PROJETO CURRÍCULAR DE · PDF fileCreche Santa Maria / Creche Santana e São Joaquim Jardim Infância Santa Maria / Jardim Infância João Paulo II Projeto Curricular de Grupo

Creche Santa Maria / Creche Santana e São Joaquim

Jardim Infância Santa Maria / Jardim Infância João Paulo II

Projeto Curricular de Grupo

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PROJETO CURRÍCULAR DE GRUPO

JARDIM DE INFÂNCIA JOÃO PAULO II

SALA 5 ANOS

“CRESCER SAUDÁVEL”

ANO LETIVO 2011/2012 EDUCADORA: HELENA MAMEDE





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ÍNDICE

II – INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………. 3

II – DIAGNÓSTICO……………………………………………………………………………… 5

1 – Caraterização do Grupo……………………………………………………………… 5

2 – Caraterização das Necessidades e Interesses…………………………………… 8

2.1 – Principais Competências……………………………………………………… 8

2.2 – Resultados Desejáveis………………………………………………………… 8

3 – Levantamento de Recursos………………………………………………………….. 9

III – FUNDAMENTAÇÃO DAS OPÇÕES EDUCATIVAS…………………………………… 11

IV – METODOLOGIA……………………………………………………………………………. 12

V – ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO…………………………………………. 13

1 – Organização do Grupo………………………………………………………………... 13

2 – Organização do Espaço e Materiais………………………………………………… 13

3 – Organização do Tempo ………………………………………………………………. 14

4 – Organização da Equipa e do Estabelecimento Educativo……………………… 15

VI – INTENÇÕES DE AÇÃO PARA O PRESENTE ANO LETIVO…………………………. 16

1 – Objetivos Gerais………………………………………………………………………… 16

2 – Indicadores de Avaliação……………………………………………………………… 16

3 – Estratégias e Métodos…………………………………………………………………. 17

4 – Plano de Atividades Sócio-pedagógicas…………………………………………… 17

5 – Plano de Formação/Informação……………………………………………………… 20

6 – Outros Aspetos Relevantes…………………………………………………………… 21

VII – PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO………………………………….. 23

VIII – RELAÇÃO COM A FAMÍLIA E OUTROS PARCEIROS EDUCATIVOS……………... 27

IX – COMUNICAÇÃO DE RESULTADOS E DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO………….. 29

X - ANEXOS





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I - INTRODUÇÃO

A alimentação tem sido, ao longo da história, uma constante nas preocupações do homem. O

desenvolvimento das civilizações tem estado intimamente ligado à forma como o indivíduo se

alimenta. Pode mesmo afirmar-se que a alimentação tem determinado o futuro e o destino das

civilizações.

Para além de uma necessidade fundamental do ser humano, a alimentação é um dos fatores

do ambiente que mais afeta a saúde.

“SOMOS O QUE COMEMOS”

O ato de comer, para além de satisfazer necessidades biológicas e energéticas inerentes ao

bom funcionamento do nosso organismo, é também fonte de prazer, de socialização e de

transmissão de cultura. No entanto, não basta ter acesso a bens alimentares, é preciso “saber

comer”, ou seja, saber escolher os alimentos de forma e em quantidade adequadas às

necessidades diárias, ao longo das diferentes fases da vida.

Muitos dos nossos hábitos alimentares são condicionados desde os primeiros anos de vida.

Por outro lado, uma alimentação saudável durante a infância é essencial para permitir um

normal desenvolvimento e crescimento.

A dieta de uma criança necessita de um planeamento especial, as necessidades de energia e

nutrientes fundamentais são elevadas, mas o apetite é reduzido (ou não) e os hábitos

alimentares inconstantes.

Comida e nutrientes são as matérias-primas que nos permitem formar os dentes, ossos,

músculos, tecidos e mantê-los saudáveis. Uma boa dieta alimentar também pode proteger de

várias doenças.

A alimentação das crianças em idade pré-escolar deve ser constituída por refeições pequenas

e frequentes, desde que ricas em nutrientes essenciais.





