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Associação de Ensino e Pesquisa Graccho Cardoso S/C LTDA
FANESE
Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
EM GESTÃO DE RECURSOS
HUMANOS
Aracaju - Sergipe
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 4
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................5
1.1 Caracterização da Instituição 6
1.2 Contexto Educacional 12
1.3 Politicas Institucionais no Âmbito do Curso 15
1.4 Histórico do curso 16
2. CONCEPÇÃO DO CURSO 20
2.1 Dados de identificação do curso 20
2.2 Objetivos 22
2.3 Perfil Profissional do Egresso 24
3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 29
3.1 Organograma 29
3.2 Suporte Administrativo da FANESE 32
3.3 Atuação do Coordenador 33
3.4 Atuação dos Conselhos da FANESE 34
3.5 Atuação do Núcleo Docente Estruturante 36
3.6 Atividade do Colegiado 38
4. ESTRUTURA CURRICULAR 42
4.1 Contextualização 42
4.2 Matriz curricular 44
4.3 Proposta curricular 46
4.4 Política de Ensino, Pesquisa e Extensão 56
4.6 Conteúdos Curriculares 60
5. METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM 64
5.1 Contextualização............................................................ 64
6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 67
6.1 Procedimentos de Avaliação do processo de ensino-aprendizagem 67
6.2 Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso 69
6.3 Outras Avaliações 70
7. SISTEMAS DE ACOMPANHAMENTO AO DISCENTE 72
7.1 Apoio aos discentes ..................................................................................................................72
INTRODUÇÃO
É com satisfação que a FANESE – Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe
disponibiliza a comunidade acadêmica o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Recursos Humanos, cujo principal objetivo é apresentar as propostas de ação
pedagógica para o curso. A construção deste Projeto surgiu não somente da necessidade da
FANESE poder definir novos rumos quanto ao desenvolvimento do seu Curso de Gestão de
Recursos Humanos, mas, sobretudo, da necessidade de a FANESE atender a comunidade
sergipana, com a comprovada qualidade do curso, com CPC 4 (presencial) e Enade 4.
Trata-se de um documento que, além da preocupação com a estrutura curricular e da
metodologia didática a ser operacionalizada, sintetiza e explicita a missão, a estratégia, os
objetivos e as metas da instituição para com o desenvolvimento do seu Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, na busca de um perfil de profissional a ser formado
frente às demandas do mercado de trabalho no contexto do atual cenário de globalização
econômica. Como tal, o conteúdo do PPC consubstancia-se numa tarefa, indispensável e
dignificante, a ser executada por todos os que fazem o Curso Superior de Tecnologia em Gestão
de Recursos Humanos da FANESE.
Nessa direção, o presente Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
de Recursos Humanos, encontra-se articulado com as bases legais e concepção de formação, de
modo a favorecer o desenvolvimento de habilidades e competências, imprescindíveis à formação
do estudante com capacidade reflexivo e analítica, observador, questionador, sintonizado com a
dinâmica da sociedade nas suas demandas locais, regionais e nacionais, assim como, com os
avanços científicos e tecnológicos. O Curso de Gestão de Recursos Humanos possui ações
integradas ao ensino, pesquisa e extensão em caráter introdutório, buscando atender essas
diretrizes próprias do Curso que são asseguradas pelo Plano de Desenvolvimento Institucional –
PDI da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe - FANESE. O PDI atua de forma a
promover atividades de extensão por meio de um processo educativo, cultural e científico que
articulam pesquisa e ensino, viabilizando a relação formadora aonde o discente de forma
participativa irá se envolver com todas as atividades desenvolvidas, incluindo representantes de
todos os segmentos participantes.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos contempla a interação
teoria e prática facilitando aos discentes o acesso à iniciação científica e outras atividades,
resultando na assimilação dos conteúdos e na formação dos alunos para o desempenho futuro de
sua profissão. O curso objetiva formar um profissional apto não somente para o exercício da
profissão escolhida, mas um indivíduo pronto para enfrentar um mercado de trabalho dinâmico,
competitivo e capaz de se transformar não só num operador das competências específicas de sua
profissão, mas, em um cidadão formador de opiniões e produtor de inovações. Nesse contexto
serão disponibilizadas disciplinas como Libras, Direito Humanos e Sustentabilidade e Relações
Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira e Indígena, destacando-se que em tais atividades almeja-
se, além da flexibilidade, uma articulação entre saberes, além de concepção ampliada de educação,
tendo a ética como base formadora do profissional em Gestão de RH.
Neste sentido, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos,
proporciona aos seus discentes acessibilidade plena desenvolvendo medidas pedagógicas
diferenciadas, compreendendo que as necessidades educacionais são específicas, podendo ser
permanentes ou temporárias. Assim, os conteúdos curriculares a serem abordados neste curso
encontram-se organizados de modo a constituírem-se elementos que possibilitem o
desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando suas características, visando
assim à acessibilidade pedagógica por meio de atitudes, metodologias, comunicação interpessoal e
virtual, bem como instrumentos, métodos e técnicas de ensino e aprendizagem e de avaliação
diversificados, de modo a propiciar a inclusão educacional dos estudantes. No que se referem à
ampliação no atendimento educacional especializado ligado as questões de acessibilidade, o
acadêmico da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE, conta com as ações
desenvolvidas pelo Núcleo de Atendimento Pedagógico e Psicossocial - NAPPS. Portanto, o
respeito à diversidade e aos diferentes estilos e ritmos de aprendizagem são considerados por meio
de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais, uso de recursos diversificados e
parceria com organizações especializadas.
É nesse cenário que o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos,
busque formar bons profissionais capacitados para o enfrentamento de uma realidade
socioeconômica, ambiental e de inclusão, na perspectiva de atender às demandas que se
apresentam na vida profissional e pessoal do discente, colaborando para o seu crescimento e
desenvolvimento, auxiliando-o a transformar socialmente, economicamente e ambientalmente, os
recursos naturais disponíveis, preservando-os para o usufruto das gerações futuras.
1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico é um importante instrumento que reflete a identidade e as direções
intencionais do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, na modalidade
presencial da FANESE. Nele está explicitado o conjunto de diretrizes organizacionais e
operacionais que expressam e orientam a prática pedagógica do curso, sua estrutura curricular, as
ementas, a bibliografia, o perfil profissiográfico dos egressos e tudo quanto se refira ao seu
desenvolvimento, obedecidas as diretrizes curriculares nacionais, estabelecidas pelo Ministério da
Educação.
Neste sentido, o presente Projeto Pedagógico de Curso encontra-se articulado com as bases
legais e concepção de formação, de modo a favorecer o desenvolvimento de habilidades e
competências imprescindíveis à formação de estudantes com capacidade reflexiva e analítica,
observador, questionador, sintonizado com a dinâmica da sociedade nas suas demandas locais,
regionais e nacionais e com os avanços científicos e tecnológicos do mercado.
1.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
1.1.1 Nome da Instituição
Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE
1.1.2 Base legal da IES
A Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE entidade de direito
privado, com fins educacionais e lucrativos, constituída na forma de sociedade simples LTDA,
regendo-se pelo disposto no artigo 997 e da Lei n. 10.406/2002, está inscrita no Cartório do 10º
Ofício, na cidade de Aracaju-SE, sob nº. 14132, em 23 de maio de1996 com alteração contratual
sob n° 43809, de 03 de outubro de 2008.
A FANESE, juntamente com o Curso Superior em Administração foi autorizada a
funcionar, em Aracaju, Estado de Sergipe, através da Portaria nº 2.246, de 19 de dezembro de
1997, do Ministério da Educação e do Desporto. Sendo que, em 28 de agosto de 2003, o curso foi
reconhecido pelo MEC através da Portaria nº 2.322, publicada no Diário Oficial da União (DOU)
de 29 de agosto de 2003. Atualmente está situado na Travessa Sargento Duque 85, Bairro
Industrial, em Aracaju-SE.
1.1.3 Missão
Promover ações efetivas de educação superior de qualidade, com uma concepção
humanística, holística e empreendedora, na formação de profissionais nas diversas áreas do
conhecimento, em sintonia com as transformações sociais e as exigências do mercado.
1.1.4 Visão
Ser um Centro Educacional de impacto econômico e social.
1.1.5 Princípios
• Oferta de serviços educacionais de qualidade;
• Respeito ao ser humano e ao ambiente;
• Compromisso com seus alunos;
• Busca permanente de atualização e aperfeiçoamento;
• Compromisso com suas ações e realizações.
1.1.5 Finalidade
Transmitir conhecimentos, em especial sob a forma de desenvolvimento de competências e
habilidades profissionais. Atenta às frequentes mudanças pelas quais vem passando o mundo do
trabalho contemporâneo, a IES oferecerá curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH em
consonância com as reais necessidades do mercado e as pretensões do seu público-alvo. É
compromisso da FANESE, dinamizar as suas condições de ensino, em função das diretrizes
curriculares pré-estabelecidas pelo MEC, assim como desenvolver os mecanismos institucionais
articulando-os com os demais setores organizados da sociedade civil, em especial aqueles cuja
atividade tenha referência com as áreas profissionais dos cursos superiores ofertados pela
Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE.
1.1.6 Breve Historio da IES
A Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE, juntamente com o
Curso Superior de Administração foram autorizados a funcionar, em Aracaju, Estado de Sergipe,
através da Portaria nº 2.246, de 19 de dezembro de 1997, do Ministério da Educação e do
Desporto. Com o primeiro Processo Seletivo realizado no segundo semestre de 1998, o Curso de
Administração passou a funcionar tendo como princípio básico a busca de uma identidade sólida
comprometida com a formação de profissionais de qualidade.
Em 28 de agosto de 2003, o curso foi reconhecido pelo MEC através da Portaria nº 2.322,
publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 29 de agosto de 2003. Deste período para cá, com
a homologação das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em
Administração, em setembro de 2003, conforme Resolução nº 01, de 02 de fevereiro de 2004 do
Conselho Nacional de Educação, houve a necessidade de uma nova reformulação da estrutura
curricular do curso, as quais serão descritas ao longo deste Projeto. Baseada em uma História de
sucesso, a Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE, com experiência de
mais de 10 anos em Educação a Distância, com aplicação de 20% de suas disciplinas oferecida
online em seus cursos, e visando atender uma demanda do mercado em Sergipe e região, pleiteia
junto ao MEC autorização para implantação do curso Superior de Bacharelado em Administração,
na modalidade à distância, em caráter definitivo, bem como os cursos tecnológicos em Marketing
e Processos Gerenciais.
1.1.7 OBJETIVOS
1.1.7.1 Objetivo Geral
Desenvolver suas atividades em um modelo de gestão coparticipativa, pautada pelos
princípios da prevalência das atividades-fim sobre as atividades-meios:
- da eficiência e eficácia dos processos;
- da correta aplicação dos recursos e utilização de seu patrimônio;
- da coordenação sistematizada e articulada;
- da responsabilidade e competência funcional; e
- do espírito de solidariedade e cooperação, privilegiando o desenvolvimento de competências
profissionais de áreas em que possa contribuir para suprir as necessidades do mercado local,
regional e nacional.
1.1.7.2 Objetivos Específicos
- Ser um centro de referências no âmbito regional e nacional
- Ofertar serviços na instância de ensino de graduação, extensão e pós-graduação na modalidade à
distância, em sintonia com a demanda do mercado;
- Elevar a qualidade das atividades gerenciais;
- Desenvolver competências e habilidades do corpo discente, tornando-o apto a exercer a
profissão;
- Contribuir, através do exercício da Responsabilidade Social, preservação do meio ambiente para
a melhoria da qualidade de vida do cidadão brasileiro;
- Propiciar a autorrealização da comunidade interna (dirigentes, docentes, técnico-administrativos
e discentes).
1.1.8 Estrutura Organizacional da IES
1.1.9 Políticas de Ensino, Extensão e Pesquisa
As Políticas de Ensino na FANESE visam cumprir a missão e funções institucionais, que
promovam políticas educacionais considerando a formação de um egresso adequado às
necessidades do mercado e ciente do seu papel como cidadão. Assim, os currículos são pensados
considerando: flexibilidade curricular, interdisciplinaridade, conexão com a realidade e uma busca
gradativa pela ruptura com práticas pedagógicas repetitivas e acríticas, enfatizando as
metodologias ativas de aprendizagem.
Neste sentido, a estrutura didática pensada para todas as práticas institucionais da IES foi
construída considerando-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Além disso, os cursos de
graduação da FANESE são pautados nas Diretrizes Curriculares Nacionais ou no que é definido
pelo Catálogo Nacional de Cursos. Assim, os cursos da IES são organizados de modo a viabilizar
a aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes, assim como são arquitetados com o
fim de promover o desenvolvimento do aluno como pessoa, o exercício da cidadania e a
qualificação para o trabalho.
Dessa forma, os cursos são sempre atualizados considerando o que é institucionalizado
pelos órgãos reguladores da Educação no Brasil, sempre que são publicadas as diretrizes
norteadoras para as provas do ENADE, os Projetos Pedagógicos dos Cursos são avaliados para
que sejam feitas as modificações, visto que, se faz necessário a IES que os cursos sejam
adequados ao que os especialistas configuram como sendo de fundamental importância no
processo de formação do aluno.
A Política de Pesquisa e iniciação científica na FANESE parte de bases conceituais
reconhecidas no meio acadêmico, em consonância com as diretrizes fornecidas pelas instâncias
responsáveis por políticas educacionais no Brasil, quais sejam MEC, INEP e CAPES. Nesse
sentido, a IES orienta a valorização de iniciativas que garantam a indissociabilidade entre o
Ensino, a Pesquisa e a Extensão, consoante o previsto na Magna Carta de 1988, tripé sobre o qual
se assenta a FANESE em suas prerrogativas, metas e responsabilidades, inspirada nas demandas
da sociedade sergipana.
Para instituir e desenvolver paulatinamente uma cultura de investigação institucional houve
a criação do NUPEF – Núcleo de Pesquisa e Extensão, através da Portaria nº 24, de 05 de agosto
de 2010, tendo como finalidade promover o incentivo à pesquisa, além de ter como objetivos
específicos: despertar nos estudantes e professores da FANESE o interesse pela pesquisa científica
e fomentar a produção acadêmica de professores e alunos. O NUPEF articula-se com todas as
coordenações com a finalidade de facilitar, incentivar e orientar as pesquisas em cada curso,
independentemente dos editais de iniciação científica.
E assim, a implantação e operacionalização dos objetivos da atividade investigativa da
FANESE são conduzidas via NUPPEF mediante políticas específicas, como a política
institucional de apoio à pesquisa, o financiamento de atividades de produção de conhecimento
científico, técnico, pedagógico e cultural, nos níveis de Graduação e Extensão, com incentivo para
publicações de artigos em congressos nacionais e internacionais. Especificamente na graduação,
destacamos o apoio consolidado à capacitação científica do corpo discente (programa de Iniciação
Científica mediante processo de seleção de bolsistas e projetos). No entanto, cabe ressaltar que
ainda não dispomos de Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em nossa IES.
Ressaltamos que o detalhamento dos objetivos da política de pesquisa e iniciação científica
na FANESE e materialização prática são previstas no PPI (Projeto Pedagógico Institucional)
definido no item 5 do PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional).
As Políticas de Extensão da FANESE são atividades que tem a intenção de permitir uma
interação transformadora entre a instituição e a sociedade, integrando os saberes. As atividades de
extensão visam desenvolvimento social, possibilitando tanto o desenvolvimento pessoal quanto o
profissional dos agentes envolvidos. Assim, a extensão permite uma ampliação de oportunidades,
estimulando o prosseguimento dos estudos e o repasse do conhecimento, dando subsídios técnico-
práticos para que os conhecimentos sejam aprimorados dentro ou fora da IES.
As atividades de extensão são constituídas por todo e qualquer evento extracurricular
desenvolvido numa instituição de ensino superior e dirigida à comunidade interna e externa, sendo
que fazem parte de tais atividades eventos culturais, técnicos ou acadêmicos. A extensão é uma
oportunidade de divulgar e de ampliar o acesso às pesquisas, atividades, trabalhos e
conhecimentos produzidos na IES, e por isso favorece um intercâmbio com a comunidade. Nesse
sentido a extensão da FANESE fomenta a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes,
através de ações desenvolvidas pelos seus estudantes e professores. Na FANESE, a extensão pode
materializa-se por meio de:
• Publicações que objetivam tornar o conhecimento acessível à população, a cientistas, a
profissionais;
• Promoção e ou patrocínio de eventos culturais, científicos ou de outros tipos que tenham
como finalidade a criação de condições para que a sociedade tenha possibilidade de
conhecer os bens científicos, técnicos ou culturais disponíveis ou de usufruir deles. Aqui se
inserem, especialmente, Workshops, congressos, palestras e eventos do gênero;
• Criação e organização de eventos em parceria com outras entidades com a finalidade de
promover temas como empreendedorismo, exercício da cidadania e qualidade de vida;
• Serviços desenvolvidos por atendimentos diretos à população, como é o caso do apoio à
comunidade para confecção da declaração de imposto de renda;
• Manutenção de vínculo com empresas, possibilitando que as mesmas tenham acesso ao
banco de currículos criado pela IES;
• Cursos de atualização científica, de aperfeiçoamento profissional, de ampliação cultural, de
especialização técnica e outros que possam constituir instrumentos para maior acesso ao
conhecimento existente;
• Estudos ou pesquisas para aumentar a informação sobre os processos de utilização do
conhecimento, ou de acesso a ele, por parte da população em geral;
• Apoio jurídico por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas que gratuitamente atende a
comunidade.
O contato com a comunidade será, então, o espaço para a socialização do conhecimento
repassado e produzido na IES. Esse contato pode, inclusive, servir de estímulo para a criação de
novos conhecimentos que possam contribuir para o desenvolvimento social, para a construção da
cidadania profissional do estudante, por meio do saber e da interação com situações desafiadoras
da realidade social. Além disso, a extensão acarreta sempre uma aproximação entre os currículos
de formação profissional e a realidade social.
Nessa medida, a FANESE entende que sua política de extensão, somada a sua política de
pesquisa, pode favorecer a formação do egresso, posto que, pesquisa e extensão são, sobretudo,
estratégias de aperfeiçoamento técnico e intelectual dos professores e dos alunos e de integração
entre a IES, a comunidade acadêmica, o mercado e a comunidade.
1.2 CONTEXTO EDUCACIONAL
O curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, na modalidade
presencial, foi autorizado a funcionar Portaria Nº 575, de 29 de novembro de 2007, tendo como
indicadores de qualidade e ensino, o conceito 4 no CPC e ENADE.
Desse modo, alerta-se para o propósito de contribuir com o crescimento político,
socioeconômico e ambiental das diferentes regiões do Município de Aracaju e do próprio Estado
de Sergipe. Convicta do princípio de que a educação é a mola propulsora deste crescimento, a
Fanese compreende a necessidade de estar presente também em outras localidades, colaborando
para a interiorização do ensino superior, reduzindo questões relacionadas ao deslocamento na área
urbana, consequentemente, favorecendo a melhoria da qualidade de vida da população e dos
serviços a ela oferecidos.
De acordo com o Censo da Educação Básica 2015 totalizaram 8.074.881 estudantes
matriculados no ensino médio regular no Brasil, sendo que, a região Nordeste apresenta o segundo
maior número de matrículas no ensino médio com 2.213.909, alunos matriculados.
A FANESE entende que seus esforços em exercer seu papel social, valorizando a inclusão
em seus diversos prismas, precisam ser ainda maiores, considerando as estatísticas referentes a
evolução da demanda por cursos de graduação em Sergipe. Tal entendimento decorre dos dados
recentes do INEP, que revelaram significativo crescimento do número total de matrículas no
ensino superior em Sergipe entre 2012 e 2015, tendo alcançado variação de 11,7% no período. A
evolução mais significativa ocorreu nos cursos de bacharelado, seguido dos cursos superiores em
tecnologia. Por ano, ingressaram, em média, 19.093 estudantes nos bacharelados, e 3.316 nos
formadores de tecnólogos.
