124
UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA Campus Higienópolis São Paulo 2014

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA

Campus Higienópolis

São Paulo 2014

Page 2: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

Benedito Guimarães Aguiar Neto

Reitor

Marcel Mendes Vice Reitor

Cleverson Pereira de Almeida Decano Acadêmico

Helena Bonito Couto Pereira Decano de Pesquisa e Pós Graduação

Sérgio Lex Decano de Extensão

Marcelo Martins Bueno Diretor do Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Orlando Bruno Linhares Coordenador do Curso de Filosofia

Assessoria e Apoio Pedagógico: Esmeralda Rizzo Marili Moreira da Silva Vieira

Page 3: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

Equipe de Elaboração: (Núcleo Docente Estruturante) Orlando Bruno Linhares Roger Fernandes Campato Graciela Deri de Codina Paulo Roberto Monteiro Araujo

Page 4: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

SUMÁRIO

1 HISTÓRICO 7

1.1 Histórico da Mantenedora e suas Atribuições 7

1.2 Histórico da Universidade 9

2 MISSÃO E VISÃO 11

3 CONTEXTUALIZAÇÃO DA ÁREA DE CONHECIMENTO 11

4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA 14

5 FINALIDADES, OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO CURSO 15

5.1 Finalidades do Curso 15

5.2 Justificativas do Curso 16

5.3 Objetivos Gerais do Curso e Principais Enfoques 17

6 CONCEPÇÃO ACADÊMICA DO CURSO 19

6.1 Articulação do Curso com o PDI 19

6.2 Perfil do Egresso 19

6.3 Competências e Habilidades 20

6.4 Coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs 24

6.5 Requisitos de Ingresso no Curso 25

6.6 Aspectos Metodológicos do Processo de Ensino-Aprendizagem 25

6.7 Estratégias de Flexibilização Curricular 28

6.7.1 Estratégias de Internacionalização 28

6.7.2 Estratégias de Interdisciplinaridade 29

6.7.3 Estratégias de Integração com a Pós-Graduação 30

6.7.4 Possibilidades de Integralização de Disciplinas Fora da Grade Curricular como Eletivas

31

6.8 Políticas Institucionais de Apoio Discente 32

6.9 Política de Egresso 33

6.10 Políticas de Ética em Pesquisa 34

6.11 Políticas Institucionais de Apoio Docente 35

Page 5: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

6.12 Políticas de Comunicação Institucional 35

6.13 Políticas em EaD no Ensino Presencial 37

6.14 Políticas institucionais de Educação Ambiental, Sócio-Educacional e de Respeito à Diversidade no Contexto do Ensino, da Pesquisa e da Extensão

38

7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 39

7.1 Estrutura Curricular 39

7.1.1 Descrição Geral da Organização Curricular 41

7.1.2 Quadro da Composição Curricular 42

7.1.3 Carga Horária Total do Curso 44

7.1.4 Núcleos de Conteúdos 46

7.2 Atividades Complementares 48

7.3 Estágio Supervisionado e Práticas de Ensino 51

7.4 Atividades de integração e Síntese de Conhecimentos 62

7.4.1 Trabalho de Conclusão de Curso 62

7.4.2 Mecanismos e Programas de Iniciação Científica e Tecnológica 63

7.4.3 Projetos de Extensão 63

7.5 Estratégias de Integralização de Disciplinas Eletivas e Cursadas na Própria Universidade e Fora dela

66

7.6 Articulação entre o Ensino de Graduação e de Pós-Graduação 67

7.7 Articulação da Autoavaliação do Curso com a Autoavaliação institucional 69

8 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 70

8.1 Coordenação do Curso 70

8.2 Colegiado de Curso 72

8.3 Núcleo Docente Estruturante 74

9 CORPO DOCENTE 75

9.1 Perfil Docente 76

9.2 Experiência Acadêmica e Profissional 76

9.3 Publicações 76

9.4 Implementação das Políticas de Capacitação no Âmbito do Curso 76

10 INFRAESTRUTURA 77

Page 6: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

10.1 Biblioteca 77

10.2 Laboratório de Informática 79

10.4 Laboratório para prática profissional e prestação de serviços à comunidade

89

Page 7: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

7

1. HISTÓRICO

1.1 Histórico da Mantenedora e suas atribuições

No âmbito da tradição calvinista, o projeto educacional que deu início ao Instituto

Presbiteriano Mackenzie, mantenedor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, tem sua

origem no ano de 1870, a partir da obra de um casal de missionários norte-americanos,

George e Mary Chamberlain, os quais, em sua residência em São Paulo, abriram uma

escola que, situada em ponto central da cidade, propunha-se a formar e a instruir jovens

gerações da comunidade paulistana.

O Mackenzie é uma comunidade fortemente integrada. Atribuem-se a isso a

identidade de propósitos entre a comunidade de mestres e alunos e, acima de tudo, uma

tradição cultural afetiva compartilhada na instituição, batizada de espírito mackenzista.

Contribuem também a unidade de campus e a proximidade física das unidades

universitárias.

Das seis horas da manhã, quando se abrem os portões, até meia-noite, quando se

apagam as luzes, circulam pelo campus, aproximadamente, 39.000 alunos, da pré-escola à

pós-graduação, 1.000 funcionários, 2.000 professores e mais de 5.000 visitantes que, por

interesses diversos, procuram o campus. São mais de 40.000 pessoas, número superior à

população de muitas cidades brasileiras.

Naturalmente, nem sempre foi assim. Quando o Mackenzie nasceu, não existiam, em

toda a cidade, 25.000 habitantes, que viviam concentrados no que hoje chamamos de

Centro Velho. Ainda havia escravidão e o Brasil era um império iluminado com velas e

lampiões de querosene. Culturalmente a cidade era dominada pela Academia de Direito, e o

ensino básico e secundário eram controlados pela Igreja Oficial do Império.

Fundada por George e Mary Chamberlain, a escola, que funcionava na sala de jantar

da casa do casal, começou com apenas uma professora, a Sra. Chamberlain, e três alunos.

Se numericamente a escola era inexpressiva, a proposta pedagógica se apresentava

ambiciosa e pioneira, para não dizer francamente revolucionária para os padrões da época.

Seu modelo baseava-se no sistema escolar americano: as classes eram mistas, praticava-

se ginástica, aboliram-se as repetições cantadas e os castigos físicos (a famosa palmatória),

introduziu-se a experimentação. Grande ousadia foi enfatizar a liberdade religiosa, racial e

política, numa época em que as escolas eram reservadas à elite monarquista e

Page 8: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

8

escravagista. Nossa escola foi pioneira em receber filhos de abolicionistas, republicanos,

protestantes e judeus.

Os preceitos de solidariedade sempre ancoraram o projeto do Mackenzie, cuja

proposta educativa regeu-se, desde as origens, pela mais plena tradição calvinista, sob o

signo da tolerância em termos religiosos, da democracia em seus aspectos políticos e do

pioneirismo em sua dimensão pedagógica. Foi assim que, em 1890, John Theron

Mackenzie, ao fazer seu testamento, já com 80 anos de idade, doava, dos Estados Unidos

para o Brasil, um montante de 30 mil dólares, posteriormente acrescidos de mais 20 mil

oferecidos por suas irmãs, para a construção no Brasil de uma Escola Superior de

Engenharia.

A pequena escola cresceu e em 1896 começou a funcionar seu primeiro curso

superior – a Escola de Engenharia. Iniciavam-se os trabalhos da Escola de Engenharia

Mackenzie, que se consolidaria como uma das iniciativas pioneiras no âmbito do ensino

superior brasileiro. Nessa época, éramos o Mackenzie College, que por um período, em

razão de problemas políticos e da legislação de ensino da época, ficou vinculado à

Universidade do Estado de Nova York, situação que perdurou até 1927.

O Mackenzie acompanhava o desenvolvimento do país republicano no campo da

educação; e para o Mackenzie também se havia voltado o olhar de inúmeros educadores

"escolanovistas", que, à época, levantavam a bandeira do ensino técnico-profissionalizante

como um imperativo necessário à reconstrução educacional do país. Em 1932 começavam

as aulas do Curso Técnico Mackenzie, destinado às áreas de Química Industrial, Mecânica

e Eletricidade.

Nos anos 40, o desenvolvimento do Mackenzie seria intensificado, com a instalação

da Faculdade de Arquitetura e da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Em abril de

1952, foi criada a Universidade Mackenzie. Com a implantação do curso de Ciências

Econômicas em 1950, o caminho para o surgimento da Universidade estava já consolidado.

Por seu histórico, evidenciam-se, no curso universitário Mackenzie, tradição e

solidez, inovação e ousadia. Marco tradicional da cidade de São Paulo, às suas construções

centenárias, agrega-se hoje o prédio da Reitoria e da Pós-Graduação, localizado na Rua

Consolação, atrás do conjunto das demais instalações universitárias. O Mackenzie é talvez

a primeira e certamente uma das poucas instituições brasileiras que reúne em seu pátio

desde estudantes e professores da Pós-Graduação, jovens da Graduação e do Ensino

Médio, até crianças e adolescentes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, em

verdadeiro espírito de comunidade e integração entre mestres e alunos.

Page 9: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

9

1.2 Histórico da Universidade

A Universidade Mackenzie foi reconhecida em 1952 pelo Decreto nº 30.511, assinado

pelo Presidente Getúlio Vargas e pelo Ministro da Educação Ernesto Simões da Silva Filho,

sendo solenemente instalada em 16 de abril daquele ano. Na sua origem, a nova

universidade – terceira no estado de São Paulo – foi constituída pelas seguintes unidades

acadêmicas: Escola de Engenharia, Faculdade de Arquitetura, Faculdade de Filosofia,

Ciências e Letras e Faculdade de Ciências Econômicas. No ano de 1965, a Universidade

Mackenzie tornou-se mais uma vez pioneira nas suas iniciativas, ao escolher como Reitora

a Professora Esther de Figueiredo Ferraz, primeira mulher no hemisfério sul a ocupar esse

cargo. Foi ela, também, anos mais tarde, a primeira mulher no Brasil a se tornar Ministro de

Estado da Educação.

Em 1999, a Universidade Mackenzie passou a ser denominada Universidade

Presbiteriana Mackenzie, reafirmando, assim, sua identidade confessional.

Em 2002, a Universidade Presbiteriana Mackenzie comemorou o seu cinquentenário.

Eram 27.712 alunos, 1.114 professores, 11 unidades universitárias: (1) Escola de

Engenharia; (2) Faculdade de Ciências Biológicas, Exatas e Experimentais; (3) Faculdade

de Filosofia, Letras e Educação; (4) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; (5) Faculdade

de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas; (6) Faculdade de Direito; (7)

Faculdade de Computação e Informática; (8) Faculdade de Comunicação e Artes; (9)

Faculdade de Psicologia; (10) Faculdade de Educação Física; e (11) Escola Superior de

Teologia; dois campi (São Paulo e Tamboré), 29 cursos de graduação, sete programas de

pós-graduação stricto sensu e 29 cursos de pós-graduação lato sensu.

Em 2006, foi realizada nova reestruturação da organização acadêmico-administrativa da

UPM, a partir da fusão e de mudanças da nomenclatura de algumas faculdades para

Centros, a saber:

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS);

Centro de Ciências e Humanidades (CCH);

Centro de Comunicação e Letras (CCL);

Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA).

Page 10: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

10

Permaneceram com as mesmas nomenclaturas: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,

Faculdade de Computação e Informática, Faculdade de Direito, Escola de Engenharia e

Escola Superior de Teologia.

Em 2007, o Ministro de Estado da Educação, Fernando Haddad, por meio da

Portaria nº 1168, de 5 de dezembro de 2007,credenciou o funcionamento do Campus

Campinas da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Hoje, o Campus Campinas conta com

dois cursos de graduação: Direito e Administração.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie foi recredenciada por 10 anos, com conceito

referencial máximo, em 30 de dezembro de 2011, por meio da Portaria nº. 1.824 (D.O.U.

02/01/2012 – seção I – p. 8).

Mais recentemente, em 2012, houve ainda uma nova estruturação acadêmico-

administrativa, por meio da qual o Centro de Ciências e Humanidades (CCH) funde-se com

a Escola Superior de Teologia, dando origem ao Centro de Educação, Filosofia e Teologia

(CEFT). Nesta última reestruturação, os cursos até então incluídos na composição do CCH,

Licenciatura e Bacharelado em Química e em Física, passam a integrar a Escola de

Engenharia. Na mesma linha, o curso de Licenciatura em Matemática passa a integrar a

Faculdade de Computação e Informática.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie de hoje é uma comunidade fortemente

integrada. Atribui-se a isso a identidade confessional integradora de propósitos entre a

comunidade de professores e alunos e, acima de tudo, uma tradição cultural afetiva

compartilhada na instituição, batizada de “espírito mackenzista”.

Atualmente, a instituição “Mackenzie” é um dos maiores complexos educacionais no

contexto da América Latina, atuando nas mais diversas áreas do conhecimento humano,

que vão da Educação Básica ao Ensino Superior, compreendendo neste segmento três

dezenas de cursos de Graduação, quase 20 cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu, além

de seis dezenas de cursos Lato Sensu e amplo portfólio de atividades de Extensão.

A Reitoria atual, preocupada com a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão,

adota políticas institucionais que constam da “Visão 150”, plano que estabelece uma série

de diretrizes que norteiam a atuação de todos os segmentos e instâncias da Universidade

Presbiteriana Mackenzie. As ações devem atender a um perfil de formação holística de

concepção dos fenômenos naturais, do meio ambiente e da sociedade, contudo, sem

abandonar demandas mais específicas da sociedade, por meio do ensino, da pesquisa e da

extensão universitária.

Page 11: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

11

As diretrizes que estruturam a “Visão 150” – documento elaborado pela Reitoria da

Universidade Presbiteriana no início da atual gestão – harmonizam-se inteiramente com os

eixos norteadores do “Planejamento Estratégico 2012-2020”, definido pelo Conselho

Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie para o mesmo horizonte temporal,

evidenciando uma mobilização sinérgica de toda a Instituição em busca da consolidação dos

padrões de excelência no ensino, na pesquisa e na extensão.

2. MISSÃO E VISÃO

A missão oferece um direcionamento para a atuação deste curso no âmbito da

sociedade em que está inserido. O papel que o Curso de Licenciatura em Filosofia tem,

por intermédio dos conteúdos, recursos e metodologias próprios da área de atuação, é o

de “educar o ser humano, criado à imagem de Deus, para o exercício pleno da cidadania,

em ambiente de fé cristã reformada”.

A Visão do Instituto Presbiteriano Mackenzie permeia todos os planos de ação e a

prática cotidiana da Universidade. Desta forma, a visão de “ser reconhecida pela sociedade

como instituição confessional presbiteriana e filantrópica, que se dedica às ciências divinas

e humanas, comprometida com a responsabilidade socioambiental, em busca de contínua

excelência acadêmica e de gestão” nos leva à busca de organização do currículo de

maneira que estes componentes se reflitam em todos os aspectos.

O currículo e as políticas e estratégias de ação, dirigidos por esta visão, têm como fim

maior favorecer o reconhecimento efetivo, pelos alunos e pela comunidade, de uma

instituição que prima pela excelência, considerando seu papel na sociedade, sua relação

com os outros e com Deus.

3. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ÁREA DE CONHECIMENTO

Embora a origem do estudo de Filosofia no Brasil remonte aos jesuítas no século XVI, o

início do curso de Filosofia propriamente considerado data do começo do século XX, mais

precisamente em 1908, ano em que se instala o primeiro curso superior de Filosofia na

Faculdade Livre de Filosofia e Letras de São Paulo, ligada à Abadia de São Bento. A partir

desse momento, outros cursos de Filosofia surgirão nas décadas seguintes, vinculados a

determinadas tendências filosóficas vindas da Europa, agrega-se à influência da filosofia

Page 12: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

12

positivista imperante no Brasil no final do século XIX, a tendência neotomista dos cursos de

Filosofia de orientação religiosa, bem como outras correntes de inspiração européia que

estavam no centro das preocupações teóricas da filosofia do direito.

Um momento marcante dessa trajetória acontece na década de 1940, quando é fundada

a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), onde se

organiza a chegada da missão francesa de intelectuais que inaugurarão um novo período,

instaurando uma “profissionalização” de cunho acadêmico e modificando substancialmente

a abordagem do ensino de filosofia no Brasil. Em décadas posteriores continuará o

movimento de uma “profissionalização” da filosofia com a criação de cursos na área, tanto

nas Universidades públicas quanto particulares.

No entanto, neste contexto, o ensino de filosofia no Brasil está marcado por uma

preocupação em relação ao seu sentido, debate que tem por fundamento o sentido da

filosofia em si, bem como a relevância de seu ensino para a educação nacional, debate que

se insere na tradição filosófica ocidental questionando a respeito do conteúdo e da

metodologia do ensino de filosofia, como, quando e a quem deve ou pode ser ensinada.

Há várias questões que perpassam a trajetória do ensino de filosofia que ainda

permanecem e instigam a comunidade filosófica em particular e a cidadania em geral quanto

à pertinência e à relevância do ensino de filosofia: ensinar filosofia é ensinar determinada

filosofia ou a pluralidade de filosofias possível? Esta questão se desdobra na consideração

do estudo de história de filosofia ou estudo sistemático dos pensadores, como escolher os

conteúdos dentro de uma diversidade tão ampla que perpassa séculos de história? Nas

palavras de Kant: ensinar filosofia ou ensinar a filosofar? E ainda: é possível ensinar filosofia

institucionalmente? Pode-se pensar uma filosofia brasileira que reflita sobre as questões

inseridas no contexto nacional, considerando as preocupações inerentes à nossa cidadania?

Todas estas questões ainda perpassam a discussão do ensino de Filosofia no Brasil,

tanto no que se refere aos cursos de filosofia quanto ao ensino de filosofia na educação

básica. É interessante observar que as respostas a todas estas questões não são inocentes,

na medida em que elas denotam uma abordagem do que se entende por filosofia, seus

métodos e questões, o que condiciona as escolhas dos diferentes cursos em função de uma

visão específica.

Neste sentido, nestas décadas de debates e escolhas mais ou menos aleatórias e/ou

justificadas em função dos diversos contextos no que se refere a políticas públicas na

educação, os cursos de filosofia tiveram uma regulamentação. No mais recente parecer do

MEC a respeito dos conteúdos (CNE/CES No 492/2001), foram propostos dez eixos para os

Page 13: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

13

cursos de filosofia, que contemplam a amplidão da pesquisa filosófica e que, embora não

sejam obrigatórios, norteiam os projetos pedagógicos de modo a garantir minimamente a

pluralidade do pensamento filosófico na matriz curricular, o que consolida o espírito crítico

próprio da filosofia na formação dos estudantes da área .

Os mesmos problemas se colocam quando se considera a implantação da disciplina

filosofia na educação básica, dado que os cursos de filosofia estariam aptos a formar futuros

professores. A história do ensino de filosofia na educação básica insere a discussão sobre

os cursos de filosofia no contexto da relevância desse estudo para a formação dos

cidadãos, o que significa que houve mudanças nos diferentes períodos da história nacional

a respeito da inclusão (facultativa ou obrigatória) ou rejeição da disciplina nos currículos

dentro dos diversos contextos políticos e sociais.

Se considerarmos a história mais recente, constatamos que no período da ditadura a

filosofia tornou-se facultativa nos currículos escolares a partir de 1964, sendo banida

completamente em 1971, retornando a partir da abertura política em 1986, novamente como

facultativa. Em 1996 foi promulgada uma nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da

Educação), pouco depois, em 1999 surgem os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais),

nos quais o ensino de filosofia é apenas recomendado como conteúdo no contexto dos

temas transversais, sem adquirir o status de disciplina. Somente no ano de 2006, o Parecer

CNE 38/2006, reintroduziu a disciplina Filosofia no Ensino Médio regular de todo país.

Este processo se desenvolveu no debate nacional a respeito da necessidade do

estudo de filosofia no intuito de promover uma consciência crítica no bojo da

redemocratização do país. A preocupação pela formação integral do cidadão que propiciaria

a construção do conhecimento, garantindo a autonomia e a emancipação indispensáveis

para a formação do espírito crítico, estaria garantida pela pluralidade da reflexão filosófica.

O pensamento filosófico instaura uma abordagem plural da realidade, na medida em que

discute o fundamento das múltiplas formas de se debruçar sobre ela, fornecendo

instrumentos para o pensamento tão necessário à construção da cidadania democrática.

Neste contexto, é recriado o Curso de Filosofia da Universidade Presbiteriana

Mackenzie em 1998, o qual, desde então, tem passado por várias modificações no seu

projeto pedagógico como forma de atualizar o currículo de acordo com os novos desafios

apresentados pelo ensino de Filosofia no país.

Page 14: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

14

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA

Identificação do Curso

Nome Curso de Graduação em Filosofia, Licenciatura

Endereço E-Mec Rua da Consolação, 896 – Consolação – São Paulo – São Paulo

Ato autorizativo PORTARIA Nº. 1.145, MEC, de 30 de abril de 2004

Modalidade de Ensino Presencial

Turno de Funcionamento Noturno

Nº de vagas oferecidas 50

Tempo de Integralização Mínima

06 semestres

Dimensão das turmas Teóricas e Práticas

50 alunos por turma em aulas teóricas

50 alunos por turma em aulas práticas

Formas de ingresso Semestral por intermédio de vestibular ou por transferência externa ou interna. Em caso de vagas remanescentes, portadores de diploma superior.

De um ponto de vista histórico, a implantação do Curso de Filosofia, ocorrida no

início de 1998, significou o resgate da tradição que caracteriza o atualmente denominado

Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT), uma vez que este nasceu como

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) em 1946. Cabe lembrar que suas origens

remontam ao século XIX, quando o missionário Chamberlain criou, em 1876, o Curso

Superior de Filosofia, destinado à formação de professores para o ensino secundário.

No momento de seu surgimento, o Curso de Filosofia, oferecido nas modalidades

Licenciatura e Bacharelado, encontrava-se vinculado à Faculdade de Letras, Educação e

Psicologia (FLEP), unidade cujo projeto acadêmico possuía como meta a consolidação

interdisciplinar das diversas áreas que compõem as Ciências Humanas.

O Curso permaneceu ligado à Faculdade de Filosofia, Letras, Educação e Psicologia

(FFLEP), denominação então assumida pela antiga FLEP, até setembro de 1999. Em

outubro do mesmo ano, foi incorporado à recém-criada Escola Superior de Teologia (EST),

Page 15: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

15

à qual permaneceu vinculada até o segundo semestre do ano de 2000, quando passou a

integrar a nova Faculdade de Filosofia, Letras e Educação (FFLE).

Após reformulação ocorrida em 2000, o Curso foi aprovado pelo Conselho de Ética

Institucional, vindo a ser reconhecido pelo Ministério da Educação em abril de 2004

(PORTARIA Nº. 1.145, MEC, de 30 de abril de 2004). Em agosto de 2006, foi aprovada nova

reforma curricular, cuja implantação se deu no 1º semestre de 2007. Visando adequar-se às

novas diretrizes curriculares, o Curso passou a ser oferecido nas modalidades de

Licenciatura, com duração mínima de (03) três anos, e de Bacharelado, com duração

mínima de (04) quatro anos.

A partir de agosto de 2006, o Curso de Filosofia, com a reestruturação das unidades

acadêmico-administrativas da universidade, integrou-se, juntamente com os cursos de

Pedagogia, Matemática e Química, ao Centro de Ciências e Humanidades (CCH).

Desde 2012, com a fusão ocorrida entre o CCH e a Escola Superior de Teologia

(EST), o Curso de Filosofia, ao lado dos cursos de Pedagogia e de Teologia, compõe o

CEFT.

5. FINALIDADES, OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO CURSO

5.1 Finalidades do Curso conforme os Contextos Regional e Nacional

A necessidade de adequação às disposições legais relativas aos cursos de formação

de professores é estabelecida pelo Parecer CNE/CP 009/2001 e Resolução CNE/CP

01/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores de

Educação Básica em Nível Superior, Curso de Licenciatura, de Graduação Plena.

Para contemplar a legislação federal vigente, a formação docente em Filosofia deve

nortear-se pelo Parecer CNE 38/2006, de 11 de agosto de 2006, que reintroduziu a

disciplina Filosofia no Ensino Médio regular de todo país, bem como pelo Decreto-Lei Nº

11.684, de 02 de junho de 2008, que altera o art. 36 da Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de

1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir a Filosofia e a

Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino médio.

O Parecer CNE/CP 009/2001 propõe que as disciplinas pedagógicas, tanto as de

fundamentos da educação quanto as de estudos específicos de educação e as de prática de

Page 16: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

16

ensino, estejam inseridas na matriz curricular e organicamente atreladas às disciplinas

voltadas à formação nos conteúdos da área. Da mesma forma, sugere a integração entre

teoria e prática, devendo as disciplinas de caráter prático estarem presentes ao longo das

etapas do curso, vinculando-se tematicamente às disciplinas ditas teóricas.

Em consonância com o exposto, o Curso de Licenciatura em Filosofia visa, por

intermédio de estudos teórico-práticos, formar profissionais aptos a atuar como docentes no

ensino médio, a desenvolver pesquisas, inclusive em nível de pós-graduação, concernentes

ao campo do saber, a identificar as necessidades prementes da realidade nacional e, por

conseguinte, a formular alternativas originais para que o exercício pleno da cidadania possa

ser assegurado.

