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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IVAIPORÃ COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ SIQUEIRA ROSAS ENSINO FUND. E MÉDIO Rua Maringá, 350 Centro CEP 86850-000 Fone/Fax: (43) 3465-1169 Email: [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Rosário do Ivaí 2012

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · Ainda em 1991, através da Resolução 2655/91, pelo programa de municipalização do ensino, foi desmembrado o ensino de 1ª a 4ª série,

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IVAIPORÃ

COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ SIQUEIRA ROSAS – ENSINO FUND. E MÉDIO Rua Maringá, 350 – Centro – CEP 86850-000 Fone/Fax: (43) 3465-1169

Email: [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Rosário do Ivaí 2012

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1. Apresentação O Projeto Político Pedagógico é um instrumento fundamental na organização

pedagógica e administrativa da escola. Com ação intencional e compromisso

definido coletivamente, apresenta os seguintes objetivos:

- Possibilitar a atuação conjunta dos diversos seguimentos nas decisões e

ações da escola;

- Direcionar a organização do trabalho pedagógico e administrativo da escola;

- Apresentar à comunidade escolar a diretriz curricular definida em

consonância com a SEED, a qual direcionará o trabalho em sala de aula.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual José Siqueira Rosas –

Ensino Fundamental e Médio, expresso no presente documento, é fruto de interação

e reflexão dos diversos segmentos da comunidade escolar, bem como análises

constantes do NRE e posteriores reflexões.

Iniciou sua construção em 2005, por meio de reuniões periódicas com a

comunidade escolar. A partir de textos e orientações disponibilizadas pela SEED

(Secretaria de Estado da Educação) através da CGE, foram organizados grupos de

estudos de pais, alunos, professores, funcionários, equipe pedagógica e direção,

buscando a reflexão sobre a prática pedagógica naquele momento histórico e

possíveis ações para os avanços necessários, levando em consideração para ponto

de partida os seguintes questionamentos:

Escola que temos?

Escola que queremos?

Sociedade que temos?

Sociedade que queremos?

Na busca em obter respostas a essas questões, foram levantados os

problemas existentes na escola, a partir dos quais realizou estudos e debates,

propondo encaminhamentos necessários à reorganização da prática pedagógica,

com interesses voltados a real aprendizagem dos (as) alunos (as) que frequentam a

escola.

Ao levantar dados com a comunidade escolar destacou-se como principal

interesse, a ascensão social e profissional do educando por meio dos estudos.

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O presente documento não se encontra acabado, mas estará sempre em (re)

construção, conforme novas exigências e necessidades educacionais. O texto

divide em 05 eixos, sendo:

1. Identificação da escola (item 2) – este item apresenta o histórico do

estabelecimento de ensino, sua localização, a caracterização do atendimento,

a organização do espaço físico e o quadro atual de profissionais e Instâncias

Colegiadas.

2. Objetivos Gerais (item 3) – os objetivos gerais explicitam as intenções do

PPP e consequentemente do ensino da instituição.

3. Marco Situacional (item 4) – o marco situacional faz uma rápida exposição da

situação atual da escola, buscando focalizar o campo pedagógico.

4. Marco conceitual (item 5) – o marco conceitual apresenta o conceito e

intenções das atividades escolares.

5. Marco operacional (item 6) – a partir do marco conceitual, no marco

operacional encontra a sistematização das atividades que deverão ser

desenvolvidas no âmbito escolar, as quais deverão resultar em condições

favoráveis ao processo de ensino e aprendizagem.

6. Anexos (item 7) – aqui, encontram anexados os seguintes documentos:

Fichas de Pré Conselho e Conselho de Classe; Projeto de Suplemento de

Carga Horária; Plano de Ação Saúde e Prevenção na Escola; Plano de

Trabalho Equipe Pedagógica; Propostas Pedagógicas Curriculares; Estrutura

do Plano de Trabalho Docente; Preenchimento Registro de Classe;

Calendário Escolar Anual; Ficha de Comunicação de Ocorrência em Sala de

Aula; Foto de José Siqueira Rosas; Foto de Tela (Óleo sobre tela: Estação de

Ferro) José Siqueira Rosas; Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar; Plano

de Ação PR sem Corrupção; Plano de Ação Programa: Brigada Escolar –

Defesa Civil na Escola. .

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2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino Fundamental e Médio,

situado na Rua Maringá, n.º 350, bairro Centro, CEP 86850-000, Fone/Fax (43)

3465-1169, e-mail [email protected], no Município de Rosário do Ivaí,

Estado do Paraná.

Terreno Ocupado: 10.995,00m².

Ato normativo de autorização de funcionamento da escola: Res. 1235/1992

de 10/05/1982 D.O.E.: 25/05/1982.

Código do Censo Escolar/INEP: 41039920

Código SERE: 228400262

CNPJ SEED: 76.416.965/0001-21

CNPJ APMF: 81.392.805/0001-20

E-mail: [email protected]

Site: http://www.rsojoserosas.seed.pr.gov.br

Histórico do Estabelecimento

O Colégio Estadual José Siqueira Rosas, funcionou até 1970, como

extensão do Colégio Geremias Lunardelli de Grandes Rios. Recebeu o nome do

Deputado João Mansur, sendo denominado Grupo Escolar João Mansur – Ensino de

1ª a 4ª série. Até esta época, as salas de aulas funcionavam em barracão em

condições pouco favorecidas e também em casa de propriedade particular.

Através do Decreto n.º 1278, de 31 de dezembro de 1971, publicado no

Diário Oficial n.º 210 de 31 de dezembro de 1971, é criado o Grupo Escolar “José

Siqueira Rosas”, ofertando o ensino de 1ª a 4ª série do 1º grau, chamado na época

de Ensino Primário, localizado na Av. São Paulo, Centro.

O nome “José Siqueira Rosas” foi indicado pelo Deputado João Mansur.

Para o funcionamento do Grupo Escolar, foi construído um prédio em

madeira com quatro salas de aulas e uma pequena sala de Direção e Secretaria. A

cozinha funcionava no mesmo pátio, porém desmembrada do prédio. Era uma

pequena casa em madeira, já existente no terreno na época da construção do

prédio. O pátio era pequeno, onde permitia as brincadeiras dos/as alunos/as.

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Atualmente é localizada neste terreno, a Prefeitura Municipal e a Câmara

Municipal de Vereadores.

A escola foi inaugurada em 31 de dezembro de 1971, no governo de Pedro

Viriato Parigot de Souza, sendo Secretário da Educação, Roberto Linhares da

Costa. Decreto de criação n.º 1278 de 31/12/71.

Posteriormente os alunos da localidade de Rosário, Município de Grandes

Rios, através de seus pais e responsáveis, reivindicam condições para

prosseguimento ao estudo, e é atendido pelo Ginásio Estadual “Comendador

Geremias Lunardelli” localizado na Sede do Município que em 1974 passa a manter

uma extensão em Rosário, a qual não teve existência legal anterior a vigência da Lei

5692/71 e oferta o ensino de 5ª a 8ª série do 1º grau, então chamado de Curso

Ginasial.

No início de 1976 é inaugurado o prédio em alvenaria do Grupo Escolar José

Siqueira Rosas, situado na Rua Maringá, s/n. Atualmente Colégio Estadual José

Siqueira Rosas – Ensino Fundamental e Médio.

Na época, o prédio era constituído em nove salas de aulas e a ala

administrativa, sendo que a área construída foi aumentando paulatinamente, até os

dias atuais.

A implantação do Ensino de 1º grau teve início em 1979 com a implantação

de 1ª a 4ª série, devendo complementar em 1982.

Em 1981 novamente a população reivindica o prosseguimento do estudo,

chamando pela criação de um curso de Ensino de 2º grau.

A Resolução Secretarial n.º 712/81 autoriza o funcionamento do Ensino de

2º Grau, nas instalações do Grupo Escolar José Siqueira Rosas, no distrito de

Rosário, Município de Grandes Rios, com a denominação de “Colégio José Siqueira

Rosas – Ensino de 1º e 2º graus, na habilitação Básica em Comércio, a partir do ano

letivo de 1981.

Em 1991, através da Resolução n.º 1317/91, foi autorizado o Funcionamento

da Habilitação Magistério, aprovado pelo parecer 371/91, sendo encerrado

gradativamente a partir do ano de 1996 por determinações legais da SEED, com

justificativa da implantação do novo Ensino Médio e Pós Médio (PROEM).

Nesta época foi liberada a construção da Biblioteca e do Laboratório de

Informática (Proem), sendo disponibilizados 11 computadores e também mobiliários

para Biblioteca e Sala de Informática.

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Ainda em 1991, através da Resolução 2655/91, pelo programa de

municipalização do ensino, foi desmembrado o ensino de 1ª a 4ª série, passando a

funcionar como Escola Municipal Vereador José Rodrigues – Ensino Fundamental,

no mesmo prédio, sendo remanejada para outro espaço público da cidade (Projeto

PIÁ) somente em 2012.

Em 1999 pela Lei 9394/96, foi implantado o novo Ensino Médio – Educação

Geral. O Estabelecimento passa a ser denominado Colégio Estadual José Siqueira

Rosas – Ensino Fundamental e Médio.

A entidade mantenedora do Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino

Fundamental e Médio é o Governo do Estado do Paraná. No decorrer de sua

história, estiveram frente à Direção os/as seguintes professores/as:

1º - Edite Tereza Stadler Justus (1ª a 4ª série): 1971-1979

2º - Donatilte Leme Gonçalves (1º e 2º graus): 1980-1982

3º - Miguel Orlando Soucek (1º e 2º graus): 1983-1985

4º - Edite Tereza Stadler Justus (1º e 2º graus): 1986-1987

5º - Miguel Orlando Soucek (1º e 2º graus): 1988-1993

6º - João Carlos Bernardo (1º e 2º graus): 1993-1997

7º - Sandra Mara Simighini de Araújo (1º e 2º graus): 1998-2001

8º - Meire de Fátima Vila (1º e 2º graus): 2002-2003

9º - Francisco Roberto Parra (1º e 2º graus): 2004-2005

10º - Aletheya Maltempe Fatobene (1º e 2º graus): 2006-2008

11º – Sandra Mara Simigni de Araújo (Ensino Fundamental e Médio): 2009...

Quem foi José Siqueira Rosas?

José Siqueira Rosas (Rosinha), nascido em Guarapuava (PR), no dia 18 de maio de

1910.

Cursos: Professor normalista pela Escola Normal do Colégio Regente Feijó de Ponta

Grossa. Frequentou a Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro.

Pintor em telas.

Professor da Escola Noturna para Operários de Ponta Grossa (1929).

Professor da Escola Noturna para Operários de Ponta Grossa (1929).

Professor no Grupo Escolar Barão de Capanema de Prudentópolis 1931).

Professor no Grupo Escolar de Irati (1932).

Inspetor de Ensino em Irati, Teixeira Soares, Entre Rios e Rebouças (1936).

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Professor da Escola Noturna para Operários de Irati (1937).

Inspetor Municipal de Ensino de Guarapuava (1947).

Inspetor Municipal de Ensino de Irati (1947).

Professor do Curso Primário Supletivo de Irati (1949).

Professor do Ginásio Estadual de Irati (1951).

Delegado Regional de Ensino (1960).

Vereador em 1951, 1955 e 1959.

Presidente da Câmara Municipal em 1958.

Prefeito Municipal em 1959.

Ministrou cursos de pintura e desenho durante sete anos.

Realizou diversas exposições de pinturas em várias cidades do Paraná.

Casado com Maria de Jesus Rosas.

Filhos: Elvira Aparecida Rosas Mosele, Rita de Cássia Rosas Gruber e José

Siqueira Rosas Jr.

Falecido em Curitiba em 05 de agosto de 1969.

A sua obra, entre telas e ensaios envolvem cerca de 3.000 quadros.

Quadro Geral de Pessoal 2010 e 2011

NOME FORMAÇÃO FUNÇÕES

DESEMPENHADAS

Adilson de Barros Terra

Letras - Especialização em Leitura e Produção Textual / Profuncionário em Gestão Escolar

Agente Educacional II

Aletheya Maltempe Fatobene

Biologia e Química – Especialização em Biologia

Professora Ensino Médio e Formação de Docentes

Ana Paula Rosa Ciências Biológicas Professora Formação de Docentes

Aparecida Rosângela Parra Vieira

Matemática e Biologia – Especialização em Ciências Biológicas e Matemática

Documentadora Escolar e Professora Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes

Catarina Mikiewski Matemática e Biologia – Especialização em Didática e Metodologia

Professora Ensino Fundamental e Médio

Catarina Pinheiro Ribeiro Ensino Médio Agente Educacional I

Celso Lopes Parra Letras – Especialização em Didática

Professor Ensino Fundamental e Médio

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Cintia Ferreira da Silva Souza

Letras Professora Ensino Fundamental

Cláudio Luiz Tassi Geografia Professor Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes

Claudomiro Mendes da Silva

Ensino Médio Agente Educacional I

Cleonise Aparecida de Souza Santos

Pedagogia Professora Ensino Médio e Formação de Docentes

Efigenia Rosa Barbosa Ensino Médio Agente Educacional I

Francisco Roberto Parra

Matemática e Biologia – Especialização em Didática em Metodologia de Matemática

Professor Ensino Fundamental e Médio

Glacielli da Silva Cardoso

Letras/Espanhol Professora CELEM Espanhol

Ires Portela Bernardo História – Especialização em História

Professora Ensino Fundamental

Iris Benedita Luciano Ensino Médio Agente Educacional I

Izabel Chabowski Matemática e Biologia Professora Ensino Fundamental

Izabel Rosa Teixeira Ensino Médio Agente Educacional I

João Carlos Bernardo Contabilidade – Especialização em Gestão Escolar

Professor Disciplinas Técnicas / Apoio Técnico Administrativo

José Edineudes Batista Geografia e Letras – Especialização em Metodologia e Didática

Professor Ensino Médio

José Roberto Szlachta Matemática e Biologia – Especialização em Matemática

Professor Ensino Fundamental

Josué Melquíades Fernandes

Ciências e Química Professor Ensino Médio

Leandro Bermudes de Oliveira

Secretariado Executivo / Profuncionário em Gestão Escolar

Secretário

Lindaura de Souza Lalau Parra

Ensino Médio Agente Educacional I

Luciane Soares da Silva Costa

Letras Professora Ensino Fundamental e Médio

Luiz Antonio Vieira da Costa

Ciências Professor Ensino Médio

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Luiz Vieira da Silva

Pedagogia – Especialização em Educação Especial / Profuncionário em Gestão Escolar

Agente Educacional II

Luiza Flausino da Costa Letras – Especialização em Metodologia e Didática

Professora Ensino Fundamental

Marcia Maria Rodrigues dos Anjos

Ciências Professora de Sala de Apoio

Maria Aparecida Fernandes

Letras Professora Formação de Docentes

Maria Nadir Glufka 2º Grau – Pedagogia (em curso)

Agente Educacional II

Marilza de Lima Letras – Especialização em Leitura e Produção Textual

Professora Ensino Médio e Formação de Docentes

Maristela Barbosa dos Santos

História

Professora Ensino Médio / função em apoio técnico pedagógico pela Lei 15308/06

Meire de Fátima Vila

Pedagogia – Especialização em Educação Especial DM; Psicopedagogia; Gestão Escolar; Educação Infantil; PDE 2007

Equipe Pedagógica, Coordenação de Curso e Coordenação de Estágio Formação de Docentes

Nádia Watanabe

Educação Física – Especialização em Treinamento Desportivo; Educação Inclusiva DM, DA, DV e DF

Professora Ensino Fundamental e Médio

Neide Aparecida de Godoi

Letras – Especialização em Educação Especial

Agente Educacional II

Nelson Aparecido Ribeiro Ciências Professor Ensino Médio

Nilza Maria da Penha Ribeiro

Letras e Pedagogia – Especialização em Educação Especial; Leitura e Produção Textual

Equipe Pedagógica e Professora Ensino Fundamental, Médio e Programa Viva a Escola, Coordenação de Estágio Formação de Docentes

Osmiranou Alves Siqueira

Pedagogia – Especialização em Pedagogia da Alternância e Desenvolvimento Sustentável

Equipe Pedagógica e Professor Formação de Docentes

Patricia Rodrigues Botega

Educação Física Professora Ensino Fundamental e Formação de Docentes

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Paulo Mendes de Andrade

Ciências Professor Programa Viva a Escola

Robson Junior de Araújo Filosofia Professor Ensino Médio e Formação de Docentes

Rosana Schuistak Pedagogia Professora Educação Especial

Rosangela Barreto História Professora Ensino Fundamental

Rosângela de Souza Matos

Letras Professora Ensino Médio

Rosângela Jubainski Ruiz

Ciências Biológicas e Matemática – Especialização em Biologia

Professora Ensino Médio

Roselei de Fátima Mikiewski

Pedagogia – Especialização em Educação Especial

Equipe Pedagógica

Roselene de Fátima Jubainski

Matemática e Biologia – Especialização em Educação em Matemática

Professora Ensino Fundamental e Médio e Tutora Pós Médio a Distância

Roseli Schuistak Pedagogia e Letras – Especialização em Educação Especial

Professora Educação Especial

Rosemary dos Reis de Oliveira

Letras Professora Ensino Médio e Formação de Docentes

Rosenilda Pereira Diniz Ensino Médio – Pedagogia em Curso

Agente Educacional I

Rosimeire Firmino Batista

Educação Física – Especialização em Educação Especial - DM

Diretora -auxiliar e Professora Ensino Fundamental e Médio

Sandra Mara Simigni de Araújo

Geografia e Biologia – Especialização em Geografia e Meio Ambiente

Diretora

Sandra Maria dos Santos Pedagogia – Especialização em Educação Especial e Artes em Educação

Equipe Pedagógica

Silvana Regina Parra Educação Artística – Especialização em Educação Especial DM

Professora Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes

Simone Cristina Parra

Tecnologia em Processamento de Dados – Especialização em Análise de Sistemas; Profuncionário Técnico em Multimeios Didáticos

Agente Educacional II

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Solange Toledo de Azevedo Oliveira

Geografia – Especialização em Gestão Ambiental

Professora Ensino Fundamental e Formação de Docentes

Sueli Aparecida Pinheiro Pivati

Ensino Médio; Magistério; Normal Superior em Curso

Agente Educacional I

Teodózia Koltun Letras – Especialização em Língua Portuguesa

Professora Ensino Fundamental e Médio

Valdilei Geremias de Jesus

Ensino Médio Agente Educacional I

Valéria Carvalho Dourado

Pedagogia Professora Formação de Docentes

Valéria Cristina de Oliveira

Educação Artística Professora Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes

Valéria de Miranda Malicki

Geografia Professora Ensino Fundamental

Valquíria da Silva Barbosa

História Professora Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes

Vanessa Pereira da Silva Educação Física Professora Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes

Vilma Antonia Dutra Pedagogia Professora Formação de Docentes

CONSELHO ESCOLAR

NOME FUNÇÃO

Sandra Mara Simigni Diretora

Meire de Fátima Vila Representante da Equipe Pedagógica

Aletheya Maltempe Fatobene Representante do Corpo Docente

Maria Nadir Glufka Representante Agente Educacional II

Catarina Pinheiro Ribeiro Representante Agente Educacional I

Lucia da Cruz Muschau Representante Pai/Mães

Quédina Cristina Camara Dantas Representante dos Movimentos Sociais Organizados

Natasha Christine da Silva Pinto Representante Corpo Discente

SUPLENTES:

Nilza Maria da Penha Ribeiro Equipe Pedagógica

Maristela Barbosa dos Santos Professora

Leandro Bermudes de Oliveira Agente Educacional II

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Ires Benedita Luciano Agente Educacional I

Marco Aurélio dos Anjos Pai de Aluna

Jane Camila Pereira Mãe de Aluno

Elisângela de Paula Branhak Aluna

APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários)

