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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE SÃO SEBASTIÃO
CENTRO DE ENSINO MÉDIO 01 DE SÃO SEBASTIÃO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PROFESSORA INEIDE SANTINI
CENTRO DE ENSINO MÉDIO 01 DE SÃO SEBASTIÃO
2018
2
SURAMA CASTRO
• Diretora (Profa. Educ. Básica - Geografia)
MORGANA CARDOSO
• Vice-diretora (Técnica em Gestão Escolar)
CARLOS ALBERTO L. DE OLIVEIRA
• Chefe de Secretaria (Técnico em Gestão Escolar)
SIMONE LOPES DE ASSIS
• Supervisora (Profa. Educ. Básica - Sociologia)
JANE CLEIDE DE SOUSA VIEIRA
• Supervisora (Técnica em Gestão Escolar)
FRANCIELLI SANTINI
• Supervisora (Profa. Educ. Básica - Matemática)
RONIELSON F. GONÇALVES
• Supervisor (Técnico em Gestão Escolar)
INEIDE TEREZINHA SANTINI CUNHA
• Coordenadora (Profa. Educ. Básica - Matemática)
ROSÂNGELA TOLEDO PATAY
• Coordenadora (Profa. Educ. Básica - História)
SARA SEILERT
• Coordenadora (Profa. Educ. Básica - Artes)
MARIA LUCIÉLIA NASCIMENTO
• Coordenadora (Profa. Educ. Básica – Língua Portuguesa)
MARIA DAS GRAÇAS SANTOS
• Orientadora Educacional (Matutino)
EDVALDO MEDEIROS DE SOUZA
• Orientadora Educacional (Vespertino)
CÁTIA JOSÉ TEIXEIRA DA SILVA
• Orientadora Educacional (Noturno)
3
CARTA DE APRESENTAÇÃO
O presente PPP foi inspirado no acúmulo institucional da trajetória pedagógica e humana do Centro
de Ensino Médio 01 de São Sebastião. O Centrão, como é carinhosamente chamado pela comunidade,
tem apresentado em sua história vocação e potencial criativo e crítico perante a sociedade, com
protagonismo jovem marca a promoção da consciência sócio-histórica do dia-a-dia da cidade de São
Sebastião, seus habitantes e suas instituições.
Os aparatos públicos da cidade têm grande importância para a população que tem se colocado de
forma atuante ao longo da história de construção dos bairros de São Sebastião, incluindo a própria
construção e inauguração das escolas, postos e centros de saúde, instauração de linhas de transporte
público, sendo protagonista na promoção dos direitos e acesso aos serviços públicos com significativa
participação nos conselhos da cidade. É inegável neste sentido o papel da escola em formar cidadãos
conscientes que batalham por uma comunidade mais assistida, tal protagonismo funda o Centrão e é
promovido por ele. São Sebastião é uma comunidade de jovens que tem construído um contexto
transformador frente às condições socioeconômicas das gerações que a antecede, é patente que todos
os grupos de cultura, educação e arte da cidade tem em comum a passagem pelo Centrão. Através do
poder da palavra, do diálogo, da escrita, da leitura, do ensino-aprendizagem, os coletivos artístico-
políticos, grupos de arte, casas de cultura, pontos de cultura, projetos de educação, bibliotecas, creches
comunitárias, entre outros, promoveram um cenário de relação entre a escola e a cidade com as cores
da poesia e dos saraus.
Este patrimônio humano advindo da relação da comunidade com as escolas de Ensino Médio de São
Sebastião revelam a vocação para o bom desempenho em áreas humanas e de linguagens, o que
culmina no enfrentamento conjunto e digno aos baixos índices de escolaridade advindos dos processos
de formação dos territórios do Distrito Federal, marcados por marginalização e estigmatização social e
racial. Neste sentido, é esforço institucional a valorização da continuidade dos estudos após o Ensino
Médio, no ensino técnico e/ou superior, a promoção da consciência quanto às formas de acesso, ao
direito às cotas, ao vislumbre do direito à educação. A promoção desta conscientização anda de mãos
dadas com a prioridade das relações de ensino-aprendizagem, com ênfase a todas as áreas de
conhecimento, com atenção aos talentos e às defasagens e com a preparação para o bom desempenho
e promovendo a acessibilidade no Exame Nacional do Ensino Médio com vistas ao SiSU e ProUni e no
Programa de Avaliação Seriada da Universidade de Brasília.
O presente Projeto Político Pedagógico tem como objetivo consolidar essas duas premissas da
trajetória pedagógica do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião: do protagonismo jovem – seja
pela palavra poética, seja através dos diversos projetos pedagógicos – e da ascensão ao direito à
educação – seja pelos projetos focados no ENEM e PAS, seja por um cotidiano marcado pela
concretização das diretrizes de educação.
4
As referências para este projeto estão condizentes com o dever institucional de valorização da
educação pública enquanto instrumento democrático e patrimônio da sociedade brasileira. Cabe à
comunidade escolar, portanto, com atenção do Conselho Escolar do Centro de Ensino Médio 01 de São
Sebastião, em cumprimento aos mandamentos democráticos, rediscutir constantemente este texto e
adequá-lo à realidade de aprimoramento das relações ensino-aprendizagem, dispô-lo anualmente à
supervisão da Unidade de Educação Básica de São Sebastião (UNIEB) e mantê-lo público.
Por fim, o legado sócio-histórico-cultural do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião passa
diariamente pelas mãos carinhosas de suas/seus funcionárias/os da limpeza, da cozinha, da vigilância,
dos/das técnicos/as administrativos/as, de professores/as em diversas funções pedagógicas e em sala
de aula, estudantes, ex-estudantes e familiares. E se na escola pública, todo mundo é educando e
educador/a, no Centrão, nós temos uma professora que é mãe guerreira de uma comunidade afetuosa e
dedicada: por sua sabedoria, generosidade e valores humanos passou e passa a formação dos/das
cidadã/os de São Sebastião que voltam diariamente para agradecê-la e rememorar os bons tempos de
diferentes gerações na escola. Batizamos assim, em reunião com toda a comunidade escolar em 2017, o
Projeto Político Pedagógico do Centrão, como uma escola que pretende vocacionar a dignidade de uma
mulher, educadora e gestora, homenageando, agradecendo e aprendendo sempre com a Professora
Ineide Terezinha Santini Cunha.
Professora Mariana Cintra Rabelo
5
Sumário
1. Do Projeto Político Pedagógico do C.E.M. 01 e de seu processo de construção ......................................................... 7
2. Da identificação institucional ........................................................................................................................................... 9
2.1. Da historicidade da escola ......................................................................................................................................... 9
2.2. Dos dados de identificação institucional ................................................................................................................. 11
3. Do diagnóstico da realidade escolar .......................................................................................................................... 13
4. Da função social da escola: ........................................................................................................................................ 20
5. Dos princípios orientadores das práticas pedagógicas .............................................................................................. 21
6. Dos objetivos pedagógicos ......................................................................................................................................... 23
7. Das concepções teóricas que fundamentam as práticas pedagógicas ...................................................................... 27
8. Da organização do trabalho pedagógico da escola .................................................................................................... 31
9. Das concepções, práticas e estratégias de avaliação do processo de ensino e aprendizagem ................................. 35
10. Da organização Curricular da Escola ...................................................................................................................... 40
10.1. Das disposições para organização curricular ................................................................................................. 40
10.2. Do Currículo da U.E. ....................................................................................................................................... 42
11. Do Plano de Ação da Gestão .................................................................................................................................. 67
12. Dos projetos específicos individuais ou interdisciplinares da escola ..................................................................... 43
2.1. Projeto Acolhida .................................................................................................................................................. 44
2.2. Projeto Aulões ..................................................................................................................................................... 45
2.3. Projeto CEM 01 EXPRESSA .................................................................................................................................. 46
2.6. Projeto Ciência e Tecnologia Aplicadas - PD ....................................................................................................... 49
2.7. Projeto Ciência e Tecnologia Aplicadas - PD ....................................................................................................... 50
2.8. Projeto EXPOMAT ................................................................................................................................................ 51
2.9. Projeto Feira de Conhecimentos ......................................................................................................................... 52
2.10. Gincana .............................................................................................................................................................. 53
2.10. Jogos Interclasse................................................................................................................................................ 54
2.11. Projeto Multi/Centrão no ENEM ....................................................................................................................... 55
2.12. Projeto S.O.E. Projetos de Vida ......................................................................................................................... 56
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................................................... 60
ANEXO I – RELATÓRIO DE CONSULTA E CONTRIBUIÇÕES PARA O PPP VIA MOODLE 2017 COM FEEDBACK ................... 62
ANEXO II – MODELO DE EMENTA ...................................................................................................................................... 63
ANEXO III - EXEMPLO DO INSTRUMENTO DE ANÁLISE DOS MICRODADOS DA MULTI VIA ZIPGRADE .............................. 64
ANEXO IV – CARTILHA PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO (MODELO) ................................................................................... 65
ANEXO V – PROGRAMAÇÃO SEMANA PEDAGÓGICA (MODELOS E MEMÓRIA) ................................................................ 66
APÊNDICE I - Do Plano de ação do Serviço de Orientação Educacional ............................................................................ 67
APÊNDICE II -Do Plano de ação da Coordenação Pedagógica – Coordenação ..................... Error! Bookmark not defined.
APÊNDICE III - Do Plano de ação do conselho escolar; ......................................................... Error! Bookmark not defined.
APÊNDICE IV - Do Plano de ação dos professores readaptados; .......................................... Error! Bookmark not defined.
APÊNDICE V - Do Plano de ação da Sala de Recursos ........................................................... Error! Bookmark not defined.
7
1. Do Projeto Político Pedagógico do C.E.M. 01 e de seu processo de construção
1º - Este Projeto Político Pedagógico é uma ferramenta de referência para organização e atuação
pedagógica do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião.
2º - O presente texto foi reelaborado em consonância com o início da gestão escolar 2017-2019 em
seu respectivo plano de trabalho (APÊNDICE I) e embasado no acúmulo pedagógico da U.E. presente nas
práticas, registros anteriores e discussões junto à comunidade escolar (ANEXO I – Relatório de Contribuições
do PPP 2017).
3º - As referências para este PPP estão condizentes com o dever institucional de valorização da
educação pública enquanto instrumento democrático e patrimônio da sociedade brasileira: Lei nº 9.394 de
1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Resolução CEB Nº 3, de 26 de junho de 1998 - institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio; Currículo em Movimento da Educação Básica
Pressupostos Teóricos; Currículo em Movimento da Educação Básica para o Ensino Médio; Diretrizes para a
Organização do Trabalho Pedagógico na Semestralidade - Ensino Médio; Diretrizes de Avaliação Educacional
da SEEDF; Lei nº 12.519/2011 - institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra; Lei 10.639/2003 –
inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da “História e Cultura Afro-Brasileira”; e o “Dia
da Consciência Negra” no calendário escolar; Lei nº 4751/2012 - Lei de Gestão Democrática; Lei
nº12.711/2012 – institui as cotas para escola pública, socioeconômicas, raciais e para deficientes nas
instituições federais de ensino; e Projeto Político Pedagógico da SEDF – Professor Carlos Mota.
4º - A característica dinâmica do PPP prevê sua constante avaliação e reestruturação a partir das
ações que são construídas como boas práticas no cotidiano escolar mediante princípios democráticos já
consolidados. Este texto deve ser submetido a contínuas avaliações e acompanhamento de seus princípios,
objetivos, metas e aplicabilidade.
A. Ficam estabelecidos como instâncias deliberativas de avaliação do PPP, os órgãos colegiados:
i. o Conselho de Classe (Conselho Participativo);
ii. o Conselho Escolar;
iii. a Assembleia Geral Escolar.
B. Ficam definidas como instâncias de proposição para o PPP:
i. a equipe gestora, de coordenação e de Serviço de Orientação Educacional;
ii. as instâncias que configuram o Conselho de Classe neste PPP: Reunião de Planejamento,
Reunião Pedagógica, Reunião com Familiares, Conselhos de Turma e Conselho
Participativo.
iii. as reuniões de coordenação;
iv. o Grêmio Estudantil;
v. os fóruns eletrônicos do Moodle da escola quando abertos para os segmentos da
comunidade escolar pelos órgãos colegiados de que trata este parágrafo.
8
5º - Este PPP é organizado em seu Sumário conforme a Orientação Pedagógica – Projeto Político
Pedagógico e Coordenação Pedagógica nas Escolas da SEDF.
Parágrafo Único: Sempre que houver título com conteúdo em branco ou tópicos apontados como
ausentes pela UNIEB, os mesmos devem ser preenchidos pelos órgãos colegiados designados no Parágrafo
3º deste PPP em registro aos planos de trabalho das instâncias respectivas.
Parágrafo Único: Fica o presente documento estruturado respectivamente em títulos (ex.: 1.), em
parágrafos (ex.: 1º) e em itens (ex.: A.) para melhor apreciação da comunidade escolar.
6º - Este PPP, em cumprimento da Lei Federal nº 9.934/1996 (LDB – Artigo 12) e da Lei Distrital nº
4.751/2012 (Lei de Gestão Democrática – Capítulo III), é instrumento garantidor da autonomia pedagógica,
administrativa e financeira do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião.
9
2. Da identificação institucional 2.1. Da historicidade da escola
7º - Do patrimônio da comunidade:
Conhecida e chamada pela comunidade escolar como “Centrão”, o Centro de Ensino Médio 01 de São
Sebastião se situa na cidade de São Sebastião, XIV Região Administrativa do Distrito Federal, no bairro
Residencial Oeste. A escola começou a funcionar em 1996 sob o mandato do Governador Cristóvam Buarque.
Sua inauguração foi um processo político de luta por parte da comunidade. A história do Centrão está na
memória social e política da comunidade local, sendo uma referência afetiva positiva da educação pública
para grande parte dos/das moradores/as da cidade e para aqueles/as que por ela passaram.
A U.E. tem se adequado ao regime da Gestão Democrática de acordo com a Lei nº 4751/2012 (DODF,
2012) desde o ano de 2013 quando houve, sob o mandato do Governador Agnelo Queiroz, eleição para
Direção1.
A atual gestão foi eleita em 2016 por ampla maioria dos votos (61% dos votos válidos) para gestão no
período 2017-2019. A comunidade escolar passou pelo processo de ampla manifestação democrática de seus
direitos políticos na escolha de um programa de gestão durante os processos eleitorais para gestão da U.E.,
em 2013 e 2016, bem como na escolha do Conselho Escolar nos anos de 2013 e 2017.
Ao longo dos anos a U.E. atendeu a estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental Regular e
Ensino Médio Regular e de Educação de Jovens e Adultos (EJA), incluindo estudantes portadores de
necessidades especiais. Desde 2015, o público atendido pela escola é de jovens no Ensino Médio Regular do
1º ao 3º ano nos três turnos, matutino, vespertino e noturno; na Sala de Recursos Generalista nos turnos
matutino e vespertino; e, no Ensino Especial em atendimento a estudantes portadores de necessidades
especiais múltiplas nos turnos matutino e vespertino. A escola conta também com o apoio da Equipe
Especializada de Apoio à Aprendizagem da CRE de São Sebastião com pedagoga itinerante e, ainda, com o
Serviço de Orientação Educacional nos períodos matutino, vespertino e noturno.
Atualmente, o C.E.M. 01 de São Sebastião junto ao C.E.D. São Francisco e C.E.D. São Bartolomeu não
supre a demanda total por parte da comunidade de São Sebastião por matrículas para o Ensino Médio nos
períodos matutino e vespertino. No turno noturno, a escola recebe uma demanda expressiva de matrícula
diante de uma comunidade de jovens trabalhadores ou em distorção série-idade a concluir o Ensino Médio.
Professora Mariana Cintra Rabelo –
Vice-diretora jan. 2017- fev. 2018
8º - Do resgate de fatos, pessoas e situações que ajudaram e ajudam na construção da escola:
A. A participação dos secundaristas:
1 Durante a administração de Joaquim Roriz houve a revogação condição democrática de escolha para as direções escolares através do Projeto de Lei nº343 de 1999.
10
O ano era 1995. A cidade de São Sebastião tinha aproximadamente 30 mil habitantes, poucos
comércios, espaços de lazer e de trabalho, o que tínhamos era a vocação de trabalhar a terra, afinal fazia
dois anos que havíamos deixado de ser Agrovila.
Chamar a antiga Agrovila de RA, Região Administrativa, foi difícil. A cidade que surgia de fato e de
direito tinha muitos problemas. Entre eles, um dos maiores, era a falta de escolas para atender as crianças,
jovens, adultos e idosos da região. Muitos jovens saíam da nova cidade para estudar fora, principalmente no
Lago Sul, já que aqui só havia uma escola de Ensino Médio e ela atendia somente três turmas e no período
noturno.
Em 1995, em Brasília, inaugurava-se o "Orçamento Participativo" como uma nova forma de governar
o Distrito Federal, ou seja, a população se organizava para apontar as obras prioritárias para as RAs. E foi
essa possibilidade de participação popular que fez a cidade de São Sebastião defender a reforma de nossas
três escolas, Cerâmica São Paulo, Cerâmica da Benção e Escola Agrovila e a construção de 14 novas escolas
públicas.
A participação dos estudantes secundaristas de São Sebastião na época foi significativa para a
construção do orçamento, entre as conquistas, garantiu-se uma escola muito estratégica e querida para a
cidade. O Centrão!
Professor Elias Silva2 – Casa de Paulo Freire – São Sebastião, janeiro de 2017.
B. A trajetória institucional:
O Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião foi inaugurado em 26 de junho de 1996, pelo, até
então, Governador do Distrito Federal, Sr. Cristovam Buarque.
A característica de construção da escola é mista, com argamassa armada e alvenaria, cobertura em
telha metálica, forro de salas em pré-moldado em argamassa, paredes de reboco com pintura e piso em
granitina e cerâmica. Inicialmente a escola recebeu turmas de 5ª a 8ª séries que se encontravam alojadas
provisoriamente no galpão da Feira Permanente de São Sebastião, além de turmas provenientes de outras
escolas. À época, a maioria dos alunos concluintes de 8ª séries do Ensino Fundamental só continuava os
estudos deslocando-se daqui para o Plano Piloto, Brasília. Em se tratando de comunidade carente, não é
difícil concluir que a maior parte destes alunos interrompia os estudos, em função das dificuldades
socioeconômicas de suas famílias. A construção da escola foi o primeiro passo para se estabelecer a
continuidade da garantia dos estudos destes alunos. Atualmente a escola atende as três séries do Ensino
Médio nos turnos matutino, vespertino e noturno, Ensino Especial no matutino e no vespertino.
2 Relato oferecido pelo Professor Elias Silva à gestão escolar da U.E. em 2017. O professor Elias Silva, foi aluno do Centrão e delegado do Orçamento Participativo pela comissão de educação. Pedagogo e fundador da Casa de Paulo Freire em São Sebastião, o professor foi um dos estudantes que assistia às aulas na “escola de lata” e lutou para que a escola fosse inaugurada para que ele e seus colegas pudessem cursar o Ensino Médio.
11
Já passaram pelo Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião os seguintes diretores: Henrique Barros
Joca, Mônica Regina Nogueira da Silva, Eline Lima Moreira de Azevedo, Elenice Berçot Ferreira e Edna Maria
Reis Clemente, Ineide Terezinha Santini Cunha e Rosangela Toledo Patay.
Texto retirado e adaptado do Projeto Político Pedagógico do C.E.M. 01 de São Sebastião de 2016, p.9-10, texto editado.
2.2. Dos dados de identificação institucional
9º - Dados de Identificação da Instituição:
Número de pessoal 2018:
•Gestão: 07
•Assistência: 07
•Orientação:03
•Professores: 71 +
Contratos Temporários
•Terceirizados: 25
•Estudantes: 1.603
Estudantes matriculados 2018:
•Matutino: 586
•Vespertino: 571
•Noturno: 446
Total de estudantes 2018: 1.603
Número de pessoal 2018:
•Gestão: 07
•Assistência: 07
•Orientação:03
•Professores: 71 +
Contratos Temporários
•Terceirizados: 25
•Estudantes: 1.603
Estudantes matriculados 2018:
•Matutino: 586
•Vespertino: 571
•Noturno: 446
Total de estudantes 2018: 1.603
SURAMACASTRO
á Diretora(Profa.Educ.Básica-Geografia)
MORGANACARDOSO
á Supervisora(TécnicoemGestãoEscolar)
CARLOSALBERTOL.DEOLIVEIRA
á ChefedeSecretaria(TécnicoemGestãoEscolar)
SIMONELOPESDEASSIS
á Supervisora(Profa.Educ.Básica-Sociologia)
JANECLEIDEDESOUSAVIEIRA
á Supervisora(TécnicoemGestãoEscolar)
FRANCIELLISANTINI
á Supervisora(Profa.Educ.Básica-Matemática)
RONIELSONF.GONÇALVES
á Supervisor(TécnicoemGestãoEscolar)
SupervisorPedagógico
SupervisorAdministrativo
EQUIPEGESTORA2018
Diretora
Vice-diretora
ChefedeSecretaria
SupervisoraAdministrativa
SupervisoraPedagógica
SURAMACASTRO
(Profa.Educ.Básica-Geografia)
MORGANACARDOSO
(TécnicoemGestãoEscolar)
WEUDESNERYDESANTANA
(Prof.Educ.Básica-LínguaPortuguesa)
ÉRICAMORAESDEOLIVEIRA
(Profa.Educ.Básica-Física)
MARIAPATRÍCIAM.M.DEBARROS
(Profa.Educ.Básica-Sociologia)
MARIADACONCEIÇÃOFERNANDESPEREIRA
(Mãedeestudante)MEMBRO
CONSELHOESCOLAR2018
Membronato-DiretoradaU.E.
Membronato-Vice-diretorada
U.E.
PRESIDENTEELEITO
MEMBRO
MEMBRO
Código INEP: 53011031
Escola: CEM 01 DE SAO SEBASTIAO
Dados da escola: Município : Brasília, Unidade Federativa : DF, Rede : Estadual
Localização: Urbana
Ato de autorização: Portaria nº. 03 de 12/01/2004
Endereço:Endereço: Quadra 202/203, Área Especial, Setor Residencial
Oeste, São Sebastião-DF
Telefone: Telefone: 3901-7707
Emails: [email protected] / [email protected]
Vias de acesso:
Rodovia DF-463, principal via de acesso a São Sebastião.
Acesso ao colégio à direita, na altura das quadras 202/203 do
Setor Residencial Oeste.
12
10º - Da caracterização física da Instituição3:
3 Dados do PDDE Interativo 2015/2016: http://pddeinterativo.mec.gov.br/.
Local de funcionamento da escola: Prédio escolar em área urbana
Forma de ocupação do prédio: Prédio Próprio não compartilhado
Água consumida pelos/as estudantes: Filtrada
Abastecimento de água: Rede pública
Abastecimento de energia elétrica: Rede pública
Esgoto sanitário: Rede pública
Destinação do Lixo: Coleta comum
Área verde
Banheiro adequado a estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida
Banheiro com chuveiro
Banheiro dentro do prédio
Sala de leitura
Cozinha
Dependências e vias adequadas a estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida
Despensa
Laboratório de informática
Pátio coberto
Pátio descoberto
Quadra de esportes coberta
Quadra de esportes descoberta
Sala de diretoria
Sala de professores
Sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE)
Sala de secretaria
Acesso à Internet: Sim - Internet Banda Larga
Árvores
Jardim
Falta coleta seletiva
Fumaça
Poeira
Poluição sonora
Desconforto térmico acima do aconselhável
Áreas com telhado de amianto
Acúmulo de lixo (patrimônio para devolução)
Bioma onde a escola está situada: Cerrado
A escola não possui ações e equipamentos que promovam o conforto térmico para as
salas de aula.
A escola possui umidificadores nas salas de aula (em estudo realizado na escola por
equipe especializada, o umidificador piora a sensação de calor, o ideal seriam
ventiladores)
A escola possui alguns ventiladores situados em áreas de apoio pedagógico.
A escola possui ar condicionado em duas salas de apoio pedagógicos.
Ações destinadas a promover o
conforto térmico na escola:
Em 2017, a escola iniciou parceria com projeto de extensão da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de Brasília para repenser o conforto térmico e acústico de suas
instalações.
Origem dos alimentos da alimentação
escolar: Recebemos gêneros alimentícios da Secretaria de Educação
Dependências existentes na Escola:
Áreas verdes existentes na escola:
Tipos de agentes poluidores na escola
ou em áreas próximas:
Equipamentos destinados a promover o
conforto térmico na escola:
13
3. Do diagnóstico da realidade escolar
11º - Das características social, econômica e cultural da comunidade.
A – Do levantamento socioeconômico e dos índices de escolaridade:
A população de São Sebastião, segundos dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal4
(CODEPLAN) de 2017, é de 99.525 habitantes, sendo que 69% estão na faixa etária entre 15 a 59 anos. A
renda média por pessoa é de R$967,00, um pouco mais que um salário mínimo no ano de 2017; 68% da
população se declara parda ou preta e 3.480 famílias são beneficiárias do Programa Bolsa Família.
Em termos de escolaridade, para aqueles/as que têm 25 anos ou mais: 4,7% da população ainda é
analfabeta, posicionando São Sebastião como a 8ª R.A. do Distrito Federal com maior índice de
analfabetismo; 40,5% não completaram o Ensino Fundamental, posicionando a R.A. como a 7ª com maior
população com este nível de ensino incompleto no DF; 8,9% têm apenas o Ensino Fundamental; 33,6%
completou o Ensino Médio, contudo apenas 12,60% da população tem nível superior, sendo a 13ª região
com menor índice de pessoas graduadas.
A partir dos dados elencados acima, conclui-se que São Sebastião apresenta baixa escolaridade
dentre a população do DF. É conclusivo o afunilamento drástico em todas as etapas de ensino na região,
sendo que mais de 14% das crianças que deixam o Ensino Fundamental não concluem o Ensino Médio e
menos de um terço das que o fazem irá completar o Ensino Superior.
