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ESTADO DE SANTA CATARINA
PREFEITURA MUNICIPAL DE JARAGUÁ DO SUL
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO – SEMED
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA RODOLPHO DORNBUSCH
PROJETO PEDAGÓGICO2016
JARAGUÁ DO SUL
agosto/2016
SUMÁRIO
1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 6
1.1 NOME DA UNIDADE ESCOLAR 6
1.2 LOCALIZAÇÃO 6
1.3 HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR 6
1.4 HISTÓRICO DO PATRONO 8
1.5 PERFIL DA COMUNIDADE 9
1.5.1 Aspectos Familiares, Habitacionais, Escolaridades 9
1.5.2 Aspectos Culturais e Sociais 14
1.5.3 Gestão Escolar 14
2 VISÃO ESTRATÉGICA 16
2.1 VALORES 17
2.2 VISÃO DE FUTURO 17
2.3 MISSÃO 17
2.4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS 17
3 DIMENSÃO PEDAGÓGICA 18
3.1CONCEPÇÕES NORTEADORAS: FILOSÓFICAS E PEDAGÓGICAS
18
3.2 DESEMPENHO ACADÊMICO 28
3.2.1 Disciplinas com altas taxas de reprovação 29
3.2.2 Distorção idade/ano – 1° ao 5° ano 30
3.2.3 Distorção idade/ano – 6° ao 9° ano 31
3.3 CURRÍCULO ESCOLAR 31
3.3.1 Ensino fundamental – Matriz curricular 32
3.3.2 Educação Infantil 34
3.3.3 Educação inclusiva 37
3.3.3.1Centro municipal de atendimento de educação especial “Professora Isméria Maria Kasmirski”
38
3.3.3.2 Atendimento educacional especializado 39
3.3.4 ASSESSORIA MULTIDISCIPLINAR 40
3.3.4.1 PEDAGOGA 40
3.3.4.2 FONOAUDIÓLOGO 41
3.3.4.1 PSICÓLOGO 41
3.3.5 Flexibilização curricular para alunos deficientes 42
4 Lei 10639/2003 e 11645/2008 43
5 Objetivo por área de conhecimento 43
5.1 Arte 43
5.2 Ciências 43
5.3 Educação Física 44
5.4 Ensino Religioso 44
5.5 Geografia 44
5.6 História 45
5.7 Língua Inglesa 45
5.8 Língua Portuguesa 45
5.9 Matemática 46
5.10 Música 46
6 Metodologia de trabalho 46
7 Sistema de avaliação 47
7.1 Instrumentos e critérios de avaliação 48
7.2 Avaliação dos alunos de deficiência 54
7.3 Registro da avaliação e dinâmica dos resultados 55
7.4 Proposta de recuperação da aprendizagem 58
7.5Proposta de recuperação para alunos reprovados e aprovados por conselho de classe no ano anterior
58
7.6Proposta de recuperação para alunos com problema de alfabetização
59
7.7 Proposta de recuperação paralela 59
7.8 Dinâmica no conselho de classe 60
8 PROJETOS 61
8.1 Mundo feito de letras - Incentivo à leitura 61
8.2 Tecnologias de informação e comunicação - TICs 62
8.3 Grêmio estudantil 63
8.4 Basquete 64
8.5 Tênis 65
8.6 Saúde e Prevenção nas Escolas - SPE 65
8.7 Reforço 66
8.8 Vereador Mirim 67
8.9Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência - PROERD
68
8.10 Programa de Educação e Valorização da Água – PROEVA 69
8.11 Participação em Eventos – externos e internos 69
8.12 Viagens de Estudos 71
9 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO 71
9.1 Temas a serem estudados nas reuniões pedagógicas 72
9.2Proposta de viabilização da participação dos professores em curso, congressos e palestras
72
9.3Reunião de estudos de planejamento de professores em hora atividade
72
10 Reuniões administrativas 73
11 Proposta de trabalho com pais e comunidade local 73
12 PLANOS DE AÇÃO 74
12.1 Plano de ação da diretora 74
12.2 Plano de ação do secretário escolar 76
12.3 Plano de ação do administrador escolar 77
12.4 Plano de ação da coordenação pedagógica 81
12.5 Plano de ação da auxiliar de biblioteca 82
12.6 Plano de ação dos estagiários da educação especial 83
12.7 Plano de ação dos estagiários de ensino médio 84
12.8 Plano de ação das agentes de limpeza e conservação 85
12.9 Plano de ação das agentes de alimentação e nutrição 86
12.10 Plano de ação da associação de pais e professores 88
13 DIMENSÃO ADMINISTRATIVA 92
13.1 DEPENDÊNCIAS 92
13.2 QUADRO FUNCIONAL EFETIVO DA ESCOLA 93
13.2.1 Quadro pessoal administrativo 93
13.2.2 Quadro funcional de 2016 93
14 ORGANOGRAMA 95
15 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINOS OFERECIDOS 96
16 QUADRO DE MATRÍCULA DE 2016 96
17 MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E PROFESSORES 97
18 CALENDÁRIO ANUAL 97
18.1 Greve 97
19 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 99
20 DIMENSÃO FINANCEIRA 99
20.1 PREVISÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS 99
21 PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO/PLANO DE AÇÃO 99
21.1 ESTRATÉGIAS E METAS 99
22 DIMENSÃO JURÍDICA 100
23 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 100
24 AVALIAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 100
25 AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS 102
25.1 Modelo da avaliação dos professores 102
25.2 Modelo da avaliação do pessoal administrativo 103
26MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
104
27 AVALIAÇÕES EXTERNAS 104
27.1 Prova Brasil 105
27.2 Provinha Brasil 105
27.3 Avaliação Nacional da Alfabetização - ANA 106
28 REFERÊNCIAS 107
1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
1.1 NOME DA UNIDADE ESCOLAR
Escola Municipal de Educação Básica Rodolpho Dornbusch
1.2 LOCALIZAÇÃO
Rua Professor Irmão Geraldino, 489
Bairro Vila Lalau
CEP: 89256-310 – Jaraguá do Sul – SC
Fone: (47) 3054.0882
E-mail: [email protected]
Página na internet: http://escolarodolphodornbusch.pbworks.com
1.3 HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR
A Escola Municipal de Educação Básica Rodolpho Dornbusch teve seu início na
sede da Comunidade Católica do Bairro Vila Lalau “São Francisco de Assis” no ano de
1986, quando era denominada “Escola Reunida Vila Lalau”. Naquela ocasião era mantida
pelo governo estadual e administrada pela Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, através
do Projeto de Municipalização do Ensino de Primeiro Grau. Na época, a escola atuava
com alunos de 1ª a 4ª série (anos iniciais), tendo sido criada pela Portaria 195/86. Ainda
em 1986, a escola foi autorizada a atuar também na área de pré-escolar, pois o bairro no
qual está inserida já era, na ocasião, um dos pólos industriais do município de Jaraguá do
Sul e, face ao permanente crescimento da comunidade, era eminente a urgência de
investimentos concretos na área de educação a fim de atender a demanda que já existia e
àquela que se instalaria no bairro.
A Escola Reunida Vila Lalau, no primeiro ano de sua fundação, estava sob
responsabilidade da Professora Maria das Dores de Souza Winter, sendo que atuavam
como professoras, além da responsável pela unidade, Arlete da Silva, Mércia S. da Silva e
Maria Edite Marques.
6
Em 1987 as atividades foram interrompidas e os alunos foram transferidos para a
Escola Alvino Tribess.
Em 22 de dezembro de 1987, através do Parecer nº 477/87, a Escola Básica
Municipal de Primeiro Grau Vila Lalau recebeu autorização para ampliar seu
funcionamento também para as turmas de 5ª a 8ª série do Primeiro Grau (anos finais),
sendo o processo de nº 1005/87. Neste processo já é mencionada a área de terra onde seria
construída a sede própria da escola.
Finalmente, através do Decreto Lei nº 1.743/88 da Prefeitura Municipal de Jaraguá
do Sul, o bairro Vila Lalau foi beneficiado com a construção de uma escola que
denominou-se Escola Municipal de Primeiro Grau “Rodolpho Dornbusch”, sendo que
esta absorveu a Escola Reunida Vila Lalau.
Foram seus diretores:
1988 – Helena Meurer Alperstedt;
1989/1992 – Elfi W. Galvan;
1993 – Cristiane Lucht Gascho;
1994/1996 – Lucy Maria Caglioni;
1997/2001 – Espedito Pauli;
2001/2002 – Isméria Maria Kasmirski;
2002/2004 – Maria Tarcila Santos Paulino;
2005/2006 – Leoní Edite Narloch Cimardi;
2007/2009 – Maria Jovita K. Daniel;
2010/2012 – Karin Voigt
2013/2015 – Helvia Tomaselli
ago a dez/2015 – Sandra Weldt Schroeder
2016 até o presente momento – Mara Karyna da Silva Siewerdt
Nos anos de 1997 a 2001, a escola recebeu a maior gama de reformas e
ampliações (sete), sobretudo com a construção de um prédio de dois pavimentos que
passou a abrigar a cozinha, o refeitório e banheiros no primeiro piso e, biblioteca,
ambiente tecnológico educacional, auditório e banheiros no segundo piso. Novas reformas
foram realizadas entre 2002 e 2004. A escola mantém a estrutura das reformas e
ampliações destes períodos em funcionamento até o presente momento.
No ano de 2005, um campo de futebol, que era considerado área da escola, foi
designado para responsabilidade da Fundação Municipal de Esportes, assim como a área
frontal desse terreno, onde há dois galpões, foi designada pelo então prefeito municipal
7
Dr. Moacir Bertoldi, para a Associação de Moradores da Vila Lalau. Essas cessões de uso
se deram através dos contratos nº 242/2005 e 287/2005. Através do Decreto 5.711/2006, o
Prefeito Municipal Sr. Dr. Moacir Bertoldi e o Secretário Municipal de Educação, Sr.
Anésio Luiz Alexandre, assinaram a cessão de uma última área anexa à escola para uso do
Centro de Educação Infantil Franciane Ramos, para que este centro procedesse às
ampliações necessárias para atender o aumento de demanda de sua clientela. Desde 2006,
a área que corresponde à Escola Municipal de Educação Básica Rodolpho Dornbusch é
aquela que se encontra entre seus muros limítrofes, cuja área construída abriga os espaços
já mencionados no parágrafo anterior.
1.4 HISTÓRIA DO PATRONO
O nome recebido pela escola, Rodolpho Dornbusch, foi dado em homenagem ao
antigo proprietário do terreno onde, até hoje, se situa a escola, na Rua Professor Irmão
Geraldino, 489, Vila Lalau – Jaraguá do Sul - SC.
O Sr. Rodolpho Dornbusch era filho de Bernardo Dornbusch e de Maria Paps
Dornbusch, nascido em 22 de setembro de 1887, em Jaraguá do Sul. Sua esposa, Ella
Henschel Dornbusch, nascida em 28 de junho de 1899, também era jaraguaense. O
8
casamento se deu no ano de 1920, tendo sido brindado com duas filhas. Rodolpho
Dornbusch faleceu aos 91 anos, em 26 de julho de 1988, cerca de um mês antes do
Decreto Municipal que criaria oficialmente a escola.
1.5 PERFIL DA COMUNIDADE
A Escola Municipal de Educação Básica Rodolpho Dornbusch realizou uma
pesquisa diagnóstica da realidade familiar e comunitária durante o mês de maio de 2016,
com o objetivo de traçar o perfil de sua comunidade e utilizamos estes dados no presente
momento, pois a comunidade passou por grandes mudanças. É uma comunidade onde há
muitos endereços fixos, porém percebe-se um grande movimento de pessoas vindas de
outras localidades do município devido a escola estar situada em uma área próxima de
grandes empresas. Devido a este fato muitas famílias matriculam seus filhos na Escola
para facilitar a rotina familiar mesmo que não moram no bairro. Também recebemos
muitos alunos que migram de outras localidades do estado de Santa Catarina, bem como
de outros estados. Para a pesquisa, todos os alunos levaram para as suas respectivas
famílias um questionário, sendo que dos 682 instrumentos entregues 616, ou seja, 90,32%
foram devolvidos.
1.5.1 Aspectos Familiares, Habitacionais,Escolaridade
• Com quem você (aluno) mora?
Mora com pai e mãe – 510 – 82,79%Mora só com mãe – 82 – 13,31%Mora só com pai - 9 – 1,46% casal homoafetivo – 3 – 0,48%Mora com avós – 6 – 0,97%Mora com outros parentes – 6 – 0,97%
Embora tenhamos uma sociedade que vem absorvendo gradativamente diferentes
modelos de organização familiar, a maioria das famílias dos nossos alunos segue o
“padrão” culturalmente tradicional de constituição, ou seja, pai, mãe e filho(s) morando
junto.
• Quantas pessoas moram na casa?
duas pessoas - 82 – 13,31%9
três pessoas – 280 - 45,45%quatro pessoas – 154 – 25%cinco pessoas – 81 – 13,14%seis pessoas ou mais - 21 – 3,40%
Analisando os dados observa-se que quase a metade das famílias é composta de três pessoas.
• Qual o tipo de moradia de sua família?
Própria – 388 – 62,98%Cedida – 6 – 0,97%Alugada - 213 - 34,57%
O tipo de moradia é um fator relevante para afirmar que a comunidade na qual a
Escola Municipal de Educação Básica Rodolpho Dornbusch encontra-se inserida é, de
certa forma, privilegiada por possuir uma população que possui “raízes” na comunidade.
• Qual o grau de escolaridade do pai ou responsável:
Não estudou – 6 – 0,97%1º a 5º ano – 18 – 2,92%6º a 9º ano - 81 – 13,14%Ensino médio completo – 317 – 51,46%Ensino superior completo – 146 – 23,70%Pós-graduação – 39 – 6,33%
• Qual o grau de escolaridade da mãei ou responsável:
1º a 5º ano - 15 – 2,43%6º a 9º ano – 63 – 10,22%Ensino médio completo – 385 – 62,50%Ensino superior completo – 99 – 16,07%Pós-graduação – 45 – 7,30%
A pergunta sobre o “nível de escolaridade dos pais” chama atenção, pois tanto
pais quanto mães atingiram índices acima de 75% com instrução igual ou superior ao
Ensino Médio. Esses dados justificam o alto grau de exigência que a Escola tem
percebido dos pais em relação à expectativa de ensino de qualidade para seus filhos, o que
vem aumentar ainda mais a responsabilidade que a Escola tem com seu compromisso
principal que é a aprendizagem dos alunos.
• Seu pai ou responsável trabalhou ou trabalha na maior parte da vida:
10
Na indústria – 349 – 56,65%Na agricultura, no campo, na fazenda ou na pesca – 3 – 0,48%No comércio, banco, comércio, hotelaria ou outros serviços – 87 – 14,12%Funcionário público do governo federal, estadual ou municipal – 15 – 2,43%Profissional liberal ou técnico de nível superior – 48 – 7,79%Trabalhador fora de casa em atividades informais – 54 – 8,76%Trabalha em sua casa em serviços - 6 – 0,97%Trabalhador doméstico em casas de outras pessoas) – 9 – 1,46%Não trabalha – 36 – 5,84%
• Sua mãe ou responsável trabalhou ou trabalha na maior parte da vida:
Na indústria – 304 – 49,35%Na agricultura, no campo, na fazenda ou na pesca – 6 – 0,97%No comércio, banco, comércio, hotelaria ou outros serviços – 123 - 19,96%Funcionária pública do governo federal, estadual ou municipal – 33 – 5,35%Profissional liberal ou técnico de nível superior – 18 – 2,92%Trabalha em serviços em casa (costureira, artesanato, doceira, aulas particulares, manicure, cabeleireira e outros) - 18 – 2,92%Trabalhadora doméstica em casas de outras pessoas - 24 – 3,89%No lar (sem remuneração) – 21 - 3,40%Não trabalha – 48 – 7,79%
Os dados referentes à atuação profissional dos pais/responsáveis confirmam a
clientela da escola Rodolpho, de filhos cujo os pais são trabalhadores da indústria. Com
este resultado constatamos a grande procura por vaga nesta instituição e justifica as
frequentes queixas junto a secretaria da educação da falta de vaga na mesma. A uma
grande demanda por vaga, no período de rematrícula e novas matrículas na tentativa dos
pais de conseguir fazer a troca de turno e ou conseguir matricular seus filhos.
• Quanto é aproximadamente a renda familiar de sua casa? (considere a renda de todos que moram na sua casa).
Até 1 salário mínimo (até R$ 880,00) – 24 – 3,89%1 a 3 salários mínimos (de R$ 881,00 até R$ 2.640,00) – 304 – 49,35%De 3 a 5 salários mínimos (de R$ 2.641,00 até R$ 4.400,00 ) - 180 – 29,22%De 5 a 7 salários mínimos (de R$ 4.401,00 até R$ 6.160,00) – 60 – 9,74%De 7 a 9 salários mínimos ( de R$ 6.161,00 até R$ 7.920,00) – 21 – 3,40%Mais de 9 salários (mais de R$ 7.921,00) – 24 -3,89%
A renda familiar da maioria pesquisada é satisfatória para os padrões regionais.
Assim, muitas famílias contribuem espontânea e mensalmente permitindo que a Escola
realize investimentos que dão ainda mais qualidade ao processo de ensino e de
aprendizagem. Vale destacar aqui que a comunidade demonstra interesse por informações
11
a respeito das ações e investimentos da e na escola e isso reflete na decisão pela
contribuição com a mesma.
• Há quanto tempo mora nesse bairro?
Menos de um ano – 72 – 11,68%De 1 a 3 anos – 214 – 34,74%De 3 a 5 anos – 75 – 12,17%De 5 a 7 anos – 51 – 8,27%De 7 a 9 anos – 36 – 5,84%Mais de 9 anos – 156 – 25,32%
Os dados que seguem constatam o movimento migratório de alunos oriundos de
diversos municípios da região do Estado e de outras regiões fora do estado.
• Há quanto tempo a família reside em Jaraguá do Sul?
Menos de um ano – 39 – 6,33%De 1 a 3 anos – 110 – 17,85%De 3 a 5 anos – 80 – 12,98%De 5 a 7 anos – 68 - 11,03%Mais de 9 anos – 319 – 51,78%
Quando avaliamos os dados de quanto tempo as famílias residem no bairro em ralação aos dados de quanto tempo as famílias moram em Jaraguá do Sul, percebemos que mesmo com todo o movimento migratório mais de 50% das famílias fixaram residência em Jaraguá do Sul mais de 9 anos.
• Assinale quais e quantos dos itens abaixo tem na sua casa:
Descrição Escrever quantas famílias assinalaram em cada opção
Itens de Conforto Não possui
% 1 % 2 % 3 % 4 ou mais
%
Quantidade de banheiros 334 54,22 213 34,57 45 7,3 3 0,48
Quantidade de quartos 15 2,43 337 54,70 216 35,06 33 5,35
Quantidade de cozinhas 613 99,51
Quantidade de salas 572 92,85 15 2,43 9 1,46
TV 317 51,46 205 33,27 57 9,25 12 1,94
DVD, incluindo qualquer dispositivo que leia DVD e desconsiderando DVD de automóvel
72 11,68 397 64,44 119 19,31 9 1,46 15 2,43
Quantidade de geladeiras 555 90,09 51 8,27
Quantidade de freezers independentes ou parte da geladeira duplex
138 22,40 460 74,67 15 2,43
12
Quantidade de microcomputadores, considerando computadores de mesa, laptops, notebooks, netbooks e tablets
66 10,71 376 61,03 135 21,91 21 3,40 15 2,43
Quantidade de lavadora de louças
560 90,90 54 8,76
Quantidade de motocicletas 496 80,51 90 14,61 3 0,48 3 0,48
Quantidade de máquinas secadoras de roupas, considerando lava e seca
282 45,78 276 44,80 39 6,33 9 1,46
Quantidade de telefones fixos
295 47,89 278 45,13 33 5,35 3 0,48
Quantidade de telefones celulares
21 3,40 84 13,63 337 54,70 145 23,53 45 7,30
Acesso a internet 141 22,89 448 72,72 6 0,97 6 0,97 9 1,46
TV por assinatura 314 50,97 290 47,07 9 1,46 9 1,46
Quantidade de fornos de micro-ondas
108 17,53 466 75,65 38 6,16
Quantidade de automóveis de passeio exclusivamente para uso particular
92 14,93 445 72,24 69 11,20 6 0,97 3 0,48
Diarista (assinale a quantidade de dias que vai na sua casa)
556 90,25 52 8,44 7 1,13
Quantidade de empregados mensalistas, considerando apenas os que trabalham pelo menos cinco dias por semana
586 95,12 24 3,89
Analisando este quadro podemos observar pelos itens assinalados que grande parte
das famílias possuem em suas residências bens duráveis/permanentes, bem como serviços contratados, caracterizando um bom nível econômico.
1.5.2. Aspectos Culturais e Sociais
• Com qual frequência você lê?
Descrição Escrever quantas famílias assinalaram em cada opção
2.1 Com qual frequência você lê? F % V % N %
Jornais 125 20,29 355 57,62 126 20,45
Revistas de informação geral (Veja, Isto é, Exame, Época e outras) 60 9,74 370 60,06 143 23,21
Revistas de humor/ Revistas de quadrinhos 92 14,93 325 52,75 162 26,29
Revistas de divulgação científica (Ciência hoje, Galileu e outras) 96 15,58 337 54,70 180 29,22
Revistas sobre moda, lazer, esporte, celebridades, decoração etc 92 14,93 346 56,16 175 28,40
13
Revistas sobre Religião 89 14,44 272 44,15 252 40,90
Livros de ficção (romances, contos, poesias) 66 10,71 249 40,42 298 48,37
Livros de não ficção e biografias (repostagens, livros científicos, filosóficos, históricos, documentários etc)
102 16,55 266 43,18 268 43,50
Sites e matérias na Internet 388 62,98 165 26,78 60 9,74
Outros 130 21,10 123 19,96 60 9,74
F = Frequentemente V = as Vezes N = Nunca
• Com qual frequẽncia você assiste programas na Televisão:
Descrição Escrever quantas famílias assinalaram em cada opção
2.2 Com qual frequẽncia você assiste programas na Televisão: F % V % N %
Novelas 162 26,29 330 53,57 120 19,48
Jornais 370 60,06 196 31,81 30 4,87
Filmes e seriados 234 37,98 352 57,14 39 6,33
Documentários 189 30,68 361 58,60 93 15,09
Desenhos animados 412 66,88 186 30,19 42 6,81
Programas de entretenimento e lazer 195 31,65 379 61,52 60 9,74
Programas religiosos 69 11,20 355 57,62 186 30,19
Programas esportivos 114 18,50 349 56,65 171 27,75
F = Frequentemente V = as Vezes N = Nunca
Ao analisar esta questão observamos que é considerável o número de familiares que usam os programas de televisão nas horas de lazer. A opção pelos programas é bem variada. Na questão anterior referida a leitura também percebemos que o tempo destinado a leitura é significativamente relevante. Isso influencia positivamente no nível de exigência dos pais em relação a escola.
• Com qual frequência sua família participa de:
Descrição Escrever quantas famílias assinalaram em cada opção
2.3 Com qual frequência sua família participa de: F % V % N %
Passeios no shopping, cinema, teatro 141 22,88 439 71,26 54 8,76
Passeios em parques, praças 196 31,81 367 59,57 36 5,84
Festas na comunidade (Igreja, sociedades etc) 101 16,39 436 70,77 75 12,17
Viagens de férias (mais de uma semana) 55 8,92 409 66,39 148 24,02
Viagens de final de semana 91 14,77 428 69,48 92 14,93
Bares e restaurantes 103 16,72 424 68,83 83 13,47
F = Frequentemente V = as Vezes N = Nunca
Observa-se que dedica-se um tempo considerável para o lazer em família.
1.5.3. Gestão Escolar
14
• Em que momentos os pais ou responsáveis comparecem na escola? (Assinale mais de uma alternativa se for o caso)
Matrícula – 613 - 99,51Eventos como feira, mostra de trabalhos, teatro - 596 - 96,75%Reunião de Pais ou responsáveis - 609 - 98,86%Quando chamado/convocado – 586 - 95,12%Comemorações, homenagens e festas – 502 – 81,49%Entrega de boletins – 533 – 86,52%
Apesar dos pais demonstrarem interesse pela escolarização de seus filhos, ainda se
faz necessário um investimento maior na relação entre família e escola, para que os pais
se sintam à vontade para acompanhar o desempenho dos filhos sem a necessidade de
serem chamados.
• Seu filho participa de projetos extraclasse que a Escola oferece?
Sim – 154 – 25%Não - 459 - 74,51%
Se assinalou Sim, responda: Como você avalia os projetos que seu filho participa?
Quantidade % Descrição
60 38,96 Ótimo
85 55,19 Bom
9 5,85 Satisfatório
Ruim
Pelo resultado percebemos que os familiares dos alunos que frequentam as atividades extraclasse estão satisfeito com os projetos desenvolvidos.
• Assinale em cada item o grau de satisfação sobre a estrutura e atendimento da Escola.
Descrição Escrever quantas famílias assinalaram em cada opção
Muito Insatisfeito
% Insatisfeito
% Mais ou menos Satisfei
to
% Satisfeito
% Muito Satisfeit
o
%
Secretaria da Escola 18 2,92 3 0,48 27 4,38 492 80,19 72 11,68
Gestão da Escola (diretor(a), coordenadores pedagógicos)
15 2,43 3 0,48 18 2,92 463 75,16 125 20,29
Professores 27 4,38 - 18 2,92 385 62,50 194 1,49
Segurança da Escola 18 2,92 15 2,43 199 32,30 227 38,85 151 24,51
Salas de aula 15 2,43 12 1,94 48 7,79 415 67,37 108 17,53
Biblioteca 18 2,92 - 24 3,89 439 71,26 106 17,20
ATE (Ambiente Tecnológico Escolar) 18 2,92 6 0,97 66 10,71 406 65,90 106 17,20
15
Quadra de esportes 30 4,87 9 1,46 114 18,50 370 60,06 93 15,09
Alimentação escolar 21 3,40 6 0,97 45 7,30 376 61,03 161 26,13
Limpeza e organização da escola 25 4,05 9 1,46 46 7,46 394 63,96 135 21,91
De modo geral aos itens avaliados nesta questão percebemos que há um nível elevado de satisfação por parte dos familiares em toda a estrutura de atendimento.
