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PROJETO DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA E DISPOSITIVO DE SEGURANÇA EM
VIAS NO DISTRITO INDUSTRIAL – MANAUS
João Batista Freitas Gama, Estudante de Engenharia Civil, Centro Universitário do Norte – Uninorte, Manaus.
Eng. Charles Brito. Orientador
Resumo
Os acidentes de trânsito causam a cada dia mais vitimas, não somente por
imprudência dos mesmos mais a falta de sinalizações e segurança no trânsito
contribui em muito nessa estatística. Pesquisas apontam que homens mais
jovens são as principais vitimas do trânsito no Brasil. O trabalho de Souza
(2009) permitiu concluir que Manaus gera aproximadamente doze mil acidentes
por ano e leva à morte mais de duzentas vítimas só na área urbana do
município. Quando falamos que Manaus tem um índice de acidentes tão
elevado devemos levar em consideração toda historia de nossa cidade.
Manaus foi crescendo de forma desonerada, em grande parte os seus bairros
foram oriundos de invasões fazendo com que a cidade tomasse proporções
que os órgãos competentes perdessem o controle. Com ruas muito estreitas e
sem de sinalizações juntamente com a falta de planejamento urbano temos
sérios problemas de mobilidade urbana.
PALAVRAS-CHAVE: Trânsito, Sinalização, Manaus.
ABSTRACT
Traffic accidents cause more and more victims every day, not only because of
their imprudence but the lack of signs and traffic safety, it contributes a lot to
this statistic. Research indicates that younger men are the main victims of traffic
in Brazil. The work of Souza (2009) allowed to conclude that Manaus generates
approximately twelve thousand accidents per year and it leads to death more
than two hundred victims only in the urban area of the municipality. When we
say that Manaus has such a high accident rate, we must take into account the
history of our city.
2
Manaus was growing in a disorganized way, in large part its neighborhoods
came from invasions causing the city to take proportions that the competent
organs lost control. With very narrow streets and without signs along with the
lack of urban planning we have serious problems of urban mobility.
KEY WORDS: Transit, Signaling, Manaus.
Introdução
A situação do trânsito em Manaus a cada dia fica mais caótica, pois dia
a dia nossa cidade crescer de forma desonerada. Em dez anos, Manaus se
tornou a quinta capital com maior número de mortes no trânsito. Segundo
levantamento de indenizações de Danos Pessoais Causados por Veículos
Automotores de Via Terrestre (DPVAT) a capital amazonense subiu três posições
no ranking entre 2008 e 2017. Quando não mata, o trânsito da capital deixa
condutores e pedestres inválidos, no ano passado, foram quase 2,5 mil vítimas,
em média, seis por dia apesar de ter tido uma redução de 14% na década
avaliada pela seguradora Líder, responsável pelo DPVAT, capitais como Goiânia
(-45%) e Curitiba (-55%) registraram quedas mais expressivas. Deste modo, os
acidentes de trânsito constituem uma das principais causas de mortes e
problema para a saúde pública no Brasil. Reconhecer o georreferenciamento
como instrumento que permitirá estudar a distribuição espacial dos acidentes
com vítimas lesionadas, apontando os bairros da cidade de Manaus em que há
um maior número desses registros, e assim, confeccionar mapas de estudo,
que irão auxiliar nas políticas de prevenção de acidentes (ROCHA, 2009).
Marín e Queiroz (2000) realçam a responsabilidade do poder público
em programar políticas efetivas para o cumprimento da lei. Segundo Bastos,
Andrade e Cordon (1999) estudos relacionados à sua implementação reforçam
que a “fiscalização rigorosa da legislação e medidas punitivas podem ser
efetivas na redução dos acidentes, como confirmam também os estudos de
Figueiredo et al., ( 2011)
1. Objetivo
3
Este projeto tem por objetivo apresentar melhorias e soluções de
Sinalização Viária e Dispositiva de Segurança em vias do Distrito
Industrial – Manaus
2. Localização da Área de Estudo
Figura 1 – Mapa de Local ização do Trecho Fonte: Próprio autor
3. Descrição do Projeto
Os trabalhos foram elaborados de acordo com as recomendações,
deliberações, normas e especificações do "CTB" - Código De Trânsito
Brasileiro "CONTRAN" - Conselho Nacional De Trânsito, "DENATRAN" -
Departamento Nacional de Trânsito, Manual de Sinalização Urbana da "CET-
SP" e do Manual de Sinalização Rodoviária do "DER-SP".
