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Projeto Ciências e Arte: Inovação na Iniciação
Científica da Educação Básica da Rede Pública do Tocantins
Expediente
José Wilson Siqueira Campos Governador do Estado
Danilo de Melo Souza Secretário de Estado da Educação
Ricardo Teixeira Marinho Secretário Executivo
Cristiane Sales Coêlho Subsecretária de Gestão e Finanças
Marciane Machado Silva Subsecretária da Educação Básica
Marta Pacheco Ramos Superintendente de Desenvolvimento da Educação
Maria Eliza Rodrigues Salgado Lana Diretora de Ensino Médio
Larissa Ribeiro de Santana Coordenadora de Currículo e Formação do Ensino Médio
Anderson Bezerra Barros Coordenador de Programas e Projetos do Ensino Médio
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
TÍTULO Projeto Ciências e Arte: Inovação na Iniciação Científica na Educação Básica da Rede Pública
ÁREA DE ATUAÇÂO Todas as áreas do conhecimento
PÚBLICO ALVO Professores alunos de Educação Básica (Ensino Fundamental e Ensino Médio)
ELABORAÇÃO/RESPONSÁVEIS Elenir da Silva Costa, Luciana de Maria Carvalho Viana e Luciana Pegoraro Penteado Gândara
REVISORA ORTOGRÁFICA Deyse Rangel Cesar
ÓRGÃO EXECUTOR SEDUCTO
SETORES EXECUTORES Coordenadoria de Currículo de Formação do Ensino Fundamental e Ensino Médio
PARCEIROS Secretaria de Ciências e Tecnologia
APRESENTAÇÂO
A espécie humana se socializa e suas relações com a natureza são
transformadoras, regidas por leis do desenvolvimento históricosocial. Ao
buscar compreender as leis que regem, movimentam e produzem os
fenômenos naturais, utilizando observações, experimentações, princípios e
métodos decorrentes de estudos. Por meio destes estudos o ser humano
constrói o conhecimento científico, com vistas ao crescimento das
potencialidades tecnológicas exigidas pela sociedade, à democratização das
informações, bem como desmistifica os conhecimentos nas ciências e
tecnologias. Como diz (PORTO; RAMOS; GOULART, 2009, p. 12).
Apesar disso, a maioria da população faz uso e convive com incontáveis produtos científicos e tecnológicos, os indivíduos pouco refletem sobre os processos envolvidos na sua criação, produção e distribuição, tornandose assim indivíduos que, pela falta de informação, não exercem opções autônomas, subordinandose às regras do mercado e dos meios de comunicação, o que impede o exercício da cidadania crítica e consciente. (BRASIL, 1997, p.25)
Desta forma, as mudanças referentes ao ensino de ciências nas últimas
décadas permitenos analisar algumas transformações do currículo escolar e
relacionar essas mudanças ao papel atribuído às disciplinas científicas na
formação dos alunos.
A história da ciência foi marcada por mudanças significativas para nossa
sociedade. Na década de 50, visavam substituir métodos tradicionais pela
metodologia ativa preconizada pelo movimento da Escola Nova. Assim,
poderiam proporcionar aos alunos maior liberdade e autonomia para
participarem ativamente do processo de aquisição do conhecimento,
contrapondose ao ensino teórico, livresco, memorístico e transmissivo.
Já na década de 60, marcada pela guerra fria, a estrutura curricular do
ensino de ciências refletiu sobre as transformações políticas e sociais,
permitindo a vivência do método científico como primordial para a formação do
cidadão. A partir daí, as preocupações com os cursos de formação para
professores deram início às atividades experimentais.
Dois fatores marcaram as mudanças sociais e econômicas de 1970 a
1980. Na década de 70 ocorreu a crise energética, levando às agressões
ambientais decorrentes do desenvolvimento industrial desordenado. Com isso,
aguçouse o interesse pela educação ambiental.
Já na década de 80, o desemprego tornouse uma realidade que acabou
por gerar uma crise educacional, tendo como consequência o aumento das
escolas para atender a uma maior demanda social, com professores
despreparados, tendo que lidar com excesso de alunos nas turmas.
