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PROJETO DE CAIXA DE MARCHA PARA VEÍCULOS LEVES Matheus Costa dos Santos Projeto de Graduação apresentado ao Curso de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro. Orientador: Prof. Sylvio José Ribeiro de Oliveira; Dr.Ing. Rio de Janeiro Setembro de 2018

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PROJETO DE CAIXA DE MARCHA PARA VEÍCULOS LEVES

Matheus Costa dos Santos

Projeto de Graduação apresentado ao Curso de

Engenharia Mecânica da Escola Politécnica,

Universidade Federal do Rio de Janeiro, como

parte dos requisitos necessários à obtenção do

título de Engenheiro.

Orientador:

Prof. Sylvio José Ribeiro de Oliveira; Dr.Ing.

Rio de Janeiro

Setembro de 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

DEM/POLITÉCNICA/UFRJ

PROJETO DE CAIXA DE MARCHA PARA VEÍCULOS LEVES

Matheus Costa dos Santos

PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE

ENGENHARIA MECÂNICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS

NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO MECÂNICO.

Aprovado por:

________________________________________________

Prof. Sylvio José Ribeiro de Oliveira; Dr.Ing.

________________________________________________

Prof. Fernando Pereira Duda; D.Sc.

________________________________________________

Prof. Flávio de Marco Filho; D.Sc.

RIO DE JANEIRO, RJ – BRASIL

SETEMBRO DE 2018

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Santos, Matheus Costa dos.

Projeto de Caixa de Marcha para Veículos Leves /

Matheus Costa dos Santos – Rio de Janeiro: UFRJ /

ESCOLA POLITÉCNICA, 2018.

XIII, 125 p.: il.; 29,7 cm

Orientador: Sylvio José Ribeiro de Oliveira

Projeto de Graduação – UFRJ / Escola Politécnica /

Curso de Engenharia Mecânica, 2018.

Referências Bibliográficas: p. 58-60.

1. Introdução. 2. Componentes da Transmissão. 3.

Sistema de Transmissão Proposto. 4. Memória de Cálculo

para Projeto. 5. Design Construtivo. 6. Conclusões. I.

Oliveira, Sylvio José Ribeiro de. II. Universidade Federal do

Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia

Mecânica. III. Projeto de Caixa de Marcha para Veículos

Leves.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais, Angela e Carlos, e a minha irmã Brena por todo o

suporte e ensinamentos passados todos os dias. Esta conquista é também de vocês.

Agradeço a minha namorada Patricia, por ter me apoiado durante este processo

e ter me guiado no caminho certo. Obrigado pela paciência.

Aos integrantes da equipe Ícarus de Fórmula SAE, especialmente aos colegas

Bruno Soares, Felipe Alves, Lucas Varella, Pedro Galvão e Valmir Braga, por

proporcionarem experiências únicas de engenharia.

Aos meus amigos, de Vitória e do Rio, que me ajudaram a construir esta jornada

e me acolheram nestas novas cidades.

Ao professor Sylvio Oliveira, por toda orientação durante este processo. Seus

ensinamentos serão levados por toda a vida.

Agradeço também a todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para a

minha formação, tanto pessoal quanto acadêmica. Muito obrigado.

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Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica / UFRJ como parte

dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Mecânico.

Projeto de Caixa de Marcha para Veículos Leves

Matheus Costa dos Santos

Setembro/2018

Orientador: Sylvio José Ribeiro de Oliveira

Curso: Engenharia Mecânica

Este trabalho busca abordar o projeto de uma caixa de redução para veículo de

dois eixos com motorização e tração traseira. O objetivo geral é apresentar cada etapa de

desenvolvimento e os cálculos associados.

Os sistemas de transmissão têm papel fundamental no universo da engenharia,

sobretudo na Mecânica. Meios de transporte, sejam estes motorizados ou não, fazem

amplo uso deste mecanismo. Este sistema é empregado uma vez que há a necessidade de

transformação de movimentos, seja em velocidade, direção ou sentido.

Dentro deste sistema existem uma gama de componentes que podem ser

empregados. No presente estudo, o projeto será feito com engrenagens helicoidais.

Palavras-chave: Transmissão de Potência, Caixa de Marcha, Engrenagens Helicoidais,

Tração Traseira, Torque e Potência.

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Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the

requirements for the degree of Mechanical Engineer.

Gearbox Transmission Project for Light Vehicles

Matheus Costa dos Santos

Setembro/2018

Advisor: Sylvio José Ribeiro de Oliveira

Course: Mechanical Engineering

This work aims to detail the gearbox transmission project for a two-axle vehicle

with rear traction and motorization. The general goal is to present the fundamental points

of design and conception, establishing a calculation memory to be used.

The transmission systems have a fundamental role in engineering universe,

especially in Mechanics. In general, mechanical transports have a vast application of this

mechanism. This system is applied whenever movement transformation is needed.

Many components make part of this mechanism. The present study makes use of

helical gears.

Keywords: Power Transmission, Gearbox, Helical Gears, Rear Wheel Drive, Power and

Torque.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1

1.1 Motivação .............................................................................................. 1

1.2 Objetivo ................................................................................................. 1

2. COMPONENTES DA TRANSMISSÃO ............................................................... 2

2.1 Variadores de Velocidade ...................................................................... 2

2.1.1 Variadores Contínuos de Velocidade ............................................... 2

2.1.2 Variadores Escalonados de Velocidade ........................................... 2

2.2 Engrenagens Helicoidais ........................................................................ 3

2.2.1 Interferência de Pares Engrenados ................................................... 5

2.3 Eixos e Mancais ..................................................................................... 6

2.4 Seletores e Sincronizadores ................................................................... 7

2.5 Diferencial ............................................................................................. 8

3. SISTEMA DE TRANSMISSÃO PROPOSTO ...................................................... 9

3.1 Premissas de Projeto .............................................................................. 9

3.2 Design Construtivo Proposto ............................................................... 10

4. MEMÓRIA DE CÁLCULO PARA PROJETO ................................................... 12

4.1 Seleção das relações de transmissão .................................................... 12

4.1.1 Resistência ao Movimento da Roda ............................................... 12

4.1.2 Resistência Aerodinâmica .............................................................. 14

4.1.3 Gradiente de Rampa ....................................................................... 15

4.1.4 Inércia à Aceleração ....................................................................... 16

4.1.5 Cálculo da Relação de Quinta Marcha ........................................... 16

4.1.6 Cálculo da Relação de Primeira Marcha ........................................ 18

4.1.7 Cálculo das Relações Intermediárias ............................................. 18

4.1.8 Parâmetros Finais das Relações de Transmissão ........................... 20

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4.2 Dimensionamento de Engrenagens ...................................................... 21

4.2.1 Distância Entre Eixos ..................................................................... 22

4.2.2 Módulo e Diâmetro Primitivo ........................................................ 22

4.2.3 Seleção de Material e Cálculo de Extremo .................................... 24

4.2.4 Fadiga por Flexão........................................................................... 28

4.2.5 Fadiga por Compressão superficial ................................................ 34

4.2.6 Dimensões Finais dos Pares Engrenados ....................................... 36

4.3 Cálculo dos Esforços nos Eixos ........................................................... 36

4.3.1 Seleção dos Sincronizadores .......................................................... 36

4.3.2 Eixo motor...................................................................................... 37

4.3.2.1 Cálculo de Extremo ................................................................. 37

4.3.2.2 Cálculo de Fadiga .................................................................... 43

4.3.3 Eixo de Saída ................................................................................. 47

4.3.3.1 Cálculo de Extremo ................................................................. 47

4.3.3.2 Cálculo de Fadiga .................................................................... 48

4.3.4 Cálculo de Estrias........................................................................... 48

4.4 Seleção de Rolamentos ........................................................................ 49

4.4.1 Eixo Motor ..................................................................................... 49

4.4.2 Eixo de Saída ................................................................................. 53

4.4.3 Eixo Reversor da Ré ...................................................................... 54

4.5 Seleção de Retentores .......................................................................... 54

4.6 Seleção de Lubrificação ....................................................................... 54

5. DESIGN CONSTRUTIVO .................................................................................. 55

6. CONCLUSÕES .................................................................................................... 57

7. REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS .................................................................... 58

APÊNDICE A – TABELAS UTILIZADAS .................................................................. 61

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APÊNDICE B – MEMÓRIA DE CÁLCULO ............................................................... 62

APÊNDICE C – DESENHO DE CONJUNTO .............................................................. 70

APÊNDICE D – ANÁLISE DE ELEMENTOS FINITOS ............................................ 71

ANEXO A– DIAGRAMAS UTILIZADOS ................................................................ 104

ANEXO B – CATÁLOGO DE PEÇAS ....................................................................... 105

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LISTA DE SÍMBOLOS

𝑎𝑣 Aceleração do Veículo 𝐾𝑠 Fator de Tamanho

𝑔 Aceleração Gravitacional 𝑌𝜃 Fator de Temperatura

𝑎 Adendo da Engrenagem 𝐾𝑣 Fator de Velocidade

𝛼𝑆𝑡 Ângulo de Aclive 𝐼 Fator Geométrico de Resistência

ao Crateramento

𝜓 Ângulo de Hélice da

Engrenagem

𝑌𝐽 Fator Geométrico para

Resistência Flexional

𝜙𝑛 Ângulo de Pressão Normal da

Engrenagem

𝑐 Folga Diametral da Engrenagem

𝜙𝑡 Ângulo de Pressão Transversal

da Engrenagem

𝐹𝑎 Força Axial no Rolamento

𝜃1 \ 𝜃2 Ângulos de Extremidade 𝐹𝐿 Força de Resistência

Aerodinâmica

𝐴 Área 𝐹𝑇 Força de Resistência ao

Movimento

𝐹𝑒 Carga Dinâmica Equivalente do

Rolamento

𝐹𝑅 Força de Resistência ao

Movimento da Roda

𝑃0 Carga Estática Equivalente do

Rolamento

𝐹𝑟 Força Radial no Rolamento

𝑐𝑤 Coeficiente de Arrasto

Aerodinâmico

𝐹𝑆𝑡 Gradiente de Rampa

𝑙 𝑘⁄ Coeficiente de Esbeltez 𝑞𝑚𝑎𝑥′ Gradiente Máximo

𝜈 Coeficiente de Poisson 𝐹𝑎 Inércia à aceleração

𝑓𝑠 Coeficiente de Segurança

Estático do Rolamento

𝐹 Largura de Face

𝐶𝑝 Coeficiente Elástico 𝑆𝑦 Limite de Escoamento

𝐶 Constante de Extremidade 𝑆𝑢𝑡 Limite de Resistência a Tração

𝐷 Dano Cumulativo 𝑆𝑒′ Limite de Resistência do

Material

𝑏 Dedendo da Engrenagem 𝑚𝐹 Massa do Veículo

𝑓𝑚 Deflexão Máxima 𝜌𝐿 Massa Específica do Fluido

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𝑑𝑏 Diâmetro de Base da

Engrenagem

𝑚 Módulo da Engrenagem

𝑑 Diâmetro do Círculo 𝐸 Módulo de Young

𝑑𝑒 Diâmetro Externo da

Engrenagem

𝑚𝑛 Módulo Normal da Engrenagem

𝑑𝑖 Diâmetro Interno da

Engrenagem

𝑚𝑡 Módulo Transversal da

Engrenagem

𝑑𝑝 Diâmetro Primitivo da

Engrenagem

𝐼𝐴 Momento de Inércia

𝑑1 \ 𝑑2 Distância Engrenagem - Mancal 𝑀 Momento Fletor

𝑑𝑐 Distância entre Centros 𝑍 Número de Dentes da

Engrenagem

ECDH Engrenagem Cilíndrica de

Dentes Helicoidais

𝑁𝑚 Número Mínimo de Dentes da

Engrenagem

ECDR Engrenagem Cilíndrica de

Dentes Retos

𝑝𝑥 Passo Axial da Engrenagem

𝑊𝑎 Esforço Axial no Dente de

Engrenagem

𝑝 Passo Circular da Engrenagem

𝑄 Esforço Cortante 𝑝𝑛 Passo Circular Normal da

Engrenagem

𝑊 Esforço no Dente de

Engrenagem

𝑝𝑡 Passo Circular Transversal da

Engrenagem

𝑊𝑟 Esforço Radial no Dente de

Engrenagem

𝑃 Passo Diametral da Engrenagem

𝑊𝑡 Esforço Tangencial no Dente de

Engrenagem

𝑟𝑑𝑦𝑛 Raio Dinâmico da Roda

𝑌𝑁 \ 𝑍𝑁 Fator de Ciclagem de Tensão 𝑟 Raio do Círculo

𝐾𝑓 \ 𝐾𝑓𝑠 Fator de Concentração de

Tensão

𝑖 Relação de Transmissão

𝐶𝑓 Fator de Condição Superficial 𝑟𝑇 Relação de Transmissão

Qualquer 𝑌𝑍 Fator de Confiabilidade 𝑖𝑑𝑖𝑓 Relação de Transmissão do

Diferencial

𝑘𝑒 Fator de Confiabilidade 𝑚𝑣 Relação de Velocidade Angular

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𝐾𝑎 Fator de Distância entre Centros 𝜂𝑡𝑜𝑡 Rendimento Total da

Transmissão

𝐾𝐻 Fator de Distribuição de Carga 𝑛 Rotação

𝑘𝑓 Fator de Efeitos Diversos 𝑆𝐶 Tensão Admissível de

Compressão

𝐾𝐵 Fator de Espessura de Aro 𝜎𝐶

𝑎𝑑𝑚

𝜎𝐹𝑎𝑑𝑚

Tensão Admissível de

Compressão \ Flexão

𝑌 Fator de Forma de Lewis 𝑆𝑎 Tensão Alternada

𝜆 Fator de Inércia Rotacional 𝜎𝐶 Tensão Atuante de Compressão

𝑘𝑐 Fator de Modificação de Carga 𝜎𝐹 Tensão Atuante de Flexão

𝑘𝑏 Fator de Modificação de

Tamanho

𝜎𝑄 Tensão Cisalhante no Eixo

𝑘𝑑 Fator de Modificação de

Temperatura

𝜎′ Tensão Equivalente de Von

Mises

𝑍𝑊 Fator de Razão de Dureza 𝜎𝑀 Tensão Flexional no Eixo

𝜑 Fator de Relação entre Marchas 𝑆𝑚 Tensão Média

𝑓𝑅 Fator de Resistência a Rolagem 𝑆𝑡 Tensão Pura de flexão

admissível

𝐹𝑆 Fator de Segurança 𝜎𝑇 Tensão Torcional no Eixo

𝑆𝐹 Fator de Segurança de Flexão 𝑇𝑚 Torque do Motor

𝐾0 Fator de Sobrecarga 𝜔 Velocidade Angular

𝑘𝑎 Fator de Superfície 𝐿ℎ Vida do Rolamento

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LISTA DE FIGURAS

Figura 2-1: Esforços em engrenagens helicoidais – Adaptado [9] .................................... 5

Figura 3-1: Indicação dos eixos considerados – Elaborada pelo autor............................. 9

Figura 3-2: Posicionamento da transmissão após (esq.) e antes (dir.) do eixo traseiro –

Adaptado [12] ................................................................................................................... 10

Figura 3-3: Desenho esquemático da transmissão estudada ........................................... 11

Figura 4-1: Forças e torques na roda em superfície nivelada e angulada - Adaptado [12]13

Figura 4-2: Forças atuantes em um veículo em subida de rampa - Adaptado [12] .......... 15

Figura 4-3: Exemplo de Step Geométrico (esq.) e Step Progressivo (dir.) - Adaptado [12]

........................................................................................................................................ 19

Figura 4-4: Gráfico de velocidade por rotação e marcha ............................................... 21

Figura 4-5: Gráfico de torque por rotação e marcha ...................................................... 21

Figura 4-6: Exemplo de carregamento flutuante – Elaborada pelo autor ....................... 33

Figura 4-7: Distância entre mancais – Eixo Motor......................................................... 38

Figura 4-8: Desenho esquemático dos esforços no eixo motor ...................................... 38

Figura 4-9: Esforços nos planos yz e zx – Eixo Motor .................................................. 39

Figura 4-10: Montagem face a face – Catálogo NSK .................................................... 51

Figura 4-11: Catálogo de Vedações – TRELLEBORG ................................................. 54

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LISTA DE TABELAS

Tabela 2-1:Módulos de ferramenta padronizados – Adaptado [9]..................................... 4

Tabela 3-1: Características gerais do veículo [1] ............................................................... 9

Tabela 3-2: Características gerais do motor [10] .............................................................. 10

Tabela 4-1: Gradiente máximo de rodovias na Europa [12] ............................................. 13

Tabela 4-2: Fator de resistência ao rolamento para algumas superfícies [12] .................. 14

Tabela 4-3: Resumo da seleção inicial de marchas ........................................................ 18

Tabela 4-4: Relação Teórica da Caixa de Redução ........................................................ 20

Tabela 4-5: Número mínimo de dentes dos pinhões ...................................................... 23

Tabela 4-6: Propriedades básicas das engrenagens ........................................................ 23

Tabela 4-7: Número de dentes e diâmetro das engrenagens .......................................... 24

Tabela 4-8: Esforços máximos nas engrenagens ............................................................ 25

Tabela 4-9: Fator de forma de Lewis – Adaptado [9] ...................................................... 26

Tabela 4-10: Propriedades do Material [9] ...................................................................... 26

Tabela 4-11: Estimativa de face por flexão – Análise de Extremo ................................ 27

Tabela 4-12: Estimativa de face por compressão superficial – Análise de Extremo ..... 28

Tabela 4-13: Ciclos de carga no pinhão – Adaptado [8] .................................................. 29

Tabela 4-14: Relação de ciclos e torque por marcha ...................................................... 29

Tabela 4-15: Fator 𝒀𝑵 e tensão admissível de flexão .................................................... 32

Tabela 4-16: Estimativa de face por flexão – Análise de Fadiga ................................... 33

Tabela 4-17: Estimativa de face por compressão superficial – Análise de Fadiga ........ 35

Tabela 4-18: Dimensões finais das engrenagens ............................................................ 36

Tabela 4-19: Esforço tangencial e torque máximo por marcha ...................................... 37

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Tabela 4-20: Distância entre mancais e engrenagens – Eixo Motor .............................. 38

Tabela 4-21: Esforços extremos no plano zx.................................................................. 41

Tabela 4-22: Esforços extremos no plano yz.................................................................. 42

Tabela 4-23: Cargas resultantes extremas – Eixo Motor ................................................ 42

Tabela 4-24: Dimensionamento por extremo – Eixo Motor........................................... 43

Tabela 4-25: Carregamentos de fadiga – Eixo Motor .................................................... 44

Tabela 4-26: Tensão reversa equivalente – Eixo Motor ................................................. 45

Tabela 4-27: Dimensionamento por fadiga – Eixo Motor .............................................. 47

Tabela 4-28: Dimensionamento por extremo – Eixo de Saída ....................................... 47

Tabela 4-29: Dimensionamento por fadiga – Eixo de Saída .......................................... 48

Tabela 4-30: Cargas nos rolamentos – Eixo Motor ........................................................ 50

Tabela 4-31: Formulação de rolamentos de rolos cônicos - NSK .................................. 50

Tabela 4-32: Parâmetros de cálculo – Rolamento HR 32306J ....................................... 52

Tabela 4-33: Parâmetros de cálculo – Rolamento NU 2306ET ..................................... 52

Tabela 4-34: Dimensionamento dos rolamentos de agulha ............................................ 53

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1. INTRODUÇÃO

1.1 Motivação

A busca pela transformação das diversas formas de energia existentes para a

realização de trabalho é um dos pilares da engenharia mecânica.

