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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
GEOLOGIA
DETALHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO
2017/02
Perfil do Curso
Nome do Curso: Curso de Geologia
Título Conferido ao Egresso: Geólogo
1. Características Gerais
O Curso de Geologia foi instituído pelo Conselho Universitário da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul em 11 de janeiro de 1957 e incentivado pelo Decreto Federal
número 40.783, de 18 de janeiro de 1957. O reconhecimento do Curso foi renovado pela
Portaria do Ministério da Educação Nº 330, de 24 de julho de 2013. O período de conclusão
do curso é de 5 (cinco) anos, sendo conferido o título de “Geólogo”.
O Curso de Geologia tem como objetivo proporcionar uma formação técnica
qualificada e uma visão ampla das ciências geológicas, de modo a possibilitar que seus
egressos atuem com racionalidade e discernimento na identificação e solução de
problemas pertinentes às demandas de recursos naturais, especialmente, minerais,
energéticos e hídricos, da gestão dos sistemas naturais e construídos, do
desenvolvimento social e cultural sustentável, e à investigação científica dos diversos
componentes do sistema Terra.
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Perfil Geral do Curso
As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos
anos. Novas fronteiras foram abertas em relação aos problemas mais típicos da gestão
ambiental e de recursos hídricos, mas, também endereçados para os temas da gestão dos
sistemas planetários, das mudanças em escalas geológicas e decorrentes de desastres
naturais e antrópicos e riscos a eles associados. Em outras frentes, abriram-se as
perspectivas para o desenvolvimento da geologia forense, de riscos e segurança geológica,
educação formal e não-formal, geoarqueologia, etnogeologia, geopaisagem, geoturismo,
geoparques e conservação do patrimônio geológico e paleontológico, história e
epistemologia da geologia, divulgação do conhecimento geológico e seu impacto no
conhecimento humano. O curso deverá oferecer ao egresso a capacidade de pensar e
resolver problemas, desenvolver habilidades para o uso de técnicas de campo e
laboratoriais adequadas e avançadas. Dentre as competências e habilidades possíveis,
pode-se destacar:
a) Mapeamento geológico e as demais competências discriminadas na Lei 4076, de 23
de junho de 1962: trabalhos topográficos e geodésicos, levantamentos geoquímicos
e geofísicos, estudos relativos às ciências da Terra, trabalhos de prospecção e
pesquisa para a cubagem de jazidas e determinação de seu valor econômico,
ensino de ciências geológicas, emitir parecer em assuntos legais relacionados com
a especialidade, realizar perícias e arbitramentos referentes as matérias citadas.
b) Formular, elaborar, fiscalizar e executar estudos, planejamentos, projetos e ou
pesquisas científicas básicas ou aplicadas que visem o melhor conhecimento dos
componentes e dinâmicas do sistema Terra e do uso racional dos recursos naturais
renováveis e não renováveis.
c) Pesquisar novas alternativas de exploração, explotação, gerenciamento e
aproveitamento dos recursos minerais e energéticos com o menor impacto ambiental
possível;
d) Pesquisar novas alternativas de exploração, conservação e gerenciamento de
recursos hídricos;
e) Fornecer as bases para o planejamento urbano e territorial, bem como dos problemas
ambientais decorrentes do metabolismo urbano, além da previsão e prevenção dos
riscos de desastres naturais e daqueles provocados pela ação humana.
f) Desenvolver métodos de ensino e pesquisa das Geociências voltados tanto para a
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melhoria do desempenho profissional quanto para a ampliação do conhecimento dos
sistemas da Terra e sua divulgação para a sociedade, e em particular, os sistemas de
educação e cultura.
g) Desenvolver e aplicar métodos e técnicas direcionadas à gestão ambiental, dos
impactos do aquecimento global e da gestão planetária.
h) Interagir nas áreas de interface com outras áreas de conhecimento, como as
engenharias de Minas, Ambiental, Civil, Metalúrgica e Agronômica, a Ecologia, a
Geografia, a História, e a Arquitetura, de modo a desenvolver técnicas e soluções
interdisciplinares em áreas como a Tecnologia Mineral, Ciências do Ambiente, Ciências
do Solo, Estatística, entre outras.
O curso de Geologia objetiva, também, oferecer um ambiente adequado para o
crescimento profissional e interpessoal dos alunos, por meio do uso de técnicas
pedagógicas avançadas que considerem os novos meios eletrônicos e computadorizados,
mas também que valorizem sobremaneira os métodos e técnicas que partem do mundo
cognitivo do estudante. O curso também promove atividades complementares que
valorizem as relações acadêmicas, o desenvolvimento de valores éticos, interétnicos e
interculturais de sua comunidade.
Trajetória do Curso de Geologia da UFRGS: contextos e fatores de demandas
ao longo do tempo
Na década de 50, houve uma grande campanha para a formação de geólogos no
Brasil - conhecida como CAGE -, liderada, entre outros, pelo professor Irajá Damiani Pinto,
fundador da Escola de Geologia da UFRGS e um dos mais importantes naturalistas do Brasil.
A CAGE levou à fundação das primeiras escolas de geologia e, com elas, a formação dos
primeiros geólogos sul-rio-grandenses no ano de 1960.
Essa época inicial do curso de Geologia pode ser considerada como sendo
“heróica”. Não havia muitos professores brasileiros para assumir a docência na área e, por
isso, boa parte deles veio dos Estados Unidos. Os trabalhos de campo possuíam uma
logística muito rústica, a qual se utilizava de acampamentos que envolviam toda a
comunidade na sua organização: funcionários cuidavam da comida e das conduções,
alunos e professores montavam barracas, improvisavam laboratórios e cuidavam da coleta
de dados. Esse espírito de grupo proporcionou uma grande coesão da comunidade
geológica.
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Os primeiros resultados na década de 1960
Os resultados da fase heróica logo apareceram. O primeiro mapa geológico do Rio
Grande do Sul feito a partir de levantamentos sistemáticos e intensivos foi publicado pela
Escola de Geologia em 1968. Todos os egressos conseguiam empregos no mercado de
trabalho e passaram a ocupar cargos de direção em grandes companhias estatais e não-
estatais de mineração, cujo setor se expandia no país.
O Curso estava engajado na perspectiva da construção do chamado progresso
nacional. Para isso, era preciso conhecer o subsolo, não apenas por questões científicas,
mas principalmente porque esse estudo revelaria aquilo que todos pressentiam: a potência
mineral do Brasil, que, por isso, poderia ser visto como um país de grande futuro.
A questão chave na primeira década da Escola foi, portanto, integrar-se aos
esforços de outras instituições públicas - como o DNPM, a CPRM, a Petrobras - para o
mapeamento geológico básico do subsolo. Essa estratégia efetivou-se por meio da adoção
de práticas de mapeamento geológico sistemático como Trabalho de Conclusão do Curso,
cujo nome era Trabalho de Graduação (TG), que foi vigente desde o início da fundação
da Escola, em 1958, até 1999. Ao todo, foram realizadas 41 edições de mapeamentos
anuais.
A fase de ouro nos anos de 1970
Nos anos 70, as companhias de mineração atingiram uma grande expansão. A
Petrobras, por exemplo, passou a elaborar técnicas cada vez mais avançadas em
estratigrafia, geologia, exploração e refino do petróleo. A CVRD – Companhia Vale do
Rio Doce, uma ex-estatal gigante – desenvolveu técnicas de mapeamento geológico,
geologia econômica e prospecção mineral em áreas até então de difícil acesso do território
nacional. O conhecimento passou a ser produzido também dentro das empresas. Em
alguns casos, a Petrobras chegou a realizar a formação do último ano do curso em algumas
universidades. Mesmo que a formação básica nas universidades estivesse aquém do
desenvolvimento tecnológico que as empresas possuíam, a formação adquirida no Curso
de Geologia era suficiente para colocar os egressos no mercado.
Por um longo período, a maior parte dos egressos em geologia foi contratada por
grandes empresas públicas. Essa profissão sempre esteve ligada ao grande investimento
empresarial. Desse modo, a formação nas universidades não foi muito cobrada, pois essas
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empresas têm seus mecanismos próprios de formação de pessoal. A Petrobras, por
exemplo, não conquistou por acaso vários prêmios internacionais de excelência tecnológica
em exploração de petróleo em áreas profundas. Ela mantém um programa intensivo para
atualização e capacitação de seus quadros, no Brasil e no exterior, por meio da
Universidade Petrobras.
Os primeiros sintomas de anacronismo
A comunidade geológica passou a dar-se conta do anacronismo da formação de
geólogos nas universidades brasileiras apenas em 1982 (de um total de 19 cursos, apenas
dois são oferecidos em universidades particulares; a formação de geólogos é, também,
um empreendimento quase que exclusivamente público). Naquele ano, foi realizado o
primeiro Seminário Nacional sobre Ensino e Currículo de Geologia, promovido pela
Sociedade Brasileira de Geologia (SBG) e a Executiva Nacional dos Estudantes de
Geologia (ENEGE). Mas, os excelentes resultados do seminário, que apontaram para a
necessidade de mudanças significativas do currículo de Geologia, acabaram ficando
apenas nos relatórios ali produzidos.
Embora os problemas relacionados com a fragmentação do currículo tivessem sido
diagnosticados, não repercutiam de forma direta no mercado, que ainda tinha uma relativa
capacidade de absorver os egressos. As discussões esmaeceram com o tempo e poucas
mudanças foram efetivadas. Certamente, muitas das considerações daquela época ainda
são hoje válidas.
Quase no final da década de 80, durante uma greve das universidades públicas
havida em 1987, a comunidade do curso de Geologia da UFRGS tratou, pela primeira
vez de forma intensiva, a necessidade de revisar o seu currículo. Os resultados dessa
discussão, contudo, teve pouco impacto imediato. Nessa época, houve uma brutal
retração do mercado profissional na área da mineração e extração de petróleo. Isso fez
aumentar os indícios de que era preciso redirecionar a formação dos geólogos com
urgência.
O fim do paradigma clássico nos anos 90
Profundas mudanças em todo o mundo tiveram lugar no início dos anos 90, cujo
marco foi a queda do muro de Berlim, ocorrida ainda em 1989. A partir dessa época,
empresas estatais tidas como inabaláveis foram privatizadas, o Estado foi sendo reduzido
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e as Universidades nunca haviam sofrido uma onda tão forte de desestruturação e
desmobilização moral. A crise na mineração intensificou-se e o mercado de geólogos sofreu
um dos maiores reveses da história recente da profissão. Nos Estados Unidos, que possuía
cerca de 70 mil profissionais na área, surgiram projetos até para fechar o importante
Serviço Geológico daquele país (USGS, na sigla em inglês), um dos pioneiros no mundo e
referência para todas as nações. O paradigma profissional clássico da geologia chegara ao
seu fim.
Em 1992, ano de uma das mais vigorosas greves das universidades públicas, a
comunidade do Curso de Geologia da UFRGS aprofundou as discussões sobre currículo e
formação profissional como nunca fizera até então. Foram mais de 15 reuniões gerais de
professores, alunos e funcionários; além de 18 entre o corpo docente e 12 entre o corpo
discente. O resultado deixou todos animados e esperançosos, afinal, era possível fazer
alguma coisa para enfrentar as várias crises que se colocavam.
A primeira proposta de mudança curricular de 1992
As discussões realizadas traçaram novas diretrizes básicas que se embasavam:
a) na necessidade de introduzir uma formação continuada de atividades de campo,
por meio de trabalhos de campo anuais e seriados, de modo a exigir do alunado
progressivas exigências técnicas de levantamento de dados;
b) no encadeamento epistemológico da formação em geologia, o qual partiria de
disciplinais globais introdutórias no primeiro ano, sucedidas por disciplinas de
instrumentação técnica no segundo e terceiro anos, e de disciplinas globais
aprofundadas no quarto ano, para, no quinto ano, culminar com disciplinas
profissionalizantes reunidas em termos de modalidades temáticas;
c) na capacitação de um profissional capaz de elaborar e resolver problemas, de modo a
enfrentar em melhores condições o mercado de trabalho que se apresentava difuso,
em franca transformação e com exigências de qualificação e interdisciplinaridade
crescentes;
d) na substituição da atividade de mapeamento geológico como exclusiva do Trabalho de
Graduação (TG), conforme havia sido implantado no início da fundação da Escola de
Geologia, por um Projeto Temático cuja monografia de conclusão devesse apresentar
um problema, e respectivas técnicas e dados para sua solução. Os trabalhos
temáticos seriam orientados por professores pertencentes a núcleos temáticos, além
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de serem orientados e suportados por três disciplinas eletivas.
Como resultado dessas discussões, um novo currículo foi implantando a partir de
1994. Contudo, esse currículo atendeu parcialmente as mudanças sugeridas. Foram
alteradas as disciplinas dos quatro primeiros anos e foi mantido o mapeamento geológico
como atividade exclusiva do Trabalho de Graduação. Isso equivalia dizer que foram
mantidas as apostas em um possível renascimento do paradigma profissional clássico
da geologia e também a estratégia de formação profissional formulada ainda nos anos 50.
A crise do mercado clássico do geólogo, o advento de novas modalidades
de atuação e a autonomia universitária
Com efeito, muitos consideraram que a crise do mercado profissional na geologia
era passageira e que haveria uma retomada da mineração no curto prazo ou até no longo
prazo. Ou, ainda, que seria possível reverter as mudanças na economia do país derivadas
da onda de privatizações.
Porém, a profundidade das mudanças econômicas que ocorreram no mundo, que
passou a chamar-se “globalizado”, foi e continua sendo enorme. Todas as empresas
mudaram vigorosamente suas estratégias, chamadas, na época, de “reengenharia”,
“rearquitetura”, ou ainda, “planejamento estratégico”. Tudo isso para enfrentar um
mercado cada vez mais segmentado e mais competitivo tecnologicamente. Os países ditos
em desenvolvimento ou emergentes sofreram reveses agudos. As economias
enquadradas nessa classificação esboçaram crises conhecidas como “crise dos tigres
asiáticos”, “efeito tequila” (no México), “efeito samba” (no Brasil), “efeito tango” (na
Argentina), e tantas outras que estamparam as páginas dos jornais nesse período. As
economias que emergiram da fragmentação da União Soviética ficaram ou aniquiladas
ou entraram em guerra. Mesmo economias vigorosas como a japonesa mostraram sinais
de vulnerabilidade, bem como algumas economias da Europa.
Além disso, a emergência dos problemas ambientais e mudanças climáticas colocou
novos problemas para a relação entre as atividades humanas e os recursos naturais. Estes
eram considerados como sendo inesgotáveis e sua extração intensiva era vista como
inofensiva para o funcionamento dos sistemas terrestres. Os novos paradigmas de
sustentabilidade e gestão dos sistemas na escala planetária redimensionaram a perspectiva
de atuação da geologia. Os serviços geológicos de todos os países reestruturaram suas
finalidades para desenvolver uma interface de disponibilização de informações para a
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sociedade, de modo que esta pudesse ter elementos para discutir sua relação técnica e
cultural com os sistemas da Terra.
A mudança curricular equivalia, assim, a uma espécie de planejamento
estratégico, o qual procurou desenvolver duas questões: a) qual o futuro profissional dos
egressos em Geologia - além das áreas clássicas - e como seria a atuação em novas
modalidades como geologia urbana, meio ambiente, riscos geológicos, desastres naturais,
mudanças climáticas etc. b) como o Curso de Geologia se desenvolveria nos marcos da
autonomia universitária, que abria os muros dessa instituição para outras formas de
financiamento, incluindo a prestação de serviços.
A mudança curricular do ano 2000: as novas modalidades e seus resultados
No ano 2000 foram implementadas mudanças curriculares discutidas durante a
década de 1990, cuja proposição final foi concluída em 1999. Nesse contexto, o
trabalho de conclusão de curso deixou de ter no mapeamento geológico a atividade
exclusive, passando a ser realizado sob a nova modalidade denominada “Projetos
Temáticos em Geologia”, cujo objetivo primordial era propiciar uma formação
profissionalizante que buscasse o desenvolvimento da capacidade do egresso de:
identificar e resolver problemas dentro de uma perspectiva interdisciplinar nas
Geociências e áreas afins;
adquirir, tratar, analisar e integrar dados e ferramentas para organizar produtos
técnicos de uso profissional e social; e
elaborar modelos, conclusões e soluções técnicas e científicas relatados por meio de
uma monografia técnica com orientação individual. Essa nova modalidade foi
implementada por meio de três disciplinas (Projetos Temáticos em Geologia I, II e
III) e os trabalhos passaram a ser orientados por professores agrupados em 7 linhas:
a) Geotectônica e petrologia ígnea e metamórfica, b) Mineralogia e tecnologia mineral,
c) Estratigrafia e petrologia de depósitos sedimentares e formações superficiais, d)
Geologia ambiental, hidrogeologia e geotécnica, d) Recursos minerais e energéticos, e)
Geoprocessamento e sensoriamento remoto, f) Geologia marinha e costeira. A partir
de 2006, a orientação de trabalhos passou a ser aberta e os núcleos temáticos
deixaram de existir.
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Ao longo de quinze anos de desenvolvimento dos projetos temáticos, por volta
de 400 trabalhos foram realizados, o que ampliou o leque das competências e habilidades
profissionais dos egressos. Além da diversidade de linhas temáticas, expandiram-se
sobremaneira o desenvolvimento de técnicas de levantamento de dados em campo e por
meio de sofisticados procedimentos laboratoriais. Os egressos passaram a desenvolver
habilidades cada vez mais refinadas por meio de uso de técnicas em laboratórios de
geologia isotópica, microssonda eletrônica, microscopia eletrônica de varredura,
difratometria de raios-X, fluorescência de raios-X, sensoriamento remote, posicionamento
geodésico, gravimetria, geoeletricidade, entre outros. Os problemas geológicos e locais
de estudo ultrapassaram as fronteiras regionais, expandindo-se para muitos outros
estados brasileiros. Diversos projetos tiveram lugar desde os longínquos estados do
Amazonas, Pará, Bahia, e Sergipe, até os mais próximos, como Santa Catarina e Paraná.
Também foram efetivados trabalhos em outros países, como a Argentina, e continentes,
como a África e a Antártida.
O suporte logístico e financeiro para a realização dos projetos ampliou as
modalidades de relações institucionais. Grande parte dos trabalhos foi suportada pelo
orçamento do
Instituto de Geociências, que disponibilizou acesso a todos os laboratórios que
administra, bem como infra-estrutura de transporte e hospedagem. Outras fontes de
suporte incluíram verbas das agências de fomento da pesquisa em ciência e tecnologia,
editais de agências nacionais de regulação setorial, convênios com instituições públicas e
privadas.
A mudança curricular do ano 2017: atualização do conteúdo profissionalizante e
a adaptação às Diretrizes Curriculares Nacionais da Geologia
A Resolução nº 01/2015 do Conselho Nacional de Educação (CNE) instituiu as
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos de graduação na área da Geologia,
abrangendo os cursos de bacharelado em Geologia e em Engenharia Geológica. O art. 2ª
estebelece que “os cursos de graduação das áreas de Geologia e de Engenharia Geológica
serão organizados com base nos correspondentes projetos pedagógicos, que devem
enunciar o perfil desejado para o formando; as competências e habilidades desejadas; os
conteúdos curriculares; a organização curricular; o estágio curricular supervisionado; o
trabalho de curso; as atividades complementares; o acompanhamento e a avaliação”. Neste
novo cenário organizacional definido pelas diretrizes curriculares nacionais, o projeto
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pedagógico do Curso de Geologia da UFRGS requer uma adaptação que consiste na
implementação do estágio supevisionado, conforme determina o parárgafo único do Art.
16: “As Instituições de Educação Superior deverão estabelecer a obrigatoriedade do Estágio
Supervisionado para os cursos de bacharelado, bem como a sua regulamentação,
especificando formas de operacionalização e de avaliação”.