Para definição da sinalização viária a ser aplicada no Distrito Industrial I
- Av. Gov. Danilo Areosa, foram adotados os seguintes parâmetros de projeto:
Velocidade regulamentada: 40 km/h;
Largura de faixa de rolamento: 4,00 m.
4. Sinalização Horizontal
4
A sinalização horizontal é de grande importância na organização do
fluxo de veículos e de pedestres. É utilizada também como complementação da
sinalização vertical onde, por problemas de geometria a mesma não produza o
efeito desejado. Podendo ser nas seguintes cores:
Amarelo: separa fluxos opostos, proibição de estacionamento e
demarcação de obstáculos transversais à pista;
Branca: para fluxo no mesmo sentido, regulamenta faixas de travessia
de pedestres, demarca linha de retenção e inscrições no pavimento;
Vermelha: demarca ciclovias/ciclofaixas e a inscrição no pavimento da
“cruz”.
Azul: Inscrever símbolos no pavimento para pessoas portadoras de
deficiência física.
Preta: proporcionar contraste entre a marca viária/inscrição e o
pavimento.
4.1. Sistema da Sinalização Horizontal
LBO - Linhas de bordo de pista com largura de 0,10m em tinta acrílica a
base de água na cor branca;
LFO-3 - Linha dupla contínua com largura de 0,10m e espaçamento de
0,10m entre elas em tinta termoplástica hotspray na cor amarela;
MTP - Marca transversais de faixa de travessia de pedestre com
comprimento de 4,0m, largura de 0,40m e espaçamento entre os
bastões de 0,60m em tinta termoplástica extrudada na cor branca;
Marcas Transversais – Ondulação Transversal (Lombada) com largura
de 0,25m, espaçamento de 0,50m e inclinação de 50º em tinta
termoplástica extrudada na cor amarela;
LCA - Linha de canalização com largura de 0,20m em tinta termoplástica
extrudada nas cores branca e amarela;
ZPA - Área zebrada com largura de 0,40m, espaçamento de 1,10m e
inclinação de 45º em tinta termoplástica extrudada nas cores branca e
amarela.
5
4.2. Sinalização Vertical
A sinalização vertical é de extrema importância e necessária para
orientar, regulamentar, advertir e educar o usuário da via garantindo com
antecedência e segurança possíveis tomadas de decisões que o mesmo terá
que realizar. Placas de Regulamentação:
Diâmetro de 0,60m;
Fundo branco refletivo com película grau técnico;
Orla e tarjas em vermelho refletivo com película grau técnico;
Legendas e símbolos em preto não refletivo.
Placas de Advertência:
Lado de 0,60m;
Fundo amarelo refletivo com película grau técnico;
Orla e tarjas em preto não refletivo;
Legendas e símbolos em preto não refletivo.
Placas de Indicação de solo:
Altura do topônimo é de 0,150m e extensão variável;
Fundo verde e/ou azul refletivo com película grau técnico;
Setas, orlas e tarjas em branco refletivo com película grau técnico;
Símbolos em preto não refletivo.
Placas de Indicação Aéreas:
Altura do topônimo é de 0,150m e extensão variável;
Fundo verde e/ou azul refletivo com película alta intensidade;
Setas, orlas e tarjas em branco refletivo com película alta intensidade;
Símbolos em preto não refletivo.
5. Placas Educativas:
Altura do topônimo é de 0,10m ou 0,15m conforme manual e extensão
variável;
Fundo branco refletivo com película grau técnico;
Setas, orlas e tarjas em preto não refletivo;
Símbolos em preto não refletivo.
6
6. Placas Turísticas:
Altura do topônimo é de 0,15m e extensão variável;
Fundo marrom refletivo com película grau técnico;
Setas, orlas e tarjas em branco refletivo com película grau técnico;
Símbolos em preto não refletivo.
7. Dispositivos Complementares
Os dispositivos complementares são utilizados para auxiliar o condutor
de veículo a melhor visibilidade do trajeto e limites da pista. A sua utilização é
imprescindível em rodovias.
