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PROGRAMAS
EUROPEUS DE
APOIO À
INVESTIGAÇÃO E
INOVAÇÃO
2014-2020
Gabinete de Apoio à Investigação (GAI)
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 1
PROGRAMAS EUROPEUS DE APOIO À INVESTIGAÇÃO E
INOVAÇÃO 2014 - 2020
ÍNDICE
Enquadramento .................................................................................................................................................. 2
Programa-Quadro de Investigação e Inovação: Horizonte 2020........................................................................ 3
Implementação do H2020 .............................................................................................................................. 4
Estrutura do Horizonte 2020 .......................................................................................................................... 4
Pilar 1: Excelência Científica ........................................................................................................................... 6
Pilar 2: Liderança Industrial ............................................................................................................................ 8
Pilar 3: Desafios Societais ............................................................................................................................... 9
Regras de Participação ................................................................................................................................. 10
Sinergia com os Fundos Estruturais .............................................................................................................. 11
Programa ERASMUS+ ....................................................................................................................................... 12
Programa COSME ............................................................................................................................................. 14
Europa Criativa ................................................................................................................................................. 14
Anexo 1 - Regras de participação e taxas de financiamento ............................................................................ 16
Anexo 2 - Regras de participação específicas aplicáveis às Acções Marie Skłodowska-Curie .......................... 17
Anexo 3 - Financiamento das Acções Marie Skłodowska-Curie ....................................................................... 19
Anexo 4 - Regras de participação específicas aplicáveis às ERC Grants ........................................................... 20
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 2
ENQUADRAMENTO
Europa 20201 é a estratégia de crescimento da UE para os próximos sete anos, que visa não só superar a
actual crise económica que afecta várias economias europeias, mas também promover um crescimento
mais inteligente, sustentável e inclusivo. Para tal, foram definidos 5 objectivos principais que cobrem as
áreas da educação, investigação e inovação, inclusão social e redução da pobreza e clima/energia. A
estratégia compreende ainda sete «iniciativas emblemáticas» que enquadram as actividades conjuntas da
UE e das autoridades nacionais, são estas:
Crescimento inteligente
› Agenda digital para a Europa
› União da inovação
› Juventude em movimento
Crescimento sustentável
› Uma Europa eficiente em termos de recursos
› Uma política industrial para a era da globalização
Crescimento inclusivo
› Agenda para novas competências e empregos
› Plataforma europeia contra a pobreza
Estas prioridades de crescimento a longo prazo foram tidas em conta nas propostas da Comissão para o
quadro financeiro plurianual da UE (2014-2020). A Figura 1 ilustra a organização dos vários programas, assim
como a distribuição relativa de fundos disponibilizados para a sua implementação. Actualmente, o Fundo
Europeu de Desenvolvimento Regional, o Fundo Social Europeu e o Fundo de Coesão representam, no seu
conjunto, mais de um terço do orçamento geral da UE, desdobrando-se em várias iniciativas e programas de
apoio.
Dada a diversidade de programas de diferentes tipologias e com regras de funcionamento distintas, o
Gabinete de Apoio à Investigação (GAI) desenvolveu o presente documento com o objectivo de apoiar os
investigadores da Universidade de Aveiro (UA) na procura e identificação de oportunidades de
financiamento para a realização de projectos de investigação e inovação, mobilidade e formação avançada
de recursos humanos. Este documento pretende resumir os principais aspectos dos programas mais
próximos das áreas da UA, com principal destaque para o Horizonte 2020 (H2020), em detrimento de uma
análise exaustiva, e por vezes complexa, que comprometeria uma consulta rápida.
1 http://ec.europa.eu/europe2020/europe-2020-in-a-nutshell/flagship-initiatives/index_en.htm
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 3
FIGURA 1 – IDENTIFICAÇÃO DOS PROGRAMAS EUROPEUS 2014-2020 (FONTE: HORIZONEUROPA).
PROGRAMA-QUADRO DE INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO: HORIZONTE 2020
O Programa-quadro de Investigação e Inovação, denominado de H2020, foi dotado com um orçamento
global de cerca de 77 mil milhões de euros. Este vigorará durante o período 2014-2020 e constitui a parte
nuclear da Estratégia Europa 2020, com o objectivo de responder aos desafios actuais da UE e promover o
crescimento inteligente, sustentável e inclusivo.
O H2020 interliga três iniciativas que até 2013 decorriam de forma autónoma: o sétimo programa-quadro
para a investigação (FP7), o programa-quadro para a competitividade e inovação (CIP) e o Instituto Europeu
de Inovação e Tecnologia (EIT). Este programa pretende promover a ligação entre a investigação e a
inovação, apoiando a transformação dos resultados da investigação em novos produtos/serviços
inovadores, mais próximos do mercado e do utilizador final. Para isso, o H2020 está dividido em três pilares:
Excelência Científica, Liderança Industrial e Desafios Societais.
As novidades mais relevantes do H2020 face ao 7PQ incluem:
› uma atenção reforçada aos “desafios societais” e à competitividade;
› uma melhor integração da investigação e da inovação (financiamento regular e coerente desde a
ideia até ao mercado) e mais apoio à inovação e às actividades próximas do mercado.
