169
REPÚBLICA FEDER ATIV A DO BR ASIL M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA MELHORAMENTOS FÍSICOS E DE SEGURANÇA DE TRÁFEGO DA RODOVIA BR-116/RS RODOVIA: BR-116/RS TRECHO: DIV. SC/RS (RIO PELOTAS) - JAGUARÃO (FRONTEIRA BRASIL/URUGUAI) SUBTRECHO: LOTE I - Entr. RS-239 (P/ CAMPO BOM) – Entr. BR-290(A) / BR-386(B) (PORTO ALEGRE) SEGMENTO: Km 232,5 – Km 268,1 EXTENSÃO: 35,6 Km CÓDIGO PNV: 116BRS3170 a 116BRS3230 PROJETO BÁSICO VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA A CONCORRÊNCIA TOMO II AGOSTO/2011

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA … · O presente documento, Volume 1 – Relatório do projeto e Documentos pra a Concorrência – Tomo II, elaborado pela Magna Engenharia Ltda,

Embed Size (px)

Citation preview

R E P Ú B L I C A F E D E R A T I V A D O B R A S I L

M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA MELHORAMENTOS FÍSICOS E DE SEGURANÇA DE

TRÁFEGO DA RODOVIA BR-116/RS

RODOVIA: BR-116/RS

TRECHO: DIV. SC/RS (RIO PELOTAS) - JAGUARÃO (FRONTEIRA BRASIL/URUGUAI)

SUBTRECHO: LOTE I - Entr. RS-239 (P/ CAMPO BOM) – Entr. BR-290(A) / BR-386(B) (PORTO ALEGRE)

SEGMENTO: Km 232,5 – Km 268,1

EXTENSÃO: 35,6 Km

CÓDIGO PNV: 116BRS3170 a 116BRS3230

PROJETO BÁSICO VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO

E DOCUMENTOS PARA A CONCORRÊNCIA

TOMO II

AGOSTO/2011

R E P Ú B L I C A F E D E R A T I V A D O B R A S I L

M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA

MELHORAMENTOS FÍSICOS E DE SEGURANÇA DE

TRÁFEGO DA RODOVIA BR-116/RS

RODOVIA: BR-116/RS

TRECHO: DIV. SC/RS (RIO PELOTAS) - JAGUARÃO (FRONTEIRA BRASIL/URUGUAI)

SUBTRECHO: LOTE I - Entr. RS-239 (P/ CAMPO BOM) – Entr. BR-290(A) / BR-386(B) (PORTO ALEGRE)

SEGMENTO: Km 232,5 – Km 268,1

EXTENSÃO: 35,6 Km

CÓDIGO PNV: 116BRS3170 a 116BRS3230

PROJETO BÁSICO

VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA A CONCORRÊNCIA

TOMO II

SUPERVISÃO: Diretoria de Planejamento e Pesquisa

COORDENAÇÃO: Coordenação Geral de Desenvolvimento e Projeto

FISCALIZAÇÃo: Superintendência Regional no Estado do Rio Grande do Sul

ELABORAÇÃO: Magna Engenharia Ltda.

CONTRATO N°: 390/2009

PROCESSO: 50.610.002584/2008-11

EDITAL: 0024/2009-10

AGOSTO/2011

1452-R-PBA-MED-02-00

QUADRO DE CODIFICAÇÃO DO RELATÓRIO

Código do Documento: 1452-R-PBA-MED-02-00

Título do Relatório:

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA MELHORAMENTOS FÍSICOS E DE SEGURANÇA DE TRÁFEGO DA RODOVIA BR-116/RS

SEGMENTO ENTRE A RS-239 E A BR-290/RS RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA A CONCORRÊNCIA – TOMO II

Aprovação Inicial por: Carlos Consiglio

Data da Aprovação Inicial: 30/08/2011

Controle de Revisões

Revisão n°: Natureza Aprovação

Data Nome Rubrica

00 Emissão Original 30/08/11 Carlos Consiglio

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - MAGNA ENGENHARIA LTDA

ISO 9001:2008 PRÊMIO QUALIDADE RS

2007 (Medalha de Bronze)

PROGRAMAS DA QUALIDADE QUE PARTICIPA

Para outras informações sobre a MAGNA consulte o Website www.magnaeng.com.br

myral
CARLOS

1452-R-PBA-MED-02-00

SUMÁRIO

TOMO I

ESTUDOS

1 - ESTUDOS DE SEGURANÇA DE TRÂNSITO

2 - ESTUDOS GEOLÓGICOS

3 - ESTUDOS HIDROLÓGICOS

4 - ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

5 - ESTUDOS GEOTÉCNICOS

6 - ESTUDOS DO COMPONENTE AMBIENTAL

PROJETOS

1 - JUSTIFICATIVAS DAS INTERVENÇÕES PROPOSTAS

2 - PROJETO GEOMÉTRICO BÁSICO

3 - PROJETO BÁSICO DE TERRAPLENAGEM

4 - PROJETO BÁSICO DE DRENAGEM

5 - PROJETO BÁSICO DE PAVIMENTAÇÃO

6 - PROJETO BÁSICO DE OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS

7 - PROJETO BÁSICO DE SINALIZAÇÃO

8 - PROJETO BÁSICO DE OBRAS COMPLEMENTARES E DE CONTENÇÃO

9 - PROJETO BÁSICO DE REALOCAÇÃO

10 - PROJETO BÁSICO DE ILUMINAÇÃO

11 - REMANEJAMENTO DE REDES DE SERVIÇOS PÚBLICOS

12 - PROJETO BÁSICO DE CANTEIRO DE OBRAS

13 - PROJETO BÁSICO DE ORÇAMENTO DAS OBRAS

TOMO II

II – DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO DAS FONTES DE MATERIAIS PARA

PAVIMENTAÇÃO E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS

III – PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA

1452-R-PBA-MED-02-00

TOMO III

IV – ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS

V – TERMOS DE REFERÊNCIA

VI – RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

VII – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA DOS RESPONSÁVEIS

VIII – LINCENÇA DE INSTALAÇÃO DA OBRA

IX – INSCRIÇÃO NO CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DO IBAMA

1452-R-PBA-MED-02-00

ÍNDICE

1452-R-PBA-MED-02-00

ÍNDICE

ÍNDICE ................................................................................................................................................... 6

I. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................ 9

1. APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 18

II. MAPA DE LOCALIZAÇÃO E DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO DAS FONTES DE

MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS ............................. 20

III. PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA ................................................................................. 111

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 112

2. FATORES CONDICIONANTES ............................................................................................ 113

2.1. LOCALIZAÇÃO ................................................................................................................................... 113

2.2. APOIO LOGÍSTICO E CONDIÇÕES DE ACESSO .................................................................................... 113

2.3. DADOS CLIMÁTICOS ......................................................................................................................... 114

3. ORGANIZAÇÃO E PRAZOS.................................................................................................. 117

3.1. PRAZO PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS ............................................................................................... 117

3.2. EQUIPE DE GERENCIAMENTO, APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO ................................................ 117

3.2.1. Gerenciamento .............................................................................................................................. 117

3.2.2. Chefia da Obra ............................................................................................................................... 118

3.2.3. Apoio Técnico ................................................................................................................................ 118

3.2.4. Apoio à Operação dos Equipamentos ........................................................................................... 118

3.2.5. Apoio Administrativo ..................................................................................................................... 118

3.3. INSTALAÇÕES DOS CANTEIROS DE SERVIÇO E ALOJAMENTOS .......................................................... 120

3.3.1. Localização do Canteiro ................................................................................................................. 120

3.3.2. Composição do Canteiro ............................................................................................................... 125

3.3.3. Relação de Equipamentos Auxiliares ............................................................................................. 126

1452-R-PBA-MED-02-00

3.4. EQUIPAMENTO MÍNIMO .................................................................................................................. 128

4. PLANO DE ATAQUE ............................................................................................................. 135

4.1. PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E SEGURANÇA DAS OBRAS .............................................................. 135

4.2. FRENTES DE SERVIÇO........................................................................................................................ 135

4.3. SEQUÊNCIA EXECUTIVA .................................................................................................................... 135

4.3.1. Restrições ao Andamento Previsto ................................................................................................ 135

4.3.2. Obras na Pista ................................................................................................................................ 138

4.3.3. Obras-de-Arte Especiais................................................................................................................. 149

4.3.4. Revitalização da Avenida Guilherme Schell - Canoas .................................................................... 262

4.3.5. Revitalização da Avenida Ernesto Neugebauer – Porto Alegre .................................................... 262

IV. TERMO DE ENCERRAMENTO ....................................................................................... 264

1. TERMO DE ENCERRAMENTO ........................................................................................... 265

1452-R-PBA-MED-02-00

I. APRESENTAÇÃO

9

1452-R-PBA-MED-02-00

1. APRESENTAÇÃO

O presente documento, Volume 1 – Relatório do projeto e Documentos pra a Concorrência – Tomo II, elaborado pela Magna Engenharia Ltda, para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT – Superintendência Regional do Rio Grande do Sul é parte integrante do Projeto Executivo de Engenharia para Melhoramentos Físicos e de Segurança Viária da BR-116/RS, no segmento rodoviário a seguir identificado:

Rodovia: BR-116/RS

Trecho: SC/RS (Rio Pelotas) – Jaguarão (Fronteira Brasil/Uruguai)

Subtrecho: LOTE I -Entr.RS-239 (p/ Campo Bom) - Entr.BR-290(A)/BR-386(B) (POA)

Segmento: km 232,5 – km 268,1

Extensão: 35,6 km

Código PNV: 116BRS3170 a 116BRS3230

O trabalho apresentado decorre do contrato, cujos elementos se explicitam abaixo:

Número do Edital 0024/2009-10

Número do Processo: 50610.002584/2008-11

Data da Licitação: 02/03/2009

Número do Contrato: 390/2009

Data da Assinatura do Contrato: 18 de agosto de 2009

Publicação D.O.U: 26 de junho de 2009

Data da Ordem de Início dos Serviços: 09 de setembro de 2009

Na página seguinte está apresentado o Mapa de Situação do segmento, objeto dos serviços.

Integram a fase de projeto do Lote de Construção os seguintes volumes:

Volume 1 – Relatório do projeto e Documentos Básicos para Concorrência - TOMO I,TOMO II e TOMO III;

Volume 2 – Projeto Básico de Execução - TOMO I e II;

Volume 3 – Memória Justificativa do projeto TOMO I e II;

Volume 3A – Estudos Geotécnicos;

Eng°. Carlos Consiglio

CREA 71.360-D

Coordenador Geral

10

1452-R-PBA-MED-02-00 11

1452-R-PBA-MED-02-00

II. MAPA DE LOCALIZAÇÃO E DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO DAS FONTES DE MATERIAIS PARA

PAVIMENTAÇÃO E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS

12

1452-R-PBA-MED-02-00

13

1452-R-PBA-MED-02-00

14

1452-R-PBA-MED-02-00

III. PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA

15

1452-R-PBA-MED-02-00

1. INTRODUÇÃO

O presente Plano de Execução refere-se especificamente ao Lote Único de construção englobando as seguintes obras:

a) Obras nas Pistas

• Remanejamento das Faixas de Transposição

• Remanejamento de Barreiras de Concreto Tipo New Jersey

• Execução de Barreiras de Concreto Tipo New Jersey

b) Obras-de-Arte Especiais

• Alargamento Pontilhão sobre Arroio Luiz Rau

• Passagem Inferior Rua Pedro Álvares Cabral

• Passagem Inferior Bairro Primavera

• Alargamento Ponte da Várzea Rio dos Sinos

• Alargamento da Ponte Rio dos Sinos

• Duplicação do Viaduto Parque Exposições Assis Brasil

• Viaduto Rua Lateral sobre Av. Celina Kroeff

• Viaduto de Retorno Junto ao Parque de Exposições A. Brasil

• Alargamento sobre Ponte Arroio Sapucaia

• Alargamento Viaduto Boqueirão

• Alargamento Viaduto Metrovel

• Passagem Inferior de Pedestre sob Ramo da BR-290

• Trincheira de Acesso da BR-290 à Av. Ernesto Neugebauer

• Trincheira de Acesso à Fronteira Oeste sob Ramo da BR-290

c) Obras de Revitalização das Avenidas Guilherme Schell e Ernesto Neugebauer

16

1452-R-PBA-MED-02-00

2. FATORES CONDICIONANTES

2.1. LOCALIZAÇÃO

O segmento projetado, km 232+500 (Novo PNV=234+700) a km 268+100 (Novo PNV=270+400) , integrante da rodovia BR-116/RS, Lote de Obras Único, está localizado em áreas dos municípios de Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Esteio, Canoas e Porto Alegre.

2.2. APOIO LOGÍSTICO E CONDIÇÕES DE ACESSO

Por fazer parte da Região Metropolitana de Porto Alegre, a construção do trecho poderá contar com um apoio logístico excelente para obras desse porte, incluindo-se aí toda a infraestrutura de serviços disponível na região que concentra a maior fatia do PIB estadual e tem apreciável oferta de mão-de-obra qualificada, razão pela qual foi desconsiderada neste orçamento a mobilização e desmobilização de pessoal, minimizando os custos da obra.

No quadro 2.1 a seguir resumem-se os principais dados socioeconômicos dos municípios de Porto Alegre, principal centro de apoio às obras e de Estância Velha, localidade mais próxima ao canteiro de obras.

Quadro 2.1 – Trecho de localização das obras

DISCRIMINAÇÃO

PORTO

ALEGRE

ESTÂNCIA

VELHA

ÁREA TERRITORIAL km² 497 52

POPULAÇÃO (2010) habitantes 1.409.939 42.589

PIB PER CAPITA (2008) R$ 25.712,62 12.377,24

ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE (2009) unidades 630 21

ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

(2009)

PRÉ-ESCOLAR unidades 717 15

FUNDAMENTAL unidades 369 20

MÉDIO unidades 142 4

AGÊNCIAS BANCÁRIAS (2009) unidades 352 5

EMPRESAS (2008) unidades 90.077 2.002

Fonte IBGE

A cidade de Porto Alegre deve ser indicada como polo principal para o apoio logístico às obras, diante das facilidades que oferece, citando-se, entre outras:

a) Agências bancárias;

b) Agência dos correios;

c) Rede telefônica;

d) Hospitais e unidades sanitárias;

e) Estabelecimentos de ensino (pré-escola, 1º e 2º graus);

17

1452-R-PBA-MED-02-00

A cidade oferece ainda boa estrutura de comércio e serviços, entre os quais se contam: farmácias, postos de combustíveis, hotéis, restaurantes, supermercados, etc.

2.3. DADOS CLIMÁTICOS

Os elementos meteorológicos, constituídos de temperatura, umidade relativa, precipitação, são referentes à Estação Meteorológica de Porto Alegre - RS, pertencente ao 8° Distrito de Meteorologia (8° DISME), sendo a INMET a sua Operadora, com um período de observação de 1931 a 1960. Apresentam-se a seguir a tabela 2.1, correspondentes aos dados pluviométricos, referentes ao Posto de Porto Alegre.

