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PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO
CAMPUS FAPA
PORTO ALEGRE/ RS, 2015.
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SUMÁRIO
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .........................................................................3
2 OBJETIVOS DO CURSO .....................................................................................................5
2.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................................5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .........................................................................................5
3 PERFIL DO EGRESSO ........................................................................................................7
3.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ............................................................................9
4 MATRIZ CURRICULAR ..................................................................................................... 13
5 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ..................... 16
6 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS .......................................................................... 21
6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ........................................................... 21
6.2 LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL ................................................................................ 21
6.3 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICORRACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA ................................................................ 21
6.4 EDUCAÇÃO NA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS ............................... 22
6.5 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .............................................................. 22
6.6 DIREITOS HUMANOS ............................................................................................... 23
7 RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO ................................................................... 24
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1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
NOME DO CURSO:
Curso de Engenharia de Produção.
GRAU CONFERIDO:
Bacharelado.
TÍTULO PROFISSIONAL:
Engenheiro de Produção.
MODALIDADE DE ENSINO:
Ensino presencial.
ATO DE CRIAÇÃO DO CURSO:
Portaria do Conselho Superior do UniRitter.
DATA DE PUBLICAÇÃO DO ATO DE CRIAÇÃO DO CURSO:
Aprovado na 49º Sessão do Consepe e 163º Sessão do Consupe.
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO:
O Curso possui 3.667 horas relógio.
CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES:
O curso contempla 95 horas relógio de Atividades Complementares.
DURAÇÃO DO CURSO:
Mínimo: 10 semestres – cinco anos
Máximo: Conforme critério definido no Regimento Institucional.
NÚMERO DE VAGAS AUTORIZADAS:
4
Cem vagas anuais
NÚMERO DE VAGAS OFERTADAS
O número de vagas ofertadas será definido, a cada semestre, levando em conta a
necessidade de oferta por ocasião do processo seletivo, respeitando o número de vagas
anuais autorizadas.
TURNO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO
O curso funcionará nos turnos da manhã e da noite com possibilidade no vespertino
e aos sábados conforme oferta semestral.
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2 OBJETIVOS DO CURSO
2.1 OBJETIVO GERAL
Formar Engenheiros de Produção capazes de identificar, analisar e avaliar
problemas, oportunidades e demandas do mercado para projetar, desenvolver e otimizar
sistemas produtivos, produtos e processos, comprometidos com a sustentabilidade e com o
uso de boas práticas de Engenharia de Produção, para promover a melhoria da
competitividade das organizações e da qualidade de vida das pessoas. Formar Engenheiros
de Produção com capacidade de desenvolvimento intelectual generalista, com visão
sistêmica e multidisciplinar, humanista e reflexivo, capacitado a absorver e desenvolver
novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução
de problemas, considerando os aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e
culturais. Com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade e a
missão do UniRitter:
"Construir, disseminar e compartilhar o conhecimento para formar cidadãos
éticos e profissionais qualificados, comprometidos com o desenvolvimento
sustentável."
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos específicos do Curso de Engenharia de Produção atendem às Diretrizes
Curriculares Nacionais, em seu artigo 4º, na busca da formação do engenheiro com os
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades
gerais:
a) atuar nas organizações para desenvolver e implantar métodos, ferramentas e
técnicas da Engenharia de Produção para a solução de problemas que
envolvam recursos financeiros, materiais, humanos, processos e tecnologias,
considerando os aspectos ambientais;
b) atender às necessidades regionais e nacionais em termos de formação de recursos
humanos na área da Engenharia de Produção;
c) formar profissionais conscientes de seu papel na sociedade e empreendedores,
aptos para a inserção no mercado de trabalho da Engenharia da Produção, com
ênfase nas indústrias;
6
d) favorecer ao discente o desenvolvimento de seu potencial criativo, do raciocínio e de
sua visão crítica, cientes da importância da busca do aprendizado contínuo;
e) possibilitar ao aluno compreender as exigências e tendências das atividades
econômicas produtoras de bens e serviços atuais, para gerar ações que atendam a
tais exigências em seu contexto de atuação;
f) promover de forma permanente o desenvolvimento da capacidade de integração
entre a organização, sistemas produtivos e o meio ambiente, através do
desenvolvimento sustentável;
g) promover a melhoria contínua através da aplicação dos métodos e técnicas da
Engenharia de Produção, visando alternativas que consideram uso racional de
recursos humanos, naturais, tecnológicos, materiais e financeiros.