• Assinale o tempo que a família dedica ao acompanhamento dos estudos de seu(s) filho(s) em casa.
Quantidade % Descrição
356 57,79 Menos de 1 hora por dia
168 27,27 1 a 2 horas por dia
59 9,57 Mais de 2 horas por dia
Não acompanha
Para que nossos alunos tenham um bom desempenho em sua aprendizagem, é
relevante que estudem em casa, entretanto, a pesquisa demonstrou que a grande maioria
dos alunos são acompanhados pelos responsáveis na rotina dos estudos. Vale ressaltar que
quando as famílias alegam que os filhos estudam somente o necessário para fazer a tarefa,
fica evidente que não existe uma rotina de estudo, o que é primordial para reforçar as
ações escolares.
2 VISÃO ESTRATÉGICA
A escola deve ser um espaço de reflexão permanente do processo educativo,
deverá proporcionar um ambiente físico adequado para o desenvolvimento das ações
pedagógicas. Essas ações visam estimular a organização do pensamento, a avaliação das
atitudes e a contribuição para a construção de uma sociedade mais solidária.
Uma sociedade mais solidária tem como compromisso um olhar com carinho para
as diferenças. Portanto, é de suma importância desenvolver a inclusão escolar através do
respeito à diversidade, a tolerância, a preocupação com o bem estar comum, às diferentes
possibilidades de expressão e comunicação, a solidariedade, formando pessoas livres,
autônomas, responsáveis e comprometidas com as condições de desenvolvimento
humano, social e ambiental.
Tudo isso se torna possível estabelecendo uma parceria com a comunidade,
estimulando a participação, o diálogo e a cooperação entre alunos, pais, profissionais da
escola e órgãos públicos competentes nas mais diversas áreas.
16
2.1 VALORES
A seguir são apresentados os valores identificados e defendidos pelos profissionais
da escola:
Respeito – Há incentivo ao respeito das diferenças, das necessidades e da capacidade de
cada um que compõem a comunidade escolar.
Inovação – Propiciar uma constante execução de novas experiências e soluções criativas
para novos desafios.
Solidariedade – Incentivar o espírito de equipe, onde todos possam se ajudar em busca
do bem comum.
Transparência – Acreditamos que as informações devem ser claras e acessíveis à
comunidade escolar, tornando a instituição digna de confiança.
Excelência – Buscamos a qualidade continuamente, despertando na comunidade escolar
orgulho e valorização.
2.2 VISÃO DE FUTURO
A E.M.E.F. Rodolpho Dornbusch tem como visão de futuro: “Ser uma escola
reconhecida pela qualidade no Ensino”.
2.3 MISSÃO
Proporcionar ao educando formação para a cidadania, despertando o seu potencial
para o conhecimento científico, orientando-o para a vida e conscientizando-o da sua
importância na transformação do homem e da sociedade.
2.4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Rodolpho Dornbusch, após reflexão,
análise de dados e observações, definiu os três objetivos estratégicos que seguem, ligados
aos seguintes aspectos: Gestão de Resultados, Ensino e Aprendizagem e Gestão de
Processos e Pessoas.
17
• Revisar o currículo a partir da avaliação, do monitoramento e da prática de cada
professor (Ensino e Aprendizagem).
• Melhorar o desempenho acadêmico dos alunos (Gestão de Resultados).
• Aumentar a participação do pessoal docente, técnico e administrativo em cursos
de atualização e valorização profissional, através de um programa de
desenvolvimento anual. (Gestão de Pessoas).
3 DIMENSÃO PEDAGÓGICA
3.1 CONCEPÇÕES NORTEADORAS: FILOSÓFICAS E PEDAGÓGICAS
Conforme a Proposta Curricular de Jaraguá do Sul, mediante as considerações
apresentadas e tendo-se presentes as profundas transformações que vêm ocorrendo no
mundo do trabalho e as imbricações sistêmicas que tais transformações apresentam com
os fazeres, os saberes, as ciências e o conhecimento, surge a importância e a necessidade
de repensar a escola e seus procedimentos formais de ensino, de aprendizagem da
educação das crianças e dos jovens.
Refletindo sobre as decorrências que apresentam esta aprendizagem e esta
educação, é preciso levar em conta, também, suas implicações na vida prática sócio-
política, ambiental e cultural de tais alunos, sendo fundamental que se possa levá-los a
constituir sua cidadania, sua emancipação e sua capacidade inter-relacional consigo, com
os outros, com o meio onde vivem e com as dimensões transcendentes (Mounnier, 1979),
com vistas ao seu desenvolvimento integral, autônomo e crítico.
Portanto, uma proposição curricular com vistas a contemplar as necessidades da
vida cotidiana, sem perder de vista os elementos clássicos de base histórico-cultural
constituídos pela humanidade, deverá contemplar os meandros do conhecimento
altamente complexo e das bases tecnológicas que permeiam a sociedade contemporânea e
suas exigências para nela viver e sobreviver com qualidade e pertinência.
Destarte os debates e reflexões que têm sido desenvolvidos quando se trata da
educação formal, da formação docente e do papel específico da escola, em especial da
escola pública, Martins (2004) destaca que se está ainda muito distante da urgência e da
compreensão necessária, quando a questão é a preparação para o exercício competente da
tarefa de ensinar e fala que um estranho paradoxo se estabelece hoje, pois o mundo da 18
globalização precisa “(...) difundir suas conquistas tecnológicas, mas não é capaz de
solucionar o entrave em que se chegou quando se afirma a urgência de capacitar
professores para educar, dilema que se amplia e agrava quando o país em questão
pertence ao mundo dos “países periféricos”. (Martins, 2004, p. 111)
Sabe-se que os avanços da tecnologia não têm encontrado as contrapartidas
necessárias na vida cotidiana dos cidadãos e, entre estes, professores e alunos envolvidos
na realidade da escola pública muitas das quais estão deveras distantes do real acesso às
novas tecnologias de informação e comunicação (TDICs) e, embora com avanços
consideráveis, as políticas públicas não têm conseguido atingir significativas parcelas
populacionais com mudanças que atendam às suas necessidades básicas e cruciais – entre
elas uma educação emancipatória e de qualidade, com os recursos e instrumentais para
dar conta das demandas cada vez mais gritantes de camadas historicamente excluídas dos
processos socioculturais e decisórios.
A racionalidade técnica que, segundo Schön (2000), tem permeado os currículos
escolares em seus diversos níveis, derivada do positivismo e do racionalismo cartesiano,
com bases instrumentais e quantificáveis, dirigindo-se primordialmente ao estudo de
teorias ou regras muito aquém das realidades contextuais, separando de forma muito
significativa o mundo do saber e o mundo prático, ou seja, o mundo teórico e o mundo da
vida dos sujeitos.
Surge daí a necessidade e emergência da escola construir uma base de realidade
voltada aos contextos nos quais se insere como fontes de experiências, de pesquisa e de
abordagens específicas daquelas principais formas de viver e de resolver questões reais
relacionadas às vivências cotidianas de alunos e professores, sem perder as dimensões dos
conhecimentos teóricos que lhes deem sustentação e bases empíricas capazes de melhorar
estas mesmas vivências práticas.
Com base em Duarte (1993) afirma-se que, o sujeito forma-se, apropriando-se dos
resultados da história social e objetivando-se no interior dessa história, ou seja, sua
formação se realiza através das relações que se estabelecem entre a objetivação e a
apropriação de saberes, fazeres e conheceres. Tais relações se efetivam sempre em
conjugação com outras relações concretas e com outros indivíduos, que atuam como
mediadores entre o sujeito e o mundo humano, ou seja, o mundo da atividade humana
objetivada.
A formação dos sujeitos é, portanto, sempre parte de um processo educativo,
mesmo quando não há relação consciente (tanto da parte de quem se educa, quanto da
parte de quem age como mediador) com o processo educativo que está se efetivando no
19
interior de determinada prática ou instituição social. O aprender, o observar, o
compreender é, portanto, inerente à própria condição humana e, tanto mais será efetivo
quanto mais forem livres, conscientes e significativas as ações desencadeadas com tais
objetivos.
Na medida em que se entende que o ato de ensinar e de aprender é a parte nodal
do trabalho educativo, toma-se de Saviani (1995, p. 17) a consideração conceitual de que:
O trabalho educativo é o ato de produzir, direta ou indiretamente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo.
Entendendo-se que a historicidade da cultura humana está diretamente vinculada à
intencionalidade do trabalho educativo, pode-se assinalar, uma saudável confluência entre
as perspectivas histórico-culturais do pensamento vigotskiano (1984; 1987), as influências
da psicologia genética (Piaget, 1971), das perspectivas sociointeracionistas (Piaget, 1971;
1975, 1978; Wallon, 1979; Vigotsky, 1984; 1987), vinculando-se também às implicações
de atividades significativas da aprendizagem (Ausubel et al, 1980; Moreira, 2006).
Tais bases teórico-epistemológicas e pedagógicas sustentam a afirmação e a
necessidade de centrar o processo educativo na questão da aprendizagem, ou seja, superar
as visões idealistas e empiricistas que, por muito tempo, sustentaram o foco do processo
escolar no ensino e no professor, supondo-se que isto poderia valorizar o conhecimento
(PCN-EF, 2001). Atualmente a (re)significação da unidade entre o ensino e aprendizagem,
no contexto da complexa teia de relações e interfaces entre o desenvolvimento humano, o
contexto sociocultural e as influências das tecnologias de inteligência e de comunicação,
exigem que sejam considerados aspectos mais amplos da questão da escolarização formal,
impactando os modos de ensinar e os modos de aprender.
Esta conceitualização contemporânea da educação escolar e as implicações da
ampliação da escolaridade formal no Ensino Fundamental para nove anos altera, não
apenas as questões estruturais e legais da escola, mas refere-se à necessidade e a
importância de pensar em uma educação integral, com as necessárias e urgentes relações
de democratização do ensino e da escola, pensando no sucesso e na permanência efetiva
de todos e de cada um em seu ambiente educante, sendo relevante então:
(...) que a escola valorize seu percurso histórico e sistematize seus resultados, sobretudo sob a ótica do sucesso escolar dos alunos. Essa ação implicaria uma pesquisa que poderia ser feita por todos, inclusive
20
com a participação dos alunos, evidenciando para a comunidade a trajetória da escola, bem como os indicadores de rendimento, de aproveitamento dos alunos e até, numa forma mais sofisticada, as características dos estudantes egressos. (MEC/INEP, 2004, pp. 23-24 – Documento Ensino Fundamental de nove anos – Orientações Gerais).
No sentido de se possibilitar efetivamente que a escola seja vista como uma
comunidade educativa para todos os envolvidos, é relevante propor que as instâncias de
formação docente, de desempenho acadêmico e de vida escolar, em todos os seus níveis
de ação prático-formal, passem a ter as interfaces primordiais e necessárias tomando-se a
premissa reflexiva de que, ao planejar os programas de formação, seria deveras
importante que os professores buscassem respostas para problemas surgidos em suas
próprias experiências de vida e de formação, vinculando-as às reais estratégias e às
diferentes formas de aprendizado do alunado (Hernández e Ventura, 1998). Isso, por si só,
sugere a importância de que tais instâncias formadoras e os profissionais delas egressos se
envolvam substancialmente na constituição e embasamento daquilo que se deve ensinar e
daquilo que se necessita aprender, motivando-se, assim, para a busca de inovações e
releituras sobre o fazer pedagógico cotidiano.
A. Nóvoa (1995, pg. 35-36) entende que essa comunidade educativa na qual a
escola necessita urgentemente se constituir passe pelo esforço demarcatório, não somente
de conteúdos e metodologias de ensino e de aprendizagem, mas acima de tudo: “(...) pelo
esforço de demarcação dos espaços próprios de ação, pois só na clarificação desses
limites se pode alicerçar uma colaboração efetiva. Na verdade, se é inadmissível sustentar
a exclusão das comunidades da vida escolar, é igualmente inadmissível sustentar
ambiguidades que ponham em causa a autonomia científica e a dignidade do profissional
do corpo docente”. Reforça ainda dizendo que a ausência de tais delimitações é que têm
colocado o conflito no seio das instituições escolares, sendo possível sua eliminação,
através de esforços mútuos, inclusive nas questões e discussões curriculares, necessárias e
contextuais.
Tendo presentes os avanços ocorridos nos estudos curriculares (Pacheco, 2005) e
suas especificidades nas últimas décadas do século XX, a partir dos quais o currículo
passa a ser visto como construção coletiva e continuada, decorrente da seleção de
múltiplas influências da cultura e das identidades diferenciais, abertas e multi facetárias,
comprometidas com a democratização do saber, a emancipação dos sujeitos e a
ligação/re-ligação dos saberes e conteúdos com a vida e as experiências vividas pelos
sujeitos (Morin, 2000), têm ocorrido reflexões e debates constantes sobre perspectivas
diferenciadas na proposição daquilo que se faz na escola, em suas expressões formais,
21
para educar, para ensinar e, acima de tudo, para aprender.
Embasados no Artigo 1º. da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDB 9394/96, ao afirmar que: “A educação abrange os processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas suas
manifestações culturais”, não se intenciona relegar a escola e suas manifestações formais
a um segundo plano, mas sim reafirmá-la como polo gerador e irradiador dos
conhecimentos sistematizados e da cultura em suas mais diversas manifestações. Tais
manifestações se revelam nas interfaces com a sociedade, as famílias, as organizações, as
entidades políticas, empresariais e da sociedade civil, bem como com as instâncias
governamentais como responsáveis conjuntas pela oferta, com qualidade, seriedade e
competência de uma educação formal comprometida com a vida, a solidariedade e a
preservação dos direitos mínimos de cada um que a ela acesse e nela deva permanecer
durante os tempos e espaços necessários à formação almejada.
No Documento de Ministério da Educação “Ensino Fundamental de nove anos –
Orientações Gerais” (MEC, 2004, p. 13) afirma-se que o educando, desde o início da sua
vida, apresenta ritmos e maneiras diferenciadas para realizar suas aprendizagens, porém,
apesar de tal fato, entende-se que uma educação voltada para estas diversidades e
peculiaridades individuais necessita ser pensada sobremaneira, com focos voltados para
que:
- o ser humano seja visto em suas múltiplas dimensões;- todos possam aprender conforme seus tempos e ritmos diferenciais;- o desenvolvimento humano seja entendido como processo contínuo;- o conhecimento seja construído e reconstruído, processual e continuadamente;- o conhecimento seja abordado em uma perspectiva de totalidade;- se considere a importância de uma gestão participativa, compartilhada e que tenha como referência a elaboração coletiva do Projeto Político-Pedagógico da escola, contemplando a proposição oficial da ampliação do Ensino Fundamental com duração de nove anos nas escolas e nos sistemas escolares;- a diversidade metodológica e a avaliação diagnóstica, processual e formativa estejam presentes e comprometidas com uma aprendizagem interdisciplinar e uma educação inclusiva, de tal modo que o aluno, dentro da escola, aprenda de fato e de modo significativo.
Além de tais aspectos, que devem ser considerados como referenciais para um
ensino de bases sócio-históricas contextuais visando o desenvolvimento dos alunos em
sua integralidade biopsicosociocultural, propõem-se ainda no documento supracitado que:
“a) a escola seja vista como um pólo irradiador de cultura e conhecimento;
b) o desenvolvimento do aluno seja a principal referência na organização do tempo e do
22
espaço da escola”. (id ibid)
Diz-se ainda no referido Documento que:
Uma questão essencial é a organização da escola que inclui as crianças de seis anos no Ensino Fundamental. Para recebê-las, ela necessita reorganizar a sua estrutura, as formas de gestão, os ambientes, os espaços, os tempos, os materiais, os conteúdos, as metodologias, os objetivos, o planejamento e a avaliação, de sorte que as crianças se sintam inseridas e acolhidas num ambiente prazeroso e propício à aprendizagem. É necessário assegurar que a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental ocorra da forma mais natural possível, não provocando nas crianças rupturas e impactos negativos no seu processo de escolarização. (MEC, 2004, p. 22)
Assim sendo, embora se tenha optado pela apresentação de conteúdos mínimos
das disciplinas a serem estudadas e trabalhadas em cada um dos anos constituintes do
Ensino Fundamental – do 1º ao 9º ano – das escolas da Rede Municipal de Ensino de
Jaraguá do Sul - SC, não se entende que sejam estes engessados, fechados e estanques, de
tal forma que impossibilitem as reflexões, as complementações, as interfaces, as ações
comunicativas e a dinamização das ações didático-pedagógicas no interior da escola e
fora dela, quando requeridas como complementares às ações educativas formais.
Os estudos e as discussões coletivas ao longo do processo de elaboração da
Proposta Curricular de Jaraguá do Sul levaram ao entendimento de que o
desenvolvimento científico resulta de uma constante mutação e aprimoramento do
conhecimento historicamente acumulado pela humanidade, não sendo, portanto, um
produto pronto e acabado a ser depositado na cabeça dos alunos em qualquer dos níveis
do seu processo de escolarização. Consiste sim em um procedimento em construção que
determina a transformação dos sujeitos e dos objetos que se pretende conhecer, em suas
inter-relações constantes, cujas mudanças, transformações e aprimoramentos configurem
a dinamicidade do conhecimento e seus céleres processos de construção, uso e
disseminação. E a escola contemporânea necessita, com urgência, vivenciar tais premissas
para efetivamente comprometer-se com uma aprendizagem significativa e suas interfaces
construentes.
Os conceitos acima referidos situam uma visão de aluno entendido como sujeito
de todo o processo educativo escolar e, visto por tal prisma, ao historicizar as relações que
instituem a escola como instância e comunidade educativa, superam-se as visões
relativistas, reducionistas e reprodutoras, peculiares ainda em muitos sistemas de ensino.
Entende-se então que esse processo educante e as questões pedagógicas,
curriculares e metodológicas nele envolvidas, possam levar a um projeto capaz de
23
conduzir a formação e ao desenvolvimento de sujeitos livres de coações, cerceamentos e
imposições, tidos como homens livres, autônomos e socialmente responsáveis por si e por
seu meio. Sujeitos que possam se orientar por códigos e posturas ético-normativas plenas
de significados, capazes inclusive de, ao reconhecê-los como legítimos, ultrapassá-los e
sugerir suas possíveis transformações e aprimoramentos.
Num contexto atual, dialética e complexamente situado, entende-se que a
educação escolar não se constitui numa realidade neutra e autônoma, mas consiste em
uma perspectiva eminentemente social, cultural e política, sendo melhor compreensível a
partir de seus vínculos com a estrutura social e ambiental da qual faz parte integrante e em
função da qual está a natureza de seus objetivos. (Oliveira, 2006)
Conforme B. S. Santos (1996), entende-se que uma educação do homem com tal
premissa, sempre deverá subsidiar-se em um projeto educativo emancipatório,
democrático, solidário, participativo, criativo, inventivo e altamente comprometido com o
presente, sem deixar de ser prospectivo e pro tópico, vinculando-se às responsabilidades
historicamente situadas de um saber, de um conhecimento e de uma cultura que permitam
a constituição “(...) do paradigma de um conhecimento prudente para uma vida decente
[ou seja], um paradigma de conhecimento científico – o conhecimento prudente – mas
também um paradigma social – o conhecimento para uma vida decente”. (Santos, 1996, p.
60)
O projeto educativo emancipatório é um projeto de aprendizagem de conhecimentos conflituantes com o objetivo de, através dele, produzir imagens radicais e desestabilizadoras dos conflitos sociais em que se traduziram no passado, imagens capazes de potenciar a indignação e a rebeldia. Educação, pois, para o inconformismo, para um tipo de subjetividade que submete a hermenêutica de suspeita à repetição do presente, que recusa a trivialização do sofrimento e da opressão e veja neles o resultado de indesculpáveis opções. (Santos, 1996, pp. 17-18)
Então a escola, e de modo especial a escola pública, em interfaces construentes
com a sociedade, deverá estimular e desenvolver ações e práticas pedagógicas
intencionalmente voltadas para projetos pedagógicos que reflitam desejos e expectativas
de cada comunidade escolar e social, sistematizando em tais ações e práticas o
comprometimento saudável e sustentável de um ensino de qualidade e de uma
aprendizagem altamente significativa. Ações e práticas que valorizem os percursos
históricos, sociais e culturais da comunidade, visando resultados de sucesso, êxito e
permanência escolar dos alunos.
O caráter contraditório e polêmico da relação entre a escola e a comunidade social
e educativa, por ser de cunho político e valorativo, deverá servir para afirmar a sua
24
legitimidade de existência na comunidade. Segundo Nóvoa (1995, p. 35): “A escola tem
de ser encarada como uma comunidade educativa [com a qual ou sem a qual a sociedade
seria diferente], permitindo mobilizar o conjunto de atores sociais e dos grupos
profissionais em torno de um projeto comum”, constituindo-se num polo de irradiação de
saber, ciência, cultura e conhecimento.
Entendidas as relações entre o homem e a sociedade que se pretende educar,
destaca-se os princípios norteadores da Proposta Curricular para as escolas de Ensino
Fundamental – 1º ao 9º ano – da Rede Municipal de Ensino de Jaraguá do Sul – SC, que
são:
- uma educação inclusiva voltada para a diversidade,
- uma educação multicultural voltada para a complexidade,
- e uma educação integral,
Tais princípios revelam-se adequados e condizentes com tendências educacionais
contemporâneas e crítico-emancipatórias, considerando-se, conforme Gadotti (1992, p.
47), que: “A autonomia admite a diferença e, por isso, supõe a necessidade de parcerias.
Só a igualdade na diferença e a parceria são capazes de criar o novo. Por isso a escola
autônoma não significa escola isolada, mas em constante intercâmbio com a sociedade”.
Os princípios norteadores, os pressupostos teórico-metodológicos e pedagógicos e
os enfoques de uma educação de cunho sociointeracionista de base histórico-cultural
sustentam-se ao entender a escola e a sociedade como multi facetárias, inter
complementares e socialmente produzidas e em produção, pelos sujeitos que nela se
formam e que, interativamente, a formam e transformam, em posições ético-políticas e
pedagógicas bem definidas e determinadas, revelando assim sua função e sua
responsabilidade sócio-ambiental.
Acredita-se que uma educação escolarizada assim entendida produza frutos que
serão, certamente, vivificadores de atividades e ações através das quais, parafraseando
Rubem Alves (1984) em suas reflexões sobre educação, se possa afirmar que “fora do
contexto das campainhas, dos sinais e dos ritos formais da escola”, seja possível que se
viva a escola e se escolarize a vida, ou que se leve para dentro da escola as
significâncias da vida de todos os envolvidos e se leve à vida de cada um, a significância
de uma escola inclusiva, humana e solidariamente democrática, na qual cada um faça a
sua parte e juntos sejam muito mais e melhores, ao pensar e fazer, ao viver e conviver, ao
dizer e fazer e ao construir sempre mais possibilidades, utopias e prótopias alternativas,
entrelaçando de forma indissociável o individual, o social, o político, o cultural, o
histórico, o pedagógico, o filosófico, enfim, o humano na educação do homem. (Morin,
25
2000).
Neste sentido, A Escola Municipal de ensino fundamental Rodolpho Dornbusch
segue os princípios que constam na Proposta Curricular para as escolas de Ensino
Fundamental – 1º ao 9º ano – da Rede Municipal de Ensino de Jaraguá do Sul – SC.
Buscando promover a Educação Inclusiva e voltada para a Diversidade, a escola
centra ações para a promoção da participação de todos os alunos, inclusive daqueles com
alguma tipologia de deficiência e/ou necessidades especiais, preocupando-se com a
adequação das condições e estruturas pedagógicas. Entendendo que cada um aprende e se
desenvolve de maneiras e ritmos diferentes, as abordagens pedagógicas são variadas,
flexíveis, desafiadoras e significativas, estimulando, concomitantemente, as
potencialidades de todos e de cada um e buscam criar ambientes de ensino e
aprendizagem que correspondam às necessidades de cada aluno, respeitando suas
especificidades.
Segundo a proposta curricular do município, a Educação Multicultural e voltada
para a Complexidade “é entendida como aquela na qual se valorizam, respeitam e
integram os conhecimentos e axiologias diferenciadas e próprias de cada cultura e de cada
sociedade, em suas relações de alteridade com os demais, com o meio envolvente e com
sua própria natureza.” Nesse sentido, a Escola Municipal de Ensino Fundamental
Rodolpho Dornbusch busca uma ação pragmática mais ampla, numa perspectiva de
exercício crítico-reflexivo da formação da cidadania ativa. As práticas de ensinar e de
aprender significativamente buscam estabelecer relações entre os conhecimentos da
escola e da sociedade e os diferentes cenários nos quais se situam os problemas reais.
Na Escola Rodolpho Dornbusch, os professores e funcionários agem como
elementos efetivos de uma ação pedagógica e de uma gestão da escola e do
conhecimento, de forma participativa e democratizada, em que cada um tenha consciência
e clareza de seu papel e de suas responsabilidades, promovendo vivências, práticas e
valores que se constituam em hábitos altamente eficazes de relações de respeito recíproco,
de dialogicidade, de cooperação, de justiça e solidariedade conscientes, responsáveis e
livres.
