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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP SERVIÇO SOCIAL André Gomes de Azevedo Ferraz – 6749287191 ATPS – Projeto de Pesquisa em Serviço Social

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERPSERVIÇO SOCIAL

André Gomes de Azevedo Ferraz – 6749287191

ATPS – Projeto de Pesquisa em Serviço Social

ITAPECERICA DA SERRA-SP2015

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André Gomes de Azevedo Ferraz

Professor Tutor Presencial – Liliane Hamed

ATPS – Projeto de Pesquisa em Serviço Social

Atividade Prática Supervisionada apresentada para obtenção de nota da disciplina de Projeto de PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL - CURSO DE SERVIÇO SOCIAL oferecido pela Universidade Anhanguera – Uniderp sob a orientação do Prof. Edilene Xavier Rocha Garcia

ITAPECERICA DA SERRA-SP

2015

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SUMÁRIO

Introdução.....................................................................................................4 – 5

A importância da Pesquisa Social na Atualidade..........................................6 – 7

Redução da Maioridade Penal.......................................................................8 – 9

O Menor Infrator............................................................................................10

Metodologia...................................................................................................10

Resultado – Dados gerais sobre menores infratores.......................................11

Pesquisa feita pelo G1.....................................................................................12

Levantamento da Pesquisa...............................................................................12

A redução da maioridade penal – Problemáticas no campo de atuação do Serviço

Social...............................................................................................................13 – 14 – 15

Conclusão.........................................................................................................16 – 17

Referencias Bibliográficas................................................................................18

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Introdução

Nos primórdios o questionamento da filosofia referente ao Método que se impunha

ao ver e fazer ciência.

No século XVIII houve inclinação para separar a ciência da filosofia. Neste

contexto é caracterizada a importância das etapas de um projeto de pesquisa. Através da

pesquisa busca-se o conhecimento, isso leva a indagação quanto a metodologia e

desenvolvimento na pesquisa, o termo “método” quer dizer caminho, “logia” quer dizer

estudo da ciência, que se refere ao próprio saber.

Buscar conhecimento é inerente do ser humano, pois através do mesmo adquire-se a

visão de mundo que constrói a base para indagações e a procura por obtenção de resposta.

Conceito

Vejamos qual a concepção de ciência para Trujillo Ferrari (1974):

A) aumento e melhoria do conhecimento;

B) descoberta de novos feitos ou fenômenos;

C) aproveitamento espiritual do conhecimento na supressão de falsos milagres, mistérios e

superstições;

D) aproveitamento material do conhecimento, visando á melhoria da condição de vida

humana;

E) estabelecimento de certo tipo de controle a natureza;

Em contrapartida Demo (2000, pg. 23), “acredito que é mais fácil dizer o que as

coisas são no campo científico, sobre conhecimento científico:”.

A) não é senso comum – porque este se caracteriza pela aceitação não problematizada,

muitas vezes crédula, do que afirmamos ou temos por válido, em todo conhecimento

cientifico há sempre componentes do senso comum, na mediada em que nele não

conseguimos definir e contratar tudo cientificamente.

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B) não é sabedoria ou bom-senso – porque estes apreciam componentes como convivência

e instituição, além da prática historicamente comprovada em sentido moral.

C) não é ideologia – porque esta não tem como alvo central tratar a realidade, mas justificar

posição política. Faz parte do conhecimento cientifico, porque todo ser humano, também o

cientista, gesta-se em história concreta, politicamente marcada.

“Diferenciam-se porque, enquanto o conhecimento cientifico busca usar

metodologias que pelo menos na intenção salvaguardam a captação de realidade, a

ideologia dedica-se a produzir discurso marcado pela justificação. (Demo, 2000, pg.24”)

D) não é paradigma especifico – “como se determinada corrente pudesse comparecer como

única herdeira do conhecimento cientifico, muito embora lhe seja inerente essa tendência.