Desde a década de 90 até hoje, mediante a necessidade foi instituída a
Lei de Diretrizes e Bases para Educação Nacional (LDBEN) – Lei nº 9.394,
aprovada em 20/12/1996. O Plano Decenal da Educação e as avaliações
sistêmicas pretendem conhecer melhor e avaliar a realidade educacional
brasileira. A educação, já com seus diferentes níveis e modalidades de ensino,
teve os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) publicados pelo MEC.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96), em
seu Art. 3°, inciso I, assegura que um dos princípios do ensino é a igualdade de
condições para o acesso e a permanência na escola. Portanto, avalizar o
aprendizado que motive o aluno e que facilite a aquisição de conhecimentos,
de modo que obtenha resultados satisfatórios e, adequar o material didático às
especificidades e às necessidades deste aluno é uma forma de valorizar as
experiências que ele traz de sua vida extraescolar, viabilizando metodologias
que estimulem sua criatividade, conforme explicitado contemplado nos Art. 3º,
inciso X e 36º, inciso II.
Outra necessidade premente que o projeto contempla, ainda, em
consonância com a LDB, em seu artigo 35º, inciso II, é oferecer aos jovens, ao
final da educação básica, uma bagagem cultural e de compreensão das
ciências, capaz de permitir seus ajustes às crescentes mudanças e exigências
do mercado de trabalho, bem como lhes garantir a opção de posterior
aperfeiçoamento. Isto é reafirmado no Art. 36º, inciso I, com destaque para a
educação tecnológica básica, como forma de exercício da cidadania.
Ressaltase que, no parágrafo 1º deste mesmo artigo, a Lei indica que o
aluno do ensino médio deverá dominar os princípios científicos e tecnológicos
relacionados diretamente às ocupações contemporâneas. Para tanto, fazse
necessário a compreensão dos conteúdos das disciplinas, assim como, a
articulação destes com as experiências cotidianas, como pretende o Projeto.
É notório que atualmente, precisamos de mudanças culturais na forma
de aprender e ensinar ciências. Propostas de renovação de conteúdos e
metas, buscando implementar na prática, teorias que as sustentam, mas há
dificuldade em entender a base teórica proposta por elas, comprometendo
assim, a prática do professor e, ainda, poucas mudanças podem ser
observadas nas salas de aula. Os debates entre educadores e pesquisadores
continuam distantes da grande parte ou da realidade da educação básica.
A transposição didática na ciência do saber científico passa por
adaptações até constituir o “saber ensinado”. Isso ocorre pelo fato do científico,
que ao se transformar em conteúdo escolar, sofre um processo de
descontextualizacão para tornarse um conteúdo a ser aprendido no contexto
escolar.
É importante e necessário transformar o conhecimento, o homem e o
próprio mundo por meio do aprendizado, da imaginação, da construção, da
criação e recriação. Isso faz parte dos ideais Bachelardianos, os quais
fundamentam este projeto que propõe contribuir na educação básica, voltada
para a valorização do professor com seu aluno, desenvolvendo habilidades do
aluno além de facilitar o acesso à compressão dos fenômenos naturais, na
teoria e na prática das áreas de Conhecimento.
Este Projeto propõe ainda, apoiar a iniciação científica, valorizar o
professor e o aluno pesquisador, visando à melhoria da qualidade das feiras de
ciências. Por meio dessa óptica, o aluno passa a ser considerado o principal
núcleo da produção do conhecimento. Para tanto, deve ser estimulado a ir
além da memorização e da repetição de tarefas, indo à busca do prazer nas
descobertas, nas formulações de hipóteses e nas práticas experimentais.
JUSTIFICATIVA Na Formação Continuada para professores, percebese excessiva
preocupação destes com a perspectiva metodológica a ser adotada. Com suas
experiências e vivências em sala de aula, os professores solicitam oficinas
pedagógicas para auxiliálos na metodologia, acreditando ser esta a única
responsável pelo processo de ensino e de aprendizagem.
Com base nos eixos temáticos comuns das áreas do Conhecimento,
podemos repensar nos alunos que fazem parte do sistema que compõe a
educação no Brasil e/ou no Tocantins de hoje estes alunos estão imersos em
um mundo contemporâneo e vêm de diferentes origens sociais e culturais. Com
isso, verificar os índices das avaliações internas e externas dos nossos alunos,
propor intervenções de formação para o professor em sua disciplina especifica
é necessário para melhorar o ensino a aprendizagem. Há também necessidade
de contextualização para proporcionar uma compreensão maior dos conceitos
de Ciências , bem como o desenvolvimento de habilidades e competências,
para que o aluno possa tomar decisões conscientes, constituem os elementos
fundamentais das novas Diretrizes Curriculares Nacionais (Brasil, 1999).
É de suma importância também lançar o olhar na comunidade onde
nossa escola está inserida, as situações como: o desemprego, as drogas, a
prostituição e outras questões problemáticas presentes na sociedade.
