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Sumário
1 - APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................... 4
2 - IDENTIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 5
3 - HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ........ ................................................. 6
4 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE/BAIRRO ........... ................................................. 8
5 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE / FAMÍLIA ........ ................................................. 9
1.2 - Perfil Da Família ................................................................................................................... 9
1.3 - Caracterização Da Demanda ............................................................................................. 10
5.2.3 - Perfil Dos Professores ................................................................................................... 10
5.2.4 - Perfil Dos Funcionários ................................................................................................. 13
5.2.5 - Perfil Dos Alunos .......................................................................................................... 14
1.4 - Percentual De Matrículas E Desempenho Escolar Dos Educandos – Ensino
Fundamental E Médio Regular .................................................................................................. 15
1.5 - Percentual De Matrículas E Desempenho Escolar Dos Educandos – Ensino De Jovens
E Adultos ...................................................................................................................................... 16
1.7 - Dos Recursos Pedagógicos .................................................................................................. 16
5.2.6 - Biblioteca Escolar ......................................................................................................... 16
5.2.7 - Laboratórios................................................................................................................... 16
1.8 - Recursos Tecnológicos ........................................................................................................ 17
1.9 - Sala De Apoio Pedagógico .................................................................................................. 18
1.10 - Sala De Recursos ............................................................................................................... 18
1.11 - Celem .................................................................................................................................. 18
6 - OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................................... 20
7 - JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................... 21
8 - PRESSUPOSTOS TEÓRICOS FILOSÓFICOS ..................................................................... 22
9 - DAS PROPOSTAS ..................................................................................................................... 26
1.12 - Dos Educadores ................................................................................................................. 26
1.13 - Dos Funcionários ............................................................................................................... 27
1.14 - Plano De Ação DOS DOCENTES ................................................................................... 28
1.15 - Do Conselho Escolar ......................................................................................................... 30
1.16 - Da APMF ........................................................................................................................... 32
1.17 - Do Grêmio .......................................................................................................................... 33
1.18 - Formação Continuada ...................................................................................................... 34
1.19 - ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE .............. .................................................... 34
1.20 - Da Inclusão Educacional .................................................................................................. 35
1.21 - Da cultura afro-brasileira e africana .............................................................................. 36
1.22 - Dos estudos sobre o paraná .............................................................................................. 36
1.23 - Do Conselho De Classe ..................................................................................................... 36
1.24 - Avaliação De Aprendizagem Dos Alunos........................................................................ 37
9.2.3 - Concepção ..................................................................................................................... 37
9.2.4 - Procedimentos E Critérios:............................................................................................ 38
9.2.5 - Recuperação De Estudo................................................................................................. 38
1.25 - Avaliação Institucional ..................................................................................................... 39
9.2.6 - Concepção De Avaliação .............................................................................................. 39
10 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ......................................................................................... 41
1 - APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta o resultado do estudo realizado neste Estabelecimento na
construção do Projeto Político Pedagógico, realizado nos meses de fevereiro, e de julho a novembro
do ano de 2005, fevereiro de 2006 e 2007.
O objetivo do trabalho foi delinear as Diretrizes Políticas Pedagógicas da escola para os
anos, 2006 e 2007. A partir da discussão da prática escolar, dentro de uma análise para avanços
teóricos metodológicos.
Para embasar a construção dos trabalhos foram utilizados vários textos, enviados pela
Secretaria Estadual de Educação e outros, utilizado nos cursos de capacitação pedagógica, e
jornadas pedagógicas, nos anos de 2004 e 2005 em Cascavel.
A avaliação como parte integrante do processo escolar foi bastante estudada e analisadas
suas práticas com o intuito de que, na escola realmente aconteça o ensino e a aprendizagem
eficiente.
O estudo realizado proporcionou grande avanço, porém sentimos necessidades de
aprofundar nossos conhecimentos para realmente alcançarmos os objetivos que são de uma prática
transformadora, que proporcionará o ensino-aprendizagem mais condizente com a nossa realidade
escolar.
Neste documento encontram-se textos que caracterizam a escola, apresentam uma
fundamentação teórica e plano de ação para 2006 e 2007.
2 - IDENTIFICAÇÃO
Identificação da instituição
Formulário 01
– Denominação da instituição Colégio Estadual Horácio Ribeiro - Ensino Fundamental e Médio 2 – Endereço completo Rua Andrea Galafassi, nº 600 3 – Bairro/Distrito Jardim União
4 – Município Cascavel
5 – NRE Cascavel
6 – CEP 85.803-170
7 –Caixa Postal --------------
8 – DDD (45)
9 – Telefone 3325-1624
10 – Fax 3325-1624
11 – E-mail [email protected]
12 – Site ------------------------
13 – Entidade mantenedora Governo do Estado do Paraná
14 – CNPJ/MF 76.416.965/0001-21
CURSOS AUTORIZADOS – RECONHECIDOS
1 – Cursos Autorizados Número das Autorizações Ensino Fundamental 3929/88 Ensino Médio 4552/96 Educação de Jovens e Adultos
2 – Cursos Reconhecidos
Ensino Fundamental 3373/90 Ensino Médio 2870/99 Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio
3 - HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis, foi criado e autorizado a funcionar pela Res.
3929/89 da SEED de 14/12/1988, situado à rua André de Barros, teve seu início em 1999 atendendo
664 alunos de 1º à 8º séries.
O prédio foi construído pela prefeitura Municipal em convênio com a Fundepar, composto
de 6(seis) salas de aulas e a parte administrativa.
Em 1990 a Escola já atendia 748 alunos, distribuídos em 19 turmas, e funcionava em 4
períodos ( período intermediário).
O processo de reconhecimento deu-se pela Resolução 3.373/90 de 06/11/1990. Em 1991
implantou-se o Ciclo Básico de Alfabetização de 2 (dois) anos amparado pelo decreto 2.545/88 do
Governo do Estado do Paraná.
Em 1992 foi instituído o Conselho Escolar e nomeados pelo Secretário Estadual de
Educação pela Resolução nº 2.683/92 de 13 de agosto de 1992, publicado em diário oficial em 11 de
setembro do mesmo ano.
Em 1993 a Escola já atendia 923 alunos neste ano foi autorizado o funcionamento do
Programa de Educação Especial, área de deficiência mental, sob a forma de Classe Especial, pela
Resolução nº 3.575/93 de 30 de junho de 1993, pois a Escola tinha muitos alunos com necessidade
de atendimento especial inclusos no ensino regular.
Em 1996 deu-se início da construção de um novo prédio com mais 12 salas de aula, sala
para Educação Artística, Laboratório de Ciências, Biologia, Química e Física, sala de Informática,
sala de uso múltiplo, uma quadra poliesportiva e mais parte administrativa.
Em 1997, com a liberação do novo prédio, foi implantado o Ensino de 2º grau, com o curso
de Educação Geral, autorizado a funcionar pela Resolução nº 4.552/96 da SEED em 03/12/1996.
Sua implantação foi gradativa com 7 turmas de 1ª série com um total de 256 alunos. Neste ano a
Escola passou a denominar-se Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis - Ensino de 1º e 2º graus.
Neste ano iniciou o atendimento a Educação Infantil com três (3) turmas de Pré-escolar,
com total de noventa (90) alunos.
Em fevereiro de 1997, deu-se a implantação do Ciclo Básico – 4 anos. Ciclo Básico de
Alfabetização, continuada de 4 anos. Ainda neste ano implantou-se o Programa de Correção
Idade/Série, Projeto Pais para alunos de 5ª a 8ª série com defasagem escolar a Educação Jovens e
Adultos (supletivo de 1ª a 4ª série) em convênio com a prefeitura, o PAC (supletivo de 5ª a 8ª série)
em convênio com a Cesvel.
Possuía 1.730 (um mil setecentos e trinta alunos), 73 (setenta e três) professores, (01) uma
diretora, (1) uma diretora-auxiliar, (2) duas pedagogas(Orientação Educacional).
No ano de 1998 e 1999 com a implantação do Projeto Pais – defasagem idade/série
oportunizou a esta escola abrandar a defasagem idade/série ocasionados pela evasão e repetência
escolar.
