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Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Cientifica e Tecnológica em Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos – PROEJA/CAPES/SETEC Projeto 19 – O PROEJA indicando a reconfiguração do campo da Educação de Jovens e Adultos com qualificação profissional – desafios e possibilidades RALATÓRIO PARCIAL Setembro/2007 C A P E S

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Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Cientifica e

Tecnológica em Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos – PROEJA/CAPES/SETEC

Projeto 19 – O PROEJA indicando a reconfiguração do campo

da Educação de Jovens e Adultos com qualificação profissional – desafios e

possibilidades

RALATÓRIO PARCIAL

Setembro/2007

C A P E S

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RELATÓRIO PARCIAL

Sumário

Apresentação ....................................................................

03

Subprojeto 1 ......................................................................

05

Anexo I ...................................................................... 10 Anexo II ..................................................................... 16 Anexo III .................................................................... 48 Anexo IV ....................................................................

57

Subprojeto 2 .......................................................................

61

Subprojeto 3 .......................................................................

65

Anexo I ........................................................................ 71

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RELATÓRIO PARCIAL – SETEMBRO/2007

Apresentação

Este relatório apresenta as ações já desenvolvidas pelo Projeto 19: O

PROEJA indicando a reconfiguração do campo da Educação de Jovens e Adultos

com qualificação profissional – desafios e possibilidades. O projeto tem por foco a

investigação dos processos de implementação da educação profissional integrada

à educação de jovens e adultos (EJA), no âmbito do Proeja em Goiás e no âmbito

da rede pública de ensino no Distrito Federal, por meio de três subprojetos:

Subprojeto 1: A constituição da Educação Profissional na Modalidade de

Educação de Jovens e Adultos – as experiências do Proeja em Goiás.

Subprojeto 2: Agrupamentos e culturas juvenis : espaços de sociabilidade

e formação.

Subprojeto 3: Transiarte, Educação de Jovens e Adultos e Educação

Profissional em Brasília.

As pesquisas visam analisar as viabilidades dos cursos oferecidos no

âmbito do CEFET/GO e, ao mesmo tempo, identificar o perfil da população jovem

e adulta dos centros urbanos, suas expectativas e suas potencialidades criativas,

na perspectiva de contribuir na reconfiguração do campo da EJA com qualificação

profissional, buscando inclusive o uso das novas tecnologias da comunicação e

informação nesse processo.

O projeto está sendo implementado, através de uma rede

interinstitucional, formada por três instituições de ensino superior: Universidade

Federal de Goiás (UFG), Universidade Católica de Goiás (UCG), Universidade de

Brasília (UNB), e um Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET/GO).

Neste relatório parcial serão apresentadas as principais ações já

desenvolvidas nos três subprojetos, no período de março/07 a agosto/07, que

representam a tentativa de cumprimento das metas previstas no Projeto 19. No

que tange à proposição do trabalho interinstitucional, cabe destacar que este

projeto de pesquisa aproximou de forma concreta três instituições de ensino

superior e um Cefet, em torno da questão da educação básica de jovens e adultos

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com formação profissional. Nos relatórios dos subprojetos esta interação fica bem

visível e demonstra a assertiva de editais com este princípio de estimular grupos

de pesquisadores a se constituírem enquanto rede.

Quanto à aproximação com os sujeitos da pesquisa, em cada localidade,

verificar-se-á um contato já bem adiantado com praticamente todos os espaços

previstos, o que nos remete a elaboração e aplicação de instrumentos de

diagnóstico, neste segundo semestre de 2007. Todavia, há uma questão que

preocupa a todos os coordenadores das equipes, no que tange ao pagamento de

bolsas para os mestrandos e doutorandos envolvidos nas pesquisas, já que em

sua maioria são professores da rede pública de ensino federal, estadual ou

municipal, portanto, possuem vínculo empregatício e não podem receber bolsa.

Esta é uma questão que esperamos ver resolvida nesta primeira reunião nacional

dos projetos.

Outra problemática, que envolve a execução financeira, trata-se de

termos recebido orientações da CAPES com impedimento de locação de

equipamentos, como estava previsto nos subprojetos 1 e 3. A solução

apresentada pela CAPES foi a de realizarmos Up Grade nas máquinas das

nossas universidades, o que já está sendo providenciado. Porém, isto implica na

necessidade de alteramos o plano financeiro do Projeto 19, tendo em vista o

volume de recursos destinados à locação que agora teriam que ser transferidos

para outra rubrica.

Esperamos que esta primeira reunião nacional dos projetos ligados ao

Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Cientifica e Tecnológica em

Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos –

PROEJA/CAPES/SETEC, possa ser esclarecedora e reafirme a potencialidade

das redes que estamos constituindo.

Prof. Dr. João Ferreira de Oliveira Coordenador Geral do Projeto 19

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Relatório Parcial Subprojeto 1: A constituição da Educação Profissional na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – as experiências do Proeja em Goiás

1. Introdução

Neste relatório parcial buscaremos apresentar as principais ações realizadas no projeto de pesquisa no período de Marco/07 a Agosto/07 no que se refere à: participação das equipes de pesquisa em atividades acadêmicas, envolvendo a temática educação e trabalho; reunião de intercâmbio com Universidade de Brasília (UNB) e Universidade Católica de Goiás; revisão da literatura sobre a temática da pesquisa; participação efetiva dos pesquisadores na elaboração do projeto de especialização em Educação Profissional Intergrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos, junto ao CEFET/GO; visita de apresentação da pesquisa às demais unidades de CEFETs e Agrotécnicas do Estado de Goiás que atuam no Proeja.

A equipe de pesquisa constituída pelos professores da FE/UFG: João Ferreira de Oliveira, Maria Margarida Machado, Miriam Fábia Alves, Geovana dos Reis, e pelos professores do Cefet/GO: Mad´Ana Desirée, Jaqueline Vitorette e Maurício Vaz Cardoso, reúne-se quinzenalmente desde o mês de março, buscando efetivar as metas previstas no subprojeto 1.

2 – Agenda geral do primeiro semestre de 2007 Na perspectiva de trabalho interinstitucional, foi realizada em

16/03/2007, em Goiânia-Go, a primeira reunião geral da pesquisa com pesquisadoras (es) das demais instituições de ensino superior (UNB e UCG) para os encaminhamentos os primeiros passos do projeto em conjunto e do projeto específico de cada instituição de ensino.

Participamos ainda, de 10 a 12/04/07 em Brasília-DF no Parlamundi, do Seminário do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, onde foi realizada uma reunião com 7 representantes dos projetos de pesquisa CAPES/SETEC com representantes da SETEC.

No período de 30/05 a 02/06/07, participamos na organização e realização do II Seminário de Formação de Educadores de Jovens e Adultos, em Goiânia-Go, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD-MEC) e pelo Fórum Goiano de EJA, onde a temática da educação de jovens e adultos e mundo do trabalho foi debatida em mesa e grupos de trabalho.

No XVI Simpósio de Estudos e Pesquisas Educacionais da Faculdade de Educação, realizado de 11 a 15 de junho do corrente ano, a equipe de pesquisa coordenou uma mesa de discussão específica sobre Educação e

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Trabalho, contando com a participação de representantes da SETEC/MEC e da SECAD/MEC.

3 – I Reunião Interinstitucional da Pesquisa: No dia 16 de março do corrente ano, na Faculdade de Educação da UFG, foi realizada a primeira reunião interinstitucional da pesquisa, contando com a presença de pesquisadores dos subprojetos 1, 2 e 3. A memória das discussões realizadas nesta reunião encontra-se no Anexo I deste relatório.

4 – Revisão dos referenciais bibliográficos e midiáticos da pesquisa Nos meses de março, abril e maio foram feitas várias leituras individuais pelos pesquisadores, levantando indicações (apresentadas abaixo) que deverão servir de referências para a continuidade dos estudos nesse segundo semestre, bem como para o curso de especialização em parceria com o CFET/GO. Foi realizada também uma reunião de aprofundamento sobre a categoria Trabalho, contando com a presença da Profª Drª Ângela Mascarenhas, da Linha de Pesquisa em Educação, Trabalho e Movimentos Sociais, do Programa de Pós-Graduação em Educação da FE/UFG.

Parte do acervo levantado encontra-se listado abaixo: Artigos e livros: ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho. 4ª ed. São Paulo: Cortez, BEISIEGEL, Celso de Rui. 1974. Estado e educação popular. São Paulo: Pioneira. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (org). 1987. A questão política da educação popular. São Paulo: Brasiliense. CIAVATTA, Maria. A formação integrada: a escola e o trabalho como lugares de memória e de identidade In: Ensino Médio Integrado: Concepções e Contradições. FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; RAMOS, M. (orgs). São Paulo: Cortez, 2005. CLÍMACO, Arlene Carvalho de Assis. Movimentos Sociais, Trabalho e Educação – o desafio da democratização. Goiânia, 2007. (digitado) COSTA, Maria Aída B. et al. 1986. MEB: uma história de muitos. Cadernos de Educação Popular. Petrópolis: Vozes, n. 10. DI PIERRO, Maria Clara. 1994. Educação de jovens e adultos no Brasil: questões face às políticas públicas recentes. Em Aberto. Brasília, v. 11, n. 56, p. 22-30, out/dez. ______. 2000. As políticas públicas de educação básica de jovens e adultos no Brasil no período de 1985/1999. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. FAVERO, Osmar (org.). 1983. Cultura popular educação popular – memória dos anos 60. Rio de Janeiro: Ed. Graal. FERRETI C. et alii. Novas Tecnologias, Trabalho e Educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994. FERRETI, Celso J. e outros (Orgs.). Trabalho, Formação e Currículo – para onde vai a escola?. São Paulo: Xamã, 1999. (Arroyo e Vitor Paro) FREIRE, Paulo. 1987. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Cortez Editora.

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______. 1996. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. FRIGOTTO, Gaudêncio. 1995. Educação e a crise do capitalismo Real. São Paulo: Cortez Editora. HADDAD, Sérgio. 1987. Ensino supletivo no Brasil – o estado da arte. Brasília: Inep-Reduc. ______. 1994. Tendências atuais da educação de jovens e adultos no Brasil. In: ENCONTRO LATINO-AMERICANO SOBRE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TRABALHADORES, (Anais). Brasília: MEC/Inep/SEF/Unesco, p.86 – 108. KHOL, Marta de Oliveira. Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. MEC/UNESCO. Educação como exercício de diversidade. Brasília: Unesco/MEC, Anped, 2005 (Coleção educação para todos; 6). MACHADO, Maria Margarida. 1997. Políticas públicas para educação de jovens e adultos: projeto AJA (1993-1996) – uma experiência da secretaria municipal de educação de Goiânia. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia. _____ . 2002. A política de formação de professores que atuam na educação de jovens e adultos em Goiás na década de 1990. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. MANFREDI, Silvia Maria. A educação popular no Brasil: uma releitura a partir de Antônio Gramsci. In.: BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A questão política da educação popular. São Paulo: Livraria Brasiliense, 1980. _____. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002. OLIVEIRA, Francisco. 1995.O Governo FHC e as políticas sociais. Jornal da Associação Brasileira das Organizações Não-Governamentais. São Paulo, n. 10, maio. PAIVA, Vanilda P. 1981. Mobral: um desacerto autoritário – 1ª parte: o Mobral e a legitimação da ordem. Síntese. Rio de Janeiro, v. 8, n. 23, p. 83-114, set./dez. ______. 1982a. Mobral: a falácia dos números (Um desacerto autoritário II). Síntese. Rio de Janeiro, v. 9, n.24, p. 51-72, jan./abr. ______. 1982b. Estratégias de sobrevivência do Mobral (Um desacerto autoritário III). Síntese. Rio de Janeiro, v. 9, n. 25, p. 57-91. ______. 1987. Educação popular – educação de adultos. São Paulo: Edições Loyola. ______. 1994. Anos 90: as novas tarefas da educação dos adultos na América Latina. In: ENCONTRO LATINO-AMERICANO SOBRE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TRABALHADORES (Anais). Brasília: MEC/Inep/SEF/Unesco, p. 21-40. PEIXOTO FILHO, José Pereira. 1985. A Travessia do popular na contra-dança da educação. Rio de Janeiro: FGV. ______. 1994. A educação básica de jovens e adultos – a trajetória da marginalidade. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. SOARES, Leôncio (org.) Aprendendo com a diferença: estudos e pesquisas em Educação de jovens e adultos - Belo Horizonte, Autêntica, 2003. VENTURA, Jaqueline P. Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores no Brasil: revendo alguns marcos históricos. http://www.uff.br/ ejatrabalhadores/ artigo-01.htm

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Legislação: BRASIL.Ministério da Educação. Parecer nº 11 de 10 de maio de 2000, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. BRASIL.Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Básica nº 01 de 5 de julho de 2000. BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Parecer n. 16, de 05 de outubro de 1.999. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. BRASIL. Ministério da Educação. Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o par. 2º do art. 36 e os arts 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Decreto n. 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui no âmbito federal o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos-PROEJA. Sítios: www.forumeja.org.br www.eja.org.br www.mec.gov.br www.inep.gov.br www.humanidadesemfoco/cefetgo.br www.eci.ufmg.br/trabeduc/ http://cedes-gw.unicamp.br/revista/rev/sumarios/sum61.html www.anped.org.br www.uff.br/trabalhonecessario/ www.uff.br/ejatrabalhadores/

5 - Especialização em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos, junto ao CEFET/GO: Uma ação importante encampada pelos pesquisadores do Subprojeto 1, nestes últimos meses, foi a elaboração do projeto de especialização encaminhado à SETEC pelo CEFET/GO. O curso já foi aprovado e encontra-se em fase de negociação com as secretarias municipais e estadual, para a garantia da liberação dos professores para as aulas que ocorrerão, quinzenalmente, às sextas feiras e aos sábados, tendo seu início previsto para o mês de outubro. A Especialização em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos, será realizada pelo CEFET/GO em parceria com a FE/UFG, tendo a participação de todos os professores pesquisadores do Subprojeto 1, ministrando aulas e orientando os alunos em seus trabalhos finais. Este projeto na integra encontra-se no Anexo II deste relatório parcial.

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6 - visita de apresentação da pesquisa às demais unidades de CEFETs e escolas agrotécnicas do Estado de Goiás que atuam no Proeja: Nos meses de julho e agosto foram realizadas visitas de apresentação da pesquisa a todas as unidades de CEFETs e Escolas Agrotécnicas no Estado de Goiás que já atuam no Proeja. A apresentação da pesquisa às unidades que já oferecem cursos de Proeja teve como objetivo sensibilizar os professores e gestores dessas unidades a aderirem à pesquisa em andamento, pois julgamos importante ampliar o universo acompanhado das ações no Estado, para além do que já está sendo feito com o CEFET/GO em Goiânia. A memória das discussões realizadas nas visitas, encontram-se no Anexo III deste relatório. Ainda não temos a resposta de todas as unidades visitadas, quanto ao interesse em participarem da pesquisa, mas avaliamos que a iniciativa foi importante, pois contribuiu para divulgar a existência da pesquisa, como parte de uma estratégia conjunta para a viabilização do Proeja como política pública. As unidades agora compreendem que o Proeja tem uma ação concreta de atendimento a alunos nos cursos oferecidos por elas; tem uma ação de formação de professores, através dos cursos de especialização e, uma estratégia de pesquisa, para auxiliar na avaliação e consolidação do Proeja. 7 – Financeiro O Subprojeto 1 apresenta no Anexo IV um relatório parcial dos gastos, até o momento, realizados por todos os subprojetos, tendo em vista que o Professor João Ferreira coordena a execução financeira, não só do subprojeto da UFG, mas das demais instituições. Ainda temos dificuldades na execução financeira do Projeto 19, em especial no que se refere ao pagamento das bolsas dos mestrandos e doutorandos. O limite de pagamento de bolsas aos profissionais que possuem vínculo empregatício, tem impedido a utilização da rubrica prevista para esses fins. Esperamos ter este impasse resolvido nesta reunião nacional, pois a maior parte dos recursos liberados nos três subprojetos ainda não pode ser utilizada e, contraditoriamente, nossos alunos da pós-graduação estão trabalhando na pesquisa sem esse benefício.

Profª Drª Maria Margarida Machado Coordenadora do Subprojeto 1

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Anexo I

Memória da Reunião Interinstitucional FE/UFG - 16 de março de 2007

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Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Educação Profissional integrada à Educação de Jovens e Adultos

- PROEJA CAPES/SETEC –

Projeto Interinstitucional Universidade Federal de Goiás Universidade Católica de Goiás

Universidade de Brasília

O Proeja indicando a reconfiguração do campo da Educação de Jovens e Adultos com qualificação profissional– desafios e possibilidades

Reunião da equipe interinstitucional

Aos dezesseis de março de dois mil e sete, às 11 horas, teve início a reunião da equipe interinstitucional de pesquisa do Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Educação Profissional integrada à Educação de Jovens e Adultos, com a presença dos professores/ pesquisadores João Ferreira de Oliveira, Maria Margarida Machado, Miriam Fábia Alves e Geovana Reis, representando a Universidade Federal de Goiás; Jacqueline Maria Barbosa Vitorette, Mad´Ana Desirée Ribeiro de Castro e Maurício Vaz Cardoso, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás; Maria Tereza Canezin Guimarães e Aldimar Jacinto Duarte da Universidade Católica de Goiás e ainda, Maria Luiza Pereira Angelim, Renato Hilário dos Reis, Lúcio França Teles, da Universidade de Brasília. Após as apresentações dos participantes o espaço ficou aberto para informes quanto aos seminários, simpósios e pesquisas em andamento em cada uma das instituições. Dos informes: - Dia 22 de março – palestra com a Profa. Marília às 8hs na UCG,

maiores informações: www.idf.ucg.br

- II Seminário Nacional de Formação de Educadores de Jovens e Adultos (30 de maio a 2 de junho de 2007).

- XVI Simpósio de Estudos e Pesquisas da Faculdade de Educação – UFG: “Sociedade, Conhecimento e Formação” de 11 a 15 de junho.

- Organização do Simpósio Nacional de Jovens e Adultos/2008. Na seqüência, deu-se andamento à apresentação dos sub-projetos. Os representantes da Universidade Católica retomam o histórico do ingresso no projeto, situando pesquisas realizadas anteriormente pela instituição, bem como a justificativa do trabalho no recorte atual relacionando a temática da Juventude. O projeto “Agrupamentos e Culturas Juvenis: Espaços de Sociabilidade e de Formação” tem dois momentos: entrevistar jovens na escola. No segundo momento trabalhar com os diferentes movimentos da cultura entre os agrupamentos juvenis. O foco de atuação do presente sub-projeto encontra-se na Região Leste de Goiânia, no Bairro Dom Fernando. O grupo destaca a importância de retomarmos a pesquisa “Juventude, escolarização e poder local”.