O advento da crise econômica que assola o país desde o final de 2015 até os dias atuais,
ocasiona uma demanda crescente e necessária por mão de obra qualificada e dotação de melhores
níveis de capital humano, exprimindo a necessidade de profissionais que fomentem o
desenvolvimento das empresas nascentes e a solidificação das que já se desenvolveram. Todas as
recentes perspectivas teóricas na área de Administração, especificamente, a de Gestão de Recursos
Humanos chamam a atenção para o fato de que são as pessoas as peças fundamentais para o
desenvolvimento organizacional.
Aracaju é uma cidade em plena expansão populacional. Segundo estimativas do IBGE,
para o ano de 2015, a população aracajuana totalizou 632.744 habitantes, ocupando o espaço do
município de forma que a densidade demográfica atingiu 3.140 hab/km2. Neste ano, Sergipe como
um todo possuía uma população estimada em 2.242.937 habitantes.
Aracaju registrou crescimento populacional de 37,1% no período de 2000 a 2015, segundo
dados do Censo de 2000 e estimativas do IBGE para a população de 2015. Neste período, Sergipe
como um todo cresceu significativamente menos, 19,7%. Isto revela intensificação da
concentração populacional do estado em sua capital, tendo passado de 24,6%, em 2000, para
28,2%, em 2015.
A FANESE insere-se neste contexto localizando sua estrutura de ensino numa área em que
há intenso processo de conurbação dos municípios de Aracaju, Nossa Sra. do Socorro e Barra dos
Coqueiros. Em que as vias de acesso intermunicipal são muito próximas às instalações da IES.
Vale notar que o número de habitantes dos três municípios somados alcançou 838.765 pessoas em
2015. Número que representava 37,39% do total sergipano.
Além de buscar atender à população dos municípios de Aracaju e circunvizinhos, a oferta
do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos pela FANESE visa capacitar
também sergipanos residentes em municípios do interior do estado, uma vez que a área de
Recursos Humanos está presente em toda organização, seja ela de porte pequeno, médio ou
grande.
E assim, a FANESE oferece o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos na modalidade presencial, com o propósito de formar um profissional preparado para
atender às necessidades desse mercado. Como fator diferenciador nesta perspectiva, propõe uma
formação básica suficiente para o profissional formado se adequar ao mercado atual, mas também
flexibilidade ao atendimento de necessidades sociais ainda não expressas, correlacionando-as com
as tendências econômicas e tecnológicas. O curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos, garantirá para Sergipe como um todo, a possibilidade de formação de um profissional
de planejamento e execução, no setor de Recursos Humanos, com capacitação e conhecimentos
específicos e atualizados em seu campo de atuação. O curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Recursos Humanos oferecido pela FANESE, com duração de 2 anos, estimula o espírito
empreendedor, inovador e ousado. Oferecendo práticas formativas inovadoras, com incentivo a
atividades investigativas, que problematizam a realidade no intuito de transformá-la. As práticas
pedagógicas estarão para as necessidades acadêmicas e mercadológicas, requisitos necessários
para a formação de Gestores de Pessoas capazes de utilizar as melhores práticas de gestão,
inovação e de responsabilidade socioambiental.
Neste sentido, a FANESE adota políticas direcionadas para o desenvolvimento de estudos
de situações reais e específicas para a melhor compreensão das condições de vida das
comunidades abrangidas pela sua ação, através de práticas que permitam aos seus egressos
condições de atuar com competência na sua própria empresa ou naquelas que escolherem trabalhar
como colaborador, em igualdade de condições com concorrentes de quaisquer regiões.
Assim, o Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos deverá ser capaz de empreender ou
atuar em empresas como gestor de pessoas, especialmente na economia sergipana, com senso
crítico e capacidade de contextualização, visão sistêmica e orientada para resultados, capacidade
de identificar, analisar e solucionar problemas mediante emprego de conhecimentos que o
auxiliem na tomada de decisões.
Para tal, o profissional será preparado para entender a verdadeira essência dos processos de
recursos humanos e sua manifestação nos diferentes níveis da organização (estratégico, tático e
operacional) e o conjunto de ferramentas que podem ser utilizadas no apoio e redução da incerteza
e de riscos, situações características do contexto empresarial, onde profissionais do tipo se
inserem.
1.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
O PDI defende que as políticas educacionais da IES não devem se resumir à sala de aula, e
isso se aplica no curso em questão, e busca-se a produção do conhecimento relacionado ao
contexto regional, para uma formação ética e crítica. Portanto, há ênfase na integração teoria-
prática, na interdisciplinaridade e no incentivo a percursos curriculares flexíveis. As práticas
pedagógicas respeitam a legislação vigente (DCN, pareceres e portarias), seguindo uma
perspectiva que incentiva e se enquadra na lógica da educação inclusiva e transformadora. Dessa
forma, não são pensadas somente as dimensões imateriais para a educação (perspectiva
pedagógica e valores), mas também os espaços físicos, considerando acessibilidade e bem-estar. O
curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da FANESE possui ações
integradas ao ensino, pesquisa (apesar de a Faculdade não desenvolver pesquisa, fomenta a
pesquisa através da iniciação científica, produção de artigos pelos docentes, Projeto Integrador), e
extensão buscando atender essas diretrizes próprias do Curso que são asseguradas pelo Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe -
FANESE. O PDI atua de forma a promover atividades de extensão por meio de um processo
educativo, cultural e científico que articulam pesquisa e ensino, viabilizando a relação formadora.
A matriz curricular do curso contempla disciplinas, como Projeto Integrador, que integram
alguns períodos dos cursos e ações de investigação e extensão, estimulando o discente a
estabelecer associação dos conteúdos e metodologias com ações de interação e intervenção social,
consonante com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e com o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI). Assim, valoriza-se a criatividade do estudante, mantendo a cautela necessária
para que o ensino de qualidade seja a principal meta. Para ampliar o aproveitamento dos estudos,
toda disciplina tem atividades práticas/formadoras, que somam 10h por disciplina, quando o
docente deverá articular teoria e prática, além de facilitar e favorecer a aquisição do conhecimento
por meio do que se chama Prática Formativa, atividade que segue a portaria da IES nº 15 de
06/08/14.
Seus objetivos são claros, sempre associados ao desenvolvimento das competências e
habilidades almejadas na disciplina. Nessa perspectiva, os Seminários Integrados (SI) - ciclos de
palestras que envolvem todos os cursos da IES – são parte de uma política institucional com foco
na Educação Socioambiental, que é vivenciada de modo contínuo e permanente. Visando garantir
a aplicabilidade e a efetiva sistematização das políticas educacionais da IES, o curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, tem regulamentado as suas principais atividades por
meio de documentos institucionais como regulamentos e portarias. Nesse sentido, as políticas de
ensino visam refletir diretamente o perfil desejado do egresso, além de materializar os objetivos
organizacionais articulados ao desejo de contribuir com o desenvolvimento local. Na IES existe o
Núcleo de Pesquisa e Extensão da FANESE (NUPEF) que regula e orienta práticas educacionais
de pesquisa, para manter o rigor necessário à produção e aplicação do conhecimento. Existem na
IES projetos de iniciação científica além de cursos/atividades/projetos de extensão.
Além disso, são realizados encontros interdisciplinares e cursos de extensão com
profissionais do mercado de trabalho, com a finalidade de colocar o aluno em contato com práticas
profissionais e discutir, diante dos conceitos teóricos adquiridos ao longo do curso, essas mesmas
práticas, incentivando a pesquisa e a produção de conhecimento. Dessa forma, as políticas de
ensino refletem diretamente o perfil desejado do egresso, pois norteia à seleção de conteúdos
programáticos, os princípios metodológicos assumidos, os processos de avaliação, as políticas de
pesquisa e de extensão, de atendimento aos discentes, e as competências a serem desenvolvidas
pelos alunos. O curso tem como premissa o que é pregado no PDI quando, por meio da
diversificação nas formas de transmitir e produzir conhecimento busca-se realizar o ensino de
qualidade, e a transformação de pessoas e, consequentemente, da sociedade.
Assim, o curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, visa
implementar as políticas ensino, pesquisa e extensão praticadas na IES, que atende ao disposto no
PDI por meio da formação com foco no mercado, da busca por corpo docente experiente e
adequado, das atividades desenvolvidas junto a comunidade, das visitas técnicas, das atividades
interdisciplinares, da produção de conhecimento por meio de atividades acadêmicas, projetos
integradores, etc.
1.4 HISTÓRICO DO CURSO
A FANESE – Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe é a primeira Instituição
de Ensino Superior (IES), a se instalar nesta região norte da cidade de Aracaju, e a oferecer ensino
superior para a zona norte e municípios circunvizinhos, como Nossa Senhora do Socorro e Barra
dos Coqueiros e adjacências. Desse modo, alerta-se para o propósito de contribuir com o
crescimento político, socioeconômico e ambiental das diferentes regiões do Município de Aracaju
e do próprio Estado de Sergipe.
Consciente de que a educação é a mola propulsora deste crescimento, a FANESE
compreende a necessidade de estar presente também em outras localidades, colaborando para a
interiorização do ensino superior, reduzindo questões relacionadas ao deslocamento na área
urbana, consequentemente, favorecendo a melhoria da qualidade de vida da população e dos
serviços a ela oferecidos. Na atual realidade, a FANESE se destaca como a IES com qualidade no
ensino superior no Estado de Sergipe, comprovada pelo CPC 4, o qual impulsionou a FANESE a
solicitar a autorização do curso, com o objetivo de expandir essa qualidade para as populações do
entorno da capital, na região metropolitana de Aracaju, onde a instituição está inserida, e desde
2012, a FANESE passou a funcionar na atual sede, localizada na Travessa Sargento Duque, nº 85,
Bairro Industrial, na cidade de Aracaju, capital do Estado de Sergipe.
Inserido entre o rol dos Cursos da FANESE – Faculdade de Negócios de Sergipe, O curso
Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos caracteriza-se por considerar que
nenhum conhecimento humano se desenvolve fora de um contexto social e, por isso, vai ao
encontro de sua justificativa e necessidade baseado nos princípios teóricos-sociais e
metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas no âmbito do Ensino da referida IES.
A saber, a FANESE – Faculdade de Negócios de Sergipe – utiliza-se do conhecimento
como conceito de mudança e transformação. Para a FANESE, o ser humano como é agente de sua
história, tendo como relevância a valorização da cidadania; a busca do conhecimento profissional
e emancipatório e assim, consiste num compromisso assumido pela IES oferecer um ensino
crítico, pautado na ética, responsabilidade social e solidariedade.
O curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, em seu Projeto
Pedagógico, prioriza a construção de práticas que levam o acadêmico a aliar a teoria de Recursos
Humanos com as necessidades e anseios da comunidade empresarial e com o desenvolvimento da
região e do país, proporcionando-lhe uma formação ética, técnica, criativa e humanística, que
possibilite ao futuro profissional, ser um cidadão responsável, empreendedor e investigador, apto a
desempenhar sua profissão interagindo em uma sociedade plena de transformações, em especial
no que se refere aos processos de gestão de pessoas e às novas tecnologias associadas a estes
processos.
Assim, a instalação do O curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
em Aracaju justifica-se a partir da responsabilidade e do compromisso que a FANESE assume na
região em que atua. A proposta se refere a um Curso que visa atender às especificidades locais,
regionais e globais, colaborando para a formação de profissionais que consigam romper alguns
paradigmas organizacionais e apontem para ações críticas e criativas sob a perspectiva da
transformação da realidade, especificamente, no que tange aos processos de gestão de pessoas
dentro de uma visão sistêmica.
Então, o curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da FANESE
está situado na Capital do Estado de Sergipe e possui uma área de abrangência que circunscreve
geograficamente todas as regiões do Estado de Sergipe, a qual apresenta um significativo número
de empresas das mais diversas áreas.
Considerando que o local onde a FANESE se insere pode ser tomado como um polo de
desenvolvimento empresarial e industrial, já se percebe, somente por tal dado, que há a
necessidade de que se invista na área de recursos humanos, a fim de garantir que o crescimento da
região seja orientado pela contratação de pessoas qualificadas, ou seja, dentro das competências
exigidas pela organização. Tal consideração passa a ser fundamental, uma vez que o modo como
as pessoas são geridas tem sido espelho do sucesso ou fracasso empresarial.
Além disso, é perceptível que, atualmente, os empresários já assumem que o grande
diferencial competitivo entre as organizações está em atrair e manter talentos. Consequentemente,
devido a isso, o profissional de RH adquire vasta importância, por conhecer as técnicas para gerir
pessoas de forma a dar suporte ao alcance das metas organizacionais.
Assim, o curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da FANESE
justifica-se pelas características singulares de sua região, que se encontra em processo acelerado
de desenvolvimento. As empresas veem evidenciada a complexidade das relações sociais, tendo
que administrar a problemática da resolução de conflitos, aliada às contínuas transformações pelas
quais passa a gestão de pessoas, forjando no contexto sociocultural a necessidade de promover a
futuros gestores uma formação acadêmica e profissional completa, aprofundada e crítica.
Desta forma, o curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da
FANESE é condição de possibilidade para o efetivo desenvolvimento profissional, acadêmico e
científico da região, em todas as suas demandas, no que tange à compreensão da gestão de
pessoas frente aos anseios locais e regionais apontados. Por conseguinte, o curso em questão se
concretiza como referencial no ensino, contribuindo enormemente para a inserção do profissional
no mercado de trabalho globalizado com a consciência de suas responsabilidades sociais.
Pode-se dizer, ainda, que o crescimento da região metropolitana de Aracaju, e do estado
como um todo, gera novas demandas como a necessidade de formação e qualificação da mão de
obra, o que tem um impacto evidente nas necessidades expressas de aumento do grau de instrução
das pessoas. Isso fica demonstrado no recrudescimento do número de matrículas em todos os
níveis; no ano de 2013. 76.024 na educação infantil, 362.863 no ensino fundamental, 81.739 no
ensino médio e 54.990 no ensino superior.
Na FANESE os processos de ensino não estão desconectados com o desenvolvimento
que se materializa no Estado, muito menos das necessidades existentes no mesmo. Diante disto,
com a finalidade de alcançar os seus objetivos, O curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Recursos Humanos da FANESE tem investido em um projeto que é continuamente amadurecido a
partir da avaliação que é feita dos seus próprios resultados, mantendo sempre um viés teórico-
prático, o qual atende à demanda colocada pela região. Deste modo, pode-se afirmar que o
princípio do curso em questão é preparar o futuro tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos por
meio de bases sólidas de conhecimento, voltado para o exercício profissional na área de gestão de
pessoas, de modo alinhado às necessidades do mercado.
O curso se torna ainda mais relevante no seu contexto quando se percebe que ações
promovidas pelo mesmo, podem funcionar como agentes de transformação na área de gestão de
pessoas. Para exemplificar tal feito, poderiam ser citadas as seguintes ações: treinamentos e
capacitações, a exemplo de cursos de dicção e oratória; encontros de gestão de pessoas, mesas
redondas sobre mercado de trabalho e gestão sustentável; encontros interdisciplinares; oficinas de
elaboração de currículos, entre outras; orientações sobre saúde, segurança do trabalho e qualidade
de vida; entre outras atividades que denotam que o curso cumpre sua função social. Nos últimos 6
anos, o curso de Gestão em RH organizou 6 Encontros de Gestão de Pessoas para alunos, egressos
e profissionais da área já inseridos no mercado, além de Práticas/Atividades de valorização do
papel do profissional de RH.
O curso incentiva atividades de Extensão, promovendo ciclo de palestras, integrando a
comunidade acadêmica com as atividades da ABRH/SE, SEBRAE/SE e Rede de Petróleo e Gás
de Sergipe (PETROGAS), além de oficinas em parcerias com a Associação Brasileira de RH/SE e
outras organizações parceiras.
Ademais, desenvolve e ou participa de momentos culturais (atividades comemorativas na
semana do profissional de RH) e de responsabilidade social (Doação de Brinquedos para Abrigos
e doação de Leite para Asilos, além de campanhas de Natal Solidário). Do mesmo modo, envolve-
se com as atividades institucionais (projetos de reciclagem de resíduos, semana da
responsabilidade social, setembro amarelo, outubro rosa, Qualivida, etc) que podem favorecer a
formação humanista, a conscientização ética e política, bem como a vivência cidadã,
compreendendo que a formação do egresso não pode se restringir a vivência da sala de aula.
Com o objetivo de inserir os alunos no mercado de trabalho, o curso faz parceria com
instituições de estágio, a exemplo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Instituto
Euvaldo Lodi (IEL), bem como as empresas conveniadas com a Fanese. Além disso, foi formado,
no ano 2016, dois grupos de trabalho e capacitação pelo Whatsapp da coordenação do curso para
divulgar de forma mais rápida e acessível para os alunos e egressos, vagas de trabalho de diversas
empresas e anúncios de capacitação (atividades extraclasse).
Diante desta realidade, são inúmeros os desafios impostos ao curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, em função dos quais lhe caberia cumprir o desígnio
pelo qual foi criado: a construção da cidadania através da produção do conhecimento, do fomento
de ideias, da inovação do conhecimento existente, de soluções sociais inovadoras e de formação
de quadros profissionais de qualidade colocados a serviço das organizações e da sociedade.
Portanto, além do curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
desenvolver suas atividades, dentro das aspirações do município de Aracaju, também se coloca
como uma forma diferenciada aos municípios vizinhos na compreensão de um curso superior
exímio na qualidade dos serviços prestados e na formação integral de seus acadêmicos, baseada na
interdisciplinaridade e na compreensão de que os profissionais de RH devem atuar conscientes do
seu papel social, dotados de senso crítico, criatividade, competência e responsabilidade.
O curso em questão viabiliza, ainda, a possibilidade de dar continuidade aos estudos, a
fim de produzir novos conhecimentos para a área e ou embasar ainda mais a sua atuação
profissional promovendo mudanças nas organizações de qualquer tipo. Considerando o exposto,
considera-se que o curso em questão é de grande importância para a comunidade na qual se insere
e, por este motivo, a FANESE busca proporcionar à população do estado uma formação superior
em gestão de RH com seriedade, compromisso ético e excelência.
2. CONCEPÇÃO DO CURSO
2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
2.1.1 Nome do Curso
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
2.1.2 Modalidade
Presencial
2.1.3 Endereço de Funcionamento
Travessa Sargento Duque, nº 85 Bairro Industrial – Aracaju – Sergipe
2.1.4 Atos Legais de Autorização
Quadro 1 – Atos Legais de Autorização
Curso: Autorização: Reconhecimento: Renovação de
Reconhecimento:
Superior de
Tecnologia em
Gestão de
Recursos
Humanos
Portaria Nº 575, de 29
de Novembro de 2007
Portaria Nº 469, de
22 de novembro de
2011
Portaria Nº 581, de 06
de Outubro de 2016
Portaria Nº 267, de 03
de Abril de 2017
2.1.5 Turnos de Funcionamento
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é ofertado nos turnos da
noite.
2.1.6 Titulação Conferida aos Egressos
Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos
2.1.7 Regime de Matrícula
Matrícula por: Crédito.
Periodicidade Letiva: semestral.
2.1.8 Formas de Ingresso no Curso
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos atenderá ao
preenchimento de suas vagas através de critérios estabelecidos nas diferentes formas de ingresso,
como via Sistema de Seleção ENEM, Portador de Diploma, Transferência Externa e Interna, além
do Processo Seletivo Semestral (vestibular agendado e presencial), e outras formas autorizadas
pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPE, como política de ações afirmativas.
As informações de acesso ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos dar-se-á de formas diversificadas através do site da FANESE (www.fanese.edu.br) em
que estarão disponibilizadas todas as informações sobre o curso contendo objetivos, perfil do
egresso, administração acadêmica, assim como, o valor da mensalidade. Também se podem obter
informações pelos telefones (79) 3234-6381 ou (79) 3234-6386, através da Secretaria Geral e/ou
pelo Coordenador do curso.