NOME FUNÇÃO

José Luis Machado Presidente

José Edineudes Batista Vice Presidente

Teodózia Koltun Secretária

Roselei de Fátima Mikiewski 2ª Secretária

Solange Toledo de Oliveira Azevedo

Tesoureira

Eliane Ducati 2ª Tesoureira

Irene Schuistak Diretora Sociocultural e Esportivo

Neide Aparecida de Godoi 2ª Diretora Sociocultural e Esportivo

Izabel Chabowski Conselho Deliberativo

Izabel Rosa Teixeira Conselho Deliberativo

Maria Marta de Souza Santos Conselho Deliberativo

Paulo Sergio Ruiz Conselho Deliberativo

Laura Clarete Martins Conselho Fiscal

Lindaura de Souza Lalau Parra Conselho Fiscal

Roselene de Fátima Jubanski Conselho Fiscal

Simone Cristina Parra Conselho Fiscal

QUADRO GERAL DE PESSOAL 2012

NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO

Adilson de Barros Terra

Letras – Especialização em Leitura e Produção Textual / Profuncionário em Gestão Escolar

Agente Educacional II

Alcindo de Souza Reis Matemática Professor Ensino Fundamental

Aletheya Maltempe Fatobene

Biologia e Química – Especialização em Biologia

Professora Ensino Médio e Formação de Docentes

Ana Maria Pedro Pedagogia Agente Educacional I – Alimentação Escolar

Antonio Carlos Gonçalves

Matemática e Física Professor Ensino Fundamental, Médio e

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Formação de Docentes

Aparecida Rosângela Parra Vieira

Matemática e Biologia – Especialização em Ciências Biológicas e Matemática

Professora Ensino Fundamental e Médio

Catarina Mikiewski Matemática e Biologia – Especialização em didática e Metodologia

Tutora Cursos Técnico – ETEC Brasil

Catarina Pinheiro Ribeiro

Ensino Médio; Profuncionário em Alimentação e Nutrição (em curso)

Agente Educacional I – Serviços Operacionais de Apoio Escolar

Celso Lopes Parra Letras – Especialização em Didática

Professor Ensino Fundamental e Médio

Cintia Ferreira da Silva Souza

Letras Professora Ensino Fundamental

Cláudio Luiz Tassi Geografia Professor Ensino Fundamental

Claudomiro Mendes da Silva

Ensino Médio Agente Educacional I – Serviços Operacionais de Apoio Escolar

Fernanda Regina dos Santos

Letras – Especialização em Produção Textual e Profuncionário em Multimeios

Agente Educacional II - Agente de Leitura

Francisco Roberto Parra

Matemática e Biologia – Especialização em Didática e Metodologia de Matemática

Professor Ensino Fundamental e Médio

Glacielli da Silva Cardoso Letras/Espanhol Professora CELEM – Espanhol

Gustavo Moraes de Lima Acadêmico em Letras Professor Ensino Fundamental e Médio

Ires Portela Bernardo

História – Especialização em História e Ensino Religioso

Professora Ensino Fundamental

Iris Benedita Luciano

Ensino Médio; Magistério e Profuncionário Alimentação e Nutrição Escolar (em curso)

Agente Educacional I – Serviços Operacionais de Apoio Escolar

Ivanice Gonçalves Ferreira de Souza

Pedagogia Equipe Pedagógica

Ivonete Assis de Oliveira Betim

Ensino Médio Agente Educacional I – Alimentação Escolar

Izabel Chabowski Matemática e Biologia

Em curso PDE 2011

João Carlos Bernardo Contabilidade – Especialização em

Documentador Escolar

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Gestão Escolar

José Edineudes Batista Geografia e Letras – Especialização em Metodologia e Didática

Professor Ensino Médio

José Roberto Szlachta Matemática e Biologia – Especialização em Matemática

Professor Ensino Fundamental

Leandro Bermudes de Oliveira

Secretário Executivo / Profuncionário em Gestão Escolar

Agente Educacional II - Secretário

Lindaura de Souza Lalau Parra

Ensino Médio; Profuncionário em Alimentação e Nutrição Escolar (em curso)

Agente Educacional I – Serviços Operacionais de Apoio Escolar

Luiza Flausino da Costa Letras – Especialização em Metodologia e Didática

Professora Ensino Fundamental

Luzia de Fátima Bueno dos Santos

História Professora Ensino Fundamental

Luiz Vieira da Silva

Pedagogia – Especialização em Educação Especial / Profuncionário em Gestão Escolar

Agente Educacional II – Serviços Operacionais de Apoio Técnico Administrativo

Maria Ileuza Gomes Pedagogia Professora Formação de Docentes

Maria Nadir Glufka

2º Grau – Pedagogia (em curso); Profuncionário em Biblioteconomia (em curso)

Agente Educacional II – Serviços Operacionais de Apoio Técnico Administrativo

Maristela Barbosa dos Santos

História

Professora Ensino Médio / função em apoio técnico e pedagógico pela Lei 15308/06

Meire de Fátima Vila

Pedagogia – Especialização em Educação Especial DM; Psicopedagogia; Gestão Escolar; Educação Infantil; PDE 2007

Equipe Pedagógica

Melvis Nogueira da Silva Geografia Professor Ensino Fundamental

Nádia Watanabe

Educação Física – Especialização em Treinamento Desportivo; Educação Inclusiva DM, DA, DV e DF

Professora Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes

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Neide Aparecida de Godoi

Letras – Especialização em Educação Especial; Profuncionário em Biblioteconomia (em curso)

Agente Educacional II – Serviços Operacionais de Apoio Técnico Administrativo e Professora Ensino Médio

Nilza Maria da Penha Ribeiro

Letras e Pedagogia – Especialização em Educação Especial; Leitura e Produção Textual

Em curso PDE 2011

Neuzi de Fátima Gomes Mendes

Ensino Médio Agente Educacional I – Serviços Operacionais de Apoio Escolar

Osmiranou Alves Siqueira

Pedagogia – Especialização em Pedagogia da Alternância e Desenvolvimento Sustentável

Equipe Pedagógica

Robson Jean Budni Educação Física Professor Ensino Fundamental e Médio

Robson Junior de Araújo Filosofia Professor Ensino Médio

Rosana Schuistak Pedagogia Professora Educação Especial

Rosângela de Souza Matos

Letras Professora Ensino Médio e Formação de Docentes

Rosângela Jubainski Ruiz

Ciências Biológicas e Matemática – Especialização em Biologia

Professora Ensino Médio

Roselene de Fátima Jubainski

Matemática e Biologia – Especialização em Educação em Matemática

Tutora Pós Médio a Distância (ETC Brasil)

Roseli dos Santos Bezerra

Letras Professora Ensino Médio e Formação de Docentes

Roseli Schuistak Pedagogia e Letras – Especialização em Educação Especial

Professora Educação Especial

Rosimeire Firmino Batista

Educação Física – Especialização em Educação Especial - DM

Diretora – auxiliar e Professora Ensino Fundamental e Médio

Rosinei Ferreira de Lima Pedagogia Coordenação Formação de Docentes

Sandra Mara Simigni de Araújo

Geografia e Biologia – Especialização em Geografia e Meio Ambiente

Diretora

Silvana Regina Parra Educação Artística – Professora Ensino

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Especialização em Educação Especial DM

Fundamental e Médio

Simone Cristina Parra

Tecnologia em Processamento de Dados – Especialização em Análise de Sistemas; Profuncionário Técnico em Multimeios Didáticos

Agente Educacional II – Agente de Leitua e Apoio Técnico Administrativo

Simônica Cristina Costa Gamba

Ensino Médio; Pedagogia (em curso)

Agente Educacional I – Serviços Operacionais de Apoio Escolar

Suelen Larice Ducati Letras Professora CELEM Espanhol

Sueli Aparecida Pinheiro Pivati

Ensino Médio; Magistério; Normal Superior em Curso; Profuncionário Alimentação e Nutrição Escolar (em curso)

Agente Educacional I – Alimentação Escolar

Teodózia Koltun Letras – Especialização em Língua Portuguesa

Professora Ensino Fundamental

Valéria Cristina de Oliveira

Educação Artística Professora Ensino Fundamental e Médio

Valquiria da Silva Barbosa

História Professora Ensino Fundamental e Médio

Vilma Antonia Dutra Pedagogia Professora Formação de Docentes

Caracterização do Atendimento: Ano Letivo: 2012

Período Matutino:

1ª aula: 7:30 às 8:20 2ª aula: 8:20 às 9:10 3ª aula: 9:10 às 10:00

4ª aula: 10:10 às 11:00 5ª aula: 11:00 às 11:50

Turmas: Ensino Fundamental: 6º ano A; 7º ano A; 7º ano B; 8º ano A; 9º ano A;

9º ano B. Ensino Médio: 1ª série A; 1ª série C; 2ª série A; 2ª série B; 3ª série A. Centro de Atendimento Especializado em Surdez (CAES) Sala de Recursos Multifuncional Tipo I. Sala de Apoio em Língua Portuguesa e Matemática 6º ano e 9º ano.

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Período Vespertino:

1ª aula: 13:00 às 13:50 2ª aula: 13:50 às 14:40 3ª aula: 14:40 às 15:30

4ª aula: 15:40 às 16:30 5ª aula: 16:30 às 17:20

Turmas: Ensino Fundamental: 6º ano C; 7º ano C; 7º ano D; 8º ano B; 9º ano C. Curso Formação de Docentes (3ª Série) Centro de Língua Estrangeira (CELEM) – Espanhol – Básico (1ª

Série). Sala de Apoio em Língua Portuguesa e Matemática 6º ano e 9º ano.

Período Noturno

1ª aula: 18:40 às 19:30 2ª aula: 19:30 às 20:20 3ª aula: 20:20 às 21:10

4ª aula: 21:20 às 22:05 5ª aula: 22:05 às 22:50

Turmas: Ensino Médio: 1ª série B; 2ª série C e 3ª série C. Curso de Formação de Docentes (2ª Série) Centro de Língua Estrangeira (CELEM) – Espanhol – Básico (2ª Série) Curso Técnico em Administração - Modalidade EAD pelo IFPR Curso Técnico em Meio Ambiente - Modalidade EAD pelo IFPR Curso Técnico em Segurança do Trabalho – Modalidade EAD pelo

IFPR Em 2012, foi implantado de forma simultânea o Ensino Fundamental de 6º

ao 9º ano, cessando também simultaneamente o Ensino de 5ª a 8ª Série. Em acordo com a Instrução nº 008/2011 – SUED/SEED, a correspondência do Ensino Fundamental de 9 anos de duração ocorre conforme a seguir:

EF 8 anos de duração Séries Finais

EF 9 anos de duração Anos Finais

5ª Série 6º ano

6ª Série 7º ano

7ª Série 8º ano

8ª Série 9º ano

O Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino fundamental e Médio

oferecerá no ano de 2013, a EJA, Ensino Fundamental II e Médio com funcionamento no período noturno:

- 01 turma Ensino Fundamental II - 01 turma Ensino Médio Horário: 18:40 às 22:50 horas.

Organização do Espaço Físico:

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O espaço físico do Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino

Fundamental e Médio é bastante amplo, com área construída de 3.111 m²,

apresentando-se as seguintes instalações específicas no Estabelecimento de

Ensino para funcionamento dos diferentes serviços:

O prédio deste colégio contém 18 (dezoito) salas de aulas. Destas, 9 salas

possuem 48,00 m², 6 salas possuem 47,25 m², 2 salas com 57,76 m² e 1 sala

com 57,00 m².

Das 18 salas de aula, 01 sala de 48,00 m², é adaptada ao Laboratório de

Informática Paraná Digital (PRD); 01 sala é adaptada à academia de

Educação Física; 01 sala com 48,00 m² adaptada à Sala de Recursos

Multifuncional; 01 sala com 48,00 m² cedida aos cursos do programa Etec-

Brasil; 01 (uma) sala adaptada aos professores e funcionários de 48,00 m² e

01(uma) ampla sala de reunião de 57,76 m², a qual é adaptada também aos

recursos audiovisuais disponíveis.

07 (sete) salas administrativas, sendo 1 (uma) secretaria estadual com 5

computadores ligados à internet e uma impressora; 2 (duas) salas para a

Equipe Pedagógica; 1 (uma) sala da Direção Estadual; 1 (uma) sala cedida à

Documentação Escolar do Município; 01 (uma) sala de espera na ala

administrativa; 1 (uma) sala par atendimento de alunos com atividades

acompanhadas pela Direção e/ou Equipe Pedagógica e 01 (uma) sala para

suporte técnico e pedagógico aos professores e alunos.

01(uma) sala com medidas aproximada de 6x3 m² adaptada ao CAES-DA.

01(uma) sala com medidas aproximada de 6x3 m² adaptada à guarda e

exposição dos materiais de ARTE.

01(uma) biblioteca estadual com bom acervo bibliográfico voltado tanto para o

Ensino Fundamental quanto para o Ensino Médio, compatível com o Projeto

Político Pedagógico.

01(um) laboratório de informática do PROINFO e 01(um) laboratório

informática do programa Paraná Digital (PRD) com 36 terminais de acesso no

total, 3 impressoras, os quais favorecem a pesquisa e realização de trabalhos

referentes aos conteúdos disciplinares, tanto por professores, como pelos

alunos.

01(um) laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia.

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04 almoxarifados, sendo 01(um) almoxarifado interno juntamente com as salas

administrativas; 01(um) almoxarifado externo, o qual é utilizado para material

de limpeza; 01(um) almoxarifado na sala de informática do PROEM; 01(um)

almoxarifado na biblioteca dos alunos.

02(dois) banheiros de professores, sendo 01 masculino e 01 feminino,

localizados na ala administrativa.

01(um) banheiro no Laboratório de Informática do PROINFO.

01(um) banheiro na biblioteca estadual.

03(três) banheiros masculinos para alunos, localizados no saguão.

03(três) banheiros femininos para alunos, localizados no saguão.

01(uma) cozinha.

01(um) pequeno refeitório.

01(um) saguão e 06 corredores amplos.

01 (uma) quadra desportiva coberta, separada do pátio, sendo feito o acesso

por meio de um corredor ao lado da biblioteca.

01 (uma) pequena praça arborizada com mesas e bancos de concreto.

01 (uma) horta.

Existe também nas dependências do estabelecimento a casa do

permissionário, construída pela comunidade escolar através de mutirão.

A disposição das salas de aula é desfavorável em relação à posição

do sol no período vespertino, pois os raios solares incidem diretamente nas

janelas causando muito calor e desconforto, que mesmo com uso de

ventiladores a temperatura permanece muito alta.

A acessibilidade para as repartições do colégio ainda constitui um

desafio relativamente difícil a ser cumprido. Apesar de a escola possuir todos

os acessos com rampas, este acesso deixa a desejar nas salas de aula que

possuem um degrau de aproximadamente 5 cm, além dos corredores

administrativos que são estreitos e os banheiros, tanto da ala administrativa,

quanto dos alunos não são adaptados para portadores de deficiência.

3. OBJETIVOS GERAIS:

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Fortalecer o trabalho coletivo, através da Gestão Democrática, possibilitando a

participação da comunidade escolar nos processos decisórios no interior da

escola, levando em consideração os seguintes aspectos:

a) Finalidade social da educação – ensinar os conhecimentos culturais,

universais, científicos, artísticos e filosóficos, levando o educando a

compreender e (re) elaborar a sua prática pela via da realidade.

b) Formação continuada dos educadores – estimular a formação continuada

no interior da escola, de forma a refletir criticamente teoria e prática,

visando a melhoria do processo ensino e aprendizagem, incluindo a

educação básica (6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio);

os Programas CELEM – Espanhol, Sala de Apoio e Atividades

Complementares Curriculares em Contraturno; o Ensino Profissionalizante

(Pós Médio e Formação de Docentes) e também temáticas que envolvem

a diversidade e os desafios educacionais contemporâneos.

c) Políticas Públicas do Paraná – garantir os direitos constitucionais a

população que frequenta a escola pública, tendo como principal

embasamento a Constituição Federal de 1988 e a LDB 9496/96 que reza

em seus artigos:

A educação, direito de todos e dever da família e do estado, inspirada nos

princípios da liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por

finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o

exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

d) Garantir o princípio da igualdade e gratuidade a todos que frequentam a

escola, com respeito à diversidade existente.

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4. MARCO SITUACIONAL Vivemos em um país rico, mas com uma grande diferença de distribuição

de renda, em uma sociedade exportadora de alimento e com uma parte de seu

povo passando fome. Não há o comprometimento com o bem estar geral da

população. Existe a corrupção que fere a todos. Falta moradia, saúde, educação,

enquanto a renda do país centraliza nas mãos de uma pequena parcela da

população. O consumismo está inserido fortemente nas crianças e jovens, o que

gera a competição e o individualismo. Os limites são extrapolados. O preconceito

ainda é enraizado. São elaboradas as leis, porém não há o cumprimento fiel de

forma justa e igualitária. A violência e o desrespeito à vida vêm aumentando a

cada dia.

Neste contexto, situa a escola, que surgiu com a chegada dos jesuítas

com o objetivo em catequizar os índios. Com o passar do tempo, esta entidade foi

sofrendo transformações gradativas e novas escolas foram surgindo, com

aplicação de critérios pré-definidos. O professor era então, a imagem central.

Somente prosseguia os estudos com os alunos que realmente tinham interesse

em aprender. Inicialmente atendia apenas os filhos da elite dominante. A partir da

revolução industrial, conforme a demanda de crescimento da produção de mão de

obra foi necessária a criação de novas escolas para o aperfeiçoamento ao

trabalho. Ao longo do tempo, a escola vem assumindo um papel “paternalista”. Há

uma preocupação em proteger e incluir a criança e adolescente ao meio escolar.

Passando a obrigatoriedade da presença da criança e adolescente na escola,

aumenta também o desinteresse à aprendizagem. Pois, muitos não encontram

objetivos na escola formal.

Buscando formar cidadãos conscientes e críticos de seu papel social, o

Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino Fundamental e Médio, situado na

cidade de Rosário do Ivaí, Paraná, desenvolve uma prática voltada à

disseminação do conhecimento por meio das disciplinas curriculares.

Deparamos com educandos de famílias bastante diversificadas. Os alunos

são oriundos da zona rural e urbana. A cultura familiar é muito diferenciada,

sendo que a minoria acompanha a vida escolar de seus filhos. Quando

convocados para reunião de Pais / Mães ou Responsáveis, no Ensino

Fundamental, temos um índice aproximado de 30% (trinta por cento) de

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ausências, enquanto que no Ensino Médio, esse índice se eleva para

aproximadamente 70% (setenta por cento). Há alunos preocupados com o futuro,

apresentando projeto de vida e trabalho. São criativos, organizados, responsáveis

e participativos. Por outro lado, há outra parte que anseiam apenas o “certificado”

de conclusão de curso, não havendo, no entanto, a preocupação com a

verdadeira aprendizagem. Estão inclusos também nesse universo, crianças e

adolescentes que permanecem na escola por insistência dos pais ou poder

público (exigência do conselho tutelar, recebimento de Bolsa Família, etc.). Uma

grande parte dos alunos é desmotivada em relação aos estudos, o que colabora

com a indisciplina em sala de aula. Dentre esses alunos, muitos são educados

por avós, tios, somente pai ou mãe, ou ainda sob tutela de outras famílias.

Apresentam grande carência afetiva, cultural e econômica. Apresentam ainda,

grande dificuldade em leitura, escrita e cálculo, bem como dificuldades

acentuadas de relacionamento e baixas perspectivas aos estudos.

Contamos com profissionais comprometidos com o seu trabalho, sendo

conscientes da importância da formação do cidadão participante no meio em que

vive. Buscam sempre atualizar os seus conhecimentos e sua prática cotidiana.

Por outro lado, existem profissionais carentes de motivação, que esperam que

outros façam por si as mudanças necessárias ao ambiente de trabalho.

A cada início de ano letivo é feita reflexão conjunta entre os profissionais,

buscando destacar os aspectos positivos, negativos e sugestões para a (re)

tomada de decisões ao novo ano letivo. Porém, mesmo as ações sendo

planejadas em conjunto, ainda há muitas dificuldades na efetivação das mesmas,

devido à falta de comprometimento de alguns profissionais, que não contrapõem

a posição do grupo na tomada de decisões, mas atuam contraditoriamente. Isso

faz com que no dia-a-dia escolar as tarefas tomem formas indefinidas. Fato este,

que contribui ainda mais para a indisciplina escolar. O regulamento não é o

mesmo para todos. As regras pré-estabelecidas se tornam confusas aos

educandos, que extrapolam os próprios limites, não conseguindo distinguir o certo

e errado. Contribui ainda com a indisciplina, a diversidade existente em uma

mesma sala de aula, tais como: alunos com dificuldades acentuadas de

aprendizagem; a defasagem idade e série que embora pequena, ainda causa

grandes conflitos entre educandos de idades diferentes; a inclusão de alunos com

necessidades educativas especiais na sala regular, sendo que os profissionais

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ainda buscam o aperfeiçoamento para a integração desses educandos. Há ainda

pouco entendimento desse processo pelos profissionais que atuam diretamente

com o aluno em sala de aula.

