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Projecto Educativo «À descoberta dos costumes e tradições de Guimarães»
Patronato de S. Sebastião – Ano lectivo 2011/2012
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Projecto Educativo
2011/2012
“À DESCOBERTA
DOS COSTUMES
E TRADIÇÕES
DE GUIMARÃES”
Projecto Educativo «À descoberta dos costumes e tradições de Guimarães»
Patronato de S. Sebastião – Ano lectivo 2011/2012
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«Da minha aldeia vejo quanto da terra
Se pode ver do Universo…
Por isso a minha aldeia é tão grande
como outra terra qualquer.
Porque eu sou do tamanho do que vejo
e não do tamanho da minha altura…»
Fernando Pessoa
Projecto Educativo «À descoberta dos costumes e tradições de Guimarães»
Patronato de S. Sebastião – Ano lectivo 2011/2012
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Índice
Introdução 5
A importância do Projecto Educativo 9
Estratégias 10
Recursos Humanos 10
Recursos Materiais 11
Duração do Projecto Educativo 11
Objectivos gerais do Projecto Educativo 12
Objectivos gerais da Valência de Creche 13
Objectivos específicos da Valência de Creche 14
Objectivos gerais da Valência Pré-escolar 17
Objectivos específicos da Valência Pré-escolar 18
Objectivos gerais da Valência de Actividades de Tempos Livres (A. T. L.) 22
Objectivos específicos da Valência de Actividades de Tempos Livres (A. T. L.) 23
Caracterização do Patronato de S. Sebastião 25
Horário de funcionamento 25
As nossas Respostas Sociais 25
Descrição das Instalações 25
Espaços existentes 26
Localização das Salas por Pisos 26
Edifício do Centro Paroquial 28
Estado de conservação 28
Higiene 28
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Revestimento e isolamento 29
Iluminação 29
Ventilação 29
Acústicas 29
Aquecimento e arrefecimento 29
Medidas de Segurança 30
Recursos humanos 30
A Cidade e o Concelho de Guimarães 32
Enquadramento Geográfico 33
Caracterização Cultural e Histórica de Guimarães 34
Plano Anual de Actividades 38
Avaliação 43
Conclusão 45
Bibliografia 46
Projecto Educativo «À descoberta dos costumes e tradições de Guimarães»
Patronato de S. Sebastião – Ano lectivo 2011/2012
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Introdução
Na nossa Instituição não seguimos nenhum modelo curricular específico, no
entanto, a nossa forma de trabalhar vai de encontro, às teorias propostas por Piaget,
Vygotsky e Bruner, que foram autores cruciais para o estabelecimento da visão
construtivista do desenvolvimento infantil. A base da teoria construtivista é que ela «vê
o indivíduo como criador do seu próprio conhecimento, ao processar a informação
obtida pela experiência» (Spodek, B. e Saracho, O. 1998: 73). Ou seja, o que se
pretende é oferecer experiências às crianças que lhes permitam construir o
conhecimento, através de actividades que incluam a manipulação de materiais concretos
e experiências directas sobre as quais as crianças possam reflectir mais tarde. Neste
sentido, aproximamo-nos da metodologia do Modelo Curricular High-Scope, uma vez
que nos identificamos com os seus princípios orientadores que são, «a abordagem aos
cuidados e à educação em grupo de bebés e crianças pequenas: aprendizagem activa
para crianças; interacções adulto-criança calorosas e facilitadoras; ambiente físico
acolhedor e orientado para a criança; horários e rotinas que se adaptam às crianças; e
observações diárias que orientam as interacções dos adultos com as crianças, o trabalho
de equipa dos educadores, as relações pais-educadores e a planificação do programa»
(Hohmann, M., Post J. 2007: 10).
Os dinamismos culturais e sociais que caracterizam a nossa sociedade exigem
aos futuros cidadãos o desenvolvimento de competências e atitudes cada vez mais
abrangentes e em conjunto com a família, o espaço educativo é primordial para que o
consigam adquirir com sucesso. Uma das formas de o conseguir é através do Projecto
Educativo, no qual estão explícitos, os princípios e valores, as metas e as estratégias
segundo as quais pretendemos cumprir com a nossa função educativa.
A elaboração, redacção e implementação de um Projecto Educativo é um
trabalho contínuo, ao longo de todo o ano lectivo, pelo que ao longo do ano, os
objectivos, o planeamento de actividades e as estratégias de implementação serão re-
equacionados. «A palavra “projecto” está ligada à de previsão de algo que se pretende
realizar e tem diversas acepções que correspondem a graus diferentes dessa previsão:
referir intenção ou tenção mais ou menos vaga, corresponder a uma visão mais precisa
da sua realização o que implica ter um plano de acção mais ou menos bem definido»
(Ministério da Educação, 1998: 91). Os principais objectivos que orientam a elaboração
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e implementação do Projecto Educativo são: alargar os conhecimentos das crianças e de
toda a comunidade educativa, articulando os vários domínios do saber visando sempre o
desenvolvimento e aprendizagem das nossas crianças.
O contexto da nossa Instituição tem características próprias que são em parte
determinadas pelo seu passado. No sentido de alargar o campo de conhecimentos da
nossa comunidade educativa, pretendemos com o nosso Projecto Educativo, cujo tema é
“À descoberta dos costumes e tradições de Guimarães”, realizar a ponte entre o passado,
o presente e o futuro, desta forma, «o projecto tem assim, uma dimensão temporal que
articula passado, presente e futuro, num processo evolutivo que se vai construindo»
(Ministério da Educação 1998: 95). Na nossa opinião é importante conhecermos os
nossos costumes e as nossas tradições valorizando assim, os feitos dos nossos
antepassados, dando-lhes a importância que merecem, uma vez que contribuíram para o
que possuímos no presente; seja ao nível do conhecimento, das infra-estruturas ou
simplesmente de hábitos que ainda hoje mantemos e que provavelmente continuarão a
influenciar o futuro. Além disso, é muito importante que os conteúdos a desenvolver se
reflictam na cultura local, indo de encontro ao ambiente natural, social e cultural que
fazem parte do quotidiano das nossas crianças. Pois como refere Zabalza (1992: 163)
«aproximar os conteúdos e actividades trabalhadas na escola infantil das actividades e
rotinas familiares das crianças constitui um eixo básico de toda a acção didáctica, pelo
que supõe de vivência consciente, racionalizada, reconstruída e, inclusivamente,
compensada do que são os processos da vida habitual de cada criança».
Tendo em conta que o Projecto Educativo se centra no desenvolvimento de um
processo, este tem como principais características: a construção progressiva, no sentido
de uma flexibilidade que permite a adaptação dos meios aos fins; a situação num tempo
e espaço determinados, ou seja, a especificidade do contexto de desenvolvimento, e
ainda, o facto de ser mobilizador/dinamizador, uma vez que para o seu sucesso depende
do empenhamento e do compromisso que é assumido por todos os intervenientes. Para
melhor desenvolvermos o nosso Projecto Educativo pretendemos incluir a participação
das crianças como primeiro plano, a participação da comunidade educativa da
Instituição, a participação dos pais e outros familiares e ainda, a participação de outros
membros da comunidade onde estamos inseridos. Pois é na partilha de conhecimentos,
de experiências e do saber de todos estes intervenientes que vamos encontrar a riqueza e
a variedade de subtemas que irão contribuir para o desenvolvimento de diferentes
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actividades cujo objectivo final é alargar os conhecimentos de todos os intervenientes
acerca dos costumes e tradições da cidade de Guimarães.