2.1.9 Tempo de Integralização
Limite mínimo 04 semestres ou 02 anos
Limite máximo 08 semestres ou 04 anos
2.1.10 Carga Horária Total do curso
1.700 horas
2.1.11 Número de Vagas Oferecidas
100 vagas anuais.
2.2 OBJETIVOS
O curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos tem como objetivo geral
a qualificação de profissionais para atuarem no planejamento, elaboração, implantação,
manutenção e gerenciamento de processos pertinentes à Gestão de Pessoas no contexto
organizacional.
Frente aos desafios de uma sociedade e momento pleno de transformações, esse curso se
propõe a formar profissionais aptos a diagnosticar necessidades e oportunidades junto aos talentos
humanos, propor soluções adequadas aos colaboradores e organizações, garantir condições dignas
e favoráveis ao bom desempenho e ao bem-estar no trabalho, implantar e/ou mediar mudanças,
gerenciar equipes e projetos, contribuir estrategicamente na gestão dos negócios da empresa – seja
ela da área do comércio, indústria ou de serviços, pública ou privada.
Para tanto, busca proporcionar ao acadêmico uma formação ética, técnica, criativa e
humanística que possibilite, ao futuro profissional, desempenhar sua profissão de forma crítica,
inovadora, sustentável e socialmente responsável, pautada numa postura empreendedora e
integrada ao sistema socioeconômico e cultural do país e, principalmente, da região.
Objetivos específicos:
Nesse sentido, em consonância com as finalidades e metas estabelecidas pela FANESE,
buscou-se uma proposta curricular que apresentasse como objetivos específicos de formação:
1- Formar profissionais para atuar nos mais diversos tipos de organizações, de pequeno, médio
ou grande porte, privadas ou públicas, com ou sem fins lucrativos, ou como profissionais
liberais, nas seguintes áreas: recrutamento, seleção e treinamento de pessoal, gerenciamento
de desempenho e planos de cargos e salários, gestão de projetos e equipes, gestão da cultura e
do clima organizacional, consultoria e auditoria em Recursos Humanos;
2- Preparar profissionais que conduzam projetos e ações em pleno acordo com a regulamentação
trabalhista, bem como com condições de trabalho que preservem a saúde, segurança e
qualidade de vida dos colaboradores, fomentando a atuação em equipe, com destaque para a
importância da cooperação e da ética;
3- Desenvolver competências técnicas, éticas e humanísticas, para que os profissionais
expressem, de forma clara, as soluções para os problemas e oportunidades identificados junto
aos talentos humanos nas organizações.
4- Capacitar para a aplicação de modernas técnicas na Gestão de Pessoas, de modo a transformá-
las em um diferencial competitivo da organização, com foco nos objetivos estratégicos do
negócio;
5- Sensibilizar para uma atuação com foco na sustentabilidade organizacional, regional e global;
6- Promover eventos sobre temas livres, transversais à programação curricular, que estimulem o
aluno a desenvolver ações empreendedoras, mantendo-o atualizado de acordo com as novas
correntes de pensamento e tendências do mercado;
7- Possibilitar a articulação ensino, pesquisa e extensão na construção permanente de saberes
fundamentais à atuação do profissional de Gestão de Pessoas, incentivando a produção de
trabalhos científicos e a participação em eventos, como congressos e seminários ligados à
área;
8- Despertar os egressos, formados pela FANESE, sobre a importância de participarem de
associações representativas da categoria, bem como de programas de educação continuada,
criando condições para sua concretização.
Há que se ressaltar que os objetivos do curso foram pensados de modo articulado às
intenções da IES e do curso, apresentando extrema coerência com tópicos fundamentais como:
perfil do egresso, estrutura curricular e contexto educacional. Por isso, além dos objetivos citados,
objetiva-se, ainda:
• Adequar, sistematicamente, a matriz curricular seguindo as DCN para o curso e as novas
tendências do mercado;
• Buscar a estruturação de um corpo docente sintonizado com as diretrizes da instituição e
comprometido, tanto com um sistema de ensino de excelência em qualidade, quanto com o
crescimento do seu capital intelectual.
2.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O curso superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da FANESE tem seu
perfil baseado nas Diretrizes Curriculares Nacionais, no Projeto Pedagógico Institucional, no
plano de Desenvolvimento Institucional da IES e neste Projeto Pedagógico de Curso.
Tal curso observa as determinações legais que constam na LDB de número 9.394/96
estando em conformidade com a denominação de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos,
seguindo as diretrizes do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (baseado na
RESOLUÇÃO CNE/CP 3, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2002) e o Parecer CNE/CES nº445/2001,
aprovado em 2 de abril de 2001 que estabelece as orientações sobre os Cursos Superiores de
Tecnologia - Formação de Tecnólogo.
As Diretrizes Curriculares dos Cursos de Tecnologia (RESOLUÇÃO CNE/CP Nº3, DE 18
DE DEZEMBRO DE 2002) definem que a organização curricular destes cursos deverá contemplar
o desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com o perfil
profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e caracteriza o
compromisso ético da instituição com os seus alunos e com a sociedade.
De acordo com o Art. 7º da Resolução CNE/CP n° 03/2002, entende-se por competência
profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades
requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.
Conceituado nos chamados quatro pilares da educação – aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a viver juntos (atitude) e aprender a ser (ação- reflexão-ação) –, o trabalho
desenvolvido durante o curso enfoca, comprometendo-se com o sucesso dos alunos, o respeito à
diversidade cultural, vislumbra o conhecimento como instrumento de compreensão do mundo e de
si mesmo e promove uma visão ampla do mundo profissional, articulando os processos com o
conhecimento, ambos inseparáveis, sempre voltado para o crescimento integral da pessoa humana.
O curso superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos procura fundamentar
suas bases epistemológicas no exercício da construção de um conhecimento que, além de ser
capaz de gerar desenvolvimento, também seja voltado para a satisfação de necessidades do
mercado de trabalho local e nacional, buscando conciliar interesses entre empregados e
empregadores.
O caminho, para tanto, deverá estar concentrado no constante exercício do analisar, do
questionar e do sugerir novos rumos a serem seguidos. Durante este processo, a relação do curso
com a sociedade e mercado no quais está inserido, é elemento fundamental, visto que, os temas ali
estudados e desenvolvidos também deverão estar voltados para essa realidade.
Tal fato requer um conjunto de novas experiências a serem vivenciadas pela comunidade
acadêmica em questão. Essas experiências concentram-se em elementos voltados para a integração
do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos aos conhecimentos produzidos por sua
área específica, mas também aos conhecimentos gerados por outras áreas, e que podem ser úteis
ao futuro tecnólogo de RH em sua vivência profissional.
A realidade epistemológica configura-se, então, como um constante exercício de
construção do conhecimento, voltado para a conexão com outras áreas dos saberes e a busca da
integração do curso com um novo paradigma científico, ao qual está voltado para a construção de
uma sociedade mais solidária e justa, fundamentada em novas práticas de gestão de pessoas.
A linha didático-pedagógica, a ser seguida pelo curso Superior de Tecnologia em Gestão
de Recursos Humanos, concentra-se numa prática interdisciplinar. O conjunto de conhecimentos
estudados integra-se entre si, construindo assim uma base sólida acerca dos saberes necessários ao
tecnólogo de RH, para ter posição firme e ética, numa sociedade em constante evolução.
O tecnólogo de RH tem formação profissional voltada para uma área específica,
desenvolvendo determinadas habilidades e competências, em sua área de interesse profissional,
para se inserir rapidamente no mercado de trabalho e permite a continuidade dos estudos em nível
de pós-graduação.
O curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos forma profissionais
preparados para atuarem com: planejamento e estratégias, práticas e processos de gestão de
pessoas e comportamento organizacional. O tecnólogo deve ser capaz de empreender nas
empresas locais, sugerindo alternativas de solução embasada no conhecimento adquirido,
diagnosticar os ambientes atuais como também os cenários futuros, de modo integrado, sistêmico
e estratégico.
Para tal, o profissional será preparado para entender a verdadeira essência de um
processo de gestão de pessoas e sua manifestação nos diferentes níveis da organização
(estratégico, tático e operacional) e o conjunto de ferramentas que podem ser utilizadas no apoio e
redução da incerteza e riscos, situações características do contexto empresarial onde o mesmo se
insere.
Tal perfil vai ao encontro de um mercado de trabalho em expansão e carente de
profissionais com sólida formação tecnológica e acadêmica, com habilidades e competências na
área de gestão de pessoas, tanto na iniciativa privada nos setores industriais, comerciais e de
prestação de serviços, quanto nos órgãos públicos.
A complexidade e contingência da sociedade contemporânea exigem a formação de
profissionais de recursos humanos hábeis e competentes, que saibam, entre outros aspectos
analisar e interpretar de forma crítica e reflexiva os problemas organizacionais e da sociedade
como um todo. O profissional deve estar apto e capacitado a conjugar uma diversidade de fatores e
aspectos inerentes a esse contexto de rápidas mudanças.
Diante disso, a FANESE tem como proposta formar um profissional que seja
empreendedor e proativo, com visão crítica, interdisciplinar e sistêmica, considerando os aspectos
políticos, econômicos, sociais e ambientais, a partir da ética e do comprometimento com a
qualidade de vida.
Alinhado a tais princípios e considerando a Gestão de RH uma área da Administração e
seguindo os tópicos considerados essenciais para a formação, segundo o INEP (por meio da
Portaria 201 de 22/06/12), o egresso do curso em Recursos Humanos deverá estar apto a:
- Planejar e executar processos de recrutamento e seleção, de remuneração e benefícios, bem como
desenvolver, operacionalizar e aferir os processos de treinamento, desenvolvimento e avaliação de
desempenho.
- Promover ações para a gestão de carreiras, compreender a legislação e gerenciar rotinas de
pessoal.
- Identificar e propor políticas de saúde, segurança e qualidade de vida no trabalho;
- Compreender a cultura e gerenciar o clima organizacional;
- Ser capaz de negociar e mediar conflitos;
- Ser capaz de liderar pessoas e grupos e compreender as relações de poder;
- Atuar de maneira ética e promover valores e práticas socioambientalmente responsáveis;
- Promover o aprimoramento organizacional e institucional para o desenvolvimento democrático e
sustentável do país;
- Ter capacidade para solucionar problemas de forma criativa e inovadora.
- Atuar com proatividade, adaptabilidade e criatividade para empreender e gerenciar a inovação
social e tecnológica;
- Compreender o contexto local e global de forma sistêmica e analisar criticamente o fenômeno
organizacional em suas dimensões social, econômica, ambiental, política e cultural;
-Tomar decisões e solucionar problemas no âmbito de organizações públicas e privadas com base
em conhecimento técnico-científico;
-Gerenciar recursos, processos e pessoas, articulando interesses diversos;
-Buscar o autodesenvolvimento e a educação continuada, integrando teoria e prática.
Vale destacar que o Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos atua nas mais diversas
organizações, podendo assumir diferentes funções, tais como: Analista, Consultor, Coordenador,
Gerente de Recursos Humanos, entre outras. Isso foi considerado na construção do perfil esperado
no curso, além de ter sido considerado que tal profissional também pode atuar em diversos
subsistemas de gestão de pessoas, que envolvem: a administração de benefícios, cargos e salários;
políticas de motivação; recrutamento e seleção; treinamento e desenvolvimento organizacional;
avaliação de desempenho e clima organizacional; administração de conflitos; planejamento
estratégico; implementação de programas de qualidade de vida no trabalho; gestão de carreiras e
conhecimento, além de rotinas de pessoal, saúde e segurança do trabalho, garantia da legislação
trabalhista e do perfil empreendedor norteados pela ética e responsabilidade socioambiental.
Também se espera que o egresso tenha a capacidade de envolver as pessoas nas estratégias e
objetivos da empresa, bem como compreender as práticas existentes e suas implicações.
Ao egresso do curso caberá, ainda, o compromisso de manter-se atualizado,
compartilhando e disseminando conhecimentos no gerenciamento de recursos humanos nas
organizações de forma ética e socialmente responsável. Pode-se afirmar, então, que tal perfil se
articula, não somente às DCN para os cursos de Graduação Tecnológica como considera, ainda, as
necessidades mercadológicas e as diretrizes colocadas pelo INEP (Portaria 201 de 22/06/12) para
o curso em questão.
Quanto aos conteúdos curriculares estão diretamente relacionados ao desenvolvimento do
perfil profissional do egresso, sendo considerados como aspectos importantes a atualização e
adequação das cargas horárias e bibliografia.
As habilidades e competências desenvolvidas pelos alunos são adquiridas ao longo do
curso, conforme Quadro 2. Abaixo uma articulação entre as disciplinas e as habilidades e
competências esperadas no egresso.
Quadro 2 – Habilidades e competências desenvolvidas pelos alunos ao longo do curso
Perfil do Egresso Disciplinas
Capacidade de solucionar problemas de forma criativa e
inovadora; Atuar com proatividade, adaptabilidade e criatividade
para empreender e gerenciar a inovação social e tecnológica;
Tomar decisões e solucionar problemas no âmbito de
organizações públicas e privadas com base em conhecimento
técnico-científico; Gerenciar recursos, processos e pessoas,
articulando interesses diversos.
Introd. à ADM; Psicologia e
Comportamento
Organizacional; Comunicação
Empresarial;
Empreendedorismo; ADM de
Sistemas de Informações;
Projeto Integrador I, II, III e
IV.
Planejar e executar processos de atração e seleção observando seu
sentido estratégico e ajustando todo o planejamento às
necessidades da organização; Planejar e executar processos de
remuneração, benefícios; Compreender a legislação e gerenciar
rotinas de pessoal;
Introd. à Gestão de Pessoas;
Técnica e Processos de
Recrutamento e Seleção;
Modelagem de Cargos e Gestão
da Remuneração
Identificar e propor políticas de saúde e qualidade de vida no
trabalho; Compreender a legislação e gerenciar rotinas de pessoal;
Saúde e Segurança do
Trabalho; Rotinas de Pessoal
Agir dentro dos princípios éticos e de responsabilidade
socioambiental; Conhecer os conceitos práticos de
Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social, seus
indicadores, sua aplicabilidade estratégica para as organizações
assim como elaborar uma proposta para a organização; Promover
o aprimoramento organizacional e institucional para o
desenvolvimento democrático e sustentável do país;
Direitos Humanos e
Sustentabilidade; Libras;
Relações Étnico-raciais cultura
afro-brasileira e indígena
Planejar e operacionalizar programas de capacitação e
desenvolvimento de pessoas utilizando de metodologias que
melhor se ajustem à realidade da organização; Desenvolver,
operacionalizar e aferir os processos de avaliação de desempenho;
Promover ações para a gestão de carreiras; Buscar o
autodesenvolvimento e a educação continuada, integrando teoria
e prática;
Desenvolvimento e Formação
de Talentos; Gestão da
Competência e Desempenho
Compreender a cultura e gerenciar o clima organizacional; Ser
capaz de negociar e mediar conflitos; Ser capaz de liderar pessoas
e grupos e compreender as relações de poder; Capacidade de
solucionar problemas de forma criativa e inovadora;
Compreender o contexto local e global de forma sistêmica e
analisar criticamente o fenômeno organizacional em suas
dimensões social, econômica ambiental, política e cultural.
Gestão Estratégica de Pessoas;
Gestão de Conflito e
Negociações Sindicais;
Diagnóstico e Consultoria
Empresarial; Dinâmica de
Grupo e Liderança,
Planejamento Estratégico
3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
A administração acadêmica da FANESE possui a seguinte estrutura:
3.1 Organograma
3.1.1 Diretor Geral
O Diretor Geral é designado pelo Presidente da Entidade Mantenedora, após aprovação da
sua Diretoria, com mandato de quatro anos, podendo ser reconduzido.
O Diretor Geral indicará o Coordenador Acadêmico, sendo substituído em suas faltas e
impedimentos pelo Coordenador Acadêmico, nessa ordem.
Compete ao Diretor Geral:
• Gerenciar os serviços administrativos e acadêmicos da Faculdade;
• Superintender a execução do regime escolar e didático, zelando pela observância dos
horários de funcionamento das atividades acadêmicas;
• Representar a Faculdade perante os órgãos públicos e particulares;
• Convocar e presidir reuniões do Conselho de Administração Superior, do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão;
• Aprovar, em caso de emergência, as alterações do Calendário Acadêmico aprovado pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
• Assinar os diplomas, certificados, certidões e demais documentos pertinentes;
• Assinar a correspondências oficiais, termos e despachos lavrados em nome da FANESE;
• Conferir graus e aprovar dignidades acadêmicas;
• Encaminhar à Entidade Mantenedora a contratação ou dispensa de professores e
funcionários, indicados pelos Diretores das unidades ou pelos Coordenadores, observadas
as disposições legais e as deste Regimento, e dar-lhes posse;
• Encaminhar a proposta orçamentária da Faculdade, elaborada pelo Coordenador
Acadêmico e pelos responsáveis dos outros órgãos, para o ano seguinte, para apreciação da
Entidade Mantenedora;
• Supervisionar as atividades institucionais nas áreas econômico-financeiras e os serviços de
apoio de tesouraria e contabilidade, nos termos delegados pela Entidade Mantenedora;
• Responsabilizar-se pela fiel execução do plano orçamentário aprovado pela Entidade
mantenedora, posto à disposição da Faculdade e pela movimentação e fluxo dos recursos
financeiros, por delegação da Entidade Mantenedora e autorizar despesas previstas no
orçamento aprovado e outras, de necessário e pronto atendimento, mediante justificativa;
• Remeter, aos órgãos competentes da área de Educação, processos, petições, e relatórios das
atividades e ocorrências verificadas na Faculdade, quando for o caso;
• Exercer o poder disciplinar que lhe foi atribuído por este Regimento e por atos especiais
que venham a ser aprovados, relativos ao comportamento do pessoal docente, técnico-
administrativo e dos alunos;
• Propor a abertura do processo administrativo, assim como de processos sumários para a
apuração de infrações disciplinares, de alteração ou rompimento de contratos de prestação
de serviços, nos termos da legislação em vigor;
• Designar os Coordenadores de Cursos e seus substitutos eventuais;
• Encaminhar anualmente à Entidade Mantenedora, até o mês de fevereiro de cada ano, os
relatórios sobre as atividades acadêmicas e administrativas dos órgãos e das unidades
mantidas, relativos ao ano anterior;
• Exercer as demais atribuições definidas neste Regimento, na legislação e outras que
recaiam no âmbito das suas competências;
• Supervisionar as iniciativas e a elaboração de projetos institucionais para a obtenção de
recursos externos e ampliação da participação das unidades internas, por convênios ou
parcerias, junto à comunidade;
• Resolver os casos urgentes ou omissos “ad referendum” do Conselho de Administração
Superior ou por delegação da Diretoria da Entidade Mantenedora, quando for o caso, nos
termos da legislação.
