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Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
3
DIRIGENTES
UNIVERSIDADE POTIGUAR
Presidente
Milton Camargo
Reitora
Sâmela Soraya Gomes de Oliveira
Pró-Reitora Acadêmica
Sandra Amaral de Araújo
Diretora da Escola da Saúde
Giselle Gasparino dos Santos
Coordenador do Curso
Brenda Mercedes Justiz Gonzalez
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
4
EESSCCOOLLAA DDAA SSAAÚÚDDEE
Diretora
Giselle Gasparino
DDIIRREETTOORRIIAA DDOO CCUURRSSOO DDEE EENNFFEERRMMAAGGEEMM
Diretora
Brenda Mercedes Justiz González
Diretores Adjuntos
João Batista Machado
Márcia Cerveira Abuana Osório
Robson Edney Mariano da Silva
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
5
APRESENTAÇÃO
O Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Potiguar (UnP)
tem sua proposta curricular direcionada para uma formação generalista, humanista,
crítica e reflexiva, considerando os contextos locais, regionais e nacional. O
propósito é oferecer ensino de qualidade, criando oportunidades para a realização
de sonhos, aspirações e projetos de vida de seus estudantes.
O Curso desenvolve uma proposta pedagógica inovadora, construída na
perspectiva da interdisciplinaridade, da integralidade e da religação entre os diversos
saberes, proporcionando uma maior integração entre as diferentes áreas da saúde,
fenômeno essencial para que se possa atender ao conceito ampliado de saúde
proposto pelo Sistema Único de Saúde SUS). É dotado de excelente infraestrutura,
na qual se destacam modernos laboratórios, que possibilitam a realização de
atividades nas quais se podem aproximar teoria e prática numa relação recursiva
desde as fases iniciais do Curso.
Inserido na área de Ciências Biológicas e da Saúde e compondo a Escola de
Saúde da UnP, o Curso encontra-se plenamente afinado com as Diretrizes
Curriculares Nacionais, instituídas pela Resolução CNE/CES n. 3/2001.
Nesse sentido, as atividades previstas neste Projeto Pedagógico (PPC)
propiciam aos discentes situações diversificadas de aprendizagem teórico-prática,
no campo clínico-terapêutico e preventivo das práticas de Saúde/Enfermagem, de tal
forma que possam atuar com responsabilidade, compromisso social e como
promotores da saúde integral do ser humano, na perspectiva da construção da
cidadania.
Resultado de um processo coletivo de discussões, reflexões e construções
teóricas legitimado pelo Conselho do Curso, e compreendido como instrumento por
excelência de gestão do Curso, o presente projeto pedagógico define os aspectos
políticos, filosóficos e didático-pedagógicos que orientam o processo formativo do
enfermeiro/UnP.
Organizado em 4 partes, este Projeto trata primeiramente, e de forma
resumida, do cenário interno da Universidade para, em seguida, dar conta da
organização didático-pedagógica do Curso, ou seja, da sua administração
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
6
acadêmica e do desenvolvimento e avaliação curriculares. As informações relativas
à terceira parte correspondem ao corpo docente, discente e técnico-administrativo.
Por fim, são explicitadas as condições de funcionamento do Curso no que se refere
às instalações físicas, ao Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP) e a ambientes
externos utilizados, como hospitais e unidades básicas de saúde.
O propósito é que a implementação deste projeto pedagógico conduza ao
desenvolvimento de estratégias que articulem o saber, o saber fazer, o saber ser e o
saber conviver, atributos indispensáveis ao exercício da profissão, sendo permeado
por um processo permanente de avaliação, no qual a prática acadêmico-pedagógica
possa ser refletida continuamente, na perspectiva de superação das dificuldades,
bem como na concretização de uma formação crítica e reflexiva, permitindo um
olhar integral para a realidade na qual o enfermeiro precisará voltar-se para o
atendimento das necessidades de saúde da sociedade brasileira.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
7
SUMÁRIO
PARTE 1 O CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR ......................... 9
1.1 VISÃO GERAL ................................................................................................... 10
1.2 PRINCÍPIOS E FINALIDADES ........................................................................... 11
1.3 MISSÃO E VISÃO .............................................................................................. 12
1.4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA......................................... 12
1.5 ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA ............................ 13
1.5.1 Atividades de ensino ....................................................................................... 14
1.5.1.1Campus Natal .............................................................................................. 15
1.5.1.2 Campus Mossoró ........................................................................................ 16
1.5.2 Sobre a pesquisa, extensão e ação comunitária .............................................. 16
1.6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......................................... 18
PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................... 22
2.1 DADOS DO CURSO ............................................................................................. 23
2.1.1 Denominação ................................................................................................... 23
2.1.2 Regime acadêmico .......................................................................................... 23
2.1.3 Modalidade de oferta ....................................................................................... 23
2.1.4 Total de vagas e turno de funcionamento ........................................................ 23
2.1.5 Carga horária total ........................................................................................... 23
2.1.6 Integralização do Curso ................................................................................... 23
2.1.7 Local de funcionamento ................................................................................... 23
2.1.8 Quantidade de alunos por turma para aulas práticas ....................................... 24
2.1.9 Histórico ........................................................................................................... 24
2.1.10 Diretora: Brenda Mercedes Justiz Gonzalez ................................................. 24
2.2 ADMINISTRAÇÃO ACADEMICA .......................................................................... 25
2.2.1. Da direção de cursos de graduação na UnP ................................................... 25
2.2.2 Da Diretoria do Curso de Enfermagem ............................................................ 25
2.2.3. Do Conselho de Curso .................................................................................... 27
2.3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ................................................................ 30
2.3.1 Necessidade social .......................................................................................... 30
2.3.2 Concepção ....................................................................................................... 33
2.3.3 Objetivos .......................................................................................................... 36
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
8
2.3.4 Perfil Profissional ............................................................................................. 37
2.3.5 Organização Curricular .................................................................................... 40
2.3.5.1 Desenvolvimento de práticas específicas ................................................... 51
2.3.5.2 Atividades complementares ........................................................................ 51
2.3.5.3 Estágio Curricular Supervisionado .............................................................. 54
2.4 OBJETIVOS .......................................................................................................... 55
2.4.1 Objetivos específicos: ...................................................................................... 56
2.4.2 Trabalho de conclusão de curso ...................................................................... 63
2.4.3 Ementas e bibliografias .................................................................................... 64
2.5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................... 122
2.6 AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO ........................................................................... 125
2.7 ATIVIDADES DE PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA, EXTENSÃO E AÇÃO
COMUNITÁRIA ........................................................................................................... 126
2.7.1 Pesquisa e iniciação científica ............................................................................ 126
2.7.2 – Extensão e Ação Comunitária ......................................................................... 127
PARTE 3 – CORPO DOCENTE, DISCENTE E .......................................................... 131
CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ...................................................................... 131
3.1 PERFIL DOCENTE ............................................................................................... 132
3.1.1 Titulação e experiência profissional ................................................................... 132
3.2 ATENÇÃO AOS DISCENTES ............................................................................... 132
3.3 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................................................................. 134
PARTE 4- INSTALAÇÕES FÍSICAS ........................................................................... 136
4.1 INSTALAÇÕES GERAIS DA UnP ......................................................................... 137
4.2 BIBLIOTECA ......................................................................................................... 139
4.2.1 Funcionamento do SIB/UnP ............................................................................... 139
4.2.2 Acervo ................................................................................................................ 142
4.3 LABORATÓRIOS .................................................................................................. 147
4.3.1 Laboratórios de informática ................................................................................ 147
4.3.2 Laboratórios da área de ciências biológicas e da saúde .................................... 148
4.3.3 Laboratório do Curso de Enfermagem ............................................................... 164
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
9
PARTE 1
O CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
10
1.1 VISÃO GERAL
Com mais de 25 anos de funcionamento, a Universidade Potiguar (UnP), com
sede em Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), iniciou suas atividades em
1981 (Parecer CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981; Decreto n. 85.828/1981,
D.O.U. de 20 de março de 1981), tendo sido transformada em Universidade por
meio de Decreto de 20 de dezembro de 1996 (D.O.U. de 19 de dezembro de 1996).
A partir de outubro de 2007, passa a integrar a Laureate International Universities,
como primeira Instituição de Ensino Superior do Nordeste brasileiro a compor essa
Rede.
Mantida pela Sociedade Potiguar de Educação e Cultura (APEC) - pessoa
jurídica de natureza privada, constituída como sociedade anônima e com finalidade
lucrativa1 -, a UnP é a única Universidade particular do RN, atuando ao lado de três
outras instituições públicas, da mesma natureza: as Universidades Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN), Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade
Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), as duas últimas com sede em Mossoró/RN.
Com uma imagem de credibilidade consolidada local e regionalmente,
conforme indicado no seu Autoestudo 2008.12, a Universidade Potiguar tem a sua
estrutura organizada em dois campi: o Campus Natal, abrangendo quatro Unidades -
Floriano Peixoto, Salgado Filho, Nascimento de Castro e Roberto Freire -, e o
Campus Mossoró, autorizado nos termos da Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de
dezembro de 2001, e situado na Zona Oeste do Estado.
1 O Estatuto Social original da APEC foi inscrito no Cartório do 2° Ofício de Notas da Comarca de Natal - Registro Civil das
Pessoas Jurídicas - no livro próprio A - n. 10, à fl. 109, sob o número 215, data de 14.09.79. O Estatuto atual tem seu registro no dia 09/10/2007, na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte (JUCERN) - NIRE 24300004494 e CNPJ/MF n. 08.480.071/0001-40.
2 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Autoestudo 2007/2008.1. Natal, out./2008.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
11
1.2 PRINCÍPIOS E FINALIDADES
Filosófica e politicamente, a administração da Universidade é regida por
diretrizes fundamentadas na ética, em valores culturais, sociais e profissionais,
expressos nos seus princípios e finalidade.
Os princípios, explicitados no Estatuto, art. 3°, indicam a necessidade de uma
atuação que expresse3:
a defesa dos direitos humanos;
a excelência acadêmica;
a formação cidadã;
o exercício pleno da cidadania;
a liberdade no ensino, na pesquisa e na divulgação da
cultura, da arte e do saber;
a pluralidade de idéias e concepções pedagógicas;
a participação e a descentralização na gestão acadêmica e
administrativa;
a igualdade de acesso aos bens culturais e serviços
prestados à comunidade;
a valorização do profissional da educação;
a participação integrada e solidária no processo de
desenvolvimento sustentável e na preservação do meio-
ambiente.
Esses princípios, por sua vez, são orientadores da finalidade precípua da
Universidade, qual seja, a de promover o bem comum pelo desenvolvimento das
ciências, das letras e das artes, pela difusão e preservação da cultura e pelo domínio e
cultivo do saber humano em suas diversas áreas.
3 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. Natal, 2009. (Documentos Normativos da UnP. Série azul – Normas da
Organização Universitária. V. 1).
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
12
1.3 MISSÃO E VISÃO
A Universidade Potiguar tem como missão formar cidadãos comprometidos com
os valores éticos, culturais, sociais e profissionais, contribuindo - através do ensino, da
pesquisa e da extensão de excelência - para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande
do Norte, da Região e do País.
No Descritivo Analítico da Declaração de Missão para a Comunidade Interna
e Externa4, ficam claros como principais compromissos da UnP:
a excelência dos serviços prestados institucionalmente;
a formação para a cidadania, pelo desenvolvimento de processos que
propiciem a construção de um determinado perfil profissional e que
culminem na inserção do futuro profissional na contemporaneidade;
a promoção de condições de integração entre pessoas, cursos,
programas, projetos e atividades, na perspectiva da indissociabilidade
ensino/pesquisa/extensão;
a sintonia com as necessidades sociais.
De acordo com a sua visão, a UnP pretende ser uma Universidade de
excelência na formação cidadã, pela prática efetivamente integrada do ensino, da pesquisa
e da extensão, por uma gestão ética, ágil e inovadora e pela sua participação constante no
desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País.
1.4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA
4 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Declaração de Missão. Declaração de valores. Declaração de Visão de
Futuro. Natal, 2006.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
13
A Universidade está organizada em duas instâncias, conforme o seu Estatuto,
art. 7°:
a) a Administração Superior, que engloba a Chancelaria, os órgãos de
natureza deliberativa - Conselho Superior Universitário (ConSUni) e
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE) - e a Reitoria, como
órgão executivo;
b) a Administração Acadêmica, com uma estrutura de planejamento (Comitê
de Planejamento Institucional e a Avaliação Institucional); órgãos de
natureza deliberativa e consultiva - Conselho Didático-Pedagógico (CDP)
e Conselho de Curso (CC); e órgãos executivos (unidades acadêmicas
especializadas - escolas, diretorias de curso e coordenadorias de
programa).
Destaque-se, dentre os mecanismos de participação, a dinâmica dos
colegiados, principalmente do Conselho Didático-Pedagógico (CDP), órgão que,
tendo a função de articular a interação das diversas áreas no referente ao ensino, à
pesquisa e à extensão, conta em sua composição com todos os diretores dos cursos
de graduação, além de representações de outros segmentos definidos no Estatuto,
art. 32, dentre os quais de docentes e de discentes.
Com esta organização, a Universidade efetiva um modelo de gestão
participativa, estando consolidadas a estrutura de planejamento e os procedimentos
de avaliação institucional iniciados na década de 90 e redimensionados a partir de
20055 nos termos da Lei n. 10.861/2004, que institui o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES).
1.5 ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA
5 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Projeto de Auto-avaliação institucional.
Natal, mar./2005.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
14
As atividades de ensino, pesquisa, extensão e ação comunitária da
Universidade Potiguar, além de regidas pelo ordenamento jurídico-normativo do
ensino superior brasileiro, são desenvolvidas em conformidade com o normativo
institucional e políticas e diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico Institucional
(PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016).
Academicamente, nos termos do Estatuto, art. 7°, parágrafo único, os cursos
estão organizados em 4 (quatro) áreas do conhecimento: Ciências Sociais
Aplicadas, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas, Letras e Artes e
Ciências Exatas e Engenharias.
No primeiro semestre de 2009, a Universidade instalou unidades acadêmicas
especializadas que recebem a denominação de escolas, cumprindo uma das metas
do PDI 2007/2016, prevista para a dimensão organização administrativa: implantar
uma estrutura gestora por área, visando a integração de cursos, programas e projetos de
ensino, pesquisa e extensão.
As escolas são em número de sete e objetivam fortalecer a integração entre
cursos de graduação e destes com os de pós-graduação, reforçando, dessa forma,
iniciativas conjuntas de pesquisa e de extensão e a indissociabilidade
ensino/pesquisa/extensão.
Correspondendo às áreas do conhecimento estabelecidas no Estatuto da
UnP, estão em funcionamento as escolas de Comunicação e Artes; Direito;
Engenharias e Ciências Exatas; Gestão e Negócios; Hospitalidade e Gastronomia;
Licenciaturas; Saúde.
1.5.1 Atividades de ensino
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
15
Numa visão de síntese 2010, é possível se estabelecer, do ponto de vista do
ensino:
de graduação:
total de cursos em oferta: 61 (sessenta e um), sendo 44 (quarenta e
quatro) em Natal e 17 (dezessete) em Mossoró.
de pós-graduação:
total de cursos lato sensu: 68 (sessenta e oito), dos quais 63 (sessenta
e três) no Campus Natal e 5 (cinco) em Mossoró;
total de cursos stricto sensu: 2 (dois) mestrados, Campus Natal.
1.5.1.1Campus Natal
Ensino de graduação
Na sede da UnP, Campus Natal, a oferta presencial em 2010.1 abrange 26
(vinte e seis) bacharelados; 06 (seis) licenciaturas e 12 (doze) cursos superiores de
tecnologia.
Do ponto de vista da educação a distância, foi desenvolvido o bacharelado
em Administração, parceria com o IUVB. Como iniciativa da própria Universidade,
está em tramitação o processo de autorização do curso de Direito.
Ensino de pós-graduação
Nível stricto sensu
Na pós-graduação stricto sensu são oferecidos dois (2) mestrados –
Mestrado Acadêmico em Odontologia e Mestrado Profissional em Administração.
Nível lato sensu
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
16
Em 2010.1 estão sendo ofertados 63 (sessenta e três) cursos que atendem
às diversas áreas de conhecimento, como educação, gestão, saúde.
1.5.1.2 Campus Mossoró
Situado fora da sede da Universidade, o Campus Mossoró começa suas
atividades no ano 2002, após autorização do Ministério da Educação (Portaria n.
2.849, de 13 de dezembro de 2001, publicada no D.O.U de 18/12/2001, seção I, p.
23).
Instalado originariamente no Colégio Diocesano São José, o Campus tem,
atualmente, novo local de funcionamento, com arrojados espaços físicos,
construídos e organizados especialmente para o funcionamento de uma instituição
educacional de nível superior.
Ensino de graduação
Se a origem desse Campus é marcada pela oferta de apenas duas
graduações, Administração e Ciências Contábeis, em 2010.1 o quadro já se
encontra ampliado e diversificado. São 17 (dezessete) cursos, dentre os quais: 9
(nove) bacharelados e 8 (oito) cursos superiores de tecnologia.
Ensino de pós-graduação
A oferta da pós-graduação, em Mossoró, abrange o nível lato sensu,
totalizando, em 2010, 5 (cinco) cursos em andamento.
1.5.2 Sobre a pesquisa, extensão e ação comunitária
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
17
No campo da pesquisa, as políticas institucionais expressas no PPI e no PDI
2007/2016 são viabilizadas por uma estrutura específica, cujo funcionamento é da
responsabilidade da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (ProPeP), que
conta com o apoio de órgãos especiais: Comitê de Pesquisa (ComPesq); Comitê de
Ética em Pesquisa (CEP); Comissão Interna de Biossegurança (COINB), conforme o
Regimento Geral da Universidade.
A extensão e a ação comunitária, também implementadas com base nas
políticas institucionais e na Política Nacional de Extensão, são levadas a efeito sob a
responsabilidade da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária (ProEx),
considerando as demandas sociais e sua pertinência com os processos formativos
da UnP, sendo desenvolvidas por meio de programas, projetos, eventos, cursos e
prestação de serviços, em um processo de interação Universidade/comunidade.
Em 2010, a Universidade aperfeiçoa seus procedimentos de organização da
pesquisa e da extensão e ação comunitária, agora alicerçados em eixos temáticos,
de caráter interdisciplinar, de modo a fortalecer: a) a indissociabilidade ensino,
pesquisa e extensão; b) a integração entre as escolas; d) o ensino e o corpo
docente, com ampliação de professores em regime de tempo integral; e) o alcance
social e os resultados das ações institucionais. São 10 (dez) os eixos temáticos em
torno dos quais cada escola e respectivos cursos devem desenvolver a pesquisa, a
extensão e a ação comunitária:
meio ambiente e desenvolvimento sustentável;
perícia investigativa;
desenvolvimento de produtos e projetos;
inteligência artificial;
produtos naturais, farmacológicos e cosméticos;
neurociências;
atenção integral, capacitação e formação de pessoas;
30 anos UnP;
constituição, cidadania e efetivação de direitos;
comunicação e cultura.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
18
Esses eixos são implementados com recursos da própria Universidade, tais
como, o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP); Programa de Bolsas de Iniciação
Científica (ProBIC); a Gratificação de Incentivo à Pesquisa (GIP). Na extensão e
ação comunitária são implementados o Fundo de Apoio à Extensão (FAeX); a
Gratificação de Incentivo à Extensão (GIEx) e o Programa de Bolsas de Extensão
(ProBEx).
Os resultados dos projetos de extensão, de ação comunitária e de outros
trabalhos científicos têm a sua divulgação principalmente por meio de iniciativa da
própria Universidade: o congresso científico e mostra de extensão, de periodicidade
anual. Destacam-se, ainda outros meios, conforme apontado no Auto-Estudo
2007/2008.1:
a veiculação da revista PSI, do Curso de Psicologia, em meio eletrônico;
a veiculação das Revistas UnP Jurídica e Verbus, sob a responsabilidade
do bacharelado em Direito;
a apresentação, em eventos, de artigos produzidos a partir de resultados
de pesquisas;
a estruturação da Editora da Universidade (Edunp)6;
RaUnP - revista eletrônica do Mestrado em Administração;
Juris Rationis - revista do Mestrado em Direito;
Anais do Congresso Científico Natal e Mossoró.
1.6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
As atividades de planejamento, na UnP, são assumidas em sua natureza
política, estratégica e de intervenção, de modo que se possa viabilizar uma gestão
acadêmica e administrativa com foco na qualidade, em sintonia com a missão
institucional.
Nesse sentido, a ação do planejamento institucional, na perspectiva do
aprimoramento dos diversos processos, é efetivada sob os requisitos de: a)
flexibilidade; b) apreensão objetiva da realidade social, política, econômica,
6 Para informações sobre publicações da UnP v. UNIVERSIDADE POTIGUAR. Catálogo de publicações da
Universidade Potiguar. Natal: Edunp, 2007.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
19
educacional e cultural, e da própria UnP, identificando-se necessidades a atender; c)
avaliação contínua de ações e resultados; d) participação dos vários segmentos
acadêmicos.
Esse delineamento tem como ponto de partida o fato de que o planejamento é
um dos fundamentos da organização, sistematização e qualidade das ações
institucionais, sendo desenvolvido à luz de três princípios enunciados no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016): Excelência acadêmica; sustentação
econômica dos cursos; educação continuada.
Com vistas à viabilização desses princípios, são adotados quatro
instrumentos básicos, estruturados em congruência com a missão e a visão da
Universidade Potiguar: o Projeto Pedagógico Institucional (PPI); o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI; o Plano Anual de Trabalho (PAT); o Plano de
Metas (PM).
Ressalte-se, nesse contexto, o Projeto Pedagógico de Curso (PPC),
instrumento por excelência da gestão acadêmica de cursos, constituindo-se no
esteio para onde convergem políticas e ações previstas no PPI e no PDI, tendo à
frente a formação profissional dos alunos, coerentemente com o aparato jurídico-
normativo da educação superior brasileira.
Fica estabelecida, assim, uma linha de raciocínio em que o planejamento
assume níveis diferenciados, mas intercomplementares, partindo de uma visão
ampla da política educacional brasileira, para chegar às especificidades da
Universidade Potiguar e, depois, às peculiaridades de unidades acadêmicas
especializadas (escolas), cursos, programas e projetos de ensino, pesquisa e
extensão.
Essencial ao processo de planejamento, no sentido de imprimir-lhe
confiabilidade e factibilidade, está a avaliação institucional, da qual fluem
informações substanciais à tomada de decisões e ao aperfeiçoamento de todos os
processos, quer acadêmicos e pedagógicos, quer gerenciais.
Auto-avaliação institucional
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
20
As iniciativas de avaliação institucional interna, promovidas pela
Universidade, tiveram início na década de noventa, com continuidade a partir dos
anos 2000, quando, então, se adotavam critérios e processos estabelecidos pelo
Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB).
Com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES),
instituído pela Lei 10.861/2004, todo o processo avaliativo é redimensionado pela
Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP), considerando a experiência acumulada
no campo da avaliação institucional.
Desse redimensionamento, resulta um novo Projeto de Auto-avaliação
Institucional, em implementação a partir de 2005, focalizando três contextos: o
institucional, o acadêmico e o administrativo, aos quais correspondem dimensões,
categorias e indicadores.
Com vistas ao aperfeiçoamento crescente do modelo de gestão, bem como
dos cursos, programas e projetos, em desenvolvimento e a desenvolver, o processo
avaliativo na UnP tem uma dinâmica em que:
a) são envolvidos todos os segmentos acadêmicos: aluno, professor,
diretoria de curso de graduação, coordenação de pós-graduação, pessoal
técnico-administrativo e dirigentes;
b) os instrumentos, revistos continuamente, têm aplicação em meio
eletrônico, conforme cronograma próprio, podendo ser adotadas outros
procedimentos de coleta de dados;
c) são efetivadas análises comparativas entre os resultados das avaliações
externas e internas;
d) os resultados são divulgados pelo auto-atendimento e em seminários
anuais com a participação de toda a comunidade acadêmica, ou, ainda,
por meio do mural UnP.
Conforme cronograma prévio definido em plano de trabalho da CPA e
divulgado na Universidade (site e mural, principalmente), são aplicados
questionários contendo questões fechadas e abertas, cujo preenchimento, a partir
de 2005.2, passa a ser eletrônico - Sistema de Avaliação Institucional (SAI).
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
21
Os resultados, tratados estatisticamente pela CPA, são analisados, tanto no
âmbito de cada curso, quanto pela Reitoria e setores institucionais. A cada
semestre, são liberados relatórios eletrônicos, elaboradas sínteses dos principais
dados e, a partir de 2008.1, estruturados relatórios qualitativos.
Ao final, há registro em documento próprio da situação geral da Universidade,
o autoestudo, cujas análises sinalizam fragilidades a superar e aspectos a fortalecer,
alimentando, assim, o processo de planejamento e identificando necessidades de
transformação (figura 1).
Figura 1
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
22
PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
23
2.1 DADOS DO CURSO
2.1.1 Denominação
Curso de Enfermagem – Bacharelado
2.1.2 Regime acadêmico
Seriado semestral
2.1.3 Modalidade de oferta
Presencial
2.1.4 Total de vagas e turno de funcionamento
O número de vagas ofertado pelo Curso, conforme edital, é de 120 no turno
matutino,120 no turno vespertino e 120 no turno noturno em 2010.1 e 60 vagas
matutino, 60 vagas noturno em 2010.2. Para o atendimento às necessidades dos
conteúdos das aulas práticas e do Estágio Supervisionado, o funcionamento do
Curso dar-se-á nos turnos matutino e vespertino .
2.1.5 Carga horária total
Na estrutura curricular de 2010, o Curso totaliza uma carga horária de 4.800
horas aulas, sendo 3.260 destinadas às disciplinas teóricas e práticas, 360 às
disciplinas optativas, 960 ao Estágio Supervisionado e 220 horas-aulas às
Atividades Complementares.
2.1.6 Integralização do Curso
A integralização mínima do Curso dar-se-á em um mínimo de 10 (dez)
semestres e no máximo em 16 (dezesseis) semestres letivos, conforme a estrutura
curricular de 2010.
2.1.7 Local de funcionamento
Campus Natal, Unidade Salgado Filho. Av. Salgado Filho,1610 - Lagoa Nova,
Natal/RN.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
24
2.1.8 Quantidade de alunos por turma para aulas práticas
São compreendidas como aulas práticas as atividades destinadas à
construção de competências e habilidades específicas, relacionadas ao fazer
profissional, reconhecido nos processos de trabalho assistir/intervir/cuidar,
administrar/gerenciar, ensinar/aprender e pesquisar/investigar. Nesse sentido,
vislumbrando um maior aproveitamento, definiu-se para as aulas práticas de
laboratório a quantidade de 20 (vinte) alunos/professor; de 10 (dez) alunos nas aulas
práticas das disciplinas específicas e de 5 (cinco) alunos para as aulas práticas nas
unidades de saúde.
