Upload
hatuyen
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE MÚSICA BACHARELADO
(RESUMIDO)
A - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
1 Objetivo do Curso
Formar o bacharel em música com condições para apropriação do pensamento reflexivo, da
sensibilidade artística, da utilização de técnicas composicionais, do domínio dos
conhecimentos relativos à manipulação de meios acústicos, eletroacústicos e de outros
meios experimentais, e da sensibilidade estética através do conhecimento de estilos,
repertórios, obras e outras criações musicais, revelando habilidades e aptidões
indispensáveis à atuação profissional na sociedade, nas dimensões artísticas, culturais,
sociais, científicas e tecnológicas, inerentes à área da Música.
2 Perfil profissional do egresso
O profissional bacharel em Música evidenciará formação nas dimensões artísticas, culturais,
sociais, científicas e tecnológicas, em condições de atuação em espaços culturais, grupos
musicais, carreira solo, estúdios de gravação e outros, pautado em princípios éticos para
atuar com responsabilidade social.
Para que esse perfil possa se efetivar, o Curso de Música, seguindo as Diretrizes
Curriculares Nacionais para Curso de Graduação em Música, deve possibilitar uma
formação profissional que revele competências e habilidades para:
Intervir na sociedade de acordo com suas manifestações culturais, demonstrando
sensibilidade e criação artísticas e excelência prática;
Viabilizar pesquisa científica e tecnológica em Música, visando à criação, compreensão e
difusão da cultura e seu desenvolvimento;
Atuar, de forma significativa, nas manifestações musicais, instituídas ou emergentes;
Atuar nos diferenciados espaços culturais e, especialmente, em articulação com
instituição de ensino específico de Música;
Estimular criações musicais e sua divulgação como manifestação do potencial artístico.
Aplicar os multimeios como recurso musical expressivo;
Atuar, de forma criativa e responsável, no contexto de gravações em estúdio e produção
técnica musical.
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
3 Matriz curricular
A matriz curricular do curso, acompanhada do ementário e carga horária está disponível na
página do curso, no link matriz curricular, disponível em: http://www.univali.br/ensino/nucleo-
das-licenciaturas/musica/musica-bacharelado-itajai/matriz-curricular/Paginas/default.aspx
4 Internacionalização do currículo
O Programa de Intercâmbio de Alunos (PIA) - está ligado à Coordenadoria de Assuntos
Internacionais da Univali, e por meio de edital, permite o intercâmbio de estudantes da
graduação. O edital de candidatura ao PIA é publicado duas vezes ao ano, um para as
universidades europeias e outro para as universidades americanas.
João Gilberto Moojen foi intercambista do Curso de Música selecionado para a Hawai’i
Pacific University, que possui curso de Música com ênfase em repertórios regionais.
Alguns acadêmicos têm conseguido editais de turnês internacionais, o que aconteceu em
2014 com a Profa. Giana Cervi acompanhada de dois acadêmicos do curso em shows por
Portugal e Espanha, e em 2015 apresentação do trabalho “Variações Brasileiras” do
egresso Ricardo Pauletti, acompanhado dos também egressos Mario Nascimento Junior e
Rafael Petry, a convite do Clube do Choro de Paris.
O Curso de Música recebe também intercambistas de outros cursos, para disciplinas de
História da Música Popular Brasileira, Percussão, Prática de Conjunto e Canto Coral.
Em 2014 contamos com uma docente do Curso em estágio de Doutorado Sanduíche
realizado junto à Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, assim como contamos com artigos
de docentes apresentados em eventos e publicados em revistas estrangeiras.
5 Metodologia:
Fundamentos filosóficos e pedagógicos
O processo educacional da UNIVALI sustenta-se em uma ação pedagógica dinâmica que
pressupõe uma postura investigativa do professor e do aluno frente ao conhecimento e ao
domínio dos modos de sua produção. Trata-se da proposição de um ensino que conduza o
aprender a pensar, a integrar e relacionar conceitos, a produzi-los e avaliá-los com rigor,
precisão, correção, clareza, e que permitam a elaboração do pensamento de forma mais
refinada do que o senso-comum.
Sustentado nesses princípios, o curso de Bacharelado em Música busca fundamentar suas
ações pedagógicas no sentido da articulação dos conteúdos trabalhados nas diferentes
disciplinas, aproximando os saberes genéricos e específicos da prática profissional, sempre
que possível articulados com a pesquisa e extensão, compreendendo que o conhecimento
ocorre em redes de interseção de diferentes áreas do saber.
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
Assim, o desafio do curso de Música é perceber e trabalhar o eixo da ação docente nos
processos que levem ao aprender, assumindo a função de fornecer referenciais teórico-
metodológicos consistentes que capacitem a interação com o conhecimento acumulado,
com o modo de construir conhecimento que é próprio da ciência e com as formas
diferenciadas de interlocução com a sociedade, no sentido de socializar o conhecimento
produzido.
As diversificadas estratégias definidas pelos professores do curso nos seus planos de
ensino, tais como: aulas expositivas dialogadas, estudos de caso, ambientação profissional,
pesquisas de campo, estudos dirigidos, mapas conceituais, seminários, leitura e discussão
de textos, entrevistas, oficinas práticas, entre outras, viabilizam aprendizagens que alternam
o trabalho individual com o de grupo numa abordagem pedagógica dialética, o que contribui
para a compreensão e consequente melhoria no desempenho dos alunos.
Cabe salientar, como parte dos fundamentos filosóficos, a presença das relações étnico-
raciais que são trabalhadas de forma abrangente e contínua, tendo em vista que ao falar de
música brasileira - que é o foco do repertório trabalhado no curso – há necessidade de
mencionar o tripé de sua formação inicial e influências marcadas até os nossos dias como a
música indígena, música africana e música europeia.
Disciplinas como Fundamentos e Percepção Rítmica, Percussão, Pesquisa em Música,
História da Música Popular Brasileira e Antropologia Cultural possuem um aporte teórico com
ênfase no estudo dos elementos étnico-raciais, que estão diretamente relacionados com
toda a herança cultural brasileira.
Desde 2010 II o Curso de Música, através do projeto de Pesquisa do Art. 170 –
“Instrumentos de Percussão dos Grupos Folclóricos de Santa Catarina” tem realizado
contato com os mais diferentes grupos folclóricos para catalogação desse acervo, além de
recolha de documentação nas mais variadas formas, evidenciando características de
diferentes etnias. O Curso de Música possui ainda um Projeto de Extensão – PROLER, no qual
se insere o Grupo de Percussão da UNIVALI, que realiza um trabalho de pesquisa, resgate
cultural e execução instrumental dos ritmos brasileiros, nos quais a influência africana é
fortemente marcada, sendo percebida nos ritmos, gêneros, instrumentos e movimento corporal.
A orientação metodológica quanto a integração da educação ambiental às disciplinas do curso
tem sido preocupação constante, atuando de forma transversal, com a adoção de algumas
iniciativas tais como a diminuição significativa de cópias, implementando o uso do ambiente
virtual “material didático”, através do qual os acadêmicos recebem os textos digitalizados.
Também trabalhamos na eliminação dos copos plásticos e, desde 2011, no estabelecimento de
parceria com a Biblioteca Central no recolhimento de papéis usados, que são encaminhados
para aquele setor e trocados por jogos pedagógicos.
6 Estágio Curricular Supervisionado
O Curso de Música - Bacharelado não prevê em sua matriz curricular o Estágio
Supervisionado, que para os cursos de bacharelado não são obrigatórios.