3.1.2 Coordenação Acadêmica
Compete ao Coordenador Acadêmico:
• Supervisionar as atividades dos Coordenadores de Curso de graduação, pós-graduação,
extensão e de educação a distância;
• Supervisionar, dar parecer e auxiliar com indicações de nomes para contratação de
docentes e pesquisadores que irão atuar nos cursos e atividades da Faculdade, bem como
opinar no processo de promoção de docentes;
• Supervisionar o processo de oferta semestral dos cursos de graduação;
• Supervisionar as atividades da Biblioteca, responsabilizando-se pela sua política de
atualização, enriquecimento do acervo e pelo seu bom funcionamento;
• Organizar e designar a Comissão Organizadora do Concurso de Ingresso na Faculdade ou
de processo seletivo congênere;
• Participar do fomento e promoção de projetos programas de ensino, pesquisa e extensão de
sua área de atuação;
• Responsabilizar-se pelo setor de arquivo e documentação acadêmica dos docentes,
pesquisadores e extensionistas bem como dos processos relativos a promoções funcionais;
• Coordenar todo o processo de elaboração e alteração dos projetos pedagógicos dos cursos
oferecidos pela instituição;
• Supervisionar as ações do Procurador Institucional quanto à elaboração de projetos para
criação de novos cursos superiores de graduação e pós-graduação a serem submetidos aos
órgãos competentes;
• Supervisionar, em consonância com o Procurador Institucional, os processos de
autorização, reconhecimento ou credenciamento de cursos e unidades junto aos órgãos
competentes do Ministério da Educação;
• Superintender as atividades funcionais dos órgãos de apoio e prestação de serviços para
alunos;
• Coordenar os processos de aquisição de equipamentos de laboratórios, acervo bibliográfico
e de materiais de apoio às atividades didático-pedagógicas, nos termos da proposta
orçamentária aprovada;
• Supervisionar os programas de pesquisa e de extensão universitária;
• Supervisionar os serviços da Secretaria Geral e dos seus membros;
• Responsabilizar-se, juntamente com os outros membros da Diretoria Geral pela fiel
execução do plano orçamentário aprovado pela Entidade Mantenedora, posto à disposição
da Faculdade.
3.1.3 Coordenação de Curso de Graduação
A Coordenação de Curso será exercida por um docente de tempo integral ou parcial,
nomeado pelo Diretor Geral.
Compete ao Coordenador de Curso:
• Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso e gerenciar sua execução;
• Selecionar docentes;
• Participar de reuniões pedagógicas;
• Organizar e coordenar reuniões sistemáticas com as equipes de professores;
• Planejar atividades pertinentes ao curso;
• Enfim, gerenciar o Curso sob a sua responsabilidade.
3.1.4 Supervisão de Tecnologia da Informação
A Supervisão de Tecnologia será exercida por um funcionário de tempo integral ou parcial,
do quadro efetivo, nomeado pelo Diretor Geral.
Compete ao Supervisor de Tecnologia:
• Desenvolver e providenciar a manutenção do site do NEAD/ FANESE;
• Assessorar e dar suporte às coordenações de curso;
• Interagir e disponibilizar informações do controle acadêmico da FANESE;
• Administrar a manutenção da infra-estrutura de rede e servidores da FANESE;
• Gerenciar o sistema de processos seletivos no ambiente online;
• Criar e manter sistemas para o atendimento das demandas;
• Criar, supervisionar e atualizar bancos de dados da FANESE.
3.2 SUPORTE ADMINISTRATIVO DA FANESE
Com base no Regimento Interno da FANESE, no Art. 63, e atendendo ao que preconiza o
PDI, o corpo técnico-administrativo da IES é constituído por todos os colaboradores não docentes,
além dos técnicos de laboratórios, sendo que tais funcionários têm sob sua responsabilidade os
serviços necessários ao bom funcionamento dos diversos setores da faculdade.
O corpo técnico-administrativo da FANESE tem em sua composição básica:
• A Diretoria – órgão executivo que superintende, coordena e fiscaliza todas as atividades da
FANESE, objetivando funcionamento de acordo com a missão e a visão propostas pela
IES. O Diretor é designado pelo Presidente da Entidade Mantenedora.
• Coordenação Acadêmica – órgão da administração básica que tem como competência a
supervisão das atividades dos programas de graduação, pós-graduação, extensão e outros.
• Coordenações de Cursos – órgãos da administração básica os quais se responsabilizam por
coordenar os trabalhos dos membros docentes que desenvolvem aulas e atividades de
ensino, pesquisa ou extensão relacionadas com o respectivo curso. Todos os cursos têm
coordenadores. Estes são sempre profissionais que tem os adjetivos necessários para
assumir a função de gestão, bem como são sujeitos avaliados como conhecedores da área
de conhecimento que se insere o curso coordenado.
• A Secretaria Geral – é parte essencial do corpo técnico administrativo. Mesmo não
pertencendo à Administração Básica, cabe à Secretaria a função de organizar e executar os
serviços administrativos articulados ao movimento acadêmico, congregando e unificando
as anotações de controle dos atos e fatos acadêmicos do corpo docente e discente.
• A Biblioteca – atua como elo permanente entre o conhecimento e os objetivos
institucionais, fazendo às vezes de centro de informações para dar suporte bibliográfico e
multimeio ao processo de ensino-aprendizagem e à pesquisa. A Portaria nº23/CAS de 18
de julho de 2008 regulamenta o funcionamento da biblioteca.
• Tesouraria e Contabilidade – são órgãos encarregados das questões financeira da
Instituição. Neste espaço os alunos são atendidos por profissionais capazes de fornecer os
esclarecimentos necessários ao estudante que necessita fazer pagamentos.
3.3 ATUAÇÃO DOS CONSELHOS DA FANESE
A participação do corpo docente no Projeto Pedagógico do curso Superior de Tecnologia
em Gestão de Recursos Humanos, é obtida pela reflexão das ações com vistas a uma conduta
pedagógica e acadêmica que possibilite a consecução dos objetivos nele contidos, bem como da
divulgação do PPI, ressaltando a importância das ações da instituição, dos cursos e das atividades
acadêmicas. As instâncias consultivas e deliberativas como Núcleo Docente Estruturante - NDE,
Colegiado de curso, Coordenação de curso e Corpo docente são rotineiramente envolvidas nas
decisões acadêmicas. Assim, a participação dos professores e alunos no processo de construção,
execução e aperfeiçoamento do PPC, vem com o propósito da interação dos professores em
participarem de reuniões, nas quais são discutidas e deliberadas questões peculiares do curso,
objetivando o melhoramento das atividades na vida acadêmica.
3.4 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO
3.4.1 DADOS PESSOAIS
Dados Pessoais
Nome: Wanusa Campos Centurión Data de
Ingresso:
2011
End.: Rua Francisco Gumercindo Bessa, 75 Grageru,
Cidade: Aracaju UF
:
SE CEP: 49025-220
Fone: (79) 99987-5748 CPF: 601.613.295-00
e-mail: [email protected]
3.4.2 CONTEXTUALIZAÇÃO
A coordenadora do curso Tecnológico em Gestão de RH é a profa. Msc. Wanusa Campos
Centurión.
Exerce atualmente o cargo de Coordenação dos cursos Tecnológicos em Logística e
Gestão de Recursos Humanos na Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – Fanese,
além de ser professora destes cursos. Possui 18 anos de experiência como professora em
Instituições de Ensino Superior, atuando tanto em cursos de graduação como de pós-graduação,
executando atividades de ensino e orientação de TCC e projeto integrador.
É aluna do curso de Doutorado em Administração da Universidade Federal da Bahia –
UFBA, mestre em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, no ano 2010
e mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal da Bahia – UFBA, no ano 2000.
Também possui o curso de especialização Lato Sensu em Gestão Estratégica de RH pela
Universidade Tiradentes no ano de 1999.
Possui 22 anos de experiência na área de Recursos Humanos, atuando em cargos de
gestão de RH de empresa multinacional de varejo, bem como através de prestação de serviços
como consultora em diversas organizações do Estado, a exemplo do SENAC/SE e SEBRAE/SE.
Na área de Recursos Humanos, atuou como gestora do departamento de
Desenvolvimento de Pessoas da rede de supermercados GBarbosa, implantando a gestão por
competências e desenvolvendo as atividades relacionadas a recrutamento e seleção de pessoas,
coaching, avaliação de desempenho e carreiras, treinamento e desenvolvimento de pessoas.
Também gerenciou a área de Segurança e Medicina do Trabalho, desenvolvendo atividades
relacionadas à prevenção de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e qualidade de vida no
trabalho, através do gerenciamento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e
Plano de Controle de Saúde Médico Ocupacional – PCMSO.
Experiência Profissional na área de Recursos Humanos: 22 anos
Experiência de Magistério Superior: 18 anos
Experiência de Coordenação de Curso de Graduação: 7 anos
Experiência de Coordenação de Curso de Pós Graduação: 2 anos
O coordenador dedica tempo integral ao Curso. A Coordenação do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é responsável por gerir o curso de forma a propiciar
a sua qualidade intrínseca, para tanto possui um perfil estimulador, proativo, congregador,
participativo e articulador, deve ser um líder no qual o seu grupo de trabalho possa se inspirar e
sentir-se à vontade para compartilhar as dificuldades e comemorar as vitórias. A Coordenadora
do curso possui como atribuições:
• Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de curso e Núcleo Docente Estruturante -
NDE, coordenar suas atividades, promover a lavratura de atas;
• Levantar o quantitativo de vagas para Monitoria e submetê-lo à apreciação do Colegiado
de curso antes de encaminhá-lo ao órgão competente para deliberação;
• Encaminhar mensalmente o relatório de frequência e avaliação de monitores ao órgão
competente;
• Elaborar e encaminhar, ao final de cada semestre, relatório de atividades de Ensino,
Pesquisa e Extensão ao departamento, após análise do NDE e aprovação do Colegiado de
curso;
• Cumprir e fazer cumprir as decisões do Colegiado de curso e as normas emanadas dos
órgãos superiores;
• Coordenar os trabalhos do pessoal docente e técnico-administrativo lotado no Curso,
visando à eficácia do ensino, da pesquisa e a extensão;
• Elaborar a oferta semestral de disciplinas e atividades de Estágios, vagas e turmas do
curso;
• Promover a avaliação e informar semestralmente à Coordenação Acadêmica o desempenho
dos docentes;
• Informar ao Departamento de Recursos Humanos, o desempenho do pessoal técnico-
administrativo lotado no curso;
• Encaminhar aos órgãos competentes os processos organizados pela Secretaria do curso
com as deliberações e providências tomadas pelo NDE e Colegiado do curso;
• Articular-se com as demais Coordenações de cursos no que se refere à oferta de disciplinas
comuns a vários cursos;
• Elaborar e manter atualizado o Projeto Pedagógico do Curso, juntamente com o corpo
docente e a representação discente e NDE, submetendo-o à aprovação do Colegiado de
curso;
• Adotar, "ad referendum" do Colegiado de curso, providências de caráter urgente e de
interesse do curso;
• Coordenar os trabalhos de processos de revisão de provas, indicar relator e compor banca
avaliadora, fazendo observar os prazos determinados;
• Promover e estimular eventos científicos, artísticos e culturais do interesse do curso;
• Estimular e apoiar a produção de artigos e ensaios para publicação em revistas e jornais;
• Informar aos docentes e discentes sobre o Exame Nacional de Cursos, adotando e/ou
providências para o melhor desempenho dos alunos no ENADE;
• Orientar e supervisionar as atividades docentes relacionadas aos registros para fins de
cadastro de informações dos alunos no prazo fixado no Calendário Acadêmico;
• Elaborar plano de ação anual das atividades de ensino, pesquisa e extensão, submetendo-o
ao NDE e Colegiado de curso para aprovação;
• Exercer outras atribuições que lhe forem designadas pelos órgãos superiores da Faculdade
de Administração e Negócios de Sergipe - FANESE;
O regime de trabalho do coordenador do curso é tempo Integral, 40 horas, sendo 28 horas
dedicadas à gestão do curso, e 12 horas como professor das disciplinas EAD/FANESE.
3.5 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) refere-se a um conceito criado pela Portaria Nº 147,
de 2 de fevereiro de 2007, com o intuito de qualificar o envolvimento docente no processo de
concepção e consolidação de um curso de graduação. A institucionalização do mesmo é
normatizada pela publicação do MEC constada na Resolução Nº 1, de junho de 2010.
Tal Resolução defende que o NDE constitui-se de um grupo de docentes com atribuições
acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de construção, consolidação e reavaliação
do Projeto Pedagógico do curso. O NDE é sempre composto por docentes da instituição que
apresentam um perfil diferenciado, demonstrando-se como sujeito atuante para a constante
avaliação do curso e busca pela melhora do mesmo.
Além disso, tal grupo de profissionais objetiva atender as dimensões propostas pelo
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, tomando como uma de suas
mais importantes tarefas a permanente avaliação do Projeto Pedagógico do Curso, bem como uma
reflexão da maneira pela qual o mesmo se materializa no cotidiano da IES.
Compete ao Núcleo Docente Estruturante - NDE, implementar e acompanhar o
desenvolvimento do projeto pedagógico de curso envolvendo principalmente a matriz curricular e
sua aplicabilidade prática na atividade profissional, orientar e cobrar a elaboração e articulação
dos programas e planos de ensino das disciplinas, acompanhar o desenvolvimento do plano de
ensino, verificando a articulação entre objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de
ensino e avaliação, opinar sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que forem
apresentados, propor o plano e calendário anual de atividades do curso, opinar sobre a
programação de ensino, das atividades de extensão e de estudos interdisciplinares ao respectivo
curso, e acompanhar, sistematicamente, a revisão e atualização de Projeto Pedagógico do Curso.
Cabe ao coordenador do curso, coordenar e supervisionar as atividades do NDE,
articulando-as no que for necessário, convocar e presidir reuniões, acompanhar, cumprir e fazer
cumprir as normas reguladoras, Federais e Institucionais pertinentes ao curso, fiscalizar a fiel
execução do regime didático, exercer as demais atribuições que a função exige e elaborar
juntamente com os demais membros o regimento do NDE que deverá ser submetido à aprovação
do Colegiado. Destaca-se que, em regra, todos integrantes do NDE deverão possuir experiência
profissional dentro e fora do magistério superior de, no mínimo, dois anos. A escolha dos
membros do NDE é regida por portaria específica da Direção Geral da Instituição, que define os
critérios e formas de sua atuação.
Em síntese, as principais atribuições do NDE são:
a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos;
b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de
Curso, sempre que necessário;
e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo
Colegiado;
f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos
estabelecidos pelo projeto pedagógico;
h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso
a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.
i) O Núcleo Docente Estruturante será constituído pelos seguintes membros:
j) Quadro 4 – Membros do NDE
MEMBRO
TITULAÇÃO
GRADUAÇÃO
REGIME DE
TRABALHO
Laura Guerra Colares Leite Prado Especialista Administração Parcial
Patrícia Elaine Santana Mota Mestre Psicologia Parcial
Cleaylton Ribeiro de Medeiros
Gonçalves
Especialista Ciências Contábeis Parcial
Rodrigo César Reis Doutor Administração Parcial
Wanusa Campos Centurión Mestre e
Doutoranda
Administração Integral
3.6 ATUAÇÃO DO COLEGIADO DE CURSO
3.6.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
O Colegiado do curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH funciona como os demais
colegiados da IES. Diz-se que o Colegiado de Curso é órgão deliberativo e consultivo responsável
pela fixação das diretrizes didático-pedagógicas do curso, respeitadas as normas superiores, bem
como pela definição do perfil profissional de seu formando. Integram o Colegiado de Curso: o
coordenador do curso e os docentes que ministram aulas no curso.
É também concebido como espaço destinado à coordenação pedagógica, envolvendo
estudos, planejamento, socialização das experiências metodológicas; elaboração e organização de
projetos, de eventos, seminários e outras iniciativas. Informações sobre o colegiado podem ser
encontradas no Regulamento Geral do Colegiado de Curso e no PDI da IES, que também
expressam que compete ao colegiado: Elaborar, por meio dos docentes, os planos de ensino,
conteúdos programáticos, bibliografia e ementas de cada disciplina, conforme as exigências do
projeto pedagógico do curso, antes do início do período letivo; sugerir mudanças para promover a
melhora do curso; planejar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos
escolares a serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do curso, de acordo com o
Calendário da IES; sugerir e propor para o Coordenador do Curso atividades na IES que possam
compor e auxiliar a formação do aluno (cursos, seminários); indicar ao Coordenador, bibliografia
especifica necessária para ser adquirida pela IES; promover o entrosamento das matérias e/ou
disciplinas de sua área com as demais, proporcionando o bom andamento dos conteúdos
programáticos; zelar pela execução das atividades e dos planos de ensino das disciplinas que o
integram; propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino e produção de conhecimento.
Para que mudanças pensadas no Colegiado (como alteração na matriz curricular, por
exemplo) sejam institucionalizadas na IES é preciso que a proposta de mudança seja encaminhada
para o Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPE). O CEPE é um órgão colegiado
acadêmico da natureza deliberativa, normativa, consultiva e de recursos, cuja atribuição é zelar
pelos objetivos acadêmicos. É composto pelo Diretor Geral, pelo Coordenador Acadêmico, por
um Coordenador de Curso, por cinco representantes dos docentes e por um representante discente.
Qualquer membro do colegiado pode enviar propostas de mudança para o CEPE.
O NDE trabalha lado a lado com o colegiado levando para este questões que devem
necessariamente ser discutidas por todos os professores do curso, ou por especialistas específicos,
a exemplo de alterações nas ementas das disciplinas.
Os colegiados costumam se reunir pelo menos 2 vezes por semestre, uma sempre no início
do período letivo. Todavia, caso haja necessidade de mais reuniões, elas são devidamente
agendadas pelo coordenador.
Vale destacar que as reuniões de colegiado são usadas pelos professores como um espaço
para troca de experiências docentes, de maneira que os professores, nesse momento, de diálogo
auxiliam uns aos outros na promoção de práticas de ensino inovadoras. São trocadas ideias a
respeito de atividades práticas, visitas técnicas e trabalhos acadêmicos, fomentando a construção
de novas práticas e o incentivo a atividades interdisciplinares.
Assim, as reuniões de colegiado são informativas (ao passo que são usadas pelo
coordenador para informar questões institucionais deliberadas em instâncias superiores) e
construtivas (por construírem novas formas de materialização do PPC).
As questões discutidas nas reuniões de colegiado são registradas em ata e os
encaminhamentos são levados ao NDE, à coordenação acadêmica ou à Direção, conforme o caso.
3.6.2 Quadro Docente:
Nome: Titulação: Regime: Disciplinas:
01 Antônio Augusto Sá
Mendonça
Especialista Horista • Noções de
Matemática e
Estatística
02 Patrícia Mota Mestre Parcial • Dinâmica de Grupo e
Liderança
• Psicologia e
Comportamento
Organizacional
03 Everton Gonçalves de Ávila
Doutor Parcial • Relações Étnico
Raciais e Cultura Afro
Brasileira e Indígena
(Optativa I)
04
Rodrigo César reis
Doutor Parcial • Gestão Estratégica de
Pessoas
• Administração de
Sistemas de
Informação
05 Laura Guerra Colares Leite
Prado
Especialista Parcial • Gestão de Conflito e
Negociações Sindicais
• Desenvolvimento e
Formação de Talentos
06 Lea Monteiro Rocha
Mestre Parcial • Técnicas e Processos
de Recrutamento e
Seleção
• Introdução à Gestão
de Pessoas
07 Luciana Cristina Andrade
Costa Franco
Mestre Parcial • Direitos Humanos e
Sustentabilidade
• Projeto Integrador II
• Projeto Integrador III
• Projeto Integrador IV
08 Kelly Araújo Valença
Oliveira
Mestre Parcial • Projeto Integrador I
09 Cleaylton Ribeiro de
Medeiros
Especialista Horista • Rotinas de Pessoal
10 Sandro Oliveira Ribeiro Mestre Horista • Diagnóstico e
Consultoria
Empresarial
11 Helena Maria Cabral Ferreira Mestre Parcial • Introdução à
Administração
12 Leila Medeiros Santos Doutora Horista • Saúde e Segurança do
Trabalho
13 Luiz Alberto Nogueira
Morato
Mestre Parcial • Empreendedorismo
14 Wanusa Campos Centurión
Mestre Integral • Gestão por
Competência e
Desempenho
• Modelagem de Cargos
e Gestão da
Remuneração
15 Carlos Frederico de Carvalho Especialista Integral • Comunicação
Empresarial
Percebe-se que as disciplinas contemplam perfeitamente o que é desejado para o perfil do
egresso e, sendo um curso tecnológico nota-se que é bem distribuída a carga entre as disciplinas
básicas e as profissionalizantes, para garantir uma formação de base sólida ao mesmo tempo em
que se dá ao egresso a especificidade necessária para atuar com eficácia.
