Projeto Pedagogico Do BSI - Versao Final 11-11-2013

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  • Projeto Pedaggico do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao

    na Modalidade a Distncia

    Macei - 2013

    Ministrio da Educao Universidade Federal de Alagoas

    Instituto de Computao

  • 2

    Reitor

    Eurico de Barros Lbo Filho

    Vice-Reitora

    Rachel Rocha de Almeida Barros

    Pr-Reitor de Graduao

    Amauri da Silva Barros

    Coordenadoria Institucional de Educao a Distncia

    Luis Paulo Leopoldo Mercado

    Coordenao do Curso de Sistemas de Informao

    Olival Gusmo de Freitas Junior

    Comisso de Elaborao do Projeto Pedaggico

    Ailton Cruz dos Santos Alan Pedro da Silva

    Evandro de Barros Costa Marcus de Melo Braga

    Olival de Gusmo Freitas Junior

    Colaboradores

    lvaro Jos Periotto Anamelea de Campos Pinto

    Fbio Paraguau Duarte da Costa Leide Jane de S Arajo

    Ministrio da Educao Universidade Aberta do Brasil

    Universidade Federal de Alagoas Instituto de Computao

  • 3

    SUMRIO

    1. CONTEXTUALIZAO DO CURSO ................................................................ 5

    2. CONTEXTO EDUCACIONAL ............................................................................. 7

    3. POLTICAS INSTITUCIONAIS ......................................................................... 10

    4. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 14

    5. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................... 16

    6. PERFIL DO EGRESSO ...................................................................................... 17

    7. COMPETNCIAS/HABILIDADES/ATITUDES ............................................ 18

    8. DESCRIO DOS POLOS ................................................................................. 20

    8.1 Informaes Gerais ........................................................................................... 20

    9. DESCRIO DOS RECURSOS HUMANOS ................................................. 21

    9.1 Corpo Docente do Curso ................................................................................. 21

    9.2 Corpo de Tutores do Curso ............................................................................ 22

    9.3 Corpo Tcnico-Administrativo do Curso.................................................... 23

    9.4 Equipe Multidisciplinar ................................................................................... 23

    10. COMPONENTES CURRICULARES .............................................................. 26

    10.1 Interface do Curso com a Extenso ..................................................... 27

    10.2 Atividades Complementares ................................................................... 27

    10.3 Matriz Curricular / Disciplinas Obrigatrias ........................................ 28

    10.4 Disciplinas Eletivas ........................................................................................ 29

    10.5 Fluxograma das Disciplinas por Semestre Letivo ................................ 30

    10.6 Distribuio das Disciplinas por rea de Formao ........................... 31

    10.7 Mapeamento do Perfil do Egresso com as Disciplinas ....................... 34

    10.8 Anlise Comparativa da Matriz Curricular com as Diretrizes

    Curriculares Nacionais (DCN) .............................................................................. 35

    10.9 Anlise Comparativa da Matriz Curricular com o Currculo de

    Referncia para os Cursos de Bacharelado em Sistemas de

    Informao da Sociedade Brasileira de Computao (SBC) ....................... 37

    10.10 Trabalho de Concluso de Curso ............................................................ 39

    10.11 Integrao entre Ensino, Pesquisa e Extenso .................................. 40

    10.12 Ementrio e Bibliografia das Disciplinas ............................................. 41

  • 4

    11. METODOLOGIA NA MODALIDADE A DISTNCIA ................................. 42

    12. SISTEMA DE TUTORIA ................................................................................... 43

    12.1 Descrio Geral ............................................................................................... 43

    12.2 Processo de Seleo, Formao e Acompanhamento dos

    Tutores ......................................................................................................................... 48

    13. ACESSIBILIDADE S PESSOAS COM NECESSIDADES

    ESPECIAIS .................................................................................................................. 50

    14. MATERIAL DIDTICO DO CURSO .............................................................. 50

    14.1 Processo de Produo de Materiais Didticos ....................................... 52

    15. ENCONTROS PRESENCIAIS E FREQUNCIA ........................................ 54

    16. ACOMPANHAMENTO DO ALUNO ............................................................... 55

    16.1 Apoio ao Aluno ................................................................................................. 55

    17. AVALIAO DA APRENDIZAGEM ............................................................... 58

    18. AVALIAO INSTITUCIONAL ........................................................................ 61

    ANEXO 1 ...................................................................................................................... 63

    ANEXO 2 ...................................................................................................................... 70

    ANEXO 3 ...................................................................................................................... 72

  • 5

    1. CONTEXTUALIZAO DO CURSO

    1.1 Instituio Mantenedora

    Ministrio da Educao.

    1.2 Instituio Mantida

    Denominao: Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

    Municpio-sede: Macei. Estado: Alagoas. Regio: Nordeste.

    Endereo: Rod. BR 101, Km 14, Campus A. C. Simes Cidade Universitria. Macei-Alagoas. CEP: 57.072-970. Fone: (82) 3214-1100.

    Portal Eletrnico: www.ufal.edu.br

    1.3 Nome do Curso

    Curso de Sistemas de Informao, modalidade a distncia.

    1.4 Ttulo Conferido

    Bacharel em Sistemas de Informao.

    1.5 Ato de Criao do Curso

    Resoluo CONSUNI No 08/2007, de 05 de maro de 2007.

    1.6 Ato de Reconhecimento do Curso

    Portaria MEC No 177/2013, de 18 de abril de 2013.

    1.7 Carga Horria

    3.330 Horas.

    1.8 Durao

    4 Anos.

    1.9 Vagas

    200 (50 em cada polo).

  • 6

    1.10 Polos de Apoio Presencial

    4 polos (Arapiraca, Macei, Maragogi e Santana do Ipanema).

    1.11 Conceito do Curso

    4 (Quatro)

    1.12 Coordenador do Curso

    Prof. Dr. Olival de Gusmo Freitas Jnior

    1.13 Perfil do Egresso

    O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao (BSI) visa

    formao de recursos humanos com capacidade de liderana para promover a

    produo e o uso de sistemas de informao, visando ao aumento da

    competitividade e produtividade dentro dos mais diversos tipos de

    organizao.

    Nesse sentido, o egresso dever saber diagnosticar e projetar, de forma

    eficiente e eficaz, com princpios ticos, solues que possam causar impactos

    positivos nas diversas organizaes, sob os pontos de vistas econmico, social

    e cultural. Para isso, o egresso do curso de BSI ter como base uma formao

    pautada pelos princpios de uma boa gesto, na perspectiva de inovao e

    conscincia coletiva, aliada a uma formao slida de tecnologia

    da informao.

    1.14 Campos de Atuao

    O profissional de Sistemas de Informao poder atuar em duas grandes

    reas. A primeira corresponde prospeco de novas tecnologias da

    informao e no suporte e/ou gesto da incorporao destas tecnologias s

    estratgias, planejamento e prticas organizacionais. E a segunda rea

    corresponde ao desenvolvimento, implantao, gesto e evoluo dos sistemas

    de informao e da infraestrutura de tecnologia da informao no mbito

    organizacional, departamental e/ou individual segundo o alinhamento

    estratgico entre negcios e tecnologia da informao, dentro de uma viso

    sistmica de melhoria contnua dos resultados organizacionais.

  • 7

    2. CONTEXTO EDUCACIONAL

    A Tecnologia da Informao (TI) constitui-se em um recurso estratgico

    nas organizaes contemporneas. Solues tecnolgicas automatizam

    processos organizacionais e so fonte de vantagens competitivas pelo apoio a

    tomada de deciso em todos os nveis organizacionais bem como na definio e

    implementao de um modelo de gesto estratgica nas organizaes. Entre as

    abordagens utilizadas no modelo de gesto estratgica esto: o planejamento

    estratgico, o balanced scorecard, a gesto de projetos e a gesto de processos.

    Dessa forma, cresce a preocupao com a coleta, armazenamento,

    processamento e disseminao de informao na medida em que a

    disponibilidade da informao certa, no momento certo, para o gestor,

    requisito fundamental para a melhoria contnua da qualidade e

    competitividade das organizaes.

    A rea de Sistemas de Informao contribui significativamente para o

    xito das organizaes, uma vez que, um sistema informatizado pode trazer

    um grande impacto na estratgia competitiva e no sucesso empresarial. Cada

    vez mais a adoo da TI e, em particular, dos Sistemas de Informao se

    destacam como elementos integradores para promover mudanas na forma de

    gesto das organizaes.

    Para vencer o desafio da competitividade, as organizaes dependem

    cada vez mais do que os Sistemas de Informao podem ensejar para elas.

    Todavia, investimentos em TI no tm obtido o retorno desejado pelas

    organizaes, principalmente por no se considerar os aspectos sociais,

    comportamentais e polticos envolvidos no desenvolvimento ou na implantao

    de um sistema de informao, e pela nfase que dada a tecnologia

    (hardware) em detrimento das pessoas e dos processos organizacionais. Dessa

    forma, para atingir o pleno potencial dos investimentos em TI, as organizaes

    devem se adequar ao novo paradigma organizacional, cujo foco est na

    aprendizagem organizacional, na flexibilidade para a mudana e na inovao.

    A rea de computao continua crescendo e encontrando novas

    aplicaes comerciais, industriais, profissionais e pessoais. Estudos realizados

    nos Estados Unidos projetam carncia de profissionais na rea de Sistema de

    Informao nas prximas dcadas. Segundo o relatrio produzido pelo grupo

    de trabalho em Pesquisa e Desenvolvimento da Sociedade Brasileira de

    Computao (SBC), a formao de recursos humanos no Brasil nas reas

    relevantes para tecnologias de informao no suficiente para atender

    demanda atual e previsvel, tanto em termos de quantidade como de

    qualidade.

    Com o crescimento econmico da informao e a sua difuso por todas

    as funes organizacionais, as organizaes esto continuamente sendo

    transformadas, demandando, mais do que nunca, profissionais qualificados.

    De acordo com a SBC, estima-se que o mercado necessite de 50% a 75% de

  • 8

    egressos de Cursos de Sistemas de Informao sobre o total de egressos

    necessrios para o mercado de computao. De acordo com a SBC (2003), a

    denominao Bacharelado em Sistemas de Informao refere-se a cursos que

    tm a computao como atividade meio, visando formao de recursos

    humanos capazes de fazer o uso eficiente das tecnologias de informao nas

    organizaes. Esses cursos renem conhecimentos da rea da computao e

    administrao, devendo possuir um enfoque pragmtico.