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
- 6.1 Estágio Não Obrigatório
O estágio não obrigatório é aquele desenvolvido pelo acadêmico como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória, que visa à preparação para o trabalho
produtivo de estagiários que estejam frequentando o ensino regular na UNIVALI, em
conformidade com a Lei nº 11.778 de 25 de setembro de 2008.
Esse Estágio poderá ser integralizado como Atividade Complementar no Curso de Música,
conforme previsto em seu Regulamento de Atividades Complementares dentro da unidade
especifica para a atividade desenvolvida.
Poderão ser campos de estágio não obrigatório para acadêmicos do Curso de Música
Bacharelado as instituições escolares e não escolares que ofereçam serviços e/ou
programas educacionais, musicais e culturais, além de aulas junto ao setor de Arte e Cultura
da UNIVALI. Mesmo não se tratando de curso de licenciatura, muitos bacharéis são
professores de música em virtude do conhecimento e técnica que possuem com seu
instrumento, e a falta de profissional habilitado para essa atividade faz com que os
bacharéis também estejam inseridos nesse mercado, especialmente junto às escolas de
música. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a UNIVALI, a
parte concedente e o aluno/estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de
compromisso a compatibilidade com as atividades escolares. A jornada máxima deverá ser de 6
horas diárias e 30 horas semanais.
O Estágio não obrigatório será acompanhado pelo Coordenador do Curso, que atuará como
Professor Orientador do Estágio, comprovadamente mediante análise do Programa de
Atividades de Estágio. Além disso, a cada seis meses, avaliará o estágio mediante análise
do Relatório e Avaliação de Estágio respondidos pelo estagiário e pelo supervisor de campo
de estágio, na Intranet.
No período de 2010 a 2015 tivemos muitas experiências com acadêmicos em estágios não
obrigatórios, com atuação em escolas específicas de música, igrejas com atuação como
regentes de corais e bandas, em fanfarras de diversos municípios, em fundações culturais,
projetos musicais de ONGS, APAE e em estúdios de gravação, totalizando 23 estágios em
2010, 25 em 2011, 29 atuações em 2012, 26 em 2013, 27 em 2014 e 32 em 2015.
7 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC):
Os trabalhos de conclusão do Curso de Música Bacharelado estão regulamentados pela
Resolução N.º 119/CONSUN-CaEn/2011, aprovada em novembro de 2011. Este
regulamento orienta as atividades teóricas e práticas que caracterizam as etapas finais do
Curso de Música – divididas em Trabalho de Conclusão de Curso e Recital Público, que
possibilitam aos acadêmicos aplicarem os conhecimentos apropriados ao longo do curso,
integrando aprendizagem acadêmica e experiência prática.
O regulamento refere-se à Matriz Curricular atual do Curso de Música Bacharelado e está
respaldado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Música. O
documento oferece informação, orientação, assistência, execução e avaliação,
imprescindíveis à formação do Bacharel em Música, especificamente aos acadêmicos e
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
professores envolvidos nas atividades do Trabalho de Conclusão de Curso e do Recital
Público, que acontecem nos últimos períodos do curso.
As atividades de conclusão de curso têm por objetivo desenvolver as competências
(conhecimentos, habilidades e atitudes) necessárias à iniciação científica, bem como
exercitar, aprofundar e aprimorar conhecimentos técnicos em campos específicos da
atividade profissional. É dessa forma que a atividade de produção do conhecimento pelo
acadêmico, sob orientação docente, marca o início do processo de conquista de autonomia
intelectual que, a partir daí, deve se desenvolver e sustentar sua atuação profissional.
As disciplinas Pesquisa em Música – código 12955, do 4º período, Pesquisa em Música –
código 12957, do 5º período, e Trabalho de Conclusão de Curso de Música – código 12960,
do 6º período, se desenvolvem de forma articulada na orientação do Trabalho de Conclusão
de Curso que pode ser apresentado no formato de Artigo Científico ou Monografia.
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC contempla três etapas: elaboração do Projeto de
Pesquisa no 5º período, desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso no 6º período
e apresentação do trabalho na forma de relato oral à Banca de Avaliação no 6º período. Em
dezembro de 2012 tivemos os primeiros quatro trabalhos de conclusão de curso
apresentados em banca no Curso de Música Bacharelado, e de 2013 a 2015 foram mais 35
alunos que apresentaram seus trabalhos de conclusão de curso.
As disciplinas Instrumento Principal e Grupos Musicais do 5º e 6º períodos, se desenvolvem
de forma articulada, na orientação do Recital Público. A opção pelo Instrumento Principal
ocorre no ingresso do acadêmico no Curso, e durante todos os períodos os acadêmicos
cursam essas disciplinas, apoiando sempre sua performance, que é um dos eixos da matriz
curricular.
O Recital Público consiste no planejamento, preparação técnica, sistematização e
socialização de um repertório instrumental, vocal ou misto, individual ou coletivo,
apresentado publicamente e avaliado por Banca de Avaliação formada pelos professores
das disciplinas já citadas, ou por outros professores convidados do Curso de Música ou
cursos afins da UNIVALI. O Recital Público deverá estar relacionado à área musical e,
preferencialmente, à produção musical desenvolvida pelo acadêmico durante o curso. Em
2012 ocorreram os primeiros recitais do curso, com 3 alunos de Canto, 3 de Bateria e 2 de
Violão em 2013 foram 2 alunos de Canto, 3 de Bateria, 1 de Piano e 3 de Guitarra, em 2014
5 alunos de Canto, 1 de Bateria, 1 de Piano, 1 de Guitarra, 1 de Violão e 2 de Contrabaixo,
em 2015 foram 3 de Canto, 3 de Bateria, 2 de Piano e2 de Guitarra.
8 Atividades Complementares
O Curso de Música possui regulamento próprio para a normatização das atividades
complementares em virtude das especificidades da atividade musical, que são validadas a
partir de atuação nas áreas de Ensino, Pesquisa, Produção Bibliográfica, Extensão,
Trabalho Técnico e Produção Cultural.
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
Como atividade complementar de Ensino, os acadêmicos podem validar sua atuação como
monitores de disciplinas, contando com 3 monitorias realizadas em 2010, 5 monitorias em
2011, 4 monitorias em 2012, 9 monitorias em 2013, 6 monitorias em 2014 e em 2015 foram
7 monitorias. A conclusão total ou parcial de curso de música realizado em escolas
especializadas também constitui atividade complementar de ensino para os 27 acadêmicos
que passaram ou ainda estão cursando aulas de instrumento no Conservatório de Música
de Itajaí.
A produção bibliográfica do Curso de Música, orientada pelo regulamento das Atividades
Complementares, trata da participação em eventos científicos com apresentação de
trabalhos; a publicação de artigos completos em periódicos; publicação de trabalhos
completos ou resumos em anais de eventos na área ou áreas afins; publicação de livro ou
capítulo de livro; publicação de texto em jornal ou revista, entre outras.
As disciplinas de Pesquisa em Música têm como objetivo orientar a escrita de artigos e sua
consequente apresentação e publicação, o que tem ocorrido de forma regular especialmente
nos congressos da ABEM – Associação Brasileira e Educação Musical e ANPPOM –
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música. Os trabalhos de iniciação
científica, 6 aprovados em 2013, 5 aprovados em 2014 e 5 em 2015, também são
apresentados no Seminário de Iniciação Científica da UNIVALI, e tem os resumos
publicados nos anais impressos.