› uma arquitectura mais simples, um único conjunto de regras, menos burocracia, um modelo mais
simples de reembolso de custos, menos controle e auditorias;
› a implementação de uma linha independente de actuação com um orçamento dedicado (0,6% do
orçamento do H2020) para a “Ciência com e para a Sociedade”;
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 4
› promoção de sinergias entre o H2020 e outros instrumentos de financiamento, tais como os
Fundos Estruturais e o Fundo de Desenvolvimento Europeu.
Os novos apoios europeus para a I&I vão estar disponíveis a partir de Janeiro de 2014, tendo as primeiras
calls sido abertas a 11 de Dezembro de 2013.
IMPLEMENTAÇÃO DO H2020
A CE adoptou uma nova forma de implementação do programa quadro, no sentido de assegurar a coerência
de todo o programa e permitir orientar a elaboração dos primeiros programas de trabalho. Neste sentido, o
programa estratégico2 para o período 2014-2016 foi já publicado no início do ano. Este identifica 12 áreas
de enfoque3 que orientam a definição dos programas de trabalho de cada tema, nos diversos desafios
societais e nas áreas temáticas do pilar liderança industrial, nomeadamente:
› Personalising health care; › Sustainable food security; › Blue growth: unlocking the potential of the oceans; › Competitive low-carbon energy; › Energy efficiency; › Mobility for growth; › Waste: a resource to recycle, reuse and recover raw materials; › Water innovation: boosting its value for Europe; › Overcoming the crisis: new ideas, strategies and governance structures for Europe; › Disaster-resiliance: safeguarding and securing society, including adapting to climate change; › Digital security.
Assim, os primeiros programas de trabalhos a serem publicados cobrem um número limitado de áreas, de
modo a permitir a concentração de esforços e de recursos, no sentido de maximizar o seu impacto. Nestes
foram já identificadas as calls a abrir em 2014 e 2015 (apesar de as calls para 2015 poderem sofrer alguns
ajustes), assim como as perspectivas para 2016. Os próximos programas de trabalho serão publicados em
2016 e 2018.
ESTRUTURA DO HORIZONTE 20204
A figura 2ilustra a organização do H2020, onde, para além dos três pilares de actuação, estão incluídos o
EIT5, o EURATOM e o Joint Research Centre (JRC).
2http://www.earpa.eu/ENGINE/FILES/EARPA/WEBSITE/UPLOAD/FILE/news/Strategic%20Programme%20Horizon%2020
20%20(2014-2016).pdf 3 http://ec.europa.eu/programmes/horizon2020/en/find-your-area
4 http://ec.europa.eu/programmes/horizon2020/en/h2020-sections
5 http://eit.europa.eu/
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 5
FIGURA 2 – ESTRUTURA DO H2020 (FONTE: HTTP://EC.EUROPA.EU/PROGRAMMES/HORIZON2020/H2020-SECTIONS).
O EIT foi constituído em 2008 pela CE com o objectivo de contribuir para o aumento da competitividade e
crescimento sustentável da economia, através do reforço da capacidade de inovação da UE e dos seus
estados membros e de uma melhor cooperação entre os vários actores do triângulo do conhecimento
(universidades, institutos de investigação e empresas), promovendo, para isso, a criação das denominadas
comunidades de inovação e conhecimento/Knowledge Innovation Communities (KIC). Estão actualmente
constituídas três KIC em três áreas estratégicas: energia, TICE e ambiente. Estas são parcerias colaborativas
privadas, flexíveis e independentes, com personalidade jurídica (tipo joint-ventures) que abrangem toda a
cadeia de inovação, incluindo a gestão dos direitos de propriedade intelectual (DPI). Deste modo, pretende-
se facilitar a transferência de conhecimento, resultados de investigação e inovação para o contexto
empresarial, comercial e social. Estes mega consórcios têm, portanto, uma forte orientação para o mercado,
estando a educação presente em todos os níveis (desde a investigação até ao mercado). No dia 14 de
fevereiro de 2014 inicia o concurso do EIT para a constituição de 2 novas KIC nas seguintes áreas:
› Inovação para uma vida saudável e o envelhecimento ativo (melhorar a qualidade de vida e o
bem-estar dos cidadãos de todas as idades);
› Matérias-primas (exploração sustentável, extracção, tratamento, reciclagem e substituição de
matérias-primas)
Os critérios de selecção incluem 3 eixos: estratégia, operações e impacto. Este concurso estará aberto até
ao 10 de Setembro de 2014.
O programa EURATOM apoia actividades na área da investigação sobre energia de fusão e de
investigação sobre cisão nuclear e protecção contra radiações. Os Joint Research Centre (JRC) são os centros
de investigação da CE e estão distribuídos em vários países da europa e cujo propósito é fornecer o apoio
científico e técnico à CE.
As Ciências Sociais e Humanidades (CSH) e as TICE são áreas transversais a todo o H2020 . Existe, no
entanto, um grande foco das CSH no tema ”Ciência com e para a Sociedade” onde surgem tópicos
relacionados com a paridade de género na investigação, educação na ciência e disseminação de resultados
científicos. Para além disso, as CSH são parte integrante das actividades desenvolvidas no âmbito dos vários
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 6
desafios societais. Por fim, o desafio societal “Sociedades Inclusivas” envolve o estudo de temáticas
relacionadas com o crescimento inteligente e sustentável, inovação social e criatividade e a posição da
europa como um actor global.
De igual modo, as TICE têm um papel de relevo na maioria dos desafios societais (Pilar 3), tecnologias
facilitadoras (Pilar 2) e existe ainda oportunidade de desenvolvimento de projectos com uma abordagem
bottom-up, via ERC, FET-Open, acções Marie Curie e no programa das infraestruturas de investigação (Pilar
1).