    O Sistema Universidade Aberta do Brasil UAB foi criado pelo Ministrio

    da Educao, em 2005, no mbito do Frum das Estatais pela Educao, para

    a articulao e integrao de um sistema nacional de educao superior a

    distncia, em carter experimental, visando sistematizar as aes, programas,

    projetos, atividades pertencentes s polticas pblicas voltadas para a

    ampliao e interiorizao da oferta do ensino superior gratuito e de qualidade

    no Brasil.

    Os Sistemas de Informao e as Tecnologias da Informao nas

    organizaes representam, para a sociedade, potenciais ganhos de eficincia

    no uso de recursos, com impactos na produtividade e na competitividade das

    empresas e do pas em geral, em um cenrio nacional e internacional cada vez

    mais globalizado e competitivo.

    O Estado de Alagoas est localizado na regio Nordeste do Brasil e ocupa

    uma superfcie de 27.933 km2, que corresponde a 0,32% do territrio

    brasileiro. Limita-se ao norte com o Estado de Pernambuco, a leste com o

    Oceano Atlntico, ao sul com o Estado de Sergipe e a oeste com a Bahia.

    Alagoas apresenta um dos piores indicadores socioeconmicos do Pas.

    Para alavancar o desenvolvimento do estado seria necessria uma poltica de

    governo para implantar a cultura do empreendedorismo desde as sries

    iniciais do ensino bsico at o ensino superior. Segundo Dornelas (2005), o

    empreendedorismo est associado a diferentes perspectivas, quais sejam:

    Criao de empresas. Empreendedorismo est ligado criao de

    novos negcios.

    Estmulo inovao. Empreendedorismo est ligado criatividade e

    inovao de novos produtos, processos e sistemas organizacionais.

    Criao de empregos. Empreendedorismo est ligado a gerao de

    emprego, j que as empresas crescem e precisaro de mais recursos

    humanos para desenvolver suas atividades.

    Agregao de valor. Empreendedorismo o processo de agregao de

    valor para os seus parceiros, aqui entendido os clientes, fornecedores e

    acionistas bem como para a sociedade em geral.

  • 9

    Criao de riquezas. Os empreendedores geram emprego e renda,

    distribuindo riqueza e aumentando o padro de vida e a qualidade de

    vida das pessoas.

    Segundo Filion (2006), o empreendedorismo geralmente associado

    iniciativa, a realizao, a inovao, isto s possibilidades de fazer coisas

    novas e/ou de forma diferente, como tambm associado capacidade de

    assumir riscos calculados. Entende-se que as pessoas empreendedoras esto

    sempre prontas para agir, ou seja, tem alta capacidade de realizao, desde

    que existam, naturalmente, no ambiente em que elas atuam condies

    propcias para apoi-las.

    O egresso do curso de sistemas de informao dever assumir um papel

    de agente de mudana, visando transformar o mercado produtivo local (ou

    regional) por meio da incorporao de inovaes na rea de tecnologia da

    informao, visando resoluo dos problemas das organizaes.

    Buscando aprofundar a relao entre os objetivos do curso e o perfil do

    egresso, destaca-se a importncia da habilidade da resoluo de problemas do

    mundo real, dentro de um contexto organizacional. Isso requer profissionais

    que entendam a complexidade organizacional, em suas diversas dimenses, e

    faam uso de conceitos, metodologias, tcnicas e ferramentas da rea de

    sistemas de informao para se instrumentalizar e atuar satisfatoriamente

    neste ambiente.

    O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao (BSI) da UFAL vem

    ao encontro das necessidades das organizaes contemporneas, que tm na

    tecnologia da informao um elemento estratgico, na proporo que as

    solues tecnolgicas automatizam processos organizacionais e so fontes de

    vantagens competitivas.

  • 10

    3. POLTICAS INSTITUCIONAIS

    O Projeto Pedaggico Institucional PPI um documento que estabelece

    polticas para o fazer acadmico fiel filosofia institucional, enquanto que o

    PDI o instrumento que estabelece aes para dar cumprimento s polticas

    expressas no PPI. Mais especificamente, o Projeto Pedaggico Institucional

    (PPI) do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFAL (PDI) tem como

    objetivo aperfeioar, de modo permanente, a poltica de formao discente,

    mediante a avaliao do perfil acadmico e profissional do formando de

    graduao e ps-graduao, e do perfil da demanda de formao nas diversas

    instncias da sociedade. Para tal, so elencados os seguintes objetivos

    estratgicos: (i) aprimorar o processo de ensino de graduao na UFAL; (ii)

    expandir a oferta de vagas e dar condies de permanncia dos discentes, sem

    o comprometimento da qualidade de graduao; (iii) aprimorar e ampliar o

    processo de ensino de graduao distncia na UFAL; e (iv) disseminar a

    prtica de multimdia, teleconferncia e interao didtica.

    Cumpre destacar os seguintes princpios presentes no PPI que orientam

    a implementao dos PPCs dos cursos de graduao da UFAL:

    Princpio I - Articulao entre teoria e prtica. A articulao entre

    teoria e prtica pode ser compreendida como um princpio de

    aprendizagem que se afasta da lgica positivista de produo do

    conhecimento e possibilita que os discentes se envolvam com

    problemas reais, tomem contato com seus diferentes aspectos e

    influenciem nas solues. Assim, o discente sai da simples condio

    de mero receptor de informaes e passa a sujeito da produo desse

    conhecimento;

    Princpio II Articulao entre ensino, pesquisa e extenso. A

    articulao entre ensino, pesquisa e extenso que aqui se defende

    pressupe um projeto de formao cujas atividades curriculares

    transcendam a tradio das disciplinas. A defesa da prtica como

    parte inerente, integrante e constituinte do questionamento

    sistemtico, crtico e criativo e, da pesquisa como atitude cotidiana,

    como princpio cientfico e educativo, deve estar presente na prpria

    concepo de prtica educativa prevista na organizao do Projeto

    Pedaggico do curso;

    Princpio III Interdisciplinaridade. A interdisciplinaridade deve ser

    compreendida como estratgia conciliadora dos domnios prprios de

    cada rea com a necessidade de alianas entre eles no sentido de

    complementaridade e de cooperao para solucionar problemas,

    encontrando a melhor forma de responder aos desafios da

    complexidade da sociedade contempornea;

  • 11

    Princpio IV Flexibilidade curricular. O Projeto Pedaggico de cada

    curso, no exerccio de sua autonomia, dever prever, entre os

    componentes curriculares, tempo livre, amplo o suficiente para

    permitir ao discente incorporar outras formas de aprendizagem e

    formao social. A flexibilidade curricular poder ser operacionalizada

    em diferentes nveis: pelo arejamento do currculo; pelo respeito

    individualidade no percurso de formao; pela utilizao da

    modalidade do ensino distncia; pela incorporao de experincias

    extracurriculares creditadas na formao; pela adoo de formas

    diferenciadas de organizao curricular; pela flexibilidade das aes

    didtico-pedaggicas e pelo chamado programa de mobilidade ou

    intercmbio estudantil.

    Para demonstrar a articulao entre o PDI e o PPI luz do Projeto

    Pedaggico do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao tm-se as

    seguintes polticas adotadas:

    Oferecer ao discente uma formao profissional interdisciplinar:

    A proposta do Projeto Pedaggico do Curso de Sistemas de Informao

    visa promover a interdisciplinaridade, buscando a integrao da sua

    matriz curricular, estabelecendo interfaces para as diversas reas do

    conhecimento por meio das tecnologias da informao e comunicao.

    De acordo com a concepo curricular, as reas se interconectam de

    forma que, em cada rea, o discente ter contato com as diferentes

    abordagens curriculares, privilegiando as diferentes formaes

    (bsica, profissional e complementar);

    Propiciar ao discente uma viso integrada entre ensino, pesquisa e extenso: O ambiente do Instituto de Computao completamente

    adequado para prover essa viso, tendo em vista a existncia de trs

    cursos de graduao e de dois mestrados (modelagem computacional

    do conhecimento e informtica) onde so exercidas diversas atividades

    de pesquisa e de extenso pelo seu corpo docente. Destaca-se tambm,

    o reconhecimento nacional e um grande nmero de projetos de

    pesquisa bem como a existncia de vrios grupos de pesquisa atuando

    no cenrio local, nacional e internacional. Faz parte das aes do

    curso expandir relaes e parcerias, em todos os nveis, para

    realizao conjunta de projetos de ensino, pesquisa e extenso;

    Desenvolver no discente um conjunto de habilidades que lhe permitam atuar de forma proativa, crtica, reflexiva e criativa:

    Procura-se no curso de Sistemas de Informao promover uma

    articulao entre teoria e prtica no qual as atividades prticas e de

    laboratrio so aspectos fundamentais, de forma a permitir uma

    abordagem crtico reflexiva dos contedos e saberes;

  • 12

    Promover a articulao entre teoria e prtica: Articulao entre teoria e prtica no qual as atividades prticas e de laboratrios so

    aspectos fundamentais do Curso, de forma a permitir uma abordagem

    crtico reflexiva dos contedos e saberes. importante frisar que a

    parte flexvel do Curso possibilita que os discentes desenvolvam

    atividades que abrangem a experincia prtica em ambiente profissional,

    no interior da Universidade ou fora dela, e/ou atividades

    complementares regulamentadas pelo CONSUNI/UFAL e por

    Resolues do Colegiado de Curso;

    Estimular e apoiar a participao efetiva do discente em eventos de divulgao da produo acadmica e cientfica: O estmulo

    participao vem desde a promoo de eventos internos at o apoio,

    inclusive financeiro, participao em eventos. Mais ainda, essa

    participao pode ser integralizada em crditos dentro das iniciativas

    de flexibilidade horizontal. A possibilidade de apresentar um artigo,

    como Trabalho de Concluso de Curso (TCC) tambm contribui para

    uma maior produo acadmica e cientfica do curso para o Instituto

    de Computao da UFAL.

    importante enfatizar ainda que as orientaes das Diretrizes

    Curriculares Nacionais (DCNs) possibilitam uma organizao curricular com

    relativa flexibilidade em relao s transformaes cientficas e sociais e

    formao sintonizada com a realidade social.

    De acordo com as Diretrizes Curriculares dos Cursos da rea de

    Computao e Informtica, os cursos de bacharelados em sistemas de

    informao devem possuir trs tipos de formao: formao especfica,

    formao complementar e formao livre. A formao especfica em Sistemas

    de Informao pode ser dividida em trs reas: formao bsica, formao

    tecnolgica e formao humanstica. As disciplinas da rea de formao

    complementar devem cobrir reas da cincia comportamental, cincia da

    deciso, cincias gerenciais, cincias polticas, pesquisa operacional,

    sociologia, economia, contabilidade e teoria geral dos sistemas de tal forma

    que os egressos do curso possam compreender com profundidade os

    problemas das funes das organizaes, planejamento, controle,

    comunicao, tomada de deciso, contabilidade, finanas, vendas e produo

    conforme o perfil do curso. Por ltimo, a formao livre pode contribuir tanto

    para a formao humanstica do egresso como em ampliar a sua formao

    complementar, alm de permitir a obteno de habilidades e competncias em

    outras reas.

