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COLEGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA SILVA – EFMP SANTA ISABEL DO IVAI – PARANÁ Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PROPOSTA PEDAGÓGICA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DIRETOR: ANTONIO ESPEDITO BORGES SANTA ISABEL DO IVAÍ MARÇO DE 2013 1

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PROPOSTA … · aprovar plano de aplicação e prestação de contas de recursos financeiros, aprovar calendário escolar e o projeto político pedagógico,

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PROPOSTA PEDAGÓGICA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

DIRETOR: ANTONIO ESPEDITO BORGES

SANTA ISABEL DO IVAÍ

MARÇO DE 2013

1

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PELO CONSELHO ESCOLAR

VERSÃO: 21/03/2013

O Conselho Escolar do Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP no uso de suas atribuições, estabelecidas no Artigo 15 do Regimento Escolar, APROVA, o Projeto Político Pedagógico na data de 21 de março de 2013, conforme deliberação registrada em Ata de reunião nº 002/2013. O período de vigência compreenderá o período de 21 de março de 2013 à 20 de março de 2015. As modificações originadas dentre o período de vigência, peculiares ao processo de avaliação do trabalho pedagógico, que não necessitam de legitimações mediante Regimento Escolar, serão incorporadas ao documento no momento correspondente à avaliação institucional do Projeto Político Pedagógico, para nova ciência e aprovação do Conselho Escolar e posterior análise do NRE. As modificações que necessitarem ser regulamentadas no Regimento Escolar dentre seu período de vigência deverão ser apreciadas pelo Conselho Escolar, encaminhadas ao NRE para emissão de Parecer Complementar e após anexadas ao final do Projeto Político Pedagógico correspondente.

____________________________ ______________________________Aparecida Roseléia do Nascimento Márcia Aleixo da Silva Repres. da Equipe Pedagógica Representante dos funcionários ________________________________ _______________________________ Isabel Cristina A. Esmanhoto Julia Francisca RamosRepres. Prof. da Educ. Profissional Repres. Prof. Do Ensino Médio

_________________________________ ______________________________ Marlene Fagundes Santana Adriana R. dos Santos RozalemRepres.Prof. do Ens. Fundamental Representante dos Pais ou Resp.

_____________________________ ______________________________ Maria de L. Cabianchi Garcia Célia Maria FavoniRepres. Seg. Sociais Organizados Repres. Seg. Sociais Organizados

______________________________Maria do Carmo Penteado Montagnani

Presidente do Conselho Escolar

Parecer de análise do NRE:

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SUMÁRIO

I – Projeto Político Pedagógico............................................................ 51 – Apresentação.................................................................................... 62 – Introdução.......................................................................................... 7 2.1 – Identificação da Escola ….......................................................... 7 2.2 - Organograma Funcional …......................................................... 8 2.3 – Histórico da Unidade Escolar...................................................... 113 – Objetivos............................................................................................ 164 – Marco Situacional.............................................................................. 175 – Marco Conceitual............................................................................... 206 – Marco Operacional............................................................................

7 - Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico...................

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338 – Referências ...................................................................................... 33II – Proposta Pedagógica .................................................................. 361 – Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano................................................ 402 – Ensino Médio..................................................................................... 453 – Educação Profissional....................................................................... 504 – Referências....................................................................................... 55III – Proposta Pedagógica Curricular por Disciplinas........................ 571 – Arte.................................................................................................... 582 – Biologia.............................................................................................. 783 – Ciências............................................................................................. 914 – Educação Física................................................................................ 1035 – Ensino Religioso................................................................................ 1196 – Filosofia............................................................................................. 1287 – Física................................................................................................. 1378 – Geografia........................................................................................... 1459 – História.............................................................................................. 16910 - Língua Estrangeira Moderna – Espanhol......................................... 18911- Língua Estrangeira Moderna – Inglês............................................... 21112- Língua Portuguesa............................................................................ 23413– Matemática....................................................................................... 26314 – Química........................................................................................... 282

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15 – Sociologia........................................................................................ 293IV - Proposta Pedagógica Curricular da Educação Profissional...... 3121 – Curso Técnico em Administração Subsequente............................... 313

2 – Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente...................... 365 V – ANEXOS.......................................................................................... 422

1 – Atividades Complementares Curriculares em Contra turno.............. 423 1.1 – Proposta Pedagógica de Atividades Permanentes.................... 425 1.2– Proposta Pedagógica de Atividades Periódicas......................... 436 2 – Sala de Apoio à Aprendizagem do 6º ao 9º ano............................... 440 3 – Sala de Recursos Multifuncional...................................................... 446 4 - CAEDV............................................................................................. 451 5 – Proposta de Ação da Equipe Multidisciplinar.................................. 453 6 – Plano de Ação da Brigada Escolar.................................................. 458

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I - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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1 – APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico é uma proposta de trabalho coletivo que busca a

reorganização da escola para que a sua função social seja cumprida. É uma

atividade viva e dinâmica que reúne a comunidade escolar na construção coletiva do

processo administrativo e pedagógico da escola. A necessidade de sua construção é

vista como uma forma de assumir a educação como processo de humanização do

indivíduo, buscando uma formação sólida envolvendo todas as necessidades e

capacidades do ser humano.

