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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
CURITIBA-PR – Autorização
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 4
2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................................................... 7
3. HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ............................................................................ 8
4. MISSÃO .......................................................................................................................................................... 9
5. OBJETIVOS E METAS ................................................................................................................................... 9
6. ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ............................................................................................................ 10
7. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM AS INSTÂNCIAS DE DECISÃO ................................................... 11
8. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONTANTES DO PDI, NO ÂMBITO DO CURSO.12
9. INSERÇÃO REGIONAL ................................................................................................................................ 16
10. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ...................................................................................................................... 22
11. JUSTIFICATIVA DO CURSO ........................................................................................................................ 23
12. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS: ..................................................................................................... 23
VINCULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ÀS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS E
DAS NORMAS INTERNAS DA IES .............................................................................................................. 23
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (LEI Nº 11.645 DE
10/3/2008; RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 01 DE 17/6/2004). ............................................................................ 25
TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE .................................................................................................. 25
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ................................................................................... 25
DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA .................................................. 25
CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA. ...... 25
TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO. ......................................................................................................... 25
CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.26
DISCIPLINA DE LIBRAS. ..................................................................................................................... 26
INFORMAÇÕES ACADÊMICAS. ......................................................................................................... 27
POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. ......................................................................................... 27
DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS. ................................... 27
13. OBJETIVOS DO CURSO .............................................................................................................................. 27
14. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ..................................................................................................... 29
15. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES. ............................................................................................................. 30
16. ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DOS ARQUITETOS E URBANISTAS. .................................................... 30
17. FORMA DE INGRESSO NO CURSO E NA IES ........................................................................................... 33
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18. ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................................................................ 34
19. MATRIZ CURRICULAR................................................................................................................................. 35
20. EMENTAS DAS DISCIPLINAS ..................................................................................................................... 37
21. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................................................. 47
22. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................................................. 47
23. ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES .................................................................................... 48
24. METODOLOGIA ............................................................................................................................................ 53
25. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM55
26. AVALIAÇÃO .................................................................................................................................................. 57
26.1 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................................................... 57
27. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO .................................................................................................................... 59
28. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ...................................................................................................................... 60
29. PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA ...................................................................................................... 60
30. APOIO AO DISCENTE .................................................................................................................................. 61
30.1 UMA PREOCUPAÇÃO COM O SEU DISCENTE ......................................................................................... 61
30.2 PROGRAMA DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO ........................................................................... 62
APOIO PEDAGÓGICO ...................................................................................................................................... 62
APOIO FINANCEIRO ........................................................................................................................................ 62
30.3 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA (PROGRAMA DE NIVELAMENTO, ATENDIMENTO PSICO-
PEDAGÓGICO) ..................................................................................................................................................... 63
30.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL (ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL) ........ 64
30.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS .................................................................................................... 64
31. CORPO DOCENTE ....................................................................................................................................... 65
32. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ........................................................................................... 68
32.1 COMPOSIÇÃO DO NDE ............................................................................................................................... 68
32.2 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO ACADÊMICA DO NDE .................................................................................... 69
33. COORDENADOR DO CURSO: FORMAÇÃO E TITULAÇÃO ...................................................................... 70
34. COORDENADOR DO CURSO: REGIME DE TRABALHO ........................................................................... 70
35. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ............................................................................................. 70
36. COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ......................................................... 71
37. CORPO DOCENTE DO CURSO .................................................................................................................. 73
38. INFRAESTRUTURA ...................................................................................................................................... 77
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................... 86
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PPC - PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
1. INTRODUÇÃO
A formação universitária se constitui em um desafio que, na sua abrangência, deve
valorizar os seguintes elementos:
I. O progresso científico e tecnológico;
II. As tendências sociais e econômicas da atualidade;
III. A ética e os valores humanos necessários para a construção e manutenção da
liberdade, justiça e igualdade entre os seres humanos;
IV. O aprofundamento no domínio das estratégias e procedimentos específicos da
área de atuação;
V. A capacidade crítica e reflexiva de todos os envolvidos nesse complexo processo
de produção do conhecimento, cujo objetivo é a análise das diferentes facetas da
realidade que envolve a atuação profissional.
A universidade é, portanto, o espaço para o desenvolvimento destas capacidades. Para
isto, cabe às instituições educacionais propiciar ao discente as condições intelectuais e científicas para
analisar criticamente sua posição como profissional, frente às questões da realidade brasileira, e
considerar a relevância da sua prática.
Para tanto, o Projeto Pedagógico do Curso - PPC deve articular os valores culturais do
contexto no qual está inserido, com o domínio do conhecimento técnico e científico específico da área
em que pretende formar o profissional, objetivando o preparo de profissionais que saibam atuar ética e
tecnicamente em sua carreira profissional e que estejam integrados ao seu contexto sociocultural.
Segundo a lei de diretrizes e bases da educação nº. 9.394/96 no art. 43, a educação
superior tem por finalidade:
I. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
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II. Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção
em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade
brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura e
desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que
vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento
de cada geração;
VI. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII. Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e pesquisa científica e
tecnológica geradas na instituição.
Para operacionalizar as finalidades estabelecidas pelas leis de diretrizes e bases da
educação superior, as instituições educacionais, particularmente aquelas que são comprometidas com
o ensino superior de qualidade, empenham-se na elaboração de propostas articuladas em um PPC
capaz de nortear as ações pedagógicas do curso, como um instrumento teórico-metodológico que visa
ajudar no enfrentamento dos desafios do cotidiano, de forma reflexiva, consciente, sistematizada e
participativa.
O PPC possibilita e coordena a participação de todos os agentes envolvidos no processo,
tais como: os educadores, a comunidade acadêmica, os agentes administrativos e os membros da
sociedade. É por meio desse projeto que o curso poderá planejar suas atividades, aprimorar seus
processos avaliativos, aperfeiçoar sua matriz curricular, decidir sobre suas necessidades e melhorar a
qualidade de seu ensino.
O PPC é uma proposta de trabalho que descreve um conjunto de ações a serem
desenvolvidas ao longo do processo de formação acadêmica, cujos referenciais devem estabelecer as
concepções adotadas na política institucional de oferta em educação, bem como sua forma de conduzir
e avaliar o processo de ensino e aprendizagem.
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Como um meio através do qual o processo de ensino e aprendizagem pode ser
sistematizado e acompanhado, o PPC propõe formas de execução dos objetivos das políticas
educacionais, das aspirações e necessidades do corpo docente e discente, no que envolve a formação
acadêmica e profissional.
Assim, o PPC, cujos referenciais teóricos e metodológicos devem propor ações que
abranjam o acadêmico nas suas diversas dimensões, tais como: cognitivas, afetivas, motoras, sociais,
culturais e políticas, que atendam às suas necessidades de formação acadêmicas e profissionais,
deve, também, desenvolver as habilidades e competências necessárias para a sua inserção e atuação
na sociedade, capacitando-o para o bom desempenho das atividades profissionais e o exercício da
cidadania.
O PPC voltado para a formação profissional e pessoal mobiliza o engajamento da
comunidade escolar, onde cada um passa a ser autor e responsável pela boa operacionalização das
ações do processo educativo.
Esta proposta de trabalho permite que o curso tenha objetivos claros, diretrizes
pedagógicas e políticas educacionais bem definidas em sintonia com o presente, de forma a recriar
cada momento em função de ser uma resposta adequada aos desafios da realidade escolar e
organizar o trabalho pedagógico de maneira não fragmentada. Dessa forma, proporcionará uma
formação capaz de permitir ao discente efetuar a integração dos elementos básicos estabelecidos
através da interface da cultura, política, ética e formação profissional.
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2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
MANTENEDORA:
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE MARINGÁ
CNPJ:
79.265.617/0001-99
ENDEREÇO:
AV. GUEDNER
Nº
1.610
BAIRRO:
JARDIM ACLIMAÇÃO
CEP:
87050-390
CIDADE:
MARINGÁ
ESTADO:
PR
FONE/FAX
(44) 3027-6360
E-MAIL:
PRESIDENTE DA MANTENEDORA:
CLÁUDIO FERDINANDI
MANTIDA:
FACULDADE CESUMAR (14403)
SIGLA
CESUMAR
ENDEREÇO:
UNIDADE SEDE – Rua Dr. Pedrosa, 55 – Centro – Curitiba-PR – 80420-120.
UNIDADE II – Avenida República Argentina, 5098 – Bairro Novo Mundo – Curitiba-PR – 81050-001
BAIRRO:
CENTRO
CEP:
80420-120
CIDADE:
CURITIBA
ESTADO:
PR
FONE/FAX
(44)3027-6360 – RAMAL 1109
E-MAIL:
DIRETOR GERAL:
MARCOS ANTONIO DA SILVA
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3. HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
O Centro de Ensino Superior de Maringá é pessoa jurídica de direito privado, com sede e
foro na cidade de Maringá - Estado do Paraná, fundado em 7 de Junho de 1986. A atuação em
educação superior teve início no ano de 1990 com o Credenciamento da Faculdade de Administração e
Informática de Maringá, que até 1994 abrigava 4 cursos de Graduação (Administração –
Processamento de Dados – Ciências Contábeis - Direito).
No ano de 1998 foram credenciadas as seguintes faculdades, também mantidas pelo
Centro de Ensino Superior de Maringá: Faculdade de Comunicação Social de Maringá com 2 cursos
(Jornalismo - Publicidade e Propaganda), Faculdade de Medicina Veterinária e Fisioterapia com 3
cursos (Medicina Veterinária – Fonoaudiologia – Fisioterapia). Em 1999 aconteceu o processo de
transformação das faculdades existentes em Faculdades Integradas de Maringá, assim como a
aprovação do seu Regimento Unificado.
Em janeiro de 2002, as Faculdades Integradas de Maringá – FAIMAR receberam parecer
favorável do Ministério da Educação para transformação em Centro Universitário de Maringá, por
meio do Parecer CNE/CES nº. 1.359/2001, de 12/12/2001, Portaria Ministerial nº. 95, de 16/01/2002 e
Recebeu conceito “4” no recredenciamento que aconteceu no ano de 2006.
Nos indicadores de qualidade das instituições de educação superior divulgados em 2013
pelo MEC, o Centro Universitário de Maringá teve excelentes conceitos nos cursos que prestaram o
ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) em 2012, obtendo pelo 3º ano consecutivo
o conceito 4, ficando entre 6% das melhores instituições do país e mantendo-se ao lado das principais
instituições públicas do Paraná, como UEM, UEL, UEPG, UNIOESTE e UFPR. Nos conceitos do CPC,
O curso de Ciências Contábeis e Jornalismo conquistaram CPC máximo (5). Outros sete cursos
(Administração, Direito, Gestão Comercial, Gestão de Recursos Humanos, Logística, Psicologia e
Publicidade) conquistaram nota 4.
O Ministério da Educação, ao autorizar o curso de Medicina, no dia 18 de novembro de
2011, nos deu a certeza de que a educação brasileira avança em qualidade e em comprometimento
com os preceitos legais. Nós, da Mantenedora CESUMAR, crescemos juntos com o processo
educativo brasileiro, buscando sempre contribuir para que a cidade de Maringá seja referência no
ensino superior.
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Frente a todos esses desafios e realizações conquistadas a Mantenedora CESUMAR
planejou atuar em outras regiões do Paraná credenciando as Faculdades CESUMAR. Neste ato a
FACULDADE CESUMAR, doravante denominada Faculdade.
4. MISSÃO
“Promover a educação de qualidade nas diferentes áreas do conhecimento, formando
profissionais cidadãos que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade justa e
solidária”.
Com essa missão, a Faculdade, buscará a integração do ensino-pesquisa-extensão, com
as demandas institucionais e sociais; a realização da prática acadêmica que contribua para o
desenvolvimento da consciência social e política e a democratização do conhecimento acadêmico por
meio da articulação e integração com a sociedade.
5. OBJETIVOS E METAS
Na busca coerente da concretização de sua missão, a Faculdade, considerando a
realidade na qual está inserida, o problema local, regional e do país, têm como diretrizes gerais:
priorizar, em suas atividades, o diagnóstico, num caráter regional, dos problemas e
necessidades, estabelecendo uma relação com a sociedade para propor alternativas de
soluções através de projetos e programas, de modo a propiciar uma participação efetiva do
aluno na comunidade e na resolução de problemas;
assegurar uma estrutura administrativa e organizacional de forma que as propostas decisórias
tenham participação democrática;
propiciar a comunidade acadêmica uma participação dialógica nas definições das políticas de
ensino, pesquisa e extensão, favorecendo uma relação inclusiva;
viabilizar as condições necessárias para a promoção da qualificação e educação continuada do
corpo docente e administrativo;
manter os cursos, das diferentes áreas, em contínuo e crescente processo de avaliação,
buscando a excelência do padrão de qualidade, de modo a oferecer um ensino com qualidade
e equidade;
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buscar parcerias e projetos, contribuindo para a formação profissional de nossos alunos e com
o desenvolvimento regional integrado;
promover a conscientização, da comunidade acadêmica, quanto à necessidade do zelo e
manutenção das instalações físicas e equipamentos necessários ao bom desempenho do
ensino, pesquisa e extensão;
articular Ensino, Pesquisa e Extensão, propiciando uma formação integral ao acadêmico de
modo a contribuir para a formação de uma consciência crítica, que lhe permita refletir sobre a
problemática social, de seu papel como sujeito e ator social no processo de mudança e
construção de sociedade mais justa e igualitária;
articular e promover a interdisciplinaridade e uso de metodologias alternativas e abrangentes,
de modo a formar profissionais dotados de conhecimentos do todo e habilitados a uma prática
competente, ética e socialmente responsável;
participar sistematicamente, da preservação do meio-ambiente, por meio da Educação
Ambiental e da elaboração de projetos, visando a participação de acadêmicos e da sociedade
na preservação de nosso ecossistema e aproveitamento sustentável das riquezas da região;
buscar a produção do conhecimento em todas as suas formas, questionando as teorias e os
processos de investigação, fazendo do ato educativo um trabalho para a práxis profissional
consciente e voltada para a resolução dos problemas impostos à sociedade como um todo.
6. ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
A Faculdade em consonância com sua missão institucional tem por propósito oferecer
uma formação de qualidade, que tem compromisso com o saber de transformação, com a cidadania,
com sua região de abrangência, com o Paraná e o seu destino.
O seu compromisso se cumpre por oferta de cursos relacionados à conjuntura nas
diversas áreas de conhecimento e a seus desdobramentos, trabalhando com o rompimento de formas
ultrapassadas de organização e de produção e troca de conhecimentos. O perfil dos profissionais que
deseja formar obedece a esta realidade.
Nesse sentido o processo educacional da Faculdade propiciará a melhoria na
capacitação do corpo docente, discente e consequentemente a comunidade local, regional e nacional
mediante atividades de ensino de graduação, de extensão, de pesquisa por meio da iniciação
científica, programas de formação continuada, Programas especiais de formação pedagógica,
destinados aos portadores de diploma de nível superior e Pós-Graduação.
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7. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM AS INSTÂNCIAS DE
DECISÃO
Integram a estrutura organizacional:
TÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
Art. 5º A FACULDADE, para os efeitos de sua administração, conta com órgãos colegiados
deliberativos e normativos, órgãos executivos e órgãos de apoio técnico e administrativo.
§ 1º São órgãos colegiados deliberativos e normativos:
I. Conselho Superior - CONSUP;
II. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE;
III. Colegiados de Curso.
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§ 2º São órgãos executivos:
I. Diretoria Geral;
II. Vice-Diretoria;
III. Diretorias Acadêmica e Administrativa;
IV. Coordenadorias de Curso.
V. Instituto Superior de Educação – ISEN
8. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
CONTANTES DO PDI, NO ÂMBITO DO CURSO.
A Faculdade, com a missão de “promover a educação de qualidade nas diferentes áreas
do conhecimento, formando profissionais cidadãos que contribuam para o desenvolvimento de uma
sociedade justa e solidária”, oferecerá cursos de graduação (bacharelado, tecnólogo e licenciatura),
pós-graduação e extensão, por meio de práticas pedagógicas contextualizadas e críticas,
estimuladoras e promotoras da cidadania.
A Faculdade, em seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI buscará por meio da
educação, valorizar o homem em sua dimensão holística, para que possa realizar suas aspirações
maiores que lhe darão a identidade no tempo e no espaço, como agente de transformação social, na
construção de sua história, apontando caminhos dentro das oportunidades de desenvolvimento da
região.
A articulação e a integração da Faculdade com a sociedade ocorrerá por meio da
extensão universitária, a partir dos projetos, eventos e cursos de extensão, da cooperação
interinstitucional e da prestação de serviços.
Em consonância com a missão institucional e as orientações do PPI visa garantir a
excelência de ensino e a qualidade na pesquisa e na extensão. A instituição pretende possuir um corpo
docente formado em sua maioria por doutores e mestres e uma equipe de técnicos e profissionais
preparados para o desenvolvimento das atividades necessárias ao bom desempenho da Faculdade. O
incentivo à pesquisa e a pós-graduação ocorrerá pelo cultivo da atitude científica e a teorização da
própria prática educacional, por meio de uma política de promoção do desenvolvimento científico,
consubstanciada no estabelecimento de linhas prioritárias de ação, a médio e longo prazo, na
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concessão de bolsas ou de auxílios para a execução de projetos científicos e na formação de pessoal
em cursos e programas de pós-graduação.
Portanto, de acordo com as orientações emanadas pelo Ministério da Educação e com os
princípios da Faculdade, é dada importância ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI), Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), Plano Pedagógico de Curso (PPC) e Currículo como documentos
nos quais explicitam o posicionamento a respeito da sociedade, da educação e do ser humano,
assegurando o cumprimento de suas políticas e ações.
Neste contexto, o projeto, o plano e o currículo, muito mais que documentos técnico-
burocráticos, constituem em instrumentos de ação política e pedagógica que garantem aos discentes
uma formação global e crítica de modo a capacitá-los profissionalmente, e a proporcionar o
desenvolvimento pessoal/profissional para o pleno exercício da cidadania.
O PDI e o Currículo, este como parte integrante do PPC, são elaborados, analisados e
avaliados respeitando as características da Faculdade e da região onde está inserido. Desta forma,
seguindo as orientações emanadas no PDI, no PPI e organizados em conformidade com as Diretrizes
Curriculares Nacionais, este PPC foi concebido.
Além disto, considera que, apesar da diversidade de caminhos, não há distinção
hierárquica entre PPI e PPC, devendo ambos constituir um processo dinâmico, intencional, legítimo,
transparente, em constante interconexão com o contexto da Faculdade. Como política institucional,
busca-se continuamente a articulação entre a gestão institucional e a gestão do curso, bem como a
adequação e implantação das políticas institucionais constantes no PDI.
No âmbito do Curso, as políticas institucionais permeiam a sua concepção com
vinculações claras. Durante a formação os discentes serão instados a admitirem as diversidades e
trabalharem em equipes. Assim ocorre na realização de atividades em sala de aula ou de aulas
práticas em campo, onde os discentes tem que exercitar a discussão científica e técnica com colegas
acadêmicos. Ocorre também em estágios supervisionados em que o discente é posto frente a
situações do mundo real sem o aparato do orientador imediato, ou seja, existirá um tempo em que as
respostas, análises e argumentações deverão ser pautadas exclusivamente nos conhecimentos do
próprio discente, em sua capacidade de relacionamento com pessoas, em sua capacidade de conduzir
soluções com objetivos concorrentes. E, mesmo que seu desempenho possa ser satisfatório sua
avaliação fica dependente do local de estágio conveniado.