No que tange à assiduidade e ao abandono, entre os jovens de 15 e 17 anos, na faixa etária do Ensino
Médio, a frequência escolar cai para 89% em comparação aos 99% da faixa do Ensino Fundamental e,
quando direcionamos o olhar para a faixa dos/das estudantes maiores de 18 anos, a queda é brusca, de
34,6%. No Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião, o abandono escolar variou em média, nos anos de
2015 e 2016, de 8% a 15% de estudantes por série, sendo o maior índice liderado nas turmas de 1º ano,
segundo dados sistematizados pela Regional de Ensino de São Sebastião em 2017 (CRE-São Sebastião -
UNIEB):
4 Fonte: CODEPLAN, disponível em: http://brasiliaemnumeros.codeplan.df.gov.br/.
Número de Matrículas (alunos) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
1ª Série EM 683 852 913 787 758 685 781
2ª Série EM 320 482 463 526 784 614 578
3ª Série EM 343 341 363 347 273 487 546
Total 1346 1675 1739 1660 1815 1786 1905
Taxas de Rendimento - Reprovação (%) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
1ª Série EM 41,3 34,3 25,2 20,3 27,4 11,4 11,8
2ª Série EM 22,6 23,7 23,4 28,8 28,9 6,8 7,1
3ª Série EM 19,3 8,9 7,5 14,4 15,4 3,2 5,6
Taxas de Rendimento - Abandono (%) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
1ª Série EM 8,1 3,7 25,3 12,2 3,7 14,9 12,5
2ª Série EM 8,8 1 10,3 7,8 4,0 10,4 10,1
3ª Série EM 6,7 6,3 5,2 7,5 0,0 9,6 8,1
Taxas de Rendimento - Aprovação (%) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
1ª Série EM 50,6 62 49,5 67,5 68,9 73,7 75,7
2ª Série EM 68,6 75,3 66,3 63,4 67,1 82,8 82,8
3ª Série EM 74,0 84,8 87,3 78,1 84,6 87,2 86,3
Distorção Idade-Série (%) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
1ª Série EM 40 53 55 46 46 41 45
2ª Série EM 32 34 40 41 47 36 35
3ª Série EM 18 30 27 29 26 28 30
14
A análise destes dados alarmantes de afunilamento aponta que apesar da implantação da
Semestralidade no Ensino Médio, das diretrizes de avaliação, determinações do Regimento Escolar da SEDF,
o índice de reprovação e abandono se mantém alto em contramão às políticas públicas nacionais de inclusão
ao direito à educação.
Tais dados colocam a gestão escolar e todos os órgãos colegiados da unidade de ensino em posição
de assumir para si o compromisso com práticas institucionais de ensino-aprendizagem que mudem
concepções de longa duração que endurecem as possibilidades de jovens de periferia e de jovens negros a
darem continuidade a seus estudos. Neste sentido, os padrões sociais de exclusão racial e socioeconômica
apontam para a necessidade da instituição pública de ensino trazer para o cotidiano questionamentos
raciais, socioeconômicos e aceitação a minorias no ambiente escolar na busca por conhecimento,
consciência e transformação a partir da educação, inclusive dados socialmente invisibilizados. Cabe à gestão
escolar sistematizar os dados escolares e trabalha-los junto às equipes pedagógicas com o objetivo de
aprimorar as práticas pedagógicas institucionais em prol de uma realidade de promoção do direito à
educação e de não cerceamento do mesmo, o que também é pertinente à equipe docente no trabalho de
regência, coordenação e outros espaços competentes (através dos órgãos colegiados, de pesquisas, debates,
projetos e outros formatos pedagógicos).
É com esta perspectiva que a Supervisão Pedagógica da U.E. apresenta os seguintes dados durante a
Semana Pedagógica de 2018:
Fluxo Escolar 2016 / 2017 / 2018 (Diurno):
1º ano Diurno:
Ano 2016 2017 2018
1º 636 465 419
2º 474 520 326
3º 391 408 412
TOTAL 1501 1393 1157
Alunos Matriculados
15
2º ano Diurno:
3º ano Diurno:
O aumento expressivo de reprovações no ano de 2017 nos três anos do Ensino Médio no período
diurno da escola trouxe novo horizonte de discussão sobre o papel da avaliação escolar, pois revela
concepções culturais arraigadas quanto ao processo e o objetivo da avaliação, entre outros, por exemplo, de
que cabe à escola selecionar os/as “melhores” estudantes no Ensino Médio. Contudo, é profícuo se
apropriar institucionalmente e na realidade do trabalho docente do que determina os documentos
norteadores de educação acerca da avaliação, incluindo o Regimento Escolar da SEDF. É importante o
entendimento institucional de que a retenção inibe o fluxo escolar, incidindo no abandono e na baixa
escolaridade social, sendo ainda que no último ano do Ensino Médio uma reprovação pode corroborar com
perda de oportunidades únicas no ano específico, como o acesso a bolsas do ProUni, acesso a vagas e cotas
do SiSU, ingresso à UnB pelo PAS. É necessário, portanto, que a avaliação seja refletida entre as equipes
pedagógicas como ferramenta e não fim, buscando munir os professores e professoras de instrumentos de
avaliação que facilitem e otimizem a análise do aprendizado, que apontem caminhos de solução para as
dificuldades encontradas, garantindo-lhes melhores condições de análise dos resultados do processo de
ensino-aprendizagem.
Em 2017, a U.E. obteve índice recorde em sua história de aprovações no PAS-UnB e de inscrições no
ENEM – o que também aumenta o número de estudantes atendidos/as no SiSU e ProUni. Tal resultado vem
do esforço, primeiro, do trabalho docente em sala de aula em seu acúmulo de no mínimo três anos de
trabalho, da interdisciplinaridade, da abordagem crítica de conteúdos e obras, de um amadurecimento
institucional pedagógico principalmente pela consolidação das equipes docentes e, segundamente, no
trabalho de promoção do acesso às inscrições aos exames e seleções, ao tipo de prova e às definições de
cotas em suas diferentes categorias (Lei 12.711/2012). A aliança entre estas duas dimensões é indispensável
16
para aumentar significativamente os índices de ingresso no Ensino Técnico e Ensino Superior, transformando
a realidade escolar de São Sebastião.
Por fim, o número de vagas escolares ofertadas aos/às jovens São Sebastião para o Ensino Médio
está aquém da real demanda desta população. Atualmente, a capacidade média das duas escolas que
ofertam os três anos do Ensino Médio Regular na cidade, juntas, é de 3.500 vagas.
Tal realidade cria contextos de pressão para lotação de salas de aula acima das estratégias de
matrícula das escolas, que já se encontra, por sua vez, acima do recomendado pelo Conselho Nacional de
Educação, de 30 alunos por sala para o Ensino Médio (Resolução CNE/CEB nº8/2010, p.44). Trata-se no
Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião de uma situação que atinge diretamente as condições de
trabalho do/a professor/a em sala de aula. Fora a dificuldade cotidiana de uma abordagem pedagógica em
acordo com as referências da SEDF por uma questão de escala, a escola detectou no último ano outros
problemas diretos relativos à densidade de estudantes por sala no período diurno: prejuízo à abordagem da
perspectiva diagnóstica e de aplicação de tais ferramentas no dia-a-dia devido ao tempo de conhecimento e
trabalho dos resultados no calendário; dificuldade de evolução no trabalho de munir o professor/a
institucionalmente da avaliação como instrumento de individuação do processo ensino-aprendizagem do
aluno; a associação com a insalubridade térmica e acústica durante os horários de aula, resultado apontado
em pesquisa predial realizada pela Universidade de Brasília em 2017 (Projeto Soluções Bioclimáticas-
FAU/UnB).
A carência de vagas incide também negativamente sobre a própria trajetória dos/das estudantes
matriculados/as muitas vezes por não conseguirem estudar em um turno ou localização que seja viável em
relação aos seus horários de trabalho, às atribuições familiares, com ênfase na maternidade, às condições de
mobilidade urbana e/ou ao endereço residencial considerando áreas rurais e sem acessibilidade.
No que tange à oferta de vagas, é patente: a responsabilidade gestora quanto à capacidade dos
prédios escolares, a estratégia de matrícula pautada nas metas dos Conselhos de Educação para a relação
quantitativa professor(a)/aluno(a), buscando melhorar a qualidade das condições de ensino-aprendizagem,
bem como o zelo pelo caráter pedagógico da modulação das cargas docentes; a sensibilização da
comunidade escolar quanto à necessidade de novas ofertas de vagas em novos prédios, novas escolas e
quadro de professor efetivo próprio para atender aos jovens de Ensino Médio da cidade – neste quesito, é
importante lembrar que a história do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião advém de uma luta da
comunidade por uma escola que atendesse tal público em 1995 (Título 2) e que cabe à comunidade escolar
responder a este legado de demanda e conquista por mais escolas públicas.
17
B – Estratégias do PPP que incidem sobre os índices de escolaridade:
Missão Situação-problema Avaliação Estratégias gerais Metas
3. Promover o conhecimento e a
motivação para a continuidade dos
estudos com vistas ao Ensino Técnico e
Superior. Com ações específicas
voltadas ao acesso a exames e provas:
simulados, inscrições e cotas.1. Diagnosticar os motivos da evasão
escolar.
4. Realizar ações específicas que
contemplem a trajetória escolar do/da
estudante que se aproxima ou passa
dos 18 anos, incluindo inscrição de
100% destes no ENCCEJA.
2. Manter o número de
estudantes/professor de acordo com o
indicado pelo Conselho de Educação.
3. Adequar o número de turmas da
U.E. às características da modulação na
Semestralidade e em respeito às
disposições prediais pedagógicas da
U.E. (máximo de 14 turmas por turno).
1. Garantir uma modulação que prime
pela contemplação do PPP e da
organização da grade horária escolar.
As estratégias de matrícula de cada
U.E. devem ser respeitadas para
buscar a consonância com o número
de estudantes por professor
previsto legalmente.
"Proporcionar uma
educação pública,
gratuita e
democrática,
voltada à formação
integral do ser
humano para que
possa atuar como
agente de
construção
científica, cultural e
política da
sociedade,
assegurando a
universalização do
acesso à escola e da
permanência com
êxito no decorrer
do percurso escolar
de todos os
estudantes." (PPP
da SEDF, p. 25)
2. Redefinir os critérios da retenção
escolar com base no desenvolvimento
das aprendizagens e na trajetória
individual de cada estudante.
3. Acolher os/as estudantes advindos
das diferentes trajetórias escolares,
priorizando a socialização aos
parâmetros do Ensino Médio.
5. Definir ações de inclusão do/da
estudante frente sua realidade
socioeconomica, escolar e individual.
Reavaliar os processos de
retenção e de condições que
levam ao abandono escolar,
com ênfase nas
especificadades das
diferentes faixas etárias.
Os fatores para a mudança na
frequência de uma modalidade
ensino para outra devem ser
averiguados junto à comunidade
escolar, são fatores diretamente
ligados ao abandono e à retenção. E
a variável de um público de
estudantes que estão em faixas
etárias diversas, aprensentando
índices próprios, deve ser
considerada na atenção para o
combate à evasão.
Dimunição da
frequência escolar no
Ensino Médio, com
agravamento da faixa
etária acima dos 18
anos.
1. Adequar o planejamento
pedagógico ao diagnóstico das
aprendizagens de novos/as
estudantes.
2. Promover ações de adaptação
dos/das estudantes provenientes do
Ensino Fundamental e garantir a
conclusão do Ensino Médio.
Cabe à comunidade escolar
redefinir seus rumos,
assumindo seu papel
protagonista na realidade
escolar da cidade, e iniciar
uma transformação na
trajetória dos/das estudantes
que se matriculam no Ensino
Médio da cidade, tendo
como foco os/as estudantes
que concluem o Ensino
Fundamental.
Os dados trazem o Centro de Ensino
Médio 01, junto ao C.E.D. São
Bartolomeu e C.E.D. São Francisco
que também ofertam Ensino Médio
Regular, para o epicentro de uma
crise na trajetória escolar dos
jovens de São Sebastião.
Afunilamento da
trajetória de
escolaridade do
Ensino Fundamental
para o Ensino Médio
e do Ensino Médio
para o Ensino
Superior em São
Sebastião.
Carência de vagas
para o Ensino Médio
Regular em São
Sebastião.
Trabalhar conjuntamente
com as escolas que ofertam
vagas de Ensino Médio na
cidade, CED São Bartolomeu
e CED São Francisco, para a
demanda de construção de
escola de Ensino Médio
Regular em Sebastião.
12º - Dos resultados de avaliação da aprendizagem e metas
A – Dos índices de participação e desempenho no ENEM:
Atualmente, o mais fiável avaliador do Ensino Médio no Brasil é o Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM) executado pelo Ministério da Educação (MEC), também se tornou uma das mais oportunas
ferramentas de acesso de jovens da escola pública ao Ensino Técnico e Ensino Superior através do Sistema
de Seleção Unificada (Sisu). O Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião estabelece como objetivo
pedagógico a melhora no desempenho de seus estudantes, medidos pelos índices advindos da Teoria de
Resposta ao Item (TRI) empregada na avaliação do ENEM e no Simulado ENEM da Secretaria de Educação do
Distrito Federal.
A consolidação de dados da Regional de Ensino de São Sebastião (CRE-São Sebastião - UNIEB)
fornecidos às U.E.s em 2017 permite avaliar a adesão e desempenho dos/das estudantes da escola no ENEM
entre 2010 e 2015:
18
Os dados apontam para uma crescente adesão dos/das estudantes à inscrição do ENEM no período
analisado. Contudo, em comparação a escolas públicas de maior desempenho na TRI5, ficou evidente a
necessidade de um trabalho de metas para promoção da participação no exame, como mostram os dados a
seguir de 2015 levantados por professores do/as do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião:
As escolas comparadas que têm maior taxa de adesão ao exame em 2015, CEM Setor Leste e CEM
Asa Norte, são duas U.E.s destaques nos níveis de proficiência dados pela TRI no mesmo ano, denotando que
o trabalho de sensibilização quanto à importância do exame está vinculado a um projeto pedagógico no
quesito das aprendizagens e avaliação:
Desta forma, os dados e microdados do ENEM e do Simulado ENEM da SEDF se tornam referências
para o planejamento pedagógico do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião e embasam a organização
escolar, a estrutura curricular e a reestruturação de metas para o ensino aprendizado na U.E. com o objetivo
de fomentar o acesso de nossos/as estudantes ao Ensino Superior e ao Ensino Técnico.
Tal preparação de toda instituição para olhar para tais dados, estabelecer novas metas e trabalhar
para alcança-las não deve e nem pode ser mecânica, pois que seria contraproducente quanto ao objetivo fim
5 É importante frisar que ao elencar outras escolas públicas no PPP, não há o intuito e nem o resultado de rankeamento, mas o cumprimento do objetivo de procurar boas práticas educativas dentro da rede pública como exemplo.
ENEM 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Taxa de Participação (%) 63 53 61 67 76 75
Média de Ciências Humanas (pontos) 540 470 518 505 555 542
Média de Ciências da Natureza (pontos) 471 443 447 449 488 462
Média de Linguagens e Códigos (pontos) 516 514 487 485 515 496
Média de Matemática (pontos) 482 484 483 479 459 446
Média de Redação (pontos) 599 547 512 511 505 517
Simulado ENEM 2015 2016
Taxa de Participação (%) 66%
Média de Ciências Humanas (pontos) 470 483
Média de Ciências da Natureza (pontos) 426 423
Média de Linguagens e Códigos (pontos) 444 484
Média de Matemática (pontos) 434 473
Média de Redação (pontos) 533
CÓDIGO DA
ENTIDADENOME DA ENTIDADE
MÉDIA
2015
Percentual
de todos
alunos
NÍVEL 1
Percentual
de todos
alunos
NÍVEL 2
Percentual
de todos
alunos
NÍVEL 3
Percentual
de todos
alunos
NÍVEL 4
Percentual
de todos
alunos
NÍVEL 5
53011031 CEM 01 DE SAO SEBASTIAO 492,95 34,20 43,25 20,49 1,57 0,49
53001206 CEM SETOR LESTE 551,18 16,16 35,80 37,00 8,71 2,34
53001010 CEM ASA NORTE - CEAN 542,91 19,90 34,54 35,77 8,25 1,55
TRI ENEM 2015 - MÉDIA DE ÁREAS
19
deste PPP. Trabalhar com a perspectiva do ENEM e do PAS-UnB não pode ser um fim no planejamento
pedagógico da U.E., mas sim um meio para consolidação das Diretrizes da Semestralidade e da Avaliação
Formativa. O uso destas perspectivas enquanto ferramenta para o amadurecimento pedagógico da
instituição está presente em diferentes projetos específicos elencados neste PPP e demonstrou ser
estratégia profícua para organização pedagógica institucional da escola.
B – Estratégias que incidem no acesso ao Ensino Técnico e Superior:
ObjetivoSituação-
problemaEstratégias Metas
1. A inscrição de 100% dos estudantes da U.E. regularmente matriculados no 3º ano no ENEM.
2. A inscrição de 80%, em escala progressiva para cada ano, contemplando 100% dos inscritos na etapa
anterior, de estudantes de cada ano no PAS-UnB, com estratégia específica e exaustiva para uso do
direito à isenção de taxa.
3. Estimular a participação e os estudos do corpo discente acerca da avaliação diagnóstica e
formativa, dos currículos e matrizes, do direito às cotas, realizando: formações específicas sobre
as possibilidades de trajetória estudantil no ENEM, Sisu e PAS-UnB no início de todos os anos;
formações específicas sobre estratégias de prova nas vésperas do ENEM e PAS-UnB e nas
vésperas da prova Multi; oficinas de formulação de itens; palestras sobre currículo, TRI e
microdados, avaliação diagnóstica e formativa; palestras sobre cotas, isenções e inscrições.
1. Estabelecer sistema de ensino-aprendizagem focado no desenvolvimento de habilidades e
competências: 2017 - sensibilização, introduções teóricas e tecnológicas. O ano inicia com
formação, sensibilização e planejamento de objetivos de aprendizagem e é finalizado com as
ferramentas de análise de microdados da prova Multi; 2018 - amadurecimento teórico da
persepectiva formativa e consolidação curricular. O ano inicia com formação e planejamento de
objetivos de aprendizagem com vistas à consolidação do currículo escolar composto de
objetivos de aprendizagem e com a aplicação da perspectiva diagnóstica e é finalizado com a
análise madura dos microdados da prova Multi e com a introdução da avaliação por
competências e habilidades dentro de ações sobre resultados diagnósticos; 2019 - individuação
estudantil da avaliação por habilidade e competências. O ano incia com o planejamento sobre o
currículo escolar em perspectiva formativa e é finalizado com o uso das ferramentas de análise
de microdados em diferentes instrumentos de avaliação, realizando a individuação do/a
estuante no processo ensino-aprendizagem.
2. Realinhamento constante entre planejamento e avaliação nas reuniões de coordenação e
reuniões de conselho de classe por meio de avaliação das avalições: uso sistemático e
planejado da perspectiva diagnóstica e formativa durante todo o ano letivo.
"Elevar o
desempenho da
escola em exames
de avaliação do
ensino e em
processos de
seleção para Ensino
Superior e Técnico,
estabelecendo
sistema interno de
metas, avaliação,
análise e resultados
acerca da formação
do/a estudante,
considerando os
mecanismos de
Gestão Democrática
e juntamente ao
SOE." (Plano de
Trabalho de Gestão
2017-2019)
Fomentar o acesso dos/das
estudantes ao Ensino Superior e
Ensino Técnico, por meio do
estímulo, formação, informação
específicos.
Adesão
mediana ao
ENEM,
adesão baixa
ao PAS-UnB.
Alinhar o planejamento docente à
produção e análise da avaliação,
estabelecendo e analisando
parâmetros de progressão da
aprendizagem a partir de
resultados avaliativos internos
(prioritariamente Prova Multi e
Avaliação Diagnóstica) e externos
(prioritariamente ENEM, PAS e
Simulado-ENEM da SEDF, Avaliação
Diagnóstica SEDF), considerando os
infra-dados da escola e partindo de
estratégias pedagógicas
consolidadas para orientar e
respaldar o trabalho das equipes
pedagógicas.
Desempenho
majoritário
na
proficiência
de Nível 2
pela TRI do
ENEM.
Desdobram-se destas estratégias, ações de caráter englobante da relação planejamento-avaliação na
organização da U.E. que estão sistematizadas nos projetos pedagógicos componentes do presente PPP.
20
4. Da função social da escola:
13º - São funções sociais do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião:
A. Garantir a compreensão crítica do papel social e político da escola pública junto à
comunidade escolar em consonância com a Constituição Democrática de 1988 e com os
tratados de Direitos Humanos dos quais o Brasil é signatário;
Referência: “Proporcionar uma educação pública, gratuita e democrática, voltada à
formação integral do ser humano para que possa atuar como agente de construção
científica, cultural e política da sociedade, assegurando a universalização do acesso à
escola e da permanência com êxito no decorrer do percurso escolar de todos os
estudantes.” (Projeto Político Pedagógico da SEDF, p. 25).
B. Garantir o diálogo e a relação de troca com a comunidade escolar para uma educação
libertadora e inclusiva com fins à transformação política das realidades de desigualdade
social, em suas transversalidades, e à garantia dos processos democráticos na escola e na
sociedade;
Referência: “buscar conhecer, intervir e alterar o território no sentido de torná-lo cada vez
mais humanizado” (Projeto Político Pedagógico da SEDF, p. 31).
C. Formar estudantes para a cidadania, para o fortalecimento da consciência democrática e para
a inclusão social;
D. Promover o ensino público de qualidade com a finalidade de garantir aos/às estudantes
condições formativas e curriculares para o acesso à continuidade dos estudos, nos níveis do
Ensino Técnico e Ensino Superior, e à inserção no mercado de trabalho;
E. Promover uma visão humana das relações sociais que envolvem a comunidade escolar,
priorizando o olhar sobre o educando como pessoa humana, garantindo o desenvolvimento
da autonomia intelectual, a formação ética e o pensamento crítico, com valorização do
protagonismo jovem na política, na sociedade e na cultura.
21
5. Dos princípios orientadores das práticas pedagógicas
18º - São princípios orientadores das práticas pedagógicas do Centro de Ensino Médio 01 de São
Sebastião:
A. A rotina escolar e qualquer decisão referente à U.E. estão submetidas à perspectiva humana
das relações de ensino-aprendizagem;
Referência: É imprescindível para o cumprimento da função social da escola, a compreensão de que
a educação engloba todos os aspectos da organização escolar e de que as decisões e
procedimentos da rotina escolar também devem ser entendidos e problematizados enquanto eixos
da ação educativa: “garantir que os processos pedagógicos sejam soberanos e que os processos
administrativos estejam ao seu serviço.” (Projeto Político Pedagógico da SEDF, p.12); “Em uma
acepção mais ampla, a educação acontece em todos os campos da escola e em seu entorno e é
protagonizada por todos aqueles que, intencionalmente, transformam sua rotina de trabalho em
ação educativa.” (Idem, p.27).
B. O ensino-aprendizagem deve ser entendido e exercido como processo pautado no diálogo, na
troca de saberes e na promoção da autonomia;
Referência: Perspectiva libertadora da educação enquanto processo filosófico dialógico
transformador das realidades e da consciência humana prevista nos documentos oficiais da SEDF.
C. A organização escolar e das equipes deve ter como prioridade a atenção à relação docente-
estudante em sua autonomia e enquanto pilar do processo ensino-aprendizagem;
D. Respeito e promoção da cultura democrática através do reconhecimento e legitimação dos
órgãos colegiados e da participação ativa de todos os segmentos da comunidade escolar nas
definições e encaminhamentos;
E. Fortalecimento e aplicação dos eixos norteadores da educação básica no Brasil e no Distrito
Federal com atenção devida aos processos de construção democrática dos parâmetros de
ensino-aprendizagem;
F. O respeito, a promoção e a consolidação das políticas de afirmação para inclusão racial e
social no que tange o direito à educação;
G. Ensino Médio voltado à cidadania, à continuidade dos estudos e à preparação para o mercado
de trabalho;
H. Construção e fortalecimento do Currículo da U.E. a partir dos princípios pedagógicos do
Currículo em Movimento da SEDF, das Diretrizes da Avaliação da SEDF e do PPP da U.E. em
consonância com a realidade escolar e com a realidade social e cultural dos/das estudantes
do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião.
19º - Das referências gerais aos princípios orientadores das práticas pedagógicas:
22
A. Compreensão e promoção dos princípios da educação, da educação básica e do Ensino Médio
na LDB6:
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais
de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.; (...) Art. 22. A educação básica
tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.;
(...) Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá
como finalidades: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação básica para o trabalho
e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III - o aprimoramento
do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico; IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos
dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
B. Cidadania, diversidade e sustentabilidade humana:
Em consonância com o PPP da SEDF, a aplicabilidade dos Eixos Transversais para a promoção dos
Direitos Humanos e da Educação Inclusiva: “(...), a formação deve caminhar para que os sujeitos
tenham a capacidade de atuar com ética; possam conviver em sociedade e desenvolvam a sua
capacidade de se autocompreender e compreender o mundo em que vivem, para nele agir como
promotores da justiça social e ambiental. Além disso, há que se pensar no desenvolvimento
inclusivo, segundo o qual a ruptura com algumas representações sociais, fomentadoras da
discriminação e do preconceito; o exercício da alteridade e da resiliência, acompanham
transversalmente o processo de escolarização.” (Projeto Político Pedagógico da SEDF – Professor
Carlos Mota, p. 28).