Tabela 2.1 – Dados Pluviométricos

A área em estudo insere-se na região metropolitana, paralelo 30° sul, com 30 km longitudinais e 15 km de largura no sentido leste-oeste. Possui espaços de planícies, mas está circundada por 40 morros que abrangem 65% da área, limitada por uma orla fluvial de 72 km.

O clima é subtropical úmido, com verões quentes e invernos frescos (frios para os padrões brasileiros) e chuvosos.

A temperatura média em fevereiro é de 25 °C e em julho de 14 °C, com as temperaturas recordes de 40,7°C em em 1 de janeiro de 1943 e de - 4,0°C em julho de 1918. A média anual é de aproximadamente 19,4 °C e a neve é muito rara, tendo sido observada em 1879, 1910, 1984, 1994, 2000 e 2006. As geadas ocorrem algumas vezes durante o ano.

Na tabela 2.2, pode-se verificar a temperatura média registrada, conforme registros de 1931 à 1960:

MÊS DIAS MÊS DIASJaneiro 10 Janeiro 119Fevereiro 10 Fevereiro 104Março 10 Março 88Abril 10 Abril 102Maio 10 Maio 114Junho 11 Junho 137Julho 10 Julho 127Agosto 10 Agosto 112Setembro 11 Setembro 124Outubro 11 Outubro 119Novembro 8 Novembro 75Dezembro 9 Dezembro 89Total dias Ano 120 Total mm Ano 1.310,00MÉDIA MENSAL 10 MÉDIA MENSAL 109,17

Número Médio de Dias de Chuva Mensal

Precipitação Pluvial

mm

Período 1931 – 1960 Período 1931 – 1960

18

1452-R-PBA-MED-02-00

Tabela 2.2 - Temperatura Média (°C) Mensal

MÊS DIAS

Janeiro 24,70

Fevereiro 24,50

Março 23,30

Abril 19,70

Maio 17,10

Junho 14,90

Julho 14,00

Agosto 15,40

Setembro 16,20

Outubro 19,20

Novembro 21,40

Dezembro 23,20

MÉDIA MENSAL 19,47

Não é incomum a presença de "veranicos", que fazem a temperatura subir para 30 graus por alguns dias em pleno inverno.

A média anual de chuva é de 1310 mm. Em tempos recentes, além de historicamente ser a segunda capital mais fria do Brasil na média anual, Porto Alegre vem confirmando a posição de capital brasileira com os invernos mais rigorosos.

A umidade relativa do ar é, em média, 76%, cabendo ao mês de junho, o maior valor (84%) e ao mês de dezembro, o menor (69%), conforme tabela 2.3, a seguir:

Tabela 2.3 - Umidade Relativa do Ar %

MÊS DIAS

Janeiro 71,00

Fevereiro 74,00

Março 75,00

Abril 77,00

Maio 81,00

Junho 84,00

Julho 81,00

Agosto 78,00

Setembro 78,00

Outubro 75,00

Novembro 71,00

Dezembro 69,00

MÉDIA MENSAL 76,17

19

1452-R-PBA-MED-02-00

A distribuição da chuva apresenta os picos mais altos nos meses de junho, julho e setembro, e os valores mais baixos, nos meses de novembro, março e dezembro. A média anual de chuvas é de aproximadamente 1310,0 mm.

A distribuição dos períodos de chuva apresenta média de 10 dias por mês ao longo do ano, oscilando entre 8 e 11 dias, para um total anual de 120 dias.

O índice pluviométrico da região e a sua incidência ao longo do ano devem ser observados com especial atenção na elaboração do plano de ataque e do cronograma das obras, destacando-se os serviços de terraplenagem, cujo andamento é referência para todos os serviços subseqüentes.

Ao estimar-se a média mensal de dias trabalháveis deve-se levar em consideração a média de 10 dias de chuva por mês, acrescidos das paralisações, após cessada a chuva, por impraticabilidade do terreno. O estudo “Influência das Chuvas em Obras de Engenharia”, publicado pelo DNIT, considera a interferência por fração de dia paralisado em função da intensidade da chuva, conforme a tabela 2.4.

Tabela 2.4 - Intensidade da chuva

INTENSIDADE DA CHUVA

(mm/dia)

INTERFERÊNCIA

(dia paralisado)

< 5 0,00

≤ 5 e < 10 0,25

≤ 10 e < 15 0,50

≤ 15 e < 20 0,75

≤ 20 1,00 Fonte: Embrapa - Laboratório de Agrometeorologia - Metsul Metereologia

Na região onde as obras serão executadas tem-se os seguintes índices médios:

• Média mensal: 109,17 mm/mês • Média de dias de chuva: 10 dias/mês • Média diária: 10,92 mm/dia de chuva

Aplicando-se a tabela, no intervalo entre 10 e 15 mm/dia, a interferência corresponde a 0,50 dias paralisados por dia de chuva, totalizando a média de 4 dias paralisados por mês. Como consequência, recomenda-se adotar na estimativa de andamento dos serviços a média mensal de 14 dias impraticáveis.

20

1452-R-PBA-MED-02-00

3. ORGANIZAÇÃO E PRAZOS

3.1. PRAZO PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS

Os prazos estimados para a execução de cada etapa das obras estão expressos no Cronograma Físico inserido a seguir. Perfazem um total de 720 dias, incluindo os prazos necessários à mobilização e à instalação do canteiro.

A estimativa dos prazos de execução para cada grupo de serviços tomou como referência básica as produtividades indicadas no Manual de Custos Rodoviários, utilizados nas composições de custos unitários do SICRO II.

As produções mensais esperadas foram dimensionadas a partir das condições climáticas médias observadas na região, conforme indicaram os Estudos Hidrológicos, adotando-se como parâmetro a média mensal de 16 dias trabalháveis.

A seguir é apresentado o cronograma físico das obras:

3.2. EQUIPE DE GERENCIAMENTO, APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

A equipe responsável pelo gerenciamento, apoio técnico e apoio administrativo da obra está relacionada a seguir:

3.2.1. Gerenciamento

• Engenheiro Residente

Rodovia: BR-116/RS

Trecho: Divisa SC/RS (Rio Pelotas) - Jaguarão (Fronteira BR/UR)

Subtrecho: Entr. RS-239 (p/ Campo Bom) - Entr. BR-290

Segmento: km 235,5 - km 268,1

Extensão: 35,6 km

Código PNV: 116BRS3170 ao 116BRS3230

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

1

2

2.1

2.2

2.3

2.4

2.5

2.6

2.7

3

3.1

3.2

3.3

3.4

3.5

3.6

3.7

3.8

3.9

3.10

3.11

3.12

3.13

3.14

3.15

ALARGAMENTO VIADUTO BOQUEIRÃO

ALARGAMENTO VIADUTO METROVEL

PASSAGEM INFERIOR PARA PEDESTRES SOB RAMO DA BR-290

TRINCHEIRAS DE ACESSO DA BR-290 À AV. ERNESTO NEUGEBAUER

TRINCHEIRA DE ACESSO À FRONTEIRA OESTE SOB RAMO DA BR-290

REVITALIZAÇÃO DAS AVENIDAS GUILHERME SCHELL E ERNESTO NEUGEBAUER

ALARGAMENTO PONTE VARZEA RIO DOS SINOS

ALARGAMENTO PONTE RIO DOS SINOS

DUPLICAÇÃO DO VIADUTO PARQUE DE EXPOSIÇÕES ASSIS BRASIL

VIADUTO RUA LATERAL SOBBRE AV. CELINA KROEFF

VIADUTO DE RETORNO JUNTO AO PARQUE DE EXPOSIÇÕES ASSIS BRASIL

ALARGAMENTO PONTE SOBRE O ARROIO SAPUCAIA

COMPONENTE AMBIENTAL

ILUMINAÇÃO PÚBLICA

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

ALARGAMENTO PONTILHÃO SOBRE ARROIO LUIZ RAU

PASSAGEM INFERIOR RUA PEDRO ALVARES CABRAL

PASSAGEM INFERIOR BAIRRO PRIMAVERA

OBRAS

TERRAPLENAGEM

PAVIMENTAÇÃO

DRENAGEM

SINALIZAÇÃO DE OBRA

OBRAS COMPLEMENTARES E ESPECIAIS DE CONTENÇÃO

ITEM DESCRIÇÃOMESES

CRONOGRAMA FÍSICO

SERVIÇOS PRELIMINARES

21

1452-R-PBA-MED-02-00

• Engenheiro de Manutenção

• Engenheiro de Estruturas

• Engenheiro Auxiliar

3.2.2. Chefia da Obra

• Encarregado Geral

3.2.3. Apoio Técnico

• Topógrafo Chefe

• Laboratorista Chefe

3.2.4. Apoio à Operação dos Equipamentos

• Encarregado de Manutenção

3.2.5. Apoio Administrativo

• Chefe de Escritório

Além do pessoal relacionado, que constitui o núcleo de comando da obra, deverão ser alocados encarregados de áreas específicas (usinas, pista), operadores de equipamentos, auxiliares diversos, equipe de manutenção e equipe de apoio administrativo, conforme relação constante no Cronograma de Utilização de Mão de Obra, apresentado na página seguinte:

22

1452-R-PBA-MED-02-00

23

1452-R-PBA-MED-02-00

3.3. INSTALAÇÕES DOS CANTEIROS DE SERVIÇO E ALOJAMENTOS

3.3.1. Localização do Canteiro O Canteiro de Serviço é a disposição física das fontes de materiais, edificações e construções necessárias para concentrar a estrutura e o apoio logístico indispensáveis ao gerenciamento e à execução da obra. No apoio logístico há que considerar as condições sócio-econômicas das comunidades que serão influenciadas pela obra e as cidades mais próximas com bancos, hospitais, hotéis e aeroportos.

A primeira questão a decidir na definição do local mais apropriado para a implantação do canteiro principal refere-se à possibilidade de agrupar na mesma área as instalações administrativas e de apoio juntamente com as instalações industriais.

A localização das instalações industriais está condicionada à seleção da pedreira indicada para fornecer os materiais da pavimentação. As facilidades operacionais e a minimização dos custos recomendam que a usina de solos, a usina de asfalto, os tanques de armazenamento de produtos betuminosos e equipamentos correlatos sejam instalados nas proximidades da central de britagem.

Na implantação das instalações administrativas/de apoio devem ser ponderadas três

condições básicas, freqüentemente conflitantes:

• Proximidade com a pedreira e as instalações industriais, para centralizar o controle das operações, unificar as ações com vistas à mitigação dos impactos ambientais e minimizar os custos de implantação da infra-estrutura básica e de manutenção;

• Proximidade com centro urbano, para facilitar o deslocamento de pessoal contratado e proporcionar melhor acesso aos serviços disponíveis (energia elétrica, água, telefone, bancos);

• Proximidade com a obra, de maneira a permitir o rápido deslocamento de pessoal e equipamento até as frentes de serviços e possibilitar a imediata verificação de questões técnicas ou entraves relativos ao andamento dos trabalhos.

Em síntese, busca-se a melhoria das condições operacionais e a minimização dos custos de manutenção e transporte.

Definiu-se a implantação das instalações administrativas/de apoio do canteiro principal em área localizada no município de Estância Velha, próximo à pedreira escolhida, a aproximadamente 2.200 m do km 230+300, lado direito do eixo da rodovia BR-116. O local escolhido atende satisfatoriamente às três condições.

Na instalação da usina de asfalto recomenda-se o cuidado de atender às exigências contidas na especificação DNIT 031/2004 – ES, item 6.3, quanto às restrições de ordem ambiental impostas a sua localização em relação à área no entorno de 200 m.

Optou-se por um canteiro auxiliar, frente a cada obra de arte especial, visto que as obras ocorrerão simultaneamente e necessitarão do apoio de cada canteiro em sua proximidade.

O Canteiro Central concentra as edificações dos setores administrativos, técnico, recreativo, ambulatoriais, alimentar, almoxarifados, oficinas, posto de abastecimento e alojamento.

Como se pode observar, pelo número de edificações, a racionalidade do aproveitamento da área disponível implicará na redução de custos para as implantações das redes de esgoto, água potável, rede elétrica e viária, as quais constituirão a infra-estrutura básica do canteiro. Por outro lado, todo o apoio obtido na cidade de Estância Velha acarretará grande economia de recursos e de tempo na construção do canteiro.

24

1452-R-PBA-MED-02-00

A área utilizada por setor, nos canteiros, será função do organograma da empresa para obra e o seu vulto, conseqüentemente, das quantidades de mão de obra empregada e equipamentos mobilizados. Por outro lado, a oferta de mão de obra local, inclusive especializada, promoverá grande redução no número de edificações relativas ao alojamento de funcionários.

As edificações serão de pré-moldados, que garantem o reaproveitamento em outras obras com perdas reduzidas, em madeira compensada com perda de até 30%, quando parafusadas, ou em tábuas comuns, cujo aproveitamento é praticamente nulo.

A seguir serão apresentados os detalhes que caracterizam as principais instalações do canteiro e alojamento:

• As fundações serão executadas diretamente no solo em blocos de concreto pré-moldado, distribuídos a cada 1,05m, com o objetivo de fixar os painéis modulados ao contra piso, que será em concreto;

• Os passeios externos serão executados em painéis modulados em grades de madeira de lei com 1,05m, com acabamento na face externa em tábuas do molde macho e fêmea e na face interna em chapas de aglomerado, com colagem fenólica de 6,0mm de espessura. As paredes internas serão executadas em painéis modulados montados em grades de madeira de lei com 1,05m, utilizando-se chapas de aglomerado com colagem fenólica de 6,0mm em ambas as faces;

• As telhas serão em chapas onduladas de fibro-cimento fixadas as terças por pregos galvanizados com arruelas de vedação;

• As portas serão lisas e as fechaduras do tipo cilíndrico de embutir e tipo passagem, com uso conforme projetos. Para os alojamentos, serão utilizadas apenas fechaduras tipo passagem. As janelas serão do tipo metade veneziana e metade com vidro 3,0mm, com uso nos sanitários e banhos;

• As instalações elétricas e hidráulicas serão aparentes e fixadas às paredes por braçadeiras próprias;

• As esquadrias e paredes externas receberão demãos de tinta a óleo e as paredes internas receberão demãos de tinta PVA.

As instalações foram dimensionadas para o atendimento da demanda no pico da obra, estando previstas as seguintes unidades:

Descrição Unidade Quantitativo

Escritório central m² 520,00

Escritório da fiscalização m² 120,00

Ambulatório Médico/ Segurança do trabalho m² 84,00

Escritório de produção m² 100,00

Lavagem, lubrificação e borracharia m² 65,00

Sanitários m² 260,00

Almoxarifado m² 150,00

Refeitório m² 1.160,00

Oficina de manutenção m² 800,00

Área de lazer m² 675,00

Portaria m² 10,30

Central de armação m² 1.125,00

Central de carpintaria m² 1.125,00

25

1452-R-PBA-MED-02-00

Reservatório de água m² 20,00

Berço para concretagem de pré-moldados m² 600,00

Área para resíduos sólidos m² 36,00

Área para estoque de pré-moldados m² 9.198,00

Central de concreto m² 300,00

Baias de agregados m² 375,00

Montagem de usina de asfalto und 1,00

Montagem de usina de solo und 1,00

Laboratório de betume m² 50,00

Laboratório de solos m² 50,00

Laboratório de Concreto

m² 50,00

a) Escritório Administrativo/Sala Técnica

A edificação do setor administrativo deverá agrupar a superintendência da obra, o gerente administrativo, com os setores de pessoal, financeiro, bem-estar, transportes gerais e vigilância.