Como pode se deparar, as situações de aprendizagem são muitas, mas pelas políticas
gerais precisam formar um profissional cidadão comprometido com uma sociedade justa. Tudo isso é
centrado no ensino por ser a principal atividade acadêmica. A Faculdade quer o ensino de qualidade
em vista da transformação social que isto pode trazer. É por isto que em tudo que será feito na
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formação do acadêmico priorizar-se-á uma pedagogia transformadora, ou seja, priorizar a
compreensão da realidade, exercitar a reflexão, analisar cientificamente primeiro os aspectos
qualitativos para em seguida tratar os quantitativos, e, além disso, ter uma avaliação diagnóstica
(permite correção de rumos). Os docentes serão orientados a propor avaliações em que o discente
tem, sobre os temas estudados, uma aplicação, uma análise, ou uma avaliação a fazer. As provas
bimestrais devem retratar as habilidades a serem treinadas e todas elas serão analisadas pelo
Coordenador de Curso. A transformação social ocorrerá naturalmente pelas atitudes adquiridas, pelo
comportamento demonstrado com colegas de curso, com a comunidade acadêmica e administrativa
(discentes e docentes, e técnico-administrativos) e ainda nas jornadas científicas onde ocorrerá intenso
relacionamento com o público, nas visitas técnicas ao conhecer os tipos de atuações a que estarão
sujeitos e o grau de responsabilidade de sua futura profissão. Por fim no estágio supervisionado em
que terão a oportunidade de colocar em prática ao menos parte dos conhecimentos aprendidos, mas
ficarão expostos à avaliação de responsáveis que não têm o foco acadêmico e sim empresarial.
A missão institucional não deixa dúvidas sobre a intenção de praticar ensino de qualidade
e formar profissionais cidadãos para desenvolverem uma sociedade justa e solidária. Essa articulação
só poderá ser alcançada se houver na academia uma articulação semelhante conhecida por integração
entre ensino, pesquisa, e extensão. Somente o trabalho sinérgico de gestores, docentes, discentes, e
técnicos poderá conduzir a instituição ao caminho dessa relevante articulação. Muitas são as maneiras
de caminhar por ela. Varia de instituição para instituição, de curso para curso. A integração entre
ensino, pesquisa, e extensão terá a seguinte via: os docentes serão instados a pesquisarem e a
discutirem suas pesquisas em sala de aula, em suas orientações de trabalho de conclusão de curso,
em trabalhos de iniciação científica. Serão também instados a andarem na fronteira do conhecimento e
da tecnologia a ser transmitida aos discentes não com notícia e sim com responsabilidade consequente
de aplicação, adaptação, e dimensionamento. Paralelamente os discentes serão convocados e
estimulados por meio de bolsas a participarem em programas de iniciação científica por meio de
projetos desenvolvidos sob a orientação docente, nos laboratórios da instituição. A extensão é
consequência natural na medida em que se cultiva o hábito de divulgar a ciência e seus resultados, e a
tecnologia, bem como o hábito de compartilhar informações e conhecimentos.
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Todas essas oportunidades de aprendizagens só fazem pleno sentido se forem dispostas
a todos os cidadãos. O CESUMAR – mantenedor e a Faculdade - Mantida, como prestador de um
bem público, não medirão esforços para atender a necessidade e o direito à inclusão e isto poderá ser
notado pela existência de infraestrutura preparada por meio de rampas, elevadores e pela existência de
banheiros adaptados à pessoas portadoras de necessidades especiais.
Para as pessoas surdas pretende-se instituir, por meio do Projeto Intérprete de Libras, a
presença de intérpretes nas salas de aula para interpretarem as atividades pedagógicas para os
discentes. A disciplina de Libras será institucionalizada e será regularmente ofertada a todos os
discentes da instituição, cuja disciplina seja optativa e de forma obrigatória para os cursos previstos em
lei. Os docentes que possuírem discentes surdos serão incentivados a cursar LIBRAS para terem
subsídios à execução didática - pedagógica da disciplina que ministrará. Disso se conclui que o espírito
de inclusão dos menos favorecidos e dos que precisam de atenção especial se fará presente em todas
as esferas institucionais e em particular entre os docentes e discentes.
As políticas para pesquisa e para extensão no âmbito do curso serão tratadas devendo
pontuar que:
Haverá estímulo aos discentes para participar em pesquisa;
A produção científica será treinada desde os primeiros anos do curso;
O curso promoverá eventos com participação de discentes, docentes, pesquisadores e
profissionais de empresas da cidade e região;
O curso estimulará a participação dos discentes em eventos em áreas diversas,
inclusive eventos culturais;
A extensão estará estabelecida em atendimento aos princípios de cidadania: equidade,
justiça, respeito e dignidade, ética nas relações, responsabilidade institucional e social;
Haverá preocupação com a prática acadêmica no sentido de que ela contribua ao
desenvolvimento da consciência social e política;
Haverá reconhecimento das ações extensionistas como atividades complementares a
serem registradas para cumprimento curricular do curso;
Estímulo para que os projetos de extensão contemplem a educação ambiental e a
conservação de recursos naturais.
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9. INSERÇÃO REGIONAL
Curitiba – PR
O Norte do Paraná, uma região de terra roxa, muito fértil, era, até poucas décadas, uma
extensa floresta. A colonização espontânea foi marcada pelo arrojo de homens saídos de Minas Gerais
ou de São Paulo, que foram chegando à área de Cambará, entre 1904 e 1908. Rapidamente, a faixa
entre Cambará e o Rio Tibagi – uma linha que representaria o futuro percurso da ferrovia São Paulo-
Paraná – foi tomada por grandes propriedades cujos donos, via de regra, as subdividiam em pequenas
parcelas vendidas como lotes urbanos ou rurais.
Enquanto isso, vastas áreas de terra roxa de domínio estadual, localizadas a Oeste do Rio
Tibagi, permaneciam praticamente inexploradas, sofrendo os efeitos de um lento e ineficaz plano de
colonização do governo. Em 1920, percebia-se uma séria frustração nas expectativas de ocupação da
área, em virtude da morosidade do Estado.
Havia falta de continuidade, recursos financeiros limitados e uma visível inépcia oficial. O
quadro, além disso, já tinha sido agravado com a deflagração da Primeira Guerra Mundial, que não
apenas interrompeu o fluxo de imigrantes como também provocou desconfiança naqueles que já se
encontravam na região.
A partir de 1922, o governo estadual começa a conceder terras a empresas privadas de
colonização, preferindo usar seus recursos na construção de escolas e estradas. Em 1924, inicia-se a
história da Companhia de Terras Norte do Paraná, subsidiária da firma inglesa Paraná Plantations Ltd.,
que deu grande impulso ao processo desenvolvimentista na região norte.
Naquele ano, atendendo a um convite do governo brasileiro – que sabia do interesse dos
ingleses em abrir áreas para o cultivo de algodão no exterior – chega a Missão Montagu, chefiada por
Lord Lovat, técnico em agricultura e reflorestamento. Lord Lovat ficou impressionado com a
exuberância do solo norte-paranaense e acabou adquirindo duas glebas para instalar fazendas e
máquinas de beneficiamento de algodão, com o apoio da “Brazil Plantations Syndicate”, de Londres.
O empreendimento fracassou, devido aos preços baixos e à falta de sementes sadias no
mercado, obrigando a uma mudança nos planos. Foi criada, assim, em Londres, a Paraná Plantations e
sua subsidiária brasileira, a Companhia de Terras Norte do Paraná, que transformaria as propriedades
do empreendimento frustrado em projetos imobiliários.
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Já de início, a Companhia concedeu todos os títulos de propriedade da terra, medida
inusitada para as condições da região e mesmo do Brasil. Por isso, os conflitos entre colonos antigos e
os recém-chegados praticamente não existiram na zona colonizada pelos ingleses.
Porém, a grande novidade introduzida pela Companhia e que lhe valeria o “slogan” de “a
mais notável obra da colonização que o Brasil já viu” foi a repartição dos terrenos em lotes
relativamente pequenos. Os ingleses promoveram, desta forma, uma verdadeira reforma agrária, sem
intervenção do Estado, no Norte do Paraná, oferecendo aos trabalhadores sem posses a oportunidade
de adquirirem os pequenos lotes, já que as modalidades de pagamento eram adequadas às condições
de cada comprador.
A Companhia explicitaria a sua política: “Favorecer e dar apoio aos pequenos fazendeiros,
sem por isso deixar de levar em consideração aqueles que dispunham de maiores recursos”.
Este sistema estimulou muito a concentração da produção – principalmente cafeeira, a
explosão demográfica, a expansão de núcleos urbanos e o aparecimento de classes médias rurais.
O projeto de colonização, além disto, trouxe outras inovações, como a propaganda em
larga escala, transporte gratuito para os colonos, posse das terras em quatro anos, alguma assistência
técnica e financeira, levantamento de toda a área e até o mapeamento do solo em algumas zonas.
Curitiba surgiu em 1929, como primeiro posto avançado deste projeto inglês. Na tarde do
dia 21 de agosto de 1929, chegou a primeira expedição da Companhia de Terras Norte do Paraná ao
local denominado Patrimônio Três Bocas, no qual o engenheiro Dr. Alexandre Rasgulaeff fincou o
primeiro marco nas terras onde surgiria Curitiba. O nome da cidade foi uma homenagem prestada a
Londres – “pequena Londres”, pelo Dr. João Domingues Sampaio, um dos primeiros diretores da
Companhia de Terras Norte do Paraná. A criação do Município ocorreu cinco anos mais tarde, através
do Decreto Estadual n.º 2.519, assinado pelo interventor Manoel Ribas, em 3 de dezembro de 1934.
Sua instalação foi em 10 de dezembro do mesmo ano, data em que se comemora o aniversário da
cidade. O primeiro prefeito nomeado foi Joaquim Vicente de Castro.
A primeira década após a fundação foi uma fase de desenvolvimento comercial. Neste
período aconteceu um fortalecimento da estrutura comercial de Curitiba, quando muitas empresas
paulistas se instalaram na região (alimentícia, armarinhos, atacadistas). O setor industrial limitava-se a
ordenar a matéria prima regional (maquinas de café e cereais), mantendo a dependência em relação a
outros centros urbanos com maior grau de industrialização. As principais realizações no final dos anos
40 foram: a implantação de galerias pluviais, construção de escolas, elaboração do plano urbanístico –
o que demonstrou uma preocupação com a ocupação do solo.
Curitiba, já nos anos 50, emergiu no cenário nacional como importante cidade do interior
do Brasil. Neste período, apresentou considerada expansão urbana em razão da produção cafeeira no
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norte do Paraná, em especial na cidade de Curitiba, o que levou à intensificação do setor primário de
toda região. Nesta década a população passou de 20.000 habitantes para 75.000, sendo que quase
metade se encontrava na área rural.
No final desse decênio Curitiba contava com um complexo urbano que consistia em
faculdade, colégios, postos de saúde, hospitais, rádios e complexos destinados ao lazer.
Nos anos 60 surgiram os primeiros conjuntos habitacionais, que se localizavam à distância
de 6 a 7 Km do centro da cidade. Esses centros habitacionais foram edificados pela COHAB e
atendiam às populações mais necessitadas da sociedade londrinense. Outro fato importante neste
período foi a criação do Serviço de Comunicação Telefônica de Curitiba – SERCOMTEL.
Em franco desenvolvimento, na década de 70, Curitiba já contava com 230.000 habitantes
e uma produção agrícola voltada para o mercado externo. Nesta época criaram-se os primeiros centros
industriais que visavam o incentivo e a coordenação do desenvolvimento industrial da cidade. Houve
uma ampliação na prestação de serviços como educação, sistema de água e esgoto, pavimentação,
energia elétrica, comunicação, e a criação do Parque Arthur Thomas, a construção da nova Catedral,
Ginásio de Esporte Moringão, entre outras obras.
A década de 80 foi marcada pela fase de ação administrativa, quando o poder público
demonstrou uma preocupação com o capital comercial e desenvolveu ações que incentivaram o
planejamento urbano, tais como a retirada da ferrovia do centro, a criação das vias Expressa Norte -
Sul e da Avenida Leste - Oeste, bem como a instalação do Terminal Urbano de Transporte Coletivo.
Curitiba se consolidou como Polo Regional de bens e serviços e se tornou,
definitivamente, a terceira mais importante cidade do Sul do Brasil na década de 90, quando foi
desenvolvido o primeiro Plano Diretor. Neste período a cidade apresentava uma estrutura voltada para
áreas residenciais em praticamente todo seu território, destacando a região central em razão do
desenvolvimento da construção civil, refletida em inúmeros edifícios de padrão médio e alto. A região
Norte da cidade, que nas décadas anteriores se enquadrava como região rural, revelou-se como maior
área residencial da cidade, apresentando uma concentração de conjuntos habitacionais financiados
pelo BNH.
Década a década, verifica-se que Curitiba teve um crescimento constante, consolidando-
se como principal ponto de referência do Norte do Paraná, bem como exercendo grande influência e
atração regional.
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PERFIL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA
TERRITÓRIO
INFORMAÇÃO
Altitude 585 metros
Desmembrado Jataizinho
Instalação 10/12/1934
Área Territorial (ITCG) 1.656,606 km2
Distância à Capital (SETR) 377,77 km
ÁREA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA
Número de Eleitores TSE 2012 360.568 pessoas
Prefeito(a) TRE 2013 Alexandre Lopes Kireeff
ÁREA SOCIAL
INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA
População Censitária - Total IBGE 2010 506.701 habitantes
População - Contagem (1) IBGE 2007 497.833 habitantes
População - Estimada IBGE 2013 537.566 habitantes
Número de Domicílios - Total IBGE 2010 181.167
Matrículas na Creche SEED 2012 5.548 alunos
Matrículas na Pré-escola SEED 2012 12.976 alunos
Matrículas no Ensino Fundamental SEED 2012 66.637 alunos
Matrículas no Ensino Médio SEED 2012 21.699 alunos
Matrículas na Educação Profissional SEED 2012 4.451 alunos
Matrículas no Ensino Superior MEC/INEP 2011 35.596 alunos
ECONOMIA
INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA
População Economicamente Ativa (PEA) IBGE 2010 275.978 pessoas
População Ocupada (PO) IBGE 2010 261.930 pessoas
Número de Estabelecimentos - RAIS MTE 2012 18.014
Número de Empregos - RAIS MTE 2012 167.088
Produção de Soja IBGE 2011 134.524 toneladas
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Produção de Milho IBGE 2011 110.602 toneladas
Produção de Café IBGE 2011 5.606 toneladas
Bovinos IBGE 2012 53.758 cabeças
Equinos IBGE 2012 2.500 cabeças
Galináceos IBGE 2012 2.295.268 cabeças
Ovinos IBGE 2012 7.300 cabeças
Suínos IBGE 2012 13.050 cabeças
Valor Adicionado Bruto(VAB) a Preços Básicos - Total
IBGE/Ipardes 2010 8.274.610 R$ 1.000,00
VAB a Preços Básicos - Agropecuária IBGE/Ipardes 2010 134.787 R$ 1.000,00
VAB a Preços Básicos - Indústria IBGE/Ipardes 2010 1.677.508 R$ 1.000,00
VAB a Preços Básicos - Serviços IBGE/Ipardes 2010 6.462.315 R$ 1.000,00
Valor Adicionado Fiscal (VAF) - Total SEFA 2011 5.933.204.711 R$ 1,00 (P)
VAF - Produção Primária SEFA 2011 342.229.976 R$ 1,00 (P)
VAF - Indústria - Total SEFA 2011 1.888.859.410 R$ 1,00 (P)
VAF - Comércio/Serviços - Total SEFA 2011 3.694.679.873 R$ 1,00 (P)
VAF - Recursos/Autos SEFA 2011 7.435.452 R$ 1,00 (P)
Receitas Municipais Prefeitura 2012 1.198.505.697,12 R$ 1,00
Despesas Municipais Prefeitura 2012 1.080.108.363,19 R$ 1,00
ICMS por Muncípio de Origem do Contribuinte
SEFA 2012 538.617.277,41 R$ 1,00
Fundo de Participação dos Municípios (FPM) MF/STN 2012 45.217.172,62 R$ 1,00
INFRAESTRUTURA
INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA
Abastecimento de Água Sanepar 2012 210.640 unid. atend. (2)
Atendimento de Esgoto Sanepar 2012 180.819 unid. atend. (2)
Consumo de Energia Elétrica - Total COPEL 2012 1.316.625 mwh
Consumidores de Energia Elétrica - Total COPEL 2012 218.393
INDICADORES
INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA
Densidade Demográfica Ipardes 2013 324,50 hab/km2
Grau de Urbanização IBGE 2010 97,40 %
Taxa de Crescimento Geométrico IBGE 2010 1,26 %
Índice de Desenvolvimento Humano - IDH-M PNUD/IPEA/FJP 2010 0,778
Índice Ipardes de Desempenho Municipal - IPDM
Ipardes 2010 0,8389
PIB Per Capita IBGE/Ipardes 2010 19.612 R$ 1,00
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Índice de Gini da Renda Domiciliar Per Capita IBGE 2010 0,5226
Índice de Idosos IBGE/Ipardes 2010 41,79 %
Razão de Dependência IBGE/Ipardes 2010 41,76 %
Razão de Sexo IBGE/Ipardes 2010 92,19 %
Taxa de Mortalidade Infantil (coeficiente) Datasus/SESA-PR 2011 9,54 mil n.v. (P)
Taxa de Mortalidade Materna (Coeficiente) Datasus/SESA-PR 2011 42,72 100 mil n.v.
(P)
Taxa de Analfabetismo de 15 anos ou mais IBGE 2010 4,51 %
Valor Bruto Nominal da Produção Agropecuária DERAL 2012 616.904.515,59 R$ 1,00
(1) Resultados da população residente em 1º de abril de 2007, encaminhados ao Tribunal de Contas da União em 14 de novembro de 2007. Para os municípios com mais de 170.000 habitantes (Cascavel, Colombo, Curitiba, Foz do Iguaçu, Curitiba, Maringá, Ponta Grossa e São José dos Pinhais) não houve contagem da população e nesses casos foi considerada a estimativa na mesma data.
(2) Unidades (economias) atendidas é todo imóvel (casa, apartamento, loja, prédio, etc.) ou subdivisão independente do imóvel para efeito de cadastramento e cobrança de tarifa (Adaptado do IBGE, CIDE, SANEPAR).
Convenção Utilizada
... Dado não disponível
- Dado não existe
(P) Dado preliminar
Fonte: Ipardes – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social http://www.Curitiba.pr.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3&Itemid=5
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10. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
O presente projeto pedagógico foi concebido a partir de princípios de desenvolvimento
que consideram as crescentes inovações científico-tecnológicas, o respeito às bases legais, às
instituições e à ética, objetivando a valorização do homem, da sociedade e do meio ambiente.
CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Modalidade Bacharelado
Ato de Autorização EM FASE DE AUTORIZAÇÃO
Tempo de duração 5 anos
Integralização Mínimo – 5 anos – 10 semestres
Máximo – 7 anos – 14 semestres
Oferta de disciplinas Regime Anual
Períodos: Matutino e Noturno
Vagas Pretendidas Matutino: 50
Noturno: 100
Ingresso Processo Seletivo ANUAL
Coordenador do Curso Berna Valentina Bruit Valderrama Garcia Medina
Doutora
Tempo Integral
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11. JUSTIFICATIVA DO CURSO
A proposta da Faculdade é oferecer um curso de Arquitetura e Urbanismo que venha
formar profissional preparado para as grandes mudanças que estão acontecendo na área devido aos
vários processos de transformações sociais e tecnológicas. Essas transformações impõem uma nova
concepção do profissional de Arquitetura e Urbanismo.