6 Lei nº 9.394 de 1996 - Lei de diretrizes e bases da educação nacional.
23
6. Dos objetivos pedagógicos
20º - São objetivos pedagógicos gerais do CEM 01 de São Sebastião:
A. Garantir e promover o “reconhecimento e aceitação da diversidade e da realidade concreta
dos sujeitos do processo educativo, das formas de produção, dos processos de trabalho e das
culturas a eles subjacentes”7, zelando pela “educação em direitos humanos como princípio
nacional norteador”8;
B. Democratizar e sistematizar a construção de eixos pedagógicos e de metas pedagógicas em
consonância com o Currículo em Movimento e as Diretrizes da Semestralidade e de Avaliação
da SEDF;
C. Estabelecer o ensino-aprendizagem como eixo prioritário de decisões da instituição, sua
rotina e Regimento Interno;
D. Elevar a aprendizagem e o ensino por análise de resultados (internos e externos)
estabelecendo metas específicas de progressão de participação e de desempenho no ENEM e
no PAS-UnB;
E. Sensibilizar a comunidade escolar e garantir os meios de qualidade de trabalho para a
Educação Inclusiva para estudantes com deficiência(s), Transtorno Global do
Desenvolvimento (TGD) e com Altas Habilidades/Superdotação;
F. Promover a participação efetiva da comunidade escolar através de parceria com grupos de
cultura, com a família, com instituições públicas de ensino, buscando criar condições para
promoção de uma educação construtiva e justa através de um trabalho coletivo e
transformador.
21º - São objetivos pedagógicos específicos de orientação dos Projetos da U.E. (Título 12):
1. Analisar o que deu e o que não deu certo no ano anterior para ajustar e corrigir os rumos da
rotina pedagógica, planejando e implementando soluções, novas ações e consolidando as
boas práticas;
2. Analisar os dados do ano anterior referentes a: aprovação/reprovação/abandono por
sala/turma; microdados ENEM e Simulado ENEM, microdados Multi; taxas de inscrição PAS e
ENEM, taxas de acesso ao Ensino Técnico e Superior via Sisu, uso devido do direito às cotas
(Lei 12.711/2012) e taxas de aprovação do PAS;
3. Rediscutir e garantir a aplicabilidade do PPP da U.E., estabelecendo espaços de avaliação e
monitoramento das metas;
4. Definir calendário escolar semestral e anual e estabelecer a rotina escolar com prioridade
pedagógica das relações de ensino-aprendizagem;
7 Currículo em Movimento da Educação Básica – Ensino Médio, p. 12. 8 Idem, p.11.
24
5. Planejar diagnóstico, intervenções, projetos, objetivos de aprendizagem e critérios de
avaliação de acordo com Currículo em Movimento, Currículo da U.E. e PPP da U.E.;
6. Realizar a formação continuada do corpo docente no sentido de garantir os objetivos e metas
contidos no PPP da U.E.;
7. Apresentar como e quando ocorrerá a avaliação institucional;
8. Planejar e instituir o Conselho de Classe de acordo com as orientações do PPP e do Regimento
Escolar da SEDF;
9. Integrar novos docentes com toda a equipe pedagógica;
10. Avaliar e definir estratégias de aplicabilidade do Regimento Escolar da U.E. no cotidiano
escolar;
11. Promover o diálogo entre as equipes da U.E. com equipes de outras escolas públicas e
instituições públicas de ensino, bem como com grupos culturais e artísticos da cidade de São
Sebastião;
12. Promover a socialização e a inclusão de novos/as estudantes da U.E. ao Ensino Médio;
13. Apresentar aos/às discentes o calendário escolar e o PPP da U.E.;
14. Reafirmar os preceitos do Regimento Escolar da U.E. perante a Comunidade Escolar;
15. Diagnosticar os patamares de aprendizagem dos/das estudantes matriculados/das;
16. Intervir nas dificuldades e defasagens de aprendizagem indicadas na Avaliação Diagnóstica,
realizando reagrupamentos interclasse e intraclasse de acordo com as Diretrizes da
Semestralidade;
17. Apropriar a comunidade escolar de novas tecnologias para dar suporte aos/às estudantes,
criando estratégias de envolvimento com o espaço escolar;
18. Envolver a comunidade escolar em diferentes metodologias e espaço-tempo de ensino-
aprendizagem;
19. Promover a autonomia na trajetória acadêmica dos/das estudantes;
20. Fortalecer a relação do jovem de Ensino Médio com a escola.
21. Criar meios para motivar os/as estudantes a participarem ativamente das atividades
desenvolvidas em sala de aula, com foco no desenvolvimento de habilidades artísticas;
22. Promover uma ação pedagógica para que o/a estudante lance mão dos conhecimentos
aprendidos para utilizá-los em atividades extraclasse e em sua prática escolar;
23. Intervir sobre as defasagens e dificuldades de aprendizagem, principalmente no que tange à
Matemática a partir de ações de reagrupamento e projetos de habilidades criativas;
24. Estimular estudantes a verem suas dificuldades e opções para superá-las de forma prática,
trabalhando os medos, angústias e ansiedades, para uma consciência de que é possível
estudar e aprender Matemática “brincando”;
25
25. Estimular a compreensão da importância e a relação intrínseca entre a Filosofia, as Artes, a
História e as outras ciências no desenvolvimento da Matemática;
26. Promover a inclusão e a participação dos/das estudantes da U.E. na Semana Nacional de
Ciência e Tecnologia do Governo Federal.
27. Despertar o interesse dos/as estudantes pelos idiomas dos componentes de Língua
Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol);
28. Promover a expressão, o desenvolvimento de ferramentas sócio cognitivas sobre os próprios
sentimentos e a socialização do corpo discente;
29. Promover a autonomia estudantil no desenvolvimento de habilidades e competências
complexas ligadas à criatividade e solução de problemas;
30. Promover a escrita e a expressão de forma desprendida, autônoma e protagonista;
31. Positivar a relação entre planejamento e avaliação;
32. Definir o escopo curricular trabalhado no C.E.M. 01 de São Sebastião com base no Currículo
em Movimento, nas Diretrizes da Semestralidade, nas Diretrizes de Avaliação e na Taxonomia
de Bloom, traçando os objetivos de aprendizagem que norteiam o trabalho pedagógico;
33. Organizar os resultados e desempenho do corpo discente para avaliação das aprendizagens;
34. Adequar o planejamento, a avaliação e a organização pedagógica da escola aos parâmetros
nacionais de avaliação do ensino, às novas tendências avaliativas, fazendo valer as Diretrizes
Avaliativas da SEDF;
35. Preparar os/as estudantes para melhor desempenho no ENEM e em outros exames medidos
pela TRI.
36. Promover a interdisciplinaridade;
37. Superar os limites dos plano de ensino do/da professor para o desenvolvimento de
habilidades múltiplas, autonomia e protagonismo estudantil;
38. Contemplar conteúdos transversais do Currículo em Movimento e do calendário oficial da
SEDF em execução de projetos pedagógicos específicos;
39. Promover a autonomia na trajetória acadêmica dos/das estudantes mediante o exercício de
escolha de estudos e projetos; 38. Promover reagrupamentos e intervenções a partir de
avaliação diagnóstica e dos resultados da prova Multi;
40. Preparar os/as estudantes para melhor desempenho em exames que promovem o acesso ao
Ensino Técnico e ao Ensino Superior, com prioridade ao ENEM e ao PAS-UnB;
41. Contribuir para o desenvolvimento de habilidades de liderança e o conhecimento da
linguagem do Direito e das Relações Internacionais;
42. Estimular o debate acadêmico e colaborar para a formação de um/a cidadão consciente do
seu papel na sociedade atual;
26
43. Preparar os/as estudantes quanto às regras, às técnicas de moderação de debates, aos guias
de estudos e às dinâmicas ligadas ao funcionamento de organismos internacionais de direito
e instituições do poder legislativo;
44. Estimular o desenvolvimento dos pilares da educação: aprender a conviver, aprender a fazer,
aprender a pensar e a conhecer, aprender a ser, aprender a empreender e aprender a
transcender;
45. Promover a integração entre estudantes, professores, funcionários, pais e comunidade
oportunizando a integração escola, família e comunidade;
46. Desenvolver os valores éticos, exercitar a solidariedade, cultivar o cuidado com o meio
ambiente, praticar a reutilização de materiais;
47. Desenvolver o espírito participativo como atitude positiva e enriquecedora da formação do
cidadão;
48. Desenvolver aspectos culturais, ecológicos, lúdicos, sociais e comunitários em parcerias com
grupos culturais e outras instituições públicas de ensino;
49. Compreender e aplicar conhecimentos relativos à história e à realidade das relações raciais no
Brasil e no mundo, com foco nos aspectos sociais, políticos, culturais, artísticos e econômicos
que envolvem a diáspora negra e sua diversidade cultural, os racismos do colonialismo aos
dias atuais e a luta dos/as negros/as pela liberdade material e de pensamento;
50. Envolver a comunidade escolar na conscientização da Lei nº 12.519/2011;
51. Aplicar a Lei 10.639/2003 de forma direta (em componentes curriculares específicos),
interdisciplinar, multidisciplinar e afirmativa no currículo da U.E.;
52. "Motivar e envolver os/as estudantes, incentivando-os à prática da Educação Física e de seus
conteúdos como instrumento de inclusão social para contribuir na formação integral do
estudante como ser social e participante estimulando sua corporalidade, o trabalho em
equipe e o respeito às regras (...) Possibilitar a participação dos alunos em atividades que
desenvolvem as dimensões afetiva, cognitivas, motoras e socioculturais, bem como a
cooperação" (Fonte: http://cemacezarina.blogspot.com.br);
53. Garantir o diálogo e o atendimento cuidadoso e atencioso às famílias;
54. Inserir as famílias no processo avaliativo;
55. Garantir a informação dos processos de dependência, avaliação, Regimento Interno da U.E. e
rotina escolar para as famílias;
56. Promover o ato de leitura (clássicos e contemporâneos) como o principal meio para se
conquistar senso crítico, capacidade de interpretação e ferramentas para iniciar o processo
de escrita e expressão de forma desprendida, autônoma e protagonista.
27
7. Das concepções teóricas que fundamentam as práticas pedagógicas
22º - Da Pedagogia dos Multiletramentos9:
A Pedagogia dos Multiletramentos pauta a diversidade de linguagens e culturas como paradigmas
do trabalho escolar, concebendo a aprendizagem como “processo de formação de cidadãos
críticos em relação às diversas realidades e pontos de vista construídos em diversos textos que
circulam na sociedade” (Currículo em Movimento para o Ensino Médio, p. 20). A Pedagogia dos
Multiletramentos objetiva formar leitores de mundo que questionem e reconheçam a
reprodução ideológica dos diferentes textos e, nesta perspectiva, visa o empoderamento do/a
estudante no conhecimento para o exercício da cidadania (Idem).
23º - Da Pedagogia Histórico-Crítica
A Pedagogia Histórico-Crítica pauta os sujeitos como centrais na construção da história a partir
das relações sociais e da relação ser humano e natureza, concebendo a prática social dos
estudantes como elemento para problematização da escola e da sala de aula através da
linguagem como mediadora da transformação da prática social. Pedagogia Histórico-Crítica
objetiva o reconhecimento do educando enquanto sujeito do processo educativo e seu lugar na
aprendizagem a partir da diversidade (Currículo em Movimento da Educação Básica Pressupostos
Teóricos, p. 32).
24º - Da Psicologia Histórico-Cultural
Pauta a organização escolar a partir do reconhecimento das práticas sociais da comunidade
escolar, concebendo a aprendizagem como tendo seu ponto de partida na identificação da
prática social, possibilitando o diálogo entre os diversos saberes que, por sua vez, é condição para
a construção de conhecimento. A Psicologia Histórico-Cultural objetiva a catarse e a síntese como
outra expressão da prática social a partir do processo dialético do ensino-aprendizagem
(Currículo em Movimento da Educação Básica Pressupostos Teóricos, p. 33 e 34).
25º - Dos Eixos Transversais do Currículo em Movimento:
Os Eixos Transversais do Currículo em Movimento pautam a Educação para a Diversidade,
Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade
(Currículo em Movimento da Educação Básica Pressupostos Teóricos, p. 36). Os Eixos
Transversais do Currículo em Movimento concebem as narrativas historicamente negligenciadas
em sua relevância social, com o objetivo de tornar o currículo mais reflexivo e menos normativo.
Dentro dos projetos pedagógicos do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião, tais eixos são
9 “O termo multiletramentos foi proposto pelo Grupo de Nova Londres em 1996 e deu-se, também, pelo entendimento de que a escola deve dar lugar ao pluralismo cultural e semiótico (diversas linguagens), em contraposição à intransigência com a diversidade.” (Currículo em Movimento para o Ensino Médio, p. 20).
28
contemplados com atenção às desigualdades de raça, etnia, classe, sexo e de diferença física
e/ou cognitiva.
26º - Dos princípios estéticos, políticos e éticos das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio (Resolução CNE/CEB Nº 3/1998, Artigo 9º):
A. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio concebem a Estética da Sensibilidade
como orientação para a criatividade, invenção, curiosidade, afetividade e construção de
identidade em contexto de dúvida, questionamento e diversidade com objetivos à “liberdade
responsável” em oposição a uma cultura educacional que primaria pela repetição e
padronização.
B. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio concebem a Política da Igualdade
como orientação para o reconhecimento dos Direitos Humanos e noção de cidadania no Estado
Democrático de Direito, trazendo a escola e a educação para a responsabilidade quanto ao
exercício da igualdade e no combate das formas discrimantórias.
C. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio concebem a Ética da Identidade
como orientação para o acolhimento da alteridade e para a solidariedade, trazendo a escola
como protagonista na construção de “identidades sensíveis e igualitárias (...), praticando um
humanismo contemporâneo” em exercício de superação de “dicotomias entre o mundo da moral
e o mundo da matéria, o público e o privado”.
27º - Da Teoria das Competências 10
As Teorias das Competências pautam a resolução de problemas como superação adaptativa a
partir de uma mobilização cognitiva que, diante de diferentes e novos contextos, mobiliza novas
competências e o diagnóstico de um limite alcançado é índice para o desenvolvimento de
competências ainda não construídas. A avaliação se torna então estratégia facilitadora do
trabalho do/da professor/a em sala de aula, tanto para individualização do processo de
aprendizagem quanto para o feedback sobre as escolhas metodológicas e de conteúdo. As
Teorias das Competências concebem a aprendizagem através da associação dos sujeitos com
suas potencialidades diante das relações que estabelecem com seu meio, reconhecendo as
competências desenvolvidas fora da relação professor/a-estudante como conjunto cognitivo a
ser considerado no processo ensino-aprendizagem. As Teorias das Competências objetivam o
“domínio prático de tarefas e de situações” a partir de conteúdos trabalhados em função de
habilidades.
10 Philippe Perrenoud é o teórico-fundador da Teoria das Competências, estas podem ser entendidas como capacidade de mobilizar recursos cognitivos para solucionar problemas (Fonte: Teorias da Aprendizagem, Philippe Perrenoud e a Teoria das Competências, p. 150).
29
Explicação: As Teorias das Competências torna-se pressuposto teórico que auxilia na
construção e implementação de ferramentas reflexivas sobre o processo ensino-
aprendizagem, possibilitando ações que contemplem objetivos do presente PPP: (Objetivo
Geral – 20º Parágrafo) elevar a aprendizagem e o ensino por análise de resultados (internos
e externos) estabelecendo metas específicas de participação e desempenho na prova
Multi, no ENEM e no PAS-UnB ; positivar a relação entre planejamento e avaliação no
sentido de responder às Diretrizes de Avaliação Educacional da SEDF nas dimensões da
aprendizagem, institucional e em larga escala, principalmente no que tange ao uso dos
conceitos de objetivos de aprendizagem e critérios de avaliação enquanto ferramentas
didáticas e reflexivas (Objetivos Específicos – 21º Parágrafo). Tal concepção teórico-
metodológica lança luz sobre a construção de um currículo que tenha menos foco na
quantidade de conteúdos, mas sim nas habilidades que envolvem seu domínio. Essa
mudança de foco permite que os conteúdos possam ser repensados por uma lógica menos
elitista, e sim mais democrática e dialógica, no que tange ao capital simbólico da
reprodução de conhecimentos, trazendo o desafio do enfrentamento às desigualdades
sociais para uma matriz curricular que tem como eixo o desenvolvimento cognitivo. Por
fim, a avaliação por competências embasa as matrizes curriculares de avaliações centrais
para o futuro educacional e/ou profissional de estudantes de Ensino Médio, tais como
ENEM e PAS-UnB, fazendo urgente a familiaridade dos/das docentes e de toda equipe
pedagógica da U.E. com tal linguagem.
28º - Da Taxonomia de Bloom Revisitada11:
A Taxonomia de Bloom pauta a definição de objetivos de processos educacionais e os relaciona à
hierarquização (do mais simples ao mais complexo) de domínios específicos do desenvolvimento
cognitivo, afetivo e psicomotor. A Taxonomia de Bloom concebe um sistema de referências de
congruência para a aplicação de objetivos de aprendizagem no processo de ensino e de
avaliação. A Taxonomia de Bloom objetiva tanto a padronização da linguagem sobre os objetivos
de aprendizagem como a possibilidade da contextualização local na definição de conteúdos
curriculares.
Explicação: A Taxonomia de Bloom Revisitada é eixo teórico-metodológico da organização
curricular do C.E.M. 01 de São Sebastião, estruturada em objetivos de aprendizagem no
domínio dos conteúdos e realização dos princípios teóricos do Currículo em Movimento da
SEDF. A Taxonomia de Bloom é concebida neste PPP como ferramenta de efetivação dos
11 “A taxonomia trouxe a possibilidade de padronização da linguagem no meio acadêmico e, com isso, também novas discussões ao redor dos assuntos relacionados à definição de objetivos instrucionais. Neste contexto, instrumentos de aprendizagem puderam ser trabalhados de forma mais integrada e estruturada, inclusive considerando os avanços tecnológicos que podiam prover novas e diferentes ferramentas para facilitar o processo de ensino e aprendizagem.” (Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010, p.423).
30
conceitos de ‘objetivos de aprendizagem’, ‘critérios de avaliação’, ‘competências e
habilidades’ no alinhamento pedagógico da relação planejamento-avaliação na U.E..
31
8. Da organização do trabalho pedagógico da escola
29º - Do calendário e horário escolar:
A. A U.E. adota conforme descrevem as Diretrizes da Semestralidade da SEDF: a semestralidade para
Ensino Médio, contemplada também nos projetos curriculares de Prática Diversificada da U.E.
(Consciência Negra com carga horária de 2 horas/aula no Bloco II, Redação para o ENEM com carga
horária de 1 hora/aula no Bloco II, e Ciência e Tecnologia Aplicadas com carga horária de 1 hora/aula
no Bloco I); e anualidade nos componentes curriculares de Língua Portuguesa, Matemática e
Educação Física (para este, a anualidade se dá apenas nos turnos diurnos).
B. O calendário escolar tem como eixos de organização: o Calendário Anual oficial da SEDF com
adaptações da U.E. para o atendimento da semestralidade; o desenvolvimento dos projetos
pedagógicos contidos no PPP da U.E., considerando institucionalmente as etapas de planejamento,
desenvolvimento, culminância e avaliação de cada projeto no ano letivo.
C. A organização dos horários segue a carga horária/aula das Diretrizes da Semestralidade, com
prioridade para horários duplos em componentes com carga horária a partir de 3 horas/aula, e com a
liberdade e autonomia de realização de horários especiais por períodos determinados durante o ano
letivo para realização de reagrupamentos e projetos previstos neste PPP.
D. Os intervalos são definidos pelas equipes de cada turno com vistas a melhor atendimento das
especificidades do público de cada turno.
30º Da organização do espaço escolar:
A. As aulas são realizadas em salas-ambiente para os componentes curriculares e projetos e,
mediante reserva, em salas específicas de apoio à sala de aula tais como Laboratório de Informática,
Sala de Leitura, Cineclube, Galpão, Laboratório de Exatas;
Situação Problema: É objeto de atenção institucional a carência de salas de aula para o
componente curricular Educação Física nos turnos diurnos, o que culmina na falta de
condições adequadas de trabalho para os/as professores/as do componente;
Situação Problema: O alto número de cargas residuais pela quantidade de turmas não
compatíveis com uma modulação para a Semestralidade provoca quebra na divisão das
salas ambiente e prejuízo às turmas de carga residual que, por vezes, não usufruem da
ambiência, incidindo também em condições desiguais para a qualidade do trabalho.
Estratégia de solução: a falta de salas de aula deve ser aspecto levado em consideração na
construção da Estratégia de Matrícula e, consequentemente, ter efeitos na Modulação
anual da U.E. para a redução de turmas em acordo com a Semestralidade para o número
máximo de 14 turmas por turno.
B. Os atendimentos para estudantes do Ensino Especial e Sala de Recursos se dão em salas próprias
respectivas;
32
C. O atendimento do S.O.E., da coordenação, da supervisão e da direção a estudantes e familiares
deve se dar em sala própria e, mediante reserva, em ambientes específicos de apoio tais como
Laboratório de Informática, Sala de Leitura, Cineclube, Galpão, Quadra;
31º Das atuações na U.E.
A. A atuação de Educadoras Sociais Voluntárias (ESV) é destinada prioritariamente ao
acompanhamento de estudantes portadores de necessidades especiais e, na ausência desta
demanda, em atividades de apoio pedagógico em atendimento ao corpo discente junto à
coordenação pedagógica;
B. O trabalho do Serviço de Orientação Educacional (S.O.E.) na U.E. é central no cotidiano escolar,
pautado em plano de trabalho próprio e no desenvolvimento e aplicabilidade de todos os objetivos e
metas do PPP;
C. A Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem conta com uma pedagoga itinerante, o
atendimento a estudantes deve ser realizado com atendimento no contraturno a partir dos
encaminhamentos das equipes da U.E. e da C.R.E.;
D. Os/As professores/as readaptados/as atuam a partir de Plano de Trabalho próprio que atende a
carências de desenvolvimento de projetos da U.E. bloqueadas na escolha de carga em cumprimento
a Portaria própria.
32º Da relação escola-comunidade
A. A Relação escola-comunidade pauta-se no respeito e na integração para o acompanhamento dos
aprendizados e da educação para a cidadania. A gestão escolar, bem como a coordenação e corpo
docente estão prontos e aptos para o atendimento cuidadoso aos/às estudantes e às famílias.
Todos/as os/as servidores/as da U.E. realizam atividades de socialização e acolhida, o respeito e o
cuidado com as necessidades individuais de cada funcionário/a e servidor/a, bem como com as
especificidades socioeconômicas e trabalhistas de cada segmento são princípios da organização
administrativa escolar.
B. A relação com a comunidade também se pauta nos laços de parceria pedagógica com os grupos
culturais e esportivos da cidade de São Sebastião12, com as instâncias da SEDF e do poder público
executivo13 em geral e legislativo14, com as instituições públicas de atendimento à comunidade como
as de saúde e as corporações e com instituições públicas de ensino na forma de projetos, palestras,
12 Parcerias atuantes: São Sebastião Cricket Club - Equipe de Cricket de São Sebastião. 13 Parceiras atuantes: Secretaria de Cultura - Oficinas das Artes pelo Instituto José Maurício. 14 Parcerias atuantes: Projeto Câmara Ligada da Câmara dos Deputados e Projeto.
33
cursos, extensão, pesquisa tais como: Universidade de Brasília15, Instituto Federal de Brasília, Centro
de Educacional São Francisco16.
33º - A organização escolar é normatizada pelo Regimento Escolar da U.E., que deve ser:
A. Embasado no reconhecimento da prioridade e na valorização e garantia das relações ensino-
aprendizagem;
B. Garantidor da dignidade humana;
C. Avaliado anualmente e aprovado pela comunidade escolar na Assembleia Geral Escolar;
D. Amplamente divulgado, vendando-se a ilegibilidade ou decisões autocráticas;
E. Pedagogicamente trabalhado junto ao corpo discente e familiares;
F. Ser documento referência para o Plano de Trabalho dos/das coordenadores/as eleitos/as e
para o Plano de Trabalho do Serviço de Orientação Educacional – S.O.E.
34º Do Conselho de Classe
A. Fica determinado o Conselho de Classe em suas diferentes instâncias e as coordenações
pedagógicas como espaços privilegiados para a consolidação da avaliação formativa:
Art. 29. O Conselho de Classe é órgão colegiado integrante da Gestão Democrática e se
destina a acompanhar e avaliar o processo de educação, de ensino e das aprendizagens,
havendo tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas existentes na unidade escolar
(Ao menos 1 vez por bimestre); (Parágrafo único. O Conselho de Classe será composto por:
I. todos os docentes de cada turma e representante da equipe gestora, na condição de
conselheiros natos; II. Pedagogo – Orientador Educacional; III. representante da carreira
Assistência à Educação; IV. representante das famílias e/ou responsáveis legais; V.
representante dos estudantes a partir do 6.º ano do ensino fundamental ou do primeiro
segmento da educação de jovens e adultos, escolhidos por seus pares, garantida a
representatividade dos estudantes de cada uma das turmas; VI. representantes dos serviços
de apoio especializado.; (...) Art. 31. Compete ao Conselho de Classe: I. implementar e
avaliar a execução do Projeto Político Pedagógico - PPP na perspectiva da avaliação
formativa; II. elaborar o seu Plano de Ação Anual; III. analisar, de forma ética, aspectos
relativos à aprendizagem dos estudantes, considerando: a) as necessidades individuais; b)
as intervenções realizadas; c) os avanços alcançados; d) as estratégias pedagógicas
adotadas; e) projetos interventivos; 25 f) os reagrupamentos. IV. identificar e propor
elementos e ações que promovam as aprendizagens, inclusive mediante a análise dos
índices de desempenho; V. discutir e deliberar sobre ações pedagógicas interventivas; VI.
discutir e deliberar sobre a aplicação do regime disciplinar de caráter pedagógico e de
recursos interpostos; VII. deliberar sobre os casos de aprovação, reprovação e avanço de
estudos . §1º As deliberações emanadas do Conselho de Classe devem estar de acordo com
este Regimento Escolar e demais dispositivos legais. (...) § 4º O Conselho de Classe poderá
15 Parcerias atuantes: Projeto Promotoras Legais Populares, Projeto Soluções Bioclimáticas, Pibid de Sociologia, Projeto SISO. 16 Parceiras atuantes: Projeto Chica de Ouro e Projeto Escola Na Rua.
