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Projeto Pedagógico Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas 6 1. Identificação do curso 1.1.Denominação do Curso Tecnologia em Análise de Desenvolvimento de Sistemas 1.2.Titulação oferecida pelo curso Tecnólogo 1.3.Modalidade do Curso Nível Superior / Presencial 1.4.Carga horária total do curso 2400 h 1.5.Tempo mínimo e máximo de integralização 6 semestres / 9 semestres 1.6.Área de conhecimento Ciências exatas e da terra 1.7.Identificação do cadastro do campus e do curso no sistema WAE Unidade 17 / Curso 139 ou 92 1.8.Regime Escolar Semestral 1.9.Turno de funcionamento Noturno 1.10.Endereço de funcionamento do curso Campus 6 / Nova Iguaçu Av. Nilo Peçanha, 1250 - Centro - Nova Iguaçu, Centro, Nova Iguaçu, RJ. 1.11.E-mail institucional do curso [email protected] 1.12.Data de início de funcionamento do curso 16 de julho de 1988 2.Dados da coordenação do curso 2.1. Nome do Coordenador Ricardo Marciano dos Santos

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Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

6

1. Identificação do curso

1.1.Denominação do Curso

Tecnologia em Análise de Desenvolvimento de Sistemas

1.2.Titulação oferecida pelo curso

Tecnólogo

1.3.Modalidade do Curso

Nível Superior / Presencial

1.4.Carga horária total do curso

2400 h

1.5.Tempo mínimo e máximo de integralização

6 semestres / 9 semestres

1.6.Área de conhecimento

Ciências exatas e da terra

1.7.Identificação do cadastro do campus e do curso no sistema WAE

Unidade 17 / Curso 139 ou 92

1.8.Regime Escolar

Semestral

1.9.Turno de funcionamento

Noturno

1.10.Endereço de funcionamento do curso

Campus 6 / Nova Iguaçu

Av. Nilo Peçanha, 1250 - Centro - Nova Iguaçu, Centro, Nova Iguaçu, RJ.

1.11.E-mail institucional do curso [email protected]

1.12.Data de início de funcionamento do curso

16 de julho de 1988

2.Dados da coordenação do curso

2.1. Nome do Coordenador

Ricardo Marciano dos Santos

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2.2.Titulação

Mestrado em Informática UFRJ 2005 - 2008.

Especialização em Supervisão Escolar UNICID-SP, 2012

Especialização em Orientação Escolar UNICID-SP, 2012

MBA FGV Gestão com ênfase em sistemas 2005

Especialização em Tecnologia Educacional pela UCAM, 2004

Graduado em Pedagogia / Licenciatura em informática pela Veiga de Almeida 2003.

2.3.Experiência profissional, acadêmica e administrativa anterior ao cargo

Instituição: Universidade Iguaçu

Professora do curso de Administração desde 2010

Coordenadora de Projetos – EAD, de 2008 até presente data

Chefe de Divisão de Informática da rede FAETEC/FAETERJ

Assessor Tecnológico da ONG João Calvino

.

Instituições Anteriores: FABES e FAETEC,

Professor: ministrando principalmente disciplinas relativas ao processo de

desenvolvimento de software para WEB

Instituição: IST-Rio da FAETEC (Atual)

Professor: ministrando disciplinas relativas a desenvolvimento de Sistemas WEB

Coordenadora do Projeto Campus Virtual

2.Concepção do curso

Este capítulo apresenta o histórico do curso, bem como a sua finalidade e relevância.

3.1.Histórico do Curso

Quando a ABEU iniciou suas atividades, há 50 anos, em Belford Roxo, então distrito

de Nova Iguaçu, não se poderia imaginar a importância que a Instituição teria no processo de

desenvolvimento da Baixada Fluminense, situada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro,

composta por 14 municípios e uma população com cerca de 3.500.000 habitantes, segundo

dados do IBGE de 2006.

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O crescimento da população deve ser acompanhado pela melhoria da qualidade de

vida, obviamente influenciada pela melhoria das condições sócio-econômicas da região, com

investimentos cada vez mais significativos em seus setores essenciais, em especial na saúde e

na educação. No entanto, na Baixada Fluminense, tal crescimento tem agravado os problemas

comuns às áreas com grande contingente populacional, dificultando as relações humanas,

contribuindo para o crescimento da miséria e da violência e acarretando a degradação dos

serviços públicos essenciais. Nesse contexto, cresce o número de estudantes matriculados no

Ensino Médio entre escolas públicas e privadas, o que gera uma demanda cada vez mais

expressiva de alunos para o Ensino Superior. Nesse contexto, a UNIABEU, cuja MISSÃO

consiste no sonho de poder melhorar a vida das pessoas por meio da Educação e que sempre

voltou sua atenção para regiões onde se aglutinam comunidades menos favorecidas sócio-

economicamente, contemplando a visão humanista do seu fundador, atende uma parte dessa

demanda, oferecendo, dentre vários cursos superiores, o curso de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas.

Com o nome de Curso Superior de Tecnologia em Processamento de Dados, o curso

em questão, teve sua solicitação para autorização de criação encaminhada em março de 1987

para funcionar na Faculdade de Educação Osório Campos mantida pela Associação Brasileira

de Ensino, com sede na cidade de Nilópolis, Estado do Rio de Janeiro. O curso foi autorizado

a funcionar pelo parecer nº. 044 – CFE/CESu – MEC, de 28 de Janeiro de 1988 e finalizado

pelo decreto presidencial nº. 96.165, de 14 de Junho de 1988, publicado no Diário oficial da

União em 14 de Junho de 1988, na Faculdade de Educação Osório Campos, mantida pela

Associação Brasileira de Ensino, sendo autorizado a funcionar com 80 vagas totais anuais, em

2 (duas) turmas. O primeiro vestibular ocorreu em Julho de 1988, para funcionamento no 2º

semestre desse ano. O Curso obteve o seu reconhecimento através do Parecer nº. 406, de 07 de

Agosto de 1991 e foi oficialmente reconhecido pela portaria do Ministério da Educação e

Cultura nº. 2.301 de 04 de Novembro de 1991, publicado no DOU de 05 de Novembro de

1991. Em atendimento ao Parecer CNE/CEB nº. 09, de 02 de Setembro de 1997, a Associação

Brasileira de Ensino Universitário solicitou a mudança de nomenclatura do Curso de

Tecnologia em Processamento de Dados para Tecnologia em Informática. Neste aspecto o

Colegiado da Uniabeu registra a modificação curricular do regime anual para o semestral

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Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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sendo aprovada e publicada em Diário Oficial da União, de 30 de Dezembro de 1999 e

Retificada no em Diário Oficial da União, de 11 de Novembro de 2001. Em 2005, a gestão

pedagógica do Curso de Tecnologia em Informática, consciente da necessidade da discussão

permanente sobre os objetivos do curso de Tecnologia em Informática e observando as

mudanças que ocorriam e ocorrem no âmbito Tecnológico não podendo ficar inerte aos

movimentos sociais e tecnológicos, desenvolveu junto ao seu corpo docente e discente uma

proposta de mudança da matriz curricular do curso Superior de Tecnologia em Informática e a

nomenclatura de Tecnologia em Informática para Tecnologia em Análise e Desenvolvimento

de Sistemas, objetivando o aperfeiçoamento do seu currículo face às novas exigências do

mercado, tornando-o mais ágil e alinhado com as novas tecnologias de Desenvolvimento de

Sistemas. Ainda como medida para melhor capacitar o curso Superior de Tecnologia em

Analise e Desenvolvimento de Sistemas a proposta contempla a mudança de endereço para a

Unidade Acadêmica de Nova Iguaçu, por possuir instalações físicas mais adequadas para os

novos objetivos do curso. No segundo semestre de 2005 a proposta foi enviada ao

CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – CONSEPE, sendo aprovada a

reformulação da Matriz Curricular e mudança de nomenclatura de Tecnologia em Informática

para Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas - Deliberação n. 53, de

27/12/2005 – CONSEPE, sendo comunicado e protocolado na Secretaria de Educação

Superior do MEC sob o numero 69454/2005-18 em 21/12/2005 a decisão proferida pelo

CONSEPE. Através da Portaria 511, de 19/09/2007, atendendo a legislação vigente foi

aditado, nos termos do artigo 10 parágrafo 4 do Decreto 5773/2006 a nova denominação do

curso de Tecnologia em Processamento de Dados para Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas, publicado no D.O. de 20 de setembro de 2007. Em suma, as

modificações propostas dão ênfase ao trabalho do futuro profissional. O estudante do Curso de

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da UNIABEU buscará o

aprofundamento técnico em duas classes de competências, a saber: a dos conhecimentos

relativos ao desenvolvimento de sistemas, modelagem dos dados e comunicação em sistemas

computacionais, e a dos entendimentos necessários à ação empreendedora e à participação nas

reflexões e iniciativas apresentadas pelas questões sociais em que o sujeito esteja envolvido.

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Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

10

Atualmente a carga horária do curso é de 2.400 horas, com tempo mínimo de integralização de

6 semestres.

As atualizações objetivaram alinhar ainda mais o curso ao Plano Pedagógico

Institucional, às diretrizes gerais para os cursos tecnológicos (Parecer CNE/CP 29 e Resolução

CNE/CP 03, ambos de dezembro de 2002), às competências e habilidades inerentes à área

(tendo por base o Catálogo Nacional de Cursos de Tecnologia) e ao contexto profissional.

Ressalta-se que, pelo fato do curso ainda não contar com Diretrizes Curriculares Nacionais

específicas, utilizou-se como parâmetro curricular, além dos documentos já citados, a Portaria

MEC/Inep nº 151, de 5 de setembro de 2008.

3.2.Finalidades e justificativa da relevância do curso

Em 2007, conforme dados do IBGE1, a Região Metropolitana contava com cerca de 3,7

milhões de habitantes. Por um lado, de acordo com os dados estatísticos do CIDE2, inserem-

se, nesse contexto, somente em 2007, 467.927 ingressantes no Ensino Médio, em

estabelecimentos públicos e privados. Dentre esses estudantes, estão aqueles que,

teoricamente, ingressarão no Ensino Superior. Como a quantidade de oferta de vagas para o

Ensino Superior público nessa região não é suficiente, as instituições privadas, como a

UNIABEU, devem atender às necessidades desses estudantes de obterem uma formação

educacional nesse nível de ensino. Por outro lado, sabe-se que o MEC tem incentivado a oferta

de cursos superiores de tecnologia. Como a área de Tecnologia da Informação (TI) evolui

muito rapidamente e gera um número bastante significativo de empregos, esse incentivo tem

ajudado ao atendimento imediato de segmentos de mercado, para os quais tem havido escassez

de profissionais formados em TI. Conforme estudos divulgados pelo IBGE3 sobre o setor de

Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), o número de empresas brasileiras desse setor

tem crescido. Em 2006, as atividades desse setor estavam concentradas na Região Sudeste no

1 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Contagem da População 2007. Disponível em: <

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/contagem2007/default.shtm> . Acesso em: 12 out. 2009. 2 Centro de Informaçôes e Dados do Rio de Janeiro – CIDE. Anuário Estatístico de 2008. Disponível em: <

http://www.cide.rj.gov.br/cide/secao.php?secao=2.5.4.4 > .Acesso em: 12 out. 2009. 3 Revista Convergência Digital- Negócios. IBGE divulga estudo inédito sobre o impacto econômico do setor

de TIC. Disponivel em: http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home. Acesso

em: 12 out. 2009.