No caso dos elementos retrorefletivo das tachas e tachões poderão ser
utilizados no bordo da pista as cores brancas no sentido do trafego e a cor
vermelha no sentido oposto do trafego. Tacha monodirecional:
Dimensão 0,10m x 0,10m;
Corpo da tacha na cor branca;
Elemento retrorrefletivo na cor branca.
Tacha bidirecional:
Dimensão 0,10m x 0,10m;
Corpo da tacha na cor amarela;
Elemento retrorrefletivo na cor amarela.
8. Planilha de Quantidades
A seguir, são apresentadas as quantidades de sinalização.
7
DNIT - Sistema de Custos Rodoviários
Projeto: Av. Danilo Areosa
Resumo dos Custos Unitários de Referência: Março de 2018 CÓDIGO SINALIZAÇÃO UNIDADE QUANT.
5213402 Pintura de Faixa - Tinta Base Acrilica Emulsionada em Água 0,4mm m² 427,31 5214006 Pintura de Faixa - Termoplástico em alto relevo Tipo IV m² 411,55 5213409 Pintura de Setas e Zebrados - Termoplástico por Extrusão - 3,0mm m² 153,39 5213428 Placa Poliester Reforçada Fibra Vidro Pelicula Retrorrefletiva Tipo I+SI m² 27,62 5213575 Forn. Implantação Placa Fibra Solo Pelicula III+III m² 5213482 Forn. Implantação Placa Fibra Aerea Pelicula III+X m² 5213863 Forn. Implantação Suporte Metálico Galvanizado (placa AD-0,60) Und. 20,00 5213851 Forn. Implantação Suporte Metálico Galvanizado (placa REG-0,60) Und. 25,00 5213870 Forn. Implantação Suporte Metálico Galvanizado (placa OR-3x2) Und. Mercado Coluna Tipo SEMCO Und. Mercado Braço Projetado Tipo SEMCO Und. 5213359 Tacha Refletiva Monodirecional - Forn. E Col. Und. 542 5213360 Tacha Refletiva Bidirecional - Forn. E Col. Und. 273 3713601 Ancoragem Defensa Semi-Maleável Simples m 3713600 Defensa Maleável Simples - Forn. E Implantação m 3713689 Terminal Aéreo de Defensa Metálica Tipo A Und. 3713690 Terminal Ancoragem Defensa Metálica para New Jersey Und. 3713873 Modulo Transição Defensa para New Jersey (tripla onda) Und. 5213364 Remoção Placa Sinalização m² 6,26
Amazonas
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9. Localização da Área de Estudo
Figura 2 – Mapa de Local ização do Trecho Fonte: Próprio autor
10. Sistema da Sinalização Horizontal
LBO - Linhas de bordo de pista com largura de 0,10m em tinta acrílica a
base de água na cor branca;
LMS-1 - Linhas simples seccionadas com cadência de 2,0m x 6,0m e
largura de 0,10m em tinta termoplástica hotspray na cor branca;
LMS-2 - Linhas simples contínua com largura de 0,10m em tinta acrílica
a base de águas na cor branca;
LCO - Linha de continuidade com cadência de 1,0m x 1,0m e largura de
0,10m em tinta termoplástica hotspray na cor branca;
LRE - Linha de retenção com comprimento variável e largura de 0,40m
em tinta termoplástica extrudada na cor branca;
LCA - Linha de canalização com largura de 0,20m em tinta termoplástica
extrudada nas cores branca e amarela;
9
ZPA - Área zebrada com largura de 0,40m, espaçamento de 1,10m e
inclinação de 45º em tinta termoplástica extrudada nas cores branca e
amarela.
11. Placas de Regulamentação:
Diâmetro de 0,60m;
Fundo branco refletivo com película grau técnico;
Orla e tarjas em vermelho refletivo com película grau técnico;
Legendas e símbolos em preto não refletivo.
Placas de Advertência:
Lado de 0,60m;
Fundo amarelo refletivo com película grau técnico;
Orla e tarjas em preto não refletivo;
Legendas e símbolos em preto não refletivo.
Placas de Indicação de solo:
Altura do topônimo é de 0,150m e extensão variável;
Fundo verde e/ou azul refletivo com película grau técnico;
Setas, orlas e tarjas em branco refletivo com película grau técnico;
Símbolos em preto não refletivo.
