Upload
lamkhanh
View
222
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR DE ESCOLA
CONCEITOS, OPÇÕES, PRIORIDADES
Ano Letivo 2017/2018
1 – CONCEITOS FUNDAMENTAIS
1.1 – PROJETO EDUCATIVO
O Projeto Educativo de uma escola é o conjunto de princípios, metas e objetivos que os vários membros de uma
comunidade escolar se propõem levar por diante, enquanto tal, e que constituem um todo coerente, refletido e
intencional.
Por isso, é o Projeto Educativo que determina os valores que estão subjacentes ao currículo explícito e oculto,
pressupondo modos de atuação (dos diferentes membros da comunidade educativa) congruentes com a sua
filosofia.
O Projeto Educativo é o grande construtor da autonomia face à norma, desenhando o rosto próprio de cada
escola. É ele que estabelece padrões de referência para a vida da escola, para as suas iniciativas, projetos,
actividades e ações; ele é fonte de motivação para os diferentes elementos da comunidade educativa,
imprescindíveis à reflexão, concepção, execução e avaliação da acção da escola. Ele é o orientador da necessária
auto‐avaliação de procedimentos e da verificação do grau de cumprimentos de metas e objetivos estabelecidos
em comum.
Qualquer Projeto Educativo coloca, e procura responder, às questões “Quem somos e onde estamos?”, “O que
queremos, para onde queremos ir e como vamos?”, “De que meios dispomos?”.
No Projeto Educativo de uma escola estão explícitas a missão e visão da escola. A missão será a sua razão de ser,
aquilo que justifica a sua existência continuada, enquanto a visão será a imagem desejável e alcançável pela escola
no futuro. Ambas constituem o modelo, a opção básica e a imagem de uma determinada instituição.
Finalmente, torna‐se importante distinguir o Projeto Educativo do Ideário Educativo na medida em que este é o
conjunto dos princípios ideológicos que estão na base de determinada conceção de Homem, Educação e Escola, de
acordo com as opções morais, religiosas, políticas, etc. da entidade titular da escola.
1.2 ‐ PROJETO CURRICULAR
O Currículo Escolar é o conjunto de aprendizagens consideradas socialmente necessárias, a cada indivíduo ou
sociedade, num tempo e num contexto e que cabe à escola organizar (Roldão, 1999). Tem, portanto, uma natureza
histórico‐social e é socialmente construído; define finalidades, intencionalidades, estrutura coerente e sequência
organizadora do conjunto de aprendizagens e competências que cada cidadão deve possuir (Roldão, 1999).
A operacionalização de um currículo implica o estabelecimento de programas de ação, a previsão de campos de
desenvolvimento, metas curriculares, linhas de organização e métodos de aprendizagem. No entanto, estes são
apenas instrumentos do currículo (Roldão, 1999).
O Projeto Curricular de uma Escola é “a forma particular como, em cada contexto, se reconstrói e se apropria um
currículo face a uma situação real, definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo modos específicos
de organização e gestão curricular, adequados à consecução das aprendizagens que integrem o currículo para os
alunos concretos daquele contexto” (Roldão, 1999). É “o conjunto de decisões articuladas, partilhadas pela equipa
de uma escola, tendentes a dotar de maior coerência a sua atuação, concretizando as orientações curriculares de
âmbito nacional em propostas globais de intervenção pedagógico‐didática adequadas a um contexto específico”
(Carmen e Zabala, 1991).
Por isso, o Projeto Curricular de Escola é o “local” de confluência de um Projeto Educativo e de um Currículo
Nacional, definindo as competências essenciais e transversais e os conteúdos a trabalhar em cada área curricular
(sequencialmente e ampliando/enriquecendo o próprio Currículo Nacional), com vista à realização de prioridades
previamente definidas.
1.2.1 – Gestão Curricular
A escola pode e deve ser lugar de decisão e gestão curricular. Isto significa que ela pode e deve pensar o que se
ensina e o que se aprende, com como a sua prática pedagógica, devendo fazê‐lo em dimensões complementares:
Gerir um currículo educativo pressupõe:
‐ Ter como ponto de partida um Projeto Educativo, com finalidades e metas, uma Missão e Visão, que dão sentido
às atuações dos diferentes elementos da Comunidade Educativa.
‐ Ter claro que o currículo e a sua gestão adequada a cada circunstância visam e têm o seu enfoque na formação,
aprendizagem significativa e aquisição de competências pelos alunos; no desenvolvimento e expansão de
conhecimento e saberes, na sua organização e divulgação.
‐ A reflexão, o diálogo e a avaliação/aferição constantes entre os participantes dessa gestão (reconhecidos como
interventores competentes), que se apropriam de um currículo definido a nível nacional e o flexibilizam e moldam
de acordo com o Projeto Educativo específico da sua escola.
‐ A autonomia da escola, as suas competências reflexivas e decisoras e o empenho das famílias, professores,
alunos e auxiliares na sua implementação.
Na sequência do D.L. 152/2013 (Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo) e da Portaria nº 59/2014, que
consagram a autonomia pedagógica e organizativa das escolas de ensino particular e cooperativo, confere‐se às
escolas “o direito de poderem tomar as suas próprias decisões nos domínios da oferta formativa, da gestão dos
currículos, dos programas e actividades educativas, da avaliação… (…), bem como “a capacidade de poderem
proceder à gestão flexível do currículo, tendo em conta o seu projeto educativo e o correspectivo
aprofundamento das obrigações de informação sobre a mesma”.
1.2.2 – Metas Curriculares
As metas curriculares identificam a aprendizagem essencial a realizar pelos alunos em cada disciplina, por ano de
escolaridade ou, quando isso se justifique, por ciclo, realçando o que dos programas deve ser objecto primordial
de ensino.
Sendo específicas de cada disciplina ou área disciplinar, as metas curriculares identificam os desempenhos que
traduzem os conhecimentos a adquirir e as capacidades que se querem ver desenvolvidas, de acordo com uma
ordem de progressão de aquisição. São um meio privilegiado de apoio à planificação e à organização do ensino,
constituindo‐se como referencial para a avaliação interna e externa, com especial relevância para as provas finais
de ciclo e exames nacionais.
2 – PRESSUPOSTOS
2.1 – DO PROJETO EDUCATIVO
2.1.1 – Uma Escola Católica
O Colégio Nossa Senhora da Paz pretende ser um lugar de formação integral da pessoa mediante a assimilação
sistemática e crítica da cultura, obedecendo sempre, implícita ou explicitamente, a uma determinada concepção
de vida.
O Colégio Nossa Senhora da Paz, como iniciativa/projeto de uma congregação religiosa, assume‐se
primordialmente como uma escola católica, tendo como referência a conceção cristã da realidade, centrada na
pessoa e mensagem de Jesus Cristo. No projeto educativo de uma escola católica, Cristo é o fundamento; Ele
revela e promove o sentido novo da existência e transforma‐a, habilitando o Homem a viver de maneira divina,
isto é, a pensar, querer e agir segundo o Evangelho, fazendo das bem‐aventuranças a norma da vida. É
precisamente pela referência explícita à visão cristã, que a escola é “católica”, porquanto os princípios evangélicos
tornam‐se nela normas educativas, motivações interiores e metas finais.
A escola católica:
‐ Quer estar comprometida na promoção do Homem Integral, porque em Cristo, o Homem perfeito, todos os
valores humanos encontram a sua realização plena e, portanto, a sua humanidade;
‐ Procura ajudar os alunos a realizar a síntese entre fé e vida e fé e cultura;
‐ Ensina a dialogar com Deus nas várias situações da vida pessoal; estimula a superar o individualismo e a
descobrir, à luz da fé, que cada um é chamado a viver de maneira responsável uma vocação específica em
solidariedade com os outros homens;
‐ Ensina a interpretar a voz do Universo que revela o Criador e, mediante as conquistas da ciência, a conhecer
melhor tanto Deus como o Homem. A escola católica é hoje uma escola missionária, que pretende “converter à fé”
mais do que “conservar a fé”;
‐ Procura levar os alunos a tomar consciência da sua responsabilidade na transformação do mundo; eles deverão
ser agentes promotores de uma sociedade mais harmónica e fraterna.
2.1.2 – Formação humana e espiritualidade
Na escola católica a formação espiritual da criança/jovem deve ser inequívoca, até porque se considera que esta
dimensão é fundante do ser humano, elemento substantivo da sua integralidade: o Homem é, por natureza, um
ser espiritual.
A espiritualidade é uma área específica do desenvolvimento humano, distinta da iniciação religiosa e da educação
moral, mas em interação com ambas e a ambas servindo de alicerce. É um espaço que no viver humano se situa no
cruzamento da experiência interior do individuo com o mundo exterior, um espaço que permite construir uma
identidade própria e entender o mundo em que se existe através de estruturas de significação.
A espiritualidade é a base onde enraíza a vivência da religião; sem o desenvolvimento pleno desta dimensão do Ser
as virtudes da fé, esperança e caridade não poderão crescer no interior da pessoa e serão sentidas como
fenómenos externos incapazes de mobilizar uma vida. Todo o ser humano tem a necessidade e, por isso o direito a
este crescimento espiritual, mesmo que não haja uma opção futura por uma religião.
A dimensão espiritual do ser humano revela‐se em diferentes manifestações, desde os tempos mais remotos:
‐ a reflexividade, a capacidade de se pensar sobre o que se pensa (discernimento e espírito crítico).
‐ a capacidade simbólica, de dar sentido e expressar.
‐ a busca do que está para além do efémero e do transitório da existência (transcendente)
‐ a oblatividade, a capacidade de amar desinteressadamente (o dom gratuito de si).
Embora a primeira e principal responsabilidade da formação espiritual da criança caiba à sua família, a escola, na
sua procura da formação integral daqueles que a transformam numa verdadeira comunidade educativa, e
particularmente a escola católica, tem o dever de cooperar nesta formação.
2.1.3 ‐ Uma escola da Congregação das Irmãs de Santa Doroteia
O Colégio Nossa Senhora da Paz é pertença de uma congregação religiosa, a das Irmãs de Santa Doroteia. Mais do
que uma simples propriedade, recurso ou meio para esta congregação, o Colégio surge como um Projeto de vida e
um Projeto comunitário. Um projeto que envolve uma comunidade religiosa que disponibiliza a sua vida para o
serviço a uma comunidade educativa.
Como centro educativo da congregação, é marcado pela história, pelas finalidades e missão que aquela assume e
se propõe.
O Instituto das Irmãs de Santa Doroteia foi fundado em Quinto‐Génova em 1834 por Paula Frassinetti.
Aquando da sua criação, a finalidade da Congregação era a educação, considerada em diferentes dimensões:
educação feminina (escolas e colégios), catequeses paroquiais, reuniões e retiros para mulheres e raparigas,
reuniões para rapazes, Obra de Santa Doroteia (que procurava refazer o tecido social através de uma rede simples
e flexível de apoio a crianças e adolescentes pobres). (
A obra de Paula Frassinetti é claramente inovadora quer para a sua época quer para o seu espaço:
a) Inovadora na sua finalidade transformadora
A educação (formal) é considerada não um fim em si mesma mas um meio de promoção, uma promoção
preventiva e dignificadora (considerada deste modo a partir da leitura da realidade que Paula Frassinetti faz, das
necessidades específicas com que se depara).
b) Inovadora nos seus destinatários
As mulheres, as crianças, os mais pobres, as famílias.
c) Inovadora nas estratégias utilizadas
Na preferência manifestada pela educação personalizada; pelo modelo de uma relação de proximidade entre
educando e educador, que usa como recurso fundamental o “coração”; pela condenação do autoritarismo; pela
defesa do espírito de família e de serviço, e da simplicidade; pela vivência em conjunto de experiências
significativas.
As Constituições da Congregação resumem esta vocação educativa na expressão: “Pela nossa vocação na Igreja
somos enviadas a evangelizar através da educação, com preferência pela juventude e os mais pobres. Educar para
nós significa deixar‐nos possuir pela pedagogia do Evangelho que leva o Homem a descobrir que é amado por
Deus, a acreditar nesse amor e a crescer como pessoa até à plenitude da maturidade em Cristo” (C. 26).
A intuição educativa de Paula Frassinetti baseia‐se numa visão cristã do Homem, ser criado à imagem e
semelhança de Deus, e procura:
a) Ajudar ao despertar da consciência de que se é amado por Deus
O Homem é criado por Deus e a tomada de consciência de que a vida de cada pessoa é expressão do amor criador
de Deus está na base de toda a ação pedagógica de Santa Paula;
b) Confirmar a palavra com o testemunho de vida (coerência entre discurso e postura, confirmação da palavra com
a vida);
c) Desenvolver a dimensão de serviço, servindo com alegria
Colocar‐se ao serviço do outro para o ajudar na busca da vida plena que Deus quer para todos; por seu lado, o
educando torna‐se sujeito do seu próprio desenvolvimento e colocando‐se, também ele, ao serviço da
comunidade;
d) Estimular a prática da justiça
A educação para a justiça é uma exigência do Evangelho e está comprometida com a transformação da sociedade
que Deus, e o Homem, querem justa, solidária e fraterna;
e) Favorecer o exercício da cidadania
A prática educativa de Paula procura favorecer o desenvolvimento da pessoa humana em todas as suas
dimensões, facilitando‐lhe a formação da consciência crítica de cidadão, sem esquecer a sua individualidade
própria;
f) Cultivar o espírito de família que permite desenvolver o serviço da educação pela “via do coração e do amor”,
respeitando o ritmo, a personalidade e as circunstâncias de vida de cada um e é caracterizado pela Simplicidade e
reduz as distâncias, facilita o diálogo e a participação, favorece um relacionamento humano verdadeiro;
g) Estimular o diálogo, que, com a sua estrutura plenamente humana é abertura ao novo, ao mais, ao ideal; o
diálogo é a condição da educação e é, igualmente a condição do encontro com o Homem, com a natureza e com
Deus;
h) Unir a firmeza à suavidade: “Use‐se uma suave firmeza que não impede absolutamente de corrigir os defeitos”;
ou “A firmeza seja sempre temperada com a suavidade nos modos e nas palavras”;
2.2 – DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
A organização curricular pode ser feita segundo diferentes modelos, aos quais estão subjacentes conceções de
educação, papéis atribuídos à escola e aos intervenientes no processo educativo também diferenciados: centrada
nas várias disciplinas (consideradas multidisciplinarmente, pluridisciplinarmente, interdisciplinarmente ou
transdisciplinarmente), a partir de ideias‐chave, a partir de temas/problemas, etc. (Leite, 2001).
O modelo deve ser escolhido e adequado ao contexto específico de cada escola, tendo sempre como enfoque e
ponto de partida os interesses e motivações dos alunos, tornando, por isso, as suas aprendizagens significativas. A
construção de situações significativas de aprendizagem pressupõe que os alunos:
‐ Compreendam e integrem o que aprendem, ou seja, para que servem os conteúdos programáticos e com que
outras aprendizagens se relacionam.
‐ Se sintam implicados nas situações de aprendizagem, as considerem interessantes, participem na sua escolha
(dentro do que for possível).
‐ Compreendam que com o seu contributo poderão aprender com sucesso. (Coll, 2001)
2.2.1 – Organização Curricular Integrada
Só um projeto curricular integrado permite uma ação educativa baseada numa visão e missão globais prévias; ou
seja, são cruciais na boa gestão do currículo os “fatores de coerência de currículo”: currículo nacional, currículo da
escola, manuais escolares, conteúdos de aprendizagem, pedagogia, avaliação, devem estar alinhados uns com os
outros e reforçar‐se mutuamente.
Por isso, pressupõe‐se uma organização que privilegia o trabalho cooperativo entre todos os elementos da
comunidade educativa. Esta, unida em verdadeiro espírito de família e de serviço, deve:
‐ trabalhar de forma coerente e organizada a partir de valores e regras comuns;
‐ experimentar o rigor e a exigência no dia‐a‐dia, inseridos numa verdadeira pedagogia do esforço, que procura
promover e desenvolver as capacidades e competências de cada um, num processo contínuo;
‐ desenvolver formas de relacionamento baseadas na frontalidade, sinceridade, lealdade e confiança mútua;
– partilhar experiências, a competência de trabalho em equipa e a efetiva implementação de projectos
interdisciplinares;
Esta visão da educação supõe, também, uma interação e cooperação particular com as famílias dos alunos; uma
relação de abertura construtiva, na certeza de termos um “projeto” comum que é a vida de cada criança e jovem;
uma relação frontal, colaborante, flexível, de coerência e firmeza; uma relação que privilegia o diálogo, a clareza e
a cooperação.
3 ‐ OPÇÕES E PRIORIDADES DO PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR – MATRIZ IDENTITÁRIA
3.1 – VALORES E FINALIDADES EDUCACIONAIS – MISSÃO E VISÃO
A comunidade educativa do Colégio Nossa Senhora da Paz é uma comunidade evangelizadora que educa ao estilo
de Paula Frassinetti e que, através da relação próxima e personalizada e pelo exemplo, promove o crescimento
harmonioso da pessoa para que seja protagonista da própria vida e agente de transformação da realidade.
a) Comunidade Evangelizadora
a.1 – Escola Católica – Fé e Razão
a.2 – Pedagogia do Evangelho
b) Educar ao estilo de Paula Frassinetti
b.1 – Via do Coração e do Amor
b.2 – Espírito de Família
b.3 – Exemplo – testemunho
b.4 – Simplicidade
b.5 – Suavidade e Firmeza
b.6 – Centralidade da Pessoa
b.7 – Relação próxima, personalizada e motivadora
b.8 – Atenção aos mais vulneráveis
c) Crescimento harmonioso da pessoa
c.1 – Dimensão humana (desenvolvimento pessoal)
c.2 – Dimensão cultural (formação académica)
c.3 – Dimensão religiosa (“Levar a pessoa a descobrir que é amada por Deus, a acreditar nesse amor e
crescer até à plenitude da maturidade em Cristo” – cfr. Constituições das Irmãs Doroteias, 26).
d) Protagonista da própria vida
d.1 – Consciente (autoconhecimento, interioridade‐espiritualidade, autonomia, liberdade,
responsabilidade, sentido crítico)
d.2 – Competente (sabe ler a realidade; mobiliza o conhecimento; resolve criativamente situações).
e) Agente de transformação da realidade
e.1 – Compassivo (sensível ao sofrimento do outro; com sentido da justiça do reino).
e.2 – Responsável (solidário; comprometido; com esperança e coragem na construção de um mundo mais
fraterno e ecológico).
Por isso, a educação é concebida como a atenção individualizada e personalizada relativamente ao crescimento de
cada aluno, com a finalidade de promover a construção da sua autonomia (identidade pessoal e social) e sentido
de responsabilidade; da sua competência global, valorizando as diferentes formas de conhecimento, comunicação
e expressão; da sua curiosidade intelectual, gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo; da sua capacidade de
intervenção e de fazer opções em função do bem comum, num verdadeiro espírito de cidadania e solidariedade à
luz do Evangelho.
Neste contexto, há uma clara valorização do ser e não do ter, com a consequente promoção de um verdadeiro
sentido de justiça; do auto domínio, da serenidade, do respeito por si e pelos outros; da disponibilidade, paciência
e encorajamento mútuo; do otimismo consciente e realista que contraria o ceticismo inoperante e a descrença
desmotivante; do espírito crítico construtivo que visa a melhoria sistemática; do espírito de iniciativa e
concretização, que pressupõe a aceitação, compreensão e integração das diferenças.
Esta educação deve basear‐se nos valores e intuições pedagógicas de Paula Frassinetti, fundadora da Congregação
das Irmãs de Santa Doroteia e para quem é fundamental:
‐ SER SIMPLES, aprender a ser PESSOA INTEIRA, vivendo na complexidade de forma reta, íntegra e radicada no
essencial;
‐ SER RELAÇÃO, aprender a ser PESSOA COMUNITÁRIA, próxima, capaz de dialogar, compreender, integrar a
diferença, cooperar, trabalhar em equipa, a partir do verdadeiro sentido do outro;
‐ SER DOM, aprender a ser PESSOA DOM, sensível à realidade, capaz de entrega e compromisso, com sentido do
bem comum, dando‐se constante, desinteressada e totalmente aos outros;
‐ SER TRANSFORMAÇÃO, aprender a ser PESSOA AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO do mundo na grande Família de
Deus, construída na justiça e fraternidade universal; pessoa capaz de intervir na história pela presença, a palavra e
ação;
3.2 – OPÇÕES E PRIORIDADES – OBJETIVOS, METAS E COMPETÊNCIAS
As competências/conhecimentos que se seguem são aqueles considerados essenciais, no âmbito no Projeto
Educativo do Colégio Nossa Senhora da Paz, e antes referidos. cruzados com os valores e metas educacionais
previstos no currículo nacional.
Trata‐se de:
‐ Competências gerais, a desenvolver desde o pré‐escolar até ao final do ensino secundário, de forma articulada e
priorizadas de acordo com as circunstâncias e os contextos; a elas se seguirão as competências específicas, visadas
em cada uma das áreas curriculares e em cada um dos níveis de escolaridade ou ciclo, mas com a mesma
finalidade: a formação integral dos alunos.
‐ Competências “orientadas para os processos” e “orientadas para os conteúdos”; de facto, torna‐se prejudicial
considerar as primeiras como independentes das segundas, ou os processos como independentes dos diferentes
conteúdos e domínios de conhecimento onde são aplicados. A aprendizagem de competências faz‐se a partir de e
com os conhecimentos/conteúdos.
‐ Competências determinantes do currículo estabelecido (o que é ensinado), das metodologias de ensino (como se
ensina ou se aprende) e da avaliação (o que é testado).
‐ Competências‐chave, na medida em que são benéficas para qualquer individuo e para a sociedade como um
todo, capacitando‐o para o trabalho socialmente integrado e, também, garantindo a sua independência e eficácia
em contextos que lhe são familiares ou imprevisíveis, permitindo uma actualização constante do seu
conhecimento e capacidades. Devem ser potencialmente benéficas para todos os membros da sociedade,
relevantes para toda a população, independentemente do seu género, classe, raça, cultura, contexto familiar ou
língua materna; adequadas aos valores éticos, económicos e culturais, bem como às convenções sociais; visam
tornar todos os indivíduos membros funcionais de uma determinada comunidade.
O que se desenha, portanto, é o perfil desejado para cada aluno, no final do Ensino Secundário, quando termina a
sua vida no Colégio.
Assim, no final do 12º Ano, o aluno que frequentou o Colégio Nossa Senhora da Paz deve ser capaz de:
– CONHECER E MOBILIZAR SABERES DIVERSOS …
… PARA COMPREENDER E TRANSFORMAR A REALIDADE E PARA RESPONDER A PROBLEMAS
‐ Interessar‐se e questionar a realidade observada.
‐ Diagnosticar situações, problemas e centros de interesse no contexto, manifestando envolvimento e curiosidade
de saber mais.
‐ Pôr em ação procedimentos e estratégias com vista à compreensão da realidade e à resolução dos problemas
observados ou diagnosticados.
‐ Identificar, construir e articular informação, saberes e conhecimento que permitam compreender a realidade e
resolver problemas.
‐ Mobilizar, operacionalizar e aplicar saber/conhecimento nos diferentes contextos da vida quotidiana.
‐Auto avaliar e reformular crítica e sistematicamente os procedimentos de aquisição de conhecimento e o próprio
conhecimento.
– CONHECER E UTILIZAR CORRECTAMENTE A LÍNGUA PORTUGUESA…
… PARA COMPREENDER E ESTRUTURAR A INFORMAÇÃO RECEBIDA DA REALIDADE, ESTRUTURAR O
PENSAMENTO E COMUNICAR DE FORMA ADEQUADA
‐ Conhecer a língua portuguesa respeitando todas as regras do seu funcionamento, potenciando toda a sua riqueza
e história e promovendo o gosto pelo seu uso correto e adequado (literacia escrita e leitora).
‐ Conhecer o vocabulário, gramática funcional e funções da linguagem, tendo consciência dos principais tipos de
interacção verbal, de diferentes tipos de textos literários e não literários, das principais características dos
diferentes estilos e registos de linguagem, e da diversidade das formas de linguagem e de comunicação em função
do contexto.
‐ Utilizar a língua visando a construção da identidade, a estruturação da informação e do pensamento; a expressão
e interpretação de conceitos, pensamentos, sentimentos, factos e opiniões.
‐ Utilizar a língua portuguesa de forma adequada às situações de comunicação existentes em qualquer contexto ou
área do saber, numa perspetiva de construção pessoal do conhecimento e interpretação do mundo e dos outros.
‐ Utilizar a língua portuguesa em qualquer contexto de leitura, escrita, escuta e fala, oralmente e por escrito, de
forma apropriada e criativa em todas as situações da vida social e cultural, controlando e adaptando a sua
comunicação às exigências da situação.
‐ Valorizar o diálogo crítico e construtivo, o gosto das qualidades estéticas e a vontade de as alcançar, e o interesse
pela comunicação com os outros, tomando consciência do impacto da linguagem sobre eles e a necessidade de
compreender e utilizar o sistema linguístico de uma forma positiva e socialmente responsável.
‐Auto avaliar e reformular crítica e sistematicamente a correção e a adequação dos desempenhos linguísticos, com
vista à melhoria.
– CONHECER E UTILIZAR CORRETAMENTE A MATEMÁTICA, AS CIÊNCIAS E AS TECNOLOGIAS…
… PARA COMPREENDER E ESTRUTURAR A INFORMAÇÃO RECEBIDA DA REALIDADE, ESTRUTURAR O
PENSAMENTO E RESOLVER PROBLEMAS DIVERSOS
‐ Conhecer, de forma sólida e consistente os números, as medidas, as estruturas, as operações fundamentais e as
representações matemáticas de base, bem como compreender os termos e conceitos matemáticos e as questões
às quais a matemática pode dar respostas (literacia matemática e numeracia).
‐ Desenvolver e aplicar princípios, processos, raciocínios e modos matemáticos de pensamento (raciocínio lógico e
espacial) e de representação (fórmulas, modelos, construções, gráficos, diagramas) para resolver problemas
diversos da vida quotidiana.
‐ Compreender uma demonstração matemática, comunicar em linguagem matemática e empregar as ferramentas
auxiliares adequadas.
‐ Conhecer os princípios básicos do mundo natural, os conceitos, princípios e métodos científicos fundamentais, da
tecnologia e dos produtos e os processos tecnológicos, bem como o entendimento das repercussões da ciência e
da tecnologia na natureza.
‐ Reconhecer as características essenciais da pesquisa científica e ter a capacidade de comunicar as conclusões e o
raciocínio que lhes subjaz.
‐ Utilizar o acervo de conhecimentos e metodologias utilizados para explicar o mundo da natureza, a fim de colocar
questões e de lhes dar respostas fundamentadas e aplicar esses conhecimentos e metodologias na resposta aos
desejos e necessidades humanos.
‐ Compreender as mudanças causadas pela actividade humana e a responsabilidade de cada indivíduo enquanto
cidadão; compreender os avanços, as limitações e os riscos das teorias e aplicações científicas e da tecnologia nas
sociedades em geral (no contexto da tomada de decisões e face aos valores, questões morais, cultura, etc.).
‐ Utilizar e manusear instrumentos tecnológicos e máquinas, bem como dados científicos para atingir um objectivo
ou chegar a uma decisão ou conclusão fundamentada.
‐ Avaliar criticamente as questões éticas relativas à segurança, sustentabilidade e progresso científico e
tecnológico, face ao próprio indivíduo, à família, à comunidade e aos problemas mundiais.
– CONHECER E UTILIZAR CORRETAMENTE AS TECNOLOGIAS DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO…
….PARA OBTER, AVALIAR, ARMAZENAR, PRODUZIR, APRESENTAR, TROCAR E DIVULGAR INFORMAÇÕES,
COMUNICAR E PARTICIPAR EM REDES DE COOPERAÇÃO
‐ Conhecer a natureza, o papel que desempenham e as oportunidades que oferecem as tecnologias da sociedade
da informação (TSI) em situações do quotidiano, na vida pessoal, social e no trabalho.
‐ Conhecer as oportunidades e os riscos potenciais da Internet e da comunicação por meios electrónicos (correio
electrónico, ferramentas de rede) para o trabalho, os tempos livres, a partilha de informação e a colaboração em
rede, a aprendizagem e a investigação.
‐ Conhecer o potencial das TSI para apoiar a criatividade e a inovação.
‐ Conhecer as principais aplicações informáticas como processadores de texto, folhas de cálculo, bases de dados,
armazenamento e gestão de informação, apresentações, etc.
‐ Utilizar, de forma segura e crítica as tecnologias da sociedade da informação (TSI) no trabalho, nos tempos livres
e na comunicação (competência digital ou literacia digital) e para apoiar o pensamento crítico, a criatividade e a
inovação.
‐ Investigar, coligir e processar informações complexas e usá‐las de maneira crítica e sistemática, avaliando a sua
pertinência, distinguindo o real do virtual, acedendo, pesquisando e usando serviços baseados na Internet.
‐ Tomar consciência das questões ligadas à validade e à fiabilidade da informação disponível e aos princípios
jurídicos e éticos relacionados com o uso interactivo das TSI. O uso das TSI exige uma atitude crítica e reflectida
face à informação disponível e um uso responsável dos meios interactivos.
‐ Auto avaliar e reformular crítica e sistematicamente a adequação dos desempenhos relativos à obtenção,
processamento e divulgação da informação, com vista à melhoria.
– CONHECER E UTILIZAR ADEQUADAMENTE LINGUAGENS DAS DIFERENTES ÁREAS DO SABER CULTURAL E
ARTÍSTICO…
… PARA COMPREENDER, INTERPRETAR E EXPRESSAR O MUNDO
‐ Construir uma consciência, sensibilidade e expressão culturais, apreciando a importância da expressão criativa de
ideias, das experiências e das emoções num vasto leque de suportes de comunicação, incluindo a música, as artes
do espectáculo, a literatura e as artes visuais.
‐ Conhecer o património cultural local, nacional e europeu, as grandes obras da cultura, incluindo a cultura popular
contemporânea, compreendendo a diversidade cultural e linguística na Europa e nas outras regiões do mundo, a
necessidade de a preservar e a importância dos factores estéticos na vida quotidiana.
‐ Conhecer e utilizar formas de comunicação diversificadas, adequando linguagens e técnicas aos contextos e
necessidades, com vista à construção do saber cultural e artístico.
‐ Apreciar e fruir obras de arte e de espectáculos, realizar‐se pessoalmente através de múltiplas formas de
expressão, utilizando as capacidades individuais.
‐ Confrontar os pontos de vista próprios sobre a criação e a expressão artística com os dos outros e de identificar e
aproveitar oportunidades sociais e económicas na actividade cultural.
‐Auto avaliar e reformular crítica e sistematicamente a utilização adequada de linguagens culturais ou artísticas
– APRENDER A APRENDER…
…PARA ADQUIRIR, PROCESSAR E ASSIMILAR NOVOS CONHECIMENTOS E APTIDÕES
‐ Saber aprender de forma independente, autónoma e com autodisciplina.
‐ Ser capaz de iniciar e prosseguir uma aprendizagem, de organizar a sua própria aprendizagem, através de uma
gestão eficaz do tempo e da informação, tanto individualmente como em grupo.
‐ Construir o seu próprio método de aprendizagem, identificando necessidades e oportunidades disponíveis
apoiando‐se nas experiências de vida e de aprendizagem anteriores a fim de aplicarem os novos conhecimentos e
aptidões em contextos variados — em casa, no trabalho, na educação e na formação.
‐ Conhecer e compreender as suas estratégias de aprendizagem preferidas, os pontos fortes e fracos das suas
aptidões e qualificações, procurando as oportunidades de educação e deformação e de orientação e/ou apoio
disponíveis.
‐ Ser capaz de ultrapassar os obstáculos e efectuar mudanças, com motivação e confiança, com vista a uma
aprendizagem bem sucedida.
‐ Gerir eficazmente a sua própria aprendizagem, perseverando e concentrando‐se nela, reflectindo criticamente
nos seus propósito e objectivos.
‐ Auto‐ avaliar o seu próprio trabalho e pedir conselhos, informação e apoio, sempre que necessário.
– CONHECER E ADOTAR METODOLOGIAS PERSONALIZADAS E ADEQUADAS A OBJETIVOS…
… PARA UM TRABALHO E APRENDIZAGEM CONSTANTES
‐ Planear, organizar e implementar as atividades de aprendizagem ou com vista à aprendizagem.
‐ Identificar, selecionar, confrontar e aplicar diferentes métodos de trabalho, adequando‐os à especificidade de
cada tarefa.
‐ Pesquisar e selecionar informação de forma crítica, racional e em função dos objetivos definidos previamente,
em fontes diversificadas e fidedignas, para a transformar em conhecimento mobilizável e operacionalizável.
‐ Organizar e interpretar informação de forma crítica, em função de objectivos previamente estabelecidos e
através da apropriação e reconstrução pessoal da mesma.
‐ Comunicar, de formas diversificadas, o conhecimento resultante da interpretação e reconstrução da informação.
‐ Exprimir dúvidas, dificuldades e procurar apoio.
‐Auto avaliar, ajustar e reformular crítica e sistematicamente os métodos de trabalho utilizados relativamente à
sua forma de aprender e aos objetivos visados, bem como as aprendizagens obtidas a partir da informação,
confrontando o conhecimento produzido com os objetivos visados e a perspetiva de outros.
– CONHECER E ADOTAR ESTRATÉGIAS ADEQUADAS, REALIZAR ATIVIDADES DE FORMA AUTÓNOMA,
RESPONSÁVEL E CRIATIVA …
… PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E TOMADA DE DECISÕES RESPONSÁVEIS
‐ Identificar situações problemáticas e pesquisar e selecionar informação com vista à resolução de situações
problemáticas.
‐ Organizar estratégias criativas e adequadas à resolução de problemas, com base na informação pesquisada.
‐ Debater e confrontar a pertinência das estratégias adoptadas face ao problema com outras perspectivas, com
vista à tomada de decisões adequadas.
‐ Tomar decisões e propor intervenções, responsabilizando‐se por elas.
‐ Realizar tarefas por iniciativa própria, assumindo a sua integral responsabilidade, identificando, selecionando e
aplicando métodos criativos e críticos para a sua realização.
‐ Valorizar a dimensão do esforço, persistência, iniciativa e criatividade na realização de diferentes tarefas.
‐ Auto avaliar e reformular crítica e sistematicamente as decisões e intervenções, com vista à melhoria dos
processos de decisão.
‐ Auto avaliar e reformular crítica, sistemática e progressivamente as formas de realização das tarefas no que se
refere à autonomia, responsabilidade e criatividade.
– COOPERAR COM OS OUTROS EM PROJECTOS E TAREFAS COMUNS…
… PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA VERDADEIRA CIDADANIA
‐ Desenvolver competências sociais/interpessoais e cívicas (responsabilidade, sentido ético) e de trabalho
cooperativo (aprendizagem colaborativa, trabalho em rede), ou seja, todas as formas de comportamento que
permitem ao indivíduo participar de forma eficaz e construtiva na vida social, em particular em sociedades
heterogéneas, resolvendo conflitos quando necessário.
‐ Conhecer e compreender os códigos de conduta e de boas maneiras geralmente aceites; as noções básicas de
indivíduo, grupo, organização de trabalho, igualdade entre homens e mulheres e não discriminação, sociedade e
cultura; as dimensões multicultural e socioeconómica das sociedades europeias e o modo como a identidade
cultural nacional interage com a identidade.
‐ Manifestar a competência de comunicar de maneira construtiva em diferentes meios, de demonstrar tolerância,
de expressar e entender pontos de vista diferentes, de negociar, inspirando confiança e de suscitar empatia.
‐ Manifestar sentido de responsabilidade, interesse e disponibilidade pela realização de tarefas que envolvam o
bem comum/bem estar coletivo e sejam necessárias à construção de uma sociedade justa (verdadeira cidadania).
‐ Manifestar flexibilidade e respeito pelo seu trabalho e pelo trabalho dos outros.
‐ Manifestar a competência de saber lidar com o stress e a frustração e exprimir estes sentimentos de uma
maneira construtiva, sendo capaz de distinguir entre a esfera privada e a esfera profissional, numa atitude de
colaboração, de determinação e de integridade.
‐ Conhecer acontecimentos contemporâneos, os principais eventos e tendências da história nacional, europeia e
universal e desenvolver a consciência dos objectivos, dos valores e das políticas dos movimentos sociais e políticos.
‐ Manifestar sentimento de pertença a uma localidade, país, região e planeta, bem como o desejo de participar na
tomada de decisões, compreendendo e respeitando valores comuns, necessários à coesão da comunidade.
‐ Participar em atividades de grupo, respeitando princípios, normas, regras e critérios de atuação, convivência e de
trabalho em diferentes contextos.
‐ Comunicar, discutir e defender ideias próprias, dando a possibilidade de intervenção aos outros.
‐ Auto avaliar, reformular e ajustar formas de atuação cooperativa, em função do grupo e de si.
‐ TOMAR INICIATIVAS, DESCOBRIR OPORTUNIDADES, INOVAR, E ASSUMIR RISCOS…
… PARA A BOA GESTÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS (EMPREENDEDORISMO)
‐ Desenvolver e demonstrar espírito de iniciativa e dinamismo enquanto capacidade de passar das ideias aos actos
e de aproveitar oportunidades.
‐ Compreender, desenvolver e demonstrar criatividade, espírito de inovação e de assunção de riscos.
‐ Compreender, desenvolver e demonstrar capacidades de gestão de projectos, procurando alcançar objectivos,
através do planeamento, organização, gestão, liderança e delegação, análise, comunicação, balanço, avaliação e
registo.
‐ Desenvolver as capacidades de negociação e de trabalhar individualmente e em equipa.
‐ Conhecer, reflectir e aplicar os valores éticos, morais e sociais que devem estar subjacentes à inovação e
aproveitamento de oportunidades.
‐ Reconhecer, com objectividade, pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e constrangimentos, auto avaliando,
reformulando e ajustando, progressivamente, a sua atuação.
– UTILIZAR LÍNGUAS ESTRANGEIRAS…
… PARA COMUNICAR ADEQUADAMENTE EM SITUAÇÕES DO QUOTIDIANO E PARA APROPRIAÇÃO DE
INFORMAÇÃO
‐ Compreender, expressar e interpretar conceitos, pensamentos, sentimentos, factos, opiniões e textos orais e
escritos em línguas estrangeiras para melhor conhecimento do mundo e para diversificação das fontes de saber
cultural, científico e tecnológico.
‐ Comunicar oralmente e por escrito utilizando as línguas estrangeiras, para alargar e/ou consolidar relações com
parceiros estrangeiros.
‐ Conhecer o vocabulário, a gramática funcional, os principais tipos de interacção verbal e dos registos de
linguagem, bem como as convenções sociais, os factores culturais e a diversidade linguística.
‐ Auto avaliar, reformular e ajustar, progressivamente, os desempenhos linguísticos em línguas estrangeiras
quanto à adequação e eficácia.
– CONHECER E VALORIZAR A CULTURA E VISÃO CRISTÃS DO MUNDO…
… PARA RECONHECER O FUNDAMENTO DA SUA DIGNIDADE E DA DOS OUTROS
‐ Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana.
‐ Questionar‐se sobre o sentido da realidade, equacionando respostas à questão do seu sentido, a partir da visão
cristã do mundo e dos seus valores humanistas
‐ Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano,
propostos pela Igreja, organizando o seu próprio universo coerente de valores.
‐ Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano,
propondo soluções fundamentadas para situações de conflito/dilema de valores morais.
‐ Relacionar‐se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e
diversidade como fator de enriquecimento mútuo e reconhecendo a relatividade das convicções pessoais, como
contributos de aproximação à verdade.
‐ Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo, bem
como das principais confissões religiosas.
‐ Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religiosas, no respeito
pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância.
‐ Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes,
usando a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura (interpretando textos fundamentais, extraindo
significados adequados e relevantes).
‐ Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
‐ Recomendação do Parlamento Europeu do Conselho da Europa sobre as competências essenciais para a
aprendizagem ao longo da vida (2006) ‐ European Framework of Key Competences describes the knowledge, skills
and attitudes required for a successful life in a knowledge society. It is a basis for a coherent approach to
competence development, in school and in vocational training.
‐COMMUNICATION FROM THE COMMISSION TO THE EUROPEAN PARLIAMENT, THE COUNCIL, THE EUROPEAN
ECONOMIC AND SOCIAL COMMITTEE AND THE COMMITTEE OF THE REGIONS ‐ Improving competences for the
21st Century: An Agenda for European Cooperation on Schools
‐Conference Board of Canada (1991)
‐ Comissão Europeia ‐ Quadro Europeu de Qualificações para a aprendizagem ao longo da vida (QEQ), 2009
‐ Conselho Nacional de Educação ‐ Recomendação n.º 2/2012 Parecer sobre Proposta de Revisão da Estrutura
Curricular para o ensino básico e secundário;
‐Conselho Nacional de Educação (2011) ‐ Recomendação sobre O Estado da Educação— A Qualificação dos
Portugueses
‐ Eurydice (2002) Key Competencies ‐ A developing concept in general compulsory education
CONCEITOS UTILIZADOS
“Resultados da aprendizagem” ‐ o enunciado do que um aprendente conhece, compreende e capaz de fazer
aquando da conclusão de um processo de aprendizagem, descrito em termos de conhecimentos, aptidões e
competência;
“Conhecimentos” ‐ o resultado da assimilação de informação através da aprendizagem. Os conhecimentos
constituem o acervo de factos, princípios, teorias e praticas relacionado com uma área de trabalho ou de estudo.
No âmbito do Quadro Europeu de Qualificações, descrevem‑se os conhecimentos como teóricos e/ou factuais;
“Aptidões” ‐ a capacidade de aplicar conhecimentos e utilizar recursos adquiridos para concluir tarefas e
solucionar problemas. No âmbito do Quadro Europeu de Qualificações, descrevem‑se as aptidões como cognitivas
(incluindo a utilização de pensamento lógico, intuitivo e criativo) e práticas (implicando destreza manual e o
recurso a métodos, materiais, ferramentas e instrumentos);
“Competência” ‐ a capacidade comprovada de utilizar o conhecimento, as aptidões e as capacidades pessoais,
sociais e/ou metodológicas, em situações profissionais ou em contextos de estudo e para efeitos de
desenvolvimento profissional e/ou pessoal. No âmbito do Quadro Europeu de Qualificações, descreve‑se a
competência em termos de responsabilidade e autonomia;
PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR DE ESCOLA
PROJETO CURRICULAR DO JARDIM DE INFÂNCIA
Ano Letivo 2017/2018
1 – O QUÊ ?‐ PROJETO CURRICULAR DO JARDIM DE INFÂNCIA
O Projeto Curricular é, no Jardim de Infância e no Colégio Nossa Senhora da Paz, constituído por um conjunto de
princípios para apoio do Educador nas decisões sobre a gestão curricular e a sua prática, ou seja, para conduzir o
processo educativo a desenvolver com cada grupo de crianças, em função da sua idade.
Com base no conhecimento daquilo que se espera que seja o desenvolvimento da criança (psicologia do
desenvolvimento) é traçado um percurso de formação. Para a sua construção deve ter‐se em conta a faixa etária e
o desenvolvimento das crianças, escutando os seus saberes, as suas necessidades e interesses, as suas
características individuais e de grupo, o meio sócio‐económico e cultural e o seu contexto.
O Projeto Curricular de Grupo deve ser também fundamentado nos referenciais institucionais como o Projeto
Educativo e Curricular de Escola (opções, prioridades e competências), Plano Anual de Atividades e o Regulamento
Interno; e nos referenciais curriculares nacionais como as Orientações Curriculares para a Educação Pré‐Escolar
(2017) e as Metas de Aprendizagem para o Pré‐Escolar, definidas pelo Ministério da Educação.
O Projeto Curricular de Grupo deve abranger, em todos os grupos de Jardim de Infância do Colégio, as seguintes
Áreas de Conteúdo:
1.1 – ÁREA DE FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL
Esta área é considerada como área transversal, pois tendo conteúdos e intencionalidade próprios, está presente
em todo o trabalho educativo realizado no jardim de infância. Esta área incide no desenvolvimento de atitudes,
disposições e valores, que permitam às crianças continuar a aprender com sucesso e a tornarem‐se cidadãos
autónomos, conscientes e solidários.
Esta área deverá proporcionar ao grupo, de acordo com a sua fase de desenvolvimento, a aquisição de espírito
crítico e a interiorização de valores espirituais, estéticos, morais e cívicos, tornando as crianças capazes da
resolução dos problemas da vida. Favorece a sua inserção na sociedade como seres autónomos, livres e solidários,
evidenciando que o ser humano se constrói em interacção social sendo influenciado e influenciando o meio que o
rodeia. Motiva cada criança a vivenciar e explorar todos os valores culturais e tradicionais existentes na sociedade,
ou seja, no seu meio envolvente.
Dada a transversalidade da área de Formação Pessoal e Social, diversas aprendizagens enunciadas nesta área são
retomadas noutras áreas, entendendo‐se essas aprendizagens como correspondendo a um processo progressivo
que, realizado ao longo da educação pré‐ ‐escolar, terá continuidade ao longo da vida. Nessas aprendizagens
interligadas consideram‐ ‐se quatro componentes:
▪ Construção da identidade e da autoestima;
▪ Independência e autonomia;
▪ Consciência de si como aprendente;
▪ Convivência democrática e cidadania
1.2 – ÁREA DE EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO
A área de expressão e comunicação engloba as aprendizagens relacionadas com o desenvolvimento psicomotor e
simbólico que determinam a compreensão e o progressivo domínio de diferentes formas de linguagem, bem como
diferentes formas de linguagem que são indispensáveis para a criança interagir com os outros, dar sentido e
representar o mundo que a rodeia.
Abrange os seguintes domínios:
‐ Domínio da Educação Física – constitui uma abordagem específica de desenvolvimento de capacidades motoras,
em que as crianças terão oportunidade de tomar consciência do seu corpo, na relação com os outros e com
diversos espaços e materiais.
‐ Domínio da Educação Artística – engloba as possibilidades de a criança utilizar diferentes manifestações artísticas
para se exprimir, comunicar, representar e compreender o mundo. A especificidade de diferentes linguagens
artísticas corresponde à introdução de subdomínios que incluem:
* artes visuais
* jogo dramático/teatro
* música
* dança.
‐ Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita – o desenvolvimento da linguagem oral é fundamental na
educação pré‐escolar, como instrumento de expressão e comunicação que a criança vai progressivamente
ampliando e dominando, nesta etapa do seu processo educativo. Importa ainda facilitar, nesta etapa, a
emergência da linguagem escrita, através do contacto e uso da leitura e da escrita em situações reais e funcionais
associadas ao quotidiano da criança.
Neste domínio serão trabalhadas, no âmbito da linguagem oral, a comunicação oral, a consciência linguística
(fonológica); e no âmbito da abordagem à escrita, a funcionalidade da linguagem escrita e sua utilização em
contexto, a identificação de convenções de escrita, a motivação para ler e escrever.
‐ Domínio da Matemática – tendo a matemática um papel essencial na estruturação do pensamento, e dada a sua
importância para a vida do dia a dia e para as aprendizagens futuras, o acesso a esta linguagem e a construção de
conceitos matemáticos e relações entre eles são fundamentais para a criança dar sentido, conhecer e representar
o mundo.
Neste domínio serão trabalhados números e operações, organização e tratamento de dados, geometria e medida,
o interesse e a curiosidade pela matemática.
1.3 – ÁREA DE CONHECIMENTO DO MUNDO
A criança aprende em interação com o mundo que a rodeia, tendo sempre curiosidade e desejo de saber mais, de
compreender e dar sentido ao mundo, tarefa que é própria do ser humano.
Por isso, é importante dar‐lhe oportunidade de contactar com novas situações que se tornam ocasiões de
descoberta e de exploração do mundo. Assim pode‐se dizer que todas as áreas de conteúdo constituem de certo
modo formas de conhecimento do mundo, sensibilizando as crianças para tudo o que as rodeia, o meio
envolvente, o meio natural.
“A área do Conhecimento do Mundo enraíza‐se na curiosidade natural da criança e no seu desejo de saber e
compreender porquê. Esta sua curiosidade é fomentada e alargada na educação pré‐escolar através de
oportunidades para aprofundar, relacionar e comunicar o que já conhece, bem como pelo contacto com novas
situações que suscitam a sua curiosidade e o interesse por explorar, questionar descobrir e compreender. A
criança deve ser encorajada a construir as suas teorias e conhecimento acerca do mundo que a rodeia. Encara‐se a
Área do Conhecimento do Mundo como uma sensibilização às diversas ciências naturais e sociais abordadas de
modo articulado, mobilizando aprendizagens de todas as outras áreas. Assim, para estruturar e representar a sua
compreensão do mundo, as crianças recorrem a diferentes meios de expressão e comunicação (linguagem oral e
escrita, matemática e linguagens artísticas).
A abordagem ao Conhecimento do Mundo implica também o desenvolvimento de atitudes positivas na relação
com os outros, nos cuidados consigo próprio, e a criação de hábitos de respeito pelo ambiente e pela cultura,
evidenciando‐se assim a sua inter‐relação com a área de Formação Pessoal e Social. As crianças vão
compreendendo o mundo que as rodeia quando brincam, interagem e exploram os espaços, objetos e materiais.
Nestas suas explorações, vão percebendo a interdependência entre as pessoas e entre estas e o ambiente. Assim,
vão compreendendo a sua posição e papel no mundo e como as suas ações podem provocar mudanças neste. Uma
abordagem, contextualizada e desafiadora ao Conhecimento do Mundo, vai facilitar o desenvolvimento de
atitudes que promovem a responsabilidade partilhada e a consciência ambiental e de sustentabilidade.
Promovem‐se assim valores, atitudes e comportamentos face ao ambiente que conduzem ao exercício de uma
cidadania consciente face aos efeitos da atividade humana sobre o património natural, cultural e paisagístico” (Cfr.
Orientações Curriculares para a educação pré‐escolar, 2017).
Nesta área far‐se‐á uma introdução à metodologia científica, uma abordagem às ciências, ao conhecimento do
mundo social, físico e natural, tecnológico.
Consideram‐se as “áreas de conteúdo” como “âmbitos de saber, com uma estrutura própria e com pertinência
sociocultural, que incluem diferentes tipos de aprendizagem, não apenas conhecimentos, mas também atitudes,
disposições e saberes‐fazer. Deste modo, a criança realiza aprendizagens com sentido, sendo capaz de as utilizar
noutras situações quotidianas, desenvolvendo atitudes positivas face às aprendizagens e criando disposições
favoráveis para continuar a aprender (…).
A distinção entre áreas de conteúdo corresponde a uma chamada de atenção para aprendizagens a contemplar,
que devem ser vistas de forma articulada, dado que a construção do saber se processa de forma integrada, e há
inter‐relações entre os diferentes conteúdos, bem como aspetos formativos que lhes são comuns. As áreas de
conteúdo são, assim, referências a ter em conta na observação, planeamento e avaliação do processo educativo e
não compartimentos estanques a serem abordados separadamente(…)
A perspetiva holística, que caracteriza a aprendizagem da criança e que está subjacente ao brincar, estará também
presente na abordagem das diferentes áreas de conteúdo. Ao brincar, as crianças vão‐se apropriando de conceitos
que lhes permitem dar sentido ao mundo e em que o/a educador/a pode reconhecer o contributo para a
aprendizagem de diversos tipos de conhecimento, tais como, a língua, a matemática, as ciências. É esta
curiosidade e interesse das crianças por explorar e compreender que dará progressivamente lugar à sua
participação no desenvolvimento de projetos de aprendizagem mais complexos, que mobilizam diferentes áreas
de conteúdo. Não há, assim, uma oposição, mas uma complementaridade e continuidade, entre o brincar e as
aprendizagens a realizar nas diferentes áreas de conteúdo. Esta perspetiva de continuidade entre brincar e
aprender articula‐se com o reconhecimento da criança como sujeito e agente do processo educativo, que lhe
garante o direito de ser escutada nas decisões relativas à sua aprendizagem e de participar no desenvolvimento do
currículo. No contexto relacional e de interação social do jardim de infância, e partindo das experiências e saberes
únicos da criança, considerada como capaz de construir a sua aprendizagem, cada uma aprende e contribui para a
aprendizagem e progresso das outras”. (cfr. Orientações Curriculares para a Educação Pré‐Escolar, 2017).