A construção do Projeto Político Pedagógico exige o desvelamento da realidade

da escola, apontando seus principais problemas e necessidades bem como a

delimitação de ações para a superação dos problemas e necessidades detectados.

Nesta perspectiva, para a elaboração deste projeto foi realizado um trabalho

coletivo com a comunidade escolar para o conhecimento da verdadeira realidade da

escola, partindo da coleta e análise de dados, realização de estudos, reuniões,

levantamento de prioridades e delineamento de ações para a passagem ou

transformação da realidade apresentada para a realidade desejada.

Neste sentido, o presente projeto traduz as necessidades, as prioridades e as

ações propostas pela comunidade escolar do Colégio Estadual Alberico Marques da

Silva – EFMP, fortalecido pelos princípios norteadores da educação, os quais são o

direito à igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do

magistério.

Todo trabalho realizado em prol da construção e efetivação deste projeto estará

coadunando a teoria e a pratica, envolvendo o saber científico e o conhecimento já

formado por todos da comunidade escolar.

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2 - INTRODUÇÃO

2.1 - IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Denominação:Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP – Código:

00282

Município: Santa Isabel do Ivaí – Código: 2390

Endereço: Rua Arthur Bernardes, 570 - CEP: 87910-000

Fone/fax: 44 - 3453 – 1414

Email: [email protected]

NRE: Loanda - Código: 20

Mantenedora: SEED/PR

Dependência Administrativa: Estadual – Código 02

Autorização de Funcionamento: Decreto no 5.827/78 de 21/11/1978

Resolução nº 3411/81 de 30/12/81

Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução no 3.378/83 de 03/10/1983

Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: Parecer nº118/07 de

19/12/2007 – Ato Administrativo nº 152/07 de 19/12/2007

Distância do Colégio até o NRE: 9 Km

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DIREÇÃOCONSELHO ESCOLAR APMF

SECRETARIA

PROFESSORES

DIREÇÃO AUXILIAR

SERVIÇOES GERAIS

EQUIPE PEDAGÓGICA

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2.2 - ORGANOGRAMA FUNCIONAL

A administração do Colégio está estrutura para atender toda a comunidade

escolar da melhor maneira possível. Isso se faz a partir da gestão participativa, onde

todos os envolvidos no processo pedagógico podem participar de forma direta na

tomada de decisões para o bom andamento dos trabalhos escolares. Para que a

participação seja efetiva, a participação da comunidade é fundamental com a

presença do Conselho Escolar e da APMF.

Os setores/órgãos que compõem o trabalho escolar, dentro da especificidade

de cada função, desenvolvem um trabalho articulado que culmina no trabalho

pedagógico e administrativo da escola em prol da comunidade escolar dos alunos,

razão da existência da instituição escolar.

O Conselho Escolar é um órgão de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa

e fiscalizadora, composto por representantes da comunidade escolar e

representantes dos movimentos sociais que se reúnem de forma ordinária e 8

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extraordinária quando necessário, para analisar e aprovar o plano anual do

estabelecimento, analisar projetos propostos pela comunidade escolar, apreciar e

aprovar plano de aplicação e prestação de contas de recursos financeiros, aprovar

calendário escolar e o projeto político pedagógico, apreciar e julgar em grau de

recursos os casos de alunos que forem punidos por infringirem as normas do

estabelecimento de ensino, apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e

consultas da comunidade escolar sobre questões de seu interesse, deliberar sobre

outros assuntos encaminhados pela direção pertinentes ao âmbito de ação do

estabelecimento.

A Equipe de Direção é responsável pela efetivação da gestão democrática,

têm a função de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto

Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários – é um órgão de

representação de pais, mestres e funcionários que se reúne ordinária e/ou

extraordinariamente para decidir sobre: captação de recursos financeiros por meio de

campanhas e promoções diversas em conformidade com a legislação vigente;

gerenciamento e administração de recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios; colaboração na manutenção e conservação do

prédio escolar e suas instalações; celebração de convênios com o Poder Público

para o desenvolvimento de atividades curriculares, implantação e implementação de

projetos, apresentando plano de aplicação dos recursos públicos repassados e

prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná; promoção de

atividades socioeducativas, culturais e desportivas para a comunidade escolar.

A Secretaria é compota pela equipe administrativa – secretário, agentes

educacionais II. O Secretário é o responsável por planejar, coordenar e executar as

ações da secretaria da escola respondendo por suas atribuições de modo a

assegurar o mais perfeito e regular desenvolvimento dos trabalhos administrativos,

dentro dos prazos estabelecidos. Os Agentes Educacionais II são responsáveis pela

realização das necessidades administrativas da escola como atendimento ao público,

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encaminhamento para os setores solicitados, escrituração, auxiliando na

administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e gestor dos

espaços e ambientes de comunicação e tecnologia.