12. Placas de Indicação Aéreas:
Altura do topônimo é de 0,150m e extensão variável;
Fundo verde e/ou azul refletivo com película alta intensidade;
Setas, orlas e tarjas em branco refletivo com película alta intensidade;
Símbolos em preto não refletivo.
13. Placas Educativas:
Altura do topônimo é de 0,10m ou 0,15m conforme manual e extensão
variável;
Fundo branco refletivo com película grau técnico;
Setas, orlas e tarjas em preto não refletivo;
10
Símbolos em preto não refletivo.
14. Placas turísticas:
Altura do topônimo é de 0,15m e extensão variável;
Fundo marrom refletivo com película grau técnico;
Setas, orlas e tarjas em branco refletivo com película grau técnico;
Símbolos em preto não refletivo.
15. Planilha de Quantidades
A seguir, são apresentadas as quantidades de sinalização.
16. Serviços Preliminares e Gerais
Esta especificação tem por finalidade definir, de modo geral, os
serviços e materiais necessários à execução da sinalização viária. A
sinalização será executada obedecendo ao Código de Trânsito Brasileiro,
instituído pela Lei Federal nº 9503, de 23 de novembro de 1997, ao Anexo II do
CTB, estabelecido através da Resolução nº 160/2004 do Conselho Nacional de
Trânsito – CONTRAN, de 22 de abril de 2004, ao Manual Brasileiro de
DNIT - Sistema de Custos Rodoviários
Projeto: Av. Ministro João Gonçalves
Resumo dos Custos Unitários de Referência: Março de 2018 CÓDIGO SINALIZAÇÃO UNIDADE QUANT.
5213402 Pintura de Faixa - Tinta Base Acrilica Emulsionada em Água 0,4mm m² 1.543,23
5214006 Pintura de Faixa - Termoplástico em alto relevo Tipo IV m² 484,90
5213409 Pintura de Setas e Zebrados - Termoplástico por Extrusão - 3,0mm m² 1.092,84
5213428 Placa Poliester Reforçada Fibra Vidro Pelicula Retrorrefletiva Tipo I+SI m² 34,16
5213863 Forn. Implantação Suporte Metálico Galvanizado (placa AD-0,60) Und. 9
5213851 Forn. Implantação Suporte Metálico Galvanizado (placa REG-0,60) Und. 35
5213359 Tacha Refletiva Monodirecional - Forn. E Col. Und. 4.199
5213360 Tacha Refletiva Bidirecional - Forn. E Col. Und. 33
5213364 Remoção Placa Sinalização m² 18,37
Amazonas
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Sinalização de Trânsito, Volume I – Sinalização Vertical de Regulamentação,
estabelecido através da Resolução nº 180/2005, do CONTRAN, de 26 de
agosto de 2005, Volume II – Sinalização Vertical de Advertência, estabelecido
através da Resolução nº 243/2007, do CONTRAN, de 22 de junho de 2007 e,
Volume IV – Sinalização Horizontal, estabelecida através da Resolução nº
236/2007, do CONTRAN, de 11 de maio de 2007, e ainda, ao Guia Brasileiro
de Sinalização Turística, do Ministério do Turismo, e todas as atualizações dos
documentos citados anteriormente.
Além destes, deverá ser obedecido ainda, a todas as prescrições
contidas nas Normas Técnicas, Especificações e Métodos de Ensaio da ABNT.
Será obrigação do responsável pela execução fornecer os materiais,
equipamentos, ferramentas, apetrechos, transporte e equipe de trabalho,
necessários e suficientes, a fim de permitir o bom andamento dos serviços,
dentro do prazo determinado para a execução.
Serão impugnados pela “Fiscalização” todos os trabalhos que não satisfaçam
as condições contratuais.
Ficará o Contratado obrigado a refazer os trabalhos rejeitados pela
fiscalização, após o recebimento da Ordem de Serviço, ficando por sua conta
as despesas decorrentes desses serviços.
16.1. Sinalização Horizontal
Para a sinalização horizontal proporcionar segurança e conforto aos
usuários devem ser cumpridas as seguintes funções:
• orientar e canalizar o fluxo de veículos.
