menos quatro meses.

    CLÁUSULA 3.5Crédito ao investimento

    1. Os projetos apresentados pelos destinatários do PNM beneficiam da tipologiaMICROINVEST, para operações de crédito até 20.000,00€, para financiamento deprojetos de investimento até àquele valor, nos termos do Artigo 9.9 da Portaria n.s985/2009, de 4 de setembro.

    2. É da responsabilidade do segundo outorgante atestar a qualidade dos destinatáriose validar previamente os projetos mediante a emissão de documento próprio, aapresentar pelos promotores, juntamente com o respetivo projeto, na instituiçãobancária.

    3. Sempre que, em sede de aferição da qualidade dos destinatários, se verifique pelaimpossibilidade de beneficiar da medida em questão, o segundo outorgante deveprovidenciar o respetivo encaminhamento para o serviço público de emprego.

    CLÁUSULA 4.3Modelo específico de apoio técnico à criação e consolidação de projetos ao abrigo do

    PNM1. Os projetos apresentados pelos promotores para validação da CASES podem

    beneficiar de apoio técnico à sua criação e consolidação, nas seguintes condições:a) Quando justificado e validado pela CASES, ocorre num momento prévio à

    aprovação do crédito e tem um montante máximo de 50% do Indexante dosApoios Sociais (IAS), cujo pagamento terá lugar após a aprovação do respetivocrédito;

    b) Posteriormente, a partir da notificação de aprovação do crédito MICROINVESTe até à celebração do contrato de crédito, num montante máximo de 50% doIAS;

    Página 3 de 8

  • c) A partir da data de celebração do contrato de crédito até 24 meses, podem,durante esse período, beneficiar de apoio à formação até 6 horas por semestree o apoio financeiro será no montante de 27,50€/hora.

    2. Os apoios referidos nas alíneas anteriores são cumulativos. J*\3. A soma dos apoios financeiros previstos nas alíneas a) e b) do n.0 l não pode

    ultrapassar o montante de um IAS.4. O apoio técnico previsto é pago pela CASES às entidades certificadas que o prestam.5. O IEFP reembolsa os pagamentos efetuados pela CASES com o apoio técnico

    previsto nas alíneas b) e c), ambos, do n* 1.6. Qualquer dos apoios previstos deverá ter um contrato de prestação de apoio

    técnico que os suporte.7. A concessão dos apoios acima descritos depende de solicitação por parte do

    promotor e podem ser prestados pela mesma Entidade Certificada para Prestar oApoio Técnico (ECPAT).

    CLÁUSULA 5.3Entidades certificadas para prestar o apoio técnico específico do PNM

    1. As ECPAT descritas na cláusula 42 são:a) Entidades prestadoras de apoio técnico à criação e consolidação de projetos

    (EPAT) credenciadas pelo IEFP, IP;b) Entidades parceiras e protocoladas pela CASES.

    2. Para efeitos de constituição da rede ECPAT serão celebrados Protocolos deCooperação.

    CLÁUSULA 6.2Técnicos de apoio local da ECPAT

    1. Considera-se que os técnicos de apoio local das ECPAT são:a) Os gestores de projeto constantes das equipas das EPAT credenciadas pelo

    IEFP, IP;b) Os técnicos selecionados pelas entidades parceiras e protocoladas pela CASES.

    2. Cada técnico de apoio local só pode prestar, mensalmente, apoio até 10 projetos,independentemente do seu estado.

    3. Os técnicos de apoio local desempenham as suas funções apenas numa ECPAT.

    CLÁUSULA 7.2

    Cumulação com o modelo geral de apoio técnico após aprovação do crédito1. Após a celebração do contrato de crédito MICROINVEST, os projetos aprovados

    promovidos pelos destinatários do PNM indicados na cláusula 23 podem, se odesejarem, beneficiar ainda do apoio técnico prestado pelas EPAT, nas condiçõesdefinidas em regulamentação específica adotada para as restantes medidas doPAECPE, sem prejuízo do referido nos números seguintes.

    Página 4 de a

  • 2. Relativamente aos projetos aprovados promovidos por microentidades ecooperativas até 10 trabalhadores, só poderão beneficiar da cumulação acimareferida, caso o seu tempo de atividade não exceda os 13 meses a contar da datade inicio de atividade constante da respetiva declaração fiscal.