5.2 Justificativas do Curso

O Curso de Licenciatura em Filosofia vai ao encontro da necessidade de atender à

crescente demanda nacional por profissionais da área, estimulada principalmente pela

reintrodução em julho de 2006 do estudo da Filosofia no rol das disciplinas obrigatórias a

serem cumpridas pelos alunos do ensino médio.

Estabelecida por resolução da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de

Educação, a obrigatoriedade do ensino de Filosofia corresponde à constatação de que a

disciplina constitui um meio de fundamental importância para proporcionar aos estudantes o

desenvolvimento da capacidade de reflexão crítica e autônoma, característica indispensável

não apenas para a formação de cidadãos responsáveis, mas também para a formação de

profissionais qualificados, independentemente da área de atuação.

Neste contexto, cabe ressaltar o relevante papel desempenhado pela Universidade

Presbiteriana Mackenzie, que, ao ofertar o Curso de Licenciatura em Filosofia, contribui para

a construção de um país socialmente mais justo, capaz, ao mesmo tempo, de lidar

criativamente com novos desafios.

Por fim, é imprescindível destacar o desempenho obtido pelo Curso de Licenciatura

em Filosofia no Exame Nacional de Cursos (Enade), no qual obteve a nota máxima 5,

contribuindo assim sobremaneira para a consolidação da excelência acadêmica da

Universidade Presbiteriana Mackenzie. A qualidade demonstrada pelo Curso também se

reflete no elevado índice de aprovação dos egressos em concursos públicos para o ingresso

no magistério e em processos seletivos realizados por programas de pós-graduação.

Page 17: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

17

5.3 Objetivos Gerais do Curso e Principais Enfoques

A legislação educacional em vigor estabelece que a Licenciatura em Filosofia

objetiva, sobretudo, formar profissionais aptos para o ensino de Filosofia no nível médio.

Além disso, a legislação determina que os egressos devem estar devidamente capacitados

para contribuir em outros campos, por exemplo, no debate interdisciplinar e em assessorias

culturais.

A fim de contemplar estas exigências, o Curso de Licenciatura em Filosofia da

Universidade Presbiteriana Mackenzie visa propiciar ao aluno ferramentas de análise e de

investigação filosóficas, assumindo como ponto de partida tanto o estudo da filosofia

clássica quanto o diálogo com as diferentes correntes de pensamento desenvolvidas ao

longo da história.

A matriz curricular do Curso organiza-se em disciplinas e em atividades voltadas à

formação de docentes na área, assegurando ao egresso qualificação acadêmica compatível

com os desafios a serem enfrentados no exercício responsável da profissão.

Para tanto, valoriza-se a interação com outras áreas do conhecimento, em

consonância com a pluralidade das abordagens teórico-práticas e com a consequente

necessidade de flexibilização dos conteúdos ministrados, sempre à luz dos eixos propostos

pelas DCNs.

Dentre os princípios plurais que norteiam a formação desse profissional, cabem ser

salientados aqueles que tratam da Educação Ambiental, com enfoque humanista, holístico,

democrático e participativo. Esta perspectiva toma o meio ambiente como uma totalidade

complexa, cuja constituição se dá por meio da interdependência entre a natureza e as

dimensões socioeconômicas e culturais. O objetivo desta abordagem consiste em ampliar a

consciência crítica do graduando sobre a problemática ambiental local, nacional e mundial,

contribuindo assim para que ele, como cidadão atuante, assuma a sua parcela de

responsabilidade na construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada e

sustentável, compatível com a preservação da vida no Planeta.

No âmbito do Curso de Licenciatura em Filosofia, a Educação Ambiental será

abordada na disciplina optativa Introdução à Bioética, oferecida na 5ª Etapa, embora os

conteúdos relativos a ela estejam presentes em outras disciplinas, principalmente naquelas

que tratam de questões referentes aos impactos ocasionados pelo desenvolvimento da

Ciência e da Tecnologia.

Page 18: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

18

O exercício da cidadania remete a outra dimensão da formação: a da Educação em

Direitos Humanos. Trata-se de uma dimensão voltada à formação de jovens e adultos para

participar ativamente da vida democrática cotidiana, respeitando e promovendo os direitos

das demais pessoas, reconhecendo e valorizando a diversidade e as diferenças humanas:

sexuais; étnico-raciais; socioeconômicas; religiosas; de gênero; físicas e intelectuais.

Com efeito, como cidadão responsável pela Educação em Direitos Humanos, almeja-

se que o futuro professor posicione-se contra toda e qualquer forma de violência simbólica

ou física, combatendo preconceitos e discriminações, devendo ser-lhe proporcionado,

durante o processo de formação inicial, espaços de reflexão coletiva capazes de assegurar

a ressiginificação das representações do outro.

Trata-se, portanto, de uma educação ética, crítica e política, uma vez que se

encontra fundamentada em valores humanizadores – dignidade, liberdade, igualdade e

justiça -, valores que devem estar situados para além do mero reconhecimento daquilo que

está formalmente instituído no arcabouço legal. Por conseguinte, visa à formação de um

professor preparado para assumir práticas no interior de instituições – em especial, nas de

natureza educacional – em prol da concretização dos Direitos Humanos, propiciando uma

educação voltada à efetivação de sujeitos emancipados.

A Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia prevê que os conteúdos de

ensino atinentes à formação em Direitos Humanos sejam desenvolvidos de forma específica

nas disciplinas Ética e Cidadania I e II ( 1ª e 2ª Etapas).

Todavia, ressalta-se que, em última instância, os princípios éticos, políticos e

estéticos, os objetivos e as práticas fundantes da Educação Ambiental e da Educação em

Direitos Humanos sustentam a totalidade do Projeto ora apresentado, cuja finalidade

consiste na formação competente – no domínio de conteúdos formadores, no

desenvolvimento de competências e na incorporação de valores humanizadores – de

professores do Ensino Médio, somando-se assim aos esforços norteadores da Política

Educacional Brasileira para cumprir de modo efetivo os preceitos legais não só de garantia

de acesso, mas principalmente de permanência e de formação com qualidade dos alunos.

Page 19: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

19

6. CONCEPÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

Objetivando plena articulação entre a concepção e organização didático-pedagógica

do Curso aqui proposto e os instrumentos de organização e de gestão universitárias,

compõem este PPC os instrumentos legais, estatutários e regimentais da Universidade

Presbiteriana Mackenzie.

6.1 Articulação do Curso com o PDI

A Universidade Presbiteriana Mackenzie norteia, por meio de seu Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) e de seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), as

principais ações e metas a serem desenvolvidas nas unidades universitárias dentro dos

seus respectivos cursos.

No âmbito de sua especificidade, o Projeto de Curso ora proposto coaduna-se com os

preceitos que definem o Projeto Pedagógico Institucional (PPI 2013-2018) da universidade.

Neste sentido, busca-se, por intermédio de sua implantação, promover a utilização de

metodologias de produção e de difusão do conhecimento que assegurem ao aluno a

capacitação requerida para sua formação integral como ser humano.

Para tanto, este projeto pedagógico é concebido de modo a contemplar as exigências

prementes do mundo contemporâneo, caracterizado pelo anseio por profissionais

propositivos e autônomos, propensos ao diálogo crítico com diferentes áreas do saber,

capazes de levar a efeito ações fundamentadas em valores éticos e solidários, voltadas ao

desenvolvimento sustentável e mais humano da vida social.

A fim de alcançar este intento, às disciplinas que compõem a matriz curricular

somam-se iniciativas que visam estimular a participação de alunos em projetos de pesquisa

e de monitoria, em programas de iniciação científica e de iniciação à docência, além da

cooperação em projetos de extensão.

6.2 Perfil do Egresso

Contempladas no conjunto deste projeto, as Diretrizes Curriculares Nacionais

estabelecem que os Licenciados em Filosofia devem possuir sólida formação em História da

Filosofia, formação que os capacite tanto para a compreensão e o desenvolvimento dos

Page 20: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

20

principais temas, problemas e sistemas filosóficos quanto para análise e a reflexão crítica

sobre a realidade social na qual se encontram inseridos. Do mesmo modo, determinam que

os egressos devem estar habilitados para lidar com os desafios inerentes à tarefa de

comunicar aos alunos do Ensino Médio o legado da tradição e de incentivar o gosto pelo

pensamento inovador, crítico e independente.

Em suma, em conformidade com as novas exigências do mercado de trabalho, o

profissional egresso do Curso de Licenciatura em Filosofia deve estar capacitado a

desenvolver, a partir dos conteúdos específicos e pedagógicos estudados ao longo da

graduação, atitudes teoricamente fundamentadas de análise e de crítica em todas as suas

atividades, demonstrando assim as competências e as habilidades imprescindíveis tanto

para o exercício responsável da docência quanto para a prática socialmente compromissada

da pesquisa e da reflexão em um universo cultural amplo e em contínua transformação.

6.3 Competências e Habilidades

As competências são configuradas como concepção nuclear na orientação do Curso.

Por conseguinte, suas aquisições devem nortear-se pelo procedimento teórico-prático, isto

é, o graduando deve aprender a mobilizar conhecimentos, transformando-os em ação,

superando assim a dicotomia entre as dimensões teórica e prática. As competências abaixo

elencadas são consideradas pela legislação vigente como demandas fundamentais para a

atuação do profissional da Educação Básica (cf. Parecer CNE/CP Nº 9/2001, p. 40 e

Resolução CNE/CP Nº 1/2002, art. 6º):

Competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores

da sociedade democrática;

Competências referentes à compreensão do papel social da escola;

Competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico;

Competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem socializados,

aos seus significados em diferentes contextos e à sua articulação

interdisciplinar;

Page 21: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

21

Competências referentes ao conhecimento de processos de investigação

que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica;

Competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento

profissional.

O desenvolvimento das competências imprescindíveis ao exercício profissional será

viabilizado por intermédio de um percurso de aprendizagem no qual a prática e a reflexão

sistemática sobre ela ocupem lugar central. A interação entre conteúdos, conhecimentos e

competências exigidos para a atuação na Educação Básica exige um trabalho integrado a

ser realizado por professores de diferentes disciplinas ou áreas afins. Tal trabalho deverá

focar-se em situações de aprendizagem ou na efetivação de projetos que envolvam

diferentes disciplinas e conteúdos.

A matriz curricular integrante deste Projeto consiste em um conjunto de disciplinas,

com seus respectivos conteúdos, e em atividades voltados a diferentes âmbitos de

formação, nos quais, conforme a sua especificidade, ocorrem a aprendizagem tanto de

saberes teóricos quanto práticos e o desenvolvimento de processos cognitivos propiciadores

de competências e habilidades que, tomadas de forma relacional e complementar,

configuram-se como conhecimentos necessários ao exercício inicial e continuado da

docência.

Os âmbitos de formação em que os conhecimentos essenciais à constituição e ao

desenvolvimento foram organizados são:

­ Educacional, Profissional e Pessoal: é necessário que o licenciando

compreenda criticamente a sociedade contemporânea, estude as tendências político-

ideológicas que influenciam a educação, diferencie as dimensões do papel

profissional do professor e compreenda os problemas e as perspectivas do sistema

educacional brasileiro. Esse âmbito de formação engloba conhecimentos sobre

cultura geral e profissional e conhecimentos sobre a dimensão cultural, social,

política e econômica da educação.

Page 22: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

22

­ Formação Específica: os licenciandos precisam estudar as áreas de ensino que são

objeto da sua atuação, bem como as áreas interdisciplinares diretamente

relacionadas com os conhecimentos da área específica.

­ Aprendizagem e suas Necessidades: a área de atuação do licenciado é a da

Educação Básica, que abriga as atividades de escolarização de adolescentes, de

jovens e eventualmente de adultos. Inclui o estudo do desenvolvimento humano

em todas as suas dimensões e dos processos de socialização e de

aprendizagem, bem como o conhecimento sobre a diversidade, as diferenças e as

desigualdades que configuram nossa formação social, política e cultural,

reconhecendo a multiculturalidade e a diversidade como elementos constitutivos

do processo de ensino-aprendizagem. Esse âmbito de formação engloba

conhecimentos sobre adolescentes, jovens e adultos, incluídas as especificidades

dos alunos com necessidades educacionais especiais e a educação para as

relações étnico-raciais.

­ Curricular, Pedagógico e Experiencial: para o exercício da docência é necessário

que o licenciado tenha conhecimento sobre conteúdos das ciências da educação e

metodologias do ensino, conhecimentos sobre currículo, desenvolvimento curricular,

transposição didática, contrato didático, planejamento, organização de tempo e

espaço, gestão de classe, interação grupal, criação, realização e avaliação das

situações didáticas, avaliação da aprendizagem, relação professor-aluno e pesquisa

de processos de aprendizagem. Esse âmbito engloba conhecimentos relacionados

com a dimensão pedagógica e aqueles advindos da experiência vivenciada em

diferentes contextos de ensino e aprendizagem.

No quadro a seguir, são apresentas as disciplinas, distribuídas da 2ª a 6ª etapas do

curso, com seus respectivos conhecimentos e competências, que se encontram atrelados

aos âmbitos de formação:

Competências

Âmbitos de

Conhecimentos

Disciplinas

Page 23: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

23

Formação

­ Comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática;

­ Compreensão do papel social da escola;

­ Gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional;

­ Domínio dos conteúdos a serem socializados, os seus significados em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar;

­ Domínio do conhecimento pedagógico;

­ Conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica;

Educacional, Profissional e Pessoal

­ Cultura geral e profissional;

­ Conhecimento sobre a dimensão cultural, social, política e econômica da educação;

Docência na Contemporaneidade

Políticas e Organização da Educação Básica

Fundamentos da Educação

Ética e Cidadania I e II

Metodologia Científica

Fundamentos Gerais de Empreendedorismo

Específica

­ Conteúdos das áreas de conhecimento que são objeto de ensino;

Filosofia Geral

Filosofia da Educação

Estética

História da Filosofia Antiga

História da Filosofia Medieval

Teoria do Conhecimento

Ética

História da Filosofia Moderna

Lógica

Tópicos Especiais de Filosofia Antiga

História da Filosofia Contemporânea

Filosofia da Ciência

Optativa I e II

Filosofia Política

Filosofia da Linguagem

Tópicos Especiais de Filosofia Contemporânea

Tópicos Especiais de Ética

Aprendizagem

e suas Necessidades

­ Conhecimento sobre adolescentes, jovens e adultos, aí incluídas as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais e a educação para as relações étnico-raciais;

Psicologia da Educação

Escola e Currículo

Libras Aplicada à Educação

Curricular, Pedagógico e

­ Conhecimento pedagógico;

­ Conhecimento advindo da experiência

Didática

Metodologia do Ensino de Filosofia I e II

Projetos no Ensino de Filosofia

Page 24: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

24

Experiencial Tecnologia da Comunicação e Informação nas Práticas Educativas no Ensino de Filosofia

Avaliação da Aprendizagem na Área de Filosofia

Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia I, II e III

Ressalta-se que as disciplinas do quadro acima não contemplam o conjunto da

composição curricular, uma vez que são propostos outros “espaços” para o Trabalho de

Conclusão de Curso I e II (TCC), Estágios Curriculares Supervisionados e Atividades

Complementares.

6.4 Coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN

De acordo com as determinações da Resolução CNE/CP N.º 2/2002, os cursos de

Formação de Professores da Educação Básica, em Nível Superior, Curso de Licenciatura,

de Graduação Plena, deverão conter 1800 horas de trabalho para conteúdos curriculares de

natureza científico-cultural; 200 horas para outras formas de atividades acadêmico-

científico-culturais; 400 horas de prática como componente curricular e 400 horas de

estágio curricular supervisionado, perfazendo um total mínimo de 2.800 horas. A Matriz

Curricular aqui proposta apresenta um total de 2.800 horas, a serem integralizadas em 06

(seis) semestres.

A fim de contemplar a formação nos conteúdos filosóficos, as disciplinas estão

divididas ao longo do curso em nove eixos, a saber: História da Filosofia; Teoria do

Conhecimento; Ética; Lógica; Filosofia Geral; Filosofia Política; Filosofia da Ciência;

Estética e Filosofia da Linguagem.

A estes eixos encontram-se também vinculadas as disciplinas optativas Filosofia e

Literatura, Teoria Crítica e Indústria Cultural e Introdução à Bioética.

A formação pedagógica e a prática estarão contempladas nos eixos Escola e

Docência, Escola e Aluno e, por fim, Escola, Aluno e Prática Docente.

Page 25: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

25

O conjunto dos eixos mencionados acima garantirá a dimensão teórico-prática do

Curso de Licenciatura em Filosofia. Os estágios educacionais terão início na segunda etapa,

com o intuito de possibilitar aos alunos, mediante os instrumentos da observação, da

participação e da regência, um contato mais imediato com a realidade escolar, assegurando

assim a integração efetiva, desde as etapas iniciais do curso, entre teoria e prática docente.

A Matriz Curricular propõe também, de acordo com a legislação vigente, atividades

acadêmico-científico-culturais, que, segundo documento norteador, podem ser constituídas

por monitorias, estágios, programas de iniciação científica, estudos complementares, cursos

realizados em áreas afins e participação em eventos científicos no campo da Filosofia e da

Educação. Para o curso de Licenciatura em Filosofia, as atividades acadêmico-científico-

culturais e suas respectivas cargas-horárias estão descritas em regulamento próprio do

Centro de Educação, Filosofia e Teologia, que determinará todas as atividades dos cursos

de Licenciatura.

6.5 Requisitos de Ingresso no Curso

O aluno ingressante deverá ser submetido a um processo seletivo, mediante a

realização de Vestibular, cujo caráter é classificatório e eliminatório. O ingresso poderá

ainda ocorrer por meio da utilização do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio

(Enem) ou mediante prova seletiva classificatória de transferência interna ou externa. Em

caso de vagas remanescentes, poderão ingressar no Curso de Licenciatura em Filosofia

portadores de diploma de nível superior obtido em cursos de graduação devidamente

reconhecidos.

6.6 Aspectos Metodológicos do Processo de Ensino-Aprendizagem

Outro aspecto importante no desenvolvimento do ensino é a integração simultânea

entre teoria e prática. Isso deve ser revelado pelo professor e pelas estratégias por ele

utilizadas desde a proposição dos objetivos de aprendizagem expressos nos Planos de

Ensino, de maneira a declararem a inter-relação de competências e de habilidades, até o

desenvolvimento de atividades de aprendizagem na aula que utilizem estratégias que

promovam a articulação entre o saber fazer e o saber conhecer do aluno, além de

desenvolverem atitudes específicas na direção do saber ser.

Page 26: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

26

Assim, o processo de ensino e aprendizagem adquire relevância. O ensino não será

centrado no professor, apesar de sabermos que é ele quem articula inicialmente os saberes

e a prática ao planejar sua aula, nem tampouco no ativismo do aluno. Pelo contrário, deve

haver uma articulação entre os saberes da área, os saberes do professor e as ações do

aluno com estes saberes no processo de se apropriar e conhecer e de desenvolver suas

competências.

A gestão da sala de aula é de extrema importância para uma instituição de ensino

que promove a pesquisa e a extensão e que o faz a partir de valores e princípios

fundamentados na fé cristã. Nossa prática de gestão prioriza o respeito ao ser humano e a

responsabilidade pelo uso coerente e sustentável dos recursos naturais.

A gestão da sala de aula implica na gestão do conteúdo e de sua forma de

desenvolvimento, na gestão das condutas e de relações interpessoais e na gestão da

aprendizagem. O alvo maior é o desenvolvimento do aluno e o atendimento às

necessidades dele referentes à aquisição das competências necessárias a sua área.

Temos que ter clareza de que o objetivo da docência é a aprendizagem e o

aperfeiçoamento do aluno e dos conhecimentos que este tem, é a formação do aluno para

melhor atuação ética e profissional. Para se atingir este objetivo, o professor deve imprimir

esforços didáticos para organizar e desenvolver os programas com diversos métodos de

ensino utilizados para alcançar diferentes modos e estilos de aprendizado dos alunos.

Ao assim proceder, o professor terá uma interação com seus alunos e provocará

uma interação entre eles, além de se relacionar com todos os aspectos administrativos da

escola, a fim de que a sala de aula tenha um funcionamento adequado.

Avaliação da Aprendizagem

O processo de avaliação deverá fornecer dados para os professores sobre o

processo de desenvolvimento das competências propostas para cada componente

curricular. A avaliação será diagnóstica e formativa na medida em que puder auxiliar

professor e aluno a fazerem ajustes durante o período de aprendizagem. Haverá, a cada

semestre, um momento de avaliação somativa, em que os resultados serão aferidos e

registrados para fins de aprovação. A avaliação será realizada por meio de instrumentos

diversificados, como relatórios, apresentação de trabalhos, trabalhos de equipe, portfólios,

provas escritas ou orais, entre outros instrumentos que se fizerem necessários para a

verificação do alcance das habilidades e competências, bem como das atitudes elencadas

Page 27: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

27

no Plano de Ensino. A avaliação do processo de aprendizagem está disciplinada no

Regimento da Universidade e no Regulamento de Graduação (Ato da Reitoria 07/2012 e

08/2012 e Resolução CONSU 01 /2012).

No tocante às disciplinas que compõem a grade curricular do Curso de Licenciatura

em Filosofia, a avaliação deve nortear-se pelos parâmetros relativos ao processo de ensino

e aprendizagem presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais. Neste sentido, é

necessários destacar os aspectos que devem ser levados em consideração para aferir o

desempenho discente:

I-Domínio dos conteúdos e competências específicos da Filosofia.

II-Domínio dos fundamentos pedagógicos relativos ao ensino da Filosofia.

III – Capacidade de argumentação oral e escrita.

IV- Capacidade de lidar criticamente com argumentos filosóficos.

V – Competência para recorrer a conceitos filosóficos para analisar a realidade.

Quanto aos instrumentos de avaliação utilizados, parte-se do pressuposto de que a

autonomia dos docentes responsáveis pelas disciplinas, desde que fundamentada naquilo

que é determinado pelo Regimento da Universidade, necessita ser preservada. No que

segue, apresentamos alguns instrumentos de avaliação condizentes com as competências e

capacidades a serem verificadas:

I-Provas discursivas.

II- Seminários de textos e de temas filosóficos.

III – Dissertações acadêmicas, tais como: artigos, ensaios e resenhas.

A avaliação da aprendizagem é um processo que realimenta tanto o

desenvolvimento do aluno quanto os processos de ensino e aprendizagem desenvolvidos

pelos docentes. Portanto, a UPM tem como meta desenvolver estudos permanentes para o

aperfeiçoamento desse processo, aprimorando as práticas avaliativas dos professores e

estimulando o uso excelente de recursos tecnológicos voltados para esse fim.

Page 28: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

28

6.7 Estratégias de Flexibilização Curricular

O Curso de Licenciatura em Filosofia visa adequar sua proposta pedagógica às

exigências prementes do mundo contemporâneo. Para tanto, busca-se o diálogo contínuo

com outras áreas do conhecimento, levando-se em consideração a pluralidade das

abordagens teórico-práticas e a consequente flexibilização dos conteúdos e competências,

sempre à luz dos eixos propostos pela LDBEN 9394/96. Com efeito, pretende-se assegurar

ao egresso uma formação acadêmica compatível com os desafios profissionais a serem

atualmente enfrentados. Nesse sentido, o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em

Filosofia propõe três disciplinas optativas: Filosofia e Literatura, Teoria Crítica e Indústria

Cultural e Introdução à Bioética.

As disciplinas optativas direcionam-se à análise de questões que caracterizam o

modo de ser da contemporaneidade, sobretudo em suas ligações com o pensamento

sociológico, com a investigação de problemas ambientais e com o estudo das artes e da

cultura.

6.7.1 Estratégias de Internacionalização

Em parceria com a Coordenadoria de Cooperação Interinstitucional e Internacional

da Universidade Presbiteriana Mackenzie (COI), o Curso de Licenciatura em Filosofia atua

no sentido de firmar acordos de cooperação com universidades estrangeiras conceituadas,

com o objetivo de promover a troca de experiências entre estudantes, docentes e

pesquisadores.

Com efeito, à luz das diretrizes estabelecidas pela COI, o Curso de Licenciatura em

Filosofia norteia-se pelas seguintes estratégias de internacionalização:

I- Desenvolvimento e implantação de atividades internacionais com o intuito de

promover a troca de experiências entre estudantes, docentes e pesquisadores no

tocante ao estudo, pesquisa e extensão.

II – Incentivo à participação de docentes em eventos ou em cursos de formação

realizados no exterior.

III- Estabelecimento de acordos de cooperação multilateral com instituições

estrangeiras.

Page 29: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

29

IV- Consecução de novos projetos de colaboração com instituições estrangeiras já

conveniadas.

V- Apoio a estudantes e professores estrangeiros que participem de programas de

intercâmbio.

VI- Oferta de disciplinas eletivas ministradas em língua espanhola: “Filosofía y

Literatura: Identidad y Experiencia en la Narrativa de Ficción” e “Historia de la

Filosofía Española”.

VII – Oferta, em conjunto com os Cursos de Pedagogia e de Teologia, de disciplinas

eletivas ministradas em língua inglesa: “Principles and Values in Contemporary

Education”, “Introduction to Theology as an Academic Discipline. Principles, Methods

and Basic Issues” e “Introduction to Religious Studies”.