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11

que se refere ao pessoal ocupado (65%) e ao valor gerado (64,4%). Na Baixada Fluminense, a

quantidade de instituições públicas e privadas, que ofereçam cursos superiores de tecnologia

focados para Análise e Desenvolvimento de Sistemas, não atende aos propósitos de

suprimento rápido da necessidade de formação de pessoal para o setor de TIC. De acordo com

os dados divulgados pelo INEP4, as IES privadas, em 2007, foram responsáveis pela oferta do

maior número de vagas para a Educação Superior Tecnológica.

Nesse contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Análise de Sistemas da

UNIABEU, oferecido em Nova Iguaçu, apresenta um perfil com características e objetivos

que atendem as expectativas existentes no mercado de trabalho com vistas à formação de

profissionais voltados para a aplicação das tecnologias de computação no desenvolvimento de

sistemas de interesse das organizações e, consequentemente, da sociedade.

Esse propósito está perfeitamente alinhado com o papel da UNIABEU na promoção da

melhoria de vida das pessoas por intermédio da educação, oferecendo serviços de ensino,

pesquisa e extensão, para formar cidadãos, neste caso tecnólogos em análise e

desenvolvimento de sistemas, e, conseqüentemente, contribuir com o desenvolvimento da

sociedade. Considerou-se a importância das Análise e Desenvolvimento de Sistemas na

disponibilização da informação de um modo geral, desde o uso nas atividades empresariais até

a sua utilização em programas sociais e atividades políticas.

A organização curricular do curso está em sintonia com as determinações do MEC

expostas por meio de documentos oficiais como o Parecer CNE /CP 29 e a Resolução

CNE/CP 3, ambos de dezembro de 2002, contendo as diretrizes gerais para os cursos

superiores em tecnologia, o Catálogo Nacional de Cursos de Tecnologia e a Portaria

MEC/INEP 151, de 5 de setembro de 2008, sendo este último utilizado como parâmetro para

elaboração dos conteúdos curriculares. A sua elaboração objetivou o fortalecimento da

articulação da teoria com a prática em função das exigências de trabalho, tendo em vista o

atendimento das necessidades existentes e latentes no mercado. O planejamento de ensino,

baseando-se em metodologias e recursos pedagógicos adequados, objetiva desenvolver no

aluno raciocínio lógico, capacidade de liderança, pensamento autônomo, criatividade,

4Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Resumo Técnico- Censo 2007.

Brasília, 2009.

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12

flexibilidade, capacidade de trabalho em grupo e, em prol de objetivos comuns, visando

responsabilidade social, justiça e ética profissional. Desta forma, preparando o indivíduo para

um mercado de trabalho diversificado que exige do profissional a capacidade de interagir com

profissionais de outras áreas de conhecimento.

3.3.Missão

A missão do curso consiste em oferecer formação profissional específica em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas, além da geral e complementar, adequadas para que os alunos

adquiram as competências e as habilidades para atuarem de forma contributiva como cidadãos

e profissionais na melhoria de suas próprias vidas e dos indivíduos da sociedade em que

vivem.

3.4. Objetivos

O curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da UNIABEU tem

como objetivo geral formar profissionais cidadãos com conhecimentos e habilidades

necessárias para analisar, projetar, especificar, testar, implantar, documentar e manter sistemas

computacionais, tendo em vista o desenvolvimento e utilização de sistemas de informação

para resolução de problemas organizacionais em ambientes corporativos e da WEB.

3.5.Perfil profissional esperado para o formando

O formando do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

deverá ser um profissional capaz de analisar, projetar, especificar, testar, implantar,

documentar e manter sistemas computacionais de informação, tendo em vista o

desenvolvimento e utilização de sistemas de informação para resolução de problemas

organizacionais em ambientes corporativos e da WEB. As competências e habilidades desse

profissional, desenvolvidas durante o seu processo de formação geral e específica são:

identificar, analisar e modelar processos de negócio;

planejar, executar e acompanhar um projeto de desenvolvimento de software;

utilizar ou escolher corretamente alguma linguagem de programação adequada à

implementação de um sistemas computacionais de informação;

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realizar atividades de garantia de qualidade de software;

implantar e manter sistemas computacionais de informação;

conhecer e utilizar adequadamente recursos de sistemas operacionais e Análise e

Desenvolvimento de Sistemas;

conhecer os conceitos básicos de arquitetura de computadores;

aplicar princípios básicos de matemática e estatística na solução de problemas

relacionados à área;

conhecer a legislação vigente pertinente à área;

ser empreendedor e ter capacidade de alavancar a geração de oportunidades de

negócio na área;

analisar e criticar informações considerando diferentes situações da realidade;

fazer escolhas valorativas avaliando conseqüências;

comunicar-se nas diversas linguagens de forma coerente;

projetar ações de intervenção;

propor soluções para situações-problema;

construir perspectivas integradoras;

identificar e discutir o perfil do profissional de Informática, o mercado em que atua,

abordando, inclusive, questões relacionadas à ética profissional, responsabilidade

social e atualização constante na área;

analisar o contexto da sociedade da informação e da comunicação, analisando as

principais revoluções técnico-científicas que antecederam a sociedade informatizada;

atuar em equipe multidisciplinar no desenvolvimento de aplicações em variados

ambientes computacionais.

Os futuros profissionais do Curso resolverão as seguintes classes de problemas:

1. modelagem dos problemas organizacionais e especificação de soluções computacionais

com o uso de metodologias adequadas, especificamente em organizações das áreas

públicas e privadas;

2. prospecção e identificação de solução computacional, baseada no conhecimento do

estado da arte na área de tecnologia da informação e suas aplicações no mundo

organizacional;

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3. montagem de projetos computacionais específicos para a viabilização das soluções

apontadas, envolvendo a especificação das ferramentas de hardware e software

necessárias;

4. validação e transmissão da solução do problema de uma forma efetiva e

contextualizada ao problema original.

Os formandos atuarão no desenvolvimento e utilização de sistemas de informação para

soluções de problemas organizacionais ou administrativos em ambientes corporativos e da

Web, de diversos tipos de empresas, por exemplo: industriais, de prestação de serviços, de

consultoria, empresas produtoras de software, públicas e estatais, exercendo atividades nas

diversas áreas da computação, tais como: criação, desenvolvimento, implantação e

manutenção de Sistemas de Informação; programação; projetos de Banco de Dados; e

administração de Dados e de Banco de Dados.

Assim, poderão desempenhar no mercado de trabalho as funções de: desenvolvedores

de software; analistas de sistemas; analistas de suporte; administradores de Banco de Dados;

responsável por áreas tecnológicas; responsável pela área de sistemas de informação;

empreendedor na área de sistemas de informação; e consultor na área de sistemas de

informação.

3.6.Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso

A metodologia de ensino utilizada na formação do Tecnólogo em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas está pautada na produção e construção do conhecimento e na

capacidade de usá-las em diferentes contextos, que necessitem de:

visão sistêmica dos problemas apresentados;

criatividade na proposição de soluções para os problemas;

capacidade de planejar, desenvolver, implantar, manter e gerenciar sistemas de Análise e

Desenvolvimento de Sistemas;

visão contextualizada da área de sistemas de informação e de computação em termos

políticos, legais, sociais e econômicos;

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pensamento e projeção de infra-estruturas tecnológicas capazes de suportar os sistemas de

informações das organizações;

participação e condução de processos de negociação para o alcance de objetivos;

e condução do futuro profissional a agir de forma autônoma, responsável, cooperativa,

ética e organizada.

Nesse sentido, os atos de contextualizar e de problematizar os assuntos tratados,

resguardando-se a peculiaridade de cada área de conhecimento, promoverão a aproximação da

teoria com a prática, possibilitando o domínio de conceitos e a sua aplicabilidade, reunindo

esforços no exercício constante do “aprender fazendo”.

O princípio interdisciplinar permeará as atividades de ensino e demais atividades

acadêmicas, e estas terão como foco a aprendizagem significativa, em que predominarão as

situações de vivências, simulações, análise de casos, integração grupal e individual e outras

que contribuam para o alcance dos objetivos do curso.

3.7.Critérios de auto-avaliação do curso

Seguindo os parâmetros estabelecidos pelo Projeto Pedagógico Institucional da

UNIABEU, o processo de auto-avaliação do curso, incluindo-se aí a avaliação do Projeto

Pedagógico, buscará identificar os elementos que constituem sua realidade, tornando-se

primordial, entre outros fatores, a delimitação clara da metodologia que será utilizada.

Portanto, a avaliação deverá contemplar os diversos aspectos qualitativos e

quantitativos. Neste sentido, cabe conceituar a avaliação como uma ação capaz de decodificar

os resultados visando detectar o nível de alcance dos objetivos, a partir da prática dos agentes

envolvidos. A partir desta perspectiva, a avaliação institucional dos processos acadêmicos

deve privilegiar a questão qualitativa das atividades e projetos da UNIABEU.

Sendo assim, o acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas pelo curso

devem favorecer a qualidade do processo acadêmico e ao seu redimensionamento, sempre que

assim o exigir. Para tal ocorrerá através dos seguintes níveis:

Nível micro

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Este nível contempla o acompanhamento contínuo realizado pelo Núcleo Docente

Estruturante - NDE e Colegiado do curso, por das seguintes ações:

1. análise do nível de integração entre os planos de ensino com o PPC e PPI;

2. verificação do nível de coerência entre os critérios de avaliação, os objetivos propostos e

os assuntos abordados em cada unidade de estudo;

3. acompanhamento do nível de aproveitamento dos estudantes;

4. busca de informações diretamente com estudantes ou seus representantes através de

reuniões com a coordenação acadêmica ou enquetes/fóruns realizados através do portal

acadêmico;

5. garantia de momentos de reflexão e auto-avaliação das atividades acadêmicas realizadas

pelo curso;

6. avaliação semestral realizada com os estudantes, através de instrumento institucional, para

levantamento de dados referentes ao desempenho docente, à infra-estrutura, aspecto

didático-pedagógico, adequação/atualização dos programas de ensino e das atividades

acadêmicas e qualidade do atendimento às expectativas quanto ao perfil profissional

desejado, considerando-se as demandas sociais e do mundo do trabalho; e

7. análise dos resultados do processo de avaliação institucional e do ENADE (quando for o

caso), objetivando a busca de ações de melhoria, atualização e aperfeiçoamento do PPC e

processos acadêmicos, sempre que necessário.