No Colégio Nossa Senhora da Paz pretende‐se que estas áreas estejam naturalmente interligadas, articulando‐se
entre si de forma a construir um processo de ensino e a aprendizagem global e não estanque. Em cada uma delas
poderemos encontrar intenções e actividades que lhes correspondem.
O Projeto Curricular de Grupo é desenvolvido, realizado e avaliado através das planificações semanais e das suas
respectivas avaliações, da responsabilidade da Equipa Pedagógica de cada turma.
É sempre um documento aberto e flexível, na medida em que em qualquer momento podem surgir novas
intenções ou atividades, a partir das necessidades e interesses das crianças.
2 – O QUÊ? ‐ COMPETÊNCIAS E PROJETOS CURRICULARES DE GRUPO
Os Projetos Curriculares dos diferentes grupos etários podem ser tipificados e apresentados em teia ou por
competências, como se poderá consultar no Anexo I‐Jardim de Infância.
3 – COMO? ‐ METODOLOGIA DE PROJETO
A metodologia pedagógica utilizada para implementação dos Projetos Curriculares de Grupo é, no Colégio Nossa
Senhora da Paz, a Metodologia de Projeto.
Um projeto é um estudo em profundidade de um determinado tópico/tema, que uma ou mais crianças levam a
cabo. É o ênfase que é dado à parte do currículo que incentiva as crianças a aplicar as suas capacidades
emergentes em atividades informais e abertas que são destinadas a melhorar a sua compreensão do mundo em
que vivem.
Ao contrário da brincadeira espontânea, os projetos envolvem habitualmente as crianças num planeamento
avançado e em várias atividades que requerem a manutenção de esforço em vários dias ou semanas. Um dos
principais objetivos da educação é melhorar a compreensão dos alunos em relação ao mundo que os rodeia e
fortalecer a sua vontade de continuarem a aprender (Katz, 1997).
Trata‐se de uma metodologia de trabalho que valoriza a criança como um ser capaz e competente para resolver
problemas e ultrapassar etapas através de pesquisas e investigações que realiza.
O trabalho de projeto funciona como uma forma de ensino – aprendizagem ativa na qual o educador tem o papel
de disponibilizar à criança uma interação com o ambiente, a sociedade, o meio, os objetivos e de a motivar para
que seja ativa na construção do seu conhecimento.
Sendo uma das metodologias mais enriquecedoras na construção de conhecimento por parte das crianças, pode
ser levada a cabo individualmente, em grupo, ou por toda a turma.
Um projeto é a parte estruturada do currículo, podendo figurar entre muitas outras atividades disponíveis; muitos
outros elementos do currículo pré‐escolar habitual permanecem paralelos ao trabalho de projeto. Este difere das
outras partes do currículo pelo facto de se basear nos planos e nas intenções individuais e de grupos, embora
recorrendo habitualmente à orientação do professor.
A abordagem de Projecto pressupõe uma grande implicação de todos os participantes, nomeadamente as crianças
e toda a equipa pedagógica do Colégio Nossa Senhora da Paz que com elas trabalha direta ou indiretamente:
Educadora, Auxiliares, Estagiárias e toda a Comunidade envolvente. Permite a participação ativa dos interessados,
assim como a troca de experiências entre os intervenientes, sendo a função do Educador a de mediador em todo o
processo (é ele quem possui as bases teóricas para a elaboração das intenções a serem desenvolvidas).
As crianças são o motor do avanço ou estagnação do projecto, mas cabe ao Educador construir este processo de
forma cativante e produtiva para o seu grupo.
Com a implementação desta metodologia pretendemos, assim:
a) Promover o envolvimento mental das crianças em tudo o que fazem (objetivos intelectuais)
b) Que os adultos e crianças compreendam que a escola é vida (as experiências escolares são experiências da vida
real, não são artificiais nem institucionais)
c) Atingir um sentido de comunidade no grupo
d) Encarar o ensino como um desafio e uma oportunidade
3.1 ‐ ETAPAS
3.1.1 – Definição do Problema
‐ As crianças fazem perguntas, questionam‐se, despertam para novos interesses. Esta etapa, à semelhança da
seguinte, é habitualmente registada na chamada TEIA DO PROJETO, onde as crianças registam o que sabem e não
sabem, sobre aquilo que as interessou e querem trabalhar.
3.1.2 – Planificação e lançamento do trabalho
‐ Investigação sobre os percursos, espaços, recursos necessários para dar resposta às questões que surgem,
refletindo‐se sobre “o que queremos fazer”, “com quem”, “com quê”, “onde” e “quando”.
3.1.3 ‐ Execução
‐ Concretização do que se pensou e decidiu anteriormente
3.1.4 ‐ Avaliação/ Divulgação
‐ Apresentação do Projeto, do conhecimento adquirido e mobilizado pelas crianças e avaliação de todo o
trabalho realizado.
3.2 – REDES DE PROJETOS
O lançamento de cada Projeto e do que com ele se pretende, bem como o seu desenvolvimento, passa pelo
registo numa Rede de Projeto (Rede de Tópicos), cuja estrutura é exemplificada nas Teias de Projectos
desenvolvidos concretamente por crianças de 3, 4 e 5 anos do Colégio Nossa Senhora da Paz.
4 – ONDE? ‐ A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO
No Colégio Nossa Senhora da Paz considera‐se que o ambiente educativo que se vive dentro de uma sala
transmite sensações, evoca recordações, transmite segurança ou inquietações: dentro de uma sala de jardim‐de‐
infância há um pequeno mundo. O espaço‐sala é partilhado diariamente pela Equipa Pedagógica e pelas crianças,
por isso deve ser um espaço em que todos se sintam bem, com o qual se identifiquem, que seja familiar.
Uma sala de aula de Jardim de Infância deve ser, antes de mais nada, um cenário muito estimulante, capaz de
facilitar e sugerir múltiplas possibilidades de ação (Zabalza, 1998).
Para a criança, o espaço é o que ela sente, o que vê, o que faz nele. Portanto o espaço é sombra e escuridão, é
grande, enorme ou pelo contrário, pequeno; é poder correr ou ter que ficar quieto, é esse lugar para onde ela
pode ir, olhar, ler, pensar. O espaço é em cima, em baixo… (Battini, 1998).
Na verdade o espaço é um elemento fundamental no desenvolvimento das crianças pois é através dele que
diariamente elas se vão desenvolvendo, a partir das diferentes atividades e dos relacionamentos que estabelecem
com outras crianças ou adultos.
A organização do espaço favorece um desenvolvimento harmonioso e integral da criança, ajuda a fomentar regras,
transmitir segurança e garantir a autonomia.
Mas nem só o espaço ‐ sala é local de aprendizagem. Este vai mais além das quatro paredes daquela, estendendo‐
se para o refeitório, o recreio, o ginásio e as casas de banho.
Na organização que fazemos do espaço educativo, consideramos importantes os seguintes critérios:
4.1 – ESTRUTURAÇÃO POR ÁREAS
O espaço da sala de aula funciona melhor para as crianças quando está dividido em diferentes áreas de trabalho.
Estas ajudam as crianças a ver quais são as suas opções, já que cada área oferece um conjunto de oportunidades
de trabalho (Forneiro, 1998). A sua presença, ao longo do ano lectivo, pode variar, de forma flexível, podendo
algumas delas estar ausentes em determinados momentos.
Cada área de trabalho proporciona às crianças diferentes escolhas e experiências; cada uma está devidamente
identificada com recurso ao código escrito, contendo também alguma forma simbólica de identificação do número
de crianças que podem estar aí a trabalhar.
Elas podem ser diversas, dependendo das idades, interesses, vivências e projetos dos grupos:
Área da Casinha/Garagem – É um espaço onde as crianças brincam ao “faz‐de‐conta”, estimulam a imaginação e a
representação de papeis, realizam atividades de exploração e imitação. Também desenvolvem uma imagem
realista do mundo que as rodeia e trabalham cooperativamente com outras crianças desenvolvendo a linguagem;
Área da Biblioteca – Neste espaço as crianças gostam de se sentar para relaxar, “ler” um livro, realizar pesquisas ou
brincar ao faz de conta. Aqui as crianças trabalham a memória, a criatividade;
Área da Escrita ‐ É um local de iniciação à escrita onde as crianças podem colar letras, formar palavras e brincar ao
faz de conta. Trabalham a linguagem escrita e oral;
Área dos Jogos – Inclui diferentes jogos que as crianças podem escolher e promovem o seu desenvolvimento de
uma forma lúdica;
Área da Interioridade/Espiritualidade ‐ Formação Cristã (Cantinho das coisas bonitas/Cantinho dos
Amigos/Cantinho de Jesus) – Promove a vivência espiritual da criança e a sua interioridade, estimulando o seu
contacto com a vida de Jesus. É um local reservado, sossegado e de intimidade. Aqui as crianças têm a
possibilidade de estar sozinhas, relaxar e pensar;
Área das Construções ‐ Desperta a imaginação e faz com que as crianças brinquem e partilhem uma variedade de
materiais;
Área da Música – Inclui instrumentos musicais onde as crianças podem brincar ao faz de conta, experimentar e
explorar diferentes instrumentos, ritmos e sons;
Área de Acolhimento ‐ Onde se realiza o acolhimento de manhã ou da parte da tarde. Também se planifica, avalia,
marcam‐se as presenças, responsabilidades e calendário, canta‐se, comunica‐se, partilham‐se experiências,
realizam‐se algumas atividades em grande grupo;
Área das Artes Plásticas‐ Neste local as crianças têm a possibilidade de manusear diferentes materiais, desenvolver
a sua criatividade através do desenho, rasgagem, recorte, colagem, pintura e modelagem;
4.2 – AUTONOMIA
Se o espaço está organizado com o objetivo de criar diferentes possibilidades de desenvolvimento às crianças, tem
de ser um espaço que permita a sua autonomia: o mobiliário e os materiais devem ser acessíveis, para que elas
possam usá‐los sozinhas. Também fora da sala os espaços devem estar organizados de forma a proporcionar
autonomia às crianças, como por exemplo, a casa de banho.
4.3 ‐ SEGURANÇA
Além disso, tanto o mobiliário como os materiais devem garantir a segurança das crianças, não as pondo em risco.
4.4 – DIVERSIDADE E POLIVALÊNCIA
Em relação à diversidade e polivalência, uma das tarefas fundamentais de um educador é saber organizar um
ambiente estimulante e permitir às crianças presentes terem inúmeras possibilidades de ação, ampliando, assim,
as suas vivências de descobrimentos e consolidação de experiências (Zabalza, 1998).
Por isso, no Colégio Nossa Senhora da Paz, procuramos que existam nas salas do Jardim de Infância áreas
diversificadas e com vários materiais que permitem e sugerem, em cada uma delas, a realização de diferentes
atividades (construções, jogo simbólico, atividade de educação artística e de “leitura”).
Isto permite que se realizem atividades de diferentes maneiras (pequeno/grande grupo e individual) como
também em várias posições (de pé na casinha, sentados em cadeiras nas mesas do cantinho da escrita, sentados
no chão nas construções, ou até mesmo deitados na área de acolhimento). A polivalência das áreas (apesar de
serem delimitadas fisicamente) oferece várias possibilidades de utilização, não sendo também restrita a utilização
de determinados materiais às áreas a que estão destinados.
4.5 – SENSIBILIDADE ESTÉTICA
No que diz respeito à sensibilidade estética, é importante que a sala de aula esteja organizada por referência à
sensibilidade estética e artística das crianças (Zabalza, 1998). A maior parte dos elementos decorativos devem ser
originais e com um cunho pessoal pois foram feitos pelas crianças, o que cria um ambiente familiar na sala. Esta
decoração incentiva as crianças à criatividade e faz com que percebam que são respeitadas, que lhes dão valor e
que o seu trabalho é reconhecido não só dentro da sala como fora desta (dentro da sala os trabalhos são afixados
nos placares e nas paredes e fora da sala noutros placares, acessíveis a toda a comunidade educativa).
Os espaços devem ser acolhedores, com bastante luminosidade, amplos.
5 – QUANDO? ‐ A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO EDUCATIVO (ROTINAS)
A rotina diária é uma sequência regular de acontecimentos que define de forma flexível o uso do tempo e a forma
como o adulto e as crianças interagem durante o tempo que estão juntos (Hohman & Weikart, 1997).
A rotina é educativa porque é intencionalmente planeada pelo educador e porque é conhecida pelas crianças
(Orientações Curriculares). Pensamos que uma rotina estável é essencial para a criança, pois só assim é que esta
consegue orientar‐se autonomamente, sem estar totalmente dependente do adulto. Ao ter consciência da rotina,
a criança pode organizar a sua actividade, sabendo já quanto tempo tem para brincar, para trabalhar.
No Colégio Nossa Senhora da Paz a rotina das salas está organizada de modo a que a gestão do tempo seja
adequada e estruturada aos diferentes grupos e em que os diferentes momentos tenham significado para as
crianças, proporcionando autonomia e segurança.
As crianças iniciam as suas atividades na sala às 09.00h. Até esta hora são acolhidas por Auxiliares de Ação
Educativa, permanecendo num recreio interior, onde interagem e brincam, partilham interesses e novidades.
Em seguida, já na sala de atividades fazem o reforço do pequeno‐almoço. No final deste e reunidos na área do
acolhimento, as crianças contam as novidades, ansiedades e inquietações que têm.
Será neste momento que se planificará a manhã/tarde e se dará continuidade às atividades planificadas. Antes do
almoço, o grupo deve começar a arrumar a sala para se fazer a avaliação da manhã. Seguidamente, as crianças
lavam as mãos e vão almoçar (12.00 h).
Às 14.00 h as crianças voltam do repouso/recreio do almoço para a sala onde o trabalho recomeça até às 16.00 h.
Pelas 16h as crianças dirigem‐se para o recreio interior/exterior e aí permanecem até à chegada dos pais.
É de referir, ainda, que para uma melhor interiorização da orientação temporal, cada dia da semana tem uma
atividade específica que o caracteriza e que resulta do que é acordado com as crianças (p.e. Dia das História, Dia
das Surpresas/Desafio, Dia da Música, Dia da Ed. Física, Dia dos Amigos).
6 – AVALIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS ‐ PORTFOLIOS DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS
6.1 – CARACTERIZAÇÃO
O instrumento utilizado no Colégio Nossa Senhora da Paz para a monitorização e recolha de evidências sobre o
desenvolvimento e aprendizagens de cada criança do Jardim de Infância é designado por Portfolio de
Aprendizagem de Crianças (PAC).
Um PAC é uma coleção de itens que revela, conforme o tempo passa, os diferentes aspectos de crescimento e
desenvolvimento de cada criança (Shores & Grace, 1998). É uma coleção de trabalhos da criança nas diferentes
áreas de desenvolvimento. O portfólio envolve a criança no seu processo de aprendizagem, assim como na
avaliação do seu próprio trabalho (Helme, Beneke & Steinheimer, 1998).
Um Portfolio fornece uma visão adequada do desenvolvimento de cada criança e das experiências que lhe são
proporcionadas, possibilitando uma melhor avaliação desse desenvolvimento e uma planificação com base nessa
avaliação (Silva, 2006). Contém registos de experiências e realizações únicas de cada uma, concentrando‐se em
descobrir como todas as crianças são diferentes e não em provar como todas são iguais. Procura captar,
documentar e evidenciar os progressos realizados em todas as áreas/domínios de desenvolvimento (sócio‐moral,
físico, afectivo e intelectual) revelando a qualidade do trabalho individual.
Como se trata de Portfolios de Aprendizagem, envolvem as crianças na avaliação do seu próprio trabalho,
permitem que ela revisite experiências, reflita sobre as suas expetativas, envolvendo‐se na sua aprendizagem e
melhoria. As crianças gostam e sabem retomar os trabalhos que constituem o seu Portfolio, sendo capazes,
progressivamente, de se auto‐avaliar, reflectir sobre o que fizeram, como evoluíram e, a partir daí, criarem os seus
objetivos de aprendizagem.
A partir dos PAC, a equipa pedagógica pode também refletir sobre a evolução de cada criança e desenvolver
estratégias pedagógicas mais adequadas com vista à progressão das suas aprendizagens. É a partir deles que,
também, se realizam Relatórios de Desenvolvimento Individual da criança nas diferentes áreas curriculares,
procurando estabelecer planos de intervenção futura através do preenchimento de grelhas de desenvolvimento.
6.2 ‐ ESTRUTURA
‐Identificação da criança;
‐ Entrevistas;
‐ Evolução do auto‐retrato;
‐ Etc … (outros instrumentos/registo/matérias/pesquisas pertinentes e de acordo com o grupo e cada criança)
‐ Trabalhos/Evidências do desenvolvimento nas Áreas de conteúdo: Área de formação pessoal e social; Domínio da
Educação Artística – Subdomínio das Artes Visuais, Música; Jogo Dramático/Teatro, Dança; Domínio da Educação
Física; Domínio da Matemática; Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita; Área de Conhecimento do
Mundo; O Projecto; O Grupo; A participação dos pais; Grelhas de Desenvolvimento.
6.3 – REALIZAÇÃO
O PAC é construído progressivamente através da recolha, realizada pela criança, pelo educador e/ou pais, de
material/informação pertinente sobre o seu desenvolvimento ou aprendizagem.
Permite que, mais tarde e sempre que queira, a criança regresse a momentos que considera importantes do seu
desenvolvimento, refletindo sobre eles e atribuindo‐lhes significado.
Também, estimula o diálogo com outras crianças ou com os adultos sobre o percurso individual
6.4 – AVALIAÇÃO
No final de cada semestre, com as evidências recolhidas (crianças, pais e educadora) é preenchida a Grelha de
Desenvolvimento para, em conjunto com os pais, fazer o ponto da situação e criar estratégias de intervenção nas
áreas fortes e, sobretudo, de melhoria.
7 – ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
Como se poderá verificar pelos elementos que se seguem, e que dizem respeito às medidas de enriquecimento
curricular previstas para o Jardim de Infância, existe uma clara opção do Colégio de Nossa Senhora da Paz no
sentido da promoção das competências linguísticas, globalmente consideradas. Sabemos que a aquisição e
utilização da linguagem (nas suas diferentes vertentes) é condição fundamental do desenvolvimento cognitivo e
social, ou seja, da aquisição de todas as competências (gerais e por níveis de escolaridade) que este Projecto
Curricular de Escola prevê.
7.1 – PROGRAMA DE PRODUÇÃO DE COMPETÊNCIAS LINGUÍSTICAS NO JARDIM DE INFÂNCIA
O Programa de Promoção de Competências Linguísticas destina‐se às crianças dos 4 e 5 anos do Colégio Nossa
Senhora da Paz, englobando os domínios considerados fundamentais para o sucesso das aprendizagens de toda a
escolaridade.
Tendo em conta o ritmo e nível de aprendizagem de cada criança pretende‐se que, de uma forma geral as crianças
possam, pela exposição continuada à leitura:
‐ aumentar o seu vocabulário e utilizar palavras adequadamente;
‐ responder corretamente a questões sobre histórias que lhe foram lidas;
‐ conhecer os componentes de um livro: elementos que contém (palavras e espaços em branco), título, onde
começa e termina o livro, etc.;
‐ revelar um bom desempenho em exercícios de síntese e análise fonológica;
‐ adquirir a noção de frase, palavra e letra;
‐ reconhecer algumas letras do alfabeto e dizer o som das mesmas;
‐ revelar alguma competência de escrita, demonstrada pela individualização das palavras e direccionalidade
correta da escrita.
Estes objetivos são definidos à luz das realizações esperadas para o final do pré‐escolar, de acordo com as
recomendações do “National Research Council”, dos EUA. Destacam‐se as seguintes:
‐ Conhecer as partes de um livro e as suas funções;
‐ Começar a acompanhar a escrita quando lêem para a criança um texto familiar;
‐ “Ler” textos familiares de forma emergente;
‐ Reconhecer e ser capaz de nomear algumas letras maiúsculas e minúsculas;
‐ Saber que a sequência de letras numa palavra escrita representa a sequência de sons numa palavra falada;
‐ Utilizar vocabulário e construções gramaticais novas;
‐ Perceber a falta de sentido em frases simples;
‐ Recontar ou dramatizar histórias ou partes de histórias;
‐ Ser capaz de dizer títulos e autores de alguns livros;
‐ Demonstrar familiaridade com alguns tipos de texto;
‐ Responder corretamente a perguntas sobre histórias que foram lidas;
‐ Realizar predições a partir de ilustrações ou partes de uma história
‐ Perceber que as palavras faladas consistem em sequências de fonemas
‐ Em sequências de duas palavras iguais e uma diferente ser capaz de identificar esta última
‐ Ser capaz de fundir segmentos falados em palavras significativas
‐ Ser capaz de produzir uma palavra que rime com outra
‐ Utilizar o conhecimento fonémico e o conhecimento das letras para “escrever” de forma independente.
Os objectivos do programa cobrem quatro áreas fundamentais de desenvolvimento da linguagem:
sensibilidade/consciência fonológica; conhecimentos acerca da escrita; conhecimento lexical, desenvolvimento do
vocabulário; e consciência morfossintáctica.
Sensibilidade/consciência fonológica – Embora diversas actividades de consciência linguística estejam inerentes
aos diálogos e actividades iniciais do ensino da leitura, a consciência dos fonemas em crianças de idade pré‐escolar
tem evidenciado um particular poder preditivo, sendo responsável por mais de 50% da variância da competência
de leitura no fim do primeiro ano de escolaridade. Além disso, o nível de consciência fonológica à entrada para a
escolaridade revela‐se o mais importante determinante do sucesso na aprendizagem da leitura (Adams, 1990). De
facto, a investigação demonstra que a consciência fonológica pode ser desenvolvida através da instrução e fazê‐lo
acelera significativamente a realização na leitura e na escrita.
O presente programa apresenta um variado conjunto de exercícios de análise e síntese fonológica, sendo que os
exercícios iniciais incidem sobre macro‐unidades como “ouvir” e “distinguir sonoridades”, progredindo para níveis
mais específicos (atividades de síntese e análise fonológica).
Conhecimentos acerca da escrita – Ter conhecimentos acerca da escrita e dos livros, nomeadamente da
direcionalidade da escrita, do que os livros contêm letras e palavras, do início e do final do livro e, de uma forma
geral de ter sido submetido a muitas horas de leitura ainda antes do ingresso no 1º ciclo, constitui um dos pilares
do sucesso inicial na leitura e na escrita e, a longo prazo, do sucesso escolar e vocacional.
As atividades que visam desenvolver a noção de palavras e de frase, por exemplo, confrontam as crianças com o
essencial das relações entre a fala e a escrita e permitem entender noções que jamais alcançariam sem o contacto
direto com a escrita.
Conhecimento lexical/desenvolvimento do vocabulário – Sabendo à partida que as correlações entre léxico mental
e desempenho escolar aumentam sucessivamente ao longo da escolaridade, percebe‐se a importância fulcral
desta variável. É necessário notar que o conhecimento lexical não é uma questão de tudo ou nada, como tal é
preciso considerar as questões de incrementalidade de uma palavra ou expressão (que poderá ir desde “nunca ter
visto ou ouvido a palavra” até “ser capaz de a usar adequadamente numa frase”), da polissemia (múltiplos
significados que podem ser atribuídos às palavras), da multidimensionalidade (forma falada, escrita, etc.), da
interrelação (com outras palavras), da heterogeneidade (perceber que existem palavras funcionais como artigos
ou pronomes e palavras ou expressões com significados precisos).
Dispor de um número alargado de vocábulos e saber utilizá‐los adequadamente, é condição favorável à
aprendizagem da leitura e da escrita. O vocabulário constitui ainda um factor que favorece as vivências adaptadas
e saudáveis, incluindo o domínio das tarefas escolares. A leitura diária para as crianças é primordial para o domínio
de um vocabulário cada vez mais diversificado. Esta atividade permite às crianças um contacto sistemático com
formas mais estruturadas, elaboradas, sofisticadas e menos imediatas (que a linguagem oral) de comunicação.
O contacto com os livros e com a leitura confere significado à aprendizagem do alfabeto e da fonologia. Na
verdade, as crianças que já têm um contacto extensivo com a leitura começam rapidamente a perceber que o que
os adultos possuem e que a elas falta, é o conhecimento do código alfabético.
Consciência morfossintáctica – A consciência morfossintáctica diz respeito a um tipo específico de conhecimento
acerca das palavras: o seu formato e o papel que desempenham nas frases. Este conhecimento é fundamental
para a apreensão do significado das palavras isoladas e do sentido das frases. As crianças podem, desde muito
novas, ser ensinadas a “olhar para as palavras” nos seus aspectos estruturais (morfológicos) e funcionais (sintaxe).
O conhecimento morfossintactico constitui e representa um dos mais notáveis instrumentos de domínio do saber
e, por extensão, do mundo, sendo em simultâneo causa e consequência do desenvolvimento intelectual. Contudo,
verifica‐se igualmente que um conhecimento morfossintáctico muito rudimentar (por exemplo, por ausência de
estimulação adequada) tem como resultado o comprometimento do desenvolvimento intelectual. A leitura para as
crianças, a expressão verbal correcta por parte dos adultos que contactam com as crianças e a exigência de que as
crianças construam frases complexas constituem algumas das formas mais adequadas de desenvolver este
conhecimento.
A par das áreas que foram referidas, outros domínios acabarão por ser estimulados de forma implícita, como é o
caso da motivação para a leitura e aprendizagem em geral. As áreas a promover no programa de competências
linguísticas não se esgotam aqui. Dependerão, em larga medida, da resposta do grupo e necessidades individuais
de cada criança.
7.2 – PROJETO DE PROMOÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA
O Projeto de Promoção da Leitura (PPL) surge na sequência de diversos fatores: em primeiro lugar, cada vez mais,
a questão da leitura é tratada com mais atenção, havendo até uma convergência das políticas educativas nacionais
para o desenvolvimento desta área; o novo papel que é atribuído às bibliotecas escolares torna‐as centro de
recursos indispensáveis à promoção do sucesso escolar dos alunos; O Plano Nacional de Leitura é orientador de
diversas medidas e estratégias que visam reforçar a aquisição de competências linguísticas (leitura, escrita,
oralidade).
O Projecto de Promoção da Leitura do Colégio Nossa Senhora da Paz, tem assim como objetivo principal formar
leitores aptos a lidar com a palavra escrita, em qualquer circunstância da vida, que possam interpretar a
informação disponibilizada pela comunicação social, aceder aos conhecimentos da ciência e desfrutar as grandes
obras da literatura; promover o contacto entre as crianças e os livros estimulando‐as para a leitura.
Este Projeto, que tem o seu núcleo essencial no 1º Ciclo (Cfr. Projecto Curricular do 1º Ciclo), tem também
expressão no Jardim de Infância através da sensibilização à leitura, à formação da biblioteca de sala, ao potencial
expressivo e cognitivo do livro.
Para se induzirem hábitos de leitura autónoma, são necessárias muitas atividades de leitura orientada. A aquisição
plena da competência da leitura não exige apenas a aprendizagem da descodificação do texto: para se atingirem
patamares superiores de compreensão, é indispensável uma prática constante que deve ser iniciada o mais cedo
possível e com a ajuda de um adulto, no caso do Jardim de Infância.
7.3 – APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ESTRANGEIRA I (INGLÊS)
A aprendizagem da Língua Estrangeira I inicia‐se no grupo dos 4 anos com uma aula por semana, passando a
mesma a duas aulas semanais no grupo dos 5 anos.
A aprendizagem é orientada por um professor com habilitações profissionais para o efeito, seguindo as propostas
curriculares e orientações da University of Cambridge para a formação destes grupos etários.
7.4 – FORMAÇÃO/EDUCAÇÃO FÍSICA
A Educação Física é trabalhada com as crianças do Jardim de Infância sistematicamente e de acordo com as
Orientações Curriculares. No grupo dos 5 anos esta aprendizagem este trabalho é reforçado com uma aula
semanal, orientada por professor especialista da área.
7.5 ‐ TERAPIA DA FALA
Com o objectivo de facilitar a aquisição de competências de linguagem (nucleares para todas as aprendizagens
futuras) e cientes da centralidade da comunicação nos processos de desenvolvimento de todos os alunos, o
Colégio Nossa Senhora da Paz conta com a colaboração de um serviço de Terapia da Fala que possibilita uma
avaliação e intervenção especializada neste domínio. Pretende‐se uma maior garantia da aquisição desta
competência, condição de todas as outras.
7.7 – ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
As AEC´s pretendem contribuir para a formação dos alunos, com caráter mais especializado e em áreas a
que o próprio currículo dá menos relevância. Têm caráter facultativo e decorrem em horário extra letivo,
mediante a inscrição anual dos alunos.
O seu mapa anual é divulgado oportunamente, no final do ano letivo anterior ao da sua implementação.
PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR DE ESCOLA
PROJETO CURRICULAR DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Ano Letivo 2017/2018
1 – O QUÊ? ‐ PROJETO CURRICULAR DO 1º CICLO
O Currículo Nacional deve ser percecionado numa conceção de projeto, como algo aberto e dinâmico, permitindo
apropriações e adequações às realidades para as quais é proposto e onde é vivido. O conceito de Projeto Curricular
parte do pressuposto de que o desenvolvimento de aprendizagens significativas passa pela reconstrução do
currículo nacional e das suas metas curriculares, tendo em conta a situação e as características do contexto onde
ele se vai realizar (Leite, 2000).
Tanto o Projeto Curricular de Escola do Colégio Nossa Senhora da Paz, como o Projecto Curricular de qualquer
Turma do Colégio, procuram, portanto, adequar o currículo nacional à especificidade da escola e dos seus alunos.
O primeiro define‐se em função do currículo nacional/metas curriculares e do Projeto Educativo do Colégio,
propondo as prioridades da escola, os objetivos/metas/competências essenciais e transversais em torno dos quais
se organizarão os conteúdos que serão trabalhados/aprendidos em cada área curricular.
O Projeto Curricular de uma Turma é constituído em função do Projeto Curricular de Escola para responder às
especificidades de uma turma ou grupo de alunos, proporcionando uma visão integrada e interdisciplinar do saber
e da aprendizagem. O Projeto Curricular de Turma pressupõe, portanto, o reconhecimento da escola e dos
professores como tendo funções que se afastam do mero cumprimento de um currículo prescrito a nível nacional
e que se supõe ser desenvolvido de forma idêntica por todas as escolas, independentemente dos contextos em
que se inserem, dos recursos de que dispõem e das características da população que as frequenta (Leite, 2000).
Define uma linha de actuação comum dos diferentes intervenientes na formação dos alunos (conceções de
educação, métodos de trabalho, procedimentos de avaliação, etc.); planifica a intervenção educativa de acordo
com os alunos; define modos de articulação horizontal entre áreas curriculares disciplinares e não disciplinares;
define modos de enriquecimento do currículo; define formas de resolução de problemas específicos.
O Projeto Curricular de cada grupo do Colégio Nossa Senhora da Paz deve ser também fundamentado nos
referenciais institucionais internos como o Plano Anual de Atividades e o Regulamento Interno.
O Projeto Curricular do 1º Ciclo, no Colégio Nossa Senhora da Paz, abrange as Áreas Curriculares Disciplinares de
frequência obrigatória de Português, Matemática, Estudo do Meio, Educação Artística (Expressão Plástica e
Expressão Musical), Expressão Físico‐Motora e de Apoio ao Estudo; a disciplina de Educação Moral e Religiosa
Católica; a disciplina de Inglês (no 3º e 4º anos); as disciplinas de oferta de escola de Inglês (no 1º e 2º anos) e
Projeto de Promoção da Leitura e Escrita (no 1º, 2º, 3º e 4º anos).
Todas as áreas são da responsabilidade dos professores titulares de turma, sendo os mesmos coadjuvados nas
áreas de Educação Artística e Expressão Físico‐Motora, bem como nas disciplinas de oferta de escola de Inglês (1º
e 2º anos) e Projeto de Promoção da Leitura. A disciplina de Inglês (3º e 4º anos) é da responsabilidade das
professoras com habilitação para a sua lecionação.
O Projeto Educativo e Curricular de Escola do Colégio Nossa Senhora da Paz, no que se refere às aprendizagens
previstas para o 1º Ciclo, definirá objetivos/metas/competências gerais e específicas das diferentes Áreas
Curriculares e disciplinas cuja aquisição se prevê até ao final do ciclo.
2 – O QUÊ? – OBJETIVOS/METAS/COMPETÊNCIAS DE APRENDIZAGEM DO 1º CICLO
2.1 – GERAIS, POR ÁREA CURRICULAR DISCIPLINAR E DISCIPLINAS
2.1.1 – PORTUGUÊS
Tendo como referencia os objetivos e as competências a desenvolver na área curricular de Português, encontram‐
se clarificadas, por ano de escolaridade, as prioridades fundamentais nos conteúdos de cada ano, por domínios:
1º ANO
Oralidade Respeitar regras da interação discursiva.
Escutar discursos breves para aprender e construir conhecimentos.
Produzir um discurso oral com correção.
Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor.
Leitura e Escrita Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas.
Conhecer o alfabeto e os grafemas.
Ler em voz alta palavras, pseudo‐palavras e textos.
Ler textos diversos.
Apropriar‐se de novos vocábulos.
Organizar a informação de um texto lido.
Relacionar o texto com conhecimentos anteriores.
Monitorizar a compreensão.
Desenvolver o conhecimento da ortografia.
Mobilizar o conhecimento da pontuação.
Transcrever e escrever textos.
Iniciação à Educação Literária
Ouvir ler e ler textos literários.
Compreender o essencial de textos escutados e lidos.
Ler para apreciar textos literários.
Ler em termos pessoais.
Dizer e contar, em termos pessoais e criativos
Gramática Descobrir regularidades no funcionamento da língua.
Compreender formas de organização do léxico.
2º ANO
Oralidade Respeitar regras da interação discursiva.
Escutar discursos breves para aprender e construir conhecimentos.
Produzir um discurso oral com correção.
Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor.
Leitura e Escrita Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas.
Conhecer o alfabeto e os grafemas.
Ler, em voz alta, pseudo‐palavras e textos.
Ler textos diversos.
Apropriar‐se de novos vocábulos.
Organizar a informação de um texto lido.
Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreende‐lo.
Monitorizar a compreensão.
Elaborar e aprofundar conhecimentos.
Desenvolver o conhecimento da ortografia.
Mobilizar o conhecimento da pontuação.
Transcrever e escrever textos.
Planificar a escrita de textos.
Redigir corretamente.
Iniciação à Educação Literária
Ouvir ler e ler textos literários.
Compreender o essencial de textos escutados e lidos.
Ler para apreciar textos literários.
Ler em termos pessoais.
Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos
Gramática Explicitar regularidades no funcionamento da língua.
Compreender formas de organização do léxico.
3º ANO
Oralidade Escutar para aprender e construir conhecimentos.
Produzir um discurso oral com correção.
Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor.
Leitura e Escrita Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas.
Ler em voz alta palavras e textos.
Ler textos diversos.
Apropriar‐se de novos vocábulos.
Organizar os conhecimentos do texto.
Relacionar o texto de conhecimentos anteriores e compreendê‐lo.
Monitorizar a compreensão. Elaborar e aprofundar ideias e conhecimentos.
Desenvolver o conhecimento da ortografia.
Mobilizar o conhecimento da representação gráfica e da pontuação.
Planificar a escrita de textos.
Redigir corretamente.
Escrever textos narrativos.
Escrever textos informativos.
Escrever textos dialogais.
Escrever textos diversos.
Escrever textos escritos
Educação Literária Ler e ouvir ler textos literários.
Compreender o essencial dos textos escutados e lidos.
Ler para apreciar textos literários.
Ler em termos pessoais.
Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos.
Gramática Explicitar aspetos fundamentais da fonologia do Português.
Conhecer propriedades das palavras.
Analisar e estruturar unidades sintáticas.
Compreender formas de organização do léxico.
4º ANO
Oralidade Escutar para aprender e construir conhecimentos.
Utilizar técnicas para registar e reter a informação.
Produzir um discurso oral com correção.
Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor.
Participar em atividades de expressão oral orientado, respeitando regras e papéis específicos.
Leitura e Escrita Ler em voz alta palavras e textos.
Ler textos diversos.
Apropriar‐se de novos vocábulos.
Organizar os conhecimentos do texto.
Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê‐lo.
Monitorizar a compreensão.
Elaborar e aprofundar ideias e conhecimentos.
Desenvolver o conhecimento da ortografia.
Mobilizar o conhecimento da representação gráfica e da pontuação.
Planificar a escrita de textos.
Redigir corretamente.
Escrever textos narrativos.
Escrever textos informativos.
Escrever textos dialogais.
Escrever textos descritivos.
Escrever textos diversos.
Rever textos escritos.
Educação Literária Ler e ouvir ler textos literários.
Compreender o essencial dos textos escutados e lidos.
Ler para apreciar textos literários.
Ler em termos pessoais.
Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos.
Gramática Conhecer propriedades das palavras e explicitar aspetos fundamentais da sua morfologia e do seu comportamento sintático.
Reconhecer classes de palavras.
Analisar e estruturar unidades sintáticas.
2.1.2 ‐ MATEMÁTICA
A área curricular disciplinar de Matemática, no currículo do Colégio Nossa Senhora da Paz, tem como objetivo
desenvolver a capacidade de a utilizar para analisar e resolver situações problemáticas para raciocinar e
comunicar.
Esta competência pressupõe, desde o 1º Ciclo, o desenvolvimento de um conjunto de atitudes fundamentais.
‐ Predisposição para raciocinar matematicamente: explorar situações problemáticas, procurar regularidades, fazer
e testar conjeturas, formular generalizações, pensar de forma lógica;
‐ Gosto de realização de atividades intelectuais que envolvam raciocínio matemático;
‐ Reconhecimento de que a validade de uma afirmação depende da consistência da sua argumentação lógica
(validade interna e externa);
‐ Aptidão para refletir sobre e comunicar descobertas e ideias matemáticas, através do uso de uma linguagem oral
e escrita adequada;
‐ Compreensão das noções de conjetura, teorema e demonstração;
‐ Aptidão para entender a estrutura de um problema e desenvolver processos para a sua resolução, para analisar
erros cometidos e ensaiar estratégias alternativas;
‐ Aptidão para decidir da razoabilidade de um resultado, usar cálculo mental, os algoritmos de papel e lápis ou os
instrumentos tecnológicos.
‐ Aptidão para reconhecer a estrutura abstrata presente numa situação de qualquer tipo que envolva elementos
numéricos, geométricos ou ambos;
‐ Gosto/vontade de usar a matemática, em combinação com outros saberes, na compreensão de situações da
realidade;
‐ Sentido crítico relativamente à utilização de procedimentos e resultados matemáticos.
O conjunto das metas curriculares de Matemática que os alunos devem atingir durante o 1º ciclo do Ensino Básico
organiza‐se, em cada ano de escolaridade, por domínios, subdomínios e objetivos gerais: “No primeiro ciclo os
diversos temas em estudo são introduzidos de forma progressiva, começando‐se por um tratamento experimental
e concreto e caminhando‐se faseadamente para uma conceção mais abstrata e sistematizada dos diferentes
conteúdos e procedimentos.” (Ministério da Educação, Metas Curriculares).
1º ANO
Domínios
Subdomínios Objetivos gerais
NÚMEROS E OPERAÇÕES (NO1)
‐ Números naturais ‐ Sistema de numeração decimal ‐ Adição ‐ Subtração
‐ Contar até cem ‐ Descodificar o sistema de numeração decimal ‐ Adicionar números naturais ‐ Resolver problemas ‐ Subtrair números naturais ‐ Resolver problemas
GEOMETRIA E MEDIDA (GM1)
‐ Localização e orientação no espaço ‐ Figuras geométricas ‐ Medida
‐ Situar‐se e situar objetos no espaço ‐ Reconhecer e representar formas geométricas ‐ Medir distâncias e comprimentos ‐ Medir áreas ‐ Medir o tempo ‐ Contar dinheiro
ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS (OTD1)
‐ Representação de conjuntos
‐ Recolher e representar conjuntos de dados.
2º ANO
Domínios
Subdomínios Objetivos gerais
NÚMEROS E OPERAÇÕES (NO2)
‐ Números naturais ‐ Sistema de numeração decimal ‐ Adição e subtração ‐ Multiplicação ‐ Divisão inteira ‐ Números racionais não negativos
‐ Conhecer os numerais ordinais ‐ Contar até 1000 ‐ Reconhecer a paridade ‐ Descodificar o sistema de numeração decimal ‐ Adicionar e subtrair números naturais ‐ Resolver problemas ‐ Multiplicar números naturais ‐ Resolver problemas ‐ Efetuar divisões exatas de números naturais ‐ Resolver problemas ‐ Dividir a unidade ‐ Sequências e regularidades
GEOMETRIA E MEDIDA (GM2)
‐ Localização e orientação no espaço ‐ Figuras geométricas ‐ Medida
‐ Situar‐se e situar objetos no espaço ‐ Reconhecer e representar formas geométricas ‐ Medir distâncias e comprimentos ‐ Medir áreas ‐ Medir volumes e capacidades ‐ Medir massas ‐ Medir o tempo ‐ Contar dinheiro ‐ Resolver problemas
ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS (OTD2)
‐ Representação de conjuntos ‐ Representação de dados
‐ Operar com conjuntos ‐ Recolher e representar conjuntos de dados ‐ Interpretar representações de conjuntos de dados
3º ANO
Domínios
Subdomínios Objetivos gerais
NÚMEROS E OPERAÇÕES (NO3)
‐ Números naturais ‐ Sistema de numeração decimal ‐ Adição e subtração ‐ Multiplicação ‐ Divisão inteira ‐ Números racionais não negativos ‐ Sistema de numeração decimal
‐ Conhecer os numerais ordinais‐ Contar até 1000000 ‐ Conhecer a numeração romana ‐ Descodificar o sistema de numeração decimal ‐ Adicionar e subtrair números naturais ‐ Resolver problemas ‐ Multiplicar números naturais ‐ Resolver problemas ‐ Efetuar divisões inteiras ‐ Resolver problemas ‐ Medir com frações ‐ Adicionar e subtrair números racionais ‐ Representar números racionais por dízimas
GEOMETRIA E MEDIDA (GM3)
‐ Localização e orientação no espaço ‐ Figuras geométricas ‐ Medida
‐ Situar‐se e situar objetos no espaço ‐Reconhecer propriedades geométricas ‐ Medir comprimentos e áreas ‐ Medir massas ‐ Medir capacidades ‐ Medir o tempo ‐ Contar dinheiro ‐ Resolver problemas
ORGANIZAÇÃO TRATAMENTO DE DADOS (OTD3)
‐ Representação e tratamento de dados
‐ Representar conjuntos de dados‐ Tratar conjuntos de dados ‐ Resolver problemas
4º ANO
Domínios
Subdomínios Objetivos gerais
NÚMEROS E OPERAÇÕES (NO4)
‐ Números naturais
‐ Contar‐ Efetuar divisões inteiras ‐ Resolver problemas
‐ Números racionais não negativos
‐ Simplificar frações ‐ Multiplicar e dividir números racionais não negativos ‐ Representar números racionais por dízimas
GEOMETRIA E MEDIDA (GM4)
‐ Localização e orientação no espaço ‐ Figuras geométricas ‐ Medida
‐ Situar‐se e situar objetos no espaço ‐ Identificar e comparar ângulos ‐ Reconhecer propriedades geométricas ‐ Medir comprimentos e áreas ‐ Medir volumes e capacidades ‐ Resolver problemas
ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS (OTD4)
‐ Utilizar frequências relativas e percentagens
‐ Resolver problemas
2.1.3 – ESTUDO DO MEIO
Entende‐se por Meio o conjunto de elementos, fenómenos, acontecimentos, factores e processos diversos que
ocorrem no meio envolvente e no qual decorrem e assumem significado a vida e ação das pessoas. É fator
condicionante e determinante da vida, experiência e atividade humanas, sofrendo transformações contínuas
resultantes dessa atividade.
O conhecimento do Meio deve partir da observação e análise dos fenómenos, dos fatos e das situações que
permitam uma melhor compreensão dos mesmos e que conduzam à intervenção crítica no Meio (participando,
defendendo, modificando, respeitando).
Partindo das perceções, vivências e representações dos alunos procura‐se a compreensão, reelaboração e tomada
de decisões; uma linguagem progressivamente mais rigorosa e científica; o envolvimento em aprendizagens
significativas (do experiencialmente vivido à compreensão, explicação e atuação sobre o Meio).
O conhecimento do Meio abrange todos os níveis do conhecimento humano, desde a experiência sensorial direta
até aos conceitos mais abstratos; por isso mobiliza os conhecimentos adquiridos por diferentes ciências (História,
Geografia, Ciências Físicas e Naturais) e do Português, Matemática, Estudo Acompanhado, Área de Projeto e
Educação para a Cidadania. A articulação dos vários modos do conhecimento demonstra a natureza integradora
desta Área cujo currículo deve ser gerido de forma aberta e flexível.
Assim, no Colégio Nossa Senhora da Paz, esta área tem os seguintes objetivos e domínios:
OBJETIVOS
COMPETÊNCIAS GERAIS A DESENVOLVER
VIVÊNCIA DE EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM
‐ Utilizar situações e vivências variadas para observação e análise, comunicação e expressão, intervenção e trabalho de campo; ‐ Saber (adquirir conhecimentos cognitivos); ‐ Saber‐fazer (observar, consultar, localizar, interpretar e desenvolver métodos de estudo); ‐ Saber‐ser (respeito, defesa…);
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
‐ Desenvolver percursos investigativos a partir de problemas abertos; ‐ Mobilizar saberes prévios, usar competências práticas e processos científicos em estraté‐ gias coerentes; ‐ Definir etapas de resolução de problemas: recolha, tratamento e análise de dados; reflexão sobre os resultados obtidos; ‐ Compreender a existência de resoluções alternativas para os problemas; ‐ Lançar novas questões e investigações a partir de problemas resolvidos satisfatoriamen‐ te;
DESENVOLVIMEN‐TO DE PROJETOS
‐ Resolver problemas pertinentes, com produção de conhecimento operacionalizável;‐ Construir situações favoráveis a novas aprendizagens e à modificação da realidade física ou social; ‐ Planificar o seu trabalho no que se refere a objetivos, sequência de tarefas e sua distri‐ buição, locais de trabalho, tempo previsto de realização, produto previsto, data de apresentação, critérios de avaliação, divulgação;
PROMOÇÃO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS
‐ Desenvolver atitude científica, tendo em conta: a função da descoberta, da explicação; o papel da evidência no desenvolvimento e testagem de ideias; a necessidade de ser crítico em relação às suas ideias e formas de trabalhar; ‐ Planificar e executar experiências e pesquisas a partir de fenómenos comuns, de experiências vividas, com vista ao alargamento, reformulação de conceitos e introdução de novos conceitos; ‐ Apropriar‐se dos processos científicos para construção de conceitos e ligações entre eles e compreensão dos fenómenos; ‐ Utilizar vocabulário específico, termos técnicos e científicos para comunicar ideias e experiências a ele associadas; ‐ Recorrer a diferentes fontes de informação credível;
DOMÍNIOS
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO E NO TEMPO
‐ Reconhecer e identificar elementos espacio‐temporais relativos a acontecimentos, factos, marcas da história pessoal e familiar, da história local e nacional; ‐ Reconhecer e utilizar elementos para situar no meio onde se vive para comparar a localização, configuração, dimensão e limites de diferentes espaços na superfície terrestre; ‐ Reconhecer e utilizar unidades de referência temporal; ‐ Utilizar plantas e elaborar maquetes com identificação dos espaços e respectivas funções; ‐ Localizar os elementos naturais e humanos da paisagem (posição do observador e rosa‐dos‐ventos);
‐ Utilização de processos de orientação para se localizar e deslocar na Terra);
CONHECIMENTO DO AMBIENTE NATURAL E SOCIAL
‐ Utilizar vestígios de outras épocas como fontes de informação para reconstituir o passado, compreendê‐lo e organizar o presente; ‐ Reconhecer aglomerados populacionais, identificar elementos em diferentes documentos cartográficos; ‐ Reconhecer representações diversas da terra, utilizando suportes diversos; ‐ Compreender o movimento de rotação da Terra (dia e noite); ‐ Compreender movimento de translação da Terra (estações do ano); ‐ Conhecer o sistema solar, lugar da Terra e diferentes astros; ‐ Conhecer explicações sobre a forma da Terra e as fases da Lua; ‐ Observar aspectos naturais e humanos do meio; ‐ Reconhecer semelhanças e diferenças entre lugares (formas de ocupação e uso da superfície terrestre); ‐ Reconhecer semelhanças e diferenças entre seres vivos, rochas e solos; ‐ Explicar fenómenos com base nas propriedades dos materiais; ‐ Reconhecer a importância da ciência e tecnologia na observação de fenómenos;
INTER‐RELAÇÕES NATURAL E SOCIAL
‐ Resolver situações que envolvam deslocações, localizações distâncias em espaços familiares e longínquos; ‐ Compreender movimentos de pessoas, bens, serviços e ideias nos diferentes territórios; ‐ Reconhecer a utilização de recursos nas diferentes atividades humanas e os seus desequilíbrios (esgotamento, extinção de espécies, destruição do ambiente); ‐ Compreender modos de actuação humana face às características físicas do território; ‐ Reconhecer atividades humanas primárias, secundárias e terciárias (actividades económicas), como fontes de recursos para a satisfação de necessidades básicas do ser humano; ‐ Conhecer objectos tecnológicos utilizados em casa e nas atividades económicas; ‐ Realização de atividades experimentais simples para identificar propriedades e aplicações dos materiais; ‐ Realizar registos e medições simples utilizando instrumentos e unidades adequados; ‐ Comparar a atuação humana no presente e no passado; ‐ Conhecer multiplicidade de formas, características e transformações dos seres vivos e materiais; ‐ Identificar relações entre as características físicas e químicas do meio e as características e comportamentos dos seres vivos; ‐ Identificar processos vitais comuns a seres vivos dependentes do funcionamento de sistemas orgânicos; ‐ Conhecer os estádios do ciclo de vida humana; ‐ Conhecer hábitos individuais de alimentação equilibrada, de higiene, de atividade física e regras de segurança e prevenção;
2.1.4 – EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
2.1.4.1 ‐ EXPRESSÃO PLÁSTICA
A Arte é forma de apreender o Mundo permitindo:
‐ Desenvolver o pensamento crítico e criativo e a sensibilidade
‐ Explorar e transmitir novos valores
‐ Entender as diferenças culturais
‐ Constituir‐se como expressão de cada cultura
As Artes Visuais, através da experiência estética e artística, permitem:
‐ Desenvolver competências criativas e expressivas
‐ A vivência e fruição do património artístico
‐ Apurar a sensibilidade
‐ Discriminar formas e cores
‐ Identificar e analisar criticamente o que está representado
‐ Agir plasticamente, educando o olhar e o ver
As competências a trabalhar estruturam‐se em três eixos essenciais: fruição/contemplação; produção/criação;
reflexão/interpretação e nos seguintes domínios:
DOMÍNIOS
OBJETIVOS/COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS A DESENVOLVER
COMUNICAÇÃO VISUAL ‐ Ler formas visuais em diversos contextos (pintura, escultura, fotografia, cartaz, banda desenhada, televisão, cinema, etc.) ‐ Ilustrar visualmente temas e situações; ‐ Explorar relações imagens/textos na construção de narrativas visuais; ‐ Identificar e utilizar códigos visuais e sistemas de sinais; ‐ Reconhecer processos de representação gráfica convencional;
ELEMENTOS DA FORMA ‐ Reconhecer e explorar a representação da figura humana; ‐ Identificar diferentes tipos de espaço: vivencial, escultórico, etc. ‐ Reconhecer e experimentar representações bidimensionais e tridimensionais; ‐ Exprimir graficamente a relatividade de posições dos objectos representados; ‐ Compreender que a forma varia com o ponto de vista; ‐ Relacionar formas naturais e construídas com as suas funções e materiais; ‐ Perceber a mistura de cores e o aparecimento de novas cores; ‐ Conhecer e aplicar elementos visuais: linha, cor, textura, forma… ‐ Criar formas a partir da sua imaginação, utilizando intencionalmente elementos visuais;
Esta disciplina dispõe, no currículo, de 90 min semanais.