VIII – Incentivo, no âmbito dos Grupos de Pesquisa vinculados ao Curso, ao

desenvolvimento de projetos que possibilitem o efetivo diálogo com a comunidade

acadêmica internacional.

6.7.2 Estratégias de Interdisciplinaridade

O curso de Licenciatura em Filosofia, por intermédio de uma ação coordenada de

seus órgãos administrativos, orienta os alunos, conforme os interesses acadêmicos

específicos, a consultarem um quadro, disponibilizado semestralmente, contendo as

disciplinas que podem vir a ser cursadas como eletivas em outras graduações oferecidas

pela universidade, sobretudo naquelas vinculadas às Ciências Humanas. A estas se somam

as disciplinas eletivas ofertadas pelo Cento de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) em

língua espanhola e em língua inglesa.

No caso de os alunos demonstrarem interesse por instituições de ensino superior

que possuam acordos de intercâmbio firmados com a UPM, os órgãos administrativos

adotam, quando possível, procedimentos que visam acelerar os trâmites necessários para a

efetivação da matrícula. O aproveitamento destes créditos adicionais respeitará o que se

encontra estabelecido no Regulamento Acadêmico de Graduação.

As estratégias acima descritas objetivam proporcionar ao corpo discente uma

formação interdisciplinar complementar àquela obtida no decorrer do curso regular.

Page 30: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

30

6.7.3 Estratégias de Integração com a Pós-Graduação

O Curso de Licenciatura em Filosofia leva a efeito as seguintes estratégias que

visam promover a articulação com os Programas de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu

vinculados ao Centro de Educação, Filosofia e Teologia:

I-Docentes vinculados aos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em

Educação, Arte e História da Cultura e em Ciências da Religião ministram, no âmbito da

graduação, disciplinas cujo conteúdo programático se coaduna com as pesquisas por eles

desenvolvidas nos respectivos programas.

II- A Semana de Filosofia, evento anual organizado pelo Curso de Licenciatura em

Filosofia, conta com a participação sistemática de professores pertencentes aos quadros

dos dois programas mencionados. Estes docentes valem-se do espaço para expor aos

alunos da graduação as temáticas específicas com as quais trabalham.

III- As disciplinas que compõem o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Estéticas

Contemporâneas encontram-se organizadas de modo a assegurar a unidade com os

conteúdos e temas específicos abordados ao longo da graduação.

VI- O Grupos de Pesquisa atrelados ao Curso de Licenciatura em Filosofia - Grupo

de Pesquisa em Ética e Bioética e Grupo de Pesquisa em Teoria das Ideias – buscam

preparar os alunos para que eles possam dar continuidade aos seus estudos em nível de

pós-graduação.

V – O Curso de Licenciatura em Filosofia, por intermédio da Coordenadoria de

Pesquisa do Centro de Educação, Filosofia e Teologia, incentiva os alunos a participarem,

desde as etapas iniciais, de programas de iniciação científica, demonstrando a sua

importância como etapa preparatória para a pós-graduação.

VI – Alunos que estejam regularmente matriculados na última etapa do Curso são

incentivados a frequentar - na condição de ouvintes, com a devida certificação - disciplinas

oferecidas pelos Programas de Pós-Graduação existentes na universidade.

VII – Mestrandos e Doutorandos são incentivados a desenvolver Projetos de Estágio

Docente e de Monitoria. No caso dos Doutorandos, incentiva-se também a participação

deles em Bancas de TCC, inclusive na condição de co-orientadores, e de Iniciação

Científica.

Page 31: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

31

6.7.4 Possibilidades de Integralização de Disciplinas Fora da Grade Curricular como

Eletivas

Em consonância com o Art. 15 do Regulamento Acadêmico de Graduação, o Curso

de Licenciatura em Filosofia contempla a possibilidade de o discente requerer matrícula em

disciplinas a serem cumpridas em Cursos de Graduação ofertados pela Universidade, desde

que assuma o ônus financeiro correspondente (RGUPM Art. 116 § 6º).

De acordo com o § 1º do Art.15, o deferimento da matrícula em disciplina eletiva está

condicionado à existência de vaga na turma pretendida, sendo sua carga horária incluída na

composição do limite máximo de créditos. O § 2º do mesmo artigo estabelece que os

créditos das disciplinas eletivas não propiciam dispensa de disciplina do Curso de

Graduação em andamento no qual o aluno estiver matriculado.

São consideradas como eletivas disciplinas complementares àquelas previstas para

a integralização dos créditos regulares previamente estabelecidos. Como mencionado, os

órgãos administrativos do Curso de Licenciatura em Filosofia disponibilizam aos alunos um

quadro semestral com a apresentação de disciplinas, principalmente da Área de

Humanidades, que podem vir a ser cursadas em outras graduações oferecidas pela

Universidade. Da mesma forma, são divulgadas disciplinas eletivas ofertadas em outras

línguas – espanhol e inglês - pelo Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT).

A matriz curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia prevê ainda o cumprimento

obrigatório de duas disciplinas optativas, ofertadas, respectivamente, na 4ª e 5ª etapas do

curso. Caberá ao discente optar por uma disciplina das três disciplinas que serão oferecidas,

de acordo com a descrição abaixo:

Filosofia e Literatura

Teoria Crítica e Indústria Cultural

Introdução à Bioética

Page 32: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

32

6.8 Políticas Institucionais de Apoio Discente

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, em consonância com a sua visão, missão

e valores, preocupa-se com o desenvolvimento integral de seus alunos. Uma formação

integral deve considerar o aluno em seus aspectos cognitivos, afetivos, físicos e espirituais.

Esta preocupação se traduz na criação de setores específicos para atendimento e em

programas especiais de apoio aos alunos.

Assim institucionalizou-se a Coordenadoria de Apoio Discente, órgão do Decanato

Acadêmico subordinado à Reitoria. Esta Coordenadoria é a responsável pela orientação e

pelo acompanhamento das atividades acadêmicas do estudante na instituição e na

sociedade.

Ela atua no incentivo e na divulgação de eventos acadêmicos, tais como

congressos, encontros e seminários, além de promover o intercâmbio acadêmico nacional

e internacional. Também acompanha a execução, nas Unidades Universitárias, das

políticas de monitoria, estágios, trabalho de graduação interdisciplinar e atividades

complementares e, por fim, divulga os trabalhos e a produção científica e tecnológica dos

discentes.

Outra atividade desta coordenadoria, em parceria com as Unidades, é o apoio

psicopedagógico, por meio do PROATO, aos alunos que apresentam alguma dificuldade

no acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem ou que possuam algum

distúrbio que torne necessário o acompanhamento especializado. Para tanto, conta com o

apoio dos cursos de Psicologia e de Pedagogia.

No tocante às iniciativas de apoio discente desenvolvidas no âmbito do Centro de

Educação, Filosofia e Teologia (CEFT), destacam-se, entre outras: reuniões periódicas, com

a participação do Coordenador do Curso de Licenciatura em Filosofia e dos representantes

de classe; atendimento pela Direção da Unidade e pela Coordenação do Curso; monitorias,

consideradas como um importante instrumento voltado a facilitar a identificação e a

superação de obstáculos gerais e particulares que dificultam o processo de aprendizagem,

contribuindo assim não apenas para a melhoria do rendimento acadêmico, mas também

para a diminuição da evasão; orientação pedagógica; encaminhamento, quando necessário,

à Clinica Psicológica do Mackenzie ou ao Mackvida.

Page 33: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

33

6.9 Política de Egresso

A Comissão Própria de Avaliação (CPA), atendendo à legislação vigente, por meio de

instrumento adequado, colhe informações junto aos egressos, buscando estabelecer seu

grau de empregabilidade e a satisfação do aluno frente ao mercado de trabalho. Com essas

informações, é redigido um relatório que fica à disposição da comunidade acadêmica.

A UPM e o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) instituíram o Programa “Para

Sempre Mackenzista”, para acompanhamento dos egressos, destinado a oferecer ao

ex‐aluno oportunidades de educação continuada em cursos e programas de extensão e de

pós-graduação (atualização, aperfeiçoamento, especialização, mestrado ou doutorado) e

ainda oferecer informações sobre oportunidades profissionais para a inserção no mercado

de trabalho. O programa também colhe informações sobre a vida profissional do ex‐aluno

para verificar a parcela de contribuição relevante que o Mackenzie desempenhou neste

processo.

O Programa também tem por objetivo realizar ações de captação de recursos junto

aos antigos alunos. Tais recursos serão destinados ao “Fundo de Bolsistas”, que ajudará na

formação de inúmeros adolescentes e jovens que não teriam oportunidade de ingressar no

Ensino Superior e também na eventual revitalização do Centro Histórico Mackenzie.

Da mesma fora, o Programa abarca um pacote de benefícios aos antigos alunos, tais

como:

acesso às Bibliotecas central e setoriais para empréstimo de livros;

descontos em Livrarias conveniadas com a UPM e também na Livraria do

Mackenzie;

recebimento do Periódico Maria Antônia e da própria Revista do Mackenzie;

notícias de oportunidades de emprego;

parcerias com fornecedores do Mackenzie, para a oferta de benefícios para

os alunos, como participação em shows, exposições, jogos, etc.

Em conformidade com a proposta do Programa, o Curso de Licenciatura em Filosofia

busca manter um canal de comunicação contínua com os alunos egressos a fim de

acompanhar as atividades profissionais por eles desempenhadas. Por intermédio deste

contado, são colhidas sugestões que podem vir a ser utilizadas com o intuito de aperfeiçoar

Page 34: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

34

o ensino que é oferecido ao longo da graduação, aproximando-o cada vez mais das

exigências prementes do mercado de trabalho.

6.10 Políticas de Ética em Pesquisa

Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Presbiteriana Mackenzie

são colegiados interdisciplinares, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criados

para defender os interesses dos sujeitos de pesquisa (humanos e animais) em sua

integridade e dignidade, e contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões

éticos. Estes comitês têm a função de divulgar, no âmbito da Instituição, normas relativas

à ética em pesquisa envolvendo seres humanos e aos procedimentos deste Comitê;

receber dos sujeitos da pesquisa ou de qualquer outra parte denúncias de abusos ou

notificação sobre fatos adversos que possam contribuir para a alteração do curso normal

do estudo empreendido; requerer instauração de sindicância à Reitoria desta Universidade

em caso de denúncias éticas nas pesquisas; analisar e emitir pareceres sobre o aspecto

ético em pesquisas realizadas com seres humanos.

Devem ser submetidos ao CEP:

-projetos que, em sua metodologia, se utilizem de possíveis técnicas invasivas ao

ser humano;

- projetos de pesquisa desenvolvidos paralelamente (não curriculares) às

atividades docentes e discentes;

- projetos que trazem a exigência do número de Certificado de Apresentação para

Apreciação Ética (CAAE) pelas agências de fomento e/ou publicações científicas.

No âmbito do Curso de Licenciatura em Filosofia, devem ser encaminhados à

Comissão Interna de Ética em Pesquisa do Centro de Educação, Filosofia e Teologia

(CEFT) projetos de pesquisa – vinculados tanto às atividades curriculares obrigatórias

quanto ao processo de aprendizagem dos alunos – que envolvam seres humanos como

sujeitos. Cabe à comissão defender a integridade e a dignidade destes sujeitos,

contribuindo desta forma para o desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões

considerados como éticos.

Page 35: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

35

6.11 Políticas Institucionais de Apoio Docente

O cuidado com a seleção, o apoio, o reconhecimento e a formação continuada dos

docentes da UPM é uma das grandes políticas para que se efetivem e se cumpram a Visão

e a Missão da Instituição, garantindo, dessa maneira, a excelência almejada, por meio da

adoção de algumas práticas tanto institucionais quanto no âmbito dos cursos.

A Universidade conta com a Coordenadoria de Apoio Docente, órgão vinculado ao

Decanato Acadêmico. Esta Coordenadoria coloca em ação as estratégias da Reitoria no

que se refere à formação continuada dos docentes da UPM. As ações englobam desde a

Semana de Preparação Pedagógica, que ocorre todo início de semestre, em parceria com

as Unidades Acadêmicas, a promoção e apoio a eventos e congressos que tratam de

questões relacionadas aos processos de ensino e aprendizagem, até programas de

formação na forma de Diálogos sobre a Prática Docente e de cursos de Didática do Ensino

Superior, este mantido pelo Curso de Pedagogia. As Unidades Acadêmicas também

podem contar com a Coordenadoria para apoio no processo de planejamento de ensino e

avaliação.

Além dos programas de formação continuada, a Universidade oferece apoio aos

docentes que irão estudar fora da Universidade ou docentes visitantes a outras

instituições, e para o desenvolvimento de pesquisas.

Somados a tais esforços, o Curso de Licenciatura em Filosofia organiza eventos

anuais voltados à capacitação e ao aperfeiçoamento do corpo docente, eventos que são

extensivos aos alunos: Semana de Filosofia; Seminário Interno e Encontro de Bioética.

6.12 Políticas de Comunicação Institucional

A Visão e a Missão regem o espírito que permeia as práticas de comunicação

interna e externa da UPM. Nesse sentido, a comunicação deve apresentar um fluxo claro e

ágil, tanto com os órgãos internos quanto externos. Para tanto, há um órgão e setores

exclusivos, tais como a Ouvidoria e as secretarias de curso. Além disso, a UPM preza pelo

diálogo nas várias esferas de atuação.

Na UPM, priorizando uma comunicação direta com a comunidade acadêmica e

com a comunidade externa, implantou-se em agosto de 2000 a Ouvidoria. Este setor é

um órgão de assessoria da Reitoria que busca facilitar e agilizar os processos de

Page 36: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

36

comunicação na Universidade. Além disso, a Ouvidoria assume uma posição mais

ampla, diagnosticando problemas e percebendo aspectos positivos em um contexto de

supervisão mais abrangente. Esta atuação é desenvolvida com o objetivo de levar a

Instituição a:

identificar aspectos dos serviços que os alunos valorizam mais;

identificar possíveis problemas de várias áreas;

identificar ansiedades mais frequentes nos alunos iniciantes;

ajudar na identificação do perfil dos alunos;

receber todo tipo de manifestação;

prestar informação à comunidade externa e interna;

agilizar processos;

buscar soluções para as manifestações dos alunos.

Para a atuação eficiente da Ouvidoria, o Ouvidor exerce suas funções com

independência e autonomia, devendo ter também livre acesso a todos os setores

acadêmicos e:

representar a comunidade interna e externa junto à IES;

encaminhar manifestações apresentadas aos setores competentes;

acompanhar o andamento dos processos e seus prazos, até a solução;

atuar na prevenção e solução de conflitos;

identificar e sugerir correções de erros e soluções de problemas ao

responsável do órgão em que ocorre.

No que concerne às ações levadas a efeito pela Coordenação do Curso de

Licenciatura em Filosofia, prioriza-se o atendimento direto a discentes e docentes. Além

disso, processos de requerimento, encaminhamento e orientação são iniciados na secretaria

vinculada ao Curso.

Salienta-se que estas e outras informações referentes ao Curso encontram-se

disponíveis no site da universidade.

Page 37: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

37

6.13 Políticas em EaD no Ensino Presencial

A UPM estabelece como objetivos a serem cumpridos em relação à EaD:

ampliar a abrangência e a profundidade da ação da Universidade por

meio da utilização de ferramentas e sistemas de ensino a distância;

oferecer, via internet e em rede local, um ensino à distância avançado

do ponto de vista tecnológico, dando suporte à educação presencial.

Além desses objetivos, a Universidade propõe metas que direcionem as ações

futuras relativas à EaD:

incrementar a utilização dos sistemas de educação a distância em todos

os níveis de ensino da Universidade;

ampliar, mediante a utilização dos instrumentos de educação a distância,

a ação da Universidade em sua relação com a sociedade e em suas

ações de ensino, pesquisa e extensão .

A fim de realizar o cumprimento dessas metas, a UPM conta com a Coordenadoria

de Ensino a Distância (CE@D), uma unidade acadêmico-administrativa de natureza

consultiva, deliberativa e executiva vinculada ao Decanato Acadêmico. Comprometido como

o desenvolvimento e a gestão do Programa de Desenvolvimento Institucional de Ensino a

Distância (EaD), o CE@D atua com vistas ao atendimento das metas institucionais

relacionadas no Planejamento Estratégico da UPM e do Instituto Presbiteriano Mackenzie.

Suas principais metas são:

incentivar a utilização de tecnologias nas diversas situações de ensino e

aprendizagem de forma transformadora e inovadora;

coordenar e dar suporte às ações e experiências em EaD no âmbito dos

cursos presenciais da UPM.

Essa coordenadoria monitora a infraestutura e os meios tecnológicos disponíveis na

IES, bem como planeja e executa um plano de ação em EAD de abrangência multicampi.

Entre suas principais atribuições está a capacitação dos profissionais ligados ao

ensino e que utilizam os recursos tecnológicos à distância em sua prática pedagógica.

Page 38: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

38

Para isso, cria e mantém um núcleo de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão na

área de EAD, sugerindo políticas tecnológicas institucionais para o bom desempenho da

Educação a Distância na IES, articulando esforços com a Coordenadoria de Avaliação

Institucional para encontrar mecanismos adequados de avaliação do ensino a distância na

IES.

O projeto da Universidade é continuar expandindo sua atuação em EaD. Para tanto,

tem investido em salas de vídeo conferência e em recursos tecnológicos, bem como na

intensificação do incentivo à formação do professor para uso desses recursos.

Embora não caracterize propriamente ensino a distância, o ambiente Moodleé

utilizado em praticamente todas as disciplinas que compõem o Curso de Licenciatura em

Filosofia não apenas como repositório de conteúdo, mas principalmente como ferramenta

complementar no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo, assim, para a efetivação

de práticas ativas.

6.14 Políticas Institucionais de Educação Ambiental, Sócio-Educacional e de Respeito

à Diversidade no Contexto do Ensino, da Pesquisa e da Extensão

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, desde seus primórdios, possui a preocupação

com a inclusão dos menos favorecidos no sistema educacional. Já em 1872, quando ainda

era chamada Escola Americana, criou bolsas de estudos para aqueles alunos que não

podiam custear suas despesas.

De acordo com o Decreto Nº 5. 626, de 22 de Dezembro de 2005, a Universidade

oferece a disciplina de Libras como disciplina de livre escolha para os alunos dos Cursos de

Bacharelado e como obrigatória para os alunos dos Cursos de Licenciatura, capacitando, no

segundo caso, o futuro professor para a comunicação com alunos surdos em espaços

institucionais inclusivos.

A Educação Ambiental constitui também uma preocupação da Universidade e em

cumprimento à Lei nº 9795 de 27 de abril de 1999, Decreto nº 4281 de junho de 2002 e à

Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012, oferecemos, com um enfoque transdisciplinar, uma

série de eventos voltados para esse tema, garantindo a transversalidade da temática, que é

trabalhada ainda na disciplina optativa Introdução à Bioética.

Page 39: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

39

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

7.1 Estrutura Curricular

Os critérios de organização que contemplam as orientações para desenhar uma

matriz curricular coerente são expressos em eixos em torno dos quais se articulam

dimensões que precisam ser contempladas na formação profissional docente e sinalizam o

tipo de atividade de ensino e aprendizagem que materializam o planejamento e a ação dos

formadores de formadores (Parecer CNE/CP 009/2001, pág. 50.). Esses eixos são

reafirmados na Resolução CNE/CP 1, 2002, art.10º:

a) Eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional.

Na elaboração do projeto curricular é preciso instituir tempos e espaços

diversificados como oficinas, seminários, grupos de trabalho supervisionados, grupos de

estudo, tutorias e eventos, atividades de extensão, possibilitando vivências de diferentes

competências que devem ser desenvolvidas.

b) Eixo articulador da interação e comunicação e do desenvolvimento da

autonomia intelectual e profissional.

O desenvolvimento e o exercício da autonomia intelectual e profissional e o senso de

responsabilidade pessoal e coletiva são da base ética profissional e, sendo assim, devem

ser contemplados no processo de formação do professor. As iniciativas do aluno, como, por

exemplo, a constituição de grupos de estudo, realização de seminários interdisciplinares,

expansão e debates de trabalhos realizados, devem ser estimulados e favorecidos pela

instituição formadora.

c) Eixo articulador entre disciplinas e interdisciplinaridade.

As capacidades dos alunos do Ensino Fundamental e Em

Page 40: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

40

sino Médio que se pretende desenvolver atravessam as tradicionais fronteiras

disciplinares, o que exige um trabalho integrado dos professores dos cursos de formação de

professores, trabalho que contemple abordagens interdisciplinares, como: resolução de

situações – problemas contextualizados, formulação e realização de projetos. As áreas, por

sua vez, devem ser consideradas em seu conjunto e remeter-se uma às outras, superando,

assim, a fragmentação, contemplando a compreensão do sentido do aprendizado em cada

área, além do domínio dos conhecimentos e competências específicas de cada saber

disciplinar (cf. Parecer CNE/CP 009/2001, p. 27).

c) Eixo que articula a formação comum e a formação específica.

A docência deverá ser tratada em sua especificidade, contemplando, de modo

integrado, as competências gerais que deverão garantir a atuação profissional em seu

sentido mais amplo: organização curricular dos cursos, etapas de escolaridade e

modalidades de ensino.

d) Eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos

filosóficos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa.

A transposição didática requer conhecimento e atuação integrada dos professores do

curso de formação, na superação da dicotomia entre conhecimentos práticos e pedagógicos

e os conhecimentos específicos.

e) Eixo articulador das dimensões teóricas e práticas.

A coordenação da dimensão prática implica num espaço curricular de atuação

coletiva e integrada dos formadores de professores, tendo como finalidade a promoção da

articulação das diferentes práticas, numa perspectiva interdisciplinar, cuja ênfase deve recair

nos procedimentos de observação e de reflexão.

Duração do Curso e Carga Horária

A Resolução CNE/CP N.º 2/2002 determina que os cursos de Formação de

Professores da Educação Básica, em Nível Superior, Curso de Licenciatura, de Graduação

Plena, deverão conter 1800 horas de trabalho para conteúdos curriculares de natureza

científico-cultural; 200 horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais;

400 horas de prática como componente curricular e 400 horas de estágio curricular

supervisionado, perfazendo um total mínimo de 2.800 horas. Prevista para ser integralizada

Page 41: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

41

em 06 semestres, a Matriz Curricular aqui proposta apresenta um total de 2.824h,

respeitando-se o percentual mínimo de 20% a ser dedicado à dimensão pedagógica.

7.1.1 Descrição Geral da Organização Curricular

As ementas das disciplinas que compõem a matriz curricular do Curso de

Licenciatura em Filosofia encontram-se descritas no Apêndice A deste projeto. Cabe

ressaltar que 03 (três) delas são optativas, escolhidas a partir de 06 (seis) ofertadas.

Na organização curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia foram ajustadas e

incorporadas 07 (sete) disciplinas comuns tanto ao Curso de Pedagogia quanto às demais

Licenciaturas: Didática, Docência na Contemporaneidade; Psicologia da Educação; Políticas

e Organização da Educação Básica; Escola e Currículo; Fundamentos da Educação e

Libras Aplicada à Educação.

Além dessas, serão oferecidas em conjunto com o Curso de Pedagogia outras 04

(quatro) disciplinas: Filosofia da Educação, Ética e Cidadania I, Ética e Cidadania II e

Fundamentos Gerais do Empreendedorismo.

Tal procedimento almeja levar a efeito uma aproximação curricular que propicie o

enriquecimento da formação de professores que irão atuar em diferentes etapas da

Educação Básica.