34
ser precedido de encontros, para que os grupos possam dialogar com seus pares e auto
avaliar-se. (Regimento Escolar - SEDF, 2015).
B. Das instâncias do Conselho de Classe:
O Conselho de Classe é contínuo na U.E., fica organizado em etapas/instâncias subsequentes e
tem seu trabalho continuado desde o início do ano até o Conselho Final com ata única durante o
ano (conforme Apêndice B das Diretrizes da Semestralidade). As etapas ficam divididas em:
i. Etapas de Pré-Conselho:
Reunião de Planejamento, Conselho Diagnóstico, Reunião Pedagógica, Reunião com
Familiares, Conselhos de Turma e Conselho Avaliativo ou Conselho de Classe enquanto
instâncias que garantam o diálogo dos segmentos, subsidiando e precedendo o Conselho de
Classe Participativo;
ii. Etapa de Conselho Participativo:
O Conselho de Classe propriamente dito é a instância deliberativa quando resguardada a
representatividade prevista no Regimento Escolar da SEDF.
35
9. Das concepções, práticas e estratégias de avaliação do processo de ensino e aprendizagem
35º - Das concepções avaliativas
A. A avaliação para as aprendizagens nas Diretrizes de Avaliação Educacional da SEEDF é
pautada na intenção do/a avaliador/a e no retorno avaliativo do próprio processo
ensino-aprendizagem, a avaliação da aprendizagem na U.E. deve ser sistematizada
conforme os princípios teóricos e os objetivos pedagógicos do PPP para que se efetive
como avaliação para a aprendizagem.
B. A avaliação formativa nas Diretrizes de Avaliação Educacional da SEEDF é concebida
como uma perspectiva dialética continuada onde todos/as avaliam e são avaliados/as,
tendo como foco a autonomia do/da estudante de Ensino Médio e a posição do/da
professor/a como avaliador/a e pesquisador/a de sua própria prática.
36º - Da avaliação formativa na U.E.
A. A avaliação formativa é institucionalizada: nos projetos pedagógicos previstos no
P.P.P. da U.E.; por meio do acompanhamento da coordenação pedagógica com fins ao
cumprimento das Diretrizes da SEDF17 e do presente PPP; norteando a construção do
calendário anual 18 do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião (construído de
forma coletiva nas Reuniões de Planejamento e avaliado nas Reuniões Pedagógicas e
no Conselho Participativo); com prioridade à avaliação diagnóstica e ao feedback; e
seguindo a meta de se alcançar as ferramentas de autoavaliação e progressão
continuada até o início de 2019.
B. Da individualização e inclusão:
i. Pautada na qualidade do processo ensino-aprendizagem, a Avaliação Formativa
remonta ao cuidado e à atenção com o desenvolvimento de cada estudante e a
superação quantitativa. Neste sentido, os dados objetivos e estatísticos do
desenvolvimento de competências e habilidades devem ser instrumentos para
embasar estratégias de intervenção e progressão da análise substancial do
aprendizado individual.
ii. É por meio da avaliação formativa que as equipes pedagógicas podem estabelecer
as intervenções pedagógicas necessárias ao processo de aprendizado cada vez mais
individualizado. Desta forma, a Avaliação Formativa na U.E. também se configura como
17 “Todos os procedimentos/instrumentos de avaliação devem ser elaborados em articulação com a coordenação pedagógica da unidade escolar. A ideia é a de que a equipe coordenadora possa apreciar, colaborar e acompanhar essa elaboração para que seja garantida coerência interna com o projeto da escola. Os estudantes devem ser avaliados por meio de procedimentos/ instrumentos bem planejados e bem escritos. Entregues aos estudantes, passam a ser públicos; não se pode esquecer de que eles revelam a qualidade do trabalho desenvolvido pela escola.” (Diretrizes de Avaliação Educacional da SEEDF, p.40) 18 “A escola pode organizar, inclusive, rodízio de instrumentos e procedimentos por área, série/ano, turma, grupo de docentes, bimestre ou semestre para que possibilite sua diversificação.” (Idem, p. 33).
36
ferramenta para o processo de inclusão de estudantes com necessidades especiais
desde o planejamento na forma da adequação curricular até a produção de ações
afirmativas no acesso inclusivo à aprendizagem e à avaliação.
C. Da participação da família:
O diálogo com a família é preceito da Avaliação Formativa e a presença da família na
escola é aspecto imprescindível à aplicabilidade deste P.P.P.:
i.O diálogo com a família deve ser previsto no calendário escolar anual, nas decisões
de organização escolar e na construção dos órgãos colegiados (Lei nº 4.751/2012) –
ênfase no Conselho Escolar, na Reunião com Familiares e no Conselho Participativo.
ii.Cabe à gestão da U.E. pensar, desenvolver e/ou aplicar canais de comunicação e
elucidação do processo avaliativo com as famílias:
“As famílias devem ser também inseridas no processo avaliativo do trabalho da
escola (avaliação institucional). Precisam saber sobre os índices de desempenho e
exames em larga escala (...). As famílias têm o direito de compreender o que
significam os registros avaliativos (boletins, relatórios, escalas e símbolos utilizados) a
fim de que possam dialogar com a unidade escolar e os profissionais que dela fazem
parte, bem como compreender a situação de aprendizagem em que se encontram
seus filhos/estudantes.” (Idem, p.35).
37º - Dos procedimentos avaliativos na U.E.
D. A avaliação formativa deve ser desenvolvida pelo/a professor/a da U.E. em múltiplos
procedimentos previstos nas Diretrizes de Avaliação Educacional da SEDF, sendo
vedada a atribuição de mais de 5 pontos em avaliações estilo prova, incluindo a prova
Multi, e mais de 2 pontos em avaliação do tipo Multi por bimestre;
E. A avaliação diagnóstica deve ser pauta dos conselhos de classe e pré-conselhos e deve
ser ferramenta articulada institucionalmente desde o início do ano até o Conselho
Final, perfazendo toda a avaliação formativa sobre o aprendizado do/a estudante
durante o Ensino Médio;
F. Os procedimentos devem ser explicitados junto a seus respectivos critérios de
avaliação e objetivos de aprendizagem na Ementa de cada professor/a19, a cada
semestre, conforme modelo deste PPP (Anexo II).
Justificativa: “É importante ressaltar que os instrumentos/ procedimentos avaliativos
devem expressar claramente os objetivos de aprendizagens e os critérios de avaliação.”
(Diretrizes de Avaliação Educacional da SEEDF, p.17).
19 “(...) é indispensável que o estudante e os profissionais da escola conheçam os critérios da avaliação e os objetivos do trabalho pedagógico.” (Diretrizes de Avaliação Educacional da SEEDF, p.14).
37
G. A avaliação prova Multi é ferramenta e não fim de avaliação, devendo seus resultados
e microdados (ANEXO III – Exemplo do instrumento) serem estudados
sistematicamente pelas equipes pedagógicas:
i. a Multi deve ter pontuação fixada e universalizada na U.E., não podendo valer
mais de 2 pontos em cada componente;
ii. a pontuação da Multi deve ser mantida em até 2,0 pontos até o alcance de um
trabalho sistemático de análise e compreensão dos microdados e do
comportamento de resposta ao item;
iii. a Multi deve ter itens de acordo com o Guia de Elaboração e Revisão de Itens do
INEP;
iv. devem ser apresentadas, pelos docentes aos/às estudantes, estratégias para
realização da prova Multi em atenção aos tipos específicos de itens e
aproveitamento no: ENEM, ENCCEJA e PAS-UnB;
v. o resultado da Multi devem ser discutido com os/as estudantes e ser passível de
recurso;
vi. devem ser realizadas oficinas para os professores/as de elaboração de itens e
de análise de resposta ao item.
H. A avaliação de projetos previstos no PPP da U.E. deve pautar múltiplas habilidades e
deve ter pontuação universalizada conforme estabelecido pela Supervisão pedagógica
da U.E. em definição junto às equipes pedagógicas na Semana de Planejamento
(ANEXO IV – Cartilha Planejamento Pedagógico);
I. A avaliação dos projetos da Parte Diversificada deve ter pontuação mínima
universalizada conforme estabelecido pela Supervisão pedagógica da U.E. em
definição junto às equipes pedagógicas na Semana de Planejamento (ANEXO IV).
38º - Da recuperação contínua:
A. Cabe à U.E. e à coordenação pedagógica junto ao corpo docente o fortalecimento da
perspectiva da recuperação contínua ao longo do ano letivo, garantindo a avaliação
formativa e pautando a perspectiva diagnóstica.
B. Cabe a todos/as os/as docentes possibilitar a recuperação como estratégia de intervenção no
processo ensino-aprendizagem, realizando as atividades de recuperação da aprendizagem
com foco no processo individual de cada estudante;
C. Deve-se evitar a institucionalização e realização de recuperações em atividades e avaliações
únicas que negligenciem as diferentes estratégias didáticas adotadas pelo/a professor no
processo ensino-aprendizagem (Idem, p. 40).
39º - Da progressão parcial com dependência e da adaptação curricular:
38
A. Fica estabelecido que o regime de dependência na U.E. deve respeitar a perspectiva formativa
e ser realizada desde o início do ano pelo corpo docente com o acompanhamento da
coordenação pedagógica, da supervisão e da família:
“O estudante, quando menor, e seu responsável legal assinarão termo de compromisso em
relação ao acompanhamento desse trabalho. Os docentes responsáveis pelo trabalho
devem fazer constar em seus planos de ensino as estratégias, procedimentos e intervenções
que serão realizadas no decorrer do processo. É importante ressaltar o que assevera a
Resolução nº 7/2010 da CEB/CNE: em seu art. 32, inciso VI, reitera que devemos assegurar
tempos e espaços de reposição dos conteúdos curriculares, ao longo do ano letivo, aos
estudantes com frequência insuficiente, evitando, sempre que possível, a retenção por
faltas.” (Idem, p. 42).
40º - Dos objetivos de aprendizagem e critérios de avaliação
A. Ficam determinados como instrumentos da avaliação formativa e para as aprendizagens
na U.E.: os “objetivos de aprendizagem”, os “critérios de avaliação” e a “Ementa”.
B. Os objetivos de aprendizagem e os critérios de avaliação devem ser determinados como
núcleos do currículo da U.E., planejados coletivamente pelos/as docentes (por área e por
componente), observados continuamente pela coordenação e pela supervisão, publicados
e negociados junto aos estudantes a partir da “Ementa”, explicitados de forma específica
na realização de toda e qualquer atividade pedagógica.
41º - Da Prova Multi e da Prova Diagnóstica
A. A “prova Multi” é prova multidisciplinar com participação de todos os componentes
curriculares, é ferramenta de avaliação para as aprendizagens institucionalizada pela U.E.,
acontece com previsão no calendário anual da U.E. e tem aplicabilidade uniforme com
adaptação curricular e acessibilidade para estudantes portadores de necessidades
especiais.
B. A Prova Multi é estruturada com os elementos:
i. Critérios de avaliação;
ii. Objetivos de aprendizagem;
iii. Item de múltipla escolha contendo: texto-base; comando; 5 alternativas (A, B, C, D e E),
que por sua vez são divididos entre 4 distratores 1 gabarito e acompanhados de respectivas
justificativas.
C. Os resultados e índices da Prova Multi devem ser usados como diagnóstico nas coordenações
e Conselho de Classe e otimizados na forma de feedback para os/as estudantes na sala de aula e
no Conselho de Classe. Desta forma, o nível de complexidade exigido na prova deve se adequar a
um equilíbrio entre a realidade do/da estudante e as metas de aprendizado.
D. A Prova Diagnóstica deve ser:
39
i. de responsabilidade de toda equipe pedagógica;
ii. aplicada no início de cada ano letivo e sempre que a equipe pedagógica determinar
necessidade;
iii. ter seus critérios estabelecidos pelo corpo docente em Reunião de Planejamento;
iv. ser discutida ao longo do ano em reuniões de pré-conselhos e pautar as discussões e
avaliações de Conselho de Classe;
E. Os resultados da Prova Diagnóstica devem ser:
i. objeto de discussão de estratégias pedagógicas;
ii. parâmetro para os reagrupamentos e intervenções com previsão nos projetos
pedagógicos da U.E.;
iii. ser objeto para reflexão sobre o currículo e readequação curricular;
iv. objeto de análise constante análise pelas equipe pedagógicas com fins ao
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem individualizado do/a estudante em sua
trajetória na U.E..
40
10. Da organização Curricular da Escola
10.1. Das disposições para organização curricular
42º O currículo da U.E. se adequa a uma matriz de objetivos de aprendizagens elaborada e revisada
pelos/as professores/as da U.E. nas Reuniões de Planejamento e nas coordenações.
Referência: “Em um sistema de ensino, as aspirações de uma sociedade transformam-se em
princípios, em objetivos educacionais que orientam a essência da formalização da
Educação: o currículo. Assim, o currículo escolar é o retrato das escolhas não neutras de
determinada parte da sociedade que define quais conhecimentos/saberes socialmente
construídos deverão ser disponibilizados para os estudantes de todos os níveis, etapas e
modalidades de escolarização.” (Projeto Político Pedagógico da SEDF, p. 124).
43º - O currículo da U.E. está embasado: no Currículo da Educação Básica da SEEDF 2014 – Currículo
em Movimento para o Ensino Médio, na abordagem dos conteúdos/conhecimentos que compõem os
objetivos de aprendizagem, tendo a Pedagogia dos Multiletramentos e os Eixos Transversais como
referência teórica; na Teoria das Competências, na abordagem dos processos cognitivos que compõem os
objetivos de aprendizagem, tendo a Taxonomia de Bloom Revisitada como referência teórica.
Referência: “(...) incentivar o desenvolvimento das competências a partir da escola,
relacionando constantemente os saberes formais e sua utilização em situações concretas.
Isso nos leva a afirmar também a necessidade de revisão dos currículos escolares para que
possam ir ao encontro das reais necessidades educacionais, deixando de figurar (o
currículo) como aparelho de reprodução de saberes e conhecimentos, passando a atuar
como instrumento de reflexão da prática pedagógica dos professores e demais profissionais
da Educação, uma vez que por meio dele, ao lhe conferir mobilidade, podemos também
identificar, analisar e superar as dificuldades relativas à ação docente. Tal proposta
fundamenta a criação dos projetos político-pedagógicos que deveriam ser utilizados como
ferramenta de análise, avaliação e superação das dificuldades cotidianas a partir das
propostas filosófico-pedagógicas de cada escola, bem como dos currículos a serem
desenvolvidos pelos professores em suas disciplinas. (...) o desenvolvimento de
competências a partir da escola envolve uma diminuição de conteúdos a serem
transmitidos, logo, envolve também a adequação dos currículos à nova proposta
pedagógica. (...) na intenção de propiciar um tempo maior para que os alunos possam
exercitar seus saberes.” (Teorias da Aprendizagem, Philippe Perrenoud e a Teoria das
Competências, p. 154).
41
44º - A organização do currículo da U.E. pauta as 4 áreas de conhecimento e, a partir de 2018, soma-
se ao currículo a Parte Diversificada prevista nos projetos pedagógicos na matriz de objetivos de
aprendizagem da U.E..
Referência: “Quanto à organização do currículo, o art. 8º das Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM) estabelece quatro áreas do conhecimento -
Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas - e estabelece que o
tratamento metodológico dos conteúdos deve evidenciar a contextualização e a
interdisciplinaridade para a articulação e o fortalecimento de saberes para a apreensão e a
intervenção na realidade a partir da cooperação.” (Currículo em Movimento para o Ensino
Médio, p. 11)
45º - A interdisciplinaridade no currículo da U.E. deve ser contemplada dentro dos componentes
curriculares sempre que possível, como uma meta a ser seguida nas Reuniões de Planejamento e nas
Ementas dos/das professores/as:
Referência: “Os eixos transversais favorecem uma organização curricular mais integrada,
focando temas ou conteúdos atuais e relevantes socialmente e que, em regra geral, são
deixados à margem do processo educacional (SANTOMÉ, 1998). A expectativa é de que a
transversalidade desses temas torne o Currículo mais reflexivo e menos normativo e
prescritivo, ao mesmo tempo em que indica que a responsabilidade pelo estudo e discussão
dos eixos não é restrita a grupos ou professores individualmente, mas ao coletivo de
profissionais que atuam na escola.” (Currículo em Movimento -Pressupostos Teóricos, p.36).
46º - Cabe ao professor/a da U.E. apresentar o planejamento e a Ementa (ANEXO II) para cada série
no início de cada bimestre, contendo os objetivos de aprendizagem contidos no currículo da U.E. e os
critérios de avaliação de estratégia de avaliação.
“O processo de seleção dos objetivos de aprendizagem, dos conteúdos, dos eixos e dos
temas favorece o conhecimento, pelos profissionais, do proposto na unidade didática para
seu componente curricular e as opções metodológicas e de recursos didáticos, bem como
das estratégias de avaliação para aprendizagem e da previsão de cronograma, ao longo do
ano ou semestre, de acordo com o calendário escolar.” (Diretrizes para a Semestralidade, p.
26).
47º - Os eixos integradores (nominalmente: Tecnologia, Cultura, Trabalho e Ciência) devem ser
contemplados em todos os componentes curriculares e projetos da U.E. a partir de 2018.
42
48º - Os temas transversais (nominalmente: Educação para a Diversidade; Cidadania e Educação em e
para os Direitos Humanos; Educação para a Sustentabilidade) devem ser contemplados de modo específico
em todos os componentes curriculares e projetos pedagógicos a partir de 2019 em consonância com a
função social da escola prevista no PPP.
49º - O currículo da U.E. e as Ementas devem ser publicados e atualizados para a comunidade escolar
no site da escola semestralmente (cem01ss.com.br).
10.2. Do Currículo da U.E.
A. CURRÍCULO 2018 (sem Geografia e Sociologia):
CURRÍCULO 2018 sem GEO e SOL.docx
B. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM GEOGRAFIA 2018:
CURRÍCULO GEOGRAFIA.pdf
C. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM SOCIOLOGIA 2018:
CURRÍCULO SOCIOLOGIA.pdf
43
11. Dos projetos específicos individuais ou interdisciplinares da escola
43º - Da organização dos projetos específicos
A. Os projetos pedagógicos da U.E. são divididos pelo tipo de competências objetivadas, sendo
que a todos eles se aplica o caráter formativo e para as aprendizagens, sendo sua eficácia e
formato avaliados nas instâncias do Conselho de Classe;
B. Os projetos podem objetivar o desenvolvimento de competências múltiplas:
São os projetos com foco na autonomia e na criatividade do/da estudante, projetos avaliados
desde uma perspectiva do Domínio Afetivo (Receptividade; Resposta; Valorização;
Organização; e Caracterização). Os projetos pedagógicos previstos na U.E. que tangem esta
especificação são: EXPOMAT; do CEM 01 Expressa (exemplo: Fest Music, Nation’s Party,
Mexidão); Conecta Centrão; Simula Centrão; Gincana do Centrão; Consciência Negra; Ciência
e Tecnologia Aplicadas e Jogos Interclasse.
C. Os projetos também podem objetivar a avaliação das etapas de aprendizado:
São projetos com foco no domínio de conhecimentos, avaliados desde uma perspectiva do
Domínio Cognitivo (Conhecimento; Compreensão; Aplicação; Análise; Síntese; e Avaliação) e
que permitem a produção de dados objetivos de diagnóstico sobre o aprendizado. Os projetos
pedagógicos previstos na U.E. que tangem esta especificação são: Semana Pedagógica (na
avaliação institucional e no planejamento); Semana de Acolhida (na prova diagnóstica e nos
reagrupamentos); Aulões; Conecta Centrão e Projeto Multi;
Parágrafo único: as tabelas dos projetos específicos devem estar de acordo com a Orientação
Pedagógica – Projeto Político Pedagógico e Coordenação Pedagógica nas Escolas da SEDF.
44
11.1. Projeto Acolhida
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E
NO PROJETO
Boas vindas do Centrão: Primeiro dia de aula, com recepção e boas-vindas ao corpo discente com:
apresentação de toda a equipe gestora, funcionários/as e docentes com falas sobre o que se
espera do alunato na escola; apresentações artístico-culturais por estudantes da U.E.; falas de ex-
estudantes da U.E. sobre Universidade, Ensino Técnico e cotas.
Execução Ação Boas-Vindas do Centrão: O PROJETO SE APLICA
IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS OS/AS DOCENTES E
SERVIDORES/AS DA ESCOLA.
Semana de Acolhida: Primeira semana de aula, se inicia com as Boas-Vindas, a Semana de Acolhida
é composta de: horário específico para desenvolvimento das atividades de socialização e
acolhimento; palestras para estudantes sobre ENEM, PAS, Ensino Superior, Ensino Técnico e direito
a cotas; Definição de Professores/as Conselheiros/as e Representantes de Turma; Socialização das
turmas quanto às regras da escola contidas no Regimento Interno da U.E., deixando explícito o que
a U.E. espera de seus estudantes; acolhimento quanto ao funcionamento pedagógico da U.E. com
apresentação do PPP para as turmas pelos/as professores/as.
EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO SE APLICA
IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA ESCOLA,
COORDENAÇÕES, GESTÃO E CONSELHO ESCOLAR.
Avaliação diagnóstica: Atividade e parâmetros a serem planejados na Semana de Planejamento e
desde o início do ano. A avaliação pode e é recomendado que tenha diferentes formatos, ela deve
diagnosticar os pré-requisitos de cada ano escolar, avaliando os objetivos de aprendizagem
correspondentes. Os resultados quanto aos objetivos de aprendizagem são sistematizados por
toda a equipe pedagógica, discutidos nos Conselhos Diganósticos, pré-conselhos e Conselhos de
Classe, embasam os reagrupamentos e a revisão dos objetivos de aprendizagem do currículo da
U.E..
Execução da Ação Avaliação Diagnóstica: O PROJETO SE APLICA
IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA ESCOLA E
É COORDENADO PELA EQUIPE GESTORA, COORDENAÇÃO, S.O.E. E
CONSELHO ESCOLAR.
Reagrupamento interclasse: "Caracteriza-se como atividade diversificada com
o reagrupamento dos alunos de outras turmas para
vivenciarem atividades pedagógicas comuns. A organização
dos reagrupamentos deve ocorrer a partir dos resultados das
avaliações diagnósticas do desempenho das turmas / estudantes,
realizadas ao longo dos períodos letivos." *.
Execução da Ação Reagrupamento Interclasse: "Durante os
reagrupamentos interclasse, é importante que cada professor
(incluindo os que se encontram fora de regência) se disponha a
atuar de acordo com sua área de formação ou interesse com
tarefas, propostas de intervenção para atendimento às
dificuldades específicas de aprendizagem, compartilhamento de
recursos e experiências, desenvolvimento de atividades
diversificadas do contexto diário de sala de aula." *
Reagrupamento intraclasse: "O reagrupamento intraclasse consiste na formação de grupos de
estudantes de uma mesma turma, de acordo com suas dificuldades de aprendizagem ou suas
potencialidades para a realização de atividades diversificadas. As intervenções pedagógicas serão
definidas e planejadas pelo docente, de acordo com o resultado da avaliação diagnóstica, a partir
da qual serão estabelecidos os objetivos e as estratégias didáticas a
serem desenvolvidas.". ** Na U.E. os Reagrupamentos Intraclasse seguirão os projetos do PPP
classificados como multiplas habilidades.
COORDENAÇÃO DO PROJETO: 1. SUPERVISÃO PEDAGÓGICA e
DIREÇÃO DA U.E.; 2. COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Objetivos: 1. Promover a
socialização e a inclusão de
novos/as estudantes da U.E.
ao Ensino Médio; 2.
Apresentar aos/às discentes o
calendário escolar e o PPP da
U.E.; 3. Reafirmar os preceitos
do Regimento Interno da U.E.;
4. Diagnosticar os patamares
de aprendizagem dos/das
estudantes matriculados/das;
5. Intervir nas dificuldades e
desfasagens de aprendizagem
indicadas na Avaliação
Diagnóstica, realizando
reagrupamento interclasse de
acordo com as Diretrizes da
Semestralidade; 6. Intervir nas
dificuldades e defasagens de
aprendizagem indicadas na
Avaliação Diagnóstica,
realizando reagrupamento
intraclasse de acordo com as
Diretrizes da Semestralidade.
AVALIAÇÃO DO PROJETO: O
desenvolvimento do projeto, sua
execução e efeitos devem ser dicutidos
ao fim da própria Semana Pedagógica,
no Conselho de Classe e nas reuniões
do Conselho Escolar e nas reuniões da
Gestão Escolar.
Reagrupamento interclasse Matemática Básica: pré-ação ligada ao projeto EXPOMAT com
atividades que tenham como objetivo desmistificar a Matemática, tirando da mesma o tradicional
rótulo de que é difícil e complicada, com foco nos parâmetros de aprendizagem de cada estudante.
O Reagrupamento Interclasse é realizado de acordo com os resultados da Avaliação Diagnóstica e
para sua realização é executado horário especial de acordo com as Diretrizes da Semestralidade.
Durante o planejamento pedagógico, cabe aos/às professores/as de Matemática elaborarem os
parâmetros de pré-requisito de aprendizagem para cada ano letivo do Ensino Médio, os
reagrupamentos devem ser montados para suprir as defasagens durante o período de duas
semanas.*Diretrizes da Semestralidade, SEDF, p.35. **Idem, p.36
Projeto
Acolhida
Execução do projeto - Ação Reagrupamento Interclasse
Matemática Básica - Projeto Interdisciplinar que envolve
necessariamente os/as professore/as de Matemática, Física,
Química e Biologia.