2.1.4.2 – EXPRESSÃO MUSICAL
O currículo de Expressão Musical visa a construção e o desenvolvimento da literacia musical nas seguintes
dimensões:
‐ Desenvolvimento do pensamento e imaginação musical (imaginar e relacionar sons)
‐ Domínio de práticas vocais e instrumentais diferenciadas
‐ Composição, orquestração e improvisação em diferentes estilos e géneros musicais
‐ Compreensão dos diferentes códigos e convenções dos universos musicais
‐ Apreciação, discriminação e sensibilidade sonora e musical crítica (em estilos e géneros musicais diferentes)
‐ Compreensão e criação de diferentes tipos de espetáculos musicais
‐ Conhecimento e valorização do património artístico‐musical
‐ Reconhecimento do papel dos artistas como criadores
E, por isso, envolve as seguintes competências específicas, nos seguintes domínios:
DOMÍNIOS
OBJETIVOS/COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS A DESENVOLVER
INTERPRETAÇÃO E COMUNICAÇÃO
‐ Cantar músicas, utilizando diversas técnicas vocais simples; ‐ Tocar músicas utilizando instrumentos Orff; ‐ Apresentar peças musicais utilizando instrumentos e técnicas simples; ‐ Explorar diferentes códigos e convenções musicais; ‐ Conhecer conceitos, códigos e convenções musicais;
CRIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO
‐ Selecionar e organizar diferentes tipos de materiais sonoros, estruturas e recursos para expressar ideias, sentimentos; ‐ Explorar ideias sonoras e musicais; ‐ Inventar, criar e registar pequenas composições e acompanhamentos simples; ‐ Manipular conceitos, códigos, convenções e símbolos utilizando instrumentos acústicos
PERCEÇÃO SONORA E MUSICAL
‐ Explorar e responder aos elementos básicos da música; ‐ Identificar e explorar as qualidades dos sons; ‐ Explorar e descrever técnicas simples de organização e estruturação sonora e musical; ‐ Identificar auditivamente mudanças rítmicas melódicas e harmónicas; ‐ Utilizar vocabulário e simbologias simples e apropriadas para descrever e comparar diferentes tipos de sons e peças musicais de diferentes estilos;
CULTURAS MUSICAIS NOS CONTEXTOS
‐ Reconhecer a música como elemento do quotidiano e as suas diferentes funções;‐ Identificar diferentes culturas musicais e os seus contextos; ‐ Produzir material escrito, utilizando vocabulário musical simples;
Esta disciplina dispõe, no currículo, de 45 min semanais.
2.1.5. – EXPRESSÃO FÍSICO‐MOTORA
Esta área de Expressão tem, no Colégio Nossa Senhora da Paz e no 1º Ciclo, os seguintes objetivos:
‐ Melhorar a aptidão física desenvolvendo as capacidades físicas de modo harmonioso e adequado às necessidades
de desenvolvimento do aluno.
‐ Melhorar a realização das habilidades motoras nos diferentes tipos de atividade, conjugando as suas iniciativas
com a ação dos colegas e aplicando corretamente as regras.
‐ Promover o desenvolvimento integral do aluno, favorecendo o reforço da oferta educativa numa perspetiva
interdisciplinar e integrada com as restantes aprendizagens escolares.
‐ Fomentar a aquisição de hábitos e comportamentos de estilos de vida saudáveis que se mantenham na idade
adulta, contribuindo para o aumento dos índices de prática desportiva da população portuguesa.
‐ Fomentar o espírito desportivo, no respeito pelas regras das atividades e por todos os intervenientes.
‐ Estimular a tomada de consciência para a fruição da natureza numa perspetiva da sua preservação.
Estes objetivos são operacionalizados nos seguintes tipos de atividades:
a) Atividades Físicas: Estas devem ser entendidas como um grupo de atividades diferenciadas e com níveis
diferentes de execução, interligando a estrutura locomotora com a percetivo‐cinética, das quais resulta
dispêndio suplementar de energia, e sistematizadas no sentido de ampliar as experiências e possibilidades de
realização do aluno. Assim, no 1º CEB, os alunos devem realizar múltiplas situações, preferencialmente
lúdicas, que lhes permitam um aumento do seu repertório motor e uma melhoria geral da sua motricidade.
Para além da variedade de experiências corporais, realizadas com o objetivo de melhorar a condição física,
promover a saúde e bem‐estar, proporcionar equilíbrio psicológico deve também possibilitar os requisitos
para ocupar os tempos livres de forma saudável.
b) Atividades Desportivas: Estas devem ser consideradas como parte da atividade física e, para além da
realização do exercício físico, decorrem em ambiente competitivo, regendo‐se por normas e regras específicas
e universais com um maior grau de exigência. Enquadram‐se na perspetiva do confronto como um elemento
definido: a distância, o tempo, o adversário, ou contra si próprio. Os jogos, na sua generalidade, são uma
excelente ocasião para uma verdadeira aprendizagem social: conhecem‐se, aceitam‐se os outros e
compreende‐se porque se devem respeitar as regras. Entretanto, a regra que define a cooperação e oposição
começa a ser rigorosamente cumprida pela criança.
Assim, a atividade competitiva (fundamentalmente o jogo), quando corretamente aplicada, é detentora de um
conteúdo educativo, que possibilita o desenvolvimento das seguintes dimensões:
‐ Motora: fatores percetivos, fatores de execução e coordenação motora.
‐ Cognitiva: capacidades de observação, análise, interpretação e adequação das soluções.
‐ Relacional: relacionamento afetivo, descoberta do outro e aprendizagem social.
Esta disciplina dispõe, no currículo, de 90 min semanais.
2.1.6 – APOIO AO ESTUDO
Em termos gerais, esta Área procura, no Colégio Nossa Senhora da Paz, ajudar e motivar os seus alunos a
aprender a aprender, para adquirir, processar e assimilar novos conhecimentos e aptidões; conhecer e adotar
metodologias personalizadas e adequadas a objetivos, para um trabalho e aprendizagem constantes; conhecer e
adotar estratégias adequadas, realizar atividades de forma autónoma, responsável e criativa, para a resolução de
problemas e tomada de decisões responsáveis;
No 1º Ciclo procura, especificamente, promover: a aquisição por parte dos alunos de métodos de trabalho, de
estudo e de organização que lhes permitam adquirir, autónoma e construtivamente, as restantes competências
previstas no currículo; a planificação do estudo; a organização do ambiente de trabalho e o horário de estudo; a
realização das diferentes tarefas escolares.
Ou seja, o Apoio ao Estudo promove a aquisição de competências consideradas basilares e fundamentais para a
aquisição de outras competências mais específicas e relativas a diversas áreas do currículo, como sejam:
‐ Organizar o trabalho e aplicar técnicas de estudo
‐ Pesquisar, analisar e sintetizar informação
‐ Trabalhar autonomamente
‐ Ser responsável e promover a entreajuda
‐ Concentrar‐se e empenhar‐se
‐ Ser criativo
No âmbito da autonomia curricular do Colégio, esta disciplina é objeto de uma avaliação qualitativa.
2.1.7 – EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA (FORMAÇÃO CRISTÃ)
Na sequência do que foi já definido nas Opções e Prioridades/Competências Gerais previstas no currículo do
Colégio Nossa Senhora da Paz, esta disciplina compreenderá os seguintes domínios e objetivos:
DOMÍNIOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS A DESENVOLVER
CULTURA E VISÃO CRISTÃS ‐ Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana‐Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspetivas religiosas ou a valores éticos. ‐ Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade.
ÉTICA E MORAL ‐Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja. ‐ Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã. ‐ Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano. ‐ Relacionar‐se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como fator de enriquecimento mútuo.
RELIGIÃO E EXPERIÊNCIA RELIGIOSA
‐ Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo.
CULTURA BIBLICA ‐ Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura. ‐ Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. ‐ Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana
PATRIMÓNIO E ARTE CRISTÃ ‐ Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.‐ Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.
Esta disciplina dispõe, no currículo, de 45 min semanais e, no âmbito da autonomia curricular do Colégio, é objeto
de uma avaliação qualitativa.
2.1.8– LÍNGUA ESTRANGEIRA I – INGLÊS (3º e 4º anos) – DISCIPLINA DE OFERTA DE ESCOLA (1º e 2º anos)
Tornar‐se competente numa língua estrangeira, no caso do Colégio Nossa Senhora da Paz o Inglês, significa, no 1º
Ciclo:
1. Apropriar‐se de um conjunto de conhecimentos que relevam da língua e da cultura dos povos que a
utilizam, enquanto expressão da sua identidade;
2. Ser capaz de usar estratégica e eficazmente os recursos linguísticos disponíveis em situações de
comunicação;
3. Refletir sobre o uso e funcionamento da língua para desenvolver estratégias que garantam um processo
contínuo de aprendizagem;
No 1º Ciclo, por se tratar de uma iniciação, visam‐se os seguintes objetivos e competências:
OBJETIVOS
COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER
SENSIBILIZAÇÃO À DIVERSIDADE LINGUÍSTICA E CULTURAL
‐ Conhecer e compreender a existência de outras línguas e culturas;‐ Relacionar‐se com outros modos de ser, comunicar, estar e viver;
INTEGRAÇÃO DE VÁRIAS LINGUAGENS ‐ Comunicar integrando várias linguagens; ‐ Relacionar agir e comunicar;
UTILIZAÇÃO BÁSICA DE NOVAS LÍNGUAS
‐ Ouvir e discriminar sons, memorizar e reproduzir enunciados sem situação de comunicação; ‐ Participar em diálogos; ‐ Reconhecer diferentes tipos de enunciados e compreender histórias; ‐ Participar em jogos dramáticos; ‐ Compreender instruções simples; ‐ Compreender e responder a mensagens escritas simples; ‐ Reconhecer diferentes tipos de enunciados;
A aprendizagem da Língua Estrangeira I – Inglês, no 1º ciclo, tem como referenciais os níveis de competências do
Quadro Europeu de Línguas, bem como os níveis de competências da University of Cambridge (YLE), o que permite
que os alunos:
‐ Façam uma aprendizagem continuada e reforçado do Inglês
‐ Certifiquem as suas competências através de uma organização internacionalmente reconhecida (University of
Cambridge), realizando os exames previstos no sistema YLE.
Esta disciplina dispõe, no currículo, de 90 min + 45 min semanais.
2.2 – GERAIS, POR DISCIPLINA DE OFERTA DE ESCOLA
2.2.1 – PROJETO DE PROMOÇÃO DA LEITURA
O PROJETO DE PROMOÇÃO DA LEITURA surge na sequência de diversos fatores: em primeiro lugar, cada vez mais,
a questão da leitura é tratada com mais atenção, havendo até uma convergência das políticas educativas nacionais
para o desenvolvimento desta área; o novo papel que é atribuído às bibliotecas escolares torna‐as centro de
recursos indispensáveis à promoção do sucesso escolar dos alunos; O Plano Nacional de Leitura é orientador de
diversas medidas e estratégias que visam reforçar a aquisição de competências linguísticas (leitura, escrita,
oralidade).
O Projeto de Promoção da Leitura do Colégio Nossa Senhora da Paz, tem assim como objetivo principal formar
leitores aptos a lidar com a palavra escrita, em qualquer circunstância da vida, que possam interpretar a
informação disponibilizada pela comunicação social, aceder aos conhecimentos da Ciência e desfrutar as grandes
obras da Literatura; promover o contacto entre as crianças e os livros estimulando‐as para a leitura.
De acordo com o Currículo do 1º ciclo, o Projeto de Promoção da Leitura deve desenvolver as seguintes
competências:
‐ Usar corretamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento
próprio;
‐ Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se
expressar;
‐ Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objetivos visados;
‐ Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável;
‐ Realizar atividades de forma autónoma, responsável e criativa;
Para se induzirem hábitos de leitura autónoma, são necessárias muitas atividades de leitura orientada. A aquisição
plena da competência da leitura não exige apenas a aprendizagem da descodificação do texto: para se atingirem
patamares superiores de compreensão, é indispensável uma prática constante na sala de aula e na biblioteca,
durante vários anos pelo que o treino da leitura não deve ser remetido apenas para o tempo livre ou para casa
Esta disciplina dispõe, no currículo, de 90 min semanais e, no âmbito da autonomia curricular do Colégio, é objeto
de uma avaliação qualitativa.
3 – COMO? – METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS
Como se pode verificar, o currículo previsto para o 1º Ciclo do Colégio Nossa Senhora da Paz envolve uma
multiplicidade de Áreas Curriculares, objetivos, domínios, competências gerais e específicas, metas curriculares.
Por outro lado, ele atualiza‐se e concretiza‐se no Projeto Curricular de Turma (PCT), de forma adequada a um
conjunto específico de alunos. Torna‐se, por isso, impossível definir neste Projeto a globalidade de metodologias e
estratégias a utilizar para a sua implementação ou a diversidade desejável à mesma, só previsível a partir da
construção do Projeto Curricular de Turma.
Pode no entanto dizer‐se que a abordagem/metodologia de projeto será privilegiada (à semelhança do que
acontece no Jardim de Infância e procurando dar‐lhe continuidade – Cfr. Jardim de Infância).
4 – ONDE? ‐ A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO
Como já se disse (cfr. PCE‐Jardim de Infância), o espaço‐sala é partilhado diariamente por professores e alunos,
devendo ser, por isso, um espaço em que todos se sintam bem, com o qual se identifiquem, que seja familiar.
Uma sala de aula deve ser estimulante, capaz de facilitar a aquisição das aprendizagens previstas. Deve ser um
espaço organizado, colaborando na estruturação do pensamento e das experiências/competências cognitivas;
deve ser um espaço que permita o relacionamento interpessoal, a assembleia, o debate e a negociação do grande
grupo; deve espelhar o trabalho e as aquisições que vão sendo feitos pelos alunos; deve conter o material
pedagógico previsto nas estratégias/metodologias de aprendizagem.
Também o recreio, o refeitório, o ginásio, a biblioteca, a sala de informática são espaços que se pretende que
tenham um potencial educativo, colaborando no desenvolvimento das diversas competências, com relevo para as
da autonomia, responsabilidade, espírito de iniciativa, cumprimento de regras e espírito de cooperação.
5 – QUANDO? ‐ A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO EDUCATIVO
No 1º Ciclo, no Colégio Nossa Senhora da Paz, o tempo educativo está organizado em duas dimensões:
5.1 – TEMPO LETIVO
5.1.1 – 1º e 2º Anos de escolaridade
As atividades letivas da manhã iniciam‐se às 08.45 h e terminam às 12.30 h, com um intervalo entre as 10.10 h e as
10.40 h; de tarde decorrem entre as 14.00 h e as 16.30 h.
O período da manhã é preferencialmente dedicado às Áreas de Português, Matemática e Estudo do Meio (que
também decorrem à tarde), decorrendo o Inglês, a Educação Artística, a Expressão Fisico‐Motora, a EMRC e o PPL
no período da tarde.
Globalmente, o horário letivo semanal dos alunos é de 28h45m. Todas as áreas são da responsabilidade dos
professores titulares de turma, sendo os mesmos coadjuvados nas áreas de Educação Artística e Expressão Físico‐
Motora, bem como nas disciplinas de oferta de escola de Inglês e Projeto de Promoção da Leitura e Escrita.
5.1.2 – 3º e 4º Anos de escolaridade
As atividades letivas da manhã iniciam‐se às 08.30 h e terminam às 12.30 h, com um intervalo entre as 10.10 h e as
10.40 h; de tarde decorrem entre as 14.15 h e as 16.30 h.
O período da manhã é integralmente dedicado às Áreas de Português, Matemática e Estudo do Meio (que também
decorrem à tarde), decorrendo o Inglês, a Educação Artística, a Expressão Fisico‐Motora, a EMRC, o PPL no período
da tarde.
Globalmente, o horário letivo semanal dos alunos é de 28h45m. Todas as áreas são da responsabilidade dos
professores titulares de turma, sendo os mesmos coadjuvados nas áreas de Educação Artística e Expressão Físico‐
Motora, e nas disciplinas de oferta de escola de Inglês e Projeto de Promoção da Leitura e Escrita.
5.2 – TEMPO NÃO LETIVO
É o que decorre nos seguintes períodos:
5.2.1 – Inicio da manhã
Os alunos são recebidos por Auxiliares de Ação Educativa, que fazem o seu acolhimento e dos familiares que os
trazem à escola. É um tempo de lazer, partilha e convívio: as crianças trazem as suas novidades, partilham
brinquedos, interesses, etc.
5.2.2 – Almoço
Os alunos são acompanhados pelas suas professoras e auxiliares de ação educativa no espaço do refeitório, num
tempo de convívio e desenvolvimento de competências cívicas (princípios de alimentação saudável, regras de
educação, responsabilidade, autonomia).
5.2.3 – Final da tarde
Às aulas da tarde segue‐se um período de recreio e a este, para os alunos que estão no Colégio, as seguintes
alternativas:
‐ Frequência de atividades extracurriculares
‐ Frequência da sala de estudo onde, acompanhados por professores do 1º Ciclo e divididos por grupos de acordo
com o seu ano de escolaridade, os alunos realizam os seus trabalhos de casa, lêem ou jogam (Cfr. 7 –
Enriquecimento Curricular).
6 – OFERTA/ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
O enriquecimento curricular expressa‐se, no Colégio Nossa Senhora da Paz, em diferentes dimensões:
a) Nas disciplinas de oferta de escola, de caráter obrigatório para os alunos e constantes do seu tempo letivo
(anteriormente referidas);
b) Num serviço de apoio pedagógico;
c) Na adoção do referencial e da certificação da aprendizagem da língua inglesa pela University of Cambridge
d) Num serviço de promoção de competências de estudo, organização do trabalho e realização do trabalho
de reforço individual;
e) Nas Atividades e Cursos de Verão (um currículo diferente para um tempo diferente);
f) Na formação catequética;
g) No Coro;
6.1 – APOIO PEDAGÓGICO
Atendendo a que a avaliação, sendo parte do processo de ensino‐aprendizagem, permite verificar a aquisição dos
objetivos/metas/competências do currículo; diagnosticar insuficiências e dificuldades; orientar o processo
educativo. Atendendo a que a retenção dos alunos deve ser uma medida pedagógica de última instância,
considera‐se importante otimizar as situações de aprendizagem, prevendo Planos Específicos (de Recuperação, de
Apoio, de Desenvolvimento e de Acompanhamento) com vista ao sucesso educativo dos alunos e levados a cabo
pelos diferentes professores de cada turma de forma coordenada e sujeita a avaliação sistemática. Assim, os
alunos que, no Colégio e no 1º Ciclo, revelam desfasamento face aos objetivos/metas/competências de
aprendizagem previstos, são objeto de sinalização por parte dos professores titulares de turma, com o apoio do
serviço de psicologia, com vista ao estabelecimento de Planos de Sinalização e Apoio.
Considera‐se com desfasamento de competências o aluno cujos resultados académicos, nas áreas curriculares de
Português, Matemática e Estudo do Meio, se situam em níveis médios de 55% ou inferiores.
6.1.1 – PLANOS DE SINALIZAÇÃO
6.1.1.1 – Plano de Apoio
Sempre que um aluno revele desfasamento de aquisição de competências (de acordo com o que foi referido
anteriormente), será elaborado um Plano de Apoio que identifique, por áreas curriculares, as competências em
desfasamento e as estratégias de recuperação a implementar no apoio pedagógico.
Sempre que se verificarem dificuldades ou desfasamento significativos, o Plano de Apoio deverá ser substituído
por Plano de Recuperação.
6.1.1.2 ‐ Plano de Recuperação
O Plano de Recuperação é o conjunto das actividades desenvolvidas quer no âmbito curricular quer de
enriquecimento curricular que contribuem para que os alunos adquiram as aprendizagens e competências
previstas no currículo do ensino básico. Pode integrar diversas modalidades e estratégias: pedagogia diferenciada
na sala de aula, programa de tutoria (orientação e aconselhamento do aluno), actividades de compensação, aulas
de recuperação, etc.. Estas dependerão da circunstância de cada aluno e das disponibilidades do Colégio de Nossa
Senhora da Paz.
A elaboração de Plano de Recuperação é obrigatoriamente aplicável aos alunos que revelem dificuldades de
aprendizagem, concretamente a todos os que, no final do 1º período, no 1º ciclo, não tenham desenvolvido as
competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos. É também aplicável a todos os alunos que,
no decurso do 2º período (até à interrupção das actividades do Carnaval), indiciem dificuldades de aprendizagem
que possam comprometer o seu sucesso escolar.
Os Plano de Recuperação devem ser atualizados (e os Pais ou Encarregado de Educação informados) quando:
a) o aluno apresenta competências em défice noutras áreas para além das descritas no plano de recuperação
original;
b) se verifica um agravamento ou acréscimo significativo das competências em défice (transversais ou específicas)
anteriormente referidas.
c) se alteram ou definem novas estratégias de recuperação para o aluno.
6.1.1.3 ‐ Plano de Desenvolvimento
O Plano de Desenvolvimento é o conjunto das actividades desenvolvidas quer no âmbito curricular quer de
enriquecimento curricular que possibilitam aos alunos uma intervenção educativa bem sucedida, criando
condições para a expressão e desenvolvimento de capacidades excecionais. Pode prever modalidades e estratégias
diversas, tais como a pedagogia diferenciada na sala de aula, programas de tutoria (para orientação e
aconselhamento do aluno), actividades de enriquecimento, etc.. É aplicável aos alunos que revelem capacidades
excepcionais de aprendizagem, sendo decorrente da avaliação sumativa do 1º período feita pelo Professor Titular
de Turma do 1º ciclo.
A aplicação de um Plano de Desenvolvimento deve resultar de um diagnóstico fundamentado e comprovativo da
existência de capacidades excecionais de aprendizagem.
6.1.1.4 – Plano de Acompanhamento
O Plano de Acompanhamento é o conjunto das actividades desenvolvidas quer no âmbito curricular quer de
enriquecimento curricular que incidem nas disciplinas ou áreas disciplinares em que um aluno não adquiriu as
competências essenciais, com vista à prevenção de situações de retenção repetida. É aplicável aos alunos que
tenham sido objeto de retenção, como resultado da avaliação sumativa final do respetivo ano de escolaridade, e
elaborado pelo Professor Titular de Turma do 1º Ciclo/Conselho de Docentes, no 1º ciclo, sendo aplicado no ano
escolar seguinte.
6.1.2 – TIPOS DE APOIO PEDAGÓGICO
6.1.2.1 – APOIO PEDAGÓGICO EM GRUPO
Do horário dos alunos (em tempo extra letivo) constam dois tempos semanais de apoio pedagógico, da
responsabilidade do professor titular de turma, que visa a promoção de competências em défice nos alunos
sinalizados em cada grupo e para os quais foram criados Planos de Apoio ou de Recuperação. No limite, um aluno
poderá frequentar os tempos de apoio da sua turma e, também, da outra turma do mesmo ano de escolaridade
(no pressuposto de que existam duas turmas por ano de escolaridade).
No 4º Ano, existe ainda a Oficina de Escrita, em que os alunos sinalizados para o efeito podem beneficiar de apoio
nesta área específica, uma vez por semana.
A sinalização desses alunos é da competência do professor titular de turma, do Serviço de Psicologia, do Conselho
de Docentes do 1º Ciclo, da Direção.
6.1.2.2 – APOIO PEDAGÓGICO PERSONALIZADO
Mediante proposta conjunta do Professor titular de turma do 1º Ciclo e Serviço de Psicologia, os alunos que
revelem desfasamento significativo de aquisição das competências previstas deverão usufruir de apoio pedagógico
personalizado durante os tempos letivos ou não letivos. A seleção do técnico/professor de apoio é da
responsabilidade do Colégio, com posterior aprovação dos Pais ou Encarregados de Educação.
6.2 – SALA DE ESTUDO
Os alunos do 1º Ciclo terão as seguintes opções, no que se refere à ocupação do tempo pós‐letivo (a partir das
17.00 h):
a) O aluno fica a brincar no espaço de recreio/sala de prolongamento, só sendo devido o pagamento pela
frequência deste espaço a partir das 18.00 h.
b) O aluno vai, diariamente, para a sala de estudo do 1º ciclo até às 18.30 h, com acompanhamento de
professor, realizando aí os seus trabalhos de casa. A frequência desta sala obriga ao pagamento de uma
mensalidade.
6.3 – ATIVIDADES/CURSOS DE VERÃO
São Cursos realizados no mês de Julho, dentro do período de férias letivas, e que visam a aquisição de
competências não previstas pelo currículo nacional ou do Colégio, mas que podem ser trabalhadas de forma
lúdica, num tempo diferente e reforçando todas as outras. São exemplo destes cursos: “O Porto Histórico‐Visitas
com História”; o “Atelier de Moda e Escultura”; “Oficina de Ciências”; “Oficina de Competências Sociais”; “Oficina
de Competências de Leitura e Escrita Criativa”; “Curso de Expressão Plástica”; “Oficina de Dança”, etc.
6.4 ‐ CATEQUESE
Integrada na actividade de Pastoral do Colégio, a formação catequética destina‐se a todos os alunos que, com
caráter facultativo, pretendem aprofundar a sua caminhada de fé, formação evangélica, participação na
comunidade/Igreja.
6.5 ‐ CORO
O Grupo Coral surge com a finalidade dos alunos poderem participar de forma mais ativa nas celebrações
realizadas para a comunidade escolar, bem como nas Eucaristias mensais da família.
Esta atividade é destinada a todos os alunos do 1º ao 12º ano.
6.6 – ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
As AEC´s pretendem contribuir para a formação dos alunos, com caráter mais especializado e em áreas a que o
próprio currículo dá menos relevância. Têm caráter facultativo e decorrem em horário extra letivo, mediante a
inscrição anual dos alunos.
O seu mapa anual é divulgado oportunamente, no final do ano letivo anterior ao da sua implementação.
MATRIZ CURRICULAR DO 1º E 2º ANOS
1º E 2º ANOS HORAS ALUNOS COM
CURRÍCULO
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
16h15/semanais
08.45 h ‐ 12.30 h
PPL PPL
14.00 h – 15.00 h
5h00/semanais
7h30 min/semanais
15.00 h– 16.30 h
EP I EM EMRC
EP EF I EF I
ALUNOS Áreas Curriculares (Horas semanais)
HORAS ALUNOS COM
CURRÍCULO
Educação Artística 2h15 min
28h45 min / semanais
(Currículo total)
Exp. Físico Motora 1h30 min
Apoio ao Estudo 1h30 min
Port + Mat + Estudo Meio
17h30 min
EMRC 1 h
Disciplinas de oferta de escola: ‐ Inglês ‐ PPL
2h15 min 1h30 min
MATRIZ CURRICULAR DO 3º E 4º ANOS
3º e 4º ANOS HORAS ALUNOS COM
CURRÍCULO
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
17h30 min /semanais
08.30 h ‐ 12.30 h
EMRC
14.15 h – 15.00 h
3h45 min / semanais
7h30 min/semanais
15.00 h– 16.30 h
EP I EF EM PPL
EP I EF I PPL
ALUNOS Áreas Curriculares (Horas semanais)
HORAS ALUNOS COM
CURRÍCULO
Educação Artística 2h15 min
28h45 min / semanais
(Currículo total)
Exp. Físico Motora 1h30 min
Apoio ao Estudo 1h30 min
Port + Mat + Estudo Meio
17h30 min
EMRC 1 h
Disciplinas de oferta de escola: ‐ Inglês ‐ PPL
2h15 min 1h30 min
.
PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR DE ESCOLA
PROJETO CURRICULAR DO 2º E 3º CICLOS
Ano Letivo 2017/2018
1 – O QUÊ? PROJETO CURRICULAR DO 2º E 3º CICLOS
Tal como já se referiu relativamente ao 1º Ciclo, o Currículo Nacional deve ser percecionado numa conceção de
projeto, como algo aberto e dinâmico, permitindo apropriações e adequações às realidades para as quais é
proposto e onde é vivido. O conceito de Projeto Curricular parte do pressuposto de que o desenvolvimento de
aprendizagens significativas passa pela reconstrução do currículo nacional tendo em conta a situação e as
características do contexto onde ele se vai realizar (Leite, 2000).
Tanto o Projeto Curricular de Escola do Colégio Nossa Senhora da Paz como o Projeto Curricular de qualquer
Turma procuram adequar o currículo nacional à especificidade da escola e dos alunos. O primeiro define‐se em
função do currículo e do Projecto Educativo do Colégio, propondo as prioridades da escola, as competências
essenciais e transversais em torno das quais se organizarão os conteúdos que serão trabalhados em cada área
curricular. O Projeto Curricular de uma Turma é constituído em função do Projeto Curricular de Escola para
responder às especificidades de uma turma ou grupo de alunos, proporcionando uma visão integrada e
interdisciplinar do saber.
O Projeto Curricular de Turma pressupõe o reconhecimento da escola e dos professores como tendo funções que
se afastam do mero cumprimento de um currículo prescrito a nível nacional e que se supõe ser desenvolvido de
forma idêntica por todas as escolas, independentemente dos contextos em que se inserem, dos recursos de que
dispõem e das características da população que as frequenta (Leite, 2000). Define uma linha de actuação comum
dos diferentes intervenientes na formação dos alunos (conceções de educação, métodos de trabalho,
procedimentos de avaliação, etc.); planifica a intervenção educativa de acordo com os alunos; define modos de
articulação horizontal entre áreas curriculares disciplinares e não disciplinares; define modos de enriquecimento
do currículo; define formas de resolução de problemas específicos.
O Projeto Curricular de cada grupo do Colégio Nossa Senhora da Paz deve ser também fundamentado nos
referenciais institucionais como o Plano Anual de Actividades e o Regulamento Interno e nos referenciais
curriculares nacionais (Matrizes Curriculares e Metas Curriculares) definidos pelo Ministério da Educação.
O Projeto/Matriz Curricular do 2º Ciclo, no Colégio Nossa Senhora da Paz, abrange as Áreas Curriculares
Disciplinares de:
a) Línguas e Estudos Sociais ‐ que abrange as disciplinas de Português, Inglês, História e Geografia de
Portugal;
b) Matemática e Ciências – que abrange as disciplinas de Matemática e Ciências Naturais;
c) Educação Artística e Tecnológica‐ que abrange as disciplinas de Educação Visual, Educação Tecnológica e
Educação Musical;
d) Educação Física;
E ainda a Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) ‐ Formação Cristã, bem como as disciplinas de Oferta
Complementar de Escola de:
a) Oficina da Criatividade (5º ano)
b) Oficina “palavras em Ação” (6º ano)
c) Formação Cívica (5º e 6º anos)
O Projecto/Matriz Curricular do 3º Ciclo, no Colégio Nossa Senhora da Paz, abrange as Áreas Curriculares
Disciplinares de:
a) Português
b) Línguas Estrangeiras – que abrange as disciplinas de Inglês (L.E.I) e Francês ou Espanhol (L.E. II)
c) Ciências Humanas e Sociais – que abrange as disciplinas de História e Geografia
d) Matemática
e) Ciências Físicas e Naturais – que abrange as disciplinas de Ciências Naturais e Físico‐Química;
f) Expressões e Tecnologias‐ que abrange as disciplinas de Educação Visual, TIC, Expressão Dramática e
História da Arte e da Cultura (oferta de escola no 7º e 8º ano, respetivamente) e Educação Física;
E ainda a Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) ‐ Formação Cristã, bem como a disciplina de Oferta
Complementar de Escola de Formação Cívica.
O Projeto Curricular de Escola‐2º e 3º Ciclos do Colégio Nossa Senhora da Paz, propõe uma gestão do currículo
que se traduz na Matriz Curricular que se encontra no final deste capítulo.
É importante referir que, de acordo com o Projeto Curricular de cada Turma e as propostas dos diferentes Grupos
Disciplinares, esta matriz sofre as alterações necessárias para que (dentro do que é flexível na gestão curricular) se
possa adequar às necessidades dos alunos, de cada grupo específico de alunos.
2 – O QUÊ? –OBJETIVOS/METAS/ COMPETÊNCIAS E EDUCATIVAS DO 2º E 3º CICLOS
2.1 – GERAIS, POR DISCIPLINA
2.1.1 – PORTUGUÊS
Com a disciplina de Português pretende‐se desenvolver, no Colégio Nossa Senhora da Paz, e no 2ºCiclo, as
seguintes competências nos alunos, de acordo com as Metas Curriculares:
Interpretar discursos orais breves
Utilizar procedimentos para registar e reter a informação
Produzir discursos orais com diferentes finalidades e com coerência.
Apresentar argumentos.
Ler em voz alta palavras e textos.
Ler textos diversos.
Compreender o sentido dos textos.
Fazer inferências a partir da informação contida no texto
Organizar a informação contida no texto.
Avaliar criticamente textos.
Desenvolver o conhecimento da ortografia.
Planificar a escrita de textos.
Redigir corretamente.
Escrever textos narrativos.
Escrever textos informativos.
Escrever textos descritivos.
Escrever textos de opinião.
Ler e interpretar textos literários.
Tomar consciência do modo como os temas, as experiências e os valores são representados nos
textos literários.
Ler e escrever para fruição estética
Explicitar aspetos fundamentais da morfologia
Reconhecer e conhecer classes de palavras.
Analisar e estruturar unidades sintáticas.
Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico.
E, no 3º Ciclo e ainda de acordo com as Metas Curriculares:
Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade.
Registar, tratar e reter a informação.
Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral.
Produzir textos orais corretos, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e
recorrendo a mecanismos de coesão discursiva.
Produzir textos orais (4 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades.
Ler em voz alta.
Ler textos diversos.
Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade.
Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação.
Ler para apreciar textos variados.
Planificar a escrita de textos.
Redigir textos com coerência e correção linguística.
Escrever para expressar conhecimentos
Escrever textos informativos.
Escrever textos argumentativos.
Escrever textos diversos.
Rever os textos escritos.
Ler e interpretar textos literários.
Apreciar textos literários
Ler e escrever para fruição estética
Explicitar aspetos fundamentais da morfologia
Reconhecer e conhecer classes de palavras
Analisar e estruturar unidades sintáticas.
Conhecer classes de palavras
Explicitar aspetos fundamentais da sintaxe do português.
Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico.
Situar obras literárias em função de grandes marcos históricos e culturais.
Explicitar aspetos da fonologia do português.
2.1.2 – LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
Com as Línguas Estrangeiras pretende‐se desenvolver, no Colégio Nossa Senhora da Paz, e no 2º e 3º Ciclos , as
competências dos alunos que se referirão nos quadros seguintes. Importa ainda esclarecer que a opção feita pelo
Colégio relativamente à Língua Estrangeira II (com iniciação no 3º Ciclo) se distribui, com carácter opcional para os
alunos, pelo Francês e o Espanhol, de forma a ter em conta quer a possibilidade de uma língua marcante da cultura
e tradição europeias quer a de uma língua vizinha que se associa à possibilidade de futuros percursos de
aprendizagem.
OUVIR/VER TEXTOS ORAIS
2º CICLO
3º CICLO
OBJECTIVO
OUVIR/VER textos orais e audiovisuais de natureza diversificada adequados aos desenvolvimentos intelectual, sócio‐afectivo e linguístico do aluno
OUVIR/VER textos orais e audiovisuais de natureza diversificada adequados aos desenvolvimentos intelectual, sócio‐afectivo e linguístico do aluno
COMPETÊNCIAS
– Identificar de uma acção/tarefa a realizar a partir das respectivas instruções de execução (actividade escolar, utilização de um objecto, realização de um percurso, receita culinária). – Identificar informações em função de um objectivo preciso a partir de textos informativos (aviso, anúncio publicitário, informação meteorológica...em gravação áudio ou vídeo). – Identificar informações em função de um objectivo preciso, a partir de diálogos usuais na vida quotidiana.
– Identificar uma acção/tarefa a realizar a partir das respectivas instruções de execução (actividade escolar, utilização de um objecto, realização de um percurso, receita culinária). (LE I e LE II) – Identificar informações em função de um objectivo preciso a partir de textos informativos (aviso, anúncio publicitário, notícia, programa, informação meteorológica,... – em gravação áudio ou vídeo). (LE I e LE II) – Identificar informações em função de um objectivo preciso, a partir de diálogos usuais na vida quotidiana. (LE I e LE II) – Identificar informações em mensagens
– Identificar informações em mensagens telefónicas curtas. – Identificar uma personagem, objecto, lugar, a partir da sua descrição (apresentação de uma personagem, cidade, objecto – em gravação áudio ou vídeo) . – Reconhecer traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua. – Reconhecer afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira.
telefónicas. (LE I e LE II) – Identificar uma personagem, objecto, lugar, a partir da sua descrição (apresentação de uma personagem, região/cidade/paisagem, objecto – em gravação áudio ou vídeo). (LE I e LE II) – Identificar, numa narrativa transmitida oralmente, sequências de acontecimentos, de personagens e lugares e suas características, de momentos. (LE I) – Reconhecer, numa narrativa transmitida oralmente, dos acontecimentos principais e de personagens. (LE II) – Identificar traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua. (LE I) – Reconhecer traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua. (LE II) – Estabelecer relações – afinidades/diferenças – entre a cultura de origem e a cultura estrangeira. (LE I) – Reconhecer afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira. (LE II)
LER TEXTOS ESCRITOS:
2º CICLO
3º CICLO
OBJECTIVO
LER textos escritos de natureza diversificada adequados aos desenvolvimentos intelectual, sócio‐afectivo e linguístico do aluno
LER textos escritos de natureza diversificada adequados aos desenvolvimentos intelectual, sócio‐afectivo e linguístico do aluno
COMPETÊNCIAS
– Identificar uma acção/tarefa a realizar a partir das respectivas instruções de execução (actividade escolar, utilização de um objecto, realização de um percurso, receita culinária). – Identificar informações em função de um objectivo preciso, a partir de textos informativos (cartaz, aviso, anúncio publicitário, mapa, artigo de dicionário, lista telefónica, boletim meteorológico, embalagem, etiqueta, bilhete de transporte...). – Identificar uma personagem, objecto, lugar, a partir da sua descrição (ficha biográfica de uma personagem, etiqueta, embalagem). – Reconhecer, num texto narrativo, dos acontecimentos e das personagens principais.
– Identificar uma acção/tarefa a realizar a partir das respectivas instruções de execução (actividade escolar, utilização de um objecto, realização de um percurso, receita culinária). (LE I e LE II) – Identificar informações em função de um objectivo preciso, a partir de textos informativos (cartaz, aviso, anúncio publicitário, programa, guia, mapa, artigo de dicionário, enciclopédia, lista telefónica, boletim meteorológico, embalagem, etiqueta, bilhete de transporte...). (LE I e LE II) – Identificar uma personagem, objecto, lugar, a partir da sua descrição (ficha biográfica de uma personagem, guia turístico, catálogo). (LE I e LE II) – Identificar, num texto narrativo, de sequências de acontecimentos, de personagens e lugares e suas características, de momentos. (LE I)
– Identificar mensagens em textos de relação social e interpessoal (carta, fax, correio electrónico). – Estabelecer relações som‐sentido em textos lúdico‐poéticos. – Reconhecer traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua. – Reconhecer afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira.
– Identificar, num texto narrativo, dos acontecimentos e das personagens principais. (LE II) – Identificar mensagens em textos de relação social e interpessoal (carta, fax, correio electrónico). (LE I e LE II) – Estabelecer relações som‐sentido em textos poéticos. (LE I e LE II) – Identificar traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua. (LE I) – Reconhecer traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua. (LE II) ‐ Estabelecer relações – afinidades/diferenças – entre a cultura de origem e a cultura estrangeira. (LE I) – Reconhecer afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira. (LE II)
OUVIR/FALAR:
2º CICLO
3º CICLO
OBJECTIVO
Ouvir/Falar em situações de comunicação diversificada
Ouvir/Falar em situações de comunicação diversificada
COMPETÊNCIAS
– Participar em conversas sobre assuntos do quotidiano. – Participar em conversas no contexto das actividades da aula. – Auto‐apresentar‐se e apresentação de pessoas a partir de tópicos (elementos de identificação, situação familiar, características pessoais, gostos, hábitos) e ou de elementos linguísticos. . – Adequar comportamentos comunicativos tendo em conta: • os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua; • afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira.
– Participação em conversas sobre assuntos do quotidiano. (LE II) – Participar em conversas sobre assuntos do quotidiano e da actualidade. (LE I) – Participar em conversas no contexto das actividades da aula. (LE I e LE II) – Auto‐apresentar‐se e apresentação de pessoas a partir de tópicos (elementos de identificação, situação familiar, características pessoais, gostos, hábitos) e ou de elementos linguísticos. (LE I e LE II) – Adequar comportamentos comunicativos tendo em conta: • os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua; (LE I e LE II) • afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira
LER E ESCREVER:
2º CICLO
3º CICLO
OBJECTIVO
Ler e escrever em situações de comunicação diversificada
Ler e escrever em situações de comunicação diversificada
COMPETÊNCIAS
– Responder a inquéritos simples sobre a vida quotidiana. – Receber/Produzir mensagens em situações de relação interpessoal e social: carta, postal, bilhete (recado, instrução, aviso, saudação...), convite, utilizando canais diversificados (correio postal, fax, correio electrónico). – Preencher de formulários simples (ficha de identificação, de inscrição, de leitura...). – Adequar comportamentos comunicativos tendo em conta: • os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua; • afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira.
– Responder a inquéritos sobre a vida quotidiana. (LE I e LE II) – Receber/Produzir mensagens em situações de relação interpessoal e social: carta, postal, bilhete (recado, instrução, aviso, saudação...), convite, utilizando canais diversificados (correio postal, fax, correio electrónico). (LE I e LE II) – Preencher formulários (ficha de identificação, de inscrição, de leitura...). (LE I e LE II) – Adequar comportamentos comunicativos tendo em conta: • os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua; (LE I e LE II) • afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira. (LE I e LE II)
FALAR E PRODUZIR TEXTOS ESCRITOS:
2º CICLO
3º CICLO
OBJECTIVO
FALAR/ PRODUZIR textos escritos correspondendo a necessidades específicas de comunicação
FALAR/ PRODUZIR textos escritos correspondendo a necessidades específicas de comunicação
COMPETÊNCIAS
– Relatar episódios/acontecimentos da vida quotidiana a partir de tópicos e ou elementos linguísticos. – Descrever, com o objectivo de dar a conhecer, de objectos, lugares, personagens, com ou sem apoio visual ou linguístico. – Reproduzir/Recriar lengalengas, adivinhas,provérbios, anedotas, canções. – Adequar comportamentos comunicativos tendo em conta: • os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua;• afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira.
– Relatar episódios/acontecimentos da vida quotidiana. (LE I) – Relatar episódios/acontecimentos da vida quotidiana a partir de tópicos e ou elementos linguísticos. (LE II) – Descrever, com o objectivo de dar a conhecer, de objectos, lugares, personagens. (LE I) – Descrever, com o objectivo de dar a conhecer, de objectos, lugares, personagens, com ou sem apoio visual ou linguístico. (LE II) – Reproduzir/Recriar textos poéticos, lengalengas, adivinhas, provérbios, anedotas, canções. (LE I e LE II) – Adequar comportamentos comunicativos tendo em conta: • os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua; (LE I e LE II) • afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira. (LE I e LE II)
ESCREVER/PRODUZIR TEXTOS ORAIS:
2º CICLO
3º CICLO
OBJECTIVO
FALAR/ PRODUZIR textos escritos correspondendo a necessidades específicas de comunicação
FALAR/ PRODUZIR textos escritos correspondendo a necessidades específicas de comunicação
COMPETÊNCIAS
– Relatar episódios/acontecimentos da vida quotidiana a partir de tópicos e ou elementos linguísticos. – Descrever, com o objectivo de dar a conhecer, de objectos, lugares, personagens, com ou sem apoio visual ou linguístico. – Reproduzir/recriar lengalengas, adivinhas, provérbios, anedotas, canções. – Adequar comportamentos comunicativos tendo em conta: • os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua;• afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira.
– Relatar episódios/acontecimentos da vida quotidiana. (LE I) – Relatar episódios/acontecimentos da vida quotidiana a partir de tópicos e ou elementos linguísticos. (LE II) – Descrever, com o objectivo de dar a conhecer, de objectos, lugares, personagens. (LE I) – Descrever, com o objectivo de dar a conhecer, de objectos, lugares, personagens, com ou sem apoio visual ou linguístico. (LE II) – Reproduzir/recriar textos poéticos, lengalengas, adivinhas, provérbios, anedotas, canções. (LE I e LE II)
‐ Adequar comportamentos comunicativos tendo em conta: • os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua; (LE I e LE II) • afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira. (LE I e LE II)
A aprendizagem da Língua Estrangeira I – Inglês, no 2º e 3º ciclos, tem como referenciais as Metas
Curriculares definidas a nível nacional, os níveis de competências do Quadro Europeu de Línguas, bem
como os níveis de competências da University of Cambridge (YLE), o que permite que os alunos:
‐ Façam uma aprendizagem continuada e reforçada do Inglês
‐Certifiquem as suas competências através de uma organização internacionalmente reconhecida (University
of Cambridge), realizando os exames previstos no seu sistema.
2.1.2 ‐ MATEMÁTICA
A presença da Matemática no Currículo do Colégio Nossa Senhora da Paz visa desenvolver a capacidade de a
utilizar para analisar e resolver situações problemáticas, para raciocinar e comunicar. Esta competência pressupõe,
desde o 1º Ciclo, o desenvolvimento de um conjunto de atitudes fundamentais (Cfr. Projecto Curricular de Escola‐
1ºCiclo).
O desenvolvimento de competências nesta Área Curricular, no que se refere aos três ciclos do Ensino Básico, foi já
apresentado anteriormente (Cfr. Projecto Curricular do 1ºCiclo). Registam‐se de seguida as competências previstas
apenas para o 2º e 3º Ciclos:
ÁREAS ESPECIFICAS
COMPETÊNCIAS DO 2º CICLO
COMPETÊNCIAS DO 3º CICLO
NÚMEROS E
OPERAÇÕES
Conhecer e aplicar propriedades dos divisores;
Conhecer e aplicar propriedades dos números primos;
Efetuar operações com números racionais não negativos;
Representar e comparar números positivos e negativos;
Adicionar e subtrair números racionais;
Resolver problemas de vários passos envolvendo operações com números racionais representados por frações, dízimas, percentagens e numerais mistos;
Resolver problemas envolvendo o cálculo do máximo divisor comum e do mínimo múltiplo comum de dois ou mais números naturais.
Multiplicar e dividir números racionais;
Completar a reta numérica;
Ordenar números reais;
Reconhecer propriedades da relação de ordem em ;
Definir intervalos de números reais;
Operar com valores aproximados de números reais;
Resolver problemas envolvendo aproximações de medidas de grandezas em contextos diversos.
GEOMETRIA E
MEDIDA
Reconhecer propriedades envolvendo ângulos, paralelismo e perpendicularidade;
Reconhecer propriedades de triângulos e paralelogramos;
Medir áreas de figuras planas;
Medir ângulos;
Relacionar circunferências com ângulos, retas e polígonos;
Identificar sólidos geométricos;
Reconhecer propriedades dos sólidos geométricos;
Medir volumes de sólidos;
Medir o perímetro e a área de polígonos regulares e de círculos;
Construir e reconhecer propriedades de isometrias do plano;
Resolver problemas envolvendo as noções de paralelismo, perpendicularidade, ângulos e triângulos;
Resolver problemas envolvendo o cálculo de áreas de figuras planas;
Resolver problemas envolvendo sólidos geométricos e respetivas planificações;
Resolver problemas envolvendo o cálculo de volumes de sólidos;
Resolver problemas envolvendo o cálculo de perímetros e áreas de políginos regulares e de círculos;
Resolver problemas envolvendo as propriedades das isometrias utilizando
Conhecer o alfabeto grego; Classificar e construir quadriláteros; Resolver problemas envolvendo congruências de triângulos e propriedades dos quadriláteros, podendo incluir demonstrações geométricas;
Identificar e construir figuras congruentes e semelhantes;
Construir e reconhecer propriedades de homotetias;
Reconhecer problemas envolvendo semelhanças de triângulos e homotetias, podendo incluir demonstrações geométricas;
Medir segmentos de reta com diferentes unidades;
Calcular medidas de áreas de quadriláteros;
Relacionar perímetros e áreas de figuras semelhantes;
Resolver problemas envolvendo o cálculo de perímetros e áreas de figuras semelhantes;
Relacionar o teorema de Pitágoras com a semelhança de triângulos;
Resolver problemas geométricos envolvendo a utilização dos teoremas de Pitágoras e de Tales;
Resolver problemas envolvendo a determinação de distâncias desconhecidas por utilização dos teoremas de Pitágoras e de Tales;
Construir e reconhecer propriedades das translações do plano;
Resolver problemas envolvendo as
raciocínio dedutivo;
Resolver problemas envolvendo figuras com simetrias de rotação e de reflexão.
propriedades das isometrias utilizando o raciocínio dedutivo;
Resolver problemas envolvendo figuras com simetrias de translação, rotação, reflexão e reflexão deslizante;
Utilizar corretamente o vocabulário próprio do método axiomático;
Identificar factos essenciais da axiomatização da Geometria;
Resolver problemas envolvendo aproximações de medidas de grandezas em contextos diversos;
Caracterizar a Geometria Euclidiana através do axioma das paralelas;
Identificar posições relativas de retas no plano utilizando o axioma euclidiano de paralelismo;
Identificar planos paralelos, retas paralelas e retas paralelas a planos no espaço euclidiano;
Identificar planos perpendiculares e retas perpendiculares a planos no espaço euclidiano;
Resolver problemas envolvendo as posições relativas de retas e planos;
Definir distâncias entre pontos e planos, retas e entre planos paralelos;
Comparar e calcular áreas e volumes utilizando o princípio de Cavalieri;
Resolver problemas envolvendo o cálculo de áreas e volumes de sólidos;
Definir e utilizar razões trigonométricas de ângulos agudos;
Resolver problemas envolvendo a determinação de distâncias utilizando as razões trigonométricas dos ângulos de 45°, 30°e60°;
Resolver problemas envolvendo a determinação de distâncias utilizando ângulos agudos dados e as respetivas razões trigonométricas dadas por uma máquina de calcular ou por uma tabela;
Resolver problemas envolvendo a determinação de distâncias a pontos inacessíveis utilizando ângulos agudos e as respetivas razões trigonométricas;
Identificar lugares geométricos;
Resolver problemas envolvendo lugares geométricos no plano;
Conhecer propriedades de ângulos, cordas e arcos definidos numa circunferência;
Construir um polígono regular com lados inscrito numa circunferência sendo conhecido um dos seus vértices e o centro da
circunferência;
Resolver problemas envolvendo a amplitude de ângulos e arcos definidos numa circunferência;
Resolver problemas envolvendo a amplitude de ângulos internos e externos de polígonos regulares inscritos numa circunferência.
ÁLGEBRA E FUNÇÕES
Conhecer e aplicar as propriedades das operações na resolução de expressões algébricas;
Efetuar operações com potências de expoente natural;
Resolver problemas envolvendo sequências e regularidades;
Traduzir em linguagem simbólica enunciados expressos em linguagem natural e vice‐versa;
Relacionar grandezas diretamente proporcionais;
Identificar pares de grandezas mutuamente dependentes distinguindo aquelas que são diretamente proporcionais;
Resolver problemas envolvendo a noção de proporcionalidade direta.
Definir funções; Operar com funções;
Definir funções de proporcionalidade direta; Definir sequências e sucessões; Resolver problemas envolvendo sequências e sucessões e os respetivos termos gerais;
Estender a potenciação e reconhecer as propriedades das operações;
Operar com raízes quadradas e cúbicas racionais;
Resolver equações do 1.º grau; Identificar as equações das retas do plano; Determinar a expressão algébrica de uma função afim dados dois pontos do respetivo gráfico;
Determinar a equação de uma reta paralela a outra e que passa num determinado ponto;
Resolver problemas envolvendo equações de retas em contextos diversos;
Resolver problemas envolvendo equações lineares;
Estender o conceito de potência a expoentes inteiros;
Reconhecer e operar com monómios;
Reconhecer e operar com polinómios;
Resolver problemas que associem polinómios a medidas de áreas e volumes interpretando geometricamente igualdades que os envolvam;
Fatorizar polinómios colocando fatores comuns em evidência e utilizando os casos notáveis da multiplicação de polinómios;
Resolver equações do 2.º grau incompletas;
Completar quadrados e resolver equações do 2.º grau;
Resolver problemas geométricos e algébricos envolvendo equações do 2.º grau;
Reconhecer e resolver equações literais em ordem a uma das incógnitas;
Resolver sistemas de duas equações do 1.ºgrau a duas incógnitas;
Resolver problemas utilizando sistemas de equações do 1.ºgrau com duas incógnitas;
Resolver inequações do 1.º grau; Resolver problemas envolvendo inequações do 1.º grau;
Relacionar grandezas inversamente proporcionais;
Resolver problemas envolvendo grandezas inversamente e diretamente proporcionais em contextos variados.