7
3 PERFIL DO EGRESSO
Os princípios norteadores para a formação do perfil desejado do profissional em
Engenharia de Produção a ser formado no UniRitter apoiou-se nos conceitos e concepções
dos seguintes referenciais: i) o perfil do Engenheiro de Produção definido pela ABEPRO
(2013); ii) o campo de atuação do Engenheiro de Produção conforme Anexo II da Resolução
nº 1.010/2005 do CONFEA; iii) no Projeto Pedagógico Institucional e Plano de
Desenvolvimento Institucional da UniRitter; iv) no contexto produtivo de Porto Alegre e
região; v) na Resolução CNE/CES 11/2002 que determina um conjunto de competências e
habilidades gerais requeridos para o exercício da profissão de Engenheiro.
A Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO, 2013), por exemplo,
estabelece o seguinte perfil para o Engenheiro de Produção: “Um profissional com sólida
formação científica e profissional geral que o capacite a identificar, formular e solucionar
problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de
sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos humanos,
econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanística em atendimento às
demandas da sociedade”. O perfil do egresso está também baseado nas atribuições
constantes no Anexo II da Resolução nº 1.010/2005 que prevê que o Engenheiro de
Produção esteja capacitado a realizar as seguintes atividades:
a) gestão, supervisão, coordenação e orientação técnica;
b) coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;
c) estudo de viabilidade (técnica, econômica, ambiental);
d) assistência, assessoria, consultoria;
e) direção de obras e de serviço técnico;
f) vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem;
g) desempenho de cargo ou de função técnica;
h) treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;
i) orçamentação;
j) padronização, mensuração, controle de qualidade;
k) execução de obra técnica ou de serviço técnico;
l) fiscalização de obra técnica ou de serviço técnico;
m) produção técnica especializada;
n) condução de serviço técnico;
o) condução de equipes de instalação, montagem, operação, reparação ou manutenção;
p) execução de instalação, montagem, operação, reparação ou manutenção;
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q) operação ou manutenção de equipamento ou instalação;
r) execução de desenho técnico.
Por fim, o perfil do egresso contempla os pressupostos da resolução CNE/CES
11/2002 que determinou um conjunto de competências e habilidades gerais requeridos para
o exercício da Engenharia no Brasil, que são:
I- aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Assim sendo, o perfil do aluno egresso do Curso de Engenharia de Produção do
UniRitter contempla ter uma sólida formação técnica científica e profissional, de carácter
generalista atendendo as atribuições da profissão, que o capacite a uma atuação crítica,
reflexiva e inovadora, de forma interdisciplinar, com habilidades de absorver e desenvolver
novas tecnologias, capaz de interpretar as condições que se apresentem de maneira
precisa, em uma realidade cada vez mais complexa, dinâmica e globalizada, em condições
de participar e coordenar equipes multidisciplinares de trabalho.
O egresso deverá estar apto a se engajar nos processos de modernização da
indústria e de serviços, considerando a sustentabilidade, a segurança e a economia. Deverá
9
ser consciente de sua responsabilidade no desenvolvimento da sociedade e da importância
de sua atuação, aprimorando sistemas produtivos, gerando inovação de produtos e
processos, implementando novas tecnologias, e produtos que sejam adequados ao
desenvolvimento competitivo das organizações brasileiras.
O Engenheiro de Produção do UniRitter possuirá formação acadêmica para embasar
seus julgamentos e tomadas de decisões em critérios de rigor técnico-científico, em
referencias éticos e legais, bem como em compromisso com a cidadania. Deverá estar
preparado para assumir uma postura de permanente busca de atualização profissional,
aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e novas metodologias e
ferramentas aplicadas à Engenharia de Produção.
Além disso, a capacitação deve incluir o desenvolvimento de habilidades de
relacionamento interpessoal, comunicação e trabalho em equipe, na medida em que são
características cada vez mais importantes na atuação profissional. Assim, o profissional do
Curso de Engenharia de Produção do UniRitter deve dispor ainda de uma sólida formação
conceitual aliada a uma capacidade de aplicação destes conhecimentos científicos em sua
área de atuação de forma a agregar valor econômico às organizações onde atuará e valor
social aos indivíduos. O Curso busca incentivar e valorizar a autonomia intelectual do aluno,
o desenvolvimento de suas habilidades, a realização de atividades de pesquisa, de projetos
multidisciplinares, o trabalho em equipe e a aproximação com a prática profissional.