O setor técnico, com as seções de controle de custos, serviços de terceiros, medições, de projetos, topografia e desenhos, computação.

Esta edificação constará de uma área de 770 m² e terá dependência destinada á secretária e recepção, engenheiro, setor administrativo, setor técnico e de produção, sala de reunião, copa e WC masculino e feminino.

b) Ambulatório

As frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais trabalhadores devem ter um ambulatório. Neste ambulatório, deve haver o material necessário à prestação de Primeiros Socorros, conforme as características da atividade desenvolvida. Este material deve ser mantido guardado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim. O ambulatório concentrará o atendimento médico para seleção dos candidatos ao emprego, como também a prestação dos primeiros socorros nos casos emergenciais e de acidentes. Será construído com área útil de 80,00m², com as mesmas especificações das outras edificações, devendo ter dependências para recepção, consultório e enfermaria e sala de repouso. Caberá ao ambulatório, além da assistência médico-sanitária da obra, o atendimento às exigências legais quanto ao serviço especializado de Medicina do Trabalho, primeiros socorros e acidentes de trabalho.

c) Alojamento

Serão construídos Alojamentos em que se acomodam os internos do canteiro. Os alojamentos devem ter Cama com mínimo (0,80 x 1,90) m², proibido “treliche”, armários individuais de (altura = 0,80 m largura = 0,50 x profundidade = 0,40) m³ ou (1,20 x 0,30 x 0,40) m³, não estar situado em subsolo ou porão. área de 3m² para cada conjunto cama-armário (circulação incluída);

O alojamento do Canteiro de Obras deve:

• Ter área mínima de 3,00m² (três metros quadrados) por módulo cama/armário, incluindo a circulação.

• Ter no máximo duas camas na vertical (beliche).

• Ter lençol, fronha e travesseiro por cama, em condições adequadas de higiene, e cobertor, quando as condições climáticas o exigirem.

26

1452-R-PBA-MED-02-00

• Ter armários duplos, individuais.

• É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca no alojamento, na proporção de 1 (um) bebedouro para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração.

d) Refeitório e Cozinha

A boa alimentação está diretamente ligada á produtividade do operário. Para garantia de uma alimentação de boa qualidade, e racional quanto à nutrição, serão construídas instalações para a cozinha e o refeitório.

O refeitório se constituirá no local próprio a alimentação do pessoal da administração indireta.

Será construído nos mesmos padrões das outras edificações e dotado de todas as condições de ventilação e higiene.

Edificação simples, com a finalidade principal de se concentrar neste local o pessoal administrativo indireto no horário de refeições, evitando-se o espalhamento pelo canteiro bem como a limpeza geral e higienização.

Para o seu dimensionamento foi adotado como critério básico o pessoal em atividade junto ao canteiro de serviço que utilizará o refeitório.

O local destinado ao preparo das refeições, contará com depósito de cereais e câmaras frigoríficas, com estufas, balcões térmicos, bancada de trabalho e preparo das bandejas, chapas térmicas.

A cozinha (refeitório) terá uma área útil construída de 1.160 m².

e) Sanitários/Vestiários

Apresenta critérios para o dimensionamento das instalações hidrossanitárias, estabelecendo as seguintes proporções e dimensões mínimas de:

• Lavatório, 1 vaso sanitário e 1 mictório para cada grupo de 20 Trabalhadores ou fração;

• Um chuveiro para cada grupo de 10 trabalhadores ou fração;

• O local destinado ao vaso sanitário deve ter área mínima de 1,0 m2;

• A área mínima destinada aos chuveiros deve ter 0,80 m2;

• Nos mictórios tipo calha, cada segmento de 0,60 m deve corresponder a um mictório tipo cuba.

Estes critérios devem ser interpretados como requisitos mínimos, recomendando- se adotar, especialmente para os chuveiros, um menor número de trabalhadores por aparelho.

Tal recomendação decorre do fato de que os chuveiros geralmente representam um ponto crítico dos banheiros no horário de fim do expediente, isto é, são as instalações mais procuradas e, ao mesmo tempo, aquela em que os usuários consomem mais tempo, o que origina a formação de filas caso não existam aparelhos em número suficiente.

Embora a norma não se refira ao assunto, sugere-se que não se incluam nos seus critérios os banheiros volantes (vaso sanitário ou mictório) colocados ao longo do trecho. A justificativa para tal recomendação baseia-se no fato de que os banheiros volantes, por sua localização dispersa e significativa distância do vestiário, não podem ser utilizados no momento de maior exigência, representado pelo horário de saída do pessoal, conforme já citado. Um eventual banheiro exclusivo para o pessoal da administração da obra (engenheiro, mestre, estagiários e clientes) também não deve ser incluído nos critérios da NR-18.

27

1452-R-PBA-MED-02-00

O vestiário deve estar localizado ao lado dos banheiros e o mais próximo possível do portão de entrada e saída dos trabalhadores no canteiro.

O requisito de proximidade com o portão de acesso de pessoal parte do pressuposto de que os EPI básicos, comuns a todos os trabalhadores (capacetes e botinas), sejam guardados no vestiário. Visto que esta instalação é o primeiro local no qual os operários dirigem-se ao chegar à obra e o último local ocupado antes que os mesmos deixem a obra no final do expediente, desta forma assegura-se que apenas o percurso vestiário-portão seja realizado sem o uso de capacete e botina. Tendo em vista a segurança, é também recomendável criar-se uma ligação coberta entre o vestiário e o portão.

Uma prática comum, orientada por problemas de furto, é a colocação de acessos independentes para vestiários e banheiros. Com o objetivo de evitar que funcionários, ao ir ao banheiro em horário de expediente violem armários de colegas, algumas empresas nunca colocam vestiários e banheiros no mesmo ambiente ou com acessos comuns. Esse arranjo exige que, em algumas ocasiões, o operário tenha de percorrer trajetos ao ar livre para ir de uma instalação a outra, comprometendo sua privacidade e expondo-se às intempéries. Neste sentido, algumas empresas optam pela colocação somente de chuveiros no mesmo ambiente dos vestiários ou pela implantação de arranjos físicos que garantam privacidade e proteção no trajeto entre as instalações. Complementando os requisitos já discutidos, são sugeridas, a seguir, outras medidas para o planejamento dos vestiários:

• Colocação de telhas translúcidas como cobertura (NR-24), melhorando assim a iluminação interna da instalação (o mesmo vale para as demais instalações provisórias);

• Caso existam armários junto às paredes, deslocar as janelas para cima, aumentando sua largura para compensar a redução de altura;

• Utilizar cabides de plástico ou de madeira, e não de pregos, os quais danificam as roupas penduradas;

• Utilizar armários individuais (NR-18), de preferência metálicos. Apesar do preço relativo alto, o reaproveitamento e a melhor higiene tornam os armários metálicos vantajosos em comparação a armários feitos de compensado;

• Identificar externamente, por um número, cada armário;

• Dotar os armários de dispositivo para cadeado (NR-18), mas definir que a aquisição e colocação do cadeado são de responsabilidade de cada funcionário;

• Definir que o capacete de cada funcionário deve ser guardado na sua respectiva prateleira no armário;

• Disponibilizar bancos de madeira, com largura mínima de 30 cm (NR-18).

Uma questão geralmente mal resolvida nos vestiários é o local para colocação das botinas, as quais por questões de higiene não são colocadas dentro dos armários. Possíveis soluções podem ser a construção de sapateiras, divididas em compartimentos com a mesma numeração dos armários, ou a execução de uma divisória horizontal dentro dos armários, reservando um espaço isolado para as botinas. Uma prática comum que evita este problema, porém não recomendada por desgastar adicionalmente o calçado, é o trabalhador usar a botina como calçado normal, utilizando a mesma no trajeto casa-trabalho.

A área destinada a estas instalações é de 260,00m².

f) Portarias/Guarita

O canteiro deve ter, por motivo de segurança e controle, duas entradas, uma portaria principal, para evitar a entrada de pessoas estranhas aos serviços, e uma guarita de serviço por onde se controla a movimentação de veículos, pessoas ou materiais que entrem ou saiam do canteiro.

28

1452-R-PBA-MED-02-00

A área de cada portaria será de 10,30m² e terão a mesma especificação e processo construtivo das outras edificações.

g) Almoxarifado

O almoxarifado deve ter boas condições de recepção e atendimento dos materiais e peças, e prateleiras para estoque que permitam controle e fácil manuseio das peças. Os depósitos de pneus, de óleos lubrificantes e graxas, integram o complexo do almoxarifado e devem ser estocados na mesma edificação. A área do almoxarifado será de 150,00m² cobertos, destinados aos serviços de estoques de peças e acessórios de pequeno porte e/ou que não sofram a exposição ao tempo.

Será reservada uma área descoberta cercada que se destinará às peças e acessórios de grande porte e/ou que não sofram com a exposição ao tempo.

h) Central de Armação e Carpintaria

A quantidade de Aço e Madeira a ser beneficiada pode exigir a instalação de linhas de corte, dobra e pré-montagem das peças, que serão instaladas em 2.250,00m² de área coberta.

i) Oficina de Manutenção

Na composição final, esta oficina terá seções de elétrica, usinagem, solda e pintura (com divisórias de telas), controle de manutenção, ferramentas e montagens mecânicas (com divisórias de madeira), e dois banheiros em alvenaria. Os fundos da oficina terão paredes de madeira e lâminas plásticas translúcidas, para melhor iluminação e proteção de ventos e chuvas. O piso será todo de concreto, e terá pranchas de madeira afixadas para suportar as máquinas de esteiras.

A iluminação será do tipo industrial, com dimensionamento criterioso quanto aos lumens necessários para manutenção noturna. Em vários pontos da oficina, serão distribuídas tomadas elétricas (100/220 volts) e de ar comprimido.

A área total coberta será de 800,00m² e uma área descoberta contígua à oficina, para os trabalhos de troca de material rodante dos equipamentos.

3.3.2. Composição do Canteiro

3.3.2.1. Canteiro Principal

a) Instalações Administrativas e Especiais

• Escritório da Construtora

• Escritório da Fiscalização

• Ambulatório

b) Instalações de Uso Coletivo

• Refeitório/Cozinha

• Vestiário/Sanitários

• Alojamento

c) Instalações de Apoio à Obra

• Laboratório

• Guaritas

• Oficina/Almoxarifado

d) Instalações Industriais e Depósitos

29

1452-R-PBA-MED-02-00

• Central de Formas

• Central de Armação

• Depósitos de Cimento, Madeira e Aço

• Depósito de Agregados (brita, areia)

• Depósito para resíduos sólidos

• Pátio de Pré-fabricação

• Usina Misturadora de Solos

• Usina de Asfalto

• Tanques de estocagem de asfalto

O desenho esquemático do canteiro de obras, dimensionado para atender os serviços programados, está apresentado no Vol. 2 - Projeto de Execução.

A seguir apresenta-se a Planta do Canteiro Principal com a localização de suas instalações.

3.3.2.2. Canteiros Auxiliares

Os canteiros auxiliares foram divididos em dois tipos para atender obras-de-arte especiais maiores e menores, conforme o prazo e o tipo de obra de arte especial, a saber:

Os canteiros auxiliares serão compostos por locação de containers para escritório, almoxarifado, área de vivência e vestiários além de containers sanitários de 6 células.

Os canteiros para obras maiores serão compostos por 3 containers para escritório, almoxarifado, área de vivência e vestiários e 2 containers sanitários.

Já os canteiros menores serão compostos por 2 containers para escritório, almoxarifado, área de vivência e vestiários e 1 container sanitário.

3.3.3. Relação de Equipamentos Auxiliares a) Equipamentos para Laboratório de Solos e Concretos:

PRAZO -

MESES

PRAZO -

MESES

8,00 8,00

8,66 12,33

7,33 11,33

12,00 12,00

12,00 14,00

47,99 7,66

9,60 11,00

10,00 11,00

5,33

92,65

10,29

10,00

DUPLICAÇÃO DO VIADUTO PARQUE DE EXPOSIÇÕES

VIADUTO RUA LATERAL SOBRE AV.CELINA KROEFF

VIADUTO DE RETORNO JUNTO AO PARQUE DE EXPOSIÇÕES ASSIS BRASIL

OAE

OBRAS MENORES (5 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS)

ALARGAMENTO PONTILHÃO SOBRE ARROIO LUIZ RAU

PASSAGEM INFERIOR RUA PEDRO ALVARES CABRAL

PASSAGEM INFERIOR BAIRRO PRIMAVERA

TRINCHEIRA DE ACESSO DA BR-290 À AV.ERNESTO NEUGEBAUER

TOTAL

MÉDIA

ADOTADO

Composição Canteiros auxiliares

ALARGAMENTO DA PONTE SOBRE ARROIO SAPUCAIA

ALARGAMENTO VIADUTO BOQUEIRÃO

ALARGAMENTO VIADUTO METROVEL

PASSAGEM INFERIOR PARA PEDESTRES SOB RAMO DA BR-290

OBRAS MAIORES (9 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS)

TRINCHEIRA DE ACESSO À FRONTEIRA OESTE SOB RAMO DA BR-290

TOTAL

MÉDIA

ADOTADO

OAE

ALARGAMENTO PONTE VARZEA RIO DOS SINOS

ALARGAMENTO PONTE RIO DOS SINOS

30

1452-R-PBA-MED-02-00

DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE

Aparelhos, Casagrande 1 Placas de vidro com superfície esmerilhada 1 Cinzéis curvos 1 Cinzel chato 1 Gabarito para calibrar altura de queda de aparelho Casagrande 1 Gabarito para limite de plasticidade 1 Esfera de aço com 8 mm de diâmetro 1 Livro de ata 1 Dispositivo com lâmpada de infra-vermelho para secagem de 1 Calculadoras com operações básicas 2 Paquímetro para medidas de 8”, com precisão de 0,01” 1 Carrinhos de mão 3 Estufas com capacidade para 60º - 65ºc e 105º e 110ºc 2 Termômetros para estufa 2 Balança com capacidade de 200g, com resolução de 0,01 g 1 Balança com capacidade de 1.500g, com resolução de 0,01g 2 Balança com capacidade de 15.000g, com resolução de 0,01g 1 Base rígida, preferencialmente de concreto, com massa superior a 2 Extrator de corpos-de-prova 1 Cilindros grandes (CBR) 10 Cilindros complementares 10 Cilindros pequenos (Proctor) 2 Soquetes grandes (4,5Kg) 2 Soquetes pequenos (2,5Kg) 2 Discos espaçadores maciços, com espessura de 21/2” 10 Prensa completa para determinação de I.S.C. com anel 1 Anel dinamométrico com capacidade para 4.000 Kgf. 1 Cronômetro 1 Tripé porta-extensômetro 1 Conjuntos de sobrecargas, composto de pesos anelares e prato 10 Extensômetros com curso mínimo de 10 mm, graduado em 0,01m 2 Tanque para imersão de corpos-de-prova ( construir) 1 Conjunto completo para tirar densidade de campo (frasco de areia, 1 Calculadoras para quatro operações 2

31

1452-R-PBA-MED-02-00

b) Equipamentos de Informática

DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE

Microcomputador (3.00GHz – 512MB-RAM – HD 80GB) 1 Impressora jato de tinta 1 Impressora matricial 1 Sistema Operacional e softwares (Windows XP, Microsoft Office

2003, etc) 1

c) Equipamentos de Topografia

DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE

Estação Total Modelo TC 307, ou similar; leitura de 1 segundo, 1 Memória interna capaz de armazenar 800 pontos 1 Colimação eletrônica do ângulo horizontal e vertical 1 Todos os acessórios necessários ao funcionamento da mesma 1 Prisma 1 Mini-prisma 1 Rádios comunicadores 2 Bastões extensíveis 2 Tripé 1 Nível automático com acessórios e precisões de 3mm/km (modelo

NA-2) 1

Trena de “fiber-glass”, 30m e trena de aço, 20m 2 Mira falante com nível de bolha 1 Baliza de aço com nível de bolha 2 Guarda-Sol 2 Conjunto de acessórios diversos (facão, machado, marreta, foice,

etc.) 2

Calculadora científica programável 2 Caixa “pronto-socorro” 2

3.4. EQUIPAMENTO MÍNIMO

Para a realização dos serviços nas quantidades e prazos estimados, dimensionou-se o equipamento relacionado no quadro a seguir, considerando prioritariamente os itens de terraplenagem, pavimentação, drenagem, obras de arte especiais, sinalização e manutenção do canteiro.