Esta alteração do Projeto Pedagógico implementa o estágio supervisionado como
atividade acadêmica obrigatória na grade curricular do curso, promove a inclusão de novos
conteúdos na área de recursos hídricos superficiais e subterrâneos, com vistas ao
atendimento das novas e crescentes demandas do mercado e da sociedade, e a atualização
de conteúdos nas áreas de sensoriamento remoto, geoprocessamento e sistemas de
informações geográficas, o que vem ao encontro das novas tecnologias disponíveis no
setor. Também faz adequação do trabalho de conclusão de curso à Resolução nº 11/2013
do CEPE/UFRGS, através da criação da atividade acadêmica Trabalho de Conclusão do
Curso de Geologia, oferecida na 9º etapa do curso. O Trabalho de Conclusão do Curso é
atendido, também, por três disciplinas denominadas Projeto Temático em Geologia I, II e
III. Ofereidas na 8ª, 9ª e 10ª etapas do curso.
2. Atividades do Curso
Dados gerais
O Curso de Geologia é oferecido em turno integral, na modalidade bacharelado,
presencial, com viés profissionalizante e, ao mesmo tempo, científico. O ingresso dá-se
anualmente por meio de concurso vestibular e SISU, sendo oferecidas 40 vagas
preenchidas no primeiro semestre letivo. Outras modalidades de acesso, por meio de
editais de ingresso específicos, também são adotadas, tais como ingresso diplomado,
transferência interna e transferência voluntária. O número de vagas oferecidas nestas
modalidades é da ordem de 06 (seis) por ano, podendo variar para mais ou para menos de
acordo com a evazão e a infraestrutura de ensino disponível.
O Curso de Geologia funciona nas dependências do Instituto de Geociências da
UFRGS, sito na Av. Bento Gonçalves, 9.500, em Porto Alegre (RS).
O Currículo do Curso de Geologia compreende disciplinas obrigatórias e eletivas,
com 4.545 e 240 horas/aula respectivamente, uma atividade acadêmica obrigatória de
trabalho de conclusão do curso (TCC), com 350 horas/aula, uma atividade acadêmica de
estágio supervisionado obrigatório, com 150 horas/aula, além de 90 horas/aula
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correspondentes a seis (06) créditos complementares, totalizando uma carga horária total
de 5.375 horas/aula. O curso é integralizado em 10 semestres (Tabela 1).
Tabela 1. Atividades de ensino e cargas horárias do curso de Geologia.
Atividade de ensino Quantidade de crédito Carga Horária
Disciplinas obrigatórias 303 4.545
Disciplinas eletivas 16 240
Complementares 06 90
Estágio obrigatório ----- 150
TCC ----- 350
TOTAL 325 5.375
As disciplinas são cursadas de acordo com uma seriação aconselhada segundo
critérios epistemológicos e cognitivos, de sorte a encadear os conteúdos e técnicas em
graus crescentes de complexidade escalar e dificuldade técnica.
A obtenção do título de Geólogo exige o cumprimento integral dos créditos previstos
na grade curricular, cujas modalidades são assim distribuídas:
O Currículo do Curso inclui atividades de campo que são desenvolvidas em
disciplinas específicas anuais, bem como em disciplinas teórico-práticas de formação
profissional por meio de excursões de curta duração.
O trabalho de conclusão é realizado nos últimos três semestres do curso na forma
de projeto temático, com uma atividade de orientação individual denominada Trabalho de
Conclusão do Curso de Geologia assistida por três disciplinas, denominadas Projeto
Temático em Geologia I, II e III, que aborda temas relativos a uma das seguintes linhas:
Geotectônica, Petrologia Ígnea e Metamórfica; Mineralogia e tecnologia Mineral; Geologia
Sedimentar; Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Geotecnia; Recursos Minerais;
Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto; Geologia Marinha e Costeira.
As atividades complementares são regidas pela Resolução 24/2006 do CEPE (com
alterações das Resoluções 50/2009 e 20/2010) e pela Resolução 10/2015 da
COMGRAD/GEO e tem o caráter de flexibilização do currículo de modo a expandir a
formação do discente na geologia e outras áreas de conhecimento.
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O Encadeamento Epistemológico do Currículo
O fluxo formativo do currículo do Curso de Geologia está estruturado em quatro
estágios bem definidos a partir de disciplinas-chave, cujos papéis são claros em cada
momento da sequência curricular (Tabela 2 ). No primeiro estágio, correspondente ao
primeiro ano do curso (etapas 01 e 02), o núcleo das disciplinas-chave obrigatórias possui
o papel de aportar uma formação globalizadora introdutória dos conteúdos da Geologia.
Aqui, importa introduzir a compreensão do todo, isto é, os grandes paradigmas dos
sistemas da Terra que presidem a técnica profissional, cada vez mais calcada na
construção de modelos e na inter-relação de suas escalas, desde as locais até as
planetárias.
No segundo estágio, correspondente ao segundo (etapas 03 e 04) e parte do
terceiro ano (etapas 05), relacionam-se as disciplinas obrigatórias das áreas específicas
e de apoio logístico e técnico, com o objetivo de conhecer os componentes, materiais
e dinâmicas específicas dos sistemas da Terra, bem como as técnicas e métodos de seu
estudo aprofundado. No terceiro estágio, desenvolvido durante parte do terceiro (etapas
06) e no quarto ano (etapas 07 e 08), o núcleo de disciplinas-chave, de natureza
obrigatória, é apresentado em termos de conteúdos globais aprofundados e integrados,
de sorte a propiciar a síntese dos estágios anteriores e a estruturação do raciocínio
profissional.
Por fim, no quarto estágio, equivalente ao último ano do curso (etapas 09 e 10),
colocam-se as disciplinas de natureza profissionalizante e especializadas, enfeixadas em
grupos de disciplinas eletivas que constituem um itinerário formativo, isto é, que definem
um caminho de problemas afins e as técnicas de solução na atuação profissional. Tais
itinerários podem sofrer alterações consoantes as demandas de mercado e da
sociedade, ou das possibilidades institucionais da comunidade de pesquisa e ensino.
Tabela 2. Fluxograma dos estágios formativos do Currículo do Curso de Geologia. Os algarismos
romanos representam os quatro estágios estruturadores do encadeamento epistemológico. No final
de cada ano há um trabalho de campo integrador, exceto no quinto, quando há uma monografia
desenvolvida de acordo com o itinerário escolhido
ESTÁGIO
DISC
IPLINAS ETAP
A
DISCIPLINAS ETAPA
I INTEGRADORAS INTRODUTÓRIAS 01/02
II TÉCNICAS ESPECÍFICAS 1, 2, 3 e 4 03/04/05
III INTEGRADORAS APROFUNDADAS 06/07/08
IV ITINERÁRIO FORMATIVO A, B, C, D 09/10
13
No final de cada ano há um trabalho de campo integrador, exceto no quinto, quando
há uma monografia desenvolvida de acordo com o itinerário escolhido.
De acordo com essa estruturação curricular, o corpo discente deverá ser
constantemente chamado a raciocinar em termos do todo e da parte. Além disto, a
forma como o todo é apresentado é diferenciada durante o curso, constituindo-se ritmos
nos quais mudam as exigências e as prerrogativas de ensino, facilitando o tratamento
heurístico e didático e valorizando o crescimento pessoal e interpessoal.
As práticas profissionais de campo foram dimensionadas de sorte que no final de
cada ano do curso há um trabalho de campo integrador. O nível de exigência técnica
colocar-se de forma crescente, consoante ao ano cursado, culminando numa monografia
final. Promove-se, assim, a formação por turmas anuais, importantes para o
desenvolvimento pessoal e interpessoal.
Todas as disciplinas pertencentes a cada etapa estão relacionadas na grade
curricular do Curso de Geologia, bem como as respectivas súmulas, apresentadas nos itene
12 e 13, repesctivamente. Além das disciplinas do fluxograma dos estágios formativos,
foram acrescentadas as disciplinas denominadas de “básicas”. Estas disciplinas tratam dos
conteúdos de física, matemática e química, e estão concentradas nas primeiras etapas do
curso. No quadro em anexo, estão destacadas, ainda, as disciplinas integradoras de
campo, que são oferecidas na segunda, quarta, sexta, sétima e oitava etapas do curso.
Descrição da Concepção Pedagógica
a) A sala de aula como local de crescimento pessoal e interpessoal.
A aprendizagem alcança profundidade quando ocorre a partir de situações que
motivam subjetivamente o aluno a apropriar-se de um determinado tema, utilizando suas
faculdades racionais e emotivas. A essas situações, podemos chamá-las de experiências
significativas (Lipman et al., 1994) isto é, experiências que formam a racionalidade
intelectual-cognitiva do futuro profissional. Lipman et al. (1994, p. 32) enfatiza ainda que
a educação está onde surge o significado, que pode acontecer na escola, em casa, na
igreja, no lazer, ou em qualquer situação da vida [...]. Os significados não podem ser
dados ou transmitidos [...].
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Os significados precisam ser adquiridos; eles são captados e não dados.
São as experiências significativas que desvelam as relações intrincadas do ato de
conhecer e de aprender, concomitantemente com o agir comunicativo resultante desse ato.
As apropriações do conhecer, além de serem individuais, colocam-se também como inter-
subjetivas, seja entre os próprios colegas de classe, seja com o professor, que nesse caso
representa uma certa forma de abordar um saber, e não todo o saber. Reconhece-se aqui,
as dimensões pessoais e interpessoais colocadas dentro da sala de aula, que passam a
desvelar-se na medida da busca de experiências significativas. Essas, combinadas com
as motivações subjetivas, proporcionam a criação de nexos entre um determinado saber
particular e o contexto ou totalidade desse saber (Kosík, 1976). Quando isso ocorre, o
tema do saber é, in continenti, o tema da vivência acadêmica, e não apenas daqueles
poucos minutos em que foi veiculado na sala de aula. A aprendizagem extravasa, então,
os próprios limites da sala de aula, para tornar-se efetiva na vida do aluno.
b) A sala de aula como local de incentivo à descoberta
Quando o conhecimento é apresentado como saber finalizado, há apenas uma falsa
noção de que é possível transferir esse saber em termos de um saber definitivo sobre um
tema.
De outro modo, quando o saber é apresentado como um saber que está sendo
construído, a apropriação desse saber só pode ocorrer em termos do próprio processo da
sua construção. Nesse caso, o aluno aprende que o conhecer não se coloca como um
processo finito, estático, mnemônico, que é resolvido em termos de uma “prova final”.
Mas vislumbrável em termos de um processo infinito, dinâmico e alicerçado em formas
de raciocinar, as quais devem estar sempre sendo testadas. É quando se reconhece
esse processo dentro de uma sucessão histórica (cf. Menegat & Fernandes, 1996), que se
pode desenhá-lo em termos de uma grande descoberta humana, com riscos e
consequências que se colocam não apenas para o profissional e o seu futuro cliente,
mas também para toda a comunidade e, mesmo, para a sociedade global.
c) A sala de aula como local de desenvolvimento da capacidade de raciocínio:
a busca da habilidade de pensar por si mesmo
A possibilidade de aprender dá-se na medida da possibilidade de desenvolver
formas de raciocinar, isto é, de saber como se sabe. Isto é, além de se conhecer os diversos
15
exemplos canônicos de uma dada tradição do conhecimento de uma área, um aluno deve
ser capaz de pensar por si mesmo os problemas dessa área. Isso ocorre no contexto das
experiências significativas, encadeadas a partir de um roteiro de descoberta que reconhece
o estágio cognitivo e subjetivo do aluno e o faz saltar para um outro, capaz de superar
a qualidade do estágio anterior. Há uma nítida noção de crescimento pessoal, cognitivo
e, portanto, da formação técnica do futuro profissional, que se reconhece cada vez
mais capaz na medida da sua habilidade de pensar.
d) A sala de aula como local de desenvolvimento da compreensão ética: o
professor como modelo de integridade profissional
O ato de ensinar, enquanto atitude profissional, proporciona o entendimento da
compreensão ética. O próprio professor passa a ser um modelo de integridade profissional
para os profissionais em formação. Essas atitudes e modelos são consubstanciados no
estabelecimento das regras e objetivos das atividades que são desenvolvidas, do
esclarecimento dos estatutos e contratos a serem firmados, das expectativas recíprocas
de parte a parte. Nessa moldura, é a própria comunidade acadêmica que emerge como
descoberta, onde cada parte, embora assuma papéis diversos, é ao mesmo tempo solidária
com os fins institucionais e sociais nos quais está inserida.
e) Sala de aula como integração do ensino e da pesquisa
Considerados todos esses elementos, a sala de aula pode ser entendida como uma
comunidade de investigação (Lipman et al., 1994), na qual se dá, por excelência, a
construção do pensamento crítico. Para tal fim, concorrem diferentes funções que precisam
ser dimensionadas no ato de ensinar e que ultrapassam a pedagogia espontânea que
o professor julga possuir. Por isso, a atividade pedagógica deve ser tão intensamente
reinventada quanto o próprio processo de desenvolvimento da pesquisa. É por isso que tais
atividades se tornam tão indissociáveis, por que de ambas depende a possibilidade de se
proporcionar a busca de experiências significativas na sala de aula.
f) O trabalho de campo como condição essencial à formação do geólogo
O trabalho de campo é essencial à formação profissional em Geologia, seja por
razões conteudísticas – o estudo da Terra deve ser feito in situ – seja por razões
16
metodológicas – treinamento de técnicas próprias para o exercício profissional e coleta de
dados. No curso de Geologia, a formação de campo é entendida como uma formação
específica, realizada por meio de seis disciplinas próprias de campo (ver item 2.4., a
seguir). Além disso, a aprendizagem de campo acompanha todas aquelas disciplinas
que requerem tal prática seja para avançar na aprendizagem de seus conteúdos seja
para treinar habilidades e técnicas específicas.
Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório
O estágio curricular supervisionado do Curso de Geologia constitui atividade de
ensino obrigatória para a colação de grau em consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais, a Resolução 11/2013 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS
e com a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2009. A carga horária do estágio
obrigatório equivale a 150 horas.
O estágio supervisionado obrigatório é uma atividade de caráter essencialmente
prático profissionalizante com plano de trabalho individual para cada discente, realizada na
Universidade ou fora dela. Tem o objetivo de consolidar e articular as competências
desenvolvidas ao longo do curso por meio das demais atividades formativas, de caráter
teórico ou prático, e permitir o contato do discente com situações, contextos e organizações
próprios da atuação professional, além de preparar o estudante para a vida cidadã e para
o trabalho.
As atividades de extensão e de iniciação científica desenvolvidas pelo estudante a
partir da 6ª etapa do curso poderão ser validadas como Estágio Obrigatório.
As atividades executadas no Estágio Supervisionado Obrigatório terão a supervisão
e avaliação de um profissional da parte concedente (empresa privada ou pública, órgão
público, a própria universidade e outros) com formação em na área de Geologia, ou em
área correlata ao tema do estágio, e de um professor orientador, indicado pela
COMGRAD/GEO. Nas atividades de iniciação científica e extensão, além do professor
orientador no respectivo projeto de pesquisa ou extensão, a COMGRAD/GEO indicará um
professor orientador do estágio, não vinculado ao projeto, para acompanhamento e
avaliação das atividades realizadas pelo estagiário.
17
Estágio Curricular Supervisionado não Obrigatório
Além do estágio supervisionado obrigatório, o discente será estimulado a
realizar estágio curricular não obrigatório como atividade opcional em consonância com a
Lei 11.788, de 25 de setembro de 2009, a Resolução 40/2017 do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão da UFRGS, e com a Resolução nº 02/2017 da COMGRAD/GEO.
A carga horária do estágio curricular não obrigatório poderá ser registrada no
histórico escolar como atividade complementar. Cabe destacar que a formação profissional
na sociedade do conhecimento dá-se também para além do âmbito específico da
Universidade. Ela alcança os vários lugares onde a profissão é exercida e, portanto,
desenvolvida. Possibilitar ao aluno que realize estágios de caráter não obrigatório,
inclusive trabalhos de campo, como ocorre no Centro de Geologia Eschwege, em
Diamantina (MG), é fundamental para a boa preparação profissional.
Da integração com o Pós-Graduação
O Instituto e Geociência conta com o Programa de Pós-Graduação em Geociências,
avaliado com nota 7 (sete) pela CAPES, que congrega 43 professores orientadores nas
áreas de concentração de Geoquímica, Estratrigrafia, Paleontologia e Geologia Marinha.
Destes, 31 atuam como docentes do curso de Geologia, orientando, no semestre 2017/01,
50 alunos do curso de Geologia em projetos de iniciação científica, sendo a maioria
vinculados aos projetos desenvolvidos pelos seus orientandos nos níveis de mestrado e
doutorado. Além disso, os alunos de mestrado e doutorado exercitam a prática docente em
disciplinas do curso de graduação na modalidade estágio docência, sempre com a
supervisão do professor regente da disciplina.
Mobilidade Acadêmica
O curso oferece a seus alunos programas de mobilidade acadêmica com outras
instituições do mesmo nível no Brasil e Exterior, também oferecendo a estudantes
externos a oportunidade de realizar parte dos estudos aqui na UFRGS. Tanto os estágios
como a mobilidade acadêmica ampliam o nível cultural e técnico do futuro profissional.
O Perfil do Docente
O exercício da docência universitária está se tornando cada vez mais complexo.
18
Seja pelo rápido desenvolvimento das ciências e técnicas, seja porque se ampliaram as
atividades acadêmicas. Contudo, a excelência da formação profissional depende de
professores que exerçam a atividade docente dentro de premissas próprias da pedagogia
e da ética. Dentre as questões fundamentais, colocam-se a do elevado respeito aos valores
culturais, sociais e cognitivos dos educandos. O processo de ensino e aprendizagem deve
integrar os educandos entre si e com o contexto institucional, nunca os excluir. Além
disso, o docente deve entender o processo de ensino como uma prática profissional
realizada no âmbito de uma instituição republicana, cujos objetivos devem sempre estar
declarados e cumpridos, desde a súmula das disciplinas até seus programas e
cronogramas. O sucesso do ensino e aprendizagem dependem dessas premissas que o
docente deve cultivar em sua prática. O corpo docente do curso de Geologia tem o perfil
marcado por grande experiência em atividades de ensino, pela excelência acadêmica, com
ecentuada produção científica, e boa atuação em projetos de extensão. Muitos docentes
atuam, ainda, em projetos de pesquisa aplicada, em parceria com empresas públicas e
privadas e órgãos públicos.
Das Atividades de Campo
O aprendizado no campo é condição fundamental para a formação profissional do
geólogo. Equivale ao laboratório do químico e do físico ou do consultório do médico. A
formação em geologia não pode prescindir de atividades didático-pedagógicas in situ, de
sorte a ilustrar as diversas possibilidades de ocorrência do registro geológico e treinar as
diversas técnicas de obtenção de dados e solução de problemas.
As atividades de camo obrigatórias do curso de Geologia são realizadas em seis
disciplinas específicas, denominadas Trabalho de Campo I, II, III e IV e Mapeamento
Geológico Básico I e II (Tabela 4). Também são desenvolvidas no Trabalho de Conclusão
do Curso e em disciplinas teórico-práticas por meio de excursões de curta duração (até
quatro dias) em áreas ditaticamente adequadas à prática de campo. A carga horária das
atividades de campo soma 1.305 horas, correspondendo a 24,4% da carga horária total do
curso.
As disciplinas de Trabalho de Campo I, II, III e IV são de tipo especial, pois têm
como finalidade o estudo de técnicas de levantamento de dados em campo bem como o
conhecimento da geologia do Rio Grande do Sul, do Brasil e de outras regiões que se
colocam como adequadas para o ensino e aprendizagem. Além disso, tais disciplinas são
consideradas especiais porque devem realizar suas atividades de modo interdisciplinar,
19
envolvendo os conteúdos anuais das etapas consideradas. Por isso, elas são ditas
“disciplinas compartilhadas”, isto é, embora coordenadas por um departamento do
Instituto de Geociências, devem prever a participação de todos os departamentos
envolvidos nas etapas de cada ano do curso.
Tabela 4. Disciplinas de campo compartilhadas obrigatórias.