3.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
O Curso de Engenharia de Produção do UniRitter buscará formar um profissional
com características em consonância com o perfil do egresso definido pelo Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), acrescido das especificidades listadas a seguir:
a) projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em
consideração os limites e as características das comunidades envolvidas;
b) incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos
seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e
processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria;
c) dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir, com
eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas;
d) prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as
organizações e os seus impactos sobre a competitividade;
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e) acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da
demanda das empresas e da sociedade;
f) compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto
no que se refere a utilização de recursos escassos quanto à disposição final de
resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade;
g) utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a
viabilidade econômica e financeira de projetos;
h) projetar, implantar, operar, analisar, manter, gerir e melhorar produtos, processos e
sistemas de produção de bens e serviços, envolvendo a gestão do conhecimento, do
tempo e dos demais recursos produtivos (humanos, financeiros, materiais e
naturais).
A partir do perfil do egresso e das competências são propostas as seguintes
habilidades que deverão ser desenvolvidas durante o período do processo de ensino-
aprendizagem no Curso de Engenharia de Produção:
a) identificar as relações básicas que compõem a essência de um problema de engenharia,
estabelecendo raciocínio sobre os elementos mais importantes do mesmo, de modo
resumido;
b) enquadrar um objeto ou situação inerente a um problema de engenharia em uma
determinada categoria, resgatando o conhecimento inerente à sua solução;
c) estabelecer relações de estimação e quantificação de grandezas relativas a objetos e
fenômenos de interesse em engenharia;
d) perceber padrões de configuração e comportamento entre objetos e fenômenos de
interesse em engenharia;
e) perceber relações causais entre objetos e fenômenos de interesse;
f) perceber relações sequenciais e temporais entre eventos;
g) perceber relações funcionais de objetos e em fenômenos de interesse em engenharia;
h) estabelecer relações quantitativas-qualitativas (funcionalidade, dependência, hierarquia,
etc.) entre objetos e em fenômenos de interesse em Engenharia;
i) estabelecer raciocínio indutivo e dedutivo acerca de fenômenos inerentes à engenharia;
j) generalizar acerca da natureza, do enquadramento e das conclusões sobre a solução de
problemas, de modo a aplicar as conclusões à solução de novos problemas sem a
necessidade da repetição da situação-problema;
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k) ter rapidez e uma livre reconstrução do processo mental (reversibilidade dos processos
mentais) no raciocínio lógico;
l) trabalhar com a simbologia, com os operadores e com os mecanismos da representação
e solução de problemas matemáticos;
m) reter memória dos princípios básicos de comportamento acerca de objetos e de
fenômenos de engenharia (tipos característicos, princípios funcionais, aplicação de
métodos de solução de problemas inerentes e de modos de caracterização de situações
de interesse);
n) perceber e lidar com múltiplos pontos de vista e caracterizações de objetos e fenômenos
de interesse em engenharia;
o) fazer analogias entre objetos e fenômenos de interesse em engenharia;
p) relacionar e correlacionar situações referentes a objetos e fenômenos de interesse em
engenharia operando sobre conceitos acerca dos mesmos, sem e com a utilização de
ferramental matemático;
q) combinar e recombinar fragmentos ou decompor o todo referente a objetos, fenômenos
e abordagens de solução de problemas de engenharia;
r) conduzir o raciocínio com economicidade, concentrando-se nos elementos essenciais
para a caracterização e para a solução dos problemas de engenharia; e, ler, interpretar e
produzir textos técnicos e científicos;
Na sequência são apresentadas as atitudes desejadas ao discente e que a proposta
didático-pedagógica do curso se propõe auxiliar a desenvolver nos acadêmicos de
Engenharia de Produção, as quais estão em consonância com as políticas e projetos
institucionais da UniRitter:
a) postura ética;
b) atitudes para a permanente busca de atualização profissional;
c) postura inovadora, com aptidão para desenvolver soluções originais e criativas
para os problemas de engenharia do cotidiano profissional;
d) atitude proativa;
e) postura de busca permanente da eficiência e da eficácia;
f) atitude na busca de melhorias contínuas no desempenho de sistemas produtivos,
produtos e processos;
g) postura de busca persistente e continuada da solução de problemas;
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h) senso empreendedor, de iniciativa e de busca autônoma de soluções;
i) senso do comprometimento para com os colegas e para com a instituição em que
venha a trabalhar.