Nível intermediário

Este nível consiste no acompanhamento sistemático realizado em conjunto pela

Coordenação Geral de Graduação de:

1. levantamento realizado por meio de pesquisa direta feita aos estudantes, pelo setor

de telemarketing, onde são entrevistados, em média, 25% dos estudantes de cada

turma por curso;

2. análise, por amostragem, do nível de articulação entre os planos de ensino, o

projeto pedagógico de cada curso e o projeto pedagógico institucional;

3. reuniões realizadas com os representantes de turma;

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Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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4. reuniões com as coordenações acadêmicas, individualmente por área ou coletiva,

objetivando apresentar os resultados das avaliações e subsidiar o processo

acadêmico, tendo em vista as propostas das ações pró-ativas e reativas; e

5. participação, se necessário, das reuniões dos colegiados dos cursos.

Nível macro

Segundo a CONAES (2004):

"A prática da auto-avaliação como processo permanente será instrumento de

construção e/ou consolidação de uma cultura de avaliação da instituição, com a qual a

comunidade interna se identifique e comprometa. O seu caráter formativo deve permitir o

aperfeiçoamento, tanto pessoal (dos docentes, discentes e corpo técnico-administrativo)

quanto institucional, pelo fato de colocar todos os atores em processo de reflexão e auto-

consciência institucional."

Neste contexto a UNIABEU implantou em 2004 a Comissão Própria de Avaliação,

segundo a legislação vigente e, em 2005 a Subcomissão Interna Mista de Avaliação (SIMA),

sendo reformulada em 2007, surgindo a Comissão Permanente de Avaliação Institucional

(CPAI). Ambas fornecem dados significativos e relevantes sobre os aspectos acadêmicos,

dentre outros indicadores. Esses dados são analisados e divulgados à comunidade acadêmica.

São identificadas e apontadas as potencialidades da Instituição, bem como as suas

fragilidades. A partir disso, são estabelecidos elos de cooperação entre os diversos “atores

institucionais”, na busca de estratégias, que superem os aspectos detectados como pouco

satisfatórios ou insatisfatórios.

3.8.Critérios de avaliação da aprendizagem

Pensar a avaliação da aprendizagem na formação do profissional de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas pressupõe perceber que esta deve ser coerente com os

objetivos relativos à formação desse tecnólogo, tendo como pano de fundo o aspecto social e

profissional.

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18

Neste sentido, cabe a reflexão acerca de alguns princípios, que apontam para o real

papel da avaliação, que é estar a serviço da aprendizagem5. São eles:

o processo de avaliação está relacionado com o processo de aprendizagem;

o processo de avaliação deve ser pensado, planejado e realizado de forma coerente e

conseqüente com os objetivos propostos para a aprendizagem;

o processo de avaliação, para acompanhar o processo de aprendizagem, é contínuo;

a avaliação, como um processo contínuo, permite um constante reiniciar do processo de

aprendizagem, até atingir os objetivos finais; e

o processo de avaliação deverá incidir também sobre o desempenho do professor e a

adequação do planejamento.

A avaliação da aprendizagem deverá verificar se os objetivos previstos no Plano de

Ensino, pelo professor, foram alcançados e seu resultado deverá servir para a constante

reavaliação do planejamento docente e dos objetivos e perfil do formando, previstos no

Projeto Pedagógico do curso. A avaliação da aprendizagem será feita por unidade de estudo,

abrangendo aproveitamento e freqüência.

As normas institucionais da avaliação da aprendizagem encontram-se anexas a este

Projeto (Anexo 1).

3.9.Apoio didático-pedagógico aos docentes

Nas reuniões de colegiado de curso, que acontecem, no mínimo, duas vezes por

semestre, os docentes apresentam as dificuldades enfrentadas durante o desenvolvimento das

atividades acadêmicas. A coordenação acadêmica, a partir das dificuldades relatadas, busca

oferecer o apoio necessário para solucionar os problemas identificados. As discussões

desenvolvidas visam à troca de experiências entre os docentes, à integração e ao crescimento

homogêneo do corpo docente.

Dentre as formas de apoio, estão englobadas as seguintes:

orientação no planejamento das disciplinas de cunho teórico ou práticas: ementa;

objetivos; conteúdos; estratégias (técnicas e recursos); procedimentos de avaliação e

5 PPI-UNIABEU, p. 32.

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19

relevância da bibliografia, considerando os objetivos do curso e o perfil profissional

esperado;

encontros individuais, por área, ou com todo o corpo docente, para alinhamento das ações,

tendo em vista possibilitar o desenvolvimento de atividades interdisciplinares; e,

se necessário, fóruns de debate, utilizando referencial teórico, que aborde assuntos

inerentes ao fazer docente, bem como, análise dos princípios instituídos pelos atos legais

do MEC, que norteiam os cursos de tecnologia.

No âmbito da UNIABEU, de acordo com o previsto no PPI, serão desenvolvidas

ações de apoio visando à Formação Continuada de todos os docentes da Instituição.

3.10.Apoio pedagógico e acompanhamento psicopedagógico aos discentes

Com relação ao apoio pedagógico, a Coordenação Acadêmica do Curso será

responsável em orientar os estudantes nos assuntos inerentes à condução da vida acadêmica.

No que tange à aprendizagem, os docentes do curso orientarão os estudantes nas

atividades vinculadas ao ensino, à extensão ou à pesquisa em horários específicos para este

fim.

O acompanhamento psicopedagógico será desenvolvido por setor específico, o Centro

de Apoio Psicopedagógico – CAPSI, que conta com a atuação de orientadores acadêmicos,

qualificados para este fim.

Os objetivos do CAPSI são:

prestar apoio aos estudantes que apresentem dificuldades de adaptação, integração e

aprendizagem;

promover suporte psicológico aos grupos de TCC, em seu processo de formação e

funcionamento;

promover atividades de integração dos estudantes entre si e dos estudantes com a

instituição nas turmas de 1º e 2º períodos;

assessorar o processo de avaliação institucional junto a estudantes, professores e

coordenadores;

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

20

acompanhar o processo de nivelamento dos estudantes, controlando e avaliando os

resultados.

conscientizar os discentes da necessidade de maior eficiência e eficácia do estudo com

autonomia;

identificar, através de técnicas específicas, os obstáculos existentes no

desenvolvimento do processo de aprendizagem;

colaborar com a instituição, atuando junto aos docentes, discentes e funcionários;

orientar e apoiar docentes e discentes em suas diversas necessidades, no

desenvolvimento do processo pedagógico;

cooperar na correção de funções cognitivas deficientes;

apoiar o programa de orientação aos discentes que atuam no processo de monitoria;

acompanhar e instrumentalizar o representante de turma para o exercício da liderança

eficaz;

oferecer assessoria psicopedagógica aos trabalhos realizados no espaço da instituição,

sempre que solicitado ou identificadas as necessidades;

desenvolver programas de orientação e reorientação profissional aos discentes;

planejar e implementar atividades que promovam o contato freqüente com estudantes

egressos da instituição.

4.Organização curricular

A estrutura curricular do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas tem por base legal o Parecer CNE/CP nº 29, de 03/12/2002 e a Resolução

CNE/CP nº 03, de 18 de dezembro de 2002, que estabelecem as diretrizes curriculares

nacionais para os cursos de tecnologia e as orientações contidas no no Catálogo Nacional dos

Cursos Superiores de Tecnologia (Decreto 5.773/2006). Como o curso não conta com

diretrizes curriculares específicas, procurou-se a adequação com os referenciais descritos na

Portaria MEC/INEP-151, de 05 de setembro de 2008, que relaciona as competências e

habilidades dos estudantes que participaram do ENADE/2008. Embora este não seja um

documento que estabeleça uma doutrina curricular, aponta os conhecimentos profissionais

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Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

21

necessários para esta área, servindo de parâmetro para melhor adequação e atualização da

formação acadêmica. Sendo assim, o curso apresenta uma carga total de 2400 horas, sendo

2280 dedicadas aos conteúdos de cunho geral, básico e profissional e 120 horas de Atividades

Acadêmicas Complementares.

4.1.Coerência da proposta curricular com os objetivos do curso e o perfil profissional

esperado.

Para que o objetivo do curso possa ser atingido, dar-se-á ênfase aos aspectos da

formação profissional em si, com destaques para os conceitos que sustentam as tecnologias,

complementada por uma formação multidisciplinar, que possibilitará uma melhor

compreensão do mundo e da sociedade.

A organização curricular do curso foi desenvolvida de modo a ser aderente às

recomendações do perfil do formando, em função da existência de um conjunto de disciplinas

que contempla, além do perfil, as competências e habilidades desejadas e que, ao mesmo

tempo, viabiliza a inserção do formando em um mercado de trabalho diversificado.

A formação em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas envolve

perspectivas múltiplas e conhecimentos multidisciplinares que incluem diversos campos do

conhecimento, tendo em vista, ao mesmo tempo, formação técnica e humanística, geral e

especializada.

4.2.Organização da distribuição das Disciplinas frente aos eixos contidos nas Diretrizes

curriculares Nacionais para o curso.

O desempenho das funções profissionais do Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento

de Sistemas da UNIABEU implica em uma capacitação que integre conhecimentos da

formação profissional, complementar e geral. O primeiro grupo diz respeito à formação

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

22

profissional do discente. Essa formação está subdividida em três subgrupos que tratam,

respectivamente, da:

I- formação básica aplicada,

II- formação tecnológica e

III- interunidade de estudos.

A formação básica aplicada tem a finalidade de fornecer ao estudante o embasamento

teórico-prático necessário à compreensão da formação tecnológica específica. Essa formação

compreende os princípios básicos da informática, que são aplicados no projeto de Análise e

Desenvolvimento de Sistemas, para que se tornem tecnicamente viáveis e sustentáveis. Nesse

caso as competências e habilidades da formação profissional básica aplicada consistem em

aplicar os conceitos básicos relativos a sistemas de computação, arquitetura de computadores,

estrutura de dados, sistemas operacionais, banco de dados, engenharia de software e

programação estruturada, tendo em vista as soluções desenvolvidas na área de Análise e

Desenvolvimento de Sistemas.