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Os nutrientes particularmente importantes para as crianças são: o Ferro, o Cálcio e as

Vitaminas A, C e D.

Os alimentos adequados para este grupo etário de forma a ter uma boa alimentação, está

dividido em 4 grupos: os Hidratos de Carbono, Frutas e Legumes, Leite e seus derivados,

Carne, Peixe e outros alternativos.

Os alimentos “gordos” e guloseimas, incluem azeite e óleos vegetais, açúcar, biscoitos, bolos,

chocolate, gelados e sumos. Estes alimentos não devem ser dados em demasia às crianças, já

que podem comprometer o apetite para outros alimentos mais nutritivos.

Os alimentos doces podem também contribuir para o aparecimento de cáries dentárias e outros

problemas relacionados tais como: recusa em comer, excesso de peso ou peso insuficiente e

alergias.

O papel da família na alimentação e na educação alimentar das crianças é portanto

inquestionável. Mas, para além da família, a escola e, em especial, o jardim de infância

assumem uma particular importância, na medida em que podem oferecer um contexto de

aprendizagem formal sobre esta e outras matérias, complementando o papel familiar.





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II – DIAGÓSTICO

1 – CARATERIZAÇÃO DO GRUPO

O grupo de crianças é composto por vinte e cinco crianças, doze do sexo masculino e treze do

sexo feminino com idades compreendidas entre os 2 e os 5 anos de idade. Algumas crianças

acompanham a educadora e a ajudante de acção educativa desde o ano lectivo 2009/2010, as

quais frequentavam a Creche Santa Maria. A outra parte do grupo já frequentava este Jardim

de Infância. A maioria das crianças reside em Peniche e as restantes no concelho. Deslocam-

se para a escola através de transporte próprio, a pé ou no transporte escolar. Todas as

crianças são de nacionalidade portuguesa.





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CRIANÇA PAI MÃE

Idade Profissão Sit. Profissional Idade Profissão Sit. Profissional

1 42 desconhecida desempregado 29 desconhecida desempregado

2 29 pasteleiro empregado 27 emp. balcão empregada

3 37 pescador empregado 27 aj. limpeza empregada

4 36 anim. Sócio-cult. empregado 34 psicóloga empregada

5 39 pescador empregado 27 emp. balcão empregada

6 39 serralheiro mec. empregado 41 professora empregada

7 25 construtor naval desempregado 24 emp. escrit. empregada

8 26 comerciante empregado 28 op. supermer. empregada

9 ------- --------------------- ------------------- 38 op. fabril empregada

10 29 desconhecida ------------------- 28 emp. hotel empregada

11 31 pedreiro empregado 30 emp. Escrit. empregada

12 33 op. máquinas empregado 34 enfermeira empregada

13 32 empresário empregado 32 op. supermer. empregada

14 31 desempregado 31 manip. carnes empregada

15 26 op. fabril empregado 26 op. fabril empregada

16 31 pescador empregado 31 escriturária empregada

17 36 pedreiro empregado 33 op. fabril empregada

18 41 emp. armazém empregado 39 escriturária empregada

19 33 pescador empregado 28 Aux. A. Educat. empregada

20 40 pescador empregado 34 op. fabril empregada

21 36 electricista empregado 31 emp. balcão empregada

22 32 pescador empregado 27 estudante -----------------

23 36 bombeiro empregado 36 assist. operad. empregada

24 a) ------------- -------------- ------- -------------- ------------------

25 b) ------------- -------------- ------- -------------- ------------------





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Crianças Ano Nasc. Sexo Idade 1ª vez J.I. 1ª vez neste J.I. Ano anterior