ORGANIZAÇÃO E
TRATAMENTO DE
DADOS
Organizar e representar dados; Tratar conjuntos de dados; Resolver problemas envolvendo a análise de um conjunto de dados a partir da respetiva média, moda, extremos e amplitude.
Representar, tratar e analisar conjuntos de dados;
Resolver problemas envolvendo a análise de dados representados em tabelas de frequência, gráficos de barras e em diagramas de extremos e quartis;
Identificar algumas fases do planeamento de um estudo estatístico;
Organizar e representar dados em histogramas;
Resolver problemas envolvendo a representação de dados em tabelas de frequência, diagramas de caule‐e‐folhas e histogramas;
Utilizar corretamente a linguagem da probabilidade.
2.1.3 – HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL (2º CICLO) E HISTÓRIA (3º CICLO)
A presença da disciplina de História no currículo do ensino básico e no Colégio Nossa Senhora da Paz tem como
objectivo permitir ao aluno construir uma visão global e organizada de uma sociedade complexa, plural e em
permanente mudança. Por isso, ela visa a aquisição das seguintes competências gerais no 2º e 3º Ciclos:
COMPETÊNCIAS GERAIS DO 2º CICLO
COMPETÊNCIAS GERAIS DO 3º CICLO
• Situar‐se no país e no mundo em que vive, aplicando noções operatórias de espaço e de tempo;
• Utilizar conhecimentos básicos sobre a realidade portuguesa, do presente e do passado, aplicando as noções de evolução e de multicausalidade;
• Aplicar, na abordagem da realidade física e social, técnicas elementares de pesquisa e a organização sistemática de dados, utilizando técnicas diversas de comunicação;
• Explicar e valorizar elementos do património histórico português;
• Manifestar respeito por outros povos e culturas.
‐ Utilizar as noções de evolução, de multicausalidade, de multiplicidade temporal e de relatividade cultural no relacionamento da História de Portugal com a História europeia e mundial;
• Aplicar procedimentos básicos da metodologia específica da História, nomeadamente a pesquisa e interpretação de fontes diversificadas, utilizando técnicas diversas de comunicação;
• Integrar e valorizar elementos do património histórico português no quadro do património histórico mundial;
• Manifestar respeito por outros povos e culturas.
E, em domínios específicos, as seguintes competências, por ciclo:
DOMÍNIOS
COMPETÊNCIAS DO 2º CICLO
COMPETÊNCIAS DO 3º CICLO
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO/UTILIZAÇÃO DE FONTES
• Utilizar técnicas de investigação: observar e descrever aspectos da realidade física e social; recolher, registar e tratar diferentes tipos de informação; identificar problemas; formular hipóteses simples; elaborar conclusões simples.
• Interpretar informação histórica diversa e com diferentes perspectiva (organização e elaboração do Atlas da aula e Friso Cronológico; análise de documentos escritos; análise de documentação iconográfica; análise de documentação gráfica; análise de documentação cartográfica;)
‐ Utilizar metodologia específica da história: participar na selecção de informação adequada aos temas em estudo; distinguir fontes de informação histórica diversas: fontes primárias e secundárias, historiográficas e não historiográficas; interpretar documentos com mensagens diversificadas; formular hipóteses de interpretação de factos históricos; utilizar conceitos e generalizações na compreensão de situações históricas; realizar trabalhos simples de pesquisa, individualmente ou em grupo.
• Inferir conceitos históricos a partir da interpretação e análise cruzada de fontes com linguagens e mensagens variadas (textos, imagens, mapas e plantas, tabelas cronológicas, gráficos e quadros).
COMPREENSÃO HISTÓRICA Temporalidade
‐ Aplicar os conceitos de mudança/permanência na caracterização das sociedades que se constituíram no espaço português em diferentes períodos; identificar, localizar no tempo e caracterizar alterações significativas da sociedade portuguesa, e estabelecer relações passado/presente, especificando contributos para o Portugal contemporâneo, utilizando correctamente o vocabulário próprio da disciplina.
Espacialidade
‐ Conhecer a localização relativa do território português, caracterizar os principais contrastes na distribuição espacial das actividades económicas e formas de organização do espaço português em diferentes períodos, relacionando‐as com factores físicos e humanos, utilizando correctamente vocabulário específico da disciplina, bem como técnicas adequadas de expressão gráfica.
Contextualização
Temporalidade
‐ Identificar e caracterizar fases principais da evolução histórica e grandes momentos de ruptura. ‐ Localizar no tempo eventos e processos, distingue ritmos de evolução em sociedades diferentes e no interior de uma mesma sociedade, estabelecendo relações entre passado e presente e aplicando noções emergentes de multiplicidade temporal.
Espacialidade
‐ Localizar no espaço, com recurso a formas diversas de representação espacial, diferentes aspectos das sociedades humanas em evolução e interacção, nomeadamente alargamento de áreas habitadas/fluxos demográficos, organização do espaço urbano e arquitectónico, áreas de intervenção económica, espaço de dominação política e militar, espaço de expansão cultural e linguística, fluxos/circuitos comerciais, organização do espaço rural, estabelecendo relações entre a organização do espaço e os condicionalismos fìsico‐naturais.
Contextualização
‐ Distinguir características concretas de sociedades que se constituíram no espaço português em diferentes períodos e estabelece relações entre os seus diversos domínios, utilizando correctamente o vocabulário específico da disciplina.
‐ Distinguir, numa dada realidade, os aspectos de ordem demográfica, económica, social, política e cultural e estabelecer conexões e inter‐relações entre eles; interpretar o papel dos indivíduos e dos grupos na dinâmica social; reconhecer a simultaneidade de diferentes valores e culturas e o carácter relativo dos valores culturais em diferentes espaços e tempos históricos; relacionar a história nacional com a história europeia e mundial, abordando a especificidade do caso português; aplicar os princípios básicos da metodologia específica da história.
COMUNICAÇÃO EM HISTÓRIA
• Utilizar diferentes formas de comunicação escrita na produção de pequenas biografias, diários, narrativas e resumos no relacionamento de aspectos da História e Geografia de Portugal, fazendo o uso correcto do vocabulário específico.
• Desenvolver a comunicação oral envolvendo os alunos na narração/descrição, pequenas apresentações orais de trabalhos e pequenos debates ao nível da turma, sobre temas de História e Geografia de Portugal em que se valorize a expressão oral.
• Enriquecer a comunicação através da análise e produção de materiais iconográficos (gravuras, fotografias) e, ainda, plantas/mapas, gráficos, tabelas, quadros, frisos cronológicos, genealogias, utilizando os códigos que lhe são específicos.
• Recriar situações da História de Portugal e expressão de ideias e situações, sob a forma plástica, dramática ou outra.
• Utilizar diferentes formas de comunicação escrita na produção de narrativas, sínteses, relatórios e pequenos trabalhos temáticos, aplicando o vocabulário específico da História na descrição, no relacionamento e na explicação dos diferentes aspectos das sociedades da História Mundial.
• Desenvolver a comunicação oral, envolvendo os alunos na narração/explicação e participação em debates, colóquios, mesas‐redondas, painéis, apresentações orais de trabalhos temáticos ao nível da turma e da escola sobre temas de História Portugal no contexto europeu e mundial.
• Enriquecer a comunicação através da análise e produção de materiais iconográficos (gravuras, fotografias, videogramas) e, ainda, plantas/mapas, gráficos, tabelas, quadros, frisos cronológicos, organigramas, genealogias, esquemas, dominando os códigos que lhe são específicos.
• Recriar de situações históricas e expressão de ideias e situações, sob a forma plástica, dramática ou outra.
2.1.4 – GEOGRAFIA
Através do estudo da Geografia, pretende‐se que os alunos do Colégio Nossa Senhora da Paz estabeleçam
contacto com diferentes sociedade e culturas num contexto espacial; desenvolvam o seu conhecimento dos
lugares, das regiões e do Mundo; compreendam mapas e adquiram um conjunto de destrezas de investigação e
resolução de problemas; respondam a questões sobre o meio físico e humano utilizando diferentes escalas de
análise.
No 2º Ciclo, a Geografia encontra‐se integrada na disciplina de HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL, abrangendo
os seguintes domínios:
DOMÍNIOS
COMPETÊNCIAS
LOCALIZAÇÃO ‐ Comparar representações diversas da superfície da Terra, utilizando o conceito de escala; ‐ Ler globos, mapas e plantas de várias escalas, utilizando a legenda; ‐ Localizar Portugal, a Península Ibérica e a Europa no Mundo, completando e construindo mapas; ‐ Descrever a localização relativa do lugar onde vive, utilizando como referência a região do País onde se localiza, o País, a Península Ibérica, a Europa e o Mundo.
CONHECIMENTO DOS LUGARES E REGIÕES
‐ Utilizar vocabulário geográfico, em descrições escritas e orais de lugares e regiões; ‐ Formular questões geográficas simples (Onde se localiza? Como se distribui?) para conhecer e compreender o lugar, a região e o país onde vive; ‐ Discutir aspectos geográficos dos lugares/regiões/assuntos em estudo, recorrendo a programas de televisão, filmes vídeo, notícias da imprensa escrita, livros e enciclopédias; ‐ Recolher informação sobre as características físicas (relevo, clima e rios), sociais e económicas do território português, utilizando um conjunto de recursos que incluem material audiovisual, CD‐ROM, Internet, mapas de várias escalas, gráficos e quadros de dados estatísticos; ‐ Apresentar a informação recolhida de forma clara e adequada, utilizando mapas, diagramas, gráficos (lineares e de barras), descrições escritas e orais simples e ou material audiovisual;
DINAMISMO DAS INTER‐RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS
‐ Reconhecer o modo como os diferentes espaços se integram em contextos geográficos sucessivamente mais vastos (aldeia/bairro na vila/cidade; a cidade na região; a região no país) através da recolha de informação variada sobre movimentos de pessoas e bens; ‐ Entender como as pessoas podem actuar face às características físicas do território utilizando o estudo de casos reais, apoiados por fotografias, filmes, textos, entrevistas com familiares e ou elementos da comunidade; ‐ Desenvolver o sentido de pertença e responsabilidade do espaço onde vive o aluno, envolvendo‐o directamente na melhoria do seu próprio ambiente.
No 3º Ciclo, a Geografia abrange os seguintes domínios e competências:
DOMÍNIOS
COMPETÊNCIAS
LOCALIZAÇÃO ‐ Comparar representações diversas da superfície da Terra, utilizando o conceito de escala; ‐ Ler e interpretar globos, mapas e plantas de várias escalas, utilizando a legenda, a escala e as coordenadas geográficas; ‐ Localizar Portugal e a Europa no Mundo, completando e construindo mapas; ‐ Localizar lugares utilizando plantas e mapas de diferentes escalas;
‐ Descrever a localização relativa do lugar onde vive, utilizando como referência a região do país onde se localiza, o país, a Europa e o Mundo;
CONHECIMENTO DOS LUGARES E REGIÕES
‐ Utilizar o vocabulário geográfico em descrições orais e escritas de lugares, regiões e distribuições de fenómenos geográficos; ‐ Formular e responder a questões geográficas; ‐ Discutir aspectos geográficos dos lugares/regiões/assuntos em estudo, recorrendo a programas de televisão, filmes, videogramas, notícias da imprensa escrita, livros e enciclopédias; ‐ Comparar distribuições de fenómenos naturais e humanos, utilizando planisférios e mapas de diferentes escalas; ‐ Ordenar e classificar as características dos fenómenos geográficos, enumerando os que são mais importantes na sua localização; ‐ Seleccionar as características dos fenómenos geográficos responsáveis pela alteração das localizações; ‐ Realizar pesquisas documentais sobre a distribuição irregular dos fenómenos naturais e humanos a nível nacional, europeu e mundial; ‐Seleccionar e utilizar técnicas gráficas, tratando a informação geográfica de forma clara e adequada em gráficos (lineares, histogramas, sectogramas, pirâmides etárias), mapas (de manchas ou outros) e diagramas; ‐ Desenvolver a utilização de dados/índices estatísticos, tirando conclusões a partir de exemplos reais que justifiquem as conclusões apresentadas; ‐ Problematizar as situações evidenciadas em trabalhos realizados, formulando conclusões e apresentando‐ as em descrições escritas e/ou orais simples e ou em material audiovisual; ‐ Utilizar técnicas e instrumentos adequados de pesquisa em trabalho de campo (mapas, entrevistas, inquéritos), realizando o registo da informação geográfica; ‐ Analisar casos concretos e reflectir sobre soluções possíveis, utilizando recursos, técnicas e conhecimentos geográficos.
DINAMISMO DAS INTER‐RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS
‐ Interpretar, analisar e problematizar as inter‐relações entre fenómenos naturais e humanos evidenciadas em trabalhos realizados, formulando conclusões e apresentando‐as em descrições escritas e ou orais simples e ou material audiovisual; ‐ Analisar casos concretos de impacte dos fenómenos humanos no ambiente natural, reflectindo sobre as soluções possíveis; ‐ Reflectir criticamente sobre a qualidade ambiental do lugar/região, sugerindo acções concretas e viáveis que melhorem a qualidade ambiental desses espaços; ‐ Analisar casos concretos de gestão do território que mostrem a importância da preservação e conservação do ambiente como forma de assegurar o desenvolvimento sustentável.
2.1.5 – CIÊNCIAS NATURAIS (2º CICLO) E CIÊNCIAS FÍSICAS E NATURAIS (3º CICLO)
O ensino da Ciência é considerado fundamental no currículo previsto para os alunos do 2º e 3º Ciclos do Colégio
Nossa Senhora da Paz na medida em que se pretende despertar a sua curiosidade acerca do mundo natural,
propor uma compreensão geral e alargada das estruturas explicativas da Ciência, bem como dos procedimentos de
investigação científica. Acresce‐se ainda o facto de uma percentagem significativa de alunos pretender prosseguir
estudos (após a escolaridade básica e a sua vivência no Colégio), na área das ciências experimentais, engenharias,
ciências da saúde, etc.
Assim, poderemos considerar como competências gerais importantes as seguintes:
DOMÍNIOS
COMPETÊNCIAS DO 2º CICLO
COMPETÊNCIAS DO 3º CICLO
TERRA NO ESPAÇO • Compreender a constituição da Terra, nos seus aspectos complementares de biosfera. litosfera, hidrosfera e atmosfera;
• Reconhecer o papel importante da atmosfera terrestre para a vida da Terra;
• Planificar e realizar pequenas investigações que relacionem os constituintes da atmosfera com aspectos da vida da Terra.
• Compreender que os seres vivos estão integrados no sistema Terra, participando nos fluxos de energia e nas trocas de matéria;
• Reconhecer a necessidade de trabalhar com unidades específicas, tendo em conta as distâncias do Universo;
• Conhecer a caracterização do Universo e a interacção sistémica entre componentes;
• Utilizar escalas adequadas para a representação do Sistema Solar;
• Identificar causas e de consequências dos movimentos dos corpos celestes;
• Discutir sobre a importância do avanço do conhecimento científico e tecnológico no conhecimento sobre o Universo, o Sistema Solar e a Terra;
• Reconhecer que novas ideias geralmente encontram oposição de outros indivíduos e grupos por razões sociais, políticas ou religiosas.
TERRA EM TRANSFORMAÇÃO
• Identificar relações entre a diversidade de seres vivos, seus comportamentos e a diversidade ambiental.
• Reconhecer que, dadas as dimensões das células, há necessidade de utilizar instrumentos adequados à sua observação.
• Utilizar critérios de classificação de materiais e de seres vivos.
• Explicar a dinâmica da Terra com base em fenómenos e transformações que ocorrem.
• Planificar e realizar investigação envolvendo a relação entre duas variáveis, mantendo outras constantes.
• Compreender a importância de se questionar sobre transformações que ocorrem na Terra e de analisar as
• Reconhecer que na Terra ocorrem transformações de materiais por acção física. química, biológica e geológica, indispensáveis para a manutenção da vida na Terra.
• Classificar os materiais existentes na Terra, utilizando critérios diversificados.
• Compreender que, apesar da diversidade de materiais e de seres vivos, existem unidades estruturais.
• Utilizar símbolos e de modelos na representação de estruturas, sistemas e suas transformações.
• Explicar alguns fenómenos biológicos e geológicos, atendendo a processos físicos e químicos.
• Apresentar explicações científicas que vão para além dos dados, não emergindo simplesmente a partir deles, mas envolvem pensamento criativo.
• Identificar modelos subjacentes a explicações científicas correspondendo ao que pensamos que pode estar a acontecer no nível não observado directamente.
SUSTENTABILIDADE NA TERRA
Reconhecer que a intervenção humana na Terra é fundamental para a obtenção dos alimentos e da energia necessária à vida.
• Compreender como a intervenção
• Reconhecer que a intervenção humana na Terra, ao nível da exploração, transformação e gestão sustentável dos recursos, exige conhecimento científico e tecnológico em diferentes áreas .
humana na Terra pode afectar a qualidade da água, do solo e do ar, com implicações para a vida das pessoas.
• Discutir a necessidade de utilização dos recursos hídricos e geológicos de uma forma sustentável.
• Identificar medidas a tomar para a exploração sustentável dos recursos.
• Planificar e implementar acções visando a protecção do ambiente, a preservação do património e o equilíbrio entre a natureza e a sociedade
• Discutir sobre as implicações do progresso científico e tecnológico na rentabilização dos recursos.
• Compreender que a dinâmica dos ecossistemas resulta de uma interdependência entre seres vivos, materiais e processos.
• Compreender que o funcionamento dos ecossistemas depende de fenómenos envolvidos, de ciclos de matéria, de fluxos de energia e de actividade de seres vivos, em equilíbrio dinâmico. • Reconhecer a necessidade de tratamento de materiais residuais, para evitar a sua acumulação. considerando as dimensões económicas, ambientais, políticas e éticas.
• Conhecer as aplicações da tecnologia na música, nas telecomunicações, na pesquisa de novos materiais e no diagnóstico médico.
• Pesquisar sobre custos, benefícios e riscos das inovações científicas e tecnológicas para os indivíduos. para a sociedade e para o ambiente.
• Reconhecer a importância da criação de parques naturais e protecção das paisagens e da conservação da variabilidade de espécies para a manutenção da qualidade ambiental.
• Decidir face a assuntos que preocupam as sociedades, tendo em conta factores ambientais, económicos e sociais.
• Divulgar medidas que contribuam para a sustentabilidade na Terra.
VIVER MELHOR NA TERRA
• Explicar o funcionamento do corpo humano e sua relação com problemas de saúde e sua prevenção.
• Reconhecer que o organismo humano está sujeito a factores nocivos que podem colocar em risco a sua saúde física e mental.
• Compreender que o bom funcionamento do organismo decorre da interacção de diferentes sistemas de órgãos que asseguram a realização das funções essenciais à vida.
• Compreender a importância da alimentação para o funcionamento equilibrado do organismo.
• Discutir sobre a influência da publicidade e da comunicação social nos hábitos de consumo e na tomada de decisões que tenham em conta a defesa da saúde e a qualidade de vida.
‐ Discutir sobre a importância da aquisição de hábitos individuais e comunitários que contribuam para a qualidade de vida.
• Discutir assuntos polémicos nas sociedades actuais sobre os quais os cidadãos devem ter uma opinião fundamentada.
• Compreender que o organismo humano está organizado segundo uma hierarquia de níveis que funcionam de modo integrado e desempenham funções específicas.
• Avaliar aspectos de segurança associados, quer à utilização de aparelhos e equipamentos. quer a infraestruturas e trânsito.
• Reconhecer a contribuição da Química para a qualidade de vida, quer na explicação das propriedades dos materiais que nos rodeiam, quer na produção de novos materiais.
• Avaliar e gerir riscos e tomada de decisão face a assuntos que preocupam as sociedades. tendo em conta factores ambientais, económicos e sociais.
2.1.6 – EDUCAÇÃO VISUAL
A Educação Visual é uma disciplina que pretende uma ampliação e uma flexibilização do conhecimento dos alunos
do Colégio Nossa Senhora da Paz. Proporciona ações e experiências sistemáticas procurando desenvolver a
imaginação, a criatividade e o prazer pela investigação, ao mesmo tempo que permite a aquisição de um conjunto
de conhecimentos e de processos cooperativos.
As metas a que se propõe esta disciplina têm como objetivo um enriquecimento de conteúdos no contexto
cultural, científico e experimental, facultando vivências de diversos universos visuais muitas vezes próximas às
artes.
As artes são consideradas um elemento fundamental no desenvolvimento da expressão pessoal, social e cultural
dos alunos do Colégio Nossa Senhora da Paz. Elas são formas de saber que articulam imaginação, razão e emoção,
influenciando o modo como se aprende, como se comunica e como se interpretam os sinais do quotidiano.
Especificamente na área de Educação Visual, os alunos devem adquirir as seguintes competências, nos seguintes
domínios:
DOMÍNIOS
COMPETÊNCIAS DO 2º CICLO
COMPETÊNCIAS DO 3º CICLO
Técnica ‐ Conhecer materiais riscadores e respectivos suportes físicos.
‐ Dominar materiais básicos de desenho técnico.
‐ Dominar a aquisição do conhecimento prático.
‐ Compreender características e qualidades da cor.
‐ Reconhecer a simbologia e o significado da cor.
‐ Dominar procedimentos sistemáticos e metodológicos.
‐ Diferenciar materiais básicos de desenho
técnico na representação e criação de formas.
‐ Relacionar sistemas de projecção e
codificação na criação de formas.
‐ Dominar a aquisição do conhecimento
geométrico.
‐ Compreender conceitos teórico‐científicos do fenómeno luz‐cor. ‐ Reconhecer a importância do fenómeno luz‐cor na perceção do meio envolvente. ‐ Distinguir características e diferenças entre a síntese aditiva e a síntese subtractiva. ‐ Dominar a aquisição de conhecimento
sincrónico e diacrónico.
‐ Compreender diferentes tipos de projecção
‐ Dominar técnicas de representação em
perspectiva cónica.
‐ Dominar procedimentos sistemáticos de
projecção.
Representação ‐ Compreender a geometria enquanto elemento de organização da forma. ‐ Reconhecer a textura enquanto aspeto visual das superfícies ‐ Explicar a estrutura como suporte da forma. ‐ Dominar a representação como instrumento de registo. ‐ Conhecer as interacções dos objectos no espaço. ‐ Representar elementos físicos num
‐ Dominar instrumentos de registo, materiais e
técnicas de representação.
‐ Reconhecer o papel do desenho expressivo na
representação de formas.
‐ Dominar tipologias de representação
expressiva.
‐ Conhecer elementos de expressão e de
composição da forma.
‐ Relacionar elementos de composição e de
suporte da forma.
espaço. ‐ Dominar a representação bidimensional.
‐ Distinguir elementos de organização na
análise de composições bi e tridimensionais.
‐ Dominar tipologias de representação bi e
tridimensional.
‐ Conhecer processos de construção da imagem no âmbito dos mecanismos da visão. ‐ Relacionar processos de construção da imagem no âmbito da perceção visual. ‐ Dominar a aquisição de informação intuitiva e de informação estruturada.
Discurso ‐ Conhecer diferentes tipologias de comunicação. ‐ Distinguir códigos e suportes utilizados pela comunicação.‐ Dominar a comunicação como um
processo de narrativa visual.
‐ Compreender o conceito de património. ‐ Reconhecer o papel e influência do património na sociedade. ‐ Reconhecer o papel do discurso no âmbito de trajectórias históricas.
‐ Conhecer a noção de superfície e de sólido.‐ Distinguir elementos de construção de poliedros. ‐ Compreender e realizar planificações geométricas de sólidos. ‐ Dominar tipologias de discurso geométrico bi e tridimensional. ‐ Reconhecer signos visuais, o poder das
imagens e a imagem publicitária.
‐ Aplicar e explorar elementos da comunicação
visual.
‐ Dominar processos de referência e inferência
no âmbito da comunicação visual.
‐ Reconhecer o âmbito da arte contemporânea. ‐ Refletir sobre o papel das manifestações culturais e do património. ‐ Compreender o conceito de museu e a sua relação com o conceito de colecção. ‐ Reconhecer o papel das tajetórias históricas
no âmbito das manifestações culturais.
Projeto ‐ Reconhecer princípios básicos da criação de um discurso. ‐ Desenvolver a capacidade da avaliação crítica na criação de um discurso.
‐ Dominar actividades coordenadas e interligadas para a realização de um objectivo.
‐ Explorar princípios básicos do Design e da sua metodologia. ‐ Aplicar princípios básicos do Design na resolução de problemas. ‐ Reconhecer o papel da observação no
desenvolvimento do projecto.
‐ Explorar princípios básicos da arquitectura e da sua metodologia. ‐ Aplicar princípios básicos da arquitectura na resolução de problemas. ‐ Reconhecer o papel da análise e da
interpretação no desenvolvimento do projecto.
‐ Estudar princípios básicos da engenharia e da sua metodologia. ‐ Aplicar princípios básicos da engenharia na resolução de problemas. ‐ Reconhecer o papel da investigação e da ação no desenvolvimento do projecto.
2.1.7 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
A tecnologia é parte intrínseca da vida do ser humano, não sendo possível comtemplar a cultura e a obra sem a
sua presença. A disciplina de Educação Tecnológica, através da realização de ações e experiências sistemáticas,
deverá desenvolver no aluno o prazer pela compreensão do objeto técnico, da tecnologia e dos processos de
construção e fabrico. As metas de Educação Tecnológica pretendem estimular um universo em que se promove a
articulação de conteúdos e a expansão de conhecimento.
As Metas Curriculares desta disciplina do 2º Ciclo são:
5º ANO 6º ANO
DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA
OBJETIVOS GERAIS
TÉCNICA
Objetivo 1 Reconhecer o papel da tecnologia Conhecer a origem e propriedades dos materiais.
Objetivo2 Discriminar a relevância do objecto técnico
Reconhecer processos de transformação das principais matérias‐primas.
Objetivo3 Dominar a aquisição de conhecimento técnico
Distinguir alterações no meio ambiente determinadas pela ação humana.
Objetivo 4 Dominar procedimentos sistemáticos e metodológicos.
REPRESENTAÇÃO
Objetivo 4 Reconhecer tipos de grandezas e respectivos instrumentos de medição
Objetivo 5 Discriminar a conveniência de medições rigorosas na execução de trabalhos.
Conhecer diversos tipos de movimentos.
Objetivo 6 Dominar a representação como instrumento de exposição rigorosa.
Reconhecer operadores mecânicos de transmissão e de transformação do movimento.
Objetivo 7 Dominar a representação esquemática como registo de informação.
DISCURSO
Objetivo 7 Aplicar princípios da comunicação tecnológica.
Objetivo 8 Desenvolver princípios da comunicação tecnológica.
Distinguir a linguagem dos processos de utilização, de fabrico e de construção.
Objetivo 9 Dominar a comunicação como um processo de organização de factos.
Compreender processos técnicos de fabrico e de construção.
Objetivo 10 Dominar a comunicação orientada para a demonstração
PROJETO
Objetivo 10 Distinguir as principais fontes de energia
Objectivo 11 Compreender processos de produção e de transformação de energia
Conhecer tipos de estrutura.
Objetivo 12 Explorar soluções energéticas no âmbito dos operadores eléctricos.
Explorar estruturas no âmbito da forma e função
Objetivo 13 Dominar procedimentos de análise e de sistematização.
Dominar atividades coordenadas e interligadas, para a realização de um objecto.
2.1.8 – EDUCAÇÃO MUSICAL
Como se viu no Projeto Curricular do 1º Ciclo, o currículo de Educação Musical visa a construção e o
desenvolvimento da literacia musical, visando, no 2º Ciclo a aquisição das seguintes competências:
DOMÍNIOS
COMPETÊNCIAS DO 2º CICLO
INTERPRETAÇÃO E COMUNICAÇÃO
• Preparar, dirigir, apresentar e avaliar peças musicais diferenciadas, atendendo à diversidade de funções e pressupostos. • Ensaiar e apresentar publicamente interpretações individuais e em grupo de peças musicais em géneros e formas contrastantes de acordo com as intenções e características próprias de cada autor, estilo e género. • Analisar diferentes interpretações das mesmas ideias, estruturas e peças musicais em estilos e géneros variados.
CRIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO
• Utilizar diferentes conceitos, códigos e convenções para a criação de pequenas peças e improvisações musicais. • Utilizar diferentes estruturas e tecnologias para desenvolver a composição e a improvisação de acordo com determinados fins. • Apresentar publicamente e regista em diferentes tipos de suportes as criações realizadas, para avaliação, aperfeiçoamento e manipulação técnico‐artística e comunicacional. • Manipular conceitos, códigos, convenções e técnicas instrumentais e vocais, bem como as TIC, para criar e arranjar músicas em diferentes estilos e géneros contrastantes.
PERCEPÇÃO SONORA E MUSICAL
• Reconhecer um âmbito de padrões, estruturas, efeitos e qualidades dos sons. ‐ Identificar auditivamente, escrever e transcrever elementos e estruturas musicais, utilizando tecnologias apropriadas. ‐ Identificar e utilizar diferentes tipos de progressões harmónicas. ‐ Completar uma música pré‐existente, vocal e/ou instrumental. ‐ Transcrever e tocar de ouvido diferentes peças musicais com estilos diferenciados a uma ou duas vozes. • Identificar auditivamente e descrever diferentes tipos de opções interpretativas.
CULTURAS MUSICAIS NOS CONTEXTOS
• Identificar e comparar estilos e géneros musicais tendo em conta os enquadramentos socioculturais do passado e do presente. • Investigar funções e significados da música no contexto das sociedades contemporâneas. • Relacionar a música com as outras artes e áreas do saber e do conhecimento em contextos do passado e do presente. • Produzir material escrito, audiovisual e multimédia ou outro, utilizando vocabulário adequado. • Trocar experiências com músicos e instituições musicais.
2.1.9 – EXPRESSÃO DRAMÁTICA
A disciplina de oferta da escola na área curricular da Educação Artística é, no Colégio Nossa Senhora da Paz, a
Expressão Dramática. A opção por esta disciplina justifica‐se na medida em que, sendo uma actividade fortemente
globalizadora (contemplando as dimensões plástica, sonora, da palavra, e do movimento) se torna uma área
privilegiada na educação artística.
Ela envolve uma prática de grupo que se desenvolve a partir dos conhecimentos, experiências e vivências
individuais, utilizando a Abordagem de Projecto que, como se viu, é privilegiada no Colégio Nossa Senhora da Paz
(Cfr. Projecto Curricular de Escola do Jardim de Infância e 1º Ciclo). A Expressão Dramática permite ainda explorar
conteúdos e temas de aprendizagem em articulação com outras disciplinas do currículo (como, muitas vezes se
verifica, a disciplina de História). Finalmente, as práticas dramáticas desenvolvem as competências críticas,
estéticas, físicas, técnicas, culturais, relacionais e cognitivas, a seguir expressas:
COMPETÊNCIAS DO 3º CICLO
• Utilizar o corpo e a voz na construção de personagens.• Construir histórias para serem improvisadas. • Transformar formas narrativas em formas dramáticas. • Explorar criativamente diferentes formas de dizer textos. • Investigar e improvisar a partir de temas provenientes de outras áreas do conhecimento. • Inventar, construir e utilizar adereços e cenários. • Identificar e valorizar o teatro entre outras formas artísticas. • Evidenciar aprendizagens significativas do conhecimento de si, do outro e do mundo, através dos processos dramáticos.
• Desenvolver uma prática reflexiva tendente a romper com estereótipos culturais, preconceitos raciais e outros.
• Desenvolver estratégias de comunicação, relações interpessoais, trabalho de equipa, resolução de problemas e tomadas de decisão.
• Desenvolver e consolidar capacidades nos domínios da expressão e comunicação vocal e corporal. • Exercitar a escrita dramática criativa. • Desenvolver projectos que compreendam a construção e manipulação de máscaras, fantoches, marionetas e sombras.
• Construir e utilizar cenários, adereços e figurinos.
2.1.10 – HISTÓRIA DA ARTE E DA CULTURA
São finalidades desta disciplina:
Preservar e valorizar o património artístico e cultural.
Entender a defesa do património como ato de cidadania.
Consolidar o sentido de apreciação estética do mundo.
Evidenciar uma atitude crítica enquanto recetor de objetos artísticos.
Mobilizar os conhecimentos adquiridos na disciplina para criticar a realidade contemporânea.
Pesquisar, selecionar e organizar informação diversificada de uma forma autónoma, responsável e criativa.
Compreender o objeto artístico como documento/testemunho do seu tempo histórico.
Enquadrar a especificidade do discurso e das categorias analíticas de cada área artística na análise
conjuntural do tempo e do espaço (histórico e cultural).
E seus objetivos:
A) Fundamentais: Desenvolver o gosto pela criação artística nas suas múltiplas vertentes:
Aprender a ver
Aprender a ouvir
Aprender a interpretar
Aprender a contextualizar
B) Gerais:
Os objetivos gerais da disciplina foram elaborados a partir desses indicadores que se denominam “Tempo”,
“Espaço”, “Biografia”, “Local”, “Acontecimento”, “Sínteses” e “Casos Práticos”.
Situar cronologicamente as principais etapas da evolução humana que enquadram fenómenos culturais e
artísticos específicos – Tempo;
Reconhecer o contexto geográfico dos diversos fenómenos culturais e artísticos – Espaço;
Compreender a ação individual como determinante na apreciação dos diversos processos históricos,
culturais e artísticos – Biografia;
Valorizar o local como cruzamento de múltiplas interações (culturais, políticas, económicas ou sociais) –
Local;
Relacionar um tempo breve, de natureza especialmente marcante, com o contexto em que se inscreve –
Acontecimento;
Identificar os elementos estruturantes que caracterizam a singularidade da cultura de cada época –
Sínteses;
Reconhecer o objeto artístico como produto e agente do processo histórico‐cultural em que se enquadra
– Casos Práticos.
A disciplina pretende desenvolver as seguintes competências, definidas a partir do “perfil do aluno competente em
História” (O Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais):
“Utiliza as noções de evolução, de multicausalidade, de multiplicidade temporal e de relatividade cultural
no relacionamento da História de Portugal com a História europeia e mundial”;
“Aplica procedimentos básicos de metodologia específica da História, nomeadamente a pesquisa e
interpretação de fontes diversificadas, utilizando técnicas diversas de comunicação”;
“Integra e valoriza elementos do património histórico português no quadro do património histórico
mundial”;
“Manifesta respeito por outros povos e culturas”.
Deste modo, a disciplina de História da Arte e da Cultura deverá contribuir para consolidar as competências
enunciadas no Currículo Nacional do Ensino Básico e permitir ao aluno:
Utilizar em cada área artística o vocabulário próprio.
Analisar o objeto artístico na sua especificidade técnica e formal.
Reconhecer o objeto artístico como documento/testemunho do seu tempo histórico.
Reconhecer o estudo do objeto artístico como processo fundamental para o conhecimento do passado.
Adotar métodos de trabalho próprios, individuais e/ou de grupo.
Comunicar corretamente opiniões e resultados de pesquisa (oralmente e por escrito).
Utilizar diversos recursos na pesquisa e comunicação de informação.
VISÃO GERAL DOS TEMAS/CONTEÚDOS
Unidade 0 – Introdução à Arte e à Cultura
1. História da Arte e da Cultura
1.1. O que é a História da Arte?
1.2. As artes enquanto cultura
1.3. A criação artística: utilidade e fruição
2. A linguagem da arte
2.1. As artes visuais
2.2. A arte enquanto discurso
2.3. Disciplinas, técnicas e géneros artísticos
Unidade 1 – A Arte Grega
1. A arquitetura grega
2. A escultura grega: o Homem em todas as suas dimensões
3. A cerâmica e a pintura: arquivos de imagens da Civilização Grega
Unidade 2 – A Arte Romana. Entre o belo e o útil
1. A arquitetura: a utilidade e a grandiosidade
2. A escultura: individualismo, realismo e idealização
3. A pintura e o mosaico: a vida enquanto forma de arte
Unidade 3 – A Arte Românica. Deus, fortaleza da Humanidade
1. A arquitetura: dos primórdios da arquitetura cristã à arquitetura bizantina. Os renascimentos carolíngio e
otoniano. A arquitetura românica.
2. A escultura românica: os poderes da imagem
3. As artes da cor: pintura, mosaico, iluminura
4. A Europa sob o signo de Alá: um deus conquistador
Unidade 4 – A Arte Gótica. Em louvor de Deus e dos homens
1. A arquitetura gótica na Europa
2. O Gótico em Portugal: o Manuelino, entre a Idade Média e o tempo novo
3. A escultura gótica
4. O vitral e a iluminura. O gótico cortesão
5. A Itália e a Flandres
6. Ainda sob signo de Alá: da arte dos reinos taifas à arte do reino de Granada; a arte de mudéjar
Unidade 5 – As artes do Renascimento e Maneirismo. O Homem, unidade de medida
1. A pintura renascentista enquanto exercício intelectual
2. A arquitetura renascentista como metáfora do Universo
3. A escultura renascentista. Entre o Gótico e o retorno ao Antigo
4. O(s) maneirismo(s), da regra à transgressão
5. A Europa entre o Renascimento e o Maneirismo
Unidade 6 – A(s) arte(s) barroca(s): arte e retórica
1. A arquitetura
2. A escultura
3. A pintura
4. O caso francês
5. Da Europa para o Mundo
Unidade 7 – A estética do Iluminismo: entre o humor e a razão
1. As artes rococó e neoclássica
Unidade 8 – A arte do século XIX
1. O Romantismo
2. O Realismo e o Impressionismo
3. Mundo novo, formas novas. A arte ao redor de 1900
Unidade 9 – Criar é provocar: as grandes ruturas
1. Sob o signo da provocação
2. Os caminhos da abstração formal
3. A nova complexidade material e a pulverização dos caminhos artísticos na Europa e nos EUA
4. O regresso ao mundo visível: os realismos~
5. O Surrealismo
6. Arte e função: a arquitetura e o design
7. A arte portuguesa até aos anos 60
Unidade 10 – As artes na atualidade
1. A materialização da vida nos movimentos, gestos e objetos do quotidiano
2. Os caminhos da arquitetura contemporânea para além do Funcionalismo
3. Vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
SUGESTÕES METODOLÓGICAS GERAIS
Considera‐se imprescindível a vertente prática de contacto com as obras de arte e com a complexa realidade que as
envolve. Assim, os alunos deverão ter experiências educativas em, pelo menos, dois dos seguintes locais:
Estações arqueológicas: ver e sentir o “sítio”; observar como se vivia, como se fazia, tanto ao nível das técnicas
de construção, como decorativas e do espólio exumado. Trabalhar numa estação arqueológica, escavando,
inventariando, estudando.
Museus: ver o museu como espaço de confrontos dos géneros e dos tempos num mesmo lugar. Os conceitos de
museu. Trabalhar num museu: conservar, inventariar, estudar, gerir.
Oficinas de artistas: o contacto com a obra de arte “enquanto se faz” e já é feita; o lado da ideia/ o lado técnico
da produção artística. Ser artista.
Galerias de arte: contacto com a gestão das artes: o lado empresarial, mas também a empatia com os artistas (ou
não), como se selecionam as obras, se aposta num artista desconhecido, etc.
Monumentos: o monumento como documento do seu tempo; aspetos concetuais e técnicos. Trabalhar num
monumento: da gestão à pedagogia e ao inventário e estudo.
Espetáculos: assistir a espetáculos e a ensaios, de forma a facultar o acompanhamento do processo de criação e
das fases de realização e de produção dos espetáculos, bem como contribuir para o conhecimento das práticas e
linguagens artísticas e dos seus intérpretes.
Workshops: participar em workshops, orientados por criadores e/ou especialistas que
2.1.11 – TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (3º CICLO)
Esta disciplina visa promover a aquisição das competências gerais previstas neste Projecto Curricular relativamente
às tecnologias da informação e comunicação, na medida em que estas são, efectivamente, produtoras de
conhecimento e meio de comunicação e diálogo.
Assim, os alunos devem mostrar‐se tecnicamente competentes no que se refere a:
‐ Processamento de texto
‐ Criação e guarda de documentos virtuais
‐ Edição e formatação de um documento
‐ Utilização da folha de cálculo
‐ Criação, formatação e impressão da folha de cálculo
‐ Criação e formatação de gráficos
‐ Conhecer tabelas e gráficos no Word e Web
‐ Conhecer programas de apresentações
‐ Criação, configuração e impressão de Apresentações e sua difusão na internet
‐ Edição de texto:
‐ Utilização do Clipart
‐ Elementos básicos da interface do utilizador
‐ Menus
‐ Caixas de diálogo
‐ Operações básicas do SO de Interface gráfico
‐ Programa de gestão de ficheiros em ambiente gráfico
‐ Configuração do computador
‐ SO de interface gráfico e a Internet
‐ Acessórios e utilitários
2.1.12 – EDUCAÇÃO FÍSICA
A disciplina de Educação Física visa, no Colégio Nossa Senhora da Paz, melhorar a aptidão física de forma
adequada às necessidade de desenvolvimento dos alunos, assegurar a aprendizagem do essencial das diferentes
actividades físicas (desportivas, expressivas, lúdicas), promover o gosto pela sua prática regular.
Especificamente, visa‐se a aquisição das seguintes competências:
COMPETÊNCIAS – 2º CICLO
COMPETÊNCIAS 3º CICLO
‐ Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais básicas, particularmente da resistência geral de longa duração; da força rápida; da velocidade de reacção simples e complexa, de execução, de frequência de movimentos e de deslocamento; da flexibilidade; da força resistente (esforços localizados) e das destrezas geral e direccionada.
‐ Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais, particularmente, de resistência geral de longa e média durações; da força resistente; da força rápida; da velocidade de reacção simples e complexa, de execução, de deslocamento e de resistência; da flexibilidade, das destrezas geral e específica.
Conhecer os processos fundamentais das adaptações morfológicas, funcionais e psicológicas, que lhe permitem compreender os diversos factores da aptidão física.
Conhecer e aplicar diversos processos de elevação e manutenção da condição física de uma forma autónoma no seu quotidiano.
Conhecer e aplicar cuidados higiénicos, bem como as regras de segurança pessoal e dos companheiros, e de preservação dos recursos materiais.
Conhecer e interpretar factores de saúde e risco associados à prática das actividades físicas e aplicar regras de higiene e de segurança.
Participar activamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo:
‐ Relacionando‐se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de parceiros quer no de adversários;
‐ Aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como as opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles;
‐ Cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as acções favoráveis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na actividade da turma;
Participar activamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo: ‐ Relacionando‐se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de parceiros quer no de adversários;
‐ Aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como as opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles;
‐ Cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as acções favoráveis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na actividade da turma;
‐ Interessando‐se e apoiando os esforços dos companheiros com oportunidade, promovendo a entreajuda para favorecer o aperfeiçoamento e satisfação própria e do(s) outro(s);
‐ Apresentando iniciativas e propostas pessoais de desenvolvimento da actividade individual e do grupo, considerando também as que são apresentadas pêlos companheiros com interesse e objectividade;
‐ Assumindo compromissos e responsabilidades de organização e preparação das actividades individuais e ou de grupo, cumprindo com empenho e brio as tarefas inerentes
Analisar e interpretar a realização das actividades físicas seleccionadas, utilizando os conhecimentos sobre técnica, organização e participação, ética
Analisar e interpretar a realização das actividades físicas seleccionadas, aplicando os conhecimentos sobre técnica, organização e participação, ética desportiva, etc.
desportiva, etc.
Interpretar crítica e correctamente os acontecimentos na esfera da cultura física, compreendendo as actividades físicas e as condições da sua prática e aperfeiçoamento como elementos de elevação cultural dos praticantes e da comunidade em geral.
Identificar e interpretar os fenómenos da industrialização, urbanismo e poluição como factores limitativos da aptidão física das populações e das possibilidades de prática das modalidades da cultura física.
Praticar actividades lúdicas tradicionais populares de acordo com os padrões culturais característicos da região e cooperar com os companheiros para o alcance do objectivo dos jogos elementares, utilizando com oportunidade as acções técnico‐tácticas características.
Praticar e conhecer jogos tradicionais populares de acordo com os padrões culturais característicos.
Cooperar com os companheiros para o alcance do objectivo dos Jogos Desportivos Colectivos, desempenhando com oportunidade e correcção as acções solicitadas pelas situações de jogo, aplicando a ética do jogo e as suas regras.
Cooperar com os companheiros para o alcance do objectivo dos Jogos Desportivos Colectivos, realizando com oportunidade e correcção as acções técnico‐tácticas elementares em todas as funções, conforme a oposição em cada fase do jogo, aplicando as regras não só como jogador, mas também como árbitro
Compor e realizar, da Ginástica, as destrezas elementares de solo, aparelhos e mini‐trampolim, em esquemas individuais e/ou de grupo, aplicando os critérios de correcção técnica e expressão, e apreciando os esquemas de acordo com esses critérios.
Compor, realizar e analisar, da Ginástica, as destrezas elementares de acrobacia, dos saltos, do solo e dos outros aparelhos, em esquemas individuais e ou de grupo, aplicando os critérios de correcção técnica, expressão e combinação, e apreciando os esquemas de acordo com esses critérios.
Realizar, do Atletismo, saltos, corridas e lançamentos, segundo padrões simplificados, e cumprindo correctamente as exigências elementares técnicas e regulamentares.
Realizar e analisar, do Atletismo, saltos, lançamentos, corridas e marcha, cumprindo correctamente as exigências elementares, técnicas e do regulamento, não só como praticante, mas também como juiz.
Realizar com oportunidade e correcção as acções técnico‐tácticas elementares dos jogos de raquetas, garantindo a iniciativa e ofensividade em participações «individuais» e "a pares», aplicando as regras, não só como jogador, mas também como árbitro.
2.1.13 – EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA / FORMAÇÃO CRISTÃ
Na sequência do que foi já definido nas Competências Gerais previstas no currículo do Colégio Nossa Senhora da
Paz, consideram‐se as seguintes competências aquelas que devem ser desenvolvidas pelos alunos, nos 2º 3º
Ciclos:
DOMÍNIOS
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
CULTURA E VISÃO CRISTÃS ‐ Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana‐Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos. ‐ Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos. ‐ Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade.
ÉTICA E MORAL ‐Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja. ‐ Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade. ‐ Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã. ‐ Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano. ‐ Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã. ‐ Relacionar‐se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. ‐ Reconhecer a relatividade das concepções pessoais, como simples aproximações à verdade.
RELIGIÃO E EXPERIÊNCIA RELIGIOSA
‐ Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo. ‐ Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas. ‐ Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs. ‐ Posicionar‐se pessoalmente frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religiosas. ‐ Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no respeito pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância. ‐ Promover, na sua prática de vida, o diálogo ecuménico como suporte essencial para a construção da paz entre os povos e da unidade do Cristianismo, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa cristã. ‐ Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter‐religioso como suporte essencial para a construção da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã. ‐ Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes.
CULTURA BIBLICA ‐ Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura. ‐ Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes. ‐ Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana
PATRIMÓNIO E ARTE CRISTÃ
‐ Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.‐ Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.
2.1.14 – OFICINA DA CRIATIVIDADE (5º ano)
A Oficina da Criatividade é um momento privilegiado para favorecer a criatividade, a capacidade de descobrir,
imaginar, observar e escutar. Um espaço de trabalho onde se adquirem conhecimentos através de pequenos
projectos.
Objetivos
Os objetivos foram definidos de modo a integrar os alunos nas áreas artística, cultural, científica, da cidadania e
outras:
‐Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade para abordar situações e
problemas do quotidiano.
‐Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, artístico, científico e tecnológico para
se expressar.
‐Desenvolver a capacidade de discussão e reflexão.
‐Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objetivos visados.
‐Pesquisar, selecionar e organizar informação .
‐Questionar a realidade observada.
‐Utilizar, espontaneamente, atitudes, gestos, movimentos.
‐ Adotar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões.
‐Realizar atividades de forma autónoma, responsável e crítica.
‐Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns.
‐ Expressar‐se livre e autonomamente.
Atividades
‐Projetos interdisciplinares .
‐Trabalhos individuais e em grupo
‐ Visualização de filmes
‐Técnicas de relaxamento com música
‐Jogos de atenção e concentração.
2.1.15 – OFICINA “PALAVRAS EM AÇÃO” (6º Ano)
OBJETIVOS
Promover o gosto pela leitura;
Desenvolver a competência da leitura e literária;
Desenvolver a competência comunicativa;
Desenvolver / Consolidar hábitos de leitura autónoma;
Diversificar experiências de leitura;
Facilitar a organização, a análise e a síntese de ideias;
Estimular a discussão de ideias e pontos de vista;
Desenvolver o pensamento crítico;
Desenvolver a capacidade de reflexão sobre textos literários;
Proporcionar momentos de partilha e construção de significados;
Estimular a imaginação e a criatividade literária.
O ALUNO DEVERÁ SER CAPAZ DE
Manifestar, justificando, a reação pessoal a textos ouvidos / lidos;
Justificar pontos de vista;
Construir argumentação em defesa de diferentes pontos de vista;
Fazer apreciações críticas sobre textos ouvidos / lidos;
Sintetizar enunciados ouvidos;
Procurar, recolher, selecionar e organizar informação;
Planificar um discurso oral, definindo tópicos de suporte a essa comunicação e hierarquizando a
informação essencial;
Fazer apresentações orais, adequando o vocabulário, as estratégias e os materiais usados aos
destinatários e às finalidades e intenções das mesmas;
Captar e manter a atenção de diferentes audiências;
Fazer leitura expressiva / dramatizada de textos literários.
ATIVDADES
Dramatização de pequenos momentos de obras selecionadas;
Leitura de excertos para incentivo à leitura;
Debate sobre leituras realizadas – temas, valores, enredo, etc.;
Apresentação de autores, livros, poemas, excertos às turmas;
Elaboração de cartazes sobre obras, autores, etc. para divulgar à comunidade educativa;
Comemoração de dias alusivos à literatura: Dia da Poesia, Dia do Livro Infantil, Dia de Camões, etc.
Pesquisa de informação sobre autores e obras;
Entre outras a definir de acordo com as obras, interesses e necessidades verificadas ao longo do
ano letivo.
3 – COMO? – METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS
Como se pode verificar, o currículo previsto para o 2 e 3º Ciclos do Colégio Nossa Senhora da Paz envolve uma
multiplicidade de Áreas Curriculares, objetivos, domínios, competências gerais e específicas. Por outro lado, ele
actualiza‐se e concretiza‐se no Projeto Curricular de Turma, de forma adequada a um conjunto específico de
alunos. Torna‐se, por isso, impossível definir neste Projeto a globalidade de Metodologias e Estratégias a utilizar
para a sua implementação ou a diversidade desejável à mesma, só previsível a partir da construção do Projeto
Curricular de Turma. Ou seja, as metodologias e estratégias utilizadas devem ser sempre as adequadas e previstas
por aquele, constando das planificações anuais de cada área ou disciplina.
4 – ONDE? ‐ A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO
Como já se disse (cfr. PCE‐Jardim de Infância e 1º Ciclo), o espaço‐sala é partilhado diariamente por professores e
alunos, por isso deve ser um espaço em que todos se sintam bem, com o qual se identifiquem, que seja familiar.
Uma sala de aula deve ser estimulante, capaz de facilitar a aquisição das aprendizagens previstas. Deve ser um
espaço organizado, colaborando na estruturação do pensamento e das experiências/competências cognitivas;
deve ser um espaço que permita o relacionamento interpessoal, a assembleia, o debate e a negociação do grande
grupo; deve espelhar o trabalho e as aquisições que vão sendo feitos pelos alunos; deve conter o material
pedagógico previsto nas estratégias/metodologias de aprendizagem.
Todos os restantes espaços do Colégio são espaços pensados para terem um potencial educativo, colaborando no
desenvolvimento das diversas competências com relevo para as da autonomia, responsabilidade, espírito de
iniciativa, cumprimento de regras e espírito de cooperação. Os alunos têm a eles acesso embora a utilização de
quase todos esteja sujeita a regras específicas de funcionamento e a horários determinados, de modo a permitir
um clima de trabalho organizado e de respeito mútuo.