Os conteúdos curriculares são permanentemente atualizados, assim como as suas
bibliografias, que são pensadas considerando-se as referências em gestão de pessoas, as tendências
da atualidade e as questões clássicas. As atualizações são feitas dadas as constatações das
necessidades mercadológicas, dadas as diretrizes colocadas pelo MEC e dadas às considerações
feitas por docentes, alunos e egressos.
Vale destacar que, seguindo orientações das DCN, a cada semestre o aluno recebe uma
certificação, sendo que, antes mesmo de terminar o curso já pode se apresentar para o mercado de
trabalho como um profissional qualificado e em processo de atualização. As certificações obtidas
nos 1º,2º,3º e 4º semestre são: Auxiliar de RH; Assistente de RH; Analista de RH; Gestor de RH,
respectivamente.
4. ESTRUTURA CURRICULAR
4.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
O curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos segue o regime
semestral. As matrículas acontecem por disciplina, possibilitando a flexibilidade curricular. A
integralização do curso acontece em no mínimo 2 anos. A organização curricular objetiva formar
um profissional apto para o exercício da profissão escolhida, bem como um indivíduo pronto para
enfrentar um mercado de trabalho dinâmico e competitivo. Ao concluir o curso, o egresso estará
apto para exercer atividades de planejamento e execução dos processos de recursos humanos
(recrutamento e seleção; remuneração; treinamento e desenvolvimento; e avaliação de
desempenho, entre outros).
O curso tem como carga horária total 1.700 horas, com 24 disciplinas que estão assim
divididas: disciplinas instrumentais básicas: 750 horas; disciplinas específicas profissionalizantes:
750 horas; disciplinas optativas: 75 horas; Projeto Integrador: 100 horas; Atividades
complementares: 100 horas. A cada semestre recomenda-se que o aluno faça 425 horas, entre as
disciplinas e atividades complementares.
No ano de 2015, a matriz curricular do curso Tecnológico em Gestão de RH sofreu
algumas mudanças com os objetivos de: a) atender as novas diretrizes do ENADE, publicadas no
Diário Oficial da União, em 12 de junho de 2015; b) atender as exigências do mercado de
trabalho, bem como melhor enquadrar o curso nas Diretrizes Curriculares do Ministério da
Educação; c) aperfeiçoar a oferta de disciplinas a partir da integração entre os cursos da área de
Gestão Organizacional da FANESE. d) alocar, de forma mais racional, as disciplinas entre os
períodos da matriz curricular de modo a proporcionar um melhor desempenho acadêmico aos
alunos.
A partir desta mudança, houve a inclusão de duas disciplinas, Relações Étnicos Raciais e
Cultura Afro-Brasileira-Indígena; e Direitos Humanos e Sustentabilidade, no intuito de atender as
Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, Resolução CNE/CP nº 1/2004, fundamentada no parecer
CNE/CP nº 3/2004, que tratam dos conteúdos curriculares relativos ao ensino dos conhecimentos
sobre Cultura afro-brasileira e indígena.
A cada semestre serão ofertadas distintas possibilidades de disciplinas optativas que podem
ser escolhidas pelo aluno, considerando a que melhor se adéqua ao interesse ou horário do
estudante. Para o curso em questão estão previstas como disciplinas optativas: Libras;
Empreendedorismo e Diagnóstico e Consultoria Organizacional.
Destaca-se que se almeja articular teoria e prática além de favorecer uma formação
ampliada de modo que em cada disciplina há 10h de prática formativa, além de 5h de
transversalidade. A prática formativa é uma estratégia de ampliação no processo de formação do
estudante, ofertando modalidades de estudo/aprofundamento para melhor acomodação do
conteúdo, enquanto as horas de transversalidade se referem a atividades desenvolvidas na IES que
discutem temas transversais fundamentais à formação cidadã.
Assim sendo, se busca a consolidação do conhecimento interdisciplinar por meio da
articulação feita com outros cursos da IES por meio de várias formas; podendo ser destacado: os
ciclos de palestras transversais realizados semestralmente com a abordagem de temas de interesse
dos diversos cursos, o Programa de Educação Ambiental, além das atividades interdisciplinares
realizadas pelos professores, as quais são incentivadas pela coordenação do curso.
A flexibilidade é garantida por meio da existência de disciplinas optativas, por meio das
atividades complementares extraclasse (que compõem a matriz curricular) e por meio do
aproveitamento de conhecimento. O aproveitamento do conhecimento ocorrerá quando
obedecidos critérios relevantes, através de equivalências de disciplinas de outro curso superior,
bem como admissão por proficiência acadêmica. Desta forma, para que seja aceito o processo de
aproveitamento, o aluno deverá atender aos requisitos das normas internas da IES, descritas no
Guia Acadêmico e na portaria da IES nº35 de 06/10/10.
Os encontros para cada disciplina são sempre distribuídos entre 100 dias letivos, sendo
que no turno noturno, as aulas tem início às 18h e término às 22h. Vale frisar que a hora aula tem
60 min. e no curso em questão, existem disciplinas de 5 créditos.
As disciplinas de 5 créditos têm uma carga horária de 75h e seu funcionamento obedece o
que é estipulado para todos os cursos da IES. Desta forma, as atividades das disciplinas podem
ocorrer por meio de 2 encontros semanais de 1h e 30min. Cada um, que acarretarão 40 encontros
presenciais, resultando (por semestre) em 60 horas presenciais (em sala de aula, atividades práticas
ou vivência em laboratório). Do mesmo modo, tais disciplinas podem ocorrer com 3 encontros
semanais de 1h para cada um, que acarretarão 60 encontros presenciais, resultando (por semestre)
em 60 horas presenciais (em sala de aula, atividades práticas ou vivência em laboratório). Além
das 60 horas já descritas, ocorrem 10 horas de prática formativa e 5 horas de atividades
transversais para cada disciplina de 5 créditos. Estas 15 horas referem-se a aspectos integrantes
das práticas pedagógicas da IES que favorecem um aprendizado para além da sala de aula, sob
olhar interdisciplinar e multifacetado, no qual o aluno pode ter uma visão diferenciada da temática
estudada. Nessas 15 horas o aluno pode, ainda, ser atualizado em temas transversais como
educação ambiental, por exemplo, tomado como imprescindível para uma formação ampliada que
se pretende ética, humanística e cidadã. Sobre as práticas formativas e as horas destinadas a temas
transversais, são descritas maiores explicações neste PPC, quando o texto se tratar das atividades
acadêmicas e das práticas pedagógicas da IES.
4.2 MATRIZ CURRICULAR
Quadro 3 – Matriz Curricular
SEMESTRE I - Auxiliar de Recursos Humanos
Código Denominação da disciplina Créditos
Distribuição da Carga Horária
Pré-
Requisito Teoria Prática
Transversalidad
e Total
COM001 Comunicação Empresarial 05 60 10 5 75 Vestibular
ADM010 Introdução à Administração 05 60 10 5 75 Vestibular
ADM054 Introdução a Gestão de
Pessoas 05 60 10 5 75 Vestibular
GRH001 Noções de Matemática e
Estatística 05 60 10 5 75 Vestibular
GRH002 Psicologia e Comportamento
Organizacional 05 60 10 5 75 Vestibular
PRI001 Projeto Integrador I - - - - 25 Vestibular
Total Parcial 400
Atividades Extraclasses 25
Carga Horária Total do Semestre 425
SEMESTRE II - Assistente de Recursos Humanos
GRH003 Modelagem de Cargos e
Gestão da Remuneração 05 60 10 5 75 Vestibular
ADM022 Administração de Sistemas de
Informação 05 60 10 5 75 Vestibular
GRH004 Dinâmica de Grupo e
Liderança 05 60 10 5 75 Vestibular
ENG030 Saúde e Segurança do
Trabalho 05 60 10 5 75 Vestibular
GRH005 Técnicas e Processos de
Recrutamento e Seleção 05 60 10 5 75 ADM054
PRI002 Projeto Integrador II - - - - 25 PROJ01
Total Parcial 400
Atividades Extraclasse 25
Carga Horária Total do Semestre 425
SEMESTRE III - Analista de Recursos Humanos
GRH006 Gestão de Conflitos e
Negociações Sindicais 05 60 10 5 75 Vestibular
OADM01
3
Planejamento Estratégico
05 60 10 5 75 ADM010
GRH007 Gestão por Competência e
Desempenho 05 60 10 5 75 Vestibular
ADM012 OPTATIVA 1 05 60 10 5 75 Vestibular
ADM063 Rotinas de Pessoal 05 60 10 5 75 Vestibular
PRI003 Projeto Integrador III - - - - 25 PROJ01
Total Parcial 400
Atividades Extraclasses 25
Carga Horária Total do Semestre 425
SEMESTRE IV - Gestor de Recursos Humanos
DIR078 Direitos Humanos e
Sustentabilidade 05 60 10 5 75 Vestibular
GRH010 OPTATIVA 2 05 60 10 5 75 ADM010
GRH011 Desenvolvimento e
Formação de Talentos 05 60 10 5 75 ADM054
GRH012 Gestão Estratégica de
Pessoas 05 60 10 5 75 ADM054
FIL009 Relações Étnico Raciais e
Cultura Afro-Brasileira-
Indígena 05 60 10 5 75 Vestibular
PRI004 Projeto Integrador IV - - - - 25 PROJ03
Total Parcial 400
Atividades Extraclasses 25
Carga Horária Total do Semestre 425
CARGA HORARIA TOTAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100
CARGA HORARIA DO PROJETO INTEGRADOR 100
CARGA HORARIA DAS DISCIPLINAS 1.500
CARGA HORARIA TOTAL DO CURSO 1.700
4.3 Proposta Curricular
4.3.1 Componentes Curriculares
A organização didático-pedagógica da FANESE repousa sobre a administração acadêmica
da IES e dessa forma, insere-se neste contexto o Projeto Pedagógico do Curso – PPC do curso
Superior em Gestão de RH, bem como a materialização do mesmo, considerando suas
especificidades, regulamentos, normas e legislações em vigor. Os conteúdos das ementas
existentes nas matrizes curriculares – que compõem o perfil da formação acadêmica – são forjados
como fonte de orientação, tentando garantir uma formação plural, dinâmica e multicultural,
embasada em referenciais sócio antropológicos, epistemológicos e pedagógicos, sempre em
consonância com o perfil do egresso, e as DCNs. Assim, os planos de curso são conjuntos de
elementos que integram os processos de ensinar e de aprender num determinado tempo e contexto,
garantindo a identidade do curso e o respeito às características da realidade local e da conjuntura
mercadológica.
Neste sentido, a organização didático-pedagógica dos planos de curso, do curso Superior
em Gestão de RH, é constantemente pensada pelos órgãos colegiados que se articulam na gestão
acadêmica. São elementos que compõem o plano curso: nome da instituição, nome do curso, nº da
turma, nome da disciplina: quantidade de créditos, semestre letivo; nome do docente, período em
que está inserida, carga horária. Ementa programática, competências, habilidades, unidades
programáticas, bases tecnológicas, metodologia de ensino: estratégias, metodologia de avaliação,
observações da ementa, bibliografia básica e bibliografia complementar.
4.3.2 Eixos Estruturantes
No curso Superior em Gestão de RH são adotados os princípios da interdisciplinaridade e
da flexibilidade na formação profissional por meio de componentes curriculares, cujas unidades
programáticas contemplam a formação geral, a formação específica (básica e própria da profissão)
e a formação complementar. Estas, por sua vez coadunam-se aos Eixos Estruturantes (Fenômenos
e Processos Básicos, Práticas Investigativas, Formação Específica e Práticas Profissionais) do
Projeto Pedagógico Institucional – PPI, que objetivam sistematizar a complementaridade dos
conteúdos, saberes, ações e competências verticalmente, em grupos de unidades programáticas
e/ou disciplinas que guardam certa proximidade quanto às finalidades específicas da formação.
Nessa perspectiva, as competências estabelecidas ao longo de todo o curso norteiam as disciplinas
ou campos do saber, consonante com a missão da FANESE, o objetivo do curso e o perfil
profissiográfico do egresso.
4.3.2.1 O Eixo de Fenômenos e Processos Básicos
Congrega conhecimentos e conteúdos associados à origem do campo de saber ao qual está
situado o curso, ao mesmo tempo em que fornece os subsídios necessários para a introdução do
aluno naquele campo ou área de conhecimento. Esse eixo contempla a Formação Geral e Básica,
na medida em que capacita o estudante a entender a sociedade na qual ele está inserido,
fornecendo subsídios teóricos acerca de conhecimentos filosóficos, sociológicos e antropológicos,
com vistas à formação de um profissional cidadão, crítico e reflexivo. Fazem parte desse eixo as
disciplinas de Formação Geral: Comunicação Empresarial; Introdução à Administração;
Introdução à Gestão de Pessoas; Noções de Matemática e Estatística; Psicologia e Comportamento
Organizacional; Administração de Sistemas de Informação; Dinâmica de Grupo e Liderança;
Planejamento Estratégico e Relações Étnicos Raciais e Cultura Afro-Brasileira-Indígena.
4.3.3.2 O Eixo de Formação Específica
Aglutina as unidades programáticas que abordam os conhecimentos, saberes, técnicas e
instrumentos próprios do campo do saber e/ou de atuação profissional. Neste eixo encontram-se
as disciplinas de Formação Específica (própria de cada profissão) que permite ao estudante o
desenvolvimento do conhecimento teórico e do domínio tecnológico de um determinado campo de
atuação profissional, requerendo o conhecimento, o saber fazer de determinada profissão.
Fazem parte desse eixo as disciplinas específicas da área de formação: Modelagem de
Cargos e Gestão da Remuneração; Saúde e Segurança do Trabalho; Técnicas e Processos em
Recrutamento e Seleção; Gestão de Conflitos e Negociações Sindicais; Gestão de Competência e
Desempenho; Rotinas de Pessoal; Direitos Humanos e Sustentabilidade; Diagnóstico e
Consultoria Organizacional; Desenvolvimento e Formação de Talentos e Gestão Estratégica de
Pessoas.
4.3.2.3 Integração Teoria e Prática
A filosofia que embasa a construção deste currículo pleno identifica-se com a necessidade
do curso desenvolver as atividades de ensino sempre interligadas ao contexto apresentado na
região, de forma a atender as necessidades de formação fundamental, sócio-política, técnica e
prática do futuro profissional. Além disso, a tônica defendida no funcionamento desta IES
compreende que um cotidiano de trabalho que busca a integração entre os setores, bem como a
integração entre distintos atores no processo educacional, é de fundamental importância para que
seja garantida a qualidade do ensino.
A matriz curricular, que contempla a possibilidade das atividades complementares a
serem desenvolvidas pelos alunos, as quais constituem o Currículo Pleno. Nele, atende-se à
tendência atual de flexibilizar os cursos superiores, sem prejuízo de qualidade.
A integração entre a teoria e a prática é buscada pelos docentes no cotidiano em sala de
aula e se refere também a um dos principais objetivos da prática formativa que, conforme falado
anteriormente pretende ser, de fato, de grande auxílio na formação profissional levando aos cursos
da FANESE a constituição de percursos curriculares diversificados, pertinentes com a realidade
social e que entendem que o aluno é o principal protagonista na busca pelo conhecimento. Assim,
ensina-se que teoria e prática são complementares nos processos de obtenção e produção de
conhecimento, os quais são contínuos e devem se manter constantes.
São questões essenciais para a política pedagógica da IES, no processo ensino-
aprendizagem: a associação teoria e prática, o exercício da interdisciplinaridade e de práticas que
visam à transversalidade como forma de dar continuidade ao processo de integração entre os
saberes e a vida cotidiana. Nesse sentido, para garantir uma educação de qualidade, os docentes
são instruídos a cumprirem a política pedagógica da FANESE, com destaque para os seguintes
aspectos que podem, inclusive, favorecer a flexibilidade curricular:
• Aulas expositivas nas quais a teoria é articulada à prática, sendo que a pesquisa
bibliográfica é usada como estratégia de interpretação da realidade, servido de fundamentação
para atividades complementares e práticas formativas;
• Aulas práticas, seminários, estudo de casos, resolução de problemas, entre outras
estratégias sempre articuladas à disciplina, à maturidade acadêmica dos alunos e ao contexto
sociocultural;
• Incentivo às atividades complementares como: workshops, palestras, seminários,
cursos etc., além do fomento às visitas técnicas nas quais o aluno poderá contextualizar os
conhecimentos adquiridos no transcorrer do curso, sendo possível que o mesmo compartilhe sua
experiência por meio de relatórios ou outros meios de apresentação de resultados;
• Discussão e debates em grupos, favorecendo a eloquência na exposição das ideias,
articulação de conteúdos e capacidade argumentativa dos alunos;
• Resolução orientada de problemas reais, estreitando a vida acadêmica à atuação no
mercado de trabalho, mostrando para o aluno que o conhecimento adquirido na academia promove
ampliação dos horizontes a fim de favorecer a solução dos problemas que surgem na vivência
profissional.
Cabe destacar que as práticas pedagógicas adotadas pelos professores estão sempre em
processo de avaliação para que o exercício da docência nunca se desconecte da prática profissional
visada. Não obstante a isso, embora os docentes sejam a instruídos a seguirem determinadas regras
e incentivados ao exercício de algumas práticas, é sempre dado aos professores a autonomia para
que a construção dos planos de curso e aula preserve a identidade daquele profissional do ensino.
Assim, considerando a peculiaridade da FANESE – que se refere à incansável busca por
ensino de qualidade – para garantir que a vivência do estudante tenha relação com a prática
profissional, haverá uma busca por atividades curriculares que favoreçam e potencializem a
flexibilidade curricular, considerando a pluralidade de aquisição, produção e socialização dos
conhecimentos.
Assumindo tal escopo, é de fundamental importância o respeito aos conhecimentos
prévios dos alunos (advindos de suas experiências de vida), articulando-os aos novos
conhecimentos construídos no processo de formação. Portanto, é essencial buscar a multi, a inter e
a transdisciplinaridade, considerando diversas interfaces no processo de ensino-aprendizagem,
como a existente entre ensino e pesquisa. Além disso, almeja-se a manutenção do foco no
entrelaçamento das habilidades técnicas e humanísticas o que possibilitará a participação do
alunado, o debate entre docentes e discentes, tornado perceptível para os discentes o seu papel na
comunidade, bem como a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação.
4.3.3 Atividades Complementares
As Atividades Complementares no curso Superior em Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos são componentes curriculares enriquecedores e implementadores do perfil do formando,
que enseja ao disposto no PDI, vez que possibilitam uma interação entre a teoria e a prática, além
do incentivo a construção de conhecimentos, materializando a flexibilização curricular e a
interdisciplinaridade por meio da formação complementar do estudante. São atividades de
extensão que promovem a integração e interação com a comunidade, ampliam horizontes para
além da sala de aula, favorecem o relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças
sociais, além de propiciar importantes trocas, tanto no âmbito acadêmico quanto no profissional.
Os alunos do curso Superior em Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos são
constantemente estimulados a participar, tanto nos eventos patrocinados pela coordenação do
curso e da instituição, como também, fora do ambiente acadêmico, neles incluídos as práticas de
estudos e atividades independentes e transversais de interesse da formação do profissional tais
como: atividades acadêmicas à distância, seminários integrados de gestão, iniciação a pesquisa,
monitorias, programas de extensão, vivência profissional complementar; workshops, simpósios,
congressos, conferências, trabalhos orientados de campo, cursos livres (Webaula), entre outros.