O Curso de Música tem promovido diferentes eventos, oportunizando aos acadêmicos,
certificação para Atividades Complementares de Extensão, através de parcerias com a
Fundação Cultural de Itajaí, Conservatório de Música de Itajaí e SESC, para que o
acadêmico possa buscar complementar sua formação musical em eventos nas áreas de seu
maior interesse, especialmente aqueles não previstos pela matriz curricular, que encontra
nos eventos uma forma de suprir essa carência. Em 2010 foram 11 eventos promovidos,
em 2011 18 eventos, em 2012 11 eventos e em 2013 foram 7 eventos organizados. No ano
de 2014 foram organizados pelo corpo docente 20 eventos e em 2015 13 eventos
envolvendo a comunidade acadêmica e externa.
A Produção Cultural também é uma categoria de atividades complementares, estando
inseridas as participações dos acadêmicos enquanto músicos convidados para shows,
gravação de CDs, DVDS, concertos, turnês com artistas e/ou bandas, seleção para editais,
concursos e festivais. Em 2010 tivemos registro de 11 produções artísticas, entre
composições para escolas de samba, gravação e show de lançamento de Cd, DVD, e vários
projetos aprovados por leis de incentivo à cultura. No ano de 2011 foram 38 produções
artísticas, entre elas turnês internacionais, 26 produções foram registradas em 2012 e 13
produções artístico-culturais em 2013, 30 produções artístico-culturais em 2014 e em 2015
foram 27 produções.
Também a categoria de Trabalhos Técnicos está prevista no regulamento, com ênfase em
atividades específicas de pré-produção, produção, gravação de CDs e DVDs, mixagem,
masterização, edição de vídeos, videoclips, entre outros. Também estão nessa categoria os
trabalhos relacionados à técnica de som durante os shows, criação de trilhas sonoras e
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
jingles, composição musical, arranjo musical para diferentes vozes e/ou instrumentos, assim
como a editoração de partituras. Em 2010 registramos 4 trabalhos técnicos, em 2011 e 2012
foram 6 produções, em 2013 temos 7 registros de trabalhos técnicos realizados por
acadêmicos, com foco em regência, arranjos para coral e orquestra e classificação em
festivais da canção, em 2014 e 2015 foram respectivamente 9 e 16 registros de trabalhos
técnicos realizados por acadêmicos, com foco em participação em festivais da canção,
arranjos para percussão, entrevistas em rádio e oficinas de instrumentos, em 2015 também
contamos com 1 registro de produção de vídeo clipe.
Entre as atividades complementares disponibilizadas para os acadêmicos estão também a
pesquisa e a extensão, que articuladas com o ensino constituem o tripé da formação
universitária.
O curso de Música possui um Grupo de Pesquisa - MUSECULTURA, criado em 2010, com
o objetivo de agregar docentes e discentes do Curso de Música em suas discussões e
estudos, fomentando cada vez mais a participação ativa e estímulo à produção científica de
seus integrantes. Já em 2010, ano de implantação do curso de bacharelado, foram
aprovados 4 projetos de pesquisa, no edital de 2011 também 4 projetos, e em 2012 e 2013
passamos para 6 projetos em cada edital, em 2014 e 2015 foram mais 9 projetos aprovados,
o que resulta em carga horária docente e 23 bolsas para acadêmicos envolvidos com
pesquisa. Outro aspecto relevante da pesquisa são as oportunidades de participar de
eventos técnico-científicos, publicando resultados, promovendo um intercâmbio com outras
instituições de ensino, essenciais para a formação do futuro profissional.
A extensão tem números bastante significativos, com 6 projetos permanentes desde 2010 e
um implantado em 2012, com 24 bolsistas envolvidos com atividades como o Coral Univali,
Grupo Voz Universitária, Banda Instrumental, Terapeutas da Alegria, Grupo de Percussão,
PROLER e um projeto em parceria com a biblioteca central da UNIVALI, no qual os
acadêmicos apresentam suas performances instrumentais e vocais. Em 2013 foi implantada
a Big Band, prática de conjunto envolvendo docentes e discentes em trabalho de escolha de
repertório, arranjo, ensaios e apresentações para a comunidade interna e externa à
universidade.
9 Apoio ao discente
Os acadêmicos da Univali contam com o Núcleo de Acessibilidade da Univali – NAU,
concebido de acordo com os referenciais de acessibilidade na Educação Superior e a
avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes. O NAU
está organizado para garantir o atendimento educacional especializado nas seguintes áreas
com os respectivos objetivos: Área de atendimento e apoio à acessibilidade; Área
intelectual: Área sensorial e Área auditiva:
A Instituição também implantou o Banco de Talentos para estabelecer ligação entre
acadêmicos/egressos e empresas. Desde 2007, alunos e egressos podem cadastrar seus
currículos via intranet para pesquisar as vagas disponíveis e candidatar-se. Para as
empresas, o recurso oportuniza selecionar os que correspondam ao perfil desejado. O
acesso ao Banco de Talentos se dá pelo portal do aluno e pelo portal do egresso
(www.univali.br/egresso).
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
Quanto a bolsas de estudo, estas incluem os seguintes programas: Universidade para
Todos (ProUni); Lei Orgânica dos Municípios; Bolsa Funcionários, Professores e
Dependentes; Bolsa Coral UNIVALI, Bolsa Atleta, Bolsas de Pesquisa (Art. 170 da
Constituição Estadual, ProBIC, PIBIC e PIPG), Bolsa Estágio, Bolsa Monitoria, Bolsa
Intercâmbio, Desconto Escola de Idiomas da UNIVALI, Bolsa Egresso, Bolsa Convênio
Empresa, Programa UNIVALI Mais, Mérito Estudantil, Desconto-Família, Bolsa Ouro e Bolsa
Aluno Multiplicador. Em termos de financiamento: Programa de Financiamento Estudantil –
FIES.
Intercâmbios também são oferecidos e ficam sob os cuidados da Coordenadoria de
Assuntos Internacionais (CoAI), que tem como missão inserir a UNIVALI no cenário
acadêmico internacional, fortalecendo a cooperação e a interação com instituições de
ensino superior estrangeiras.
10 Avaliação Institucional
O Programa de Avaliação Institucional da UNIVALI encontra-se consolidado e prevê a
realização sistemática do processo de avaliação interna, em todos os semestres letivos.
Esse processo de Avaliação Institucional - AI ocorre de forma independente da
autoavaliação, prevista pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Os resultados desse processo
auxiliam e orientam as ações e análises realizadas pela Comissão Própria de Avaliação –
CPA. As estratégias decorrentes desse processo têm abrangência institucional, mas
resultam em ações específicas para o curso. Em face dos resultados da avaliação foram
implementadas, entre outras benfeitorias: climatização dos ambientes de estudo, como
salas de aula, laboratórios e bibliotecas; manutenção e atualização dos equipamentos e
laboratórios de informática; formação continuada de docentes e atualização de acervo
bibliográfico. Sempre em sinergia com o ambiente institucional como um todo.
11 Tecnologia de informação e comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem
O histórico das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de ensino-
aprendizagem na UNIVALI teve início em 2001 com a adoção do ambiente virtual Teleduc
como apoio a disciplinas presenciais dos cursos de graduação. Atualmente o ambiente
virtual da Universidade é o Sophia, oferece fórum de discussão, chat, ferramenta para envio
de atividades com controle de prazos, ferramenta Questionários, que permite ao professor
fazer avaliações on-line com correção automatizada, ferramentas de relatório de acessos e
disponibilização de materiais e ferramentas específicas, tais como: caixa de mensagens -
um e-mail interno ao ambiente; portfólio - um repositório de trabalhos dos alunos que
permite compartilhamento entre aluno-professor e entre colegas, com a opção de professor
e acadêmicos fazerem comentários nos portfólios da turma.