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Questões debatidas, após a apresentação do projeto, foram: preocupação quanto à divulgação dos resultados obtidos, inclusive entre os pesquisados; juvenização na EJA, que tem sido cada vez mais intensa. Foram feitas sugestões para aprofundamento nos estudos sobre o que é ser jovem, quem é esse jovem, sua autonomia, esse como sujeito histórico, sua sobrevivência, e ainda, qual seria a idade do jovem, ou seja, quanto ao ‘prolongamento’ da juventude. Refletir quanto às políticas e não apenas quanto aos grupos individuais. O que é juventude, o que é trabalho e o que é educação, são sugestões de estudos a serem aprofundados pelo grupo. Resgatam a importância das temáticas: conceito de trabalho, empregabilidade, empreendedorismo social e Juventude, Trabalho e Educação. Retomando Maria Alice Horácio e Otávio Ianni, uma questão a ser discutida é: como introduzir a questão dos agrupamentos políticos: movimento estudantil/ partido/ sindicato. E, como aproximar o traço do perfil dos alunos que estão na rede federal/ estadual e municipal? Como garantir a apropriação dos próprios jovens do resultado da pesquisa? Enfim, como trazer as contribuições também para a realidade do adulto? Ficam a serem definidas as seguintes questões:

o Qual o recorte da juventude que vamos assumir neste projeto? o Qual a opção metodológica: estudo de caso? Que universo será

utilizado para aplicar os questionários? Pesquisação? o Que questões o projeto maior tem a fazer para o jovem?

Outro aspecto debatido, neste primeiro momento, refere-se ao percurso metodológico que a pesquisa seguirá. Há uma opção por estudo de caso, com a utilização de entrevistas e aplicação de questionários, e a opção, por parte da equipe da UnB de utilizar a pesquisação. O retorno no período da tarde tem início com o relato dos professores da Universidade de Brasília, expondo o sub-projeto “Transiarte, Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional”. Os pesquisadores apresentam os objetivos do curso, os resultados e impactos esperados, contextualizando o assunto historicamente, em seguida abrindo para discussão em grupo. O grupo da UnB trouxe o seguinte documento: Passos no projeto de Transiarte: 1. Pesquisa de campo do grupo de jovens/adultos sobre um tema da

comunidade, tema cultural, algo que seja relevante para o grupo. 2. Definição do grupo do trabalho a ser feito. 3. Aprendizagem dos softwares necessários a realização do trabalho. 4. Postagem do trabalho no Portal EJA transiarte.

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5. Qualificação profissional dos jovens/adultos como web designers, designer de gráficos e editores de vídeos, fotos e imagens.

Material necessário: 1. Portal (servidor) para a instalação do software especificações (Azureus). 2. Customização da interface do software. 3. Manutenção e gerenciamento do portal. 4. Software para a aprendizagem profissional: - Adobe Photoshop - MovieMaker - Dreanweaver - Adobe Premiere - Corel Graphics

Recursos Humanos 1 mestrando a tempo complete para trabalho com os vários tipos de software Projeto Transiarte O projeto Transiarte (Teles, 2006) se propõe a trabalhar com jovens e adultos, despertando sua identidade cultural na produção artística virtual em forma de avatares, animações, imersão na realidade virtual, que “reflitam”, enquanto reconfigurações virtuais, a arte não virtual. Partimos, pois, do conceito de “arte de transição” no sentido de que a arte virtual não é vista de maneira dicotômica em relação à arte presencial, mas harmoniosa, oferecendo um novo ângulo e uma nova reconfiguração e interatividade com a realidade, agora virtualizada. Nesta visão a arte popular é resgatada, amplificada e modificada. Assim, temos duas versões desta arte: 1. vídeos curtos mostrando a arte popular (mamulengos, danças folclóricas, celebrações religiosas regionais), 2. usando software apropriada do tipo software livre como o Gimp, NVU e outros, o jovem/adulto com o apoio dos membros do projeto, nos vários centros de jovens/adultos já existentes, aprende o uso de software e sua manipulação para criar sua própria versão artística da arte popular ou de outros temas que poderá escolher. Além do sentido da palavra transição no contexto da arte, esta palavra tem também um significado especial para jovens e adultos que estão em períodos de transição em suas próprias vidas. Na arte eletrônica, a interação passa a ser um elemento central da estética. Se na arte “tradicional” predomina o que Walter Benjamin (1940) chamou de aura, na eletrônica tal condição já não se dá. Não pode haver aura se o “objeto artístico” é digital, isto é, sempre aberto ao remodelamento e a uma nova versão através da redigitação constante da imagem, música, site, e outras modalidades interativas online. “O artista sabe muito bem que a tecnologia nada mais é que o devir-outro do humano. Ela não é uma simples extensão ou continuidade do indivíduo,

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mas sua virtualização, isto é, uma potencialização, onde o mais distante acaba por se tornar o mais próximo. Neste sentido, a estética é também virtualizante, pois imprime uma transcodificação permanente ao real” afirma Domingues (1997, 65). As várias tecnologias de imersão permitem que os movimentos do corpo do usuário sejam “lidos” ou “rastreados” pelos artefatos de imersão que a sua vez afetam seus sentidos, simulando sensações de vários tipos. Os sentidos são afetados em geral, sobretudo a visão, a audição e o tato. Este projeto se situa no âmbito de documentar expressões artísticas, entre elas a cultura popular, através da arte virtual, tentando integrá-la na cibercultura. Com a imersão no ciberespaço, a arte virtual interativa favorece cada vez mais o estímulo à criatividade, permite ao jovem e ao adulto ir além de uma atuação passiva, ou seja, agir diretamente na transformação do mundo virtual em que está inserido. É dessa maneira em que o jovem/adulto ao mesmo tempo em que adquire conhecimento estará desenvolvendo habilidades artísticas em projetos audiovisuais. Com a proposta de acesso aos recursos sensoriais o jovem/adulto tem a oportunidade de se sentir inserido numa diversidade de ambientes virtuais. O processo de aprendizagem pode ser conduzido pelo jovem/adulto e se dará por meio de criações e buscas. Essa aprendizagem permite uma diversidade de mecanismos de estímulos à interatividade e criatividade. Os benefícios educacionais resultantes deste tipo de conexão são numerosos em virtude dos diversos estímulos à aquisição de conhecimentos pela prática. Esta prática envolve o Web design enquanto ferramenta e como forma de arte, abrangendo oito fatores que orientam o seu desempenho, tais como: elemento dominante, proporção, cor, som, harmonia, textura visual, consistência e interatividade, que motivam a participação progressiva em comunidades virtuais artísticas. “... a diferença essencial entre autor e público está a ponto de desaparecer. Ela se transforma numa diferença funcional e contingente” Walter Benjamin, 1936. Ainda que a frase de Benjamin tenha sido escrita no século passado, e se referia a mídias como a imprensa, o cinema, e a fotografia, esta tendência histórica da eliminação progressiva da distinção entre autor e público parece se reforçar ainda mais na era digital. A arte deixa de ser o privilégio de poucos e assim como deixa de ser cada vez mais não só “observável” mas também interativa. No debate, a relação entre Ciberarte e a proposta de EJA no PROEJA é colocada em pauta. Novamente, no momento da discussão, são levantadas as questões pertinentes aos sujeitos da pesquisa e ao percurso metodológico indicado. “Estamos numa perspectiva mais de metodologia de ensino ou pesquisa?” O último projeto a ser apresentado foi o da Universidade Federal de Goiás/CEFET-GO: “A constituição da Educação Profissional na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – as experiências do Proeja em Goiás”, que tem como eixo central investigar as experiências específicas de oferta

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da educação de jovens e adultos com qualificação profissional, implementadas pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás. No debate entre as propostas dos subprojetos, vão sendo identificados pontos de convergência e divergência entre as equipes, para o que se salienta a necessidade de aprofundar as discussões, em vista do alcance do objetivo geral do projeto:

O presente projeto tem por foco a investigação dos processos de implementação da educação profissional integrada à educação de jovens e adultos (EJA), no âmbito do Proeja em Goiás e no âmbito da rede pública de ensino no Distrito Federal. A possibilidade de reconfiguração do campo da educação de jovens e adultos, mobilizada pelo Decreto N. 5840 de 13 de julho de 2006, recoloca como imperativo a necessidade de pesquisas que identifiquem e respeitem as identidades da população jovem e adulta, suas dinâmicas de vida e o papel da escolarização com qualificação profissional no cotidiano destes sujeitos.

Finalizando a reunião de trabalho, foram feitos os seguintes encaminhamentos: realização, no dia 16 de junho, de mais uma reunião de estudos para aprofundamento das seguintes questões: os conceitos de idade/ciclo de vida, trabalho e educação; os aspectos metodológicos, qual (ais) a(s) metodologia(s) que se adequa(m) melhor ao projetos propostos; por fim, delimitar melhor os sujeitos a serem investigados, aprofundando a base empírica. Ficou acordado reuniões mais freqüentes entre as duas equipes da cidade de Goiânia, sendo a próxima já agendada para 09 de abril, às 14h na sala 235 da FE/UFG. Sugeriu-se a criação de um espaço no ambiente de aprendizagem Moodle, para a interação entre os subprojeto, o que ficou sob a responsabilidade da equipe da UNB. Outra decisão tomada pelo grupo foi a divulgação de artigos e resultados de pesquisa no portal interativo do fórum EJA, www.forumeja.org.br , o que ficou sob a responsabilidade da equipe da UFG. O último ponto de pauta foram os informes financeiros, onde cada representante de subprojeto recebeu uma planilha, com a previsão orçamentária para 2007, que precisa ser avaliada pela equipes internas das instituições e encaminhada, até final de março, para a coordenação geral que está aguardando a liberação dos recursos da CAPES para início da execução do orçamento.

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Anexo II

Projeto de: Especialização em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na

Modalidade de Educação de Jovens e Adultos

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS

PROJETO PEDAGÓGICO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA

MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DO ENSINO PÚBLICO PARA ATUAR NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO

BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

PÓLO CEFET-GO

Goiânia-GO, maio de 2007 SUMÁRIO

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1- IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 2- CONCEPÇÃO DO CURSO 3- JUSTIFICATIVA 4- HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO 5- OBJETIVOS 6- PÚBLICO-ALVO 7- CONTRIBUIÇÕES QUE PRETENDE DAR EM TERMOS DE COMPETÊNCIAS E HABILITAÇÕES AOS EGRESSOS

8 - CARACTERIZAÇÃO DO CURSO 8.1- Critérios de Seleção 8.2- Período de Realização 8.3- Periodicidade 8.4- Número de Vagas 9- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 10- METODOLOGIA DE ENSINO 10.1- Metodologia 10.2- Interdisciplinaridade 10.3- Atividades Complementares 10.4- Tecnologia 11- SISTEMA DE AVALIAÇÃO 11.1- Avaliação do Aluno 11.2- Avaliação do Curso 12- MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO (MCC) 13- CERTIFICAÇÃO 14- CONTROLE DE FREQÜÊNCIA 15- INDICADORES DE DESEMPENHO 16- INFRA-ESTRUTURA FÍSICA 17- IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL E DIRIGENTE 18- ORÇAMENTO 19- PLANO DE TRABALHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (META, ETAPA OU FASE)

Referência Bibliográfica Básica Documentos Oficiais, Leis, Pareceres, Relatórios e Outros ANEXOS E BIBLIOGRAFIAS

ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA

MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

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1- IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Instituição: Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás

(CEFET/GO) Nome do curso e Área de conhecimento: Especialização em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos

1.2 Área do conhecimento: 70800006 – Educação 1.2.1 Forma de oferta: Presencial – 360 horas 1.3 Coordenação da Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias 1.3.1 CEFET: Professor Paulo Francinete Silva Júnior 1.4 Coordenação do Curso: Professor Maurício Vaz Cardoso, Mestre em Língua Portuguesa-Lingüística e Especialista em Literatura Brasileira pela PUC-MINAS, Bacharel e Licenciado em Letras pela UFG. Atua como professor do quadro efetivo do CEFET-GO, nos vários cursos com a disciplina Redação Técnico-Científica. Participou durante 10 anos da Banca de Avaliadores de Redação da UFG, já foi coordenador da Área de Comunicação e Expressão, participou de bancas de concursos. É membro do Grupo de Pesquisa PROEJA-CAPES/SETEC & Associados. Atualmente coordena a turma de Especialização em Educação Profissional Técnica Integrada, em parceria com o CEFET-MG. Observação: Uma coordenação adjunta será proposta à Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, enquanto instituição parceira na execução do curso. 2. CONCEPÇÃO DO CURSO:

Este curso de especialização dá prosseguimento a um esforço de atuação conjunta entre o CEFET/GO e a FE/UFG, no sentido de pensar a oferta da educação de jovens e adultos com formação inicial profissional e com educação profissional técnica de nível médio. Esta atuação em conjunto tem se dado, em especial, pela participação no Fórum Goiano de EJA1 e pela execução do Projeto de Pesquisa intitulado O Proeja indicando a reconfiguração do campo da Educação de Jovens e Adultos com qualificação profissional – desafios e possibilidades2. O CEFET/GO, no ano de 2006-2007, participou de uma primeira experiência de especialização, voltada para esta temática e coordenada pelo CEFET/MG. A partir do início do projeto de pesquisa com a UFG, foi sendo identificada a possibilidade de que o segundo curso de especialização oferecido pudesse ser em parceria com a FE/UFG, dada a afinidade das ações já realizadas em conjunto.

1 O Fórum Goiano de EJA é uma mobilização permanente das instituições e entidades que atuam no campo da Educação de Jovens e Adultos, reunindo-se todas as primeiras quintas-feiras do mês, na Faculdade de Educação da UFG, para discutir as políticas de EJA no Brasil e no Estado. 2 O referido projeto de pesquisa conta com financiamento da CAPES e deverá ser executado no período de 2007 a 2010, tendo como entidades parceiras a UFG, a UCG, a UNB e o CEFET/GO.

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Portanto, o curso que ora se apresenta é resultado deste entendimento de que o Estado de Goiás pode ser um pólo formador no campo da formação de educadores de Educação de Jovens e Adultos, integrada à Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores e Educação Profissional Técnica de Nível Médio, tendo em vista a experiência já consolidada da na FE/UFG no campo da EJA e do CEFET/GO no campo da formação inicial e continuada, bem como da educação profissional técnica. Além da parceria, no campo da pesquisa, já estabelecida entre CEFET/GO e FE/UFG, pretende-se firmar entre as duas instituições termo jurídico apropriado para a implantação deste curso de especialização. Há também a possibilidade de se contar com a participação importante de professores das redes estadual e municipais, neste curso de especialização, tendo em vista a necessidade premente de melhor preparação dos profissionais que atuam na modalidade de educação de jovens e adultos. 3 - JUSTIFICATIVA: No contexto da realidade brasileira, é fundamental que se implemente uma política pública voltada para a educação de jovens e adultos, a qual deve contemplar a elevação de escolaridade com profissionalização, no sentido de contribuir para a integração sociolaboral de um grande contingente de cidadãos cerceados no seu direito de concluir a educação básica. Para o enfrentamento desta questão, o governo federal, nos últimos anos vem se preocupando com a melhoria da oferta e com a atuação concreta no campo da EJA. O Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA é um dos exemplos nesta área. O PROEJA tem como eixo central investigar as experiências específicas de oferta da educação de jovens e adultos com qualificação profissional, implementadas pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (CEFET/GO), a partir do Decreto Nº 5.840 de 13 de julho de 2006, que instituiu, no âmbito federal, o PROEJA. O referido decreto é um passo importante na consolidação da política pública de educação para jovens e adultos(EJA), por representar uma iniciativa concreta de aproximar a educação geral ao mundo do trabalho. Confere-se ainda a este decreto a importante abertura da esfera pública federal à modalidade de educação de jovens e adultos, com previsão de parcerias significativas com as redes públicas estaduais e municipais de educação, numa ação coordenada em prol da melhoria da qualidade da oferta desta modalidade. Historicamente, a EJA é marcada por ações muito descontínuas, no âmbito das políticas educacionais. É necessário considerar que, na década de 1990 ocorreu um movimento importante voltado para a educação de jovens e adultos, envolvendo as três esferas de governo federal, estadual e municipal, desde as discussões em torno da elaboração da Constituição de 1988, até a organização do Ano Internacional da Alfabetização (1990) e tantas outras ações tais como: discussões e encaminhamentos das Comissões Nacionais de EJA; elaboração do Plano Decenal de Educação para Todos; elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9394/96; realização de encontros estaduais, regionais e seminário nacional em preparação à V Conferência Internacional de Educação de Adultos que ocorreu na Alemanha

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em 1997; exclusão da contagem dos alunos de EJA para o FUNDEF; a organização dos vários fóruns de EJA em estados e municípios. Finalizando a década, outro fato importante da história mais recente da EJA foi a Resolução nº 1 do CNE/CEB de 05/07/00, com base no Parecer CNE/CEB Nº 11/2000, do Professor Jamil Cury, sobre as Diretrizes Curriculares para Educação de Jovens e Adultos. A análise destas ações remetem às concepções de EJA que foram sendo constituídas historicamente por esta modalidade de ensino e que se relacionam, entre outras questões, com o lugar que ela pretende ocupar dentro do sistema de ensino: trata-se de uma modalidade ainda voltada a ações imediatistas, relacionadas ao combate do analfabetismo? Ou trata-se de uma nova concepção de EJA que pensa a sua incorporação às redes municipais e estaduais, em suas estruturas enquanto um serviço permanente de educação de jovens e adultos? Essas e outras questões estão presentes na análise das ações que marcaram a EJA nas últimas décadas e revelam o perfil que esta modalidade de ensino vem construindo. Todavia, a questão da defasagem de atendimento na escolarização da população jovem e adulta no país, ainda é alarmante. É necessário garantir acesso aos 16 milhões de pessoas não alfabetizadas (IBGE, 2000) e acesso ao ensino fundamental aos 62 milhões de jovens e adultos (IBGE, PNAD 2003), que não tiveram condições de completar a educação básica nos tempos da infância e da adolescência que deveriam anteceder, na lógica própria da cultura moderna, o tempo do trabalho. Nesse contexto, a educação ao longo da vida é uma necessidade permanente, tanto pelas condições objetivas de milhões de jovens e adultos que a buscam e dela necessitam, quanto pelas necessidades econômicas e pela mudança na forma de organização do processo produtivo. As conseqüências do analfabetismo e do baixo nível de escolarização na conjuntura das sociedades contemporâneas são amplas, constituem um empecilho à liberdade plena das pessoas, afetam a auto-estima, são um impedimento concreto ao exercício da cidadania. As sociedades modernas são grafocêntricas, o padrão de educação recebido pelo indivíduo passou a ser um dos elementos determinantes para o tipo de inserção social deste. Na contemporaneidade, cobram-se das pessoas qualificação e efetividade dos conhecimentos em determinados campos do saber e tornou-se consenso admitir que boa parte dos conhecimentos e das competências hoje exigidas ao indivíduo é decorrente da formação escolar. Cobra-se da escola a função de ensinar como aprender. Nesta conjuntura, as populações não escolarizadas são as que mais padecem. Por isso a escolarização passa a ser apontada como elemento decisivo na busca de uma cidadania ativa e participativa para todas as pessoas. Uma agravante para a EJA, na situação brasileira, diz respeito à presença forte de pessoas cada vez mais jovens nesta modalidade, em grande parte devido a problemas de não-permanência e insucesso no ensino “regular”. Embora se tenha equacionado praticamente o acesso para todas as crianças, não se conseguiu conferir qualidade às redes para garantir que essas crianças permaneçam e aprendam. Além disso, a sociedade brasileira não conseguiu reduzir as desigualdades socioeconômicas e as famílias são obrigadas a buscar no trabalho das crianças uma alternativa para a composição de renda mínima, roubando o tempo da infância e o tempo da escola. Assim, mais tarde

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esses jovens retornam, via EJA, convictos da falta que faz a escolaridade em suas vidas, acreditando que a negativa em postos de trabalho e lugares de emprego se associa exclusivamente à baixa escolaridade, desobrigando o sistema capitalista da responsabilidade que lhe cabe pelo desemprego estrutural. A EJA, em síntese, trabalha com sujeitos marginais ao sistema, com atributos sempre acentuados em conseqüência de alguns fatores adicionais como raça/etnia, cor, gênero, entre outros. Negros, quilombolas, mulheres, indígenas, camponeses, ribeirinhos, pescadores, jovens, idosos, subempregados, desempregados, trabalhadores informais são emblemáticos representantes das múltiplas apartações que a sociedade brasileira, excludente, promove para grande parte da população desfavorecida econômica, social e culturalmente. Uma das inquietações presentes na construção da EJA enquanto política pública tem sido a necessidade de preencher uma lacuna existente nas propostas curriculares, no que tange ao distanciamento entre estas e o mundo do trabalho. Embora no Plano Nacional de Educação (PNE) e na LDB-9394/96, esteja explícita a necessidade de vinculação do ensino fundamental para jovens e adultos à formação para o trabalho, isto não tem ocorrido na prática. No máximo o que se observa são práticas aligeiradas de treinamento profissional, às vezes vinculadas à elevação de escolaridade.