Os veículos automotivos se utilizam de um destes modos de conversão de

energia, baseando-se no movimento rotativo do motor. Todo o processo de conversão

energética se dá através do sistema de transmissão, tendo como um dos componentes

cruciais um variador de velocidade, ou comumente conhecida, caixa de marchas.

Veículos não comerciais, ou seja, veículos que não são inteiramente

manufaturados por empresas do ramo automobilístico, permitem uma customização e

manufatura própria dos sistemas veiculares, entre eles a transmissão.

Alguns destes automóveis não comerciais são os chamados buggys [1], em geral

veículos de pequeno porte com classificações diversas que variam de automotivos de

arrancada aos de uso recreativo.

1.2 Objetivo

O presente trabalho tem como objetivo a apresentação de um fluxograma de

projeto de caixa de marcha para veículos leves de dois eixos, tendo estes motorização e

tração traseira. Para isso, uma memória de cálculo será apresentada, bem como os

principais parâmetros que influenciam um projeto de caixa de marcha.

Esta metodologia será aplicada a um estudo de caso, utilizando dados reais de

um veículo buggy, retirados de SUPER BUGGY [1], tendo como objetivo a demonstração

também da parte construtiva de um projeto de máquina, concedendo ao final do estudo

um desenho de conjunto do mecanismo proposto.

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2. COMPONENTES DA TRANSMISSÃO

2.1 Variadores de Velocidade

2.1.1 Variadores Contínuos de Velocidade

A BOSCH [2] define variadores contínuos como mecanismos que tem a

capacidade de converter cada ponto de operação do motor em uma outra curva

operacional e cada curva operacional do motor em uma faixa de operação dentro do

campo característico de tração. Isso significa uma melhor adequação a cada ponto de

rotação e potência em relação a caixas de mudanças escalonadas.

O mecanismo CVT (Transmissão Continuamente Variável, em inglês) é

conhecidamente um mecanismo empregado em transmissões contínuas de velocidade. Há

também o IVT (Transmissão Infinitamente Variável, em inglês), que se diferencia do

CVT pelo simples fato de que a velocidade de saída do segundo mecanismo somente é

nula se a velocidade de entrada também for nula, sendo que no IVT permite-se colocar o

sistema na posição neutra, entregando velocidade de saída zero para qualquer rotação de

entrada [3].

Grande parte destes mecanismos se baseia em elementos de fricção e tração.

Segundo GOTT [4], apesar deste sistema ser muito empregado no início da era

automobilística, algumas questões, como a durabilidade, fizeram com que sistemas

baseados em engrenagens prevalecessem sobre os CVT’s.

2.1.2 Variadores Escalonados de Velocidade

A diferença crucial deste tipo de variador para o anteriormente apresentado é a

entrega de um número finito de relações de transmissão fixas. Assim, cada relação é

definida por um par de elementos, em geral engrenagens, mas também se utilizando de

polias (caso comum em máquinas operatrizes [5]).

Variadores escalonados podem ser acionados tanto manualmente como

automaticamente, neste último caso por intermédio de atuadores. A forma mais comum

de transmissão manual é a chamada transmissão por engrenagens compostas reversíveis

[6], onde são inseridos mecanismos sincronizadores e os pares engrenados estão em

constante contato, porém sem transmitir potência a todo momento.

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3

A seleção do par a ser utilizado fica a cargo do mecanismo sincronizador, que

trava a engrenagem desejada ao eixo, transmitindo assim carga de um eixo a outro. Outros

modos de seleção podem ser empregados, inclusive a troca manual de correias, no caso

de polias escalonadas.

2.2 Engrenagens Helicoidais

Engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais se caracterizam pelo corte de seus

dentes em uma direção angulada em relação ao eixo de rotação local, ângulo este

denominado ângulo de hélice (𝜓), que possui valores típicos de 15º a 30º [7]. Cada

engrenagem do par deve possuir o mesmo ângulo de hélice em módulo, variando sua

direção entre hélice de mão direita e hélice de mão esquerda, para cada um dos elementos.

O uso deste tipo de engrenagem, ao se comparar com as engrenagens de dentes

retos se justifica por alguns pontos, ressaltados por CASTRO [8]:

- Possuem maior área efetiva de contato entre dentes que as ECDR podendo, para

uma mesma largura de face, transmitir mais torque.

- Para engrenagens helicoidais, o número efetivo de dentes em contato é superior

ao apresentado para ECDR. Isto gera uma melhor distribuição de cargas,

entregando uma transmissão de potência mais suave, com menor nível de ruído e

vibração.

Para as ECDH, BUDYNAS e NISBETT [9] apresentam algumas formulações

úteis, a serem utilizadas neste trabalho:

- Diâmetro Primitivo (𝑑𝑝): Definido como a circunferência em que dois perfis

evolventes são tangentes. No plano normal, define o ângulo de pressão 𝜙𝑛, que

possui valor comum de 20º [7].

- Módulo (𝑚𝑛): Para engrenagens com diâmetro primitivo menores que um metro,

CASTRO [8] afirma que projetistas tendem a especificar os parâmetros da

engrenagem no plano normal. Este valor é definido pela ferramenta de corte

utilizada na fabricação do dente de engrenagem, sendo padronizado, como

mostrado na tabela abaixo.

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Tabela 2-1:Módulos de ferramenta padronizados – Adaptado [9]

Módulos

Preferencialmente 1; 1,25; 1,5; 2; 2,5; 3; 4; 5; 6; 8; 10; 12; 16; 20; 25; 32; 40; 50

Próxima escolha 1; 1,25; 1,375; 1,75; 2,25; 2,75; 3,5; 4,5; 5,5; 7; 9; 11; 14; 18;

22; 28; 36; 45

- Módulo transversal (𝑚𝑡): Módulo no plano de rotação (transversal), calculado

por:

cos

pnt

dmm m

Z (2.1)

- Adendo (𝑎) e dedendo (𝑏): São, respectivamente, as distâncias radias entre o

topo do dente e sua circunferência primitiva e do fundo do dente até a

circunferência primitiva. Ambos são medidos em milímetros.

1,25

a m

b m

(2.2)

- Diâmetro externo (𝑑𝑒) e diâmetro interno (𝑑𝑖): Com as medidas de adendo e

dedendo definidas, basta utilizá-las nas contas destes dois parâmetros, como

mostrado na Equação (2.3).

2 2 ( 2)

2 ( 2,5)

e p

i p

d d a mz m m z

d d b m z

(2.3)

- Circunferência de folga: Esta circunferência é geometricamente definida como

o círculo tangente ao adendo da engrenagem par, sendo a folga (𝑐) definida pela

quantidade que o dedendo de certa engrenagem excede o adendo de seu par

engrenado. Este parâmetro será importante mais a frente, quando for citado a

questão referente à interferência entre pares engrenados.

Devido à angulação dos dentes, o ângulo de pressão na direção normal (𝜙𝑛)

difere do ângulo de pressão na direção tangencial (𝜙𝑡) e se relacionam conforme:

tan

costan

n

t

(2.4)

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Em suma, estas propriedades supracitadas definem a forma geométrica da

engrenagem, ligadas umas às outras por relações puramente algébricas. Cabe ao projetista

a seleção dos parâmetros que satisfaçam seu projeto e o cálculo dos esforços no dente de

engrenagem, para a definição da largura de face (𝐹).

Os esforços em engrenagens helicoidais se apresentam como demonstrado na

Figura 2-1 e são equacionados por (2.5).

Figura 2-1: Esforços em engrenagens helicoidais – Adaptado [9]

cos cos

cos

r n

t n

a n

W W sen

W W

W W sen

(2.5)

2.2.1 Interferência de Pares Engrenados

Apresentados os parâmetros geométricos referentes às engrenagens cilíndricas

de dentes helicoidais, é importante ressaltar uma propriedade construtiva de projeto.

BUDYNAS e NISBETT [9] definem a interferência como o contato entre regiões de perfis

de dentes que não são conjugados.

No caso de dentes de engrenagens fabricados por um processo de geração a

interferência é automaticamente eliminada, pois a ferramenta de corte remove a porção

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interferente do flanco. Esse efeito é denominado adelgaçamento, processo que enfraquece

consideravelmente o dente.

Determina-se então um número mínimo de dentes 𝑁𝑚 em um pinhão e coroa

cilíndricos de dentes retos, com razão de engrenamento 1:1, para que não exista

interferência. Para engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais:

2

2

2 cos1 1 3

3m t

t

kN sen

sen

(2.6)

Em que 𝑘 = 1 para dentes de altura completa e 0,8 para dentes diminuídos.

Quando a razão de transmissão (𝑟𝑇 ) não é igual a um, utiliza-se a seguinte

equação para o cálculo do pinhão mínimo para atender aos parâmetros da transmissão:

2 2

2

2 cos(1 2 )

(1 2 )m T T T t

T t

kN r r r sen

r sen

(2.7)

Onde 𝑟𝑇 é a razão de transmissão, maior que a unidade.

Finalmente, o maior número de dentes de uma coroa que opera com um pinhão

é dado por:

2 2 2 2

2

4 cos

4 cos

G m tm

m t

N sen kN

k N sen

(2.8)

2.3 Eixos e Mancais

Define-se como eixo um elemento rotativo, usualmente possuindo seção

transversal circular, usado na transmissão de potência e/ou movimento. Tal elemento

entrega um eixo de rotação, ou oscilação, para elementos como engrenagens, polias,

volantes, manivelas, entre outros, controlando a geometria de seus movimentos [9].

Para um projeto de máquinas, os seguintes parâmetros são analisados para o

eixo, segundo BUDYNAS e NISBETT [9]:

- Seleção de material.

- Disposição geométrica.

- Tensão e Resistência:

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o Resistência Estática.

o Resistência à fadiga.

- Deflexão e rigidez:

o Deflexão flexional.

o Deflexão torcional.

o Inclinação em mancais e em elementos suportados do eixo.

o Deflexão de cisalhamento devido a carregamento transversal de eixos

curtos.

- Vibração devido à frequência natural.

Já os mancais têm função de suporte ao eixo e às cargas atuantes neste elemento.

São divididos entre mancais de rolamento e deslizamento. O primeiro tipo, possui como

elemento transmissor de cargas principais um elemento em contato rolante. Por sua vez,

os mancais de deslizamento possuem um contato deslizante atuando na interface eixo-

mancal. Neste tipo de suporte, a separação é feita por um filme lubrificante.

Um bom projeto de mancal garante o funcionamento correto dos componentes

durante a vida do mecanismo. A seleção deste elemento se baseia em:

- Tipo de carga atuante (axial, radial).

- Vida.

- Confiabilidade.

2.4 Seletores e Sincronizadores

Como anteriormente apontado, no caso de variadores de velocidade escalonados,

algum mecanismo seletor deve ser empregado, para exercer o papel de escolha da relação

de transmissão pretendida. Os sincronizadores são mecanismos conhecidos que cumprem

esta função.

A função básica do sincronizador é se acoplar ao eixo de saída, por meio de

chaveta ou estria, através do cubo do sincronizador e, em sua posição neutra, permitir que

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as engrenagens girem sem transmitir potência. Estas engrenagens, em geral apoiadas em

mancais de rolamentos de agulhas, são acopladas ao cone sincronizador que será a ligação

entre o mecanismo e a engrenagem. Ao mover-se o seletor deslizante, o anel

sincronizador entra em contato com o cone acoplado à engrenagem, dando início ao

processo de sincronização. O processo se encerra quando as estrias internas do seletor se

acoplam aos dentes do cone sincronizador.

2.5 Diferencial

O mecanismo diferencial é assim conhecido por permitir uma diferença de

velocidade (e deslocamento) entre dois elementos [6]. Em automóveis, sua aplicação se

deve para compensar a diferença de rotação entre as rodas externas e internas durante

uma curva e adicionalmente entre eixos de tração, para casos de tração total [2].

Este elemento compõe a chamada relação final da transmissão de veículos,

ligando a saída da transmissão às rodas do automóvel, sendo de suma importância para a

seleção das relações de transmissão veiculares.

A BOSCH [2] pontua que este elemento, excetuando casos especiais, se utiliza

de engrenagens cônicas agindo como uma espécie de balança para equilibrar o torque

entre as rodas direita e esquerda.

Fica como sugestão de leitura o manual BOSCH [2] e NORTON [6] para um

entendimento mais profundo deste mecanismo.

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3. SISTEMA DE TRANSMISSÃO PROPOSTO

3.1 Premissas de Projeto

Um projeto de máquinas tem base na definição de uma necessidade e/ou

problema a ser solucionado. Neste estudo, o ponto de partida é o veículo estudado, com

algumas características a serem pontuadas que são cruciais para a definição inicial do

projeto.

As características pertinentes do automóvel foram retiradas de SUPER BUGGY

[1]. Em relação ao motor, as informações foram retiradas de FORD [10] e AutoMobile

Catalog [11]. Estas informações estão apresentadas na Tabela 3-1 e Tabela 3-2,

respectivamente, juntamente com a curva de torque por rotação do APÊNDICE A.

Tabela 3-1: Características gerais do veículo [1]

Comprimento Total x (mm) 3340

Largura Total y (mm) 1790

Altura Total z (mm) 1370

Distância entre Eixos (mm) 2090

Massa sem Carga (kg) 820

Roda Traseira 31/10.5/R15 (265/75/R15)

Roda Dianteira 235/75/R15

Figura 3-1: Indicação dos eixos considerados – Elaborada pelo autor

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10

Tabela 3-2: Características gerais do motor [10]

Motor Ford KA 1.5L Flex Fuel (1.5L N-VCT)

Posição Original

(Fabricante) Dianteiro/Transversal

Potência Máxima Etanol 109,6 cv a 5500 rpm

Potência Máxima Gasolina 104,8 cv a 6500 rpm

Torque Máximo Etanol 146,4 Nm a 4250 rpm

Torque Máximo Gasolina 143 Nm a 4250 rpm

Rotação Máxima do Motor 6800 rpm

3.2 Design Construtivo Proposto

LECHNER et al. [12] demonstra que para veículos leves de dois eixos com

motores transversais montados em sua parte traseira, existem dois tipos de design,

diferenciados apenas pela montagem antes do eixo de rotação traseiro ou após este eixo.

Pelas informações levantadas em SUPER BUGGY [1], a solução mais coerente é o

posicionamento anterior ao eixo de rotação traseiro.

Figura 3-2: Posicionamento da transmissão após (esq.) e antes (dir.) do

eixo traseiro – Adaptado [12]

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Com isso, a caixa de mudanças proposta consiste em um mecanismo de 6

marchas, sendo 5 a frente e uma ré, ideal para o aproveitamento das faixas de torque e

eficiência do motor [12].

A transmissão proposta será de dois eixos paralelos e utilizará engrenagens

helicoidais. Existirá um eixo reversor para a ré. Tal design é compatível para veículos

com motorização traseira [12]. O desenho esquemático da transmissão é mostrado na

Figura 3-3.

Figura 3-3: Desenho esquemático da transmissão estudada

A seleção das relações será feita por sincronizadores comerciais da marca

HOERBIGER, sendo projetado uma alavanca manual para o acionamento destes

componentes.

Para a carcaça, por se tratar de um veículo e projeto não comercial, o custo de

manufatura de um molde de fundição seria alto, sendo a proposta de uma carcaça soldada

mais adequada para projetos unitários em questão de custo e facilidade de manufatura [13].

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12

4. MEMÓRIA DE CÁLCULO PARA PROJETO

Esta seção tem como objetivo sumarizar a memória de cálculo necessária a um

projeto de caixa de redução escalonada, todo o fluxograma de projeto considerado e as

conclusões numéricas que serviriam para a validação e construção teórica do mecanismo

proposto. Planilhas de cálculo foram utilizadas para auxiliar nesta tarefa.

4.1 Seleção das relações de transmissão

A partir dos dados do veículo e do motor, o primeiro passo do projeto da caixa

de redução deve ser a determinação dos limites a serem cumpridos pelo sistema. Tais

limites se apresentam como a velocidade máxima a ser desenvolvida pelo veículo e o

ângulo máximo de rampa a ser vencida.

LECHNER et al. [12], BOSCH [2] e ECKERT et al. [14] formulam a resistência ao

movimento apresentada por um veículo como a divisão em:

- Resistência ao Movimento da Roda (𝐹𝑅)

- Resistência Aerodinâmica (𝐹𝐿)

- Gradiente de Rampa (𝐹𝑆𝑡)

- Inércia à aceleração (𝐹𝑎)

Cada componente será detalhada a seguir.

4.1.1 Resistência ao Movimento da Roda

A força de resistência da roda é composta pela força de resistência a rolagem,

força de resistência do piso e resistência ao escorregamento [12]. Sua formulação é dada

por:

cosR R F StF f m g (4.1)

A Figura 4-1 mostra as forças atuantes nas rodas tanto em uma superfície

nivelada quanto em uma angulada, onde a força circunferencial (−𝐹𝑈) é equivalente à

força 𝐹𝑅.

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13

Da Equação (4.1), são facilmente conhecidos a massa total do veículo (𝑚𝐹), a

gravidade e o ângulo de aclive da superfície angulada vai ser determinado como o ângulo

máximo de rampa a ser vencida, o primeiro limitante de projeto apresentado.

Figura 4-1: Forças e torques na roda em superfície nivelada e angulada -

Adaptado [12]

A Tabela 4-1 concede alguns valores máximos de gradiente 𝑞𝑚𝑎𝑥′ , definido

como a razão entre a projeção vertical e horizontal da rampa a ser vencida.

Tabela 4-1: Gradiente máximo de rodovias na Europa [12]

Rodovia 𝑞𝑚𝑎𝑥′ (%)

Alemanha: Achen pass

Oberjoch

14

9

França: Col de Braus

Iseran

15

12

Itália: Rodovia Brenner

Stilfser-Joch

12

15

Áustria:

Groβglockner

Timmelsjoch

Turracher Höhe

Wurzen pass

12

13

26

18

Suíça:

Simplon

St. Bernardino

St. Gotthard

10

12

10

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14

Portanto, selecionando o gradiente máximo de 26% localizado na Áustria

(Turracher Höhe):

max'tan

100St St

qsen (4.2)

Assim, o valor de 𝛼𝑆𝑡 é 15,07°.

O fator de resistência a rolagem 𝑓𝑅 é caracterizado por LECHNER et al. [12]

como sendo constante em baixas velocidades e apresentado na Tabela 4-2.

Tabela 4-2: Fator de resistência ao rolamento para algumas superfícies [12]

Superfície Fator de Resistência ao Rolamento 𝒇𝑹

Superfície de asfalto liso 0,010

Superfície de concreto liso 0,011

Superfície de asfalto bom,

rugoso 0,014

Superfície de rocha

pavimentada 0,020

Superfície ruim, desgastada 0,035

Assim, selecionando uma superfície ruim e desgastada, o valor de 𝑓𝑅 = 0,035

será utilizado neste estudo.