    De acordo com esta concepo curricular, as reas se interconectam de

    forma que, em cada rea, o discente ter contato com as diferentes

    abordagens curriculares, privilegiando as diferentes formaes. Cumpre

    tambm enfatizar que os seguintes critrios ou princpios orientaram a

    proposta curricular do Curso de BSI da UFAL:

  • 13

    articulao entre teoria e prtica no qual as atividades prticas e de laboratrio so aspectos fundamentais do Curso de Sistemas de

    Informao, de forma a permitir uma abordagem crtico reflexiva dos

    contedos e saberes;

    interdisciplinaridade ressaltada pela estruturao curricular e;

    flexibilidade, tendo em vista, tanto as caractersticas evolutivas e mutantes da computao e reas afins, quanto as vrias

    possibilidades de atuao do egresso do Curso.

  • 14

    4. JUSTIFICATIVA

    A Universidade Federal de Alagoas UFAL foi pioneira em Alagoas em

    oferecimento de curso de graduao distncia. A EaD na UFAL inicia-se em

    1998, no Centro de Educao (CEDU), com as aes do Programa de

    Assessoria Tcnica aos Municpios Alagoanos (PROMUAL) junto aos

    municpios alagoanos, com o objetivo de viabilizar uma formao em nvel

    superior capaz de tornar real a possibilidade de qualificar professores da rede

    pblica, diminuindo o grave quadro de menos de 10% dos professores terem

    graduao e a maioria serem leigos ou terem formao em ensino mdio.

    Em 2002 a UFAL credenciada para ofertar cursos na modalidade

    distncia, pela Portaria n 2.631 de 19 de setembro de 2002. Nesse perodo

    corre a descentralizao dos Ncleos via Polos para oferta do Curso de

    Pedagogia a Distncia.

    Como fator impulsionador da ampliao da EaD na UFAL podemos citar

    a introduo de disciplinas semipresenciais nos cursos, possibilitados pela

    Portaria nO 4.059, de 10 de dezembro de 2004, que permite inovaes e

    experimentaes no trabalho com disciplinas presenciais.

    At 2005, a EaD da UFAL estava vinculada ao CEDU, mediada pelas

    aes do seu NEAD. Nesse ano, comeam a surgir novas demandas de outras

    reas, entre elas ofertas de cursos de graduao, como o Bacharelado de

    Administrao (Curso Piloto) e, posteriormente, as Licenciaturas em

    Matemtica e Fsica.

    O ano de 2006 um marco na histria da EaD da UFAL, pois esta deixa

    de ser uma ao quase que exclusiva do NEAD/CEDU e entra na ordem do dia

    de vrias Unidades Acadmicas e outras reas, tendo em vista os editais das

    agncias de fomento da extinta Secretaria Especial de Educao a Distncia

    (Seed/MEC) e do incio das discusses da constituio de uma Universidade

    Aberta do Brasil (UAB).

    Neste ano foram aprovados os projetos de polos de apoio presencial e

    cursos de bacharelado, passando a funcionar desde 2007, cursos de

    aperfeioamento, especializao, bacharelado/licenciatura e bacharelado

    graduao em diversas reas, nos polos espalhados pelo estado.

    O Instituto de Computao (IC) a unidade responsvel pelo

    desenvolvimento do ensino, da extenso e da pesquisa na rea de tecnologia

    da informao na Universidade Federal de Alagoas. Atualmente, o IC conta

    com 38 professores, atuando nas reas de informtica e estatstica, sendo 22

    doutores.

    O IC oferece, desde 1987, o curso de graduao de Bacharelado em

    Cincia da Computao, criado pela resoluo no 026/86 do CEPE/UFAL, e

    reconhecido pela portaria no 1121/95 do MEC. Esse curso de graduao conta

    atualmente com cerca de 300 alunos, com ingresso anual de 60 alunos (30 no

  • 15

    primeiro semestre e 30 no segundo semestre). Em 2011, o IC comeou

    tambm a ofertar o curso de Engenharia da Computao, tendo atualmente

    cerca de 70 alunos matriculados.

    Em 2004, foi criado, no contexto do Instituto de Computao, o Mestrado

    Multidisciplinar em Modelagem Computacional de Conhecimento, tendo o

    tema modelagem computacional em educao como uma de suas linhas de

    pesquisa.

    O Instituto de Computao da UFAL tem uma larga experincia em

    Informtica na Educao. Em particular, merece destaque: a criao, em

    1999, do ento Ncleo de Informtica na Educao Superior (NIES), projetos

    ligados Concepo e Realizao de Ambientes Virtuais de Aprendizagem a

    Distncia, possuindo trs professores com formao Doutoral nessa rea e

    vrios trabalhos e projetos executados ou em execuo, nos ltimos dez anos,

    financiados pela Fundao de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas,

    CNPq e CAPES.

    Em 2007, o IC oferta a primeira turma do Curso de Graduao em

    Sistemas de Informao, modalidade a distncia, com 200 (duzentas) vagas

    distribudos em quatro polos de apoio presencial: Macei, Maragogi, Santana

    do Ipanema e Olho Dgua das Flores. Em 2009, foi ofertada a sua segunda

    turma, mantendo as 200 vagas. Em 2010 teve incio a sua terceira turma

    tambm ofertando 200 vagas nos quatro polos iniciais.

    Este projeto traz uma descrio do que se pretende como perfil do

    egresso conectado com as principais competncias e habilidades requeridas,

    refletindo uma matriz curricular apropriada e condizente com tais pretenses.

    O projeto foi elaborado mantendo-se, principalmente, a coerncia com as

    Diretrizes Curriculares do MEC para o Curso de Sistemas de Informao.

  • 16

    5. OBJETIVOS DO CURSO

    O objetivo do Curso de BSI o de formar profissionais aptos a produzir

    solues competentes para as demandas de mercado e contribuir para o

    desenvolvimento econmico, social e cultural, notadamente da regio nordeste

    do pas, por meio das tecnologias da informao, promovendo mudanas e

    inovaes nas organizaes e na prpria sociedade em que venham a atuar

    profissionalmente. Para isso, os egressos devem desenvolver habilidades que

    lhes permita exercer sua profisso de modo tico, responsvel, empreendedor

    e competente, contribuindo para o sucesso e desenvolvimento das

    organizaes e da prpria regio onde estejam inseridos.

  • 17

    6. PERFIL DO EGRESSO

    Sistemas de Informao so ferramentas indispensveis s organizaes

    modernas. Muitas organizaes dependem significativamente da funo de

    Sistemas de Informao para sua operao e possuem nas tecnologias da

    informao sua principal ferramenta de trabalho, em todas suas reas

    funcionais (produo, marketing, recursos humanos, finanas, vendas). Sendo

    assim, a rea de Sistemas de Informao contribui de forma importante em

    diversos domnios, incluindo empresas e governo.

    Trata-se de uma rea que lida com sistemas complexos e que requerem

    conhecimentos tcnicos e organizacionais para serem projetados,

    desenvolvidos e gerenciados, afetando tanto as operaes como as estratgias

    das organizaes. Considerando a flexibilidade necessria para atender

    domnios diversificados de aplicao, espera-se que os egressos do Curso de

    Bacharelado em Sistemas de Informao (BSI):

    1. Possuam slida formao em informtica e administrao, visando

    ao desenvolvimento e a gesto de solues baseadas em tecnologia

    da informao para os processos de negcio das organizaes de

    forma que elas atinjam efetivamente seus objetivos estratgicos;

    2. Possam desenvolver, evoluir e administrar os sistemas de

    informao das organizaes, assegurando que elas tenham as

    informaes e os sistemas de que necessitam para prover suporte

    as suas operaes e obter vantagem competitiva;

    3. Sejam capazes de inovar, planejar e gerenciar a infraestrutura de

    tecnologia da informao em organizaes;

    4. Possam escolher e configurar equipamentos, sistemas e programas

    para a soluo de problemas que envolvam a coleta, processamento

    e disseminao de informaes;

    5. Entendam o contexto no qual as solues de sistemas de

    informao so desenvolvidas e implantadas, atentando para as

    suas implicaes organizacionais e sociais;

    6. Entendam os modelos e as reas de negcios, atuando como

    agentes de mudana no contexto organizacional, agindo como

    empreendedores e intraempreendedores;

    7. Possam desenvolver pensamento sistmico que permita analisar e

    entender os problemas organizacionais.

  • 18

    7. COMPETNCIAS/HABILIDADES/ATITUDES

    O curso de BSI visa oferecer ao aluno egresso do curso uma formao

    slida com variadas competncias e habilidades que lhe permitir atuar em

    parceria com diversas profisses que requerem o conhecimento da tecnologia

    da informao aliado ao de gesto. Alm disso, tal egresso deve est preparado

    para conviver com as frequentes mudanas que ocorrem no seu ambiente de

    atuao, seja ele acadmico ou empresarial.

    Com base no perfil almejado para seu egresso, o curso de BSI se prope

    a desenvolver no aluno, por meio da aprendizagem semipresencial, dentre

    outras, as seguintes competncias:

    elaborar projetos de inovao tecnolgica na rea de tecnologia da

    informao;

    gerenciar projetos de desenvolvimento de sistemas computacionais

    em geral;

    prestar consultoria na rea de Tecnologia da Informao (TI);

    estar capacitado a desenvolver, implantar e gerenciar sistemas de

    base tecnolgica tais como: redes de computadores, banco de

    dados, aplicaes de inteligncia artificial, sistemas distribudos e

    sistemas multimdia;

    atuar como empreendedor por meio da criao de empreendimentos

    inovadores na rea de tecnologia da informao;

    prosseguir os estudos em nvel de ps-graduao em Sistemas de

    Informao ou reas correlatas;

    dedicar-se pesquisa visando uma carreira acadmica/cientfica.

    As competncias mencionadas permitiro ao egresso atuar em duas

    grandes reas. A primeira seria na prospeco de novas tecnologias da

    informao e no suporte e/ou gesto da incorporao destas tecnologias s

    estratgias, planejamento e prticas organizacionais. E a segunda rea seria

    no desenvolvimento, implantao, gesto e evoluo dos sistemas de

    informao e da infraestrutura de tecnologia da informao no mbito

    organizacional, departamental e/ou individual segundo o alinhamento

    estratgico entre negcios e tecnologia de informao, dentro de uma viso

    sistmica de melhoria contnua dos resultados organizacionais.