O desafio da relação entre a educação e o mundo do trabalho na EJA é particularmente complexo. Pensar as categorias relacionadas ao trabalho na Educação de Jovens e Adultos implica na desmistificação de concepções alienantes que colocam os sujeitos na condição de meros reprodutores. O lugar do trabalho na vida do jovem e adulto precisa ser o lugar do ser, onde ele se realiza enquanto produtor de si mesmo e produtor de cultura.

A retomada da discussão, em âmbito nacional, nos últimos anos sobre a qualificação profissional, trouxe para o campo da EJA uma nova expectativa no que se refere às possibilidades de reconfiguração dos seus currículos. O Decreto Nº 5.154 de 23 de julho de 2004, assim retoma a questão,

Art. 1º A Educação Profissional, prevista no Art. 39 da Lei Nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), observadas as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação, será desenvolvida por meio de cursos e programas de:

I – formação inicial e continuada de trabalhadores; II – educação profissional técnica de nível médio; e III – educação profissional tecnológica de graduação e de pós-

graduação. Art. 2º A educação profissional observará as seguintes premissas:

I – organização, por áreas profissionais, em função da estrutura sócio-ocupacional e tecnológica;

II – articulação de esforços das áreas de educação, do trabalho e emprego e da ciência e tecnologia.

A possibilidade de construção de propostas curriculares de EJA, no ensino fundamental, integradas à perspectiva da formação inicial e continuada de trabalhadores e, no ensino médio, integradas à educação profissional técnica está concretamente amparada no Decreto No. 5.840 de 13 de julho de 2006, que cria o Proeja, onde se explicita que

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§2o Os cursos e programas do PROEJA deverão considerar as características dos jovens e adultos atendidos, e poderão ser articulados:

I-ao ensino fundamental ou ao ensino médio, objetivando a elevação do nível de escolaridade do trabalhador, no caso da formação inicial e continuada de trabalhadores, nos termos do art. 3o, § 2o, do Decreto no 5.154, de 23 de julho de 2004; e

II - ao ensino médio, de forma integrada ou concomitante, nos termos do art. 4o, § 1o, incisos I e II, do Decreto no 5.154, de 2004.

Neste contexto de implantação das várias experiências de Proeja em

todo o país, este projeto de especialização buscará preparar os professores do Estado de Goiás e Distrito Federal, que estão atuando no campo da Educação de Jovens e Adultos na redes federal, estadual e municipais e do PROEJA, para que possam atuar com mais solidez nesta modalidade de ensino. Entende-se que a formação docente é uma das maneiras fundamentais para se mergulhar no universo das questões que compõem a realidade dos jovens e adultos sem educação básica, de investigar seus modos de aprender de forma geral, tendo em vista compreender e favorecer lógicas e processos de sua aprendizagem no ambiente escolar. 4- HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

“venho do século passado...” Cora

Coralina

“... e trago uma mala cheia de novidades –

eu sou a ponte.” Marcos Caiado

O Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás, autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação, teve sua origem no início do século passado, no dia 23 de setembro de 1909, quando, por meio do Decreto nº 7.566, o então presidente Nilo Peçanha criou 19 Escolas de Aprendizes Artífices, uma em cada Estado da União. Em Goiás, a Escola de Aprendizes Artífices foi criada na antiga capital do Estado, Vila Boa, atualmente cidade de Goiás.

Com a construção de Goiânia, a escola foi transferida para a nova capital. Isso aconteceu em 1942, quando foi palco do primeiro batismo cultural da cidade. Além da mudança de endereço, houve também a mudança de nome para Escola Técnica de Goiânia.

Em 1959, com a Lei nº 3.552, alcançou a condição de autarquia federal, adquirindo autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didática e disciplinar. Recebeu a denominação de Escola Técnica Federal de Goiás em agosto de 1965.

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No final dos anos 80 (1988), a Escola Técnica Federal de Goiás amplia sua presença no Estado com a criação da Unidade de Ensino Descentralizada (UnED) de Jataí.

Por meio de Decreto sem número, de 22 de março de 1999, a Escola Técnica Federal de Goiás foi transformada em CEFET-GO, uma instituição de ensino superior pública e gratuita, especializada na oferta de educação tecnológica nos diferentes níveis e modalidades de ensino, com prioridade na área tecnológica. Em 2006, por meio do Programa de Expansão da Educação Profissional e Tecnológica, é criada a Unidade de Ensino Descentralizada de Inhumas.

O CEFET-GO, ao longo de toda a sua história, foi e continua sendo palco de transformações políticas, artísticas e culturais, reafirmando sua vocação como centro formador de idéias, conhecimentos, artistas, lideranças e principalmente profissionais qualificados e conscientes de suas responsabilidades com a vida e com a sociedade.

Hoje, é uma instituição pluricurricular, oferecendo cursos de Construção Civil, Geomática, Indústria, Informática, Licenciaturas, Meio Ambiente, Mineração, Química Industrial, Telecomunicações, Transportes, Turismo e Hospitalidade, além do curso Técnico em Alimentação na modalidade PROEJA e da Licenciatura Letras-Libras, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina. 5 - OBJETIVOS 5.1 - Objetivo Geral Formar profissionais das redes públicas federal, estadual e municipais, para atuar na elaboração de estratégias de ensino-aprendizagem, de prever pro-ativamente as condições necessárias e as alternativas possíveis para o desenvolvimento adequado da Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos, considerando as peculiaridades, as circunstâncias particulares e as situações contextuais concretas em que estes campos têm sido atendidos nas redes públicas de ensino. 5.2- Objetivos Específicos

- Formar profissionais especialistas da educação por meio do desenvolvimento de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores pertinentes à atividade da docência no âmbito da Educação de Jovens e Adultos, integrada à Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores e Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

- Contribuir para a implementação democrática, participativa e socialmente responsável de programas e projetos educacionais, identificando na gestão destes, ferramentas que possibilitem o desenvolvimento de estratégias de acompanhamento e monitoramento das ações voltadas para educação básica de jovens e adultos com formação profissional.

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- Produzir conhecimentos como síntese da formulação e implementação teórico-prática das propostas de Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos.

- Fortalecer, no Estado de Goiás e Distrito Federal, uma rede de profissionais voltados à atuação em EJA com formação profissional, contribuindo para a elevação da escolaridade do público jovem e adulto neste estado.

6 - PÚBLICO-ALVO Professores da rede federal, estadual e municipais do Estado de Goiás e do Distrito Federal, em efetivo trabalho em sala de aula, com a educação de jovens e adultos, integrada ou não à formação profissional, também professores de EPT, ou ainda professores destas mesmas redes que, em funções de coordenação e/ou acompanhamento técnico, estejam diretamente envolvidos na formação dos professores de EJA. 7 - CONTRIBUIÇÕES QUE PRETENDE DAR EM TERMOS DE COMPETÊNCIAS E HABILITAÇÕES AOS EGRESSOS Capacitar profissionais com conhecimentos teórico-práticos na elaboração, execução, acompanhamento e avaliação de programas e projetos educacionais, políticas educacionais e de gestão democrática, tendo em vista a sua atuação na Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos. 8 - CARACTERIZAÇÃO DO CURSO 8.1 Critérios de seleção: Requisito: Grau superior

Pré-requisito: Atuar nas redes públicas federal, estadual e municipal de ensino na Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos em Goiás e Distrito Federal. Critérios de seleção: 1 - Carta de apresentação do candidato pela instituição de origem, na qual a instituição se compromete a:

- liberar o docente de todas as atividades didáticas e administrativas nos dias e horários de aulas;

- colaborar de todas as formas possíveis para a manutenção do docente em Goiânia, caso ele seja do interior, durante os dias de aulas;

- assegurar o vínculo, presente e futuro, do docente com as atividades de Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos.

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2 – Memorial descritivo da atuação do professor na Educação Básica, na Educação Profissional na Modalidade de Jovens e Adultos (EJA), conforme roteiro a ser elaborado.

Para ser aceito no curso, os alunos deverão assinar termo de

compromisso com o mesmo, assegurando sua permanência e dedicação conforme requeridos por esse projeto pedagógico.

CEFET-GO e a FE-UFG realizarão sorteio público das 105 vagas , a partir da análise do memorial apresentado no ato da inscrição de cada candidato. Feita a seleção do memorial, será composta uma lista daqueles que participarão do sorteio.Também poderão ser abertas novas turmas, a partir de 2008, caso a demanda confirme o interesse e a necessidade das redes públicas de ensino, tendo para isto que contar com financiamento condizente com a reedição desta proposta.

8.2 Período de realização: Início: Agosto/2007 Término: julho/2008 8.3 Periodicidade: Encontros quinzenais*, sendo a carga horária maior nos meses de Janeiro/2008 e Julho/2008**, conforme cronograma: Meses Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Total Horas Presencias

27 27 27 27 27 45 27 27 27 27 27 45 360h

* Sexta noite e sábado manhã e tarde. ** Segunda a sexta manhã e tarde. 8.4 Número de vagas: Neste primeiro ano de curso serão oferecidas 105 vagas, sendo cada turma composta de 35 professores-alunos. As turmas serão localizadas no CEFET-GO (Turma A), outra, na Unidade Descentralizada de Jataí (Turma B), e a terceira, na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (Turma C). 9 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O presente curso possui um desenho curricular a partir de quatro eixos temáticos: concepções e princípios da educação de jovens e adultos, educação básica e educação profissional; políticas públicas e gestão democrática na educação; processos de ensino e sua interface com a investigação científica; concepções curriculares em construção para Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos. A proposição destes eixos é possibilitar a construção disciplinar e interdisciplinar, contemplando as interfaces possíveis entre os eixos e entre as disciplinas. Os eixos devem representar uma síntese das discussões entre ciência, tecnologia, natureza, cultura e trabalho, que permitam conformar as áreas da educação de jovens e adultos, educação básica e da educação profissional, favorecendo, sobretudo,

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a aproximação entre elas, por meio dos fundamentos que sustentam os processos de ensino-aprendizagem e os fenômenos educativos que envolvem subjetividades e formas de manifestar os processos vivenciados pelos alunos. Todas as disciplinas que englobam os eixos temáticos contarão com um total de 80% de sua carga horária presencial e 20% da carga horária destinada as atividades orientadas. As ementas e bibliografia correspondentes encontram-se no Anexo I deste projeto. CH Eixo Disciplina Professor Instituição

1.1 História e sujeitos da EJA e EP no Brasil – 30h

Maria Margarida Machado (Doutora) e Mad`Ana Desiré (mestre)

FE/UFG/ CEFET/GO

1.2 Concepção de Educação e Trabalho 30h

Revalino Antonio de Freitas (Doutor) Gilda Guimarães (Mestre)

FCHF/UFG CEFET/GO

90h

1 - concepções e princípios da educação de jovens e adultos, educação básica e educação profissional

1.3 Interface EJA e EP com movimentos sociais – 30h

Arlene Clímaco (Doutora) Maurício Vaz Cardoso (Mestre)

FE/UFG CEFET/GO

2.1 Estado e políticas educacionais – 40h

João Ferreira de Oliveira (Doutor) Andreia Ferreira (Doutora)

FE/UFG CEFET/GO

80h

2 - políticas públicas e gestão democrática na educação 2.2 Gestão democrática na

EJA e na EP – 40h

Mad`Ana Desiré (mestre) Miriam Fábia (Mestre)

CEFET/GO

FE/UFG

3.1 Produção do conhecimento e pesquisa – 40h

Gilda Guimarães (Mestre) Jacqueline Vitorette (Mestre)

CEFET/GO CEFET/GO

80h 3 - processos de ensino e sua interface com a investigação científica

3.2 A investigação como ferramenta metodológica – 40h

Maria Margarida Machado (Doutora) FE/UFG

4.1 Teoria do currículo e Concepção de currículo integrado - 40h

Jacqueline Vitorette (Mestre) Geovana Reis (Mestre) Karine Nunes de Moraes (Mestre)

CEFET/GO FE/UFG FE/UFG

4.2 Metodologia integrada de EJA e EP – 30h

Maria Margarida Machado (Doutora) Maurício Vaz Cardoso (Mestre)

FE/UFG CEFET/GO

110h

4 - concepções curriculares em construção para Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos

4.3 Avaliação numa proposta de currículo integrado – 40h

Jacqueline Vitorette (Mestre) Geovana Reis (Mestre) Karine Nunes de Moraes (Mestre)

CEFET/GO FE/UFG FE/UFG

10 - METODOLOGIA DE ENSINO

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10.1 Metodologia Os recursos metodológicos traduzir-se-ão por aulas expositivas dialógicas; seminários; trabalhos em grupo; pesquisas na rede mundial de computadores; projetos interdisciplinares; metodologia de resolução de problemas; estudos de caso; estudo dirigido, entre outros A integração teoria-prática é proposta a partir de problemas em situações reais; reflexão-ação-reflexão da prática vivenciada; estudos de caso; realização de oficinas. Serão introduzidos no processo ensino-aprendizagem:

Debates e discussões com personalidades da esfera pública e privada, envolvidos direta e indiretamente com essa modalidade educacional;

Debates e discussões com representantes de instituições educacionais, associações, sindicatos e movimentos sociais;

Realização de atividades práticas e laboratoriais e de oficinas temáticas;

Utilização de sítios especializados em educação profissional e na modalidade EJA para acessar, divulgar a produção discente e docente relativa ao curso, artigos de outros colaboradores e de informações relevantes aos usuários, tais como bibliografia, legislação, eventos e experiências inovadoras, de gestão educacional etc.

10.2 Interdisciplinaridade A principal proposição do curso é possibilitar o diálogo entre sujeitos, experiências e objetos de análise da Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos, sendo a interdisciplinaridade constituinte e constituidora dos cursos traduzida em seminários, visitas de observação, oficinas, concepção de projetos políticos pedagógicos pelos cursistas, dentre outras estratégias de integração. Propõe-se a realização de um seminário regional de integração dos docentes, com painéis, oficinas entre outras atividades que possibilitem o entendimento do currículo do curso, sua metodologia, a elaboração de projetos pedagógicos pelos cursistas. Ao final do curso, propõe-se um seminário de encerramento, com exposição de resultados de pesquisas dos docentes e dos cursistas, experiências bem sucedidas ocorridas ao longo do curso.Tais seminários ocorrerão dentro da carga horária específica do curso. 10.3 Atividades Complementares São atividades complementares, realizadas nos momentos semi-presencias do curso de especialização, a participação nas atividades de intercâmbio regional e nacional que envolverão os cursos de especialização do PROEJA, bem como as agendas estaduais e nacionais dos fóruns de EJA;

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participação em listas de discussão virtual destinadas a fomentar as trocas de experiências e conhecimentos entre cursistas e professores dos cursos de especialização do PROEJA; visitas de observação de experiências similares que integrem educação profissional e ensino fundamental e médio na modalidade EJA, bem como experiências específicas em educação profissional, ensino fundamental, ensino médio e EJA potencializadoras de análises e estudos de caso e participação em atividades de extensão universitária e de oficinas temáticas. 10.4 Tecnologia Serão disponibilizados aos professores e alunos do curso, no CEFET/GO, um laboratório de informática, biblioteca informatizada, internet banda larga, aparelhos de vídeo e DVD, data show e televisão. Ao final do curso, esta estrutura de laboratório de informática, também ficará montada na FE/UFG, como contra-partida da parceria entre esta unidade de ensino e o CEFET/GO. 11 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO 11.1 Avaliação do aluno: As avaliações dos alunos incluem provas, trabalhos em grupo, relatórios de visitas técnicas e trabalho de conclusão de curso ou monografia. O aluno deverá obter aproveitamento de 70 pontos percentuais em todas as disciplinas e freqüência mínima de 75% das aulas ministradas em cada disciplina. 11.2 Avaliação do curso: As abordagens dos conteúdos pelos professores, bem como seu procedimento metodológico, serão avaliados através de ficha orientada, ao final de cada disciplina. Da mesma forma serão avaliados a Coordenação do curso, o atendimento administrativo, as instalações físicas utilizadas para o desenvolvimento das atividades e a relevância das atividades semi-presenciais propostas. 12 - MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO (MCC) O trabalho de conclusão de curso ou monografia,atividade obrigatória dos cursos de Pós-graduação lato sensu,conforme disposto no art. 10º da Resolução CNE/CES n.º 1, de 3 de abril de 2001, consiste num projeto de pesquisa-intervenção desenvolvido ao longo do curso, organizado de forma individual, orientada por um dos docentes cursistas da UFG ou do CEFET-GO, com foco num determinado problema e objeto de análise. Tem também por objetivos buscar o exercício reflexivo sobre os temas tratados durante a formação acadêmica, além de propiciar aos alunos um momento para que possam demonstrar o grau de maturidade intelectual e profissional alcançado,

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por meio do estímulo à produção científica. A MCC deverá se articular a um ou mais eixos-temáticos do curso e contará com um grupo de professores-orientadores para seu acompanhamento. Cabe a cada professor orientar até a quatro trabalhos de monografia. A carga horária destinada à orientação dos trabalhos será de 20(vinte) horas por monografia. Será considerado aprovado o aluno com nota igual ou superior a 70 pontos, após entrega de todas as correções solicitadas pelo professor-orientador e apresentação em seminário conjunto do curso. Os trabalhos que obtiverem notas superiores a 80 (conceito A), comporão um catálogo de monografias relativas à Educação Profissional de Nível Fundamental e Médio Integrada a Modalidade EJA, que será distribuído em todos os CEFETs, escolas técnicas, agrotécnicas e vinculadas às universidades, às instituições que compõem o Fórum Goiano de EJA, para divulgação e posterior convite, para que seus autores ofereçam palestras ou cursos de formação continuada para docentes. 13 - CERTIFICAÇÃO Para obter o Certificado de Especialização em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos, o aluno deverá satisfazer as seguintes exigências: a) ser aprovado em todas as disciplinas do curso com nota mínima de 70 pontos e freqüência igual ou superior a 75% da carga horária da disciplina; b) ter aprovada a monografia de conclusão de curso; c) comprovar a quitação de suas obrigações com a biblioteca do CEFET-Go d) cumprir as demais exigências estabelecidas pelo regulamento de cursos de Pós-graduação Lato Sensu e pelo Colegiado de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu. O Certificado será emitido CEFET-GO, nos termos da Resolução CNE/CES Nº 1, de 03 de abril de 2001. Serão emitidos certificados por módulos, na perspectiva de formação continuada, quando: a) o postulante for detentor de título de mestre ou doutor;

b) estiver em exercício do Magistério, principalmente na Educação Básica ou EP;

c) for das Redes Públicas; d) apresentar carta de intenção-justificativa pela matéria. 14 - CONTROLE DE FREQÜÊNCIA A freqüência mínima exigida é de 75%, de acordo com a legislação em vigor. O controle de freqüência será feito por cada professor. No caso de algum aluno faltar a mais de um encontro da mesma disciplina, o professor deverá comunicar por escrito à coordenação do curso tal fato para serem tomadas as providências cabíveis, evitando a evasão.