A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas

no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a

política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Os professores são responsáveis pela efetivação da Proposta Pedagógica da

escola, construída coletivamente, em prol do desenvolvimento do processo de ensino

e aprendizagem com a qualidade necessária para a formação integral do educando.

A composição dos serviços gerais se faz pelos Agentes Educacionais I os quais

são responsáveis pela manutenção da infra- estrutura escolar, preservação do

ambiente escolar, alimentação escolar e interação com o educando agindo como

educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do ambiente

físico, do meio-ambiente, da segurança e do patrimônio escolar.

Todos esses órgãos e setores trabalham em função da organização didático-

pedagógica da instituição escolar, que se consolida no desenvolvimento do processo

de ensino e aprendizagem com a equipe discente, formada pelos alunos dos anos

finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Educação profissional, os quais

devem participar do processo pedagógico na construção/reconstrução de

conhecimentos, na formação cidadã e para o mundo do trabalho.

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2.3 - HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR E CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

O Colégio Estadual Alberico Marques da Silva recebeu esta denominação em

homenagem ao senhor Alberico Marques da Silva, um dos proprietários da empresa

colonizadora denominada "Companhia de Santa Isabel do Ivaí ou Companhia

Tarquinio Marques Ferreira", sendo ele também um dos idealizadores da fundação

da nossa cidade, prestando valiosa colaboração à formação cultural desse município.

O Estabelecimento de Ensino foi inaugurado em 03 de março de 1955, com a

denominação de Grupo Escolar Alberico Marques da Silva, ofertando o ensino

primário, hoje Ensino Fundamental.

A partir de 1959 passou a ofertar o ensino profissionalizante com a

denominação de Escola Normal Colegial Dr. Erasto Gaertner - Normal Colegial e

Normal Secundário. Em 1967 foi criado outro curso profissionalizante, o Ensino

Comercial, com a denominação de Colégio Comercial Estadual Padre Bernardo

Rech.

Posteriormente estas escolas foram unificadas através de Resolução no

3.411/81 de 30 de dezembro de 1981, formando o Colégio Estadual Alberico

Marques da Silva - Ensino de 1º e 2º graus.

Em 1998, considerando-se a Lei 9394/96, foi feita a adequação de

nomenclatura, através da Resolução no 3.120/98, passando a denominar-se Colégio

Estadual Alberico Marque das Silva - Ensino Fundamental e Médio.

Em 1999, o ensino de 1ª a 4ª séries foi municipalizado através da Resolução

nº 72/99 e o estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Alberico

Marques da Silva - Ensino Médio. Neste mesmo ano, a Resolução nº 3.190/99 de 16

de agosto de 1999, autorizou o funcionamento do Curso Técnico em Gestão e o

estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Alberico Marques da Silva

- Ensino Médio e Profissional.

Com a implantação do Ensino Fundamental em 2004 – séries finais, o Colégio

passou a denominar-se Colégio Estadual Alberico Marques da Silva Ensino

Fundamental, Médio e Profissional.

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Em 2005 o curso profissionalizante passou a denominar-se Curso Técnico em

Administração – Subsequente.

O tempo escolar do Ensino Fundamental organiza-se por ano, o do Ensino

Médio está organizado por série e blocos de disciplinas semestrais e o da Educação

Profissional por semestre. O colégio funciona nos períodos matutino, vespertino e

noturno e conta com 479 alunos assim distribuídos:

MODALIDADE/CURSO TURNO SÉRIE/ANO/SEMESTRE

Nº DE ALUNO

S

ENSINO FUNDAMENTAL

Matutino6º ano7º ano8º ano9º ano

30382530

Vespertino6º ano

8º ano 9º ano

172122

TOTAL DO CURSO 183

ENSINO MÉDIO

Matutino1ª2ª3ª

563437

Vespertino1ª2ª3ª

261912

Noturno1ª2ª3ª

161731

TOTAL DO CURSO 248EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

• Curso Técnico em Administração Subsequente

• Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente

Noturno

Noturno

1º semestre

3º semestre

1º semestre

2º semestre

35

14

35

10

TOTAL DO CURSO 94TOTAL DE ALUNOS 525

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O Colégio oferta também:

• 01 turma de Sala de Apoio à Aprendizagem de 6º ao 9º ano no período da tarde;

• 01 turma para atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais – Sala de Recursos Multifuncional – no turno da tarde;

• 01 CAEDV – Centro de Atendimento Especializado ao Deficiente Visual no turno da tarde;

• 01 turma de Atividade Complementar Curricular em Contra Turno Permanente no turno da tarde;

• 01 turmas de CELEM-Espanhol no turno da tarde.

• 01 Atividade Complementar Curricular em Contra Turno Periódica (Escrevendo na Escola) no turno da noite.

O Colégio consta com uma estrutura física composta por:

01 sala para direção

01 sala para equipe pedagógica

01 sala para secretaria

01 sala para professores (planejamento e hora/atividade)

01 sala para biblioteca

10 salas de aula

02 sala para laboratório de informática

01 sala para laboratório de Ciências Físicas e Biológicas

01 sala para atendimento aos alunos da Sala de Recursos

04 banheiros

01 cozinha

01 quadra de esportes coberta

01 sala para depósito de merenda 13

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01 sala de multimeios

01 pátio coberto

01 estacionamento

O espaço físico do Colégio, excetuando a quadra esportiva, está em boas

condições de uso, tendo sido todo reformado no ano de 2010, havendo a

necessidade de adequações nas instalações elétricas.