A organização das disciplinas ao longo dos 06 (seis) semestres do Curso de

Licenciatura em Filosofia aparece exposta no quadro abaixo:

Page 42: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

42

7.1.2 Quadro da Composição Curricular

QUADRO 1 – DESCRITIVO DA ESTRUTURA CURRICULAR

Etapa

Componente Curricular

Pré-requisito

Carga Horária (semestral)1

Hora – aula Hora-relógio

Ea

D

T P Total Ea

D

T P Total

Ética e Cidadania I 34 34 25h30 25h30

Filosofia da Educação 68 68 51h 51h

Filosofia Geral 68 68 51h 51h

Estética 68 68 51h 51h

História da Filosofia Antiga 68 68 51h 51h

Metodologia Científica 17 17 34 12h45 12h45 25h30

TOTAL DA ETAPA 323 17 340 346 242h15 53 12h45 255h

Ética e Cidadania II 34 34 25h30 25h30

Docência na Contemporaneidade

25,5 25,5 51 19h07 79h08

98h15

Estágio em Docência na Contemporaneidade

60h 60h

Fundamentos da Educação 51 51 38h15 38h15

Teoria do Conhecimento 68 68 51h 51h

História da Filosofia Medieval 68 68 51h 51h

Ética 68 68 51h 51h

TOTAL DA ETAPA 314,5 25,5 340 235h52 139h08

375h

Psicologia da Educação 51 51 4nn 38h15 26h40 38h15

Políticas e Organização da Educação Básica

51 51 38h15 38h15

Metodologia do Ensino de Filosofia I

34 34 68 25h30 75h30 101h

Estágio em Metodologia do Ensino de Filosofia I

110h 110h

Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia I

17 17 12h45 80h00 92 92h45

1EAD – Ensino a distância; T – Aulas Teóricas; P – Aulas Práticas

Page 43: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

43

Etapa

Componente Curricular

Pré-requisito

Carga Horária (semestral)1

Hora – aula Hora-relógio

Ea

D

T P Total Ea

D

T P Total

História da Filosofia Moderna 68 68 51h 51h

Lógica 68 68 51h 51h

Tópicos Especiais de Filosofia Antiga 68 68 51h 51h

Fundamentos Gerais de Empreendedorismo

34 34 25h30 1 1 25h30

TOTAL DA ETAPA

391 34 425 293h15 265h30 558h15

Didática 34 34 68 25h30 25h30 51h

Metodologia do Ensino de Filosofia II

34 34 68 25h30 75h30 101h

Estágio em Metodologia do Ensino de Filosofia II

110h 110h

Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia II

17 17 12h45 80h00 92h45

História da Filosofia Contemporânea 68 68 51h 51h

Filosofia da Ciência 68 68 51h 51h

Optativa 68 68 51h 51h

TOTAL DA ETAPA

289 68 357 216h45

291h00 507h45

Tecnologia da Comunicação e Informação nas Práticas Educativas no Ensino de Filosofia

17 17 34 12h45 12h45 25h30

Escola e Currículo 68 68 51h 51h

Projetos no Ensino de Filosofia 34 34 25h30 25h30 51h

Estágio em Projetos no Ensino de Filosofia

120 120

Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia III

17 17 12h45 80h0 92h45

Epistemologia 68 68 51h 51h

Filosofia Política 68 68 51h 51h

Filosofia da Linguagem 68 68 51h 51h

Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I)

100h 100h

TOTAL DA ETAPA 374 17 391 255h 583h15

Page 44: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

44

Etapa

Componente Curricular

Pré-requisito

Carga Horária (semestral)1

Hora – aula Hora-relógio

Ea

D

T P Total Ea

D

T P Total

328h15h

LIBRAS Aplicada à Educação 34 34 68 25h30 25h30 51h

Avaliação da Aprendizagem na Área de Filosofia

34 34 25h30 25h30

Tópicos Especiais de Filosofia Contemporânea

34 34 25h30 25h30

Tópicos Especiais de Ética 34 34 25h30 25h30

Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)

Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I)

100h 100h

TOTAL DA ETAPA

136 34 170 102h 115h30 217h30

TOTAL DE CARGA HORÁRIA ATIVIDADES

COMPLEMENTARES

292h15

TOTAL DO CURSO 2.800h00

7.1.3. Carga Horária Total do Curso

TOTAL DAS ETAPAS

Carga horária mínima de Disciplinas Obrigatórias 1.456.45h

Carga horária mínima de TCC 200h

Carga horária máxima em Disciplinas Optativas 51h

Carga horária mínima em horas de Estágio Obrigatório 400h

Carga horária mínima em horas de Atividades Complementares 292h15

Carga horária mínima em horas de Prática 400h

CARGA HORÁRIA MÍNIMA TOTAL DO CURSO 2.800h

As 03 (três) áreas de Apoio Temático em torno das quais o Curso de Licenciatura em

Filosofia encontra-se estruturado são: Filosófico-Teórica; Filosófico-Prática e Filosófico-

Pedagógica.

Page 45: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

45

A) Filosófico-Teórica: deste núcleo de apoio temático fazem parte as seguintes

disciplinas: Filosofia da Ciência, Teoria do Conhecimento, Lógica, Filosofia da Linguagem e

Filosofia Geral.

Entende-se por Núcleo de Apoio Temático Filosófico-Teórico as disciplinas cujos

objetivos principais consistem na discussão dos problemas dos fundamentos e dos limites

do conhecimento humano; na reflexão sobre os fundamentos e métodos das ciências

particulares; no debate sobre as diferentes concepções lógicas de verdade e de validade; na

discussão dos problemas de linguagem relativos à interpretação e às noções de sentido e

de referência; e na discussão dos problemas metafísicos.

B) Filosófico-Prático: este Núcleo de Apoio Temático é constituído pelas seguintes

disciplinas: Filosofia da Educação, Ética, Tópicos Especiais de Ética, Filosofia Política,

Estética, História da Filosofia Antiga, História da Filosofia Medieval, História da Filosofia

Moderna, História da Filosofia Contemporânea, Tópicos Especiais de Filosofia Antiga e

Tópicos Especiais de Filosofia Contemporânea.

Entende-se por Núcleo de Apoio Temático Filosófico-Prático as disciplinas que estão

relacionadas com as ações humanas destinadas a determinados fins, podendo ser a justiça

e a liberdade; a origem do poder político e sua legitimidade; a fruição estética; e a avaliação

do papel da Filosofia ao longo de sua história.

C) Filosófico-Pedagógico: este núcleo de apoio temático é constituído pelas

seguintes disciplinas pedagógicas: Docência na Contemporaneidade, Fundamentos da

Educação, Psicologia da Educação, Políticas e Organização da Educação Básica,

Metodologia do Ensino de Filosofia I, Oficina de Prática como Componente Curricular na

Área de Filosofia I, Didática, Metodologia do Ensino de Filosofia II, Oficina de Prática como

Componente Curricular na Área de Filosofia II, Tecnologia da Comunicação e Informação

nas Práticas Educativas no Ensino de Filosofia, Currículo e Escola, Projetos no Ensino de

Filosofia, Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia III, Libras

Aplicada à Educação e Avaliação da Aprendizagem na Área de Filosofia.

Entende-se por Núcleo de Apoio Temático Filosófico-Pedagógico as disciplinas

que contemplam o conhecimento de diferentes concepções sobre temas próprios da

docência.

A estes três núcleos de apoio temático, vinculam-se o núcleo composto por

disciplinas voltadas à formação geral e científica (Ética e Cidadania I, Metodologia Científica,

Ética e Cidadania II e Fundamentos Gerais de Empreendedorismo) e aquele constituído

Page 46: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

46

pelas disciplinas optativas (Filosofia e Literatura, Teoria Crítica e Indústria Cultural e

Introdução à Bioética).

Por fim, cabe ressaltar que as 400 (quatrocentas) horas de prática como componente

curricular serão cumpridas nas disciplinas Docência na Contemporaneidade (60 horas),

Metodologia do Ensino de Filosofia I (50 horas), Metodologia do Ensino de Filosofia II (50

horas), Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia I (80 horas),

Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia II (80 horas), Oficina de

Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia III (80 horas), por intermédio do

desenvolvimento de projetos, planos e atividades de ensino que contemplem a articulação

da docência de temáticas referentes à História da Filosofia, à Estética, à Filosofia Política e

à Ética.

7.1.4 Núcleos de Conteúdos

QUADRO 3 – EIXOS TEMÁTICOS DOS CONTEÚDOS CURRICULARES

Eixo Temático Filosófico-Pedagógico

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA

(EM HORAS) Docência na Contemporaneidade 38h15 Fundamentos da Educação 38h15 Psicologia da Educação 38h15 Políticas e Organização da Educação Básica 38h15 Didática 51h00 Tecnologia da Comunicação e Informação nas Práticas Educativas no Ensino de Filosofia

25h30

Escola e Currículo 51h

Libras Aplicada à Educação 51h

Avaliação da Aprendizagem na Área de Filosofia 25h30

Metodologia do Ensino de Filosofia I 51h

Metodologia do Ensino de Filosofia II 51h

Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia I 12h45

Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia II 12h45

Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia III 12h45

Projetos no Ensino de Filosofia 51h

TOTAL 546h15

Page 47: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

47

Eixo Temático Filosófico-Teórico

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

(EM HORAS) Filosofia Geral 51h

Teoria do Conhecimento 51h Lógica 51h Filosofia da Linguagem 51h Filosofia da Ciência 51h

TOTAL 255h

Eixo Temático Filosófico-Prático

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

(EM HORAS) Estética 51h

Filosofia da Educação 51h

História da Filosofia Antiga 51h

História da Filosofia Medieval 51h

Ética 51h

História da Filosofia Moderna 51h

Tópicos Especiais de Filosofia Antiga 25h30

História da Filosofia Contemporânea 51h

Filosofia Política 51h

Tópicos Especiais de Filosofia Contemporânea 25h30

Tópicos Especiais de Ética 25h30

TOTAL 485h30

Eixo Temático de Formação Geral e Científica

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

(EM HORAS) Ética e Cidadania I 25h30

Metodologia Científica 25h30

Ética e Cidadania II 25h30

Fundamentos Gerais de Empreendedorismo 25h30

TOTAL 102h

Page 48: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

48

QUADRO 4 – DISCIPLINAS OPTATIVAS

DISCIPLINA Carga de cada disciplina

CARGA HORÁRIA (em horas)

Filosofia e Literatura 51h

Teoria Crítica e Indústria Cultural 51h

Introdução à Bioética 51h

TOTAL 51h

Os alunos deverão escolher uma das três disciplinas optativas oferecidas.

Considerar-se-á como critério de formação de classe para cursar disciplinas

optativas o número mínimo de 15 (quinze) alunos por disciplina. Caso isso não ocorra, será

oferecida apenas a disciplina com maior número de adesão; os alunos serão consultados no

final do semestre anterior ao da oferta das optativas.

QUADRO 5 – DISCIPLINAS ELETIVAS2

DISCIPLINA ÁREA CARGA HORÁRIA (em horas)

Filosofía y literatura: identidad y experiencia en la

narrativa de ficción

Filosofia 51h

Tópicos de “Historia de la Filosofía Española” Filosofia 51h

Principles and values in contemporary education Pedagogia 51h

Introduction to theology as an academic discipline.

Principles, methods and basic issues

Teologia 51h

Introduction to Religious Studies Teologia 51h

TOTAL 255h

7.2 Atividades Complementares Atividades de Ensino

As Atividades Complementares têm como objetivo ampliar a formação do profissional

de modo a possibilitar a aquisição de habilidades e experiências não contempladas no

âmbito das disciplinas componentes da Matriz Curricular. Trata-se de um conjunto de

atividades acadêmicas, científicas e culturais que deverão ser realizadas ao longo do curso,

na universidade ou em outras instituições, com a finalidade de proporcionar contato com o

mundo, com os problemas da sociedade, com as expressões da cultura e com a prática da

2 Essa listagem apenas sugere algumas possibilidades para o aluno cursar e não esgota as suas possibilidades,

uma vez que todas as disciplinas oferecidas na Universidade são possibilidade de Eletiva.

Page 49: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

49

iniciação na pesquisa. Dessa forma, ampliam-se os conhecimentos gerais e as habilidades

de comunicação, de pensamento crítico, de liderança e de tomada de iniciativa por meio da

vivência com diferentes grupos da sociedade.

Tais atividades possuem caráter inter e transdisciplinar, pois estas podem ser

desenvolvidas tanto nas áreas de atuação do licenciado em Filosofia quanto em outras

áreas de conhecimento. Ao longo do curso, permeando todas as etapas, deverão ser

cumpridas, no total, 200 horas, das quais no mínimo 50 h na categoria de ensino, 50h na de

pesquisa e 50h na de extensão. Para o reconhecimento das horas de atividade

complementar, são consideradas as atividades realizadas a partir do ingresso do aluno na

Universidade e a integralização de 200 horas é requisito para obtenção do diploma. O

cumprimento das atividades complementares do Curso de Licenciatura em Filosofia é

orientado pelo Regulamento das Atividades Complementares do Centro de Educação,

Filosofia e Teologia (CEFT) e o critério da validação de horas segue uma Tabela de

Atividades comum a todos os cursos que compõem o CEFT. Nesta tabela, as atividades são

agrupadas em 03 (três) categorias: ensino, pesquisa e extensão. O regulamento e a tabela

encontram-se disponíveis no site da Universidade e são amplamente divulgados pela

Coordenação responsável pela área para que o aluno possa se inteirar da documentação

exigida, as horas atribuídas e o limite máximo a ser validado para cada tipo de atividade.

Os alunos entregam os documentos comprobatórios das atividades, em forma

original ou cópia xérox, acompanhada de original, ao professor responsável pelas atividades

complementares do Curso de Licenciatura em Filosofia do CEFT, relacionando–os no

formulário especifico. Os documentos são analisados e posteriormente devolvidos aos

alunos, cabendo aos professores responsáveis a atribuição das horas no prontuário dos

alunos.

No que segue, aparecem especificadas as atividades, com as respectivas horas a

serem atribuídas, que podem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo do curso:

Atividades de Ensino

- frequência e aprovação em disciplinas não previstas no próprio Curso de graduação, em outros cursos do CEFT ou em outras Unidades da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), nas quais o discente esteja regularmente matriculado, em número máximo de três disciplinas; - frequência e aprovação em disciplinas eletivas em cursos de graduação do CEFT ou de outra Unidade de ensino da UPM, em número máximo de três disciplinas;

Page 50: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

50

- reaproveitamento de disciplinas para alunos graduados pela UPM ou por outra IES desde que atendidas às respectivas exigências legais da UPM; - realização de cursos de língua estrangeira, dentro ou fora da Instituição, com certificação, durante a realização do curso de graduação no CEFT; - participação em monitorias devidamente atestada por um professor (certificado de monitoria) e em número máximo de dois semestres; - leitura de livros indicados para a formação profissional, comprovada mediante avaliação escrita ou oral, sob os critérios do professor responsável; - participação em atividades culturais tais como cinema, teatro, museu, exposições e mostras, entre outras indicações para a formação profissional, sob os critérios do professor responsável, e expressamente reconhecido por atestado que comprove carga horária para validação das horas/atividade cultural;

Atividades de Pesquisa

- participação em atividades culturais, tais como cinema, teatro, museu, exposições e mostras, entre outras indicações para a formação profissional, sob os critérios do professor responsável, e expressamente reconhecido por atestado que comprove carga horária para validação de horas/atividade cultural; - trabalhos publicados em periódicos internacionais da área de sua graduação, aceitos pela Coordenação do Curso, que evidenciem aprofundamento na respectiva área, em número máximo de dois trabalhos; - participação em projetos de iniciação científica, com duração mínima de um ano e máxima de dois anos, vinculados a órgãos de fomento à pesquisa, tais como: MACKPESQUISA, FAPESP, CNPq, CAPES, PIBIC, PIVIC e outros, em número máximo de dois projetos; - participação em grupos de pesquisa devidamente cadastrados e orientados por professores, com grupo reconhecido no CNPq, pelo período mínimo de um ano e máximo de dois anos e acompanhado de relatórios semestrais (exceto TCC), em número máximo de dois grupos; - participação em grupos de estudos orientados por docentes do CEFT ou por outra Unidade da UPM, pelo período mínimo de um semestre e máximo de dois anos e acompanhado de relatórios semestrais (exceto TCC); - trabalhos apresentados (oral ou pôster) em eventos nacionais ou internacionais da área de sua graduação, aceitos pela Coordenação do Curso, que evidenciem aprofundamento na respectiva área, em número máximo de dois trabalhos;

Page 51: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

51

Atividades de Extensão

-participação em seminários, aulas inaugurais (fora do período do curso), semanas, palestras, simpósios, congressos, colóquios e encontros nacionais, regionais e internacionais; promovidos pelo CEFT ou outra Unidade da UPM, expressamente reconhecida por atestado ou certificado; -participação em seminários, semanas, palestras, simpósios, congressos, colóquios e encontros nacionais, regionais e internacionais; promovidos por outras Instituições de Ensino Superior (IES) ou Órgãos de classe, expressamente reconhecida por atestado, certificado ou outro documento idôneo; -participação em cursos de atualização, pertinentes à área de formação, promovidos pelo CEFT ou outra Unidade da UPM, expressamente reconhecida por atestado, certificado ou outro documento; -realização comprovada de estágio remunerado na área; -Apresentação oral de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); -participação em projetos sociais da UPM, exceto Dia Mackenzie Voluntário, ou de outras Instituições, expressamente reconhecida por atestado, certificado ou outro documento idôneo que comprove carga horária para validação das horas/evento; -participação em ações extensionistas da UPM expressamente reconhecida por atestado, certificado ou outro documento idôneo que comprove carga horária para validação das horas/produção;

O Coordenador das Atividades Complementares do CEFT acompanha

semestralmente o registro (on-line), realizado pelo próprio discente, das atividades

desenvolvidas, bem como valida as horas/atividades mediante análise conjunta com o

Coordenador do Curso de Licenciatura em Filosofia dos documentos comprobatórios

entregues em períodos previamente determinados e comunicados aos alunos.

7.3 Estágio Supervisionado e Práticas de Ensino

I – INTRODUÇÃO

Integrante do Projeto Acadêmico do Curso de Licenciatura em Filosofia, este projeto de

Estágio Curricular Supervisionado sustenta-se na legislação que trata da formação de

professores da educação básica – aparato legal que traz um novo paradigma dessa

Page 52: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

52

formação, expresso, dentre outros, em 6 (seis) eixos articuladores das dimensões a serem

contempladas na formação docente (RESOLUÇÃO CNE/CP nº 1/2001).

Decorrente das especificidades conceituais da prática e dos estágios supervisionados –

integrantes do eixo articulador das dimensões teóricas e práticas – e da necessária inter-

relação a ser buscada, ao longo da formação, entre esses “tempos e espaços curriculares

específicos”, traz-se a configuração da prática na legislação, com o intuito, principalmente,

de demarcar suas particularidades em relação ao estágio supervisionado.

Articulada com o conjunto do Curso, portanto, não reduzida a um espaço isolado, que a

restrinja ao estágio, a prática firma-se como mais abrangente que o estágio, pois “no interior

das áreas ou disciplinas que constituem os componentes curriculares de formação, e não

apenas nas disciplinas pedagógicas, todas terão a sua dimensão prática” (RESOLUÇÃO

CNE/CP nº 1/2001, art. 12, § 3º).

Nesse sentido, a prática como componente curricular foi contemplada no Projeto

Acadêmico do Curso de Licenciatura em Filosofia, cumprindo dessa forma com o

estabelecido. Foram eleitas disciplinas de natureza teórica e prática que, no seu conjunto,

totalizam as 400 (quatrocentas) horas definidas na Resolução CNE/CP 2/2002, o que não

deve limitar, em si, a abrangência do eixo, uma vez, que a prática deve perpassar toda a

formação docente, devendo inclusive estar presente no estágio supervisionado, pois “em

articulação com o estágio supervisionado e com as atividades de trabalho acadêmico, ela

concorre conjuntamente para a formação da identidade do professor como educador”

(PARECER CNE/CP Nº 28/2001:09).

Conforme proposto na Resolução acima citada, a prática deve ser contemplada “em

tempo e espaço curricular específico”, e a coordenação dessa dimensão deve ter como

“finalidade promover a articulação das diferentes práticas numa perspectiva interdisciplinar”,

o que implica em trabalho coletivo, de responsabilidade da Coordenação do Curso, cujas

ações deverão garantir a referida articulação entre as disciplinas e suas práticas,

articulando-as, por sua vez, com as práticas previstas nos estágios supervisionados.

Ao oportunizar a participação do futuro professor em reflexões coletivas e

sistemáticas, auxiliando-o a integrar e transpor conhecimentos sobre o ensino e

aprendizagens para o conhecimento na situação de ensino e aprendizagem, a dimensão

teórica e prática irá se concretizando na formação, pois:

A prática é o próprio modo como as coisas vão sendo feitas, cujo conteúdo é atravessado por uma teoria [...] consistindo a prática no momento pelo qual se busca fazer algo, produzir alguma coisa e

Page 53: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

53

que a teoria procura conceituar, significar, e com isto administrar o campo e o sentido desta atuação (PARECER CNE/CP Nº 28/2001:09) (grifo nosso).

II - FUNDAMENTOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

A legislação em vigor traz os elementos fundamentais que deram sustentação à

estruturação e à organização deste Projeto, planejado a partir dos princípios e dos objetivos

gerais propostos para o estágio, este conceituado como:

[...] um tempo de aprendizagem que, através de um período de permanência, alguém se demora em algum lugar ou ofício para aprender a prática do mesmo e depois poder exercer uma profissão ou ofício. Assim, o estágio curricular supervisionado supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é um profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário. Por isso é que este momento se chama estágio curricular supervisionado (PARECER CNE/CP nº 28/2001:10).

O ambiente institucional de trabalho refere-se às escolas integrantes dos sistemas

educacionais públicos e privados, pois:

O estágio curricular supervisionado, definido por lei, a ser realizado em escola de educação básica, e respeitando o regime de colaboração entre os sistemas de ensino, deve ser desenvolvido [...] e ser avaliado conjuntamente pela escola formadora e a escola campo de estágio (RESOLUÇÃO CNE/CP nº 1/2002, art. 13 § 3º) (grifo nosso).

A legislação aponta que o período final do estágio deve ser reservado à docência

compartilhada, sob a supervisão da escola de formação, devendo ocorrer em unidades

escolares onde o estagiário possa assumir efetivamente o papel de professor e outras

exigências do projeto pedagógico e necessidades do ambiente institucional escolar.

O cumprimento dessa exigência, no que toca à regência, dar-se-á com a implementação de

projetos elaborados sob supervisão dos professores do Curso de Licenciatura em Filosofia,

e definidos, sempre que possível, em comum acordo com a escola-campo de estágio.

Page 54: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

54

Princípios do Estágio Supervisionado

O planejamento e a concretização das atividades de estágio, com a participação

coletiva dos professores, principalmente os supervisores, orientar-se-ão pelos princípios

arrolados no Parecer CNE/CP nº 9/2001, quais sejam:

compreender as atividades de estágio como integrantes do conjunto do Curso, ou seja,

do Projeto Acadêmico, articulando, de forma reflexiva, os fundamentos teóricos da formação

às experiências do estágio;

compreender o estágio como importante fonte de conteúdo da formação, o que implica

considerar a dimensão teórica dos conhecimentos integrados ao mesmo, uma vez que é

essa dimensão que possibilita, em si, a análise contextual das práticas de ensino e outras

práticas escolares;

considerar a prática como uma dimensão do conhecimento que deve estar presente no

Curso quando se trabalha, durante a supervisão, a reflexão sobre a atividade profissional e,

durante o estágio, quando se exercita a atividade profissional;

incorporar à prática uma dimensão investigativa, transformando-a em um momento de

criação ou recriação de conhecimentos, como: elaboração de programa de curso e plano

de aula, que envolvem pesquisa bibliográfica e seleção de material pedagógico, que são

atividades investigativas que, dentre outras, devem ser valorizadas.

III - OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO Objetivos Gerais

Definidos pelo Parecer CNE/CP nº 28/2001:10, expressam uma concepção mais

ampla da formação, redimensionando-a para além da sala de aula ou, mais

especificamente, da gestão do processo de ensino e aprendizagem, conforme segue:

vivenciar, sob a supervisão de um profissional experiente, o processo de ensino-

aprendizagem, que tornar-se-á concreto e autônomo quando da profissionalização do

estagiário;

conhecer o real em situação de trabalho, diretamente em unidades escolares dos

sistemas de ensino, criando um campo de experiência e conhecimentos que deverá se

configurar como articulador teórico-prático e estimulador da inquietação intelectual do aluno;

Page 55: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

55

colocar em ação as competências e conhecimentos exigidos na prática profissional,

especialmente quanto à regência, garantindo-se, assim, a transição entre a vida estudantil e

a vida profissional;

compreender a organização e o funcionamento da escola e em sua relação com a

comunidade, acompanhando alguns aspectos da vida escolar, que não acontecem de forma

igualmente nos semestres, como: elaboração do projeto pedagógico, organização das

classes, do horário, do espaço físico, realização de matrícula, dentre outros.

São objetivos gerais, a serem perseguidos ao longo do Curso, fazendo-se necessário

especificá-los por etapa, uma vez que “esses tempos na escola devem ser diferentes

segundo os objetivos de cada momento da formação” (PARECER CNE/CP nº 09/2001: 58).

Objetivos Específicos As atividades de estágio devem ser organizadas de forma a contemplar as

modalidades de observação, participação e regência, prevendo-se, assim, uma gradação

de objetivos orientadores dos planos das atividades de estágio, que integrarão os planos de

ensino das disciplinas.

Assim, os estágios no Curso de Licenciatura em Filosofia, a serem realizados em escolas

da rede pública e/ou privada, em cursos do Ensino Médio, terão como objetivos específicos:

- Compreender a realidade do ensino de Filosofia, considerando o contexto institucional, cultural e social; - Observar e participar nas práticas pedagógicas do ensino de Filosofia, no que se refere às metodologias e aos conteúdos desenvolvidos; - Analisar e refletir sobre as observações e participações desenvolvidas no estágio a partir das leituras e discussões realizadas nas aulas das disciplinas teóricas, promovendo a interação efetiva entre a teoria e a prática, articulando reflexivamente os fundamentos teóricos às experiências e instigando a investigação sobre as respostas aos desafios constatados no estágio; - Analisar e classificar materiais didáticos do ensino de filosofia adequados à realidade escolar observada no estágio; - Exercitar a regência planejada previamente em função do resultado das discussões sobre as diversas teorias trabalhadas em sala de aula e a observação e participação na escola, propondo conteúdos e metodologias adequadas, exercendo as

Page 56: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

56

habilidades e competências como o resultado da vivência do estágio. - Ampliar significativamente a compreensão da diversidade de situações possíveis nas quais deverá ser exercida a profissão de Professor de Filosofia, as especificidades de organização e funcionamento das escolas inseridas em um contexto, criando o hábito da investigação e reflexão perante qualquer circunstância futura de ensino-aprendizagem a ser enfrentada pelo profissional.