A escolha do tema prende-se com o que observamos nos anos anteriores, por
exemplo, no que diz respeito à realização das Festas Nicolinas, que são sempre
vivenciadas com muita emoção pelas nossas crianças, quer pelas suas características,
quer pelo facto de ser uma festa cujos pais e outros familiares vivenciam desde a sua
juventude. Na nossa opinião, para que as nossas crianças compreendam o porquê desta
festa, terão que perceber as origens do passado que se mantêm até aos dias de hoje. Em
relação à ponte que se pretende estabelecer com o futuro, tendo em conta a conjuntura
actual, em que sabemos que Guimarães foi designada em conjunto com a cidade
eslovena de Maribor, Capital Europeia da Cultura 2012, parece-nos pertinente, começar
agora no presente a preparar as nossas crianças para este acontecimento. Pois quando
surgirem actividades na cidade relacionadas com este facto as nossas crianças saberão
com certeza, um pouco mais sobre a nossa história, sobre as nossas tradições, enfim,
sobre a cultura que caracteriza a nossa cidade que permitiu que fosse escolhida pela sua
importância histórica. Não esquecendo também que Guimarães, já é considerada pela
UNESCO, como sendo Património Mundial da Humanidade. Dando jus às palavras de
Francisca Abreu, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães, que refere
acerca da designação de Guimarães como Capital Europeia da Cultura 2012 que este
acontecimento é «uma oportunidade para gozarmos e partilharmos a imensa riqueza da
diversidade de que somos feitos, nós, a nossa cultura, a nossa História. Uma
oportunidade ao conhecimento do eu e do outro. Uma oportunidade à inclusão e à
coesão. Uma oportunidade ao envolvimento e à partilha». É neste sentido, que
pretendemos desenvolver o Projecto Educativo para o ano lectivo 2009/2010, alargando
os conhecimentos das crianças e de toda a nossa comunidade educativa. Dando a
oportunidade às crianças de através das actividades que irão desenvolver ao longo do
ano lectivo trabalharem não só novos conteúdos mas também «centrar o trabalho
naquilo que as crianças estão acostumadas a ver, ou no que ouvem falar com frequência,
ou nas questões que as afectam: festas populares, ritmos produtivos, estações, materiais
do meio envolvente, história da sua família e do seu povo, dinâmica social, doenças,
sucessos, etc.» (Zabalza, M. 1992).
Na base da nossa pedagogia está sempre presente a ideia de que a educação de
infância é o patamar para adquirir os primeiros conhecimentos, valores e atitudes, que
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se vão interiorizar na continuação da sua formação escolar. Segundo Emile Durkheim
(1972:40), «a educação é a acção exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que
não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por objectivo suscitar e
desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais,
reclamados pela sociedade política, no seu conjunto, e pelo meio especial a que a
criança, particularmente, se destina». É nossa intenção desenvolver a prática
pedagógica, conscientes da individualidade de cada criança, respeitando sempre o seu
tempo e o seu espaço, preparando-as para a vida futura em sociedade.
Também não podemos esquecer que brincar é fundamental, torna-se portanto
necessário, articular as actividades lúdicas com o desenvolvimento cognitivo, sem
esquecer os momentos de carinho, num processo de interacção social, estimulando a
curiosidade das crianças para novas aprendizagens. Pois como refere Zabalza (1992:
86), «o ensino pré-escolar põe em marcha a curiosidade e desperta os interesses das
crianças através da criação de ambientes ricos em estímulos e oportunidades de acção».
Ao longo do ano também iremos valorizar os cuidados quotidianos como o
acolhimento, a higiene, as refeições e o descanso, pois são momentos privilegiados de
contacto e afecto entre as crianças e a equipa educativa.
É necessário realizar uma avaliação das necessidades da comunidade educativa
de forma a implementar projectos que visem dar resposta aos problemas que surgem,
aliás, «os diversos modelos educativos que foram aparecendo ao longo da história da
pedagogia não foram senão diferentes interpretações do que, em cada momento, se
entendeu como necessidades a satisfazer através da educação» (Zabalza, M. 2003: 58).
É neste sentido, e tendo em conta, que a nossa Instituição é constituída pelas valências
de creche, pré-escolar e ATL, que pretendemos desenvolver o Projecto Educativo da
Instituição de uma forma geral, pois cada educadora irá elaborar e desenvolver o seu
Projecto Curricular de Sala de acordo com a faixa etária das suas crianças e tendo como
ponto de partida, as dúvidas e os problemas que surjam por parte das crianças em
relação ao tema central do Projecto Educativo que as poderá levar por muitos caminhos
de acordo com os seus interesses.
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A importância do Projecto Educativo
Como refere (Costa, A. 2003: 1320), «a valorização da dimensão individual do
ser humano, da sua autonomia e das suas capacidades como autor do seu próprio
destino, as exigências sociais de criatividade e de inovação, os intentos de intervir no
futuro e de o conter dentro de limites previsíveis transformaram o projecto em símbolo
da modernidade e os projectos numa das marcas da sociedade contemporânea nas mais
diversas áreas de actividade». Tendo em conta que a educação e a escola devem
acompanhar a evolução da sociedade também as suas pedagogias vão evoluindo,
adoptando estratégias que lhes permitem realizar esse acompanhamento.
Em termos educativos podemos dizer que o Projecto Educativo é um
instrumento fundamental de suporte ao planeamento e desenvolvimento da pedagogia
da nossa Instituição e tem como finalidade apresentar e explicar as linhas orientadoras
da actividade educativa e também definir mecanismos de avaliação no sentido de
melhorarmos a qualidade do serviço que prestamos. Um Projecto é um estudo
aprofundado de um determinado tema e tem como principal característica a participação
das crianças no seu desenvolvimento. O Projecto Educativo pode ser visto como um
instrumento de mudança na forma de conceber a aprendizagem. No nosso caso
específico, podemos afirmar que apesar do tema central do Projecto ter sido lançado por
nós, ele é suficientemente abrangente para que a partir das crianças surjam subprojectos
que irão enriquecer o tema principal. É nossa intenção que a abordagem ao tema seja
feita partindo dos interesses dos grupos de crianças, realizando actividades que se
tornem significativas tendo em consideração os desejos e as curiosidades dessas
mesmas crianças. Pretendemos que sejam abordadas questões do seu quotidiano, daí o
tema do Projecto Educativo “À descoberta dos costumes e tradições de Guimarães”,
pois engloba as vivências das nossas crianças. E com certeza que irão surgir muitas
questões, muitos problemas serão equacionados e resolvidos através do
desenvolvimento do Projecto. Na nossa opinião, esta forma de trabalhar, para além de
considerar a criança como um todo, permite-lhe ampliar o universo das significações
que estão a viver no seu quotidiano, articulando os conhecimentos que adquirem na
Instituição com os que são transmitidos na família.