1 2006 F 5 Anos X

2 2006 F 5 Anos X

3 2006 F 5 Anos X

4 2006 F 5 Anos X

5 2006 F 5 Anos X

6 2006 F 5 Anos X

7 2006 M 5 Anos X

8 2006 M 5 Anos X

9 2006 F 4 Anos X

10 2007 F 4 Anos X

11 2007 M 4 Anos X

12 2007 M 4 Anos X

13 2007 M 4 Anos X

14 2007 F 4 Anos X

15 2007 M 4 Anos X

16 2007 F 4 Anos X

17 2007 M 4 Anos X

18 2008 F 3 Anos X

19 2008 F 3 Anos X

20 2008 F 3 Anos X

21 2008 M 3 Anos X

22 2008 M 3 Anos X

23 2008 M 3 Anos X

24 2008 M 3 Anos X

25 2008 M 3 Anos X





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2- CARATERIZAÇÃO DAS NECESSIDADES E INTERESSES

Este grupo é heterogéneo constituído por crianças completamente autónomas mas outras

ainda precisam da ajuda do adulto a nível da higiene, alimentação e orientação nas rotinas. È

um grupo constituído por elementos que necessitam de uma atenção especial ao nível da

alimentação devido a obesidade, recusa em comer e peso insuficiente. Em relação às áreas de

conteúdo e pela análise dos perfis de desenvolimento estão dentro dos parâmetros normais,

pretendendo-se assim com este Projeto e em paralelo com o Projeto Educativo, desenvolver a

as seguintes competências:

2.1 – Principais competências

Saber escolher uma alimentação saudável para o dia a dia

Conhecer os cuidados a ter com os alimentos

Desenvolver hábitos de saúde pessoal e saúde coletiva

Mostrar interesse sobre a interação entre as opções alimentares, os processos de

produção e o ambiente

2.2 – Resultados desejáveis

aprender regras para uma alimentação saudável e equilibrada

valorizar a manutenção de um peso adequado, adotando hábitos saudáveis como fazer

exercício físico

diminuir a ingestão de gorduras, açúcar, sal

aumentar o consumo de peixe, leguminosas secas, produtos hortícolas, fruta e água

envolver a família porque o consumo também depende do que existe na dispensa de

cada casa





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3 – LEVANTAMENTO DE RECURSOS

3.1 - Recursos Humanos

EDUCADORAS 1

A. A. E. 3

A.S.G. 1

PROF. EDUC. FISICA 1

MOTORISTA 1

DOCENTES DE

INTERVENÇÃO PRECOCE 2

PSICÓLOGA 1

ESTAGIÁRIAS 2

VOLUNTARIADO 1





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3.2 – Recursos Materiais

Livros

Leitor de DVD

TV

Retroprojetor

Computador

Rádio

Máquina fotográfica

Materiais de desgaste

Materiais de desperdício

Colas diversas

Diversos tipos de papel

Tecidos

Tesouras

Cartolinas

Tintas diversas

Pincéis

Canetas de feltro

Lápis de cores e de cera

Plasticina

Massa de moldar

Produtos alimentares (fruta e hortícolas)





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III – FUNDAMENTAÇÃO DAS OPÇÕES EDUCATIVAS

Ao pretendermos elaborar este projeto e abordar a forma de adotar uma alimentação saudável

na idade pré-escolar temos como objetivo sensibilizar as crianças e suas famílias para a

importância de praticarmos uma dieta mais rica e saudável, que contribua para o bem estar

físico, social e mental.

O interesse em desenvolver este tema partiu duma observação às crianças que compõem este

grupo, no qual se destacou um caso de obesidade não acompanhada, recusas em comer em

alguns elementos, peso insuficiente noutros e alguma preocupação dos pais.

Estas crianças recorrem a um tipo de alimentação que não é o mais adequado para as suas

idades , não estão habituadas a comer determinados alimentos como a fruta, sopa, verduras e

legumes, tão necessários ao seu desenvolvimento e crescimento.

Tal quadro leva-nos a trabalhar este tema de uma forma interessante e lúdica de forma a

melhorar e incutir hábitos mais saudáveis na alimentação destas crianças.

Procuraremos a participação da família para em parceria alcançarmos os objetivos a que nos

propomos e assim este projeto ser bem sucedido.

Temos como base para esta aprendizagem a RODA DOS ALIMENTOS que nos indica a

quantidade e a qualidade dos alimentos que devem ser consumidas diariamente.





