74
1 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA DETALHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO 2017/02 Perfil do Curso Nome do Curso: Curso de Geologia Título Conferido ao Egresso: Geólogo 1. Características Gerais O Curso de Geologia foi instituído pelo Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 11 de janeiro de 1957 e incentivado pelo Decreto Federal número 40.783, de 18 de janeiro de 1957. O reconhecimento do Curso foi renovado pela Portaria do Ministério da Educação Nº 330, de 24 de julho de 2013. O período de conclusão do curso é de 5 (cinco) anos, sendo conferido o título de “Geólogo”. O Curso de Geologia tem como objetivo proporcionar uma formação técnica qualificada e uma visão ampla das ciências geológicas, de modo a possibilitar que seus egressos atuem com racionalidade e discernimento na identificação e solução de problemas pertinentes às demandas de recursos naturais, especialmente, minerais, energéticos e hídricos, da gestão dos sistemas naturais e construídos, do desenvolvimento social e cultural sustentável, e à investigação científica dos diversos componentes do sistema Terra.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

1

7

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

GEOLOGIA

DETALHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO

2017/02

Perfil do Curso

Nome do Curso: Curso de Geologia

Título Conferido ao Egresso: Geólogo

1. Características Gerais

O Curso de Geologia foi instituído pelo Conselho Universitário da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul em 11 de janeiro de 1957 e incentivado pelo Decreto Federal

número 40.783, de 18 de janeiro de 1957. O reconhecimento do Curso foi renovado pela

Portaria do Ministério da Educação Nº 330, de 24 de julho de 2013. O período de conclusão

do curso é de 5 (cinco) anos, sendo conferido o título de “Geólogo”.

O Curso de Geologia tem como objetivo proporcionar uma formação técnica

qualificada e uma visão ampla das ciências geológicas, de modo a possibilitar que seus

egressos atuem com racionalidade e discernimento na identificação e solução de

problemas pertinentes às demandas de recursos naturais, especialmente, minerais,

energéticos e hídricos, da gestão dos sistemas naturais e construídos, do

desenvolvimento social e cultural sustentável, e à investigação científica dos diversos

componentes do sistema Terra.

Page 2: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

2

Perfil Geral do Curso

As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos

anos. Novas fronteiras foram abertas em relação aos problemas mais típicos da gestão

ambiental e de recursos hídricos, mas, também endereçados para os temas da gestão dos

sistemas planetários, das mudanças em escalas geológicas e decorrentes de desastres

naturais e antrópicos e riscos a eles associados. Em outras frentes, abriram-se as

perspectivas para o desenvolvimento da geologia forense, de riscos e segurança geológica,

educação formal e não-formal, geoarqueologia, etnogeologia, geopaisagem, geoturismo,

geoparques e conservação do patrimônio geológico e paleontológico, história e

epistemologia da geologia, divulgação do conhecimento geológico e seu impacto no

conhecimento humano. O curso deverá oferecer ao egresso a capacidade de pensar e

resolver problemas, desenvolver habilidades para o uso de técnicas de campo e

laboratoriais adequadas e avançadas. Dentre as competências e habilidades possíveis,

pode-se destacar:

a) Mapeamento geológico e as demais competências discriminadas na Lei 4076, de 23

de junho de 1962: trabalhos topográficos e geodésicos, levantamentos geoquímicos

e geofísicos, estudos relativos às ciências da Terra, trabalhos de prospecção e

pesquisa para a cubagem de jazidas e determinação de seu valor econômico,

ensino de ciências geológicas, emitir parecer em assuntos legais relacionados com

a especialidade, realizar perícias e arbitramentos referentes as matérias citadas.

b) Formular, elaborar, fiscalizar e executar estudos, planejamentos, projetos e ou

pesquisas científicas básicas ou aplicadas que visem o melhor conhecimento dos

componentes e dinâmicas do sistema Terra e do uso racional dos recursos naturais

renováveis e não renováveis.

c) Pesquisar novas alternativas de exploração, explotação, gerenciamento e

aproveitamento dos recursos minerais e energéticos com o menor impacto ambiental

possível;

d) Pesquisar novas alternativas de exploração, conservação e gerenciamento de

recursos hídricos;

e) Fornecer as bases para o planejamento urbano e territorial, bem como dos problemas

ambientais decorrentes do metabolismo urbano, além da previsão e prevenção dos

riscos de desastres naturais e daqueles provocados pela ação humana.

f) Desenvolver métodos de ensino e pesquisa das Geociências voltados tanto para a

Page 3: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

3

melhoria do desempenho profissional quanto para a ampliação do conhecimento dos

sistemas da Terra e sua divulgação para a sociedade, e em particular, os sistemas de

educação e cultura.

g) Desenvolver e aplicar métodos e técnicas direcionadas à gestão ambiental, dos

impactos do aquecimento global e da gestão planetária.

h) Interagir nas áreas de interface com outras áreas de conhecimento, como as

engenharias de Minas, Ambiental, Civil, Metalúrgica e Agronômica, a Ecologia, a

Geografia, a História, e a Arquitetura, de modo a desenvolver técnicas e soluções

interdisciplinares em áreas como a Tecnologia Mineral, Ciências do Ambiente, Ciências

do Solo, Estatística, entre outras.

O curso de Geologia objetiva, também, oferecer um ambiente adequado para o

crescimento profissional e interpessoal dos alunos, por meio do uso de técnicas

pedagógicas avançadas que considerem os novos meios eletrônicos e computadorizados,

mas também que valorizem sobremaneira os métodos e técnicas que partem do mundo

cognitivo do estudante. O curso também promove atividades complementares que

valorizem as relações acadêmicas, o desenvolvimento de valores éticos, interétnicos e

interculturais de sua comunidade.

Trajetória do Curso de Geologia da UFRGS: contextos e fatores de demandas

ao longo do tempo

Na década de 50, houve uma grande campanha para a formação de geólogos no

Brasil - conhecida como CAGE -, liderada, entre outros, pelo professor Irajá Damiani Pinto,

fundador da Escola de Geologia da UFRGS e um dos mais importantes naturalistas do Brasil.

A CAGE levou à fundação das primeiras escolas de geologia e, com elas, a formação dos

primeiros geólogos sul-rio-grandenses no ano de 1960.

Essa época inicial do curso de Geologia pode ser considerada como sendo

“heróica”. Não havia muitos professores brasileiros para assumir a docência na área e, por

isso, boa parte deles veio dos Estados Unidos. Os trabalhos de campo possuíam uma

logística muito rústica, a qual se utilizava de acampamentos que envolviam toda a

comunidade na sua organização: funcionários cuidavam da comida e das conduções,

alunos e professores montavam barracas, improvisavam laboratórios e cuidavam da coleta

de dados. Esse espírito de grupo proporcionou uma grande coesão da comunidade

geológica.

Page 4: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

4

Os primeiros resultados na década de 1960

Os resultados da fase heróica logo apareceram. O primeiro mapa geológico do Rio

Grande do Sul feito a partir de levantamentos sistemáticos e intensivos foi publicado pela

Escola de Geologia em 1968. Todos os egressos conseguiam empregos no mercado de

trabalho e passaram a ocupar cargos de direção em grandes companhias estatais e não-

estatais de mineração, cujo setor se expandia no país.

O Curso estava engajado na perspectiva da construção do chamado progresso

nacional. Para isso, era preciso conhecer o subsolo, não apenas por questões científicas,

mas principalmente porque esse estudo revelaria aquilo que todos pressentiam: a potência

mineral do Brasil, que, por isso, poderia ser visto como um país de grande futuro.

A questão chave na primeira década da Escola foi, portanto, integrar-se aos

esforços de outras instituições públicas - como o DNPM, a CPRM, a Petrobras - para o

mapeamento geológico básico do subsolo. Essa estratégia efetivou-se por meio da adoção

de práticas de mapeamento geológico sistemático como Trabalho de Conclusão do Curso,

cujo nome era Trabalho de Graduação (TG), que foi vigente desde o início da fundação

da Escola, em 1958, até 1999. Ao todo, foram realizadas 41 edições de mapeamentos

anuais.

A fase de ouro nos anos de 1970

Nos anos 70, as companhias de mineração atingiram uma grande expansão. A

Petrobras, por exemplo, passou a elaborar técnicas cada vez mais avançadas em

estratigrafia, geologia, exploração e refino do petróleo. A CVRD – Companhia Vale do

Rio Doce, uma ex-estatal gigante – desenvolveu técnicas de mapeamento geológico,

geologia econômica e prospecção mineral em áreas até então de difícil acesso do território

nacional. O conhecimento passou a ser produzido também dentro das empresas. Em

alguns casos, a Petrobras chegou a realizar a formação do último ano do curso em algumas

universidades. Mesmo que a formação básica nas universidades estivesse aquém do

desenvolvimento tecnológico que as empresas possuíam, a formação adquirida no Curso

de Geologia era suficiente para colocar os egressos no mercado.

Por um longo período, a maior parte dos egressos em geologia foi contratada por

grandes empresas públicas. Essa profissão sempre esteve ligada ao grande investimento

empresarial. Desse modo, a formação nas universidades não foi muito cobrada, pois essas

Page 5: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

5

empresas têm seus mecanismos próprios de formação de pessoal. A Petrobras, por

exemplo, não conquistou por acaso vários prêmios internacionais de excelência tecnológica

em exploração de petróleo em áreas profundas. Ela mantém um programa intensivo para

atualização e capacitação de seus quadros, no Brasil e no exterior, por meio da

Universidade Petrobras.

Os primeiros sintomas de anacronismo

A comunidade geológica passou a dar-se conta do anacronismo da formação de

geólogos nas universidades brasileiras apenas em 1982 (de um total de 19 cursos, apenas

dois são oferecidos em universidades particulares; a formação de geólogos é, também,

um empreendimento quase que exclusivamente público). Naquele ano, foi realizado o

primeiro Seminário Nacional sobre Ensino e Currículo de Geologia, promovido pela

Sociedade Brasileira de Geologia (SBG) e a Executiva Nacional dos Estudantes de

Geologia (ENEGE). Mas, os excelentes resultados do seminário, que apontaram para a

necessidade de mudanças significativas do currículo de Geologia, acabaram ficando

apenas nos relatórios ali produzidos.

Embora os problemas relacionados com a fragmentação do currículo tivessem sido

diagnosticados, não repercutiam de forma direta no mercado, que ainda tinha uma relativa

capacidade de absorver os egressos. As discussões esmaeceram com o tempo e poucas

mudanças foram efetivadas. Certamente, muitas das considerações daquela época ainda

são hoje válidas.

Quase no final da década de 80, durante uma greve das universidades públicas

havida em 1987, a comunidade do curso de Geologia da UFRGS tratou, pela primeira

vez de forma intensiva, a necessidade de revisar o seu currículo. Os resultados dessa

discussão, contudo, teve pouco impacto imediato. Nessa época, houve uma brutal

retração do mercado profissional na área da mineração e extração de petróleo. Isso fez

aumentar os indícios de que era preciso redirecionar a formação dos geólogos com

urgência.

O fim do paradigma clássico nos anos 90

Profundas mudanças em todo o mundo tiveram lugar no início dos anos 90, cujo

marco foi a queda do muro de Berlim, ocorrida ainda em 1989. A partir dessa época,

empresas estatais tidas como inabaláveis foram privatizadas, o Estado foi sendo reduzido

Page 6: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

6

e as Universidades nunca haviam sofrido uma onda tão forte de desestruturação e

desmobilização moral. A crise na mineração intensificou-se e o mercado de geólogos sofreu

um dos maiores reveses da história recente da profissão. Nos Estados Unidos, que possuía

cerca de 70 mil profissionais na área, surgiram projetos até para fechar o importante

Serviço Geológico daquele país (USGS, na sigla em inglês), um dos pioneiros no mundo e

referência para todas as nações. O paradigma profissional clássico da geologia chegara ao

seu fim.

Em 1992, ano de uma das mais vigorosas greves das universidades públicas, a

comunidade do Curso de Geologia da UFRGS aprofundou as discussões sobre currículo e

formação profissional como nunca fizera até então. Foram mais de 15 reuniões gerais de

professores, alunos e funcionários; além de 18 entre o corpo docente e 12 entre o corpo

discente. O resultado deixou todos animados e esperançosos, afinal, era possível fazer

alguma coisa para enfrentar as várias crises que se colocavam.

A primeira proposta de mudança curricular de 1992

As discussões realizadas traçaram novas diretrizes básicas que se embasavam:

a) na necessidade de introduzir uma formação continuada de atividades de campo,

por meio de trabalhos de campo anuais e seriados, de modo a exigir do alunado

progressivas exigências técnicas de levantamento de dados;

b) no encadeamento epistemológico da formação em geologia, o qual partiria de

disciplinais globais introdutórias no primeiro ano, sucedidas por disciplinas de

instrumentação técnica no segundo e terceiro anos, e de disciplinas globais

aprofundadas no quarto ano, para, no quinto ano, culminar com disciplinas

profissionalizantes reunidas em termos de modalidades temáticas;

c) na capacitação de um profissional capaz de elaborar e resolver problemas, de modo a

enfrentar em melhores condições o mercado de trabalho que se apresentava difuso,

em franca transformação e com exigências de qualificação e interdisciplinaridade

crescentes;

d) na substituição da atividade de mapeamento geológico como exclusiva do Trabalho de

Graduação (TG), conforme havia sido implantado no início da fundação da Escola de

Geologia, por um Projeto Temático cuja monografia de conclusão devesse apresentar

um problema, e respectivas técnicas e dados para sua solução. Os trabalhos

temáticos seriam orientados por professores pertencentes a núcleos temáticos, além

Page 7: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

7

de serem orientados e suportados por três disciplinas eletivas.

Como resultado dessas discussões, um novo currículo foi implantando a partir de

1994. Contudo, esse currículo atendeu parcialmente as mudanças sugeridas. Foram

alteradas as disciplinas dos quatro primeiros anos e foi mantido o mapeamento geológico

como atividade exclusiva do Trabalho de Graduação. Isso equivalia dizer que foram

mantidas as apostas em um possível renascimento do paradigma profissional clássico

da geologia e também a estratégia de formação profissional formulada ainda nos anos 50.

A crise do mercado clássico do geólogo, o advento de novas modalidades

de atuação e a autonomia universitária

Com efeito, muitos consideraram que a crise do mercado profissional na geologia

era passageira e que haveria uma retomada da mineração no curto prazo ou até no longo

prazo. Ou, ainda, que seria possível reverter as mudanças na economia do país derivadas

da onda de privatizações.

Porém, a profundidade das mudanças econômicas que ocorreram no mundo, que

passou a chamar-se “globalizado”, foi e continua sendo enorme. Todas as empresas

mudaram vigorosamente suas estratégias, chamadas, na época, de “reengenharia”,

“rearquitetura”, ou ainda, “planejamento estratégico”. Tudo isso para enfrentar um

mercado cada vez mais segmentado e mais competitivo tecnologicamente. Os países ditos

em desenvolvimento ou emergentes sofreram reveses agudos. As economias

enquadradas nessa classificação esboçaram crises conhecidas como “crise dos tigres

asiáticos”, “efeito tequila” (no México), “efeito samba” (no Brasil), “efeito tango” (na

Argentina), e tantas outras que estamparam as páginas dos jornais nesse período. As

economias que emergiram da fragmentação da União Soviética ficaram ou aniquiladas

ou entraram em guerra. Mesmo economias vigorosas como a japonesa mostraram sinais

de vulnerabilidade, bem como algumas economias da Europa.

Além disso, a emergência dos problemas ambientais e mudanças climáticas colocou

novos problemas para a relação entre as atividades humanas e os recursos naturais. Estes

eram considerados como sendo inesgotáveis e sua extração intensiva era vista como

inofensiva para o funcionamento dos sistemas terrestres. Os novos paradigmas de

sustentabilidade e gestão dos sistemas na escala planetária redimensionaram a perspectiva

de atuação da geologia. Os serviços geológicos de todos os países reestruturaram suas

finalidades para desenvolver uma interface de disponibilização de informações para a

Page 8: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

8

sociedade, de modo que esta pudesse ter elementos para discutir sua relação técnica e

cultural com os sistemas da Terra.

A mudança curricular equivalia, assim, a uma espécie de planejamento

estratégico, o qual procurou desenvolver duas questões: a) qual o futuro profissional dos

egressos em Geologia - além das áreas clássicas - e como seria a atuação em novas

modalidades como geologia urbana, meio ambiente, riscos geológicos, desastres naturais,

mudanças climáticas etc. b) como o Curso de Geologia se desenvolveria nos marcos da

autonomia universitária, que abria os muros dessa instituição para outras formas de

financiamento, incluindo a prestação de serviços.

A mudança curricular do ano 2000: as novas modalidades e seus resultados

No ano 2000 foram implementadas mudanças curriculares discutidas durante a

década de 1990, cuja proposição final foi concluída em 1999. Nesse contexto, o

trabalho de conclusão de curso deixou de ter no mapeamento geológico a atividade

exclusive, passando a ser realizado sob a nova modalidade denominada “Projetos

Temáticos em Geologia”, cujo objetivo primordial era propiciar uma formação

profissionalizante que buscasse o desenvolvimento da capacidade do egresso de:

identificar e resolver problemas dentro de uma perspectiva interdisciplinar nas

Geociências e áreas afins;

adquirir, tratar, analisar e integrar dados e ferramentas para organizar produtos

técnicos de uso profissional e social; e

elaborar modelos, conclusões e soluções técnicas e científicas relatados por meio de

uma monografia técnica com orientação individual. Essa nova modalidade foi

implementada por meio de três disciplinas (Projetos Temáticos em Geologia I, II e

III) e os trabalhos passaram a ser orientados por professores agrupados em 7 linhas:

a) Geotectônica e petrologia ígnea e metamórfica, b) Mineralogia e tecnologia mineral,

c) Estratigrafia e petrologia de depósitos sedimentares e formações superficiais, d)

Geologia ambiental, hidrogeologia e geotécnica, d) Recursos minerais e energéticos, e)

Geoprocessamento e sensoriamento remoto, f) Geologia marinha e costeira. A partir

de 2006, a orientação de trabalhos passou a ser aberta e os núcleos temáticos

deixaram de existir.

Page 9: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

9

Ao longo de quinze anos de desenvolvimento dos projetos temáticos, por volta

de 400 trabalhos foram realizados, o que ampliou o leque das competências e habilidades

profissionais dos egressos. Além da diversidade de linhas temáticas, expandiram-se

sobremaneira o desenvolvimento de técnicas de levantamento de dados em campo e por

meio de sofisticados procedimentos laboratoriais. Os egressos passaram a desenvolver

habilidades cada vez mais refinadas por meio de uso de técnicas em laboratórios de

geologia isotópica, microssonda eletrônica, microscopia eletrônica de varredura,

difratometria de raios-X, fluorescência de raios-X, sensoriamento remote, posicionamento

geodésico, gravimetria, geoeletricidade, entre outros. Os problemas geológicos e locais

de estudo ultrapassaram as fronteiras regionais, expandindo-se para muitos outros

estados brasileiros. Diversos projetos tiveram lugar desde os longínquos estados do

Amazonas, Pará, Bahia, e Sergipe, até os mais próximos, como Santa Catarina e Paraná.

Também foram efetivados trabalhos em outros países, como a Argentina, e continentes,

como a África e a Antártida.

O suporte logístico e financeiro para a realização dos projetos ampliou as

modalidades de relações institucionais. Grande parte dos trabalhos foi suportada pelo

orçamento do

Instituto de Geociências, que disponibilizou acesso a todos os laboratórios que

administra, bem como infra-estrutura de transporte e hospedagem. Outras fontes de

suporte incluíram verbas das agências de fomento da pesquisa em ciência e tecnologia,

editais de agências nacionais de regulação setorial, convênios com instituições públicas e

privadas.

A mudança curricular do ano 2017: atualização do conteúdo profissionalizante e

a adaptação às Diretrizes Curriculares Nacionais da Geologia

A Resolução nº 01/2015 do Conselho Nacional de Educação (CNE) instituiu as

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos de graduação na área da Geologia,

abrangendo os cursos de bacharelado em Geologia e em Engenharia Geológica. O art. 2ª

estebelece que “os cursos de graduação das áreas de Geologia e de Engenharia Geológica

serão organizados com base nos correspondentes projetos pedagógicos, que devem

enunciar o perfil desejado para o formando; as competências e habilidades desejadas; os

conteúdos curriculares; a organização curricular; o estágio curricular supervisionado; o

trabalho de curso; as atividades complementares; o acompanhamento e a avaliação”. Neste

novo cenário organizacional definido pelas diretrizes curriculares nacionais, o projeto

Page 10: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

10

pedagógico do Curso de Geologia da UFRGS requer uma adaptação que consiste na

implementação do estágio supevisionado, conforme determina o parárgafo único do Art.