O Colégio está localizado em um município pequeno com aproximadamente

9.000 habitantes, sendo que a maioria é proveniente da zona urbana. É uma região

agropecuária, com área de pastagem para a criação de gado de leite e corte, bem

como áreas para a agricultura e fruticultura. Na agricultura destaca-se o plantio de

mandioca e arroz irrigado. Na área de frutas destaca-se o plantio de abacaxi.

Na zona urbana há o predomínio de pequenas casas comerciais e algumas

microindústrias de alimentos, estofados, confecções e móveis, que não geram muitas

possibilidades de empregos e salários. Há também duas fábricas de torneiras que

têm gerado emprego para alguns habitantes.

Os habitantes da zona urbana contam também com empregos volantes na

zona rural os quais são denominados de "bóias-frias".

É uma comunidade pequena com poucas fontes de trabalho, cultura e lazer,

onde poucos tem acesso a jornais e revistas, sendo a televisão e o rádio, os

principais instrumentos de diversão e informação. O acesso à Internet, na maioria

das vezes ocorre através das Lan House.

Neste contexto, muitos dos alunos do Colégio Estadual Alberico Marques da

Silva - EFMP são provenientes de um baixo nível econômico e cultural e famílias com

pouca escolaridade, sem condições de atender adequadamente seus filhos,

principalmente nas atividades escolares.

Cabe então, à escola a grande tarefa de reverter este quadro e preparar

cidadãos para participar na vida social e política, exercendo seus direitos e deveres e

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prepará-los para o exercício efetivo da cidadania, ampliando horizontes, apropriando-

os das ferramentas capazes de lhes dar condições para construção e efetivação de

projetos de vida dignos, autênticos e em conformidade com os padrões sociais

vigentes.

Para tanto, o Colégio conta com uma equipe pedagógica e administrativa

assim constituída:

01 diretor

01 diretor auxiliar

01 secretário com cargo efetivo

03 professores pedagogos com cargos efetivos

01 coordenador de curso (Cursos Técnico em Administração e Técnico em

Recursos Humanos subsequentes)

38 professores com licenciatura plena e especialização, em sua maioria QPM

06 funcionários administrativos (4 efetivos e 2 por contrato)

06 funcionários para serviços gerais (4 efetivos e 2 por contrato)

O Colégio conta também com as instâncias colegiadas do Conselho Escolar,

APMF e Conselho de Classe.

Os profissionais do Colégio se empenham no desenvolvimento de suas

funções e no cumprimento da função social da escola que, de acordo com Saviani

(Sobre a Natureza e Especificidade da Educação – p. 25) é a socialização do saber

sistematizado, buscando atualização permanente participando de cursos, seminários

e outros eventos, bem como desenvolvendo atividades diversificadas.

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3 – OBJETIVOS

3.1 – OBJETIVO GERAL

• Propiciar o estabelecimento de novos paradigmas de gestão democrática e

práticas pedagógicas que levem o Colégio Estadual Alberico Marques da Silva

a transgredir as dificuldades encontradas, delineando intenções e ações para

o trabalho pedagógico, tendo como meta primordial a qualidade do processo

ensino-aprendizagem a fim de que a função social da escola seja cumprida.

3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Mobilizar todos da comunidade escolar na reorganização do trabalho

pedagógico da escola, a fim de garantir o acesso e a permanência do aluno

em sala de aula, assim como tornar o ambiente escolar um espaço prazeroso,

onde o ensino-aprendizagem possa ser processado com qualidade, bem como

de forma interessante e motivadora, favorecendo o sucesso do aluno na

escola e no meio social.

• Dinamizar o processo de formação continuada na escola, utilizando-se das

semanas pedagógicas dos grupos de estudos, hora-atividade e reuniões, a fim

de orientar, coordenar, acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico

desenvolvido na escola.

• Desenvolver a gestão democrática na escola, a fim de garantir a participação

de todos os segmentos escolares no processo de tomada de decisões, bem

como no desenvolvimento das ações propostas.

• Integrar a família em atividades culturais, esportivas e educativas

desenvolvidas na escola, a fim de incentivar a participação da mesma na vida

escolar do educando.

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4 - MARCO SITUACIONAL

O mundo contemporâneo vivencia um processo de grandes e rápidas

transformações econômicas, sociais e tecnológicas, que causam impactos à

humanidade e geram novas concepções de tempo e espaço, bem como novas

formas de pensar, sentir e agir. Este novo mundo é resultado da revolução

tecnológica ocorrida nos últimos tempos, ocasionando a globalização ou

mundialização da economia e do poder, a alteração e aceleração das formas de

comunicação, modificando as relações sociais e os processos de produção e serviço,

causando o desemprego, gerando a centralidade do conhecimento, a necessidade

de elevação da qualificação para o trabalho e a centralização do capital.