Disciplina Etapa do
curso Dep. coordenador/Dep. participantes
GEO 05002 - Trabalho de
Campo I 2ª
Geodésia/Geologia,
Mineralogia e Petrografia,
Paleontologia e Estratigrafia
GEO 03007. - Trabalho de
Campo II 4ª
Mineralogia e Petrologia/Geologia,
Paleontologia e Estratigrafia, Geodésia
GEO 04005 - Trabalho de
Campo III 6ª
Paleontologia e Estratigrafia/ Geologia,
Mineralogia e Petrografia, Geodésia
GEO 02011 - Trabalho de
Campo IV 8ª
Geologia/Mineralogia e Petrografia,
Paleontologia e Estratigrafia
GEO 02019 - Mapeamento
Geológico Básico I 7ª
Geologia/Mineralogia e Petrografia,
Paleontologia e Estratigrafia, Geodésia
GEO 02020 - Mapeamento
Geológico Básico II 8ª
Geologia/Mineralogia e
Petrografia, Paleontologia e
Estratigrafia, Geodésia
O professor coordenador da disciplina compartilhada será aquele indicado pelo
departamento coordenador e tem como atribuição: a) convocar os professores
participantes para reuniões necessárias à proposição das atividades, cronograma, escolha
de áreas de estudo e organização geral da disciplina; b) encaminhar ao Departamento
coordenador e à Comissão de Graduação o Programa de Ensino e o programa de
atividades da disciplina elaborado em concordância com os demais professores
participantes; c) solicitar os provimentos necessários à execução da disciplina junto à
Secretaria do Instituto de Geociências; d) agendar junto a Secretaria do Instituto de
Geociências as datas para o desenvolvimento das atividades de campo conforme definidas
20
no cronograma; e) encaminhar o relatório de conceitos finais à COMGRAD/GEO,
respeitando o prazo estipulado o calendário acadêmico da Universidade; f) Emitir
avaliações de cada edição após ouvidos todos os integrantes da disciplina.
A proposição do programa, cronograma de atividades e regiões de estudo de cada
disciplina e edição do trabalho de campo deverá ser feita pelos departamentos participantes
juntamente com o departamento coordenador.
O programa de atividades de cada disciplina compartilhada, assinado por todos os
professores indicados pelos departamentos participantes e aprovado pelo departamento
coordenador, deverá ser encaminhado à Comissão de Graduação até o final do semestre
letivo imediatamente anterior a sua execução. O programa de atividades deve incluir:
cronograma de atividades em sala de aula e no campo, áreas de trabalho, dados logísticos,
nome do docente responsável por cada atividade, roteiro do trabalho de campo e
distribuição de pontuação proporcional às atividades por cada professor participante.
Para fins de quantificação de créditos relativos às horas dispendidas nos trabalhos
desenvolvidos no campo e àquelas dispendidas em sala de aula na preparação ou síntese
de resultados, adotar-se-á a seguinte escala de equivalência: a) atividades de campo:
um crédito equivale a um dia de campo. b) atividades em sala de aula: quinze horas-
aula correspondem a um crédito, conforme regra geral da universidade.
Da infra-estrutura pedagógica: a biblioteca
A Biblioteca do Instituto de Geociências foi criada quando da fundação da Escola de
Geologia, em 11 de janeiro de 1957. Está vinculada administrativamente à Direção do
Instituto e, tecnicamente, à Biblioteca Central, órgão que gerencia e estabelece a política
biblioteconômica para o Sistema de Bibliotecas da UFRGS (SBU). Tem como objetivo dar
suporte informacional às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no
âmbito do Instituto de Geociências.
Para tanto, a Biblioteca conta com uma área física de 513m², distribuída em espaço
amplo para leitura coletiva, salas de estudo em grupo e individual, mapoteca e fototeca,
biblioteca virtual, sala de obras raras e preciosas, oficina para conservação e restauro de
documentos e acervo de livros e periódicos, setor de circulação de material bibliográfico,
bem como a sala destinada aos serviços de processamento técnico e administrativos. Além
disso, o ambiente conta com climatização adequada, o que possibilita maior preservação e
conservação do acervo documental.
21
Possui uma Comissão Assessora, constituída pela chefia da Biblioteca, professores
e alunos representantes das áreas de Geologia, Geografia e Engenharia Cartográfica, com
as funções de auxiliar na seleção e descarte de material bibliográfico e de colaborar na
obtenção de recursos financeiros visando incrementar seu acervo e serviços.
O acervo da Biblioteca totaliza mais de 40.000 itens informacionais, sendo
considerada a segunda maior Biblioteca em Geociências no País. Seu acervo é composto
por livros, periódicos técnico-científicos, materiais cartográficos, fotos aéreas, dissertações,
teses, trabalhos de conclusão de curso de graduação e documentos em meio digital.
A Biblioteca possui um Programa de Aquisição de Bibliografia Básica - BIBLIOGRAD,
que visa atender a demanda de acervo documental do ensino de graduação. Demanda esta,
oriunda da aquisição de obras atualizadas e em número suficiente para atender a
quantidade de alunos matriculados por disciplina nos currículos acadêmicos da
Universidade. A execução do programa é realizada por meio das sugestões indicadas nos
planos de ensino das disciplinas ministradas pelos docentes. A Biblioteca disponibiliza
computadores conectados à Internet, ampliando dessa forma os serviços de recursos
informacionais aos usuários possibilitando a estes o acesso as bases de dados nacionais e
internacionais.
Os usuários da Biblioteca têm à disposição 10 computadores para acesso a Internet,
e 2 computadores para elaboração de trabalhos acadêmicos localizados nas salas de estudo
em grupo. Além da rede institucional, a Biblioteca também oferece aos seus usuários acesso
à Internet por meio de rede sem fio (wireless). Para consultar o catálogo on-line SABi
existem outros 5 computadores para acesso exclusivo ao acervo da Universidade.
Com o uso desse catálogo, é possível realizar pesquisas bibliográficas, renovação e
consulta de seu próprio histórico de circulação de empréstimo nas bibliotecas do SBU. Entre
os principais programas cooperativos da Biblioteca, destacam-se o Catálogo Coletivo
Nacional e Publicações Periódicas - CCN e o Programa de Comutação Bibliográfica -COMUT,
coordenados pelo Instituto Brasileiro de Ciência e Informação – IBICT. O primeiro permite
a localização de publicações periódicas em instituições nacionais. O segundo possibilita
obter cópias de documentos como artigos de periódicos, teses, capítulos de livros, anais de
congressos entre outros, não localizados nas bibliotecas da UFRGS nem no Portal de
Periódicos Capes e disponibilizados em outras bibliotecas do país. Para isso, é preciso
preencher o formulário de cadastro no sistema e outro de pedido, preenchidos a mão ou
on-line no site da Biblioteca. Ainda é possível ao usuário solicitar documentos em bibliotecas
internacionais, sendo este serviço de comutação bibliográfico internacional realizado
22
através da British Library pela Biblioteca Central da UFRGS.
A Biblioteca oferece, complementando os serviços mencionados anteriormente,
ainda, os seguintes programas:
Visita orientada - Semestralmente é oferecida, através de prévio agendamento, a
visita orientada aos alunos ingressantes, tendo por objetivo apresentar as instalações
da Biblioteca, seu funcionamento geral, destacando a organização e distribuição do
seu acervo e nas formas de acessá-lo, os direitos e deveres dos usuários, os recursos
de pesquisa disponíveis, tipos de documento, prazos e orientações gerais de
empréstimo, assim como os produtos e serviços oferecidos.
Empréstimo domiciliar – Para as pessoas que possuem vínculos com a Universidade
(alunos, professores e servidores), é facultado o empréstimo de documentos por
prazos diferenciados de acordo com sua categoria de usuário. A consulta local, no
entanto, é disponibilizada para toda a comunidade.
Normalização de trabalhos acadêmicos e treinamento de usuários - A padronização
da produção científica do Instituto de Geociências deve, somada a excelência dos
seus conteúdos, contribuir para a visibilidade da Universidade, do Instituto de
Geociências, seus autores e orientadores, em conformidade com padrões de
qualidade aceitos no Brasil e no mundo. Neste sentido, a BibGeo disponibiliza-se a
orientar de forma gratuita os alunos e professores do IGeo na elaboração de seus
trabalhos acadêmicos, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT.
Para isso disponibiliza em seu WebSite três publicações digitais, que fornecem aos
alunos e professores do Instituto base normativa para realização de seus trabalhos
acadêmicos e pesquisas, as quais são:
a) Manual para apresentações de trabalhos acadêmicos;
b) Manual para apresentação de referências bibliográficas;
c) Manual para apresentação de citações.
Além do material citado acima, a Biblioteca proporciona a seus usuários
treinamentos a respeito de seus recursos informacionais. Sendo os mesmos listados
abaixo:
a) Acesso e uso do catálogo on-line SABi;
b) Uso do Portal de Periódicos da Capes;
23
c) Elaboração de projetos de pesquisa;
d) Formatação de trabalhos acadêmicos;
e) Uso correto de citações e referências.
Catalogação na publicação - A equipe de bibliotecários elabora as fichas
catalográfica de todos os trabalhos de conclusão de curso realizados pelos alunos seja em
nível de graduação ou de pós-graduação, num prazo máximo de 48h.
Exposição - Semanalmente são expostos à comunidade acadêmica todos os
materiais bibliográficos adquiridos, seja por compra ou por doação.
Serviço de acessibilidade a Portadores de Necessidade Especiais – PNEs - Para a
inclusão de alunos com deficiência visual a Biblioteca dispõe de lupa eletrônica que permite
ler livros e outros materiais com maior facilidade.
WEBSITE BIBGEO - Um dos principais recursos de informação da BibGeo é seu
WebSite. O conteúdo do site é desenvolvido com Content Management Systems – CMS
JOOMLA o qual é um software livre escrito em PHP e com suporte a banco de dados MYSQL
utilizado para gerenciamento de conteúdo em portais Web 2.0.
Esta ferramenta proporciona e dá suporte aos processos de comunicação entre
equipe da Biblioteca e seus usuários através da web. A interação entre os usuários da
Biblioteca e a equipe se dá através da incorporação de novas funcionalidades ao WebSite
da BibGeo, ou seja, a implantação e o desenvolvimento de um ambiente de mídia social e
colaborativa, entre a biblioteca (seus profissionais) e os seus usuários. Assim, o WebSite
da BibGeo oferece como serviços e produtos de informação:
a) Blog;
b) Sistema de helpdesk - tira duvidas síncrono e assíncrono;
c) Sugestões de aquisição;
d) Memorial Virtual da Produção Científica do IGeo/UFRGS;
e) Visita virtual à Biblioteca;
f) Bookmarks das principais bases de dados na área de Geociências;
g) Acesso ao conteúdo dos manuais de treinamentos na forma de objetos de
aprendizagem;
h) Formulários de COMUT on-line;
24
i) Pedidos de ficha catalográfica para teses, dissertações e trabalhos de graduação.
Por fim, mediante ao registro no WebSite o usuário tem acesso a uma área
personalizada na BibGeoWeb podendo sugerir e tirar dúvidas com a equipe. Os usuários
passam a ter um papel mais ativo no desenvolvimento dos produtos e serviços da Biblioteca
sendo que uma das principais perspectivas da equipe de desenvolvimento do site da BibGeo
é o incentivo a geração de redes sociais e colaborativas na área de Geociências.
Da infraestrutura de laboratórios
O Instituto de Geociências possui um vasto e avançado parque laboratorial que
atende às atividades de pesquisa, de ensino de graduação e pós-graduação e de extensão
e conta com os seguintes laboratórios: Laboratório de Análise de Carvão e Rochas
Geradoras de Petróleo, Laboratório de Cartografia Aplicada, Laboratório de Geologia
Isotópica, Laboratório de Geotecnologias Aplicadas, Laboratório de Gerenciamento
Costeiro, Laboratório de Microfósseis Calcários, Laboratório de Microfósseis Conodontes,
Laboratório de Modelagem e SIG, Laboratório de Oceanografia e Geofísica Marinha,
Laboratório de Paleobotânica, Laboratório de Paleontologia de Vertebrados, Laboratório de
Palinologia Marleni Marques Toigo, Laboratório de Pesquisas em Fotogrametria, Laboratório
de Pesquisas em Geodésia, Laboratório de Síntese de Materiais Sólidos sob Altas Pressões,
Laboratório Geoquímica Orgânica, Laboratório Preparação de Amostras, Laboratório de
Microssonda Eletrônica, Laboratório de Difratometria de Raios-X, Laboratório de
Microscopia Ótica, Laboratório de Análise Química de Rochas, Laboratório de Laminação e
Polimento, Laboratório de Cominuição de Rocha, Laboratório de Separação de Minerais.
3. Perfil do Egresso
Dentre as competências e habilidades possíveis do egresso, pode-se destacar:
a) Realizar mapeamento geológico e as demais competências discriminadas na Lei 4076,
de 23 de junho de 1962, tais como: trabalhos topográficos e geodésicos,
levantamentos geoquímicos e geofísicos, estudos relativos às ciências da Terra,
trabalhos de prospecção e pesquisa para a cubagem de jazidas e determinação de
seu valor econômico, ensino de ciências geológicas, emitir parecer em assuntos
legais relacionados com a especialidade, realizar perícias e arbitramentos referentes
as matérias citadas;
25
b) Formular, elaborar, fiscalizar e executar estudos, planejamentos, projetos e ou
pesquisas científicas básicas ou aplicadas que visem o melhor conhecimento dos
componentes e dinâmicas do sistema Terra e do uso racional dos recursos naturais
renováveis e não renováveis.
c) preparar e apresentar seus trabalhos e problemas técnicos e suas soluções para
audiências diversas, em formatos apropriados (oral e escrito);
d) ler e se expressar oralmente e por escrito, corretamente, na língua portuguesa;
e) adequar-se rapidamente às mudanças tecnológicas e aos novos ambientes de
trabalho;
f) Pesquisar sobre o aproveitamento tecnológico dos recursos minerais e energéticos
com o menor impacto ambiental possível;
g) Pesquisar novas alternativas de exploração, conservação e gerenciamento de
recursos hídricos;
h) Fornecer as bases para o planejamento urbano e territorial, bem como dos problemas
ambientais decorrentes do metabolismo urbano, além da previsão e prevenção dos
riscos de desastres naturais e daqueles provocados pela ação humana.
i) Desenvolver métodos de ensino e pesquisa das Geociências voltados tanto para a
melhoria do desempenho profissional quanto para a ampliação do conhecimento dos
sistemas da Terra e sua divulgação para a sociedade, e em particular, os sistemas de
educação e cultura.
j) Desenvolver e aplicar métodos e técnicas direcionadas à gestão ambiental, dos
impactos do aquecimento global e da gestão planetária.
k) Interagir nas áreas de interface com as engenharias de Minas, Civil, Metalúrgica,
Agronômica, a Ecologia, a Geografia, a História, e a Arquitetura, de modo a
desenvolver técnicas e soluções interdisciplinares em áreas como a Tecnologia
Mineral, Ciências do ambiente e ciências do solo, entre outras.
O curso de Geologia objetiva, também, oferecer um ambiente adequado para o
crescimento profissional e interpessoal dos alunos, por meio do uso de técnicas
pedagógicas avançadas que considerem os novos meios eletrônicos e computadorizados,
mas também que valorizem sobremaneira os métodos e técnicas que partem do mundo
cognitivo do estudante. O curso também deve promover atividades complementares que
valorizem as relações acadêmicas, o desenvolvimento de valores éticos, interétnicos e
26
interculturais de sua comunidade.
O Curso de Geologia da UFRGS tem como objetivo, ainda, formar profissionais com
condição de trabalhar nas mais diferentes áreas de atuação da Geologia; com interesse
e capacidade para o trabalho de campo, visão abrangente das Geociências e de suas
interações com ciências correlatas; com pleno domínio da linguagem técnica geológica
aliada à capacidade de adequação desta linguagem à comunicação com outros
profissionais e com a sociedade; com conhecimento de ciências exatas que permita
abordagens quantitativas das informações geológicas; com familiaridade com métodos
e técnicas de informática, especialmente no tocante ao geoprocessamento.
No decorrer do Curso, o estudante tem oportunidade de aprofundar sua formação
para atender as diversas exigências do mercado de trabalho e da sociedade, como, por
exemplo:
a) Pesquisar e otimizar o aproveitamento tecnológico dos recursos minerais e
energéticos atendendo os princípios de sustentabilidade e baixo impacto ambiental.
Para tanto, estão incluídas habilidades e competências relativas a mapemento
geológico básico, mapeamento de detalhe de bens minerais, métodos analíticos em
geocronologia e geologia istópica, métodos de levantamento geoquímicos e
geofísicos, métodos estruturais e estratigráficos, petrografia e mineralogia, métodos
de prospecção e geologia econômica, técnicas de avaliação de imagens orbitais e
aerofogrametria, aquisição e gestão de dados geológicos.
b) Pesquisar novas alternativas de exploração, conservação e gerenciamento de
recursos hídricos. Para tanto, deverá desenvolver habilidades e competências e
levantamentos hidrológicos, hidrogeológicos, mapeamento de aquíferos, avaliação
da qualidade da água, aquisição e gestão de dados.
c) Fornecer as bases para o planejamento da ocupação urbana e para a previsão e
prevenção de riscos de acidentes por desastres naturais e aqueles provocados pela
ação humana. Para tanto deverá ser capaz de efetuar levantamentos e mapeamentos
de situações de risco geológico e natural, dimensionamento de situações de risco,
gestão de situações de risco, levantamento de dados básicos do meio físico para a
gestão territorial e ambiental urbana.
d) Desenvolver métodos de ensino e pesquisa das Geociências voltados tanto para a
melhoria do desempenho profissional como para a ampliação do conhecimento em
geral. Para tanto deverá desenvolver habilidades de difundir a gologia a partir de serus
27
fundamentos históricos e sua importância para as comunidades, montar sistemas de
informação pública dos dados geológicos e de gestão ambiental.
4. Formas de Acesso ao Curso
O acesso ao curso dá-se mediante as Normas Básicas da Graduação estabelecidas
pelas Resoluções nº 11, de 24 de abril de 2013, nº 13 e 14, de 04 de maio de 2016, todas
do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFRGS, além da Decisão nº
518/2013 do CONSUN, que dispõem os seguintes mecanismos de ingresso: a)
ViaVestibular; b) Via SISU; c) Transferência Voluntária; d) Ingresso de diplomado; e)
Transferência interna; f) Transferência compulsória; g) Programa discente convênio; e h)
programa discente cortesia
O ingresso via Concurso Vestibular e Sistema de Seleção Uinificada (SISU) ocorrem
anualmente para o preenchimento de 28 (70%) e 12 (30%) vagas, respectivamente, e são
realizados por editais públicos, podendo participar candidatos que tenham concluído o
ensino médio ou equivalente, nos termos da lei e das normas regulamentares da
Universidade. Do total de vagas ofertadas pelo Concurso Vestibular e pelo SISU, 50% são
destinadas para o Programa de Ações Afirmativas.
O ingresso por transferência voluntária dá-se mediante processo seletivo, de
discentes regularmente matriculados, ou com matrícula trancada, em Instituições de Ensino
Superior. As vagas são oferecidas mediante editais desde que hajam vagas ociosas no
curso devido a desistências, abandono de curso ou outras motivações de ausência de
renovação de matrícula dos alunos do curso. Aceitam-se candidaturas de alunos de cursos
de geologia e engenharia geológica devidamente reconhecidos desde que semelhantes ao
que é oferecido em nossa instituição. Não são aceitas candidaturas para a realização dos
dois semestres finais da seriação aconselhada.
O Ingresso de diplomado dá-se mediante processo seletivo praticado anualmente
desde que haja disponibilidade de vagas. Os candidatos a essa modalidade devem ter
diploma desta Universidade ou de outras IES do país, ou diploma revalidado na forma da
lei, caso tiver sido obtido no exterior.