    Dentre as habilidades que o aluno dever adquirir na sua formao

    podemos citar:

    a capacidade de aprender a aprender. Ele precisar estar sempre

    aprendendo para manter-se atualizado e competente. A habilidade

    em pesquisa enseja significativamente o autoaprendizado;

    a capacidade de analisar as revolues tecnolgicas atuais e as

    tendncias futuras;

    uma viso humanstica que permita uma adequao dos sistemas

    desenvolvidos s necessidades dos usurios;

  • 19

    a aplicao de seus conhecimentos por meio da proposta de solues

    inovadoras que reflitam a associao entre um pensamento global

    com uma viso adaptada a sua regio;

    a aplicao de seus conhecimentos em aes inovadoras e

    empreendedoras;

    a habilidade no trabalho com o usurio final ou com equipes;

    uma prtica correta e amparada por pressupostos ticos que regem a

    profisso;

    o desenvolvimento da capacidade de autoaprendizado;

    uma viso global dos principais aspectos concernentes

    administrao de uma organizao.

    Alm destas habilidades, o aluno tem a oportunidade de aprimorar sua

    capacidade de expresso oral e escrita, por meio da elaborao e apresentao

    de projetos em seminrios e debates, e de vrios trabalhos escritos em provas

    dissertativas, trabalhos em grupo, relatrios individuais e artigos cientficos

    elaborados durante o curso.

  • 20

    8. DESCRIO DOS POLOS

    8.1 Informaes Gerais

    O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao do Instituto de Computao da Universidade Federal de Alagoas e da Universidade Aberta do Brasil ser ofertado para quatro polos, conforme o quadro a seguir.

  • 21

    9. DESCRIO DOS RECURSOS HUMANOS

    9.1 Corpo Docente do Curso

  • 22

    9.2 Corpo de Tutores do Curso

  • 23

    9.3 Corpo Tcnico-Administrativo do Curso

    9.4 Equipe Multidisciplinar

    9.4.1 Coordenao Geral do Curso

    Perfil Acadmico:

    O Docente Responsvel pela Coordenao Geral dever ter o seguinte

    perfil na sua formao de graduao, ps-graduao e experincia

    profissional:

    Graduado em Cincia da Computao, Sistemas de Informao ou

    reas afins;

    Mestre em Informtica, Cincia da Computao, Sistemas de

    Informao ou reas afins;

    Doutor em Informtica, Cincia da Computao, Sistemas de

    Informao ou reas afins;

    Experincia em Educao a Distncia;

    Experincia em Gesto Universitria.

    Papis da Coordenao Geral:

    O Coordenador Geral responsvel pelo curso nas suas dimenses

    pedaggica e operacional. O Coordenador contar com os seguintes rgos de

    aconselhamento e assessoramento: Colegiado do Curso, Ncleo Docente

    Estruturante, Consultoria de Educao a Distncia e Tecnologia de

    Informao e Coordenadorias. So, papis, atribuies e responsabilidades do

    Coordenador Geral:

    Articular e viabilizar o trabalho da coordenao pedaggica do curso;

    Manter contatos com as instituies envolvidas no projeto, nos

    diferentes nveis: UFAL/MEC/Prefeituras e Agncias Financiadoras;

    Apresentar o Projeto junto s instituies e comunidade, bem

    como nos colegiados da Administrao Superior da UFAL;

  • 24

    Responsabilizar-se pelos planos de viagem da equipe de

    coordenadores de polos e professores na ocasio dos deslocamentos

    para os municpios polos;

    Elaborar, com base nas informaes da coordenao pedaggica,

    relatrios parciais e gerais sobre o curso;

    Responsabilizar-se pela divulgao do projeto; responsabilizar-se

    pelo processo de indicao de pessoal para trabalhar no projeto;

    Supervisionar o trabalho de elaborao e distribuio de material

    didtico do curso;

    Acompanhar o processo de avaliao do curso, em suas mltiplas

    dimenses;

    Presidir o Colegiado de Curso.

    9.4.2 Coordenao de Tutoria

    O Coordenador de Tutoria responsvel em coordenar o trabalho

    desenvolvido pelos tutores em cada um dos diferentes polos regionais. Cabe a

    esse Coordenador:

    Assessorar os tutores no que diz respeito ao estudo e discusso dos

    contedos dos materiais didticos do curso;

    Estar disposio dos tutores do curso em dias e horrios previamente

    estabelecidos, via internet;

    Representar os tutores frente ao colegiado do curso;

    Responsabilizar-se pela organizao e planejamento pedaggico da tutoria do curso, conjuntamente com a coordenao pedaggica do curso;

    Elaborar, com base nas informaes dos docentes do curso, relatrios

    anuais sobre o desempenho dos tutores;

    Estimular e sugerir discusses peridicas sobre aspectos pedaggicos

    do curso;

    Coordenar e acompanhar o trabalho dos tutores que atuam no curso;

    Coordenar as reunies semanais para discusso e encaminhamento de

    questes ligadas tutoria do curso;

    Acompanhar o processo de avaliao do curso, em suas mltiplas

    dimenses;

    Substituir o Coordenador Geral do Curso, quando necessrio.

    9.4.2 Coordenao Pedaggica

    O Coordenador Pedaggico responsvel pelo acompanhamento acadmico e pedaggico do discente, assim como avaliar os processos educativos desenvolvidos no curso de BSI. Cabe a esse coordenador:

  • 25

    responsabilizar-se pela organizao e planejamento pedaggico do curso;

    elaborar, com base nas informaes dos coordenadores de polo, relatrios anuais sobre o desenvolvimento do curso;

    estimular e sugerir discusses peridicas sobre aspectos pedaggicos do curso;

    acompanhar o trabalho de orientao e acompanhamento acadmico desenvolvido nos diferentes polos;

    coordenar e acompanhar o trabalho dos professores que atuam no curso;

    acompanhar o trabalho de elaborao e distribuio de material didtico do curso;

    acompanhar o processo de avaliao do curso, em suas mltiplas dimenses;

    contribuir para a manuteno de um ambiente favorvel aprendizagem.

    9.4.3 Tcnico de Ambiente de Aprendizagem

    O Tcnico de Ambiente de Aprendizagem o responsvel por todo o

    ambiente tcnico operacional do ensino distncia, bem como pelo

    assessoramento a todos os membros da equipe que operacionaliza o curso.

    Essa funo tcnica responsabiliza-se pelas seguintes atividades:

    Coordenao da equipe de apoio na rea da informtica;

    Funcionamento da rede de informtica;

    Manuteno do ambiente de aprendizagem;

    Funcionamento dos laboratrios de informtica da sede e dos polos.

    9.4.4 Secretaria Acadmica

    A Secretaria Acadmica responsabiliza-se pela organizao didtico-

    pedaggica, bem como por todos os registros e controles acadmicos do curso

    de Bacharelado em Sistemas de Informao.

    9.4.5 Representao Discente

    Visando a criao de um espao para a representao discente, o curso

    de curso de Bacharelado em Sistemas de Informao contar, no seu

    colegiado, com a participao de um representante discente com direito a voz e

    voto. Essa representao obedece ao que previsto no Regimento Geral da

    Universidade Federal de Alagoas.

  • 26

    10. COMPONENTES CURRICULARES

    O Parecer CNE/CES n 136/2012, que dispe sobre a carga horria

    mnima e procedimentos relativos integralizao e durao de uma srie de

    cursos de bacharelado, determina o mnimo de 3.200 horas para os cursos de

    Cincia da Computao e Informtica, mas mantm a carga horria mnima

    de 3.000 horas para os cursos de Bacharelado em Sistemas de Informao.

    Sendo assim, o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao (BSI) da

    UFAL tem sua integralizao proposta em 3.330 horas/aula, o que permitir a

    diplomao dos discentes, aps o cumprimento das exigncias do presente

    projeto pedaggico, num prazo de 4 anos.

    Essas 3.330 horas correspondem a 43 disciplinas obrigatrias (3.030

    horas/aula), alm do Trabalho de Concluso de Curso (120 horas/aula), 120

    horas/aula previstas para as disciplinas eletivas e 60 horas previstas para as

    atividades complementares. O Trabalho de Concluso de Curso obrigatrio,

    conforme exige a legislao (Art. 18 da Resoluo No 25/2005-CEPE). A Tabela

    abaixo apresenta os componentes curriculares do curso de BSI com as suas

    respectivas cargas horrias:

    Componentes Curriculares Carga Horria

    Horas %

    Disciplinas Obrigatrias 3.030 91,0%

    Disciplinas Eletivas 120 3,6%

    Atividades Complementares 60 1,8%

    Trabalho de Concluso de Curso (TCC) 120 3,6%

    Atividades Curriculares de Extenso (333)* (10,0%)

    Total 3.330 100%

    * A carga horria de atividades de extenso no somada ao total e sim distribuda entre os componentes curriculares do curso de BSI da UFAL.

    O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao est estruturado em 8

    semestres, onde o aluno trabalhar, de forma equilibrada, com disciplinas

    tericas do tronco bsico, profissional e complementar.

    Aps a integralizao dos contedos obrigatrios, exige-se a elaborao

    e defesa de um Trabalho de Concluso de Curso com temtica relacionada ao

    exerccio profissional e com o apoio de um professor orientador (conforme

    exigncia da Portaria No 1.770 e do Parecer CNE/CES de 06/04/2005).

    importante tambm destacar que os contedos de Educao Ambiental e de

    Relaes tnico-Raciais sero trabalhados de forma transversal nas

    disciplinas do curso, notadamente nas disciplinas de Sociologia e tica. Alm

    do TCC, o aluno dever cursar 120 horas/aula em disciplinas eletivas. As

    atividades complementares realizadas que ultrapassarem a carga horria total

    (60 horas) sero lanadas no histrico escolar do aluno, somando-se sua

    integralizao curricular.

    As atividades curriculares de extenso sero contempladas intrinsecamente

    s aes de ensino e de pesquisa, de forma a estarem dispostas nas aes das

  • 27

    disciplinas obrigatrias, disciplinas eletivas e/ou nas atividades complementares,

    no trabalho de concluso de curso a ser executado pelo aluno. Todas as aes de

    extenso devero ser registradas e contabilizadas junto coordenao de extenso

    da Unidade Acadmica.