32

1452-R-PBA-MED-02-00

33

1452-R-PBA-MED-02-00

34

1452-R-PBA-MED-02-00

A partir da estimativa das quantidades de serviço de cada item (quadro de quantidades) e dos prazos previstos para sua execução (cronograma físico), elaborou-se o Cronograma de Utilização do Equipamento apresentado na página seguinte.

35

1452-R-PBA-MED-02-00

36

1452-R-PBA-MED-02-00

37

1452-R-PBA-MED-02-00

38

1452-R-PBA-MED-02-00

4. PLANO DE ATAQUE

4.1. PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E SEGURANÇA DAS OBRAS

Antes de se mobilizarem recursos para o início dos trabalhos nos locais programados, deverá estar garantida a sua liberação de quaisquer entraves legais impostos pelo processo de desapropriação, devendo estar à frente desimpedida para o desenvolvimento dos serviços sem solução de continuidade.

Além da liberação legal das frentes de serviço, antes de iniciar os trabalhos de terraplenagem a empresa construtora deverá assegurar-se de que estejam remanejadas as redes públicas porventura existentes no trecho.

Também deverão ser previamente remanejados os acessos a propriedades que possam interferir com o desenvolvimento dos trabalhos.

Nenhuma das atividades programadas na obra poderá ser iniciada sem que tenham sido implantadas as condições mínimas de segurança para os pedestres, o pessoal de obra, o tráfego de veículos da rodovia, o tráfego de obra e o equipamento, providenciando-se a adequada sinalização de obra, conforme recomendações do “Manual de Sinalização de Obras e Emergências” (DNIT). Para tanto foi feito um projeto específico de sinalização por tipo de obra e/ou interferência com objetivo de assegurar essa segurança. Esse projeto encontra-se detalhado no Volume 2 (Projeto de execução) e Volume 3 (Memória Justificativa).

Além da utilização dos conjuntos de segurança projetados, duas equipes farão o apoio, remanejamento e manutenção da sinalização.

4.2. FRENTES DE SERVIÇO

Para melhor apresentação da sequência construtiva na frente de serviço, segue discriminação:

Relacionam-se entre as frentes de serviço o canteiro de obra principal, junto às usinas de asfalto e solos e os auxiliares, junto a cada obra-de-arte especial, por incluírem o pessoal e equipamento dimensionado para sua manutenção e a de caminhos de serviço e acessos.

4.3. SEQUÊNCIA EXECUTIVA

O estabelecimento de uma seqüência executiva tomou como ponto de partida o Cronograma Físico, levando em consideração as restrições e peculiaridades locais descritas nos itens anteriores.

4.3.1. Restrições ao Andamento Previsto Ao programar suas atividades a construtora deverá levar em consideração dois fatores que poderão influir na alteração do ritmo das obras:

a) Interferência com o tráfego nos caminhos de serviço

Nº Km inicial Km final

ÚNICO 232,500 270,963 38,463 RESTRITA TRAVESSIA URBANA DE NOVO HAMBURGO À PORTO ALEGRE

CANTEIRO MANUTENÇÃO DOS CAMINHOS DE SERVIÇO

TOTAL 38,463

SEGMENTO CONSTRUTIVO

LOCALIZAÇÃO EXTENSÃO

(m)

SEÇÃO

TIPOOBSERVAÇÕES

39

1452-R-PBA-MED-02-00

A interação dos caminhões da obra com o tráfego existente nas rodovias e caminhos de serviço utilizados no transporte de materiais durante a execução dos serviços de terraplenagem e pavimentação poderá tornar-se a principal causa de quebra no ritmo das obras.

Apesar da adoção das medidas preventivas recomendadas, como a implantação da sinalização de obra e a manutenção permanente das condições de trafegabilidade dos caminhos de serviço, poderão se estabelecer conflitos entre o usuário habitual e os caminhões que transportam os materiais para a pista, ao dividirem o mesmo espaço, subitamente congestionado por veículos de carga deslocando-se em velocidade mais lenta, fator agravado pela extensão do trajeto a percorrer.

Inobstante, em trechos mais congestionados podem ocorrer atrasos que tendem a aumentar o tempo do ciclo e conseqüentemente exigir a alocação temporária de mais caminhões.

Na elaboração do cronograma físico das obras a construtora deverá considerar tais restrições, tendo em vista o correto dimensionamento do equipamento para transporte dos materiais.

b) Precipitação pluvial

Ao fixar-se a estimativa de prazo para execução da obra em 24 meses, consideraram-se as produtividades do SICRO II para cada item de serviço, a interdependência entre as atividades a desenvolver, os pré-requisitos para início de cada atividade e a média mensal de dias trabalháveis.

No item que trata dos fatores condicionantes foram apresentadas considerações a respeito dos registros de chuva da região, concluindo-se pela adoção da média mensal de 10 dias de chuva acrescida de 4 dias impraticáveis.

O andamento dos serviços apresentado no Cronograma Físico considerou, portanto, a média mensal de 16 dias trabalháveis.

A construtora deverá atentar ainda para os meses com maior incidência de dias de chuva de modo a programar os serviços de terraplenagem num ritmo que se ajuste à realidade das condições climáticas da região.

Durante a execução das obras, a ocorrência de chuvas fora dos parâmetros adotados (média histórica) estabelecerá ritmos diferentes dos registrados no cronograma.

Eventual incremento no número de dias de chuva e/ou aumento dos volumes de precipitação terão reflexo direto sobre o andamento das obras, provocando sua desaceleração.

A empresa responsável pela execução, juntamente com a Fiscalização dos serviços, deverá atentar para essa possibilidade e, ao constatar sua ocorrência, efetuar a imediata revisão da programação visando a minimizar suas consequências.

c) Realocação

Devido às alterações de traçado da rodovia, deverão ser realocadas as famílias instaladas na faixa de domínio.

Os estudos topográficos efetuados forneceram dados para indicar, em nível de projeto básico, que a faixa de domínio existente na largura de 60,00m encontra-se parcialmente liberada e perfeitamente delimitada em quase toda a extensão do subtrecho, estando portanto o DNIT em posse desta área. Os segmentos elencados na tabela 1 são exceção e configuram como potenciais áreas em que houve invasão da faixa de domínio da BR-116, observando futuro processo de assentamento ou desapropriação, em razão da situação legal das residências localizadas sobre a área demandada em projeto.

40

1452-R-PBA-MED-02-00

Tabela 4.1 – Localização das áreas de invasão à faixa de domínio na rodovia BR-116/RS

Para Vila, localizada entre o Km 239+930 e Km 240+150, foi mensurada a remoção/realocação de 51 moradias que invadiram a faixa de domínio da rodovia BR-116.

Estima-se um número de 204 habitantes, em média 4 habitantes por residência, na referida condição.

A Figura 4.1 a seguir, mostra a localização da área invadida sobre a rua lateral projetada.

Figura 4.1 – Localização da rua lateral projetada sobre área da faixa de domínio invadida, entre o Km 239+390 e Km 240+150 na BR116, em São Leopoldo.

Para Vila Pedreira, localizada próxima ao viaduto que liga Esteio à BR-116, mais precisamente entre o Km 253+800 e Km 254+260, estima-se a remoção/realocação de 18 residências, devido à criação de rua lateral projetada. Vale destacar que a faixa de domínio da rodovia BR-116 de 30m para cada lado do eixo da rodovia não foi respeitada.

Estima-se também um número de 72 habitantes, em média quatro habitantes por residência, na referida condição.

A Figura 4.2 a seguir, mostra a localização da área demandada a construção das futuras ruas laterais.

Área Estimada

(m2)Vila, em frente ao Hotel Federal - São Leopoldo Km 239+930 e Km 240+150 7.500 Capital/InteriorVila, em frente a PRF - São Leopoldo Km 241+435 e Km 241+600 4.000 Capital/InteriorVila Pedreira - Esteio Km 253+800 e Km 254+260 1.400 Capital/Interior

Descrição do Seguimento Km Inicial / Km Final Sentido

Novo Hamburgo

Esteio

Rua Lateral Projetada Faixa de domínio

Novo Hamburgo

Esteio

41

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.2 – Localização da rua lateral projetada sobre área da faixa de domínio invadida, entre o Km 253+800 e Km 254+260 na BR116, em São Leopoldo.

A Tabela 4.2 a seguir demonstra o resumo das estimativas para os segmentos analisados:

Descrição do Segmento

Km Inicial / Km Final

Área Estimada

(m²)

Área Residencial total (m²)*

Número de residências

estimado

Número de habitantes estimado**

Vila, em frente ao Hotel Federal – São

Leopoldo

Km 239+930 / Km 240+150 7.500 1.887 51 204

Vila, em frente à PRF – São Leopoldo

Km 241+435 / Km 241+600 4.000 777 21 84

Vila Pedreira – Esteio Km 253+800 / Km 254+260

1.400 666 18 72

TOTAL - 12.900 3.330 90 360

*Considerando área padrão de 37m2 por unidade residencial .

**Considerando em média 4 habitantes por núcleo familiar.

4.3.2. Obras na Pista

4.3.2.1. Execução das Barreiras de Concreto New Jersey nos Canteiros Centrais – Fases Construtivas

1ª Fase – Desvio de tráfego e aplicação da sinalização provisória – Corresponde à adequação das pistas de tráfego existentes para permitir os trabalhos junto às barreiras de concreto NJ e implantação da sinalização provisória (Figura 4.3).

Votorantim

Novo Hamburgo

Canoas

Rua Lateral Projetada Faixa de domínio

42

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.3 - Aplicação da sinalização provisória

2ª Fase – Retirada da vegetação, das defensas metálicas e escavação – Corresponde à retirada de vegetação existente no canteiro central, à retirada das defensas metálicas, execução da escavação para implantação das barreiras (Figura 4.4).

Figura 4.4 - Retirada da vegetação e escavação

3ª Fase – Aplicação do leito de concreto magro – Corresponde à aplicação de camada de concreto magro que atuará como berço da estrutura da barreira NJ (Figura 4.5).

Figura 4.5 - Aplicação do concreto magro

43

1452-R-PBA-MED-02-00

4ª Fase – Execução da barreira NJ – Corresponde à montagem das armaduras e das formas e ao lançamento do concreto estrutural que compõem a barreira NJ (Figura 4.6).

Figura 4.6 - Execução da barreira NJ

5ª Fase – Reaterro e pintura – Corresponde à pintura com hidro-asfalto nas faces junto ao terreno, ao reaterro com base de brita graduada e à pintura anti-pichação (Figura 4.7).

Figura 4.7 - Execução do reaterro e pinturas

6ª Fase – Fornecimento e instalação de tela anti-ofuscante - Corresponde à aplicação de montantes metálicos na parte superior da barreira NJ nova através de chumbadores e posterior fixação de tela anti-ofuscante nestes montantes (Figura 4.8).

Figura 4.8 – Fornecimento e instalação de tela anti-ofuscante

44

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.2.2. Remanejamento das Barreiras New Jersey Centrais da Pista – Fases Construtivas

1ª Fase – Desvio de tráfego e aplicação da sinalização provisória – Corresponde à adequação das pistas de tráfego existentes para permitir os trabalhos junto à barreira NJ e implantação da sinalização provisória (Figura 4.9).

Figura 4.9 - Aplicação da sinalização provisória

2ª Fase – Demolição da barreira NJ – Corresponde à demolição parcial da barreira até uma profundidade de 20 centímetros em relação ao nível da pista e retirada do material demolido para bota-fora (Figura 4.10).

Figura 4.10 - Demolição da barreira NJ existente

3ª Fase – Demolição da pavimentação asfáltica no local de implantação da nova barreira NJ – Corresponde à demolição da pavimentação na largura correspondente à nova barreira (Figura 4.11).

45

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.11 - Demolição da pavimentação asfáltica

4ª Fase – Escavação para execução da base da nova barreira e execução do leito em concreto magro – Corresponde à escavação sob a pista com largura correspondente à da barreira, retirada do material escavado para bota-fora, execução do lastro de concreto magro para nivelamento sob a base da barreira (Figura 4.12).

Figura 4.12 - Escavação para execução da base e aplicação do leito em concreto magro

5ª Fase – Execução da nova barreira – Corresponde à aplicação das armaduras, colocação das formas, lançamento do concreto estrutural (Figura 4.13).

Figura 4.13 - Execução da nova barreira

6ª Fase – Execução do pavimento - Corresponde à aplicação do concreto asfáltico na área correspondente à barreira existente e conformação da pavimentação junto à nova barreira (Figura 4.14).

46

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.14 - Execução do pavimento

7ª Fase – Fornecimento e instalação de tela anti-ofuscante - Corresponde à aplicação de montantes metálicos na parte superior da barreira nova através de chumbadores e posterior fixação de tela anti-ofuscante nestes montantes (Figura 4.15).

Figura 4.15 - Execução da instalação de tela anti-ofuscante

4.3.2.3. Execução do Remanejamento das Faixas de Transposição – Fases Construtivas

1ª Fase – Desvio de tráfego e aplicação da sinalização provisória – Corresponde à adequação das pistas de tráfego existentes para permitir os trabalhos junto aos divisores físicos e implantação da sinalização provisória (Figura 4.16).

47

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.16 - Aplicação da sinalização provisória

2ª Fase – Retirada dos divisores físicos – Corresponde à demolição dos divisores e retirada do material demolido para bota-fora (Figura 4.17).

48

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.17 - Retirada dos divisores físicos

3ª Fase – Demolição da pavimentação asfáltica no local de implantação dos novos divisores físicos – Corresponde à demolição da pavimentação na largura onde será implantado o novo divisor (Figura 4.18).

