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Oficina voltada para artistas e educadores que queiram utilizar a comicidade e narração de histórias em seus afazeres.
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CIA ARTE NEGUS Fone. (11)97064-5775| (11) 3578-8161 [email protected] www.artenegus.com.br
OFICINA “HUMOR E HISTÓRIAS – COMO CONTAR E EDUCAR COM
COMICIDADE”
INFORMAÇÕES GERAIS
ÁREA/LINGUAGEM
Narração de Histórias (literatura ou artes cênicas)
NOME DO PROJETO
Humor e Histórias – como contar e educar com comicidade
DURAÇÃO/CARGA HORÁRIA
04 a 16 horas (dependendo do interesse da contratante)
PÚBLICO-ALVO:
Interessados em comicidade e contação de histórias, pedagogos, educadores, atores, contadores,
vendedores , faixa etária de 15 à 80 anos;
SINOPSE DO PROJETO
O humor possui potencial para comunicar tudo o que há para ser comunicado, esse é o
pensamento da oficina, que desenvolve improviso, habilidades corporais e vocais cômicas para
serem utilizadas na narração de histórias. O modo de desenvolvimento é a partir da investigação
de recursos como a memória afetiva, caricatura corporal, triangulação, ritmo de voz e gesto,
artefatos, consciência de corpo e presença cênica.
CIA ARTE NEGUS Fone. (11)97064-5775| (11) 3578-8161 [email protected] www.artenegus.com.br
INTRODUÇÃO:
A oficina “Humor e Histórias” parte do princípio de que a comicidade possui uma força
pulsante capaz de transmitir qualquer tipo de conhecimento e emoção de forma marcante, devido
a isso acaba tornando-se um caminho extremamente produtivo para inserir no universo da
narração de histórias e na educação (formal ou não formal).
Pretende-se estimular recursos corporais, vocais e compreensão sobre estrutura literária
nos participantes da oficina, evidenciando a abordagem cômica sobre como encarar esses
objetivos.
A maneira que a oficina percorrerá os trajetos que levarão a esse entendimento sobre a
comicidade está em diálogos teóricos e exercícios práticos, visando com que cada participante saia
da oficina com ao menos uma história bem estruturada para utilizar em narrações, processos
educacionais e em outras atividades que permitam isso (vendedores utilizam para seu
desempenho comercial, educadores para seu desempenho com alunos, atores para seu
desempenho cênico e assim por diante).
Questionamentos são levantados durante a oficina, tais como sobre o que é o riso? Qual
a ética do cômico? Dizem que rir é um ato humano, mas, todas as sociedades expressam o riso em
suas práticas? O riso é uma maneira de nos unir? No que consiste a ideia abstrata de “riso”? Qual
o papel do riso nas sociedades humanas? São esses alguns dos questionamentos que norteiam a
oficina.
Assumir-se como um sujeito cômico talvez seja a maneira de ser um super-homem, que
ao invés de voar e ter visão de raio-x, detêm com os poderes do riso. Sendo assim, ri melhor,
quem ri de si.
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OBJETIVO:
OBJETIVO PRIMÁRIO
Realizar discussões e atividades práticas visando descobrir as ações cômicas que cada um
tem dentro de si, para utilizar essas ações de modo proveitoso em momentos diversos da
vida ou da carreira profissional (contadores, atores, professores ou vendedores).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Proporcionar discussões sobre o entendimento do que são “comicidade” e “riso”, no
intento de ampliar a compreensão sobre esses conceitos.
Conceber exercícios práticos de estímulo às ações corporais e vocais, entendendo o corpo
e a voz como ferramentas fundamentais para compor o discurso cômico.
Observar como a visão dos elementos humorísticos de uma sociedade permitem
compreender a própria sociedade.
Capacitar profissionais e fomentar plateia para a atuação dentro do universo da contação
de histórias.
JUSTIFICATIVA:
Diante de uma sociedade heterogênea, onde o humor ganhou diferentes contornos, alguns
deles bastante delicados inferindo, inclusive, em problemáticas sociais, faz-se ajustado entender e
refletir sobre em que se consiste fazer rir. O quão isso é um instrumento poderoso, por isso
mesmo deve ser utilizado com cuidado.
A proposta da oficina visa principalmente que o humor seja completado pela apreensão
intelectual do espectador, e que os participantes percebam que fazer rir é antes de mais nada
uma ação social, pois uma piada só tem efeito se as pessoas que a escutam compartilham dos
mesmo valores culturais.
Além do aspecto didático do projeto ser um ponto fundamental para a importância em ser
realizado, existe o foco na pesquisa artística. O Brasil tem um território geográfico enorme,
possibilitando uma variedade imensa de pesquisa na área cultural e artística, contudo, apresenta
dificuldades para levar o resultado dessas pesquisas artísticas e culturais justamente devido ao
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território enorme que possui. Conhecendo isso, é possível apontar o potencial da oficina em
somar uma frente de pesquisa artística junto ao panorama cultural já existente na cidade de São
João da Boa Vista. Desse modo agregando conhecimentos e referência para um cenário cultural
em constante formação.
DESENVOLVIMENTO E CRONOGRAMA:
A oficina pode ter de 04 à 16 horas, sendo assim aqui no “Desenvolvimento” os itens estão
separados por “conteúdo”
CONTEÚDO 1
Entender a formação de uma estrutura de roteiro, seja ele um texto literário,
cinematográfico, dramatúrgico realizando analogia com a estrutura de uma piada ou cena
cômica. Tal estrutura é baseada no princípio dos 3 atos (apresentação, desenvolvimento e
solução).