2.1.9 Histórico
O Curso de graduação em Enfermagem, bacharelado, foi criado de acordo
com a Resolução n. 74, de 28 de agosto de 2003 (ConSUni) e reconhecido pelo
Ministério da Educação (MEC), através da Portaria/MEC nº 855, de 1º de novembro
de 2006. Teve a sua primeira turma concluinte em dezembro de 2007, com um total
de 176 alunos e em 2008.1 a sua segunda turma com 200 alunos.
Atualmente, o Curso tem oferta regular em todas as séries que o compõem,
funcionando em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
graduação em enfermagem e legislação pertinente.
2.1.10 Diretora: Brenda Mercedes Justiz Gonzalez
Telefone: (84) 3215 1275/1276
e-mail: [email protected]
Diretor Adjunto: João Batista Machado
Telefone: (84) 3215 1275 / 1276
e-mail: [email protected]
Diretora Adjunta: Márcia Cerveira Abuana Osório
Telefone : (84) 3215 12 75 / 1276
e-mail: [email protected]
Diretor Adjunto: Robson Edney Mariano da Silva
Telefone: (84) 3215 1275 / 1276
e-mail: [email protected]
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
25
2.2 ADMINISTRAÇÃO ACADEMICA
2.2.1. Da direção de cursos de graduação na UnP
Os cursos de graduação da Universidade Potiguar têm sua administração sob
a responsabilidade de uma direção executiva que poderá contar, quando necessário,
com uma direção adjunta.
De acordo com o Regimento Geral da Universidade, art. 52, a Diretoria de
Curso, órgão executivo da Administração Acadêmica da Universidade, é exercida pelo
Diretor e, quando necessário, auxiliado por Diretor-Adjunto, ambos designados pelo Reitor
para mandato de dois anos, permitida a recondução.
A direção atua com base no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano
de Desenvolvimento Institucional (PDI), implementando e avaliando o Projeto
Pedagógico do Curso (PPC) com as políticas aí definidas.
Na estrutura da Diretoria de Curso existe também um Assistente Executivo
para apoio acadêmico-administrativo ao Diretor7, bem como ao Diretor adjunto, e
atendimento ao aluno.
2.2.2 Da Diretoria do Curso de Enfermagem
A atual direção do Curso é exercida pela professora Brenda Mercedes Justiz
Gonzalez. Graduada em Enfermagem pela Universidade da Havana, em 1998, e
pós-graduada, Mestrado em Enfermagem - área de concentração da assistência,
também pela Universidade da Havana, no ano 2000. Especialista em Saúde da
Família pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 2002, e em
Saúde Publica pela Escola Nacional de Saúde Pública, em 2004. Tem seu registro
profissional no Conselho Regional de Enfermagem sob o n. 2828 e está vinculada
à Associação Brasileira de Enfermagem, desde 2001.
7 As atribuições do diretor de Curso podem ser encontradas no Regimento Geral da Universidade, art.
55 (Documentos Normativos da UnP. Série Normas da Organização Universitária. V. 2). Natal, mar./2009.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
26
A referida professora tem vasta experiência em enfermagem, com eixo
fundamentado na Saúde Pública. Foi docente da Universidade da Havana e da
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) por 4 anos. Na área técnico-
profissional desenvolveu funções de gestão, serviço e ensino sempre voltados para
a Saúde Publica. É contratada pela Universidade Potiguar, em regime de tempo
integral, desde 2004 atuando como diretora do Bacharelado em Enfermagem e
também como docente da disciplina: Enfermagem na Promoção da Saúde.
Além da direção, o Curso de enfermagem possui três diretores adjuntos: o
Prof. Joao Batista Machado, a Profª Marcia Cerveira de Osorio e o Prof Robson
Edney Mariano da Silva
O professor João Batista Machado é Graduado em Enfermagem pelo
Centro Universitário Celso Lisboa/RJ em 2004; Especialista em Docência do Ensino
Superior pela Universidade Cândido Mendes/RJ 2005,Especialista em Circulação
Extracorpórea pelo Instituto do Coração- INCOR – São Paulo 2007. Sua experiência
acadêmica é de 4 (quatro) anos em instituições de ensino superior e de 1 (um) ano
em Instituições de ensino profissionalizante da área de saúde. Como enfermeiro
assistencial atuou no Hospital Pedro Ernestro - UERJ/RJ, Clínicas de
Hemodiálise/RJ, Clínica São Vicente da Gávea//RJ como Perfusionista da Cirurgia
Cardíaca. Hospital Walfredo Gurgel-Natal/RN, atuando no Pronto Socorro Clóvis
Sarinho em Urgências e Emergências 3 anos. Inscrito no Conselho Regional de
Enfermagem/RN e vinculado à Associação Brasileira de Enfermagem, como sócio
efetivo, desde 2009. Pela Aben/RJ suplente em exercício 2010. Pela Universidade
Potiguar - Professor Coordenador do Projeto Rondon 2010, pelo Ministério da
Defesa. Nesta Universidade Potiguar, no Campus de Natal, tem ministrado diversas
disciplinas, entre elas: Saúde do Idoso, Ética e Exercício Profissional, Urgências e
Emergências, Clínica Cirúrgica, Semiologia, Semiotécnica e Trabalho de Conclusão
de Curso.
A professora Márcia Cerveira Abuana Osório é Graduada em Enfermagem
e Obstetrícia pela UFRN em 1977; Especialista em Enfermagem Psiquiátrica pela
USP/ Ribeirão Preto em 1980; Mestre em Enfermagem pela UFRN em 2000, tendo
também Curso de Psicanálise em Psicoterapia de Criança e Adolescente, pelo
Instituto Jean Laplanche, João Pessoa /PB, 2001. Especialista em Educação
Profissional na área da Enfermagem – PROFAE, pela Escola Nacional de Saúde
Pública/RJ, em 2005, Especialista em Formação de Facilitadores de Educação
Permanente, pela FIOCRUZ/RJ, em 2006, experiência na área administrativa como
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
27
Vice-chefe do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte - UFRN de 2001 a 2003, Chefe do Departamento de Enfermagem
da UFRN de 2004 a 2005, membro da Diretoria da Associação Brasileira de
Enfermagem – ABEn/RN de 2004 a 2010, experiência profissional na docência de
1978 até a presente data. Na UnP, a partir de 2007, ministra as disciplinas de Saúde
Mental e Trabalho de Conclusão de Curso.
O professor Robson Edney Mariano Nascimento e Silva é Graduado em
Enfermagem e Obstetrícia pela UFRN em 2002; Especialista em Serviços de Saúde
pela FACISA–PB em 2006 .Sua experiência acadêmica é de 03 (três) anos em
instituições de ensino superior, 01 (um) ano em Instituições de ensino
profissionalizante da área de saúde. Como enfermeiro assistencial atuou no Hospital
Cel. Pedro Germano (Polícia Militar), Liga Norte Riograndense Contra o Câncer
(Coordenador do Pronto-Socorro/UTI, Comissão de Óbito e Consultor em Auditoria
Interna e Equipamentos); Hospital Médico-Cirúrgico (Coordenador da UTI); Natal
Hospital Center e na SESAP/ Pronto-Socorro Dr. Clóvis Sarinho( UTI/ Politrauma
/Reanimação). Está inscrito no Conselho Regional de Enfermagem sob o n. 104.293
e está vinculado à Associação Brasileira de Enfermagem, como sócio efetivo, desde
2008. Nesta Universidade Potiguar, no Campus Natal, tem ministrado diversas
disciplinas, entre elas: Enfermagem Cirúrgica, Semiologia em Enfermagem,
Semiotécnica em Enfermagem, Semiotécnica em Enfermagem para Medicina,
Coordenador de Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso.
2.2.3. Do Conselho de Curso
O Conselho de Curso de Graduação (CC), nos termos do art. 36 do Estatuto8, é um
órgão de natureza consultiva e auxiliar, com função de analisar e propor medidas didático-
pedagógicas, administrativas e disciplinares para o funcionamento do curso e para a sua
integração nos diversos programas de pesquisa e de extensão e de Pós-graduação.
As atribuições do Conselho de Curso estão assim expressas no Regimento
Geral, artigo 43:
8 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. Natal, mar./2008 (aprovado pela Resolução n. 001, de 13
de março de 2008)>
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
28
I. auxiliar a Direção do Curso na sua administração geral, na busca de solução e na adoção de medidas para problemas de natureza acadêmica, didático-pedagógica e disciplinar;
II. estudar e propor medidas para a contínua atualização do projeto pedagógico do curso;
III. propor medidas para a condução dos programas e projetos afetos ao curso;
IV. zelar pela qualidade do curso no que diz respeito à organização didático-pedagógica, ao corpo docente e à infra-estrutura necessária ao seu funcionamento;
V. delimitar as linhas de pesquisa e extensão da área em que se insere o curso, em consonância com as linhas gerais da Universidade ou ainda com novas linhas de relevância de forma a contemplar a especificidade do curso;
VI. propor projetos de pesquisa, extensão e ação comunitária e definir ações concretas de atuação do curso em consonância com o projeto pedagógico;
VII. definir as disciplinas do curso que podem ser objeto de exame de proficiência em conformidade com as normas da Universidade;
VIII. opinar sobre a participação de alunos e professores em eventos culturais e científicos relevantes para o curso dentro da Universidade ou em outras instituições;
IX. opinar sobre o mérito da produção científica de professores do curso para fins de pontuação ou divulgação em publicação de responsabilidade do curso;
X. apreciar, julgar e decidir a aplicação de sanções disciplinares a membros do corpo discente nos casos previstos neste Regimento;
XI. executar todas as funções de natureza auxiliar consultiva e opinativa no tocante aos assuntos acadêmicos e técnicos que dizem respeito ao curso;
XII. outras atribuições concernentes ao bom funcionamento do curso ou que lhe sejam delegadas.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
29
Conselho do Curso de Enfermagem
O Conselho do Curso está constituído dos seguintes membros:
Presidente: Brenda Mercedes Justiz Gonzalez (Diretora do Curso)
Suplente: João Batista Machado (Diretor Adjunto)
Representantes do Corpo Docente
Conselheiro: Robson Edney Mariano da Silva (Diretor Adjunto)
Suplente: João Bosco Filho
Conselheiro: Magnus Sérgio Martins de Paiva
Suplente: Dácio Michel da Cruz Souza
Conselheiro: Maisa Suares Texeira de Morais
Suplente: Lariane Thays Albuquerque
Representantes do Corpo Discente
Presidente do Centro Acadêmico:
Titular: Charles Augusto da Silva Ataide Junior- Mat. 200729736
Suplente: Lilia Jeany Silva Torres - Mat 200987464
Representante da Associação Brasileira de Enfermagem - Sessão RN
Conselheira: Márcia Cerveira Abuana Osório
Suplente: Marcelo Bessa Freitas
Articulação do Conselho do Curso com os Colegiados Superiores
Ao adotar um modelo de gestão participativa, com ênfase na dinâmica
colegiada, a Universidade assume a perspectiva de que discussões ou decisões
relativas aos aspectos acadêmicos e administrativos têm início nos conselhos de
curso. Desse modo, além de questões acadêmicas e pedagógicas do Bacharelado
em Enfermagem, discutem-se também aspectos relacionados ao bom
funcionamento do curso, buscando articular outras atividades importantes a toda a
graduação para em seguida, serem tratados no Conselho Didático-Pedagógico
(CDP), composto, dentre outros, por todos os diretores dos cursos de graduação.
As deliberações daí resultantes, quando necessário, são encaminhadas ao
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
30
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE) e/ou ao Conselho Superior
Universitário (ConSUni)9, dependendo da natureza dos assuntos e observadas as
competências de cada um desses Colegiados Superiores.
2.3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
2.3.1 Necessidade social
O avanço nas diversas áreas das Ciências Humanas, Ciências da Vida,
Ciências da Terra entre outras, estabeleceu inúmeras conquistas e dificuldades ao
modo de vida das populações contemporâneas. Conhecida como a sociedade do
conhecimento, o atual modelo de organização societal vem enfrentando um conjunto
de desafios.
Materializados nas intensas e contínuas transformações políticas, sociais e
econômicas e consequentes mudanças culturais, tecnológicas e organizacionais,
essa sociedade globalizada requer a formação de profissionais capacitados para
atuar, com competências técnicas, éticas e políticas frente aos desafios impostos ao
mundo do trabalho no século XXI. Torna-se também uma exigência que esse
trabalho seja capaz de exercitar a religação das diversas áreas do conhecimento,
uma vez que atualmente se defende que os problemas sociais são intensamente
complexos para serem observados de modo isolado, por áreas estanques do
conhecimento.
Como não poderia ser diferente, a área da saúde, intrinsecamente
relacionada aos movimentos históricos, sociais e culturais, vem vivenciando grandes
modificações resultantes, tanto das diversas conquistas sociais, técnicas,
tecnológicas e políticas, quanto da necessidade de enfrentamento de graves
questões de saúde identificadas, sobretudo, em populações de baixa renda.
Portanto, torna-se fundamental a atuação competente dos profissionais dessa área
para o processo de construção de uma sociedade mais saudável e humana.
No caso brasileiro, em que a sociedade e a economia integram o movimento
da dinâmica capitalista mundial, observa-se que a construção das políticas sociais, e
em especial as de saúde, visam estabelecer rupturas com processos de exclusão e
9 A composição e competências do ConSUni estão indicadas no Estatuto, art. 12 e 13; do ConEPE, art. 16 e 17; do CDP, art. 32 e 33.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
31
injustiças sociais. O Sistema Único de Saúde (SUS), atual política pública de saúde,
utiliza os critérios de inclusão, equidade, universalidade e integralidade no
atendimento às necessidades de saúde apresentadas pela população.
Porém, a consolidação dessa política exige, além de ações governamentais, a
reestruturação da prática assistencial focada no fortalecimento da atenção básica
(PSF, escolas, creches, empresas) cujos serviços, se oferecidos com qualidade e
eficiência, serão capazes de solucionar cerca de 80% dos problemas de saúde da
população.
Esta perspectiva assume proporções mais complexas, ao se considerar a
necessidade de, por um lado, rever os projetos pedagógicos dos cursos no sentido
de capacitar e formar profissionais dotados de uma visão social abrangente e
tecnicamente aptos a prestar cuidados contínuos e resolutivos à comunidade e, por
outro, de articular a atenção/assistência de saúde às condições de vida da
população.
Esse olhar ampliado dos futuros profissionais de saúde os convida a
perceber o cenário econômico brasileiro, no qual a queda no crescimento da
economia foi maior do que o esperado no quarto trimestre de 2008, período em que
a crise mundial se acentuou no País. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE, 2008), o (PIB) do período caiu 3,6%, ante o terceiro
trimestre de 2008. A estimativa era de uma retração entre 1,60% e 3,50%. Trata-se
da maior queda trimestral apurada pelo IBGE, desde o início da série histórica em
1996.
Tomando-se o Estado do Rio Grande do Norte (RN), em particular, entre 2005
e 2006 o crescimento real do PIB foi de 4,8%, enquanto o crescimento do Brasil foi
de 4,0% e do Nordeste foi de 4,8% (IBGE, 2006). Nesse mesmo período, entre os 9
estados da região Nordeste, o RN ficou em 6º lugar no ritmo de crescimento
(cresceu mais que os estados Alagoas, Sergipe e Bahia). No Brasil, o RN ficou na
13ª posição no ritmo de crescimento da economia entre 2005 e 2006. O estudo do
IBGE (2008) mostra que apesar de medidas adotadas nos últimos anos, que
reduziram a desnutrição em crianças da faixa mais carente da população, ainda
existe um grande fosso entre as regiões mais ricas e as mais pobres. Enquanto no
Nordeste a taxa média de mortalidade infantil é de 35, 6, no Sul fica abaixo da
metade: 16,1. No Sudeste a média é de 17,7. No Brasil, a meta é atingir a taxa
média de 15 mortes, mas o país deverá chegar a 2015 com uma taxa de 18,2.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
32
Segundo dados do IBGE (2008), Natal possui uma população de 774.230
habitantes, com a renda per capta média de R$ de 339,92% e um índice de pobreza
de 28,7%. Uma análise das condições de vida da população mostrou que, no Rio
Grande do Norte, ocorreu uma redução da taxa bruta de natalidade
(nascimentos/1000 habitantes) que em 2001 era de 22,9% e passou no ano passado
para 18,6%. Outro dado importante apontado é o aumento da esperança de vida
total ao nascer (66,7 anos) em 2001 para (70,4 anos) em 2007. Apesar da
esperança de vida ao nascer ter aumentado ainda são constatados índices elevados
de mortalidade peri e neonatal e gravidez na adolescência, o que, dentre outros,
indica a deficiência nas ações de saúde destinadas à população. Eclodem no Estado
e na própria capital casos de dengue, hanseníase, tuberculose, diarréia, e a
desnutrição ainda continua atingindo a população infantil.
A assistência de saúde prestada à população norte-rio-grandense, inclusive,
de Natal, é efetivada através da assistência complementar privada e do Sistema
Único de Saúde que preconiza a reorganização de serviços básicos em patamares
de qualidade, requerendo profissionais capacitados no domínio de metodologias e
técnicas que atendam à natureza múltipla e complexa dos problemas sociais de
saúde.
Nesse contexto, espera-se que a enfermagem, parcela do trabalho coletivo
em saúde, interagindo em conjunto com demais profissionais da área da saúde,
possa intervir na realidade, positivamente, contribuindo para a melhoria da qualidade
de vida dos diferentes segmentos sociais.
Isso requer um processo de formação que permita ao futuro enfermeiro o
acesso a um aporte teórico e científico advindo das ciências humanas, sociais,
biológicas e da própria enfermagem, tornando-o apto a atuar com competência no
atendimento individual e coletivo frente as necessidade de saúde das populações
nos quais estes estejam inseridos.
Partindo da compreensão de que é essencial partir do conhecimento local
para a perspectiva de uma ação global , o bacharelado em Enfermagem da
Universidade Potiguar vem buscando construir estratégias que possibilitem
respostas, tanto às exigências de uma formação de nível superior com qualidade,
quanto às graves questões de saúde observadas local e regionalmente.
Nesse sentido, o Curso de Enfermagem da UnP apresenta-se socialmente
relevante e, mais ainda, ao se observar a insuficiência de enfermeiros para atender
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
33
às necessidades de saúde da população. Segundo o Ministério de Trabalho e
Emprego (2007), existem, no Brasil, 105.000 enfermeiros para atender a uma
população de 186.000.000 habitantes, sendo que, no Nordeste, são 2,5 enfermeiros
para cada mil habitantes. Segundo dados do Conselho Regional de Enfermagem
(COREn), o número de enfermeiros cadastrados no Rio Grande do Norte, até 2005,
é de 2.449 para atender a uma população de 3.003.08710 habitantes (0,81
enfermeiros para cada mil habitantes).
Além dos aspectos quantitativos, é preciso observar que o enfermeiro, nos
dias atuais, tem que estar preparado para atender aos paradigmas emergentes do
setor saúde, sendo-lhe exigida uma postura crítica e comprometida com o processo
de vida com qualidade, considerando a ressignificação conceitual de saúde e a
necessidade de reorganização dos serviços e práticas numa perspectiva complexa.
O desenvolvimento do curso de bacharelado em Enfermagem/UnP, portanto,
constitui uma ação de grande significado, na medida em que, ao formar enfermeiros,
a Universidade não só contribui para a superação do déficit numérico desse
profissional no Estado, como também assume a qualidade desse processo de
formação como condição para que se possa atender à complexidade do novo
modelo de prática assistencial na área da saúde, no Rio Grande do Norte, na região
e em âmbito nacional.
2.3.2 Concepção
O Curso de Enfermagem da Universidade Potiguar, reconhecendo a
importância do Relatório Educação: um tesouro a descobrir (2000), mundialmente
conhecido como Relatório Jacques Delors, assume o desafio de possibilitar uma
formação na qual sejam reconhecidos e exercitados os quatro pilares do
conhecimento na perspectiva de uma educação para a vida, que consiste em
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.
Esses pilares nos mostram a importância de se romper com uma formação
tecnicista, fragmentada e excludente e nos convida a assumir uma formação em
saúde na qual se reconheça a complexidade da experiência educacional, que tem
no e para o sujeito seu grande objetivo.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
34
Nesse contexto, o Curso está fundamentado na necessidade do
desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas ao
assistir/intervir/cuidar, gerenciar/administrar, educar/ensinar/aprender e
investigar/pesquisar, denominados de processos de trabalho de enfermagem,
considerando o contexto econômico, político, social e cultural em que ocorrem as
práticas de enfermagem. Ao mesmo tempo, são estimuladas atitudes
empreendedoras, a capacidade de liderança, o desenvolvimento de uma
consciência crítica sobre as questões sociais de saúde e o entendimento do papel
do enfermeiro como sujeito de transformação.
Neste contexto estão inseridas concepções sobre:
Homem - sujeito histórico, compreendido na sua integralidade e
multidimensionalidade, portanto constituídos por aspectos biológicos, culturais,
psíquicos, históricos, sociais, etc, que, longe de se separarem em sua constituição,
mantem um contínuo processo de interação, resultando em reflexões sobre as
relações inter e intrapessoais, bem como com o meio ambiente, promovendo
modificações em si mesmo e na realidade na qual está inserido.
Processo Saúde-Doença - se desenvolve ao longo do ciclo evolutivo como
produto de determinantes e condicionantes sociais, políticos, econômicos e culturais
que circunstanciam a vida, e de situações ou potencialidades de risco a que os
sujeitos são submetidos. Representa processos de desgaste biológico, psicológico e
social, se manifestam em nível singular, no indivíduo, família e/ou comunidade,
através de grupos sociais homogêneos ou totalidade da população.
Enfermagem - prática social inserida no processo coletivo de trabalho em
saúde, sendo ela própria também coletiva e cooperativa, cujos agentes (enfermeiros,
técnicos e auxiliares) possuem qualificações e competências diferenciadas, atuando
com objetos, meios e finalidades específicas do trabalho de cada categoria.
Apresenta enquanto processos de trabalho o assistir/intervir/cuidar, o
gerenciar/administar, o educar/ensinar/aprender e o investigar/pesquisar, que se
retroalimenta de modo recursivo, uma vez que a atuação em enfermagem requer a
condição de perceber a dinamicidade de seu processo. Assume o desafio de intervir
frente aos problemas de saúde do homem, através da promoção, proteção,
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
35
recuperação e reabilitação da saúde, considerando os perfis epidemiológicos da
população;
Enfermeiro - profissional crítico e reflexivo, capaz de atuar com competências
técnicas, científicas, e ético-políticas, nos diversos níveis de complexidade de
intervenção em saúde, com destaque para a atenção básica (unidades de saúde,
comunidades, escolas, creches, asilos e empresas) e a atenção hospitalar.
Do ponto de vista didático-pedagógico, especificamente, o processo de
formação é regido pelos seguintes princípios:
a. Interdisciplinaridade - entendida como atitude que potencializa o
desenvolvimento integrado de atividades teóricas e práticas no Curso e em
conjunto com os demais cursos da Escola da Saúde, na perspectiva de
melhor instrumentalizar o aluno para a sua prática profissional, enfatizando-se
o trabalho multiprofissional;
b. Integralidade – para além das práticas mutilantes e fragmentadoras, a
integralidade representa a possibilidade de integração das ações, serviços e
práticas em saúde/enfermagem, perpassadas pela integração das diversas
áreas de saberes como religação entre cultura científica e cultura
humanística. Fundamenta a idéia de que são necessárias aproximações
graduais e sucessivas do aluno à compreensão do homem numa perspectiva
complexa e ao conhecimento do que é enfermagem, das ciências que a
embasam, de como, onde, para que ou para quem trabalha e qual o papel do
enfermeiro no cuidar, gerenciar, ensinar, investigar, como também a
possibilidade de uma prática multiprofissional;
c. Flexibilidade Curricular: compreendida como uma possibilidade de
reestruturação durante o processo e não apenas diante de resultados, a
flexibilidade permite ao Curso a possibilidade de tratamento diversificado dos
vários conteúdos, possibilitando ao discente o acesso a saberes,
instrumentos, técnicas e condutas inerentes às questões clínicas, científicas,
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
36
filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação do
enfermeiro.
Viabilizando esses princípios, desenvolve-se um processo de formação
profissional que, integrada aos demais cursos da Escola da Saúde/UnP, estimula o
desenvolvimento intelectual e profissional, autônomo e permanente do aluno.
Com esta linha de atuação, e considerando as políticas e diretrizes do
Sistema Único de Saúde (SUS), a formação do enfermeiro enfatiza o
comprometimento do profissional com a cidadania, com a humanização dos serviços
de saúde e com a solução das questões sociais de saúde, envolvendo as áreas
assistencial, administrativa, pedagógica e da investigação científica.
2.3.3 Objetivos
Geral
Formar o enfermeiro generalista, crítico e reflexivo que, adotando uma
postura ética, política e utilizando-se do rigor científico, possa atuar frente aos
problemas de saúde das populações, reconhecidos nas suas
multidimensionalidades, através das ações de promoção, proteção e reabilitação da
saúde individual e coletiva, considerando a realidade social, econômica, política e
cultural na qual esteja inserido.
Específicos
desenvolver competências e habilidades voltadas à formação generalista,
compreendendo a realidade nos diversos níveis de atenção à saúde,
destacando-se a atenção básica e a atenção hospitalar;
estimular a consciência crítica acerca das questões sociais de saúde e
sobre o papel do enfermeiro como sujeito co-participe dos processos de
transformação social;
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
37
possibilitar a reflexão e a prática de valores políticos, éticos e
humanísticos da profissão, como norteadores das ações de assistência à
saúde do indivíduo, da família e da comunidade;
sensibilizar o aluno para atuar nas práticas de educação em saúde como
também trabalhar na equipe de saúde com uma visão interdisciplinar;
estimular o desenvolvimento científico, por meio de atividades de
pesquisa, bem como promover a sua divulgação.
2.3.4 Perfil Profissional
O Curso de Graduação em Enfermagem, da Universidade Potiguar, oferece
condições para que o futuro profissional seja capaz de refletir e compreender as
questões sociais, científicas, políticas, culturais e éticas circunscritas à prática da
enfermagem, considerando os diferentes modelos técnico-assistenciais de
saúde/enfermagem e o papel do enfermeiro enquanto sujeito que gerencia os
demais processos de trabalho da enfermagem.
