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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DISCIPLINA: ESTRADAS E TRANSPORTES I PROFESSOR: CLÓVIS DIAS PROJETO ALTIMÉTRICO DE UMA RODOVIA Geilson Marques de Oliveira – 10521110 Período: 2013.1

PROJETO ALTIMÉTRICO GEILSON - 18.03.13

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

DISCIPLINA: ESTRADAS E TRANSPORTES I

PROFESSOR: CLÓVIS DIAS

PROJETO ALTIMÉTRICO DE

UMA RODOVIA

Geilson Marques de Oliveira – 10521110

Período: 2013.1

João Pessoa – PB

Março de 2013

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PROJETO ALTIMÉTRICO

1. INTRODUÇÃO

No projeto altimétrico serão calculadas as curvas verticais da rodovia. Através dos

dados fornecidos em sala de aula e dos dados tabelados fornecidos nas apostilas também

em sala de aula, dados esses que servem como parâmetro para se construir estradas.

Todo o cálculo foi realizado partindo-se dos dados já existente bem como os recebidos,

onde constam informações sobre as estacas e suas respectivas cotas no perfil

longitudinal do terreno.

2. OBJETIVO

Detalhar todos os procedimentos necessários para a elaboração de um determinado

trecho de rodovia, além dos cálculos utilizados para a projeção da mesma. Determinando o

tipo de curva vertical a ser utilizada bem como seus elementos e do perfil do terreno

(greides retos, declividade das rampas, além dos pontos característicos das curvas

côncavas e convexas).

3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

3.1. Lançamento da representação do perfil longitudinal do terreno.

De posse dos dados referentes às estacas e suas respectivas cotas, foi traçado

inicialmente a representação do perfil longitudinal do terreno, usando a escala vertical

1/200 para representar as cotas e escala horizontal 1/2000 para representar as estacas.

3.2. Lançamento do greide reto.

Com a representação do perfil longitudinal do terreno já traçado, partiu-se para o

lançamento do greide reto. Neste ponto foram atendidos alguns critérios como, por

exemplo; evitar rampas ou declividades maiores que 4,5% (rodovia classe IB, relevo

ondulado, velocidade de projeto 80Km/h), sempre que possível locar os pontos de inflexão

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verticais (PIV) sempre em estacas inteiras e seguindo as características do terreno, de

modo a balancear os volumes de cortes e aterros.

3.3. Cálculo das curvas.

O próximo passo do projeto foi o traçado do greide curvo, mas para isso as curvas

verticais precisaram ser calculadas.

Analisando o traçado do greide reto, obteve-se as declividades de cada trecho em

porcentagem.

MEMORIAL DE CÁLCULO

O cálculo das declividades dos greides pode ser obtido através da seguinte fórmula:

Onde a declividade será expressa em porcentagem.

Declividade do greide 1:

(Descendo)

Declividade do greide 2:

(Subindo)

Declividade do greide 3:

(Descendo)

Declividade do greide 4:

(Subindo)

Declividade do greide 5:

(Descendo)

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Declividade do greide 6:

(Subindo)

Cálculo da DVP (Distância de visibilidade de parada):

-Cálculo da 1ª Curva: Curva Côncava (L=DVP= 136,9614m)

A primeira curva localizada entre o primeiro e o segundo trecho será uma curva

côncava, pois sua concavidade está voltada para cima. A seguir, temos os cálculos

utilizados para elaboração da curva.

Para L> y :

Não satisfaz condição, pois L < y

Para L< y :

Satisfaz condição, pois L < y

Arredondando para um número par de estacas Y=160m. O desenvolvimento da

primeira curva se dará pelo uso de parábola simples e o afundamento máximo da parábola

(ordenada máxima) será:

O afundamento máximo esta localizada na estaca E18, assim a curva esta definida

entre as estacas E14 e E22.

O afundamento da parábola em um ponto qualquer (ordenada parcial) é dado por:

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Coordenadas da parábola de PCV1 E14 à PIV1 E18:

Estaca en (m)

E14 = E22 0

E15 = E21 0,059

E16 = E20 0,236

E17 = E19 0,532

E18 (máx) 0,946

-Cálculo da 2ª Curva: Curva Convexa (L=2 DVP= 273,9228m)

A segunda curva está localizada entre o segundo e o terceiro trecho, tal curva é

chamada de convexa, pois sua concavidade está voltada para baixo. O processo de

cálculo está descrito a seguir:

Para L > y :

Não satisfaz condição, pois L < y

Para L < y :

Satisfaz condição, pois L < y

Arredondando para um número par de estacas Y=360m. O desenvolvimento da

segunda curva se dará pelo uso de parábola simples e o afundamento máximo da parábola

(ordenada máxima) será:

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O afundamento máximo esta localizada na estaca E55, assim a curva esta definida

entre as estacas E46 e E64.