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IV - METODOLOGIA

O educador/a dos 0-3 anos terá que ter uma sensibilidade especial para perceber

manifestações ou indicações das crianças de forma a interpretar correctamente as suas

necessidades. Poderá ser uma manifestação de alimentação, de sono, de higiene, de alteração

de estado de humor, etc. A partir daqui o adulto selecciona a resposta mais adequada à sua

manifestação e resolve-a rapidamente.

A satisfação das necessidades básicas é um dos aspectos mais importantes para o

desenvolvimento emocional da criança. As necessidades básicas são: fisiológicas, segurança,

amor, pertinência, apreçam, auto-estima e auto-realização. Estas são importantes em todas as

faixas etárias.

O processo de aprendizagem só se realiza, quando estas necessidades são totalmente

satisfeitas. Assim a criança sente-se realizada, quando atinge um processo de maturação

pessoal, de aprendizagens através da experiência pessoal e das possibilidades que lhe

oferecem para interagir com o seu ambiente.

Considerando que a prática pedagógica não deve assentar numa única metodologia, mas sim

numa interligaçaõ de vários métodos em que estes se devem ajustar e complementar ao

longo do processo educativo. Assim terei como base para o desenvolvimento deste projeto

diferentes pedagogias:

Pedagogia de Projeto

Pedagogia das Experiências Positivas

Pedagogia Humanista Rogeriana

Pedagogia Interativa

Pedagogia diferenciada

Nota: As diferentes pedagogias estão descritas no Projeto Educativo “MISSÃO SALVAR





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V - ORGANIZAÇAO DO AMBIENTE EDUCATIVO

1 – ORGANIZAÇÃO DO GRUPO

Todo o ambiente educativo está organizado de forma a proporcionar o bem estar das crianças

de forma a ir de encontro às suas necessidades. Sempre que for necessário e se achar

oportuno altera-se a disposição deste.

O grupo é organizado e organiza-se na sala por diversos espaços, pois as crianças têm

autonomia para o fazer consoante a sua vontade ou então por estratégia da educadora.

As crianças também se organizam em grandes ou pequenos grupos, consoante as actividades

ou simplesmente se querem brincar com determinado(a) colega.

2 – ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E MATERIAIS

O espaço e os materiais estão organizados e arrumados estratégicamente e segundo as

caraterísticas e as necessidades do grupo. As crianças são autónomas para escolherem onde

querem brincar ou o que fazer .Os materiais estão ao seu alcance o que proporciona a livre

escolha das atividades livres.

O espaço está organizado pelas seguintes áreas:

Casinha das bonecas (jogo simbólico)

Canto da leitura (tapete)

Canto do computador

Jogos de construção (mesa/chão)

Área da expressão plástica (mesa)

Espaço livre





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.O material didáctico utilizado é adequado para as crianças desta faixa etária. O

desenvolvimento emocional e intelectual destas está directamente ligado ao jogo, pois este é a

verdadeira ferramenta que as liga ao mundo exterior. O jogo é o elemento chave para a

estimulação global da criança.

Os brinquedos estimulam a actividade e a criatividade das crianças, proporcionando-lhes

segurança e estímulos, para desenvolverem a sua própria acção e a sua imaginação.

3 – ORGANIZAÇÃO DO TEMPO

HORAS ROTINAS

8.00-10.00 acolhimento (reforço alimentar)

10.00-11.00 atividades dirigidas

11.00-11.30 atividades livres/recreio

11.30-11.45 higiene

11.45-12.30 almoço

12.30-12.45 higiene

13.00-14.00 repouso/atividades livres

14.00-15.00 atividades dirigidas

15.00-15.30 atividades livres/recreio

15.30-15.45 higiene

15.45-16.15 lanche

16.15-16.30 higiene

16.30-18.30 atividades livres/saída

Nota:

5ªfeira das 10h30 às 11h15 e 6ªfeira das 14h30 às 15h15 – Educação física (grupo)

2ª feira das 16h00 às 16h45 – Educação Musical ( 1 criança)





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4 – ORGANIZAÇÃO DA EQUIPA E DO ESTABELECIMENTO EDUCATIVO

A equipa pedagógica da sala é constituída, por uma educadora e uma auxiliar de acção

educativa e uma ajudante de acção educativa. Sempre que possível e seja necessário,

partilhamos informações e sugestões.