Proporcionando um melhor entendimento às questões pedagógicas, a

escola realiza a formação continuada através de semanas pedagógicas, reuniões

pedagógicas e outros cursos determinados pela SEED.

Conforme consta na identificação, no item caracterização do atendimento:

curso, turmas e horários, o Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino

Fundamental e Médio funciona em três turnos, sendo no período matutino Ensino

Fundamental ( 6º ao 9º ano ), Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais,

Sala de Apoio em Língua Portuguesa e Matemática, CAES (Centro de

Atendimento Especializado em Surdez) e Sala de Recursos Multifuncional; no

período vespertino Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), Atividades

Complementares Curriculares, sendo uma turma em Brincadeiras e Jogos

Intelectivos (Matemática) e uma turma de Preparação para o Vestibular, CELEM

(Centro de Língua Estrangeira Moderna) Espanhol, o qual atende alunos(as) do

Ensino Médio e comunidade, Sala de Recursos Multifuncional Tipo I, Sala de

Apoio em Língua Portuguesa e Matemática. Ainda neste turno, é oferecido

também o Curso de Formação de Docentes de forma descentralizada através do

Colégio Estadual Barbosa Ferraz. No período intermediário entre vespertino e

noturno funciona a Atividade Complementar Curricular em Contra Turno

Modalidade Esportiva – Futsal. No período noturno é oferecido o Ensino Médio

por Blocos de Disciplinas, Curso de Formação de Docentes, CELEM – Espanhol,

pela modalidade EAD os cursos: Técnico em Administração, Técnico em Meio

Ambiente, Técnico em Segurança do Trabalho, EJA Ensino Fundamental e

Ensino Médio. As atividades escolares iniciam às sete horas e trinta minutos e

encerram às vinte e duas horas e cinquenta minutos, com pequenos intervalos

entre um turno e outro, de segunda a sexta-feira. A carga horária é dividida em

horas aulas, com cinquenta minutos cada, no período matutino e vespertino. No

período noturno, as três primeiras aulas são de 50 minutos e as duas últimas

aulas de 45 minutos. No período noturno devido à menor carga horária, é

desenvolvido no primeiro e segundo semestre o Projeto de Complementação de

Carga Horária, o qual é definido no início de cada ano letivo.

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Devido aos pequenos intervalos entre os turnos, há dificuldades em

manter a chegada ou saída regular dos alunos oriundos da zona rural. O tempo

gasto com a ida e retorno de algumas linhas de transporte escolar é maior do que

o tempo disponibilizado entre os turnos.

Dentre a população atendida, aproximadamente 52% são da zona urbana

e 48% são da zona rural.

O perfil da população atendida é bastante distinto em cada turno. No

período matutino, a maioria da população atendida é da zona urbana, enquanto,

uma pequena parcela, é residente em zona rural. Dos alun@s provenientes da

zona rural, a maior parte está no Ensino Médio, cujo, os responsáveis não

permitem a matrícula no período noturno. No período vespertino, a maior parte

d@s educand@s é proveniente da zona rural e alguns da zona urbana. Dentre

@s alun@s oriundos da zona rural grande parte são de localidades muito

distantes e de difícil acesso, sendo que muitos percorrem uma longa distância até

o ponto de ônibus mais próximo. O período noturno também conta com a maior

população proveniente da zona rural. A maioria, neste turno, estudou o Ensino

Fundamental no período vespertino. Atualmente, são trabalhadores, havendo a

necessidade em frequentar o ensino noturno. Também, neste turno, há uma

parcela menor, residentes na zona urbana, os quais desenvolvem algum trabalho,

formal ou informal no período diurno.

Devido ao trabalho durante o dia, muitas vezes, @s estudantes do

período noturno, chegam à escola cansados e desmotivados para os estudos,

dificultando a realização das atividades em sala de aula.

Temos ainda o “Bullying” que tem se tornado uma prática comum no

contexto educativo.

Para dar suporte às atividades pedagógicas, a escola conta com:

- 1 laboratório de ciências físicas e biológicas contendo o seguinte

material:

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DA ESCOLA

N.º DE ORDEM

REAGENTES Quantidade/Volum

e ESPECIFICAÇÕES

01 ACETATO DE CHUMBO, FRASCO COM 50 G. 01

02 ÁCIDO ACÉTICO GLACIAL FRASCO COM 500 ML 01

03 ÁCIDO SULFÚRICO, 25%, FRASCO COM 100 ML 01

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04 ÁLCOOL ETÍLICO 70 GL, FRASCO COM 100 ML 06

05 AZUL METILENO AQUOSO 2%, FRASCO COM 100 ML 03

06 CARBONATO DE CÁLCIO, FRASCO COM 50 ML 03

07 CLORETO DE SÓDIO FRASCO COM 100 ML 02

08 CLOROFÓRMIO FRASCO COM 100 ML 02

09 DEXTROSOL FRASCO COM 100 G 01

10 DICROMATO POTÁSSIO FRASCO COM 50 G 01

11 DIÓXIDO MANGANÊS FRASCO COM 50 G 01

12 ENXOFRE EM PÓ FRASCO COM 50G 03

13 FENOLFTALEÍNA FRASCO COM 100 ML 03

14 HIDRÓXIDO DE AMÔNIO FRASCO COM 100 G 02

15 IODETO POTÁSSIO FRASCO COM 100 G 02

16 IODO SÓLIDO FRASCO COM 25G 02

17 LIMALHA FERRO FRASCO COM 100 G 04

18 NITRATO DE PRATA FRASCO COM 25 G 02

19 PAPEL INDICADOR PH 01 caixa

20 PAPEL TORNASSOL AZUL 01 caixa

21 PAPEL TORNASSOL VERMELHO 01 caixa

22 PERÓXIDO HIDROGÊNIO FRASCO COM 100 ML 02

N.º DE ORDEM

VIDRARIAS Quantidade/Volume ESPECIFICAÇÕES

23 ALMOFARIZ C/ PISTILO 60 ML 01

24 BASTÃO DE VIDRO 6X300MM 06

25 BECKER VIDRO 100 ML 06

26 BECKER VIDRO 250 ML 06

27 BECKER VIDRO 500 ML 03

28 ERLENMEYER 250 ML 06

29 FUNIL DE SEPARAÇÃO TIPO PÊRA 250 ML 02

30 FUNIL VIDRO HASTE CURTA LISO 60 MM 02

31 LÂMINA P/ MICROSCOPIA 26X76MM 02

32 LAMINULAS P/ MICROSCOPIA 20X20 MM 02 caixas

33 TUBO DE ENSAIO 16X150 MM 10

34 VIDRO RELÓGIO 80 MM 06

N.º DE ORDEM

INSTRUMENTOS Embalagem/Volume ESPECIFICAÇÕES

35 BICO DE BUNSEN C/ REG. E ESPALHA CHAMAS 01

36 CABO DE BISTURI N.º 4 C/ 5 LÂMINAS N.º 23/24 01

37 CRONÔMETRO DIGITAL 04

38 ESCOVA P/ LAVAR TUBO DE ENSAIO 16X150 MM 08

39 ESPÁTULA C/COLHER 15 CM 03

40 ÍMÃ CILÍNDRICO , DIÂMETRO 0,9 CM X COMP. 4 CM 06

41 LAMPARINA ÁLCOOL 100 ML 06

42 LENTE VIDRO 5 CM PLANO CONC/ BICONC/BICONV 03

43 MANGUEIRA LATEX DIÂMETRO 10 MM 01 metro

44 MASSAS AFERIDAS DISCOIDAIS C/ 50G, 10 G, 20 G 01 conjunto

45 MODELOS MOLECULARES 06

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46 MOLA DIÂMETRO 1,5 CM COMP. 15 CM 02

47 MOLA DIÂMETRO 7 MM COMP. 15 CM 02

48 MULTÍMETRO DIGITAL 02

49 PAPEL FILTRO DIÂMETRO 11 CM 01 pacote

50 PINÇA INOX PONTA FINA RETA 16CM 02

51 PINÇA MADEIRA P/ TUBO DE ENSAIO 04

52 PIPETA GRADUADA 10 ML 06

53 PISSETE 250 ML 01

54 ROLHA BORRACHA N.º 6 C/ FURO 7 MM 01

55 ROLHA BORRACHA N.º 7 C/ FURO 7 MM 03

56 ROLHA BORRACHA P/ TUBO 16X150 MM C/ FURO 03

57 ROLHA BORRACHA P/ TUBO 16X150 MM S/ FURO 05

58 SUPORTE PARA CIRCUITOS ELÉTRICOS 04

59 SUPORTE PLÁSTICO S/ CABO P/ LENTES 5 CM 01

60 SUPORTE UNIVERSAL BASE HASTE 70 CM 02

61 TELA AMIANTO 16X16 CM 06

62 TERMÔMETRO ESC. EXTERNA – 10ºC A 110ºC 05

63 TESOURA INOX PONTA FINA 11 CM 03

64 TRENA AÇO 2 METROS 01

65 TRIPÉ FERRO 12X20 CM 06

66 TELEVISÃO 29” P/ VIS. CONJ. COM MICROSPOCÓPIO

TRINOCULAR 01

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DE LABORATÓRIOA DE FÍSICA E

QUÍMICA FORNECIDOS PELA SEED RECENTEMENTE

1 CÂMERA CCD COLOR

1 CONJUNTO DE CAPACITORES ELETROLÍTICOS

1 CONJUNTO DE FUSÍVEIS COM CORPO DE VIDRO

1 CONJUNTO DE LEDS Ø 5 MM² TENSÃO 3 V/ 20 MA

1 CONJUNTO DE RESISTORES

1 ESTEREOMICROSCÓPIO TRINOCULAR

1 FERRO DE SOLDA PARA COMP. ELETRÔNICOS 30 WATTS

1 FIO DE COBRE FLEXÍVEL Ø 2,00 MM²

1 FONTE DE ALIMENTAÇÃO COM ENTRADA DE 127 VCA

1 JOGO DE CHAVES TIPO RELOJOEIRO

1 MICROSCÓPIO ÓPTICO TRINOCULAR COM ZOOM

1 MODELO DIDÁTICO CÉLULA EUCARIONTE – TAMANHO 20x40x54 CM

1 TERMÔMETRO DE MÁXIMA E MÍNIMA

1 TERMÔMETRO DIGITAL PORTÁTIL, TIPO VARETA

10 SUPORTES DE PILHAS TIPO CANOA DE PLÁSTICO

15 TABELAS PEDIÓDICAS GRANDES

2 BALANÇAS DIGITAIS

2 CONJUNTOS DE ALICATES EM AÇO TEMPERADO

2 SOLDAS PRONTAS DE ESTANHO COM 500 GRAMAS

4 CONJUNTOS DE MASSAS AFERIDAS 6 PEÇAS DISCOIDAIS

5 CALORÍMETROS COM COPO INTERNO DE ALUMÍNIO

5 SUPORTES TIPO TRIPÉ DE METAL, COM BASE

6 CANETAS COM PONTA A LASER NA COR VERMELHA

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6 CONJUNTOS DE CABOS Ø 1,00 MM², PRETOS

6 CONJUNTOS DE CABOS Ø 1,00 MM², VERMELHOS

6 CONJUNTOS DE MOLAS METÁLICAS EM AÇO

6 CRONÔMETROS DIGITAIS MANUAIS

6 DINAMÔMETROS COM ESCALA GRADUADA DE 0 A 1 N

6 ÌMÃS EM FORMA DE ANEL DE FERRITE

6 MULTÍMETROS DIGITAIS COM VISOR DE CRISTAL LÍQUIDO

6 PROTOBOARD COM 830 FUROS INTERLIGADOS

6 TERMÔMETROS QUÍMICOS, ESCALA INTERNA

6 TRENA TIPO FITA DE AÇO TEMPERADO DE 5 M

AGITADOR MAGNÉTICO COM AQUECIMENTO

BALÃO VOLUMÉTRICO

BASTÃO DE VIDRO

BÚSSOLA PARA MAPAS

COLEÇÃO DIDÁTICA BIOLOGIA E ZOOLOGIA COM 39 MAPAS

COLEÇÃO DIDÁTICA CORPO HUMANO COM 10 MAPAS

CONJUNTO DE PRANCHAS LAMINADAS

COPO DE BECKER

ERLENMEYER

FUNIL

FUNIL DE SEPARAÇÃO OU DECANTAÇÃO

LÂMINAS PERMANENTES PARA MICROSCOPIA

LUPAS MANUAIS

MANDA AQUECEDORA PARA BALÃO DE 250 ML COM REGULADOR DE

TEMPERATURA

MEDIDOR DE pH DIGITAL

PIPETAS

PLANETÁTIO (SISTEMA TERRA-SOL-LUA)

SUPORTE UNIVERSAL COM GARRAS

- 2 laboratórios de informática, sendo 1 Paraná digital e 1 PROINFO

(instalado em 23 de setembro de 2010).

Segue abaixo a relação de materiais:

- 13 Microcomputadores completos no sistema multi-terminal, totalizando 36

pontos de acesso para uso pedagógico e de pesquisa;

- 10 kits multimídia (caixa de som, microfones e headset);

- 1 PC Educacional Linux – Modelo LS 5580 (com projetor Integrado);

- 1 modem para conexão de internet;

- 1 servidor Itautec, com monitor para gerenciamento da rede de

computadores;

- 9 estabilizadores;

- 1 nobreak (servidor PRD);

- 17 mesas para microcomputador;

- 36 cadeiras para digitador;

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- 3 impressoras laser Samsung;

- Biblioteca Escolar, com acervo próprio para atendimento a educadores e

educandos e um computador multi-terminal.

- Quadra de esportes com cobertura.

Dentre os recursos materiais podemos citar a TVs multimídia em salas de

aulas, porém, não contempla todas as salas, kits pedagógicos por disciplinas

(materiais encaminhados pela SEED), mesa para tênis, a qual foi recebida junto

aos kits pedagógicos por disciplinas, mimeógrafo, 2 globos terrestres, 8 mapas.

Contamos também com televisores de 20 e 29 polegadas, aparelhos de DVD,

aparelhos de som, retroprojetor, data show, notebook, máquina fotográfica, 1 (um)

saco muay thai, os quais foram adquiridos com recursos pela APMF, dentre

outros. No pátio da escola há um pequeno jardim com bancos e mesas de jogos,

sendo ponto de lazer @s estudantes. Há também um pequeno refeitório que

contribui para as refeições dos alun@s.

Para a organização e distribuição de turmas segue a ordem de

distribuição de aulas da SEED, dando ao professor o direito de escolha de acordo

com a sua classificação.

A hora - atividade é organizada dentro da possibilidade, de acordo com os

critérios estabelecidos pelo NRE, optando pela distribuição por área disciplinar.

Isso possibilita o encontro de professores de áreas afins, podendo formar grupos

de estudos e possibilitando o atendimento da equipe pedagógica ao

esclarecimento de dúvidas e informações necessárias.

A inclusão escolar vem ocorrendo ao longo do tempo através de um

processo lento e contínuo, conforme as necessidades que são apresentadas,

buscando evitar atropelos e distúrbios, que ao invés de acolher e desenvolver as

pessoas com deficiências intelectuais, auditivas, visuais, físicas, transtornos

globais do desenvolvimento, altas habilidades e super dotação, e surdo cegueira,

possa segregar ainda mais do convívio social devido à falta de estrutura física,

material e humana para atender esses educandos.

A escola conta atualmente com o C.A.E.S. (Centro de Atendimento

Especializado – Surdez) para surdos e também duas Salas de Recursos

Multifuncional Tipo I, tendo em suas propostas os seguintes objetivos:

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Incluir no planejamento anual das diferentes disciplinas a adaptação curricular

aos alunos portadores de necessidades educativas especiais;

Conscientizar os profissionais da educação, alunos e comunidade sobre a

inclusão, através de seminários, grupos de estudos, dinâmicas de grupos, etc.;

Incentivar a participação de todos os alunos em atividades extracurriculares,

objetivando a integração entre os ditos normais com os que apresentam

necessidades educacionais especiais;

Proporcionar aos educadores, como agente de transformação social,

momentos de reflexão crítica a respeito de questões éticas – político -

educacionais, que interferem na vida escolar e consequentemente aos

educandos com necessidades educacionais especiais;

Impulsionar a capacitação de professores, buscando através da SEED, cursos

que ofereçam orientações para o atendimento aos alunos com necessidades

educacionais especiais;

Realizar a avaliação pedagógica dos alunos com dificuldades de

aprendizagem, coordenada pela Equipe Pedagógica e acompanhada pela

professora de sala de recursos e professora do CAES para possíveis

encaminhamentos ao atendimento especializado, apoio ou adaptação

curricular.

Com processo inicial em 2010, através do Ministério da Educação (MEC)

por intermédio da Secretaria de Educação Especial (SEESP) em parceria com

a Secretaria de Educação Estadual (SEED), foi implantada a Sala de

Recursos Multifuncional Tipo I, criada através do Plano de Desenvolvimento

da Educação – PDE, com objetivo de apoiar, a oferta do Atendimento

Educacional Especializado – AEE, para complementar e suplementar a

escolarização de alunos com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades/super dotação matriculados em sala

regular.

Através da Resolução nº 2884/11, a Secretaria de Estado da Educação –

SEED autoriza o funcionamento da Sala de Recursos/Ensino fundamental

(séries finais), Multifuncional (Tipo I), área da Deficiência Intelectual e

Transtornos Globais do Desenvolvimento, sendo suprida a Demanda em 14 de

outubro de 2011 pela Professora Zeli Maria Raimundo Vieira. Nesta data

inicia-se também o atendimento @s alun@s.

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Atualmente a Sala de Recursos Multifuncional é atendida pela Professora

Rosana Schuistak, a qual já atendia anteriormente a Sala de Recursos no

período matutino.

Segue abaixo material recebido em 2009, para a implantação da Sala de

Recursos Multifuncional:

Nº DE ORDEM

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

1 2 Computadores

2 2 Estabilizadores

3 1 Impressora laser

4 1 Scanner

5 1 Teclado com colmeias

6 1 Mouse

7 1 Acionador de pressão

8 1 Lap Top

9 1 Sofware para comunicação aumentativa e alternativa

10 1 Material Dourado

11 1 Tapete alfabético encaixado

12 1 Memória de numerais

13 1 Alfabeto de Braille

14 1 Quebra cabeças sobrepostos

15 1 Dominó de animais em Libras

16 1 Dominó de frutas em Libras

17 1 Dominó tátil

18 1 Memória tátil

19 1 Dominó de associações de idéias

20 1 Dominó de associação de frases

21 1 Bandinha rítmica

22 1 Sacolão criativo

23 1 Esquema corporal

24 1 Lupa eletrônica

25 1 Kit de lupas manuais

26 1 Plano inclinado – suporte leitura

27 1 Mesa redonda

28 4 Cadeiras

29 2 Mesas para computador

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30 2 Cadeiras para computador

31 1 Armário

32 1 Mesa para impressora

33 1 Quadro branco

Aos alunos/as matriculados/as no 6º ano e 9º ano, que apresentam

defasagem na aprendizagem, são oferecidas aulas de apoio em Língua

Portuguesa e Matemática em contraturno. A abertura de demanda para sala de

apoio é autorizada pela SEED. Atualmente o amparo legal está estabelecido na

Resolução nº 371/2008 e a Instrução nº 007/2011 – SUED/SEED.

As temáticas, incluindo a diversidade e os desafios educacionais

contemporâneos são desenvolvidas no contexto das aulas, complementando os

conteúdos afins, ou ainda conforme a necessidade apresentada nas turmas.

Porém, muitas vezes, há dificuldades entre os docentes ao explorar assuntos

complexos a sua disciplina. É observável o debate de temas que vinculam

diretamente aos conteúdos disciplinares. Para complementar e implementar o

debate de alguns temas específicos, são realizadas palestras com profissionais

da comunidade conforme disponibilidade dos mesmos.

Para complementação curricular são desenvolvidas atividades em

contraturno, sendo uma turma de Preparação para o Vestibular – Ensino Médio e

uma turma de Brincadeiras e Jogos Intelectivos – Ensino Fundamental. Ambas as

turmas funcionam no período vespertino.