49

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.18 – Demolição da pavimentação asfáltica

4ª Fase – Escavação ou execução de aterro para execução da base dos novos divisores físicos – Corresponde à escavação ou execução de aterro com largura correspondente às dos divisores físicos, em caso de escavação, retirada do material escavado para bota-fora, execução do lastro de concreto magro para nivelamento sob a base dos divisores (Figura 4.19).

50

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.19 - Escavação ou execução do aterro

5ª Fase – Execução dos novos divisores físicos – Corresponde à colocação das formas com acabamento plastificado, com intuito de se obter faces de concreto mais lisas, ao lançamento do concreto estrutural e à pintura com hidroasfalto (Figura 4.20).

51

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.20 - Execução dos novos divisores

6ª Fase – Execução do pavimento – Corresponde à aplicação do pavimento em concreto asfáltico na área correspondente aos divisores que foram removidos e conformação da pavimentação junto aos novos divisores e à pintura das faces aparentes dos mesmos (Figura 4.21).

52

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.21 - Execução do pavimento

4.3.3. Obras-de-Arte Especiais

4.3.3.1. OAE-01 Alargamento Pontilhão sobre Arroio Luiz Rau

4.3.3.1.1. Fases Construtivas

O alargamento será executado nas duas extremidades do pontilhão existente e as obras não interromperão o tráfego na BR-116, sendo necessário apenas remanejar as pistas e eliminar o canteiro central. É importante lembrar que antes do início das obras as peças pré-fabricadas já devem estar prontas e curadas no canteiro de pré-moldados.

1ª Fase – Implantação dos tapumes e remoção do canteiro central – Corresponde à remoção do canteiro central, adequação das pistas de tráfego existentes para permitir a execução dos alargamentos extremos de montante, implantação da sinalização de obras, colocação dos tapumes, implantação da ensecadeira. Duração da etapa: 30 dias (Ver figura 4.22a e b).

53

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.22a - Local para implantação da obra

Figura 4.22b - Remoção do Canteiro Central e Colocação Tapume

2ª Fase – Execução das Fundações sob os prolongamentos de montante e jusante – Corresponde à execução das estacas injetadas sob os módulos da extremidade. Duração da etapa: 30dias (Ver figura 4.23).

54

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.23 - Execução das Fundações

3ª Fase - Execução das paredes dos prolongamentos de montante e jusante no paramento sul – Corresponde à escavação para execução do paramento sul, execução dos blocos de coroamento das estacas, implantação das peças pré-fabricadas que constituem as paredes extremas dos prolongamentos do pontilhão (correspondendo a 14 peças), lançamento do concreto moldado no local nas juntas entre as peças com a finalidade de propiciar a solidarização do conjunto, execução da semi-largura da laje inferior em concreto simples.

Para o lançamento das peças pré-moldadas, o guindaste será posicionado nas laterais, no topo das escavações, conduzindo a um raio de trabalho de 10 metros tornando-se necessário a utilização de um guindaste de 60 toneladas. Duração da Etapa: 60 dias (ver figura 4.24).

Figura 4.24 - Execução das Paredes de prolongamento no paramento sul

4ª Fase – Execução das paredes de prolongamento de montante e jusante no paramento norte – Corresponde ao remanejo da ensecadeira, escavação para execução do paramento norte, execução dos blocos de coroamento das estacas, implantação das peças pré-fabricadas que constituem as paredes extremas dos prolongamentos do pontilhão (correspondendo a 14 peças), lançamento do concreto moldado no local das juntas entre as peças com a finalidade de propiciar a solidarização do conjunto, execução do trecho

55

1452-R-PBA-MED-02-00

complementar da laje inferior em concreto simples, execução dos gabiões junto à face sul execução do reaterro junto ao paramento sul.

Para o lançamento das peças pré-moldadas, o guindaste será posicionado nas laterais, no topo das escavações, conduzindo a um raio de trabalho de 10 metros tornando-se necessário a utilização de um guindaste de 60 toneladas. Duração da etapa: 70 dias (ver figura 4.25).

Figura 1.25 - Execução das Paredes de prolongamento no paramento norte

5ª Fase – Execução das lajes superiores – Corresponde ao lançamento das pré-lajes em peças pré-fabricadas, execução da capa de solidarização da laje em concreto armado moldado no local nos prolongamentos da jusante e montante, execução dos gabiões junto à face norte, execução do reaterro junto ao paramento norte.

Para o lançamento das peças pré-moldadas, o guindaste será posicionado junto ao paramento sul, conduzindo a um raio de trabalho de 10 metros, tornando-se necessário a utilização de um guindaste de 40 toneladas. Duração da Etapa: 30 dias (ver figura 4.26).

Figura 4.26 - Execução das Lajes Superiores

6ª Fase – Execução dos passeios, dos enchimentos de conformação da pista, das lajes de aproximação, dos guarda-rodas, dos guarda-corpos - Corresponde à execução dos passeios e das declividades sobre a laje superior em concreto simples, à execução das lajes de aproximação, à execução dos guarda-rodas central e extremos em concreto armado,

56

1452-R-PBA-MED-02-00

execução dos guarda-corpos em concreto armado nas extremidades dos passeios. Duração da etapa: 30 dias (ver figura 4.27).

Figura 4.27 - Execução das Lajes de Aproximação, Passeios, Guarda-rodas e Guarda-Corpo

7ª Fase – Restauração do pontilhão existente - Concomitantemente à execução das ampliações será executada limpeza do pontilhão existente e uma análise mais acurada do estado de sanidade estrutural do mesmo através de ensaios, quer com retirada de corpos de prova ou não.

Serão, também, realizadas verificações teóricas para aferição desta estrutura quando da atuação das cargas móveis atualmente vigentes.

4.3.3.1.2. Cronograma Físico

Segue cronograma físico das fases desta obra:

57

1452-R-PBA-MED-02-00

58

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.3.2. OAE-02 Passagem Inferior Rua Pedro Álvares Cabral

4.3.3.2.1. Fases Construtivas

A passagem será executada em três segmentos ao longo do seu eixo, com o intuito de não interromper totalmente o tráfego na BR-116. O primeiro segmento a ser executado será o que corresponde à extremidade leste da obra. É importante lembrar que antes do início das obras as peças pré-fabricadas já devem estar prontas e curadas no pátio de pré-moldados.

1ª Fase – Primeiro desvio de tráfego - Corresponde à retirada do divisor físico existente entre as pistas de rolamento da BR-116, retirada do canteiro central, execução de pista de rolamento no local anteriormente ocupado pelo canteiro central, adequação das pistas existentes para permitir a execução da obra na extremidade leste, implantação da sinalização de obras, colocação dos tapumes. Duração da etapa: 30 dias (Ver figura 4.28a e b).

Figura 4.28a - Local para implantação da obra

59

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.28b - Desvio de Tráfego e colocação Tapume

2ª Fase - Execução das cortinas e estrutura superior do primeiro terço da obra – Corresponde à cravação de três linhas de cortinas (duas externas e uma intermediária) em uma extensão de 9,60 metros, retirada do pavimento, escavação para implantação da superestrutura, execução das três vigas de coroamento em concreto armado moldado no local na extensão de 9,60 metros, lançamento de 8 lajes pré-fabricadas, execução da capa de solidarização da superestrutura em concreto armado moldado no local, execução do guarda-roda em concreto armado moldado no local na extremidade leste, pavimentação sobre a laje da superestrutura em concreto asfáltico. Duração da Etapa: 30 dias (ver figura 4.29).

60

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.29 - Execução das cortinas e estrutura superior do primeiro terço da obra

3ª Fase – Segundo desvio de tráfego – Adequação das pistas para permitir a execução do trecho médio da obra, adequação da sinalização de obra, relocação dos tapumes. Duração da etapa: 5 dias (ver figura 4.30).

61

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.30 - Segundo desvio de tráfego

4ª Fase – Execução das cortinas e estrutura superior do terço médio da obra - Corresponde à cravação de três linhas de cortinas (duas externas e uma intermediária) em uma extensão de 7,20 metros, retirada do pavimento, escavação para implantação da superestrutura, execução das três vigas de coroamento em concreto armado moldado no local na extensão de 7,20 metros, lançamento de 6 lajes pré-fabricadas, execução da capa de solidarização da superestrutura em concreto armado moldado no local, pavimentação sobre a laje da superestrutura em concreto asfáltico. Duração da Etapa: 30 dias (ver figura 4.31).

62

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.31 - Execução das cortinas e estrutura superior do terço médio da obra

5ª Fase – Terceiro desvio de tráfego – Adequação das pistas para permitir a execução do terço final da obra, adequação da sinalização da obra, relocação dos tapumes. Duração da etapa: 5 dias (ver figura 4.32).

63

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.32 - Terceiro desvio de tráfego

6ª Fase – Execução das cortinas e estrutura superior último terço da obra – Corresponde à cravação de três linhas de cortinas (duas externas e uma intermediária) em uma extensão de 9,60 metros, retirada do pavimento, escavação para implantação da superestrutura, execução de três vigas de coroamento em concreto armado moldado no local na extensão de 9,60 metros, lançamento de 8 lajes pré-fabricadas, execução de capa de solidarização da superestrutura em concreto armado moldado no local, execução do guarda-roda em concreto armado moldado no local na extremidade oeste, pavimentação sobre a laje da superestrutura em concreto asfáltico. Duração da Etapa: 30 dias (ver figura 4.33).

64

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.33 - Execução das cortinas e estrutura superior do último terço da obra

7ª Fase – Recomposição das faixas de rolamento da BR-116, remanejamento da sinalização para acessar a obra no centro da pista, execução do guarda-roda central em concreto armado moldado no local, retirada da sinalização de obra. Duração da Etapa: 20 dias (ver figura 4.34).

65

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.34 - Recomposição da pista e execução do guarda-roda central

8ª Fase – Conformação da Passagem Inferior e execução das estruturas de contensão dos acessos - Corresponde ao serviço de escavação da passagem a partir da extremidade leste em trechos de comprimento de 4,80 metros, execução da base, execução da laje inferior em concreto armado moldado no local, construção dos muros de flexão e do tipo solo grampeado executados em concreto armado moldado no local nos acesso inferiores, lado leste e oeste, à obra. Duração da Etapa: 90 dias (ver figura 4.35).

66

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.35 - Conformação da Passagem Inferior

9ª Fase - Obras complementares - corresponde aos serviços de drenagem, execução dos passeios em concreto simples moldado no local, limpeza da obra, pavimentação em concreto asfáltico da pista inferior. Duração da Etapa: 20 dias (figura 4.36).

Figura 4.36 - Obras Complementares

4.3.3.2.2. Cronograma Físico

Segue cronograma físico das fases desta obra:

67

1452-R-PBA-MED-02-00

68

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.3.3. OAE-03 Passagem Inferior Bairro Primavera

4.3.3.3.1. Fases Construtivas

A passagem será executada em três segmentos ao longo do seu eixo, com o intuito de não interromper totalmente o tráfego na BR-116.

O primeiro segmento a ser executado será o mais a jusante, que corresponde à extremidade leste da obra. É importante lembrar que antes do início das obras as peças pré-fabricadas já devem estar prontas e curadas no canteiro de pré-moldados.

1ª Fase – Primeiro desvio de tráfego - Corresponde à retirada do divisor físico existente entre as pistas de rolamento da BR-116, retirada do canteiro central, execução de pista de rolamento no local anteriormente ocupado pelo canteiro central, adequação das pistas existentes para permitir a execução da obra na extremidade leste, implantação da sinalização de obras, colocação dos tapumes. Duração da etapa: 30 dias (Ver figura 4.37a e b).

Figura 4.37a - Local para implantação da obra

69

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.37b - Desvio de Tráfego e colocação Tapume

2ª Fase - Execução das cortinas e estrutura superior do primeiro terço da obra – Corresponde à cravação de três linhas de cortinas (duas externas e uma intermediária) em uma extensão de 9,60 metros, retirada do pavimento, escavação para implantação da superestrutura, execução das três vigas de coroamento em concreto armado moldado no local na extensão de 9,60 metros, lançamento de 8 lajes pré-fabricadas, execução da capa de solidarização da superestrutura em concreto armado moldado no local, execução do guarda-roda em concreto armado moldado no local na extremidade leste, pavimentação sobre a laje da superestrutura em concreto asfáltico. Duração da Etapa: 30 dias (ver figura 4.38).

70

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.38 - Execução das cortinas e estrutura superior do primeiro terço da obra

3ª Fase – Segundo desvio de tráfego – Adequação das pistas para permitir a execução do trecho médio da obra, adequação da sinalização de obra, relocação dos tapumes. Duração da etapa: 10 dias (ver figura 4.39).

Figura 4.39 - Segundo desvio de tráfego

4ª Fase – Execução das cortinas e estrutura superior do terço médio da obra - Corresponde à cravação de três linhas de cortinas (duas externas e uma intermediária) em uma extensão de 7,20 metros, retirada do pavimento, escavação para implantação

71

1452-R-PBA-MED-02-00

da superestrutura, execução das três vigas de coroamento em concreto armado moldado no local na extensão de 7,20 metros, lançamento de 6 lajes pré-fabricadas, execução da capa de solidarização da superestrutura em concreto armado moldado no local, pavimentação sobre a laje da superestrutura em concreto asfáltico. Duração da Etapa: 30 dias (ver figura 4.40).

Figura 4.40 - Execução das cortinas e estrutura superior do primeiro terço da obra

5ª Fase – Terceiro desvio de tráfego – Adequação das pistas para permitir a execução do terço final da obra, adequação da sinalização da obra, relocação dos tapumes. Duração da etapa: 10 dias (ver figura 4.41).

72

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.41 - Terceiro desvio de tráfego

6ª Fase – Execução das cortinas e estrutura superior último terço da obra – Corresponde à cravação de três linhas de cortinas (duas externas e uma intermediária) em uma extensão de 9.60 metros, retirada do pavimento, escavação para implantação da superestrutura, execução de três vigas de coroamento em concreto armado moldado no local na extensão de 9,60 metros, lançamento de 8 lajes pré-fabricadas, execução de capa de solidarização da superestrutura em concreto armado moldado no local, execução do guarda-roda em concreto armado moldado no local na extremidade oeste, pavimentação sobre a laje da superestrutura em concreto asfáltico. Duração da Etapa: 30 dias (ver figura 4.42).

73

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.42 – Execução das cortinas e estrutura superior do último terço da obra

7ª Fase – Recomposição das faixas de rolamento da BR-116, remanejamento da sinalização para acessar a obra no centro da pista, execução do guarda-roda central em concreto armado moldado no local, retirada da sinalização de obra. Duração da Etapa: 21 dias (ver figura 4.43).

Figura 4.43 – Recomposição da pista e execução do guarda-roda central

8ª Fase – Conformação da Passagem Inferior – Corresponde ao serviço de escavação da passagem a partir da extremidade leste em trechos de comprimento de 4,80 metros,

74

1452-R-PBA-MED-02-00

execução da base, execução da laje inferior em concreto armado moldado no local, execução dos muros de arrimo no alinhamento da obra da passagem em concreto armado moldado no local. Duração da Etapa: 50 dias (ver figura 4.44).