Faz parte da equipa também uma auxiliar de serviços gerais, a qual se responsabiliza pela

limpeza e manutenção do jardim, auxiliando também a educadora e as auxiliares sempre que

necessário.

Quando necessário, podemos ainda solicitar, uma auxiliar para as faltas, que é transversal a

todas as valências.

Horários das Funcionárias

Educadora

9h30 às 12h30 – 14h00 às 16h30

Auxiliares

8h00 às 10h00/11h00 às 14h00 – 15h00 às 17h00

10h00 às 15h00 – 16h30 às 18h30

Auxiliar Serviços Gerais

10h00 às 14h00 – 15h30 às 18h30

Nota : os horários das A.A.E. são rotativos





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VI – INTENÇÕES DE AÇÃO PARA O PRESENTE ANO LETIVO

1. OBJETIVOS GERAIS

Reconhecer a necessidade vital de alimentos e de bebidas

Promover o consumo de frutas, legumes e verduras

Conhecer, nomear e identificar diferentes tipos de alimentos

Criar atitudes positivas face aos alimentos e à alimentação

Encorajar a aceitação da necessidade de uma alimentação saudável e diversificada

Promover o desenvolvimento de hábitos saudáveis

Fomentar uma alimentação saudável com o envolvimento da comunidade educativa

Contribuir para a promoção da saúde e para a prevenção da obesidade e de outras

doenças

2 – INDICADORES DA AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo contínuo, que nos permite conhecer as crianças e o grupo em que

estas estão inseridas. No final do ano letivo iremos avaliar todo o processo educativo do projeto

a que nos estamos a propôr e assim fazer a sua avaliação.

Temos como previsão alcançar a realização de cerca de 80% das atividades planeadas para

este projeto, durante o presente ano letivo.





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3 – ESTRATÉGIAS E MÉTODOS

Teremos em conta os interesses de cada criança e do grupo em si, de forma a satisfazer as

suas dúvidas, preocupações, gostos e curiosidades , procurando encontrar estratégias e

métodos que motivem o interesse da aprendizagem.

Pretendemos com este tema da alimentação dar prioridade a actividades de carácter mais

prático, utilizando alimentos verdadeiros e com eles desenvolver todas as áreas. Também

visitaremos alguns locais onde possamos ver os alimentos em todo o seu percurso, desde a

colheita até ao consumo final nos supermercados ( ex: Hortapronta). Visitaremos também o

mercado e uma Quinta Pedagógica e prepararemos as sementeiras para observarmos o seu

ciclo.

Para o conhecimento da quantidade e qualidade dos alimentos que devemos ingerir

diariamente, vamos ter como base deste projeto a RODA DOS ALIMENTOS.

4 – PLANO DE ATIVIDADES SÓCIO-PEDAGÓGICAS

Áreas de conteúdo/Atividades

Área da formação pessoal e social

Conversa sobre a nossa aparência ( olhar-se ao espelho)

Conversas no tapete sobre os alimentos que mais gostam e menos gostam e

porquê; quando costumam comê-los

Apurar os 5 sentidos através do jogo de olhos vendados ( cheirar, manusear,

degustar…)





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O açúcar como inimigo dos dentes, conversas, histórias e sensibilização através

de pessoal técnico de saúde oral

Elaboração de uma roda dos alimentos com alimentos ao vivo

Com a roda dos alimentos presente dizer a origem , cor, sabor (doce, salgado,

amargo, ácido…), odor (agradável, desagradável, sem cheiro)

Manipulação dos alimentos

As formas de cozinhar o mesmo alimento (fritar, cozer, cru, assar…)

Visita ao mercado municipal , supermercado e empresa de hortículas observar

os alimentos nas diversas formas de apresentação, de venda, embalagem,

frescos ou congelados

Rastreio do IMC por entidade de saúde

Visualização de DVDs relativos ao tema

Ações de sensibilização para a comunidade educativa

Área do Conhecimento do Mundo

A origem dos alimentos (animal, vegetal, aquático…)