PILAR 1: EXCELÊNCIA CIENTÍFICA
O Pilar 1 visa consolidar a posição de liderança da União Europeia na ciência através de uma dotação
orçamental de cerca de 37% do orçamento do H2020. Este pilar é constituído por 4 subprogramas: Conselho
Europeu da Investigação, Tecnologias Futuras e Emergentes, Acções Marie Curie e Infraestruturas de
investigação.
O Conselho Europeu de Investigação (ERC) apoia, através da atribuição de bolsas, investigadores
de excelência com ideias brilhantes, nas várias fases do desenvolvimento de carreira: inicial
(destinada a jovens investigadores que concluíram o doutoramento no período entre 2 a 7 anos),
consolidação (destinada a investigadores que concluíram o doutoramento entre 7 a 12 anos) e
avançada (com um track-record de investigação significativo). Existem, ainda, as Synergy Grants
(projectos com 2 a 4 investigadores principais)6 e as Proof-of-Concept grants (bolsa atribuída a
detentores de bolsas ERC para apoiar a transferência dos resultados de investigação para o
mercado);
As Tecnologias Futuras e Emergentes (Future and Emerging Technologies – FET) apoiam o
desenvolvimento de ideias inovadoras e de alto risco, mas com elevado potencial de impacto ao
nível social e tecnológico, através de investigação colaborativa. São três os instrumentos de
financiamento: um com abordagem bottom-up e amplamente aberto a quaisquer ideias de
investigação em qualquer área (FET-OPEN); outro, com abordagem top-down onde são definidos
um conjunto de temas exploratório em áreas promissoras (FET-PROACTIVE):
› Global Systems Science (GSS);
› Knowing, doing, being: cognition beyond problem solving;
› Quantum simulation (QSYM);
› Towards exascale high performance computing (HPC).
É expectável que os projectos FET-Proactive tenham uma dimensão entre os 2-8 M€ e os FET-OPEN
entre os 0.3-0.5 M€.
E, um último, destinado à criação de grandes parcerias interdisciplinares que pretendem responder
a grandes desafios tecnológicos (FET-FLAGSHIPS). O processo de candidatura decorre apenas numa
6 As condições de participação e calendário de futuras calls estão dependentes da avaliação da fase piloto
das ERC Synergy Grants (2012 e 2013).
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 7
fase, sendo a mesma limitada a um máximo de 16 páginas (incluindo a folha de rosto, mas
excluindo a secção sobre questões éticas).
As Acções Marie Skłodowska-Curievisam promover o desenvolvimento profissional e a formação de
investigadores, através da mobilidade transfronteiriça e intersectorial, em todas as áreas
científicas, desde a investigação fundamental até à investigação aplicada e próxima do mercado
aplicáveis em quatro tipologias de acções:
› Innovative Training Networks (ITN): esta acção destina-se exclusivamente a
investigadores no início de carreira (ESR, ou seja um(a) investigador(a) nos primeiros 4
anos de carreira, não detentor do grau de doutor) e visa promover a formação doutoral e
inicial de investigadores no âmbito de redes internacionais, envolvendo entidades do
sector académico e não académico. No âmbito das ITN existem 3 tipologias de
financiamento:
European Training Networks (ETN) - consórcio, por norma, constituído por 6 a 10
parceiros provenientes do sector académico e não académico;
European Industrial Doctorates (EID) - consórcio constituído, pelo menos, por 2
parceiros de 2 Estados Membros(EM) ou Países Associados(PA), em que um dos
parceiros pode atribuir grau de doutoramento e o outro pertence ao sector não
académico, como as empresas. O investigador deve passar, pelo menos, 50% do
tempo no sector não académico e é obrigatória a co-supervisão por orientadores
de ambos os sectores) e
European Joint Doctorates (EJD) - consórcio constituído, pelo menos, por 3
beneficiários de 3 EM7 ou PA que podem atribuir grau de doutoramento
conjunto;
› Individual Fellowships (IF): Bolsas individuais (com duração entre 12 e 36 meses) para
investigadores experientes (ER, ou seja um(a) investigador(a) detentor(a) do grau de
doutor ou que tenha, pelo menos, 4 anos de experiência como investigador) com vista a
desenvolver novas competências através da mobilidade internacional ou inter-sectorial.
Existem 2 tipologias de bolsas: European Fellowships e Global Fellowships;
› Research and Innovation Staff Exchange (RISE): esta acção visa promover a colaboração
internacional e intersectorial, através da mobilidade de investigadores e staff (gestores,
pessoal técnico e administrativo que apoiam as activadas de investigação e inovação do
projecto), no sentido de promover a partilha de conhecimento e de ideias, cobrindo todo o
ciclo de inovação (desde a investigação fundamental ao mercado). São elegíveis parcerias
de organizações académicas e não académicas europeias (EM) e fora da Europa (Países
Terceiros);
› Co-funding of regional, national and international programmes (COFUND) – co-financia
programas regionais, nacionais ou internacionais, novos ou existentes, que promovam o
formação em investigação internacional, intersectorial e interdisciplinar, assim como a
mobilidade transnacional e transectorial de investigadores em todos os estágios das suas
7 EM – Estado Membro; PA – País Associado
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 8
carreiras. Destina-se a entidades de EM ou PA que financiam ou gerem programas
doutorais ou programas de atribuição de bolsas a investigadores. Organicações
internacionais de interesse europeu também podem participar nesta acção.