A formação tecnológica pretende dar ao discente e ao futuro profissional a

qualificação para aplicar os conhecimentos básicos na resolução de problemas tecnológicos

específicos da área de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. O desenvolvimento

tecnológico é estruturado com vistas à criação de mecanismos e projetos de Análise e

Desenvolvimento de Sistemas que venham a atender às necessidades e interesses específicos

dos usuários.

A formação interunidade de estudos visa intensificar a relação “teoria-prática”,

presente ao longo do curso, e o desenvolvimento das habilidades, competências relativas à

maturidade acadêmica. Os Estudos Integrados caracterizam-se pela consolidação,

contextualização e integração dos conteúdos já trabalhados, tornando possível a aplicabilidade

e a consolidação dos conhecimentos em projetos de natureza tecnológica. Os Estudos

Especiais caracterizam-se pela sua flexibilidade, podendo contemplar um conteúdo mais

direcionado às necessidades regionais e de atualização dos futuros tecnólogos.

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

23

As competências e habilidades tecnológicas juntamente com as interunidades de

estudos são:

planejar, executar e acompanhar um projeto de desenvolvimento de software;

utilizar ou escolher corretamente alguma linguagem de programação adequada à

implementação de um sistemas computacionais de informação, inclusive tendo em

vista o paradigmas atuais como a orientação a objeto e a programação em ambientes

móveis;

implantar e manter sistemas computacionais de informação;

conhecer e utilizar adequadamente recursos relativos à tecnologia e ambiente WEB na

Análise e Desenvolvimento de Sistemas;

construir perspectivas integradoras;

utilizar metodologias de modelagem de sistemas;

conhecer e utilizar os conceitos de redes de computadores em resoluções de problemas

relativos ao desenvolvimento de sistemas;

A formação complementar envolve as áreas de ciências sociais aplicadas, ciências

exatas e ciências humanas. Essa formação vem no sentido de complementar à formação

técnica, dando acesso, por parte do estudante, aos elementos conceituais de outras áreas de

atuação, o que contribui para a formação do cidadão ético e inserido no contexto social e para

a perspectiva da interação do discente com os demais campos de saberes. A formação em

ciências sociais aplicadas visa a integrar o estudante com o seu campo de atuação profissional.

Fornece mecanismos e instrumentos para que ele conheça e domine o funcionamento das

organizações, seus sistemas e processos, incluindo o conhecimento das determinações legais

que afetam essa atuação. A área de ciências exatas está intimamente ligada à área de

informática, contribuindo não somente como campo de aplicação, mas também como

responsável pelo desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático do estudante e da sua

capacidade de abstração. Finalmente, a formação humanística objetiva dar ao estudante a

capacidade de compreender, refletir e agir nos processos que envolvem as relações humanas e

seus significados. Nesse caso, as competências e habilidades são:

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Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

24

ser criativo e inovador na proposição de soluções para os problemas e na identificação de

oportunidades de negócios nas organizações;

criar, participar e conduzir processos e grupos de negociações empresariais, no âmbito de

Análise e Desenvolvimento de Sistemas, para o alcance dos objetivos estratégicos da

organização;

ter uma visão contextualizada e crítica relativa à tecnologia da informação, com foco em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas principalmente, em termos políticos, sociais e

econômicos;

atuar social e profissionalmente de forma ética;

gerenciar e liderar equipes de desenvolvimento de projetos, sistemas e tecnologias;

compreender as características do conhecimento científico, seu caráter ético e suas formas

de comunicação no meio acadêmico;

aplicar conceitos relativos à matemática e estatística como ferramenta no aprendizado da

tecnologia da informação aplicada a Análise e Desenvolvimento de Sistemas; e

buscar atualização constante em alguns temas eletivos relacionados à problemática social e

pessoal provocada pela informática, focando em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

A formação curricular é completada por um grupo chamado de formação geral, em que

são agrupadas as etapas formativas que contribuem para a formação técnica e complementar,

tendo em vista a instrumentalização do futuro profissional em tópicos relacionados a questões

metodológicas e da linguagem.

As competências e habilidades relativas à formação geral são:

expressar idéias, projetos, atividades e soluções de forma clara e coerente, por meio de

técnicas e linguagem de comunicação apropriada para cada situação;

analisar e criticar informações;

utilizar os conceitos relativos ao conhecimento científico, de forma ética, para comunicar-

se no meio acadêmico;

aplicar o raciocínio lógico para a conclusão por indução ou/e deduções, para detecção de

contradições e elaboração de sínteses;

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

25

questionar a realidade;

projetar ações de intervenção;

construir perspectivas integradoras.

estabelecer relações, comparações e contrastes em diferentes situações;

fazer escolhas valorativas avaliando conseqüências; e

administrar conflitos.

Formação Área Unidades de Estudo

Profissional Básica Aplicada

Sistema de Computação

Sistemas Operacionais I e II

Técnica de Programação Estruturada

Estrutura de Dados

Arquitetura de Computadores I e II

Projeto em Banco de Dados

Engenharia de Software

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

26

Tecnológica

Ambiente WEB

Tecnologias WEB

Fundamentos de Redes

Modelagem de Sistemas

Programação Orientada a Objetos

Gerência em Projetos de Tecnologia

Tópicos Avançados em Programação

Tópicos Avançados de Processamento de Dados

Segurança da Informação Digital

Programação em Ambientes Móveis

Desenvolvimento de Projetos de Sistemas I e II

Administração de Sistemas de Informação

(Optativa)

Tópicos Especiais em Informática (Optativa)

Inter-unidade de Estudos Estudos Integrados I e II

Estudos Especiais

Complementar

Ciências Sociais Aplicadas

Negócios na Internet

Informática e Sociedade

Empreendedorismo

Exatas Matemática Discreta I e II

Estatística

Humanas Propriedade Intelectual e Ética

Geral

Teoria e Prática do Texto

Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS (Optativa)

Inglês Técnico

Metodologia Cientifica e da Pesquisa

Figura 01: Distribuição das Unidades de Estudo por formação

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

27

4.2.1.Disciplinas Semipresenciais

A evolução tecnológica permitiu a criação de novos caminhos para a educação, de

forma a aprimorar a formação e atualização profissional exigidas na atualidade. Essas

inovações permitiram novas soluções como o Ensino a Distância, que é caracterizado pelo o

uso de diferentes ferramentas tecnológicas no processo de ensino-aprendizagem e na

comunicação personalizada entre professores e estudantes.

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

28

Buscando uma formação cada vez mais antenada com seu tempo, a UNIABEU está

implantando o sistema semipresencial nas disciplinas Metodologia Científica e da Pesquisa –

MCP e Teoria e Prática do Texto. O sistema semipresencial mescla atividades a distância e

encontros presenciais.

A fundamentação legal sobre as disciplinas semipresenciais encontra-se na Portaria

MEC4059/04, estabelecendo que todo curso de graduação presencial pode ter até 20% de sua

carga-horária total desenvolvida através da modalidade semipresencial. Na UNIABEU, a

implantação das disciplinas semipresenciais tem como objetivos:

favorecer o desenvolvimento da autonomia intelectual através de atividades guiadas de

estudos.

contribuir para a intensificação da leitura enquanto instrumento essencial para uma

formação profissional de nível superior.

possibilitar uma aprendizagem mais próxima do ritmo e das características individuais

dos estudantes.

as principais vantagens desse modelo de ensino são:

flexibilidade do horário de estudo, de acordo com as necessidades de cada estudante;

maior facilidade para entendimento do conteúdo, pela possibilidade de revisão

permanente de conceitos e assuntos, assim como de exercícios de avaliação da

aprendizagem;

atendimento individual com a disponibilidade do professor e de monitores para retirar

dúvidas, por meio de e-mails, de fóruns e de forma presencial;

treinamento específico na utilização da informática e navegação na Internet,

ferramentas indispensáveis para inserção, com sucesso, no mercado de trabalho.

a modalidade semipresencial, impõe duas responsabilidades básicas ao estudante:

agenda de atividades à distância - acesso às unidades de estudo e realização das

atividades de interação, fixação e verificação da aprendizagem. O professor

estabelecerá prazos para a realização das tarefas.

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

29

agenda de atividades presenciais - encontros presenciais para organização do processo

de aprendizagem, introdução, esclarecimentos ou aprofundamento de conteúdos e

realização de provas ou outros instrumentos de avaliação presencial.

A interação à distância ocorrerá através do Portal Acadêmico, sob a forma de Fóruns

de debates, exercícios, chats e e-mails.

No início do semestre os professores entregarão o Guia de Estudos (cronograma) com

a previsão de todas as atividades presenciais e à distância.

4.3.Modos de integração entre teoria e prática

A integração “teoria e prática” estará presente ao longo do curso, por intermédio da

diversificação de experiências curriculares, grupos de estudo, projetos e atividades, que

permitam ao Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, em formação, vivências

diferenciadas, previstas nos planos de ensino, tais como: oficinas, seminários, interação,

comunicação e desenvolvimento da autonomia, fóruns científicos, bem como o

desenvolvimento de atividades individuais e coletivas.

Além das atividades acima descritas, destacam-se, as unidades de estudos: Estudos

Especiais e Integrados e as atividades acadêmicas complementares e o Projeto Final (TCC),

como componentes curriculares integradores, considerando-se que nesse momento os

acadêmicos participarão de situações vinculadas à prática profissional, o que dará

oportunidade para a aplicabilidade de todo o conhecimento adquirido no decorrer do curso.

4.4.Mecanismos utilizados para atualização curricular

Sendo a atualização curricular um dos aspectos que irá contribuir para a formação de

Tecnólogos em Análise e Desenvolvimento de Sistemas competentes e comprometidos com o

seu fazer profissional em nível pessoal, profissional, técnico-científico, social e político, são

realizados encontros do Núcleo Docente Estruturante e do colegiado do curso, no início de

cada semestre, na semana reservada para planejamento, prevista em calendário acadêmico,

objetivando (re) avaliar os programas propostos para cada unidade de estudo, bem como as

atividades acadêmicas realizadas, tendo como base: as Diretrizes Curriculares Nacionais

Gerais para os cursos de Tecnologia, os princípios previstos neste projeto, os resultados

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

30

obtidos na auto-avaliação realizada no interior do curso e na avaliação institucional e as

necessidades e expectativas dos estudantes da graduação relacionadas aos contextos de

atuação profissional.

Esses encontros, além de possibilitarem a atualização curricular, facilitarão a troca de

experiências e a melhoria da articulação entre as atividades previstas para o ensino, a pesquisa

e a extensão.