    10.1 Interface do Curso com a Extenso

    A extenso universitria ir contribuir no apenas na consolidao e fortalecimento das aes de extenso do Instituto de Computao da UFAL, mas sua abrangncia ir contribuir fortemente com o processo de incluso digital e insero social da sociedade alagoana.

    As atividades curriculares de extenso sero contabilizadas em pelo menos 10% da carga horria do curso, nas seguintes formas: Os alunos tero a oportunidade de participar de atividades de extenso

    que sero desenvolvidas nas disciplinas de Fundamentos de Sistemas de Informao e Empreendedorismo Social, ofertada no segundo semestre do curso.

    O Curso de BSI da UFAL tambm desenvolver anualmente um Projeto de Incluso Scio Digital, dentro do Programa de Incluso Digital do Instituto de Computao, que consistir de um conjunto de aes que visam prover metodologias e estratgias para ensino/aprendizagem em computao que sejam utilizadas e adotadas nas diversas esferas sociais dos municpios alagoanos que nos quais o curso de BSI se faz presente, reduzindo assim as assimetrias de conhecimento atravs da disseminao do uso de novas tecnologias e do exerccio da cidadania.

    O Curso de BSI da UFAL tambm promover anualmente um Frum de Empreendedorismo Social, visando transformar o mercado produtivo local (ou regional) por meio da incorporao de inovaes na rea de tecnologia da informao.

    Participao dos alunos em outras atividades complementares (cursos, eventos e prestao de servios e publicao).

    10.2 Atividades Complementares

    Atividades Complementares (ver Anexo II) so elementos constituintes

    do currculo do Curso que propiciam conhecimento relevante para o processo

    ensino-aprendizagem, conforme os critrios de interdisciplinaridade,

    transversalidade, autonomia e de flexibilizao curricular. Estas potencializam

    a relao entre ensino, pesquisa e extenso.

    As atividades complementares tero a durao de 60 horas e podero

    ser realizadas a partir do primeiro perodo letivo e continuam durante

    Integralizao do curso, obedecendo s orientaes especficas das Resolues

    1 e 2 de 2002 da Cmara de Educao Superior do Conselho Nacional de

    Educao.

    Sero consideradas atividades complementares de graduao a

    participao do aluno em: congressos, simpsios, seminrios, conferncias,

    palestras, fruns, estudos dirigidos, oficinas, disciplinas extracurriculares,

    projeto pesquisa, projeto e curso de extenso universitria, trabalhos

  • 28

    acadmicos, monitorias, estgios profissionais, representaes discentes,

    curso de lngua estrangeira, dentre outras possibilidades especficas de cada

    rea.

    10.3 Matriz Curricular / Disciplinas Obrigatrias

    10.3.1 Disciplinas do Tronco Bsico

    10.3.2 Disciplinas do Tronco Profissional

  • 29

    10.3.3 Disciplinas do Tronco Complementar

    10.4 Disciplinas Eletivas

  • 30

    10.5 Fluxograma das Disciplinas por Semestre Letivo

  • 31

    10.6 Distribuio das Disciplinas por rea de Formao

    As 43 disciplinas obrigatrias projetadas para o Curso de Bacharelado

    em Sistemas de Informao (BSI) podem ser classificadas em seis reas de

    formao distintas: (i) computacional; (ii) gerencial; (iii) matemtica; (iv)

    humanstica; (v) inovadora e (vi) suplementar. Abaixo segue a distribuio

    das disciplinas pelas seis reas, em ordem decrescente de carga horria.

    Formao Computacional (1.740 Horas 57%): SISD002 Introduo a Sistemas de Informao SISD006 Fundamentos de Sistemas de Informao SISD007 Algoritmo e Estrutura de Dados I SISD011 Algoritmo e Estrutura de Dados II SISD014 Arquitetura e Organizao de Computadores SISD015 Lgica Aplicada SISD017 Programao Orientada a Objetos SISD018 Sistemas Operacionais SISD022 Engenharia de Software SISD023 Interao Homem-Computador SISD025 Sistemas de Informao e Banco de Dados SISD027 Projeto de Banco de Dados SISD028 Sistemas de Apoio a Deciso SISD031 Desenvolvimento de Software para a Web I SISD032 Redes de Computadores SISD033 Sistemas de Apoio a Deciso Baseados em Conhecimento SISD035 Projeto de Redes de Computadores SISD036 Gerncia de Projetos de Software SISD038 Desenvolvimento de Software para a Web II SISD039 Sistemas Distribudos SISD040 Sistemas Multimdia SISD041 Segurana e Auditoria de Sistemas de Informao SISD042 Gesto da Qualidade de Software Formao Gerencial (630 Horas 21%): SISD008 Fundamentos de Administrao de Empresas SISD009 Fundamentos de Economia SISD012 Fundamentos de Gesto de Pessoas SISD013 Direito Aplicado a Sistemas de Informao SISD016 Gesto de Processos de Negcios de SI SISD026 Processo Decisrio SISD029 Psicologia Aplicada a Sistemas de Informao SISD030 Fundamentos de Contabilidade SISD034 Gesto do Conhecimento SISD043 Fundamentos de Marketing Formao Inovadora (240 Horas 8%): SISD005 Empreendedorismo em Informtica SISD010 Empreendedorismo Social SISD021 Inovao em Modelos de Negcios SISD024 Inovao e Novas Tecnologias Aplicadas a SI

  • 32

    Formao Matemtica (180 Horas 6%): SISD003 Fundamentos de Matemtica SISD020 Anlise de Dados Formao Suplementar (120 Horas 4%): SISD001 Introduo EaD SISD037 Metodologia da Pesquisa Formao Humanstica (120 Horas 4%): SISD004 Introduo Sociologia SISD019 Computador, Sociedade e tica

  • 33

    Distribuio das Disciplinas nos Trs Troncos por rea de Formao:

  • 34

    10.7 Mapeamento do Perfil do Egresso com as Disciplinas

  • 35

    10.8 Anlise Comparativa da Matriz Curricular com as Diretrizes

    Curriculares Nacionais (DCN)

    10.8.1 Contedos Curriculares da Formao Tecnolgica e Bsica para

    todos os Cursos de Bacharelado e Licenciatura

  • 36

    10.8.2 Contedos Curriculares da Formao Tecnolgica e Bsica para os

    Cursos de Bacharelado em Sistemas de Informao

  • 37

    10.9 Anlise Comparativa da Matriz Curricular com o Currculo

    de Referncia para os Cursos de Bacharelado em Sistemas de

    Informao da Sociedade Brasileira de Computao (SBC)

    A anlise comparativa feita por meio de um mapeamento das

    disciplinas da matriz curricular proposta com as sugeridas pela SBC, por rea

    de formao. O nvel de abrangncia ou de profundidade de cada disciplina

    est representado em escala de cinza, onde o tom cinza-claro representa uma

    maior abrangncia e o tom cinza-escuro, uma maior profundidade que

    pretende-se dar em cada disciplina.

    10.9.1 Formao Bsica em Cincia da Computao

    10.9.2 Formao Bsica em Matemtica

    10.9.3 Formao Bsica em Sistemas de Informao

  • 38

    10.9.4 Formao Tecnolgica

    10.9.5 Formao Complementar (Gerencial)

    10.9.6 Formao Humanstica

  • 39

    10.9.7 Formao Suplementar

    10.10 Trabalho de Concluso de Curso

    O Trabalho de Concluso de Curso (ver Anexo I) do Curso de

    Bacharelado em Sistemas de Informao a Distncia tem como objetivo

    capacitar o discente a aplicar os conhecimentos obtidos durante o curso de

    forma integrada, sob a superviso de um professor orientador, por meio da

    elaborao de um trabalho de pesquisa sob a forma de uma monografia.

    O Trabalho de Concluso de Curso (TCC) ser desenvolvido com base nas

    orientaes da disciplina obrigatria, denominada de Metodologia da Pesquisa.

    Esta disciplina ter carga horria de 60 (sessenta) horas/aula, a ser

    desenvolvida no penltimo semestre do curso e dever contemplar aspectos

    tericos e metodolgicos do TCC, bem como possibilitar ao discente a

    elaborao do projeto a ser apresentado ao orientador para aprovao.

    O TCC ser desenvolvido por meio de pesquisa individual ou em dupla,

    relatada na forma de trabalho cientfico e ter como finalidade:

    I. Possibilitar ao discente a iniciao pesquisa, dando-lhe condies para a

    publicao e apresentao de trabalhos cientficos;

    II. Sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso;

    III. Garantir a abordagem cientfica de temas relacionados prtica

    profissional, inserida na dinmica organizacional;

    IV. Proporcionar o aprofundamento temtico do discente numa rea do curso

    de graduao;

    V. Desenvolver a capacidade crtico-reflexiva de interpretao e aplicao de

    conhecimentos na formao profissional.

    Para a realizao do TCC so exigidas as seguintes condies do

    discente:

    I. Escolher, livremente, um tema, matria ou objeto de estudo, respeitada a

    relao com os contedos das disciplinas cursadas e as atribuies

    profissionais do curso;

  • 40

    II. Submeter-se orientao tcnico-cientfica, acadmica, metodolgica e ao

    acompanhamento de professor integrante do quadro de pessoal docente do

    Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao a Distncia da

    Universidade Federal de Alagoas UFAL.

    A equipe articuladora dos Trabalhos de Concluso de Curso constituda

    pelos seguintes membros:

    I. Coordenador Geral de TCC: responsvel pelo acompanhamento e

    administrao global de todos os TCC;

    II. Professor da Disciplina Metodologia da Pesquisa: professor do Curso de

    Sistemas de Informao responsvel pela disciplina Metodologia da Pesquisa

    no stimo semestre, onde sero desenvolvidas as atividades de estruturao

    do TCC de acordo com o Plano de Curso da disciplina;

    III. Tutores: responsveis por acompanhar e interagir com os discentes na

    disciplina;

    IV. Orientador: professor responsvel pela orientao ao discente, segundo

    afinidade terica e ou prtica com o tema escolhido;

    V. Coorientador: professor (titulao mnima de especialista) interno ou

    externo a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), vinculado rea de

    pesquisa, responsvel pela coorientao ao discente;

    VI. Discente: discentes matriculados na disciplina de Metodologia da Pesquisa

    do curso de Sistemas de Informao a Distncia, responsvel pela construo

    do TCC.

    A avaliao do TCC compreende:

    I. Acompanhamento contnuo pelo professor orientador;

    II. Avaliao final pela Banca Examinadora;

    III. A avaliao do TCC ser documentada em formulrio preenchido pelo

    presidente da Banca, onde devem constar as notas que cada examinador

    atribuiu ao discente, com as respectivas assinaturas.