As infraestruturas de investigação visam promover o acesso de todos os investigadores a
infraestruturas de investigação de referência mundial. Pretende-se, ainda, desenvolver novas
infraestruturas de investigação, assim como promover o potencial das infraestruturas existentes e
o respectivo capital humano; reforçar a política europeia em termos de infraestruturas de
investigação e cooperação internacional. Os esquemas de financiamento variam entre as
coordination support actions (CSA), research and innovation actions (RIA) e outros (informação
adicional nos anexos ao documento).
PILAR 2: LIDERANÇA INDUSTRIAL
O Pilar 2 visa garantir a liderança industrial na inovação e nas tecnologias-chave e apoiar as PME no acesso a
inovação e a capital, tendo uma dotação orçamental de cerca de 22,5% do orçamento do H2020. Este pilar
está divido em três subprogramas: tecnologias facilitadoras e industriais, instrumentos financeiros e de
apoio específico às PME.
Liderança em tecnologias facilitadoras e industriais visa apoiar as actividades de investigação e
inovação em tecnologias estratégicas e próximas do mercado (Key Enabling Technologies)
promovendo assim a inovação em sectores existentes ou emergentes, pelo que o envolvimento do
sector industrial nas propostas, nomeadamente das PME, é crucial. Este programa inclui as
seguintes tecnologias facilitadoras: tecnologias da informação e comunicação, as nanotecnologias,
os materiais avançados, a biotecnologia, a produção e o processamento avançado e o espaço. No
programa de trabalho, o grau de desenvolvimento da tecnologia é classificado segundo uma escala
denominada: Technology Readniss Levels8 (TRLs), cuja variação nestes projectos é de 3-4 até 7-8.
São financiadas 3 tipologias de projectos:
› Research and Innovation Actions (RIA): os projectos podem incluir investigação básica e
aplicada, desenvolvimento de tecnologia e integração, teste e validação de um protótipo
em pequena escala, em laboratório ou ambiente simulado (custos directos financiados a
100%, acrescidos de 25% para cobrir custos gerais);
› Innovation Actions (IA): os projectos podem incluir a realização de protótipos e testes
para a validação de produtos em grande escala e replicação no mercado (custos directos
financiados a 70%, acrescidos de 25% para cobrir custos gerais, no entanto as
universidades e institutos de investigação podem ter os custos elegíveis reembolsados a
100%)
8 TRL 1 – basic principles observe; TRL 2 – technology concept formulated; TRL 3 – experimental proof of concept; TRL 4 – technology
validated in lab; TRL 5 – technology validated in relevant environment (industrial environment in the case of KETs); TRL 6 – technology demonstrated in relevant environment (industrial environment in the case of KETs); TRL 7 – system prototype demonstration in operational environment; TRL 8 – system complete and qualified; TRL 9 – Actual system proven in operational environment (competitive manufacturing in the case of KETs)
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 9
› Coordination and Support Action (CSA): Ações que consistem principalmente em medidas
de acompanhamento, como a normalização, divulgação, sensibilização e comunicação,
networking, coordenação ou serviços de apoio, partilha de conhecimento, estudos,
incluindo estudos de design para novas infra-estruturas, e também atividades
complementares de planeamento estratégico, assim como networking e coordenação
entre os programas em diferentes países (custos directos financiados a 100%, acrescidos
de 25% para cobrir custos gerais);
As candidaturas podem decorrer em uma ou duas fases.
O programa Instrumentos financeiros visa atrair mais investimento privado em investigação e
inovação. O programa inclui um instrumento para o empréstimo e garantia para projectos de
elevado risco.
O Instrumento PME é um subprograma novo concebido para apoiar as PME inovadoras,
abrangendo todos as áreas da ciência, numa abordagem bottom-up e apoiando ideias promissoras,
através da realização de projectos intersectoriais e interdisciplinares. Apoio será dado em três fases
diferentes abrangendo todo o ciclo de inovação (semelhante ao modelo SBIR aplicado nos EUA):
› Fase 1: Prova de conceito. As PME recebem financiamento (50.000€ para desenvolver
projectos de cerca de 6 meses) para testar a exequibilidade científica/técnica e comercial
de uma nova ideia de modo a desenvolver um projecto de inovação;
› Fase 2: I&D: demonstração e replicação no mercado. As actividades de investigação e
desenvolvimento são focadas em processos de demonstração (teste, protótipo, estudos de
scale-up, design, processo piloto, produto/serviço, análise de performance, etc) e de
replicação de mercado. É expectável que projectos tenham um financiamento entre os 0,5
e os 2,5 milhões de euros e duração de 12 a 24 meses;
› Fase 3: Comercialização. As PME beneficiam de medidas de apoio indirecto, como
networking, formação, coaching e aconselhamento, assim como acesso a capital privado.
A conclusão com sucesso de uma fase permite à PME o acesso à fase seguinte. No entanto, uma
PME poderá concorrer directamente a uma fase, sem ter necessariamente concorrido à fase
anterior. Este instrumento é apenas dirigido a PME, podendo estas definir a forma de organização
do projecto e a subcontratação de tarefas, caso não tenham capacidade in-house para o seu
desenvolvimento.