    3. Esta possibilidade de cumulação deve ser comunicada/divulgada pela CASES juntodos destinatários promotores dos projetos aprovados.

    4. A CASES deverá comunicar mensalmente ao IEFP quais os projetos que foram alvodo apoio previsto na cláusula 4A

    5. Os apoios previstos na alínea c) do n.s l da cláusula 4J não são cumuláveis com oapoio previsto na presente cláusula, devendo os beneficiários optar por um deles.

    CLÁUSULA &•Formação em empreendedorismo

    1. Os destinatários do PNM devem ser encaminhados pela CASES para o IEFP, nosentido, de proporcionar a frequência em formação modular sobreempreendedorismo.

    2. A CASES deverá comunicar mensalmente ao IEFP quais os destinatários alvo desseencaminhamento.

    3. O IEFP diligenciará o encaminhamento para a CASES dos formandos que desejamcriar o seu próprio emprego para efeitos de aferição da possibilidade debeneficiarem dos apoios do PNM.

    CLÁUSULA 9 .iOutras obrigações

    1. O primeiro Outorgante obriga-se a:a) Divulgar junto dos destinatários do PAECPE a possibilidade de beneficiarem do

    apoio técnico específico do PNM, devendo para o efeito serem encaminhadospara o segundo outorgante.

    b) Articular com o segundo outorgante a regulamentação dos demais aspetostécnicos necessários à execução do PNM;

    2. O segundo outorgante obriga-se a:a) Atuar no respeito pelas normas legais que afetem a sua atividade, bem como

    cumprir as obrigações a que se comprometa contratualmente;b) Respeitar as normas nacionais de proteção de dados pessoais, nomeadamente

    incluindo a referência, nos protocolos e demais documentação, em quecondições e para que efeitos os mesmos podem ser divulgados;

    c) Diligenciar junto das ECPAT a necessidade de dispor, por cada projeto, de umdossiê que permita a todo o momento comprovar e justificar a sua atividade eque contenha, nomeadamente, o contrato de apoio técnico celebrado e outradocumentação relevante;

    d) Referenciar o primeiro outorgante nos apoios concedidos pelo segundooutorgante em todas as fornias de divulgação direta ou índireta do PNM;

    e) Cooperar com as demais entidades envolvidas na execução do PNM,nomeadamente, as instituições de crédito;

    Página 5 de 8

  • f) Disponibilizar toda a informação necessária, sempre que o primeiro Outorganto solicite e prestar todos os esclarecimentos necessários ao acompanhamento,controlo e avaliação da execução dos apoios;

    g) Assegurar o cumprimento do Orçamento-Programa aprovado para o apoiotécnico, utilizando os apoios disponibilizados no rigoroso cumprimento dosobjetivos propostos e assegurar a sua gestão financeira;

    h) Cumprir o circuito e processo de prestação de contas ao primeiro outorganteestabelecido quer no presente Acordo, quer em sede regulamentação técnica;

    i) Remeter ao primeiro outorgante, no prazo de 30 dias após o fim do trimestrecivil anterior, listagem com informação, relativamente aos projetos validados,data de validação, identificação do promotor e das pessoas que irão preencheros postos de trabalho objeto de apoio, no sentido de ser avaliada a situaçãoperante o emprego.

    CLÁUSULA 10.2Financiamento

    1. O montante financeiro a afetar para:a) O apoio técnico previsto nas alíneas b) e c) do n.9 l da cláusula 43 é definido,

    anualmente, por dotação a inscrever no orçamento do primeiro outorgante,não podendo ser ultrapassado o limite da referida dotação.

    b) As bonificações de juros e de comissões de garantia das operações decrédito MICROINVEST do PNM, são definidas, anualmente, por dotação ainscrever no orçamento do IEFP, não podendo ser ultrapassado o limite dareferida dotação;

    2. Para efeitos de financiamento do apoio técnico previsto nas alíneas b) e c) don.9 i da cláusula 42 é definido que será apresentado pelo segundo outorganteao primeiro outorgante, até 15 de setembro, um Orçamento-Programa (OP)para o ano civil seguinte.

    3. Do OP anual deve constar, nomeadamente:a) Identificação dos apoios concretos objeto da presente Acordo de

    Cooperação com a respetiva caraterização e programação;b) Mapas previsionais discriminativos de despesa decorrente de cada apoio;c) Outros aspetos que as partes outorgantes considerem relevantes.