Aprovação, Reprovação e Evasão de 2008 e 2009:

Ensino Fundamental

Ano Aprovação Reprovação Abandono Transferência

2008 88,00% 8,00% 0,00% 4,00%

2009 88,00% 6,00% 2,00% 4,00%

Ensino Médio

Ano Aprovação Reprovação Abandono Transferência

2008 87,00% 3,00% 4,00% 6,00%

2009 86,00% 3,00% 7,00% 4,00%

Conforme apresentam as tabelas acima, o Ensino Fundamental manteve

de um ano para o outro o índice de aprovação, diminuindo minimamente a taxa de

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reprovação, porém contrapondo tal diferença em taxa de abandono. Isso se aplica

@s alun@s em defasagem idade e série, os quais não esperam a conclusão do

ano letivo. Começam com faltas esporádicas, tornando em seguida subsequente,

até que não retornam mais a escola. Alguns retornam no ano subsequente, outros

conseguem trabalho e não retornam mais. Muitos deles se matriculam no curso

EJA (educação de jovens e adultos), no período noturno.

No Ensino Médio, houve uma pequena defasagem da taxa de aprovação,

mantendo o mesmo índice de reprovação e aumentando a taxa de abandono.

Considera aqui, a desistência pela busca de empregabilidade, sendo que no ano

de 2008 a saída com intenções em continuar os estudos foi maior, comprovado

por transferências.

Somando o índice de abandono e transferência do Ensino Médio nos dois

últimos anos, observa-se uma equivalência.

Dados Referentes a 2010 e 2011

Ensino Fundamental

ANO APROVAÇÃO EVASÃO REPETÊNCIA TRANSFERÊN

CIA

2010 92% 3% 5% 0%

2011 88% 0% 9% 3%

Ensino Médio

ANO APROVAÇÃO EVASÃO REPETÊNCIA

2010 88% 8% 4%

2011 92% 1% 7%

Sistema de Avaliação

O Sistema de Avaliação tem como base legal o Regimento Escolar do

Estabelecimento de Ensino. Porém, há ainda algumas distorções na prática

avaliativa, devido às mudanças ocorridas nos últimos anos. Passamos ainda, por

um processo de construção, conscientização e amadurecimento tanto pelos

profissionais ligados direta ou indiretamente com a avaliação, quanto por alun@s

e seus responsáveis. O mesmo acontece com a recuperação, a qual é

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concomitante ao processo ensino e aprendizagem. Porém, ainda é vista como

algo pontual, apenas para suprimento de notas.

Desempenho nas Avaliações Externas Institucionais

Os resultados das avaliações externas (Enem, Prova Brasil, Olimpíada de

Matemática e outras), são utilizados como parâmetros para revisão da prática

pedagógica no início de cada ano letivo.

A posição da escola com relação ao IDEB nos três últimos anos é a

seguinte:

IDEB Observado Metas Projetadas

2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

3,4 3,9 4 3,8 3,4 3,6 3,9 4,3 4,6 4,9 5,2 5,4

RESULTADO SAEB/PROVA BRASIL – 2011 – ANOS FINAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL

Língua Portuguesa – em uma escala de 0 a 350, o nível de desempenho

d@s alun@s da 8ª série do Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino

Fundamental e Médio foi de 243,5 na Prova de Língua Portuguesa.

Matemática – em uma escala de 125 a 425, o nível de desempenho d@s

alun@s da 8ª série do Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino

Fundamental e Médio foi de 252,0 na Prova de Matemática.

Para esclarecimentos de que @s alun@s conseguem fazer nesse nível e

exemplo de competência poderá ser consultado a tabela de Descrição dos Níveis

de Desempenho de Língua Portuguesa e Matemática – SAEB, apresentada no

marco conceitual deste documento.

Os resultados servem como estudos nas semanas pedagógicas e

posteriormente são afixados em edital para divulgação a toda a comunidade

escolar.

Para acessar os resultados e metas do IDEB, o MEC disponibilizou o

seguinte endereço: <http://portalideb.inep.gov.br>.

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Gestão Democrática

- Eleição para diretor: segue resolução da SEED.

- Conselho Escolar: é eleito o representante pelos seus pares através do

voto secreto ou não, de acordo com o consenso de cada setor.

- APMF: são indicados os representantes em assembléia geral, sendo

formada chapa única. A eleição é realizada por aclamação.

A participação dessas instâncias na escola acontece, na maioria das

vezes, de forma extraordinária, quando convocados pela direção. Porém, quando

convocados, comparecem assiduamente e fazem parte das discussões e

decisões.

A dificuldade maior acontece com a formação desses órgãos. Há uma

forte resistência, até mesmo pelos profissionais, fazendo com que persista a

chapa única para a APMF, contrariando a vontade de seus integrantes e o

Conselho Escolar assumindo por indicação de seus pares, nunca por decisão

própria em concorrer ao cargo.

- Representantes de Turmas: são eleitos pelos colegas da turma, através

do voto direto e secreto, ficando como líder o primeiro mais votado e líder auxiliar

o segundo mais votado.

Ensino Fundamental 6º ao 9º ano

O Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, iniciou de forma simultânea a

partir de 2012 (dois mil e doze), sendo cessado também simultaneamente o

Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, conforme apresentado no item

Caracterização do Atendimento.

A Escola ainda não se encontra com preparação adequada para receber

os alunos que frequentam o Ensino de 9 anos. É um processo a longo prazo, em

que os docentes deverão reunir muitas vezes para discussões, reflexões e

construção de um Projeto Político Pedagógico considerando as especificidades

da infância, as características do desenvolvimento das crianças e dos

adolescentes em seus respectivos aspectos físicos, psicológicos, intelectual e

social.

No que tange ao ensino e aprendizagem, há um grave problema com

respeito à alfabetização, pois grande parte dos educandos chega ao Ensino

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Fundamental Séries Finais sem as noções básicas de leitura, escrita,

interpretação e cálculo, sendo causa de dificuldades para o acompanhamento e

prosseguimento aos estudos posteriores.

EJA – Ensino Fundamental II e Médio

O perfil do educando da EJA (Educação de Jovens e Adultos) é bastante

diversificado e contempla diferentes experiências de vida. Há um grande

percentual acima de 18 anos que não concluíram o Ensino Fundamental e Médio,

sendo de faixa etária diversificada entre jovens, adultos e idosos.

Insere neste grupo os sujeitos que abandonaram a escola por múltiplos

fatores, tais como: repetência, evasão, indisciplina e consequentemente a

defasagem idade e série; ingresso prematuro ao mundo do trabalho, levando a

opção pelo trabalho em garantia da própria subsistência ou de outrem. E, ainda

incluem aqui, adultos que não deram continuidade a seus estudos, devido a

fatores alheios a sua vontade, tais como: difícil acesso à escola sem

disponibilidade de transporte escolar, cultura familiar negativa aos estudos e

outros fatores sociais, econômicos, políticos e culturais que interferem na

continuidade de estudos.

Uso das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) na Escola

Buscando formalizar o uso das tecnologias, foi construído pelo coletivo

escolar o plano com definições de critérios, o qual tornou-se parte integrante no

Marco Operacional deste documento, tendo como objetivo contribuir para o

melhor uso das ferramentas disponíveis na Escola.

Para a utilização dos recursos tecnológicos nas aulas ou para o uso no

cotidiano profissional é realizada a formação dos profissionais da escola através

de cursos oferecidos pela SEED/CRTE-NRE. Também, são disponibilizados

computadores com acesso à internet para uso exclusivo de professor@s e

funcionári@s, podendo ser utilizado em qualquer horário, sem necessidade de

agendamento.

O acesso e uso do Laboratório de Informática pel@s alun@s é

organizado com agendamento junto ao Agente Educacional II, responsável pelo

setor com solicitação e acompanhamento d@ profess@ responsável pela

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atividade, priorizando sempre a pesquisa relacionada aos conteúdos curriculares

e aprimoramento às aulas.

Os agentes educacionais I e II utilizam os recursos tecnológicos de

acordo com a necessidade de sua função e também para aprimoramento

profissional.

Semanalmente e conforme a necessidade, a comunidade utiliza o

laboratório de informática para a realização de atividades do curso ETEC Brasil.

No sentido de divulgar e utilizar os recursos disponibilizados no Portal

Educacional da Secretaria de Estado da Educação, considerando os ambientes

Educadores, Gestão, Alunos e Comunidade Escolar foi realizado o trabalho de

divulgação e esclarecimentos em reunião com os profissionais e instâncias

colegiadas e em sala de aula com os alunos. Aos profissionais, foram feitas

orientações pelo@s Agentes Educacionais em reunião pedagógica, conforme as

necessidades individuais, tais como: criação de e-mails, abertura e

encaminhamento de e-mails, consultas sites Portal Educacional, APP Sindicato,

Escola, Mec, dentre outros.

Analisando e refletindo a realidade do Colégio Estadual José Siqueira

Rosas – Ensino Fundamental e Médio, o acesso e uso do laboratório de

informática atende com dificuldades a demanda interna, visto que o número de

alun@s e profissionais é elevado para as ferramentas existentes. Ainda é

disponibilizado o laboratório de informática às necessidades do ETEC Brasil, que

é um curso que atende a comunidade. Portanto, não há a viabilidade de envolver

a comunidade na utilização de computadores e internet. Mas, essa necessidade é

suprida pela própria comunidade de forma particular através de lan house e

pública através da biblioteca pública, a qual é localizada na praça central.

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4. MARCO CONCEITUAL Ao pressupormos o ser humano como agente social transformador,

queremos formar o sujeito crítico, reflexivo, participativo e atuante. Que aprenda a

ser antes de tudo incorruptível, honesto e compromissado com o seu tempo.

Somente assim, a sociedade pode ter um pouco de esperança em ser mais justa

e igualitária. É necessário mobilizar no sentido que cada um faça a sua parte. Um

bom exemplo a ser trabalhado é o verdadeiro papel da família dentro da

sociedade. Sentimos a necessidade da participação da família no processo

educacional da criança, pois esta instituição é o ponto de referência do ser

humano. Queremos uma educação democrática e de qualidade onde possa haver

interação entre administração, professores, funcionários, alunos e seus

respectivos responsáveis, sendo respeitadas as hierarquias existentes. Que cada

um ocupe o seu espaço com responsabilidade, fazendo cumprir os deveres e

reclamando os direitos.

A partir deste embasamento, a escola deve estar engajada com a família,

que é a base da educação, podendo transformar o educando em um cidadão

capaz de pensar e agir conscientemente, buscando seus objetivos em ambas as

instituições. Para isso, a escola deve ter autonomia, para que os profissionais

possam repensar o ato pedagógico, podendo mudar critérios de acordo com a

realidade da escola e comunidade escolar, dentro de uma pedagogia que

contemple o conhecimento científico historicamente produzido, tendo como ponto

de partida o contexto social e ponto de chegada à construção do novo

conhecimento perpassado pelo campo teórico.

O funcionamento escolar deve ocorrer de forma organizada, garantindo a

dignidade de seu dever. O trabalho no seio da escola, dentro da sala de aula e no

cotidiano das atividades formativas deve levar os alunos a incorporar

conhecimentos e comportamentos que levem a uma transformação para uma

sociedade mais justa e humana, priorizando uma educação de qualidade, em que

o aluno seja o foco, podendo ser o autor de sua própria aprendizagem, partindo

do respeito pelo que cada um idealiza. Na sala de aula, professor@s e alun@s

deverão ter sincronismo para que a educação seja um desenvolver de habilidades

para o crescimento de ambos.

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No processo ensino e aprendizagem, @ professor@ é @ articulador@ por

meio do conhecimento histórico científico. De forma reflexiva, atuará partindo do

conhecimento empírico para o campo teórico, com o objetivo de formação de um

novo conhecimento para mudança social d@ alun@.

Os profissionais da escola deverão conhecer e resolver os problemas

existentes, a partir de um processo coletivo de avaliação diagnóstica, propondo

alternativas de compromisso com os resultados da organização do próprio

trabalho, (re) tomando as decisões quando necessárias, em todos os ângulos da

escola.

É importante neste momento, que faça presente a autoavaliação, cada

qual, colocando no lugar do outro e detectando as próprias falhas.

@s alun@s deverão ser comprometidos para o desenvolvimento da

capacidade intelectual, com objetivos de vida, sendo a escola realmente um local

de ensino e aprendizagem. Serem capazes de raciocinar, questionar, projetar e

descobrir formas para atingir objetivos exercendo sua autonomia com criatividade

e responsabilidade.

@s professor@s deverão exercer a autoridade competente à sua função,

de forma a não cair no autoritarismo, tendo autonomia e liberdade de ação com

comprometimento e estímulo ao desenvolvimento do processo ensino e

aprendizagem, sendo @ mediador@, com princípios centralizados na busca da

qualidade no ensino e comprometimento na tarefa de educador@, visando à

formação de cidadãos críticos, reflexivos e responsáveis por suas ações.

Aos Agentes Educacionais I e II, devem ser possibilitadas as condições

dignas de trabalho, para que possam exercer suas respectivas funções

participando do processo educativo na escola. Que sejam comprometidos e

envolvidos com o conhecimento escolar, sendo preparados em sua função,

procurando sempre instaurar de forma organizada e participando efetivamente

nas discussões e decisões da escola.

O ambiente escolar e o sistema educacional deverá ofertar subsídios para

melhoria da prática pedagógica e administrativa, tais como: cursos de capacitação

continuada com carga horária condizente para elevação de nível do professor ou

funcionário, de acordo com a exigência de pontuação da SEED, valorização

salarial, condições de trabalho, recursos didáticos, físicos e materiais, dedicação

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integral às questões educacionais e a ampliação da hora – atividade para estudos

e produções, buscando o aperfeiçoamento profissional.

Na escola deverá prevalecer uma relação democrática, onde todos têm

autonomia no cotidiano pedagógico e participação conjunta nas decisões e ações

a serem desenvolvidas, tornando cúmplices no papel de ensinar e aprender.

A gestão democrática da escola está intimamente associada à qualidade

ética-política da educação que defende a formação do cidadão, na perspectiva de

sua emancipação intelectual e social.

A escola defende a gestão democrática como forma de organização

sócio-política, cuja opção fundamental é a garantia da qualidade educacional para

todos.

As relações com a comunidade escolar redimensionam os aparelhos de

gestão participativa (Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF, Eleição de

Diretor e outros), organizando coletivamente formas de enfrentamento aos

crescentes desafios próprios do exercício da cidadania.

Conselho Escolar:

É o órgão máximo de direção da escola pública, instituído em função do

princípio constitucional da democracia e colegialidade de acordo com a

deliberação 016/99 do Conselho Estadual de Educação. O Conselho Escolar é

um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, e tem como

principal atribuição colaborar com a organização e realização das atividades

pedagógicas.

O funcionamento do Conselho Escolar é regido por estatuto próprio, no

qual são definidos seus objetivos, sua natureza e os mecanismos e

procedimentos que regulam seu funcionamento.

O Conselho Escolar deve atuar, de forma a contribuir com o trabalho do

gestor escolar, legitimando suas decisões, colaborando na execução de algumas

ações e monitorando os resultados alcançados.

Conselho de Classe:

É um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos

didáticos pedagógicos, fundamentado no Regimento Escolar, com a

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responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que

busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.

APMF (Associações de Pais, Mestres e Funcionários):

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, pessoa jurídica

de direito privado, é um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários

do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso racial e

nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros,

sendo constituída por prazo determinado. É regida por estatuto próprio.

A APMF exerce a função da representatividade da comunidade que

estamos inseridos. É a instância privilegiada para fazer acontecer a participação

efetiva dos pais / mães e/ou responsáveis na vida da Escola. Assim a APMF pode

contribuir de maneira fundamental para a melhoria da qualidade de ensino através

da democratização das discussões e decisões e do apoio efetivo às ações

voltadas aos objetivos da Escola.

É através da APMF, por exemplo, que a gestão dos recursos financeiros

podem se tornar um processo efetivo de discussão e decisão democrática, uma

vez que a maior parte dos recursos destinados à escola é movimentada por este

órgão. A aplicação desses recursos só pode ser feita depois de aprovação em

Assembleia Geral.

Eleição de Diretor:

É o mecanismo no processo de gestão democrática, vivenciada pela

escola. O processo de consulta à comunidade escolar para a escolha de diretor e

diretor auxiliar é realizado através do voto direto e secreto, garantindo três anos

de mandato à chapa eleita, a qual tem o direito à re-eleição por três mandatos

consecutivos. Esse processo é feito conforme instruções deliberadas pela

Assessoria Jurídica da Secretaria de Estado da Educação.

Uma vez eleito, o Diretor e Diretor auxiliar deverá manter uma relação

democrática com a comunidade escolar, voltado a uma administração

transparente e participativa com os pais / mães e/ou responsáveis, alunos/as,

professores/as, funcionários/as e comunidade. Caberá a ele, dirigir o Projeto

Político Pedagógico da Escola, cumprindo e fazendo cumprir as determinações

contidas nesse documento.

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A universalização do acesso e da permanência do aluno com vistas à

aprendizagem e qualidade exige uma inclusão efetiva de todos os sujeitos no

processo educativo.

A opção pelo trabalho e decisões coletivas fundamenta político e

pedagogicamente a instituição educativa na construção da igualdade e da recusa

permanente à discriminação e à violência, ao mesmo tempo em que enfatizam e

estimulam as experiências estudantis e profissionais dos diferentes segmentos da

comunidade escolar.

Desta forma, é preciso repensar as tarefas específicas no interior da

escola. Dentre elas: a natureza educativa e a valorização do trabalho dos Agentes

Educacionais I e II sejam na limpeza, na preparação dos alimentos, na digitação

de documentos, na organização de livros e documentos da biblioteca escolar, na

organização e digitação da documentação da secretaria escolar; o compromisso

ético-político de professores/as e equipe pedagógica na realização de uma prática

pedagógica que assegure a apropriação dos conhecimentos articulados aos

interesses e necessidades da classe trabalhadora; a existência de uma estreita

relação ensino/aprendizagem, no sentido de que a aprendizagem exige

disposição em querer aprender, portanto é imprescindível a disciplina e esforço

pessoal, que pela intervenção do professor assegura as condições necessárias à

qualidade e autonomia dos processos e dos sujeitos.

Assim, discute criticamente, a participação dos pais / mães e/ou

responsáveis. A ideia de corresponsabilidade dos pais / mães e/ou responsáveis

no processo educativo de seus filhos/as define o caráter de sua participação

como fator indispensável na construção de um projeto de educação para a

sociedade. Tal luta viabiliza a humanização de seus filhos/as. Esse processo de

humanização significa o direito à socialização do saber e apropriação dos

instrumentos necessários à formação de sua consciência profissional, social e

política para enfrentar e denunciar o caráter excludente das práticas políticas e

econômicas da sociedade contemporânea.

A participação dos pais / mães e/ou responsáveis constitui compromisso

em um projeto de emancipação social que instrumentaliza a população para o

exercício da cidadania, cuja dimensão fundamental é o direito à educação pública,

gratuita e de qualidade, para todos/as redefinindo o papel do Estado e o seu

financiamento.

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Para isso, a tarefa educacional realizada na instituição escolar, deverá ser

direcionada a partir de um currículo, no qual possa estampar as intenções do

ensino, através de seus conteúdos, métodos e técnicas.

Assim, o currículo pode ser descrito como um projeto educacional

planejado e desenvolvido a partir de uma seleção da cultura e das experiências

das quais deseja que as novas gerações participem, a fim de socializar e

capacitar para serem cidadãos solidários, responsáveis e democráticos.

A instituição escolar estimula e ajuda os alunos a compreender e

comprometer com a experiência acumulada pela humanidade e, mais

concretamente, com a sociedade na qual vivem. A partir daí, o currículo está

pautado no planejamento, nas oportunidades, nas experiências e nas atividades

de amadurecimento e trabalho coletivo, envolvendo toda a comunidade escolar.

Os/as professores/as de Sala de Apoio deverão ter cursos contínuos de

capacitação para suprir a necessidade de conhecimentos sobre alfabetização e

defasagem de conteúdos. Também, dar oportunidade para o mesmo professor/a

continuar o trabalho em anos posteriores, evitando assim a rotatividade.

É necessário ainda, que as salas de 6º ano possam contar com a

presença de um professor permanente em sala de aula para auxiliar os demais

docentes e acompanhar o desenvolvimento dos alunos de forma mais próxima e

contínua.