4.5.Matriz curricular e ementas

As ementas relativas a cada disciplina da matriz curricular exposta a seguir encontram-

se no Anexo 4 deste projeto e as da matriz curricular antiga juntamente com a relação de

equivalência entre algumas disciplinas de ambas as matrizes, além do ementário do projeto

pedagógico antigo (2006), estão no Anexo 3. A seguir está exposta a grade curricular iniciada

em 2009.1 e o fluxograma equivalente.

Nome do Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Nome das habilitações:

Código da Matriz Curricular: 139

Grupo de Equivalência: ( x ) SIM ( ) NÃO

Validade: A partir do _1_ período do semestre letivo de _2009__.

Matriz Curricular por Créditos, Pré-Requisitos e Habilitação/Especialização

Código Disciplina (Nome completo)

Carga horária (*)

Créd.

Acad.

Créd.

Fin.

Código

Pré-

Requisitos T P APS

1º PERÍODO

U020794 Sistemas de Computação 30 10 2 2

U040601 Matemática Discreta I 60 20 4 4

U040810 Técnicas de Programação Estruturada 60 20 4 4

U040019 Ambiente WEB 30 30 20 4 4

U020837 Teoria e Prática do Texto 30 10 2 2

U020534 Inglês Técnico 30 10 2 2

U020797 Sistemas Operacionais I 30 10 2 2

Total: 400 20 20

2º PERÍODO

U040240 Estrutura de Dados 30 30 20 4 4 U040810

U020602 Matemática Discreta II 30 10 2 2

U040641 Negócios na Internet 60 20 4 4

U040798 Sistemas Operacionais II 60 20 4 4 U020797

Optativa 2 2

U020612 Metodologia Científica e da Pesquisa 30 10 2 2

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

31

Total: 360 18 18

3º PERÍODO

U020031 Arquitetura de computadores I 30 10 2 2

U040236 Estatística 30 30 20 4 4

U040824 Tecnologias WEB 30 30 20 4 4 U040240

U040215 Engenharia de Software 60 20 4 4

U040442 Fundamentos de Redes 60 20 4 4

U020530 Informática e Sociedade 30 10 2 2

Total: 400 20 20

4º PERÍODO

U020032 Arquitetura de Computadores II 30 10 2 2 U020031

U080728 Projeto em Banco de Dados 60 60 40 8 8

U040636 Modelagem de Sistemas 60 20 4 4 U040215

U020302 Estudos Integrados I 30 10 2 2

U020202 Empreendedorismo 30 10 2 2

Total: 360 18 18

5º PERÍODO

U080726 Programação Orientada a Objetos 60 60 40 8 8 U040240

U020460 Gerência em Projetos de Tecnologia 30 10 2 2

U040850 Tópicos Avançados de Programação 30 30 20 4 4

U020732 Propriedade Intelectual e Ética 30 10 2 2

U040117 Desenvolvimento de Projetos de Sistemas I 30 30 20 4 2 U040636/U0

80728

Total: 400 20 18

6º PERÍODO

U020849 Tópicos Avanç. Proc. de Dados 30 10 2 2

U040118 Desenvolvimento de Projetos de Sistemas II 30 30 20 4 2 U040117

U020780 Segurança da Informação Digital 30 10 2 2

U040241 Estudos Especiais 60 20 4 4

U040725 Programação em Ambientes Móveis 30 30 20 4 4

U020237 Estudos Integrados II 30 10 2 2

Total: 360 18 16

Relação de Disciplinas Opcionais

Código Disciplina (Nome completo)

Carga horária (*) Créd.

Acad.

Créd.

Fin.

Código

Pré-

Requisitos T P APS

U020564 Lingua Brasileira de Sinais - LIBRAS 30 10 2 2

U020002 Administracao de Sistemas de Informacao 30 10 2 2

U020933 Topicos Especiais em Informatica 30 10 2 2

Outros Componentes Curriculares

------- Atividades Complementares 120 -------- -------- --------

------- Estágio Curricular 0 -------- -------- --------

------- Total 120 -------- -------- --------

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 2400 -------- -------- --------

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

32

4.6.Fluxograma

Figura 02- Fluxograma do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas

5.Atividades Acadêmicas

Como atividades acadêmicas também estão englobadas as atividades acadêmicas

complementares, a extensão, os mecanismos de nivelamento, a monitoria, a pesquisa, o

estágio curricular não obrigatório e o trabalho de final de curso.

5.1 Atividades Acadêmicas Complementares

As Atividades Acadêmicas Complementares (AAC), normalizadas pelo Regimento da

IES, são práticas acadêmicas obrigatórias para os estudantes do curso de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas. São previstas para integralização do curso um total

de cento e vinte (120) horas. Essas atividades são apresentadas sob múltiplos formatos com o

objetivo de:

- promover a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade, intensificando a articulação da

Instituição com a comunidade externa, de modo a permitir que, por meio de um maior número

de conexões entre campos do saber, as mudanças sociais sejam incorporadas ao processo de

formação dos acadêmicos, tornando possíveis os meios de atender à individualidade e

subjetividade do estudante, uma vez que este poderá optar por diferentes atividades.

As ACCs complementam e sintonizam o currículo pedagógico vigente; ampliam os

horizontes do conhecimento bem como de sua prática para além da sala de aula; e favorecem o

relacionamento entre grupos, a convivência com as diferenças sociais e tomada de iniciativa

nos estudantes.

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

33

Para validação das atividades realizadas, o estudante deve apresentar a documentação

comprobatória à Coordenação Acadêmica, através de requerimento. Após a validação, as

horas relativas às atividades são registradas no sistema acadêmico. O registro e arquivo da

documentação ficam sob a responsabilidade da Coordenação Geral de Graduação. A seguir

estão descritas as modalidades das atividades acadêmicas complementares em termos de

atividades desenvolvidas e documentação exigida.

:

Quadro 01- Modalidades das atividades acadêmicas complementares.

MODALIDADES ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DOCUMENTAÇÃO OBSERVAÇÕES

1

EVENTOS OU

ATIVIDADES

ACADÊMICAS INTERNAS

Participação como: ouvinte, organizador(a), facilitador(a),

apresentador(a) em: aula magna,

grupos de estudo, cursos livres ou de

nivelamento, eventos de natureza

acadêmica ou profissional (palestras, seminários, simpósios, workshops e

outros afins). Assistência à

apresentação de monografias ou

projetos finais (do curso ou em áreas

afins). Visitas orientadas.

Comprovante de participação constando:

período de realização, carga horária, tema

do evento ou da atividade acadêmica, tipo

de participação e assinatura do

responsável.

A participação como organizador(a),

facilitador(a) ou apresentador(a) terá

o acréscimo de 100% da carga

horária prevista para o evento ou

atividade.

2

CURSOS E EVENTOS DE

EXTENSÃO

Participação como: ouvinte,

organizador(a), apresentador(a) ou

facilitador(a), em Cursos ou eventos

de Extensão em qualquer IES

reconhecida (nacional ou

internacional).

Comprovante de participação no curso

(mínimo de 8 horas) ou evento, constando:

período de realização, carga horária, IES,

título do curso ou tema do evento, tipo de

participação e assinatura do responsável.

Poderão ser acrescidas horas na

participação como: organizador(a),

facilitador(a) ou apresentador(a), na

seguinte escala:

1- atividade nacional: até 50% da

carga horária; 2- atividade internacional: até

100% da carga horária.

3

PROJETOS DE

EXTENSÃO

Participação em atividades de extensão promovidas pela Uniabeu

Comprovante de participação emitido pela Gerência de Extensão ou Coordenação

Acadêmica, constando: período de

realização, carga horária e tipo de

participação.

Projetos realizados em outros

Estados, poderão ter o acréscimo de

até de 50% na carga horária.

4

ESTÁGIO CURRICULAR

NÃO-OBRIGATÓRIO

Estágios realizados em empresas

conveniadas com a Uniabeu nas

áreas abrangidas pelo Curso.

Termo de compromisso de Estágio (TCE) e

Declaração constando carga horária

realizada e devidamente assinada pelo

profissional supervisor ou outro responsável

do campo de Estágio.

-------------

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

34

5

INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PESQUISA

Participação em projetos de iniciação

científica ou tecnológicos internos ou

externos.

Cópia do projeto ou relatório final, ao qual está vinculada a atividade, com

recomendação do professor orientador,

incluída a carga horária.

------------

6

PUBLICAÇÕES DE

TRABALHOS

Autoria ou organização de livro

Ficha catalográfica, sumário e primeira

página do capítulo.

Carga horária = 200 horas

Capítulo de livro Ficha catalográfica, sumário e primeira

página do capítulo.

Carga horária = 100 horas

Artigo científico em periódico

especializado e indexado.

Cópia da publicação. Carga horária: Publicação Nacional =

100 horas Publicação Internacional =

150 horas

7

MONITORIA ACADÊMICA

Atividades de monitoria acadêmica

previstas no Regimento Geral da

UNIABEU.

Certificado ou Declaração, constando o

total de horas de efetivo exercício na

Monitoria.

O estudante solicita o certificado,

seguindo tramitação normal da IES.

8

CURSOS DE

ATUALIZAÇÃO OU DE

APREFEIÇOAMENTO

ACADÊMICO-

PROFISSIONAL

Participação, como estudante, em

cursos externos, de natureza acadêmica ou profissional em áreas

de abrangência da Graduação.

Comprovante de participação, constando:

período de realização, carga horária, título do curso, conteúdo programático entidade

organizadora e assinatura do responsável.

Cursos on-line, somente serão

aceitos os realizados em Instituições de Ensino credenciadas pelo MEC,

órgãos ou conselhos profissionais,

com a apresentação do número do

registro no Certificado para eventuais

consultas.

9

DISCIPLINAS EXTRACUR-

RICULARES

Participação como estudante em disciplina extracurricular podendo ser

realizada em cursos da UNIABEU ou

de outra IES (transferência ou

portador de diploma) credenciada

pelo MEC, desde que mantida a afinidade com a área de graduação.

Histórico Escolar com registro da disciplina cursada com aproveitamento.

-------------

10

EVENTOS EXTERNOS

Participação como: ouvinte,

organizador(a), facilitador(a),

apresentador(a) em eventos externos

a UNIABEU (palestras, seminários,

simpósios, workshops e outros afins)

de natureza acadêmica ou

profissional em áreas de abrangência

do Curso.

Comprovante de participação constando:

período de realização, carga horária, tema

do evento, entidade organizadora, tipo de

participação e assinatura do responsável.

Poderão ser acrescidas horas na

participação como: organizador(a),

facilitador(a) ou apresentador(a), na

seguinte escala:

1- atividade nacional: até

50% da carga horária; 2- atividade internacional: até

100% da carga horária. 11

AÇÃO COMUNITÁRIA DE

CUNHO SOCIAL

Atendimento comunitário em

instituições ou órgãos reconhecidos,

através de: campanhas, palestras,

cursos e atividades de ação social,

desenvolvidos na abrangência do

curso.