A proposta curricular do Curso - norteada por uma visão crítica do processo
saúde-doença, pela necessária integração com as entidades de classe e
considerando ainda a saúde como um direito de cidadania - privilegia a formação
do(a) enfermeiro(a) generalista, crítico(a) e reflexivo(a), com competências e
habilidades técnico-científicas e ético-políticas para atuar nos determinantes do
processo saúde-doença, capaz de compreender a natureza humana em toda sua
complexidade, explicitada em suas diferentes expressões e fases evolutivas,
contribuindo para a recriação da própria vida.
Em conformidade com o Art. 5º da Resolução 03 de 7 de Novembro de 2001
do CNE/CES, na sua atuação profissional, o egresso deverá demonstrar as
seguintes competências e habilidades:
1. Reconhecer-se como sujeito social produto e produtor das transformações
sociais, capaz de pensar e atuar de maneira crítica e reflexiva sobre a realidade na
qual está inserido.
2. Reconhecer-se como parte integrante do processo de construção do seu
conhecimento.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
38
3. Compreender os sujeitos sociais em suas multi-dimensionalidades, expressões e
fases evolutivas da vida, a fim de produzir uma intervenção que atenda às
necessidades neles expressas, seja de maneira individual e/ou coletiva.
4. Compreender a política de saúde como parte do contexto das políticas sociais,
portanto construindo e caracterizando os perfis epidemiológicos dos diferentes
grupos sociais, elencando os problemas de saúde prioritários.
5. Compreender as políticas de saúde, para que possa atuar nos diferentes cenários
da prática profissional, considerando os pressupostos dos modelos clínico e
epidemiológico.
6. Atuar em consonância como os princípios organizativos e doutrinários do Sistema
Único de Saúde – SUS, na perspectiva de uma atenção universal, equânime,
integral e com participação social.
7. Reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde.
8. Respeitar princípios éticos, legais e humanísticos da profissão e da vida em
sociedade.
9. Reconhecer-se como parcela do trabalho coletivo em saúde tendo em sua
especificidade a coordenação do trabalho em equipe da enfermagem.
10. Reconhecer a especificidade do seu pensar/fazer a partir dos seus processos de
trabalho, colocando-se como gerente dos demais processos de trabalho da
enfermagem.
11. Assumir planejamento, execução e avaliação de programas de educação
permanente em saúde dentro da equipe de enfermagem e dos espaços coletivo do
trabalho em saúde.
12. Produzir ações e serviços de saúde no atendimento as necessidades sociais,
dentre elas as de saúde, considerando as diferenças regionais/locais em suas
diversas expressões.
13. Intervir na realidade concreta a partir da compreensão dos determinantes e
condicionantes do processo saúde-doença de maneira a minimizar os risco e
ampliar os potenciais de benefício, nos diferentes níveis de atenção à saúde, com
ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, reabilitação à saúde, numa
perspectiva integral do cuidado.
14. Atuar de maneira interdisciplinar e intersetorial, reforçando e reconstruindo as
especificidades do seu saber e articulando-se aos demais saberes em saúde e em
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
39
outros campos onde se produz e reproduz a vida na perspectiva da resolubilidade
dos problemas de saúde, entendidos como necessidades sociais.
15. Atuar de maneira interdisciplinar e intersetorial sobre os determinantes e
condicionantes do processo saúde/doença que se materializam como potenciais de
risco e vulnerabilidade nos grupos sociais, tanto de maneira individual e/ou coletiva,
nos ciclos de vida – criança, adolescente, adulto e idoso – através de planejamentos
e programas de saúde.
16. Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades
apresentadas pelo indivíduo, família e comunidade, nos níveis da promoção,
prevenção e reabilitação à saúde, considerando as especificidades regionais,
culturais e sociais.
17. Atuar de maneira ética comprometido(a) com a vida humana e outras formas de
vida no planeta, garantindo a sustentabilidade.
18. Refletir sobre aspectos éticos, políticos, sociais e econômicos que influenciam a
prática da enfermagem.
19. Desenvolver, participar e aplicar pesquisa e/ou outras formas de produção do
conhecimento, de modo a contribuir na qualidade do cuidado de enfermagem e da
assistência à saúde.
20. Operar aplicativos da tecnologia de informação e comunicação, para o
gerenciamento do cuidado em Enfermagem e qualificação de registros no ensino,
assistência, pesquisa e administração da Enfermagem.
Campo de atuação do egresso
O egresso de Enfermagem da Universidade Potiguar poderá atuar em:
instituições de saúde pública, privada e filantrópica, hospitais, ambulatórios,
unidades básicas de saúde, centros diagnóstico de referência, clínicas, creches,
asilos, instituições de pesquisa, consultórios de enfermagem, atendimento
domiciliar- home care, escolas, instituições de capacitação de recursos humanos de
enfermagem/saúde e programas de pós-graduação, programas de atenção a grupos
comunitários, órgãos não governamentais de saúde (ONG’s), e prestando
consultoria em assuntos de enfermagem/saúde.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
40
2.3.5 Organização Curricular
O Curso vem atualizando a sua organização curricular considerando duas
motivações principais: as mudanças e avanços nas políticas públicas de saúde no
Brasil e as diretrizes da Universidade para a sua graduação.
No primeiro caso, observa-se que essas políticas provocam uma nova forma
de agir no setor saúde, apontando para profundas e urgentes transformações nos
processos de formação em saúde, no sentido de que os Projetos Pedagógicos dos
Cursos (PPC) devem ser implementados com ênfase nos princípios e diretrizes do
SUS. A exigência, por conseguinte, diz respeito a uma formação integral que
assegure a desconstrução do modelo cartesiano de cuidado, pautado no
biologicismo, e a construção de um novo paradigma de cuidar e de pensar as ações
e os serviços de saúde olhando para os perfis epidemiológicos dos diversos grupos
sociais homogêneos, com vistas à transformação dessa realidade que é, ao mesmo
tempo, social, epidemiológica e clínica.
Já as diretrizes da Universidade para os seus cursos de graduação impeliram
o bacharelado em Enfermagem a reanalisar o seu desenvolvimento curricular,
inicialmente em 2006 e, depois, em 2010, de modo a fortalecer a sua articulação
com a realidade de saúde, a integração com demais cursos da Escola da Saúde e a
flexibilidade curricular.
Dessa forma, atualmente vigoram duas estruturas curriculares em Enfermagem:
uma implantada em 2006, com um total de --- horas e a outra em 2010, com 4.800
horas-aulas, sendo 3.260 hs das disciplinas teóricas e práticas, 360 hs de disciplinas
optativas, 960 hs de Estágio Supervisionado e 220 hs de Atividades Complementares.
Reorganização do Curso em 2006
Em 2006, a exemplo das demais graduações da UnP, o Curso de
Enfermagem passa a ser organizado em três ciclos de formação: educação geral,
básico-profissionalizante e profissionalizante, cujos componentes estão distribuídos
entre as séries do Curso, conforme uma nova estrutura curricular, cujas
sistematização e operacionalização atendem aos critérios de que:
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
41
a) as disciplinas que integram as ciências da enfermagem perpassam todo o
Curso, em uma ordem crescente de complexidade, e estão presentes nos três ciclos
de formação, com uma concentração no ciclo profissionalizante;
b) as disciplinas das ciências humanas e sociais e das ciências biológicas e
da saúde fundamentam a formação do aluno, de forma que ele possa ter elementos
teórico-metodológicos essenciais à apreensão dos conhecimentos específicos da
enfermagem;
c) o desenvolvimento dos três ciclos de formação pressupõe um;
d) os conteúdos das ciências humanas e sociais, ciências biológicas e da
saúde e ciências da enfermagem constituem o eixo estruturante do processo
formativo do enfermeiro na UnP.
Atendendo a esses critérios, a primeira e segunda séries estão organizadas
por conteúdos das ciências humanas e sociais, das ciências biológicas e da saúde e
das ciências da enfermagem. Na terceira e quarta séries há uma continuidade
desses estudos, começando a ser delineado o ciclo básico profissionalizante do
Curso de Enfermagem. A quinta a oitava série são compostas, exclusivamente, de
conteúdos próprios das ciências da enfermagem, caracterizando o ciclo
profissionalizante da formação do aluno .
É importante também salientar que, embora as disciplinas do ciclo de
formação geral estejam concentradas nas primeiras séries, metodologicamente os
seus conteúdos são retomados e tratados de forma transversal no decorrer das
demais séries, sobretudo por meio das atividades complementares.
ESTRUTURA CURRICULAR 2006
Série Disciplina
Carga Horária (h/a)
Semanal Total
Teórica Prática Total/Semanal
1ª
Biologia Celular 1 1 2 40
Embriologia 1 1 2 40
Fundamentos Sócio-Antropológicos 2 - 2 40
Estudos Integrados em Educação, Saúde e Sociedade I
2 - 2 40
Estudos Integrados em Educação, Saúde e Sociedade II
2 - 2 40
Metodologia Cientifica 2 - 2 40
Bioestatística 2 - 2 40
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
42
Série Disciplina
Carga Horária (h/a)
Semanal Total
Teórica Prática Total/Semanal Introdução à Enfermagem 2 - 2 40
Subtotal 320
Atividades Complementares - - - 20
Total 1ª série 340
2ª
Anatomia Humana 2 1 3 60
Metodologia da Assistência em Enfermagem 3 - 3 60
Fisiologia Humana 2 1 3 60
Saúde Coletiva 1 1 2 40
Bioquímica 3 1 4 80
Histologia Básica 1 1 4 40
Subtotal 340
Atividades Complementares - - - 20
Total 2ª série 360
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
43
3ª
Anatomia em Enfermagem 1 1 2 40
Psicologia e Saúde 2 - 2 40
Enfermagem na Promoção da Saúde 3 2 5 100
Microbiologia e Imunologia 3 1 4 80
Fundamentos da Nutrição 2 - 2 40
Semiologia em Enfermagem 3 2 5 100
Subtotal - - - 400
Atividades Complementares 30
Total 3ª série 430
4ª
Farmacologia 3 1 4 60
Parasitologia 2 1 3 60
Patologia 2 1 3 60
Exercício Profissional 2 - 2 40
Semiotécnica na Enfermagem 4 4 8 160
Subtotal 380
Atividades Complementares - - - 30
Total 4ª série 410
5ª
Enfermagem na Saúde da Mulher 4 4 8 160
Enfermagem na Saúde do Recém-Nascido 2 1 3 60
Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente
4 3 2 140
Enfermagem na Saúde do Idoso 2 1 3 60
Subtotal - - - 420
Atividades Complementares 30
Total 5ª série 450
6ª
Enfermagem Clínica 4 3 2 140
Enfermagem Cirúrgica 4 2 6 120
Enfermagem na Saúde Mental 2 1 3 60
Administração em Enfermagem 3 1 4 80
Subtotal 400
Atividades Complementares 30
Total 6ª série 430
7ª
Estágio Supervisionado I 340
TCC - 3 3 60
Total 7ª série 400
8ª
Estágio Supervisionado II 300
TCC - 4 4 80
Total 8ª série 380
INTEGRALIZAÇÃO
Carga Horária das Disciplinas 2.400 Horas
Carga Horária de Estágio supervisionado 640 Horas
Carga Horária das Atividades Complementares 160 Horas
Carga Horária Total do Curso de Enfermagem 3.200 Horas
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
44
Reorganização do Curso em 2010
Para alunos ingressantes na 1ª série a partir de 2010.1, a organização do
Curso apresenta elementos comuns à organização anterior, mas, também, algumas
particularidades motivadas pela Reforma Curricular 201011 e pela necessidade de
atendimento a normativas do Conselho Nacional de Educação relativas à duração
de cursos de graduação e à hora aula/hora relógio (Pareceres CNE/CES n. 8, de 31
de janeiro de 2007 e n. 213, de 09 de outubro de 2008; Resoluções CNE/CES n. 2,
de 18 de junho de 2007, n. 3, de 2 de julho de 2007 e n. 4, de 06 de abril de 2009).
Dentre os aspectos que têm continuidade destacam-se:
a) o atendimento às diretrizes curriculares nacionais;
b) o desenvolvimento de disciplinas situadas nas dimensões humanística e
técnico-científica, conforme o Projeto Pedagógico Institucional e o Plano
de Desenvolvimento Institucional 2007/2016;
c) o desenvolvimento dos três ciclos de formação instalados desde 2006;
d) as atividades complementares como componente curricular obrigatório.
Aponta-se, ainda, o reforço à interdisciplinaridade, pela ampliação da oferta
de disciplinas comuns nos níveis institucional e da Escola, assim como o
fortalecimento da flexibilidade curricular, com a introdução de disciplinas optativas,
também nesses dois níveis.
Ciclos de formação
Ainda que a lógica curricular do Curso, sob a Reforma 2010, mantenha os
três ciclos de formação, esses mesmos ciclos passam a ter outro desenho, com a
inclusão de blocos de conhecimentos, geradores de disciplinas, em um movimento
de interações e de aproximações sucessivas: do geral para o particular; do mais
simples para o mais complexo (figura 2).
11
Iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação envolvendo todas as graduações da Instituição. Para mais detalhes, v. UNIVERSIDADE POTIGUAR. Reforma Curricular 2010. Natal, 2009.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
45
Figura 2
Apresentando peculiaridades próprias, porém intercomplementares, os ciclos
são assim denominados e caracterizados:
a) de formação geral e humanística, comportando uma base de
conhecimentos necessários à educação continuada e à compreensão de
conceitos que circundam o exercício do futuro profissional;
b) básico profissionalizante, destinado a estudos próprios da área de
Enfermagem, abrangendo disciplinas que irão compor a base para a
compreensão do objeto da profissão;
c) profissionalizante, compreendendo estudos específicos e mais
verticalizados do próprio Curso, consolidando-se, nessa etapa, o
processo de formação.
Blocos de conhecimentos
Compondo cada um dos ciclos de formação, os blocos de conhecimentos
agrupam estudos teórico-metodológicos que apresentam uma base conceitual
comum ou de aproximação entre seus constitutivos, de acordo com o especificado
no quadro 1 .
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
C
U
R
R
I
C
U
L
A
R
C
I
C
L
O
S
F
O
R
M
A
Ç
Ã
O
BLOCOS DE CONHECIMENTO
DISCIPLINAS
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
46
Disciplinas
Estas representam recortes dos blocos de conhecimento, delimitando-se
campos de estudo de teorias e práticas em um nível particular. Compõem o Curso
disciplinas obrigatórias e optativas. Entre as primeiras estão as institucionais (Leitura
e Produção de Texto, Introdução à Educação Superior), da Escola e do Curso,
conforme quadro 1.As disciplinas de natureza optativa, cada uma com 60 horas-
aulas, e com oferta semi-presencial, estão estruturadas nos níveis:
a) institucional:
Administração da Carreira Profissional;
Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental;
Empreendedorismo;
Espanhol Instrumental I;
Espanhol Instrumental II;
Estudo da Realidade Brasileira;
Ética, Cidadania e Direitos Humanos;
Homem e Sociedade;
Inclusão e Atendimento a Necessidades Especiais;
Inglês Instrumental I;
Inglês Instrumental II;
LIBRAS;
Raciocínio Lógico.
b) da Escola de Saúde:
Bases da Nutriçao
Bioquimica
Desenvolvimento Onto e Filigenético
Direito Sanitário
Educaçao em Saúde
Envelhecimento e Qualidade de vida
Genero e Saúde
Gestao em saúde e meio ambiente
Politicas Publicas em saúde no Brasil e na America Latina
Saúde do trabalhador
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
47
As disciplinas optativas institucionais, com oferta prevista a partir da 2ª série,
integram o ciclo de formação geral e humanístico. As da Escola, previstas da 3ª
série em diante, situam-se nos ciclos geral e humanístico e básico-profissionalizante,
devendo ser ofertadas em alternância com as institucionais.
Uma melhor visualização da organização curricular do Curso encontra-se na
figura 3 a seguir:
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
48
Introdução à
Educação Superior(60 h)
Leitura e Produção
de Texto (60 h)
Fund. Básicos em
Ciências da Saúde (60 h)
Const. do Conh.
e Met. da Pesquisa (60 h)
Semiologia e
Semiotécnica I(160 h)
Sistemas Corporais
Avançados(120 h)
Enfermagem na
Promoção da saúde(120 h)
Mecanismo de
Agressão e Defesa(100 h)
Semiologia e
Semiotécnica II(160h)
Processo de Cuidar
no Ciclo Vital I(200 h)
Saúde do
Trabalhador (60 h)
Processo de Cuidar
no Ciclo Vital II(200 h)
Atendimento
Pré-Hospitalar(APH)(60 h)
Farmacologia
Aplicada à Enfermagem(60 h)
Seminário em
Saúde Coletiva(40h)
Motricidade e
Corporeidade(60 h)
Processo de Cuidar
no Ciclo Vital III(200h)
Seminário em
Saúde Clínica(40 h)
Urgência e
Emergência(80h)
Métodos e
Técnicas de Pesquisa(60h)
4ª série
5ª série
6ª série
8ª série
7ª série
Estilo de Vida,
Saúde e Meio Ambiente (60 h)
Ética e
Exercício Profissional (40 h)
Prog. Interdisc.
Comunitário - PIC(40 h)
Introd. À enfermagem
(60 h)
Epidemiologia
(80 h)
Optativa I
(60 h)
Optativa II
(60 h)
Optativa III
(60 h)
Optativa IV
(60 h)
Optativa V
(60 h)
Ativ. Integradas
em Saúde (60 h)
Metodologia da
Assistência (60 h)
Atividades
Complementares (20 h)
3ª série
1ª série
2ª série
Atividades
Complementares (40 h)
Atividades
Complementares ( 20)
Atividades
Complementares (40 h)
Atividades
Complementares ( 20h)
Processo de Cuidar
no Ciclo Vital IV(200h)
Atividades
Complementares (20 h)
Atividades
Complementares (20 h)
Mapa Curricular – Curso de Enfermagem/Natal
Bioestatística
(60 h)
Processos Biológicos
(200 h)
Ciclo de Formação
Geral e Humanística
Ciclos de
Formação:Ciclo de Formação
Básico-Profissionalizante
Ciclo de Formação
Profissionalizante
TCC I
(40h)
Estágio
Supervisionado I(400h)
TCC II
(40h)10ª série
9ª série
Gestão e Gerência
em Saúde/Enfermagem(60h)
Estágio
Supervisionado II(440h)
Atividades
Complementares (20 h)
Atividades
Complementares (10 h)
Atividades
Complementares (10h)
Homem e
Sociedade(60 h)
Morfologia
Humana (100 h)
Bases Biológicas do
Comportamento(60 h)
Gênero e Saúde
(60 h)
Educação em Saúde
(60 h)
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
49
Estrutura curricular vigente a partir de 2010.1
SÉRIE DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA (H/A) CH SEMANAL
CH Total
Teórica Prática Semi-
presencial
Total
1ª
Atividades Integradas em Saúde 2 1 0 3 60
Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente 2 1 0 3 60
Fundamentos Básicos em Ciências da Saúde 2 1 0 3 60
Introdução à Educação Superior 2 1 0 3 60
Introdução à Enfermagem 3 0 0 3 60
Leitura e Produção de Texto 3 0 0 3 60
Subtotal 14 4 0 18 360
Atividades Complementares I 10
Total 1ª série 370
2ª
Construção do Conhecimento Cientifico e Metodologia da Pesquisa
2 1 0 3 60
Epidemiologia 3 1 0 4 80
Metodologia da Assistência de Enfermagem 3 0 0 3 60
Morfologia Humana 3 2 0 5 100
Optativa I - Institucional 0 0 3 3 60
Processos Biológicos 6 4 0 10 200
Subtotal 17 8 3 28 560
Atividades Complementares II 20
Total 2ª série 580
3ª
Bioestatística Aplicada a Enfermagem 2 1 0 3 60
Ética e Profissionalismo 2 0 0 2 40
Optativa I - Escola da Saúde 0 0 3 3 60
Semiologia e Semiotécnica I 5 3 0 8 160
Sistemas Corporais 3 3 0 6 120
Subtotal 12 7 3 22 440
Atividades Complementares III 20
Total 3ª série 460
4ª
Enfermagem na Promoção à Saúde 4 2 0 6 120
Mecanismos de Agressão e Defesa 3 2 0 5 100
Optativa II - Institucional 0 0 3 3 60
Semiologia e Semiotécnica II 5 3 0 8 160
Subtotal 12 7 3 22 440
Atividades Complementares IV 40
Total 4ª série 480
5ª
Bases Biológicas do Comportamento 2 1 0 3 60
Farmacologia Aplicada à Enfermagem 2 1 0 3 60
Optativa II - Escola da Saúde 0 0 3 3 60
Processo de Cuidar no Ciclo Vital I 6 4 0 10 200
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
50
Saúde do Trabalhador 3 0 0 3 60
Terapias Complementares 2 0 0 2 40
Subtotal 15 6 3 24 480
Atividades Complementares V 40
Total 5ª série 520
6ª
Atendimento Pré-hospitalar e Biossegurança 2 1 0 3 60
Educação em Saúde 2 1 0 3 60
Gênero e Saúde 2 0 0 2 40
Optativa III - Institucional 0 0 3 3 60
Processo de Cuidar no Ciclo Vital II 6 4 0 10 200
Programa Interdisciplinar Comunitário 0 2 0 2 40
Subtotal 12 8 3 23 420
Atividades Complementares VI 20
Total 6ª série 440
7ª
Motricidade e Corporeidade 3 0 0 3 60
Optativa III - Escola da Saúde 0 0 3 3 60
Processo de Cuidar no Ciclo Vital III 6 4 0 10 200
Seminários de Estudos em Saúde Coletiva 2 0 0 2 40
Subtotal 11 4 3 18 360
Atividades Complementares VII 20
Total 7ª série 380
8ª
Gestão e Gerência em Enfermagem 2 1 0 3 60
Métodos e Técnicas de Pesquisa 2 1 0 3 60
Processo de Cuidar no Ciclo de Vida IV 6 4 0 10 200
Seminários de Estudos em Saúde Clinica 2 0 0 2 40
Urgência e Emergência 2 2 0 4 80
Subtotal 14 8 0 22 440
Atividades Complementares VIII 20
Total 8ª série 460
9ª Estágio Supervisionado I 0 24 0 24 480
Trabalho de Conclusão de Curso I 0 2 0 2 40
Subtotal 0 26 0 26 520
Atividades Complementares VIII 20
Total 9ª série 540
10ª Estágio Supervisionado II 0 24 0 24 480
Trabalho de Conclusão de Curso II 0 2 0 2 40
Subtotal 0 26 0 26 520
Atividades Complementares VIII 10
Total 10ª série 530
Carga Horária Obrigatória (h/a) Teórica Prática
Semi-presencia
l Total
CH Semestra
l
107 104 18 229 4580
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
51
INTEGRA-
LIZAÇÃO
Carga Horária Total das Disciplinas Obrigatórias (Exceto Estágio Supervisionado) 3260
Carga Horária Total de Estágio Supervisionado 960
Carga Horária Total das Atividades Complementares 220
Carga Horária das Disciplinas Optativas / Semipresenciais 360
Carga Horária Total de Integralização do Curso 4800
2.3.5.1 Desenvolvimento de práticas específicas
As disciplinas que integram as Ciências da Enfermagem apresentam
como característica a necessidade de desenvolver atividades práticas
específicas, aliando-as aos conteúdos teóricos estudados, constituindo-se em
estratégia metodológica para articular o saber, o saber fazer e o saber
conviver. Estimula-se, com isto, o aprender a aprender, o aprender a ser, o
aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender a conhecer.(Resolução
CNE/CES n. 3/2001, art. 14, VI).
Essas práticas são desenvolvidas no laboratório de enfermagem,
hospitais e unidades básicas de saúde, incluído o Programa de Saúde da
Família – PSF como também nas escolas, creches, asilos e empresas dos
Municipios de Natal e Parnamirim
Os alunos são divididos em grupos de 5 (cinco), acompanhados por um
enfermeiro preceptor de campo, sob a supervisão do(s) docente(s) da(s)
disciplina(s) e avaliados por meio de instrumento próprio.
O processo avaliativo abrange aspectos quantitativos e qualitativos,
sendo o discente constantemente orientado para superar as suas dificuldade e
estimulado a fortalecer suas potencialidades.
2.3.5.2 Atividades complementares
As Atividades Complementares, normatizadas pela Resolução n.
019/2003 - ConEPE e previstas de 1ª a 6ª série na estrutura curricular de 2006
e de 1ª. a 10ª na estrutua 2010, são compreendidas como ações integradoras
para o enriquecimento da formação do aluno.
São consideradas como Atividades Complementares: participação em
palestras, conferências, simpósios, cursos presenciais ou a distância,
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
52
disciplinas cursadas em outro curso ou IES, encontros estudantis, iniciação
científica, extensão e ação comunitária, monitoria, dentre outras, observando-
se as normas institucionais pertinentes.
Controle e registro
O controle das atividades realizadas pelo aluno é assumido por um
coordenador, designado pela diretoria do Curso. Os registros são efetivados
eletronicamente, por esse coordenador, a partir do cadastro das atividades de
cada discente no sistema de controle das Atividades Complementares,
mediante apresentação dos documentos comprobatórios. Automaticamente, os
dados entram no sistema acadêmico-financeiro - SAF, passando a compor o
histórico escolar do aluno. O estudante tem acesso a esse controle e registro
via internet.
Semestralmente, o coordenador verifica a situação individual do aluno,
estando definido pela Resolução n. 019/2003, art. 2º, incisos I a III, que:
a) no caso de déficit de carga horária semestral, o aluno pode cumprir
a carga horária remanescente no semestre subseqüente, desde que
o total dessa carga horária não ultrapasse o dobro previsto para o
semestre;
b) no caso de o discente ultrapassar o número de horas semestral, em
uma carga horária superior ao dobro do previsto para o semestre,
esse excedente não será considerado para fins de registro
acadêmico.
Para cada atividade, são atribuídas carga horária e pontuação (quadro
1), definidas pelo Conselho do Curso, que deve se posicionar quanto aos
casos de atividades não contempladas nesse quadro.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
53
Quadro n. 1 – Pontuação das atividades complementares
Atividade
Carga Horária Correspondente por
Atividade Máximo
Semestral de Carga Horária por Atividade Promovida
pela UnP
Não promovida pela UnP
1 Palestra, Conferência, Simpósio 05 05 20
2 Curso - presencial ou a distância
(1)
2.1 De 04 a 08 horas 10 05
20 2.2 Acima de 08 horas 15 10
2.3 Informática ou Língua Estrangeira (2)
05 05
3 Disciplina cursada em outro curso ou IES com no mínimo 40 h/a (3)
15 10 15
4 Encontro Estudantil 05 05 20
5 Iniciação Científica 20 20 30
6 Iniciação à Extensão ou à Ação Comunitária
(4)
6.1 Até 08 horas (presencial) 10 05
30 6.2 De 09 a 15 horas (presencial) 15 10
6.3 Acima de15 horas (presencial) 20 10
7 Monitoria -com bolsa ou voluntária
(5)
7.1 1 disciplina 10 -x-
20 7.2 2 disciplinas 20 -x-
8 Publicação de Trabalho em Revista Técnica/Científica, Anais e Revista Eletrônica 30 30 30
9 Viagem / Visita técnica (6)
05 05 15
10 Estágio Extracurricular na Área (mínimo de 50 horas) 10 10 20
11 Congresso 11.1 Participação como Congressista 10 10
20 11.2 Apresentação de Trabalho 20 20
12 Participação em comissão organizadora de evento na Área da Saúde 15 10 20
13 Atuação na Área da Enfermagem (7)
-x- 15 15
(1) Curso vinculado a Congresso ou não, com apresentação de documento comprobatório de participação. (2) Realizado durante o curso ou há até dois anos do ingresso no Curso de Enfermagem. (3) Disciplina cursada em outro curso da UnP ou em outra IES, com no mínimo 40 h/a, que não constar no
aproveitamento para o curso. (4) Atividade de extensão ou de ação comunitária em que o aluno participa como protagonista (ex: ministrante de
curso de extensão; participante em mutirão de ajuda comunitária), condicionado à aprovação do Conselho de Curso.