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15 - INDICADORES DE DESEMPENHO Serão aplicados os indicadores definidos pelas instituições considerando-se:

Número de cursistas formados: índice máximo de evasão admitido: 10%

Produção Científica: todos os alunos concluintes do curso devem elaborar monografia científica de conclusão de curso e apresentá-la através de exposição por Banner ou em Seminários e outras atividades.

Número mínimo de alunos para manutenção da turma: 75% do número de alunos que iniciaram o curso.

Número máximo de alunos por turma: 35 alunos Número de alunos atendidos pelo Pólo CEFET-GO-UFG: 105

16 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

Instalações:

Salas de aula teóricas com quadro, retroprojetor e data show; Laboratórios de informática com multimídia e acesso à

Internet; Cantina; Biblioteca (acervo bibliográfico); Recursos de Informática: 15 computadores com recursos

multimídia e acesso à internet ; Reprografia.

17 - IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL E DIRIGENTE Instituição: Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás -CEFET-GO Mantenedor: Ministério da Educação - MEC Status jurídico: Autarquia

CGC: 33602608/0001-45 Endereço: Rua 75, 46 -Bairro Central-74055110-Goiânia - Goiás Telefone: (062) 3227-2700

Home page: www.cefetgo.br Dirigente: Diretor Geral - Prof. Paulo César Pereira Matrícula na IES: 0270960 Endereço residencial: Rua T-47, 355 apto. 1202 - Setor Oeste-Goiânia-GO CPF: 310.845.081-68 /CI: 146.924-G

Portaria MEC nº 2.181 de 22/06/200

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Pró-Reitoria de Pós-Graduação ou órgão equivalente Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias

Dirigente: Prof. Paulo Francinete da Silva Júnior Endereço: Rua 75, 46 - Setor Central -74055-110 -Goiânia-GO. Instituição Parceira: Universidade Federal de Goiás – Faculdade de Educação

18 - ORÇAMENTO

PLANILHA DE CUSTOS RESUMO

Indicador Físico Custos Item Especificação

Unidade Quantidade Preço Unit (R$)

Preço Total (R$)

Turma CEFET-GO (sede) un 1 84.875,23 84.875,23 Turma CEFET-GO (uned Jataí) un 1 87.920,08 87.920,08 Turma UFG (Faculdade de Educação) un 1 95.555,23 95.555,23

TOTAL 268,350,54 Turma A (CEFET-GO Goiânia )

Indicador Físico Custos Item Especificação

Unidade Quantidade Preço Unit (R$)

Preço Total (R$)

1 Bolsa da Coordenação do Pólo mês 12 660,00 7.920,00 2 Bolsa para secretária mês 12 300,00 3.600,00 3 Bolsa para professores h 360 100,00 36.000,00 4 Bolsa de formação un 35 350,00 12.250,00 5 Bolsa de orientação un 35 350,00 12.250,00 5 Serviços de cópias e encadernação un 21.000 0,08 1.680,00 6 Diárias para palestrantes un 1,5 116,82 175,23 7 Passagem aérea un 2 450,00 900,00 8 Computador un 3 2.300,00 6.900,00 9 Impressora un 1 700,00 700,00 10 Aquisição de acervo bibliográfico un 50 50,00 2.500,00

TOTAL 84.875,23 Turma B (CEFET-GO Uned Jataí )

Indicador Físico Custos Item Especificação

Unidade Quantidade Preço Unit (R$)

Preço Total (R$)

1 Bolsa da Coordenação adjunta mês 12 300,00 3.600,00 2 Bolsa para professores h 360 100,00 36.000,00 3 Bolsa de formação (para alunos) un 35 350,00 12.250,00 4 Bolsa de orientação un 35 350,00 12.250,00 5 Serviços de cópias e encadernação un 21.000 0,08 1.680,00 6 Passagem terrestre (Goiânia-Jataí-

Goiânia) un 17 96,66 1.643,22

7 Diárias de professores e coordenadores un 80 103,08 8.246,40

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8 Diárias para palestrantes un 3 116,82 350,46 9 Passagem aérea un 4 450,00 1.800,00 10 Computador un 3 2.300,00 6.900,00 11 Impressora un 1 700,00 700,00 12 Aquisição de acervo bibliográfico un 50 50,00 2.500,00

TOTAL 87.920,08 Turma C (UFG - Faculdade de Educação - Goiânia )

Indicador Físico Custos Item Especificação

Unidade Quantidade Preço Unit (R$)

Preço Total (R$)

1 Bolsa da Coordenação adjunta mês 12 300,00 3.600,00 2 Bolsa para professores h 360 100,00 36.000,00 3 Bolsa de formação (para alunos) un 35 350,00 12.250,00 4 Bolsa de orientação un 35 350,00 12.250,00 5 Serviços de cópias e encadernação un 21.000 0,08 1.680,00 6 Diárias para palestrantes un 1,5 116,82 175,23 7 Passagem aérea un 2 450,00 900,00 8 Computador un 10 2.300,00 23.000,00 9 Impressora un 1 700,00 700,00 10 Aquisição de acervo bibliográfico un 100 50,00 5.000,00

TOTAL 95.555,23 19 - PLANO DE TRABALHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (META, ETAPA OU FASE)

META Etapa

Especificação

Duração

1ª Inscrição dos candidatos

Divulgação de Edital em Jornal e na página do CEFET/GO (Sede e UNED-Jataí

Início

2ª quinzena de Julho/2007

Término

1ª quinzena de Agosto/2007

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META Etapa

Especificação

Duração

2ª Inscrição dos candidatos

Recebimento de inscrição nas secretarias designadas no CEFET/GO e na Unidade de Jataí

1ª quinzena de Agosto/2007

Agosto de 2007

3ª Seleção dos candidatos

Análise Curricular dos candidatos pela comissão

2ª quinzena de Agosto/2007

Agosto/2007

4ª Seleção dos candidatos

Divulgação do Resultado da Seleção em Jornal local

Agosto/2007 Agosto/2007

5ª Matrícula Efetivação de matrículas Agosto/2007 Agosto/2007

6ª Início das aulas Seminário de Apresentação do Curso, dos docentes e linhas de pesquisa

Setembro/2007 Setembro/2007

7ª AULAS Módulos disciplinares do Curso Outubro/2007 Setembro/2008

8ª Estabelecimento de grupos de Estudos

Destinação de Coordenadores de grupos

Dezembro/2007 Dezembro/2007

3ª Seleção dos Candidatos

Pagamento do Coordenador do Pólo

Setembro/2007 Outubro/2008

9ª Coordenação Adjunta

Pagamento às Coordenações em Goiânia e Jataí

Setembro/2007 Setembro/2008

10ª Material de consumo

Aquisição de Serviço de Repografia de material para alunos

Agosto/2007 Dezembro/2008

11ª Aquisição de material Permanente

Aquisição de Computadores e impressoras para as (03) três unidades ofertantes

Setembro/2007 Outubro/2007

12ª Bolsa para alunos Pagamento de Bolsas para os alunos do Curso

Setembro/2008 Setembro/2008

13ª Diárias dos professores

Estadia, Auxílio-Alimentação e passagens para professores (Jataí)

Agosto/2007 Julho/2008

14ª Emissão de Passagens Aéreas

Emissão de passagens aéreas para professores palestrantes de outras localidades

Outubro/2007 Outubro/2008

15ª Pagamento aos professores

Pagamento de Bolsa-aulas aos professores

Agosto/2007 Setembro/2008

16ª Pagamento de Orientadores

Pagamento aos professores orientadores de MCC

Outubro/2008 Abril/2009

Referência Bibliográfica Básica: BEISIEGEL, Celso de Rui. 1974. Estado e educação popular. São Paulo: Pioneira. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (org). 1987. A questão política da educação popular. São Paulo: Brasiliense. BORGES, Alda Maria, JAIME, Maria José. [1963]. Livro de leitura para adultos. Goiânia: Centro Popular de Cultura de Goiás. CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO (Cedi) 1990. Educação de

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jovens e adultos – subsídios para elaboração de políticas municipais – Fórum de políticas municipais para educação de jovens e adultos. São Paulo: Cedi (Série Documentos). CORRÊA, Arlindo Lopes. 1979. Educação de massa e ação comunitária. Rio de Janeiro: Mobral – AGGS. COSTA, Maria Aída B. et al. 1986. MEB: uma história de muitos. Cadernos de Educação Popular. Petrópolis: Vozes, n. 10. CURY, Carlos Roberto Jamil. 2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação de Jovens e adultos. In. BRASIL. Conselho Nacional de Educação (CNE). Câmara de Educação Básica (CEB). Parecer n.º 11, 7 de junho de 2000. Brasília: CNE/CEB. DI PIERRO, Maria Clara. 1994. Educação de jovens e adultos no Brasil: questões face às políticas públicas recentes. Em Aberto. Brasília, v. 11, n. 56, p. 22-30, out/dez. ______. 2000. As políticas públicas de educação básica de jovens e adultos no Brasil no período de 1985/1999. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. FAVERO, Osmar (org.). 1983. Cultura popular educação popular – memória dos anos 60. Rio de Janeiro: Ed. Graal. FREIRE, Paulo. 1987. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Cortez Editora. ______. 1996. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. FRIGOTTO, Gaudêncio. 1995. Educação e a crise do capitalismo Real. São Paulo: Cortez Editora. HADDAD, Sérgio. 1987. Ensino supletivo no Brasil – o estado da arte. Brasília: Inep-Reduc. ______. 1994. Tendências atuais da educação de jovens e adultos no Brasil. In: ENCONTRO LATINO-AMERICANO SOBRE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TRABALHADORES, (Anais). Brasília: MEC/Inep/SEF/Unesco, p.86 – 108. IBGE – Censos, Contagem populacional e Pesquisas Nacionais por Amostragens Domiciliares. Brasília. MACHADO, Maria Margarida. 1997. Políticas públicas para educação de jovens e adultos: projeto AJA (1993-1996) – uma experiência da secretaria municipal de educação de Goiânia. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia. _____ . 2002. A política de formação de professores que atuam na educação de jovens e adultos em Goiás na década de 1990. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. MARX, Karl. 1980. O Capital: crítica da economia política. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. OLIVEIRA, Francisco. 1995.O Governo FHC e as políticas sociais. Jornal da Associação Brasileira das Organizações Não-Governamentais. São Paulo, n. 10, maio. PAIVA, Jane; ABRANTES, Wanda Medrado. 1995. Relatório avaliativo da série educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro. Não publicado. PAIVA, Vanilda P. 1981. Mobral: um desacerto autoritário – 1ª parte: o Mobral e a legitimação da ordem. Síntese. Rio de Janeiro, v. 8, n. 23, p. 83-114, set./dez. ______. 1982a. Mobral: a falácia dos números (Um desacerto autoritário II). Síntese. Rio de Janeiro, v. 9, n.24, p. 51-72, jan./abr.

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______. 1982b. Estratégias de sobrevivência do Mobral (Um desacerto autoritário III). Síntese. Rio de Janeiro, v. 9, n. 25, p. 57-91. ______. 1987. Educação popular – educação de adultos. São Paulo: Edições Loyola. ______. 1994. Anos 90: as novas tarefas da educação dos adultos na América Latina. In: ENCONTRO LATINO-AMERICANO SOBRE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TRABALHADORES (Anais). Brasília: MEC/Inep/SEF/Unesco, p. 21-40. PEIXOTO FILHO, José Pereira. 1985. A Travessia do popular na contra-dança da educação. Rio de Janeiro: FGV. ______. 1994. A educação básica de jovens e adultos – a trajetória da marginalidade. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. SOARES, Leôncio (org.) Aprendendo com a diferença: estudos e pesquisas em Educação de jovens e adultos - Belo Horizonte, Autêntica, 2003. TORRES, Rosa Maria. 1998. Tendências da formação docente nos anos 90. In: WARDE, Mirian Jorge (org). Novas políticas educacionais: críticas e perspectivas. São Paulo: PUC. WANDERLEY, Luiz Eduardo W. 1984. Educar para transformar a – educação popular, Igreja Católica e política no Movimento de Educação de Base. Petrópolis: Vozes.

Documentos Oficiais, Leis, Pareceres, Relatórios e Outros

BRASIL. Conselho Nacional de Educação (CNE). Câmara de Educação Básica (CEB). Parecer n.º 11, 7 de junho de 2000. Diretrizes Curriculares para Educação de Jovens e Adultos. Brasília. ______.______. 2000. Resolução n.º 01, 5 de julho de 2000, Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação de Jovens e Adultos. Brasília. ______. 1971. Lei n.º 5692, de 1971. Diretrizes e bases para ensino de 1º e 2º graus. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília. ______. 1996. Lei n.º 9394, de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 23 de dezembro de 1996. ______. 1996. Lei n.º 9424, de 1996. Cria Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília. ______. ______. 1993. Plano Decenal de Educação para Todos. Brasília. ______. ______. 1999.Censo do Professor 1997: Perfil dos docentes da Educação Básica. Brasília. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. 1994b. Proposta de Diretrizes para a Educação à Distância. Cadernos Educação Básica, Brasília: série Institucional , v. 7. ______. ______. 1994c. Diretrizes para uma Política Nacional de Educação de Jovens e Adultos. Brasília. ______. ______. Secretaria de Ensino Fundamental (SEF). 1998. Apoio Financeiro à Educação de Jovens e Adultos – Relatório 1995/1998. ______. ______. ______. 1999. Parâmetros em Ação Para Educação de Jovens e Adultos. Brasília.

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______. MEC/UNESCO/CEAAL. Educação Popular na América Latina – Diálogos e perspectivas. Brasília: Unesco, 2005. ______. MEC/Unesco. Educação de Jovens e Adultos – Uma memória contemporânea. Organização de Jane Paiva; Maria Margarida Machado; Timothy Ireland. Brasília: Unesco, 2004. DECLARAÇÃO de Hamburgo sobre Educação de Adultos, V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos. Hamburgo, jul. de 1997. DOCUMENTO Final do Seminário Nacional de Educação de Jovens e Adultos - Natal-RN, setembro de 1996. FÓRUM Estadual em Defesa da Escola Pública. 1997. Projeto de Diretrizes e Bases do Sistema Educativo do Estado de Goiás. FUNDAÇÃO Movimento Brasileiro de Alfabetização. 1979. Relatório de Atividades 1974/1978. FUNDAÇÃO ROQUETE PINTO. Programa Um Salto para o Futuro – Série Educação de Jovens e Adultos. (1995-2006). GOIÂNIA. Secretaria Municipal da Educação. Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos – Proposta Político-Pedagógica. Goiânia, 2005. GOIÁS. Conselho Estadual de Educação (CEE). 1998. Lei Complementar n.º 26, 28 de dezembro de 1998 – Estabelece as Diretrizes e Bases do Sistema Educativo do Estado de Goiás. Goiânia.

Sítios: www.forumeja.org.br www.mec.gov.br www.inep.gov.br

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ANEXO I EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS

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Eixo 1

1.1 História e sujeitos da EJA, Educação Básica e Profissional no Brasil

Ementa: Contextualização histórica, econômica e sócio-cultural dos sujeitos sociais da EJA e da EP; trajetórias de formação e de escolarização de jovens e adultos na educação profissional e na EJA.

Bibliografia ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto; São Paulo: Editora UNESP, 1996. BRASIL.Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, Parecer nº 11 de 10 de maio de 2000. BRASIL.Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Básica nº 01 de 5 de julho de 2000. BRASIL.Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, Resolução nº 03 Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Básica, de 26 de junho de 1998. BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Parecer n. 16, de 05 de outubro de 1.999. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. BRASIL. Ministério da Educação. Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o par. 2º do art. 36 e os arts 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Decreto n. 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui no âmbito federal o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos-PROEJA. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 17º ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria. Educar o trabalhador: cidadão produtivo ou ser humano emancipado.In: A formação do cidadão produtivo – a cultura de mercado no Ensino Médio-Técnico, FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria (orgs), Brasília: INEP – Anísio Teixeira, 2006. KHOL, Marta de Oliveira. Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem in: RIBEIRO, Vera Masagão (org). Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leitura, Campinas, São Paulo: Mercado das Letras: Associação de Leitura do Brasil-ALB; São Paulo: Ação Educativa, 2001. ( Coleção Leituras do Brasil). MACHADO, Maria Margarida. Política Educacional para Jovens e Adultos: A experiência do projeto AJA (93/96) na SME/Go. Dissertação de Mestrado, FE/UFGo/1997. MANFREDI, Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002. RIBEIRO, Vera Masagão (org). Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leituras, Campinas, São Paulo: Mercado das Letras:

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Associação de Leitura do Brasil-ALB; São Paulo: Ação Educativa, 2001. (Coleção Leituras do Brasil). SILVA, Suely dos Santos. Educação de Jovens e Adultos: implicações da escolarização básica, noturna e tardia. Dissertação de Mestrado, FE/UFGo/2005. OLIVEIRA, Inês Barbosa de; PAIVA, Jane (orgs). Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. SOARES, Leôncio; GIOVANETTE, Maria Amélia; GOMES, Nilma Lino (orgs). Diálogos na Educação de Jovens e Adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. SILVA, Ivonete Maria. “Ou trabalha e come ou fica com fome e estuda”: o trabalho e a não permanência de adolescentes, jovens e adultos na escola de Goiânia. FE/UFGo, mestrado, 2004.

1.2 Concepção de Educação e Trabalho Ementa: Concepções de Educação e de Trabalho, o trabalho como princípio educativo, a relação trabalho-educação e o papel social, político e cultural da escola.