A carga horária das Atividades Complementares para o curso é de 100 (cem horas),
obedecendo aos critérios estabelecidos no Regulamento da Instituição e o seu cumprimento é
obrigatório para a integralização do curricular. O acompanhamento das Atividades
Complementares desenvolvidas pelos alunos será de responsabilidade da Coordenação do Curso, a
quem compete cumprir e fazer cumprir as normas constantes no Regulamento, analisar e emitir
parecer validando ou não, os documentos apresentados pelos alunos para aproveitamento de ações
e eventos como Atividades Complementares, elaborar programas de Atividades Complementares,
incluindo o elenco de atividades institucionais, devendo ser publicado e distribuído aos alunos.
As Atividades Complementares, também existem para valorizar atividades teórico-práticas
como: Estágios extracurriculares; monitorias; trabalhos científicos; atividades de extensão; cursos
presenciais ou on-line; participação em eventos científicos; experiência profissional etc. Elas
concedem flexibilidade curricular aos cursos na medida em que se constituem como componente
curricular e proporcionam a aquisição de conteúdos variáveis, contemporâneos aos avanços e às
mudanças da sociedade, da ciência, da tecnologia e do mundo do trabalho. As horas de atividades
a serem transformadas em créditos serão contabilizadas após apresentado documento
comprobatório, avaliação da pertinência e contagem de horas, segundo o estabelecido em
documento da IES, Resolução nº 01/CEPE de 21/05/2015.
Cabe destacar, por fim, que os documentos que forem validados para efeito de
contabilização de créditos de Atividades Complementares e de registro no histórico escolar do
aluno, devem ser encaminhados à Secretaria do curso Superior em Administração.
4.3.4 Projeto Integrador
Nos cursos de Bacharelado da FANESE costuma haver Estágio e Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC), todavia, o estágio supervisionado e o TCC não são obrigatórios no curso de
Gestão Tecnológica de Recursos Humanos, de acordo com as DCN e, por conseguinte, inexistem
na FANESE. Não obstante a isso a IES desenvolveu o Projeto Integrador com a finalidade de
promover o desenvolvimento de habilidades e competências que normalmente são adquiridas por
meio dos conteúdos curriculares acima citados.
Pode-se dizer que, no curso em questão, a prática profissional, para garantia da construção
do perfil do egresso, se dá por meio de práticas pedagógicas que favorecem a articulação entre a
teoria e a prática como: visitas técnicas, vivências, práticas formativas, aulas práticas, entre outras.
Todavia, a vivência prática é culminada com o desenvolvimento do Projeto Integrador
(com carga horária de 100h) o qual conduz o acadêmico a estudar seus respectivos objetos de
estudo indo a campo, usando empresas e/ou organizações para coletar dados e produzir análise e
discussões, ou mesmo um produto técnico em cima desses mesmos dados.
A cada período, juntamente com a coordenação do projeto, os professores que compõem o
NDE, em reunião, definem objetivos para os projetos II e III e linhas de pesquisa para o projeto
IV. O produto, resultado desse trabalho está alinhado com a certificação de cada período.
Os alunos contam com um trabalho orientado pelos professores do NDE que monitoram e
acompanham suas atividades associadas às visitas as empresas, práticas formativas e produção de
relatório técnico.
O Projeto Integrador proporciona tanto para alunos como para professores o exercício da
interdisciplinaridade e estabelece-se no curso como um importante ponto de articulação entre a
teoria e a prática, fazendo com que tenham a privilegiada oportunidade de por em análise o
contexto real encontrado no mercado de trabalho através de uma visão sistêmica.
O Projeto busca ainda estimular o trabalho em equipe, formação de lideranças e a
necessidade do cumprimento do planejamento das atividades para atingimento dos objetivos.
Dessa forma, o resultado do Projeto Integrador é perceptível através da elaboração de
relatórios escritos e apresentações orais, contemplando diagnósticos organizacionais, alinhamento
dos conceitos teóricos e de proposituras de melhorias nas organizações visitadas pelos alunos e
professores.
Ressalta-se ainda que tal atividade acontece, permanentemente, apoiada pela supervisão de
docentes e tem documentos próprios, frequentemente revisados, os quais regulam e fundamentam
o funcionamento e andamento das atividades do Projeto.
Os alunos são avaliados pelos professores tanto na parte escrita do projeto como na
apresentação do mesmo por meio de critérios previamente definidos entre a coordenação e
professores envolvidos e, posteriormente, divulgados entre os alunos, visando maior clareza e
uniformidade no processo de avaliação.
Os critérios avaliados para o trabalho escrito do projeto são: Apresentação gráfica e
mecanográfica do texto. (formatação seguindo as normas da ABNT); compatibilidade e qualidade
dos conteúdos da Introdução e da Conclusão. (Na introdução foi pedido um cenário geral do
contexto, objetivos, e metodologia adotada na pesquisa); capacidade de articulação dos
argumentos para demonstrar as ideias e análise dos resultados. (Foi pedido para trazer a realidade
da empresa sempre apresentando os argumentos que os levaram a obtenção dos resultados);
utilização correta da terminologia técnica conceitual, gramatical e linguagem científica que o
Projeto exige e correção das orientações escritas após a avaliação do professor / orientador **.
Para a apresentação do projeto, os alunos são avaliados com base nos seguintes critérios:
Domínio do Tema do Trabalho; evolução lógica dos argumentos utilizados para demonstrar as
ideias com objetividade e clareza da exposição oral; participação construtiva na exposição do
grupo; técnicas de apresentação (postura, dicção, e metodologia no momento da apresentação) e
respeito ao tempo disponível para expor e para responder o questionamento da Banca
Examinadora.
4.3.5 Flexibilidade Curricular
Em consonância com o PDI, o curso Superior em Tecnologia em Gestão de RH, tem a
flexibilidade curricular como fator de suma importância na política de ensino da FANESE, ou
seja, os percursos curriculares propostos admitem que parte da carga horária a ser cumprida pelo
aluno possa ser adquirida por meio de diferentes formas, elas objetivam oportunizar a participação
em atividades de formação geral e ou relacionadas à área de conhecimento do curso, favorecendo
um modo flexível de aquisição de conhecimento. O aluno do curso também pode contar com as
atividades complementares, que são obrigatórias e devem ser comprovadas para que se dê a
integralização do curso.
Outras estratégias que também garantem a flexibilidade curricular referem-se ao
Aproveitamento do Conhecimento, conforme consta nas Diretrizes Curriculares, quando
obedecidos critérios relevantes. Assim podem ser adquiridos créditos para integralização do curso
através dos seguintes meios:
a) Requerimento de equivalência de disciplina, sendo que o aluno:
- Tenha cursado em outra instituição de ensino, legalmente reconhecida e licenciada para
atuar no ensino de nível superior, disciplina de igual conteúdo programático daquela que requer
aproveitamento;
- Tenha sido aprovada com menção igual ou superior a mínima exigida pela IES para
aprovação neste curso. Tenha frequentado, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas
da disciplina;
- Comprove mediante apresentação de Histórico Escolar original emitido pela instituição
de ensino de origem, as exigências apontadas acima;
- A critério da Comissão de Avaliação, seja submetido à entrevista técnica, na qual será
arguido sobre suas ementas dentro dos assuntos relativos à unidade curricular a que se refere seu
pleito;
b) Requerimento de Avaliação de Proficiência Acadêmica, sendo que o aluno:
- Comprove competência técnica e científica dentro da área do conhecimento da unidade
curricular a que requer aproveitamento. Neste caso, a Comissão adotará critérios de avaliação,
podendo utilizar-se de: entrevista técnica e prova prática/teórica de conhecimentos, análise
curricular e demais mecanismos que lhe convir. Vale lembrar que para que seja aceito o processo
de aproveitamento, o aluno deverá atender aos requisitos da portaria FANESE Nº 35 de 06 de
outubro de 2010.
c) Matrícula Acima do Limite de Créditos
- Esse processo oferece a oportunidade ao discente de se matricular, semestralmente, nos
momentos de renovação de matrícula, em disciplinas não cursadas, já ofertadas na turma, além das
previstas no período atual, utilizando a mesma metodologia adotada, no curso que tenha vaga
disponível na turma.
d) Oferta Paralela
- Aos discentes da FANESE será disponibilizado, em caráter excepcional, o processo de
Oferta Paralela de Disciplinas, ou seja, através da Oferta Paralela o aluno pode cursar disciplinas
em que não tenha cursado, atendendo metodologia específica, com cronograma e valores previstos
em regulamento próprio.
e) Disciplina de Verão/Inverno
- Será disponibilizada aos discentes a oferta de disciplina a serem cursadas no período de
recesso e/ou férias letivas, disciplinas em que o aluno tenha sido reprovado, atendendo
metodologia específica, com cronograma e valor previstos em regulamento próprio.
e) Aplicação de Quarta Prova
- A FANESE/EAD faculta ao aluno que não fizer uma das provas das unidades letivas, a
realização dessa prova antes do final do período letivo, com data e horário agendado pelo
professor da disciplina, com aproveitamento das atividades do Fórum de Avaliação e do Estudo
Dirigido.
4.3.7 Interdisciplinaridade
As diretrizes curriculares nacionais apontam, como aspecto fundamental na composição
dos currículos, a flexibilidade curricular, além da perspectiva interdisciplinar.
Essa flexibilidade expressa a importância da configuração de um currículo que possibilite
aos futuros profissionais a mobilidade nos sentidos teórico e prático da formação profissional.
Trata-se de superar a rigidez com que antigamente eram abordados os currículos das graduações.
Logo, a flexibilidade curricular permite a inovação e a construção cotidiana da identidade de cada
curso.
No caso específico do curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH, os conteúdos
programáticos das disciplinas foram elaborados de forma integrada, objetivando que, no fim, o
aluno tenha uma visão holística e estratégica da área. Considerando isso, os professores
desenvolvem atividades que permitam ao aluno internalizar os conhecimentos das diversas
disciplinas da grade. Merece destaque afirmar que a grade curricular em questão contempla
elementos concernentes às habilidades e competências esperadas no profissional da área: trabalho
em equipe, aprendizado continuado e conhecimento interdisciplinar. As atividades
complementares, a serem desenvolvidas a critério do aluno e previstas na matriz de atividades
curriculares do Curso, também permitem a integração de conhecimentos.
Para por em prática a interdisciplinaridade, a Faculdade de Administração e Negócios de
Sergipe - FANESE adota a negação/superação do ensino tradicional, contemplando:
• Aulas expositivas: todas as disciplinas deverão contar com aulas expositivas,
buscando-se sempre uma ênfase na abordagem interdisciplinar e na visão crítico-
reflexiva. Além disso, se procurará dar um caráter participativo, superando-se a
visão de professor como senhor do conhecimento. O acesso ao conhecimento,
com a revolução tecnológica, foi radicalmente ampliado, de forma que o novo
professor de ensino superior deve servir como um orientador dos conteúdos
estudados, amparando o do aluno na busca de leituras, na contextualização e
reflexão sobre si mesmo (como futuro profissional que tem uma prática
questionadora).
• Leituras orientadas: os conteúdos transmitidos em sala de aula devem ser
acomodados pelos alunos com auxílio de leituras orientadas pelo professor da
disciplina. Com isso, pretende-se fortalecer, no aluno, sua capacidade de construir
o próprio conhecimento. Além disso, um profissional de RH precisa ter
conhecimento da atualidade, o que se dará com a leitura orientada de periódicos
da área, além da leitura de jornais e revistas e outras publicações de assuntos
relacionados com a área de conhecimento do curso, permitindo aos alunos a
discussão de problemas atuais, na perspectiva dos conhecimentos teóricos das
disciplinas da grade.
• Estudo do meio: É um estudo direto do contexto natural e social no qual o estudante
se insere, focando uma determinada problemática para compreendê-la e analisá-la
de forma interdisciplinar. Tal funcionamento cria condições para o contato com a
realidade e propicia a aquisição de conhecimentos de forma direta, por meio da
experiência vivida.
4.4 POLÍTICA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
A FANESE promove políticas educacionais de ensino considerando a formação de um
egresso adequado às necessidades do mercado e ciente do seu papel como cidadão. Para tanto,
prioriza a busca por professores experientes e capacitados para o exercício da docência, bem como
pela composição de currículos que considerem a flexibilidade, a interdisciplinaridade e a
integração e ao contexto social no qual está inserida.
A ponderação que permeia a concepção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) é a
formação de um profissional com aguçado senso crítico e capacidade de pesquisa, preparado para
elucidar as mais variadas questões relacionadas ao contexto em que se insira na vida profissional,
que saiba pensar a partir de problemas e agir de modo ético e socialmente orientado, que detenha o
instrumental necessário para associar teoria e prática e que compreenda os fenômenos e as
respectivas relações com sua área do saber.
Essa realidade epistemológica configura-se, então, como sendo uma visão do
conhecimento como algo em permanente mudança e, essencialmente dinâmico, mantendo-se
centrada na interdisciplinaridade e na integração dos conteúdos e cursos ofertados, fazendo com
que o processo de construção do conhecimento seja capaz de motivar o desenvolvimento e gerar a
satisfação das necessidades sociais.
Sendo assim, o caminho para a construção e atualização de um PPC concentra-se no
constante exercício do analisar, do questionar e do sugerir novos rumos a serem seguidos. Durante
esse processo, a relação dos cursos com a sociedade, na qual tais cursos estão inseridos, é
elemento fundamental, visto que os temas estudados e desenvolvidos também deverão estar
voltados para essa mesma realidade.
Nesse processo de construção, os Projetos Pedagógicos dos cursos são avaliados
periodicamente pelos NDEs e Colegiados (dos respectivos cursos) para que sejam feitas as
modificações e adaptações às demandas normativas e orientações técnicas, visto que a intenção da
IES é que os cursos sejam adequados ao que os especialistas configuram como sendo de
fundamental importância no processo de formação do aluno.
No tocante às diretrizes e princípios pedagógicos para a concepção dos PPCs de todos os
cursos é importante considerar ainda que os percursos curriculares sejam arquitetados
considerando o dinamismo da realidade, a necessidade de educação continuada, a integração entre
a teoria e a prática e o diálogo entre os diferentes conhecimentos. Assim, os currículos são
pensados considerando: flexibilidade curricular, interdisciplinaridade, conexão com a realidade e
uma busca gradativa pela ruptura com práticas pedagógicas repetitivas e acríticas; ao revés, busca-
se o empoderamento dos sujeitos e, na medida do possível, a transformação da região na qual a
IES está inserida, contribuindo para o engrandecimento do Estado.
E assim, busca-se na IES uma política de ensino que, por todo o percurso da sua vida
acadêmica, o aluno tenha a oportunidade de construir-se sujeito cônscio de seu papel social e
político. Para tanto, a IES investe no bom relacionamento com os alunos, entendendo que a
aprendizagem é, também, um processo afetivo e de acolhimento e parte do princípio que o homem
é produto e produtor de cultura e que a educação é um processo contínuo, paulatino e infindável.
4.4.1 Programa de Pesquisa do NUPEF
Na FANESE a Pesquisa se integra com o Ensino e a Extensão, como partes das bases
conceituais reconhecidas no meio acadêmico, sendo um dos elos dessa integração, o Programa de
Pesquisa do NUPEF que é composto por dois editais anuais que são publicados no início de cada
ano letivo. O primeiro Edital voltado ao corpo docente da Faculdade visa à seleção de projetos de
pesquisa voltados as áreas de interesse dos cursos ou de projetos institucionais de impacto social,
comunitário, econômico e cultural solicitados pela Faculdade.
O segundo edital é publicado para o corpo discente da Faculdade visando o incentivo a
prática da Iniciação Científica dos alunos na Faculdade. Os alunos inscrevem-se para participar
nos projetos de pesquisa aprovados pelo Edital de Projetos.
4.4.2 Edital de Projetos de Pesquisa
A Coordenação Núcleo de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Administração e Negócios
de Sergipe – NUPEF disponibiliza no início do ano letivo o Edital de Projetos de Pesquisa,
voltado ao corpo docente com titulação de mestre e doutores de todos os cursos de graduação e
dos cursos tecnológicos da Faculdade. Objetiva ser uma ferramenta de incentivo a produção de
pesquisa pelo corpo docente da FANESE.
Os projetos inscritos são submetidos ao Comitê avaliador do NUPEF composto pelos
integrantes da coordenação do Núcleo e pela Coordenação Acadêmica da Faculdade. Após a
aprovação, os projetos de pesquisa são desenvolvidos em um prazo de um ano tendo o direito de
solicitar prorrogação por mais um período.
Como resultado é destacado a exigência de divulgação dos resultados de pesquisa através
de publicações científicas seja nas revistas da Faculdade ou revistas científicas externas. Como
incentivo o Professor recebe 2 (duas) horas, mediante liberação de cota anual.
4.4.3 Edital de Iniciação Científica
Após o resultado dos projetos de pesquisa aprovados é publicado o Edital de Iniciação tem
como finalidade aproximar o aluno a prática investigativa, ensejando a consolidação da formação
acadêmica. O Edital abre seleção para alunos-pesquisadores bolsistas e voluntários, com duração
das atividades de dois semestres letivos, podendo ser prorrogado por mais dois semestres, de
acordo com a orientação do professor, bem como o relato de desempenho dos alunos, segundo o
professor pesquisador e a Coordenação dos Cursos envolvidos. Abre também vagas para alunos -
pesquisadores voluntários.
Ao aluno-pesquisador bolsista é concedida, a título de incentivo, uma bolsa mensal
correspondente a 15%, na forma de desconto na mensalidade do curso no qual o aluno esteja
matriculado, desde que não seja participante do FIES ou do PROUNI, além de um certificado de
40 (quarenta) horas por projeto, a título atividades complementares. Ao aluno-pesquisador
voluntário será concedido o certificado de 40 (quarenta) horas por projeto, a título de Atividades
Complementares.
Diante das reais condições culturais e estruturais da IES a iniciação científica é um desafio
permanente; há também a promoção de atividades de investigação científica em todos nos cursos
de bacharelado por meio dos trabalhos obrigatórios oriundos dos estágios supervisionados. Nestes
trabalhos obrigatórios, os alunos são preparados para conhecer as especificidades de um tema da
sua área de conhecimento e a partir desses recortes e refletirem acerca da realidade.
Nos trabalhos de estágio supervisionado, trabalho de conclusão de curso e projetos
integradores das graduações vislumbram-se discussões sobre temas selecionados a partir do
referencial teórico científico adotado, fazendo com que o aluno, exercite a pesquisa científica e
faça, simultaneamente, uma reflexão sobre a maneira pela qual as práticas profissionais se
estabelecem e, paralelamente a isso, os professores orientadores passam a conhecer mais a fundo
algumas organizações do nosso Estado, políticas públicas a partir das especificidades locais
produzindo conhecimento sobre o contexto onde estamos inseridos.
Ademais, a IES incentiva que a produção dos seus alunos seja publicada na revista da
FANESE, a qual se institui como parte essencial da política de incentivo à pesquisa. A existência
da revista da FANESE tem por finalidade primeira absorver e divulgar as pesquisas, produções
acadêmicas e demais trabalhos afins dos professores e alunos da referida instituição.
4.4.4 Programa de Extensão do NUPEF
A FANESE tem buscado cada vez mais estreitar os laços com a comunidade que está
inserida, através de eventos, parcerias e possui, inclusive, membros com participação efetiva em
Conselhos Municipais de Direitos,1 tornando-a mais próxima dos problemas, carências e
necessidades do nosso município, sendo esse viés mais um fator gerador de novos
questionamentos e provocações que servem de objeto para o ensino, senão ainda para projetos de
pesquisa e extensão.
As demandas de projetos de extensão desenvolvidas, sejam em parcerias2 ou
institucionais, são de extrema importância para a aproximação com a sociedade, dando subsídios
técnico-práticos para que as vivências sejam aprimoradas dentro ou para além dos muros da IES.