(Demo,2000, pg.25)”

Como listado o que o conhecimento não é sob ótica de (Demo, 2000, pg.25) sob o

ponto de vista dialético, sua paixão está no questionamento como método e não só por

desconfiança esporádica.

As importâncias da pesquisa social no que tange ás ciências sociais nos mostram a

necessidade de profissionais engajados na busca de soluções para problemáticas que são

inerentes no campo profissional do serviço social. Nota-se também grande necessidade de

ampliar o campo de atuação profissional e consolidação de projetos e pesquisas.

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A Importância da Pesquisa Social na Atualidade

Devido ás necessidade vigentes do sistema econômico atual (capitalismo), surgem

necessidades de entendimento quanto ás questões impostas aos profissionais da área de

ciências sociais.

Faz-se notório o enfrentamento das questões sociais pela ótica de profissionais para

os quais foram qualificados teoricamente.

Embasado teoricamente o assistente social tem capacidade para elaborar projetos e

pesquisas que possam contribuir para a busca de políticas públicas que venham de encontro

às necessidades dos atores sociais, com um olhar voltado para necessidades coletivas,

buscando soluções que possam geral igualdade social, promovendo empoderamento,

desenvolvimento legal e contribuindo para desdobramentos históricos.

Adotar políticas norteadas por vontade da maioria, descontente com violência,

impunidade, injustiça, falta de ética no legislativo, executivo e judiciário, causam

insatisfação generalizada, comprometendo o teor de muitas leis, entre elas a redução da

maioridade penal para dezesseis anos de idade (PEC 171/1993), para crimes hediondos,

homicídio doloso e lesão com morte.

Favorável a redução o Promotor de Justiça do Departamento da Infância e

Juventude de São Paulo, Fábio José Bueno, “eu sou favorável à redução da maioridade

penal em relação a todos os crimes. Em 1940, o Brasil estipulou a maioridade penal em

dezoito anos, antes disso já foi nove anos, quatorze anos. Naquela época os menores eram

adolescentes abandonados e praticavam pequenos delitos. Não convinha punir esses

menores como um adulto. Passaram-se setenta anos e hoje os menores não são mais

abandonados. O menor infrator, na sua maioria é o adolescente que vem de família pobre,

porém não miserável. Tem casa, comida, educação, mas vai em busca de bens e que deem

reconhecimento á eles. As medidas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não

intimidam. Eles praticam atos inflacionais, porque não soão punidos na medida. A pena

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tem a função de intimidação, que a medida socioeducativa não tem. É importante saber

que o crime não compensa que haverá punição.”

Contrário a redução, Juiz da Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal,

Renato Rodovalho Scussel, “Sou contra. O que a principio, parece justo pode acometer

injustiça por não se tratar de um critério objetivo. A primeira avaliação da ocorrência ou

não do dolo (intenção de cometer um crime) é a da autoridade policial. Se a conduta for

considerada crime, o jovem poderá ir para prisão. Com a apuração dos fatos, é possível

que o juiz criminal entenda se tratar de ato inflracional e não de crime e decline de sua

competência ao juiz infanto-juvenil. Situações como essa geram insegurança jurídica e

trazem consequências graves até irreversíveis, para a ressocialização do jovem. O ECA

acaba de completar 25 anos e talvez seja esse o momento de repensar dispositivos a fim de

aperfeiçoar e adequar o sistema de atendimento socioeducativo. Aumentar o prazo de

internação para atos mais graves, tornar mais claro o processo socioeducativo para o

adolescente. Ele compreende que sua liberdade será restringida por mais tempo, porque

praticou uma ato mais grave”.

Sob a ótica do Assistente Social fica uma indagação: O sistema prisional brasileiro

está preparado para ressocializar estes “menores infratores”? Superlotação, motin,

homicídios, estelionatos, toque de recolher, intimidação, execução, tráfico, todas essas

citações ocorrem de dentro de presídios.

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Redução da Maioridade Penal de 18 para 16 anos

A redução da maioridade penal consiste em diminuir a criminalidade e a imunidade

no que tange crimes cometidos por menores.