Bibliografia ANTUNES, Ricardo. Os Sentidos do Trabalho. 4ª ed. São Paulo: Boitempo, 2001. CIAVATTA, Maria. A formação integrada: a escola e o trabalho como lugares de memória e de identidade In: Ensino Médio Integrado: Concepções e Contradições. FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; RAMOS, M. (orgs). São Paulo: Cortez, 2005. FERRETI C. et alii. Novas Tecnologias, Trabalho e Educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994. FIGUEIREDO, Vilma. Produção social da tecnologia. São Paulo: EPU, 1989. GAMA, Ruy. A tecnologia e o trabalho na história. São Paulo: Nobel/EDUSP, 1986. FRIGOTTO, G. Trabalho como princípio educativo: por uma superação das ambigüidades. Boletim Técnico do Senac, Rio de Janeiro, set/dez 1985. GUIMARÂES. Gilda. Inovações Tecnológicas e mudanças organizacionais: novas demandas para a educação? Disponível em www.humanidadesemfoco/cefetgo.br FRIGOTTO, G.; GENTILI, P. A cidadania negada. 3ª ed. São Paulo: Cortez[Buenos Aires, Argentina]: CLACSO, 2002. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo, n.4, 1978. MANACORDA, Mário. História da Educação: da Antigüidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 1989. MARX, Karl. "O Capital", in Os Pensadores. São Paulo: Ed. Abril, 1975. MARKERT, W. (org). Trabalho, Qualificação e Politecnia. São Paulo: Papirus, 1996.

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NOSELLA, Paolo. A Escola de Gramsci. Porto Alegre: Artes Médicas sul, 1992. PISTRAK, M. M. Fundamentos da escola do trabalho. São Paulo:Brasiliense, 1981. VARGAS, Milton. O início da pesquisa tecnológica no Brasil. In: VARGAS, Milton. História da técnica e da tecnologia no Brasil. São Paulo: UNESP – CEETEPS, 1994. Cap.2, p.211-224. _____________. (org) . Trabalho e Conhecimento: dilemas na educação do trabalhador. São Paulo, Cortez, 1987. ____________. Educação e Crise do Trabalho: perspectiva de final de Século. Petrópolis: Vozes, 1998.

1.3 Interface EJA e EP com movimentos sociais Ementa: A concepção acerca do conceito de cultura. Educação enquanto prática social e escola enquanto espaço cultural. Concepções e práticas de educação de jovens e adultos e educação profissional realizadas no âmbito da sociedade civil.

Bibliografia ADORNO, Theodor W. Educação – para quê? In: Educação e emancipação. (trad.) MAAR, Wolfgang Leo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. (p. 139 – 154). ARROYO, Miguel G. Educação e exclusão da cidadania. In: Educação e cidadania: quem educa o cidadão? 7a ed. São Paulo: Cortez, 1999. (p.31 – 80). BORGES, Alda Maria, JAIME, Maria José. [1963]. Livro de leitura para adultos. Goiânia: Centro Popular de Cultura de Goiás. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Cultura: o mundo que criamos para aprender a viver. In: _____. A Educação como cultura. Campinas: Mercado das Letras, 2002. (p.15 –27). BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Quatro cartas do povo e a educação popular: sete canções de militância pedagógica. In: A questão política da Educação Popular. 7a ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. (p. 122 – 135). BUFFA, Éster. Educação e cidadania burguesas. In: Educação e cidadania: quem educa o cidadão? 7a ed. São Paulo: Cortez, 1999. (p.11 – 30). COSTA, Maria Aída B. et al. 1986. MEB: uma história de muitos. Cadernos de Educação Popular. Petrópolis: Vozes, n. 10. FAVERO, Osmar (org.). 1983. Cultura popular educação popular – memória dos anos 60. Rio de Janeiro: Ed. Graal. FREIRE, Paulo. 1987. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Cortez Editora. ______. 1996. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. SANTOS, José Luiz. O que é cultura? 14 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. TEIXEIRA, Lúcia Helena Gonçalves. A organização escolar percebida em sua dimensão cultural. In: Cultura organizacional e Projeto de Mudança em Escolas Públicas. Campinas, SP: Autores Associados, UMESP, ANPAE, 2002. WANDERLEY, Luiz Eduardo W. 1984. Educar para transformar a –

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educação popular, Igreja Católica e política no Movimento de Educação de Base. Petrópolis: Vozes.

Eixo 2

2.1 Estado e políticas educacionais

Ementa: Reforma do Estado e Políticas educacionais no Brasil nos anos de 1990: novas formas de regulação e gestão da educação. Políticas atuais de regulação e gestão da educação brasileira.

Bibliografia

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. 1994b. Proposta de Diretrizes para a Educação à Distância. Cadernos Educação Básica, Brasília: série Institucional , v. 7. ______. ______. 1994c. Diretrizes para uma Política Nacional de Educação de Jovens e Adultos. Brasília. ______. 1996. Lei n.º 9394, de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 23 de dezembro de 1996. ______. ______.1999. Parâmetros em Ação Para Educação de Jovens e Adultos. Brasília. ______. MEC/UNESCO/CEAAL. Educação Popular na América Latina – Diálogos e perspectivas. Brasília: Unesco, 2005. ______. MEC/Unesco. Educação de Jovens e Adultos – Uma memória contemporânea. Organização de Jane Paiva; Maria Margarida Machado; Timothy Denis Ireland. Brasília: UNESCO, 2005. BRASIL. MARE. Plano diretor da reforma do aparelho do Estado. Brasília, 1995. BRASIL. Uma escola do tamanho do Brasil. 2002.

BRASIL. Programa Setorial da Educação (2007/2010). 2006.

CURY, Carlos Roberto Jamil. 2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação de Jovens e adultos. In. BRASIL. Conselho Nacional de Educação (CNE). Câmara de Educação Básica (CEB). Parecer n.º 11, 7 de junho de 2000. Brasília: CNE/CEB. DECLARAÇÃO de Hamburgo sobre Educação de Adultos, V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos. Hamburgo, jul. de 1997. DI PIERRO, Maria Clara. 1994. Educação de jovens e adultos no Brasil: questões face às políticas públicas recentes. Em Aberto. Brasília, v. 11, n. 56, p. 22-30, out/dez. ______. 2000. As políticas públicas de educação básica de jovens e adultos no Brasil no período de 1985/1999. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. GERMANO. José Willington. Estado militar e educação no Brasil (1964-1985). São Paulo: Cortez, 1993. MACHADO, Maria Margarida. 1997. Políticas públicas para educação de jovens e adultos: projeto AJA (1993-1996) – uma experiência da secretaria

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municipal de educação de Goiânia. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia. _____ . 2002. A política de formação de professores que atuam na educação de jovens e adultos em Goiás na década de 1990. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Educação e política no limiar do século XXI. Campinas, SP: Autores Associados, 2000. NEVES, Lúcia Maria Wanderley. (org.) A nova pedagogia da hegemonia: estratégias do capital para educar o consenso. São Paulo: Xamã, 2005. (P. 85-174)

2.2 Gestão Democrática na EJA e na EP.

Ementa: A escola como organização: histórico, concepções e métodos, a gestão da educação profissional no sistema S e na rede pública de educação, referenciais teóricos e práticas de gestão democrática na EJA, desafios postos para a gestão da EP na articulação com a educação de jovens.

Bibliografia MANFREDI, Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002. FUNDAÇÃO ROQUETE PINTO. Programa Um Salto para o Futuro – Série Educação de Jovens e Adultos. (1995-2006). GOIÂNIA. Secretaria Municipal da Educação. Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos – Proposta Político-Pedagógica. Goiânia, 2005. GOIÁS. Conselho Estadual de Educação (CEE). 1998. Lei Complementar n.º 26, 28 de dezembro de 1998 – Estabelece as Diretrizes e Bases do Sistema Educativo do Estado de Goiás. Goiânia. ROSAR, Maria de Fátima Félix. As políticas de gestão educacional sob a ótica da racionalidade capitalista. In: Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola?, FERRETI, C., SILVA JÚNIOR, J. , OLIVEIRA, Maria Rita (orgs). São Paulo: Xamã, 1999. OLIVEIRA, Dalila A. Gestão Democrática da Educação. Petrópolis:Vozes, 2002. APPLE, M. Conhecimento oficial: a educação democrática numa era conservadora. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. FERREIRA. Laura S. C. (org). Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 1988. LIBÃNEO, José C. Organização e gestão da escola. Goiânia:Alternativa, 2001. SANTOS, Cléssia Mara. Gestão da educação popular: o caso do CEDEP/ Projeto de Alfabetização de Jovens e Adultos do Paranoá/DF. FE/UNB/PPGE, mestrado, 2005. SILVA, Luís Gustavo A . As mudanças na gestão e organização da escola: a lógica gerencial e a participação como estratégia de reforma. FE/UFGo, mestrado, 2004.

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BITTAR, M., OLIVEIRA, J. F. de. (orgs). Gestão e políticas da educação. Rio de Janeiro:DP&A, 2004. FONSECA, M., TOSCHI, M. S.; OLIVEIRA, J.F. de. (orgs). Escolas gerenciadas. Goiânia: UCG, 2004. FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, Márcia (orgs). Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.

Eixo 3

3.1 Produção do Conhecimento e Pesquisa Ementa: Linguagem, comunicação e produção do conhecimento, formas de conhecimento, método científico: concepções e historicidade, a pesquisa científica hoje.

Bibliografia FARACO, Carlos Alberto. Tecnologia e linguagem. In: BASTOS, João Augusto de Souza Leão de Almeida (Org.). Tecnologia & interação. Curitiba: PPGTE/CEFET-PR, 1998, p.5-9. CRISTIAN, L.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre:Artes Médicas Sul Ltda; Belo Horizonte: UFMG, 1999. DEMO, Pedro. Metodologia Científica em ciências sociais. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1995. HESSEN J. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 1999. JAPIASSÚ, H. A revolução científica moderna. De Galileu a Newton. São Paulo: Letras e Letras, 1997. SEVERINO, A . J. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2002. VIEIRA, S.; HOSSNE, WS. A ética e a metodologia. São Paulo: Pioneira, 1998. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A Fundamentos de Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. FOULCAULT, M. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992. MARX, Karl. Contribuição à Crítica da Economia Política. São Paulo: Marins Fontes, 1977.

3.2 A investigação como ferramenta metodológica Ementa: Metodologia da pesquisa científica. Formação do professor pesquisador. A pesquisa como ferramenta metodológica no campo da EJA com formação profissional

Bibliografia ANDRÉ, Marli. Pesquisa em Educação: buscando rigor e qualidade. Cadernos de Pesquisa, n. 113, p. 51-66, julho, 2001. ESPELETA, Justa & ROCKEL, Elzie. Pesquisa Participante. São Paulo: Cortez, 1986.

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LAVILLE, Chistian & DIONNE, Jean. A Construção do Saber: manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999. SCHAFF, Adam. História e Verdade. 6ª Edição. São Paulo: Martins Fontes, 1995. SEVERINO, A . J. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.

Eixo 4 4.1 Teoria do Currículo e Concepção de Currículo Integrado

Ementa: Fundamentos políticos, filosóficos e educativos da construção do currículo, interdisciplinaridade do conhecimento e o currículo integrado, modalidades de projetos curriculares integrados.

Bibliografia

BÁRBARA, Maristela Miranda, MIYASHIRO, Rosana e GARCIA, Sandra Regina de Oliveira. Experiências de Educação Integral da CUT: práticas em construção: Educação de Jovens e Adultos, Rio de Janeiro:DP& A, 2004. BARBOSA, Sebastião C.. Interdisciplinaridade na escola: conceituação e exercício a partir de oficinas. Goiânia: Editora da UFG, 2006. CANDAU, Vera Maria (org) Didática, Currículo e Saberes Escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. CANDAU, Vera Maria. O/a educador/a como agente cultural. In: LOPES, Alice Casimiro, MACEDO, Elizabeth Fernandes e ALVES, Maria Palmira Carlos (orgs.). Cultura e Política de Currículo. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2006. FERRETI, C., SILVA JÚNIOR, J. ; OLIVEIRA, Maria Rita (orgs). Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola?, São Paulo: Xamã, 1999. LOPES, A . C.; MACEDO, E. (orgs). Políticas de currículo em múltiplos contextos. São Paulo: Cortez, 2006. MACHADO, Lucília. PROEJA: o significado socioeconômico e o desafio da construção de um currículo inovador. In: EJA: formação técnica integrada ao ensino médio, Boletim 16, Set. 2006., Secretaria da Educação à Distância, MEC. MOREIRA, A . F. Currículo: questões atuais. São Paulo: Papirus, 1987.

4.2 Metodologia integrada de EJA e EP

Ementa: Fundamentos da metodologia do ensino voltado a jovens e adultos na educação profissional. Procedimentos pedagógicos na educação de jovens e adultos. A formação do professor e a especificidade no trabalho com jovens e adultos.

Bibliografia

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HOLLIDAY, Oscar Jará. Para Sistematizar Experiência. 2ª Edição. Brasília: MMA, 2006. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração e Interdisciplinaridade no Ensino Brasileiro: Efetividade ou ideologia. Coleção “Realidade Educacional” –IV. São Paulo, 1997. MOURA, Dante H. EJA: formação técnica integrada ao ensino médio. In: In: EJA: formação técnica integrada ao ensino médio, Boletim 16, Set. 2006., Secretaria da Educação à Distância, MEC. PADILHA, Paulo Roberto. Currículo intertranscultural: novos itinerários para a educação. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2004. (p.183 – 245). RAAAB. Práticas educativas e a construção do currículo. Revista Alfabetização e Cidadania. Nº 11, abril de 2001. ______. Formação de educadores de jovens e adultos. Revista Alfabetização e Cidadania. Nº 13, dezembro de 2001. ______. Avaliação. Revista Alfabetização e Cidadania. Nº 15, janeiro de 2003. RAMOS, Marise. Possibilidades e desafios na organização do currículo integrado. In: Ensino Médio Integrado: Concepções e Contradições. FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; RAMOS, M. (orgs). São Paulo: Cortez, 2005. SANTOMÉ, J. T. Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda, 1998.

4.3 Avaliação numa proposta de currículo integrado Ementa: Pressupostos epistemológicos da avaliação no sistema escolar; concepções e modelos de avaliação escolar na educação de jovens e adultos, integrada a educação profissional: em busca de uma proposta; avaliação no currículo integrado: a atuação e a formação do professor.

Bibliografia

AFONSO, Almerindo Janela. Políticas educativas e avaliação educacional. Braga, Portugal, Universidade do Minho, 1998. BÁRBARA, Maristela Miranda, MIYASHIRO, Rosana e GARCIA, Sandra Regina de Oliveira. Experiências de Educação Integral da CUT: práticas em construção: Educação de Jovens e Adultos, Rio de Janeiro:DP& A, 2004. BARRETO, Elba S. de Sá. A avaliação na educação básica: entre dois modelos. Educação e Sociedade(CEDES) nº 75, 2001. ESTRELA, A. ; NÓVOA, A . Avaliações em educação: novas perspectivas. Portugal: Porto Editora Ltda, 1993. FREITAS, Luiz Carlos de. A lógica da avaliação. In. Ciclos, Seriação e Avaliação: confronto de lógicas. São Paulo: Moderna, 2003. LUCKESI, Cipriano C. Verificação ou avaliação: o que pratica a escola?. In. A construção do projeto de ensino e avaliação. Série Idéias, nº 8, São Paulo:FDE, 1990. _____. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1995. MOURA, Dante H. O PROEJA e a necessidade de formação de professores: In: EJA: formação técnica integrada ao ensino médio. Boletim 16, Set. 2006., Secretaria da Educação à Distância, MEC.

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RAAAB. Práticas educativas e a construção do currículo. Revista Alfabetização e Cidadania. Nº 11, abril de 2001. _____. Avaliação. Revista Alfabetização e Cidadania. Nº 15, janeiro de 2003. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança – por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 1998.

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Anexo III

Memória das visitas realizadas em: Ceres, Rio Verde, Jataí, Morrinhos e Urutaí

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Reunião de Apresentação da Pesquisa – Equipe UFG/CEFET Data: 30 e 31 de Julho de 2007 Local: Escola Agrotécnica de Ceres/GO

Presente: Professoras Margarida, Jaqueline, Mad’Ana e Miriam Fábia (equipe de pesquisa)

Professor José Carlos (Diretor de Desenvolvimento Educacional) Professora Geísa d’Ávila Ribeiro Boaventura(coordenadora Geral de Ensino) Professores da escola (30 ao todo)

Pauta:

1 Apresentação do Projeto de Pesquisa aos participantes; 2 Debate para esclarecimento de dúvidas; 3 Encaminhamentos; 4 Conversa com os alunos do Proeja.

Após a apresentação do projeto de pesquisa aos professores, foi aberta a palavra para discussões e questionamentos. Foram feitos os seguintes questionamentos: há outros recursos do governo federal para o Proeja? Como a escola poderia participar efetivamente da pesquisa? Os professores serão apenas objeto na pesquisa? Como expandir sem a contratação de novos professores e com acúmulo de carga horária? É certo fechar turmas do ensino médio para abrir turmas de Proeja? De onde saiu esta idéia do Proeja no governo? Por que foi criado um programa sem estrutura e preparação da rede? Como está funcionando a socialização das experiências entre os professores que atuam no Proeja? É certo prometer ou motivar os alunos num curso profissionalizante, sem a garantia de empregabilidade dos alunos? A pesquisa vai acompanhar os alunos até a conclusão do curso? Haverá uma pesquisa com os egressos do Proeja? Haverá formação dos professores para atender o Proeja? Como atender a diversidade geracional nas turmas? Como acessar literatura específica do Proeja e da EJA em geral?

Nas considerações da equipe da pesquisa, alguns esclarecimentos foram feitos: quanto a financiamento, informamos que a pesquisa tem um financiamento do governo federal, via CAPES, que garante bolsa de doutorado e mestrado, viagens de estudo e publicações, sendo que isto estaria a disposição dos pesquisadores, não representando ônus para os parceiros. Concretamete, em relação à participação da escola na pesquisa, foi esclarecido que estar envolvido no processo de reconfiguração dos currículos, participar da formação continuada, colaborar respondendo os instrumentos, subsidiar as discussões do funcionamento do Proeja em geral, seriam as principais formas de participação; isto demanda um calendário específico de trabalho, e representa não apenas ser objeto da pesquisa, mas sujeito na produção do conhecimento que dela irá decorrer.

Foi relatado aos professores a forma como o CEFET/GO, unidade Goiânia, está socializando as experiências dos professores em reuniões periódicas;

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tendo já sido conquistada uma coordenação específica para o Proeja e, tendo ainda, a unidade se transformado em pólo de formação na especialização de EJA integrada à formação profissional a partir do ano de 2007.

Em relação ao decreto e à forma como ele foi imposto, a equipe de pesquisadores reconhece as dificuldades desta forma de fazer política pública, todavia atenta para as possibilidades que esta oportunidade de criação dos Proejas podem representar para a rede federal, no sentido de romper as dicotomias entre teoria/prática, formação geral/formação técnica, trabalho manual/trabalho intelectual. A questão do próprio compromisso social da rede federal com o público jovem e adulto não escolarizado precisa ser enfrentado e o proeja possibilita isto.

Quanto ao sentido do diploma do Proeja para os alunos, reafirmamos a necessidade de pensar a educação como direito, não como promessa fácil de emprego, pois isto é falacioso no contexto em que estamos vivendo. Esta questão levantada nos remete à necessidade de aprofundarmos o sentido real de mundo do trabalho, mercado de trabalho, aspirações dos alunos quanto ao futuro, formas alternativas de organização econômica, como a economia solidária... ou seja, um currículo de Proeja exige uma discussão para além do conteúdo apenas, chegando ao sentido da produção de conhecimento, que, embora tenha uma função prática, mas não pode se restringir a ela.