2ª ETAPA – 60 horas de estágio DISCIPLINA: Docência na Contemporaneidade O estágio vinculado à disciplina Docência na Contemporaneidade é o momento em

que o licenciado inicia sua inserção na escola. Nesta etapa, as atividades de estágio têm

como objetivos:

oportunizar vivências e discussões sobre o que se oferece como educação escolar a adolescentes, jovens e adultos, e analisar, a partir dos referenciais teóricos da Disciplina, os desafios da educação e o papel que os professores podem desempenhar na escola contemporânea;

desenvolver atividades de coleta de dados em contextos escolares por meio da observação, entrevistas, questionários e registros que possibilitem conhecer e analisar:

a) a comunidade escolar, as formas de gestão e de organização da escola, da proposta pedagógica, dos desafios enfrentados pelas instituições educativas e as possibilidades de atuação do futuro professor;

b) as percepções dos alunos da escola-campo do estágio em relação à escola e ao conhecimento;

c) as percepções dos professores sobre o ser professor e o trabalho docente;

d) as percepções dos pais sobre a educação, a escola e o seu papel na vida escolar

dos filhos.

A elaboração dos instrumentos para a coleta de dados, bem como a análise e

discussão das informações obtidas ocorrerão durante as aulas da Disciplina de Docência na

Contemporaneidade. Também serão propostas atividades que possibilitem o resgate da

memória escolar/educativa dos licenciados.

3ª e 4ª ETAPAS – 110 horas em cada etapa/220 horas DISCIPLINAS: Metodologia do Ensino de Filosofia I e II

Page 57: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

57

explicitar e analisar, a partir das observações realizadas junto à escola campo de estágio, os fundamentos epistemológicos, políticos e metodológicos inerentes à organização e à prática docente, refletindo sobre suas implicações no processo de ensino e aprendizagem;

fornecer subsídios para a compreensão do sentido do ensino de filosofia e do seu significado social e cultural;

possibilitar a observação e participação nas práticas escolares, tanto no que se refere aos conteúdos quanto às metodologias, propiciando a aptidão para a transposição didática dos conteúdos filosóficos;

articular reflexivamente os fundamentos teóricos às experiências de estágio, propiciando a investigação de respostas aos desafios apresentados pela realidade do processo ensino-aprendizagem;

participar da elaboração, implementação e avaliação de unidades didáticas, referentes aos conteúdos de Filosofia desenvolvidos em cursos do Ensino Médio;

analisar e classificar material didático;

exercitar a regência como resultado do processo de observação, participação, discussão e reflexão teórico-prática da vivência do estágio;

5ªETAPA – 120 horas de estágio DISCIPLINA: Projetos no Ensino de Filosofia

promover o planejamento, a elaboração, a implementação e a avaliação de projetos educacionais a serem desenvolvidos junto à escola campo de estágio contemplando os conteúdos de Filosofia no Ensino Médio;

diagnosticar possíveis temáticas adaptadas ao universo da proposta e da realidade escolar, com o objetivo de propor projetos integrados e adequados às necessidades e desafios específicos, contribuindo para a conscientização sobre questões relevantes para a comunidade em questão, por meio de pesquisas pertinentes às áreas de filosofia, socialização das pesquisas em encontros e debates, manifestações artísticas, culturais e interdisciplinares;

desenvolver habilidades e competências necessárias para uma efetiva consolidação dos objetivos almejados nas unidades didáticas, garantindo êxito na execução da regência nas unidades escolares;

vivenciar as atividades de estágio como um tempo de inquietação intelectual, o que poderá contribuir para a definição do projeto de monografia de conclusão do Curso de Licenciatura em Filosofia.

IV - ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO

Page 58: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

58

Ressalta-se que o estágio configura-se como atividade obrigatória, sendo uma das

condições para o graduando obter a licença para o exercício do magistério. Sua carga

horária foi instituída pela Resolução CNE/CP nº 2/2002, qual seja, 400 (quatrocentas) horas,

a serem cumpridas ao longo do Curso.

Suas atividades integram Disciplinas que compõem, de forma mais específica, a

dimensão pedagógica da matriz curricular do Projeto Acadêmico do Curso.

Considerando a duração do Curso de Licenciatura (3 anos) e a carga horária total de

estágio, 400 (quatrocentas) horas, suas atividades serão iniciadas na 2ª etapa do Curso e

concluídas na 5ª etapa. Esta decisão, sustentada na autonomia universitária, se justifica por

motivos pedagógicos, pois, mais do que distribuir sua carga horária ao longo do Curso,

busca-se, conforme expresso nos objetivos específicos (item 3.2), diferenciar três momentos

com crescente complexidade a serem contemplados na formação do futuro professor,

racionalizando, ao mesmo tempo, a carga horária por etapa, conforme síntese apresentada

no quadro que segue:

Disciplina Etapa C/H Nível de Ensino / Estágio

Docência na Contemporaneidade 2ª 60

Ensino Médio Conteúdos e Met. do Ens. de Filosofia I 3ª 110

Conteúdos e Met. do Ens. de Filosofia II 4ª 110

Projetos no Ensino de Filosofia 5ª 120

TOTAL 400

Embora articuladas às Disciplinas apresentadas no quadro acima, cabe recolocar

que as atividades de estágio devem ser pensadas como intrinsecamente articuladas com a

prática e com as atividades de trabalho acadêmico, conforme Parecer CNE/CP nº 28/2001:11,

implicando, portanto, em responsabilidade coletiva, e não apenas dos professores

supervisores, no que toca principalmente às discussões para o seu planejamento e avaliação.

Page 59: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

59

Prática Docente e Estágio

Caberá aos professores das Disciplinas Metodologia do Ensino de Filosofia I (3ª

etapa), Metodologia do Ensino de Filosofia II (4ª etapa) e Projetos no Ensino de Filosofia (5ª

etapa), face às diferentes atividades intrinsecamente relacionadas ao aprendizado da

docência, planejadas para cada etapa da formação, atribuir horas de estágio para

tarefas/atividades a serem cumpridas pelos graduandos.

Entende-se que as competências e conhecimentos exigidos na prática profissional

devem ser aprendidos para serem colocados em ação, e sendo este um dos objetivos gerais

do estágio, serão atribuídas 100 horas a atividades relacionadas à prática da docência,

planejadas, supervisionadas e avaliadas diretamente pelos professores supervisores

acadêmicos, da 3ª à 5ª etapa do Curso: 30 (trinta) horas/3ª etapa; 30 (trinta) horas/ 4ª etapa e

40 (quarenta) horas/ 5ª etapa.

Portanto, do total de 400 (quatrocentas) horas, e em função do proposto, o aluno

cumprirá diretamente junto às escolas integrantes dos sistemas de ensino, 300 (trezentas)

horas de estágios e 100 (cem) horas de atividades orientadas, supervisionadas e avaliadas

diretamente pelo professor supervisor acadêmico, conforme segue:

Disciplina Etapa C/H Total Escola Validação UPM

Docência na Contemporaneidade 2ª 60 60 -

Metodologia do Ensino de Filosofia I 3ª 110 80 30

Metodologia do Ensino de Filosofia II 4ª 110 80

30

Projetos no Ensino de Filosofia 5ª 120 80 40

TOTAL 400 300 100

Os professores supervisores acadêmicos de estágio e o coordenador do

Curso devem definir coletivamente as atividades que serão priorizadas em cada momento

da formação, cuja elaboração/execução, pelo estagiário, não deverá ocorrer em tempo de

aula, justificando-se, assim, a atribuição de horas de estágio para o proposto pelo professor

da Disciplina responsável pela supervisão do estágio.

Page 60: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

60

As atividades, configuradas sob a forma de planos ou de projetos, deverão ser

anexadas ao relatório final do estágio, não cabendo nenhuma exceção para não fazê-lo.

3ª e 4ª Etapas: 60 horas validadas Disciplinas: Metodologia do Ensino de Filosofia I e II Atividades programadas pelos professores das disciplinas:

análise, reflexão e elaboração de Planos de Ensino de Filosofia;

análise, reflexão e elaboração de planos de aulas e atividades planejados a partir das diferentes metodologias;

análise, reflexão e elaboração de materiais didáticos para o ensino de filosofia no Ensino Médio;

planejamento e elaboração de propostas de atividades culturais diversificadas, fornecendo subsídios e instrumentalização complementares que possam contribuir com a preparação de aulas relacionadas à sensibilização estética para as questões filosóficas.

5ª Etapa – 40 horas validadas Disciplinas: Projetos no Ensino de Filosofia Atividades programadas pelos professores da disciplina:

elaboração de planos de projetos específicos para as escolas campo do estágio;

avaliação da implementação dos projetos específicos, refletindo sobre os desafios enfrentados;

elaboração de projetos de intervenção diversificados a partir de manifestações culturais e sensibilização estética adequadas tanto ao contexto das escolas campo quanto a outros contextos possíveis.

V - AVALIAÇÃO E PROMOÇÃO

Cumpridas as exigências previstas no Regimento Acadêmico dos Cursos de

Graduação da Universidade Presbiteriana Mackenzie (2011), deve-se considerar, ainda, os

seguintes critérios de avaliação:

a) cumprimento integral das horas de estágio previstas nas diferentes Disciplinas, consubstanciadas sob a forma de relatório final;

b) avaliação, pelo professor supervisor acadêmico, do estágio realizado e participação nas supervisões;

c) desempenho na Disciplina à qual o estágio está vinculado, cujos fundamentos teóricos subsidiarão o estágio propriamente dito, devendo, dessa forma, ser pensados como unidades articuladas.

Page 61: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

61

Portanto, há uma correlação, para fins de aprovação ou reprovação, entre o

desempenho na Disciplina e o desempenho no estágio propriamente dito, o que implicará

em especial atenção do professor nos critérios de composição da média final do aluno.

VI - PLANO DE ATIVIDADE DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A legislação aponta para a necessidade de elaboração e avaliação de um projeto de

estágio com a participação da escola de formação e as escolas campos de estágio, com

explicitação clara dos objetivos e das tarefas a serem cumpridas pelo estagiário (Parecer

CNE/CP nº 9/2001: 58) (grifo nosso). Meta a ser perseguida pela escola de formação

(UPM), que poderá desencadear ações a partir de propostas de parcerias com as escolas

campo de estágio, mais precisamente de projetos diversos que possam atender às

demandas da escola, especialmente aquelas de natureza pública.

Quanto ao plano de atividade do estágio, o mesmo deve ser concebido como um

complemento do Plano da Disciplina, e não como integrante do mesmo, devendo, assim, ser

elaborado à parte e anexado ao Plano da Disciplina, contemplando:

objetivos gerais (do estágio) e os específicos (da etapa), que constam deste Projeto, e os objetivos da Disciplina que, uma vez definidos pelo professor, fornecerão os elementos básicos para a supervisão do estágio;

tarefas/atividades;

metodologia;

organização do tempo e dos espaços do estágio;

critérios de avaliação do estágio realizado;

mecanismos de acompanhamento (supervisão) do estágio, definidos de forma a garantir o efetivo cumprimento pelo aluno do estabelecido.

Os objetivos da Disciplina e os objetivos gerais e específicos/por etapa definidos no

Plano de Atividades do Estágio é que possibilitarão ao professor supervisor:

definir os conteúdos/itens que integrarão o relatório final do estágio;

elaborar o roteiro do estágio, de forma a orientar o aluno no levantamento de dados quer por meio da observação, da participação ou da regência.

Por fim, cabe pontuar que as Disciplinas que são integradas por atividades de

estágio deverão ficar a cargo de professores com licenciatura e, de preferência, com

Page 62: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

62

experiência docente em escolas do Ensino Médio, a fim de que se possa assegurar ao aluno

estagiário uma orientação segura e objetiva da prática educativa.

7.4 Atividades de Integração e Síntese dos Conhecimentos

7.4.1 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)é uma atividade obrigatória para a

conclusão do Curso de Licenciatura em Filosofia e tem como objetivo o aprimoramento da

formação acadêmico-profissional do aluno, orientando-o para a realização de trabalhos de

investigação científica.

O TCC é planejado e desenvolvido em 02 (três) etapas semestrais, e progressivas,

do Curso, correspondendo às disciplinas TCC I e TCC II, ofertadas, respectivamente, na 5ª

e 6ª etapas. Tais disciplinas destinam-se ao desenvolvimento de uma Monografia, elaborada

sob a orientação individual, semanal e específica por Professor de Período Integral (PPI) ou

Parcial (PPP).

O trabalho-pesquisa realizado pelo graduando é avaliado por Banca Examinadora

composta por três participantes efetivos, sendo o professor orientador obrigatoriamente um

deles. Entretanto, conforme Regulamento Geral de Trabalho de Conclusão de Curso/UPM,

“a Banca Examinadora só poderá exercer sua prerrogativa com a participação mínima de 2

(dois) de seus componentes” (Art.26). A média mínima para aprovação do aluno é 06 (seis).

São atribuições do Professor Orientador: atender seus orientandos em horário

previamente estabelecido e registrar as atividades realizadas pelo orientando; avaliar as

diferentes etapas do desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa de seus orientandos e

atribuir a nota de aproveitamento semestral do graduando; participar, na condição de

presidente da Banca Examinadora, das apresentações das monografias sob sua orientação.

Dentre as competências do Coordenador do TCC, têm-se: elaborar o calendário

semestral das atividades relacionadas com o TCC, incluindo os prazos de entrega dos

questionários de acompanhamento e da Monografia; arquivar, durante o semestre letivo, os

formulários de acompanhamento de cada etapa; homologar as Bancas Examinadoras para

julgamento individual das monografias e acompanhar o processo de avaliação; encaminhar

informações e registros das atividades do TCC para a Secretaria Geral, quando solicitados;

arquivar as atas relativas às apresentações das monografias à Banca Examinadora;

Page 63: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

63

encaminhar ao Coordenador de TCC as datas das apresentações dos trabalhos de TCC, o

título de cada trabalho e o nome dos integrantes das Bancas Examinadoras; enviar à

Secretaria Geral as notas semestrais obtidas pelos alunos.

7.4.2 Mecanismos e Programas de Iniciação Científica e Tecnológica

O Curso de Licenciatura em Filosofia, com o intuito de incentivar o desenvolvimento

de atividades de pesquisa, apoia-se em duas instâncias de fomento:

- o Mackpesquisa, que tem como objetivo básico incentivar a prática da investigação

pura ou aplicada, financiando projetos de pesquisa de interesse institucional, de acordo com

a viabilidade econômica do Fundo e com a relevância científica do projeto. Para a

consecução de suas finalidades, cabe ao Mackpesquisa custear, total ou parcialmente,

projetos de pesquisas, individuais ou de grupos pertencentes à Instituição, a serem

desenvolvidos por docentes das Unidades Acadêmicas da universidade.

- o Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC/Mackenzie), que se

destina a iniciar o aluno de graduação em atividades de pesquisa, oferecendo aos

estudantes a oportunidade de desvendarem como se processa a geração do saber e como

o conhecimento científico é adquirido. Esses objetivos são alcançados pela participação do

aluno em atividades práticas e teóricas no ambiente de pesquisa, sob a orientação de um

professor-pesquisador. A efetivação e consolidação da pesquisa na Universidade recebe o

apoio do Instituto Presbiteriano Mackenzie, que tem disponibilizado bolsas de Iniciação

Científica para os “alunos-pesquisadores”, bem como por meio de convênio com outras

agências de fomento, como o Cnpq.

7.4.3 Projetos de Extensão

A extensão constitui um instrumento privilegiado da missão institucional da

Universidade Presbiteriana Mackenzie, fundamentada no reconhecimento da importância da

educação para o pleno exercício da cidadania e para o desenvolvimento integral do ser

humano e da sociedade. Entendida como prática acadêmica essencial para a formação do

aluno, a Extensão promove atividades vinculadas ao ensino e à pesquisa com o intuito de

levar a efeito a integração não só entre os diferentes segmentos que compõem a

universidade, mas também entre estes e a comunidade externa. Por conseguinte, mediante

Page 64: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

64

as ações extensionistas, o alcance do saber construído no âmbito acadêmico é ampliado,

permitindo que outros setores sociais o compartilhem.

Com a clareza de sua função social e no cumprimento da vocação extensionista da

Universidade Presbiteriana Mackenzie, o Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT)

organiza o fazer pedagógico consciente de que “a educação superior deve reforçar o seu

papel de serviço extensivo à sociedade (...) principalmente por meio de uma perspectiva

interdisciplinar e transdisciplinar” (ANAIS DA CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE ENSINO

SUPERIOR, p.26).

Amparado nas diretrizes que norteiam a Política de Extensão da UPM, o CEFT visa

fortalecer o compromisso social da Universidade, elemento indissociável do processo de

formação universitária. Para tanto, é fundamental que o Projeto Pedagógico de Curso

contemple as condições de implantação, realização, consolidação, ampliação e qualificação

das ações de extensão no fazer pedagógico, inserindo-as nos componentes curriculares

com a finalidade de “estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e

estabelecer com esta uma relação de reciprocidade (...) promover a extensão, aberta à

participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da

criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição” (LDB, Artigo

43, incisos VI e VII).

Para o amplo e completo processo de formação do aluno, visando contribuir assim

para a efetivação de mudanças no pensamento e no fazer acadêmico, o CEFT sistematiza a

extensão no PPC a fim de incluir ações que intensifiquem o diálogo e o intercâmbio de

saberes entre a comunidade acadêmica e os diversos segmentos e atores sociais

envolvidos na realidade das comunidades participantes, de modo que se concretize a

interação transformadora pautada pela articulação com o ensino e a pesquisa. Um

procedimento que promoverá por meio da investigação e da intervenção na realidade social

uma formação profissional comprometida com a construção de uma sociedade democrática,

justa e solidária.

À luz dessa perspectiva, o CEFT se coloca como uma Unidade Universitária

comprometida com a construção contínua de um ambiente pedagógico adequado a uma

Instituição de Ensino voltada ao desenvolvimento das Ciências Divinas e Humanas,

instituição que nasceu com a vocação de contribuir para a formação humana de qualidade,

valorizando as experiências de sua história bem sucedida e sempre atenta ao surgimento de

novas demandas, o que a qualifica como pioneira na educação.

Page 65: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

65

As diretrizes da extensão universitária na UPM são orientadas e regulamentadas

pela Política de Extensão da Universidade, que se encontra sob a responsabilidade do

Decanato de Extensão (DEX). Sua finalidade consiste em difundir e socializar o

conhecimento, diagnosticar necessidades e apontar possibilidades de ação da extensão,

visando ao encontro de soluções viáveis por meio da prestação de serviços e assistência a

comunidades no âmbito local, regional, nacional e internacional.

A extensão universitária é identificada no Projeto Pedagógico de Curso por ações

realizadas com o envolvimento conjunto dos atores sociais: alunos, Professores e

sociedade. Trata-se de um processo que consiste em diagnosticar, planejar, agir, avaliar e

oferecer resultados obtidos, sobretudo voltados para a formação e transformação dos atores

por meio do produto da atividade de extensão, tais como: ferramenta de trabalho,

aperfeiçoamento de técnicas, novas metodologias, inovação tecnológica, informação e

novos acessos a informação, aprimoramento, publicações, entre outros.

As ações de extensão no CEFT são efetivadas por meio de cinco modalidades -

Programas, Projetos, Cursos, Eventos e Prestação de Serviços - que garantem a prática

extensionista como parte das atividades disciplinares ou interdisciplinares, podendo ser

articuladas a outras práticas investigativas e/ou modalidades de extensão universitária,

como, por exemplo, a interface com a responsabilidade social do IPM.

No tocante a toda ação proposta e concretizada, é imprescindível que se realizem

três procedimento de indiscutível relevância: o registro nos documentos, produção e

portfólios da Unidade; avaliação no âmbito do ensino, nos termos do próprio projeto e pelos

instrumentos da CPA, de acordo com a orientação do SINAES; a certificação dos envolvidos

e/ou participantes, sempre por intermédio do DEX. A certificação deve ter interface direta

com as atividades complementares e sobretudo com o estágio obrigatório ou não

obrigatório, que, na forma da Lei 6.494-77 art. 2, se constitui numa atividade de extensão,

desde que prevista no PPC, conforme a lei de estágio (11.788-2008, art. 2º. & 3º.).

No âmbito das iniciativas levadas a efeito pela Coordenação de Extensão vinculada

ao CEFT, merecem destaque:

Programas de Extensão: conjunto articulado de projetos de extensão de caráter

orgânico-institucional, com diretrizes definidas e orientados por um objetivo comum a ser

alcançado a médio e longo prazos. Entre estas iniciativas, devem ser ressaltados os

seguintes programas: Apoio a Pessoa Humana; Ação e Estudos da Saúde e Qualidade de

Vida; Publicação, Aperfeiçoamento e Capacitação Continuada.

Page 66: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

66

Cursos de Extensão: conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico ou

prático, planejadas e organizadas de modo sistemático, com carga horária mínima de 8

horas e critérios de avaliação definidos.

Eventos: apresentação e exibição pública e livre ou também com clientela específica

do conhecimento ou produto cultural, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou

reconhecido pela universidade. Inclui congressos, seminários, encontros, conferências, ciclo

de debates, exposições, espetáculos, festivais esportivos, aulas magna, entre outros.

Prestação de Serviços: realização de trabalho oferecido pela Universidade ou

contratado por terceiros (comunidade, empresa, órgão público ou do terceiro setor) - por

intermédio do CEFT, conforme a vocação da Unidade, incluindo assessorias, consultorias,

cooperação interinstitucional e/ou internacional. É relevante deixar claro que a prestação de

serviços pela Universidade deve considerar sempre o caráter pedagógico de sua ação. Não

cabe o papel de substituição do Estado.

Produção Acadêmica de Extensão: não se constitui em uma modalidade. É uma

atividade necessária incentivar, assessorar e cuidar da apresentação e lançamento de toda

produção acadêmica proveniente de Ações de Extensão.

7.5 Estratégias para Integralização de Disciplinas Eletivas e Cursadas na Própria Universidade e Fora dela

O Projeto Pedagógico ora apresentado prevê que o aluno possa cursar disciplinas fora

da matriz curricular de seu curso, conforme definido no Regulamento Acadêmico da

Graduação, em qualquer curso de graduação da Universidade, assim como em outras

Instituições de Ensino, na modalidade eletiva. Para tanto, os estudantes serão incentivados

a fazer uso dessa prerrogativa por meio de canais institucionais de comunicação, que

incluem reuniões com representantes, fóruns, simpósios e comunicados formais pela

internet (site da Universidade/Curso).

As disciplinas eletivas, com aderência ao Projeto Pedagógico, poderão ser integradas

ao histórico escolar do aluno e, após análise, também poderão ser consideradas como

atividades complementares.

Page 67: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

67

7.6 Articulação entre o Ensino de Graduação e de Pós-Graduação

Uma vez que os Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade

Presbiteriana Mackenzie definem-se como ambiente privilegiado de ensino, pesquisa e

extensão, os estudantes dos Cursos de Graduação da UPM, dentre eles, os do Curso de

Licenciatura em Filosofia, poderão usufruir da dinâmica proporcionada por esta esfera

acadêmica por intermédio de diversificadas articulações, todas elas voltadas ao

estabelecimento de um conhecimento contemporâneo e crítico. Tais articulações podem ser

descritas nos seguintes termos:

Pesquisa

parcela significativa dos docentes vinculados aos Programas de Pós-Graduação distingue-se pela experiência no desenvolvimento de pesquisas e na produção de conhecimento. Assim, estudantes do Curso de Licenciatura em Filosofia poderão atuar como pesquisadores-auxiliares em diferentes Grupos de Pesquisa (devidamente registrados no Diretório de Grupos de Pesquisa – CNPq), agindo coletivamente nas mais diferentes demandas de investigação;

grupos de pesquisa atrelados aos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu congregam em regra múltiplos Projetos de Pesquisa. O aluno terá a oportunidade de identificar, diante de tais possibilidades, alguma temática que lhe pareça peculiar para o desenvolvimento de uma pesquisa individual, compartilhada com o pesquisador-líder, na forma de desenvolvimento e de supervisão de um projeto de pesquisa no âmbito da Iniciação Científica, contando, inclusive, com o apoio institucional-financeiro tanto da UPM quanto do CNPq, naquilo que se refere à chancela oficial de pesquisa e à concessão de Bolsa de Iniciação Científica, nas categorias PIVIC e PIBIC, respectivamente;

a integração, por pesquisa, da Graduação com a Pós-Graduação Stricto Sensu é de fundamental importância para que a Universidade Contemporânea possa cumprir o papel que a define: produzir, transmitir e difundir conhecimento em ambientes coletivos e interdisciplinares.

Ensino

professores vinculados aos Programas de Pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura e em Ciências da Religião atuam como docentes responsáveis diretos por disciplinas que compõem a Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia;

Page 68: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

68

tais docentes poderão atuar solidariamente na proposição e na oferta de conteúdos que compõem a esfera das Disciplinas Eletivas dos Cursos de Graduação do CEFT;

poderão agir na formulação de Práticas Educativas Interdisciplinares;

poderão criar e propor diferentes formatos, por exemplo: ciclos de estudos ou de debates; workshops, oficinas ou ateliês; experimentos laboratoriais; eventos científicos e didáticos; expedições técnicas e culturais, para as Atividades Complementares, propiciando, inclusive, a integração de estudantes de Graduação de diferentes Cursos e Unidades Acadêmicas, por meio de um processo de convergência espontânea;

estudantes poderão, caso demonstrem interesse, acompanhar, na categoria de ouvintes, as Disciplinas Optativas semestralmente oferecidas pelos Programas de Pós-Graduação da UPM. Com isso, poderão antecipar suas vocações para os estudos acadêmicos, vislumbrando a possibilidade de verticalização de suas profissionalizações e carreiras.