16: “As Instituições de Educação Superior deverão estabelecer a obrigatoriedade do Estágio

Supervisionado para os cursos de bacharelado, bem como a sua regulamentação,

especificando formas de operacionalização e de avaliação”.

Esta alteração do Projeto Pedagógico implementa o estágio supervisionado como

atividade acadêmica obrigatória na grade curricular do curso, promove a inclusão de novos

conteúdos na área de recursos hídricos superficiais e subterrâneos, com vistas ao

atendimento das novas e crescentes demandas do mercado e da sociedade, e a atualização

de conteúdos nas áreas de sensoriamento remoto, geoprocessamento e sistemas de

informações geográficas, o que vem ao encontro das novas tecnologias disponíveis no

setor. Também faz adequação do trabalho de conclusão de curso à Resolução nº 11/2013

do CEPE/UFRGS, através da criação da atividade acadêmica Trabalho de Conclusão do

Curso de Geologia, oferecida na 9º etapa do curso. O Trabalho de Conclusão do Curso é

atendido, também, por três disciplinas denominadas Projeto Temático em Geologia I, II e

III. Ofereidas na 8ª, 9ª e 10ª etapas do curso.

2. Atividades do Curso

Dados gerais

O Curso de Geologia é oferecido em turno integral, na modalidade bacharelado,

presencial, com viés profissionalizante e, ao mesmo tempo, científico. O ingresso dá-se

anualmente por meio de concurso vestibular e SISU, sendo oferecidas 40 vagas

preenchidas no primeiro semestre letivo. Outras modalidades de acesso, por meio de

editais de ingresso específicos, também são adotadas, tais como ingresso diplomado,

transferência interna e transferência voluntária. O número de vagas oferecidas nestas

modalidades é da ordem de 06 (seis) por ano, podendo variar para mais ou para menos de

acordo com a evazão e a infraestrutura de ensino disponível.

O Curso de Geologia funciona nas dependências do Instituto de Geociências da

UFRGS, sito na Av. Bento Gonçalves, 9.500, em Porto Alegre (RS).

O Currículo do Curso de Geologia compreende disciplinas obrigatórias e eletivas,

com 4.545 e 240 horas/aula respectivamente, uma atividade acadêmica obrigatória de

trabalho de conclusão do curso (TCC), com 350 horas/aula, uma atividade acadêmica de

estágio supervisionado obrigatório, com 150 horas/aula, além de 90 horas/aula

Page 11: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

11

correspondentes a seis (06) créditos complementares, totalizando uma carga horária total

de 5.375 horas/aula. O curso é integralizado em 10 semestres (Tabela 1).

Tabela 1. Atividades de ensino e cargas horárias do curso de Geologia.

Atividade de ensino Quantidade de crédito Carga Horária

Disciplinas obrigatórias 303 4.545

Disciplinas eletivas 16 240

Complementares 06 90

Estágio obrigatório ----- 150

TCC ----- 350

TOTAL 325 5.375

As disciplinas são cursadas de acordo com uma seriação aconselhada segundo

critérios epistemológicos e cognitivos, de sorte a encadear os conteúdos e técnicas em

graus crescentes de complexidade escalar e dificuldade técnica.

A obtenção do título de Geólogo exige o cumprimento integral dos créditos previstos

na grade curricular, cujas modalidades são assim distribuídas:

O Currículo do Curso inclui atividades de campo que são desenvolvidas em

disciplinas específicas anuais, bem como em disciplinas teórico-práticas de formação

profissional por meio de excursões de curta duração.

O trabalho de conclusão é realizado nos últimos três semestres do curso na forma

de projeto temático, com uma atividade de orientação individual denominada Trabalho de

Conclusão do Curso de Geologia assistida por três disciplinas, denominadas Projeto

Temático em Geologia I, II e III, que aborda temas relativos a uma das seguintes linhas:

Geotectônica, Petrologia Ígnea e Metamórfica; Mineralogia e tecnologia Mineral; Geologia

Sedimentar; Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Geotecnia; Recursos Minerais;

Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto; Geologia Marinha e Costeira.

As atividades complementares são regidas pela Resolução 24/2006 do CEPE (com

alterações das Resoluções 50/2009 e 20/2010) e pela Resolução 10/2015 da

COMGRAD/GEO e tem o caráter de flexibilização do currículo de modo a expandir a

formação do discente na geologia e outras áreas de conhecimento.

Page 12: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

12

O Encadeamento Epistemológico do Currículo

O fluxo formativo do currículo do Curso de Geologia está estruturado em quatro

estágios bem definidos a partir de disciplinas-chave, cujos papéis são claros em cada

momento da sequência curricular (Tabela 2 ). No primeiro estágio, correspondente ao

primeiro ano do curso (etapas 01 e 02), o núcleo das disciplinas-chave obrigatórias possui

o papel de aportar uma formação globalizadora introdutória dos conteúdos da Geologia.

Aqui, importa introduzir a compreensão do todo, isto é, os grandes paradigmas dos

sistemas da Terra que presidem a técnica profissional, cada vez mais calcada na

construção de modelos e na inter-relação de suas escalas, desde as locais até as

planetárias.

No segundo estágio, correspondente ao segundo (etapas 03 e 04) e parte do

terceiro ano (etapas 05), relacionam-se as disciplinas obrigatórias das áreas específicas

e de apoio logístico e técnico, com o objetivo de conhecer os componentes, materiais

e dinâmicas específicas dos sistemas da Terra, bem como as técnicas e métodos de seu

estudo aprofundado. No terceiro estágio, desenvolvido durante parte do terceiro (etapas

06) e no quarto ano (etapas 07 e 08), o núcleo de disciplinas-chave, de natureza

obrigatória, é apresentado em termos de conteúdos globais aprofundados e integrados,

de sorte a propiciar a síntese dos estágios anteriores e a estruturação do raciocínio

profissional.

Por fim, no quarto estágio, equivalente ao último ano do curso (etapas 09 e 10),

colocam-se as disciplinas de natureza profissionalizante e especializadas, enfeixadas em

grupos de disciplinas eletivas que constituem um itinerário formativo, isto é, que definem

um caminho de problemas afins e as técnicas de solução na atuação profissional. Tais

itinerários podem sofrer alterações consoantes as demandas de mercado e da

sociedade, ou das possibilidades institucionais da comunidade de pesquisa e ensino.

Tabela 2. Fluxograma dos estágios formativos do Currículo do Curso de Geologia. Os algarismos

romanos representam os quatro estágios estruturadores do encadeamento epistemológico. No final

de cada ano há um trabalho de campo integrador, exceto no quinto, quando há uma monografia

desenvolvida de acordo com o itinerário escolhido

ESTÁGIO

DISC

IPLINAS ETAP

A

DISCIPLINAS ETAPA

I INTEGRADORAS INTRODUTÓRIAS 01/02

II TÉCNICAS ESPECÍFICAS 1, 2, 3 e 4 03/04/05

III INTEGRADORAS APROFUNDADAS 06/07/08

IV ITINERÁRIO FORMATIVO A, B, C, D 09/10

Page 13: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

13

No final de cada ano há um trabalho de campo integrador, exceto no quinto, quando

há uma monografia desenvolvida de acordo com o itinerário escolhido.

De acordo com essa estruturação curricular, o corpo discente deverá ser

constantemente chamado a raciocinar em termos do todo e da parte. Além disto, a

forma como o todo é apresentado é diferenciada durante o curso, constituindo-se ritmos

nos quais mudam as exigências e as prerrogativas de ensino, facilitando o tratamento

heurístico e didático e valorizando o crescimento pessoal e interpessoal.

As práticas profissionais de campo foram dimensionadas de sorte que no final de

cada ano do curso há um trabalho de campo integrador. O nível de exigência técnica

colocar-se de forma crescente, consoante ao ano cursado, culminando numa monografia

final. Promove-se, assim, a formação por turmas anuais, importantes para o

desenvolvimento pessoal e interpessoal.

Todas as disciplinas pertencentes a cada etapa estão relacionadas na grade

curricular do Curso de Geologia, bem como as respectivas súmulas, apresentadas nos itene

12 e 13, repesctivamente. Além das disciplinas do fluxograma dos estágios formativos,

foram acrescentadas as disciplinas denominadas de “básicas”. Estas disciplinas tratam dos

conteúdos de física, matemática e química, e estão concentradas nas primeiras etapas do

curso. No quadro em anexo, estão destacadas, ainda, as disciplinas integradoras de

campo, que são oferecidas na segunda, quarta, sexta, sétima e oitava etapas do curso.

Descrição da Concepção Pedagógica

a) A sala de aula como local de crescimento pessoal e interpessoal.

A aprendizagem alcança profundidade quando ocorre a partir de situações que

motivam subjetivamente o aluno a apropriar-se de um determinado tema, utilizando suas

faculdades racionais e emotivas. A essas situações, podemos chamá-las de experiências

significativas (Lipman et al., 1994) isto é, experiências que formam a racionalidade

intelectual-cognitiva do futuro profissional. Lipman et al. (1994, p. 32) enfatiza ainda que

a educação está onde surge o significado, que pode acontecer na escola, em casa, na

igreja, no lazer, ou em qualquer situação da vida [...]. Os significados não podem ser

dados ou transmitidos [...].

Page 14: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

14

Os significados precisam ser adquiridos; eles são captados e não dados.

São as experiências significativas que desvelam as relações intrincadas do ato de

conhecer e de aprender, concomitantemente com o agir comunicativo resultante desse ato.

As apropriações do conhecer, além de serem individuais, colocam-se também como inter-

subjetivas, seja entre os próprios colegas de classe, seja com o professor, que nesse caso

representa uma certa forma de abordar um saber, e não todo o saber. Reconhece-se aqui,

as dimensões pessoais e interpessoais colocadas dentro da sala de aula, que passam a

desvelar-se na medida da busca de experiências significativas. Essas, combinadas com

as motivações subjetivas, proporcionam a criação de nexos entre um determinado saber

particular e o contexto ou totalidade desse saber (Kosík, 1976). Quando isso ocorre, o

tema do saber é, in continenti, o tema da vivência acadêmica, e não apenas daqueles

poucos minutos em que foi veiculado na sala de aula. A aprendizagem extravasa, então,

os próprios limites da sala de aula, para tornar-se efetiva na vida do aluno.

b) A sala de aula como local de incentivo à descoberta

Quando o conhecimento é apresentado como saber finalizado, há apenas uma falsa

noção de que é possível transferir esse saber em termos de um saber definitivo sobre um

tema.

De outro modo, quando o saber é apresentado como um saber que está sendo

construído, a apropriação desse saber só pode ocorrer em termos do próprio processo da

sua construção. Nesse caso, o aluno aprende que o conhecer não se coloca como um

processo finito, estático, mnemônico, que é resolvido em termos de uma “prova final”.

Mas vislumbrável em termos de um processo infinito, dinâmico e alicerçado em formas

de raciocinar, as quais devem estar sempre sendo testadas. É quando se reconhece

esse processo dentro de uma sucessão histórica (cf. Menegat & Fernandes, 1996), que se

pode desenhá-lo em termos de uma grande descoberta humana, com riscos e

consequências que se colocam não apenas para o profissional e o seu futuro cliente,

mas também para toda a comunidade e, mesmo, para a sociedade global.

c) A sala de aula como local de desenvolvimento da capacidade de raciocínio:

a busca da habilidade de pensar por si mesmo

A possibilidade de aprender dá-se na medida da possibilidade de desenvolver

formas de raciocinar, isto é, de saber como se sabe. Isto é, além de se conhecer os diversos

Page 15: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

15

exemplos canônicos de uma dada tradição do conhecimento de uma área, um aluno deve

ser capaz de pensar por si mesmo os problemas dessa área. Isso ocorre no contexto das

experiências significativas, encadeadas a partir de um roteiro de descoberta que reconhece

o estágio cognitivo e subjetivo do aluno e o faz saltar para um outro, capaz de superar

a qualidade do estágio anterior. Há uma nítida noção de crescimento pessoal, cognitivo

e, portanto, da formação técnica do futuro profissional, que se reconhece cada vez

mais capaz na medida da sua habilidade de pensar.

d) A sala de aula como local de desenvolvimento da compreensão ética: o

professor como modelo de integridade profissional

O ato de ensinar, enquanto atitude profissional, proporciona o entendimento da

compreensão ética. O próprio professor passa a ser um modelo de integridade profissional

para os profissionais em formação. Essas atitudes e modelos são consubstanciados no

estabelecimento das regras e objetivos das atividades que são desenvolvidas, do

esclarecimento dos estatutos e contratos a serem firmados, das expectativas recíprocas

de parte a parte. Nessa moldura, é a própria comunidade acadêmica que emerge como

descoberta, onde cada parte, embora assuma papéis diversos, é ao mesmo tempo solidária

com os fins institucionais e sociais nos quais está inserida.

e) Sala de aula como integração do ensino e da pesquisa

Considerados todos esses elementos, a sala de aula pode ser entendida como uma

comunidade de investigação (Lipman et al., 1994), na qual se dá, por excelência, a

construção do pensamento crítico. Para tal fim, concorrem diferentes funções que precisam

ser dimensionadas no ato de ensinar e que ultrapassam a pedagogia espontânea que

o professor julga possuir. Por isso, a atividade pedagógica deve ser tão intensamente

reinventada quanto o próprio processo de desenvolvimento da pesquisa. É por isso que tais

atividades se tornam tão indissociáveis, por que de ambas depende a possibilidade de se

proporcionar a busca de experiências significativas na sala de aula.

f) O trabalho de campo como condição essencial à formação do geólogo

O trabalho de campo é essencial à formação profissional em Geologia, seja por

razões conteudísticas – o estudo da Terra deve ser feito in situ – seja por razões

Page 16: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

16

metodológicas – treinamento de técnicas próprias para o exercício profissional e coleta de

dados. No curso de Geologia, a formação de campo é entendida como uma formação

específica, realizada por meio de seis disciplinas próprias de campo (ver item 2.4., a

seguir). Além disso, a aprendizagem de campo acompanha todas aquelas disciplinas

que requerem tal prática seja para avançar na aprendizagem de seus conteúdos seja

para treinar habilidades e técnicas específicas.

Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório

O estágio curricular supervisionado do Curso de Geologia constitui atividade de

ensino obrigatória para a colação de grau em consonância com as Diretrizes Curriculares

Nacionais, a Resolução 11/2013 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS

e com a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2009. A carga horária do estágio

obrigatório equivale a 150 horas.

O estágio supervisionado obrigatório é uma atividade de caráter essencialmente

prático profissionalizante com plano de trabalho individual para cada discente, realizada na

Universidade ou fora dela. Tem o objetivo de consolidar e articular as competências

desenvolvidas ao longo do curso por meio das demais atividades formativas, de caráter

teórico ou prático, e permitir o contato do discente com situações, contextos e organizações

próprios da atuação professional, além de preparar o estudante para a vida cidadã e para

o trabalho.

As atividades de extensão e de iniciação científica desenvolvidas pelo estudante a

partir da 6ª etapa do curso poderão ser validadas como Estágio Obrigatório.

As atividades executadas no Estágio Supervisionado Obrigatório terão a supervisão

e avaliação de um profissional da parte concedente (empresa privada ou pública, órgão

público, a própria universidade e outros) com formação em na área de Geologia, ou em

área correlata ao tema do estágio, e de um professor orientador, indicado pela

COMGRAD/GEO. Nas atividades de iniciação científica e extensão, além do professor

orientador no respectivo projeto de pesquisa ou extensão, a COMGRAD/GEO indicará um

professor orientador do estágio, não vinculado ao projeto, para acompanhamento e

avaliação das atividades realizadas pelo estagiário.

Page 17: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

17

Estágio Curricular Supervisionado não Obrigatório

Além do estágio supervisionado obrigatório, o discente será estimulado a

realizar estágio curricular não obrigatório como atividade opcional em consonância com a

Lei 11.788, de 25 de setembro de 2009, a Resolução 40/2017 do Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão da UFRGS, e com a Resolução nº 02/2017 da COMGRAD/GEO.

A carga horária do estágio curricular não obrigatório poderá ser registrada no

histórico escolar como atividade complementar. Cabe destacar que a formação profissional

na sociedade do conhecimento dá-se também para além do âmbito específico da

Universidade. Ela alcança os vários lugares onde a profissão é exercida e, portanto,

desenvolvida. Possibilitar ao aluno que realize estágios de caráter não obrigatório,

inclusive trabalhos de campo, como ocorre no Centro de Geologia Eschwege, em

Diamantina (MG), é fundamental para a boa preparação profissional.

Da integração com o Pós-Graduação

O Instituto e Geociência conta com o Programa de Pós-Graduação em Geociências,

avaliado com nota 7 (sete) pela CAPES, que congrega 43 professores orientadores nas

áreas de concentração de Geoquímica, Estratrigrafia, Paleontologia e Geologia Marinha.

Destes, 31 atuam como docentes do curso de Geologia, orientando, no semestre 2017/01,

50 alunos do curso de Geologia em projetos de iniciação científica, sendo a maioria

vinculados aos projetos desenvolvidos pelos seus orientandos nos níveis de mestrado e

doutorado. Além disso, os alunos de mestrado e doutorado exercitam a prática docente em

disciplinas do curso de graduação na modalidade estágio docência, sempre com a

supervisão do professor regente da disciplina.

Mobilidade Acadêmica

O curso oferece a seus alunos programas de mobilidade acadêmica com outras

instituições do mesmo nível no Brasil e Exterior, também oferecendo a estudantes

externos a oportunidade de realizar parte dos estudos aqui na UFRGS. Tanto os estágios

como a mobilidade acadêmica ampliam o nível cultural e técnico do futuro profissional.

O Perfil do Docente

O exercício da docência universitária está se tornando cada vez mais complexo.

Page 18: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

18

Seja pelo rápido desenvolvimento das ciências e técnicas, seja porque se ampliaram as

atividades acadêmicas. Contudo, a excelência da formação profissional depende de

professores que exerçam a atividade docente dentro de premissas próprias da pedagogia

e da ética. Dentre as questões fundamentais, colocam-se a do elevado respeito aos valores

culturais, sociais e cognitivos dos educandos. O processo de ensino e aprendizagem deve

integrar os educandos entre si e com o contexto institucional, nunca os excluir. Além

disso, o docente deve entender o processo de ensino como uma prática profissional

realizada no âmbito de uma instituição republicana, cujos objetivos devem sempre estar

declarados e cumpridos, desde a súmula das disciplinas até seus programas e

cronogramas. O sucesso do ensino e aprendizagem dependem dessas premissas que o

docente deve cultivar em sua prática. O corpo docente do curso de Geologia tem o perfil

marcado por grande experiência em atividades de ensino, pela excelência acadêmica, com

ecentuada produção científica, e boa atuação em projetos de extensão. Muitos docentes

atuam, ainda, em projetos de pesquisa aplicada, em parceria com empresas públicas e

privadas e órgãos públicos.

Das Atividades de Campo

O aprendizado no campo é condição fundamental para a formação profissional do

geólogo. Equivale ao laboratório do químico e do físico ou do consultório do médico. A

formação em geologia não pode prescindir de atividades didático-pedagógicas in situ, de

sorte a ilustrar as diversas possibilidades de ocorrência do registro geológico e treinar as

diversas técnicas de obtenção de dados e solução de problemas.

As atividades de camo obrigatórias do curso de Geologia são realizadas em seis

disciplinas específicas, denominadas Trabalho de Campo I, II, III e IV e Mapeamento

Geológico Básico I e II (Tabela 4). Também são desenvolvidas no Trabalho de Conclusão

do Curso e em disciplinas teórico-práticas por meio de excursões de curta duração (até

quatro dias) em áreas ditaticamente adequadas à prática de campo. A carga horária das

atividades de campo soma 1.305 horas, correspondendo a 24,4% da carga horária total do

curso.

As disciplinas de Trabalho de Campo I, II, III e IV são de tipo especial, pois têm

como finalidade o estudo de técnicas de levantamento de dados em campo bem como o

conhecimento da geologia do Rio Grande do Sul, do Brasil e de outras regiões que se

colocam como adequadas para o ensino e aprendizagem. Além disso, tais disciplinas são

consideradas especiais porque devem realizar suas atividades de modo interdisciplinar,

Page 19: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

19

envolvendo os conteúdos anuais das etapas consideradas. Por isso, elas são ditas

“disciplinas compartilhadas”, isto é, embora coordenadas por um departamento do

Instituto de Geociências, devem prever a participação de todos os departamentos

envolvidos nas etapas de cada ano do curso.

Tabela 4. Disciplinas de campo compartilhadas obrigatórias.