Utensílios para comer e confecionar refeições

O ciclo da vida (ex: ovo-pinto-galinha)

Porque comemos animais (peixe, vaca, coelho, porco…)

A alimentação dos animais





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A origem do leite e seus benefícios

A importância e origem da água

Apresentação e dinamização do tema nas festas de Natal , Carnaval e Final de Ano

(para a comunidade )

Área da Expressão e Comunicação

Canções alusivas ao tema

Histórias diversas sobre o tema, em powerpoint e manuais ( ex: “A cigarra e a

Formiga”, “A cesta da Dona Maricota”, “O Tomás já não cabe nos Calções”, “Estou em

forma”, “Hortolândia”, “Frutolândia”, “A Lagartinha Comilona”…)

Construção de cardápios com os alimentos que devemos comer todos os dias

Construção de livros com receitas saudáveis

Construção de jogos de memória e de um puzzle da roda dos alimentos

Modelagem em plasticina ou massa de modelar de frutas, legumes e outros

Pintura com diversos materiais

Pintura de desenhos

Classificar legumes e frutas quanto ao tamanho, textura, cor e forma

Confeção de saladas de frutas e verduras

Confeção de bolo de cenoura, de manga, de agrião

Sumos de fruta

Jogos psicomotores (educação física)





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Apreciar obras de pintores quanto ao estilo, forma, cores (ex:Archiboldo Giusepee

outros que pintavam alimentos)

Elaboração de um quadro com altura, peso, idade…

Marcadores para livros

Panfletos informativos

Criar alimentos com diversos materiais: tecidos, papel, lãs…

Decoração do refeitório: móbiles, quadros, placards, murais…

Estampagem e carimbagem

Recorte e colagem de figuras

5- PLANO DE FORMAÇÃO/INFORMAÇÃO

Para o presente ano lectivo estão previstos duas visitas de estudo, uma no mês de Dezembro

ao teatro Tivoli a Lisboa assistir a um musical e, a outra no final do ano letivo com local ainda

por definir.

Está prevista também uma visita à empresa de hortículas “Hortapronta” no âmbito deste

projeto, sita na Atouguia da Baleia .

Como tem vindo a realizar-se em anos anteriores, prevê-se a colaboração dos nossos

parceiros nomeadamente do Centro de Saúde para a realização de ações de sensibilização

nesta área aos representantes legais, docentes, auxiliares e outros colaboradores, afim de

esclarecer questões relacionadas com a saúde das crianças.

Para estas pretende-se que seja dinamizada a temática será mais na área da saúde oral.





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6 - OUTROS ASPETOS RELEVANTES

Projeto Despertar da Fé

Este projecto pretende fazer paralelo com o projecto Despertar da Fé.

Consideramos que a criança é dotada de espiritualidade e nós levamo-la (com a ajuda do

Espírito Santo) ao conhecimento de Deus.

Não se trata de impôr uma fé mas apresentar um amigo, alguém que amamos!!!

O que se pretende com o Despertar da Fé?

Favorecer o crescimento espiritual da criança

Despertar para a presença de Deus

Iniciar na vida cristã na sequência do Baptismo

Temos como objetivos:

Colaborar com as famílias na educação dos seus filhos mediante um processo

harmonioso e integral da pessoa na sua dimensão pessoal, social e religiosa.

Cultivar a vida interior, ajudando a criança a descobrir o seu íntimo ao mesmo tempo

que explora e descobre o mundo que a rodeia.

Acreditamos que tem a ver com um crescimento equilibrado sabendo que é Deus quem se

revela a cada pessoa!

Como cristãos reconhecemos que cada um de nós é único aos olhos de Deus e que Ele nos

ama a todos e a cada um em particular.





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Actividades a desenvolver:

Dia de todos os Santos

Advento/Natal/Epifania

Quaresma/Páscoa

Mês de Maria

Acção de Graças

Oração

Os Jardins de Infância têem vindo a enriquecer a sua prática pedagógica com a implementação

de novas atividades extra curriculares tais como : o inglês, a música, e a ciência divertida.