O ingresso pelo mecanismo de transferência interna é adotado anualmente desde
que hajam vagas disponíveis. Para essa modalidade de ingresso podem inscrever-se
discentes de outros cursos de graduação da UFRGS desde que tenham ingressado por
meio de vestibular.
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A transferência compulsória é a forma de ingresso concedida a servidor público
federal civil ou militar, ou seu dependente discente, em razão de comprovada remoção ou
transferência de ofício que acarrete mudança de domicílio para Porto Alegre ou município
próximo, na forma da lei. Essa transferência pode ocorrer a qualquer tempo,
independentemente da existência de vagas, sendo que o curso de origem deve ser idêntico
ou semelhante.
O Programa de Discente Convênio da Graduação (PEC-G) prevê ingresso de
discente selecionado com fundamento em convênio bilateral de cooperação cultural do
Brasil com outros países e a Universidade, através de suas Comissões de Graduação, tem
autonomia na definição do número das vagas oferecidas semestralmente a este Programa.
A Comissão de Graduação faz o acompanhamento do desempenho dodiscente, assegurando
o cumprimento do termo de compromisso por ele firmado.
Por fim, o ingresso mediante o Programa de Discente Cortesia ocorre para discente
estrangeiro que se inclui nas categorias determinadas pelo Decreto 89.758/84, devendo
o processo estar devidamente instruído com a documentação necessária para a análise
da Comissão de Graduação.
O curso também atende à Decisão nº 268/2012 do Conselho Universitário, alterada
pela Decisão nº 245/2014, que institui Programa de Ações Afirmativas, através de Ingresso
por Reserva de Vagas para acesso a todos os cursos de graduação da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul - UFRGS, de candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Médio
e de candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Médio autodeclarados pretos e
pardos e candidatos indígenas 4º, 5°, 6º e 7º.
“Art. 4º - Os percentuais de Reserva de Vagas ficarão em vigor por umperíodo de
10 (dez) anos a partir da entrada em vigor desta Decisão, podendo ser revisados por
decisão do Conselho Universitário. ”
Art. 5º - Do total das vagas em cada curso de graduação da UFRGS, ofertadas pelo
Concurso Vestibular e pelo Sistema de Seleção Unificada – Sisu, será garantido 40%
(quarenta por cento) em 2015 e 50% (cinquenta por cento) em 2016 para o Programa de
Ações Afirmativas.”
Art. 6º - Do total de vagas reservadas ao Programa de Ações Afirmativas, aludido
no Art. 5º, em cada curso de graduação da UFRGS, serágarantido 50% (cinquenta por
cento) para candidatos egressos do SistemaPúblico de Ensino Médio.
Art. 7º - Do total das vagas oferecidas ao Programa de Ações Afirmativas, conforme
29
estabelecido no caput do Art. 5º, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) será garantido
aos estudantes egressos do Sistema Público de Ensino Médio autodeclarados pretos e
pardos, sem prejuízo ao disposto no §3º do Art. 10.
Art. 10 - §3º - No caso de não haver candidatos em condições de preencher as
vagas garantidas aos egressos do Sistema Público de Ensino Médio autodeclarados pretos
e pardos, estas serão preenchidas por candidatos não autodeclarados pretos e pardos
oriundos do Sistema Público de Ensino Médio. Se ainda restarem vagas, as mesmas
voltarão ao sistema universal por curso.
5. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso
O sistema de avaliação do curso terá como objetivo diagnosticar:
a) a adequação e qualidade da formação profissional consoante as necessidades do
mercado de trabalho e da sociedade;
b) A adequação do sequenciamento curricular de acordo com a legislação vigente, a
LDB e as diretizes curriculres nacionais para os cursos de Geologia e os avanços
tecnológicos, conteudísticos e epistemológicos.
c) A qualidade e capacidade dos equipamentos e instrumentos utilizados para dar
suporte ao ensino e aprendizagem;
d) A qualidade e adequação das formações específicas de campo e trabalhos de
conclusão de curso.
A avaliação permanente.
A avaliação permanente do curso acontecerá por intermédio das instâncias
competentes conforme normas da Universidade, como a Resolução 011/2013 do CEPE da
UFRGS, e do Instituto de Geociências, os quais dispõem quanto a sua organização.
Internamente, o curso possui uma Comissão de Graduação, com a coordenação e suas
representações. Neste nível, são resolvidas questões de caráter interno ao andamento do
curso. Para as questões de caráter institucional, a Comissão de Graduação se dirige
diretamente à Direção e ao Conselho da Unidade do Instituto de Geociências da UFRGS. A
partir dessa instância, as questões de reconhecimento interno passam pela Câmara de
Graduação (CAMGRAD/UFRGS) e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da
Universidade (CEPE/UFRGS). Questões relacionadas ao registro acadêmico são resolvidas
30
pelo Departamento de Consultoria em Registros Discentes (DECORDI/UFRGS); já as
relacionadas ao suporte tecnológico, encaminhadas ao Centro de Processamento de Dados
(CPD/UFRGS).
A avaliação da Instituição.
A UFRGS, nos termos da lei, conta com uma Comissão Própria de Avaliação (CPA)
que é responsável pela coordenação e pela articulação das diversas ações de avaliação
desenvolvidas pela UFRGS, sejam elas demandas internas ou externas. A UFRGS tem
tradição em avaliação interna e externa iniciada com a implementação, em 1994, do
Programa de Avaliação Institucional – PAIUFRGS, vinculado ao PAIUB, desenvolvido ao
longo de quatro anos, e mantido através do PAIPUFRGS - 2º Ciclo Avaliativo, iniciado em
2002, cuja meta principal foi avaliar o cumprimento da missão da Universidade na sua
finalidade de educação e produção dos conhecimentos integrados no ensino, na pesquisa,
na extensão, na gestão acadêmica e administrativa, em cada Unidade Acadêmica, tendo
por base os princípios da Pertinência Social e da Excelência sem Excludência. A partir da
aprovação da Lei nº. 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS iniciou um movimento de articulação
do PAIPUFRGS – 2º Ciclo Avaliativo, encontrando-se, atualmente, no 11º Ciclo Avaliativo.
Assim, a avaliação interna da UFRGS passou a ser regida pelo Programa
PAIPUFRGS/SINAES, mantendo o cerne do programa existente e ampliando-o com as
concepções da Lei. O Sistema de Autoavaliação da UFRGS prevê a avaliação das dez
dimensões do SINAES, dentre elas a avaliação do docente pelos discentes. Conforme
instrumento de avaliação da UFRGS, disponível através do portal eletrônico (portal do aluno
e do professor), ao final de cada semestre letivo, os alunos avaliam os professores no
exercício de suas atividades de ensino. É importante ressaltar que tal Sistema de Avaliação
possui uma série histórica desde o segundo semestre de 2006, e que apresenta seus
resultados de diferentes formas: por disciplina, por departamento, por curso e geral da
Instituição. A Secretaria de Avaliação Institucional disponibiliza informações referentes à
avaliação dos cursos através do Painel da Qualidade, disponível no site:
http://www.ufrgs.br/sai/dados-resultados/painel-da-qualidade.
Do Núcleo de Avaliação de Unidade (NAU)
O Instituto de Geociências conta com um Núcleo de Avaliação de Unidade (NAU),
que é órgão assessor do Conselho da Unidade e é composto por dois professores de cada
31
Departamento desse instituto, dois técnicos administrativos e um discente representante
de cada curso de graduação da unidade. O NAU do Instituto de Geociências realiza
levantamentos de dados e diagnostica as situações com a lguma de f i c i ênc ia da
Unidade para fins de planejamento das futuras ações do Instituto e seus cursos.
Além disso, o projeto do Curso de Geologia é permanentemente avaliado em todas
as instâncias do Instituto de Geociências, a saber:
Departamentos
Os departamentos de Geodésia, Geologia, hidromecânica e Hidrologia, Mineralogia
e Petrologia e Paleontologia e Estratigrafia definem em suas reuniões plenárias súmulas e
planos de ensino de disciplinas bem como avaliam os aspectos didáticos e pedagógicos
das mesmas. Há um representante de cada um desses departamentos na Comissão de
Graduação que exerce o papel de representar e encaminhar as deliberações
departamentais bem como de levar ao departamento sua discussões e deliberações.
Comissão de Graduação
É formada por um (01) representante de cada departamento do Instituto de
Geociências - Geodésia, Geologia, Mineralogia e Petrologia e Paleontologia e Estratigrafia –
um (01) representante dos departamentos externos do Instituto de Geociências,
atualmente Hidromecânica e Hidrologia, e um (01) representante discente. A Comgrad é
apoiada pelos fóruns de disciplinas específicas, como o Fórum de Disciplinas de Projetos
Temáticos e o Fórum de Disciplinas de Campo. A Comgrad discute e encaminha suas
resoluções para aprovação no Conselho da Unidade. Também cabe a COMGRAD organizar
anualmente o seminário "Conversações Pedagógicas em Geologia", que reúne a
comunidade do curso para discutir e avaliar as questões pertinentes ao ensino do curso de
Geologia.
Conselho do Instituto de Geociências:
Discute e aprova as resoluções da Comissão de Graduação para que tenham
efeitos normativos. O presente projeto pedagógico foi aprovado pelo Conselho depois de
ampla discussão nos departamentos, cujas reuniões foram exclusivamente convocadas
para tal fim.
32
Núcleo Docente Estruturante - NDE
Conforme Portaria número 6.443, de 06 de dezembro de 2011 da UFRGS, o
NDE tem como finalidade contribuir para a elaboração e permanente revisão dos
projetos pedagógicos dos cursos de graduação, além de apoiar seu funcionamento, tendo
um caráter consultivo. De acordo com o artigo 3º dessa portaria, são atribuições do NDE:
1. Avaliar periodicamente o cumprimento dos objetivos do curso contidos em seu
projeto pedagógico;
2. Manter canais de comunicação com os discentes, docentes, egressos e servidores
técnico-administrativos do curso, acolhendo suas demandas e sugestões no que
concerne à elaboração e à execução do PPC;
3. Valorizar mecanismos de flexibilização e integração curricular no estabelecimento
das atividades curriculares a serem exigidas para diplomação;
4. Incentivar a introdução de atividades curriculares inovadoras que respondam às
dinâmicas dos campos profissional e acadêmico relacionados ao curso;
5. Discutir as relações do PPC com projetos de pesquisa e de extensão, programas
acadêmicos de bolsas e monitorias, entre outras iniciativas acadêmicas,
incentivando a execução de programas e projetos que contribuam para a formação
do aluno de graduação e estejam ligados aos propósitos do PPC;
6. Encaminhar à Comissão de Graduação do curso e a outras instâncias competentes
sugestões relativas ao PPC e à sua execução;
7. Efetuar a permanente avaliação do curso, visando garantir melhorias contínuas da sua
qualidade, bem como a execução das demandas internas e externas de processos
institucionalizados de avaliação e de regulação.
A Portaria Nº 03 de 08 de junho de 2016, alterada pla Portaria nº 26/2017, do
Instituto de Geociências da UFRGS, designa os professores para compor o NDE do Curso
de Geologia: Antonio Pedro Viero, Andréa Ritter Jelinek, Carla Cristine Porcher, Carlos
Augusto Sommer, César Leandro Schultz, Claiton Marlon dos Santos Scherer, Edinei
Koester, Eduardo Guimarães Barbosa, Gênova Maria Pulz, Vítor Paulo Pereira, Ana Maria
Pimentel Misuzaki e Norberto Dani. Todos os membros do NDE do Curso de Geologia
possuem titulação de doutor em instituições nacionais ou estrangeiras, e estão
vinculados à UFRGS em regime de trabalho de 40h com Dedicação Exclusiva.
33
6. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
A Resolução CEPE nº 11/2013, e alterações feitas pela Resolução CEPE nº 11/2016,
estabelece as Normas Básicas da Graduação na UFRGS, bem como o controle e o registro
das suas atividades acadêmicas O processo de ensino e aprendizagem é avaliado no âmbito
de cada disciplina mediante inúmeras técnicas e métodos, sendo os principais:
a) Provas parciais de conteúdos, podendo variar de 2 a 4 por semestre.
b) Seminários apresentados pelos alunos, em grupo ou individualmente, em sala de aula
consoante temário previamente definido.
c) Exercícios e práticas relacionadas a treinamento de habilidades instrumentais e
técnicas.
d) Trabalhos de campo integradores em que os alunos, em geral reunidos em grupos,
desenvolvem todas as etapas de obtenção de dados, integração e interpretação.
e) Monografias temáticas.
Além disso, a frequência do aluno é obrigatória em pelo menos 75 %, conforme
consta no Regimento Geral da Universidade Federal do Rio grande do Sul, que em seu
artigo 134, podemos ler:
"Art. 134 - É obrigatória a frequência dos alunos às atividades didáticas,
considerando-se reprovado aquele que, ao término do período letivo, houver deixado de
frequentar mais de 25 % (vinte e cinco por cento) da carga horária prevista no plano da
disciplina.
Ainda segundo o Regimento da UFRGS, o desempenho dos alunos deve seguir a
seguinte prescrição contida no artigo 135:
"Art. 135 - Caberá ao professor de cada disciplina apresentar as conclusões sobre
o desempenho do aluno no período letivo, adotando, no relatório de conceitos, que será
encaminhado pelo Departamento à correspondente Pró-Reitoria, os seguintes códigos:
A - Conceito Ótimo;
B - Conceito Bom;
C - Conceito Regular;
D - Conceito Insatisfatório;
34
FF - Falta de Frequência."
A regulamentação referente à frequência é feita também pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão - CEPE. Conforme artigo 44 da Resolução nº 11 de 2013 (e suas
alterações pela Resolução nº 11/2016 do CEPE e pela Decisão nº 365/2015 do CONSUN),
pode-se ler que:
"Art. 44 - A aprovação ou reprovação em Atividade de Ensino dependerá do
resultado de avaliações efetuadas necessariamente ao longo de todo o período letivo, na
forma prevista no Plano de Ensino, sendo o resultado global expresso em conceito,
conforme estabelecido pelo Regimento Geral da Universidade.
§1º - São conceitos de aprovação: A, B e C, correspondendo respectivamente a
aproveitamento Ótimo, Bom e Regular.
§2º - São conceitos de reprovação: D e FF. O conceito D será atribuído por
desempenho acadêmico insatisfatório, e o conceito FF por falta de frequência em mais de
25% (vinte e cinco por cento) da carga horária prevista para a atividade de ensino no seu
Plano de Ensino.
§3º - Desempenhos insatisfatórios parciais não podem antecipadamente implicar
reprovação do discente.
§4º - É assegurado ao discente vista aos documentos referentes a sua avaliação,
tendo direito a cópia dos mesmos quando solicitado. §5º – A Universidade deverá manter
em seus assentamentos internos todos os registros do histórico do discente."
Além disso, é realizado o Seminário Conversações Pedagógicas em Geologia, o qual
reúne professores alunos e funcionários para discutir os diversos aspectos de ensino e
aprendizagem em Geologia.
7. Trabalho de Conclusão do Curso - TCC
O Trabalho de Conclusão do Curso será desenvolvido com orientação individual em
projeto de pesquisa definido e elaborado pelo aluno com assistência do orientador. A
estrutura curricular do TCC conta com uma atividade de ensino denominada Trabalho de
Conclusão do Curso de Geologia, oferecida na 9ª etapa do currículo, e três disciplinas
compartilhadas entre os diversos departamentos, denominadas Projeto Temático em
Geologia I, II e III. O TCC é normatizado e coordenado pela COMGRAD/GEO que é
assessorada pelo Fórum dos Projetos Temátios, instituído pela Resolução nº 04/2006 da
35
COMGRAD/GEO. A elaboração e execução do projeto de TCC são regulamentadas pela
Decisão 02/2017 da COMGRAD/GEO. O Trabalho de Conclusão do Curso de Geologia
constitui requisito parcial para obtenção do título de Geólogo e tem como objetivos
principais:
a) Formação profissionalizante diversificada. Propiciar o desenvolvimento da capacidade
do futuro profissional para: (i) definir problemas; (ii) adquirir, tratar, analisar e
integrar dados oferecendo produtos técnicos para uso profissional; e (iii) obter
conclusões e tecnologias de soluções técnico-científicas relatadas em monografia.
b) Integração das atividades da universidade. Tornar o trabalho de conclusão do curso
de Geologia uma atividade de inserção efetiva na problemática da vida profissional,
favorecendo a participação dos alunos em programas integrados de ensino, pesquisa e
extensão.
São diretrizes gerais dos Projetos Temáticos:
a) Visibilidade da ação institucional da universidade pública. É desejável que os projetos
temáticos tenham uma perspectiva de desenvolvimento de médio prazo, de modo a
proporcionarem a elaboração continuada de diagnósticos consistentes de abrangência
regional e que, por isso, facilitem o estabelecimento de parcerias com outras
instituições que se coloquem dentro da mesma finalidade de obtenção ou uso dos
saberes a serem adquiridos. Dessa forma, o curso de Geologia do Instituto de
Geociências poderá melhorar sua visibilidade institucional, renovando o contrato
entre Universidade pública e sociedade e dando densidade ao aspecto público dessa
relação.
b) Treinamento continuado dos diversos campos de atuação profissional. Os projetos
dos núcleos temáticos devem possibilitar o treinamento continuado de técnicas
e métodos geológicos para fins de melhorar a capacidade dos futuros profissionais
em Geologia se inserirem no mercado de trabalho. Por isso, além da interface
pesquisa-formação profissional, também se faz necessária a visibilidade das
técnicas e produtos de treinamento profissional e de como se colocam o seu uso
continuado na perspectiva do mercado, e não apenas do desenvolvimento científico,
cuja preocupação maior faz parte dos programas de formação de recursos humanos
em pós-graduação.
c) Geração de tecnologias de solução de problemas e produtos técnicos. Os projetos
temáticos devem proporcionar a geração de produtos técnico-científicos para fins de
36
uso interdisciplinar, seja pela comunidade científica ou pelo mercado das profissões.
Os produtos devem ser elaborados dentro da perspectiva de continuidade na
proposição de modelos, obtenção de dados e tecnologias de soluções de problemas.
Os cronogramas devem prever prazos adequados para elaboração de produtos mais
abrangentes.
d) Integração temática e disciplinas eletivas afins. Os projetos temáticos não excluem a
interdisciplinaridade. Pelo contrário, são o esteio pelo qual uma dada associação de
técnicas pode encontrar seus objetivos finais mais claros para o treinamento
profissional e geração de produtos. Por isso, para melhorar a capacitação do futuro
profissional, é desejável complementar o suporte técnico-científico aos projetos
temáticos com disciplinas eletivas afins indicadas pelo núcleo temático.
e) Formação integral do geólogo. Os projetos temáticos visam a formar o futuro
profissional nos mais diferentes aspectos, desde o cognitivo-conteudístico, até o
da capacitação do desenvolvimento de estratégias de projetos, da expressão oral e
escrita da produção técnico-científica e da elaboração de técnicas e produtos para o
uso profissional na sociedade.
Os itinerários temáticos formativos se constituem na célula motora da formação
profissional com base numa identidade de técnicas e métodos para a geração de tecnologias
de solução de problemas. Os núcleos temáticos devem possibilitar a elaboração de
estratégias continuadas de (i) treinamento profissional tematizado, (ii) geração de
tecnologias de soluções de problemas e produtos a curto, médio e longo prazo, (III) uso
social desses produtos e tecnologias, (iv) inserção do geólogo no mercado de trabalho como
profissional capaz de resolver problemas.
Dos itinerários temáticos formativos
Os itinerários temáticos formativos representam áreas de conhecimento da
Geologia e devem oferecer possibilidades formativas específicas conforme as vocações
técnico-científicas e profissionalizantes do Instituto de Geociências. Sem prejuízo da
proposição de novos enfoques, os itinerários formativos são os seguintes:
Geotectônica e petrologia ígnea e metamórfica;
Mineralogia e tecnologia mineral;
Estratigrafia e petrologia de depósitos sedimentares e formações superficiais;
Geologia urbana, ambiental, hidrogeologia e geotecnia;
37
Recursos minerais e energéticos
Geoprocessamento e sensoriamento remoto
Geologia marinha e costeira.