Feitas estas considerações, a coordenadora Geísa solicitou que os professores do Proeja se manifestassem quanto à participação na pesquisa. O entendimento do grupo foi de que valeria à pena, pois o acesso ao conhecimento, a troca de informações, a possibilidade de publicações, dar visibilidade ao trabalho da instituição, tudo isto poderia ser importante.

Como encaminhamento final foi agendada uma atividade de formação para outubro e a participação no seminário interinstitucional em dezembro.

No final da visita, fizemos uma conversa com os alunos do Proeja, às 19h,

para ouvir destes a impressão sobre o curso que estão fazendo.

Reunião de Apresentação da Pesquisa – Equipe UFG/CEFET-GO Pauta:

Apresentação do Projeto de Pesquisa aos participantes; Debate para esclarecimento de dúvidas; Encaminhamentos; Conversa com alunos do Proeja

Reunião com os gestores e professores do Proeja. Data: 02 de agosto de 2007 Local: Unidade Descentralizada do CEFET-GO em Jataí

Presente: Equipe de Pesquisa :professores João Ferreira, Mad’Ana, Maurício, Geovana

Comissão de acompanhamento do Proeja: Professores : Wagner P. Lopes (Coordenador do Curso de Licenciatura em Física), Sandro Soares (Coordenador da Area de Edificações), Otávio (Coordenador do Ensino Médio),

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Edni Nunes de Oliveira (Coordenador Acadêmico ), Terezinha Bernardes (Coordenadora Pedagógica)

Após a apresentação do projeto de pesquisa aos gestores, foi aberta a

palavra para discussões e questionamentos. Foram feitos os seguintes questionamentos: Por que o Proeja foi assumido pela Rede Federal?Como a escola poderia participar efetivamente da pesquisa? Como funciona o Proeja na unidade de Goiânia?A pesquisa funcionará como rede de troca de informações sobre o Proeja?

Nas considerações da equipe da pesquisa, alguns esclarecimentos foram feitos: quanto a financiamento, informamos que a pesquisa tem um financiamento do Governo Federal, via CAPES, que garante bolsa de estudos para doutorado e mestrado, viagens de estudo e publicações, sendo que isto estaria a disposição dos pesquisadores, não representando ônus para os parceiros. Concretamente, em relação à participação da escola na pesquisa, foi esclarecido que podem estar envolvidos no processo de reconfiguração dos currículos, participar da formação continuada, colaborar respondendo os instrumentos, subsidiar as discussões do funcionamento do Proeja em geral; especificamente em relação à destinação das bolsas de mestrado e doutorado esclareceu-se que as universidades parceiras no projeto de pesquisa têm os seus programas de seleção específicos e que qualquer postulante a bolsa de formação deve participar dos processos apresentando projetos relacionados ao campo do Proeja. Quanto a relação do Proeja com a Rede Federal informou-se que nas primeiras reuniões com as equipes do MEC/SETEC foi dito que a implantação do programa seria uma maneira de incorporar a Rede nas políticas de inclusão social e, dentro delas, o atendimento do público jovem e adultos.

Foi relatado aos gestores a forma de ingresso e funcionamento administrativo e pedagógico do curso Técnico em Serviços de Alimentação do CEFET-GO da unidade de Goiânia e ainda, os avanços e dificuldades enfrentadas na implantação e consolidação do curso.

Por fim, esclareceu-se que os objetivos da pesquisa apontam para a organização de seminários com os diversos setores envolvidos com o Proeja em Goiás, buscando viabilizar troca de informações e experiências desenvolvidas pelas Instituições, bem como de cursos de formação, dependendo da demanda existente e verificada pela pesquisa.

Durante a reunião, algumas ponderações foram feitas pelos participantes. Uma delas se refere à forma de implantação do Proeja nas Instituições, que não considerou a necessidade de preparar a Rede para assumir esta nova modalidade de educação e isso dificultou a viabilização de cursos voltados para as especificidades da pessoa jovem e de adulta. Diante desta realidade, a Instituição criou o Curso Técnico de Edificações tendo como base o oferecido ensino regular e não foi feita pesquisa prévia das demandas da localidade. Estas dificuldades, segundo o grupo, podem indicar as causas da baixa procura do curso e o elevado percentual de evasão do mesmo (na primeira seleção, que se dá por meio de sorteio das vagas, em maio de 2006, foram ofertadas 40 vagas, com 28 matrículas e atualmente com 8 alunos freqüentando; na segunda seleção, em 2007, foram ofertadas 40 vagas, com 25 matrículas e atualmente com 6 alunos freqüentando). Ressaltaram, ainda, que houve pouca divulgação do curso.

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Diante destas dificuldades, a Instituição nomeou uma Comissão de acompanhamento do Proeja, composta pelas pessoas listadas acima acrescida do nome da professora Maria Inês, Diretora da Rede Estadual e representante do convênio que o CEFET-GO, unidade descentralizada de Jataí, possui com o Governo Estadual com o objetivo de acompanhar, avaliar e buscar soluções para as dificuldades enfrentadas na implementação do Programa em Jataí.

Os pesquisadores perguntaram se havia algum dado sistematizado para verificar os altos índices de evasão. A Comissão informou que foi feita uma sondagem geral e espontânea, mas nada sistematizado, e o que se verificou foi que muitos passaram no vestibular e outros acharam o curso longo e acabaram desistindo.

Por último, a Comissão comunicou o interesse em aderir a pesquisa CAPES/SETEC.

Reunião com os professores Horário: 18 horas Professores presentes: 13, sendo a maioria, vinculada ao Estado. A reunião iniciou-se com a apresentação do projeto da pesquisa

CAPES/SETEC feita pelo grupo de pesquisadores. Depois, abriu-se para os questionamentos. A questão central, em relação à pesquisa, foi como os professores poderiam participar. Os pesquisadores afirmaram as mesmas proposições colocadas para a Comissão.

No momento seguinte, o que se verificou foi a exposição dos professores sobre a experiência de trabalhar com o Proeja. Foram colocadas as seguintes reflexões: os mais jovens desistiram do curso, permanecem os mais velhos; o público mais velho tem mais interesse em estudar e isto faz com que seja gratificante trabalhar com o Proeja; percebeu-se que não dá para menosprezar a capacidade dos estudantes, o que é preciso é criar métodos de ensino diferenciado, mas sem “ abaixar o nível”.

Os pesquisadores verificaram que muitos professores da Rede Estadual tinham experiência com a Educação de Jovens e Adultos.

Por fim, afirmaram o interesse em participar da pesquisa. A equipe de pesquisadores conversou com os alunos matriculados no

Proeja, turno noturno.

Reunião de Apresentação da Pesquisa – Equipe UFG/CEFET-GO

Pauta:

1 Apresentação do Projeto de Pesquisa aos participantes; 2 Debate para esclarecimento de dúvidas; 3 Encaminhamentos; 4 Conversa com alunos do Proeja

Data: 03 de agosto de 2007 Local: Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Verde

Presentes: Equipe de Pesquisa: professores: João Ferreira, Mad’Ana, Maurício, Geovana

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Diretora do Ensino Técnico: Profª. Ione 4 (quatro) professores do Proeja

A reunião iniciou-se com a apresentação do projeto da pesquisa CAPES/SETEC feita pelo grupo de pesquisadores. Depois, abriu-se para os questionamentos. A questão central, em relação à pesquisa, foi como os professores poderiam participar. Os pesquisadores reafirmaram as possibilidades de, conjuntamente, pensarem cursos de formação, participar da elaboração de artigos, responder questionários e participar de entrevistas e concorrer a bolsas de estudo para o mestrado e doutorado, caso consigam ser aprovados nos processos seletivos do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás.

Após os esclarecimentos, os professores ponderam que a forma como foi instituído o Proeja dificultou a sua implantação na Instituição pois não houve uma preparação político-pedagógica e administrativa e nem a verificação das condições de trabalho. Nesse sentido, a Diretora acha inviável a ampliação do número de vagas ofertadas. Os professores já estão trabalhando com o máximo da carga-horária. Destacaram também que o projeto de implantação do Proeja na Instituição está em construção e com certeza terão que adequá-lo às necessidades que vão surgindo.

Depois, a equipe da Instituição relatou o processo de trabalho com os alunos. Destacaram que em relação às dificuldades de aprendizagem dos alunos, utilizam estagiários dos cursos de Licenciatura de outras Instituições para acompanhar, via monitoria, os alunos que se encontram nestas condições; incentivam também os próprios alunos da sala a ajudarem os colegas com mais dificuldade e isto têm criado uma cumplicidade positiva na turma. Mostraram também questionários que têm aplicado nas turmas para conhecê-las melhor e com isto orientar as ações pedagógicas. Apontaram também “as vantagens” que os alunos do Proeja têm em relação aos outros. Ressaltaram que “pegam” as explicações mais rapidamente; trabalham mais coletivamente e se ajudam mais e que quando se vêem ameaçados de abandonar os estudos procuram ajuda na Instituição. Disseram também que em função da integração entre Ensino Médio e Técnico, os alunos vão chegar mais preparados na parte profissionalizante. Depois, colocaram as modificações em relação ao trabalho que desenvolvem na Instituição. Segundo eles, no Proeja, se sentem mais “cobrados” e precisam trabalhar coletivamente; os professores também não podem ser “frios” e nem distantes. A Diretora destacou a dificuldade de se empreender um trabalho coletivo, mas que tem acontecido, na medida do possível, e contando com a colaboração dos professores. Participaram da reunião, professores do CEFET-RV e da Rede Estadual pois o Proeja conta com a parceria do governo do Estado de Goiás. Sobre a evasão, é preciso verificar mais detalhadamente os dados apresentados. As informações são contraditórias. Por fim, ficou decidido que a Diretora iria encontrar com os demais participantes do Proeja para ver a possibilidade de adesão ao Projeto de Pesquisa.

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A equipe de pesquisadores conversou com os alunos matriculados no Proeja, turno matutino.

Reunião de Apresentação da Pesquisa – Equipe UFG/CEFET Data: 14 de Agosto de 2007 Local: Cefet Urutai

Presente: Professores João Ferreira, Jacqueline, Mauricio, Miriam Fábia (equipe de pesquisa)

Professora Leigh Maria de Souza (Gerente de ensino - coordenadora do Proeja – e professora de História, Filosofia e Artes – num total de 13 aulas)

Pauta:

Conversa sobre o Proeja no Cefet Apresentação do Projeto de Pesquisa aos participantes; Informes da Especialização

A reunião teve início com as informações do Proeja apresentadas pela

coordenadora Leigh. Em agosto de 2006 o Cefet iniciou uma experiência com o curso de Desenvolvimento Social de Comunidades que já começou com um número pequeno de alunos (aproximadamente 15). Ao longo do ano os alunos evadiram-se e ficaram apenas dois que foram transferidos para o turno diurno no curso Técnico em Alimentos (só profissionalizante).

Em abril de 2007 teve início o curso médio integrado em informática – Infotec – que contou no início com 15 alunos e hoje tem freqüência média de 12 alunos. A entrada dessa turma foi por demanda da comunidade, não houve edital e a divulgação foi livre e por meio do rádio.

Segundo a coordenadora não houve dificuldades dos professores em aderir ao Proeja. O curso conta com 9 professores, 5 com mestrado e 4 especialistas. O grande problema em Urutaí seria a saturação da formação de nível médio. Na região tem EJA há muito tempo e não haveria alunos para cursar o Ensino Médio. Há muita dificuldade em convencer o aluno a cursar novamente três anos de curso. Ademais, a cidade é muito pequena, e a demanda deveria advir das comunidades vizinhas. Isso dificulta o acesso dos alunos porque têm que pagar transporte o que inviabilizaria para muitos, uma vez que os interessados estão a 18 e 19 quilômetros de distância da escola e impossibilitados de estudar As prefeituras da região normalmente não custeiam o transporte noturno dos alunos. O Cefet tem pensado algumas alternativas a essa problemática: verificar a possibilidade de atrair a população rural dos distritos; pensar uma nova formatação do curso, quem sabe concentrar o curso em dois dias inteiros; ou mesmo montar um curso em Pires do Rio e levar os professores para a cidade.

Após a apresentação do projeto de pesquisa à coordenadora e realizar os devidos esclarecimentos, o Mauricio fez os informes relativos a especialização. Agendamos um retorno para setembro para apresentarmos, novamente, o projeto de pesquisa, tendo em vista que nesta reunião não estavam presentes

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os professores do Cefet/Urutaí. Neste retorno será realizado um encontro para conhecer os alunos do curso.

Reunião de Apresentação da Pesquisa – Equipe UFG/CEFET Data: 15 de Agosto de 2007 Local: UNED Morrinhos

Presente: Professores João Ferreira, Jacqueline, Mauricio, Miriam Fábia (equipe de pesquisa)

Professora Ângela (Coordenadora do Proeja) Professores da escola (12 ao todo)

Pauta:

1 Apresentação do Projeto de Pesquisa aos participantes; 2 Informes da Especialização 3 Debate para esclarecimento de dúvidas; 4 Encaminhamentos; 5 Conversa com os alunos do Proeja. Após a apresentação do projeto de pesquisa aos professores, pelo Profº

João Ferreira, o Mauricio falou do projeto da especialização, de sua reestruturação e do inicio das novas turmas em Goiânia e Jataí. Logo a seguir foi aberta a palavra para discussões e questionamentos. Os professores disseram que a primeira experiência com o Proeja ocorreu em 2006, a partir de um processo intenso, pois foi feita uma pesquisa na região para levantar as demandas e a Uned procurou atender as solicitações dos assentamentos, servidores e terceirizados que apontaram os melhores cursos. A sugestão que mais sobressaiu foi a de um curso de agronegócio para agricultura familiar. O curso contou com alunos de todos os níveis, que foram desistindo ao longo do ano. No início do curso havia até alunos com formação superior, mas quando souberam que o curso era de nível médio desistiram.

Em 2007 a coordenação da Ângela foi uma referência forte para a redefinição da experiência. Os professores disseram que os alunos se sentem como “coitados”, tudo o que é apresentado é visto como muito difícil e resistem a aprendizagem. Outro problema é que não tem tempo para estudar. Os alunos têm dificuldades em acompanhar o curso, pois trabalham o dia inteiro e sentem muito cansados durante as aulas. Houve uma animação inicial muito grande com o Proeja, mas a realidade dos alunos desanimou os professores que se queixam da sua falta de interesse e um professor se queixou da “falta de educação” dos alunos. As mulheres reclamam de problemas conjugais que ocasionam a desistência de muitas delas. A situação de exclusão dos alunos não lhes permite a condição necessária para a aprendizagem. O Proeja apresenta uma necessidade de um suporte psico-pedagógico que possibilite a recuperação da auto-estima dos alunos e assim o curso seja um espaço para a formação crítica, humana e reflexiva. Falta formação para os professores que trabalham com o Proeja e também tempo para a articulação de um trabalho coletivo entre os professores. As reuniões do Proeja têm sido muito sofridas, alguns professores acham que o coordenador poderia ter se negado a implantar o Proeja. No inicio do ano de 2007, as professoras Jussara Beagini e

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Ruth Morais, do Cefet de Belo Horizonte, estiveram em Morrinhos e realizaram uma formação sobre o Proeja, o que contribuiu muito para o trabalho do grupo.

Os professores questionaram: quais os procedimentos metodológicos serão adotados na pesquisa? como lidar com os alunos que apresentam problemas de aprendizagem? O que fazer com os alunos que não conseguem acompanhar o curso ao ponto de não conseguir elaborar dúvidas sobre o conhecimento em estudo? Se a seleção fosse feita com os mesmos critérios dos outros cursos não teríamos um rendimento melhor? É possível certificar com outro diploma que não o de técnico em ensino médio os alunos que não têm condição plena de aprovação? Como o ensino médio pode possibilitar a sustentação para o Proeja?

Nas considerações da equipe da pesquisa, alguns esclarecimentos foram feitos. Quanto aos procedimentos metodológicos, explicamos que a pesquisa abarcará os documentos, o perfil dos alunos que estão nas diversas experiências e os professores. Ressaltamos que os professores não serão apenas o objeto da investigação, mas sujeitos uma vez que a intervenção pretende também contribuir com a redefinição dos programas, da metodologia e dos seus espaços formativos. Quanto às dificuldades dos alunos é preciso considerar as suas histórias de fracasso escolar e os professores precisam repensar suas concepções de formação e de conhecimento; é urgente e necessário romper com as dicotomias técnico e humano, teoria e prática; o trabalho com o Proeja exige uma atitude diferenciada que considere o trabalho coletivo como princípio para o sucesso das experiências, assim a formação dos profissionais envolvidos é muito importante, mas também o trabalho coletivo, o planejamento, a redefinição do programa, a escolha e seleção dos conteúdos. A proposta do Proeja precisa ser muito bem compreendida por todos e aceita por professores e alunos.

A Ângela ficou responsável por fazer uma consulta aos professores quanto a adesão à pesquisa, já que alguns haviam manifestado o interesse em participar e assim que a consulta for realizada, caso aceita agendaremos um retorno para uma atividade de formação.

No final da visita, fizemos uma conversa com os alunos do Proeja, às 19h, para ouvir destes a impressão sobre o curso que estão fazendo.