O arquiteto brasileiro sempre se destacou no cenário nacional e internacional por sua
criatividade e riqueza de linguagem volumétrica e formal. As mudanças globais, no entanto, impõem
novas formas de atuação na arquitetura, exigindo capacitação e conhecimento de novas técnicas e
instrumental que lhe permita enfrentar com maior competitividade e produtividade os desafios deste
novo cenário.
O estágio atual dos conflitos sociais e ambientais urbanos exige do arquiteto uma atuação
mais próxima da sociedade quanto às soluções para os graves problemas das aglomerações urbanas.
Isso faz com que sua formação deva priorizar o aspecto tecnológico em parceria com as preocupações
humanísticas e ambientais.
As soluções serão possíveis se o conhecimento científico e humanístico estiver
acompanhado da criatividade. Assim, o estímulo à criatividade continua sendo o centro da formação do
arquiteto.
A finalidade do Curso de Arquitetura e Urbanismo é formar cidadãos profissionais, pois
vivemos em uma sociedade livre e democrática a qual pluralidade étnica, cultural e religiosa é comum.
Portanto, nosso profissional deve estar preparado para atuar na manutenção destes princípios, e
sempre atentos, é claro, às ocorrências da dinâmica social, compromissado com um senso
investigativo e pesquisador justificando-se para Curitiba, uma cidade em franco desenvolvimento.
12. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS:
VINCULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ÀS DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS E DAS NORMAS INTERNAS DA IES
O Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo está
amparado pelos seguintes atos legais:
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9394/1996;
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Decreto nº 5.773, de 9 de Maio de 2006; (Educação Superior);
Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro 2007. Institui o e-MEC, sistema eletrônico de
fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da
educação superior no sistema federal de educação.
CNE/CES N° 1 de 20 de janeiro de 2010 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso
de graduação de Arquitetura e Urbanismo, alterando dispositivos da Resolução CNE/CES n°
6/2006.
RESOLUÇÃO N° 218 - de 29 de junho de 1973 – Discrimina atividades das diferentes
modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
DECRETO FEDERAL N° 23569 – de 1933 – Regula o exercício das profissões de engenheiro,
de arquiteto e de agrimensor.
LEI N° 5194 – de 24 de dezembro de 1966 – Regula o exercício das profissões de Engenheiro,
Arquiteto e Engenheiro – Agrônomo, e dá outras providências.
LEI Nº 12.378, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010. Regulamenta o exercício da Arquitetura e
Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e os Conselhos de
Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal - CAUs; e dá outras providências.
LEI nº 10.436 de 24 de abril de 2002 - dispõe sobre a língua brasileira de sinais - libras e dá
outras providências.
Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 - art. 1º deste decreto regulamenta a lei no
10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Parecer CONAES 4 de 17/6/2010 – Regulamenta o Núcleo Docente Estruturante.
Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da
Faculdade.
Decreto 5.296 de 2/12/2004 - Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000,
que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de
2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
Decreto 6.949 de 25/8/2009 - Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de
março de 2007.
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
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DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (LEI Nº 11.645 DE 10/3/2008; RESOLUÇÃO
CNE/CP Nº 01 DE 17/6/2004).
O requisito legal acerca das diretrizes curriculares nacionais para a educação das
relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena faz parte do
Projeto Institucional da IES, estando incluso na disciplina de Formação Sociocultural e Ética.
TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE
A Faculdade atenderá ao requisito legal acerca do art. 66 da Lei 9394/96 quanto à
titulação do corpo docente em possuir formação em pós-graduação “lato ou stricto-sensu”. Todos os
docentes da instituição estarão enquadrados dentro dessa normativa.
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
A Faculdade atenderá ao requisito legal acerca da Resolução CONAES nº 1, de
17/6/2010 que regulamenta o NDE. Todos os cursos terão em sua estrutura um NDE instalado,
regulamentado e atuante.
DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA
A Faculdade atenderá ao requisito legal acerca da Portaria Normativa nº 12/2006 que
regulamenta a denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia, quando couber.
CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA CURSOS SUPERIORES DE
TECNOLOGIA.
A Faculdade atenderá ao requisito legal acerca da Portaria Normativa nº 10/2006;
Portaria nº 1024/2006 e, Resolução CNE/CP 3/2002, que trata da carga horária mínima em horas –
para os cursos superiores de tecnologia.
TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO.
No Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo a integralização será no seriado
anual, consistindo em 5 anos (10 semestres), no mínimo, e, no máximo, 7anos (14 semestres). A carga
horária está computada em 60 minutos.
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CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU
MOBILIDADE REDUZIDA.
Na Faculdade será implantado o PROGRAMA DE APOIO ÀS PESSOAS COM
DEFICIÊNCIAS, que mediará o relacionamento entre docentes, técnico-administrativos e discentes,
orientando e apoiando o Colegiado do Curso e o NDE na adequação curricular para atender às
demandas das pessoas com deficiências e/ou com mobilidade reduzida, por meio do Programa de
Monitoria Especial, adaptada aos recursos físicos da IES, apoiando os estudantes com portadores de
deficiências e/ou com mobilidade reduzida, disponibilizando pessoal especializado, como intérpretes de
língua de sinais. A estrutura física da IES será concebida para facilitar a circulação e o uso de todos os
ambientes institucionais.
DISCIPLINA DE LIBRAS.
A Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 reconhece a Língua Brasileira de Sinais - Libras
como meio legal de comunicação e expressão de natureza visual-motora, com estrutura gramatical
própria, de uso das comunidades de pessoas surdas; e reza que os sistemas educacionais federal,
estadual e municipal e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de
Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino de
Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, conforme legislação
vigente.
Por sua vez, o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei nº
10.436, de 24 de abril de 2002, trata do papel do poder público e das empresas que detêm concessão
ou permissão de serviços públicos, no apoio ao uso e difusão de Libras; na formação, capacitação e
qualificação de docentes, servidores e empregados para o uso e difusão de Libras e à realização da
tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, e, consequentemente, da formação em nível
superior do docente de Libras, da formação em nível médio do instrutor de Libras, e da formação do
tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa. O referido Decreto, no seu §2º do art. 7º, reza
ainda que “a partir de um ano da publicação deste Decreto [2006], os sistemas e as instituições de
ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o docente de Libras em seu
quadro de magistério”.
O processo de inclusão de Libras como disciplina curricular deve iniciar-se nos cursos de
Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliando-se progressivamente para as
demais licenciaturas, de modo que a partir de um ano da publicação do Decreto Nº 5.626, ou seja, a
partir de 2006, os sistemas e as instituições de ensino da educação básica e as de educação superior
devem incluir o docente de Libras em seu quadro do magistério.
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Em conformidade com a Lei nº 10.436, de 14 de abril de 2002, e o Decreto nº 5.626, de 22
de dezembro de 2005, a disciplina de LIBRAS será ofertada obrigatoriamente nos cursos previstos na
legislação e de forma optativa nos demais cursos. No caso específico do Curso de Bacharelado em
Arquitetura e Urbanismo será ofertada de forma optativa, podendo ser cursada pelo acadêmico a
qualquer tempo que desejar.
Ainda, será implantado na Faculdade o PROJETO INTÉRPRETE DE LIBRAS que
objetivará a contratação e coordenação de intérpretes para atendimento aos acadêmicos portadores de
deficiência auditiva com o intuito de proporcionar-lhes uma aprendizagem significativa e,
consequentemente, uma atuação competente e cidadã na sociedade.
INFORMAÇÕES ACADÊMICAS.
As informações acadêmicas da Faculdade estarão disponibilizadas de forma impressa, no
PPC, normas emanadas dos Conselhos Superiores, Regimento, PDI-PPI, Guia Acadêmico, disponíveis
para acesso em área própria da Biblioteca e de forma virtual na página a ser construída para a
Faculdade.
POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
A Faculdade atenderá a legislação vigente (Lei. 9795/1999 e Decreto 4281/2002) onde
haverá integração da educação ambiental nas disciplinas dos Cursos de Graduação e nos projetos de
extensão existentes.
DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS.
A Faculdade atenderá essa diretriz por meio da disciplina de Formação Sociocultural e
Ética, que será inclusa em todos os cursos de Graduação existentes na Faculdade.
13. OBJETIVOS DO CURSO
O Curso de Arquitetura e Urbanismo tem com o objetivo de formar profissionais capazes
de conceber, planejar e projetar espaços onde o homem desenvolve suas atividades, dotando seus
profissionais das condições mais que suficientes para sobrepujar vários desafios oferecendo-lhes
meios para encontrar soluções que satisfaçam as necessidades funcionais e culturais inerentes a um
determinado contexto social.
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O Arquiteto e Urbanista estará apto a desempenhar suas atividades profissionais de
maneira bastante diversa haja vista seus conhecimentos serem requisitados na construção civil,
planejamento urbano, diagramação de interiores, comunicação visual, desenho industrial, paisagismo,
restauro, pesquisa, ensino, meio ambiente e até mesmo no planejamento e gerenciamento da
execução de edifícios, conjuntos arquitetônicos e monumentos.
O curso visa que o aluno com base no conjunto de conhecimentos adquiridos nas várias
disciplinas, desenvolva sua capacidade de assimilação da teoria e dos instrumentos de projeto através
de uma série de exercícios e estudos de problemas de projeto. Assim, o aluno deverá aplicar métodos
analíticos, comparar propostas alternativas e desenvolver soluções conceituais com técnicas
sofisticadas. As disciplinas de projeto são o ambiente de investigação e aplicação desta síntese de
conhecimento, através de um processo gradual, integrado e interdisciplinar de aquisição de
conhecimento e de complexidade do projeto arquitetônico e urbanístico. Nestas disciplinas serão
abordados temas relevantes envolvendo as diversas variáveis de projeto inclusive o seu impacto sobre
a sociedade e o meio ambiente. Os objetivos do curso, quanto ao perfil profissional do arquiteto são
descritos nas linhas que se seguem:
Dar ênfase na área do projeto possibilitando a proposição adequada ao contexto sociocultural e
ao meio ambiente, integrando técnica, arte e humanidades explicitando o caráter
multidisciplinar da atividade de projetar;
buscar a concreta formação criativa, analítica, crítica e tecnológica que possibilite a aplicação
correta e a formulação de novas linguagens arquitetônicas bem como avaliações e
intervenções urbanísticas apropriadas;
visar a concepção e a proposição projetual considerando todos os aspectos do conforto do
ambiente construído;
buscar a formação de profissional com ampla visão de ocupação espacial e ambiental e das
interferências sócio espaciais das decisões no campo da arquitetura e do urbanismo;
capacitar na racionalidade estrutural de edificações e de cálculo estrutural, bem como no
conhecimento e utilização das tecnologias da construção;
buscar sólida formação em tecnologia da construção e no gerenciamento de projetos;
capacitar nas ferramentas de informática aplicadas à arquitetura;
formar nas ciências aplicadas com capacidade de adaptação aos problemas emergentes.
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14. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O perfil profissional do egresso do curso de Arquitetura e Urbanismo é do profissional
generalista que se diferencie pela competência e pelo comprometimento com o desenvolvimento da
sociedade. Com tal propósito são objetivos do curso:
proporcionar ao aluno as condições intelectuais e científicas que o capacitem criticamente,
reflexivamente, eticamente e tecnicamente frente às questões e problemáticas profissionais no
âmbito da sociedade brasileira e de sua contextualização territorial;
formar profissionais conscientes da realidade sociocultural e econômica regional, fundamentada
na função social deste profissional;
capacitar o futuro profissional para o enfrentamento das complexidades e interdisciplinaridades
inerentes ao trabalho do arquiteto urbanista, com vistas na exploração de conhecimentos
específicos, mas também plurais.
Dentro desta perspectiva o curso pretende formar profissionais capazes de desempenhar
as atividades previstas para seu exercício profissional consubstanciadas historicamente pela ABEA
(Associação Brasileira de Escolas de Arquitetura) e presente nas Diretrizes Curriculares para cursos de
Arquitetura e Urbanismo assegurando “a formação de profissionais generalistas, capazes de
compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidades, com relação à
concepção, à organização e à construção do espaço interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a
edificação, o paisagismo, bem como a conservação e a valorização do patrimônio construído, a
proteção do equilíbrio do ambiente natural e a utilização racional dos recursos disponíveis.” (Ver
CNE/CES n° 1 de 20/01/2010)
A atuação na realidade regional e no seu contexto socioeconômico, cultural e político
garantem uma formação de qualidade para o corpo discente, cujas oportunidades pessoais e coletivas
se ampliam na exata medida do crescimento regional.
As características regionais inclinam a Instituição a formar profissionais críticos,
conscientes de seu papel transformador, conhecedores da história e da vocação regional, que venham
a ocupar seus espaços no mercado de trabalho com competência técnica, sensibilidade social e
norteados pela ética.
Ainda, conscientes de que não se pode apenas formar profissionais para as demandas
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circunstanciais da região e da cidade, e sabedores de que o tempo histórico em que vivemos é o da
globalização faz-se necessário ambicionar uma educação local, atenta ao contexto do lugar, mas
também voltada para o mundo.
15. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES.
O Curso tem a intenção de formar profissionais com sólida formação conceitual e teórica,
com conhecimentos que permitam a prática profissional autônoma e o exercício profissional
competente nas áreas onde forem requisitados. Desta forma, os futuros profissionais formados pelo
Curso de Arquitetura e Urbanismo deverão ser capazes de:
propor soluções para as problemáticas urbanas e ambientais a partir do uso racional e estético
do espaço, com visão crítica apurada da realidade na qual se inserem;
apresentar soluções construtivas, arquitetônicas e urbanas, econômicas, criativas e
tecnologicamente adequadas, respeitando a preservação do patrimônio cultural e natural
existente;
respeitar os movimentos artísticos e históricos de produção arquitetônica e urbanística,
valorizando a estética e a inserção da Arquitetura no interior das sociedades humanas;
dominar as diferentes linguagens gráficas – tradicionais e informatizadas – usando-as de
maneira correta para a representação das soluções projetuais propostas;
responder aos desafios da vida moderna e às inovações tecnológicas com competência técnica;
desenvolver propostas e pesquisas com autonomia intelectual;
inovar, empreender e criar; e;
trabalhar em equipes interdisciplinares e multiprofissionais.
Esta capacitação deverá ser alcançada por meio de uma postura profissional ética e
crítica, comprometida com o ambiente construído e natural, socialmente responsável e voltada para os
anseios da maioria da população.
16. ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DOS ARQUITETOS E
URBANISTAS.
O exercício profissional dos arquitetos e urbanistas é regulamentado no Brasil, desde
1933, pelo Decreto Federal nº. 23.569, de 11 de dezembro de 1933, atualizado pela Lei nº. 5194, de 24
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de dezembro de 1966 que definem as atribuições e atividades pertinentes aos arquitetos e urbanistas
(subseção IV, art.7º).
A legislação citada acima é regulamentada através da Resolução nº218, de 29 de junho
de 1973, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA. De acordo com
esta resolução, em seu art.2º, o arquiteto é o profissional habilitado a intervir no espaço edificado no
que concerne a: “Edificações, Conjuntos arquitetônicos e monumentos, Arquitetura Paisagística e de
Interiores; Planejamento físico, local, urbano e regional; seus serviços afins e correlatos”.
Em seu art. 18, habilita o urbanista a intervir no espaço urbano no que concerne ao:
“Desenvolvimento urbano e regional, paisagismo e trânsito; seus serviços afins e correlatos”. E, dentro
dos objetos acima especificados, o profissional arquiteto e urbanista poderá realizar as atividades de 01
a 18 listadas no art.1 da Resolução nº218/73:
Art. 1º - “Para efeito do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da
Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio ficam designadas as
seguintes atividades”:
1. supervisão, coordenação e orientação técnica;
2. estudo, planejamento, projeto e especificação;
3. estudo de viabilidade técnico-econômica;
4. assistência, assessoria e consultoria;
5. direção de obra e serviço técnico;
6. vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;
7. desempenho de cargo e função técnica;
8. ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão;
9. elaboração de orçamento;
10. padronização, mensuração e controle de qualidade;
11. execução de obra e serviço técnico;
12. fiscalização de obra e serviço técnico;
13. produção técnica e especializada;
14. condução de trabalho técnico;
15. condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
16. execução de instalação, montagem e reparo;
17. operação e manutenção de equipamento de instalação; e;
18. execução de desenho técnico.
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É de entendimento da CEAU/SESu-MEC que a profissão de arquiteto e urbanista
constitui-se em habilitação única de caráter nacional, ou seja não existem modalidades na profissão e o
pleno exercício profissional é assegurado pelo registro do diploma e do histórico escolar. Esta opinião é
partilhada pelas entidades de classe representativas dos arquitetos e urbanistas no plano nacional,
como o Instituto de Arquitetos do Brasil, IAB/DN. Portanto, o currículo deve possibilitar ao egresso uma
ampla formação acadêmica que o habilite ao exercício das diversas atividades profissionais, nas áreas
de conhecimento abrangidas.
Para tanto, não poderá negligenciar áreas nas quais os arquitetos e urbanistas têm a
habilitação para intervir, sob pena de colocar em risco a sociedade frente à atuação daquele
profissional com formação deficitária. Para isso, o curso deverá contemplar todas as áreas abordadas
pela legislação supracitada.
O entendimento a respeito da formação do arquiteto e urbanista contido neste projeto
pedagógico é de que se deva primar por uma formação ampla com foco na concepção arquitetônica
como um todo, entendendo-se arquitetura como obra construída e não limitada apenas ao projeto.
Outro aspecto relevante é a relação entre o edifício e a cidade, em uma abordagem ampla do contexto
socioeconômico e político, de modo a capacitar o estudante a atuar consciente dos diversos atores que
influenciam a produção arquitetônica e urbanística.
A partir de dezembro a LEI Nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010 também regulamenta
o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil -
CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal - CAUs; e dá
outras providências e no artigo 2º define as atribuições dos profissionais de arquitetura e urbanismo
que é semelhante ao defino ao artigo 18º do CREA/CONFEA.
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17. FORMA DE INGRESSO NO CURSO E NA IES
O ingresso nos cursos de graduação se verifica por processo seletivo de acesso e deve
abranger conhecimentos comuns a diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar
esse nível de complexidade, para avaliar a formação recebida pelos candidatos e sua aptidão
intelectual para os estudos superiores.
A forma de realização do processo de ingresso é anunciada por meio de edital publicado
em local próprio da Faculdade observadas às normas e a legislação vigente, do qual deve constar,
dentre outras informações, os cursos e o número de vagas, o prazo de inscrição, a documentação
necessária, os critérios de classificação e desempate e outros esclarecimentos de interesse dos
candidatos.
Têm direito e preferência à matrícula dentro do limite de vagas ofertadas, os candidatos
que atingirem o maior número de pontos. No caso de empate na classificação, o desempate é feito,
segundo os critérios aprovados pelo Conselho Superior.
Quando o número de candidatos classificados não preencher as vagas fixadas pode ser
aberto novo processo seletivo, para preenchimento das vagas existentes, observada a legislação
vigente.
Após convocação dos candidatos aprovados no processo seletivo de ingresso, restando
vagas, estas podem ser preenchidas por portadores de diploma de graduação ou para transferência de
discentes de outras instituições de educação superior, mediante processo seletivo.
Dos instrumentos de avaliação para seleção não é concedido revisão e seus resultados,
para efeito de matrícula, são válidos apenas para o período letivo a que se destinam.
Na ocasião da publicação do edital de abertura do processo seletivo para ingresso a
Faculdade deve informar aos interessados, através de catálogo, as condições de oferta dos cursos,
incluindo os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos,
qualificação dos docentes, recursos disponíveis, critérios de avaliação, taxas e demais informações,
conforme orientação do Ministério da Educação.
As normas complementares à execução do processo seletivo de ingresso aos cursos de
graduação serão aprovadas pelo Conselho Superior.