Espera-se que, no H2020, as PME beneficiem de, pelo menos, 15% do orçamento combinado entre
a Liderança em Tecnologias Facilitadoras e Industriais (Pilar 2) e dos Desafios Societais (Pilar 3).
Para além destes instrumentos, as PME são encorajadas a participar noutras componentes do
H2020, como as acções Marie Curie ou as FET, existindo, ainda, uma acção específica para
promover a inovação orientada ao mercado, na sequência da iniciativa Eurostars.
PILAR 3: DESAFIOS SOCIETAIS
O Pilar 3 foca as grandes preocupações partilhadas por todos os Europeus e que se traduzem em 7 temas-
chave:
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 10
› Saúde, desafio da demografia e bem-estar;
› Segurança alimentar, agricultura sustentável e florestas, investigação marinha e marítima e
bioeconomia;
› Energia segura, limpa e eficiente;
› Transporte inteligente, verde e integrado;
› Acção climática, recursos eficientes e matérias-primas;
› Sociedades inclusivas e inovadoras;
› Sociedades Seguras.
A dotação orçamental deste pilar equivale a 38% do orçamento total do H2020. Os projectos podem ter 3
tipologias: Research and Innovation Actions (RIA), Innovation Actions (IA), Coordination and Support Action
(CSA), tal como descrito acima para o caso do pilar 2, podendo ser submetidos numa ou em duas fases. Caso
a submissão seja feita em duas fases, a candidatura à fase 1 tem um limite máximo de 7 páginas e, caso
passe essa fase, deve ser apresentada uma proposta completa que não pode exceder as 70 páginas.
REGRAS DE PARTICIPAÇÃO9
O H2020 prevê regras de participação mais simples que o programa quadro anterior, no sentido de reduzir
os custos administrativos, acelerar o processo de selecção e atribuição de financiamento e diminuir a taxa
de erros ao nível financeiro, nomeadamente::
› Um programa com uma estrutura mais simples, agregando todos os instrumentos de apoio desde a
investigação fundamental até ao mercado, e com um conjunto simples de regras comum a todos os
instrumentos;
› Actividades de investigação são financiadas a 100%, tanto para as empresas como para instituições
de investigação/universidades;
› Uma taxa de financiamento única, independentemente do tipo de atividade;
› Os custos elegíveis são compostos pelos custos directos:
o Recursos humanos (pessoal permanente e temporário);
o Deslocações;
o Consumíveis;
o Subcontratação;
o Certificações financeiras (obrigatórias quando o montante cumulativo dos pagamentos
intermédios e do saldo efectuados a um participante for igual ou superior a 325 000€)
o Equipamento (de acordo com as regras de depreciação aplicáveis à instituição), através da
aplicação da seguinte fórmula: (A/B) x C x D
A – Nº de meses que o equipamento é usado para o projecto
B – Nº de meses de vida útil do projecto
C – Custo real do equipamento
D – Percentagem de uso do equipamento para o projecto
› As actividades de demonstração/acções piloto próximas do mercado são financiadas a 70%;
› O IVA não reembolsável é elegível.
9 Ver em mais detalhe os anexos 1 a 4.
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 11
› E pelos custos indirectos:
› Overheads - 25% dos custos directos, excepto subcontratações.
SINERGIA COM OS FUNDOS ESTRUTURAIS
Os fundos estruturais e o Fundo de Coesão são os instrumentos financeiros da política regional da UE, que
têm por objectivo reduzir as disparidades em termos de desenvolvimento entre regiões e os Estados-
Membros. Existem dois fundos estruturais:
› o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) que apoia, desde 1975, a realização de
infraestruturas e investimento produtivos geradores de emprego, nomeadamente destinados às
empresas;
› o Fundo Social Europeu (FSE), instituído em 1958, que apoia a inserção profissional dos
desempregados e das categorias da população mais desfavorecida, financiando nomeadamente
acções de formação.
Para acelerar a convergência económica, social e territorial, a UE instituiu o Fundo de Coesão em 1994. Este
fundo destina-se aos países cujo PIB médio por habitante é 90% da média comunitária. O Fundo de Coesão
tem por finalidade conceber financiamentos a favor de projectos de infraestruturas nos domínios do
ambiente e dos transportes.
No período de 2014-2020, os fundos estruturais são denominados, de European Structural and Investment
Funds (ESIF). Apesar do ESIF e o H2020 terem estruturas muito distintas, ambos têm o propósito de
promover os objectivos da Estratégia Europa 2020 (crescimento inteligente, sustentável e inclusivo), tendo o
ESIF cerca de 90 mil milhões € para investir em investigação e inovação no período 2014-2020. Prevê-se que
ambos os programas tenham regras harmonizadas, no que diz respeito aos custos elegíveis, uso de flat-rates
para o cálculo dos custos indirectos e IVA. As áreas de intervenção do ESIF são definidas ao nível
nacional/regional através da implementação de uma estratégia de implementação inteligente (RIS3). De
modo geral, a especialização inteligente envolve um processo de desenvolvimento de uma visão,
identificando vantagens competitivas, a definição de prioridades estratégicas e o uso de políticas
inteligentes para maximizar o potencial do conhecimento desenvolvimento de qualquer região.10
Está previsto no artigo 17, do Regulamento do H2020, a possibilidade de existirem sinergias entre H2020 e
outros fundos da União Europeia, tais como ESIF. Isto significa que será possível combinar vários programas
e fundos, no sentido de ampliar o impacto dos projectos de I&I. Por exemplo, pode ser promovido o
desenvolvimento de infra-estruturas, a aquisição de equipamentos de investigação e inovação ou a
promoção de competências de inovação através ESIF, que posteriormente podem potenciar a participação
no H2020. Por outro lado, tecnologias desenvolvidas no H2020 podem ser canalizadas para o mercado
através do ESIF, nomeadamente através da contratação pública nas áreas do ambiente, transportes, saúde e
energia.