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4 MATRIZ CURRICULAR
ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
CURRÍCULO
VIGÊNCIA: A PARTIR DE 2015/1 CARGA HORÁRIA TOTAL: 36676 SEMESTRES: 10
CÓDIGO DISCIPLINAS CRÉDITOS
ACADÊMICOS CRÉDITOS
FINANCEIROS HORA AULA
HORA RELÓGIO
PRÉ-REQUISITO
CO-REQUISITO
1º SEMESTRE – 7 DISCIPLINAS - 20 CRÉDITOS
EGP0101 Introdução à Engenharia de Produção 4 4 76 --- --- ---
ENG0101 Desenho Básico 4 4 76 --- --- ---
ENG0102 Matemática Básica 4 4 76 --- --- ---
ENG0103 Ciências do Ambiente 2 2 38 --- --- ---
ENG0104 Química Básica 2 2 38 --- --- ---
ENG0105 Comunicação e Expressão 2 2 38 --- --- ---
ENG0106 Geometria Descritiva 2 2 38 --- --- ---
2º SEMESTRE – 6 DISCIPLINAS - 24 CRÉDITOS
ENG0107 Cálculo I 4 4 76 --- ENG0102 ---
ENG0108 Física I 4 4 76 --- ENG0102 ---
ENG0109 Química Experimental 4 4 76 --- ENG0104 ---
ENG0110 Ciência dos Materiais 4 4 76 --- ENG0104 ---
EGM0102 Desenho Técnico Mecânico 4 4 76 --- ENG0101 ---
EGP0102 Sistemas de Produção I 4 4 76 --- EGP0101
---
3º SEMESTRE – 5 DISCIPLINAS - 20 CRÉDITOS
ENG0111 Cálculo II 4 4 76 --- ENG0107 ---
ENG0112 Física II 4 4 76 --- ENG0102 ---
ENG0113 Algoritmos e Programação 4 4 76 --- ENG0102 ---
ENG0114 Materiais e Técnicas de Construção I 4 4 76 --- ENG0108 ---
EGP0105 Desenho Técnico II 4 4 76 --- EGP0102 ---
4º SEMESTRE – 6 DISCIPLINAS - 24 CRÉDITOS
ENG0115 Cálculo III 4 4 76 ENG0111 ---
ENG0116 Física III 4 4 76 ENG0102 ---
ENG0117 Mecânica dos Sólidos II (SAI) 4 4 76 ENG0114 ---
EGP0104 Análise de Processos, Tempos e Métodos 4 4 76 EGP0102 ---
EGM0104 CAD - Projeto Mecânico 4 4 76 EGM0102 ---
EGM0105 Processos de fabricação: Usinagem 4 4 76 EGM0102 ---
5º SEMESTRE – 6 DISCIPLINAS - 20 CRÉDITOS
ENG0118 Probabilidade e Estatística 4 4 76 ENG0107 ---
ENG0120 Fenômenos de transporte-Termodinâmica 4 4 76 ENG0112 ---
ENG0121 Filosofia, Ética e Cidadania 2 2 38 --- ---
EGM0106 CAM 4 4 76 EGM0104 EGM0105
---
EGM0107 Metrologia 2 2 38 EGM0102 ---
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EGP0106 Sistemas de Produção II 4 4 76 EGP0104 ---
6º SEMESTRE – 7 DISCIPLINAS - 22 CRÉDITOS
ENG0133 Gestão de Produto 2 2 38 EGM0104 ---
ENG0119 Eletricidade Aplicada 4 4 76 ENG0116 ---
EGP0107 Estocagem e Distribuição 4 4 76 EGP0106 ---
EGP0108 Programação e Controle da Produção 4 4 76 EGP0106 ---
EGP0103 Processos de fabricação: Conformação Mecânica
4 4 76 EGM0104 ---
ENG0128 Inovação e Propriedade Intelectual 2 2 38 EGP0106 ENG0133
EGM0103 Materiais de Construção Mecânica 4 4 76 ENG0110
7º SEMESTRE – 6 DISCIPLINAS - 22 CRÉDITOS
ENG0124 Gestão de Projetos 4 4 76 ENG0133 ---
ENG0125 Economia 4 4 76 EGP0102 ---
ENG0126 Gestão da Qualidade 2 2 38 EGP0106 ---
EGP0125 Ergonomia 4 4 38 EGP0102 ---
EGP0116 Pesquisa Operacional 4 4 76 ENG0113 EGP0106
---
EGP0113 Gestão da Cadeia de Suprimentos 4 4 76 EGP0107 ---
8º SEMESTRE – 7 DISCIPLINAS - 31 CRÉDITOS
ENG0130 Estágio Supervisionado* 11 2 38 171
Até o 6º semestre completo
---
EGP0126 Gestão Estratégica 4 4 76 EGP0106 ---
EGP0127 Análise Gerencial de Custos 4 4 76 EGP0106 ---
EGP0114 Projeto de Fábrica e Layout 4 4 76 EGP0106 ---
EGP0115 Projeto de Experimentos 2 2 38 ENG0118 ---
EGP0112 Simulação de Sistemas 4 4 76 EGP0116 ENG0118
---
EGP0109 Análise de Valor e Engenharia de Valor 2 2 38 EGP0105 ---
9º SEMESTRE – 5 DISCIPLINAS - 18 CRÉDITOS
ENG0131 Trabalho de Conclusão I (TCC I) 2 2 38 ENG0130 ---
ENG0123 Gestão Ambiental 2 2 38 ENG0103 ---
EGP0117 Gestão da Inovação 4 4 76 ENG0128 EGP0126
---
EGP0118 TOC (Teoria das Restrições) 4 4 76 EGP0106 ---