Tal revolução, por um lado, também é responsável pelos avanços na área da

saúde, na conquista espacial, na produção de energia e de artefatos tecnológicos

para o cotidiano, em especial o computador que provoca alterações em diferentes

campos da atividade humana. Por outro lado, esta mesma revolução tecnológica

pode ser utilizada para a destruição da vida e do planeta, produzindo artefatos para a

guerra e até mesmo seres humanos “robotizados” por meio da clonagem, ignorando-

se os princípios da ética, da solidariedade, dos direitos humanos e do bem comum.

Neste cenário mundial, a sociedade é capitalista, desigual, competitiva ,

excludente e pautada nos princípios do neoliberalismo, os quais se expressam na

liberdade econômica, na eficiência e na qualidade dos serviços e produtos, na

formação das elites intelectuais e na seleção dos melhores, baseada em critérios de

aptidões e capacidades. Esta sociedade é marcada pela técnica, pela informação e

pelo conhecimento, recebendo denominações de sociedade do conhecimento,

sociedade global, sociedade em rede, sociedade técnico informacional. Tal

sociedade também é marcada pela ambição, pelo Ter, seduzindo, desafiando e

angustiando o homem, levando-o à competitividade, ao pensamento isolado e

fragmentado, impedindo-o de ver o todo, levando-o a uma visão mecanicista do

mundo, onde a ciência é separada da ética e a razão é separada da emoção.

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O nosso país, nosso Estado e nosso município, também estão inseridos neste

contexto mundial e social e são afetados pelos impactos positivos e também

negativos da revolução tecnológica.

Do mesmo modo, a educação e a escola também estão inseridas neste

cenário e ao mesmo tempo são afetadas por ele, o que requer um novo paradigma

educacional. Porém, este novo paradigma tem sido absorvido de forma muito lenta,

prevalecendo os modelos tradicionais, os índices elevados de analfabetismo e a

incidência de evasão e repetência na educação básica, assim como os baixos

índices nas avaliações nacionais. Em nosso Colégio contamos com alunos com

defasagem idade/série, com índices elevados de aprovação pelo Conselho de

Classe, assim como de evasão no período noturno e reprovação na 7ª série/8º ano, o

que vem contribuindo para um resultado insatisfatório nas avaliações externas (IDEB

de 3,6 em 2011).

Em pleno século XXI, a educação ainda está enraizada num ensino tradicional

com as disciplinas fragmentadas e ao tentarmos realizar o nosso trabalho, sentimos

dificuldades para a realização do mesmo em função de vários fatores que interferem

no nosso desempenho e principalmente do aluno que se encontra sem perspectiva

de vida e desmotivado, o que gera problemas de indisciplina, assiduidade, evasão,

aproveitamento escolar e principalmente desrespeito aos professores, colegas e

funcionários, os quais não são reconhecidos como agentes educacionais, ou seja,

não vistos como educadores no espaço escolar.

Convivemos com o processo de inclusão educacional que exige um trabalho

pedagógico peculiar às necessidades diferenciadas de cada educando em sala de

aula, porém o número de alunos em sala permanece elevado dificultando o trabalho

pedagógico do professor e a aprendizagem dos alunos. Aliado a essa problemática

está o processo de formação inicial e continuada do professor que ainda não oferece

fundamentação teórico-metodológica para o trabalho com os alunos oriundos desse

processo.

A família, não em sua maioria, encontra-se muito alheia às suas

responsabilidades com a educação formal bem como a cultural e ética do educando,

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deixando a cargo da escola a difícil tarefa da formação educacional de seus filhos,

não participando nem mesmo das reuniões e atividades desenvolvidas no ambiente

escolar.

A escola por sua vez, está desprovida de recursos eficazes para resolver

estas situações que desfavorecem o processo ensino-aprendizagem. Existe a

necessidade de mais reuniões pedagógicas, bem como de maior envolvimento de

profissionais da escola na participação em atividades, projetos e eventos realizados.

Também há falta de recursos humanos, financeiros e materiais, com uma gestão

escolar que esbarra no excesso de burocracia e na falta de autonomia financeira, o

que consequentemente dificulta o trabalho pedagógico.

A relação professor-aluno muitas vezes, se torna desgastante em virtude das

condições de trabalho enfrentadas por ambos e também em função da rapidez com

que as informações chegam aos alunos através dos diversos meios de comunicação,

estes não as assimilam e sim as banalizam, não dando importância ao que é

trabalhado em sala de aula, havendo a necessidade de um redirecionamento na

prática pedagógica que possibilite a sistematização destas informações,

transformando-as em conhecimento científico.

Também as metodologias aplicadas e os instrumentos avaliativos ainda não

são suficientes para a resolução imediata de problemas. Existem falhas no processo

de avaliação, recuperação e conselhos de classe realizados na escola, que muitas

vezes é tomada como medida de resultados, havendo a necessidade de um estudo

aprofundado sobre o real significado do mesmo.