Ensino Fundamental de Nove Anos

Conforme SEED Paraná, 2011,

Mesmo que a organização do trabalho pedagógico nos anos iniciais do Ensino Fundamental diferencie-se da organização dos anos finais, deve-se procurar a ruptura dessa fragmentação, propondo unicidade entre instituições de ensino municipais e estaduais, com a adequação dos conteúdos no tempo escolar de forma que as disciplinas não sejam hierarquizadas, pois para a criança / adolescente não há separação entre os conhecimentos em campos específicos, e suas experiências de apropriação do mundo ocorrem por meio de diferentes linguagens, expressando-se por meio do movimento, da oralidade, do desenho e da escrita. É fundamental, então, que o processo de ensino-aprendizagem considere as singularidades da aprendizagem por meio do desenvolvimento de atividades encadeadas que possibilitem a ampliação dos conhecimentos de forma prazerosa e cheia de significação social, num movimento de articulação entre os anos iniciais e finais, pois, embora o Ensino Fundamental esteja administrativamente dividido em duas etapas (os anos iniciais, em

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geral, a cargo das redes municipais de educação e os anos finais assumidos pela rede estadual), essa é uma etapa de ensino única que exige articulação entre as duas redes, assegurando a continuidade do processo educacional.

Portanto, é importante assegurar a articulação pedagógica entre a

primeira e a segunda etapa do Ensino Fundamental, garantindo a organicidade e

a totalidade do processo formativo.

Para a continuidade ao processo educacional entre os anos iniciais e

finais do Ensino Fundamental, deverá haver o compromisso com a revisão

contínua do Projeto Político Pedagógico e a Proposta Pedagógica Curricular de

cada disciplina, incorporando discussões relativas ao desenvolvimento da criança

e adolescente e a relação com o ensino e aprendizagem. É necessário

desenvolver a concepção do educando como sujeito ativo do processo ensino e

aprendizagem e a infância como construção social.

Os profissionais que atuam nos anos finais deverão inteirar sobre a

concepção de alfabetização e letramento adotada nos anos iniciais, conhecendo

os documentos pedagógicos da rede municipal e mantendo uma relação

dialogada entre as duas redes.

[...] O professor é o profissional responsável pela prática pedagógica em sala de aula, e realiza a transmissão ativa de conteúdos, possibilitando aos alunos estabelecer relações entre os conhecimentos que já possuem e os conhecimentos historicamente acumulados, apropriando-se destes últimos, não como ação isolada do professor em sala de aula, mas como parte de planejamento intencional definido por um todo coletivo escolar para efetivação dos objetivos de cada etapa de ensino (SEED Paraná, 2011).

EJA (Educação de Jovens e Adultos) – Ensino Fundamental II e Médio

Considerando a população de jovens e adultos que não tiveram acesso

ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria, a

modalidade de ensino EJA (Educação de Jovens e Adultos), contempla esse

grupo que hoje busca a escola, a fim de superar a defasagem de escolaridade e

suprir as necessidades e exigências do mundo contemporâneo e do mercado de

trabalho.

Portanto, a oferta de Educação de Jovens e Adultos na instituição de

ensino tem como objetivo propiciar a construção do conhecimento escolar de

forma crítica e dinâmica, elevando o compromisso com a formação humana

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através do acesso à cultura universal, científica, artística e filosófica,

possibilitando aos educandos aprimorarem a consciência crítica e adotar atitudes

éticas e compromisso político, para o desenvolvimento da sua autonomia

intelectual.

Concepção de Ensino e Aprendizagem

O ensino e aprendizagem na Pedagogia Histórico Crítica, a qual é

defendida pela SEED (Secretaria de Estado da Educação) no atual momento

histórico, é concebido a partir do saber sistematizado e historicamente acumulado

pela humanidade, tornando este, fonte para um novo conhecimento, produzido a

partir de problematizações e novas relações com o conhecimento já existente.

Portanto, acontece o ensino e aprendizagem, quando há a transformação para

um novo pensamento entre professor (que é o condutor do processo) e aluno. Há

o crescimento intelectual mútuo.

Organização Curricular

A organização curricular obedecerá aos critérios determinados pela SEED

(Secretaria de Estado da Educação), sendo atualmente realizada a divisão por

disciplinas vinculadas aos conteúdos estruturantes, básicos e específicos de cada

ano / série, os quais são determinados pelas Diretrizes Curriculares Estaduais

(DCEs) e expressos na Proposta Pedagógica Curricular (PPC) de cada disciplina

e Plano de Trabalho Docente (PTD) de cada professor e sua respectiva turma.

Prática Avaliativa

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno. Deverá ser contínua, cumulativa e processual,

refletindo o desenvolvimento global do aluno e considerar as características

individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com

preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

SEED, 2009, p. 21-23, conceitua a avaliação no processo educativo da

seguinte forma:

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto

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como instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002/2003). No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento. É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares. Esse projeto e sua realização explicitam, assim, a concepção de escola e de sociedade com que se trabalha e indicam que sujeitos se quer formar para a sociedade que se quer construir. Nestas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe-se formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade. A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos. Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir para essa formação. Para concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola. Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada. No cotidiano das aulas, isso significa que: • é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino, porque ambas têm a intenção de ensinar;

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• no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente; • os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios são um elemento de grande importância no processo avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica; • os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede; • os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um texto serão mais adequados do que uma prova objetiva; • a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros; • uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento e não todo processo de ensino-aprendizagem; • a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo. Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos. Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos.

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Avaliação Institucional

A Avaliação Institucional, sob a perspectiva democrática, é o processo

que busca avaliar a instituição de forma global, contemplando os vários elementos

que a constituem em função de seu Projeto Político Pedagógico, a partir da

participação e da reflexão coletiva, a fim de diagnosticar a realidade institucional e

orientar a tomada de decisões.

A avaliação institucional deverá ser realizada o mais abertamente

possível, com a divulgação dos resultados.

Recuperação

A recuperação implica na retomada de conteúdos trabalhados pelo

professor, dos quais não houve a apropriação pelo aluno. Este processo de

avaliação incide sobre a aprendizagem do aluno e também sobre o “Ensino”, a

Metodologia, os instrumentos, etc. Contudo, de forma mais pontual e objetiva é

preciso rever o processo, retomar o conteúdo selecionado e possivelmente não

apropriado pelo aluno. É o momento em que o aluno deverá apropriar do

conteúdo não apreendido.

A recuperação de estudos se dará de forma permanente e concomitante,

ou seja, prosseguirá o processo ensino e aprendizagem, partindo dos conteúdos

subsequentes com retomadas aos conteúdos não apreendidos, conforme a

possibilidade de relação. Para complementar o aprendizado, o aluno deverá

realizar sob a orientação do professor, estudos extraclasses, buscando o pleno

domínio dos conteúdos não dominados anteriormente, os quais servirão de base

ao encaminhamento dos conteúdos futuros.

Para fins de verificação e registro, serão obedecidos aos critérios

estabelecidos em Regimento Escolar.

Os responsáveis serão comunicados dos resultados através do boletim

escolar, trimestralmente, em reunião ordinária, para esse fim. E, de forma

extraordinária, se fará através de convocação escrita ou outras formas de

comunicação para o comparecimento do responsável na escola, onde tomará

ciência dos resultados e possíveis formas de acompanhamento ao educando com

dificuldades de aprendizagem e/ou comportamento.

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Avaliação Externa

SAEB/Prova Brasil – conforme MEC (Ministério da Educação), através

do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o

Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB/Prova Brasil é uma avaliação

externa em larga escala aplicada desde 1990, a cada dois anos.

O objetivo do SAEB/Prova Brasil é realizar um diagnóstico dos sistemas educacionais brasileiros. As informações produzidas por essa avaliação visam subsidiar a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas educacionais nas esferas municipal, estadual e federal, contribuindo para a melhoria da qualidade, equidade e eficiência do ensino. A metodologia do SAEB/Prova Brasil baseia-se na aplicação de testes padronizados de Língua Portuguesa e Matemática e Questionários Socioeconômicos a estudantes do 5º ano e 9º ano do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio. Além dos estudantes, diretores e professores também respondem a Questionários Socioeconômicos (INEP, 2012).

DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DA ESCALA DE DESEMPENHO DE LÍNGUA

PORTUGUESA – SAEB/PROVA BRASIL

Nível 0 – abaixo de 125

A Prova Brasil não utilizou itens que avaliam as habilidades abaixo deste

nível.

Os alunos localizados abaixo do nível 125 requerem atenção especial,

pois, não demonstram habilidades muito elementares como as de:

- localizar informação (exemplo: o personagem principal, local e tempo da

narrativa);

- identificar o efeito de sentido decorrente da utilização de recursos

gráficos (exemplo: letras maiúsculas chamando a atenção em um cartaz); e

identificar o tema, em um texto simples e curto.

Nível 1 – 125 a 150

Os alunos do 5º e 9º anos (4ª. e 8ª. séries):

- localizam informações explícitas em textos narrativos curtos,

informativos e anúncios;

- identificam o tema de um texto;

- localizam elementos como o personagem principal;

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- estabelecem relação entre partes do texto: personagem e ação; ação e

tempo; ação e lugar.

Nível 2 – 150 a 175

Este nível é constituído por narrativas mais complexas e incorporam

outros gêneros textuais, por isto, ainda que algumas habilidades aqui apontadas

já estejam listadas anteriormente, elas se mostraram mais difíceis neste intervalo.

Além das habilidades anteriormente citadas, os alunos do 5º e 9º anos

(4ª. e 8ª. séries):

- localizam informação explícita. Exemplo: identificando, dentre vários

personagens, o principal, e, em situações mais complexas, a partir de seleção e

comparação de partes do texto;

- identificam o tema de um texto;

- inferem informação em texto verbal (características do personagem) e

não verbal (tirinha);

- interpretam pequenas matérias de jornal, trechos de enciclopédia,

poemas longos e prosa poética;

- identificam o conflito gerador e finalidade do texto.

Nível 3 – 175 a 200

Além das habilidades anteriormente citadas, os alunos do 5º e 9º anos

(4ª. e 8ª. séries):

- interpretam, a partir de inferência, texto não-verbal (tirinha) de maior

complexidade temática;

- identificam o tema a partir de características que tratam de sentimentos

do personagem principal;

- reconhecem elementos que compõem uma narrativa com temática e

vocabulário complexos.

Nível 4 – 200 a 225

Além de demonstrar todas as habilidades anteriores a partir de anedotas,

fábulas e textos com linguagem gráfica pouco usual, narrativos complexos,

poéticos, informativos longos ou com informação científica, o s alunos do 5º e do

9º anos (4ª. e 8ª. séries):

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- identificam, dentre os elementos da narrativa que contém discurso

direto, o narrador observador;

- selecionam entre informações explícitas e implícitas as correspondentes

a um personagem;

- localizam informação em texto informativo, com estrutura e vocabulário

complexos;

- inferem a informação que provoca efeito de humor no texto;

- interpretam texto verbal, cujo significado é construído com o apoio de

imagens, inferindo informação;

- identificam o significado de uma expressão em texto informativo;

- inferem o sentido de uma expressão metafórica e o efeito de sentido de

uma onomatopéia;

- interpretam história em quadrinho a partir de inferências sobre a fala da

personagem, identificando o desfecho do conflito;

- estabelecem relações entre as partes de um texto, identificando

substituições pronominais que contribuem para a coesão do texto.

Nível 5 - 225 a 250

Além das habilidades anteriores, os alunos do 5º e 9º anos (4ª. e 8ª.

séries):

-identificam o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação

(reticências);

- inferem a finalidade do texto;

- distinguem um fato da opinião relativa a este fato, numa narrativa com

narrador personagem;

- distinguem o sentido metafórico do literal de uma expressão;

- reconhecem efeitos de ironia ou humor em textos variados;

- identificam a relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial ou

conjunção comparativa;

- interpretam texto com apoio de material gráfico;

- localizam a informação principal.

Os alunos do 9º ano, neste nível, ainda:

- inferem o sentido de uma palavra ou expressão;

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- estabelecem relação causa/conseqüência entre partes e elementos do

texto;

- identificam o tema de textos narrativos, argumentativos e poéticos de

conteúdo complexo;

- identificam a tese e os argumentos que a defendem em textos

argumentativos;

- reconhecem o efeito de sentido decorrente da escolha de uma

determinada palavra ou expressão.

Nível 6 – 250 a 275

Utilizando como base a variedade textual já descrita, neste nível os

alunos do 5º e do 9º anos (4ª. e 8ª. séries), além de demonstrarem as habilidades

anteriores:

- localizam características do personagem em texto poético;

- distinguem um fato da opinião relativa a este fato;

- identificam uma definição em texto expositivo;

- estabelecem relação causa/conseqüência entre partes e elementos do

texto;

- inferem a finalidade do texto a partir do suporte;

- inferem o sentido de uma palavra ou expressão;

- identificam a finalidade do texto;

- identificam o assunto em um poema;

- comparam textos que tratam do mesmo tema, reconhecendo diferentes

formas de tratar a informação;

- interpretam texto a partir de material gráfico diverso (gráficos, tabelas,

etc);

- estabelecem relações entre as partes de um texto, identificando

substituições pronominais que contribuem para a coesão do texto.

Os alunos do 9º ano (8ª. série) ainda:

- estabelecem relações entre partes de um texto, reconhecendo o sentido

de uma expressão que contribui para a continuidade do texto;

- estabelecem relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas

por conjunções, advérbios, etc;

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- reconhecem o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos

ortográficos e/ou morfossintáticos;

- identificam o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a

narrativa;

- identificam a tese e o argumento que defendem em texto com a

linguagem informal;

- inferem informação a partir de um julgamento em textos narrativos

longos;

- inferem efeitos de ironia ou humor em narrativas curtas;

- inferem o sentido de uma expressão em texto narrativo longo e de

vocabulário complexo.

Nível 7 – 275 a 300

Além de demonstrar as habilidades dos níveis anteriores, no 5º e no 9º

anos (4ª e 8ª séries), os alunos:

- inferem informação em texto narrativo longo;

- identificam relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de

lugar, advérbio de tempo ou termos comparativos em textos narrativos longos,

com temática e vocabulário complexos.

Os alunos do 9º ano (8ª série):

- inferem informações implícitas em textos poéticos subjetivos, textos

argumentativos com intenção irônica, fragmento de narrativa literária clássica,

versão modernizada de fábula e histórias em quadrinhos;

- reconhecem o efeito de sentido decorrente da utilização de uma

determinada expressão;

- estabelecem relação causa/conseqüência entre partes e elementos do

texto;

- reconhecem posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao

mesmo fato ou tema;

- comparam textos que tratam do mesmo tema, reconhecendo diferentes

formas de tratar informação.

Nível 8 – 300 a 325

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Além de demonstrar as habilidades dos níveis anteriores no 5º e 9º anos

(4ª e 8ª séries), os alunos:

- identificam o assunto do texto em narrativas longas com

vocabulário complexo;

- inferem informações em fábulas.

Os alunos do 9º ano (8ª série):

- inferem o tema de texto poético;

- inferem a finalidade do texto informativo;

- identificam a opinião do autor em texto informativo com vocabulário

complexo;

- diferem as partes principais das secundárias de um texto;

- interpretam a tabela a partir da comparação entre informações;

- inferem o sentimento do personagem em história em quadrinhos;

- estabelecem relação entre a tese e os argumentos oferecidos para

sustentá-la;

- identificam a tese de um texto argumentativo ;

- identificam o conflito gerador do enredo;

- reconhecem o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e

de outras notações.

Nível 9 – 325 a 350

Além das habilidades descritas anteriormente, os alunos do 9º ano (8ª

série) localizados neste nível demonstram habilidades de leitura que envolvem

compreensão global de texto; avaliação e estabelecimento de relações entre

textos e partes de textos mais longos e com vocabulários complexos; inferem

informações em diversos contextos; e começam a ler com compreensão textos da

literatura clássica.

DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DA ESCALA DE DESEMPENHO DE

MATEMÁTICA – SAEB / PROVA BRASIL

Nível 0 – abaixo de 125

A prova Brasil não utilizou itens que avaliam as habilidades abaixo do

nível 125.

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Os alunos localizados abaixo deste nível requerem atenção especial, pois

ainda não demonstraram ter desenvolvido as habilidades mais simples

apresentadas para os alunos do 5º ano como exemplo:

- somar e subtrair números decimais;

- fazer adição com reserva;

- multiplicar e dividir com dois algarismos;

- trabalhar com frações.

Nível 1 – 125 a 150

Neste nível os alunos do 5º e do 9º anos resolvem problemas de cálculo

de área com base na contagem das unidades de uma malha quadriculada e,

apoiadas em representações gráficas, reconhecem a quarta parte de um todo.

Nível 2 – 150 a 175

Além das habilidades demonstradas no nível anterior, neste nível os

alunos do 5º e 9º anos são capazes de:

- reconhecer o valor posicional dos algarismos em números

naturais;

- ler informações e dados apresentados em gráfico de coluna;

- interpretar mapa que representa um itinerário.

Nível 3 – 175 a 200

Além das habilidades demonstradas nos níveis anteriores, neste nível os

alunos do 5º e 9º anos:

- calculam resultado de uma adição com números de três algarismos, com

apoio de material dourado planificado;

- localizam informação em mapas desenhados em malha quadriculada;

- reconhecem a escrita por extenso de números naturais e a sua

composição e decomposição em dezenas e unidades, considerando o seu valor

posicional na base decimal;

- resolvem problemas relacionando diferentes unidades de medida para

cálculo de intervalos (dias, semanas, horas e minutos).

Nível 4 – 200 a 225

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Além das habilidades descritas anteriormente, os alunos do 5º e 9º anos:

- lêem informações e dados apresentados em tabela;

- reconhecem a regra de formação de uma sequência numérica e dão

continuidade a ela;

- resolvem problemas envolvendo subtração, estabelecendo relação entre

diferentes unidades monetárias;

-resolvem situação-problema envolvendo:

- a ideia de porcentagem;

- diferentes significados da adição e subtração;

- adição de números racionais na forma decimal;

- identificam propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos

redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.

Nível 5 – 225 a 250

Os alunos do 5º e do 9º anos, além das habilidades já descritas:

- identificam a localização/movimentação de objeto em mapas,

desenhando em malha quadriculada;

- reconhecem e utilizam as regras do sistema de numeração decimal, tais

como agrupamentos e trocas na base 10 e o princípio do valor posicional;

- calculam o resultado de uma adição por meio de uma técnica operatória;

- lêem informações e dados apresentados em tabelas;

- resolvem problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas,

desenhadas em malhas quadriculadas;

-resolvem problemas:

- utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário

brasileiro;

- estabelecendo trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário

brasileiro, em função de seus valores;

- com números racionais expressos na forma decimal, envolvendo

diferentes significados da adição ou subtração reconhecem a composição e

decomposição de números naturais, na forma polinomial;

- identificam a divisão como a operação que resolve uma dada situação-

problema;

- identificam a localização de números racionais na reta numérica.

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Os alunos do 9º ano ainda:

- identificam a localização/movimentação de objeto em mapas e outras

representações gráficas;

- lêem informações e dados apresentados em gráficos de colunas;

- conseguem localizar dados em tabelas de múltiplas entradas;

- associam informações apresentadas em listas ou tabelas ao gráfico que

as representam e vice-versa;

- identificam propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos

redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações;

- resolvem problemas envolvendo noções de porcentagem.

Nível 6 – 250 a 275

Os alunos dos 5º e 9º anos:

- identificam planificações de uma figura tridimensional;

- resolvem problemas:

- estabelecendo trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário

brasileiro, em função de seus valores;

-envolvendo diferentes significados da adição e subtração;

- envolvendo o cálculo da área de figura plana, desenhada em malha

quadriculada;

-reconhecem a decomposição de números naturais nas suas diversas

ordens;

- identificam a localização de números racionais representados na forma

decimal na reta numérica;

- estabelecem relação entre unidades de medida de tempo;

- lêem tabela comparando medidas de grandezas;

- identificam propriedades comuns e diferenças entre figuras

bidimensionais pelo número de lados e pelos tipos de ângulos;

- reconhecem a composição e decomposição de números naturais em

sua forma polinomial.