    10.11 Integrao entre Ensino, Pesquisa e Extenso

    O ambiente do Instituto de Computao adequado para prover essa

    viso, possibilitando essa integrao, com 3 (trs) cursos de graduao, 2

    (dois) mestrados (modelagem computacional do conhecimento e informtica)

    bem como o reconhecimento nacional e um considervel nmero de projetos

    de pesquisa, conduzidos por diversos de grupos de pesquisa. Faz parte das

    aes do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao expandir relaes

  • 41

    e parcerias, em todos os nveis, para realizao conjunta de projetos de

    ensino, pesquisa e extenso.

    Com relao extenso, o Instituto de Computao desenvolve por meio

    da Pr-Reitoria de Extenso da UFAL um Programa de Incluso Scio-Digital

    (SODIC). Este programa consiste de um conjunto de aes concretizadas por

    meio de projetos de equipes de docentes deste Instituto. Essas aes

    visam prover metodologias e estratgias para ensino/aprendizagem em

    computao que sejam utilizadas e adotadas nas diversas esferas sociais,

    desde jovens do ensino fundamental e mdio de escolas pblicas,

    funcionrios terceirizados da UFAL, a comunidade dos municpios polos do

    curso de sistemas de informao, comunidades de bairros prximos UFAL

    que carecem deste tipo de oportunidade, reduzindo assim as assimetrias

    de conhecimento pela disseminao do uso de novas tecnologias e do

    exerccio da cidadania. O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao

    desenvolve dentro do SODIC um Projeto de Incluso Digital, fornecendo

    capacitao em informtica bsica e ferramentas para comunidade dos seus

    polos presenciais.

    Na pesquisa, o Instituto de Computao tem atuado diretamente nas

    reas de Informtica na Educao, Redes de Sensores Sem Fio, Inteligncia

    Artificial, Matemtica Computacional e Pesquisa Operacional, tendo sido

    contemplado, inclusive, com vrios projetos financiados pelo CNPq e pela

    FINEP. Alm disso, alguns de seus doutores esto ligados ao programa

    CAPES-COFECUB e em projetos nas reas de Bioinformtica e Estatstica,

    atuando tambm em programas de outras Universidades, inclusive

    ministrando disciplinas.

    O IC tem vrios discentes envolvidos em trabalhos de Iniciao Cientfica,

    tendo sido contemplado, nos ltimos anos, com diversas bolsas do PIBIC. A

    Iniciao Cientifica um instrumento que permite introduzir os discentes de

    graduao, potencialmente mais promissores, na pesquisa cientifica. Nesta

    perspectiva, a iniciao cientfica caracteriza-se como instrumento de apoio

    terico e metodolgico realizao de um projeto de pesquisa e constitui um

    canal adequado de auxlio para a formao de uma nova mentalidade no

    discente. Os discentes do Curso de Sistemas de Informao so estimulados a

    participarem de projetos de pesquisa do Instituto de Computao. Alm disso,

    os projetos de pesquisa dos discentes envolvidos com pesquisa podero ser

    aproveitados como Trabalho de Concluso de Curso ou na elaborao de

    artigos cientficos e apresentados em eventos da rea de computao.

    10.12 Ementrio e Bibliografia das Disciplinas

    O ementrio de todas as disciplinas projetadas para o curso de

    Bacharelado em Sistemas de Informao est descrito no Anexo III.

  • 42

    11. METODOLOGIA NA MODALIDADE A DISTNCIA

    O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao organizado em

    mdulos, na modalidade a distncia, com momentos presenciais no incio e

    trmino de cada mdulo, e avaliao presencial.

    Cada mdulo planejado pela equipe docente do curso, articulando o

    programa de ensino em cada eixo curricular e entre estes. So eleitos temas

    integradores e atividades conjuntas (seminrios, visitas, oficinas, trabalhos

    acadmicos) com o objetivo de atingir essa articulao interdisciplinar com

    contextualizao mais ampla possvel em cada unidade e em cada mdulo.

    importante ressaltar que a escolha das metodologias de ensino-

    aprendizagem de responsabilidade de cada docente. Cabe a cada docente

    escolher as estratgias de ensino-aprendizagem mais adequadas aos

    contedos a serem desenvolvidos na sua disciplina. Cabe ainda, a cada

    docente, buscar fazer com que suas estratgias de ensino-aprendizagem e de

    avaliao sejam por si s, formas de desenvolvimento de competncias dos

    discentes. Para tanto o que se requer dos docentes do curso : foco nos

    objetivos do curso e no perfil desejado do egresso e nas competncias

    relacionadas; foco nos objetivos da disciplina; viso sistmica (capacidade de

    ver a importncia de sua disciplina, no conjunto das disciplinas do curso e a

    importncia destas para os objetivos do curso e para realizao do perfil

    desejado do egresso); trabalho em equipe; liderana (da classe) pela

    competncia e pelo exemplo; atualizao e atratividade das aulas com foco na

    otimizao do aprendizado dos discentes.

    Cada disciplina ser desenvolvida no ambiente virtual Moodle, onde

    semanalmente ser disponibilizado ao aluno um material de leitura referente

    ao assunto programado para semana, bem como links e sugestes de pesquisa

    para o aprimoramento do conhecimento. Alm disso, o aluno dever participar

    das atividades semanais propostas pelo professor na plataforma virtual, tais

    como: questionrios, fruns (de dvidas e autoavaliao), chats, etc. As

    atividades sero acompanhadas e monitoradas por tutores qualificados.

  • 43

    12. SISTEMA DE TUTORIA

    12.1 Descrio Geral

    O curso ter um sistema tutorial que uma organizao institucional

    envolvendo professores, tutores e orientadores acadmicos, procedimentos

    administrativos, tecnolgicos e educacionais que no conjunto objetivam

    particularmente o atendimento s necessidades de ensino-aprendizagem do

    aluno na modalidade de EaD, tendo como referncia a disponibilizao de

    informaes e recursos didtico-pedaggicos que possibilitem os estudos de

    forma autnoma com qualidade e promovam a interao humana fundamental

    para o processo de aprendizagem.

    A tutoria compreendida como um dos elementos do processo educativo

    que possibilita a (res)significao da educao a distncia, principalmente em

    termos de possibilitar, em razo de suas caractersticas, o rompimento da

    noo de tempo/espao da escola tradicional: tempo como objeto, exterior ao

    homem, no experiencial.

    Na educao a distncia, a interlocuo aluno/orientador exclusiva.

    Professor ou tutor, paradoxalmente ao sentido atribudo ao termo distncia,

    devem estar permanentemente em contato com o aluno, por meio da

    manuteno de um processo dialgico, em que o entorno, o percurso,

    expectativas, realizaes, dvidas, dificuldades, etc., sejam elementos

    dinamizadores desse processo. Por esta razo, essa dimenso da orientao

    impe uma relao em que o nmero de alunos por orientador permita um

    acompanhamento muito prximo. No curso, esta relao ser de 1 orientador

    para cada 25 alunos.

    A tutoria ser organizada em cada polo, que funciona como Centro de

    Apoio, contar com 1 coordenador de polo e uma equipe de tutores numa

    relao de 25 alunos por tutor.

    O coordenador de polo ser o responsvel pela superviso, nos Polos das

    operaes referentes tecnologia de ensino distncia, equipamentos e

    materiais de consumo, infraestrutura operacional (videoteca, biblioteca,

    equipamentos de multimdia, redes de comunicao, ambiente virtual),

    controles administrativos, financeiros e operacionais. O Coordenador de Polo,

    assessora, tambm, tecnicamente a equipe de tutores e presta atendimento

    aos alunos da regio abrangida pelo polo.

    Os coordenadores de polo sero escolhidos por processo seletivo, que ter

    como critrios para o candidato funo o seguinte: (i) graduao ou ps-

    graduao em reas da educao; (ii) disponibilidade para deslocamento para

    os municpios que participam do projeto; (iii) dedicao compatvel a uma

    jornada de 40 horas, com disponibilidade de, quando necessrio, trabalhar em

    finais de semana; (iv) residir na regio polo. Aps a seleo, os candidatos

    devem participar do processo de formao em curso sobre EaD, a participao

  • 44

    de grupos de estudos sobre o material didtico do curso e questes relativas

    ao processo de orientao.

    Juntamente com os coordenadores de polo, cada equipe de tutores se

    responsabilizar pelo processo de acompanhamento da vida acadmica dos

    alunos, em todos os nveis. Os meios utilizados na tutoria envolvem a

    comunicao para acompanhamento e orientao no processo de ensino-

    aprendizagem ser on-line e/ou presencial e acontecer por meio de plantes

    previamente definidos ou a qualquer momento, usando os mecanismos

    existentes no ambiente virtual de aprendizagem.

    Para garantir o processo de interlocuo permanente e dinmico, a

    tutoria utilizar no s a rede comunicacional, viabilizada pela internet, mas

    tambm outros meios de comunicao. Dentre esses outros meios esto:

    telefone, fax, correio e rdio, que permitiro que todos os alunos,

    independentemente de suas condies de acesso ao centro tecnolgico do

    municpio sede, possam contar com o servio de orientao e de informaes

    relativas ao curso.

    dada ao aluno a opo tambm de realizar a orientao de forma

    presencial. Os tutores estaro disponveis no centro de apoio do municpio

    sede da regio polo. Essa orientao ser complementada na forma de

    comunicaes aluno-professor, aluno-tutor e aluno-aluno, empregando

    contatos Internet, telefone, fax e correspondncia.

    Os recursos da Internet sero empregados com vistas a disseminar

    informaes sobre o curso, abrigar funes de apoio ao estudo, alm de

    proporcionar acesso ao correio eletrnico, fruns e chat. Sero tambm

    realizados trabalhos cooperativos entre os alunos.

    O Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle a ser utilizado envolver

    toda a comunicao e divulgao dos materiais do curso. A videoconferncia

    poder tambm ser utilizada como ferramenta para a interlocuo professor-

    aluno-tutor. Por meio do Sistema de Acompanhamento cada aluno receber

    retorno individualizado sobre o seu desempenho, bem como orientaes e

    trocas de informaes complementares relativas a contedos abordados, de

    exerccios desenvolvidos, e principalmente dos que tenham sido respondidos

    de forma incorreta, propiciando-se novas elaboraes e encaminhamentos de

    reavaliaes.