(5) A monitoria deverá ter, no mínimo: 3 meses de duração comprovada; conceito “BOM” na avaliação do desempenho.
(6) A viagem / visita técnica realizada, extraconteúdo de disciplina, com apresentação de relatório e com o visto do professor responsável.
(7) Atuação na Área da Enfermagem durante o período do curso, como trabalhador, comprovado pela apresentação de Registro Profissional e da Carteira de Trabalho ou Publicação em Diário Oficial.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
54
2.3.5.3 Estágio Curricular Supervisionado
Muitas compreensões envolvem esse momento tão importante na vida
dos acadêmicos dos diversos cursos da saúde, e em especial o da
enfermagem. Entretanto, respeitando os argumentos legais, estabelecidos
pelas diretrizes para a formação em enfermagem, bem como os princípios e
diretrizes do Sistema Único de Saúde, entende-se por Estágio Curricular
Supervisionado, o conjunto de atividades que dão terminalidade ao Curso de
Graduação, e que se complementam e se distinguem das atividades práticas
desenvolvidas ao longo do processo ensino-aprendizagem do período de
formação do profissional enfermeiro. Acrescentar definição de estágio
obrigatório, conforme a nova lei de estágio (n. 11.788/2007)
Compreende-se o Estágio Curricular Supervisionado como momento
importante para a articulação ensino-serviço, bem como para a integração
teoria/pratica.
Para a realização do estágio, nos termos do Manual do próprio Curso, a
coordenação de estágio, o professor supervisor e o enfermeiro preceptor
indicarão o campo de prática do enfermeirando, definindo a priori as ações a
serem desenvolvidas pelo enfermeirando, que deve ser orientado por um
planejamento participativo, no qual devem ser definidos os horários, as
atividades, a forma de inserção no campo, as estratégias de avaliação,
respeitando as normas regimentais que orientam os serviços de saúde no qual
o estagiário estará inserido, além dos acordos estabelecidos nos Termos de
Convênio dessas instituições com a Universidade Potiguar. Estarão aptos à
realização do estágio supervisionado, os alunos que tiverem cumprido todo o
elenco de componentes curriculares obrigatórios. Este estágio, de acordo com
as Diretrizes Curriculares, deve apresentar duração mínima de 20% da carga
horária total e ser realizado nos dois últimos semestres do curso.
Durante o estágio supervisionado, o aluno deverá participar da rotina
dos Serviços de Enfermagem, onde deverá executar atividades de
planejamento, supervisão e execução de trabalhos de rotina e ou exclusivos do
Enfermeiro, visando a prevenção, proteção e recuperação da saúde individual
e ou coletiva. Deverá, também, promover a adaptação dos pacientes ao
ambiente hospitalar e aos métodos terapêuticos que lhe são aplicados; prestar
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
55
serviços ad mortem; adotar procedimentos que permitam documentar a
evolução clínica do cliente, visando a reabilitação da saúde, a orientação
terapêutica e a pesquisa; avaliar as necessidades de assistência, no contexto
em que atua, a fim de favorecer o aprimoramento dos serviços oferecidos.
Assim, ao integrar teoria/prática numa perspectiva crítica e reflexiva, o
enfermeirando desenvolverá as competências e habilidades do saber fazer,
saber aprender, saber ser e saber conviver, frente aos processos de trabalho
da enfermagem.
As atividades de estágio supervisionado desenvolver-se-ão junto a
Serviços de Saúde públicos e privados, como hospitais, clínicas, ambulatórios,
Unidades Básicas e Saúde e Unidades de Saúde da Família entre outros.
Reconhecendo o caráter ampliado do conceito de saúde estabelecido pelo
SUS, o estágio será realizado também em empresas, creches, escolas,
universidade, instituições de longa permanência para idosos, mediante
convênio celebrado entre a Universidade Potiguar e as respectivas instituições.
Segue o organograma de campos de estágio curricular obrigatório .
Os estágios são realizados em hospitais gerais e especializados
públicos e privados, na Rede Básica de Saúde, incluído o PSF, na cidade de
Natal, na região metropolitana, em Parnamirim e em municípios que tenham
firmado convênio com a UnP . Em relação a atenção básica os estágios
também são realizados nas escolas, creches, asilos e empresas.
2.4 OBJETIVOS
A formação acadêmica tem como base o fornecimento ao aluno de
conhecimentos teórico/prático e científico, requeridos para o exercício das
competências e habilidades específicas, definidas nas Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem, formando profissionais
competentes técnicos e politicamente, para atuar na realidade de saúde local e
regional; preparado para a atenção individual e coletiva, em saúde, e para o
gerenciamento dos serviços de saúde e de enfermagem; zelando pelo
cumprimento da legislação do exercício profissional da enfermagem, Lei
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
56
7.498/86 – Código de Deontologia da Enfermagem – Decreto 94.806/87
(Anexo); e buscando, para este exercício, inovações científicas, tecnológicas,
políticas e legais que contribuam para o desenvolvimento da enfermagem
profissional, e para o contexto de saúde do país. Portanto, o estágio
supervisionado em enfermagem tem por objetivo a (re)construção e
consolidação de habilidades e competências necessárias a prática do ser
enfermeiro, construídas inicialmente por ocasião do processo de formação
acadêmica nos semestres anteriores.
2.4.1 Objetivos específicos:
Consolidar a formação do enfermeiro crítico e reflexivo com
competências e habilidades técnicas, científicas, ética, políticas e
humana, para coordenar os processos de trabalho da enfermagem, de
modo articulado, nos diversos serviços que compõe a rede de saúde
local e nacional.
Possibilitar vivências que estimulem no estudante a autonomia, a
criatividade e a competência para (re)construir conhecimentos capazes
de colaborar com a construção de uma nova postura ética diante da vida
planetária.
Estimular o prazer pela produção do conhecimento a partir da
construção de estudos e pesquisas, nos quais se perceba o processo
pesquisar como parte integrante e importante do trabalho em
enfermagem.
Propiciar a articular ensino/serviço a partir da interação entre a teoria e a
prática de enfermagem possibilitando ao aluno uma visão complexa,
humanista e interdisciplinar do trabalho em saúde.
Habilitar o estudante para a Sistematização da Assistência de
Enfermagem nas diferentes especialidades da prática profissional.
Possibilitar ao acadêmico reflexões sociológicas, antropológicas, éticas
e bioéticas sobre a Saúde.
Habilitar o aluno na prática da assistência integral à saúde e qualidade
de vida do ser humano, família e comunidade.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
57
Integrar as ações de Enfermagem às ações multiprofissionais.
ORGANOGRAMA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
UNIDADES HOSPITALARES
CASAS DE IDOSO
INDUSTRIAS / EMPRESAS
UNIDADES
BÁSICASESCOLAS / CRECHES
CASAS DE SAÚDE
MENTAL
SECRETÁRIAS DE SAÚDE
UNP
Figura 4
No que se refere aos estágios no contexto das Institucionais de Saúde
Formais, como por exemplo, hospitais e Unidades de Saúde, estes obedecem
a prerrogativa de que esses lugares representam espaços inerentes ao
trabalho do profissional de saúde, portanto estão intrinsecamente ligados ao
estágio curricular supervisionado. Nestes caberá ao aluno reconhecer e atuar
frente ao processo de trabalho da enfermagem nos seus diversos momentos,
como o assistir/intervir/cuidar, gerenciar, educar e pesquisar.
Os demais campos apresentam-se como inovações e diferenciais da
formação em saúde/enfermagem da UnP, sendo o estágio realizado de acordo
com detalhamentos a seguir.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
58
a) A Atuação na Escola/Creche
A atuação no espaço escolar vincula-se às novas orientações
ministeriais que estabelecem programas voltados à saúde do escolar,
reconhecendo a escola como um importante espaço de atuação dos
profissionais de saúde, em especial os da enfermagem. A incursão no contexto
da saúde na escola possibilita também o exercício de ações intersetoriais, uma
vez que estimula no aluno a construção de um olhar ampliado para o fazer em
saúde, que deve sair dos espaços restritos das Instituições de Saúde e se
inserir nos diversos contextos do viver humano.
Nesse cenário de estágio o aluno será apresentado à direção e corpo
docente da instituição, através de ofício institucional. Ao se inserir na
escola/creche o mesmo deverá fazer: levantamento do perfil dos discentes
(faixa etária, gênero e série cursada); Entrevistar a direção/ corpo docente
sobre os principais problemas da escola; Levantamento situacional da escola
pelo do ponto de vista de saúde, delimitando uma série. Planejar, organizar e
executar ações (data, local, pessoal envolvido, outros profissionais, material
utilizado, clientela, descrição da resolutividade das ações) voltadas para o
contexto escolar. É imprescindível também a realização da avaliação crítica do
aluno, inserida no portfólio, na qual poderá refletir sobre a sua prática nesse
campo.
b) A Atuação na Empresa
A imersão pelo campo das empresas tem sua base nas constantes
discussões sobre a relação entre o processo saúde/doença e o modo de
trabalhar do individuo. A Saúde do Trabalhador é hoje um desafio para a
enfermagem brasileira, uma vez que cabe a esta, a partir de um trabalho
interdisciplinar e integrado, construir estratégias capazes de melhorar as
condições de vida a partir da melhoria das condições de trabalho dos
trabalhadores em geral, inclusive dos próprios enfermeiros.
Ao se inserir na empresa o enfermeirando terá como objetivo realizar
uma ação de promoção a saúde que leve em consideração o cenário do
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
59
estabelecimento no qual esteja inserido. Para tanto deverá: Conhecer o tipo de
empresa: quantitativo de funcionários, tipo de produção, público alvo e
serviços. (estar de posse do oficio devidamente assinado); Traçar metas: qual
o grupo ou setor de funcionário que gostaria de trabalhar.Por exemplo: caixas,
setor de tecelagem, ASG, família dos funcionários; Dialogar com a direção ou
alguém responsável pelo setor médico ou a SESMT ou ainda a CIPA acerca
dos principais problemas enfrentados pela empresa; Visualizar enquanto aluno
a existência dos problemas e confrontá-los com os que encontrou; Planejar,
organizar e executar a ação (escolha do problema, delimitar o grupo que será
contemplado com a ação, data, material que será usado, equipe, inserção ou
não de outros profissionais – ofícios, solicitações). Será também obrigatório a
construção da avaliação auto-crítica discente que deverá compor o portfólio
avaliativo.
c) A Atuação nas Instituições de Longa Permanência para a Pessoa
Idosa (ILPIS)
“O Brasil é um país jovem de cabelos brancos”. A afirmação presente na
maioria das reflexões sobre a mudança do perfil demográfico brasileiro nos
remete a necessidade de pensarmos e construirmos um novo olhar para a
velhice, com o aumento da perspectiva de vida cresce o número de idosos que
requerem dos profissionais de saúde uma assistência especializada e
qualificada, respeitando as especificidades que caracterizam esse grupo
populacional. Nesse contexto, a inserção do estudante em uma Instituição de
Longa Permanência para a Pessoa Idosa (ILPI) representa uma possibilidade
para a construção de conhecimentos necessários à atuação da enfermagem
frente a essa nova demanda que emerge na sociedade moderna.
Nas ILPIS o estágio tem como objetivo propiciar ao aluno a
compreensão do funcionamento de uma ILPI, considerando as políticas
públicas no contexto do Sistema Único de Saúde, o Pacto pela Saúde e o
Estatuto da Pessoa Idosa.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
60
Nesse campo, o enfermeirando deve identificar as práticas educativas
existentes e inserir-se naquelas em que seja possível a sua participação,
visando à promoção à saúde nas especificidades desse grupo social.
Para atender ao objetivo proposto o aluno deverá construir habilidades e
competências específicas, entre elas: compreender o que é uma ILPI,
considerando a legislação vigente, história de sua existência, apoio e
mantenedores; Conhecer a rotina do serviço em uma ILPI; Verificar como
ocorrem as ações de cuidado à pessoa idosa nas ILPI´s; Realização de rodas
de conversas com os idosos e familiares, compreendendo as fragilidades e
necessidade de atenção no cuidado; Participar das ações existentes nas ILPI´s
referente às datas comemorativas, assim como das atividades relacionadas ao
lazer, tais como: jogos, música, passeios, cultos, missas, palestras, passeios e
filmes.
A estratégia avaliativa da aprenizagem requer a construção de um
retrato da vivência na ILPI, o qual será exposto através do portfólio.
d) A Atuação na Docência
Por fim, mas não menos importante, temos a introdução do
enfermeirando ao mundo da docência, uma atitude respaldada nas novas
diretrizes para a formação do profissional da enfermagem, para as quais
independente da inexistência da concomitância entre o bacharelado e a
licenciatura em enfermagem, é importante e necessário que o acadêmico de
enfermagem vivencie a experiência do ensino, uma vez que este é o
responsável pela formação dos profissionais de enfermagem em nível técnico,
bem como pela qualificação contínua dos profissionais do serviço no contexto
da educação permanente em saúde. Portanto, o estágio na docência
representa um importante instrumento para a construção de habilidades e
competências do processo ensinar/aprender da enfermagem.
Ao se inserir no contexto da docência o enfermeirando deverá ser capaz
de identificar a docência como parte do processo de trabalho da enfermagem,
com destaque em seu processo ensinar/aprender, e que requer para tanto a
construção de habilidades e competências específicas para sua atuação como
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
61
educador; Observar a prática docente, identificando as tendências e as
estratégias pedagógicas utilizadas pelo docente; Planejar junto ao educador
supervisor as atividades a serem desenvolvidas durante o estágio docência;
Construir um plano de ensino (com todas as suas partes constituintes) para os
conteúdos que irá assumir, demonstrando capacidade de articulação entre os
conhecimentos propostos e os objetivos determinados para a formação;
Construir planos de aulas para os conteúdos a serem trabalhados, deixando
explicito a relação entre as estratégias pedagógicas e os objetivos traçados
para o encontro; Ministrar aulas dos conteúdos planejados juntamente com o
docente, demonstrando habilidade na condução dos encontros, bem como
segurança na exposição e domínio de conteúdo; Realizar atividades avaliativas
dos conteúdos planejados, exercitando assim a capacidade de reflexões sobre
a responsabilidade da avaliação no processo de formação; Avaliar o estágio
docência, a partir da construção do portfólio de aprendizagem, apontado
pontos fortes e pontos a serem melhorados em seu processo de atuação
docente; Participar de encontros para a preparação de outros enfermeirandos
para o processo de trabalho na docência.
No que se refere ao processo avaliativo, serão considerados questões
de ordem atitudinal e metodológicas do fazer docente.
Ao propor a inserção do estagiário nesses campos, reconhece-se a
ampliação dos campos de atuação do enfermeiro, que ao assumir a
coordenação do trabalho da enfermagem, é capaz de intervir a partir dos seus
processos de trabalho (assistir/intervir, ensinar/aprender, pesquisar e
gerenciar) frente às novas demandas impostas ao profissional da saúde no
contexto da sociedade planetária na qual estamos inseridos.
Estas cenários de aprendizagem devem construir no enfermeirando
valores éticos, técnicos, políticos e culturais, indispensáveis ao processo de
criação de uma educação planetária e um fazer em saúde mais humano.
Acompanhamento e avaliação
De acordo com Libâneo (2007)¹ a avaliação é uma tarefa complexa que
não se resume à realização de provas ou atribuição de notas. Para o autor, o
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
62
momento de avaliação do estágio supervisionado, longe de buscar apenas uma
avaliação de resultados, pretende construir situações avaliativas que levem em
consideração a construção do processo ensinar/aprender que envolve esse
momento tão importante na vida do acadêmico.
A avaliação precisa, portanto, fazer refletir a pertinência do
conhecimento, estabelendo-o em um contexto social no qual vem sendo
produzido. No âmbito da sociedade contemporânea, na qual as informações
são produzidas em velocidades super rápidas e os sujeitos mecanizam-se cada
vez mais, a busca por exercícios de reflexão subjetiva se tornaram excelentes
instrumentos no sentido de se resgatar a humanidade perdida. Assim,
vislumbrando uma avaliação mais contínua e sistemática, optou-se pela
utilização do portfólio de aprendizagem, que vem sendo apontado como um
importante artefato para se pensar os aspectos subjetivos que envolvem as
práticas avaliativas, uma vez que neste se busca apresentar não só os
elementos objetivos da aprendizagem, mas principalmente os aspectos
subjetivos que envolvem o modo de aprender humano.
Em uma perspectiva mais objetiva, os alunos serão avaliados mediante
pré-requisitos constituintes das fichas de avaliação que serão preenchidas
pelos supervisores nos campos de prática de acordo com o desempenho no
Estágio. Existem fichas de avaliação para Hospital, Unidades Básicas de
Saúde-PSF, docência, ILPIS, empresa e escola.
Nos diversos cenários de estágio o enfermeirando será avaliado tanto
nos aspectos atitudinais, representado pela postura ética e política nos campos
de estágio, bem como pelos aspectos técnico-científicos, observados a partir
da (re) construção e implementação dos conhecimentos produzidos por
ocasião de toda formação acadêmica. Nesse sentido merece destaque:
Conhecimento teórico e capacidade de relacionar teoria à prática;
Desenvolvimento de atividades relativas ao planejamento e
organização da ação em enfermagem, além da capacidade de
previsão e provisão de insumos e equipamentos;
Desenvolvimento das técnicas corretas e biossegurança;
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
63
Relacionamento interpessoal (com todos os sujeitos envolvido no
contexto da prática);
Comportamento relativo a assiduidade e pontualidade, além de
aparência pessoal.
Iniciativa e interesse.
Desempenho dos processos de trabalho em Enfermagem.
Desempenho da Ética pessoal e profissional.
Esses elementos representam apenas diretrizes do processo avaliativo,
entretanto outros itens podem ser acrescentados de acordo com a necessidade
observada por preceptores e supervisores de prática.
2.4.2 Trabalho de conclusão de curso
O Trabalho de Conclusão de Curso de Enfermagem - TCC - deverá
constar de uma pesquisa científica, apresentada no formato de um artigo
científico, observados o Regimento Geral da Universidade (artigos 169 a 171),
as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - e os
aspectos lógicos e técnicos formulados no manual de TCC, aprovado pelo
Conselho do Curso.
Quando da definição do objeto a investigar, o orientador deverá,
conforme o Regimento Geral da Universidade (artigo 170), orientar o discente
para uma inserção do trabalho, nas linhas de pesquisa e extensão, definidas
pela Universidade, com abordagem voltada a problemas relevantes para o
desenvolvimento sustentável do Estado e da Região, em consonância com a
missão organizacional.
O Trabalho de Conclusão de Curso está dividido em duas etapas. Na
primeira, quando o aluno está cursando a 7ª série, é ministrado um conteúdo
teórico na unidade 1 onde ele é avaliado pelo coordenador da turma. Na
unidade 2 o aluno é avaliado pelo orientador do trabalho. Na segunda etapa
quando o aluno está cursando a 8ª série ele é avaliado pelo orientador na
unidade 1 e pela banca examinadora na unidade 2. Apenas os alunos que
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
64
ficarem em recuperação apresentarão em formato de comunicação oral, o
artigo científico à banca examinadora.
Ao final do último semestre letivo, o artigo científico, será entregue a
banca examinadora que é designada pela Diretoria do Curso, constituída por
três componentes:
a) o professor orientador;
b) dois docentes do curso
Na avaliação, será atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), observando-
se como critérios principais:
a) domínio do conteúdo;
b) uso da língua culta nas formas escrita e oral;
c) segurança na apresentação;
d) capacidade de argumentação;
e) utilização adequada de recursos audiovisuais.
2.4.3 Ementas e bibliografias
As ementas e respectivas bibliografias estão organizados de acordo com
as disciplinas constantes das estruturas curriculares de 2006 e de 2010, sendo
que, em relação à primeira, encontram-se listadas apenas as ementas das
disciplinas em oferta no ano 2010. Quanto à estrutura 2010, encontram-se
especificadas as ementas das disciplinas de todas as séries do Curso.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
67
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Atividades Integradas em Saúde CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Concepções de integralidade. Trabalho em equipe na saúde.
Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.
Problematização do trabalho em saúde e condições de vida da população.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, L. O. M. de. A saúde e o dilema da intersetorialidade. São Paulo: HUCITEC, 2006.
MERHY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: HUCITEC, 2002.
PINHEIRO, R., Mattos, R. A (org.) A construção social da demanda: direito à saúde, trabalho em equipe, participação e espaços públicos. Rio de Janeiro: CEPESC/UERJ/ABRASCO, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PINHEIRO, R., Mattos, R. A (org.). Cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro: CEPESC/UERJ/ABRASCO, 2006.
SAITO, R. X. de S.(org). Integralidade da atenção: organização do trabalho no programa saúde da família na perspectiva sujeito-sujeito. São Paulo: Martinari, 2008.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
68
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Comportamento e Sociedade DISCIPLINA: Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Modos de vida e o processo saúde-doença da população.
Condicionantes e determinantes das condições de saúde em relação aos
modos de vida. Saúde ambiental, sustentabilidade e promoção à vida.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRONFENBRENNER, Urie. A ecologia do desenvolvimento humano. São Paulo: Artmed, 2002.
LAURELL AC, Noriega M. Processo de produção e saúde: trabalho e desgaste operário. São Paulo: Hucitec, 1989.
NOGUEIRA, R. P. Do físico ao médico moderno: a formação social da prática médica. São Paulo: HUCITEC, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DORST, Jean. Antes que a natureza morra. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
FREITAS C. M., Porto M. F. Saúde, ambiente e sustentabilidade. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
69
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Fundamentação Geral em Saúde DISCIPLINA: Fundamentos Básicos em Ciências da Saúde CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: História das ciências físicas, químicas e biológicas e suas relações
com o processo formativo dos profissionais da saúde. A origem da vida na
Terra e os fatores e processos físicos e químicos relacionados com os
processos biológicos que permitiram a evolução e desenvolvimento funcional
das células atuais. Conceitos básicos e funcionais de citologia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ATKINS, PETER. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
JUNQUEIRA, L. C. Carneiro. Biologia celular e molecular. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
OKUNO, E., et al. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBERTS B. E COLS. Fundamentos da Biologia Celular: uma introdução à biologia molecular da célula. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
NUSSENZVEIG, H. MOYSÉS. Curso de Física Básico. São Paulo: Edgard Blücher, 1997.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
70
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Fundamentação Geral e Humanística DISCIPLINA: Introdução à Educação Superior CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: O que é Universidade. O papel do universitário no ensino superior.
Ensino superior, pesquisa e extensão. Políticas de direito à educação superior.
O público e o privado na educação superior.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHAUÍ, Marilena. Escritos sobre a universidade. São Paulo: Editora UNESP, 2001.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 8. ed. Campinas: Autores Associados, 2007.
RAMOS, Marise Nogueira Ramos. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? São Paulo: Cortez, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RIBEIRO, Renato Janine. Universidade e a vida atual, A Fellini não via filmes. São Paulo: Campus, 2003.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução a teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
71
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Introdução à Enfermagem CARGA HORÁRIA: 60 horas EMENTA: Historicidade da enfermagem. Concepções de trabalho em
saúde/enfermagem. Modelos tecnológicos da produção dos serviços de saúde
e processo de trabalho em saúde e da enfermagem. A enfermagem e sua
organização em entidades de classe.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GEOVANINI, Telma. História da enfermagem: versões e interpretações. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
GERMANO, Raimunda Medeiros. Educação e ideologia da enfermagem no Brasil: (1955-1980). 4.ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2007.
TAYLOR, Carol; LEMONE, Priscilla; LILLIS, Carol. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARRARO, Telma Elisa (Org.) et al. Metodologias para a assistência de enfermagem: teorizações, modelos e subsídios para a prática. Goiânia: AB, 2001.
DANIEL, Liliana Felcher. Atitudes interpessoais em enfermagem. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1983. 5ª reimp 2005.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
72
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Fundamentação Geral e Humanística DISCIPLINA: Leitura e Produção de Textos CARGA HORÁRIA: 60 horas EMENTA: Relações de significação e construção de sentido. Os gêneros
textuais e a interação entre autor, texto e leitor. A textualidade e suas relações
com o processo de construção discursiva.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FARACO, C. A.; TEZZA, C. Oficina de texto. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
KOCH , I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KOCH , I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2007.
MARCUSCHI, L. A.. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
74
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Formação Geral e Humanística DISCIPLINA: Construção do Conhecimento Científico e Metodologia da Pesquisa CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: História do conhecimento científico. Filosofia da ciência. Raciocínio
lógico-dedutivo e solução de problemas. Principais paradigmas de ciência e
suas aproximações com a produção do conhecimento. Saber científico e saber
popular. Métodos e técnicas atuais para o desenvolvimento e divulgação das
pesquisas científicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, R. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 7. ed. São Paulo: Loyola, 2003.
DEMO, P. Educação e conhecimento: relação necessária, insuficiente e controversa. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. 18 ed. São Paulo: Loyola, 2007.
GAARDEN, J. O mundo de Sofia: romance da história da filosofia. 59 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
75
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Gestão e Saúde Coletiva DISCIPLINA: Epidemiologia CARGA HORÁRIA: 80 horas EMENTA: Classificação e práticas da epidemiologia nos diversos contextos
históricos e sociais. Modelos clínico e epidemiológico e sua indissociabilidade
no contexto da atenção à saúde. Questões epidemiológicas no Brasil e região.
Índices e indicadores de saúde. Tipos de estudos epidemiológicos. Vigilância
epidemiológica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, S. M. de.; SOARES, D. A.; CORDONI JUNIOR, L. (Org.). Bases da Saúde Coletiva. Londrina: UEL, 2001.
MEDRONHO, R. A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2006.