Extensão

estudantes do Curso de Licenciatura em Filosofia poderão atuar, como auxiliares, em Projetos de Extensão originários dos esforços extensionistas dos diferentes Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM – podendo obter, inclusive, apoio financeiro através do Programa PIBEX;

poderão atuar, no âmbito do apoio técnico e operacional, com públicos diferenciados que, por ventura, serão impactados pelas diversificadas atividades extensionistas da UPM, vinculadas aos Programas de Pós-Graduação. A extensão seria um primeiro e legítimo contato entre o interior e o exterior do ambiente universitário, disposto às interações interpessoais do profissional que se pretende formar: conhecedor de alto nível em seu campo de atuação, em dimensão humanista.

7.7 Articulação da Autoavaliação do Curso com a Autoavaliação Institucional

O Sistema de Avaliação do Curso de Licenciatura em Filosofia do Centro de

Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) cumpre a normatização prevista no Ato da Reitoria nº

01, de 25 de fevereiro de 2010, Título IV, referente aos Órgãos da Administração Acadêmica

da UPM, Subseção II, Art. 105, que “tem por objetivo o atendimento das peculiaridades da

Unidade Universitária, no que tange ao sistema permanente de autoavaliação e de

Page 69: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

69

avaliação externa.”, com atendimento às “orientações emanadas da Comissão Própria de

Avaliação” (§ 1º).

O espírito da avaliação do Curso de Licenciatura em Filosofia do CEFT proposta

consiste na autoavaliação do curso e de todos os sujeitos, individual e coletivamente,

comprometidos com a execução do Projeto Pedagógico do Curso (PPC): estudantes (e

egressos), docentes, coordenadores, gestores e técnico-administrativos. A metodologia

utilizada refere-se a procedimentos tecnológicos (instrumentos idealizados pela Comissão

Própria da Avaliação (CPA)) e procedimentos de caráter participativo (identificando as

características do Curso).

As finalidades da articulação da autoavaliação do curso com a autoavaliação

institucional são: o aperfeiçoamento do processo educativo e do desempenho dos

estudantes; o aperfeiçoamento profissional do corpo docente e do pessoal técnico implicado

e a identificação das necessidades humanas e materiais que necessitam de solução ou

encaminhamento por parte do Curso. Há a elaboração de juízos de qualidade sobre o valor

ou mérito do PPC, levando em consideração os processos, resultados, componentes e

interações entre si, para adequadas tomadas de decisões, discussão de rumos, ajustes e

intervenções.

A Avaliação Institucional da Universidade Presbiteriana Mackenzie constitui uma

prática consolidada, acompanhando criteriosamente o desenvolvimento do Curso de

Licenciatura em Filosofia do Centro de Educação, Filosofia e Teologia da UPM. Em

conformidade com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira-INEP (BRASIL, 2011): “no âmbito do Sinaes e da regulação dos cursos de

graduação no País, prevê-se que os cursos sejam avaliados periodicamente. Assim, os

cursos de educação superior passam por três tipos de avaliação: para autorização, para

reconhecimento e para renovação de reconhecimento.” Este projeto de Avaliação está

comprometido com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que inclui o Projeto

Pedagógico Institucional-PPI. Direciona-se assim para o aperfeiçoamento da qualidade do

ensino, da pesquisa e da extensão, levando em conta todas as variáveis que estejam

relacionadas com o bom andamento da Universidade.

Observa-se ainda que, no Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação

presencial e a distância, o INEP (BRASIL, 2012) informa que o Conceito de Curso (CC)

deverá ser “analisado de acordo com as diretrizes curriculares do curso e será justificado

pelo avaliador após análise do Projeto Pedagógico do Curso – PPC, do Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI e das Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs.” Trata-

Page 70: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

70

se, portanto, de um instrumento de gestão sob a forma de planejamento flexível, pautado

por objetivos e metas para um período determinado. Sua elaboração deve ser de caráter

coletivo e os referenciais são os resultados da avaliação institucional.

Nessa perspectiva, compreende-se que o processo da construção de Projeto

Pedagógico Institucional da UPM tem exigido reflexão e debates entre os segmentos da

comunidade universitária sobre o papel das instituições de ensino superior frente à nova

conjuntura globalizada e tecnológica; à produção e socialização dos conhecimentos na

busca da articulação entre a situação real e a desejada dos diferentes segmentos

operacionais e administrativos, conceituais e pedagógicos; e ao ensino, à pesquisa e à

extensão como componentes para a formação crítica e emancipatória do egresso.

A avaliação institucional da UPM, ao se constituir em um importante instrumento para o

aperfeiçoamento da qualidade de ensino, contribui de modo significativo para a definitiva

consolidação do Curso de Licenciatura em Filosofia, uma vez que proporciona

oportunidades de análises precisas, nas quais toda a comunidade acadêmica se envolve,

respondendo a questionários, criticando procedimentos em andamento, discutindo

problemas relativos ao ensino e sugerindo ações para solucioná-los. Com efeito, a auto-

avaliação tem sido essencialmente um processo educativo, portanto formativo, sem que

para isso deixem de ser utilizados instrumentos de monitoramento, o que assegura a

organização dos diversos procedimentos avaliativos de acordo com o princípio da

integração das atividades propostas no PPC do Curso de Licenciatura em Filosofia do

CEFT.

8. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

8.1 Coordenação do Curso

Exercida por um coordenador, a Coordenadoria do Curso de Licenciatura em

Filosofia, que congrega todos os docentes que nele ministram aulas, é o órgão responsável

pela organização didático-científica do curso. De acordo com o contido no §1º do Art. 90 do

Regimento Geral da UPM, o coordenador responsável pelo curso é nomeado pelo Reitor,

por indicação do Diretor da Unidade Universitária, ouvido o Decanato Acadêmico, dentre os

docentes pertencentes à carreira, titulares ou adjuntos, vinculados à Unidade Universitária e

que ministram aulas no curso, portadores, no mínimo, do título de mestre.

O Regimento Geral da UPM, no § 2º do Art. 90, institui a composição da Mesa

Diretora da Coordenadoria do curso, órgão de assessoramento cuja finalidade principal

Page 71: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

71

consiste em uniformizar os procedimentos referentes à área de atuação. O § 3º do mesmo

artigo estabelece que a Mesa Diretora da Coordenadoria do curso será composta

I - pelo Coordenador de Curso de Graduação, seu Presidente;

II - por 03 (três) docentes, que ministrem aulas no Curso, indicados por seus pares,

pertencentes à Carreira.

Observa-se que a Mesa Diretora da Coordenadoria do Curso de Licenciatura em

Filosofia reúne-se, conforme o §4 do Art. 90 do Regimento Geral da Universidade, quando

convocada por seu Presidente.

De acordo com o Art. 91 do Regimento Geral Universidade, compete ao

Coordenador do Curso:

I - supervisionar e orientar os trabalhos da Coordenadoria, buscando a excelência do

seu Curso;

II - organizar o trabalho docente e discente;

III - promover o desenvolvimento do Projeto Pedagógico de Curso de Graduação no

âmbito de sua área de atuação;

IV - atribuir encargos de ensino aos docentes de seu Curso, segundo suas

capacidades e especializações;

V - organizar, supervisionar e responder pela aplicação e avaliação de exercícios

domiciliares ao discente em regime especial de frequência, previsto em lei;

VI - sugerir providências para o constante aperfeiçoamento de seus docentes;

VII - supervisionar e orientar a elaboração dos planos de ensino das disciplinas nas

respectivas áreas de atividade, atendidas suas Diretrizes Curriculares;

VIII - convocar e dirigir as reuniões dos docentes de seu Curso de Graduação;

IX - zelar pelo cumprimento da regulamentação pertinente aos regimes de trabalho

do Corpo Docente;

X - atender às convocações do Diretor para debate e informações sobre assuntos de

seu âmbito de atuação;

XI - oferecer pareceres que lhe sejam solicitados pelos órgãos superiores;

XII - supervisionar as atividades de monitoria;

Page 72: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

72

XIII - encaminhar à Diretoria da Unidade Universitária, em datas previamente

estabelecidas, relatórios e propostas de conteúdos programáticos para o próximo

período letivo;

XIV - analisar e decidir sobre solicitações dos discentes, no âmbito administrativo-

pedagógico, dando ciência ao Diretor da Unidade Universitária.

Em conformidade com o Parágrafo único do Art.91 do Regimento Geral da

Universidade, as demais atribuições do Coordenador do Curso de Licenciatura em Filosofia

encontram-se estabelecidas no Regimento da Unidade Universitária.

Ademais, a Coordenação do Curso deve ser exercida de modo a contemplar as

Diretrizes Curriculares e os Instrumentos de Avaliação dos Cursos de Graduação

determinados pelo MEC. Com efeito, o coordenador deverá ter formação específica na área

de graduação do curso e possuir experiência profissional no magistério superior e em

atividades de gestão acadêmica. A experiência nestes âmbitos deve ser – somada - maior

ou igual a 10 (dez) anos, dos quais pelo menos um ano dedicado ao magistério superior.

Cumpre ainda ressaltar que o contrato do Coordenador deverá ser estabelecido em regime

de trabalho integral, no qual a relação entre o número de vagas anuais autorizadas e as

horas semanais dedicadas à Coordenação seja menor ou igual a 10 (dez), respeitando-se o

limite mínimo de 10 (dez) horas semanais dedicadas à Coordenação do Curso.

8.2 Colegiado de Curso

Em conformidade com a Resolução 21/2012 do Conselho Universitário, que cria e

regulamenta as atividades do Colegiado dos Cursos de Graduação da Universidade

Presbiteriana Mackenzie, o Colegiado do Curso de Licenciatura em Filosofia é composto

pelo Coordenador do Curso, responsável por desempenhar o papel de presidente do órgão,

docentes, contratados em Regime de Trabalho Integral, que representam as 03 (três) áreas

temáticas em torno das quais o Curso encontra-se estruturado: Filosófico-Teórica;

Filosófico-Prática e Filosófico-Pedagógica, e por 01 (um) discente, designado

semestralmente pelo Diretor do CEFT dentre os Representantes de Sala, que tenha

cumprido pelos menos 02 (dois) semestres da carga horária total do Curso.

De acordo com o que é estabelecido pelo Art. 4ª da referida Resolução, são

atribuições do Colegiado de Curso:

Page 73: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

73

I - analisar e deliberar, na forma regimental, propostas de modificações ou reformas

curriculares no Projeto Pedagógico do Curso;

II- apreciar e aprovar semestralmente os Planos de Ensino;

III - manter em arquivo todas as informações de interesse do Curso de

Graduação, inclusive atas de suas reuniões, a fim de zelar pelo cumprimento das

exigências legais;

IV - discutir e analisar o desempenho do Curso de Graduação e questões acadêmico-

administrativas relacionadas às atividades do Coordenador de Curso, respeitados o

Estatuto e o Regimento Geral da UPM (RGUPM);

V- estimular e apoiar o aperfeiçoamento do pessoal docente, através de Cursos

realizados pela própria UU ou em convênios com terceiros, em conjunto com a

Coordenadoria de Apoio Docente, do Decanato Acadêmico;

VI- analisar, sempre que houver necessidade, outras questões acadêmicas de

natureza não pedagógica apresentadas por docentes e discentes;

VIl- analisar os casos de infração disciplinar e, quando necessário, encaminhar à

Diretoria da Unidade Universitária;

VIII - zelar pelo cumprimento de suas decisões.

O Colegiado do Curso de Licenciatura em Filosofia reúne-se, ordinariamente,

mediante convocação realizada por seu presidente, 02 (duas) vezes ao longo do semestre.

Quando convocado pelo presidente ou a pedido da maioria de seus membros, o Colegiado

pode reunir-se em caráter extraordinário. Os atos praticados durante as reuniões devem ser

registrados em ata, cuja lavratura e arquivo são de natureza obrigatória.

Page 74: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

74

8.3 Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Licenciatura em Filosofia

organiza-se nos termos do Ato da Reitoria No32/2011 e em consonância com o teor do

Parecer CONAES No04, de 17 de junho de 2010, e com o conteúdo da Resolução No 01, de

17 de junho de 2010, ambos exarados pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação

Superior (CONAES).

A formação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) deverá contemplar as diretrizes

elencadas a seguir: o núcleo será composto por membros do corpo docente do curso, todos

eles contratados em regime de tempo integral ou parcial; cinqüenta por cento dos membros

deverá possuir título de doutor, sendo que os cinqüenta por cento restantes devem

necessariamente possuir titulação em cursos de stricto sensu; sessenta por cento dos

membros do núcleo deverão possuir graduação em Filosofia e quarenta por cento do grupo

deve estar atuando no Curso há pelo menos três anos.

Conforme o Art. 5o do referido Ato, são atribuições do NDE:

I-Promover reflexão e propor diretrizes e normas para o regime didático-pedagógico

do Curso, respeitada a política acadêmica aprovada pelos órgãos superiores da

UPM.

II-Construir e acompanhar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico de Curso

(PPC), definindo concepções e fundamentos.

III-Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de

Graduação.

IV-Zelar pela regularidade e qualidade de ensino ministrado pelo Curso, através de

acompanhamento junto à CPA.

V-Propor ações em busca dos melhores resultados nos indicadores oficiais de

educação superior de graduação.

VI-Acompanhar os resultados no ensino e aprendizagem constantes do PPC.

VII-Avaliar e propor atualização do perfil profissional do egresso do Curso,

contribuindo para sua consolidação.

VIII-Promover a interdisciplinaridade, zelando pela sua integração curricular entre as

diferentes atividades de ensino constantes no currículo.

IX-Promover a integração horizontal e vertical do Curso, respeitando os eixos

estabelecidos pelo PPC.

Page 75: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

75

X-Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,

oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e

afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do Curso;

XI-Promover a reflexão e, periodicamente, a atualização do PPC do Curso,

conduzindo o processo de reformas curriculares para aprovação pelos órgãos

competentes;

XII-Revisar as ementas e os conteúdos programáticos;

XIII-Colaborar na elaboração e recomendar a aquisição de obras indicadas como

referências bibliográficas e demais equipamentos pedagógicos necessários,

conforme o PPC;

XIV-Analisar e avaliar os Planos de Ensino e as respectivas compatibilidades com as

ementas dos componentes curriculares;

XV-Propor alteração fundamentada da carga horária do currículo do Curso ou de

seus componentes, isoladamente;

XVI- Indicar cursos a serem ofertados em nível de atividade complementar;

XVII- Realizar outras atividades indicadas ou recomendadas pelo Coordenador do

Curso de Graduação.

O NDE do Curso de Licenciatura em Filosofia reúne-se, ordinariamente, mediante

convocação realizada por seu presidente, 02 (duas) vezes ao longo do semestre. Quando

convocado pelo presidente ou a pedido da maioria de seus membros, o núcleo pode reunir-

se em caráter extraordinário. Os atos praticados durante as reuniões devem ser registrados

em ata, cuja lavratura e arquivo são de natureza obrigatória.

9. CORPO DOCENTE

9.1 Perfil Docente

O corpo docente do Curso de Licenciatura em Filosofia atende às exigências

contidas Capítulo IV, Art. 52, itens I, II e III da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB). Com efeito, é constituído por professores que possuem a titulação mínima

de mestre, cuja formação específica corresponde às disciplinas ministradas. É um

Page 76: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

76

compromisso do curso que pelo menos um terço de seus docentes trabalhem em regime de

dedicação integral.

9.2 Experiência Acadêmica e Profissional

O corpo docente do Curso de Licenciatura em Filosofia é constituído por profissionais

com sólida formação acadêmica e ampla experiência no ensino superior. Alguns atuaram

durante anos no ensino médio. Todos possuem amplos conhecimentos sobre os aspectos

pedagógicos inerentes à formação de professores, contribuindo assim para a efetiva

articulação entre os aspectos teóricos e práticos do Curso.

9.3 Publicações

Conforme os números que constam nos relatórios anuais encaminhados ao

Decanato Acadêmico, a produção bibliográfica do corpo docente do Curso de Licenciatura

em Filosofia é significativa e se expressa em periódicos indexados, em anais de congressos

de Filosofia e/ou Educação, em livros e em capítulos de livros.

9.4 Implementação das Políticas de Capacitação no Âmbito do Curso

As características da área de conhecimento delineadas pelo perfil do Curso de

Licenciatura em Filosofia, a complexidade da realidade escolar, esfera principal de atuação

do licenciado em Filosofia, e a dinâmica própria das novas gerações de alunos ingressantes

demandam uma correspondente capacitação para o corpo docente do Curso. O incentivo à

cooperação interdisciplinar entre as várias disciplinas dos núcleos temáticos busca efetivar

uma perspectiva sistêmica da matriz curricular. Assim, tal procedimento requer dos

professores um processo de formação ininterrupta.

Nesse contexto, a UPM oferece programas de formação continuada, cursos de

aperfeiçoamento pedagógico e bolsas de estudo para cursos stricto sensu em programas de

pós-graduação da própria Universidade. A universidade proporciona ainda apoio aos

docentes que irão estudar fora da Universidade, em especial para completar o doutorado ou

pós-doutorado, aos docentes visitantes e para o desenvolvimento de pesquisas. A

coordenação do Curso deverá incentivar os docentes a fazer da capacitação continuada

Page 77: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

77

uma meta constante, independentemente do grau acadêmico já alcançado (mestrado,

doutorado ou pós-doutorado), sobretudo, mas não unicamente, no que diz respeito à

capacitação e/ou pesquisa de novas formas de ensino mais dinâmicas, que acompanhem o

perfil das novas gerações de alunos e explorem as mais atuais tecnologias de informação.

10. INFRAESTRUTURA

10.1 Biblioteca

A Biblioteca da Universidade Presbiteriana Mackenzie conta com um vasto acervo de

títulos nas áreas de Artes, Ciências Humanas, Ciências Naturais, Ciências Sociais

Aplicadas, Direito, Engenharias, Filosofia, Letras, Matemática. O acervo é formado por

livros, dissertações, teses, trabalhos de graduação interdisciplinares, monografias,

periódicos, catálogos, principais jornais em circulação, normas técnicas, bases de dados,

destacando-se o portal de periódicos da CAPES, e softwares de serviços on-line, mapas,

plantas, diapositivos, fitas de vídeo VHS e CD-ROMs.

As bases de dados franqueadas ao Mackenzie englobam um total de

aproximadamente 15.475 títulos de periódicos com textos completos e 126 bases de dados

com resumos de documentos de todas as áreas. As riquíssimas fontes de informação

contidas no Portal abrangem todas as áreas do conhecimento e beneficiam toda a

comunidade mackenzista nas pesquisas locais e remotas.

Fisicamente, a biblioteca está dividida em biblioteca central e bibliotecas setoriais. A

distribuição dos livros nas bibliotecas setoriais é feita por área do conhecimento, muito

embora, todas possuam obras de consulta geral, como dicionários, enciclopédias e jornais.

O acervo da biblioteca encontra-se informatizado com base no Sistema Thesaurus.

O Sistema Thesaurus é um gerenciador de bibliotecas desenvolvido pela Via Ápia

Informática, que opera em ambiente multi-usuários, apresentando, como característica

principal, a "amigabilidade" com o usuário final, além de suportar digitalização de imagens,

conexão com Internet e Intranet. Trabalha sob arquitetura de ambiente Windows 32 bits;

apresenta compatibilidade com redes cliente/servidor, aceitando servidores Windows NT,

NOVELL e UNIX via TCP/IP, compatível, também, com Workstations locais. A capacidade

de armazenamento e de recuperação de registros iniciais é de 16.000.000 de registros,

podendo ser expandida através de recursos de concatenação, para armazenar

4.096.000.000 de registros.

Page 78: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

78

O Thesaurus trabalha com tecnologia híbrida de armazenamento e recuperação de

dados, utilizando os recursos de bancos de dados textuais e relacionais compatíveis com os

principais produtos disponíveis, como Oracle, SQL Server, SQL Base, DB2, Ingres e

Informix. Apresenta compatibilidade com o código biblioteconômico de catalogação AACR2,

possibilitando o intercâmbio com a catalogação legível por máquina, MARC. Possibilita,

também, a importação e exportação de arquivos no formato ISO 2709, e interface opcional

para clientes e servidores que trabalhem sob o protocolo Z39.50. O sistema gera relatórios

de referência no padrão da norma NBR 6023. Além disso, abrange todo o ciclo operacional

da biblioteca, desde o cadastramento inicial dos funcionários/usuários autorizados, até a

realização de balanços, oferecendo, ainda, recursos necessários em relatórios de controle

de acervo, os quais poderão ser impressos ou visualizados em tela.

A Biblioteca oferece serviços de empréstimo, renovação e reserva de material,

consultas informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientação na normatização de

trabalhos de graduação interdisciplinar e orientação bibliográfica. A política de empréstimos

de exemplares prevê prazo máximo de 14 dias para aluno e professores, além de manter

pelo menos 1 (um) volume para consultas na própria Instituição. O acervo está dividido por

áreas de conhecimento geral e específico, facilitando, assim, a procura por títulos, por meio

de exemplares de livros, jornais e periódicos. A biblioteca também opera com um sistema

informatizado, possibilitando o acesso à distância ao acervo.

A quantidade de exemplares é determinada proporcionalmente ao número de alunos

conforme as recomendações dos órgãos oficiais de educação e pela demanda de uso da

obra. No caso do Curso de Licenciatura em Filosofia, nos planos de ensino são definidas

três bibliografias básicas e cinco complementares, tendo-se um acervo de um exemplar de

cada bibliografia básica para cada quatro alunos do total de ingressantes no ano e um

exemplar de cada bibliografia complementar.

A atualização do acervo ocorre mediante indicação de alunos e professores, por

solicitação da Coordenadoria e da equipe da Biblioteca, em razão de novas edições ou para

atualização dos temas objeto de estudos, além de publicações destinadas a subsidiar

projetos de pesquisa e extensão. É dada prioridade, na aquisição de livros, àqueles

indicados pelos professores como bibliografia básica e complementar de cada disciplina dos

cursos ministrados, nos diferentes níveis.

Page 79: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

79

10.2 Laboratórios de Informática

Como suporte aos alunos da Graduação e Pós-graduação da UPM, a comunidade

acadêmica dispõe de 5 (cinco) laboratórios de informática que disponibilizam softwares

devidamente registrados e licenciados, na forma da lei. Ao todo, são 36 salas, com 699

computadores PCs com acesso à Internet, e impressoras, localizados nos prédios nº10, nº

14, nº 29, Maria Antônia e Blackford.

10.4 Laboratórios para Prática Profissional

Está prevista a criação de um Laboratório de Ensino. Tal espaço espaço destina-se à

elaboração de materiais pedagógicos e de jogos didáticos, análise de recursos didáticos

variados, como também ao planejamento de projetos disciplinares e interdisciplinares, de

planos e atividades de ensino, articulando teoria e prática no que se refere à dimensão

pedagógica do Curso de Licenciatura em Filosofia, sobretudo aos seus processos de ensino

e aprendizagem. O laboratório, proposto também pelo Curso de Pedagogia do CEFT, terá

caráter multiuso.

Page 80: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

80

APÊNDICE – A

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS

Page 81: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

81

1ª ETAPA

Unidade Universitária Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Curso Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático

Disciplina Ética e Cidadania I

Código da Disciplina

Carga horária 1h30

(X) Teóricas ( ) Práticas

Etapa 1ª

Ementa

Estudo dos conceitos de ética, moral, cidadania e suas inter-relações, bem como das relações étnico-raciais. Discussão dos temas fundamentais da ética norteada pelos princípios da cosmovisão calvinista. Reflexão e análise crítica das teorias ético-normativas mais sublinhadas na atualidade e suas implicações práticas. Estabelecimento e identificação de pontos de contato entre a ética calvinista e as demais áreas do conhecimento.

Bibliografia Básica MONDIN, Battista. O homem: quem é ele? Elementos de antropologia filosófica. São Paulo:

Paulus, 1980. ISBN: 978-85-349-0891-7.

MORELAND, J.P.; CRAIG, William Lane. Filosofia e Cosmovisão Cristã: São Paulo: Vida

Nova, 2008.ISBN: 97885275003334.

NASH, Ronald H. Questões ùltimas da vida: uma introdução á filosofia. São Paulo: Cultura

Cristã, 2008. ISBN – 978-85-7622-247-7.

Bibliografia Complementar BUNNIN, Nicholas; TSUI-JAMES, E.P. Compêndio de Filosofia. 2a. Ed. São Paulo: Loyola,

2007.

BIELER, André. O Pensamento Econômico e Social de Calvino. São Paulo: Casa Editora

Presbiteriana, 1990.

COMPARATO, F. K. Ética: Direito, Moral e Religião no mundo moderno. 2ª. Ed. São Paulo:

Companhia das Letras, 2008. ISBN: 9788535908237.

KUYPER, Abraham. Calvinismo. São Paulo: Cultura Cristã, 2004. ISBN: 858688645.

VÁSQUEZ, A.S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2007, 29ª. ed.ISBN: 8520001335.

BRASIL. MEC/SEC. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-raciais. Brasília: MEC/SEC, 2006.