Estas atividades ocorrem à hora do almoço das 13h00 às 13h45 e à tarde das 16h00 às 16h45.





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VII – PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

“A avaliação na educação de infância distancia-se da concepção de avaliação

tradicional, centrada mais nos resultados do que nos processos, subentendendo um

novo olhar sobre o modo de conceber a avaliação” Graça Santos C.

A avaliação será contínua e decorrerá ao longo de todo o ano, para que possamos saber se as

estratégias e as actividades foram adequadas ao desenvolvimento das competências definidas.

A avaliação e a acção são simultâneas tal como dizia Dewey, “não se pode conhecer sem agir

e não se pode agir sem conhecer”.

A avaliação terá como finalidade a melhoria da qualidade educativa.

Só assim poderemos fazer as adaptações necessárias e, deste modo, tornar o processo eficaz.

A avaliação resultará em benefício da criança.

Será da responsabilidade da educadora de infância e será feita utilizando os seguintes critérios

e instrumentos formais, criados para o efeito:

Com as crianças, através de registos;

Perfis de desenvolvimento

Planos individuais

Através de elementos recolhidos ao longo do ano no decorrer da realização das

actividades e dos trabalhos realizados pelas crianças;

Com os Pais e Encarregados de Educação, através da reflexão em grupo ou em

particular;

Pelo pessoal docente, em reuniões de Conselho Pedagógico;

Pelos técnicos especializados envolvidos no processo educativo de crianças com

N.E.E.

Através de avaliação diagnóstica de competências individuais;

Através de avaliação descritiva das competências desenvolvidas ao longo do ano

lectivo.





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Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular – Ministério da Educação

“Trata-se, essencialmente, de um processo contínuo e interpretativo que se interessa mais

pelos processos do que pelos resultados e procura tornar a criança protagonista da sua própria

aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já consegue e das dificuldades

que vai tendo e como as vai ultrapassando.”

Avaliar o desenvolvimento de uma criança não pode limitar-se ao inventariar de capacidades

adquiridas, em vias de aquisição ou ainda inexistentes. A avaliação sumativa poderia conduzir

a uma constatação interessante e por vezes até necessária, mas não suficiente e aquém de

uma avaliação dinâmica e contextualizada, ao serviço do desenvolvimento e da educabilidade

pretendida.

Com base no num ciclo contínuo de observação, avaliação, reflexão e acção, torna-se crucial

utilizar formas de registo susceptíveis de identificar quer as forças quer as áreas de fragilidade

que necessitam de atenção e intervenção prioritária.

Assume-se na linha de pensamento de Vigotsky, que o profissional que se limita a atender ao

nível de desenvolvimento real da criança, comete o mesmo erro do horticultor que ao calcular a

colheita de uma estação, tem apenas em conta a fruta já madura…

Assim a abordagem de Vigotsky inclui a determinado nível real, o potencial de

desenvolvimento, bem como a qualidade das interacções que vão permitir que o nível potencial

se converta em real.





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O quê Como Quando

As crianças

Registos gráficos e fotográficos Frequentemente

Reflexões em grupo Diária

Fichas de Observação Frequentemente

Ficha de avaliação qualitativa Mensal

Fichas de auto-avaliação Frequentemente

Dia de atendimento aos encarregados de educação

1 Vez por semana

Prática

Pedagógica

Reuniões de Pais

2 Vezes por ano

Reuniões de Conselho de Docentes

Toda 4ª feira de cada mês

Reunião com par pedagógico Sempre que se justifique

Registos Frequentemente





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Segundo as Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar (Ministério de Educação,

1997), a finalidade da educação é a de organizar um conjunto de experiências a partir das

quais as crianças aprendem e desenvolvem competências pessoais e sociais.

O desenvolvimento de competências constitui a meta a alcançar pelo currículo, sendo uma

referência. As crianças necessitam de mobilizar atitudes, utilizar saberes e capacidades para

agir, pensar, resolver problemas e progredir na sociedade em que se inserem.