EGP0119 Disciplinas Eletivas I 6 6 114 ---
10º SEMESTRE – 7 DISCIPLINAS - 22 CRÉDITOS
EGP0121 Trabalho de Conclusão II (TCCII)* 4 4 76 ENG0131 ---
ENG0129 Fundamentos Jurídicos 2 2 38 ---
ENG0127 Empreendedorismo 4 4 76 EGP0117 ---
EGP0067 Pensamento Sistêmico 2 2 38 EGP0126 EGP0116
---
EGP0122 Segurança do Trabalho 2 2 38 EGP0102 ---
EGP0123 Gestão da Manutenção 2 2 38 EGP0102 ---
EGP0124 Disciplinas Eletivas II 6 6 114 ---
DISCIPLINAS ELETIVAS
LET0540 Lingua Brasileira de Sinais - LIBRAS 2 2 38
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PED0486 Identidades e Diversidades Étnico-Raciais 2 2 38
EGM0110 Processos de fabricação: Técnicas Conexas e Soldagem
4 4 38 EGM0107
EGM0117 CAE 4 4 76 ENG0114
EGM0108 Acionamentos - CHP 4 4 76 ENG0119
EGM0116 Projeto Mecânico I 4 4 76 EGM0104 EGM0103
DES0353 Inovação Tecnológica 2 2 38
ADM0253 Fundamentos de Marketing 4 4 76
ADM0256 Marketing Estratégico 4 4 76 ADM0253
ADM0270 Gestão de Recursos Humanos 4 4 76
ADM0279 Gestão do Conhecimento e Aprendizagem 4 4 76
Observações:
* Parte do Estágio Supervisionado, as atividades complementares e o TCC II são computadas em horas-relógio. Para fins de registro acadêmico, há a conversão para horas-aula.
** A colação de grau é condicionada à realização do número de horas referentes às atividades complementares.
O quadro a seguir apresenta o resumo dos componentes curriculares do curso, contendo os créditos, o total de horas aula e horas relógio.
TIVIDADE Nº. DE
CRÉDITOS
ATIVIDADE COMPUTADA EM
HORA-AULA
ATIVIDADE COMPUTADA EM HORAS-RELÓGIO
Disciplinas Obrigatórias 194 3914 ---
Disciplinas Eletivas 12 114 ---
Estágio Supervisionado - Presencial 2 38 ---
Estágio Supervisionado – Não Presencial 9 --- 171
Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) - Presencial
2 38
Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) - não presencial
4 --- 76
Atividades Complementares 5 --- 95
TOTAL 228 3990 342
Total da Carga Horária do Curso em hora relógio (3990 x 50/60) + 342 = 3.667
16
5 INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino,
pesquisa e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação
Superior universitária.
A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sine qua non
para a tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que pretenda ser
universitário. Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser
vista sob dois enfoques:
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na
Pós-Graduação;
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a
pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista
como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se
especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação
Superior. A aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação crítica dos
saberes pelos alunos. Isso está associado a métodos nos quais a construção dos saberes
envolve uma dimensão política, que diz respeito aos interesses da sociedade ou de um
grupo da mesma, que venha a se beneficiar desse saber.
Ao estabelecer que o ensino e a pesquisa estão unidos, não significa apenas que a
pesquisa dá suporte ao ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método
investigativo praticado ao longo de todo o curso é condição essencial para a formação dos
alunos. O Curso de Engenharia de Produção do UniRitter considera esta premissa um
aspecto fundamental para o seu processo permanente de aprendizagem e condição para
uma formação continuada requerida pela globalização e pelo caráter vertiginoso das
mudanças sociais, tecnológicas e científicas da atualidade.