Disciplina Etapa do

curso Dep. coordenador/Dep. participantes

GEO 05002 - Trabalho de

Campo I 2ª

Geodésia/Geologia,

Mineralogia e Petrografia,

Paleontologia e Estratigrafia

GEO 03007. - Trabalho de

Campo II 4ª

Mineralogia e Petrologia/Geologia,

Paleontologia e Estratigrafia, Geodésia

GEO 04005 - Trabalho de

Campo III 6ª

Paleontologia e Estratigrafia/ Geologia,

Mineralogia e Petrografia, Geodésia

GEO 02011 - Trabalho de

Campo IV 8ª

Geologia/Mineralogia e Petrografia,

Paleontologia e Estratigrafia

GEO 02019 - Mapeamento

Geológico Básico I 7ª

Geologia/Mineralogia e Petrografia,

Paleontologia e Estratigrafia, Geodésia

GEO 02020 - Mapeamento

Geológico Básico II 8ª

Geologia/Mineralogia e

Petrografia, Paleontologia e

Estratigrafia, Geodésia

O professor coordenador da disciplina compartilhada será aquele indicado pelo

departamento coordenador e tem como atribuição: a) convocar os professores

participantes para reuniões necessárias à proposição das atividades, cronograma, escolha

de áreas de estudo e organização geral da disciplina; b) encaminhar ao Departamento

coordenador e à Comissão de Graduação o Programa de Ensino e o programa de

atividades da disciplina elaborado em concordância com os demais professores

participantes; c) solicitar os provimentos necessários à execução da disciplina junto à

Secretaria do Instituto de Geociências; d) agendar junto a Secretaria do Instituto de

Geociências as datas para o desenvolvimento das atividades de campo conforme definidas

Page 20: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

20

no cronograma; e) encaminhar o relatório de conceitos finais à COMGRAD/GEO,

respeitando o prazo estipulado o calendário acadêmico da Universidade; f) Emitir

avaliações de cada edição após ouvidos todos os integrantes da disciplina.

A proposição do programa, cronograma de atividades e regiões de estudo de cada

disciplina e edição do trabalho de campo deverá ser feita pelos departamentos participantes

juntamente com o departamento coordenador.

O programa de atividades de cada disciplina compartilhada, assinado por todos os

professores indicados pelos departamentos participantes e aprovado pelo departamento

coordenador, deverá ser encaminhado à Comissão de Graduação até o final do semestre

letivo imediatamente anterior a sua execução. O programa de atividades deve incluir:

cronograma de atividades em sala de aula e no campo, áreas de trabalho, dados logísticos,

nome do docente responsável por cada atividade, roteiro do trabalho de campo e

distribuição de pontuação proporcional às atividades por cada professor participante.

Para fins de quantificação de créditos relativos às horas dispendidas nos trabalhos

desenvolvidos no campo e àquelas dispendidas em sala de aula na preparação ou síntese

de resultados, adotar-se-á a seguinte escala de equivalência: a) atividades de campo:

um crédito equivale a um dia de campo. b) atividades em sala de aula: quinze horas-

aula correspondem a um crédito, conforme regra geral da universidade.

Da infra-estrutura pedagógica: a biblioteca

A Biblioteca do Instituto de Geociências foi criada quando da fundação da Escola de

Geologia, em 11 de janeiro de 1957. Está vinculada administrativamente à Direção do

Instituto e, tecnicamente, à Biblioteca Central, órgão que gerencia e estabelece a política

biblioteconômica para o Sistema de Bibliotecas da UFRGS (SBU). Tem como objetivo dar

suporte informacional às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no

âmbito do Instituto de Geociências.

Para tanto, a Biblioteca conta com uma área física de 513m², distribuída em espaço

amplo para leitura coletiva, salas de estudo em grupo e individual, mapoteca e fototeca,

biblioteca virtual, sala de obras raras e preciosas, oficina para conservação e restauro de

documentos e acervo de livros e periódicos, setor de circulação de material bibliográfico,

bem como a sala destinada aos serviços de processamento técnico e administrativos. Além

disso, o ambiente conta com climatização adequada, o que possibilita maior preservação e

conservação do acervo documental.

Page 21: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

21

Possui uma Comissão Assessora, constituída pela chefia da Biblioteca, professores

e alunos representantes das áreas de Geologia, Geografia e Engenharia Cartográfica, com

as funções de auxiliar na seleção e descarte de material bibliográfico e de colaborar na

obtenção de recursos financeiros visando incrementar seu acervo e serviços.

O acervo da Biblioteca totaliza mais de 40.000 itens informacionais, sendo

considerada a segunda maior Biblioteca em Geociências no País. Seu acervo é composto

por livros, periódicos técnico-científicos, materiais cartográficos, fotos aéreas, dissertações,

teses, trabalhos de conclusão de curso de graduação e documentos em meio digital.

A Biblioteca possui um Programa de Aquisição de Bibliografia Básica - BIBLIOGRAD,

que visa atender a demanda de acervo documental do ensino de graduação. Demanda esta,

oriunda da aquisição de obras atualizadas e em número suficiente para atender a

quantidade de alunos matriculados por disciplina nos currículos acadêmicos da

Universidade. A execução do programa é realizada por meio das sugestões indicadas nos

planos de ensino das disciplinas ministradas pelos docentes. A Biblioteca disponibiliza

computadores conectados à Internet, ampliando dessa forma os serviços de recursos

informacionais aos usuários possibilitando a estes o acesso as bases de dados nacionais e

internacionais.

Os usuários da Biblioteca têm à disposição 10 computadores para acesso a Internet,

e 2 computadores para elaboração de trabalhos acadêmicos localizados nas salas de estudo

em grupo. Além da rede institucional, a Biblioteca também oferece aos seus usuários acesso

à Internet por meio de rede sem fio (wireless). Para consultar o catálogo on-line SABi

existem outros 5 computadores para acesso exclusivo ao acervo da Universidade.

Com o uso desse catálogo, é possível realizar pesquisas bibliográficas, renovação e

consulta de seu próprio histórico de circulação de empréstimo nas bibliotecas do SBU. Entre

os principais programas cooperativos da Biblioteca, destacam-se o Catálogo Coletivo

Nacional e Publicações Periódicas - CCN e o Programa de Comutação Bibliográfica -COMUT,

coordenados pelo Instituto Brasileiro de Ciência e Informação – IBICT. O primeiro permite

a localização de publicações periódicas em instituições nacionais. O segundo possibilita

obter cópias de documentos como artigos de periódicos, teses, capítulos de livros, anais de

congressos entre outros, não localizados nas bibliotecas da UFRGS nem no Portal de

Periódicos Capes e disponibilizados em outras bibliotecas do país. Para isso, é preciso

preencher o formulário de cadastro no sistema e outro de pedido, preenchidos a mão ou

on-line no site da Biblioteca. Ainda é possível ao usuário solicitar documentos em bibliotecas

internacionais, sendo este serviço de comutação bibliográfico internacional realizado

Page 22: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

22

através da British Library pela Biblioteca Central da UFRGS.

A Biblioteca oferece, complementando os serviços mencionados anteriormente,

ainda, os seguintes programas:

Visita orientada - Semestralmente é oferecida, através de prévio agendamento, a

visita orientada aos alunos ingressantes, tendo por objetivo apresentar as instalações

da Biblioteca, seu funcionamento geral, destacando a organização e distribuição do

seu acervo e nas formas de acessá-lo, os direitos e deveres dos usuários, os recursos

de pesquisa disponíveis, tipos de documento, prazos e orientações gerais de

empréstimo, assim como os produtos e serviços oferecidos.

Empréstimo domiciliar – Para as pessoas que possuem vínculos com a Universidade

(alunos, professores e servidores), é facultado o empréstimo de documentos por

prazos diferenciados de acordo com sua categoria de usuário. A consulta local, no

entanto, é disponibilizada para toda a comunidade.

Normalização de trabalhos acadêmicos e treinamento de usuários - A padronização

da produção científica do Instituto de Geociências deve, somada a excelência dos

seus conteúdos, contribuir para a visibilidade da Universidade, do Instituto de

Geociências, seus autores e orientadores, em conformidade com padrões de

qualidade aceitos no Brasil e no mundo. Neste sentido, a BibGeo disponibiliza-se a

orientar de forma gratuita os alunos e professores do IGeo na elaboração de seus

trabalhos acadêmicos, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas

Técnicas - ABNT.

Para isso disponibiliza em seu WebSite três publicações digitais, que fornecem aos

alunos e professores do Instituto base normativa para realização de seus trabalhos

acadêmicos e pesquisas, as quais são:

a) Manual para apresentações de trabalhos acadêmicos;

b) Manual para apresentação de referências bibliográficas;

c) Manual para apresentação de citações.

Além do material citado acima, a Biblioteca proporciona a seus usuários

treinamentos a respeito de seus recursos informacionais. Sendo os mesmos listados

abaixo:

a) Acesso e uso do catálogo on-line SABi;

b) Uso do Portal de Periódicos da Capes;

Page 23: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

23

c) Elaboração de projetos de pesquisa;

d) Formatação de trabalhos acadêmicos;

e) Uso correto de citações e referências.

Catalogação na publicação - A equipe de bibliotecários elabora as fichas

catalográfica de todos os trabalhos de conclusão de curso realizados pelos alunos seja em

nível de graduação ou de pós-graduação, num prazo máximo de 48h.

Exposição - Semanalmente são expostos à comunidade acadêmica todos os

materiais bibliográficos adquiridos, seja por compra ou por doação.

Serviço de acessibilidade a Portadores de Necessidade Especiais – PNEs - Para a

inclusão de alunos com deficiência visual a Biblioteca dispõe de lupa eletrônica que permite

ler livros e outros materiais com maior facilidade.

WEBSITE BIBGEO - Um dos principais recursos de informação da BibGeo é seu

WebSite. O conteúdo do site é desenvolvido com Content Management Systems – CMS

JOOMLA o qual é um software livre escrito em PHP e com suporte a banco de dados MYSQL

utilizado para gerenciamento de conteúdo em portais Web 2.0.

Esta ferramenta proporciona e dá suporte aos processos de comunicação entre

equipe da Biblioteca e seus usuários através da web. A interação entre os usuários da

Biblioteca e a equipe se dá através da incorporação de novas funcionalidades ao WebSite

da BibGeo, ou seja, a implantação e o desenvolvimento de um ambiente de mídia social e

colaborativa, entre a biblioteca (seus profissionais) e os seus usuários. Assim, o WebSite

da BibGeo oferece como serviços e produtos de informação:

a) Blog;

b) Sistema de helpdesk - tira duvidas síncrono e assíncrono;

c) Sugestões de aquisição;

d) Memorial Virtual da Produção Científica do IGeo/UFRGS;

e) Visita virtual à Biblioteca;

f) Bookmarks das principais bases de dados na área de Geociências;

g) Acesso ao conteúdo dos manuais de treinamentos na forma de objetos de

aprendizagem;

h) Formulários de COMUT on-line;

Page 24: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

24

i) Pedidos de ficha catalográfica para teses, dissertações e trabalhos de graduação.

Por fim, mediante ao registro no WebSite o usuário tem acesso a uma área

personalizada na BibGeoWeb podendo sugerir e tirar dúvidas com a equipe. Os usuários

passam a ter um papel mais ativo no desenvolvimento dos produtos e serviços da Biblioteca

sendo que uma das principais perspectivas da equipe de desenvolvimento do site da BibGeo

é o incentivo a geração de redes sociais e colaborativas na área de Geociências.

Da infraestrutura de laboratórios

O Instituto de Geociências possui um vasto e avançado parque laboratorial que

atende às atividades de pesquisa, de ensino de graduação e pós-graduação e de extensão

e conta com os seguintes laboratórios: Laboratório de Análise de Carvão e Rochas

Geradoras de Petróleo, Laboratório de Cartografia Aplicada, Laboratório de Geologia

Isotópica, Laboratório de Geotecnologias Aplicadas, Laboratório de Gerenciamento

Costeiro, Laboratório de Microfósseis Calcários, Laboratório de Microfósseis Conodontes,

Laboratório de Modelagem e SIG, Laboratório de Oceanografia e Geofísica Marinha,

Laboratório de Paleobotânica, Laboratório de Paleontologia de Vertebrados, Laboratório de

Palinologia Marleni Marques Toigo, Laboratório de Pesquisas em Fotogrametria, Laboratório

de Pesquisas em Geodésia, Laboratório de Síntese de Materiais Sólidos sob Altas Pressões,

Laboratório Geoquímica Orgânica, Laboratório Preparação de Amostras, Laboratório de

Microssonda Eletrônica, Laboratório de Difratometria de Raios-X, Laboratório de

Microscopia Ótica, Laboratório de Análise Química de Rochas, Laboratório de Laminação e

Polimento, Laboratório de Cominuição de Rocha, Laboratório de Separação de Minerais.

3. Perfil do Egresso

Dentre as competências e habilidades possíveis do egresso, pode-se destacar:

a) Realizar mapeamento geológico e as demais competências discriminadas na Lei 4076,

de 23 de junho de 1962, tais como: trabalhos topográficos e geodésicos,

levantamentos geoquímicos e geofísicos, estudos relativos às ciências da Terra,

trabalhos de prospecção e pesquisa para a cubagem de jazidas e determinação de

seu valor econômico, ensino de ciências geológicas, emitir parecer em assuntos

legais relacionados com a especialidade, realizar perícias e arbitramentos referentes

as matérias citadas;

Page 25: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

25

b) Formular, elaborar, fiscalizar e executar estudos, planejamentos, projetos e ou

pesquisas científicas básicas ou aplicadas que visem o melhor conhecimento dos

componentes e dinâmicas do sistema Terra e do uso racional dos recursos naturais

renováveis e não renováveis.

c) preparar e apresentar seus trabalhos e problemas técnicos e suas soluções para

audiências diversas, em formatos apropriados (oral e escrito);

d) ler e se expressar oralmente e por escrito, corretamente, na língua portuguesa;

e) adequar-se rapidamente às mudanças tecnológicas e aos novos ambientes de

trabalho;

f) Pesquisar sobre o aproveitamento tecnológico dos recursos minerais e energéticos

com o menor impacto ambiental possível;

g) Pesquisar novas alternativas de exploração, conservação e gerenciamento de

recursos hídricos;

h) Fornecer as bases para o planejamento urbano e territorial, bem como dos problemas

ambientais decorrentes do metabolismo urbano, além da previsão e prevenção dos

riscos de desastres naturais e daqueles provocados pela ação humana.

i) Desenvolver métodos de ensino e pesquisa das Geociências voltados tanto para a

melhoria do desempenho profissional quanto para a ampliação do conhecimento dos

sistemas da Terra e sua divulgação para a sociedade, e em particular, os sistemas de

educação e cultura.

j) Desenvolver e aplicar métodos e técnicas direcionadas à gestão ambiental, dos

impactos do aquecimento global e da gestão planetária.

k) Interagir nas áreas de interface com as engenharias de Minas, Civil, Metalúrgica,

Agronômica, a Ecologia, a Geografia, a História, e a Arquitetura, de modo a

desenvolver técnicas e soluções interdisciplinares em áreas como a Tecnologia

Mineral, Ciências do ambiente e ciências do solo, entre outras.

O curso de Geologia objetiva, também, oferecer um ambiente adequado para o

crescimento profissional e interpessoal dos alunos, por meio do uso de técnicas

pedagógicas avançadas que considerem os novos meios eletrônicos e computadorizados,

mas também que valorizem sobremaneira os métodos e técnicas que partem do mundo

cognitivo do estudante. O curso também deve promover atividades complementares que

valorizem as relações acadêmicas, o desenvolvimento de valores éticos, interétnicos e

Page 26: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

26

interculturais de sua comunidade.

O Curso de Geologia da UFRGS tem como objetivo, ainda, formar profissionais com

condição de trabalhar nas mais diferentes áreas de atuação da Geologia; com interesse

e capacidade para o trabalho de campo, visão abrangente das Geociências e de suas

interações com ciências correlatas; com pleno domínio da linguagem técnica geológica

aliada à capacidade de adequação desta linguagem à comunicação com outros

profissionais e com a sociedade; com conhecimento de ciências exatas que permita

abordagens quantitativas das informações geológicas; com familiaridade com métodos

e técnicas de informática, especialmente no tocante ao geoprocessamento.

No decorrer do Curso, o estudante tem oportunidade de aprofundar sua formação

para atender as diversas exigências do mercado de trabalho e da sociedade, como, por

exemplo:

a) Pesquisar e otimizar o aproveitamento tecnológico dos recursos minerais e

energéticos atendendo os princípios de sustentabilidade e baixo impacto ambiental.

Para tanto, estão incluídas habilidades e competências relativas a mapemento

geológico básico, mapeamento de detalhe de bens minerais, métodos analíticos em

geocronologia e geologia istópica, métodos de levantamento geoquímicos e

geofísicos, métodos estruturais e estratigráficos, petrografia e mineralogia, métodos

de prospecção e geologia econômica, técnicas de avaliação de imagens orbitais e

aerofogrametria, aquisição e gestão de dados geológicos.

b) Pesquisar novas alternativas de exploração, conservação e gerenciamento de

recursos hídricos. Para tanto, deverá desenvolver habilidades e competências e

levantamentos hidrológicos, hidrogeológicos, mapeamento de aquíferos, avaliação

da qualidade da água, aquisição e gestão de dados.

c) Fornecer as bases para o planejamento da ocupação urbana e para a previsão e

prevenção de riscos de acidentes por desastres naturais e aqueles provocados pela

ação humana. Para tanto deverá ser capaz de efetuar levantamentos e mapeamentos

de situações de risco geológico e natural, dimensionamento de situações de risco,

gestão de situações de risco, levantamento de dados básicos do meio físico para a

gestão territorial e ambiental urbana.

d) Desenvolver métodos de ensino e pesquisa das Geociências voltados tanto para a

melhoria do desempenho profissional como para a ampliação do conhecimento em

geral. Para tanto deverá desenvolver habilidades de difundir a gologia a partir de serus

Page 27: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

27

fundamentos históricos e sua importância para as comunidades, montar sistemas de

informação pública dos dados geológicos e de gestão ambiental.

4. Formas de Acesso ao Curso

O acesso ao curso dá-se mediante as Normas Básicas da Graduação estabelecidas

pelas Resoluções nº 11, de 24 de abril de 2013, nº 13 e 14, de 04 de maio de 2016, todas

do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFRGS, além da Decisão nº

518/2013 do CONSUN, que dispõem os seguintes mecanismos de ingresso: a)

ViaVestibular; b) Via SISU; c) Transferência Voluntária; d) Ingresso de diplomado; e)

Transferência interna; f) Transferência compulsória; g) Programa discente convênio; e h)

programa discente cortesia

O ingresso via Concurso Vestibular e Sistema de Seleção Uinificada (SISU) ocorrem

anualmente para o preenchimento de 28 (70%) e 12 (30%) vagas, respectivamente, e são

realizados por editais públicos, podendo participar candidatos que tenham concluído o

ensino médio ou equivalente, nos termos da lei e das normas regulamentares da

Universidade. Do total de vagas ofertadas pelo Concurso Vestibular e pelo SISU, 50% são

destinadas para o Programa de Ações Afirmativas.

O ingresso por transferência voluntária dá-se mediante processo seletivo, de

discentes regularmente matriculados, ou com matrícula trancada, em Instituições de Ensino

Superior. As vagas são oferecidas mediante editais desde que hajam vagas ociosas no

curso devido a desistências, abandono de curso ou outras motivações de ausência de

renovação de matrícula dos alunos do curso. Aceitam-se candidaturas de alunos de cursos

de geologia e engenharia geológica devidamente reconhecidos desde que semelhantes ao

que é oferecido em nossa instituição. Não são aceitas candidaturas para a realização dos

dois semestres finais da seriação aconselhada.

O Ingresso de diplomado dá-se mediante processo seletivo praticado anualmente

desde que haja disponibilidade de vagas. Os candidatos a essa modalidade devem ter

diploma desta Universidade ou de outras IES do país, ou diploma revalidado na forma da

lei, caso tiver sido obtido no exterior.

O ingresso pelo mecanismo de transferência interna é adotado anualmente desde

que hajam vagas disponíveis. Para essa modalidade de ingresso podem inscrever-se

discentes de outros cursos de graduação da UFRGS desde que tenham ingressado por

meio de vestibular.

Page 28: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

28

A transferência compulsória é a forma de ingresso concedida a servidor público

federal civil ou militar, ou seu dependente discente, em razão de comprovada remoção ou

transferência de ofício que acarrete mudança de domicílio para Porto Alegre ou município

próximo, na forma da lei. Essa transferência pode ocorrer a qualquer tempo,

independentemente da existência de vagas, sendo que o curso de origem deve ser idêntico

ou semelhante.

O Programa de Discente Convênio da Graduação (PEC-G) prevê ingresso de

discente selecionado com fundamento em convênio bilateral de cooperação cultural do

Brasil com outros países e a Universidade, através de suas Comissões de Graduação, tem

autonomia na definição do número das vagas oferecidas semestralmente a este Programa.