5 – QUANDO? ‐ A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO EDUCATIVO
No 2º e 3º Ciclos, no Colégio Nossa Senhora da Paz, o tempo educativo está organizado em duas dimensões:
5.1 – TEMPO LETIVO
Podemos observar a seguir o horário tipo de uma turma do 2º ou 3º Ciclo, evidenciando a possível distribuição dos
tempos letivos:
HORA 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira
08.30 / 09.30 x x x x x
09.40 / 10.40 X X X X X
11.00 / 12.00 X X X X X
12.10 / 13.10 X x X X X
14.25 / 15.25 X X X
15.35 / 16.35 X X X
16.45 / 17.45 x x x
A opção pela existência de tardes livres de tempos letivos tem como objetivo permitir:
‐ Que os alunos façam, a meio da semana de trabalho, o ponto da situação do seu trabalho escolar, fazendo
sínteses do que aprenderam como pré‐requisito do que se vai seguir;
‐ A realização, com caráter regular, de atividades de enriquecimento curricular (Cfr. Enriquecimento Curricular);
‐ O funcionamento de Aulas de Apoio para todos os alunos, sobretudo para os que revelam desfasamento face às
competências previstas em alguma ou várias disciplinas.
‐ O funcionamento de uma sala de Estudo, acompanhada por professores de diferentes áreas curriculares,
destinada ao acompanhamento do processo de aprendizagem e trabalho dos alunos.
5.2 – TEMPO NÃO LETIVO
É o que decorre nos seguintes períodos:
5.2.1 – Inicio da manhã e intervalos entre tempos letivos
Os alunos são recebidos/acompanhados por Auxiliares de Acção Educativa.
5.2.2 – Almoço
Os alunos são acompanhados no espaço do refeitório, num tempo de convívio e desenvolvimento de
competências cívicas (princípios de alimentação saudável, regras de educação, responsabilidade, autonomia).
5.2.3 – Final da tarde
Às aulas da tarde segue‐se um período de recreio e a este, para os alunos que estão no Colégio, as seguintes
alternativas:
‐ Frequência de actividades extracurriculares (judo, ballet, ténis, futebol, piano…).
‐ Frequência da sala de estudo onde os alunos realizam os seus trabalhos de casa, lêem ou jogam (Cfr. 7 –
Enriquecimento Curricular)
6 – OFERTA/ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
O enriquecimento curricular expressa‐se, no Colégio Nossa Senhora da Paz e para os alunos dos 2º e 3º Ciclos, em
diferentes dimensões:
a) Nas disciplinas de oferta de escola, de caráter obrigatório para os alunos e constantes do seu tempo letivo
(anteriormente referidas);
b) Num serviço de apoio pedagógico;
c) Na sala de Estudo Acompanhado;
d) Na adoção do referencial e da certificação da aprendizagem da língua inglesa pela University of
Cambridge
e) Num serviço de promoção de competências de estudo, organização do trabalho e realização do trabalho
de reforço individual, sob a orientação do Serviço de Psicologia;
f) Nas Atividades e Cursos de Verão (um currículo diferente para um tempo diferente);
g) Na Escola de Acólitos
h) Na formação catequética;
i) No Coro
j) No Clube de Jornalismo
k) No Clube de Teatro
6.1 – APOIO PEDAGÓGICO
Atendendo a que a avaliação, sendo parte do processo de ensino‐aprendizagem, permite verificar a aquisição dos
objetivos/metas/competências do currículo; diagnosticar insuficiências e dificuldades; orientar o processo
educativo; atendendo a que a retenção dos alunos deve ser uma medida pedagógica de última instância,
considera‐se importante otimizar as situações de aprendizagem, prevendo Planos Específicos (de Recuperação, de
Apoio, de Desenvolvimento e de Acompanhamento) com vista ao sucesso educativo dos alunos e levados a cabo
pelos diferentes professores de cada turma de forma coordenada e sujeita a avaliação sistemática.
Assim, os alunos que, no Colégio e no 2º e 3º ciclos, revelam desfasamento face aos
objetivos/metas/competências de aprendizagem previstos, são objeto de sinalização por parte dos professores do
conselho de turma ou do director de turma, com o apoio do serviço de psicologia, com vista ao estabelecimento
de Planos de Sinalização.
6.1.1 – PLANOS DE SINALIZAÇÃO
6.1.1.1 – Plano de Apoio
Sempre que o Conselho de Turma ou o professor de uma disciplina julgar pertinente, poderá elaborar um Plano de
Apoio para os alunos que não preencham os critérios para a elaboração de um plano de recuperação mas cujo
défice face aos objetivos/metas/competências previstos (transversais ou específicos de determinada área) seja
evidente.
O Plano de Apoio é um documento interno que define estratégias de recuperação, adequadas às características do
aluno, de forma a apoiá‐lo na aquisição de aprendizagens e competências em défice.
Sempre que se verificarem dificuldades ou desfasamento significativos, o Plano de Apoio deverá ser substituído
por Plano de Recuperação.
6.1.1.2 ‐ Plano de Recuperação
O Plano de Recuperação é o conjunto das actividades desenvolvidas quer no âmbito curricular quer de
enriquecimento curricular que contribuem para que os alunos adquiram as aprendizagens e competências
previstas no currículo do ensino básico. Pode integrar diversas modalidades e estratégias: pedagogia diferenciada
na sala de aula, programa de tutoria (orientação e aconselhamento do aluno), actividades de compensação, aulas
de apoio e recuperação, etc.. Estas dependerão da circunstância de cada aluno e das disponibilidades do Colégio
Nossa Senhora da Paz.
A elaboração de Plano de Recuperação é obrigatoriamente aplicável aos alunos que obtêm, no final do 1º ou
2ºperíodos 3 níveis inferiores a 3 em diferentes disciplinas, ou nível inferior a 3 a Português e Matemática
(simultaneamente).
Os Plano de Recuperação devem ser actualizados (e os Pais ou Encarregado de Educação informados) quando:
a) o aluno apresenta competências em défice noutras áreas para além das descritas no plano de recuperação
original;
b) se verifica um agravamento ou acréscimo significativo das competências em défice (transversais ou específicas)
anteriormente referidas.
c) se alteram ou definem novas estratégias de recuperação para o aluno.
6.1.1.3 ‐ Plano de Desenvolvimento
O Plano de Desenvolvimento é o conjunto das actividades desenvolvidas quer no âmbito curricular quer de
enriquecimento curricular que possibilitam aos alunos uma intervenção educativa bem sucedida, criando
condições para a expressão e desenvolvimento de capacidades excepcionais. Pode prever modalidades e
estratégias diversas, tais como a pedagogia diferenciada na sala de aula, programas de tutoria (para orientação e
aconselhamento do aluno), actividades de enriquecimento, etc.. É aplicável aos alunos que revelem capacidades
excecionais de aprendizagem, sendo decorrente da avaliação sumativa do 1º período.
A aplicação de um Plano de Desenvolvimento deve resultar de um diagnóstico fundamentado e comprovativo da
existência de capacidades excecionais de aprendizagem.
6.1.2.4 – Plano de Acompanhamento
O Plano de Acompanhamento é o conjunto das actividades desenvolvidas quer no âmbito curricular quer de
enriquecimento curricular que incidem nas disciplinas ou áreas disciplinares em que um aluno não adquiriu as
competências essenciais, com vista à prevenção de situações de retenção repetida. É aplicável aos alunos que
tenham sido objeto de retenção, como resultado da avaliação sumativa final do respetivo ano ou ciclo de
escolaridade, e elaborado pelo Conselho de Turma, sendo aplicado no ano escolar seguinte.
6.1.2 – TIPOS DE APOIO PEDAGÓGICO
6.1.2.1 – APOIO PEDAGÓGICO EM GRUPO
Do horário dos alunos (embora em tempo extra letivo) constam tempos semanais de apoio pedagógico, da
responsabilidade de professores das diferentes disciplinas (geralmente Português, Inglês, Matemática, Físico‐
Química e História), que visam:
‐ Promover a melhoria de competências, proceder ao esclarecimentos de dúvidas, promover e orientar o estudo
autónomo dos alunos.
‐ Promover a aquisição de competências que se encontrem desfasadas dos objetivos previstos para uma
determinada disciplina e/ou para o conjunto da turma em que o aluno se insere.
A sinalização desses alunos para frequência destes apoios é da competência do professor da disciplina, do
Conselho de Turma, do Serviço de Psicologia ou da Direção.
‐ Ser uma estratégia complementar de todo o trabalho realizado no âmbito das aulas de cada disciplina;
Por isso, os Apoios estão disponíveis para todos os alunos que os pretendam frequentar, tendo como referência as
competências previstas para o ano de escolaridade que o aluno frequenta.
Para os alunos que revelem desfasamento na aquisição das competências previstas para o seu ano de escolaridade
o apoio tem caráter obrigatório, sendo os mesmos sinalizados pelos directores de turma ou professores das
disciplinas, com posterior informação enviada aos Pais.
6.2 – SALA DE ESTUDO ACOMPANHADO
A sala de Estudo Acompanhado funciona diariamente (com exceção do dia em que todos os alunos têm aulas no
período da tarde) entre as 14.25 h e as 18.15 h, com o acompanhamento de professores.
É a opção para os alunos que não pretendem ou não foram indicados para a frequência de apoios.
6.3– ATIVIDADES/CURSOS DE VERÃO
São Cursos realizados no mês de Julho, dentro do período de férias letivas, e que visam a aquisição de
competências não previstas pelo currículo nacional ou do Colégio, mas que podem ser trabalhadas de forma
lúdica, num tempo diferente e reforçando todas as outras. São exemplo destes cursos: “O Porto Histórico‐Visitas
com História”; o “Atelier de Moda e Escultura”; “Oficina de Ciências”; “Oficina de Competências Sociais”; “Oficina
de Competências de Leitura e Escrita Criativa”; “Curso de Expressão Plástica”; “Oficina de Dança”.
6.4 – ESCOLA DE ACÓLITOS
Visa a formação de alunos que pretendem participar de forma mais activa nas celebrações eucarísticas (realizadas
no Colégio ou fora dele); é também um espaço de diálogo, reflexão e oração.
6.5 ‐ CATEQUESE
Integrada na actividade de Pastoral do Colégio, a formação catequética destina‐se a todos os alunos que, com
caráter facultativo, pretendem aprofundar a sua caminhada de fé, formação evangélica, participação na
comunidade/Igreja.
6.6 ‐ CORO
O Grupo Coral surge com a finalidade dos alunos poderem participar de forma mais ativa nas celebrações
realizadas para a comunidade escolar, bem como nas Eucaristias mensais da família.
Esta atividade é destinada a todos os alunos do 1º ao 12º ano.
6.7 – CLUBES DE TEATRO E JORNALISMO
‐ Visam promover competências no âmbito da educação dramática e artística, bem como competências no
âmbito da escrita jornalística.
6.8 – ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
As AEC´s pretendem contribuir para a formação dos alunos, com caráter mais especializado e em áreas a
que o próprio currículo dá menos relevância. Têm caráter facultativo e decorrem em horário extra letivo,
mediante a inscrição anual dos alunos.
O seu mapa anual é divulgado oportunamente, no final do ano letivo anterior ao da sua implementação.
MATRIZ CURRICULAR – 2º CICLO
Observações:
‐ Tempos lectivos de 60 minutos
‐ Disciplina de Oferta de Escola 5º Ano – Oficina da Criatividade
‐ Disciplina de Oferta de Escola 6º Amo – Oficina Palavras em Ação
ÁREA CURRICULAR
5º ANO 6º ANO
PORTUGUÊS 4 5
L.E. I ‐ INGLÊS 3 3
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 2 2
MATEMÁTICA 5 4
CIÊNCIAS NATURAIS 2 2
EDUCAÇÃO VISUAL 2 2
ED. TECNOLÓGICA 1 1
ED. MUSICAL 2 2
OFERTA DE ESCOLA 1 1
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3
EMRC / FORMAÇÃO CRISTÃ 2 2
FORMAÇÃO CÍVICA 1 1
MATRIZ CURRICULAR – 3º CICLO
ÁREA CURRICULAR
7º ANO
8º ANO
9º ANO
PORTUGUÊS
4
5
5
L.E. I ‐ INGLÊS
3
3
3
L.E.II – FRANCÊS ou ESPANHOL
2
2
2
HISTÓRIA
2
2
2
GEOGRAFIA
2
2
2
MATEMÁTICA
5
4
5
CIÊNCIAS NATURAIS
2
2*
3*
CIÊNCIAS FISÍCO ‐ QUÍMICAS
2
3*
2*
EDUCAÇÃO VISUAL
1
1
1,5
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
1
1
1
1
EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
FORMAÇÃO CÍVICA
0,5
0.5
0,5
EMRC / FORMAÇÃO CRISTÃ
1
1
1
Ed. Artística e Ed. Tecnológica:
‐ Disciplina de Oferta de Escola (7º Ano): Expressão Dramática;
‐ Disciplina de Oferta de Escola (8º Ano): História da Arte e da Cultura;
*Turmas com desdobramento em dois turnos, em 1 ou dois tempos letivos
PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR DE ESCOLA
PROJETO CURRICULAR DO ENSINO SECUNDÁRIO
Ano Letivo 2017/2018
1 – O QUÊ? ‐ PROJETO CURRICULAR DO ENSINO SECUNDÁRIO
Tal como já se referiu relativamente ao 1º, 2º e 3º Ciclos, o Currículo Nacional deve ser percecionado numa
conceção de projeto, como algo aberto e dinâmico, permitindo apropriações e adequações às realidades para as
quais é proposto e onde é vivido. O conceito de Projeto Curricular parte do pressuposto de que o desenvolvimento
de aprendizagens significativas passa pela reconstrução do currículo nacional tendo em conta a situação e as
características do contexto onde ele se vai realizar (Leite, 2000).
Como também já foi referido, tanto o Projeto Curricular de Escola do Colégio Nossa Senhora da Paz como o Projeto
Curricular de qualquer Turma procuram adequar o currículo nacional à especificidade da escola e dos alunos. O
primeiro define‐se em função do currículo e do Projeto Educativo do Colégio, propondo as prioridades e os objetivos
da escola, as competências essenciais e transversais em torno das quais se organizarão os conteúdos que serão
trabalhados em cada área curricular.
Sendo o fim primordial do Colégio Nossa Senhora da Paz a Educação Integral da Pessoa, segundo a pedagogia do
Evangelho, e partindo‐se de uma visão cristã da vida que procura proporcionar um crescimento e amadurecimento
harmoniosos, através de um discernimento das capacidades de cada um e de um desenvolvimento em todas as suas
dimensões, o ensino secundário, no Colégio, tem como objetivos:
a) Proporcionar a continuidade, até ao final da escolaridade agora obrigatória, do Projeto Educativo do
Colégio Nossa Senhora da Paz.
b) Integrar, de forma estruturada e de acordo com um planeamento estratégico da Congregação das Irmãs de
Santa Doroteia, o conjunto das Obras da Congregação, dando continuidade à missão e visão da sua
fundadora: “Educar bem é transformar o mundo”.
c) Prosseguir um trabalho pedagógico marcado pela profunda atenção personalizada a cada aluno, o ensino
rigoroso e exigente, o ambiente familiar e seguro, e pela implementação de um processo de ensino‐
aprendizagem eficaz, traduzido em excelentes resultados académicos.
d) Proporcionar uma alternativa válida e consistente em termos educativos, no pressuposto fundamental da
liberdade de educação, atuando como parceiros na educação, apoiando e envolvendo as suas famílias.
Foram definidas, na introdução deste Projeto Educativo e Curricular de Escola, as opções e prioridades, os
objetivos/metas/competências da formação dos alunos do Colégio Nossa Senhora da Paz. Naturalmente, estas
opções e objetivos assumem diferentes gradações e enfoque ao longo dos diferentes anos de escolaridade.
Podemos, assim, traçar em linhas gerais o perfil de competências que deverá ter desenvolvido cada aluno que
frequentou o Colégio, no final do ensino secundário:
a) As competências gerais já previstas e constantes do Projeto Educativo e Curricular de Escola;
b) As competências específicas previstas e também constantes do Projeto Curricular de Escola, relativas ao
Ensino Básico e às suas diferentes áreas curriculares, disciplinas, etc.;
c) As competências específicas previstas para o Ensino Secundário (perfil do aluno à saída do Ensino
Secundário ‐ Despacho 6478/2017, que que se afirma como referencial para as decisões a adotar por
decisores e atores educativos):
d) As competências de raciocínio, reflexão, curiosidade científica e aprofundamento dos elementos
fundamentais de uma cultura humanística, artística, científica e técnica, de modo a suportarem cognitiva e
metodologicamente exigentes, progressivos e complexos sistemas de prosseguimento de estudos e,
posteriormente, de inserção na vida ativa, quer em território nacional quer em países estrangeiros;
e) As competências de aplicação de saberes sucessivamente mais aprofundados e estruturados, assentes no
estudo exigente, na reflexão crítica, na observação e experimentação (a partir de metodologias
diversificadas);
f) Os hábitos de trabalho, individual e em grupo, favorecendo o desenvolvimento de atitudes de reflexão
metódica, de abertura de espírito, de sensibilidade e capacidade de adaptação à mudança;
g) As competências de empreendedorismo, espírito de iniciativa, de conceção, execução e implementação de
projetos e ideias;
h) As competências de diagnóstico e avaliação de contextos e de resolução de problemas com recurso a
estratégias diversas;
i) As competências de solidariedade, cidadania e corresponsabilidade pelos diferentes contextos da sua
participação e por todos aqueles que neles se incluem, numa perspetiva evangélica;
j) As competências de compreensão e integração na sua vida das manifestações estéticas e culturais;
económicas e sociais; espirituais e religiosas; tecnológicas;
k) As competências que possibilitem a integração no mundo do trabalho, fortalecendo os mecanismos de
aproximação entre a escola, a vida ativa e as comunidades profissionais;
l) As competências específicas previstas para cada uma das disciplinas previstas no Plano de Estudos do
respetivo Curso;
2 – O QUÊ? ‐ ESTRUTURA DO ENSINO SECUNDÁRIO E OFERTA FORMATIVA
2. 1 – OFERTA FORMATIVA GERAL – CURSOS
A organização e a gestão do currículo do nível secundário de educação subordinam‐se a vários princípios
orientadores, dos quais destacamos:
a) A articulação com o ciclo de escolaridade anterior e o ensino superior;
b) A articulação entre as necessidades de desenvolvimento individual e as exigências impostas por estratégias de
desenvolvimento nacionais;
c) A flexibilidade na construção de percursos formativos;
d) A permeabilidade, facilitando a reorientação do percurso escolar e formativo do aluno, entre cursos;
e) A transversalidade da educação para a cidadania, da valorização da língua e da cultura portuguesas em todas as
componentes curriculares;
f) O favorecimento da integração das dimensões teórica e prática dos saberes;
A oferta curricular/formativa do Colégio Nossa Senhora da Paz inclui os Cursos Científico – Humanísticos, que estão
vocacionados para o prosseguimento de estudos de nível superior.
2.2 – MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS CIENTÍFICO – HUMANÍSTICOS
A matriz curricular dos Cursos Científico – Humanísticos integra:
2.2.1 ‐Componente de formação geral
Comum a todos os cursos, visa a construção da identidade pessoal, social e cultural dos jovens e inclui as disciplinas
de Português, Língua Estrangeira I, II ou III, Filosofia e Educação Física, de frequência obrigatória;
2.2.2 ‐Componente de formação específica
Visa proporcionar formação científica consistente no domínio do respectivo curso e integra, inclui, para além de uma
disciplina trienal obrigatória, duas disciplinas bienais e duas disciplinas anuais, cuja escolha e combinação é da
responsabilidade do aluno, em função do percurso formativo pretendido; 2.2.3 ‐Educação moral e religiosa
Visa a formação e o amadurecimento individual relativamente a valores espirituais no âmbito da matriz religiosa
cristã.
2.3 – PLANOS DE ESTUDOS DOS CURSOS DA OFERTA FORMATIVA DO COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PAZ
CURSO CIENTÍFICO‐HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
Componentes de formação
Disciplinas Carga Horária Semanal
10º 11º 12º
Geral
Português 3 3 4
Língua Estrangeira I (Inglês cont.)
Língua Estrangeira III (Espanhol
iniciação)
3 3 ‐
Filosofia 3 3 ‐
Educação Física 3 3 3
Formação Cívica 1 1 1
Específica
Matemática A 5 5 5
Opções (b)
‐ Física e Química A
‐ Biologia e Geologia
‐ Geometria Descritiva A
6
5 (+20’)
5
6
5 (+20’)
5
‐
‐
‐
Opções (c)
Biologia ‐ ‐
3
Física
Química
Opções (d)
Língua Estrangeira II (Espanhol
continuação)
Inglês
Economia C ‐ ‐
3
Educação Moral e Religiosa 1 1 1
a) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, inicia obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. LE I=Língua iniciada no 2º Ciclo (5º Ano); LE II = Língua iniciada no 3º ciclo (7º ano); LE III = Língua iniciada no ensino secundário (10º ano), na componente de formação geral; (b) O aluno escolhe duas disciplinas bienais. (c) (d) O aluno tem duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções c), de acordo com a oferta da escola *1 O aluno deve escolher a língua estrangeira estudada na componente de formação geral, nos 10.º e 11.º anos.
CURSO CIENTIFICO‐HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS
Componentes de formação
Disciplinas Carga Horária Semanal
10º 11º 12º
Geral
Português 3 3 4
Língua Estrangeira I (Inglês cont.)
Língua Estrangeira III (Espanhol
iniciação)
3 3 ‐
Filosofia 3 3 ‐
Educação Física 3 3 3
Formação Cívica 1 1 1
Específica
Matemática A 5 5 5
Opções (b)
‐ Economia A
‐ Geografia A
4
4
5
5
‐
‐
Opções (c)
Economia C ‐
‐ 3
Opções (d)
Língua Estrangeira II (Espanhol
continuação) ‐ ‐
3
Inglês
Educação Moral e Religiosa 1 1 1
a) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, inicia obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. LE I=Língua iniciada no 2º Ciclo (5º Ano); LE II = Língua iniciada no 3º ciclo (7º ano); LE III = Língua iniciada no ensino secundário (10º ano), na componente de formação geral; (b) O aluno escolhe duas disciplinas bienais. (c) (d) O aluno tem duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções c), de acordo com a oferta da escola *1 O aluno deve escolher a língua estrangeira estudada na componente de formação geral, nos 10.º e 11.º anos.
CURSO CIENTIFICO‐HUMANÍSTICO DE LÍNGUAS E HUMANIDADES
Componentes de formação
Disciplinas Carga Horária Semanal
10º 11º 12º
Geral
Português 3 3 4
Língua Estrangeira I (Inglês cont.)
Língua Estrangeira III (Espanhol
iniciação)
3 3 ‐
Filosofia 3 3 ‐
Educação Física 3 3 3
Formação Cívica 1 1 1
Específica
História A 4 4 5
Opções (b)
‐ Geografia A
‐ MACS
4
4
5
5
‐
‐
Opções (c)
Inglês
Língua Estrangeira II (Espanhol
continuação)
‐
‐
3
Opções (d)
Economia C ‐ ‐
3
Educação Moral e Religiosa 1 1 1
a) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, inicia obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. LE I=Língua iniciada no 2º Ciclo (5º Ano); LE II = Língua iniciada no 3º ciclo (7º ano); LE III = Língua iniciada no ensino secundário (10º ano), na componente de formação geral; (b) O aluno escolhe duas disciplinas bienais. (c) (d) O aluno tem duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções c), de acordo com a oferta da escola *1 O aluno deve escolher a língua estrangeira estudada na componente de formação geral, nos 10.º e 11.º anos.
3 – O QUÊ? ‐ OBJETIVOS/METAS/COMPETÊNCIAS DO ENSINO SECUNDÁRIO
3.1 – GERAIS E POR DISCIPLINA
3.1.1 – PORTUGUÊS
A) Objetivos da disciplina
A1) Oralidade:
Interpretar textos orais de diferentes géneros;
Registar e tratar a informação;
Planificar intervenções orais;
Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral;
Produzir textos orais com correção e pertinência;
Produzir textos orais de diferentes géneros e com diferentes finalidades;
A.2) Leitura:
Ler e interpretar textos de diferentes géneros e graus de complexidade;
Utilizar procedimentos adequados ao registo e ao tratamento da informação;
Ler para apreciar criticamente textos variados;
A.3) Escrita:
Planificar a escrita de textos;
Escrever textos de diferentes géneros e finalidades;
Redigir textos com coerência e correção linguística;
Rever os textos escritos;
A.4) Educação Literária:
Ler e interpretar textos literários;
Apreciar textos literários;
Situar obras literárias em função de grandes marcos históricos e culturais;
A5) Gramática:
Conhecer a origem e a evolução do português;
Explicitar aspetos essenciais da sintaxe do português;
Explicitar aspetos essenciais da lexicologia do português;
Explicitar aspetos da semântica do português;
Construir um conhecimento reflexivo sobre a estrutura e o uso do português;
Reconhecer a forma como se constrói a textualidade;
Reconhecer modalidades de reprodução ou de citação do discurso;
Identificar aspetos da dimensão pragmática do discurso;
A.6) Relação interpessoal
Desenvolver a capacidade de estabelecer relações com os outros, com base no respeito, confiança e cooperação;
Reconhecer a importância da participação cívica e política na comunidade local, regional e nacional;
Cultivar o sentimento de pertença a uma comunidade cultural e linguística, pela consciencialização de valores de
identidade nacional, presentes nos textos estudados
B) Metodologia da disciplina
A metodologia adoptada procurará suprir os seguintes pontos:
Detecção de dificuldades de aprendizagem dos alunos, através das suas produções escritas e orais;
Elaboração de estratégias de superação das dificuldades detectadas;
Instituição de práticas de produção oral unidireccional (aluno ‐ alunos/ aluno ‐ professor), que possibilitem a
expressão individual e permitam a afirmação pessoal do aluno;
Adopção de estratégias que visem o desenvolvimento da capacidade discursiva e a procura da dimensão lúdica
da palavra;
Criação de espaços de interacção verbal, através da promoção de diálogos, discussões, debates, relatos,
exposições e apresentações orais;
Visionamento de filmes e peças de teatro como estratégia de motivação/ sensibilização para o estudo de textos
literários;
Desenvolvimento de vários tipos, estratégias e modalidades de leitura;
Criação do “Contrato de Leitura”, espaço de leitura recreativa, que visa a promoção dos hábitos de leitura e o
contacto com a literatura.
Gestão das respostas individuais à leitura;
Promoção de uma “oficina de escrita” como estímulo à criatividade, à aquisição de modelos de escrita e ao
desenvolvimento de competências e capacidades;
Recurso à utilização das TIC, como estratégia de motivação para a disciplina e como meio autónomo de
construção do saber;
3.1.2 – INGLÊS / ESPANHOL
INGLÊS – CONTINUAÇÃO
A) Objetivos
• Desenvolver capacidades de interpretação e produção textual, demonstrando autonomia no uso das competências
de comunicação.
• Interagir com as culturas de expressão inglesa no mundo, demonstrando abertura e respeito face a diferenças
culturais.
• Usar apropriada e fluentemente a língua inglesa, revelando interiorização das suas regras e do seu funcionamento.
• Dominar estratégias de superação de dificuldades e resolução de problemas, valorizando o risco como forma
natural de aprender.
• Utilizar, de forma criteriosa, estratégias conducentes à organização do próprio processo de aprendizagem,
demonstrando um permanente esforço de pesquisa e de actualização.
• Participar em projectos que articulem competências desenvolvidas no âmbito das diferentes disciplinas e
desenvolver atitudes de cooperação e responsabilidade.
• Demonstrar capacidade para trabalhar de forma autónoma e como membro de uma equipa.
• Utilizar as tecnologias de informação e de comunicação.
• Seleccionar e gerir a informação, avaliando criticamente as fontes, reflectindo sobre as mensagens recolhidas e
ajuizando da sua validade.
B) Competências de Uso de Língua – 10º e 11º Anos
No final do ciclo bienal dos 10º e 11º anos dever‐se‐á ter por referência o seguinte conjunto de competências a
desenvolver pelo aluno:
De interpretação
• Ouvir
• Compreensão de discurso fluido: o aluno é capaz de seguir linhas de argumentação dentro dos tópicos abordados
nos domínios de referência, integrando a sua experiência e mobilizando conhecimentos adquiridos em outras
disciplinas.
• Compreensão de noticiários e programas de actualidade sobre assuntos correntes, em suportes variados.
• Ler
• Compreensão de diversos tipos de texto, dentro dos tópicos abordados nos domínios de referência, recorrendo,
de forma adequada, à informação visual disponível, integrando a sua experiência e mobilizando conhecimentos
adquiridos em outras disciplinas.
• Compreensão de texto extenso, literário e não literário.
De produção
• Falar
• Interação com eficácia em língua inglesa, participando ativamente discussões dentro dos tópicos abordados nos
domínios de referência, defendendo pontos de vista e opiniões, integrando a sua experiência e mobilizando
conhecimentos adquiridos em outras disciplinas.
• Demonstração de capacidade de relacionação de informação, sintetizando‐a de modo lógico e coerente.
• Escrever
• Elaboração de textos claros e variados, de modo estruturado, atendendo à sua função e destinatário, dentro dos
tópicos abordados nos domínios de referência, integrando a sua experiência e mobilizando conhecimentos
adquiridos em outras disciplinas.
• Demonstração de capacidade de relacionação de informação, sintetizando‐a de modo lógico e coerente.
ESPANHOL ‐ INICIAÇÃO
A) FINALIDADES
• Proporcionar o contacto com outras línguas e culturas, assegurando o domínio de aquisições e usos linguísticos
básicos;
• Favorecer o desenvolvimento da consciência de identidade linguística e cultural, através do confronto com a
língua estrangeira e com as culturas por ela veiculadas;
• Promover o desenvolvimento equilibrado de capacidades cognitivas, socio afetivas e estético‐culturais;
• Favorecer a estruturação da personalidade do aluno pelo continuado estímulo ao desenvolvimento da
autoconfiança, do espírito de iniciativa, do sentido crítico, da criatividade, do sentido da responsabilidade, da
autonomia;
• Fomentar uma dinâmica intelectual que não se confine à escola nem ao tempo presente, facultando processos
de aprender a aprender e criando condições que despertem o gosto por uma atualização permanente de
conhecimentos;
• Implementar a utilização dos media e das novas tecnologias como instrumentos de aprendizagem, de
comunicação e de informação;
• Promover a educação para a comunicação enquanto fenómeno de interação social, como forma de incrementar
o respeito pelo(s) outro(s), o sentido da entreajuda, a cooperação, a solidariedade e a consciência da cidadania;
• Promover o desenvolvimento da consciência de cidadania europeia, a nível individual e coletivo.
B) OBJETIVOS GERAIS
A disciplina de Espanhol deverá proporcionar ao aluno os meios que o levem a:
• Consolidar e alargar a competência comunicativa adquirida no ciclo anterior, de forma a usar apropriada e
fluentemente a Língua Espanhola nas variadas situações de comunicação;
• Compreender mensagens orais ou escritas produzidas em contextos diversificados e adequadas ao seu nível de
competência;
• Interpretar e produzir diferentes tipos de texto, demonstrando autonomia no uso das competências discursiva e
estratégica;
• Desenvolver o gosto de ler e escrever na língua estrangeira como meio de comunicação e expressão;
• Descobrir e contrastar o funcionamento da língua;
• Interagir com a cultura dos países hispano‐americanos;
• Demonstrar atitudes positivas perante a língua estrangeira e os universos socioculturais que veicula, numa
perspectiva intercultural;
• Consolidar práticas de relacionamento interpessoal favoráveis ao exercício do sentido de responsabilidade, de
solidariedade e da consciência da cidadania europeia;
• Dominar estratégias de superação de dificuldades e resolução de problemas, valorizando o risco como forma
natural de aprender;
• Utilizar adequadamente as novas tecnologias como meio de comunicação e informação.
3.1.3 – FILOSOFIA
A) São finalidades da disciplina de Filosofia proporcionar:
a) instrumentos necessários para o exercício pessoal da razão, contribuindo para o desenvolvimento do
raciocínio, da reflexão e da curiosidade científica, para a compreensão do carácter limitado e provisório dos
nossos saberes e do valor da formação como um continuum da vida.
b) situações orientadas para a formulação de um projeto de vida próprio, pessoal, cívico e profissional,
contribuindo para o aperfeiçoamento da análise crítica das convicções pessoais e para a construção de um
diálogo próprio com uma realidade social em profundo processo de transformação.
c) oportunidades favoráveis ao desenvolvimento de um pensamento ético‐político crítico, responsável e
socialmente comprometido, contribuindo para a aquisição de competências dialógicas que predisponham à
participação democrática e ao reconhecimento da democracia como o referente último da vida
comunitária, assumindo a igualdade, a justiça e a paz como os seus princípios legitimadores.
d) meios adequados ao desenvolvimento de uma sensibilidade cultural e estética, contribuindo para a
compreensão da riqueza da diversidade cultural e da Arte como meio de realização pessoal, como
expressão da identidade cultural dos povos e como reveladora do sentido da existência.
e) mediações conducentes a uma tomada de posição sobre o sentido da existência, contribuindo para a
compreensão da articulação constitutiva entre o ser humano e o mundo e da sua dinâmica temporal,
assumindo a responsabilidade ecológica como valor e como exigência incontornável.
E são seus objetivos gerais:
A ‐ No domínio cognitivo:
1. Apropriar‐se progressivamente da especificidade da Filosofia.
2. Reconhecer o contributo específico da Filosofia para o desenvolvimento de um pensamento informado, metódico
e crítico e para a formação de uma consciência atenta, sensível e eticamente responsável.
B ‐ No domínio das atitudes e dos valores:
1. Promover hábitos e atitudes fundamentais ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social.
2. Desenvolver um quadro coerente e fundamentado de valores.
C ‐ No domínio das competências, métodos e instrumentos:
1. Ampliar as competências básicas de discurso, informação, interpretação e comunicação.
2. Iniciar às competências específicas de problematização, conceptualização e argumentação.
3. Iniciar às competências de análise e interpretação de textos e à composição filosófica.
3.1.4 – EDUCAÇÃO FÍSICA
As metas de aprendizagem da Educação Física, no ensino secundário são:
a) Melhorar a aptidão física, elevando as capacidades físicas de modo harmonioso e adequado às
necessidades de desenvolvimento do aluno.
b) Promover a aprendizagem de conhecimentos relativos aos processos de elevação e manutenção das
capacidades físicas.
c) Assegurar a aprendizagem de um conjunto de matérias representativas das diferentes atividades físicas,
promovendo o desenvolvimento multilateral e harmonioso do aluno, através da prática de atividades físicas
desportivas nas suas dimensões técnica, tática, regulamentar e organizativa; atividades físicas expressivas
(danças), nas suas dimensões técnicas, de composição e interpretação; atividades físicas de exploração da
natureza, nas suas dimensões técnicas, organizativas e ecológicas; jogos tradicionais e populares;
d) Procurar o gosto pela prática regular das atividades físicas e assegurar a compreensão de sua importância
como fator de saúde e componente de cultura, na dimensão individual e social;
e) Promover a formação de hábitos, atitudes e conhecimentos relativos à interpretação e participação nas
estruturas sociais, no seio dos quais se desenvolvem as atividades físicas, valorizando: a iniciativa e a
responsabilidade pessoal, a cooperação e a solidariedade; a ética desportiva; a higiene e segurança pessoal
e coletiva; a consciência cívica na preservação de condições de realização das atividades físicas, em especial
de qualidade do ambiente.
As áreas / modalidades a abordar com a finalidade de alcançar as metas definidas são as que se seguem:
Jogos
Desportivos
Coletivos
Ginástica Atletismo Desportos de
Raquete
Desportos de
Combate
Outras
‐ Futebol
‐ Andebol
‐ Voleibol
‐ Basquetebol
‐ Râguebi
‐ Hóquei
‐ Solo
‐ Aparelhos
‐ Acrobática
‐ Corridas
‐ Saltos
‐ Lançamentos
‐ Ténis
‐ Badminton
‐ Luta
‐ Judo
‐ Orientação
‐ Atividades
Rítmicas
Expressivas
‐ Jogos
populares
Condição Física – desenvolvimento das capacidades motoras condicionais e coordenativas
Neste nível de ensino, a disciplina de Educação Física, terá o caráter de revisão/reforço (10º ano), no sentido de os
alunos não só poderem avançar em determinadas matérias, mas também para compensar ou recuperar os alunos
em áreas em que revelam mais dificuldades. Pretende ainda (11º e 12º ano), o aperfeiçoamento dos alunos nas suas
matérias de eleição, sem contudo, se perder a variedade e a possibilidade desenvolvimento das outras atividades,
dimensões ou áreas da E.F.
3.1.5 – MATEMÁTICA A
O ensino da Matemática participa, pelos princípios e métodos de trabalho praticados, na educação jovem para a
autonomia e solidariedade, independência empreendedora, responsável e consciente das relações em que está
envolvido e do ambiente em que vive.
Genericamente, a Matemática é parte imprescindível da cultura humanística e científica que permite ao jovem fazer
escolhas de profissão, ganhar flexibilidade para se adaptar a mudanças tecnológicas ou outras e para sentir‐se
motivado a continuar a sua formação ao longo da vida. A Matemática contribui para a construção da língua com a
qual o jovem comunica e se relaciona com os outros, e para a qual a Matemática fornece instrumentos de
compreensão mais profunda, facilitando a seleção, avaliação e integração das mensagens necessárias e úteis, ao
mesmo tempo que fornece acesso a fontes de conhecimento científico a ser mobilizado sempre que necessário.
Finalmente, a Matemática é uma das bases teóricas essenciais e necessárias de todos os grandes sistemas de
interpretação da realidade que garantem a intervenção social com responsabilidade e dão sentido à condição
humana.
Assim, podemos apresentar como finalidades desta disciplina no ensino secundário:
a) Desenvolvimento da capacidade de usar a Matemática como instrumento de interpretação e intervenção
no real;
b) Desenvolvimento das capacidades de formular e resolver problemas, de comunicar, assim como a memória,
o rigor, o espírito crítico e a criatividade;
c) Aprofundamento de uma cultura científica, técnica e humanística que constitua suporte cognitivo e
metodológico tanto para o prosseguimento de estudos como para a inserção na vida ativa;
d) Contribuição para uma atitude positiva face à Ciência;
e) Promoção da realização pessoal mediante o desenvolvimento de atitudes de autonomia e solidariedade;
f) Contribuição para o desenvolvimento da existência de uma consciência crítica e interventiva em áreas
como o ambiente, a saúde e a economia entre outras, formando para uma cidadania ativa e participativa.
VALORES / ATITUDES CAPACIDADES E APTIDÕES CONHECIMENTOS
DESENVOLVER A CONFIANÇA EM SI
PRÓPRIO:
Exprimir e fundamentar as suas opiniões.
Revelar espírito crítico, de rigor e de confiança nos seus raciocínios.
Abordar situações novas com interesse, espírito de iniciativa e criatividade.
Procurar a informação de que necessita.
DESENVOLVER INTERESSES CULTURAIS:
Manifestar vontade de aprender e gosto pela pesquisa.
Interessar‐se por notícias e publicações relativas à Matemática e a descobertas científicas e tecnológicas.
Apreciar o contributo da Matemática para a compreensão e resolução de problemas do Homem através do tempo.
DESENVOLVER HÁBITOS DE TRABALHO E
PERSISTÊNCIA:
Elaborar e apresentar os trabalhos de forma organizada e cuidada.
Manifestar persistência na procura de soluções para uma
DESENVOLVER A CAPACIDADE DE UTILIZAR A
MATEMÁTICA NA INTERPRETAÇÃO E
INTERVENÇÃO NO REAL:
Analisar situações da vida real identificando modelos matemáticos que permitam a sua interpretação e resolução.
Selecionar estratégias de resolução de problemas.
Formular hipóteses e prever resultados.
Interpretar e criticar resultados no contexto do problema.
Resolver problemas nos domínios da Matemática, da Física, da Economia, das Ciências Humanas,…
DESENVOLVER O RACIOCÍNIO E O
PENSAMENTO CIENTÍFICO:
Descobrir relações entre conceitos de Matemática.
Formular generalizações a partir de experiencias.
Validar conjeturas; fazer raciocínios demonstrativos usando métodos adequados.
Compreender a relação entre o avanço científico e o progresso da humanidade.
DESENVOLVER A CAPACIDADE DE
COMUNICAR:
Comunicar conceitos, raciocínios e
AMPLIAR O CONCEITO DE NÚMERO:
Aperfeiçoar o cálculo em IR e C e operar com expressões racionais, com radicais, exponenciais, logarítmicas e trigonométricas.
Resolver equações, inequações e sistemas.
Usar as noções de lógicas indispensáveis à clarificação de conceitos.
AMPLIAR CONHECIMENTOS DE
GEOMETRIA NO PLANO E NO ESPAÇO:
Resolver problemas usando modelos físicos e geométricos (de incidência, paralelismo e perpendicularidade, secções, áreas e volumes).
Utilizar vetores em referencial ortonormado.
Resolver problemas de trigonometria, incluindo o uso de generalizações das noções de ângulos, arcos e razoes trigonométricas.
INICIAR O ESTUDO DA ANÁLISE INFINITESIMAL:
Interpretar fenómenos e resolver problemas recorrendo a funções e seus gráficos, por via intuitiva, analítica e usando calculadora gráfica.
Estudar sucessões definidas de
situação nova.
DESENVOLVER O SENTIDO DA
RESPONSABILIDADE:
Responsabilizar‐se pelas suas iniciativas e tarefas.
Avaliar situações e tomar decisões.
DESENVOLVER O ESPÍRITO DE TOLERÂNCIA
E DE COOPERAÇÃO:
Colaborar em trabalhos de grupo, partilhando saberes e responsabilidades.
Respeitar a opinião dos outros e aceitar as diferenças.
Intervir na dinamização de atividades e na resolução de problemas da comunidade em que se insere.
ideias, oralmente expor escrito, com clareza e progressivo rigor lógico.
Interpretar textos de Matemática.
Exprimir o mesmo conceito em diversas formas ou linguagens.
Usar corretamente o vocabulário específico da Matemática.
Usar a simbologia da Matemática.
Apresentar os textos de forma clara e organizada.
diferentes formas.
Aproximação gradual dos conceitos de continuidade, derivadas e limites.
Aplicar conhecimentos de Análise Infinitesimal no estudo de funções reais de variável real.
AMPLIAR CONHECIMENTOS DE
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES: Interpretar e comparar distribuições estatísticas.
Resolver problemas envolvendo cálculo de probabilidade.
Resolver problemas de contagem.
CONHECER ASPETOS DA HISTÓRIA DA
MATEMÁTICA:
Conhecer personalidades e aspetos da criação e desenvolvimentos de alguns conceitos dentro da História da Matemática e sua relação com momentos históricos de relevância cultural ou social.
3.1.6 ‐ FÍSICA E QUÍMICA A São objetivos da disciplina de Física e Química A: Caracterizar o objeto de estudo da Física e da Química enquanto Ciências;
Compreender conceitos (físicos e químicos) e a sua interligação, leis e teorias;
Compreender a importância de ideias centrais, tais como as leis de conservação e a tabela periódica dos
elementos químicos;
Compreender o modo como alguns conceitos físicos e químicos se desenvolveram, bem como algumas
características básicas do trabalho científico necessárias ao seu próprio desenvolvimento;
Compreender alguns fenómenos naturais com base em conhecimento físico e/ou químico;
Conhecer marcos importantes na História da Física e da Química;
Reconhecer o impacto do conhecimento físico e químico na sociedade;
Diferenciar explicação científica de não científica;
Referir áreas de intervenção da Física e da Química em contextos pessoais, sociais, políticos, ambientais...
Interpretar a diversidade de materiais existentes e a fabricar;
Desenvolver competências sobre processos e métodos da Ciência, incluindo a aquisição de competências
práticas/laboratoriais/experimentais;
Compreender o contributo das diferentes disciplinas para a construção do conhecimento científico, e o modo
como se articulam entre si;
Desenvolver a capacidade de selecionar, analisar, avaliar de modo crítico, informações em situações concretas;
Desenvolver capacidades de trabalho em grupo: confrontação de ideias, clarificação de pontos de vista,
argumentação e contra – argumentação na resolução de tarefas, com vista à apresentação de um produto final;
Desenvolver capacidades de comunicação de ideias oralmente e por escrito;
Ser crítico e apresentar posições fundamentadas quanto à defesa e melhoria da qualidade de vida e do ambiente.
A disciplina pretende, ainda, desenvolver as seguintes competências:
a) De tipo processual Selecionar material de laboratório adequado a uma atividade experimental;
Construir uma montagem laboratorial a partir de um esquema ou de uma descrição;
Identificar material e equipamento de laboratório e explicar a sua utilização/função;
Manipular com correção e respeito por normas de segurança, material e equipamento;
Recolher, registar e organizar dados de observações (quantitativos e qualitativos) de fontes diversas, nomeadamente
em forma gráfica;
Executar, com correção, técnicas previamente ilustradas ou demonstradas;
Exprimir um resultado com um número de algarismos significativos compatíveis com as condições da experiência e
afetado da respetiva incerteza absoluta.
b) De tipo conceptual
Planear uma experiência para dar resposta a uma questão – problema;
Analisar dados recolhidos à luz de um determinado modelo ou quadro teórico;
Interpretar os resultados obtidos e confrontá‐los com as hipóteses de partida e/ou com outros de referência;
Discutir os limites de validade dos resultados obtidos respeitantes ao observador, aos instrumentos e à técnica usada;
Reformular o planeamento de uma experiência a partir dos resultados obtidos;
Identificar parâmetros que poderão afetar um dado fenómeno e planificar modo(s) de os controlar;
Formular uma hipótese sobre o efeito da variação de um dado parâmetro;
Elaborar um relatório (ou síntese, oralmente ou por escrito, ou noutros formatos) sobre uma atividade experimental
por si realizada;
Interpretar simbologia de uso corrente em Laboratórios de Química (regras de segurança de pessoas e instalações,
armazenamento, manipulação e eliminação de resíduos).
c) De tipo social, atitudinal e axiológico
Desenvolver o respeito pelo cumprimento de normas de segurança: gerais, de proteção pessoal e do ambiente;
Apresentar e discutir na turma propostas de trabalho e resultados obtidos;
Utilizar formatos diversos para aceder e apresentar informação, nomeadamente as TIC;
Refletir sobre pontos de vista contrários aos seus;
Rentabilizar o trabalho em equipa através de processos de negociação, conciliação e ação conjunta, com vista à
apresentação de um produto final;
Assumir responsabilidade nas suas posições e atitudes;
Adequar ritmos de trabalho aos objetivos das atividades.
3.1.7 – BIOLOGIA E GEOLOGIA Os objetivos que presidiram à seleção e organização dos conteúdos programáticos (conceptuais, atitudinais e
procedimentais) podem ser agrupados da seguinte forma: os que são comuns ao ensino das ciências experimentais,
a nível do ensino secundário, e aqueles que, naturalmente, são específicos para a área da Biologia e Geologia.
Nos primeiros incluem‐se:
‐ Interpretar os fenómenos naturais a partir de modelos progressivamente mais próximos dos aceites pela
comunidade científica;
‐ Aplicar os conhecimentos adquiridos em novos contextos e a novos problemas;
‐ Desenvolver capacidades de seleção, de análise e de avaliação crítica;
‐ Desenvolver capacidades experimentais em situações de indagação a partir de problemas do quotidiano;
‐ Desenvolver atitudes, normas e valores;
‐ Promover uma imagem da Ciência coerente com as perspetivas atuais;
‐ Fornecer uma visão integradora da Ciência, estabelecendo relações entre esta e as aplicações tecnológicas, a
Sociedade e o Ambiente;
‐ Fomentar a participação ativa em discussões e debates públicos respeitantes a problemas que envolvam a Ciência,
a Tecnologia, a Sociedade e o Ambiente;
‐ Melhorar capacidades de comunicação escrita (texto e imagem) e oral, utilizando suportes diversos,
nomeadamente as TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação).
Na área da Biologia e Geologia incluem‐se os seguintes objetivos:
‐ Compreender os princípios básicos do raciocínio biológico e geológico;
‐ Conhecer os principais factos, conceitos, modelos e teorias biológicas e geológicas;
‐ Interpretar alguns fenómenos naturais com base no conhecimento biológico e geológico;
‐ Aplicar os conhecimentos biológicos e geológicos adquiridos a problemas do quotidiano, com base em hipóteses
explicativas e em pequenas investigações;
‐ Desenvolver competências práticas relacionadas com a Biologia e Geologia;
‐ Reconhecer as interações que a Biologia e a Geologia estabelecem com as outras ciências;
‐ Valorizar o papel do conhecimento biológico e geológico na Sociedade atual.
3.1.8 – GEOMETRIA DESCRITIVA A
A disciplina de GEOMETRIA DESCRITIVA A é uma disciplina bianual que integra o tronco comum da componente de
formação específica dos alunos no âmbito do Curso Geral de Ciências e Tecnologias e do Curso Geral de Artes
Visuais, visando o aprofundamento, estruturação e sistematização de conhecimentos e competências metodológicas
no âmbito da Geometria Descritiva.
A Geometria Descritiva permite, dada a natureza do seu objeto, o desenvolvimento das capacidades de ver,
perceber, organizar e catalogar o espaço envolvente, propiciando instrumentos específicos para o trabalhar ‐ em
desenho ‐ ou para criar novos objetos ou situações. É essencial nas áreas disciplinares onde é indispensável o
tratamento e representação do espaço ‐ como sejam, a arquitetura, a engenharia, as artes plásticas ou o design. A
sua importância faz‐se sentir também ao nível das atitudes dirigindo‐se ao estudante considerado globalmente
enquanto pessoa humana e não apenas funcionalmente enquanto aprendiz de um dado ofício.
Os conteúdos constantes do Programa de GD‐A, após o módulo inicial de introdução à geometria no espaço,
abordam dois sistemas de representação ‐ diédrico e axonométrico ‐ considerados como fundamentais ou basilares
na formação secundária de um aluno no âmbito da Geometria Descritiva os quais se constituem, ademais, como
denominador comum às várias vias de prosseguimento de estudos.
a) Finalidade ‐ Desenvolvimento e promoção:
Da capacidade de perceção dos espaços, das formas visuais e das suas posições relativas;
Da capacidade de visualização mental e representação gráfica, de formas reais ou imaginadas;
Da capacidade de interpretação de representações descritivas de formas;
Da capacidade de comunicar através de representações descritivas;
Das capacidades de formular e resolver problemas;
Da capacidade criativa;
Da autoexigência de rigor e o espírito crítico;
Da realização pessoal mediante o desenvolvimento de atitudes de autonomia, solidariedade e cooperação;
b) Objetivos
Conhecer a fundamentação teórica dos sistemas de representação diédrica e axonométrica;
Identificar os diferentes tipos de projeção e os princípios base dos sistemas de representação diédrica e
axonométrica;
Reconhecer a função e vocação particular de cada um desses sistemas de representação;
Representar com exatidão sobre desenhos que só têm duas dimensões os objetos que na realidade têm três e
que são suscetíveis de uma definição rigorosa (Gaspard Monge);
Deduzir da descrição exata dos corpos as propriedades das formas e as suas posições respetivas (Gaspard
Monge);
Conhecer vocabulário específico da Geometria Descritiva;
Usar o conhecimento dos sistemas estudados no desenvolvimento de ideias e na sua comunicação;
Conhecer aspetos da normalização relativos ao material e equipamento de desenho e às convenções gráficas;
Utilizar corretamente os materiais e instrumentos cometidos ao desenho rigoroso;
Relacionar‐se responsavelmente dentro de grupos de trabalho, adotando atitudes comportamentais
construtivas, solidárias tolerantes e de respeito.
3.1.9 – GEOGRAFIA A
a) Finalidades da disciplina
promover a apetência pelo saber/pensar o espaço geográfico e a disponibilidade permanente para a
reconstrução crítica do próprio saber;
desenvolver atitudes que proporcionem a compreensão da relação do Homem com a Natureza e o valor
das diferentes culturas e sociedades;
desenvolver a curiosidade geográfica como promotora da educação para a cidadania;
desenvolver o sentido de pertença e de atitudes de solidariedade territorial, numa perspectiva de
sustentabilidade;
incentivar a participação nas discussões relativas à organização do espaço, ponderando os riscos ambientais
e para a saúde envolvidos nas tomadas de decisão;
proporcionar o aperfeiçoamento da relação interpessoal no sentido de coerência, autonomia e confiança
em si próprio;
proporcionar o aperfeiçoamento da relação interpessoal no sentido da compreensão, da empatia e da
solidariedade.
c) Objetivos gerais e competências
Valorizar as diferenças entre indivíduos e culturas.