Para a ocorrência de um ensino com pesquisa é necessário o envolvimento do
professor e do aluno na construção de conhecimento e atuando como parceiros no contexto
de suas atividades curriculares. Isso passa a estabelecer outra dimensão no processo de
ensino aprendizagem de modo a não ficar limitado apenas ao ensinar determinados
17
saberes, uma vez que instiga o aluno ao processo de aprender a aprender, propicia a
aquisição de autonomia intelectual e, por consequência, o aprender de forma permanente.
Desta maneira, o ensino pode nutrir-se de inúmeras formas de pesquisa.
Ensino e extensão unidos, por sua vez, asseguram uma dimensão política à
formação acadêmica, inserindo o aluno na realidade social pela ótica da sua área de
formação. Através dessa relação, o aluno passa a identificar através das necessidades da
sociedade os interesses gerais e particulares existentes no âmbito de sua profissão. Pelo
ensino com extensão, em função de seus aspectos comunitários, o aluno compreende que
um saber nunca é neutro.
A extensão, como princípio pedagógico, implica a sua prática como componente
curricular e se desenvolve ao longo do curso. Esta ocorre pela produção contextualizada do
conhecimento e se concretiza através de diferentes formas de atividades práticas vinculadas
a teoria (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos extensionistas ou
em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses projetos e núcleos
possuem função pedagógica, nutrindo o processo de ensino aprendizagem com o contexto
social, propiciando um convívio com a realidade do exercício profissional e envolvendo os
discentes com a responsabilidade social da Educação Superior.
O ensino vinculado à extensão também oportuniza a flexibilização curricular. Esta
possibilidade surge para a Educação Superior quando da determinação do Ministério da
Educação pela exigência da utilização das “diretrizes curriculares nacionais” em substituição
aos “currículos mínimos”. Esta nova referência, com a flexibilização dos currículos, permitiu
o desenvolvimento de atividades complementares de integralização curricular que podem
ser oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua
dimensão teórico-prática garantida via pesquisa e extensão e, por outro lado, o ensino nutre
ambas atividades no curso de graduação. A adoção do princípio pedagógico da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão em cada curso de Graduação e de
Pós-Graduação das unidades que integram o Centro Universitário requer uma gestão
pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de um todo maior de curso. A
estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a soma das partes.
18
Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, vistas no seu âmbito institucional 1, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo.
Cada uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo,
que é a IES, com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre
referências e políticas, enfim, com a sua identidade. Essa identidade institucional é
construída e desenvolvida através de uma ação coletiva, que exige corresponsabilidade e
participação.
Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão,
enquanto atividades-fim exige:
a) políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que
se articulem entre si;
b) ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição,
comprometida com a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;
c) estrutura interna articulada e integradora.
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa
e a extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as
suas interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação de cada curso. Assim como ela dá
origem à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão
origem aos grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente
imbricados um ao outro não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações
comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da
vocação dos cursos, pelo conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a
articulação das duas outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e
internacional. É a extensão que impede a construção de barreiras entre a formação inicial e
1 A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.
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a continuada dos alunos (uma vez aluno, aluno sempre, sem a dimensão de ex),
estabelecendo as pontes necessárias que permitirão a permanência de sua formação.
O Curso de Engenharia de Produção do UniRitter, como forma de garantir a
indissociabildade entre ensino, pesquisa e extensão, vem realizando ações, atividades e
propicia espaços para que este princípio se estabeleça, alguns exemplos:
a) Atividade interdisciplinar, que ocorre a cada semestre, com integração das
disciplinas em torno de um tema comum, onde é proporcionado ao discente um espaço de
experiência com a pesquisa;
b) Atividades de monitoria com o intuito de despertar o aluno para a docência e
ampliação do conhecimento, visando à formação de pessoal comprometido com a qualidade
acadêmica e intensificar e assegurar a cooperação entre estudantes e professores nas
atividades relativas ao ensino;
c) atividades de pesquisa docente possibilitando que novos conhecimentos se
disseminem no curso de graduação, contribuindo para que o UniRitter se envolva
integralmente com o desenvolvimento das atividades científicas aos seus alunos; e que
culmina com a Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação do UniRitter, evento que é
realizado anualmente e promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e
Extensão – ProPEx, e conta com a participação de estudantes, docentes do UniRitter e
público externo;
d) através do oferecimento de bolsas de iniciação cientifica que permite introduzir, na
pesquisa científica, os estudantes de graduação, e cujas modalidades são:
e) Bolsa de Iniciação Científica (BIC / UniRitter) para o aluno de graduação do
UniRitter selecionado por professor pesquisador, o aluno recebe horas complementares
sujeitas ao regulamento de cada curso ou faculdade e desconto equivalente a três créditos.