Consideramos o Projecto Educativo como um dos pilares da nossa pedagogia,
uma vez que permite responder a problemas reais do círculo da nossa Instituição,
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através de actividades que incluem como principais intervenientes, as crianças, a
comunidade educativa e a comunidade local. Através de acções de planeamento
partilhados, de investigação, de descoberta, de experiências, em suma, de toda uma série
de actividades que promovam aprendizagens integradas e significativas.
Estratégias:
Proporcionar visitas ao exterior (museus, igrejas, castelo, Paço dos Duques de
Bragança, Centro Cultural Vila Flor, C.A.R., termas das Taipas, entre outras);
Fomentar trabalhos de pesquisa em livros, revistas e documentos electrónicos;
Desenvolver actividades de pequeno e grande grupo;
Realizar a apresentação a toda a Instituição das aprendizagens que vão
realizando, através de cartazes, danças, dramatizações, etc. ;
Desenvolver actividades com a participação dos pais e familiares e ainda, da
comunidade envolvente;
Participar nas principais festas religiosas da cidade;
Reflectir e avaliar o Projecto e formular novas hipóteses de trabalho, novos
projectos e ideias;
Recursos Humanos:
Crianças
Pais e familiares
Comunidade educativa
Comunidade envolvente
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Recursos Materiais
Livros
Revistas
Jornais
Material informático (computador, impressora)
Material de escritório (fotocopiadora…)
Material de expressão plástica (pincéis, tintas, vários tipos de papel, tecidos,
botões, entre outros)
Material audiovisual (rádio, cds, televisão, vídeo)
Material de expressão motora (colchões, arcos, bolas, entre outros)
Meios de transporte (carrinha escolar, autocarro, camioneta, teleférico)
Duração do Projecto Educativo
O Projecto Educativo “À descoberta dos costumes e tradições de Guimarães”
terá a duração de três anos lectivos, para finalizarmos o projecto no ano da
comemoração de Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012.
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Objectivos gerais do Projecto Educativo
Contribuir para a efectiva igualdade de oportunidades educativas para as
crianças provenientes de meios sócio-culturais e economicamente mais débeis.
Promover actividades desportivas, culturais e lúdicas que contribuam para o
reforço de uma formação pessoal e social.
Privilegiar actividades que promovam o convívio entre as crianças das três
valências, creche, pré-escolar e ATL.
Partilhar o processo e os saberes adquiridos através do Projecto Educativo a toda
a comunidade educativa.
Alargar os conhecimentos sobre os costumes e tradições de Guimarães.
Descobrir as tradições vimaranenses no que diz respeito à arquitectura, pintura,
artesanato, gastronomia, música, às festas populares, entre outras.
Contribuir para o desenvolvimento da consciência acerca da importância da
valorização do património histórico e ambiental de Guimarães.
Fomentar o interesse pela descoberta de histórias e lendas.
Proporcionar a participação dos pais e de outros membros da comunidade no
desenvolvimento do Projecto Educativo.
Mobilizar e dinamizar os diferentes intervenientes em torno de uma intenção
colectiva.
Preparar para a vida activa, fomentando actividades e experiências que permitam
mobilizar saberes e aceder a novos conhecimentos.
Proporcionar momentos lúdicos;
Avaliar e reflectir continuamente o desenvolvimento e a pertinência do Projecto
Educativo.
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Objectivos gerais da Resposta Social de Creche
Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima de
segurança afectiva, durante o afastamento parcial do seu meio familiar;
Pretender constituir-se como um parceiro privilegiado dos pais na continuidade
dos cuidados e do afecto;
Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação ou
deficiência e assegurar o seu encaminhamento adequado;
Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e
responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças;
Encorajar a individualização de cada criança respeitando os seus tempos, ou seus
ritmos e as suas preferências pessoais, potenciando o desenvolvimento psico-
afectivo de cada uma;
Oferecer diferentes tempos de actividades bem estruturadas e organizadas de
sensibilidade do corpo e ao movimento, de expressão criativa e oral, dos
conteúdos de relação consigo e com os outros, de abertura ao imaginário,
respeitando as suas fantasias, procurando dar sentido e espaço à sua livre
expressão, ao seu afecto;
Proporcionar à criança um contacto com o meio que a rodeia e que se sinta
conhecedora, integrante e participante nesse meio, para que se desenvolva o
processo de socialização;
Mostrar às crianças a riqueza cultural, histórica e gastronómica da nossa cidade;
Proporcionar momentos lúdicos;
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Objectivos específicos da Resposta Social de Creche
Área da Formação Pessoal e Social
Conhecer e interagir com algumas tradições de Guimarães;
Reconhecer e nomear as crianças da sala;
Fomentar o conhecimento de si e do outro;
Permitir o desenvolvimento harmonioso da personalidade de cada criança;
Adquirir os primeiros hábitos de higiene;
Conhecer e respeitar as regras aceites pela sociedade;
Interiorizar a utilização, conservação e arrumação dos materiais;
Valorizar a autonomia e a confiança em si própria;
Estimular a socialização;
Participar em festas tradicionais (por ex. as Nicolinas);
Área de Expressão e Comunicação
Domínio da Expressão Motora
Promover a interiorização das regras dos jogos;
Aumentar o controlo motor e o sentido de equilíbrio;
Favorecer a coordenação motora;
Explorar diferentes formas de movimento através de jogos tradicionais;
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Domínio da Expressão Dramática
Dramatizar histórias e lendas de Guimarães;
Dramatizar situações vividas pelas gerações anteriores;
Dramatizar alguns papéis característicos da cidade de Guimarães;
Desenvolver a capacidade de imitar;
Domínio da Expressão Plástica
Desenvolver a criatividade;
Permitir o contacto com diferentes materiais;
Explorar as diferentes possibilidades dos materiais;
Desenvolver actividades plásticas relacionadas com a cidade de Guimarães;
Domínio da Expressão Musical
Aprender a movimentar-se segundo a música;
Aprender canções sobre a história de Guimarães;
Promover o gosto pelas danças e cantares de Guimarães;
Utilizar a música como meio de aprendizagem;
Explorar os ritmos do folclore minhoto;
Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita
Desenvolver a capacidade de expressão oral;
Adquirir e alargar o vocabulário da criança sobre as tradições e costumes de
Guimarães;
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Desenvolver a capacidade de associar o nome aos objectos;
Contar histórias tradicionais;
Novas Tecnologias
Proporcionar a utilização de meios audiovisuais;
Domínio da Matemática
Interiorizar noções matemáticas simples
Desenvolver formas de raciocínio;
Interiorizar as cores
Área do Conhecimento do Mundo
Estimular a curiosidade natural da criança;
Despertar a curiosidade para conhecer alguns monumentos que se situam nas
imediações da Instituição;
Experimentar e identificar cheiros e sabores da gastronomia típica de
Guimarães;
Observar e identificar algumas peças tradicionais de artesanato de Guimarães