ROUQUAYROL, M. Z. FILHO, N. de A. Epidemiologia e saúde. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
VAUGHAN, J. P, MORROW, R. H. Epidemiologia para os municípios. 3. ed. São Paulo: HUCITEC, 2002.
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IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Metodologia da Assistência de Enfermagem CARGA HORÁRIA: 60 horas
EMENTA: Teorias da enfermagem. Processos de trabalho em enfermagem nas
dimensões individual e coletiva. Concepções de assistência de enfermagem
como instrumento organizativo do trabalho em saúde/enfermagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARPENITO-MOYET, L. J. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
NANDA Internacional. Diagnóstico de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
SUE MOORHEAD, M. J. MAAS, M. Classificação dos resultados de enfermagem (NOC). 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARPENITO-MOYET, L. J. Compreensão do processo de enfermagem: mapeamento de conceitos e planejamento do cuidado para estudantes. Porto Alegre: Artmed, 2007.
DOCHTERMAN, J. M., BULECHEK, G. M. Classificação das intervenções de enfermagem (NIC). 4. ed.. Porto Alegre: Artmed, 2008.
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77
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Fundamentação Biológica DISCIPLINA: Morfologia Humana CARGA HORÁRIA: 100 horas EMENTA: Aspectos fundamentais da macroscopia e microscopia do corpo
humano. Desenvolvimento embrionário. Morfologia do organismo normal, das
variações e das relações entre os níveis celulares e sistêmicos dos organismos
humanos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DANGELO, J. G.; F. C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. São Paulo: Atheneu 2005.
JUNQUEIRA, L. C. U. et al. Histologia Básica. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2004.
MAIA, G. D. Embriologia Humana. São Paulo: Atheneu, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DI FIORI, M. S. H. Atlas de Histologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
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78
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Formação Geral e Humanística DISCIPLINA: Homem e Sociedade CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: A humanidade na modernidade e na contemporaneidade. Cultura e
Política. Sociedade, ideologia e relações sociais. Democracia e Poder.
Globalização da economia, da cultura e da informação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994.
CORRÊA, Gustavo M. (org.). Estado, sociedade e formação profissional em saúde: contradições e desafios em 20 anos de SUS. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela Mão de Alice: o Social e o Político na Pós-Modernidade. São Paulo: Cortez, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GALLO, Sílvio. Ética e Cidadania: caminhos da filosofia. 8 ed. São Paulo: Papirus, 2008.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2009.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
79
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Fundamentos Biológicos DISCIPLINA: Processos Biológicos CARGA HORÁRIA: 200 horas EMENTA: Origem e evolução da vida. Organização morfológica e fisiológica da
célula. Síntese e processos metabólicos em nível biomolecular e sistêmico.
Leis e mecanismos da transmissão gênica e suas interferências na formação
normal e anômala dos organismos vivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPBELL, Mary K.. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
OTTO, P. G. Genética. Rio de janeiro: ROCA, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BURNS, GEORGE W. Genética. Rio de janeiro: Guanabara e Koogan, 1991.
LEHNINGER, Albert Lester Lehninger. Princípios de Bioquímica. 3.ed. São Paulo: Sarvier, 2002.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
81
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Pesquisa DISCIPLINA: Bioestatística Aplicada à Enfermagem CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Estudo da estatística aplicada às ciências da saúde como
instrumento de trabalho em saúde/enfermagem, e sua utilização na construção
de pesquisas clinico/epidemiológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, S. M. de.; SOARES, D. A..; CORDONI JUNIOR, L. (Org.). Bases da Saúde Coletiva. Londrina: UEL, 2001.
CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SOARES, J. F. SIQUEIRA, A. L. Introdução à Bioestatística Médica. 2. ed. Belo Horizonte: COOPMED, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ROUQUAYROL, M. Z. FILHO, N. de A. Epidemiologia e Saúde. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
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82
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Ética e Profissionalismo CARGA HORÁRIA: 40 HORAS
EMENTA: Principais concepções de ética. Ética e cidadania. A ética na
enfermagem como marco regulatório e seus desdobramentos no exercício
profissional. A bioética e a responsabilidade com os serviços de saúde.
Mudanças legais e a concepção da enfermagem como prática social. A
enfermagem e sua organização nas entidades de classe.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GALLO, S. (coord) Ética e cidadania: caminhos da filosofia. 8. ed. São Paulo: Papirus, 2006.
GERMANO, R. M. Educação e ideologia da enfermagem no Brasil: (1955-1980). 4.ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2007.
SANTOS, E. F. dos. Legislação em enfermagem: atos normativos do exercício e do ensino de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERLINGUER, G. Questões de vida: ética, ciência e saúde. São Paulo: APCE/HUCITEC/CEBES, 1993.
PESSINI, L. BARCHIFONTAINE, C de P. Problemas atuais de bioética. 7. ed. São Paulo: Centro Universitário São Camilo, 2005.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
83
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Formação Geral e Humanística DISCIPLINA: Políticas Públicas de Saúde no Brasil e na América Latina CARGA HORÁRIA: 60 horas EMENTA: O Estado e a implementação e formulação de políticas. Aspectos
econômicos e política na emergência e desenvolvimento das políticas sociais
nos países capitalistas. Os sistemas de proteção social na América Latina. As
políticas sociais, o desenvolvimento do Estado brasileiro e seus principais
marcos históricos. O Estado e as intervenções sanitárias. Modelos de atenção
à saúde no Brasil e na América Latina. Reforma Sanitária no Brasil e na
América Latina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSCHETTI, I. Seguridade social e trabalho: paradoxos na construção das Políticas de Previdência e Assistência Social no Brasil. Brasília: Letras Livraria/UnB, 2006.
MINAYO, M.C.S. e COIMBRA JR.; Carlos E.A. (orgs.). Críticas e atuantes: Ciências Sociais e Humanas em saúde na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.
PAIM, J. S. Reforma Sanitária Brasileira: contribuição pra a compreensão e crítica. Salvador: Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CANESQUI, Ana M. (org). Ciências Sociais e saúde. São Paulo: HUCITEC, 1997.
FLEURY, Sonia. Estado latino-americano e políticas sociais: limitações e tendências na conformação da cidadania e do Estado. Brasília: IPEA, 1992.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
84
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Semiologia e Semiotécnica I CARGA HORÁRIA: 160 HORAS EMENTA: Técnicas e procedimentos de enfermagem relacionados às
necessidades básicas do paciente nos aspectos biopsicossociais. Avaliação
clínica no âmbito individual ou coletivo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
POTTER, P. A.; PERRY, A, G. Grande tratado de enfermagem prática: clínica e prática hospitalar. 3. ed. São Paulo: Santos, 2005.
SEIDER, H. M., et al. Guia de Exame Físico. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
TRALDI, M. C. Fundamentos de enfermagem na assistência primária de saúde. Campinas: Alínea, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BENSOUSSAN, E.; BEVILACQUA, F. Manual de exame clínico. 13 ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2003.
SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner & Suddarth, Tratado de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
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85
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Estrutura e Função DISCIPLINA: Sistemas Corporais CARGA HORÁRIA: 120 HORAS
EMENTA: Aspectos morfofisiológicos dos sistemas corporais na normalidade.
Aspectos patológicos e suas relações farmacológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Patologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
CURI, R. & PROCOPIO, J. Fisiologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
DANGELO, J. G.; FATTINI. C.A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. São Paulo: Atheneu 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAEBIUS, Nancy K. Anatomia e Fisiologia do Corpo Humano Saudável e Enfermo. São Paulo: Manole, 2002.
SILVA, Penildon. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
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87
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Gestão e Saúde Coletiva DISCIPLINA: Enfermagem na Promoção à Saúde CARGA HORÁRIA: 120 HORAS EMENTA: Cuidado em saúde como prática social. Organização dos serviços de
saúde no contexto do Sistema Único de Saúde. Conceitos e modelos de
promoção à saúde na perspectiva do cuidado integral à saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CZERESNIA, D. (org) Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003.
PAIM, J. S. Reforma Sanitária Brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008.
TEIXEIRA, C. F. O Futuro da prevenção. Salvador: Casa da Qualidade, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MERHY, E. E. O capitalismo e a Saúde Pública. Campinas: Papirus, 1985.
PAIM, J. S. Modelos assistenciais: reformulando o pensamento e incorporando a proteção e a promoção da saúde. In.: PAIM, J. S.(Org) Saúde, Política e Reforma Sanitária. Salvador: Ceps-ISC, 2002.
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88
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Fundamentação Biológica DISCIPLINA: Mecanismos de Agressão e Defesa CARGA HORÁRIA: 100 horas EMENTA: Características biológicas dos organismos patogênicos, suas
interações com o organismo humano e a resposta deste mediada pelo sistema
imunológico. Métodos laboratoriais utilizados na prática clínica investigativa
para diagnóstico dos agravos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 11.ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
SPICER, W. John. Bacteriologia, Micologia e Parasitologia Clínicas: um texto ilustrado em cores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
TRABULSI, LR et al. Microbiologia. 5 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARSON, A, ROITT, I. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
OPLUSTIL, CP et al. Procedimentos básicos em microbiologia clínica. São Paulo: Sarvier, 2004.
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89
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Formação Geral e Humanística DISCIPLINA: Inglês Instrumental I CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Concepções de leitura. Aquisição de vocabulário básico geral e
profissional. Estudo e aplicação de estratégias de leitura. Interpretação de
textos gerais e profissionais em língua inglesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIAS, Renildes. Reading Critically in English: uma abordagem instrumental. 3. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
OLIVEIRA, Sara Rejane de F. Estratégias de leitura para Inglês instrumental. Brasília: Editora UNB, 1994.
SOUZA, Adriana G. Fiori, et al. Leitura em língua Inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CELANI, Maria Antonieta Alba; FREIRE, Maximina M.; RAMOS, Rosinda de Castro Guerra Ramos (Orgs.). A abordagem instrumental no Brasil: um projeto, seus percursos e seus desdobramentos. São Paulo: Mercado das Letras, 2009.
HUTCHINSON, Tom & WATERS, Alan. English for Specific Purposes: a learning centered approach (New Directions in Language Teaching). Cambridge: Cambridge University, 1991.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
90
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Semiologia e Semiotécnica II CARGA HORÁRIA: 160 HORAS EMENTA: Técnicas e procedimentos de Enfermagem em ações de cuidado
integral, utilizando evidências científicas para uma prática segura e de
qualidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, A. L. B. L. de. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2006.
CINTRA, E. A.; NISHIDE, V. M.; NUNES, W. A.. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
PIANUCCI, A. Saber cuidar: procedimentos básicos em enfermagem. 6 ed. São Paulo: SENAC, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SOUZA, M. de. Assistência de enfermagem em infectologia. 10 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
TRALDI, M. C. Fundamentos de enfermagem na assistência primária de saúde. Campinas: Alínea, 2004.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
92
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Estrutura e Função DISCIPLINA: Bases Biológicas do Comportamento CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: conceitos básicos em Psicobiologia. Sistemas promotores e
controladores do comportamento. Bases biológicas das funções cognitivas e
comportamentais do ser humano.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRANDÃO, MARCUS LIRA. Psicofisiologia. São Paulo: Atheneu. 2000.
FONSECA, VITOR DA. Cognição, neuropsicologia e aprendizagem. Rio de Janeiro: Vozes, 2009.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DELCLARO, K. Comportamento animal: uma introdução à ecologia comportamental. Porto Alegre: Conceito, 2004.
MARQUES, Nelson; MENNA-BARRETO, Luiz. (Org.). Cronobiologia: princípios e aplicações. 3 ed. São Paulo: Edusp, 2003.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
93
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Fundamentação Biológica DISCIPLINA: Farmacologia aplicada à Enfermagem CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Política de fármacos no Brasil e a legislação de enfermagem quanto
à sua prescrição/transcrição. Conhecimentos básicos sobre a
utilização/prescrição dos medicamentos utilizados na consulta de Enfermagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
SILVA, Penildon. Farmacologia. 7 ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan. 2006.
TRIPATHI,K. D. Farmacologia médica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRAMS, A. C. Farmacoterapia clínica: princípios para prática em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
BRODY, T.M., et al. Farmacologia humana. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
94
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Formação Geral e Humanística DISCIPLINA: Bases da Nutrição CARGA HORÁRIA: 60 horas EMENTA: Princípios básicos da nutrição humana. Pirâmide de alimentos e
necessidades nutricionais nos ciclos de vida. Determinantes e condicionantes
do déficit nutricional nos ciclos de vida. Química dos alimentos. Interação
fármaco-nutriente. O papel do profissional nos cuidados dietoterápicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOVERA, Themis Maria Dresch da Silveira. Nutrição aplicada ao curso de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
FARREL, Marian L.; NICOTERI, Jo Ann L. Nutrição em enfermagem: fundamentos para uma dieta adequada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
RAMOS, Adriana Pereira; CARVALHO, Geraldo Mota de. Enfermagem e nutrição. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. 2. ed. Barueri: Manole, 2008.
WAITZBERG, Dan Linetzkg. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
95
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Processo de Cuidar no Ciclo Vital I CARGA HORÁRIA: 200 horas
EMENTA: O indivíduo nas várias fases do ciclo vital. Processo de trabalho em
saúde/enfermagem nas dimensões individual e coletiva. Determinantes do
processo saúde/doença relacionados a cada fase do ciclo vital no âmbito da
atenção básica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto do idoso. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.
MELSON, Kathryn A. et al. Pós-parto. 3.ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2002.
TAMEZ, R. N.; SILVA, M. J. P. Enfermagem na UTI neonatal: assistência ao recém-nascido de alto risco. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasilia: Ministério da Saúde, 2006.
PRIORE, Mary Del. História das mulheres no Brasil. 9 ed. São Paulo: Contexto, 2007.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
96
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Gestão e Saúde Coletiva DISCIPLINA: Saúde do Trabalhador CARGA HORÁRIA: 60 horas
EMENTA: O homem e suas relações com o trabalho. O trabalho como
determinante e condicionante de potenciais de risco e de benefício à saúde. A
política de saúde do trabalhador no Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, R.. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 1995.
MAENO, M.; CARMO, J. C. do. A saúde do trabalhador no SUS. São Paulo: Hucitec, 2009.
MARTINS, C. de O. O Programa de Promoção à Saúde do Trabalhador. Jundiaí: Fontoura, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, R. Os sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo editorial, 2002.
CASTRO, J. L. de. (Org), Gestão de trabalho no SUS: entre o visível e o oculto. Natal: Editora Observatório RH NESC/UFRN, 2007.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
97
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Terapias Complementares CARGA HORÁRIA: 40 HORAS EMENTA: Saberes da tradição no contexto das terapias naturais e
complementares direcionados ao contexto do cuidar em Saúde/Enfermagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBOSA M. A.; EGRY E. Y; QUEIROZ, V. M. Reflexões sobre a mudança de paradigmas e a adoção das terapias alternativas no Brasil no século XX. Santa Catarina: Texto Contexto Enfermagem, 1993.
BOFF, L. Saber Cuidar: ética do humano - compaixão pela Terra. Rio de Janeiro: Vozes,1999.
WALDOW, V. R. Cuidado Humano: resgate necessário. Porto Alegre: Sagra Luzzatto,1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília: Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica, 2006.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2003.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
99
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Atendimento Pré-Hospitalar e Biossegurança CARGA HORÁRIA: 60 horas EMENTA: Histórico do atendimento pré-hospitalar. Normatização e medidas de
biossegurança. Classificação de materiais e riscos de contaminação no
atendimento pré-hospitalar. Diferenças e métodos de socorro, resgate e
atendimento pré-hospitalar. Suporte básico de vida em situações clínicas e
traumáticas. Avaliação inicial e secundária no atendimento pré-hospitalar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE FILHO, A. CAMPOLINA, D; DIAS, M B. Toxicologia na prática clínica. Belo Horizonte: Folium, 2001.
NORO, J.. Manual de primeiros socorros. São Paulo: Ática, 1996.
TEIXEIRA P.; VALLE, S. (Org). Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. 2. ed. Brasília: FIOCRUZ, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HINRICHSEN, Sylvia Lemos. Biossegurança e controle de infecções. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
OLIVEIRA, Marcos de. Fundamentos do socorro pré-hospitalar – Manual de suporte básico de vida para socorristas. Florianópolis: Editograf, 2004.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
100
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Gestão e Saúde Coletiva DISCIPLINA: Educação em Saúde CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Principais tendências pedagógicas e repercussões na compreensão
do ato educativo. Processo de trabalho em enfermagem no contexto da
educação em saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MATTOS, R. A. (Org.) Construção da integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro: UERJ/IMS: ABRASCO, 2003.
VASCONCELOS, E. M. (org.). A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede popular e saúde. São Paulo: Hucitec, 2001.
VASCONCELOS, E. M. Educação popular e a atenção à saúde da família. São Paulo: Hucitec, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DELORS, Jacques (Rel.). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para UNESCO da Comissão Internacional para a educação no séc. XXI. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
MORIN, E. A Cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 9. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
101
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Gestão e Saúde Coletiva DISCIPLINA: Gênero e Saúde CARGA HORÁRIA: 60 horas EMENTA: Construção histórica da enfermagem sob a ótica de gênero. Gênero
e sua implicação no processo saúde-doença de homens e mulheres. A
inserção masculina na enfermagem. Gênero, raça e etnia. Os estudos de
gênero e repercussões na construção de políticas públicas de saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARRUDA, A. Teoria das representações sociais e teorias de gênero. Cadernos de Pesquisa. Rio de Janeiro, n. 117, p.127-147, nov. 2002.
PRIORE, Mary Del (Org.). História das mulheres no Brasil. 9.ed. São Paulo: Contexto, 2007.
TREVISAN, J. S. Seis balas num buraco só: a crise do masculino. Rio de Janeiro: Record, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BESSE, S. K. Modernizando a desigualdade. São Paulo: EDUSP, 1999.
LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
102
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Formação Geral e Humanística DISCIPLINA: Espanhol Instrumental I CARGA HORÁRIA: 60 horas
EMENTA: Construção do conceito de língua instrumental. Capacitação de
compreensão de texto escrito, observando o estudo comparado entre as
línguas latinas, materna e estrangeira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BALLESTERO-ALVAREZ, Maria Esmeralda; BALBAS, Marcial Soto. Dicionário espanhol-português, português-espanhol. São Paulo: FTD, 2007.
MARIA MILANI, Esther. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva, 2006.
SANCHEZ, A.; SARMIENTO, R. Gramática Básica del Español: norma y uso. Madrid: SGEL, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DIAZ, Diaz; TALAVERA, García. Dicionário Santillana. São Paulo: Santillana, 2006.
SECO, Manuel. Gramática esencial del español: introducción al estudio de la lengua. 2. ed. Madrid: Espasa Calpe, 1991.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
103
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Estrutura e Função DISCIPLINA: Processo de Cuidar no Ciclo Vital II CARGA HORÁRIA: 200 HORAS
EMENTA: Determinantes do processo saúde/doença do indivíduo nas várias
fases do ciclo vital. Processo de trabalho em saúde/enfermagem no âmbito da
atenção básica como resposta às necessidades sociais nos ciclos de vida.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, F.F.; BARACAT, E.C.; LIMA, G.R. Planejamento familiar. In: Baracat, E.C.; Lima, G.R. Ginecologia: guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. São Paulo: Manole, 2005.
DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I. & GIUGLIANI, E. R. J. Medicina Ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
PASSOS, E.P. et al. Rotinas em ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.
BRASIL. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
104
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: DISCIPLINA: Programa Interdisciplinar Comunitário CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Práticas interdisciplinares de diagnóstico e sistematização de
necessidades de saúde de comunidades. Planejamento e
desenvolvimento de metodologias de intervenção em atenção
básica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEMO, Pedro. Participação é conquista. 5. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2001.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
URIBE RIVERA, F. J. Planejamento e programação em saúde: um enfoque estratégico. São Paulo: Cortez, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CRUZ NETO, Otávio. O trabalho de campo como descoberta e criação. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994.
FREIRE, P.; SHOR, I. Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
106
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Comportamento e Sociedade DISCIPLINA: Motricidade e Corporeidade CARGA HORÁRIA: 60 horas EMENTA: Estudo do homem a partir de seu corpo em movimento considerando
as relações do sujeito com o outro. Considerações gerais acerca da
motricidade humana. Corpo e sua relação com a cultura, com os signos, os
símbolos e os papéis. Corpo e subjetividade. Corpo e constituição do sujeito.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LELOUP, Jean-Yves. O corpo e seus símbolos. São Paulo: Vozes, 2003.
LEVIN, Esteban. A clínica psicomotora. São Paulo: Vozes, 2004.
SOARES, Carmen Lúcia. Corpo e história. 3 ed. Campinas: Autores Associados. 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COSTA, Jurandir Freire. O vestígio e a aura. Rio de Janeiro: Graamond, 2005.
SILVA, Ana Márcia. Corpo, ciência e mercado. Santa Catarina: Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, 2001.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
107
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Formação Geral e Humanística DISCIPLINA: Envelhecimento e Qualidade de Vida CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Processo de envelhecimento: aspectos demográficos,
psicossociais e culturais. Saúde e epidemiologia do envelhecer. O idoso e o
movimento humano. Longevidade e qualidade de vida na sociedade
contemporânea.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOLDFARB, D. C. Corpo, tempo e envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
HAYFLICK, L. Como e porquê envelhecemos. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
NERI, A. L. Desenvolvimento e envelhecimento. São Paulo: Papirus, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PROGRAMA NACIONAL DE PROMOCÃO DA ATIVIDADE FÍSICA “Agita Brasil”: atividade física e sua contribuição para a qualidade de vida. Rev. Saúde Pública. São Paulo, v. 36, n. 2, abr. 2002. Disponível em: www.1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u102518.shtnl
ZIMERMAN, G.I. Velhice: aspectos biopsicossociais. Porto Alegre: Artmed. 2000.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
108
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Processo de Cuidar no Ciclo Vital III CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Determinantes do processo saúde/doença do indivíduo nas várias
fases do ciclo vital, no âmbito da média e da alta complexidade. Articulação dos
serviços de enfermagem com os demais níveis de complexidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico: bases para a prática médica. 5 ed. RIO DE JANEIRO: Guanabara Koogan, 2004.
POTTER, Patrícia A; PERRY, Anne Griffin. Grande tratado de enfermagem prática: clínica e prática hospitalar. 3 ed. São Paulo: Santos, 2005.
SMELTZER, Suzanne C. Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 8 ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SMELTZER, Suzanne C; BARE, Brenda G.; Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
TRALDI, Maria Cristina. Fundamentos de enfermagem na assistência primária de saúde. Campinas: Alínea, 2004.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
109
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Seminário de Estudos em Saúde Coletiva CARGA HORÁRIA: 40 horas EMENTA: Construção de conhecimentos e habilidades voltados ao cuidado em
saúde no âmbito individual e coletivo na área da saúde coletiva.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COHN, A. (org) Saúde da Família e SUS: convergências e dissonâncias. Rio de Janeiro: Beco do Azougue. São Paulo: CEDEC, 2009.
PAIM, J. S. Desafios para a saúde coletiva no século XXI. Salvador: EDUFBA, 2006.
SILVA, S. F. da ( org). Redes de atenção à saúde no SUS: o pacto pela saúde e redes regionalizadas de ações e serviços de saúde. Campinas: IDISA/ CONASEMS, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, J. M. de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 11 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
CASTRO, J. L. de (org) Gestão de trabalho no SUS: entre o visível e o oculto. Natal: Editora Observatório RH NESC/UFRN, 2007.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
111
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Gestão e Gerência em Enfermagem CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Processos de trabalho da enfermagem e ações de gerenciar do(a)
enfermeiro(a). Gestão em saúde. O papel do(a) enfermeiro(a) frente às novas
demandas de gestão e gerência dos serviços de saúde/enfermagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KURCGANT, P. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
PINHEIRO, R.; FERLA, A. A.; MATTOS, R. A. de.(org) Gestão em redes: tecendo os fios da integralidade em saúde. Rio de Janeiro: EdUCS/ IMS/UERNJ/CEPESQ, 2006.
URBANETTO, J. S.; CAPELLA, B.B. Processo de trabalho em Enfermagem: gerenciamento das relações interpessoais. Brasília: Revista Brasileira de Enfermagem.V. 57, n.4, p.447-452, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SILVA, S. F. da ( org). Redes de atenção à saúde no SUS: o pacto pela saúde e redes regionalizadas de ações e serviços de saúde. Campinas: IDISA/ CONASEMS, 2008.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
112
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Pesquisa DISCIPLINA: Métodos e Técnicas de Pesquisa CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Principais concepções de Ciência e tipos de pesquisa. Principais
abordagens metodológicas na área da saúde. Principais fases na pesquisa.
Escolha de tema. Escolha da amostra. Pesquisa Experimental. Produção de
dados e informações. Análise dos dados. Interpretação e discussão dos
resultados. Como elaborar um projeto de pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
MINAYO, M. C. de S. Pesquisa Social. Petrópolis: Vozes, 2002.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARDIN, L. Análise do conteúdo. 3. ed. São Paulo: Edições 70, 2004.
SOUZA SANTOS, B. de. Introdução a uma ciência pós-moderna. 4 ed. Rio de Janeiro: Graal, 2003.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
113
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Processo de Cuidar no Ciclo Vital IV CARGA HORÁRIA: 200 horas EMENTA: Os ciclos de vida em situação de maior vulnerabilidade. Processo de
trabalho de Enfermagem no âmbito da média e da alta complexidade, com
ênfase para o suporte avançado de vida.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BATISTA, L.E, et al. Mortalidade da população adulta no Brasil e grandes Regiões segundo sexo e raça/cor. In: Lopes F (Coord.) Saúde da População Negra no Brasil: contribuições para a promoção da equidade [Relatório Final – Convênio UNESCO Projeto 914BRA3002]. Brasília: FUNASA/MS, 2004.
BRASIL. Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiências. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
GUIMARÃES, C.D. Aids no feminino: por que a cada dia mais mulheres contraem Aids no Brasil? Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOMES, M. A; PEREIRA, M L. Família em situação de vulnerabilidade social: uma questão de políticas públicas. Ciência & Saúde Coletiva. v. 10, n. 2, p.357-363. abr./ 2005.
PETTENGILL, M. A. M.; ANGELO, M. Vulnerabilidade da família: desenvolvimento do conceito. Rev. Latino-Am. Enfermagem. v. 13, n. 6, p.982-988. dez./ 2005.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
114
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Seminário de Estudos em Saúde Clinica CARGA HORÁRIA: 40 horas EMENTA: Construção de conhecimentos e habilidades voltados ao cuidado em
saúde na área da saúde clínica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MATTOS, R. A. Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: UERJ/IMS/ABRASCO, 2001.