Figura 4.44 – Conformação da passagem inferior

9ª Fase- Obras complementares- corresponde aos serviços de drenagem, execução dos passeios em concreto simples moldado no local, limpeza da obra, pavimentação em concreto asfáltico da pista inferior. Duração da Etapa: 20 dias (figura 4.50).

Figura 4.50 - Obras Complementares

4.3.3.3.2. Cronograma Físico

Segue o cronograma físico das fases desta obra:

75

1452-R-PBA-MED-02-00

76

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.3.4. OAE-05 Alargamento Ponte Várzea Rio dos Sinos

4.3.3.4.1. Fases Construtivas

O alargamento será executado em três segmentos ao longo da largura da obra, com o intuito de não interromper totalmente o tráfego na BR-116.

Inicialmente serão executados os módulos extremos correspondentes ao extremo de jusante de uma das pontes existentes e o extremo de montante da outra ponte existente. Posteriormente será executado o módulo central correspondente ao espaço existente entre as duas pontes já construídas.

É importante lembrar que antes do início das obras as peças pré-fabricadas já devem estar prontas e curadas no canteiro de pré-moldados.

1ª Fase – Primeiro desvio de tráfego – Corresponde à retirada do divisor físico entre as pistas de rolamento da BR-116, retirada do canteiro central, execução da pista de rolamento no local anteriormente ocupado pelo canteiro central, adequação das pistas de tráfego existentes para permitir a execução dos módulos extremos de montante e jusante das pontes existentes, implantação da sinalização de obras, colocação dos tapumes. Duração da etapa: 30 dias (Ver figura 4.55a e b).

Figura 4.55a - Local para execução da obra

77

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.55b - Desvio de Tráfego e colocação Tapume

2ª Fase – Execução das Fundações dos Módulos Extremos – Corresponde à execução das estacas injetadas sob os módulos da extremidade, escavação para implantação dos blocos, execução dos blocos. Duração da etapa: 30 dias (Ver figura 4.56).

78

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.56 - Execução das Fundações dos módulos extremos

3ª Fase - Execução da mesoestrutura dos Módulos Extremos – Corresponde à execução dos pilares dos apoios centrais, execução das articulações de concreto de apoio e lançamento de duas vigas pré-fabricadas em cada módulo (correspondendo a um total de 4 peças), reaterro das cavas.

Para o lançamento das vigas pré-moldadas, o guindaste será posicionado sobre as pontes existentes, conduzindo a um raio de trabalho de 15 metros tornando necessário a utilização de um guindaste de 140 toneladas. Duração da Etapa: 60 dias (ver figura 4.57).

79

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.57 - Execução da Mesoestrutura dos Módulos extremos

4ª Fase – Demolição das lajes em balanço extremas e lançamento do concreto de solidarização – Corresponde à demolição das lajes em balanço das extremidades de montante e jusante das pontes existentes, a execução das transversinas moldadas no local, aplicação das pré-lajes, execução da capa de solidarização da superestrutura em concreto especial armado moldado no local, execução das lajes de aproximação das extremidades destes módulos extremos. Para o lançamento do concreto especial de solidarização há a necessidade de interrupção de tráfego por 24 horas em todo o conjunto de estruturas com intuito de evitar vibrações durante a cura do mesmo. Duração da etapa: 45 dias (ver figura 4.58).

80

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.58 - Demolição das estruturas extremas e lançamento do concreto de solidarização

5ª Fase – Segundo desvio de tráfego e relocação dos tapumes - Corresponde à adequação das pistas de tráfego existentes para permitir os trabalhos no módulo central e execução dos guarda-rodas nos módulos extremos, remanejamento dos tapumes e sinalização de obra temporária. Duração da Etapa: 5 dias (ver figura 4.59).

81

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.59 - Desvio de Tráfego e relocação dos tapumes

6ª Fase – Demolição das lajes em balanço e execução da meso e da superestrutura do vão central – Corresponde à demolição das lajes em balanço das pontes existentes junto ao vão central, execução da estrutura mista de complementação das travessas das pontes existentes, execução das articulações de concreto de apoio, lançamento de duas vigas pré-fabricadas, execução das transversinas moldadas no local, aplicação das pré-lajes, execução da capa de concreto especial armado moldado no local de solidarização, execução das lajes de aproximação nas extremidades deste módulo central, execução dos guarda-rodas nas extremidades de jusante e montante.

Para lançamento das vigas pré-moldadas, o guindaste será posicionado sobre as pontes existentes, conduzindo a um raio de trabalho de 15 metros tornando necessário a utilização de um guindaste de 140 toneladas. Para o lançamento do concreto especial de solidarização há a necessidade de interrupção de tráfego por 24 horas em todo o conjunto de estruturas com intuito de evitar vibrações durante a cura do mesmo. Duração da Etapa: 50 dias (ver figura 4.60).

82

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.60 - Execução do módulo central e guarda-roda e guarda-corpo módulos extremos

7ª Fase – Remanejo de tapumes, execução do guarda-rodas central - Corresponde à retirada dos tapumes junto às extremidades de jusante e montante e execução do guarda-rodas no centro do módulo central. Duração da Etapa: 20 dias (ver figura 4.61).

83

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.61- Execução do guarda-roda central

8ª Fase – Restauração das duas pontes existentes - Concomitantemente à execução das ampliações será executada limpeza das pontes existentes e uma análise mais acurada do estado de sanidade estrutural das mesmas através de ensaios quer com retirada de corpos de prova ou não.

Serão, também, realizadas verificações teóricas para verificação das mesmas quanto da atuação das cargas móveis atualmente vigentes.

4.3.3.4.2. Cronograma Físico

Segue cronograma físico das fases desta obra:

84

1452-R-PBA-MED-02-00

85

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.3.5. OAE-06 Alargamento Ponte Rio dos Sinos

4.3.3.5.1. Fases Construtivas

Como as pontes novas serão construídas independentemente das pontes já existentes, não será necessário remanejar o tráfego existente, apenas sendo necessário implantar sinalização provisória de indicação de obra.

É importante lembrar que antes do início das obras as peças pré-fabricadas já devem estar prontas e curadas no canteiro de pré-moldados.

1ª Fase – Colocação de tapumes e execução das fundações– Corresponde implantação dos tapumes, aplicação da sinalização temporária, à execução das estacas injetadas sob o leito do rio e nos encontros, execução dos tubulões no leito do rio, escavação para implantação dos blocos nos encontros, execução destes blocos. Duração da etapa: 120 dias (Ver figura 4.62a e b).

86

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.61a - Local para execução da obra

87

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.61b - Colocação tapumes e execução das fundações

88

1452-R-PBA-MED-02-00

2ª Fase – Execução da mesoestrutra e colocação de tapumes para demolição de estruturas – Corresponde à execução dos pilares-cortinas de apoio e dos pilares-cortina dos encontros, aplicação dos apoios de neoprene, demolição das lajes dos passeios extremos de montante e jusante das pontes existentes. Duração da etapa: 120 dias (Ver figura 4.62).

Figura 4.62 - Execução da mesoestrutura e demolição das lajes das pontes existentes

3ª Fase – Aplicação das vigas longarinas e execução das trasnversinas – Corresponde à aplicação das vigas longarinas, execução das transversinas em concreto armado moldado no local, execução dos aterros junto aos apoios dos encontros. Para o lançamento das vigas

89

1452-R-PBA-MED-02-00

pré-moldadas, o guindaste será posicionado sobre as pontes existentes, conduzindo a um raio de trabalho de 15 metros tornando necessário a utilização de um guindaste de 140 toneladas. Duração da Etapa: 60 dias (ver figura 4.63).

Figura 4.63 - Aplicação das vigas longarinas e execução das transversinas

4ª Fase – Execução das lajes do tabuleiro – Corresponde à aplicação das pré-lajes, execução da camada superior das lajes em concreto armado moldado no local, execução das lajes de aproximação. Duração da etapa: 40 dias (ver figura 4.64).

90

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.64 - Execução das lajes do tabuleiro

5ª Fase – Execução dos guarda-rodas, guarda-corpos e pavimentação do tabuleiro – Corresponde à execução dos guarda-rodas nas pontes novas e nas extremidades de montante e jusante das pontes existentes, retirada dos tapumes, pavimentação da estrutura. Duração da Etapa: 30 dias (ver figura 4.65).

91

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.65 - Execução dos guarda-rodas e guarda-corpos

6ª Fase – Restauração das duas pontes existentes - Concomitantemente à execução das ampliações será executada limpeza das pontes existentes e uma análise mais acurada do estado de sanidade estrutural das mesmas através de ensaios quer com retirada de corpos de prova ou não.

Serão, também, realizados estudos teóricos para verificação das mesmas quanto da atuação das cargas móveis atualmente vigentes.

92

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.3.5.2. Cronograma Físico

Segue cronograma físico das fases desta obra:

93

1452-R-PBA-MED-02-00

94

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.3.6. OAE-08 Duplicação do Viaduto Parque de Exposições Assis Brasil

4.3.3.6.1. Fases Construtivas

O viaduto será construído paralelamente ao viaduto existente, no sentido de Porto Alegre e se desenvolverá sobre as ruas laterais, dispensando o remanejamento de tráfego da BR-116.

Será apenas necessária a implantação de sinalização provisória de indicação de obra.

É importante lembrar que antes do início das obras as peças pré-fabricadas já devem estar prontas e curadas no canteiro de pré-moldados.

1ª Fase – Colocação de tapumes e execução das fundações – Corresponde à implantação dos tapumes, aplicação da sinalização temporária, à execução das estacas tipo hélice contínua, escavação para implantação dos blocos, execução destes blocos. Duração da etapa: 100 dias (Ver figura 4.70).

95

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.70 - Execução das Fundações

2ª Fase – Execução da mesoestrutura – Corresponde à execução dos pilares-cortinas dos encontros e dos pilares dos apoios intermediários, aplicação e execução dos apoios de neoprene deslizantes e articulações, execução dos reaterros das cavas,

96

1452-R-PBA-MED-02-00

execução das contenções dos acessos em terra armada e em muros de gravidade dos encontros. Duração da etapa: 90 dias (Ver figura 4.71).

Figura 4.71 - Execução da Mesoestrutura

3ª Fase – Execução das transversinas e aplicação das vigas longarinas – Corresponde à execução das transversinas em concreto armado moldado no local, lançamento das vigas longarinas, execução dos aterros nos encontros.

Para o lançamento das vigas pré-moldadas, o guindaste será posicionado nas ruas laterais, conduzindo a um raio de trabalho de 15 metros tornando-se necessária a

97

1452-R-PBA-MED-02-00

utilização de um guindaste de 140 toneladas. Duração da Etapa: 60 dias (ver figura 4.72).

Figura 4.72 - Execução das transversinas e aplicação das vigas longarinas

4ª Fase – Execução da laje de tabuleiro – Corresponde à aplicação das pré-lajes, execução da camada superior das lajes em concreto armado moldado no local, execução das lajes de aproximação. Duração da etapa: 60 dias (ver figura 4.73).

98

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.73 - Execução da laje do tabuleiro

5ª Fase – Execução dos guarda-rodas e pavimentação do tabuleiro – Corresponde à execução dos guarda-rodas nas laterais do viaduto e sobre os muros de arrimo dos encontros, remoção dos tapumes. Duração da Etapa: 30 dias (ver figura 4.74).

99

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.74 - Execução do guarda-roda

4.3.3.6.2. Cronograma Físico

Segue cronograma físico das fases desta obra:

100

1452-R-PBA-MED-02-00

101

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.3.7. OAE-10 Viaduto Rua Lateral sobre Av. Celina Kroeff

4.3.3.7.1. Fases Construtivas

O viaduto será construído na rua lateral ao leito principal da BR-116 não tornando necessário o remanejamento do tráfego existente na mesma. Será apenas necessária a implantação de sinalização provisória de indicação de obra. É importante lembrar que antes do início das obras as peças pré-fabricadas já devem estar prontas e curadas no canteiro de pré-moldados.

1ª Fase – Colocação de tapumes e execução das fundações – Corresponde à implantação dos tapumes, aplicação da sinalização temporária, à execução das estacas tipo hélice contínua, escavação para implantação dos blocos, execução destes blocos. Duração da etapa: 100 dias (Ver figura 4.79).

102

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.79 - Extensão das Fundações

2ª Fase – Execução da mesoestrutra – Corresponde à execução dos pilares-cortinas dos encontros e dos pilares dos apoios intermediários, aplicação e execução dos

Chaves Kroeff

Av. Celina

103

1452-R-PBA-MED-02-00

apoios de neoprene deslizantes e articulações, execução dos reaterros das cavas, execução das paredes dos muros de flexão dos encontros. Duração da etapa: 90 dias (Ver figura 4.80).

Figura 4.80 - Execução da Mesoestrutura

3ª Fase – Execução das transversinas e aplicação das vigas longarinas – Corresponde à execução das transversinas em concreto armado moldado no local, lançamento das vigas longarinas, execução dos aterros nos encontros. Para o lançamento das vigas pré-moldadas, o guindaste será posicionado nas ruas laterais, conduzindo a um raio de

Chaves Kroeff

Av. Celina

104

1452-R-PBA-MED-02-00

trabalho de 15 metros tornando-se necessária a utilização de um guindaste de 140 toneladas. Duração da Etapa: 70 dias (ver figura 4.81).

Figura 4.81 - Execução das transversinas e aplicação das longarinas

4ª Fase – Execução da laje de tabuleiro – Corresponde à aplicação das pré-lajes, execução da camada superior das lajes em concreto armado moldado no local, execução das lajes de aproximação. Duração da etapa: 70 dias (ver figura 4.82).

Chaves Kroeff

Av. Celina

105

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.82 - Execução da Laje do Tabuleiro

5ª Fase – Execução dos guarda-rodas e pavimentação do tabuleiro – Corresponde à execução dos guarda-rodas nas laterais do viaduto e sobre os muros de arrimo dos encontros, remoção dos tapumes. Duração da Etapa: 30 dias (ver figura 4.83).

Chaves Kroeff

Av. Celina

106

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.83 - Execução do guarda-rodas

4.3.3.7.2. Cronograma Físico

Segue cronograma físico das fases desta obra:

Chaves Kroeff

Av. Celina

107

1452-R-PBA-MED-02-00

108

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.3.8. OAE-11 Viaduto de Retorno junto ao Parque de Exposições Assis Brasil

4.3.3.8.1. Fases Construtivas

O viaduto apresentará ramos paralelos à BR-116 e ramos que cruzarão a rodovia, necessitando, assim, remanejamento de tráfego e execução de desvios.

Será necessária a implantação de sinalização provisória de indicação de obra. É importante lembrar que antes do início das obras as peças pré-fabricadas já devem estar prontas e curadas no canteiro de pré-moldados e na metalúrgica.

1ª Fase – Colocação de tapumes e execução das fundações – Corresponde à implantação dos tapumes, execução dos desvios de transito, aplicação da sinalização temporária, à execução das estacas tipo hélice contínua, escavação para implantação dos blocos, execução destes blocos. Duração da etapa: 120 dias (Ver figura 4.84a e b).