Nessa perspectiva, a metodologia que o professor tanto solicita,
depende do seu conhecimento, do relacionamento que ele tem com seus
alunos e com a comunidade na qual está inserida a escola. Assim, quando
agrega conhecimento do ambiente que o rodeia, fica fácil o questionamento e a
reflexão, na perspectiva de construção do conhecimento e da formação para a
cidadania e para o trabalho, possibilitando a construção dos conceitos
significativos, tornando a compreensão dos significados mais coesos para a
construção do seu conhecimento.
Embora o conhecimento científico seja construído de diversas maneiras
e em diferentes ambientes, é na escola que os conceitos científicos são
normalmente introduzidos de forma sistematizada. Por outro lado, os alunos
encontram não apenas dificuldades conceituais, mas enfrentam dificuldades no
uso de estratégias de raciocínio e solução de problemas próprios do trabalho
científico, que precisam ser considerados.
Nas inúmeras feiras de ciências que se realizam nas escolas públicas
estaduais percebese as pesquisas descontextualizadas com as práticas, pois
o aluno do Ensino Básico desconhece como realizar uma pesquisa científica.
Este é o resultado decorrente de licenciaturas que graduam professores sem
dar ênfase à pesquisa científica, consequentemente a formação destes é
deficiente. Partindose desta premissa, constatase frequente a solicitação dos
professores da Formação Continuada ser mais metodológica (teoria x prática =
oficina), voltada para pesquisa científica e para o resgate da história da ciência.
As feiras de ciências vêm se constituindo num importante evento para
que a comunidade escolar tenha a oportunidade de apreciação e de
entendimento sobre as etapas de construção do conhecimento científico. É
uma atividade pedagógica e cultural, envolvendo estudantes, com o apoio dos
professores e da administração escolar, onde são expostas produções
científicas e culturais, elaboradas dentro do contexto educativo. Esse processo
fortalece a criatividade, o raciocínio lógico e a capacidade de pesquisa,
desenvolvendo uma autonomia intelectiva e a capacidade de elaborar
conhecimento, tão imprescindível para a sociedade atual.
Este Projeto sugere romper com as formas tradicionais de organização
de feiras de ciências, propondo trabalhar com temas geradores em forma de
projeto. Com isso, os projetos abrem uma perspectiva real e dialógica do
professor com os alunos, oportunizando mais espaço no seu planejamento,
para que o aluno construa a sua autonomia, sendo, de fato, um sujeito ativo da
sua aprendizagem. São formas de incentivar e popularizar a cultura científica e
tecnológica que podem auxiliar os alunos a compreender sua realidade local,
regional e global.
Desta forma, a pesquisa científica pode incentivar o interesse e a
criatividade do professor e do aluno, levandoos à construção de um material
didático diversificado a partir dos trabalhos desenvolvidos no dia a dia,
desenvolvidos no ambiente escolar ou na comunidade local, visando métodos
de pesquisa científica para a educação básica, com a intenção de dinamizar as
aulas, motivar os alunos a participarem ativamente na construção do próprio
conhecimento, sentindose parte dele.
O objetivo do material didático é articular os resultados que os alunos
aprenderam e que a pesquisa possa ter um produto final, como um livro ou
exposição nas feiras de ciências das escolas e, que se torne um instrumento
funcional nas mãos dos professores, como uma opção a mais na sua prática
pedagógica. Com isso, os trabalhos ou projetos desenvolvidos nas feiras de
ciências passam a ser sistematizados com as demais escolas, divulgados no
Ambiente Virtual de Assessoramento Curricular e Formação AVACeF,
apresentados em feiras científica, publicados em revistas científicas e
reproduzidos como material didático.
Todo material didático pedagógico produzido com base nos
conhecimentos empíricos dos alunos e nos conteúdos científicos, com
possibilidade de transformar teoria em experimentos práticos os quais, poderá
ajudar não só na compreensão dos fenômenos naturais, mas também, poderão
ser trabalhados e construídos com a contribuição para o uso de diversas
linguagens apontando as possibilidades interdisciplinares, articulandose ou
alternandose, com os recursos tecnológicos disponíveis hoje e os que venham
a surgir.
Assim, neste Projeto guarda ainda a expectativa de que o material
didático venha ser lúdico, motivador, passível de releituras e estimulador de
novas criações, tanto para os alunos, como para os professores e não
concebido para ser um material estanque, fechado em si mesmo, de difícil
interpretação, compreensão e manuseio.
Pensando na importância da participação dos trabalhos de Ciências da
Natureza na Formação Continuada, a Seduc poderá oferecer temas instigantes
voltados à Iniciação Científica, que estimulem a investigação, propondo
atividades problematizadoras e que oportunizem a realização de observação
que formule teoria e hipótese, que resolva situaçõesproblema, que participem
de debates, desenvolvam experimentos e produzam registros, dentre outras
estratégias didáticas que contribuam para o avanço consistente na construção
de conhecimentos.