No ano de 1999 houve a primeira conclusão de curso de Educação Geral, onde concluíram
154 (cento e oitenta e quatro) alunos dos quais um considerável número prestou vestibular e vários
deles foram aprovados.
A partir de 2001 a Prefeitura Municipal de Cascavel, assumiu o ensino de 1ª a 4ª série. O
Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis passou a funcionar somente no Prédio novo a rua
Andrea Galafassi oferecendo Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio Regular e
Ensino Médio –EJA, autorizado e reconhecido pela Res.nº 1748/01.
Atualmente possui 1.100 alunos aproximadamente, 57 professores, que atuam nos períodos
matutino, vespertino e noturno.
Sendo que no período noturno o colégio já oferta a EJA desde 1997.
4 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE/BAIRRO
O Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis está localizado no bairro Nova Cidade –
Jardim União, ao sul de Cascavel.
O terreno do bairro é acidentado com ligeiro declínio. As ruas são asfaltadas, algumas
possuem meio fio sem acesso para cadeirantes.
O Colégio foi construído ao lado de dois conjuntos habitacionais, planejado com casas, na
horizontal. Está bem servido de água tratada, fornecida pela Sanepar. Não possui sistema de esgoto,
apenas fossas sépticas. A coleta de lixo é realizada por uma empresa terceirizada.
O bairro possui um terminal rodoviário de transporte coletivo com alguns ônibus adaptados
para cadeirantes.
A qualidade do ar é boa, pois não há fábricas nas proximidades, apesar das poucas árvores,
já que não há projeto de arborização.
Próximo ao Colégio funciona um Posto de Saúde Público que presta atendimento básico de
Clínico Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Serviço de Assistência Social. Ao lado do
Posto de Saúde existe um Ambulatório dentário, que atende a população do bairro com seus
serviços.
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná ( Unioeste) está localizada no bairro ao lado,
localizando-se aproximadamente a três quadras do Colégio. Entre seus cursos estão os de
Odontologia, Fisioterapia e Enfermagem, que oferecem serviços à população local, mediante laudo
médico. E auxiliam o desenvolvimento de Projetos, ligados a essas áreas.
Ao lado do Posto de Saúde funciona uma creche municipal, que atende a educação infantil
de 0 a 5 anos.
A Escola Municipal Maria Neres está localizada ao lado do Colégio, e oferece Educação
Fundamental para as séries iniciais ( 1ª a 4ª séries).
Perto da Escola e do Colégio funciona uma unidade da Pastoral da Criança, oferecendo
atendimento a crianças, jovens, adultos e idosos.
No ano de Dois Mil e Quatro (2004) foi construído no bairro, pela prefeitura municipal, um
Centro Poliesportivo, com uma quadra de areia, uma quadra de futsal e uma pista de skate, entregue
a população no final do referido ano, sendo este o único espaço de lazer para a população do bairro.
5 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE / FAMÍLIA
1.2 - PERFIL DA FAMÍLIA
Os pais dos alunos que freqüentam esta escola são em sua maioria moradores deste bairro e
das proximidades, Nova Cidade, Faculdade, Santa Catarina, Santa felicidade e de Área Rural. Os
pais que moram no conjunto habitacional, (80%) possuem casa própria, financiada pela Cohapar.
São trabalhadores e a maioria (80%) ganha entre um (1) a três (3) salários mínimos.
Trabalham no Centro da cidade e muitos (55%) utilizam o transporte coletivo para se locomover.
A escolarização média da maioria (98%) é do Ensino Fundamental e Médio e apenas 2%
possui formação Universitária.
A maioria (90%) dos pais vêm à escola somente na entrega de boletins (apenas 10% vem
freqüentemente à escola). O lugar que mais freqüentam, além do trabalho é a Igreja, sendo que a
maioria (80%) é Católico.
Eles vêem na escola uma possibilidade dos filhos terem uma vida melhor, e acham que o
maior problema da escola é a falta de segurança, devido às condições em que a mesma foi
construída e vem sendo mantida, sem muros ao redor, cercada apenas com tela baixa, o que facilita
a entrada de estranhos que pulam para dentro nos fundos da escola.
A parte administrativa foi construída longe das salas de aula do último bloco, dificultando
a visualização e o acompanhamento do que ocorre. Além disso, não há inspetor de alunos, o que
auxiliaria na segurança dos mesmos.
1.3 - CARACTERIZAÇÃO DA DEMANDA
5.2.3 - Perfil Dos Professores
Os professores que atuam nesta instituição são sessenta (60), sendo que todos tem
formação pedagógica com Licenciatura Plena; destes, oito (08) possuem pós – graduação.
A maioria são mulheres, totalizando quarenta e três (43). Os homens totalizam dezessete
(17).
Estes profissionais sentem necessidade de aprimoramento profissional ao longo de sua
carreira docente, porém os baixos salários e a longa jornada de trabalho dificulta em partes essa
realização. Eles alegam não dispor de tempo necessário para participar de cursos e eventos que
proporcionem atualização de conhecimentos, além daqueles proporcionados em calendário pela
escola. Apesar do pouco tempo, participam no desenvolvimento de projetos e experiências, sendo o
planejamento dessas atividades realizadas algumas vezes fora do horário de trabalho dos
professores.
Porém, eles sabem da necessidade da formação continuada para seu aperfeiçoamento
profissional, e sugerem à Escola que continuem realizando grupos de estudos enfatizando os temas:
Metodologias e Técnicas de Ensino, Função Social da Escola na Atualidade, Avaliação e as formas
de Registro, Conselho de Classe, Metodologias Práticas de Laboratório, Estudo do desenvolvimento
cognitivo. Bem como encontros bimestrais para serem analisados e avaliados o processo de ensino e
os projetos desenvolvidos.
QUADRO DE PROFESSORES
Nome CH
Semanal Escola
Capacitação Máx. (Licenciatura)
ADECIL SHIRLEI SILVEIRA 16 PÓS-GRADUAÇÃO ALESSANDRA ARAUJO 16 PÓS-GRADUAÇÃO ANDREIA MARQUES 15 LICENCIATURA PLENA ANGELISA MARIA ZYGER 20 LICENCIATURA PLENA ATILA DE MELO DELGADO 6 LICENCIATURA PLENA CLEONICE ADRIANE WINCK BATISTA
16 LICENCIATURA PLENA
DANIEL ANTUNES 22 LICENCIATURA PLENA DENISE APARECIDA FILIMBERTI FROZA
34 PÓS-GRADUAÇÃO
DORIVAL SESSO JUNIOR 21 PÓS-GRADUAÇÃO ELIANE TEREZINHA BERNARDI
3 LICENCIATURA PLENA
GELSSI MARLI MULLER FERREIRA
4 LICENCIATURA PLENA
GILBERTO COMIRAN 16 PÓS-GRADUAÇÃO GISLAINE COLMAN 18 LICENCIATURA PLENA HELIO CLEMENTE FERNANDES 16 LICENCIATURA PLENA IONE JUSSARA PASTRE 32 PÓS-GRADUAÇÃO JOAO HENRIQUE GUARIENTI DALMASO
20 LICENCIATURA PLENA
JOENICE CRISTINA WAZILEWSKI CHAVES
30 LICENCIATURA PLENA
JOSE CARLOS BATISTA 16 LICENCIATURA PLENA JOSEFINA PEREIRA DE SOUZA 30 PÓS-GRADUAÇÃO JOSEMARA ALVES DE MORAIS QUINTINO
32 PÓS-GRADUAÇÃO
JOSIANE GIOLLO 14 PÓS-GRADUAÇÃO KELI CRISTINA BERTELLI 6 PÓS-GRADUAÇÃO LEANDRA CALGAROTO 16 LICENCIATURA PLENA LIA MARA SOSTER 4 LICENCIATURA PLENA LUCI LOURDES CHASSOT 16 PÓS-GRADUAÇÃO LUCIANA MENDES VIEIRA 4 LICENCIATURA PLENA MARIA APARECIDA BOSCARIOL
32 LICENCIATURA PLENA
MARIA AUXILIADORA DE MIRANDA
32 PÓS-GRADUAÇÃO
MARILDA APARECIDA BIANCO 2 PÓS-GRADUAÇÃO MARISA MENDONCA BRAGA 32 PÓS-GRADUAÇÃO MICHELLY JOHANN 16 LICENCIATURA PLENA MOACIR ROZA DA SILVA 4 LICENCIATURA PLENA NATALINA DE SOUZA 32 LICENCIATURA PLENA OLIVA MOTTER 16 LICENCIATURA PLENA OSNEI MIRANDA 6 PÓS-GRADUAÇÃO
RITA RENI COSMO 32 PÓS-GRADUAÇÃO ROSELIR NANDI 21 LICENCIATURA PLENA ROSMARY DE SOUZA STREILLING RIBEIRO
18 PÓS-GRADUAÇÃO
SILMARA ELIANE DE SOUSA 10 LICENCIATURA PLENA SILVANIA LUCIA MAGRI ZANELLA
25 PÓS-GRADUAÇÃO
SONIA APARECIDA NUNES 32 LICENCIATURA PLENA TELCY TEREZINHA SCHERER 8 PÓS-GRADUAÇÃO THIAGO GILCEU HOTZ KALSCHNE
8 LICENCIATURA PLENA
VALDETE DOS SANTOS COQUEIRO
8 LICENCIATURA PLENA
VALTER BEZERRA DANTAS 8 LICENCIATURA PLENA VITORINA ELIZETE PEREIRA 8 LICENCIATURA PLENA ZENAIDE MARCIA ZUNTA 16 PÓS-GRADUAÇÃO ZILDA DE OLIVEIRA MOTA 16 PÓS-GRADUAÇÃO
5.2.4 - Perfil Dos Funcionários
Esta instituição conta com dezenove profissionais de apoio, sendo oito (8) da área
administrativa, dez (10) de serviços gerais e um (01) agente de execução.