A Comissão de Graduação faz o acompanhamento do desempenho dodiscente, assegurando

o cumprimento do termo de compromisso por ele firmado.

Por fim, o ingresso mediante o Programa de Discente Cortesia ocorre para discente

estrangeiro que se inclui nas categorias determinadas pelo Decreto 89.758/84, devendo

o processo estar devidamente instruído com a documentação necessária para a análise

da Comissão de Graduação.

O curso também atende à Decisão nº 268/2012 do Conselho Universitário, alterada

pela Decisão nº 245/2014, que institui Programa de Ações Afirmativas, através de Ingresso

por Reserva de Vagas para acesso a todos os cursos de graduação da Universidade Federal

do Rio Grande do Sul - UFRGS, de candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Médio

e de candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Médio autodeclarados pretos e

pardos e candidatos indígenas 4º, 5°, 6º e 7º.

“Art. 4º - Os percentuais de Reserva de Vagas ficarão em vigor por umperíodo de

10 (dez) anos a partir da entrada em vigor desta Decisão, podendo ser revisados por

decisão do Conselho Universitário. ”

Art. 5º - Do total das vagas em cada curso de graduação da UFRGS, ofertadas pelo

Concurso Vestibular e pelo Sistema de Seleção Unificada – Sisu, será garantido 40%

(quarenta por cento) em 2015 e 50% (cinquenta por cento) em 2016 para o Programa de

Ações Afirmativas.”

Art. 6º - Do total de vagas reservadas ao Programa de Ações Afirmativas, aludido

no Art. 5º, em cada curso de graduação da UFRGS, serágarantido 50% (cinquenta por

cento) para candidatos egressos do SistemaPúblico de Ensino Médio.

Art. 7º - Do total das vagas oferecidas ao Programa de Ações Afirmativas, conforme

Page 29: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

29

estabelecido no caput do Art. 5º, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) será garantido

aos estudantes egressos do Sistema Público de Ensino Médio autodeclarados pretos e

pardos, sem prejuízo ao disposto no §3º do Art. 10.

Art. 10 - §3º - No caso de não haver candidatos em condições de preencher as

vagas garantidas aos egressos do Sistema Público de Ensino Médio autodeclarados pretos

e pardos, estas serão preenchidas por candidatos não autodeclarados pretos e pardos

oriundos do Sistema Público de Ensino Médio. Se ainda restarem vagas, as mesmas

voltarão ao sistema universal por curso.

5. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso

O sistema de avaliação do curso terá como objetivo diagnosticar:

a) a adequação e qualidade da formação profissional consoante as necessidades do

mercado de trabalho e da sociedade;

b) A adequação do sequenciamento curricular de acordo com a legislação vigente, a

LDB e as diretizes curriculres nacionais para os cursos de Geologia e os avanços

tecnológicos, conteudísticos e epistemológicos.

c) A qualidade e capacidade dos equipamentos e instrumentos utilizados para dar

suporte ao ensino e aprendizagem;

d) A qualidade e adequação das formações específicas de campo e trabalhos de

conclusão de curso.

A avaliação permanente.

A avaliação permanente do curso acontecerá por intermédio das instâncias

competentes conforme normas da Universidade, como a Resolução 011/2013 do CEPE da

UFRGS, e do Instituto de Geociências, os quais dispõem quanto a sua organização.

Internamente, o curso possui uma Comissão de Graduação, com a coordenação e suas

representações. Neste nível, são resolvidas questões de caráter interno ao andamento do

curso. Para as questões de caráter institucional, a Comissão de Graduação se dirige

diretamente à Direção e ao Conselho da Unidade do Instituto de Geociências da UFRGS. A

partir dessa instância, as questões de reconhecimento interno passam pela Câmara de

Graduação (CAMGRAD/UFRGS) e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da

Universidade (CEPE/UFRGS). Questões relacionadas ao registro acadêmico são resolvidas

Page 30: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

30

pelo Departamento de Consultoria em Registros Discentes (DECORDI/UFRGS); já as

relacionadas ao suporte tecnológico, encaminhadas ao Centro de Processamento de Dados

(CPD/UFRGS).

A avaliação da Instituição.

A UFRGS, nos termos da lei, conta com uma Comissão Própria de Avaliação (CPA)

que é responsável pela coordenação e pela articulação das diversas ações de avaliação

desenvolvidas pela UFRGS, sejam elas demandas internas ou externas. A UFRGS tem

tradição em avaliação interna e externa iniciada com a implementação, em 1994, do

Programa de Avaliação Institucional – PAIUFRGS, vinculado ao PAIUB, desenvolvido ao

longo de quatro anos, e mantido através do PAIPUFRGS - 2º Ciclo Avaliativo, iniciado em

2002, cuja meta principal foi avaliar o cumprimento da missão da Universidade na sua

finalidade de educação e produção dos conhecimentos integrados no ensino, na pesquisa,

na extensão, na gestão acadêmica e administrativa, em cada Unidade Acadêmica, tendo

por base os princípios da Pertinência Social e da Excelência sem Excludência. A partir da

aprovação da Lei nº. 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS iniciou um movimento de articulação

do PAIPUFRGS – 2º Ciclo Avaliativo, encontrando-se, atualmente, no 11º Ciclo Avaliativo.

Assim, a avaliação interna da UFRGS passou a ser regida pelo Programa

PAIPUFRGS/SINAES, mantendo o cerne do programa existente e ampliando-o com as

concepções da Lei. O Sistema de Autoavaliação da UFRGS prevê a avaliação das dez

dimensões do SINAES, dentre elas a avaliação do docente pelos discentes. Conforme

instrumento de avaliação da UFRGS, disponível através do portal eletrônico (portal do aluno

e do professor), ao final de cada semestre letivo, os alunos avaliam os professores no

exercício de suas atividades de ensino. É importante ressaltar que tal Sistema de Avaliação

possui uma série histórica desde o segundo semestre de 2006, e que apresenta seus

resultados de diferentes formas: por disciplina, por departamento, por curso e geral da

Instituição. A Secretaria de Avaliação Institucional disponibiliza informações referentes à

avaliação dos cursos através do Painel da Qualidade, disponível no site:

http://www.ufrgs.br/sai/dados-resultados/painel-da-qualidade.

Do Núcleo de Avaliação de Unidade (NAU)

O Instituto de Geociências conta com um Núcleo de Avaliação de Unidade (NAU),

que é órgão assessor do Conselho da Unidade e é composto por dois professores de cada

Page 31: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

31

Departamento desse instituto, dois técnicos administrativos e um discente representante

de cada curso de graduação da unidade. O NAU do Instituto de Geociências realiza

levantamentos de dados e diagnostica as situações com a lguma de f i c i ênc ia da

Unidade para fins de planejamento das futuras ações do Instituto e seus cursos.

Além disso, o projeto do Curso de Geologia é permanentemente avaliado em todas

as instâncias do Instituto de Geociências, a saber:

Departamentos

Os departamentos de Geodésia, Geologia, hidromecânica e Hidrologia, Mineralogia

e Petrologia e Paleontologia e Estratigrafia definem em suas reuniões plenárias súmulas e

planos de ensino de disciplinas bem como avaliam os aspectos didáticos e pedagógicos

das mesmas. Há um representante de cada um desses departamentos na Comissão de

Graduação que exerce o papel de representar e encaminhar as deliberações

departamentais bem como de levar ao departamento sua discussões e deliberações.

Comissão de Graduação

É formada por um (01) representante de cada departamento do Instituto de

Geociências - Geodésia, Geologia, Mineralogia e Petrologia e Paleontologia e Estratigrafia –

um (01) representante dos departamentos externos do Instituto de Geociências,

atualmente Hidromecânica e Hidrologia, e um (01) representante discente. A Comgrad é

apoiada pelos fóruns de disciplinas específicas, como o Fórum de Disciplinas de Projetos

Temáticos e o Fórum de Disciplinas de Campo. A Comgrad discute e encaminha suas

resoluções para aprovação no Conselho da Unidade. Também cabe a COMGRAD organizar

anualmente o seminário "Conversações Pedagógicas em Geologia", que reúne a

comunidade do curso para discutir e avaliar as questões pertinentes ao ensino do curso de

Geologia.

Conselho do Instituto de Geociências:

Discute e aprova as resoluções da Comissão de Graduação para que tenham

efeitos normativos. O presente projeto pedagógico foi aprovado pelo Conselho depois de

ampla discussão nos departamentos, cujas reuniões foram exclusivamente convocadas

para tal fim.

Page 32: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

32

Núcleo Docente Estruturante - NDE

Conforme Portaria número 6.443, de 06 de dezembro de 2011 da UFRGS, o

NDE tem como finalidade contribuir para a elaboração e permanente revisão dos

projetos pedagógicos dos cursos de graduação, além de apoiar seu funcionamento, tendo

um caráter consultivo. De acordo com o artigo 3º dessa portaria, são atribuições do NDE:

1. Avaliar periodicamente o cumprimento dos objetivos do curso contidos em seu

projeto pedagógico;

2. Manter canais de comunicação com os discentes, docentes, egressos e servidores

técnico-administrativos do curso, acolhendo suas demandas e sugestões no que

concerne à elaboração e à execução do PPC;

3. Valorizar mecanismos de flexibilização e integração curricular no estabelecimento

das atividades curriculares a serem exigidas para diplomação;

4. Incentivar a introdução de atividades curriculares inovadoras que respondam às

dinâmicas dos campos profissional e acadêmico relacionados ao curso;

5. Discutir as relações do PPC com projetos de pesquisa e de extensão, programas

acadêmicos de bolsas e monitorias, entre outras iniciativas acadêmicas,

incentivando a execução de programas e projetos que contribuam para a formação

do aluno de graduação e estejam ligados aos propósitos do PPC;

6. Encaminhar à Comissão de Graduação do curso e a outras instâncias competentes

sugestões relativas ao PPC e à sua execução;

7. Efetuar a permanente avaliação do curso, visando garantir melhorias contínuas da sua

qualidade, bem como a execução das demandas internas e externas de processos

institucionalizados de avaliação e de regulação.

A Portaria Nº 03 de 08 de junho de 2016, alterada pla Portaria nº 26/2017, do

Instituto de Geociências da UFRGS, designa os professores para compor o NDE do Curso

de Geologia: Antonio Pedro Viero, Andréa Ritter Jelinek, Carla Cristine Porcher, Carlos

Augusto Sommer, César Leandro Schultz, Claiton Marlon dos Santos Scherer, Edinei

Koester, Eduardo Guimarães Barbosa, Gênova Maria Pulz, Vítor Paulo Pereira, Ana Maria

Pimentel Misuzaki e Norberto Dani. Todos os membros do NDE do Curso de Geologia

possuem titulação de doutor em instituições nacionais ou estrangeiras, e estão

vinculados à UFRGS em regime de trabalho de 40h com Dedicação Exclusiva.

Page 33: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

33

6. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

A Resolução CEPE nº 11/2013, e alterações feitas pela Resolução CEPE nº 11/2016,

estabelece as Normas Básicas da Graduação na UFRGS, bem como o controle e o registro

das suas atividades acadêmicas O processo de ensino e aprendizagem é avaliado no âmbito

de cada disciplina mediante inúmeras técnicas e métodos, sendo os principais:

a) Provas parciais de conteúdos, podendo variar de 2 a 4 por semestre.

b) Seminários apresentados pelos alunos, em grupo ou individualmente, em sala de aula

consoante temário previamente definido.

c) Exercícios e práticas relacionadas a treinamento de habilidades instrumentais e

técnicas.

d) Trabalhos de campo integradores em que os alunos, em geral reunidos em grupos,

desenvolvem todas as etapas de obtenção de dados, integração e interpretação.

e) Monografias temáticas.

Além disso, a frequência do aluno é obrigatória em pelo menos 75 %, conforme

consta no Regimento Geral da Universidade Federal do Rio grande do Sul, que em seu

artigo 134, podemos ler:

"Art. 134 - É obrigatória a frequência dos alunos às atividades didáticas,

considerando-se reprovado aquele que, ao término do período letivo, houver deixado de

frequentar mais de 25 % (vinte e cinco por cento) da carga horária prevista no plano da

disciplina.

Ainda segundo o Regimento da UFRGS, o desempenho dos alunos deve seguir a

seguinte prescrição contida no artigo 135:

"Art. 135 - Caberá ao professor de cada disciplina apresentar as conclusões sobre

o desempenho do aluno no período letivo, adotando, no relatório de conceitos, que será

encaminhado pelo Departamento à correspondente Pró-Reitoria, os seguintes códigos:

A - Conceito Ótimo;

B - Conceito Bom;

C - Conceito Regular;

D - Conceito Insatisfatório;

Page 34: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

34

FF - Falta de Frequência."

A regulamentação referente à frequência é feita também pelo Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão - CEPE. Conforme artigo 44 da Resolução nº 11 de 2013 (e suas

alterações pela Resolução nº 11/2016 do CEPE e pela Decisão nº 365/2015 do CONSUN),

pode-se ler que:

"Art. 44 - A aprovação ou reprovação em Atividade de Ensino dependerá do

resultado de avaliações efetuadas necessariamente ao longo de todo o período letivo, na

forma prevista no Plano de Ensino, sendo o resultado global expresso em conceito,

conforme estabelecido pelo Regimento Geral da Universidade.

§1º - São conceitos de aprovação: A, B e C, correspondendo respectivamente a

aproveitamento Ótimo, Bom e Regular.

§2º - São conceitos de reprovação: D e FF. O conceito D será atribuído por

desempenho acadêmico insatisfatório, e o conceito FF por falta de frequência em mais de

25% (vinte e cinco por cento) da carga horária prevista para a atividade de ensino no seu

Plano de Ensino.

§3º - Desempenhos insatisfatórios parciais não podem antecipadamente implicar

reprovação do discente.

§4º - É assegurado ao discente vista aos documentos referentes a sua avaliação,

tendo direito a cópia dos mesmos quando solicitado. §5º – A Universidade deverá manter

em seus assentamentos internos todos os registros do histórico do discente."

Além disso, é realizado o Seminário Conversações Pedagógicas em Geologia, o qual

reúne professores alunos e funcionários para discutir os diversos aspectos de ensino e

aprendizagem em Geologia.

7. Trabalho de Conclusão do Curso - TCC

O Trabalho de Conclusão do Curso será desenvolvido com orientação individual em

projeto de pesquisa definido e elaborado pelo aluno com assistência do orientador. A

estrutura curricular do TCC conta com uma atividade de ensino denominada Trabalho de

Conclusão do Curso de Geologia, oferecida na 9ª etapa do currículo, e três disciplinas

compartilhadas entre os diversos departamentos, denominadas Projeto Temático em

Geologia I, II e III. O TCC é normatizado e coordenado pela COMGRAD/GEO que é

assessorada pelo Fórum dos Projetos Temátios, instituído pela Resolução nº 04/2006 da

Page 35: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

35

COMGRAD/GEO. A elaboração e execução do projeto de TCC são regulamentadas pela

Decisão 02/2017 da COMGRAD/GEO. O Trabalho de Conclusão do Curso de Geologia

constitui requisito parcial para obtenção do título de Geólogo e tem como objetivos

principais:

a) Formação profissionalizante diversificada. Propiciar o desenvolvimento da capacidade

do futuro profissional para: (i) definir problemas; (ii) adquirir, tratar, analisar e

integrar dados oferecendo produtos técnicos para uso profissional; e (iii) obter

conclusões e tecnologias de soluções técnico-científicas relatadas em monografia.

b) Integração das atividades da universidade. Tornar o trabalho de conclusão do curso

de Geologia uma atividade de inserção efetiva na problemática da vida profissional,

favorecendo a participação dos alunos em programas integrados de ensino, pesquisa e

extensão.

São diretrizes gerais dos Projetos Temáticos:

a) Visibilidade da ação institucional da universidade pública. É desejável que os projetos

temáticos tenham uma perspectiva de desenvolvimento de médio prazo, de modo a

proporcionarem a elaboração continuada de diagnósticos consistentes de abrangência

regional e que, por isso, facilitem o estabelecimento de parcerias com outras

instituições que se coloquem dentro da mesma finalidade de obtenção ou uso dos

saberes a serem adquiridos. Dessa forma, o curso de Geologia do Instituto de

Geociências poderá melhorar sua visibilidade institucional, renovando o contrato

entre Universidade pública e sociedade e dando densidade ao aspecto público dessa

relação.

b) Treinamento continuado dos diversos campos de atuação profissional. Os projetos

dos núcleos temáticos devem possibilitar o treinamento continuado de técnicas

e métodos geológicos para fins de melhorar a capacidade dos futuros profissionais

em Geologia se inserirem no mercado de trabalho. Por isso, além da interface

pesquisa-formação profissional, também se faz necessária a visibilidade das

técnicas e produtos de treinamento profissional e de como se colocam o seu uso

continuado na perspectiva do mercado, e não apenas do desenvolvimento científico,

cuja preocupação maior faz parte dos programas de formação de recursos humanos

em pós-graduação.

c) Geração de tecnologias de solução de problemas e produtos técnicos. Os projetos

temáticos devem proporcionar a geração de produtos técnico-científicos para fins de

Page 36: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

36

uso interdisciplinar, seja pela comunidade científica ou pelo mercado das profissões.

Os produtos devem ser elaborados dentro da perspectiva de continuidade na

proposição de modelos, obtenção de dados e tecnologias de soluções de problemas.

Os cronogramas devem prever prazos adequados para elaboração de produtos mais

abrangentes.

d) Integração temática e disciplinas eletivas afins. Os projetos temáticos não excluem a

interdisciplinaridade. Pelo contrário, são o esteio pelo qual uma dada associação de

técnicas pode encontrar seus objetivos finais mais claros para o treinamento

profissional e geração de produtos. Por isso, para melhorar a capacitação do futuro

profissional, é desejável complementar o suporte técnico-científico aos projetos

temáticos com disciplinas eletivas afins indicadas pelo núcleo temático.

e) Formação integral do geólogo. Os projetos temáticos visam a formar o futuro

profissional nos mais diferentes aspectos, desde o cognitivo-conteudístico, até o

da capacitação do desenvolvimento de estratégias de projetos, da expressão oral e

escrita da produção técnico-científica e da elaboração de técnicas e produtos para o

uso profissional na sociedade.

Os itinerários temáticos formativos se constituem na célula motora da formação

profissional com base numa identidade de técnicas e métodos para a geração de tecnologias

de solução de problemas. Os núcleos temáticos devem possibilitar a elaboração de

estratégias continuadas de (i) treinamento profissional tematizado, (ii) geração de

tecnologias de soluções de problemas e produtos a curto, médio e longo prazo, (III) uso

social desses produtos e tecnologias, (iv) inserção do geólogo no mercado de trabalho como

profissional capaz de resolver problemas.

Dos itinerários temáticos formativos

Os itinerários temáticos formativos representam áreas de conhecimento da

Geologia e devem oferecer possibilidades formativas específicas conforme as vocações

técnico-científicas e profissionalizantes do Instituto de Geociências. Sem prejuízo da

proposição de novos enfoques, os itinerários formativos são os seguintes:

Geotectônica e petrologia ígnea e metamórfica;

Mineralogia e tecnologia mineral;

Estratigrafia e petrologia de depósitos sedimentares e formações superficiais;

Geologia urbana, ambiental, hidrogeologia e geotecnia;

Page 37: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

37

Recursos minerais e energéticos

Geoprocessamento e sensoriamento remoto

Geologia marinha e costeira.

Dos membros participantes.

Um itinerário formativo é constituído por professores do curso de Geologia que

possuem disponibilidade para participar da orientação e banca de avaliação dos projetos e

monografias no respectivo tema.

Da proposição de projetos e sua aprovação.

Cada aluno deverá propor um projeto, com indicação do orientador, dentro de um

itinerário temático formativo que contenha as seguintes especificações: técnicas, métodos,

produtos, parcerias institucionais, área de obtenção de dados, cronograma de

desenvolvimento continuado dos projetos, orçamento e importância da estratégia para a

inserção do profissional no mercado de trabalho. Esses projetos deverão ser elaborados e

aprovados na disciplina Projeto Temático em Geologia I.

Dos procedimentos para aprovação dos projetos

Os projetos deverão ser desenvolvidos e apresentados na disciplina Projeto

Temático em Geologia I e serão avaliados pelo Fórum dos Projetos Temáticos. Após a

análise e aprovação dos projetos, os mesmos serão submetidos à COMGRAD/GEO, que

homologará os resultados e a indicação dos professores orientadores.

Dos orientadores.

Cada aluno pode ter até dois orientadores, sendo um necessariamente pertencente

ao Curso de Geologia, com atuação profissional na área de pesquisa do projeto ou correlata.

Cada professor poderá orientar, no máximo, dois alunos concomitantemente. Além dos

orientadores o discente poderá ter um supervisor externo ao quadro docente.