Orientar os deslocamentos dos veículos em função das condições de
geometria da via, dos obstáculos e de impedâncias decorrentes de travessias
urbanas e áreas ambientais. Complementar e enfatizar as mensagens
transmitidas pela sinalização vertical indicativa, de regulamentação e de
advertência. Todos os materiais devem previamente satisfazer às exigências
das especificações aprovadas pelo DNIT, bem como a orientação da
fiscalização da SEMINF e MANAUSTRANS. A sinalização horizontal utilizada
12
está composta por marcações no pavimento (linhas longitudinais, linhas
transversais, símbolos e legendas) e por dispositivos auxiliares (tachas
refletivas monodirecional) afixados junto às marcações, conforme o caso, além
de placas de sinalização totalmente refletiva. A marcação, acompanhada dos
dispositivos auxiliares, tem como finalidade básica a canalização dos fluxos de
tráfego, evitando conflitos, e até mesmo como elemento de regulamentação,
em auxílio à sinalização vertical de regulamentação, caso de faixas amarelas,
zebrados, setas, etc.
16.1.2. Preparação do Pavimento
A superfície a ser pintada deve se apresentar seca, livre de sujeira ou
qualquer outro material estranho (óleo, graxas, etc) que possa prejudicar a
aderência do material ao pavimento. A sinalização existente, a ser repintado,
se existir, deve ser recoberta não deixando quaisquer marcas ou falhas que
possam prejudicar a nova sinalização. Quando o pavimento for de concreto ou
apresentar agregado exposto, antes da pintura deve-se fazer uma aplicação de
“tack-coat”, cuja função é atuar como meio ligante entre o pavimento e o
termoplástico.
16.1.2.2. Equipamentos Utilizados
Os equipamentos mínimos necessários para aplicação de material
termoplástico pelo processo de aspersão são:
a) Usina móvel constituída de dois recipientes para fusão do material, provida
de aquecedores e agitadores com regulagem automática de temperatura;
b) Veículo auto-propulsor para aplicação contendo recipiente pressurizado para
material termoplástico fundido, dispondo de instalação de aquecimento indireto,
com dispositivo para controle e regulagem;
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c) Compressor com tanque pulmão de ar destinado à pressurização da
autoclave, tanque de microesferas e tanque de imprimação e ao acionamento
pneumático das pistolas para termoplásticos e microesferas;
d) Dispositivos de aplicação contínua e intermitente para execução das linhas
simples e/ou duplas, dos materiais utilizados;
e) Dispositivos, acessórios de controle e segurança centralizados em painéis
na cabine do veículo e na plataforma de comando do conjunto de aplicação;
f) Termômetro em perfeito estado de funcionamento, caldeiras de fusão e de
aplicação;
g) Dispositivos balizadores e miras óticas para direcionamento da unidade
aplicadora durante a execução da demarcação.
Os equipamentos mínimos necessários para aplicação de material
termoplástico pelo processo de extrusão são:
a) Usina móvel montada sobre caminhão constituída de dois recipientes para
fusão do material (branco e amarelo), providos de queimadores, controle de
temperatura e agitadores com velocidade variável;
b) Termômetro em perfeito estado de funcionamento para controle de
temperatura de fusão;
c) Sistema de aquecimento, podendo ser com queima de gás ou óleo;
d) Sapatas para aplicação manual com largura variável de 100 a 500 mm de
abertura de 3,4mm;
e) Carrinho para aplicação e distribuição de microesfera, com largura variável
de 100 a 500 mm;
14
f) Dispositivos balizadores e miras óticas para direcionamento da unidade
aplicadora durante a execução da demarcação.
16.2. Dispositivos Auxiliares Delimitadores
Tachas Retrorefletivas Com Pino
É um dispositivo com formato de um tronco de pirâmide de base
quadrada e arestas arredondadas, dotado de elemento retro-refletor. É usada
com finalidade de complementar a sinalização horizontal, fixando-a ao
pavimento da via.
No caso dos elementos retro-refletivo das tachas poderão ser utilizados
no bordo da pista as cores brancas no sentido do trafego e a cor vermelha no
sentido oposto do tráfego.