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18. ESTRUTURA CURRICULAR
A organização da estrutura curricular do curso constitui-se em um item importante do PPC
e é nela que se visualiza, de modo amplo, a estrutura de todo o Curso e se explicitam as concepções
de mundo, ser humano, educação, conhecimento, sociedade, que dão identidade ao Curso e às
políticas da Faculdade. A legitimidade do PPC do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
está ligada ao grau e nível de participação efetiva de toda a comunidade acadêmica e administrativa do
curso no processo de sua construção. Dessa forma, o currículo deve caracterizar as bases processuais
da formação acadêmica e profissional. Ele é um complexo dos diversos processos relacionados com a
formação profissional, cultural e humanística dos estudantes e deve ser traduzido por componentes
curriculares que se organizem a partir de disciplinas, eixos, ênfases e/ou núcleos, que contemplem a
inclusão desses diferentes componentes, os quais integram conteúdos em projetos, experiências e
atividades acadêmicas e de extensão, expressando a tradução das ações e dos movimentos
necessários ao ensino e à aprendizagem.
Para construí-lo, é necessária uma seleção de conhecimentos, competências, habilidades,
atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem consideradas importantes. Tem por
referência determinados destinatários e contextos do estado do conhecimento elaborado e da realidade
cotidiana dos sujeitos, da cultura e da ciência em suas diferentes dimensões.
É importante frisar que a referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar,
classificar, distribuir e avaliar conteúdos curriculares põe em ação as múltiplas representações que
percorrem os espaços culturais.
Essa é a perspectiva da Faculdade, em torno da qual se organizam todos os seus cursos,
os quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização curricular e que direciona,
portanto, o Curso, definindo-se como uma de suas vertentes estruturantes. Considera-se, portanto, os
seguintes fatores:
Indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão - o ensino deve ser
compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da centralidade da investigação
como processo de formação para que se possa compreender fenômenos, relações e
movimentos de diferentes realidades e, se possível e necessário, transformar tais realidades.
Interdisciplinaridade - a integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob
diversos olhares, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a
(re)construção do conhecimento.
Formação profissional para a cidadania - a IES tem o compromisso de desenvolver o
espírito crítico e a autonomia intelectual, para que, por intermédio do questionamento
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permanente dos fatos, o profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades
sociais e educacionais.
Autonomia intelectual - a autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo
coerente na integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O
desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do estudante é fundamental para que
construa sua autonomia intelectual e profissional.
Responsabilidade, compromisso e solidariedade social - a compreensão da realidade
social e o estímulo à solidariedade social devem ser pontos integradores das ações de
extensão vinculadas ao currículo.
19. MATRIZ CURRICULAR
CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
1° Série - Disciplina
Conforto ambiental I 80
Cultura e sociedade brasileira 80
Desenho arquitetônico 120
Ecologia e meio ambiente 80
Estética e história da arte I 80
Geometria descritiva 80
História da arquitetura e urbanismo I 80
Meios de representação e expressão I 120
Modelos tridimensionais (maquetes) 80
Sistema estrutural I 80
Carga Horaria Parcial 880
2° Série - Disciplina
Conforto ambiental II 80
Estética e história da arte II 80
História da arquitetura e urbanismo II 80
Introdução à arquitetura e urbanismo 80
Materiais de construção 80
Meios de representação e expressão II 120
Projeto arquitetônico I 120
Sistema estrutural II (concreto) 80
Topografia 80
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Carga Horaria Parcial 800
3° Série - Disciplina
Administração de obras/ serviços em arquitetura e urbanismo I 80
Ergonomia/desenho industrial 80
História da arquitetura brasileira 80
Informática em arquitetura e urbanismo 80
Paisagismo I 80
Planejamento urbano I ( regional e nacional) 80
Projeto arquitetônico II 80
Projeto de instalações 80
Sistema estrutural III (madeira e aço) 80
Tecnologia da construção I 80
Carga Horaria Parcial 800
Estágio supervisionado I 100
4° Série - Disciplina
Administração de obras/ serviços em arquitetura e urbanismo II 80
Arquitetura de interiores 80
Comunicação visual 80
Legislação e ética profissional 80
Paisagismo II 80
Planejamento urbano II 80
Projeto arquitetônico III 80
Projeto urbano 80
Técnica retrospectiva 80
Tecnologia da construção II 80
Carga Horaria Parcial 800
Estágio supervisionado II 100
5° Série - Disciplina
Empreendedorismo 80
Formação sociocultural e ética 80
Metodologia de pesquisa científica 80
Projeto arquitetônico IV 160
Carga Horaria Parcial 400
Estágio supervisionado III 200
Trabalho de conclusão de curso 200
Libras – Língua Brasileira de Sinais (optativa) 100
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CARGA HORÁRIA DE DISCIPLINAS 3.680 (50’) = 3.067(60’)
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 400 (60’)
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 200 (60’)
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 180 (60’)
CARGA HORÁRIA TOTAL 3.847 (60’)
20. EMENTAS DAS DISCIPLINAS
1ª série
CONFORTO AMBIENTAL I
Ementa: Conceitos físicos aplicados a arquitetura: termodinâmica, termometria, transmissão de calor; O
homem e o meio ambiente: fatores climáticos, desempenho térmico das edificações; Condicionamento
térmico: natural e artificial; Climatização.
Bibliografia Básica:
SUE, Roaf. Adaptação De Edificios e Cidades e as Mudanças Climáticas. São Paulo: Bookman, 2011.
_________. Ecohouse: A casa Ambientalmente sustentável : São Paulo: Bookman, 2010
COSTA, Ennio Cruz da. Arquitetura ecológica: condicionamento térmico natural. São Paulo: Edgard
Blücher, 2000.
Bibliografia Complementar:
BROWN, G. Z. Sol, vento & luz: estratégias para o projeto de arquitetura. 2.ed. Porto Alegre:
Bookman, 2004.
VIANNA, Nelson Solano. Iluminação e arquitetura. São Paulo: UNIABC, 2001.
DAVID, Littelefeld. Manual do Arquiteto. 3ed. Bookman
ROMERO, Marcelo de Andrade. Eficiência Energética em Edifícios. São Paulo: São Paulo: Manole,
2012.
ROMERO, Marta Adriana Bustos. Princípios bioclimáticos para o desenho urbano. São Paulo:
Prolivros, 2001.
Alison, G. Kvok. manual Da Arquitetura Ecologica. São Paulo: Bookman, 2011
Frota, Anésia Barros. Manual de conforto térmico. 5.ed. São Paulo: Studio Nobel, 2001.
CULTURA E SOCIEDADE BRASILEIRA
Ementa: Cultura brasileira: origem, formação da sociedade; Instituições sociais: origem, características,
transformações, valores, aspirações de nacionalidade; Manifestações culturais: passado e presente;
Realidade social: aspectos psicossociais, antropológico-cultural, político administrativo, econômico;
Sociologia urbana.
Bibliografia Básica:
Napolitano, Marcos. Cultura Brasileira. São Paulo:Contexto, 2010
LAZARTE, Rolando; WEBER, Max. Max Weber: Ciência e Valores. São Paulo: Cortez, 1996.
Ribeiro, Darcy, 1922. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 1997.
Página 38 de 87
THOMPSON, John B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de
comunicação de massa. Petrópolis: Vozes, 2002.
Bibliografia Complementar:
GOHN, Maria da Glória. História dos movimentos e lutas sociais: a construção da cidadania dos
brasileiros. São Paulo: Loyola, 2003.
HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. Companhia das Letras, São Paulo, 2002.
COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: introdução ciência da sociedade. São Paulo: Moderna,
1992.
CHAUI, Marilena de Souza. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo:
Cortez, 1997.
MARX, Karl Heinrich. O capital: critica da economia politica. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991.
DESENHO ARQUITETÔNICO
Ementa: Desenho projetivo: projeções ortogonais, plantas baixas, cortes, elevações; Perspectivas
isométricas; Escalas e réguas: desenho de precisão segundo normativas da ABNT; Escadas, telhados,
edificações.
Bibliografia Básica:
CHING, Francis D. K.; SALGADO, Luiz A. Meirelles. Representação gráfica em arquitetura. Porto
Alegre, Bookman, 2008.
NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura. Barcelona: Gustavo Gili, 2004
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgar Blucher, 2001.
Bibliografia Complementar:
MOLITERNO, Antonio. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira. São Paulo: Edgard
Blucher, 2001.
CHING, Francis D. K.; SALGADO, Luiz Augusto M., trad; ADAMS, Cassandra. Técnicas de construção
ilustradas. Porto Alegre: Bookman, 2001.
Ching, Francis .Arquitetura , Forma, Espaço e Ordem. São Paulo:Martins Fontes, 2012.
SCHAARWACHTER, Georg. . Perspectiva para arquitectos. 12. ed. México: Gustavo Gili, 2001
YEE, Rendow; SILVA, Luiz Felipe Coutinho Ferreira da. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de
tipos e métodos. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014
ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE
Ementa: Fatores ecológicos: importância e generalidades; Ecologia: relação com as outras ciências e com
a energia, interações entre espécies; Ecossistema: conceitos; Ciclos biogeoquímicos; Biosfera: problemas
ambientais.
Bibliografia Básica:
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003
BRAGA, Benedito. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
DREW, Mendonça Francisco. Geografia e Meio Ambiente .São Paulo: Prentice Hall, 2007
Bibliografia Complementar:
DAJOZ, Roger. Princípios de ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
TOWNSEND, Colin R.; BEGON, ODUM, Eugene P. Fundamentos de Ecologia. Lisboa: Fundação
Caloustre Gulbenkian, 2004.
Página 39 de 87
Sue, Roaf. Adaptação de Edificios e Cidades e as Mudanças Climáticas .São Paulo: Bookman, 2012
ROAF, Sue; FUENTES, Manuel; THOMAS, Stephanie; SALVATERRA, Alexandre. Ecohouse: a casa
ambientalmente sustentável. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE I
Ementa: Produção artística ocidental: conceitos e estudo aplicado; Fatores: políticos, sociais, econômicos,
culturais e técnicos; Aspectos: funcionais, plásticos e construtivos da arte desde a pré-história ao sec. XIX.
Bibliografia Básica:
Glancey, J. História da arquitetura. São Paulo. Loyola, 2012.
GOMBRICH, E. H. A historia da Arte. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1993.
COSTA, Cristina. Questões de arte: o belo, a percepção estética e o fazer artístico. São Paulo:
Moderna, 2005.
Bibliografia Complementar:
SANTOS, Maria das Graças Vieira Proença dos. História da arte. São Paulo: Ática, 2005.
STRICKLAND, Carol. Arquitetura comentada: uma breve viagem pela história da arquitetura. São
Paulo: Ediouro, 2005.
COLQUHOUN, Alan; SAINZ, Jorge. La arquitectura moderna: una historia desapasionada. Barcelona:
GG, 2005.
ARCHER, M. Arte Contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
JANSON, H. W. História Geral da Arte: o mundo antigo e a idade média. São Paulo: Martins Fontes,
2001.
GEOMETRIA DESCRITIVA
Ementa: Desenho geométrico: construções fundamentais; sistema de projeção; sistema descritivo
Mongeano em retas, planos, sólidos, superfícies e curvas espaciais; Representação: formas gráficas
bidimensionais e tridimensionais.
Bibliografia Básica:
MONTENEGRO, Gildo A. Geometria descritiva. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc Lars. Matemática discreta. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgar Blucher, 2001.
Bibliografia Complementar:
CHING, Francis D. K.; SALGADO, Luiz A. Meirelles. Representação gráfica em arquitetura. Porto
Alegre: Bookman, 2000.
SCHAARWACHTER, Georg. Perspectiva para arquitectos. México: Gustavo Gili, 2001
SCHWERTL, SIMONE LEAL. Cosntruções geométricas e geometria analítica.São Paulo: Ciência
Moderna, 2010.
SPECK, Henrdeson jose. Manual Básico de Desenho e técnicas.Santa Catarina.UFSC.2012
HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO I
Ementa: Produção arquitetônica e urbana da pré-história ao sec. XIX: fatores políticos, sociais,
econômicos, ideológicos e tecnológicos; Ocidente e oriente: aspectos plásticos e construtivos; Obras e
arquitetos significativos.
Bibliografia Básica:
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GLANCEY, Jonathan; BORGES, Luís Carlos; História da Arquitetura
GOMBRICH, Ernst Hans; CABRAL, Álvaro. A história da arte. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999
PEREIRA, José Ramon.Introdução da História da Arquitetura.São Paulo. Bookman, 2008
Bibliografia Complementar:
EYLE, Flavia Maria.História Antiga Grecia e Roma. São Paulo: Vozes, 2010.
FUNARI, Pedro. Antiguidade Clássica. Campinas-SP.: UNICAMP, 2012.
UMMERSON John. A linguagem clássica da arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
BAUNGART, Fritz. Breve história da arte. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
CHIPP, H. B. Teorias da Arte Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
MEIOS DE REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO I
Ementa: Sentido de investigação plástica: criatividade e linguagem, sólidos, planos, superfícies e curvas
espaciais; Composição: técnicas e habilidades manuais; Materiais: lápis, giz de cera, tintas, colagem,
hidrocor.
Bibliografia Básica:
CHING, Francis D. K.; SALGADO, Luiz A. Meirelles. Representação gráfica em arquitetura. Porto
Alegre: Bookman, 2000.
ANTUNES, Celso. Lado Direito do Cérebro e sua explorações. São Paulo: Vozes, 2012
PILLAR, Analice Dutra. Desenho e escritas como sistema de representação. São Paulo: Grupo A, 2010.
Bibliografia Complementar:
VERGARA, Riba. Aquarela O jeito fácil. São Paulo: Vergara e Riba, 2012.
DOYLE, Michael E.; SCHINKE, Renate. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para
arquitetos, paisagistas e designers de interiores. Porto Alegre: Bookman, 2006.
CHING, Francis D. K; LAMPARELLI, Alvamar Helena. Arquitetura: forma, espaço e ordem. São Paulo:
Martins Fontes, 2002.
LEGGITT, Jim. Desenho de arquitetura: técnicas e atalhos que usam tecnologia. Porto Alegre:
Bookman, 2004.
MODELOS TRIDIMENSIONAIS (maquetes)
Ementa: Maquetes: interpretação e análise do ambiente construído; Sistemas construtivos: simulação,
compreensão dos elementos arquitetônicos e aplicação no projeto de arquitetura; Escala: proporção e
relação com o ser humano.
Bibliografia Básica:
BRUAND, Yves; GOLDBERGER, Ana M. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva,
2003.
CONSALEZ, Lorenzo. Maquetes: a representação do espaço no projeto arquitetônico. Barcelona:
Gustavo Gili, 2001
CHING, Francis D. K; LAMPARELLI, Alvamar Helena. Arquitetura: forma, espaço e ordem. São Paulo:
Martins Fontes, 2002.
Bibliografia Complementar:
FARRELY, Lorraine.Técnicas de Representação.São Paulo: Bookman, 2012.
BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, 2001.
FRAMPTON, Kenneth; CAMARGO, Jefferson Luiz. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo:
Página 41 de 87
Martins Fontes, 2003.
CRISS, B. Mills. Projetando Com Maquetes.São Paulo: Grupo A: 2012.
KNOLL, Wolfgang. Maquetas de arquitectura: técnicas y construcción. 5. ed. México: Gustavo Gili,
2001.
SISTEMA ESTRUTURAL I
Ementa: Fundamentos: teoria dos sistemas estruturais em concreto armado, concreto protendido, concreto
pré-moldado, estruturas metálicas, alvenaria estrutural e madeira; Cálculos para: equações de equilíbrio,
reações de apoio, diagramas de esforços cortantes, momentos fletores, diagramas de momentos fletores,
diagrama de carregamento e leitura de formas.
Bibliografia Básica:
BOTELHO, Manoel H. C. Concreto Armado eu Te Amo – Vol 1. Ed. Edgard Blucher.
BOTELHO, Manoel H. C. Concreto Armado eu Te Amo – Vol 2. Ed. Edgard Blucher.
MCCORMAC, J. Análise Estrutural Usando Métodos Clássicos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
Bibliografia Complementar:
REBELO, Yopanan C. P. Estruturas de aço, concreto e madeira – Atendimento da expectativa
dimensional. São Paulo: Zigurate, 2003.
MOLITERNO, Antonio. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira. São Paulo: Edgard
Blucher, 2001.
HIBBELER, Russell Charles; MARQUES, Arlete Simile. Resistência dos materiais. 7.ed. São Paulo:
Pearson, 2010.
BOTELHO, E. H. C. Concreto Armado eu te Amo : para arquitetos. 2: ed. São Paulo: Blucher , 2013.
2ª série
CONFORTO AMBIENTAL II
Ementa: Conforto: conceitos físicos aplicados em acústica e iluminação artificial nas edificações; Conforto
acústico; Conforto lumínico.
Bibliografia Básica:
Souza, Lea Cristina. Be a Bá Da Acústica.Santa catarina: EDUFSCAR, 2012.
GUERRINI, Delio Pereira. Iluminação: teoria e projeto. São Paulo: Erica, 2008.
VIANNA, Nelson Solano. Iluminação e arquitetura. São Paulo: UNIABC, 2001.
Bibliografia Complementar:
SILVA, Pérides. Acústica arquitetônica & condicionamento de ar. 4.ed. Belo Horizonte: EDTAL
Empresa Termo Acústica Ltda., 2002.
COSTA, Ennio Cruz da. Acústica técnica. São Paulo: Edgard Blucher, 2003.
FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico. São Paulo: Studio Nobel,
2001.
ADAM, Roberto Sabatella. Princípios do ecoedifício: interação entre ecologia, consciência e edifício.
São Paulo: Aquariana, 2001.
ROMERO, Marta Adriana Bustos. Princípios bioclimáticos para o desenho urbano. 2.ed. São Paulo:
Prolivros, 2001.
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ESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES II
Ementa: Produção artística ocidental: conceitos e estudo aplicado; Fatores: políticos, sociais, econômicos,
culturais e técnicos; Aspectos: funcionais plásticos e construtivos da arte no séc. XX e XXI.
Bibliografia Básica:
WOODFIELD, Richard. Essencial.São Paulo: Grupo A: 2012.
GOMBRICH, Ernst Hans; CABRAL, Álvaro. A história da arte. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
COSTA, Cristina. Questões de arte: o belo, a percepção estética e o fazer artístico. São Paulo:
Moderna, 2005.
Bibliografia Complementar:
SANTOS, Maria das Graças Vieira Proença dos. História da arte. 16.ed. São Paulo: Ática, 2005.
GEIGER, Moritz. Problemática da Estética e Estética Fenomenológica. Bahia, Livraria Progresso.
RAMON, José. Introdução Á história da Arquitetura .São Paulo: Bookman, 2012.
TREVISAN, Armindo. Como Apreciar a Arte. Porto Alegre: Age, 2002.
JANSON, H. W. História Geral da Arte: o mundo antigo e a idade média. São Paulo: Martins Fontes,
2001.
HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO II
Ementa: Produção arquitetônica e urbana dos sec. XX e XXI: fatores políticos, sociais, econômicos,
ideológicos e tecnológicos; Ocidente e oriente: aspectos plásticos e construtivos; Obras e arquitetos
significativos.
Bibliografia Básica:
GÖSSEL, Peter. Arquitectura no século XX. Köln: Benedikt Lachen, 1996.
GLANCEY, Jonathan. A história da arquitetura. São Paulo: Loyola, 2001.
CHOAY, Francoise. O Urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 2013.
Bibliografia Complementar:
BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Perspectiva, 2001.
BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. São Paulo: Perspectiva, 2003.
PERSNER, Nikolaus, 1902. Os pioneiros do desenho moderno: de William Morris a Walter Gropius.