Coordenador do Curso Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura: ____________________________

Diretor da Unidade Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura: ____________________________

Page 82: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

82

Unidade Universitária Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Curso Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático

Disciplina Filosofia da Educação

Código da Disciplina

Carga horária 03h00

(X) Teóricas ( ) Práticas

Etapa 1ª

Ementa

Estudo dos princípios da Filosofia Antiga, Moderna e Contemporânea voltados para o campo da Educação. Explora o pensamento pedagógico de autores diversos, buscando apreender distintas contribuições que ainda mantenham atualidade para a reflexão educativa. Aborda questões que a reflexão filosófica levanta em relação à formação do homem, tais como consciência crítica, humanismo e consciência autônoma e seu impacto nas teorias do conhecimento, da aprendizagem e da educação.

Bibliografia Básica ADORNO, T.W. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 2006. KANT, I. Sobre a pedagogia. Piracicaba: Unimep, 2006. ROUSSEAU, J.J. Emílio ou da educação. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Bibliografia Complementar GIROUX, H. Escola crítica e política cultural. São Paulo: Cortez, 1992. ______. Os Professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. HORKHEIMER, M. ADORNO, T.W. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. KANT, I. Textos seletos. Petrópolis: Vozes, 1985. PUCCI, B., ZUIN, A. A. S. A pedagogia radical de Henry Giroux: uma crítica imanente. Piracicaba: Unimep, 1999.

Coordenador do Curso Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura: ____________________________

Diretor da Unidade Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura: ____________________________

Page 83: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

83

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Filosofia Geral

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

(X) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 1ª

Ementa:

Estudo dos problemas metafísicos fundamentais desenvolvidos ao longo da História da Filosofia.

Bibliografia Básica: ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002. 3v. DESCARTES, R. Meditações metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2011. SARTRE, J.-P. O ser e o nada. Petrópolis: Vozes, 2005.

Bibliografia Complementar: HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do espírito. Petrópolis: Vozes, 2008. KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989. LEIBNIZ, G. W. Discurso de metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os Pensadores). PLATÃO. A república. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. SARTRE, J.-P. Verdade e existência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 84: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

84

Unidade Universitária: Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Estética

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

(X) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 1ª

Ementa:

Reflexão filosófica sobre a arte, seu sentido e valor como manifestação da existência humana, inserida na perspectiva da discussão sobre sua função histórico-social. Explicitação de propostas teóricas clássicas da História da Filosofia no que se refere especificamente a uma reflexão sobre a essência da produção e fruição artísticas, bem como sobre os desdobramentos dessas questões na modernidade.

Bibliografia Básica: ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Edipro, 2011. KANT, I. Crítica da faculdade de julgar. São Paulo: Ícone, 2009. SCHILLER, F. A educação estética do homem. São Paulo: Iluminuras, 1995.

Bibliografia Complementar: ADORNO, T. Teoria estética. Lisboa: Edições 70, 1993. BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985. (Obras Escolhidas, 1). HEGEL, G. W. F. Cursos de estética. São Paulo: Edusp, 2001. 4v. PLATÃO. Diálogos III. São Paulo: Edipro, 2008. MERLEAU-PONTY, M. O olho e o espírito. São Paulo: Abril, 1980. (Os Pensadores)

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 85: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

85

Unidade Universitária: Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: História da Filosofia Antiga

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

(X) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 1ª

Ementa:

Estudo dos primórdios do pensamento grego e latino. Análise dos problemas cosmológicos, metafísicos, éticos e políticos das filosofias grega e romana.

Bibliografia Básica: ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002. 3v. CAVALCANTE DE SOUZA, J. Os pré-socráticos. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os Pensadores). PLATÃO. A república. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.

Bibliografia Complementar: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo, Abril Cultural, 1973. (Os Pensadores). CHÂTELET, F. História da filosofia: a filosofia pagã. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. HADOT, P. O que é filosofia antiga? São Paulo: Loyola, 1999. MONDOLFO, R. O pensamento antigo: história da filosofia greco-romana. São Paulo: Mestre Jou, 1971. VERNANT, J.P. As origens do pensamento grego. São Paulo: Difel, 1981.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 86: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

86

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático: Planejamento Estratégico

Disciplina: Metodologia Científica

Código da Disciplina:

Carga horária: 1h30

( 2 ) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 1ª

Ementa: Conhecimento e apropriação dos: conceitos de ciência, noções básicas sobre conhecimento, conhecimento científico. Estudo dos Conceitos de Metodologia Científica. Discussão e prática da estrutura geral do trabalho e do texto científico e dos métodos e técnicas de elaboração e apresentação de trabalhos científicos e normatização de trabalhos acadêmicos. Estudo sobre a ética na pesquisa.

Bibliografia Básica (*)

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 6ª.ed. São Paulo: Pearson. 2011.

MEDEIROS, J. B. Redação científica. 11ª ed, São Paulo: Atlas, 2009.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23ª. ed. revisada e atualizada. São Paulo: Cortez, 2007.

Bibliografia Complementar:

BOOTH, W. C.; COLOMB, G. G.; WILLIAMS, J. M. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

FIORIN, J.L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto. 17ª ed. São Paulo: Ática, 2010.

Koche, J. C. Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2010.

MACKENZIE. Guia de Trabalhos Acadêmicos. São Paulo: Editora Mackenzie, 2007. http://www.mackenzie.br/trab_acad0.html

MOSS, B.; LOH, V. S. 35 Estratégias para desenvolver a leitura com textos informativos. Porto Alegre: Penso Editora, 2010.

Coordenador do Curso: Assinatura

Diretor da Unidade: Assinatura

Page 87: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

87

2ª ETAPA

Unidade Universitária Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático

Disciplina Ética e Cidadania II

Código da Disciplina

Carga horária 01h30

(X) Teóricas ( ) Práticas

Etapa 2ª

Ementa Estudo da influência da teologia calvinista, na formação do pensamento político e jurídico moderno. Análise crítica das ideias políticas que moldaram as sociedades contemporâneas e serviram de base às conquistas históricas dos Direitos de Cidadania. Introdução a uma teoria do Estado. Discussão sobre os direitos fundamentais assegurados na Constituição brasileira. Análise da história e da cultura afrodescendente e indígenas, das questões democráticas, e das ameaças aos direitos humanos fundamentais na atualidade.

Bibliografia Básica BOBBIO, N. Liberalismo e Democracia; tradução Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Brasiliense,

2005. ISBN: 85-11-14066-2.

STRAUSS, L. & CROPSEY, J. (orgs.). História da Filosofia Política; tradução Heloisa Gonçalves

Barbosa; revisão técnica: Manoel Barros da Motta. Rio de Janeiro: Forense, 2013. ISBN 978-85-

218-0478-9.

VILLEY, MICHEL. A Formação do pensamento jurídico moderno; tradução Claudia Berliner; 2ª. Ed.

São Paulo: Editora Martins Fontes, 2009. ISBN: 978-85-7827-169-5.

Bibliografia Complementar ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Martins Fontes, 2006. ISBN: 8333623232

BIÉLER, André. A força oculta dos protestantes: oportunidade ou ameaça para a sociedade? São

Paulo: Ed. Cultura Cristã. 1999.

BOBBIO, N. A Era dos direitos. São Paulo: Campus, 2004.

CHAUÍ, M. Introdução á História da Filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. 2ª. ed. revista e

ampliada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. ISBN 85-359-0170-I.

MINOGUE, Kenneth. Política: uma brevíssima introdução; tradução Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Zahar,1998. ISBN: 85-7110-459-X. LUCIANO, Gersem dos Santos (org.). O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de Hoje. Brasília: SECAD, 2006. Fontes eletrônicas complementares:

1. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em HTTP://www.planalto.gov.br/ccivil.

2. Carta de Princípios. Chancelaria da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Disponível em: HTTP://www.mackenzie.br/cartas_principios.html.

Outras leituras bibliográficas poderão ser indicadas pelo (a) Professor (a) ao longo do curso.

Page 88: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

88

Coordenador do Curso Prof. Orlando Bruno Linhares Assinatura: ____________________________

Diretor da Unidade Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura: ____________________________

Page 89: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

89

Unidade Universitária Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Curso Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático Dimensão Pedagógica

Disciplina Docência na Contemporaneidade

Código da Disciplina

Carga horária 02h15

( X ) Teóricas ( X ) Práticas

Etapa 2ª

Ementa Estudo da escola e da docência num contexto de contradições decorrentes da contemporaneidade econômica, social e cultural. Discussão sobre o que se oferece como educação escolar as crianças, adolescentes e jovens e análise dos desafios da educação na atualidade. Mobilização de reflexões sobre que papéis podem desempenhar os docentes e problematização dos conhecimentos necessários ao exercício da docência. A disciplina contempla a inserção na realidade escolar por meio de estágio supervisionado nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Bibliografia Básica ANDRÉ, M. O cotidiano escolar, um campo de estudo. In: PLACCO, Vera; ALMEIDA, Laurinda (orgs). O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. São Paulo: Loyola, 2008. CHARLOT, B. Enquanto houver professores... Os universais da situação de ensino. In: CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização:questões para a educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2007. PARO, Vitor Henrique. Educação como exercício do poder: crítica ao senso comum em educação. São Paulo: Cortez, 2008. TARDIF, Maurice. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários: Elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas consequências em relação à formação para o magistério. Revista Brasileira de Educação. Nº 13, p. 5-24. Jan/Fev/Mar/Abr 2000. Disponível emhttp://educa.fcc.org.br/pdf/rbedu/n13/n13a02.pdf TARTUCE, Gisela L.; NUNES, Marina M. R.; ALMEIDA, Patrícia C. A. Alunos do ensino médio e atratividade da carreira docente no Brasil. Cadernos de Pesquisa, v.40, n.140, p. 445-477, maio/ago, 2010. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/cp/v40n140/a0840140.pdf

Page 90: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

90

Bibliografia Complementar IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2001. LIBÂNEO, J. C. As relações “dentro-fora” na escola ou as interfaces entre práticas socioculturais e ensino. In: LIBÂNEO, J. C.; ALVES, N. (orgs.). Temas de pedagogia: diálogos entre didática e currículo. São Paulo: Cortez, 2012. MOREIRA,AntonioFlavio Barbosa; KRAMER, Sonia. Contemporaneidade, Educação e Tecnologia. Educação & Sociedade. Campinas, vol. 28, n. 100, p. 1037-1057, out., 2007. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br PENIN, Sonia. Profissão docente e contemporaneidade. In: ARANTES, Valéria (org.). Profissão docente. São Paulo: Summus, 2009. PINTO, Ivany A Pós-Modernidade: uma escuta sobre a nova cultura da aprendizagem na escola. Cadernos de Educação.Pelotas [38]: 315 – 333, janeiro/abril, 2011. Disponível em http://www.ufpel.edu.br/fae/caduc/downloads/n38/12.pdf SANTOMÉ, J. T. A Educação em tempos de neoliberalismo. Porto Alegre: Artmed, 2003. VILLELA, E. C. As interferências da contemporaneidade no trabalho docente. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 88, n. 219, p. 229-241, maio/ago. 2007. Disponível em http://rbep.inep.gov.br/index.php/RBEP/article/viewFile/493/504

Coordenador do Curso Prof. Orlando Bruno Linhares Assinatura: ____________________________

Diretor da Unidade Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura: ____________________________

Page 91: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

91

Unidade Universitária

Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Curso

Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático

Dimensão Pedagógica

Disciplina

Fundamentos da Educação

Código da Disciplina

Carga horária

02h15

(X) Teóricas

( ) Práticas

Etapa

Ementa

Estudo do complexo e multideterminado fenômeno educativo em sua relação com a sociedade, com ênfase nos processos escolares. Análise das matrizes do pensamento moderno que contribuem para a reflexão sobre a prática educacional, a partir da identificação de tendências pedagógicas que conformam o debate sobre o papel da escola na atualidade. Análise da função social da escola brasileira na formação dos ideais de democracia, cidadania e educação inclusiva.

Bibliografia Básica

CORTELLA, Mário Sérgio. A Escola e o Conhecimento. Fundamentos epistemológicos e políticos. 9ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.

GADOTTI, Moacir. História das Ideias Pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2005.

PERRENOUD, Philippe. Escola e cidadania: o papel da escola na formação para a democracia. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Bibliografia Complementar

ALVES, Rubem. A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. 8ª ed. São Paulo: Papirus, 2005.

BRASIL, MEC. Educação Inclusiva: referenciais para construção dos sistemas educacionais inclusivos. Brasília: MEC, 2004.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 44. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.

HARPER, Babette et al. Cuidado, escola!: Desigualdade, domesticação e algumas saídas. São Paulo: Brasiliense, 2006.

SNYDERS, Georges. Alunos felizes: Reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários. 4ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

Coordenador do Curso de Graduação

Prof. Orlando Bruno Linhares

Assinatura: __________________________

Diretor da Unidade Universitária

Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno

Assinatura: __________________________

Page 92: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

92

Unidade Universitária Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Curso Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático

Disciplina Teoria do Conhecimento

Código da Disciplina

Carga horária 03h00

(X) Teóricas ( ) Práticas

Etapa 2ª

Ementa Reflexão sistemática sobre os pressupostos, métodos, limites e condições de possibilidade do conhecimento no âmbito da Filosofia Moderna.

Bibliografia Básica DESCARTES, René. Meditações. In: Coleção Os Pensadores. São Paulo. Abril Cultural. 1978.

KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989. LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os Pensadores).

Bibliografia Complementar BELAVAL, Y. Leibniz lecteur de Descartes. Paris:Gallimard, 1961. COSTABEL, P. Leibniz et la dynamique. Paris: Hermann, 1960. LEIBNIZ, G. W. Os princípios da filosofia ditos a monadologia. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os Pensadores). LEIBNIZ, G. W. Correspondência com Clarke. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os Pensadores).. JEMMER, M. Concepts of space. Massachusetts: Cambridge, 1957.

Coordenador do Curso Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura: ____________________________

Diretor da Unidade Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura: ____________________________

Page 93: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

93

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: História da Filosofia Medieval

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

(X) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 2ª

Ementa:

Reflexão sobre as características fundamentais do pensamento medieval. Análise das relações entre pensamento antigo e patrística. Estudo metodológico das relações entre Filosofia e Teologia.

Bibliografia Básica: SANTO AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os Pensadores). ___. O Livre-arbítrio. São Paulo, Paulus, 1995. ___. A Cidade de Deus. São Paulo: Editora das Américas S.A. - Adameris, 1964.

Bibliografia Complementar: BOECIO. A consolação da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998. DE BONI, Luis Alberto. Filosofia medieval: textos. Porto Alegre: Puc, 2000. LIBERA, Alain de. A Filosofia medieval. São Paulo: Loyola, 1998. GILSON, Etienne. A Filosofia medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1998. PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. História da Idade média. São Paulo: Unesp, 2000.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 94: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

94

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Ética

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

(X) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 2ª

Ementa:

Reflexão sobre as relações existentes entre as perspectivas teleológica e deontológica no âmbito da Ética.

Bibliografia Básica: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Edipro, 2009. HEGEL, G.W.F. Princípios da filosofia do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2003. KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 2009.

Bibliografia Complementar: HARDIE,W. F. R. Aristotle’s ethical theory. Oxford: At the Clarendon Press, 1968. HEGEL, G. W.F. El sistema de la eticidad. Madrid: Nacional, 1982. LEFEBVRE, J., MACHEREY, P. Hegel e a sociedade. São Paulo: Discurso Editorial, 1999. KANT, I. Crítica da razão prática. São Paulo: Martins Fontes, 2011. ___. Ideia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 95: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

95

3ª ETAPA

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Psicologia da Educação

Código da Disciplina:

Carga horária: 02h15

( X ) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 3ª

Ementa:

Estudo das principais contribuições teóricas da Psicologia sobre os processos de desenvolvimento e aprendizagem do adolescente e do adulto. Caracterização do período da adolescência, destacando as mudanças biopsicossociais dessa etapa do desenvolvimento com reflexões sobre as intercorrências evolutivas e suas relações com o ato de aprender. Problematização de questões que emanam do cotidiano escolar, abordando as influências dos aspectos socioculturais presentes na sociedade contemporânea.

Bibliografia Básica:

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria De Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2010.

COLL, César; PALACIOS, Jésus; MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 2009.

SHAFFER, David R. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo: Pioneira, 2005.

Bibliografia Complementar:

AZZI, Roberta Gurgel; SANDALLA, Ana Maria Falcão de Araujo. (Orgs.) Psicologia e formação docente: desafios e conversas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.

BIAGGIO, Ângela Maria Brasil. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2006.

LA TAILLE, Yves; OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloisa. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus,1992.

LURIA, Alexander ; LEONTIEV, Alexei Nikolaievich.; VYGOTSKY, Lev. S. e outros. Psicologia e pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem e desenvolvimento. São Paulo: Moraes, 1991.

FERREIRA, May Guimarães. Psicologia educacional: análise e crítica. São Paulo: Cortez, 1996.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 96: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

96

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Políticas e Organização da Educação Básica

Código da Disciplina:

Carga horária: 02h15

( X) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 3ª

Ementa:

Apresentação e análise das políticas educacionais brasileiras para a Educação Básica, no âmbito das políticas públicas federais, tomando como marco a LDBEN Nº 9394/96. Apresentação das principais ações, projetos e programas nacionais implementados no Ensino Fundamental e Médio, regular e nas modalidades EJA e Educação Especial. Estudo da estrutura, organização e funcionamento do sistema educacional brasileiro; financiamento da Educação Básica; monitoramento da qualidade do Ensino Fundamental e Médio, por meio de avaliações em larga escala.

Bibliografia Básica:

BRASIL. MEC/INEP. Plano Nacional de Educação. Brasília (2001 – 2010). DF: Ministério da Educação e Desporto/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei Nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.

BRZEZINSKI, Íria. LDB. Dez anos depois. São Paulo: Cortez, 2007.

JEFFREY, Debora Cristina; AGUILAR, Luis Enrique (orgs.). Política educacional brasileira: análises e entraves (níveis e modalidades). Campinas, SP: Mercado de Letras, 2012.

Bibliografia Complementar:

ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In: SADER, Emir; GENTILI, Pablo (orgs.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

LIMA, Antonio Bosco de (Org.). Estado, políticas educacionais e gestão compartilhada. São Paulo: Xamã, 2004.

MONFREDINI, Ivanise (org.). Políticas ducacionais, trabalho e profissão docente. São Paulo:Xamã, 2008.

PARO, Vitor Henrique. Políticas educacionais: considerações sobre o discurso genérico e a abstração da realidade. In: DOURADO, Luís Fernando; PARO, Vitor Henrique (orgs.) Políticas públicas e educação básica. São Paulo: Xamã, 2001.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 97: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

97

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Metodologia do Ensino de Filosofia I

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

( X) Teóricas ( X) Práticas

Etapa: 3ª

Ementa:

Estudo dos diferentes métodos de ensino da filosofia, tanto em seus aspectos históricos quanto no tocante ao atual contexto brasileiro. Reflexão sobre o ensino da Filosofia como problema filosófico. Elaboração de sequências didáticas e de práticas avaliativas na área. Contempla estágio curricular supervisionado no Ensino Médio.

Bibliografia Básica: ALVES, D. J. A filosofia no ensino médio: ambigüidades e contradições na LDB. Campinas: Autores Associados, 2002. ARANTES, P. A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/EDUC, 1995. BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: conhecimentos de Filosofia, 1999.

Bibliografia Complementar: ARANTES, P. O fio da meada: uma conversa e quatro entrevistas sobre filosofia e vida nacional. São Paulo: Paz e Terra, 1996. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. GALLO, S.,KOHAN, W. (Org). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. LORIERI, M.A.; RIOS, T.A. Filosofia na escola: o prazer da reflexão. São Paulo. Moderna, 2004. NETO, H. N. O ensino de filosofia no 2º grau. São Paulo: Seaf/Sofia, 1987.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 98: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

98

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia I

Código da Disciplina:

Carga horária: 00h45

(x) Teóricas (x) Práticas

Etapa: 3ª

Ementa:

Planejamento de projetos, planos e atividades de ensino que contemplem a partir das bases teóricas estudadas temáticas referentes à História da Filosofia. Elaboração de materiais pedagógicos e análise de recursos didáticos variados.

Bibliografia Básica: ALVES, D. J. A filosofia no ensino médio: ambigüidades e contradições na LDB. Campinas: Autores Associados, 2002. ARANTES, P. A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/EDUC, 1995. BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: conhecimentos de Filosofia, 1999.

Bibliografia Complementar: ARANTES, P. O fio da meada: uma conversa e quatro entrevistas sobre filosofia e vida nacional. São Paulo: Paz e Terra, 1996. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. GALLO, S.,KOHAN, W. (Org). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. LORIERI, M.A.; RIOS, T.A. Filosofia na escola: o prazer da reflexão. São Paulo. Moderna, 2004. NETO, H. N. O ensino de filosofia no 2º grau. São Paulo: Seaf/Sofia, 1987.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 99: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

99

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: História da Filosofia Moderna

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

( X) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 3ª

Ementa:

Exame das questões metafísicas, epistemológicas, éticas, políticas e estéticas à luz da especificidade da História da Filosofia Moderna. Estudo do papel desempenhado pelo método na elaboração das concepções filosóficas desenvolvidas ao longo dos séculos XVII e XVIII.

Bibliografia Básica: DESCARTES, R. Meditações metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2011. KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989. LOCKE, J. Ensaio sobre o entendimento humano. São Paulo. Martins Fontes, 2012.ísicas. São Paulo: Martins

Bibliografia Complementar: DESCARTES, R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Martins Fontes, 2012. SPINOZA, Baruch de. Tratado teológico-político. São Paulo: Martins Fontes, 2008. HOBBES, T. Elementos da filosofia. São Paulo: Ícone, 2012. HUME, D. Tratado da natureza humana. São Paulo: Unesp, 2009. KANT, I. Prolegômenos a toda metafísica futura. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Os Pensadores).

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 100: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

100

Unidade Universitária: Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Lógica

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

( X) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 3ª

Ementa:

Reflexão sobre as noções fundamentais da lógica formal clássica: dedução e indução, verdade e validade, inferência e axiomatização. Estudo das noções fundamentais da lógica matemática: a tabela de verdade, o calculo de predicados e o calculo proposicional.

Bibliografia Básica: ARISTÓTELES. Órganon. São Paulo: Edipro, 2009. DA COSTA, N.C.A. Ensaio sobre os fundamentos da lógica. São Paulo: Hucitec, 1994. HAACK, S. Filosofia das lógicas. São Paulo: UNESP, 2002.

Bibliografia Complementar: KELLER, V.; BASTOS, C. Aprendendo lógica. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. KNEALE, W.; KNEALE, M. O desenvolvimento da lógica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991.

M URCHO, D. O lugar da lógica na filosofia. Lisboa: Plátano, 2003. SMULLYAN, R. Alice no país dos enigmas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. WALTON, D.N. Lógica informal. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 101: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

101

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Tópicos Especiais de Filosofia Antiga

Código da Disciplina:

Carga horária: 01h30

( X ) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 3ª

Ementa:

Estudo das implicações para a História da Filosofia das relações existentes entre o idealismo platônico e o realismo aristotélico.

Bibliografia Básica: ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002. 3v. CAVALCANTE DE SOUZA, J. Os pré-socráticos. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os Pensadores). PLATÃO. A república. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.

Bibliografia Complementar: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo, Abril Cultural, 1973. (Os Pensadores). CHÂTELET, F. História da filosofia: a filosofia pagã. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. HADOT, P. O que é filosofia antiga? São Paulo: Loyola, 1999. MONDOLFO, R. O pensamento antigo: história da filosofia greco-romana. São Paulo: Mestre Jou, 1971. VERNANT, J.P. As origens do pensamento grego. São Paulo: Difel, 1981.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 102: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

102

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático

Disciplina Fundamentos Gerais de Empreendedorismo

Código da Disciplina

Carga horária 01h30

( X ) Teóricas ( ) Práticas

Etapa 3ª

Ementa Reflexões sobre mudanças no ambiente competitivo e no mercado de trabalho e crescente importância da ação empreendedora: contextualização do empreendedorismo. Entendimento das principais características dos empreendedores bem sucedidos. Análise de diferentes formas de empreender: experiências empreendedoras.

Bibliografia Básica BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009. DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Sextante, 2008. DORNELAS, José. Empreendedorismo – transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2012.

Bibliografia Complementar BARON, Robert; SHANE Scott A. Empreendedorismo: uma visão de processo. São Paulo: Thomson Learning, 2007. CHRISTENSEN, Clayton. O dilema da inovação.São Paulo: Mbooks, 2011. PESCE, Bel. A menina do vale. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012. PIGNEUR, Yves, OSTERWALDER, Alexander. Inovação em modelos de negócios – Business Model Generation. Alta Books, 2010. SARKAR, Soumodip. O empreendedor inovador. Rio de Janeiro: Campus, 2008. Artigos: FILION Louis Jacques. Empreendedorismo e Gerenciamento: Processos distintos, porém complementares. Era Light, v. 7, n.3, p. 2-7. Jul/Set 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rae/v40n3/v40n3a13.pdf acesso em 10/02/2013 GEM. Global Entrepreneurship Monitor. Empreendedorismo no Brasil – 2011. Curtitiba – IBQP. Disponível em: http://www.ibqp.org.br/img/projetos/downloads/arquivo_20120705121115.pdf acesso em 10/02/2013. OECD – ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Manual de Oslo – Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. FINEP, 2007. Disponível em: http://www.oei.es/salactsi/oslo2.pdf acesso em 10/02/2013 Revistas Exame PME Época Negócios HSM Management Pequenas Empresas e Grandes Negócios

Coordenador do Curso Prof. Dr. Assinatura: ____________________________

Diretor da Unidade Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura: ____________________________

Page 103: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

103

4ª ETAPA

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Didática

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

( X ) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 4ª

Ementa:

Focalização da prática pedagógica como prática social específica e discussão sobre a importância da Didática na formação do professor e na construção da profissionalidade docente. Estudo do processo de ensino no seu conjunto, no qual os objetivos, conteúdos, procedimentos, formas organizativas da aula e práticas de avaliação se relacionam, buscando criar as condições favoráveis para a aprendizagem dos alunos. Orientação da construção de planos de aula e planos de ensino.