(cantarinha, lenço dos namorados…);
Promover a celebração e a participação nas festas populares de Guimarães
nomeadamente as Festas Nicolinas;
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Objectivos gerais da Resposta Social de Pré-Escolar
Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima de
segurança afectiva, durante o afastamento parcial do seu meio familiar;
Pretender constituir-se como um parceiro privilegiado dos pais na continuidade
dos cuidados e do afecto;
Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação ou
deficiência e assegurar o seu encaminhamento adequado;
Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e
responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças;
Encorajar a individualização de cada criança respeitando os seus tempos, ou seus
ritmos e as suas preferências pessoais, potenciando o desenvolvimento psico-
afectivo de cada uma;
Oferecer diferentes tempos de actividades bem estruturadas e organizadas de
sensibilidade do corpo e ao movimento, de expressão criativa e oral, dos
conteúdos de relação consigo e com os outros, de abertura ao imaginário,
respeitando as suas fantasias, procurando dar sentido e espaço à sua livre
expressão, ao seu afecto;
Proporcionar à criança um contacto com o meio que a rodeia para que se sinta
conhecedora, integrante e participante nesse meio, para que se desenvolva o
processo de socialização;
Mostrar às crianças a riqueza cultural, histórica e gastronómica da nossa cidade;
Proporcionar momentos lúdicos;
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Objectivos específicos da Resposta Social de Pré-Escolar
Área da Formação Pessoal e Social
Favorecer interacções com pessoas que possam ensinar/transmitir costumes e
tradições de Guimarães;
Despertar na criança o gosto e a curiosidade por saber mais sobre a cidade onde
reside;
Estimular o sentido de respeito pelos costumes e tradições de Guimarães;
Incentivar a participação activa dos pais e restantes familiares na descoberta das
tradições e dos costumes de Guimarães;
Tomar conhecimento das principais festas religiosas;
Desenvolver o conhecimento e o apreço pelos nossos valores culturais;
Permitir o desenvolvimento harmonioso da personalidade de cada criança;
Conhecer e respeitar as regras aceites pela sociedade;
Interiorizar a utilização, conservação e arrumação dos materiais;
Valorizar a autonomia e a confiança em si própria;
Estimular a socialização;
Participar em festas tradicionais (por ex. as Nicolinas);
Área de Expressão e Comunicação
Domínio da Expressão Motora
Promover a interiorização das regras dos jogos;
Proporcionar ocasiões lúdicas para que possam expressar-se através do corpo;
Desenvolver a coordenação óculo-manual e óculo-pedal;
Adquirir a noção de esquema corporal;
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Desenvolver a noção de lateralidade;
Explorar diferentes formas de movimento através de jogos tradicionais;
Domínio da Expressão Dramática
Dramatizar histórias e lendas de Guimarães;
Dramatizar obras de autores Vimaranenses;
Estimular a expressão e a criatividade na elaboração de fantoches;
Dramatizar alguns papéis característicos de profissões ligadas aos ofícios
artesanais (olaria, bordados, ferreiro, cantaria, cestaria, culinária) da cidade de
Guimarães;
Desenvolver a capacidade de imitar;
Compreender intenções e mensagens comunicadas através da linguagem gestual;
Domínio da Expressão Plástica
Promover a expressão livre de forma a desenvolver a criatividade e a
sensibilidade estética (educação pela arte);
Permitir a observação e reprodução de objectos do artesanato Vimaranense;
Promover e estimular a utilização de vários materiais na expressão plástica;
Proporcionar a utilização de várias técnicas de expressão plástica;
Explorar as diferentes possibilidades dos materiais;
Desenvolver actividades plásticas relacionadas com a cidade de Guimarães;
Domínio da Expressão Musical
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Despertar a curiosidade para sonoridades próprias da região do Minho (folclore);
Aprender canções sobre a história de Guimarães;
Aprender o Hino de Guimarães;
Possibilitar o alargamento da cultura musical;
Promover o gosto pelas danças e cantares de Guimarães;
Utilizar a música como meio de aprendizagem;
Possibilitar o contacto com instrumentos musicais tradicionais do folclore
(cavaquinho, ferrinho, pandeireta…);
Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita
Utilizar a linguagem oral como canal eficaz da expressão, socialização e
comunicação;
Adquirir e alargar o vocabulário da criança sobre as tradições e costumes de
Guimarães;
Conhecer autores Vimaranenses;
Representar acontecimentos, histórias e visitas através do desenho;
Capacitar para o reconto de lendas e histórias tradicionais de Guimarães;
Promover a descodificação dos diferentes códigos simbólicos;
Proporcionar ocasiões de diálogo e reflexão;
Novas Tecnologias
Proporcionar a utilização de meios audiovisuais;
Promover a educação para os media;
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Promover a utilização dos meios informáticos em simultâneo com a expressão
plástica e expressão musical, na abordagem ao código escrito e na matemática;
Domínio da Matemática
Comparar, ordenar e sequenciar objectos através das suas características;
Desenvolver o raciocínio lógico-matemático;
Explorar as figuras geométricas;
Proporcionar experiências de medição;
Relacionar número e quantidade;
Interiorizar e utilizar correctamente no dia-a-dia noções matemática, tais como:
longe/perto, grande/pequeno, largo/estreito, entre outras;
Área do Conhecimento do Mundo
Estimular o interesse por conhecer profissões muito antigas de Guimarães
“Oleiro, Ferreiro”, entre outras;
Possibilitar visitas a locais ricos em cultura que caracterizam a cidade de
Guimarães, Museus, Castelo, Paço dos Duques de Bragança, Centro Cultural
Vila Flor, Igrejas, entre outros;
Experimentar e identificar cheiros e sabores da gastronomia típica de
Guimarães;
Identificar algumas peças tradicionais de artesanato (cantarinha, lenço dos
namorados…);
Promover a celebração e a participação nas festas populares de Guimarães
nomeadamente as Festas Nicolinas;
Sensibilizar para a preservação do património ambiental, cultural e monumental
de Guimarães;
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Objectivos gerais da Resposta Social de Actividades de Tempos Livres
(A.T.L.)
Conhecer Guimarães, através da sua gastronomia, artesanato, dos seus
monumentos e sítios, das suas histórias, lendas e festividades;
Permitir a cada criança ou jovem, através da participação na vida em grupo, a
oportunidade da sua inserção na sociedade;
Contribuir para que cada grupo encontre os seus objectivos, de acordo com as
necessidades, aspirações e situações próprias de cada elemento e do seu grupo
social, favorecendo a adesão aos fins livremente escolhidos;
Criar um ambiente propício ao desenvolvimento pessoal de cada criança ou
jovem, de forma a ser capaz de se situar e expressar num clima de compreensão,
respeito e aceitação de cada um;
Favorecer a inter-relação família / escola / comunidade / estabelecimento, em
ordem a uma valorização, aproveitamento e rentabilização de todos os recursos
do meio.
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Objectivos específicos da Resposta Social de Actividades de Tempos
Livres (A.T.L.)