AVALIAÇÃO DO PROJETO - Ação
Reagrupamento Matemática Básica:
COORDENAÇÕES DE ÁREA E GERAIS -
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DAS
AÇÕES DO PROJETO (OBJETIVOS,
METODOLOGIA E RESULTADOS)
45
11.2. Projeto Aulões
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E NO
PROJETO
AULÕES TEMÁTICOS - PRINCÍPIO DA AUTONOMIA ESTUDANTIL: Em
sintonia com as novas tendências de educação e com os almejos de
autonomia dos/das secundaristas manifestos por todo país nos
últimos anos, os aulões temáticos priorizam a escolha dos/das
estudantes entre diversas opções (A participação estudantil em
cada aulão advém da provocação de uma escolha, que é realizada de
forma eletrônica com inscrição individual do/da estudante na
plataforma moodle da U.E.)
AVALIAÇÃO DO PROJETO: CONSELHO DE
CLASSE COM OBJETIVO FORMATIVO -
LEVANTAMENTO ALUNO POR ALUNO DAS
APRENDIZEGENS E DEFASAGENS
(DIAGNÓSTICO EMBASA A REALIZAÇÃO DE
AULÕES); COORDENAÇÕES DE ÁREA -
PLANEJAMENTO INTERDISCIPLINAR DE
AULÕES INTERVENTIVOS E AULÕES
TEMÁTICOS, BEM COMO AVALIAÇÃO DO
PROJETO EM SEUS OBJETIVOS E RESULTADOS.
PRINCÍPIOS: OS AULÕES SÃO DEFINIDOS NAS
DIRETRIZES DA SEMESTRALIDADE COMO: "Aula
compartilhada, 'aulão' - esta técnica requer a
organização da aula envolvendo mais de um
componente curricular e a participação de
vários professores, objetivando o
desenvolvimento de instrumentalização
teórica e metodológica dos estudantes. A
articulação de mais de um professor e
componente curricular contribui para superar
a fragmentação do conhecimento e do
trabalho pedagógico na escola." (p. 48)
EXECUÇÃO DE AULÕES TEMÁTICOS: Em correspondência com os
objetivos de aprendizagem do planejamento escolar, os/as
professores/as são convidados/as ou podem propor aulões com
foco específico no ENEM, PAS ou em algum tema de projetos
específicos da U.E. ou do calendário da SEDF.
AULÕES INTERVENTIVOS: AULÕES FORMULADOS POR ÁREA DE
CONHECIMENTO A PARTIR DE DIAGNÓSTICO DO CONSELHO ESCOLAR
OU DAS COORDENAÇÕES DE ÁREA DA NECESSIDADE DE
INTERVENÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS EM CASOS DE DEFAZAGEM
OU ALTAS HABILIDADES (A participação estudantil se dá por meio da
designação dos/das professores/as).
AULÃO DO
CENTRÃO
EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO SE
APLICA IMPRETERIVELMENTE A
TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA ESCOLA E
DEVE SER REALIZADO COMO AULA
"COMPARTILHADA" CONFORME AS
DIRETRIZES DA SEMESTRALIDADE. PARA
EXECUÇÃO DO PROJETO, É REALIZADO
HORÁRIO ESPECIAL COM DURAÇÃO
DUPLA DA HORA AULA (1 AULÃO:
MÍNIMO 1h40min)
COORDENAÇÃO DO PROJETO: 1.
SUPERVISÃO PEDAGÓGICA; 2.
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA; 3. UM (1)
PROFESSOR/A POR TURNO PARA
DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO SOBRE AS
DEFASAGENS (ESCOLHA DE PASTA NA
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA 2018 E 2019)
OBJETIVOS GERAIS: 1.
PROMOVER A
INTERDISCIPLINARIDADE;
2. SUPERAR OS LIMITES
DOS PLANO DE ENSINO
DO/DA PROFESSOR; 3.
CONTEMPLAR
CONTEÚDOS
TRANSVERSAIS DO
CURRÍCULO EM
MOVIMENTO E DO
CALENDÁRIO OFICIAL DA
SEDF; 4. PROMOVER A
AUTONOMIA NA
TRAJETÓRIA ACADÊMICA
DOS/DAS ESTUDANTES; 5.
PROMOVER
REAGRUPAMENTOS E
INTERVENÇÕES DIANTE DE
DIAGNÓSTICOS
PEDAGÓGICOS QUE OS
DEMANDEM; 6. PREPARAR
OS/AS ESTUDANTES PARA
MELHOR DESEMPENHO NO
ENEM E NO PAS.
46
11.3. Projeto CEM 01 EXPRESSA
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕESPROFESSOR
RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E NO PROJETO
Mexidão: evento aberto a apresentações de
múltiplas linguagens e para culminância de
atividades de produção artística durante o
primeiro bimestre e terceiro bimestre. São
convidados/as grupos e agentes culturais locais
de São Sebastião para mediação e
apresentações durante Sarau e outras
atividades. O Mexidão envolve todos os turnos
e acontece em um sábado letivo. Tem como
prioridade o protagonismo estudantil e sua
valorização.
Execução da ação - O
projeto deve unir os 3 turnos
da escola, com coordenação
das equipes pedaógicas,
com ampla participação
docente e protagonismo
dos/das estudantes.
Avaliação do projeto - Mexidão: é recomendado que o
Mexidão seja um momento de protagonismo que permita o
desenvolvimento de habilidades comumente invisibilizadas
no cotidiano escolar, portanto não é recomendada a
pontuação como requisito para atuação estudantil. Caso haja
pontuação atrelada, ela deve ser individual do/da
professor/a.
CEM 01
Expressa
1. Criar meios para motivar os/as
estudantes a participarem
ativamente das atividades
desenvolvidas em sala de aula, com
foco no desenvolvimento de
habilidades artísticas; 2. Promover
uma ação pedagógica para que o/a
estudante lance mão dos
conhecimentos aprendidos para
utilizá-los nas atividades extraclasse
e na sua prática escolar; 3. despertar
o interesse dos/as estudantes pelos
idiomas dos componentes de Língua
Estrangeira Moderna (Inglês e
Espanhol); 4. Promover a expressão,
o desenvolvimento de ferramentas
para lidarem com seus próprios
sentimentos, a socialização do corpo
discente; 5. Promover a autonomia
estudantil no desenvolvimento de
habilidades e competências
complexas ligadas à criatividade e
solução de problemas; 6. Promover a
escrita e a expressão de forma
desprendida, autônoma e
protagonista.
Fest Music: apresentações musicais em língua
inglesa que envolvem um trabalho junto a cada
turma que cursa o componente Inglês como
Língua Estrangeira Moderna, o projeto é
desenvolvido em sala ambiente do
componente curricular com reagrupamentos
intraclasse e metodologia adotada pelo/a
professor/a da disciplina.
Execução do ação - Projeto
envolve necessariamente
os/as professore/as de
Inglês.
AVALIAÇÃO - Ação Fest Music: AVALIAÇÃO FORMAL DO
PROJETO SE DIVIDE EM DUAS ETAPAS: 1. Pré-avaliação pelo/a
professor/a orientador/a (apresentação dos trabalhos); 2.
No decorrer das apresentações os alunos serão avaliados por
um grupo de professores, previamente escolhidos pelo
professor coordenador do evento. A pontuação do projeto é
tangível a todos os componentes curriculares da turma.
Festa das Nações: dia letivo temático com
apresentação sobre as culturas dos países e
povos que falam a Língua Estrangeira Moderna
cursada pelas turmas (Bloco I - Inglês; Bloco II -
Português).
Execução da ação - Projeto
envolve necessariamente os
professores de Inglês e
Espanhol, mas também pode
envolver professores dos
outros componentes
curriculares.
AVALIAÇÃO - Ação Festa das Nações: AVALIAÇÃO FORMAL
DO PROJETO SE DIVIDE EM DUAS ETAPAS: 1. Pré-avaliação
pelo/a professor/a orientador/a (apresentação dos
trabalhos); 2. No decorrer das apresentações os alunos serão
avaliados por um grupo de professores, previamente
escolhidos pelo professor coordenador do evento. A
pontuação do projeto é tangível a todos os componentes
curriculares da turma.
47
11.4. Projeto CONECTA CENTRÃO
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E
NO PROJETO
FERRAMENTA MOODLE: USO DA PLATAFORMA
MOODLE PARA ESTUDOS PRESENCIAIS OU À
DISTÂNCIA, PAUTANDO OS OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM; TENDO COMO BASE O
APROFUNDAMENTO OU O ESTUDO PRÉVIO NA
PERSPECTIVA AUTÔNOMA DA TRAJETÓRIA
ACADÊMICA DO/DA ESTUDANTE; E PRODUZINDO A
INTEGRAÇÃO TECNOLÓGICA E A ABERTURA PARA O
ARCABOUÇO CULTURAL DO/DA ESTUDENTE.
EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO FERRAMENTA
MOODLE: O PROJETO SE APLICA
IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS OS/AS
DOCENTES DA ESCOLA.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA COMO APOIO PARA
A SALA DE AULA: USO DO LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA COMO SALA DE APOIO À DOCÊNCIA NO
USO DE COMPUTADORES E INTERNET; REVITALIZAÇÃO
E MANUTENÇÃO DO ESPAÇO DO LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA, MÁQUINAS E REDES, ALOCAÇÃO DE
RECURSOS HUMANOS PARA O ESPAÇO E PROJETOS
DESTINADOS A SEU USO.
EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO LABORATÓRIO
DE INFORMÁTICA COMO APOIO DOCENTE: O
PROJETO É EXECUTADO POR RECURSOS
HUMANOS ESPECIFICAMENTE ALOCADOS EM
PROCESSOS DE ABERTURA DE CARÊNCIA E
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA E ATENDE À TODA
EQUIPE DOCENTE MEDIANTE AGENDAMENTO NO
SIC (SISTEMA INTEGRADO CENTRÃO).
FORMULÁRIO MULTI OU FERRAMENTA ELETRÔNICA
DE ELABORAÇÃO DA PROVA "MULTI": PAUTANDO A
AVALIAÇÃO DA APRENDIZEGEM; COM BASE NOS
ELEMENTOS DO ITEM CONTIDOS NAS ORIENTAÇÕES
DE FORMULAÇÃO DO MANUAL DE ITENS DO INEP;
ITENS ELABORADOS LEVANDO EM CONTA OS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM (de acordo com a
definição da prova enquanto instrumento de
avaliação formativa nas Diretrizes de Avaliação
Educacional da SEDF); E PRODUZINDO DADOS QUE
POSSAM SERVIR DE FEEDBACK PARA
PROFESSORES/AS, ESTUDANTES E ESCOLA.
COORDENAÇÃO DO PROJETO: 1. SUPERVISÃO
PEDAGÓGICA; 2. COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA;
3. UM (1) PROFESSOR/A POR TURNO PARA
SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO VOLTADAS AO
ENEM (ESCOLHA DE PASTA NA DISTRIBUIÇÃO DE
CARGA 2018 E 2019); 4. UM (1) PROFESSOR/A
POR TURNO PARA TRABALHO SOBRE OS DADOS
AVALIATIVOS E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM -
PERSPECTIVA ENTRE CURRÍCULO, ENSINO-
APRENDIZEGEM E AVALIAÇÃO (ESCOLHA DE
PASTA NA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA 2018 E 2019)
AVALIAÇÃO DO PROJETO:
COORDENAÇÕES DE ÁREA E GERAIS -
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DAS
AÇÕES DO PROJETO (OBJETIVOS,
METODOLOGIA E RESULTADOS)
SITE CEM01SS: CONSTRUÇÃO E USO DE ENDEREÇO
ELETRÔNICO DA U.E. COMO PLATAFORMA DE
COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO COM A COMUNIDADE
ESCOLAR: cem01ss.com.br
EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO SITE: O PROJETO
É EXECUTADO POR RECURSOS HUMANOS
ESPECIFICAMENTE ALOCADOS EM PROCESSOS DE
ABERTURA DE CARÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DE
CARGA E ATENDE À TODA COMUNIDADE
ESCOLAR.
SIC - SISTEMA INTEGRADO CENTRÃO: CONSTRUÇÃO E
USO DE PLATAFORMA DE COMUNICAÇÃO INTERNA E
DISPONIBILIDADE DE INFORMAÇÕES PARA EQUIPE
GESTORA E PEDAGÓGICA DA U.E.
EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO SIC: O PROJETO
É EXECUTADO POR RECURSOS HUMANOS
ESPECIFICAMENTE ALOCADOS EM PROCESSOS DE
ABERTURA DE CARÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DE
CARGA E ATENDE À TODO CORPO DOCENTE E
GESTÃO.
OFICINAS PARA A COMUNIDADE ESCOLAR: USO DO
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA COMO ESPAÇO DE
OFICINAS PARA A COMUNIDADE ESCOLAR COM
VISTAS À INCLUSÃO DIGITAL E ENVOLVIMENTO COM O
AMBIENTE ESCOLAR.
EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO OFICINAS: O
PROJETO É EXECUTADO POR RECURSOS
HUMANOS ESPECIFICAMENTE ALOCADOS EM
PROCESSOS DE ABERTURA DE CARÊNCIA E
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA E ATENDE A PÚBLICOS
ESPECÍFICOS.
EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO
INFORMATIZAÇÃO DA SALA DE LEITURA: O
PROJETO É EXECUTADO POR RECURSOS
HUMANOS ESPECIFICAMENTE ALOCADOS EM
PROCESSOS DE ABERTURA DE CARÊNCIA E
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA E ATENDE À TODO
CORPO DISCENTE EM HORÁRIOS ESPECIFICADOS
DE FUNCIONAMENTO DA SALA DE LEITURA.
CONECTA
CENTRÃO
AVALIAÇÃO NO PROJETO:
AVALIAÇÃO FORMAL - RESULTADOS
DAS ATIVIDADES DA PLATAFORMA
MOODLE E NO USO DO LABORATÓRIO
DE INFORMÁTICA, LEVANTADOS POR
CADA DOCENTE E DISCUTIDAS NAS
COORDENAÇÕES; AVALIAÇÃO
INFORMAL E COLEGIADA - DISCUSSÃO
SOBRE APRENDIZAGEM E
DEFASAGEM, ESTUDANTE POR
ESTUDANTE, COM PROPOSTAS DE
INTERVENÇÕES NO CONSELHO DE
CLASSE.
PRINCÍPIOS: O USO DA PLATAFORMA
MOODLE APARECE NAS DIRETRIZES
DA SEMESTRALIDADE COMO: "Lista de
discussão por meios informatizados:
possibilita a um grupo de estudantes
o debate sobre determinado tema
estudado previamente ou com
necessidade de aprofundamento não
presencial em atendimento aos
objetivos de aprendizagem. Essas
ferramentas vão da forma mais
simples (e-mail de grupos), sem
apoio de tutoria, até os mais
interativos por redes de
computadores ou plataformas, como,
por exemplo, a plataforma Moodle
(ANASTASIOU; ALVES, 2005)." (p.45)
OBJETIVOS GERAIS: 1. Apropriar a
comunidade escolar o de novas
tecnologias para dar suporte aos
estudantes criando estratégias de
envolvimento com o espaço escolar;
2. Envolver a comunidade escolar em
diferentes metodologias e espaço-
tempo de ensino-aprendizagem; 3.
Promover a autonomia na trajetória
acadêmica dos/das estudantes; 4.
Fortalecer a relação do jovem de
Ensino Médio com a escola.
INFORMATIZAÇÃO DA SALA DE LEITURA: USO DA SALA
DE LEITURA POR ESTUDANTES PARA PESQUISA
ELETRÔNICA, ELABORAÇÃO DIGITAL DE TRABALHOS
ESTUDANTIS E ACESSO À INTERNET E PLATAFORMAS
VIRTUAIS DA U.E.; REVITALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO
DO ESPAÇO DA SALA DE LEITURA, COM INSTALAÇÃO
DE MÁQUINAS E REDES, ALOCAÇÃO DE RECURSOS
HUMANOS PARA O ESPAÇO E PROJETOS DESTINADOS
A SEU USO.
CORRESPONDÊNCIA NO PLANO DE
TRABALHO DA EQUIPE GESTORA: 1.5.
Trabalhar o uso de ferramentas
tecnológicas (e oficinas para
democratização de seu uso) para
comunicação entre estudantes,
funcionários/as, família,
professores/as, orientação
educacional, equipe de ensino
especial e equipe administrativa: (1)
construção da página institucional do
colégio; (2) uso das redes sociais
como canal institucional com devida
mediação; e (3) implementação do
aplicativo “Remind” para
comunicação pedagógica entre
estudantes, professoras/es e família;
[...] 3.2.4. Continuar e aperfeiçoar as
avaliações pedagógicas internas,
multidisciplinares e
interdisciplinares. [...] 3.5.4.
Revitalizar a sala de informática e
ampliar o seu usopor parte de
estudantes e professoras/es. [...] 5.2.
Buscar ferramentas tecnológicas de
auxílio pedagógico para sistemas de
avaliação e compartilhamento de
dados coletados e/ou necessários aos
docentes.
(PLANO DE AÇÃO 2017-2019)
48
11.5. Projeto Consciência Negra
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO
E NO PROJETOPARTE DIVERSIFICADA - PD CONSCIÊNCIA NEGRA: INSERSÃO DOS
CONTEÚDOS PREVISTOS NA Lei 10.639/2003 NO PLANEJAMENTO
CURRICULAR DA U.E. COM CARGA HORÁRIA ESPECÍFICA ADICIONAL PELA
PARTE DIVERSIFICADA; PAUTA O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM LIGADOS A PROCESSOS COGNITIVOS MAIS
COMPLEXOS (TAIS COMO APLICAR, ANALISAR, AVALIAR E CRIAR) E
DIMENSÕES PROCEDURAIS E METACOGNITIVAS DO CONHECIMENTO;
PRODUÇÃO DE EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS DE MÚLTIPLAS LINGUAGENS
(TAIS COMO JOGOS, VÍDEOS, FOTOS, INTERVENÇÕES) EM MOSTRA
ESPECÍFICA PARA O PD de CONSCIÊNCIA NEGRA NO PRIMEIRO SEMESTRE E
EM PROGRAMAÇÃO DA SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA NO SEGUNDO
SEMESTRE LETIVO.
EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO PD DA CONSCIÊNCIA NEGRA: O
PROJETO SE APLICA IMPRETERIVELMENTE ÀS/AOS
PROFESSORAS/ES DE HUMANAS E CÓDIGOS PARA DESENVOLVER
O CONTEÚDO DA LEI nº 10.639/2003 E LEI nº 12.711/2012 DE
FORMA PRIORITÁRIA. ESTA AÇÃO COMPÕE O CURRÍCULO DA
U.E. E É PROJETO CONTEMPLADO NA MODULAÇÃO DA U.E.,
SEMESTRALIDADE, DENTRO DO ESCOPO CURRICULAR COM
COMPLEMENTAÇÃO POR PREVISÃO LEGAL ( Lei nº 12.519/2011)
NA CARGA DA PARTE DIVERSIFICADA DO 2º BLOCO NO DIURNO
(A ESCOLHA DE TURMAS DEVE SER DEFINIDA NA DISTRIBUIÇÃO
DE CARGA) E DENTRO DOS CONTEÚDOS CURRICULARES DO
NOTURNO.
AVALIAÇÃO NO PROJETO - AÇÃO PD
DA CONSCIÊNCIA NEGRA:
AVALIAÇÃO FORMAL - RESULTADOS
DAS ATIVIDADES DO PD DA
CONSCIÊNCIA NEGRA DISCUTIDOS
NAS COORDENAÇÕES, COM
PONTUAÇÃO UNIVERSALIZADA A
SER LANÇADA EM PLANILHA
COMPARTILHADA.
AVALIAÇÃO NO PROJETO - AÇÃO
SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA: 1-
EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS:
AVALIAÇÃO FORMAL - RESULTADOS
DAS APRESENTAÇÕES COM
NOTAÇÃO E CRITÉRIOS PREVISTOS E
ELABORADOS DE FORMA
MULTIDISCIPLINAR DURANTE AS
COORDENAÇÕES. Notas devem ser
compartilhadas em planilha.
SALA AMBIENTE DA CONSCIÊNCIA NEGRA: CONSTRUÇÃO E USO DE SALA
TEMÁTICA PARA EXECUÇÃO DA AÇÃO PD da CONSCIÊNCIA NEGRA EM SUAS
MÚLTIPAS E INTERDICIPLINARES LINGUAGENS; VALORIZAÇÃO DA HISTÓRIA
CULTURAL DOS QUILOMBOS, DA LITERATURA E DA ARTE AFRO-BRASILEIRA
COM ACERVO LITERÁRIO, ACADÊMICO, IMAGÉTICO, DIDÁTICO, LÚDICO E
ARTÍSTICO.
EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO SALA AMBIENTE DA
CONSCIÊNCIA NEGRA: A AÇÃO É EXECUTADA POR DOCENTES
QUE REALIZAM O PD DA CONSCIÊNCIA NEGRA EM DISCUSSÃO
CONJUNTA COM A COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA.
PRINCÍPIOS: CURRÍCULO EM
MOVIMENTO; Lei 12.519/2011, Lei
10.639/2003.
AVALIAÇÃO DO PROJETO:
COORDENAÇÕES DE ÁREA E GERAIS -
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DAS
AÇÕES DO PROJETO (OBJETIVOS,
METODOLOGIA E RESULTADOS) E
DOS CRITÉRIOS DE NOTAÇÕES
OBJETIVOS GERAIS: 1.
Compreender e aplicar
conhecimentos relativos
à história e à realidade
das relações raciais no
Brasil e no mundo, com
foco nos aspectos sociais,
políticos, culturais,
artísticos e econômicos
que envolvem a diáspora
negra e sua diversidade
cultural, os racismos do
colonialismo aos dias
atuais e a luta dos/as
negros/as pela liberdade
material e de
pensamento; 2. Envolver
a comunidade escolar na
conscientização da Lei nº
12.519/2011; 3. Aplicar a
Lei 10.639/2003 de forma
direta (em componentes
curriculares específicos),
interdisciplinar,
multidisciplinar e
afirmativa no currículo da
U.E.
CONSCIÊNCIA
NEGRA
SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA: A SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA SE
DÁ NA SEMANA DO DIA 20/11, OS DIAS SÃO RESERVADOS NO CALENDÁRIO
DA U.E. E CONTEMPLAM TRÊS ETAPAS: 1-EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS; 2-DIA
"D" DAS COTAS RACIAIS; 3-SARAU DA CONSCIÊNCIA NEGRA. DA DEFINIÇÃO
DAS ETAPAS: 1-EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS: CULMINÂNCIA NO SEGUNDO
SEMESTRE LETIVO DOS PROJETOS EM CADA TURNO COM PONTUAÇÃO
UNIVERSALIZADA, DOS PDs DE CONSCIÊNCIA NEGRA E CIÊNCIA E
TECNOLOGIA APLICADAS (diurno) E DOS PROJETOS SEMESTRAIS DA
CONSCIÊNCIA NEGRA DE CADA TURMA (noturno) (TEMÁTICA ESPECÍFICA
PODE SER DETERMINADA PARA CADA ANO); 2-DIA "D" DAS COTAS
RACIAIS: DIA ESPECÍFICO DURANTE A SEMANA COM FORMAÇÕES E
PALESTRA SOBRE O DIREITO ÀS COTAS E COMO FUNCIONAM AS COTAS
PARA SiSU, ProUNI e PAS-UnB; 3-SARAU DA CONSCIÊNCIA NEGRA:
MEXIDÃO OU SARAU DA CONSCIÊNCIA NEGRA A REUNIR OS TRÊS TURNOS
NO SÁBADO - ATIVIDADES LÚDICO-CULTURAIS (SARAU, OFICINAS,
MOSTRAS, APRESENTAÇÕES) PREVISTAS NO CALENDÁRIO DA U.E. E
PROTAGONIZADAS POR ESTUDANTES DA U.E. PARA MANIFESTAÇÕES
ARTÍSTICAS E POLÍTICAS EM DIÁLOGO COM GRUPOS DE CUTLURA DA
COMUNIDADE ESCOLAR.
EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO SEMANA DA CONSCIÊNCIA
NEGRA: 1-EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS: O PROJETO SE APLICA
IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA U.E. E
ACONTECE EM CADA TURNO. DIURNO: A mostra dos projetos de
PDs de Consciência Negra e Ciência e Tecnologia Aplicadas para
a Consciência Negra inclui o trabalho de apoio dos/das
professores/as que não tem tais cargas. NOTURNO: O/A
PROFESSOR/A DEFINE UMA TEMÁTICA, UMA METODOLOGIA E
UMA TURMA PARA PROMOÇÃO INTERDISCIPLINAR DO
CONHECIMENTO; 2-DIA "D" DAS COTAS RACIAIS: O PROJETO SE
APLICA IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA
U.E. E ACONTECE EM CADA TURNO; 3-SARAU DA CONSCIÊNCIA
NEGRA: A AÇÃO É DE LIVRE ADESÃO DOCENTE, COORDENADA
PELA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E SUPERVISÃO EM DIÁLOGO
COM ESTUDANTES, PROFESSORES/AS E DEMAIS SEGMENTOS DA
COMUNIDADE ESCOLAR - É IMPRESCINDÍVEL A VALORIZAÇÃO DO
PROTAGONISMO ESTUDANTIL.
49
11.6. Projeto Ciência e Tecnologia Aplicadas - PD
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVEL AVALIAÇÃO DO PROJETO E NO PROJETO
CIÊNCIA E
TECNOLOGIA
APLICADAS
50
11.7. Projeto Dia da Família
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E
NO PROJETO
Dia da Família
AVALIAÇÃO DO PROJETO: A EXECUÇÃO
DO PROJETO DEVE SER AVALIADA PELO
CONSELHO DE CLASSE E AS DEFINIÇÕES
ESPECÍFICAS PARA EXECUÇÃO DO
PROJETO DEVEM SER APROVADAS
ANUALMENTE PELO CONSELHO
ESCOLAR.
1. Promover a integração entre
estudantes, professores, funcionários,
pais e comunidade oportunizando a
integração escola, família e comunidade;
2. Garantir o diálogo e o atendimento
cuidadoso e atencioso às famílias; 3.