O ambiente Sophia está integrado a todos os serviços da UNIVALI, desta forma o aluno
possui um único login e senha para toda a universidade e efetua o acesso ao ambiente por
uma interface chamada de Portal do Aluno. Neste mesmo local, o acadêmico visualiza
notas, programação acadêmica, questões financeiras e de biblioteca. Disponível para todos
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
os professores, muitos deles utilizam-no como forma de sugerir materiais, organizar a
disciplina, interagir com o grupo em fóruns de discussão e comunicar-se pelo correio
eletrônico.
Em paralelo ao uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem, há o repositório Material Didático
para o corpo docente disponibilizar vídeos aos alunos, textos e outros recursos, além do uso
de redes sociais como o Twitter e o Facebook para compartilhamento de informações e
comunicações mais dinâmicas, bem como recursos como o Slideshare para busca de
conteúdos.
A Universidade mantém uma rede wireless de qualidade, acessível a todos os alunos da
Instituição, laboratórios de informática com máquinas atualizadas e salas de
videoconferência em todos os campi.
12 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem
O processo ensino-aprendizagem na UNIVALI adota a cultura da avaliação formativa, que
busca auxiliar o ensino e orientar a aprendizagem, conforme procedimentos estabelecidos
no Regimento Geral da Universidade.
A avaliação neste paradigma é concebida como um processo mediador na construção do
currículo intimamente ligada à gestão da aprendizagem dos alunos e tem como objetivos:
esclarecer acadêmicos e professores sobre o processo de aprendizagem em ação;
privilegiar a autorregulação do processo ensino/aprendizagem; diversificar a prática
pedagógica; explicitar o que se espera construir e desenvolver por meio do ensino; tornar os
dispositivos e critérios de avaliação transparentes; e ampliar o campo de observação dos
avanços e progressos do aluno pelo uso de variados instrumentos, procedimentos e critérios
de avaliação.
Esses objetivos se viabilizam nas normas regimentais vigentes e por meio da transparência
dos instrumentos e critérios de avaliação divulgados no plano de ensino, da publicação
periódica das médias parciais, da diversificação dos instrumentos e da devolução, discussão
e análise dos resultados com os acadêmicos.
A avaliação compreende a frequência e o aproveitamento nos estudos, este, expresso em
notas. Será reprovado o acadêmico com média inferior a seis e/ou que não obtiver
frequência de, no mínimo, 75% da carga horária prevista para a disciplina. Para as
atividades de conclusão de curso, poder-se-á exigir frequência superior a 75% e média
acima de seis, desde que previsto em regulamento próprio, aprovado por CONSUN-CaEn.
Os instrumentos de avaliação, os respectivos critérios e pesos são definidos previamente no
plano de ensino e/ou redefinidos no decorrer do semestre com ciência dos acadêmicos,
devendo resultar em três médias parciais: M1, M2, M3. As médias parciais são publicadas,
aproximadamente, nos períodos que completam um terço, dois terços e ao fim da carga
horária da disciplina, expressas por notas graduadas de zero a dez, com duas casas
decimais, sem arredondamento. É facultado ao acadêmico requerer revisão da avaliação à
coordenação de curso, observando-se as normas específicas aprovadas pelo CONSUN-
CaEn. O registro de notas e frequência é efetuado no diário on-line, e ao fim do semestre é
impresso, assinado e entregue à coordenação para arquivamento na Secretaria Acadêmica
Discente.
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
13 Integração com as redes públicas de ensino
Não se aplica ao Curso de Música Bacharelado.
14 Integração com o sistema local e regional de saúde e o SUS
Não se aplica ao Curso de Música Bacharelado.
15 Cumprimento dos requisitos legais
- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei N° 9.394/96, com a redação dada pelas Leis N° 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP N° 3/2004.
Com a finalidade de “promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da
sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil”, conforme preconiza a legislação vigente
(BRASIL, 2004), as matrizes curriculares em vigor na Univali determinam a inclusão de
conteúdos relativos à diversidade étnica brasileira, os quais podem ser trabalhados de duas
maneiras: especificamente, com ementas especialmente formuladas para esse fim, em
disciplinas optativas; ou de modo transversal, com temas correlatos perpassando o
conteúdo de diversas disciplinas no decorrer de toda a formação. Esta segunda modalidade
mostra-se bastante eficaz, fazendo com que a temática deixe de se constituir em um
momento da trajetória acadêmica, para se constituir como parte inerente a ela e capaz de
enriquecê-la sobremaneira.
Seja qual for o modelo, o objetivo é comum: contribuir para que o público acadêmico
construa conhecimentos e desenvolva valores e atitudes de valorização e respeito à
diversidade. E mais: reelabore a própria identidade, percebendo-se como resultado da
miscigenação que forjou a Nação Brasileira, de modo a interagir com o que é considerado
diferente – mas não desigual.
Importa garantir “o respeito aos direitos legais[...], na busca da consolidação da democracia
brasileira” (idem, ibidem), destacar as contribuições das várias etnias à formação
sociocultural do país e reforçar o sentido de pertencimento à grande comunidade formada
por um povo que compartilha o mesmo território, a mesma língua, o mesmo cadinho de
culturas originado da mescla de povos indígenas, africanos, europeus, asiáticos – cada qual
com sua contribuição de valor inestimável à formação do Brasil.
- Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 é um marco nas políticas de
convivência em sociedade. Base para as legislações posteriores – e para um sem número
de códigos de ética e conduta – o documento é inspirador e perpassa outros definidores
importantes, como a Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011). Junto com os demais balizadores, como a
Carta Magna de 1988, o conjunto ajuda a definir a postura da Univali em relação ao tema.
Direitos Humanos são contemplados nos PPs dos cursos como reflexo do que se registra no
PDI e no PPI de uma Instituição cujo surgimento remete à luta por acesso ao Ensino
Superior. Em 1964, a entidade que daria origem à Univali surgiu em Itajaí como fruto do
movimento de estudantes secundaristas e de trabalhadores portuários. Ávidos por
conquistarem mais qualidade de vida a partir da qualificação profissional, esses grupos
mobilizaram-se em torno da criação de faculdades fora da capital do estado.
O DNA da Instituição é, portanto, determinante de sua missão, visão, valores, os quais
perfilam a Univali entre as entidades comunitárias de ensino superior, gestão colegiada e
caráter filantrópico. Ou seja: voltada à ampliação e à guarda dos direitos essenciais à
qualidade de vida. Tanto que a IES congrega uma série de cursos cujas atividades se
estendem à prestação gratuita de serviços à comunidade. As iniciativas de natureza
filantrópica desenvolvidas pela Univali ao longo de toda a sua trajetória confirmam a
vocação institucional para assumir a defesa da dignidade humana; lutar pela igualdade de
direitos; fomentar o reconhecimento e a valorização das diferenças; defender uma educação
democrática, pautada em transversalidade, vivência, globalidade e sustentabilidade
socioambiental.
- Políticas de educação ambiental, conforme disposto na Lei N° 9.795/1999, no Decreto N° 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP N° 2/2012.