São Paulo: Martins Fontes, 2002.
BOTEY, Josep M.; NIEMEYER, Oscar. Oscar Niemeyer: obras y proyectos. Barcelona: Gustavo Gili,
2002.
SEGRE, Roberto. Arquitetura brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2004.
INTRODUÇÃO À ARQUITETURA E URBANISMO II
Ementa: Cidade: evolução desde os assentamentos primitivos até as metrópoles atuais; Espaço urbano:
um produto social e econômico; Fundamentos: teorias do urbanismo; Conceitos, percepção e interpretação
do espaço; Forma, estrutura, elementos e relações nos assentamentos urbanos.
Bibliografia Básica:
BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. 3.ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
CHOAY, Françoise. O Urbanismo. 5.ed. São Paulo: Perspectiva,2013.
LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
Bibliografia Complementar:
Página 43 de 87
HAROUEL, Jean-Louis. História do urbanismo. 3.ed. Campinas: Papirus, 2004.
ELIAS, Eduardo de Oliveira. Escritura urbana: invasão da forma, evasão do sentido. São Paulo:
Perspectiva: Secretaria de Estado da Cultura, 1989.
DUARTE, Fábio. Planejamento urbano. 2. ed. rev., atual. e ampl. Curitiba: IBPEX, 2011
GUIMARÃES, Pedro Paulino. Configuração urbana: evolução, avaliação, planejamento e urbanização.
São Paulo: Pro Livros, 2004.
LEITE DE SOUZA, Carlos. Cidades Sustentaveis, cidades inteligentes. São Paulo: Bookman, 2012.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Ementa: Materiais de construção: características, aplicabilidade, especificações; Normas técnicas:
finalidade, tipos e entidades normativas; Propriedades dos corpos sólidos: esforços mecânicos, massa e
peso específico.
Bibliografia Básica:
BAUD, Gerard. Manual das pequenas construções. São Paulo: Hemus, 1980.
BAUER, F. Materiais de construção. V. 1. Rio de Janeiro: Livros técnicos, 2014.
BAUER, F. Materiais de construção. V. 2. Rio de Janeiro: Livros técnicos, 2014.
Bibliografia Complementar:
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate,
2003.
MOLITERNO, Antonio. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira. São Paulo: Edgard
Blucher, 2001
CHING, Francis D. K; SALGADO, Luiz Augusto M., trad; ADAMS, Cassandra. Técnicas de construção
ilustradas. Porto Alegre: Bookman, 2001.
BERTOLINI, Luca. Materiais de construção: patologia, reabilitação, prevenção. São Paulo: Oficina de
Textos, 2010.
BAUER, F. Materiais de construção. V. 1. Rio de Janeiro: Livros técnicos, 2014.
MEIOS DE REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO II
Ementa: Linguagem: diagramação e apresentação de desenhos de arquitetura; Gestalt e linguagem
gráfica; Normatização: desenhos para apresentação em concursos, desenhos técnicos para apresentação
em órgãos públicos, desenhos para publicações; Escalas: referências para o desenho, escala gráfica;
Recursos manuais e computacionais.
Bibliografia Básica:
DOYLE, Michael E. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para arquitetos, paisagistas e
designers de interiores. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
CHING, Francis D. K. Arquitetura, Forma Espaço e Ordem. São Paulo: Bookman, 2002.
ANTUNES, Celso.lado Direito do Cérebro e sua explorações.São Paulo: Vozes, 2012
Bibliografia Complementar:
MONTENEGRO, Gildo A. A perspectiva dos profissionais : Sombras, insolação, axonometria : São
Paulo: Edgard Blucher, 2001.
FERLAUTO, Claudio. A forma e a forma: as palavras e as imagens do design. São Paulo: Rosari, 2004.
Página 44 de 87
CHING, Francis. Arquitetura de Interiores Ilustrada.São Paulo: Bookman, 2012
Parreira, Ana. Desenho: matérias, técnicas e exercícios. São Paulo: CRV, 2010.
BORGES, Alberto de Campos. Prática das Pequenas Construções. 5. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2004.
PROJETO ARQUITETÔNICO I
Ementa: Espaço arquitetônico: elementos que o compõe, organização e construção, teorias de arquitetura;
Sentidos e sensações: as formas e seu significado; Exercícios: arquitetura interna e externa de pequeno
porte; Linguagem: meios de representação pessoal; Arquitetos e arquiteturas de referência: estudos de
caso.
Bibliografia Básica:
HERTZBERGER, Herman; MACHADO, Carlos Eduardo Lima. Lições de arquitetura. São Paulo: Martins
Fontes, 1999.
CHING, Francis D. K; LAMPARELLI, Alvamar Helena. Arquitetura: forma, espaço e ordem. São Paulo:
Martins Fontes, 2002.
NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura. Barcelona: Gustavo Gili, 2004.
Bibliografia Complementar:
CHING, Francis D. K.; SALGADO, Luiz A. Meirelles. Representação gráfica em arquitetura. Porto
Alegre: Bookman, 2000
CHING, Francis D. K.; SALGADO, Luiz A. Meirelles; ADAMS, Cassandra. Técnicas de construção
ilustradas. Porto Alegre: Bookman, 2001
ANDREW, Charleson. A estrutura aparente: um elemento de composição em arquitetura. São Paulo:
Bookman, 2011.
CHING, FRANCIS. Arquiteturas de Interiores Ilustradas. São Paulo : Bookman, 2012
BACHELARD, Gaston. A Poetica do Espaço. Sao Paulo: Martins Fontes, 1996.
SISTEMA ESTRUTURAL II
Ementa: Sistemas em concreto armado: Lançamento estrutural de elementos em concreto armado,
dimensões mínimos de norma, pré-dimensionamento de lajes, vigas, pilares e fundação; vigas de
equilíbrio, formatos recomendados de lajes e escadas, plantas de formas, cortes e planta de locação.
Bibliografia Básica:
BOTELHO, Manoel H. C. Concreto Armado eu Te Amo. Vol 1. Ed. Edgard Blucher, 2014.
BOTELHO, M. H. C. Concreto Armado eu te Amo. V. 2. 3. Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2014.
MCCORMAC, J. Análise Estrutural Usando Métodos Clássicos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
Bibliografia Complementar:
REBELO, Yopanan C. P. Estruturas de aço, concreto e madeira – Atendimento da expectativa
dimensional. São Paulo: Zigurate, 2003.
MOLITERNO, Antonio. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira. São Paulo: Edgard
Blucher, 2001
HIBBELER, Russell Charles; MARQUES, Arlete Simile. Resistência dos materiais. 7.ed. São Paulo:
Pearson, 2010.
BEER, F.P. e JOHNSTON, JR., E.R. Resistência dos Materiais. 3.º Ed., São Paulo: Makron Books, 1995.
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TOPOGRAFIA
Ementa: Fundamentos topográficos: Planimetria, medição de ângulos, distâncias, escalas, topologias;
Altimetria, inclinações e pendentes, curvas de nível; Taqueometria; Levantamento em campo: cálculos e
projetos; Cortes e aterros.
Bibliografia Básica:
TULLER, Marcelo. Fundamentos de Topografia.São Paulo: Bookman, 2012.
BORGES, Alberto de Campos de. Topografia. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo: Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2012.
Bibliografia Complementar:
BORGES, Alberto de Campos. Exercicos de Topografia. São Paulo: Blücher, 2002.
SOLA-MORALES, Ignasi de. Diferencias: topografia de la arquitectura contemporánea. Barcelona:
Gustavo Gili, 2003.
CASACA, João Martins; MATOS, João Luís de; DIAS, José Miguel Baio. Topografia Geral. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 2007.
Costa, Aluizio. Topografia. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2000.
Disciplina: FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA
EMENTA
Estudo e interpretação sobre os acontecimentos sociais, políticos, econômicos, culturais e atualização
permanente sobre a realidade brasileira, mundial e sobre outras áreas do conhecimento. Estudo dos
valores éticos e culturais que permeiam as relações dos homens na sociedade contemporânea,
focando as relações étnico-raciais, a história e a cultura afro-brasileira e indígena, bem como a
educação ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – Introdução à
Filosofia. 4. Ed. São Paulo. 2009
CONSTANTINO, Cristina Herold, MALENTACHI, Débora Azevedo. Formação Sociocultural e Ética.
Cesumar, 2013.
VALLS, Álvaro L. M. O Que é Ética. 31. ed. São Paulo: Brasiliense, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROCO, Maria Lucia Silva. Ética: Fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cotez, 2008.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. São Paulo: Cortez, 2006.
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 4. ed. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1989.
VAZQUEZ, A. S. Ética. 15. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.
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LIBRAS
A Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 reconhece a Língua Brasileira de Sinais - Libras
como meio legal de comunicação e expressão de natureza visual-motora, com estrutura gramatical
própria, de uso das comunidades de pessoas surdas; e reza que os sistemas educacionais federal,
estadual e municipal e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de
Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino de
Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, conforme legislação
vigente.
Por sua vez, o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a lei nº
10.436, de 24 de abril de 2002, trata do papel do poder público e das empresas que detêm concessão
ou permissão de serviços públicos, no apoio ao uso e difusão de Libras; na formação, capacitação e
qualificação de professores, servidores e empregados para o uso e difusão de Libras e à realização da
tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, e, consequentemente, da formação em nível
superior do professor de Libras, da formação em nível médio do instrutor de Libras, e da formação do
tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa. O referido Decreto, no seu §2º do art. 7º, reza
ainda que “A partir de um ano da publicação deste Decreto [2006], os sistemas e as instituições de
ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o professor de Libras em seu
quadro de magistério.”
O processo de inclusão de Libras como disciplina curricular deve iniciar-se nos cursos de
Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliando-se progressivamente para as
demais licenciaturas, de modo que a partir de um ano da publicação do Decreto Nº 5.626, ou seja, a
partir de 2006, os sistemas e as instituições de ensino da educação básica e as de educação superior
devem incluir o professor de Libras em seu quadro do magistério.
Em conformidade com a Lei nº 10.436, de 14 de abril de 2002, e o Decreto nº 5.626, de 22
de dezembro de 2005, a disciplina de LIBRAS será ofertada obrigatoriamente nos cursos previstos na
legislação e de forma optativa nos demais cursos. No caso específico será ofertada de forma optativa,
podendo ser cursada pelo acadêmico a partir do 2º módulo. A solicitação dessa disciplina deve ser
realizada por meio do “Sistema de Protocolo online”.
DISCIPLINA OPTATIVA: LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais
EMENTA: Noções básicas de libras e a abordagem sócio antropológica da surdez com vistas à
inclusão educacional do surdo. Apresentação da história da surdez como um discurso produzido pelas
representações culturais de sua época, entendendo a noção de historicidade, cultura e identidade
como campo de lutas em torno da significação do social e inserção da pessoa com deficiência auditiva
e/ou surdo na sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARNEIRO, Marília Ignatius Nogueira; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; NOGUEIRA, Beatriz Ignatius.
Linguagem Brasileira de Sinais. Maringá: CESUMAR, 2011.
GESSER, Audrei. Libras? Que língua e essa? São Paulo: Parábola, 2009.
QUADROS, Ronice Müller de. Educaçao de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed,
1997.
Página 47 de 87
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos
lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHALHUB, Samira. Funções da linguagem. São Paulo: Ática, 2006.
FERNANDES, Sueli. Especialização em educação especial e educação inclusiva: educação de
surdos. Curitiba: Ibpex, 2007.
FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. Curitiba: Ibpex, 2011.
LUCHESI, Maria Regina Chirichella. Educação de pessoas surdas: experiências vividas, histórias
narradas. Campinas: Papirus, 2012.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha; CHOI, Daniel; VIEIRA, Maria Inês; GASPAR, Priscilla;
NAKASATO, Ricardo. Libras: conhecimentos além dos sinais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
21. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O Estágio Supervisionado como componente curricular obrigatório, direciona o aluno à
consolidação do desempenho profissional desejado. A disciplina de Estágio Supervisionado I insere-se
no 3º ano do Curso com 100 horas, no 4º ano do curso com 100 horas e no 5º com 200 horas,
atendendo de forma mais flexível ao planejamento acadêmico do aluno, permitindo que conhecimentos,
habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais. A carga horária a ser cumprida é de 400
horas totais.
22. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso / TCC é componente curricular obrigatório e realizado
ao longo do último ano de estudos como atividade de integração de conhecimento e consolidação das
técnicas de pesquisa onde o aluno demonstra a sua capacidade de resolver problemas de Arquitetura e
Urbanismo. Esse trabalho é a síntese dos conteúdos aprendidos ao longo da trajetória acadêmica,
mostrando a real capacidade analítica e crítica do egresso ao integrar conhecimentos teóricos à prática
arquitetônica e de planejamento urbano. Tem como objetivo avaliar as habilidades e competências do
formando para acesso ao exercício profissional. Requer do aluno uma postura crítica, participativa e um
comportamento humano, ético e socialmente compromissado com um senso investigativo e
pesquisador.
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23. ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES
São consideradas atividades acadêmicas complementares todas e quaisquer atividades
não previstas no rol das disciplinas obrigatórias e optativas dos currículos dos cursos de graduação
consideradas necessárias à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional dos
graduandos.
As Atividades Acadêmicas Complementares do Curso de Bacharelado em Arquitetura e
Urbanismo têm por objetivo aprimorar a formação integral dos discentes. Temos nas Diretrizes
Curriculares Nacionais que “Atividades Complementares são componentes curriculares que
possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do
discente, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades
independentes, transversais e opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o
mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. As atividades complementares se
constituem componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando,
sem que se confundam com o Estágio Curricular Supervisionado”.
As atividades Acadêmicas Complementares são definidas como componentes curriculares
obrigatórios, cuja somatória compõe a carga horária total do currículo de um curso. Possibilitam o
desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e saberes que fazem parte do
processo de formação do acadêmico, devendo ser desenvolvidas por esse de forma autônoma.
A Lei nº 9.394/96 estabelece as Diretrizes da Educação Nacional e em seu artigo 3º
ressalta a “valorização da experiência extraescolar”, como um dos princípios do ensino. Segundo o
Mistério da Educação: “as atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de
ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e profissional que ocorrerá
durante o semestre ou ano letivo”. São exemplos de atividades complementares: participação em
eventos internos e externos à instituição de educação superior, tais como semanas acadêmicas,
congressos, seminários, palestras, conferências, atividades culturais; integralização de cursos de
extensão e/ou atualização acadêmica e profissional; atividades de iniciação científica, assim como de
monitoria e outros.
A integralização das Atividades Complementares previstas no Projeto Pedagógico do
Curso é condição obrigatória para a Formatura, Colação de Grau e expedição de Diploma. Cabe ao
discente protocolizar a documentação comprobatória de suas Atividades Acadêmicas Complementares,
mediante apresentação de vias originais e cópias para devida autenticação.
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Assim, visando a propiciar aos discentes matriculados nos cursos de graduação uma
maior compreensão sobre a integração e a interdisciplinaridade dos conteúdos, a Faculdade
possibilitará por meio das atividades complementares a vivência de situações que permitirão ao
acadêmico relacionar os conhecimentos teóricos com a sua futura prática profissional. Ou seja, por
meio das atividades complementares possibilita-se a vivência de situações que permitirão ao
acadêmico relacionar os conhecimentos teóricos com a sua futura prática profissional.
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES
O Colegiado de Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo regulamenta as
Atividades Complementares de acordo com o contido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para
Cursos Superiores de Tecnologia.
CAPÍTULO I
DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art.1o. O acadêmico matriculado no Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo deverá cumprir
carga horária de Atividades Complementares, incidentes sobre o total da carga horária da matriz
curricular, como condição para a obtenção do grau de Bacharel .
Art.2o. As Atividades Complementares que podem ser reconhecidas para aproveitamento da carga
horária estão representadas nas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão.
Art. 3o. As atividades de ensino compreendem:
I. Atividades de monitoria;
II. Cursos de nivelamento;
III. Disciplinas cursadas em outros cursos não constantes da Grade Curricular do Curso de
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo;
IV. Cursos na área de informática, línguas e/ou outros que sejam de interesse da profissão;
V. Certificado acadêmico com nota acima de 08 (oito) considerando 02 duas horas por certificado
acadêmico.
Art. 4o. As atividades de pesquisa compreendem:
I. Participação em projetos de iniciação científica;
II. Participação em projetos de pesquisa;
III. Publicação de Livros como autor ou coautor;
IV. Publicação de Capítulo de livros, como autor ou coautor;
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V. Publicações de artigos como autor ou coautor;
VI. Participação em grupos de estudos sob a supervisão de docentes;
VII. Apresentação de trabalhos em eventos científicos, como autor ou coautor
.Art.5o. As atividades de extensão compreendem:
I. Participação em seminários, congressos, simpósios, conferências, encontros e oficinas, da
área de gestão;
II. Estágio extracurricular na área de gestão;
III. Participação em programas e projetos de extensão;
IV. Participação em atividades sociais (doação de sangue, participação em atividades de caráter
social);
V. Participação em atividades esportivas;
VI. Participação como membro nos Colegiados da Faculdade;
VII. Participação como membro de órgãos estudantis ou de classe;
VIII. Participação em visitas técnicas;
IX. Participação na organização de eventos na área.
X. Atividades Culturais
XI. Participação em eleições como mesário ou escrutinador.
CAPÍTULO II
DO RECONHECIMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art.6o. O pedido de registro das Atividades Complementares deverá ser feito pelo interessado junto ao
Protocolo Geral da Instituição e encaminhado para análise e parecer do Coordenador do Curso de
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo.
Art.7o. O acadêmico deverá trazer o original e a fotocópia correspondente para autenticação, junto ao
Protocolo Geral da Instituição.
Art.8o. Toda documentação deve ser oficial, devidamente assinada e datada, com identificação do
responsável que o assinou, a carga horária, o período de realização e o conteúdo programático (se for
o caso).
Art.9o. Os documentos comprobatórios das Atividades Complementares deverão ser encaminhados à
Secretaria Acadêmica.
Art.10. Cabe ao acadêmico impetrar recurso quanto ao parecer da Coordenação do Curso, até 3 dias
úteis após a publicação, mediante protocolo com justificativa do pedido.
Art.11. Somente serão aceitas atividades complementares realizadas no período de graduação do
curso.
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Art.12. O acadêmico não poderá cumprir a carga horária total das Atividades Complementares em uma
única atividade.
Art.13. Os ingressantes no Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, através de
transferência, podem aproveitar as Atividades Complementares realizadas em outra Instituição de
Ensino desde que no Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo e no período cursado no
mesmo.
Art.14. Os limites de carga horária para cada Atividade, prevista no Capítulo I, são os constantes da
Tabela anexa ao presente Regulamento.
Art.15. Os casos omissos serão analisados pelo Colegiado do Curso de Bacharelado em Arquitetura e
Urbanismo.
A seguir consta a Tabela de Validação das horas complementares.
TABELA DE HORAS PARA VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Categorias Atividades Máximo CH atribuíveis
Procedimentos para validação
ENSINO
Disciplinas complementares, não previstas no currículo e cursadas em outras IES.
60 Histórico escolar.
Atividades de monitoria. 35 Relatório final de monitoria, encaminhado pelo departamento responsável.
Participação em mini-cursos que versem sobre a matéria de interesse na formação do graduando.
30 Certificados emitidos pelos organizadores do evento.
Cursos nas áreas de informática ou língua estrangeira.
40 Certificados emitidos pelas unidades de ensino.
Aprendizagem a distância com afinidade e aderência aos cursos.
45 Certificados/ histórico emitidos pelos organizadores.
PESQUISA
Livro publicado. 40 Cópia da capa e ficha catalográfica.