    Por meio da tutoria possvel garantir o processo de interlocuo

    necessrio a qualquer projeto educativo. Assim, o aluno acompanhado pela

    Internet pelo tutor presencialmente na unidade. O tutor realiza a mediao do

    processo de ensino e aprendizagem entre aluno, docente e coordenao. ele

    que, com as orientaes do professor especialista, que ministra as aulas,

    realiza as atividades de avaliao das atividades constantes do portflio do

    aluno, alm de disponibilizar aos alunos orientaes sobre contedo das

    disciplinas e das atividades. O tutor presencial acompanha o desenvolvimento

    das videoaulas e demais atividades, encaminhando as dvidas dos alunos aos

  • 45

    docentes e tutores online. Os tutores online tambm so responsveis por

    atividades como pratica e estgio. Os alunos recebem informaes sobre quem

    seu tutor online e o seu contato por e-mail, no inicio do curso.

    O sistema tutorial tem como agentes principais os professores

    ministrantes das disciplinas, professores autores e os tutores. Esses

    profissionais devero apresentar o seguinte perfil e atribuies.

    Professores ministrantes:

    Os professores ministrantes so professores especialistas de reas afins

    das regies que compem os polos envolvidos no projeto. So responsveis

    pelo acompanhamento do desenvolvimento da disciplina/mdulo, nas

    atividades de apoio tecnolgico, pedaggico, administrativo e logstico, tm, no

    mnimo, especializao na rea do curso e domnio das TIC. As atribuies do

    professor ministrante so:

    apoiar os tutores em atividades de conferncia de relatrios;

    encaminhar questes s reas correspondentes (tcnica, pedaggica,

    pesquisa e atendimento);

    observar o bom funcionamento dos recursos utilizados;

    monitorar o acesso dos alunos ao ambiente virtual de aprendizagem;

    acompanhar o desenvolvimento do cronograma de trabalho entrega

    de trabalhos;

    participar da capacitao sobre o uso ambiente virtual de

    aprendizagem;

    conhecer e participar das discusses (com tutores) relativas

    confeco e uso do material didtico;

    detectar os principais problemas dos alunos, diagnosticando suas

    causas e procurando san-los com o apoio do Colegiado do Curso;

    auxiliar o aluno a superar dificuldades, orientando-o individualmente

    e/ou coletivamente;

    estimular o aluno a manter seu ritmo de aprendizagem;

    reforar o trabalho do aluno, dando-lhe uma viso global do tema

    estudado, situando o que foi aprendido no conjunto das disciplinas;

    indicar ao aluno que no teve o desempenho mnimo na avaliao, as

    atividades que dever realizar para passar ao mdulo seguinte;

    motivar o aluno, auxiliando-o a compreender as relaes do estudo

    com seus interesses particulares e profissionais;

    colocar disposio do aluno material de consulta bibliogrfica,

    materiais audiovisuais e outros;

    participar do processo de avaliao do curso;

    facilitar aos alunos a integrao e uso dos distintos recursos postos

    sua disposio;

    fomentar o uso da biblioteca, laboratrios e mediateca do polo de EaD;

    incentivar e orientar os alunos a consultar bibliografia complementar

    aos textos didticos sugeridos;

  • 46

    participar da organizao e da aplicao das atividades de avaliao de

    desempenho que sero realizadas presencialmente no polos;

    contatar os tutores quando necessitarem de orientaes de ordem

    pedaggica ou administrativo-acadmica;

    manter contato com o Colegiado do Curso informando sobre o

    desenvolvimento dos alunos, as dificuldades encontradas, a

    pertinncia e adequao dos materiais instrucionais, das atividades de

    aprendizagem e do sistema de comunicao;

    ajudar a organizar e manter em ordem os registros acadmicos, o

    patrimnio e a biblioteca do polo;

    participar do processo de avaliao de desempenho dos alunos;

    avaliar, com base nas dificuldades dos alunos, os materiais didticos

    utilizados no curso;

    participar do processo de avaliao do curso.

    Professores conteudistas:

    O professor conteudista o responsvel pela elaborao de materiais

    didticos e dever: (i) ter mestrado (ou doutorado) na rea em que ser

    responsvel pela autoria do material didtico; (ii) possuir conhecimento

    expressivo na rea referente ao contedo das disciplinas sob sua

    responsabilidade autoral; (iii) ter experincia docente e domnio na utilizao

    das TIC; (iv) conhecer as tcnicas de elaborao de materiais para a EaD,

    integrando a equipe interdisciplinar que ir elaborar os materiais didticos; e

    (v) ocupar, preferencialmente, a funo de professor formador de sua

    disciplina. O professor conteudista tem como atribuies:

    redigir os contedos disciplinares na rea de seu conhecimento

    profissional e/ou formao acadmica;

    participar de reunies para avaliao dos cursos em que seja professor

    conteudista;

    revisar os materiais didticos sob sua responsabilidade, aps

    avaliao do coordenador, tutor e alunos;

    acompanhar o desenvolvimento dos cursos, zelando pelo cumprimento

    de seus objetivos;

    participar do processo de seleo e capacitao dos tutores;

    organizar, em conjunto com o Coordenador do Curso, o processo de

    avaliao da aprendizagem;

    acompanhar as atividades desenvolvidas pelos tutores;

    participar da organizao e veiculao das videoconferncias e fruns

    de debate.

    O professor conteudista poder tambm, atuar como professor

    ministrante das disciplinas para as quais lhe foi delegada a competncia de

    redigir os materiais didticos ou de disciplinas que so afins com sua rea de

    formao.

  • 47

    Tutores:

    Os tutores devem ter no mnimo graduao na rea do curso, experincia

    docente, conhecimentos na rea referente aos contedos das disciplinas sob

    sua responsabilidade tutorial, disponibilidade de horrios para o atendimento

    aos alunos e domnio na utilizao das TIC. O tutor tem como atribuies:

    dar atendimento personalizado e de forma efetiva aos alunos;

    motivar os alunos no que tange ao processo ensino-aprendizagem;

    assessorar os alunos no desenvolvimento das atividades propostas nos

    materiais didticos;

    assessorar os alunos no desenvolvimento das atividades pedaggicas

    por intermdio do ambiente virtual de aprendizagem;

    administrar o processo de avaliao durante o desenvolvimento das

    disciplinas sob sua responsabilidade;

    orientar e avaliar os trabalhos de concluso de curso afins a sua

    disciplina;

    orientar e supervisionar as atividades tericas e prticas da prtica de

    ensino compatveis com sua formao profissional e acadmica;

    participar dos encontros presenciais com os alunos;

    participar das reunies de avaliao do curso;

    participar da capacitao dos alunos no uso do ambiente virtual de

    aprendizagem;

    corrigir as atividades de avaliao e dar um feedback aos alunos;

    participar de videoconferncias, de fruns virtuais e chats, na tutoria

    virtual especificamente;

    exercer ou j ter exercido a atividade docente e ter conhecimentos

    bsicos sobre o processo de ensino e aprendizagem na modalidade a

    distncia;

    possuir habilidades comunicativas para, de forma eficiente, interagir

    com o aluno e o grupo a distncia;

    ter conhecimento e destreza ao utilizar as TIC;

    demonstrar maturidade intelectual e emocional que lhe permite lidar

    com situaes-problema, bem como perceber e tratar adequadamente

    diferenas, sejam elas pessoais ou culturais;

    ser capaz de articular-se rapidamente com o grupo com o qual est

    temporariamente trabalhando, demais tutores, professores e

    coordenadores do curso.

    Ser exigida do tutor a responsabilidade de gerir o processo de ensino e

    aprendizagem dos seus alunos na modalidade a distncia. Cada tutor ir

    atender at no mximo 25 alunos por turma, comprometendo-se a

    acompanhar diariamente o desempenho dos alunos no ambiente virtual de

    ensino e aprendizagem. Caber ao tutor oferecer assistncia metodolgica e

    pedaggica com relao aos contedos abordados no mbito da disciplina,

    motivar diariamente a participao dos alunos, esclarecer suas dvidas e

  • 48

    resolver problemas de ordem pedaggica que porventura surjam no decorrer

    da disciplina que estiverem tutorando. Os tutores auxiliam os professores

    ministrantes na avaliao do processo de aprendizagem dos alunos.

    Os tutores atuam junto ao professor ministrante, como mediadores e

    orientadores das atividades, acompanhando o desenvolvimento de cada aluno

    e turma, especialmente por meio dos recursos e instrumentos oferecidos pelo

    ambiente virtual de aprendizagem, bem como por outras formas de

    comunicao.

    12.2 Processo de Seleo, Formao e Acompanhamento dos

    Tutores

    O processo de seleo de tutores uma das etapas necessrias para que

    o curso venha funcionar e requer um conjunto de aes e parcerias entre o

    curso e a Coordenadoria Institucional de Educao a Distncia (CIED) da

    UFAL, bem como entre os Ncleos Internos da CIED e eventualmente entre

    rgos externos a CIED.

    A primeira etapa para se processar a seleo de tutores inicia-se com o

    levantamento da demanda de tutores necessria para atender a quantidade de

    vagas ofertadas. Este levantamento pode ser feito pelo Coordenador de Tutoria

    do Curso juntamente com o Ncleo de Tutoria.

    Aps identificar o quantitativo de tutores necessrio elaborar o edital

    que conduzir todo o processo seletivo. Para o edital de responsabilidade do

    Coordenador de Tutoria encaminhar ao Ncleo de Tutoria informaes

    referente ao perfil do tutor, que consiste em indicar a formao mnima

    exigida.

    Para o exerccio da tutoria nos cursos vinculados a CIED necessrio

    que o candidato atenda aos critrios da CAPES, conforme Ofcio Circular

    20/2011 DED/CAPES de 15 de dezembro de 2011 e Ofcio Circular 21/2011

    DED/CAPES de 16 de dezembro de 2011, os quais orientam que o tutor deve:

    a) ser portador de diploma de curso de Graduao e Ps-Graduao,

    devidamente registrado, que configure a formao na rea da disciplina ou do

    curso em que pleiteia a atuao e;

    b) apresentar documentao comprobatria (declarao, por exemplo) de

    vnculo com o setor pblico, ou seja, ser servidor pblico concursado de

    qualquer esfera administrativa (federal, estadual ou municipal) ou ser aluno

    de programa de ps-graduao de Instituio de Ensino Superior pblica,

    reconhecido pela CAPES. Outros critrios podem ser includos de acordo com

    as especificidades de cada curso.

    Para efeitos administrativos a atividade de tutoria dividida em duas

    modalidades: tutor online e o tutor presencial. O tutor online mantm o

    acompanhamento ao aluno via Internet e por outros meios de comunicao,

  • 49

    enquanto o tutor presencial tem uma carga horria de trabalho presencial no

    polo de apoio presencial.