Dos membros participantes.
Um itinerário formativo é constituído por professores do curso de Geologia que
possuem disponibilidade para participar da orientação e banca de avaliação dos projetos e
monografias no respectivo tema.
Da proposição de projetos e sua aprovação.
Cada aluno deverá propor um projeto, com indicação do orientador, dentro de um
itinerário temático formativo que contenha as seguintes especificações: técnicas, métodos,
produtos, parcerias institucionais, área de obtenção de dados, cronograma de
desenvolvimento continuado dos projetos, orçamento e importância da estratégia para a
inserção do profissional no mercado de trabalho. Esses projetos deverão ser elaborados e
aprovados na disciplina Projeto Temático em Geologia I.
Dos procedimentos para aprovação dos projetos
Os projetos deverão ser desenvolvidos e apresentados na disciplina Projeto
Temático em Geologia I e serão avaliados pelo Fórum dos Projetos Temáticos. Após a
análise e aprovação dos projetos, os mesmos serão submetidos à COMGRAD/GEO, que
homologará os resultados e a indicação dos professores orientadores.
Dos orientadores.
Cada aluno pode ter até dois orientadores, sendo um necessariamente pertencente
ao Curso de Geologia, com atuação profissional na área de pesquisa do projeto ou correlata.
Cada professor poderá orientar, no máximo, dois alunos concomitantemente. Além dos
orientadores o discente poderá ter um supervisor externo ao quadro docente.
Da monografia do TCC
O TCC é apresentado no formato monografia e deverá ser entregue com vistas e
concordância do orientador. Deve atender as normas da Biblioteca do Instituto de
38
Geociências, contendo título, resumo, palavras-chave, introdução (hipóteses, justificativa
e objetivos), referencial teórico, métodos, resultados, discussão e análise, considerações
finais e referências bibliográficas (ou itens correlatos). O TCC será apresentado a uma
banca examinadora em sessão pública, aberta a toda a comunidade.
Das disciplinas eletivas.
Cada itinerário temático formativo deverá propor 3 disciplinas eletivas básicas e
outras complementares para dar suporte técnico-científico ao desenvolvimento do projeto.
Os alunos deverão ser orientados a cursar durante as etapas 8, 9 e 10 as disciplinas
eletivas básicas relacionadas ao itinerário que está desenvolvendo.
Do fórum dos projetos temáticos em Geologia.
Os professores regentes das disciplinas de Projetos Temáticos I, II e III e os
membros da COMGRAD/GEO compõem o Fórum dos Projetos Temáticos em Geologia. A
função do fórum é: a) avaliar a proposição dos programas dos itinerários formativos; b)
aprovar os cronogramas de desenvolvimento dos projetos; c) harmonizar o planejamento
das interfaces institucionais; d) aprovar bancas de avaliação das disciplinas de Projetos
Temáticos I, II e III; d) adequar e desenvolver as diretrizes e normas; f) promover a
avaliação e edição dos resultados.
Compete à COMGRAD/GEO aprovar em última instância as decisões relativas aos
Projetos Temáticos.
Da banca examinadora da monografia dos projetos
A Banca Examinadora será composta por três membros com título mínimo de
mestrado na área do projeto ou correlata, sendo pelo menos um professor do Curso de
Geologia da UFRGS, indicados pela disciplina Projeto Temático em Geologia III e
homologados pela COMGRAD/GEO.
Do custeio.
O projeto contará com recursos do Instituo de Geociência (IGEO) destinados ao
custeio de transporte, alimentação e estadia para o(a) aluno(a) e orientador(a) durante a
realização das atividades de campo. O valor aplicado em cada projeto deverá ser definido
39
anualmente pela direção do IGEO conjuntamente com a COMGRAD/GEO, levando em
consideração as disponibilidades orçamentárias para o respectivo exercício.
Os laboratórios analíticos e de preparação de amostras do Instituto de Geociências
deverão disponibilizar cotas de analises gratuítas para os projetos do trabalho de conclusão
do curso a serem definidas pelo Conselho da Unidade.
8. Estágio Curricular
O curso de Geologia possui estágio curricular obrigatório e não obrigatório.
Estágio curricular supervisionado obrigatório.
O estágio curricular obrigatório do Curso de Geologia terá carga horária de 150
horas e constitui uma atividade de ensino obrigatória para a colação de grau em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, a Resolução 11/2013 do Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS e com a Lei Federal nº 11.788, de 25 de
setembro de 2009. Será coordenado pela COMGRAD/GEO e poderá ser realizado a partir
da 6ª etapa do curso. As atividades de extensão e de iniciação científica desenvolvidas pelo
estudante a partir da 6ª etapa do curso poderão ser validadas como Estágio Obrigatório.
O Estágio Supervisionado Obrigatório terá a supervisão de um profissional da parte
concedente (empresa privada ou pública, órgão público, a própria Universidade e outros) e
orientação de um professor do curso de Geologia, indicado pela COMGRAD/GEO. Nas
atividades de iniciação científica e extensão, além do prosessor orientador no respectivo
projeto de pesquisa ou extensão, a COMGRAD/GEO indicará um professor orientador, não
vinculado ao projeto, para acompanhamento e avaliação das atividades realizadas pelo
estagiário.
Para efetivar a matrícula no estágio obrigatório, o aluno deverá apresentar um
plano de trabalho homologado pelo professor orientador. No encerramento, o estagiário
apresenta ao respectivo professor orientador um relatório das atividades realizadas com o
parecer do supervisor da parte concedente (órgão público, empresa pública ou empresa
privada), o qual dever ser profissional habilitado na área de Geologia.
40
Estágio Curricular Supervisionado não Obrigatório
Além do estágio supervisionado obrigatório, o discente será estimulado a
realizar estágio curricular não obrigatório como atividade opcional em consonância com a
a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2009, a Resolução 40/2017 do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão da UFRGS e Resolução nº 02/2017 da COMGRAD/GEO. No
encerramento, o estagiário apresenta ao respectivo professor orientador um relatório das
atividades realizadas com o parecer do supervisor da parte concedente (órgão público,
empresa pública ou empresa privada), o qual dever ser profissional habilitado na área de
Geologia.
A carga horária do estágio curricular não obrigatório poderá ser registrada no
histórico escolar como atividade complementar.
Perfil de Formação
O curso de Geologia possui um único perfil formativo, estruturado pelas disciplinas,
etapas e fluxograma (ver em anexo) em concordância com a Grade Curricular).
9. Ato Autorizativo Anterior ou Ato de Criação
O Curso de Geologia foi instituído pelo Conselho Universitário da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul em 11 de janeiro de 1957 e incentivado pelo Decreto Federal
número 40.783, de 18 de janeiro de 1957. O curso fazia parte da Escola de Geologia, que
possuía quatro departamentos. Com a Reforma Universitária de 1970, a Escola de Geologia
passou a ser designada como Instituto de Geociências, e as disciplinas do Curso de Geologia
passaram a ser organizadas pelos departamentos de Geodésia, Geologia, Mineralogia e
Petrografia e Paleontologia e Estratigrafia.
O reconhecimento do Curso foi renovado pela Portaria do Ministério da Educação
Nº 330, de 24 de julho de 2013.
10. Política de atendimento a Portadores de Necessidades
Especiais
A política de atendimento a portadores de necessidades especiais, prevista para o
curso, está em consonância com ações institucionais que visam atender a políticas nacionais
41
de integração da pessoa portadora de deficiência. Neste contexto, é necessário pensar
desde questões de infraestrutura, que proporcionem a acessibilidade, até questões
relacionadas à permanência, com qualidade, de alunos e servidores portadores de
deficiência.
No que se refere ao corpo discente, a UFRGS aderiu ao Programa Incluir,
desenvolvido pela Secretaria de Ensino Superior/SESu e Secretaria de Educação
Especial/SEESP do Ministério de Educação, que em 2014 se constituiu como Núcleo de
Inclusão e Acessibilidade da UFRGS - INCLUIR (http://www.ufrgs.br/incluir). O INCLUIR é
o setor responsável por desenvolver estratégias de inclusão, acessibilidade e permanência
de pessoas com deficiência, Transtorno do Espectro do Autismo ou com alguma condição
de saúde que necessite de atendimento especial, dentro da comunidade universitária, no
âmbito do ensino, pesquisa, extensão e gestão administrativa.
O Núcleo atende alunos, técnicos-administrativos e docentes, assim como setores
da Universidade, que necessitem de atendimento para atividades de responsabilidade da
UFRGS. Uma das principais formas de garantir a inclusão e a acessibilidade, bem como a
permanência, é através do atendimento individual, o qual visa dar condições de acesso e
igualdade ao ensino-aprendizagem e ao desempenho profissional, buscando a promoção e
a autonomia do atendido. De acordo com a especificidade da demanda de cada pessoa ou
setor atendido, são oferecidos recursos de acessibilidade, como: tecnologia assistiva,
tradutor-intérprete de Libras, materiais adaptados, guia vidente, acompanhamento em sala
de aula, ledor e transcritor, e o que mais for preciso para garantir a acessibilidade ao
atendido, visando a eliminação de barreiras físicas, pedagógicas, atitudinais e de
comunicação.
O Núcleo de Inclusão e Acessibilidade também é responsável pela articulação, o
fomento e a consolidação da política de inclusão e acessibilidade da UFRGS. Através de
ações transversais aos diversos órgãos da Universidade, envolvidos com a promoção de
ações de inclusão, acessibilidade e permanência.
Os prédios que abrigam as atividades do Instituto de Geociências necessitam de
obras de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, as quais estão
contemplados nos projetos globais de acessibilidade da UFRGS como um todo para o
Campus do Vale.
42
11. Docentes do Curso (semestre 2017/02)
ALAN ALVES BRITO
ALEXANDRE HAHN ENGLERT
ALEXANDRE TAVARES BARAVIERA
ANA LUIZA PAGANELLI CALDAS
ANA MARIA PIMENTEL MIZUSAKI
ANDRE SAMPAIO MEXIAS
ANTONIO MARCOS HELGUEIRA DE ANDRADE
ANTONIO PEDRO VIERO
CARLA CRISTINE PORCHER
CARLOS AUGUSTO SOMMER
CESAR LEANDRO SCHULTZ
CLAITON MARLON DOS SANTOS SCHERER
CLEBER BISOGNIN
CLOVIS GONZATTI
DANIELE CARON
DEJANIRA LUDERITZ SALDANHA
DIEGO MACHADO MARQUES
EDINEI KOESTER
EDUARDO GUIMARAES BARBOZA
ELIRIO ERNESTINO TOLDO JUNIOR
EVANDRO FERNANDES DE LIMA
FELIPE GEREMIA NIEVINSKI
FERNANDA CHIARELLO STEDILE
FERNANDO ERTHAL
GENOVA MARIA PULZ
GUILHERME PUMI
GUSTAVO BARBOSA ATHAYDE
HEINRICH THEODOR FRANK
IRAN CARLOS STALLIVIERE CORREA
IRENE MARIA FONSECA STRAUCH
JAIR WESCHENFELDER
JAIRO FRANCISCO SAVIAN
JAQUELINE OZORIO CHIES
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JOAO BATISTA MARIMON DA CUNHA
JORGE LUIZ BARBOSA DA SILVA
JOSE CARLOS FRANTZ
JOSE NICOLETTI JUNIOR
JULIANA CHARAO MARQUES
JULIANA SARTORI ZIEBELL
JULIANO KUCHLE
LEANDRO FARINA
LINEIA SCHUTZ
LISIANE PRISCILA ROLDAO SELAU
LUIZ FERNANDO DE ROS
MARCIA ELISA BOSCATO GOMES
MARCOS IMERIO LEAO
MARCUS VINICIUS DORNELES REMUS
MARIA ALEJANDRA GOMEZ PIVEL
MARIA DE FATIMA APARECIDA SARAIVA BITENCOURT
MARIA LIDIA MEDEIROS VIGNOL
MARIA LUIZA CORREA DA CAMARA ROSA
MARIA PAULA GONCALVES FACHIN
MARINA BENTO SOARES
NORBERTO DANI
PAULO ALVES DE SOUZA
PEDRO LUIZ JUCHEM
RAFAEL DA ROCHA RIBEIRO
RICARDO BAITELLI
RITA DE CÁSSIA MARQUES ALVES
ROBERTO IANNUZZI
ROMMULO VIEIRA CONCEIÇÃO
RONALDO DOS SANTOS DA ROCHA
ROOSEVELT DE LARA SANTOS JUNIOR
ROSÂNGELA ASSIS JACQUES
RUALDO MENEGAT
RUTH HINRICHS
RUY PAULO PHILIPP
SAMUEL VOLKWEIS LEITE
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SERGIO FLORENCIO DE SOUZA
SERGIO REBELLO DILLENBURG
SILVANA BRESSAN RIFFEL
SILVIA MARGONEI MESQUITA TAMBORIM
TAIS FREITAS DA SILVA
TATIANA SILVA DA SILVA
TERESINHA GUERRA
VILSON VILLA
VINICIUS MARTINS FLORES
VITOR PAULO PEREIRA
12. Grade Curricular
Etapa 1
Código Disciplina/PréRequisito Caráter Créditos Carga
Horária
MAT01109 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL Obrigatória 4 60
ARQ03316 DESENHO GEOLÓGICO Obrigatória 4 60
FIS01128 FÍSICA PARA GEOLOGIA Obrigatória 6 90
GEO02001 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA I Obrigatória 10 150
GEO03001 MINERALOGIA I Obrigatória 4 60
QUI01002 QUÍMICA GERAL PARA GEOLOGIA Obrigatória 4 60
45
Etapa 2
Código Disciplina/PréRequisito Caráter Créditos Carga Horária
GEO05001 CARTOGRAFIA APLICADA Obrigatória 3 45
FIS01129 FÍSICA PARA GEOLOGIA II FIS01128 FÍSICA PARA GEOLOGIA e MAT01109 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
Obrigatória 6 90
QUI03006 FÍSICOQUÍMICA PARA GEOLOGIA QUI01002 QUÍMICA GERAL PARA GEOLOGIA Obrigatória 4 60
GEO02002 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II ARQ03316 DESENHO GEOLÓGICO e GEO02001 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA I
Obrigatória 4 60
GEO03002 MINERALOGIA II GEO03001 MINERALOGIA I e QUI01002 QUÍMICA GERAL PARA GEOLOGIA
Obrigatória 6 90
GEO04001 PALEONTOLOGIA I GEO02001 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA I Obrigatória 4 60
GEO05002
TRABALHO DE CAMPO I ARQ03316 DESENHO GEOLÓGICO e GEO02001 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA I e GEO03001 MINERALOGIA I
Obrigatória 11 165
Etapa 3
Código Disciplina/PréRequisito Caráter Créditos Carga Horária
MAT01110 ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Obrigatória 4 60
GEO04002 PALEONTOLOGIA II GEO04001 PALEONTOLOGIA I Obrigatória 4 60
GEO03003 PETROLOGIA ÍGNEA I GEO02002 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II e GEO03002 MINERALOGIA II
Obrigatória 4 60
MAT02219 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA MAT01109 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL Obrigatória 4 60
GEO02028 RECURSOS ENERGÉTICOS: CARVÃO, ÓLEO E
GÁS NATURAL GEO02001 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA I
Obrigatória 4 60
GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS
DEPOSICIONAIS GEO02002 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II
Obrigatória 5 75
GEO05003 TELEDETECÇÃO FIS01128 FÍSICA PARA GEOLOGIA e GEO05001 CARTOGRAFIA APLICADA
Obrigatória 3 45
GEO05501 TOPOGRAFIA I GEO05001 CARTOGRAFIA APLICADA Obrigatória 4 60
Etapa 4
Código Disciplina/PréRequisito Caráter Créditos Carga
Horária
GEO02004
FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS e GEO05001 CARTOGRAFIA APLICADA e GEO05002 TRABALHO DE CAMPO I
Obrigatória 5 75
46
GEO02003 GEOQUÍMICA I GEO03003 PETROLOGIA ÍGNEA I e QUI03006 FÍSICOQUÍMICA PARA GEOLOGIA
Obrigatória 4 60
GEO05058
INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO
GEOGRÁFICA PARA A GEOLOGIA GEO05001 CARTOGRAFIA APLICADA e GEO05003 TELEDETECÇÃO e GEO05501 TOPOGRAFIA I
Obrigatória 3 45
GEO03006 MINERALOGIA III GEO03003 PETROLOGIA ÍGNEA I Obrigatória 6 90
MAT01186 NOÇÕES DE CÁLCULO NUMÉRICO MAT01109 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL Obrigatória 2 30
GEO03005
PETROLOGIA SEDIMENTAR GEO03003 PETROLOGIA ÍGNEA I e GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS e GEO04002 PALEONTOLOGIA II
Obrigatória 5 75
GEO03007
TRABALHO DE CAMPO II GEO03003 PETROLOGIA ÍGNEA I e GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS e GEO04002 PALEONTOLOGIA II e GEO05002 TRABALHO DE CAMPO I
Obrigatória 12 180
Etapa 5
Código Disciplina/PréRequisito Caráter Créditos Carga
Horária
GEO04003
ESTRATIGRAFIA I GEO02004 FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA e GEO03005 PETROLOGIA SEDIMENTAR e GEO03007 TRABALHO DE CAMPO II e GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS
Obrigatória 5 75
GEO05060 GEODÉSIA ESPACIAL APLICADA GPS/GNSS GEO05501 TOPOGRAFIA I e MAT02219 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Obrigatória 3 45
GEO02006
GEOFÍSICA FIS01129 FÍSICA PARA GEOLOGIA II e GEO02002 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II e GEO03007 TRABALHO DE CAMPO II e MAT01110 ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA e MAT01186 NOÇÕES DE CÁLCULO NUMÉRICO e MAT02219 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Obrigatória 6 90