A falta de segurança neste contexto é evidente e notória, a população se sente

desprotegida e com seus direitos violados, buscando uma solução, viabilizou-se a redução

da maioridade penal.

Explorando a problemática sobre a violência nessa faixa etária constatam-se vários

fatores: a desigualdade social imposta pelo modelo econômico vigente (capitalismo), onde

há forte influencia midiática quanto ao consumismo exacerbado, estatísticas mostram a

criminalidade evidente por celulares de ultima geração, ou seja não está em questão as

necessidades primarias de sobrevivência.

A maioridade penal é assunto de controvérsia na sociedade atual, afinal, só reduzir a

maioridade penal é a solução? A discussão sobre o assunto sempre volta a pautar após

crimes que movimentam a opinião pública, nos quais menores de dezoito anos se

envolvem.

Os menores de dezoito anos penalmente imputáveis ficam sujeitos às normas da

legislação especial conforme o artigo 28 da Constituição Federal e com a mesma disposição

tem-se o artigo 27 do Código Penal. No Brasil a responsabilidade penal ocorre a partir do

doze anos no qual executada por meio de medidas socioeducativas e tem como objetivo

ajudar o adolescente no qual sabemos que não funciona como deveria.

O senador Aloysio Nunes apresentou um projeto no qual a Comissão Constituição e

Justiça do Senado (CCJ) rejeitou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz

para dezesseis anos a maioridade penal em casos de crimes hediondos, tráfico de drogas,

tortura e terrorismo. A proposta reduz de dezoito para dezesseis anos a idade mínima para a

responsabilização penal, mas restringe aos crimes de terrorismo, tortura, tráfico, de ilícitos

e entorpecentes, é hediondos homicídios praticados por grupos de extermínio, latrocínio

(roubo seguido de morte), extorsão com morte ou mediante sequestro, estupro entre outros.

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Os argumentos relatados por quem defende a redução são vários, como por

exemplo, a permissão para o voto a partir dos dezesseis anos (especialistas dizem que se o

jovem tem maturidade suficiente para escolher representantes do País, podem também

discernir os próprios atos) o que impossibilita à efetiva e eficaz ação da política e da justiça.

Há também argumentos relatados por quem é totalmente contra a redução, como do

tipo, que a redução da maioridade para dezesseis anos não reduzirá a criminalidade violenta

e que é dever do Estado e da sociedade proteger as crianças e os adolescentes, e não puni-

los com maior severidade ou que simplesmente o sistema penitenciário ficará ainda mais

caótico.

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O Menor Infrator

A infância é o processo decisivo para onde desenvolve a pessoa humana, ou seja, a

socialização que se inicia na infância prosseguindo à adolescência para a aquisição da

consciência moral.

O menor infrator tem sua infância roubada pelas drogas, tráfico, roubo, entre outros

delitos previstos no código penal. Vale salientar que este tipo de situação está em toda parte

da sociedade, independente de classe social. Não se pode dizer que as infrações cometidas

pelos menores são pela sua situação financeira ou seu convívio familiar.

Não podemos esquecer que se é dado o direito ao menor hoje de se drogar, iniciar

sua vida sexual, beber, roubar, escolher o governante do seu país, por que o mesmo fica

impune de tais atitudes, que muitas vezes são abomináveis.

O fato de o adolescente não responder por seus atos delituosos de acordo com o

código penal, perante a justiça criminal não o torna impunível nem o faz irresponsável.

Conforme o sistema adotado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os menores

entre 12 e 18 anos são sujeitos de direitos e de responsabilidades e por isso, quando

cometem infrações, medidas socioeducativas podem ser impostas, inclusive a privação de

liberdade com o nome de “internação”, sem atividades externas

Metodologia

Foram feitas várias buscas pela internet, sites oficiais, ECA, ONU, e uma pesquisa

simplificada sobre a questão da menoridade penal.