Em decorrência dos problemas acima citados, sentimos a necessidade de

mudanças na escola, principalmente nos aspectos pedagógicos, as quais

proporcionariam também mudanças na sociedade, onde o mundo capitalista em que

prevalece o “Ter”, se transforme no mundo do “Ser”. O ser humano valorizado em

todos os aspectos – cultural, social, econômico, político, afetivo, espiritual - que se

sinta pleno, vivendo dentro da sociedade como um cidadão do mundo e não como

um ser isolado e mecanizado.

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5 – MARCO CONCEITUAL

As transformações econômicas, políticas, sociais e culturais do mundo

contemporâneo, ocasionadas pela revolução tecnológica, exigem que a sociedade e

a educação sejam repensadas. Tais transformações têm afetado os valores humanos

e vêm destruindo os princípios de preservação da vida, como a solidariedade, a paz

e a justiça. Estamos diante de um novo paradigma de civilização que demanda novas

concepções de homem, mundo, sociedade, conhecimento e educação, incluindo-se

aí a escola, sua função social e sua prática pedagógica.

Esta nova realidade atual nos concebe um mundo globalizado, integrado como

um todo e em constante processo de mudança e transformação, que geram impactos

à humanidade. É um mundo marcado pelo capital, pela concorrência, pelo poder,

pela técnica, pela informação imediata e pelo conhecimento. É neste mundo que vive

o homem, um ser histórico, que produz conhecimento na sua relação com a natureza

e com o trabalho e que também necessita ser concebido como um ser indivisível,

devendo ser resgatado em sua totalidade, considerando-se não somente a razão, o

intelecto, mas também os valores, o sentimento e a emoção.

As relações do homem com a natureza, através do trabalho geram uma

sociedade desigual, onde uns são os donos dos meios de produção, do capital e dos

resultados do trabalho e outros, são simplesmente os donos da força de trabalho e

muitas vezes são excluídos desta atividade, sendo substituídos pelas ferramentas

tecnológicas, vivenciando-se um processo de desemprego e marginalização social.

Porém, esta sociedade precisa ser transformada mediante um projeto social e de

educação que vise a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, que

busque uma melhor qualidade de vida para todos.

A educação deve ser objeto de realização da cidadania, de superação das

desigualdades e da exclusão social, oferecendo uma escola pública de qualidade e

de igualdade no acesso, na permanência e no produto dela obtido. Deve ser

promotora de mudanças, gerando conhecimentos, preparando para a sociedade

produtiva e tecnológica, trabalhando com valores, formando cidadãos éticos, capazes

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de entender o mundo e nele agir de forma responsável e transformadora, com a

finalidade do bem comum.

Para tanto, existe a necessidade de uma política sócio- educacional, da qual a

escola faz parte, que seja incentivadora e que oportunize ao ser humano o seu

próprio desenvolvimento como um todo, onde prevaleça o diálogo, a cooperação

mútua, o respeito, a harmonia, o interesse e a motivação. Também o homem precisa

ser conquistado para compreender a sua função na sociedade e buscar

constantemente o conhecimento para acompanhar a evolução, refletir, interagir,

questionar, reivindicar, transformar, suprir suas necessidades, usufruir das novas

tecnologias e de todos os benefícios que o conhecimento científico possa

proporcionar para a melhoria da qualidade de vida e do espaço em que habita. É

neste processo que o homem se constrói e ao mesmo tempo constrói

conhecimentos, transformando-se em sujeito de sua própria história.

Neste contexto, o processo educativo deve superar a fragmentação e a

reprodução do conhecimento, passando para a reconstrução do conhecimento,

priorizando a consciência do indivíduo enquanto ser ativo, reflexivo, questionador,

criativo e transformador. Utilizando os fatores sócio, econômico, político e cultural, a

escola deve ser um espaço social e educativo, que ofereça condições para o ser

humano poder observar, analisar, compreender, e agir criticamente no mundo em

que vive. Assim a escola possui uma função de grande importância que é a

socialização do saber elaborado e construído ao longo da história da humanidade,

onde o professor tem uma função primordial, que é a

mediação/transmissão/assimilação do conhecimento científico, valorizando e

aprimorando o conhecimento a priori.

No trabalho pedagógico em sala de aula deve ser levado em consideração o

processo de letramento do educando, o que de acordo com Magda Soares refere-se

ao desenvolvimento de capacidades para o uso da tecnologia escrita, levando-se em

conta o nível de desenvolvimento do educando e a especificidade de cada área de

ensino. Ainda de acordo com Magda Soares, o desenvolvimento dessas capacidades

está relacionado a inserção do educando no mundo da leitura e da escrita em

diferentes práticas sociais. Para tanto, devem ser utilizados diferentes gêneros 21

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textuais, em suportes variados, em interação com diferentes interlocutores, para

diferentes funções, em diferentes áreas do conhecimento.

Também o currículo deve ser organizado de modo a atender as necessidades

do ser humano, selecionando conteúdos significativos para o educando, objetivando

realizar o desenvolvimento do homem através da interação com o meio social em

que vive.