OBJETIVO GERAL
Promover e incentivar a Pesquisa Científica nas diferentes áreas do
conhecimento, visando uma prática pedagógica inovadora que possa ser um
diferencial no contexto escolar, que favoreça resultantes de mudança de
atitude do aluno não só no meio social, mas também, que corrobore com suas
escolhas futuras de trabalho e/ou de seus estudos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
ü Construir uma proposta de Formação Continuada para o professor, visando
à pesquisa científica na educação básica;
ü Incentivar os professores e alunos a desenvolver temas relevantes em
Feiras Ciências (incluindo diversos campos das ciências nas demais áreas
de conhecimento);
ü Articular às Propostas Curriculares do Estado do Tocantins, Projeto Político
Pedagógico PPP da escola, envolvendo trabalhos conceituais,
experimentais e atitudinais;
ü Contribuir para a difusão de experiências educacionais e produção de
material de apoio para proporcionar ao aluno a construção ativa e
significativa do conhecimento, estimulando o pensamento crítico, a
autoconfiança e a capacidade de resolver problemas;
ü Reconhecer e incentivar talentos inovadores de docentes e discentes
estimulando a cooperação e o respeito por meio do trabalho em equipe,
para desenvolver atitudes científicas como a curiosidade, o reconhecimento
de evidências, a criatividade e o respeito à vida;
ü Estimular e desenvolver, a interdisciplinaridade e a transversalidade para o
fortalecimento da aprendizagem dos conteúdos fundamentais para a
formação científica e de relevância social;
ü Identificar e selecionar os trabalhos inovadores de iniciação científica em
Feiras de Ciências nas Unidades Escolares da Rede Pública Estadual;
ü Publicar e editar os trabalhos apresentados pelos alunos e professores em
revista, manual de ciência dentre outros;
ü Promover o intercâmbio regional e nacional para enriquecer o currículo
escolar;
ü Socializar o conhecimento adquirido com a comunidade escolar da Rede
Pública do Estado do Tocantins.
ü Apresentar os projetos inovadores na Feira Literária Internacional do
Tocantins – FLIT e/ou em eventos de amostras científicas no Estado e
nacional, trabalhos desenvolvidos durante o ano letivo, com base nos
trabalhos desenvolvidos em sala de aula e feira de ciências.
ü Elaborar e editar manual passo a passo dos trabalhos práticos
apresentados.
ü Avaliar de forma contínua professores e alunos, durante todo o processo,
para a valorização dos trabalhos executados.
ü Incentivar e ser instrumento de culminância para participação em
programas de concursos, projetos, olimpíadas nacionais, congressos, feiras
nacionais.
PÚBLICO ALVO
Professores de Educação Básica em todas as áreas do conhecimento e alunos
da Rede Estadual de Ensino.
ABRANGÊNCIA DO PROJETO
As Unidades Escolares da Rede Pública Estadual.
METODOLOGIA Nesta proposta será desenvolvida a iniciação científica em sala de aula,
visando o despertar científico dos alunos.
O trabalho será desenvolvido em 5 (cinco) fases, sendo sua
culminância realizada na Feira Literária Internacional do Tocantins (FLIT), onde
o professor poderá trabalhar um tema gerador escolhido pelo corpo docente e
discente, com base na realidade local e nos conteúdos ministrados em aulas
nas diferentes áreas do conhecimento. Os alunos irão elaborar um projeto, de
acordo com as normas científicas, tendo como base a pesquisa de iniciação
científica do tema escolhido, orientada pelo professor. Os projetos serão
selecionados e desenvolvidos com apoio da Seduc (sede e DREs).
O desenvolvimento será de acordo com as seguintes fases:
1ª Fase Formação Continuada para Assessores DREs:
ü Formação Continuada à distância: com carga horária de 40 horas, para
todos os assessores das DREs, contemplando parte teórica, materiais
didáticos sobre pesquisa científica, postagens de artigos científicos, indicações
de livros atualizados, elaboração de projeto científico, sugestões de temas a
serem trabalhados nas feiras de ciências e fórum de discussões, que serão
inseridos no AVACeF no sistema Moodle pelos assessores da Coordenadoria
de Currículo e Formação da Seduc.