Bibliografia Básica: FARIAS, Isabel Maria Sabini de. et al. Didática e docência: aprendendo a profissão. Brasília: Líber, 2009. VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2000. ZABALA, Antoni. A Prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

Bibliografia Complementar: CASTRO, Amélia Domingues de.; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (orgs.). Ensinar a ensinar: Didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira, 2001. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2012. MIZUKAMI, Maria da Graça N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo. EPU, 1986. VEIGA, Ilma Passos. (Org.). Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. Campinas, SP: Papirus, 2008. VEIGA, Ilma Passos. (Org.). Lições de Didática. Campinas: Papirus, 2006.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 104: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

104

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Metodologia do Ensino de Filosofia II

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

( X ) Teóricas ( X ) Práticas

Etapa: 4ª

Ementa:

Discussão sobre os conteúdos filosóficos à luz de novos paradigmas educacionais e em consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Reflexão sobre o ensino da Filosofia como problema filosófico. Elaboração de sequências didáticas e de práticas avaliativas na área. Contempla estágio curricular supervisionado no Ensino Médio.

Bibliografia Básica: LEOPOLDO E SILVA, F. Currículo e formação: o ensino de filosofia. Síntese – Nova Fase, Belo Horizonte, v.20, n.63, 1993. FABBRINI, R. N. O ensino de filosofia: a leitura e o acontecimento. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/trans/v28n1/29404.pdf GAGNEBIN, J.M. O método desviante: algumas teses impertinentes sobre o que não se fazer num curso de filosofia. Disponível em: http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2807,1.shl

Bibliografia Complementar: ARANTES, P. Um departamento francês de ultramar. São Paulo: Paz e Terra, 1994. COSSUTTA, F. Elementos para a leitura de textos filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 1994. GRANGER, G. G. Por um conhecimento filosófico. Campinas: Papirus, 1989. MARNOTO, I. (Org.). Didáctica da filosofia. Lisboa: Universidade Aberta, 1990. NETO, H. N. (Org.). O ensino da filosofia no 2º grau. São Paulo: Sofia/SEAF, 1986.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 105: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

105

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia II

Código da Disciplina:

Carga horária: 00h45

( X ) Teóricas ( X ) Práticas

Etapa: 4ª

Ementa:

Planejamento de projetos, planos e atividades de ensino que contemplem a partir das bases teóricas estudadas temáticas referentes à Estética. Elaboração de materiais pedagógicos e análise de recursos didáticos variados.

Bibliografia Básica: LEOPOLDO E SILVA, F. Currículo e formação: o ensino de filosofia. Síntese – Nova Fase, Belo Horizonte, v.20, n.63, 1993. FABBRINI, R. N. O ensino de filosofia: a leitura e o acontecimento. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/trans/v28n1/29404.pdf GAGNEBIN, J.M. O método desviante: algumas teses impertinentes sobre o que não se fazer num curso de filosofia. Disponível em: http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2807,1.shl

Bibliografia Complementar: ARANTES, P. Um departamento francês de ultramar. São Paulo: Paz e Terra, 1994. COSSUTTA, F. Elementos para a leitura de textos filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 1994. GRANGER, G. G. Por um conhecimento filosófico. Campinas: Papirus, 1989. MARNOTO, I. (Org.). Didáctica da filosofia. Lisboa: Universidade Aberta, 1990. NETO, H. N. (Org.). O ensino da filosofia no 2º grau. São Paulo: Sofia/SEAF, 1986.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 106: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

106

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: História da Filosofia Contemporânea

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

( X ) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 4ª

Ementa:

Exame das questões epistemológicas, éticas, políticas e estéticas à luz da especificidade da História da Filosofia Contemporânea. Estudo da relação entre o pensamento filosófico e as Ciências Humanas e Naturais.

Bibliografia Básica: HEIDEGGER, M. Os problemas fundamentais da fenomenologia. Petrópolis: Vozes, 2012. ___. Ser e tempo. Petrópolis: Vozes, 2012. HABERMAS, J. O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2002. HORKHEIMER, M., ADORNO, T.W. Dialética do esclarecimento. São Paulo: Zahar, 1985.

Bibliografia Complementar: FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense, 1986. ___. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. São Paulo: Martins Fontes, 2007. SARTRE, J-.P. O existencialismo é um humanismo. Petrópolis: Vozes, 2012. ___. O ser e o nada. Petrópolis: Vozes, 2009.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 107: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

107

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Filosofia da Ciência

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

( X ) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 4ª

Ementa:

Análise dos problemas centrais da ciência moderna. Estudo das relações entre ciência e metafísica e das relações existentes entre os métodos matemático, físico e filosófico.

Bibliografia Básica: KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1996. POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 2000. NEWTON, I. Principia: princípios matemáticos de filosofia natural. São Paulo: USP, 1990

Bibliografia Complementar: FEYERABEND, P. Adeus à razão. São Paulo: Unesp. 2010. ____. Contra o método. São Paulo: Unesp, 2011. KUHN, T.S. A Tensão essencial. São Paulo: Unesp, 2011. LAKATOS, I. Historia de la ciencia y sus reconstrucciones sociales. Madrid: Tecnos, 2001. POPPER, K. O conhecimento e o problema corpo-mente. Lisboa: Edições 70, 2009.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 108: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

108

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Filosofia e Literatura (Optativa)

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

( X ) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 4ª

Ementa:

Compreensão das relações entre Filosofia e Literatura. Reflexão sobre a contribuição das narrativas de ficção na constituição da identidade coletiva e individual. Estudo da questão da subjetividade e as controvérsias sobre a interpretação na filosofia contemporânea.

Bibliografia Básica: HEGEL, G. W. F. Fenomenologia do espírito. Rio de Janeiro: Vozes, 2007. LUKÁCS, G. A teoria do romance. São Paulo: Duas Cidades/ Ed. 34, 2000. RICOEUR, P. Tempo e narrativa. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. 3v.

Bibliografia Complementar: ADORNO, T.W. Notas de literatura I. São Paulo: Editora 34, 2003. ___. Prismas: crítica cultural e sociedade. São Paulo: Ática, 1998. NUNES, B. No tempo do niilismo e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1993. ___. Passagem para o poético: filosofia e poesia em Heidegger. São Paulo: Loyola, 2012. PRADO Jr., B. Alguns ensaios: filosofia, literatura e psicanálise. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 109: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

109

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Teoria Crítica e Indústria Cultural (Optativa)

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

(x) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 4ª

Ementa:

Análise das relações existentes entre a dimensão cultural e a dimensão política na sociedade contemporânea. Reflexão sobre os conceitos de indústria cultural, semiformação e semiprodução do político.

Bibliografia Básica: ADORNO, T.W. Teoría de la pseudocultura. In:___. Escritos Sociológicos I. Madrid: Akal, 2004. (Obra Completa, 8). HORKHEIMER, M.,ADORNO, T.W. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. NEGT,O.,KLUGE,A. O que há de político na política?. São Paulo: Unesp, 1999.

Bibliografia Complementar: ADORNO, T.W. Palavras e sinais: modelos críticos 2. Petrópolis: Vozes, 1995. ___. Prismas: crítica cultural e sociedade. São Paulo: Ática, 2001. HABERMAS, J. Mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1984. MARCUSE, H. A dimensão estética. Lisboa: Edições 70, 1999. NEGT, O. História e dialética: crise e renovação do marxismo. Porto Alegre: Movimento/Instituto Goethe, 1984.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 110: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

110

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Introdução à Bioética (Optativa)

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

( x )Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 4ª

Ementa:

Reflexão sobre as principais correntes teóricas da Bioética. Estudo das relações entre Filosofia e Bioética. Análise dos impactos ambientais ocasionados pelo desenvolvimento tecnológico.

Bibliografia Básica: HABERMAS, J. O futuro da natureza humana. São Paulo: Martins Fontes, 2004. JONAS, H. O principio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Rio

de Janeiro: Contraponto / PUC, 2006.

PEGORARO, O. A. Ética e bioética: da subsistência à existência. Petrópolis: Vozes, 2002.

Bibliografia Complementar: BURSZTYN, M. Ciência, ética e sustentabilidade. São Paulo: Cortez / UNESCO, 2001. DURAND, G. Introdução geral à bioética: história, conceitos e instrumentos. São Paulo: Loyola, 2003. HABERMAS, J. A constelação pós-nacional: ensaios políticos. São Paulo: Littera Mundi, 2001. PESSINI, L., BARCHIFONTAINE, C. P. Problemas atuais de bioética. São Paulo: Loyola, 2002. SEGRE, M., COHEN, C. (Org.) Bioética. São Paulo: Edusp, 2002.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 111: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

111

5ª ETAPA

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Tecnologia da Comunicação e Informação nas Práticas Educativas no Ensino de Filosofia

Código da Disciplina:

Carga horária: 01h30

( )Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 5ª

Ementa:

Reflexão sobre o uso pedagógico de novas tecnologias. Aprofundamento no uso do editor de texto. Montagem de planilhas de cálculo e construção de gráficos. Utilização de software de apresentação PowerPoint e criação de filmes com Movie Maker. Busca e Refinamento de Informações na Internet. Cadastramento e navegação no Ambiente Virtual Moodle.

Bibliografia Básica: MORAES, U. C. Tecnologia educacional e aprendizagem: o uso dos recursos digitais. São Paulo: LivroPronto, 2007. PRIMO, A. Interação mediada por computador: comunicação, cibercultura, cognição. Porto Alegre: Sulina, 2008. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. Apresentação de trabalhos acadêmicos: guia para alunos da UPM. 4.ed. São Paulo: Ed. Mackenzie, 2006., 2007.

Bibliografia Complementar: CANTALICE, Wagner. Manual do usuário - 5 em 1 - Windows - Word - Powerpoint - Excel – Internet. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.

COX, J., Preppernau, J. Microsoft office word 2007 - passo a passo. São Paulo: Artmed, 2007.

FREIRE, W. (Org.).Tecnologia e educação: a mídia na prática docente. São Paulo: Wake, 2008.

FRYE, C. Microsoft office excel 2007 - passo a passo. São Paulo: Bookman, 2006 LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 112: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

112

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Escola e Currículo

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

( x )Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 5ª

Ementa: Estudo das relações entre concepções de educação e de currículo, em diferentes tempos históricos, demarcando seus determinantes econômicos, políticos-ideológicos e culturais. Análise da escola básica contemporânea, marcada pela diversidade humana e pelo multiculturalismo, e das interfaces entre currículo, conhecimento socialmente construído e relações de poder presentes no processo de seleção e construção do conhecimento escolar. Apresentação de diferentes possibilidades de organização do conhecimento escolar e análise de documentos legais referentes às normas e orientações curriculares nacionais e estadual/SP para o Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Bibliografia Básica: GANDIN, Luís Armando. Michael Apple: a educação sob a ótica da análise relacional. In: REGO, Teresa Cristina (org.). Currículo e Política Educacional. Petrópolis, RJ: Vozes; São Paulo, SP: Revista Educação; Editora Segmento, 2011 (Coleção Pedagogia Contemporânea), p. 23-49. GOMES, Nilma Lino (org). Indagações sobre currículo: diversidade e currículo.Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag4.pdf MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; CANDAU, Vera Maria, (orgs). Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag3.pdf YOUNG, Michael F. D. O futuro da educação em uma sociedade do conhecimento: o argumento radical em defesa de um currículo centrado em disciplinas. Rev. Brasileira de Educação, v.16, nº48 set-dez.2011, p. 609-623.

Bibliografia Complementar: BRASIL/MEC/CNE/CEB. Diretrizes Curriculares Nacionais – Resolução nº 7/2010 e nº 2/2012. LIBÂNEO, José Carlos. As relações “dentro-fora” na escola ou as interfaces entre práticas socioculturais e ensino. In: Libâneo, José Carlos; ALVES, Nilda (Org.). Temas da Pedagogia: diálogos entre didática e currículo. SP: Cortez, 2012, p. 333-349. LOPES, Alice Ribeiro Casimiro. Integração e Disciplinas nas Políticas de Currículo. In: LOPES, A. R. C; MACEDO, E.F. de; ALVES, M. P.C. (Org.). Cultura e Política de Currículo. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2006, p. 139-157. CANDAU, Vera Maria; MOREIRA, Antonio Flávio B. Educação escolar e cultura(s): construindo caminhos. Revista brasileira de Educação n 23, maio, junho, julho 2003, pp. 156-168, disponível em www.scielo.br/pdf/rbedu/n23/n23a11.pdf. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias de currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 113: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

113

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Projetos no Ensino de Filosofia (Estágio)

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

(x)Teóricas (x ) Práticas

Etapa: 5ª

Ementa:

Diagnóstico, a partir dos conteúdos filosóficos, de temáticas compatíveis com o universo pedagógico de escolas do ensino médio. Planejamento, organização e execução de projetos educacionais. Socialização de pesquisas por intermédio de encontros, debates, manifestações artísticas, culturais e interdisciplinares. Contempla estágio curricular supervisionado no Ensino Médio.

Bibliografia Básica: CERLETTI, A. O ensino de filosofia como problema filosófico. São Paulo: Autêntica, 2009. FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 2006. LORIERI, M. Filosofia: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

Bibliografia Complementar: ARANTES, P. O fio da meada: uma conversa e quatro entrevistas sobre filosofia e vida nacional. São Paulo: Paz e Terra, 1996. CARBONARA, V. (Org.). Filosofia e sociedade: perspectivas para o ensino de filosofia: Ijuí: Unijui, 2007. CERQUEIRA, L.A. Filosofia brasileira: ontogênese da consciência de si. Petrópolis: Vozes, 2002 CHARLOT, B. Da relação com o saber. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000. RIOS, T. A. Compreender e ensinar. São Paulo: Cortez, 2001.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 114: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

114

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Oficina de Prática como Componente Curricular na Área de Filosofia III

Código da Disciplina:

Carga horária: 00h45

(x)Teóricas ( x) Práticas

Etapa: 5ª

Ementa:

Planejamento de projetos, planos e atividades de ensino que contemplem a partir das bases teóricas estudadas temáticas referentes à Ética e à Filosofia Política. Elaboração de materiais pedagógicos e análise de recursos didáticos variados.

Bibliografia Básica: LEOPOLDO E SILVA, F. Currículo e formação: o ensino de filosofia. Síntese – Nova Fase, Belo Horizonte, v.20, n.63, 1993. FABBRINI, R. N. O ensino de filosofia: a leitura e o acontecimento. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/trans/v28n1/29404.pdf GAGNEBIN, J.M. O método desviante: algumas teses impertinentes sobre o que não se fazer num curso de filosofia. Disponível em: http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2807,1.shl

Bibliografia Complementar: ARANTES, P. Um departamento francês de ultramar. São Paulo: Paz e Terra, 1994. COSSUTTA, F. Elementos para a leitura de textos filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 1994. GRANGER, G. G. Por um conhecimento filosófico. Campinas: Papirus, 1989. MARNOTO, I. (Org.). Didáctica da filosofia. Lisboa: Universidade Aberta, 1990. NETO, H. N. (Org.). O ensino da filosofia no 2º grau. São Paulo: Sofia/SEAF, 1986.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 115: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

115

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Filosofia Política

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

(x) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 5ª

Ementa:

Estudo das questões relativas aos fundamentos da Filosofia Política. Análise dos problemas atinentes às relações do indivíduo com a sociedade e com as diferentes dimensões do Estado.

Bibliografia Básica:

ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 2006. HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Os Pensadores). MARX,K. Crítica da filosofia do direito de Hegel. São Paulo: Boitempo, 2010.

Bibliografia Complementar: BOBBIO, N. Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense, 1988. LOCKE, J. Dois tratados do governo civil. Lisboa: Edições 70, 2006. MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Nova Cultura, 1999. (Os Pensadores). PLATÃO. A república. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. ROUSSEAU, J.J. Do contrato social. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Os Pensadores).

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 116: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

116

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Filosofia da Linguagem

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

(x) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 5ª

Ementa:

Discussão das concepções filosóficas mais recentes relativas à linguagem natural. Reflexão sobre o problema do significado, da referência e das diferentes concepções de verdade. Estudo das questões relativas à hermenêutica.

Bibliografia Básica: SEARLE, John. Expressão e significado: estudos da teoria dos atos de fala. São Paulo: Martins Fontes, 2002. SCHLICK, M. & CARNAP, Rudolf. Coletânea de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1980. (Os Pensadores). WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico-Philosophicus. São Paulo: Edusp, 1993.

Bibliografia Complementar: RYLE, Gilbert & AUSTIN, John. Ensaios. São Paulo: Nova Cultural, 1980. (Os Pensadores) WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. Petrópolis: Vozes, 2008 NIETZSCHE, F. Sobre a verdade e mentira no sentido extra-moral. São Paulo: Abril Cultural, 1975. (Os Pensadores). PIERCE, C. Semiótica e filosofia. São Paulo: Cultrix, 1982. RICOEUR, P. Interpretação e ideologias. Rio de Janeiro: F. Alves, 1983.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 117: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

117

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC-I)

Código da Disciplina:

Carga horária: 05h00

(X) Teóricas (X) Práticas

Etapa: 5ª

Ementa:

Estudo dos elementos necessário para a confecção do projeto do TCC: a escolha do objeto de pesquisa, a formulação do problema e da hipótese, o método de investigação, a formulação do conceito, o levantamento bibliográfico e a elaboração do projeto de pesquisa.

Bibliografia Básica:

GENTIL, H.S. Convite à pesquisa em filosofia e ciências humanas: orientações básicas para a formulação de um projeto. S.Paulo: Integração, abr-jun 2005, nº 41, 169-174 4ª edição, 2005.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002, 4ª edição.

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. Apresentação de trabalhos acadêmicos: guia para alunos. São Paulo: Editora Mackenzie, 2004.

Bibliografia Complementar: ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989. ANDRADE, M. M. Redação científica: elaboração do TCC passo a passo. São Paulo: Factash, 2007.

SEVERINO, A.J. Como ler um texto de filosofia. São Paulo: Paulus, 2008.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 118: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

118

6ª Etapa

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: LIBRAS APLICADA À EDUCAÇÃO

Código da Disciplina:

Carga horária: 03h00

(X) Teóricas (X) Práticas

Etapa: 6ª

Ementa:

Capacitação do futuro professor da Educação Básica, por meio do idioma LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), para a comunicação básica com alunos surdos ou com deficiência auditiva. Estudo de alguns aspectos inerentes à Surdez e fomento de reflexões, numa perspectiva de educação inclusiva, sobre a condição bilíngue e sobre as exigências e desafios educacionais atuais desta área em específico.

Bibliografia Básica: GESSER, A. Libras: Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da Língua de Sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2010. SACKS, O. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Tradução Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Bibliografia Complementar: RODRIGUES MOURA, D. O uso da Libras no ensino de leitura de Português como segunda língua para surdos: um estudo de caso em uma perspectiva bilíngue. Dissertação de Mestrado: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2008. Disponível em: http://www4.pucsp.br/pos/lael/lael-inf/teses/debora_moura.pdf SALLES et al. Ensino de Língua Portuguesa para Surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília: MEC/SEESP, 2004. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lpvol1.pdf SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Projeto Toda força ao Primeiro Ano: Contemplando as especificidades dos alunos surdos. São Paulo: SME/DOT, 2007. Disponível em: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Documentos/BibliPed/EnsFundMedio/CicloI/Tof/TofPrimeiro%20Ano_ContemplandoEspecificidades_dos_Aluffffxnos_Surdos.pdf SÃO PAULO (SP), Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Orientações curriculares e proposição de expectativas de aprendizagem para a Educação infantil e Ensino Fundamental: Língua Portuguesa para pessoas surdas - LIBRAS. São Paulo: SME/ DOT, 2008. Disponível em: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Documentos/BibliPed/EdEspecial/OrientaCurriculares_ExpectativasAprendizagem_EdInfantil_EnsFund_Libras.pdf. WILCOX, S. e WILCOX, P.P. Aprender a ver. Rio de Janeiro: Arara Azul, 2005. Disponível em: http://www.editora-arara-azul.com.br/pdf/livro2.pdf

Page 119: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

119

SITES: www.feneis.org.br www.dicionariolibras.com.br www.ines.org.br (Instituto Nacional de Educação de Surdos)

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 120: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

120

Unidade Universitária: Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Curso Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático

Disciplina Avaliação no Processo de Ensino-Aprendizagem em Filosofia

Código da Disciplina

Carga horária 01h30

(X) Teóricas ( ) Práticas

Etapa 6ª

Ementa:

Estudo da avaliação escolar no âmbito do ensino de Filosofia. Identificação dos alicerces teóricos da avaliação classificatória e da avaliação formativa. Reflexão sobre o papel social da avaliação. Criação e análise de instrumentos para avaliar a aprendizagem de Filosofia.

Bibliografia Básica ALVES, J. F. A avaliação educacional: da teoria à prática. Rio de Janeiro: LTC, 2013. HOFFMANN, J. Mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2011. SILVA, J. F. Avaliação na perspectiva formativa-reguladora: pressupostos teóricos e práticos. Porto Alegre: Mediação, 2008.

Bibliografia Complementar BOAS, B. M. F. V. Avaliação formativa: práticas inovadoras. Campinas: Papirus, 2011. DEPRESBITERIS, L. Avaliação da aprendizagem: casos comentados. Pinhais: Ed. Melo, 2011. FREITAS, L. C. Ciclos, seriação e avaliação: confrontos de lógicas. São Paulo: Moderna, 2003. HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 2009. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez Editora, 2008.

Coordenador do Curso Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura: ____________________________

Diretor da Unidade Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura: ____________________________

Page 121: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

121

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Tópicos Especiais de Filosofia Contemporânea

Código da Disciplina:

Carga horária: 01h30

(x) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 6ª

Ementa:

Exame da suposta necessidade de reconstrução dos conceitos fundamentais forjados pelo pensamento filosófico moderno. Reflexão sobre as concepções de democracia deliberativa, de intersubjetividade e de pluralismo epistêmico.

Bibliografia Básica: HABERMAS, J. O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2002. ___.Teoria do agir comunicativo. São Paulo: Martins Fontes, 2012. (2v). RAWLS, J. O liberalismo político. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

Bibliografia Complementar: HABERMAS, J. A ética da discussão e a questão da verdade. São Paulo: Martins Fontes, 2004. ___. Agir comunicativo e razão destranscendentalizada. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002. ___. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1989. RAWLS, J. Justiça e democracia. São Paulo: Martins Fontes, 2012. ___. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 122: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

122

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Tópicos Especiais de Ética

Código da Disciplina:

Carga horária: 01h30

(x) Teóricas ( ) Práticas

Etapa: 6ª

Ementa:

Estudo do debate contemporâneo sobre questões éticas. Análise da possibilidade de fundamentação da moral em sociedades plurais. Reconstrução do debate entre liberais e comunitaristas.

Bibliografia Básica: RAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 1997. TAYLOR, C. A ética da autenticidade. São Paulo: É Realizações, 2011. ___. As fontes do self. São Paulo: Loyola, 1997.

Bibliografia Complementar: DWORKIN, R. A virtude soberana: a teoria e a prática da igualdade. São Paulo: Martins Fontes, 2011. HABERMAS, J. A inclusão do outro. São Paulo: Loyola, 2002. ___. Escritos sobre moralidade e eticidad. Barcelona: Paidós, 1991. RAWLS, J. O liberalismo político. São Paulo: Martins Fontes, 2011. TAYLOR, C. Argumentos filosóficos. São Paulo: Loyola, 1997.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 123: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

123

Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Licenciatura em Filosofia

Núcleo Temático:

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC-II)

Código da Disciplina:

Carga horária: 05h

(X) Teóricas (X) Práticas

Etapa: 6ª

Ementa:

Estudo dos aspectos formais e metodológicos necessários para a redação do TCC. Organização dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Revisão bibliográfica e confecção do texto final.

Bibliografia Básica: ANDRADE, M. M. Redação científica: elaboração do TCC passo a passo. São Paulo: Factash, 2007. SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. Apresentação de trabalhos acadêmicos: guia para alunos. São Paulo: Editora Mackenzie, 2004.

Bibliografia Complementar: BERLUCCI, J.L. Metodologia básica para elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). São Paulo: Atlas, 2008. ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989.

MARTINS JUNIOR, M. Como escrever Trabalhos de Conclusão de Curso. Petrópolis: Vozes,2008.

SEVERINO, A.J. Como ler um texto de filosofia. São Paulo: Paulus, 2008.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

Coordenador do Curso: Nome: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares Assinatura

Diretor da Unidade: Nome: Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno Assinatura

Page 124: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE SUMÁRIO 1 HISTÓRICO 7 1.1 Histórico da Mantenedora e suas A tribuições 7 1.2 Histórico

UNIVERSIDADEPRESBITERIANA MACKENZIE

124