Inserir as famílias no processo avaliativo;
4. Garantir a informação dos processos
de dependência, avaliação, Regimento
Interno e rotina escolar para as famílias;
5. Envolver a comunidade escolar em
diferentes metodologias e espaço-
tempo de ensino-aprendizagem.
Promover a participação efetiva da
comunidade escolar através de
parceria com as famílias e outros
seguimentos da sociedade, buscando
criar condições para promoção de uma
educação construtiva e justa através
de um trabalho coletivo e educativo. Acolhida e boas vindas às famílias;
Palestras sobre família e educação; Salas
temáticas com oficinas protagonizadas
por professores/as e estudantes;
Apresentações culturais; Espaços para
saúde e beleza; Bazar beneficente
EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO SE
APLICA IMPRETERIVELMENTE A
TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA U.E.,
SEJA MINISTRANDO AS OFICINAS, SEJA
DANDO APOIO ESPECÍFICO JUNTO AO
S.O.E.
COORDENAÇÃO DO PROJETO: S.O.E. DE
TODOS OS TURNOS
51
11.8. Projeto EXPOMAT
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕESPROFESSOR
RESPONSÁVEL
AVALIAÇÃO DO PROJETO E NO
PROJETO
SNCT: os resultados da EXPOMAT serão a cada ano inscritos no
Circuito Nacional de Ciências, configurando a Expomat junto a
Feira de Conhecimentos também como etapa local do circuito.
EXPOMAT
1. Criar meios para motivar os/as
estudantes a participarem ativamente das
atividades desenvolvidas em sala de aula,
com foco no desenvolvimento de
habilidades artísticas; 2. Promover uma
ação pedagógica para que o/a estudante
lance mão dos conhecimentos aprendidos
para utilizá-los nas atividades extraclasse e
na sua prática escolar; 3. Intervir sobre as
defazagens e dificuldades de
aprendizagem, principalmente no que
tange à Matemática; 4. Estimular
estudantes a verem suas dificuldades e
opções para superá-las de forma prática,
trabalhando os medos, angústias e
ansiedades, para uma consciência de que é
possível estudar e aprender Matemática
“brincando”; 5. Estimular a comprerensão
da importância e a relação intrínseca entre
a Filosofia, as Artes, a História e as outras
ciências no desenvolvimento da
Matemática; 6. Promover a inclusão e a
participação dos/das estudantes da U.E. na
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
do Governo Fedral.
Construção da Expomat: Atividades interdisciplinares focadas no
entendimento global do mundo em que vivemos, aproximando
o/a estudante cada vez mais da realidade em que vive, sendo
trabalhadas atividades que sugerem o desenvolvimento cognitivo
para determinados conteúdos propostos, sempre visando o
desenvolvimento da curiosidade, a vontade de querer de
aprender e o incentivo à motivação constante por desenvolver a
capacidade de querer conhecer; apresentar situações que
mostrem a participação ativa da Matemática em outras atividades
da sociedade, seu papel social ao longo da história da civilização,
sua relação intrínseca com outras disciplinas e como esta relação
se processa. A ação é realizada nos diferentes componentes
curriculares e utilizam estudo e pesquisa com formação de grupos
de trabalho que culminarão da Exposição da Expomat.
Execução do projeto - Ação
Construção da Expomat -
Projeto Interdisciplinar que
envolve prioritariamente
os/as professore/as de
Matemática e Artes, mas
também os componentes
curriculares de História,
Filosofia, Geografia,
Sociologia, Física, Química,
Biologia, Educação Física.
AVALIAÇÃO NO PROJETO - Expomat: AVALIAÇÃO
FORMAL DO PROJETO SE DIVIDE EM DUAS ETAPAS: 1.
Pré-avaliação pelo/a professor/a orientador/a
(apresentação dos trabalhos). O/a professor/a
verifica a qualidade dos trabalhos realizados e
auxilia as equipes no sentido de melhorar a
organização, o tipo e quantidade das operações
propostas no trabalho, do material utilizado etc.; 2.
No decorrer das apresentações os alunos serão
avaliados por um grupo de professores, previamente
escolhidos pelo professor coordenador do evento. A
nota dessa avaliação será acrescentada à nota
individual que cada um já obteve na fase de
preparação. A pontuação do projeto é tangível a
todos os componentes curriculares da turma.
Mostra EXPOMAT: exposição de trabalhos relativos a
conhecimentos de Matemática associados e vinculados a outras
áreas de conhecimento desenvolvidos pelos diferentes
componentes curriculares, possibilitado à/ao estudante uma visão
contextualizada e interdisciplinar das atividades envolvidas. A
Expomat envolve todos os turnos e acontece em um sábado
letivo.
Coordenação do projeto - O
projeto é coordenado
sempre por um/a
professor/a de Matemática
de cada turno.
Avaliação do projeto - Expomat: Na semana seguinte
à exposição, o/a professor/a coordenador/a,
juntamente com os demais professores/as
avaliadores/as, fará uma avaliação sobre os aspectos
positivos e negativos da exposição de forma a
melhorar cada vez mais o evento.
52
11.9. Projeto Feira de Conhecimentos
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E
NO PROJETO
PRÊMIO FAP: A SUPERVISÃO ESCOLAR
DEVE INSCREVER TODOS OS TRABALHOS
SELECIONADOS NA ETAPA REGIONAL NO
PRÊMIO DA FUNDAÇÃO DE APOIO À
PESQUISA DO DISTRITO FEDERAL.
FEIRA DE
CONHECIMENTOS
EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO SE
APLICA IMPRETERIVELMENTE A
TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA U.E. E
ACONTECE EM CADA TURNO. DIURNO: A
mostra dos projetos de PDs de
Consciência Negra e Ciência e
Tecnologia Aplicadas para a Consciência
Negra inclui o trabalho de apoio dos/das
professores/as que não tem tais cargas.
NOTURNO: O/A PROFESSOR/A DEFINE
UMA TEMÁTICA, UMA METODOLOGIA E
UMA TURMA PARA PROMOÇÃO
INTERDISCIPLINAR DO CONHECIMENTO.
AVALIAÇÃO NO PROJETO - AÇÃO FEIRA
DE CONHECIMENTOS: AVALIAÇÃO
FORMAL - RESULTADOS DAS
APRESENTAÇÕES COM NOTAÇÃO E
CRITÉRIOS PREVISTOS E ELABORADOS DE
FORMA MULTIDISCIPLINAR DURANTE AS
COORDENAÇÕES. Notas devem ser
compartilhadas em planilha.
FEIRA DE CONHECIMENTOS:
CULMINÂNCIA AO FINAL DE CADA
SEMESTRE LETIVO DOS PROJETOS EM
CADA TURNO COM PONTUAÇÃO
UNIVERSALIZADA: DOS PDs DE
CONSCIÊNCIA NEGRA E CIÊNCIA E
TECNOLOGIA APLICADAS (diurno) E DOS
PROJETOS SEMESTRAIS DA FEIRA DE
CONHECIMENTOS DE CADA TURMA
(noturno). A TEMÁTICA ESPECÍFICA É
DETERMINADA A CADA ANO EM ACORDO
COM O TEMA DA SEMANA NACIONAL DE
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MEC.
CIRCUITO DE CIÊNCIAS: A FEIRA DE
CONHECIMENTOS DA ESCOLA É A
PRIMEIRA FASE DA PARTICIPAÇÃO DA
ESCOLA NO CIRCUITO DE CIÊNCIAS, OS
MELHORES TRABALHOS DEVEM SER
SELECIONADOS E DEMANDADO PELA
SUPERVISÃO O TRABALHO CIENTÍFICO
ESCRITO. CABE À SUPERVISÃO REALIZAR
A INSCRIÇÃO DOS TRABALHOS
REVISADOS NO CIRCUITO DE CIÊNCIAS E
À GESTÃO ESCOLAR GARANTIR A
PARTICIPAÇÃO DOS GRUPOS EM TODAS
AS ETAPAS. SEMANA NACIONAL DE
CIÊNCIA E TECNOLOGIA: AOS
ESTUDANTES E PROFESSORES DA U.E.
DEVE SER REALIZADO O CONVITE PARA
PRESTIGIAR OS GRUPOS SELECIONADOS
PARA A ETAPA NACIONAL E O EVENTO
1. Criar meios para motivar os/as
estudantes a participarem ativamente
das atividades desenvolvidas em sala de
aula, com foco no desenvolvimento de
habilidades de pesquisa e formulação de
soluções; 2. Promover uma ação
pedagógica para que o/a estudante
lance mão dos conhecimentos
aprendidos para utilizá-los nas
atividades extraclasse e na sua prática
escolar; 3. Promover a autonomia
estudantil no desenvolvimento de
habilidades e competências complexas
ligadas à criatividade e solução de
problemas; 4. PROMOVER A
INTERDISCIPLINARIDADE; 5.
CONTEMPLAR CONTEÚDOS
TRANSVERSAIS DO CURRÍCULO EM
MOVIMENTO E DO CALENDÁRIO OFICIAL
DA SEDF.
53
11.10. Gincana
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E
NO PROJETO
A comunidade somos nós: tarefas que
envolvem engajamento com grupos
sociais e culturais bem como com
eventos tradicionais da cidade de São
Sebastião.
Testando conhecimentos: o
desempenho na prova Multi leva
pontuação também para a equipe da
Gincana
Professorx Nota 10: tarefas que
envolvem o engajamento de
professores/as bem como homenagens
aos/às professores/as
Ação e Reação: Provas de habilidades
físicas e intelectuais realizadas na
quadra esportiva da escola
Quadrilha: Montagem de apresentação
de quadrilhas para apresentação na
Festa Julina
EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO
QUADRILHA: O PROJETO SE APLICA
AO/À PROFESSOR/A DE EDUCAÇÃO
FÍSICA OU A UM/A PROFESSOR
REPRESENTANTE DA EQUIPE DA
GINCANA.
AVALIAÇÃO NO PROJETO: deve ser
montada comissão própria de avaliação
das apresentações de Quadrilha
Festa Julina: Momento de
confraternização da U.E. junto a
comunidade escolar, com apresentação
de quadrilhas.
EXECUÇÃO DO PROJETO - FESTA JULINA:
O PROJETO SE APLICA
IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS
OS/AS DOCENTES EM REGÊNCIA E EM
OUTRAS FUNÇÕES NA U.E.
AVALIAÇÃO DO PROJETO: A EXECUÇÃO
DO PROJETO DEVE SER AVALIADA PELO
CONSELHO DE CLASSE E AS DEFINIÇÕES
ESPECÍFICAS, TAIS COMO O EDITAL PARA
EXECUÇÃO DO PROJETO DEVEM SER
APROVADAS ANUALMENTE PELO
CONSELHO ESCOLAR.
OBJETIVOS GERAIS: 1. Estimular o
desenvolvimento dos pilares da
educação: aprender a conviver, aprender
a fazer, aprender a pensar e a conhecer,
aprender a ser, aprender a empreender
e aprender a transcender.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Promover a integração entre
estudantes, professores, funcionários,
pais e comunidade oportunizando a
integração escola, família e comunidade;
2. Desenvolver os valores éticos,
exercitar a solidariedade, cultivar o
cuidado com o meio ambiente, praticar a
reutilização de materiais; 3. Desenvolver
o espírito participativo como atitude
positiva e enriquecedora da formação
do cidadão; 4. Desenvolver aspectos
culturais, ecológicos, lúdicos, sociais e
comunitários; 5. Exercitar o espírito de
liderança e motivação.
Gincana
Arrecadação de Alimentos para Festa
Julina: são definidos em regulamento
próprio a quantidade e a especificidade
de gêneros, bem como a pontuação para
arrecadação.
AVALIAÇÃO NO PROJETO: deve ser
montada comissão própria para
recolhimento de doações e verificação
de pontuação da Gincana. É vedado
qualquer tipo de pontuação em
componente curricular correlacionado a
atividades da gincana.
Explorando a Criatividade: tarefas que
envolvem soluções criativas conjuntas
entre corpo discente e demais
servidores/as e demais funcionários/as
da escola.
Rifas: Venda de rifas para ajudar na Festa
Julina da U.E. e no prêmio final da
Gincana
Bandeirinhas e Barraquinhas: Fabricação
da decoração da Festa Julina da U.E.
pelas equipes e comunidade escolar.
EXECUÇÃO DO PROJETO - TAREFAS DA
GINCANA: O PROJETO SE APLICA
IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS
OS/AS DOCENTES EM REGÊNCIA E EM
OUTRAS FUNÇÕES NA U.E., seja como
integrante da equipe, seja como
integrantes de comissões de apoio e
execução, seja como integrante de
comissões avaliadoras.
54
11.11. Jogos Interclasse
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E
NO PROJETO
Jogos Interclasse Noturno: acontece
durante o ano letivo com as turmas do
Bloco II e tem a final dos dois blocos ao
final do ano, conta com as modalidades
futebol e vôlei, envolve apenas as
turmas participantes em cada jogo.
EXECUÇÃO DO PROJETO - Jogos Noturno:
docentes que estão em regência na
turma que está jogando no
acompanhamento do jogo, na
participação da torcida e no controle de
chamada; professores/as de Educação
Física coordenam os campeonatos com
apoio da coordenação do turno e da
gestão da U.E.
Jogos Escolares do Distrito Federal: a
participação discente nesta etapa é
seletiva mediante critérios do/da
professor/a de Educação Física que
monta suas equipes e realizam junto à
gestão da U.E. as inscrições em cada
modalidade. Cabe à U.E. disponibilizar
os meios essenciais para a boa
participação das equipes nos jogos.
EXECUÇÃO DO PROJETO: professores/as
de Educação Física com apoio específico
da coordenação do turno e da gestão da
U.E.
AVALIAÇÃO DO PROJETO: A EXECUÇÃO
DO PROJETO DEVE SER AVALIADA PELO
CONSELHO DE CLASSE E AS DEFINIÇÕES
ESPECÍFICAS PARA EXECUÇÃO DO
PROJETO DEVEM SER APROVADAS
ANUALMENTE PELO CONSELHO
ESCOLAR.
AVALIAÇÃO NO PROJETO: cabe aos/às
professores/as de Educação Física
estabelecerem os critérios de avaliação
por participação nos campeonatos; são
premiadas as equipes vencedoras em
cada turno até a 3ª colocação nos Jogos
Interclasse.
OBJETIVOS: 1. Estimular o
desenvolvimento dos pilares da
educação: aprender a conviver, aprender
a fazer, aprender a pensar e a conhecer,
aprender a ser, aprender a empreender
e aprender a transcender.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. "Motivar e envolver os/as estudantes,
incentivando-os à prática da Educação
Física e de seus conteúdos como
instrumento de inclusão social para
contribuir na formação integral do
estudante como ser social e participante
estimulando sua corporalidade, o
trabalho em equipe e o respeito às
regras"; 2. "Possibilitar a participação
dos alunos em atividades que
desenvolvem as dimensões afetiva,
cognitivas, motoras e socioculturais,
bem como a cooperação". (Fonte:
http://cemacezarina.blogspot.com.br)
Jogos
Interclasse
Jogos Interclasse Diurno: acontece
durante uma semana específica e
integral para sua execução, conta com
diferentes modalidades, envolve todas
as turmas por turno, necessita da
participação dos/das estudantes de
todas as turmas como torcida.
EXECUÇÃO DO PROJETO - Jogos Diurno:
toda equipe docente na participação da
torcida e no controle de chamada;
professores/as de Educação Física
coordenam os campeonatos com apoio
da coordenação do turno e da gestão da
U.E.
55
11.12. Projeto Multi/Centrão no ENEM
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕESPROFESSOR
RESPONSÁVEL
AVALIAÇÃO DO PROJETO E NO
PROJETOPLANEJAMENTO PEDAGÓGICO ESCOLAR COM TODOS/AS OS/AS
PROFESSORES/AS: PAUTANDO A INTERDISCIPLINARIDADE DAS ÁREAS E A
DEFINIÇÃO DO ESCOPO CURRICULAR DA ESCOLA; TENDO COMO BASE O
CURRÍCULO EM MOVIMENTO E A TAXONOMIA DE BLOOM; E
PRODUZINDO "OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM" A SEREM AVALIADOS
INSTITUCIONAL E EM LARGA ESCALA. DIAS DE PLANEJAMENTO
DEFINIDOS NO CALENDÁRIO DA U.E.
ELABORAÇÃO DE EMENTA BIMESTRAL: PAUTANDO O CARÁTER PÚBLICO
DO PLANO DE ENSINO DO/A DOCENTE; COM BASE NAS CONCEPÇÕES DA
AVALIAÇÃO FORMATIVA; EXPLICITA OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM,
OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E SUA NOTAÇÃO, OS CRITÉRIOS
AVALIATIVOS DE CADA INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO, O USO DE
MATERIAIS DIDÁTICOS, A METODOLOGIA PARA O ENSINO-
APRENDIZAGEM E A APLICAÇÃO DA RECUPERAÇÃO CONTÍNUA.
ELABORAÇÃO DA PROVA "MULTI": PAUTANDO A AVALIAÇÃO DA
APRENDIZEGEM; COM BASE NOS ELEMENTOS DO ITEM CONTIDOS NAS
ORIENTAÇÕES DE FORMULAÇÃO DO MANUAL DE ITENS DO INEP; ITENS
ELABORADOS LEVANDO EM CONTA OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
(de acordo com a definição da prova enquanto instrumento de avaliação
formativa nas Diretrizes de Avaliação Educacional da SEDF); E
PRODUZINDO DADOS QUE POSSAM SERVIR DE FEEDBACK PARA
PROFESSORES/AS, ESTUDANTES E ESCOLA.
FORMAÇÕES: PALESTRAS, CURSOS E DISCUSSÕES PARA A EQUIPE
PEDAGÓGICA, PAUTANDO AS DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
DA SEDF, O CURRÍCULO EM MOVIMENTO, A TAXONOMIA DE BLOOM
REVISADA, A CONSTRUÇÃO DO ITEM (ENEM/INEP), A MEDIÇÃO POR TRI,
O TRABALHO COM OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM, A CONSTRUÇÃO DE
CRITÉRIOS AVALIATIVOS, O ENSINO-APRENDIZAGEM PARA O
DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES, PRODUZINDO REFLEXÃO,
AUTOAVALIAÇÃO E MELHOR; PALESTRAS, CURSOS E DISCUSSÕES PARA
CORPO DISCENTE E DOCENTE, PAUTANDO O CURRÍCULO ESCOLAR, O
CURRÍCULO EM MOVIMENTO, AS MATRIZES DO PAS E DO ENEM, AS
OPORTUNIDADES DO ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO NA TRAJETÓRIA DE
VIDA ECONÔMICA E ESTUDANTIL E AS FERRAMENTAS PARA MELHOR
DESEMPENHO NOS ESTUDOS.
AVALIAÇÃO DO PROJETO: CONSELHO DE CLASSE
COM OBJETIVO FORMATIVO - AVALIAÇÃO DOS
ÍNDICES DE DESEMPENHO ORIUNDOS DA MULTI,
DOS RESULTADOS DE NOTAÇÃO DOCENTE, DO
SIMULADO ENEM, DOS MICRODADOS DO ENEM E
AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROJETO COM
VISTAS AO APRENDIZADO DE TODOS/AS;
COORDENAÇÕES DE ÁREA - AVALIAÇÃO DO
PLANEJAMENTO E DA EMENTA.
MULTI/
CENTRÃO
NO ENEM
EXECUÇÃO DO PROJETO: O
PROJETO SE APLICA
IMPRETERIVELMENTE A
TODOS/AS OS/AS DOCENTES
DA ESCOLA.
COORDENAÇÃO DO PROJETO:
1. SUPERVISÃO PEDAGÓGICA;
2. COORDENAÇÃO
PEDAGÓGICA; 3. UM (1)
PROFESSOR/A POR TURNO
PARA SENSIBILIZAÇÃO E
FORMAÇÃO VOLTADAS AO
ENEM (ESCOLHA DE PASTA NA
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA 2018 E
2019); 4. UM (1) PROFESSOR/A
POR TURNO PARA TRABALHO
SOBRE OS DADOS AVALIATIVOS
E OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM - PERSPECTIVA
ENTRE CURRÍCULO, ENSINO-
APRENDIZEGEM E AVALIAÇÃO
(ESCOLHA DE PASTA NA
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA 2018 E
2019)PRINCÍPIOS: PRODUÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO EM ARTICULAÇÃO COM A
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA; CONSELHO DE
CLASSE ENQUANTO ÓRGÃO COLEGIADO E DE
OBJETIVO FORMATIVO; PRIORIZAÇÃO DAS
DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DA SEDF.
AVALIAÇÃO NO PROJETO: AVALIAÇÃO FORMAL
INSTITUCIONAL - RESULTADOS DA MULTI COM
ESTUDO E DEVOLUTIVA DE DADOS SOBRE A
APRENDIZAGEM FRENTE O DESENVOLVIMENTO
DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM; AVALIAÇÃO
FORMAL - RESULTADOS DE OUTROS
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO COM DISCUSSÃO E
DEVOLUTIVA SOBRE A APRENDIZAGEM FRENTE O
DESENVOLVIMENTO DOS OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM; AVALIAÇÃO INFORMAL E
COLEGIADA - DISCUSSÃO SOBRE APRENDIZAGEM E
DEFASAGEM, ESTUDANTE POR ESTUDANTE, COM
PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES NO CONSELHO DE
CLASSE.
ANÁLISE DE MICRODADOS: DISCUSSÕES PAUTANDO OS DADOS
AVALIATIVOS DA MULTI, DO SIMULADO ENEM DA SEDF E DO ENEM;
Feedback DOS RESULTADOS E MICRODADOS DA MULTI JUNTO AOS
ESTUDANTES.
CORRESPONDÊNCIA NO PLANO DE TRABALHO DA EQUIPE
GESTORA: 3.2. Elevar o desempenho da escola em exames de
avaliação do ensino e em seleções para Ensino Superior e
Técnico, estabelecendo sistema interno de metas, avaliação,
análise e resultados acerca da formação do/a estudante,
considerando os mecanismos de Gestão Democrática e
juntamente ao SOE. 3.2.1. Estabelecer eixos e metas de ensino
com embasamento nas matrizes do ENEM e PAS, priorizando o
acúmulo de conhecimentos curriculares e o desenvolvimento
de habilidades. 3.2.2. Analisar e estabelecer parâmetros de
progressão da aprendizagem com base em estudo específico
dos resultados avaliativos externos (prioritariamente ENEM,
PAS e Simulado-ENEM da SEEDF), considerando os infra-dados
da escola e partindo de estratégias pedagógicas consolidadas
para orientar e respaldar o trabalho das equipes pedagógicas.
3.2.3. Desenvolver atividades formativas e de apoio ao
docente para contínua capacitação, com atenção especial ao
ENEM e PAS. 3.2.4. Continuar e aperfeiçoar as avaliações
pedagógicas internas, multidisciplinares e interdisciplinares.
(PLANO DE AÇÃO 2017-2019)
OBJETIVOS GERAIS: 1. POSITIVAR A RELAÇÃO ENTRE
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO; 2. DEFINIR O ESCOPO
CURRICULAR TRABALHADO NO C.E.M. 01 DE SÃO SEBASTIÃO,
COM BASE NO CURRÍCULO EM MOVIMENTO E NA TAXONOMIA
DE BLOOM, TRAÇANDO OS OBJETIVOS DE APRENDIZEGEM QUE
NORTEIAM O TRABALHO PEDAGÓGICO; 3. ORGANIZAR OS
RESULTADOS E DESEMPENHO DO CORPO DISCENTE PARA
AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS; 4. ADEQUAR O
PLANEJAMENTO, A AVALIAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO
PEDAGÓGICA DA ESCOLA AOS PARÂMETROS NACIONAIS DE
AVALIAÇÃO DO ENSINO, ÀS NOVAS TENDÊNCIAS
AVALIATIVAS, FAZENDO VALER AS DIRETRIZES AVALIATIVAS DA
SEMESTRALIDADE DA SEDF; 5. PREPARAR OS/AS ESTUDANTES
PARA MELHOR DESEMPENHO NO ENEM E EM OUTROS EXAMES
MEDIDOS PELA TRI.
56
11.13. Projeto S.O.E. Projetos de Vida
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVEL
AVALIAÇÃO DO
PROJETO E NO
PROJETO
S.O.E.
Projetos
de Vida
Objetivo geral: Elevar a aprendizagem
e o ensino por análise de resultados
(internos e externos) estabelecendo
metas específicas de progressão de
participação e de desempenho na
prova Multi, no ENEM e no PAS-UnB
EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO SE
APLICA IMPRETERIVELMENTE A
TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA U.E., O
S.O.E. MINISTRA AS OFICINAS E OS
ATENDIMENTOS E OS/AS
PROFESSORES/AS ACOMPANHAM,
PARTICIPAM E COMPLEMENTAM O
TRABALHO DE MOTIVAÇÃO E DE
APRENDIZADO QUANTO AOS HÁBITOS
DE ESTUDOS.
AVALIAÇÃO DO PROJETO: A
EXECUÇÃO DO PROJETO
DEVE SER AVALIADA PELO
CONSELHO DE CLASSE E AS
DEFINIÇÕES ESPECÍFICAS
PARA EXECUÇÃO DO
PROJETO DEVEM SER
APROVADAS ANUALMENTE
PELO CONSELHO ESCOLAR.
Objetivos específicos: 1. Promover o
conhecimento e motivação nos alunos
da importância dos estudos para sua vida
futura, através da organização e
planejamento com dias, datas e
horários.;
EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO SE
APLICA IMPRETERIVELMENTE A
TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA U.E., O
S.O.E. APOIA E ORGANIZA A AGENDA DE
EVENTOS EM UNIVERSIDADES.
Passeios motivacionais para turmas na
Semana Universitária, Feira das
Profissões e outras atividades para
estudantes de Ensino Médio em
Faculdades e Universdiades.