ü Formação Continuada presencial: dois encontros anuais de 40 horas,
totalizando 80 horas/ano em 04 pólos – Araguaína (Araguatins e
Tocantinópolis), Gurupi (Colinas e Pedro Afonso), Guaraí (Arraias e Dianópolis)
e Palmas (Miracema, Paraíso e Porto Nacional) que contemplará oficinas de
pesquisa científica, elaboração de projetos científicos voltados para as feiras de
ciências, utilização dos laboratórios didáticos, práticas e experimentos básicos
com matérias reaproveitados e reutilizados. Ministrados pelos assessores da
Coordenadoria de Currículo e Formação da Seduc.
2ª Fase Formação Continuada para professores:
ü Formação Continuada à distância: dois encontros anuais de 40 horas,
totalizando 80 horas/ano, para das unidades escolares, nas diferentes áreas
do conhecimento. Contemplando parte teórica, materiais didáticos sobre
pesquisa científica, postagens de artigos científicos, indicações de livros
atualizados, elaboração de projeto científico, sugestões de temas a serem
trabalhados nas feiras de ciências e fórum de discussões, que serão
inseridos pelos Assessores da Seduc e DREs no AVACeF no sistema
Moodle,
ü Formação continuada presencial: dois encontros anuais de 40 horas,
totalizando 80 horas/ano em 04 pólos Araguaína (Araguatins e
Tocantinópolis), Gurupi (Colinas e Pedro Afonso), Guaraí (Arraias e
Dianópolis) e Palmas (Miracema, Paraíso e Porto Nacional), para todos os
professores das unidades escolares distribuídos pelas DREs, em todas as
diferentes áreas do conhecimento. Contemplando oficinas de pesquisa
científica, elaboração de projetos científicos voltados para as feiras de
ciências, utilização dos laboratórios didáticos, práticas e experimentos
básicos com matérias reaproveitados e reutilizados. Ministrados pelos
Assessores da Seduc e DREs,
3ª Fase – Trabalhos em Feiras de ciências:
ü A escola é responsável em discutir com os alunos e professores um tema
que seja relevante e de acordo com o Projeto Político Pedagógico (PPP). A
discussão do tema, por meio da pesquisa de iniciação científica, terá sua
culminância na Feira de Ciências;
ü A Seduc (sede e DREs) será responsável por elaborar e enviar critérios de
seleção dos Projetos das Feiras de Ciências das Unidades Escolares;
ü Cada escola encaminhará para sua DRE os projetos desenvolvidos para
seleção do projeto inovador;
ü O projeto selecionado será encaminhado à Seduc para apresentação,
divulgação e participação na FLIT, onde acontecerá a seleção estadual do
projeto inovador, que representará o Estado na Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC jovem);
4ª Fase – Espaço “ Ciências e Arte” na FLIT:
ü A FLIT contará com o espaço “Ciências e Arte”, no qual os alunos e
professores realizarão apresentação dos projetos inovadores selecionados
nas feiras de ciências das escolas. O projeto selecionado na fase regional
será apresentado na FLIT, pelo professor orientador e por dois alunos
escolhido pelo grupo que desenvolveu o projeto, durante três dias. Neste
período a comissão julgadora estará analisando os projetos para seleção
estadual.
ü Este espaço será destinado também, ao desenvolvimento de oficinas
pedagógicas para professores, nas diferentes áreas do conhecimento,
envolvendo Ciências e Arte, com o objetivo de motivar os professores para
uma prática pedagógica inovadora. Para este trabalho será reservado um
ambiente denominado Sala Saberes em Movimento;
ü Além dos ambientes citados, o espaço contará com a Sala Arte em
Movimento, destinada ao desenvolvimento de atividades lúdico
pedagógicas nas diversas áreas do conhecimento para o público em geral.
5ª Fase – Premiação dos Projetos selecionados:
ü Serão selecionados para apresentação na FLIT, os projetos que estiverem
dentro dos critérios estabelecidos pela Seduc (sede e DREs);
ü Os professores e alunos que tiverem seus projetos selecionados na fase
regional terão apoio financeiro (passagens, hospedagem e alimentação) da
Seduc para apresentação na FLIT;
ü Os professores e alunos que tiverem o projeto selecionado na fase estadual
terão suas despesas custeadas (passagens, hospedagem e alimentação)
pela Seduc para a participação no congresso Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC jovem);
ü O professor orientador do projeto selecionado para o SBPC jovem receberá
também como premiação a quantia em dinheiro de 1.000,00 (Mil reais);
ü O grupo de alunos que desenvolveu o projeto selecionado para o SBPC
jovem receberá como premiação a quantia em dinheiro de 3.000,00 (Três
mil reais), a ser dividida em partes iguais para cada aluno;
ü Os projetos apresentados na FLIT serão divulgados no Ambiente Virtual de Assessoramento Curricular e Formação AVACeF, publicados em revistas
científicas e reproduzidos como material didático.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
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