Comprovante de participação, constando:

período de realização, carga horária,

entidade organizadora, ação

desempenhada e assinatura do responsável.

12

APROVEITAMENTO DE

CARGA HORÁRIA

(PARA OS CASOS DE

TRANSFERÊNCIA)

Atividades Complementares

realizadas na IES de origem.

Relatório Institucional das atividades

realizadas na IES de origem.

OBS.: A Coordenação fará o registro da

carga horária aproveitada (isenção) no Formulário de Aproveitamento de Estudos

disciplinas extracurriculares. Estas são

classificadas na Modalidade 9 – FAE, por

ocasião da análise da documentação, não

sendo necessário o estudante requerer.

Não se aplica o aproveitamento das

A carga horária poderá ser total ou

parcial, segundo análise da

Coordenação Acadêmica.

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

35

As Atividades Acadêmicas Complementares deverão ser realizadas em, pelo menos,

duas modalidades, e, neste caso, não poderão ultrapassar 70% da carga horária realizada em

uma delas.

5.2.Extensão

Os programas de Extensão estão ligados ao Programa de Apoio à Pesquisa e à

Extensão – PROAPE, que tem como principal finalidade, fomentar a produção científica, a

produção tecnológica e as atividades de extensão universitária, docentes e discentes no âmbito

da UNIABEU. Entende-se por extensão universitária o processo educativo, cultural e

científico que articula o Ensino e a Pesquisa, de forma indissociável. A Extensão é

desenvolvida por intermédio de programas, subprogramas, projetos e atividades, inseridos nas

áreas temáticas estabelecidas pela Gerência de Extensão e Responsabilidade Social,

juntamente com a coordenação do PROAPE, em consonância com as orientações do Plano

Nacional de Extensão Universitária.

As atividades de extensão são organizadas segundo os princípios da postura inter

unidade de estudos, na qual a soma de áreas específicas propicia uma ação holística que

potencializa os resultados.

13

PARTICIPAÇÃO

ESTUDANTIL

Participação em órgãos colegiados da

Uniabeu (Consuni, Consepe, CPA). Declaração da secretaria do órgão,

constando data e carga horária.

14

ATIVIDADES ARTÍSTICO-

CULTURAIS E

DESPORTIVAS

Participação ou organização de

eventos de cunho artístico ou cultural

(teatro, coral, música, dança,

exposições) ou torneios e

campeonatos promovidos pelo curso ou pela Uniabeu.

Comprovante de participação, constando:

período de realização, carga horária, ação

desempenhada e assinatura do

responsável.

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

36

5.3 Mecanismos de Nivelamento

Em consonância com a missão da Instituição e com sua responsabilidade social em

inserir o estudante no mundo acadêmico e prepará-lo para as práticas sociais e para o mundo

do trabalho, torna-se necessário o planejamento de cursos de otimização do conhecimento e da

aprendizagem. Esses cursos têm como objetivo principal o resgate, o aprimoramento e a

ampliação de conhecimentos básicos e essenciais ao desenvolvimento dos estudos em nível

superior.

Neste sentido, os cursos de otimização do conhecimento e da aprendizagem podem

suprir possíveis lacunas que têm relação direta com a formação anterior ou com um longo

período de afastamento da realidade escolar, promovendo condições de seguir, de forma mais

proveitosa, a trajetória acadêmica. A Coordenação Geral de Graduação (CGG), através do

Programa de Nivelamento Discente (PRONIDI), organiza diferentes cursos nas diversas áreas

do universo acadêmico. Atualmente, são oferecidos os seguintes cursos:

Áreas de Conhecimento Geral: Raciocínio Lógico e Conhecimentos Matemáticos, Informática

Aplicada à Educação Superior e Métodos de Estudos Independentes.

Áreas de Conhecimento Específico: Interpretação e Produção Textual, Biologia, Química,

História Geral.

5.4 Monitoria

O Curso oferece bolsa de Monitoria a estudantes com destacado desempenho

acadêmico, de acordo com as vagas ofertadas em processo seletivo por intermédio de edital

específico.

Dessa forma, além de oferecer a oportunidade de complementação da formação

discente, em muitos casos, a bolsa concedida permite a continuidade dos estudos dos

estudantes-monitores.

A Monitoria Acadêmica tem como objetivo geral proporcionar aos discentes a

oportunidade de realização de atividades acadêmicas complementares de cunho teórico-

prático, vinculadas a uma das seguintes modalidades:

a) Monitoria de Ensino;

Projeto Pedagógico

Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

37

b) Monitoria de Extensão; e

c) Monitoria de Laboratório.

As diretrizes básicas para a implantação da atividade de monitoria estão expressas no

Regimento Geral da IES. Ao implantar tal atividade a Coordenação Acadêmica publica edital,

divulgando todos os procedimentos necessários para que o acadêmico participe.

5.5 Pesquisa

Embora desobrigada por força de lei, em função de sua natureza institucional, a

UNIABEU entende e concebe a pesquisa como propulsora essencial da qualidade do ensino.

Sendo assim, em nível institucional, criou o Programa de Apoio à Pesquisa e à

Extensão – PROAPE, que define produção científica como a forma pela qual a pesquisa se faz

presente no saber-fazer da comunidade acadêmica, sendo seus resultados comunicados à

comunidade interna e externa por meio de ações, de eventos específicos livros ou capítulos de

livros, trabalhos publicados em periódicos e trabalhos apresentados em eventos científicos

nacionais ou internacionais reconhecidos academicamente, desde que publicados, na íntegra,

nos anais do evento.

Neste sentido, a pesquisa será integrada à vida acadêmica, incentivando o

desenvolvimento de pesquisadores, por meio do PROAPE - UNIABEU.

Da mesma forma, produção tecnológica é entendida como sendo o processo de

descoberta humana; resultante de um conjunto complexo de técnicas, relacionado à arte de

projetar, investigar, produzir e refinar. Seus resultados devem ser transferidos para o setor

produtivo sob a forma de softwares, patentes, equipamentos, metodologias, dentre outros.

Os principais objetivos do PROAPE são:

fazer cumprir, juntamente com a gerência de pós-graduação e pesquisa e a

coordenação do PROAPE, a política de pesquisa da UNIABEU;

incentivar o surgimento de projetos de pesquisa e de extensão que habilitem a

concorrer às bolsas oferecidas pela UNIABEU.;

estimular o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão nas diferentes áreas

do conhecimento;

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Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

38

coordenar o processo de produção escrita e de apresentação de resultados parciais e

finais à comunidade universitária interna e externa.

controlar a entrega dos relatórios de resultados dos projetos em desenvolvimento; e

incentivar a participação de estudantes nos projetos de pesquisa, coordenando o

processo de seleção às bolsas de estudo.

5.6 Estágio curricular não obrigatório e o Programa de Apoio Profissional - PAP

O curso não prevê o estágio curricular obrigatório. Para estimular o estudante a fazer

estágio curricular não obrigatório, inserido como uma das modalidades de atividades

acadêmicas complementares, foi criado o Programa de Apoio Profissional (PAP).

O PAP é um importante elo para que a UNIABEU esteja em contato com o mercado de

trabalho. A preocupação principal é o controle dos dados dos estudantes que são

encaminhados para os estágios curriculares: obrigatório e não obrigatório, além de

acompanhar a legitimidade do processo firmando convênios com as empresas e demais

campos de estágio, fiscalizando o cumprimento das exigências legais do Termo de

Compromisso de Estágio. As empresas e demais campos de estágio concedentes têm a

possibilidade de solicitar estudantes para atuarem como estagiários, e, ao mesmo tempo,

incentiva seus funcionários a estudarem na UNIABEU. Com isso, cria-se uma rede de

relacionamento com empresas do entorno, permitindo que o PAP receba e divulgue vagas

surgidas nessas empresas. Seguem a missão, objetivos, atribuições e as atividades operacionais

do PAP.

Missão do PAP:

“Promover e acompanhar a integração dos alunos com o mercado de trabalho.”

Objetivos do PAP:

Estreitar o relacionamento dos alunos da UNIABEU com o mercado de trabalho,

possibilitando vivências práticas, de acordo com sua área de estudo.

Criar uma rede de relacionamento com as empresas concedentes de estágio, estabelecendo

parcerias e possibilitando novos negócios.

Acompanhar a atuação dos egressos da UNIABEU.

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39

Atribuições do PAP:

encaminhar e acompanhar os estudantes para vagas dos estágios obrigatórios e não

obrigatórios;

emitir e controlar os Termos de Compromisso de Estágio (TCE) cuja natureza do estágio

seja “obrigatório”;

controlar estágios não-obrigatórios assinados com a interveniência da UNIABEU;

acompanhar egressos da UNIABEU; Acompanhar egressos da UNIABEU, através da

manutenção de cadastro atualizado e municiar as coordenações com informações

referentes e relevantes com relação ao aproveitamento deste egresso no mercado de

trabalho, Para que quando necessário a IES possa tomar medidas a fim de corrigir desvios

na formação do profissional Fisioterapeuta.

estabelecer e manter contato direto com empresas, demais campos e agentes de integração,

buscando oportunidades de estágios e empregos para estudantes da UNIABEU.

gerenciar vagas de emprego ou estágio encaminhadas.

documentar e relatar semestralmente, aos setores envolvidos, informações de controle de

estágio da UNIABEU. e

documentar e relatar semestralmente, aos setores envolvidos, o perfil dos egressos.

Operacional

Atendimentos de alunos

Recebimento das vagas

Divulgação das vagas em murais de exposição e Portal Uniabeu Virtual

Pré-seleção dos alunos

Controle de alunos para vagas de estágios ou empregos

Recebimento dos Termos de Compromissos (TCE) – Verificação e validação

Verificação da situação acadêmica dos alunos

Alimentar o gerenciamento de oportunidades com o numero de alunos aprovados

Relatório das atividades realizadas no PAP.

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40

A utilização dos serviços do PAP é destinada para alunos regularmente matriculados e

freqüentes. Parte desse serviço é destinada aos alunos egressos.

5.7 Trabalho de final de curso (TCC)

O currículo do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

(TADS) contempla, nos dois últimos semestres, o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) que

deverá ser desenvolvido na UNIABEU, sob a orientação de um docente do Curso.

Na Fase I, cabe ao aluno a Concepção e Elaboração do projeto, realizando: a modelagem

do negócio; o levantamento de requisitos; a análise e desenho do projeto seguindo os padrões

da UML; e a criação de um protótipo. Na Fase II, o aluno realizará a Construção e Transição

do projeto, englobando: uma revisão da documentação confeccionada na Fase I; a

implementação do projeto e testes; a implantação do projeto, inserido o treinamento do usuário

(caso necessário) e a distribuição do manual de utilização do sistema.