Considerando agora a massa total do veículo como a massa do buggy

adicionados quatro passageiros de 70 kg e 50 kg de carga útil, a aceleração da gravidade

como 9,81 m/s²:

Para o aclive - 𝐹𝑅 = 0,035 ∙ 1150 ∙ 9,81 ∙ cos(15,07) = 381,3 𝑁

Para superfície nivelada - 𝐹𝑅 = 0,035 ∙ 1150 ∙ 9,81 ∙ 1 = 394,8 𝑁

4.1.2 Resistência Aerodinâmica

A resistência aerodinâmica em veículos é composta pela parte do fluido em

contato com a superfície externa do automóvel também como pelo fluido que escoa pelos

sistemas de arrefecimento e ventilação. A formulação desta componente é dada por:

1

²2

L L wF c Av (4.3)

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15

Para o cálculo desta força de resistência, BOSCH [2] apresenta 𝜌𝐿𝐴𝑅 =

1,293 𝑘𝑔/𝑚³ . Para o coeficiente 𝑐𝑊 , o artigo publicado por DE SOUZA e

GONÇALVES [15], apresenta diversos valores para carros populares. O presente estudo

irá considerar 0,39 como aproximação de um buggy pela aerodinâmica de um modelo

Ford KA®, carro a qual pertence o motor estudado.

Para a determinação da área, AutoMobile Catalog [11] apresenta 0,714 m² como

valor de área de arrasto, novamente para o Ford KA®, e este valor irá representar a

estimativa para um veículo tipo buggy.

Então, a resistência aerodinâmica irá depender ainda do fator velocidade. Entra

aqui o segundo limitante do projeto, a velocidade máxima a ser alcançada pelo veículo.

Determinando 𝑣𝑚𝑎𝑥 = 140𝑘𝑚

ℎ= 38,9

𝑚

𝑠, usando a Equação (4.3):

𝐹𝐿 =1

2∙ 1,293 ∙ 0,39 ∙ 0,714 ∙ 38,92 = 272,26 𝑁

4.1.3 Gradiente de Rampa

Nesta força de resistência, entram parâmetros já apresentados e são

contabilizados os esforços devido à força gravitacional atuante em um aclive:

2933,2St F StF m g sen N (4.4)

Figura 4-2: Forças atuantes em um veículo em subida de rampa -

Adaptado [12]

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4.1.4 Inércia à Aceleração

Além dos esforços atuantes durante um movimento no estado estacionário, ou

seja, aceleração nula, existem forças inerciais atuantes nos movimentos de aceleração e

frenagem que são importantes para o cálculo de uma caixa de redução. A formulação fica:

a F vF m a (4.5)

O fator 𝜆 é definido como um fator de inércia rotacional, um coeficiente que

expressa a porção da massa total que é rotativa. ECKERT et al. [14] define esta variável

como:

1 0,04 0,0025 ²Tr (4.6)

Sendo 𝑟𝑇 a relação de transmissão total (caixa + diferencial) da marcha na qual

se calcula o coeficiente.

Esta análise vale para a iminência do deslocamento partindo do repouso,

considerando então uma aceleração igual a 0,6 m/s² e a relação de primeira marcha para

o cálculo deste parâmetro.

Este parâmetro ainda não será calculado, sendo necessário ainda a definição da

relação de primeira marcha, demonstrada na seção 4.1.6, e como será visto é um cálculo

iterativo.

A força de resistência ao movimento se consolida como a soma dos fatores acima

desenvolvidos:

T R L St aF F F F F (4.7)

4.1.5 Cálculo da Relação de Quinta Marcha

Para a quinta marcha, os fatores considerados no cálculo são as forças 𝐹𝑅, em

superfície nivelada, e 𝐹𝐿 , pois considera-se que não há aclive nem forças de inércias

consideráveis.

Assim, a Equação (4.7) se torna:

𝐹𝑇 = 394,8 + 272,3 = 667,1 𝑁

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Agora, com o valor calculado de todas as forças de resistência, utiliza-se os

dados do motor juntamente com os dados do veículo, como equacionado por LECHNER

et al. [12]:

5

m totT tot

dyn

T iF

r (4.8)

O torque do motor será considerado da curva extraída de AutoMobile Catalog

[11] (APÊNDICE A) no ponto de máxima potência, como sugerido por LECHNER et al.

[12], declarado pelo fabricante como 6500 rpm. A curva considerada é com o motor a

gasolina, já que o carro deve atender à demanda quando a entrada de torque é menor. O

raio dinâmico da roda traseira, roda de tração deste veículo, será considerado 98% do raio

nominal da roda (Tabela 3-1), valor considerado por MORELLO et al. [16] para pneus de

construção radial. Seguindo a nomenclatura da roda, o raio dinâmico fica:

0,98[(15 25,4) (2 0,75 265)]

381,52

dynr mm

(4.9)

O rendimento total do sistema será contabilizado como o rendimento de pares

engrenados e acoplamentos dado por NORTON [6] de 95%, considerando um

acoplamento na entrada, o rendimento da transmissão da entrada para a saída, um

acoplamento para a saída e a transmissão final do diferencial.

5

4

3

113,3667,1 (0,95)

381,5 10

toti

(4.10)

Resolvendo a Equação (4.10) para relação 𝑖𝑡𝑜𝑡5 :

5 5 2,75tot difi i i (4.11)

Neste momento, a Equação (4.11) apresenta duas variáveis. Determina-se então

um valor pretendido de relação de última marcha e é verificado se a relação diferencial

mínima necessária é atendida por modelos existentes. Este processo é iterativo e pode ser

ajustado para melhorar consumo de combustível ou o ponto de máxima velocidade

pretendido [12]. Faz-se então 𝑖5 = 0,74, tendo como base também o manual do usuário

FORD [10].

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Chega-se então a relação de diferencial mínima igual a 3,72:1. Checando o

catálogo da SPICER® (ANEXO B), verifica-se que esta relação de diferencial é plausível,

existindo peças que entregam relações de 3,73 a 5,38:1. Com isto em mente, pode-se

prosseguir para o cálculo da relação de primeira marcha.

4.1.6 Cálculo da Relação de Primeira Marcha

Como ocorreu para a relação de quinta marcha, para o cálculo desta redução não

se consideram todas as forças de resistência. A resistência aerodinâmica pode ser

desprezada para baixas velocidades [12]. Assim, lembrando que a força 𝐹𝑎 depende da

relação de transmissão total desta marcha, a primeira relação fica:

𝐹𝑇 = 381,3 + 2933,2 + 717,6 + [1,725 ∙ (𝑖𝑡𝑜𝑡1 )2] = 4032,1 + 1,725 ∙ (𝑖𝑡𝑜𝑡

1 )2

Usando a Equação (4.8) e o torque do motor, agora no ponto de máximo torque,

encontra-se a equação de segundo grau a seguir:

143 ∙ 𝑖𝑡𝑜𝑡1

381,5 ∙ 10−3∙ (0,95)4 = 4032,1 + 1,725 ∙ (𝑖𝑡𝑜𝑡

1 )2

Resolvendo a equação acima, calcula-se a relação 𝑖𝑡𝑜𝑡1 = 14,4 . Agora, define-se

uma relação diferencial adequada para que seja definida a relação de primeira marcha. A

relação diferencial escolhida da SPICER® foi a de 3,73, modelo Dana 44-3 OT – T

BA401378-X, resultando, então, em uma relação 𝑖1 = 3,86.

Tabela 4-3: Resumo da seleção inicial de marchas

Quinta Marcha (5ª) 0.74:1

Diferencial 3.73:1

Primeira Marcha (1ª) 3.86:1

4.1.7 Cálculo das Relações Intermediárias

Tendo calculado a primeira e a última relação do variador escalonado, resta

agora a seleção das relações intermediárias. LECHNER et al. [12] propõe duas

metodologias de cálculo, o Step Geométrico de Marchas e o Step Progressivo de Marchas.

Como o autor define que usualmente veículos leves de passageiros se utilizam do segundo

modelo, tal método será apresentado para o cálculo de relações intermediárias.

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Figura 4-3: Exemplo de Step Geométrico (esq.) e Step Progressivo (dir.) -

Adaptado [12]

Observa-se que para o método progressivo quanto mais alta a marcha, menor o

step entre marchas. Isto acaba reduzindo os vazios entre as curvas de tração efetiva e

tração disponível, observados no diagrama velocidade x tração. Adicionalmente, concede

uma melhora na performance de aceleração.

O fator 𝜑 é a relação entre duas marchas adjacentes e seu valor é limitado a:

1 max

max

68001,6

( ) 4250

n

n

i n

i n T

(4.12)

A relação total entre marchas 𝑖𝐺𝑡𝑜𝑡 é a razão entre a relação de primeira marcha

com a relação de última marcha a frente. Logo, 𝑖𝐺𝑡𝑜𝑡= 5,22, para este caso.

Para a formulação da relação intermediária da marcha 𝑛 de um variador

escalonado com um número 𝑧 de marchas, com 𝑖𝑧 = 𝑖5 = 0,74:

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0,5( )( 1)

1 2

z n z n z n

n zi i (4.13)

Onde: 𝜑1 = √1

𝜑20.5(𝑧−1)(𝑧−2) 𝑖𝐺𝑡𝑜𝑡

𝑧−1 e 𝜑2 = 1,0 𝑎 1,2 [12]

Usando 𝜑2 = 1,1 → 𝜑1 = 1,31. LECHNER et al. [12] apresenta valores típicos

de 𝜑1 entre 1,1 e 1,7, validando este cálculo inicial.

Utilizando a Equação (4.13), as relações teóricas das marchas são apresentadas

a seguir.

Tabela 4-4: Relação Teórica da Caixa de Redução

Marcha Relação

1ª 3,86:1

2ª 2,95:1

3ª 1,53:1

4ª 0,96:1

5ª 0,74:1

Ré 3,86:1*¹

Diferencial 3,73:1

*1: A marcha Ré é, em um primeiro momento, considerada igual à 1ª marcha.

4.1.8 Parâmetros Finais das Relações de Transmissão

Apresentando, então, os gráficos teóricos de torque por rotação e velocidade por

rotação para cada uma das relações, considerando a relação do diferencial.

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Figura 4-4: Gráfico de velocidade por rotação e marcha

Figura 4-5: Gráfico de torque por rotação e marcha

4.2 Dimensionamento de Engrenagens

A partir das relações teóricas calculadas na seção anterior, o projeto segue para

o dimensionamento das engrenagens que farão parte da caixa de redução. O primeiro

passo são as escolhas dos parâmetros geométricas, discutidos na seção 2.2.

0

50

100

150

200

250

300

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000

v (k

m/h

)

Rotação (rpm)

Velocidade por Marcha e Rotação

Velocidade 1ª Marcha Velocidade 2ª Marcha Velocidade 3ª Marcha

Velocidade 4ª Marcha Velocidade 5ª Marcha Velocidade Máxima Teórica

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000

T (N

m)

Rotação (rpm)

Torque por Marcha e Rotação

Torque 1ª Marcha Torque 2ª Marcha Torque 3ª Marcha

Torque 4ª Marcha Torque 5ª Marcha

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22

4.2.1 Distância Entre Eixos

LECHNER et al. [12] demonstra um método simples para uma estimativa inicial

da distância entre centros para variadores escalonados de dois estágios, com eixos

paralelos, como é o caso estudado.

0,44

260 2,08( )cd T (4.14)

A Equação (4.14) utiliza o torque máximo de saída 𝑇2 da primeira marcha,

resultando em uma estimativa de 𝑑𝑐 ≈ 94 𝑚𝑚. Adicionalmente, o autor destaca valores

típicos de distâncias entre eixos de veículos de passageiros entre 65 e 90 mm e 100 a 130

mm para veículos comerciais de porte médio.

Para uma estimativa mais refinada, o mesmo autor apresenta uma outra

formulação baseada em DIN [17]:

4

13( 1)

C a

T ud K

u

(4.15)

Utilizando agora o torque 𝑇1 do eixo de entrada em N.mm, 𝑢 como a relação da

primeira marcha, maior que a unidade, e 𝐾𝑎 = 0,255, para veículos de passageiros [12],

uma segunda estimativa é de 𝑑𝐶 ≈ 71𝑚𝑚.

4.2.2 Módulo e Diâmetro Primitivo

A seleção do módulo e do diâmetro primitivo está ligada diretamente aos

equacionamentos mostrados em 2.2 e aos valores estimados de distância entre centros

observados em 4.2.1. Fixando Ф𝑛 = 20° e 𝜓 = 30°, calcula-se o número mínimo de

dentes no pinhão para cada relação de transmissão. A Tabela 4-5 mostra o resultado.

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23

Tabela 4-5: Número mínimo de dentes dos pinhões

Marcha Relação 𝑵𝑷 mínimo

1ª 3,86:1 11

2ª 2,95:1 11

3ª 1,53:1 10

4ª 0,96:1 9

5ª 0,74:1 10

Ré 3,86:1 11

Tendo então o mínimo de dentes necessário ao pinhão e a distância entre centros

estimada de 94mm, se inicia um processo iterativo, definindo-se um número de dentes

acima do mínimo, estimando com este valor um módulo e número de dentes da coroa,

checando se cumpre com os requisitos apresentados em 2.2.1 e se a distância entre centros

é coerente, para cada par engrenado. Um resumo deste processo se encontra no

APÊNDICE B. NORTON [6] sugere o ligeiro aumento da distância entre centros, para se

garantir que não haja interferência entre os pares engrenados, dentre outras soluções

apresentadas.

Os parâmetros selecionados estão resumidos em Tabela 4-6 e Tabela 4-7.

Tabela 4-6: Propriedades básicas das engrenagens

Módulo Normal (𝑚𝑛) 3

Ângulo de Pressão (Ф𝑛) 20°

Ângulo de Hélice (𝜓) 30°

Ângulo de Pressão Tangencial (Ф𝑡) 22.8°

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Tabela 4-7: Número de dentes e diâmetro das engrenagens

Marcha 𝑵𝑷 𝑑𝑝

𝑷

(𝑚𝑚) 𝑵𝑮

𝑑𝑝𝑮

(𝑚𝑚)

Relação Final Distância Entre

Centros

1ª 13 45 47 163 3,62:1 104

2ª 15 52 44 153 2,94:1 102,5

3ª 23 80 36 125 1,56:1 102,5

4ª 30 104 29 100,5 0,96:1 102,25

5ª 34 117,8 25 86,7 0,73:1 102,25

Ré 12 41.5 42 145,5 3,50:1 -

Nota-se que as relações finais foram modificadas em relação às relações teóricas,

devido ao alinhamento com os fatores interferência, relação de transmissão e distância

entre centros. CASTRO [8] pontua que o valor de folga possível, para cada engrenagem

do par, é de até um quarto do módulo (𝑚𝑡 = 𝑚) da engrenagem, fato plausível se

estabelecida a distância entre eixos de 104 mm. Este fato ajuda a suavizar, caso exista, a

interferência nos pares.

Para a marcha ré, ainda há uma engrenagem de reversão, que será objeto de

estudo na parte construtiva do projeto.

4.2.3 Seleção de Material e Cálculo de Extremo

Seguindo com o projeto de engrenagens, os parâmetros geométricos agora serão

empregados para a solução do dimensionamento da largura de face. Este parâmetro passa

por uma análise de extremo, fadiga por flexão no dente e fadiga por compressão

superficial, sendo o último um dos pontos mais críticos de falha de pares engrenados [8].

Para o cálculo de extremo, o torque máximo do motor com etanol (Tabela 3-2)

será considerado, tendo em vista seu maior valor com relação ao motor à gasolina.

Os esforços presentes, para cada par engrenado, são calculados utilizando as

Equações (2.5) e (4.16).

2

P

p

m t

dT W (4.16)

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Tabela 4-8: Esforços máximos nas engrenagens

Marcha 𝑾𝒕

(𝑘𝑁)

𝑾𝒓

(𝑘𝑁)

𝑾𝒂

(𝑘𝑁)

1ª 6,5 2,7 3,8

2ª 5,6 2,4 3,3

3ª 3,7 1,5 2,1

4ª 2,8 1,2 1,6

5ª 2,7 1,1 1,4

Ré 7,0 3,0 4,1

BUDYNAS e NISBETT [9] apresentam as equações da AGMA [18] para o cálculo

de capacidade de engrenagens, quando a vida e confiabilidade não são considerações

importantes (caso do cálculo de extremo). A formulação é apresentada tanto para o

cálculo de flexão quanto para o critério de compressão superficial.

v tK W

F mY (4.17)

Sendo:

- Fator de Velocidade: 𝐾𝑣 = √5,56+√𝑉

5,56, onde 𝑉 =

𝜋 𝑑𝑝𝑃 𝑛𝑚𝑎𝑥

60 a velocidade de

rotação máxima em m/s do pinhão. Este fator é introduzido pela AGMA [18] para

contabilizar os efeitos dinâmicos em dentes de engrenagem.

- Largura de Face (𝐹): Parâmetro a ser estimado, primeiramente, pela Equação

(4.17). BUDYNAS NISBETT [9] definem que 𝐹 deve se encontrar em um

intervalo entre 3 e 5 vezes o passo circular dado por 𝑝𝑛 =𝜋 𝑑𝑝

𝑃

𝑧′, onde 𝑧′ =

𝑁𝑃

cos3 𝜓.

Medida em mm.

- Fator de Forma de Lewis: 𝑌 tabelado conforme Tabela 4-9.

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Tabela 4-9: Fator de forma de Lewis – Adaptado [9]

Número de

dentes Y

Número de

dentes Y

12 0,245 28 0,353

13 0,261 30 0,359

14 0,277 34 0,371

15 0,290 38 0,384

16 0,296 43 0,397

17 0,303 50 0,409

18 0,309 60 0,422

19 0,314 75 0,435

20 0,322 100 0,447

21 0,328 150 0,460

22 0,331 300 0,472

24 0,337 400 0,480

26 0,346 Cremalheira 0,485

Lembrando que este é um estudo de caso, o material escolhido foi o aço SAE

4340 T&R @ 600 ºC [9], baseado nas suas propriedades, exibidas na Tabela 4-10.

Tabela 4-10: Propriedades do Material [9]

Material Aço SAE 4340 T&R @ 600 ºC

Limite de Escoamento (𝑆𝑦) 1590 MPa

Limite de Resistência a Tração (𝑆𝑢𝑡) 1720 MPa

Dureza Brinnel 486

Módulo de Young (E) 207 GPa

Este material apresenta altos limites de resistência e alta dureza superficial, uma

vez que é tratado termicamente.

Com estes dados, iguala-se a tensão 𝜎 da Equação (4.17) ao limite de

escoamento do material, dividido por um fator de segurança estático, escolhido como 4

para o presente caso.

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O APÊNDICE B resume os cálculos empregados para cada pinhão. Assim, a

estimativa de face por flexão estática fica como apresentado na Tabela 4-11.

Tabela 4-11: Estimativa de face por flexão – Análise de Extremo

Marcha 𝑭𝒎𝒊𝒏 (𝑚𝑚)

Estimada

1ª 23,8

2ª 18,8

3ª 10,9

4ª 8,3

5ª 7,2

Ré 27,2

Analogamente, para o cálculo de compressão, a seguinte equação é utilizada:

1/2

1 2

1 1

cos

v tC p

n

K WC

F r r

(4.18)

Para a equação acima, os parâmetros ainda não apresentados são explicados a

seguir:

- Coeficiente elástico (𝐶𝑝): Pertinente à interface de materiais pinhão-coroa e à

elasticidade do contato, é equacionado por (4.19) e tabelado pela AGMA [18]

(APÊNDICE A). Medido em √𝑀𝑃𝑎.