109

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.84a - Local para implantação da obra

110

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.84b - Colocação dos tapumes e execução das fundações

111

1452-R-PBA-MED-02-00

2ª Fase – Execução da mesoestrutura – Corresponde à execução dos pilares-cortinas dos encontros e dos pilares dos apoios intermediários, aplicação e execução dos apoios de neoprene deslizantes e articulações, execução dos reaterros das cavas, execução das contenções dos acessos em terra armada e em muros de gravidade dos encontros. Duração da etapa: 120 dias (Ver figura 4.85).

Figura 4.85 - Execução da mesoestrutura

3ª Fase – Execução das transversinas e aplicação das vigas longarinas – Corresponde à execução das transversinas em concreto armado moldado no local, lançamento das vigas longarinas protendidas e das vigas em aço, execução dos aterros nos encontros. Para o lançamento das vigas pré-moldadas, o guindaste será posicionado nas pistas

112

1452-R-PBA-MED-02-00

laterais, conduzindo a um raio de trabalho de 15 metros tornando-se necessária a utilização de um guindaste de 140 toneladas. Duração da Etapa: 70 dias (ver figura 4.86).

Figura 4.86 - Aplicação das vigas longarinas

4ª Fase – Execução da laje de tabuleiro – Corresponde à aplicação das pré-lajes, execução da camada superior das lajes em concreto armado moldado no local, execução das lajes de aproximação. Duração da etapa: 80 dias (ver figura 4.87).

113

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.87 - Execução das lajes de Tabuleiro

5ª Fase – Execução dos guarda-rodas e pavimentação do tabuleiro – Corresponde à execução dos guarda-rodas nas laterais do viaduto e sobre os muros de arrimo dos encontros, remoção dos tapumes. Duração da Etapa: 30 dias (ver figura 4.85).

114

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.85 - Execução dos guarda-rodas

4.3.3.8.2. Cronograma Físico

Segue cronograma físico das fases desta obra:

115

1452-R-PBA-MED-02-00

116

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.3.9. OAE-12 Alargamento Ponte sobre Arroio Sapucaia

4.3.3.9.1. Fases Construtivas

O alargamento será executado em dois segmentos ao longo da largura da obra, com o intuito de não interromper totalmente o tráfego na BR-116.

Inicialmente será executado o módulo extremo de montante da ponte que apóia o tráfego no sentido Porto Alegre a Novo Hamburgo. Posteriormente será executado o módulo central correspondente ao espaço existente entre as duas pontes existentes. É importante lembrar que antes do início das obras as peças pré-fabricadas já devem estar prontas e curadas no canteiro de pré-moldados. 1ª Fase – Primeiro desvio de tráfego – Corresponde à adequação das pistas de tráfego existentes para permitir a execução dos módulos extremos de montante e jusante das pontes existentes, implantação da sinalização de obras, colocação dos tapumes. Duração da etapa: 10 dias (Ver figura 4.86a e b).

117

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.86a - Local para execução da obra

118

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.86b- Desvio de Tráfego e colocação Tapume

2ª Fase – Execução das Fundações do Módulo Extremo – Corresponde à execução das estacas injetadas sob o módulo da extremidade, escavação para implantação dos blocos, execução dos blocos. Duração da etapa: 30dias (Ver figura 4.87).

119

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.87 - Execução das Fundações do módulo externo

3ª Fase - Execução da mesoestrutura do Módulo Extremo – Corresponde à execução dos pilares-cortinas do módulo extremo, execução das articulações de concreto de apoio e lançamento de seis vigas pré-fabricadas.

Para o lançamento das vigas pré-moldadas, o guindaste será posicionado sobre a ponte existente, conduzindo a um raio de trabalho de 15 metros tornando necessário a utilização de um guindaste de 140 toneladas. Duração da Etapa: 60 dias (ver figura 4.89).

120

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.89 - Execução da Mesoestruturas dos Vão Extremos e Aplicação das Vigas Longarinas pré-fabricadas

4ª Fase – Segundo desvio de tráfego, demolição das lajes em balanço extremas e lançamento do concreto de solidarização – Corresponde ao remanejamento do tráfego para uma pista com intuito de permitir os trabalhos sobre a ponte existente, remanejamento dos tapumes e sinalização de obra temporária, demolição das lajes em balanço da extremidade de montante da ponte existente, a execução das transversinas moldadas no local, aplicação das pré-lajes, execução da capa de solidarização da superestrutura em concreto especial armado moldado no local, execução das lajes de aproximação das extremidades deste módulo extremo. Para o lançamento do concreto especial de solidarização há a necessidade de interrupção de tráfego por 24 horas em todo o conjunto de estruturas com intuito de evitar vibrações durante a cura do mesmo. Duração da etapa: 15dias (ver figura 4.90).

121

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.90 - Segundo desvio de tráfego, demolição das lajes em balanço e lançamento do concreto de solidarização.

5ª Fase – Terceiro desvio de tráfego e relocação dos tapumes - Corresponde à adequação das pistas de tráfego existentes para permitir os trabalhos no módulo central e execução dos guarda-rodas no módulo extremo, remanejamento dos tapumes e sinalização de obra temporária. Duração da Etapa: 10 dias (ver figura 4.91).

122

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.91- Desvio de Tráfego e Colocação de Tapumes

6ª Fase – Demolição das lajes em balanço, execução das fundações – Corresponde à demolição das lajes em balanço das pontes existentes junto ao vão central, à execução das fundações do módulo central. Duração da etapa: 30 dias (ver figura 4.92).

123

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.92 - Demolição lajes em balanço, Execução das Fundações no Vão Central e Execução dos Guarda-rodas Extremos

7ª Fase – Execução da meso e da superestrutura do vão central- Corresponde à execução dos pilares-cortinas do módulo central, execução das articulações de concreto de apoio, lançamento de seis vigas pré-fabricadas, execução das transversinas moldadas no local, aplicação das pré-lajes, execução da capa de concreto especial armado moldado no local de solidarização, execução das lajes de aproximação nas extremidades deste módulo central, execução dos guarda-rodas nas extremidades de jusante e montante. Para lançamento das vigas pré-moldadas, o guindaste será posicionado sobre as pontes existentes, conduzindo a um raio de trabalho de 15 metros tornando necessário a utilização de um guindaste de 140 toneladas. Para o lançamento do concreto especial de solidarização há a necessidade de interrupção de tráfego por 24 horas em todo o conjunto de estruturas com intuito de evitar vibrações durante a cura do mesmo. Duração da Etapa: 60 dias (ver figura 4.93).

124

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.93 - Execução da Mesoestrutura e Superestrutura do Vão Central

8ª Fase – Remanejo de tapumes, execução do guarda-rodas central e de jusante - Corresponde à retirada dos tapumes junto à extremidade de montante e colocação na extremidade de jusante, execução do guarda-rodas sobre o módulo central e na extremidade de jusante. Duração da Etapa: 20 dias (ver figura 4.99).

125

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.99 - Remanejo de Tapumes, Execução dos Guarda-rodas Central e de jusante

9ª Fase – Restauração das duas pontes existentes - Concomitantemente à execução das ampliações será executada limpeza das pontes existentes e uma análise mais acurada do estado de sanidade estrutural das mesmas através de ensaios quer com retirada de corpos de prova ou não. Serão também realizadas verificações teóricas para verificação das mesmas quanto da atuação das cargas móveis atualmente vigentes.

4.3.3.9.2. Cronograma Físico

Segue cronograma físico das fases desta obra:

126

1452-R-PBA-MED-02-00

127

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.3.10. OAE-13 Alargamento Viaduto Boqueirão

4.3.3.10.1. Fases Construtivas

O alargamento será executado nas laterais externas dos dois viadutos existentes com o intuito de não interromper totalmente o tráfego na BR-116.

1ª Fase – Desvio de tráfego – Corresponde à adequação das pistas de tráfego existentes para permitir o alargamento das extremidades dos viadutos existentes, implantação da sinalização de obras, colocação dos tapumes. Duração da etapa: 10 dias (Ver figura 4.100a, b e c).

Figura 4.100a - Local para execução da obra;

Figura 4.100b - Desvio de Tráfego e colocação de Tapume;

Figura 4.100c - Tapume nível Inferior

128

1452-R-PBA-MED-02-00

2ª Fase – Execução das fundações e dos muros de arrimo – Corresponde à cravação das estacas metálicas sob os novos blocos do viaduto, execução das fundações dos muros de arrimo, escavação para implantação dos blocos, execução dos blocos. Duração da etapa: 80 dias (Ver figura 4.101).

Figura 4.101 - Execução das Fundações dos Vãos Extremos e Muros de Arrimo

3ª Fase - Execução da mesoestrutura e superestrutura dos alargamentos das extremidades e execução das cortinas dos muros de arrimo – Corresponde à demolição das lajes em balanços extremas dos viadutos existentes e dos trechos superiores dos muros, execução dos pilares nas extremidades, aplicação dos

129

1452-R-PBA-MED-02-00

neoprenes, execução das longarinas e dos prolongamentos das travessas, execução das paredes dos muros de arrimo. Duração da Etapa: 110 dias (ver figura 4.102a e b).

Figura 4.102a - Demolição dos balanços externos e dos trechos superiores dos muros dos encontros;

Figura 4.100b - Execução da mesoestrutura, execução das longarinas, transversinas e paredes muro de arrimo

4ª Fase – Execução das lajes no alargamento e da laje de ligação entre muros novos e existentes – Corresponde à execução das lajes nos alargamentos moldadas no local, execução da laje superior das cortinas novas que servirão de apoio para a pavimentação do alargamento da pista na região dos aterros de acesso. Duração da etapa: 70 dias (ver figura 4.101).

130

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.101 - Execução das lajes no alargamento

5ª Fase – Execução dos guarda-rodas extremos, do concreto asfáltico nas extremidades e remoção dos tapumes - Corresponde à execução dos guarda-rodas nas extremidades dos alargamentos, aplicação da capa de concreto asfáltico sobre os alargamentos executados nas extremidades, tanto nas extensão do viaduto como nos aterros dos encontros, retirada dos tapumes e da sinalização de obra temporária. Duração da Etapa: 30 dias (ver figura 4.102).

131

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.102 - Execução dos guarda-rodas

6ª Fase – Restauração dos dois viadutos existentes - Concomitantemente à execução das ampliações será executada limpeza dos viadutos existentes e uma análise mais acurada do estado de sanidade estrutural dos mesmos através de ensaios, quer com retirada de corpos de prova ou não.

4.3.3.10.2. Cronograma Físico

Segue cronograma físico das fases desta obra:

132

1452-R-PBA-MED-02-00

133

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.3.11. OAE-14 Alargamento Viaduto Metrovel

4.3.3.11.1. Fases Construtivas

O alargamento será executado em três segmentos ao longo da largura da obra, com o intuito de não interromper totalmente o tráfego na BR-116.

Inicialmente serão executados os módulos extremos. Posteriormente será executado o módulo central, correspondente ao espaço existente entre os dois viadutos existentes.

1ª Fase – Primeiro desvio de tráfego – Corresponde à adequação das pistas de tráfego existentes para permitir a execução dos módulos extremos dos viadutos existentes, implantação da sinalização de obras, colocação dos tapumes. Duração da etapa: 10 dias (Ver figura 4.103a, b e c).

134

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.103a - Local para execução da obra;

Figura 4.103b Desvio de Tráfego e colocação de Tapume;

Figura 4.103c Tapume nível Inferior

2ª Fase – Execução das Fundações e dos muros de arrimo – Corresponde à execução das estacas injetadas sob os novos blocos do viaduto e sob os muros de arrimo,

135

1452-R-PBA-MED-02-00

escavação para implantação dos blocos, execução dos blocos. Duração da etapa: 80 dias (Ver figura 4.104).

Figura 4.104 - Execução das Fundações dos Vãos Extremos e Muros de Arrimo

3ª Fase - Execução da mesoestrutura e superestrutura dos módulos extremos e execução das cortinas dos muros de arrimo – Corresponde à demolição das lajes em balanços extremas dos viadutos existentes e dos trechos superiores dos muros, execução dos pilares dos módulos extremos, execução do prolongamento das travessas, aplicação dos neoprenes e execução das articulações de concreto de apoio e lançamento de uma viga pré-fabricada em cada módulo por vão (correspondendo a um total de 18 peças), execução das paredes dos muros de arrimo.

136

1452-R-PBA-MED-02-00

Para o lançamento das vigas pré-moldadas, o guindaste será posicionado nas pistas da Av. Getúlio Vargas, lateral à obra, conduzindo a um raio de trabalho de 15 metros tornando necessário a utilização de um guindaste de 140 toneladas. Duração da Etapa: 110 dias (ver figura 4.105a e b).

Figura 4.105a - Demolição dos balanços externos e dos trechos superiores dos muros dos encontros;

Figura 4.105b- Execução da mesoestrutura, lançamento vigas longarinas e paredes muro de arrimo

137

1452-R-PBA-MED-02-00

4ª Fase – Lançamento do concreto de solidarização dos módulos extremos e da laje de ligação entre muros novos e existentes – Corresponde a execução das transversinas moldadas no local, aplicação das pré-lajes, execução da capa de solidarização da superestrutura em concreto especial armado moldado no local destes módulos extremos, execução da laje superior das cortinas novas que servirão de apoio para a pavimentação do alargamento da pista na região dos aterros de acesso.

Para o lançamento do concreto especial de solidarização há a necessidade de interrupção de tráfego por 24 horas em todo o conjunto de estruturas com intuito de evitar vibrações durante a cura do mesmo. Duração da etapa: 30 dias (ver figura 4.106).

Figura 4.106 - Execução do concreto de solidarização

138

1452-R-PBA-MED-02-00

5ª Fase – Execução do concreto asfáltico nas extremidades, segundo desvio de tráfego e relocação dos tapumes - Corresponde à aplicação da capa de concreto asfáltico sobre os alargamentos executados nas extremidades, tanto nas extensões do viaduto como nos aterros dos encontros, à adequação das pistas de tráfego existentes para permitir os trabalhos no módulo central, remanejamento dos tapumes e sinalização de obra temporária. Duração da Etapa: 10 dias (ver figura 4.107).

Figura 4.107 - Segundo desvio de tráfego e relocação dos tapumes

6ª Fase – Execução da meso e da superestrutura do vão central - Corresponde à aplicação do perfil metálico que funcionará como reforço da estrutura mista da

139

1452-R-PBA-MED-02-00

ampliação da travessa, fixado às travessas existentes, execução do trecho novo de travessa em concreto armado moldado no local, aplicação dos neoprenes e execução das articulações de concreto de apoio, lançamento de duas vigas pré-fabricadas por vão (correspondendo a um total de 18 vigas), execução das transversinas moldadas no local, aplicação das pré-lajes, execução da capa de concreto especial armado moldado no local de solidarização, execução dos guarda-rodas nas extremidades de jusante e montante, tanto na região do viaduto com na região dos aterros dos encontros.

Para lançamento das vigas pré-moldadas, o guindaste será posicionado sobre os viadutos existentes, conduzindo a um raio de trabalho de 18 metros tornando necessário a utilização de um guindaste de 140 toneladas.