Ensejando uma escola que atenda às exigências da complexa vida contemporânea, faz-se mister que se fortaleçam os espaços de participação responsável, livre e consciente, envolvendo a todos e a cada um nas atividades escolares, nas decisões necessárias e em seus resultados e consequências, para que o compromisso sócio-político-educativo da escola seja favorecido, e o desempenho qualitativo e equânime de alunos, professores e gestores do processo educativo formal, amplie as possibilidades do compromisso e da responsabilidade
26
sócio-ambiental da escola pública de ensino fundamental do município de Jaraguá do Sul – SC para com sua população. (Proposta Curricular para as escolas de Ensino Fundamental – 1º ao 9º ano – da Rede Municipal de Ensino de Jaraguá do Sul – SC, p. 14)
No contexto de tais realidades, o professor precisa ser o organizador do processo
de ensino e de aprendizagem, agindo como um constante animador das inteligências
coletivas, não apenas ensinando a usar os mapas ou outros materiais, mas revelando e
desdobrando tais mapas, desvelando paisagens e cenários e despertando nos alunos o
desejo de enfrentar os desafios dos caminhos.
Ainda seguindo as orientações da Proposta Curricular para as escolas de Ensino
Fundamental – 1º ao 9º ano – da Rede Municipal de Ensino de Jaraguá do Sul – SC, com
base no chamado Relatório Delors (1998), ou “Educação: um tesouro a descobrir”, a
Escola Rodolpho Dornbusch destaca os objetivos dos 4 pilares da educação, buscando um
processo de ensino e de aprendizagem que privilegie o desenvolvimentos do: aprender a
conhecer/a aprender (capacidades cognitivas); aprender a fazer (capacidades produtiva)s;
aprender a conviver/a viver juntos (capacidades relacionais); e aprender a ser
(capacidades pessoais).
O referido Relatório apresenta aportes para sua consecução, indicando alguns
caminhos que possam ser trilhados pela educação básica, destacando-se o entendimento
de que a educação necessita desenvolver-se a partir de algumas competências
diversificadas e condizentes com a contemporaneidade, envolvendo seus atores e
destacando que estes se relacionam, numa riqueza de diversidades, havendo
concordâncias e discordâncias, necessitando-se aprimorar e vivenciar os valores
provenientes de tais interações e interfaces, sempre num sentido construtivo e que permita
valorizar as expressões das diversidades culturais nelas presentes.
Propondo que educação seja entendida como atualização histórico-cultural e meio
pelo qual o ser humano se constrói em sua historicidade, conforme V. H. Paro (2002),
considera-se que seja ela fundada na aceitação do outro como sujeito legítimo, devendo
voltar-se para a realização de convivências pacíficas e cooperativamente solidárias,
negando formas dominadoras, excludentes e unilaterais com base em epistemologias
reducionistas que tem permeado historicamente a escola e suas práticas educativas.
Situa-se assim, de antemão, uma condição de expressão da educação como reflexiva e crítica, revelando a eminente e necessária relação entre saber, cultura, conhecimento, educação e política. Numa perspectiva de tal natureza, uma proposta curricular contemporânea, em suas decorrentes formas de expressões teórico-práticas, deverá conduzir ao
27
entendimento de que o currículo escolar e a própria escola sejam vistos como espaços-tempo de valorização das culturas locais, de valores e princípios situados no contexto sociocultural, político, ambiental e econômico em que vivem os sujeitos envolvidos cotidianamente. (SACRISTÁN, 2000; LOPES e MACEDO, 2006; ZABALZA, 2003; MORAES, 1997)
Concordando com Paulo Freire (1997), a Escola Rodolpho Dorbusch tem como
uma das tarefas mais importantes em sua prática educativo-crítica, propiciar condições
nas quais os educandos, em suas relações, possam ensaiar a experiência profunda de
assumir-se. “Assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante,
transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque capaz de amar ”
(1997b, pp. 46-47).
3.2 DESEMPENHO ACADÊMICO
Os dados do desempenho acadêmico são muito importantes para o planejamento
da unidade escolar. Com base neles podemos avaliar quais as turmas com maiores
problemas e traçar ações a fim de superá-los.
Taxas de Rendimento – Jaraguá do Sul
Período Aprovação Reprovação Evasão
2009 95,2 4,6 0,2
2010 95,5 4,2 0,3
2011 97 2,8 0,2
2012 96,4 3,4 0,2
2013 95,8 4,2 0
2014 95,6 4,3 0,1
2015 - - -
Taxas de Rendimento – E.M.E.F. Rodolpho Dornbusch
Período Aprovação Reprovação Evasão
2009 93,5 % 6,5 % 1
2010 95,6 % 4,4 % 0
2011 95,1 % 4,9 % 0
2012 95,3 % 4,7 % 0
2013 97,1 % 2,9 % 0
2014 95,7 4,29 1
2015 96,2 3,78 1
28
IndicadoresAno
1º 2º 3º 4º 5º Geral 6º 7º 8º 9º Geral
Taxa de Aprovação (%) 100,0 89,29 92,59 98,63 97,56 95,61 98,33 97,44 96,55 98,18 97,62
Taxa de Reprovação (%) 0,00 10,71 7,41 1,37 2,44 4,39 1,67 2,56 3,45 1,82 2,37
Taxa de Abandono (%) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0,14
Fonte: RTT005 e RTT006 – 2015
De acordo com os quadros apresentados anteriormente, o desempenho geral da
E.M.E.F. Rodolpho Dornbusch em 2015 com relação às taxas de aprovação são bastante
positivos se comparados tanto com os índices do município quanto com os índices de
anos anteriores de nossa unidade escolar. Ainda assim, temos um índice geral de 3,78%
de reprovação, o que equivale a 28 alunos que necessitam de um acompanhamento
individualizado para que tenham direito à recuperação da aprendizagem no ano de 2016.
As orientadoras, bem como os professores, terão a relação de nomes e
acompanharão o rendimento desses alunos, destacando-os em todos os conselhos de
classe e verificando quais ações estão sendo realizadas ou necessitarão ser implantadas
nos casos de baixo rendimento.
3.2.1 Disciplinas com altas taxas de reprovação
O quadro a seguir apresenta as disciplinas com as maiores taxas de reprovação em
nossa unidade escolar. Através destes dados podemos direcionar as ações pedagógicas a
fim de sanar as maiores dificuldades de aprendizagem de nossos alunos, bem como os
problemas de ensino existentes.
Disciplinas(2015)
Ano TurmaTurn
o
Nº de repro-vados
Nº de alunos
na turma
Taxa de repro-vação
Conhecimentos Gerais 2° 2 Mat. 3 41 7,32Conhecimentos Gerais 2° 2 Vesp. 6 43 13,95Por / Mat / Geo / His / Cie 3° 2 Mat. 4 42 9,52Por / Mat / Ing 3° 2 Vesp. 2 39 5,13Por / Mat 4° 2 Vesp. 1 47 2,13Por / Mat / Geo / Cie / Ing 5° 1 Mat. 2 28 7,14Mat / Geo / His / Ing / Arte 6° 1 Vesp. 1 27 3,70
29
Por / Mat / Geo / His / Cie / Ing
7° 1 Vesp. 1 17 5,88
Por / Mat / Geo / His / Cie / Ing / Arte
8° 1 Vesp. 2 31 6,45
Fonte: Demonstrativo da Unidade Escolar - 2015
Ano/série Turma TurnoNº de repro-vados
Nº de alunos
nas turmas
Taxa de repro-vação
1° 04 M/V 0 77 02° 04 M/V 09 84 10,713° 04 M/V 06 81 7,414° 03 M/V 01 73 1,375° 03 M/V 02 81 2,476° 02 M/V 01 60 1,677° 02 M/V 01 39 2,568° 02 M/V 02 58 3,459° 02 M/V 0 54 0
Os alunos reprovados são colocados em aulas de reforço no período regular de
aula, com outro(a) professor(a) da mesma série/turma e recebem atendimento
individualizado em sala de aula. As orientadoras, juntamente com os professores
acompanham o rendimento desses alunos a fim de que sejam traçadas ações para ajudá-
los na superação das dificuldades.
Nas demais turmas e disciplinas, com destaque para a Matemática, os professores
observam os alunos repetentes com mais atenção e buscam desenvolver atividades
diferenciadas que propiciem a recuperação da aprendizagem.
3.2.2 Distorção idade/ano – 1º ao 5º ano
Devido à reprovação ou, em alguns poucos casos, à entrada tardia na escola,
alguns alunos encontram-se em defasagem quando relacionadas idade e ano em curso.
Considera-se em defasagem idade/ano os alunos com dois ou mais anos de atraso.
Ano
Matrícula
Final
(A)
Até
7 anos
Até
8 anos
Até
9 anos
Até
10 anos
Até
11 anos
Até
12 anos
+ de
12 anos
Total
Distorção
(B)
Taxa
(B/A) x 100
1º 77 0 0 0 0 0 0 0 0%2º 84 02 0 0 0 0 02 2,38%3º 81 05 0 0 0 05 6,17%4º 73 09 0 0 09 12,33%
30
5º 81 10 0 10 12,34%Total 396 26 6,56%
Fonte: Relação de Alunos com Idade – 18/12/2015.
De acordo com o quadro apresentado acima, dentre os alunos dos anos iniciais (1º
ao 5º ano) temos apenas seis alunos em defasagem, totalizando 6,56% do total de alunos
destas turmas com defasagem idade/ano que necessitam de acompanhamento mais
individualizado com relação ao processo de ensino e de aprendizagem. Os nomes desses
alunos constam nos registros das orientadoras e professores para que sejam lembrados
constantemente na busca de alternativas para a superação das dificuldades.
3.2.3 Distorção idade/ano – 6º ao 9º ano
Ano Matrícula
Final
(A)
Até
12 anos
Até
13 anos
Até
14 anos
Até
15 anos
Até
16 anos
+ de
16 anos
Total
Distorção
(B)
Taxa
(B/A) x 100
6º 60 9 0 0 0 0 09 15%7º 39 6 0 0 0 06 15,38%8º 58 3 0 0 03 5,17%9º 54 0 0 0 0%Total 211 18 8,53%
Fonte: Relação de Alunos com Idade – 18/12/2015.
Nas turmas dos anos finais (6º ao 9º ano) o índice é um pouco maior, chegando a
8,53%, ou seja, doze alunos dentre os matriculados nestas turmas. Os alunos em
defasagem idade/ano, que muitas vezes também são repetentes do ano anterior, também
serão alvo de atenção especial no processo de ensino e de aprendizagem, sendo incluídos
em ações voltadas à recuperação das aprendizagens quando necessário.
3.3 CURRÍCULO ESCOLAR
A concepção de infância, adolescência e aprendizagem demandam uma proposta
educativa que permita a compreensão da realidade e o desenvolvimento do ser humano
nos seus níveis intelectual, afetivo, emocional e espiritual, seu compromisso com a ética e
a responsabilidade social, numa visão de educação integradora e formadora de caráter.
A Escola Rodolpho Dornbusch vê o currículo como plano de ação dessa tarefa
educativa, propondo-se à formação do pensamento global e sistêmica do aluno, 31
possibilitando sua autonomia, inserção social e a resolução de problemas complexos
pertinentes à realidade. Privilegia a formação humana, orienta-se para a inclusão de todos
ao acesso dos bens culturais, ao conhecimento e está a serviço da diversidade, da
democracia, da valorização da vida, do respeito ao meio ambiente e da promoção da paz.
Nesse sentido, atendendo às singularidades do estudante, o projeto pedagógico
dessa unidade escolar alicerça-se em uma concepção educativa dinâmica, em que o aluno,
protagonista e construtor de saberes, portador de direitos, necessidades e deveres, é
motivado a participar ativamente de seu processo de aprendizagem e a interagir, de forma
responsável, com a coletividade. Busca também fortalecer, no aluno, uma atitude de
comprometimento na esfera do conhecimento, no exercício da vontade de aprender.
Tal propósito demanda que a elaboração curricular leve em conta os pressupostos
a seguir:
• O aluno é o protagonista do trabalho educativo;
• Os conteúdos são meios para construção de competências, habilidades e formação
de valores e transcendem aos limites tradicionais das disciplinas escolares de
forma interdisciplinar;
• São considerados os diferentes aspectos da realidade social em que o currículo é
aplicado para fundamentar a escolha dos conteúdos e dos componentes
curriculares;
• O currículo situa-se entre as intenções, princípios e orientações gerais e a prática
pedagógica. Mais do que apenas evitar a distância entre esses dois polos do
processo educacional - as intenções e as práticas - o currículo deve estabelecer
uma vinculação coerente entre eles, deve constituir um eficaz instrumento que
favoreça a realização das intenções, princípios e orientações numa ação prática
efetiva com vistas ao desenvolvimento dos educandos.
3.3.1 Ensino Fundamental: Matriz curricular
A nossa Escola tem o currículo fundamentado nas diretrizes da Proposta
Curricular de Jaraguá do Sul. As disciplinas lecionadas estão listadas na matriz curricular
abaixo valorizando ainda: cumprimento das leis sobre aulas de música e relações
etnorraciais, estudos do meio; eventos; viagens de estudo, viagens de integração e
socialização; visitas a exposições, mostras culturais e eventos e temas transversais
conforme Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs.
32
COMPONENTES
CURRICULARES
1º
ANO
2º
ANO
3º
ANO
4º
ANO
5º
ANO
6º
ANO
7º
ANO
8º
ANO
9º ANO
Língua Portuguesa 5 5 4 4 4 5 5 4 4Língua Inglesa --- --- 1 1 1 2 2 3 3História 2 2 2 2 2 2 3 2 3Geografia 2 2 2 2 2 3 2 3 2Matemática 4 4 4 4 4 4 4 4 4Ciências 2 2 2 2 2 3 3 3 3Artes 1 1 1 1 1 2 2 2 2Educação Física 3 3 3 3 3 3 3 3 3Ensino Religioso 1 1 1 1 1 1 1 1 1Arte/Música 2* 2* --- --- --- --- --- --- ---
CARGA HORÁRIA 20 20 20 20 20 25 25 25 25
As aulas de Arte/Música iniciaram em maio de 2014 na E.M.E.F. Rodolpho
Dornbusch, sendo duas aulas semanais ministradas por professor habilitado na área.
Dentre as cinco aulas semanais destinadas ao trabalho com a Língua Portuguesa,
todos os alunos (pré ao 9º ano) são levados à biblioteca uma vez por semana a fim de
terem uma aula de leitura. Durante esta aula eles também retiram livros para lerem em
casa. A aula de leitura faz parte do Projeto Mundo Feito de Letras que consta no item
3.4.1 deste documento.
Os alunos da alfabetização também têm alguns momentos destinados
especificamente para o brincar, visto que durante os jogos e brincadeiras, as crianças
adquirem diversas experiências, interagem com outras pessoas, organizam seu
pensamento, tomam decisões, desenvolvem o pensamento abstrato e criam maneiras
diversificadas de jogar, brincar e produzir conhecimentos.
Por considerarmos os jogos e as brincadeiras instrumentos pedagógicos
importantes e determinantes para o desenvolvimento da criança, desenvolvendo
habilidades necessárias para o seu processo de alfabetização e letramento, os alunos do 1º
ano têm até duas aulas semanais (em dias em que não há aula de Ed. Física) e os do 2º
ano, uma aula semanal (no primeiro semestre e em dias em que não há aula de Ed. Física),
na área externa (parque ou casinha). A partir do segundo semestre para o 2º ano e durante
todo o ano letivo para os alunos dos terceiros anos o professor pode explorar jogos e
brincadeiras nestas áreas externas, mas esporadicamente, sem um horário fixo.
Registra-se aqui que o A.T.E. não tem horário pré-definido, mas sim uma agenda
na qual todos os professores podem marcar suas aulas com o máximo de 1 semana de
33
antecedência, sendo as aulas sempre organizadas com objetivos pedagógicos, visto que o
computador é um instrumento de auxílio no processo de ensino e de aprendizagem no
ambiente escolar
3.3.2 Educação Infantil
A Educação Infantil constitui hoje, um segmento importante do sistema
educacional do país, reconhecida como a primeira etapa da educação básica.
Diante dessa realidade, é fundamental repensar o fazer na Educação Infantil,
buscando nesse contexto uma aprendizagem mais significativa, construída a partir dos
conhecimentos prévios da criança, respeitando as suas fases maturacionais, como um ser
que se relaciona consigo, com os outros e com a natureza. Sendo assim, é mister que
nesse momento seja o melhor possível, pois terá repercussões no futuro.
Segundo a LDB (1996) e sobretudo o Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil (RCNI/MEC) diz com prioridade que “as crianças possuem uma
natureza singular, que as caracterizam como seres que pensam o mundo de um jeito muito
próprio. No processo de construção do conhecimento, estabelecem relações com as outras
pessoas e com o meio em que vivem, fruto de um intenso trabalho de criação, significação
e ressignificação.”
Seguindo as orientações da Proposta Curricular para a Educação Infantil do
Município de Jaraguá do Sul, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Rodolpho
Dornbusch atende alunos da educação infantil na idade de quatro e cinco anos, a fim de
que essas crianças sejam capazes de participar crítica, consciente e criativamente em uma
sociedade em constante mudança e com bases democráticas. A Escola considera ainda o
papel complementar à família na educação de seus filhos numa instituição coletiva,
empenhada em garantir-lhes bem-estar físico, afetivo e mental, sem discriminação de
etnias, credo, gênero ou classe social, respeitando as diferenças individuais e as
necessidades especiais.
Nessa perspectiva são basicamente três os objetivos para a educação infantil:
• Construção de identidade e autonomia;
• Socialização da criança em meio coletivo de educação;
• Ampliação dos conhecimentos de mundo.
Para que tais objetivos se concretizem é necessário que propiciem o
desenvolvimento de todas as capacidades: físicas, afetivas, intelectuais e sociais das
34
crianças, potencializando ao máximo suas possibilidades e dotando-as de competências,
habilidades, hábitos e atitudes para que possam interagir e estar no mundo de forma
criativa e curiosa.
A ação pedagógica deverá levar em conta, em todas as atividades e projetos
propostos, as relações da criança consigo mesma e com os outros, garantindo a construção
de uma identidade e personalidade autônoma, de forma a permitir-lhe uma socialização
ampla, plural e diversificada.
Da mesma forma, se o desenvolvimento da inteligência, das capacidades físicas,
sociais e afetivas da criança é produto da convivência e interação com os outros (adultos e
crianças mais experientes), pressupõe-se uma relação em um contexto sócio-cultural
específico. Acreditamos que a criança se desenvolve e constrói os conhecimentos na
interação com os outros e com o meio. Assim os conhecimentos são construídos pelas
crianças através deste contato, como também, de sua atividade individual, que é mental e
interna e que, para ser significativa, deve estar baseada no contato com objetos sócio-
culturais (livros, brinquedos, filmes, músicas, espetáculos, pinturas, pratos de comida,
vestimentas, etc.) os mais variados e interessantes possíveis.
Soma-se, assim, ao papel das interações, a importância que as crianças tenham
acesso e possam explorar os mais diferentes assuntos, dos temas mais próximos, como as
relações familiares e de parentesco até fatos ocorridos em outros tempos e lugares
(chegada do homem à lua, vida dos dinossauros, realeza britânica, descobrimento do
Brasil, imigração alemã na região, mitos regionais, etc.) como forma de entrarem em
contato com as múltiplas formas de ser e pensar da sociedade.
Considerando, ainda, as características de desenvolvimento e das capacidades
cognitivas e afetivas da faixa etária da educação infantil, faz-se importante uma ênfase
especial nas atividades de brincar, dos movimentos corporais e de procedimentos de
pesquisa baseados na curiosidade e na resolução de problemas. Através destes princípios
a criança terá oportunidade de constituir-se como sujeito na construção de seus
conhecimentos, fazendo uso da cidadania de forma prazerosa, crítica e criativa.
Adultos e crianças serão parceiros nesta caminhada, na qual a afetividade, a
confiança na capacidade de cada um, o diálogo e o respeito mútuo serão elementos
sempre presentes, destacando sempre os objetivos da Educação Infantil embasados nos
seguintes princípios:
• Respeito à dignidade (nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas,
culturais, étnicas e religiosas).
35
• O direito de brincar, como forma particular de expressão, pensamento,
interação e comunicação, nas suas diferentes formas.
• A resolução de problemas como forma de aprendizagem.
• Os conhecimentos prévios de qualquer natureza que já possuem sobre o tema /
atividade em estudo e / ou em desenvolvimento.
• O desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina, lateralidade e
capacidades físicas gerais, afetividade, intelectuais e sociais das crianças para que
ela possa interagir e estar no mundo de forma criativa e curiosa
Neste sentido, seguindo as orientações das Diretrizes Curriculares da Educação
Infantil, as práticas pedagógicas na EMEB. Rodolpho Dornbusch terão como eixos
norteadores as interações e a brincadeira, sendo que estes visam garantir às crianças
inseridas no contexto escolar, experiências diversas que:
• Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de
experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
• Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo
domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical;
• Possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com
a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais
orais e escritos;
• Recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas,
medidas, formas e orientações espaço temporais;
• Ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e
coletivas;
• Possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia
das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;
• Possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais,
que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e
conhecimento da diversidade;
• Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a
indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao
tempo e à natureza;
36
• Promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas
manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura;
• Promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da
biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais;
• Propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e
tradições culturais brasileiras;
• Possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas
fotográficas e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
A EMEB Rodolpho Dornbusch busca seguir as orientações acima, pois acredita
nas palavras de Maria Montessori que afirma que “A criança constrói a si própria, quer
queiramos ou não, não há como obstar o seu desenvolvimento, pois o objetivo
(inconsciente) dela é o seu próprio desenvolvimento”.
3.3.3 Educação inclusiva
A inclusão é um movimento amplo e de natureza diferente ao da integração de
alunos com deficiência ou de outros alunos com necessidades educacionais especiais. Na
inclusão, o objetivo é transformar a educação comum para eliminar as barreiras que
limitam a aprendizagem. Assim, o termo “Educação Inclusiva” propõe tentativas de
atender à diversidade das necessidades educacionais dos alunos nas escolas.
Dessa forma, a Educação Inclusiva aspira tornar efetivo o direito à educação, à
igualdade de oportunidades e de participação; isso indica que todos os alunos têm direito
a serem assistidos na escola, participando das atividades com todos os seus pares e do
currículo comum tanto o quanto seja possível.
3.3.3.1 Centro Municipal de Atendimento de Educação Especial “Professora Isméria
Maria Kasmirski” - CDA
O Centro Municipal de Atendimento de Educação Especial “Professora Isméria
Maria Kasmirski” - CDA é parte integrante da Secretaria Municipal de Educação de
Jaraguá do Sul e tem o objetivo de atender a crescente demanda de alunos com
deficiência. Segundo sua proposta de trabalho, cabe à escola:
37
a) perceber o aluno em questão como parte da escola e não somente de um
determinado professor ou turma;
b) rever e flexibilizar o número de alunos na turma, quando houver um aluno com
deficiência;
c) distribuir os alunos com deficiência pelas demais classes do ano escolar a que
pertencerem;
d) adaptar e flexibilizar o currículo, considerando o significado prático e
instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos
diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos da
Educação Especial.
e) temporalidade flexível do ano letivo, para atender às necessidades educacionais
especiais de alunos com deficiência mental ou deficiências múltiplas, de forma que possa
concluir em tempo maior o currículo previsto para o ano escolar;
f) dar condições para reflexão, ação e elaboração teórica da Educação Inclusiva,
com protagonismo dos professores e especialistas, articulando experiência e
conhecimento com as necessidades/possibilidades surgidas na relação pedagógica;
g) sustentabilidade do processo inclusivo, mediante a aprendizagem cooperativa
em sala de aula; trabalho de equipe na escola e constituição de redes de apoio, com a
participação da família no processo educativo, bem como de outros agentes e recursos da
comunidade;
h) haver atividades que favoreçam o aprofundamento e o enriquecimento de
aspectos curriculares aos alunos que apresentam superdotação, de forma que sejam
desenvolvidas suas potencialidades, permitindo-lhes concluir em menor tempo a educação
básica, nos termos do Artigo, V “c”, da LDBEN.
i) assegurar terminalidade específica na conclusão do ensino fundamental, para os
educandos que, em virtude de suas deficiências ou transtornos, não puderem atingir os
níveis exigidos;
j) para os alunos com altas habilidades, aceleração para concluir em menor tempo
o programa escolar, conforme determina o Artigo 64, inciso VI da Lei Complementar nº
170 de 07/08/1998;
k) a terminalidade específica, não anterior aos 16 anos de idade, será realizada
mediante o relato descritivo das competências desenvolvidas pelos educandos durante sua
permanência no ensino fundamental registradas no Histórico Escolar.
38
3.3.3.2 Atendimento Educacional Especializado
O Atendimento Educacional Especializado – AEE, uma das inovações trazidas
pela Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
(2008), é um serviço que “(...) identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de
acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos,
considerando suas necessidades específicas” (SEESP/MEC, 2008).
Segundo Ropoli (2010, p. 17),
O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno, visando a sua autonomia na escola e fora dela, constituindo oferta obrigatória pelos sistemas de ensino. É realizado, de preferência, nas escolas comuns, em espaço físico denominado Sala de Recursos Multifuncionais. Portanto, é parte integrante do projeto político pedagógico da escola.
O público-alvo da Sala de Recursos Multifuncionais foi definido primeiramente
pelo Decreto N. 6.571/2008 que foi substituído pelo Decreto N. 7.611/2011. Segundo
este, são atendidos nesta sala alunos com deficiência intelectual, sensorial, auditiva,
visual, transtorno global do desenvolvimento (autismo, asperger...), deficiência física,
altas habilidades ou superdotação:
O segundo parágrafo do Decreto N. 7.611/2011 esclarece que (…)
O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família para garantir pleno acesso e participação dos estudantes, atender às necessidades específicas das pessoas público-alvo da educação especial, e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas.