1/2

22

1

11p

GP

P G

C

E E

(4.19)

- Raio de curvatura do dente no ponto primitivo (𝑟1 𝑒 𝑟2): Como os primeiros

sinais de desgaste se dão próximo à linha primitiva, AGMA [18] introduz estes

parâmetros, equacionados por (4.20). Medidos em mm.

1 2;2 2

P G

p n p nd sen d senr r

(4.20)

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Para a estimativa de face mínima, a tensão de compressão (𝜎𝐶) será substituída

pela tensão de compressão superficial admissível. Este parâmetro é calculado por 𝑆𝐶 =

2,41 𝐻𝐵 + 237 = 1408,2 𝑀𝑃𝑎. O parâmetro HB é a dureza Brinnel do material (Tabela

4-10).

Novamente, todo o resumo da memória de cálculo se apresenta no APÊNDICE

B. A Tabela 4-12 mostra a estimativa da largura de face para o critério de extremo para

compressão superficial.

Tabela 4-12: Estimativa de face por compressão superficial – Análise de

Extremo

Marcha 𝑭𝒎𝒊𝒏 (𝑚𝑚)

Estimada

1ª 27,7

2ª 22,1

3ª 12,1

4ª 9,2

5ª 8,4

Ré 33,8

4.2.4 Fadiga por Flexão

As estimativas prévias servem de norte para os cálculos de fadiga, nos quais

saem de cena os carregamentos extremos e entram os carregamentos mais frequentes

vistos pelas engrenagens em vida. Tendo em mente os pontos anteriormente expostos, a

primeira informação que se busca é a utilização média de cada marcha de um veículo de

passeio. CASTRO [8] traz um estudo baseado em veículos europeus, ilustrado na Tabela

4-13, com relação ao número de ciclos de carga com um acúmulo de quilometragem entre

100.000 e 200.000 km.

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Tabela 4-13: Ciclos de carga no pinhão – Adaptado [8]

Marcha Nº Ciclos

1ª 2,00E+06

2ª 3,00E+07

3ª 6,00E+07

4ª 7,00E+07

5ª 1,00E+08

Ré 1,00E+05

Tipo de veículo: Carro de passeio

Acúmulo de quilometragem: 100.000 a 200.000 km

Assim, para cada marcha haverá um número de ciclos, associado à uma faixa de

rotação que por sua vez é associada à uma faixa de torque, que irá resultar numa força

tangencial 𝑊𝑡. Foram estimados, então, estes limites inferiores e superiores de rotação,

como mostra a Tabela 4-14.

Tabela 4-14: Relação de ciclos e torque por marcha

Marcha Nº Ciclos n mínima

(rpm)

n máxima

(rpm)

T mínimo

(Nm)

T máximo

(Nm)

1ª 2,00E+06 1000 2000 66,6 126,5

2ª 3,00E+07 2000 4000 116,6 141,5

3ª 6,00E+07 2000 4000 116,6 141,5

4ª 7,00E+07 2000 4000 116,6 141,5

5ª 1,00E+08 2000 4000 116,6 141,5

Ré 1,00E+05 1000 2000 66,6 126,5

Nota-se que para um dente de engrenagem, o ciclo de carga associado se dá com

um carregamento que parte de um valor zero até o valor de 𝑊𝑡 associado a faixa de

rotação na qual o motor se encontra. Em outras palavras, o carregamento é extremamente

variável, sendo possível a implementação de métodos de contagem de ciclos e da teoria

de dano cumulativo (recomenda-se a leitura do capítulo dedicado de BUDYNAS e

NISBETT [9]) para suavizar o nível de carga ao qual as engrenagens são submetidas, uma

vez que se tenha dados compatíveis para análise. CASTRO [8], em seu trabalho, apresenta

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um modelo de análise interessante baseado em sensoriamento dos semieixos de saída e

de torque nas rodas, transformando estes valores em esforços nas engrenagens do sistema.

Para o presente estudo, a favor do conservadorismo, foi assumido que os ciclos

apresentados na Tabela 4-14 foram realizados no patamar superior de torque, dada a faixa

de rotação estimada de cada par engrenado.

A seguir, serão apresentados os critérios utilizados pela AGMA [18] e resumidos

por BUDYNAS e NISBETT [9] para o cálculo de fadiga à flexão.

0

1 H BF v s

t J

K KK K K

F m Y (4.21)

- Fator de sobrecarga (𝐾0): Tabelado pela AGMA [18] de acordo com a máquina

acionada e a fonte de potência. Escolhido 1,75 para o estudo de caso.

- Fato de tamanho (𝐾𝑠): BUDYNAS e NISBETT [9] apontam que não havendo

fator prejudicial de tamanho, utiliza-se a um como valor deste parâmetro.

- Fator de distribuição de carga (𝐾𝐻): Este coeficiente traduz a não uniformidade

da distribuição de carga ao longo da linha de contato dos pares engrenados. Este

fator se decompõe como:

1 ( )H mc pf pm ma eK C C C C C (4.22)

Sendo:

o 𝐶𝑚𝑐 = {1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑠𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜0,8 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

Logo, 𝐶𝑚𝑐 = 1

o 𝐶𝑝𝑓 = {

𝐹

10𝑑𝑝𝑃 − 0,025 𝐹 ≤ 25 𝑚𝑚

𝐹

10𝑑𝑝𝑃 − 0,0375 + 4,92(10−4)𝐹 25 < 𝐹 < 425 𝑚𝑚

o 𝐹

10𝑑𝑝𝑃 = 0,05 ; 𝑠𝑒

𝐹

10𝑑𝑝𝑃 < 0,05.

o 𝐶𝑝𝑚 = 1,1; assumindo intervalo entre mancais 𝑆1

𝑆≥ 0,175.

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o 𝐶𝑚𝑎 = 𝐴 + 𝐵𝐹 + 𝐶𝐹2.

Onde para unidades fechadas, comerciais [9]:

𝐴 = 0,127𝐵 = 0,0158

𝐶 = −0,930(10−4)

o 𝐶𝑒 = 1.

- Fator de espessura de aro (𝐾𝐵 = 1): Tal fator se aplica quando a espessura do

aro da engrenagem não é suficiente para suportar por completo a carga na raiz do

dente.

- Fator geométrico para resistência flexional (𝑌𝐽): Para a determinação deste fator

são utilizadas duas curvas da AGMA [18] indicadas no ANEXO A, variando para

cada par engrenado.

Tendo então todos estes coeficientes calculados para cada pinhão, calcula-se a

tensão atuante no dente de engrenagem, variando-se a largura de face a partir do valor

mínimo encontrado em 4.2.3.

Para cada par engrenado, deve-se associar a tensão atuante à tensão de flexão

admissível, apresentada como:

adm t NF

F Z

S Y

S Y Y

(4.23)

- Tensão pura de flexão admissível (𝑆𝑡): Proposta pela AGMA [18] e utilizada como

𝑆𝑡 = 0,703𝐻𝐵 + 113 = 454,6 𝑀𝑃𝑎.

- Fator de segurança AGMA [18] (𝑆𝐹): É uma razão de tensões e pode ser imposto

como premissa de projeto. Neste estudo, será um parâmetro de conferência para o

dimensionamento.

- Fator de ciclagem de tensão (𝑌𝑁): Este fator é associado às vidas diferentes de

107 ciclos de carga. Dados os ciclos da Tabela 4-14, utilizando 𝑌𝑁 =

1,6831 𝑁−0,0323, para ciclos acima de 107 e 𝑌𝑁 = 1, para ciclos abaixo de 107.

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- Fator de temperatura (𝑌𝜃): Dado como a unidade para temperaturas abaixo de

120ºC.

- Fator de confiabilidade (𝑌𝑍): Utilizado confiabilidade 99%, 𝑌𝑍 é dado com 1.

Nota-se que a tensão admissível, diferentemente da tensão atuante, é dependente somente

de propriedades do material e do número de ciclos realizados. Calcula-se, então, a tensão

admissível para cada par engrenado, desconsiderando o fator de segurança (igualando-o

a um).

Tabela 4-15: Fator 𝒀𝑵 e tensão admissível de flexão

Marcha Nº Ciclos 𝒀𝑵 𝜎𝐹

𝑎𝑑𝑚

(MPa)

1ª 2,00E+06 1 454,66

2ª 3,00E+07 9,65E-01 438,82

3ª 6,00E+07 9,44E-01 429,10

4ª 7,00E+07 9,39E-01 426,97

5ª 1,00E+08 9,28E-01 422,08

Ré 1,00E+05 1 454,66

Tendo agora a tensão atuante e a tensão admissível, foram associados 3 critérios

de resistência a fadiga, além do proposto pela AGMA (4.24), sendo eles Soderbug (4.25),

Goodman (4.26) e ASME-elíptica (4.27). O objetivo desta apresentação é demonstrar

certo conservadorismo empregado nas equações da AGMA [18], dando ao projetista a

possibilidade de escolha do melhor critério a ser adotado.

t NF

F Z

S YS

Y Y

(4.24)

1a m

e y F

S S

S S S (4.25)

1a m

e ut F

S S

S S S (4.26)

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22

2

1a m

e y F

S S

S S S

(4.27)

Onde 𝑆𝑎 e 𝑆𝑚 são as tensões alternada e média, respectivamente, de

carregamentos flutuantes e 𝑆𝑒 = 𝜎𝐹𝑎𝑑𝑚, para o dado caso.

Figura 4-6: Exemplo de carregamento flutuante – Elaborada pelo autor

Checa-se também o escoamento local pelo critério de Langer:

y

a m

F

SS S

S (4.28)

Assim, para cada relação, a variação da largura de face 𝐹 resultará em uma

alteração na tensão atuante, e um cálculo de fator de segurança associado a cada critério.

Tomou-se como ponto de partida um fator AGMA maior que a unidade e fator de

segurança ao escoamento no mínimo 4, o mesmo utilizado em 4.2.3. O APÊNDICE B

traz a metodologia resumida para esta seção e os valores finais de cada coeficiente de

segurança calculado.

Tabela 4-16: Estimativa de face por flexão – Análise de Fadiga

Marcha 𝐹

(mm)

𝜎𝐹mínima

(MPa)

𝜎𝐹 máxima

(MPa)

𝑺𝑭

AGMA

𝑺𝑭

Goodman

𝑺𝑭

Langer

1ª 35 0 290,4 1,57 2,48 5,48

2ª 30 0 337,4 1,30 2,07 4,71

3ª 20 0 316,2 1,36 2,17 5,03

4ª 20 0 267,9 1,59 2,55 5,94

5ª 20 0 239,9 1,76 2,83 6,63

Ré 35 0 314,8 1,44 2,28 5,05

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34

4.2.5 Fadiga por Compressão superficial

Como já salientado, este carregamento está associado a maioria das falhas de

dentes de engrenagem. Novamente, a AGMA [18] propõe:

0

fmC p t v s P

p

CKC W K K K

d F I (4.29)

Os fatores 𝑊𝑡, 𝐾0, 𝐾𝑣, 𝐾𝑠, 𝐶𝑝, 𝑑𝑝𝑃, 𝐹 𝑒 𝐾𝑚 = 𝐾𝐻 são os mesmos apresentados

anteriormente.

- Fator de condição superficial (𝐶𝑓 ): Dado com um, visto que não há efeito

prejudicial ao acabamento superficial.

- Fator geométrico para resistência ao crateramento (𝐼): Equacionado por

cos

2 1

t t T

N T

sen rI

m r

(4.30)

Sendo:

cosN n n

N

l l

p mm

Z Z

(4.31)

(4.32)

2

2

cos

cos

P

pP

G

pG

P

bP t

G

bG t

dr

dr

r r

r r

(4.33)

Ainda:

𝑆𝑒 {

(𝐼) > (𝐼𝐼𝐼), 𝑍𝑙 = (𝐼𝐼)(𝐼𝐼) > (𝐼𝐼𝐼), 𝑍𝑙 = (𝐼)

(𝐼) 𝑒 (𝐼𝐼) < (𝐼𝐼𝐼), 𝑍𝑙 = (𝐼) + (𝐼𝐼) − (𝐼𝐼𝐼)

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Novamente, para a tensão de compressão superficial admissível:

adm C N WC

H Z

S Z Z

S Y Y

(4.44)

Desta vez, 𝑌𝜃 𝑒 𝑌𝑍 são os mesmos coeficientes já discutidos e:

- Tensão de contato pura admissível (𝑆𝐶): Definido por 𝑆𝑐 = 2,41𝐻𝐵 + 237 =

1408 𝑀𝑃𝑎.

- Fator de segurança AGMA [18] (𝑆𝐻): Análogo a 𝑆𝐹, será calculado a cada iteração

de dimensionamento.

- Fator de ciclagem 𝑍𝑁: De maneira análoga a 𝑌𝑁, a favor do conservadorismo,

𝑍𝑁 = 1,4488 𝑁0,023 para ciclos acima de 107 e 𝑍𝑁 = 1, caso contrário.

- Fator de razão de dureza (𝑍𝑊): Para o pinhão, 𝑍𝑊 = 1.

C N WH

C Z

S Z ZS

Y Y

(4.45)

Agora, os critérios das Equações (4.24) a (4.27), substituindo 𝑆𝐹 por 𝑆𝐻 , e a

Equação (4.45) serão utilizados para verificar ou alterar as escolhas de largura de face

obtidas em 4.2.4. Nota-se que este critério é mais crítico ao dimensionamento, observando

os fatores de segurança calculados.

Tabela 4-17: Estimativa de face por compressão superficial – Análise de

Fadiga

Marcha 𝐹

(mm) 𝜎𝐶mínima

(MPa)

𝜎𝐶 máxima

(MPa)

𝑺𝑯

AGMA

1ª 35 0 1118,8 1,09

2ª 30 0 1145,1 1,04

3ª 20 0 1113,4 1,15

4ª 20 0 864,4 1,35

5ª 20 0 722,9 1,60

Ré 35 0 1223,9 1,00

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36

Vale relembrar o conservadorismo aplicado considerando-se todos os ciclos de

carga sendo feitos no valor de torque máximo da faixa de rotações selecionada (Tabela

4-14) e ao fato de se considerar os ciclos da primeira marcha e da ré como 107 para os

cálculos de 𝑌𝑁 e 𝑍𝑁.

4.2.6 Dimensões Finais dos Pares Engrenados

As dimensões finais para cada par engrenado se apresentam na Tabela 4-18.

Tabela 4-18: Dimensões finais das engrenagens

Marcha Relação Final 𝑵𝑷 𝒅𝒑

𝑷

(𝒎𝒎) 𝑵𝑮

𝒅𝒑𝑮

(𝒎𝒎)

𝑭

(mm)

1ª 3,62:1 13 45 47 163 35

2ª 2,94:1 15 52 44 153 30

3ª 1,56:1 23 80 36 125 20

4ª 0,96:1 30 104 29 100,5 20

5ª 0,73:1 34 117,8 25 86,7 20

Ré 3,50:1 12 41.5 42 145,5 35

4.3 Cálculo dos Esforços nos Eixos

Uma vez possuindo os parâmetros geométricos das engrenagens, os esforços nos

eixos podem ser computados. A transmissão possuirá três eixos, um motor e um de saída,

com uma engrenagem reversa fabricada no terceiro eixo, o de reversão.

4.3.1 Seleção dos Sincronizadores

Com os dados da Tabela 4-8 é possível calcular o torque máximo transmitido

por cada coroa, para a seleção dos sincronizadores a serem empregados, no eixo de saída,

conforme Figura 3-3.

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37

Tabela 4-19: Esforço tangencial e torque máximo por marcha

Marcha 𝑾𝒕

(𝑘𝑁)

𝑻𝒎á𝒙𝒊𝒎𝒐

(Nm)

1ª 6,5 530,3

2ª 5,6 430,7

3ª 3,7 228,8

4ª 2,8 141,5

5ª 2,7 107,8

Ré 7,0 513,3

Utilizando o catálogo da HOERBIGER (ANEXO B), a escolha baseada na

geometria proposta pela Figura 3-3 e a faixa de torque utilizada leva a dois modelos: o

CompactLine M e o CompactLine L. Com isso, alguns parâmetros dos eixos são

condicionados por esta escolha:

- Esforço nominal de acoplamento igual a 60 N.

- Largura de estria de acoplamento do sincronizador igual a 28 mm.

- Diâmetro base de estrias de acoplamento próximos a 39 e 46,5 mm

respectivamente.

- Módulo de estria de acoplamento do sincronizador próximo a 1,4.

- Distância entre faces de engrenagens subjacentes igual a 40 mm.

Com estas medidas e com a largura de face estabelecida para cada engrenagem,

pode-se esboçar os eixos para que sejam determinados os esforços inicialmente.

4.3.2 Eixo motor

4.3.2.1 Cálculo de Extremo

A metodologia a ser apresentada é aplicada ao eixo em suas dimensões finais

construtivas, porém se inicia com as dimensões limitantes acima apresentadas. As

distâncias entre mancais e de cada engrenagem para os mancais é dada por:

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38

Tabela 4-20: Distância entre mancais e engrenagens – Eixo Motor

Marcha 𝑑1

(mm)

𝑑2

(mm

1ª 365 92

2ª 292 165

3ª 242 215

4ª 182 275

5ª 139 318

Ré 71,5 385,5

Distância entre mancais 𝒍: 457

mm

Figura 4-7: Distância entre mancais – Eixo Motor

Se tratando de engrenagens helicoidais, os esforços no eixo acontecem em três

direções x,y e z.

Figura 4-8: Desenho esquemático dos esforços no eixo motor

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39

Figura 4-9: Esforços nos planos yz e zx – Eixo Motor

No cálculo de extremo foi empregado um fator estático 𝐾0𝑒 = 1,5 considerado

eventuais choques nos acoplamentos do sistema de transmissão e o valor de torque

máximo utilizado na análise de 4.2.3. Em um primeiro momento, checa-se o critério de

flambagem devido à carga axial 𝑊𝑎 = 𝑅2𝑧 . BUDYNAS e NISBETT [9] apresentam a

seguinte formulação para este critério:

1

2 2

1

2

y

l C E

k S

(4.46)

- (𝑙

𝑘)

1 é o valor de coeficiente de esbeltez acima do qual se utiliza a equação de

Euler.

- 𝑘 é o raio de giração dado por 𝑘 = (𝐼𝐴

𝐴)

1

2, sendo 𝐼𝐴 o momento de inércia

𝜋𝑑𝑒4

64 em

𝑚𝑚4 e 𝐴 a área de seção do elemento em 𝑚𝑚2.

- 𝐶 é uma constante dependente das condições de extremidades. No caso fixo -

livre 𝐶 = 0,25 [9].

Logo: (𝑙

𝑘)

1=25,4.

Tomando a fórmula de Euler [9] e checando o coeficiente acima exposto:

2

0

2( / )

e aK W C E

A l k

(4.47)

Resolvendo (4.47) para o diâmetro mínimo de cada seção:

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40

2

04

min 2

64 e al K Wd

C E

(4.48)

Resultando em um 𝑑𝑚𝑖𝑛 = 15 𝑚𝑚 de maior valor, encontrado para a relação da

Ré.

Para a configuração no plano zx o diagrama 3.1 do ANEXO A será utilizado,

resultando em:

0 1 2max

0 12

0 21

e t

x e t

x e t

K W d dM

l

K W dR

l

K W dR

l

(4.49)

O valor máximo de esforço cortante 𝑄𝑚𝑎𝑥 é igual ao maior valor entre 𝑅2𝑥 e 𝑅1

𝑥.