10
http://s3platform.jrc.ec.europa.eu/home;jsessionid=DW2hSv6dX7YG4b5602vL8DFqMPZwSQB15SNv30hjXLmC8p1m1Qpy!17948124
50!1390557949917
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 12
PROGRAMA ERASMUS+11
O Erasmus+ é o novo programa da União Europeia para a educação, formação, juventude e desporto.
Engloba as diversas acções que até agora compunham os programas anteriormente em vigor na área da
formação ao longo da vida, ensino superior e mobilidade e ensino não-formal de jovens (13-30 anos).
São três os tipos de acções apoiadas neste programa:
A acção-chave 1 apoia:
› Mobilidade de alunos e funcionários: oportunidades para estudantes, estagiários, jovens e
voluntários, bem como para professores, formadores, animadores de jovens, funcionários de
instituições de ensino e organizações da sociedade civil para realizar a aprendizagem e / ou para a
realização de prática profissional noutro país;
› Programas de mestrado conjuntos: programas internacionais integrados de estudo promovidos por
consórcios de instituições de ensino superior, que atribuem bolsas para os melhores alunos de
mestrado;
11 Para mais informações consultar o Gabinete de Relações Internacionais da UA; http://ec.europa.eu/programmes/erasmus-plus/index_en.htm
Lifelong
Learning
Programme:
Grundtvig
Erasmus
Leonardo
Comenius
International
Higher
Education
Programmes:
Erasmus
Mundus,
Tempus, Alfa,
Edulink,
programas
bilaterais
Programas Anteriores (2007-13)
Youth in Action
Erasmus +
Acção-chave 1. Mobilidade Individual
Acção-chave 2. Cooperação para a
inovação e partilha de boas-práticas
Acção-chave 3. Reformas políticas
- Mobilidade individual nos domínios da educação, formação e juventude - Diplomas conjuntos de mestrado - Eventos em larga escala do Serviço Voluntário Europeu
- Parcerias estratégicas nos domínios da educação, formação e juventude - Alianças do Conhecimento - Alianças de Competências Setoriais - Reforço de capacidades no domínio da juventude
- Diálogo estruturado: Encontros entre jovens e decisores do setor da juventude
Programa actual (2014-20)
+ actividades específicas: Jean Monnet; Desporto
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 13
› Empréstimo para frequentar mestrados: estudantes do ensino superior podem obter um
empréstimo para completar o mestrado no estrangeiro.
A acção-chave 2 apoia:
› Formação de parcerias estratégicas transnacionais para desenvolver iniciativas, em um ou mais
áreas de educação e formação de jovens, no sentido de promover a inovação, partilha de
experiências e know-how entre os diferentes tipos de organizações envolvidas na educação,
formação e juventude ou noutras áreas relevantes.
› Constituição de Alianças do Conhecimento entre instituições de ensino superior e as empresas com
o objectivo de promover a inovação, empreendedorismo, criatividade, empregabilidade, troca de
conhecimento e / ou o ensino e a aprendizagem multidisciplinar;
› Constituição de Alianças de Competências Sectoriais de apoio à concepção e desenvolvimento de
programas curriculares comuns de formação profissional, programas e metodologias de ensino e
formação, com base nas necessidades formativas do tecido económico e industrial;
› Projetos de capacitação e apoio à cooperação com os países parceiros nos domínios do ensino
superior e da juventude. Estes projectos visam apoiar organizações / instituições e sistemas no seu
processo de modernização e internacionalização. Certas actividades de mobilidade são suportados,
na medida em que contribuam para os objectivos do projecto;
› Apoio a plataformas informáticas, como eTwinning, a Plataforma Europeia para a Educação de
Adultos (EPALE) e o Portal Europeu da Juventude, no sentido de promover espaços de colaboração
virtual, bases de dados de oportunidades, comunidades e outros serviços online para professores,
formadores e profissionais da área de escola e educação de adultos, bem como para os jovens,
voluntários e jovens trabalhadores em toda a Europa e mais além.
A acção-chave 3 apoia:
› Geração de conhecimento nas áreas de educação, formação e juventude para a elaboração de
políticas baseadas em evidências e monitorização no âmbito da Estratégia Europa 2020;
› Promoção de iniciativas piloto de estímulo ao desenvolvimento de políticas de inovação entre os
vários stakeholders no sentido de testar a eficácia de políticas inovadoras;
› Instrumentos para facilitar a transparência e o reconhecimento das qualificações e competências,
bem como a transferência de créditos, no sentido de promover a garantia de qualidade, validação
da aprendizagem não formal e informal, a gestão e orientação de competências. Esta ação também
inclui o apoio a redes que facilitam intercâmbios europeus, a aprendizagem e a mobilidade de
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 14
trabalho dos cidadãos, bem como o desenvolvimento de percursos de aprendizagem flexíveis entre
os diferentes domínios da educação, formação e juventude;
› Cooperação com organizações internacionais com reconhecida experiência e capacidade analítica
(como a OCDE e o Conselho da Europa) para reforçar o impacto e valor acrescentado das políticas
nos domínios da educação, formação e juventude;
PROGRAMA COSME12
COSME é o Programa para a Competitividade das Empresas e Pequenas e Médias Empresas (PME) e tem
como objectivos gerais i) Reforçar a competitividade e sustentabilidade das empresas da União,
especialmente das PME; ii) Incentivar a cultura empresarial e promover a criação e o crescimento de PME.