    No que concerne a vaga destinada a tutoria presencial orienta-se que o

    candidato preferencialmente resida no municpio sede ou proximidades do

    polo para o qual est concorrendo, uma vez que a UFAL est desobrigada a

    ofertar qualquer ajuda de custo, dirias, passagem, seguro de vida ou

    quaisquer outros mecanismos e/ou instrumentos semelhantes referente

    atuao da tutoria presencial nos polos de apoio presencial.

    Durante a elaborao do edital ser discutido tambm qual(ais) o(s)

    tipo(s) de instrumento(s) de seleo que ser(o) contemplado(s) (por exemplo:

    prova objetiva, prova de redao, entrevista, anlise curricular entre outros)

    no certame, bem como tambm ser definido quem se responsabilizar por

    cada etapa do processo seletivo.

    Aps a concluso do edital, publicao e seleo dos tutores os

    candidatos so encaminhados para um curso bsico de Habilitao em

    Tutoria, o qual ofertado pela CIED/UFAL.

    A etapa da formao conduzida pelo Ncleo de Formao da CIED em

    parceria com o Ncleo de Tutoria uma etapa de grande importncia, pois

    busca oferecer aos futuros tutores um espao de reflexo sobre o cenrio da

    Educao a Distncia e as atividades da tutoria, bem como oportunizar

    formao junto ao Ambiente Virtual de Aprendizagem e demais recursos

    administrados em funo das especificidades do curso.

    Neste sentido, aps o resultado final so convocados para o curso de

    Habilitao em Tutoria os candidatos aprovados segundo os critrios previstos

    no edital de seleo. Logo, os participantes do curso de Habilitao em Tutoria

    se aprovados na formao recebem um Certificado de Habilitao em Tutoria.

    O candidato reprovado no curso de formao tem a possibilidade de

    participar de uma nova oferta do curso apenas uma vez.

    A participao no curso obrigatria, tendo em vista que o candidato em

    qualquer tempo que for convocado para atuar como tutor dever

    obrigatoriamente apresentar o Certificado de Habilitao em Tutoria no ato da

    assinatura do Termo de Compromisso junto a CAPES.

    Os demais candidatos aprovados, seguindo a ordem de classificao,

    podero em qualquer tempo serem convocados para o Curso de Habilitao de

    acordo com as necessidades dos cursos.

  • 50

    13. ACESSIBILIDADE S PESSOAS COM NECESSIDADES

    ESPECIAIS

    Para o atendimento do decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004,

    sero selecionados 10% dos tutores especializados em Linguagem Libras,

    Braile e de Ledores.

    14. MATERIAL DIDTICO DO CURSO

    As mdias utilizadas no curso sero o material impresso e digital, como

    mdia principal, alm do computador, como mdia auxiliar para que os alunos

    tenham a possibilidade de interagir com os colegas, tutor, professor, membros

    da equipe pedaggica e instituio, pela da Internet. Para acesso a este

    recurso, o aluno ter a disposio nos polos, de computadores conectados a

    Internet no Ambiente Virtual de Aprendizagem. E, ainda, como complemento,

    nos encontros presenciais ou em atividades extracurriculares, o docente (ou

    tutor) poder utilizar o recurso da videoconferncia que simularia uma sala

    virtual.

    O aluno ter a disposio, no Ambiente Virtual de Aprendizagem, frum e

    chat. Neste ambiente o professor poder disponibilizar propostas para

    discusso entre os alunos, com a presena virtual ou no do professor ou dos

    tutores. Na pgina virtual do curso, o professor de cada mdulo tambm

    poder disponibilizar materiais complementares para acesso aos alunos, tais

    como links para acesso pgina na Internet ou outros materiais. O material

    didtico que os alunos iro receber e utilizar compe-se de:

    Guia do aluno: traz os direitos e deveres dos alunos, vantagens e

    compromissos e esclarecendo os passos da vida acadmica do aluno.

    Inclui orientaes quanto a: coordenao do curso, secretaria

    acadmica, biblioteca, avaliao da aprendizagem, direitos e deveres

    do corpo discente.

    Guia do curso: contm informaes especficas do curso, tais como

    objetivos, estrutura organizacional do curso, sistema de avaliao e

    frequncia, grade curricular, recursos e materiais didticos,

    orientaes do que e como estudar distncia, sistemtica

    operacional, interatividade, comunicao, tutoria e acompanhamento.

    Mdulos: material em que o aluno vai buscar o contedo para a

    aprendizagem. Nele encontra-se o contedo, as atividades reflexivas,

    de fixao e de avaliao, textos dos professores, leituras

    complementares e obrigatrias, materiais complementares (indicaes

    para sites na Internet, msicas, livros, artigos, filmes). Grficos, fotos,

    tabelas, ilustraes e uma diagramao adequada enriquecem o

    projeto, contribuindo para uma maior compreenso do contedo.

    Esses materiais sero disponibilizados em mdia impressa, por meio de

  • 51

    mdulos e guias de estudos e digital (CD-ROM e on-line) no Ambiente

    virtual de ensino e de aprendizagem.

    Livros: Os livros indicados pelos autores dos mdulos, como leitura

    obrigatria, estaro disposio dos alunos na biblioteca dos polos.

    As bibliotecas podero fazer emprstimos entre si, possibilitando a

    otimizao do uso dos seus recursos bibliogrficos. A constituio da

    biblioteca de cada polo levar em considerao, na construo do seu

    acervo, a aquisio de at quatro obras constantes nas referncias

    bibliogrficas de cada disciplina, consideradas as mais importantes

    para a construo e aprofundamento do conhecimento da rea de

    estudo;

    Videoaulas: Cada disciplina do curso de BSI da UFAL ter um vdeo

    de apresentao da disciplina (de at 5 minutos) e uma videoaula para

    cada unidade/semana (de at 15 minutos). Essa videoaula ser

    produzida no Instituto Zumbi dos Palmares (IZP) e ser editada no

    Ncleo de Produo de Materiais da CIED.

    Ambientes de Aprendizagem: para possibilitar a comunicao

    contnua entre alunos, professor e tutores do curso ser utilizada a

    plataforma Moodle disponibilizada pelo MEC e indicada como

    plataforma de apoio para cursos de EaD. Esta plataforma tem como

    objetivo o desenvolvimento de um ambiente multimdia para educao

    presencial, semipresencial e a distncia, baseado na Internet. Esta

    ferramenta permite: (i) fornecer mecanismos de comunicao

    assncrona, oportunizando assim, que o educando trabalhe dentro de

    seu prprio ritmo de aprendizagem e em seu tempo disponvel, alm

    da comunicao sncrona, que lhe exige uma participao efetiva no

    grupo de trabalho para uma avaliao do seu progresso pelo educador;

    (ii) disponibilizar mecanismos ao educador para avaliar e acompanhar

    o progresso da aprendizagem dos alunos; (iii) criar alternativas

    individuais, quando necessrio, na construo do conhecimento do

    educando; (iv) superar o ambiente de sala de aula tradicional,

    apresentando a informao de uma forma mais interativa, propiciando

    ao educando participar mais ativamente da elaborao e construo

    do conhecimento, tanto individual como em grupo.

    Os fruns de discusso sero organizados e mediados pelos professores e

    tutores tendo em vista a troca de ideias e o aprofundamento de contedos que

    esto sendo estudados pelos alunos ou das atividades que esto sendo por

    eles desenvolvidas. Os alunos que tiverem acesso Internet a partir de suas

    residncias ou municpios podero acessar o frum, a partir do laboratrio de

    informtica do polo a que est vinculado.

    Nos momentos a distncia, o aluno realizar estudos individuais sobre os

    assuntos especficos e as atividades pedaggicas previstas para cada mdulo.

  • 52

    Nesses momentos, ele poder contar com os tutores e orientadores acadmicos

    por meio de plantes pedaggicos a distncia e presenciais. Para aqueles que

    dispuserem de um computador conectado Internet, o atendimento tambm

    ser efetuado pela Internet. Alm disso, podero participar de uma sala de

    bate-papo para se comunicarem com os colegas quando o desejarem.

    14.1 Processo de Produo de Materiais Didticos

    As orientaes sobre o processo de produo de materiais didticos

    seguem as diretrizes especificadas pelo Ncleo de Produo de Materiais da

    Coordenadoria Institucional de Educao a Distncia (CIED) da UFAL.

    O Curso de Sistemas de Informao adota o processo de produo de

    material didtico da CIED. O ncleo de produo de material didtico da CIED

    disponibiliza um modelo para o preenchimento, tendo como objetivo atender

    s exigncias dos Referenciais de Qualidade de Materiais Didticos, sugeridos

    pelo Ministrio da Educao.

    Fluxo de produo alinhado necessidade de produo em larga escala,

    considerando uma produo colaborativa do material didtico da UFAL:

    Fonte: SANTOS e PINTO, 2012.

  • 53

    Segue a relao dos recursos humanos envolvidos com a produo de

    materiais didticos do Curso de Sistemas de Informao.

    Pessoal envolvido com a Produo de Materiais:

  • 54

    15. ENCONTROS PRESENCIAIS E FREQUNCIA

    Os encontros presenciais so momentos em que alunos e tutores se

    renem para a socializao do conhecimento, integrao, explicaes de novos

    contedos, trabalhos em grupo e avaliaes individuais e/ou em grupo. Os

    encontros presenciais sero realizados no polo de atendimento ao curso. Cada

    mdulo/disciplina contar no mnimo com dois encontros presenciais, com

    um intervalo mdio de 30 dias entre eles. A presena dos alunos nos

    encontros presenciais obrigatria em 75% do total de horas.

    Os alunos participaro de atividades programadas de acordo com os

    objetivos do curso: plantes pedaggicos, aulas prticas, videoconferncias,

    trabalhos de campo, fruns de discusso e avaliaes da aprendizagem.

    Nos plantes pedaggicos presenciais, os tutores e professores

    disponibilizaro horrios semanais para atendimento personalizado (tutoria

    individualizada) ou em pequenos grupos (tutoria grupal) aos alunos. Os

    horrios sero estabelecidos em funo das necessidades discentes e de suas

    disponibilidades de tempo de estudo. Estas sero identificadas, por meio de

    questionrio individual, no momento em que os alunos fizerem a matrcula no

    curso e repassadas aos orientadores acadmicos para organizao dos

    plantes pedaggicos. Durante estes plantes, os tutores devero orientar os

    alunos, visando ajud-los a superar as dificuldades que se lhes apresentam

    quanto aprendizagem dos contedos, insero no curso, organizao do

    tempo de estudo, realizao das atividades de estudo programadas.

  • 55

    16. ACOMPANHAMENTO DO ALUNO

    Para o acompanhamento do aluno durante o curso, o Colegiado do curso

    utilizar, alm