Com flecha máxima igual a:

3/22 2

0 1 1

2 1

3/22 2

0 2 2

1 2

,9 3

,9 3

e t

A

m

e t

A

K W d l dse d d

EI lf

K W d l dse d d

EI l

(4.50)

Deflexões nas extremidades, em módulo:

2 2 2 2

0 2 0 11 2

( ) ( );

6 6

e t e t

A A

K W l d K W l d

EI l EI l

(4.51)

Utilizando o valor de 𝑊𝑡 por marcha, os esforços no plano zx:

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41

Tabela 4-21: Esforços extremos no plano zx

Marcha 𝒅𝟏

(mm)

𝒅𝟐

(mm

𝑹𝟏𝒙

(kN)

𝑹𝟐𝒙

(kN)

𝑴𝒎𝒂𝒙𝒛𝒙

(Nm)

𝑸𝒎𝒂𝒙𝒛𝒙

(kN)

𝑻𝒎𝒂𝒙

(Nm)

1ª 365 92 1,96 7,80 718,67 7,80

146,4

2ª 292 165 3,04 5,40 890,00 5,40

3ª 242 215 2,57 2,91 625,14 2,91

4ª 182 275 2,53 1,68 462,94 2,53

5ª 139 318 2,59 1,13 360,66 2,59

Ré 71,5 385,5 8,92 1,65 638,34 8,92

Para o plano yz a sobreposição dos diagramas 3.1 e 3.2 (ANEXO A) foram

utilizados, sendo o valor do momento do segundo diagrama dado por 𝑀𝑑𝑖𝑎𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 =𝑊𝑎𝑑𝑝

𝑃

2,

aplicado ao mancal fixo. Para o primeiro diagrama, a força agora será substituída por 𝑊𝑟.

Assim, adicionalmente à formulação já apresentada, em módulo:

0

max

0

2 2

2

2

P

e a pM

P

e a pMx My

K W dM

K W dR R

l

(4.52)

Com flecha máxima e deflexões, em módulo, iguais a:

2

max

max max1 2

9 3

;6 3

MM

m

A

M MM M

A A

M lf

EI

M l M l

EI EI

(4.53)

A soma entre a parcela de esforços causada por 𝑊𝑟 e pelo momento 𝑊𝑎𝑑𝑝

𝑃

2 é feita

da seguinte forma:

- Para os esforços 𝑅1𝑦

e 𝑅2𝑦

:

1 1 1 2 2 2;r rW y W yy My y MyR R R R R R (4.54)

- Para o momento 𝑀𝑚𝑎𝑥:

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42

max 1max max

r

MW M d

M Ml

(4.55)

Novamente:

Tabela 4-22: Esforços extremos no plano yz

Marcha 𝒅𝟏

(mm)

𝒅𝟐

(mm

𝑹𝟏𝒚

(kN)

𝑹𝟐𝒚

(kN)

𝑹𝟐𝒛

(kN) 𝑴𝒎𝒂𝒙

𝒚𝒛

(Nm)

𝑸𝒎𝒂𝒙𝒚𝒛

(kN)

𝑻𝒎𝒂𝒙

(Nm)

1ª 365 92 0,55 3,55 3,75 276,46 3,55

146,4

2ª 292 165 1,00 2,54 3,25 328,37 2,55

3ª 242 215 0,80 1,50 2,11 203,17 1,50

4ª 182 275 0,78 0,98 1,62 118,37 0,99

5ª 139 318 0,81 0,75 1,43 63,34 0,81

Ré 71,5 385,5 3,47 0,97 4,07 161,32 3,47

Então soma-se vetorialmente os valores das tabelas Tabela 4-21 e Tabela 4-22

para o dimensionamento final por extremo.

Tabela 4-23: Cargas resultantes extremas – Eixo Motor

Marcha 𝒅𝟏

(mm)

𝒅𝟐

(mm

𝑹𝟏

(kN)

𝑹𝟐

(kN)

𝑴𝒎𝒂𝒙

(Nm)

𝑸𝒎𝒂𝒙

(kN)

𝑻𝒎𝒂𝒙

(Nm)

1ª 365 92 2,04 9,35 770,01 8,56

146,4

2ª 292 165 3,20 6,80 948,67 5,97

3ª 242 215 2,70 3,90 657,33 3,28

4ª 182 275 2,66 2,54 477,84 2,66

5ª 139 318 2,72 1,98 366,19 2,72

Ré 71,5 385,5 9,58 4,50 658,41 9,58

Assim, passando os esforços para o plano de tensões:

max max 0 max

3 2 3

32 4 16; ; e

M Q T

e e e

M Q K T

d d d (4.56)

Com estes dados, a teoria de Von Mises para tensões planas foi utilizada [9].

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43

1

2 2 2 2( 3 )x x y y xy (4.57)

Sendo:

{

𝜎𝑥 = 𝜎𝑀 + 𝜎𝑄

𝜎𝑦 = 0𝜏𝑥𝑦 = 𝜎𝑇

As seções mínimas requeridas por cada seção do eixo motor foram encontradas

variando-se o diâmetro do eixo 𝑑𝑒 e novamente impondo uma tensão admissível

de 𝜎𝑎𝑑𝑚 =𝑆𝑦

4 do material apresentado na tabela Tabela 4-10. Foi também calculado a

seção mínima da região sujeita a torção pura, relativo a estria de entrada do eixo motor.

Tabela 4-24: Dimensionamento por extremo – Eixo Motor

Marcha 𝑑𝑒

𝑚𝑖𝑛

(mm)

𝜎𝑀

(MPa)

𝜎𝑄

(MPa)

𝜎𝑇

(MPa)

𝜎′

(MPa)

𝜎𝑎𝑑𝑚

(MPa)

1ª 27,65 371,03 14,26 52,91 396,04

397,5

2ª 29,40 380,25 8,80 44,01 396,45

3ª 26,10 376,58 6,12 62,90 397,91

4ª 23,75 363,32 6,15 83,49 396,76

5ª 22,07 346,97 7,11 104,04 397,30

Ré 26,40 364,49 17,50 60,78 396,24

Torção

Pura 16,96 - - - 397,09

Uma seção mínima de 30 mm foi estabelecida para todas as seções do eixo, a

favor do conservadorismo.

4.3.2.2 Cálculo de Fadiga

Para o cálculo de fadiga, analogamente ao que foi apresentado em 4.2.4, serão

utilizados os dados da Tabela 4-14 e deste modo será implementada a teoria de dano

cumulativo, tendo em vista os ciclos de carga que o eixo sofre para cada par engrenado.

De forma conservadora, mais uma vez, os ciclos de carga foram considerados com a

variação de momento reverso, com seu valor variando de −𝜎𝑀 a +𝜎𝑀 e o torque indo de

um valor de torque mínimo até o patamar máximo dado pela Tabela 4-14, indo de 𝜎𝑇𝑚𝑖𝑛

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44

a 𝜎𝑇𝑚𝑎𝑥, calculadas usando a metodologia da seção 4.3.2.1. Para a primeira marcha e a

Ré, o patamar de torque mínimo é zero pois, em teoria, o mecanismo não está

transmitindo potência até que estas relações sejam selecionadas.

Os carregamentos de fadiga se apresentam como:

Tabela 4-25: Carregamentos de fadiga – Eixo Motor

Marcha Nº Ciclos 𝑴𝒎𝒂𝒙

(Nm)

𝑻𝒎𝒊𝒏

(Nm)

𝑻𝒎𝒂𝒙

(Nm)

1ª 2,00E+06 408,85 0 126,5

2ª 3,00E+07 611,28 116,6 141,5

3ª 6,00E+07 423,55 116,6 141,5

4ª 7,00E+07 307,90 116,6 141,5

5ª 1,00E+08 235,95 116,6 141,5

Ré 1,00E+05 349,60 0 126,5

Aplicando a teoria demonstrada por BUDYNAS e NISBETT [9] para fadiga em

eixos e combinação de modos de carregamento, as tensões atuantes são calculadas por:

12 2

2

12 2

2

30,85

30,85

axialflexão flexão axial torção torçãoa

a f a f fs a

axialflexão flexão axial torção torçãom

m f m f fs m

K K K

K K K

(4.58)

Em que:

- 𝜎𝑎 e 𝜎𝑚 são as tensões média e alternada, para cada carregamento:

o 𝜎𝑎𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜

= 𝜎𝑀 ; 𝜎𝑚𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜

= 0

o 𝜏𝑎𝑡𝑜𝑟çã𝑜

=𝜎𝑇

𝑚𝑎𝑥−𝜎𝑇𝑚𝑖𝑛

2 ; 𝜏𝑚

𝑡𝑜𝑟çã𝑜=

𝜎𝑇𝑚𝑎𝑥+𝜎𝑇

𝑚𝑖𝑛

2

o 𝜎𝑎𝑎𝑥𝑖𝑎𝑙 = 𝜎𝑚

𝑎𝑥𝑖𝑎𝑙 = 0

- 𝐾𝑓 é o fator de concentração de tensão para fadiga calculado como:

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45

o 𝐾𝑓𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜

= 1 + 𝑞(𝐾𝑡𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜

− 1), 𝑞 e 𝐾𝑡𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜

retirados dos diagramas 4

e 6 do ANEXO A.

o 𝐾𝑓𝑠𝑡𝑜𝑟çã𝑜

= 1 + 𝑞(𝐾𝑡𝑠𝑡𝑜𝑟çã𝑜

− 1) , 𝑞 e 𝐾𝑡𝑠𝑡𝑜𝑟çã𝑜

analogamente retirados

dos diagramas 5 e 7 do ANEXO A.

Uma última transformação, necessária para a aplicação da teoria de dano

cumulativo, é a equivalência das tensões 𝜎𝑎′ e 𝜎𝑚

′ para um carregamento puramente

reverso, usando Goodman [9].

1 ( / )

Goodman arev

m utS

(4.59)

Deste modo, para a seção teórica de 30mm, os valores de tensão atuante

calculados:

Tabela 4-26: Tensão reversa equivalente – Eixo Motor

Marcha Nº Ciclos 𝜎𝑟𝑒𝑣

𝐺𝑜𝑜𝑑𝑚𝑎𝑛 (MPa)

1ª 2,00E+06 283,8

2ª 3,00E+07 303,8

3ª 6,00E+07 221,8

4ª 7,00E+07 167,2

5ª 1,00E+08 128,2

Ré 1,00E+05 170,8

Calcula-se a seguir a tensão admissível de fadiga para este elemento definido por

BUDYNAS e NISBETT [9]:

e a b c d e f eS k k k k k k S (4.60)

- Limite de resistência do material dado por 𝑆𝑒′ = 700𝑀𝑃𝑎 , para 𝑆𝑢𝑡 >

1400 𝑀𝑃𝑎.

- Fator de superfície 𝑘𝑎 = 𝑎𝑆𝑢𝑡𝑏 , em que 𝑎 = 1,58 e 𝑏 = −0,085, para superfície

retificada resultando em 𝑘𝑎 = 0,838.

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- Fator de modificação de tamanho 𝑘𝑏 = 1,24 𝑑𝑒−0,107 = 0,861 , para 2,79 <

𝑑𝑒 < 51𝑚𝑚.

- Fator de modificação de carga 𝑘𝑐 = 1, para carregamentos combinados.

- Fator de modificação de temperatura 𝑘𝑑 = 1, para temperaturas abaixo de 250

ºC.

- Fator de confiabilidade 𝑘𝑒 = 0,814, com confiabilidade de 99% associada.

- Fatores de efeitos diversos 𝑘𝑓 = 1.

Logo 𝑆𝑒 = 411,8 𝑀𝑃𝑎 é o valor limite de tensão para esta geometria.

Fazendo uso das formulações (4.24) a (4.27), calculam-se os fatores de

segurança para cada critério. Adicionalmente, o método de dano acumulado necessita de

mais algumas equações.

Calcula-se o número de ciclos de carga possíveis, a um dado nível de tensão por:

1/ fbGoodman

possíveis revciclos

f

Na

(4.61)

- Coeficientes do material 𝑎𝑓 = 2144,27 e 𝑏𝑓 = −0,095, retirados de efatigue

[19], site recomendado para consulta e análises de fadiga.

Assim, a teoria de Palmgren-Miner [9] diz que o somatório de razões entre ciclos

realizados e ciclos possíveis, para cada nível de tensão, nos dá o dano acumulado, sendo

se este valor se igualar a 1 a falha ocorrerá.

realizados

ciclos

possíveis

ciclos

ND

N (4.62)

Novamente são apresentadas algumas maneiras de se analisar o critério de

fadiga. Como anteriormente citado, a teoria de dano cumulativo permite uma melhor

distribuição das cargas que um elemento mecânico vê em vida. Desta forma, a otimização

do componente pode ser realizada da melhor maneira, quanto mais se conheça sobre as

cargas atuantes, separando os níveis de carregamento por ocorrência.

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47

Tabela 4-27: Dimensionamento por fadiga – Eixo Motor

Marcha 𝑁𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑠

𝑭𝑺

Goodman

𝑭𝑺

Langer

Dano

Acumulado

(𝐷)

1ª 2,00E+06 1,44 5,26

0,039

2ª 3,00E+07 1,34 4,57

3ª 6,00E+07 1,81 6,07

4ª 7,00E+07 2,36 7,61

5ª 1,00E+08 3,01 9,29

Ré 1,00E+05 1,68 6,06

4.3.3 Eixo de Saída

4.3.3.1 Cálculo de Extremo

Utilizando toda a metodologia discutida em 4.3.2, o resultado do cálculo de

extremo para o eixo de saída se apresenta na Tabela 4-28. A única diferença entre os dois

dimensionamentos é no valor de torque, agora multiplicado pela relação de transmissão.

Tabela 4-28: Dimensionamento por extremo – Eixo de Saída

Marcha 𝑑𝑒

𝑚𝑖𝑛

(mm)

𝜎𝑀

(MPa)

𝜎𝑄

(MPa)

𝜎𝑇

(MPa)

𝜎′

(MPa)

𝜎𝑎𝑑𝑚

(MPa)

1ª 30,00 290,49 12,11 150,04 398,88

397,5

2ª 31,25 316,64 7,79 132,75 397,64

3ª 29,10 271,71 4,92 164,40 397,00

4ª 27,85 225,32 4,47 187,54 397,90

5ª 27,20 185,35 4,68 201,31 397,10

Ré 32,75 333,27 11,37 115,33 398,35

Torção

Pura 26,05 229,17 396,93

Foi estabelecido então um valor de 𝑑𝑒 mínimo para o eixo de saída de 33 mm

para as seções de engrenagem e 26 mm para a região de estria de saída

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4.3.3.2 Cálculo de Fadiga

Usando a mesma base do tópico anterior, lembrando da substituição primordial

do valor de torque pela multiplicação do torque de entrada pela razão de transmissão.

Tabela 4-29: Dimensionamento por fadiga – Eixo de Saída

Marcha 𝑁𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑠

𝑭𝑺

Goodman

𝑭𝑺

Langer Dano Acumulado (𝐷)

1ª 2,00E+06 1,37 5,69

0,0029

2ª 3,00E+07 1,29 4,67

3ª 6,00E+07 1,83 7,34

4ª 7,00E+07 2,45 10,2

5ª 1,00E+08 3,15 12,48

Ré 1,00E+05 1,57 6,41

4.3.4 Cálculo de Estrias

Como destacado em 4.3.1 o catálogo do fabricante condiciona as estrias de

acoplamento dos sincronizadores, sendo escolhidas de acordo com a DIN [20]. Para o

HOERBIGER CompactLine M a estria selecionada é a DIN 5480 – N 39 x 1,5 x 24 x 8s

e para o CompactLine L, a DIN 5480 – N 47 x 1,5 x 30 x 8s.

Para o acoplamento de entrada e de saída dos eixos, foi dimensionada uma

mesma estria, por simplicidade de projeto. Com o dado da Tabela 4-28 de diâmetro base

do eixo igual a 26mm para o critério de extremo selecionou-se a estria DIN de módulo

1,5, diâmetro base de 27 mm e 16 dentes. Os esforços foram calculados com base em

CARVALHO e MORAES [21] para estrias de perfil evolvente.

Critério de compressão:

20,4 adm

trasnmitido pe e CT d L (4.63)

- Diâmetro primitivo da estria 𝑑𝑝𝑒 = 24 𝑚𝑚.

- Comprimento de estria 𝐿𝑒, a ser determinado, em milímetros.

- Tensão admissível de compressão 𝜎𝐶𝑎𝑑𝑚 = 50 𝑀𝑃𝑎 , considerando uma

ajustagem permanente [21].

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Utilizando o torque transmitido máximo da Tabela 4-19 aplicado o fator 𝐾0𝑒, o

tamanho mínimo de estria foi 𝐿𝑒 = 69 𝑚𝑚.

Pelo critério de cisalhamento:

20,78 adm

trasnmitido pe e CT d L (4.64)

- Tensão cisalhante admissível 𝜏𝑎𝑑𝑚𝐶 é tomada como a mesma da árvore onde se

usinam as estrias [21], sendo 𝜏𝐶𝑎𝑑𝑚 =

𝑆𝑢𝑡

4= 430 𝑀𝑃𝑎.

Assim, para o critério de cisalhamento, o comprimento mínimo de estria é 𝐿𝑒 =

4,2 𝑚𝑚.

As estrias de entrada e saída da árvore de transmissão, finalmente, são dadas por

DIN 5480 – N 27 x 1,5 x 16 x 8f.

4.4 Seleção de Rolamentos

4.4.1 Eixo Motor

Os rolamentos são selecionados de acordo com as recomendações do fabricante

NSK (ANEXO B) e as metodologias apresentadas em BUDYNAS e NISBETT [9].

Os carregamentos considerados são os mesmos de fadiga, os mais frequentes na

vida do rolamento. Para o lado fixo, haverá carga radial e axial. Já para o rolamento

considerado livre, apenas serão contabilizadas as cargas radiais. Lembrando que por se

tratar de engrenagens helicoidais os esforços radiais nos mancais devem ser somados

vetorialmente. Para o lado fixo, rolos cônicos serão selecionados e para o lado móvel

rolos cilíndricos.

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Tabela 4-30: Cargas nos rolamentos – Eixo Motor

Marcha 𝑁𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑭𝒓

𝒇𝒊𝒙𝒐 𝑭𝒂

𝒇𝒊𝒙𝒐 𝑭𝒓

𝒎ó𝒗𝒆𝒍

1ª 2,00E+06 4,55 2,99 1,09

2ª 3,00E+07 3,85 3,14 2,06

3ª 6,00E+07 2,11 2,04 1,74

4ª 7,00E+07 1,26 1,57 1,71

5ª 1,00E+08 0,88 1,39 1,75

Ré 1,00E+05 1,02 3,24 5,09

A metodologia proposta consiste nos seguintes passos, para rolos cônicos:

- Calcular qual fração de tempo cada carga atuou no rolamento, fazendo 𝑓𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜𝑖 =

𝑁𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠𝑖

∑ 𝑁𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠𝑖 , onde 𝑁𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠

𝑖 é o número de ciclos de cada marcha.

- Associar esta fração de tempo a uma faixa de rotação, escolhendo a rotação

máxima da Tabela 4-14.

- Multiplicar o fator de tempo pela rotação de cada marcha.

- Normalizar, novamente as multiplicações do passo anterior pela soma destas,

gerando o fator 𝑓𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑖 , novamente para cada marcha.

- Utilizar as formulações de rolamento para calcular a carga equivalente 𝐹𝑒𝑖 para

cada relação, seguindo as recomendações do fabricante. 𝐶, 𝐶0, 𝑌 𝑒 𝑌0 são dados

relativos a cada rolamento presente nos catálogos.