Conhecer através da participação activa, as tradições e costumes de Guimarães e
preservá-los;
Interpretar canções, histórias e lendas;
Progredir na interiorização e no respeito pelo Património Cultural;
Valorizar o nosso Património e divulgá-lo;
Desenvolver conhecimentos através da pesquisa de recolha de receitas que
fazem parte da gastronomia Vimaranense;
Saber a origem e a sua confecção;
Identificar pratos típicos de Guimarães;
Identificar o artesanato de Guimarães e relacioná-lo com as relações sociais que
a cantarinha e o lenço dos namorados estabeleciam com as pessoas que os
trocavam;
Interiorização da importância das festas na comunidade e o seu significado na
vida quotidiana;
Interiorização da importância dos monumentos mais marcantes no panorama
cultural da cidade;
Desenvolver capacidade de memorização e situá-los na história, alargando assim
os conhecimentos históricos;
Identificar histórias e lendas e fazer a sua assimilação;
Conseguir dramatizar histórias e lendas de Guimarães;
Criar o gosto pela recolha de produções do Património Oral (cantares, contos,
lendas e quadras);
Produzir textos escritos por iniciativa própria (através da criação livre, sugeridos
a partir de personagens históricas);
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Recolher documentos (gravuras, fotografias, postais antigos) e compará-los à
cidade actual;
Colaboração com os pais e com a comunidade envolvente;
Proporcionar a utilização de meios audiovisuais;
Promover a educação para os media;
Promover a utilização dos meios informáticos em simultâneo com a expressão
plástica e expressão musical, na abordagem ao código escrito e na matemática;
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Caracterização do Patronato de S. Sebastião
O Patronato de S. Sebastião foi constituído como fundação sem fins lucrativos
em 19 de Março de 1962.
Em cumprimento das disposições testamenteiras com que faleceram as senhoras
D. Maria do Carmo Cardoso de Magalhães Teles e Menezes e suas irmãs, D. Delfina
Laura, D. Francisca Palmira e D. Maria da Glória Cardoso de Magalhães e Vasconcelos,
o Arcebispo Primaz de Braga funda na freguesia de S. Sebastião da cidade de
Guimarães, uma instituição particular de caridade e assistência denominada “Patronato
de S. Sebastião”.
Horário de funcionamento
O horário de funcionamento desta Instituição é das 7 horas e trinta minutos às
19 horas.
As nossas Respostas Sociais
A Instituição incorpora na Rua de Camões as instalações de Creche e Jardim-
de-infância (crianças dos 4 meses até aos 6 anos) e mesmo em frente na Rua da
Liberdade, as instalações do A.T.L. (crianças a partir dos 6 anos).
Descrição das instalações
A Instituição está instalada num edifício adaptado, com carácter definitivo,
com utilização exclusivamente escolar, construído em altura.
As condições físicas da Instituição procuram favorecer o desenvolvimento
integral das crianças, procurando a sua autonomia tendo em conta as suas
necessidades e interesses, procurando a promoção do seu bem-estar.
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Espaços existentes
As instalações do Patronato estão divididas da seguinte forma:
3 Salas para a Creche; 3 Salas para o Pré – Escolar; 2 Salas para Actividades de
Tempos Livres; 1 Cozinha; 2 Refeitórios; 4 Dormitórios; 1 Secretaria; 2 Recreios ao
ar livre; 1 Recreio coberto; 1 Salão Polivalente; 1 Garagem; 1 Arrecadação de
material didáctico; 1 Arrecadação geral; 1 Armazém de cozinha; 1 Vestiário, 1 Sala
de Acolhimento; 5 Instalações Sanitárias para crianças; 1 Gabinete de Direcção; 1
Gabinete de Educadores; 1 Sala de Convívio, 1 Vestiário; 1 Copa; 1 Arrumos: 1 Hall
de entrada; 1 Lavandaria; 1 Elevador; 5 Casas de Banho para adultos.
Localização das salas por pisos
3º Piso
No 3º Piso encontramos a sala da Informática, o gabinete da Coordenadora
Pedagógica, onde se recebem os Pais e/ou Encarregados de Educação e se realizam as
reuniões com o pessoal docente e não docente, e uma casa de banho para adultos.
Neste piso temos ainda uma varanda com vista para a parte de trás do edifício, para
uso exclusivo dos adultos.
2º Piso
Neste piso encontram-se actualmente 3 salas de creche (4 meses, 1 ano e 2 anos).
Cada uma destas salas tem um dormitório. Temos também o refeitório da sala de 1
ano, a Copa/ Sala das Mamãs, onde todas as mães que o desejem possam amamentar
os seus filhos tranquilamente, uma casa de banho para adultos e duas para as crianças.
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1º Piso
No 1º piso encontra-se a sala de actividades dos 3 anos, o dormitório e o
fraldário, 2 refeitórios: um para os 2, 3, 4 e 5 anos e outro para o A.T.L.
Neste piso encontra-se, igualmente, a cozinha onde são preparadas as refeições para
todas as crianças.
0 Piso
A porta principal da Instituição situa-se neste piso, sendo por isso possível
ver-se logo que entramos na Instituição o gabinete do Sr. Presidente da Direcção, o
gabinete de contabilidade e a recepção. Depois destes espaços encontra-se o salão de
acolhimento, que tal como o nome indica é onde os pais/ encarregados de educação
das crianças do pré-escolar e A.T.L. entregam as crianças, desde que a Instituição
abre até por volta das 9 horas, altura em que cada educadora leva as suas crianças
para as respectivas salas. Mas para além da função de acolhimento este é um espaço
também bastante lúdico pois aqui as crianças podem ver televisão, filmes D.V.D e
vídeo, ouvir música, fazer jogos e um sem número de actividades, pois trata-se de um
espaço amplo e muito aprazível a todos. Em volta do salão existem cabides para as
mochilas das crianças pertencentes às salas dos 4 e 5 anos e ao ATL.
A seguir ao salão de acolhimento encontramos a casa de banho, usada pelas
crianças das salas dos 4 e 5 anos. Esta divisão está igualmente equipada com uma
casa de banho para adultos e um polivã.
Neste piso encontram-se uma sala de descanso para uso das funcionárias, a
lavandaria e as salas dos 4 e 5 anos. Para terminar, temos o recreio, cujo piso é
aglomerado de borracha e o campo de futebol relvado.
À parte dividido por uma rede podemos observar a horta biológica, que é
cultivada pelas crianças.
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Edifício do Centro Paroquial
No edifício do Centro Paroquial encontramos as salas da valência A.T.L., 2
casas de banho e uma cozinha, actualmente usada como sala de arrumos.
Neste edifício encontramos também o ginásio que também serve de salão de festas.
Estado de conservação
É um edifício com um bom estado de conservação. As condições de acesso
são boas.
Higiene
Sendo a higiene condição fundamental para a promoção da saúde e bem-estar
as salas de actividades são limpas diariamente antes das crianças chegarem, as casas
de banho são limpas sempre após a sua utilização e os refeitórios são limpos após o
almoço e o lanche.
Os dormitórios, os gabinetes e os corredores são limpos da parte da manhã,
enquanto as crianças estão no refeitório e sempre que necessário.