GEO02005 GEOLOGIA ESTRUTURAL I GEO02002 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II e GEO03007 TRABALHO DE CAMPO II
Obrigatória 3 45
GEO03009 PETROGRAFIA METAMÓRFICA GEO03003 PETROLOGIA ÍGNEA I e GEO03005 PETROLOGIA SEDIMENTAR
Obrigatória 6 90
GEO03008 PETROLOGIA ÍGNEA II GEO02003 GEOQUÍMICA I e GEO03003 PETROLOGIA ÍGNEA I
Obrigatória 6 90
GEO05059
PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA DE IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO GEO02004 FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA e GEO05003 TELEDETECÇÃO
Obrigatória 4 60
Etapa 6
Código Disciplina/PréRequisito Caráter Créditos Carga Horária
47
GEO05061
AEROGEOLOGIA GEO02004 FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA e GEO02005 GEOLOGIA ESTRUTURAL I e GEO05003 TELEDETECÇÃO
Obrigatória 4 60
GEO04004 ESTRATIGRAFIA II GEO04003 ESTRATIGRAFIA I Obrigatória 4 60
GEO03033 GEOLOGIA DE ENGENHARIA I GEO03009 PETROGRAFIA METAMÓRFICA Obrigatória 5 75
GEO02008 GEOLOGIA ESTRUTURAL II GEO02005 GEOLOGIA ESTRUTURAL I e GEO03009 PETROGRAFIA METAMÓRFICA
Obrigatória 3 45
GEO02007
GEOQUÍMICA II GEO02003 GEOQUÍMICA I e GEO03005 PETROLOGIA SEDIMENTAR e GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS
Obrigatória 5 75
IPH01044
HIDROGEOLOGIA I GEO02002 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II e MAT02219 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Obrigatória 3 45
GEO03010
PETROGÊNESE METAMÓRFICA GEO02005 GEOLOGIA ESTRUTURAL I e GEO03008 PETROLOGIA ÍGNEA II e GEO03009 PETROGRAFIA METAMÓRFICA e GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS
Obrigatória 4 60
GEO04005
TRABALHO DE CAMPO III GEO02005 GEOLOGIA ESTRUTURAL I e GEO02006 GEOFÍSICA e GEO03007 TRABALHO DE CAMPO II e GEO03008 PETROLOGIA ÍGNEA II e GEO03009 PETROGRAFIA METAMÓRFICA e GEO04003 ESTRATIGRAFIA I
Obrigatória 14 210
Etapa 7
Código Disciplina/PréRequisito Caráter Créditos Carga
Horária
GEO04028 EPISTEMOLOGIA DA GEOLOGIA E METODOLOGIA DA CIÊNCIA GEO04003 ESTRATIGRAFIA I
Obrigatória 3 45
GEO03011
GEOLOGIA AMBIENTAL GEO02007 GEOQUÍMICA II e GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS e GEO04005 TRABALHO DE CAMPO III
Obrigatória 4 60
GEO02209
GEOLOGIA ECONÔMICA I GEO02003 GEOQUÍMICA I e GEO03006 MINERALOGIA III e GEO03008 PETROLOGIA ÍGNEA II e GEO04005 TRABALHO DE CAMPO III
Obrigatória 6 90
GEO04438 GEOLOGIA HISTÓRICA GEO04004 ESTRATIGRAFIA II e GEO04005 TRABALHO DE CAMPO III
Obrigatória 4 60
GEO02228
GEOTECTÔNICA GEO02008 GEOLOGIA ESTRUTURAL II e GEO03010 PETROGÊNESE METAMÓRFICA e GEO04005 TRABALHO DE CAMPO III
Obrigatória 6 90
IPH01045
HIDROGEOLOGIA II GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS e GEO05061 AEROGEOLOGIA e IPH01044 HIDROGEOLOGIA I
Obrigatória 6 90
48
GEO02019
MAPEAMENTO GEOLÓGICO BÁSICO I GEO02008 GEOLOGIA ESTRUTURAL II e GEO03010 PETROGÊNESE METAMÓRFICA e GEO04004 ESTRATIGRAFIA II e GEO04005 TRABALHO DE CAMPO III e GEO05061 AEROGEOLOGIA
Obrigatória 16 240
Etapa 8
Código Disciplina/PréRequisito Caráter Créditos Carga
Horária
GEO04408 GEOLOGIA DO BRASIL GEO02228 GEOTECTÔNICA e GEO04438 GEOLOGIA HISTÓRICA
Obrigatória 4 60
GEO02210
GEOLOGIA ECONÔMICA II GEO02007 GEOQUÍMICA II e GEO02209 GEOLOGIA ECONÔMICA I e GEO03010 PETROGÊNESE METAMÓRFICA
Obrigatória 4 60
GEO02020 MAPEAMENTO GEOLÓGICO BÁSICO II GEO02019 MAPEAMENTO GEOLÓGICO BÁSICO I Obrigatória 10 150
GEO05036 PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA I GEO02019 MAPEAMENTO GEOLÓGICO BÁSICO I Obrigatória 4 60
GEO02009 PROSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DEPÓSITOS I GEO02209 GEOLOGIA ECONÔMICA I Obrigatória 6 90
GEO02011
TRABALHO DE CAMPO IV GEO02209 GEOLOGIA ECONÔMICA I e GEO02228 GEOTECTÔNICA e GEO04005 TRABALHO DE CAMPO III
Obrigatória 10 150
Etapa 9
Código Disciplina/PréRequisito Caráter Créditos Carga Horária
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOLOGIA Créditos Obrigatórios 174 Obrigatória 0 150
GEO04015 PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA II GEO05036 PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA I Obrigatória 3 45
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM
GEOLOGIA GEO05036 PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA I
Obrigatória 0 350
Etapa 10
Código Disciplina/PréRequisito Caráter Créditos Carga Horária
GEO03015 PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA III GEO04015 PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA II Obrigatória 3 45
49
Sem Etapa/Eletivas
Código Disciplina/PréRequisito Caráter Créditos Carga Horária
GEO05062
AEROGEOLOGIA APLICADA GEO05059 PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA DE IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO e GEO05061 AEROGEOLOGIA
Eletiva 6 90
IPH01008 ÁGUA SUBTERRÂNEA: CONTAMINAÇÃO E CONTROLE IPH01045 HIDROGEOLOGIA II
Eletiva 2 30
GEO04010 ANÁLISE DE BACIAS SEDIMENTARES GEO04004 ESTRATIGRAFIA II Eletiva 4 60
GEO02245
ANÁLISE TECTÔNICA GEO02228 GEOTECTÔNICA e GEO03009 PETROGRAFIA METAMÓRFICA e GEO04003 ESTRATIGRAFIA I
Eletiva 6 90
GEO03019 ARGILOMINERAIS E SUA APLICAÇÃO NA
GEOLOGIA DO PETRÓLEO GEO02007 GEOQUÍMICA II
Eletiva 5 75
FIS02205 ASTRONOMIA DE POSIÇÃO GEO05501 TOPOGRAFIA I Eletiva 3 45
ENG05524 BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS GEO03006 MINERALOGIA III e QUI03006 FÍSICOQUÍMICA PARA GEOLOGIA
Eletiva 4 60
GEO05007 CARTOGRAFIA DIGITAL GEO05001 CARTOGRAFIA APLICADA e INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
Eletiva 4 60
GEO04007 COMPONENTES BIÓTICOS DE SEDIMENTOS RECENTES GEO04002 PALEONTOLOGIA II
Eletiva 3 45
BIO11001
ECOLOGIA APLICADA A GEOCIÊNCIAS Créditos Obrigatórios 75 ou GEO03006 MINERALOGIA III e GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS
Eletiva 4 60
GEO04006
ELEMENTOS DE BIOESTRATIGRAFIA GEO04001 PALEONTOLOGIA I e GEO04002 PALEONTOLOGIA II e GEO04003 ESTRATIGRAFIA I Eletiva 3 45
IPH02017
ENGENHARIA COSTEIRA APLICADA À
GEOCIÊNCIAS GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS e MAT01186 NOÇÕES DE CÁLCULO NUMÉRICO
Eletiva 4 60
QUI03002 ESPECTROSCOPIA QUI03006 FÍSICOQUÍMICA PARA GEOLOGIA Eletiva 4 60
GEO04018 ESTRATIGRAFIA APLICADA GEO04004 ESTRATIGRAFIA II Eletiva 4 60
FIS02009 EXPLORANDO O UNIVERSO: DOS QUARKS AOS
QUASARES
Eletiva 2 30
QUI03313 FÍSICOQUÍMICA IIA QUI03006 FÍSICOQUÍMICA PARA GEOLOGIA Eletiva 4 60
GEO03028 GEMOLOGIA A GEO03006 MINERALOGIA III Eletiva 5 75
GEO04027 GEOARQUEOLOGIA E ESTRATIGRAFIA Créditos Obrigatórios 120 Eletiva 5 75
50
GEO05010 GEODÉSIA II GEO05060 GEODÉSIA ESPACIAL APLICADA GPS/GNSS Eletiva 2 30
GEO02022 GEOFÍSICA APLICADA GEO02006 GEOFÍSICA Eletiva 4 60
GEO01012 GEOGRAFIA DOS SISTEMAS COSTEIROS E
OCEANOGRÁFICOS GEO02004 FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA
Eletiva 6 90
GEO03026 GEOLOGIA COSTEIRA E MARINHA GEO02002 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II e GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS
Eletiva 6 90
GEO03034 GEOLOGIA DE ENGENHARIA II GEO02005 GEOLOGIA ESTRUTURAL I e GEO03033 GEOLOGIA DE ENGENHARIA I
Eletiva 6 90
GEO03029 GEOLOGIA DE GEMAS GEO03009 PETROGRAFIA METAMÓRFICA e GEO03028 GEMOLOGIA A
Eletiva 4 60
GEO04023 GEOLOGIA DO PETRÓLEO GEO04003 ESTRATIGRAFIA I Eletiva 4 60
GEO02024
GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DAS JAZIDAS DE
PETRÓLEO GEO02007 GEOQUÍMICA II e GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS e GEO04004 ESTRATIGRAFIA II
Eletiva 6 90
GEO02023 GEOLOGIA E MUDANÇAS GLOBAIS GEO02007 GEOQUÍMICA II Eletiva 4 60
GEO02025 GEOLOGIA E PETROLOGIA DO CARVÃO GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS Eletiva 6 90
GEO05035
GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO ESTUDO
DE FORMAÇÕES SUPERFICIAIS GEO02002 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II e GEO02004 FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA e GEO05059 PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA DE IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO e GEO05061 AEROGEOLOGIA
Eletiva 4 60
GEO03018 GEOQUÍMICA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS GEO02007 GEOQUÍMICA II Eletiva 4 60
GEO02030
GEOQUÍMICA DOS ISÓTOPOS RADIOGÊNICOS GEO02007 GEOQUÍMICA II e GEO03005 PETROLOGIA SEDIMENTAR e GEO03008 PETROLOGIA ÍGNEA II
Eletiva 4 60
GEO04019 HISTÓRIA E EPISTEMOLOGIA DA GEOLOGIA Eletiva 4 60
INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA Eletiva 4 60
GEO03036 INTRODUÇÃO À MECÂNICA DAS ROCHAS GEO03034 GEOLOGIA DE ENGENHARIA II Eletiva 4 60
GEO02014 LEGISLAÇÃO E POLÍTICA MINERAL GEO02209 GEOLOGIA ECONÔMICA I Eletiva 3 45
EDU03071 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) Eletiva 2 30
GEO04026
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DE ROCHAS
SEDIMENTARES E FORMAÇÕES SUPERFICIAIS GEO04003 ESTRATIGRAFIA I e GEO05003 TELEDETECÇÃO
Eletiva 11 165
GEO05055 METEOROLOGIA APLICADA Eletiva 4 60
51
GEO03013 MÉTODOS EM SEDIMENTOLOGIA GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS Eletiva 3 45
GEO04437 MICROPALEONTOLOGIA GEO04001 PALEONTOLOGIA I Eletiva 4 60
GEO03016 MINERAIS E ROCHAS INDUSTRIAIS GEO03002 MINERALOGIA II Eletiva 4 60
GEO02021 MODELAMENTO METALOGENÉTICO APLICADO GEO02210 GEOLOGIA ECONÔMICA II Eletiva 5 75
GEO02032 OROGÊNESES GEO02228 GEOTECTÔNICA Eletiva 6 90
GEO04405 PALEOBOTÂNICA GEO04001 PALEONTOLOGIA I Eletiva 4 60
GEO04419 PALEOECOLOGIA APLICADA GEO04003 ESTRATIGRAFIA I Eletiva 3 45
GEO04410 PALEONTOLOGIA DE VERTEBRADOS GEO04001 PALEONTOLOGIA I Eletiva 6 90
GEO04011 PRINCÍPIOS DE GEOCRONOLOGIA GEO02228 GEOTECTÔNICA e GEO04438 GEOLOGIA HISTÓRICA
Eletiva 4 60
GEO02256
PRINCÍPIOS DE GEOESTATÍSTICA FIS01129 FÍSICA PARA GEOLOGIA II e MAT02219 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA e QUI03006 FÍSICOQUÍMICA PARA GEOLOGIA
Eletiva 4 60
GEO05012 PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGEM DE
RADAR GEO05003 TELEDETECÇÃO
Eletiva 3 45
GEO02015 PROSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DEPÓSITOS II GEO02009 PROSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DEPÓSITOS I e GEO02210 GEOLOGIA ECONÔMICA II
Eletiva 4 60
GEO03017 ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO GEO03002 MINERALOGIA II Eletiva 4 60
GEO05037
SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO À
GEOLOGIA MARINHA E COSTEIRA GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS e GEO05059 PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA DE IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO
Eletiva 4 60
GEO05009
SISTEMA GEOGRÁFICO DE INFORMAÇÕES GEO05001 CARTOGRAFIA APLICADA e GEO05058 INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA PARA A GEOLOGIA
Eletiva 4 60
GEO02016 TÉCNICAS ANALÍTICAS FIS01129 FÍSICA PARA GEOLOGIA II e QUI01002 QUÍMICA GERAL PARA GEOLOGIA
Eletiva 4 60
GEO04025 TECTÔNICA E SEDIMENTAÇÃO GEO02005 GEOLOGIA ESTRUTURAL I e GEO04003 ESTRATIGRAFIA I
Eletiva 4 60
GEO03031 TERMOCRONOLOGIA PELO MÉTODO DOS
TRAÇOS DE FISSÃO
Eletiva 4 60
GEO03032
TEXTURAS E MICROESTRUTURAS EM ROCHAS
INTRUSIVAS GEO02008 GEOLOGIA ESTRUTURAL II e GEO03008 PETROLOGIA ÍGNEA II e GEO03009 PETROGRAFIA METAMÓRFICA
Eletiva 3 45
52
GEO05518 TOPOGRAFIA DE MINAS GEO05501 TOPOGRAFIA I Eletiva 8 120
Liberações
Liberada Liberadora(s)
GEO05061 AEROGEOLOGIA GEO05033 AEROFOTOGEOLOGIA
MAT01110 ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA
MAT01133 CALCULO E GEOM
ANALITICA I
e MAT01155 ÁLGEBRA LINEAR I
FIS02205 ASTRONOMIA DE POSIÇÃO GEO05503 GEODESIA E
ASTRONOMIA
MAT01109 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL MAT01133 CALCULO E GEOM
ANALITICA I
GEO05001 CARTOGRAFIA APLICADA GEO05520 CARTOGRAFIA
ARQ03316 DESENHO GEOLÓGICO ARQ03311 DESENHO TECN PARA
GEOLOGOS
GEO04028 EPISTEMOLOGIA DA GEOLOGIA E
METODOLOGIA DA CIÊNCIA Ingresso até 2013/2
ESTÁGIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOLOGIA Ingresso até 2013/2
GEO04003 ESTRATIGRAFIA I GEO04407 ESTRATIGRAFIA
GEO04004 ESTRATIGRAFIA II GEO04407 ESTRATIGRAFIA
FIS01128 FÍSICA PARA GEOLOGIA FIS01103 FISICA II (Até 1983/1)
FIS01129 FÍSICA PARA GEOLOGIA II FIS01104 FISICA III (Até
1983/1)
QUI03006 FÍSICOQUÍMICA PARA GEOLOGIA
QUI01106 QUÍMICA ANALÍTICA
APLICADA ou QUI01125 QUÍMICA INORGÂNICA A ou
QUI03001 FÍSICOQUÍMICA
GERAL
GEO02001 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA I GEO02215 GEOLOGIA GERAL I
GEO02002 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II GEO02216 GEOLOGIA GERAL II
GEO02004 FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA GEO02243 GEOMORFOLOGIA
GEO03028 GEMOLOGIA A GEO03323 GEMOLOGIA
GEO02006 GEOFÍSICA GEO02231 GEOFÍSICA I
GEO03011 GEOLOGIA AMBIENTAL
GEO02246 GEOQUÍMICA DO
CICLO EXÓGENO
e GEO03336 SEDIMENTOGÊNESE
GEO03033 GEOLOGIA DE ENGENHARIA I ENG01122 GEOTÉCNICA I
GEO03029 GEOLOGIA DE GEMAS GEO03323 GEMOLOGIA
GEO02005 GEOLOGIA ESTRUTURAL I GEO02204 GEOLOGIA
ESTRUTURAL
53
GEO02008 GEOLOGIA ESTRUTURAL II GEO02204 GEOLOGIA
ESTRUTURAL
GEO04438 GEOLOGIA HISTÓRICA GEO04404 GEOLOGIA
HISTORICA
GEO02003 GEOQUÍMICA I GEO02244 GEOQUÍMICA DO
CICLO ENDÓGENO
GEO02007 GEOQUÍMICA II GEO02246 GEOQUÍMICA DO CICLO EXÓGENO
IPH01044 HIDROGEOLOGIA I Ingresso até 2013/2
IPH01045 HIDROGEOLOGIA II IPH01010 HIDROGEOLOGIA
FUNDAMENTAL
INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
CPD01117 INTRODUCAO A
COMPUTACAO II CPD ou CPD02210 INTRODUCAO A
INFORMATICA CPD
GEO05058 INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO
GEOGRÁFICA PARA A GEOLOGIA Ingresso até 2015/2
GEO02019 MAPEAMENTO GEOLÓGICO BÁSICO I GEO02010 MAPEAMENTO
GEOLÓGICO I
GEO04437 MICROPALEONTOLOGIA GEO04406
MICROPALEONTOLOGIA
GEO03001 MINERALOGIA I GEO03304 CRISTALOGRAFIA
GEO03002 MINERALOGIA II GEO03333 MINERALOGIA DE
ROCHAS
GEO03006 MINERALOGIA III GEO03331 MINERALOGIA DOS
MINÉRIOS
MAT01186 NOÇÕES DE CÁLCULO NUMÉRICO
MAT01133 CALCULO E GEOM ANALITICA I
e MAT01134 CALCULO E GEOM
ANALITICA II
ou MAT01155 ÁLGEBRA LINEAR I
GEO04001 PALEONTOLOGIA I GEO04409 PALEONTOLOGIA
GERAL
GEO04002 PALEONTOLOGIA II GEO04409 PALEONTOLOGIA
GERAL
GEO03010 PETROGÊNESE METAMÓRFICA GEO03335 PETROLOGIA
METAMÓRFICA
GEO03009 PETROGRAFIA METAMÓRFICA GEO03335 PETROLOGIA
METAMÓRFICA
GEO03003 PETROLOGIA ÍGNEA I GEO03329 PETROGRAFIA ÍGNEA
GEO03008 PETROLOGIA ÍGNEA II GEO03330 PETROGÊNESE ÍGNEA
GEO03005 PETROLOGIA SEDIMENTAR GEO03334 PETROGRAFIA SEDIMENTAR
MAT02219 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
MAT02201 MÉTODOS
ESTATÍSTICOS (Até 1983/1)
ou MAT02217 ESTATÍSTICA
DESCRITIVA (Até 1983/1)
GEO02009 PROSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DEPÓSITOS I GEO02233 PROSPECÇÃO I
54
QUI01002 QUÍMICA GERAL PARA GEOLOGIA QUI01121 QUÍMICA
FUNDAMENTAL
GEO02028 RECURSOS ENERGÉTICOS: CARVÃO, ÓLEO E
GÁS NATURAL Ingresso até 2003/1
GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS GEO03004 SEDIMENTOLOGIA I e GEO03337 AMBIENTES DE
SEDIMENTAÇÃO
GEO05003 TELEDETECÇÃO GEO05511 PRINCÍPIOS DE
FOTOGRAMETRIA
GEO05518 TOPOGRAFIA DE MINAS
GEO05504 TOPOGRAFIA
APLICADA A ou GEO05516
MAPEAMENTO TOPOGRAFICO
GEO05002 TRABALHO DE CAMPO I GEO02215 GEOLOGIA GERAL I e
GEO03304 CRISTALOGRAFIA
GEO03007 TRABALHO DE CAMPO II
GEO03329 PETROGRAFIA ÍGNEA e GEO03336
SEDIMENTOGÊNESE e GEO05511
PRINCÍPIOS DE
FOTOGRAMETRIA
GEO04005 TRABALHO DE CAMPO III
GEO02204 GEOLOGIA
ESTRUTURAL e GEO03335 PETROLOGIA METAMÓRFICA
e GEO04407 ESTRATIGRAFIA
GEO02011 TRABALHO DE CAMPO IV GEO02231 GEOFÍSICA I e GEO04407 ESTRATIGRAFIA
TRABALHO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM
GEOLOGIA
Ingresso até 2012/2
13. Súmulas das disciplinas
ETAPA 1
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL - MAT01109
Funções de uma e mais variáveis reais. Limites. Derivadas: aplicações. Integral definida e
indefinida: aplicações
DESENHO GEOLÓGICO - ARQ03316
Familiarização e treinamento do aluno nas técnicas de representação gráfica, notadamente
nos casos que correspondam às exigências e métodos peculiares às disciplinas
especializadas do Curso de Geologia.