Destes profissionais, quatro (04) possuem Formação Superior, um (01) Pós Graduação, um
(01) está cursando Ciências da Computação, onze (11) tem Ensino Médio completo e os demais
possuem o Ensino Fundamental completo ou incompleto.
O serviço prestado por estes profissionais é importante para o bom andamento da escola, tanto
nas funções administrativas como nas de apoio ou de serviços.
Porém estes profissionais estão conscientes da necessidade de continuar se aperfeiçoando e
sugerem que sejam realizados no estabelecimento cursos de capacitação profissional, desenvolvendo
temas relacionados diretamente com suas funções.
Os funcionários da Secretaria sentem necessidade de melhorar seus conhecimentos na
Legislação Escolar Brasileira, pois a qualidade do seu trabalho depende do conhecimento das mesmas.
QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
Nome CH Semanal Escola Função ANTONIO GUILHERME PEDROZO 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST CAMILA SERAFINI RIBEIRO 14 9158 - ASSISTENTE DE EXECUCAO CLEUZA CAMPOE 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA DOMINGA MOTTER URBAN 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS EDIR ANTONIO LONGONI FOLADOR 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST GIORDANA GALVAM LUBE 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA IVANILDE DE FATIMA TELES PILAR DA ROSA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS JOAO DE DAVID 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS LUCIANA PAULA DUWE GRANDE 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST LUCILEY DE FATIMA MARQUES 40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA MARCELINA MOTTER DE OLIVEIRA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS MARIA BEATRIZ BERNARDY 40 9131 - DIRETOR MARIA DOS SANTOS DE DAVID 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS MARILENE LONGONI 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST MARISE GOMES REJES 20 9132 - DIRETOR AUXILIAR MARLI APARECIDA FERREIRA COLACO BERTELON 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
NELZI APARECIDA DOS SANTOS (A) 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
NEUSA FORTES MEGA GONSALEZ 40 9731 - SECRETARIO/ESCOLA OCALINA RAMOS CALAMANCIO 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS OLIRA DE LIMA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS OLIVA MOTTER 40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
RITA RENI COSMO (A) 40 9820 - ASSISTENTE TEC.ADMINISTRATIVO
ROSELI VALTER ANTUNES 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS TANIA KRZYZANIAK GIACOMINI 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST TIAGO LIMANSKI 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST VALERIA SWIECH LIEVORE 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA VERA LUCIA BALBINOTTI 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST
5.2.5 - Perfil Dos Alunos
Os alunos que estudam neste estabelecimento de ensino freqüentam o Ensino Fundamental
(5ª a 8ª série), Ensino Médio Regular no período matutino e noturno, Ensino Médio (Eja), no
período Noturno.
Oitenta por cento desses alunos moram no bairro, alguns nos bairros vizinhos ou na área
rural.
Como a maioria mora nas proximidades, eles vêm a pé para a escola; os da zona rural
utilizam o transporte escolar oferecido pela Prefeitura Municipal em convênio com o Governo
Estadual.
São filhos de pais trabalhadores que ganham entre um (01) a três (3) salários mínimos.
Cerca de cinco por cento dos alunos têm pais desempregados e passam por dificuldades financeiras.
Dos alunos que entram na quinta (5ª) série do Ensino Fundamental muitos apresentam
dificuldades de aprendizagem, por defasagem de conteúdos ou por apresentarem algum tipo de
deficiência. Para alguns, essas dificuldades os acompanham ao longo do período de escolarização
como demonstram as taxas de reprovação e evasão. Essas dificuldades persistem ao longo do
período de escolarizações devido às condições em que estão inseridos: salas de aulas superlotadas,
falta de material de apoio didático-pedagógico adequado, deficiência na formação inicial dos
profissionais.
Entre os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem estão os com necessidades
especiais, inseridos no ensino regular.
Os alunos com necessidades especiais são atendidos nesta escola desde o início do seu
funcionamento. Entre eles estão dislexos, múltipla-deficiências mental leve e transtorno de
comportamento.
Alguns alunos do Ensino Fundamental estão com distorção idade/série, pois a idade destes
está entre onze (11) e dezesseis (16) anos.
A idade dos alunos do Ensino Médio Regular diurno está na idade prevista entre 14 e 17
anos.
Os alunos que freqüentam a Educação de jovens e adultos são na maioria adultos e
possuem idade superior a quinze (15) anos para o Ensino Fundamental e dezoito (18) para o Ensino
Médio.
A maioria dos alunos que freqüentam o ensino noturno já trabalha ou estão procurando
emprego.
Eles vêem na escola a possibilidade de continuar estudando, pois a maioria pretende fazer
vestibular e ingressar no ensino superior.
Como a maioria já está trabalhando ou com outros afazeres além de estudar, eles se sentem
prejudicados na disputa de vagas nas Universidades Públicas onde há maior concorrência .
1.4 - PERCENTUAL DE MATRÍCULAS E DESEMPENHO ESCOLAR DOS
EDUCANDOS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO REGULAR
Fundamental Médio TM
ANO Aprovado Reprovado Desistente Aprovado Reprovado Desistente
2002 81,20% 11,10% 7,70% 73,90% 7,10% 19,00%
2003 70,20% 24,50% 5,30% 75,00% 11,90% 13,10% 1109
2004 69,20% 25,00% 6,00% 77,50% 9,10% 13,40% 1057
2005 77,00% 19,60% 2,70% 73,40% 13,90% 12,70% 1100
1.5 - PERCENTUAL DE MATRÍCULAS E DESEMPENHO ESCOLAR DOS
EDUCANDOS – ENSINO DE JOVENS E ADULTOS
ANO Aprovado Reprovado Desistente
2002 – 1º Semestre
2002 – 2º Semestre
63,10% 24,80% 12,10%
50,60% 16,40% 33,00%
2003 – 1º Semestre
2003 – 2º Semestre
66,40% 13,50% 20,10%
79,40% 8,90% 11,70%
2004 – 1º Semestre 68,60% 19,10% 12,30% 67,70% 14,50% 17,80% 2004 – 2º Semestre
91% 9% - 2006 – 1º e 2º Semestre 1.6 -
1.7 - DOS RECURSOS PEDAGÓGICOS
5.2.6 - Biblioteca Escolar
Consta em nosso Regimento Escolar Seção IV a função da biblioteca:
Art. 39 - a biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição
de toda comunidade escolar.