Tabela 4-31: Formulação de rolamentos de rolos cônicos - NSK

Carga dinâmica equivalente: 𝐹𝑒𝑖 = 𝑋 𝐹𝑖 𝑟 + 𝑌𝐹𝑎

𝑖

𝐹𝑎/𝐹𝑟 ≤ 𝑒 𝑭𝒂/𝑭𝒓 > 𝒆

X Y X Y

1 0 0,4 𝒀𝟏

Carga estática equivalente: 𝑃0𝑖 = 0,5 𝐹𝑟

𝑖 + 𝑌0𝐹𝑎𝑖

Caso 𝐹𝑟 > 0,5𝐹𝑟 + 𝑌0𝐹𝑎, use 𝑃0 = 𝐹𝑟

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- Selecionar um fator de aplicação 𝑓𝑎 = 1,2, típico de engrenagens comerciais [9].

- Aplicar a 𝐹𝑒𝑖 os fatores 𝑓𝑎 e 𝑓𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎

𝑖 , das seguinte forma 𝐹𝑒𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 =

[∑ 𝑓𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑖 (𝑓𝑎𝐹𝑒

𝑖)10

3 ]

3

10

.

O procedimento acima pode ser feito para a carga equivalente estática 𝑃0 da

mesma maneira, atentando para a equação descrita em Tabela 4-31. Em um primeiro

momento, os valores de 𝑌1 e 𝑌0 não serão conhecidos, pois não se tem um rolamento

escolhido. Se estabelece estes valores como 1 apenas para uma estimativa inicial,

substituindo-os por valores do catálogo quando feita a escolha por um rolamento.

Em seguida, a vida 𝐿ℎ em horas é determinada, para que se possa buscar um

rolamento que satisfaça esta condição. Determina-se aqui um 𝐿ℎ =

10 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑥 8 ℎ 𝑥 365 𝑑𝑖𝑎𝑠 = 29200 h, correspondente a um uso de 10 anos, com 8 horas

por dia (equivalente a média de 100.000 km utilizados em 4.2.4). Assim:

10

6 310

60h total

média e

CL

n F

(4.65)

Resolvendo para C, se encontra a carga mínima do rolamento e pode-se

selecionar um existente de catálogo. Calcula-se, também, o coeficiente de segurança

estático 𝑓𝑠 =𝐶0

𝑃0.

Para o lado fixo, por escolha construtiva, são montados dois rolamentos face a

face, para melhor ajuste de altas cargas axiais [9].

Figura 4-10: Montagem face a face – Catálogo NSK

Assim, para a seleção final do rolamento fixo com 𝑓𝑎 = 1,2; 𝑌 = 1,9 e 𝑌0 = 1,1:

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Tabela 4-32: Parâmetros de cálculo – Rolamento HR 32306J

Marcha 𝑓𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜𝑖 𝑛 (𝑟𝑝𝑚) 𝑓𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎

𝑖 𝐹𝑒𝑖 (kN)

1ª 7,63E-03 2000 3,83E-03 7,50

2ª 1,14E-01 4000 1,15E-01 7,51

3ª 2,29E-01 4000 2,30E-01 4,72

4ª 2,67E-01 4000 2,68E-01 3,49

5ª 3,82E-01 4000 3,83E-01 2,99

Ré 3,82E-04 2000 1,92E-04 6,57

Com isso são encontrados 𝐹𝑒 = 5613,5 𝑁 e 𝑃0 = 3953,1 𝑁 . Utilizando os

valores de 𝐶 𝑒 𝐶0 apresentados no ANEXO B, para cada rolamento fixo.

𝐿ℎ =106

60 ∙ 3333,3(

80000

5613,5)

103

= 35089 ℎ

𝑓𝑠 =88500

3953,1= 22,4

Verificando que cada rolamento atende ao critério de 𝐿ℎ > 29200 ℎ.

Para o lado livre, a metodologia é a mesma, lembrando apenas que não há carga

axial para este caso, sendo modificado apenas a carga 𝐹𝑒𝑖 na Tabela 4-32.

Tabela 4-33: Parâmetros de cálculo – Rolamento NU 2306ET

Marcha 𝑓𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜𝑖 𝑛 (𝑟𝑝𝑚) 𝑓𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎

𝑖 𝐹𝑒𝑖 (kN)

1ª 7,63E-03 2000 3,83E-03 1,09

2ª 1,14E-01 4000 1,15E-01 2,06

3ª 2,29E-01 4000 2,30E-01 1,74

4ª 2,67E-01 4000 2,68E-01 1,71

5ª 3,82E-01 4000 3,83E-01 1,75

Ré 3,82E-04 2000 1,92E-04 5,09

Resultando em 𝐹𝑒 = 𝑃0 = 2141,4 com 𝐿ℎ = 687405,1 ℎ e 𝑓𝑠 = 36.

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O aparente superdimensionamento deste rolamento está atrelado a alguns

parâmetros construtivos, como o valor de seção mínima de eixo permissível e ao fato de

não se alterar em muito as dimensões e peso deste elemento ao se buscar maiores cargas

𝐶 𝑒 𝐶0.

O dimensionamento destes rolamentos também deve se atentar para os valores

de limite de rotação com graxa e óleo respectivamente. Tais valores se encontram no

ANEXO B.

4.4.2 Eixo de Saída

Os rolamentos das extremidades fixa e móvel do eixo de saída serão os mesmos

do eixo motor. Além destes rolamentos, serão dimensionados os rolamentos de agulha

que dão suporte às posições de engrenagem. Para cada engrenagem, a soma vetorial de

𝑊𝑡 e 𝑊𝑟 é a parcela de carga radial vista pelo rolamento, sem a adição de cargas axiais.

Por ser a única força atuante, 𝐹𝑟 = 𝐹𝑒 = 𝑃0. A seleção destes rolamentos também

depende de escolhas construtivas, tendo como limitante as seções de estria pré-definidas

pelos sincronizadores e um correto escalonamento do eixo. Um ponto de atenção é que

agora a vida estimada não deve ser mais 29200 horas e sim uma ponderação utilizando o

fator 𝑓𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜𝑖 .

Tabela 4-34: Dimensionamento dos rolamentos de agulha

Marcha 𝑛 (𝑟𝑝𝑚) 𝐹𝑟

(kN) Rolamento 𝑳𝒉 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 (ℎ) 𝑓𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜

𝑖 𝐿ℎ

1ª 2000 5,62 FWF 404834 15224,51 222,82

2ª 4000 5,90 FWF 303825 4662,11 3342,24

3ª 4000 3,84 FWF 303825 19597,70 6684,47

4ª 4000 2,95 FBN 424727 10012,52 7798,55

5ª 4000 2,61 FWF 404825 39033,15 11140,79

Ré 2000 6,10 FWF 354030 2564,95 11,14

FWF 3540313 163,97 11,14

Verificando que a vida calculada supera a parcela de vida ponderada pelo fator

de tempo.

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4.4.3 Eixo Reversor da Ré

O lado livre deste eixo irá utilizar o mesmo rolamento NU 2306ET já

dimensionado e o rolamento do lado fixo selecionado foi o HR 33206J, validado pelas

contas da seção 4.4.1.

4.5 Seleção de Retentores

Para aplicações automotivas a TRELLEBORG recomenda o retentor do tipo

VR2/VS.

Figura 4-11: Catálogo de Vedações – TRELLEBORG

Baseado no escalonamento do eixo e nas dimensões o retentor TWVS00250-

E7T50 foi selecionado, para eixos com dimensões de 24 a 27mm.

4.6 Seleção de Lubrificação

Para redutores de velocidade, a lubrificação por salpico, na qual partes móveis

captam e espalham o lubrificante, é amplamente utilizado. As engrenagens fazem o papel

desta distribuição, mesmo que aleatória, de fluido, sem que haja a necessidade de total

imersão dos componentes. O fluido lubrificante pode ser selecionado com base em

veículos comerciais, sendo possível a consulta de manuais como o da FORD [10] para a

escolha. No caso deste veículo, o lubrificante tem grau de viscosidade SAE 75W e é um

lubrificante sintético.

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5. DESIGN CONSTRUTIVO

A parte construtiva do projeto de máquinas é uma das tarefas mais árduas para

o projetista. A seleção dos componentes deve ser estudada para viabilizar montagem,

manutenção e, certamente, operação do mecanismo.

Autores como, RESHETOV [22], fornecem uma gama de soluções de montagem

e design para os diversos componentes. Tais livros devem servir de base para a concepção

de um projeto de máquinas.

Por se tratar de um projeto considerado unitário, sendo uma customização

baseada em um veículo, é inviável a fabricação de uma carcaça por fundição. A solução

de uma carcaça soldada tem a sua escolha em um Aço SAE 1020 por ser um material

barato e de boa soldabilidade. Escolhas por materiais mais leves, como o alumínio, trazem

algumas dificuldades quanto à soldagem, se voltando a alternativa para um molde de

fundição, já descartada para este estudo.

Por possuir três eixos, sendo dois destes alinhados na horizontal (eixo de saída e

eixo reversor) a tripartição da caixa de marcha é uma alternativa para facilitar montagem

e alinhamento de componentes. O fato do eixo motor estar localizado acima dos outros

dois elementos se justifica pela disposição do motor e a entrega de potência ao diferencial,

localizado um pouco abaixo do eixo de rotação da fonte de potência. Esta configuração

também ajuda a abaixar o centro de massa do veículo [12].

Ao dimensionar a alavanca que acionará os garfos seletores dos sincronizadores,

a angulação deste elemento fica restrita pelos limites de operação do mancal escolhido.

Para este estudo, um mancal de flange, que suporta altas cargas, foi selecionado. A

escolha da relação 5:1 da alavanca de seleção foi baseada na força nominal de

acoplamento, fornecida pelo fabricante, e dados de BEDMAR [23]. Além disso, questões

de ergonomia, no caso de alavanca diretamente acionada pelo motorista, devem ser

levadas em contas. Como o estudo trata de uma transmissão na parte traseira do veículo,

um mecanismo secundário de acionamento, que não é parte deste trabalho, deve ser

utilizado para movimentar a alavanca apresentada no APÊNDICE C. O suporte das

barras seletoras, nas quais os garfos estão montados, foi feito com o uso de mancais

lineares, suavizando os esforços de acoplamento.

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Ao se discutir a seleção da engrenagem fabricada no eixo reversor da ré, a

dimensão deste componente deve ser tal que permita o contato entre as engrenagens do

eixo motor, reversor e de saída, nesta ordem, mantendo a distância entre centros dos pares

engrenados. A escolha por uma engrenagem já dimensionada (no caso a coroa da 3ª

marcha) facilita o projeto.

Além da parte analítica, simulações com métodos de elementos finitos servem

para validar e possibilitar a otimização do sistema, que pode ser feita visando a redução

de dimensões dos elementos, disposição geométrica dos elementos (posições de

montagem, por exemplo) e o mais comum para redução de massa. O APÊNDICE D

apresenta algumas análises feitas paras as engrenagens e para os eixos.

Como o eixo motor foi projetado com os pinhões fabricados em seu corpo, a

análise das tensões dos pinhões está contida na análise do eixo motor. Esta análise

considerou o torque de entrada máximo do motor na estria, com apoios de rolamento fixo

e livre nas posições determinadas e foi inserindo um suporte fixo no dente de engrenagem,

simulando o contado entre dentes partindo da inércia de ambos. As coroas foram

simuladas utilizando-se os esforços da Tabela 4-8, inserindo um contato fixo no eixo de

rotação da engrenagem. Nesta análise a comparação entre os momentos z e o torque

previsto na coroa (Tabela 4-19) dá uma dimensão da coerência dos cálculos empregados.

Foram extraídos desta análise os momentos de reação no ponto engastado e com isso pôde

se inserir as forças e momentos na análise do eixo de saída.

Para as análises apresentadas, o coeficiente de segurança estático se manteve

dentro do esperado. Apenas para as análises relativas aos eixos, o coeficiente encontrado

foi abaixo de 4, com seu valor mínimo dado por 3,6. Para este caso, a tensão máxima se

deu na região da estria, podendo ser suavizada por uma melhor transição de geometria

nesta região. Assim, o projeto foi validado pela análise estática preliminar por elementos

finitos.

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6. CONCLUSÕES

O presente estudo conseguiu contemplar um fluxograma de projeto como um

todo. Partindo das premissas, conseguiu-se construir uma memória de cálculo adequada,

apresentando as dificuldades e guias práticos de projeto. Vale ressaltar que, o

conservadorismo empregado, justificado pela quantidade de dados disponíveis, fez com

que o projeto não fosse o mais otimizado possível. Para isso, o conhecimento total do

veículo a ser estudado é de suma importância. As grandes montadoras de veículos, como

retentoras do conhecimento neste assunto, conseguem entregar sistemas leves e

confiáveis, pois possuem dados de testes e validações. Mesmo assim, foi possível entregar

um desenho de conjunto de uma transmissão automotiva, com todos os elementos

plausíveis, além de um guia útil de projeto.

Em relação ao peso da caixa de marcha, o valor final é uma estimativa pouco

acima de veículos comerciais. Alguns elementos não têm seu peso total ou composição

material divulgados pelos fabricantes, como é o caso dos sincronizadores, assumindo-se

algumas hipóteses nestes casos para a conta final de peso. Adicionalmente, o fato da não

decomposição dos ciclos de carga de fadiga nas engrenagens, como esboçado para os

eixos, leva a um cálculo de largura de face maior, que acaba aumentando o comprimento

dos eixos, elevando os esforços solicitantes nestes componentes, o que causa o aumento

de seus diâmetros. Isto mostra a interdependência dos parâmetros de projeto, sendo uma

das principais causas do aumento de massa e dimensões do sistema proposto.

Para que o projeto se aproximasse mais de uma caixa de veículos comerciais,

dados de testes, como os apresentados por CASTRO [8], devem ser utilizados,

demonstrando a real distribuição de torques e rotações em vida para a transmissão. Isto

demonstraria que boa parte da vida dos componentes é fora da área de carga extrema,

podendo por fim diminuir as dimensões finais do variador de velocidades.

Mesmo assim, as dimensões do projeto proposto se adequam aos valores

apresentados em Tabela 3-1, podendo desempenhar a função designada apesar de um

ligeiro aumento da massa do veículo.

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7. REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS

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[12]. LECHNER, GISBERT, NAUNHEIMER, HARALD e RYBORZ, JOACHIM.

Automotive Transmissions : Fundamentals, Selection, Design, and Application. Berlim :

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[13]. GROOVER, MIKELL P. Introdução aos Processos de Fabricação. Rio de

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60

[23]. BEDMAR, A. P. Synchronization processes and synchronizer mechanisms in

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APÊNDICE A – TABELAS UTILIZADAS

1 Torque (T) por rotação (n) [11]:

n (rpm) T(Nm) n

(rpm)

T(Nm)

1000 66,60 3900 140,90

1100 75,70 4000 141,50

1200 83,30 4100 142,10

1300 89,70 4200 142,70

1400 95,10 4300 143,00

1500 99,90 4400 142,90

1600 104,10 4500 142,60

1700 107,70 4600 142,30

1800 111,00 4700 141,80

1900 113,90 4800 141,20

2000 116,60 4900 140,50

2100 118,90 5000 139,70

2200 121,10 5100 138,80

2300 123,10 5200 137,70

2400 124,90 5300 136,50

2500 126,50 5400 135,20

2600 128,10 5500 133,80

2700 129,50 5600 131,50

2800 130,80 5700 129,20

2900 132,10 5800 126,90

3000 133,20 5900 124,80

3100 134,30 6000 122,70

3200 135,30 6100 120,70

3300 136,20 6200 118,80

3400 137,10 6300 116,90

3500 138,00 6400 115,00

3600 138,80 6500 113,30

3700 139,50 6600 111,10

3800 140,20 6700 108,10

3900 140,90 6800 104,4

2 Coeficiente elástico de alguns materiais (𝑪𝒑 [√𝑴𝑷𝒂])- Adaptado [9]:

Material do Pinhão \ Material da Coroa Aço Ferro

Maleável

Ferro

Fundido

Aço 191 181 174

Ferro Maleável 181 174 168

Ferro Fundido 174 168 163

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62

APÊNDICE B – MEMÓRIA DE CÁLCULO

1 Seção 4.2.2: Módulo e diâmetro primitivo

Das relações 𝑑𝑝

𝐺

𝑑𝑝𝑃 = 𝑖 e

𝑑𝑝𝐺+𝑑𝑝

𝑃

2= 𝑎, têm-se que 𝑑𝑝

𝑃 =2𝑎

𝑖+1

Logo, para cada relação de redução:

Utilizando a Equação (2.1), estima-se um módulo adequado ao diâmetro estimado e ao

número de dentes escolhido, número acima do número mínimo necessário ao pinhão.