A escolha do tema do TCC é livre, sendo observado apenas que o mesmo deverá atender

a uma demanda do mercado ou a uma necessidade específica da UNIABEU (ou de uma

empresa conveniada a esta). A Fase I do TCC tem por objetivo: aproximar o conteúdo teórico

oferecido durante o Curso TADS com a necessidade do mercado; e exercitar a gestão de

pessoal e trabalho em equipe. A Fase II do TCC tem por objetivo: realizar a implementação do

projeto em uma linguagem de programação para ambiente web ou dispositivo móvel,

integrado a um Sistema Gerenciador de Banco de Dados; e planejar a implantação do projeto

no ambiente de produção. Sendo que a passagem do aluno da Fase I para Fase II, assim como

a aprovação final do TCC, é realizada mediante avaliação de cada fase do projeto por uma

Banca Examinadora.

Como subsídio futuro para as novas turmas, as monografias resultantes do TCC, são

disponibilizadas na Biblioteca e no site da IES. O TCC poderá ser realizado individualmente

ou em grupo formado com no máximo 4 (quatro ) alunos do Curso TADS. Independente da

quantidade de componentes, empregar-se-á o termo grupo para designar o(s) realizador(es) do

TCC. Sendo que o grupo poderá escolher um orientador de TCC, no mínimo com o título de

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41

especialista, mas preferencialmente com formação stricto sensu, dentre os professores do

Curso designados pela Coordenação Acadêmica, respeitando a disponibilidade do mesmo. A

avaliação de cada fase do TCC será realizada por uma banca examinadora, dentro do semestre

acadêmico em que esta foi elaborada, podendo em caráter excepcional, ser realizada no

semestre subseqüente, por decisão da Coordenação Acadêmica. Essa banca será composta por

três professores, incluindo o orientador, um professor do curso e, preferencialmente, um

professor externo convidado.

O Cronograma de Acompanhamento de cada fase registrará a data e o assunto abordado

pelo Orientador com o grupo que está realizando o TCC. O não cumprimento integral do

Cronograma de Acompanhamento pelo grupo impedirá que o grupo realize a sua apresentação

à Banca Examinadora. O que implicará em sua reprovação automática.

O cálculo da nota final do aluno em cada fase do TCC considerará três aspectos:

Avaliação da Apresentação Conjunta do grupo, Avaliação da Apresentação Individual de cada

membro do grupo e Avaliação Individual de cada membro do grupo pelo professor Orientador.

No primeiro caso, cada membro da banca designará uma nota para a apresentação do grupo

(conforme a fase do TCC). Esta nota será formada pela soma de vários critérios podendo

variar de zero a dez. A nota final do grupo será a média aritmética simples das notas atribuídas

pelos membros da Banca Examinadora. No segundo caso, cada membro da Banca

Examinadora designará também uma nota de avaliação individual da apresentação. Esta nota

poderá variar de zero a dez. Assim como na avaliação conjunta do grupo, será calculada uma

nota com média aritmética simples das notas atribuídas pelos membros da Banca

Examinadora. Esta nota poderá variar de zero a dez. É considerado aprovado o aluno que

obtiver a média aritmética simples entre a Avaliação Conjunta e as Avaliações Individuais

superior ou igual a 7 (sete).

6.Corpo docente

O corpo docente é composto por dezenove professores, todos com experiência

acadêmica e profissional. São seis doutores (28,57%), oito mestres (38,10%) e sete

especialistas (33,33%). Dos titulados, seis são doutores (42,86%) e quatro (28,57%) são

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42

contratados em regime de tempo integral e a grande maioria tem experiência acadêmica no

ensino superior da IES acima de quatro anos. A porcentagem de 42,86% dos professores

publicou nos três últimos anos. Informações mais detalhadas, inclusive com relação à

distribuição de professores por disciplinas, regime de trabalho, titulação, tempo de dedicação

ao curso e publicação docente, estão expostas no Anexo 2.

6.1.Núcleo Docente Estruturante – NDE

Conforme legislação vigente, o curso conta com um NDE composto por docentes de

elevada titulação e experiência acadêmica, aprovado pelo Colegiado do curso.

Esse grupo é responsável pelo acompanhamento e atualização do projeto pedagógico

do curso, com vistas a garantir o alcance dos objetivos e atendimento do perfil profissional

esperado.

Dentre outras atribuições, destacam-se:

análise dos planos de ensino para ajustes e atualizações;

análise dos resultados do processo de avaliação institucional, da prova integrada

semestral e do ENADE (quando for o caso), objetivando a busca de ações de

melhoria dos processos acadêmicos, sempre que necessário;

proposta de mudança das atividades relativas as disciplinas em geral,

principalmente no que se refere à integração curricular, favorecendo a

interdisciplinaridade;

proposta de mudança de laboratórios e equipamento;

alterações no regulamento do TCC;

sugestão de modernização das atividades acadêmicas tendo em vista as exigências

do mercado de trabalho;

zelar pelo cumprimento da legislação vigente e dos princípios contidos neste

projeto.

Informações mais detalhadas encontram-se no Anexo 5.

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43

7.Instalações físicas

O curso de TRC, como citado anteriormente, é oferecido no Campus 6, unidade que

dispõe de espaços e equipamentos para a realização das atividades de ensino, administrativas e

outras. As instalações, tendo em vista as atividades de ensino, são compostas por 4 (quatro)

laboratórios com área de 28,21 m2 à 59,07m2, por 16 salas de aulas e Biblioteca, todos os

ambientes climatizados e estruturados com material específico e permanente de utilização do

corpo discente e docente. A seguir estão descritas as informações detalhadas sobre os

laboratórios, bibliotecas, espaços administrativos e outros.

7.1. Laboratórios de Informática

Os laboratórios de informática têm por objetivo possibilitar ao aluno a prática em

sistemas computacionais, de acordo com a teoria abordada nas disciplinas, cada qual com suas

ementas estabelecidas neste projeto, seja como atividade em sala de aula, atividades práticas

supervisionadas ou extra classe.

Esses laboratórios estão sob a responsabilidade da Gestão do Campus, sendo

organizados segundo as necessidades do curso, definidas pela coordenação acadêmica.

Com relação aos horários e funcionamento dos laboratórios, todo início de semestre,

os professores devem reservar seus horários nos laboratórios, dependendo das necessidades

previstas em seus planos de ensino. Essa reserva, então, serve para que a equipe de

funcionários responsável pelos laboratórios elabore, junto com a coordenação dos cursos, os

horários ou escala de uso dos laboratórios, incluindo os horários livres, em que os discentes

podem realizar suas tarefas extra classe. De acordo com as disciplinas oferecidas no semestre,

a coordenação envia uma lista de software para serem instalados em cada laboratório.

A equipe que trabalha atualmente nos laboratórios é composta de dois funcionários.

Um com carga horária de 44 horas, e outro, com carga horária de 34 horas semanais, ambos,

atuando no turno da tarde e da noite.

O Curso dispõe dos seguintes laboratórios, todos localizados no Campus 6, onde o

curso é oferecido: Laboratório I, II, III e IV todos são destinados às aulas práticas de

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44

disciplinas relativas a sistemas operacionais, linguagem de programação e banco de dados,

práticas cujos conteúdos envolvam equipamentos de redes, softwares de emulação de serviços

e componentes do projeto lógico de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, prática da

implementação física e lógica de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, envolvendo, por

exemplo, o uso da metodologia de “crimpagem” de cabos até a configuração “real” de

equipamentos profissionais. Nesse caso, os alunos realizam práticas como administradores,

tendo permissão para instalação de softwares, criação e inserção de micros em domínios,

alteração de características da rede, bem como criação de sub-redes, endereçamento dos

micros e outras. Além dos softwares de gerenciamento de redes, há também os de automação

de escritório, que permitem o desenvolvimento de relatórios a partir das experiências dos

alunos. A tabela a seguir contém a descrição e quantidade dos equipamentos de cada

laboratório, bem como a sua localização e metragem.

Tabela 01: Informações descritivas e quantitativas sobre os laboratórios de Informática

Laboratório (nº ou Nome) Área ( m2 )

m2

por

Estação m

2 por Aluno

Laboratório I:

Localização

O Laboratório I está situado no 1º andar do Campus VI da UNIABEU, em Nova Iguaçu

Equipamentos (Hardware instalado e outros)

Qtde Especificações

22 Desktops HP Compaq 8100 – Elite / Intel Core I5 650 3.2 GHz / 4GB / DVD-RW / 1 TB Monitor 19” LCD/ Mouse / Teclado / Acesso a rede Local e Internet.

8 Desktops HP Compaq 8100 – Elite / Intel Core I5 650 3.2 GHz / 4GB / DVD-RW / 320 GB Monitor 19” LCD / Mouse / Teclado / Acesso a rede Local e Internet.

Laboratório (nº ou Nome) Área ( m2 )

m2

por

Estação m

2 por Aluno

Laboratório II:

Localização

O Laboratório II está situado no 1º andar do Campus VI da UNIABEU, em Nova Iguaçu

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45

Equipamentos (Hardware instalado e outros)

Qtde Especificações

20 Desktops Positivo Master / Intel Core I5 2310 2.9GHz / 4GB / 500GB Monitor 19” LCD/ Mouse / Teclado / Acesso a rede Local e Internet.

Laboratório (nº ou Nome) Área ( m2 )

m2

por

Estação m

2 por Aluno

Laboratório III:

Localização

O Laboratório III está situado no 1º andar do Campus VI da UNIABEU, em Nova Iguaçu

Equipamentos (Hardware instalado e outros)

Qtde Especificações

20 Desktops Positivo Master / Intel Core I5 2310 2.9GHz / 4GB / 500GB Monitor 19” LCD/ Mouse / Teclado / Acesso a rede Local e Internet.

Laboratório (nº ou Nome) Área (m2 )

m2

por

Estação m

2 por Aluno

Laboratório IV

Localização

O Laboratório IV está situado no 1º andar do Campus VI da UNIABEU, em Nova Iguaçu

Equipamentos (Hardware instalados e outros)

Computadores

Qtde Especificações

17 Desktops HP Compaq 8100 – Elite / Intel Core I5 650 3.2 GHz / 4GB / DVD-RW / 1 TB Monitor 19” LCD/ Mouse / Teclado / Acesso a rede Local e Internet.

3 Desktops HP Compaq 8100 – Elite / Intel Core I5 650 3.2 GHz / 4GB / DVD-RW / 320 GB Monitor 19” LCD/ Mouse / Teclado / Acesso a rede Local e Internet.