Toda a higiene dos espaços de uso das crianças e uso exclusivo de adultos
(e.g. cozinha) estão descriminados nos Planos de Higiene afixados na Instituição.
À porta das salas dos 4 meses e 1 ano encontramos um cesto com plainitos,
que todas as pessoas devem colocar antes de entrarem, para desta forma assegurarmos
uma melhor higiene das mesmas.
A implementação do sistema H.A.C.C.P. encontra-se na sua fase final.
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Revestimentos e isolamento
O edifício está isolado de qualquer ruído ou ponto de instabilidade. A sua
construção é sólida possuindo câmaras de abafamento de som e isolamento térmico.
O chão interior é todo em linóleo. O recreio exterior é aglomerado de
borracha.
As paredes e o tecto são de pladur.
Os revestimentos não são tóxicos.
Iluminação
A iluminação é de origem natural e artificial. A luz natural chega até ao
interior através das várias janelas que estão distribuídas por todo o edifício, em todas
as salas e dormitórios.
A luz artificial é proporcionada por lâmpadas fluorescentes distribuídas por todos os
compartimentos.
Ventilação
Possui adequada ventilação através das muitas janelas e portas.
Acústicas
Tem uma boa acústica, devido ao edifício ser bastante alto. E um bom
isolamento de som, de compartimento para compartimento.
Aquecimento e arrefecimento
O aquecimento e arrefecimento são feitos através dos aparelhos de ar
condicionado existente em todos os compartimentos.
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Medidas de Segurança
Todo o edifício está equipado com protecção contra incêndios detectores de fumo,
alarmes, mangueiras, extintores, portas de corta-fogo, luzes de presença e saídas de
emergência. Os materiais dificultam a propagação de incêndios, a rede de gás
desenvolve-se pelo exterior do edifício, está equipado com fio de terra. Tem
segurança contra intrusos.
Igualmente a pensar na segurança de todas as crianças no início do ano lectivo
2006/2007 instalamos um sistema de filmagem à entrada do Patronato de S.
Sebastião.
Recursos Humanos
Coordenadora pedagógica – Maria João Oliveira
Sala 4 meses – Educadora de Infância – Arminda Silva
A. A. Educativa – Rute Cardoso
Sala 1 ano – Educadora de Infância – Liliana Teixeira
A. A. Educativa – Alzira Oliveira
A.A. Educativa – Amélia Carvalho
Sala dos 2 anos – Educadora de Infância – Isménia Machado
Auxiliar – Sílvia Fernandes
Auxiliar – Cacilda Oliveira
Sala dos 3 anos – Educadora de Infância – Maria Fernandes
Auxiliar – Anabela Bento
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Sala 4 anos – Educadora de Infância – Elsa Lameiras
Auxiliar – Liliana Ferreira
Sala 5 anos – Educadora de Infância – Susana Oliveira
Auxiliar – Sílvia Rodrigues
ATL – A.A. Educativa – Aida Silva
Administrativa – Paula Pinheiro
Serviços Gerais – Laura Cardoso
Maria da Luz Carneiro
Tânia Henriques
Cozinha – Eva Oliveira
Fernanda Salgado
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A Cidade e o Concelho de Guimarães
Brasão – A constituição heráldica das armas, bandeira e selo
municipais de Guimarães foram aprovados pelo Ministério da
Administração Interna, através da Portaria 13/85 de 9 de Março,
publicada pelo Diário da República.
É a seguinte a constituição heráldica dos elementos citados:
Armas – Ouro, imagem de Nossa Senhora com o menino, vestida de vermelho e com
um manto azul, todo brochado de ouro, coroas de ouro perfiladas a negro e atados em
ponta, a vermelho. A imagem é acompanhada em chefe de dois escudetes a azul
polvilhados de besantes de prata. Coroa mural de cinco torres de prata. Listel com as
letras a negro Guimarães.
Bandeira – Gironada a branco e verde, cordões e borlas de prata e verde. Haste e
lança de ouro.
Selo – Circular, tendo ao centro as peças das armas, sem indicação dos esmaltes. Em
volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres: Câmara Municipal de Guimarães.
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Enquadramento geográfico
A cidade de Guimarães situa-se na bacia do Rio Ave -Vale do Ave, está
integrada na região do Minho, situada no distrito de Braga, no Noroeste de Portugal e
está localizada aos pés do Monte da Penha, que domina toda a paisagem.
Guimarães é sede de Concelho com 258 km2, é constituída por 69 freguesias e
tem cerca de 160 000 habitantes. É um Concelho densamente povoado e um dos mais
jovens da Europa
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Caracterização Cultural e Histórica de Guimarães
Guimarães é uma cidade de origem medieval e tem as suas raízes no remoto
século X. Foi nesta altura que a Condessa Mumadona Dias, viúva de Hermenegildo
Mendes mandou construir um mosteiro, que se tornou num pólo de atracção e deu
origem à fixação de um grupo populacional. Paralelamente e para defesa do
aglomerado, Mumadona construiu um castelo a pouca distância na colina, criando assim
um segundo ponto de fixação.
Actualmente, o Castelo é um dos mais valiosos patrimónios culturais de
Guimarães, onde sobressai a Torre de Menagem que foi mandada construir por
Mumadona. Pela sua importância a Condessa Mumadona foi homenageada pelo
município com uma Praça, que ostenta ao centro a sua estátua.
No século XII, com a formação do Condado Portucalense, vêm viver para
Guimarães o Conde D. Henrique e D. Teresa que mandam realizar grandes obras no
Castelo de forma a ampliá-lo e torná-lo mais forte. Conta a tradição que terá sido no
interior do Castelo que os condes fixaram residência e aí nasceu D. Afonso Henriques,
primeiro Rei de Portugal. Sempre associado a façanhas heróicas do período da fundação
da nacionalidade como a Batalha de S. Mamede em 1128, serviu ainda ao longo da sua
história de palco a vários conflitos reais. Perdida que foi a sua função defensiva, o
Castelo entra num processo de abandono e degradação progressiva até ao século XX,
altura em que é declarado Monumento Nacional e são efectuadas obras de restauro.
Ao longo dos séculos a vila de Guimarães foi-se expandindo e organizando, e
foram-se construindo algumas igrejas, conventos e palácios que não alteraram muito a
sua configuração. Só a partir de finais do século XIX, com as novas ideias urbanísticas
de higiene e simetria, é que a vila, elevada a cidade em 1853 pela Rainha D. Maria II,
irá sofrer a sua maior transformação. E apesar do derrube das muralhas e da construção
de novos largos, quase tudo foi feito de uma forma controlada, permitindo assim, a
conservação do seu magnífico Centro Histórico.
A cidade de Guimarães, conhecida como “Berço de Portugal”, é uma das mais
significativas e atraentes cidades de Portugal, que no seu centro histórico, preserva
monumentos que tiveram um papel importante na fundação de Portugal, entre os quais,
edifícios civis e religiosos medievais que vão do Gótico ao Barroco.