Ainda de acordo com o Decreto N. 7.611/2011, os objetivos do atendimento educacional especializado são:
I - prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes;II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;III - fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; eIV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de ensino.
Na EMEB Rodolpho Dornbusch, existe uma Sala de Recursos Multifuncionais
onde acontece o Atendimento Educacional Especializado – AEE. Esta sala atende alunos
39
matriculados em nossa unidade escolar e alunos de outras unidades escolares, atuando
como um polo. Os alunos são atendidos individualmente ou em pequenos grupos por uma
professora especializada e com materiais voltados às diversas necessidades educacionais
do aluno da educação especial. O plano de ação da professora é individualizado, ou seja,
preparado especificamente para cada um de seus alunos, sendo que são atendidos alunos
com diferentes necessidades.
3.3.4 ASSESSORIA MULTIDISCIPLINAR
3.3.4.1 PEDAGOGA
Orientar na identificação, registros das necessidades, aprendizagens e realizações dos
alunos.
Orientar na elaboração de plano de atendimento individual, bem como no plano de
atividades da Escola
Sugerir aquisição de materiais, indicando a aquisição de softwares, recursos e
equipamentos tecnológicos, mobiliário, recursos ópticos, dicionários e outros.
Acompanhar o uso dos serviços e recursos em sala de aula, verificando a funcionalidade e
a aplicabilidade dos mesmos (seu impacto, os efeitos, as distorções, a pertinência, a
negligência, os limites e as possibilidades de aplicação e uso na sala de aula e na escola).
Orientar e acompanhar os professores do AEE quanto aos recursos, aos materiais e aos
equipamentos utilizados pelo aluno, cujo uso e aplicação devem ser aprendidos e
ensinados, bem como sua utilização nas turmas do ensino comum.
Trazer dados atualizados referentes ao atendimento Educacional Especializado, bem
como aqueles referentes ao desempenho escolar dos alunos com necessidades
educacionais especiais, tanto no que se refere ao AEE, bem como no ensino regular.
Solicitar providências para a utilização de recursos de auxílio de vida autônoma, tanto no
ensino pelo professor, como no uso pelo aluno.
40
Realizar encaminhamento de alunos para o AEE
Orientar pais quanto ao AEE, quando se fizer necessário.
Solicitar providências para a utilização de recursos de auxílio de mobilidade: cadeira de
rodas, andadores e outros.
Viabilizar encontros de formação continuada com momentos de estudo de caso e trocas
entre os professores
3.3.4.2 FONOAUDIÓLOGO
Capacitar e assessorar equipe do AEE e demais profissionais envolvidos nos aspectos
relacionados à Fonoaudiologia podendo ser realizadas por meio de palestras,
esclarecimentos, orientação, estudo de caso entre outros;
Planejar, desenvolver e executar programas fonoaudiológicos;
Orientar pais e professores do AEE quanto ao desenvolvimento e uso da linguagem oral,
escrita e audição;
Realizar triagens dos alunos com devolutiva e orientação aos pais, professores e equipe
técnica quanto as alterações fonoaudiológicas observadas;
Contribuir no desenvolvimento do planejamento global e diário do professor
contemplando com aspectos fonoaudiológicos que possam favorecer o desenvolvimento
das habilidades de linguagem oral, escrita e audição do aluno dentro de sua proposta
pedagógica;
Encaminhamento dos alunos para outros serviços quando necessário.
3.3.4.3 PSICÓLOGO
Contribuir para o aprimoramento do processo de ensino aprendizagem e fornecer
subsídios aos educadores quanto às questões psicológicas;
41
Capacitar e assessorar educadores do AEE e outros profissionais envolvidos,
quanto à conhecimentos da Psicologia por meio de: palestras, esclarecimentos, orientação,
estudos de caso;
Orientar pais de alunos do AEE e professores do ensino regular sobre temas como
desenvolvimento psicológico, psicopatologias, aprendizagem, entre outros;
Realizar encaminhamento dos alunos para outros serviços quando necessário;
Realizar avaliações qualitativas dos alunos do AEE com devolutiva e orientação
aos pais, professores e equipe técnica e demais profissionais envolvidos quanto às
manifestações psicológicas observadas;
Acompanhar os casos encaminhados junto com os professores do AEE, orientando
sobre o Plano de Ação Individual e estratégias de intervenção.
3.3.5 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL
Para estruturar a flexibilização na escola inclusiva é necessário refletir sobre os
possíveis ajustes da organização didática.
Qualquer adaptação não poderá constituir um plano paralelo, segregado ou excludente. As flexibilizações e/ou adequações da prática pedagógica deverão estar a serviço de uma única premissa: diferenciar os meios para igualar os direitos, principalmente o direito à participação, ao convívio. (ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação Inclusiva: foco nas redes de apoio - Revista Nova Escola - disponível em http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/palavra-especialista-desafios-educacao-inclusiva-foco-redes-apoio-734436.shtml?page=3 – acesso em abril de 2014)
Para os alunos com deficiência intelectual e demais alunos para os quais for
considerada a necessidade, após avaliação da equipe pedagógica da Educação Especial e
da Escola, haverá flexibilização curricular, buscando ajustar o fazer pedagógico às
necessidades do educando.
42
A professora da Sala de Recursos Multifuncionais, além de realizar o atendimento
aos alunos auxilia diretamente as orientadoras da Escola na orientação dos professores
sobre as questões ligadas ao processo de ensino e de aprendizagem dos alunos por ela
atendidos.
4 LEIS 10639/2003 E 11645/2008
A Lei 10639/2003, que estabelece o ensino da História da África e da Cultura
afro-brasileira nos sistemas de ensino e a Lei 11645/2008, que dá a mesma orientação
quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à
discriminação, são também leis afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como
lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância de a escola promover a necessária
valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil o país rico, múltiplo e plural que
somos.
Em cumprimento à Lei e por entender que a escola é um lugar onde o preconceito
deve ser aniquilado, a Escola Rodolpho Dornbusch trata das questões etnorraciais com
muito empenho e respeito no cotidiano das diversas turmas e disciplinas. Além de ampla
discussão e trabalho ao longo do ano, o Dia da Consciência Negra já tem lugar garantido
no calendário de atividades e o mesmo destaque deverá ser dado ao Dia do Índio.
5 OBJETIVOS POR ÁREA DE CONHECIMENTOS
5.1 Arte
Compreender a arte como conhecimento, expressão, comunicação e representação
artística de diferentes culturas e épocas, vivenciando as linguagens artísticas, visual,
musical e cênica, a fim de desenvolver a educação artística/estética mediante diálogo,
reflexão e crítica, estudando a arte popular e erudita, local, estadual, nacional e
internacional, com propostas contemporâneas de ensino, articuladas às demais áreas do
conhecimento.
5.2 Ciências
43
Contribuir para a formação de um sujeito questionador, investigativo e
participativo no contexto escolar, encorajando-o a pesquisar e promover as redes de
intercâmbio interdisciplinares, minimizando a separação entre teoria e prática (ideais e
realidade) tendo em vista a efetivação de um presente e um futuro viável aos homens e ao
planeta.
Identificar as relações entre conhecimento cotidiano e conhecimento científico,
compreendendo a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante
e agente de transformação do mundo em que vive.
5.3 Educação Física
1o ao 5o ano
Proporcionar pela cultura corporal de movimento e pelas diversas manifestações
corporais, a construção e reconstrução do saber, viabilizando assim o desenvolvimento da
consciência crítica, da autonomia, de atitudes de solidariedade, de respeito e aceitação das
diversas diferenças físicas, psíquicas, étnicas, religiosas, sociais, culturais e de gênero.
Promover a aprendizagem e o desenvolvimento das variadas habilidades motoras,
afetivas, cognitivas e sociais. Incentivando a cidadania, a socialização, a cooperação e a
manutenção da saúde.
6o ao 9o ano
Vivenciar o corpo em movimento através de oportunidades educacionais, para
transformar as possibilidades das crianças e adolescentes em competências para a vida.
5.4 Ensino Religioso
Compreender as formas que exprimem o Transcendente na superação da finitude
humana e que determinam, subjacentemente, o processo histórico da humanidade,
valorizando o pluralismo e a diversidade cultural presente na sociedade brasileira.
5.5 Geografia
1º ao 5º
44
O ensino de Geografia nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, tem como
objetivo principal estudar a presença e o papel da natureza e da sua relação com a ação
dos indivíduos na sociedade. Conhecer as diferentes relações entre o campo e as cidades,
seus aspectos sociais, culturais, ambientais, considerando as funções do trabalho, da
tecnologia, da informação, comunicação e do transporte na construção do espaço
geográfico.
6º ao 9º
Considerando que a proposta de ensino da geografia nos 6os e 7os anos do Ensino
Fundamental tem como objetivo geral tornar a paisagem local e o espaço vivido em todas
as dimensões compreensíveis aos alunos através do desenvolvimento de procedimentos
como a observação, a descrição, a interpretação de noções conceituais.
5.6 História
Os objetivos do ensino de História precisam atender à necessidade de desenvolver
competências intelectuais e vivenciais no alunado, relacionadas com a tarefa de formar
cidadãos para uma vida solidária, democrática e transformadora, estimulando sua
formação como cidadãos conscientes e capazes de construir valores, comportamentos e
atitudes que os levem a compreendendo melhor suas realidades, nelas intervir quando
necessário.
5.7 Língua Inglesa
Compreender a importância do estudo da língua inglesa para um convívio
harmônico no mundo plurilíngue no qual o processo de comunicação aconteça
possibilitando novas formas de se expressar, agir e interagir, bem como, construir
conhecimento sistêmico sobre como e quando utilizar esta linguagem em situações
diversas.
5.8 Língua Portuguesa
45
Possibilitar aos alunos a aprendizagem progressiva da competência em relação à
linguagem, desenvolvendo as habilidades de comunicação e expressão, através da seleção
de conteúdos com base no eixo ação/reflexão/ação, para que possam exercer sua
cidadania de maneira crítica, responsável e construtiva.
5.9 Matemática
Identificar os conceitos e conhecimentos matemáticos como meios para
compreender, interpretar e transformar o mundo. Estimulando o interesse, a curiosidade, o
raciocínio, a capacidade de resolver problemas e de expressar-se matematicamente,
utilizando-se de instrumentos tecnológicos com o propósito de ampliar os conceitos.
Desenvolver a auto-estima e segurança na busca de soluções pertinentes a problemas do
cotidiano vivencial.
5.10 Música
Promover a sensibilidade e a criatividade humana por meio do contato com a
linguagem artístico-musical, visando a formação do cidadão capaz de contribuir
ativamente com as mudanças sócio-culturais necessárias para a construção de uma
sociedade mais ética e digna.
6 METODOLOGIA DE TRABALHO
O estabelecimento de objetivos para a educação exige que se estabeleçam formas,
meios para alcançar o que fora objetivado, ou seja, que se trace uma metodologia para
conduzir os trabalhos. No entanto, é ingênuo julgar que a metodologia possa ser resumida
ou reduzida a um pequeno conjunto de práticas didáticas. É preciso, na verdade, que cada
profissional que estiver no papel de condutor dessa prática pedagógica tenha uma
“tomada de posição profissional”, que nada mais é do que um delineamento exato de suas
práticas para buscar o alcance dos objetivos estabelecidos sem jamais perder de vista a
missão da instituição com a qual conjuga o seu trabalho.
A EMEB Rodolpho Dornbusch segue as orientações metodológicas contidas na
Proposta Curricular de Jaraguá do Sul, observando as orientações dadas para cada
disciplina, explorando maneiras de trabalhar com materiais concretos, projetos de
46
pesquisa, dentre outros, pois acredita que o desenvolvimento intelectual é construído
através das interações com o meio social, da relação com outros indivíduos.
Pretende-se então que as questões pedagógicas, curriculares e metodológicas
possam conduzir à formação e ao desenvolvimento de sujeitos livres de coações,
cerceamentos e imposições, tidos como homens livres, autônomos e socialmente
responsáveis por si e por seu meio. Sujeitos que possam se orientar por códigos e posturas
ético-normativas plenas de significados, capazes inclusive de, ao reconhecê-los como
legítimos, ultrapassá-los e sugerir suas possíveis transformações e aprimoramentos.
Para a EMEB Rodolpho Dornbusch, educar não significa apenas transmitir
saberes previamente elaborados. É preciso promover constantes interrogações a respeito
da realidade, da vida e da cultura que move a sociedade, estimulando experiências
autônomas de pensar e agir.
Assim, deve haver uma constante, coletiva, processual, crítica e reflexiva
formação dos sujeitos, sem negar a validade dos saberes historicamente situados, mas
voltando-se para sua superação através de práticas socioeducativas pautadas em valores
como respeito, inovação, solidariedade, transparência e excelência.
7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação é um componente muito importante no currículo escolar e deve estar
voltada para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem, exigindo que o
professor, através da análise dos resultados observados, tome decisões, planejando e
replanejando sua prática pedagógica com o objetivo de possibilitar que cada aluno faça
seu percurso aplicando estratégias adequadas.
Nessa perspectiva, a avaliação na Escola Municipal de Ensino Fundamental
Rodolpho Dornbusch será contínua, pautada nos princípios da avaliação formativa, que,
segundo Perrenoud (1999, p. 149): "Coloca à disposição do professor informações mais
precisas, mais qualitativas, sobre os processos de aprendizagem, as atitudes e as
aquisições dos alunos".
Para que se possa avaliar é preciso ter clareza do tipo de informações que se
precisa recolher, respeitando o planejamento. É fundamental determinar as circunstâncias
em que ocorrerá a avaliação (quando e em que contexto), planejar e organizar os
instrumentos que serão utilizados para recolher as informações, distribuir as tarefas e,
principalmente, tratar as informações recolhidas tomando decisões em benefício das
47
aprendizagens individuais, lembrando que, como afirma Hadji (1994, p. 148), “sem
critérios, em relação aos quais adquiram uma significação, os indicadores são mudos”.
Para Figari (1996), o critério é uma dimensão do objetivo que foi utilizada como
referente pelo avaliador, sendo então a escolha da referência justificada pelo objetivo que
se pretende alcançar. Os critérios são divididos por Hadji (1994, p. 12) em duas
categorias: (1) os que permitem julgar o produto acabado e (2) os critérios de realização,
que correspondem às operações que se fazem necessárias para a execução do trabalho. O
autor destaca ainda que o aluno necessita conhecer previamente os critérios que serão
utilizados na avaliação, pois o seu “conhecimento e posse são uma forma de favorecer o
êxito na tarefa”.
Neste sentido, todo instrumento de avaliação, todo procedimento utilizado para
avaliar o processo de ensino e de aprendizagem precisa, em primeiro lugar, de um
planejamento. É imprescindível que o professor relacione em seu planejamento, os
instrumentos de avaliação que utilizará e que oriente os alunos sobre o uso ou a estrutura
dos mesmos, bem como os critérios de avaliação, dando preferência para orientações por
escrito e possibilitando a negociação dos critérios.
Em decorrência da concepção da avaliação formativa, a análise do
desenvolvimento do aluno e das ações do professor deve ser contínua, objetivando a
aprendizagem, tornando-se, então, imprescindível o seu registro, pois sem ele os dados se
perderão com o passar do tempo. Cabe destacar que a avaliação não é o registro. O
registro é a forma de garantirmos a integridade da informação recolhida, que tem por
objetivo direcionar a tomada de decisão.
7.1 Instrumentos e critérios de avaliação
Os instrumentos e os critérios de avaliação serão definidos previamente no Plano
de Ensino do professor e, se necessário, redefinidos no decorrer do processo de ensino e
de aprendizagem, com ciência dos alunos.
Os instrumentos utilizados para avaliar a aprendizagem deverão ser diversificados.
São sugestões de instrumentos de avaliação a serem utilizados pelo professor: provas
orais, escritas e/ou práticas, exercícios escritos, entrevistas orais, visitas de estudo,
trabalhos de campo, relatórios, seminários, projetos, autoavaliação, portfólio, produções
de textos, resumos, pesquisas, apresentações orais, produções de blog, vídeos e slides,
maquetes, mapas conceituais. Destaca-se que o professor avalia para verificar se e como o
48
aluno está aprendendo para tomar decisões em benefício dessa aprendizagem e por isso,
necessita utilizar, no mínimo, um instrumento que avalie o aluno individualmente e sem
pesquisa, por bimestre e variar o tipo de instrumento utilizado a fim de propiciar a
avaliação de diferentes formas e oportunizar aos alunos com diferentes habilidades a
manifestação de sua aprendizagem.
Outro aspecto relevante da avaliação da aprendizagem em nossa unidade escolar é
sua característica formativa, com destaque à avaliação processual. O professor realiza
diversas avaliações, nos mais diversos momentos do processo de ensino e de
aprendizagem, porém, nem todas as avaliações realizadas serão utilizadas como
divulgador de resultados para a comunidade escolar, ou seja, não são registradas no
diário. Grande parte delas será utilizada apenas para a tomada de decisão durante o
processo. Dentre todas as avaliações realizadas pelo professor durante o bimestre, deverão
ser registradas como divulgadores de resultado o número de avaliações conforme quadro
abaixo:
Quantidade mínima de avaliações por bimestre de cada disciplina:QUANTIDADE MÍNIMA DE AVALIAÇÕES DE CADA DISCIPLINA (3º AO 9º ANO)
DISCIPLINA Nº DE AVALIAÇÕES TRIMESTRAIS
3º ano
Nº DE AVALIAÇÕES BIMESTRAIS4º ao 5º ano
Nº DE AVALIAÇÕES BIMESTRAIS6º ao 9º ano
Língua Portuguesa 5-9 04 04Matemática 5-9 04 04História 3-5 02 03Geografia 3-5 02 03Ciências 3-5 02 03Arte 3-5 02 03Educação Física 3 03 03Língua Inglesa 2 02 03Ensino Religioso 2 02 02
Os professores poderão atribuir uma nota de participação, com opção para a
autoavaliação, desde que esta seja direcionada por critérios de avaliação que devem ser
lançados e discutidos no início do processo, constando no caderno do aluno. É importante
ainda que a autoavaliação aconteça durante todo o processo, sendo incentivada pelo
professor ainda que não haja registro da mesma no diário de classe.
Sobre os trabalhos ou projetos de pesquisa realizados em grupo, vale destacar que
devem ser realizados no ambiente escolar, em período letivo e com acompanhamento do
professor, não sendo encaminhados para casa ou permitindo a reunião de grupos em
ambiente escolar fora do seu turno de estudos.
Os critérios de avaliação partem dos objetivos do professor e devem ser
informados aos alunos, no início do processo ou na introdução dos instrumentos de
avaliação, sempre por escrito, bem como os valores das questões ou dos itens da questão.
49
Os alunos terão o direito de conhecer o resultado decorrente de atividades de
aprendizagem em um prazo estabelecido entre professor e aluno, desde que não exceda
quinze dias corridos. Vale ressaltar que o professor deverá, ao devolver a avaliação,
discutir com os alunos os resultados da mesma e promover ações para a recuperação da
aprendizagem sempre que o aluno não atingir o mínimo esperado.
A família poderá acompanhar o processo de aprendizagem do aluno, mediante a
observação das atividades realizadas e o registro de avaliação expedido pela Unidade
Escolar e/ou pelo sistema Portal do Aluno no SGE.
Caberá à direção da Unidade Escolar autorizar, em qualquer época de ano, a
revisão de avaliações realizadas pelos alunos, por solicitação dos pais ou responsáveis.
A seguir constam algumas sugestões de critérios de avaliação. Vale ressaltar que
os critérios de avaliação aqui listados são apenas sugestões. Para que o professor faça a
avaliação é necessário que os critérios sejam intimamente ligados aos seus objetivos de
ensino e de aprendizagem.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - Sugestões
MÚSICA – 1º e 2º ano
1º Trimestre• Identifica timbres variados.• Identifica diferença de intensidade.• Discrimina sons graves e agudos.• Discrimina sons curtos e longos.• Identifica o pulso.• Identifica variações de andamento.• Identifica o caráter expressivo das peças.• Reconhece a estrutura ABA das músicas.• Identifica diferentes gêneros musicais.• Realiza diferentes timbres vocais e corporais.• Realiza ritmos diversificados.• Improvisa ritmos, timbres e corporais.
Material enviado pela Semed em 2014
INGLÊS – ANOS INICIAIS
Oralidade e escrita• Consegue entender o sentido das palavras e /ou frases estudadas, em inglês, ao
ouvi-las.• Consegue entender o sentido das palavras e /ou frases em inglês ao lê-las.• Expressa-se oralmente utilizando a língua inglesa de acordo com seu nível de
aprendizagem.
50
• Segue comandos em inglês.• Pronuncia de acordo com padrões aceitáveis.• Escreve com correção o que é solicitado (palavras / frases)• Consegue ler com a fluência desejável para a faze.
Participação• Ouve com atenção o professor e os colegas.• Esforça-se para pronunciar de acordo com padrões aceitáveis para seu estágio de
aprendizagem.• Esforça-se para realizar as atividades propostas.• Fala ao ser solicitado(a).• Respeita o professor e os colegas.• Entrega os trabalhos e atividades em dia.• Apresenta atividades e trabalhos com capricho, esmero.• Participa ativamente dos jogos e brincadeiras, acatando as regras combinadas.• Traz o material necessário ou solicitado para as aulas.
Org. Helvia Tomaselli
VIAGEM DE ESTUDOS – anos iniciais
• Fiz registros sobre os locais visitados.• Ouvi e respeitei as outras opiniões.• Respeitei as normas estabelecidas.• Demonstrei espírito de cooperação.• Utilizei o diálogo para resolver conflitos.• Fiz perguntas/comentários pertinentes aos locais visitados e assuntos em pauta.
Org. Helvia Tomaselli e Lucimeri Dias Pereira
PROCESSO de PESQUISA (Autoavaliação)
• Fiz os registros no meu caderno.• Pesquisei em fontes diversas e registrei as referências.• Contribuí para a pesquisa com ideias e materiais.• Busquei informações para ampliar meus conhecimentos (atitude de pesquisador)• Aproveitei bem o tempo (sem brincadeiras e conversas paralelas).• Entreguei os trabalhos/tarefas nos prazos determinados.• Demonstro compreensão dos conteúdos estudados.
RELATÓRIO (uso de editor de texto)
• O texto está coerente com as perguntas da pesquisa e as responde (quando as perguntas
não são respondidas, há explicação).
• O texto é coeso.
• Há citações coerentes com o texto.
• As citações e paráfrases têm o registro da fonte de pesquisa (autor e obra).
• O relatório está de acordo com as normas da ABNT estudadas pelos alunos.
• Há introdução e considerações finais coerentes com o texto.
• As perguntas da pesquisa constam no relatório.
• As fontes de pesquisa estão listadas nas referências.
51
• Escreve com correção ortográfica.• Respeita a data de entrega do trabalho.• Demonstra interpretar os textos pesquisados.
• Apresenta argumentação coerente.
Adaptado de KRAUSE, 2005
MAPA CONCEITUAL (uso de Cmap Tools)
• Demonstra compreensão dos conteúdos pesquisados.• Os conceitos apresentados estão claros.• Apresenta riqueza de ideias.• O conteúdo estudado tem representatividade.• Usa linguagem escrita, estilo, organização e formatos apropriados aos assunto em pauta,
seus propósitos e destinatários.• Apresenta logicidade e pertinência.• Escreve com correção ortográfica• Demonstra habilidade de síntese.• Apresenta as ideias principais da pesquisa.• Responde a questão orientadora e dúvidas provisórias
DIÁRIO DE BORDO ou PORTFÓLIO
• O material apresenta organização conforme orientação do professor.• Demonstra compreensão dos conteúdos pesquisados.• Apresenta lógica na argumentação.• Escreve com correção ortográfica.• Usa linguagem escrita, estilo, organização e formatos apropriados aos assunto em pauta,
seus propósitos e destinatários.• Há consistência nas reflexões e comentários apresentados.• Respeita a data de entrega do trabalho.• Demonstra interpretar os textos pesquisados.
BLOG
• Apresenta organização conforme orientação do professor.• Demonstra compreensão dos conteúdos pesquisados.• As imagens têm relação com os conteúdos estudados.• Escreve com correção ortográfica.• Usa linguagem escrita, estilo, organização e formatos apropriados aos assunto em pauta,
seus propósitos e destinatários.• Há consistência nas reflexões e comentários apresentados.• Respeita a data de entrega do trabalho.• Apresenta boa crítica da realidade.• Respeita a autoria dos textos e imagens.• Demonstra habilidade de síntese.• Demonstra interpretar os textos pesquisados
VÍDEO
• O material apresenta organização conforme orientação do professor.• Demonstra compreensão dos conteúdos pesquisados.• Apresenta lógica na argumentação.• As imagens e textos têm relação com o conteúdo estudado.• Usa linguagem, estilo, organização e formatos apropriados aos assunto em pauta, seus
propósitos e destinatários.
52
• Há consistência nas reflexões e comentários apresentados.• Respeita a data de entrega do trabalho.• Fala sem realizar leitura.• Apresenta postura adequada à atividade.• Expressa-se com clareza.• Demonstra habilidade de síntese.
MAQUETE
• Apresenta organização conforme orientação do professor.• Demonstra compreensão dos conteúdos pesquisados.• Tem postura e apresenta conceitos na explanação.• A representação pela maquete respeita escalas e proporções.• Respeita a data de entrega do trabalho.
APRESENTAÇÃO ORAL de TRABALHO
• Demonstra compreensão dos conteúdos pesquisados.• Expressa-se com clareza.• Apresenta lógica na argumentação.• Usa linguagem oral adequada ao ambiente/contexto e ao receptor.• Usa linguagem escrita, estilo, organização e formatos apropriados aos assunto em pauta,
seus propósitos e e destinatários.• Explica sem realizar leitura.• Apresenta postura adequada durante a apresentação.• Sabe ouvir e respeita a opinião dos colegas.• Responde as indagações realizadas pelos colegas e professor com segurança e correção.• Demonstra habilidade de síntese.• Utiliza adequadamente dinâmicas e/ou recursos audiovisuais na apresentação.• Demonstra boa relação teoria-prática, crítica da realidade.