Os alunos do 9º ano também:

- reconhecem as representações decimais dos números racionais como

uma extensão do sistema de numeração decimal, identificando a existência de

“ordens” como décimos, centésimos e milésimos;

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- identificam a localização de números inteiros na reta numérica.

Nível 7 – 275 a 300

Os alunos do 5º e 9º anos:

- resolvem problemas com números naturais envolvendo diferentes

significados da multiplicação e divisão, em situação combinatória;

- reconhecem a conservação ou modificação de medidas dos lados, do

perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando

malhas quadriculadas;

- identificam propriedades comuns e diferenças entre figuras

bidimensionais pelo número de lados e tipos de ângulos;

- identificam as posições dos lados de quadriláteros (paralelismo);

- resolvem problemas:

- utilizando divisão com resto diferente de zero;

-com apoio de recurso gráfico, envolvendo noções de porcentagem;

- estimam medida de grandezas utilizando unidades de medida

convencionais ou não;

- estabelecem relações entre unidades de medida de tempo;

- caculam o resultado de uma divisão por meio de uma técnica operatória;

No 9º ano:

- identificam a localização/movimentação de objeto em mapas;

- resolvem problema com números naturais, inteiros e racionais

envolvendo diferentes operações (adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação);

- calculam o valor numérico de uma expressão algébrica, incluindo

potenciação;

- interpretam informações apresentadas por meio de coordenadas

cartesianas;

- identificam um sistema de equações do 1º grau que expressa um

problema.

Nível 300 a 325

Os alunos do 5º e do 9º anos:

- resolvem problemas;

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- envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas;

- desenhadas em malhas quadriculadas;

- envolvendo o cálculo de área de figuras planas, desenhando em malha

quadriculada;

- utilizando porcentagem;

- utilizando unidades de medida padronizadas como km/m/cm/mm,

kg/g/mg, l/ml;

- com números racionais expressos na forma decimal, envolvendo

operações de adição e subtração;

- estimam a medida de grandezas utilizando unidades de medida

convencional ou não;

- lêem informações e dados apresentados em gráficos de coluna;

- identificam a localização de números racionais representados na forma

decimal na reta numérica.

Nível 9 – 325 a 350

Neste nível, os alunos do 5º e 9º anos:

- reconhecem a conservação ou modificação de medidas dos lados, do

perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando

malhas quadriculadas;

- identificam fração como representação que pode estar associada a

diferentes significados;

- resolvem equações do 1º grau com uma incógnita;

-identificam diferentes representações de um mesmo número racional;

- calculam a área de um polígono desenhado em malha quadriculada;

- reconhecem a representação numérica de uma fração a partir do

preenchimento de partes de uma figura.

No 9º ano os alunos também:

- reconhecem círculo/circunferência, seus elementos e algumas de suas

relações;

- realizam conversão e somas de medidas de comprimento;

- identificam a expressão algébrica que expressa uma regularidade

observada em sequências de números ou figuras;

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- resolvem problemas utilizando relações entre diferentes unidades de

medida;

- resolvem problemas que envolvem equação do 2º grau;

- identificam fração como representação que pode estar associada a

diferentes significados;

- resolvem problemas:

-envolvendo a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário

brasileiro, utilizando várias operações (adição, subtração, multiplicação e divisão);

- utilizando as relações métricas do triângulo retângulo;

- reconhecem que as imagens de uma figura construída por uma

transformação homotética são semelhantes, identificando propriedades e/ou

medidas que se modificam ou não se alteram.

Nível 10 – 350 a 375

Além das habilidades demonstradas nos níveis anteriores, neste nível, os

alunos do 5º e 9º anos:

- estimam a medida de grandezas utilizando unidades de medida

convencional ou não;

- identificam propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos

redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações;

- calculam o resultado de uma multiplicação ou divisão de números

naturais.

No 9º ano os alunos também:

- resolvem problemas envolvendo:

- o cálculo de área e perímetro de figuras planas;

- o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em malha

quadriculada;

- ângulos, inclusive utilizando a Lei Angular de Tales e utilizando o

Teorema de Pitágoras;

- noções de volume;

- relações métricas do triângulo retângulo a partir de apoio gráfico

significativo;

- reconhecem as diferentes representações de um número racional;

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- estabelecem relação entre frações próprias e impróprias, as suas

representações decimais, assim como localizam-nas na reta numérica;

- efetuam cálculos simples com valores aproximados de radicais;

-identificam uma equação ou inequação do 1º grau que expressa um

problema;

- interpretam informações apresentadas por meio de coordenadas

cartesianas;

- reconhecem as representações dos números racionais como uma

extensão do sistema de numeração decimal, identificando a existência de

“ordens” como décimos, centésimos e milésimos;

- identificam relação entre quadriláteros por meio de suas propriedades;

- efetuam cálculos com números inteiros envolvendo as operações

(adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação);

- identificam quadriláteros observando as posições relativas entre seu

lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares);

- identificam frações equivalentes;

- efetuam somatório e cálculo de raiz quadrada;

- efetuam operações com expressões algébricas;

- identificam as medidas que não se alteram (ângulos) e as que se

modificam (perímetro, lados e área) em transformações (ampliações ou reduções)

de figuras poligonais usando malhas quadriculadas;

- reconhecem ângulos como mudança de direção ou giros, identificando

ângulos retos e não-retos.

Nível 11 – 375 a 400

Além das habilidades demonstradas nos níveis anteriores, neste nível os

alunos do 9º ano:

- reconhecem círculo/circunferência, seus elementos e algumas de suas

relações;

- identificam propriedades de triângulos pela comparação de medidas de

lados e ângulos;

- efetuam operações com números racionais, envolvendo a utilização de

parênteses (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação);

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- reconhecem expressão algébrica que representa uma função a partir de

uma tabela;

- reconhecem figuras semelhantes mediante o reconhecimento de

relações de proporcionalidade;

- identificam:

- a localização de números racionais na reta numérica;

- propriedades de triângulos pela comparação de medidas de lados e

ângulos;

- propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais e

tridimensionais, relacionando-as com as suas planificações;

- a relação entre as representações algébricas e geométrica de um

sistema de equações de 1º grau;

- resolvem problemas:

- envolvendo noções de volume;

- envolvendo porcentagem;

- utilizando propriedades dos polígonos (soma de seus ângulos internos,

número de diagonais, cálculo da medida de cada ângulo interno nos polígonos

regulares);

- utilizando relações métricas do triângulo retângulo;

- interpretando informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.

Nível 12 – 400 a 425

Além das habilidades demonstradas nos níveis anteriores, neste nível os

alunos do 9º ano:

- identificam ângulos retos e não-retos;

- identificam a expressão algébrica que expressa uma regularizada

observada em sequências de números ou figuras (padrões);

- calculam o diâmetro de circunferências concêntricas;

- resolvem problemas:

- envolvendo equação do 2º grau;

- utilizando propriedades dos polígonos (soma de seus ângulos internos,

números de diagonais, cálculo da medida de cada ângulo interno nos polígonos

regulares);

- envolvendo variação proporcional, direta ou inversa, entre grandezas.

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Inclusão Lei: 3.298/99

Inclusão é a possibilidade de condições necessárias de aprendizagem a

todos os educandos.

A perspectiva da inclusão está contemplada nos princípios das ações da

SEED, tendo como eixos norteadores, as Diretrizes Curriculares, as quais

apresentam como linha condutora a universalização do acesso à escola pública,

gratuita e com qualidade para todos.

Aos educandos com necessidades educacionais especiais, deverão ser

oferecidas oportunidades favoráveis, buscando promover a participação nas

atividades desenvolvidas pelos demais colegas da sala de aula. Por isso, é

necessário ajustar as condições de aprendizagem de maneira a contribuir ao

desenvolvimento global do aluno, através das adaptações curriculares e do

atendimento educacional especializado (AEE).

Adaptações Curriculares

Adaptações Curriculares são recursos organizativos e didáticos

pedagógicos que objetivam ajustar a programação curricular às condições do

aluno no processo de ensino-aprendizagem. Implicam flexibilidade curricular e

trabalho simultâneo, cooperativo e participativo. Não se trata, portanto, do

desenvolvimento de um currículo. As adaptações curriculares podem ser de

pequeno porte (não significativas) e de grande porte (significativas), tendo em

vista a menor ou maior alteração no currículo regular. A maior parte constitui em

pequenos ajustes na programação no contexto natural da sala de aula.

Segundo Manjon (1995), as adaptações podem se organizar como se

segue:

1. Organizativas

Não- significativas (pequeno porte): - Agrupamento de alunos para a realização das atividades; - Organização didática da aula: conteúdos e objetivos; disposição física e de mobiliário; material didático; - Organização dos períodos: diversificação do tempo disponível.

2. Relativas aos objetivos e conteúdos

Não- significativas (pequeno porte) - Priorização de áreas ou unidades de conteúdos funcionais essenciais e instrumentais para aprendizagens posteriores;

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- Priorização de objetivos que enfatizem capacidades e habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade do aluno; - Sequenciação de conteúdos: de menor a maior complexibilidade.

3. Avaliativas

Não- significativas (pequeno porte) - Adaptação nas técnicas e instrumentos de avaliação.

4. Nos procedimentos didáticos e nas atividades

Não- significativas (pequeno porte) - Utilização de métodos mais acessíveis; - Introdução de atividades complementares que requeiram habilidades diferenciadas; - Retomada de conteúdos já ministados; - Introdução de atividades que preparam o aluno para novas aprendizagens; - Introdução de atividades alternativas, além das planejadas para a turma; - Sequenciação e simplificação de tarefas considerando sua complexidade; - Uso de recursos de apoio (visuais, auditivos, gráficos, materiais manipulativos) para a compreensão dos conteúdos; - Utilização de recursos materiais: máquina braile, calculadora comum ou científica, etc.

5. Na temporalidade

Não- significativas (pequeno porte) - Alteração no tempo previsto para a realização de atividades e desenvolvimento de conteúdos; - Alteração no período para alcançar determinados objetivos. As adaptações curriculares não devem ser entendidas como um processo exclusivamente individual ou uma decisão restrita ao professor e aluno. Realizam-se em três níveis: 1. No âmbito do projeto pedagógico – organização escolar e serviços de apoio. Possibilita: - flexibilização de critérios e procedimentos pedagógicos, levando em conta a diversidade dos alunos; - diversificação de técnicas, procedimentos e estratégias de ensino. 2. No âmbito da sala de aula – destinam-se à programação da classe. Visam à real participação do aluno e sua aprendizagem. 3. No âmbito individual – focalizam a atuação do professor na avaliação e no atendimento do aluno. Consideram seu nível de competência curricular e os fatores que interferem no processo de ensino- aprendizagem. Alguns aspectos devem ser previamente considerados para se identificar a necessidade de utilização das adaptações curriculares, em qualquer nível: - A real necessidade; - A avaliação do nível de competência curricular do aluno, tendo como referência o currículo regular;

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Seu caráter processual, permitindo alterações constantes e graduais nas tomadas de decisão.

Atendimento Educacional Especializado (AEE)

O Decreto nº 6.571/2008 dispõe sobre o atendimento educacional

especializado, definido no parágrafo primeiro, artigo 1º, como o conjunto de

atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados

institucionalmente e prestados de forma complementar ou suplementar à

formação dos alunos no ensino regular. No parágrafo 2º do mesmo artigo,

determina que o atendimento educacional especializado (AEE) integra a proposta

pedagógica da escola, envolvendo a participação da família e a articulação com

as demais políticas públicas.

Dentre as ações de apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação

(MEC) previstas nesse Decreto, destaca, no artigo 3º, a implantação de salas de

recursos multifuncionais, definidas como “ambientes dotados de equipamentos,

mobiliários e materiais didáticos para a oferta do atendimento educacional

especializado”.

Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, a Resolução CNE/CEB

nº 4/2009, no art. 1º, estabelece que os sistemas de ensino devem matricular os

alunos público-alvo da educação especial nas classes comuns do ensino regular

e no atendimento educacional especializado, ofertados em salas de recursos

multifuncionais ou centros de atendimento educacional especializado da rede

pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins

lucrativos; e no seu art. 4º define o público-alvo do AEE como:

I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial; II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Ret, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação; III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas de conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.

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A elaboração e execução do Plano de AEE são de competência dos

professores que atuam na Sala de Recursos Multifuncional em articulação com os

demais professores do ensino comum, com a participação da família e em

interface com os demais serviços setoriais.

Organização:

I – sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos; II – matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou de outra escola; III – cronograma de atendimento dos alunos; IV – plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas; V – professores para o exercício da docência do AEE; VI – profissionais da educação: tradutores e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de alimentação, higiene e locomoção; VII – redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que maximizem o AEE.

Atribuições do Professor do Atendimento Educacional Especializado:

1. Elaborar, executar e avaliar o Plano de AEE do aluno,

contemplando: a identificação das habilidades e necessidades educacionais

específicas dos alunos; a definição e a organização das estratégias, serviços e

recursos pedagógicos e de acessibilidade; o tipo de atendimento conforme as

necessidades educacionais específicas dos alunos; o cronograma de atendimento

e a carga horária, individual ou em pequenos grupos;

2. Programar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade

dos recursos pedagógicos e de acessibilidade no AEE, na sala de aula comum e

nos demais ambientes da escola;

3. Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando

as necessidades educacionais específicas dos alunos e os desafios que estes

vivenciam no ensino comum, a partir dos objetivos e das atividades propostas no

currículo;

4. Estabelecer a articulação com os professores da sala de aula

comum e com os demais profissionais da escola, visando a disponibilização dos

serviços e recursos e o desenvolvimento de atividades para a participação e

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aprendizagem dos alunos nas atividades escolares; bem como as parcerias com

as áreas intersetoriais;

5. Orientar os demais professores e as famílias sobre os recursos

pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno de forma a ampliar suas

habilidades, promovendo sua autonomia e participação;

6. Desenvolver atividades próprias do AEE, de acordo com as

necessidades educacionais específicas dos alunos: ensino de Língua Brasileira

de Sinais – Libras para alunos com surdez; ensino de Língua Portuguesa escrita

para alunos com surdez; ensino da Comunicação Aumentativa e Alternativa –

CAA; ensino do sistema Braille, do uso do soroban e das técnicas para a

orientação e mobilidade para alunos cegos; ensino da informática acessível e do

uso dos recursos de Tecnologia Assistiva – TA; ensino de atividades de vida

autônoma e social; orientação de atividades de enriquecimento curricular para as

altas habilidades/superdotação; e promoção de atividades para o

desenvolvimento das funções mentais superiores.

Plano de AEE: identificação das habilidades e necessidades educacionais

específicas do aluno; planejamento das atividades a serem realizada avaliação do

desenvolvimento e acompanhamento dos alunos; oferta de forma individual ou

em pequenos grupos; periodicidade e carga horária; e outras informações da

organização do atendimento conforme as necessidades de cada aluno.

Diversidade

Tomando como princípio as políticas educacionais da SEED –

Departamento da Diversidade e considerando a diversidade cultural existente na

escola no meio discente, docente e demais educador, se torna importante o

debate para o atendimento a todos que se encontram excluídos da pauta de

políticas educacionais. Dentre a população atendida por este Estabelecimento de

Ensino, podemos destacar a população do campo (pequenos agricultores),

trabalhadores rurais, negr@s, lésbicas, gays e moradores na favela.

Inclui aqui também, as discussões etnicorraciais.

Apesar do desafio, é compromisso político e social da escola, “garantir a

todas e todos o direito ao acesso à escolarização e ao saber sistematizado

historicamente” (SEED, 2010).

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Portanto, os educadores deverão estar sempre atentos a tais questões,

retomando sempre que necessário às discussões tanto entre educadores quanto

com educandos na sala de aula.

Conforme SEED, 2010, na

“análise dos dados das pesquisas educacionais, observaremos que são (ou continuam sendo) esses os sujeitos historicamente excluídos do processo educacional. Identificaremos que são, em sua maioria, populações e segmentos sociais ora mencionados, sejam eles pertencentes ao campo ou ao meio urbano, tal como a população negra que, embora tenha uma história de luta e resistência nos movimentos sociais, ainda apresenta significativas desigualdades em relação à população branca, entre outros casos”.

Especificidades Curriculares

- Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 “História e Cultura Afro Brasileira e

Indígena”.

- Lei 9.795/99 “Educação Ambiental”.

- Leis 11.733/97 e 11.734/97 “Prevenção da AIDS e Educação Sexual”.

Os temas relacionados aos desafios educacionais contemporâneos e a

diversidade, serão desenvolvidos ao longo do ano letivo em coerência com os

conteúdos a serem trabalhados e também a necessidade observada na turma em

relação a tais temas.

Formação Continuada

A Formação Continuada é estendida a todos os profissionais que atuam

na escola. Abrange também os integrantes das instâncias colegiadas

(representantes de pais, mães e/ou responsáveis; representantes dos/as

alunos/as; representantes da comunidade civil organizada).

O processo de Formação Continuada segue organização e critérios

estabelecidos pela SEED, através da Coordenação de Formação Continuada

(CFC).

A Formação Continuada tem como base legal a atual LDB 9394/96, em

seus artigos 67, 80 e 87 e a Lei Nacional nº 10172/2001 – Plano Nacional de

Educação (PNE) e Plano Estadual de Educação (PEE).

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A Lei Complementar 102/04 de 15 de março de 2004, na qual foi

aprovado o Plano de Carreira do Professor da Rede Estadual de Educação

Básica do Paraná, estabelece em seu artigo 3º, inciso III, a formação continuada

dos/as professores/as, objetivando o aperfeiçoamento e em consequência a

melhoria do desempenho da qualidade dos serviços prestados à população do

estado.

Dentre os cursos oferecidos pela SEED podemos destacar os seguintes:

- Semana Pedagógica de fevereiro e julho (participação obrigatória aos

profissionais, devido à realização em período letivo);

- DEB/NRE Itinerante;

- Grupo de Estudos aos sábados;

- Jornada Pedagógica (Direção e Equipe Pedagógica);

- PDE;

- Produções (Pesquisa) Folhas e OAC (objeto de aprendizagem

colaborativos);

- Grupo de Trabalho em Rede (GTR).

Para fins de progressão, a Resolução 2328/08, dispõe sobre a pontuação

dos eventos de formação e/ou qualificação profissional e produção do/a

professor/a da Rede Estadual de Educação Básica do Estado do Paraná.

Hora-atividade

A hora-atividade, é o momento de reflexão e organização da prática

pedagógica pelo professor, podendo acontecer de forma individual ou em

conjunto.

A hora-atividade, é o período em que o professor desempenha funções da

docência, reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à

comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras

correlatas, devendo ser cumprida integralmente no local de exercício.

A hora-atividade foi instituída no Estado do Paraná pela Lei nº 13807 –

30/09/2002. A organização da hora-atividade está expressa na Instrução nº

02/2004 – SUED/SEED.

Organização da hora-atividade

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A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos

professores, priorizando:

O coletivo de professores que atuam na mesma área de conhecimento, tendo

em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes

curriculares para a rede pública estadual de educação básica;

A formação de grupos de professores para o planejamento e para o

desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas

específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento;

A correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de

atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações

que visem a melhoria da qualidade de ensino, propostas por professores,

direção, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de

alunos, pais e outros assuntos de interesse da comunidade escolar.

Da mesma forma que o horário de aulas, a hora-atividade deverá ser

organizada em um quadro horário, permanecendo à disposição de toda a

comunidade escolar.

Será de responsabilidade da Direção, a organização e o controle da hora-

atividade.

Reunião Pedagógica

Este momento deverá ser destinado aos estudos e discussões entre os

profissionais, sobre temas relacionados à prática pedagógica, sendo obrigatória a

participação. As instâncias colegiadas, também poderão integrar a esses estudos

e discussões, sendo opcional a participação.

Reunião de Conselho de Classe

Este momento é destinado para discussão e análise da prática

pedagógica, a partir dos resultados de cada educando/a e respectivas turmas,

oportunizando através da reflexão conjunta, uma redefinição aos processos de

ensino e aprendizagem.

Conforme SEED, 2009, o Conselho de Classe se estrutura a partir de três

dimensões:

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- Pré Conselho de Classe: É um espaço de diagnóstico do processo de

ensino e aprendizagem, mediado pela equipe pedagógica, junto com os/as

alunos/as e professores/as. É o momento de levantamento de dados, para

posterior análise e tomada de decisões do colegiado. Integra também neste

momento a auto avaliação dos docentes e discentes.

- Conselho de Classe: É o momento em que os/as professores/as se

reúnem em grupo, sendo discutidos os diagnósticos e proposições levantadas no

Pré Conselho, para a tomada de decisões cabíveis.

A tomada de decisões envolve a compreensão de qual metodologia

devem ser revistas e que ações devem ser empreendidas, levando em

consideração as necessidades dos/as alunos/as.

A reunião de Conselho de Classe é prevista em calendário escolar.

- Pós Conselho de Classe: São os encaminhamentos das ações

previstas no Conselho de Classe. Podemos destacar as seguintes ações:

a) Retorno aos alunos/as sobre sua situação escolar e acordos

necessários;

b) Retomada do plano de trabalho docente (encaminhamentos

metodológicos, instrumentos e critérios de avaliação);

c) Retorno aos responsáveis sobre o aproveitamento escolar e o

acompanhamento necessário.

Plano de Trabalho Docente

O plano de trabalho docente:

- Implica no registro escrito e sistematizado do planejamento do professor

(Planejamento enquanto processo teórico que antecipa a ação de

sistematização);

- Antecipa a ação do professor, organizando o tempo e o material de

forma adequada;

- É um instrumento político e pedagógico que permite a dimensão

transformadora do conteúdo;

- Permite uma avaliação do processo de ensino e aprendizagem;

- Possibilita compreender a concepção de ensino e aprendizagem e

avaliação do professor;

- Orienta / direciona o trabalho do professor;

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- Requer conhecimento prévio da Proposta Pedagógica Curricular;

- Pressupõe a reflexão sistemática da prática educativa.

Dimensão Legal:

Aparece no Artigo 13, II e IV da LDB como Plano de Trabalho que deve

ser feito pelo professor, isso justifica o termo Plano de Trabalho Docente.

Edital de concurso para o magistério – Descrição das atividades genéricas

dos professores de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental e séries do Ensino Médio

da Rede Estadual do Paraná:

- Contribuir para o desenvolvimento da proposta pedagógica curricular dos

estabelecimentos de ensino em que atuar;

- Elaborar Plano de Trabalho Docente e trabalhar pelo seu cumprimento

em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, com

os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação

vigente para a Educação Nacional.

Para auxiliar o/a professor/a em sua elaboração, segue em anexo a

estrutura do Plano de Trabalho Docente.

Livro Registro de Classe

O Livro Registro de Classe é um documento oficial da escola que legitima

a vida legal do educando e explicita entre o pretendido e o feito, deve estar

estreitamente articulado ao Plano de Trabalho Docente, levando em consideração

questões concernentes à Matriz Curricular, Calendário Escolar, Proposta

Pedagógica Curricular, Plano de Ação da Escola e, por fim ao Projeto Político

Pedagógico.

A Instrução 07/10 – SEED, que estabelece as normas para preenchimento

do Livro Registro de Classe na Rede Estadual de Ensino instrui o seguinte:

Os registros a serem efetuados pelos Estabelecimentos de Ensino devem ser padronizados de forma que constituem a perfeita escrituração da vida escolar do aluno e garantam a qualquer tempo a integridade das informações.

O livro Registro de Classe deve permanecer na Secretaria Escolar, de forma a garantir sua consulta, quando necessária, para comprovação de atividades escolares realizadas e resguardar direitos de docentes e discentes.

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Os livros Registro de Classe devem permanecer disponíveis para consulta, separados por turma e por turno, não sendo permitido seu encadernamento ou agrupamento pelo professor.

Caberá ao NRE exercer o controle da distribuição dos livros Registros de Classe, proceder o recolhimento dos exemplares excedentes e impedir a utilização dos modelos desatualizados (antigos) como borrão ou como versão oficial.

O professor deverá receber apenas 1(um) livro Registro de Classe por disciplina e turma, não sendo permitida a formação de reserva.

Compete à Secretaria Escolar preencher as capas dos livros Registro de Classe, encapá-los com papel plástico transparente antes de entregá-los aos professores.

Compete à Equipe Pedagógica vistar os livros Registro de Classe ao final de cada período.

A referida Instrução orienta quanto à forma de preenchimento dos campos

do Registro de Classe, na ocorrência de falta de aluno, nas atividades

pedagógicas, nos eventos escolares, na ocorrência de falta de professores, no

registro da movimentação de aluno, bem como outras instruções pertinentes.

Uso das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) na Escola

A equipe gestora da Escola deve oportunizar a busca do conhecimento

através das ferramentas disponíveis, aproveitando as novas Tecnologias da

Informação e Comunicação.

O uso dos recursos tecnológicos aplicados à educação contribui ao

processo de ensino e aprendizagem, se gerenciado de forma organizada e

articulada ao Currículo Escolar. Por isso, a gestão das tecnologias no espaço

escolar é um instrumento de reflexão e debate, buscando a concretização teoria e

prática de ensino.

É necessário despertar a consciência do uso da tecnologia como

ferramenta importante para auxiliar o desenvolvimento educacional. É importante

ter clareza que a tecnologia não substitui o objeto de estudo. Ela complementa e

dá suporte às ações pedagógicas.

A equipe gestora acompanhará então, a utilização dos equipamentos, de

forma a evitar os abusos que nada contribuem à aprendizagem e a construção do

conhecimento acadêmico.

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As ações serão articuladas com as instâncias colegiadas através de um

processo contínuo e permanente de reflexão – ação – reflexão, formalizando e

retomando as discussões de forma ordinária e extraordinária, quando necessário.

O acompanhamento pedagógico e a avaliação dos recursos tecnológicos

serão efetivados através de discussões coletivas em reuniões pedagógicas, com

análise dos aspectos superados, aspectos a serem superados e re-construção de

critérios para a utilização das ferramentas disponíveis na escola. Também, nos

dias de planejamento sugere-se que @ professor@ faça o registro do uso dos

recursos tecnológicos em seu PTD, vinculando-os aos conteúdos e metodologias,

possibilitando então o gerenciamento e acompanhamento posterior das atividades

pela equipe gestora e pel@ própri@ professor@.

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4. MARCO OPERACIONAL

Entendemos que a escola, é um espaço em que todos têm o direito de

participar, opinar e vivenciar a cidadania e a ética.

Para que isso aconteça é necessário estar a todo o tempo com a

preocupação em realizar o trabalho pedagógico voltado ao bom desenvolvimento

de todos os setores do Estabelecimento de Ensino. Assistir a todos os/as

educandos/as igualmente, com respeito às diferenças e aproveitamento da

diversidade para enriquecimento do trabalho pedagógico. Desta forma, o Colégio

Estadual José Siqueira Rosas – Ensino Fundamental e Médio funcionará

buscando fortalecer a gestão democrática através das instâncias colegiadas

(Conselho Escolar, APMF, e representantes de turmas).

Dentre os representantes de turma, teremos o Líder de Sala e Monitor de

Sala, conforme abaixo:

1. Representante de Turma – será eleito pelos colegas de sala,

através do voto secreto, sendo o primeiro mais votado o Representante da Turma

e o segundo mais votado, o Representante Auxiliar, o qual substituirá o primeiro

Representante em sua ausência. O Representante de Sala é o porta-voz da turma

recolhendo e repassando informações, sugestões e reclamações. É a ponte entre

a turma, @s professor@s, a Equipe Pedagógica, a Direção e demais setores da

escola.

Ao realizar a eleição, os (as) alunos (as) serão conscientizados pela

equipe pedagógica e professores (as) sobre o papel do Representante de Turma

na sala de aula e escola.

Após eleitos, o Representante de Turma e seu Auxiliar passarão por

análise do Conselho de Classe para aprovação ou não. Havendo rejeição a um

dos membros, será feito nova eleição para preencher a vaga ao cargo específico.

Os aspectos administrativos e financeiros da escola caminharão voltados

aos aspectos pedagógicos. Dessa forma, serão analisadas as prioridades, junto

ao coletivo de profissionais e as instâncias colegiadas (APMF e Conselho

Escolar), buscando nas relações e reorganização dos aspectos administrativos,

pedagógicos e financeiros da escola o suprimento das condições físicas,

materiais e didáticas que contemplarão o trabalho pedagógico.

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Neste processo, incluirá também a qualificação dos equipamentos

pedagógicos existentes nas salas de aula, na biblioteca, nos laboratórios, no

pátio, entre outros, os quais serão contemplados de acordo com a necessidade e

a distribuição de recursos financeiros da mantenedora (SEED) e órgãos afins.

Ensino Fundamental de Nove Anos

A articulação entre os anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental

será realizada conforme a seguir:

- Articulação pedagógica entre os/as professores/as do 6º com o 5º ano

no momento de reconstrução da Proposta Pedagógica Curricular e a elaboração

do Plano de Trabalho Docente, de forma a conhecer a história de vida escolar do

educando egresso do 5º ano, havendo coerência da concepção de ensino e

aprendizagem, bem como encaminhamento metodológico articulando os anos

iniciais e finais do Ensino Fundamental. Quando não viabilizar momentos para

essa articulação, sugere-se que seja encaminhado junto à documentação de

matrícula para o 6º ano, um relatório constando o desenvolvimento e

aproveitamento do aluno de forma descritiva, para que @ professor@ do 6º ano

possa dar os encaminhamentos necessários em seu PTD (Plano de trabalho

Docente), e dessa forma realizar o trabalho voltado às necessidades específicas

d@ alun@ já no início do período letivo.

- Reconstrução da Proposta Pedagógica Curricular, buscando a coerência

entre os conteúdos propostos para os anos iniciais e finais, organizando os

encaminhamentos metodológicos de acordo com os objetivos de cada etapa de

ensino.

- Articulação contínua entre a escola municipal e a escola estadual

através de reuniões pedagógicas, cursos, seminários e demais eventos

educacionais para traçar metas e corrigir as falhas existentes, promovendo ações

eficazes para melhoria do processo ensino e aprendizagem.

- Buscar meios para o Conselho Escolar e a APMF participar das reuniões

pedagógicas e Conselhos de Classes.

- Analisar o histórico escolar e a realidade do/a aluno/a egresso dos anos

iniciais para definição de estratégias para a 2ª etapa do Ensino Fundamental.

- Viabilizar junto ao poder público (Rede Municipal e Estadual), as

adaptações físicas, materiais e humanas que se fizerem necessárias.

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- Possibilitar a participação do Professor(a) Pedagogo(a) responsável pelo

6º ano nos Conselhos de Classes no 5º ano, para conhecimento dos/as

alunos/as, de forma a contribuir para a continuidade do processo de

aprendizagem, diagnosticando as dificuldades e encaminhamentos necessários.

- Viabilizar a criação de grupos de estudos entre a Equipe Pedagógica da

Rede Municipal e a Equipe Pedagógica da Rede Estadual referenciando o Ensino

de Nove Anos e as condições de aprendizagem dos/as aluno/as.

EJA (Educação de Jovens e Adultos) – Ensino Fundamental II e

Médio

@s alun@s da EJA são integrantes da Instituição Escolar devendo ser

oportunizado condições de igualdade, com direitos e deveres. No entanto, faz-se

necessário lembrar que não tiveram oportunidades em concluir seus estudos no

tempo escolar indicado, por vários motivos. E, retornam à Instituição, não com a

mesma vontade e tempo livre para se dedicarem aos estudos, mas com

obrigações que os limitam a cumprirem as mais simples tarefas escolares. Isso se

dá devido ao cansaço, vergonha por não conseguirem compreender e outros

fatores que intervêm no processo de aprendizagem na fase adulta. Por isso, o

corpo docente deverá ter sempre um olhar diferenciado, apoiando e incentivando-

os a concluírem, dessa vez os seus estudos.

No que se refere a EJA, faz-se necessário uma visão transformadora para

cada alun@, lembrando sempre que estes educandos já passaram por uma

Instituição Escolar, mas não tiveram por vários motivos, a oportunidade de

concluir seus estudos na época correspondente a sua idade. Dessa forma, para

que haja uma interação, o corpo docente e todos os demais profissionais

envolvidos, devem incluir esses alun@s, colaborando, incentivando, dando

assistência às suas necessidades e fazendo o possível para que não ocorram

desistências ou evasões.

Organização Curricular

A organização curricular se expressará no Regimento Escolar, sendo que

os conteúdos e componentes curriculares estarão organizados no Plano de

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Trabalho Docente de cada professor/disciplina e respectiva série/ano, em

conformidade com as Diretrizes Curriculares Estaduais.

No Ensino Fundamental, a organização será em ano, conforme tabela

abaixo:

DISCIPLINAS 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

Artes 02 02 02 02

Ciências 03 03 04 03

Educação Física 03 03 03 03

Ensino Religioso 01 01 -- --

Geografia 03 03 03 03

História 03 03 03 04

Líng. Portuguesa 04 04 04 04

Matemática 04 04 04 04

LEM - Inglês 02 02 02 02

TOTAL C.H. SEMANAL

25 25 25 25

No Ensino Fundamental a organização do período será trimestral, sendo

dividido em três trimestres, conforme calendário escolar.

No Ensino Médio, a organização será em série anual dividida em dois

blocos de disciplinas semestrais conforme tabela abaixo:

1ª SÉRIE

BLOCO 1 HORA/AULA BLOCO 2 HORA/AULA

BIOLOGIA 04 ARTE 04

EDUCAÇÃO FÍSICA 04 FÍSICA 04

FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04

HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06

LEM 04 SOCIOLOGIA 03

LÍNGUA PORTUGUESA 06 QUÍMICA 04

Total Semanal 25 Total Semanal 25

2ª SÉRIE

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BLOCO 1 HORA/AULA BLOCO 2 HORA/AULA

BIOLOGIA 04 ARTE 04

EDUCAÇÃO FÍSICA 04 FÍSICA 04

FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04

HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06

LEM 04 SOCIOLOGIA 03

LÍNGUA PORTUGUESA 06 QUÍMICA 04

Total Semanal 25 Total Semanal 25

3ª SÉRIE

BLOCO 1 HORA/AULA BLOCO 2 HORA/AULA

BIOLOGIA 04 ARTE 04

EDUCAÇÃO FÍSICA 04 FÍSICA 04

FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04

HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06

LEM 04 SOCIOLOGIA 03

LÍNGUA PORTUGUESA 06 QUÍMICA 04

Total Semanal 25 Total Semanal 25

No Ensino Médio, a organização do período será de forma semestral.

Porém, ao término de 50% (cinquenta por cento) das aulas dadas, deverão estar

avaliados em 50% (cinquenta por cento) do total de aferições distribuídas de 0,0

(zero, vírgula zero) a 10,0 (cem).

Os desafios educacionais contemporâneos e a diversidade serão

contemplados como temática ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas em

coerência com os conteúdos a serem trabalhados e/ou a necessidade

apresentada pela turma. Ao contemplar esses temas em sala de aula, o(a)

professor(a) deverá registrar em livro de Registro de Classe, juntamente com o

conteúdo e atividade desenvolvida.

Os conteúdos de História do Paraná serão contemplados na disciplina de

História, devendo ser explicitados no Plano de Trabalho Docente e no livro de

Registro de Classe.

A Agenda 21 será contemplada no Projeto de Suprimento de Carga

Horária, conforme anexo.

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Prática Avaliativa

O processo de avaliação deverá assumir duas funções fundamentais:

1. Função diagnóstica para o professor, que deverá tomar decisões sobre o

que e como deverá ser ensinado, estabelecendo hierarquias de

desenvolvimento conceitual a partir das informações obtidas na prática

avaliativa. Os resultados servirão também como reflexão do/a professor/a

sobre a sua prática pedagógica e a construção contínua do conhecimento

professor e aluno;

2. Função diagnóstica para o aluno, possibilitando uma auto-análise de seu

progresso, informando assim, o que ainda não domina e motivando para a

aprendizagem.

Desse modo, pais/mães/responsáveis, professores/as poderão verificar

regularmente o progresso individual dos/as alunos/as e identificar áreas

que necessitam de maior atenção.

A prática avaliativa se dará a partir do Regimento Escolar, sendo para o

aluno, realizada através de vários instrumentos, os quais serão expressos no

Plano de Trabalho Docente.

Seguindo esta linha de ação, serão avaliados os alunos para dar

continuidade ou retomada ao aprendizado ainda não atingido.

Compete ao professor/a de cada disciplina registrar em Livro de Registro

de Classe as avaliações realizadas no decorrer do período, sendo bimestral o

Ensino Fundamental e Semestral o Ensino Médio.

Livro de Registro de Classe

O livro de Registro de Classe deverá permanecer na Secretaria Escolar,

garantindo a sua consulta quando necessário. A organização será por turma e

turno, sendo feita toda a movimentação de alunos/as pelo Secretário e/ou Agente

Educacional II responsável pelo turno.

Compete à Secretaria Escolar no início do ano letivo, após a formação e

confirmação das turmas, preencher as capas dos Livros de Registro de Classe,

encapar com papel plástico transparente e entregar aos professores/as.

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Compete ao professor/a fazer o registro diário das aulas trabalhadas,

devolvendo o livro de Registro de Classe na Secretaria Escolar ao término das

aulas.

Compete à equipe pedagógica fazer acompanhamento periódico dos

Registros de Classe, observando a coerência entre o Plano de Trabalho Docente

e a prática em sala de aula, bem como a forma de registro dos conteúdos,

atividades e avaliações, não sendo permitidas emendas ou rasuras.

Para auxiliar o(a) professor(a) no preenchimento do livro de Registro de

Classe, segue modelo em anexo.

Avaliação Institucional

A avaliação institucional ocorrerá a cada início de ano, buscando analisar

aspectos positivos, negativos e sugestões para o novo ano letivo.

Serão utilizados para análise os resultados do IDEB, Prova Brasil e

ENEM, bem como os índices de evasão e aprovação do Estabelecimento de

Ensino, nos três últimos anos, os quais contribuirão para as reflexões e (re)

tomada de decisões no interior da escola.

Participarão desta avaliação, os profissionais da escola e instâncias

colegiadas.

Os resultados serão publicados em edital, de forma a ser amplamente

divulgados a toda comunidade escolar. Serão integrantes nesse processo de

divulgação a APMF e o Conselho Escolar.

Os cadernos de orientações e provas da Prova Brasil e ENEM, serão

aproveitados pelos/as professores/as como comparativo aos conteúdos listados

no Plano de Trabalho Docente e com retomadas em sala de aula, dos aspectos

ainda não superados pelos educandos.

Evasão Escolar / FICA

Serão convocados a comparecer na escola, os responsáveis dos/as

alunos/as faltosos/as, buscando a resolução do problema. Caso o/a aluno/a não

retorne à escola, em seguida, será encaminhado o caso ao Conselho Tutelar

através da FICA (Ficha de Comunicação de Aluno Ausente).

Conforme SEED, 2009, cabe a escola o seguinte procedimento:

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1 – Professor/a – ao constatar a ausência do/a aluno/a por cinco dias

consecutivos ou sete alternados, no período de um mês, comunicará o fato à

equipe pedagógica, por meio do preenchimento da ficha “Controle Interno de

Frequência” (em anexo).

2 – Equipe Pedagógica e Direção – Recebendo o anexo I (Controle

Interno de Frequência) preenchida pelo/a professor/a, cabe à equipe pedagógica

preencher a FICA e investigar o motivo da ausência do educando, convocando

então, o responsável na escola. Deverá comunicar o fato à direção da escola, a

qual deverá encaminhar a FICA ao Conselho Tutelar, caso não obtenha êxito.

Não obtendo resposta, no prazo de 10 dias após o encaminhamento da FICA,

deverá comunicar o fato através de ofício ao Ministério Público.

Obtendo êxito com o retorno do/a aluno/a, à escola, arquiva a ficha FICA

em pasta própria.

Ocorrência Disciplinar em Sala de Aula

Os casos de ocorrência disciplinar, praticadas pelos/as alunos/as em sala

de aula serão resolvidos na seguinte ordem:

1) Professor/a:

1ª – Advertência oral em sala de aula;

2ª – Advertência escrita em livro de Registro de Classe;

3ª – Advertência escrita em ficha de ocorrência (modelo em anexo), a

qual será encaminhada à Equipe Pedagógica.

2) Equipe Pedagógica e Direção:

1ª – Advertência oral reservada;

2ª – Advertência escrita;

3ª – Comunicado por escrito ao responsável;

4ª – Convocação do responsável na escola.