Outra alternativa é se fixar um módulo para o cálculo da estimativa do número de

dentes, encontrando uma seleção adequada. Assim:

Marcha d_P (mm) d_G (mm) RelaçãoDistância entre centros calculada

(mm)

1 38,628 149,372 3,867 94,000

2 47,587 140,413 2,951 94,000

3 74,079 113,921 1,538 94,000

4 95,442 92,558 0,970 94,000

5 108,046 79,954 0,740 94,000

Estimativa de Diâmetro

Marcha N_P mínimo N_P escolhido Módulo m estimado N_G estimado

1 10,44 13 2,97 50,27

2 10,15 15 3,17 44,26

3 9,24 23 3,22 35,37

4 8,53 30 3,18 29,09

5 9,02 34 3,18 25,16

Estimativa de Módulo e Número de Dentes

m_n 3 m_t 3,464101615 3,464101615

Marcha N_P estimado N_P escolhido D_P Esimado (mm) D_P (mm) D_G Estimado 1 (mm) N_G estimado

1 12,876 13 45,033 45 174,0132062 50,23328573

2 15,862 15 51,962 52 153,4361076 44,29318902

3 24,693 23 79,674 80 123,0263132 35,51463751

4 31,814 30 103,923 104 100,8580402 29,11520834

5 36,015 34 117,779 117,8 87,172 25,16438883

R 9,684 12 41,569 41,5 145,25 41,9300633

N_G escolhido D_G Estimado 2 (mm) D_G (mm) Relação Distância entre centros calculada (mm)

47 162,813 163 3,6222 104

44 152,420 153 2,9423 102,5

36 124,708 125 1,5625 102,5

29 100,459 100,5 0,9663 102,25

25 86,603 86,7 0,7360 102,25

42 145,492 145,5 3,5060 -

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63

2 Seção 4.2.3 – Cálculo de Extremo: Flexão no dente

Material 1 σ_e (MPa) σ_ut (MPa) HB Cp (MPa) σ_c_adm (MPa)

aço 4340 T&R 1590 1720 486 191 1408,26

Dados de Material

March

a

v_máx (m

/s)K

_vW

_t máx (N

)m

Yz'

p_n

F_máx (m

m)

F_mín

(mm

)F_M

édia (m

m)

σ_estim

ado

(MP

a)

16

,02

21

22

53

1,3

11

45

78

33

65

06

,66

66

67

3,4

64

10

16

15

0,2

61

20

,01

48

09

33

7,0

63

35

32

93

21

,19

00

59

88

35

,31

67

66

47

28

,25

34

13

17

33

4,0

49

51

Material 1

σ_e (M

Pa)

σ_u

t (MP

a)FS_esco

lhid

_adm

(MP

a)F_estim

ada m

ínim

aF_esco

lhid

a (mm

)FS_calcu

lado

σ_calcu

lado

(MP

a)

aço 4

34

0 T&

R1

59

01

72

04

39

7,5

23

,74

34

93

92

44

,04

32

12

86

53

93

,25

16

17

8

Material 2

σ_e (M

Pa)

σ_u

t (MP

a)FS_esco

lhid

_adm

(MP

a)F_estim

ada m

ínim

aF_esco

lhid

a (mm

)FS_calcu

lado

σ_calcu

lado

(MP

a)

FoFo

ASTM

50

11

30

36

24

28

2,5

33

,40

89

87

33

3,9

51

03

26

97

28

6,0

01

17

66

v_máx (m

/s)K

_vW

_t máx (N

)m

Yz'

p_n

F_máx (m

m)

F_mín

(mm

)F_M

édia (m

m)

σ_estim

ado

(MP

a)

18

,51

44

52

71

1,3

31

87

55

64

56

30

,76

92

31

3,4

64

10

16

15

0,2

92

3,0

94

01

07

77

,07

38

17

52

12

1,2

21

45

25

63

5,3

69

08

76

28

,29

52

70

08

26

3,8

32

87

81

Material 1

σ_e (M

Pa)

σ_u

t (MP

a)FS_esco

lhid

_adm

(MP

a)F_estim

ada m

ínim

aF_esco

lhid

a (mm

)FS_calcu

lado

σ_calcu

lado

(MP

a)

aço 4

34

0 T&

R1

59

01

72

04

39

7,5

18

,78

04

34

07

20

4,2

59

75

24

49

37

3,2

61

12

71

Material 2

σ_e (M

Pa)

σ_u

t (MP

a)FS_esco

lhid

_adm

(MP

a)F_estim

ada m

ínim

aF_esco

lhid

a (mm

)FS_calcu

lado

σ_calcu

lado

(MP

a)

FoFo

ASTM

50

11

30

36

24

28

2,5

26

,42

55

66

52

26

3,9

35

58

26

08

28

7,1

23

94

39

v_máx (m

/s)K

_vW

_t máx (N

)m

Yz'

p_n

F_máx (m

m)

F_mín

(mm

)F_M

édia (m

m)

σ_estim

ado

(MP

a)

28

,48

37

73

39

1,3

99

96

26

89

36

60

3,4

64

10

16

15

0,3

41

53

5,4

10

81

65

17

,09

74

75

77

32

1,2

92

42

73

23

5,4

87

37

88

72

8,3

89

90

30

91

52

,56

40

83

9

Material 1

σ_e (M

Pa)

σ_u

t (MP

a)FS_esco

lhid

_adm

(MP

a)F_estim

ada m

ínim

aF_esco

lhid

a (mm

)FS_calcu

lado

σ_calcu

lado

(MP

a)

aço 4

34

0 T&

R1

59

01

72

04

39

7,5

10

,89

63

00

77

11

4,0

38

06

76

82

46

3,6

77

73

31

Material 2

σ_e (M

Pa)

σ_u

t (MP

a)FS_esco

lhid

_adm

(MP

a)F_estim

ada m

ínim

aF_esco

lhid

a (mm

)FS_calcu

lado

σ_calcu

lado

(MP

a)

FoFo

ASTM

50

11

30

36

24

28

2,5

15

,33

19

63

03

18

3,9

87

87

94

63

28

3,3

58

61

47

v_máx (m

/s)K

_vW

_t máx (N

)m

Yz'

p_n

F_máx (m

m)

F_mín

(mm

)F_M

édia (m

m)

σ_estim

ado

(MP

a)

37

,02

89

05

41

1,4

47

22

12

32

28

15

,38

46

15

3,4

64

10

16

15

0,3

59

46

,18

80

21

54

7,0

73

81

75

21

21

,22

14

52

56

35

,36

90

87

62

8,2

95

27

00

81

15

,79

07

17

Material 1

σ_e (M

Pa)

σ_u

t (MP

a)FS_esco

lhid

_adm

(MP

a)F_estim

ada m

ínim

aF_esco

lhid

a (mm

)FS_calcu

lado

σ_calcu

lado

(MP

a)

aço 4

34

0 T&

R1

59

01

72

04

39

7,5

8,2

42

33

86

43

11

5,0

78

06

76

48

36

8,7

15

46

4

Material 2

σ_e (M

Pa)

σ_u

t (MP

a)FS_esco

lhid

_adm

(MP

a)F_estim

ada m

ínim

aF_esco

lhid

a (mm

)FS_calcu

lado

σ_calcu

lado

(MP

a)

FoFo

ASTM

50

11

30

36

24

28

2,5

11

,59

76

26

94

15

4,1

79

12

79

22

27

0,3

91

34

03

v_máx (m

/s)K

_vW

_t máx (N

)m

Yz'

p_n

F_máx (m

m)

F_mín

(mm

)F_M

édia (m

m)

σ_estim

ado

(MP

a)

41

,94

23

56

32

1,4

71

32

61

69

24

85

,56

87

61

3,4

64

10

16

15

0,3

71

52

,34

64

24

41

7,0

69

81

64

93

21

,20

94

49

48

35

,34

90

82

46

28

,27

92

65

97

10

0,6

24

11

56

Material 1

σ_e (M

Pa)

σ_u

t (MP

a)FS_esco

lhid

_adm

(MP

a)F_estim

ada m

ínim

aF_esco

lhid

a (mm

)FS_calcu

lado

σ_calcu

lado

(MP

a)

aço 4

34

0 T&

R1

59

01

72

04

39

7,5

7,1

58

68

20

81

05

,14

33

21

99

63

64

,03

74

97

6

Material 2

σ_e (M

Pa)

σ_u

t (MP

a)FS_esco

lhid

_adm

(MP

a)F_estim

ada m

ínim

aF_esco

lhid

a (mm

)FS_calcu

lado

σ_calcu

lado

(MP

a)

FoFo

ASTM

50

11

30

36

24

28

2,5

10

,07

28

35

85

13

4,0

35

29

85

88

28

0,0

28

84

43

v_máx (m

/s)K

_vW

_t máx (N

)m

Yz'

p_n

F_máx (m

m)

F_mín

(mm

)F_M

édia (m

m)

σ_estim

ado

(MP

a)

14

,77

59

57

45

1,3

00

52

22

22

70

55

,42

16

87

3,4

64

10

16

15

0,2

45

18

,47

52

08

61

7,0

56

81

31

51

21

,17

04

39

45

35

,28

40

65

76

28

,22

72

52

61

38

3,0

14

69

43

Material 1

σ_e (M

Pa)

σ_u

t (MP

a)FS_esco

lhid

_adm

(MP

a)F_estim

ada m

ínim

aF_esco

lhid

a (mm

)FS_calcu

lado

σ_calcu

lado

(MP

a)

aço 4

34

0 T&

R1

59

01

72

04

39

7,5

27

,19

86

22

71

27

,55

,63

72

90

24

93

32

,13

86

67

Material 2

σ_e (M

Pa)

σ_u

t (MP

a)FS_esco

lhid

_adm

(MP

a)F_estim

ada m

ínim

aF_esco

lhid

a (mm

)FS_calcu

lado

σ_calcu

lado

(MP

a)

FoFo

ASTM

50

11

30

36

24

28

2,5

38

,27

06

28

42

13

1,6

08

30

96

35

70

2,6

01

02

64

Cálcu

lo estático

de flexão

para o

Pin

hão

5 1234R

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64

3 Seção 4.2.3 – Cálculo de Extremo: Compressão superficial

4 Seção 4.2.4 – Cálculo de Fadiga: Flexão no dente

v_máx (m/s) K_v W_t máx (N) r_1 r_2 (1/r1 +1/r2)² F_mínima_Estimada (mm)

16,02 1,31 6506,67 7,70 27,87 0,17 27,70

v_máx (m/s) K_v W_t máx (N) r_1 r_2 (1/r1 +1/r2)² F_mínima_Estimada (mm)

18,51 1,33 5630,77 8,89 26,16 0,15 22,12

v_máx (m/s) K_v W_t máx (N) r_1 r_2 (1/r1 +1/r2)² F_mínima_Estimada (mm)

28,48 1,40 3660,00 13,68 21,38 0,12 12,02

v_máx (m/s) K_v W_t máx (N) r_1 r_2 (1/r1 +1/r2)² F_mínima_Estimada (mm)

37,03 1,45 2815,38 17,79 17,19 0,11 9,13

v_máx (m/s) K_v W_t máx (N) r_1 r_2 (1/r1 +1/r2)² F_mínima_Estimada (mm)

41,94 1,47 2485,57 20,14 14,83 0,12 8,38

v_máx (m/s) K_v W_t máx (N) r_1 r_2 (1/r1 +1/r2)² F_mínima_Estimada (mm)

14,78 1,30 7055,42 7,10 21,38 0,19 33,71

5

R

1

2

3

4

Marcha N_ciclos n_mín (rpm) n_máx (rpm) T_mín (N.m) T_máx (N.m) Y_N S_e T_máx_Motor (N.m)

1 2,00E+06 1000 2500 0 126,5 1 454,66 146,4

2 3,00E+07 2000 4000 0 141,5 9,65E-01 438,82 146,4

3 6,00E+07 2000 4000 0 141,5 9,44E-01 429,10 146,4

4 7,00E+07 2000 4000 0 141,5 9,39E-01 426,97 146,4

5 1,00E+08 2000 4000 0 141,5 9,28E-01 422,08 146,4

R 1,00E+05 1000 2500 0 126,5 1 454,66 146,4

Total 2,62E+08

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65

5 Seção 4.2.5 – Cálculo de Fadiga: Compressão Superficial

d_p

(mm

)W

_t_mín

(N)

K_0

v_mín

(m/s)

K_v_m

ínK

_sb

(mm

)b

(in)

F/10

d_P

m_t

K_H

C_m

cC

_pf

C_p

mA

BC

C_m

aC

_e K

_BY_J

σ_m

in (M

Pa)

45

,00

0,0

01

,75

2,3

61

,13

1,0

03

5,0

01

,38

0,0

83

,46

1,2

11

,00

0,0

57

51

,10

0,1

30

,02

0,0

00

,15

1,0

01

,00

0,4

10

,00

W_t_m

áx (N)

K_0

v_max (m

/s)K

_v_mín

K_s

b (m

m)

b (in

)F/1

0d

_Pm

_tK

_HC

_mc

C_p

fC

_pm

AB

CC

_ma

C_e

K_B

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Page 81: Projeto Final - Matheus Costa dos Santos - Engenharia ...monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10026520.pdf · Aos meus amigos, de Vitória e do Rio, que me ajudaram a construir

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25

01

,10

0,1

30

,02

0,0

00

,14

1,0

00

,15

29

,72

23

,48

39

,62

13

,58

0,6

90

,00

W_t_m

áx (N)

K_0

v_max (m

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_v_MA

XK

_sb

(mm

)b

(in)

C_f

K_H

C_m

cC

_pf

C_p

mA

BC

C_m

aC

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σ_m

ax (MP

a)

11

7,8

01

91

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24

02

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1,7

52

4,6

71

,38

1,0

02

0,0

00

,79

1,0

01

,17

1,0

00

,02

50

1,1

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,13

0,0

20

,00

0,1

41

,00

0,1

52

9,7

22

3,4

83

9,6

21

3,5

80

,69

83

5,4

3

d_p

(mm

)C

_PW

_t_mín

(N)

K_0

v_mín

(m/s)

K_v_m

ínK

_sb

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)b

(in)

C_f

K_m

C_m

cC

_pf

C_p

mA

BC

C_m

aC

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Z_3Z

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σ_m

in (M

Pa)

41

,50

19

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,00

1,7

52

,17

1,1

21

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35

,00

1,3

81

,00

1,2

21

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0,0

64

11

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0,1

30

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0,0

00

,15

1,0

00

,19

14

,08

35

,21

36

,23

13

,06

0,7

10

,00

W_t_m

áx (N)

K_0

v_max (m

/s)K

_v_MA

XK

_sb

(mm

)b

(in)

C_f

K_H

C_m

cC

_pf

C_p

mA

BC

C_m

aC

_e I

σ_m

ax (MP

a)

41

,50

19

1,0

06

09

6,3

91

,75

5,4

31

,19

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03

5,0

01

,38

1,0

01

,22

1,0

00

,06

41

1,1

00

,13

0,0

20

,00

0,1

51

,00

0,1

91

4,0

83

5,2

13

6,2

31

3,0

60

,71

14

14

,42

σ_m

ed (M

Pa)

σ_alt (M

Pa)

AG

MA

FSSo

derb

urg

FSG

oo

dm

anFS

ASM

E-elíptica

FSEsco

amen

toFS

σ_m

ed (M

Pa)

σ_alt (M

Pa)

AG

MA

FSSo

derb

urg

FSG

oo

dm

anFS

ASM

E-elíptica

FSEsco

amen

toFS

σ_m

ed (M

Pa)

σ_alt (M

Pa)

AG

MA

FSSo

derb

urg

FSG

oo

dm

anFS

ASM

E-elíptica

FSEsco

amen

toFS

σ_m

ed (M

Pa)

σ_alt (M

Pa)

AG

MA

FSSo

derb

urg

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dm

anFS

ASM

E-elíptica

FSEsco

amen

toFS

σ_m

ed (M

Pa)

σ_alt (M

Pa)

AG

MA

FSSo

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urg

FSG

oo

dm

anFS

ASM

E-elíptica

FSEsco

amen

toFS

1,2

3

1,2

0

1,3

6

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9

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0

1,1

2

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hão

_1

Pin

hão

_2

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hão

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hão

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_R

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11

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64

6,4

46

46

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Pin

hão

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hão

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Page 82: Projeto Final - Matheus Costa dos Santos - Engenharia ...monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10026520.pdf · Aos meus amigos, de Vitória e do Rio, que me ajudaram a construir

67

6 Seção 4.3.2.1 – Cálculo de Extremo para o Eixo Motor:

6.1 Flambagem:

6.2 Torção, Flexão e Esforço Cortante para o Eixo Motor:

7 Seção 4.3.2.2 – Cálculo de Fadiga para o Eixo Motor:

Marcha P =1,5 W_a (kN) d_calc (mm)

1 5,634938627 14,72165582

2 4,876389197 14,19903902

3 3,169652978 12,74932793

4 2,438194598 11,93992101

5 2,15256569 11,57373318

R 6,110174415 15,02269204

L(mm) 457,15 K_0 1,5

Marcha d_rolamento_1 (livre) d_rolamento_2 (fixo) R_1_x (kN) R_2_x(kN) M_máx (N.m) Q_máx(kN) T_máx (N.m)

1 364,9 92,25 1,969506726 7,790493274 718,6730045 7,790493274 146,4

2 292,4 164,75 3,043867103 5,402286743 890,0267409 5,402286743 146,4

3 242,4 214,75 2,578972985 2,911027015 625,1430515 2,911027015 146,4

4 182,4 274,75 2,538095559 1,684981364 462,9486299 2,538095559 146,4

5 139 318,15 2,594718477 1,133634664 360,6658683 2,594718477 146,4

R 71,5 385,65 8,927890321 1,655242209 638,344158 8,927890321 146,4

Estaticamente (xz) - F= W_t

Ang_1 Ang_2 f_m_x

8,00154E-06 1,19725E-05 0,001378964

1,1217E-05 1,35194E-05 0,001841086

8,51212E-06 8,86241E-06 0,001322222

6,86654E-06 6,00013E-06 0,00096566

5,66668E-06 4,35727E-06 0,000716009

1,09027E-05 6,83875E-06 0,00103014

Estaticamente (xz) - F= W_t

Devido ao Momento de W_a Devido a Wr Resultante

Marcha d_rolamento_1 (livre) d_rolamento_2 (fixo) R_1_y_W_r (kN) R_2_y_W_r (kN) M_máx (N.m) M_máx (N.m) M_posição_eng

1 364,9 92,25 0,550397339 3,551502526 -126,7861191 302,0414651 -25,58464287

2 292,4 164,75 1,001925892 2,547795144 -126,7861191 374,0574352 -45,69181477

3 242,4 214,75 0,806541761 1,500776913 -126,7861191 262,7330121 -59,55882988

4 182,4 274,75 0,789361934 0,985498584 -126,7861191 194,5664879 -76,19924801

5 139 318,15 0,813159223 0,753780453 -126,7861191 151,5794341 -88,23581712

R 71,5 385,65 3,474843314 0,972999912 -126,7861191 268,2811286 -106,9562875

Estaticamente (zy) F = W_r

M_result (N.m) Q_máx(kN) T_máx (N.m) Ang_1 Ang_2 f_m_x

276,46 3,55 146,4 2,18828E-06 8,04521E-05 0,000786223

328,37 2,55 146,4 3,53966E-06 0,000122502 0,000980442

203,17 1,50 146,4 2,40286E-06 0,000191365 0,000762375

118,37 0,99 146,4 1,71126E-06 0,000219295 0,000612521

63,34 0,81 146,4 1,20699E-06 0,000204157 0,000507598

161,32 3,47 146,4 3,40755E-06 3,78764E-05 0,00063962

Page 83: Projeto Final - Matheus Costa dos Santos - Engenharia ...monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10026520.pdf · Aos meus amigos, de Vitória e do Rio, que me ajudaram a construir

68

d_p

(mm

)M

_mín

(N.m

)Sigm

a_M_m

in (M

Pa)

T_min

(N.m

)Sigm

a_T (MP

a)d

_estimad

o (m

m)

D/d

r (mm

)r (in

)r/d

K_ts (To

rção)

K_t (Flexão

)q

K_fs (To

rção)

K_s (Flexão

_med

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a)σ

_alt_f(MP

a)σ

_med

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a)σ

_alt_T(MP

a)

45

,00

-40

8,8

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0,0

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,00

30

,00

1,1

31

,00

0,0

40

,03

1,2

01

,90

0,9

01

,18

1,8

1

M_m

ax (N.m

)Sigm

a_M_m

ax (MP

a)T_m

ax (N.m

)Sigm

a_T (MP

a)d

_estimad

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m)

D/d

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K_ts (To

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K_t (Flexão

)q

K_fs (To

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)

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40

8,8

51

54

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01

,13

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00

,04

0,0

31

,20

1,9

00

,90

1,1

81

,81

d_p

(mm

)M

_mín

(N.m

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a_M_m

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T_min

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m)

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K_ts (To

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K_t (Flexão

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K_s (Flexão

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,20

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,92

1,2

81

,28

M_m

ax (N.m

)Sigm

a_M_m

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ax (N.m

)Sigm

a_T (MP

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_estimad

o (m

m)

D/d

r (mm

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K_ts (To

rção)

K_t (Flexão

)q

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rção)

K_s (Flexão

)

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61

1,2

82

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,61

14

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02

6,6

93

0,0

01

,48

5,0

00

,20

0,1

71

,30

1,3

00

,92

1,2

81

,28

d_p

(mm

)M

_mín

(N.m

)Sigm

a_M_m

in (M

Pa)

T_min

(N.m

)Sigm

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o (m

m)

D/d

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K_ts (To

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K_t (Flexão

)q

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K_s (Flexão

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01

,35

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)Sigm

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)Sigm

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01

,35

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(mm

)M

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(N.m

)Sigm

a_M_m

in (M

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(N.m

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M_m

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Page 84: Projeto Final - Matheus Costa dos Santos - Engenharia ...monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10026520.pdf · Aos meus amigos, de Vitória e do Rio, que me ajudaram a construir