A biblioteca está funcionando na sala de multiuso, pois o espaço reservado para a mesma,
não comporta o acervo bibliográfico existente, tendo que ser readequada. A sala destinada à
biblioteca, por ser um espaço muito pequeno, está sendo usada como sala de aula.
5.2.7 - Laboratórios
Este Estabelecimento de Ensino possui um espaço próprio para laboratório de
ciências/física/química/biologia.
As bancadas e instalações (exemplo torneira), foram já implantados na construção do
colégio, porém alguns materiais de uso para experimentos foram adquiridos em convênio com a
SEED (módulo escolar) e outros pela própria APMF. Também a Unioeste ( Universidade Estadual
do Oeste do Paraná) colaborou com nosso laboratório, catalogando vários animais e plantas que
fazem parte do acervo do laboratório de Ciências. Neste sentido, os professores deste
Estabelecimento, também, possuem enorme parcela de colaboração doando diversos exemplares de
animais, o que enriquece enormemente a aprendizagem do educando.
Apesar de todas as colaborações ainda faltam muitos recursos para o uso do laboratório em
todas as suas potencialidades. A escola está solicitando recursos junto a SEED para implementar o
mesmo, adquirindo materiais quando solicitado pelos professores e quando há verbas suficientes.
Os materiais e instalações existentes estão em conformidade com a proposta pedagógica da
Escola.
Já o laboratório de informática é um recurso indispensável para que professores e alunos se
preparem para a sociedade do conhecimento em um contexto moderno e dinâmico, garantindo um
melhor desempenho no futuro profissional e também na melhoria cultural.
O laboratório desta escola conta com todas as instalações elétricas necessárias para a
utilização de 20 computadores. Porém, contamos com apenas 2 computadores funcionando e a
disposição dos alunos, pois os equipamentos de informática são de rápida desatualização e também
de custo elevado para a própria escola fazer a reposição. Por isso, aguardamos recursos vindo do
Governo do Estado para capacitação do laboratório de informática.
1.8 - RECURSOS TECNOLÓGICOS
Os recursos pedagógicos são de fundamental importância para a prática pedagógica. Os
recursos audiovisuais e tecnológicos auxiliam o professor em sua prática diária, fazendo com que os
educandos, principalmente os da EJA, que já apresentam uma experiência de vida, assimilem
melhor a cultura transmitida pela escola.
Este colégio conta com ADSL, o que acelera e facilita o acesso a Internet. Recursos
simples como retroprojetor, TV e vídeo, também são muito utilizados na prática pedagógica.
Para desenvolver o projeto tecnológico, a escola aguarda que a SEED envie os
equipamentos para o laboratório de informática, que foi prometido desde 1996 e até o momento não
chegaram.
No laboratório de informática, contamos apenas com dois (02) computadores em
condições precárias, devido ao longo tempo de uso (mais de dez (10) anos.
1.9 - SALA DE APOIO PEDAGÓGICO
É um recurso pedagógico que auxilia nas dificuldades de aprendizagem dos alunos da 5ª
série do ensino fundamental, com defasagem de conteúdo em língua portuguesa e matemática.
Os alunos são atendidos em contra-turno e freqüentam as aulas duas vezes por semana.
A sala funciona no período matutino e atende os alunos que freqüentam regularmente o
período da tarde.
1.10 - SALA DE RECURSOS
É um serviço de apoio especializado para alunos de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental
que apresentam dificuldades de aprendizagem ou atraso acadêmico significativo e, para alunos
egressos da educação especial que apresentam distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e
necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem
na classe comum.
A sala de recurso funciona no período matutino e atende alunos que freqüentam o período
da tarde.
O professor que atua na classe é especializado e iniciou seu trabalho nesta escola no final
do primeiro semestre de 2006.
1.11 - CELEM
O Celem foi criado com o objetivo de ofertar ensino plurilinguístico para alunos da rede
estadual de educação básica.
Nesta escola a opção no Celem foi pela Língua Espanhola por se tratar de um idioma
falado pela maioria dos países que fazem fronteira com o Brasil e por ser o idioma oficial de nossos
parceiros no Mercosul.
O interesse dos alunos por essa língua se deve ao fato de ser uma das que mais crescem em
número de falantes no mundo, e, por ser reconhecida mundialmente facilita a comunicação no
mundo globalizado.
6 - OBJETIVOS GERAIS
Construir coletivamente as diretrizes básicas e a linha de atuação da comunidade escolar,
para o ano letivo de 2006.
Promover a integração de toda equipe para alcançar o objetivo maior da escola que é a
aprendizagem dos alunos.
� Buscar aprofundamento teórico – metodológico com a finalidade de melhorar a prática
educativa.
� Refletir sobre a prática de avaliação realizada na escola, com a finalidade de buscar formas
de superação de práticas tradicionais.
� Promover um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola com
vistas de construir ações para a superação dos mesmos, através de encontros, debates,
reuniões, grupos de estudo, entre outros.
� Comprometer o coletivo do estabelecimento, professores, pais, funcionários, alunos e
demais representantes, na construção de ações para solução dos problemas detectados,
instituindo um processo de avaliação constante.
7 - JUSTIFICATIVA
A Educação Básica é um direito que todo cidadão deve usufruir.
O direito a Educação Básica, nas perspectivas da L.D.B. 9.394/96 têm a finalidade de
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum, indispensável para o exercício da
cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (art. 21).
Para atender a este princípio as escolas tem autonomia para organizar-se de modo a criar
oportunidades de acesso a todos (crianças, jovens e adultos), e garantindo-lhes condições para
permanecer na escola e conseqüentemente aprender.
Diante disso, a escola refletirá constantemente sobre sua prática escolar desenvolvida em
conjunto educandos e certificar-se-á de que as experiências educativas que estão ocorrendo
favorecem a formação do cidadão crítico, responsável e solidário.
Para garantir a formação desse cidadão, a escola romperá com práticas pedagógicas
excludentes que ainda existem em seu interior. É sabido, que estas práticas são responsáveis por
muitos dos problemas e dificuldades persistentes até hoje.
Portanto, é necessário romper com estas práticas e instituir na escola a postura do
acolhimento, da valorização dos saberes, do respeito à diversidade e da tolerância.. Isso implica
promover situações de aprendizagens significativas, articulando-as com o meio e com as
necessidades reais dos nossos educandos.
Desta forma esta escola justifica instituir uma sistemática constante de reflexão sobre a
prática escolar desenvolvida e sobre a relevância do saber que está sendo produzido. Se este saber
está servindo para a emancipação do cidadão ou apenas contribuindo para a manutenção das
desigualdades já existentes em nossa sociedade.
Eis nosso desafio!!!
8 - PRESSUPOSTOS TEÓRICOS FILOSÓFICOS
O homem, por natureza, é um ser incompleto, mas em constante processo de crescimento.
Isso o diferencia dos animais, pois possui a capacidade de ser sujeito da própria ação. Somente ele
tem condições de dar significado ao seu agir de forma histórica e através da mediação do mundo,
em comunhão com outros homens, faz com que somente o homem se eduque.
O homem educado é um ser capaz de adquirir, construir e reconstruir conhecimentos, de ter
acesso a herança cultural da humanidade.
Nesse sentido, a educação como apropriação do conhecimento histórico acumulado, como
processo pela qual as novas gerações assimilam experiências, valores legados pelas gerações é
inerente ao próprio homem e o acompanha durante toda sua história, tornando-se um bem social
estratégico tanto para a pessoa quanto para a sociedade.
Entretanto, o processo educativo na antiguidade era extremamente simples. Os
responsáveis pela educação eram os pais ou membros mais velhos da família que se
responsabilizavam pela transmissão do conhecimento acumulado aos filhos ou membros mais
jovens da comunidade.