Recuperação

A recuperação de estudos se dará de forma permanente e concomitante

ao processo ensino-aprendizagem, sendo que o aluno deverá realizar sob a

orientação do/a professor/a, estudos extraclasses, buscando o pleno domínio dos

conteúdos não dominados anteriormente, os quais servirão de base ao

encaminhamento dos conteúdos futuros.

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Havendo necessidade, o/a professor/a poderá fazer retomada de

conteúdo com a turma, utilizando metodologias diferenciadas para garantir uma

real aprendizagem.

Para fins de verificação e registro, serão obedecidos aos critérios

estabelecidos em Regimento Escolar, sendo que os instrumentos utilizados para

reavaliação estarão definidos no Plano de Trabalho Docente.

Intervenções Pedagógicas

Buscando garantir melhores resultados ao aproveitamento escolar dos

alunos serão realizadas as seguintes intervenções pedagógicas para recuperação

de conteúdos:

Atendimento individualizado com orientações pedagógicas ao aluno/a;

Encaminhamento dos/as alunos/as do 6º ano para Sala de Apoio em Língua

Portuguesa e Matemática;

Orientações pedagógicas em grupo/ano/série e turma;

Avaliação no contexto escolar, para identificar alunos/as com necessidades de

acompanhamento em Sala de Recursos;

Realização de acuidade visual e auditiva com alunos/as ingressos no 6º ano

do Ensino fundamental com comunicação ao responsável para

encaminhamento ao serviço especializado, quando necessário;

Reunião extraordinária com alunos (as), professores (as), Direção e Equipe

Pedagógica;

Reunião ordinária (bimestral) e extraordinária (quando necessário) com pais,

professores (as), Direção e Equipe Pedagógica.

Articulação Escola – Família – Comunidade

A articulação Escola – Família – Comunidade acontecerá através de

reuniões bimestrais, grupos de estudos com a participação de pais, professores e

funcionários, palestras e festividades, bem como reuniões ordinárias e

extraordinárias com as instâncias colegiadas e sociedade civil organizada.

O acompanhamento pedagógico se dará através de entrevistas e

orientações à família de forma individual e/ou em grupo, conforme a necessidade

apresentada.

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Inclusão

Os alunos que apresentam necessidades educativas especiais serão

acompanhados periodicamente por um/a pedagogo/a, que intervirá no processo

de encaminhamento e adaptação, juntamente com Professores/as do Ensino

Comum e Professores /as da Educação Especial.

A Educação Especial neste Estabelecimento de Ensino conta com uma

Sala de Recursos no período matutino, uma Sala de Recursos Multifuncional no

período vespertino e o CAES (Centro de Atendimento Especializado para

Surdos), no período matutino.

A Sala de Recursos multifuncional, conta com materiais pedagógicos

específicos, conforme relação constante no marco situacional.

As modalidades citadas acima têm a função de acompanhar em contra

turno o/a educando/a do Ensino Regular que apresenta necessidades educativas

especiais específicas, bem como dar suporte pedagógico aos professores/as da

Sala Regular em que se encontra esse educando/a. A matrícula do/a aluno/a é

realizada após diagnóstico através de avaliação clínica/psicológica e pedagógica.

A organização das salas que estão inseridos/as os/as educandos/as com

necessidades educativas especiais deverão conter um número de no máximo 25

alunos/as, sendo levado em consideração na formação da turma o nível de

comprometimento do educando/a com necessidades educativas especiais.

Para o atendimento ao aluno/a com necessidades educativas especiais

deverão ser disponibilizados recursos materiais e de apoio suficiente ao

desenvolvimento das atividades propostas.

O/a aluno/a surdo/a terá direito a um intérprete permanente em sala de

aula.

O intérprete é um profissional com formação específica, o qual deverá ser

contratado pela SEED.

Quando necessário, o professor do Ensino Comum, terá que incluir em

suas atividades de sala de aula, a adaptação curricular.

Adaptação Curricular

As adaptações curriculares serão registradas no plano de trabalho

docente, de forma a organizar os recursos didáticos pedagógicos que objetivam

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ajustar a programação curricular às condições do aluno com necessidades

educacionais especiais. Para isso, os/as professores/as de Sala de Recursos,

Sala de Recursos Multifuncional, C.A.E.S., e salas de apoio, deverão

disponibilizar atendimento aos professores/as da sala regular, orientando tanto no

planejamento das ações, quanto no desenvolvimento das atividades em sala de

aula, bem como o acompanhamento aluno e família, buscando a inter-relação

família e escola, de forma, a responsabilizar também a instituição familiar no

desenvolvimento do/a aluno/a.

Participação JEPS, FERA COM CIÊNCIA, Turismo Escolar

Além dos critérios pré-definidos pela SEED/NRE, a participação do aluno

nos JEPS, FERA, COM CIÊNCIA, Turismo Escolar e outros eventos extra-

escolares serão obedecidos aos critérios estabelecidos em estatuto próprio com

aprovação do Conselho Escolar.

Organização da Hora-atividade

A hora-atividade, na medida do possível, será organizada por área de

conhecimento, promovendo desta forma o encontro semanal de disciplinas afins.

O dia específico a cada área seguirá critérios pré-determinados pelo NRE

(Núcleo Regional de Ensino), no início do ano letivo, sendo que atualmente está

distribuído conforme quadro abaixo:

SEGUNDA FEIRA

TERÇA FEIRA

QUARTA FEIRA

QUINTA FEIRA

SEXTA FEIRA

História Matemática Artes Biologia ----------

Geografia Física LEM Ciências ----------

Sociologia Química Português E. Religioso ----------

Filosofia ----------- ------------ Ed. Física ----------

Sugere, no entanto, que a cada ano, seja feito revezamento das

disciplinas nos diferentes dias da semana.

Os Profissionais atuantes na Equipe Pedagógica terão um período por

semana para estudos e organização das atividades pedagógicas em conjunto,

sendo definido o turno no Plano de Trabalho do setor.

Reunião Pedagógica

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As reuniões pedagógicas serão realizadas, conforme agendamento em

calendário escolar.

Deverão participar nas reuniões pedagógicas todos os profissionais da

escola. Poderão participar, de forma facultativa, representantes de pais, alunos e

sociedade civil organizada, inclusos no Conselho Escolar, APMF e

Representantes de Turmas.

Conselho de Classe

As reuniões de Conselho de Classe seguirão a seguinte organização:

Pré Conselho

1. Na quinzena ou semana que antecede a reunião de Conselho de Classe,

ao término do 1º trimestre e ao término do 2º trimestre, cada professor fará

uma retomada com os alunos de suas respectivas turmas para avaliação

dos aspectos positivos, negativos e tomada de decisões, levando professor

e aluno a uma autoavaliação. O (a) professor (a) poderá utilizar as fichas

modelos em anexo ou criar uma ficha própria a esse fim. Caso o (a)

professor (a) não realizar a retomada, sendo solicitada pela turma, a

Equipe Pedagógica fará a análise da disciplina junto aos alunos.

2. Ao término do 2º trimestre será aplicado o questionário de avaliação

institucional, com questões referentes a todos os setores da escola. Os

resultados servirão para análise e tomada de decisões para o próximo ano

letivo.

Conselho de Classe

1. A reunião de Conselho de Classe ocorrerá nos turnos de funcionamento da

escola, de acordo com os horários e respectivas turmas. Será obedecido o

calendário escolar.

2. Será feito inicialmente o levantamento dos dados, sendo preenchidas as

fichas Conselho de Classe/Turma (em anexo) pelos/as professores/as de

cada disciplina e turmas.

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A reunião será realizada, sob a coordenação da Equipe Pedagógica e

Direção, a partir dos problemas apresentados, para tomada de decisões

em conjunto.

Pós Conselho

1. As ações serão realizadas de acordo com as decisões tomadas na reunião

de Conselho de Classe, incluindo reunião de pais no Ensino Fundamental

e reunião com turmas de Ensino Médio.

Critérios para Aprovação em Conselho de Classe

- Será considerado para análise do Conselho de Classe a frequência e

participação do/a aluno/a nas atividades propostas pela escola (Sala de apoio,

atividades em contra turno, etc.).

- Levar em consideração o avanço d@ educand@ a cada período,

considerando as condições para o acompanhamento ao ano seguinte.

- Será reprovado o/a aluno/a que obtiver média inferior a 6,0 (seis vírgula

zero) em três ou mais disciplinas. Neste caso, será analisado o Registro do/a

Professor/a, sendo que deverão ser apresentadas as aferições das avaliações e

reavaliações, conforme estabelecido em Regimento Escolar.

- Caso houve recusa do/a aluno/a em desenvolver avaliações ou

reavaliações, deverá ser comprovado com registro em RC (Registro de Classe),

constando de assinatura do/a aluno/a. Havendo recusa do/a aluno/a em assinar,

solicitar a testemunha de dois colegas através de assinatura.

- Para análise de Conselho de Classe será considerado a média mínima

de 6,0 (seis, vírgula zero) como resultado da somatória e divisão de todas as

disciplinas.

- Não será caso de análise em Conselho de Classe a reprova por

frequência, visto que conforme Regimento Escolar será reprovado/a aluno/a que

obtiver frequência inferior a 75%.

Formação Continuada

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Para um melhor desenvolvimento das ações deste Estabelecimento de

Ensino, esta Escola contará com a formação continuada, de forma a atender as

instâncias colegiadas, professores e funcionários.

A formação continuada ocorrerá através de reuniões pedagógicas

previamente agendadas em calendário escolar, grupos de estudos e capacitação

centralizada e descentralizada, estabelecido pelo NRE e SEED, podendo ser

utilizada a hora-atividade. Constará também o curso de capacitação a ser

realizado na 1a semana de início do 1o e 2o semestres, conforme determinação da

SEED, apresentado em calendário escolar, seminários e outros eventos

organizados pela SEED e/ou NRE, grupos de estudos aos sábados, participação

no GTR, produções individuais como OAC e Folhas, participação no Programa de

Desenvolvimento Educacional (PDE).

O profissional atuante no Estabelecimento de Ensino terá também a

liberdade para a participação em cursos ofertados por instituições de ensino

particular ou por outras entidades governamentais e não governamentais, desde

que seja com recursos próprios e sem causar prejuízos ao horário e

desenvolvimento das atividades da escola.

Suprimento de Carga Horária

O Suprimento de Carga Horária é realizado em cumprimento a resolução

5342/2006, que trata do desenvolvimento de atividades pedagógicas, incluídas no

Projeto Político Pedagógico e Planejamentos, com frequência e participação dos

alunos sob efetiva orientação dos professores. A atividade será desenvolvida com

a participação dos alunos, a partir do projeto: Pesquisa e Leitura, referenciando

temas específicos de cada disciplina, conforme anexo, devendo ao final ser

relatado de forma escrita ou demonstração através de imagens fotográficas, de

acordo com os critérios estabelecidos por cada disciplina/professor. Os relatórios

dos alunos, após análise dos professores, serão utilizados para a organização de

um portfólio no final do 3º bimestre, o qual será de responsabilidade da Equipe

Pedagógica, que após a montagem do mesmo, deverá encaminhar ao NRE.

Progressão Parcial

O Regime de Progressão Parcial não contempla os alunos matriculados

neste Estabelecimento de Ensino, atende somente no que se refere a matricula

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de alunos oriundos de outros Estabelecimentos de Ensino com transferência em

“Regime de Progressão Parcial”, conforme art. 103, parágrafo único e art. 104 do

Regimento Escolar.

Uso das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) na Escola

CRITÉRIOS PARA USO DAS TIC

- O acompanhamento pedagógico e a avaliação dos recursos

tecnológicos serão efetivados através de discussões coletivas em reuniões

pedagógicas, com análise dos aspectos superados, aspectos a serem superados

e reconstrução de critérios para a utilização das ferramentas disponíveis na

escola.

- Ao elaborar o PTD (plano de trabalho docente), @ professor@ deverá

registrar os recursos tecnológicos que utilizará, vinculando-os aos conteúdos e

metodologias, de forma a possibilitar o gerenciamento e acompanhamento

posterior das atividades pela equipe gestora e pel@ própri@ professor@.

- É permitida a exibição de filmes completos somente mediante a

apresentação do projeto do vídeo justificando a necessidade do mesmo, o qual

será entregue à equipe pedagógica e anexado ao PTD. Neste caso, o filme

deverá apresentar total relação com o conteúdo curricular explorado ou a ser

explorado. “Lembre-se: é terminantemente proibido o estímulo a pirataria no

ambiente escolar. Portanto, é necessário cuidados para que atitudes mal

pensadas não se tornem plágio”.

- Recortes de filmes: não há necessidade de projeto, apenas citação no

PTD.

- Para a utilização dos recursos tecnológicos nas aulas ou para o uso no

cotidiano profissional é realizada a formação continuada através de cursos

oferecidos pela SEED/CRTE – NRE. Também, são disponibilizados

computadores no Laboratório PROINFO, para uso exclusivo d@s professor@s e

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funcionári@s, podendo ser utilizado em qualquer horário de funcionamento da

escola, não sendo necessário agendamento.

- O acesso e uso do Laboratório de Informática (PR Digital) pel@s alun@s

é organizado através de agendamento junto @ Agente Educacional II,

responsável pelo setor, com solicitação e acompanhamento do professor@

responsável pela atividade, priorizando sempre a pesquisa relacionada aos

conteúdos curriculares e aprimoramento às aulas.

- Devido aos transtornos ocorridos, as atividades de pesquisa em contra-

turno sem a presença d@ professr@ deverá ser realizada na Biblioteca Pública,

devendo ser respeitada a organização de agendamento e funcionamento da

mesma.

- Professor@s responsáveis por alun@s com Atividades Curriculares em

Contra-turno (Salas de Apoio, Atividades Complementares Curriculares, etc),

deverá fazer revezamento de agendamento com flexibilidade de horários, para

oportunizar a utilização do Laboratório de Informática às demais disciplinas do

dia.

- @ Agente Educacional II, responsável pelo Laboratório de Informática

deverá expor no quadro de avisos o agendamento, destacando professor@,

turma, data e horário.

- @ Agente educacional II encaminhará as ações, buscando sempre apoio

técnico para melhoria das máquinas e melhor funcionamento do setor.

- @ Agente Educacional II, responsável pelo Laboratório de Informática

será apoio à pesquisa, devendo sempre junto @ professr@ evitar o uso

inadequado dos equipamentos. Poderá para isso, chamar a atenção quando

necessário e elaborar regras junto à direção e equipe pedagógica.

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- @ Agente Educacional II, responsável pelo Laboratório de Informática,

deverá permanecer no setor em tempo integral para atendimento e

acompanhamento às atividades.

- Ao solicitar uma pesquisa, @ professr@ deverá indicar sites científicos

que contemple o assunto.

- @ Agente Educacional II será responsável pela exposição de lista com

sites para pesquisa no edital do setor, para consulta d@s professor@s e d@s

alun@s quando necessário.

- Não haverá agendamento de uso do Laboratório de Informática para

alun@s nas 5ªs aulas, devido à necessidade de organização da sala para o

próximo turno e remanejamento d@ profissional responsável para atendimento à

biblioteca (turno matutino). Em casos especiais, @ professor@ deverá contatar

com @ profissional responsável pelo setor para viabilizar o uso ou não.

- A equipe gestora deverá acompanhar a utilização dos equipamentos

disponíveis na escola, de forma a evitar abusos que não contribuem ao processo

de ensino e aprendizagem e a construção do conhecimento curricular.

- Navegar e estimular a navegação ao Portal Educacional da Secretaria de

Estado da Educação, considerando os ambientes Educadores, Gestão, Alunos e

Comunidade Escolar (www.diaadiaeducacao.pr.gov.br) e também no site da

escola ([email protected]).

Projetos Especiais 2011/2012

Atividade Complementar Curricular em Contra Turno: Atividades Relacionadas

ao Mundo do Trabalho e Geração de Renda - Preparatório para o Vestibular –

Professora Nilza Maria da Penha.

Atividade Complementar Curricular em Contra Turno: Aprofundamento da

Aprendizagem em Matemática - Brincadeiras e Jogos Intelectivos – Professor

José Roberto Szlachta.

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Atividade Complementar Curricular em Contra Turno: Modalidade Esportiva –

Futsal – Professor Edione Renato Peters.

Solicita aqui que os Projetos de Atividades Complementares Curriculares,

seja desenvolvido pelo professor autor, salvo em caso de desistência por livre

arbítrio do mesmo.

Avaliação Institucional do P.P.P.

O acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico se

realizarão semestralmente, tendo a participação do Conselho Escolar, APMF,

Representantes de Turmas, Professores e Funcionários. Ocorrerá através de

análise conjunta do trabalho administrativo e pedagógico, detectando os aspectos

positivos, negativos e avanços obtidos, com apresentação de sugestões e

soluções. Através da análise, será avaliado também, o desempenho dos

docentes, da equipe pedagógica, da equipe de apoio técnico administrativo e da

direção, bem como a participação, dedicação e contribuição das instâncias

colegiadas, dos pais e dos alunos.

Anexos do P.P.P.

Fichas de Pré Conselho e Conselho de Classe;

Projeto de Suplemento de Carga Horária;

Plano de Ação: Diversidade Cultural;

Plano de Ação: Saúde e Prevenção na Escola;

Plano de Ação Equipe Multidisciplinar;

Plano de Ação Movimento PR sem Corrupção;

Plano de Trabalho Equipe Pedagógica;

Propostas Pedagógicas Curriculares;

Estrutura do Plano de trabalho Docente;

Modelo para preenchimento do Livro de Registro de Classe;

Calendário Escolar Anual;

Ficha de Comunicação de Ocorrência em Sala de Aula;

Foto de José Siqueira Rosas;

Foto de Tela (Óleo sobre tela: Estação de Ferro) José Siqueira Rosas;

Plano de Ação Programa: Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola.

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REFERÊNCIAS

BATISTA, Angela. O que são Critérios de Avaliação? In: SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ. COORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR CGE/CADEP: Curitiba, 2008.

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988 / obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antonio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos e Livia Céspedes. 31. ed. Saraiva: São Paulo, 2003.

______. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Legislação Básica da Educação: Brasília, 1996.

______, Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 10.172, de 9 de Janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l1072.htm>. Acesso em 26 out 2010. COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ SIQUEIRA ROSAS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO. Regimento Escolar. Núcleo Regional de Ensino: Ivaiporã, 2008. MEC, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Resultados SAEB/Prova Brasil 2011. Disponível em: <http:// portal.inep.gov.br/web/prova-brasil-e-saeb/escalas-da-prova-brasil-e-saeb>acesso em: 22 outubro 2012.

PARANÁ. Lei Complementar 103/2004. Dispõe sobre o Plano de Carreira do Professor da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná, altera a redação da Lei Complementar nº 7, de 22 de dezembro de 1976, e dá outras providências. Diário Oficial: Curitiba, 2004. Disponível em: <http://www.app.com.br/portalapp/legislação_estadual.php?id1=13>. Acesso em: 26 out 2010.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Plano Estadual de Educação – PEE PR. Superintendência da Educação: Curitiba, 2005. Disponível em: <http://www.seed.pr.gov.br/portals/pee/construção_coletiva.pdf>. Acesso em: 26 out 2010.

PARANÁ, Secretaria de Estado da educação. Programa FICA Comigo: enfrentamento à evasão escolar. SEED: Curitiba, 2009. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Semana Pedagógica 2º Semestre de 2011. SEED: Curitiba, 2011.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Educação Básica e a Opção pelo Currículo Disciplinar. Paraná, 2008. Disponível em: <www.diaadia.pr.gov.br/deb/arquivos/File/texto.pdf.>. Acesso em: 01 dez 2009.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Eu acompanho a avaliação escolar de meu filho. E você?. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais: Curitiba, 2009.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Instrução 02/2004 que regulamenta a distribuição de aulas nos estabelecimentos de ensino na rede estadual de Educação Básica e estabelece normas para atribuição da hora-atividade. Superintendência da Educação: Curitiba, 2004. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Instrução 14/08 que estabelece as normas para preenchimento do Livro Registro de Classe na Rede Estadual de Ensino. Superintendência de Desenvolvimento Educacional: Curitiba, 2008.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Semana Pedagógica - Agosto 2010: Quando as Políticas Educacionais voltam-se para a legitimação do tempo, do espaço e da autonomia da escola na definição de seu Projeto Político Pedagógico. CGE: Curitiba, 2010.