Capítulo de livro. 35 Cópia da capa e ficha catalográfica e cópia do capítulo.
Projetos de iniciação científica. 45 Relatórios e termo de outorga ou certificados emitidos pela diretoria responsável.
Projetos de pesquisas institucionais. 40 Relatório e termo de outorga ou certificados emitidos pela diretoria responsável.
Artigo publicado como autor ou coautor (periódico com conselho editorial relacionado à área do curso).
25 Cópia do artigo e documentação de aprovação pelo conselho editorial.
Resumo em anais. 20 Cópia do resumo e documentação de aprovação pelo comitê de avaliadores.
Participação em grupos institucionais de trabalhos e estudos realizados na IES.
20 Relatórios emitidos e assinados pelo líder do grupo de pesquisa registrado no lattes.
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Artigo publicado como autor ou coautor, na revista científica da instituição.
25 Cópia do artigo e documentação de aprovação pelo conselho editorial.
Relatórios de pesquisa. 15 Relatórios, termo de outorga ou certificados emitidos pela diretoria responsável.
Apresentação de trabalhos científicos. 25 Cópia do resumo e documentação de aprovação pelo comitê de avaliadores.
EXTENSÃO
Seminários, oficinas, congressos, simpósios, conferências, encontros, ações comunitárias institucionais e similares.
35 Cópia dos certificados, expedidos pelos responsáveis do evento.
Estágio extracurricular. 60 Declaração das entidades responsáveis pelo estágio.
Gestão de órgãos de representação estudantil (UNE, UEE, DCE e CA) e/ou representação discente junto a órgãos colegiados da IES (colegiados de cursos).
10 Declaração emitida pela representação estudantil devidamente assinado e reconhecidos pelo órgão colegiado.
Autoria e execução de projetos relacionados ao curso.
25 Relatórios, termo de outorga ou certificados emitidos pela diretoria responsável.
Visitas técnicas. 15 Listagem emitida pelo professor responsável pela visita, devidamente autorizado pelo coordenador.
Organização de eventos minicursos, oficinas. 25 Certificados emitidos pelos organizadores do evento.
Atuação social beneficente (doação de sangue, assistencialismo) .
5 = (doação de
sangue) 20 =
(assistencialismo
Declaração de doador. Declaração da entidade.
Atividades no âmbito cultural. 10 Declaração da entidade responsável.
Atividades no âmbito esportivo (atletas, representando a instituição em JUB, e /ou Jogos Abertos devidamente registrados nas federações competentes).
10 Declaração da entidade responsável pela organização e a cópia do registro da federação.
Participação em sessões de defesa de trabalho de conclusão de curso (TCC).
15 Mediante declaração assinados por pelo menos, um membro da banca e pelo coordenador de estágio.
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24. METODOLOGIA
A proposta global da Faculdade consiste em manter um “ambiente” onde se desenvolvam
as atividades de ensino, pesquisa e extensão, voltados para uma abordagem interdisciplinar, complexa,
crítica/reflexiva.
Nesse sentido, é de suma importância a integração entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, como forma de entrelaçar o processo de construção do conhecimento com a realidade social
e, consequentemente com o envolvimento institucional, tanto do corpo docente e discente, como da
própria IES, com as questões sociais que afligem o país e os países que englobam o Mercosul,
inseridos no contexto atual de mundialização da economia.
Para consecução desses objetivos alguns fatos são imprescindíveis, tais como:
Currículo pleno dos cursos atendendo às exigências de formar profissionais
efetivamente habilitados ao imediato exercício da profissão e ajustados às constantes
e variadas necessidades do mercado de trabalho, mas, também, “aptos a estimular a
criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo",
conforme dispõe o artigo 43 da Lei de Diretrizes e Bases (L.D.B). Isto se evidencia na
inclusão e abordagem interdisciplinar de disciplinas formativas, técnicas e atividades
práticas com programas integrados e metodologia dialogada de ensino, o que
possibilita a formação de um ambiente acadêmico caracterizado pelo envolvimento e
inter-relações da comunidade universitária em atividades sociais;
Corpo docente altamente qualificado, composto, preferencialmente, de docentes com
titulação de mestre e doutor, com visão crítica e reflexiva, com projetos integrados de
ensino, pesquisa e extensão;
Direção, coordenação e coordenações auxiliares, órgãos colegiados e assessorias da
Faculdade compostas por nomes de reputação acadêmica, profissional e política,
com titulação de mestre e doutor, bem como a participação docente, discente e
administrativa nos órgãos deliberativos, no sentido de propiciar a construção de
âmbitos democráticos e heterogêneos de tomadas de decisões;
Administração acadêmico-administrativa formada por pessoal qualificado e experiente
no sentido de aperfeiçoar a organização e os registros acadêmicos, mormente no que
se refere ao fluxo escolar e acompanhamento curricular, com ênfase na ampla e
necessária relação com o corpo docente.
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As ações institucionais propostas para a Organização Didático-Pedagógica da Faculdade
atendem aos seguintes pressupostos básicos:
Oferta de carga horária total de seus cursos distribuídas em disciplinas, atividades
orientadas, monografia, estágio supervisionado e atividades complementares;
Oferta de disciplinas e atividades acadêmicas extracurriculares, em regime especial,
durante o decorrer do calendário escolar ou em cursos de férias, visando ao
aperfeiçoamento, ao nivelamento e à integralização de horas de atividades
complementares;
Publicação de informativo de divulgação das atividades da IES, com espaço para
docentes e discentes;
Manutenção de sistema informatizado e página web para divulgação das atividades
acadêmicas e administrativas;
Incentivo e apoio à participação discente em atividades acadêmicas externas,
realizadas por outras Instituições;
Incentivo e apoio à capacitação e participação dos docentes em congressos,
seminários, cursos, comissões de assessoramento;
Programa de concessão de bolsas de estudo para discentes carentes, indicados por
organizações da sociedade civil;
Convênios com entidades e organizações da sociedade civil.
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25. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO
PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
É importante ressaltar que tanto no âmbito educativo como no organizacional as TIC estão
assumindo um papel cada vez mais influente e imprescindível, sendo notória uma evolução
permanente nos paradigmas relacionados com a sua utilização. Se encararmos os diversos
componentes das IES numa perspectiva sistêmica, se houver um conhecimento integrador das
realidades e necessidades e a esta visão aplicarmos os recursos tecnológicos adequados, poderemos
dar um salto qualitativo na produtividade e eficiência do uso educativo das TIC, o que levará a refletir
nos resultados educativos da instituição cujo beneficiário principal é o discente.
Pretende-se, com esta ação de formação, promover o desenvolvimento curricular, a
integração inter e transdisciplinar das TIC, a elaboração de objetos de aprendizagem e a sua aplicação
no processo de ensino e aprendizagem, de forma a fomentar o desenvolvimento da qualidade do
ensino e da aprendizagem.
Pretende-se ainda promover a reflexão sobre metodologias de aplicação das TIC no
processo de ensino e aprendizagem, incentivar a produção e o uso, pelos docentes, de materiais de
apoio ao ensino e sua disponibilização online, prolongando os momentos de aprendizagem no tempo e
no espaço.
As ferramentas de comunicação e interação não presenciais proporcionados pelas TIC
podem ser potencializadas na promoção de boas práticas nos vários contextos e modelos de
aprendizagem, de que são exemplo o trabalho colaborativo e as comunidades virtuais de
aprendizagem.
A implementação de novos modelos curriculares com maior ênfase em competências
transversais e na realização de tarefas de uma forma autônoma por parte do discente e ainda a
inclusão de novas áreas curriculares não disciplinares, justifica a formação de docentes de forma a dar
resposta a estes paradigmas, incluindo as TIC como ferramentas geradoras de novas situações de
aprendizagem e metodologias de trabalho.
Esta ação será desenvolvida com os docentes da Faculdade, com a finalidade de dar
resposta às necessidades de formação de habilidades e competências aos docentes quanto ao uso
das TIC nas suas atividades de ensino e aprendizagem. O que se espera é: produzir mudanças de
práticas, procedimentos pedagógicos, assim como o uso de objetos de aprendizagem já disponíveis na
internet visando à:
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utilização de metodologias ativas e participativas, com recurso às TIC, no processo de ensino
e aprendizagem;
utilização crítica das TIC como ferramentas transversais ao currículo;
partilha de experiências/recursos/saberes no seio da comunidade educativa;
valorização de uma prática avaliativa indutora de melhoria da qualidade dos processos
educativos;
estímulo a estratégias pedagógicas promotoras de metodologias inovadoras;
adoção de práticas que levem ao envolvimento dos discentes em trabalhos acadêmicos com
TIC;
produção, utilização e avaliação de objetos de aprendizagem que possam potencializar a
construção do conhecimento;
mudança de práticas, com a integração de ferramentas de comunicação e interação do
Moodle e da Internet no processo de ensino e aprendizagem;
prolongamento dos momentos de aprendizagem no tempo e no espaço, fomentando a
disponibilização online pelo Moodle de recursos educativos;
desenvolvimento de projetos/atividades que potencializem a utilização das TIC em contextos
interdisciplinares e transdisciplinares;
promoção de reflexão decorrente da prática letiva.
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26. AVALIAÇÃO
26.1 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM
O sistema de avaliação está centrado na promoção da aprendizagem do graduando,
visando a contribuir para a formação de um profissional crítico/reflexivo, comprometido com as
demandas sociais.
O critério de avaliação das diferentes disciplinas, assim como os instrumentos
viabilizados/utilizados, serve como recurso para a verificação do grau de compreensão dos conteúdos.
Os procedimentos de avaliação constam neste PPC e nos planos de ensino de cada unidade curricular.
Conforme Regimento:
CAPÍTULO II
DO RENDIMENTO ESCOLAR
Art. 90. A avaliação do rendimento escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência
e o aproveitamento.
Art. 91. A frequência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória, e permitida
apenas aos alunos matriculados, vedado o abono de faltas, exceto para cursos à distância.
§ 1º Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na
disciplina o aluno que não atingir frequência de no mínimo 75% das aulas e demais atividades
programadas.
§ 2º As normas e procedimentos para a verificação e o registro de frequência constam de
regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Superior.
§ 3º O aluno convocado para integrar o Conselho de Sentença em Tribunal do Júri,
manobra militar obrigatória ou a serviço da Justiça Eleitoral, assim como as gestantes, a partir do oitavo
mês de gestação, têm direito a atendimentos especiais na forma da legislação em vigor.
§ 4º Desde que devidamente comprovados e amparados pela legislação especial, o prazo
para os pedidos formulados com base no disposto do parágrafo anterior é de três dias úteis, contados
da data de início do ocorrido.
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Art. 92. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por
meio de provas e de outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora
especial, poderão abreviar a duração de seus cursos, de acordo com o previsto pela legislação em
vigor e regulamento próprio da FACULDADE.
Art. 93. O rendimento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos
resultados por ele obtidos em provas oficiais (duas provas, no caso de disciplinas semestrais ou quatro
provas, no caso de disciplinas anuais), realizadas ao longo do período letivo (semestral ou anual),
sendo aprovado na disciplina o aluno que ao final do período letivo, obtiver nota de aproveitamento
igual ou superior a 7,0 (sete).
§ 1º Em cada uma das provas oficiais, assim como o resultado final, é atribuída ao aluno uma
nota de 0 (zero) a 10,0 (dez) com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido
“arredondamento”.
§ 2º Nas etapas do período letivo é atribuída ao aluno, por disciplina, uma nota de verificação
do rendimento que pode ser apenas a da prova de avaliação oficial ou, a critério do professor, a média
desta com as demais notas, também graduada de 0 (zero) a 10,0 (dez), referentes a outras formas de
verificação constantes do plano de ensino da disciplina.
§ 3º Pode ser concedida revisão da nota atribuída nas verificações do aproveitamento
quando requerida no prazo de três dias úteis da divulgação do resultado, acompanhada de
requerimento devidamente fundamentado.
§ 4º Pode ser concedida uma PROVA SUBSTITUTIVA ao final de cada semestre letivo,
em cada disciplina com o objetivo de eliminar a menor nota da disciplina, obtida no semestre,
observadas as normas estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
§ 5º Será concedida uma prova ao final de cada semestre letivo, em cada disciplina a
titulo de EXAME FINAL, para os alunos que não obtiveram a nota mínima para a aprovação (7,0 –
sete), e alcançaram no mínimo 4,0 (quatro), observadas as normas estabelecidas pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão.
§ 6º As provas aplicadas para verificação do rendimento escolar, de acordo com as
características da disciplina, podem ser substituídas por trabalhos escritos, projetos, relatórios, estudos
de casos ou outras modalidades academicamente aceitas e constantes do plano de ensino da
disciplina, aprovado pelo colegiado do respectivo curso, ouvido o CONSEPE.
Art. 94. Os critérios para verificação do rendimento escolar, promoção e dependência de
estágio supervisionado, prática de ensino, trabalho de conclusão de curso, monografia e disciplinas
com características especiais constam de regulamentos específicos, aprovados pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão, por proposta do Colegiado de Curso.
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27. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO
A autoavaliação do curso será realizada pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo
Conselho do Curso, utilizando-se dos relatórios da CPA, dos resultados e relatórios do ENADE e da
análise das notas alcançadas pelos discentes nas disciplinas do curso.
A primeira ação do Coordenador será a de analisar profundamente o relatório de
avaliação que os discentes fazem da Coordenação e de cada um dos docentes que ministram
disciplinas para o curso. Isto inclui analisar até as classificações individuais. Essa ação levará a uma
reflexão a ser discutida pelo NDE numa fase preparatória de síntese de itens e fatores que melhoram e
que pioram os desempenhos de cada docente. O exagero para mais ou para menos, na maioria das
vezes, prevê uma tendência, e será relegado a outras etapas de avaliação, já que, em geral, não é
construtivo.
A próxima etapa é levar as conclusões da Coordenação para análise do NDE, que tomará
conhecimento dos desempenhos didático e pedagógico dos docentes do curso, com vistas centradas
nos itens que influenciam a integração disciplinar, nos itens que influenciam na consolidação do perfil
do egresso, nos itens de cumprimento dos planos de ensino, nos itens relacionados ao
desenvolvimento de linhas de pesquisa, à iniciação científica e à extensão. Ou seja, nos itens que
dizem respeito à relação do curso com as exigências do mercado de trabalho e que estejam
consoantes às políticas públicas da área de formação.
Essas análises serão feitas em reuniões que acontecem no mínimo duas vezes por
semestre, tanto dos NDE como do Conselho de Curso. Para isso são contadas horas de trabalho na
carga docente remunerada. Feitas as análises, elencam-se as ações que serão levadas a efeito:
Quem? Quando? Quanto? Estas indagações devem ser respondidas colegiadamente.
No decorrer do ano letivo o sistema acadêmico fornecerá relatórios do andamento
pedagógico de cada discente do curso: notas, faltas, atividades complementares. Estes relatórios serão
emitidos pela Coordenação e de posse deles o Coordenador deverá entrar em contato individualmente
com cada discente que demonstra enfrentar dificuldades, sem motivos aparentes ou conhecidos.
As reuniões do NDE, Conselho de Curso, e Turmas, serão realizadas independentemente
da CPA.
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28. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
De acordo com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, o processo
avaliativo conduzido pela instituição é básico e vinculado às funções de regulação e de auto regulação.
O processo, portanto, é obrigatório para que a instituição se integre formalmente ao sistema de
educação superior, cumprindo as exigências concernentes à autorizações de funcionamento,
credenciamento, recredenciamento, transformações e demais instrumentos legais.
A CPA inicial da Faculdade está estruturada por uma Assembleia composta por membros
indicados pela Mantenedora.
29. PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA
As políticas de pesquisa estabelecidas para a Faculdade estão voltadas para a definição
de áreas e linhas de pesquisa; criação, manutenção e dinamização de ações sistemáticas para o
estímulo ao desenvolvimento da pesquisa por docentes e discentes, por meio de palestras, seminários,
reuniões e outros eventos; realização de parcerias e convênios com outras instituições de ensino,
institutos e centros de pesquisa, visando a ampliar os horizontes e enriquecer as trocas de
experiências; concessão de auxílio financeiro para o desenvolvimento projetos institucionais;
divulgação dos resultados das pesquisas em periódicos e/ou eventos científicos nacionais e/ou
internacionais; concessão de bolsas de iniciação científica; realização de simpósios, encontros e
demais eventos destinados ao debate de temas científicos; criação de um espaço próprio para os
pesquisadores, equipados com terminais de computador com acesso às redes de informação;
articulação das linhas de pesquisa mestra da Instituição e incentivo à formação de grupos de
pesquisas; captação de recursos para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e propor e manter
condições de trabalho favoráveis para pesquisadores.
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30. APOIO AO DISCENTE
30.1 UMA PREOCUPAÇÃO COM O SEU DISCENTE
A Faculdade tem como uma de suas principais preocupações o seu discente. Permitir que
o discente tenha acesso à formação superior e mantê-lo na faculdade não é somente a preocupação
do discente e de sua família, mas também da IES em que está matriculado. Para tanto, a Faculdade
promoverá uma série de ações visando à possibilidade de o discente efetivar a matricula e viabilizar
sua permanência na escola.
A participação de entes públicos e empresas do setor privado, em parceria com a
Faculdade, permitirão que os discentes tenham melhores condições de estudo e desta forma tenham
como principal preocupação o desempenho escolar e o aproveitamento acadêmico.
Citam-se abaixo algumas das ações que se tornam metas a serem alcançadas:
I. Participar de todos os projetos de bolsas públicas, em nível federal, estadual e municipal, tais
como Prouni e Fies.
II. Incentivar e interceder junto a instituições públicas que destinem verbas em forma de bolsa
para discentes mais carentes, quando não existir ou for incipiente este tipo de ação no nível
analisado. Por exemplo, buscar parceria com prefeituras, governo de Estado, autarquias,
órgãos de fomento educacional, entre outros.
III. Formar parcerias com associações, cooperativas, grandes empresas, instituições religiosas,
prefeituras municipais, em relação a bolsas parciais, com obrigatoriedade de o discente prestar
serviços a comunidade, permitindo acesso a um maior número de discentes ao curso superior.
IV. Promover cursos de nivelamento para que se reduza o impacto causado ao discente egresso
do ensino médio, tão diversificado que é hoje em nosso País.
V. Oferecer bolsas trabalho e bolsas monitoria dentro das necessidades da Faculdade e nas
condições orçamentárias da MANTENEDORA.
VI. Oferecer serviços de alimentação em cantinas a preços populares, e manter um controle de
qualidade sobre estes produtos, mesmo em caso de terceirização deste serviço.
VII. Procurar manter uma pequena livraria e papelaria para reduzir os custos do material para seus
discentes, bem como serviço de reprografia com preços menores que o exercido no mercado
local.
VIII. Parceria com as escolas – publica e privadas de ensino médio, permitindo bolsas em
processos seletivos mais baratos para os discentes oriundos destas instituições, bem como
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prestar serviços as escolas públicas no âmbito de prestação de serviços de qualificação de
seus docentes e premiação em material escolar para as escolas com discentes que optaram
pela Faculdade.
IX. Fazer convênios com grandes editoras que viabilize o acesso dos discentes a livros virtuais,
bem mais baratos que livros reais.
X. Incentivar a aquisição de livros por parte dos discentes através de programa de fidelidade e
pontuação. Discentes mais frequentes, com boas notas, sem atrasos em seus compromissos
com a Faculdade (em relação a documentação, biblioteca, financeiro) podem trocar seus
pontos por descontos, livros, vales transportes, ingresso para eventos acadêmicos, entre
outros brindes úteis.
XI. Estabelecer em acordo com a mantenedora programa de incentivo a pontualidade financeira,
com descontos para os discentes.