O tempo de dedicação mínimo exigido para a atividade corresponde a dez (10) horas
semanais;
f) Bolsa de Iniciação Científica (BIC / UniRitter-FAPERGS) para o aluno de
graduação do UniRitter que passa a receber apoio financeiro da FAPERGS, quando
disponibilizado institucionalmente à UniRitter. O Bolsista deve dedicar vinte (20) horas
semanais para o desenvolvimento das atividades;
g) Bolsa de Iniciação Científica (BIC / UniRitter-CNPq) para o aluno de Graduação do
UniRitter que recebe apoio financeiro do CNPq, quando disponibilizado institucionalmente à
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UniRitter. O Bolsista deve dedicar vinte (20) horas semanais para o desenvolvimento das
atividades e;
h) Estudante Voluntário de Pesquisa (EVP), aluno de graduação do UniRitter que
atua em uma Equipe de Pesquisa voluntariamente, sem receber Bolsa de Iniciação
Científica. Os Bolsistas Voluntários recebem horas complementares. O tempo mínimo de
dedicação característico para esta modalidade corresponde a cinco (5) horas semanais para
o desenvolvimento das atividades;
i) estágio supervisionado obrigatório e não obrigatório, que tem como uma das
finalidades fortalecer a relação entre formação acadêmica com o mercado de trabalho;
j) diversas atividades desenvolvidas pelas disciplinas: trabalhos de campo, visitas e
palestras técnicas;
k) projetos de extensão;
Conforme planejamento do Curso, outras ações serão implementadas no futuro, tais
como:
a) Projeto de empresa Junior que terá por objetivo apoiar o processo acadêmico,
constituindo-se em Laboratório de Ensino, dedicado a estimular e desenvolver a produção
teórica e prática dos estudantes, prestando apoio instrumental às atividades de ensino,
pesquisa e extensão;
b) ampliar a participação dos discentes e docentes em projetos e atividades de
extensão;
c) definir linhas de pesquisa e extensão, em função das exigências da realidade;
d) implantação de novos cursos e projetos de extensão voltados às demandas
decorrentes do mercado, que favorecerão, desta forma, à Educação Continuada.
.
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6 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
O Curso de Engenharia de Produção do UniRitter atende a Resolução nº 11, de 11
de março de 2002 do Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Superior, que
define as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos superiores de graduação em
Engenharia. Essas diretrizes estão em perfeita sintonia com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional. E também norteia-se pelas Referencias Curriculares
Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciaturas de abril de 2010, elaboradas pela
Secretaria de Educação Superior.
6.2 LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
No que refere-se à legislação profissional de Engenharia, suas bases legais estão
contidas na Lei Federal 5.194 de 1966 e na resolução nº 218 de 1973, que definiram a
profissão, as áreas, as atividades e as atribuições dos profissionais do Sistema CONFEA /
CREA. Cabe informar que no início do projeto do Curso sua organização atendeu a
Resolução nº 1.010 de 2005.
6.3 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
O presente Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção leva em conta
as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de
10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata da
Educação das Relações Étnico-raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas
que dizem respeito aos afrodescendentes. Estas ações estão previstas na disciplina do
curso denominada Identidades e Diversidade Étnico-raciais, disciplina com dois créditos, o
equivalente a trinta e oito (38) horas-aula, que é ofertada como disciplina eletiva no 10º
semestre e na disciplina obrigatória de Filosofia, Ética e Cidadania ofertada no primeiro
semestre do curso.
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6.4 EDUCAÇÃO NA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
A estrutura curricular contempla a disciplina de “LIBRAS” – Língua Brasileira de
Sinais como componente curricular, com dois (2) créditos, o equivalente a trinta e oito (38)
horas-aulas, que é ofertada como disciplina eletiva no 10º semestre. Desta forma, o Curso
atende ao disposto no Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005.
Essa disciplina está registrada sob o código LET0540 e pode ser cursada pelo
aluno, preferencialmente, no nono ou no décimo semestre, em que se disponibiliza, na
estrutura curricular, 12 créditos para Disciplinas Eletivas I e Disciplinas Eletivas II.