16.2.1 Composição e Cor
As tachas deverão ser fabricadas e base de poliéster com alta
resistência a compressão. A utilização das cores deve ser feita obedecendo-se
aos critérios abaixo e ao padrão Munsell, conforme tabela abaixo:
Cor Tonalidade
Amarela 10 YR 7,5/14
Branca N 9,5
Vermelha 7,5 R 4/14
Azul 5 PB 2/8
Preta N 0,5
16.2.2. Pino de Fixação
As peças deverão ser dotadas de um pino de fixação, embutido no
corpo do material, com superfície roscada, para permitir uma melhor aderência.
O pino terá diâmetro “de ½” e comprimento externo (fora da peça) de no
mínimo 40 mm
15
16.3. Retrorrefletância
As tachas deverão apresentar CIL (Coeficiente de Intensidade
Luminosa) de acordo com a Tabela abaixo, quando ensaiada de acordo com a
publicação nº 54 da CIE de 1982 – “PUBLICATION RETROREFLECTION,
DEFINITION AND MEASURENT”.
Ângulo de Entrada V=0º V=0º V=0º V=0º
H=15º H=10º H=10º H=5º
E e D E e D E e D E e D
Ângulo de observação 2º 1º 0,5º 0,3º
R (mcd/1x) Branca 5 20 60 100
Amarela 2,5 10 30 50
Vermelha 1 4 12 20
16.4. Resistência à Compressão
Todas as peças que compõem as tachas resistirão a uma taxa mínima
de 5.000 kgf.
16.5. Método de Fixação
Para fixação das tachas, será usada cola sintética, à base de resina de
poliéster, com as seguintes propriedades:
• Não sofra retração após a cura, de maneira a não permitir vazios entre
as peças e o pavimento e a má fixação do pino;
• Tempo máximo de cura de 60 minutos;
• Alta aderência em pavimento de concreto ou asfalto.
Para a instalação será necessário:
• Varrição de toda a área;
• Pré-marcação com uso de tinta;
• Perfuração dos orifícios; e
16
• Introdução de cola, no orifício e na região adjacente da superfície
asfáltica, em quantidade suficiente para que a superfície inferior do dispositivo
de sinalização, que é plana, fique em contato com a cola, e esse por sua vez
com a superfície irregular do pavimento, formando assim, um colchão onde
deverá estar assentada a peça, de forma contínua e sem falhas.
16.6. Sinalização Vertical
Para a sinalização vertical proporcionar segurança e conforto aos
usuários devem ser cumpridas as seguintes funções:
• Regulamentar as obrigações, limitações, proibições e restrições que
ordenam o uso das vias;
• Advertir os condutores sobre condições com potencial risco existente
na via ou nas suas proximidades, tais como escolas e passagens de pedestres;
• Indicar direções, localidades, pontos de interesse turístico ou de
serviços;
•Possibilitar tempo adequado para uma ação correspondente, através do
posicionamento adequado dos sinais;
• Orientar o usuário para a boa fluência e segurança do tráfego.
Todos os materiais devem previamente satisfazer às exigências das
especificações aprovadas pelo CONTRAN, DNIT e ABNT, bem como pela
fiscalização da SEMINF.
16.6.1. Forma, Cores e Dimensões.
As formas, cores e dimensões obedecem ao Anexo II do Código de
Trânsito Brasileiro, estabelecido através da Resolução nº 160/2004, do
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito, e ao Manual Brasileiro de
Sinalização de Trânsito, Volume I – Sinalização Vertical de Regulamentação e,
Volume II – Sinalização Vertical de Advertência, estabelecidos através das
Resoluções nº 180/2005 e nº 243/2007, do CONTRAN, respectivamente.
16.6.2. Materiais das Placas
17
As placas de advertência e regulamentação deverão ser
confeccionadas em chapa de poliéster reforçada com fibra de vidro de 2 mm e
película retro-refletiva tipo I+SI. As placas de orientação deverão ser
confeccionadas em chapa de poliéster reforçada com fibra de vidro com
película retro-refletiva tipo III+III. As placas de orientação aéreas deverão ser
confeccionadas em placas modulares em chapa de poliéster reforçada com
fibra de vidro com película retro-refletiva tipo III+X.