SACKS, O. W. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
SANTOS, N. C. M. Clínica médica para enfermagem: conceitos e atuação para profissionais de enfermagem. São Paulo: Látria, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPOS, G. W. S. A clínica do sujeito: por uma clínica reformulada e ampliada. In: CAMPOS, G.W. Saúde Paidéia. São Paulo: Hucitec, 2003.
MENNA BARRETO, S. V.; PINHEIRO, C. Rotinas em Terapia Intensiva. 3 ed. 2001.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
115
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Urgência e Emergência CARGA HORÁRIA: 80 HORAS EMENTA: Processos de trabalho em enfermagem no cuidado ao individuo em
situação crítica. Assistência de Enfermagem ao indivíduo e à família em
situações de urgência e emergência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARRETO, S. M. Rotinas em Terapia Intensiva. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
KNOBEL, E. Terapia intensiva: enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006.
MORTON, P.G., et al. Cuidados Críticos de Enfermagem: uma abordagem holística. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, C. R. R. Ventilação mecânica: básico. São Paulo: Astra Zeneca, 2000.
GOLDMAM, C. Tratado de medicina interna: semiologia médica, as bases do diagnóstico clínico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
117
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Estágio Supervisionado I CARGA HORÁRIA: 480 horas EMENTA: Vivência de novos processos de aproximação com o conhecimento
teórico/prático, articulando a saúde individual e coletiva no âmbito de atuação
em saúde escolar, saúde do idoso e assistência de enfermagem e Unidades
Básicas de Saúde da Família.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COHN, A. (org) Saúde da Família e SUS: convergências e dissonâncias. Rio de Janeiro: Beco do Azougue. São Paulo: CEDEC, 2009.
ROACH, S. Introdução à Enfermagem Gerontológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
VASCONCELOS, E. M. Educação popular e a atenção à saúde da família. São Paulo: Hucitec, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BORDENAVE, J. E. D. Alguns fatores pedagógicos: o trabalho pedagógico do instrutor / supervisor. Ministério da Saúde: PN/DST/AIDS, 1988.
CAPRA, F. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. 20. ed. São Paulo: Cultrix, 1997.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
118
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Pesquisa DISCIPLINA: Trabalho de Conclusão de Curso – TCC I CARGA HORÁRIA: 40 horas EMENTA: Elaboração do projeto de TCC. Uso das concepções de pesquisa
para a construção e defesa do TCC I.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEMO, P. Educação e conhecimento: relação necessária, insuficiente e controversa. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
MARCONI, M de A; LAKATOS, E. M.. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia jurídica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOAVENTURA, E. M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2004.
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
120
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Estágio Supervisionado II CARGA HORÁRIA: 440 horas EMENTA: Vivência de novos processos de aproximação com o conhecimento
teórico/prático, articulando a saúde individual e coletiva no âmbito de atuação
em saúde do trabalhador. Atuação na docência em enfermagem. Assistência
de enfermagem ao individuo/família na rede hospitalar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CINTRA, E A.; NISHIDE, V. M.; NUNES, W. A. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
FREITAG, B.. Filosofia Iluminista e Pedagogia da qualidade. In: O indivíduo em formação: diálogos interdisciplinares. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1994.
SANTOS, N. C. M. Centro cirúrgico e os cuidados de enfermagem. 2 ed. São Paulo: Látria, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LACAZ, F. A. C. O campo saúde do trabalhador: resgatando conhecimentos e práticas sobre as relações trabalho-saúde. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro: Scielo, 2007.
POTTER, P. A; PERRY, A. G.. Grande tratado de enfermagem prática: clínica e prática hospitalar. 3 ed. São Paulo: Santos, 2005.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
121
IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Pesquisa DISCIPLINA: Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II CARGA HORÁRIA: 40 horas EMENTA: Desenvolvimento do projeto de pesquisa. Redefinições de aspectos
teóricos, metodológicos e/ou relacionados à normalização do trabalho
científico. Produção de artigo científico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOAVENTURA, E. M. Metodologia da Pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2004.
DEMO, P. Educar pela pesquisa. 7 ed. Campinas: Autores Associados, 2005.
VIEIRA, S. & HOSSNE, W. S. Metodologia científica para a área da saúde. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRANDÃO, C. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1984.
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde, 1996.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
122
2.5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Muitas etapas estão presentes no desenvolvimento das atividades
humanas, entre elas merece destaque a avaliação, fase imprescindível ao
desempenho satisfatório das tarefas executadas. Desde o planejamento,
passando pela organização e a execução, a avaliação apresenta-se como uma
ação transversal, uma vez que todas as outras fases requerem o momento
avaliativo para a sua execução.
No espaço pedagógico, a avaliação representa um momento importante
para a aprendizagem, já que com ela é possível reconhecer os avanços, limites
e possibilidades do processo ensinar/aprender. Ao se estabelecer o momento
avaliativo, é salutar compreender que este não é espaço punitivo, coercitivo ou
excludente, muito pelo contrário, é um tempo de exercício crítico e reflexivo, no
qual os sujeitos envolvidos poderão repensar suas práticas, fortalecendo ou
modificando de acordo com a realidade observada e analisada criticamente.
Respeitando as normas operacionais da UnP, o sistema de avaliação no
Curso de Enfermagem busca estabelecer vínculos entre os resultados obtidos
pelas atividades avaliativas, bem como relaciona-lo a todo o processo de
construção do mesmo, uma vez que reconhecemos ser a avaliação por
resultados insuficiente para compreendermos a dinâmica recursiva que envolve
o momento avaliativo, sendo portanto essencial observarmos também a
avaliação de todo o processo.
Sistema institucional
A avaliação da aprendizagem, realizada de forma continuada, segue o
constante do Regimento Geral12, art. 130 a 148: é feita por disciplina, incidindo
sobre a freqüência (mínimo de 75%) e aproveitamento - média mínima para
aprovação: 7,0 (sete). A cada verificação da aprendizagem é atribuída nota de
0,0 (zero) a 10,0 (dez).
Cada disciplina comporta duas unidades de avaliação (U1 e U2),
ocorrendo a verificação da aprendizagem em duas modalidades:
12
UNIVERSIDADE POTIGUAR.Regimento Geral. Natal, mar./2008. (Atualizado e aprovado pela Resolução n. 002/2008, ConSUni, de 13 de março de 2008).
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
123
por disciplina em oferta continuada: consiste de quatro momentos de
verificação da aprendizagem, contemplando cada momento a
programação da disciplina cumprida na primeira e segunda unidades.
Cada unidade, por sua vez, abrange duas etapas (E1 e E2), de
natureza cumulativa. Concluídas as avaliações referentes a essas
etapas, será realizada a apuração da média, resultante da aplicação
da seguinte fórmula:
U= E1 + E2 2 por disciplina em oferta em blocos: inclui dois momentos de
verificação da aprendizagem que correspondem à programação da
disciplina cumprida nas unidades 1 e 2. Cada unidade compreende
apenas uma única etapa avaliativa.
Segunda chamada
Existe a possibilidade de segunda chamada, com vistas à substituição
de resultado nulo por falta do aluno a uma avaliação de qualquer dos
momentos avaliativos, desde que devidamente comprovado o motivo da
ausência e pagamento de taxa. Essa oportunidade, porém, somente pode
ocorrer em relação a uma avaliação.
Avaliação de recuperação da aprendizagem
Caso o aluno não obtenha resultado igual ou superior a 4,0 (quatro) em
apenas uma das unidades, ele poderá participar do processo avaliativo de
recuperação da aprendizagem (AR), que corresponde a uma terceira unidade
avaliativa.
A apuração da média final será feita de acordo com a fórmula a seguir,
devendo ser computado o resultado em que o aluno tenha obtido a maior nota:
MF = (U1 ou U2) + AR
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
124
2
Ao final do processo, o aluno deverá ter obtido média final igual ou
superior a 7,0 (sete), como condição de aprovação.
U= (U1 ou U2) + AR
2
Procedimentos
No âmbito do Curso, são considerados essenciais os procedimentos que
possibilitam a identificação das fragilidades no aprendizado do aluno, com a
indicação/adoção de formas de intervenção docente; o trabalho em
cooperação; as orientações individuais e/ou a pequenos grupos; a revisão de
conteúdos nos quais os discentes apresentam dificuldades mais expressivas
de compreensão e que interfiram na consolidação das competências e
habilidades previstas no perfil profissional do egresso; a observação do
desempenho do aluno em atividades práticas.
Instrumentos e critérios
Serão adotados, em geral, provas escritas, relatórios de seminários e de
visitas técnicas, relatórios de estágios, dentre outros, portfolio.
Como critérios principais podem ser indicados:
participação/envolvimento com as atividades curriculares; postura ética;
assiduidade; domínio de conteúdos estudados na disciplina; uso da língua
culta; atitudes que expressem uma convivência harmoniosa e solidária.
Exame de proficiência
De conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
n. 9394/96, o estudante poderá, excepcionalmente, se submeter a exame de
proficiência com vistas à abreviação de seus estudos.
Esse exame, de acordo com o Regimento Geral, art. 151, requer a
avaliação das potencialidades, conhecimentos e experiência profissional anteriores do
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
125
aluno, que lhe possibilita avançar nos estudos, mediante comprovada demonstração
do domínio do conteúdo e das habilidades e competências requeridas por disciplina ou
grupo de disciplinas do currículo do seu curso.
2.6 AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO
Uma vez assumido o compromisso com uma formação dinâmica e
integral, a auto-avaliação representa uma importante estratégia no processo de
constante melhoria do desenvolvimento do Curso. Essa se faz mediante a
utilização de estratégias institucionais (avaliação institucional), bem como pelas
permanentes reuniões do Conselho do Curso e do seu nucleo estruturante,
uma vez que esses espaços representam lugares privilegiados de reflexões
sobre todos os elementos que compõem o Curso de enfermagem.
A avaliação do Curso está integrada ao Projeto de Auto-avaliação
Institucional, desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP),
conforme plano de ação para cada ano.
Está previsto o envolvimento de docentes, discentes e pessoal técnico-
administrativo, de modo que, em 2010:
a) os alunos irão avaliar:
a) o desempenho do docente;
b) o desempenho da direção do Curso;
c) o atendimento prestado pelo Call Center, biblioteca, recepção
dos cursos e lanchonetes;
d) as instalações físicas: salas de aula; banheiros e laboratórios;
b) os docentes irão avaliar:
a) o atendimento e as instalações físicas;
b) o desempenho da direção do Curso;
o diretor do Curso irá avaliar:
o desempenho docente;
o desempenho do diretor da Escola.
as condições de oferta do Curso.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
126
c) diretor da Escola irá avaliar:
o desempenho da direção do Curso.
d) a Reitoria e Pró-Reitorias irão avaliar:
o desempenho da direção do Curso.
Os resultados obtidos serão analisados pelo Conselho do Curso e com
representantes de turma, estabelecendo-se condições de envolvimento de
alunos e professores em ações que venham a ser empreendidas em função do
aperfeiçoamento crescente do Curso.
2.7 ATIVIDADES DE PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA, EXTENSÃO E
AÇÃO COMUNITÁRIA
2.7.1 Pesquisa e iniciação científica
A pesquisa representa um importante instrumento para a formação
acadêmica. De acordo com Demo (1997) a educação pela pesquisa é
essencial para a formação de profissionais capazes de refletir sobre a sua
prática, bem como tornarem-se responsáveis por seu processo de auto-
formação. Baseada em dois pilares, a pesquisa pode ser percebida em seu
caráter educativo bem como em seu viés científico, ambos importantes para
que o aluno, a partir de questionamentos restruturantes possa se tornar um
sujeito participante do seu processo de aprendizagem.
As atividades de pesquisa do Curso de Enfermagem tiveram início com
a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, em 2007, a qual
permitiu que discentes e docentes pudessem trabalhar juntos em projeto de
pesquisa.
O Curso de Enfermagem tem como meta o desenvolvimento e o
crescimento da pesquisa entre o seu corpo docente e discente e por isso
instituiu um grupo de pesquisa formado por professores e alunos, que se
reúnem semanalmente com o objetivo de desenvolver a pesquisa; incrementar
a publicação científica, com o envio de artigos científicos elaborados pelos
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
127
alunos concluintes para publicação em revistas de Enfermagem ou afins; e
estimular a apresentação de trabalhos em eventos científicos.
São cinco pesquisas em desenvolvimento: Rosa dos ventos:
identificação do perfil epidemiológico; Entendimento dos enfermeiros de
Parnamirim sobre DOTS/TB; O cenário da tuberculose no município de
Parnamirim; Profissionais da saúde: jardineiros da vida; Síndrome de Burnout
nos profissionais da equipe de Saúde, esta última desenvolvida no município
de Parnamirim-RN e vinculada ao eixo temático de neurociências e cadastrada
na Pró-Reitoria de pesquisa.
Atualmente o Curso conta com um aluno cadastrado no Programa de
bolsa de Iniciação Científica e mais quatro alunos voluntários do Programa, que
participam também regularmente do grupo de pesquisa. .
Embora muitas atividades tenham sido desenvolvidas, torna-se
importante destacar que o Curso de Enfermagem vem estimulando a criação
de grupos de estudos e pesquisas que possam incentivar bem como solidificar
as bases para trabalhos de pesquisas no contexto da graduação, permitindo
assim que o aluno seja capaz de compreender o processo pesquisar para além
da função de construção de um trabalho final de curso, mas possa entender a
pesquisa como uma ferramenta importante no processo de formação em
saúde/enfermagem.
Ainda no que diz respeito às atividades de iniciação científica,
desenvolvidas pelos professores e alunos do Curso, deve ser destacada a
realização, desde o seu início, dos Projetos e Atividades de Extensão da UnP:
2.7.2 – Extensão e Ação Comunitária
Quadro 2 – Atividades de Extensão 2006
ATIVIDADE DE EXTENSÃO DATA
Campanha Educativa de Doação de Órgãos 08/03/06
Palestra sobre Motivação de Saúde 15/03/06
I Seminário de Atualização em Imunização 23/04/06
I Jornada de Atualização em Enfermagem 08/04/06
III Encontro de Enfermagem da UNP 12/05/06
Comando de Saúde Preventiva 22/06/06
I Jornada de Enfermagem da UNP 12/08/06
Campanha Educativa de Doação de Órgãos 27/09/06
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
128
Quadro 3 – Atividades de Extensão 2007
ATIVIDADE DE EXTENSÃO DATA
As faces da violência contra a mulher 08/03/07
1º Simpósio de Atualização Científica da Saúde 19/04/07
Dia da Boa Saúde 24/04/07
Palestra: Qualidade na coleta do material Cérvico Vaginal 23/04/07
Dia do Voluntariado Jovem 27/04/07
Jornada de Enfermagem Especialista: Um olhar generalista 08/05/07
IV Encontro de Enfermagem da UNP 10/05/07
Mini-Curso: Interpretação de Exames 11/05/07
Mini-Curso: Avaliação Clínica 11/05/07
Mini-Curso: Associação Medicamentosa 11/05/07
Mini-Curso: Atualização em Feridas e Curativos 31/08/07
Quadro 4 – Atividades de Extensão 2008
NOME DA ATIVIDADE DE EXTENSÃO DATA
Ciclo de Palestras: A saúde pública no Brasil 08/03 a 26/03/08
V Encontro de Enfermagem da UNP 12 a 14/05/08
Enfermagem na GestAção 24/04 a 26/04/08
Projeto Prefeitura nos Bairros 29/03 a 20/12/08
Ciclo de mini-cursos de Enfermagem 28/08 a 18/10/08
Mini-curso de Assistência de Enfermagem no atendimento pré-hospitalar 12/05/08
Mini-curso em Prescrição de Enfermagem no PSF 16/10/08
Quadro 5 – Atividades de Extensão 2009
NOME DA ATIVIDADE DE EXTENSÃO DATA
Dia Internacional da Mulher 8/03/09
Panfletagem da Campanha Nacional de Doação de Órgãos 21/04/2009
VI Encontro de Enfermagem 12 a 14/05/09
Ação Global 2008 28/05/09
Minicurso de Feridas 30/06/2009
Capacitação e formação de instrutores em aidpi 20 A 24/08/2009
Laureate global cpr training day (organização). 13/10/2009
Ciclo de capacitação e mini-cursos aos parceiros de hospitais e prefituras (esterilização e seus insumos I e II, atualização em feridas e assistência de enfermagem ao paciente ostomizado e atualização ao programa nascional de imunização I e II e
10/10/2009 A 13/12/2009
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
129
interpretação de exames laboratoriais)
III Jornada de Enfermagem DA UNP 11 A 14/10/2009
CAPACITAÇÃO EM AIDPI, 1º GRUPO ( PROFISSIONAIS DE PARNAMIRIM)
3 A 8/11/2009
I mostra de enfermagem (estágio supervisionado, categoria banner)
2 a 4/12/2009
Projeto rondon (taquarana): participação efetiva Dezembro
Quadro 6 – Projetos de Extensão 2006
PROJETO DE EXTENSÃO COORDENADOR
A prática do aleitamento materno em mães adolescentes Profª. Eliana Regina Fernandes
Paternidade Precoce: Ótica do adolescente Profª. Hortência Feitosa Gondin
A Enfermagem como Ação Educativa Profª. Francilene Amorim
Xavier
Violência Doméstica: vitimando a criança e o
adolescente
Profª. Brenda Mercedes J.
Gonzalez
Quadro 7 – Projetos de Extensão 2007
PROJETO DE EXTENSÃO PROFº RESPONSÁVEL
Prevenção do câncer de mama e de colo uterino Dannielly Azevedo
Gravidez na Adolescência Profª. Hortência Feitosa Gondin
Criança Saudável
Profª. Francilene Amorim
Xavier
Educar e conscientizar as vítimas de violência doméstica
Profª. Brenda Mercedes J.
Gonzalez
Reavivando Valores Profª. Fátima Câmara
Quadro 8 – Projetos de Extensão 2008
PROJETO DE EXTENSÃO PROFº RESPONSÁVEL
Prevenção do câncer de mama e de colo uterino Dannielly Azevedo
Gravidez na Adolescência Profª. Hortência Feitosa Gondin
Ser criança também é ser saudável
Profª. Érika Simone Rocha
Monteiro
Criança Saudável
Profª. Francilene Amorim
Xavier
Educar e conscientizar as vítimas de violência doméstica Profª. Brenda Mercedes J.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
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Gonzalez
Reavivando Valores Profª. Fátima Câmara
Quadro 9 – Projetos de Extensão 2006
NOME DO PROJETO PROFESSOR RESPONSÁVEL
Criança Saudável Ivana Karina Cavalcanti
Gravidez na Adolescência Hortência Maria Feitosa Gondim
Prevenção do Câncer de Mama e de Colo uterino
Dannielly Azevedo de Oliveira e Silva
Enfermagem cuidando do cuidador Maria Betânia Maciel da Silva
A Enfermagem desenvolvendo saúde na escola
Francilene Amorim Xavier
Assistência ao paciente dependente no domicílio
Robson Edney Mariano
Recordando e reconstruindo Maria de Fátima Câmara
Quadro 10 – Projetos de Extensão 2010.1
Nome da ação Período
Projeto rondon (rei do baião): envio do projeto Março
Oficinas de enfermagem na saúde do trabalhador e terapias alternativas (hidroginástica, relaxamento e dança de salão)
Abril a julho
VII encontro de enfermagem Maio
II semana de enfermagem do hdml Maio
Ação global 2010 Maio
Ii mostra de enfermagem (estágio supervisionado, categoria banner)
Julho
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
131
PARTE 3 – CORPO DOCENTE, DISCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
132
3.1 PERFIL DOCENTE
3.1.1 Titulação e experiência profissional
O Curso de Enfermagem está constituído de profissionais capazes de
propiciar aos discentes o acesso ao conhecimento humanístico e técnico-
científico e às suas formas de aplicação.
O Curso apresenta um total de 33 (trinta três) professores com formação
acadêmica e profissional na área e fora da área, com a seguinte titulação:
doutorado, mestrado, especialização e graduação, em efetivo exercício no
primeiro semestre 2010, conforme os quadros a seguir.
Quadro 11 - Professores por titulação, área de formação e experiência profissional
tempo/anos tipo n. docentes
%
ed. básica ed. superior mercado
Até 3 anos 7 8 7 8 24%
4 a 7 anos 12 12 13 13 36.4%
8 a 11 anos 8 8 8 8 24%
12 anos e mais 4 4 4 4 15.6%
Quadro 12 - Titulação do corpo docente na área e fora da área
Titulação N. de
docentes % de
Docentes
Área da Enfermagem Outras Áreas
N. de Docentes
% de Docentes
N. de Docentes
% de Docentes
Doutor 8 7.6 01 3.12 06 4,4
Mestre 15 27,6 08 25.0 07 20
Especialista 38 53,3 23 71.8 15 20
Graduado 0 64.8 0 0 00 4,4
TOTAL 61 100 32 100 22 49
3.2 ATENÇÃO AOS DISCENTES
O desenvolvimento de ações de apoio e acompanhamento ao discente
da Universidade Potiguar ocorre de acordo com o Programa de Apoio ao
Estudante (PAE/UnP)13, com um suporte multidisciplinar que laboratórios e
13
Criado pela Resolução n. 037/2006-ConSUni-UnP,de 30 de maio de 2006.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
133
setores institucionais, além de docentes qualificados, pessoal técnico-
administrativo especializado e um aparato tecnológico dos mais avançados.
O apoio ao discente ocorre por meio de vários mecanismos:
apoio à participação em eventos científicos e à produção científica;
divulgação da produção discente;
apoio psicopedagógico, por meio do Núcleo de Apoio
Psicopedagógico (NAPe);
mecanismos de nivelamento;
serviços especializados: Clínicas-Escolas e Núcleo de Prática
Jurídica;
bolsas acadêmicas:
a) Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC);
b) Programa de Bolsas de Monitoria (ProBoM);
c) Programa de Bolsas de Extensão (ProBEx).
Além disso, a Universidade disponibiliza a seus estudantes a Ouvidoria,
que funciona mediante atendimento individual a alunos e seus pais, adotando
também outros canais de comunicação, como e-mail, cartas e telefone.
Intercâmbio internacional
Com a integração da UnP à Laureate International Universities, os
alunos têm oportunidade de frequentar parte do seu Curso em Instituições de
Ensino Superior do exterior, observadas a legislação brasileira estabelecida
para esse nível de ensino, normas específicas da própria UnP e dessa Rede.
Para tanto, está estruturado o Núcleo de Intercâmbios da Universidade
Potiguar, que viabiliza as iniciativas, os programas e serviços de intercâmbio
entre as instituições da Rede Laureate, assistindo os alunos na escolha do
melhor programa acadêmico internacional e orientando-os em todo o processo
de preparação.
Participação dos discentes em programas de bolsas acadêmicas
Programa de Bolsas de Monitoria - ProBOM
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
134
O Curso desenvolve atividades de monitoria, tanto de forma integrada ao
ProBOM, quando, então, os alunos recebem bolsas, quanto voluntariamente. O
processo seletivo é realizado a partir de edital, amplamente divulgado pela
Universidade. Os alunos selecionados são acompanhados e avaliados pelos
professores das disciplinas para as quais se submeteram à seleção.
Em 2010, a seleção de monitores deve ocorrer para as seguintes
disciplinas:
semiologia em enfermagem;
enfermagem na promoção da saúde;
enfermagem na saúde do recém nascido;
enfermagem cirúrgica;
enfermagem na saúde coletiva;
farmacologia em enfermagem;
enfermagem na saúde da mulher;
enfermagem na saúde da criança e do adolescente;
semiotécnica em enfermagem;
enfermagem clínica
Para ser monitor, o aluno participa de processo de seleção, realizado
semestralmente sob a coordenação da Pró-Reitoria de Graduação - ProGrad,
conforme as normas institucionais e edital específico.
3.3 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Equipe de apoio técnico-administrativo para o Curso
Para administrar o Curso, a Diretoria conta com a seguinte equipe:
- 2 (dois) assistentes administrativos, com funções, entre outras, de:
realizar serviços gerais de secretaria, contato direto com docentes e
discentes com o intuito de solucionar questões de cunho administrativo;
controle dos serviços de reprografia para o setor; telefonia;
- 1 (um) digitador, com funções de promover a entrada de todos os dados
específicos do Curso de Enfermagem, produzir material de apoio técnico-
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
135
pedagógico (slides, transparências, apresentações, etc.) para os
docentes. O digitador também prepara documentos administrativos
(memorandos, ofícios, cartas, etc.) para a diretoria do Curso;
- 1 (um) agente administrativo, responsável pela comunicação móvel
(levar e trazer recados e documentos diversos) entre a direção do Curso
e os diversos setores da Universidade;
- 18 (dezoito) bedéis que, sob a responsabilidade da administração da
Unidade Filho, têm como funções, dentre outras: organizar e
disponibilizar aos docentes e discentes os recursos tecnológicos
necessários à realização das aulas ou apresentação de trabalhos,
conforme cronograma prévio; providenciar cópias de materiais solicitadas
pelas diretorias de cursos de graduação e demais setores dessa
Unidade; atualizar os murais; distribuir a correspondência interna;
- 3 (três) mensageiros, que atuam sob a supervisão da administração da
Unidade Nascimento de Castro, com função de entregar as
correspondências destinadas aos vários cursos e setores da
Universidade.
Atividades de capacitação
O pessoal técnico-administrativo do Curso participa de iniciativas
institucionais promovidas pelo Setor de Desenvolvimento, vinculado à Pró-
Reitoria Administrativa. Sistematicamente, a direção do Curso indica, em
instrumento próprio formulado por esse Setor, as necessidades de capacitação.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
137
4.1 INSTALAÇÕES GERAIS DA UnP
A Universidade funciona em um conjunto de edificações distribuídas da
seguinte forma:
04 (quatro) Unidades compõem o Campus Natal (sede):
Floriano Peixoto;
Salgado Filho;
Nascimento de Castro;
Roberto Freire.
Campus Mossoró, localizado na Zona Oeste do RN.
Nos dois Campi, encontram-se condições adequadas ao pleno
desenvolvimento de cursos, programas e projetos da UnP:
Salas de docentes e de reuniões: equipadas com mobiliário e equipamentos,
e com acesso à internet em todas as Unidades do Campus Natal e no Campus
Mossoró.
Salas de aula: dimensionadas conforme o número de alunos; mobiliadas com
cadeiras escolares, cadeira e mesa para docente e quadro branco;
climatização com uso de ar-condicionado; iluminação artificial (uso de
lâmpadas de intensidade ideal para a leitura e demais atividades letivas).
Acesso dos alunos a equipamentos de informática: existem equipamentos
de informática instalados nos laboratórios e bibliotecas dos dois Campi, com
acesso à internet.