Da monografia do TCC

O TCC é apresentado no formato monografia e deverá ser entregue com vistas e

concordância do orientador. Deve atender as normas da Biblioteca do Instituto de

Page 38: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

38

Geociências, contendo título, resumo, palavras-chave, introdução (hipóteses, justificativa

e objetivos), referencial teórico, métodos, resultados, discussão e análise, considerações

finais e referências bibliográficas (ou itens correlatos). O TCC será apresentado a uma

banca examinadora em sessão pública, aberta a toda a comunidade.

Das disciplinas eletivas.

Cada itinerário temático formativo deverá propor 3 disciplinas eletivas básicas e

outras complementares para dar suporte técnico-científico ao desenvolvimento do projeto.

Os alunos deverão ser orientados a cursar durante as etapas 8, 9 e 10 as disciplinas

eletivas básicas relacionadas ao itinerário que está desenvolvendo.

Do fórum dos projetos temáticos em Geologia.

Os professores regentes das disciplinas de Projetos Temáticos I, II e III e os

membros da COMGRAD/GEO compõem o Fórum dos Projetos Temáticos em Geologia. A

função do fórum é: a) avaliar a proposição dos programas dos itinerários formativos; b)

aprovar os cronogramas de desenvolvimento dos projetos; c) harmonizar o planejamento

das interfaces institucionais; d) aprovar bancas de avaliação das disciplinas de Projetos

Temáticos I, II e III; d) adequar e desenvolver as diretrizes e normas; f) promover a

avaliação e edição dos resultados.

Compete à COMGRAD/GEO aprovar em última instância as decisões relativas aos

Projetos Temáticos.

Da banca examinadora da monografia dos projetos

A Banca Examinadora será composta por três membros com título mínimo de

mestrado na área do projeto ou correlata, sendo pelo menos um professor do Curso de

Geologia da UFRGS, indicados pela disciplina Projeto Temático em Geologia III e

homologados pela COMGRAD/GEO.

Do custeio.

O projeto contará com recursos do Instituo de Geociência (IGEO) destinados ao

custeio de transporte, alimentação e estadia para o(a) aluno(a) e orientador(a) durante a

realização das atividades de campo. O valor aplicado em cada projeto deverá ser definido

Page 39: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

39

anualmente pela direção do IGEO conjuntamente com a COMGRAD/GEO, levando em

consideração as disponibilidades orçamentárias para o respectivo exercício.

Os laboratórios analíticos e de preparação de amostras do Instituto de Geociências

deverão disponibilizar cotas de analises gratuítas para os projetos do trabalho de conclusão

do curso a serem definidas pelo Conselho da Unidade.

8. Estágio Curricular

O curso de Geologia possui estágio curricular obrigatório e não obrigatório.

Estágio curricular supervisionado obrigatório.

O estágio curricular obrigatório do Curso de Geologia terá carga horária de 150

horas e constitui uma atividade de ensino obrigatória para a colação de grau em

consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, a Resolução 11/2013 do Conselho

de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS e com a Lei Federal nº 11.788, de 25 de

setembro de 2009. Será coordenado pela COMGRAD/GEO e poderá ser realizado a partir

da 6ª etapa do curso. As atividades de extensão e de iniciação científica desenvolvidas pelo

estudante a partir da 6ª etapa do curso poderão ser validadas como Estágio Obrigatório.

O Estágio Supervisionado Obrigatório terá a supervisão de um profissional da parte

concedente (empresa privada ou pública, órgão público, a própria Universidade e outros) e

orientação de um professor do curso de Geologia, indicado pela COMGRAD/GEO. Nas

atividades de iniciação científica e extensão, além do prosessor orientador no respectivo

projeto de pesquisa ou extensão, a COMGRAD/GEO indicará um professor orientador, não

vinculado ao projeto, para acompanhamento e avaliação das atividades realizadas pelo

estagiário.

Para efetivar a matrícula no estágio obrigatório, o aluno deverá apresentar um

plano de trabalho homologado pelo professor orientador. No encerramento, o estagiário

apresenta ao respectivo professor orientador um relatório das atividades realizadas com o

parecer do supervisor da parte concedente (órgão público, empresa pública ou empresa

privada), o qual dever ser profissional habilitado na área de Geologia.

Page 40: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

40

Estágio Curricular Supervisionado não Obrigatório

Além do estágio supervisionado obrigatório, o discente será estimulado a

realizar estágio curricular não obrigatório como atividade opcional em consonância com a

a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2009, a Resolução 40/2017 do Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão da UFRGS e Resolução nº 02/2017 da COMGRAD/GEO. No

encerramento, o estagiário apresenta ao respectivo professor orientador um relatório das

atividades realizadas com o parecer do supervisor da parte concedente (órgão público,

empresa pública ou empresa privada), o qual dever ser profissional habilitado na área de

Geologia.

A carga horária do estágio curricular não obrigatório poderá ser registrada no

histórico escolar como atividade complementar.

Perfil de Formação

O curso de Geologia possui um único perfil formativo, estruturado pelas disciplinas,

etapas e fluxograma (ver em anexo) em concordância com a Grade Curricular).

9. Ato Autorizativo Anterior ou Ato de Criação

O Curso de Geologia foi instituído pelo Conselho Universitário da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul em 11 de janeiro de 1957 e incentivado pelo Decreto Federal

número 40.783, de 18 de janeiro de 1957. O curso fazia parte da Escola de Geologia, que

possuía quatro departamentos. Com a Reforma Universitária de 1970, a Escola de Geologia

passou a ser designada como Instituto de Geociências, e as disciplinas do Curso de Geologia

passaram a ser organizadas pelos departamentos de Geodésia, Geologia, Mineralogia e

Petrografia e Paleontologia e Estratigrafia.

O reconhecimento do Curso foi renovado pela Portaria do Ministério da Educação

Nº 330, de 24 de julho de 2013.

10. Política de atendimento a Portadores de Necessidades

Especiais

A política de atendimento a portadores de necessidades especiais, prevista para o

curso, está em consonância com ações institucionais que visam atender a políticas nacionais

Page 41: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

41

de integração da pessoa portadora de deficiência. Neste contexto, é necessário pensar

desde questões de infraestrutura, que proporcionem a acessibilidade, até questões

relacionadas à permanência, com qualidade, de alunos e servidores portadores de

deficiência.

No que se refere ao corpo discente, a UFRGS aderiu ao Programa Incluir,

desenvolvido pela Secretaria de Ensino Superior/SESu e Secretaria de Educação

Especial/SEESP do Ministério de Educação, que em 2014 se constituiu como Núcleo de

Inclusão e Acessibilidade da UFRGS - INCLUIR (http://www.ufrgs.br/incluir). O INCLUIR é

o setor responsável por desenvolver estratégias de inclusão, acessibilidade e permanência

de pessoas com deficiência, Transtorno do Espectro do Autismo ou com alguma condição

de saúde que necessite de atendimento especial, dentro da comunidade universitária, no

âmbito do ensino, pesquisa, extensão e gestão administrativa.

O Núcleo atende alunos, técnicos-administrativos e docentes, assim como setores

da Universidade, que necessitem de atendimento para atividades de responsabilidade da

UFRGS. Uma das principais formas de garantir a inclusão e a acessibilidade, bem como a

permanência, é através do atendimento individual, o qual visa dar condições de acesso e

igualdade ao ensino-aprendizagem e ao desempenho profissional, buscando a promoção e

a autonomia do atendido. De acordo com a especificidade da demanda de cada pessoa ou

setor atendido, são oferecidos recursos de acessibilidade, como: tecnologia assistiva,

tradutor-intérprete de Libras, materiais adaptados, guia vidente, acompanhamento em sala

de aula, ledor e transcritor, e o que mais for preciso para garantir a acessibilidade ao

atendido, visando a eliminação de barreiras físicas, pedagógicas, atitudinais e de

comunicação.

O Núcleo de Inclusão e Acessibilidade também é responsável pela articulação, o

fomento e a consolidação da política de inclusão e acessibilidade da UFRGS. Através de

ações transversais aos diversos órgãos da Universidade, envolvidos com a promoção de

ações de inclusão, acessibilidade e permanência.

Os prédios que abrigam as atividades do Instituto de Geociências necessitam de

obras de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, as quais estão

contemplados nos projetos globais de acessibilidade da UFRGS como um todo para o

Campus do Vale.

Page 42: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

42

11. Docentes do Curso (semestre 2017/02)

ALAN ALVES BRITO

ALEXANDRE HAHN ENGLERT

ALEXANDRE TAVARES BARAVIERA

ANA LUIZA PAGANELLI CALDAS

ANA MARIA PIMENTEL MIZUSAKI

ANDRE SAMPAIO MEXIAS

ANTONIO MARCOS HELGUEIRA DE ANDRADE

ANTONIO PEDRO VIERO

CARLA CRISTINE PORCHER

CARLOS AUGUSTO SOMMER

CESAR LEANDRO SCHULTZ

CLAITON MARLON DOS SANTOS SCHERER

CLEBER BISOGNIN

CLOVIS GONZATTI

DANIELE CARON

DEJANIRA LUDERITZ SALDANHA

DIEGO MACHADO MARQUES

EDINEI KOESTER

EDUARDO GUIMARAES BARBOZA

ELIRIO ERNESTINO TOLDO JUNIOR

EVANDRO FERNANDES DE LIMA

FELIPE GEREMIA NIEVINSKI

FERNANDA CHIARELLO STEDILE

FERNANDO ERTHAL

GENOVA MARIA PULZ

GUILHERME PUMI

GUSTAVO BARBOSA ATHAYDE

HEINRICH THEODOR FRANK

IRAN CARLOS STALLIVIERE CORREA

IRENE MARIA FONSECA STRAUCH

JAIR WESCHENFELDER

JAIRO FRANCISCO SAVIAN

JAQUELINE OZORIO CHIES

Page 43: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

43

JOAO BATISTA MARIMON DA CUNHA

JORGE LUIZ BARBOSA DA SILVA

JOSE CARLOS FRANTZ

JOSE NICOLETTI JUNIOR

JULIANA CHARAO MARQUES

JULIANA SARTORI ZIEBELL

JULIANO KUCHLE

LEANDRO FARINA

LINEIA SCHUTZ

LISIANE PRISCILA ROLDAO SELAU

LUIZ FERNANDO DE ROS

MARCIA ELISA BOSCATO GOMES

MARCOS IMERIO LEAO

MARCUS VINICIUS DORNELES REMUS

MARIA ALEJANDRA GOMEZ PIVEL

MARIA DE FATIMA APARECIDA SARAIVA BITENCOURT

MARIA LIDIA MEDEIROS VIGNOL

MARIA LUIZA CORREA DA CAMARA ROSA

MARIA PAULA GONCALVES FACHIN

MARINA BENTO SOARES

NORBERTO DANI

PAULO ALVES DE SOUZA

PEDRO LUIZ JUCHEM

RAFAEL DA ROCHA RIBEIRO

RICARDO BAITELLI

RITA DE CÁSSIA MARQUES ALVES

ROBERTO IANNUZZI

ROMMULO VIEIRA CONCEIÇÃO

RONALDO DOS SANTOS DA ROCHA

ROOSEVELT DE LARA SANTOS JUNIOR

ROSÂNGELA ASSIS JACQUES

RUALDO MENEGAT

RUTH HINRICHS

RUY PAULO PHILIPP

SAMUEL VOLKWEIS LEITE

Page 44: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

44

SERGIO FLORENCIO DE SOUZA

SERGIO REBELLO DILLENBURG

SILVANA BRESSAN RIFFEL

SILVIA MARGONEI MESQUITA TAMBORIM

TAIS FREITAS DA SILVA

TATIANA SILVA DA SILVA

TERESINHA GUERRA

VILSON VILLA

VINICIUS MARTINS FLORES

VITOR PAULO PEREIRA

12. Grade Curricular

Etapa 1

Código Disciplina/Pré­Requisito Caráter Créditos Carga

Horária

MAT01109 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL Obrigatória 4 60

ARQ03316 DESENHO GEOLÓGICO Obrigatória 4 60

FIS01128 FÍSICA PARA GEOLOGIA Obrigatória 6 90

GEO02001 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA I Obrigatória 10 150

GEO03001 MINERALOGIA I Obrigatória 4 60

QUI01002 QUÍMICA GERAL PARA GEOLOGIA Obrigatória 4 60

Page 45: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

45

Etapa 2

Código Disciplina/Pré­Requisito Caráter Créditos Carga Horária

GEO05001 CARTOGRAFIA APLICADA Obrigatória 3 45

FIS01129 FÍSICA PARA GEOLOGIA II ­ FIS01128 ­ FÍSICA PARA GEOLOGIA ­ e MAT01109 ­ CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

Obrigatória 6 90

QUI03006 FÍSICO­QUÍMICA PARA GEOLOGIA ­ QUI01002 ­ QUÍMICA GERAL PARA GEOLOGIA Obrigatória 4 60

GEO02002 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II ­ ARQ03316 ­ DESENHO GEOLÓGICO ­ e GEO02001 ­ FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA I

Obrigatória 4 60

GEO03002 MINERALOGIA II ­ GEO03001 ­ MINERALOGIA I ­ e QUI01002 ­ QUÍMICA GERAL PARA GEOLOGIA

Obrigatória 6 90

GEO04001 PALEONTOLOGIA I ­ GEO02001 ­ FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA I Obrigatória 4 60

GEO05002

TRABALHO DE CAMPO I ­ ARQ03316 ­ DESENHO GEOLÓGICO ­ e GEO02001 ­ FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA I ­ e GEO03001 ­ MINERALOGIA I

Obrigatória 11 165

Etapa 3

Código Disciplina/Pré­Requisito Caráter Créditos Carga Horária

MAT01110 ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Obrigatória 4 60

GEO04002 PALEONTOLOGIA II ­ GEO04001 ­ PALEONTOLOGIA I Obrigatória 4 60

GEO03003 PETROLOGIA ÍGNEA I ­ GEO02002 ­ FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II ­ e GEO03002 ­ MINERALOGIA II

Obrigatória 4 60

MAT02219 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA ­ MAT01109 ­ CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL Obrigatória 4 60

GEO02028 RECURSOS ENERGÉTICOS: CARVÃO, ÓLEO E

GÁS NATURAL ­ GEO02001 ­ FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA I

Obrigatória 4 60

GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS

DEPOSICIONAIS ­ GEO02002 ­ FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II

Obrigatória 5 75

GEO05003 TELEDETECÇÃO ­ FIS01128 ­ FÍSICA PARA GEOLOGIA ­ e GEO05001 ­ CARTOGRAFIA APLICADA

Obrigatória 3 45

GEO05501 TOPOGRAFIA I ­ GEO05001 ­ CARTOGRAFIA APLICADA Obrigatória 4 60

Etapa 4

Código Disciplina/Pré­Requisito Caráter Créditos Carga

Horária

GEO02004

FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA ­ GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS ­ e GEO05001 ­ CARTOGRAFIA APLICADA ­ e GEO05002 ­ TRABALHO DE CAMPO I

Obrigatória 5 75

Page 46: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

46

GEO02003 GEOQUÍMICA I ­ GEO03003 ­ PETROLOGIA ÍGNEA I ­ e QUI03006 ­ FÍSICO­QUÍMICA PARA GEOLOGIA

Obrigatória 4 60

GEO05058

INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO

GEOGRÁFICA PARA A GEOLOGIA ­ GEO05001 ­ CARTOGRAFIA APLICADA ­ e GEO05003 ­ TELEDETECÇÃO ­ e GEO05501 ­ TOPOGRAFIA I

Obrigatória 3 45

GEO03006 MINERALOGIA III ­ GEO03003 ­ PETROLOGIA ÍGNEA I Obrigatória 6 90

MAT01186 NOÇÕES DE CÁLCULO NUMÉRICO ­ MAT01109 ­ CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL Obrigatória 2 30

GEO03005

PETROLOGIA SEDIMENTAR ­ GEO03003 ­ PETROLOGIA ÍGNEA I ­ e GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS ­ e GEO04002 ­ PALEONTOLOGIA II

Obrigatória 5 75

GEO03007

TRABALHO DE CAMPO II ­ GEO03003 ­ PETROLOGIA ÍGNEA I ­ e GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS ­ e GEO04002 ­ PALEONTOLOGIA II ­ e GEO05002 ­ TRABALHO DE CAMPO I

Obrigatória 12 180

Etapa 5

Código Disciplina/Pré­Requisito Caráter Créditos Carga

Horária

GEO04003

ESTRATIGRAFIA I ­ GEO02004 ­ FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA ­ e GEO03005 ­ PETROLOGIA SEDIMENTAR ­ e GEO03007 ­ TRABALHO DE CAMPO II ­ e GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS

Obrigatória 5 75

GEO05060 GEODÉSIA ESPACIAL APLICADA ­ GPS/GNSS ­ GEO05501 ­ TOPOGRAFIA I ­ e MAT02219 ­ PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Obrigatória 3 45

GEO02006

GEOFÍSICA ­ FIS01129 ­ FÍSICA PARA GEOLOGIA II ­ e GEO02002 ­ FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II ­ e GEO03007 ­ TRABALHO DE CAMPO II ­ e MAT01110 ­ ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA ­ e MAT01186 ­ NOÇÕES DE CÁLCULO NUMÉRICO ­ e MAT02219 ­ PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Obrigatória 6 90

GEO02005 GEOLOGIA ESTRUTURAL I ­ GEO02002 ­ FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II ­ e GEO03007 ­ TRABALHO DE CAMPO II

Obrigatória 3 45

GEO03009 PETROGRAFIA METAMÓRFICA ­ GEO03003 ­ PETROLOGIA ÍGNEA I ­ e GEO03005 ­ PETROLOGIA SEDIMENTAR

Obrigatória 6 90

GEO03008 PETROLOGIA ÍGNEA II ­ GEO02003 ­ GEOQUÍMICA I ­ e GEO03003 ­ PETROLOGIA ÍGNEA I

Obrigatória 6 90

GEO05059

PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA DE IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO ­ GEO02004 ­ FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA ­ e GEO05003 ­ TELEDETECÇÃO

Obrigatória 4 60

Etapa 6

Código Disciplina/Pré­Requisito Caráter Créditos Carga Horária

Page 47: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

47

GEO05061

AEROGEOLOGIA ­ GEO02004 ­ FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA ­ e GEO02005 ­ GEOLOGIA ESTRUTURAL I ­ e GEO05003 ­ TELEDETECÇÃO

Obrigatória 4 60

GEO04004 ESTRATIGRAFIA II ­ GEO04003 ­ ESTRATIGRAFIA I Obrigatória 4 60

GEO03033 GEOLOGIA DE ENGENHARIA I ­ GEO03009 ­ PETROGRAFIA METAMÓRFICA Obrigatória 5 75

GEO02008 GEOLOGIA ESTRUTURAL II ­ GEO02005 ­ GEOLOGIA ESTRUTURAL I ­ e GEO03009 ­ PETROGRAFIA METAMÓRFICA

Obrigatória 3 45

GEO02007

GEOQUÍMICA II ­ GEO02003 ­ GEOQUÍMICA I ­ e GEO03005 ­ PETROLOGIA SEDIMENTAR ­ e GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS

Obrigatória 5 75

IPH01044

HIDROGEOLOGIA ­ I ­ GEO02002 ­ FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II ­ e MAT02219 ­ PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Obrigatória 3 45

GEO03010

PETROGÊNESE METAMÓRFICA ­ GEO02005 ­ GEOLOGIA ESTRUTURAL I ­ e GEO03008 ­ PETROLOGIA ÍGNEA II ­ e GEO03009 ­ PETROGRAFIA METAMÓRFICA ­ e GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS

Obrigatória 4 60

GEO04005

TRABALHO DE CAMPO III ­ GEO02005 ­ GEOLOGIA ESTRUTURAL I ­ e GEO02006 ­ GEOFÍSICA ­ e GEO03007 ­ TRABALHO DE CAMPO II ­ e GEO03008 ­ PETROLOGIA ÍGNEA II ­ e GEO03009 ­ PETROGRAFIA METAMÓRFICA ­ e GEO04003 ­ ESTRATIGRAFIA I

Obrigatória 14 210

Etapa 7

Código Disciplina/Pré­Requisito Caráter Créditos Carga

Horária

GEO04028 EPISTEMOLOGIA DA GEOLOGIA E METODOLOGIA DA CIÊNCIA ­ GEO04003 ­ ESTRATIGRAFIA I

Obrigatória 3 45

GEO03011

GEOLOGIA AMBIENTAL ­ GEO02007 ­ GEOQUÍMICA II ­ e GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS ­ e GEO04005 ­ TRABALHO DE CAMPO III