Outros equipamentos

01 Access Point AP Router WR 254HT; 04 Access Point GTS Sky Range 54 Mbps - 2,4 Ghz; 01 HD Externo Samsumg M2-Portable 500GB; 02 KVM DLink DKVM -4K 4 Portas; 01 Modem ASGA CH3 - Media Converte; 01 Modem Huawei HG521 ADSL; 01 Modem Parks Z048SHDSL; 06 Patch Panel Furukawa 24 Portas - CAT 6; 02 Patch Panel Maxi Telecon Maxi Telecon 24 Portas - CAT 6; 01 Roteador Datacom DM7066CR; 01 Switch 3COM 3CFSU05 5 Portas - 10/100; 01 Switch 3COM 3C16708 8 Portas - 10/100; 01 Switch DLINK DES1008D 8 Portas - 10/100; 01 Switch Encore ENH908 8 Portas - 10/100; 10 Switch HP J9078A 24 Portas - 10/100/1000; 05 Switch Planet FNSW-2401 24 Portas - 10/100.

Além dos equipamentos descritos anteriormente, existem os servidores cuja

configuração está exposta a seguir, cada um com a sua funcionalidade e sistema operacional

utilizado.

Servidores Processador Memória Disco Rígido SO

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46

Hoje os laboratórios funcionam com duas marcas de desktop HP e POSITIVO, Em

termos da atualização dos equipamentos, o processo tem seu início na identificação das novas

necessidades, pela coordenação, colegiado e NDE do curso, com base no estágio de

desenvolvimento tecnológico da época e nas mudanças no projeto pedagógico do curso. A

partir daí uma proposta de novas aquisições é elaborada e aprovada ou não pelos órgãos

competentes, estando sujeita à liberação de verbas pela administração superior da UNIABEU,

como previsto no plano de desenvolvimento institucional.

A manutenção dos equipamentos dos laboratórios de informática da UNIABEU é

dividida em duas modalidades: preventiva e corretiva.

A manutenção preventiva obedece a um padrão previamente esquematizado, de forma

continua, que permite a troca de peças gastas por novas, assegurando assim o

funcionamento perfeito da máquina. O método preventivo proporciona um determinado ritmo

de trabalho, trazendo o equilíbrio necessário ao bom andamento das atividades.

Os elementos verificados na manutenção preventiva dos equipamentos são:

inspeção externa (conexão de cabos e periféricos), inspeção e limpeza interna,

execução de antivírus, limpeza de arquivos temporários desnecessários, verificação de

funcionamento dos periféricos, certificação da instalação correta de drivers, e a verificação do

funcionamento correto do disco rígido e da rede/internet.

A realização da manutenção corretiva está sob a supervisão da Gerência de Informática

da UNIABEU. Ao detectar a falha no equipamento, os técnicos responsáveis pelos

laboratórios abrem uma ordem de serviço, usando um sistema específico disponível na

Catraca Intel Pentium Dual-Core E5200 2.5 GHz 2GB 320GB Windows Server 2008

AD ADM Intel Core 2 Duo 6300 1.86 GHz 2GB 80 GB + 500 GB + 380 GB Windows Server 2003

VPN AMD Athlon XP 2000 1.2 GHz 768MB 40 GB Linux Debian

IPCOP ADM AMD Athlon 64 X2 6000 3.8 GHz 1GB 250 GB Linux IPCOP

Ger. Banda Intel Core I7 870 2.93Ghz 4GB 500GB + 500GB + 500GB Linux Debian

AD LAB Intel Core I3 540 3Ghz 4GB 240 GB + 240 GB Windows Server 2008

ARQUIVOS Intel Pentium G6950 2.8 GHz 2GB 1 TB + 300 GB Windows Server 2008

IPCOP LAB AMD Athlon x2 240 2.8GHz 2GB 160 GB Linux IPCOP

IPCOP WI-FI AMD Semprom 3000 1.7GHz 1GB 40 GB Linux IPCOP

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47

Intranet para esse fim. Após a solução do problema, é executada a baixa na ordem de serviço

no sistema, criando um histórico do equipamento, o qual volta ao laboratório. Os problemas

mais comuns são: substituição de mouse e teclado, substituição de fonte danificada, despejo de

memória (Windows), instalação de software e substituição de placas de rede e de placas de

vídeo.

7.2 Biblioteca

A UNIABEU está investindo no treinamento e desenvolvimento de recursos humanos

que possam atuar como estimuladores e orientadores de estudos e não somente como

catalogadores e guardadores de livros. Vinculada à Coordenação Geral de Graduação (CGG),

localizada no térreo do Bloco A, a Biblioteca nessa Instituição tem como principal objetivo

atender aos professores e alunos do ensino médio, de graduação e pós-graduação da área de

Informática. A Biblioteca do Campus 6 está integrada a Rede de Bibliotecas UNIABEU e

encontra-se aberta a todos os segmentos da comunidade, tendo em seu acervo, que engloba

vários tipos de materiais (livros, audiovisual, periódicos e materiais especiais), as obras de

caráter geral e aquelas que servem à pedagogia básica da área específica do curso, ou seja, os

títulos/exemplares relativos à bibliografia básica e complementar determinadas para cada

componente curricular, inclusive periódicos. Funciona de segunda à sexta-feira, das 13 às

22horas, e aos sábados, de 9h às 13h.

A Biblioteca oferece a possibilidade de realização de empréstimos (local ou domiciliar)

e reserva de obras nas condições descritas em regulamento próprio, apoiado pelo sistema de

informação da Rede de Bibliotecas UNIABEU, denominado WAE. Além desses serviços,

pode orientar os alunos em trabalhos acadêmicos, em especial, na elaboração das referências,

que devem estar de acordo com as normas da ABNT. Elabora também as fichas catalográficas

de dissertações, teses, trabalhos de conclusão de cursos, livros e demais publicações. Sendo

possível ao discente fazer consultas sobre a existência da obra de seu interesse, realizadas por

título, autor, assunto, editora e outros, bem como a renovação do empréstimo domiciliar e a

reserva, usando o portal acadêmico da Instituição.

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A instituição destina uma rubrica em seu orçamento exclusivamente para atualização

do acervo, conforme consta do plano de desenvolvimento institucional. Essa atualização,

tendo em vista o projeto pedagógico do curso, pode ocorrer por indicação da coordenação

acadêmica, do docente ou da própria bibliotecária, esta a partir da identificação da demanda

por parte dos usuários ou recebimento de novos lançamentos, por meio dos catálogos das

editoras. A solicitação dos novos títulos a serem adquiridos é encaminhada à Coordenação

Geral de Graduação e, posteriormente, ao Reitor, para aprovação.

O espaço físico total da Biblioteca é 104,54 m2, sendo 37,01 m2 destinado ao acervo e

52,00 m2 para estudo pelo aluno. Em termos de equipamentos disponível para uso do aluno,

há 2 (dois) computadores conectados e cuja configuração é Core 2 Duo 2GB RAM, 320 HD e

DVDRW. Para atendimento ao aluno e administração da Biblioteca tem-se à disposição um

computador com a seguinte especificação: AMD Sempron 3000+ 1.79GHz, 1GB RAM, 20GB

HD, CD-Rom, Floppy Windows XP Professional SP3.

7.3.Ambiente Administrativo e de Ensino

A seguir estão sendo apresentados os espaços físicos e equipamentos destinados ao

ensino e às atividades administrativos.

Tabela 02: Salas e recursos disponíveis para a administração do Curso

Salas de Gestão, Secretaria, Coordenação, Professores e outras

Recursos Disponíveis Espaço Físico (m²)

Gabinete da Gestão 01 computador conectado à impressora c/ acesso à

Internet 16,41

Gabinete da Coordenação/NDE 01 computador conectado à impressora c/ acesso à

Internet 16,41

Sala dos professores 03 computadores conectados à impressora c/ acesso à

Internet 34,01

Sala de reuniões Mesa com 8 lugares 21,62

Setor de Atendimento 02 computadores com impressora c/ acesso à Internet e

uma impressora laser 51,92

ADM/Inspetoria 01 computador com acesso c/ Internet 12,00

Sala do auxiliar da Coordenação 01 computador conectado à impressora c/ acesso à

Internet 16,41

Tabela 03: Salas e recursos disponíveis para o ensino

Número da Sala de Aula Recursos Disponíveis Espaço Físico

(m²)

111 40 carteiras Universitárias e Quadro Branco 43,86

112 35 carteiras Universitárias e Quadro Branco 34,57

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113 35 carteiras Universitárias e Quadro Branco 34,57

114 65 carteiras Universitárias e Quadro Branco 72,57

121 38 carteiras Universitárias e Quadro Branco 43,86

122 65 carteiras Universitárias e Quadro Branco 73,34

123 30 carteiras Universitárias e Quadro Branco 35,99

124 30 carteiras Universitárias e Quadro Branco 35,99

11 60 carteiras Universitárias e Quadro Branco 70, 40

12 45 carteiras Universitárias e Quadro Branco 53,40

13 60 carteiras Universitárias e Quadro Branco 70,80

15 40 carteiras Universitárias e Quadro Branco 48,60

22 45 carteiras Universitárias e Quadro Branco 53,40

23 45 carteiras Universitárias e Quadro Branco 53,40

24 45 carteiras Universitárias e Quadro Branco 53,40

25 45 carteiras Universitárias e Quadro Branco 53,40

Tabela 04: Recursos áudio-visuais disponíveis para o ensino

Recursos Disponíveis Quantidade

Vídeo Cassete 1

Projetor Slide 1

Aparelho de Som 3/1 1

Retro Projetor 1

Tela Projeção 23x 22 1

Caixa de som/Amplificador 1

Microfone 1

Data Show 7

TV 50 ´ LCD 1

Tabela 05: Banheiros disponíveis por sexo e categoria de usuários

Prédio Masculino, Feminino, Professores

ou Funcionários Espaço Físico (m²)

A Aluno (M) 16,80

A Aluno (F) 16,80

A Aluno (M) 2,99

A Aluno (F) 2,99

A Funcionário (M) 16,35

A Funcionário (F) 16,35

B Professores (M) 8,36

B Professores (F) 8,36

B Aluno (M) 8,35

B Aluno (F) 8,35

B Aluno (M) 8,35

B Aluno (F) 8,35

B Aluno (M) 8,63

B Aluno (F) 8,63

Tabela 06: Outros espaços disponíveis

Outros Espaços: Pátio, Área de Lazer, Cantina, etc.

Espaço Físico (m²)

Reprografia 16,41

Cantina 236,49

Pátio coberto 478,50

Estacionamento 2400

Pátio Central 250

Projeto Pedagógico

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50

Quadra Esportiva 549,15