E assim, o Programa de Extensão do NUPEF foi criado como ferramenta de intercâmbio entre o
ensino superior e a comunidade, por intermédio da implementação de projetos que visem à
promoção de ações e atividades que possam proporcionar benefícios diretos e indiretos aos
participantes. Sua operacionalização ocorre através de publicação de Edital de Projetos de
Extensão com periodicidade anual voltado ao corpo docente e ao corpo discente da Faculdade. Os
projetos são produzidos pelo corpo docente da Faculdade, voltados às áreas de interesse dos
cursos ou de projetos institucionais de impacto social, comunitário, econômico e cultural
determinados pela Faculdade. É permitida a submissão de projetos de extensão elaborados por
alunos desde que supervisionados por professores.
Os projetos inscritos são submetidos ao Comitê avaliador do NUPEF composto pelos
integrantes da coordenação do Núcleo de Pesquisa e Extensão pela Coordenação Acadêmica da
Faculdade.
1 A FANESE tem assento com a participação efetiva de membros titulares e suplentes no Conselho dos Idosos,
Conselho da mulher e Conselho do Meio ambiente. 1 A exemplo de Convênios celebrados visando capacitação gratuita de Conselheiros Tutelares na IES e no Tribunal de
Justiça de Sergipe com apoio do Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente e Capacitação de alunos
de baixa renda através da viabilização de cursos gratuitos na área de informática.
Os projetos são avaliados de acordo com seu mérito, observando sua relevância social,
presença da integração ensino, pesquisa e extensão e contemplando as seguintes áreas temáticas:
Cultura, Direitos Humanos, Cidadania, Desenvolvimento sustentável, Tecnologia e Produção.
Após a aprovação, os projetos de pesquisa são desenvolvidos em um prazo de um ano,
tendo o direito de solicitar prorrogação por mais um período. Tanto o docente quanto o discente
(bolsista ou voluntário) participantes de projetos de extensão, ao término do mesmo, receberão
certificado de extensão equivalente a vinte horas de atividades complementares.
Aos alunos bolsistas é concedida, a título de incentivo, bolsa mensal correspondente a
15%, na forma de desconto na mensalidade do Curso no qual o aluno esteja matriculado, desde
que não seja participante do FIES ou do PROUNI. É destacada a exigência de divulgação dos
resultados do Projeto através de publicações científicas seja nas revistas da Faculdade ou revistas
científicas externas.
4.5 Conteúdos Curriculares
As disciplinas do curso Superior em Tecnologia em Gestão de RH, e as atividades que
integram a estrutura curricular foram selecionadas a partir do perfil do egresso, em consonância
com as determinações legais que constam na LDB de número 9.394/96 estando em conformidade
com a denominação de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, seguindo as diretrizes do
Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (baseado na RESOLUÇÃO CNE/CP 3,
DE 18 DE DEZEMBRO DE 2002) e o Parecer CNE/CES nº445/2001, aprovado em 2 de abril de
2001 que estabelece as orientações sobre os Cursos Superiores de Tecnologia - Formação de
Tecnólogo.
As Diretrizes Curriculares dos Cursos de Tecnologia (RESOLUÇÃO CNE/CP Nº3, DE 18
DE DEZEMBRO DE 2002) definem que a organização curricular destes cursos deverá contemplar
o desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com o perfil
profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e caracteriza o
compromisso ético da instituição com os seus alunos e com a sociedade.
De acordo com o Art. 7º da Resolução CNE/CP n° 03/2002, entende-se por competência
profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades
requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.
Conceituado nos chamados quatro pilares da educação – aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a viver juntos (atitude) e aprender a ser (ação- reflexão-ação) –, o trabalho
desenvolvido durante o curso enfoca, comprometendo-se com o sucesso dos alunos, o respeito à
diversidade cultural, vislumbra o conhecimento como instrumento de compreensão do mundo e de
si mesmo e promove uma visão ampla do mundo profissional, articulando os processos com o
conhecimento, ambos inseparáveis, sempre voltado para o crescimento integral da pessoa humana.
Nessa direção, a estruturação dos conteúdos curriculares conceituais, procedimentais e
atitudinais foram selecionadas tendo por referência os estudantes na sua diversidade social,
cultural e pedagógica. Assim, alguns critérios gerais nortearam a seleção dos conteúdos, dentre os
quais: relevância social, com vistas a atender às necessidades e condições locais e regionais,
guardando-se sua inserção no contexto nacional, bem como considerando as expectativas dos
diferentes segmentos sociais e a atuação dos profissionais da área; atualidade, caracterizada pela
incorporação de novos conhecimentos produzidos; permitindo-lhes lidar com mudanças e
diversidades; interdisciplinaridade no desenvolvimento dos conteúdos, possibilitando a abordagem
do objeto de estudos sob diversos olhares; conteúdos estruturantes dos diferentes campos de
conhecimento, com maiores possibilidades de integração horizontal entre as diferentes áreas de
estudos e integração vertical, passíveis de organizar a aprendizagem do aluno em níveis crescentes
de complexidade.
É importante considerar que, nos conteúdos das diversas disciplinas serão abordadas
temáticas que envolvem políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos e de
educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e Indígena.
Há exemplo do Projeto – Formação Cidadã, que tem por objetivo - incentivar a reflexão, o debate
e a pesquisa relacionada à diversidade étnica brasileira na busca de agregar a formação acadêmica
e a atuação profissional, noções de cidadania, socialização e de incentivo as práticas afirmativas.
A criação do Projeto – Formação Cidadã se deu através das diversas reivindicações da
comunidade afro-brasileira por reconhecimento e afirmação de direitos, e passou a ser atendida no
ambiente educacional a partir da promulgação da Lei 10.639/2003 que estabeleceu a
obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas. A partir dessa ação a
luta pela igualdade de direitos e justiça social teve condições de estabelecer pelo mundo da
educação a reflexão e o debate sobre a intolerância, o preconceito e o racismo embutido
historicamente na sociedade brasileira. Os referidos conteúdos serão constantemente atualizados
pelo NDE, que deverá propor atualizações sempre que necessárias, as quais deverão ser aprovadas
pelo colegiado do curso.
As bibliografias recomendadas, tanto a básica quanto da complementar são definidas à luz
de critérios como: adequação ao perfil do profissional em formação, considerando os diferentes
contextos e atualização das produções científicas, priorizando as publicações mais atualizadas,
incluindo livros e periódicos, enriquecidos com sites específicos rigorosamente selecionados, sem
desprezar a contribuição dos clássicos.
A acessibilidade plena, pedagógica e atitudinal é a condição essencial para utilização, com
segurança e autonomia, total ou assistida, de diferentes condições de aprendizagem. Nesse sentido,
os conteúdos curriculares a serem abordados no Curso Superior em Gestão de RH encontram-se
organizados de modo a constituírem-se elementos que possibilitem o desenvolvimento do perfil
profissional do egresso, considerando suas características, visando assim à acessibilidade
pedagógica por meio de atitudes, metodologias, comunicação interpessoal e virtual, bem como
instrumentos, métodos e técnicas de ensino e aprendizagem e de avaliação diversificados, de modo
a propiciar a inclusão educacional dos estudantes. Desse modo, o acadêmico da Faculdade de
Administração e Negócios de Sergipe – FANESE, conta com as ações desenvolvidas pelo Núcleo
de Atendimento Pedagógico e Psicossocial – NAPPS, que, além disso, conta com a ampliação no
atendimento educacional especializado ligado as questões de acessibilidade plena.
Consciente de sua responsabilidade social, a FANESE incorpora em seus quadros
colaboradores e estudantes, com necessidades especiais oportunizando- lhes o acesso ao trabalho
e/ou estudo. Neste sentido, a IES vem realizando adequações como construções de rampas de
acesso e elevadores, piso tátil, adequações na biblioteca, nas áreas de convivência e lanchonetes,
nos banheiros e também mantém reserva de vagas no estacionamento, visando uma perfeita
adequação dos agentes da comunidade acadêmica ao seu local de estudo e trabalho. Quanto aos
equipamentos tecnológicos, dispõe de instrumentos que possibilitam a leitura em braile, bem
como a utilização de softwares específicos para pessoas com necessidades visuais. Além disso, a
inserção de Libras - Língua Brasileira de Sinais, em consonância com a legislação do ensino de
libras é oferecido para os alunos capacitando-os para o trabalho com portadores de deficiência
auditiva. Neste sentido, a FANESE, oferece softwares específicos e aparelhagem tecnológica.
Dessa forma, a FANESE incrementa o respeito à diversidade e aos diferentes estilos e
ritmos de aprendizagem, que são considerados por meio de metodologias de ensino apropriadas,
arranjos organizacionais, uso de recursos diversificados e parceria com organizações
especializadas, a exemplo dos diversos eventos de Pesquisa e Extensão realizados pela FANESE.
A partir do exposto, os conteúdos encontram-se organizados de modo a constituírem-se
elementos que possibilitem o desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando
suas características, visando assim à acessibilidade pedagógica e atitudinal, por meio de
instrumentos e recursos, bem como métodos e técnicas de ensino e aprendizagem diversificados.
Desta forma, as disciplinas congregam conteúdos que abordam aspectos sociais,
econômicos, organizacionais, políticos e culturais da realidade da formação profissional e questões
pertinentes à inserção e desenvolvimento na área de atuação profissional de forma interdisciplinar
(estágio supervisionado, TCC, palestras e seminários sobre temas transversais etc), considerando
os avanços da área de conhecimento.
4.5.1 Temas Transversais
Para acompanhar as mudanças que ocorrem no mundo, torna-se necessário o
desenvolvimento de temáticas de interesse da coletividade, extrapolando, desse modo a
abrangência dos conteúdos programáticos da disciplina. Os temas transversais ampliam o raio de
ação educativa, adequando-se aos novos processos exigidos pelos paradigmas atuais, aos novos
tempos e às novas exigências da sociedade, do conhecimento, dos serviços e da informação.
Essa concepção pressupõe educadores imbuídos de um verdadeiro espírito crítico, aberto
para a cooperação, o intercâmbio entre as diferentes disciplinas, o constante questionamento ao
saber arbitrário e desvinculado da realidade. Por outro lado, exige a prática da pesquisa, a troca e
sistematização de ideias, a construção do conhecimento, em um processo de indagação e busca
permanente. Mas, acima de tudo, pressupõe a clareza dos fins, a certeza dos objetivos da
interdisciplinaridade. São considerados temas ou assuntos transversais que ultrapassam a
abrangência dos conteúdos programáticos formalmente constituídos, abordando questões de
ordem ética, política e pedagógica que transpassam as ações acadêmicas.
É por meio da transversalidade que são abordadas as questões de interesse comum da
coletividade, independentemente da área de conhecimento. Dentre os temas destacam-se ecologia,
formação humanista e cidadã, desenvolvimento sustentável, preservação cultural e diversidade,
inclusão social, metas individuais versus metas coletivas, competitividade versus solidariedade,
empreendedorismo, ética corporativista versus ética centrada na pessoa etc., todos comprometidos
com a missão institucional, a educação como um todo e com o PPI.
Nessa perspectiva, os objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH
contemplam a formação de um profissional com conhecimento na área, incorporando
conhecimentos gerais e específicos, processando analiticamente os dados e informações
adquiridos. O profissional em Gestão de RH também vivencia aspectos ligados à comunidade
pelo ensino, pesquisa e extensão, para cristalizar pontos essenciais, enxergar prioridades, dentro de
um ordenamento lógico como justo avaliador de desempenho e potencial de recursos humanos
Assim, a busca incessante e intensa de excelentes condições de aprendizagem que
possibilitem a efetiva contribuição para a formação de cidadãos críticos, criativos, reflexivos e
participativos, capazes de promover o desenvolvimento da sociedade, principalmente na superação
de desigualdades sociais e na melhoria das condições de vida das pessoas, ressalta a importância
da implantação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH para a região geo educacional
do Estado de Sergipe.
5. METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
5.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A transmissão do conhecimento materializa-se por meio de práticas pedagógicas que visam
interdisciplinaridade, contextualização do conhecimento e relação entre teoria e prática. O
processo de ensino/aprendizagem acontece mediante uso das ferramentas existentes na plataforma
de ensino à distância utilizada pela IES e tutorias à distância e presenciais, realizadas por
professores habilitados e com reconhecida competência para o magistério superior na área da
disciplina que são responsáveis. Dessa forma, são incentivados trabalhos em grupo para
desenvolvimento supervisionado de habilidades interpessoais e produção coletiva, favorecendo a
aquisição de competências fundamentais ao perfil do egresso e ao objetivo do curso. Também são
estimuladas visitas técnicas para que o aluno consiga visualizar a atuação na área e a importância
do conhecimento, para uma análise crítica que possibilite a compreensão e a avaliação dos
impactos sociais, econômicos e ambientais da produção, gestão e incorporação de novas
tecnologias. Ademais, busca-se continuamente a integração entre os saberes, garantindo a
interdisciplinaridade numa formação que articula os conhecimentos, objetivando incentivar a
produção e a inovação científico-tecnológica. Nessa busca tem-se como premissa uma visão
crítica da realidade e atuação ética, considerando o homem em sua complexidade. Assim sendo, a
orientação profissional aos estudantes deve atentar para o exercício da profissão e seu
desenvolvimento em uma realidade sujeita a transformações rápidas, na qual a capacidade de
aprender e reaprender são requisitos básicos.
Embora as provas escritas individuais sejam destaque nas avaliações da IES, salienta-se o
papel integrador do envolvimento em variados projetos, em estágios extracurriculares, em
trabalhos em grupo, em monitorias, nos Seminários Integrados e demais palestras oferecidas pela
IES, nos projetos de iniciação científica, de pesquisa e extensão, e na vivência institucional da
mesma, na qual, o aluno será incentivado a desenvolver espírito empreendedor e compreensão dos
processos científicos e mercadológicos em suas causas e efeitos. Os professores são incentivados
ao uso de estratégias metodológicas como: exposição didática dos conteúdos programáticos
seguidas de problematizações da realidade, exercícios práticos, estudos dirigidos, pesquisas
bibliográficas e de campo, seminários, construção de relatórios e ou artigos científicos, leituras
orientadas, etc. Entre as metodologias para o curso em questão, merece destaque o Projeto
Integrador, que favorece tanto para alunos, como para professores, o exercício da
interdisciplinaridade, e se estabelece no curso como um importante ponto de articulação entre a
teoria e a prática, fazendo com que docentes e discentes tenham a privilegiada oportunidade de pôr
em análise o contexto organizacional encontrado no mercado de trabalho, principalmente a partir
das demandas sociais, políticas, econômicas e culturais da comunidade onde a IES está inserida.
Assim, em todas as etapas do Projeto Integrador deve estar presente o compromisso com a
ideia de manter uma permanente articulação entre a teoria e a prática, partindo da concepção de
que uma alimenta a outra. Do mesmo modo, perpassa a ideia da concepção de que, pensando em
ensino de qualidade, não se pode manter-se alienado à simples concepção de reprodução de
conhecimento, mas, deve-se evoluir para a noção de produção de conhecimento que é, em
verdade, o fim último do Projeto Integrador. Pode-se enfatizar, portanto, que o Projeto Integrador,
como um todo, tem por finalidade colocar o aluno em contato com práticas profissionais, para
articular essas práticas aos conceitos teóricos adquiridos ao longo da graduação. Tal atividade é
permanentemente supervisionada pelos docentes.
O sistema de avaliação da IES considera aprovação com média igual ou superior a 5,0
(pontos na média final). O aluno reprovado repetirá as disciplinas e obedecerá às mesmas
exigências de aproveitamento estabelecidas no regimento interno. Dessa concepção de educação
decorrem os critérios que buscam propor organizações curriculares flexíveis e inovadoras no
sentido da integração e articulação das áreas de conhecimento, das disciplinas, das modalidades e
níveis de ensino, e das práticas de ensino, pesquisa e extensão.
O planejamento integrado das ações pedagógicas na Faculdade de Administração e
Negócios de Sergipe – FANESE é fundamental para promover a qualidade, a sustentabilidade e a
identidade dos cursos e da instituição. Os métodos e/ou princípios utilizados no curso são: Sala de
aula invertida, Aprendizagem por pesquisa, Método dialógico, Método expositivo, Aprendizagem
Significativa, interativa e colaborativa, Inovação no uso de tecnologias da informação e
comunicação, como também a aplicação de Metodologias Ativas.
Sala de aula invertida: significa inverter a lógica de organização da sala de aula com a
disponibilização dos conteúdos a serem trabalhados no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA), para acesso em qualquer lugar e horário que o estudante deseje. Essa estrutura possibilita
melhor aproveitamento do tempo na interação com o professor e os colegas para realizar
atividades e discussões, sanar dúvidas, oportunizando assim a aprendizagem personalizada.
Aprendizagem por pesquisa: trata-se de uma forma ativa de construção de aprendizagem que
pressupõe trabalhos em grupo e atividades individuais com enfoque prático e/ou teórico para
indagar, pesquisar e analisar, visando buscar informações importantes para a compreensão e
elaboração de conceitos, processos explicativos e princípios de um tema ou objeto.
Método dialógico: no qual a aprendizagem é construída por meio da interação dialogada entre os
estudantes e com os professores, com o desenvolvimento de reflexões críticas, relações e
comparações, as quais são baseadas nos conteúdos, e aplicadas nas interações dos Fóruns no
AVA.
Método expositivo: no qual são apresentadas de forma oral e com auxilio de recursos
pedagógicos, informações sobre temas que são trabalhados nos componentes curriculares.
Aprendizagem Significativa (Estudo Dirigido): interativa e colaborativa na qual por meio da
interação e colaboração entre os diferentes agentes, os conteúdos são trabalhados de forma
integrada e contextualizada, visando promover sentido ao que é discutido a partir do conhecimento
prévio do estudante.
Inovação: no uso de tecnologias da informação e comunicação que trata da busca de melhoria
contínua das tecnologias aplicadas no processo de ensino e aprendizagem e nos materiais
disponibilizados para os estudantes.
• Relação Teoria/Prática: estímulo à implementação de práticas didáticas e pedagógicas
orientadas para a análise da realidade por meio da utilização de estudos de casos,
simulações, projetos, visitas técnicas, debates sobre questões do cotidiano, etc.
• Progressiva Autonomia do Aluno: implementação de práticas didáticas e pedagógicas
que promovam a autonomia crescente do aluno no transcorrer de sua formação, por meio
de métodos de estudos dirigidos, atividades individuais e em grupo a serem realizadas
extraclasse (sala de aula invertida), desenvolvimento de pesquisas, intervenções técnicas
com orientação/acompanhamento pelo professor.
• Práticas Ativas na Aprendizagem: desenvolvimento de atividades em que os alunos
participem ativamente por meio de desenvolvimento/construção de projetos, definição de
estratégias de intervenções, execução de tarefas supervisionadas, avaliação de
procedimentos e resultados e análises de contextos, se aplicado as metodologias ativas
disponíveis.
Para o desenvolvimento dos processos formativos, são disponibilizados dois espaços, o
físico, no polo de apoio presencial e o virtual, que é o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA),
acessado via internet sem restrição de horário. Os conteúdos trabalhados nos componentes
curriculares do curso são criteriosamente escolhidos em sinergia com os objetivos de
aprendizagem e levam em consideração os seguintes aspectos, fundamentais para o
desenvolvimento da aprendizagem: a validade dos conteúdos para que seja representativos e
atualizados, a significação dos conteúdos para que desperte o interesse do estudante e esteja
relacionada às suas experiências, a flexibilidade dos conteúdos para que possibilite adaptações e
renovações, utilidade dos conteúdos para que possam ser aplicados no cotidiano social e/ou
profissional, a possibilidade de elaboração pessoal dos conteúdos para que sejam apropriados e
transformados de acordo com as suas vivências, o realismo para que considere as limitações de
tempo e recursos disponíveis no desenvolvimento dos processos.
6. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
6.1 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
O Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de RH segue o procedimento semelhante ao existente em todos os cursos
da FANESE. A avaliação é considerada uma etapa importante do processo de ensino
aprendizagem, momento em que se busca aferir o desenvolvimento do discente, fazendo com que
o aluno identifique as áreas as quais precisa desenvolver com mais afinco.