Obrigatória 4 60

GEO02209

GEOLOGIA ECONÔMICA I ­ GEO02003 ­ GEOQUÍMICA I ­ e GEO03006 ­ MINERALOGIA III ­ e GEO03008 ­ PETROLOGIA ÍGNEA II ­ e GEO04005 ­ TRABALHO DE CAMPO III

Obrigatória 6 90

GEO04438 GEOLOGIA HISTÓRICA ­ GEO04004 ­ ESTRATIGRAFIA II ­ e GEO04005 ­ TRABALHO DE CAMPO III

Obrigatória 4 60

GEO02228

GEOTECTÔNICA ­ GEO02008 ­ GEOLOGIA ESTRUTURAL II ­ e GEO03010 ­ PETROGÊNESE METAMÓRFICA ­ e GEO04005 ­ TRABALHO DE CAMPO III

Obrigatória 6 90

IPH01045

HIDROGEOLOGIA II ­ GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS ­ e GEO05061 ­ AEROGEOLOGIA ­ e IPH01044 ­ HIDROGEOLOGIA ­ I

Obrigatória 6 90

Page 48: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

48

GEO02019

MAPEAMENTO GEOLÓGICO BÁSICO I ­ GEO02008 ­ GEOLOGIA ESTRUTURAL II ­ e GEO03010 ­ PETROGÊNESE METAMÓRFICA ­ e GEO04004 ­ ESTRATIGRAFIA II ­ e GEO04005 ­ TRABALHO DE CAMPO III ­ e GEO05061 ­ AEROGEOLOGIA

Obrigatória 16 240

Etapa 8

Código Disciplina/Pré­Requisito Caráter Créditos Carga

Horária

GEO04408 GEOLOGIA DO BRASIL ­ GEO02228 ­ GEOTECTÔNICA ­ e GEO04438 ­ GEOLOGIA HISTÓRICA

Obrigatória 4 60

GEO02210

GEOLOGIA ECONÔMICA II ­ GEO02007 ­ GEOQUÍMICA II ­ e GEO02209 ­ GEOLOGIA ECONÔMICA I ­ e GEO03010 ­ PETROGÊNESE METAMÓRFICA

Obrigatória 4 60

GEO02020 MAPEAMENTO GEOLÓGICO BÁSICO II ­ GEO02019 ­ MAPEAMENTO GEOLÓGICO BÁSICO I Obrigatória 10 150

GEO05036 PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA I ­ GEO02019 ­ MAPEAMENTO GEOLÓGICO BÁSICO I Obrigatória 4 60

GEO02009 PROSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DEPÓSITOS I ­ GEO02209 ­ GEOLOGIA ECONÔMICA I Obrigatória 6 90

GEO02011

TRABALHO DE CAMPO IV ­ GEO02209 ­ GEOLOGIA ECONÔMICA I ­ e GEO02228 ­ GEOTECTÔNICA ­ e GEO04005 ­ TRABALHO DE CAMPO III

Obrigatória 10 150

Etapa 9

Código Disciplina/Pré­Requisito Caráter Créditos Carga Horária

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOLOGIA ­ Créditos Obrigatórios ­ 174 Obrigatória 0 150

GEO04015 PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA II ­ GEO05036 ­ PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA I Obrigatória 3 45

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM

GEOLOGIA ­ GEO05036 ­ PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA I

Obrigatória 0 350

Etapa 10

Código Disciplina/Pré­Requisito Caráter Créditos Carga Horária

GEO03015 PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA III ­ GEO04015 ­ PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA II Obrigatória 3 45

Page 49: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

49

Sem Etapa/Eletivas

Código Disciplina/Pré­Requisito Caráter Créditos Carga Horária

GEO05062

AEROGEOLOGIA APLICADA ­ GEO05059 ­ PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA DE IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO ­ e GEO05061 ­ AEROGEOLOGIA

Eletiva 6 90

IPH01008 ÁGUA SUBTERRÂNEA: CONTAMINAÇÃO E CONTROLE ­ IPH01045 ­ HIDROGEOLOGIA II

Eletiva 2 30

GEO04010 ANÁLISE DE BACIAS SEDIMENTARES ­ GEO04004 ­ ESTRATIGRAFIA II Eletiva 4 60

GEO02245

ANÁLISE TECTÔNICA ­ GEO02228 ­ GEOTECTÔNICA ­ e GEO03009 ­ PETROGRAFIA METAMÓRFICA ­ e GEO04003 ­ ESTRATIGRAFIA I

Eletiva 6 90

GEO03019 ARGILOMINERAIS E SUA APLICAÇÃO NA

GEOLOGIA DO PETRÓLEO ­ GEO02007 ­ GEOQUÍMICA II

Eletiva 5 75

FIS02205 ASTRONOMIA DE POSIÇÃO ­ GEO05501 ­ TOPOGRAFIA I Eletiva 3 45

ENG05524 BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS ­ GEO03006 ­ MINERALOGIA III ­ e QUI03006 ­ FÍSICO­QUÍMICA PARA GEOLOGIA

Eletiva 4 60

GEO05007 CARTOGRAFIA DIGITAL ­ GEO05001 ­ CARTOGRAFIA APLICADA ­ e INF01210 ­ INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

Eletiva 4 60

GEO04007 COMPONENTES BIÓTICOS DE SEDIMENTOS RECENTES ­ GEO04002 ­ PALEONTOLOGIA II

Eletiva 3 45

BIO11001

ECOLOGIA APLICADA A GEOCIÊNCIAS ­ Créditos Obrigatórios ­ 75 ­ ou GEO03006 ­ MINERALOGIA III ­ e GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS

Eletiva 4 60

GEO04006

ELEMENTOS DE BIOESTRATIGRAFIA ­ GEO04001 ­ PALEONTOLOGIA I e ­ GEO04002 ­ PALEONTOLOGIA II ­ e GEO04003 ­ ESTRATIGRAFIA I Eletiva 3 45

IPH02017

ENGENHARIA COSTEIRA APLICADA À

GEOCIÊNCIAS ­ GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS ­ e MAT01186 ­ NOÇÕES DE CÁLCULO NUMÉRICO

Eletiva 4 60

QUI03002 ESPECTROSCOPIA ­ QUI03006 ­ FÍSICO­QUÍMICA PARA GEOLOGIA Eletiva 4 60

GEO04018 ESTRATIGRAFIA APLICADA ­ GEO04004 ­ ESTRATIGRAFIA II Eletiva 4 60

FIS02009 EXPLORANDO O UNIVERSO: DOS QUARKS AOS

QUASARES

Eletiva 2 30

QUI03313 FÍSICO­QUÍMICA II­A ­ QUI03006 ­ FÍSICO­QUÍMICA PARA GEOLOGIA Eletiva 4 60

GEO03028 GEMOLOGIA A ­ GEO03006 ­ MINERALOGIA III Eletiva 5 75

GEO04027 GEOARQUEOLOGIA E ESTRATIGRAFIA ­ Créditos Obrigatórios ­ 120 Eletiva 5 75

Page 50: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

50

GEO05010 GEODÉSIA II ­ GEO05060 ­ GEODÉSIA ESPACIAL APLICADA ­ GPS/GNSS Eletiva 2 30

GEO02022 GEOFÍSICA APLICADA ­ GEO02006 ­ GEOFÍSICA Eletiva 4 60

GEO01012 GEOGRAFIA DOS SISTEMAS COSTEIROS E

OCEANOGRÁFICOS ­ GEO02004 ­ FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA

Eletiva 6 90

GEO03026 GEOLOGIA COSTEIRA E MARINHA ­ GEO02002 ­ FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II ­ e GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS

Eletiva 6 90

GEO03034 GEOLOGIA DE ENGENHARIA II ­ GEO02005 ­ GEOLOGIA ESTRUTURAL I ­ e GEO03033 ­ GEOLOGIA DE ENGENHARIA I

Eletiva 6 90

GEO03029 GEOLOGIA DE GEMAS ­ GEO03009 ­ PETROGRAFIA METAMÓRFICA ­ e GEO03028 ­ GEMOLOGIA A

Eletiva 4 60

GEO04023 GEOLOGIA DO PETRÓLEO ­ GEO04003 ­ ESTRATIGRAFIA I Eletiva 4 60

GEO02024

GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DAS JAZIDAS DE

PETRÓLEO ­ GEO02007 ­ GEOQUÍMICA II ­ e GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS ­ e GEO04004 ­ ESTRATIGRAFIA II

Eletiva 6 90

GEO02023 GEOLOGIA E MUDANÇAS GLOBAIS ­ GEO02007 ­ GEOQUÍMICA II Eletiva 4 60

GEO02025 GEOLOGIA E PETROLOGIA DO CARVÃO ­ GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS Eletiva 6 90

GEO05035

GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO ESTUDO

DE FORMAÇÕES SUPERFICIAIS ­ GEO02002 ­ FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II ­ e GEO02004 ­ FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA ­ e GEO05059 ­ PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA DE IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO ­ e GEO05061 ­ AEROGEOLOGIA

Eletiva 4 60

GEO03018 GEOQUÍMICA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ­ GEO02007 ­ GEOQUÍMICA II Eletiva 4 60

GEO02030

GEOQUÍMICA DOS ISÓTOPOS RADIOGÊNICOS ­ GEO02007 ­ GEOQUÍMICA II ­ e GEO03005 ­ PETROLOGIA SEDIMENTAR ­ e GEO03008 ­ PETROLOGIA ÍGNEA II

Eletiva 4 60

GEO04019 HISTÓRIA E EPISTEMOLOGIA DA GEOLOGIA Eletiva 4 60

INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA Eletiva 4 60

GEO03036 INTRODUÇÃO À MECÂNICA DAS ROCHAS ­ GEO03034 ­ GEOLOGIA DE ENGENHARIA II Eletiva 4 60

GEO02014 LEGISLAÇÃO E POLÍTICA MINERAL ­ GEO02209 ­ GEOLOGIA ECONÔMICA I Eletiva 3 45

EDU03071 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) Eletiva 2 30

GEO04026

MAPEAMENTO GEOLÓGICO DE ROCHAS

SEDIMENTARES E FORMAÇÕES SUPERFICIAIS ­ GEO04003 ­ ESTRATIGRAFIA I ­ e GEO05003 ­ TELEDETECÇÃO

Eletiva 11 165

GEO05055 METEOROLOGIA APLICADA Eletiva 4 60

Page 51: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

51

GEO03013 MÉTODOS EM SEDIMENTOLOGIA ­ GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS Eletiva 3 45

GEO04437 MICROPALEONTOLOGIA ­ GEO04001 ­ PALEONTOLOGIA I Eletiva 4 60

GEO03016 MINERAIS E ROCHAS INDUSTRIAIS ­ GEO03002 ­ MINERALOGIA II Eletiva 4 60

GEO02021 MODELAMENTO METALOGENÉTICO APLICADO ­ GEO02210 ­ GEOLOGIA ECONÔMICA II Eletiva 5 75

GEO02032 OROGÊNESES ­ GEO02228 ­ GEOTECTÔNICA Eletiva 6 90

GEO04405 PALEOBOTÂNICA ­ GEO04001 ­ PALEONTOLOGIA I Eletiva 4 60

GEO04419 PALEOECOLOGIA APLICADA ­ GEO04003 ­ ESTRATIGRAFIA I Eletiva 3 45

GEO04410 PALEONTOLOGIA DE VERTEBRADOS ­ GEO04001 ­ PALEONTOLOGIA I Eletiva 6 90

GEO04011 PRINCÍPIOS DE GEOCRONOLOGIA ­ GEO02228 ­ GEOTECTÔNICA ­ e GEO04438 ­ GEOLOGIA HISTÓRICA

Eletiva 4 60

GEO02256

PRINCÍPIOS DE GEOESTATÍSTICA ­ FIS01129 ­ FÍSICA PARA GEOLOGIA II ­ e MAT02219 ­ PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA ­ e QUI03006 ­ FÍSICO­QUÍMICA PARA GEOLOGIA

Eletiva 4 60

GEO05012 PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGEM DE

RADAR ­ GEO05003 ­ TELEDETECÇÃO

Eletiva 3 45

GEO02015 PROSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DEPÓSITOS II ­ GEO02009 ­ PROSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DEPÓSITOS I ­ e GEO02210 ­ GEOLOGIA ECONÔMICA II

Eletiva 4 60

GEO03017 ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO ­ GEO03002 ­ MINERALOGIA II Eletiva 4 60

GEO05037

SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO À

GEOLOGIA MARINHA E COSTEIRA ­ GEO03035 ­ SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS ­ e GEO05059 ­ PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA DE IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO

Eletiva 4 60

GEO05009

SISTEMA GEOGRÁFICO DE INFORMAÇÕES ­ GEO05001 ­ CARTOGRAFIA APLICADA ­ e GEO05058 ­ INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA PARA A GEOLOGIA

Eletiva 4 60

GEO02016 TÉCNICAS ANALÍTICAS ­ FIS01129 ­ FÍSICA PARA GEOLOGIA II ­ e QUI01002 ­ QUÍMICA GERAL PARA GEOLOGIA

Eletiva 4 60

GEO04025 TECTÔNICA E SEDIMENTAÇÃO ­ GEO02005 ­ GEOLOGIA ESTRUTURAL I ­ e GEO04003 ­ ESTRATIGRAFIA I

Eletiva 4 60

GEO03031 TERMOCRONOLOGIA PELO MÉTODO DOS

TRAÇOS DE FISSÃO

Eletiva 4 60

GEO03032

TEXTURAS E MICROESTRUTURAS EM ROCHAS

INTRUSIVAS ­ GEO02008 ­ GEOLOGIA ESTRUTURAL II ­ e GEO03008 ­ PETROLOGIA ÍGNEA II ­ e GEO03009 ­ PETROGRAFIA METAMÓRFICA

Eletiva 3 45

Page 52: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

52

GEO05518 TOPOGRAFIA DE MINAS ­ GEO05501 ­ TOPOGRAFIA I Eletiva 8 120

Liberações

Liberada Liberadora(s)

GEO05061 AEROGEOLOGIA GEO05033 ­ AEROFOTOGEOLOGIA

MAT01110 ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA

MAT01133 ­ CALCULO E GEOM

ANALITICA I

e MAT01155 ­ ÁLGEBRA LINEAR I

FIS02205 ASTRONOMIA DE POSIÇÃO GEO05503 ­ GEODESIA E

ASTRONOMIA

MAT01109 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL MAT01133 ­ CALCULO E GEOM

ANALITICA I

GEO05001 CARTOGRAFIA APLICADA GEO05520 ­ CARTOGRAFIA

ARQ03316 DESENHO GEOLÓGICO ARQ03311 ­ DESENHO TECN PARA

GEOLOGOS

GEO04028 EPISTEMOLOGIA DA GEOLOGIA E

METODOLOGIA DA CIÊNCIA Ingresso até 2013/2

ESTÁGIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOLOGIA Ingresso até 2013/2

GEO04003 ESTRATIGRAFIA I GEO04407 ­ ESTRATIGRAFIA

GEO04004 ESTRATIGRAFIA II GEO04407 ­ ESTRATIGRAFIA

FIS01128 FÍSICA PARA GEOLOGIA FIS01103 ­ FISICA II (Até 1983/1)

FIS01129 FÍSICA PARA GEOLOGIA II FIS01104 ­ FISICA III (Até

1983/1)

QUI03006 FÍSICO­QUÍMICA PARA GEOLOGIA

QUI01106 ­ QUÍMICA ANALÍTICA

APLICADA ou QUI01125 ­ QUÍMICA INORGÂNICA A ou

QUI03001 ­ FÍSICO­QUÍMICA

GERAL

GEO02001 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA I GEO02215 ­ GEOLOGIA GERAL I

GEO02002 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II GEO02216 ­ GEOLOGIA GERAL II

GEO02004 FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA GEO02243 ­ GEOMORFOLOGIA

GEO03028 GEMOLOGIA A GEO03323 ­ GEMOLOGIA

GEO02006 GEOFÍSICA GEO02231 ­ GEOFÍSICA I

GEO03011 GEOLOGIA AMBIENTAL

GEO02246 ­ GEOQUÍMICA DO

CICLO EXÓGENO

e GEO03336 ­ SEDIMENTOGÊNESE

GEO03033 GEOLOGIA DE ENGENHARIA I ENG01122 ­ GEOTÉCNICA I

GEO03029 GEOLOGIA DE GEMAS GEO03323 ­ GEMOLOGIA

GEO02005 GEOLOGIA ESTRUTURAL I GEO02204 ­ GEOLOGIA

ESTRUTURAL

Page 53: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

53

GEO02008 GEOLOGIA ESTRUTURAL II GEO02204 ­ GEOLOGIA

ESTRUTURAL

GEO04438 GEOLOGIA HISTÓRICA GEO04404 ­ GEOLOGIA

HISTORICA

GEO02003 GEOQUÍMICA I GEO02244 ­ GEOQUÍMICA DO

CICLO ENDÓGENO

GEO02007 GEOQUÍMICA II GEO02246 ­ GEOQUÍMICA DO CICLO EXÓGENO

IPH01044 HIDROGEOLOGIA ­ I Ingresso até 2013/2

IPH01045 HIDROGEOLOGIA II IPH01010 ­ HIDROGEOLOGIA

FUNDAMENTAL

INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

CPD01117 ­ INTRODUCAO A

COMPUTACAO II ­ CPD ou CPD02210 ­ INTRODUCAO A

INFORMATICA ­ CPD

GEO05058 INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO

GEOGRÁFICA PARA A GEOLOGIA Ingresso até 2015/2

GEO02019 MAPEAMENTO GEOLÓGICO BÁSICO I GEO02010 ­ MAPEAMENTO

GEOLÓGICO I

GEO04437 MICROPALEONTOLOGIA GEO04406 ­

MICROPALEONTOLOGIA

GEO03001 MINERALOGIA I GEO03304 ­ CRISTALOGRAFIA

GEO03002 MINERALOGIA II GEO03333 ­ MINERALOGIA DE

ROCHAS

GEO03006 MINERALOGIA III GEO03331 ­ MINERALOGIA DOS

MINÉRIOS

MAT01186 NOÇÕES DE CÁLCULO NUMÉRICO

MAT01133 ­ CALCULO E GEOM ANALITICA I

e MAT01134 ­ CALCULO E GEOM

ANALITICA II

ou MAT01155 ­ ÁLGEBRA LINEAR I

GEO04001 PALEONTOLOGIA I GEO04409 ­ PALEONTOLOGIA

GERAL

GEO04002 PALEONTOLOGIA II GEO04409 ­ PALEONTOLOGIA

GERAL

GEO03010 PETROGÊNESE METAMÓRFICA GEO03335 ­ PETROLOGIA

METAMÓRFICA

GEO03009 PETROGRAFIA METAMÓRFICA GEO03335 ­ PETROLOGIA

METAMÓRFICA

GEO03003 PETROLOGIA ÍGNEA I GEO03329 ­ PETROGRAFIA ÍGNEA

GEO03008 PETROLOGIA ÍGNEA II GEO03330 ­ PETROGÊNESE ÍGNEA

GEO03005 PETROLOGIA SEDIMENTAR GEO03334 ­ PETROGRAFIA SEDIMENTAR

MAT02219 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

MAT02201 ­ MÉTODOS

ESTATÍSTICOS (Até 1983/1)

ou MAT02217 ­ ESTATÍSTICA

DESCRITIVA (Até 1983/1)

GEO02009 PROSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DEPÓSITOS I GEO02233 ­ PROSPECÇÃO I

Page 54: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

54

QUI01002 QUÍMICA GERAL PARA GEOLOGIA QUI01121 ­ QUÍMICA

FUNDAMENTAL

GEO02028 RECURSOS ENERGÉTICOS: CARVÃO, ÓLEO E

GÁS NATURAL Ingresso até 2003/1

GEO03035 SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS GEO03004 ­ SEDIMENTOLOGIA I e GEO03337 ­ AMBIENTES DE

SEDIMENTAÇÃO

GEO05003 TELEDETECÇÃO GEO05511 ­ PRINCÍPIOS DE

FOTOGRAMETRIA

GEO05518 TOPOGRAFIA DE MINAS

GEO05504 ­ TOPOGRAFIA

APLICADA ­ A ou GEO05516 ­

MAPEAMENTO TOPOGRAFICO

GEO05002 TRABALHO DE CAMPO I GEO02215 ­ GEOLOGIA GERAL I e

GEO03304 ­ CRISTALOGRAFIA

GEO03007 TRABALHO DE CAMPO II

GEO03329 ­ PETROGRAFIA ÍGNEA e GEO03336 ­

SEDIMENTOGÊNESE e GEO05511

­ PRINCÍPIOS DE

FOTOGRAMETRIA

GEO04005 TRABALHO DE CAMPO III

GEO02204 ­ GEOLOGIA

ESTRUTURAL e GEO03335 ­ PETROLOGIA METAMÓRFICA

e GEO04407 ­ ESTRATIGRAFIA

GEO02011 TRABALHO DE CAMPO IV GEO02231 ­ GEOFÍSICA I e GEO04407 ­ ESTRATIGRAFIA

TRABALHO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM

GEOLOGIA

Ingresso até 2012/2

13. Súmulas das disciplinas

ETAPA 1

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL - MAT01109

Funções de uma e mais variáveis reais. Limites. Derivadas: aplicações. Integral definida e

indefinida: aplicações

DESENHO GEOLÓGICO - ARQ03316

Familiarização e treinamento do aluno nas técnicas de representação gráfica, notadamente

nos casos que correspondam às exigências e métodos peculiares às disciplinas

especializadas do Curso de Geologia.