Por sua vez, os objectivos específicos do programa COSME são os seguintes:
› Melhorar o acesso das PME ao financiamento, sob a forma de capital e de dívida;
› Melhorar o acesso aos mercados, especialmente no território da União, mas também a nível
mundial;
› Melhorar as condições de enquadramento da competitividade e da sustentabilidade das empresas
da União, especialmente das PME, inclusive no setor do turismo;
› Promover o empreendedorismo e a cultura empresarial.
As acções específicas no âmbito do programa COSME poderão incluir a promoção do desenvolvimento de
produtos, serviços, tecnologias e processos sustentáveis, bem como da eficiência dos recursos e da
eficiência energética e ainda da responsabilidade social das empresas.
EUROPA CRIATIVA13
O programa Europa Criativa 2014-2020 pretende salvaguardar, desenvolver e promover a diversidade
cultural e linguística europeia e promover o património cultural da Europa. Visa ainda reforçar a
competitividade dos sectores culturais e criativos europeus, nomeadamente audiovisual, a fim de promover
um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo.
Os objectivos específicos do programa são:
› Apoiar a capacidade operacional dos sectores culturais e criativos europeus num contexto
transnacional e internacional;
12 Mais informações em: http://ec.europa.eu/enterprise/initiatives/cosme/index_en.htm 13
Mais informações em: http://ec.europa.eu/culture/creative-europe/index_en.htm
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 15
› Promover a circulação transnacional das obras culturais e criativas e a mobilidade transnacional dos
operadores culturais e criativos, designadamente dos artistas, conquistar públicos e alargar
audiências, e melhorar o acesso às obras culturais e criativas dentro e fora da União, dando
particular atenção às crianças, aos jovens, às pessoas com deficiência e aos grupos sub-
representados;
› Reforçar a capacidade financeira das PME, das micro-organizações e das pequenas e médias
organizações dos sectores culturais e criativos de uma forma sustentável, procurando garantir o
equilíbrio da cobertura geográfica e da representação sectorial;
› Fomentar o desenvolvimento das políticas, a inovação, a criatividade, o alargamento das audiências
e a criação de novos modelos comerciais e de gestão, mediante o apoio à cooperação política
transnacional.
Reconhecendo o valor intrínseco e económico da cultura, o programa destina-se a apoiar acções e
actividades com valor acrescentado europeu nos sectores culturais e criativos. Este compreendeum
subprograma MEDIA, um subprograma Cultura e uma vertente intersectorial.
O programa contribui igualmente para realizar os objectivos da estratégia "Europa 2020" e das suas
iniciativas emblemáticas.
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 16
ANEXO 1 - REGRAS DE PARTICIPAÇÃO E TAXAS DE FINANCIAMENTO
Esquema de
financiamento
Destinatários Atividades financiadas Condições mínimas de
elegibilidade
Financiament
o
Custos indirectos
(overheads)
Projetos em
Colaboração
(acções de
investigação e
inovação)
Institutos de
Investigação,
Instituições
de Ensino,
Empresas
I&DT;
Inovação;
Gestão;
Outras actividades
(formação, disseminação e
exploração)
3 entidades legais
estabelecidas em
Estados-Membros ou
Países Associados
diferentes e
independentes umas das
outras
100% 25% (dos custos
directos excepto
subcontratação)
Projetos em
Colaboração
(acções de
inovação)
Institutos de
Investigação,
Instituições
de Ensino,
Empresas
I&DT;
Inovação;
Gestão;
Outras actividades
(formação, disseminação e
exploração)
3 entidades legais
estabelecidas em
Estados-Membros ou
Países Associados
diferentes e
independentes umas das
outras
70% (100%
para
entidades
sem fins
lucrativos)
25% (dos custos
diretos exceto
subcontratação)
Ações de
Coordenação e
Suporte
Institutos de
Investigação,
Instituições
de Ensino,
Empresas
Gestão;
Outras atividades
(formação, disseminação e
exploração)
1 entidade legal
estabelecida num
Estado-Membro ou
País Associado
100% 25% (dos custos
directos excepto
subcontratação)
Instrumento para
as PME
PME (com
possibilidade
de
subcontrataçã
o)
Inovação;
Gestão;
Outras atividades
(formação, disseminação e
exploração)
1 PME estabelecida
num Estado-Membro
ou País Associado ao
H2020
70% 25% (dos custos
diretos excepto
subcontratação)
Acções Marie
Skłodowska-Curie
Institutos de
Investigação,
Instituições
de Ensino,
Empresas
I&DT; despesas de
mobilidade e de
subsistência; custos de
publicação dos resultados
de investigação
(ver ponto seguinte) 100% Montante Fixo
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 17
Projetos do ERC Institutos de
Investigação,
Instituições
de Ensino,
Empresas
Recursos humanos;
Custos de equipamento;
Consumíveis;
Custos de deslocação e
subsistência;
Custos de publicação dos
resultados de investigação;
Investigadores de
qualquer nacionalidade
que pretendam
desenvolver investigação
em qualquer Estado-
Membro ou País
Associado
100% 25% (dos custos
directos excepto
subcontratação)
ANEXO 2 - REGRAS DE PARTICIPAÇÃO ESPECÍFICAS APLICÁVEIS ÀS ACÇÕES
MARIE SKŁODOWSKA-CURIE
Esquema de
financiamento
Condições mínimas de
elegibilidade
Condições / Notas adicionais Períodos de
financiamento dos
investigadores
elegíveis
ITN - European
Training
Networks (ETN)
3 entidades legais
estabelecidas em Estados-
Membros ou Países
Associados diferentes e
independentes umas das
outras
› Tipicamente 6 a 10 beneficiários;
› Participação do sector não académico considerado
essencial;
› Supervisão conjunta valorizada;
› Cada beneficiário tem de recrutar pelo menos 1
investigador;
› Destacamentos no máximo de 30% da respectiva
contratação
› Máximo de 40% do total do orçamento para cada país;
› Participação de beneficiários de qualquer organização
em qualquer país é possível, desde que de acordo com
as regras de participação do H2020.