Projecto Educativo «À descoberta dos costumes e tradições de Guimarães»
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Para além do Castelo que já foi anteriormente referido, também de grande valor
histórico e cultural, é de destacar, a Capela de S. Miguel, classificada como Monumento
Nacional. A sua construção data do século XII, e tem um enorme simbolismo pela sua
ligação histórica ao período da fundação da nacionalidade e à tradição de aí ter sido
baptizado D. Afonso Henriques.
Também de realçar é o Paço dos Duques de Bragança, que é um palácio do
século XV, que foi mandado edificar por D. Afonso, filho bastardo do rei D. João I- o
qual lhe serviu de residência e à sua segunda mulher, D. Constança de Noronha. É um
palácio onde se denota a influência da arquitectura senhorial da Europa Setentrional e,
trata-se de um exemplar único na Península Ibérica. Um outro palácio bastante
importante, é o Palácio e Centro Cultural Vila Flor, construído em meados do século
XII, por ordem da família dos Carvalhos, é decorado com estátuas de granito dos
primeiros reis de Portugal. O Palácio foi restaurado em 2005 e foi construído um Centro
Cultural com o mesmo nome.
Para além do que atrás foi referido, também as igrejas de Guimarães constituem
um importante marco histórico. A Igreja de N. Sra. Da Oliveira uma das mais
conhecidas da cidade, foi mandada reedificar por D. João I, em finais do século XIV,
em consequência de um voto que este rei fez à Virgem da Oliveira, pela vitória de
Aljubarrota. A Igreja da Misericórdia é de estilo renascentista e foi construída nos finais
do século XVI, com a participação dos arquitectos vimaranenses Gonçalo Lopes e João
Lopes de Amorim. A Igreja de S. Pedro, mandada construir em 1737, foi feita com
grande simplicidade e sem qualquer arquitectura. A Igreja de S. Domingos, templo de
estrutura gótica, edificado nos fins do século XIV, com um pórtico barroco (1770), e
capela-mor ampliada por volta de 1774. A Igreja de S. Francisco é um templo de raiz
gótica, muito alterado ao longo do tempo, foi sobretudo durante o século XVIII que teve
uma profunda remodelação que apenas lhe deixou o pórtico e a cabeceira. A Igreja de
N. Sra. Da Consolação e Santos Passos é uma obra do arquitecto André Soares iniciado
no século XVIII e rematada por duas torres acrescentadas em meados do século XIX.
Em S. Torcato temos a Igreja do Mosteiro de S. Torcato, classificada como Monumento
Nacional, tem uma construção de raiz visigótica que sofreu alterações no século XII e
foi posteriormente ampliada durante o século XIX. Também de destacar, a Igreja de
Serzedelo, cuja construção do conjunto monumental de Santa Cristina de Serzedelo se
perde no tempo. De grande austeridade arquitectónica, com características românicas.
Projecto Educativo «À descoberta dos costumes e tradições de Guimarães»
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Também de grande importância histórica e cultural, a Igreja de S. Sebastião que
constitui parte do Convento das Dominicas. A construção do Convento data de 1727,
tendo ficado concluída em 1737. Nessa altura, e por autorização do Papa Pio VI, o
número de freiras era de 40. A Igreja, de uma só nave, ficou concluída em 1734, e as
obras de madeira em 1736. Podemos nela destacar alguns aspectos, como, por exemplo,
o órgão joanino construído em 1776, por António Cunha, em talha dourada, e no qual
está inserido um jocoso boneco denominado "O macacão das dominicas". Também é de
assinalar a presença de um Crucifixo da Pia Baptismal do século XVI, e de um cadeiral
em madeira entalhada.
Em relação a museus há diversos, salientando-se o da centenária Sociedade
Martins Sarmento, também de realçar o Museu Alberto Sampaio, o Museu de Arte
Primitiva Moderna e o Museu da Agricultura de Fermentões.
Ao nível cultural, Guimarães é uma Cidade com imensa riqueza, como é o caso
do artesanato, nomeadamente os bordados de linho, a olaria (com a famosa cantarinha
dos namorados), da doçaria caseira e conventual (a famosa passarinha, o toucinho do
céu, o sardão, as tortas…), do ferro forjado e das famosas festas populares de que são
exemplo entre outras, as comemorações do 24 de Junho de 1128, que assinala a Batalha
de S. Mamede, considerada pelos Vimaranenses como o Dia Um de Portugal, as Festas
Gualterianas, a Romaria de S. Torcato e as Festas Nicolinas.
Além destas festas anuais, também temos que referir outras actividades culturais
que se realizam em Guimarães, como é o caso do Guimarães Jazz, Encontros da
Primavera, Encontros de Inverno, O Verão Vale a Pena em Guimarães, Os Encontros de
Imagem e ainda, o Festival de Gil Vicente. Além disso, também não podemos esquecer
o Circulo de Arte e Recreio (C.A.R.), a Academia de Música Valentim Moreira de Sá, a
Oficina, os Arautos de D. Afonso Henriques, o folclore que tem a sua representação
cénica através da ODIT, não esquecendo também o Arquivo Municipal Alfredo Pimenta
e a Biblioteca Municipal Raul Brandão.
Podemos afirmar com convicção que Guimarães é culturalmente uma Cidade
rica. Classificada pela UNESCO, em 2001 como Património Cultural da Humanidade, e
mais recentemente, designada em conjunto com a cidade eslovena de Maribor para
Capital Europeia da Cultura 2012, que ostenta com história e orgulho, um rico
património cultural.
Projecto Educativo «À descoberta dos costumes e tradições de Guimarães»
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É importante referir que a maior parte da informação aqui disponibilizada acerca
dos monumentos da cidade de Guimarães foi retirada do site da Câmara Municipal de
Guimarães cujo link disponibilizamos na bibliografia para quem quiser obter
informações mais detalhadas.
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Plano Anual de Actividades 2011/12
ACTIVIDADES
Setembro
Recepção às crianças
Decoração das Salas
Outono
Dia Internacional da Paz (dia 21)
Dia Europeu sem Carros (dia 22)
Dia Europeu das Línguas e Dia Mundial do Surdo (dia 26)
Dia Nacional da Água (dia 30)
Reunião de Pais
Outubro
Dia Mundial da Música (dia 3)
Dia da Infância (dia 3)
Implantação da República (dia 4)
Dia Mundial do Animal (dia 4)
Dia Nacional dos Castelos (dia 7)
Dia Mundial dos Correios (dia 10)
Dia Mundial da Alimentação (dia 17)
Dia Internacional da Erradicação da Pobreza (dia17)
Vindimas
Desfolhada
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Dia Nacional da Terceira Idade (dia 28)
Dia Mundial da Poupança (dia 30)
Novembro
Dia contra o Racismo (dia 9)
Dia de S. Martinho (dia 11)
* Magusto para as Famílias
Dia dos Direitos Internacionais da Criança (dia 18)
Dia Mundial da Ciência (dia 24)
Nicolinas
* Pinheiro (dia 29)
* Visita à Capela de S. Nicolau (dia 29)
Restauração da Independência (dia 30)
Dezembro
Roubalheiras (dia ?)