55
FÍSICA PARA GEOLOGIA - FIS01128
Vetores. Cinemática. Dinâmica. Trabalho e energia. Momentum linear e angular. Gravitação
universal. Elasticidade. Movimento harmônico simples, movimento ondulatório. Natureza e
propagação da luz, reflexão e refração. Instrumentos ópticos. Interferência, difração e
polarização.
FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA I - GEO02001
História da geologia. Origem e constituição do sistema solar e da Terra. Geodinâmica,
Tempo geológico; propriedades internas da Terra (gravidade, magnetismo, calor);
processos geológicos superficiais e ambientes (erosão, intemperismo e sedimentação);
rochas, minerais e fósseis; geologia e atividade humana. Prática de campo.
MINERALOGIA I - GEO03001
1. Conceitos fundamentais de cristalografia. 2. Notação cristalográfica. 3. Sistemas
cristalinos. 4. Projeção estereográfica. 5. Cristalografia e microscopia ótica. 6. Gênese e
classificação dos minerais. 7. Mineralogia física. 8. Identificação macroscópica dos minerais.
QUÍMICA GERAL PARA GEOLOGIA - QUI01002
Classificação dos elementos e sua estrutura atômica. Núcleo atômico. Estrutura
extranuclear. Ligação química. Compostos de coordenação. Introdução ao estado sólido.
ETAPA 2
CARTOGRAFIA APLICADA - GEO05001
Natureza e características das cartas como modelo espacial. Escala. Posicionamento
geográfico. Orientação de alinhamentos. Projeções cartográficas.
FÍSICA PARA GEOLOGIA II - FIS01129
Mecânica de fluídos. Corpos vibrantes e acústicos. Termodinâmica. Campo elétrico,
potencial elétrico, corrente elétrica e resistência. Campo magnético e indução magnética.
Propriedades magnéticas da matéria. Espectros e física atômica. Radioatividade e física
nuclear.
FÍSICO-QUÍMICA PARA GEOLOGIA - QUI03006
Gases. Introdução à termodinâmica, aos fenômenos de transporte e aos fenômenos de
56
superfície. Equilíbrio entre fases.
FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II - GEO02002
Processos geológicos internos e ambientes (magmatismo, metamorfismo, deformação);
confecção e interpretação de perfis, seções e mapas temáticos.
MINERALOGIA II - GEO03002
1. Métodos de reconhecimento de minerais. 2. Identificação macroscópica e microscópica
dos minerais formadores de rochas e suas associações. 3. Descrição das características
químicas e físicas, especialmente as cristalográficas e óticas, e a ocorrência de silicatos e
não silicatos. 4. Mineralogênese.
PALEONTOLOGIA I - GEO04001
Evolução dos conceitos fundamentais em paleontologia; fundamentos de taxonomia;
análise das diferentes escolas de sistemáticas; os grandes ambientes sedimentares
(marinho, transicional e continental) e seus principais grupos fósseis.
TRABALHO DE CAMPO I - GEO05002
Cartografia das classes de rochas. Uso de cartas topográficas e aerofotos de diferentes
escalas e bússolas. Medidas de estruturas planares e lineares. Relatório. Trabalho prático
de campo.
ETAPA 3
ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA - MAT01110
Transformações lineares. Matrizes: operações, inversão. Sistemas de equações lineares.
Problemas clássicos da Geometria Analítica a duas dimensões. Noções de Geometria
Analítica a três dimensões.
PALEONTOLOGIA II - GEO04002
Paleontologia de ambientes marinhos e continentais; fósseis e reconstituições
paleoclimáticas; reconstituições paleobiogeográficas; a identificação do tempo através dos
fósseis; aspectos da evolução e extinção dos grupos fósseis.
PETROLOGIA ÍGNEA I - GEO03003
1. Conceituação e propriedades dos magmas. 2. Cristalização dos magmas. 3. Diagramas
57
de estabilidade dos minerais ígneos. 4. Classificação das rochas ígneas. Texturas e
estruturas das rochas ígneas. Descrição macro e microscópica de rochas ígneas.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA - MAT02219
Probabilidade: Conceito e teoremas fundamentais. Variáveis aleatórias. Distribuições de
probabilidade. Estatística descritiva. Noções de amostragem. Inferência estatística: Teoria
da estimação e Testes de hipóteses. Regressão linear simples. Correlação.
RECURSOS ENERGÉTICOS: CARVÃO, ÓLEO E GÁS NATURAL - GEO02028
Produção, acumulação e preservação da Matéria Orgânica (Ciclo do carbono orgânico).
Gênese do carvão, constituintes macro e microscópicos, processos de carbonificação,
classificação de carvão, distribuição das Jazidas de Carvão no Brasil e em escala mundial.
Geração de Petróleo e Gás Natural, processos de maturação, migração, rochas reservatório.
Classificação da matéria orgânica sólida (querogênio) de rochas geradoras de petróleo.
Métodos petrológicos e geoquímicos para caracterizar a matéria orgânica. Distribuição das
Jazidas de Petróleo no Brasil e em escala mundial. Trabalho prático de campo.
SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS - GEO03035
Estudo dos processos de produção de sedimento no ciclo sedimentar e de ambientes de
sedimentação, seus parâmetros de controle, processos e fácies resultantes. Critérios para
interpretação de modelos de sedimentação.
TELEDETECÇÃO - GEO05003
Conceitos. Leis da radiometria. Interação entre radiação eletro-magnética e matéria.
Comportamento espectral de alvos. Radiômetro de micro-ondas. Sensor fotográfico.
Imageadores de varredura. Sensor RADAR. Imageamento orbital sistemático.
TOPOGRAFIA I - GEO05501
Conceitos fundamentais. Métodos de levantamento planimétrico expedito e regular.
Nivelamento geométrico, trigonométrico e taqueométrico. Desenho topográfico.
ETAPA 4
FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA - GEO02004
Conceitos básicos; processos e agentes em geomorfologia; erosão e morfogênese; erosão
e pedogênese; ciclos de denudação e sistemas de erosão; erosão linear e erosão aerolar;
58
vertentes; modelado de rochas e estruturas: relevo de bacias sedimentares; relevo de
rochas graníticas; relevo de metamorfitos e tectonitos; modelamento do relevo:
compartimentação morfo-lito-tectônica. Trabalho prático de campo.
GEOQUÍMICA I - GEO02003
Composição química da Terra. Química e estrutura dos minerais. Coeficientes de partição.
Ciclos geoquímicos dos principais conjuntos de elementos. Séries magmáticas. Princípios
de geoquímica isotópica. Geoquímica do metamorfismo. Geoquímica do hidrotermalismo.
INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA PARA A GEOLOGIA – GEO05058
Conceitos de Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Tipos, organização, processamento e análise
de dados. Aplicações de SIG em estudos gemológicos.
MINERALOGIA III - GEO03006
1. Métodos de reconhecimento de minerais opacos. 2. Técnicas minerográficas. 3.
Identificação macroscópica e microscópica de minérios e minerais industriais. 4. Principais
paragêneses.
NOÇÕES DE CÁLCULO NUMÉRICO - MAT01186
Solução de equações. Ajustamento de equações. Integração.
PETROLOGIA SEDIMENTAR - GEO03005
Estudos das rochas sedimentares quanto à importância, descrição, classificação,
ocorrência, origem e evolução. Aspectos macroscópicos e microscópicos de textura,
composição primária e transformações de diagenéticas das diversas classes de rochas
sedimentares.
TRABALHO DE CAMPO II - GEO03007
1. Mapeamento e descrição das rochas ígneas e sedimentares. 2. Mapeamento e descrição
de fósseis. 3. Levantamento topográfico. 4. Análise geomorfológica. Trabalho prático de
campo.
ETAPA 5
ESTRATIGRAFIA I - GEO04003
Epistemologia, história, fundamentos metodológicos e princípios da estratigrafia. A
59
natureza do registro estratigráfico: fácies, diastemas, discordâncias, sistemas e sequências
deposicionais. Métodos de análise estratigráfica: categorias estratigráficas do código
estratigráfico; técnicas e modelos de correlação e mapeamento de seqüências
deposicionais. Estratigrafia do Rio Grande do Sul. Trabalho prático de campo.
GEODÉSIA ESPACIAL APLICADA – GPS/GNSS – GEO05060
Introdução ao GPS e outros GNSS. Princípios da geodésia espacial aplicada. Formas de
posicionamento por satélites. Coordenadas e estatísticas. Aspectos geocientíficos.
Integração com Sistemas de Informação Geográficos.
GEOFÍSICA - GEO02006
Métodos sísmicos (reflexão e refração), magnetometria e gravimetria, métodos geoelétricos
e de prospecção geofísica (campo contínuo e campos variáveis). Método radiométrico.
Metodos de perfilagem de poços: princípios, instrumental, funcionamento, interpretação e
campos de aplicação.
GEOLOGIA ESTRUTURAL I - GEO02005
Ambientes tectônicos de formação. Deformação rúptil e dúctil: princípios mecânicos
fundamentais. Stress e Strain. Fluxo de rocha: mecanismos e controles. Análise da
deformação: princípios e aplicação. Sistemas colisionais de transcorrência e extensionais:
reconhecimento, descrição e interpretação de estruturas em diversas escalas e condições
reológicas. Exercícios e Técnicas de trabalho
PETROGRAFIA METAMÓRFICA - GEO03009
1. Conceitos fundamentais. 2. Estruturas, texturas, e classificação das rochas
metamórficas. 3. Condições de metamorfismo e grade petrogenética. 4. Equilíbrio químico.
5. Os fácies metamórficos e os grupos composicionais. 6. Ambientes geotectônicos do
metamorfismo. 7. Metamorfismo e evolução crustal. 8. Metamorfismo e deformação.
Trabalho prático de campo.
PETROLOGIA ÍGNEA II - GEO03008
1. Processos Magmáticos - cristalização fracionada, fusão parcial, assimilação, mistura de
magmas, outros. 2. Caracterização petrológica e geoquímica das associações magmáticas:
associação de áreas oceânicas; associação de margens continentais ativas; associação de
área intraplaca e de margens continentais passivas; associação de arcos de ilhas;
60
associações magmáticas arqueanas e proterozóicas. Trabalho prático de campo.
PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA DE IMAGENS DE SENSORIAMENTO
REMOTO - GEO05059
Conceitos básicos de processamento e interpretação de produtos de sensoriamento
multiespectral e hiperespectral. Métodos de análise e interpretação em estudos geológicos.
Reconhecimento remoto do comportamento espectral de alvos: cobertura vegetal, rochas,
minerais, água, solo, mancha urbana, texturas, estruturas, etc. Aplicações no mapeamento
geológico e exploração mineral.
ETAPA 6
AEROGEOLOGIA – GEO05061
Leitura de imagens. Análise dos elementos fundamentais das imagens envolvendo a análise
da rede de drenagem, das macro e microformas do relevo. Análise dos elementos
complementares das imagens envolvendo a tonalidade, vegetação e lineamentos. Análise
de continuidade e demarcação de limites geológicos. Interpretação litológica, estrutural e
estratigráfica de rochas sedimentares, ígneas e metamórficas. Mapeamento aerogeológico
preliminar.
ESTRATIGRAFIA II - GEO04004
Métodos e modelos de análise estratigráfica global: sismo estratigrafia e estratigrafia de
seqüências; estratigrafia cíclica e de eventos. Introdução à análise de bacias sedimentares.
Estratigrafia de rochas cristalinas: princípios e métodos.
GEOLOGIA DE ENGENHARIA I - GEO03033
Conceitos de geologia de engenharia: importância e aplicação dos conhecimentos de
Geologia na Engenharia. Processos de intemperismo das rochas. Formação dos solos,
propriedades físicas e classificação dos solos. Métodos de investigação geológico-tectônica.
Caracterização das rochas para uso como material de construção nas diferentes obras de
engenharia. Ensaios de laboratório para a caracterização física, mecânica e de
alterabilidade de rochas. Mapeamento geotécnico. Processos da dinâmica superficial. Fluxo
de água subterrânea. Atividades de campo.
61
GEOLOGIA ESTRUTURAL II - GEO02008
Comportamento mecânico dos materiais rochosos. Elipsóide de tensão e de deformação.
Análise da deformação. Fluxo de rocha e reologia. Deformação cristalina. Milonitos e
indicadores cinemáticos. Origem e significado de estruturas mesoscópicas: lineações,
foliações, boudinage e dobras. Metamorfismo e deformação.
GEOQUÍMICA II - GEO02007
Fatores físico-químicos controladores de formação de minerais. Argilominerais e suas
gêneses. Migração e concentração de elementos no ciclo sedimentar. Geoquímica de
alteração de rochas e das águas superficiais. Geoquímica dos carbonatos e evaporitos.
Fundamentos de geoquímica orgânica. Princípios de funcionamento de técnicas analíticas.
HIDROGEOLOGIA I - IPH01044
Ciclo Hidrológico. Bacia Hidrográfica. Balanço Hídrico. Processos componentes do ciclo
hidrológico (Precipitação, Interceptação, Infiltração e Água no Solo, Água Subterrânea,
Evapotranspiração, Escoamento, Vazão em Rios e Escoamento de Base). Noções de
Produção e Transporte de Sedimentos. Aquisição e Tratamento de Dados Hidrológicos.
Fundamentos de Hidrologia Estatística. Hidrogeomorfologia de Bacias Hidrográficas. O Meio
Físico e Uso do Solo em Bacias Hidrográficas. Cálculo de Reservas de Água Subterrâneas
com base no Balanço Hídrico e Escoamento de Base.
PETROGÊNESE METAMÓRFICA - GEO03010
1. Metamorfismo. 2. Metamorfismo de rochas delíticas. 3. Metamorfismo de rochas básicas;
4. Metamorfismo de rochas ultrabásicas; 5. Metamorfismo de rochas calcáreas; 6.
Metamorfismo de rochas quartzo-feldspáticas; 7. Migmatitos e granulitos. 8. Trajetórias de
P-T-t e suas implicações geotectônicas.
TRABALHO DE CAMPO III - GEO04005
1.Mapeamento e descrição de estruturas secundárias. 2. Mapeamento e descrição das
rochas metamórficas. 3. Trabalho de campo em estratigrafia.
ETAPA 7
EPISTEMOLOGIA DA GEOLOGIA E METODOLOGIA DA CIÊNCIA – GEO04028
Breve história das ciências. Escolas epistemológicas e método científico. Breve história da
geologia. Epistemologia da geologia. Estrutura do projeto de pesquisa em geologia..
62
GEOLOGIA AMBIENTAL - GEO03011
Ecossistemas. Ciclos biogeoquímicos. Abordagem geoquímica dinâmica e descritiva
relacionados à poluição da atmosfera, da água subterrânea e das florestas. Entradas
atmosféricas de nutrientes e contaminantes. A contaminação do ambiente marinho e nos
ambientes aquáticos continentais superficiais. Impactos ambientais, avaliações de risco e
formas de controle relacionados à: mineração, reservatórios, indústrias, obras viárias,
projetos agrícolas e urbanização.
GEOLOGIA ECONÔMICA I - GEO02209
Conceitos e objetivos da Geologia Econômica. Mineralizações do ciclo endógeno em íntimas
associações com rochas ultrabásicas, básicas, intermediárias e graníticas, tanto intrusivas
quanto efusivas. Mineralizações e petrogênese. Prática de Campo.
GEOLOGIA HISTÓRICA - GEO04438
Evolução histórica da Terra: aspectos geológicos e biológicos. Origem da Terra.
Geocronologia. Pré-Cambriano e os tempos fanerozóicos. Períodos da história da Terra:
área tipos do sistema, sua distribuição, paleogeografia, clima e biosfera.
GEOTECTÔNICA - GEO02228
Elementos tectônicos da crosta continental. Zonas cratônicas. Zonas orogenéticas. O ciclo
geotectônico clássico: teoria das geossinclinais. Elementos morfotectônicos oceânicos.
Geofísica aplicada à geotectônica. Deriva continental. Expansão do fundo oceânico.
Tectônico de placas. Geotectônica do Pré-Cambriano. Prática de Campo.
HIDROGEOLOGIA II – IPH01045
Conceitos de hidrogeologia e aquíferos, hidrogeologia de meios porosos, fraturados e
carsticos, aquíferos costeiros, métodos de investigação da água subterrânea, captação e
explotação da água subterrânea, testes de bombeamento e análise de fluxo para poços,
rebaixamento do lençol freático, reservas de água subterrânea, gerenciamento da água
subterrânea, hidroquímica e qualidade da água subterrânea, vulnerabilidade de aquíferos,
perímetros de proteção de poços, contaminação da água subterrânea e métodos de
investigação de áreas contaminadas.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO BÁSICO I - GEO02019
63
Técnicas de mapeamento geológico básico. Interpretação aerofotogeológica da área de
mapeamento. Mapeamento geológico de uma área de interesse didático. Trabalho prático
de campo.
ETAPA 8
GEOLOGIA DO BRASIL - GEO04408
Distribuição do Pré-Cambriano brasileiro. Interesse econômico. Bacias sedimentares
paleozóicas; aspectos econômicos relacionados. Bacias sedimentares mesozóicas: aspectos
econômicos relacionados. Cenozóico no Brasil; formações e bacias terciárias. Quaternário
do Brasil; bacias quaternárias brasileiras.
GEOLOGIA ECONÔMICA II - GEO02210
Mineralização e alteração superficial de rochas. Concentração por enriquecimento
supergênico. Concentrações metalíferas do ciclo sedimentar. Depósitos teletermais.
Mineralizações e metamorfismo. Depósitos minerais e controles estruturais. Épocas e
províncias metalogênicas. A tipologia dos depósitos do ciclo exógeno. Noção de
economicidade. Exemplos de depósitos. Prática de Campo.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO BÁSICO II - GEO02020
Interpretação e integração de informações obtidas em mapeamento geológico básico e
elaboração de mapa geológico. Trabalho prático de campo.
PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA I - GEO05036
Elaboração de projeto temático em geologia envolvendo proposição de problemas, métodos
de investigação, levantamento de viabilidade econômica e cronograma de atividades.
PROSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DEPÓSITOS I - GEO02009
Critérios e controles prospectivos. Modelos e métodos prospectivos. Fundamentos da
variabilidade natural dos depósitos. Noções de prospecção geoquímica. Métodos de
cubagem. Fatores técnicos na avaliação de projetos mineiros. Técnicas de amostragem:
sondagens, poços, canal e trincheiras. Descrição de amostras e testemunhos. Potencial
metalogenético do Brasil.
TRABALHO DE CAMPO IV - GEO02011
64
Trabalho de campo em jazidas minerais, províncias geotectônicas e unidades geológicas do
sul do Brasil.
ETAPA 9
PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA II - GEO04015
Desenvolvimento de projeto temático em geologia com aquisição de informações por meio
de técnicas necessária à solução do problema proposto e a compilação de seus resultados
na forma de mapas, gráficos, tabelas e relatório de atividades.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOLOGIA
Atividades práticas da Geologia junto a empresas, órgãos púbicos e universidades.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE GEOLOGIA
Levantamento bibliográfico. Aquisição, processamento e interpretação de dados para
elaboração da monografia. Redação, apresentação e defesa da monografia.
ETAPA 10
PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA III - GEO03015
Integração, análise, conclusões e proposição de soluções técnico-científicas a partir de
conjunto de dados previamente levantados pelo discente. Confecção de monografia a partir
dos resultados obtidos.
SEM ETAPA – DISCIPLINAS ELETIVAS
AEROLOGIA APLICADA – GEO05062
Aerogeologia é o emprego da fotografia aéreas e imagens de satélite como ferramenta nas
principais linhas de trabalho em geologia. Aerogeologia aplicada ao mapeamento geológico.
Aerogeologia aplicada à geotécnica. Aerogeologia aplicada à hidrogeologia. Aerogeologia
aplicada à prospecção mineral. Aerogeologia aplicada ao estudo do meio ambiente.
ÁGUA SUBTERRÂNEA: CONTAMINAÇÃO E CONTROLE – IPH01008
Caracterização hidrodinâmica dos aqüíferos. Fontes e tipos de contaminação. Métodos de
coleta de dados. Mecanismos de transporte de contaminantes. Adsorção. Métodos de
controle e remediação.