Demonstrar espírito de tolerância e capacidade de diálogo crítico.
Aceitar desafios partilhando riscos e dificuldades.
Desenvolver a perceção espacial no sentido de uma progressiva apropriação criativa dos espaços de vida.
Avaliar o contributo das Tecnologias da Informação e Comunicação como factor de desenvolvimento na
compreensão e utilização individual e social do espaço geográfico.
Interessar‐se pela conciliação entre o crescimento económico e a melhoria da qualidade de vida das
populações, associando‐os à valorização do património natural e cultural.
Intervir no sentido de atenuar as assimetrias territoriais, valorizando a preservação das diferenças entre as
regiões.
Utilizar corretamente os conceitos geográficos.
Descrever e interpretar situações geográficas.
Identificar situações problemáticas relativas ao espaço geográfico.
Participar, através da procura e da apresentação de soluções fundamentadas, na resolução de problemas
espaciais.
Utilizar os métodos indutivo e dedutivo no estudo de fenómenos geográficos.
Utilizar o processo de inferência para interpretar documentos geográficos, encaminhar a pesquisa,
responder a problemas ou levantar novos problemas.
Sistematizar dados, dando‐lhes coerência e organizando‐os em categorias na procura de modelos
explicativos de organização do território.
Rentabilizar técnicas de expressão gráfica e cartográfica desenvolvidas ao longo do processo de
aprendizagem.
Utilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação, nomeadamente os meios informáticos, telemáticos e
vídeo.
Reconhecer a necessidade de mudança da escala de análise na compreensão do espaço geográfico.
Reconhecer a existência de diferentes padrões de distribuição dos fenómenos geográficos.
Relacionar a capacidade de transformação da organização espacial com diferentes graus de
desenvolvimento científico e tecnológico.
Relacionar transformações na organização do espaço geográfico com as potencialidades e as limitações das
Novas Tecnologias da Informação.
Relacionar a existência de conflitos no uso do espaço e na gestão de recursos com situações de desigual
desenvolvimento, a nível local e/ou regional.
Reconhecer a importância do ordenamento do território no atenuar das desigualdades de
desenvolvimento.
Compreender a estruturação do território nacional em diferentes escalas de análise, assim como as suas
interacções com outros espaços, particularmente com os espaços ibérico e europeu.
d) Conhecimentos
Relembrar, as unidades territoriais que compõem o espaço nacional, a extensão aproximada do território,
bem como a sua localização geográfica, salientando, ainda, a importância da inserção de Portugal noutros
espaços culturais e económicos.
Compreender que o estudo da dimensão socio ‐ demográfica da população portuguesa tem de ser
entendido, quer no quadro evolutivo, quer no quadro de um comportamento espacial diferenciado.
Compreender que, seja qual for a unidade espacial utilizada, existem assimetrias na distribuição da
população.
Consolidar o seu conhecimento sobre o território nacional, através do estabelecimento da relação entre a
exploração dos recursos do subsolo e a sua utilização, quer na indústria transformadora, quer no
aproveitamento energético, quer no turismo termal.
Evidenciar as condições específicas do território nacional relativamente à possibilidade de valorizar
economicamente o clima, através da rentabilização da insolação na procura de energias alternativas e na
potencialização do turismo.
Evidenciar a importância da água como componente essencial dos sistemas naturais e como recurso
insubstituível na quase totalidade das atividades humanas, centrando‐se na análise das disponibilidades
hídricas em Portugal e dos problemas relacionados com a sua utilização.
Salientar, que as reservas futuras de água dependem, por um lado, da capacidade para conservar, reutilizar
e racionalizar a sua utilização e, por outro, da cooperação internacional, no sentido de uma gestão
integrada deste recurso finito e vulnerável.
Compreender que o espaço marítimo é um sistema complexo e dinâmico, em que os fatores naturais e
humanos se interligam, colocando ao dispor da população inúmeros recursos.
Compreender que, no quadro de uma economia aberta ao exterior, com trocas desiguais e sistemas
comerciais agressivos, os espaços rurais perderam diversidade produtiva e funcional e fragilizaram‐se,
incapazes de absorver o progresso técnico e científico da agricultura produtiva.
Compreender que, quer o aumento da dimensão espacial, quer o aumento da população urbana se devem,
em grande parte, à modernização e especialização dos transportes, o que explica a importância crescente
das áreas urbanas na organização do espaço e das atividades económicas.
Compreender que as aglomerações urbanas centralizam os fluxos de pessoas, bens, capitais e informação e
estruturam as redes de transporte e comunicações e que um desenvolvimento territorial equilibrado
deverá passar pelo desenvolvimento de uma rede urbana policêntrica e equilibrada, pelo reforço das
parcerias entre o mundo rural e o mundo urbano e pela promoção de sistemas de transportes e de
comunicações integrados.
Equacionar a importância relativa dos diferentes modos de transporte e da distribuição espacial das redes
de transporte à escala regional, nacional e europeia.
Compreender que existe uma nova realidade nas fronteiras europeias e que a decisão do alargamento a
Leste comporta novos desafios e novas oportunidades para a União Europeia e portanto, para Portugal,
sobre as quais importa refletir.
3.1.10 – ECONOMIA A
A iniciação ao estudo da Economia permite:
A aquisição de instrumentos fundamentais para o entendimento da dimensão económica da realidade
social.
A descodificação e a sistematização da terminologia económica, hoje de uso corrente, sobretudo nos meios
de comunicação social.
O desenvolvimento da capacidade de intervenção construtiva num mundo em mudança acelerada e cada
vez mais global, mas onde as decisões a tomar são, quase sempre, nacionais e, muitas vezes, de natureza
ou com implicações económicas.
Por outro lado, a lecionação de uma disciplina de Economia a nível do ensino secundário, sem que exista qualquer
outra que lhe seja introdutória a nível do ensino básico, implica uma dupla função – a de iniciação a uma nova
perspetiva científica e a de motivação para a eventual continuação de estudos nesta área.
Para além disso, a disciplina de Economia é uma disciplina privilegiada no contributo que pode dar para a formação
adequada do aluno finalista do ensino secundário, nomeadamente no domínio do conhecimento e da compreensão
do mundo contemporâneo e dos seus principais problemas.
A) Finalidades da disciplina de Economia A, no conjunto dos dois anos da sua lecionação:
Perspetivar a Economia no conjunto das Ciências Sociais.
Fornecer conceitos básicos da Ciência Económica.
Promover a compreensão dos factos de natureza económica, integrando‐os no seu contexto social mais
amplo.
Fomentar a articulação de conhecimentos sobre a realidade social.
Contribuir para a compreensão de grandes problemas do mundo atual, a diferentes níveis de análise.
Promover o rigor científico e o desenvolvimento do raciocínio, do espírito crítico e da capacidade de
intervenção, nomeadamente na resolução de problemas.
Contribuir para melhorar o domínio escrito e oral da língua portuguesa.
Desenvolver técnicas de trabalho intelectual, nomeadamente no domínio da pesquisa, do tratamento e da
apresentação da informação.
Promover a utilização das novas tecnologias da informação.
Desenvolver a capacidade de trabalho individual e em grupo.
Fomentar a interiorização de valores de tolerância, respeito pelas diferenças, democracia e justiça social,
solidariedade e cooperação.
Fomentar atitudes de não discriminação, favoráveis à promoção da igualdade de oportunidades para
todos.
Contribuir para a formação do cidadão, educando para a cidadania, para a mudança e para o
desenvolvimento, no respeito pelos Direitos Humanos.
B) Objetivos da disciplina de Economia A do Curso Geral de Ciências Sócioeconómicas:
B.1) No domínio dos conhecimentos:
Compreender a perspetiva da Ciência Económica na análise dos fenómenos sociais.
Integrar os fenómenos económicos no contexto dos fenómenos sociais.
Compreender conceitos económicos fundamentais.
Utilizar corretamente a terminologia económica.
Compreender normas básicas da contabilização da atividade económica das sociedades.
Compreender aspetos relevantes da organização económica das sociedades.
Conhecer aspetos relevantes das economias portuguesa e da União Europeia.
B.2) No domínio das competências e das atitudes:
Desenvolver hábitos e métodos de estudo.
Desenvolver competências no domínio do “aprender a aprender”.
Desenvolver o gosto pela pesquisa.
Desenvolver capacidades de compreensão e de expressão oral e escrita.
Pesquisar informação em diferentes fontes, nomeadamente com a utilização das novas tecnologias da
informação.
Analisar documentos de diversos tipos – textos de autor, notícias da imprensa, dados estatísticos,
documentos audiovisuais.
Interpretar quadros e gráficos.
Elaborar sínteses de conteúdo de documentação analisada.
Utilizar técnicas de representação da realidade como esquemas‐síntese, quadros de dados e gráficos.
Fazer comunicações orais com apoio de suportes diversificados de apresentação de informação.
Estruturar respostas escritas com correção formal e de conteúdo.
Elaborar projetos de trabalho, realizá‐los e avaliá‐los.
Desenvolver o espírito crítico.
Desenvolver a capacidade de discutir ideias, de as fundamentar corretamente e de atender às ideias dos
outros.
Desenvolver o espírito de tolerância, de respeito pela diferença e de cooperação.
Desenvolver o espírito criativo e de abertura à inovação.
Desenvolver a capacidade de intervir de forma construtiva.
3.1.11 – EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA / FORMAÇÃO CRISTÃ
A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica / Formação Cristã propõe que o aluno seja capaz de:
a) Cultura e Visão Cristã
Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana.
Questionar‐se sobre o sentido da realidade.
Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo.
Organizar uma visão coerente do mundo.
Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a
perspectivas religiosas ou a valores éticos.
Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em
valores humanistas e cristãos.
Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade.
b) Ética e Moral
Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir
humano, propostos pela Igreja.
Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e
cristã.
Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do
quotidiano.
Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de
interpretação ética humanista e cristã.
Relacionar‐se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a
alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo.
Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade.
c) Religião e Experiência Religiosa
Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo.
Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas.
Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões religiosas, cristãs
e não cristãs.
Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religiosas.
Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso, no respeito pelos
valores fundamentais do diálogo e da tolerância.
Promover, na sua prática de vida, o diálogo ecuménico como suporte essencial para a construção da paz
entre os povos e da unidade do Cristianismo, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada
confissão religiosa cristã.
Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter‐religioso como suporte essencial para a construção da paz
entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã.
Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e
relevantes.
d) Cultura Bíblica
Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura.
Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes.
Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.
e) Património e Arte Cristã
r produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.
Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.
4 – COMO? – METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS
Considera‐se particularmente importante, nesta fase do percurso escolar do aluno, o seu acompanhamento nas
seguintes vertentes:
a) Pedagógica – orientação de necessidades específicas, diagnosticadas no âmbito das diferentes disciplinas
do currículo;
b) Orientação escolar, vocacional e profissional – orientação e apoio do desenvolvimento psicológico
individual relativamente a possíveis percursos formativos no ensino superior ou percursos profissionais;
c) Pessoal e social – orientação e acompanhamento pessoal, promoção de projetos de intercâmbio escolar e
social;
5 – ONDE? – ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO O espaço‐sala é partilhado diariamente por professores e alunos, por isso deve ser um espaço em que todos se
sintam bem, com o qual se identifiquem, que seja familiar.
Uma sala de aula deve ser estimulante, capaz de facilitar a aquisição das aprendizagens previstas. Deve ser um
espaço organizado, colaborando na estruturação do pensamento e das experiências/competências cognitivas;
deve ser um espaço que permita o relacionamento interpessoal, a assembleia, o debate e a negociação do grande
grupo; deve espelhar o trabalho e as aquisições que vão sendo feitos pelos alunos; deve conter o material
pedagógico previsto nas estratégias/metodologias de aprendizagem.
Todos os restantes espaços do Colégio são espaços que têm potencial educativo, colaborando no desenvolvimento
das diversas competências com relevo para as da autonomia, responsabilidade, espírito de iniciativa, cumprimento
de regras e espírito de cooperação. Os alunos têm a eles acesso, embora a utilização de quase todos esteja sujeita
a regras específicas de funcionamento e a horários determinados, de modo a permitir um clima de trabalho
organizado e de respeito mútuo.
De entre esses espaços destacam‐se, com relevo para os alunos do ensino secundário, os laboratórios de física e
química, biologia e informática; a biblioteca; as salas de desdobramento ou de trabalho em pequenos grupos; as
salas de convívio, bar e recreio.
6 – QUANDO? ‐ A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO EDUCATIVO
No ensino secundário, no Colégio Nossa Senhora da Paz, o tempo educativo está organizado em duas dimensões:
6.1 – TEMPO LETIVO
Podemos observar a seguir o horário tipo (meramente exemplificativo) de uma turma do ensino secundário,
evidenciando uma possível distribuição dos tempos letivos:
HORA 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira
08.30 / 09.30 X X X X X
09.40 / 10.40 X X X X X
11.00 / 12.00 X X X X X
12.10 / 13.10 X X X X X
14.25 / 15.25 X X X
15.35 / 16.35 X X X
16.45 / 17.45 X X X
A opção pela existência de tardes livres de tempos letivos tem como objetivo permitir:
‐ Que os alunos façam, a meio da semana de trabalho, o ponto da situação do seu trabalho escolar, fazendo
sínteses do que aprenderam como pré‐requisito do que se vai seguir;
‐ A realização, com caráter regular, de atividades de enriquecimento curricular (Cf. Enriquecimento Curricular);
‐ O funcionamento de Aulas de Apoio para todos os alunos, sobretudo para os que revelam desfasamento face às
competências previstas em alguma (ou várias) disciplinas.
6.2 – TEMPO NÃO LETIVO
É o que decorre no inicio e final das actividades letivas, bem como nos intervalos entre tempos letivos, sendo os
alunos recebidos/acompanhados por Auxiliares de Ação Educativa.
7 – OFERTA / ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
7.1 – Reforço do Plano de Estudos
Os Planos de Estudos dos cursos do ensino secundário poderão ser reforçado nos tempos letivos (carga horária) de
disciplinas nucleares para as aprendizagens previstas em cada curso e sujeitas a avaliação final externa/exames
finais nacionais; com a realização de visitas de estudo que enriqueçam cognitiva, cultural, histórica ou artisticamente
os alunos, quer em Portugal quer no estrangeiro; com a participação em Projetos Especiais, realizados no âmbito do
Projeto Educativo do Colégio.
7.2 – Apoio Pedagógico Interno
O Apoio tem como objetivos:
‐ Promover a aquisição de competências, por parte dos alunos, que se encontrem desfasados dos objetivos previstos
para uma determinada disciplina e/ou para o conjunto da turma em que o aluno se insere;
‐ Consolidar os conteúdos, competências e/ou métodos de resolução de exercícios trabalhados em aula;
‐ Rever conteúdos estruturantes de anos letivos anteriores;
‐ Orientar o estudo e o trabalho a realizar na preparação dos exames nacionais;
‐ Ser uma estratégia complementar de todo o trabalho realizado no âmbito das aulas de cada disciplina, não
excluindo (até pressupondo) um esforço individual suplementar no sentido da aproximação das competências
estipuladas;
A frequência das Aulas de Apoio é livre e aberta a todos os alunos nela interessados;
Aos alunos que apresentam desfasamento face às competências previstas para o seu nível de ensino será sugerida,
pelo professor de cada disciplina, a frequência destas aulas. A indicação destes alunos será feita, em qualquer
momento do ano letivo, ao diretor de turma (DT). O DT comunicará esta estratégia de acompanhamento ao
encarregado de educação do aluno;
7.3 – Apoio pedagógico individualizado
7.3.1 ‐ Apoio Pedagógico Personalizado
Mediante proposta conjunta do Conselho de Turma e do Serviço de Psicologia, os alunos que revelem qualquer tipo
de desfasamento de aquisição das competências previstas deverão usufruir de apoio pedagógico personalizado
durante os tempos letivos ou não letivos. A selecção do técnico/professor de apoio é da responsabilidade do
Colégio, com posterior aprovação dos Pais ou Encarregados de Educação.
7.3.2 – Apoio Pedagógico Individualizado – Planos de Apoio
Atendendo a que a avaliação, sendo parte do processo de ensino‐aprendizagem, permite verificar a aquisição das
competências do currículo, diagnosticar insuficiências e dificuldades e orientar o processo educativo e a retenção
dos alunos deve ser uma medida pedagógica de última instância, dado o carácter formativo da avaliação, considera‐
se importante optimizar as situações de aprendizagem, prevendo Planos Específicos (de Recuperação, de Apoio, de
Desenvolvimento e de Acompanhamento) com vista ao sucesso educativo dos alunos e levados a cabo pelos
diferentes professores de cada turma de forma coordenada e sujeita a avaliação sistemática.
A elaboração de qualquer tipo de Plano pressupõe sempre a elaboração de uma ficha de caracterização do aluno da
qual devem constar as principais dificuldades/ competências em défice bem como as suas potencialidades.
7.3.2.1 ‐ Plano de Recuperação
O Plano de Recuperação é o conjunto das atividades desenvolvidas quer no âmbito curricular quer de
enriquecimento curricular que contribuem para que os alunos adquiram as aprendizagens e competências previstas
no currículo do ensino básico. Pode integrar diversas modalidades e estratégias: pedagogia diferenciada na sala de
aula, programa de tutoria (orientação e aconselhamento do aluno), atividades de compensação, aulas de
recuperação, etc..Estas dependerão da circunstância de cada aluno e das disponibilidades do Colégio Nossa Senhora
da Paz.
A elaboração de Plano de Recuperação é obrigatoriamente aplicável aos alunos que revelem dificuldades de
aprendizagem, concretamente a todos os que, no final do 1º período não tenham desenvolvido as competências
necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos. É também aplicável a todos os alunos que, no decurso do
2º período (até à interrupção das actividades do Carnaval), indiciem dificuldades de aprendizagem que possam
comprometer o seu sucesso escolar.
Os Planos de Recuperação devem ser actualizados (e os Pais ou Encarregado de Educação informados) quando:
a) o aluno apresenta competências em défice noutras áreas para além das descritas no plano de recuperação
original;
b) se verifica um agravamento ou acréscimo significativo das competências em défice (transversais ou específicas)
anteriormente referidas.
c) se alteram ou definem novas estratégias de recuperação para o aluno.
7.3.2.2 – Plano de Apoio
Sempre que o Conselho de Turma ou Professor julgar pertinente, poderá elaborar um Plano de Apoio para alunos
que não preencham os critérios para plano de recuperação mas cujo défice face às competências previstas
(transversais ou específicas de determinada disciplina) seja motivo de especial cuidado.
O Plano de Apoio é um documento interno que define estratégias de recuperação, adequadas às características do
aluno, de forma a apoiá‐lo na aquisição de aprendizagens e competências em défice.
Sempre que se verificarem dificuldades ou desfasamento significativos, o Plano de Apoio deverá ser substituído por
Plano de Recuperação.
7.3.2.3 ‐ Plano de Desenvolvimento
O Plano de Desenvolvimento é o conjunto das atividades desenvolvidas quer no âmbito curricular quer de
enriquecimento curricular que possibilitam aos alunos uma intervenção educativa bem sucedida, criando condições
para a expressão e desenvolvimento de capacidades excecionais. Pode prever modalidades e estratégias diversas,
tais como a pedagogia diferenciada na sala de aula, programas de tutoria (para orientação e aconselhamento do
aluno), atividades de enriquecimento, etc.. É aplicável aos alunos que revelem capacidades excecionais de
aprendizagem, sendo decorrente da avaliação sumativa do 1º período feita por um Professor ou pelo Conselho de
Turma.
A aplicação de um Plano de Desenvolvimento deve resultar de um diagnóstico fundamentado e comprovativo da
existência de capacidades excecionais de aprendizagem.
7.3.2.4 – Plano de Acompanhamento
O Plano de Acompanhamento é o conjunto das atividades desenvolvidas quer no âmbito curricular quer de
enriquecimento curricular que incidem nas disciplinas ou áreas disciplinares em que um aluno não adquiriu as
competências essenciais, com vista à prevenção de situações de retenção repetida. É aplicável aos alunos que
tenham sido objecto de retenção como resultado da avaliação sumativa final, sendo aplicado no ano escolar
seguinte.
7.4 ‐ Outros
Os alunos que frequentam o ensino secundário no Colégio podem usufruir de qualquer atividade de enriquecimento
curricular já previsto para os restantes níveis de ensino.
O Colégio poderá organizar, ainda, atividades específicas de enriquecimento curricular para os alunos deste nível de
ensino, de acordo com os seus interesses e desde que haja um número mínimo de interessados.
PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR DE ESCOLA
AVALIAÇÃO DA AQUISIÇÃO DE APRENDIZAGENS PELOS ALUNOS
Ensino Básico (1º, 2º e 3º Ciclos) e Ensino Secundário
Ano Letivo 2017/2018
1 – OBJETIVOS E INTERVENIENTES
A avaliação das aprendizagens dos alunos tem como objetivos:
a regulação do ensino;
a orientação do percurso escolar individual;
a certificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas;
a aferição do grau de cumprimento das metas curriculares ou dos objetivos programáticos fixados;
a melhoria da qualidade do ensino;
a promoção do sucesso escolar, através da criação de estratégias que possam colmatar dificuldades de
aprendizagem;
Na avaliação intervêm:
todos os professores envolvidos na aprendizagem dos alunos, com particular destaque para o professor titular de
turma e professores coadjuvantes, bem como o Conselho de Docentes (1º Ciclo); os professores que integram os
conselhos de turma (2º e 3º Ciclos); o professor ou equipa de professores responsáveis pela organização do
processo de ensino, quando se trate de informação a obter no seu decurso, tendo em vista a avaliação formativa e
a avaliação sumativa (Ensino Secundário);
os serviços especializados de apoio pedagógico (p.e., o Serviço de Psicologia), quando se trata de alunos
acompanhados pelo mesmo ou são necessários pareceres específicos sobre o percurso formativo de um aluno;
a Direção do Colégio Nossa Senhora da Paz quando se trata de informação a obter através da realização de provas
de equivalência à frequência (Ensinos Básico e Secundário), ou da supervisão dos diferentes processos avaliativos;
os serviços e entidades do Ministério da Educação e Ciência quando se trate de informações a obter através da
realização de provas finais ou exames finais nacionais (Ensino Básico e Secundário);
os próprios alunos e os seus encarregados de educação;
A avaliação tem uma vertente contínua e sistemática e fornece ao professor, ao aluno, ao encarregado de
educação e aos restantes intervenientes, informação sobre a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de
capacidades, de modo a permitir rever e melhorar os processos de aprendizagem e de trabalho.
A avaliação dos alunos incide sobre os conteúdos definidos nos programas e tem como referência as metas
curriculares das diversas áreas disciplinares e disciplinas.
2 ‐ ÂMBITO
A avaliação dos alunos incide sobre os conteúdos definidos nos programas e tem como referência as metas
curriculares em vigor para as diversas áreas disciplinares e não disciplinares no 1º ciclo e disciplinas no 2º e 3º
ciclos e ensino secundário.
A aprendizagem relacionada com as componentes do currículo de carácter transversal ou de natureza
instrumental, constitui objecto de avaliação em todas as áreas disciplinares e disciplinas.
3 ‐ MODALIDADES
A avaliação/monitorização de aquisição de conhecimentos, competências e aprendizagens (dos diferentes tipos)
por parte dos alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos e Secundário, no Colégio Nossa Senhora da Paz, assume as seguintes
modalidades:
3.1 – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Da responsabilidade de cada professor, destina‐se à obtenção de dados relativos aos pré‐requisitos que os alunos
devem possuir com vista ao prosseguimento da sua aprendizagem e obtenção de novos conhecimentos,
competências/aprendizagens. Permite ao professor:
definir objetivos e estratégias adequadas a um grupo específico de alunos;
adotar estratégias de diferenciação pedagógica e de superação de eventuais dificuldades dos alunos (reajuste de
estratégias de ensino);
elaborar, adequar e formular o projeto curricular de turma, facilitando a integração escolar dos alunos e apoiando
a sua orientação escolar e vocacional.
Pode ocorrer em qualquer momento do ano letivo, quando articulada com a avaliação formativa.
3.2 – AVALIAÇÃO FORMATIVA
Da responsabilidade de cada professor (se o entender, em diálogo com os alunos e em colaboração com os outros
professores), destina‐se a favorecer a auto‐regulação do aluno no que se refere ao seu processo de aprendizagem.
Permite a obtenção de informação de controlo sobre a efetiva aquisição de conhecimentos, competências,
aprendizagens por parte dos alunos, permitindo os reajustes necessários. Assume caráter contínuo e sistemático,
recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação de acordo com a natureza das
aprendizagens e dos contextos em que ocorrem.
Fornece, portanto, ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes no
processo, informação sobre o desenvolvimento da aquisição das aprendizagens, conhecimentos e competências,
de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho e estratégias diversas.
A avaliação formativa gera medidas de diferenciação pedagógica adequadas às características dos alunos e às
aprendizagens e competências a desenvolver.
3.3 – AVALIAÇÃO SUMATIVA
Traduz‐se na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos:
A classificação em cada uma das disciplinas e áreas disciplinares;
A transição para o ano de escolaridade subsequente;
A aprovação no final de cada ciclo e a conclusão do ensino básico ou secundário;
A renovação de matrícula;
Inclui, por sua vez:
3.3.1 – AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA
Da responsabilidade de cada professor, conselho de turma e órgãos de gestão pedagógica da escola, traduz‐se
num juízo globalizante sobre o desenvolvimento de conhecimentos, competências, capacidades e atitudes tendo
em conta os objetivos/metas curriculares definidos, as estratégias utilizadas, as observações e registos efetuados e
o percurso realizado pelo aluno.
Tem como finalidades:
a) informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento, dos conhecimentos, das
aprendizagens e competências definidas para cada área disciplinar ou disciplina;
b) a tomada de decisões sobre o percurso escolar do aluno;
Ocorre em diferentes momentos da aprendizagem dos alunos: no final de cada período letivo e no final de cada
ano letivo.
Realiza‐se através de um dos seguintes processos:
‐ Avaliação pelos professores
É a que é realizada pelos professores, no 1º ciclo, ou pelo conselho de turma, nos restantes ciclos, no final de cada
período lectivo.
Os critérios específicos desta avaliação sumativa interna dos alunos são definidos ou reconfirmados anualmente,
pelo Conselho de Docentes do 1º ciclo e grupos disciplinares do 2º e 3º Ciclos e Secundário, com aprovação da
Direção, tendo em conta:
a) As metas curriculares de cada área curricular ou disciplina e os respetivos programas;
b) As competências e objetivos essenciais de cada área curricular ou disciplina;
c) Os objetivos gerais do ciclo de escolaridade;
d) Os objetivos específicos de cada área curricular, disciplina ou área curricular não disciplinar;
e) Outros fatores como o empenho, atenção e participação nas aulas, atitudes, realização dos trabalhos de casa,
estudo regular e organização dos cadernos diários, idade, etc., de acordo com o Projeto Educativo e Curricular de
Escola do Colégio Nossa Senhora da Paz.
3.3.1.1.1 ‐ Avaliação sumativa interna trimestral
No 1º ciclo é da competência do respetivo professor titular de turma e dos professores coadjuvantes, ratificada
pelo Conselho de Docentes do 1º Ciclo e Direção, expressando‐se sempre de forma descritiva/qualitativa no 1º e
2º anos de escolaridade (cfr. Critérios de Avaliação das Aprendizagens dos Alunos e Nomenclatura de Avaliação); e
de forma descritiva/qualitativa e quantitativa, simultaneamente, numa escala de 1 a 5 nas disciplinas de
Português, Matemática, Estudo do Meio e Inglês, no 3º e 4º Anos de escolaridade (cfr. Critérios de Avaliação das
Aprendizagens dos Alunos e Nomenclatura de Avaliação).
Nas áreas curriculares de Educação Artística (Expressão Plástica e Expressão Musical) e Expressão Físico‐Motora e
nas Disciplinas de Oferta de Escola de Projeto de Promoção da Leitura e da Escrita e Inglês (no 1º e 2º ano de
escolaridade) a avaliação sumativa interna trimestral tem caráter qualitativo, exprimindo‐se:
‐ No que se refere aos diferentes parâmetros de avaliação, em “Não Adquirido”, “Em aquisição” e “Adquirido”;
‐ No que se refere aos diferentes níveis de avaliação, em “Reduzido”, “Não Satisfaz”, “Satisfaz”, “Bom” e “Muito
Bom”;
Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica/Formação Cristã é prestada, trimestralmente, uma
informação de caráter qualitativo, sob a forma de uma síntese descritiva das temáticas/conteúdos/aprendizagens
realizados.
No que se refere à avaliação das aprendizagens dos alunos, a função do Conselho de Docentes do 1º Ciclo, é a de:
dar a conhecer a todos os professores presentes o ponto da situação da aprendizagem/formação dos diferentes
grupos de alunos, em função dos conhecimentos, objetivos, metas, competências previamente traçados para cada
um, nas diferentes áreas;
identificar necessidades específicas, em cada grupo/turma, bem como estratégias que permitam a sua colmatação;
identificar desfasamentos e lacunas face às aprendizagens previstas, em casos concretos de alunos, bem como as
estratégias/planos de apoio necessários para que esses alunos atinjam os objetivos propostos.
O Conselho de Docentes do 1º Ciclo é constituído, para efeitos da avaliação dos alunos, por todos os professores
titulares de turma e todos os professores coadjuvantes; também, embora sem direito a voto, pelos elementos dos
serviços de apoio educativo (p.e. serviço de psicologia, etc..
Todas as decisões relativas à avaliação sumativa de cada aluno são da responsabilidade do professor titular de
turma e do Conselho de Docentes do 1º Ciclo e devem ser tomadas, preferencialmente, a partir de uma reflexão
conjunta e por consenso geral.
Havendo impossibilidade de consenso, admite‐se o recurso à votação, em que todos os elementos do conselho
votam nominalmente, não havendo lugar a abstenção.
Neste caso, a decisão é tomada por maioria absoluta, tendo a Coordenadora do 1º Ciclo voto de qualidade em
caso de empate.
Os elementos do serviço de psicologia podem/devem intervir, manifestando o seu parecer, mas sem direito a voto.
Nas atas do Conselho de Docentes devem ser registadas todas as deliberações e respetiva fundamentação.
No 2º e 3º ciclos a avaliação sumativa interna trimestral é da responsabilidade do Conselho de Turma, sob
proposta do professor de cada disciplina, área curricular não disciplinar, disciplina de oferta formativa de escola,
etc., materializando‐se numa escala de 1 a 5.
No 7º e 8º Anos de escolaridade, a avaliação sumativa interna das disciplinas de Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) e da disciplina de oferta de escola (Expressão Dramática e História da Arte e da Cultura),
respetivamente), tendo uma organização semestral, processa‐se do seguinte modo:
o conselho de turma reúne no final do 1º semestre e no final do 3º período;
a classificação atribuída no 1º semestre fica registada em ata e, tal como acontece com a classificação das
restantes disciplinas, deve ser aprovada pelo conselho de turma no final do 3º período;
No ensino secundário, são legalmente obrigatórios (para além de outros critérios estabelecidos a nível de escola)
momentos formais de avaliação da oralidade ou da dimensão prática ou experimental, integrados no processo de
ensino: na disciplina de Português, a componente de oralidade tem um peso de 25% no cálculo da classificação a
atribuir em cada momento formal de avaliação; nas disciplinas de Língua Estrangeira e Português Língua Não
Materna a componente de oralidade tem um peso de 30% no cálculo da classificação a atribuir em cada momento
formal de avaliação; nas disciplinas bienais de Física e Química A e de Biologia e Geologia, nas disciplinas anuais de
Biologia, de Física, de Geologia e de Química, a componente prática e/ou experimental têm um peso mínimo de
30% no cálculo da classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação.
A decisão quanto à classificação a atribuir a cada aluno, na escala de 0 a 20 valores, é da competência do conselho
de turma que, para o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as informações que a suportam e
a situação global do aluno. Compete ao diretor de turma coordenar o processo de tomada de decisões relativas à
avaliação sumativa, garantindo a sua natureza globalizante e o respeito pelos critérios de avaliação estabelecidos a
nível de escola.
Para efeitos de avaliação dos alunos, o conselho de turma do ensino básico e secundário é constituído por todos os
professores da turma, sob a presidência do diretor de turma. Podem nele intervir, sem direito a voto, os serviços
com competência em matéria de apoio sócio‐educativo e serviços ou entidades cuja contribuição a direção do
Colégio Nossa Senhora da Paz considere conveniente.
Todas as decisões relativas à avaliação sumativa final de cada aluno são da responsabilidade do Conselho de Turma
e devem ser tomadas, preferencialmente, a partir de uma reflexão conjunta e por consenso geral.
Havendo impossibilidade de consenso, admite‐se o recurso à votação, em que todos os elementos do conselho de
turma votam nominalmente, não havendo lugar a abstenção. Neste caso, a decisão é tomada por maioria
absoluta, tendo o Diretor de Turma voto de qualidade em caso de empate. Os elementos do serviço de psicologia
podem/devem intervir, manifestando o seu parecer, mas sem direito a voto.
3.3.1.1.2 ‐ Avaliação sumativa interna final (Cfr. 4 – Efeitos da Avaliação Sumativa Final)
Realiza‐se no final de cada ano letivo (final do 3º Período) expressando, para cada aluno e área curricular, área
curricular não disciplinar, disciplina e disciplina de oferta de escola, a efetiva aquisição (ou não) dos conhecimentos
e competências previstas para a totalidade do respetivo ano de escolaridade.
É da responsabilidade de cada professor titular de turma, dos professores coadjuvantes, bem como do Conselho
de Docentes e da Direção, no 1º Ciclo. É da responsabilidade do Conselho de Turma, no 2º e 3º Ciclos, que atribui
a classificação final de cada disciplina.
No 1º, 2º e 3º Ciclo, a avaliação sumativa interna final visa:
Formalizar a classificação correspondente à aprendizagem realizada pelo aluno ao longo do ano letivo;
Decidir sobre a transição de ano;
Verificar a condição de admissão à 1ª fase das provas finais do 3º ciclo;
No ensino secundário é também da responsabilidade do conselho de turma, tendo como finalidades a apreciação
do trabalho desenvolvido pelo aluno e o seu comportamento ao longo do ano, a atribuição no respetivo ano de
escolaridade de classificação de frequência ou de classificação final nas disciplinas; decisão, a aprovação em
disciplinas terminais, dos 10º, 11º e 12º anos de escolaridade, não sujeitas a exame final nacional no plano de
estudos do aluno.
A classificação final é obtida, nas disciplinas anuais, pela atribuição da classificação obtida na frequência; nas
disciplinas plurianuais, pela média aritmética simples das classificações obtidas na frequência dos anos em que
foram ministradas, com arredondamento às unidades.
A classificação de frequência (no caso da avaliação sumativa interna final), deve traduzir o trabalho e desempenho
de cada aluno ao longo de todo o ano letivo, de acordo com os critérios de avaliação aprovados para cada
disciplina.
3.3.1.2 – Provas de Equivalência à Frequência
As provas de equivalência à frequência realizam ‐se a nível de escola nos anos terminais de cada ciclo do ensino
básico, em duas fases, com vista a uma certificação de conclusão de ciclo para os alunos abrangidos pelas
situações previstas no n.º 7 do Artigo 14.º do D.N. 1‐F/2016.
No 9.º ano, nas disciplinas em que existam provas finais de ciclo, estas substituem as provas de equivalência à
frequência.
As provas de equivalência à frequência têm como referencial de avaliação os documentos curriculares em vigor
relativos a cada um dos ciclos, contemplando uma prova oral, no caso das disciplinas de Português ou Português
Língua não Materna (PLNM) e de línguas estrangeiras.
A classificação da prova de equivalência à frequência corresponde à classificação final de disciplina.
As provas de equivalência à frequência destinam ‐se aos alunos abrangidos por uma das seguintes situações:
a) Frequentem seminários não abrangidos pelo Decreto –Lei n.º 293 ‐C/86, de 12 de setembro, para alunos dos 2.º
e 3.º ciclos;
b) Estejam matriculados no ensino individual e doméstico;
c) Estejam fora da escolaridade obrigatória e não se encontrem a frequentar qualquer estabelecimento de ensino;
d) Estejam fora da escolaridade obrigatória, frequentem qualquer ano de escolaridade dos 2.º ou 3.º ciclos do
ensino básico e tenham anulado a matrícula até ao 5.º dia útil do 3.º período;
e) Frequentem o 4.º ano de escolaridade, completem 14 anos até ao final do ano escolar e não tenham obtido
aprovação na avaliação sumativa final;
f) Frequentem o 6.º ano de escolaridade, completem 16 anos até ao final do ano escolar e não tenham obtido
aprovação na avaliação sumativa final;
g) Tenham ficado retidos por faltas, pela aplicação do previsto nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º
51/2012, de 5 de setembro, e se encontrem nas situações a que se referem as alíneas e) e f);
h) Frequentem o 9.º ano de escolaridade e não tenham obtido aprovação na avaliação sumativa final ou após a
realização das provas finais na 1.ª fase;
i) Tenham ficado retidos por faltas, no 9.º ano de escolaridade, pela aplicação do previsto na alínea b) do n.º 4 do
artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.
As normas e os procedimentos relativos à realização das provas de equivalência à frequência, bem como a sua
identificação e duração, são objeto de regulamento a aprovar por despacho do membro do Governo responsável
pela área da educação.
Os alunos autopropostos do 9.º ano de escolaridade, referidos nas alíneas a) a d) do n.º 1 do artigo 7.º do D.N. 1‐
G/2016 realizam, obrigatoriamente, na 1.ª fase, as provas finais de ciclo de Português e de Matemática e as provas
de equivalência à frequência em todas as disciplinas que constam da Tabela C do Quadro V, à exceção da disciplina
de Educação Física.
Os alunos referidos no número anterior realizam, na 2.ª fase, as provas finais e ou as provas de equivalência à
frequência em disciplinas com classificação final inferior a nível 3, podendo realizar apenas as provas finais e ou
provas de equivalência à frequência que lhes permitam reunir as condições de aprovação estabelecidas para o
final de ciclo.
Os alunos autopropostos do 9.º ano de escolaridade, referidos na alínea f), do n.º 1 do artigo 7.º do D.N. referido
anteriormente, realizam, obrigatoriamente, na 1.ª fase as provas de equivalência à frequência em todas as
disciplinas com classificação final inferior a nível 3 e, na 2.ª fase, as provas finais de ciclo.
Os alunos autopropostos que tenham faltado a alguma prova final de ciclo ou de equivalência à frequência da 1.ª
fase só podem realizar essa prova na 2.ª fase, mediante as condições definidas no n.º 1 do artigo 24.º do D.N.
referido anteriormente.
A classificação das provas escritas, das provas orais e das provas práticas é expressa na escala percentual de 0 a
100, sendo a classificação final de cada disciplina convertida na escala de níveis de 1 a 5, de acordo com a seguinte
tabela:
Percentagem Nível
0 a 19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
20 a 49 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
50 a 69 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
70 a 89 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
90 a 100 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Nas provas de equivalência à frequência constituídas por uma única componente, a classificação da prova
corresponde à classificação final da disciplina.
Sem prejuízo do disposto no n.º 9 do artigo 5.º, nas provas constituídas por duas componentes (escrita e oral ou
escrita e prática), a classificação da prova corresponde à média aritmética simples, arredondada às unidades, das
classificações das duas componentes, de acordo com a escala e a tabela mencionadas no n.º 1 do presente artigo.
As provas de Português, PLNM e línguas estrangeiras para os alunos autopropostos são constituídas por duas
componentes, escrita e oral, sem prejuízo do disposto no n.º 6 do artigo 9.º
Para os alunos referidos nas alíneas a), b), c), d), f) e i) do n.º 1 do artigo 7.º, que optem por não realizar prova de
equivalência à frequência em alguma disciplina na 2.ª fase, a classificação final dessa disciplina corresponde à
obtida na prova de equivalência à frequência realizada na 1.ª fase.
Para os alunos referidos na alínea g) do n.º 1 do artigo 7.º, que optem por não realizar prova de equivalência à
frequência em alguma disciplina na 2.ª fase, a classificação final dessa disciplina corresponde à obtida na
classificação interna final.
É da responsabilidade da Direção do Colégio Nossa Senhora da Paz, no caso do ensino secundário, a informação a
obter através de provas, de acordo com as características de cada disciplina e em função de parâmetros
previamente definidos (provas escritas, provas orais, provas práticas e provas escritas com componente prática).
As provas de equivalência à frequência incidem sobre os conteúdos correspondentes à totalidade dos anos que
constituem o plano curricular de cada disciplina.
3.3.2 – AVALIAÇÃO SUMATIVA EXTERNA
Da responsabilidade dos serviços ou entidades do Ministério da Educação e Ciência, compreende a realização de
Provas de Aferição (no 2º, 5º e 8º anos de escolaridade), Provas Finais no 9º Ano de escolaridade (que incidem
sobre os conteúdos do 3º Ciclo, respetivamente, das disciplinas de Português ou Português Língua Não Materna e
Matemática), bem como dos Exames Finais Nacionais do Ensino Secundário, no 11º e 12º Anos.
Destina‐se a:
Aferir o grau de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, mediante o recurso a instrumentos de
avaliação/critérios definidos a nível nacional;
Obter resultados uniformes e fiáveis sobre a aprendizagem;
Fornecer indicadores da consecução das metas curriculares e dos conhecimentos dos conteúdos programáticos
definidos para cada disciplina sujeita a prova final de ciclo;
As provas de aferição, de aplicação universal e obrigatória, a realizar no final do 2.º, do 5.º e do 8.º anos de
escolaridade e numa única fase, permitem:
a) Acompanhar o desenvolvimento do currículo, nas diferentes áreas, providenciando informação regular ao
sistema educativo;
b) Fornecer informações detalhadas acerca do desempenho dos alunos à escola, aos professores, aos
encarregados de educação e aos próprios alunos;
c) Potenciar uma intervenção pedagógica atempada, dirigida às dificuldades identificadas para cada aluno.
As provas de aferição não integram a avaliação interna, pelo que os seus resultados não são considerados na
classificação final da disciplina.
As provas têm como referencial de avaliação os documentos curriculares em vigor relativos aos ciclos em que se
inscrevem.
No 2.º ano de escolaridade o processo de aferição abrange as disciplinas de Português, Matemática, Estudo do
Meio, Expressões Artísticas e Físico ‐Motoras.
Nos 5.º e 8.º anos de escolaridade, o processo de aferição abrange, anualmente, as disciplinas de Português ou de
Matemática e, rotativamente, uma das outras disciplinas, com inclusão de instrumentos vocacionados para a
avaliação de situações práticas, assegurando a cobertura integral das áreas disciplinares do currículo.
A definição das disciplinas e áreas curriculares anualmente objecto de aferição é fixada por despacho do membro
do Governo responsável pela área da educação.
Os resultados e desempenhos dos alunos nas provas de aferição são inscritos nos Relatórios Individuais de Prova
de Aferição (RIPA) e transmitidos à escola, aos próprios alunos e aos encarregados de educação.
O Relatório referido contém a caracterização do desempenho do aluno, considerando os parâmetros relevantes de
cada uma das disciplinas e domínios avaliados. Deve ser objeto de análise, em complemento da informação
decorrente da avaliação interna, pelo professor titular de turma no 1.º ciclo e pelo conselho de turma nos 2.º e 3.º
ciclos, servindo de base à reformulação das metodologias e estratégias com vista ao desenvolvimento do potencial
de aprendizagem do aluno.
O RIPA deve ser entregue ao encarregado de educação, preferencialmente em reunião presencial, de forma a
assegurar que, da sua leitura, enquadrada pela informação decorrente da avaliação interna, seja possível
promover a regulação das aprendizagens, a partir da concertação de estratégias específicas.
Cabe ao diretor definir, no contexto específico da sua comunidade escolar, os procedimentos adequados para
assegurar que a análise e circulação da informação constante da ficha se efetive em tempo útil, garantindo as
melhores condições para que os encarregados de educação e os alunos possam ser envolvidos no processo.
No ensino básico (9º Ano), as provas finais de ciclo incidem sobre os conteúdos definidos nos programas e têm
como referência as metas curriculares em vigor definidas para os três ciclos.
Realizam‐se em duas fases com uma única chamada, sendo a primeira fase obrigatória para todos os alunos.
As inscrições nestas Provas são automáticas e efetuadas pelo Colégio, após avaliação sumativa interna do final do
3º período, desde que os alunos não tenham obtido:
‐ Classificação de frequência de nível 1 simultaneamente nas disciplinas de Português e de Matemática
‐ Classificação de frequência inferior a nível 3 em três disciplinas, desde que se verifique o seguinte:
* Nenhuma delas seja Português ou Matemática;
* Apenas uma delas seja Português ou Matemática e nela tenha obtido nível 1.
‐ Classificação de frequência inferior a nível 3 em quatro disciplinas, exceto se duas delas forem Português e
Matemática e nelas tiver obtido classificação de nível 2.
‐ Classificação de frequência inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas, sem prejuízo do referido nas alíneas
anteriores.
As provas finais de ciclo são classificadas na escala percentual de 0 a 100, arredondada às unidades, sendo a
classificação final da prova convertida na escala de 1 a 5.
A classificação final a atribuir às disciplinas sujeitas a provas finais do 3º ciclo é o resultado da média ponderada
com arredondamento às unidades, entre a classificação obtida na avaliação sumativa interna do 3º período da
disciplina e a classificação obtida pelo aluno na prova final, de acordo com a seguinte fórmula:
CF= (7 Cf + 3 Cp) / 10
Em que:
CF – Classificação final da disciplina;
Cf – Classificação de frequência no final do 3º período
Cp– Classificação da prova final;
A classificação final das disciplinas expressa‐se numa escala de 1 a 5 arredondada às unidades.
A não realização das provas finais implica a retenção do aluno no 9º anos de escolaridade.
No ensino secundário a avaliação sumativa externa aplica‐se aos alunos dos cursos científico‐humanísticos,
realizando‐se no ano terminal da respetiva disciplina: na disciplina de Português (componente da formação geral);
na disciplina trienal (componente da formação específica); em duas disciplinas bienais da componente da
formação específica, ou numa das disciplinas bienais da componente da formação específica e na disciplina de
Filosofia da componente da formação geral (de acordo com a opção do aluno).
Podem realizar exames finais nacionais os alunos internos e os candidatos autopropostos para a realização de
provas de equivalência à frequência. Os exames finais nacionais incidem sobre os programas e metas curriculares
relativos à totalidade dos anos de escolaridade em que a disciplina é lecionada.
A classificação final das disciplinas sujeitas a exame final nacional no plano de estudo do aluno é o resultado da
média ponderada, com arredondamento às unidades, da classificação obtida na avaliação interna final da
disciplina, e da classificação obtida em exame final nacional, de acordo com a fórmula:
CFD = (7CIF + 3CE) / 10
Em que:
CFD – Classificação final da disciplina;
CIF – Classificação interna final, obtida pela média aritmética simples, com arredondamento às unidades, das
classificações obtidas na frequência dos anos em que a disciplina foi ministrada;
CE – Classificação em exame final;
A classificação final em qualquer disciplina pode também obter‐se pelo recurso à realização exclusiva de provas de
equivalência à frequência ou exames finais nacionais, conforme os casos, sendo a classificação final, em caso de
aprovação, a obtida na prova ou no exame.
3.4 – AUTO‐AVALIAÇÃO
Cada aluno (desde o 1º Ano) deve fazer uma auto‐avaliação do seu percurso formativo e escolar, relativamente à
aquisição das diferentes aprendizagens, objectivos, conhecimentos e competências previstos pelas diversas áreas
curriculares e disciplinas.
Este tipo de avaliação visa ajudá‐lo a:
reconhecer essas competências e objetivos;
avaliar a sua aquisição ou a não;
reconhecer estratégias e métodos utilizados;
refletir sobre os aspetos que pode melhorar na sua formação.
Também, presta informação aos professores sobre como está a decorrer a aprendizagem individual e permite aos
Pais o acompanhamento próximo do que cada criança aprende na escola.
É, preferencialmente, feita por escrito, em Fichas orientadas pelos professores com itens de resposta aberta ou
fechada, que devem constar dos processos individuais de aluno.
4 – EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA FINAL
No final de cada ano letivo/ciclo de escolaridade é feita a avaliação sumativa final de cada aluno a qual expressa,
para cada área curricular, área curricular não disciplinar, disciplina e disciplina de oferta de escola, a efetiva
aquisição (ou não) dos conhecimentos e das competências previstas para o respetivo ano de escolaridade.
Ou seja, a Avaliação Sumativa permite tomar decisões relativamente à classificação de cada uma das disciplinas; à
transição no final de cada ano letivo; à aprovação no final de cada ciclo; à renovação de matrícula; à conclusão do
ensino básico;
É, como se referiu anteriormente, da responsabilidade de cada professor titular de turma, bem como do Conselho
de Docentes e Direção, no 1º Ciclo; é da responsabilidade do Conselho de Turma, no 2º e 3º Ciclos e Secundário.
4.1 – ENSINO BÁSICO
Quando num determinado ano de escolaridade um aluno não está a adquirir as capacidades e conhecimentos
previstos, o professor titular de turma – ouvido o Conselho de Docentes (no 1º ciclo) ‐ , e o Conselho de Turma no
2º e 3º Ciclos, devem propor as medidas necessárias para colmatar as lacunas detetadas no seu percurso escolar.
Para todos os alunos em risco de retenção deve, sempre que os mesmos tenham sido acompanhados pelo Serviço
de Psicologia ou pelos Serviços de Apoio do Colégio e desde que não se trate de um ano de escolaridade sujeito a
avaliação sumativa externa (Provas Finais ou Exames Nacionais), ser elaborado parecer sobre os efeitos da mesma
na aprendizagem futura, benefícios e riscos.
Para todos os alunos em risco de retenção repetida (considerando qualquer outro ano anterior da escolaridade
básica) deve ser obtido, pelo Professor Titular de Turma do 1º Ciclo, ou pelo Diretor de Turma, parecer dos Pais ou
Encarregado de Educação sobre a mesma. Este parecer, devidamente fundamentado, não tem, no entanto,
carácter vinculativo, competindo ao professor titular de turma e Conselho de Docentes do 1º Ciclo, bem como ao
Conselho de Turma do 2º e 3º Ciclos, a decisão final sobre a aprovação ou retenção do aluno.
No ensino básico, a evolução e progressão do aluno, quer para o ano de escolaridade seguinte, quer para o ciclo
subsequente, dependem de:
Nos anos não terminais de ciclo, o aluno ter adquirido os conhecimentos e desenvolvido as competências e
capacidades para transitar para o ano de escolaridade seguinte;
Nos anos terminais de ciclo, o aluno ter adquirido os conhecimentos e desenvolvido as competências e
capacidades necessárias para progredir com sucesso os seus estudos no ciclo seguinte;
Expressa‐se através das menções de Transitou ou Não transitou no final de cada ano, e de Aprovado ou Não
Aprovado, no final de cada ciclo.
4.1.1 – Anos Não terminais de ciclo – 1º Ciclo (1º, 2º e 3º Anos de escolaridade)
A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a retenção do aluno, expressa
através das menções, respetivamente, Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano e Aprovado ou Não
Aprovado, no final de cada ciclo.
A decisão de transição e de aprovação, em cada ano de escolaridade, é tomada sempre que o professor titular de
turma, no 1.º ciclo, considere que o aluno demonstra ter desenvolvido as aprendizagens essenciais para prosseguir
com sucesso os seus estudos.
Caso o aluno não desenvolva as aprendizagens definidas para um ano não terminal de ciclo que,
fundamentadamente, comprometam o desenvolvimento das aprendizagens definidas para o ano de escolaridade
subsequente, o professor titular de turma, no 1.º ciclo, ouvido o conselho de docentes, pode, a título excecional,
determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade.
Para todos os alunos em risco de retenção (apenas nos anos em que não esteja prevista a realização de provas
externas com impacto na avaliação final dos alunos) deve, sempre que os mesmos tenham sido acompanhados
pelo Serviço de Psicologia ou pelos Serviços de Apoio do Colégio, ser elaborado parecer sobre os efeitos da mesma
na aprendizagem futura, benefícios e riscos; também deve ser obtido parecer dos Pais ou Encarregado de
Educação sobre a mesma. Este parecer, devidamente fundamentado, não tem, no entanto, carácter vinculativo,
competindo ao professor titular de turma e Conselho de Docentes do 1º Ciclo a decisão final sobre a aprovação ou
retenção do aluno.
A decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico, sendo a retenção
considerada excecional.
Verificando ‐se a retenção, compete ao professor titular de turma identificar as aprendizagens não desenvolvidas
pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração de um plano individual ou do plano da
turma em que o referido aluno venha a ser integrado no ano escolar subsequente.
No 1º ano de escolaridade não há lugar à retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas e, após
cumpridos os procedimentos previstos no Regulamento Interno, o professor titular de turma, em articulação com
o Conselho de Docentes do 1º Ciclo, decida pela retenção do aluno.
4.1.2 – Anos Não terminais de ciclo – 2º e 3º Ciclos ( 5º e 7º Anos de escolaridade)
Nos anos não terminais de ciclo do ensino básico (5º, 7º e 8º), o aluno progredirá se o Conselho de Turma
considerar que as competências por ele demonstradas permitem o desenvolvimento das competências essenciais
definidas para o final do respetivo ciclo.
Ou seja, um aluno não terá que ser retido por não ter realizado as aprendizagens previstas para esse ano de
escolaridade mas porque o seu desfasamento na aquisição dessas competências é tal que não será possível realizá‐
las até ao final do ciclo (porque as mesmas “comprometem o desenvolvimento das aprendizagens definidas para o
ano de escolaridade subsequente).
Como critério especificador da lei geral, e apenas a título indicador (com vista a uma maior uniformidade de
critérios nos diferentes Conselhos de Turma), deve ponderar‐se a possibilidade de retenção de um aluno quando o
mesmo tiver:
4 ou mais níveis negativos;
3 níveis negativos se estes incluírem, cumulativamente, o Português e a Matemática.
O Conselho poderá também, excecionalmente e considerando sistema de progressão/retenção dos alunos nos
anos terminais de ciclo, ponderar a retenção de um aluno cujos resultados negativos apenas nas disciplinas de
Português e Matemática são de tal maneira graves que impossibilitam claramente a aquisição das competências
previstas até ao final do ciclo.
No entanto, deve prevalecer sempre a autonomia do Conselho de Turma e a retenção de um aluno deve ser
sempre considerada a título excecional.
Devem ser considerados como fatores favoráveis à transição de um aluno;
a sua idade
a existência de retenções anteriores
a qualidade do trabalho realizado ao longo do ano letivo
as competências reveladas
o interesse, empenho e participação nas atividades letivas
o cumprimento das normas do Colégio
a assiduidade e a pontualidade.
São fatores favoráveis à não transição de um aluno
o atraso face aos objetivos definidos para o ciclo
a ausência de pré‐requisitos necessários às aprendizagens posteriores
a falta de qualidade do trabalho realizado ao longo do ano
a falta de interesse, empenho e participação nas atividades letivas
a pouca assiduidade
a ponderação, em anos anteriores e pelo Conselho de Turma, de uma possível retenção.
As circunstâncias específicas de cada aluno devem ser consideradas: cada caso é particular e deve beneficiar de
uma avaliação individualizada.
O professor de cada disciplina deve fundamentar na ata do Conselho de Turma, detalhada, rigorosa e
cuidadosamente, todas as suas decisões, partindo das competências e conteúdos curriculares concretos e dos
critérios de avaliação da sua disciplina.
Todas as decisões relativas à avaliação sumativa final de cada aluno são da responsabilidade do Conselho de Turma
e devem ser tomadas, preferencialmente, a partir de uma reflexão conjunta e por consenso geral.
Havendo impossibilidade de consenso, admite‐se o recurso à votação, em que todos os elementos do conselho de
turma votam nominalmente, não havendo lugar a abstenção. Neste caso, a decisão é tomada por maioria
absoluta, tendo o Diretor de Turma voto de qualidade em caso de empate. Os elementos do serviço de psicologia
podem/devem intervir, manifestando o seu parecer, mas sem direito a voto.
Verificando ‐se a retenção, compete ao conselho de turma identificar as aprendizagens não desenvolvidas pelo
aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração de um plano individual ou do plano da turma
em que o referido aluno venha a ser integrado no ano escolar subsequente.
A retenção de um aluno deve ser sempre considerada uma medida de exceção, que não pode ser perspetivada de
forma isolada como fator que, por si só, levará, no futuro, à aquisição das competências em défice, prevalecendo
sempre a autonomia do Conselho de Turma nas tomadas de decisão.
4.1.3 – Ano Terminal de Ciclo – 1º Ciclo (4º Ano)
No final do1º Ciclo do ensino básico, após a formalização da avaliação sumativa, o aluno não progride e obtém a
menção Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições:
a) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e de Matemática;
b) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou Matemática e, cumulativamente, menção Insuficiente em
duas das restantes disciplinas;
As Atividades de Enriquecimento Curricular e Apoio ao Estudo, a disciplina de Educação Moral e Religiosa e outras
disciplinas de oferta complementar não são consideradas para efeitos de transição de ano e aprovação de ciclo.
Para reunirem condições de aprovação, os alunos dos 1.º e 2.º ciclos têm que obter classificação final (CF) a todas
as disciplinas.
4.1.4 – Ano Terminal de Ciclo – 2º Ciclo (6º Ano)
No final do 2.º ciclo, o aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado, se estiver numa das seguintes
situações:
Tenha obtido simultaneamente classificação inferior a nível 3 nas disciplinas de Português ou PLNM e de
Matemática;
b) Tenha obtido classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas.
A disciplina de EMRC/Formação Cristã, e as disciplinas de oferta curricular de escola no 2º ciclo, não são
consideradas para efeitos de progressão de ano e conclusão de ciclo.
A retenção em qualquer um dos ciclos do ensino básico implica a repetição de todas as componentes do currículo
do respetivo ano de escolaridade.
Verificando‐se a retenção, compete ao Conselho de Turma identificar os conhecimentos não adquiridos e as
capacidades não desenvolvidas pelo aluno, os quais devem ser tomados em consideração na elaboração do plano
da turma em que o aluno venha a ser integrado no ano letivo subsequente.
4.1.5 – Ano Terminal de Ciclo – 3º Ciclo (9º Ano)
Para os alunos do 9.º ano, a decisão sobre a progressão e retenção depende também dos resultados das provas
finais de ciclo.
As Provas Finais do 3º Ciclo realizam‐se em duas fases com uma única chamada (sendo a primeira fase obrigatória
para todos os alunos), pressupondo condições de admissão.
As inscrições nestas Provas são automáticas e efetuadas pelo Colégio, após avaliação sumativa interna do final do
3º período, desde que os alunos não tenham obtido:
‐ Classificação de frequência de nível 1 simultaneamente nas disciplinas de Português e de Matemática‐
Classificação de frequência inferior a nível 3 em três disciplinas, desde que se verifique o seguinte:
* Nenhuma delas seja Português ou Matemática;
* Apenas uma delas seja Português ou Matemática e nela tenha obtido nível 1.
‐ Classificação de frequência inferior a nível 3 em quatro disciplinas, exceto se duas delas forem Português e
Matemática e nelas tiver obtido classificação de nível 2.
‐ Classificação de frequência inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas, sem prejuízo do referido nas alíneas
anteriores.
Após a formalização da avaliação sumativa, (incluindo, sempre que aplicável, a realização de provas de
equivalência à frequência) e das provas finais de ciclo, o aluno não progride e obtém a menção Não Aprovado, se
estiver numa das seguintes condições:
Tiver obtido simultaneamente classificação inferior a nível 3 nas disciplinas de Português e de Matemática.
Tiver obtido classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas.
4.2 – ENSINO SECUNDÁRIO
A aprovação, transição e progressão dos alunos do ensino secundário está regulamentada pela Portaria 243/2012,
complementada pela Portaria 304‐B/2015:
A aprovação do aluno em cada disciplina depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10
valores.
Para efeitos do disposto no número anterior, a classificação de frequência no ano terminal das disciplinas
plurianuais não pode ser inferior a 8 valores.
A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica ‐se sempre que a classificação anual de
frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja inferior a 10 valores a mais que duas disciplinas, sem
prejuízo dos números seguintes.
Para os efeitos previstos no número anterior, são consideradas as disciplinas constantes do plano de estudo a que
o aluno tenha obtido classificação inferior a 10 valores, sido excluído por faltas ou anulado a matrícula.
Na transição do 11.º para o 12.º ano, para os efeitos previstos no n.º3, são consideradas igualmente as disciplinas
em que o aluno não progrediu na transição do 10.º para o 11.º ano.
Os aluno que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores em uma ou duas disciplinas,
nos termos do n.º 3, progridem nesta(s) disciplina(s) desde que a(s) classifição(ões) obtida(s) não seja(m)
inferiore(s) a 8 valor(es), sem prejuízo do disposto no número seguinte.
Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a 10 valores em dois anos
curriculares consecutivos.
Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte nos termos do n.º3 não progridem nas
disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores.
Para os efeitos previstos no n.º 3 não é considerada a disciplina de Educação Moral e Religiosa, desde que
frequentada com assiduidade.
Os alunos excluídos por faltas na disciplina de Educação Moral e Religiosa realizam, no final do 10.º, 11.º ou 12.º
ano de escolaridade, consoante o ano em que se verificou a exclusão, uma prova especial de avaliação, elaborada
a nível de escola, de acordo com a natureza da disciplina de Educação Moral e Religiosa.
Nas situações em que o aluno tenha procedido a substituição de disciplinas no seu plano de estudo, nos termos
legalmente previstos, as novas disciplinas passam a integrar o plano de estudo do aluno, sendo consideradas para
efeitos de transição de ano, de acordo com as condições estabelecidas.
A conclusão do nível secundário depende da aprovação em todas as disciplinas do plano de estudos do curso
frequentado pelo aluno, ou seja de uma classificação final igual ou superior a 10 valores em cada uma; a
classificação de frequência no ano terminal das disciplinas plurianuais não pode ser inferior a 8 valores.
A conclusão dos cursos científico‐humanísticos está dependente da realização, com carácter obrigatório, de
exames finais nacionais às disciplinas sujeitas à modalidade de avaliação sumativa externa.
Exceto quando o aluno pretenda prosseguir estudos nesta área, a classificação na disciplina de Educação Física é
considerada para efeitos de conclusão do nível secundário de educação, mas não entra no apuramento da média
final. A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (Formação Cristã) não é considerada para efeitos de
progressão dos alunos.
5 – REUNIÕES DE AVALIAÇÃO DA AQUISIÇÃO DAS APRENDIZAGENS PELOS ALUNOS
O Conselho de Docentes do 1º Ciclo, bem como os Conselhos de Turma do 2º e 3º Ciclos e Secundário reúnem
periodicamente para fazer o ponto da situação da avaliação das aprendizagens dos alunos. Estas reuniões poderão
ter, no Colégio Nossa Senhora da Paz, a seguinte tipologia:
5.1 – Conselhos de Ano de escolaridade
Têm como objetivo geral a caracterização global dos alunos de um determinado ano de escolaridade
(independentemente do seu grupo/turma), com definição de estratégias a implementar a curto e médio prazo
para todos os alunos, para a sua formação global e para a sua aprendizagem.
Têm como objetivos específicos:
A coordenação da aprendizagem (como estão os alunos a aprender)
A coordenação do ensino (o que e como estão os professores a ensinar)
A gestão de comportamentos: interiorização e aplicação das regras definidas (estratégias a implementar)
Casos específicos: alunos que merecem atenção particular; estratégias a implementar
A gestão global das turmas (uniformização do trabalho realizado)
A sua informação é registada em ata e deve constar também do projeto curricular de cada turma.
Estão presentes nestes Conselhos todos os professores do mesmo ano de escolaridade, bem como representantes
dos serviços especializados (serviço de psicologia e serviço de apoio pedagógico).
5.2 – Conselhos de Turma Intercalares
Realizam‐se ao nível de cada turma, com todos os professores responsáveis pela formação dos alunos de cada
grupo/turma bem como representantes dos serviços especializados (serviço de psicologia e serviço de apoio
pedagógico), tendo como objetivos fundamentais, no ensino básico, o registo e a análise dos elementos que
devem constar na Ata/Registo da Turma e que dizem respeito a :
Aproveitamento da turma
a.1 ) Nº de alunos com nível negativo
a.2) Nº de alunos com nível Muito Bom
b) Comportamento da turma
b.1) Nº de alunos com problemas de comportamento
b.2) Nº de alunos com problemas de atenção/concentração
c) Assiduidade e pontualidade
‐ Alunos com atraso significativo/frequente (indicar nome e n.º)
d) Problemas reais da turma, com competências a desenvolver e estratégias globais
e) Alunos com desfasamento:
e.1) Principais dificuldades
e.2) Principais potencialidades
e.3) Estratégias a adotar
e.4) Disciplinas em que apresenta desfasamento
f) Alunos propostos para Apoio
g)Elaboração de eventuais planos de recuperação;
h) Classificações atribuídas aos alunos nas disciplinas semestrais (7º e 8º anos) de Expressão Dramática, TIC e
História de Arte (no 2º período);
i)Planificação das atividades curriculares a desenvolver pelo Conselho de Turma e ponto da situação do trabalho a
realizar nas disciplinas de oferta de escola;
j) Balanço e reflexão sobre a aplicação do referencial de TPC´s
l)Análise de PEI´s (quando necessário);
m) Alunos com condições especiais de realização de testes de avaliação
n) Outros assuntos;
E no ensino secundário:
a) Aproveitamento dos alunos da turma:
a.1. Sinalização dos casos dos alunos que apresentam desfasamento face às competências previstas
a.2. Análise das informações prestadas pelos professores (PAAE)
a.3. Alunos propostos para a frequência dos apoios (mapa já utilizado nas reuniões do final do 1º período)
b) Comportamento dos alunos da turma
c) Assiduidade/Pontualidade dos alunos da turma
d) Outros assuntos
5.3 – Conselhos de Turma (2º e 3º ciclos e secundário) e Conselho de Docentes (1º ciclo) de final de período
(trimestrais)
A Avaliação sumativa interna trimestral dos alunos do 1º Ciclo é da competência do respetivo professor titular de
turma e dos professores coadjuvantes, ratificada por todo o Conselho de Docentes (constituído pelos professores
titulares de turma, professores coadjuvantes e representantes dos serviços especializados ‐serviço de psicologia e
serviço de apoio pedagógico‐) e Direção.
São objetivos da reunião de Conselho de Docentes do 1º Ciclo de final de período:
1 ‐ Dar a conhecer a todos os professores presentes o ponto da situação da aprendizagem/formação dos
diferentes grupos de alunos, em função dos conhecimentos, objetivos, metas, competências previamente traçados
para cada um, nas diferentes áreas;
2 ‐ Atribuir e/ou ratificação a avaliação sumativa interna trimestral, expressa nas escalas e sob a aplicação dos
critérios de avaliação definidos pelo Colégio Nossa Senhora da Paz.
3 ‐ Identificar necessidades específicas, em cada grupo/turma, bem como estratégias que permitam a sua
colmatação;
4 ‐ Identificar desfasamentos e lacunas face às aprendizagens previstas, em casos concretos de alunos, bem como
as estratégias/planos de apoio necessários para que esses alunos atinjam os objetivos propostos.
As decisões e deliberações do Conselho de Docentes do 1º Ciclo devem resultar do consenso dos professores que
o integram, admitindo‐se o recurso ao sistema de votação quando se verificar a impossibilidade desse consenso.
Em caso de recurso à votação, todo os membros devem votar nominalmente, não havendo lugar à abstenção e
sendo registado em ata o resultado da votação. A deliberação só pode ser tomada por maioria, tendo o
presidente/coordenador do Conselho de Docentes voto de qualidade em caso de empate.
A avaliação do aluno traduz‐se em diversas informações, de acordo com o seu ano de escolaridade:
1º e 2º ANO
‐ Todas as Áreas Curriculares, de Oferta de Escola, etc. definem parâmetros de avaliação adequados às
aprendizagens previstas e procedem à avaliação da sua aquisição através do preenchimento dos níveis ADQUIRIDO
e/ou EM AQUISIÇÃO.
– Todas as Áreas Curriculares, de Oferta de Escola, etc. apresentam também uma avaliação/nível globalizante face
ao conjunto das aprendizagens da sua disciplina, traduzido na seguinte escala qualitativa, com a correspondente
escala quantitativa:
1 Reduzido
2 Não Satisfaz
3 Satisfaz
4 Bom
5 Muito Bom
3º e 4º ANO
‐ Todas as Áreas Curriculares, de Oferta de Escola, etc. definem parâmetros de avaliação adequados às
aprendizagens do 1º Período e procedem à avaliação da sua aquisição através do preenchimento dos níveis
ADQUIRIDO ou EM AQUISIÇÃO.
– Todas as Áreas Curriculares, de Oferta de Escola, etc. apresentam também uma avaliação/nível globalizante face
ao conjunto das aprendizagens da sua disciplina, traduzido nas seguintes escalas:
As Áreas Curriculares de Expressão Plástica, Expressão Musical, Expressão Físico‐motora e Projeto de Promoção da
Leitura apresentam uma avaliação/nível globalizante face ao conjunto das aprendizagens da sua disciplina,
traduzido na seguinte escala qualitativa, com a correspondente escala quantitativa:
1 Reduzido
2 Não Satisfaz
3 Satisfaz
4 Bom
5 Muito Bom
As Áreas Curriculares de Português, Matemática, Estudo do Meio e Inglês apresentam uma avaliação/nível
globalizante face ao conjunto das aprendizagens da sua disciplina, traduzido na seguinte escala quantitativa, com
os correspondentes níveis percentuais:
1 0% ‐ 19%
2 20% ‐ 49%
3 50% ‐ 69%
4 70% ‐ 89%
5 90% ‐ 100%
Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica/Formação Cristã é prestada, trimestralmente, uma
informação de caráter qualitativo, sob a forma de uma síntese descritiva das temáticas/conteúdos/aprendizagens
realizados.
É a seguinte a ordem de trabalhos da reunião de Conselho de Docentes de final de período:
– Análise do aproveitamento global da turma
– Identificação/ajuste da lista dos alunos com desfasamento face às competências previstas nas diferentes
disciplinas: principais dificuldades e potencialidades; estratégias a adotar
– Identificação/ajuste dos alunos propostos para apoio
– Elaboração / ajuste de Planos de Apoio e Recuperação
‐ Análise, ajuste e pareceres sobre os PEIS
‐ Assiduidade e pontualidade
Os Conselhos de Turma do 2º e 3º Ciclos realizam‐se ao nível de cada turma, com todos os professores
responsáveis pela sua formação bem como representantes dos serviços especializados (serviço de psicologia e
serviço de apoio pedagógico).
Têm como objetivo fundamental a atribuição e/ou ratificação da avaliação sumativa interna trimestral, expressa
nas escalas definidas e sob a aplicação dos critérios de avaliação definidos, em cada ano letivo, pelo Colégio Nossa
Senhora da Paz.
Têm como ordem de trabalhos;
1 – APROVEITAMENTO DA TURMA
1.1 ‐ Registo e ratificação das classificações/níveis atribuídos nos diferentes documentos oficiais
1.2 – Justificação de níveis iguais ou inferiores a 3
Analisamtodas as classificações atribuídas com nível inferior a 3 (ou igual ou inferior a 51% na média da avaliação
sumativa da disciplina), justificando‐as na Ficha Informativa para os encarregados de educação, se o aluno não está
sujeito a plano de recuperação ou se este já tiver sido elaborado e tiver sofrido alguma alteração; apenas no plano
de recuperação, remetendo‐se na Ficha Informativa para o Plano de Recuperação. Desta justificação devem
necessariamente constar as competências específicas em deficit, bem como as estratégias a implementar para a
sua remediação, com vista ao maior sucesso escolar do aluno.
1.3 – Informações: Planos de Recuperação (ou outras informações que o Diretor de Turma ou o Conselho de
Turma entendam pertinentes)
Os conselhos estabelecem obrigatoriamente, planos de recuperação para todos os alunos com 3 níveis inferiores a
3, no conjunto das diferentes disciplinas, ou com nível inferior a 3 a Português e Matemática (simultaneamente).
Para os alunos que não estão sujeitos a plano de recuperação, ou que têm planos que não vão sofrer alterações
relativamente ao 1º período ou informação intercalar do 2º período, as classificações atribuídas com nível inferior
a 3 (ou igual ou inferior a 51% na média da avaliação sumativa da disciplina), devem ser justificadas na Ficha
Informativa para os encarregados de educação; se os alunos não os tiverem, ou se os tiverem e estes forem
novamente enviados com retificações devem ser justificadas apenas nos planos de recuperação (remetendo‐se na
Ficha Trimestral para o Plano de Recuperação). Desta justificação devem necessariamente constar as
competências específicas em deficit, bem como as estratégias a implementar.
1.4 – Análise do aproveitamento global da turma
1.5 – Identificação/ajuste da lista dos alunos com desfasamento face às competências previstas nas diferentes
disciplinas: principais dificuldades e potencialidades; estratégias a adotar
– Identificação/ajuste dos alunos propostos para apoio
– Elaboração / ajuste de Planos de Recuperação
– Ponto da situação das medidas aplicadas a alunos na realização de testes de avaliação (fora da sala e/ou com
mais tempo)
– Análise, ajuste e pareceres sobre os PEIS
2– COMPORTAMENTO DOS ALUNOS DA TURMA
Qualificar o comportamento da turma e indicar os alunos com problemas de comportamento e os alunos com
problemas de atenção/concentração.
Identificar os problemas reais da turma, bem como as estratégias globais a implementar.
3 – ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE DOS ALUNOS DA TURMA
Qualificar a pontualidade e assiduidade da turma e indicar os alunos com atraso significativo frequente e/ou
número significativo de faltas de presença.
4 ‐ PONTO DA SITUAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO NAS DISCIPLINAS DE OFERTA CURRICULAR DE ESCOLA.
5 ‐ Eventual proposta de realização de Provas Finais a Nível de Escola (só para o 9º ano e no 2º período)
6 – OUTROS ASSUNTOS
7 – LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA
Para os alunos que, a partir destes Conselhos de Turma, estejam em risco de retenção repetida (com exceção dos
anos terminais de ciclo) deve iniciar‐se o processo de avaliação extraordinária.
Os Conselhos de Turma do ensino secundário analisam todas as classificações atribuídas devendo as mesmas ser
obrigatoriamente justificadas na ficha informativa para os encarregados de educação (PIA), com vista à melhoria
das aprendizagens dos alunos. Desta justificação devem, também e necessariamente, constar as competências
específicas que eventualmente estejam em deficit e as estratégias a implementar para a sua remediação, com
vista ao maior sucesso escolar do aluno.
No que se refere a procedimentos, a ordem de trabalho da reunião de conselho de turma de final de período do
ensino secundário é a seguinte:
1 – APROVEITAMENTO DA TURMA
‐ Registo e ratificação das classificações/níveis atribuídos
1.2 – Análise do aproveitamento global da turma
1.3 – Identificação/ajuste da lista dos alunos com desfasamento face às competências previstas nas diferentes
disciplinas: principais dificuldades e potencialidades; estratégias a adotar
1.4 – Frequência dos apoios
1.5 – Análise, ajuste e pareceres sobre os PEIS (se necessário)
2– COMPORTAMENTO DOS ALUNOS DA TURMA
Qualificar o comportamento da turma e indicar os alunos com problemas de comportamento e os alunos com
problemas de atenção/concentração.
Identificar os problemas reais da turma, bem como as estratégias globais a implementar.
3 – ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE DOS ALUNOS DA TURMA
Qualificar a pontualidade e assiduidade da turma e indicar os alunos com atraso significativo frequente e/ou
número significativo de faltas de presença.
4 ‐ PONTO DA SITUAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO NAS DISCIPLINAS DE OFERTA CURRICULAR DE ESCOLA
5 – OUTROS ASSUNTOS
6 – LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA
5.4 – Conselho de Docentes (1º ciclo) e Conselhos de Turma (2º e 3º ciclos e secundário) de final de ano letivo
A reunião de Conselho de Docentes do 1º Ciclo de final de ano letivo realiza‐se com todos os professores titulares
de turma, professores coadjuvantes das diferentes turmas, representantes dos serviços especializados (serviço de
psicologia e serviço de apoio pedagógico) e Direção.
A Avaliação sumativa interna trimestral final dos alunos do 1º Ciclo é da competência do respetivo professor titular
de turma e dos professores coadjuvantes, ratificada por todo o Conselho de Docentes (constituído pelos
professores titulares de turma, professores coadjuvantes e representantes dos serviços especializados ‐serviço de
psicologia e serviço de apoio pedagógico‐) e Direção.
Tem como objetivo fundamental a atribuição e/ou ratificação da avaliação sumativa individual final (de ano letivo),
expressa nas escalas e sob a aplicação dos critérios de avaliação definidos pelo Colégio Nossa Senhora da Paz.
Verificando‐se no final do ano letivo expressa, para cada área curricular, área curricular não disciplinar, disciplina e
disciplina de oferta de escola, a efetiva aquisição (ou não) das competências previstas para o respetivo ano de
escolaridade ou ciclo de escolaridade. Dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão/transição,
retenção/aprovação ou reorientação do percurso educativo do aluno.
A avaliação do aluno traduz‐se em diversas informações, de acordo com o seu ano de escolaridade:
1º e 2º ANO
1 ‐ Todas as Áreas Curriculares, de Oferta de Escola, etc. definem parâmetros de avaliação adequados às
aprendizagens do 3º Período (final de ano) e procedem à avaliação da sua aquisição através do preenchimento dos
níveis ADQUIRIDO, NÃO ADQUIRIDO ou EM AQUISIÇÃO.
2 – Todas as Áreas Curriculares, de Oferta de Escola, etc. apresentam também uma avaliação/nível globalizante
face ao conjunto das aprendizagens da sua disciplina, traduzido na seguinte escala qualitativa, com a
correspondente escala quantitativa:
1 Reduzido
2 Não Satisfaz
3 Satisfaz
4 Bom
5 Muito Bom
3º e 4º ANO
1 ‐ Todas as Áreas Curriculares, de Oferta de Escola, etc. definem parâmetros de avaliação adequados às
aprendizagens do 3º Período (final de ano) e procedem à avaliação da sua aquisição através do preenchimento dos
níveis ADQUIRIDO, NÃO ADQUIRIDO ou EM AQUISIÇÃO.
2 – Todas as Áreas Curriculares, de Oferta de Escola, etc. apresentam também uma avaliação/nível globalizante
face ao conjunto das aprendizagens da sua disciplina, traduzido nas escalas que se seguem.
2.1 – As Áreas Curriculares de Expressão Plástica, Expressão Musical, Expressão Físico‐motora e Projeto de
Promoção da Leitura apresentam uma avaliação/nível globalizante face ao conjunto das aprendizagens da sua
disciplina, traduzido na seguinte escala qualitativa, com a correspondente escala quantitativa:
1 Reduzido
2 Não Satisfaz
3 Satisfaz
4 Bom
5 Muito Bom
2.2 – As Áreas Curriculares de Português, Matemática, Estudo do Meio e Inglês apresentam uma avaliação/nível
globalizante face ao conjunto das aprendizagens da sua disciplina, traduzido na seguinte escala quantitativa, com
os correspondentes níveis percentuais:
1 0% ‐ 19%
2 20% ‐ 49%
3 50% ‐ 69%
4 70% ‐ 89%
5 90% ‐ 100%
Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica/Formação Cristã é prestada, trimestralmente, uma
informação de caráter qualitativo, sob a forma de uma síntese descritiva das temáticas/conteúdos/aprendizagens
realizados.
Tem a seguinte ordem de trabalho:
1 – APROVEITAMENTO DA TURMA
1.1 – Análise e ratificação das classificações/níveis atribuídos
1.2 – Análise do aproveitamento global da turma
1.3 – Identificação/ajuste da lista dos alunos com desfasamento face às competências previstas nas diferentes
disciplinas: principais dificuldades e potencialidades; estratégias a adotar no próximo ano letivo;
1.4– Identificação/ajuste dos alunos propostos para apoio no ano letivo seguinte;
1.5 – Elaboração / ajuste de Planos de Recuperação
1.6 ‐ Análise, ajuste e pareceres sobre os PEIS
2– COMPORTAMENTO DOS ALUNOS DA TURMA
Qualificar o comportamento da turma e indicar os alunos com problemas de comportamento e os alunos com
problemas de atenção/concentração.
Identificar os problemas reais da turma, bem como as estratégias globais a implementar no próximo ano letivo.
3 – ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE DOS ALUNOS DA TURMA
Qualificar a pontualidade e assiduidade da turma e indicar os alunos com atraso significativo frequente e/ou
número significativo de faltas de presença.
Os Conselhos de Turma do 2º e 3º Ciclos têm como objetivo fundamental a atribuição e/ou ratificação da
avaliação sumativa individual final (de ano letivo), expressa nas escalas e sob a aplicação dos critérios de avaliação
definidos pelo Colégio Nossa Senhora da Paz.
Verificando‐se no final do ano letivo expressa, para cada área curricular, área curricular não disciplinar, disciplina e
disciplina de oferta de escola, a efetiva aquisição (ou não) das competências previstas para o respetivo ano de
escolaridade ou ciclo de escolaridade.
Dão origem a uma tomada de decisão sobre a progressão/transição, retenção/aprovação ou reorientação do
percurso educativo do aluno.
Têm, no que se refere aos anos não terminais de ciclo, a seguinte ordem de trabalhos:
– APROVEITAMENTO DA TURMA
1.1 ‐ Registo e ratificação das classificações/níveis atribuídos
1.2 – Justificação de níveis iguais ou inferiores a 3 ‐
1.3 – Informações: Que o Diretor de Turma ou o Conselho de Turma entendam pertinentes)
1.4 – Análise do aproveitamento global da turma
1.5 – Identificação/ajuste da lista final dos alunos com desfasamento face às competências previstas nas diferentes
disciplinas e que deverão frequentar o apoio no ano letivo seguinte.
1.6 – Ponto da situação das medidas aplicadas a alunos na realização de testes de avaliação (fora da sala e/ou com
mais tempo), com vista ao ano letivo seguinte.
1.7– Análise, ajuste e pareceres sobre os PEIS
2– COMPORTAMENTO DOS ALUNOS DA TURMA
Qualificar o comportamento da turma e indicar os alunos com problemas de comportamento e os alunos com
problemas de atenção/concentração.
Identificar os problemas reais da turma, bem como as estratégias globais a implementar.
3 – ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE DOS ALUNOS DA TURMA
Qualificar a pontualidade e assiduidade da turma e indicar os alunos com atraso significativo frequente e/ou
número significativo de faltas de presença.
4 ‐ PONTO DA SITUAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO NAS DISCIPLINAS DE OFERTA CURRICULAR DE ESCOLA
5– INDICAÇÃO DOS ALUNOS PARA O QUADRO DE MÉRITO (CATEGORIAS NÃO AUTOMÁTICAS).
6 – OUTROS ASSUNTOS
7 – LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA
Cada Conselho de Turma deve fazer a avaliação dos Planos de Recuperação desenvolvidos e implementados,
deixando (se for o caso) o diagnóstico de competências ainda em défice e propostas de estratégias (transversais e
especificas) a implementar no ano letivo seguinte.
No caso dos alunos retidos, deve ser elaborado um Plano de Acompanhamento, que é o conjunto de atividades
concebidas no âmbito curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob sua orientação,
que incidam predominantemente nas disciplinas ou áreas disciplinares em que o aluno não adquiriu as
competências essenciais, com vista à prevenção de situações de retenção repetida”. Este Plano, a ser aplicado no
ano letivo seguinte e a aprovar pela Direção, deve ficar concluído na reunião do Conselho de Turma.
No que se refere ao ano terminal de 3ºciclo (9º ano), os Conselhos de Turma têm a seguinte ordem de trabalhos:
Ordem de trabalhos do CT 1 (Junho):
1 – APROVEITAMENTO DA TURMA
1.1 ‐ Registo e ratificação das classificações/níveis atribuídos
1.2 – Justificação de níveis iguais ou inferiores a 3 ‐
1.3 ‐ Verificação da admissão dos alunos à realização das Provas Finais (Cfr. final deste documento)
1.4 – Informações: que o Diretor de Turma ou o Conselho de Turma entendam pertinentes)
1.5 – Análise do aproveitamento global da turma
1.6 – Ponto da situação das medidas aplicadas a alunos na realização de testes de avaliação (fora da sala e/ou com
mais tempo), com vista ao ano letivo seguinte.
1.7– Análise, ajuste e pareceres sobre os PEIS
2– COMPORTAMENTO DOS ALUNOS DA TURMA
Qualificar o comportamento da turma e indicar os alunos com problemas de comportamento e os alunos com
problemas de atenção/concentração.
Identificar os problemas reais da turma, bem como as estratégias globais a implementar.
3 – ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE DOS ALUNOS DA TURMA
Qualificar a pontualidade e assiduidade da turma e indicar os alunos com atraso significativo frequente e/ou
número significativo de faltas de presença.
4 ‐ PONTO DA SITUAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO NAS DISCIPLINAS DE OFERTA CURRICULAR DE ESCOLA
5 – INDICAÇÃO DOS ALUNOS PARA O QUADRO DE MÉRITO (CATEGORIAS NÃO AUTOMÁTICAS).
6 – OUTROS ASSUNTOS
7 – LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA
Ordem de trabalhos do CT 2 (Julho):
1‐ Leitura e confirmação das classificações atribuídas nas Provas Finais e classificações finais em pautas;
2 – Elaboração dos Registos biográficos e Termos
3 – Elaboração das Fichas para Encarregados de Educação
Cada Conselho de Turma deve fazer a avaliação dos Planos de Recuperação desenvolvidos e implementados,
deixando (se for o caso) o diagnóstico de competências ainda em défice e propostas de estratégias (transversais e
especificas) a implementar no ano letivo seguinte.
No caso dos alunos retidos, deve ser elaborado um Plano de Acompanhamento, que é o conjunto de atividades
concebidas no âmbito curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob sua orientação,
que incidam predominantemente nas disciplinas ou áreas disciplinares em que o aluno não adquiriu as
competências essenciais, com vista à prevenção de situações de retenção repetida”. Este Plano, a ser aplicado no
ano letivo seguinte e a aprovar pela Direção, deve ficar concluído na reunião do Conselho de Turma.
Os Conselhos de Turma do ensino secundário têm a seguinte ordem de trabalhos:
1 – APROVEITAMENTO DA TURMA
1.1 ‐ Registo e ratificação das classificações/níveis atribuídos
1.2 – Análise do preenchimento das OBSERVAÇÕES feito por todos os professores para cada aluno.
1.3 – Análise do aproveitamento global da turma
1.4 – Identificação/ajuste da lista dos alunos com desfasamento face às competências previstas nas diferentes
disciplinas: principais dificuldades e potencialidades; estratégias a adotar
1.5 – Frequência dos apoios (quando se aplicar)
1.6 – Análise, ajuste e pareceres sobre os PEIS (se necessário)
2– COMPORTAMENTO DOS ALUNOS DA TURMA
3 – ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE DOS ALUNOS DA TURMA
4 ‐ PROPOSTA DE ALUNOS PARA O QUADRO DE MÉRITO (categorias que não são de inclusão automática)
5 – OUTROS ASSUNTOS
6 – LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS
2017/2018
1º ANO DE ESCOLARIDADE (1ºCICLO DO ENSINO BÁSICO)
PARÂMETROS
VALOR
AVALIAÇÃO FORMATIVA
‐ Português: * Leitura e escrita * Gramática * Educação Literária * Oralidade ‐ Matemática: * Números e Operações * Geometria e Medidas * Organização e tratamento de dados ‐ Estudo do Meio: * À descoberta de si mesmo * À descoberta dos outros e das instituições * À descoberta do ambiente natural * À descoberta das inter‐relações entre espaços * À descoberta dos materiais e objectos * À descoberta das inter‐relações entre a natureza e a sociedade ‐ Fichas de avaliação formativa ‐ Tarefas de aula ‐ Participação oral ‐ Organização dos cadernos diários ‐ T.P.C.
50%
AVALIAÇÃOSU
MATIVA
‐ Testes de avaliação sumativa
30%
ATITU
DES
‐ Envolvimento nas tarefas (empenho)
‐ Cumprimento das obrigações escolares (responsabilidade)
‐ Interesse
‐ Atenção
‐ Autonomia
‐ Cumprimento de regras
‐ Cooperação com os colegas
‐ Apresentação dos materiais
‐ Assiduidade e pontualidade
20%
2º, 3º e 4º ANOS DE ESCOLARIDADE (1ºCICLO DO ENSINO BÁSICO)
PARÂMETROS
VALOR
AVALIAÇÃO FORMATIVA
‐ Português: * Leitura e escrita * Gramática * Educação Literária * Oralidade ‐ Matemática: * Números e Operações * Geometria e Medidas * Organização e tratamento de dados ‐ Estudo do Meio: * À descoberta de si mesmo * À descoberta dos outros e das instituições * À descoberta do ambiente natural * À descoberta das inter‐relações entre espaços * À descoberta dos materiais e objectos * À descoberta das inter‐relações entre a natureza e a sociedade ‐ Fichas de avaliação formativa ‐ Tarefas de aula ‐ Participação oral ‐ Organização dos cadernos diários ‐ T.P.C.
40%
AVALIAÇÃOSU
MATIVA
‐ Testes de avaliação sumativa
40%
ATITU
DES
‐ Envolvimento nas tarefas (empenho)
‐ Cumprimento das obrigações escolares (responsabilidade)
‐ Interesse
‐ Atenção
‐ Autonomia
‐ Cumprimento de regras
‐ Cooperação com os colegas
‐ Apresentação dos materiais
‐ Assiduidade e pontualidade
20%
INGLÊS (1º CEB)
PARÂMETROS
VALOR
SPEAKING
Interações Orais e
Interven
ções na au
la
10%
‐ Ouve e Compreende
‐ Reproduz / produz enunciados orais: articulação e
fluência.
‐ Mantém um diálogo
LISTENING / READING / WRITING / USE OF ENGLISH
Testes
50%
‐ Ouve com atenção
‐ Compreende o que ouve
‐ Lê com fluência
‐ Lê com expressividade
‐ Compreende, interpreta
‐ Escreve com:
coerência
vocabulário adequado e variado
correção ortográfica
correção sintática
‐ Conhece as regras de funcionamento da língua
‐ Aplica as regras de funcionamento da língua
ATITUDES
Observação
Aula
40%
‐ Assiduidade/ Pontualidade
‐ Trabalhos de Casa
‐ Participação e Interesse
‐ Cumprimento das regras da disciplina
‐ Autonomia
EXPRESSÃO FÍSICO – MOTORA (1º CEB)
PARÂMETROS
VALOR
ATITUDES E VALORES
COMPORTAMENTO
TEM POSTURA CORRETA NA AULA
REVELA SENTIDO DE RESPONSIBILIDADE
RESPEITA VEZ DE INTERVIR
É ASSÍDUO E PONTUAL
RESPEITO PELAS INSTALAÇÕES E MATERIAL
RESPEITA COLEGAS E PROFESSOR
15 %
PARTICIPAÇÃO
PARTICIPA NAS ATIVIDADES DA AULA
EMPENHO
REVELA INTERESSE
EXECUTA AS TAREFAS COM AUTONOMIA
15%
AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS
EVOLUÇÃO NAS APRENDIZAGENS
DOMÍNIO MOTOR
70 %
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA / EXPRESSÃO MUSICAL (1º CEB)
PARÂMETROS
VALOR
COMPETÊNCIAS
Audição/Melodia
‐Leituras melódicas (10%)
Audição/Ritmo
‐Coordenação (5%)
Interpretação vocal (5%)
Interpretação instrumental (percussão) (5%)
Interpretação instrumental (flauta) (5%)
Conhecimento da notação musical (30%)
Testes e Observação
Aula
60%
ATITUDES
‐ Responsabilidade (Material e TPC) (10%)
‐ Participação/cooperação (5%)
‐ Empenho / Envolvimento nas tarefas propostas (5%)
‐ Comportamento / Atenção / Concentração (20%)
Observação
Aula
40%
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA / EXPRESSÃO PLÁSTICA (1º CEB)
Observação: Instrumentos de avaliação ‐ Grelha de observação direta e produto final.
Domínio Cognitivo e psicomotor
( conhecimentos e capacidades)
PARÂMETROS VALOR
70 %
Motricidade fina
10 %
Organização espaço temporal
10%
Manipulação/exploração de materiais 10%
Aquisição de técnicas/ processos 10%
Expressão e comunicação
10%
Concretização de projectos
10%
Criatividade
10%
Domínio Pessoal e Social (atitudes
e valores)
Atenção / concentração
5%
30%
Responsabilidade/organização
5%
Interesse/ empenho
5%
Autonomia
5%
Cumprimento de regras da sala de aula 10%
2º CICLO DO ENSINO BÁSICO
PORTUGUÊS (2º CEB)
Objeto de avaliação Instrumentos de Avaliação
Ponderação do instrumentos de avaliação
Conhecimentos e
capacidades
Testes 70 %
85 % Trabalhos formais 10 %
Tarefas realizadas em sala de
aula 5 %
Atitudes e valores
Trabalhos de casa 3 %
15 %
Assiduidade e pontualidade 3 %
Participação e interesse 3 %
Organização do material 3 %
Comportamento 3 %
Total 100 %
INGLÊS (2º CEB)
PARÂMETROS
VALOR
SPEAKING
Interações Orais e
Interven
ções na au
la
20%
‐ Ouve e Compreende
‐ Reproduz / produz enunciados orais: articulação e
fluência.
‐ Mantém um diálogo
LISTENING / READING / WRITING / USE OF ENGLISH
Testes
60%
‐ Ouve com atenção
‐ Compreende o que ouve
‐ Lê com fluência
‐ Lê com expressividade
‐ Compreende, interpreta
‐ Escreve com:
coerência
vocabulário adequado e variado
correção ortográfica
correção sintática
‐ Conhece as regras de funcionamento da língua
‐ Aplica as regras de funcionamento da língua
ATITUDES
Observação
Aula
20%
‐ Assiduidade/ Pontualidade
‐ Trabalhos de Casa
‐ Participação e Interesse
‐ Cumprimento das regras da disciplina
‐ Capacidade de Iniciativa
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL (2º CEB)
DOMÍNIOS
PARÂMETROS VALOR
CONHECIMENTO /
COMPETÊNCIAS
(70%)
Testes de avaliação
70%
ATITUDES E VALORES
(30%)
Interesse e participação
20%
Cumprimento das regras
5%
Assiduidade e pontualidade
5%
MATEMÁTICA (2º CEB)
OBJETO DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PONDERAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
Conhecimentos e capacidades
Avaliações escritas 80%
85% Trabalho realizado em sala de aula
5%
Atitudes e valores
Assiduidade e pontualidade
3%
15%
Trabalhos de casa
3%
Participação e interesse em sala de aula
3%
Cumprimento das regras da disciplina
3%
Autonomia
3%
Total
100%
CIÊNCIAS NATURAIS (2º CEB)
Avaliação
de conheci‐
mentos
Saber
‐ Testes de avaliação
70%
Saber
fazer
‐ Exercícios de aplicação na aula;
‐ Qualidade das participações oral.
‐ Qualidade dos trabalhos de casa
‐ Forma como resolve as fichas de trabalho, os exercícios do
livro, do caderno de atividades ou outros propostos;
‐Forma como realiza e participa nas atividades laboratoriais;
10%
Atitudes e
Valores
Saber
ser
‐ Observação de competências e atitudes na sala de aula
tendo em conta os seguintes critérios:
•Pontualidade;
•Empenho nas tarefas escolares;
•Cumprimento do trabalho de casa;
•Respeitar o professor:
acatar as orientações do professor,
utilizar linguagem e postura adequadas ao espaço aula;
participar de forma oportuna e organizada;
assumir a responsabilidade dos seus atos;
•Respeitar os colegas:
respeitar a opinião dos colegas, aceitando as diferenças;
revelar espirito de entreajuda;
cooperar em tarefas e projetos comuns;
ajudar a criar consensos no grupo turma.
•Material didático / Instalações /ambiente:
fazer‐se acompanhar do material necessário
preservar o material didático e as instalações;
manter o lugar limpo e arrumado.
20%
EDUCAÇÃO VISUAL (2º CEB)
PARÂMETROS
VALOR
Domínios de Referência
CONHECIMENTOS E CAPACIDADES
Domínio da Técnica
Domínio da Representação
Domínio do Discurso
Domínio do Projeto
Nota: Em cada unidade de trabalho pode não ser avaliado
todos os domínios. Os alunos são informados em cada
trabalho dos domínios avaliar.
Avaliação diagnóstica formativa
Observação direta (registos em
grelhas de observação) _
levantamento em cada unidade de
trabalho.
Avaliação sumativa
Trabalhos práticos e/ou fichas (registos de avaliação) _ no final de cada unidade de trabalho e final de cada período.
Auto‐avaliação (registos em documento próprio) _ no fim de cada periodo.
60%
ATITUDES E VALORES
Participação oportuna e organizada (5%) Empenho na realização das tarefas (5%) Cumprimento dos prazos (5%) Organização do espaço de trabalho e materiais(10%) Respeito pelos outros(5%) Respeito pelas regras estabelecidas na sala de aula(10%)
Avaliação de observação direta
(registos em grelha de
observação) _ levantamento em
cada aula/ unidade de trabalho.
Auto‐avaliação (registos em documento próprio) _ no fim de cada periodo.
40%
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA (2º CEB)
PARÂMETROS
VALOR
Domínios de Referência
CONHECIMENTOS E CAPACIDADES
Domínio da Técnica
Domínio da Representação
Domínio do Discurso
Domínio do Projeto
Avaliação diagnóstica formativa
Observação direta (registos em
grelhas de observação) _
levantamento em cada unidade de
trabalho.
Avaliação sumativa
Trabalhos práticos e/ou fichas (registos de avaliação) _ no final de cada unidade de trabalho e final de cada período.
Auto‐avaliação (registos em documento próprio) _ no fim de cada periodo.
60%
ATITUDES E VALORES
Participação oportuna e organizada (5%)
Empenho na realização das tarefas (5%)
Cumprimento dos prazos (5%)
Organização do espaço de trabalho e
materiais(10%)
Respeito pelos outros(5%)
Respeito pelas regras estabelecidas na sala
de aula(10%)
Avaliação de observação direta
(registos em grelha de observação)
_ levantamento em cada aula/
unidade de trabalho.
40%
EDUCAÇÃO MUSICAL (2º CEB)
Na disciplina de Educação Musical o aluno é avaliado nas seguintes competências:
LITERACIA MUSICAL
Interpretação e comunicação
Criação e experimentação
Perceção sonora e musical
Culturas musicais nos contextos
Tendo em conta os seguintes parâmetros:
DOMÍNIOS
PARÂMETROS VALOR
COGNITIVO
Testes de avaliação (um teste teórico e um teste prático por período) 60%
75%Trabalhos de casa 5%
Trabalho realizado na sala de aula 5%
Utilização correta de vocabulário específico da disciplina 5%
ATITUDES E
VALORES
Atenção e concentração; Intervenção positiva na aula (espontânea ou solicitada); Participação nas atividades da aula individuais e de grupo; Interesse e persistência na realização das tarefas propostas; Apresentação de dúvidas pertinentes.
10%
25%
Realização de atividades de forma autónoma, responsável e criativa; Cumprimento de regras e de normas no funcionamento da aula; Assiduidade; Pontualidade; Apresentação dos materiais necessários; Iniciativa na procura de informação e realização de trabalhos;
12%
Cooperação/ Solidariedade
Relacionamento interpessoal com base no respeito, tolerância e cooperação com sentido cívico e social; Apoio a colegas com dificuldades de aprendizagem; Respeito pela opinião e trabalho dos outros.
3%
EDUCAÇÃO FÍSICA (2º CEB)
Competências Específicas
1 – Autonomia e Iniciativa
Executa as tarefas com Autonomia
Propõe atividades/jogos/tarefas
15%
2 – Capacidade de cooperação
Coopera com os colegas na equipa
Aceita sugestões dos outros
Auxilia os colegas com dificuldades
3 – Espírito desportivo
Respeita as regras desportivas
Respeita colegas e adversários
4 – Evolução das
aprendizagens
Capacidades Físicas
Desportos Individuais 70%
Desportos Coletivos
AVALIAÇÃO FINAL 100%
ATITUDES E VALORES
APTIDÕES E CAPACIDADES
COMPORTAMENTOS
VALOR
Competências Transversais
1 – Compreensão e
Expressão em Língua
Portuguesa
Exprime‐se com clareza e correção:
‐ Oralmente
15%
‐ Por escrito
2 – Educação para a
Cidadania/Sentido de
Responsabilidade
Tem uma postura correta na aula
Revela sentido de Responsabilidade
Participa nas aulas, torneios, etc.
Respeita a sua vez de intervir
Revela interesse
É assíduo e pontual
Respeito pelas instalações e materiais
EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA / FORMAÇÃO CRISTÃ (2º CEB)
PARÂMETROS
VALOR
VALOR
Aquisição,
compreensão e
aplicação de
conhecimentos
Portefólio e Pesquisas
15%
50%
Trabalhos de grupo e Fichas
15%
Caderno Diário
15%
Material / Bíblia / Manual
5%
Atitudes e
Valores
Comportamento
20%
50%
Participação
15%
Assiduidade e Pontualidade
5%
Empenho (projetos; atividades; campanhas, etc…)
10%
OFICINA DE CRIATIVIDADE ( DISCIPLINA DE OFERTA DE ESCOLA ‐ 5º ANO)
PARÂMETROS
VALOR
Atitudes e
Valores
Comportamento
100%
Atitude
Participação nos trabalhos e
projetos
Trabalho realizado
Cumprimentos de regras
OFICINA “PALAVRAS EM AÇÃO” ( DISCIPLINA DE OFERTA DE ESCOLA ‐ 6º ANO)
Competências Específicas
Aquisição, Compreensão e Aplicação de Conhecimentos
50%
Competência de leitura Competência literária Competência comunicativa Espírito crítico Criatividade
Competências
Tran
sversais
Atitudes e Valores
50%
Assiduidade e pontualidade Cumprimento de normas Interesse e Empenho Participação
OBSERVAÇÕES :
Todos os domínios e subdomínios terão uma avaliação final do tipo qualitativo: Não Satisfaz (NS) –
Satisfaz (ST) – Satisfaz Bastante (SB).
3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
PORTUGUÊS (3ºCEB)
Objeto de avaliação Instrumentos de Avaliação Ponderação do instrumentos
de avaliação
Conhecimentos e capacidades
Testes 70 %
85 % Qualidade da participação Tarefas realizadas em sala de aula
10%
Qualidade dos trabalhos de casa 5%
Atitudes e valores
Trabalhos de casa 3 %
15 %
Assiduidade e pontualidade 3 %
Participação e interesse 3 %
Organização do material 3 %
Comportamento 3 %
Total 100 %
INGLÊS (3ºCEB)
PARÂMETROS
VALOR
SPEAKING
Interações Orais
e Interven
ções
na au
la
20%
‐ Ouve e Compreende
‐ Produz enunciados orais: articulação e fluência.
‐ Interage com um ou mais interlocutores
LISTENING / READING / WRITING / USE OF ENGLISH
Testes
60%
‐ Ouve com atenção
‐ Compreende o que ouve
‐ Lê com fluência
‐ Lê com expressividade
‐ Compreende, interpreta
‐ Escreve com:
coerência
vocabulário adequado e variado
correção ortográfica
correção sintática
‐ Conhece as regras de funcionamento da língua
‐ Aplica as regras de funcionamento da língua
ATITUDES
Observação
Aula
20%
‐ Assiduidade/ Pontualidade
‐ Trabalhos de Casa
‐ Participação e Interesse
‐ Cumprimento das regras da disciplina
‐ Capacidade de Iniciativa
HISTÓRIA (3ºCEB)
DOMÍNIOS
PARÂMETROS
VALOR
CONHECIMENTO / COMPETÊNCIAS
(70%)
Testes de avaliação 70%
ATITUDES E VALORES
(30%)
Interesse e participação
20%
Cumprimento das regras
5%
Assiduidade e pontualidade
5%
GEOGRAFIA (3ºCEB)
Competências Específicas /
Conhecimentos
Testes 70%
Estudo de Caso / Trabalhos de Investigação
20% Pesquisa, seleção, organização e tratamento de informação.
Capacidade de utilização das novas tecnologias.