Maçãzinhas (dia 6)
Dia da Imaculada Conceição, Padroeira de Portugal (dia 7)
Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos (dia 9)
Festa de Natal (dia 17)
Inverno (dia 21)
Janeiro
Dia Mundial da Paz (dia 2)
Reunião de Pais
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Dia de Reis (dia 6)
* Reisadas (do dia 6 ao 19)
Dia de S. Sebastião (dia 20)
* Visita à Igreja Paroquial
Dia Mundial do Mágico (dia 31)
Fevereiro
Dia dos Namorados (dia 14)
Carnaval (dia 17)
* Desfile e baile de Carnaval
Dia Internacional da Língua Materna (dia 22)
Março
Dia Internacional da Mulher (dia 8)
Comemoração dos 50 anos da Fundação do Patronato de S. Sebastião (dia 19)
Dia de S. José / Pai (dia 19)
Dia da Agricultura (dia 20)
Dia Mundial da Poesia e da Árvore(dia 21)
Primavera
Dia Mundial da Água (dia 22)
Dia Mundial do Teatro (dia 27)
* Dramatização de um Conto Português
Abril
Dia Internacional do Livro Infantil (dia 2)
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Páscoa
Dia Mundial da Imprensa (13)
* Visita a um jornal ou revista
Dia Mundial dos Monumentos e Sítios (dia 18)
Dia Mundial da Terra (dia 21)
Compasso Pascal
Dia Nacional da Liberdade / Revolução do 25 de Abril de 1974 (dia 24)
Dia Europeu da Segurança Rodoviária (dia 27)
Dia Mundial da Dança (dia 30)
Maio
Dia Mundial do Trabalhador (dia 2)
Dia da Mãe (dia 4)
Dia Internacional das Famílias (dia 18)
* Festa para as Famílias e Comunidade
Dia Internacional dos Museus (dia 18)
Dia Nacional do Bombeiro (dia 29)
Junho
Dia Mundial da Criança (dia 1)
Corpo de Deus (dia 6)
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas (dia 9)
Dia de Santo António (dia 13)
Dia Europeu da Música (dia 21)
Reunião de Pais
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Verão
Dia de S. João Baptista / Batalha de S. Mamede (dia 22)
Festa de Final do Ano (dia 29)
Julho
Dia das Bibliotecas (dia 2)
Passeio de Final de Ano
Dia da Amizade (dia 20)
Cinema na Fraterna
Jogos Tradicionais no Parque da Cidade
ChiquiParK
Carrosséis das Festas Gualterianas
Dia dos Avós (dia 26)
Visita às Termas das taipas
Piscina da Costa
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Avaliação
A necessidade de crescer em qualidade implica o reconhecimento de se realizar
uma autoavaliação da implementação do Projecto Educativo.
Avaliar, segundo o Ministério da Educação (1997: 27) «implica tomar
consciência da acção para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e
do grupo e à sua evolução». Pretendemos assim, utilizar a avaliação como um meio de
conhecimento acerca da evolução das crianças sobre as diversas áreas de conteúdo que
são abordadas. A avaliação não deve ser entendida como só avaliar as crianças mas
também como o avaliar da prática pedagógica, ou seja, das actividades elaboradas, para
assim, dar resposta às necessidades que vão surgindo. Ou seja, «a finalidade básica da
avaliação é que sirva para intervir para tomar decisões educativas, para observar a
evolução e o progresso da criança e para planejar se é preciso intervir ou modificar
determinadas situações, relações ou atividades na aula». (Bassedas, E., Huguet, T e
Solé, I. 1999: 173). Sendo assim, «quando avaliamos, não o fazemos somente em
relação à evolução da criança, mas também ao nosso programa, ao nosso projecto e à
nossa intervenção educativa» (idem).
Como conclusão, no que diz respeito à avaliação gostaríamos de referir que «a
avaliação do processo permite reconhecer a pertinência e sentido das oportunidades
educativas proporcionadas, saber se estas estimularam o desenvolvimento de todas e
cada uma das crianças e alargaram os seus interesses, curiosidade e desejo de aprender»
(Ministério Da Educação, 1997:93). A avaliação é importante para que possamos ter
consciência da importância que a nossa prática pedagógica tem sobre as crianças, a
avaliação permite-nos, parar para reflectir, se realmente, vamos de encontro aos nossos
propósitos, ou se é necessário realizar algumas alterações. No entanto, é de salientar que
«analisar e avaliar a intervenção educativa e as actividades não é uma tarefa fácil, pois
existem muitos fatores que intervêm e que poderíamos tomar como referentes, de
acordo com a perspectiva que queiramos adotar» (Bassedas, E., Huguet, T. e Solé, I.,
1999: 185). Para isso, o contributo das auxiliares da sala que também lidam diariamente
com as crianças é importante, para além das reuniões mensais de educadoras onde se
trocam pontos de vista, e ainda, as reuniões de pais e os momentos de diálogo que se
estabelecem no dia a dia, permitem que a avaliação seja mais abrangente e rigorosa.
Porque no fundo, como refere Zabalza, M. (2003: 230) «são técnicas de avaliação
Projecto Educativo «À descoberta dos costumes e tradições de Guimarães»
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qualquer instrumento, situação, recurso ou procedimento que seja utilizado para obter
informação sobre o andamento do processo».
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Conclusão
Com uma pedagogia centrada no Projecto Educativo, as crianças apreendem
novas informações sobre objectos, pessoas, lugares, novos conceitos, etc., além disso,
alargam os seus horizontes culturais e humanos através das actividades que irão realizar
ao longo do ano lectivo. É nossa intenção também, que através do Projecto as crianças
adquiram a capacidade de imaginar, prever, reflectir, questionar e pesquisar.
Consideramos como obrigação dos educadores, que desenvolvam a sua
pedagogia baseando-a na acção e na experiência, realizando uma abordagem
globalizante para que as crianças adquiram aprendizagens significativas. Para que tudo
isto se concretize, os educadores terão que no dia-a-dia, estimular e valorizar os
conhecimentos das crianças, ajudando-as a obter conhecimentos úteis, estimulando-as a
aplicarem as suas capacidades, para que expandam as suas competências. Em suma, o
que se pretende com a educação que proporcionamos é o desenvolvimento de
competências nas crianças.
Para finalizar, gostaríamos de salientar que o tema do Projecto Educativo “À
descoberta dos costumes e tradições de Guimarães”, tem como finalidade primordial,
alargar o conhecimento cultural das nossas crianças e de todos os intervenientes no
processo. Pois como refere Formosinho (1996: 83), a cultura é «um referencial para a
educação de infância ao nível das suas aquisições substanciais e processuais e é ainda
uma fonte de inspiração para actividades que, porque comportam poder motivacional,
cumprem, melhor do que as experiências descontextualizadas, os objectivos
desenvolvimentais que os projectos curriculares para a infância naturalmente têm de
visar».
O nosso Projecto Educativo foi elaborado de modo consciente mas estamos
cientes de que muito se poderá fazer para o melhorar.
Projecto Educativo «À descoberta dos costumes e tradições de Guimarães»
Patronato de S. Sebastião – Ano lectivo 2011/2012
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Bibliografia
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http://www.guimaraesturismo.com