ITN - European
Industrial
Doctorates (EID)
(dois
beneficiários)
1 entidade legal do sector
académico e 1 entidade legal
do sector não académico
estabelecidas em Estados-
Membros ou Países
Associados diferentes e
independentes uma da outra
› Supervisão, formação e selecção conjunta;
› Acordo de consórcio obrigatório;
› Pelo menos 50% do tempo no sector não académico;
› Cada investigador pode ser contratado a 100% por uma
instituição apenas ou separadamente por cada um dos
beneficiários que o acolher.
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 18
ITN - European
Industrial
Doctorates (EID)
(multi-
beneficiários)
3 entidades legais
estabelecidas em Estados-
Membros ou Países
Associados diferentes e
independentes umas das
outras, sendo pelo menos 1
do sector académico e 1 do
sector não académico de
Estados-Membros ou
Países Associados
diferentes
› Participação de beneficiários de qualquer organização
em qualquer país é possível, desde que de acordo com
as regras de participação do H2020;
› Cada investigador pode ser contratado a 100% por
uma instituição apenas ou separadamente por cada
um dos beneficiários que o acolher.
› 3 a 36 meses
ITN - European
joint Doctorates
(EJD)
3 entidades legais do sector
académico estabelecidas
em Estados-Membros ou
Países Associados
diferentes e independentes
umas das outras
› Participação do sector não académico é essencial;
› Participação de beneficiários de qualquer organização
em qualquer país é possível, desde que de acordo com
as regras de participação do H2020;
› Inscrição dos investigadores em doutoramentos
conjuntos é obrigatória;
› Atribuição de graus conjuntos obrigatória (cartas de
compromisso obrigatórias na fase de candidatura);
› Podem ser novos ou incorporados em programas
doutorais já existentes;
› Cada investigador pode ser contratado a 100% por
uma instituição apenas ou separadamente por cada
um dos beneficiários que o acolher;
› Destacamentos no máximo de 30% da respectiva
contratação;
› Máximo de 40% do total do orçamento para cada país.
Research and
Innovation Staff
Exchange (RISE)
3 entidades legais,
independentes umas das
outras, estabelecidas em
países diferentes, sendo
que pelo menos 2 em
Estados-Membros ou
Países Associados
diferentes.
Se as 3 entidades forem de
Estados-Membros ou
Países Associados, então
pelo menos uma entidade
› Em propostas intersectoriais não são elegíveis os
destacamentos dentro do mesmo sector e ou dentro
do mesmo país;
› Não são elegíveis destacamentos entre países
terceiros
› Países parceiros elegíveis são os considerados nas
regras de participação do H2020.
1 a 12 meses
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 19
tem de ser do sector
académico e outra do
sector não académico
(destacamentos
podem ser
divididos em
vários períodos)
Individual
Fellowships
(European and
Global)
O beneficiário tem de estar
localizado num Estado-
Membro ou País Associado
e contratar o investigador
durante o período do
projecto
› Possibilidade de destacamentos intersectoriais (3 a 6
meses da duração total do projecto na Europa)
IF European – 12
a 24 meses
IF Global - 12 a
24 meses para a
fase de saída mais
12 meses para a
fase de regresso à
Europa
ANEXO 3 - FINANCIAMENTO DAS ACÇÕES MARIE SKŁODOWSKA-CURIE
MSCA
Researcher unit cost [person/month]
Institutional unit cost [person/month]
Living
allowance*
Mobility
allowance
Family allowance
Research, training
and networking costs
Management and
overheads
ITN 3 110 600 500 1 800 1 200
IF
4 650 600 500 800 650
Researcher unit cost Top-up allowance [person/month]
Institutional unit cost [person/month]
RISE 2 000 1 800 700
* Aplica-se o coeficiente de correcção do país
Gabinete de Apoio à Investigação | Janeiro 2014 20
ANEXO 4 - REGRAS DE PARTICIPAÇÃO ESPECÍFICAS APLICÁVEIS ÀS ERC
GRANTS
Starting Grant Consolidator Grant Advanced Grant
Primeiro doutoramento do Investigador Principal atribuído:
≥ 2 e ≤ 7 anos Antes da data da publicação da call
Primeiro doutoramento do Investigador Principal atribuído:
> 7 e ≤ 12 anos Antes da data da publicação da call
Nenhuma