Considerando a Resolução CNE/CP N° 2/2012, que “Estabelece as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Ambiental”, e demais normativas da área, a Univali incorpora a
seus princípios e valores educativos a dimensão ambiental, entendendo-a como substrato
sobre o qual o conhecimento emerge em suas múltiplas faces. A Política Nacional de
Educação Ambiental perpassa todos os níveis e modalidades do processo de ensino-
aprendizagem e articula-se à consolidação dos direitos e deveres inerentes à cidadania,
porquanto o cuidado com o meio ambiente está diretamente relacionado ao respeito pelo
outro e por si mesmo. Pois, em última análise, danos ambientais estendem seus efeitos a
todo o conjunto dos seres vivos no planeta.
Desenvolver esse entendimento é uma das responsabilidades do sistema de ensino,
notadamente da Educação Superior. A Univali adota posturas firmes e amplas de adesão a
esta causa, congrega número significativo de professores pesquisadores em campo,
partícipes de programas e projetos (governamentais e da iniciativa privada) voltados à
conservação e ao aproveitamento sustentável dos recursos naturais da região e do país. A
efervescência desse trabalho contagia o ambiente institucional, contribuindo para estimular
e aperfeiçoar a inserção de conteúdos de Educação Ambiental nos demais centros e cursos.
A Educação Ambiental está, portanto, incorporada ao PPC de todas as graduações na
Univali não somente por se tratar de condição essencial ao cumprimento da legislação, mas
principalmente porque o ambiente da IES favorece e dissemina a importância desse tipo de
conhecimento – reconhecido como fundamental. No âmbito das matrizes curriculares,
efetiva-se de duas maneiras: pela inserção de disciplinas específicas; ou como tema
transversal, integrante das demais disciplinas da matriz curricular, conforme o curso.
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
Indo além das matrizes curriculares, a Univali fomenta ações e estrutura espaços
pedagógicos no sentido de permitir “aos sujeitos a compreensão crítica da dimensão ética e
política das questões socioambientais, situadas tanto na esfera individual, como na esfera
pública.” (BRASIL, 2012).
Projetos e atividades de Educação Ambiental, inclusive artísticas e lúdicas são frequentes
no ambiente acadêmico da Univali. Por meio deles, busca-se valorizar “o sentido de
pertencimento dos seres humanos à natureza, a diversidade dos seres vivos, as diferentes
culturas locais, a tradição oral, entre outras, inclusive em espaços nos quais os estudantes
se identifiquem como integrantes da natureza, estimulando a percepção do meio ambiente
como fundamental para o exercício da cidadania” (Idem, ibidem).
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012.
A existência do Núcleo de Acessibilidade da Univali – Nau garante espaço e atendimento à
pessoa com transtorno do espectro autista. Trata-se de segmento incluído entre aqueles
cujos direitos estão resguardados pela política adotada nessa área. Uma política que se
efetiva de uma série de formas:
- com equipe especializada de que fazem parte pedagogos, técnicos de Educação,
profissionais de apoio pedagógico, psicólogos;
- mediante a formação continuada do corpo docente (palestras e oficinas no Programa de
Formação Continuada) e do corpo técnico-administrativo visando à eliminação de barreiras
atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas mediante
uso de recursos adaptados e tecnologias assistivas;
- com assistência personalizada ao acadêmico e aos professores que com ele convivem, a
fim de reduzir os obstáculos ao relacionamento social característicos do transtorno do
espectro autista;
- pelo estabelecimento de uma aproximação com os familiares dos atendidos, de modo a
que os profissionais da Instituição entendam o contexto de onde eles se originam e como
vêm sendo tratados clinicamente fora da Instituição.
Todas as medidas adotadas visam ao estabelecimento de condições propícias ao bem
estar do estudante autista, ajudando-o a adaptar-se e evitando sua evasão.
- Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003.
A Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, publicada em 2008,
considera que o acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis pressupõe a
adoção de medidas de apoio específicas para garantir as condições de acessibilidade,
necessárias à plena participação e autonomia dos estudantes com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades, em ambientes que maximizem seu
desenvolvimento acadêmico e social (BRASIL, 2008).
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
Em atenção aos requisitos legais de acessibilidade e à Política de Educação Inclusiva, em
2014, a Univali implantou o Núcleo de Acessibilidade - NAU, o qual responde pela
organização de ações institucionais que garantam a inclusão desse público alvo à vida
acadêmica, por meio da redução ou eliminação de barreiras pedagógicas, arquitetônicas e
da comunicação e informação.
A Instituição tem organizadas algumas ações de garantia de acessibilidade. Entre elas citam-se:
- Adequação arquitetônica ou estrutural do espaço físico.
- Adequação de sanitários, alargamento de portas e vias de acesso, construção de rampas,
instalação de corrimão e colocação de sinalização tátil e visual.
- Aquisição de mobiliário acessível, cadeira de rodas e demais recursos de tecnologia
assistiva.
- Formação Continuada do corpo docente e do corpo técnico-administrativo visando à
eliminação de barreiras atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas
educacionais inclusivas com uso dos recursos adaptados e tecnologias assistivas, assim
como da Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros códigos e linguagens.
Em síntese, a administração superior da Univali e seu grupo gestor vêm investindo em
planejamento e implementação das metas de acessibilidade preconizadas pela legislação
em vigor, bem como no monitoramento das matrículas dos estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, para
provimento das condições de pleno acesso, permanência e participação de todos na vida
acadêmica.
B - CORPO DOCENTE
1 Quadro docente
As informações relativas ao corpo docente estão disponíveis em: http://www.univali.br/ensino/nucleo-das-licenciaturas/musica/musica-bacharelado-itajai/docentes/Paginas/default.aspx
2 Atuação do Núcleo Docente Estruturante
Disposto pela Resolução nº 01/CONAES/2010, constituído na Universidade pela Resolução nº 123/CONSUN-CaEn/2009, o NDE foi alterado pela Resolução nº 028/ CONSUN-CaEn/2010 e pela Resolução nº 023/CONSUN-CaEn/2012, de 31 de maio de 2012.
É de competência do NDE:
- formular, implementar e desenvolver o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), definindo sua concepção, fundamentos e estratégias de execução, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso;
- participar na atualização periódica do PPC;
- participar nos trabalhos de reestruturação curricular para aprovação nos órgãos competentes, zelando pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais;
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
- auxiliar na supervisão dos processos de avaliação do curso e na análise dos seus resultados;
- contribuir para a promoção da integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos/núcleos estabelecidos pelo PPC;
- participar na organização de estratégias de interação com estudantes, egressos e entidades de classe, na busca de subsídios à avaliação permanente do curso;
- contribuir para a articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso;
- desenvolver atividades de pesquisa e/ou extensão, por meio de projetos de âmbito interno e externo;
- contribuir para a produção científica do curso e representá-lo em organizações e/ou conselhos profissionais. Informações estão disponíveis no site do curso.
O grupo de professores que compõe o NDE do Curso de Música - Bacharelado foi nomeado pelo envolvimento no Curso e consiste em docentes articuladores, mediadores e fomentadores de inovações na área da performance, produção sonora e fundamentos da formação musical.
Os encontros do NDE são sistematizados de acordo com as demandas do curso e da coordenação, sendo realizadas reuniões geralmente mensais tratando dos mais diversos assuntos pertinentes às questões de ensino, pesquisa e extensão.