Portadores de necessidades especiais: os dois Campi da UnP apresentam
condições de alcance, percepção e entendimento para a utilização, com
segurança e autonomia, de edificações, acessíveis a pessoas com
necessidades especiais. Espaços sem obstáculos para o cadeirante manobrar,
deslocar, aproximar e utilizar o mobiliário ou o elemento com autonomia e
segurança; área com acesso direto a uma saída, destinada a manter em
segurança as pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
138
enquanto aguardam socorro em situação de sinistro; rampa construída ou
implantada na calçada ou passeio. São disponibilizados elevadores, cadeiras
de rodas, auxiliares para condução; vagas de estacionamento exclusivas;
rampas de acessos, corrimãos; banheiros, lavabos e bebedouros adaptados.
Manutenção e conservação das instalações físicas: ininterruptamente, os
espaços são vistoriados, verificando-se iluminação, instalações elétricas e
hidráulicas, pintura, climatização e higiene. Nos meses de junho e janeiro
(férias acadêmicas), essas atividades são reforçadas e, sempre que
necessário, realizadas reformas e construções. Esses serviços são da
responsabilidade da Gerência de Operações e Manutenção (GOM), com o
apoio da Prefeitura de cada Unidade, que mantém em operação uma equipe
específica (encanador, eletricista, mecânico, pedreiro e ajudantes).
Manutenção e conservação dos equipamentos: mediante convênios de
prestação de serviços, terceirizados, com empresas conceituadas no mercado.
Quanto à manutenção e conservação de computadores, retroprojetores,
projetores de slides, vídeos cassetes, televisores, DVDS e impressoras, a
Universidade Potiguar possui em Mossoró e nas Unidades do Campus Natal
setor específico de prontidão para atendimento imediato. Para equipamentos
dos laboratórios, há manutenção periódica, realizada por técnicos
especializados no início de cada semestre, ou mesmo durante o período letivo,
quando identificados problemas.
Procedimentos institucionais de atualização de equipamentos e materiais:
através de um sistema informatizado (SIS Compras), e com base no plano de
metas anual, o usuário autorizado cadastra seu pedido, remetido inicialmente
ao Setor de Compras para cotação e, em seguida, ao Comitê Administrativo
Financeiro (CAF), com vistas à aprovação (ou não), voltando ao Setor de
Compras para aquisição do equipamento solicitado, se autorizado. Quando da
chegada do equipamento adquirido, o mesmo é entregue ao setor solicitante. A
atualização dos equipamentos na Universidade Potiguar se dá constantemente
e de imediato, quando verificada a necessidade, passando pelos mesmos
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
139
trâmites da aquisição de pedidos de equipamentos, considerando os avanços
tecnológicos correspondentes às áreas dos cursos.
4.2 BIBLIOTECA
A Universidade dispõe de um conjunto de cinco bibliotecas, interligadas
em rede: uma em cada Unidade do Campus Natal, perfazendo 4 (quatro), e
outra no Campus Mossoró, o que constitui o seu Sistema Integrado de
Bibliotecas (SIB/UnP).
Em área física total de 3.959,68 m2, estão distribuídos e devidamente
equipados os ambientes reservados ao funcionamento dos diferentes serviços
oferecidos aos usuários.
O Sistema, inteiramente informatizado, conta com mecanismo de
automação de dados por meio do qual fica assegurado o acesso imediato às
informações, de tal modo que os usuários podem realizar consultas,
empréstimos ou fazer reservas a partir de qualquer das Unidades ou, ainda, via
internet.
O SIB/UnP tem uma gerência geral, que conta com o apoio de gerentes
por cada uma das bibliotecas de Natal e de Mossoró.
4.2.1 Funcionamento do SIB/UnP
Serviços e produtos
Cada biblioteca do Sistema atende à clientela interessada durante os
doze meses do ano, de segunda a sexta, das 8 h às 22 h e, aos sábados, das
8 h às 12 h.
O empréstimo de livros, CD-ROM e fitas de vídeo se dão nos limites
quantitativos das obras disponíveis e nos prazos previstos no Regulamento
Interno do Sistema Integrado de Bibliotecas, disponível na Internet.
Consulta local / empréstimo
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
140
A consulta local está aberta à comunidade acadêmica da Universidade
Potiguar e demais Instituições de Ensino Superior do Rio Grande do Norte.
O empréstimo é reservado apenas ao corpo docente, discente,
professores visitantes e funcionários da UnP, obedecendo ao prazo
especificado para cada categoria, conforme especificações a seguir:
Quadro 13 - Especificações para empréstimos de livros/CD’s/Fitas de
Vídeo
Categoria de Usuários Documentos14
Prazos (dias corridos)
Alunos de graduação
5 Títulos (livros) 3 CD s-ROM
7 dias 3 dias
Alunos concluintes 5 Títulos (livros)
3 CD s-ROM/Fitas de Vídeo 14 dias 3 dias
Alunos de pós-graduação 5 Títulos (livros)
3 CD s-ROM 14 dias 3 dias
Professores 5 Títulos (livros)
3 CD s-ROM 3 Fitas de Vídeo
21 dias 7 dias 7 dias
Funcionários 3 Títulos (livros) 2 Fitas de Vídeo
7 dias 3 dias
Levantamento bibliográfico
O SIB/UnP realiza levantamento de títulos existentes no acervo da
biblioteca, em um prazo de 48 horas, totalmente gratuito para os usuários em
fase de monografia.
Orientação bibliográfica
O SIB/UnP adéqua trabalhos técnico-científicos às normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); realiza serviços de
catalogação na fonte, gratuitamente para a comunidade acadêmica, de acordo
14
Obras de referência, periódicos informativos e especializados (nacionais e internacionais), monografias, projetos, folhetos e outros somente permitido o acesso à consulta local, sendo que revistas e folhetos podem ser liberados para reprodução de cópia, pelo prazo de duas horas e de acordo com a legislação autoral em vigor
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
141
com o Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2), em um prazo de 24
horas.
Visita orientada
Indicada para os novos usuários ou solicitada com antecedência por
professores, para grupos de alunos, com vistas a familiarizá-los com os
serviços, normas e uso da biblioteca.
Lista de duplicatas
Coloca à disposição das Instituições de Ensino Superior a relação de
periódicos, promovendo o intercâmbio bibliográfico, sem custos para as
bibliotecas solicitantes.
Catálogo de monografias
Permite o acesso imediato à produção intelectual do corpo discente da
UnP e de monografias apresentadas a outras instituições, existentes no acervo
(disponível apenas para consulta interna).
Multimídia e Internet
Oferece aos usuários a oportunidade de acesso ao universo on-line, com
vistas à pesquisa, pelo período de até uma hora, com agendamento prévio,
como também consulta a CDs-ROM de diversas áreas do conhecimento, sem
qualquer custo para o usuário.
Acesso a Bases de Dados Nacionais e Internacionais
Disponibiliza pesquisas bibliográficas a bases de dados via internet, on-
line, ou em CDs-ROM, nas diversas áreas do conhecimento.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
142
4.2.2 Acervo
O Sistema possui o seguinte acervo, para a Escola da Saúde
Quadro 14 – Acervo disponibilizado para a Escola da Saúde
PARCIAL 2009 QUANTITATIVO POR ESCOLAS - NATAL
ACERVO: LIVROS
ESCOLA DA SAÚDE
CURSOS TÍTULOS EXEMPLARES
Ciências Biológicas 469 3.840
Educação Física 163 1.667
Enfermagem 127 1.657
Farmácia 213 1.634
Fisioterapia 293 2.806
Fonoaudiologia 148 1.208
Medicina 2.670 22.346
Nutrição 208 1.759
Odontologia 227 1.941
Psicologia 938 5.392
Serviço Social 167 1.786
Terapia Ocupacional 74 524
5.697 46.560
Atualizado em 28/10/2009. Fonte: Sistema Integrado de Bibliotecas/UnP
Quadro 15 – Base De Dados
BASES DE DADOS - ACESSO RESTRITO POR IP
-Wilson - Incorpora 10 bases de dados que abrangem todas as áreas do conhecimento, com acesso a texto completo. -Atheneu - Base de dados contendo o texto completo de cerca de 48 e-books publicados pela Editora Atheneu, líder em informação biomédica, cientifica, produzida por autores nacionais. -Journals Ovid - A mais completa base de dados em Medicina, podendo conter mais de 700 periódicos de primeira linha, com o texto completo dos artigos, imagens, gráficos, etc. Fonte indispensável de informação para o profissional de saúde. -Primal Pictures - Base de dados de imagens tridimensionais de toda a Anatomia Humana.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
143
Excelente para o aprendizado em várias áreas da saúde como Medicina, Fisioterapia, Educação Física entre outras.
Integrante do PERIODICIOS CAPES, a Scopus é a maior base de dados de resumos e citações de literatura científica revisada por pares e de fontes web de qualidade, que integra ferramentas inteligentes para acompanhar, analisar e visualizar os resultados da pesquisa.
Integrante do PERIODICOS CAPES, a ScienceDirect é uma base multidisciplinar que contém um pouco mais de 25% de toda a informação nas áreas de ciência, tecnologia e medicina publicada mundialmente. Oferece uma rica coleção de cerca de 1.700 títulos de revistas, publicadas pela editora Elsevier e sociedades parceiras.
-Academic Search Elite - Milhares de periódicos acadêmicos com referências indexadas e em resumo. -Business Source Elite - Inclui as principais fontes de Negócios, revistas comerciais e científicas, e as mais importantes revistas de Gestão -Regional Business News - Incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios de todas as áreas urbanas e rurais nos EUA. -Newspaper Source - fornece textos completos selecionados de 35 jornais nacionais e internacionais. A base de dados também contém texto completo selecionado de 375 jornais regionais (EUA). Além disso, são fornecidas transcrições em texto completo de notícias de televisão e rádio
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
144
BASES DE ACESSO LIVRE
Integra duas iniciativas: registro bibliográfico e publicações eletrônicas de teses e dissertações existentes nos acervos das Instituições de Ensino Superior brasileiras.
Rede de bibliotecas digitais formada pelos órgãos do Poder Judiciário, englobando as esferas federal e estadual, os órgãos essenciais e auxiliares da Justiça. Integra os mais importantes repositórios de informação digital jurídica do Judiciário, de forma a permitir consultas unificadas nesses acervos e possibilitar respostas instantâneas.
O portal de acesso livre da CAPES disponibiliza periódicos com textos completos, bases de dados referenciais com resumos, patentes, teses e dissertações, estatísticas e outras publicações de acesso gratuito na Internet, selecionados pelo nível acadêmico, mantidos por importantes instituições científicas e profissionais e por organismos governamentais e internacionais.
A Scientific Electronic Library Online - SciELO é uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros.
Coleção de fontes de informação científico-técnica em saúde Disponibiliza, gratuitamente, bases de dados bibliográficos nacionais e internacionais, diretórios de instituições, especialistas, eventos e projetos em saúde.
OUTROS SERVIÇOS
Permite a obtenção de cópias de documentos técnicos científicos disponíveis nos acervos das principais unidades de informação do país.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
145
O Curso de Enfermagem, em particular, tem à sua disposição as
instalações e o acervo físico e digital15 da biblioteca da Unidade Salgado Filho,
prédio em que funcionam todos os cursos de graduação da área de Ciências
Biológicas e da Saúde. São disponibilizados à comunidade acadêmica desse
Curso: livros, periódicos e bases de dados da área básica da saúde e, também,
o acervo específico de enfermagem. Esse acervo está assim constituído:
- livros: 1.765 títulos, compreendendo 11.430 exemplares;
- periódicos: 158 e 3.348 fascículos;
- fitas de vídeo: 27 títulos, com 32 volumes;
- CD rom: 05 títulos e 09 volumes;
- bases de dados: 9.
4.2.3 Instalações do Curso
O Curso de Enfermagem funciona na Unidade Salgado Filho, localizada
à Avenida Salgado Filho, n. 1610, Bairro Lagoa Nova, em Natal/RN.
Espaços físicos e serviços
A comunidade acadêmica do Curso de Enfermagem (discentes,
docentes e dirigentes) tem à sua disposição espaços físicos, destinados aos
seguintes e diferentes usos: salas de aulas, salas para a administração,
laboratórios, sala para docentes, equipada com computadores, Secretaria
Setorial, Central de Atendimento, anfiteatros, biblioteca setorial, área de
15 Detalhamento do acervo encontra-se no Memorial da Biblioteca, disponibilizado na diretoria do Curso
de Enfermagem.
Sistema desenvolvido para atender à comunidade acadêmica, no que diz respeito às pesquisas das Normas Técnicas Brasileiras e do Mercosul. Disponível para visualização na íntegra, nas Coordenações, Direções de Cursos, e no Setor de Pesquisa Virtual das Bibliotecas de cada Unidade.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
146
convivência, estacionamento e serviços de xerox, bancários, de alimentação,
dentre outros.
Instalações administrativas: dentre os espaços físicos disponíveis, o Curso
conta, para as suas atividades administrativas, com salas-ambiente, destinadas
a:
Diretoria Geral e Adjunta (1);
Secretaria do Curso (1);
Sala de docentes (1);
Coordenação de estágio (1);
Recepção (1);
Atendimento ao aluno (2).
Todos esses ambientes possuem dimensões adequadas ao seu uso e
estão mobiliários apropriados; contando com boas condições acústicas,
iluminação e climatização, acesso aos portadores de necessidades especiais, e
equipadas com computadores ligados em rede administrativa e científica.
Salas de aula: em número de 25 (vinte e cinco) com dimensões adequadas,
localizadas em ala física próxima aos laboratórios, à diretoria do Curso, à
biblioteca e aos banheiros. Está mobiliada com cadeiras escolares, cadeira e
mesa para docente; quadro branco. A climatização é garantida pelo uso de ar-
condicionado. A iluminação é artificial, com uso de lâmpadas de intensidade
ideal para a leitura e demais atividades letivas.
Anfiteatro: em número de 2, com capacidade para 120 pessoas, cada.
Quadro 16 – Recursos audiovisuais e multimídia:
Material Quantidade
Caixa de som 05
Datashow (projetor multimídia + computador)
27
DVD 03
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
147
Microfone sem fio 05
Projetor de slide 02
Retroprojetor 10
Tela de projeção 01
Televisor – 29 10
Videocassete 03
4.3 LABORATÓRIOS
A comunidade acadêmica do Curso de Enfermagem utiliza um conjunto
de laboratórios disponibilizados na Unidade Salgado Filho, sendo:
02 (dois) de informática;
07 (sete) da área de ciências biológicas e da saúde, de uso comum
aos cursos;
01 (um) laboratório de enfermagem.
4.3.1 Laboratórios de informática
Quadro 17 – Especificações do Laboratório I de Informática
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m2 por estação m2 por aluno
UNIDADE II – Laboratório de Informática 1 98,12 2,18 2,18
Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)
Windows XP Professional, Office 2007, Internet Explorer, Acrobat Read 9.0, Anti-Vírus McAffe, 7Zip, ProvaOnLine, GestorProvaOnLine.
Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)
Qtde. Especificações
40 Semprom 2800 1.6 GHz, Sistema Operacional Windows XP, 80 GB de disco rígido, 1 GB RAM, CD-ROM 58x com acesso a Internet, Rede Windows XP, ano de aquisição 2007
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
148
Quadro 18 – Especificações do Laboratório 2 de Informática
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m2 por estação m2 por aluno
UNIDADE II – Laboratório de Informática 2 105,42 2,34 2,34
Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)
Windows XP Professional, Office 2007, Internet Explorer, Acrobat Read 9.0, Anti-Vírus McAffe, 7Zip, ProvaOnLine, GestorProvaOnLine.
Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)
Qtde. Especificações
40 Sempron 2.8 Ghz, Sistema Operacional Windows XP, 80 GB de disco rígido, 512 MB RAM, CD-ROM 52x com acesso a Internet, Rede Windows 2000, ano de aquisição 2006.
Quadro 19 – Especificações do Laboratório 3 de Informática
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m2 por estação m2 por aluno
UNIDADE II – Laboratório de Computação 3 105,42 2,34 2,34
Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)
Windows XP Professional, Office 2007, Internet Explorer, Acrobat Read 9.0, Anti-Vírus McAffe, 7Zip, ProvaOnLine, GestorProvaOnLine.
Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)
Qtde. Especificações
42 AMD Sempron 2600; Windows XP Professional, 1 GB RAM, HD 40 GB, CD-R 52x com acesso a Internet, Rede Windows XP Professional, ano de aquisição 2005.
4.3.2 Laboratórios da área de ciências biológicas e da saúde
1. Laboratório de Anatomia
O laboratório de Anatomia humana é responsável pelo suporte às
práticas das disciplinas básicas e específicas de Anatomia a todos os cursos
da Escola da Saúde ofertados pela Universidade Potiguar.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
149
Área: 424 m², nos quais se encontram um museu anatômico, ossário, sala de
formolização e centro anatômico.
Objetivo:
Oportunizar aos discentes a vivência prática de conhecimentos básicos
sobre órgãos e sistemas. Nesse ambiente, o aluno pode reconhecer a
diversidade dos órgãos, fazer generalizações e correlações entre os conteúdos
e a realidade.
Equipamentos de proteção individual e coletivo:
EPI - Jaleco de manga longa; máscara para filtrar formol; óculos transparentes;
luvas e máscaras descartáveis, luvas de cano longo, botas de borracha,
viseiras plásticas e avental de plástico grosso.
Equipamentos e materiais:
O centro anatômico está equipado com 43 mesas em inox para estudo;
358 tamboretes; 03 cubas de inox pequenas; 01 cuba de inox grande; 12
tanques de inox para cadáveres; depósitos para peças anatômicas; 28 estantes
de aço com 06 prateleiras; 01 arquivo de aço com 04 gavetas; 02 armários de
aço com 02 portas; 01 freezer; cubas com peças naturais; modelos anatômicos
artificiais; material cirúrgica para dissecação; osteótomos; serra elétrica; serra
manual; facas; bancada de inox para formolização; cavaletes de ferro; maca de
ferro; 01 computador e 32 ventiladores.
Para apoio ao corpo docente responsável por ministrar as disciplinas de
Anatomia, encontram-se também instalados 04 gabinetes para professores
equipados com armários, birôs e um computador, uma sala de reuniões e dois
anfiteatros com áreas de 113,30 m2 e 95,95 m2 com capacidade para atender
100 alunos cada, onde se desenvolvem as aulas teórico-práticas, sem haver
necessidade de deslocamento das peças naturais para outras salas de aula
mais afastadas do laboratório, que não apresentem estrutura necessária,
conforme as exigências básicas da biossegurança. Quando utilizados para tal
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
150
prática, os anfiteatros podem ser equipados com TV e vídeo/DVD/projetor
multimídia (datashow), retroprojetor, projetor de slides e mesa de aço
inoxidável para demonstração de peças anatômicas.
2. Laboratório de Biologia dos Sistemas Orgânicos
Laboratório multidisciplinar, devidamente equipado para o
desenvolvimento de pesquisas e aulas práticas das disciplinas de Biologia
Celular, Biologia Molecular e Genética.
Área: 172,88 m2
Objetivo:
Propiciar aos discentes a vivência prática de conhecimentos básicos
sobre células e suas estruturas integrantes, por meio do que o aluno aprenderá
a reconhecer a diversidade celular, fazer generalizações e correlações entre os
conteúdos e a realidade.
Equipamentos e materiais:
geladeira; 61 microscópios binoculares; microscópio binocular com câmera de
vídeo; televisor; aquecedor elétrico; banho maria com 6 bocas; centrífuga com
16 tubos; pipetador automático de 10 mL; balão volumétrico – 1000 mL; balões
volumétricos – 100 mL; balões volumétricos – 2000 mL; balões volumétricos -
500 mL; bastão de vidro; becker – 100 mL; becker – 250 mL; becker – 600 mL;
caixa de lâmina; caixa de lamínula; conta gotas; cubas de vidro com tampa;
erlemeyer - 1000 mL; erlemeyer – 250 mL; erlemeyer 500 mL; frasco de vidro
pequeno c/ tampa; pipetas – 10 mL; pipetas – 5 mL; placas de petri; tubos de
ensaios (médio); vidro de relógio; bandejas; colheres inox; estantes para tubo
de ensaio (metal); estantes para tubos de ensaio (plástico); estilete de aço;
estilete pequeno de aço; faca grande; fita métrica; lamparina a álcool; lancetas
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
151
automáticas; lancetas metálicas; luva de procedimento; papel de filtro; pinças
de madeira; pisseta grande; pisseta pequena; placas de contenção; recipientes
plásticos pequenos; seringas descartáveis – 10 mL; seringas descartáveis – 5
mL; balão volumétrico 100 mL; balão volumétrico 1000 mL; balão volumétrico
250 mL; balão volumétrico 500 mL; bandejas grandes; barrilhete 10 litros;
bastão de vidro; becker 300 mL; caixas para lâminas (100 lâminas);
erlenmeyer 25 mL; estante plástica para tubo de ensaio; frasco conta gotas;
frascos âmbar diversos 1000 mL; frascos âmbar diversos pequeno; funil de
vidro médio; funil de vidro pequeno; garrotes; gase grande; kit para coloração
(berço); lâminas p/ microscópio (esmerilhada); lamínula; luvas descartáveis;
óculos de proteção transparente; papel alumínio; pêra; pinça dente de rato;
pipeta graduada 1 mL; pipeta graduada 10 mL; pipeta graduada 2 mL; pipeta
graduada 5 mL; pipeta volumétrica 10 mL; pisseta; suporte para pipetas; tela
de amianto; termômetro para estufa; tripé de ferro; tubos de centrífuga
cônicos 15 mL; vidros cortados (âmbar); substâncias diversas.
3. Laboratório de Morfofisiopatologia:
Laboratório multidisciplinar, preparado para atender à pesquisa e às
demandas de prática das disciplinas de Embriologia, Histologia, Citologia,
Patologia Geral e Aplicada e Fisiopatologia. Alem do centro de aulas práticas, a
estrutura deste laboratório ainda conta com uma sala para preparação de
material citopatológico, sala de procedimentos cirúrgicos, sala de diagnóstico e
02 gabinetes para professores.
Área: 187,66 m2
Objetivos:
Oportunizar aos discentes a vivência prática de estudos relacionados a
técnicas de microscopia, análise de lâminas histológicas, análise das
alterações histológicas indicativas de patologia, características dos períodos
embrionários e fetal. Pelo desenvolvimento das atividades no laboratório, o
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
152
aluno pode reconhecer a diversidade dos tecidos orgânicos, relacionar formas
e funções das células, analisando e verificando a presença de alterações;
estudar as etapas do desenvolvimento fetal, fazer generalizações e correlações
entre os conteúdos e a realidade.
Equipamentos de proteção individual e coletivo:
EPI – Jaleco de manga longa, luvas e máscaras de procedimentos e óculos de
proteção.
Equipamentos:
59 microscópios binoculares; 01 projetor de slides; microscópio binocular com
câmera de vídeo; TV de 29’; coleções histológicas constituídas de 1.954
lâminas dos diversos tecidos e órgãos; modelos das diferentes fases do
desenvolvimento embrionário.
4. Laboratório de Práticas Histológicas:
Laboratório onde são confeccionadas as lâminas histológicas utilizadas
em aulas práticas das disciplinas de histologia, embriologia, patologia,
botânica, entre outras, e desenvolvidos projetos de pesquisa que se utilizam
desse material.
Área: 24,09m2 para atividade prática e 10,98m2 para sala de apoio
Equipamentos de proteção individual e coletivo:
EPI – Jaleco de manga longa, luvas e máscaras de procedimentos e óculos de proteção.
Equipamentos:
Bancada de madeira; bancada de granito com pia inoxidável de 02 cubas;
armários de madeira; banho maria BIOMATIC; micrótomo ANCAP; micrótomo
ao 820; estufa grande QUIMIS; 2 microscópio TAIMIN; vidraria de variadas
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
153
graduações (pipetas; provetas; placas de petri; funil; bastão de vidro; becker;
balão volumétrico; erlenmeyer; cubas de coloração); cestas de coloração;
substâncias corantes e reagentes (álcool, xilol, formol, ácidos, parafina, entre
outros); luvas; máscaras; algodão; pinça; alicate; tesoura; gaze; lâminas;
lamínulas; bisturis; lâmina para bisturi; pinça dente de rato; navalhas
histológicas descartáveis; capela química.
5. Laboratório de Biofísica, Fisiologia e Farmacologia:
Laboratório multidisciplinar, devidamente equipado para o desenvolvimento de
pesquisas e aulas práticas das disciplinas de Biofísica, Fisiologia e
Farmacologia.
Área: 42,5 m2.
Objetivo:
Possibilitar aos discentes o desenvolvimento de práticas referentes aos
diversos processos fisiológicos presentes no corpo humano a partir do estudo
sistemático de cada órgão e sistema, de maneira que eles possam realizar
testes para a avaliação de potenciais atividades farmacológicas in vitro e in vivo
de substâncias naturais e sintéticas. O aluno tem condições de entender o
funcionamento do corpo humano; conhecer, analisar e propor hipóteses para a
busca de novos conhecimentos, através da assimilação, interpretação e análise
dos processos fisiológicos; conhecer a interação entre o fármaco e o
organismo; entender a real necessidade do padrão de qualidade na fabricação
do medicamento, sua forma de emprego, percurso no organismo, mecanismo
de ação, a mensuração dos efeitos desejados e adversos e a interação com
alimentos e outros medicamentos administrados.
Equipamentos de proteção individual e coletivos:
EPI - Jaleco de manga longa, luvas e máscaras descartáveis para
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
154
procedimentos.
Equipamentos e materiais:
01 gabinete para professores e área laboratorial constituída dos seguintes
equipamentos: banho maria; centrífuga; computador; diapasão clínico;
eletroestimuladores; espectrofotômetro; estetoscópios; glicosímetro; lanterna
oftálmica; martelo dijerini; phgâmetro; pipetador automático 100 microlitros;
pneumógrafo; tensiômetros; tensiômetro digital para mesa ou parede;
termômetros clínicos; termômetro –10º a 110ºc; suporte universal; aquário de
vidro de 20 L; balão volumétrico; bastão de vidro; becker; caixa de lâmina
(100unid.); erlemeyer; frasco de vidro; frasco de vidro; funil médio; pipeta
graduada; pipeta graduada; placas de petri; recipiente de vidro com tampa
(marinex); tubos com tampa de borracha; tubos com tampa de rosca; tubos de
ensaio médios; vidro de relógio; abaixador de língua; agulhas p/ seringas
descartáveis; alfinetes de aço niquelado; algodão hidrófilo; almofada e carimbo;
bacia grande; bacia média; bandejas de plástico; barbante de algodão;
compasso de weber; cronômetro digital; escalpe nº 23; esparadrapo; esponjas
lava-louças; estilete de aço longo; etiquetas de preço; fogareiro elétrico; folha
de isopor 1 ½ cm; garrote; gaze; isopor pequeno; lâmina de bisturi nº 15;
lanceta de metal; lixeiras pequenas; luvas de látex; luva de procedimento (tam.
m); luva de procedimento (tam. p); material cirúrgico (pinça de metal, tesoura
cirúrgica, cabo de bisturi nº 3); palito de churrasco; palito de dente; papel
alumínio; papel de embrulho; papel de filtro (100 unid.); pinça de madeira;
pinças de madeira; pincéis nº 0; pisseta 200 mL; pisseta 500 mL; placas de
contenção; recipientes plásticos pequenos (300 mL); régua transparente;
seringas descartáveis – 10 mL c/ rosca; seringas descartáveis – 5 mL c/ rosca;
tela de amianto; adrenalina; álcool etílico comercial 70%; álcool iodado;
bicarbonato de sódio; cloreto de cálcio; cloreto de potássio; cloreto de sódio;
colírio de pilocarpina 2%; enxofre pa; éter etílico; fosfato de sódio monobásico;
heparina; iodo PA; iodo ressublimado (metálico); soro para tipagem sanguínea
anti-a, anti-b e anti-d.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
155
6. Laboratório de Microbiologia e Imunologia:
Laboratório multidisciplinar, devidamente equipado para o desenvolvimento de
pesquisas e aulas práticas das disciplinas de Microbiologia e Imunologia.