Organização Helvia Tomaselli e Célia Reichert Engelmann
Visto que a avaliação do 4º ao 9º ano utiliza valores numéricos, ao relacionar a
escala semântica a estes valores (conforme sugestão a seguir) cabe ao professor definir os
valores baseado em seus objetivos.
Relatório (uso de editor de texto)
Critérios EC EP EM EI
O texto está coerente com as perguntas da pesquisa e as responde (quando as perguntas não são respondidas, há explicação).
3 2,5 1 -
O texto é coeso. 2,0 1,5 0,5 -
Há citações coerentes com o texto. 1,0 0,75 - -
As citações e paráfrases têm o registro da fonte de pesquisa (autor e obra).
1,0 0,75 0,5 -
O relatório está de acordo com as normas da ABNT estudadas pelos alunos.
1,0 0,750,25
-
53
Há introdução e considerações finais coerentes com o texto. 1,0 0,75 - -
As perguntas da pesquisa constam no relatório. 0,5 0,25 - -
As fontes de pesquisa estão listadas nas referências. 0,5 0,25 - -
Total de pontos deste relatório
Fonte: Krause (2005)
Na sequência são apresentadas sugestões de escalas semânticas. Cabe ao professor realizar a escolha da escala, sendo importante informar-se com seu orientador sobre uma possível escolha coletiva a fim de atender determinada turma ou objetivo.
ESCALAS SEMÂNTICAS
AO – Atingiu os objetivosAP - Atingiu parcialmente
NA – Não atingiu
Para avaliar a participação do aluno é importante que o professor realize registros
durante o processo que fundamentarão o parecer final da avaliação. Para a realização
desses registros sugere-se o uso de uma ficha de acompanhamento da avaliação, conforme
modelo que segue:
Ficha de ACOMPANHAMENTO da AVALIAÇÃO
ALUNOS
CRITÉRIOSA1
A2
A3
A4
A5
A6
Faz os registros no meu caderno.
Pesquisa em fontes diversas e registrei as referências.
Contribui para a pesquisa com ideias e materiais.
Busca informações para ampliar meus conhecimentos (atitude de pesquisador)
Aproveita bem o tempo (sem brincadeiras e conversas paralelas).
Entrega os trabalhos/tarefas nos prazos determinados.
Demonstra compreensão dos conteúdos estudados.
7.2 Avaliação dos alunos com deficiência
54
Assim como existe flexibilização curricular para alunos com deficiência, há a
necessidade de uma avaliação diferenciada, bem como a adaptação da forma de
divulgação dos resultados dessa avaliação.
A Normativa 003/2010 da Secretaria Municipal de Educação, indica que a
divulgação dos resultados das avaliações será descritiva para alunos com diagnóstico de
deficiência intelectual que cursam do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, bem como para
outros alunos sempre que a equipe pedagógica da Educação Especial e da unidade escolar
avaliar a necessidade. Assim, os nomes dos alunos que terão o registro da avaliação de
forma descritiva são informados pelo CDA à unidade escolar anualmente ou sempre que
houver o ingresso de um novo aluno com deficiência.
É necessário que fiquem arquivados na pasta do aluno (na secretaria da escola) os
seguintes documentos: laudos de deficiência; laudos de avaliações médicas, psicológicas
e psicopedagógicas (se houver); avaliações descritivas dos anos anteriores; planejamento
(flexibilização dos conteúdos); cópia do diário (conteúdos e objetivos). Esta
documentação servirá para a elaboração do certificado de conclusão do ensino
fundamental.
7.3 Registro da avaliação e dinâmica de divulgação dos resultados
a) na Educação Infantil
A divulgação dos resultados da avaliação na Educação Infantil será realizada de
forma descritiva, semestralmente, tendo como base os dados registrados pelo professor
durante o processo de desenvolvimento da criança no diário online e em seus registros
pessoais, que tomam como referência os objetivos e o planejamento do professor.
A entrega aos pais do relatório com a divulgação dos resultados da avaliação
semestral acontecerá da seguinte forma: após o término do primeiro trimestre os pais
serão chamados a comparecer à escola para uma conversa com a professora sobre o
desenvolvimento da criança. No fim do segundo semestre o relatório será encaminhado
para casa através dos alunos.
Os pais também serão chamados para conversar sobre a aprendizagem dos filhos,
durante o ano, conforme necessidade da escola.
55
b) no 1º e no 2º ano
De acordo com orientação da Secretaria Municipal de Educação e legislação
vigente, no Ensino Fundamental de nove anos não haverá retenção do 1º para o 2º ano,
etapa primordial da alfabetização, pois o cuidado na sequência do processo de
desenvolvimento e aprendizagem dessa criança implica o conhecimento e atenção as suas
características etárias, sociais e psicológicas.
Os resultados da avaliação processual do desempenho do aluno no 1º e no 2º ano
do Ensino Fundamental, registrados no diário online serão divulgados trimestralmente, de
forma descritiva, em um boletim no qual constarão, os critérios previamente estabelecidos
utilizados para a avaliação do desempenho do aluno no processo de alfabetização.
De acordo com orientação da Semed, para as aulas de música, introduzidas no ano
de 2014, a avaliação terá divulgação de resultados trimestral e “não poderá ser
exclusivamente de caráter estético, tendo o produto final como sua única referência. Cabe
ao professor utilizar critérios de avaliação encaminhados pela SEMED que auxiliem a
promoção de atitudes criativas dos alunos que considerem os aspectos afetivos e
cognitivos dos alunos, suas conquistas, esforços, persistência e dedicação à
aprendizagem”. (Texto recebido por e-mail em 08/05/2014 – enviado pela diretoria de ensino).
Os relatórios descritivos com a divulgação dos resultados da avaliação, trimestral
serão entregues diretamente aos pais dos alunos no primeiro e no segundo trimestre, em
momentos específicos, agendados para que os professores e pais possam conversar a
respeito dos progressos do aluno. No terceiro trimestre as avaliações serão encaminhadas
aos pais através dos alunos.
Os pais também serão chamados para conversar com o professor ou coordenação
pedagógica a respeito da aprendizagem dos filhos, durante o ano, conforme necessidade
da escola.
O desempenho dos alunos será analisado no conselho de classe pelos profissionais
envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem, momento no qual serão traçadas
ações para que sejam recuperadas as aprendizagens.
c) do 3º ao 9º ano
O resultado da avaliação processual do desempenho dos alunos do 3º ao 9º ano do
ensino fundamental será registrado no diário online e expresso por notas de um a dez,
sendo divulgado trimestralmente para os alunos do 3º ano e bimestralmente para os alunos
56
do 4º ao 9º ano, obedecendo o que rege a Proposta Curricular do Município de Jaraguá do
Sul:
I – ao final de cada bimestre, o professor atribuirá a média dos resultados obtidos nas
diversas formas de avaliação, previstas no Plano Escolar Anual de cada disciplina;
II – a média bimestral será calculada pela média aritmética, não podendo ser fracionada
aquém ou além de 0,5 (zero vírgula cinco).
As frações intermediárias da média bimestral serão arredondas pelo sistema do
diário digital, conforme o estabelecido abaixo:
I – parte decimal igual ou menor que 0,24 – arredondar para o inteiro menor;
II – parte decimal igual ou superior a 0,25 – arredondar para o meio acima;
III – parte decimal igual ou menor que 0,74 – arredondar para o meio menor;
IV – parte decimal igual ou superior a 0,75 – arredondar para o inteiro acima.
Na avaliação do aproveitamento escolar de cada área de conhecimento, o aluno
será considerado aprovado se, no final do ano letivo, obtiver média anual igual ou
superior a 7,0 (sete), em cada uma delas, tendo frequência mínima de 75% (setenta e
cinco por cento) sobre o total de horas letivas de efetivo trabalho escolar.
Caso o aluno tenha média inferior a 7,0 (sete), o conselho de classe encaminhará o
aluno para a avaliação final.
Será considerado aprovado o aluno com aproveitamento inferior a 7,0 (sete) e que,
submetido à prova final, alcance média 5,0 (cinco) em cada área de conhecimento.
Para obtenção da média final dos alunos sujeitos às avaliações finais, adotar-se-á a
seguinte fórmula em cada área de conhecimento:
MF = (MB X 7) + (AF X 3)
10
Onde a média dos quatro bimestres multiplicada por 7 (sete), somada à nota da
avaliação final multiplicada por 3 (três), dividida por 10 (dez), será igual à média final.
Será considerado reprovado o aluno que não conseguir atingir a média 5,0 (cinco)
em qualquer área do conhecimento, após terem sido proporcionadas atividades de
recuperação, avaliação final e avaliação do conselho de classe.
O registro das avaliações dos alunos da educação especial poderá ser descritivo, de
acordo com orientações da Educação Especial, conforme consta no item específico
(3.4.7.2).
No primeiro e no terceiro bi/trimestres os resultados da avaliação bi/trimestral
(boletins) dos alunos do 3º ao 9º ano do ensino fundamental com médias iguais ou
superiores a 7,0 (sete) serão enviados para casa através dos alunos. Serão chamados para
57
conversar com a coordenadora pedagógica ou algum professor, apenas os pais dos alunos
com médias inferiores a 7,0 (sete).
No segundo bimestre haverá um Plantão Pedagógico no qual serão entregues os
resultados da avaliação bimestral (boletins) aos pais ou responsáveis legais. Será feito o
registro dos pais que compareceram e, chamados os demais, especialmente os que o filho
apresentou problemas de aprendizagem.
No quarto bimestre os resultados serão entregues aos alunos, salvo os que
apresentaram problemas no rendimento. Para alunos que não atingiram média de
aprovação, serão chamados os pais.
7.4 Proposta de recuperação da aprendizagem
Sempre que o educando não atingir quantitativa e qualitativamente os objetivos
mínimos propostos em alguma disciplina, deverão ser oferecidos estudos de recuperação,
observando o Regimento Escolar:
1 Entende-se por recuperação da aprendizagem, o processo didático-pedagógico que
visa oferecer novas oportunidades de aprendizagem ao aluno, permitindo-lhe superar
dificuldades encontradas ao longo do processo de ensino e de aprendizagem.
2 O resultado obtido após estudos de recuperação, em que o aluno tenha superado as
dificuldades substituirá as notas anteriores referentes aos mesmos objetivos,
prevalecendo a maior nota entre a atividade avaliativa desenvolvida e a atividade
avaliativa realizada após os estudos de recuperação.
3 Todas as atividades desenvolvidas visando à recuperação da aprendizagem dos
alunos, deverão ser devidamente registradas no Diário de Classe, constando: data,
instrumento utilizados e conteúdo avaliado.
7.5 Proposta de recuperação para alunos reprovados e aprovados por Conselho de Classe
no ano anterior
Há ainda a discussão sobre o progresso de cada um desses alunos no conselho de
classe e a busca de soluções para os problemas individuais, também em sala de aula
regular, podendo o professor optar por monitoramento, agrupamentos produtivos,
retomada dos conteúdos, uso de material concreto ou outras estratégias que auxiliarão os
alunos a recuperarem suas dificuldades.
58
7.6 Proposta de recuperação para alunos com problema de alfabetização
Os alunos do 1º e do 2º ano que estiverem aquém do nível de alfabetização
esperado ao término do ano letivo permanecerão em recuperação no final do ano, nas
disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, em horários pré estabelecidos, a fim de
terem um atendimento individualizado, o que favorece o processo de recuperação das
aprendizagens.
Em sala de aula os professores planejarão e aplicarão atividades diferenciadas que
ofereçam possibilidade de recuperação aos alunos em defasagem. Cabe aos professores,
ainda, utilizar metodologias e estratégias variadas com o objetivo de oferecer aos alunos
oportunidades de aprendizagem. Sugere-se monitoramento, agrupamentos produtivos, uso
de material concreto, dentre outros
7.7 Proposta de recuperação paralela
Por recuperação paralela a E.M.E.F Rodolpho Dornbusch entende o processo que
visa recuperar as aprendizagens individuais concomitantemente ao processo de ensino e
de aprendizagem. Assim, cabe a cada professor desenvolver a “recuperação paralela” da
aprendizagem sempre que o aluno não atingir 70% do esperado em algum objetivo ou
atividade, o mais breve possível.
Para recuperar as atividades o professor deve avançar e retroceder ao mesmo
tempo. Para os alunos que atingirem o esperado o professor deve oferecer oportunidades
para que possa continuar aprendendo. Já para os alunos com dificuldades é preciso
trabalhá-las em sala de aula utilizando metodologias e estratégias variadas. É importante
que o professor não permita que as dúvidas se acumulem.
Segundo a revista Nova Escola (in: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-
e-avaliacao/avaliacao/11-respostas-questoes-mais-comuns-recuperacao-594467.shtml?
page=2) "Fazer agrupamentos é o grande pulo do gato para recuperar as aprendizagens de
todos".
Tendo um diagnóstico bem feito, que aponte exatamente os problemas de cada um em relação aos conteúdos trabalhados em sala até o momento, é possível dividir a classe. Um grupo será constituído pelos que não apresentam problemas e precisam continuar avançando. Os demais devem ser divididos em no máximo três agrupamentos, com dificuldades comuns entre os integrantes. Afinal, em determinado tema abordado em aula, não há tantas coisas diferentes que possam gerar dúvidas entre a garotada. Porém, se você detectou que um problema de
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aprendizagem é comum a grande parte da turma, cabe uma reflexão: será que a metodologia e a estratégia utilizadas foram coerentes com o objetivo pedagógico? Em seguida, retome o conteúdo com urgência e sobre novas bases. Lembre-se de que avaliar também é checar a qualidade e a eficácia do próprio trabalho. (idem)
A recuperação da aprendizagem pode ser realizada através do uso de diferentes
estratégias e metodologias, cabendo ao professor escolher a mais adequada à situação.
É após os estudos de recuperação que o professor realizará uma nova avaliação,
com os mesmos objetivos da avaliação que verificou a defasagem de aprendizagem dos
alunos. Dentre as duas avaliações prevalecerá a nota mais alta, sendo excluída a outra.
Há situações, como o caso de uma pesquisa escolar, nas quais o professor realiza
intervenções durante o processo de estudos e produção que são, de fato, a recuperação da
aprendizagem. Nessas situações o produto final já tem em si todo o registro da
recuperação das aprendizagens oferecidas pelo professor, não havendo a necessidade do
registro de uma nova nota no diário online. Faz-se necessário apenas o registro das ações
de recuperação no planejamento diário (no plano de aula do professor e no diário online)
informando que a recuperação da aprendizagem foi realizada durante o processo de
avaliação que originou aquele resultado.
7.8 Dinâmica do Conselho de Classe
Entendemos que o Conselho de Classe é um momento importantíssimo na busca
de alternativas para problemas que envolvam as aprendizagens e deve possibilitar uma
visão de conjunto tendo como enfoque principal o processo de ensino e de aprendizagem.
Antes do conselho de classe os professores preenchem o Relatório do Professor
para o Conselho de Classe (um por turma/disciplina) e o entregam para a coordenadora
pedagógica com uma semana de antecedência. Neste relatório constam os nomes dos
alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, a discriminação destas
dificuldades, ações já realizadas pelo professor na busca da solução das mesmas e
sugestões de ações futuras. Há uma lista semelhante onde constam os dados sobre alunos
que têm problemas comportamentais que interferem na aprendizagem e uma coluna onde
são listados os alunos com deficiência e redigido o texto descritivo sobre a divulgação dos
resultados da avaliação da aprendizagem destes alunos.
Durante o Conselho são listados todos os alunos, mas damos ênfase à discussão
dos problemas listados pelos professores nos seus relatórios (Relatório do Professor para
60
o Conselho de Classe) a fim de otimizarmos o tempo e buscarmos soluções para os
mesmos. São dados relevantes ainda os registros feitos pela coordenadora pedagógica em
conversa com alunos e/ou pais e no relatório do líder de classe. Também utilizamos a
projeção da foto do aluno que está em discussão para facilitar o reconhecimento do
mesmo por todos os presentes, visto que alguns professores e mesmo o pessoal
administrativo podem ainda não identificar os mesmos apenas pelo nome.
Na ata do conselho, que é digitada na presença de todos, com projeção em tela, são
redigidos os nomes dos alunos com alguma dificuldade, as ações definidas na busca de
soluções para tais problemas/dificuldades e os responsáveis por elas.
Em nossa Unidade Escolar o Conselho de Classe acontece nas semanas próximas
do fim de cada bimestre (3º ao 9º ano) ou trimestre e (1º ao 2º ano).
8 PROJETOS
Projeto é uma construção própria do ser humano, que se concretiza a partir de uma
intencionalidade representada por um conjunto de ações que ele antevê como necessária
para executar, a fim de transformar uma situação problemática em uma situação desejada.
A realização das atividades produz um movimento no sentido de buscar atingir, no futuro,
uma nova situação que responda às suas indagações ou avance no sentido de melhor
compreendê-las. Nossa escola desenvolve diversos projetos como descrito a seguir.
8.1 MUNDO FEITO DE LETRAS - INCENTIVO À LEITURA
A todo instante nos deparamos com a linguagem escrita: em jornais, revistas,
panfletos, cartazes, outdoors, placas de trânsito, e-mails, blogs, sites e outros. Vivemos
num mundo de cultura predominantemente escrita, num mundo onde esses diferentes
objetos escritos, impressos ou virtuais, exercem sobre nós uma constante interação através
da ação leitora.
A escola é um ambiente privilegiado por garantir muito contato com os livros.
Entretanto, tornar-se leitor depende não apenas das oportunidades de acesso que se venha
a ter aos livros em sua diversidade e riqueza de quantidade, nem da realização de
exercícios diversos como os de interpretação de textos. Passar a gostar ou não da leitura
tem a ver com a qualidade das situações em que as leituras ocorrem.
61
Sabendo que muitos alunos têm pouco contato com a leitura em seu ambiente
familiar, que apresentam dificuldades de aprendizagem decorrentes dessa carência,
reconhecendo a importância da leitura na vida acadêmica e que são as interações de
qualidade que podem levar o aluno a gostar de ler, a EMEB Rodolpho Dornbusch
reconhece ser necessário realizar ações a fim de despertar o gosto pela leitura.
O Projeto de incentivo à leitura “Mundo Feito de Letras” tem como objetivo
planejar e executar ações de estímulo à leitura na unidade escolar, através do
envolvimento de todos os profissionais como protagonistas do projeto, bem como:
• Oportunizar aos alunos do pré e anos iniciais (1º ao 5º ano) a leitura diária de livros
de literatura infantil.
• Auxiliar na melhora do desempenho dos alunos em todas as disciplinas através da
leitura.
• Oportunizar uma aula de leitura semanal a todos os alunos da escola na biblioteca
escolar.
• Realizar o empréstimo semanal de livros de literatura, oportunizando momentos de
leitura em casa.
O metaplan do Projeto é refeito a cada ano letivo sob coordenação da auxiliar de
biblioteca e nele constam diferentes ações de acordo com o planejamento de cada
professor regente.
8.2 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICs
A Informática Educativa nos oferece uma imensa quantidade de recursos que, se
bem aproveitados, nos dão suporte para o desenvolvimento de diversas atividades com os
alunos, auxiliando no processo de construção do conhecimento.
Para Valente (1998) o objetivo da utilização do computador na escola não deve ser
centrado no que o aluno desenvolve, mas na filosofia de uso do computador e como ele
está facilitando a assimilação de conceitos que permeiam as diversas atividades. O
computador ao ser manipulado pelo indivíduo permite a construção e reconstrução do
conhecimento, tornando a aprendizagem uma descoberta. O autor acentua que, o
computador não é o instrumento que ensina, mas a ferramenta com a qual o aluno
desenvolve algo e, portanto, a aprendizagem ocorre pelo fato de estar executando uma
tarefa por intermédio do computador.
O uso do computador como meio educacional nos leva a um questionamento
sobre a função da escola e do papel do professor. A verdadeira função da escola não deve
62
ser a de ensinar, mas sim a de criar condições de aprendizagem. Isso significa que o
professor precisa deixar de ser o repassador de conhecimento (o computador pode fazer
isso de maneira tão eficiente quanto professor) e passar a ser o criador de ambientes de
aprendizagem e o facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do aluno.
(VALENTE, 1998).
A Escola Municipal de Educação Básica Rodolpho Dornbusch faz parte do
Programa Um Computador por Aluno, no qual todos os alunos do 7º ao 9º ano e seus
professores recebem um netbook a ser utilizado durante todo o ano letivo para fins
pedagógicos.
Os computadores são utilizados pelos professores e alunos em sala de aula, bem
como nas tarefas escolares e seguem as orientações da Semed, com foco no uso de
programas e desenvolvimento da pesquisa escolar.
A Escola também possui um espaço físico específico para o funcionamento do
Ambiente Tecnológico Educacional - ATE. Este está localizado anexo à Biblioteca
Escolar e conta, atualmente, com treze computadores em boas condições de
funcionamento, com possibilidade de acesso à Internet.
Observando o que determina o Regimento Escolar acerca do uso do Ambiente
Tecnológico Educacional , tem-se que:
Não haverá agendamento de horários fixos para todo o ano letivo. Os professores
poderão agendar com, no máximo 15 dias de antecedências os horários. Nestes horários
os alunos serão obrigatoriamente acompanhados pelos seus respectivos professores e
utilizarão as tecnologias como ferramentas para o avanço dos conteúdos propostos e
iniciados em sala de aula, sobretudo para o desenvolvimento de Projetos.
Todas as turmas, nos seus respectivos momentos de uso do ATE, além do
professor, terão o acompanhamento de alunos monitores (alunos do 8º e 9º ano)
designados para essa função.
8.3 GRÊMIO
O Grêmio estudantil é o “órgão de representação da classe estudantil perante
corpo técnico-pedagógico e administrativo”, que tem como objetivos, segundo estatuto
unificado (p. 5):
a) congregar o corpo discente da escola;b) defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;c) incentivar a cultura literária, artística, desportiva e de lazer;
63
d) contribuir para a cooperação entre todos os membros da comunidade escolar buscando seu aprimoramento;e) contribuir com a equipe pedagógica e gestora em ações que visem à melhor qualidade de ensino. (Estatuto Unificado, 2012, p. 5)
Na EMEB Rodolpho Dornbusch o grêmio estudantil teve sua primeira eleição no
dia 25 de abril de 2006, tendo como coordenador o professor Espedito Pauli, na gestão da
diretora Leoní Edite Narloch Cimardi. Foi eleito presidente o aluno Anderson Morsch e
como vice, a aluna Jéssica Decker, sendo que os nomes dos demais integrantes constam
no livro ata do Grêmio Estudantil, página 1, assim como outros registros pertinente da
história do grêmio nesta unidade escolar.
O grêmio passou por períodos de pouca atividade, não havendo eleições
conforme o estatuto. Este ano de 2016 o grêmio volta a atuar com eleição realizada no
dia 30/05/2016 para gestão 2016/2018. Com o total de 492 votos a chapa FUCORD é
eleita para atuar na gestão 2016/2018, segue abaixo a composição do grêmio estudantil:
DAYELLE MAAS DALPIAZ 6°03GIULIA ALEXIA DA SILVA 6º 03 GABRIELA CRISTINA GONÇALVES 8°01GABRIELA CAROLINE DA SILVA ARTNER 8º01LUANA RAMOS KRUGER 8º01ANA CAROLINA WEDY SIQUEIRA ZIENER 9°01BABI HELEN ROESNER 9º01GABRIELY FORTE 9º01CAMILY SARA MULLER 6°01MIKAEL RUAN MORBIS 6°01YURI GUSTAVO JUNKES 6°01AMANDA BRAUN GOETTEN 7°02PEDRO VINICIUS SCABURI 7º02RAFAELA RODRIGUES DOTTO 7º02JAQUELINE MICHELI RAASCH 7º02LAISY INACIO EUZEBIO 8°02JOÃO FELIPE BERTHOLDI 9°02EDUARDA GORGES 9°02BEATRIZ DE ABREU 9°02ALESSA GASDA 9°02HENRIQUE DOS SANTOS BASTOLLA 6°01LUAN GOMES DA SILVA 8°02
8.4 BASQUETE
O projeto Bola da Vez, visa promover a socialização da criança por meio do
basquete. A proposta do Bola da Vez vai além do aprendizado do esporte e dos benefícios
inerentes à sua prática. Ele é o instrumento para a construção de novos conceitos de
64
cidadania, de envolvimento e participação social. O projeto também revela atletas que são
encaminhados para as equipes de rendimento.
8.5 TÊNIS
O Projeto de Tênis Comunitário da Associação dos Tenistas de Jaraguá do Sul e
Região-ATJ em parceria com o Clube Atlético Baependi e nossa escola, visa estimular a
pratica do tênis de campo por crianças do nosso município e serve como uma forma de
inclusão de alunos de escolas públicas nesta modalidade esportiva.
Cerca de 30 alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Rodolpho
Dornbusch participam de aulas de tênis em duas turmas de 15 alunos, uma turma às
sextas-feiras pela manhã e outra no período da tarde, que acontecem nas quadras de tênis
do Clube Atlético Baependi.
Em 2014 ingressaram 15 novos alunos de 8 anos de idade e estes poderão dar
continuidade às aulas nos próximos anos letivos. As vagas são abertas pelos
coordenadores da ATJ sempre que o número de alunos tem uma redução significativa.
8.6 PROJETO SAÚDE E PREVENÇÃO NAS ESCOLAS - SPE
O Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas - SPE , lançado oficialmente em 2003, é
uma parceria entre Ministério da Saúde, Ministério da Educação, UNICEF e UNESCO.