Além das questões já mencionadas, o NDE do Curso de Música Bacharelado se encontra para discutir a regulamentação do mesmo quanto ao seu processo de implantação (ementário, articulação dos eixos norteadores da matriz curricular, elaboração dos regulamentos e trabalho de conclusão de curso), a participação dos acadêmicos nas atividades do curso buscando compreender a música de forma ampliada e não apenas a partir da sua formação específica, e a articulação do curso com o mercado de trabalho.
http://www.univali.br/ensino/nucleo-das-licenciaturas/musica/musica-bacharelado-itajai/projeto-pedagogico/Paginas/default.aspx
3 Funcionamento do colegiado do curso ou equivalente
De acordo com o Regimento Geral da UNIVALI, em seu Capítulo VIII, Seção I, o Colegiado
do Curso é órgão consultivo em matéria de ensino, pesquisa, extensão e cultura, sendo
composto pelo coordenador do curso, quatro docentes escolhidos por seus pares, e dois
acadêmicos também escolhidos por seus pares.
O Colegiado funciona como núcleo complementar de tomada das decisões peculiares ao
curso, procurando estabelecer as metas e as estratégias condizentes com a realidade
circundante. Sendo assim, conforme Art. 62, Seção I, Capítulo VIII do Regimento Geral da
UNIVALI, compete ao Colegiado entre outras ações: participar ativamente da administração
acadêmica do curso; auxiliar no planejamento, acompanhamento e avaliação do Projeto
Pedagógico do Curso; zelar pelo fiel cumprimento dos dispositivos estatutários, regimentais
e demais regulamentos e normas da UNIVALI; e, acompanhar, avaliar e deliberar sobre
alterações curriculares.
Os membros do atual Colegiado do Curso de Música, nomeados pela Portaria Nº
016/VRG/2015 são: Alexandre Luis Vicente, Maria Luiza Feres do Amaral, Mônica Zewe
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
Uriarte, Paulo Demetre Gekas e Rodrigo Gudin Paiva como representantes docentes; Eloá
Vanessa Dall Zott e Marcos Luis Nonnemmacher representando os discentes do curso.
O Colegiado realiza reuniões trimestrais para análise de desempenho geral do curso e para
definir ações futuras. Quando necessário, são convocadas reuniões extraordinárias para
deliberar sobre assuntos de caráter emergencial. A participação discente é definida a partir
da indicação de representantes por seus pares, a coordenação do curso é responsável por
desenvolver e articular reuniões incentivando esse papel de liderança e participação
discente na construção do Projeto Pedagógico. A integração e efetiva participação dos
discentes no Colegiado permite melhor integração da comunidade acadêmica e reforça o
aspecto participativo e democrático nos quais a educação se baseia.
As discussões mantidas pelo Colegiado refletem-se diretamente nas políticas adotadas
internamente para a gestão do curso, pois o Colegiado funciona como um termômetro das
condições de ensino, pesquisa e extensão vivenciadas no ambiente. Assim, recomenda
ações, sugere projetos – notadamente em termos de eventos; indica a participação de
professores e acadêmicos em concursos e editais, enfim, intervém no cotidiano acadêmico,
permitindo-lhe transformar-se com base nas demandas surgidas em sala de aula e mesmo
no entorno da Instituição.
As reuniões do Colegiado do Curso são realizadas para tomada de decisões e consultas
aos membros sobre: a Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso pelos membros discentes,
docentes, coordenação do curso e responsável pelo Apoio Pedagógico do Núcleo; reuniões
com objetivo de realizar troca de experiências, ajustes de conteúdo, planejamento e tomada
de decisões para o semestre letivo, além de inovações pedagógicas já formatadas pelos
professores, os quais aproveitam as reuniões para socializar estas informações. Nesse
espaço também se faz a articulação do Colegiado do Curso com o NDE.
O Colegiado do Curso, órgão consultivo da coordenação, atua nas questões pedagógicas e
de planejamento das atividades de ensino-aprendizagem, extensão e pesquisa. Assim,
todos os projetos, antes de serem submetidos à Gerência de Ensino e Avaliação (GEA) da
Vice-Reitoria de Graduação e posteriormente às Câmaras (de Ensino e de Pesquisa, Pós-
Graduação, Extensão e Cultura) e ao Conselho Universitário, passam pela análise e
aprovação do Colegiado do Curso, que atua de forma participativa e com representação em
todas as instâncias da estrutura colegiada da Universidade.
4 Doutores e mestres
O curso é formado por 11 docentes, com um percentual de 9,09% de especialista, 18,18% de doutores e 72,72% de mestres.
5 Experiência profissional do corpo docente
A experiência profissional do Corpo Docente, é bastante significativa, com comprovada
atuação nos diferentes níveis da Educação, incluindo cursos de graduação e pós-
graduação, nas modalidades presencial e a distância, todos com experiência superior a dois
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
anos de atuação. Também se percebe que os docentes atuam junto aos cursos de
Formação de Professores, assim como alguns possuem experiência na gestão acadêmica e
administrativa em diferentes espaços.
Os currículos de grande parte dos docentes apontam também para experiências em escolas
específicas de música, o que marca seu envolvimento com o ensino especializado, teórico e
prático de música, o que certamente contribui para que sua atividade pedagógica seja
marcante. Isso se reflete na sala de aula, quando partilham as muitas experiências
adquiridas junto a diversas formações de conjunto, desde grupo erudito, como a Camerata
de Florianópolis (Rodrigo Paiva), a grupos de música autoral, como o Cravo da Terra
(Rodrigo Paiva), Arreio sem Freio (Paulo Gekas e Eduardo Ferraro), Samburá (Elieser de
Jesus), envolvimento com grupos de Canto Coral (Eusebio Kohler, Cristiane Muller e Mônica
Uriarte), além de carreiras solo (Giana Cervi e Alexandre Luis Vicente).
C – INFRAESTRUTURA
1 Espaço de trabalho docente, coordenação do curso e serviços acadêmicos
A coordenação do Curso de Música ocupa a sala 204 do Setor D8, com aproximadamente
27,23m2, equipamentos e mobiliário necessários para atender às demandas do curso. A
sala também possui armários nos quais estão guardados grande parte da documentação e
histórico do curso, e também é utilizada para atendimento a docentes e discentes, assim
como para a realização das reuniões do Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante.
No Setor D8, ao lado da sala da coordenação, temos a sala 205, com aproximadamente
27,23m2, na qual trabalham o funcionário do Curso de Música, e um estagiário que é
responsável pela organização e apoio dos cursos de extensão oferecidos nesse bloco.
Essa sala é o espaço destinado ao atendimento de acadêmicos e professores, pois abriga
as chaves das demais salas, caixas de som, extensões, data show, violões e outros
instrumentos, que são retirados por acadêmicos e professores para uso durante as aulas.
Na sala temos dois computadores e uma impressora que está em rede com a sala da
coordenação.
2 Sala de Professores
Os professores do Curso de Música contam com um espaço de trabalho que se localiza no
Setor D8, sala 303, do Campus Itajaí, tendo uma bancada com dois computadores de mesa
e rede wireless. A sala possui boa ventilação, climatização e iluminação adequadas para as
atividades dos professores. Nesse espaço, estão dispostos armários para a guarda de
materiais e utensílios pessoais.
Além disso, os professores do Curso de Música também utilizam a sala 205, tendo dois
computadores à disposição, assim como uma impressora e digitalizadora de materiais.
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
Os docentes também utilizam a sala dos professores localizada no bloco C3, número 102.
Esta sala acomoda os docentes no início e no intervalo das aulas alocadas no Bloco C2, no
mesmo campus (Itajaí). A sala possui banheiro exclusivo para professores, 01 computador,
mesa de reunião, 02 sofás, 10 cadeiras, 01 aparelho condicionador de ar, máquina de café,
iluminação adequada, acessibilidade e ventilação apropriadas.
3 Sala de aula
As salas de aula utilizadas pelo Curso de Música para as disciplinas teóricas estão
localizadas no Setor C2, e para as disciplinas de formação do professor, no Setor F4. No
Setor D8 ficam as salas para aulas práticas do curso, e também utilizamos os laboratórios
de informática para as disciplinas de Tecnologia em Música do Setor B3.
As salas do Setor C2, números 103, 106 e 107, possuem data show, ar condicionado e
caixas de som, com dimensões que comportam 50 acadêmicos, apresentando boa
iluminação, localizadas no térreo. Quanto à acessibilidade, a Universidade vem implantando
rampas para cadeirantes, tanto nas salas de aula quanto nos banheiros adaptados e
calçadas que permitem acessibilidade física para deficientes visuais. Os equipamentos
necessários ao andamento das aulas estão em bom estado de conservação, são revisados
periodicamente e dimensionados em número suficiente para atender à quantidade de alunos
matriculados no curso.
4 Acesso dos alunos a equipamentos de informática
Os laboratórios de informática da UNIVALI são equipados com computadores modernos e
mobiliário confortável, necessário para que os alunos pesquisem e elaborem trabalhos. Nas
bibliotecas, há espaços com internet disponíveis aos usuários. A universidade disponibiliza
esses equipamentos de informática tanto para os alunos de graduação e pós-graduação,
quanto para a comunidade externa que frequenta os espaços das bibliotecas comunitárias
nos campi. A UNIVALI dispõe de sistema wireless em todas as áreas, proporcionando
acesso fácil à rede para alunos, professores e funcionários.
5 Bibliografia básica e complementar
As bibliografias estão registradas nos planos de ensino. Semestralmente, os planos de
ensino on-line são elaborados pelos docentes, validados pelo coordenador e revisados pelo
professor responsável pelo apoio pedagógico. Os planos são disponibilizados na intranet
durante todo o semestre letivo.
A Instituição mantém o Sistema Integrado de Bibliotecas da UNIVALI – SIBIUN. Trata-se de
um modelo composto por várias bibliotecas. Em Itajaí, estão localizadas a Central
Comunitária e duas setoriais: Setorial do Centro de Ciências da Saúde e Setorial de
Odontologia. Além dessas três, há uma em cada campus da Instituição: Balneário Piçarras,
Balneário Camboriú, Tijucas, Jardim Carandaí Biguaçu, Centro Biguaçu, Sertão do Maruim -
São José, Kobrasol - São José, e Florianópolis.
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
O SIBIUN tem a preocupação de proporcionar maior cooperação entre as suas bibliotecas
via Serviço de Empréstimos Inter-Bibliotecas – SEIB, unindo competências e recursos a fim
de prestar serviços de qualidade com apoio a ensino, pesquisa e extensão e facilitando a
busca e a recuperação da informação.
Dentre as possibilidades de consulta on-line disponibilizadas pelas bibliotecas, destaca-se o
Sistema Pergamum, que permite acesso imediato às informações desejadas, no qual está
armazenado o vasto acervo de livros, periódicos, multimeios, literatura cinzenta; incluindo a
indexação de artigos das principais revistas adquiridas pelas bibliotecas da UNIVALI nas
diversas áreas do conhecimento. É possível promover a circulação de materiais e o acesso
ao acervo digital de cada obra na íntegra, caso esteja em formato eletrônico. A consulta, a
reserva e a renovação de obras podem ser feitas nas próprias bibliotecas ou pela internet e
a devolução, em qualquer biblioteca da UNIVALI. Somada a essa variedade de informação,
o SIBIUN possui uma biblioteca virtual com diversos links para outras fontes e bases de
dados disponíveis na internet, com acesso livre ou restrito. São elas: Wilson, Micromedex,
Springer-Medicine, Business Source Premier, Hospitality & Tourism.
Além de todas as possibilidades, há o acesso ao acervo de outras bibliotecas por meio de
sistemas de intercâmbio bibliográfico, que permitem ao usuário dispor de publicações não
constantes do acervo da UNIVALI, via convênios com: Câmara Setorial de Bibliotecas da
Acafe, Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde –
BIREME, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT/COMUT, Rede
Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia ReBAP, Rede de Apoio à Educação Médica
– RAEM, Rede Pergamum, Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia – REBAE, Rede de
Informação em Comunicação dos Países de Língua Portuguesa – PORTCOM, Rede Virtual
de Bibliotecas – Senado Nacional – RVBI.
6 Periódicos especializados
O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBIUN) adota uma Política de Formação e
Desenvolvimento de Coleções cujos subsídios orientam a tomada de decisão quanto à
seleção, aquisição e avaliação do acervo em seus diversos suportes, espaço físico, áreas
de interesse, categorização da clientela e manutenção preventiva da coleção adquirida.
A Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções é analisada anualmente para
possíveis atualizações. O resultado da análise orienta o SIBIUN no desenvolvimento de seu
acervo, para que este seja compatível com as necessidades informacionais dos usuários e
com a utilização racional da coleção, tendo como objetivos: apresentar prioridades para
aquisição; estabelecer critérios de seleção, critérios para evitar a duplicação de títulos de
periódicos e critérios de recebimento de doações; proporcionar o crescimento racional do
acervo; identificar os materiais e suportes de informação adequados à formação do acervo;
definir diretrizes para avaliação da coleção; determinar princípios de descarte de material;
assegurar a manutenção de medidas preventivas de conservação. Atualmente, há mais de
cem títulos de periódicos com assinaturas ativas com mais de total de 1.500 exemplares.
A UNIVALI é uma das integrantes da rede da Comunidade Acadêmica Federada (CAFe), na
qual a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
disponibiliza acesso remoto ao portal de periódicos para professores, pesquisadores, alunos
de pós-graduação, graduação e funcionários da Instituição. Internamente, nos campi da
UNIVALI, o acesso ao Portal da CAPES é realizado por faixa de IP. A UNIVALI também
assina bases de dados da EBSCO em que se encontram artigos indexados para as áreas
de Administração, Turismo e Hotelaria, como também a base Wilson, com áreas
multidisciplinares.
As bibliotecas da UNIVALI realizam a indexação de artigos de periódicos científicos.
Atualmente são mais de quarenta mil artigos indexados no banco de dados do Sistema
Pergamum.
7 Laboratórios didáticos especializados: quantidade, qualidade e serviços
O Curso de Música Bacharelado possui um laboratório didático especializado de Produção
Sonora. O laboratório possui regras de utilização e segurança divulgadas permanentemente
entre os acadêmicos.
O Laboratório de Produção Sonora iniciou suas atividades em abril de 2013, e é um espaço
aberto a todos os acadêmicos do Curso de Música Bacharelado, mesmo aqueles que ainda
não estejam cursando as disciplinas de prática de estúdio. É o espaço do curso, onde
poderão realizar gravações nos moldes de estúdios “de projetos” (Project Studios), para
adquirir experiência em produção musical. No laboratório, sob orientação técnica do monitor,
poderão gravar: performance vocal, instrumental, praticar a produção musical artística,
confecção e realização de composições e arranjos.
O laboratório está disponível para agendamento de gravações e produções dos acadêmicos
em todas as disciplinas práticas, de projetos de extensão permanentes, assim como para
trabalhos independentes, (vedados agendamento de horários para trabalhos específicos dos
acadêmicos, das disciplinas de práticas de estúdio que precisem ser encaminhados para
obtenção de avaliação para as médias).