ANÁLISE DE BACIAS SEDIMENTARES – GEO04010
65
Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.
ANÁLISE TECTÔNICA - GEO02245
Deformação das rochas. Fábrica petrográfica. Tectonitos. Diagramas de orientação. Análise
mesoscópica e microscópica. Interpretação de lineações e de dobras. Dobramentos
superpostos. Interpretação cinemática e dinâmica da deformação. Prática de Campo.
ARGILOMINERAIS E SUA APLICAÇÃO NA GEOLOGIA DO PETRÓLEO - GEO03019
Mineralogia, composição e propriedades dos argilominerais sedimentares. Difratometria de
raios-X, microscopia eletrônica e outros métodos de identificação. Origem e ocorrência dos
argilominerais detríticos e diagenéticos em rochas sedimentares. Geoquímica isotópica dos
argilominerais: O, H, K/Ar e Rb/Sr. Influências nas propriedades permo-porosas e nos
problemas de produção de reservatórios.
ASTRONOMIA DE POSIÇÃO - FIS02205
Esfera celeste. Sistemas de coordenadas astronômicas. Triângulo de posição. Determinação
de longitude e latitude de pontos e de meridiana do lugar por métodos astronômicos.
BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS – ENG05524
Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.
CARTOGRAFIA DIGITAL - GEO05007
Fundamentos de computação gráfica, computadores e algoritmos; geração de pontos,
linhas, círculos, janelas e "View ports" ; tratamento de textos; equipamentos de
digitalização; equipamentos de representação; estrutura de dados cartográficos; a
cartografia assistida por computador.
COMPONENTES BIÓTICOS DE SEDIMENTOS RECENTES – GEO04007
Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.
ECOLOGIA APLICADA A GEOCIÊNCIAS - BIO11001
Noções básicas das atividades humanas e suas conseqüências sobre os ambientes terrestre,
aquático e atmosférico. Problemas ambientais associados à geração de energia e atividades
de mineração, incluindo transporte de minérios. Avaliação de impacto ambiental através de
instrumentos que visam identificar, avaliar e sintetizar os impactos de um determinado
66
projeto ou programa. AIA no Brasil, legislação e procedimentos para apresentação de
EIA/RIMA junto aos órgãos ambientais. Integração dos dados, modelagem e auxílio na
tomada de decisão através do geoprocessamento.
ELEMENTOS DE BIOESTRATIGRAFIA - GEO04006
Fatores biológicos (evolução, taxonomia), fatores geológicos ( não-deposição, erosão),
fatores paleontológicos ( tafonomia), definição de biozona, tipos de biozonas, métodos
bioestratigráficos qualitativos gráficos, quantitativos, métodos integrados, análise
geohistórica, integração com outras técnicas.
ENGENHARIA COSTEIRA APLICADA À GEOCIÊNCIAS - IPH02017
Hidráulica marítima, ondas, marés e correntes. Morfologia costeira e transporte de
sedimentos. Obras marítimas aderentes e não aderentes. Obras de proteção e acesso
(canais) aos portos. Interação obra/ambiente.
ESPECTROSCOPIA - QUI03002
Simetria e teoria de grupo. Espectroscopia rotacional, vibracional e eletrônica.
ESTRATIGRAFIA APLICADA - GEO04018
Histórico, princípios básicos da sismoestratigrafia (refletores como linhas de tempo,
terminações estratais, fácies sísmicas, arcabouço cronoestratigráfico), modelo genérico da
estratigrafia de seqüências (sistemas deposicionais, tratos de sistemas, paraseqüências,
padrões de empilhamento, hierarquização, seqüências deposicionais), estratigrafia cíclica
e de eventos (sedimentação episódica, ciclos sedimentares, mecanismos de controle),
análise estratigráfica aplicada.
EXPLORANDO O UNIVERSO: DOS QUARKS AOS QUASARES - FIS02009
Escalas de distância e tempo no Universo. O céu Noturno. Planetas solares e extrasolares.
Evolução das Estrelas. Estrelas Anãs Brancas, Estrelas de Nêutrons e Buracos Negros.
Galáxias. Quasares. Cosmologia. Matéria Escura. Energia Escura.
FÍSICO-QUÍMICA II-A - QUI03313
Equilíbrio entre fases. Eletroquímica. Cinética química.
GEMOLOGIA A - GEO03028
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Conceitos básicos de gemologia. Classificação dos materiais gemológicos. Critérios de
identificação das principais gemas naturais, sintéticas, artificiais e imitações. Inclusões em
gemas. Beneficiamento e tratamento de gemas. Trabalho prático de campo.
GEOARQUEOLOGIA E ESTRATIGRAFIA - GEO04027
Sistema Terra: dinâmica, componentes e materiais constituintes. Estratigrafia e padrões
de memória do sistema Terra. Tempo geológico e tempo histórico. Sistemas sedimentares
e registro arqueológico. Reconstruções paleoambientais e paleopaisagens. Arqueologia:
métodos estratigráficos e de decapagem. Métodos de datação. Matérias primas dos
artefatos, fontes e proveniências. Processos tafonômicos do registro arqueológico.
Interpretação da cultura material. Formação, destruição e preservação dos sítios
arqueológicos. Trabalho de campo.
GEODÉSIA II – GEO05010
Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.
GEOFÍSICA APLICADA - GEO02022
Aplicação prática dos métodos geofísicos através de trabalhos de campo (aquisição dos
dados) e de escritório (processamento e interpretação dos dados), no estudo de um caso
real.
GEOGRAFIA DOS SISTEMAS COSTEIROS E OCEANOGRÁFICOS - GEO01012
Estudo dos setores costeiros e marinhos do ponto de vista do meio físico, das questões de
ordem científica, política e jurídica, acompanhando as tendências mundiais de
planejamento e gestão, de gerenciamento ambiental e da utilização do potencial turístico
e sócio-econômico, prática de observação de campo.
GEOLOGIA COSTEIRA E MARINHA - GEO03026
Conceitos, métodos e técnicas de investigação em Geologia Marinha e Costeira. Estudo da
dinâmica e morfologia dos sistemas marinho praial, eólico e lagunar, com ênfase nas
aplicações em gerenciamento dos recursos costeiros. Exercícios teórico-práticos, atividades
de laboratório e práticas de campo na planície do Rio Grande do Sul
GEOLOGIA DE ENGENHARIA II - GEO03034
Pesquisa de jazidas de empréstimo para obras de terra: amostragem, caracterização e
68
classificação de solos. Pesquisa de jazidas para a produção de agregados para uso na
construção civil: amostragem, descrição e caracterização das rochas. Introdução à
mecânica das rochas, descrição de maciços rochosos e classificação geo-mecânica aplicada
às diferentes obras de engenharia. Geologia de Engenharia aplicada à mineração e a obras
de infraestrutura: rodovias, túneis, barragens e as condicionantes geológicas.
GEOLOGIA DE GEMAS - GEO03029
Geologia e gênese dos principais depósitos de materiais gemológicos com ênfase nas
jazidas brasileiras. Prospecção, pesquisa e explotação de depósitos de gemas. Legislação
mineral. Produção e comércio nacional e internacional de gemas. Trabalho prático de
campo.
GEOLOGIA DO PETRÓLEO - GEO04023
Conceitos e discussão dos processos de formação, pesquisa e exploração, desenvolvimento
e produção das jazidas petrolíferas em bacias sedimentares. os diferentes "plays
exploratórios", técincas de sondagem e avaliação. Meio ambiente, petroléo e gás. A
economia do petróleo.
GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DAS JAZIDAS DE PETRÓLEO - GEO02024
Distribuição das jazidas de petróleo no Brasil e em escala mundial. Produção e acumulação
da matéria orgânica sólida (querogêneo) em rochas geradoras de petróleo. Composição
química da matéria orgânica. Visitas a rochas geradoras de folhelhos oleígenos em
afloramentos.
GEOLOGIA E MUDANÇAS GLOBAIS – GEO02023
Mudanças Globais: variações temporais naturais dos processos geológicos e bioclimáticos.
Neotectônica e vulcanismo moderno. Mudanças Climáticas: variações de médio e longo
prazo dos elementos do clima. Impactos potenciais sobre os Recursos Naturais (solos,
vegetação e água). Geoindicadores. Desenvolvimento Sustentável dos Recursos Hídricos e
Energéticos (combustíveis fósseis e energia hidroelétrica); Trabalho Prático de Campo.
GEOLOGIA E PETROLOGIA DO CARVÃO - GEO02025
Caracterizar o carvão como uma importante fonte de energia, no Brasil e em outros países.
Discutir processos básicos de formação e preservação do carvão em relação a ambientes
sedimentares tectônicos. Discutir propriedades tecnológicas do carvão. Familiarizar os
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alunos com os recursos microscópicos para análise e caracterização do carvão. Discutir a
aplicação dos estudos de petrologia de carvão em interpretação ambiental, análise de
bacias e avaliação de propriedades tecnológicas.
GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO ESTUDO DE FORMAÇÕES SUPERFICIAIS – GEO05035
Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.
GEOQUÍMICA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS - GEO03018
Estrutura e química da água. Parâmetros físicos e químicos de caracterização das águas.
Mecanismos de transporte e retardo de íons nas águas subterrâneas. Métodos de
amostragem e de análises químicas de águas subterrâneas. Uso de diagramas de
caracterização química das águas subterrâneas. Uso de isótopos estáveis e radiogênicos no
estudo de águas subterrâneas. Cálculos dos balanços hidroquímicos e modelamento
hidrogeoquímicos. Qualidade das águas para consumo humano, industrial e agropecuário.
GEOQUÍMICA DOS ISÓTOPOS RADIOGÊNICOS - GEO02030
Apresentação dos princípios do decaimento isotópico, da análise de isótopos radiogênicos,
das técnicas experimentais, analíticas e laboratoriais, e de seus respectivos cálculos.
Apresentação dos sistemas Rb-Sr, Sm-Nd e Pb-Pb e sua utilização como método
geocronológico e marcadores geoquímicos. Utilização dos sistemas isotópicos Sm-Nd, Rb-
Sr e U-Th-Pb para o entendimento da evolução manto-crosta.
HISTÓRIA E EPISTEMOLOGIA DA GEOLOGIA - GEO04019
Características básicas da ciência e do problema científico. História da Ciência: tipos de
conhecimento; dos clássicos à revolução científica; ciência na Revolução Industrial e na
contemporaneidade. Método científico e formas de justificação do conhecimento. Escolas
epistemológicas: empirismo, ceticismo, racionalismo dogmático, positivismo lógico,
racionalismo crítico e relativismo. História da Geologia: dos mitos aos clássicos, pré-
científicos e modernos. As revoluções científicas da Geologia no século XX: História da
Geologia no Brasil e no Rio Grande do Sul. Epistemologia da Geologia: elementos da
explicação geológica; lógica da descoberta na Geologia; modelos e explicação geológica.
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA - INF01210
Arquitetura e organização de computadores. Sistemas operacionais. Arquivos e banco de
dados. Linguagens de programação. Comunicação de dados, redes e internet. Aplicativos:
70
processadores de textos, gerenciadores de banco de dados, planilha eletrônica, software
de apresentação.
INTRODUÇÃO À MECÂNICA DAS ROCHAS - GEO03036
Conceito de mecânica das rochas e aplicações nas obras de engenharia civil e na mineração.
Propriedades índices e mecânica das rochas; Ensaio de laboratório para determinação da
resistência ao cisalhamento de rochas. Critérios de ruptura aplicados a maciços rochosos.
Tensões virgens e induzidas em maciços rochosos. Métodos diretos de determinação de
tensões in situ. Descontinuidades em maciços rochosos. Sistemas de classificação
geomecânica de maciços rochosos. Técnicas de suporte de escavações em maciços
rochosos. Análise de estabilidade de taludes em rocha.
LEGISLAÇÃO E POLÍTICA MINERAL - GEO02014
Evolução do direito mineral. Competência da União para estabelecer as normas gerais sobre
o setor mineral. Constituição atual e anteriores acerca das atividades relacionadas com o
meio ambiente com ênfase nas atividades do setor mineral. Competência para legislar sobre
mineração e legislação de controle de poluição. Estudo de Impacto Ambiental ( EIA-RIMA )
na mineração. Legislação ambiental: impedimentos e/ou restrições da exploração mineral.
Princípio da precaução e do desenvolvimento sustentado aplicados na relação entre DNPM
e empresas mineradoras. Exploração mineral e deveres ambientais. Licenciamento
ambiental e autorização de pesquisa. Licenciamento ambiental e exploração mineral.
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) - EDU03071
Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das comunidades
surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da LIBRAS. Políticas linguísticas
e educacionais para surdos.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DE ROCHAS SEDIMENTARES E FORMAÇÕES SUPERFICIAIS -
GEO04026
Treinamento de técnicas de levantamento de dados estratigráficos para rochas
sedimentares e formações superficiais. Elaboração de perfis colunares, perfis colunares
compostos, mapas de fáceis e de isópacas e diagramas paleocorrentes. Interpretação e
integração de dados estratigráficos. Redação de relatório técnico, documentação e
representação de dados estratigráficos. Trabalho de campo.
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METEOROLOGIA APLICADA - GEO05055
Introdução as equações básicas que regem a atmosfera, estrutura da camada limite
planetária, relação meteorologia X dispersão de poluentes.
MÉTODOS EM SEDIMENTOLOGIA – GEO03013
Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.
MICROPALEONTOLOGIA - GEO04437
Métodos de coleta e preparação de material. Morfologia, sistemática, ecologia e distribuição
estratigráfica dos microfósseis, com especial ênfase nos grupos de maior ocorrência e
importância no Brasil.
MINERAIS E ROCHAS INDUSTRIAIS – GEO03016
Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.
MODELAMENTO METALOGENÉTICO APLICADO - GEO02021
Definição de modelos metalogenéticos para áreas com ocorrências minerais e aplicação de
parâmetros que possam ser utilizados no modelamento. Trabalho prático de campo,
tratamento de dados e elaboração de relatório metalogenético.
OROGÊNESES - GEO02032
Definição e classificação de orógenos. Fatores controladores da morfologia e evolução dos
orógenos. Orogenias fanerozóicas e pré-cambrianas. Grandes estruturas orogênicas.
Expansão lateral de orógenos. Estrutura termal e metamorfismo em orógenos. Erosão e
exumação de montanhas. Orogêneses e evolução continental.
PALEOBOTÂNICA - GEO04405
Vegetais no passado geológico: tipos de fósseis vegetais. Rochas organógenas. As divisões
importantes em Paleobotânica: Tallophyta, Pteridophyta, Gymnosperma, Angiosperma.
Morfogêneros de importância estratigráfica do Paleozóico e Mesozóico. Regiões
paleoflorísticas. Principais representantes fósseis no Brasil e Gondwana. Trabalho prático
de campo.
PALEOECOLOGIA APLICADA - GEO04419
Conceito, histórico, princípios. As informações fornecidas pelos fósseis e pelas rochas:
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modos de vida; condições de existência; testemunhos de atividade biológica. Observação
das rochas a nível de partícula sedimentar, de estrado e de afloramento: sistemas e
processos deposicionais: caracterização de jazimentos fossilíferos: reconstituição de
ambientes antigos.
PALEONTOLOGIA DE VERTEBRADOS - GEO04410
Generalidades e fundamentos da Teoria da Evolução dos vertebrados. Sistemática geral
dos Chordata. Os Agnathas e suas origens. Morfologia e taxonomia geral de Placodermi,
Osteichthyes e Chondrichthyes. Ocorrência estratigráfica do registro de peixes fósseis no
Brasil. Peixes Ripidisteos e a conquista da terra. Morfologia e taxonomia geral dos
Amphíbia; o registro de Paleoanfíbios no Brasil. Estudo Geral da morfologia e taxonomia de
Repitlia. Tetrápodes gondwânicos: bioestratigrafia, cronocorrelação. Estudo geral da
morfologia e taxonomia das aves. Paleobiogeografia de répteis e anfíbios. Prática de
Campo.
PRINCÍPIOS DE GEOCRONOLOGIA - GEO04011
A disciplina tem por objetivo apresentar e dimensionar o Tempo Geológico, demonstrando
os princípios fundamentais e o embasamento teórico da geocronologia, com a utilização
dos diversos métodos de datação na obtenção das idades dos eventos terrestres.
PRINCÍPIOS DE GEOESTÁTICA – GEO02256
Conceitos teóricos e aspectos práticos sobre os fundamentos da Geoestatística. Métodos de
interpretações de dados. Aplicações para áreas que possuam dados geoposicionados para
estimativas e quantificações, levando em consideração as características do fenômeno.
Métodos estatísticos aplicados à avaliação de dados e corpos geológicos. Medidas de análise
de continuidade espacial e técnicas de estimativa. Exercícios práticos de aplicações de
software com dados geológicos..
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGEM DE RADAR – GEO5012
Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.
PROSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DEPÓSITOS II - GEO02015
Fatores que interferem na economicidade dos depósitos minerais. Avaliação econômico-
financeira de um projeto mineiro. Tipos de regimes econômicos na mineração.
Geoestatística aplicada na avaliação do risco de um projeto econômico na atividade mineira.
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Avaliação de reservas com emprego de técnicas geoestatísticas.
ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO - GEO03017
Conceito de Rocha Ornamental e de Revestimento. Caracterização tecnológica. Avaliação
de jazidas. Tipos de lavra. Técnicas de explotação utilizadas. Beneficiamento. Mercado
nacional e internacional. Legislação e meio-ambiente. Principais jazidas no RS e no Brasil.
SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO À GEOLOGIA MARINHA E COSTEIRA - GEO05037
Aplicação das técnicas do sensoriamento remoto para o reconhecimento das feições
litorâneas e das plataformas rasas. Estudos das feições deposicionais submersas e
subaéreas. Aplicação de dados de satélites estacionários para resolver problemas
específicos.
SISTEMA GEOGRÁFICO DE INFORMAÇÕES - GEO05009
Conceito de sistema geográfico de informações. Entrada e saída de dados. Organização dos
dados e processamento. Sistemas existentes no mercado.
TÉCNICAS ANALÍTICAS - GEO02016
Análise elementar de materiais geológicos; definição, planejamento e acompanhamento da
análise; preparação de amostras; instrumentação. Difração de Raios-X, geração de Raios-
X, estrutura da matéria, Cristalografia, interpretação de difratogramas. Fluorescência de
Raios-X, interação de Raios-X com a matéria; Microssonda Eletrônica, interação dos
elétrons com a matéria; interpretação de espectros de fluorescência e microssonda.
Técnicas de absorção/emissão ópticas; interpretação de resultados.
TECTÔNICA E SEDIMENTAÇÃO – GEO04025
Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.
TERMOCRONOLOGIA PELO MÉTODO DOS TRAÇOS DE FISSÃO - GEO03031
Apresentação dos princípios da datação por traços de fissão e das técnicas analíticas
utilizadas com seus respectivos cálculos e modelamentos térmicos. Aplicação da análise
Traços de Fissão em estudos de bacias sedimentares (proveniência/histórias térmicas), e
de eventos tectônicos (soerguimento/denudação/erosão) e evolução geomorfológica.
TEXTURAS E MICROESTRUTURAS EM ROCHAS INTRUSIVAS - GEO03032
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Cristalização dos magmas e texturas. Papel e efeito dos voláteis. Desequilíbrios texturais e
composicionais. Trama magmática. Processos subsolidus e quasi-solidus. Estudo de
texturas e microestruturas no entendimento da câmara magmática, e da diferenciação,
posicionamento e resfriamento dos magmas. Rochas cumuláticas. Processos de re-intrusão,
mistura de magmas, contaminação e assimilação. Descrição macro e microscópica de
rochas ígneas.
TOPOGRAFIA DE MINAS - GEO05518
Levantamento topográfico, à prancheta, de minas e jazimentos minerais para fins de
cubagem. Implantação de poligonal de contorno de área de pesquisa. Levantamento
subterrâneo.