Vale destacar que a avaliação também é uma maneira de identificar se um curso atingiu ou
não seus objetivos, considerando o perfil do egresso. Nesse sentido, é de fundamental importância
que a avaliação seja vivenciada como um processo que tem fundamentos filosóficos, psicológicos
e pedagógicos apoiados no dinamismo, continuidade, integração, progressividade, abrangência,
cooperação e versatilidade, procurando, sempre, desenvolver as funções diagnósticas e de
capacidade formativa.
As avaliações são fundamentadas em princípios que superam o simples repasse de
conhecimento ou mesmo as possibilidades de respostas decoradas e acríticas. E assim, busca-se,
nas provas, favorecer no alunado a articulação de ideias e a capacidade crítico-reflexiva, mantendo
sempre uma relação entre a teoria e a prática. Nessa perspectiva, a avaliação alicerça o seu alvo na
formação de um profissional eficiente, consciente e responsável, capaz de associar, sobrepor e
cruzar distintos conteúdos com a finalidade de escolher os melhores argumentos técnicos para a
solução de problemas existentes no contexto da realidade.
Considerando o Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE), por ser avaliado
pela IES como um modelo de avaliação que contempla inúmeros aspectos relevantes para a nossa
proposta educacional, serve de parâmetro inspirador das avaliações elaboradas por nossos
docentes.
Esclarece-se que em cada disciplina são realizadas 03 avaliações ao longo do semestre,
sendo que é aprovado o aluno que alcança (na soma das 3 notas) número igual ou superior a 15
pontos (média 5,0).
Os instrumentos de avaliação da FANESE buscam promover um processo contínuo e
formativo, para a consolidação de conhecimentos, bem como de habilidades, posturas e atitudes,
adequadas à formação acadêmica e profissional pretendida. Consonante aos princípios explícitos
no PPI e às especificidades da natureza metodológica, desenvolve a seguinte sistemática de
avaliação do processo ensino e aprendizagem, e seus instrumentos avaliativos são:
Prova - instrumento composto por questões objetivas e subjetivas, envolvendo operações
mentais variadas - compreensão, reconhecimento, identificação, interpretação, aplicação,
associação, análise, síntese e inferência, entre outras - e mobilizando conteúdos dos materiais
didáticos da disciplina. Tem o objetivo de consolidar os conhecimentos adquiridos. Tem peso de
70% no processo de avaliação da aprendizagem.
Estas notas compõem a Nota Final da Disciplina dada pela fórmula:
MF = (PP x 7,0) + (OA x 3,0)
Onde:
MF – Média Final
OA – Outras Atividades
O aluno que não realizar uma das três avaliações (prova regular por unidade) terá o direito
de participar da quarta prova, obedecendo a Portaria N° 03, de 02 de fevereiro DE 2016. Destaca-
se ainda que, segundo norma da IES (Portaria nº11 de 06/05/13), algumas regras devem ser
seguidas no processo de avaliação. Salienta-se, por exemplo, que no ato de elaboração das
questões da prova o docente deverá levar em conta:
a) Objetividade, clareza e simplicidade, evitando dubiedades;
b) A exploração do raciocínio lógico, buscando sempre o aprendizado mediante a
formulação das indagações, O Que? Como? e Por quê?;
c) Estabelecer o valor de cada questão em fração mínima de 0,5 (cinco décimos), de
tal forma que o somatório dos valores atribuídos às questões seja a nota máxima,
10,0.
d) Compatibilidade entre o tamanho e o grau de dificuldade da prova em relação ao
tempo gasto para a sua resolução.
Os professores têm segundo a Portaria da IES nº 26 de 08/12/11, 10 dias úteis a contar a
partir da data da prova para corrigir a avaliação e devolver a mesma ao aluno, bem como colocar a
nota dos alunos no sistema acadêmico. Assim como já é regulamentado o prazo para devolução
das provas, está também devidamente regulamentado na Portaria da IES nº 01 de 12/01/12, os
procedimentos em caso de revisão de provas. Vale destacar que alunas em gozo de licença
maternidade têm seus direitos legais respeitados pela FANESE e igualmente respaldados na
Portaria da IES nº 12 de 15/03/12.
6.2 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
Na FANESE, todos os cursos seguem o mesmo processo de avaliação. Desta maneira, o
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH, será avaliado por várias esferas: colegiado,
NDE, coordenações, ouvidoria, NAP, CPA e alunos; todas essas dimensões institucionais
compõem o processo de autoavaliação da IES.
O NDE e o colegiado, que através de reuniões, promoverão constante reavaliação e
atualização do PPC inicial, baseando-se em dados coletados pela percepção dos professores; nos
documentos oficiais repassados pelo INEP quanto aos conhecimentos, habilidades e competências
esperados no egresso, além de considerar a conjuntura do mercado e as atualizações deste.
Para a avaliação do PPC, serão consideradas distintas etapas do processo de autoavaliação,
uma dessas etapas é a avaliação de disciplinas. A avaliação de disciplinas ocorre semestralmente.
Nesta, os alunos poderão avaliar as disciplinas que estão cursando. Isso já ocorre para os demais
cursos e é feito por meio de um questionário eletrônico que o aluno acessa no “sistema
acadêmico” (sistema informatizado no qual o estudante tem acesso às portarias da IES, aos
recados dos professores, às notas de cada avaliação, ao número de faltas que possui, a arquivos
disponibilizados para o estudo etc.). Em um dado período do semestre, no “sistema acadêmico” o
referido questionário é disponibilizado, apresentando ao aluno perguntas objetivas que visam
captar: a percepção que os alunos têm das matérias, a percepção que os alunos têm dos docentes,
bem como a percepção que os alunos têm do empenho deles mesmos na disciplina. Além do
questionário existe um espaço para observações, no qual o aluno pode se expressar livremente. As
respostas são secretas, não sendo possível determinar quem foi o autor das mesmas, assim os
alunos se sentem à vontade para se expressarem. O coordenador, em posse dos dados resultantes
do processo de avaliação das disciplinas, reunirá com cada docente para organizar as mudanças
necessárias. Por meio da avaliação de disciplinas os alunos sentirão (ou não) mais necessidade de
atividades práticas; os necessários ajustes metodológicos entre docentes; questionar se um
conteúdo programático é percebido como extenso ou curto, levando-se a repensar a estrutura
curricular e ou certas ementas. A avaliação tem uma função diagnóstica e almeja fornecer
elementos que possam aferir o desenvolvimento dos alunos, indicando a qualidade do curso.
Então, a avaliação localiza deficiências na organização do processo de ensino-aprendizagem,
oportunizando mudanças.
Vale relembrar que o NAP, semestralmente faz mapeamento dos alunos que abandonaram
ou trancaram os cursos já em vigor, além de mapeamento do índice de aprovação e reprovação dos
discentes, possibilitando que o coordenador tenha uma visão de como o curso se materializa. Os
dados fornecidos pelo NAP servirão como subsídios para a tomada de decisão em função da
melhoria contínua. Mesmo fora do período de avaliação do curso e das disciplinas, os alunos têm
oportunidade de expor suas ideias sobre o curso. Isso será feito através das reuniões com os líderes
de turma. A coordenação de todos os cursos faz reuniões com os líderes para ouvir reivindicações,
criticas e elogios dos alunos. Os líderes eleitos pelos seus colegas se colocam como legítimos
representantes do alunado e são ouvidos com respeito e seriedade, assim, as questões trazidas
pelas lideranças são consideradas pela IES. É prática da IES pesquisas sobre o atendimento, sendo
que os dados resultantes destas avaliações geram mudanças na esfera administrativa envolvendo a
Biblioteca, o DETEC, a Secretaria ou Serviços Gerais da Faculdade.
As avaliações do MEC são consideradas, pois a nota do ENADE e as demais notas
calculadas a partir deste conceito são tomadas como indicativos de qualidade. E assim, as
observações feitas pelos avaliadores serão consideradas pela gestão da IES para efetuar mudanças
que aumentem a qualidade do ensino e do serviço já prestado presencialmente no curso Superior
em Administração pela FANESE.
6.3. OUTRAS AVALIAÇÕES
6.3.1 Avaliação Institucional
Conforme disposto na Lei nº 10.861/2004 – Lei do Sinais – do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de RH seguindo a prática da IES, irá implantar processos que possibilitem
a autoavaliação como reuniões, periódicas, questionários, debates, ouvidorias e utilização dos
resultados obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE.
A Avaliação Institucional como instrumento de direcionamento das atividades das IES,
ocorre uma vez no ano, sempre no segundo semestre. Neste processo específico de avaliação – que
também ocorre por meio de questionário disponibilizado no sistema acadêmico – todos os dados
são devidamente coletados, processados, analisados e interpretados, de maneira que tais
informações sejam consideradas válidas e confiáveis para o processo avaliativo da IES.
Todos os setores da IES são incentivados a desenvolverem mecanismos de avaliação das
suas atividades e tanto a CPA, quanto a Direção, fornecem subsídios para isto. Quando realizadas
as avaliações de setores específicos, esses mesmos setores repassam os resultados para a CPA, que
aglutina as informações a fim de que todos os dados possam compor o Relatório da Autoavaliação
Institucional.
A Ouvidoria e o NAP são órgãos da IES utilizado pelo público interno e externo para
fazerem a Avaliação Institucional, e costumam repassar aos setores da IES relatórios indicativos
dessas manifestações, bem como, assume a função de em casos especiais, de buscar contato direto
com espaços/sujeitos foco da reclamação. Tais dados, aliados aos resultados obtidos pela CPA
possibilitam, por exemplo, que os coordenadores tenham uma visão macro de como está o curso,
gerando rodas de diálogos entre os professores na intenção de discutir a evasão ou o
descontentamento do alunado.
Os dados fornecidos pelo NAP, pela CPA e pela Ouvidoria (acrescidos dos eventuais
dados fornecidos pelos demais setores) servem aos Colegiados de Cursos, às Coordenações e à
Direção como subsídios para a tomada de decisão, em função da melhora contínua, por isso
constituem um pleno processo de autoavaliação que se retroalimenta incessantemente. A partir daí
a IES planeja suas ações, a fim de superar as dificuldades apresentadas nos processos avaliativos e
buscar a crescente melhoria de seus resultados.
6.3.2 Avaliação do PPC
Tem como objetivo a autoavaliação do processo, gerando dados para
elaboração/reelaboração ou implementação do PPC e, ainda, a previsão das ações que implicam
melhorias para o curso, que podem gerar dados para o Relato Institucional e de Curso. A gestão do
projeto político-pedagógico requer um acompanhamento sistemático, realizado de forma contínua
por uma equipe designada pelo colegiado de curso e pelo NDE. Esta é uma condição para a
concretização dos objetivos propostos.
O processo deverá envolver professores, alunos, funcionários e, quando possível,
profissionais interessados na realização de reuniões, encontros e oficinas, visando analisar o seu
desempenho, fazer os ajustes necessários e o planejamento de ações que favoreçam o
aperfeiçoamento da proposta. Também tem como objetivo ressaltar os modos de atuação do NDE
nesse processo de acompanhamento, informando as ações e as metas decorrentes dos processos de
avaliação do curso.
Na avaliação do PPC, serão consideradas distintas etapas do processo de autoavaliação,
uma dessas etapas é a avaliação de disciplinas. A avaliação de disciplinas ocorre semestralmente.
Nesta, os alunos poderão avaliar as disciplinas que estão cursando. Isso já ocorre para os demais
cursos e é feito por meio de um questionário eletrônico que o aluno acessa no “sistema
acadêmico” (sistema informatizado no qual o estudante tem acesso às portarias da IES, aos
recados dos professores, às notas de cada avaliação, ao número de faltas que possui, a arquivos
disponibilizados para o estudo etc.). Em um dado período do semestre, no “sistema acadêmico” o
referido questionário é disponibilizado, apresentando ao aluno perguntas objetivas que visam
captar: a percepção que os alunos têm das matérias, a percepção que os alunos têm dos docentes,
bem como a percepção que os alunos têm do empenho deles mesmos na disciplina.
7. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO AO DISCENTE
7.1 APOIO AOS DISCENTES
A FANESE possui uma política consistente de orientação e acompanhamento ao discente,
oferecendo condições favoráveis à continuidade dos estudos independentemente de sua condição
física ou socioeconômica. Esses preceitos estão contemplados nos documentos institucionais e em
particular no PPI.
Os alunos do Curso Superior Tecnológico em Gestão de RH têm apoio extraclasse em
inúmeras dimensões. O atendimento é viabilizado em decorrência da existência de docentes em
regime parcial ou integral, os quais disponibilizam horários para atender os alunos.
O coordenador é ponto de apoio, orientador disponível ao aluno para tirar dúvidas sobre
sua educação, instruindo-o para o melhor na vida acadêmica e profissional.
Para o atendimento das mais variadas necessidades dos discentes, bem como os objetivos
da educação inclusiva, a IES já dispõe de intérpretes (em libras) para apoiar seus alunos com
deficiência auditiva, a fim de que estes tenham o aproveitamento máximo dos seus estudos. Existe
uma comissão de acessibilidade para atender os portadores de deficiência.
Em se tratando do atendimento psicopedagógico, existe e funciona ativamente na IES o
NAP (Núcleo de Atendimento Psicopedagógico). Este serviço presta assistência e/ou orientação
psicopedagógica aos alunos, família, corpo docente e colaboradores. Foi criado para atender,
mediar e auxiliar na solução de situações que possam dificultar o processo de ensino-
aprendizagem, através de orientações para assegurar uma adaptação e aprendizado satisfatórios. O
NAP tem como objetivo principal o apoio aos estudantes, por meio do desenvolvimento de
programas e projetos de assistência estudantil, por isso acompanha, orienta e facilita o acesso às
informações necessárias ao aluno, ampliando as possibilidades de vivência acadêmica produtiva.
Para isso realiza-se atendimento emergencial e informativo de acordo com as demandas: escuta da
situação-problema, identificação de áreas de dificuldade, minimizando a ansiedade e, se
necessário, encaminhamento para serviços especializados.
No NAP, se necessário, podem ser realizados testes que avaliam o aluno e podem fornecer
resultados para auxiliar o professor na sua atuação. Pode acontecer, por exemplo, de haver uma
situação na qual o aluno tenha baixo desempenho devido a um transtorno de aprendizagem, do
qual não teria conhecimento sem a testagem. Assim, ao perceber que um aluno apresenta uma
dificuldade acima da média, os professores podem encaminhar os alunos para avaliação.
Do mesmo modo, os alunos podem procurar o NAP sempre que houver necessidade. Na
IES, sabe-se que muitos buscam o apoio quando passam por situações de crise familiar e têm tal
fato como impeditivo de um bom êxito nos estudos. O mencionado núcleo é conduzido por uma
psicóloga e auxilia tanto coordenadores como professores a lidar com alguns alunos, quando
necessário, assim como auxilia os alunos a serem incluídos no universo acadêmico, se isso
também for preciso. Nesse sentido, o NAP auxilia os NDEs dos cursos (responsáveis pela
avaliação e transformação constante dos PPCs) e outras instâncias institucionais a promover a
acessibilidade plena pedagógica e atitudinal para todos os alunos. O NAP é também acionado se
em alguma instância da faculdade percebe-se a sua necessidade. O setor está preparado para
acolher pessoas com deficiência, distúrbios neurológicos ou dificuldades de aprendizagem. É
importante ressaltar que o NAP não é utilizado como clínica psicológica, nem realiza tratamentos
psicológicos ou médicos.
A ouvidoria funciona na IES como um canal de escuta aberto ao público interno e externo.
Assim, os alunos, por meio da ouvidoria têm suas reclamações, sugestões e elogios levados a
sério. O que chega à ouvidoria torna-se dado de relatórios norteadores em tomadas de decisão.
Assim, o NAP (que também busca entender a evasão estudantil) e ouvidoria são instrumentos de
apoio ao aluno e ao mesmo tempo ferramentas de gestão. Constituem-se, portanto, elementos
institucionais, funcionando da mesma maneira para todos os cursos.
É relevante destacar a autoavaliação como instrumento de gestão institucional e que serve,
também, como um instrumento para o aluno vez que o mesmo pode expor seu pensamento acerca
das disciplinas que cursa. Através da autoavaliação institucional, a CPA sinaliza a maneira pela
qual os alunos veem as disciplinas, os professores e a instituição como um todo, sendo
instrumento de avaliação e mudança organizacional, além de apoio ao alunado.
A IES oferece cursos de nivelamento para auxiliar aprendizado e domínio dos conteúdos
adquiridos no curso superior. São ofertados 3 cursos de nivelamento: Produção e Interpretação de
Texto, Matemática Básica e Normas Acadêmicas.
A IES não visa apenas o apoio ao aluno em sua vida acadêmica, mas considera que as
esferas sociais, culturais e econômicas são imprescindíveis à formação, razão pela qual tem
convênios (que originam descontos) com empresas e cursos de língua estrangeira.
Compreendendo que algumas vezes os alunos precisam de um auxilio maior em algumas
disciplinas, a IES tem programa de monitoria para todos os cursos. Alunos monitores, assim como
os alunos pesquisadores, serão beneficiados com desconto no valor da mensalidade, como forma
de apoio e incentivo. Pensando na democratização do ensino, a IES aderiu ao PROUNI e ao FIES
e instrui os alunos sobre todas as possibilidades de quaisquer modalidades de auxílio que
favoreçam a graduação. A IES incentiva, ainda, a participação dos alunos em centros acadêmicos
através de concessão de espaço físico e possui um DCE, o qual é auxiliado sempre que necessário.
É imperioso destacar que a FANESE apoia a continuidade dos estudos com desconto de
20% para egressos em todas as mensalidades das suas pós-graduações. E, para os formandos, além
do que já foi dito, é dado 50% de desconto na primeira mensalidade da pós-graduação.
Intercâmbio - a IES não prevê ações de internacionalização no seu PDI, sendo que, no que
concerne aos intercâmbios possui convênios com empresas do ramo, por entender que o estudo de
uma língua estrangeira, assim como, experiências em outras localidades pode trazer muitos
benefícios à formação do discente, estagiários, professor e colaboradores. Os convênios são com
empresa conceituadas e com larga experiência em intercâmbio, como:
Experimento Intercâmbio Cultural, inscrita no CNPJ/MF sob nº 19.379.273/0001-17, com
sede na Rua Ananias Azevedo, 159 – Alice Galeria – Loja 9 – Treze de Julho – Aracaju-SE, tendo
como objeto do convênio, regular direitos e obrigações correlatos à concessão e benefícios
especiais nos serviços prestados aos estudantes, estagiários, colaboradores e professores da
FANESE, em Aracaju-SE no ramo de intercâmbio Cultural.
Também está conveniada com a Egali Intercâmbio LTDA, inscrito no CNPJ/MF nº
08.777.465/0001-65, localizada na Rua Capitão Benedito Teófilo Otoni, 444 – Centro Empresarial
Espacio Noble, sala 6 – 1º piso – 13 de Julho Aracaju-SE, tendo como objeto do convênio –
parcelamento estendido por parte da concedente, no total de até 1+11 vezes iguais sem juros para
pagamento em boleto ou cheque, sendo o embarque 30 dias após a quitação do último boleto,
desconto para matrícula em grupo realizadas no mesmo dia e atendimento in company quando
solicitado. Todavia, o papel da FANESE é somente como incentivador desse tipo de experiência.
Considerando a necessidade de assegurar às pessoas com deficiência, condições básicas de
acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e instalações, a
FANESE adota como referência a Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT, que trata da Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências e
Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos, e atende, ainda, à Portaria MEC nº
3.284, de 7 de novembro de 2003. Vale ressaltar que todos esses serviços servem a todos os cursos
da FANESE, dentre eles, o Curso Superior Tecnológico em Gestão da Tecnologia da Informação.