16.6.3. Suporte das Placas
As placas deverão ser afixadas em colunas galvanizadas com o
diâmetro da coluna de 2,5 polegadas. A placa deverá ser afixada ao suporte
através de parafusos ou abraçadeiras, de material não corrosivo, de modo a
suportar as cargas próprias das placas e os esforços sob a ação do vento.
Todos os componentes dos postes de sustentação deverão ser zincados por
imersão a quente para proteção contra corrosão. Os suportes devem possuir
cores neutras que não interfiram na interpretação do significado do sinal, e não
devem constituir obstáculos à segurança de veículos e pedestres.
16.7. Posicionamento na Via
As placas devem ser colocadas em posição vertical, fazendo um
ângulo de 93° a 95° (indicamos 94°) em relação ao sentido do fluxo de tráfego,
voltadas para o lado externo da via, conforme indicado. Esta inclinação
assegura boa visibilidade e leitura dos sinais, evitando os reflexos especulares
decorrentes da incidência de faróis de veículos ou raios solares sobre as
placas. O suporte deverá ser fixado de modo a manter rigidamente as placas
em sua posição permanente e apropriada, evitando que sejam giradas ou
deslocadas. A borda inferior da placa ou do conjunto de placas deve ficar a
uma altura livre entre 2,0m e 2,5m em relação ao solo já as placas suspensas
sobre a pista a altura livre mínima deve ser de 4,60m. As placas assim
colocadas se beneficiam da iluminação pública, interferem menos no
18
caminhamento de pedestres e ficam livres do encobrimento causado pelos
veículos. O afastamento lateral da placa, medido entre a borda lateral da
mesma e da pista, deve ser de no mínimo 0,30m, para trechos retos, e de
0,40m para trechos em curva.
17. Considerações finais
Os estudos do Programa de Sinalização justificam-se em decorrência
do possível comprometimento das condições de acessibilidade e
trafegabilidade no Distrito Industrial. Objetiva-se com a implantação deste
programa especificar as práticas básicas de segurança e a conduta de
trabalhadores ligados ao empreendimento e da própria população, através das
medidas necessárias para mitigar e controlar as interferências no tráfego e
minimizar os riscos de acidentes de trânsito e de atropelamento de fauna no
sistema viário do Distrito Industrial.
A principal meta estabelecida é a minimização de riscos de acidentes e
de comprometimento/interrupções de acesso às propriedades situadas no
entorno, além do fluxo nas vias locais e outros eventuais impactos negativos
decorrentes.
Uma sinalização viária eficiente e de suma importância para o
desenvolvimento de uma cidade. Podemos a partir dai perceber a importância
de bom projeto de sinalização, como e essencial para auxiliar na prevenção de
acidentes tanto com pedestre como com veículos. Uma sinalização eficiente
facilita em muito o nosso deslocamento e traz agilidade em nosso cotidiano. Os
estudos foram realizados de maneira à mostra melhorais em duas vias de
tráfego intenso em nossa cidade. Pois fica em uma região de empresas com
milhares de funcionários, causando assim em seus horários de pico grandes
transtornos para nossa população.
O projeto foi elaborado de acordo com os estudos realizados na área e
em conformidade com as leis e normas vigentes. De forma geral foi definido os
tipos de sinalizações verticais e horizontais suas cores e tamanhos de acordo
com especificações de cada via. Foram também definidas placas educativas e
turísticas.
19
Por fim este projeto tem como prioridade melhorar as condições de
tráfego nesta região que sofre com congestionamentos diários, algumas
medidas já foram adotadas, porém podemos perceber que mais pode ser feito
para melhor fluidez do tráfego nesta área. Os estudos consideraram.
Análise dos equipamentos e veículos que utilizam o espaço e as vias;
Definição de rotas, horários e dos requisitos para o tráfego de veículos
da obra (para os transportes de pessoal, de cargas e materiais, de
produtos perigosos, entre outros);
Identificação dos remanescentes florestais interceptados por estradas e
vias de acesso;
Identificação dos fluxos de circulação dos trabalhadores e demais
usuários:
Projeto de Sinalização.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANJOS, K. C. Implicações sociais e econômicas de pacientes vítimas de
acidentes com motocicletas internados no IOT-HCFMUSP. São Paulo:
Faculdade de Medicina da USP, São Paulo, 2011. Dissertação (Mestrado em
Medicina)-124f.Disponível em:
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