    4. Após aprovação do OP, o primeiro outorgante pagará ao segundo outorgante,durante o primeiro trimestre do ano civil a que respeita, um adiantamento novalor máximo de 25% do montante aprovado.

    5. No prazo máximo de 10 dias após o fim do trimestre civil anterior o segundooutorgante enviará para os serviços centrais do primeiro outorgante relatóriode execução com a listagem de apoios pagos às ECPAT no trimestre anterior, oqual na sua estrutura deverá conter, pelo menos, as seguintes peças:a) Síntese descritiva da execução registada quer no trimestre, quer em termos

    acumulados para aquele ano civil, indicando resultados de análisequalitativa e quantitativa, incluindo a justificação dos desvios;

    b) Outros aspetos que as partes outorgantes considerem relevantes.

    Página 6 de 8

  • 6. Após verificação da listagem acima referida o primeiro outorgante procede aopagamento do reembolso do montante trimestral apurado, excetorelativamente ao montante decorrente da execução registada no últimotrimestre civil, o qual será, eventualmente, reembolsado pelo valorremanescente após o desconto do montante pago anteriormente pelo primeirooutorgante sob a forma de adiantamento.

    7. No prazo de 10 dias após a notificação da decisão do primeiro outorgante sobreo reembolso relativo ao último trimestre civil, o segundo outorgante,eventualmente, devolverá ao primeiro outorgante o montante doadiantamento que não foi aplicado.

    8. O circuito de reporte das bonificações dos juros e das comissões de garantia,estão definidas em sede de Protocolo celebrado para o efeito com asinstituições de crédito, com a SPGM, enquanto entidade gestora de linha, eentre os outorgantes do presente Acordo.

    9. Sempre que se verificar o pagamento indevido de qualquer importância, osegundo outorgante obriga-se a devolver ao primeiro outorgante a referidaimportância, no prazo máximo de quinze dias contados da data em que fornotificado para o efeito.

    10. Sem prejuízo do que sobre a prescrição de atos ilícitos se encontre regulado noCódigo Penal, a decisão sobre o relatório de execução pode ser revista,nomeadamente, com fundamento em auditoria contabilístico-fmanceira, noprazo de 3 anos após a execução da decisão.

    CLÁUSULA 11.3Comissão de Acompanhamento

    1. Para efeitos de acompanhamento da execução do presente Acordo é criadauma Comissão de Acompanhamento (CA), constituída por dois representantesde cada um dos Outorgantes, assegurando dupla valência técnico-pedagógica efinanceira. Esta comissão é presidida por um dos representantes do primeiroOutorgante e reunirá, pelo menos, quatro vezes por ano. Das reuniões serásempre lavrada a respetiva ata.

    2. Aos representantes na CA, compete:a) Elaborar parecer sobre d proposta de OP anual a submeter à aprovação do

    Conselho Diretivo do IEFP;b) Analisar quer o relatório de execução trimestral, quer o relatório de

    execução anual, e emitir o respetivo parecer;c) Acompanhar a execução do OP anual aprovado, verificando,

    nomeadamente a caraterização e programação dos apoios a executar,tendo como referência os respetivos normativos e legislação de suporte;

    d) Providenciar toda a informação e documentação solicitada pelosoutorgantes.

    Página 7 de 8

  • CLAUSULA 12 íRegulamentação técmo

    Compete ao segundo outorgante promover a regulamentação do PNM emarticulação com o primeiro outorgante.

    CLÁUSULA 13.3Omissões

    Em tudo o que não constar no presente Protocolo aplicam-se os respetivosnormativos legais e regulamentos do PNM.

    CLÁUSULA 14.3Vigência

    O presente Protocolo entra em vigor no dia seguinte ao da respetiva assinatura evigora durante a vigência da legislação do PNM.

    CLÁUSULA 15.3Número de exemplares

    O presente Protocolo é redigido em dois originais, ficando um exemplar na possede cada um dos outorgantes.

    ./Jdeto****

    Pelo príirfeiroutorgante,

    O Vogal do COFélix Esménio

    (Félix Reinaldo Ramalho de Sousa Esménio)

    Pelo segundo outorgante,

    ..J^rí̂ í̂(Eduardo Fernandes Graça)

    (Patrícia Boura)

    Página 8 de 8