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Anexo IV

Relatório Financeiro Projeto 19

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PROJETO CAPES/SETEC Data 02/09/07 RESULTADO DAS CONTAS NO(S) MES(ES): 01/07 - 09/07

444 - BANCO DO BRASIL ------------------------------------------------------------------------------ Data/Lanc. Historico Recebe Paga Saldo ------------------------------------------------------------------------------ 01/04 01 PROJETO CAPES/SETEC 100 000.00 01/04 02 PROJETO UFG 43 662.82 01/04 03 PROJETO UCG 26 337.18 01/04 04 PROJETO UNB 30 000.00 ------------------------------------------------------------------------------ Totais 100 000.00 100 000.00 0.00 002 - UCG ------------------------------------------------------------------------------ Data/Lanc. Historico Recebe Paga Saldo ------------------------------------------------------------------------------ 01/04 03 PROJETO UCG 26 337.18 18/05 01 REPROGRAFIA 406.73 ------------------------------------------------------------------------------ Totais 26 337.18 406.73 25 930.45 022 - UCG SERVICOS ------------------------------------------------------------------------------ Data/Lanc. Historico Recebe Paga Saldo ------------------------------------------------------------------------------ 18/05 01 REPROGRAFIA 406.73 ------------------------------------------------------------------------------ Totais 406.73 0.00 406.73 001 - UFG ------------------------------------------------------------------------------ Data/Lanc. Historico Recebe Paga Saldo ------------------------------------------------------------------------------ 01/04 02 PROJETO UFG 43 662.82 10/04 01 MEIA DIARIA - REUNIAO INTERINS 70.09 10/04 02 MEIA DIARIA - REUNIAO INTERINS 70.09 10/04 03 MEIA DIARIA - REUNIAO INTERINS 70.09 10/04 04 AUXILIO TRANSPORTE 96.23 10/04 05 MATERIAL DE CONSUMO 540.00 13/04 01 SELOS P/ CORRESPONDENCIA 240.00 03/05 01 2 DIARIAS - REUNIAO BRASILIA 313.38 03/05 02 1 DIARIA - REUNIAO BRASILIA 156.69 29/05 01 REPROGRAFIA 75.00 13/06 01 1,5 DIARIA - REUNIAO BRASILIA 235.00 18/06 01 AUXILIO TRANSPORTE 90.33 30/07 01 1,5 DIARIA - REUNIAO CERES 123.70 30/07 02 1,5 DIARIA - REUNIAO CERES 123.70 30/07 03 1,5 DIARIA - REUNIAO CERES 123.70 30/07 04 1,5 DIARIA - REUNIAO CERES 123.70 04/08 01 1,5 DIARIAS - REUNIAO JATAI E 123.70 04/08 02 1,5 DIARIAS - REUNIAO JATAI E 123.70 04/08 03 1,5 DIARIAS - REUNIAO JATAI E 123.70 04/08 04 1,5 DIARIAS - REUNIAO JATAI E 123.70 14/08 01 1,5 DIARIA - REUNIAO URUTAI E 123.70 14/08 02 1,5 DIARIA - REUNIAO URUTAI MO 123.70 14/08 03 1,5 DIARIA - REUNIAO URUTAI MO 123.70 14/08 04 1,5 DIARIA - REUNIAO URUTAI MO 123.70 16/08 01 CARTUCHOS 100.00 17/08 01 UP GRADE 1 845.00 21/08 01 SERVICOS CHAVEIROS 70.00 24/08 01 0,5 DIARIA - CAPACITACAO EM TI 78.35 24/08 02 PASSAGEM AEREA GYNBSB BSBGYN 253.54

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25/08 01 AUXILIO TRANSPORTE 98.00 30/08 01 2,5 DIARIA - REUNIAO PESQUI. N 391.72 ------------------------------------------------------------------------------ Totais 43 662.82 6 277.91 37 384.91 011 - UFG CONSUMO ------------------------------------------------------------------------------ Data/Lanc. Historico Recebe Paga Saldo ------------------------------------------------------------------------------ 10/04 05 MATERIAL DE CONSUMO 540.00 16/08 01 CARTUCHOS 100.00 ------------------------------------------------------------------------------ Totais 640.00 0.00 640.00 014 - UFG DIARIAS ------------------------------------------------------------------------------ Data/Lanc. Historico Recebe Paga Saldo ------------------------------------------------------------------------------ 10/04 01 MEIA DIARIA - REUNIAO INTERINS 70.09 10/04 02 MEIA DIARIA - REUNIAO INTERINS 70.09 10/04 03 MEIA DIARIA - REUNIAO INTERINS 70.09 03/05 01 2 DIARIAS - REUNIAO BRASILIA 313.38 03/05 02 1 DIARIA - REUNIAO BRASILIA 156.69 13/06 01 1,5 DIARIA - REUNIAO BRASILIA 235.00 30/07 01 1,5 DIARIA - REUNIAO CERES 123.70 30/07 02 1,5 DIARIA - REUNIAO CERES 123.70 30/07 03 1,5 DIARIA - REUNIAO CERES 123.70 30/07 04 1,5 DIARIA - REUNIAO CERES 123.70 04/08 01 1,5 DIARIAS - REUNIAO JATAI E 123.70 04/08 02 1,5 DIARIAS - REUNIAO JATAI E 123.70 04/08 03 1,5 DIARIAS - REUNIAO JATAI E 123.70 04/08 04 1,5 DIARIAS - REUNIAO JATAI E 123.70 14/08 01 1,5 DIARIA - REUNIAO URUTAI E 123.70 14/08 02 1,5 DIARIA - REUNIAO URUTAI MO 123.70 14/08 03 1,5 DIARIA - REUNIAO URUTAI MO 123.70 14/08 04 1,5 DIARIA - REUNIAO URUTAI MO 123.70 24/08 01 0,5 DIARIA - CAPACITACAO EM TI 78.35 30/08 01 2,5 DIARIA - REUNIAO PESQUI. N 391.72 ------------------------------------------------------------------------------ Totais 2 869.81 0.00 2 869.81 013 - UFG PASSAGENS ------------------------------------------------------------------------------ Data/Lanc. Historico Recebe Paga Saldo ------------------------------------------------------------------------------ 10/04 04 AUXILIO TRANSPORTE 96.23 18/06 01 AUXILIO TRANSPORTE 90.33 24/08 02 PASSAGEM AEREA GYNBSB BSBGYN 253.54 25/08 01 AUXILIO TRANSPORTE 98.00 ------------------------------------------------------------------------------ Totais 538.10 0.00 538.10 012 - UFG SERVICOS ------------------------------------------------------------------------------ Data/Lanc. Historico Recebe Paga Saldo ------------------------------------------------------------------------------ 13/04 01 SELOS P/ CORRESPONDENCIA 240.00 29/05 01 REPROGRAFIA 75.00 17/08 01 UP GRADE 1 845.00 21/08 01 SERVICOS CHAVEIROS 70.00 ------------------------------------------------------------------------------ Totais 2 230.00 0.00 2 230.00 003 - UNB

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------------------------------------------------------------------------------ Data/Lanc. Historico Recebe Paga Saldo ------------------------------------------------------------------------------ 01/04 04 PROJETO UNB 30 000.00 03/08 01 MATERIAL DE CONSUMO 1 575.50 03/08 02 MATERIAL DE CONSUMO 599.00 17/08 02 UP GRADE 1 970.00 ------------------------------------------------------------------------------ Totais 30 000.00 4 144.50 25 855.50 031 - UNB CONSUMO ------------------------------------------------------------------------------ Data/Lanc. Historico Recebe Paga Saldo ------------------------------------------------------------------------------ 03/08 01 MATERIAL DE CONSUMO 1 575.50 03/08 02 MATERIAL DE CONSUMO 599.00 ------------------------------------------------------------------------------ Totais 2 174.50 0.00 2 174.50 032 - UNB SERVICOS ------------------------------------------------------------------------------ Data/Lanc. Historico Recebe Paga Saldo ------------------------------------------------------------------------------ 17/08 02 UP GRADE 1 970.00 ------------------------------------------------------------------------------ Totais 1 970.00 0.00 1 970.00 PROJETO CAPES/SETEC Data 02/09/07 RESULTADO DAS CONTAS NO(S) MES(ES): 01/07 - 09/07 R e s u m o ------------------------------------------------------------------------------ Codigo Descricao Recebe Paga Saldo ------------------------------------------------------------------------------ 444 BANCO DO BRASIL 100 000.00 100 000.00 0.00 999 CAPES 100 000.00 0.00 100 000.00 002 UCG 26 337.18 406.73 25 930.45 022 UCG SERVICOS 406.73 0.00 406.73 001 UFG 43 662.82 6 277.91 37 384.91 011 UFG CONSUMO 640.00 0.00 640.00 014 UFG DIARIAS 2 869.81 0.00 2 869.81 013 UFG PASSAGENS 538.10 0.00 538.10 012 UFG SERVICOS 2 230.00 0.00 2 230.00 003 UNB 30 000.00 4 144.50 25 855.50 031 UNB CONSUMO 2 174.50 0.00 2 174.50 032 UNB SERVICOS 1 970.00 0.00 1 970.00 ------------------------------------------------------------------------------

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Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Cientifica e Tecnológica em

Educação Profissional Integrada ã Educação de Jovens e Adultos – PROEJA/CAPES/SETEC (UFG-GO); (UCG);(CEFET-GO).

O PROEJA indicando a reconfiguração do campo da Educação de Jovens

e Adultos com qualificação profissional – desafios e possibilidades.

Relatório Parcial do Sub-Projeto 2 (Universidade Católica de Goiás):

Agrupamentos e culturas juvenis : espaços de sociabilidade e formação

1. Introdução

O relatório parcial está organizado em itens, segundo o cronograma de atividades para o primeiro semestre de 2007, a saber: revisão da literatura sobre a temática da pesquisa; seleção das unidades escolares de jovens e adultos à realização da pesquisa; seleção e orientação de bolsistas; elaboração dos procedimentos da pesquisa; reuniões de intercâmbio com Universidades Federal (UFG), Universidade de Brasília (UNB) e Centro de Educação Tecnológica de Goiás (CEFET-GO.).

A equipe de pesquisa constituída pelos professores: Profª Drª Maria Tereza Canezin Guimarães, Coordenadora do Grupo de Pesquisa Juventude e Educação; Profª Drª Glacy Queiroz de Roure; Profª Drª Joana Peixoto, Profº Ms. Aldimar Jacinto Duarte reuniu-se em dois momentos distintos. O primeiro, às quartas feiras, quinzenalmente, se constituía em momento de encontro exclusivo dos professores pesquisadores; o segundo, nas Sextas feiras, semanalmente, constituiu-se em momento de encontro entre os professores pesquisadores e bolsistas. Na época as bolsistas aturam como voluntárias.

2. Revisão da literatura sobre a temática da pesquisa. Ao longo das reuniões já mencionadas, a equipe de pesquisa, vem trabalhando a seguinte bibliografia:

ABRAMO, H. W. e BRANCO, P.P.M (orgs.). Apresentação. In: Retratos da Juventude Brasileira. Análises de uma pesquisa nacional. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2005, p. 9-22. BOURDIEU, P. Os excluídos do interior. In: NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio (orgs). Escritos de educação. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1999 p. 217-227. (Ciências Sociais da Educação). CARRANO, Paulo César R. Juventudes e cidades educadoras. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

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DAYRELL, Juarez. Escola e cultura juvenis. In: FREITAS, Maria Virgínia de; PAPA, Fernanda de Carvalho. Políticas públicas: juventude em pauta. São Paulo: Cortez/ Ação educativa/ Fundação Friedrich Ebert, p.173-189, 2003. GUIMARÃES CANEZIN , Maria Teresa. Et all.Contribuições conceituais sobre Juventude e suas relações com o trabalho e a educação. Inter-Ação. Goiânia, p. 1-29, jan./ju. Educativa. Goiânia. v. 5, n.1, p. 57-78, jan./jun. 2002. GUIMARÃES CANEZIN, Maria Teresa e QUEIROZ, Edna Mendonça de. As referências simbólicas de jovens estudantes de um Colégio Militar. In: 26ª Reunião Anual da Anped, 2003, Poços de Caldas. GUIMARÃES CANEZIN, Maria Teresa.et all. Jovens estudantes e os significados simbólicos das agências formadoras. In: Revista Educativa, Goiânia, v.6, n.2, p. 253-269, jul./dez.2003. GUIMARÃES CANEZIN, Maria Tereza ; QUEIROZ, Edna Mendonça Oliveira de; ANDRADE, Maria Dalva Pereira. Políticas públicas de juventude na região metropolitana de goiânia.- (relatório de pesquisa publicado no site www.acaoeducativa.org.br). GUIMARÃES CANEZIN, Maria Tereza; QUEIROZ, Edna Mendonça O. de; ANDRADE, Maria Dalva P. Juventude e educação: concepções que permeiam o poder público municipal da Região Metropolitana de Goiânia (RMG). In: 28ª Reunião Anual da ANPEd, 2005, Caxambu. Anais eletrônicos. Disponível em www.anped.org.br. GUIMARÃES CANEZIN.Maria Tereza. O conceito de habitus na teoria da Prática de Bourdieu: fundamentos do dialogo de Bourdieu com o pensamento Durkheimiano. In Introdução à Teoria e ao Método em Ciências Sociais e Educação.- Goiânia: Editora da UCG.2001. p.93 a 111. MELUCCI, Alberto. Juventude, tempo e movimentos sociais. Revista Brasileira de Educação. São Paulo, n. 5/6, 1997. PERALVA, Angelina. O jovem como modelo cultural. Revista Brasileira de Educação. São Paulo, n. 5/6, 1997. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. São Paulo: LTC, 1989. POCMANN, Juventude em busca de novos caminhos no Brasil. In: Juventude e Sociedade. Orgs. Regina Novaes e Paulo Vanuchi. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004. SPOSITO, Marilia Pontes (coord). Juventude e Escolarização (1980/1998). Brasília: MEC/INEP/Comped, 2002, p. 221 (Estado do conhecimento, 7). SPOSITO, Marília Pontes. Algumas reflexões e muitas indagações sobre as relações entre juventude e escola no Brasil.In Retratos da Juventude Brasileira – análises de uma pesquisa nacional. 1ª ed. São Paulo.Editora Fundação Perseu Abramo, 2005. SPOSITO, Marilia Pontes. Estudos sobre juventude e Educação. Revista Brasileira de Educação. São Paulo, n. 5/6, 1997. SPOSITO, Marília, et al Algumas indagações sobre as relações entre juventude e escola no Brasil. In: ABRAMO, Helena Wendel;

3. Seleção das unidades escolares de jovens e adultos à realização da pesquisa.

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Foram definidas, a partir dos critérios estabelecidos no projeto, as escolas

que irão compor a base empírica da pesquisa. Nesse sentido, foram escolhidas três escolas, na região leste de Goiânia, como espaço para localização de jovens com as características que a primeira da pesquisa propôs investigar. Duas escolas pertencem à Rede Estadual de Educação e duas à Rede Municipal de Educação de Goiânia. As escola selecionadas foram:

Escola Estadual D. Fernando I; Escola Estadual D. Fernando II; Escola Municipal Madre Francisca; Escola Municipal Pedro Ciríaco. 4. Seleção e orientação de bolsistas

* Uma mestranda do Programa de Pós-Graduação em educação da

Universidade Católica de Goiás, foi selecionada no processo regular realizado no final do semestre. Em função do seu projeto - Etnia e gênero: jovens mulheres em processos de alfabetização - Rosenilda Trindade da Costa foi selecionada para participar da pesquisa enquanto bolsista (a mestranda não recebeu a bolsa, tendo em vista a previsão do projeto). Na seleção regular do programa não houve estudantes do doutorado interessados em vincular-se ao projeto, mediante o recebimento de bolsa, em razão dos critérios da CAPES.

* Foram selecionados bolsistas BIC: Rosilda Alves de Sousa Dias Maria Edimaci Teixeira Barbosa Leite Fabíola Peres Cruz Ana Paula Martins Cláudia Valente Cavalcante

5. Elaboração dos procedimentos de pesquisa. As reuniões realizadas pelo grupo de pesquisa, além das discussões da bibliografia selecionada pautou-se pelo:

Detalhamento da metodologia a ser desenvolvida pela pesquisa; Elaboração dos instrumentos da pesquisa - questionário e

entrevistas; Formação das bolsistas. Além dessas atividades o grupo de pesquisa participou das seguintes atividades:

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Em 16/03/2007 ocorre em Goiânia-Go, reunião com pesquisadoras (es) das demais instituições de ensino superior (UFG, UNB, CEFET) para os encaminhamentos primeiros do projeto em conjunto e do projeto específico de cada instituição de ensino.

No dia 25/05 o grupo de pesquisa ofereceu um mini-curso na semana de cultura e cidadania da UCG com o tema: os desafios da juventude no mundo contemporâneo. 6. Financeiro

Nota fiscal: 00551 Valor: 406,73

Profª Drª Maria Tereza Canesin Guimarães Coordenadora do Subprojeto 2

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Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Cientifica e Tecnológica em Educação Profissional Integrada ã Educação de Jovens e Adultos –

PROEJA/CAPES/SETEC (UFG-GO); (UCG);(CEFET-GO).

O PROEJA indicando a reconfiguração do campo da Educação de Jovens e Adultos com qualificação profissional – desafios e possibilidades.

Relatório Parcial do Sub-Projeto 3: Transiarte, Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional em

Brasília.

1. Introdução

O relatório parcial está organizado em itens, segundo Plano Geral do Proeja-UNB (www.forumeja.org.br) o cronograma de atividades (até 17.08.07) para o ano de 2007, a saber: revisão da literatura sobre a temática da pesquisa; seleção das unidades escolares de jovens e adultos à realização da pesquisa; seleção e orientação de bolsistas; elaboração dos procedimentos da pesquisa; reuniões de intercâmbio com Universidades Federal (UFG), Católica de Goiás e Centro de Educação Tecnológica de Goiás (CEFET-GO.), precedidos de uma diagnose sobre a relação Educação de Jovens e Adultos e a Educação Profissional em Brasília – Distrito Federal.

A equipe de pesquisa constituída pelos professores Lúcio França Teles, Maria Luiza Pereira Angelim, Remi Castioni, Renato Hilário dos Reis e os bolsistas Adriane Fritz e Pedro Luis Filho reuniu-se entre si durante 12 vezes, nos dias 02/03; 13/03; 13/04; 27/04; 18/05; 25/05; 08/06; 29/06; 31/07; 10/08; 17/08/2007. Reuniu-se 2 vezes, nas datas de 21/06 e 21/06, com a Diretoria de Educação Profissional, Secretaria de Estado da Educação do DF (SEE-DF) com a participação de sua diretora Maria de Fátima Gonzaga e de sua equipe constituída das professoras Andréa Cardoso Batista; Ângela de Oliveira Liberal e Margarida Helena Camurça Martins. Também participaram dessas reuniões a professora Rosangela Maria Pinheiro, Chefe do Núcleo de Educação de Jovens e Adultos da SEE-DF.

Em 16/03/2007 ocorre em Goiânia-Go, reunião com pesquisadoras (es) das demais instituições de ensino superior (UFG, UCG, CEFET) para os encaminhamentos primeiros do projeto em conjunto e do projeto específico de cada instituição de ensino. De 10 a 12/04/07 em Brasília-DF, da reunião nacional dos 9 projetos nacionais do Proeja, realizada no Parlamundi, quadra 915 sul. De 30/05 a 02/06/07, participação no II Seminário de Formação de Educadores de Jovens e Adultos, em Goiânia-Go. , promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD-MEC).

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Em 12/06/07, o pesquisador Remi Castioni, representou a equipe na reunião ocorrida na reitoria da UNB, sobre o Plano do Governo Federal de Expansão das Escolas Técnicas.

No dia 14/06/07, reunião com a Professora Caetana Juracy Resende Silva, coordenadora geral da Coordenação Geral de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica, da Secretaria de Educação. Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC-MEC). Em 16/06/07, reunião com a professora Maria Margarida Machado (UFG), vice-coordenadora geral do Proeja (UFG; UCG; CEFET-GO; UNB). Em 02/08/07, reunião com direção, professores e alunos do Centro de Educação Profissional de Ceilândia-DF e do Centro de Ensino Médio 03, em Ceilândia, contando com a presença de toda equipe da Diretoria de Educação Profissional e da Chefia do Núcleo de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Estado de Educação (SEE) do Governo do Distrito Federal (GDF).

2. Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional no DF 2.1. Conhecimento sobre a realidade local no que compete a EJA e ao mercado de trabalho.

Nessa estratégia o projeto buscou conhecer a realidade local do mercado de trabalho de Brasília e como se estrutura a oferta de educação de jovens e adultos.