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Resultado – Dados gerais sobre menores infratores

Segundo a fundação casa, cerca de 85% dos adolescentes em privação de liberdade,

cometeram delitos relacionados a tráfico de drogas e roubo.

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Pesquisa feita pelo site G1.com

Pesquisa divulgada pela companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan)

revela que a maior parte dos adolescentes cumprindo medidas socioeducativas no DF

cometeram atos infracionais pouco antes de atingir a maioridade penal. De acordo com o

levantamento, de 539 jovens que cumprem medidas restritivas em unidades de internação,

168 tem 17 anos, o que representa 31,2% do total. Jovens da mesma idade também é

maioria no cumprimento de outras medidas socioeducativas: 35,4% prestam serviços a

comunidade, 24,4% estão em liberdade assistida e 28,8% na semiliberdade.

O levantamento aponta que a segunda idade com maior incidência é de 18 anos, o

que significa que os adolescentes completaram essa idade enquanto cumpriam a medida ou

passaram a cumpri-la após a maioridade.

Segundo a pesquisa, as infrações mais cometidas pelos jovens foram atos análogos

aos crimes de roubo (42,1%), homicídios (14,7%) e tentativas de homicídios (8,7%).

Levantamento da Pesquisa

No dia 19/05/2014 foi realizada uma entrevista com 30 alunos do 7º ano da Escola

Estadual Vasco Santos da cidade de Araxá, Minas Gerais.

Foi perguntado aos alunos sua opinião a respeito da redução da maioridade penal.

Obtiveram-se as seguintes respostas:

20 alunos são a favor da redução.

11 alunos ainda não possuem uma opinião sobre o assunto.

4 alunos são contra a redução da maioridade penal.

A maioria é a favor não só da redução, mas também de medidas socioeducativas melhores

aos menores infratores. Sabem que só reduzir a imputabilidade penal não é o suficiente para

resolver os problemas que estão cada vez mais envolvendo os adolescentes à criminalidade.

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É preciso imputar, atribuir responsabilidades de fato a quem tem discernimento aos

seus atos, menor infrator não é um delinquente qualquer e sim uma pessoa totalmente capaz

de definir seu ato ilícito.

No Brasil dentre outras medidas preconizadas por especialistas, pela mídia e pela

opinião pública, encontra-se a redução de imputabilidade penal de 18 para 16 anos.

A Redução da Maioridade Penal – Problemáticas no campo de atuação do Serviço

Social, para o tema Redução da Maioridade Penal.

HIPÓTESES OBJETIVO GERAL OBJETIVOS

ESPECIFICOS

JUSTIFICATIVA

A criminalidade e a

violência do Brasil

não são reflexos da

maioridade penal,

mas de uma

estrutura

educacional corroída

que não atende a

demanda da

população brasileira,

e a desigualdade

social que alimenta

de miserabilidade

com um numero

cada vez mais

elevado.

A redução da

maioridade penal é

posta pela mídia

Verificar qual a

relação entre

maioridade penal e a

redução da violência

e da criminalidade

1. Estudar a

evolução da

criminalidade e a

violência no Brasil.

2. Identificar os

fatores que

contribuem para

criminalidade e

violência em nossa

sociedade.

3. Avaliar os índices

de criminalidade e

sua relação com a

faixa etária.

A discussão deste

problema mostra-se

de grande

importância para

toda sociedade, uma

vez que restaurar a

segurança é garantir

o bem estar social e

assegurar a

aplicação dos

princípios

fundamentais da

constituição

brasileira. Diante

dos recentes

acontecimentos de

criminalidade e

violência, e com a

participação de

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como se fosse a

solução para o

problema da

delinquência juvenil

e da violência.

menores em crimes

significativos, tem-

se discutido uma

forma de se

modificar essa

situação.

Com o objetivo de

retirar a previsão de

imputabilidade nos

jovens tem sido feito

no Brasil muitos

manifestos a favor

da redução de 18

para 16 anos de

idade.