Hábitos de estudos: Palestra para as
turmas e atendimento individual para
promover aprendizado quanto a hábitos
de estudos: 1 - Selecionar os horários de
cada turma e turno; 02 – Informar os
horários de todas as turmas aos
professores para conduzirem os alunos
ao cine clube; 03 – Acolhida com
apresentação do assunto a ser discutido;
04 – Apresentação dos slides com
explicação; 05 – Roda de conversa para
as dúvidas; 06- A avaliação será realizada
pelo professor que participará da
palestra junto com os alunos.
57
11.14. Projeto Redação ENEM
PROJETO OBJETIVOS METODOLOGIA PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E NO
PROJETO
METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DAS
COMPETÊNCIAS: O projeto será desenvolvido em quatro
bimestres, os quais serão planejados da seguinte forma:
- 1º bimestre: Ênfase nas Competências 1 e 5 (Matriz do
ENEM);
- 2º bimestre: Ênfase nas competências 2 e 5(Matriz do
ENEM);
- 3º bimestre: Ênfase nas competências 3 e 5(Matriz do
ENEM);
- 4º bimestre: Ênfase nas competências 4 e 5(Matriz do
ENEM).
INTERDISCIPLINARIDADE: É ORIENTADO QUE
O PLANEJAMENTO E A EXECUÇÃO DO
PROJETO SE DEÊM DE FORMA
INTERDICIPLINAR COM PROFESSORES/AS DE
OUTRAS ÁREAS E COM OS DEMAIS PROJETOS
DA ESCOLA, CONTUDO, A ATUAÇÃO
DOS/DAS PROFESSORES DE OUTROS
COMPONENTES ATUAM APENAS DE FORMA
COMPLEMENTAR E INTERDISCIPLINAR AO
TRABALHO DESENVOLVIDO PELA CADEIRA DE
LÍNGUA PORTUGUESA.
PLANEJAMENTO DO PROJETO - COORDENAÇÃO E
PROFESSORES/AS DE LÍNGUA PORTUGUESA:
PLANEJAMENTO COM TODOS/AS OS/AS PROFESSORES DE
LÍNGUA PORTUGUESA DA U.E. EM DIA DEFINIDO PELO
CALENDÁRIO DA U.E., DEFINIÇÃO DAS COMPENTÊNCIAS E
PRODUÇÃO DE EMENTÁRIO; seleção dos conteúdos,
planejamento das aulas a serem ministradas em dia de
planejamento definido pela U.E. e nas coordenações de
área; haverá uma proposta de tema (situação-problema)
para redação por bimestre.
AVALIAÇÃO DO PROJETO: CONSELHO DE CLASSE
DIAGNÓSTICO COM OBJETIVO FORMATIVO - AVALIAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO E DEFASAGENS ALUNO POR ALUNO,
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PARA LEITURA,
INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL E AVALIAÇÃO DO
PROJETO COM VISTAS AO APRENDIZADO DE TODOS/AS;
COORDENAÇÕES DE ÁREA - FORMAÇÕES, PLANEJAMENTO E
AVALIAÇÃO DO PLANEJAMENTO E DA EMENTA.
EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO SE
APLICA IMPRETERIVELMENTE AOS/ÀS
PROFESSORES/AS DE LÍNGUA PORTUGUESA.
Diurno: PROJETO CONTEMPLADO NA
MODULAÇÃO DA U.E. DENTRO DO ESCOPO
CURRICULAR DO COMPONENTE LÍNGUA
PORTUGUESA NA CARGA DA PARTE
DIVERSIFICADA (1 hora/aula no Bloco II). A
ESCOLHA DE TURMAS DEVE CORRESPONDER
À ESCOLHA DE TURMAS DO COMPONENTE DE
LÍNGUA PORTUGUESA, AMBAS DEFINIDAS
NA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA.2019). Noturno:
PROJETO EXECUTADO NO COMPONENTE DE
LÍNGUA PORTUGUESA EM PARCERIA
TEMÁTICA COM DEMAIS PROFESSORES/AS.
COORDENAÇÃO DO PROJETO: 1.
SUPERVISÃO PEDAGÓGICA; 2.
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA; 3. UM (1)
PROFESSOR/A POR TURNO DO
COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA
PORTUGUESA PARA SENSIBILIZAÇÃO E
FORMAÇÃO PARA A REDAÇÃO DO ENEM
(ESCOLHA DE PASTA NA DISTRIBUIÇÃO DE
CARGA 2018 E 2019); 4. UM (1) PROFESSOR/A
POR TURNO DO COMPONENTE CURRICULAR
LÍNGUA PORTUGUESA PARA
INTERDISCIPLINARIDADE E PARTICIPAÇÃO
ESCOLAR NAS FEIRAS E CONCURSOS
LITERÁRIOS LIGADOS À SEDF (ESCOLHA DE
PASTA NA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA 2018 E
2019)
REDAÇÃO
ENEM
OBJETIVOS GERAIS: 1. DESENVOLVER AS
ETAPAS DE EIXO COGNITIVOS E
COMPETÊNCIAS NA ELABORAÇÃO DO TEXTO
DISSERTATIVO; 2. INTERVIR NAS DEFASAGENS
DE LEITURA, INTERPRETAÇÃO E ESCRITA
TEXTUAL ATRAVÉS DA SISTEMATIZAÇÃO DA
ELABORAÇÃO DISCURSIVA; 3. PREPARAR
OS/AS ESTUDANTES PARA MELHOR
DESEMPENHO NO ENEM E EM OUTROS
EXAMES QUE EXIGEM A REDAÇÃO
DISSERTATIVA COM AVALIAÇÃO POR
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES (BASE
DOCUMENTAL: TAXONOMIA DE BLOOM
REVISADA E MATRIZ DO ENEM).
AVALIAÇÃO NO PROJETO: A correção conjunta com os/as
estudantes é fundamental e deve ocorrer durante as aulas.
A avaliação dar-se-á de acordo com a competência estudada
em cada bimestre. A redação produzida pelos/as
estudantes terá a pontuação segundo os critérios da matriz
de referência do ENEM. A nota atribuída, para cada redação
em cada bimestres, terá correspondência a uma variação de
0 a 200 pontos em cada competência para que o/a
estudante tenha uma estimativa de seu nível no ENEM.
Ementa: o peso da avaliação das atividades do projeto deve
constar nas EMENTA dos três turnos. A pontuação é
universalizada no três turnos e é definida na Semana de
Planejamento. Lançamento: todas as pontuações devem ser
lançadas no Diário de Classe e em planilha para
compartilhamento universal da nota.
CORRESPONDÊNCIA NO PLANO DE TRABALHO
DA EQUIPE GESTORA: 3.2. Elevar o
desempenho da escola em exames de
avaliação do ensino e em seleções para
Ensino Superior e Técnico, estabelecendo
sistema interno de metas, avaliação, análise e
resultados acerca da formação do/a
estudante, considerando os mecanismos de
Gestão Democrática e juntamente ao SOE.
3.2.1. Estabelecer eixos e metas de ensino
com embasamento nas matrizes do ENEM e
PAS, priorizando o acúmulo de
conhecimentos curriculares e o
desenvolvimento de habilidades. 3.2.2.
Analisar e estabelecer parâmetros de
progressão da aprendizagem com base em
estudo específico dos resultados avaliativos
externos (prioritariamente ENEM, PAS e
Simulado-ENEM da SEEDF), considerando os
infra-dados da escola e partindo de
estratégias pedagógicas consolidadas para
orientar e respaldar o trabalho das equipes
pedagógicas. 3.2.3. Desenvolver atividades
formativas e de apoio ao docente para
contínua capacitação, com atenção especial ao
ENEM e PAS. 3.2.4. Continuar e aperfeiçoar as
avaliações pedagógicas internas,
multidisciplinares e interdisciplinares.
FORMAÇÃO DOCENTE: formação, durante as
coordenações, com vistas ao entendimento e aplicação
de desenvolvimento das competências exigidas na prova
de redação do ENEM a fim de lograr tal objetivo.
PRINCÍPIOS: PRODUÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO EM ARTICULAÇÃO COM A COORDENAÇÃO
PEDAGÓGICA; CONSELHO DE CLASSE ENQUANTO ÓRGÃO
COLEGIADO E DE OBJETIVO FORMATIVO; PRIORIZAÇÃO DAS
DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DA SEDF.
REDAÇÃO EM ETAPAS: as aulas serão, primeiro, teóricas e,
depois, seguidas de aulas práticas com produção de texto
propriamente dita. A distribuição da alternância das aulas
está relacionada à construção da redação pelos/as
alunos/as com base na estrutura do texto dissertativo, ou
seja, as aulas são organizadas para o desenvolvimento de
cada parte do texto – introdução, desenvolvimento,
conclusão/proposta de intervenção – ou por parágrafo,
conforme a preferência do/a professor/a.
58
11.15. Projeto Semana Pedagógica*
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E
NO PROJETORecepção: Apresentação das equipes
com boas práticas de recepção e
acolhimento para docentes.
Formações: Atividades formativas sobre
Diretrizes da Semestralidade, Conselho
de Classe, Currículo em Movimento,
Diretrizes de Avaliação da SEDF,
Currículo em Movimento, PPP da U.E.,
PAS, ENEM, Taxonomia de Bloom.
Planejamento da Semana de Acolhida.:
Discutir Regimento Interno da U.E. e sua
aplicabilidade no cotidiano escolar e
discutir as metas do PPP como mote para
o planejamento da Semana de Acolhida.
Objetivos Gerais: 1. Analisar o que deu e
o que não deu certo no ano anterior para
ajustar e corrigir os rumos da rotina
pedagógica, planejando e
implementando soluções, novas ações e
consolidando as boas práticas; 2. Análise
dos dados do ano anterior
(aprovação/reprovação/abandono por
sala/turma; microdados ENEM e
Simulado ENEM/microdados Multi/taxas
de inscrição PAS e ENEM/ Taxas de
aprovação Sisu e PAS); 3. Rediscutir e
garantir a aplicabilidade do PPP da U.E.
com avaliação e monitoramento das
metas estabelecidas; 4. Definir
calendário escolar semestral e anual e
estabelecer a rotina escolar; 5. Planejar
diagnóstico, intervenções, projetos,
objetivos de aprendizagem e critérios de
avaliação de acordo com Currículo em
Movimento, Currículo da U.E. e PPP da
U.E.; 6. Realizar a formação continuada
do corpo docente no sentido de garantir
os objetivos e metas contidos no PPP da
U.E.; 7. Apresentar como e quando
ocorrerá a avaliação institucional; 8.
Planejar e instituir o conselho de Classe
de acordo com as orientações do PPP e
do Regimento Interno da SEDF; 9.
Integrar novos docentes com toda a
equipe; 10. Avaliar e definir estratégias
de aplicabilidade do Regimento Interno
da U.E. no cotidiano escolar; 11.
Promover o diálogo entre as equipes da
U.E. com equipes de outras escolas
públicas e instituições públicas de
ensino, bem como com grupos culturais
e artísticos da cidade de São Sebastião.
SEMANA
PEDAGÓGICA
COORDENAÇÃO DO PROJETO: 1.
SUPERVISÃO PEDAGÓGICA e DIREÇÃO
DA U.E.; 2. COORDENAÇÃO
PEDAGÓGICA
EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO
SE APLICA IMPRETERIVELMENTE A
TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA
ESCOLA.
AVALIAÇÃO DO PROJETO: O
desenvolvimento do projeto, sua
execução e efeitos devem ser dicutidos
ao fim da própria Semana Pedagógica,
no Conselho de Classe e nas reuniões
do Conselho Escolar e nas reuniões da
Gestão Escolar.
Discussão do calendário: avaliar práticas
positivas e negativas dos anos anteriores
como mote para apreciação do
calendário.
Avaliação curricular e de desempenho:
Discussão sobre a adequação do
currículo da U.E. à função social da U.E.,
ao currículo em movimento e aos níveis
de desempenho dos/das estudantes da
U.E. no ENEM, PAS, Simulado ENEM,
prova Multi e aprovação escolar.
Planejamento diagnóstico e
interventivo: Dicutir o currículo da U.E.,
seus pré-requisitos para construir a
avaliação diagnóstica e aulas
interventivas, de reagrupamento e
projetos de múltiplas competências.
Planejamento Pedagógico: Dia de
reunião de professores/as de todos os
turnos para revisão do Currículo da U.E.
com agrupamentos por área e
componente curricular para
planejamento dos objetivos de
aprendizegem.
*Para exemplo de programação, vide ANEXO V.
59
11.16. Projeto Simula Centrão
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E NO
PROJETO
WORKSHOP: preparação dos/as estudantes quanto às regras,
às técnicas de moderação de debates, aos guias de estudos e
às dinâmicas que serão trabalhadas na simulação das Nações
Unidas e do Congresso Brasileiro; atividade realizada em
parceria com estudantes de Relações Internacionais da
Universidade de Brasília a convite do professor do PD Simula
Centrão.
SIMULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS: MOMENTO DE
CULMINÂNCIA DO PROJETO, COM AUXÍLIO DE ESTUDANTES DE
RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA UNB, CONSISTE NA
SIMULAÇÃO DE UMA SESSÃO DO COMITÊ DE DIREITOS
HUMANOS DAS NAÇÕES UNIDAS ONDE CADA ESTUDANTE DO
PROJETO ASSUME UM PAPEL DE SIMULAÇÃO; EM 2017, A AÇÃO
SIMULOU TAMBÉM UMA SESSÃO DA COMISSÃO DE DIREITOS
HUMANOS E MINORIAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.
EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO PD Simulação
das Nações Unidas: O PROJETO SE APLICA
PRIORITARIAMENTE AOS/ÀS PROFESSORES/AS
DE GEOGRAFIA (PROJETO CONTEMPLADO NA
MODULAÇÃO DA U.E. DENTRO DO ESCOPO
CURRICULAR DO COMPONENTE GEOGRAFIA NA
CARGA DA PARTE DIVERSIFICADA OU TRABALHA
DE FORMA INTERDISCIPLINAR COM PD DE
CONSCIÊNCIA NEGRA NO BLOCO II). O SIMULA
CENTRÃO acompanha a semestralidade com
duas hora aula semanal, A ESCOLHA DE TURMAS
DEVE SER DEFINIDA NA DISTRIBUIÇÃO DE
CARGA; OUTROS COMPONENTES
CURRICULARES PODEM INTEGRAR O PROJETO
DE FORMA TRANSVERSAL, MULTIAVALIADORA E
NA PARTE DIVERSIFICADA DE FORMA
INTERDISCIPLINAR.
AVALIAÇÃO DO PROJETO: CONSELHO DE
CLASSE COM OBJETIVO FORMATIVO -
AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO E
DEFASAGENS ALUNO POR ALUNO,
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PARA
LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO
TEXTUAL E AVALIAÇÃO DO PROJETO COM
VISTAS AO APRENDIZADO DE TODOS/AS;
COORDENAÇÕES DE ÁREA - FORMAÇÕES,
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DO
PLANEJAMENTO E DA EMENTA.
SIMULA
CENTRÃO
PARTE DIVERSIFICADA - PD SIMULA CENTRÃO: INSERSÃO DO
PROJETO NO PLANEJAMENTO CURRICULAR DA U.E. COM
CARGA HORÁRIA ESPECÍFICA ADICIONAL PELA PARTE
DIVERSIFICADA; PAUTA O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM LIGADOS A PROCESSOS
COGNITIVOS MAIS COMPLEXOS (TAIS COMO APLICAR,
ANALISAR, AVALIAR E CRIAR) E DIMENSÕES PROCEDURAIS E
METACOGNITIVAS DO CONHECIMENTO; LEITURA E DISCUSSÃO
DE MATERIAL TEÓRICO SOBRE DIREITO, CIDADANIA, RELAÇÕES
INTERNACIONAIS COM ÊNFASE NAS ORGANIZAÇÕES
INTERNACIONAIS DE DIREITO E NA ORGANIZAÇÃO DO PODER
LEGISLATIVO BRASILEIRO.
AVALIAÇÃO NO PROJETO: AVALIAÇÃO
FORMAL - RESULTADOS DAS ATIVIDADES
DO PD SIMULA CENTRÃO DISCUTIDOS NAS
COORDENAÇÕES; AVALIAÇÃO FORMAL -
RESULTADOS DA SIMULAÇÃO DAS NAÇÕES
UNIDAS COM NOTAÇÃO E CRITÉRIOS
PREVISTOS E ELABORADOS DE FORMA
MULTIDISCIPLINAR DURANTE AS
COORDENAÇÕES; AVALIAÇÃO INFORMAL E
COLEGIADA - DISCUSSÃO SOBRE
APRENDIZAGEM E DEFASAGEM,
ESTUDANTE POR ESTUDANTE, COM
PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES NO
CONSELHO DE CLASSE
OBJETIVOS GERAIS: 1. SUPERAR OS LIMITES DOS
PLANO DE ENSINO DOS COMPONENTES
CURRICULARES PARA CONTEMPLAR OS EIXOS
TRANSVERSAIS DO CURRÍCULO EM MOVIMENTO E O
DESENVOLVIMENTO DE DIMENSÕES DO
CONHECIMENTO E DE PROCESSOS COGNITIVOS MAIS
COMPLEXOS; 2. contribuir para o desenvolvimento
de habilidades de liderança e o conhecimento da
linguagem do Direito e das Relações Internacionais;
3. estimular o debate acadêmico e colaborar para a
formação de um/a cidadão consciente do seu papel
na sociedade atual; 3. preparar os/as estudantes
quanto às regras, às técnicas de moderação de
debates, aos guias de estudos e às dinâmicas ligadas
ao funcionamento de organismos internacionais de
direito e instituições do poder legislativo.
60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Legislações e Diretrizes:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988.
BRASIL. Lei nº 10.639/2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Brasília, 9 de janeiro de 2003.
BRASIL. Lei nº 12.519/2011. Institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Brasília, 10 de novembro de 2011.
BRASIL. Lei nº 12.711/2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Brasília, de 29 de agosto de 2012.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 23 dez. 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB n° 3/1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.. Brasília, 26 de junho de 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB n° 8/2010. Resolução: Estabelece normas para aplicação do inciso IX do artigo 4º da Lei nº 9.394/96 (LDB), que trata dos padrões mínimos de qualidade de ensino para a Educação Básica pública. Brasília, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. v. 2. Brasília: MEC/SEB, 2006.
CODEPLAN. Dados digitais – Brasília em Números, 2017: http://brasiliaemnumeros.codeplan.df.gov.br/.
DISTRITO FEDERAL. Câmara Legislativa do Distrito Federal. Lei nº 4.751, de 7 de fev. de 2012. Dispõe sobre o Sistema de Ensino e a Gestão Democrática do Sistema de Ensino Público do Distrito Federal. Diário Oficial do Distrito Federal. Brasília, 8 fev. 2012, Seção 1, p. 1.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Currículo em Movimento da Educação Básica: Pressupostos Teóricos. Brasília, 2014a.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Currículo em Movimento da Educação Básica: Ensino Médio. Brasília, 2014b.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes de Avaliação do Processo de Ensino e de Aprendizagem para a Educação Básica. Brasília: SEDF, 2008.Diretrizes de Avaliação Educacional da SEEDF (2014).
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes para a Organização do Trabalho Pedagógico na Semestralidade: Ensino Médio. Diretrizes da Semestralidade. Brasília,
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Projeto Político Pedagógico (PPP) – Professor Carlos Mota. Brasília, 2012.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. 6ª ed. Brasília: SEDF, 2015.
Dados:
CODEPLAN, dados 2017: http://brasiliaemnumeros.codeplan.df.gov.br.
PDDE Interativo 2015/2016: http://pddeinterativo.mec.gov.br/.
Fontes documentais:
Oficina de capacitação para elaboração e revisão de itens para o ENEM, INEP (MEC):
61
Guia-de-elaboracao-revisao - INEP.ppsx
Projeto Político Pedagógico do C.E.M. 01 de São Sebastião, 2016:
PPP 2016.docx
Projeto Político Pedagógico do C.E.M. 01 de São Sebastião, 2017:
PPP_CEM01SS_2017.pdf
Revistas:
AUTOR DESCONHECIDO. Philippe Perrenoud e a Teoria das Competências. Revista Teorias da Aprendizagem. Disponível em: http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/14867.pdf
FERRAZ, Ana Paula do Carmo Marcheti and BELHOT, Renato Vairo.Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gest. Prod. [online]. 2010, vol.17, n.2, pp.421-431. ISSN 0104-530X. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-530X2010000200015.
Blog:
http://cemacezarina.blogspot.com.br
62
ANEXO I – RELATÓRIO DE CONSULTA E CONTRIBUIÇÕES PARA O PPP VIA MOODLE 2017 COM FEEDBACK
➢ Contribuições gerais:
• Linguagem inclusiva: rever leitura cansativa [REVISADO]
• Diagnóstico: considerar realidade dx professorx em sala de aula [REVISADO] [ATENÇÃO: HOUVE ALTERAÇÃO NA ORDEM DOS PARÁGRAFOS APÓS REVISÃO]
➢ Título 2: revisar tabela trocada [REVISADO]
➢ Título 11: traçar metas quantitativas para objetivos específicos (para que seja possível mensurar); capítulos com previsões orçamentárias do PDAF e PDDE [FEEDBACK: Sugestão será repassada para toda gestão e conselho escolar]
➢ Título 4: Função social da escola - atenção ao trabalho com estudantes sobre inclusão social (15º parágrafo); trazer para o cotidiano questionamentos raciais, socioeconômicos e aceitação a minorias [REVISADO: A PROPOSIÇÃO FOI INSERIDA NA ANÁLISE DOS DADOS DIAGNÓSTICOS, TÍTULO 3, PÁGINA 12]
➢ Título 6:
Reduzir objetivos específicos e vinculá-los a objetivos gerais; incluir em objetivos específicos [RESPOSTA: O VÍNCULO DEVE SE DAR NOS PROJETOS PEDAGÓGICOS ESPECÍFICOS]
“30. Promover o ato de leitura (clássicos e contemporâneos) como o principal meio para se conquistar senso crítico, capacidade de interpretação e ferramentas para iniciar o processo de escrita e expressão de forma desprendida, autônoma e protagonista.” [REVISADO: INSERIDO NO OBJETIVO 56]
➢ Título 8:
33º> rever citação do projeto de redação junto ao contexto; rever texto sobre Educação Física na anualidade; [REVISADO]
34º> rever citação de sala de aula para Educação Física; [REVISADO]
35º> rever texto sobre Monitoria; [EXCLUÍDO: POIS A MATÉRIA NÃO FOI OBJETO DE DISCUSSÃO COM AS EQUIPES]
36º> (B) sugestão de não citar os projetos nesse espaço, apenas as instituições, e acrescentar - a Administração Regional de São Sebastião, A Policia Militar, o Corpo de Bombeiros, O ministério de MCTI, o MEC, Igrejas, e outros. [REVISADO]
➢ Título 9:
37º> rever referência no caput - Triênio 2017-2019 (e não mais de 2014-2016); [REVISADO]
38º> Rever o sentido da avaliação formativa para a escola; [REVISADO]
41º> levar texto para ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA; [REVISADO]
42º> Separar uma Alínea A, B, C para definir o que se entende por cada um dos termos “objetivos de aprendizagem”, os “critérios de avaliação” e a “Ementa”; [REVISADO]
43º> esclarecimentos sobre a Prova Diagnóstica. [REVISADO]
Direção CEM 01 SS
Janeiro-Março 2018
63
ANEXO II – MODELO DE EMENTA
EMENTA: “COMPONENTE” “TURMA”
Professor(a):
Componente Curricular:
Turno: Bloco do 1º semestre:
Aulas por semana:
1º Bimestre
Unidade Temática:
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM GERAIS:
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICOS DE SOCIOLOGIA:
CONTEÚDOS:
OBRAS DO PAS:
AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE:
INSTRUMENTO PONTUAÇÃO CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
1-MULTI 2,0 Maior número de acertos em questões de múltipla escolha.
2-PD1 1,0 Critério de avaliação do PD1
3-
4-
TOTAL 10,0 Obs: considerando-se a prova Multi, em cumprimento regimental, só podem ser distribuídos mais 3 pontos de avaliação do tipo prova.
2º Bimestre
Unidade Temática:
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM GERAIS:
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE SOCIOLOGIA:
CONTEÚDOS:
OBRAS DO PAS:
AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE:
INSTRUMENTO PONTUAÇÃO CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
1-MULTI 2,0 Maior número de acertos em questões de múltipla escolha.
2-PD2 0,5 Critério de avaliação do PD2
3-PD3 0,5 Critério de avaliação do PD3
4-FEIRA DE CONHECIMENTOS
0,5 Apresentação Oral; Pertinência do tema abordado; Organização Estética; Criatividade/ Inovação; Espaço limpo ao final.
5-
TOTAL 10,0 Obs: considerando-se a prova Multi, em cumprimento regimental, só podem ser distribuídos mais 3 pontos de avaliação do tipo prova.
Obrigações do/da estudante nesta matéria:
Levar o livro didático para sala de aula: SIM/NÃO
Participar da sala ambiente no Moodle: SIM/NÃO
Outras obrigações do/da estudante:
64
ANEXO III - EXEMPLO DO INSTRUMENTO DE ANÁLISE DOS MICRODADOS DA MULTI VIA ZIPGRADE
ITEM GABARITONº DE
ACERTOS
% DE
ACERTOS
FATOR
DISCRIMINANTEANÁLISE DOS DISTRATORES OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
1 A 26.0 81.2 % 0.600 D:9% E:9% Interpretação de texto.
3 B 23.0 71.9 % -0.039 A:16% E:9% C:3% Reconhecer e utilizar estruturas gramaticais.
4 D 8.0 25.0 % 0.127 C:28% A:25% E:9% B:9% AD:3% Reconhecer e utilizar estruturas gramaticais.
5 A 16.0 50.0 % 0.067 C:22% D:16% B:13% Reconhecer e utilizar estruturas gramaticais.
6 A 14.0 43.8 % 0.257 D:22% C:16% B:13% E:6% Reconhecendo e diferenciando as Figuras de Linguagem (Pensamento)
7 C 24.0 75.0 % 0.359 D:13% E:6% B:3% A:3% Estabelecendo relação entre a palavra e o texto (preposição, conjunção, interjeição)
8 D 5.0 15.6 % 0.039 B:34% A:28% C:16% E:6% Estabelecendo relação entre a palavra e o texto (preposição, conjunção, interjeição)
9 B 8.0 25.0 % 0.083 A:38% C:22% D:13% E:3% Estabelecendo relação entre a palavra e o texto (preposição, conjunção, interjeição)
10 C 13.0 40.6 % -0.113 D:34% B:13% E:9% A:3% Lendo e interpretando textos multimodais
11 E 4.0 12.5 % 0.214 A:66% C:13% B:6% _:3% Identificar os processos de ocupação dos meios físicos e o modo de sobrevivência dos primeiros grupos humanos.