Page 55: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

55

FÍSICA PARA GEOLOGIA - FIS01128

Vetores. Cinemática. Dinâmica. Trabalho e energia. Momentum linear e angular. Gravitação

universal. Elasticidade. Movimento harmônico simples, movimento ondulatório. Natureza e

propagação da luz, reflexão e refração. Instrumentos ópticos. Interferência, difração e

polarização.

FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA I - GEO02001

História da geologia. Origem e constituição do sistema solar e da Terra. Geodinâmica,

Tempo geológico; propriedades internas da Terra (gravidade, magnetismo, calor);

processos geológicos superficiais e ambientes (erosão, intemperismo e sedimentação);

rochas, minerais e fósseis; geologia e atividade humana. Prática de campo.

MINERALOGIA I - GEO03001

1. Conceitos fundamentais de cristalografia. 2. Notação cristalográfica. 3. Sistemas

cristalinos. 4. Projeção estereográfica. 5. Cristalografia e microscopia ótica. 6. Gênese e

classificação dos minerais. 7. Mineralogia física. 8. Identificação macroscópica dos minerais.

QUÍMICA GERAL PARA GEOLOGIA - QUI01002

Classificação dos elementos e sua estrutura atômica. Núcleo atômico. Estrutura

extranuclear. Ligação química. Compostos de coordenação. Introdução ao estado sólido.

ETAPA 2

CARTOGRAFIA APLICADA - GEO05001

Natureza e características das cartas como modelo espacial. Escala. Posicionamento

geográfico. Orientação de alinhamentos. Projeções cartográficas.

FÍSICA PARA GEOLOGIA II - FIS01129

Mecânica de fluídos. Corpos vibrantes e acústicos. Termodinâmica. Campo elétrico,

potencial elétrico, corrente elétrica e resistência. Campo magnético e indução magnética.

Propriedades magnéticas da matéria. Espectros e física atômica. Radioatividade e física

nuclear.

FÍSICO-QUÍMICA PARA GEOLOGIA - QUI03006

Gases. Introdução à termodinâmica, aos fenômenos de transporte e aos fenômenos de

Page 56: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

56

superfície. Equilíbrio entre fases.

FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA II - GEO02002

Processos geológicos internos e ambientes (magmatismo, metamorfismo, deformação);

confecção e interpretação de perfis, seções e mapas temáticos.

MINERALOGIA II - GEO03002

1. Métodos de reconhecimento de minerais. 2. Identificação macroscópica e microscópica

dos minerais formadores de rochas e suas associações. 3. Descrição das características

químicas e físicas, especialmente as cristalográficas e óticas, e a ocorrência de silicatos e

não silicatos. 4. Mineralogênese.

PALEONTOLOGIA I - GEO04001

Evolução dos conceitos fundamentais em paleontologia; fundamentos de taxonomia;

análise das diferentes escolas de sistemáticas; os grandes ambientes sedimentares

(marinho, transicional e continental) e seus principais grupos fósseis.

TRABALHO DE CAMPO I - GEO05002

Cartografia das classes de rochas. Uso de cartas topográficas e aerofotos de diferentes

escalas e bússolas. Medidas de estruturas planares e lineares. Relatório. Trabalho prático

de campo.

ETAPA 3

ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA - MAT01110

Transformações lineares. Matrizes: operações, inversão. Sistemas de equações lineares.

Problemas clássicos da Geometria Analítica a duas dimensões. Noções de Geometria

Analítica a três dimensões.

PALEONTOLOGIA II - GEO04002

Paleontologia de ambientes marinhos e continentais; fósseis e reconstituições

paleoclimáticas; reconstituições paleobiogeográficas; a identificação do tempo através dos

fósseis; aspectos da evolução e extinção dos grupos fósseis.

PETROLOGIA ÍGNEA I - GEO03003

1. Conceituação e propriedades dos magmas. 2. Cristalização dos magmas. 3. Diagramas

Page 57: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

57

de estabilidade dos minerais ígneos. 4. Classificação das rochas ígneas. Texturas e

estruturas das rochas ígneas. Descrição macro e microscópica de rochas ígneas.

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA - MAT02219

Probabilidade: Conceito e teoremas fundamentais. Variáveis aleatórias. Distribuições de

probabilidade. Estatística descritiva. Noções de amostragem. Inferência estatística: Teoria

da estimação e Testes de hipóteses. Regressão linear simples. Correlação.

RECURSOS ENERGÉTICOS: CARVÃO, ÓLEO E GÁS NATURAL - GEO02028

Produção, acumulação e preservação da Matéria Orgânica (Ciclo do carbono orgânico).

Gênese do carvão, constituintes macro e microscópicos, processos de carbonificação,

classificação de carvão, distribuição das Jazidas de Carvão no Brasil e em escala mundial.

Geração de Petróleo e Gás Natural, processos de maturação, migração, rochas reservatório.

Classificação da matéria orgânica sólida (querogênio) de rochas geradoras de petróleo.

Métodos petrológicos e geoquímicos para caracterizar a matéria orgânica. Distribuição das

Jazidas de Petróleo no Brasil e em escala mundial. Trabalho prático de campo.

SEDIMENTOLOGIA E SISTEMAS DEPOSICIONAIS - GEO03035

Estudo dos processos de produção de sedimento no ciclo sedimentar e de ambientes de

sedimentação, seus parâmetros de controle, processos e fácies resultantes. Critérios para

interpretação de modelos de sedimentação.

TELEDETECÇÃO - GEO05003

Conceitos. Leis da radiometria. Interação entre radiação eletro-magnética e matéria.

Comportamento espectral de alvos. Radiômetro de micro-ondas. Sensor fotográfico.

Imageadores de varredura. Sensor RADAR. Imageamento orbital sistemático.

TOPOGRAFIA I - GEO05501

Conceitos fundamentais. Métodos de levantamento planimétrico expedito e regular.

Nivelamento geométrico, trigonométrico e taqueométrico. Desenho topográfico.

ETAPA 4

FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA - GEO02004

Conceitos básicos; processos e agentes em geomorfologia; erosão e morfogênese; erosão

e pedogênese; ciclos de denudação e sistemas de erosão; erosão linear e erosão aerolar;

Page 58: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

58

vertentes; modelado de rochas e estruturas: relevo de bacias sedimentares; relevo de

rochas graníticas; relevo de metamorfitos e tectonitos; modelamento do relevo:

compartimentação morfo-lito-tectônica. Trabalho prático de campo.

GEOQUÍMICA I - GEO02003

Composição química da Terra. Química e estrutura dos minerais. Coeficientes de partição.

Ciclos geoquímicos dos principais conjuntos de elementos. Séries magmáticas. Princípios

de geoquímica isotópica. Geoquímica do metamorfismo. Geoquímica do hidrotermalismo.

INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA PARA A GEOLOGIA – GEO05058

Conceitos de Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Tipos, organização, processamento e análise

de dados. Aplicações de SIG em estudos gemológicos.

MINERALOGIA III - GEO03006

1. Métodos de reconhecimento de minerais opacos. 2. Técnicas minerográficas. 3.

Identificação macroscópica e microscópica de minérios e minerais industriais. 4. Principais

paragêneses.

NOÇÕES DE CÁLCULO NUMÉRICO - MAT01186

Solução de equações. Ajustamento de equações. Integração.

PETROLOGIA SEDIMENTAR - GEO03005

Estudos das rochas sedimentares quanto à importância, descrição, classificação,

ocorrência, origem e evolução. Aspectos macroscópicos e microscópicos de textura,

composição primária e transformações de diagenéticas das diversas classes de rochas

sedimentares.

TRABALHO DE CAMPO II - GEO03007

1. Mapeamento e descrição das rochas ígneas e sedimentares. 2. Mapeamento e descrição

de fósseis. 3. Levantamento topográfico. 4. Análise geomorfológica. Trabalho prático de

campo.

ETAPA 5

ESTRATIGRAFIA I - GEO04003

Epistemologia, história, fundamentos metodológicos e princípios da estratigrafia. A

Page 59: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

59

natureza do registro estratigráfico: fácies, diastemas, discordâncias, sistemas e sequências

deposicionais. Métodos de análise estratigráfica: categorias estratigráficas do código

estratigráfico; técnicas e modelos de correlação e mapeamento de seqüências

deposicionais. Estratigrafia do Rio Grande do Sul. Trabalho prático de campo.

GEODÉSIA ESPACIAL APLICADA – GPS/GNSS – GEO05060

Introdução ao GPS e outros GNSS. Princípios da geodésia espacial aplicada. Formas de

posicionamento por satélites. Coordenadas e estatísticas. Aspectos geocientíficos.

Integração com Sistemas de Informação Geográficos.

GEOFÍSICA - GEO02006

Métodos sísmicos (reflexão e refração), magnetometria e gravimetria, métodos geoelétricos

e de prospecção geofísica (campo contínuo e campos variáveis). Método radiométrico.

Metodos de perfilagem de poços: princípios, instrumental, funcionamento, interpretação e

campos de aplicação.

GEOLOGIA ESTRUTURAL I - GEO02005

Ambientes tectônicos de formação. Deformação rúptil e dúctil: princípios mecânicos

fundamentais. Stress e Strain. Fluxo de rocha: mecanismos e controles. Análise da

deformação: princípios e aplicação. Sistemas colisionais de transcorrência e extensionais:

reconhecimento, descrição e interpretação de estruturas em diversas escalas e condições

reológicas. Exercícios e Técnicas de trabalho

PETROGRAFIA METAMÓRFICA - GEO03009

1. Conceitos fundamentais. 2. Estruturas, texturas, e classificação das rochas

metamórficas. 3. Condições de metamorfismo e grade petrogenética. 4. Equilíbrio químico.

5. Os fácies metamórficos e os grupos composicionais. 6. Ambientes geotectônicos do

metamorfismo. 7. Metamorfismo e evolução crustal. 8. Metamorfismo e deformação.

Trabalho prático de campo.

PETROLOGIA ÍGNEA II - GEO03008

1. Processos Magmáticos - cristalização fracionada, fusão parcial, assimilação, mistura de

magmas, outros. 2. Caracterização petrológica e geoquímica das associações magmáticas:

associação de áreas oceânicas; associação de margens continentais ativas; associação de

área intraplaca e de margens continentais passivas; associação de arcos de ilhas;

Page 60: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

60

associações magmáticas arqueanas e proterozóicas. Trabalho prático de campo.

PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA DE IMAGENS DE SENSORIAMENTO

REMOTO - GEO05059

Conceitos básicos de processamento e interpretação de produtos de sensoriamento

multiespectral e hiperespectral. Métodos de análise e interpretação em estudos geológicos.

Reconhecimento remoto do comportamento espectral de alvos: cobertura vegetal, rochas,

minerais, água, solo, mancha urbana, texturas, estruturas, etc. Aplicações no mapeamento

geológico e exploração mineral.

ETAPA 6

AEROGEOLOGIA – GEO05061

Leitura de imagens. Análise dos elementos fundamentais das imagens envolvendo a análise

da rede de drenagem, das macro e microformas do relevo. Análise dos elementos

complementares das imagens envolvendo a tonalidade, vegetação e lineamentos. Análise

de continuidade e demarcação de limites geológicos. Interpretação litológica, estrutural e

estratigráfica de rochas sedimentares, ígneas e metamórficas. Mapeamento aerogeológico

preliminar.

ESTRATIGRAFIA II - GEO04004

Métodos e modelos de análise estratigráfica global: sismo estratigrafia e estratigrafia de

seqüências; estratigrafia cíclica e de eventos. Introdução à análise de bacias sedimentares.

Estratigrafia de rochas cristalinas: princípios e métodos.

GEOLOGIA DE ENGENHARIA I - GEO03033

Conceitos de geologia de engenharia: importância e aplicação dos conhecimentos de

Geologia na Engenharia. Processos de intemperismo das rochas. Formação dos solos,

propriedades físicas e classificação dos solos. Métodos de investigação geológico-tectônica.

Caracterização das rochas para uso como material de construção nas diferentes obras de

engenharia. Ensaios de laboratório para a caracterização física, mecânica e de

alterabilidade de rochas. Mapeamento geotécnico. Processos da dinâmica superficial. Fluxo

de água subterrânea. Atividades de campo.

Page 61: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

61

GEOLOGIA ESTRUTURAL II - GEO02008

Comportamento mecânico dos materiais rochosos. Elipsóide de tensão e de deformação.

Análise da deformação. Fluxo de rocha e reologia. Deformação cristalina. Milonitos e

indicadores cinemáticos. Origem e significado de estruturas mesoscópicas: lineações,

foliações, boudinage e dobras. Metamorfismo e deformação.

GEOQUÍMICA II - GEO02007

Fatores físico-químicos controladores de formação de minerais. Argilominerais e suas

gêneses. Migração e concentração de elementos no ciclo sedimentar. Geoquímica de

alteração de rochas e das águas superficiais. Geoquímica dos carbonatos e evaporitos.

Fundamentos de geoquímica orgânica. Princípios de funcionamento de técnicas analíticas.

HIDROGEOLOGIA I - IPH01044

Ciclo Hidrológico. Bacia Hidrográfica. Balanço Hídrico. Processos componentes do ciclo

hidrológico (Precipitação, Interceptação, Infiltração e Água no Solo, Água Subterrânea,

Evapotranspiração, Escoamento, Vazão em Rios e Escoamento de Base). Noções de

Produção e Transporte de Sedimentos. Aquisição e Tratamento de Dados Hidrológicos.

Fundamentos de Hidrologia Estatística. Hidrogeomorfologia de Bacias Hidrográficas. O Meio

Físico e Uso do Solo em Bacias Hidrográficas. Cálculo de Reservas de Água Subterrâneas

com base no Balanço Hídrico e Escoamento de Base.

PETROGÊNESE METAMÓRFICA - GEO03010

1. Metamorfismo. 2. Metamorfismo de rochas delíticas. 3. Metamorfismo de rochas básicas;

4. Metamorfismo de rochas ultrabásicas; 5. Metamorfismo de rochas calcáreas; 6.

Metamorfismo de rochas quartzo-feldspáticas; 7. Migmatitos e granulitos. 8. Trajetórias de

P-T-t e suas implicações geotectônicas.

TRABALHO DE CAMPO III - GEO04005

1.Mapeamento e descrição de estruturas secundárias. 2. Mapeamento e descrição das

rochas metamórficas. 3. Trabalho de campo em estratigrafia.

ETAPA 7

EPISTEMOLOGIA DA GEOLOGIA E METODOLOGIA DA CIÊNCIA – GEO04028

Breve história das ciências. Escolas epistemológicas e método científico. Breve história da

geologia. Epistemologia da geologia. Estrutura do projeto de pesquisa em geologia..

Page 62: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

62

GEOLOGIA AMBIENTAL - GEO03011

Ecossistemas. Ciclos biogeoquímicos. Abordagem geoquímica dinâmica e descritiva

relacionados à poluição da atmosfera, da água subterrânea e das florestas. Entradas

atmosféricas de nutrientes e contaminantes. A contaminação do ambiente marinho e nos

ambientes aquáticos continentais superficiais. Impactos ambientais, avaliações de risco e

formas de controle relacionados à: mineração, reservatórios, indústrias, obras viárias,

projetos agrícolas e urbanização.

GEOLOGIA ECONÔMICA I - GEO02209

Conceitos e objetivos da Geologia Econômica. Mineralizações do ciclo endógeno em íntimas

associações com rochas ultrabásicas, básicas, intermediárias e graníticas, tanto intrusivas

quanto efusivas. Mineralizações e petrogênese. Prática de Campo.

GEOLOGIA HISTÓRICA - GEO04438

Evolução histórica da Terra: aspectos geológicos e biológicos. Origem da Terra.

Geocronologia. Pré-Cambriano e os tempos fanerozóicos. Períodos da história da Terra:

área tipos do sistema, sua distribuição, paleogeografia, clima e biosfera.

GEOTECTÔNICA - GEO02228

Elementos tectônicos da crosta continental. Zonas cratônicas. Zonas orogenéticas. O ciclo

geotectônico clássico: teoria das geossinclinais. Elementos morfotectônicos oceânicos.

Geofísica aplicada à geotectônica. Deriva continental. Expansão do fundo oceânico.

Tectônico de placas. Geotectônica do Pré-Cambriano. Prática de Campo.

HIDROGEOLOGIA II – IPH01045

Conceitos de hidrogeologia e aquíferos, hidrogeologia de meios porosos, fraturados e

carsticos, aquíferos costeiros, métodos de investigação da água subterrânea, captação e

explotação da água subterrânea, testes de bombeamento e análise de fluxo para poços,

rebaixamento do lençol freático, reservas de água subterrânea, gerenciamento da água

subterrânea, hidroquímica e qualidade da água subterrânea, vulnerabilidade de aquíferos,

perímetros de proteção de poços, contaminação da água subterrânea e métodos de

investigação de áreas contaminadas.

MAPEAMENTO GEOLÓGICO BÁSICO I - GEO02019

Page 63: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

63

Técnicas de mapeamento geológico básico. Interpretação aerofotogeológica da área de

mapeamento. Mapeamento geológico de uma área de interesse didático. Trabalho prático

de campo.

ETAPA 8

GEOLOGIA DO BRASIL - GEO04408

Distribuição do Pré-Cambriano brasileiro. Interesse econômico. Bacias sedimentares

paleozóicas; aspectos econômicos relacionados. Bacias sedimentares mesozóicas: aspectos

econômicos relacionados. Cenozóico no Brasil; formações e bacias terciárias. Quaternário

do Brasil; bacias quaternárias brasileiras.

GEOLOGIA ECONÔMICA II - GEO02210

Mineralização e alteração superficial de rochas. Concentração por enriquecimento

supergênico. Concentrações metalíferas do ciclo sedimentar. Depósitos teletermais.

Mineralizações e metamorfismo. Depósitos minerais e controles estruturais. Épocas e

províncias metalogênicas. A tipologia dos depósitos do ciclo exógeno. Noção de

economicidade. Exemplos de depósitos. Prática de Campo.

MAPEAMENTO GEOLÓGICO BÁSICO II - GEO02020

Interpretação e integração de informações obtidas em mapeamento geológico básico e

elaboração de mapa geológico. Trabalho prático de campo.

PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA I - GEO05036

Elaboração de projeto temático em geologia envolvendo proposição de problemas, métodos

de investigação, levantamento de viabilidade econômica e cronograma de atividades.

PROSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DEPÓSITOS I - GEO02009

Critérios e controles prospectivos. Modelos e métodos prospectivos. Fundamentos da

variabilidade natural dos depósitos. Noções de prospecção geoquímica. Métodos de

cubagem. Fatores técnicos na avaliação de projetos mineiros. Técnicas de amostragem:

sondagens, poços, canal e trincheiras. Descrição de amostras e testemunhos. Potencial

metalogenético do Brasil.

TRABALHO DE CAMPO IV - GEO02011

Page 64: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

64

Trabalho de campo em jazidas minerais, províncias geotectônicas e unidades geológicas do

sul do Brasil.

ETAPA 9

PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA II - GEO04015

Desenvolvimento de projeto temático em geologia com aquisição de informações por meio

de técnicas necessária à solução do problema proposto e a compilação de seus resultados

na forma de mapas, gráficos, tabelas e relatório de atividades.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOLOGIA

Atividades práticas da Geologia junto a empresas, órgãos púbicos e universidades.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE GEOLOGIA

Levantamento bibliográfico. Aquisição, processamento e interpretação de dados para

elaboração da monografia. Redação, apresentação e defesa da monografia.

ETAPA 10

PROJETO TEMÁTICO EM GEOLOGIA III - GEO03015

Integração, análise, conclusões e proposição de soluções técnico-científicas a partir de

conjunto de dados previamente levantados pelo discente. Confecção de monografia a partir

dos resultados obtidos.

SEM ETAPA – DISCIPLINAS ELETIVAS

AEROLOGIA APLICADA – GEO05062

Aerogeologia é o emprego da fotografia aéreas e imagens de satélite como ferramenta nas

principais linhas de trabalho em geologia. Aerogeologia aplicada ao mapeamento geológico.