69

7 Seção 4.3.3.2 – Cálculo de Fadiga para o Eixo de Saída:

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15

,19

Pin

hão

_10

,00

11

5,8

82

9,9

32

9,9

3

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70

APÊNDICE C – DESENHO DE CONJUNTO

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400

254

410

AA

D

D

43

44

45

46

47

49

48

50 51

52

53

54

55

520

SEÇÃO A-A

1

7

2

3

5

6

4

8 9 11 12 13

14

10

16

15

17

18

19

20

21

23

24

22

25

26

27

28

29

30

3132333435363738394042 41

BB

CC

Saída de potência

550

SEÇÃO B-B

616263

1ª Marcha

2ª Marcha

3ª Marcha

4ª Marcha

5ª Marcha

Marcha Ré

Entrada de potência

586

SEÇÃO D-D56

57 58

5960

E

E

64

65

F

SEÇÃO E-E

7374757677

17º

G

7170696866 67

DETALHE FESCALA 1 : 1

SEÇÃO C-C

36º 36º

1

2

3

4

5

R

17º17º

DETALHE GESCALA 1 : 1

72

77 Tampa da mola 6 Aço AISI 102076 Mancal linear 3 MYT ST8B75 Esfera 6 Aço AISI E 52100 3 mm74 Mola 6 LEDUC MS 13426 A73 Pino cônico 6 DIN 1 NR 2 x 1272 Arruela de pressão 8 M4 ISO 873871 Engate seletor 3 Aço AISI 102070 Chapa grossa 2 Aço AISI 1020 1/2"69 Rebite 4 DIN 7341 A4 H11 x 868 Barra redonda 3 Aço AISI 1020 3/8"67 Parafuso Allen Sextavado Interno 8 M4 x 0.7 x 10 mm66 Chapa 1 Aço AISI 1020 5 mm65 Chapa 3 Aço AISI 1020 5/16"64 Suporte de mancal linear 2 Aço AISI 102063 Eixo com pinhões helicoidais 1 Aço AISI 434062 Porca ranhurada 1 SCHAEFFLER KM561 Espaçador 1 Aço AISI 434060 Chapa grossa 1 Aço AISI 1020 1.1/2"59 Dreno de óleo 1 GAMM TSO/1 631200758 Nível/Entrada de óleo 1 GAMM TLT-20 631104057 Chapa 1 Aço AISI 1020 3/16"56 Chapa 1 Aço AISI 1020 5/16" x 409 x 310 mm55 Parafuso 3 M12 x 1.25 x 70 mm54 Parafuso 2 M12 x 1.25 x 100 mm53 Parafuso 4 M8 x 1.25 x 15 mm52 Mancal de flange 1 GGB FL1-10M51 Barra redonda 1 Aço AISI 1020 1/2"50 Parafuso 6 M12 x 1.25 x 50 mm49 Chapa 2 Aço AISI 1020 5/16"48 Parafuso 2 M12 x 1.25 x 135 mm47 Chapa 10 Aço AISI 1020 5/16"46 Parafuso 28 M12 x 1.25 x 35 mm45 Arruela de pressão 41 M12 ISO 873844 Porca 35 M12 x 1.2543 Chapa grossa 2 Aço AISI 1020 13/16"42 Arruela de pressão 30 M5 ISO 873841 Rolamento 2 NSK HR33206J40 Tampa da caixa de rolamento 1 Aço AISI 434039 Porca ranhurada 1 SCHAEFFLER KM738 Tampa da caixa de rolamento 2 Aço AISI 434037 Retentor 2 Trelleborg TWVS00250-E7T5036 Espaçador 1 Aço AISI 434035 Rolamento 4 NSK HR32306J34 Espaçador 1 Aço AISI 102033 Rolamento 1 NSK FWF 35401332 Coroa helicoidal 1 Aço AISI 434031 Rolamento 1 NSK FWF 35403030 Espaçador 1 Aço AISI 102029 Sincronizador 2 HOERBIGER Compactline M28 Espaçador 1 Aço AISI 102027 Coroa helicoidal 1 Aço AISI 434026 Rolamento 1 NSK FWF 40482525 Espaçador 1 Aço AISI 102024 Coroa helicoidal 1 Aço AISI 434023 Rolamento 1 NSK FBN 42472722 Espaçador 1 Aço AISI 102021 Espaçador 1 Aço AISI 102020 Coroa helicoidal 1 Aço AISI 434019 Coroa helicoidal 1 Aço AISI 434018 Rolamento 2 NSK FWF 50582517 Espaçador 1 Aço AISI 102016 Sincronizador 2 HOERBIGER Compactline L15 Espaçador 1 Aço AISI 102014 Coroa helicoidal 1 Aço AISI 434013 Rolamento 1 NSK FWF 40483412 Espaçador 1 Aço AISI 102011 Pino reto 4 Aço AISI 1045 ISO 8734 5 x 10 mm10 Eixo 1 Aço AISI 43409 Parafuso Allen Sextavado Interno 30 M5 x 0.8 x 25 mm8 Tampa da caixa de rolamento 2 Aço AISI 43407 Chapa grossa 4 Aço AISI 1020 1.5/8"6 Rolamento 3 NSK NU2306ET5 Mancal de Rolamento 1 Aço AISI 43404 Parafuso Allen Sextavado Interno 2 M8 x 1.25 x 30mm3 Eixo com coroa helicoidal 1 Aço AISI 43402 Chapa 6 Aço AISI 1020 5mm1 Chapa 4 Aço AISI 1020 5/16"

Nº DENOMINAÇÕES QUANTIDADE MATERIAL E DIMENSÕES

A0

A A

B B

C C

D D

E E

F F

G G

H H

J J

K K

L L

M M

N N

P P

R R

T T

24

24

23

23

22

22

21

21

20

20

19

19

18

18

17

17

16

16

15

15

14

14

13

13

12

12

11

11

10

10

9

9

8

8

7

7

6

6

5

5

4

4

3

3

2

2

1

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

MATHEUS COSTA DOS SANTOSDESENHISTA:

TÍTULO:

DESENHO DE CONJUNTO - CAIXA DE MARCHA

DIEDRO:1ºESCALA:1:2PESO: FOLHA 1 DE 1

SE NÃO ESPECIFICADO: DIMENSÕES EM MILÍMETROS

0SETEMBRO/2018QUANTIDADE: DATA:1

DES. Nº:MATERIAL: NA

REBARBAR E QUEBRAR BORDAS AFIADAS

79,4 kgf

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71

APÊNDICE D – ANÁLISE DE ELEMENTOS FINITOS

Propriedades gerais da análise

Software ANSYS 16

Material Aço SAE 4340 T&R @ 600 ºC

Massa Específica 7850 kg/m³

Limite de Escoamento (𝑺𝒚) 1590 MPa

Limite de Resistência a Tração

(𝑺𝒖𝒕) 1720 MPa

Dureza Brinnel 486

Módulo de Young (E) 207 GPa

Coeficiente de Poisson 0,32

Modelo Isotrópico linear elástico

Critério de falha Tensão Equivalente de Von Mises

Engrenagens

Propriedades

Nomenclatura Coroa 1ª Marcha

Massa 2,69 kg

Malha

Geometria do Elemento Tetraédrico

Relevância 80

Número de Nós 20465

Número de Elementos 10663

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72

Suportes e cargas

Geometria Fixa

(Fixed Support)

Força

X Y Z

6500 N -2734 N -3756 N

Resultados

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

0,047 MPa 103,62 MPa

Deformação Total

Mín. Máx.

0 mm 0,055 mm

Momento de reação: Geometria Fixa

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73

X Y Z

299,26 Nm -9,69 Nm 534,94 Nm

Propriedades

Nomenclatura Coroa 2ª Marcha

Massa 2,55 kg

Malha

Geometria do Elemento Tetraédrico

Relevância 80

Número de Nós 18704

Número de Elementos 9949

Suportes e cargas

Geometria Fixa

(Fixed Support)

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74

Força

X Y Z

5630 N -2366 N -3250 N

Resultados

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

0,011 MPa 107,73 MPa

Deformação Total

Mín. Máx.

0 mm 0,040 mm

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75

Momento de reação: Geometria Fixa

X Y Z

243,42 Nm -8,48 Nm 427,85 Nm

Propriedades

Nomenclatura Coroa 3ª Marcha

Massa 1,52 kg

Malha

Geometria do Elemento Tetraédrico

Relevância 80

Número de Nós 21364

Número de Elementos 11695

Suportes e cargas

Geometria Fixa

(Fixed Support)

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76

Força

X Y Z

3660 -1538 -2113

Resultados

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

0,001 MPa 126,43 MPa

Deformação Total

Mín. Máx.

0 mm 0,020 mm

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77

Momento de reação: Geometria Fixa

X Y Z

134,59 Nm 5,29 MPa 229,27 Nm

Propriedades

Nomenclatura Coroa 4ª Marcha

Massa 0,96 kg

Malha

Geometria do Elemento Tetraédrico

Relevância 80

Número de Nós 35428

Número de Elementos 20492

Suportes e cargas

Geometria Fixa

(Fixed Support)

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78

Força

X Y Z

2815 N -1183 N -1625 N

Resultados

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

0,002 MPa 140,73 MPa

Deformação Total

Mín. Máx.

0 mm 0,012 mm

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79

Momento de reação: Geometria Fixa

X Y Z

78,49 Nm -9,84 Nm 143,15 Nm

Propriedades

Nomenclatura Coroa 5ª Marcha

Massa 0,75 kg

Malha

Geometria do Elemento Tetraédrico

Relevância 80

Número de Nós 28354

Número de Elementos 16308

Suportes e cargas

Geometria Fixa

(Fixed Support)

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80

Força

X Y Z

2485 N -1044 N -1435 N

Resultados

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

0,0001 MPa 128,11 MPa

Deformação Total

Mín. Máx.

0 mm 0,0087 mm

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81

Momento de reação: Geometria Fixa

X Y Z

64,46 Nm 3,06 Nm 109,4 Nm

Propriedades

Nomenclatura Coroa Marcha Ré

Massa 2,69 kg

Malha

Geometria do Elemento Tetraédrico

Relevância 80

Número de Nós 20465

Número de Elementos 10663

Suportes e cargas

Geometria Fixa

(Fixed Support)

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82

Força

X Y Z

7055 N -2965 N -4073 N

Resultados

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

0,02 MPa 111,65 MPa

Deformação Total

Mín. Máx.

0 mm 0,057 mm

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83

Momento de reação: Geometria Fixa

X Y Z

327,22 Nm 77,51 Nm 510,36 Nm

Eixos

Propriedades

Nomenclatura Eixo Motor

Massa 8,1 kg

Malha

Geometria do Elemento Tetraédrico

Relevância 100

Número de Nós 71757

Número de Elementos 39704

Suportes e cargas gerais

Suporte Cilíndrico – Rolamento

Fixo

Radial Axial Tangencial

Fixo Fixo Livre

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84

Suporte Cilíndrico – Rolamento

Livre

Radial Axial Tangencial

Fixo Livre Livre

Momento

X Y Z

0 0 -146,4 Nm

Resultados Pinhão 1ª Marcha

Geometria Fixa

(Fixed Support)

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

2,5 E-05 MPa 165,32 MPa

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85

Deformação Total

Mín. Máx.

0 mm 0,093 mm

Força de reação: Rolamento Fixo

X Y Z

3843,2 N -1902,2 N 2521,3 N

Força de reação: Rolamento Livre

X Y Z

29,95 N -110,35 N 4,20 E-15 N

Força de reação: Geometria Fixa

X Y Z

-3873,2 N 2002,5 N -2521,3 N

Resultados – Pinhão 2ª Marcha

Geometria Fixa

(Fixed Support)

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86

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

7,06 E-05 MPa 297,18 MPa

Deformação Total

Mín. Máx.

0 mm 0,11 mm

Força de reação: Rolamento Fixo

X Y Z

1580,4 N -665,52 N 2812,9 N

Força de reação: Rolamento Livre

X Y Z

118,76 N -402,87 N 1,83 E-14 N

Força de reação: Geometria Fixa

X Y Z

-1699,2 N 1068,4 N -2812,9 N

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87

Resultados – Pinhão 3ª Marcha

Geometria Fixa

(Fixed Support)

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

1 E-05 MPa 437,66 MPa

Deformação Total

Mín. Máx.

0 mm 0,11 mm

Força de reação: Rolamento Fixo

X Y Z

1537 N -710,3 N 1287,9 N

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88

Força de reação: Rolamento Livre

X Y Z

887,49 N -435,91 N -2,43 E-14 N

Força de reação: Geometria Fixa

X Y Z

-2324,5 N 1164,2 N -1287,9 N

Resultados – Pinhão 4ª Marcha

Geometria Fixa

(Fixed Support)

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

1,40 E-04 MPa 324,18 MPa

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89

Deformação Total

Mín. Máx.

0 mm 0,11 mm

Força de reação: Rolamento Fixo

X Y Z

856,05 N -537,39 N 812,28 N

Força de reação: Rolamento Livre

X Y Z

1148,1 N -689,45 N -2,66 E-14 N

Força de reação: Geometria Fixa

X Y Z

-2004,2 N 1226,8 N -812,28 N

Resultados – Pinhão 5ª Marcha

Geometria Fixa

(Fixed Support)

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90

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

8,2 E-04 MPa 165,32 MPa

Deformação Total

Mín. Máx.

0 mm 0,11 mm

Força de reação: Rolamento Fixo

X Y Z

516,92 N -384,62 N 629,68 N

Força de reação: Rolamento Livre

X Y Z

1307,10 N -895,78 N -2,40 E-14 N

Força de reação: Geometria Fixa

X Y Z

-1824 N 1280,4 N -629,68 N

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91

Resultados – Pinhão Marcha Ré

Geometria Fixa

(Fixed Support)

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

3,6 E-04 MPa 361,06 MPa

Deformação Total

Mín. Máx.

0 mm 0,14 mm

Força de reação: Rolamento Fixo

X Y Z

140,7 N -192,79 N -1518,3 N

Força de reação: Rolamento Livre

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92

X Y Z

3534,10 N 834,29 N -3,00 E-13 N

Força de reação: Geometria Fixa

X Y Z

-3674,1 N -641,5 N 1518,3 N

Propriedades

Nomenclatura Eixo de Saída

Massa 5,4 kg

Malha

Geometria do Elemento Tetraédrico

Relevância 80

Número de Nós 55659

Número de Elementos 33845

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93

Suportes e cargas gerais

Suporte Cilíndrico – Rolamento

Fixo

Radial Axial Tangencial

Fixo Fixo Livre

Suporte Cilíndrico – Rolamento

Livre

Radial Axial Tangencial

Fixo Livre Livre

Geometria Fixa

(Fixed Support)

Resultados – Coroa 1ª Marcha

Força

X Y Z

6500 N -2734 N -3756 N

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94

Momento

X Y Z

-299,26

Nm 9,69 Nm -534,94 Nm

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

2,42 E-07 MPa 442,96 MPa

Deformação Total

Mín. Máx.

0 0,63 mm

Força de reação: Rolamento Fixo

X Y Z

-726,75 N 1078,1 N 3763,5 N

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95

Força de reação: Rolamento Livre

X Y Z

-5783,1 N 1681,4 N 0

Momento de reação: Geometria Fixa

X Y Z

1,23 Nm 0,47255 Nm 534,94 Nm

Resultados – Coroa 2ª Marcha

Força

X Y Z

5630 N -2366 N -3250 N

Momento

X Y Z

-243,42

Nm 8,48 Nm -427,85 Nm

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96

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

1,89 E-07 MPa 354,27 MPa

Deformação Total

Mín. Máx.

0 0,54 mm

Força de reação: Rolamento Fixo

X Y Z

-1760,2 N 1486,2 N 3255,9 N

Força de reação: Rolamento Livre

X Y Z

-3877,6 N 900,25 N 0

Momento de reação: Geometria Fixa

X Y Z

0,98 Nm 0,37 Nm 427,84 Nm

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97

Resultados – Coroa 3ª Marcha

Força

X Y Z

3660 N -1538 N -2113 N

Momento

X Y Z

-134,59

Nm

-5,29

Nm -229,27 Nm

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

9,57 E-08 MPa 189,85 MPa

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98

Deformação Total

Mín. Máx.

0 0,30 mm

Força de reação: Rolamento Fixo

X Y Z

-1670,2 N 1110,4 N 2115,9 N

Força de reação: Rolamento Livre

X Y Z

-1994 N 438,54 N 0

Momento de reação: Geometria Fixa

X Y Z

0,52 Nm 0,19 Nm 229,27 Nm

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99

Resultados – Coroa 4ª Marcha

Força

X Y Z

2815 N -1183 N -1625 N

Momento

X Y Z

-78,49

Nm 9,84 Nm -143,15 Nm

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

5,53 E-08 MPa 118,53 MPa

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100

Deformação Total

Mín. Máx.

0 0,18 mm

Força de reação: Rolamento Fixo

X Y Z

-1855,3 N 1030,6 N 1626,7 N

Força de reação: Rolamento Livre

X Y Z

-962,33 N 159,19 N 0

Momento de reação: Geometria Fixa

X Y Z

0,32 Nm 0,12 Nm 143,15 Nm

Resultados – Coroa 5ª Marcha

Força

X Y Z

2485 N -1044 N -1435 N

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101

Momento

X Y Z

-64,46

Nm

-3,06

Nm -109,4 Nm

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

3,98 E-08 MPa 90,59 MPa

Deformação Total

Mín. Máx.

0 0,13 mm

Força de reação: Rolamento Fixo

X Y Z

-1902,2 N 981,7 N 1436,1 N

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102

Força de reação: Rolamento Livre

X Y Z

-584,78 N 67,505 N 0

Momento de reação: Geometria Fixa

X Y Z

0,25 Nm 0,09 Nm 109,4 Nm

Resultados – Coroa Marcha Ré

Força

X Y Z

7055 N -2965 N -4073 N

Momento

X Y Z

-327,22

Nm

-77,51

Nm -510,36 Nm

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103

Tensão Equivalente de Von Mises

Mín. Máx.

2,22 E-07 MPa 422,6 MPa

Deformação Total

Mín. Máx.

0 0,39 mm

Força de reação: Rolamento Fixo

X Y Z

-6775,3 N 3382,9 N 4079,9 N

Força de reação: Rolamento Livre

X Y Z

-289,08 N -393,41 N 0

Momento de reação: Geometria Fixa

X Y Z

1,17 Nm 0,44 Nm 521,036 Nm

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104

ANEXO A– DIAGRAMAS UTILIZADOS

1 Diagrama do Fator J’ para Engrenagens Helicoidais: Página 738 de BUDYNAS e

NISBETT. [9]

2 Diagrama do Fator Modificador para Engrenagens Helicoidais: Página 739 de

BUDYNAS e NISBETT [9]

3 Diagramas de Esforços Solicitantes – Adaptado [9]

3.1:

3.2:

4: Diagrama 𝒒 para flexão: Página 299 de BUDYNAS e NISBETT [9]

5: Diagrama 𝒒 para torção: Página 299 de BUDYNAS e NISBETT [9]

6: Diagrama de 𝑲𝒕 para flexão: Página 1026 de BUDYNAS e NISBETT [9]

7: Diagrama de 𝑲𝒕 para torção: Página 1026 de BUDYNAS e NISBETT [9]

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105

ANEXO B – CATÁLOGO DE PEÇAS

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