Na sociedade moderna, com o desenvolvimento do conhecimento, bem como a velocidade
e o dinamismo que esse saber se renova, tornou-se impossível que uma pessoa ou comunidade se
responsabilizasse, pela transmissão do conhecimento; houve então a necessidade de se criar
instituições que se responsabilizassem pela tarefa de educar.
Surgem então as instituições, entre elas a escola, cuja especificidade é precisamente a
transmissão-assimilação do saber de forma sistemática e organizada.
A escola é uma construção social fortemente condicionada pelos diferentes momentos
históricos, sociais e culturais.
Diante da evolução fica impossível voltar a contar com os mecanismos informais de
educação e a existência da escola torna-se então algo irreversível.
Atualmente no Brasil, constata-se uma forte valorização da escolarização, atribuindo à
escola um papel quase “redentor” à multiplicação de conflitos intra-escolares e da relação entre a
escola e a sociedade.
A educação brasileira vive um momento de contradição: por um lado se apresenta como
responsável pela modernização da sociedade, pela integração ao mundo globalizado na sociedade
que exigem cada vez mais altos níveis de conhecimento; por outro lado, persistem altos índices de
evasão, repetência e desigualdades sociais.
A escola que conhecemos se apresenta como uma instituição para promover a apropriação
do conhecimento e a formação para a cidadania. Hoje, essas duas funções estão em crise. As formas
de acesso ao conhecimento são diversificadas pelos meios de comunicação tecnológica. A
padronização do aluno enfrenta problemas decorrentes das múltiplas diferenças e da pluralidade
cultural, étnica, social, religiosa.
A escola precisa recuperar a sua função principal e ser mais do que um local de apropriação
do conhecimento científico. Precisa ser um espaço de diálogo entre diferentes linguagens e saberes
(científico, social, cultural).
Destaca-se, então, sua principal função, a de transmissão cultural e formação do cidadão
para a democracia.
O desafio da escola atual é de não formar a pessoa apenas para o trabalho, mas também
para a cidadania, como sujeito histórico e transformador da sociedade.
O mundo de hoje sofre profundas modificações, o que tem acarretado mudanças sociais e
para o sistema de ensino. A causa está no avanço da ciência e da tecnologia, no impacto da
informatização, na globalização da economia e nos novos modelos de organização social e do
trabalho.
No campo educacional percebe-se maior mudança, uma vez comprovada que a educação é
caminho fundamental para a transformação da sociedade.
Em uma sociedade democrática a educação deve ser niveladora das desigualdades, o que
possibilita adotar ações que favoreçam aqueles que mais necessitam, com possibilidades de
modificar as desigualdades historicamente acumuladas.
Esta instituição educativa pretende mudar radicalmente, tornar-se algo apropriado às
enormes mudanças ocorridas. Abandonar a concepção de mera transmissora do conhecimento
acadêmico que não atende mais as exigências atuais e tornar-se-á um espaço de educação dos
futuros cidadãos em uma sociedade democrática: plural, participativa e solidária. Deixará de ser um
espaço em que se aprende apenas o básico e se reproduz o conhecimento dominante. Ensinará a
complexidade de ser cidadão e as diferentes maneiras de se manifestar: democrática, social,
solidária, igualitária, intercultural e ambiental.
Se a educação tornou-se mais complexa, isso reflete também na profissão docente. Essa
complexidade, incrementada pela mudança atinge a definição de docência como profissão.
A nova forma de educar requer um profissional diferente, que assuma novas posturas
profissionais no campo do conhecimento científico, pedagógico e cultural, tornando-se um
pesquisador do conteúdo que ensina e da prática que desenvolve.
Portanto, é preciso investir na formação permanente do professor, que será capaz de
modificar a tarefa educativa continuamente, em uma adaptação à diversidade e ao contexto dos
alunos, comprometendo-se com o meio social, engajando-se na luta para transformá-lo.
A formação do cidadão crítico, altamente responsável implica a necessidade de um ensino
de qualidade para todos, que não garanta somente o acesso, mas crie condições adequadas para a
permanência desse aluno na escola. Para atender esse requisito é necessário romper com a atual
organização do trabalho pedagógico burocrático e fragmentado.
A educação que buscamos estará alicerçada nas novas formas de organização do trabalho
escolar, enfatizando fortalecimento da equipe escolar, da gestão democrática, coletiva e co-
responsabilidade do grupo.
A gestão democrática na escola se fortalece através dos Conselhos Escolares, no qual sua
autonomia e identidade se fortalecem pela construção do seu próprio projeto de trabalho.
No âmbito escolar a autonomia reflete o compromisso com a aprendizagem dos alunos que
é concebida como um processo de assimilação / apreensão de determinados conhecimentos, atitudes
e valores, organizados e orientados em processo de ensino.
Na sala de aula a autonomia tem como princípio, além da capacidade didática do professor,
seu compromisso com os alunos, fazendo do seu trabalho cotidiano de ensinar um permanente voto
de confiança na capacidade de todos para aprender. Por esse motivo a autonomia depende da
qualificação permanente dos que trabalham na escola.
Assumir esse compromisso é instituir mecanismos de avaliação como prática de
acompanhamento. A avaliação democrática deve favorecer o desenvolvimento da capacidade do
aluno de apropriar-se de conhecimentos científicos sociais e tecnológicos produzidas historicamente
e deve ser resultante de um processo coletivo de avaliação diagnóstica.
A avaliação desenvolvida nesse enfoque passa a ser um instrumento a serviço da
aprendizagem dos alunos e estará direcionada para o diagnóstico da qualidade dos resultados
atingidos.
Na tarefa de reorganização da prática educativa deve estar presente o Conselho de Classe,
que se apresenta como uma instância colegiada e com possibilidades de superação das relações
fragmentadas e autoritárias da escola.
Diante dessa concepção o Conselho de Classe passa a ser uma instância colegiada de
avaliação permanente do aluno e das práticas pedagógicas. Assim ele será como um instrumento de
possibilidades de transformação da escola, como espaço de geração de idéias e como espaço
educativo.
As práticas avaliativas no âmbito de um projeto educativo deve voltar-se para a
emancipação humana e isso implica romper com o existente para avançar.
Diante disso é desafio para as escolas criar condições para gerar outra forma de
organização do trabalho pedagógico, que contribua efetivamente para a formação integral do
educando e possibilite sua participação na sociedade com direito à cidadania.
9 - DAS PROPOSTAS
1.12 - DOS EDUCADORES
Diante do mundo globalizado, das múltiplas mudanças ocorridas e da velocidade em que o
conhecimento é produzido atualmente, a educação torna-se muito complexa, e com ela a profissão
da docência.
As mudanças ocorridas requerem do profissional diferente, comprometido no campo do
conhecimento científico pedagógico e cultural. Nesse propósito, a competência técnica individual
dos educadores precisa estar cotidianamente a serviço do coletivo da escola, cujo desafio é zelar
pela aprendizagem dos alunos, independente das condições sociais, econômicas e culturais
(diretrizes curriculares do Paraná e LDB 9034/96).
Desse modo, os educadores optam por adotar um processo educativo que promova
constantemente os valores da justiça, fraternidade, solidariedade e o bem comum, assumindo assim
coletivamente o processo educativo com o intuito de:
� Refletir constantemente sobre a prática pedagógica a fim de verificar se está de acordo ou
não com os anseios da comunidade escolar;
� Atentar que o currículo trabalhado seja aberto e flexível (método, conteúdo e avaliação), de
modo a contemplar a participação de todos os alunos, considerando seus conhecimentos
prévios e suas necessidades individuais.
� Está interessado que a prática educativa possibilite o acesso à educação formal
transformando os saberes vivenciados em conhecimentos científicos;
� Que a sala de aula atenda a diversidade cultural valorizando cada educando, respeitando os
diferentes tempos necessários à aprendizagem de cada um;
� Considerar que os saberes adquiridos na vivência cotidiana são pontos de partida para se
adquirir conhecimentos mais elaborados;
� Priorizar a qualidade do processo educativo, adequando o tempo escolar ás necessidades
educativas do educando;
� Mediar o conhecimento e os indivíduos favorecendo o acesso á cultura e á elaboração dos
saberes pelos próprios sujeitos com práticas significativas;
� Adotar metodologias flexíveis com procedimentos que possam ser alterados ou adaptados ás
especificidades dos educandos;
� Valorizar a vivência democrática na escola, comprometendo-se com a superação de
preconceitos e desigualdades, rumo ao dialogo entre grupos sociais diversos e interesses
divergentes e sobretudo assumir como valor fundamental o interesse coletivo na melhoria de
todas as pessoas;
� Tornar a escola mais atrativa /interessante, dando sentido e significado à aprendizagem.