Área: 150 m2, divididos em: área experimental, gabinete de professores,
câmara asséptica para realização de cultivos de bactérias, uma sala de
lavagem e esterilização de material.
Objetivos:
Desenvolver práticas que envolvam conhecimentos básicos sobre
técnicas de microscopia, cultivo e identificação de microorganismos e técnicas
imunológicas aplicadas ao diagnóstico de doenças, possibilitando ao aluno
fazer generalizações e correlações entre os conteúdos e sua realidade.
Equipamento de proteção individual e coletivo:
EPI - Jaleco de manga longa, óculos de proteção, toucas, luvas e máscaras
descartáveis para procedimento.
EPC - Chuveiro químico com lava-olhos, exaustor de ar.
Equipamentos e materiais:
67 microscópios binoculares; medidor de pH; estufa bacteriológica Q-315
(Quimis); estufa bacteriológica BOD-Q-315-D; estufa de esterilização Q.314-D;
02 banho maria Q.304-249; agitador de tubo de ensaio; autoclave Q.190.21;
autoclave Q.190.23; 02 contadores de colônias CP 600 e BIOMETIC; 01
refrigerador de uma porta; 04 refrigeradores duplex; lavador de pipeta
automático; bicos de bunsen; cabos de Kooler; 01 Microondas Panasonic;
vidrarias e substâncias.
7. Laboratório de Parasitologia e Hematologia:
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
156
Laboratório multidisciplinar que atende à pesquisa e necessidades
práticas das disciplinas de Parasitologia Geral, Parasitologia Clínica e
Hematologia, disponibilizando também espaço para aulas práticas das
disciplinas de Zoologia e Botânica, embora a preparação de material dessas
disciplinas ocorra em laboratórios específicos, conforme detalhamento anterior.
Área: 144 m2, distribuídos entre 03 gabinetes para professores, 01 sala para
preparação e análise de material parasitológico
Objetivos:
Desenvolver atividades práticas que envolvam conhecimentos sobre
técnicas e métodos parasitológicos e hematológicos, pesquisa, observação,
identificação morfológica e/ou motilidade das formas parasitárias, criando-se
oportunidades para que os discentes façam generalizações e correlações entre
os conteúdos e sua realidade.
Equipamentos de segurança individual e coletivo:
EPI - Jaleco de manga longa, máscara e touca descartável, máscara com filtro,
óculos transparente, luvas de procedimentos, luvas impermeáveis, avental para
lavagem de vidraria, viseira facial.
Equipamentos e materiais:
Vidraria, substâncias e materiais diversos, além de laminário constituído por
diferentes tipos de lâminas parasitológicas (Enterobius vermicularis;
Strongyloides stercoralis; Ascaris lumbricoides; Hyminolepis nana; Eurytrema
sp.; Schistossoma mansoni; Cystecercus bovis; Trypanossoma cruzi;
Leishmania sp.; Plasmodium falciparum; Trichomonas vaginalis; Isospora belli;
Giardia lamblia; Entamoeba histolityca, entre outras) e área para
desenvolvimento de aulas práticas, onde se encontram instados: estufa
bacteriológica c/porta de vidro; estufa bacteriológica c/porta de aço; aparelho
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
157
de banho-maria BENFER; destilador marca BIOMATIC; 63 microscópios
binoculares; 20 lupas estereoscópicas; microscópio com câmara de vídeo
SONY; centrífuga EXCELSA; geladeira CONSUL; aquecedor; contador de
células; espectrofotômetro UV/Visível.
8. Laboratório de Química, Bioquímica e Bromatologia
O laboratório oferece suporte às disciplinas de Química Geral, Físico-
Química, Química Orgânica, Bioquímica e Bromatologia
Área: 207,55 m2 para o Laboratório 01 e 103,25 m2 para o Laboratório 02,
estando instalados ainda 03 (três) gabinetes para professores, uma sala de
balanças e uma área para preparação de aulas práticas.
Objetivo:
Desenvolver práticas relacionadas a técnicas e métodos químicos e
físico-químicos, propiciando ao aluno realizar a pesquisa, observação,
identificação de substâncias; fazer generalizações e correlações entre os
conteúdos e sua realidade.
Equipamentos de segurança individual:
EPI - Jaleco de manga longa, máscara, óculos transparentes e luvas de
procedimentos.
Equipamentos e materiais:
Para as disciplinas de Química e Bioquímica, conta-se com os seguintes
equipamentos: agitadores magnéticos; agitadores-aquecedores elétricos;
aparelho de ponto de fusão; aquecedores elétricos; balanças com precisão
para 0,05g; bancadas; banho-maria 37 – 56ºC; banho-maria 37 – 56ºC com 03
bocas; bombas de vácuo; capela de exaustão; capela de fluxo laminar com
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
158
exaustão; contador de células; estufa de ar circulante; destilador; estufa mod.
219 de 0 a 300ºC; espectrofotômetros UV/VIS; forno mufla mod. Q318.24;
fotômetro de chama; fotocolorímetro digital; geladeira duplex 430L; mantas
aquecedoras; pHmetros; polarímetro; placas aquecedoras; rotavapor; vidrarias
e substâncias variadas adequadas às aulas práticas e pesquisas neles
desenvolvidas.
Para atender a disciplina de Bromatologia, dispõe-se de: geladeira 300
L; balança analítica (4 casas decimais); bancadas de mármore com 7m de
comprimento por 60 cm de largura; butirômetro de Gerber; luvas térmicas;
bloco digestor de proteínas; centrífuga de Gerber; lavador de pipetas; Phmetro
manual; refratômetro manual; sacarímetro; cubas inox; armários de madeira
com portas de vidro; bancada de madeira revestida com fórmica 1,20 por 3,90
m, acidímetro Dornic; acidímetro Dornic Gerber para leite; condensador de
Liebg liso; destilador Keijedal; balão de Kjeldahl; disco de Ackermann; extrato
seco; lactodensímetro com termômetro; pipeta sorológica 1 mL; pipeta
sorológica 10 mL; pipeta sorológica 5 mL; cadinhos; cápsulas de porcelana;
armário de madeira com duas portas; acido bórico(litro); acido amílico(litro);
sulfeto de sódio(500g); tetracloreto de carbono(500g); digestor de Fibras e
vermelho de metila(500g).
9. Laboratório de Biologia Molecular e Genética
Unidade de coleta e preparação de material para pesquisa e estudo
prático das disciplinas de Biologia Molecular, Genética Geral e Genéticas
Aplicadas, Genética Humana e Genética e Evolução.
Área: a estrutura laboratorial é subdividida em salas, com a seguinte
disposição: Sala de PCR (6,03 m2), de DNA (8,02m2), lavagem e esterilização
(5,97m2), cultura de células (6,07m2), gabinete de professores (5,77m2) e área
de circulação (7,42m2).
Objetivo:
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
159
Realizar práticas com base em conhecimentos e técnicas de Biologia Molecular
e Genética aplicadas na identificação e confirmação diagnóstica de doenças
genéticas humanas e de outros organismos, bem como doenças de outras
origens, possibilitando também ao aluno fazer correlações entre os conteúdos
estudados e a realidade prática da sua profissão.
Equipamentos de proteção individual e coletivos:
EPI - Jaleco de manga longa, máscara, óculos transparentes e luvas de
procedimentos.
Equipamentos e materiais:
Birôs com gavetas; armário fichário (pasta suspensa): mesa para computador
adaptável ao birô; capela de fluxo laminar (pequena); computador com
impressora; microscópio trinocular com câmera digital acoplada; 06
microscópios binoculares; destilador de 10 litros; termociclador tecne - modelo
flexigene; transluminador - dx28199d; cuba e fonte para eletroforese em gel;
cubas p/ coloração de lâminas; bacias plásticas quadradas (grandes); bacias
plásticas quadradas (pequenas); pipetadores automáticos de 1,0l, 2,0l e
100l. (2 de cada tipo); estufa de secagem de materiais; balança de precisão;
centrífuga; microondas; banho-maria; fonte (PWUSYS); agitador Vortex;
contador de células hematológicas, pHmetro portátil; lavador de pipetas;
suporte para tubos de ensaio; frascos para cultura; 03 pissetas; provetas;
beckers; erlemayers 500ml; funil de vidro; 02 frasco de âmbar; pipetas Pasteur;
pipetas graduadas de 1 mL, 5 mL, 10 mL e 20 mL; pêras para sucção.
10. Biotério
Objetivo:
Unidade de reprodução e criação de animais experimentais, em regime
de cativeiro, para fins de estudos de comportamento, pesquisas e aulas
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
160
práticas das diversas disciplinas ofertadas para todos os cursos da Escola da
Saúde.
Área: 271,36 m2
- Divisões Internas: sala de aula: 30,74 m2; recepção: 13,00 m2; sala
cirúrgica: 29,38 m2, isolamento/quarentena: 16,00 m2; análise e procedimento:
15,75 m2; sala/ratos, camundongos e hamster: 48,80 m2; área de lavagem:
68,73m2; sala coelho: 21,07 m2; sala de esterilização: 15,12 m2; tanques:
12,77m2.
Equipamentos e materiais:
01 autoclave horizontal; 01 estufa 1.3; 02 balanças digital (de até 0,2 e 30,0
kg); 01 balança digital (de até 0,2 e 300,0 kg); 06 termohigrômetros de leitura
direta; 02 estojos de material cirúrgico (pinças, tesouras, bisturís, lâminas de
bisturís); 01 timer programável; 04 mesas cirúrgicas; 04 Aparelhos de anestesia
inalatória; 01 Aparelho de Raio X; 01 sugador; 01 monitor cardíaco; 04 calhas
cirúrgicas; 04 contensores para ratos e camundongos; 02 contensores para
coelhos; 01 foco cirúrgico; 01 revelador de Raio X; 01 espectrofotômetro; 01
Aparelho de hematologia ABC VET; 01 centrifuga; 06 pipetadores automático;
01 geladeira frost free; 02 estantes ventiladas para Ratos e camundongos; 01
Rack ventilado pára camundongo; 02 Racks ventilados para ratos e hamster;
01 cabine de troca de animais; 01 cabine de descarte de lixo; 02 estante
ventilada para coelho; 03 mesas de apoio; 100 caixas de polipropileno, com
tampas em aço galvanizado, para ratos e hamster medindo 41 x 34 x 16 cm,
cada uma; 64 caixas de polipropileno, com tampas em aço galvanizado, para
ratos e camundongos medindo 30 x 20 x 13 cm cada uma; 100 bebedouros
completos, com tampa de borracha com capacidade para 500 ml de água, cada
um; 64 bebedouros (garrafas c/ tampas e bicos de metal); 01 câmara para
sacrifício de animais CO2 (caixa em polipropileno); 03 Máscaras contra gases;
03 Aventais; 01 mesa para recepção/computador; 01 computador; 01longarina
com 3 cadeiras; 01 armário fechado com duas portas; 01 armário com 5 portas;
02 gaveteiros; 01 gelágua; 02 Aparelhos de perfuração óssea Driller 350; 01
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
161
cadeira com rodas.
11. Laboratório de Química Analítica e Toxicologia
Laboratório para suporte das disciplinas de química analítica, toxicologia,
química farmacêutica e bioquímica clínica e apoio ao desenvolvimento de
projetos de pesquisa que envolvem diagnósticos ambientais, principalmente no
que se refere à análise físico-química da água, entre outras.
Área: 105m2
Objetivo:
Proporcionar ao aluno, com base em conhecimentos sobre técnicas e
métodos químicos, a realização de pesquisa e observação, estabelecendo-se
condições didáticas para que ele possa fazer generalizações e correlações
entre os conteúdos e sua realidade.
Equipamentos e materiais:
01 Espectrofotômetro de absorção atômica mod. SPECTRAA55B; 01
espectrofotômetro de UV/Visível mod. CARY 50; 01 cromatógrafo à gás mod.
CP3380; 01 cromatógrafo líquido modelo PROSTAR; 03 pHmetro; 02 placas
aquecedoras; 01 espectrofotômetro de chama; 01 espectrofotômetro 33D; 02
espectrofotômetros 752; 01 banho-maria; 01 centrífuga para 12 tubos; 01
aparelho de ponto de fusão; 06 mantas aquecedoras; 01 estufa; 01 forno mufla;
01 destilador; 01 deionizador; 01 agitador magnético com aquecimento; 02
agitador magnético sem aquecimento; 02 balanças analíticas com precisão
(0,0001g e 0,00001g); 01 capela de exaustão; 02 condutivímetros; 01
polarímetro; 01 rotavapor; 01 refrigerador duplex; 01 aparelho titulador de Karl
Fischer.
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
162
4.3.2.1 Corpo técnico - área básica das ciências biológicas e da saúde
Quadro 20 – Laboratório de Microbiologia e Imunologia
NOME FUNÇÃO Horário (h)
ELIZABETE SOARES NOBRE TÉCNICA DE LABORATORIO 13:30 às 19:00
JURACI GOMES DA SILVA AUXILIAR DE LABORATÓRIO 13:30 às 19:00
RAISSA MARIA CHAVES DANTAS B. GODEIRO TNS – BIOLOGA 13:30 às 19:00
Quadro 21 – Laboratório de Química e Bioquímica
NOME FUNÇÃO Horário (h)
MAURICIO DA SILVA SOUZA TÉCNICO DE LABORÁTORIO 13:30 às 19:00
MARIA IRANIR NASCIMENTO DE AQUINO AUXILIAR DE LABORÁTORIO 13:30 às 19:00
FRANCISCO PINTO NETO TNS – QUIMICO 07:00 às 13:00
EDILANE JANUÁRIO DE ANDRADE TNS – QUIMICO 16:00 às 22:00
Quadro 22 – Laboratório de Parasitologia e Hematologia
NOME FUNÇÃO Horário (h)
ANA MARIA BEZERRA NEVES AUXILIAR DE LABORÁTORIO 13:30 às 19:00
CLAUDIA KELLY GENTIL ZELENOY TNS – BIOLOGA 13:30 às 19:00
EMANUELLY BERNARDES OLIVEIRA TNS – BIOLOGA 08:00 às 14:00
Quadro 23 – Laboratório de Biologia dos Sistemas Orgânicos
NOME FUNÇÃO Horário (h)
KÁTIA REGINA DE BORBA TNS - BIÓLOGA 11:30 às 17:30
PAULO SÉRGIO FAGUNDES DE ARAÚJO (20 h) TNS - BIÓLOGO 18:00 às 22:00
ADRIANA CARLA DE SOUZA ALVARENGA TNS - BIÓLOGA 07:30 às 13:30
ADRIANA DE SOUZA MARTINS AUXILIAR DE LABORÁTORIO 14:00 às 20:00
Quadro 24 – Laboratório de Histologia, Embriologia e Patologia
(Morfofisiopatologia)
NOME FUNÇÃO Horário (h)
MARIA DE LOURDES FREITAS TNS - BIÓLOGA 12:30 às 18:30
MARCELO DA SILVA TNS - BIÓLOGO 07:30 às 13:30
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
163
Quadro 25 – Laboratório de Anatomia
NOME FUNÇÃO Horário (h)
HERTA KARLA LAWRYNHUK TNS - BIÓLOGA 13:00 às 19:00
JOSÉ MANUEL DA SILVA AUXILIAR DE LAORÁTORIO 07:00 às 13:00
JOÃO MARIA DE LIMA TÉCNICO DE LABORATÓRIO 16:30 às 22:30
Quadro 26 – Biotério
NOME FUNÇÃO Horário (h)
TARCISO BRUNO MONTENEGRO SAMPAIO TNS - BIÓLOGO
07:30 às 11:30 / 14:00 às 18:00
MANOEL DA SILVA FREIRE AUXILIAR DE LABORÁTORIO
07:30 às 11:30 / 13:30 às 17:30
Quadro 27 – Professores coordenadores dos laboratórios
LABORATÓRIO DISCIPLINAS A QUE
ATENDE PROFESSORES COORDENADORES
ANATÔMICO
Todas as disciplinas de Anatomia para todos os cursos da área das Ciências
Biológicas e da Saúde
FRANCISCO BARROS CÂMARA
JALESKA SANTOS OLÍMPIO
MÁRCIA DE ALBUQUERQUE F. MAGALHÃES
SEBASTIÃO FRANCO DA SILVA
SÉRGIO RODRIGO PEREIRA
BIOLOGIA CELULAR DOS SISTEMAS ORGÂNICOS
Biologia Celular FRANCISCO LIRA DO REGO
Biofísica ANA MÉRCIA PEGADO E SILVA WANDERLEY Fisiologia
BIOLOGIA MOLECULAR E GENÉTICA
Biologia Molecular
FRANCISCO CARLOS DE MOURA e ANDRÉ ANTÔNIO
Genética Básica
Genética e Evolução
Genética Humana
Genéticas Aplicadas
MORFOFISIOPATOLOGIA
Histologia Básica JOSÉ DAMÁSIO DOS SANTOS e LIDIANE MARINHO DOS SANTOS
Embriologia
Patologias
MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA e CARIOLOGIA
Microbiologia LÍGIA MARIA RODRIGUES DE MELO
Imunologia HUMBERTO DE MEDEIROS
BARRETO
PARASITOLOGIA, HEMATOLOGIA, ZOOLOGIA e BOTÂNICA
Parasitologia CARLOS ALBERTO MOREIRA
CAMPOS
Hematologia
Zoologia MIGUEL ROCHA NETO
Botânica CRISTIANE CUNHA DINIZ DE
MELLO
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
164
QUÍMICA e BIOQUÍMICA Química WALKÍRIA MARIA LIMA DE BRITO
Bioquímica ROSÁLIA LINS MONTEIRO
BIOTÉRIO Atende a todos os
cursos da área TARCISO BRUNO MONTENEGRO
SAMPAIO (TNS - Biólogo)
4.3.3 Laboratório do Curso de Enfermagem
Este laboratório tem como objetivo o desenvolvimento da capacidade
de compreensão do aluno, relativo a conceitos e mecanismos fisiopatológicos
no processo de aprendizagem de procedimentos técnicos, favorecendo a
superação e dificuldades encontradas pelos discentes nesse processo,
provocando aprimoramento das habilidades e competências do aluno.
Mediante estes aspectos, o estudo em laboratório proporciona um
elevado grau de similaridade e realidade compatíveis com as técnicas
desenvolvidas no ambiente hospitalar e unidades de saúde, ou seja, os nossos
cenários de aulas práticas. Também conduz o aluno a entender o sentido da
ética, da humanização, interdisciplinaridade e desenvolver habilidades e
competências ainda não vivenciadas no intuito de capacitá-los para as aulas
práticas posteriormente.
O laboratório destina-se especialmente aos alunos de enfermagem a
partir do terceiro período, quando estão cursando a disciplina de Semiologia,
para uma aproximação com o ambiente hospitalar, reconhecer, aprender e
executar as técnicas mais comuns e essenciais na formação profissional,
técnicas essas que serão o fomento para a prática da assistência de
enfermagem diferenciada e humanizada. Neste primeiro encontro com o
laboratório o aluno vislumbra a estrutura física, assim como todo o aparato de
instrumentos, moldes, ferramentas, modelos anatômicos e tudo que repercute
um ambiente hospitalar.
Em relação aos períodos subseqüentes quarto, quinto e sexto onde são
ministrada as disciplinas de: Semiotécnica; Saúde da Criança e do
Adolescente; Saúde do Recém Nascido; Enfermagem Clínica e Clínica
Cirúrgica. O aluno é inserido novamente a reviver a Semiologia, agora aliada a
conhecimentos específicos de outras disciplinas dentro do Curso, necessitando
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
165
praticar as habilidades técnicas no laboratório, acompanhado do professor da
disciplina ou do monitor específico da mesma.
Nesse contexto, são repassadas ao aluno algumas normas e rotinas do
laboratório sempre com aparato técnico e científico que deverão guiá-lo e
norteá-lo durante toda sua vida acadêmica tais como:
a) Só é permitida a entrada de alunos ao laboratório se estiverem de
bata ou jaleco e sapatos fechados;
b) Todo e qualquer procedimento executado nos manequins deverão ter
o mesmo teor de zelo, respeito, dedicação, técnica asséptica, ética e
humanização em alusão à imagem de um paciente/cliente;
c) Não serão permitidas situações: antiéticas, brincadeiras e
desrespeito aos colegas, monitores, professores e ou responsáveis
do horário pelo laboratório;
d) Os monitores são os representantes e responsáveis legais dentro do
laboratório devendo, portanto, a eles, respeito e obediência;
e) Todo material utilizado nas práticas com professores deverão ser
solicitados com antecedência aos monitores, checados e guardados
após os procedimentos práticos;
f) O professor ou monitor ficará responsável por deixar em perfeitas
condições o laboratório ao término das aulas práticas, isso implica
em portas fechadas, materiais guardados, ar condicionados
desligados e luzes apagadas, assim como a entrega das chaves;
g) Todos os procedimentos das aulas práticas devem ser antecedidos e
precedidos da lavagem das mãos, técnica esta, apresentada,
ensinada e aprendida pelo aluno de semiologia;
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
166
h) Ao aluno fica reservado o direito de trazer seu próprio material para o
aperfeiçoamento de sua prática, tais como: esfignomanômetro,
termômetro, fita métrica, luvas de procedimento e cirúrgicas, dentre
outros;
i) É vetada a entrada de aluno sozinho ou acompanhado de outros sem
conhecimento prévio da direção, professor ou monitor, ou na
ausência destes;
j) O aluno que descumprir, desrespeitar ou comportar-se de maneira
incompatível com as normas estabelecidas poderá ser advertido,
podendo ser suspenso das práticas ou receber repreensão verbal ou
por escrito de acordo com a infração cometida, ficando a análise do
caso sob a responsabilidade do professor ou coordenador do
laboratório;
k) O livro de ocorrências fica a disposição dos monitores, devendo ser
utilizado sempre que algo inusitado ou que mereça destaque
aconteça no ambiente das práticas;
l) As aulas práticas, no laboratório, são realizadas com no máximo 10
alunos, visando um aprendizado de qualidade aos discentes.
Reportando-se ao espaço físico, este satisfaz as necessidades atuais e
dispõe de equipamentos e materiais adequados à proposta curricular do Curso,
conforme descrito abaixo.
a) área: 115 m2;
b) equipamentos e materiais:
Relação de materiais e equipamentos do Laboratório de Enfermagem
QUANTIDADE EQUIPAMENTO/MATERIAL
02 Leitos com colchão
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
167
03 Manequins
01 Balança antropométrica adulto
01 Balança antropométrica infantil
01 Carrinho para banho com balde e bacia
02 Criados mudos
01 Biombo
02 Bombas de infusão
02 Escadas para leito
01 Cadeira para banho
02 Suporte para soro
02 Manequins de braço
01 Nebulizador
01 Incubadora
01 Berço aquecido
01 Maca
01 Quadro branco
01 Peça do sistema circulatório
01 Peça do sistema do linfático
01 Peça do fígado e vias biliares
01 Peça de pele e anexos
01 Peça do crânio
02 Bandejas retangulares grandes com borda
04 Bandejas retangular sem borda
02 Bandejas retangulares sem borda
02 Cubas redondas pequenas
01 Cuba rim
02 Papaguaios
02 Baldes
02 Jarras
02 Regadores
06 Travesseiros
04 Batas para paciente
06 Capotes
01 Campo fenestrado
04 Toalhas para banho
04 Toahas para rosto
02 Pares de luvas para banho
08 Lençóis sem elástico
03 Fronhas
01 Armário de vidro
02 Espéculos P
02 Espéculos M
02 Espéculos G
02 Pinça Cheron
02 Pinça kelly curva
13 Pinças Kocher
01 Tesoura íris curva
04 Pinça dente de rato
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
168
01 Pinça para antissepsia
02 Pinças Adson
03 Porta Agulha
03 Pinça mosquito curva
05 Pinça anatômica para dissecção
01 Pinça durval
03 Tentacânula
02 Mesa de mayo
11 Estetócopios
07 Esfigmomanômetro
06 Ambus
02 Fita métrica
09 Termômetro
09 Martelos neurológicos
02 Laringoscópios
01 Peça com pelve genitália feminina
01 Peça com pelve e recém-nascido
01 Peça de coração grande
01 Peça de coração
01 Conjunto de fases embrionárias(obs: 01 é com gêmeos)
MATERIAL DO RECÉM-NASCIDO
02 Manequim bebê
04 Lençóis com elástico
04 Fronhas
02 Toalhas
02 Pares de luvas
02 Conjuntos de roupa
c) serviços
Disponibilidade de uso para as disciplinas específicas da enfermagem e
para atividades extraclasse, em horário extra, com o acompanhamento de
monitores voluntários e professor da disciplina.
Gestão do uso: direção do Curso de Enfermagem, juntamente com o
professor coordenador do laboratório.
Horário de funcionamento: das 07h30min às 21.00 h.
Serviço de manutenção: feito pelos técnicos, sob a orientação do
professor coordenador, sendo solicitada assistência técnica especializada
Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem
169
periodicamente (antes do início das aulas de cada semestre letivo) e
quando necessário.
d) CLÍNICA DE ENFERMAGEM
A Clínica de Enfermagem está localizada no município de
Parnamirim, tendo em seu quadro funcional 01 técnica de enfermagem e 01
enfermeiro, sendo este o administrador. A clinica de enfermagem oferece
serviços gratutitos para a população de Parnamirim, fruto da parceria da
universidade com o município, permitindo ainda a oportunidade de campo de
estágio para os alunos do curso.
Na clínica são oferecidos os seguintes serviços:
- Triagem neonatal
-Consulta de Pré-Natal
-Consulta de CD
-Inserção e retirada de sondas
- Citologia Oncótica
- Imunização
- Curativos
- Administração de medicamentos