A realidade circunscrita ao Plano Piloto de melhor taxa de escolarização não confere a Brasília na sua totalidade a mesma marca. Conhecer a realidade educacional da área preservada e nas demais regiões foi tarefa desempenhada pelo Projeto nessa fase inicial. Para tanto a primeira estratégia foi a de conhecer os dados do Censo Escolar de 2006, que foram disponibilizados no mês de março. Para tanto, manteve-se entendimentos com a Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal no âmbito da Diretoria de Pesquisa-Gerência de Estatística da Subsecretaria de Planejamento e Inspeção do Ensino o acesso à base de dados. Em um primeiro momento obteve-se acesso a base processada dos dados do Censo Escolar onde foi possível obter algumas informações importantes para a definição do lócus de delimitação da intervenção no campo da pesquisa-ação. Em um segundo momento a Diretoria de Pesquisa liberou acesso aos micro dados do Censo Escolar e no momento a pesquisa tem condições de extrair todas as informações respondidas pelas escolas de Brasília. Para tanto, está buscando o acesso a um pacote estatístico para poder manipular a base de dados e confrontá-la com outras informações do mercado de trabalho.

2.2.Acesso às bases de dados do mercado de trabalho formal do DF

Os dados sobre o mercado de trabalho da capital também são uma fonte importante de informações para se conhecer a realidade educacional da população que está inserida e a escolaridade da mesma. Nessa estratégia

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buscou-se em um primeiro momento conhecer as informações sobre o mercado de trabalho formal. Essa base sob a responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, registra todos os ingressos e saídas mensais do mercado de trabalho brasiliense e não apenas o registro de admitidos e demitidos, que circunscreve-se apenas as empresas privadas e são armazenadas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED.

Também conseguiu-se acesso as informações da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, que além das informações do mercado das empresas privadas, incorpora os registros existentes no setor público. Estas informações captadas com base em 31/12 e entregues até 31/03 estão disponíveis com uma defasagem de oito meses, que é o tempo que demora a sua coleta, consistência, manipulação e disponibilização. Dessa forma cobriu-se uma lacuna importante que é o acesso as bases oficiais do mercado de trabalho local. Entretanto, uma primeira providência foi necessária. A tabulação de informações tendo por base as regiões administrativas - RA do GDF não estava disponível. Nesse sentido solicitou-se ao MTE para que permitisse o acesso às bases de dados dos registros por RA do DF. Concedida a autorização, a pesquisa agora tem condições de acompanhar essas informações nos locais próximos as escolas escolhidas. Poderá ainda com o tempo ter acesso a outros níveis de detalhamento, como as informações por estabelecimento e a chamada Rais-migra que consiste num acompanhamento longitudinal de trabalhadores que mantém seus vínculos com o mercado de trabalho formal.

2.3.Acesso às bases de dados do mercado de trabalho (formal e informal) do DF

Brasília é uma das poucas cidades brasileiras a ser coberta por uma pesquisa mensal de emprego e desemprego. Tendo sua metodologia desenvolvida pela Fundação SEADE e o DIEESE, a Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED no Distrito Federal é financiada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT e tem na Secretaria do Trabalho e Ação Social a sua repassadora de recursos, mediante o convênio do MTE com o governo local. Essa pesquisa pelo seu nível de detalhamento permite obter informações tanto da inserção da população em idade ativa (10 anos ou mais) no mercado de trabalho como a distribuição atual da População Economicamente Ativa – PEA. Esta pesquisa primária fornece informações importantes tanto sobre as inserções formais como as informais do mercado de trabalho candango, além de fornecer um perfil da força de trabalho local nos seus mais diversos enfoques.

Nesse sentido o acesso a esta base de dados permite conhecer no aspecto regionalizado a distribuição da população e sua caracterização. É importante fonte de dados para subsidiar a formulação de políticas públicas, ao mesmo tempo em que pode orientar as estratégias no campo da educação, particularmente, nas regiões onde se inserem as duas escolas escolhidas pela pesquisa.

Com o acesso, particularmente, a PED, foi possível conhecer melhor a realidade do mercado de trabalho local e o perfil dos ocupados e desempregados como o total da população e suas distribuição nas 19 regiões

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administrativas: Plano Piloto, Gama, Taguatinga, Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Guará, Cruzeiro, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas, Lago Sul, Lago Norte, Riacho Fundo, Candangolândia.

Para os próximos meses pretende-se aprofundar esse conhecimento dando destaque para a exploração das informações existentes sobre a RA de Ceilândia, região de abrangência do projeto a ser desenvolvido.

3. Revisão da literatura sobre a temática da pesquisa.

Ao longo das reuniões já mencionadas, a equipe-Proeja-UNB, vem trabalhando a seguinte bibliografia, com prioridade pelo metodologia de pesquisa-ação:

BARBIER, René, A pesquisa-ação. Tradução Lucie Didio. Brasília: Editora Plano, 2002. Série Pesquisa em Educação v.3 BRANDÃO, Carlos R.A pergunta a várias mãos: a experiência da partilha através da pesquisa na educação.São Paulo:Cortez,2003. CATALÃO, Vera. L’eau comme metaphore ecopedagogique: une recherche action auprès d’une école rurale. Tese de doutoramento na Université ParisVIII, janvier,2002. (Orientador René Barbier) FREIRE, Paulo. Criando métodos de pesquisa alternativa: aprendendo a fazê-la melhor através da ação. In BRANDÃO, C.R. (org,.) Pesquisa participante (1ª. ed.1981)5ed.São Paulo: Ed. Brasiliense, 1985. MIRANDA, Marília Gouvêa de and RESENDE, Anita C.Azevedo. Sobre a pesquisa-ação na educação e as armadilhas do praticismo. Rev.Bras.Educ., Dez 2006, vol.11,nº33,p.511-518.ISSN 1413-2478 MORIN, André. Pesquisa-ação integral e sistêmica:uma antropopedagogia renovada. Trad. Michel Thiollent. Rio de Janeiro:DP&A,2004. b) visionamento: 1. Programa televisivo de entrevista com Profa. Dra, Vera Catalão sobre a Pesquisa-ação desenvolvida numa Escola pública rural do Distrito Federal, canal 21, união planetária. 2, visionamento de um videoclipe Transiarte “Nas barras do PROEM”, versão 1, disponível em www.forumeja.org.br c) sessão de estudo em equipe para identificação dos procedimentos a serem adotados, a partir da bibliografia preliminar.

4. Seleção das unidades escolares de jovens e adultos à realização da pesquisa.

Com o levantamento do item 2 e mais as reuniões com a Diretoria de

Educação Profissional e Núcleo de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Estado da Educação do Governo do Distrito Federal, selecionou-se O Centro de Educação Profissiona l(www.cepceilandia.se.df.gov.br) e o Centro de Ensino Médio 3, como lócus da pesquisa. Isto foi acordado na reunião de 02/08/2007, com prosseguimento em reunião prevista para 27 próximo.

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5. Seleção e orientação de bolsistas Dois mestrandos do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de

Educação foram escolhidos. Adriane Fritz e Pedro Luis Filho. Aqui vem residindo uma dificuldade desde janeiro/2007, que é pagamento da bolsa aos mesmos, pelo fato dos dois terem remuneração de sua instituição de origem a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, o que é impeditivo de receber a citada bolsa.

Em nosso projeto é questão de princípio que trabalhemos com mestrandos e doutorandos que estão na rede pública de ensino, a fim de assegurar-se o retorno ã escola, já no processo da pesquisa e após a finalização da pesquisa. Além, a metodologia de pesquisa-ação implica em acordos de reciprocidade transformativa com e de todos os participantes da pesquisa.

A situação/identificação de cada bolsista é a seguinte: Pedro Luiz da Silva Filho Mestrando Matrícula UnB - 06/67510 Ingresso - Abril de 2006 - 1' semestre de 2006 Área de Concentração - Educação e Comunicação Linha de Pesquisa - Educação, Artes e Linguagens. Eixo de Interesse - Ciberarte e Educação Orientador - Lúcio França Teles Professor regente da Secretaria de Estado de Educação/DF Matrícula - 32.959-2 Data de Admissão - 28/04/1997 Lotação- Escola do Parque da Cidade - PROEM Carga horária - 40horas Disciplina - Educação Artística C.I. 1200755 SSP/DF CPF - 471.509.201-87 End. SCLRN 704 Bloco A apartamento 101 Entrada 55 Tel. 99677763

Adriane Barboza Fritz Matrícula UNB - 06/6766 Data de Egresso - 1º semestre de 2006 Área de concentração - Educação e comunicação Eixo de Interesse - Educação Artes e linguagem Linha de pesquisa: Educação Audiovisual Matrícula SEEDF - 27637-5 Data de Admissão - 26/12/1995 Lotação - Afastada/ licenciada Em afastamento a partir de março de 2007 até dezembro de 20

6. Elaboração dos procedimentos de pesquisa. Na reunião do dia 23/08/07 com a Diretoria da Educação Profissional, Núcleo de Educação e Jovens e Adultos, direção e coordenação pedagógica do Centro

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de Educação Profissional e Centro de Ensino Médio 03 da Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal, dar-se-á prosseguimento ä reunião de 02/08/07, com avaliação e encaminhamentos, entre os quais está previsto a escolha dos sujeitos de pesquisa-ação e os procedimentos metodológicos a serem utilizados.

7. Reuniões de Intercâmbio com Universidades Federal (UFG), Católica de Goiás (UCG) e Centro de Ensino Tecnológico de Goiás (CEFET-GO.).

Na já citada reunião de 16/03/2007 na Faculdade de Educação da UFG, cada instituição de ensino pode colocar os objetivos que tem em vista com o seu subprojeto, como também indicar os seus prováveis procedimentos metodológicos. Além disso, pode-se conhecer pessoalmente, cada pesquisador e sua respectiva instituição de ensino. A Equipe da UNB/FE/PROEJA destaca e agradece o intercâmbio desenvolvido com a professora Maria Margarida Machado, coordenadora geral adjunto do Projeto Geral, pela qualidade do diálogo, das conversas e dos encaminhamentos, seja pessoalmente, telefonicamente, ou por e-mails. 8. Recursos Financeiros

Adquiriu-se recursos materiais para o projeto, conforme o seguinte: Nota Fiscal 056364 de 03/08/2007 da FNAC Brasil Ltda. R$1.575,50. Nota Fiscal 056363 de 03/08/2007 da FNAC Brasil Ltda. R$ 599,00 Nota Fiscal 0042 de 17/08/2007 Trevo Informática R$1.970,00 Total R$4.134,50

9. Anexo

01. Roteiro Texto da Apresentação na reunião do dia 02/08/2007 com CEP e CEM 03 Ceilândia-Brasilia-DF

Prof. Dr. Renato Hilário dos Reis Coordenado do Subprojeto 3

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Anexo I

Programa de Apoio ao Ensino e àPesquisa Científica e Tecnológica em

Educação Profissional Integrada àEducação de Jovens e Adultos

Identificar em que medida a estratégia governamental atinge aqueles que são objeto da sua formulação. No caso particular, pretende-se com essa ação, acompanhar um grupo de beneficiários da Educação de Jovens e Adultos integrada à Educação Profissional. Buscar-se-á acompanhar os egressos desses cursos e em que medida a sua trajetória de sucesso no mercado de trabalho é explicada pelo sucesso das ações a que foram beneficiados.

Identificar em alguns espaços produtivos do centro-oeste (Distrito Federal e Goiás) algumas áreas homogêneas no que se refere à ocupação e como se apresenta escolaridade dos trabalhadores, mais precisamente, identificar como uma oferta de educação profissional integrada à educação básica pode contribuir para a elevação da escolaridade desses trabalhadores, ao mesmo tempo que melhora a sua condição ocupacional, oferecendo formação complementar à sua tradicional ocupação.

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Desenvolver transiarte em apoio ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica em Educação Profissional integrada à Educação de Jovens e Adultos.

Identificar a identidade sócio-cultural dos jovens e adultos como uma das bases fundantes na sua constituição e desenvolvimento humano, na educação fundamental, média e profissional.

Desenvolver o processo de auto-hetero-ecoformação, contemplando os saberes acumulados pelos jovens e adultos e as exigências colocadas pelo mundo do trabalho.

Educação Profissional integrada à Educação de Jovens e Adultos

Arranjos produtivos, cultura e organização social locais e Educação Profissional integrada à Educação de Jovens e Adultos

Economia solidária, produção comunitária, educação do campo em Educação

Profissional integrada à Educação de Jovens e Adultos

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Área de concentração (FE/UnB): Políticas públicas e gestão da Educação Profissional e TecnológicaLinha de Pesquisa (FE/UnB): Políticas públicas e Gestão da Educação BásicaPrática de ensino na Educação Profissional integrada àEducação de Jovens e Adultos: teoria e prática

Área de concentração (FE/UnB): Educação e ComunicaçãoLinha de Pesquisa (FE/UnB):Educação, Artes e LinguagensEixo de interesse (FE/UnB): Ciberarte e EducaçãoDiversidade sócio-cultural dos jovens e adultos como fundantes da formação humana e da produção de identidades sociais.

Área de concentração (FE/UnB): Escola, Aprendizagem e Trabalho PedagógicoLinha de Pesquisa (FE/UnB):Aprendizagem, Escolarização e Desenvolvimento humanoEixo de interesse (FE/UnB): Educação de Jovens e Adultos na perspectiva histórico-cultural

Desenvolver a pesquisa como parte do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília em ação conjunta com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (convênio jáexistente).

Estabelecer critérios à escolha das unidades escolares do sistema público de educação do Distrito Federal.

Elaborar os procedimentos de pesquisa segundo objetivos propostos, áreas temáticas, áreas de concentração e linhas de pesquisa

Aplicar e processar os procedimentos de pesquisa elaborados

Desenvolver a primeira análise dos resultados Elaborar o relatório da pesquisa Articular continuamente com as Universidades Federal

e Católica de Goiás, visando a realização conjunta da pesquisa

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Relatar a gênese dos jovens e adultos do Distrito Federal e em que sua diversidade sócio-cultural estápresente na constituição de sua identidade sócio-profissional

Descrever a incorporação dos saberes acumulados historicamente pelos jovens e adultos na prática de ensino de sua qualificação/educação profissional

Desenvolver a relação de aprendizagem entre jovens e adultos tendo como base seus saberes, seu trabalho, a ciberarte e a educação profissional, visando definir no GG Técnicos de nível médio/CBO as ocupações de Técnico em Design Gráfico, Técnico em Fotografia, Técnico em Produção Audiovisual, Técnico em Produção Fonográfica, Técnico em Produção Multimídia correspondentes aos cursos superiores em tecnologia.

Criação de comunidades virtuais artísticas no Portal EJA Brasil

Produção de quatro artigos. Produção de manuais de orientação. Produção de vídeos para disponibilizaçãono Portal EJA Brasil

Realização de Seminários inter-institucionais do Distrito Federal e Goiás

Realização de Seminário com Professores e Estudantes do Sistema público de Educação modalidade Jovens e Adultos do Distrito Federal

Criação de uma rede de pesquisa inter-institucional no Centro-oeste, a partir do Distrito Federal e Goiás

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Prof. Dr. Lúcio França Teles, Doutor em Educação, Grupo Aprendizagem, Tecnologia e

Educação a Distância – GTEAD/ Lattes CNPq Prof. Dr. Renato Hilário dos Reis, Doutor em Educação, Linguagem, Conhecimento e

Arte/Unicamp. Grupo de Ensino, Pesquisa, Extensão em Educação popular e Estudos filosóficos e histórico-culturais – GENPEX / Lattes CNPq.

Prof. Dr. Remi Castioni, Doutor em Educação

Profª. Ms Maria Luiza Pereira Angelim, Mestre em Educação Brasileira, UnB. Grupo

Aprendizagem, Tecnologia e Educação a Distãncia – GTEAD / Lattes CNPq Mestranda. Adriane Barbosa Fritz – Profª SEDF

Mestrando. Pedro Luiz da Silva Filho – Prof

2007 Revisão de literatura sobre a temática da pesquisa Seleção das unidades escolares de Jovens e Adultos à realização da pesquisa Seleção e orientação de bolsista Elaboração dos procedimentos de pesquisa Reuniões de intercâmbio com Universidades Federal – UFG e Católica – UCG de Goiás 2008 Aplicação dos procedimentos de pesquisa Tratamento e análise das informações obtidas Continuidade de intercâmbio com a UFG e UCG

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2009

1. Análise dos dados considerando a matriz de análise segundo os objetivos da pesquisa.

2. Elaboração do Relatório parcial da pesquisa 3. Seminário para comunicação e debate sobre resultados da pesquisa com

estudantes jovens e adultos, bem como professores de unidades escolares. Continuidade de intercâmbio com a UFG e UCG 2010 1. Elaboração do relatório final da pesquisa, articulando UnB, UFG e UCG, áreas

contempladas e linhas de pesquisa 2. Apresentação dos acertos e perspectivas da continuidade da pesquisa como

política pública de educação de jovens e adultos integrada à educação profissional.

Despertar a identidade cultural na produção artística virtual de jovens/adultos

através da criação artística coletiva e individual. Concebida como uma de arte de transição, da arte presencial à virtual A arte

virtual não é vista de maneira oposta à arte presencial, mas harmoniosa, oferecendo um novo ângulo e uma nova reconfiguração.

A arte popular, arte comunitária, pode ser resgatada, modificada e ampliada,

através de suportes e ferramentas virtuais. Criação de composições musicais, teatro e outras formas de arte que são depois

virtualizadas, isto é, trasformadas em arte virtual ou ciberarte, como os videoclipes no YouTube.

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Formas desta arte são: videoclipes curtos mostrando a arte popular

(mamulengos, danças folclóricas, celebrações religiosas regionais) já virtualizida. O jovem/adulto com o apoio dos membros do projetos, aprende o uso de software e sua manipulação para criar sua própria versão artística da arte popular ou de outros temas que poderá escolher.

Além do sentido da palavra transição no contexto da arte, esta palavra tem

também um significado especial para jovens e adultos, pois muitos estão em períodos de transição em suas próprias vidas.

Permite ao jovem/adulto ir além de uma atuação passiva, ou seja, agir

diretamente na transformação do mundo presencial e virtual em que está inserido. É dessa maneira em que o jovem/adulto ao mesmo tempo em que adquire conhecimento estará desenvolvendo habilidades e competências no uso de sofware apropriado para o trabalho em projetos audiovisuais na Web.

Os benefícios educacionais resutantes deste tipo de conexão são numerosos em

virtude dos diversos estímulos à aquisição de conhecimentos pela prática. Esta prática envolve o Web design enquanto ferramenta e como forma de arte, abrangendo oito fatores que orientam o seu desempenho, tais como: elemento dominante, proporção, cor, som, harmonia, textura visual, consitência e interatividade, que motivam a participação progressiva em comunidades presenciais e virtuais.

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Desta maneira a Transiarte pode integrar-se com a Educação Profissionalizante

como parte da formação básica e/ou educação profissional correspondente ao GG - Técnicos de nível médio/CBO as ocupações de Técnico em Design Gráfico, Técnico em Fotografia, Técnico em Produção Audiovisual, Técnico em Produção Fonográfica, Técnico em Produção Multimídia correspondentes aos cursos de Tecnologia.

Pode utilizar exclusivamente software de código livre como:

1. GIMP e o GIMP Animations (versões comerciais equivalentes seriam o Adobe Photoshop e o Adobe Premiere) 2. NVU (Editor HTML) 3. Blender (animações em 3D) Também se pode utilizar software que vem com o Windows como o

5.MovieMaker 6. Paint Além destes softwares o uso de câmeras digitais.

Com este equipamento podemos produzir, com oficinas de treinamento, poderemos produzir videoclipes como o que verão agora.