Dessa forma o trabalho dos educadores será a busca permanente do conhecimento no sentido
de possibilitar o exercício da tolerância, do dialogo, do respeito e da solidariedade colocando a ação
educativa acima de mera “transmissão-assimilação” de conteúdos, querendo formar um cidadão
autônomo, crítico e altamente responsável não só com os que compõe seu grupo social, mas sim
com a humanidade e a natureza.
1.13 - DOS FUNCIONÁRIOS
Historicamente falando, a presença crescente dos funcionários na escola é um tanto recente.
Por isso, há pouco tempo começamos a pensar sobre a função educativa dos funcionários. Contudo,
cada vez mais a presença ativa destes profissionais está se tornando indispensável numa escola cujo
projeto de educação esteja dentro de uma gestão democrática.
A escola é um lugar privilegiado onde se produz aprendizagem compartilhada e
colaborativa.
Hoje em dia todas as pessoas tem responsabilidades sociais, uma vez que a educação
também se dá por meio de relações entre as pessoas, que direta ou indiretamente contribuem através
das atitudes vivências e práticas.
Dessa forma os funcionários desta escola auxiliam o processo educativo quando participam
e colaboram ativamente no planejamento das ações educativas da escola, quando se integram aos
alunos e professores, auxiliando-os em vários aspectos: conservação do patrimônio, do meio-
ambiente, das relações entre alunos, ajudando-os na compreensão e solução de problemas pessoais.
Diante disso os funcionários construíram o seguinte plano de ação:
• Participar das atividades de elaboração e de acompanhamento da Proposta Político
Pedagógica da escola;
• Sugerir e participar de atividades de estudo proporcionados pela escola;
• Refletir sobre o trabalho realizado e buscar formas de aperfeiçoamento, participando de
projetos que enriqueçam a prática realizada e favoreça o trabalho educativo contribuindo
significativamente na educação dos alunos que freqüentam esta escola;
• Participar ativamente dos projetos desenvolvidos para enriquecer a prática realizada e
favorecer o trabalho educativo, contribuindo significativamente na educação dos alunos
que frequentam esta escola;
• Realizar atividades específicas, juntamente com a equipe pedagógica e os professores, para
tratar de determinados assuntos, como: o uso correto da biblioteca, do laboratório de
informática e de ciências, o cuidado com as paredes, carteiras, cadeiras, plantas, materiais
diversos tais como pratos e talheres, banheiro, etc.
• Como não possuímos inspetor de alunos, este trabalho é feito pelos funcionários da equipe
de apoio;
• Conscientizar os alunos quanto ao lixo (quando tiver muito lixo após o recreio, os alunos
serão sorteados para juntar o lixo jogado), um aluno por turma.
1.14 - PLANO DE AÇÃO DOS DOCENTES
� Reunião de Estudo: para aprofundar e explicitar a tendência libertadora de educação e
planejar ações para sua viabilização. Ocorrerá durante o ano letivo, conforme o calendário
escolar.
� Encontro de Estudo: por área e por série para analisar se o conhecimento desenvolvido está
atendendo as expectativas e as necessidades dos alunos e se as metodologias de ensino
utilizadas estão proporcionando a aprendizagem de fato.
• Acompanhamento Individualizado para diagnosticar as dificuldades de aprendizagem dos
alunos e encaminhá-los para a Sala de Apoio (alunos de quinta série) e sala de recurso
(alunos com necessidades especiais) das demais séries.
• Plano de Estudo Especial: para alunos de sexta série que apresentarem dificuldades
acentuadas de aprendizagem ou tenham repetido de ano. Ampliando gradativamente para as
demais séries do Ensino Fundamental com a finalidade garantir a aprendizagem.
• Criação do Grêmio Estudantil: a partir da eleição dos representantes de turma e formação de
comissão pró-eleição, com a finalidade de implementar e exercitar a consciência
democrática na escola, comprometendo-os com o bem comum e com os interesses da
maioria e incentivar a participação de alunos nos Conselhos de Classe e Conselho Escolar.
• Mostra de Artes: Possibilitar aos alunos oportunidade de demonstrarem seus talentos
artísticos e elevar a auto-estima, expressando seus conhecimentos em diferentes linguagens.
A mostra será realizada em duas etapas, no primeiro semestre, no mês de junho o ensino
fundamental, e, no segundo semestre em novembro, para o ensino médio.
• Mostra de Ciências E Biologia: Este evento proporciona aos educandos condições de
iniciação a pesquisa científica e a construção da autonomia intelectual. Será realizado no
mês de novembro de 2006.
• Saúde e Vida: Trabalho de prevenção ao uso do álcool e tabaco. Desenvolver a consciência
do prejuízo que estas drogas causam a saúde. O tema será desenvolvido por todos os
professores da escola durante todo o ano letivo.
• Assembléia: para informar os pais sobre as normas gerais da escola e coletar sugestões para
o aperfeiçoamento da prática educativa. Realizado no início do ano letivo pela Direção.
• Reunião por Série: para explicar aos pais sobre o trabalho pedagógico realizado na escola,
discutir a proposta de avaliação da aprendizagem e combinar formas de acompanhamento
dos filhos. Realizar-se-á no mês de abril de 2006.
• Encontros por Série: para informar os pais sobre o desempenho escolar dos filhos e coletar
sugestões para o aperfeiçoamento da prática pedagógica realizada. Acontecerá nos finais de
semestre, junho e novembro de 2006.
• Cinema na Escola: Sessão mensal, com a finalidade de incentivar a participação espontânea
dos pais na escola e motivá-los a participar mais assiduamente em outros eventos realizados
na escola como assembléias, reunião de pais, conselhos, etc...
1.15 - DO CONSELHO ESCOLAR
O conselho escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa, avaliativa e
fiscal formado por todos os segmentos da escola professores, especialistas, funcionários, pais,
alunos e representantes da comunidade, obedecendo o princípio da representação paritária.
São atribuições do conselho escolar deliberar sobre:
� Diretrizes e metas da escola;
� Solução para problemas de natureza administrativa e pedagógica;
� Integração Escola – Família – Comunidade;
� Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a comunidade escolar, no
sentido de avaliar sua necessidade e aprovar se for o caso;
� Apreciar e aprovar o plano de aplicação e prestação de contas dos recursos financeiros da
escola;
� Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção pertinentes ao âmbito da
administração da escola;
� Realizar a prestação de contas a comunidade através de boletins informativos das despesas
realizadas pela escola.
� Mobilizar a comunidade a participar da escola através de Assembléias, Reuniões e
atividades de entretenimento.
� Realizar em conjunto com a APMF atividades de entretenimento (cinema na escola), para os
pais dos alunos;
� Solicitar da SEED que realize a reforma física do prédio conforme projeto encaminhado a
mantenedora;
� Auxiliar à APMF a prover recursos para a escola a fim de ajudar no desenvolvimento de
projetos educativos, através de festas e contribuições.
MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR
Diretora Maria Beatriz Bernardy
Eq. Pedagógica Oliva Motter
Eq.
Administrativo
Neusa F. M. Gonsalez
Professora Marisa Mendonça Braga
Professor Mauro César Gaiotto
Mãe (Médio) Josene M. Assunpção
Mãe
(Fundamental)
Márcia R. P. Nascimento
Aluna
(Fundamental)
Roberta Juliane Martinhago
Aluno (Médio) Samuel Pedro Ribeiro
APMF Arival Fernandes de Lima
1.16 - DA APMF
A Associação de Pais, Professores e Funcionários é um órgão colegiado de apoio a
instituição escolar que tem por objetivo a integração entre a família, educadores e escola.