Ele articula governo e organizações da sociedade civil para a promoção de ações
integradas entre saúde e educação, privilegiando a escola como espaço para a articulação
das políticas voltadas para adolescentes e jovens.
Os objetivos do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas - SPE são:
• Realizar ações de promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva de
adolescentes e jovens articulando os setores de saúde e de educação;
• Contribuir para a redução da infecção pelo HIV/DST e os índices de evasão
escolar causada pela gravidez na adolescência (ou juvenil), na população de 10 a
24 anos;
• Fomentar a participação dos jovens nos espaços de formulação e execução de
políticas publicas de prevenção das DST/Aids e do uso nocivo de drogas;
65
• Apoiar as diferentes iniciativas que trabalham com promoção da saúde e
prevenção nas escolas;
• Instituir a cultura da prevenção nas escolas e entorno;
Em nosso município as ações do Projeto iniciaram em 2010 e desde então, os
esforços de ambas as secretarias não parou. A escola Rodolpho Dornbusch vem
participando das capacitações e hoje tem a Coordenadora Mara Karyna da Silva Siewerdt
formada, que desde então promovem ações juntamente com a saúde e outros setores,
fundamentando-se na abordagem de assuntos pertinentes à prevenção de DST, HIV e
Aids, bem como da gravidez na adolescência.
8.7 REFORÇO ESCOLAR
Ao discutirmos, durante o conselho de classe realizado nos dias 3 e 5 de abril de
2013 sobre as ações a serem realizadas para superar as dificuldades dos alunos, percebeu-
se que, além de ações a serem realizadas pelo professor regente em sala de aula com
atividades diferenciadas, monitoramento, planejamento com objetivos específicos para
atender a dificuldade de determinados alunos, como o caso do trabalho com lateralidade
nas aulas de Educação Física para a turma do 2º ano 01, observou-se que havia alguns
alunos com dificuldades acentuadas e que para tais, havia a necessidade de organizar
aulas extraclasse a fim de que esses alunos tivessem atendimento mais individualizado,
pois acreditamos que quando a intervenção acontece, aumenta a possibilidade de sanar o
problema, uma vez que o processo é mais rápido e proximal.
Assim, foi encaminhado à Semed um Projeto de Recuperação da Aprendizagem dos
alunos, no qual foi solicitada a contratação de um professor por 40h/a semanais. Este foi
aprovado em agosto de 2013 e desde então, temos um professor que trabalha com alunos
que são encaminhados pelos professores regentes ou conselho de classe.
O Projeto de recuperação da EMEB Rodolpho Dornbusch tem os seguintes
objetivos:
• Possibilitar aos alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental matriculados na
EMEB Rodolpho Dornbusch, que apresentam dificuldades de aprendizagem,
melhores condições para que tenham acesso ao conhecimento linguístico e
matemático, através de intervenções pedagógicas que respeitem às diferenças,
para proporcionar mais proficiência no desempenho desses alunos.
66
• Promover acompanhamento educacional, através de alternativas pedagógicas de
intervenção individualizada e em pequenos grupos de alunos.
• Melhorar os índices dos alunos nas avaliações.
• Possibilitar situações de ensino e de aprendizagem que desenvolvam segurança e
autoestima nos alunos.
• Possibilitar ao aluno a aquisição das habilidades e/ou competências essenciais à
construção do processo de leitura, escrita e conhecimento lógico-matemático.
• Favorecer a autonomia, a criticidade, a criatividade e a cooperação, tornando o
aluno capaz de compreender e intervir sobre a sua realidade sócio-cultural.
O projeto de recuperação da aprendizagem atenderá aos alunos matriculados do 1º
ao 9º ano do Ensino Fundamental, que apresentam dificuldades de aprendizagem em
Língua Portuguesa e Matemática não superadas no cotidiano escolar, conforme reuniões
do conselho de classe ou solicitação do professor regente e avaliação do coordenador
pedagógico.
Os alunos serão agrupados em níveis diferenciados, conforme o seu desempenho
cognitivo apresentado no diagnóstico realizado pela escola, participando das atividades
somente o tempo necessário à superação das dificuldades diagnosticadas;
Os pais dos alunos convocados para o acompanhamento educacional serão
informado da necessidade da frequência, bem como dos dias e horários das aulas.
As turmas poderão ser agrupadas:
a) no próprio turno, reorganizando as turmas, dividindo os alunos em dois grupos: um
com o professor regente e o outro com o professor da turma de recuperação.
b) em horário extraclasse.
c) com alunos de uma mesma turma ou com turmas mistas, sendo agrupados de acordo
com as dificuldades apresentadas.
A partir do ano 2014 não foi mais realizado o referido projeto, devido à contenção
de gastos da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul. Em 2015 foi encaminhado outro
projeto e também foi negado o profissional pelo mesmo motivo. Neste ano de 2016 não
foi contratado este profissional devido as contenções de despesas em todas as secretarias.
8.8VEREADOR MIRIM
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O programa Vereador Mirim, foi instituído pela Lei Municipal 6.251/2011 e visa
promover a interação entre a Câmara Municipal e alunos do ensino fundamental com o
objetivo de fomentar a compreensão sobre o papel do Poder Legislativo e as atribuições
dos vereadores.
Os vereadores mirins participam de sessões mensais, seguindo o rito das
reuniões ordinárias dos vereadores titulares. Cada um dos titulares vai apadrinhar um
vereador mirim, dividindo suas experiências e auxiliando os alunos na execução do
programa. Os vereadores mirins podem fazer proposições e defender as questões de
interesse da comunidade onde estão inseridos. As necessidades levantadas pelos
estudantes são repassadas aos órgãos competentes e podem se tornar ações práticas. As
sessões da Câmara Mirim ocorrem no plenário da Câmara de Vereadores de Jaraguá do
Sul.
Na primeira legislatura a EMEB Rodolpho Dornbusch se fez presente, tendo
como representante o aluno Natã Ziener - Vereador mirim – Apadrinhado pelo vereador
José Osório de Ávila. Sua vice é foi a aluna Gabriela Leoni.
Em 2014 o aluno Caio Eduardo Ferreira passou a representar nossa unidade
escolar, tendo a aluna Flavia Alessandra como vice e que posteriormente assume como
vereadora mirim encerrando o mandato em 2015. Neste ano de 2016 temos como
vereador mirim o aluna Emily Fernanda Gonçalves Todt e vice Henrique dos Santos
Bastolla. Por desistência da vereadora Emily Fernanda Gonçalves Todt assume o vice
Henrique dos Santos Bastolla.
8.9PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGAS E À VIOLÊNCIA
- PROERD
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) tem
como base o D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education) e foi criado pela Professora
Ruth Rich, em conjunto com o Departamento de Polícia da cidade da cidade de Los
Angeles – EUA, em 1989. Atualmente o Programa está presente nos 50 Estados
americanos e em 58 países.
No Brasil ele chegou em 1992 através da Polícia Militar do Estado do Rio de
Janeiro, sendo que desde 2002 se encontra em todos os Estados brasileiros, sendo
Na rede municipal de Ensino de Jaraguá do Sul o projeto é desenvolvido com 1
hora/aula semanal, ministrada por um policial para alunos do 5º ano, visando à prevenção
68
do uso de drogas e à violência. Abordando estas temáticas, os alunos envolvidos recebem
uma cartilha sistematizada em 10 encontros e, ao final destes, acontece uma solenidade de
formatura, promovida pela Polícia Militar para a qual os alunos ganham uma camiseta e
um boné alusivos ao projeto.
8.10 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO E VALORIZAÇÃO DA ÁGUA – PROEVA
O Programa de Educação e Valorização da Água – PROEVA é um processo de
educação ambiental voltado ao público infantil, criado pelo SAMAE em 2005. O
PROEVA enfoca os aspectos referentes à proteção e conservação da água, um recurso de
grande relevância global e com expressiva abundância no município de Jaraguá do Sul.
O Programa tem por finalidade levar o tema água para dentro das escolas de
Jaraguá do Sul de forma dinâmica e interativa, sendo que estagiários trabalham com
turmas de quarto ano do Ensino Fundamental de escolas municipais, estaduais e
particulares.
O objetivo geral deste Programa é despertar nos alunos envolvidos, através da
informação, a consciência a respeito do uso adequado e da melhoria da qualidade da água.
Para tanto, são realizados doze encontros ao longo de um semestre letivo. Nestes
encontros são discutidos temas relacionados à água: sua importância, os ciclos hídricos na
atmosfera e no solo, a importância da mata ciliar e os ecossistemas, o uso de
bioindicadores para monitoramento da qualidade ambiental, as doenças de veiculação
hídrica, técnicas de prevenção do desperdício, a importância do esgotamento sanitário e o
reaproveitamento da água.
8.11 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS – INTERNOS E EXTERNOS
As crianças, os adolescentes e os jovens formam–se na comunidade, trazem os
conceitos espontâneos, informais, que adquirem na convivência social e com a mediação
do professor, transformam ao nível de conhecimentos científicos, sistemáticos e formais,
cabendo à escola oferecer oportunidades que garantam uma educação básica de qualidade
para todos.
69
Entendemos a aprendizagem como uma atividade contínua, que se estende ao
longo da vida e o desafio é converter informação em conhecimento. É cada vez mais
necessário aprender a conviver com a diversidade de perspectivas sendo difícil prever
quais conhecimentos os cidadãos precisarão dominar daqui a alguns anos para poder
enfrentar as demandas sociais que lhe são colocadas.
Com base nas Diretrizes Curriculares, educar deixa de ser o ato de simplesmente
transmitir informação e passa a ser o de atender igualmente aos sujeitos, seja qual for sua
condição e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades
especiais para a aprendizagem para que o aluno possa interagir com uma variedade de
situações e problemas, auxiliando-os na interpretação dos mesmos a fim de que consigam
construir novos conhecimentos.
Nessa perspectiva a EMEB Rodolpho Dornbusch oferece a seus alunos momentos
de atividades esportivas, culturais e recreativas integrando com o conteúdo das diferentes
disciplinas. Além de participarem das atividades desenvolvidas na unidade escolar, nossos
alunos têm a oportunidade de participar de eventos externos que avaliam seus
conhecimentos, que oferecem oportunidade de se expressarem artisticamente ou de
mostrarem suas habilidades em atividades esportivas.
Dentre os diversos eventos, nossa escola participa, sempre que houver
planejamento por parte do professor, de atividades/eventos como: A Escola Vai ao Teatro,
Feira do Livro, Festival de Formas Animadas, Cinema no Shopping, Visita ao Museu,
Contação de Histórias na Biblioteca Pública, Mundo Senai, Residuotur e outros eventos
que estejam de acordo com os objetivos do professor regente ou da unidade escolar. Vale
destacar que é preciso que haja planejamento para a participação em eventos externos ao
espaço escolar e que são limitadas duas saídas (quando necessário utilizar ônibus ou outro
meio de transporte) por turma, por ano letivo.
Nossos alunos também têm a oportunidade de participar de concursos externos
como o Concurso Municipal de Declamação. Participamos também das competições
esportivas que fazem parte do calendário da Fundação Municipal de Esportes e Fundação
Catarinense de Esportes – FESPORTE, tais como Moleque Bom de Bola, Festival de
Queimada, Troféu Murilo Barreto, Troféu Ernani Volpi Coutinho (natação) e outros,
sempre que as atividades estiverem de acordo com o planejamento dos professores e
tivermos alunos interessados em participar.
As Olimpíadas como OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia), OBMEP
(Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) e Olimpíada da Língua
Portuguesa e Feiras, como a Feira de Ciência e Tecnologia – FECITEC, Feira de
70
Matemática, dentre outras também fazem parte do nosso planejamento e são vistas como
eventos que podem oferecer ótimas oportunidades aos nossos alunos, mas necessitam que
o professor da disciplina se disponibilize a realizar as atividades em sala para que haja
participação efetiva. A Mostra Interna de Trabalhos é ma forma bem especial de
apresentar à comunidade as produções dos alunos, bem como selecionar trabalhos para
serem levados às feiras e mostras externas.
8.12 VIAGENS DE ESTUDOS
As viagens de estudos são importantíssimas para aliar teoria à pratica de sala de
aula, proporcionar e/ou afirmar novos conhecimentos e integrar alunos e professores.
Os alunos da E.M.E.F. Rodolpho Dornbusch participam de viagens de estudos
conforme planejamento dos professores. Como forma de regulamentar estas viagens
foram estabelecidas algumas regras em reunião de APP do dia 12/05/2015 e registrado em
ata número 06/2015 , conforme segue:
“As viagens de confraternização por conclusão de curso, bem como as viagens de
estudo devem acontecer dentro do período normal de trabalho da escola, evitando
despesas com horas extras para professores e funcionários ou com banco de horas, como é
o caso da escola. É imprescindível que as viagens ou visitas de estudos sejam
organizadas a partir de projeto elaborado pelo professor em consonância com o plano
anual e com o Projeto Pedagógico da escola e aprovadas pela coordenação pedagógica,
sendo liberada a contratação de, no máximo, duas viagens por ano letivo para cada turma
(destas, apenas uma viagem para fora do nosso município.”
Não há obrigatoriedade de seguir roteiros definidos para as turmas, mas é preciso
respeitar orientações da Semed com relação à segurança e distância percorrida. Os locais
a serem visitados devem estar de acordo com os objetivos que constam nos planos anuais
das disciplinas envolvidas, ser agradáveis e estimular o aluno na busca e/ou afirmação de
conhecimentos. A Escola tem algumas viagens regulares, que são: viagem de conclusão
de curso (alunos do 9º ano), visita ao Samae e roteiros de Jaraguá (4º ano).
9 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO
A formação continuada oportuniza aos educadores constituírem-se como sujeitos
do próprio conhecimento, favorecendo um processo de construção permanente do
71
conhecimento e do desenvolvimento profissional, proporcionados pelas reflexões sobre a
ação profissional e pelos novos meios de se desenvolver o trabalho pedagógico. A
E.M.E.F. Rodolpho Dornbusch organiza suas reuniões pedagógicas e valoriza a
participação dos professores e funcionários nos momentos de formação pois acredita na
contribuição desses eventos para o desenvolvimento pessoal e profissional.
9.1 Temas a serem estudados nas reuniões pedagógicas
Serão organizadas dentro do calendário escolar cinco reuniões pedagógicas, sendo
uma no início do ano letivo e as demais distribuídas nos quatro bimestres. Estas reuniões
são especificamente de estudo e os temas a serem abordados dizem respeito às principais
dificuldades da unidades escolar.
9.2 Proposta de viabilização da participação dos professores em cursos,
congressos e palestras
Sempre que possível, a escola se organizará para dar condições aos seus
profissionais para se ausentarem das suas atividades diárias a fim de participarem
efetivamente dos cursos, capacitações, encontros e congressos relacionados às suas
respectivas áreas de atuação, sobretudo, àqueles cuja organização e convocação estiverem
sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação.
Será possível a participação dos profissionais da escola em outros cursos e/ou
congressos cuja promoção for de universidades ou outras instituições, no entanto, esta
liberação só será possível mediante planejamento com a devida antecedência e desde que
não prejudique o andamento pedagógico da escola e o atendimento primordial ao aluno.
Entretanto, não há uma previsão de orçamento junto à diretoria da APP para
fornecer ajuda de custos aos funcionários que participarem de capacitações, além das
oferecidas gratuitamente. Caso haja interesse da escola em alguma capacitação que
necessite de ajuda de custo da APP, a proposta deverá ser apresentada com antecedência,
por escrito para um representante da diretoria da APP para que seja analisada em reunião
da diretoria.
9.3 Reunião de estudos e planejamento de professores em hora atividade
72
O planejamento está presente em quase todas as nossas ações, pois norteia a
realização das atividades, sendo imprescindível na atividade docente. Visando tornar mais
efetivo e produtivo o planejamento em nossa unidade escolar, as orientadoras organizam,
no início do ano letivo, um cronograma de atendimento aos professores para que seja
possível realizar planejamento em conjunto, ou seja, às vezes unindo professores com
interesses em comum (Ex.: professores regentes de uma mesma classe/ano, professor
regente de sala com professor de reforço) ou orientadora e professor regente.
10 REUNIÕES ADMINISTRATIVAS
Haverá reuniões administrativas com a diretora, administradora, pessoal da
coordenação pedagógica e secretário semanalmente ou quinzenalmente, de acordo com a
necessidade, de preferência em horário de trabalho, podendo acontecer após o expediente
a fim de discutirmos e tomarmos decisões sobre assuntos pertinentes ao dia a dia na
escola.
Com o mesmo propósito ocorrerão reuniões com as demais equipes (agentes de
limpeza e conservação e agendes de alimentação e nutrição e outros), sempre em horário
de expediente e contando com a presença de todos os membros da equipe, diretora e
administradora escolar. Estas reuniões acontecerão conforme necessidade.
11 PROPOSTA DE TRABALHO COM PAIS E COMUNIDADE LOCAL
A comunidade escolar constitui-se, basicamente, do corpo docente e discente da
escola, seus demais funcionários, pais, responsáveis e moradores do bairro Vila Lalau. A
Escola Municipal de Ensino Fundamental Rodolpho Dornbusch tem como característica a
participação de grande número de pais e moradores do bairro em suas promoções. Sendo
assim, a escola, principalmente através de sua APP, pretende motivar ainda mais essa
participação.
Além dos eventos promovidos pela APP a fim de celebrar e arrecadar fundos,
como festa Caipira (no mês de agosto), festas internas, feijoada, rifas, gincanas,
celebrações (homenagens às mães e pais – coma alunos da Ed. Infantil e anos iniciais) e
outros, há uma rotina de organização pedagógica que exige a presença e acompanhamento
dos pais, como plantão pedagógico, assembleia geral ordinária, reunião por turma,
reuniões mensais da diretoria da APP, palestras, homenagens cívicas, dentre outros. Estas
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datas de eventos fazem parte do calendário anual e são comunicadas aos pais através do
cronograma mensal e bilhetes específicos.
A agenda escolar é uma forma bastante utilizada para a escola se comunicar com
os pais e responsáveis sobre o dia a dia (desempenho escolar, cumprimento de tarefas, uso
do uniforme, chegadas tardias entre outros). Além dos recados registrados na agenda,
mensalmente é encaminhado o cronograma de atividades da escola com todas as datas de
interesse dos pais, bimestralmente a prestação de contas e, quando necessário, convites
para eventos, convocações para conversa com professor ou orientadora e outros
comunicados. Os pais também enviam suas observações e comunicados através deste
mesmo instrumento.
12 PLANOS DE AÇÃO
12.1 Plano de ação da diretora
METAS AÇÕESPlanejar um calendário anual atraente e eficiente para as práticas educativas.
• Elaborar calendário escolar juntamente com a comunidade escolar, tendo como base o calendário enviado pela SEMED,
Ser elo de confiança entre a SEMED e a comunidade escolar.
• Participar dos eventos promovidos ou apoiados pela SEMED.
• Encaminhar dúvidas, sugestões, documentos e os anseios da comunidade escolar periodicamente à SEMED, pessoalmente ou por telefone.
• Divulgar na comunidade escolar as resoluções da SEMED.
Atender aos pais e à comunidade em geral. • Atender aos pais e membros da comunidade em geral que solicitarem conversar com a direção escolar.
• Ouvir e mediar as situações que forem postas de forma a resguardar a credibilidade da escola junto à comunidade.
Ser membro atuante da APP. • Levar as necessidades da Unidade Escolar à APP com lisura e transparência.
• Fornecer aos membros da APP as informações necessárias para as tomadas de decisão.
• Participar de todas as reuniões.Estimular a comunidade escolar para a • Estabelecer diálogo permanente.
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preservação do patrimônio da Unidade Escolar.
• Motivar campanhas educativas.• Favorecer gincanas escolares.• Discutir e implementar ações concretas
para evitar a depredação em geral.Favorecer o bom relacionamento entre funcionários, alunos e comunidade em geral.
• Proporcionar um ambiente de diálogo, troca, emissão de opiniões e momentos de reflexão.
• Convidar palestrantes para exposição de temas motivacionais para o bom relacionamento interpessoal.
Estimular atividades extraclasse. • Buscar parcerias com a Fundação Municipal de Esportes, Fundação Cultural e Secretaria Municipal de Educação para implementação de modalidades esportivas e/ou culturais.
• Estabelecer contato com outras associações locais que permitam parcerias extraclasse.
Estimular a realização de projetos de ensino e aprendizagem.
• Verificar as necessidades de motivação e de recursos materiais para que professores desenvolvam com seus alunos atividades criativas e dinâmicas que visem a aprendizagem de forma prazeroso e consistente.
Buscar permanentemente a adequação do espaço físico escolar e dos recursos tecnológicos.
• Providenciar a manutenção de equipamentos e espaços já existentes.
• Adquirir equipamentos que garantam melhores condições para o desenvolvimento das atividades escolares.
• Verificar as possibilidades financeiras, burocráticas e organizacionais para a realização de manutenções e aquisições.
Organizar adequadamente os recursos humanos da Unidade Escolar.
• Observar habilidades, determinando as atribuições entre os funcionários e mediando a organização de horários e setores.
Aplicar coerentemente os recursos financeiros.
• Agir com responsabilidade quanto à aplicação dos recursos, tendo em vista as prioridades diretas para o desenvolvimento do processo pedagógico.
• Observar com rigor as documentações pertinentes para as prestações de contas das aplicações financeiras.
Participar na liderança da organização das Reuniões Pedagógicos e Conselho de Classe.
• Discutir o planejamento com especialistas, buscando palestrantes e oportunizando espaço para sugestões.
Zelar e cobrar a manutenção dos documentos escolares.
• Acompanhar sistematicamente toda a documentação escolar junto à secretaria
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da escola e ao serviço de administração escolar.
Cumprir e fazer cumprir o que dispõe o Regimento Escolar.
• Ter bom relacionamento com a diretoria da APP para a promoção de festas e outros eventos que tenham por objetivo a integração e/ou a captação de recursos financeiros.
Realizar avaliação de desempenho dos funcionários.
• Observar o que dispõe o Estatuto do Servidor e interferir junto a cada funcionário para orientar sobre a necessidade de corresponder às suas obrigações no exercício de sua função, advertindo e encaminhando os casos extremos para apreciação da Secretaria Municipal de Educação.
Atualizar-se e motivar a atualização profissional.
• Participar e motivar a participação dos funcionários em cursos e encontros promovidos pela Secretaria de Educação ou outras instituições, sempre que tal participação representar um ganho na Unidade Escolar.
Manter contato pessoal com os alunos. • Atender aos alunos com atenção.• Procurar estar presente nos momentos de
recreio e outras atividades, proporcionando um relacionamento respeitoso e acessível.
12.2 Plano de ação do secretário escolar
METAS AÇÕESAtender à comunidade escolar com educação, cordialidade e eficiência.
• Mostrar-se atencioso às solicitações e dar os encaminhamentos pertinentes com eficácia.
Atender ao telefone e às correspondências do correio eletrônico (e-mails).
• Anotar recados e fornecer as informações que estiverem ao seu alcance.
• Manter o sigilo profissional da função.• Imprimir e/ou repassar as informações
advindas por e-mails aos profissionais ou setores aos quais se destinarem.
Coletar as informações do relógio ponto dos funcionários.
• Observar as datas estabelecidas, fazendo a coleta de informações e enviando para o centro de processamento de dados da Prefeitura.
Manter a secretaria escolar organizada, de modo a concentrar nela toda a escrituração da Unidade Escolar.
• Emitir e arquivar documentos, registros e afins, sistematizando sua organização de forma a facilitar a localização de
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documentos.Redigir e/ou ter ciência da redação dos documentos oficiais da Unidade Escolar.
• Atender às solicitações da Secretaria Municipal de Educação e da direção escolar para a redação de documentos, tendo ciência do teor dos mesmos e submetendo-os para análise e assinatura da direção.
Redigir e subscrever os editais de chamada para matrículas.
• Divulgar as datas para matrícula na comunidade escolar em tempo hábil, sempre com conhecimento da direção.
Receber, divulgar e proceder ao arquivamento de decretos e leis que dizem respeito a Unidade Escolar.
• Estar atento às correspondências recebidas, organizando os arquivos e levando ao conhecimento da direção e dos setores relacionados.
Organizar os livros, fichas e demais documentos que se referem às faltas e médias dos alunos, efetuando na época prevista o fechamento dos cálculos e apurações de resultados.
• Compilar as informações fornecidas pelo corpo docente no diário digital.
• Imprimir boletins e históricos escolares.
Assinar junto com a direção escolar os documentos escolares que forem expedidos, inclusive os certificados, indicando sempre o número de sua habilitação, o ano e órgão expedidor.
• Formular, imprimir e realizar a entrega de atestados de vaga, atestados de frequência, históricos escolares e certificados.
Exercer as demais funções que lhe forem atribuídas pela direção escolar.
• Manter um relacionamento profissional cordial e solícito com a direção e comunidade escolar, estando atento às necessidades que se levantarem.
12.3 Plano de ação do administrador escolar
METAS AÇÕES
Ter conhecimento dos recursos financeiros disponíveis na escola ou a serem encaminhados a ela.
• Buscar as informações concernentes junto à Secretaria Municipal de Educação referente aos recursos da Descentralização e do PDDE.
• Ter o controle da movimentação bancária escolar das contas da APP e Descentralização.
Diagnosticar junto à comunidade escolar as reais necessidades de investimentos.
• Coletar informações nas reuniões com especialistas, reuniões pedagógicas e nas reuniões com a APP e através de solicitações individuais aos pais, através de bilhetes e individualmente com os professores e demais funcionários, realizando a aquisição após aprovação da
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diretoria da APP e direção da escola. Determinar e/ou contratar os serviços gerais necessários de serem realizados na Unidade Escolar.