No espaço escolar, assim como em outros espaços, o conhecimento não deve

ser tomado como pronto e acabado, mas em constante movimento e transformação.

Também não deve ser analisado de forma fragmentada, mas tomado como um todo

integrado e relacionado aos fenômenos naturais, científicos e sociais.

Assim, no processo de ensino e aprendizagem a ação pedagógica deve ser

apoiada nos princípios da Pedagogia Progressista em sua tendência Histórico

Crítica, buscando-se adotar metodologias pautadas na reconstrução do

conhecimento e na articulação entre os conteúdos das diversas disciplinas, que

levem em consideração o contexto social do educando a partir de uma abordagem

problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a associação da teoria

com a prática, a interpretação da realidade, a interação sujeito-objeto de

conhecimento e entre os educandos, a construção de novos significados, de novos

valores e de novas possibilidades de ação.

Neste processo, a prática pedagógica deve ser alicerçada em um trabalho de

investigação, pesquisa e sistematização orientada, onde o aluno se torne sujeito e

produtor de seu próprio conhecimento e o professor mediador desse processo.

Neste contexto, a relação professor-aluno deve ser horizontal e dialógica,

sendo o aluno sujeito de sua própria aprendizagem agindo na construção do

conhecimento através da interação sujeito-objeto do conhecimento, mediante

atividades diversificadas e motivadoras.

A avaliação deve ser um processo contínuo e formativo, partindo da

observação dos conhecimentos prévios dos alunos e da análise dos avanços

significativos, bem como das dificuldades encontradas através da realização de

atividades específicas de avaliação e auto-avaliação ( do aluno e do professor). É a

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partir daí que se possibilita a análise do progresso obtido, bem como a necessidade

de retomada dos objetivos que não foram atingidos. Nesta perspectiva, a

recuperação deve ocorrer concomitante ao processo de ensino e aprendizagem,

onde a partir das dificuldades detectadas, realiza-se a retomada dos conteúdos que

não foram apropriados pelos educandos.

Os resultados desse processo avaliativo devem ser expressos na forma de

notas, em cada uma das disciplinas, em períodos bimestrais, exigindo-se uma média

anual mínima de 6,0 (sessenta por cento de aproveitamento) em cada uma das

disciplinas e mínimo de 75% de frequência do total da carga horária prevista para a

série. Cabe ressaltar que este Colégio não oferece a matrícula em regime de

progressão parcial.

Para que o processo avaliativo cumpra a sua função diagnóstica e formativa,

esse processo e seus resultado deverão ser analisados periodicamente em

reuniões do Conselho de Classe objetivando diagnosticar as dificuldades dos alunos

e definir os encaminhamentos pedagógicos necessários para superar tais

dificuldades. Esse conselho também deverá se reunir ao término do ano letivo para

decidir sobre aprovação de alunos que não atingiram a média final mínima exigida

para aprovação em todas as disciplinas, mediante o estabelecimento e análise de

critérios relacionados ao desempenho do aluno no decorrer do processo de ensino e

aprendizagem considerando-se seus avanços, suas dificuldades, orientações

didático-pedagógicas recebidas, possibilidades de acompanhamento da série/ano

seguinte,entre outros, considerando-se ainda que este Colégio não oferece a

matrícula em regime de progressão parcial.

Este projeto de educação deve ser pautado na gestão democrática, a partir da

participação coletiva de toda a comunidade escolar nas decisões da escola, onde o

diretor deverá exercer o papel de líder na organização e desenvolvimento do trabalho

escolar, articulando a tomada de decisões em conjunto, fazendo com que todos se

sintam responsáveis pelas ações e pelos resultados delas obtidos. Nesse sentido o

gestor deve constituir democraticamente os órgãos colegiados do Conselho de

Classe e da APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários

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No contexto da Gestão Democrática e da autonomia da escola, o gestor tem o

desafio de unir todos os segmentos da escola (pais, alunos, professores, funcionári-

os, equipe pedagógica), para participarem efetivamente na melhoria da qualidade do

ensino, via implantação de instâncias colegiadas, compostas democraticamente por

meio de eleições. Nesse sentido, deve exercer a importante função de elo articulador

no processo de composição e organização dos órgãos colegiados da instituição es-

colar – Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil.

Essas instâncias, com estatutos próprios, têm função consultiva, deliberativa e

fiscalizadora na instituição escolar.

O Conselho Escolar é o órgão máximo de representatividade da escola. É um

órgão de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, composto por re-

presentantes da comunidade escolar e representantes dos movimentos sociais que

se reúnem de forma ordinária e extraordinária quando necessário para decidir sobre

ações pedagógicas, administrativas e financeira da escola.

A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários – é um órgão de repre-

sentação de pais, mestres e funcionários que se reúne ordinária e/ou extraordinaria-

mente para agir em favor dos alunos, em prol de ações pedagógicas e financeiras,

mediante o princípio da transparência, estando articulado ao Conselho Escolar e ao

Grêmio Estudantil.