6.5 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade." Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1
É indiscutível o papel da universidade como um dos agentes promotores de
processos de manutenção e melhoria da qualidade ambiental. A atuação da Instituição de
Ensino Superior deve estar na discussão, formulação, implementação e multiplicação de
políticas, programas e projetos ambientais integrados e articulados com as demandas da
sociedade.
A Faculdade de Engenharia do UniRitter trata as questões relacionadas à Educação
Ambiental conforme a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e o Decreto Nº 4.281 de 25 de
junho de 2002, onde, de modo transversal, processual e permanente tem orientado sua
prática educativa, de forma integrada, com princípios éticos e de responsabilidade
ambiental, incentivando a promoção e a transforção da comunidade acadêmica, tendo como
eixo tranversal a Educação Ambiental, sustentada pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos.
No Curso de Engenharia de Produção, esta discussão possibilita a análise do
tema meio ambiente em diferentes ações, atividades, projetos e espaços. Implica a adoção
de uma visão ao mesmo tempo sistêmica e holística, possibilitando discussões e práticas
que congreguem diferentes saberes, transcendendo as noções de disciplina e área, e que
através de práticas e estudos, desenvolvam nos alunos uma consciência crítica acerca dos
atores e fatores ambientais, tendo como objetivo o despertar do interesse para a resolução
de problemas relacionados a área de atuação do Engenheiro de Produção.
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A Educação Ambiental é vista como um agente de transformação e, para tanto, exige
uma apropriação de conhecimentos, capazes de gerar ações que provoquem mudanças de
valores e atitudes relacionadas ao padrão de vida das comunidades.
Mesmo o tema sendo tratado de forma transversal, ao longo da formação do aluno,
em suas várias formas, algumas disciplinas do Curso enfatizam a discussão, são elas:
Ciências do Ambiente e Gestão Ambiental.
6.6 DIREITOS HUMANOS
Tomando como referência o Parecer CNE/CP nº 8/2012 e a Resolução CP/CNE nº 1,
de 30/05/2012, embasada pelo Parecer CP/CNE nº 8, de 06/03/2012, o Curso de
Engenharia de Produção do UniRitter contempla em seu PPC as orientações e referências
pedagógicas e acadêmicas para a educação em Direitos Humanos.
Ainda tomando como referência a Resolução nº 1 de 30 de Maio de 2012 que
Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, destaca-se que
esse tema está presente em conteúdos programáticos do Curso de Engenharia de
Produção. A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração das
Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos e a própria
Constituição Federal de 1988 constituem-se em referências para o tema.
Converge ainda a visão do Centro Universitário UniRitter, ao buscar consolidar-se
como instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, aliando
inovação ao compromisso com transformação social reiterando dessa forma o disposto no
artigo 5º do parecer citado anterioremnte que estabelece com finalidade da Educação em
Direitos Humanos a formação para a vida e a convivência, no exercício cotidiano dos
Direitos Humanos como forma de vida e de organização social, política, econômica e
cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário. Pode-se observar a presença desta
temática nas seguintes disciplinas do Curso de Engenharia de Produção: Identidades e
Diversidades Étnico-raciais, e Fundamentos Jurídicos.
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7 RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO
O curso de Engenharia de Produção tem um papel específico de preparar futuros
profissionais da área capazes de transformar conhecimentos e teoria em práticas eficazes
que venham a contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e da sociedade como um
todo. Dentro do curso ocorrem quatro componentes curriculares que relacionam-se
diretamente com a dimensão da responsabilidade social em sua busca pela formação de
profissionais comprometidos com a evolução da cidadania, do conhecimento e das boas
práticas profissionais: Introdução à Engenharia de Produção, Filosofia, Ética e Cidadania,
Fundamentos Jurídicos e o Estágio Supervisionado
O curso de Engenharia de Produção desenvolve projetos relacionadas à
responsabilidade social do curso, implementando práticas que permitam o apoio a
sociedade na solução dos problemas sociais da região. Como exemplo pode-se mencionar
a atividade de extensão da empresa Júnior onde alunos do curso ajudam microempresas da
região a melhorar seus processos produtivos.
Além disso, o curso de Engenharia de Produção disponibiliza bolsas de estudo dos
Programas de responsabilidade social UniPoa e ProUni, além de seu programa próprio de
bolsas vinculado à Rede Laureate. Assim, contribui com o acesso ao ensino superior no
curso de Engenharia de Produção a egressos do ensino médio de baixa renda.