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VIII – RELAÇÃO COM A FAMÍLIA E OUTROS PARCEIROS

EDUCATIVOS

“A família e a instituição de educação pré-escolar, são dois contextos sociais, que contribuem

para a educação, da mesma criança; importa por isso, que haja uma relação, entre os dois

sistemas”.(Ministério da educação, Orientações Curriculares para a Educação Pré Escolar -

Setembro de 1997:43).

Um dos objectivos da educação pré-escolar, é o de encontrar respostas adequadas, à

população que a frequenta. Não sendo o acto educativo exclusivo de um único interveniente, é

portanto fundamental, que o binómio Família/Instituição, alie esforços, numa tentativa de

melhor responder às necessidades da criança, para que consiga a eficácia desejada.

Assim, pretendemos, envolver os agregados familiares e os encarregados de educação em

actividades a desenvolver ao longo do ano, tais como:

- Comemoração de Efemérides

- Colaboração na realização de actividades, na concretização do projecto Despertar da

Fé e plano Nacional da Leitura.

- Na recolha e fornecimento de materiais necessários, à realização de algumas

actividades, nomeadamente de materiais de desperdício.

- Realização de encontros/reuniões de pais e encarregados de educação, para a

divulgação e acompanhamento do projecto, de uma forma faseada.

ENVOLVIMENTO DOS PAIS

“A escola deve apoiar-se, nas experiências, vividas pela criança no seio da família e crescer

gradualmente, para fora da vida familiar; deve partir das actividades, que a criança vivencia em

casa e continuá-las…È tarefa da escola aprofundar e alargar os valores da criança,

previamente desenvolvidas no contexto da família”.(1)





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Segundo Marques(2)”(…) a chave do envolvimento dos pais, reside numa boa comunicação”, e

esta só existirá se houver uma aproximação, com vista ao reconhecimento e participação dos

pais, por isso, eles “devem ser preparados cuidadosamente e guiados por sólidos princípios

democráticos, baseados em preocupações de igualdade e cuidadosamente seguidos para se

evitarem efeitos perversos(…)”.(3)

A relação escola família - implica um diálogo, que gera uma escuta, activa reforçada, pelo

desenvolvimento, de uma atitude empática e um esforço para compreender, o ponto de vista

do outro. (…) a)

Para além dos agregados familiares, contamos ainda envolver outros parceiros educativos,

tais como:

- Câmara Municipal de Peniche, Agrupamento de Escolas D. Luís de Ataíde, Centro de

Saúde de Peniche, comunidade e entidades locais, quer através da realização de

atividades programadas em conjunto, quer participando em atividades por eles

programadas e que possam ir ao encontro dos objetivos definidos, quer ainda para a

gestão e utilização de recursos inexistentes na Instituição

a) Este ponto encontra-se desenvolvido no Projecto Educativo “Missão Salvar”





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IX – COMUNICAÇÃO DE RESULTADOS E DIVULGAÇÃO DE

INFORMAÇÃO

Pretendemos disponibilizar ao longo do ano letivo os resultados da prática pedagógica e

informações acerca da dinâmica do Jardim de Infância através dos seguites meios:

Reuniões de pais

Reuniões individuais sempre que necessário

Afixação no placard do jardim do Projeto Educativo, Projeto Curricular de Grupo, Plano

Anual de Atividades , Planificação mensal, registos das atividades diárias e outras

informações pertinentes

Caderno diário para comunicação entre escola/casa, casa/escola

Entrega aos representantes legais do Plano Anual de Atividades

À comunidade através da festa de Natal , festa de final de ano letivo e desfile de

Carnaval

Site da Instituição

Validação do Projeto Pedagógico de Grupo

Data: Educadora responsável: Diretora Técnica: Auxiliar Acção Educativa:





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X - ANEXOS

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PROJETO CURRÍCULAR DE · PDF fileCreche Santa Maria / Creche Santana e São Joaquim Jardim Infância Santa Maria / Jardim Infância João Paulo II Projeto Curricular de Grupo