Competências
Tran
sversais
Atitudes e Valores
10%
Assiduidade
Pontualidade
Cumprimento de normas
Interesse
Empenho
Participação
ESPANHOL (3º CEB) e FRANCÊS (3º CEB)
PARÂMETROS
VALOR
Compreensão Auditiva
Compreensão Escrita
Gramática
Expressão Escrita
Testes Escritos
60%
Oralidade
Observação
Aula
20%
ATITUDES, COMPORTAMENTOS E VALORES
‐ Realização do trabalho de casa e material (3%)
‐ Participação e interesse (3%)
‐ Assiduidade / pontualidade (3%)
‐ Cumprimento de regras / disciplina (3%)
‐ Capacidade de iniciativa (3%)
‐ Manutenção organizada do portefólio (5%)
Observação
Aula
20%
MATEMÁTICA (3ºCEB)
OBJETO DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PONDERAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
Conhecimentos e capacidades
Avaliações escritas 80%
85% Trabalho realizado em sala de aula
5%
Atitudes e valores
Assiduidade e pontualidade
3%
15%
Trabalhos de casa
3%
Participação e interesse em sala de aula
3%
Cumprimento das regras da disciplina
3%
Autonomia
3%
Total
100%
CIÊNCIAS NATURAIS (3º CEB)
Avaliação
de conheci‐
mentos
Saber ‐ Testes de avaliação
70%
Saber
fazer
‐ Exercícios de aplicação na aula; ‐ Qualidade das participações oral. ‐ Qualidade dos trabalhos de casa ‐ Forma como resolve as fichas de trabalho, os exercícios do livro, do caderno de atividades ou outros propostos; ‐Forma como realiza e participa nas atividades laboratoriais;
10%
Atitudes e
Valores
Saber
ser
‐ Observação de competências e atitudes na sala de aula
tendo em conta os seguintes critérios:
•Pontualidade; •Empenho nas tarefas escolares; •Cumprimento do trabalho de casa; •Respeitar o professor: acatar as orientações do professor, utilizar linguagem e postura adequadas ao espaço aula; participar de forma oportuna e organizada; assumir a responsabilidade dos seus atos; •Respeitar os colegas: respeitar a opinião dos colegas, aceitando as diferenças; revelar espirito de entreajuda; cooperar em tarefas e projetos comuns; ajudar a criar consensos no grupo turma. •Material didático / Instalações /ambiente: fazer‐se acompanhar do material necessário preservar o material didático e as instalações; manter o lugar limpo e arrumado.
20%
FÍSICO – QUÍMICA (3º CEB)
Avaliação
de conheci‐
mentos
Saber ‐ Testes de avaliação
70%
Saber
fazer
‐ Exercícios de aplicação na aula; ‐ Qualidade das participações oral. ‐ Qualidade dos trabalhos de casa ‐ Forma como resolve as fichas de trabalho, os exercícios do livro, do caderno de atividades ou outros propostos; ‐Forma como realiza e participa nas atividades laboratoriais;
10%
Atitudes e
Valores
Saber
ser
‐ Observação de competências e atitudes na sala de aula
tendo em conta os seguintes critérios:
•Pontualidade; •Empenho nas tarefas escolares; •Cumprimento do trabalho de casa; •Respeitar o professor: acatar as orientações do professor, utilizar linguagem e postura adequadas ao espaço aula; participar de forma oportuna e organizada; assumir a responsabilidade dos seus atos; •Respeitar os colegas: respeitar a opinião dos colegas, aceitando as diferenças; revelar espirito de entreajuda; cooperar em tarefas e projetos comuns; ajudar a criar consensos no grupo turma. •Material didático / Instalações /ambiente: fazer‐se acompanhar do material necessário preservar o material didático e as instalações; manter o lugar limpo e arrumado.
20%
EDUCAÇÃO VISUAL (3º CEB)
PARÂMETROS
VALOR
Domínios de Referência
CONHECIMENTOS E CAPACIDADES
Domínio da Técnica
Domínio da Representação
Domínio do Discurso
Domínio do Projeto
Nota: Em cada unidade de trabalho pode não
ser avaliado todos os domínios. Os alunos são
informados em cada trabalho dos domínios
avaliar.
Avaliação diagnóstica formativa
Observação direta (registos em grelhas
de observação) _ levantamento em
cada unidade de trabalho.
Avaliação sumativa
Trabalhos práticos e/ou fichas (registos de avaliação) _ no final de cada unidade de trabalho e final de cada período.
Auto‐avaliação (registos em documento próprio) _ no fim de cada periodo.
60%
ATITUDES E VALORES
Participação oportuna e organizada (5%) Empenho na realização das tarefas (5%) Cumprimento dos prazos (5%) Organização do espaço de trabalho e materiais(10%) Respeito pelos outros(5%) Respeito pelas regras estabelecidas na sala de aula(10%)
Avaliação de observação direta
(registos em grelha de observação) _
levantamento em cada aula/ unidade
de trabalho.
Auto‐avaliação (registos em documento próprio) _ no fim de cada periodo.
40%
EXPRESSÃO DRAMÁTICA (3º CEB)
DOMÍNIOS
PARÂMETROS
VALOR
CONHECIMENTO / COMPETÊNCIAS
(80%)
Capacidade de representação
50%
Criatividade na elaboração de cenários, produção de textos, adereços e guarda‐roupa
30%
ATITUDES E VALORES
(20%)
Empenho / envolvimento nos projetos dinamizados na aula
10%
Cumprimento das regras
5%
Assiduidade e pontualidade
5%
HISTÓRIA DA ARTE E DA CULTURA (3º CEB)
DOMÍNIOS
PARÂMETROS
VALOR
CONHECIMENTO / COMPETÊNCIAS
(75%)
Caderno do aluno
50%
Análise de uma obra de arte: leitura, interpretação e apreciação
25%
ATITUDES E VALORES
(25%)
Interesse e participação
15%
Cumprimento das regras
5%
Assiduidade e pontualidade
5%
EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA / FORMAÇÃO CRISTÃ (3º CEB)
PARÂMETROS
VALOR
VALOR
Aquisição,
compreensão e
aplicação de
conhecimentos
Portefólio e Pesquisas
15%
50%
Trabalhos de grupo e Fichas
15%
Caderno Diário
15%
Material / Bíblia / Manual
5%
Atitudes e
Valores
Comportamento
20%
50%
Participação
15%
Assiduidade e Pontualidade
5%
Empenho (projetos; atividades; campanhas, etc…)
10%
EDUCAÇÃO FÍSICA (3º CEB)
Atitudes/Valores
Aptidões/Capacidades COMPORTAMENTOS
Valorização %
Competências Transversais
1 – Compreensão e
Expressão em Língua
Portuguesa
Exprime‐se com clareza e correcção:
‐ Oralmente
15%
‐ Por escrito
2 – Educação para a
Cidadania/Sentido de
Responsabilidade
Tem uma postura correcta na aula
Revela sentido de Responsabilidade
Participa nas aulas, torneios, etc.
Respeita a sua vez de intervir
Revela interesse
É assíduo e pontual
Respeito pelas instalações e materiais
Competências Específicas
1 – Autonomia e Iniciativa
Executa as tarefas com Autonomia
Propõe actividades/jogos/tarefas
15%
2 – Capacidade de cooperação
Coopera com os colegas na equipa
Aceita sugestões dos outros
Auxilia os colegas com dificuldades
3 – Espírito desportivo
Respeita as regras desportivas
Respeita colegas e adversários
4 – Evolução das
aprendizagens
Capacidades Físicas
Desportos Individuais 70%
Desportos Colectivos
AVALIAÇÃO FINAL 100%
TIC (3º CEB)
Competências Específicas / Conhecimentos
Testes / Trabalhos Práticos VALOR
Aquisição de conhecimentos.
Aplicação dos conhecimentos adquiridos.
Utilização correta da linguagem científica da disciplina.
Manipulação adequada das aplicações informáticas.
Criatividade na execução dos trabalhos propostos.
Espírito de iniciativa.
90%
Competências
Tran
sversais
Atitudes e Valores
10%
Assiduidade/Pontualidade
Cumprimento de normas
Organização
Interesse/Empenho/Persistência
Participação
ENSINO SECUNDÁRIO
PORTUGUÊS (SEC)
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO PONDERAÇÃO DA AVALIAÇÃO
TESTES ESCRITOS Testes Escritos 60 %
ORALIDADE Apresentações formais
25% Participação em sala de aula
ESCRITA E LEITURA
Textos escritos em aula ou em casa
10% Portefólio
Ficha(s) de leitura
ATITUDES E VALORES
Assiduidade e pontualidade
5%
Trabalhos pedidos
Participação e interesse na sala de aula
Cumprimento doas regras da disciplina
Capacidade de iniciativa
Total 100 %
INGLÊS (SEC)
PARÂMETROS
VALOR
LEITURA
ESCRITA
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
AUDIÇÃO
Testes Escritos
De Avaliação
60%
ORALIDADE
Apresentações Orais
Individuais e
Observação
Aula
30%
PORTEFÓLIO DA DISCIPLINA
Portefólio
elaborado
pelo Aluno
5%
ATITUDES
Observação
Aula
5%
ESPANHOL E FRANCÊS (SEC)
PARÂMETROS
VALOR
LEITURA
ESCRITA
GRAMÁTICA
AUDIÇÃO
Testes Escritos
de Avaliação
60%
ORALIDADE
Apresentações Orais
Individuais e
Observação
Aula
30%
PORTEFÓLIO DA DISCIPLINA
Portefólio
elaborado
pelo Aluno
5%
ATITUDES, COMPORTAMENTOS E VALORES
Observação
Aula
5%
FILOSOFIA (SEC)
BLOCO I
75%
BLOCO II
10%
BLOCO III
15%
Aquisição,
Compreensão e
Aplicação de
conhecimentos
Forum da disciplina Atitudes e Valores Espírito Crítico
Testes
Trabalhos
de
investigação
No 1º e 2º períodos
pelo menos 2 testes
No 3º período 1 teste e
1 trabalho
Uma produção escrita
original individual e
sobre tema a combinar
entre os alunos e a
professora, por período
Assiduidade
Pontualidade
Cumprimentos do TPC
Cumprimento das
regras da disciplina
Interesse em aula
Capacidade de iniciativa
Pertinência e qualidade
da participação
Autonomia
Expressão de
pensamento crítico,
criativo e de cuidado
75%
10%
5%
10%
EDUCAÇÃO FÍSICA (SEC)
PARÂMETROS
VALOR
AQUISIÇÃO, COMPREENSÃO E APLICAÇÃO
DE CONHECIMENTOS
Testes/Relatórios
Trab
alhos de
pesquisa
20%
Domínio M
otor
50%
ATITUDES E VALORES
Assiduidad
e
Pontualidad
e
10%
Responsabilidad
e
Solid
ariedad
e
Autonomia
10%
Participação
Empenho
Cumprimento de
Regras de segurança
10%
MATEMÁTICA A E MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS (SEC)
OBJETO DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PONDERAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
Conhecimentos e capacidades
Avaliações escritas 80%
85% Trabalho realizado em sala de aula
5%
Atitudes e valores
Assiduidade e pontualidade
3%
15%
Trabalhos de casa
3%
Participação e interesse em sala de aula
3%
Cumprimento das regras da disciplina
3%
Capacidade de iniciativa
3%
Total
100%
HISTÓRIA A (SEC)
DOMÍNIOS
PARÂMETROS
VALOR
CONHECIMENTO / COMPETÊNCIAS
(90%)
Testes de avaliação
70%
Propostas de trabalho
10%
Portfólio
10%
ATITUDES E VALORES
(10%)
Assiduidade e pontualidade
2,5%
Cumprimento das regras
2,5%
Interesse e participação
2,5%
Material e trabalhos de casa
2,5%
BIOLOGIA E GEOLOGIA (SEC)
PARÂMETROS
VALOR
COMPONENTE
ESCRITA
Testes Escritos De Avaliação
65%
COMPONENTE
PRÁTICO ‐
LABORATORIAL
Discute/planeia as atividades prático – laboratoriais;
Executa as atividades prático – laboratoriais;
Apresenta o relatório;
Responde a questões prático – laboratoriais.
30%
ATITUDES
Utiliza corretamente vocabulário científico;
Apresenta o material necessário;
Faz os registos;
Faz os trabalhos de casa;
É interessado(a);
Contribui para o trabalho de grupo;
Apresenta uma adequada socialização (tolerância,
solidariedade e respeito);
É pontual/assíduo(a);
É autónomo(a);
É persistente.
5%
FÍSICA E QUÍMICA A (SEC)
PARÂMETROS
VALOR
Testes Sumativos 65%
Atitudes, comportamentos e valores:
Utiliza corretamente vocabulário científico;
Apresenta o material necessário;
Faz os registos;
Faz os trabalhos de casa;
É interessado(a);
Contribui para o trabalho de grupo;
Apresenta uma adequada socialização (tolerância, solidariedade e respeito);
É pontual/assíduo(a);
É autónomo(a);
É persistente.
5%
Componente prático – laboratorial:
Discute/planeia as atividades prático – laboratoriais;
Executa as atividades prático – laboratoriais:
Cumpre as regras de segurança;
Seleciona o material adequado;
Manuseia corretamente o material:
Regista as observações e interpreta‐as;
Tira conclusões e critica os resultados.
Apresenta o relatório;
Responde a questões prático – laboratoriais.
30%
GEOMETRIA DESCRITIVA A (SEC)
PARÂMETROS (aplicados na avaliação de cada período letivo ‐ P1, P2 e
P3) VALOR
DOMÍNIO COGNITIVO
Fichas de Avaliação Sumativa (80%)
Fichas de Trabalho/Trabalhos de casa
(10%)
‐ Conteúdos programáticos abordados;
‐ Visualização do espaço tridimensional;
‐ Aplicação dos conhecimentos adquiridos
em novas situações;
‐ Questões de resposta escrita, resolução
de problemas e outros;
‐ Organização do trabalho e correta
utilização do material (expressão gráfica,
rigor e apresentação).
‐ Fichas de avaliação sumativa;
‐ Exercícios e Fichas de trabalho
realizados durante as atividades
desenvolvidas nas aulas ou delas
decorrentes (Trabalhos de Casa e
Fichas de trabalho propostas);
90%
DOMÍNIO COMPORTAMENTAL
Interesse (2,5%)
Responsabilidade (2,5%)
Pontualidade (2,5%)
Autonomia/Capacidade de iniciativa (2,5%)
‐ Observação direta das operações realizadas durante a aula; ‐Intervenções orais/ Participação em tempo de aula; ‐ Atitudes reveladas durante as atividades na aula;
10%
Período Classificação Classificação Final
1º Período P1 P1F=P1
2º Período P2 P2F = 0,2X P1+0,8XP2
3º Período P3 P3F = 0,2X P2F+0,8XP3
Nota: P1F, P2F e P3F são as classificações finais da pauta do 1º, 2º e 3º período, respetivamente.
GEOGRAFIA A (SEC) E ECONOMIA A (SEC)
Competências Específicas /
Conhecimentos
Testes 70%
Estudo de Caso / Trabalhos de Investigação
20% Pesquisa, seleção, organização e tratamento de informação.
Capacidade de utilização das novas tecnologias.
Competências
Tran
sversais
Atitudes e Valores
10%
Assiduidade
Pontualidade
Cumprimento de normas
Interesse
Empenho
Participação
EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA / FORMAÇÃO CRISTÃ (SEC)
PARÂMETROS
VALOR
VALOR
Aquisição,
compreensão e
aplicação de
conhecimentos
Portefólio e Pesquisas
20%
60%
Trabalhos de grupo e Fichas
20%
Caderno Diário
15%
Material / Bíblia / Manual
5%
Atitudes e
Valores
Comportamento
15%
40%
Participação
15%
Assiduidade e Pontualidade
5%
Empenho (projetos; atividades; campanhas, etc…)
5%
FÍSICA (SEC)
PARÂMETROS
VALOR
Testes Sumativos 60%
Atitudes, comportamentos e valores:
Utiliza corretamente vocabulário científico; Apresenta o material necessário; Faz os registos; Faz os trabalhos de casa; É interessado(a); Contribui para o trabalho de grupo; Apresenta uma adequada socialização (tolerância, solidariedade e respeito); É pontual/assíduo(a); É autónomo(a); É persistente.
5%
Componente prático – laboratorial:
Discute/planeia as atividades prático – laboratoriais; Executa as atividades prático – laboratoriais: Cumpre as regras de segurança;
Seleciona o material adequado;
Manuseia corretamente o material:
Regista as observações e interpreta‐as;
Tira conclusões e critica os resultados.
Apresenta o relatório; Responde a questões prático – laboratoriais.
35%
BIOLOGIA (SEC)
PARÂMETROS
VALOR
Testes Sumativos 60%
Atitudes, comportamentos e valores:
Utiliza corretamente vocabulário científico;
Apresenta o material necessário;
Faz os registos;
Faz os trabalhos de casa;
É interessado(a);
Contribui para o trabalho de grupo;
Apresenta uma adequada socialização (tolerância, solidariedade e respeito);
É pontual/assíduo(a);
É autónomo(a);
É persistente.
5%
Componente prático – laboratorial:
Discute/planeia as atividades prático – laboratoriais;
Executa as atividades prático – laboratoriais:
Cumpre as regras de segurança;
Seleciona o material adequado;
Manuseia corretamente o material:
Regista as observações e interpreta‐as;
Tira conclusões e critica os resultados.
Apresenta o relatório;
Responde a questões prático – laboratoriais.
35%
QUÍMICA (SEC)
PARÂMETROS
VALOR
Testes Sumativos 60%
Atitudes, comportamentos e valores:
Utiliza corretamente vocabulário científico;
Apresenta o material necessário;
Faz os registos;
Faz os trabalhos de casa;
É interessado(a);
Contribui para o trabalho de grupo;
Apresenta uma adequada socialização (tolerância, solidariedade e respeito);
É pontual/assíduo(a);
É autónomo(a);
É persistente.
5%
Componente prático – laboratorial:
Discute/planeia as atividades prático – laboratoriais;
Executa as atividades prático – laboratoriais:
Cumpre as regras de segurança;
Seleciona o material adequado;
Manuseia corretamente o material:
Regista as observações e interpreta‐as;
Tira conclusões e critica os resultados.
Apresenta o relatório;
Responde a questões prático – laboratoriais.
35%
NOMENCLATURA E ESCALAS DE CLASSIFICAÇÃO
DA AVALIAÇÃO SUMATIVA
2017/2018
1º CICLO DO ENSINO BÁSICO 1º e 2º Anos
PERCENTAGEM
(Testes A. Sumativa)
NÍVEL QUALITATIVO
(Testes A. Sumativa)
0 ‐ 19
Reduzido
20 ‐ 49
Não satisfaz
50 ‐ 69
Satisfaz
70 ‐ 89
Bom
90 ‐ 100
Muito Bom
3º e 4º Anos
(Nos testes de avaliação sumativa é referida o valor percentual obtido pelo aluno)
PERCENTAGEM
(Testes A. Sumativa)
NÍVEL QUALITATIVO
(Testes A. Sumativa)
PERCENTAGEM / ESCALA 1 A 5
(Av. Sumativa Final)
0 ‐ 19
Reduzido
Nível 1
20 ‐ 49
Não satisfaz
Nível 2
50 ‐ 69
Satisfaz
Nível 3
70 ‐ 89
Bom
Nível 4
90 ‐ 100
Muito Bom
Nível 5
2º e 3º CICLOS
(Nos testes de avaliação sumativa é referido o valor percentual obtido pelo aluno)
PERCENTAGEM
(Testes A. Sumativa)
PERCENTAGEM / ESCALA 1 A 5
(Av. Sumativa Final)
0 ‐ 19
Nível 1
20 ‐ 49
Nível 2
50 ‐ 69
Nível 3
70 ‐ 89
Nível 4
90 ‐ 100
Nível 5
GRELHAS DE AVALIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO
PRÉ‐ESCOLAR
2017/2018
Áreas de desenvolvim
ento
Sub áreas
3 ANOS
A
NA
E
NO
Área De Form
ação
Pessoal e Social
Construção da Iden
tidad
e e da
Autoestim
a
Identifica as suas característcas individuais:
‐ Nome e apelido
‐ Idade
‐ Identidade Sexual
Identifica os membros da família próxima
Verbaliza as necessidades relacionadas com o seu bem‐estar físico
Expressa as suas emoções e sentimentos
Manifesta os seus gostos e preferências
Gosta de experimentar novas atividades
Independência e autonomia
Despe‐se e veste‐se sozinha precisando de ajuda em algumas roupas
Desabotoa/abotoa botões grandes
Controla os esfíncteres
Limpa e assoa o nariz quando lhe é solicitado
Lava a cara e as mãos
Vai à casa de banho autonomamente
Usa os talheres adequadamente
Encarrega‐se de pequenas tarefas
Faz e expressa escolhas
Manipula materiais sem a ajuda do adulto, necessitando do adulto para a escolha dos recursos disponíveis
Adapta‐se no espaço e rotina da sala
Consciência de si
como aprenden
te Participa na planificação de atividades e de projetos
Colabora em atividades de pequeno e grande grupo, cooperando no desenrolar da atividade e/ou na elaboração do produto final
Convivê
ncia democrática
e cidad
ania
Contribui para a elaboração e cumprimento das regras de vida em grupo
Sabe escutar e esperar pela sua vez
Participa na manutenção dos espaços e materiais da sala
Nomeia as diversas áreas da sala
Solicita a ajuda do adulto para a resolução de conflitos
Sabe escutar e esperar pela sua vez
OBS:
Área De Exp
ressão
e Comunicação
Domínio da Ed
ucação Física
Compreende regras de jogos simples
Move‐se activamente no espaço
Sobe e desce escadas agarrada ao corrimão
Movimenta diversas partes do seu corpo
Muda de direcção ao correr contornando obstáculos
Lança e recebe uma bola
Mantém o equilíbrio ao andar
Movimenta o corpo todo:
‐ Rebolar
‐ Rastejar
‐ Saltar
‐ Andar em bicos de pés
‐ Saltar em pés juntos
Realiza deslocações em diferentes ritmos
Matem‐se sobre um pé durante alguns instantes
Caminha ou corre mediante diversos percursos pré‐elaborados
Domínio da Ed
ucação Artística
Motricidad
e Fina
Modela plasticina ou massa
Segura o lápis entre o polegar e o indicador, apoiando‐o sobre o dedo médio
Encaixa e retira encaixes
Realiza enfiamentos contas de tamanho grande
Constrói uma torre de 5 a 6 blocos
Abre e fecha recipientes
Faz linhas horizontais e verticais
Domina o traço curvo
Faz rasgagem de papel
Recorta pequenos pedaços de papel
Utiliza pincéis e marcadores grossos
Subdomínio das Artes Visuais
Explora diversas técnicas de expressão plástica
Conhece e utiliza diferentes materiais (tintas, marcadores, lápis de cera, lápis de cor…) para reproduzir garatujas e grafismos
Desenvolve desenhos, simples tais como garatujas e identifica‐as como objetos ou situações do mundo real
Desenvolve garatujas desordenadas
Desenvolve garatujas controladas
Representa a figura humana (girino)
Representa a figura humana (completa/rudimentar)
Utiliza as cores de forma harmoniosa
Preocupa‐se com a decoração e embelezamento dos seus trabalhos
Os desenhos são coloridos e equilibrados
Reconhece os seus trabalhos
Mostra prazer nas atividades no âmbito da expressão
plástica
Demonstra interesse em registar observações através de desenhos, gráficos, cartões de sequências ou outros métodos
Transmite expressões de humor através da representação linear (por exemplo um rosto sorrindo ou chorando)
Mostra prazer nas atividades no âmbito da expressão plástica
Subdomínio do Jogo
Dramático/Teatro Desenvolve o jogo simbólico atribuindo significado
aos objetos, adereços e fantasias que utiliza
Desenvolve o jogo simbólico sozinho
Desenvolve o jogo simbólico em grupo
Expressa sentimentos através do corpo
Explora diferentes possibilidades da voz
Envolve‐se na criação e ou representação de peças teatrais
Mima canções e dramatiza vivências do seu quotidiano
Utiliza fantoches e/ou marionetas para comunicar
Subdomínio da Música
Explora diferentes instrumentos musicais
Toca instrumentos musicais simples
Imita o som de alguns instrumentos musicais
Desenvolve a memória auditiva
Identifica/nomeia instrumentos e sons diferentes
Canta canções revelando expressividade
Reproduz pequenas melodias
Identifica sons de objectos familiares e da natureza
Acompanha ritmos das canções com palmas
Compreende o que são momentos de “silêncio” durante as melodias executa‐os com a ajuda dos adultos
Utiliza diversos materiais do quotidiano para reproduzir efeitos sonoros
Bate a pulsação das canções
Bate o ritmo das canções
Subdomínio da
Dan
ça
Utiliza o corpo como forma de expressão
Move‐se ao som da música
Faz coreografias de danças simples (em par, em roda)
Imita ações realizadas com movimentos ritmados
Domínio da
Matemática
Números e
operações
Constrói puzzles simples
Compara tamanhos, utilizando corretamente os termos: grande, médio e pequeno
Realiza sequências lógicas a partir de um modelo
Conhece e utiliza os quantificadores: um, pouco,
muitos
Associa o número à quantidade
Faz correspondências termo a termo
Sabe contar até 10
Identifica alguns números Organ
ização
e
tratam
ento de dad
os Preenche tabelas simples
Compreende mensagens com recurso a pictogramas
Interpreta e organiza dados em pictogramas e conjuntos
Faz ordenações simples
Geometria e M
edida
Realiza construções recorrendo às formas geométricas
Distingue e nomeia as figuras geométricas
Reconhece a agrupa segundo os atributos dos blocos lógicos
Forma conjuntos segundo as propriedades dos blocos lógicos
Interesse e Curiosidad
e
pela M
atemática
Domínio da Lingu
agem Oral e
Abordagem à
Escrita Comunicação
oral
Utiliza um discurso simples
Usa o pronome pessoal Eu
Comunica de forma verbal e não verbal
Melhora a articulação de vocábulos
Aumenta gradualmente o seu vocabulário
Participa nos diálogos desenvolvidos na sala
Repete histórias e lengalengas
Consciência
lingu
ística
Funcionalidad
e da lín
gua escrita e sua
utilização
em contexto
Identificação de
convenções de escrita Identifica números e letras
Escreve o nome por imitação (com a ajuda da placa)
Prazer e m
otivação para ler e
escrever
Aumenta progressivamente a sua atenção e concentração na leitura de histórias
Reconta pequenas histórias ouvidas, seguindo uma sequência lógica com o apoio de imagens
Explora livros de imagens e outros materiais impressos
Compreende e regista uma história contada oralmente
OBS:
Conhecimento do
Mundo
Introdução à M
etodologia
Cientifica
Levanta questões sobre o que a rodeia, observando e experimentando.
Recolhe informação sobre as várias atividades desenvolvidas no âmbito dos projetos
Abordagem às Ciências
Conhecim
ento do M
undo Social Utiliza termos como básicos relativos à organização
do tempo:
‐ Ontem, hoje, amanhã
Distingue os dias da semana a partir da rotina semanal
Recorda acontecimentos passados
Reconhece os seus laços de pertença a diferentes grupos: escola/comunidade, entre outros
Reconhece os diferentes espaços/materiais do JI
Conhece aspetos meteorológicos e tem conhecimento da rotatividade do tempo (horas, dias, anos e estações)
Identifica diferentes estados de tempo consoante a estação do ano vivenciada
Conhece épocas festivas
Conhece algumas profissões e ofícios
Conhece alguns meios de transporte e o meio por onde circulam
Conhecimento do M
undo Físico N
atural
Conhece diversos utensílios de higiene
Conhece diversos utensílios de alimentação
Identifica diversas peças de vestuário e as suas utilidades
Identifica alguns alimentos da roda dos alimentos
Utiliza os diferentes sentidos (visão, olfato, tato, paladar, audição) para percecionar as características de diversos objetos e materiais
Distingue diversos animais, os seus sons e características externas
Associa a alimentação e o habitat de alguns animais que conhece
Conhece algumas formas de vida animal
Identifica as principais partes do corpo humano, nele e no outro
OBS:
Áreas de desenvolvimento
Sub áreas
4 ANOS
A
NA
E
NO
Área De Form
ação
Pessoal e Social
Construção da Iden
tidad
e e da Autoestima
Identifica as suas características individuais:
‐ Nome completo
‐ Idade
‐ Identidade Sexual
Identifica os membros da família próxima e fala sobre os graus de parentesco
Verbaliza as necessidades relacionadas como o seu bem‐estar físico
Expressa as suas emoções e sentimentos e dos outros
Manifesta os seus gostos e preferências
Revela confiança em experimentar atividades novas, propor ideias e falar em grupo
Aceita algumas frustrações e insucessos (perder ao jogo, dificuldades de realizar atividades e tarefas) sem desanimar, procurando formas de as ultrapassar e de melhorar (pedindo ajuda do/a educador/a ou de outras crianças, ensaiando outras formas de fazer, ou procurando novos materiais).
Independência e autonomia
Realiza acções e tarefas indispensáveis à vida do dia‐a‐dia:
‐ Despe‐se e veste‐se sozinha precisando de ajuda em algumas roupas
‐ Desabotoa/abotoa a sua roupa
‐ Utiliza a casa de banho de forma autónoma e faz a descarga do autoclismo
‐ Limpa e assoa o nariz autonomamente
‐ Lava a cara e as mãos
‐ Usa os talheres adequadamente
Escolhe as atividades que pretende realizar e vai adquirindo progressivamente maior autonomia na seleção dos recursos disponíveis para as levar a cabo
Conhece os diferentes momentos da rotina diária, a sua sucessão, o que faz em cada um deles e para quê
Encarrega‐se das tarefas que se comprometeu realizar, executando‐as de forma autónoma
Consciência de si como
aprendente
Contribui para o funcionamento e aprendizagem do grupo fazendo propostas, colaborando na procura de soluções, partilhando ideias
Participa na planificação de atividades e de projetos individuais e coletivos, explicitando o que pretende fazer
Avalia, apreciando criticamente, os seus comportamentos, ações e trabalhos.
Convivê
ncia democrática e
cidad
ania
Contribui para a elaboração das regras de vida em grupo, reconhece a sua razão e necessidade e procura cumpri‐las.
Sabe escutar e esperar pela sua vez
É progressivamente capaz de resolver situações de conflito de forma autónoma, através do diálogo.
Demonstra comportamentos de apoio e entreajuda, por iniciativa própria ou quando solicitado.
Preserva os materiais da sala, cuidando e zelando pela manutenção dos mesmos.
OBS:
Área De Exp
ressão
e Comunicação
Domínio da Ed
ucação Física
Aceita e cumpre as regras dos jogos, quer acordadas no grupo, quer propostas pelo/a educador/a ou pré‐definidas pelo jogo escolhido e coopera com os colegas na sua realização
Apresenta o lado dominante definido
Distingue o lado direito do esquerdo com pontos de referência
Salta ao pé‐coxinho
Equilibra‐se num só pé durante algum tempo
Sobe e desce escadas fazendo alternância
Explora o espaço disponível (vertical e horizontal usando diferentes movimentos)
Realiza rolamentos à frente com auxílio
Executa movimentos com bola (lançamentos, drible, receção e pontapeia)
Realiza circuitos, autonomamente, após a instrução do adulto
Domínio da Ed
ucação Artística
Motricidad
e Fina Revela controlo e domínio do traço
Corta com tesoura pequenos recortes; cortes em linha
Consegue realizar enfiamentos
Executa o movimento de pinça
Manipula objetos e materiais com evidente controlo
Consegue colorir um desenho com imagens grandes sem ultrapassar as margens
Revela coordenação óculo‐manual
Subdomínio das Artes Visuais
Demonstra interesse e poder inventivo nas criações plásticas
A figura humana é representada com vários detalhes e alguns pormenores (brincos, ganchos, botões, roupa, atacadores…)
Representa a linha do horizonte
Representa a linha da terra
Utiliza as cores de forma harmoniosa
Preocupa‐se com a decoração e beleza dos seus trabalhos
Apresenta desenhos/pinturas coloridos e equilibrados
Representa diferentes elementos para além da figura humana
Apresenta vários temas nos seus trabalhos (pessoais,
animais, paisagens, casas)
Demonstra interesse em registar observações através de desenhos, gráficos, cartões de sequências ou outros métodos
Transmite expressões de humor através da representação linear (por exemplo um rosto sorrindo ou chorando)
É flexível e inventiva no uso de materiais
Subdomínio do Jogo
Dramático/Teatro Recria situações do quotidiano, desempenhando
diferentes papeis (jogo simbólico) e utiliza diferentes adereços, objetos e fantasias
Recorre à linguagem não verbal através do corpo
Interpreta fisicamente histórias, poemas e canções
Utiliza fantoches e/ou marionetas para comunicar
Subdomínio da Música
Identifica auditivamente sons vocais e corporais, sons do meio ambiente próximo (isolados e simultâneos), sons da natureza e sons instrumentais.
Toca instrumentos musicais
Nomeia os diferentes instrumentos musicais
Identifica e reconhece as famílias dos instrumentos musicais:
Cordas
Teclas
Sopro
Percussão
Faz associação entre melodia e letra
Canta canções e acompanha com gestos
Reproduz esquemas rítmicos
Subdomínio da Dan
ça Envolve‐se na criação e/ou na representação de peças
teatrais
Utiliza o corpo como forma de expressão
Faz coreografias de danças simples (em par, em roda)
Cria e recria movimentos a partir de temáticas e personagens
Domínio da Matemática
Números e operações
Pensa em mais do que um atributo ao mesmo tempo
Constrói puzzles com mais de 24 peças
Realiza cálculos simples
Conhece e utiliza os termos como:
‐ mais do que
‐ menos que
‐ tanto como
Realiza sequências lógicas a partir de um modelo
Tem noção de quantidade (muito, pouco...)
Associa o número à quantidade
Faz correspondências termo a termo
Sabe contar até 10 ou mais
Representa alguns números
Organ
ização
e
tratam
ento de dad
os
Preenche tabelas simples
Preenche tabelas da dupla entrada
Compreende mensagens com recurso a pictogramas
Interpreta e organiza dados em tabelas, pictogramas e conjuntos
Faz seriação
Faz ordenação
Geometria e M
edida
Identifica diferentes posições relativas a objetos:
‐ “primeiro”, “ultimo”, “entre”
‐ em frente, atrás, no meio
Distingue e nomeia as figuras geométricas
Representa graficamente as figuras geométricas
Reconhece a agrupa segundo os atributos dos blocos lógicos
Forma conjuntos segundo as propriedades dos blocos lógicos
Faz comparações entre objetos (altura, largura, comprimento) utilizando alguns termos adequados (maior que, menor que, mais alto que, mais baixo que)
Domínio da Lingu
agem Oral e
Abordagem à Escrita
Comunicação
oral
Tem um vocabulário fluente e uma articulação correta
Compreende frases longas e complexas
Fala sobre experiências diárias
Conhece e utiliza um vocabulário variado
Faz a entoação correta das frases (interrogativa, exclamativa, declarativa, …)
É capaz de recontar uma sequência organizada de acontecimentos
Relata narrativas oralmente (contar histórias, fazer um pedido, apresentar ou debater ideias, pedir ou dar informações)
Consciência
lingu
ística
Reconhece rimas
Realiza a segmentação silábica
Tem consciência da unidade fonológica associando um som a um determinado grafema
Funcionalidad
e
da lín
gua escrita
e sua utilização
em contexto Reconhece algumas palavras escritas para além do seu
nome (nome dos amigos)
Envolve‐se frequentemente em atividades de leitura
Identificação de
convenções de
escrita
Distingue letras de números
Escreve o nome próprio
Copia palavras
Reproduz algumas letras e ou palavras.
Prazer e m
otivação para ler e
escrever
Conta histórias com princípio, meio e fim
Mostra capacidade de recontar histórias
Consegue destacar as personagens principais de uma história
Demonstra curiosidade e interesse pelo que o rodeia, formulando questões sobre o que observa
Cria hipóteses sobre o mundo que a rodeia, tenho em conta o que observa e experimenta
Observa/explora situações novas e objetos novos
OBS:
Conhecimento do M
undo In
trodução à M
etodologia
Cientifica
Participa com interesse no planeamento e implementação da metodologia que caracteriza o processo de descoberta da investigação científica (observar, comparar, pesquisar, experimentar, registar e tirar conclusões)
Participa na organização e apresentação da informação, de modo a partilhar com os ouros os conhecimentos, resultados e conclusões a que chegou (pesquisas)
Interessa‐se pela realização de experiências
Abordagem às Ciências
Conhecim
ento do M
undo Social
Utiliza termos como básicos relativos à organização do tempo:
‐ Ontem, hoje, amanhã
‐ Antes, agora, depois
‐ Cedo, tarde
Sabe os dias da semana
Percebe a diferença entre dias, meses e ano
Conhece aspetos meteorológicos e tem conhecimento da rotatividade do tempo (horas, dias, anos e estações)
Valoriza e respeita diferentes culturas e proveniências socioculturais
Reconhece os seus laços de pertença a diferentes grupos: escola/comunidade, entre outros
Identifica diferentes meios de transporte e as suas principais características
Conhece algumas profissões e ofícios
Conhece o meio circundante
Conhecimento do M
undo Físico N
atural Conhece formas de preservação do meio ambiente
Conhece algumas características, funções e utilidade de diversos animais e plantas
Possui conhecimentos sobre a vida humana, animal e ambiental
Conhece e aplica normas de higiene e segurança pessoal e colectiva
Nomeia as diversas partes do corpo em si e no outro
Conhece a proveniência dos alimentos
Valoriza hábitos de uma alimentação saudável e variada
Desenvolve hábitos relacionados com o trato de plantas e animais
OBS:
Áreas de desenvolvimento
Sub áreas
5 ANOS
A
NA
E
NO
Área De Form
ação
Pessoal e Social
Construção da Iden
tidad
e e da Autoestima
Identifica as suas características individuais e reconhece semelhanças e diferenças com as características dos outros:
‐ Identidade sexual
‐ Diz o dia e o mês do seu aniversário
‐ Sabe o seu nome completo
‐ Conhece a sua morada (cidade, pais, eventualmente a rua)
‐ Identifica e nomeia graus de parentesco
Verbaliza as necessidades relacionadas como o seu bem‐estar físico (ter fome, ter que ir à casa de banho).
Expressa as suas emoções e sentimentos (estar triste, contente, etc.) e reconhece também emoções e sentimentos dos outros.
Manifesta os seus gostos e preferências (alimentos, locais, jogos, etc.).
Mantém e justifica as suas opiniões, aceitando também as dos outros.
Demonstra prazer nas suas produções e progressos (gosta de mostrar e de falar do que faz, de comunicar o que descobriu e aprendeu).
Revela confiança em experimentar atividades novas, propor ideias e falar em grupo
Aceita algumas frustrações e insucessos sem desanimar, procurando formas de as ultrapassar e de melhorar).
Representa papéis e situações da sua cultura familiar em momentos de jogo dramático.
Reconhece a sua pertença a diferentes grupos sociais (família, escola, comunidade entre outros).
Identifica e valoriza traços da sua cultura familiar.
Independência e autonomia
Realiza de forma cada vez mais independente as tarefas indispensáveis à vida do dia a dia:
‐ Veste‐se e despe‐se sozinha
‐ Utiliza a casa de banho de forma autónoma
‐ Usa os talheres adequadamente
‐ Limpa e assoa o nariz sem que seja necessário recordar
‐ Dá laços nos cordões
‐ Abre embalagens
‐ Desabotoa/abotoa a sua roupa
Conhece os diferentes momentos da rotina diária, a sua sucessão, o que faz em cada um deles e para quê.
Escolhe as atividades que pretende realizar, adquirindo progressivamente maior autonomia na seleção dos recursos disponíveis para as levar a cabo, sem perturbar o grupo e
arrumando‐os quando já não precisa.
Encarrega‐se das tarefas que se comprometeu realizar, executando‐as de forma cada vez mais autónoma.
Realiza ações precisas, que envolvem movimentos de oposição das mãos (abotoar roupas, abrir e fechar um fecho de correr, apertar os cordões, utiliza corretamente os talheres).
Consciência de si como aprenden
te
Manifesta curiosidade pelo mundo que a rodeia, formulando questões sobre o que observa.
Revela interesse e gosto por aprender, usando no quotidiano as novas aprendizagens que vai realizando.
Expressa as suas opiniões, preferências e apreciações críticas, indicando alguns critérios ou razões que as justificam.
Contribui para o funcionamento e aprendizagem do grupo, fazendo propostas, colaborando na procura de soluções, partilhando ideias, perspetivas e saberes e reconhecendo o contributo dos outros.
Participa na planificação de atividades e de projetos individuais e coletivos cada vez mais complexos, explicitando o que pretende fazer, tendo em conta as escolhas dos outros e contribuindo para a elaboração de planos comuns.
Colabora em atividades de pequeno e grande grupo, cooperando no desenrolar do processo e/ou na elaboração do produto final.
Convivê
ncia democrática e
cidad
ania
Sabe escutar e esperar pela sua vez.
Respeita as regras de sala e de conduta social.
Aceita a resolução de conflitos pelo diálogo.
Preserva os materiais da sala, cuidando e zelando pela manutenção dos mesmos.
Cumpre regras de jogo.
Participa na definição de regras, comportamentos e atitudes a adotar na sala do JI.
OBS:
Área De Exp
ressão
e Comunicação
Domínio da Ed
ucação Física
Tem a lateralidade definida e realiza a lateralidade cruzada
Coopera em situações de jogo, seguindo orientações ou regras.
Domina movimentos que implicam deslocamentos e equilíbrios como:
‐ Trepar
‐ Correr
‐ Saltar (pés juntos, num só pé e sobre obstáculos)
‐ Andar para a frente e para trás em cima de uma linha
‐ Rolamento à frente
Controla movimentos de perícia e manipulação como:
‐ Manipular, lançar e receber objetos
‐ Pontapear com precisão a um alvo
‐ Transportar, driblar e agarrar (arcos/bolas)
Segue orientações espaciais.
Domínio da Ed
ucação Artística
Motricidad
e
Fina
Evidencia domínio na realização de grafismos.
Evidencia domínio na realização do recorte.
Segura corretamente no lápis, pincel ou marcador.
Manipula objetos e materiais com evidente controlo.
Consegue colorir um desenho sem sair da margem.
Subdomínio das Artes Visuais
Cria objetos, cenas reais ou imaginadas, em diferentes formatos (desenho, pintura, colagem, modelagem), utilizando diferentes materiais.
Representa e recria plasticamente vivências individuais, temas, histórias, pessoas, animais.
Introduz, nas suas produções plásticas, elementos visuais (cores, formas, texturas, etc.) de modo espontâneo ou sugerido, para representar temáticas, ilustrar histórias, etc.
Representa graficamente a figura humana de acordo com características mais pormenorizadas.
Revela espírito crítico em relação aos trabalhos que realiza.
Subdomínio do Jogo
Dramático/Teatro
Interage com os outros em atividades de faz de conta, espontâneas ou sugeridas, recorrendo à utilização de formas animadas, adereços, objetos … (marionetas, sombras…)
Evoca estados de ânimo através do movimento, usando gestos e diferentes posturas corporais.
Envolve‐se na realização de peças teatrais, planificando, desenvolvendo e avaliando.
Utiliza fantoches e/ou marionetas para comunicar.
Expõe e discute ideias, propondo soluções para desafios
criativos, em contexto de faz‐de‐conta ou de representação.
Subdomínio da Música
Identifica auditivamente sons vocais e corporais, sons do meio ambiente próximo (isolados e simultâneos), sons da natureza e sons instrumentais.
Canta canções com controlo progressivo da melodia, da estrutura rítmica (pulsação e acentuação) e da respiração.
Explora instrumentos musicais.
Identifica e reconhece as famílias dos instrumentos musicais:
‐ Cordas
‐ Teclas
‐ Sopro de metal
‐ Sopro de madeira
‐ Percussão
Reconhece e reproduz as figuras musicais (mínimas, semínimas, colcheia e pausa).
Sabe o nome das notas musicais.
Identifica diferentes géneros musicais e culturais (popular, rock, clássica…).
Reconhece e utiliza o corpo como forma de expressão musical.
Canta e acompanha com gestos, canções com elevado grau de dificuldade e ritmo acelerado.
Subdomínio da Dan
ça Tem prazer em expressar‐se de forma rítmica através
do corpo.
Realiza movimentos locomotores e não locomotores básicos, de forma coordenada, utilizando o corpo no espaço, no tempo e com diferentes dinâmicas (danças coreografadas).
Participa em danças de grupo (rodas, pares, fileiras).
Domínio da Matemática
Números e operações
Usa correspondência termo a termo para resolver problemas de comparação de conjuntos e para contar objetos de um conjunto.
Usa os termos “mais do que”, “menos do que” e “tanto como” na comparação de quantidades.
Quantifica o número de objetos que um dado conjunto tem.
Enumera e utiliza o nome dos números em contextos familiares.
Utiliza os números ordinais em diferentes contextos (5º).
Reconhece e conta os números de 1 a 20 ou mais.
Associa o número a quantidades.
Consegue contar de forma crescente e decrescente.
Realiza operações simples de adição e subtração.
Organ
ização
e tratamento de dad
os
Coloca questões e participa na recolha de dados acerca de si própria, de situações do seu quotidiano e meio ambiente.
Participa na organização da informação recolhida recorrendo a tabelas, pictogramas simples, etc.
Procura interpretar os dados apresentados em tabelas, pictogramas, diagramas de Venn, gráficos de barras, identificando a categoria modal, como correspondendo à maior frequência.
Compreende que o tratamento apresentado é uma forma de descrever uma realidade.
Preenche tabelas de dupla entrada.
Faz correspondências unívocas e biunívocas.
Classifica, seria e faz triagem de elementos.
Identifica semelhanças e diferenças entre objetos e agrupa‐os de acordo com diferentes critérios (previamente estabelecidos ou não), justificando as respetivas escolhas.
Geometria e M
edida
Descreve as posições relativas aos objetos usando termos como: acima de, abaixo de, ao lado de, em frente de, atrás de, a seguir a, …
Conhece e identifica as figuras geométricas e seus atributos (blocos lógicos).
Descreve objetos do seu meio ambiente utilizando os nomes de figuras geométricas.
Identifica diferentes posições: primeiro, último, entre…
Evidencia os atributos dos objetos utilizando linguagens ou representações adequadas.
Realiza sequências lógicas/padrões.
Compara a altura, largura, comprimento de construções que faz, indicando algumas características de medida “maior que”,” mais pequeno que”, “mais estreito que”, “igual a”, etc.
Explora diversas formas alternativas para medir nas suas atividades e brincadeiras.
Compara o peso de objetos familiares.
Interesse e Curiosidad
e pela
Matemática
Aplica noções matemáticas já exploradas a outras situações ou faz perguntas sobre elas.
Procura encontrar estratégias próprias para resolver uma situação ou problema matemático.
Expressa as suas razões para interpretar uma dada situação ou para seguir uma determinada estratégia.
Não desiste de resolver um problema e, quando não consegue, procura uma nova abordagem.
Domínio da Lingu
agem Oral e
Abordagem à Escrita
Comunicação
oral
Faz perguntas e responde demonstrando compreensão do que foi transmitido oralmente.
Questiona para obter informação sobre algo que lhe interessa.
Relata e recria experiências e papéis.
Descreve e reconta acontecimentos, narra histórias com a sequência apropriada.
Descreve objetos, pessoas e ações.
Partilha informação oralmente através de frases coerentes.
Utiliza a linguagem oral para comunicar as suas necessidades, sentimentos e emoções.
Inicia o diálogo, introduz um tópico e muda de tópico.
Faz perguntas sobre palavras novas e aplica o vocabulário adequado ao contexto.
Consciência lin
guística
Identifica o número de sílabas e segmenta silabicamente uma palavra
Identifica sons iniciais e finais das palavras.
Isola ou conta palavras de uma frase.
Identifica se uma frase está correta ou incorreta e eventualmente corrige‐a, explica as razões dessa correção.
Realiza jogos de palavras com trocadilhos, rimas e metáforas.
Funcionalidad
e da lín
gua escrita e sua
utilização
em contexto
Utiliza diversos instrumentos de escrita.
Copia palavras sem compreender o seu sentido.
Sabe como pegar corretamente num livro, revista (material impresso).
Atribui significado à escrita em contexto.
Sabe que as letras correspondem a sons.
Interpreta acontecimentos de uma narrativa através de ilustrações.
Usa o desenho, garatujas ou letras, para fins específicos (enviar mensagens, fazer listagens, registos e escrever histórias).
Reconhece algumas palavras escritas do seu quotidiano.
Lê palavras isoladas.
Identificação de
convenções de escrita
Conhece o sentido direcional da escrita (da esquerda para a direita e de cima para baixo)
Diferencia escrita de desenho (código icónico de código escrito) e, quando quer escrever, usa garatujas, formas tipo letra e/ou letras na sua escrita.
Identifica letras, conseguindo reproduzi‐las de modo cada vez mais aproximado nas suas tentativas de escrita e sabe o nome de algumas delas.
Nas suas tentativas de leitura, aponta para o texto escrito com o dedo, seguindo a orientação da escrita e fazendo alguma correspondência entre a emissão oral e o escrito.
Sabe onde começa e acabe uma palavra e conta palavras em frases.
Distingue letra, palavra e frase.
Escreve o primeiro e último nome autonomamente
Reconhece/escreve o seu nome e de alguns companheiros.
Produz escrita fonética.
Distingue letras de números.
Prazer e m
otivação para ler e
escrever
Escolhe realizar atividades de leitura e/ou escrita, manifestando concentração, prazer e satisfação no desenrolar das mesmas.
Revela satisfação pelas aprendizagens e conquistas que vai fazendo na compreensão e utilização da linguagem escrita.
Usa a leitura e a escrita, mesmo que de modo não convencional, em situações cada vez mais complexas, mostrando vontade de aprender e de responder a novos desafios.
OBS:
Conhecimento do M
undo
Introdução à M
etodologia Cientifica
Demonstra curiosidade e interesse pelo que a rodeia, observando e colocando questões que evidenciam o seu desejo de saber mais.
Encontra explicações provisórias para dar resposta às questões colocadas.
Participa com interesse no planeamento e implementação da metodologia que caracteriza o processo de descoberta da investigação científica (observar, comparar, pesquisar, experimentar, registar, tirar conclusões).
Participa na organização e apresentação da informação, de modo a partilhar com outros (colegas da sala, outras crianças e/ou adultos) os conhecimentos, resultados e conclusões a que chegou.
Demonstra envolvimento no processo de descoberta e exploração e revela satisfação com os novos conhecimentos que construiu.
Abordagem às Ciências
Conhecim
ento do M
undo
Social
Utiliza termos como dia, noite, manhã, tarde, semana, mês, nas suas narrativas e diálogos.
Identifica diferentes elementos da comunidade educativa, percebendo os seus papéis específicos.
Refere e identifica a atividade associada a algumas profissões com que contacta no dia a dia (de pais, de familiares, da comunidade).
Associa rotinas a determinados momentos ou alturas do
dia.
Compreende e aceita a diversidade de hábitos, vestuário, alimentação, religiões, etc. caraterísticos de diferentes realidades culturais.
Nomeia, ordena e estabelece sequencias de diferentes momentos da rotina diária e reconhece outros momentos importantes da vida pessoal e da comunidade (aniversários e festividades).
Conhecimento do M
undo Físico N
atural
Reconhece e identifica partes do corpo e alguns órgãos, incluindo órgãos dos sentidos, e compreende as suas funções.
Usa e justifica algumas razões de práticas promotoras da saúde e segurança (lavar as mãos antes das refeições, evitar o consumo excessivo de doces e refrigerantes, atravessar nas passadeiras, etc.).
Reconhece‐se como ser vivo com características e necessidades semelhantes às dos outros seres vivos (crescimento, nutrição, abrigo, etc.).
Conhece diferentes animais, diferenciando‐os pelas suas características e modos de vida (aquáticos/ terrestres, com e sem bico, com e sem pelo, aves/ peixes/ mamíferos, domésticos/selvagens, etc.). ▪ Mostra curiosidade e procura uma explicação para fenómenos atmosféricos que observa (chuva, vento, nuvens, trovoada, etc.).
Mostra curiosidade e procura uma explicação para fenómenos atmosféricos que observa (chuva, vento, nuvens, trovoada, etc.)
OBS: