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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR VICTÓRIO EMANUEL ABROZINO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CASCAVEL – PARANÁ2010
40
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO........................................................................................... 04
2. IDENTIFICAÇÃO............................................................................................. 06
3. TRAJETÓRIA HISTÓRICA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO .............. 07
4. MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS,.................................................. 10
5. ATOS ...............................................................................................................11
6. QUADRO DE PROFISSIONAIS..................................................................... 11
7. CARACTERIZAÇÃO SOCIO ECONOMICO CULTURAL DAS FAMILIAS DOS
ALUNOS.......................................................................................................... 12
8. OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO..........................................................................13
9. FINALIDADES DA EDUCAÇÃO.................................................................... 15
10.OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.................................... 19
10.1 OBJETIVO GERAL...................................................................................19
10.2. OBJETIVO DO ENSINO FUNDAMENTAL............................................ 19
10.3. OBJETIVO DO ENSINO MÉDIO............................................................ 21
10.4. OBJETIVO DO ENSINO PROFISSIONAL............................................. 22
11.ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO.......................................... 23
11.1.REGIMENTO INTERNO...................................................................23
11.2.CALENDÁRIO ESCOLAR................................................................23
11.3.PARCERIAS EM PROJETOS PEDAGÓGICOS..............................23
11.4.ARTICULAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR, APMF E GRÊMIO
ESTUDANTIL............................................................................................24
11.5.PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR ..........................................................................................24
11.6.EDUCAÇÃO ESPECIAL..................................................................24
40
11.7.PROCESSO DE AVALIAÇÃO, RECUPERAÇÃO E PROMOÇÃO..29
11.8.CONSELHO DE CLASSE.................................................................35
11.9.REUNIÃO PEDAGÓGICA................................................................36
11.10.SALAS DE APOIO A APRENDIZAGEM – 5º SÉRIE.......................37
11.11.SALAS DE RECURSOS – 5º A 8º SÉRIES.....................................37
11.12.PROFESSOR DE APOIO A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA –
PACA..........................................................................................................37
11.13.CELEM..............................................................................................38
11.14.PROGRAMAS E PROJETOS DA INSTITUIÇÃO.............................38
12.CARACTERIZAÇÃO DAS EQUIPES DA ESCOLA......................................... 39
12.1.EQUIPE DE DIREÇÃO.....................................................................39
12.2.EQUIPE PEDAGÓGICA...................................................................40
12.3.EQUIPE DE PROFESSORES..........................................................40
12.4.AGENTES EDUCACIONAIS I..........................................................41
12.5.AGENTES EDUCACIONAIS II.........................................................42
12.6.ALUNOS...........................................................................................43
13.AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL........................................................................ 43
14.REFERÊNCIAS............................................................................................... 44
15.ANEXOS.......................................................................................................... 45
ANEXO 1 – MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS, Nº DE TURMAS E Nº
DE ALUNOS POR MODALIDADE – ANO 2010...............................................46
ANEXO 2 – QUADRO DE PROFISSIONAIS DE APOIO PEDAGÓGICO – ANO
DE 2010............................................................................................................47
ANEXO 3 – GRÁFICOS DAS QUESTÕES PARA CARACTERIZAÇÃO SOCIO
ECONOMICO CULTURAL DAS FAMÍLIAS DOS ALUNOS DO
COLÉGIO.........................................................................................................48
ANEXO 4 – INSTÂNCIAS COLEGIADAS – INSTRUÇÕES E
REGULAMENTOS............................................................................................55
ANEXO 5 – INSTRUÇÕES PARA SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM....56
ANEXO 6 – INSTRUÇÃO PARA SALA DE RECURSOS.................................66
40
ANEXO 7 – INSTRUÇÃO CELEM ...................................................................69
ANEXO 8 – PROGRAMAS E PROJETOS DA INSTITUIÇÃO ........................70
ANEXO 9 – LEI 123 DE REGULAMENTAÇÃO – AGENTES EDUCACIONAIS I
E
II ....................................................................................................................89
ANEXO 10 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – QUESTIONÁRIOS.................98
40
1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Professor Victorio Emanuel
Abrozino explicita o marco situacional e os marcos conceituais e operacionais que
fundamentam as ações de todos aqueles que trabalham nesta unidade escolar,
entendendo-o como um documento vivo nas relações cotidianas de ensino e
aprendizagem e voltado para as teorias críticas.
No marco situacional explicitamos a caracterização sócio-econômica da
comunidade escolar e princípio da organização curricular que parte da realidade
social em que este estabelecimento de ensino está inserido. Os marcos
conceituais e operacionais explicitam a intencionalidade da prática pedagógica
garantindo a unidade e a coerência nas posturas metodológicas, nos objetivos, no
tipo de organização, nas formas de implementação e avaliação nas diferentes
disciplinas, tendo por base as reais condições da equipe escolar e da
comunidade, bem como, os recursos humanos, materiais e financeiros
disponíveis para a efetivação do processo educacional.
O presente projeto assegura a gestão democrática enquanto forma de
gestão quando propõe em sua concepção de educação o mesmo enfrentamento
do desafio posto à sociedade de democratizar as relações sociais mais amplas
quer seja na esfera política, econômica e/ou cultural. Extrapola assim, os muros
da escola e, ao mesmo tempo, recoloca no interior desta instituição o debate e o
desafio da qualidade do ensino voltado à necessidade da compreensão crítica
das relações sociais; de si mesmo como ser histórico, portanto, determinado; do
ambiente natural como fruto do trabalho humano tendo em vista o atendimento de
suas necessidades materiais, econômicas e políticas.
Nesta perspectiva, a condução do trabalho escolar se dá de forma coletiva
e participativa, em que o todo da organização se volta para a efetivação do
processo educativo, estando explicitada a natureza política da ação de todos os
envolvidos para que, conscientes da sua não-neutralidade, possam assumir
posturas comprometidas com as causas populares e com o todo da organização
do trabalho escolar.
Superar a divisão interna das funções educativas, resgatar a prática da
participação, desenvolver sentimentos de pertencimento e de integração a um
40
projeto social maior, garantir que as informações veiculem em tempo hábil à
tomada de decisões, prever espaço para a discussão e para o aperfeiçoamento
docente em calendário escolar, garantir recursos humanos, materiais e
financeiros são algumas das condições explicitadas para que possam ser
efetivadas projetando intencionalidades políticas e pedagógicas.
Para que haja a concretização da dimensão educativa é necessário,
portanto, garantir o equilíbrio entre a esfera administrativa, pedagógica e
financeira do estabelecimento.
Na esfera administrativa encontram-se as ações que visam organizar o
tempo e o espaço escolar de modo a garantir a efetivação do processo
pedagógico. Abrange, portanto, a organização do espaço físico; a distribuição do
tempo de estudos no calendário escolar da instituição; a organização e
distribuição do trabalho dos Agentes Educacionais I e II; o serviço de compra e
distribuição de material, a busca de parcerias em projetos pedagógicos, a
articulação do Conselho Escolar, do Grêmio Estudantil e da APMF; a organização
da documentação escolar; o gerenciamento do patrimônio escolar; a coordenação
de projetos de integração da escola com a comunidade, com empresas e
Instituições de Ensino Superior; a elaboração e viabilização de projetos que
contemplem a formação em exercício.
Na esfera financeira encontram-se as ações que visam estabelecer
prioridades tendo por base o projeto político pedagógico; a administração dos
recursos advindos da contribuição voluntária, das promoções e de verbas
estaduais e federais; além da prestação de contas.
Na esfera pedagógica encontram-se as ações relacionadas diretamente ao
processo ensino-aprendizagem e que são determinantes da qualidade de ensino:
a elaboração dos planos curriculares por modalidade de ensino, contemplando os
fundamentos filosóficos e epistemológicos, os conteúdos, a metodologia de
ensino e a avaliação, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais; a
determinação de critérios para a organização das turmas, por período de
funcionamento; a coordenação de projetos educacionais; o intercâmbio com as
Instituições de Ensino Superior e outras entidades de cunho educativo;
coordenação de projetos de formação para a família; a elaboração e efetivação de
40
propostas de formação continuada para o quadro docente; a dinamização das
práticas educativas.
O trabalho articulado e indissociável dará conta da totalidade que se quer
imprimir no fazer da instituição escolar. São elementos indispensáveis para a
efetivação deste projeto a equipe escolar; a comunidade, representada no
Conselho Escolar e na APMF; além do Grêmio Estudantil. Cada órgão
promovendo a integração com os demais supera a divisão de tarefas que resulta
da fragmentação inerente à sociedade capitalista.
Ao projetar os rumos que queremos perseguir, evidenciamos quem somos
para saber onde poderemos chegar. Assim, estabelecemos as metas em cada
uma das esferas e contemplamos os projetos que entendemos serem necessários
para alcançar nossos objetivos.
Este é um projeto que ao ser sistematizado já não é mais o mesmo, uma
vez que reflete a necessidade de revisão permanente e a convicção de que
somos sujeitos históricos, frutos das nossas ações e relações, determinados e
determinantes, portanto, construídos e reconstruídos a cada instante.
2. IDENTIFICAÇÃO
2.1. Denominação: Colégio Estadual Professor Victório Emanuel Abrozino
Ensino Fundamental e Médio
2.2. Endereço: Rua Francisco Bartinik, 2147 - CEP: 85.807–550 –
telefones: (45) 3226-8563/ 3226-8466 Cascavel, Paraná.
e-mail: [email protected]
2.3. Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
2.4. Modalidades da Educação Básica ofertadas:
• Ensino Fundamental Regular
• Ensino Médio Regular
• Ensino Médio Profissional Integrado e Subsequente – Técnico em Química
2.5. Turnos de Funcionamento:
• Matutino
• Vespertino
40
• Noturno
2.6. Regime de Funcionamento dos cursos
• Ensino Fundamental - Implantação Simultânea em l999
• Ensino Médio – Implantação Gradativa a partir de 1999
• Ensino Profissional – Implantação gradativa a partir de 2009 – Técnico em
Química
• Sistema: Seriado Anual
2.7. Carga Horária Total:
• Ensino Fundamental Regular - 2400 h
• Ensino Médio Regular: Diurno - 2.500 h
• Ensino Médio Regular: Noturno - 2.400 h
• Ensino Profissional I -
• Ensino Profissional Subsequente -
3. TRAJETÓRIA HISTÓRICA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O Colégio Estadual Professor Victório Emanuel Abrozino foi criado e
autorizado pela Resolução 839/99 de 12/03/99 e está localizado à Rua Francisco
Bartinik, 2147 – Jardim Cristal – Cascavel – Pr.
O Colégio oferta o Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries ) e o Ensino Médio
(Regular). O Ensino Fundamental teve implantação simultânea em 1999 e o
Ensino Médio, de forma gradativa também a partir de 1999. O Ensino Profissional
teve sua implantação gradativa com o Curso Técnico em Química a partir de 2009
O nome foi escolhido mediante solicitação da comunidade do Colégio
Polivalente Pedro Boaretto Neto – Cascavel, iniciativa que recebeu o apoio de
outros estabelecimentos de ensino, para homenagear o Professor Victório
Emanuel Abrozino, docente da Rede Pública Estadual, neste município, que
faleceu no ano de 1997.
As aulas iniciaram em 22/02/99, após muito esforço da comunidade em
garantir as matrículas de seus filhos neste estabelecimento, o qual se encontrava
em construção desde 1994, tendo a obra ficado paralisada por longos períodos e
até a presente data não havia sido concluída.
40
Com a designação da Equipe de Direção, esta se empenhou junto aos
responsáveis para que a obra fosse retomada, tendo contado com o apoio dos
Presidentes das Associações de Moradores do Bairro Parque Verde e do Recanto
Tropical e Cristal. Para a organização e limpeza do espaço escolar, contou com a
preciosa ajuda de professores voluntários, pais e alunos, os quais trabalharam
intensamente nos feriados de carnaval a fim de distribuir os móveis recebidos,
nas respectivas salas de aula e demais dependências.
A formação da Equipe Pedagógica, quadro de professores e funcionários
da Equipe Administrativa e Serviços Gerais exigiu muita paciência, esforço e
sobrecarga de tarefas daqueles que já se encontravam em atuação no
estabelecimento de Ensino.
Em meio a inúmeras dificuldades (faltando máquinas de escrever, sem
água no prédio escolar, sem telefone, instalação elétrica provisória, sem material
didático-pedagógico de apoio) as aulas iniciaram, com duas semanas de atraso
em relação ao calendário escolar, atendendo 980 alunos distribuídos em 20
turmas de Ensino Fundamental sendo 13 do Ensino Regular, 07 turmas de
Educação de Jovens e Adultos; 06 turmas de Ensino Médio sendo 02 de Ensino
Regular e 04 turmas de Educação de Jovens e Adultos, perfazendo um total de
26 turmas, funcionando em 03 turnos.
Ainda no primeiro semestre, após reuniões em assembléia, constituiu-se a
Associação de Pais, Mães e Mestres – APMM do Colégio Estadual Professor
Victório Emanuel Abrozino. O Conselho Escolar foi constituído no início do
segundo semestre, após reuniões com os segmentos que nele são
representados.
O Colégio está localizado ao lado de quatro grandes conjuntos residenciais
e em área de intenso povoamento, pois se abrigam novos loteamentos.
Em 2002, atendíamos a 1180 (hum mil cento e oitenta) alunos, distribuídos
em 21 (vinte e uma) turmas de Ensino Fundamental Regular e 01 (uma) turma de
Ensino Fundamental Supletivo, 07(sete) turmas de Ensino Médio Regular e 05
(cinco) turmas de Ensino Médio Supletivo.
As dificuldades estruturais e pedagógicas perduraram ainda por algum
tempo, apesar de ter sido possível, com recursos oriundos da comunidade e da
entidade mantenedora, a aquisição de alguns materiais e equipamentos de apoio
40
ao trabalho escolar, tais como: mapas, assinatura de revista, um
microcomputador (usado), globo terrestre, instalação de bebedouro, colocação de
cortinas nas salas de aulas e biblioteca, iluminação externa e ligação da rede de
esgoto.
Os laboratórios de ciências físicas e biológicas continuavam sem
equipamentos e materiais aguardando recursos da entidade mantenedora e um
está sendo usado, provisoriamente, como refeitório. Foi construída uma quadra
poliesportiva, porém não é suficiente devido ao grande número de turmas.
Havia também carência de recursos humanos na equipe pedagógica, o que
acabava por sobrecarregar aqueles que estavam em exercício.
A Educação de Jovens e Adultos e o Ensino Médio Regular noturno
demandavam carga horária de Estudos Complementares de 400 horas e 600
horas, respectivamente. Esta carga horária era cumprida através da realização de
projetos interdisciplinares ao longo do período ou série em estudo, passando a
fazer parte do processo de avaliação dos estudantes.
A partir de 2003, devido a diversas reuniões, reflexões e discussões sobre
o planejamento metodológico e avaliação, percebemos que precisávamos mudar
e atender a todos os alunos que apresentavam dificuldades ou problemas da
aprendizagem. Então organizou-se na escola em parceria com professores e
acadêmicos do último ano do curso de Pedagogia da UNIOESTE, este, já com
pesquisas sobre inclusão. Partimos para grupo de estudos e oficinas durante o
ano todo totalizando um curso de 80 horas, também tivemos apoio e reuniões
com representantes da Educação especial do NRE.
Então, a escola cria uma nova visão de educação voltada para o
atendimento a todos, onde os alunos são respeitados com suas dificuldades,
motivados e acompanhados a crescerem socialmente e intelectualmente.
A partir de 2004, por decisão do Departamento de Educação de Jovens e
Adultos da Secretaria de Estado da Educação, a EJA passou por uma nova
reorganização e, em Cascavel, o NRE, reorganizou em pólos e, como
conseqüência o Colégio Professor Victorio não foi escolhido como georeferencial.
A modalidade EJA foi cessada em dezembro de 2006.
Também em 2004, devido ao grande crescimento demográfico da zona
oeste de Cascavel e pela preferência por vagas em nosso colégio e preocupado
40
com a estrutura física da escola, a Direção, juntamente com a comunidade
escolar, reivindica junto a mantenedora (SEED) e FUNDEPAR o projeto e
execução da ampliação e reforma do Colégio e inserido neste projeto, a
adequação para atender os alunos portadores de necessidades especiais.
Em fevereiro de 2005, inicia-se as obras. São construídas mais 08 salas de
aula, totalizando atualmente 20 salas, sendo uma para sala de apoio (5ª série),
cozinha, refeitório, depósito para merenda, 03 banheiros novos, sendo 01 para
DFC, passarelas ligando à quadra coberta e mais a cobertura de policarbonato
ligando os dois blocos.
E para atender melhor a nossa comunidade escolar, foram realizadas
obras de reforma do bloco 01 (velho) e toda a parte administrativa, (Direção,
Supervisão, Orientação, Mecanografia, Biblioteca e Secretaria foram instalados
no térreo de nossa escola. Onde antes eram esses departamentos, foram
adaptados para a sala de informática, sala de recurso (5ª- 8ª série), sala de vídeo
e sala de hora atividades, além disso, foram construídos o elevador, mais um
WDFC e rampas de acesso para atender os nossos alunos portadores de
necessidades especiais.
A partir de 2006 foram efetivadas ampliações e adequações necessárias
para efetivação, com qualidade, da ação pedagógica escolar, quais sejam:
• Ginásio poliesportivo coberto para uso também em atividades onde
seja necessário a junção de todos os alunos ( teatro, música,
oratória, gincanas e outras);
• Laboratório de informática para que os educandos tenham acesso à
pesquisa e investigação de conteúdos atualizados;
• Calçadas externas;
• Ampliação e revitalização da biblioteca;
• Elevação dos muros;
• Implantação da internet no laboratório de física/química/biologia;
• Implantação dos cursos profissionalizantes no período noturno.
4. MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS, Nº DE TURMAS E Nº DE
ALUNOS POR MODALIDADES E TURNOS.1
1 Por este dado apresentar variações anualmente, compõe o anexo 1
40
O ensino ofertado neste Estabelecimento de Ensino é voltado para a
Educação Básica e atende em média 19 turmas no período matutino e vespertino
e em número menor de turmas no período noturno. Está sendo implementando
gradativamente o ensino profissional integrado e subsequente objetivando
também a qualificação profissional de alunos egressos do ensino médio e
interessados na profissionalização concomitante à formação básica.
Em relação ao enfoque de encaminhamento pedagógico do ensino
fundamental propõe-se a compreensão dos conteúdos que compõe a relação
homem/natureza/homem na perspectiva de convívio e melhoria de qualidade de
vida e no ensino médio propõe-se a reflexão destes conteúdos na mesma
perspectiva.
5. ATOS
- Autorização do Estabelecimento Resolução nº 839 de 12/03/1999.
- Ato de reconhecimento do Estabelecimento Resolução nº 738 de
19/04/2002.
- Ato do NRE de Aprovação do regimento Escolar nº 182 de 25/10/2002.
- Distância do Estabelecimento do NRE: 10 km
6. QUADRO DE PROFISSIONAIS DE APOIO PEDAGÓGICO2
A relação nominal do quadro de profissionais de apoio ao trabalho
pedagógico é apresentada neste documento como o grupo que compreende a
totalidade das ações pensadas e realizadas, bem como indicadas pela
mantenedora, ou seja, a equipe de direção, equipe pedagógica e agentes
educacionais II. Este quadro apresenta-se com maior estabilidade na escola,
sofrendo poucas modificações/rotatividade, sendo a ponte/referência quando da
troca de professores e/ou alterações na organização do trabalho pedagógico.
2 O quadro profissional de apoio pedagógico tem apresentado alterações, compondo o anexo 2 para que possa ser modificado a cada alteração.
40
7. CARACTERIZAÇÃO SOCIO ECONOMICO CULTURAL DAS FAMÍLIAS
DOS ALUNOS DO COLÉGIO3
O levantamento sócio econômico cultural da comunidade escolar foi
realizado em 2007 com objetivo de fundamentar a prática de gestão e
organização do trabalho pedagógico voltado para a realidade dessa comunidade.
Para essa caracterização utilizamos um questionário de questões fechadas –
totalizando 26 (vinte e seis) questões objetivas e enviamos a todas as famílias
que compõe a comunidade escolar. Colocamos em agendamento a realização de
uma nova pesquisa que reflita a realidade atual uma vez que na aparência
apresenta-se como modificada, revelando a necessidade de comprovação
científica.
As questões foram organizadas para conhecer a localização geográfica dos
alunos; meios de transporte utilizados para vir ao Colégio; organização familiar
(composição familiar e, no tocante aos filhos quantos destes frequentam o
Colégio); composição étnica das famílias; renda familiar (condição profissional,
tempo gasto com trabalho e renda mensal); condições de moradia; atendimento
de saúde; uso de tecnologias de informação; acesso e frequencia a leituras;
escolarização e formas de lazer.
O Bairro onde está localizado o Colégio Estadual Professor Victorio
Emanuel Abrozino é de fácil acesso para as demais comunidades que se
interligam a ele e há facilidades de transportes, pois duas linhas de ônibus
servem/proporcionam a chegada de estudantes de bairros um pouco mais
distantes, chegam ou partem de um terminal próximo, o que economicamente
favorece o estudante. Em relação ao transporte da população local, esta se dá na
sua maioria por transporte próprio.
Em relação à organização familiar no levantamento da sua composição,
constatamos que a maioria tem vínculos parentais estáveis com 10 anos ou mais
de convivência, é formada tendo como quantidade de filhos entre 2 (dois) e 3
(três), sendo que pelo menos 1 (um) destes compõe a comunidade escolar.
Quanto à origem étnica, são em sua maioria caucasianos.
3 Os dados coletados na pesquisa realizada no ano de 2007 e expressos em gráficos demonstrativos por questão proposta constam do anexo 3 desse documento.
40
A renda média familiar é de 6 salários mínimos (74%). Quanto à
estabilidade no emprego, constata-se que 35% trabalham com carteira assinada
(trabalho formal), apontando para a possibilidade que os demais trabalhadores
atuem como profissionais liberais ou no trabalho informal. O tempo médio gasto
com trabalho excede as 40 (quarenta) horas semanais. Em relação às condições
de moradia, constata-se que 69% das famílias possuem casa própria.
O atendimento de saúde é garantido, na sua maioria, pelo SUS, via
programa de saúde familiar e pelos postos de saúde dos Bairros Parque Verde e
Jardim Palmeiras.
Quanto ao uso de tecnologias relacionadas ao uso da internet, o dado
levantado está desatualizado não representando a realidade deste momento.
Quanto ao uso das outras tecnologias e da forma de aquisição de informações ter
sido levantada como sendo pela televisão, acreditamos que o percentual esteja
ampliado. A TV também apresenta-se como a principal forma de lazer das
famílias.
Em relação ao acesso e frequência a leituras e escolarização das famílias,
constata-se que 52% dos pais têm por escolaridade Ensino Médio ou Superior. A
média de leitura de 3 (três) a 5 (cinco) livros por ano é de 30%; apresentando o
jornal como forma habitual de leitura (58%), sendo que 43% destes apresentam-
se como assinantes desse periódico. Um dado relevante é do investimento que as
famílias fazem na formação dos filhos em outros cursos como informática, línguas
estrangeiras e cursos técnicos que somados atingem aproximadamente 55% dos
alunos.
A categoria analisada condição sócio econômica demonstra as mudanças
dos contextos familiares para o investimento nos filhos em ampliação de
condições de inserção no mundo do trabalho tanto formal como informal.
8. OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO
A educação é a atividade mediadora pela qual a sociedade prepara seus
membros para viverem nela mesma. Neste sentido, pode-se dizer que a
educação tem um caráter histórico – antropológico – produz o homem necessário
40
a cada local e época, de acordo com o processo de transformação gestado no
tempo e no espaço.
Partindo deste pressuposto, com Álvaro Vieira Pinto, entendemos a
educação como um processo (a formação do homem), como um fato existencial
(processo que configura a realidade humana, que constitui o homem), como fato
social (refere-se à totalidade das relações da sociedade), como um fenômeno
cultural (que abrange o conjunto de transformações realizadas historicamente
pelo homem), como um atividade teleológica (que está sempre voltada para...,
visa a preparação dos indivíduos para determinado fim), como uma modalidade
de trabalho social (trata-se de um trabalho que visa preparar os membros de uma
comunidade para desempenhar funções de trabalho no âmbito da atividade
geral), como uma atividade que envolve o grau de consciência social de cada
momento, que visa a realização objetiva concreta.
A concepção democrática de sociedade caminha para a reflexão em torno
de três premissas: participação, consenso e autonomia. Podemos chegar à
conclusão de que o argumento é necessário para a participação, e esta é mais
que uma metodologia, é uma atitude. Portanto, essa teoria tem tudo a ver com a
avaliação e com a aprendizagem; pois quando falamos em ser humano, agente
da história e consequentemente histórico ele tem garantido e claro a conceituação
de cidadania, democracia e educação. O sujeito humano e histórico assegura a
sua cidadania no momento em que tem clareza de seus direitos e deveres,
fazendo parte das discussões, enfrentamentos e constituindo a sociedade
democrática.
A democracia é importantíssima no âmbito político; mas percebemos sua
efetivação nos momentos que serve de mediação de uma vida social, norteada
por princípios histórico-humanos de liberdade, onde o homem é ser e sujeito de
sua própria história, conhecedor preciso da realidade, e que domina e estabelece
com clareza as relações presentes na realidade social.
A escola com o aporte teórico e prático fundamentado na democracia e na
participação contribuirá na formação de indivíduos democráticos e construtores de
uma sociedade mais democrática, lugar onde os indivíduos sejam considerados
cidadãos em seus direitos e deveres.
40
A Gestão Escolar Democrática e o Projeto Político Pedagógico são
instrumentos de reorganização escolar e de seus professores, sendo os mesmos,
necessários à redemocratização da escola e das suas relações, e principalmente
subsídios teóricos e práticos para os educadores que empunham a bandeira da
construção da Escola Democrática.
9. FINALIDADES DA EDUCAÇÃO
Ao ofertar a educação básica, o processo de educação no Colégio
Professor Victório Emanuel Abrozino, é pautado em uma concepção de homem e
de sociedade construídos a partir da realidade constituída de alunos
trabalhadores ou filhos de trabalhadores inseridos em um modo de produção
capitalista estando em relação dialética com esta forma de organização social.
Esta comunidade escolar almeja uma sociedade justa, fraterna, atuante,
politizada, consciente, participativa, crítica, ética, livre de preconceitos, voltada
para a valorização do ser humano, comprometida com a diminuição das
desigualdades sociais. Para alcançarmos essa sociedade, entendermos que o
homem não surge como um ser pronto e acabado, mas como um ser que é
produzido pelo meio, pela própria natureza e que, à medida que vai sendo
produzido, vai se sensibilizando em relação ao meio, vai conhecendo e
incorporando experiências que vão sendo acumuladas e transmitidas de uns aos
outros, possibilitando sua inclusão e inferência social, ou seja “...o homem é um
produto do meio, que em sendo produzido, passa a produzir o meio que o produz
e em que se produz” (AMOP – 2005)
A proposta pedagógica deste estabelecimento de ensino, portanto, parte de
três princípios dialéticos de leitura de realidade. O primeiro princípio é o de que a
realidade não é estática, pois se encontra em constante movimento; o segundo é
que é preciso estar vivo para fazermos história; o terceiro, é que a base da
sociedade está fundada no trabalho.
O primeiro princípio pressupõe que a realidade encontra-se na matéria e
não nas idéias e que a matéria está em um processo constante de transformação.
Nesse processo encontra-se o homem, visto como um ser produzido pelo meio,
que se adapta a ele e o transforma como garantia de sobrevivência.
40
O segundo princípio que é o de estarmos vivos também fundamenta o
terceiro de que a sociedade está fundada no trabalho. A garantia de sobrevivência
vem da satisfação de algumas necessidades básicas como comer, vestir, beber,
morar e outras infinitas coisas às quais são conquistadas pelo homem através do
trabalho. Todavia, não consegue essas coisas da mesma forma que os animais
ou as aves, o homem precisa trabalhar, e o faz sobre os meios de produção, isto
é, sobre a terra, as indústrias, as escolas etc. Não o faz sempre da mesma forma
...o faz de acordo com o estágio de desenvolvimento das forças produtivas materiais, ou seja, de acordo com o grau de desenvolvimento cognitivo, da ciência e da habilidade técnica. (AMOP- 2005).
A característica dos meios de produção também determina as relações
sociais que os homens estabelecem entre si. Hoje, os meios de produção são
privados determinando que a sociedade esteja dividida em classes sociais o que
impossibilita relações de igualdade entre os homens. Essa proposta pedagógica,
que expressa a intencionalidade de refletir as diferenças sociais se funda na idéia
de que o conhecimento científico e entendimento o das relações humanas
apresentam-se como uma das possibilidades de superação dessas diferenças.
Entendemos que o conhecimento não se resume apenas a idéias, pensamento e
razão e sim, com a capacidade de relacionar-se com os estímulos do meio e de
reagir a eles dando respostas as necessidades, garantindo a sobrevivência.
Ainda, ao afirmarmos que a matéria tem movimento e está em constante
transformação, afirmamos que a abstração dela também não é estática.
As idéias, as teorias, as respostas que o homem elabora são sempre provisórias, porque respondem aos desafios de cada momento e, portanto, sempre se revelam incompletas, exigindo novas pesquisas e investigações que permitam dar novas respostas aos novos desafios impostos pela sobrevivência a cada momento. (AMOP – 2005)
Sendo assim, o conhecimento não pode ser apreendido como repasse das
informações acumuladas historicamente, mas como conhecimento voltado a
superação de questões apresentadas pela realidade histórica em que nos
encontramos.
40
Nessa perspectiva de conhecimento, o educador assume o papel de
estabelecer processos de interação com a comunidade escolar a fim de suprimir a
alienação. Para isso a mera transmissão do conhecimento científico sem a
mediação com a realidade na qual foi produzido e a realidade na qual se
apresenta, perde o seu sentido.
Ainda, a compreensão da sociedade como sendo excludente fundada no
ter e no ser, que segrega por renda, cor de pele, possibilidade física/motora,
gênero e outras, mas que produzem e fazem circular riquezas, norteia o trabalho
do educador e o desafia a mediar o conhecimento científico para a emancipação
do homem.
Uma pedagogia revolucionária centra-se pois, na igualdade essencial entre os homens. Entende porem, a igualdade em termos reais e não apenas formais. Busca pois, converter-se articulando-se com forças emergentes da sociedade, em instrumento a serviço de uma sociedade igualitária” (GADOTI – p. 120 –121).
A valorização dos conhecimentos e sua socialização por um lado promove
situações de aprendizagem que fazem sentido para o aluno e promovem a
construção de uma identidade pessoal, e por outro constroem padrões de
identidade coletiva.
Ao se pensar em identidade coletiva, o princípio da interação escola
sociedade também está presente no fazer escolar deste estabelecimento de
ensino, uma vez que, a ampla gama de conhecimentos construídos no ambiente
escolar só ganham sentido quando há interação contínua entre o saber escolar e
os outros saberes, ou seja, possibilita a compreensão dos fatores políticos,
sociais, culturais e psicológicos que se expressam nele.
Uma vez que o fazer escolar se fundamenta na mediação dos conteúdos
historicamente produzidos, a postura de apropriação dos conteúdos sociais e
culturais de maneira crítica, construtiva, contextualizada e interdisciplinar é
construída a partir do estabelecimento de objetivos que estejam em consonância
com as questões sociais que marcam cada período histórico.
O processo de apropriação e produção de conhecimento envolve a
interação específica entre o sujeito que apreende, aquele que conhece, o objeto a
40
ser conhecido e a realidade mediadora desta relação, resultando em processos
mentais cada vez mais elaborados e complexos. Através dele, o aluno desenvolve
a memória, a atenção voluntária, a capacidade de abstrair, de generalizar, de
solucionar problemas, de raciocinar, falar, formular conceitos, controlar a vontade
e planejar a ação.
Tais processos envolvem o trabalho e a linguagem como instrumentos
mediadores indispensáveis à sobrevivência humana, pois são os elementos
propulsores que, construídos histórica e socialmente, exercem fortes influências
nas relações sociais, uma vez que se reproduzem e se modificam em cada sujeito
dependendo das condições históricas e das experiências sócio-culturais do grupo
ao qual pertence.
No contexto escolar, o educador, ao estabelecer os objetivos da
aprendizagem, os conteúdos propostos, os encaminhamentos metodológicos e as
formas de avaliação, intervém intencionalmente no entendimento da realidade
social contribuindo para inclusão e transformação social (de forma individual e
coletiva) onde o educando, na busca de respostas e mudanças para situações
reais, utiliza a argumentação, criatividade, organização, planejamento e ações
conscientes.
Está presente o comprometimento em exercitar e/ou promover práticas
participativas de modo a formar posturas pessoais comprometidas com o coletivo
e com as questões de caráter público, pois, a vida humana, de caráter social e
histórico é construída na relação com o outro, na luta pela sobrevivência, no
trabalho, na cultura, no lazer, na realização pessoal e coletiva.
O estabelecimento tem ainda o compromisso com a formação política do
cidadão, promovendo a organização dos diversos segmentos internos, articulando
os conteúdos entre si e com os problemas da sociedade contemporânea,
efetivando os espaços para a participação, envolvendo seus membros no
processo para que se tornem sujeitos das ações desenvolvidas, que exercitem
sua liberdade no coletivo, sendo capazes de formular opções que levem em
consideração seus próprios desejos e necessidades, bem como, os dos que estão
à sua volta.
Interfere no contexto de degradação do ser humano através dos elementos
desencadeadores de sentimentos de intolerância, desrespeito, solidão, entre
40
outros, desenvolvendo ações que valorizem e estimulem as relações de amizade,
o companheirismo e solidariedade, ou seja: o desenvolvimento de ética frente à
vida.
Desta forma, as disciplinas assumem o compromisso de trabalhar
contemplando, através dos conteúdos científicos específicos, as práticas sociais
que estimulem a vivência em grupo, o exercício do lazer, da afetividade, da
sensibilidade e da relação com o meio como formas possíveis de realização
humana.
Apresenta-se também como finalidade da educação deste estabelecimento
de ensino o atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais,
assegurando a todos a igualdade de condições para o acesso e a permanência
na escola, sem qualquer tipo de discriminação.
10.OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
10.1. Objetivo Geral
Preparar o indivíduo para que, através do conhecimento científico, se
organize coletivamente para o exercício do ser sujeito histórico, capaz de incluir-
se socialmente de uma forma crítica, numa perspectiva transformadora, não
perdendo de vista que este espaço de ensino/aprendizagem é um dos possíveis e
não se encerra em si mesmo.
10.2. Objetivo do Ensino Fundamental
Compreender os conteúdos das diversas áreas do conhecimento, a partir
da contextualização e interdisciplinaridade, enfatizando o aperfeiçoamento em
leitura, comunicação, produção escrita, cálculo, interpretação, expressão e
relação com o mundo físico e social.
Para alcance do objetivo proposto é necessário desenvolver:
• Compreensão da cidadania como participação social e política, assim
como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando,
no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às
injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
40
• Posição crítica, responsável e construtiva diante das diferentes
situações sociais, utilizando a reflexão e o discurso como forma de
mediar conflitos e de tomar decisões individuais e coletivas;
• Conhecimento das características fundamentais do Brasil e do mundo
nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir
progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o
sentimento de pertinência ao país;
• Conhecimento e valorização da pluralidade do patrimônio sócio-cultural
brasileiro, bem como aspectos sócio-culturais de outros povos e
nações, posicionando-se contra qualquer preconceito e discriminação
baseados em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de
sexo, de etnia, de condições físicas/mentais/motoras ou outras
características individuais e sociais;
• Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do meio
sócio-ambiental;
• Desenvolvimento do conhecimento pessoal em suas capacidades
afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de
inclusão social, para agir com perseverança na busca de conhecimento
e no exercício da cidadania;
• Conhecimento do próprio corpo e de seus cuidados, valorizando e
adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da
qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à saúde
individual e coletiva;
• Utilização das diferentes linguagens - verbal, musical, matemática,
gráfica, plástica e corporal como meio para produzir, expressar e
comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais,
em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e
situações de comunicação;
• Conhecimento e utilização das diferentes fontes de informação e
recursos tecnológicos para aquisição e construção de conhecimentos;
40
• Questionamento da realidade, formulando e resolvendo problemas,
utilizando pensamento lógico, criatividade, intuição, análise,
selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
10.3. Objetivo do Ensino Médio
Refletir os conteúdos das disciplinas, numa análise científica de pesquisa
para buscar informações, analisá-las e selecioná-las, a fim de criar, aprender,
formular e utilizar os diferentes conhecimentos.
O Ensino Médio, neste estabelecimento de Ensino, tem por objetivo
desenvolver sua proposta pedagógica a fim de garantir:
• A aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a
capacidade para utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de
atuação;
• A compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de
cada disciplina;
• O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
• O estímulo para aprender a trabalhar em equipe, dispondo-se a aceitar
críticas, a emitir opiniões e sugerir;
• O desenvolvimento das capacidades de pesquisar, buscar informações,
analisá-las e selecioná-las, da capacidade de aprender, de criar, de
formular, ao invés do simples exercício de memorização;
• A seleção e integração dos conteúdos válidos para o desenvolvimento
pessoal e para o incremento da participação social;
• O conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.
• O desenvolvimento da capacidade de estimular pelas palavras,
imagens, sons, gestos e expressões;
• O combate a todas as formas de preconceito e discriminação;
40
• Atitudes de respeito aos assuntos públicos, desenvolvendo o senso de
responsabilidade pelo outro e pelo público;
• O resgate da essencialidade da escola, enquanto local de apropriação-
reelaboração e construção de conhecimentos para compreensão e
transformação da realidade social;
• A compreensão do conhecimento enquanto processo, portanto,
contextualizado e interdisciplinar;
• A discussão do currículo, desmistificando as intencionalidades e os
elementos ideológicos inerentes aos conhecimentos e à sua
localização;
• A articulação das disciplinas a partir:
a. Do trabalho – enquanto uma das principais atividades humanas
produtoras de riqueza e formas de interação do ser humano com a
natureza e com o mundo social.
b. Da história social das obras culturais – que implica apreender o
movimento histórico no processo de produção do conhecimento e
compreendendo-o enquanto transitório.
• A prática da política da igualdade, respeitando a diversidade.
10.4. Objetivo do Ensino Profissional:
Profissionalizar egressos do Ensino Médio e profissionais que já atuam na
área de química, visando à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes
de intervir de maneira responsável e consciente na sociedade em que vivem, a
empregabilidade e/ou a ascensão profissional.
São objetivos específicos:
a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos
críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem;
b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a
formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a
continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho.
40
c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e
sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências
educativas.
d. Oferecer um conjunto de experiências teórico e práticas na área de química
com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.
e. Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental.
f. Profissionalizar egressos do ensino médio para atuação na área de
Química, visando a empregabilidade no território nacional.
g. Atualizar os profissionais que já atuam na área, possibilitando a aquisição
de novos conhecimentos tecnológicos que os auxiliem na sua ascensão
profissional.
11. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Para operacionalizarmos este Projeto Político Pedagógico tomamos os
princípios de participação, autonomia e consenso, próprios da gestão democrática
como norteadores da organização do trabalho pedagógico. Essa forma de gestão
fundamenta a ação dos envolvidos no processo educativo escolar em todos os
setores e envolve:
11.1. Regimento Interno:
Documento que regulamenta todas as ações escolares em consonância
com a legislação Estadual e Federal e constitui-se como um adendo
deste Projeto Político Pedagógico.
11.2. Calendário escolar:
O calendário expressa o tempo das atividades desenvolvidas no decorrer
do ano letivo e que fazem parte do projeto pedagógico do estabelecimento.
Contempla períodos para reuniões pedagógicas, conselho de classe, atividades
culturais e desportivas, férias e recessos escolares de acordo com os eventos
previstos para cada novo ano.
40
11.3. Parcerias em Projetos Pedagógicos:
A instituição escolar busca promover a integração com a comunidade, com
empresas e instituições de ensino superior de forma a atender as necessidades
pedagógicas do estabelecimento de ensino nos aspectos educacionais, culturais,
desportivos e materiais.
11.4. Articulação do Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil:4
Esta é uma complexa a ser executada pela equipe escolar. A superação da
divisão entre os que pensam e os que fazem - reflexo da organização social
capitalista- torna-se imprescindível para a efetivação da qualidade do ensino. Um
dos caminhos a ser percorrido é o da participação efetiva dos professores,
funcionários, equipes de direção e pedagógica, pais, mães, responsáveis, alunos
e entidades organizadas da sociedade civil.
O que o cotidiano tem nos mostrado é que a falta de tempo e a falta de
experiência em participação têm sido elementos que dificultam a efetivação dos
objetivos a que se propõem estas organizações. Entendemos que uma das
formas possíveis de provocar a superação desta situação é através da proposição
e efetivação de projetos que contemplem a formação constante de lideranças
estudantis e de pessoas da comunidade escolar, além da elaboração de um
calendário de reuniões ordinárias que contemple datas e horários em que as
pessoas envolvidas possam participar.
11.5. Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e
Plano de Trabalho Docente:
O Projeto Político Pedagógico assim como a Proposta Pedagógica
Curricular estão em constante construção, com discussões conjuntas em
momentos organizados pela escola e nas capacitações previstas em calendário
pela SEED. A Proposta Pedagógica Curricular5 está sendo organizada a partir das
proposições de educação e sociedade expressas no PPP e nas Diretrizes
Curriculares da Educação Básica do Paraná. Os planos de trabalho docente
seguem a mesma organização.
4 Os estatutos próprios encontram-se no anexo 45 A Proposta Pedagógica Curricular apresenta-se como um adendo desse documento.
40
11.6. Educação Especial:
“Nem todas as pessoas aprendem da mesma
maneira. Nem todas as pessoas são iguais”
(Sherrel, 1995)
A Educação Especial tem caráter objetivo de atendimento de alunos com
necessidades educacionais especiais e pessoas com deficiência dentro de
ambientes exclusivos ou num ambiente de ensino regular.
Assegurar a todos a igualdade de condições para o acesso e a
permanência na escola, sem qualquer tipo de discriminação, é um princípio que
está em nossa Constituição Federal desde 1988.
A Lei de Diretrizes Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96)
reconhece a importância da Educação Especial, no capítulo V, no Art. 58, sendo
este atendimento instrumento fundamental para a inclusão de qualquer pessoa,
com deficiência ou não, no contexto escolar.
Com a mudança de concepção sinalizada na LDB, reflexo dos movimentos
internacionais pela inclusão social, aponta-se uma ressignificação da Educação
Especial, ampliando-se não apenas a sua abrangência - desde a Educação
Infantil até o Ensino Superior, bem como o público alvo a que se destina: alunos
com necessidades educacionais especiais e pessoa com deficiência.
Entende-se a Educação Especial como uma modalidade da educação
escolar definida numa proposta pedagógica que assegure um conjunto de
recursos, apoios e serviços educacionais especiais visando complementar,
suplementar e, em alguns casos substituir os serviços educacionais comuns, de
modo a garantir o ensino escolar e proporcionar o desenvolvimento das
potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais
especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.
A Educação Especial, dever constitucional do estado e da família, é
oferecida na rede regular de ensino com início na faixa etária de zero há seis
anos, prolongando-se durante todo o Ensino Fundamental, Ensino Médio até o
Ensino Superior.
40
As necessidades educacionais especiais são definidas pelas dificuldades
de aprendizagem apresentada pelo aluno, tanto de caráter temporário ou
permanente. E para esse atendimento é dever da escola proporcionar, recursos,
apoios pedagógicos e estruturais objetivando a remoção das barreiras para a
aprendizagem, das quais se compreendem:
• Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades
curriculares, não vinculadas a uma causa orgânica específica ou
relacionadas a distúrbios, limitações ou deficiências;
• Dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de
linguagens, códigos e tecnologias aplicáveis;
• Condutas típicas de síndromes e/ou quadros psicológicos, neurológicos
ou psiquiátricos;
• Superdotação/altas habilidades.
Os principais dispositivos legais e político-filosóficos que possibilitam
estabelecer o horizonte das políticas educacionais asseguram o atendimento
educacional especializado, com oferta preferencial na rede regular de ensino, de
modo a promover a igualdade de oportunidades e a valorização da diversidade no
processo educativo.
A oferta de atendimento educacional aos educandos com necessidades
educacionais especiais e com deficiência neste estabelecimento vem sendo
orientada de acordo com a legislação vigente, com destaque aos documentos:
• § Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96 –
Capítulo V – art. 58, 59 e 60.
• § Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação
Básica – Parecer n° 17/01 CNE e Resolução CNE nº 02/01.
• § Deliberação nº 02/03 - CEE.
Atualmente, há oferta de atendimento com os serviços e apoios
especializados, de Salas de recursos, Sala de Apoio, PACA, visando ao
atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais e nas áreas
das deficiências; intelectual, visual e física:
40
• Sala de Recursos para atendimento a alunos que apresentam:
deficiência intelectual, condutas típicas e superdotação/altas
habilidades. Se trata de serviço de apoio especializado de 1ª a 8ª
séries ofertado no período contrário daquele em que o aluno
frequenta na Classe Comum, com professor da Especializado em
Educação Especial, em espaço físico específico a esse atendimento
pedagógico e de forma individualizada ou em pequenos grupos Os
atendimentos são realizados de acordo com cronograma, com vistas
ao progresso global dos alunos que apresentam dificuldade no
processo de aprendizagem, com utilização de programações
específicas, métodos, estratégias, atividades diversificadas e
extracurriculares.
• PAC - Professor de Apoio à Comunicação: atende alunos com
deficiência física. Apoio prestado por professor especializado que
atua no contexto da sala de aula do Ensino Fundamental e Ensino
Médio, junto aos alunos com deficiência física/neuromotora que
apresentam graves dificuldades de coordenação motora e na fala.
A avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais é
realizada, primeiramente, no contexto escolar contando com a participação do(s)
professores e da equipe técnico-pedagógica da escola, de modo processual e
contínuo. A identificação tem o objetivo de avaliar os conhecimentos prévios, as
potencialidades, as possibilidades, assim como as necessidades que
comprometem o processo de aquisição de aprendizagem. Esse processo
avaliativo ajuda o professor a investigar e acompanhar o desenvolvimento, tanto
do processo de ensino quanto de aprendizagem, refletindo sobre sua prática
pedagógica e reformulando-a quando necessário. Ele também aponta os tipos de
recursos educacionais que a escola terá que disponibilizar quando forem
requisitados.
A inclusão de alunos com necessidades especiais na rede regular de
ensino trouxe mudanças significativas na compreensão desta relação, tais como:
• Desmistificação de preconceitos relacionados às pessoas com
deficiência e as pessoas com necessidades educacionais especiais.
40
• Práticas sociais e escolares mais igualitárias e cooperativas, visando
benefício de todos os integrantes deste meio.
• Estabelecimento de novas relações sociais, nas quais se abriu
espaço para a participação de grupos, historicamente em
desvantagem social, econômica, política e cultural.
Para as pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais,
pessoas com deficiência – as principais mudanças estão relacionadas às
representações sociais que elas tem e almejam. O convívio com outros e a
escolarização possibilitam a compreensão de que fazem parte da sociedade e
que, a seu modo contribuem na sua construção. Constata-se que embora ainda
predominem os preconceitos e os estigmas que discriminam e os excluem, houve
mudanças de atitude frente à diversidade, construindo-se um novo imaginário
mais condizente com as potencialidades dos indivíduos. Com a mudança nas
representações, ampliaram-se as possibilidades de participação nas decisões
levadas a cabo em seu nome, bem como na mobilização e organização política e
social de grupos minoritários e excluídos.
Nas práticas educacionais – os aspectos referentes às mudanças dizem
respeito a todos os que trabalham na escola, entendidos como agentes
educativos. Embora possamos identificar práticas inclusivas, pontuais e isoladas,
estas ainda não correspondam aos anseios de todos os alunos. Houve a
oportunidade de reflexão sobre a necessidade de ressignificar a ação pedagógica
e formação docente, de modo a contemplar os diferentes ritmos e estilos de
aprendizagem em sala de aula. Também contribuíram para a mudança; a
discussão de projetos curriculares flexíveis para atender à diversidade de
necessidades dos alunos, a promoção da acessibilidade arquitetônica e atitudinal,
por meio da eliminação de barreiras arquitetônicas, linguísticas e de sinalização e
da ampliação na oferta de apoios e serviços especializados no contexto da escola
regular.
A garantia da escola pública para todos significa dar acesso àqueles que a
ela se reportam. Apenas a matrícula não garante a permanência do aluno na
escola. A cultura escolar deve permitir que os educandos tenham um transcurso
contínuo e progressivo no estabelecimento de ensino, com a apresentação de
resultados efetivos de aprendizagem.
40
A inclusão, antes de ser educacional é social, portanto, é uma conquista de
toda a sociedade. A educação, aliada à vasta legislação que hoje dispomos para
a área e o essencial envolvimento da sociedade é que fortalecerão os
sentimentos éticos e de cidadania da população paranaense.
A Avaliação do aluno com necessidades educacionais especiais no ensino
regular ocorre de acordo com a legislação - Deliberação 02/03 do Conselho
Estadual de Educação, no Capítulo III, Art. 11 – sendo que a escola regular deve
implantar e/ou implementar em sua proposta pedagógica, a adequação e
organização da flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a
proposta pedagógica da escola.
Assim, a discussão dessa comunidade escolar tem se voltado para a
defesa a esses alunos que apresentam diferenças significativas na aprendizagem,
a garantia de um ambiente escolar adequado e adaptado onde proporcione o
aprender, sendo reconhecidas e atendidas as particularidades de cada um, sendo
proposto o cumprimento dos seguintes aspectos:
- Organização pedagógica e prática de ensino que atendam as
diferenças entre os alunos, sem discriminações indevidas, beneficiando
a todos com o convívio e o crescimento para a diversidade de vida
social;
- Alternativas pedagógicas diversas procurando atender as necessidades
dos alunos, considerando a adaptação curricular à condição de
aprendizagem do aluno;
- Critérios de avaliação e de promoção, com base no aproveitamento
escolar (LDBN, art. 24), organizados de forma a cumprir os princípios
constitucionais;
- Adoção de recursos alternativos de comunicação para alunos com
paralisia cerebral e visão reduzida e quando houver outras
necessidades;
- Abolição da ideia conservadora de práticas escolares em que as formas
de avaliação da aprendizagem são categorizadas;
- Garantia de no máximo 25 alunos para salas, e principalmente em
salas que haja mais do que um aluno de inclusão.
40
- Elaboração/criação, em consenso com a SEED, de um
formulário/histórico escolar para certificação do educando visando sua
inserção no mercado de trabalho.
11.7. Processo de Avaliação, Recuperação e Promoção
O processo de avaliação leva em conta as proposições de homem e
sociedade, explicitas nesse Projeto Político Pedagógico e revela resultados da
relação ensino e aprendizagem. São elementos de diagnóstico os resultados
quantitativos das disciplinas, disponibilizadas por parecer bimestral e por notas
semestrais, os resultados da Prova Brasil, os resultados do Enem e o DEB.
A AVALIAÇÃO
O processo de avaliação não acontece de forma estanque, distante ou
desconexo das demais dimensões das práticas educativas escolares.
A perspectiva de formação de cidadãos autônomos e sujeitos críticos
requer que a escola tenha um movimento constante na busca da reorganização
do conhecimento e da participação de todos. Isso pressupõe uma prática
avaliativa a um espírito questionador, propositivo e solidário.
O educando constrói conhecimentos através de praticas e reflexões em
situações que possibilitem mobilizar saberes, transpô-los e combiná-los a partir de
recursos dados e, também, ainda não dados.
Compreende-se que o ato avaliativo acontece vinculado ao ato de ensinar
e, este ao ato de aprender, podemos dizer que o processo avaliativo é
desdobramento dos objetivos estabelecidos no planejamento da disciplina que,
por sua vez, os educandos alcançam ou não através dos objetivos propostos pelo
educador no planejamento e, dos métodos de ensino e das práticas que ocorrem
nos diversos espaços da escola.
Como afirma Hoffman (2003):
O ensino é uma atividade profissional complexa que exige preparo, compromisso e responsabilidade do educador para instrumentalizar, política e tecnicamente, o aluno, ajudando-o a constituir-se como sujeito social. Ensinar para compreensão significa a existência de uma estreita relação entre professor e aluno. É um processo de caráter sistemático, intencional e
40
flexível, visando à obtenção de determinados resultados. O ensino não existe por si mesmo, mas na relação com a aprendizagem.
O processo avaliativo levará em consideração as características:
De diagnóstico – pois deve ter por objetivo a identificação, no processo
de ensino aprendizagem, dos avanços, potencialidades e dificuldades,
buscando subsídios para reflexão sobre as práticas educativas e apontar
caminhos para superação dos limites. Para que este diagnóstico possa
ser visualizado, o ideal será a elaboração de fichas individuais que
contenham o registro da evolução do educando e que possibilitem a
detecção de problemas quando houverem.
De investigação – levantar e mapear dados para a compreensão do
processo aprendizagem do educando e oferecer subsídios para o
educador refletir sobre a prática pedagógica que realiza. O diálogo com
o educando sobre seus erros e acertos é importante para descobrir seu
raciocínio, seu processo de aprendizagem;
Processual – entende-se que os acontecimentos na escola, assim como
em toda vida humana, são históricos e, portanto, desenrolam-se através
do tempo, levando em consideração:
1. Os diversos níveis de complexidade que um mesmo conteúdo contém;
2. Que a avaliação acontece diariamente no decorrer das aulas, e não em
momentos exclusivos;
3. Que a avaliação se da a partir das produções cotidianas dos alunos;
4. A necessidade de definição clara dos objetivos da escola;
5. A necessidade de definição clara dos critérios de avaliação;
6. A necessidade de definição clara dos meios e processos mais
adequados para a avaliação;
7. A observação de rigorosa coerência entre os objetivos, os conteúdos,
os meios e processos e, finalmente, o julgamento;
8. O emprego de múltiplos instrumentos de avaliação: observação,
registros, descrição, análise, síntese (oral e escrita); trabalho de grupo;
produção de textos; construção de maquetes, terrários mapas, plantas
baixas; seminários, relatórios (oral e escrito);
40
questionamento/formulação de questões; construção de gráficos, prova,
teste (questões abertas e fechadas) dentre outros;
9. A concepção de avaliação enquanto mais uma situação de
aprendizagem, o que implica que o educador utilize alguns critérios para
elaboração dos instrumentos, quais sejam: Reflexivos: que levem a
pensar, a estabelecer relações, superar a repetição, respeitar a
individualidade no ritmo de aproveitamento escolar dos alunos;
Essenciais: ênfase no fundamental, conteúdos significativos,
importantes – consoantes com a proposta de ensino; Abrangentes:
amostra representativa do está sendo trabalhado para se ter
indicadores de aprendizagem; Contextualizados: a contextualização
(texto, gráfico, tabela, esquema...) é que permite a construção do
sentido do que está sendo solicitado; Claros: dizer bem o que se quer
(clareza, objetividade); Compatíveis: nível do dia a dia, linguagem do
cotidiano escolar.
10. A necessidade de tomada de decisões pertinentes e promoção de ações
concretas de reordenação das condições de execução do processo
pedagógico. Dinâmico – diversos e diferentes instrumentos devem ser
usados, buscando a participação de todos os sujeitos envolvidos no
processo.
O que se propõe é a avaliação processual, coerentemente com a proposta
pedagógica, e isto implica em observar alguns pressupostos. Qualitativo – busca
identificar as aprendizagens significativas para o contexto social, cultural e político
em que se inserem os educandos Contínuo – realiza-se durante todo o tempo e
não em momentos estanques e/ou somente com dias marcados.
Alguns pontos são imprescindíveis ao educador, e estes devem estar
sempre presentes, quais sejam:
a. A avaliação é parte integrante do trabalho realizado em sala de aulas, por
todos envolvidos, e tem como principal objetivo ajudar o aluno a aprender;
b. Tem função permanente de diagnóstico e possibilita ao professor intervir no
processo de aprendizagem, acompanhando os alunos;
40
c. É preciso olhar o aluno por inteiro, inserido no processo ensino-aprendizagem.
Os conteúdos e habilidades das diferentes disciplinas se entrecruzam,
contribuindo para o desenvolvimento do aluno de forma integrada;
d. O que se pretende avaliar é o progresso do aluno como um todo: como estava
no inicio do ano, como está agora;
e. Para avaliar, é preciso ter clareza dos objetivos que se quer atingir com os
aluno;
f. Os objetivos ou pontos de chegada não tem por função nivelar os alunos:
como amplas balizas, devem abrigar as diferenças de aproveitamento; como
horizontes de aproximação, devem evidenciar progressos e também lacunas,
que serão atendidas posteriormente; eventuais lacunas de aprendizagem ou
dificuldades não devem ser obstáculos à recondução/aprovação dos alunos.
g. As produções dos alunos precisam ser cuidadosamente analisadas para
identificar quando as dificuldades apresentadas podem ser superadas a curto
e médio prazo e, portanto, não constituem impedimento para sua promoção.
h. Os registros feitos durante o ano (produções dos alunos, anotações e sínteses
do professor) devem ser analisados tendo em vista os objetivos propostos
para a serie e o trabalho efetivamente desenvolvido.
i. É fundamental, na analise das produções, que seja levado em conta as
condições em que foram desenvolvidas e não apenas o produto final: o que foi
solicitado ao aluno; como foi solicitado; quando foi feita; com que organização
da classe; em quanto tempo; com que materiais; o que facilitou; o que
dificultou.
j. É necessário comparar diferentes tipos de produção: produções feitas pelo
aluno em diversos tipos de organização de classe em momentos diferentes.
k. Todos os componentes curriculares devem fornecer um conjunto de
indicadores sobre o avanço de cada aluno – objetivos comuns.
l. A avaliação deve fornecer dados para que os professores, em continuidade,
possam prosseguir com o trabalho já iniciado.
Considerando que o sistema Estadual de Ensino exige nota para promoção
a série subseqüente, propomos que o registro das avaliações sejam contínuos e
se transformem em um nota, de zero a dez, apenas no final de cada 100 dias
letivos ou seja ao final de cada semestre.
40
Concebida assim a avaliação, ao compor a nota semestral, o educador
atribuirá sempre nota com final “zero (0)” ou “cinco”. Exemplo: 7,0; 8,5; 5,0.
A nota “quebrada” ou com décimos, exceto o cinco décimos, só será aceita
no final do ano letivo ao fazer a média anual. Ex.: (8,5 + 6,0) : 2 = 7,3 (arredondar
sempre para mais).
Será considerado 6,0 (seis) para as atividades formais, 2,0 (dois) para as
tarefas diárias e 2,0 (dois) para os trabalhos.
A RECUPERAÇÃO
A análise qualitativa é que fornece ao educador os subsídios essenciais ao
processo mediador. O que um aluno ainda não compreendeu precisa da
intervenção do professor no sentido de encontrar alternativas pedagógicas que
favoreçam o entendimento do aluno sobre o que dele foi exigido.
Para Hoffmann (1998:36-37) a avaliação tem 3 princípios:
Avaliação enquanto investigação docente: o processo de avaliação representa um compromisso do professor em investigar e acompanhar o processo de aprendizagem do aluno no seu cotidiano, contínua e gradativamente, buscando não só compreender e participar da caminhada do aluno, mas também intervir, fazendo provocações intelectuais significativas; o de complementaridade das observações sobre o desempenho dos alunos: nenhuma decisão sobre os alunos deverá ser tomada sem uma extensiva análise do seu desempenho; o da provisoriedade dos registros de avaliação: quaisquer registros ou anotações feitas sobre o desempenho do aluno ao longo do processo serão considerados provisórios e sujeitos a complementação, podendo as decisões serem tomadas pelo coletivo dos professores.
Nessa perspectiva, quaisquer dificuldades que ele apresente deverão ser
motivo de intervenções pedagógicas.
Ainda em Hoffmann, o processo avaliativo mediador tem de ser, por sua
natureza, preventivo, cumulativo, qualitativo e quantitativo e estes se
complementam. Por isso a recuperação paralela já faz parte destes princípios. O
conhecimento, pelo professor, das dificuldades específicas de cada aluno, serão
superadas pela ação docente, paralelamente a cada conteúdo trabalhado.
À medida que as dificuldades surgem, o professor deve proporcionar a
40
recuperação paralela para todos os alunos, que não tenham atingido a meta
estabelecida e também àqueles alunos que tenham atingido êxito inicial.
Não há como não superar os obstáculos no processo desde que educador,
aluno, escola, comunidade, sociedade sejam responsáveis pelo sucesso.
Objetiva-se que o aluno supere, inclusive, seus próprios limites.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos, dar-se-á de forma permanente e
concomitante (paralela) ao processo ensino e aprendizagem e será organizada
com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos
diversificados.
A recuperação de conteúdos se dará paralelamente ao processo ensino
aprendizagem e a recuperação de notas será realizada no final de cada semestre
e sobre as avaliações formais.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de
Classe. Preponderando o melhor desempenho.
A PROMOÇÃO
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua freqüência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental (5ª a 8ª série) e Ensino Médio (1os, 2os e 3os anos), a média final
mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima
exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que
apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
a) frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente
do aproveitamento escolar;
40
b) frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a
6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
O sistema de avaliação será semestral assegurando nota mínima de 2,0 ao
aluno que tiver freqüência regular.
A nota final será calculada pela formula:
Nota Final = nota do 1º semestre + a nota do 2º semestre
2
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
11.8. Conselho de Classe:
É o espaço destinado à discussão coletiva e de articulação de ações e
encaminhamentos visando rever, não somente a aprendizagem do aluno, como
também toda a prática pedagógica. Nessa perspectiva, objetiva:
• Acompanhar, discutir, avaliar e aperfeiçoar o processo ensino-
aprendizagem.
• Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho
da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento
metodológico.
• Reavaliar a proposta pedagógica do colégio, discutindo medidas a
serem tomadas para a solução dos problemas.
• Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o
trabalho docente na direção do processo ensino-aprendizagem.
• Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a
comparação dos alunos entre si.
40
• Sensibilizar o docente sobre a importância da auto-avaliação contínua
de seu trabalho, visando a retomada do Plano de Trabalho Docente e
aperfeiçoamento do mesmo.
• Decidir sobre a aprovação ou retenção após apuração do resultado
final, caso o aluno não atinja o mínimo necessário, levando-se em
consideração toda a sua produção e rendimento ao longo do ano.
Ocorre em reuniões ordinárias bimestrais e em reuniões extraordinárias
quando necessário. As reuniões são organizadas pela Equipe Pedagógica, sendo
que as do 1º e 3º bimestre assumem caráter diagnóstico-formativo uma vez que
devem desencadear novas ações por parte da equipe escolar e da família.
11.9. Reunião pedagógica:
Espaço organizado para discussão de temas que aparecem no cotidiano
das atividades escolares com necessidade de aprofundamento
teórico/metodológico. São reuniões com duração de 4 (quatro) horas, com os
professores do estabelecimento de ensino e equipe de direção e pedagógica, com
temas previamente definidos de acordo com as necessidades constatadas no
decorrer do período letivo onde ocorrem trocas de experiências e integração
didático-pedagógica visando o planejamento interdisciplinar e contextualizado,
leitura, análise e discussão de textos que subsidiem a práxis docente.
Objetiva:
• Analisar o trabalho pedagógico no interior do estabelecimento de ensino
identificando fatores que contribuem para a melhoria do processo ensino-
aprendizagem.
• Estudar, debater e aprofundar questões teórico-metodológicas que
auxiliem na melhoria da qualidade do processo didático-pedagógico.
11.10. Salas de apoio a aprendizagem – 5º série6
Em decorrência de defasagens de conteúdos essenciais para a
continuidade da vida escolar dos alunos das 5ª (quintas séries) são desenvolvidos
trabalhos em contra turno nas disciplinas de Língua Portuguesa (leitura, produção
6 A Resolução de regulamentação 208/04 – SUED, a Instrução conjunta Nº04/04 – SEED/SUED/DEF e os modelos de fichas de encaminhamento pelos professores das classes regulares compõem o anexo 5.
40
textual, análise do discurso lingüístico e oralidade) e matemática (números,
cálculo, situações problemas, unidades de medidas, geometria, leitura de tabelas
e gráficos).
11.11. Salas de recursos – 5º a 8º séries7
Atendimento a alunos que apresentam; deficiência intelectual, condutas
típicas e superdotação/altas habilidades. Se trata de serviço de apoio
especializado de 5ª a 8ª séries ofertado no período contrário daquele em que o
aluno frequenta na classe comum, com professor especialista em Educação
Especial, em espaço físico específico a esse atendimento pedagógico e de forma
individualizada ou em pequenos grupos Os atendimentos são realizados de
acordo com cronograma, com vistas ao progresso global dos alunos que
apresentam dificuldade no processo de aprendizagem, com utilização de
programações específicas, métodos, estratégias, atividades diversificadas e
extracurriculares.
11.12. Professor de Apoio a Comunicação Alternativa – PACA
O Professor de Apoio Permanente a Comunicação Alternativa - PACA
atende alunos com deficiência física. Apoio prestado por professor especializado
que atua no contexto da sala de aula do Ensino Fundamental e Ensino Médio
junto aos alunos com deficiência física/neuromotora que apresenta graves
dificuldades de coordenação motora e na fala.
11.14. CELEM8
O Colégio oferece o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM a
partir de 2010 no idioma espanhol, seguindo as Diretrizes propostas pela
Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED. A oferta do ensino
plurilíngüe é gratuito, aos alunos da Educação Básica matriculados no Ensino
Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, Educação Profissional, aos
professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na
rede estadual e também à comunidade.
7 A Resolução de regulamentação 05/04 compõe o anexo 68 A instrução normativa encontra-se no anexo 7 e a organização curricular encontra-se na PPC.
40
O CELEM promove o conhecimento da cultura da etnia espanhola, uma
das formadoras do povo paranaense, bem como o aperfeiçoamento cultural e
profissional dos alunos. Seu funcionamento é acompanhado pelos Núcleos
Regionais de Educação – NRE aos quais estão jurisdicionados, que por sua vez
atendem as orientações emanadas do CELEM/SEED.
11.14. Programas e Projetos da Instituição:9
Alguns dos projetos institucionais aqui nominados e descritos no anexo 9
permanecem como tradição na escola e são efetivados em alguns anos, porém
não com o radicalismo de que tenham que acontecer de qualquer modo, outros
são pensados para atender a situações pontuais e outros ainda são propostos
pela mantenedora ou por instituições e empresas que investem na educação
como princípio de solidariedade e formação de cidadania. Assim, os projetos
apresentam-se como complemento à ação pedagógica proposta por essa
escola. São eles: Agenda 21; capacitação continuada e em exercício; chá das
mães; mostra Cultural; concurso de Oratória; projeto- Arte e inclusão; projeto –
orquidário; xadrez; basquete; Programa Viva a Escola: Sementes de Ouro,
Brinquedos e Brincadeiras, Ecossistema Terrestres; monitorias; Olimpíadas:
OBMEP, Química, Astronomia e Língua Portuguesa, Física, História; Oficinas
Literárias para o Ensino Médio; Projetos propostos pela mantenedora:
FERA/CONSCIÊNCIA; Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE).
12 CARACTERIZAÇÃO DAS EQUIPES DA ESCOLA
A consciência do que somos nos permite projetar o que precisamos ser
para alcançar a efetivação da tarefa educativa na instituição escolar. A escola do
futuro será competente à medida que se tornar democrática, que esteja a serviço
de todos os cidadãos, rompendo com a seletividade e atingir o equilíbrio entre os
valores, a práxis e o conhecimento científico. Torna-se necessário, portanto,
definir o que precisamos ser para dar conta desta tarefa e colocar em ação os
princípios da gestão democrática de participação, autonomia e consenso.
9 A descrição de cada programa e projeto encontra-se no anexo 8 Alguns programas e projetos não estão sendo desenvolvidos neste ano de 2010, porém a sua descrição e organização permanecem no anexo por considerar a possibilidade de retorno, assim como outros que poderão ser desenvolvidos e serão sistematizados e anexados.
40
12.1. Equipe de Direção
Na área administrativa faz-se necessária visão estratégica e de conjunto,
conhecimento da política e da legislação educacional, organização de
planejamento participativo, manejo e controle financeiro, organização do espaço e
tempo escolar em função das atividades pedagógicas, acompanhamento,
monitoramento e avaliação, tomada de decisões e solução de problemas,
delegação de poderes, organização do Conselho Escolar e a Associação de Pais,
Mestres e Funcionários.
Na área pedagógica a Equipe de Direção compromete-se em coordenar a
elaboração do Projeto Político Pedagógico do estabelecimento, viabilizar e
acompanhar a sua efetivação, acompanhar e avaliar criteriosamente o trabalho das
equipes assessorando-as sempre que necessário, acompanhar o processo ensino-
aprendizagem propondo alternativas para enfrentamento dos problemas e garantir
o êxito dos projetos propostos e aceitos.
Na área de relacionamento interpessoal há o comprometimento em se
comunicar eficazmente, mobilizar a equipe escolar e comunidade local, facilitar
processos de equipe, mediar conflitos, avaliar e dar feedback ao trabalho e ouvir
ativamente a opinião dos outros.
40
12.2. Equipe Pedagógica
Na área pedagógica faz-se necessário conhecimento da política e da
legislação educacional, conhecimento do escopo e sequência das disciplinas,
visão global do currículo e dos princípios de sua organização. Coordenar a
elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do PPP, do Plano de Ação, das
Propostas Pedagógicas Curriculares e dos Planos de Trabalho Docente.
Promover o planejamento pedagógico coletivo: interdisciplinaridade,
contextualização, encaminhamento do processo ensino-aprendizagem,
diagnóstico das dificuldades no processo de ensino-aprendizagem, propostas de
alternativas e intervenção em situações que requerem novas atitudes e mudanças
no Plano de Trabalho Docente, manter os responsáveis informados quanto aos
resultados da aprendizagem e das atitudes dos estudantes.
Na área de relacionamento interpessoal a Equipe Pedagógica
compromete-se em: mobilizar professores e alunos para a efetivação do PPP,
mediar conflitos, mobilizar responsáveis para o comprometimento com a
aprendizagem dos estudantes e comunicar-se eficazmente, por meio de feedback
construtivo.
12.3. Equipe de Professores
Na área de currículo faz-se necessário conhecimento do conteúdo,
familiaridade com o escopo e sequência das disciplinas, visão global do currículo
e dos princípios de sua organização, visão integrada e dinâmica do currículo, em
relação à realidade, perspectiva interdisciplinar e contextualizada.
Na área pedagógica, os professores devem realizar planejamento
pedagógico expresso na Proposta Pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho
Docente, explicitando de forma clara a metodologia e as práticas pedagógicas a
serem desenvolvidas no ensino da disciplina. Utilizar recursos didático-
pedagógicos e tecnológicos adequados que auxiliem a aprendizagem do aluno,
bem como, elaborar Instrumentos de avaliação, reorganização dos
encaminhamentos em sala de aula, retomar conteúdos e ofertar recuperação na
medida necessária para que o aluno aprenda.
Na área de gestão e relacionamento interpessoal, os professores devem
desenvolver e manter a disciplina em sala de aula, dar feedback construtivo,
40
motivar os alunos e mobilizar sua atenção, diagnosticar necessidades de
aprendizagem e propor soluções e encaminhamentos, identificar estilos de
aprendizagem e orientá-los, adequar o currículo aos alunos portadores de
necessidades especiais, mediar conflitos, compreender o ponto de vista dos
alunos e a dinâmica de grupo de sua turma, favorecendo a criticidade de
conceitos a serem apreendidos.
Na área escolar é importante que os professores tenham compromisso
ético-político em relação ao trabalho que realiza na instituição escolar. Trabalhar
em equipe, perceber a relação entre o trabalho de sua turma com o contexto da
escola, escutar e compreender o ponto de vista de todos os segmentos da
comunidade escolar, integrar-se aos projetos desenvolvidos no âmbito escolar,
ser assíduo, participativo e pontual.
12.4.Agentes Educacionais I:10
Os agentes Educacionais I compõem o quadro de funcionários da
Educação Básica, tendo como área de concentração a manutenção da infra-
estrutura escolar e preservação do meio ambiente, alimentação escolar e
interação com o aluno.
Nas questões de organização e limpeza dos ambientes do
estabelecimento, os agentes educacionais I têm a função de zelar pelo ambiente
escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico; executar
atividades de manutenção e limpeza; lavar, passar e realizar pequenos consertos
em roupas e materiais; abastecer máquinas e equipamentos; efetuar serviços de
embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, disponibilizar lixeiras; racionalizar
o uso de materiais de limpeza. Nas questões de relacionamento, agir como
educadores na construção de hábitos de preservação e manutenção do ambiente
físico, do meio ambiente e do patrimônio escolar. Em relação ao preparo dos
alimentos, observar os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local,
programando e diversificando a merenda escolar, responsabilizando-se pelo
armazenamento e acondicionamento dos alimentos estocados.
12.5. Agentes Educacionais II:10 Lei Complementar Nº 123 institui o plano de cargos, carreiras e vencimentos do Quadro de funcionários da educação - anexo 9
40
Os agentes Educacionais II compõem o quadro de funcionários da
Educação Básica, tendo como área de concentração administração escolar
composta pela Secretária e auxiliares e operação de multimeios escolares,
composta por funcionários que atuam na mecanografia, laboratórios (ciências
físicas e biológicas, química e informática) e biblioteca.
A atuação dos profissionais no registro de dados, sua análise e divulgação
de resultados, no atendimento ao público de forma direta ou por telefone, na
prestação de informações, na elaboração e no fornecimento de documentos a
comunidade e ao Núcleo Regional de Educação apresenta-se como fundamental
no processo educativo. Em busca do entendimento de que um dado representa
uma vida, e que este, por sua vez, expressa expectativas que podem ser
atingidas ou frustradas. A análise e confiabilidade dos mesmos possibilitam a
interferência deste profissional em tomadas de decisão.
Os profissionais que atuam na reprodução e digitação de documentos e na
disponibilização de equipamentos e materiais de apoio, por estarem ainda mais
próximos da ação pedagógica cotidiana, necessitam a mesma percepção de que
seu trabalho é fundamental para que a ação pedagógica, atividade fim da
instituição se efetive.
Da mesma forma, os profissionais que atuam na biblioteca, laboratório de
ciências físicas e biológicas, química e informática, pelo seu objeto direto de
trabalho ser as fontes que sistematizam os conhecimentos produzidos pela
humanidade, a forma de orientação das investigações e pesquisas determinam a
qualidade dos trabalhos organizados pelos alunos, bem como a motivação para
fazê-los.
A compreensão da dimensão pedagógica do trabalho administrativo requer
uma ação interligada destes profissionais a todos os setores da escola e da
comunidade, necessitando da superação de uma visão setorial e a construção de
uma percepção de totalidade norteadora de ações pedagógicas.
Ainda, para atingir tal percepção da totalidade educativa, faz-se necessário
o reconhecimento deste profissional pelos demais setores, capacitação
continuada, reuniões periódicas, diálogo com a equipe de direção e pedagógica,
além de condições materiais para o desenvolvimento do trabalho.
40
O entendimento de que as atividades/meios – organização administrativa –
encontram-se fundamentadas a partir das atividades fins – organização
pedagógica – requer que a distribuição das funções e a organização dos horários
sejam efetivadas tomando-se como base as necessidades de atendimento ao
aluno, ao professor, à equipe pedagógica e a comunidade, observando-se
inclusive o perfil do funcionário para o exercício das referidas funções.
12.6 Alunos
Na área de aprendizagem, os alunos deverão ter conhecimento em leitura,
escrita, cálculo e fenômenos físicos e sociais. Deverão ainda comprometer-se
com os resultados de sua aprendizagem; de executar projetos e tarefas
solicitados, sob orientação; tomar iniciativa em busca de novos conhecimentos;
comprometer-se com a efetivação e sucesso dos projetos propostos; relacionar os
conteúdos aprendidos com o contexto social; participar dos eventos promovidos
contribuindo para a efetivação dos objetivos propostos;
Na área de relacionamento, necessitam interagir com professores, colegas,
funcionários e equipe pedagógica tendo por base os princípios de respeito e
consideração; manter atitudes e comportamentos coerentes com um ambiente
educativo que promova um processo ensino-aprendizagem de qualidade;
Na área escolar, espera-se que os alunos possam manter o espaço escolar
limpo e organizado; transitar pelo espaço escolar respeitando as normas de
convivência e disciplina; conservar o prédio e as instalações escolares; preservar
o acervo bibliográfico; providenciar a documentação necessária à sua vida
escolar; articular e promover a organização estudantil.
13. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 11
Os processos que se desenvolvem na sociedade são imersos de aspectos
ideológicos, políticos, econômicos, culturais, dentre outros. A avaliação
institucional não foge disso, sendo conceituada como um processo interno,
configurado com padrões próprios da instituição, não tendo caráter público e sem
propósito de comparação com outras instituições.11 Os princípios e objetivos da avaliação institucional assim como o instrumento proposto para sua efetivação compõe o anexo 10
40
A avaliação é um instrumento fundamental para todo organismo social que
busque desenvolvimento e qualidade. O propósito da Avaliação Institucional deve
ser o de conduzir ao aperfeiçoamento constante dos empreendimentos humanos.
É fundamental em um processo de avaliação ocorrer a participação efetiva
de toda a comunidade, pois esta assegura a auto-análise: a instituição se pensa,
repensa e viabiliza planos de ação que impliquem em mudança e
desenvolvimento.
O próprio ato de avaliar é um momento intencionalmente pedagógico e de
potencialização dos recursos humanos, tomando-se como auto-referência, e
alcançando a auto-análise para assim se desenvolver e buscar a excelência.
O auto-desenvolvimento traz as diretrizes para mudanças que contribuem
para o aperfeiçoamento, desenhando políticas e planejamentos, redimensionado
recursos, acordos de cooperação interinstitucionais e outras ações que
incrementam a qualidade educacional. Uma instituição que se proponha viver um
processo de auto-avaliação Institucional precisará planejar as etapas deste
processo a fim de alcançar sucesso, sendo estas: preparação; elaboração do
projeto; de organização do processo; de condução do processo; resultados e
informes; validação; plano de ações e tomada de decisões em uma lógica
permanente.
Assim, a avaliação institucional consiste em um processo permanente de
elaboração de conhecimento e de intervenção prática, que permite retroalimentar
as mais diversas atividades das instituições escolares, durante todo o seu
desenvolvimento.
14. REFERÊNCIAS
AMOP, Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Currículo Básico para as
Escolas Públicas – Séries Iniciais. 2008.
BRASIL, – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN - Lei nº
9394/96
Brasil, Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei nº 8069/90
40
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:
Autores Associados, 2002.
HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola
à universidade. 20. ed. rev. Porto Alegre: Mediação, 2003.
LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista da Ande. n.
6, p.11 - 19, 1983.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática.
Goiânia: Ed. Alternativa, 2001.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Departamento de Ensino
Médio. Reestruturação do Ensino de 2º grau. Proposta de conteúdos do Ensino
de 2º grau – Curitiba, 1993.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares
para a Educação Básica, Curitiba, 2008.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Campinas,
SP: Editora Autores Associados, 2003.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas:
Autores Associados, 1997.
VEIGA, Ilma Passos (Org). Projeto Político Pedagógico da Escola – uma
construção possível. Campinas SP - Papirus Editora. 20 ed. 2005.
40
15. ANEXOS
ANEXO 1
MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS, Nº DE TURMAS E Nº DE ALUNOS
POR MODALIDADES E TURNOS
ANO 2010
Modalidade de ensino Horário Nº turmas Nº alunosEnsino Fundamental Manhã 07 229
Tarde 19 581Total 26 810Ensino Médio Manhã 11 379
Noite 04 146Total 15 525Ensino Profissional Manhã 01 30
Noite 01 33Total 02 66Total de turmas/alunos 43 1401Sala de Recursos Manhã 01 16Programa Viva a Escola Manhã 01 19
Tarde 02 52CELEM – Espanhol - básico Interm. 01 36
Noite 01 24
40
ANEXO 2
QUADRO DE PROFISSIONAIS DE APOIO PEDAGÓGICO
ANO 2010
Nome Formação Função SetorJoão Alberto Menegazzi Pós
graduadoDiretor Direção
Roseny Dalla Valle Pósgraduada
Diretor Auxiliar Direção
Carmen Maria Aver Menezes
Pósgraduada
Pedagoga Equipe Pedagógica
Eliete Beatris Lupges Pósgraduada
Pedagoga Equipe Pedagógica
Izabel Cristina Gonçalves
Pós-graduada
Pedagoga Equipe Pedagógica
Luciana Faria Pós graduada
Pedagoga Equipe Pedagógica
Marilene Protti Junges Pós Graduada
Pedagoga Equipe Pedagógica
Sirlei Aparecida Meira Mestre Pedagoga Equipe Pedagógica
Terezinha Zeli Antunes Pós graduada
Pedagoga Equipe Pedagógica
Isabel Regina Carminati Ensino Médio
Secretária Secretaria
Amantina Roseli Santos Ensino Superior
Téc. Administrativo
Biblioteca
Analice Breda Ensino Superior
Téc. Administrativo
Secretaria
Dilamar Menegazzi Ensino Superior
Assist. Execução Laboratório Ciências
Dirce Vieira dos Santos Ensino Médio
Téc. Administrativo
Org.merenda
Eliza Lopes Ferreira Ensino Médio
Téc. Administrativo
Secretaria
Flávia Regina dos Santos
Ensino Superior
Téc. Administrativo
Mecanografia
Isabel Visbiski Ensino Superior
Téc. Administrativo
Secretaria
Leda Schwertner Ensino Superior
Tec. Administrativo
Mecanografia
Márcia Vasselai Santos Ensino Superior
Téc. Administrativo
Laboratório Informática
Maria Madalena Lambrech
Ensino Médio
Téc. Administrativo
Biblioteca
Sandra Regina Ramos Ensino Médio
Téc. Administrativo
Secretaria
40
ANEXO 3
GRÁFICOS DEMONSTRATIVOS REFERENTES A PESQUISA PARA
CARACTERIZAÇÃO SOCIO ECONOMICO CULTURAL DAS FAMÍLIAS DOS
ALUNOS DO COLÉGIO – ANO REFERÊNCIA - 2007
0
5
10
15
20
25
1
Bairro em que mora:
CristalParque VerdeTropicalCidade VerdeAclimaçãoCoqueiralJardim PalmeiraZona RuralOutro
0
20
40
60
80
100
1
Transporte utilizado pelos filhos ou estudantes para ir a escolar em %:
A pé
De ônibus
Transporte escolar
De carro da família
Outros
Bicicleta
0
20
40
60
80
100
1
Transporte mais utilizado pela família em %:
Carro
ônibus
Moto
Outro
0
20
40
60
80
100
1
Estado civil dos pais/alunos maiores em %:
Solteiro
Casado
Separado
Viúvo
Outro
Branco
40
0
20
40
60
80
100
1
Quantos membros compôem a família em %:
Um ou dois
Três ou quatro
Cinco ou seis
Mais de seis
0
20
40
60
80
100
1
De quantos filhos a família é composta em %:
Nenhum
Um
Dois
Três
Quatro oumais
0
20
40
60
80
100
1
Destes Filhos quantos são alunos deste estabelecimento de ens. em %:
Nenhum
Um
Dois
Três
Quatro oumais
0
20
40
60
80
100
1
A família se considera em %:
Branco
Negro
Pardo
Amarelo
Indígena
Em branco
40
0
20
40
60
80
100
1
O(A) responsável pela família tem renumeração em %:
Sim, comcarteira1
Sim, soufuncionária
Vivo daAposentadoria
Amarelo
EstoudesempregadoTrabalho porconta
0
20
40
60
80
100
1
Carga horária de trabalho do(a) responsável em %:
Até 20 horas
Mais de 20 horas
Mais de 40 horas
Branco
0
20
40
60
80
100
1
Faixa de renda mensal da família em %:
Até 2 saláriosmínimosDe 2 a 6 saláriosmínimosDe 6 a 10 saláriosmínimosDe 10 a 15 saláriosmínimosMais de 15 saláriosmínimos
0
20
40
60
80
100
1
A casa onde mora é em %:
Própria
Alugada
Financiada
Cedida
Em branco
40
0
20
40
60
80
100
1
Como é feito o atendimento da saúde da família em %:
Particular
Convênios
SUS
Postos de Saúde ePACOutros
0
20
40
60
80
100
1
A família tem Internet instalada em casa em %:
Sim
Não
0
20
40
60
80
100
1
Outros equipamentos que a família dispõe em casa em %:
Computador
DVD/VÍDEO
TV
Todos
Branco
0
20
40
60
80
100
1
O meio mais utilizado para atualização sobre os
acontecimentos do mundo contemporâneo em %:
Jornais
Revistas
TV
Rádio
Internet
Todos
40
0
20
40
60
80
100
1
Com que frequência a família lê jornal em %:
Diariamente
Algumas vezes
Somente
Raramente
Nunca
0
20
40
60
80
100
1
Onde são feitas estas leituras em %:
Em casa, pois souassinanteNo local de trabalho
Na escola
Em outros locais
Em branco
0
20
40
60
80
100
1
Os assuntos mais lidos em %:
Todos os assuntos
Política e/ouEconomiaCultura e Arte
Esportes
Outros
Todos
0
20
40
60
80
100
1
Quantos livros são lidos, em média por ano em %:
Nenhum
No máximo dois
Entre três e cinco
Entre seis e oito
Oito ou mais
40
0
20
40
60
80
100
1
Os filhos estudaram em %:
Somente em escolapública
A maior parte dotempo em escolapúblicaA maior parte dotempo em escolaprivadaEm branco
0
20
40
60
80
100
1
Grau de escolaridade do pai em %:
Nenhumaescolaridade Ens.Fundamental:de 1ª a 4ª sérieEns.Fundamental:de 5ª a 8ª sérieEnsino Médio
Superior
Outro
0
20
40
60
80
100
1
Grau de escolaridade da mãe em %:
Nenhumaescolaridade Ens.Fundamental:de 1ª a 4ª sérieEns.Fundamental:de 5ª a 8ª sérieEnsino Médio
Superior
Outro
0
20
40
60
80
100
1
Família (filhos/pais) faz cursos de em %:
Informática
Inglês
Espanhol
Curso técnico
Outro Nenhum
Outro
40
0
20
40
60
80
100
1
Qual o lazer preferido dos pais em %:
TV
Teatro
Cinema
Clube
Outro
0
20
40
60
80
100
1
Qual o lazer preferido dos filhos em %:
Internet
TV
Cinema/Teatro
Shopping
Outro
Em branco
40
ANEXO 4
ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR
ENDEREÇO ELETRÔNICO DE ACESSO AO ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR
http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/arquivos/File/OTP/ce_estatuto_2.pdf
ESTATUTO DA APMF
ENDEREÇO ELETRÔNICO DE ACESSO AO ESTATUTO DA APMF
http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/arquivos/File/Orgaos_Colegiados/estatutoapmf_2009.pdf
ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL
ENDEREÇO ELETRÔNICO DE CONSULTA DA LEGISLAÇÃO
http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/gremio/leis.php#01 http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/gremio/leis.php#02 http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/gremio/leis.php#03
ENDEREÇO ELETRÔNICO DE CONSULTA DE DOCUMENTAÇÃO PARA FORMAÇÃO
http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/gremio/como_formar.php
40
ANEXO 5
Secretaria de Estado da EducaçãoSuperintendência da Educação
Departamento de Ensino Fundamental
SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM - 5ª SÉRIE
RESOLUÇÃO Nº 208/04 – SEED
O Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto na LDBEN 9394/96, o parecer do Conselho de Educação Básica nº 04/98 - CEB, a Deliberação nº 007/99, do Conselho Estadual de Educação - CEE e considerando :
- a necessidade de dar continuidade ao processo de democratização, universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem efetiva dos alunos;
- o princípio da flexibilização, disposto na LDBEN 9394/96, segundo o qual cabe ao sistema de ensino criar condições possíveis para que o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno;
- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
- a necessidade de prover meios aos estabelecimentos de ensino para enfrentar as dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo;
- a avaliação na sua forma diagnóstica, contínua e cumulativa, como um processo indicativo dos avanços e das necessidades diferenciadas de aprendizagem dos alunos;
RESOLVE
Artigo 1º - Implementar uma ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados ao ensino de Língua Portuguesa e Matemática e às dificuldades de aprendizagem, identificadas nos alunos matriculados na 5ª série do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo.
Artigo 2º - Estender o tempo escolar dos alunos de 5ª série com defasagens de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo.
40
Artigo 3º - Criar salas de apoio à aprendizagem nos estabelecimentos de ensino fundamental da rede estadual, tendo em vista o número de alunos de 5ª série que não estão lendo, escrevendo e calculando.
Artigo 4º- Abrir demandas necessárias para o suprimento de horas-aulas decorrentes das salas de apoio à aprendizagem para os alunos de 5ª série.
Parágrafo Único - Para solicitar demanda para as salas de apoio à aprendizagem o estabelecimento de ensino deverá dispor de sala de aula adequada.
Artigo 5º - Definir critérios para a organização das salas de apoio à aprendizagem:Da organização das salas de apoio à aprendizagem de 5ª série:
§ 1º - não deverão exceder a 20 (vinte) alunos.§ 2º - serão contempladas as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.§ 3º - a escola deverá definir o cronograma de atendimento aos alunos, por disciplina.§ 4º - deverão funcionar em horário contrário ao qual o aluno da 5ª série está matriculado, ou seja, ao aluno matriculado no período matutino será ofertada a oportunidade de freqüentar uma sala de apoio à aprendizagem no vespertino e vice-versa.§ 5º - a carga horária disponibilizada para cada uma das disciplinas (Língua Portuguesa e Matemática) será de 4 horas-aula semanais, devendo ser ofertadas, necessariamente, em aulas geminadas 2 (duas) a 2 (duas).§ 6º - a cada 4 (quatro) turmas de 5ª série, por turno, a escola terá direito a abertura de demanda para 1 (uma) sala de apoio à aprendizagem.
Da contratação de professores:§ 1º - o suprimento deverá ser preenchido por professores habilitados nas disciplinas supra citadas. O professor, preferencialmente, deverá ter experiência em 1ª a 4ª série.§ 2º - o professor das salas de apoio à aprendizagem deverá assumir o compromisso de desenvolver um trabalho diferenciado, buscando metodologias que atendam as diferenças individuais dos alunos e contribuam decisivamente para a superação das dificuldades de aprendizagem.
Artigo 6º - o encaminhamento do aluno para a sala de apoio à aprendizagem, bem como sua saída, deverá ser feito a partir de avaliação diagnóstica e descritiva pelos professores regentes das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática em consenso com os demais professores da turma, assessorados pela equipe pedagógica da escola.
Artigo 7º - O planejamento das atividades a serem desenvolvidas deverá ser elaborado pelo professor responsável pela(s) sala(s) de apoio à aprendizagem, em conjunto com o(s) professor(es) regente(s) da(s) turma(s) de origem dos alunos e equipe pedagógica.
Artigo 8º - Nas salas de apoio à aprendizagem, a avaliação deverá ser diagnóstica, processual e descritiva. Deverá fornecer informações que possibilitem aos professores regentes, a tomada de decisão pedagógica pela permanência ou não, de cada aluno na sala.
Artigo 9º - Cabe à equipe pedagógica do estabelecimento de ensino articular e acompanhar o planejamento do professor da(s) sala(s) de apoio.
40
Artigo 10º - O assessoramento às escolas será efetivado pela Equipe de Ensino do Núcleo Regional de Educação, de acordo com as diretrizes do Departamento de Ensino Fundamental.
Artigo 11º - Ao final de cada semestre, caberá à equipe pedagógica do NRE enviar ao DEF relatório, por escola, sobre o desempenho escolar dos alunos das salas de apoio à aprendizagem.
Artigo 12º - Os casos omissos serão resolvidos em conjunto com a SUED/DEF/GRHS.
Secretaria de Estado da EducaçãoSuperintendência da Educação
Departamento de Ensino Fundamental
INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº04 /04 – SEED/SUED/DEF
ASSUNTO: Atribuições dos profissionais que atuarão nas Salas de Apoio à Aprendizagem – 5ª série do Ensino Fundamental, da Rede Pública Estadual.
A Superintendência da Educação e o Departamento de Ensino Fundamental, considerando:• a LDBEN nº 9394/96, nos Artigos 23 e 32, Inciso I; o Parecer nº 04/98 - CNE /
CEB, e a Deliberação nº 007/99 do Conselho Estadual de Educação / CEE;• a necessidade de uma ação pedagógica como intervenção nas dificuldades de
aprendizagem identificadas nos alunos das 5ª séries do Ensino Fundamental, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, conforme previsto na Resolução nº 208/04-SEED, que regulamenta a criação de Salas de Apoio à Aprendizagem;
• a necessidade de definir as funções ou atribuições de cada educador integrante do processo de implantação das Salas de Apoio à Aprendizagem, emitem a presente.
INSTRUÇÃO
COMPETE AO PROFESSOR REGENTE1. Indicar à Equipe Pedagógica os alunos com dificuldades de aprendizagem na leitura,
na escrita e/ou cálculos essenciais para as Salas de Apoio à Aprendizagem.2. Encaminhar à Equipe Pedagógica justificativa da necessidade de estender o tempo
do educando na escola e indicar as ações já desenvolvidas para a superação das dificuldades.
3. Participar com a Equipe Pedagógica e o professor da Sala de Apoio à Aprendizagem da definição de ações pedagógicas que possibilitem os avanços no processo de ensino do aluno.
40
4. Manter contato permanente com o professor da Sala de Apoio à Aprendizagem, discutindo e acompanhando os avanços do aluno.
5. Informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo escolar.
6. Participar de formação continuada (cursos, oficinas, grupos de estudos, seminários, etc.) que contribuam para o enriquecimento de sua prática pedagógica.
7. Definir com a Equipe Pedagógica e o professor da Sala de Apoio o momento de dispensa do aluno, considerando a superação das dificuldades apresentadas no parecer descritivo.
8. Dar continuidade ao acompanhamento do aluno quando vindo da Sala de Apoio à Aprendizagem.
COMPETE AO PROFESSOR DE SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM1. Planejar com a equipe pedagógica e o professor regente os encaminhamentos
metodológicos necessários para atender às necessidades do aluno encaminhado.2. Planejar práticas de ensino, bem como encaminhamentos metodológicos pertinentes
às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, que venham suprir a defasagem de conteúdo.
3. Manter diálogo permanente com o professor regente para redirecionar ou adequar os encaminhamentos metodológicos, assim como diagnosticar avanços ou dificuldades no processo ensino-aprendizagem dos alunos.
4. Comunicar o professor regente e a equipe pedagógica sobre as faltas dos alunos, buscando saber os motivos e apontando possíveis soluções.
5. Registrar os avanços obtidos pelos alunos na avaliação em fichas próprias para, posteriormente, decidir com a equipe pedagógica e o professor regente, a permanência ou a dispensa dos mesmos.
6. Participar da formação continuada, promovida pela SEED/NRE/Escola.
ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA1. Decidir com o professor regente a indicação dos alunos para a Sala de Apoio à
Aprendizagem.2. Planejar e acompanhar junto ao professor regente e o professor da Sala de Apoio à
Aprendizagem o encaminhamento dos conteúdos, propondo metodologias adequadas às necessidades dos alunos.
3. Organizar os grupos de alunos para o atendimento na Sala de Apoio à Aprendizagem.
4. Estabelecer em consenso com os professores (regentes e de sala de apoio à aprendizagem) a substituição de alunos, conforme avanços na aprendizagem.
5. Organizar sistematicamente reuniões de estudo (nas horas-atividade, reuniões pedagógicas, etc.), proporcionando situações que possam subsidiar a ação docente.
6. Informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo escolar.
7. Inteirar-se do motivo das faltas dos alunos, comunicando e buscando soluções junto aos pais ou órgãos competentes.
8. Na função de diretor, garantir momentos para estudo e reflexão acerca do processo de ensino-aprendizagem, bem como a articulação de todo o trabalho pedagógico da escola.
40
9. Enviar as avaliações contínuas realizadas pelos regentes e pelo professor de Sala de Apoio à Aprendizagem para subsidiar o NRE na elaboração dos relatórios a serem enviados ao DEF semestralmente.
CRITÉRIOS PARA A ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS 1. A cada 04 (quatro) turmas de 5ª série por turno da escola formar-se-á 01 (uma)
turma de alunos;2. Essas turmas deverão ser organizadas em grupos de até 20 (vinte) alunos;3. O atendimento nas salas de apoio à aprendizagem deverá ser feito por 01 (um)
professor de Língua Portuguesa e 01 (um) professor de Matemática com 04 (quatro) horas semanais, cada um conforme § 5º da Resolução nº 208/04.
40
Secretaria de Estado da EducaçãoSuperintendência da Educação
Departamento de Ensino Fundamental
PARECER - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM - 5ª SÉRIE.
Escola: Turma:Nome do Aluno: Data Nasc. ___/___/___Professor Regente:Professor da Sala de Apoio:Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA ENTRADA___/___/___ SAÍDA ___/___/___
CONTEÚDOS Não domina
PR
O
D
.OR
A
L
01 - Procura adequar o vocabulário aos objetivos do texto e ao interlocutor.02 - Participa de debates, expondo suas idéias com clareza e coerência.03 - Observa a concordância de gênero e número.04 - Utiliza adequadamente os modos e tempos verbais, nos casos mais comuns.
05 - Observa a concordância verbal, nos casos mais comuns.
PR
O
D
U
Ç
Ã
O ES
C
R
IT
A
06 - Reconhece o texto escrito como registro gráfico do texto oral, estabelecendo a relação oralidade/escrita.07 - Atem-se ao tema proposto na produção escrita.08 - Atende a finalidade do texto que está produzindo, reconhecendo os aspectos que
caracterizam o gênero solicitado.09 - Constitui uma unidade de sentido, em que as partes do texto se encaixam num todo.10 - Utiliza elementos coesivos para articular os elementos do texto, buscando maior clareza e
eliminando repetições desnecessárias.11 - Reconhece nos diferentes discursos as variantes lingüísticas, procurando adequar o texto
escrito à forma padrão.12 - Elimina marcas de oralidade no texto escrito.13 - Faz adequação da linguagem conforme as exigências do contexto.14 - Faz uso adequado de parágrafo.15 - Observa a concordância verbal e nominal nos seus textos escritos.16 - Utiliza adequadamente os tempos verbais.17 - Tem noção de regência verbal e nominal.18 - Usa adequadamente o discurso direto e indireto.19 - Tem noção de argumentação.20 - Utiliza adequadamente os sinais de pontuação.21 - Observa as regras ortográficas.22 - Observa as regras de acentuação.23 - Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita.
40
LEI
T
U
R
A
24 - Lê com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação.
25 - Localiza informações explícitas no texto.26 - Percebe informações implícitas no texto.27 - Reconhece o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou de sinais de pontuação e outras notações.28 - Reconhece a idéia central de um texto.29 - Identifica a finalidade do texto.30 - Reconhece os objetivos e intenções do autor do texto.31 - Atribui significados à leitura, extrapolando o texto em estudo, ou seja, associa pelos
indicadores textuais, o texto à concepções de mundo e a um determinado momento histórico e social.
32 - É capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se criticamente diante deles.
OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES:
40
A) INTERVENÇÕES REALIZADAS PELO PROFESSOR DA SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
B) RESULTADOS OBTIDOSPROFESSOR REGENTE PROFESSOR DA SALA DE APOIO
ASS. DO PROFESSOR REGENTE:
Data: ___/___/___
ASS. DO PROFESSOR DA SALA DE APOIO:
Data: ___/___/___VISTO DOS PROFESSORES DA TURMA:
Data: ___/___/___
VISTO DA EQUIPE PEDAGÓGICA DA ESCOLA:
Data: ___/___/___
40
Secretaria de Estado da EducaçãoSuperintendência da Educação
Departamento de Ensino Fundamental
PARECER - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM - 5ª SÉRIE
Escola: Turma:Nome do Aluno: Data Nasc.
___/___/___Professor Regente:Professor da Sala de Apoio:Disciplina: MATEMÁTICA ENTRADA___/___/___ SAÍDA
___/___/___CONTEÚDOS Não
domina
N
Ú
M
E
R
O
S
01 - Leitura dos números02 - Escrita dos números03 - Classificação e Seriação 04 - Antecessor e sucessor 05 - Ordem (crescente, decrescente) 06 - Organização do S.N.D.07 - Valor posicional do algarismo08 - Números Naturais09 - Pares e ímpares10 - Igualdade11 - Desigualdade12 - Números Decimais13 - Números Fracionários
OPERAÇÕES
14 - Adição15 - Multiplicação16 - Subtração 17 - Divisão18 - Noções de equivalência/proporcionalidade
MEDIDAS
19 - Tempo20 - Noções de perímetro21 - Noções de área22 - Noções de volume23 - Transformações de unidades
40
GEOMETRIA
24 - Reconhecimento de figuras planas 25 - Reconhecimento de figuras espaciais 26 - Reconhecimento dos elementos das figuras planas27 - Reconhecimento dos elementos das figuras espaciais28 - Leitura de gráficos29 - Leitura de tabelas
OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES:
B) INTERVENÇÕES REALIZADAS PELO PROFESSOR DA SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
B) RESULTADOS OBTIDOSPROFESSOR REGENTE PROFESSOR DA SALA DE APOIO
ASS. DO PROFESSOR REGENTE:
Data: ___/___/___
ASS. DO PROFESSOR DA SALA DE APOIO:
Data:___/___/___
40
VISTO DOS PROFESSORES DA TURMA:
Data:___/___/___
VISTO DA EQUIPE PEDAGÓGICA DA ESCOLA:
Data:___/___/___
40
ANEXO 6
SALA DE RECURSO
INSTRUÇÃO Nº 05/04
PLANO DE TRABALHO DOCENTE - ANO DE 2010
PROFESSORA: CLACI DE LIMA BERTUOL
SERVIÇO DE APOIO ESPECIALIZADO: SALA DE RECURSOS
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PROF. VICTÓRIO EMANOEL
ABROZINO
JUSTIFICATIVA: A Sala de Recursos visa contribuir no desenvolvimento das
áreas cognitivas e a superação dos conteúdos defasados. Assim como a área
sócio-afetiva-emocional.
OBJETIVO: Ajudar o aluno na superação das dificuldades específicas sendo elas
relacionadas aos conteúdos acadêmicos e no desenvolvimento afetivo-emocional.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: O movimento mundial em direção a criação de
escolas inclusivas indica uma nova visão da educação, como caráter democrático
através do compromisso com a oferta de educação de qualidade para todos, na
qual a diversidade deve ser entendida e promovida como elemento enriquecedor
da aprendizagem.
Uma instituição educacional que se caracterize como Escola Inclusiva deve
se propor a atender as crianças reconhecendo as diferenças individuais, levando
em conta no processo de desenvolvimento das atividades e no processo de
ensino-aprendizagem.
Para que o atendimento a todos os alunos aconteça, o trabalho pedagógico
deve ser pensado e constituído por um conjunto de recursos educacionais e de
estratégias de apoio, proporcionando-lhes diferentes alternativas de atendimentos
de acordo com as necessidades de cada um,
40
O atendimento educacional especializado é uma forma de garantir que
sejam reconhecidas e atendidas as particularidades de cada aluno com
deficiência ou com dificuldade de aprendizagem.
Daí a importância da Sala de Recursos no ambiente escolar agindo como
um elo entre comunidade escolar, família e alunos. Outro ponto importante a ser
considerado é a questão da interação social desses alunos, pois o conhecimento
é resultado das interações que se produzem.
Segundo os estudos de Wygotsky a aprendizagem decorre da
compreensão do homem como um ser que se forma em contato com a sociedade.
Embora todo o processo de aprendizagem deva ser estudado em sintonia
com o desenvolvimento do ser humano, é preciso estar atento a influencia que
alguns elementos exercem sobre a interação. Dentre estes elementos está a
afetividade e a motivação. Sendo assim o ambiente de aprendizagem deverá
propiciar afetividade e motivação.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
LINGUA PORTUGUESA - Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Leitura
• Escrita
• Oralidade
• Análise Linguística
• Interpretação de texto
MATEMÁTICA - Aritmética, Álgebra, Geometria
CONTÚDO BÁSICO:
• Quatro operações
• Situações problemas elementares
• Sólidos Geométricos
40
• Sistema de Numeração Decimal
DESENVOLVIMENTO AFETIVO-EMOCIONAL
• Psicomotricidade
• Imagem e Esquema Corporal
• Estruturação e Organização Temporal
• Estruturação e Organização Espacial
• Equilíbrio, postura e tônus
• Coordenação dinâmica manual.
METODOLOGIA
Através de jogos, dinâmicas, leituras de textos de diferentes gêneros,
utilização de materiais diversos (fotos, gráficos), dramatização, atividades diversa
desenvolvidas com o auxilio do comutador.
AVALIAÇÃO
A Sala de Recursos não tem como objetivo avaliar o aluno para “elevação
de nível” e sim como diagnóstica e para observar a evolução do aluno tanto
acadêmica como emocional. Toda produção do aluno é considerada e a
avaliação é de forma constante.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação
Especial. Instrução Normativa nº 013/2008. Curitiba: SEED/DEEIN, 2008.
VYGOTSKY, L. S. Construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo.
Martins Fontes. 2001.
40
40
ANEXO 7
CELEM
Regulamentação pela instrução 019 apresentada no link – passar o cursor e dar dois
cliques.
Instrucao_019_CELEM.lnk
40
ANEXO 8
PROGRAMAS E PROJETOS DA INSTITUIÇÃO
PROJETO - AGENDA 21 Introdução
A questão ecológica ou ambiental deve se restringir a preservação dos
ambientes começando pela escola / comunidade – envolvendo saneamento,
saúde, cultura, decisões sobre políticas de energia, de transportes, de educação,
ou de desenvolvimento.
Objetivo Geral
Perceber-se integralmente, dependente e agente transformador do
ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo
ativamente para melhoria do Meio Ambiente.
Objetivos Específicos
- Respeitar e cuidar da comunidade dos seres vivos;
- Melhorar a qualidade da vida humana;
- Construir uma aliança global;
- Aplicar um enfoque interdisciplinar aproveitando o conteúdo especifico de
cada área;
- Concentrar-se nas questões ambientais atuais;
- Insistir no valor e na necessidade da cooperação local, nacional e
internacional para prevenir os problemas ambientais.
Plano de Trabalho e Projeção para o Futuro
- Construção da Árvore dos Sonhos
- Senso socioambiental
- Pré-conferências para o Meio Ambiente
- Gincanas culturais
- Mostras culturais
- Projetos interdisciplinares
- Passeios ecológicos culturais
- Fórum Ambiental
40
Ações Pontuais- 22/03: Dia da Água
- 05/06: Dia Mundial do Meio Ambiente
- 21/09: Dia da Árvore
- Dia do Rio
- Etnias raciais
- Segurança alimentar
- Dia da Biodiversidade
Orçamento
- Papel
- Transparências
- Pincel atômico
- Papel Grafit
- Fitas adesivas
- Cópias
- Cartolinas
- Revistas
- Jornais
Potenciais – Parcerias
- Supermercados Irani
- Panificadora Cristal
- Associação de Moradores
- Igrejas
- Comércios
- Horta Comunitária
- Postos de Saúde
- Universidades
Avaliação do Projeto- Como será a inserção da Agenda 21 Escolar no projeto Político-
Pedagógico da escola?
Resposta: Através da efetivação das ações previstas na Agenda 21
Escolar/Local (2005, 2006 ...)
- O plano contribuirá para melhorar a relação humana, Homem x
Homem e Homem x Natureza?
40
Resposta: A relação humana será melhorada à medida que o aluno e a
comunidade tomarem consciência da preservação e uso consciente dos
recursos naturais para a melhoria da qualidade de vida da sociedade.
- O conteúdo abordado contempla as DCEs?
Resposta: Sim, pois durante o desenvolvimento das ações previstas, as
diretrizes curriculares estarão contempladas nos conteúdos trabalhados nas
diferentes disciplinas.
- O plano irá contribuir para melhorar a mudança de hábito, postura da
comunidade escolar? Como?
Resposta: Sim, a partir do conhecimento da realidade socioambiental será
possível uma mudança comportamental dos envolvidos.
- O plano irá contribuir para melhorar o relacionamento e estimular
parcerias da escola com a comunidade? De que maneira isso irá
acontecer?
Resposta: Sim, através da relação entre as diferentes entidades colaboradoras
que participam dos projetos da comunidade escolar.
- Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na
Construção da Agenda 21 Escolar?
Resposta: Igrejas, Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF),
Associações de Bairros e Universidades. Atuação: parcerias nos projetos,
envolvimento com palestras, visitas, etc.
Orientação para os Alunos
O que vem a ser uma Agenda?
- Livrinho onde se anota, o dia a dia, o que se tem por fazer.
- Livrinho de lembranças.
- Programação de nossos compromissos.
Na agenda está:
- Dados Pessoais;
- Telefones Importantes,
40
- Calendários;
- Feriados;
- Horários de aulas;
- Notas e Faltas;
- Aniversários;
- Recados, etc.
Para compreender a Agenda 21
A Agenda 21 é um programa de ação para todo o planeta. Ela tem 40
capítulos, que mexem com tudo, do ar ao mar, da floresta aos oceanos; propõe
até estabelecer uma nova relação entre países ricos e pobres. Na Agenda 21,
como em qualquer agenda, estão marcados os compromissos da Humanidade
com o século XXI, visando garantir um futuro melhor para o planeta, respeitando-
se ao ser humano e o seu ambiente.
Além desse compromisso global, os países participantes da Conferência
Rio-92 decidiram criar Agendas 21 nacionais e propor que todos os municípios,
bairros e comunidades realizassem Agendas 21 Locais. A Agenda 21 Brasileira
tem 21 objetivos que buscam tornar nosso país um exemplo de proteção da
natureza, fortalecendo a economia e a justiça social.
Agora chegou a vez de aprofundar o compromisso das pessoas em cada
comunidade por meio da Agenda 21 Local. Esta Agenda pode ser o resultado dos
compromissos de cada grupo social, incluindo as escolas.
Construindo a Agenda 21
Com projetos coletivos onde ocorrerão grandes transformações que
ajudarão a conduzir os passos de preparação da Agenda 21 na escola. A
participação de todos os setores sociais é condição indispensável para a sua
construção e as soluções sempre devem ser buscadas de forma criativa.
Formação em Exercício:
O serviço prestado pela instituição de ensino deve primar pela qualidade.
Para isso, torna-se necessário qualificar as pessoas para o trabalho no ambiente
escolar, pois este tem uma especificidade pedagógica e política que precisa ser
compreendida, apreendida e respeitada.
40
Com o intuito de tornar o ambiente de trabalho agradável, desenvolver o
compromisso ético, a responsabilidade com o cumprimento das funções e, acima
de tudo, estimular o espírito de solidariedade e o trabalho de equipe, têm sido
promovidas reuniões permanentes para a discussão dos problemas enfrentados e
levantamento de propostas coletivas de ação. Por outro lado, tornou-se
necessário projetar encontros para estudos e aperfeiçoamento da equipe de
Assistentes e Auxiliares, no decorrer do ano letivo.
Entendemos, portanto, que é imprescindível a formação em exercício, ou
seja, que nossos funcionários participem de projetos que contribuam para o
desenvolvimento de competências e atitudes que permitam aprender a conhecer,
aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.
Somente poderemos formar estudantes cidadãos, solidários, participativos,
sensíveis, críticos, educados e livres à medida que educarmos pelo exemplo. Isso
passa, necessariamente, pela construção da postura educativa daqueles que
trabalham no ambiente escolar.
PROJETO: ENCONTRO DE FUNCIONÁRIOS
Objetivos Específicos:
- Resgatar o princípio educativo do trabalho dos funcionários.
- Primar pela valorização do ser humano, desenvolvendo o compromisso
com o trabalho coletivo.
- Organizar o trabalho escolar de forma adequada diminuindo gastos,
esforços e tempo para execução.
- Aprender e ensinar formas mais adequadas de desenvolver o trabalho.
Período de Realização: Semestrais – Início do lº semestre e início do 2º semestre
Metodologia: Serão desenvolvidos grupos de estudos e palestras enfocando
assuntos referentes ao trabalho desenvolvido nos diferentes setores. Entre eles:
- Auto-estima e relacionamento humano
- Relações de poder e ética
- Princípio educativo no trabalho dos funcionários
- Cuidados com o corpo na execução de tarefas
40
- Métodos e técnicas aplicadas à organização do trabalho escolar
- Preparo de alimentos e limpeza
- Redação da documentação escolar e legislação educacional
- Saúde e Trabalho – posturas de relaxamento
Recursos Humanos: Equipe pedagógica, professores e convidados
Recursos Materiais: TV, Vídeo, apostilas, retroprojetor, lápis, papel bobina e
outros que se fizerem necessários
PROJETO FAMÍLIA NA ESCOLA
Objetivo:
Discutir, com a família, temas que contribuam com a formação dos alunos.
Desenvolvimento:
Os pais/mães/responsáveis são convidados a vir ao Colégio para discutir
temas polêmicos e que envolvem alunos nas fases de pré-adolescência e
adolescência. Estas discussões são encaminhadas por profissionais
especializados nos temas propostos como: influência da mídia na formação do
jovem, drogas, hábitos de estudos, sexualidade, poder paterno/materno e outros.
Os temas para o encontro seguinte são escolhidos pelo próprio grupo participante
do último. Os profissionais que proferem as palestras e/ou encaminham as
discussões são convidados e escolhidos dentre os atuantes na área que
contempla o tema escolhido.
Recursos:
Humanos – pais, mães, responsáveis pelos alunos e profissional
especializado.
Materiais – panfletos, retroprojetor, quadro, giz.
Físicos – sala do laboratório
Data de realização:
- 28 de março
- 24 de maio
- 21 de setembro
40
- 24 de novembro
PROJETO FESTA JUNINA/PRIMAVERA
Justificativa :
Entre as comemorações que fazem parte da cultura brasileira, as festas
juninas, que homenageiam São Pedro, Santo Antonio e São João assumem maior
destaque por refletirem as origens deste povo.
Reviver, portanto, as danças, brincadeiras e jogos torna-se um agradável
momento de lazer, descontração e integração das famílias que compõem a
comunidade deste estabelecimento de ensino, além de tornar-se um meio para
arrecadar recursos para a complementação do orçamento escolar.
Objetivos:
Integrar todos os envolvidos no fazer pedagógico, alunos (as) e suas famílias
num momento de lazer e descontração;
Resgatar as festas típicas de nosso país, valorizando a produção cultural dos
povos;
Arrecadar recursos financeiros para executar projetos pedagógicos no interior
do estabelecimento.
Período de realização: Junho/Julho
Atividades:
Danças típicas
Comidas típicas
Brincadeiras típicas
Recursos necessários:
Voluntários - equipe administrativa, equipe pedagógica, funcionários, pais,
mães, alunos(as) e diretoria da APMM.
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Materiais – alimentos, bebidas, som, artigos para jogos e brincadeiras,
barracas.
Físicos – pátio do Colégio, saguão, cozinha, salas de aula.
PROJETO VALORIZAÇÃO DA VIDA
Objetivos:
- Resgatar a essencialidade da vida desenvolvendo o gosto por atitudes
saudáveis e solidárias.
- Compreender o real significado de estar vivo e o compromisso que dele
decorre.
- Despertar o interesse pela arte, dança, teatro e música.
- Discutir o problema das drogas e as conseqüências para seus usuários.
- Estimular o compromisso para com a vida, conhecendo as conseqüências
advindas com a vivência da sexualidade sem os devidos cuidados.
- Compreender o sentido de ser adolescente, suas vantagens e desvantagens.
- Perceber-se como sujeito de sua própria história
Justificativa:
Questionamentos envolvendo assuntos como drogas, sexualidade, ética e
identidade estão em pauta. Na maioria das vezes tratados de forma trivial ou
envolto em tabus. Poucas vezes discutidos com a seriedade que merecem, o
Projeto Valorização da Vida propõe tratar esses temas, integrando-os ao cotidiano
escolar a fim de discuti-los a partir de informações, conhecimentos científicos e
pesquisas que vem sendo desenvolvidas.
Será descobrindo novas e saudáveis formas de obter prazer e de construir
sua própria identidade que o adolescente poderá encontrar a sua essencialidade
e desenvolver o seu compromisso de vida.
Estratégias:
O projeto será desenvolvido em etapas envolvendo os diferentes temas
que necessitam ser discutidos e sempre que se fizer necessário, utilizando textos,
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palestras, filmes, apresentações, danças, dramatizações, discussões e técnicas
de motivação.
Cronograma: março a dezembro
Público alvo: alunos do ensino fundamental e médio
Responsabilidade: Equipe Pedagógica
PROJETO ALUNO DIRETOR
TEMA: Aluno Diretor
SÉRIES: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Séries – Ensino Fundamental
COORDENAÇÃO: Direção: Nildo SantelloDireção Auxiliar: Jorge Afonso CesariTerezinha Zeli Antunes de 82írio
JUSTIFICATIVA:
O processo de gestão da escola envolve a tomada de decisão a respeito
de questões administrativas, pedagógicas e financeiras. Nesse sentido, a Equipe
de Direção entende que a responsabilidade da Instituição Escolar é a de atuar no
sentido de promover a melhoria da aprendizagem. Consideramos, portanto, que a
promoção do processo de liderança escolar com grupos de alunos assumindo a
administração dos problemas institucionais, buscando encontrar soluções, pode
ser uma estratégia para alcançar essa finalidade.
OBJETIVOS:
- Observar de forma intencional os horários de trabalho de professores,
funcionários e equipe.
- Estar na escola assiduamente para acompanhar os problemas e orientar a
tomada de decisão.
- Compartilhar a liderança escolar junto ao corpo administrativo, coordenadores,
direção e professores.
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- Distribuir atribuições e verificar se estão sendo cumpridas dentro do que foi
proposto em reuniões previamente planejadas.
- Incentivar a construção de projetos pedagógicos que objetivam a
aprendizagem dos alunos.
CARGA HORÁRIA: Ano letivo
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
- Organização desta liderança com os alunos para que eles entendam como
dirigir a escola no seu dia-a-dia.
- Realização de reuniões com as turmas envolvidas neste projeto.
- Definição dos alunos que participarão através de sorteio ou indicação.
- Autorização por escrito dos pais ou responsáveis.
- Definir como será a participação do aluno, se ele poderá participar de todas as
situações problemas do dia-a-dia ou não? Em que grau de participação poderá
decidir? Será considerado seu parecer? Irá acompanhar a Direção?
AVALIAÇÃO:
- Lembrar sempre que a liderança contribui para melhoria de ensino.
- Acompanhamento da realização das tarefas atribuídas ao grupo diretor na
escola.
PROJETO MÚSICA NA ESCOLA
TEMA: Música na Escola
DISCIPLINAS: Artes
SÉRIES: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª - Ensino Fundamental 1ª, 2ª, 3ª - Ensino Médio.
PROFESSORES: Professores de ArtesEquipe Pedagógica e Direção
JUSTIFICATIVA:
Oferecer condições diversificadas de aprendizagem, socialização e acima
de tudo, inclusão social dos alunos da comunidade. E que isto, aconteça na
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prática, por meio da realização de uma série de oficinas artístico-culturais. A
realização de oficinas variadas visa garantir a qualidade de pensar, agir e viver,
ajudando a descobrir talentos em alunos, alguns com sérios problemas de
disciplina. As oficinas ensinam e aprimoram os conhecimentos e habilidades dos
alunos elevando sua auto-estima, adquirindo cada vez mais interesse pelo que
fazem.
OBJETIVOS:
- Criar uma atmosfera favorável à comunicação.
- Saber escutar os outros, respeita-los no que têm de diferente.
- Desenvolver o interesse pela música
CARGA HORÁRIA: Ano letivo de 2006.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
- Organização de local adequado na escola para o desenvolvimento do projeto.
- Apresentação do projeto para toda a comunidade.
- Preparação de grupo de alunos no contra-turno para ensaios.
- Envolvimento dos pais, valorizando a arte musical de seus filhos, através de
encontros na escola para acompanhamento dos eventos.
- Estimular ao máximo o desenvolvimento do projeto, nas orientações propostas
pelos professores envolvidos.
- Reconhecimento e acesso aos instrumentos musicais sob orientação do
professor de música.
AVALIAÇÃO:
- Promover motivação contínua do decorrer do projeto.
- Estabelecer momentos de análise e discussão no desenvolvimento do projeto.
- Avaliar os resultados com o grupo de alunos e professores.
-
PROJETO: CRIANDO CONSCIÊNCIA
OBJETIVOS:
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• Desenvolver de maneira prática o uso da linguagem escrita como mecanismo
ideológico o qual pode ser utilizado para criar consciência a respeito de
causas sociais;
• Propagar e estimular a utilização dos meios de comunicação, em especial o
jornal, como instrumento para formação de consciência;
• Estimular a leitura e a produção textual de textos de gênero informativo,
argumentativo e recreativo;
• Promover a ação do educando no sentido de realizar momentos de reflexão,
formação de consciência e opinião junto aos demais alunos do colégio e a
comunidade local;
• Desenvolver trabalho em grupo com dinamismo e envolvimento coletivo;
• Despertar e descobrir lideranças, bem como conscientizar sobre o papel social
do líder;
• Formar lideranças sadias;
• Mostrar que a escola também é feita pelos alunos, os quais podem mobilizar-
se para torná-la melhor;
• Despertar nos alunos o interesse e a responsabilidade pela construção do
conhecimento científico;
• Levar os alunos a perceber que a melhoria da sociedade depende da
formação do ser humano e de sua ação no meio em que vive;
• Dar continuidade ao Jornal “Fala Jovem” cuja 1ª tiragem foi realizada em 2006;
• Integrar a escola com a comunidade e com os demais órgãos, a fim de
mostrar que há abertura e aceitação por parte dos educadores à propostas
que visem a promoção da vida, a formação do cidadão e a construção do
conhecimento.
PÚBLICO ALVO:Alunos do Colégio Estadual Professor Victório Emanuel Abrozino matriculados no
ano de 2007.
PROFESSOR ORGANIZADOR:
Denise Kostycz Mohr
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PROFESSORES COLABORADORES:
Professores de todas as disciplinas
RECURSOS:
• Alunos;
• Patrocínio para impressão do material.
CRONOGRAMA:
• Março e abril: organizar e produzir a 2ª edição;
• Maio e junho: organizar e produzir a 3ª edição;
• Agosto e setembro: organizar e produzir a 4ª edição;
• Outubro e novembro: organizar e produzir a 5ª edição;
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO:
Em todas as tiragens os trabalhos serão desenvolvidos da mesma maneira.
Sendo o que segue:
−Estrutura do material:
−Contendo sempre 8 páginas, será dividido por áreas de conhecimento:
o Linguagem (português, inglês, literatura e artes)
o Exatas (matemática, física, química)
o Ciências Biológicas (biologia, ciência, educação física)
o Ciências Humanas (filosofia, história, geografia)
−O espaço do jornal será distribuído assim:
o 1 página para capa;
o 1 página para cada área;
o 1 página para direção e APMF;
o O restante das páginas ou os espaços que não estiverem sendo
utilizados em totalidade por cada área, será preenchido com textos
de outras áreas que tenham necessidade de mais espaço.
−Cada professor do estabelecimento fica encarregado e convidado a desenvolver
trabalhos de pesquisa cientifica, literária e/ou artística com a finalidade de
divulgação no jornal;
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−Como o objetivo deste projeto é a formação de lideranças, é sempre bom
lembrar que as produções deverão ser o resultado de trabalhos dinâmicos, em
coletividade, embasados em pesquisas (campo ou bibliográfica) e ampliados com
análises e discussões em sala. A publicação no jornal será a última etapa da
divulgação e defesa dos resultados obtidos;
−Buscar desenvolver a consciência de que a produção deverá ser de autoria dos
alunos, com suas próprias palavras. Podendo utilizar citações de outros autores,
mas nunca fazer cópia. Pois, a mesma desrespeita os direitos autorais;
−Ficará o professor como responsável por ler e aprovar o texto para publicação,
pois, ele é o portador do conhecimento específico da área em que atua e o mais
indicado para avaliar a qualidade do material;
−Torna-se importante registrar através de fotos, os grupos ou fatos envolvidos na
pesquisa a ser divulgada. Lembrando sempre, que deverá ter relação com o
conteúdo (fotojornalismo). Não esquecer de colocar legenda contendo informações
sobre a foto e se foram fotografadas pessoas; cuidar para que os nomes estejam
corretos e na seqüência da esquerda para a direita. De preferência, usar a máquina
digital do colégio ou trazer a foto para adicioná-la em arquivo próprio no computador
da mecanografia. Ter o cuidado de informar o número da foto com o qual a mesma
foi gravada na mecanografia.
−Sabendo-se que, dependendo do número de produção não haverá espaço para
publicação de todos os textos, se isso ocorrer, serão levados em consideração
alguns critérios para escolha. Sendo eles:
a) Singularidade do tema: tema menos apresentado;
b) Data de entrega: tem preferência quem entregar
primeiro.
PROJETO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Estudo para a Organização do Trabalho Pedagógico
As capacitações e formação continuada ocorrem a partir dos primeiros dias
do ano letivo e no início do 2º semestre com todos os professores, funcionários,
direção e equipe pedagógica, voltados para a construção e reflexão do papel dos
pressupostos filosóficos na Educação. A continuidade ocorre durante os
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encontros de grupos de estudos por área durante os sábados, baseando-se em
estudos, leituras e reflexões promovendo o ensino-aprendizagem, reconhecendo
e realizando concretamente a inclusão dos alunos com deficiências, alunos em
busca de conhecimentos e informações que sirvam de estrutura para formar um
entendimento sobre tudo que os cerca e os auxilia na construção da vida cidadã.
O colégio conta com projetos bem articulados e atividades constantes que
vêm ao encontro das ansiedades e dificuldades dos educandos. Quanto às
dificuldades, que são constantes na história da educação, como espaço escolar
busca mecanismos para a superação destas dificuldades.
Os projetos interdisciplinares são desenvolvidos pelos professores com os
objetivos voltados a facilitar o desenvolvimento dos alunos em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação familiar. Um dos
desafios da escola é conciliar uma participação mais efetiva dos pais.
A elaboração e construção do Projeto Político Pedagógico é
responsabilidade de todos os profissionais atuantes na escola.
Desta forma, é necessário que se reafirme a importância da participação
dos funcionários não docentes, nesta construção.
No entanto, o compromisso e envolvimento de todos os profissionais da
escola nesse processo não se pode prescindir dos espaços de discussão coletiva
institucional, principalmente no que se refere a questão curricular, considerada
como “centro” para que a escola pública seja reconhecida como espaço de
socialização do conhecimento.
É interessante destacar que os professores participam dos eventos
promovidos pela SEED e outras instituições como as IES (Instituições de Ensino
Superior) e o Sindicato.
Todas essas atividades constituem-se em ações que buscam fortalecer a
formação dos profissionais da educação a fim de possibilitar uma atuação cada
vez mais efetiva, consciente e comprometida da escola na construção da
sociedade.
PROGRAMA VIVA ESCOLA
O Programa Viva Escola, aprovado pela Resolução nº 3683/2008 assume
como política pública as Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular,
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contempladas na Proposta Pedagógica Curricular (PPC) e desenvolvidas pelas
escolas da Rede Pública Estadual do Estado do Paraná. Estas atividades de
complementação curricular são relativas aos possíveis recortes do conteúdo
disciplinar, previsto na PPC, que implica numa seleção de atividades organizadas
em núcleos de conhecimentos que venham ao encontro do Projeto Político
Pedagógico (PPP)
As atividades Pedagógica de Complementação Curricular são organizadas
a partir de quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-Corporal, Científico-
Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola. No ano de
2010 estão sendo desenvolvidos os projetos Sementes de Ouro, Brinquedos e
Brincadeiras, Ecossistema Terrestres
Resolucao3683.lnk
Instrucao_010_Viva_a_Escola.lnk
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE – 2010
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE no Estado do Paraná
é caracterizado pela capacitação dos profissionais da educação básica estadual,
organizado pelo retorno à Universidade entendendo o ensino, a pesquisa e a
extensão como formas de compreensão e reflexão da realidade educacional em
consonância com as análises dos teóricos que a fundamenta. Este programa teve
início no ano de 2007, tendo participação de 17 professores do quadro próprio do
magistério até o ano de 2009. Os projetos desenvolvidos são:
2007
1. Prof. Eleni Cruz Pereira
Disciplina: Língua portuguesa
Público: 3º ano – Ensino Médio
Tema: Coesão textual
Título:
2. Prof. Maria Bernadete Belin
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Público: alunos das 5ª séries
Tema: Educação ambiental
Título:
2008
1. Prof. Viviane Bordin
Disciplina: Língua portuguesa
Público alvo: 7ª série
Tema: Análise do discurso – linha francesa
Título: Análise do discurso e o ensino da língua materna
2009
1. Prof. Dilce
Disciplina: Língua Portuguesa
Público alvo: Professores de língua portuguesa que atuam na sala de apoio
Tema: Gêneros discursivos – convite
Título: Formando professores para uma prática de escrita que extrapole os
espaços escolares.
2. Prof. Delci Cadini
Disciplina: Língua portuguesa
Público alvo: alunos da 6ª série – desenvolvimento no colégio Julia Wanderley
Tema: Formação do sujeito leitor
Título: Contação de história na escola: uma estratégia para o incentivo à leitura
3. Prof. Tomoko Ito
Disciplina: Educação Física
Público alvo: alunos das 6ª séries - desenvolvimento no colégio Julia Wanderley
Tema: Brinquedos, brincadeiras e jogos
Título: Brinquedos, brincadeiras e jogos: a arte de criar e brincar nas aulas de
educação física.
4. Prof. Dorothi Klein Giraldeli
Disciplina:Geografia
Público alvo: alunos, comunidade e professores
Tema: Educação ambiental
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Título: Cidadania, consumo e sustentabilidade
5. Prof. Ivete Barea Hoff
Disciplina: Ciências
Público alvo: professores, alunos, funcionários, comunidade - interessados
Tema: Educação ambiental
Título: Arborização como um instrumento de conservação e preservação
ambiental.
6. Prof. Marcia Lucia Rauber
Disciplina: Língua Portuguesa
Público alvo: alunos da 5ª F
Tema: leitura e produção escrita
Título: A linguagem escrita como prática discursiva
7. Prof. Celso Antonio Breda
Disciplina: Língua Portuguesa
Público alvo: Alunos da 8ª série - vespertino
Tema: Gênero textual: crônica - leitura
Título: Maneiras de desenvolver o hábito e o gosto pela leitura na escola.
8. Prof. Cleonice Viccari
Disciplina: Educação física
Público: Professores de 5ª e 6ª séries
Tema: Aprendizagem significativa do esporte voleibol e a cooperação
Título: O esporte voleibol nas aulas do Ensino Fundamental – aprendizagem
significativa através de ações cooperativas.
9. Prof. Denise Kostycz Mohr
Disciplina: Língua portuguesa
Público alvo: alunos de 7ª e 8ª séries
Tema: Ensino e aprendizagem de leitura e formação de leitores
Título: A formação do sujeito leitor por intermédio de oficinas de leitura.
10. Prof. Elaine Siebert
Disciplina: Matemática
Público alvo: 3º ano B
Tema: Portfólio como instrumento de investigação da qualidade dos resultados
obtidos na disciplina de matemática.
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Título: Repensando a avaliação da aprendizagem no ensino da matemática por
meio do portfólio.
11. Prof. Eliane Terezinha Greczyszn
Disciplina: História
Público alvo: Alunos do ensino fundamental
Tema: cultura afro-brasileira
Título: Análise de relatos de mulheres afro-brasileiras da comunidade escolar do
Colégio Professor Victório Emanuel Abrozino.
12. Prof. Cleidi Vons Nogueira Tamaributi
Disciplina: Matemática
Público alvo: 2º anos
Tema: Ensino da trigonometria
Título: O ensino de trigonometria com apoio do software Geogebra.
13. Prof. Carmen Maria Aver Menezes
Disciplina: Pedagogia
Público alvo: Pedagogas e professores interessados
Tema: Conhecimento, realidade e práxis educativa
Título: Conhecimento enquanto práxis educativa: A pedagogia na reflexão sobre
conteúdo escolar e prática social.
14.Prof. Idalino Pietsch
Disciplina: Educação física
Público alvo:
Tema: Ginástica circense
Título:
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ANEXO 9
LEI DE REGULAMENTAÇÃO AGENTES EDUCACIONAIS
Lei Complementar nº 123Data 09 de setembro de 2008.Súmula: Institui o Plano de Cargos,Carreiras e Vencimentos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná, conforme especifica e adota outras providências.A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei:CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 1º - Esta lei complementar institui o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná. Art. 2º - Para efeitos desta lei, o Quadro dos Funcionários da Educação Básica éformado pelos cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional II.CAPÍTULO IIDOS PRINCÍPIOS E GARANTIASArt. 3º - O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná objetiva o aperfeiçoamento profissional contínuo e a valorização do funcionário mediante remuneração digna e, por conseqüência, a melhoria do desempenho e da qualidade dos serviços prestados à população do Estado do Paraná, baseado nos seguintes princípios e garantias: I – valorização, desenvolvimento e profissionalização dos funcionários da educação básica, reconhecendo a importância da carreira pública e de seus agentes;II – promoção da qualidade da educação visando ao pleno desenvolvimento da pessoa nela envolvida e seu preparo para o exercício da cidadania;III – liberdade de ensinar, aprender, pesquisar e expressar o pensamento, a arte e o saber, dentro dos ideais da democracia;IV – gestão democrática do ensino público estadual;V – vencimento digno e desenvolvimento na carreira mediante merecimento, formação e qualificação profissional;VI – oportunização de formação e qualificação profissional, através de formação continuada ofertada pela Administração;VII – definição de atribuições específicas para o exercício de cada função e qualificação profissional dentro de cada área de atuação.CAPÍTULO IIIDOS CONCEITOS FUNDAMENTAISArt. 4º - Para efeito desta lei entende-se por:I – CARGO: centro unitário e indivisível de competência e atribuições de determinado grau de complexidade e responsabilidade, criado por lei, com denominação própria, em número certo e remuneração paga pelo Poder Público, provido e exercido por um titular, hierarquicamente localizado na estrutura organizacional do serviço público;II – PROVIMENTO: ato de designação de uma pessoa para titularizar um cargo público, atendidos os requisitos para a investidura;III – VENCIMENTO BÁSICO: retribuição pecuniária pelo exercício de cargo na Rede Estadual de Ensino, correspondente à natureza das atribuições e requisitos de avaliação de desempenho, qualificação profissional e grau de escolaridade;
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IV – REMUNERAÇÃO: vencimento de cargo na Rede Estadual de Ensino, acrescido dos adicionais e das gratificações estabelecidas em lei;V – CARREIRA: conjunto de classes que define a evolução funcional e remuneratória do funcionário, de acordo com o grau de escolaridade, o desempenho e a qualificação profissional;VI – TABELA: conjunto de matrizes de vencimento referente a cada cargo;VII – CLASSE: divisão da carreira em unidades de avanço funcional;VIII – EVOLUÇÃO FUNCIONAL: desenvolvimento do funcionário na carreira, mediante critérios de progressão e promoção;IX – PROGRESSÃO: passagem de uma classe para outra, mediante a combinação de critérios específicos de avaliação de desempenho e participação em atividades de atualização, capacitação e qualificação profissional relacionadas à sua área de atuação.X – PROMOÇÃO: avanço nas classes da carreira mediante grau de escolaridade e formação profissional.XI – ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: conhecimento específico que orienta a qualificação profissional, mediante realização de cursos de atualização, profissionalização e capacitação, dentre as atribuições previstas no cargo em que o funcionário ocupa na carreira.XII – QUADRO: conjunto de cargos de provimento efetivo, escalonados em classes.CAPÍTULO IVDA ESTRUTURA DE CARGOSArt. 5º - O Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná é integrado pelos cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional II, conforme descrição de cargos constante dos Anexos I e II, com suas respectivas atribuições.Art. 6º - O Agente Educacional I tem suas atribuições definidas no Anexo I desta lei e poderá realizar sua qualificação profissional em ou mais das seguintes áreas de concentração:I – manutenção de infra-estrutura escolar e preservação do meio ambiente;II – alimentação escolar;III – interação com o educando.Parágrafo único - Para o ingresso no cargo de Agente Educacional I é exigido ensino fundamental completo.Art. 7º - O Agente Educacional II tem suas atribuições definidas no Anexo II desta lei e poderá realizar sua qualificação profissional em ou mais das seguintes áreas de concentração:I – administração escolar;II – operação de multimeios escolares.Parágrafo único - Para o ingresso no cargo de Agente Educacional II é exigido ensino médio completo.Art. 8º. O gestor do estabelecimento estimulará a atuação do funcionário em áreas de concentração que atendam à necessidade da educação, valorizando a sua qualificação profissional.Art. 9º. Os cargos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná são divididos em classes, de acordo com a tabela de vencimentos integrante do Anexo III.CAPÍTULO VDO PROVIMENTO E DESENVOLVIMENTO NA CARREIRASEÇÃO I - DO INGRESSO
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Art. 10. Os cargos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná são acessíveis aos brasileiros natos ou naturalizados, que preencham os requisitos estabelecidos em lei, sendo o ingresso na classe inicial de vencimento do respectivo cargo, mediante aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, atendidos os requisitos de qualificação profissional e habilitação previstos nos artigos 6º e 7º da presente Lei.§ 1º - No edital do concurso referido no caput deste artigo, deverá constar o número de vagas a serem providas.§ 2º - As exigências inerentes ao cargo deverão estar satisfeitas e apresentadas até a data da posse, sendo desnecessário apresentá-las por ocasião da inscrição no concurso.Art. 11. Em caso de vacância, os cargos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná deverão ser supridos por concurso público.Art. 12. É assegurada a reserva de vagas, conforme estabelecido em lei.SEÇÃO II - DO ESTÁGIO PROBATÓRIOArt. 13. O estágio probatório é o período de 03 (três) anos de efetivo exercício, durante o qual o Agente Educacional I e o Agente Educacional II são avaliados para atingir a estabilidade no cargo para o qual foram nomeados.§ 1º - Durante o estágio probatório, serão proporcionados meios para a integração e o desenvolvimento das potencialidades do funcionário em relação ao interesse público, com o objetivo de inseri-lo na estrutura e organização do Sistema Educacional e da Administração Pública.§ 2º - Cabe à Secretaria de Estado da Educação garantir os meios necessários para acompanhamento e avaliação do Agente Educacional I e do Agente Educacional II em estágio probatório.§ 3º - Em caso de reprovação na avaliação, o funcionário será exonerado, mediante decisão fundamentada, sendo-lhe asseguradas as garantias do contraditório e da ampla defesa.SEÇÃO III – DA EVOLUÇÃO FUNCIONALArt. 14. A evolução funcional é o desenvolvimento do funcionário na carreira, com avanço nas classes, mediante critérios de progressão e promoção, e está vinculada à qualidade do serviço prestado bem como às melhorias obtidas no ambiente educacional.Parágrafo único. A diferença percentual de vencimentos base entre as classes das carreiras de Agente Educacional I e Agente Educacional II é de 3,8% (três vírgula oito por cento).Art. 15. A progressão na carreira é a passagem de uma classe para outra e ocorrerá mediante a combinação de critérios específicos de avaliação de desempenho e participação em atividades de atualização, capacitação e qualificação profissional relacionadas à sua área de atuação.§ 1º - A avaliação de desempenho deve ser compreendida como um processo permanente, em que o funcionário tenha a oportunidade de analisar a sua prática,percebendo seus pontos positivos e visualizando caminhos para a superação de suas dificuldades, possibilitando, dessa forma, seu crescimento profissional, e será feita mediante critérios objetivos, nos termos da regulamentação específica. § 2º - A qualificação profissional, visando à valorização do funcionário e à melhoria da qualidade do serviço público, ocorrerá com base no levantamento prévio das necessidades, de acordo com o processo de capacitação desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação ou por iniciativa do funcionário, atendendo com prioridade a sua integração, atualização, aperfeiçoamento e profissionalização.
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§ 3º A Secretaria de Estado da Educação incentivará os servidores a participarem de processos de capacitação, ofertados pela administração pública ou iniciativa privada, observada a compatibilidade de horário de trabalho e a área de atuação.§ 4º - A cada interstício de 02 (dois) anos, o funcionário poderá progredir até 02 (duas) classes, sendo 01 (uma) correspondente à obtenção de conceito satisfatório em avaliação de desempenho, e 01 (uma) correspondente à participação em atividades de atualização, capacitação e qualificação profissional, com carga horária total de no mínimo 40 (quarenta) horas e critérios estabelecidos por meio de resolução.§ 5º - O funcionário terá direito à progressão na carreira em agosto.Art. 16. A promoção na carreira é o avanço nas classes da carreira mediante grau de escolaridade e formação profissional.Art. 17. O Agente Educacional I poderá avançar na carreira, por promoção:I – 7 (sete) classes, se concluir ensino médio;II – 6 (seis) classes, se concluir curso de formação profissional na Área Profissional 21, consubstanciada em Serviços de Apoio Escolar, obedecidas as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação, com carga horária mínima de 1.200 horas, nos termos da regulamentação vigente.§ 1º - A promoção do Agente Educacional I ocorrerá a qualquer tempo, e será efetivada mediante requerimento devidamente instruído, sendo que, uma vez deferido, a remuneração correspondente será paga retroativamente à data do protocolo.§ 2º - Será respeitado o interstício de um ano entre as promoções realizadas com base nos critérios estabelecidos pelos incisos I e II deste artigo, sendo que na primeira promoção o funcionário deverá utilizar o critério estabelecido no inciso I e, na segunda promoção, deverá utilizar o critério estabelecido pelo inciso II deste artigo.Art. 18. O Agente Educacional II poderá avançar na carreira, por promoção:I – 6 (seis) classes, se concluir curso de formação profissional na Área Profissional 21, consubstanciada em Serviços de Apoio Escolar, obedecidas as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação, com carga horária mínima de 1.200 horas, nos termos da regulamentação vigente;II – 5 (cinco) classes, se concluir ensino superior.§ 1º - A promoção do Agente Educacional II ocorrerá a qualquer tempo, e será efetivada mediante requerimento devidamente instruído, sendo que, uma vez deferido, a remuneração correspondente será paga retroativamente à data do protocolo.§ 2º - Será respeitado o interstício de um ano entre as promoções realizadas com base nos critérios estabelecidos pelos incisos I e II deste artigo, sendo que na primeira promoção o funcionário poderá utilizar apenas um dos critérios estabelecidos nos incisos I e II deste artigo e, na segunda promoção, deverá utilizar o critério não utilizado na primeira promoção.Art. 19. Fica assegurada a participação certificada do funcionário convocado para atividades de formação, atualização, capacitação e qualificação profissional promovidas ou previamente autorizadas pela Secretaria de Estado da Educação, sem prejuízo funcional e remuneratório.Art. 20. O funcionário terá direito a promoção e progressão na carreira após o cumprimento do estágio probatório e desde que não esteja aposentado, em disponibilidade ou em licença sem vencimentos para trato de interesse particular.Art. 21. Não poderá ser utilizado o mesmo certificado, diploma, título ou comprovante de realização de atividades de formação, atualização, capacitação e qualificação profissional para mais de uma forma de avanço na carreira, seja por promoção ou progressão.CAPÍTULO VI
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DA REMUNERAÇÃO E DAS VERBAS INDENIZATÓRIASArt. 22. Remuneração é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo de Agente Educacional I e Agente Educacional II da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná, que compreende o vencimento, valor correspondente à classe em que se encontra na carreira, acrescido do adicional por tempo de serviço e de gratificações previstas em lei. Parágrafo único. Sobre o montante da remuneração incidirá contribuição previdenciária mensal, para efeitos de recebimento de proventos de aposentadoria.Art. 23. O funcionário perceberá adicional por tempo de serviço, nos termos da Lei 6.174/1970.Art. 24. O funcionário receberá auxílio transporte correspondente a 20 % (vinte por cento) sobre o vencimento inicial, Classe 1, do cargo de Agente Educacional II.Parágrafo único - O pagamento do auxílio transporte desobriga a Administração do fornecimento do vale transporte previsto na Lei Federal 7.418/85 e na Lei Estadual 9.490/90.Art. 25. Será devido auxílio alimentação na forma da legislação vigente.Art. 26. Serão concedidas as seguintes gratificações:I - para o funcionário no exercício da função de diretor ou diretor auxiliar de estabelecimento de ensino, nos termos da Lei n.º 14.231/2003, com valor igual ao percebido pelo professor da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná, conforme Lei Complementar n.º 103/2004.II – para o funcionário no exercício da função de secretário de estabelecimento de ensino, devidamente designado por resolução da Secretaria de Estado da Educação, com valor equivalente a 30% (trinta por cento) do vencimento inicial, Classe 1, do cargo de Agente Educacional II.III – para o funcionário que laborar no período noturno, com valor de 20% (vinte por cento) sobre as horas trabalhadas a partir das dezoito horas, considerando-se para o cálculo da gratificação o valor correspondente à Classe em que se encontra na Carreira.CAPÍTULO VII - DO REGIME DE TRABALHO E DAS FÉRIASArt. 27. A carga horária dos cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional II será de 40 (quarenta) horas semanais.Art. 28. O Funcionário da Educação Básica fará jus férias anuais, nos termos da Lei nº 6.174/70.CAPÍTULO VIII – DA MOVIMENTAÇÃO DE SERVIDORESArt. 29. A movimentação de funcionários entre os estabelecimentos de ensino da Rede Pública Estadual será feita desde que exista vaga no cargo e na função correspondente atendendo:I – à necessidade da administração;II – ao interesse do funcionário.CAPÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAISSEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAISArt. 30. Ficam criados 20 (vinte) mil cargos de Agente Educacional I e 15 (quinze) mil cargos de Agente Educacional II para compor o Quadro de Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná.Art. 31. Fica assegurado ao Agente Educacional I e ao Agente Educacional II, em disponibilidade funcional para desempenho de mandato eletivo em sindicato ou associação de classe, o direito de promoção e progressão na carreira e retorno à lotação de origem.Art. 32. Os funcionários integrantes do Quadro Próprio do Poder Executivo – QPPE, regidos pela Lei nº 13.666/2002, com alterações dadas pela Lei nº 15.044/2006, em exercício na Rede Pública Estadual de Educação Básica do Paraná, que não optarem, no
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prazo de 60 (sessenta) dias da entrada em vigor desta lei, pela sua permanência no QPPE ficam automaticamente enquadrados no presente plano de carreira, da seguinte forma:I – Os atuais ocupantes do cargo de Agente de Apoio ficam enquadrados no cargo de Agente Educacional I, na classe com vencimento igual ou imediatamente superior ao seu vencimento base no QPPE;II – Os atuais ocupantes do cargo de Agente de Execução ficam enquadrados no cargo de Agente Educacional II, na classe com vencimento igual ou imediatamente superior ao seu vencimento base no QPPE.§ 1º - O candidato aprovado no concurso público de Agente de Apoio ou Agente de Execução, nos termos da Lei 13.666/2002, para prestar serviço na Rede Pública Estadual de Educação Básica do Paraná, será investido no cargo de Agente Educacional I ou Agente Educacional II, respectivamente, nos termos desta lei complementar, salvo se optarem, no momento da sua nomeação, pelo provimento no QPPE.§ 2º - O funcionário do QPPE enquadrado neste Plano de Carreira não poderá utilizar, para promoção ou progressão nesta carreira, o mesmo certificado, diploma, título ou comprovante de realização de atividades de formação, atualização, capacitação e qualificação profissional que já utilizou para avançar nas referências salariais ou nas classes do QPPE.Art. 33. O funcionário que se encontrar, à época da implantação do presente plano de carreira, em licença sem vencimentos para trato de interesse particular, será enquadrado por ocasião da sua reassunção, nos termos desta Lei.SEÇÃO II - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIASArt. 34. Participará do primeiro procedimento de progressão e promoção na carreira o funcionário aprovado em concurso público de provas e títulos que estiver em estágio probatório e que tenha prestado serviço ao Estado do Paraná, contratado pela CLT por intermédio da Secretaria de Estado da Educação, bem como pelo Serviço Social Autônomo Parana educação e pelas Associações de Diretores de Escolas Públicas de Educação de Jovens e Adultos e, ainda, os contratados em regime especial mediante processo seletivo simplificado, desde que, somando todo o tempo de serviço prestado nessas condições, tenha trabalhado pelo menos 3 (três) anos até a data de sua promoção ou progressão previstas na presente Lei.Art. 35. O primeiro procedimento de promoção neste Plano de Carreira terá início a partir de 120 (cento e vinte) dias da entrada em vigor desta Lei, não tendo validade os requerimentos protocolados antes desse prazo.SEÇÃO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAISArt. 36. O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná será implantado de acordo com as normas estabelecidas nesta Lei.Art. 37. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros condicionados à disponibilidade orçamentária-financeira, ao comportamento da receita, segundo o que serão atestadas pelas Secretarias de Estado do Planejamento e Fazenda, no estrito e rigoroso cumprimento da execução orçamentária e às disposições da Lei Complementar Federal n.o 101/00.PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 09 de setembro de 2008.Roberto RequiãoGovernador do EstadoYvelise Freitas de Souza Arco-VerdeSecretária de Estado da EducaçãoMaria Marta Renner Weber Lunardon
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Secretária de Estado da Administração e da PrevidênciaRafael IatauroChefe da Casa CivilProt. 7.176.706-0.ANEXO IDESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE AGENTE EDUCACIONAL IDO QUADRO DOS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DAREDE PÚBLICA ESTADUAL DO PARANÁ
DENOMINAÇÃO DO CARGO:- AGENTE EDUCACIONAL IÁREAS DE CONCENTRAÇÃO:- MANUTENÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA ESCOLAR E PRESERVAÇÃO DOMEIO AMBIENTTE- ALIMENTAÇÃO ESCOLAR- INTERAÇÃO COM O EDUCANDOREQUISITO DE ESCOLARIDADE PARA O INGRESSO- ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO.ATRIBUIÇÕESZelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico escolar; executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e não docentes da educação, conforme a necessidade de cada espaço; lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais; utilizar aspirador ou similares e aplicar produtos para limpeza e conservação do mobiliário escolar; abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola; efetuar serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo acomodação necessária aos turnos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente, garantindo a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que estejam na escola para tal; coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto; executar serviços internos e externos, conforme demanda apresentada pela escola; racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.; comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material de limpeza, para que a compra seja providenciada; abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou outras atividades da escola; guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos; zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem como identificando avarias nas instalações e solicitando, quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros, atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à chefia imediata; controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de ensino, cooperando com a organização das atividades desenvolvidas na unidade escolar; encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola, conforme necessidade; acompanhar os alunos em atividades extra classe quando solicitado; preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho; participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado; agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do
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ambiente físico , do meio-ambiente e do patrimônio escolar; efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas; preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local, programando e diversificando a merenda escolar; responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos insumos recebidos para a preparação da alimentação escolar; verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data própria, a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos; atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais; organizar espaços para distribuição da alimentação escolar e fazer a distribuição da mesma, incentivando os alunos a evitar o desperdício; acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e extraclasse quando solicitado; realizar chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais, quando necessário, comunicando o procedimento à chefia imediata; preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho; comunicar ao(à) diretor(a) , com antecedência, a falta de algum componente necessário à preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido; efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas.ANEXO IIDESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE AGENTE EDUCACIONAL IIDO QUADRO DOS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DAREDE PÚBLICA ESTADUAL DO PARANÁ
DENOMINAÇÃO DO CARGO:- AGENTE EDUCACIONAL IIÁREAS DE CONCENTRAÇÃO:- ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR- OPERAÇÃO DE MULTIMEIOS ESCOLARESREQUISITO DE ESCOLARIDADE PARA O INGRESSO- ENSINO MÉDIO COMPLETO.ATRIBUIÇÕESRealizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde trabalha; auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia; manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos; redigir e digitar documentos em geral e redigir e assinar atas; receber e expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da escola; emitir e assinar, juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares; classificar, protocolar e arquivar documentos; prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial; atender ao telefone; prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos procedimentos e atividades desenvolvidas na unidade escolar; lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração; manter atualizados dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do estabelecimento de ensino; manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da escola; comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola; manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação atinente ao estabelecimento de ensino; executar trabalho de mecanografia e de reprografia; acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou extracurriculares; participar de reuniões escolares sempre que necessário; participar de eventos de capacitação sempre que solicitado; manter organizado o material de expediente da escola; comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de material de expediente para que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam realizados; executar outras
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atividades correlatas às ora descritas; catalogar e registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD; registrar todo material didático existente na biblioteca, nos laboratórios de ciências e de informática; manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e informática; restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura; atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a manutenção do banco de dados; zelar pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos da Biblioteca; conservar, conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos laboratórios de informática e de ciências; reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de imagem e som em vídeos, “slides”, CD e DVD; registrar empréstimo de livros e materiais didáticos; organizar agenda para utilização de espaços de uso comum; zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros aparelhos disponíveis nas salas de aula; zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização, agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos disponíveis na escola; quando solicitado; participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse da unidade escolar; decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática escolar; executar outras atividades correlatas às ora descritas.ANEXO IIITABELA SALARIAL DO PLANO DE CARREIRA DOS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃOAgente Educacional I Agente Educacional II
Classe A E I A E II Classe A E I A E II1. 629,34 944,01 19 1.231,51 1.847,262. 653,25 979,88 20 1.278,31 1.917,463. 678,08 1.017,12 21 1.326,88 1.990,324. 703,85 1.055,77 22 1.377,30 2.065,965. 730,59 1.095,89 23 1.429,64 2.144,466. 758,35 1.137,53 24 1.483,97 2.225,957. 787,17 1.180,76 25 1.540,36 2.310,548. 817,08 1.225,63 26 1.598,89 2.398,349. 848,13 1.272,20 27 1.659,65 2.489,4810.
880,36 1.320,54 28 1.722,72 2.584,08
11.
913,82 1.370,72 29 1.788,18 2.682,27
12.
948,54 1.422,81 30 1.856,13 2.784,20
13.
984,59 1.476,88 31 1.926,66 2.890,00
14.
1.022,00 1.533,00 32 1.999,88 2.999,82
15.
1.060,84 1.591,25 33 2.075,87 3.113,81
16.
1.101,15 1.651,72 34 2.154,76 3.232,13
17.
1.142,99 1.714,49 35 2.236,64 3.354,95
18 1.186,43 1.779,64 36 2.321,63 3.482,44
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ANEXO 10
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional do Colégio Victório Emanuel Abrozino está pautada
nos princípios:
• Globalidade: o objetivo é avaliar a instituição como um todo e não partes ou
níveis fragmentados da mesma.
• Impessoalidade: a avaliação Institucional não toma como objeto de análise as
pessoas enquanto indivíduos. Busca-se com isso não avaliar pessoas mas as
estruturas, as práticas, as relações, os processos, os produtos e os recursos
que constituem o saber/fazer da escola
• Não punição e não premiação: O objetivo da avaliação é diagnóstica. Ela
busca identificar pontos fortes e pontos fracos da instituição, com vistas
respectivamente ao seu aprofundamento ou superação, sempre almejando o
incremento da qualidade;
• Respeito à identidade escolar: As avaliações tem caráter, muitas vezes, de
comparação, de classificação entre o melhor e o pior, busca-se neste caso
avaliar a unidade, respeitando sua identidade escolar.
• Credibilidade: A avaliação institucional somente se converte em instrumento
para o planejamento da melhoria da qualidade, se for desenvolvida com
competência técnica, correção ética e fidedignidade dos dados e evidências
utilizados. E isto somente se constrói se houver transparência nos
procedimentos, critérios e resultados alcançados, conduzindo a participação
voluntária. Sem credibilidade, a avaliação permanece como uma formalidade,
incapaz de motivar as pessoas para o seu exercício;
• Continuidade e regularidade: A avaliação não se reduz a um processo
acabado, um processo final, levantar dados é apenas uma etapa; é possível
realimentar a ação para um novo planejamento, por isso requer continuidade e
regularidade;
• Participação descentralizada: a avaliação institucional requer a participação de
todos, ou seja, em uma ação descentralizada, com tomadas de decisões em
todos os níveis; essa participação garante a legitimidade.
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• Disposição para a mudança: Avaliar para mudar; por isso a avaliação deve
estar diretamente ligada ao planejamento, planejamento não estático, pronto
para mudanças diagnosticadas.
Os objetivos da Avaliação Institucional são:
• Subsidiar a comunidade escolar para o planejamento e a tomada de decisões,
no processo de melhoria da qualidade nas diversas dimensões da vida
escolar;
• Conhecer em profundidade os pontos fortes e fracos da instituição a fim de
orientar a correção de rumos e o redimensionamento dos caminhos do
Colégio;
• Contribuir para a definição de políticas e a construção de uma cultura
institucional de valorização da avaliação como pré-requisitos para o
planejamento do desenvolvimento da escola;
• Desenvolver um processo criativo de autocrítica permanente entre a
comunidade escolar;
• Promover a transparência pela publicização do desempenho da unidade
avaliadas;
• Produzir um sistema de informações quantitativas e qualitativas para o
acompanhamento da trajetória de desenvolvimento da qualidade institucional;
• Identificar as causas de problemas e deficiências;
• Construir uma consciência institucional, para que a partir das análises da auto-
avaliação cada um repense seu fazer na melhoria de novas práticas.
Ao pensar uma avaliação é preciso pensar a totalidade, todas as
dimensões. Por isso a avaliação institucional do Colégio Professor Victório
Emanuel Abrozino levará em conta os seguintes seguimentos para avaliação:
• Organização e objetivos institucionais;
• Comunicação e informação;
• Ambiente e condições de trabalho;
• Ensino;
• Corpo docente;
• Funcionários técnico-administrativos;
• Corpo discente;
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• Organização didático-pedagógica e curricular dos cursos;
• biblioteca;
• Instalações físicas e equipamentos em geral;
• Atividades artísticas, culturais e esportivas,
• Segurança;
• Uso dos Recursos financeiros.
A partir destas dimensões são especificados indicadores a serem
avaliados, bem como os instrumentos e procedimentos para a sua coleta, análise
e elaboração de relatórios. Trata-se da operacionalização da avaliação
institucional.
A avaliação institucional depende da montagem de um banco de
informações quantitativas e qualitativas que revele o seu desempenho em relação
a determinadas dimensões e indicadores. São estes desempenhos da instituição
que deverão ser avaliados, a fim de determinar o seu significado em relação aos
objetivos institucionais que o Colégio Professor Victório Emanuel Abrozino se
propõe atingir a cada momento histórico do seu planejamento.
É por esta razão que o processo de avaliação institucional procura
combinar procedimentos de auto-avaliação e de avaliação externa em seu
desenvolvimento. A auto-avaliação pela própria instituição deve preceder a
avaliação externa. Por outro lado, a responsabilidade e as decisões cabem à
própria instituição. Por isso, na seqüência da avaliação externa é necessária uma
reavaliação interna pela própria escola.
Isto significa que o processo de avaliação institucional pode ser dividido em
cinco etapas principais:
• Planejamento institucional;
• Auto-avaliação;
• Avaliação externa;
• Reavaliação interna da Escola;
• Revisão do Planejamento institucional.
A avaliação somente será institucional se for desenvolvida com a
participação e a responsabilização de diferentes segmentos e instâncias da
Escola. Ela não é tarefa individual de grupos ou setores específicos da instituição,
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mas responsabilidade de toda a comunidade acadêmica, que se preocupa com o
desenvolvimento da qualidade na escola. Também não é um processo anárquico
sem direção e planejamento. As iniciativas e a coordenação do processo cabem,
em primeira instância, ao Conselho Escolar.
A avaliação institucional pressupõe e depende de informações confiáveis e
fidedignas sobre dimensões consideradas importantes para o desenvolvimento da
Escola. Estas informações devem ser organizadas e tornadas públicas, a fim de
que a sociedade e a comunidade acadêmica possam discutir os seus significados
para o desenvolvimento da qualidade institucional.
Isto significa que o sentido do desempenho da instituição em cada
dimensão e indicador deverá resultar de um amplo processo de discussões.
Para ser institucional, a avaliação deverá abranger todos os níveis e
instâncias da Escola. Por isso se torna necessário o relatório de cada instância,
bem como o relatório geral.
Após a sua discussão e readequação, o mesmo deverá ser submetido à
avaliação dos envolvidos para novas tomadas de posições em orientar o
planejamento.
Portanto, do processo de avaliação institucional deverão resultar
periodicamente vários relatórios parciais, de cada setor ou segmento, e um
relatório geral de avaliação.
Será utilizado como instrumento de avaliação institucional um questionário
de questões fechadas aplicado a todos os funcionários da escola e por
amostragem aos alunos e famílias, sendo que os mesmos serão escolhidos
aleatoriamente 05 (cinco alunos) por turma o que corresponde a
aproximadamente 20% da totalidade de alunos regularmente matriculados.
INSTRUMENTO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A partir de sua experiência profissional e pessoal na Escola, indique o
grau de satisfação ou insatisfação que você sente em relação a cada uma das
questões propostas a seguir, utilizando os conceitos:
O = ÓTIMO
B = BOM
R = REGULAR
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P = PÉSSIMO
INSTRUMENTO 01 - DIAGNÓSTICO COM PROFESSORES:
QUANTO AO ENSINO – auto avaliação1- Conhecimento do Projeto Político Pedagógico;2- Clareza em relação as melhores alternativas metodológicas para o
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem nas suas aulas;3- Formas de avaliação utilizadas nas disciplinas para averiguar os níveis
de aprendizagem dos alunos;4- Critérios adotados para a definição dos conteúdos a serem tratados em
cada disciplina;5- Alternativas oferecidas aos alunos para a complementação de sua
formação global;6- Criatividade demonstrada no desempenho das atividades de ensino
(enquanto docente);7- Inovação realizada a cada ano para o desenvolvimento das disciplinas
em que atua;8- Relação entre aprovações e reprovações de alunos nas disciplinas em
que atua;9- Nível de formação atingido pelos alunos do ensino médio;10- Adequação do projeto político pedagógico da Escola ao perfil do
aluno a ser formado;11- Tempo dedicado ao planejamento e avaliação constantes do
andamento da disciplina,12- Põe em prática as mudanças votadas em reuniões pedagógicas.
QUANTO A COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO1- Conhecimento do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do
Paraná;2- Formas de comunicação/informação visual (murais, cartazes, etc.);3- Fluxo de circulação e informação no interior da escola;4- Comunicados e informes sobre eventos externos e internos à Escola;5- Acesso a equipamentos de comunicação e informação;6- Acesso a equipamentos de informática e Internet,7- Canais de expressão e reivindicação de melhorias.
QUANTO À EQUIPE1- Compromisso pedagógico: preocupação com a avaliação e conselho
de classe;2- Auxílio aos projetos dos professores;3- Fundamentação teórica dos assuntos pedagógicos;4- Acesso à equipe5- Eficácia na solução de problemas;
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6- Cordialidade no atendimento,7- Cumprimento de horário de trabalho.
QUANTO AOS ALUNOS1- Aproveita bem as aulas;2- Contribui para a disciplina em sala de aula;3- Estuda em casa com regularidade;4- Utiliza recursos da escola ( reforço, biblioteca);5- É assíduo;6- Respeita aos professores,7- Respeita aos colegas.
INSTRUMENTO 02- DIAGNÓSTICO COM OS ALUNOS
QUANTO AOS PROFESSORES1- Demonstra conhecimento da matéria que leciona;2- Dinamiza a aula mantendo a atenção dos alunos;3- Expõe a matéria de maneira clara e organizada;4- Sabe manter a disciplina da classe;5- Responde adequadamente as questões dos alunos;6- Mostra a utilidade de sua matéria no dia-a-dia;7- Apresenta-se à classe motivado para as aulas;8- Formula questões de provas e trabalhos de maneira clara e objetiva;9- Ajuda os alunos a superar os seus limites;10- Trata os alunos com respeito e justiça;11- É pontual;12- São usados laboratórios de informática durante as aulas;13- Faz a relação de sua matéria com as outras,14- É assíduo.
INSTRUMENTO 03- TODOS ( menos direção)
QUANTO A DIREÇÃO1- É acessível e trata os alunos com atenção;2- Assiduidade3- Horários compatíveis com as necessidades da escola;4- Atendimento eficaz com a comunidade;5- Atende com respeito os funcionários;6- Atitudes de gestão democrática;7- Propicia a participação de todos nas decisões da escola;8- Transparência e publicidade na administração,9- Rapidez nas soluções dos problemas,10- Dirige as ações administrativas para o fazer pedagógico.
QUANTO AOS RECURSOS DIDÁTICOS E FÍSICOS.1- O espaço físico é adequado para as atividades da Escola;2- As salas de aula são adequadas, ( considerar conforto, acústica,
luminosidade e ventilação);
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3- A limpeza e a manutenção da Escola são adequadas;4- A escola possui recursos que auxiliam o aprendizado ( biblioteca,
laboratórios de ciências e informática);5- O material didático é de boa qualidade;6- As aulas de reforço são eficazes;7- A cozinha apresenta-se sempre limpa e organizada;8- A escola é um ambiente seguro;9-Há pessoas destinadas à segurança da escola;10- A patrulha escolar responde aos seus objetivos,11- A escola tem um trabalho com a comunidade no sentido de
segurança.
INSTRUMENTO 04 – TODOS (menos alunos).
QUANTO AO AMBIENTE PESSOAL1- Relacionamento entre os funcionários;2- Relacionamento entre os professores;3- Relacionamento com os estudantes;4- Relacionamento com a direção;5- Relacionamento com a Equipe Pedagógica;6- Ética nas discussões e relações interna à escola;7- Satisfação com as atividades que desenvolve;8- Trabalho em Equipe, cooperação e solidariedade;9- Oportunidade de condições de desenvolvimento pessoal na escola;10- Condições do espaço físico onde desenvolve as atividades
profissionais;11- Salário em relação à função exercida,12- Satisfação em relação ao Plano de Cargos e Salários.
QUANTO AO CONSELHO ESCOLAR1- Participa ativamente das decisões e ações da escola;2- Tem conhecimento de suas funções e atribuições,3- Trata com zelo, seriedade e democracia todas as questões.
QUANTO Á APMF1- Busca através de suas ações os objetivos propostos à APMF;2-Cumpre com suas atribuições,3-Apresenta com clareza o plano de ação,4- Trabalho pautado na democracia, cidadania e ética.
INSTRUMENTO 05- REPRESENTANTES DE TURMA
QUANTO AO GRÊMIO1- Tem plano de trabalho definido e democrático2- Trabalho com princípios da democracia e cidadania;
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3- Representa com responsabilidade a classe estudantil;4- Busca cumprir as promessas de campanha,
INSTRUMENTO 06- PAIS
QUANTO A ESCOLA1- É bem recebida na Escola;2- Conhece e acompanha o planejamento da direção;3- Participa ativamente das reuniões, dando sua opinião;4- Acompanha o desenvolvimento escolar de seu filho;5- O espaço físico é adequado,6- Utilizando os conceitos, ótimo, bom, regular e péssimo, defina a Escola
de seu filho.