• Analisar os tipos de serviços necessários de serem executados e verificar se há funcionários na escola em condições de executá-los. Caso contrário, buscar profissionais em condições de desenvolver tais serviços e realizar o acompanhamento destes serviços. E buscar melhorias na infraestrutura da escola, tornando a escola acessível aos alunos com deficiências
Providenciar a aquisição dos materiais necessários para a conservação do patrimônio escolar.
• Realizar pesquisa de preços e levantar três orçamentos para aquisição dos materiais necessários para a conservação sempre mediante conhecimento da direção e aprovação da APP.
Participar com a comunidade escolar na construção do Projeto Pedagógico e demais documentos concernentes.
• Participar de reuniões.• Fornecer dados e apresentar sugestões
concernentes à função exercida.Acompanhar as atividades curriculares docentes que requerem materiais a serem fornecidos e/ou repostos na Unidade Escolar.
• Dar encaminhamentos de minha competência, às decisões tomadas em reuniões escolares, manter contato com a coordenação pedagógica e ter conhecimento dos estoques de materiais pedagógicos, providenciando sua adequação e/ou reposição com o devido conhecimento da direção e aprovação da APP.
• Contratar ônibus e ou outros serviços necessários para efetivar o trabalho pedagógico.
Participar ativamente de todas as reuniões da APP, administrativas e pedagógicas.
• Auxiliar na organização das reuniões da APP. Enviar convocação aos seus membros e fornecer a esta diretoria as informações necessárias para a tomada de decisões e, juntamente com a direção, auxiliar na tomada de decisões.
• Organizar o café das reuniões pedagógicas.
• Convocar todos os envolvidos nas reuniões administrativas e Pedagógicas.
• Secretariar as reuniões administrativas e pedagógicas, fazendo o registro da ata.
Registrar a contribuição espontânea da comunidade escolar.
• Receber e registrar através de recibos as contribuições financeiras da comunidade.
• Providenciar os depósitos bancários.• Arquivar os comprovantes.• Manter a direção e APP informadas
dessa movimentação.• Organizar e encaminhar para os pais de
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alunos os envelopes e bilhetes sobre contribuição espontânea.
Redigir e organizar os documentos oficiais de Prestação de contas da Descentralização Financeira, FNDE e APP.
• Realizar prestação de contas referentes ao repasse financeiro do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, da autonomia de gestão e recursos da Associação de Pais e Professores - APP, elaborando processo de encaminhamento de primeira via de notas fiscais, extratos bancários e pareceres fiscais aos órgãos competentes no prazo estipulado.
• Organizar os registros e efetuar os cálculos necessários dentro do que estabelece a Secretaria Municipal de Educação para as prestações de contas.
• Informar acerca de todo o procedimento à direção, APP e seu Conselho Fiscal, coletando as respectivas assinaturas.
• Fazer o plano de aplicação financeira.• Encaminhar aos pais, a cada dois meses,
uma cópia reduzida das prestações de contas, bem como expor nos murais da escola um resumo da prestação e fotos das aquisições naquele mês.
Organizar e distribuir os serviços de zeladoria escolar.
• Auxiliar na organização de horários, setores, distribuição de materiais de limpeza e aplicação racional dos mesmos, providenciando sua compra e reposição, bem como juntamente com a diretora, realizar reuniões periódicas com as agentes de limpeza e conservação e com as Agentes de Alimentação e Nutrição para manter organizado o trabalho ou se necessário, reorganizá-lo.
Providenciar a aquisição dos materiais de limpeza.
• Comprar materiais de limpeza para a conservação e manutenção da escola.
Providenciar EPIs para as Agentes de Nutrição e Alimentação e as Agentes de Limpeza e conservação.
• Solicitar à Prefeitura ou comprar todo material necessário (quando não fornecido pela Prefeitura) para a segurança no trabalho dos funcionários responsáveis pela limpeza e alimentação escolar.
Realizar trabalhos externos. • Realizar serviços de banco, compras em geral, bem como o encaminhamento de documentos à SEMED, ISSEM, Correio, Conselho Tutelar e demais órgãos.
Atualizar-se continuamente • Participar de cursos, pesquisas, seminários, congressos, leituras, entre outros para manter-se sempre atualizada na área de atuação.
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Solicitar funcionários • Sempre que, por motivo de doença ou falta, informar à diretora e solicitar junto à SEMED um funcionário substituto.
Providenciar materiais didático, pedagógico e de escritório.
• Uma vez por semana, realizar as compras necessárias destes materiais para que o trabalho pedagógico seja organizado e efetivado.
Participar e organizar programações da Unidade Escolar.
• Organizar eventos extraescolares (festas, formaturas, etc), providenciando todo material necessário para a realização do evento.
Atas de reuniões • Fazer as atas das reuniões administrativas, da APP e pedagógicas.
Administrar assuntos referentes à merenda escolar
• Juntamente com as Agentes de Alimentação e Nutrição verificar melhorias, solicitar às nutricionistas relatórios mensais, cardápios e quantidades necessárias para o mês. Resolver problemas de faltas de alimentos, trocas de cardápios, e juntamente com as Agentes e direção, encontrar alternativas para melhorar a merenda escolar.
• Acompanhar o controle de estoque de alimentação.
• Supervisionar o acondicionamento correto dos alimentos, sempre observando o prazo de validade.
Controle e registro de assiduidade, pontualidade e frequência.
• Fazer o controle e registro de assiduidade dos funcionários administrativos.
• Organizar atestados de professores e funcionários para encaminhamento ao RH.
• Comunicar a secretaria da escola sobre descontos em filha de pagamento.
Levantamento anual do patrimônio escolar • Realizar anualmente o levantamento do patrimônio escolar, conferindo e solicitando entradas e baixas, com a finalidade de promover transferências do acervo do patrimônio.
Coordenar os estagiários de ensino médio • Acompanhar e coordenar o trabalho dos estagiários de ensino médio. Orientar coordenar, avaliar e fazer o controle de assiduidade, bem como solicitar descontos em folha em caso de faltas.
12.4 Plano de ação da coordenação pedagógica
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METAS AÇÕESContribuir para que a Unidade Escolar cumpra sua função social na socialização e construção do conhecimento.
• Acompanhar o desenvolvimento do currículo escolar nas reuniões pedagógicas e no conselho de classe, adaptando à realidade da comunidade e dos alunos.
Participar do diagnóstico junto à comunidade escolar, identificando a situação pedagógica da escola.
• Levantar as necessidades e viabilizar recursos juntos aos órgãos competentes.
Auxiliar na construção do Projeto Pedagógico da comunidade escolar.
• Elaborar, juntamente com os professores de cada série seu planejamento.
• Coletar e articular dados juntos aos pais e alunos.
• Discutir metas e ações.Acompanhar, controlar e avaliar a execução do currículo.
• Assistir aulas, passar vistos nos planos de aula e olhar os cadernos de alunos.
• Realizar avaliações para realizar diagnóstico das aprendizagens.
Orientar os professores na elaboração, acompanhamento e controle dos projetos de ensino.
• Orientar os professores e ajudar na elaboração dos projetos e observar o preenchimento correto dos diários de classe.
Promover o aperfeiçoamento dos professores através de reuniões pedagógicas, encontros de estudos, visando a construção da competência docente.
• Repassar aos professores técnicas de aulas, aulas dinâmicas, apostilas com técnicas variadas.
Promover a avaliação permanente do currículo, controlando índices de aproveitamento das turmas, analisando os resultados obtidos, propondo modificações na plano curricular.
• Acompanhar o desenvolvimento das turmas através dos objetivos alcançados pelos professores, vendo o que foi atingido em cada bimestre e buscando soluções para os problemas encontrados.
Garantir a articulação vertical e horizontal dos conteúdos curriculares.
• Dialogar com os professores, vendo o que precisa ser mudado e melhorado nos objetivos e estratégias do planejamento curricular.
Coordenar o conselho de classe em seu planejamento, execução, avaliação e desdobramentos.
• Organizar o conselho de classe, participando, colaborando e registrando as ansiedades, decisões do grupo de professores.
• Realizar as ações determinadas pelo conselho de classe.
Ser elo entre o aluno, a família e a escola. • Chamar os pais, quando necessário e/ou recebê-los de acordo com suas necessidades e expectativas frente ao desempenho escolar de seus filhos.
Fortalecer o entrosamento dos pais com a escola.
• Ajudar nas promoções de gincanas, torneios, festas e demais eventos da APP.
Identificar lideranças entre os alunos. • Promover escolha democrática de líderes de classe, atribuindo-lhes funções com
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consequente acompanhamento.Coordenar e organizar as reuniões pedagógicas junto à equipe administrativa.
• Oportunizar estudos de acordo com a necessidade do grupo e da Unidade Escolar.
Elaborar o horário escolar. • Adaptar, quando necessário, e elaborar de acordo com a disponibilidade dos professores e necessidades da Unidade Escolar.
Acompanhar a assiduidade e pontualidade dos alunos.
• Registrar os atrasos e/ou saídas antecipadas mediante solicitação dos pais.
• Registrar atestados médicos, repassando aos professores e autorizando provas em segunda chamada.
Analisar as causas prováveis de baixo rendimento escolar e/ou de conduta.
• Checar o rendimento quantitativo individual.
• Dialogar com os alunos e, se necessário, com os pais.
• Encaminhar para especialistas.Promover a integração entre os companheiros de sala de aula.
• Realizar dinâmicas de grupos pertinentes ao problema apresentado.
Auxiliar os professores na organização das viagens de estudos.
• Marcar viagens.• Ajudar na elaboração do projeto com os
objetivos da viagem.• Acompanhar os alunos em viagens,
colaborando no sentido de organizar o grupo e confrontar com a realidade.
Buscar constantemente a atualização. • Realizar leituras pertinentes a área e participar de reuniões de especialistas.
12.5 Plano de ação da auxiliar de biblioteca
• METAS • AÇÕES
Manter o acervo bibliográfico organizado e de fácil acesso.
• Registrar devidamente as aquisições, doações, empréstimos e devoluções dos livros e periódicos do acervo.
Organizar materiais para projetos de pesquisa, conforme solicitação prévia dos professores.
• Cobrar dos professores a antecipação dos temas a serem determinados como objeto de pesquisa para os alunos, para fazer uma seleção prévia de materiais a serem oferecidos e/ou indicados como referências de pesquisa.
Realizar descartes dos itens do acervo que precisarem e/ou encaminhar para recuperação.
• Estar atenta ao estado de conservação dos livros e periódicos.
• Discutir com a equipe docente aqueles que, pelo seu desgaste, podem ser
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descartados.Informar os professores das novas aquisições de acervos para auxiliar na construção do plano de aula.
• Organizar e separar revistas para pesquisa dos professores, informando via e-mail as novas aquisições de revistas, livros e seus assuntos.
Atender alunos por turma para a troca dos livros de literatura.
• Organizar junto aos professores um cronograma semanal para troca de livros e proceder os registros concernentes durante os atendimentos.
Sugerir novas aquisições para o acervo. • Pesquisar junto aos funcionários e alunos novos títulos para o incremento do acervo.
Divulgar os horários de funcionamento da biblioteca e suas normas.
• Confeccionar cartazes alusivos à organização da biblioteca.
• Orientar os alunos que frequentam o espaço para que cumpram com as regras estabelecidas.
Divulgar as novas aquisições. • Organizar um espaço específico dentro da biblioteca para colocar em evidência as novas aquisições, despertando o interesse para sua leitura.
Realizar a “Hora da História” • Durante o ano organizar momentos para a “HORA DA HISTÓRIA”.
Participar dos encontros de auxiliares de biblioteca e cursos relacionados à função.
• Estar atenta às convocações enviadas pela Secretaria Municipal de Educação para reuniões e/ou capacitações.
Auxiliar no projeto de leitura • Orientar os professores sobre o projeto de leitura ;
• registrar no metaplan o que os professores irão fazer durante o ano;
• registrar, quando solicitado, fotos, vídeos relacionados ao projeto;
• auxiliar, quando solicitado, com as atividades relacionadas ao projeto.
12.6 Plano de ação dos estagiários da Educação Especial
METAS AÇÕESAcompanhar o professor regente • Contribuindo com estratégias para
melhor aproveitamento da turma;Orientar a turma • Sempre, quando necessário, dando
auxílio nas atividades desenvolvidas pelo professor regente
Acompanhar e auxiliar a criança/adolescente com Deficiências ou Transtorno Global do Desenvolvimento
• Auxiliá-lo em suas necessidades físicas, fisiológicas e pedagógicas em concomitância com o professor regente.
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Acompanhar o aluno em todas as aulas • Acompanhar o aluno nas aulas de Educação Física, de Ensino Religioso, ATE (ambiente tecnológico educacional) e outros necessários.
Participar de atividades gerais que envolvam a turma em questão
• Participar de reuniões pedagógicas, conselho de classe e cursos relacionados a turma ou aluno. Acompanhar o aluno em viagens de estudos ou passeios da escola.
12.7 Plano de ação dos estagiários de ensino médio
METAS AÇÕESAuxiliar no atendimento presencial e telefônico
• Sempre que necessário auxiliar na secretaria da escola atendendo o público em geral e fazer o atendimento telefônico, encaminhando as ligações para os setores responsáveis.
Auxiliar na digitação, protocolo de correspondências e arquivo;
• Auxiliar na digitação, arquivo e protocolo de documentos da secretaria, administração e orientação escolar sempre que solicitado.
Auxiliar na Secretaria • Auxiliar na secretaria em serviços gerais sempre que solicitado.
Auxiliar na recreação e na higiene bucal • Auxiliar na recreação dos alunos em horário de lanche e orientá-los quanto à higiene e cuidados.
Responsabilizar-se pela sala de materiais • Responsabilizar-se pela sala de materiais, mantendo-a sempre organizada e comunicando ao responsável sempre que faltar algum material pedagógico/didático.
• Fazer as cópias para todos os setores da escola (sala de aula, secretaria, administração, orientação, direção e demais setores) sempre que solicitado e conforme orientação, respeitando cotas e necessidade de autorização das orientadoras.
• Manter as folhas sulfites sempre aquecidas;
• comunicar se a impressora está sem tinta ou com defeito;
• Organizar os uniformes escolares, entregando-os aos alunos quando solicitado por um responsável.
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Auxiliar nas mais diversas atividades inerentes ao setor
• Auxiliar, sempre que solicitado, nas diversas atividades inerentes ao cargo, como: digitação, organização, cópias, arquivamento; auxiliar os profissionais em suas atividades, auxiliar na organização dos eventos; auxiliar no setor administrativo.
Receber e entregar os jornais diariamente • Receber os jornais diariamente e distribuir nas salas de aula.
12.8 Plano de ação das Agentes de Limpeza e Conservação
METAS AÇÕESManter o ambiente limpo e organizado • Limpar e conservar os ambientes
internos e externos (salas de aula, salas administrativas, depósitos, banheiros, sala dos professores, corredores, pátio, jardim, refeitório, ATE, biblioteca e demais espaços pertencentes à escola);
• Manter sempre as condições de asseio e higiene requeridas;
• Realizar a limpeza e higiene de materiais, equipamentos e mobiliários e demais equipamentos pertencentes a escola;
• Organizar os espaços para o uso coletivo;
• Abastecer os banheiros com materiais de higiene sempre que necessário.
Realizar a coleta seletiva do lixo • Fazer a coleta seletiva do lixo diariamente em todos os ambientes da escola, utilizando-se de embalagens apropriadas, bem como de uso de EPIs apropriados para a coleta.
Realizar o controle de material de limpeza • Realizar o controle de material de limpeza e solicitar ao responsável os materiais para usar durante o mês;
• Fazer a conferência de entrega dos materiais de limpeza, verificando sempre a qualidade do produto, verificar se é o material correto e as datas de validade, bem como a quantidade contida na nota, conferindo com o que está sendo entregue.
Observar a necessidade de reparos na escola • Atentar-se à necessidade de reparos na estrutura interna e externa da escola, bem como no mobiliário, equipamentos,
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fossa, pátio e informar ao responsável da necessidade de manutenção que se fizer necessária.
Cuidados com produtos de limpeza • Manter sempre os produtos de limpeza em locais isolados e fora do alcance das crianças, bem como utensílios que coloquem em risco a vida/saúde das crianças e demais funcionários;
Uso de EPIS • Utilizar sempre todos os equipamentos de segurança no trabalho (como luvas, toucas, avental, calçados, óculos e outros).
• Cuidar minuciosamente do manuseio dos produtos, principalmente dos produtos químicos e materiais cortantes, evitando acidentes.
Atender solicitações de outros profissionais • Sempre que for solicitado algum serviço por ocasião de algum evento específico.
Contribuir com as atividades na cozinha • Sempre que houver a necessidade de colaboração em atividades na cozinha, auxiliando na organização de louças e demais utensílios;
Atividades extraescolares • Auxiliar cooperativamente em atividades extraescolares, auxiliando na organização e limpeza do espaço, sempre que for solicitado;
Auxiliar no recreio • Através de escala de trabalho, auxiliar na limpeza do refeitório em período de recreio, orientando os alunos para manter o espaço limpo e organizado;
• Auxiliar na limpeza quando derramar comida ou suco ou quebrar algum utensílio;
• auxiliar na observação e orientação dos alunos em horário de recreio.
Participar de reuniões e aperfeiçoamento • Participar de reuniões Pedagógicas, administrativas, auxiliando na organização do café e espaços;
• Buscar e participar de cursos de aperfeiçoamento profissional.
12.9 Plano de ação das Agentes de Alimentação e Nutrição
METAS AÇÕESPreparar refeições aos alunos • Seguir o cardápio enviado pelas
nutricionistas;
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• Adotar o método adequado para o preparo;
• Higienizar corretamente os alimentos;• Evitar o uso exagerado de sal, gordura e
temperos industrializados. • Descongelar somente o necessário e
servir adequadamente e ainda quente, quando tratar-se de alimentos desta natureza;
• Cuidar com a textura, cor, aroma e consistência dos alimentos.
Promover a higiene e a limpeza no ambiente de trabalho
• Manter a cozinha e depósitos sempre limpos e organizados.
• Lavar louças e utensílios pertinentes à cozinha.
• Manter freezer e geladeiras sempre limpas.
• Limpar mesas e buffet diariamente. Utilizar-se de EPIs e cuidados pessoais • Utilizar sempre todos os equipamentos
de segurança no trabalho (como luvas, toucas, avental, calçados, óculos e outros).
• Cuidar minuciosamente do manuseio dos produtos, principalmente dos produtos quentes, evitando acidentes e queimaduras.
• Não usar bijuterias, calçados abertos, unhas pintadas, regatas e bermudas.
Controle de estoque • Controlar a quantidade de alimentos, preparando-os adequadamente e evitando assim o desperdício e o vencimento dos produtos.
• Informar à administradora quando estiver faltando ou sobrando algum alimento para que esta avise as nutricionistas sobre a situação, bem como repassar outras informações referentes aos alimentos.
• Verificar, nas entregas, as datas de vencimento, peso e qualidade. Informar à administradora se acaso este procedimento não for cumprido pelo fornecedor.
• Atender o fornecedor de alimentos, observando as datas de validade, qualidade e quantidade, armazenando-os de forma adequada.
• Elaborar relatório mensal de saída e entrada de alimentos.
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Descongelamento e congelamento dos produtos
• Utilizar-se de técnicas e cuidados adequados para o procedimento de congelamento e descongelamento dos produtos, bem como controlar o prazo de validade dos mesmos.
Solicitar antecipadamente o gás de cozinha e outros materiais.
• Solicitar, antecipadamente, o gás para a cozinha e outros materiais necessários para a realização da alimentação à administradora, bem como, solicitar utensílios e utilitários necessários para o manuseio dos alimentos.
Leis referente à alimentação • Seguir as orientações e exigências da legislação pertinente à manipulação de alimentos, e cumprir as determinações da Vigilância Sanitária;
• Ter a carteira de saúde, necessária para o trabalho em dia.
Qualificar-se continuamente e participar da construção do PP
• Participar de reuniões pedagógicas e da construção do PP, encontros, cursos, capacitações e demais eventos promovidos pela instituição ou SEMED.
Colaborar e participar em atividades extraescolares
• Participar cooperativamente de eventos extraescolares;
• Organizar o café para os professores e demais funcionários, diariamente e em períodos de reuniões.
12.10 Plano de ação da Associação de Pais e Professores
A Associação de Pais e Professores da EMEB Rodolpho Dornbusch visa
promover a integração da família, da escola e da comunidade, no trabalho comum da
educação e formação dos alunos, procurado aproximar associados entre si e a Escola,
oferecendo ou participando de atividades esportivas (torneios, campeonatos), atividades
no campo social (comemorações de datas festivas, festas, cursos) e no setor cultural
(palestras, festivais).
A Associação de Pais e Professores da nossa UE tem como principais objetivos:
7 Promover a integração da família, da escola e da comunidade.
8 Realizar reuniões mensais, conforme cronograma elaborado no início do ano letivo.
9 Priorizar, facilitar e acompanhar a aquisição de materiais e a contratação de mão-de-
obra para o bom funcionamento da escola.
10 Promover ações e eventos para arrecadação de fundos.
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11 Promover parcerias com a Associação de Moradores, Prefeitura Municipal e outros.
12 Apoiar as ações do Grêmio Estudantil, Vereador Mirim, Conselho Escolar e da
Comissão de “Formatura” do 9º ano.
13 Investir constantemente na melhoria do acervo da biblioteca escolar.
14 Investir permanentemente em material didático.
15 Fazer manutenção semestral dos bebedouros e das caixas d’água.
16 Promover a integração comunidade / escola.
17 Promover mutirões de limpeza e manutenção do prédio escolar.
A diretoria da APP, com base nas solicitações realizadas pelos professore e
funcionários elaborou a seguinte relação de aquisições para o ano de 2016:
Prioridades de investimentos - Gestão 2015/2017 (Lista a ser analisada em 02 de junho de 2015 - reunião da diretoria da APP)
atualizada em 07/07
Item Recurso Adquirido em
Câmera para entrada dos funcionários APP
Mesa de som (6 canais) PDDE
08 Caixa de som 60w para salas dos anos iniciais e 01 reserva PDEE/APP
Redes para quadra (manutenção) PDDE
Máquina fotográfica digital PDDE Qual
Bebedouro duplo (ganhamos 01 simples do CMEI Franciane Ramos) APP
Máquina fotográfica digital APP
Camisetas, bermudas e meias para jogos (22 jogos) APP
04 Projetores anos iniciais e 04 vídeo splitters APP
Armário com vidro para troféus da Escola (+ galeria de fotos de diretores, APP...) APP
Estantes para depósito de Ed. Física + mesas de jogos APP
Estantes para banco de livros APP
35 Cadeiras para o ATE – sem rodas
Buscar patrocínio
? Cadeiras com rodas (sem braço) – (p/ mesas dos professores - salas de aula)
05 Cadeiras com rodas e braço (para direção, administração, coordenação)
02 Suportes para banner
Biombos (ver modelo da Albano e Gertrudes)
Mesas e bancos para refeitório
Capachos personalizados ?
Geladeira para sala dos professores Professores
Reforma da rede de Internet (Salas de aula e administrativo)
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Jato para limpeza
Espremedor de frutas industrial
Câmeras de segurança
Tripé para microfone
04 Projetores anos iniciais e 04 vídeo splitters (completar as salas de EF)
4 computadores - para os prés, 8º ano e secretaria (diário eletrônico – ver posição Semed sobre aquisição)
Já adquirido 2 notebooks
Banco e mesa de jardim para área aberta da sala dos professores (após reforma)
Móveis para a sala de estudos dos professores (após reforma)
Lavadora de roupas 6kg (para cozinha) – (após reforma)
Obras na casinha do pré com espaço para guardar os brinquedos de areia (após reforma)
Prioridades de investimentos (já aprovado e adquirido)
OK 2 bebedouros industriais; (março/14)
OK3 caixas de som (de 60w) para as salas de aula do sétimo, oitavo e sexto ano
P/ abril (ok março/14)
2 caixas de som potentes (aproximadamente 400w) com suporte/pedestal; P/ abril
6 vídeo splitters (para salas que tem o projetor instalado) P/ abrilOrdem
de aqui-sição
Prioridades de investimentos (lista aprovada em 09 de abril – reunião da diretoria da APP)
1º Reforma na rede de Internet (ATE)
2º 1 caixa de som (de 60w) para a biblioteca
3º Mesas de jogos (para o recreio)
4º Estantes para sala de materiais
5º Móveis e bancada para cozinha
6º 1 microfone sem fio
7º Banco e mesa de jardim para área aberta da sala dos professores
8º Armário com vidro para troféus da Escola (+ galeria de fotos de diretores)
9º Móveis para a sala de estudos dos professores
10º Câmeras de segurança (temos 2)
Projetores anos iniciais
Redes para quadra (após reforma)
Reforma na rede de Internet (Salas de aula e administrativo)
Pendentes
2 computadores para os prés (não poderiam ser interligados ao diário eletrônico pela Prefeitura agora, ficando um investimento muito alto para a APP – aguardaremos nova posição da Semed)
90
Multiprocessador (solicitado ao governo federal)
Estantes para livros (solicitadas à Prefeitura)
Obras na casinha do pré (haverá reforma e ampliação da escola e necessitamos aguardar projeto para verificar se a área será utilizada)
Outros – solicitados após data da reunião
Portão eletrônico para estacionamento
Estantes para depósito de ed. Física
Quadro branco para sala do 5º ano
OBRAS REALIZADAS EM 2016
4 Computadores Para Sala Dos Prés
1 Reforma Do Parquinho
1 Reforma Da Casinha
1 Reforma Das Salas Administrativas
1 Toldo Para Entrada Da Escola
1 Reforma Da Quadra Espotiva
1 Construção De Muro Ao Redor Do Parquinho
1 Toldo Para Área Da Casinha
5 Projetores Novos, Incluindo Cabos, Instalações E Splitter
5 Bancos De Madeira
1 Livros,Revistas E Estantes
1 Máquina Fotográfica
1 Conserto Das Calhas
1 Divisórias No Corredor Do Bloco E, E Porta Na Sala Da Direção
4 Condicionadores De Ar (DIREÇÃO, Secretaria,Coordenação E Sala Do Pré
10 Caixas De Som Para Salas De Aula
1 Brinquedos Para Salas Dos Prés E Sala Do Aee
10 Troca De 08 Portas Dos Banheiros Da Quadra E Sala Dos 02 Portas Funcionários.
1 Material Esportivo
1 Armário De 20 Portas Para Alunos Do 9º Ano
1 Pratos, Frigideira, Talheres E Copos Para Cozinha
1 Batedeira Para Cozinha
1 Lavadora de alta pressão Industrial
1 Serviços De Metalúrgica (Conserto das Roldanas, Tampa Para Caixa De Gordura, Suporte Para Registro Geral Da água E Suporte Para Torneira Frontal.