Entendimentos dos arquétipos de personagens.
Entender a estrutura do “cômico”.
CONTEÚDO 2
Recursos externos do narrador
Utilização do corpo a partir de jogos cênicos
Utilização da voz a partir de exercícios cênicos
CONTEÚDO 3
Recursos internos do narrador
Utilização da memória afetiva para a construção de histórias
Utilização do imaginário infantil para a construção de histórias
CONTEÚDO 4
Recursos cômicos do narrador
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A desconstrução a partir do exagero
A quebra das estruturas, o “tropeço”, o pulo do gato.
RECURSOS MATERIAIS:
Sala razoavelmente ampla para a realização da oficina
Cadeiras
Quadro branco/lousa, pincel atômico/giz e apagador
Disponibilidade de impressão/cópia de material de apoio para os participantes.
CURRÍCULO PROPONENTE ELAINE GUARANI
Nome: Elaine Cristina Gonçalves da Conceição
DRT: 594/MT
Elaine desenvolve pesquisas tanto no âmbito acadêmico quanto trabalhos de caráter artístico. É
historiadora de formação com a dissertação de mestrado intitulada «O Riso entre os Jê:
apresentação das figuras ritual humorísticas indígenas», pesquisando a figura do palhaço em
comunidades indígenas na Universidade Federal de Mato Grosso.
Entre suas atividades artísticas destacam-se a fundação em 2007 da Cia Arte Negus em Cuiabá -
MT, onde pesquisa potencialmente a linguagem do palhaço e a oralidade, realizando intervenções
e espetáculos como «Mímesis», «Classiclum», «Caquilhos de Munchausen» e «Ambulante». No
grupo ela também ministra oficinas de humor e atua como produtora.
Participou como atriz de alguns curta-metragens, entre eles «Branco de Memórias», de Brunno
Ogibowsky, «Fico feliz em ver que você se foi», de Adelino Neto e «Bolhas de Sabão desmancham
no ar», de Maria Thereza Azevedo.
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Além disso é contadora de histórias, tendo realizado em parceria com Augusto Figliaggi a contação
«Esses Viajantes e suas Historietas», «Historietas e Assombretas», «Mitos do Mato» e «Splash,
Smac, Bang!».
Também exerce seu lado de historiadora em pesquisas que se tornaram roteiros para histórias em
quadrinhos, mais especificamente a história em quadrinhos «SESC Arsenal: Uma viagem no
tempo» e «Paiaguá: Donos do Rio», ambas desenvolvidas em parceria com Augusto Figliaggi.
Sua formação artística se deu (e continua ocorrendo, pois acredita que todos somos sempre
aprendizes) em cursos e oficinas de mestres como Angela de Castro, Ricardo Pucetti, Álvaro Assad,
Abel Saavedra, Fabiana Mello, Kamunjim, entre outros.
Elaine, junto de Augusto Figliaggi e Abel Saavedra, tiveram o projeto de montagem do
espetáculo “Ambulante” aprovado pelo edital PRÊMIO FUNARTE ARTES NA RUA 2011 e em 2012
tiveram o projeto “CIrculação Ribeirinha do Mímesis” premiado pelo edital FUNARTE Petrobrás
Carequinha.
CURRÍCULO AUGUSTO FIGLIAGGI
Nome: Augusto Cezar Barbosa Figliaggi
DRT: 593/MT
Augusto é formado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, tendo
atuado nesse estado em outras áreas artísticas, tais como ator, figurinista e cenógrafo
independente. Fixou-se em um grupo apenas após a fundação da Cia Arte Negus. Fez
especialização em Cinema e Audiovisual pela Universidade de Cuiabá, pesquisando a possibilidade
de viabilização de filmes e vídeos com a utilização de formas animadas; e mestrado em Estudos de
Cultura Contemporânea, na Universidade Federal de Mato Grosso, pesquisando níveis de
interpretação em histórias em quadrinhos.
Sua trajetória nas artes cênicas se iniciou em grupos de Mato Grosso do Sul, onde além de
participar de montagens de grupos como ator, era arte educador, lecionando em instituições
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como o SESC e o Espaço Vida. Trabalhou com teatro com adolescentes, adultos e idosos.
Continuou lecionando em cursos de Comunicação (Publicidade e Propaganda, Design Gráfico e
Jornalismo) em instituições no Mato Grosso (UNIC e ICEC) e em São Paulo (Grupo Drummond).
Atualmente foca-se em dedicar-se apenas a carreira artística.
Pesquisa predominantemente a linguagem do palhaço na Cia Arte Negus. Onde teve o projeto
«Mímesis em Circular Ação» contemplado pelo PROAC do Governo do Estado de Mato Grosso;
ainda por esse grupo, encabeçou o projeto «Sinuca de Bico», investigando a poética do improviso
junto de atores como Elaine Conceição, Umberto Lima, Caio Mattoso, Maurício Ricardo, entre
outros, todos de Mato Grosso.
Além disso, dentro do universo das artes visuais, foi premiado pelo projeto de Histórias em
Quadrinhos «Paiaguá: Donos do Rio», e ilustrou vários livros e revistas, bem como realizou
dezenas de ilustrações publicitárias.
Mais recentemente está envolvido em projetos de ilustrações editoriais, tendo publicado o livro
infantil «Morto Vivo» em parceria de Cristian dos Santos, do Instituto Cultural Janela Aberta.