A APMF é uma entidade privilegiada para fazer acontecer a participação efetiva dos pais na
escola. Contribuir de forma fundamental para a melhoria da qualidade do ensino através da
democratização das discussões e do apoio efetivo voltado ao atingimento dos objetivos da escola
(Guia de Gestão – 2002).
Considerando a importância e a relevância do trabalho realizado pelos componentes da
APMF, a Associação de Pais, Professores e Funcionários do Colégio Horácio Ribeiro do Reis
propõe realizar: atividades com o Conselho Escolar que estimulem a participação efetiva dos pais na
escola:
• Promover palestras para pais e alunos em parceria com os acadêmicos da Unioeste que
venham contribuir para a formação pessoal das pessoas. Os temas trabalhados serão:
Drogas Lícitas e Doenças Sexualmente Transmissíveis.
• Realizar a Festa da Pizza com a finalidade de prover recursos para auxiliar nas despesas da
escola.
• Promover junto com o Conselho Escolar atividade de entretenimento para os pais dos
alunos a fim de motivá-los a participar de outros eventos realizados na escola.
• Reunir-se com o Conselho Escolar para acompanhar e analisar o desenvolvimento da
proposta pedagógica da escola, e sugerir alterações quando se fizer necessário.
COMPONENTES DA APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários)
PRESIDENTE Arival Fernandes de Lima VICE-PRESIDENTE Maria Aparecida Boscariol 1º SECRETÁRIO Vera Lúcia Balbinoti 2º SECRETÁRIO Marli Colaço Berteloni DIRETOR FINANCEIRO Nelci Terezinha dos Santos DIRETOR SOCIAL Zenaide Márcia Zunta Mertz DIRETOR CULTURAL Maria Auxiliadora de Miranda DIRETOR DE ESPORTE Celma Garcia Batista DIRETOR DO MEIO AMBIENTE Sérgio Afonso Corbari
CONSELHO FISCAL
Ivanilde Teles do Pilar Josene Maria Assmpção Roseli Valter Antunes Marina Mendonça Braga Luciley de Fátima Marques Domingas Motter Urbana Ione Jussara Paster
1.17 - DO GRÊMIO
Foram realizadas eleição de representantes de turma e formação da comissão pró-eleição e a
eleição ocorreu em maio de 2006.
A eleição de representantes de sala de 2007 está em andamento.
REPRESENTANTES DE SALAS – TARDE ALUNO TURMA
Rafael Bressan 5ª B Mateus F. Boteleno 5ª C Agiel Pires Machado 5ª D Wellington Vinícius Redan 5ª E Elisie L. Garcia 6ª B Bruna Caroline Silva 6ª C Thaís Froest Pereira 6ª D Janaína B. Da Silva 6ª E Maurício D. P. Moreira 6ª F Ana Cláudia Alves Ribeiro 7ª C Willian Mendes 7ª D Jaqueline R. Rocha Silva 8ª C Liniker Alan G. Nunes 8ª D
REPRESENTANTES DE SALAS - MANHÃ ALUNO TURMA
Fábio dos Santos 5ª A Rafael José Rabello 6ª A Ana Júlia Silveira Mattos 7ª A Gustavo D. R. Da Silva 7ª B Patrícia de Paula e Silva 8ª A Andressa Martins 8ª B Nasciara Vichoski 1º A Bruna M. Fontana 1º B Aline Dalmas de Oliveira 1º C Amanda Rocha Caus 2º A
1.18 - FORMAÇÃO CONTINUADA
De acordo com LDB 9.3/96, os sistemas de ensino deverão promover a valorização dos
profissionais de educação, assegurando-lhes aperfeiçoamento profissional continuado e período
reservado a estudo, planejamento e avaliação, incluído na carga horária de trabalho.
Diante da exigência da LDB, da mudança no perfil e na incumbência dos professores e a
necessidade de continuar aprendendo para atender os desafios da sociedade atual as escolas e os
professores atualizar-se-ão frente as novas demandas.
A escola é lugar privilegiado para a formação profissional. A formação continuada vem de
encontro aos anseios da sociedade e ao mundo do trabalho. É preciso achar formas de continuar
aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente.
A escola como espaço de formação planejará as atividades de acordo com a necessidade de
seus profissionais e comunidade.
Dessa forma a capacitação continuada nesta escola será realizada através de participação
nos Grupos de Estudos, Reuniões Pedagógicas e Encontros de Partilha.
• Grupos de Estudo Descentralizados oferecidos pela SEED com objetivo de ler, analisar,
interpretar e contextualizar as idéias contidas nas diretrizes do Paraná.
• Reuniões Pedagógicas, previstas no calendário para aprofundamento teórico na tendência
libertadora de educação.
• Encontros Sistemáticos para reflexão e replanejamento de acordo com as necessidades
detectadas.
1.19 - ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
A hora atividade está organizada de forma individual, por professor, conforme horário de
trabalho de cada um. Os professores utilizam o horário da hora-atividade para replanejamento
(conforme necessidade), preparação de aulas, correção de atividades dos alunos, atendimento a
alunos e pais e também para estudo e aprofundamento.
1.20 - DA INCLUSÃO EDUCACIONAL
A Inclusão Educacional é um desafio a ser enfrentado por todos os profissionais da
educação.
O desafio está em criar e garantir condições para que todos os educandos possam manter-se
na escola e aprender.
Dessa forma é necessário desenvolver-se na escola ações que respondam às necessidades
educativas de todos.
� No planejamento do professor: flexibilização curricular, utilização de estratégias
metodológicas e recursos que respondam as necessidades individuais de todos os alunos, dos
que apresentam dificuldades de aprendizagem ou não. A flexibilização curricular irá
respeitar os ritmos e estilos de aprender de cada um, independente das diferenças culturais,
econômicas e cognitivas.
� Recuperação paralela: atender os alunos que não se apropriam totalmente dos conteúdos
trabalhados na sala de aula, ocorre imediatamente após a identificação da dificuldade
apresentada.
� Plano Especial de Estudo: para alunos que apresentam dificuldades acentuadas de
aprendizagem por defasagem de conteúdos e frequentam 6ª, 7ª e 8ª séries do Ensino
Fundamental.
� Nas disciplinas: desenvolvimento de temas em sala de aula que contribuam com a formação
de pessoas mais sensíveis e solidárias, dando condições aos alunos de tomarem consciência
das dificuldades e do esforço enfrentado pelas pessoas com necessidades especiais e
excluídos de serem aceitos e valorizados na sociedade. Os temas trabalhados possibilitam
ainda diminuir as diferenças, ressaltar e valorizar a capacidade que todas as pessoas possuem
de desenvolver seu potencial, desde que tenham as oportunidades necessárias.
� Sala de Apoio Pedagógico: atender aluno que freqüentam a 5ª série do Ensino Fundamental
e apresentam dificuldades de aprendizagem por defasagem de conteúdo.
� Sala de Recurso: atender alunos com necessidades educativas especiais por apresentarem
deficiência física ou mental temporária ou permanente que comprometa seu
desenvolvimento escolar.
Esses serviços pedagógicos têm por objetivo possibilitar o acesso a complementação do
currículo comum à todos os alunos, bem como diminuir a evasão e repetência.
Nem todos os educandos se desenvolvem da mesma forma, e com as mesmas condições
acadêmicas formal dos demais educandos, necessitando de propostas curriculares alternativas
àquelas desenvolvidas pela escola regular, afim de garantir o processo de aprendizagem.
A capacitação continuada é uma necessidade, pois dará condições aos professores de
buscarem novos caminhos para a superação de práticas excludentes e construção de espaços
inclusivos à fim de atender as necessidades de todos os cidadãos, inclusive aqueles que apresentam
necessidades educativas especiais.
1.21 - DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
O currículo desta escola está organizado para atender às determinações da lei 9394/96 Artº.
26 de incluir o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em todas as disciplinas do
ensino fundamental e médio, como conteúdo complementar.