Aerogeologia aplicada à geotécnica. Aerogeologia aplicada à hidrogeologia. Aerogeologia

aplicada à prospecção mineral. Aerogeologia aplicada ao estudo do meio ambiente.

ÁGUA SUBTERRÂNEA: CONTAMINAÇÃO E CONTROLE – IPH01008

Caracterização hidrodinâmica dos aqüíferos. Fontes e tipos de contaminação. Métodos de

coleta de dados. Mecanismos de transporte de contaminantes. Adsorção. Métodos de

controle e remediação.

ANÁLISE DE BACIAS SEDIMENTARES – GEO04010

Page 65: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

65

Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.

ANÁLISE TECTÔNICA - GEO02245

Deformação das rochas. Fábrica petrográfica. Tectonitos. Diagramas de orientação. Análise

mesoscópica e microscópica. Interpretação de lineações e de dobras. Dobramentos

superpostos. Interpretação cinemática e dinâmica da deformação. Prática de Campo.

ARGILOMINERAIS E SUA APLICAÇÃO NA GEOLOGIA DO PETRÓLEO - GEO03019

Mineralogia, composição e propriedades dos argilominerais sedimentares. Difratometria de

raios-X, microscopia eletrônica e outros métodos de identificação. Origem e ocorrência dos

argilominerais detríticos e diagenéticos em rochas sedimentares. Geoquímica isotópica dos

argilominerais: O, H, K/Ar e Rb/Sr. Influências nas propriedades permo-porosas e nos

problemas de produção de reservatórios.

ASTRONOMIA DE POSIÇÃO - FIS02205

Esfera celeste. Sistemas de coordenadas astronômicas. Triângulo de posição. Determinação

de longitude e latitude de pontos e de meridiana do lugar por métodos astronômicos.

BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS – ENG05524

Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.

CARTOGRAFIA DIGITAL - GEO05007

Fundamentos de computação gráfica, computadores e algoritmos; geração de pontos,

linhas, círculos, janelas e "View ports" ; tratamento de textos; equipamentos de

digitalização; equipamentos de representação; estrutura de dados cartográficos; a

cartografia assistida por computador.

COMPONENTES BIÓTICOS DE SEDIMENTOS RECENTES – GEO04007

Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.

ECOLOGIA APLICADA A GEOCIÊNCIAS - BIO11001

Noções básicas das atividades humanas e suas conseqüências sobre os ambientes terrestre,

aquático e atmosférico. Problemas ambientais associados à geração de energia e atividades

de mineração, incluindo transporte de minérios. Avaliação de impacto ambiental através de

instrumentos que visam identificar, avaliar e sintetizar os impactos de um determinado

Page 66: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

66

projeto ou programa. AIA no Brasil, legislação e procedimentos para apresentação de

EIA/RIMA junto aos órgãos ambientais. Integração dos dados, modelagem e auxílio na

tomada de decisão através do geoprocessamento.

ELEMENTOS DE BIOESTRATIGRAFIA - GEO04006

Fatores biológicos (evolução, taxonomia), fatores geológicos ( não-deposição, erosão),

fatores paleontológicos ( tafonomia), definição de biozona, tipos de biozonas, métodos

bioestratigráficos qualitativos gráficos, quantitativos, métodos integrados, análise

geohistórica, integração com outras técnicas.

ENGENHARIA COSTEIRA APLICADA À GEOCIÊNCIAS - IPH02017

Hidráulica marítima, ondas, marés e correntes. Morfologia costeira e transporte de

sedimentos. Obras marítimas aderentes e não aderentes. Obras de proteção e acesso

(canais) aos portos. Interação obra/ambiente.

ESPECTROSCOPIA - QUI03002

Simetria e teoria de grupo. Espectroscopia rotacional, vibracional e eletrônica.

ESTRATIGRAFIA APLICADA - GEO04018

Histórico, princípios básicos da sismoestratigrafia (refletores como linhas de tempo,

terminações estratais, fácies sísmicas, arcabouço cronoestratigráfico), modelo genérico da

estratigrafia de seqüências (sistemas deposicionais, tratos de sistemas, paraseqüências,

padrões de empilhamento, hierarquização, seqüências deposicionais), estratigrafia cíclica

e de eventos (sedimentação episódica, ciclos sedimentares, mecanismos de controle),

análise estratigráfica aplicada.

EXPLORANDO O UNIVERSO: DOS QUARKS AOS QUASARES - FIS02009

Escalas de distância e tempo no Universo. O céu Noturno. Planetas solares e extrasolares.

Evolução das Estrelas. Estrelas Anãs Brancas, Estrelas de Nêutrons e Buracos Negros.

Galáxias. Quasares. Cosmologia. Matéria Escura. Energia Escura.

FÍSICO-QUÍMICA II-A - QUI03313

Equilíbrio entre fases. Eletroquímica. Cinética química.

GEMOLOGIA A - GEO03028

Page 67: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

67

Conceitos básicos de gemologia. Classificação dos materiais gemológicos. Critérios de

identificação das principais gemas naturais, sintéticas, artificiais e imitações. Inclusões em

gemas. Beneficiamento e tratamento de gemas. Trabalho prático de campo.

GEOARQUEOLOGIA E ESTRATIGRAFIA - GEO04027

Sistema Terra: dinâmica, componentes e materiais constituintes. Estratigrafia e padrões

de memória do sistema Terra. Tempo geológico e tempo histórico. Sistemas sedimentares

e registro arqueológico. Reconstruções paleoambientais e paleopaisagens. Arqueologia:

métodos estratigráficos e de decapagem. Métodos de datação. Matérias primas dos

artefatos, fontes e proveniências. Processos tafonômicos do registro arqueológico.

Interpretação da cultura material. Formação, destruição e preservação dos sítios

arqueológicos. Trabalho de campo.

GEODÉSIA II – GEO05010

Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.

GEOFÍSICA APLICADA - GEO02022

Aplicação prática dos métodos geofísicos através de trabalhos de campo (aquisição dos

dados) e de escritório (processamento e interpretação dos dados), no estudo de um caso

real.

GEOGRAFIA DOS SISTEMAS COSTEIROS E OCEANOGRÁFICOS - GEO01012

Estudo dos setores costeiros e marinhos do ponto de vista do meio físico, das questões de

ordem científica, política e jurídica, acompanhando as tendências mundiais de

planejamento e gestão, de gerenciamento ambiental e da utilização do potencial turístico

e sócio-econômico, prática de observação de campo.

GEOLOGIA COSTEIRA E MARINHA - GEO03026

Conceitos, métodos e técnicas de investigação em Geologia Marinha e Costeira. Estudo da

dinâmica e morfologia dos sistemas marinho praial, eólico e lagunar, com ênfase nas

aplicações em gerenciamento dos recursos costeiros. Exercícios teórico-práticos, atividades

de laboratório e práticas de campo na planície do Rio Grande do Sul

GEOLOGIA DE ENGENHARIA II - GEO03034

Pesquisa de jazidas de empréstimo para obras de terra: amostragem, caracterização e

Page 68: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

68

classificação de solos. Pesquisa de jazidas para a produção de agregados para uso na

construção civil: amostragem, descrição e caracterização das rochas. Introdução à

mecânica das rochas, descrição de maciços rochosos e classificação geo-mecânica aplicada

às diferentes obras de engenharia. Geologia de Engenharia aplicada à mineração e a obras

de infraestrutura: rodovias, túneis, barragens e as condicionantes geológicas.

GEOLOGIA DE GEMAS - GEO03029

Geologia e gênese dos principais depósitos de materiais gemológicos com ênfase nas

jazidas brasileiras. Prospecção, pesquisa e explotação de depósitos de gemas. Legislação

mineral. Produção e comércio nacional e internacional de gemas. Trabalho prático de

campo.

GEOLOGIA DO PETRÓLEO - GEO04023

Conceitos e discussão dos processos de formação, pesquisa e exploração, desenvolvimento

e produção das jazidas petrolíferas em bacias sedimentares. os diferentes "plays

exploratórios", técincas de sondagem e avaliação. Meio ambiente, petroléo e gás. A

economia do petróleo.

GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DAS JAZIDAS DE PETRÓLEO - GEO02024

Distribuição das jazidas de petróleo no Brasil e em escala mundial. Produção e acumulação

da matéria orgânica sólida (querogêneo) em rochas geradoras de petróleo. Composição

química da matéria orgânica. Visitas a rochas geradoras de folhelhos oleígenos em

afloramentos.

GEOLOGIA E MUDANÇAS GLOBAIS – GEO02023

Mudanças Globais: variações temporais naturais dos processos geológicos e bioclimáticos.

Neotectônica e vulcanismo moderno. Mudanças Climáticas: variações de médio e longo

prazo dos elementos do clima. Impactos potenciais sobre os Recursos Naturais (solos,

vegetação e água). Geoindicadores. Desenvolvimento Sustentável dos Recursos Hídricos e

Energéticos (combustíveis fósseis e energia hidroelétrica); Trabalho Prático de Campo.

GEOLOGIA E PETROLOGIA DO CARVÃO - GEO02025

Caracterizar o carvão como uma importante fonte de energia, no Brasil e em outros países.

Discutir processos básicos de formação e preservação do carvão em relação a ambientes

sedimentares tectônicos. Discutir propriedades tecnológicas do carvão. Familiarizar os

Page 69: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

69

alunos com os recursos microscópicos para análise e caracterização do carvão. Discutir a

aplicação dos estudos de petrologia de carvão em interpretação ambiental, análise de

bacias e avaliação de propriedades tecnológicas.

GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO ESTUDO DE FORMAÇÕES SUPERFICIAIS – GEO05035

Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.

GEOQUÍMICA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS - GEO03018

Estrutura e química da água. Parâmetros físicos e químicos de caracterização das águas.

Mecanismos de transporte e retardo de íons nas águas subterrâneas. Métodos de

amostragem e de análises químicas de águas subterrâneas. Uso de diagramas de

caracterização química das águas subterrâneas. Uso de isótopos estáveis e radiogênicos no

estudo de águas subterrâneas. Cálculos dos balanços hidroquímicos e modelamento

hidrogeoquímicos. Qualidade das águas para consumo humano, industrial e agropecuário.

GEOQUÍMICA DOS ISÓTOPOS RADIOGÊNICOS - GEO02030

Apresentação dos princípios do decaimento isotópico, da análise de isótopos radiogênicos,

das técnicas experimentais, analíticas e laboratoriais, e de seus respectivos cálculos.

Apresentação dos sistemas Rb-Sr, Sm-Nd e Pb-Pb e sua utilização como método

geocronológico e marcadores geoquímicos. Utilização dos sistemas isotópicos Sm-Nd, Rb-

Sr e U-Th-Pb para o entendimento da evolução manto-crosta.

HISTÓRIA E EPISTEMOLOGIA DA GEOLOGIA - GEO04019

Características básicas da ciência e do problema científico. História da Ciência: tipos de

conhecimento; dos clássicos à revolução científica; ciência na Revolução Industrial e na

contemporaneidade. Método científico e formas de justificação do conhecimento. Escolas

epistemológicas: empirismo, ceticismo, racionalismo dogmático, positivismo lógico,

racionalismo crítico e relativismo. História da Geologia: dos mitos aos clássicos, pré-

científicos e modernos. As revoluções científicas da Geologia no século XX: História da

Geologia no Brasil e no Rio Grande do Sul. Epistemologia da Geologia: elementos da

explicação geológica; lógica da descoberta na Geologia; modelos e explicação geológica.

INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA - INF01210

Arquitetura e organização de computadores. Sistemas operacionais. Arquivos e banco de

dados. Linguagens de programação. Comunicação de dados, redes e internet. Aplicativos:

Page 70: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

70

processadores de textos, gerenciadores de banco de dados, planilha eletrônica, software

de apresentação.

INTRODUÇÃO À MECÂNICA DAS ROCHAS - GEO03036

Conceito de mecânica das rochas e aplicações nas obras de engenharia civil e na mineração.

Propriedades índices e mecânica das rochas; Ensaio de laboratório para determinação da

resistência ao cisalhamento de rochas. Critérios de ruptura aplicados a maciços rochosos.

Tensões virgens e induzidas em maciços rochosos. Métodos diretos de determinação de

tensões in situ. Descontinuidades em maciços rochosos. Sistemas de classificação

geomecânica de maciços rochosos. Técnicas de suporte de escavações em maciços

rochosos. Análise de estabilidade de taludes em rocha.

LEGISLAÇÃO E POLÍTICA MINERAL - GEO02014

Evolução do direito mineral. Competência da União para estabelecer as normas gerais sobre

o setor mineral. Constituição atual e anteriores acerca das atividades relacionadas com o

meio ambiente com ênfase nas atividades do setor mineral. Competência para legislar sobre

mineração e legislação de controle de poluição. Estudo de Impacto Ambiental ( EIA-RIMA )

na mineração. Legislação ambiental: impedimentos e/ou restrições da exploração mineral.

Princípio da precaução e do desenvolvimento sustentado aplicados na relação entre DNPM

e empresas mineradoras. Exploração mineral e deveres ambientais. Licenciamento

ambiental e autorização de pesquisa. Licenciamento ambiental e exploração mineral.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) - EDU03071

Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das comunidades

surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da LIBRAS. Políticas linguísticas

e educacionais para surdos.

MAPEAMENTO GEOLÓGICO DE ROCHAS SEDIMENTARES E FORMAÇÕES SUPERFICIAIS -

GEO04026

Treinamento de técnicas de levantamento de dados estratigráficos para rochas

sedimentares e formações superficiais. Elaboração de perfis colunares, perfis colunares

compostos, mapas de fáceis e de isópacas e diagramas paleocorrentes. Interpretação e

integração de dados estratigráficos. Redação de relatório técnico, documentação e

representação de dados estratigráficos. Trabalho de campo.

Page 71: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

71

METEOROLOGIA APLICADA - GEO05055

Introdução as equações básicas que regem a atmosfera, estrutura da camada limite

planetária, relação meteorologia X dispersão de poluentes.

MÉTODOS EM SEDIMENTOLOGIA – GEO03013

Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.

MICROPALEONTOLOGIA - GEO04437

Métodos de coleta e preparação de material. Morfologia, sistemática, ecologia e distribuição

estratigráfica dos microfósseis, com especial ênfase nos grupos de maior ocorrência e

importância no Brasil.

MINERAIS E ROCHAS INDUSTRIAIS – GEO03016

Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.

MODELAMENTO METALOGENÉTICO APLICADO - GEO02021

Definição de modelos metalogenéticos para áreas com ocorrências minerais e aplicação de

parâmetros que possam ser utilizados no modelamento. Trabalho prático de campo,

tratamento de dados e elaboração de relatório metalogenético.

OROGÊNESES - GEO02032

Definição e classificação de orógenos. Fatores controladores da morfologia e evolução dos

orógenos. Orogenias fanerozóicas e pré-cambrianas. Grandes estruturas orogênicas.

Expansão lateral de orógenos. Estrutura termal e metamorfismo em orógenos. Erosão e

exumação de montanhas. Orogêneses e evolução continental.

PALEOBOTÂNICA - GEO04405

Vegetais no passado geológico: tipos de fósseis vegetais. Rochas organógenas. As divisões

importantes em Paleobotânica: Tallophyta, Pteridophyta, Gymnosperma, Angiosperma.

Morfogêneros de importância estratigráfica do Paleozóico e Mesozóico. Regiões

paleoflorísticas. Principais representantes fósseis no Brasil e Gondwana. Trabalho prático

de campo.

PALEOECOLOGIA APLICADA - GEO04419

Conceito, histórico, princípios. As informações fornecidas pelos fósseis e pelas rochas:

Page 72: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

72

modos de vida; condições de existência; testemunhos de atividade biológica. Observação

das rochas a nível de partícula sedimentar, de estrado e de afloramento: sistemas e

processos deposicionais: caracterização de jazimentos fossilíferos: reconstituição de

ambientes antigos.

PALEONTOLOGIA DE VERTEBRADOS - GEO04410

Generalidades e fundamentos da Teoria da Evolução dos vertebrados. Sistemática geral

dos Chordata. Os Agnathas e suas origens. Morfologia e taxonomia geral de Placodermi,

Osteichthyes e Chondrichthyes. Ocorrência estratigráfica do registro de peixes fósseis no

Brasil. Peixes Ripidisteos e a conquista da terra. Morfologia e taxonomia geral dos

Amphíbia; o registro de Paleoanfíbios no Brasil. Estudo Geral da morfologia e taxonomia de

Repitlia. Tetrápodes gondwânicos: bioestratigrafia, cronocorrelação. Estudo geral da

morfologia e taxonomia das aves. Paleobiogeografia de répteis e anfíbios. Prática de

Campo.

PRINCÍPIOS DE GEOCRONOLOGIA - GEO04011

A disciplina tem por objetivo apresentar e dimensionar o Tempo Geológico, demonstrando

os princípios fundamentais e o embasamento teórico da geocronologia, com a utilização

dos diversos métodos de datação na obtenção das idades dos eventos terrestres.

PRINCÍPIOS DE GEOESTÁTICA – GEO02256

Conceitos teóricos e aspectos práticos sobre os fundamentos da Geoestatística. Métodos de

interpretações de dados. Aplicações para áreas que possuam dados geoposicionados para

estimativas e quantificações, levando em consideração as características do fenômeno.

Métodos estatísticos aplicados à avaliação de dados e corpos geológicos. Medidas de análise

de continuidade espacial e técnicas de estimativa. Exercícios práticos de aplicações de

software com dados geológicos..

PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGEM DE RADAR – GEO5012

Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.

PROSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE DEPÓSITOS II - GEO02015

Fatores que interferem na economicidade dos depósitos minerais. Avaliação econômico-

financeira de um projeto mineiro. Tipos de regimes econômicos na mineração.

Geoestatística aplicada na avaliação do risco de um projeto econômico na atividade mineira.

Page 73: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

73

Avaliação de reservas com emprego de técnicas geoestatísticas.

ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO - GEO03017

Conceito de Rocha Ornamental e de Revestimento. Caracterização tecnológica. Avaliação

de jazidas. Tipos de lavra. Técnicas de explotação utilizadas. Beneficiamento. Mercado

nacional e internacional. Legislação e meio-ambiente. Principais jazidas no RS e no Brasil.

SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO À GEOLOGIA MARINHA E COSTEIRA - GEO05037

Aplicação das técnicas do sensoriamento remoto para o reconhecimento das feições

litorâneas e das plataformas rasas. Estudos das feições deposicionais submersas e

subaéreas. Aplicação de dados de satélites estacionários para resolver problemas

específicos.

SISTEMA GEOGRÁFICO DE INFORMAÇÕES - GEO05009

Conceito de sistema geográfico de informações. Entrada e saída de dados. Organização dos

dados e processamento. Sistemas existentes no mercado.

TÉCNICAS ANALÍTICAS - GEO02016

Análise elementar de materiais geológicos; definição, planejamento e acompanhamento da

análise; preparação de amostras; instrumentação. Difração de Raios-X, geração de Raios-

X, estrutura da matéria, Cristalografia, interpretação de difratogramas. Fluorescência de

Raios-X, interação de Raios-X com a matéria; Microssonda Eletrônica, interação dos

elétrons com a matéria; interpretação de espectros de fluorescência e microssonda.

Técnicas de absorção/emissão ópticas; interpretação de resultados.

TECTÔNICA E SEDIMENTAÇÃO – GEO04025

Atividade sem plano de ensino cadastrado para o período letivo informado.

TERMOCRONOLOGIA PELO MÉTODO DOS TRAÇOS DE FISSÃO - GEO03031

Apresentação dos princípios da datação por traços de fissão e das técnicas analíticas

utilizadas com seus respectivos cálculos e modelamentos térmicos. Aplicação da análise

Traços de Fissão em estudos de bacias sedimentares (proveniência/histórias térmicas), e

de eventos tectônicos (soerguimento/denudação/erosão) e evolução geomorfológica.

TEXTURAS E MICROESTRUTURAS EM ROCHAS INTRUSIVAS - GEO03032

Page 74: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOLOGIA · 2 Perfil Geral do Curso As demandas colocadas para o curso de geologia vêm se ampliando nos últimos anos. Novas fronteiras foram abertas

74

Cristalização dos magmas e texturas. Papel e efeito dos voláteis. Desequilíbrios texturais e

composicionais. Trama magmática. Processos subsolidus e quasi-solidus. Estudo de

texturas e microestruturas no entendimento da câmara magmática, e da diferenciação,

posicionamento e resfriamento dos magmas. Rochas cumuláticas. Processos de re-intrusão,

mistura de magmas, contaminação e assimilação. Descrição macro e microscópica de

rochas ígneas.

TOPOGRAFIA DE MINAS - GEO05518

Levantamento topográfico, à prancheta, de minas e jazimentos minerais para fins de

cubagem. Implantação de poligonal de contorno de área de pesquisa. Levantamento

subterrâneo.