*É notável que a redução da maioridade penal não acabaria com a criminalidade e a

violência em nossa sociedade, nem tampouco acabaria com a insegurança vivida pelos

brasileiros.

O sistema prisional brasileiro mostra-se totalmente desumano e deficiente. Não

atende a sua finalidade e tornou-se escola do crime. Esse sistema já se mostra insuficiente

para refrear ou reeducar os adultos.

A experiência precoce nas cadeias não ajudaria para a redução da criminalidade e a

violência, uma vez que os índices das instituições juvenis de reincidências são inferiores

aos índices de reincidência carcerários.

A escolha do tema se deu pela presente busca de uma solução para acalmar o ânimo

e a indignação da população. O trabalho vem propor uma reflexão acerca das

consequências que decorreram da redução da maioridade penal.

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Conclusão

Evidenciamos que a maioridade da população brasileira tem se manifestado a favor

da redução da maioridade penal, provavelmente sem uma reflexão real do problema.

Muitos acreditam que essa medida poderia reduzir o envolvimento de adolescentes na

criminalidade, além de imaginar que ela seria a solução para o grave problema da

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segurança pública no Brasil. Essas premissas constituem um equivoco como esperamos ter

contribuído para atendê-lo.

A ideia da redução da maioridade penal é uma saída muito fácil para os

administradores públicos, assim como para os legisladores. A sociedade cobra, mas sem

soluções concretas. Como já dito no começo, é um assunto que gera discussão no memento

em que houve envolvimento grave de um menor infrator, e depois simplesmente fica no

esquecimento, onde a voz do povo se cala. Mas é preciso continuar exigindo que o poder

público cumpra com suas obrigações impostas no ECA (mesmo sabendo que o Estatuto

precisa ser revisto, pois não se pode tratar da mesma forma uma criança de 7 anos e um

adolescente de 17 anos, com previsão máxima de medidas estendidas somente mais 3

anos), consoante as políticas públicas e os princípios previstos na Constituição Federal, o

que propiciará a recuperação de menores infratores.

Chamamos assim toda à sociedade à reflexão quanto ao sistema prisional brasileiro,

que abrange toda a população carcerária e levantamos as seguintes questões:

O sistema é capaz de aplicar políticas públicas que possam recuperar o detento?

O que vem sendo feito por parte dos governantes com relação a implementação de

projetos que possam ressocializar o detento?

Qual a condição em que se encontram os presídios e cadeias públicas?

Como oferecer oportunidades de convívio desses menores com suas famílias, depois

de cumprirem medidas penais e socioeducativas?

Qual o acompanhamento a esses menores infratores e suas respectivas famílias?

Quais políticas públicas forma adotadas preventivamente para que não se

chegassem às vias de fato quanto ao crime ou delito? Qual programa a essa família

era oferecido?

A finalidade destas pontuações é para que a sociedade reflita, não adianta medidas

drásticas, é preciso conhecer e projetar o que pode e será feito de fato, dentro do

programa em que exige responsabilidade fiscal dos governantes e responsabilidade

política e social.

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Referências Bibliográficas:

Alunos da Escola Estadual Vasco Santos Araxá-MG

GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social.

www.brasildefato.com.br – Gráfico - dados gerais sobre menores infratores.

www.fapesp.br – FAPESP. Projetos de pesquisa cientifica.

www.G1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/03/maioria-dos-jovens-infratores-

do-df-comete-ato-aos-17-anos-

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www.G1.globo.com/politica/noticia/2014/02_comissao-do-senado-rejeita-reduzir-

maioridade-penal

www.G1.globo.com/politicas/noticias/2015/8_reducaodamaioridadepenal

www.pedagogiaemfoco.pro.br – BELLO, José Luiz de Paiva. Como fazer um

projeto de pesquisa.

WWW.portaldaeducacao.com.br – Importância da Pesquisa no Serviço Social

www.ulbra.br/bibliotecas/files/abnt2011 - ABNT. Projeto de Pesquisa e Trabalho

acadêmico