30.2 PROGRAMA DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO
APOIO PEDAGÓGICO
No apoio pedagógico a Faculdade constituirá em sua estrutura a implantação do NAP –
Núcleo de Apoio Pedagógico, que terá como objetivos:
I. assessorar a instituição educacional para que esta desenvolva a articulação dos processos de
ensino e aprendizagem;
II. oferecer ao corpo docente apoio didático pedagógico permanente e condições de formação
continuada em serviço;
III. viabilizar aos discentes mecanismos de melhoria do processo de aprendizagem.
APOIO FINANCEIRO
No apoio financeiro a Faculdade desenvolverá um acompanhamento das atividades de
orientação aos acadêmicos e na execução de programas de auxílio financeiro.
DESCONTO FAMILIAR– desconto para os discentes que apresentarem a Certidão de
Nascimento e comprovarem o vínculo sanguíneo. Também concedido para casais que
comprovarem a relação estável;
PROUNI - a Faculdade fará adesão ao Programa Universidade Para Todos (Prouni), do
Ministério da Educação (MEC);
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FIES – Financiamento estudantil disponibilizado aos discentes, seguindo as normas da
Legislação específica e as diretrizes do Governo Federal;
BOLSAS INTEGRAIS / PARCIAIS (100%, 75%, 50%, 25%) – concessão de bolsas a futuros
discentes provenientes da rede pública de ensino médio, de acordo com a classificação no
vestibular onde são ofertadas as vagas;
DESCONTOS PARA FUNCIONÁRIOS DE EMPRESAS CONVENIADAS – concessão de
desconto de valor correspondente a uma mensalidade, de acordo com o plano de pagamento
optado pelo discente;
DESCONTO PONTUALIDADE – concessão de desconto nas mensalidades para os discentes
que efetuam os pagamentos da mensalidade até a data de vencimento.
A FACULDADE, comprometida em oferecer condições que atendam a diferentes perfis
socioeconômicos, tem opções próprias de financiamentos, que
contribuem para um melhor planejamento financeiro de seus acadêmicos.
30.3 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA (PROGRAMA DE
NIVELAMENTO, ATENDIMENTO PSICO-PEDAGÓGICO)
Um dos programas para inserção do estudante no mundo acadêmico é a monitoria. A
monitoria constitui-se num processo de nivelamento para os estudantes, uma vez que, havendo
necessidade, poderá utilizar esse espaço para atividades de cunho teórico ou prático, na qual um
acadêmico-monitor, sob orientação do docente titular da disciplina, auxilia o estudante na execução de
trabalhos, elaboração de relatórios, exercícios, repetição de experimentos etc.
Outra meta da Faculdade é o Curso de Nivelamento, que será ofertado no início do ano
letivo, para os discentes ingressantes, que tem o objetivo de corrigir as deficiências dos conteúdos
recebidos no Ensino Médio.
O discente, ao ser avaliado em prova específica no início do ano letivo, não tendo atingido
a pontuação mínima 6,0 (seis) em uma das disciplinas ofertadas (Matemática e Português), poderá
frequentar o curso de nivelamento.
O Curso será ministrado nas instalações da Faculdade, em horário especial e terá uma
carga horária mínima de 20 horas e máxima de 30 horas, conforme a necessidade. A carga horária
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cumprida no Curso de Nivelamento será computada como atividade complementar, sendo obrigatória a
presença de no mínimo 75% das aulas.
O atendimento psicopedagógico da Faculdade será realizado por profissional qualificado
que identifica através de testes e entrevistas os problemas apresentados. Quando o baixo rendimento
acadêmico está associado a problemas de comportamento, há risco de desajustamento psicossocial. O
objetivo da análise é de verificar os efeitos de uma intervenção baseada em princípios da
aprendizagem mediada, sobre o desempenho acadêmico e problemas de comportamento, em
acadêmicos que apresentam ambas as dificuldades.
30.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL (ESPAÇO PARA
PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL)
Os discentes disporão de espaços internos de participação e convivência, os quais
oferecem locais para lazer, alimentação e convivência.
Uma das ações estratégicas será a criação de um Centro de Convivência no campus,
oportunizando aos estudantes maior relacionamento e troca de experiências entre as diferentes áreas
do conhecimento.
30.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
Uma série de medidas manterá nossos egressos em contato com a Faculdade,
permitindo que continuamente melhorem em suas habilidades e competências quanto à capacidade
técnica, de conhecimento e de comportamento ético social. Para isto a Faculdade implantará o Projeto
Egresso que entre outras ações, visa a:
I. Oferecer uma identificação, que permitirá ao egresso o uso de biblioteca e do webmail, assim
como desconto em cursos de extensão e pós-graduação.
II. Manter um contato constante dentro do projeto de Avaliação Institucional, permitindo à
Faculdade ter um “feedback” de suas ações, avaliando seus projetos pedagógicos a partir de
seu principal ator – o discente egresso.
III. Promover contato permanente com a intenção de criar um banco de empregos e oportunidade,
bem como realizar eventos periodicamente reunindo as turmas formadas em eventos sociais
esporádicos.
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IV. Permitir que o egresso tenha participação nos conselhos da faculdade como colaborador da
comunidade.
V. Promover, em conjunto com a mantenedora, que o egresso tenha acesso a todos os convênios
que a Faculdade venha a firmar, tanto no aspecto acadêmico como financeiro.
31. CORPO DOCENTE
O Corpo Docente será constituído por professores que exercem atividades de ensino,
pesquisa, extensão e administrativas. Todo o corpo docente buscará a cada dia sua capacitação e
atualização. O corpo docente integra a comunidade acadêmica como um todo, devendo, no
desempenho de suas funções, levar em conta o processo global de educação segundo as políticas e
os objetivos da Faculdade.
Todos os docentes indicados para a Faculdade possuem Pós-Graduação Lato-Sensu e
Stricto-Sensu. A formação destes professores é adequada às necessidades propostas para o perfil do
egresso de cada curso em andamento.
Com relação à formação e experiência pedagógica ressalta-se que a capacitação
pedagógica do corpo docente, em sua maioria, acontecerá por meio dos programas de pós-graduação.
Além disso, a instituição contará com o NAP - Núcleo de Apoio Pedagógico, que tem a função de
estimular a totalidade da instituição na busca da qualidade do ensino. Suas ações se concentrarão no
acompanhamento e na análise das condições pedagógicas, nos procedimentos acadêmicos de cada
Curso, viabilizando estratégias direcionadas à superação de qualquer dificuldade detectada. O apoio a
ser oferecido pelo NAP aos Coordenadores dos Cursos estará associado ao apoio aos docentes de
cada Curso, não só através de encontros específicos, no tratamento de questões pontuais, bem como
através de Seminários, Palestras, Debates, Fóruns, com temáticas definidas dentro da área de ensino-
aprendizagem.
A Faculdade buscará oferecer, aos seus professores, todas as condições técnicas para
que se desenvolvam os procedimentos pedagógicos necessários para atingir os objetivos colimados
pelos seus dirigentes. Assim, é condição imprescindível garantir, permanentemente, elevados níveis de
motivação do pessoal docente pela valorização de seu potencial humano, de modo que se vejam
estimulados a desenvolver sua competência técnica e a atingir o grau de desempenho almejado.
Para tanto, há que se levar em conta:
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I. a compreensão da filosofia institucional, bem como o entendimento das políticas e estratégias,
fortalecendo a imagem institucional e garantindo a adesão consciente do pessoal envolvido em
todos os níveis hierárquicos;
II. as qualidades intrínsecas dos dirigentes, como dinamizadores da prática de reconhecimento do
desempenho dos seus funcionários;
III. o desenvolvimento de atitudes e habilidades de cooperação mútua, a transparência
organizacional e o fortalecimento do espírito de equipe;
IV. a ampliação dos canais de comunicação;
V. a flexibilização funcional.
Concebido para constituir-se em ação institucionalizada, o Plano de Carreira, de
Remuneração e de Capacitação Docente será parte integrante da política de valorização dos recursos
humanos da Faculdade e mecanismo de incentivo à qualificação e ao constante aperfeiçoamento do
professor.
No entanto, buscar-se-á, em toda ocasião, contar com parcerias externas e fontes de
recursos alternativas para viabilizar os empreendimentos pretendidos, seja mediante convênios com
outras Instituições de Ensino Superior, seja com empresas, especialmente com agências
governamentais de fomento à pesquisa e à pós-graduação e de organismos não-governamentais, do
terceiro setor, objetivando desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A política de recursos humanos da Faculdade, como demonstrado a seguir, privilegia a
titulação docente e o regime de trabalho.
A carreira docente da Faculdade conta com três categorias de titulação, a saber:
1) Título de Doutor - Segundo nível da pós-graduação stricto sensu. Tem por fim
proporcionar formação científica ou cultural ampla e aprofundada, desenvolvendo a capacidade de
pesquisa e exigindo defesa de tese em determinada área de concentração que represente trabalho de
pesquisa com real contribuição para o conhecimento do tema. Confere diploma de doutor. Serão
considerados os títulos de doutorado, aqueles obtidos em Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu,
avaliados e reconhecidos pelo MEC, ou os títulos obtidos no exterior e revalidados por universidades
brasileiras.
2) Título de Mestre - Primeiro nível da pós-graduação stricto sensu. Tem por fim
proporcionar formação científica ou cultural, desenvolvendo a capacidade de pesquisa e exigindo
defesa de dissertação em determinada área de concentração que represente trabalho de
pesquisa/produto com real contribuição para o conhecimento do tema. Confere diploma de mestre.
Serão considerados os títulos de mestrado acadêmico e profissional obtidos em Programa de Pós-
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Graduação Stricto Sensu, avaliados e reconhecidos pelo MEC, ou títulos obtidos no exterior e
revalidados por universidades brasileiras.
3) Título de Especialista - Curso em área específica do conhecimento com duração
mínima de 360 horas (não computando o tempo de estudo individual ou em grupo sem assistência
docente, nem o destinado à elaboração do trabalho de conclusão de curso) e o prazo mínimo de seis
meses. Pode incluir ou não o enfoque pedagógico. Confere certificado (Cf. Resolução CNE/CES nº
01/2007).
A carreira docente da Faculdade conta com quatro categorias de regime de trabalho, a
saber:
1) Tempo Integral - O regime de trabalho em tempo integral compreende a prestação de
40 horas semanais de trabalho, na mesma instituição, nele reservado o tempo de, pelo menos, 20
horas semanais para estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, planejamento e avaliação (Portaria
Normativa N° 40).
Observação: nas IES, nas quais, por acordo coletivo de trabalho, o tempo integral tem um
total de horas semanais diferente de 40, esse total deve ser considerado, desde que pelo menos 50%
dessa carga horária seja para estudos, pesquisa, extensão, planejamento e avaliação. (Fonte:
Formulário Eletrônico de Avaliação- MEC)
2) Tempo Parcial – docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais de
trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento,
avaliação e orientação de estudantes. (Fonte: Portaria Normativa nº 40).
3) Tempo Horista – docente contratado pela instituição exclusivamente para ministrar
aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadre em outros regimes de
trabalho definidos. (Fonte: Portaria Normativa nº 40).
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32. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE
32.1 COMPOSIÇÃO DO NDE
Em conformidade com a Resolução nº 1 de 17/6/2010, a Faculdade terá na estrutura de
seus cursos o NDE – Núcleo Docente Estruturante, constituindo-se o segmento da estrutura de gestão
acadêmica de cada Curso de Graduação, com atribuições consultivas, propositivas e avaliativas sobre
matéria de natureza acadêmica.
A Faculdade, em conformidade com o disposto nos documentos de orientação do
Ministério da Educação e considerando a relevância da consolidação de um grupo de docentes, de
elevada formação e titulação e com regime de tempo diferenciado, para responderem pela criação,
implantação e consolidação do PPC, define regras para o Núcleo Docente Estruturante - NDE,
ressaltando a responsabilidade atribuída aos docentes participantes, dentre outras funções, de:
a) Elaborar o PPC definindo sua concepção e fundamentos.
b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso em conformidade com as diretrizes
curriculares aprovadas pelo Ministério da Educação.
c) Atualizar periodicamente o PPC.
d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de Curso,
sempre que necessário.
e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado.
f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo
projeto pedagógico.
h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a
instalação ou substituição de docentes, quando necessário.
Os docentes que comporão NDE devem possuir titulação acadêmica obtida em programas
de pós-graduação stricto sensu e/ou lato sensu e serão contratados em regime de tempo integral. O
NDE reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu Presidente, duas vezes por
semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado.
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32.2 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO ACADÊMICA DO NDE
Os docentes que compõem o NDE do Curso de Bacharelado em ARQUITETURA E
URBANISMO são:
NOME, CPF, TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO.
Docente CPF Titulação Regime de
Trabalho
ANA CAROLINA PUSSI DE BRITO 066.871.609-66 MESTRE INTEGRAL
ARQUIMEDES LUCIANO 029.050.999-84 MESTRE INTEGRAL
BERNA VALENTINA BRUIT VALDERRAMA GARCIA MEDINA
096.852.468-07 DOUTORA INTEGRAL
LARISSA DE ANGELIS GUIZELINI 064.020.539-96 MESTRE INTEGRAL
PAULO RENATO CASTRO ALVES 037.101.109-47 MESTRE INTEGRAL
1 Docentes Doutores - 20%
4 Docentes Mestres - 80%
5 Tempo Integral – 100%
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33. COORDENADOR DO CURSO: FORMAÇÃO E TITULAÇÃO
BERNA VALENTINA BRUIT VALDERRAMA GARCIA MEDINA
Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas
(1985) e doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas, pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo (2002). Iniciou a pós-graduação em nível de mestrado na FAU-USP
realizando exame de passagem direta para o doutorado no ano de 1998. Atualmente é Coordenadora
do Curso de Arquitetura e Urbanismo e de Design de Interiores do Centro Universitário de Maringá
(CESUMAR). Também coordena o curso e especialização em Projeto de Interiores do Centro
Universitário de Maringá. Pertenceu ao quadro de docentes do curso de Design e Design de Interiores
da Faculdade de Artes e Administração de Limeira (FAAL) e também do Curso de Arquitetura e
Urbanismo e do Curso de Decoração e Design do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio
em Salto, SP. Coordenou também o curso de Arquitetura e Urbanismo dessa instituição. Tem
experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase na elaboração e execução de projetos
arquitetônicos e de interiores. Pesquisas realizadas nas áreas de fundamentos de arquitetura e
urbanismo, estudos urbanos e paisagem cultural.
34. COORDENADOR DO CURSO: REGIME DE TRABALHO
O Regime de Trabalho do Coordenador é o de Tempo Integral e caberá uma carga
horária semanal de vinte e seis horas para as atividades da coordenação e atendimento a docentes
e discentes. O Coordenador será membro efetivo, com direito a voz e voto, tanto do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, como do Conselho Superior – CONSUP. O Coordenador é
presidente nato do Conselho de Curso e do Núcleo Docente Estruturante – NDE.
35. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO
O Coordenador participa efetivamente nos órgãos colegiados superiores CONSEPE e
com representação no CONSUP.
É o presidente do CONSELHO DE CURSO e do NDE, cujas competências são descritas
no Regimento da Faculdade.
A atuação do coordenador visará a cumprir as suas atribuições mediante a articulação
permanente com os demais coordenadores, nas reuniões do CONSEPE no qual tem assento nato, e
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mediante reuniões individuais, em especial com os coordenadores de cursos que apresentam
disciplinas comuns.
Conforme Silva (2006), o “novo perfil” do coordenador requer:
“[...] visão sistêmica do processo ensino-aprendizagem, buscando a qualidade do egresso,
com formação holística, tornando-se profissional questionador, que sabe buscar o
aprendizado contínuo, com capacidade de análise crítica e síntese, preparado para enfrentar
desafios sociais e tecnológicos de uma sociedade em permanente evolução e não apenas
detentor de conhecimentos que se tornam obsoletos em curto espaço de tempo nesse
mundo globalizado e informatizado”.
36. COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE
CURSO
Seção III
Do Colegiado de Curso
Art. 12. O Colegiado de Curso, órgão consultivo e de assessoramento do coordenador de
curso, tem a seguinte composição:
I. coordenador do curso, seu presidente nato;
II. quatro representantes docentes, indicados por seus pares que participam das atividades do
curso;
III. um representante discente, indicado pelos discentes matriculados no curso em eleição direta;
§ 1º Os membros do Colegiado de Curso têm os seguintes mandatos:coincidente com o
tempo de permanência no cargo consignado, no caso do Coordenador do Curso;
I. dois anos para os representantes docentes, condicionado ao exercício da docência no curso
devendo ser substituído no caso de inexistência de vínculo com o curso;
II. um ano para o representante discente. O representante discente deverá ser substituído
imediatamente caso o indicado venha a se desligar ou trancar o curso na FACULDADE.
Art. 13. Compete ao Colegiado de Curso:
I. aprovar os planos de ensino das disciplinas do curso, observadas as diretrizes gerais para sua
elaboração, aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
II. coordenar e supervisionar os planos e atividades didático-pedagógica do curso;
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III. coordenar o planejamento, elaboração, execução e acompanhamento do projeto pedagógico
do curso, propondo, se necessário, às devidas alterações;
IV. emitir parecer em projetos de ensino, pesquisa e extensão vinculados à coordenadoria do
curso;
V. exercer as demais funções que lhe sejam previstas em lei, neste Regimento e nos
regulamentos aprovados pelos conselhos superiores;
VI. participar ativamente da administração acadêmica e administrativa do curso, assessorando o
Diretor Geral, Vice-Diretor, Diretores Acadêmicos e Administrativos e demais dirigentes no
desempenho de suas funções;
VII. propor ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão normas de funcionamento e verificação
do rendimento escolar para estágio, trabalho de conclusão e de disciplinas com características
especiais do curso;
VIII. propor aos conselhos superiores e órgãos da FACULDADE medidas e normas referentes às
atividades acadêmicas, disciplinares, administrativas e didático-pedagógica necessárias ao
bom desempenho e qualidade do curso;
IX. sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da
Instituição, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor
Geral;
X. homologar o aproveitamento de estudos de discentes transferidos;
XI. homologar o aproveitamento de estudos por competência, em acordo a regulamento próprio;
XII. zelar pela fiel execução dos dispositivos, regimentais e demais regulamentos e normas das
FACULDADE.
73
37. CORPO DOCENTE DO CURSO
A seguir é apresentada a tabela do Corpo Docente do Curso, com a titulação, regime de trabalho e disciplina/carga horária.
FACULDADE CESUMAR DE CURITIBA - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
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Experiência em anos
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al.
Ana Carolina Pussi de Brito 066.871.609-66 M Arquitetura e Urbanismo - UEM, 2011
Mestrado em Metodologia de Projeto -UEM e UEL,
2014
2 2 1º História da Arquitetura e Urbanismo I 80 INTEGRAL 10
Ana Carolina Pussi de Brito 066.871.609-66 M Arquitetura e Urbanismo - UEM, 2011
Mestrado em Metodologia de Projeto -UEM e UEL,
2014
2 2 2º História da Arquitetura e Urbanismo II 80 INTEGRAL 10
Anderson Sopena Martins 036.801.459-26 M Engenharia Civil
- UEM, 2004
Mestrado em Engenharia Civil - UEM,
2005
5 2º Sistema Estrutural II (Concreto) 80 INTEGRAL 17
Arquimedes Luciano 029.050.999-84 M Física - UEM,
2001
Mestrado em Física - UEM,
2004 12 1º Modelos Tridimensionais 80 INTEGRAL 18
Página 74 de 87
Arquimedes Luciano 029.050.999-84 M Física - UEM,
2001
Mestrado em Física - UEM,
2004 12 1º Desenho Arquitetônico 120 INTEGRAL 18
Berna Valentina Bruit Valderrama Garcia Medina
096.852.468-07 D
Arquitetura e Urbanismo -
PUC CAMPINAS,
1985
Doutorado em Arquitetura e Urbanismo - USP, 2002
12 14 1º Conforto Ambiental I 80 INTEGRAL 9
Berna Valentina Bruit Valderrama Garcia Medina
096.852.468-07 D
Arquitetura e Urbanismo -
PUC CAMPINAS,
1985
Doutorado em Arquitetura e Urbanismo - USP, 2002
12 14 2º Conforto Ambiental II 80 INTEGRAL 9
Flavio Bortolozzi 157.594.409-00 D
Matemática - PUC-PR, 1976. Engenharia Civil - PUC-PR, 1981.