O afundamento da parábola em um ponto qualquer (ordenada parcial) é dado por:

Coordenadas da parábola de PCV2 E46 à PIV2 E64:

Estaca en (m)

E46 = E64 0

E47 = E63 0,02485

E48 = E62 0,0994

E49 = E61 0,22365

E50 = E60 0,3976

E51 = E59 0,62125

E52 = E58 0,8946

E53 = E57 1,21765

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E54 = E56 1,5904

E55 (máx) 2,01285

-Cálculo da 3ª Curva: Curva Côncava (L=DVP= 136,9614m)

A terceira curva localizada entre o terceiro e o quarto trecho será uma curva côncava,

pois sua concavidade está voltada para cima. A seguir, temos os cálculos utilizados para

elaboração da curva.

Para L<y :

Satisfaz condição, pois L < y

Para L>y :

Satisfaz condição, pois L > y

Arredondando para um número par de estacas Y=160m. O desenvolvimento da

terceira curva se dará pelo uso de parábola simples e o afundamento máximo da parábola

(ordenada máxima) será:

O afundamento máximo esta localizada na estaca E90, assim a curva esta definida

entre as estacas E86 e E94.

O afundamento da parábola em um ponto qualquer (ordenada parcial) é dado por:

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Coordenadas da parábola de PCV3 E86 à PIV3 E94 :

Estaca en (m)

E86 = E94 0

E87 = E93 0,04908

E88 = E92 0,19635

E89 = E91 0,44178

E90 (máx) 0,7854

-Cálculo da 4ª Curva: Curva Convexa (L=2 DVP= 273,9228m)

A quarta curva está localizada entre o quarto e quinto trecho, tal curva é chamada

de convexa, pois sua concavidade está voltada para baixo. O processo de cálculo está

descrito a seguir:

Para L > y :

Satisfaz condição, pois L > y

Para L < y :

Não satisfaz condição, pois L > y

Arredondando para um número par de estacas Y=240m. O desenvolvimento da

segunda curva se dará pelo uso de parábola simples e o afundamento máximo da parábola

(ordenada máxima) será:

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O afundamento máximo esta localizada na estaca E131, assim a curva esta definida

entre as estacas E125 e E137.

O afundamento da parábola em um ponto qualquer (ordenada parcial) é dado por:

Coordenadas da parábola de PCV2 E113 à PIV2 E118:

Estaca en (m)

E125 = E137 0

E126 = E136 0,02462

E127= E135 0,09847

E128 = E134 0,22155

E129= E133 0,39387

E130= E132 0,61542

E131 (máx) 0,88620

-Cálculo da 5ª Curva: Curva Côncava (L=DVP= 136,9614m)

A quinta curva está localizada entre o quinto e sexto trecho, tal curva é chamada de

côncava, pois sua concavidade está voltada para cima. O processo de cálculo está

descrito a seguir:

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Para L> y :

Não satisfaz condição, pois L < y

Para L< y :

Satisfaz condição, pois L < y

Arredondando para um número par de estacas Y=160m. O desenvolvimento da

segunda curva se dará pelo uso de parábola simples e o afundamento máximo da parábola

(ordenada máxima) será:

O afundamento máximo esta localizada na estaca E158, assim a curva esta definida

entre as estacas E154 e E162.

O afundamento da parábola em um ponto qualquer (ordenada parcial) é dado por:

Coordenadas da parábola de PCV2 E113 à PIV2 E118:

Estaca en (m)

E154 = E162 0

E155 = E161 0,05712

E156= E160 0,2285

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E157 = E159 0,5141

E158 (máx) 0,914

3.4. Lançamento do greide curvo.

Com as coordenadas das curvas calculadas, parte-se para o traçado do

greide curvo, que associado ao greide reto, obtém-se o greide do projeto, que são as

séries de cotas que caracterizaram o perfil longitudinal da rodovia. As coordenadas das

curvas são marcadas a partir do greide reto, sendo a coordenada máxima (emax)

marcada a partir do ponto de inflexão.

3.5. Cálculo das cotas do greide de projeto.

As cotas do greide de projeto são obtidas subtraindo-se o valor da coordenada da

curva da cota do greide reto naquele ponto.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Toda a parte gráfica do projeto, foi concebida em duas etapas, inicialmente foi

efetuado um esboço do projeto em Autocad, e nesse primeiro esboço foi experimentado

opções de traçado, até chegar ao perfil próximo ao ideal. Após esse cálculo foi elaborado

o projeto definitivo também em Autocad, seguindo os cálculo elaborado em Excel.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FILHO, G. P. (1998). Projeto Geométrico de Rodovia. São Carlos: BIDIN GE Engenharia.

Internet, (2003). Ecivil - A Engenharia na Internet. www.ecivil.rg3.net

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ANEXO

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