Cada Acadêmico Produtor poderá selecionar duas músicas a serem produzidas no
laboratório, e de acordo com a demanda e ordem de agendamento, não poderá obter mais
do que duas sessões por semana de três horas cada, para a produção de gravações e
mixagens.
- Para as mixagens, além do Monitor do Laboratório, poderão participar no máximo dois
integrantes do grupo, um deles será eleito o Produtor Musical das peças gravadas, sendo
este o responsável pelo resultado final do trabalho.
- Apenas ao Monitor compete a produção técnica e o manuseio dos equipamentos
pertencentes ao patrimônio da UNIVALI nos horários de funcionamento do Laboratório.
No que se refere à manutenção, ao fim de cada semestre é realizada uma vistoria nos
materiais, para então proceder-se à reposição, sendo sempre necessária a troca de cordas
nos violões, guitarras e baixos, substituição de fontes dos teclados e caixas de som,
afinação dos pianos e troca de pele em alguns instrumentos de percussão. Importante
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
observar que esses materiais são utilizados pelos acadêmicos do curso para as atividades
curriculares, para os projetos de extensão como o PROLER – Grupo de Percussão, para as
aulas do PIBID, e para os demais projetos de extensão como a Banda Instrumental, Voz
Universitária e Coral Univali, que atendem à demanda de eventos da universidade e da
comunidade externa.
O laboratório 301 de Produção Sonora atende acadêmicos que desejam gravar suas
composições ou execuções instrumentais e vocais, mas também serve a outros cursos, com
suas bandas. Durante o Festival Cultural da UNIVALI, esse laboratório se encarregou das
gravações demo para que os muitos acadêmicos pudessem se inscrever no concurso de
bandas.
O laboratório também tem auxiliado a gravação dos Recitais Públicos do Curso de Música
Bacharelado.
8 Biotérios
O biotério da UNIVALI, localizado no 4º piso do Setor F6, foi concebido para proporcionar
aos animais (camundongos e ratos) condições adequadas à reprodução e manutenção.
Conta com uma área construída de 538 m2 e uma área de reserva técnica de 537 m2, com
6 salas de criação e capacidade de produzir 5.000 animais/mês.
A infraestrutura contempla: salas de criação com sistema de ar-condicionado e exaustão
com filtros de ar absolutos, havendo 15-20 trocas de ar por hora; sistema diferencial de
ventilação com fluxo unidirecional, pressão positiva e filtros HEPA com 99,8 % de eficiência,
separando o interior do exterior, e o lado séptico do asséptico; monitoração
computadorizada da temperatura e umidade de cada sala individualmente; ciclo de luz
controlado individualmente para cada sala (12 horas claro – 12 horas escuro);
monitoramento 24 h de todos os ambientes através de um sistema de vídeo com 16
câmeras espalhadas por todas as salas do biotério. Todo material em contato com os
animais é autoclavado, existem duas autoclaves de barreira de 875 L.
Os funcionários se banham e se paramentam com avental, gorro, máscara e luvas antes de
entrar em contato com os animais.
Em 2009, houve o aumento no número de linhagens disponíveis para pesquisa. Além dos
ratos da linhagem Wistar e camundongos da linhagem Swiss, o biotério passou a fornecer
camundongos BalbC, C57BL6 DBA e CBA, fruto de um convênio com a Fiocruz.
Os referidos animais são utilizados no Curso de Farmácia em atividade relacionada somente
à pesquisa, quando os acadêmicos realizam os Trabalhos de Iniciação Científica.
9 Comitê de ética em pesquisa
A apreciação ética de projetos de pesquisa é realizada por dois comitês independentes, o
Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP-UNIVALI) e a Comissão de Ética
no Uso de Animais (CEUA/Univali).
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
O Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP-UNIVALI) está subordinado ao
Conselho Nacional de Saúde (CNS), vinculado à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa -
CONEP/CNS/MS, e, portanto, respeita as características de um órgão colegiado
interdisciplinar e independente, de relevância pública, de caráter consultivo, deliberativo e
educativo, criado para defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua
integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa de acordo com
padrões éticos. A apreciação dos protocolos de pesquisa segue as prerrogativas éticas
previstas na Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012.
O CEP/UNIVALI foi instituído em 16 de abril de 1997 a fim de atender a necessidades de
pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí e também a demandas externas, por
solicitação da CONEP/CNS/MS. Teve seu registro renovado junto à CONEP/CNS/MS,
documentado por meio da CARTA CIRCULAR Nº 055/2013 CONEP/CNS/GB/MS de 23 de
abril de 2013.
Na composição do CEP/UNIVALI vigente, conforme portaria de designação nº. 291/2014, de
18 de agosto de 2014, contam-se 48 membros, entre titulares e suplentes. Reuniões são
realizadas mensalmente, sendo o calendário divulgado por e-mail, além de permanecer
disponível na página da instituição (www.univali.br/etica).
Desde a sua criação, o CEP/UNIVALI dispõe de regulamento interno próprio. A última
atualização se deu em 2012. Atualmente, a tramitação ocorre por meio do sistema
Plataforma Brasil, criado em 2012, o qual consiste em um portal para inserção das
pesquisas envolvendo seres humanos realizadas em todas as instituições que atuam nessa
área em Território Nacional.
Pela Plataforma, o CEP recebe o protocolo da pesquisa e o pesquisador responsável
poderá acompanhar todas as etapas da análise através de seu login.
O CEP/UNIVALI tem exercido também seu papel educativo no âmbito dos cursos. O
programa “CEP/UNIVALI vai aos Cursos” leva representantes do Comitê a participar das
disciplinas de metodologia da pesquisa ou de bioética, discutindo com os acadêmicos
aspectos relacionados ao respeito aos seres humanos envolvidos em pesquisas.
Ressalta-se que a coordenação do CEP disponibiliza agenda para os pesquisadores que
necessitam de orientação pessoal, no sentido de acolher suas demandas e acompanhar a
submissão dos projetos.
10 Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA)
A Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/Univali) é um colegiado interdisciplinar e
independente, criado para zelar pelo bem-estar de animais utilizados em pesquisa e/ou em
aulas práticas, vinculado ao CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação
Animal), cujas atribuições foram instituídas pela Resolução Normativa nº01/2010, com base
na Lei nº 11.794/2008. A comissão também se encontra credenciada junto ao Cadastro das
Instituições de Uso Científico de Animais (Ciuca) que objetiva contribuir ao desenvolvimento
de pesquisa científica de acordo com normativas estabelecidas pela SBCAL (Sociedade
Brasileira da Ciência de Animais de Laboratório).
Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674
A CEUA/UNIVALI foi instalada pela Portaria nº067/2010 e regulamentada por Regimento
Geral (Resolução nº. 034/CONSUN-CaPPEC/2010), compondo-se por 19 membros
(titulares/suplentes), conforme Portaria nº 332/2014, de 20/11/2014. Localiza-se no bloco F6
no Centro de Ciências da Saúde, térreo, com expediente de segunda a sexta das 08h às
12h e das 13h30min às 17h30min. As reuniões de análise de projetos envolvendo animais
de laboratório ocorrem mensalmente. Os projetos são protocolados online ou no setor
próprio da CEUA. Os membros apreciam e relatam os projetos, procedendo à votação
quanto ao parecer final.
Além de suas atribuições regimentais, a CEUA capacita os usuários de animais de
laboratório, oferecendo cursos semestrais.