Doutorado em Engenharia
de Sistemas e Informática - UTC-França,
1991.
36 1º Cultura e Sociedade Brasileira 80 INTEGRAL 4
Glaucia Maguetas Goncalves Teixeira
005.016.679-46 M Arquitetura e Urbanismo - UEM, 2008
Mestrado em Engenharia
Urbana - UEM, 2011
3 2º Introdução à Arquitetura e Urbanismo 80 INTEGRAL 14
Heraldo Luis De França E Silva 302.342.288-57 E Engenharia
Cartográfica - UNESP, 2009
Especialista em Docência
no Ensino Superior -
CESUMAR 2011
2 3 2º Topografia 80 INTEGRAL
Judson Ricardo Ribeiro Da Silva 741.632.729-68 M Química - UEL,
1995
Mestrado em Engenharia Química -
UFPR, 2004
5 24 2º Materiais de Construção 80 INTEGRAL 1
Larissa De Angelis Guizelini 064.020.539-96 M História - UEM,
2008
Mestre em Engenharia
Urbana - UEM, 2013
3 1º Meios de representação e expressão I 120 INTEGRAL 14
Página 75 de 87
Larissa De Angelis Guizelini 064.020.539-96 M História - UEM,
2008
Mestre em Engenharia
Urbana - UEM, 2013
3 2º Meios de representação e expressão II 120 INTEGRAL 14
Luiz Henry Monken e Silva 150.283.489-87 D Engenharia Mecânica -
UFPR, 1970
Doutorado em Engenharia Mecânica -
UFSC, 1986
42 Sistema Estrutural I INTEGRAL 27
Paulo Renato C Alves 037.101.109-47 M
História - UEM - 2003 e
Arquitetura e Urbanismo - UEM 2012
Mestrado em História -
UEM, 2010
5 5 2º Projeto Arquitetônico I 120 INTEGRAL 4
Sandra Andrea Pierini 023.973.129-80 D Ciências
Biológicas - UEM, 1997
Doutorado em Ecologia de Ambientes Aquáticos
Continentais, UEM, 2005
11
1º Ecologia e Meio Ambiente 80 INTEGRAL 32
Sônia Cristina Soares Dias Vermelho 485.535.499-68 D
Processamento de Dados - CUP,
1993 - Design de Interiores - FNNA, 2010
Doutorado em Educação: História, Política,
Sociedade - PUC/SP,
2003
20 14 1º Estética e História da Arte I 80 INTEGRAL 62
Sônia Cristina Soares Dias Vermelho 485.535.499-68 D
Processamento de Dados - CUP,
1993 - Design de Interiores - FNNA, 2010
Doutorado em Educação: História, Política,
Sociedade - PUC/SP,
2003
20 14 2º Estética e História da Arte II 80 INTEGRAL 62
Tiago Franklin Rodrigues Lucena 052.655.004-05 D Arte e Mídia - UFCG, 2007
Doutorado em Artes - UNB,
2013 7 1º Geometria Descritiva 80 INTEGRAL 40
Página 76 de 87
Doutor 6 43%
Mestre 7 50%
Especialista 1 7%
Total 14 100%
Regime de Trabalho – Tempo Integral 14 100%
77
38. INFRAESTRUTURA
33.1 ESPAÇO FÍSICO GERAL
As salas de aula, laboratórios, biblioteca, cantina e outras dependências serão de
uso privativo dos corpos docente, discente e técnico-administrativo, permitido o acesso de
pessoas estranhas quando da realização de eventos, encontros culturais, seminários ou em
casos de expressa autorização da Direção Geral.
A infraestrutura física estará à disposição dos alunos para atividades extraclasses,
desde que pertinentes aos cursos ofertados e dentro dos horários devidamente reservados.
Plano de expansão física
A Faculdade planeja durante o período de vigência do PDI, a expansão da
infraestrutura física das suas unidades, de forma a adequá-las às necessidades dos cursos em
implantação de acordo com sua política de crescimento, suas metas e objetivos expostos no
PDI.
Condições de salubridade das instalações acadêmicas - espaço, iluminação,
ventilação e acústica.
As salas de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do ensino
superior, particularmente para as aulas noturnas. São amplas e com iluminação natural e
artificial adequadas, atendendo às necessidades de todos os cursos oferecidos pela instituição.
No que diz respeito à dimensão o espaço físico é adequado para o número de usuários e para
todos os tipos de atividade desenvolvidos na Instituição.
O sistema de ventilação é adequado às necessidades climáticas locais, utilizando-
se de ventiladores, sempre que necessário. A Instituição prima pelo asseio e limpeza mantendo
as áreas livres varridas e sem lixo, pisos lavados, sem sujeira, poeira e lixo, móveis sem poeira.
Os depósitos de lixo são colocados em lugares estratégicos, como próximos às salas de aula, na
cantina, na biblioteca, nas salas de estudo etc. As instalações sanitárias gozam de perfeitas
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condições de limpeza com pisos, paredes e aparelhos lavados e desinfetados. Para isso a
instituição manterá pessoal adequado e material de limpeza disponível. Dispõe ainda de
instalações apropriadas para o processo de ensino-aprendizagem disponibilizando recursos
audiovisuais e multimídias, retirada de pincéis e apagadores, entrega e retirada de provas para
reprodução e outros serviços.
Instalações para direção e coordenações de cursos de graduação, NAP, NDE e
professores
Os gabinetes para direção e coordenações de cursos de graduação, NAP, NDE e
professores possuem a infraestrutura necessária no que tange a equipamentos e pessoal.
Instalações sanitárias (adequação e limpeza)
As instalações sanitárias atendem confortavelmente a demanda. Estão adaptadas
para atender os portadores de necessidades especiais.
Condições de acesso para portadores de necessidades especiais
Atenta ao disposto na Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, “sobre os
requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências físicas”, a Faculdade
mantém as dependências físicas adequadas com eliminação de barreiras arquitetônicas que
possam inibir a circulação de pessoas portadoras de deficiências físicas e foram observados os
seguintes itens:
assegurado o acesso aos espaços de uso coletivo, para que o deficiente possa
interagir com a comunidade acadêmica;
instalado lavabos, bebedouros e banheiros adaptados ao uso de portadores de
deficiência física;
colocação de corrimãos e rampas que facilitam a circulação de cadeiras de
rodas;
instalação de telefones públicos para uso de deficientes;
adaptado portas e banheiros para permitir o acesso de cadeiras de rodas;
Vagas para estacionamento.
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Além da infraestrutura necessária, a Faculdade, proporcionará relacionamento
saudável, do portador de necessidade especial com toda a comunidade acadêmica visando a
sua adaptação.
Acesso a equipamentos de informática pelos docentes e discentes
Os Professores e alunos utilizarão os laboratórios da Faculdade, com agendamento
para as aulas e em horários livres para consecução de seus trabalhos. Os professores terão
ainda computadores disponíveis nas salas dos professores e na sala da coordenação.
A Faculdade terá um conjunto de normas de acesso, afeiçoando-as ao perfil
profissional previsto para os cursos implantados e em implantação que serão utilizadas. Quanto
à aquisição de computadores, periféricos e instrumentos multimeios, a preocupação é com a
satisfação dos seguintes itens:
máquinas e equipamentos suficientes para uso do corpo docente, dos alunos e
dos funcionários técnicos e administrativos;
boa relação entre número de usuários e número de máquinas;
contratação de pessoal qualificado, sempre disponível em cada laboratório ou
oficina de trabalho;
operadores qualificados a serviço dos usuários.
Recursos audiovisuais e multimídia
A Faculdade tem, em sua infraestrutura de apoio pedagógico, a grande alavanca
para a realização de aulas, reuniões e eventos na Instituição.
A aquisição de aparelhos audiovisuais, principalmente os mais usados em sala de
aula, como TV, vídeo e retroprojetor, facilitam o fazer pedagógico.
A implantação de um programa de manutenção preventiva, bem como os
investimentos na preparação de recursos humanos, para um rápido atendimento aos professores
em sala de aula, além de propiciar o oferecimento de orientações sobre o correto uso dos
aparelhos eletrônicos, contribuirá para a maximização dos recursos disponíveis.
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Existência da rede de comunicação (Internet)
Os equipamentos disponibilizados para os professores e alunos, nos diversos
espaços existentes na Faculdade estarão conectados às redes de comunicação científica,
permitindo aos seus usuários a comunicação via internet.
Plano de expansão e de atualização de equipamentos
Os equipamentos existentes na Faculdade farão parte de um plano de expansão e
atualização sempre que houver necessidade, evitando assim que os laboratórios se tornem
obsoletos.
Faz parte do plano de expansão e atualização:
administrar a utilização dos equipamentos de uso comunitário e reorganizar os
itens de consumo e produtos periodicamente;
analisar mudanças e melhorias realizadas nos softwares adquiridos e efetuar
divulgação através de documentos, palestras e cursos;
apoiar os usuários na utilização dos equipamentos e das ferramentas existentes
na Faculdade;
elaborar projeto de instalação de máquinas e equipamentos de processamento
de dados e das redes de comunicação de dados;
especificar e acompanhar o processo de compra de equipamentos de
informática, de softwares e demais equipamentos necessários aos laboratórios
específicos;
instalar, acompanhar e controlar a performance dos equipamentos e das redes
de comunicação de dados;
planejar e implantar rotinas que melhorem a operação e segurança no uso dos
equipamentos;
planejar e ministrar cursos internos sobre utilização de recursos computacionais
e dos demais equipamentos.
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BIBLIOTECA
A Biblioteca da Faculdade, órgão da Administração Geral, é a responsável por todo
o acervo, e tem como objetivo prover de informações o ensino, a pesquisa e a extensão,
pautando sua atuação nos seguintes princípios:
democratização do acesso à informação e ao acervo sob sua responsabilidade;
respeito ao princípio do controle bibliográfico universal;
atendimento à comunidade da Faculdade e à comunidade em geral;
A Biblioteca tem como atribuições:
adquirir, receber, organizar, guardar e promover a utilização do acervo para o
ensino, a pesquisa, a extensão, a administração e a cultura;
promover a difusão do acervo, visando otimizar o seu uso;
oferecer serviços bibliográficos e de informação que contribuam para o
desenvolvimento do ensino, da pesquisa, da extensão e das atividades
científicas e culturais;
manter intercâmbio com bibliotecas, centros de documentação e outros órgãos
similares;
guardar, preservar e divulgar a produção técnica, científica e cultural da
Faculdade;
executar outras atividades pertinentes ou que venham a ser delegadas pela
autoridade competente.
Atuando como centro de documentação e informação da Faculdade, a Biblioteca
estará a serviço do corpo docente, discente, do pessoal técnico-administrativo e da comunidade
local. Para a comunidade interna o acesso será livre, mediante a comprovação da vinculação a
Faculdade.
Política institucional para a biblioteca no que se refere ao acervo, ao espaço físico
e aos métodos de acesso à informação.
É desnecessário dizer que qualquer instituição universitária só pode existir apoiada
por uma infraestrutura que lhe dê suporte. Além dos mecanismos administrativos, alguns
recursos acadêmicos se impõem. O primeiro deles é a existência de biblioteca bem munida,
atualizada, informatizada e ágil.
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A Faculdade estabelecerá sua política para a atualização e expansão do acervo.
Considera fundamental que as solicitações de livros, periódicos, etc, sejam atendidas de forma a
permitir que o alunado possa utilizar-se do material bibliográfico necessário tanto para o ensino,
quanto para a pesquisa e a extensão. A existência de salas de consulta, com um ambiente
tranquilo e adequado ao estudo é também essencial.
Política de atualização do acervo
O acervo da Biblioteca da Faculdade compreende a bibliografia básica e de
referência dos cursos aprovados, periódicos, obras de referência como dicionários, manuais e
enciclopédias, além de CD-ROM, jornais e revistas, filmes, vídeos, softwares aplicativos na área
educacional, científica e tecnológica, diapositivos, transparências, mapas e demais recursos da
tecnologia educacional.
Semestralmente, será elaborada uma programação de aquisições prevendo-se a
ampliação para os cursos existente e para os futuros a serem implantados.
Na escolha das obras a adquirir, considerar-se-á a atualidade dos temas, sua
importância para o acervo e a idoneidade intelectual do autor, bem como as recomendações e
sugestões dos professores e alunos.
Para que se consiga consistência, atualidade, uniformidade, equilíbrio e otimização
dos recursos disponíveis, faz-se necessário à adoção de uma política de desenvolvimento de
coleções, contendo:
critérios para seleção;
níveis de abrangência;
tipos de materiais (CDs, fitas de vídeos etc.);
normas para duplicação, reposição, substituição, descarte;
fontes para seleção;
normas para intercâmbio e aceitação de doações;
prioridades para aquisição;
planejamento para aplicação de recursos.
A política de atualização do acervo da Biblioteca, da Faculdade está prevista na
demanda da comunidade acadêmica e na disponibilidade financeira da Mantenedora. Deverá
acompanhar a sequência da implantação dos cursos e compreenderá a implementação das
decisões tomadas na seleção, podendo ser realizada através de compra e doação.
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Pessoal especializado
A Biblioteca, da Faculdade tem em seu quadro profissional legalmente habilitado
(bibliotecário), que responde pela sua administração e pessoal de apoio técnico em número
suficiente para prestar atendimento à comunidade acadêmica e comunidade externa.
Política e facilidade de acesso ao material bibliográfico
Horários de acesso;
Forma de acesso e empréstimo;
Facilidades de reservas;
Qualidade da catalogação e disposição do acervo.
Reprografia e infraestrutura para recuperação de informações;
Formas de acesso a base de dados: internet e outras;
Espaço físico para leitura e trabalho em grupo;
Área física disponível;
Planos de expansão.
Horário de Funcionamento da Biblioteca
A Biblioteca da Faculdade funciona de segunda a sexta-feira, das 14:00 às 22:00
horas e aos sábados, das 8:00 às 12:00 horas, de maneira a permitir melhor aproveitamento e
disponibilidade dos alunos.
Infraestrutura física e material
Como órgão suplementar, a Biblioteca está vinculada à Diretoria Geral da
Faculdade, mantendo relacionamento sistêmico com os demais setores e constituindo-se em
ferramental de apoio às atividades fins de ensino, pesquisa e extensão da Instituição.
Assim, oferece à comunidade acadêmica, o suporte informacional necessário ao
desenvolvimento dos cursos.
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LABORATÓRIOS
LLaabboorraattóórriioo ddee IInnffoorrmmááttiiccaa::
O Laboratório de Informática para utilização do Curso será o Laboratório Móvel:
Conjunto composto por armários móveis, cada um com capacidade para 48 (quarenta e oito)
notebooks.
Foram adquiridos 100 notebooks da marca Positivo Master N190i, com processador
Intel l5, velocidade de 2,3 Ghz, 8 Gb de memória RAM, HD de 500 Gb e tela de LED de 14”.
Enquanto estão nos armários, as baterias são recarregadas para que sejam utilizados assim que
o professor fizer a solicitação.
Os Laboratórios Móveis de Informática são de propriedade da Faculdade, para uso
exclusivo da comunidade acadêmica.
Deverão ser utilizados para pesquisa e desenvolvimento de projetos acadêmicos,
também para desenvolvimento de trabalhos de conclusão de curso, estágios e outras atividades
de pesquisa e extensão.
LLaabboorraattóórriioo ddee MMaaqquueettaarriiaa::
A representação tridimensional de um projeto Arquitetônico é fundamental para a
compreensão dos espaços projetados. Uma das formas mais didáticas para a construção desse
domínio tridimensional pelos alunos é a construção de modelos físicos. As diversas formas de
execução desses modelos colocam o aluno em contato direto com materiais, formas, texturas e
questões de execução desses ambientes projetados. Além disso esse processo de
representação possibilita ao aluno adquirir noções de escala e proporção.
O Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo busca utilizar a maquete
como prática constante de desenvolvimento dos projetos, entendendo-a não apenas como um
meio de representação, no final de um processo, mas buscando utilizá-la como um elemento de
concepção arquitetônica e de construção do conhecimento pelo aluno. Além das disciplinas de
projeto, os modelos tridimensionais físicos também são utilizados em disciplinas que abordam
questões de desenho projetivo, de composição, de sistemas estruturais e também de teoria da
Arquitetura. Além disso, através de cursos extracurriculares que serão ofertados regularmente,
também serão abordados aspectos relativos ao desenvolvimento da percepção tridimensional,
através da elaboração de maquetes topográficas, estruturais e construtivas, buscando fazer uma
ligação (vertical e horizontal) com outras disciplinas.
LLaabboorraattóórriioo ddee CCoonnffoorrttoo AAmmbbiieennttaall::
Sendo o Arquiteto um dos maiores responsáveis pela qualidade ambiental final do
espaço arquitetônico, é necessárias a sua formação e atuação para que a situação atual das
nossas cidades comece a se modificar.
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Os parâmetros relativos ao conforto ambiental são decisivos nos sentido de
estabelecer o bom desempenho do projeto de Design de Interiores; entretanto, via de regra, sua
importância só é constatada no dia a dia da edificação, no seu uso e com as alternâncias
sazonais. De fato, as variáveis ambientais e sua ação periódica sobre o ambiente construído não
são usualmente consideradas na devida forma pelo Arquiteto, apesar da extrema importância.
Frequentemente, isso se deve ao fato do processo físico, associado a estas variáveis, serem de
difícil descrição, exigindo a capacitação do arquiteto em métodos modernos de analise e a
familiarização com equipamentos que o possibilite parametrizar corretamente seu projeto.
Além disso, os conhecimentos relativos à área de Comportamento Ambiental das
Edificações tiveram um desenvolvimento científico mais sistemático relativamente recente, o que
explica não aparecerem da maneira mais adequada nos currículos dos Cursos.
Por isso, o Laboratório de Conforto visa instrumentar o estudante com os
conhecimentos básicos relativos às diversas áreas do conforto no ambiente construído, através
de estudos práticos e pesquisas, envolvendo os diversos aspectos do conforto ambiental.
LLaabboorraattóórriioo ddee DDeesseennhhoo::
Laboratório de desenho é composto por pranchetas, com base tubular, tampo em
madeira revestida em fórmica branca.
Para dar maior conforto ao aluno, a IES dispõe no laboratório de desenho mesas
individuais com régua paralela flexível. Neste espaço também é praticada aula de maquete e
plástica.
Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho
caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.
Paulo Freire
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REFERÊNCIAS
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PERRENOUD, Philippe; RAMOS, Patricia Chittoni. Dez novas competências para ensinar.
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RESOLUÇÃO CNE/CP No 01 de 17/06/2004, assim como do Parecer CNE/CP 3/2004, de 10 de
março de 2004,
SANTOS, Renata Maria dos; SILVA, Priscila. A Didática da EAD Virtual. Universidade Federal de Sergipe
- UFS Grupo de Pesquisa Educação a Distância e Práticas Educativas Comunicacionais e Interculturais –
EDaPECI. Anais do II Seminário Educação, Comunicação, Inclusão e Interculturalidade de 12 a 14
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