1 Reforma Do Letreiro Da Escola
91
1 Kit De Microfone
1 Calculadora Para Administração
4 Kits De Informática Para Computadores Do Ate
1 Mesa De Madeira Para Mesa De Som
13 DIMENSÃO ADMINISTRATIVA
13.1 DEPENDÊNCIAS
DEPENDÊNCIAS QUANT.CONDIÇÕES DE
UTILIZAÇÃO
O QUE ESTÁ
INADEQUADO?ADEQUADO INADEQUADO
Diretoria 01 XSecretaria 01 XSala de professores 01 X Espaço pequeno para a
quant. de prof.Sala de supervisão e orientação
01 X Sala distante
Biblioteca 01 XAuditório 01 X Utilizado como sala de
aulaAmbiente Tecnológico 01 X X EquipamentosSala de aula 14 12 4 AdaptadasDepósito material de limpeza
01 X Espaço/distância
Depósito material esportivo 01 XDespensa 01 XRefeitório 01 X Telhado com
infiltração;mobiliário com cupim
Quadra de esportes coberta 01 X Espaço insuficiente e falta fechamento lateral
Circulações internas 04 XCozinha 01 XÁrea de serviço 02 X Espaços adaptadosSanitário dos funcionários 02 X Disposição/espaçoSanitários dos alunos 07 X 1 Adequação para Ed.
InfantilSanitário adaptados (deficientes)
02 X
Sala atendimento especializado
01 X
92
13.2 QUADRO FUNCIONAL EFETIVO NA EMEB RODOLPHO
DORNBUSCH
13.2.1 Pessoal Administrativo
CARLA PHILIPPSEN ADMINISTRADORALUIS ALBERTO FORMONTE SECRETÁRIOJULIANA ILIBIO COORDENADORAMARIANGELA DERETTI COORDENADORAMARILENE MARIA ANACLETO COORDENADORASANDRA JUNKES HANSEN AUX BIBLIOTECASANDRA WELDT SCHROEDER DIRETORAMARA KARYNA DA SILVA SIEWERDT DIRETORA SUBSTITUTAELIANA BASTOS PEREIRA AG. DE LIMPEZAELISANGELA FERREIRA DE MATTOS AG. DE LIMPEZAESMERALDA DE FATIMA OLIVEIRA AG. DE LIMPEZAJOVELINA MARIA DAS GRAÇAS NASCIMENTO AG. DE LIMPEZAMACHNALLI WESOLOWSKI AG. DE LIMPEZAROSANGELA DA SILVA AG. DE LIMPEZACLEONICE DE OLIVEIRA SCHERNER AG. DE ALIMENTAÇÃOIRIA MARIA WEBERS GOMES AG. DE ALIMENTAÇÃOINGELORE KOHLER VITORINO AG. DE ALIMENTAÇÃO
13.2.2 Quadro funcional de Professores
ADOLFO HARMEL ALVES ED.FÍSICAANGELA ELIANE MELLO KNAESEL PRÉ IANA PAULA NERCOLINI BEDIN CIÊNCIASANTÔNIO FRANCISCO DE SOUZA PRÉ IAPARECIDA MARIA MARTINS 3º ANOAUREA MARIA KUSKOWISKI TRIBESS 5° ANOCARINA BORDIN BRAGA INGLÊSCLAUDETE APARECIDA SARDAGNA ENS. RELIGIOSOCLEUSA SCHMIDT KRUGER ENS. RELIGIOSODANIEL RICARDO PEREIRA ED.FÍSICAELISANGELA FREDERICO AEEELIZETE MARCELINO BORGES 4° ANOELVIRA APARECIDA ODORIZZI 1° ANOESPEDITO PAULI HISTÓRIAGIO FABIANO VOLTOLINI JUNIOR MATEMÁTICAINOCENCIO CRISTOFOLINI GEOGRAFIAIVANICE DIAS FURTADO 2° ANOJANETE FERREIRA COSTA NORA PORTUGUÊSJUÇARA CECILIA CHAVES 2° ANOJULIANA KLODZINSKI ED.FÍSICAKARINA DEMARCHI TRISOTTO GARCIA ARTEKARINE CARDEAL FERREIRA BORGMANN INGLÊSLEILA APARECIDA PEREIRA MOSER PRÉ IIMARCIELE CRISTINA GAWENDA ORTIZ 3° ANOMARCOS ELIAS NUNES MATEMÁTICA
93
MARARRUBIA VEGINI 3° ANOMAURICIO BERTI ED.FÍSICAMILENE MICHELS STAHL ARTEOSMAR FERREIRA DE LIMA GEOGRAFIAPATRÍCIA FIN MATEMÁTICARITA DE CASSIA BARBOSA SOARES PRÉ IISIMONE FREIBERGER 1° ANOTIAGO PELEGRINO VIEIRA MUSICA 1° e 2°VANESSA APARECIDA BELETI DE LIMA 4° ANOVANESSA FERNANDES DINIZ BARBOZA PORTUGUÊSVANESSA DA SILVA JUNKES PRÉ IVANDERLENE FÁTIMA DOS SANTOS SASSE PRÉ IVERA LÚCIA NUNES PRÉ II
94
14 ORGANOGRAMA
95
15 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERECIDOS
Nível Modalidade Nº de Turmas 2016Pré I Educação Infantil 1 (Matutino) 2 (Vespertino)Pré II Educação Infantil 3 (Matutino) 2 (Vespertino)1º ano Ensino Fundamental 2 (Matutino) 2 (Vespertino)2º ano Ensino Fundamental 2 (Matutino) 2 (Vespertino)3º ano Ensino Fundamental 1 (Matutino) 2 (Vespertino)4º ano Ensino Fundamental 2 (Matutino) 1 (Vespertino)5º ano Ensino Fundamental 1 (Matutino) 2 (Vespertino)6º ano Ensino Fundamental 2 (Matutino) 1 (Vespertino)7º ano Ensino Fundamental 1 (Matutino) 1 (Vespertino)8º ano Ensino Fundamental 1 (Matutino) 1 (Vespertino)9º ano Ensino Fundamental 1 (Matutino) 1 (Vespertino)
16 QUADRO DE MATRÍCULA 2016
ANO TURMA TURNO MASC FEM. TOTALPré I 1 Matutino 9 10 19Pré I 2 Vespertino 16 20 36Pré II 3 Matutino 30 23 53Pré II 2 Vespertino 15 20 35
1º 2 Matutino 26 11 371º 2 Vespertino 25 18 422º 2 Matutino 21 22 232º 2 Vespertino 24 23 473º 1 Matutino 6 19 253º 2 Vespertino 21 26 474º 2 Matutino 29 22 514º 1 Vespertino 14 11 255º 1 Matutino 18 9 275º 2 Vespertino 31 23 546º 2 Matutino 25 28 536º 1 Vespertino 15 12 277º 1 Matutino 22 12 347º 1 Vespertino 16 13 298º 1 Matutino 15 12 278º 1 Vespertino 12 4 169º 1 Matutino 15 16 319º 1 Vespertino 22 10 32
17 MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E PROFESSORES
96
Nome CargoGelson Carlos do Nascimento PresidenteIvan Fernandes Schmidt Vice-presidenteEdegar Franke 1º TesoureiroValdete Inês Muller Brugnago 2ª TesoureiraMarilene Maria Anacleto 1º SecretáriaMarcio Magno Pinotti 2º SecretárioAngela Knaesel Conselho FiscalJackson Grimm Conselho FiscalJozias Maciel Conselho FiscalMararrubia Vegini Suplente de Conselho FiscalSimone Freiberger Suplente de Conselho FiscalMarcos Aurélio Almeida Suplente de Conselho FiscalRita de Cássia Barbosa Soares SuplenteMarlice Keller SuplenteDeise Rietter Deretti SuplenteAurea Maria K. Tribess SuplenteElisangela Frederico SuplenteCarla Inês Phelippsen SuplenteMara Karyna da Silva Siewerdt Membro Nato - diretora
18 CALENDÁRIO ANUAL
O calendário escolar anual é organizado com base no calendário enviado pela
Semed, respeitando os feriados e possíveis emendas, período de férias, início e término do
período letivo e reuniões pedagógicas previamente agendadas.
As demais datas são organizadas pela unidade escolar na primeira reunião
pedagógica, quando busca-se definir quando acontecerão e como serão os eventos. A
diretoria da APP também discute o calendário escolar dando sugestões que passam pela
análise e aprovação dos funcionários.
No ano de 2016 ficaram definidos os eventos conforme quadro a seguir:
18.1 Greve
Devido ao fato de ter ocorrido greve na Educação foi necessário reorganizar o
calendário anual. Para reposição dos dias os conselhos de classe serão realizados no
período noturno, assim cumprindo os dias letivos.
97
98
19 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
• Período matutino: 7h30min às 11h30min (intervalos: pré – 9h20min às 9h40min /
2º ao 5º ano – 9h40min às 10h / anos finais – 9h45min às 10h)
• Período vespertino: 13h às 17h (intervalos: pré – 14h50min às 15h10min / 2º ao
5º ano – 15h10min às 15h30min / anos finais – 15h15min às 15h30min )
20 DIMENSÃO FINANCEIRA
20.1 PREVISÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS
FONTE R$
INVESTIMENTOS COMAperfeiçoa-
mentode pessoal
Materiais Instrucionais
Manutenção Outros
Prefeitura/Semed – Descentralização Financeira
68.715,58 39.200,58 29.515,00
Governo Federal - PDDE 17.942,25 8.971,13 8.971,13APP 82.850,13 4.142,51 45.567,57 24.855,04 8.285,01Total Geral 169.507,96 4.142,51 84.768,15 63.341,17 17.256,13
21 PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO / PLANO DE AÇÃO
21.1 ESTRATÉGIAS E METAS
OBJETIVOS
ESTRATÉGICOSESTRATÉGIAS METAS
Elevar o desempenho acadêmico dos alunos.
• Acompanhamento pedagógico constante. (Supervisão e Orientação)
• Ações educativas mais eficientes.
• Incentivar práticas de valorização da escola.
• Formação continuada em serviço.
• Alunos mais comprometidos com os estudos.
• Altos índices de aprendizagem.
99
Melhorar o relacionamento da comunidade escolar.
• Divulgar amplamente as ações da escola.
• Estimular o diálogo e a comunicação.
• Ouvir e atender a todos com respeito.
• Obter um ambiente tranquilo, propício para o processo de ensino e aprendizagem.
Melhorar o gerenciamento da escola.
• Organizar melhor o tempo.
• Valer-se de dados estatísticos para gerenciamento da escola.
• Promover reuniões periódicas.
• Organizar arquivo com todos os dados da escola e leis que regem o funcionamento da mesma.
• Conhecer as prioridades da escola através de estudos fundamentados.
• Evitar atitudes precipitadas e gastos desnecessários.
• Transmitir à comunidade escolar uma imagem de administração organizada .
22 DIMENSÃO JURÍDICA
A escola ministrará o ensino de acordo com as diretrizes emanadas pela
Constituição Federal de 1988, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
número 9.394/96, pelo Estatuto da Criança de do Adolescente – Lei Federal número
8.069/90, pela Lei do Sistema Municipal de Educação – número 1.561/99 e por pareceres
e resoluções pertinentes.
O funcionamento da escola reger-se-á por meio do seu Regimento Escolar e no
que couber, pelo Estatuto do Magistério e do Servidor Público e leis complementares.
23 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação é um importante instrumento para a tomada de decisão que, seguindo
os princípios da avaliação formativa, deve acontecer ao longo do processo, a fim de
realizar as regulações necessárias para que o trabalho se desenvolva da melhor maneira
possível. A seguir, apresentamos alguns instrumentos de avaliação utilizados pela
E.M.E.F. Rodolpho Dornbusch para a avaliação institucional
24 AVALIAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
100
ASPECTO AVALIADO ÓTIMO BOM REGULAR RUIMESPAÇO FÍSICO
a) Refeitóriob) Salas de aulac) Secretariad) ATE (sala de informática)e) Quadraf) Pátiog) Parqueh) Bibliotecai) Banheirosj) Sala de AEE (atendimento
especializado)ATENDIMENTO E ATUAÇÃO
α) Direçãoβ) Administraçãoχ) Secretariaδ) Orientaçãoε) Supervisãoφ) Limpezaγ) Merendaη) Professoresι) APPϕ) Bibliotecaκ) ATE
ENSINO APRENDIZAGEMa) Conteúdos relacionados com
valores de vida.b) Conteúdos de conhecimento
específicos (disciplinas).c) Atividades desenvolvidas para o
aprendizado / estratégias de ensino.
d) Avaliação dos alunos.PAIS
α) Incentivam seu filho (conversando e auxiliando).
β) Acompanham a agenda.χ) Verificam os cadernos.δ) Acompanham a assiduidade e
pontualidade do seu filho.ε) Cuidam para que seu filho
venha sempre uniformizado.φ) Compram livros e/ou jogos
pedagógicos.γ) Determinam horário e local para
o estudo dos filhos em casa.η) Buscam sempre os boletins na
101
escola.ι) Conversam com a escola /
trabalho de parceria (escola e família).
ϕ) Participam de reuniões e eventos (festas e homenagens).
κ) Auxiliam na contribuição espontânea.
25 AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
25.1 Modelo da avaliação dos professores
1) Elabora e executa o planejamento das aulas, de acordo com a realidade da escola / classe?
2) Avalia e replaneja as aulas, se necessário?3) Entrega o plano de curso (adequado à U.E.) em dia e o utiliza durante o ano letivo?4) Zela pela aprendizagem de todos os alunos, considerando suas diferenças culturais,
sociais, cognitivas e religiosas?5) Demonstra domínio do conteúdo?6) Providencia previamente os materiais necessários para as aulas?7) Durante as aulas, concentra-se nas atividades de ensino?8) Utiliza estratégias variadas (trabalhos em grupo, visitas de estudos, rodas de
conversa, experiências...)?9) Utiliza recursos variados para otimizar suas aulas (DVD, aparelho de som,
filmagem, microfone, mapas, jogos, material concreto, vídeos educativos, power point...)?
10) Faz adequação curricular e avaliação descritiva de acordo com a orientação da coordenação pedagógica da U.E. e dos profissionais da Educação Especial (CDA, APAE, AMA...) que atendem o aluno com deficiência?
11) Usa tom de voz e vocabulário adequados à faixa etária em que leciona?12) Usa linguagem respeitosa com os alunos?13) Utiliza diferentes instrumentos de avaliação (apresentação oral de pesquisas, prova,
autoavaliação...)?14) Apresenta previamente os critérios de avaliação aos alunos?15) Analisa com os alunos os resultados da avaliação, recuperando as aprendizagens
sempre que o desempenho dos alunos é inferior ao esperado?16) A maioria dos seus alunos apresenta bom desempenho escolar?17) Utiliza a hora atividade para realizar atividades pertinentes ao seu trabalho?18) Auxilia na substituição de professores?19) Utiliza pedagogicamente o ambiente tecnológico educacional com seus alunos?20) Executa as orientações do diretor e da equipe de especialistas?21) Respeita as decisões do grupo de trabalho?
102
22) Responsabiliza-se pela correta utilização e conservação dos equipamentos e instrumentos da escola?
23) Reorganiza e deixa limpo o ambiente utilizado em sua aula?24) Agenda a utilização de equipamentos e ambientes da escola no prazo combinado?25) Mostra firmeza com os alunos em relação ás regras de funcionamento das aulas e da
escola?26) Resolve sozinho as situações conflituosas de sua aula?27) Atende bem aos pais que vêm à escola?28) Utiliza a agenda ou caderno do aluno como instrumento de comunicação com os
pais, alertando-os dos débitos do aluno?29) Relaciona-se bem com os colegas de trabalho?30) Mantem bom relacionamento com alunos?31) Realiza registro de ocorrências dos alunos na pasta / ficha específica?32) Participa de encontros e cursos de formação continuada sempre que lhe é dada
oportunidade?33) Aplica em suas aulas o que aprendeu nos encontros e cursos de formação de que
participou?34) Colabora com a escola em eventos e atividades culturais e esportivas que envolvem
os alunos?35) Cumpre prazos de entrega dos resultados bimestrais da avaliação (notas ou avaliação
descritiva) e de documentos (atestado, plano de curso, diário, etc.)?36) É assíduo e pontual (entrada e saída e início e término das aulas)?37) Veste-se adequadamente à função que exerce?38) Respeita o regimento interno da escola (celular, cigarro, monitoramento de recreio,
etc.)?39) Faz comentários éticos e construtivos sobre à comunidade escolar, zelando pelo bom
nome da mesma?
25.2 Modelo da avaliação do administrativo
1) Promove momentos de estudo e reflexão nas reuniões pedagógicas;
2) Estabelece diálogo claro com os pais dos alunos, especialmente dos que
apresentam dificuldade de aprendizagem ou problemas comportamentais,
buscando parceria para alcançar melhorias;
3) Orienta e toma atitudes coerentes em relação a alunos atendidos por ele;
4) Media eventuais situações de conflito entre alunos e professores ou pais e
professores;
5) Trabalha em sintonia com os demais membros da equipe gestora;
6) Assessora professores que atuam com alunos com necessidades especiais;
7) Mantém registro do desempenho (conselho de classe) e ocorrências diárias dos
alunos;
103
8) Orienta e acompanha o trabalho do professor quanto à recuperação da
aprendizagem;
9) Faz os encaminhamentos necessários junto ao Conselho Tutelar;
10)Acompanha o planejamento periodicamente (semanal ou diário) dos professores;
11)Registra as orientações dadas aos professores;
12)Analisa os instrumentos de avaliação (provas, trabalhos...) elaborados pelos
professores antes de sua aplicação;
13)Quando um professor falta, o especialista/apoio pedagógico solicita que os
professores em aula-atividade substituam o professor ausente, negociando essas
aulas;
14)Trabalhou com a turma algum tema relacionado aos temas transversais ou para
auxiliar na resolução de situações de conflito;
15)É pontual e assíduo;
16)Mantém bom relacionamento com funcionários e professores;
17)Participa cooperativamente das programações e realizações da U.E.;
18)Prioriza o atendimento aos alunos, pais e professores;
19)Quantas vezes o especialista / professor de apoio pedagógico assistiu suas aulas
neste ano?
20)Nas aulas-atividade, o especialista / professor de apoio pedagógico reúne-se com
você para planejar / orientar suas aulas e analisar o rendimento dos alunos e outras
situações de sala de aula?
21)Se a resposta da questão 20 for sim, com que frequência?
22)Com que frequência o especialista / apoio pedagógico dos anos inicias analisa os
cadernos dos alunos e ouve a leitura e a tabuada dos mesmos?
26 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
Este documento e as ações advindas dele serão constantemente avaliados para a
tomada de decisão a respeito de suas diferentes dimensões. De modo sistemático as
avaliações acontecerão nas reuniões pedagógicas e de APP do fim de cada semestre e
assistematicamente, sempre que necessário. Serão realizados registros de forma manual
sobre a cópia do documento, sendo que as sugestões de alteração irão posteriormente para
digitação e aprovação do novo texto que entra em vigor no ano letivo seguinte.
104
27 AVALIAÇÕES EXTERNAS
A EMEB Rodolpho Dormbusch reconhece a importâncias da avaliações externas
para a tomada de decisão em benefício da aprendizagem dos nossos alunos. Utilizamos os
resultados dessas avaliações juntamente com avaliações internas para a tomada de decisão
em conjunto, visando a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem.
27.1 Prova Brasil
A Prova Brasil é uma avaliação diagnóstica desenvolvida pelo Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) tendo como objetivo
avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de
testes padronizados e questionários socioeconômicos.
Nos testes aplicados no quinto e no nono ano do ensino fundamental os estudantes
respondem a questões de Língua Portuguesa, com foco em leitura, e Matemática, com
foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem
informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho.
Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a
questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de
trabalho.
A partir das informações da Prova Brasil, os órgãos governamentais podem definir
ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das
desigualdades existentes.
As médias de desempenho nessas avaliações, juntamente com as taxas de
aprovação subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)
que, assim como os resultados da Prova Brasil são divulgados para a comunidade.
Nossa unidade escolar aproveita esses resultados para rever nossa metodologia de
trabalho, os conteúdos mínimos explorados e outros aspectos que interferem no processo
de ensino e aprendizagem a fim de torná-lo mais eficiente.
27.2 Provinha Brasil
A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das
crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas brasileiras.
105
Essa avaliação acontece em duas etapas, uma no início e a outra ao término do ano letivo.
A aplicação em períodos distintos possibilita aos professores e gestores educacionais a
realização de um diagnóstico mais preciso que permite conhecer as habilidades de leitura
agregadas durante o período avaliado com o objetivo de sanar e ampliar as chances de um
bom desenvolvimento da aprendizagem ao longo do Ensino Fundamental.
A Provinha Brasil difere em alguns aspectos de outras avaliações nacionais, como
a Prova Brasil, por exemplo, pois os seus resultados não serão analisados nem divulgados
pelo Ministério da Educação. As provas serão corrigidas pelos próprios professores da
rede e os resultados serão trabalhados pela Semed com a finalidade de subsidiar políticas
de melhoria da qualidade do ensino.
A correção realizada pelos professores da unidade escolar oferece subsídios para a
avaliação da aprendizagem individual de nossos alunos, além da avaliação institucional.
Assim, a tomada de decisão fica mais individualizada, sendo a Provinha Brasil um
instrumento muito útil em nossa unidade escolar. Os registros das duas avaliações são
arquivados na escola e utilizados em conselhos de classe e reuniões com os professores.
27.3 Avaliação Nacional Da Alfabetização – ANA
A Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA compõe o Sistema de Nacional de
Avaliação da Educação Básica (Saeb) e é realizada nas unidades escolares com estudantes
matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental, fase final do Ciclo de Alfabetização.
A estrutura dessa avaliação envolve o uso de instrumentos variados buscando
aferir o nível de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa e alfabetização em
Matemática das crianças regularmente matriculadas no 3º ano do ensino fundamental,
bem como as condições de oferta das instituições às quais estão vinculadas.
Os objetivos da ANA são:
• Avaliar o nível de alfabetização dos educandos no 3º ano do ensino fundamental;
• Produzir indicadores sobre as condições de oferta de ensino;
• Concorrer para a melhoria da qualidade de ensino e redução das desigualdades,
em consonância com as metas e políticas estabelecidas pelas diretrizes da
educação nacional.
A aplicação e a correção são feitas pelo INEP, sendo considerado apropriada a
presença do professor regente durante a aplicação.
106
A EMEB Rodolpho Dormbusch utiliza os resultados dessa avaliação para tomar
decisões a respeito do processo de alfabetização, visando melhorias para o processo de
ensino e de aprendizagem.
9 REFERÊNCIAS
ALVES, Nilda (org.). Criar currículo no cotidiano. São Paulo: Cortez, 2002 (Série
cultura, memórias e currículo, v. 1)
ANDRE, M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de
avaliação. IN: Amélia Domingues de Castro e Anna maria Pessoa de Carvalho (Orgs.).
Ensinar a Ensinar. São Paulo, 2001.
BORBA, Amândia Maria de. Avaliação da aprendizagem: da norma ao conjunto
referencial de critérios. In: Anais do IX Congresso Sul-Brasileiro da Qualidade na
Educação – Ética e Sustentabilidade. Joinville, 2002.
BORBA, Amândia Maria de (Coord.) Modelos de avaliação da aprendizagem do
Ensino Fundamental nos Sistemas Municipais de Ensino dos municípios filiados à
Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí – AMFRI (Relatório de Pesquisa).
Itajaí: UNIVALI, 2004.
BORBA, Amândia Maria de (Coord.). Avaliação da aprendizagem no Ensino
Fundamental do município de Penha: um projeto pedagógico em construção com
professores, especialistas e diretores da rede municipal de ensino. (Caderno Pedagógico),
Itajaí: UNIVALI, 2004.
JARAGUÁ DO SUL (SC). Prefeitura Municipal. Educação Infantil: Possibilidades e
Desafios. Jaraguá do Sul: Secretaria de Educação e Cultura, 2001.
JARAGUÁ DO SUL (SC). Prefeitura Municipal. Estatuto Unificado dos Grêmios
Estudantis da Rede Municipal de Ensino. 2012
107
KRAUSE, Helvia Tomaselli. Traços da construção da avaliação formativa no
currículo do Ensino Fundamental: a evolução do processo de registro. 2005.
Dissertação de Mestrado (Mestrado em Educação). Itajaí: UNIVALI, 2005.
LIBÂNEO, J.C. Organização e Gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa,
2001.
LOPES, A.C. e MACEDO, E. Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez,
2002 (Série Cultura, Memória e currículo).
VALENTE, J. A. Computadores e conhecimento: repensando educação. Campinas, SP:
UNICAMP/NIED, 1998.
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto
Educativo. São Paulo: Libertat, 1995.
108