A inclusão do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem como objetivo
valorizar devidamente a história e a cultura do povo negro na perspectiva de ampliar o
conhecimento para diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira. (Parecer nº 003/2004
pg. 21)
1.22 - DOS ESTUDOS SOBRE O PARANÁ
O estudo sobre o Paraná está incluído nas disciplinas de História Geral e Geografia do
ensino fundamental e médio como conteúdo complementar e como projeto nas demais disciplinas.
1.23 - DO CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe, segundo Dalben, é uma instância colegiada e interdisciplinar de
avaliação do processo ensino/aprendizagem e de todos nele envolvidos.
Mas na organização atual do Conselho, essa prática não acontece totalmente, ele é apenas
um momento coletivo de professores, pedagogos e direção com a finalidade principal de analisar o
processo de aprendizagem com o intuito de promovê-los ou não para as séries seguintes.
Entendemos que é preciso mudar essa prática, para isso promoveremos mais momentos de
estudo e reflexão para a busca de novos encaminhamentos que contribuam com a construção de
propostas alternativas e que o conselho de classe se transforme em uma instância coletiva e
reflexiva das ações educativas da escola, com a participação efetiva de todos os envolvidos,
professores, alunos e pais.
1.24 - AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS
9.2.3 - Concepção
A avaliação se constitui num meio para instrumentalizar o educador a alcançar seu maior
objetivo: a aprendizagem. No entanto, o que se pratica na escola é a avaliação como “fim”
educativo. Estuda-se não para se apropriar do conhecimento e sim para alcançar uma determinada
“nota”. Isso faz com que os estudantes usem meios considerados ilícitos para se alcançar esse fim: a
cola, por exemplo. E faz também com que professores “facilitem” a aquisição da nota, ou dificultem
sua obtenção, sendo então, objeto de negociações entre aluno, professor e até mesmo a família. Na
realidade o que se tem é o exame que, conforme Luckesi, tem como objetivo aprovar ou reprovar, é
pontual, pois as respostas precisam ser dadas no momento, é classificatório, seletivo, estático e
antidemocrático, entendemos que a avaliação deve apresentar algumas características bem
diferentes das citadas anteriormente. Ela deve ser:
• Diagnóstica: levantando-se a situação dos indivíduos, este conhecimento pode subsidiar
novos procedimentos levando à melhoria da qualidade de ensino;
• Processual: é parte de um todo. Aprende-se até mesmo com a avaliação. Os resultados não
são definitivos, fazem parte do processo;
• Inclusiva: Incluir o educando no processo educativo, orienta-los e acompanha-los para que
superem suas dificuldades, utilizando-se o tempo que for necessário;
• Democrática: Para todos, deve ajudar no processo ensino-aprendizagem, levando-se em
consideração cada educando e suas possibilidades individuais, garantindo que a
aprendizagem se efetive;
• Dinâmica: serve como elemento de auxílio para outros encaminhamentos pedagógicos;
Vários mecanismos avaliativos serão aplicados de forma a superar essa visão equivocada
da avaliação e se construa um real processo avaliativo.
Os educadores devem utilizar vários instrumentos avaliativos (no mínimo três diferentes)
tais como: provas objetivas, provas dissertativas, seminários, trabalhos em grupo ou individuais,
debates, relatórios, auto-avaliação e observação.
Munidos destes materiais, o professor atribuirá uma nota que mensurará o conhecimento
apreendido, a fim de verificar se o aluno apresentou a aprendizagem necessária, ou não.
É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única oportunidade de
aferição, ou a um único instrumento avaliativo.
9.2.4 - Procedimentos E Critérios:
1. As avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com a finalidade
educativa;
2. As avaliações serão contínuas e cumulativas, devendo ser registradas entre três e seis notas
por disciplina no semestre, sendo os resultados convertidos em uma média expressa numa
escala de zero (0,0) a dez (10,0) no semestre;
3. Para os educandos que não atingirem a aprendizagem necessária ou desejada, serão
encaminhados para recuperação de estudo;
9.2.5 - Recuperação De Estudo
A recuperação será realizada paralelamente aos trabalhos do ano letivo, de forma que o
aluno possa ter oportunidades para obter a apropriação do conhecimento. Sendo a recuperação
paralela direito de todos os educandos, independente do nível de apropriação apresentado.
A recuperação de estudos será realizada por meio de exposição dialogada dos conteúdos
de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme descrito no
regimento escolar.
A recuperação paralela será sempre com o mesmo valor da avaliação e o mesmo conteúdo
da avaliação respectiva. Todos os alunos terão o direito de realizar essa segunda avaliação. O
professor deverá sempre optar pela nota mais alta.
O trabalho escolar não irá resumir-se à obtenção de notas ou à realização das avaliações.
Esse processo se faz necessário para que haja uma melhor adaptação de alunos transferidos tanto de
outras escolas para esta quanto os desta escola para outras, assim como de professores oriundos de
outras escolas que também se utilizam desse sistema, por ser uma exigência legal.
Os alunos com necessidades especiais serão avaliados pelo desenvolvimento do seu
potencial, não em função de sua deficiência.
1.25 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
9.2.6 - Concepção De Avaliação
A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Através dela é
possível saber como está a aprendizagem dos alunos e obter indícios para refletir e melhorar a
prática pedagógica.
Por meio da avaliação descobre se os objetivos propostos foram atingidos, e quais os
desvios e acertos, e como reorganizar as ações que se fizerem necessárias.
Por isso, não deve acontecer em momentos isolados, mas durante todo o percurso
realizado.
Pela avaliação é possível garantir a qualidade do desempenho de todos os participantes
envolvidos no processo educativo da escola (pais, alunos, professores, especialistas, etc), o que
implica consciência crítica e capacidade de ação do saber e da formação do cidadão.
E por considerar a avaliação como parte integrante de um projeto educativo de qualidade,
esta escola opta em realizar a Avaliação Institucional através de paradas sistemáticas para analisar o
desenvolvimento do trabalho educativo realizado através de:
• Encontros periódicos: a fim de buscar aprofundamento, partilhar preocupações e anseios,
analisar e trocar experiências.
• Reuniões periódicas: com alunos, consultar as expectativas frente ao trabalho educativo
realizado.
• Encontro Sistemáticos: com pequenos grupos de alunos para diagnosticar as expectativas
diante do desempenho dos profissionais da escola.
• Encontros Periódicos: com pais para debater e analisar as expectativas frente ao processo
de ensino-aprendizagem.
• Questionário: aplicado a cada dois anos para os pais a fim de obter informações sobre o
nível de satisfação em relação ao ensino-aprendizagem e o desempenho dos profissionais
da escola.
• Questionário: Aplicado aos alunos no final de cada semestre no ano letivo.
• Instrumentos: Oferecidos pela SEED, por ser um instrumento valioso para construção e
implementação de mudanças e de novos rumos na escola.
• SAEB e ENEM: Utilizar os resultados apontados para analisar o desempenho dos alunos e
criar condições para o educando ampliar seu conhecimento.
A avaliação institucional é um instrumento valioso para a construção e implementação de
mudanças necessárias das políticas e das práticas educacionais.
A avaliação Institucional vinculada ao objetivo desta escola possibilita ao coletivo da
escola a reflexão, identificação dos fatores que facilitam ou dificultam o processo democrático e a
tomar consciência dos rumos e comprometimentos com ações inovadoras que visem ao avanço e a
melhoria da educação oferecida aos nossos educandos.
10 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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Papirus, 1995
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários á Prática Educativa. São Paulo:
Ed. Paz e Terra, 1996.
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Comunicação e Eventos, 2003
MEIRELES, Cecília. Problemas na Literatura Infantil . 3ª Edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira,
1984.
SEED – A Educação Especial no Paraná , 2006.
SEED – Diretrizes Curriculares Para Educação Especial Para Construção de
Currículos Inclusivos , 2006.
SEED- Diretrizes Curriculares na Rede Pública de Ensino de Educação Básica do Estado do
Paraná 2005.
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Panejamento: Plano de Ensino – Aprendizagem e Projeto
Educativo. 1995.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro . Ensino e avaliação: uma relação intrínseca à organização,
Campinas, SP: Papirus, 1996