Para o lançamento do concreto especial de solidarização há a necessidade de interrupção de tráfego por 24 horas em todo o conjunto de estruturas com intuito de evitar vibrações durante a cura do mesmo. Duração da Etapa: 60 dias (ver figura 4.108a e b).

140

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.108a - Demolição dos balanços internos;

Figura 4.108b - Execução da meso e superestrutura do vão central

141

1452-R-PBA-MED-02-00

7ª Fase – Remanejo de tapumes, execução do guarda-rodas central - Corresponde à retirada dos tapumes junto às extremidades de jusante e montante, relocação do tapume junto ao centro, execução do guarda-rodas no módulo central. Duração da Etapa: 30 dias (ver figura 4.109).

Figura 4.109 - Execução do guarda-rodas central

8ª Fase – Restauração dos dois viadutos existentes - Concomitantemente à execução das ampliações será executada limpeza dos viadutos existentes e uma análise mais acurada do estado de sanidade estrutural dos mesmos através de ensaios, quer com retirada de corpos de prova ou não.

142

1452-R-PBA-MED-02-00

Serão, também, realizadas verificações teóricas para aferição das estruturas existentes quanto da atuação das cargas móveis atualmente vigentes.

4.3.3.11.2. Cronograma Físico

Segue cronograma físico das fases desta obra:

143

1452-R-PBA-MED-02-00

144

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.3.12. OAE-16 Passagem Inferior para Pedestres sob Ramo da BR-290

4.3.3.12.1. Fases Construtivas

Para implantação desta obra sob o ramo de saída da BR-290 será necessário a execução de um desvio lateral do tráfego, o qual será mantido durante o período de execução da obra.

É importante lembrar que antes do início das obras as peças pré-fabricadas já devem estar prontas e curadas no canteiro de pré-moldados.

1ª Fase – Colocação do tapume, execução do desvio de tráfego e escavação para implantação da obra – Corresponde à implantação dos tapumes e da sinalização provisória, execução do desvio de tráfego, escavação do terreno para implantação da obra, aplicação de camada de rachão para apoiar estrutura. Duração da etapa: 60 dias (Ver figura 4.116a e b).

Figura 4.116a- Local para implantação da obra

145

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.116b- Colocação do tapume, execução do desvio de tráfego, escavação

2ª Fase – Implantação das paredes laterais e das pré-lajes – Corresponde ao lançamento das peças pré-moldadas que compõem as paredes e colocação das pré-lajes superiores. Duração da etapa: 20 dias (Ver figura 4.117).

146

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.117- Implantação das paredes laterais e das pré-lajes

3ª Fase – Execução camada de solidarização da laje superior e execução da laje inferior – Corresponde ao lançamento das armaduras complementares da laje superior e lançamento do concreto de solidarização, execução do concreto de solidarização entre as peças que compõem as paredes, execução do concreto armado da laje de fundo, execução das alas de acesso à passagem inferior.

Para o lançamento das pré-lajes e das peças correspondentes às paredes laterais, o guindaste será posicionado na pista da alça da BR-290, conduzindo a um raio de trabalho de 10 metros, tornando-se necessário a utilização de um guindaste de 40 toneladas. Duração da Etapa: 60 dias (ver figura 4.118).

147

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.118 - Execução das lajes superior e inferior

4ª Fase – Execução do reaterro, da conformação da pista do ramo - Corresponde à execução do reaterro junto à estrutura da passagem inferior, conformação da pista de rolamento do ramo e pavimentação do ramo em concreto asfáltico Duração da etapa: 30 dias (ver figura 4.119).

148

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.119 - Execução do reaterro e conformação da pista

4.3.3.12.2. Cronograma Físico

Segue cronograma físico das fases desta obra:

149

1452-R-PBA-MED-02-00

150

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.3.13. OAE-17 Trincheiras de Acesso à Av. Ernesto Neugebauer

4.3.3.13.1. Fases Construtivas

A obra implicará no fechamento de um dos ramos de retorno da rodovia BR-290. É importante lembrar que antes do início das obras as peças pré-fabricadas já devem estar prontas e curadas no canteiro de pré-moldados.

1ª Fase – Colocação dos tapumes e execução das fundações na passagem superior e nas trincheiras – Corresponde à implantação dos tapumes e da sinalização provisória, execução das fundações sob a passagem superior e sob a trincheira, implantação do sistema de rebaixamento do lençol freático, escavação nos trechos correspondentes à passagem superior e à trincheira, execução dos blocos da passagem superior e da trincheira, escavação para execução do muro de contenção. Duração da etapa: 90 dias (Ver figura 4.120a e b)

Figura 4.120a - Local para implantação da obra

151

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.120b - Colocação dos tapumes e execução das fundações

2ª Fase – Execução das lajes de fundo e paredes laterais da passagem superior e da trincheira – Corresponde à execução das lajes inferiores e das paredes da passagem superior e da trincheira em concreto armado moldado no local, execução do poço de bombas, execução da tubulação para águas pluviais, execução da laje inferior do muro de contenção em concreto armado moldado no local. Duração da etapa: 100 dias (Ver figura 4.121)

Figura 4.121 - Execução das lajes de fundo e paredes

3ª Fase – Execução da laje superior da passagem superior – Corresponde ao lançamento das pré-lajes, execução da capa de solidarização em concreto armado da laje, execução dos

152

1452-R-PBA-MED-02-00

aterros nas laterais da trincheira e da passagem superior, execução das paredes do muro de contenção em concreto armado moldado no local.

Para o lançamento das pré-lajes, o guindaste será posicionado na pista da alça da BR-290, conduzindo a um raio de trabalho de 20 metros, tornando-se necessário a utilização de um guindaste de 110 toneladas. Duração da Etapa: 80 dias (ver figura 4.122)

Figura 4.122 - Execução da laje superior da passagem

4ª Fase – Execução dos guarda-rodas e lajes de aproximação da passagem superior - Corresponde à execução dos guarda-rodas no trecho da passagem superior, na execução das lajes de aproximação em concreto armado moldado no local, pavimentação em concreto asfáltico sobre a laje da passagem superior, execução do reaterro junto ao muro de contenção. Duração da etapa: 30 dias (ver figura 4.123)

Figura 4.123 - Execução dos guarda-rodas e lajes de aproximação

153

1452-R-PBA-MED-02-00

5ª Fase – Execução da pavimentação da trincheira – Corresponde à execução da pavimentação da trincheira com placas de concreto moldado no local, retirada dos tapumes, do sistema de rebaixamento e da sinalização provisória. Duração da Etapa: 60 dias (ver figura 4.124).

Figura 4.124 - Execução da pavimentação da trincheira

4.3.3.13.2. Cronograma Físico

Segue cronograma físico das fases desta obra:

154

1452-R-PBA-MED-02-00

155

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.3.14. OAE-18 Trincheira de Acesso à Fronteira Oeste sob Ramo da BR-290

4.3.3.14.1. Fases Construtivas

Esta obra será implantada na lateral do ramo de acesso ao norte do Estado e será executada em duas etapas com o intuito de causar a menor interrupção possível no tráfego sobre o ramo existente da BR-290.

É importante lembrar que antes do início das obras as peças pré-fabricadas já devem estar prontas e curadas no canteiro de pré-moldados.

1ª Fase – Colocação dos tapumes e execução das fundações na passagem superior e na trincheira lado norte – Corresponde à implantação dos tapumes e da sinalização provisória, execução das fundações sob a passagem superior e sob a trincheira do lado norte, implantação do sistema de rebaixamento do lençol freático, escavação nos trechos correspondentes à passagem superior e à trincheira do lado norte, execução dos blocos da passagem superior e da trincheira do lado norte. Duração da etapa: 60 dias (Ver figura 4.125a e b).

156

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.125a- Local para implantação da obra

157

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.125b- Colocação tapumes e execução das fundações sob passagem superior e trincheira do lado norte

2ª Fase – Execução das lajes de fundo e paredes laterais da passagem superior e da trincheira do lado norte – Corresponde à execução das lajes inferiores e das paredes da passagem superior e da trincheira do lado norte em concreto armado moldado no local, execução do poço de bombas, execução da tubulação para águas pluviais. Duração da etapa: 60 dias (Ver figura 4.126).

158

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.126 - Execução das lajes de fundo e paredes laterais da passagem superior e trincheira do lado norte

3ª Fase – Execução da laje superior da passagem superior – Corresponde ao lançamento das pré-lajes, execução da capa de solidarização em concreto armado da laje, execução dos aterros nas laterais da trincheira do lado norte e da passagem superior. Para o lançamento das pré-lajes, o guindaste será posicionado na pista da alça da BR-290, conduzindo a um raio de trabalho de 20 metros, tornando-se necessário a utilização de um guindaste de 110 toneladas. Duração da Etapa: 50 dias (ver figura 4.127).

159

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.127- Execução da laje superior da passagem superior

4ª Fase – Execução dos guarda-rodas e lajes de aproximação da passagem superior - Corresponde à execução dos guarda-rodas no trecho da passagem superior, na execução das lajes de aproximação em concreto armado moldado no local, pavimentação em concreto asfáltico sobre a laje da passagem superior. Duração da etapa: 30 dias (ver figura 4.128).

160

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.128 - Execução dos guarda-rodas e lajes de aproximação da passagem superior

5ª Fase – Remanejo de tráfego - Corresponde ao remanejamento dos tapumes, da sinalização provisória e do rebaixamento do lençol freático, da adaptação da alça existente para permitir que o tráfego passe sobre a passagem superior. Duração da Etapa: 30 dias (ver figura 4.129).

161

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.129 - Remanejo de tráfego

6ª Fase – Execução das fundações, da laje inferior e das paredes laterais da trincheira do lado sul – Corresponde à execução das fundações, escavação da área correspondente à trincheira do lado sul, execução dos blocos, das lajes inferiores em concreto armado moldado no local da trincheira do lado sul, implantação do sistema de drenagem correspondente à trincheira do lado sul. Duração da Etapa: 90 dias (ver figura 4.130).

162

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.130 - Execução das fundações, da laje inferior, das paredes da trincheira do lado sul

7ª Fase – Execução do reaterro e da pavimentação da trincheira – Corresponde à execução do reaterro junto às paredes da trincheira do lado sul, e pavimentação da trincheira com placas de concreto moldado no local, retirada dos tapumes, do sistema de rebaixamento e da sinalização provisória. Duração da Etapa: 40 dias (ver figura 4.131).

163

1452-R-PBA-MED-02-00

Figura 4.131- Execução dos reaterros e da pavimentação da trincheira do lado sul

4.3.3.14.2. Cronograma Físico

Segue cronograma físico das fases desta obra:

164

1452-R-PBA-MED-02-00

165

1452-R-PBA-MED-02-00

4.3.4. Revitalização da Avenida Guilherme Schell - Canoas

4.3.4.1. Descrição da Obra

Trata-se da execução de serviços necessários para a melhoria da pavimentação, passeios, elementos de drenagem pluvial e sinalização no trecho da Avenida Guilherme Shell compreendido entre o acesso à Base Aérea do município de Canoas até a ponte de divisa dos municípios de Canoas e Porto Alegre. A execução e conclusão das obras na Avenida Guilherme Schell são prioritárias afim de possibilitar os desvios de tráfego durante as obras na BR-116 no trecho em Canoas.

4.3.4.2. Fases Construtivas

Inicialmente serão executadas as melhorias dos dispositivos pertencentes à drenagem pluvial, as quais correspondem à demolição dos elementos danificados ou obsoletos, conforme indicação do projeto executivo, e a construção ou fornecimento de dispositivos de drenagem adequados.

Também inicialmente serão demolidos e retirados os meios fios de concreto que estão danificados ou cuja localização interferirá no projeto de revitalização.

Com o intuito de melhorar o pavimento da via, nos pontos indicados em projeto, serão executados os serviços de fresagem do pavimento betuminoso existente com a posterior aplicação de manta geosintética de reforço do pavimento, execução da pintura de ligação e aplicação de capa de rolamento em CBUQ – Concreto betuminoso usinado a quente.

Após a execução dos serviços de melhoria da pavimentação serão aplicados os meios fios e executados os passeios nos locais definidos pelo projeto.

O último serviço a ser desenvolvido será o da aplicação de sinalização horizontal através de pintura sobre o novo pavimento e da aplicação de tachões refletivos e elementos prismáticos refletivos.

4.3.5. Revitalização da Avenida Ernesto Neugebauer – Porto Alegre Descrição da Obra

Trata-se da execução de serviços necessários para a melhoria da pavimentação, passeios, elementos de drenagem pluvial e sinalização no trecho da Avenida Ernesto Neugebauer compreendido entre a ponte de divisa dos municípios de Canoas e Porto Alegre e a Avenida Dona Teodora. A revitalização da Avenida Ernesto Neugebauer deverá estar concluída durante as obras na BR-116 no trecho em Porto Alegre, funcionando como desvio de tráfego.

4.3.5.1. Fases Construtivas

Inicialmente serão retirados os meios fios, o pavimento em paralelepípedo, a camada granular do pavimento, os dispositivos de drenagem que serão substituídos e a sinalização dos locais determinados no projeto executivo.

A seguir, nos trechos necessários, serão executadas as obras de terraplenagem, com a retirada de material terroso de baixa capacidade e execução de aterros com material adequado, e de implantação da nova rede pluvial necessárias para adequação da avenida ao novo perfil de pavimentação. Nesta nova rede pluvial a ser executada, estão previstos os serviços de aplicação de tubulação de concreto, bem como a construção de novos poços de visita ou a adequação de poços de visita existentes. Caso seja necessário, esta nova rede pluvial deverá ser envelopada utilizando concreto.

166

1452-R-PBA-MED-02-00

Nos trechos onde forem executadas as obras de terraplenagem serão, posteriormente, executados os serviços de regularização do subleito, seguido da aplicação de base de brita graduada, imprimação e capa de rolamento em CBUQ – Concreto betuminoso usinado a quente.

Nos trechos onde, conforme projeto executivo, se fizer necessário a execução de melhorias do pavimento asfáltico, será, inicialmente, executada a fresagem do material betuminoso existente e posteriormente será aplicada a imprimação e a capa de rolamento nova em CBUQ.

Após a execução dos serviços de melhoria da pavimentação serão aplicados os meios fios e executados os passeios nos locais definidos pelo projeto.

O último serviço a ser desenvolvido será o a aplicação das sinalizações. No que se refere à sinalização vertical, serão aplicados pórticos, suportes e placas de acordo com o projeto executivo. No que se refere à sinalização horizontal, serão aplicadas pinturas sobre o novo pavimento, tachões e elementos prismáticos refletivos, assim como balizadores de concreto.

167

1452-R-PBA-MED-02-00

IV. TERMO DE ENCERRAMENTO

168

1452-R-PBA-MED-02-00

1. TERMO DE ENCERRAMENTO

Este Volume 1 – Relatório do Projeto Básico e Documentos para a Concorrência – TOMO II, possui 169 páginas, incluindo esta, numeradas sequencialmente.

Porto Alegre, 30 de agosto de 2011.

_______________________________

Engº Carlos Moacir Dri Consiglio

CREA 71.360/D-RS

Magna Engenharia Ltda

169

myral
CARLOS