12 A 10.0 31.2 % 0.329 B:22% C:22% E:16% D:9% Comparar a estrutura política clássica com a contemporânea.
13 A 17.0 53.1 % 0.434 C:22% E:16% B:6% D:3% Entender os fatos históricos desencadeadores das transformações políticas e sociais na Antiguidade Clássica.
14 C 12.0 37.5 % 0.260 A:22% D:19% B:19% E:3% Compreender o Feudalismo em seus aspectos social, econômico, cultural e político.
15 D 9.0 28.1 % -0.089 A:31% C:22% E:13% B:6% Compreender as transformações como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.
16 D 7.0 21.9 % 0.293 A:38% E:16% B:13% C:13% Reconhecer os elementos da cadeia alimentar
17 B 20.0 62.5 % 0.472 A:25% D:6% C:6% Produzir novas atitudes frente ao meio ambiente
18 B 14.0 43.8 % 0.508 A:19% D:16% C:13% E:9% Explicar como matéria e energia são transmitidos ao longo das teias alimentares
19 A 13.0 40.6 % 0.297 E:25% B:16% C:13% D:6% Repoduzir os diferentes níveis de organização dos seres vivos
20 C 4.0 12.5 % 0.300 B:47% D:16% E:13% A:13% Produzir novas atitudes frente ao descarte de lixo
21 B 14.0 43.8 % 0.276 C:25% A:22% E:6% D:3% Entender os conceitos de natureza e cultura a partir de filósofos da Antiguidade e Pré-Socráticos;
22 C 4.0 12.5 % -0.047 B:47% E:19% A:13% D:9% Entender os conceitos de mito e razão;
23 C 15.0 46.9 % 0.142 A:19% B:16% E:13% D:6% Entender os conceitos de mito e razão
24 C 3.0 9.4 % 0.371 B:56% D:19% E:9% A:6% Entender contexto de surgimento do pensamento racional no Ocidente
25 A 9.0 28.1 % 0.082 C:28% E:22% D:13% B:9% Entender os principais conceitos da Filosofia Pré-Socrática e suas articulações
26 B 6.0 18.8 % 0.186 C:28% A:25% D:19% E:9% Reconhecer os estados físicos da matéria e correlacionar a influência da temperatura com seu estado físico.
27 A 6.0 18.8 % 0.186 B:31% C:25% E:16% D:9% Correlacionar as substâncias do cotidiano, e om sua apresentação em termo de solubilidade e mistura.
28 D 7.0 21.9 % 0.270 C:41% A:22% B:13% E:3% Compreender as relações da matéria entre: número de fase, componentes e estados físicos
29 A 11.0 34.4 % 0.646 B:25% D:16% E:13% C:13% Relacionar e diferenciar os diversos aspectos da matéria em elemento químico, substância e mistura.
30 B 7.0 21.9 % 0.409 D:25% E:22% C:22% A:9% Distinguir os diversos conceitos básicos da química nas propriedades da matéria
Elementos de análise:
A. Índice de acerto em cada item;
B. Análise dos "distratores" (alternativas incorretas), com o percentual de marcação de cada um deles pelxs alunxs. C. Fator discriminante, que correlaciona o desempenho dx alunx no item com o desempenho geral na prova. Um resultado maior neste índice indica que o xs alunxs que acertaram um determinado item foram bem no resto da prova. Um resultado baixo ou mesmo negativo significa discrepância entre o desempenho dxs alunxs no item e no restante da prova e pode indicar um erro no gabarito ou problemas na formulação da prova. Observação: Cada item vem relacionado ao seu objetivo de aprendizagem, a fim de facilitar o diagnóstico.
(Fonte do exemplo: Microdados da Prova Multi CEM 01 de
São Sebastião, Noturno, 3º bimestre de 2017).
65
ANEXO IV – CARTILHA PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO (MODELO)
CARTILHA - DIURNO
PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO 2018 - PDs
• ETAPAS DO PLANEJAMENTO CURRICULAR 2018:
ETAPA INSTRUMENTO
UNIDADE TEMÁTICA: POR BIMESTRE
PLANEJAMENTO POR ÁREA: OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM GERAIS
PLANEJAMENTO POR COMPONENTE CURRICULAR: OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICOS
PLANEJAMENTO DOS 3 TURNOS: DEFINIÇÃO DE CONTEÚDOS DO CURRÍCULO EM MOVIMENTO E DAS OBRAS DO PAS
PLANEJAMENTO INDIVIDUAL: EMENTA
• O PLANEJAMENTO DOS PDs DEVE TER COMO REFERÊNCIA O DOCUMENTO “PLANEJAMENTO DE PDs DO CENTRÃO” DISPONÍVEL NO SIC.
• UNIDADES TEMÁTICAS:
1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE
TECNOLOGIA CIÊNCIA TRABALHO CULTURA
• PROJETOS SEMESTRAIS:
FEIRA DE CONHECIMENTOS: “A CIÊNCIA PARA DIMINUIÇÃO DAS DESIGUALDADES”.
CONSCIÊNCIA NEGRA: SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA: COTAS, AFIRMAÇÃO NEGRA E DESCOLONIZAÇÃO CULTURAL.
• CALENDÁRIO DE CULMINÂNCIA:
1º BIMESTRE -MEXIDÃO (DATA A DEFINIR)
2º BIMESTRE -FEIRA DE CONHECIMENTOS (20/06/2018) -SIMULA CENTRÃO (VESPERTINO) (DATA A DEFINIR)
3º BIMESTRE -MOMENTOS EXTERNOS:
• FEIRA LITERÁRIA DE SÃO SEBASTIÃO;
• FESTIVAL DE CURTAS DA SEDF;
• FESTIVAL CHICA DE OURO.
4º BIMESTRE -SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA:
• Dia D das Cotas Raciais (Sala de aula);
• Exposição de trabalhos (Mostra de PDs);
• Sarau da Consciência Negra (Mexidão). (DATAS A DEFINIR)
• CALENDÁRIO DE ENTREGA DE NOTAS
1º BIMESTRE 09/04/2018.
2º BIMESTRE 20/06/2018.
3º BIMESTRE 10/09/2018
4º BIMESTRE 28/11/2018
• PONTUAÇÕES DIURNO:
ORIENTAÇÕES GERAIS
• Para o/a professor/a do PD, a nota do PD vale de 0 a 10 pontos e deve ser lançada desta forma no diário e na planilha de notas de PDs (Disponível no SIC).
• O prazo de lançamento de notas dos PDs na planilha deve obedecer o calendário pois todos os diários da escola dependem destas notas.
• Para as outras disciplinas, a nota do PD é automaticamente convertida na planilhas de notas de PDs (Disponível no SIC).
• Em cumprimento regimental, considerando-se a aplicação universal da Multi (2,0 pontos) na escola, o/a professor/a pode distribuir até 3,0 pontos de avaliação tipo prova.
NOTAS DOS PDs no BIMESTRE
BLOCO I BLOCO II
1º BIMESTRE 2,0 (MULTI) + 1,0 (PD-CTA) 2,0 (MULTI) + 0,5 (PD-Red.ENEM) + 0,5 (PD-C.N.)
TOTAL 3,0 PONTOS 3,0 PONTOS
2º BIMESTRE 2,0 (MULTI) + 1,0 (PD-CTA) +
0,5 (Feira de Conhecimentos ou Mostra Consciência Negra) 2,0 (MULTI) + 0,5 (PD-Red.ENEM) + 0,5 (PD-C.N.) 0,5 (Feira de Conhecimentos ou Mostra Consciência Negra)
TOTAL 3,5 PONTOS 3,5 PONTOS
67
APÊNDICE I - Do Plano de Ação da Gestão20
I - ASPECTOS PEDAGÓGICOS
OBJETIVOS PRIORITÁRIOS
1. Integrar as equipes de trabalho, os turnos, a escola e a comunidade escolar.
2. Democratizar a construção de eixos pedagógicos e das metas pedagógicas.
3. Elevar a aprendizagem e o ensino por análise de resultados (internos e externos).
METAS PRIORITÁRIAS
1.1. Priorizar e estabelecer rotina harmônica, de diálogo e construção propositiva para o desenvolvimento das
potencialidades das equipes.
1.2. Estabelecer rotina de comunicação para integração dos três turnos, estabelecendo canais comuns e
pautando a unidade da escola.
1.3. Estabelecer eixos de atuação integrada e objetiva entre docentes e orientação educacional.
1.4. Desenvolver canais comuns para comunicação e compartilhamento de experiências pedagógicas e
organizacionais de potencial positivo para a escola e para a educação pública, com vistas ao aperfeiçoamento
diário, à integração das equipes e à valorização das experiências e trajetórias de nossos professores.
1.5. Trabalhar o uso de ferramentas tecnológicas (e oficinas para democratização de seu uso) para comunicação
entre estudantes, funcionários/as, família, professores/as, orientação educacional, equipe de ensino especial e
equipe administrativa: (1) construção da página institucional do colégio; (2) uso das redes sociais como canal
institucional com devida mediação; e (3) implementação do aplicativo “Remind” para comunicação pedagógica
entre estudantes, professoras/es e família.
1.6. Promover agenda cultural, palestras, cursos livres e profissionalizantes, com prioridade contraturno, para
demandas da comunidade escolar.
1.6.1. Reativar o programa “Mais Cultura”.
2.1. Garantir a efetivação dos mecanismos de participação previstos na Lei de Gestão Democrática (Lei
nº4.751/2012) no Artigo 9º, de acordo com os dispostos na Sessão II do dispositivo.
2.2. Submeter a reformulação do Regimento Interno da U.E. à Assembleia Geral Escolar como disposto no Art. 23
da Lei nº4.751/2012.
3.1. Priorizar o ensino para a formação integral do/a estudante em consonância com os objetivos da educação
pública e com sistema interno de metas, avaliação, análises e resultados.
3.1.1. Promover um ambiente para estudo e crescimento integral dos/as estudantes no contraturno.
20 Plano de Trabalho da Chapa Comunidade Unida 2017-2019.
68
3.1.2. Criar, conjuntamente com a equipe docente, programas de monitoria e de valorização de altas
habilidades.
3.1.3. Criar condições de elevação da referência educativa e cultural da escola perante a comunidade.
3.2. Elevar o desempenho da escola em exames de avaliação do ensino e em seleções para Ensino Superior e
Técnico, estabelecendo sistema interno de metas, avaliação, análise e resultados acerca da formação do/a
estudante, considerando os mecanismos de Gestão Democrática e juntamente ao SOE.
3.2.1. Estabelecer eixos e metas de ensino com embasamento nas matrizes do ENEM e PAS, priorizando o
acúmulo de conhecimentos curriculares e o desenvolvimento de habilidades.
3.2.2. Analisar e estabelecer parâmetros de progressão da aprendizagem com base em estudo específico
dos resultados avaliativos externos (prioritariamente ENEM, PAS e Simulado-ENEM da SEEDF),
considerando os infra-dados da escola e partindo de estratégias pedagógicas consolidadas para orientar e
respaldar o trabalho das equipes pedagógicas.
3.2.3. Desenvolver atividades formativas e de apoio ao docente para contínua capacitação, com atenção
especial ao ENEM e PAS.
3.2.4. Continuar e aperfeiçoar as avaliações pedagógicas internas, multidisciplinares e interdisciplinares.
3.3. Estabelecer diretrizes para apoio ao trabalho docente.
3.3.1.Estruturar ações de apoio específico à formulação e reprodução de materiais pedagógicos.
3.3.2. Estruturar ações de apoio específico à operacionalidade de projetos propostos por professores,
estudantes e funcionários sem prejuízo do calendário.
3.4. Estabelecer calendário anual para projetos pedagógicos de maior porte, otimizando-os para garantir a
objetividade da execução das metas pedagógicas e do cumprimento de calendário.
3.5. Conceber o uso dos espaços físicos da escola nas metas de elevação do ensino:
3.5.1.Buscar alternativas, por meio de demandas administrativas por recursos junto à SEEDF e por meio
de parcerias com instituições de pesquisa, para soluções de climatização das salas de aula (circulação de ar e
isolamento térmico).
3.5.1. Estabelecer parâmetros pedagógicos para construção temática das salas de aula.
3.5.2.Revitalizar, informatizar e abrir a biblioteca para a comunidade.
3.5.3. Estabelecer, juntamente ao grêmio estudantil, espaços para socialização e convivência estudantil.
3.5.4. Revitalizar a sala de informática e ampliar o seu uso por parte de estudantes e professoras/es.
3.5.5. Revitalizar e potencializar o uso das quadras de esporte, do galpão multiuso, Cineclube e do
laboratório de ciências.
3.5.6. Continuar processos de demanda administrativa junto à SEEDF para construção de áreas auxiliares
para esportes e artes, tais como vestiário, auditório/teatro, cobertura da quadra grande.
69
II - ASPECTOS ADMINISTRATIVOS
OBJETIVOS PRIORITÁRIOS
1. Organizar o funcionamento da escola em princípios delineados e estratégias inteligíveis, simples e sólidas.
2. Informatizar os procedimentos de administração direta e de organização cotidiana.
3. Humanizar os aparatos burocráticos e os procedimentos cotidianos de organização escolar.
METAS PRIORITÁRIAS
4.1. Estabelecer como prioridade, para a reformulação do Regimento Interno, o delineamento de princípios
sólidos para organização do funcionamento escolar.
4.2. Estabelecer como prioridade, para a reformulação do Regimento Interno, a devida avaliação do
funcionamento escolar e o delineamento de regras e parâmetros que sejam necessários para organização
cotidiana de acordo com princípios estabelecidos.
4.3. Disponibilizar e pautar-se em exemplos de excelência de gestão e valorização de recursos humanos.
4.4. Reorganização harmônica e eficiente dos espaços de convivência e de trabalho docente (sala dos professores
e sala de coordenação).
5.1. Informatizar e unificar sistema para controle de entrada e saída de estudantes da escola, possibilitando,
inclusive uso da biblioteca e sala de informática para estudos em contraturno.
5.2. Buscar ferramentas tecnológicas de auxílio pedagógico para sistemas de avaliação e compartilhamento de
dados coletados e/ou necessários aos docentes.
6.1. Priorizar a comunicação entre equipes administrativas, equipes auxiliares e equipes pedagógicas.
6.2. Definir meios eficazes de comunicação das questões administrativas para estudantes, com vistas à ampla
divulgação de informações no cotidiano escolar.
6.3. Desenvolver canais de comunicação e escuta direta com equipes auxiliares para coerência entre
administração e realidade de funcionamento da escola.
III - ASPECTOS FINANCEIROS
OBJETIVOS PRIORITÁRIOS
1. Otimizar gastos por prioridades definidas.
2. Gerir com transparência e com instrumentos de excelência de gestão.
3. Ampliar receitas por meio de projetos, resultados e parcerias.
METAS PRIORITÁRIAS
70
7.1. Estabelecer prioridades financeiras de acordo com metas pedagógicas e administrativas e com os recursos
fixos repassados à escola.
8.1. Gerir com transparência e com responsabilidade os recursos destinados à escola (PDAF e PDDE).
8.2. Buscar parcerias com sistemas e projetos consolidados para ampliação da transparência na gestão
financeira, com prioridade aos programas de auxílio para gestão financeira do Ministério Público Federal e
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
8.3. Buscar recursos do PDDE Acessibilidade para equipar pedagogicamente a equipe do Ensino Especial.
9.1. Buscar parcerias para desenvolvimento de ferramentas de sustentabilidade social e ambiental.
9.2. Buscar parcerias com instituições superiores e técnicas de ensino com fins de otimizar as condições de
gestão.
71
APÊNDICE II - Do Plano de ação do Serviço de Orientação Educacional 21
Contextualização e Caracterização da Unidade escolar
O CEM 01 de São Sebastião foi inaugurado em junho de 1996, situada na Qd. 303 área Especial e hoje
conta com um quantitativo de aproximadamente 1.269 alunos divididos em dois (2) turnos, matutino e
vespertino. São 32 turmas em funcionamento sendo: 1º ano nos dois turnos temos 423 alunos, no 2º Ano nos
dois turnos 471 alunos e no 3º ano nos dois turnos 375 alunos divididos em 16 turmas para cada turno. São 47
docentes que atuam nos dois turnos e 32 salas mais 01 sala do SOE constando uma Orientadora educacional, 01
sala de recurso constando duas professoras, 01 sala da mecanografia com um professor , 01 sala da gestão com
uma diretora e uma vice, 01 sala da coordenação com duas coordenadoras, uma supervisão, 01 sala do
laboratório, 01 sala da secretaria com um chefe e 3 auxiliares, 01 sala do administrativo com uma chefe e um
auxiliar, 01 sala de informática com dois profissionais, 01 sala da biblioteca com duas professoras readaptadas,
02 salas dos professores.
Conforme dados levantados no ano de 2016, tais como análise de rendimento, acompanhamento,
participação em conselhos de classe, pesquisa em registros individuais de alunos, verificou-se que a prioridade
de trabalho da escola para 2017 é melhorar o rendimento escolar focando na preparação dos alunos para o
ENEM e o PAS, incentivar e oferecer meios para realização da escolha profissional, conscientizar o corpo docente
sobre as temáticas envolvidas nos temas transversais do currículo e melhorar a integração da família na escola.
21 Plano de Ação apresentado ao GOEAA – Gerência de Orientação Educacional e Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem pela Orientadora Educacional do matutino, Maria das Graças Santos, em 2017.
PDE/META
Regimento Escolar
art.07 competência
da Gestão.
Assegurar a
qualidade das
informações
educacionais
declaradas e atualizá-
las, continuamente,
por meio do sistema
informatizado,
conforme Diretrizes
da SEEDF
1- Ação de
implantação e
Implementação do
SOE.
Organizar e
sistematizar o
trabalho a ser
realizado na
instituição
educacional.
Decoração do
ambiente,
arquivamentos dos
documentos do ano
anterior em pastas
de arquivo morto,
organização de
fichas para os
atendimentos do
ano vigente,
organização das
pastas onde ficam as
fichas atuais do
atendimento e
organização das
fichas nas pastas de
cada turma do
matutino e
vespertino.
A Orientadora
Educacional da
instituição.
Fevereiro
Apresentação da organização do SOE
para a Gestão se está de acordo ao
contexto da instituição.
PLANO DE AÇÃO DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
EIXOS DE
ATUAÇÃOOBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA(Lei 5.499, de
14/07/2015)
AVALIAÇÃO
72
PDE/METAEIXOS DE
ATUAÇÃOOBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA(Lei 5.499, de
14/07/2015)
AVALIAÇÃO
Regimento Escolar
art.07 e 16 sobre
competências do
secretário escolar e
da Gestão.
Informar ao
estudante, quando
maior de idade, às
famílias e/ ou
responsáveis legais
sobre a frequência e
o desempenho dos
estudantes e sobre a
execução do Projeto
Político Pedagógico -
PPP da unidade
escolar;
Organizar e manter
atualizados a
escrituração escolar,
as normas, as
diretrizes, legislações
e demais documentos
relativos à
organização e ao
funcionamento da
unidade escolar;
2-Ação
Institucional.
Fortalecer o
processo
pedagógico
através das ações
que serão
desempenhadas
pelo SOE.
Conhecimento do
Regimento escolar,
do PPP, junto à
Secretaria
informações sobre
evasão, alunos LA,
lista com nomes,
telefones, nome do
responsável,
endereço,
dependência,
reprovação.
Informações junto à
direção sobre
integração e
trabalho dos
docentes e dos
servidores no geral,
participar da
elaboração do PPP,
orientação a
comunidade
escolar sobre o
ECA, colaborar e
participar de ações
que viabilizem a
avaliação das
atividades
pedagógicas ,
analisar e
interpretar os
dados coletados e
elaborar o plano de
ação anual do SOE.
Orientadora
educacional,
diretora,
coordenação,
supervisão
pedagógica e chefe
da secretaria.
1º semestre de
2017.
Relatos da Gestão e secretário escolar
se o plano está de acordo o PPP.
Regimento escolar
art.303 ,
Obrigações e
deveres dos
docentes. Meta 4.
Estratégia 4.18
Articular ações junto
ao Serviço
Especializado de
Apoio à
Aprendizagem, à
Orientação
Educacional, à
Coordenação e
Supervisão para o
atendimento ao
estudante com
dificuldades de
aprendizagem.
3-Ações junto aos
docentes.
Integrar as ações
do SOE às do
professor (a), como
colaboração no
processo de
aprendizagem e no
desenvolvimento
do educando.
Ações da função do
SOE, apresentação
do plano de ação
com as fichas dos
atendimentos,
participação nas
coordenações
coletivas, nos
conselhos de
classe, auxiliar nas
dificuldades de sua
prática pedagógica,
motivar quanto a
identificação e
encaminhamento
de alunos com
dificuldades em
todos os aspectos (
social,
aprendizagem,
convívio social e
outros casos haja
necessidade ),
devolutivas com
orientações das
fichas
encaminhadas e do
atendimento.
SOE, professores,
supervisão,
coordenação e
gestão.
Durante o ano
letivo.
Através de questionários e da
observação do envolvimento dos
docentes.
73
PDE/METAEIXOS DE
ATUAÇÃOOBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA(Lei 5.499, de
14/07/2015)
AVALIAÇÃO
Regimento Escolar
do Distrito Federal
do Ensino Médio.
parágrafos IV, V
SOE, professores,
Gestão e rede
social.
Durante o ano
letivo.
A promoção dos
estudantes, a
constante
autoavaliação, a
autonomia e a
responsabilidade
pelas aprendizagens.
.
A compreensão dos
fundamentos
científico-
tecnológicos dos
processos produtivos,
relacionando a teoria
com a prática no
ensino de cada
componente
curricular;
4-Ações junto aos
discentes.
Contribuir para o
desenvolvimento
integral do
educando,
ampliando suas
possibilidades de
interagir no meio
escolar e social,
como ser
autônomo, crítico e
participativo
Apresentação nas
salas informando
sobre a função do
SOE,
acompanhamento
coletivo e
individual aos
alunos
encaminhados,
motivação sobre
sua participação
nas atividades
escolares e
disciplina, trabalho
sobre hábitos de
estudos, valores
,transição,
prevenções e
intervenções sobre
dificuldades na
aprendizagem,
orientação sexual e
profissional
participando de
feiras e oficinas.
Ações preventivas
contra
discriminação em
vários aspectos que
afete sua moral.
Orientação sobre
sua participação
nos programas do
PAS e ENEM.
Será realizada nas coordenações
coletivas e conselhos de classe de
acordo os resultados obtidos e
comentados pelos professores.
74
PDE/METAEIXOS DE
ATUAÇÃOOBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA(Lei 5.499, de
14/07/2015)
AVALIAÇÃO
Meta 7
estratégisa7.14
Orientação aos
pais sobre a
importância do
acompanhamento
na vida acadêmica
do seu/sua filho
(a). Sondar
possíveis
influências, no
ambiente familiar,
que possam
prejudicar o
desenvolvimento
do a/aluno/a na
instituição
educacional,
intervindo e/ou
encaminhando para
a rede social de
apoio
interna/externa,
sempre que
necessário. Atender
individual e / ou
coletivamente pais
e / ou responsáveis
Promover, por meio
de ações
Intersetoriais dos
órgãos
competentes, a
articulação dos
programas da área
da educação, de
âmbito local e
nacional, com os de
outras áreas, como
saúde, trabalho e
emprego,
assistência social,
esporte e cultura,
possibilitando a
criação de rede de
apoio integral às
famílias, como
condição para
melhoria da
qualidade
educacional.
5-Ações junto às
famílias.
Participar
ativamente do
processo de
integração
família/escola/com
unidade, realizando
ações que
favoreçam o
envolvimento dos
pais no processo
educativo.
SOE e professores.Durante o ano
letivo.
Informações dos pais e / os
responsáveis sobre o desempenho
dos/das filhos/filhas e sua participação
no acompanhamento dos filhos na vida
escolar.
75
Meta 3 Estratégia
3.19
Fortalecer, em
articulação com os
demais órgãos da
rede de proteção
social o
acompanhamento e
o do acesso e da
permanência de
jovens e
adolescentes
matriculados no
ensino médio,
priorizando as
populações em
peculiar situação
de risco e
vulnerabilidade.
6- Ações em rede*
Assegurar os
direitos dos
adolescentes
quanto a saúde,
segurança, bem
como, orientar a
comunidade
escolar como e
onde encontrar os
diversos serviços
de atendimento ao
estudante.
Realizar os
encaminhamentos
necessários à rede
social com o
conhecimento do
a/gestor/a da
instituição
educacional;
estabelecer
parceria com
profissionais de
outras instituições
para o
aprimoramento das
ações preventivas;
identificar e
encaminhar, de
forma
sistematizada, os
alunos que
apresentam
problemas de
conduta e
dificuldades
específicas de
aprendizagem,
quando necessário;
conhecer e articular
ações com as redes
sociais existentes
na comunidade em
que atua;
SOE, professores,
familiares, Gestão
e profissionais da
rede social.
Durante o ano
letivo.
De acordo os resultados obtidos e
relatos pelos professores, gestão e
familiares.