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes na

defesa dos interesses individuais e coletivos dos alunos, no incentivo a cultura literá-

ria, artística e desportiva, na promoção da cooperação, na formação política e enri-

quecimento educacional.

Tal projeto também deve ser pautado na valorização do magistério,

oferecendo-se um plano de carreira digno, no âmbito da gestão estadual e um plano

de capacitação e formação em serviço que dê conta das novas demandas de

aperfeiçoamento profissional continuado, demandas estas que se referem ao

continuar aprendendo durante o exercício da profissão, desenvolver-se

profissionalmente e melhorar a qualidade do trabalho realizado no processo

educativo.

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A gestão democrática e o projeto de educação aqui proposto também não

pode deixar de lado o respeito à dignidade da pessoa humana estabelecidos na

Constituição Federal e seus desdobramentos no âmbito da legislação nacional e

estadual, em especial as leis 10.639/03 e 11.645/08, a Resolução 3399/2010-

GS/SEED e a Deliberação nº 04/2006-CEE/PR, que dispõem sobre a obrigatoriedade

do estudo da História e Cultura Afro- brasileira, africana e indígena, assim como o

Parecer nº 04/09 do Ministério Público do Paraná e a Instrução Conjunta 02/10 –

SEED/SUED/DAE que dispõem sobre a inclusão do nome social do aluno e/ou da

aluna travesti ou transexual nos documentos escolares internos da instituição de

ensino.

No estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, o conteúdo

programático do currículo, incluirá diversos aspectos da história e da cultura que

caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos,

tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos

povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira, o negro e o índio na

formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social,

econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

De acordo com a Deliberação nº 04/2006-CEE/PR a Educação das Relações

Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, assim

como de atitudes, posturas e valores que preparem os cidadãos para uma vida de

fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras estabelecidas por séculos de

preconceitos, estereótipos e discriminações que fecundaram o terreno para a

dominação de um grupo racial sobre outro, de um povo sobre outro.

Essa Deliberação estabelece que o calendário escolar inclua o dia 20 de

novembro como Dia Nacional da Consciência Negra, como um momento de

culminância das atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo, as quais devem ser

orientadas por uma equipe multidisciplinar composta em cada unidade escolar.

Neste sentido, cabe a escola a formação da equipe multidisciplinar,

coordenada pela equipe pedagógica, a qual deve se constituir em uma instância de

organização do trabalho escolar, com a finalidade de planejar, orientar e auxiliar o

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desenvolvimento de ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileria, Africana e Indígena na escola, na

perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente,

pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e

para a humanidade (Resolução 3399/2010-GS/SEED).

Também a escola deverá respeitar o direito e oportunizar ao aluno e/ou a

aluna travesti ou transexual, maior de 18 anos, que manifestar sua vontade por

escrito, a inclusão de seu nome social nos documentos escolares internos,

considerando que o nome social é o nome pelo qual travestis e transexuais femininos

ou masculinos se reconhecem e preferem ser chamados. Considerando que o nome

civil, constituído por prenome e sobrenome é um dos principais direitos de

personalidade ou direitos personalíssimos, e estes, segundo o Código Civil, são

intransmissíveis e irrenunciáveis (Instrução Conjunta 02/10 – SEED/SUED/DAE), a

escola incluíra o nome social nos documentos internos como Livro de Registro de

Classe, Edital de Nome e Boletim. Nos documentos oficiais, como Histórico Escolar,

Certificado, Diploma, Ficha Individual, Relatório Final e Edital de Classificação para

ingresso nos cursos técnicos profissionais, o registro se fará pelo nome civil do aluno.

Este projeto de educação também deve ter a preocupação com a

conscientização e capacitação da comunidade escolar para ações mitigadoras e de

enfrentamento de eventos danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o

enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas para garantir a

segurança dessa população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas

cheguem a um grande contingente da população civil do Estado do Paraná

(Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola, 2012).

Tal trabalho deverá ser efetivado a partir da formação da Brigada Escolar, assim

como pelo desenvolvimento de ações pelos componentes desta Brigada Escolar, as

quais necessitam estar relacionadas ao enfrentamento ordenado de situações de

risco por meio do treinamento de alunos, professores e funcionários, assim como às

relacionadas a necessidade de regularização das edificações da rede estadual de

ensino, compatibilizando-as às normas de segurança contra incêndio e pânico do

Corpo de Bombeiros.26

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6 – MARCO OPERACIONAL

A partir dos princípios da gestão democrática que prioriza a participação

coletiva, sob articulação da direção, a comunidade escolar propõe as seguintes

ações:

• Re-elaborar a proposta pedagógica, com base nos princípios da Pedagogia

Progressista em sua tendência Histórico-crítica, propondo-se conteúdos e

metodologias significativas, considerando-se que a mesma é um instrumento

de organização do trabalho pedagógico da escola que deve estar em

constante avaliação e re-elaboração;

• Elaboração e implementação de planos de trabalho docente flexíveis e

adaptados às necessidades educacionais dos educandos, detalhando as

ações em sala de aula, constando atividades práticas, materiais concretos,

utilização de diversos recursos tecnológicos – uso das tecnologias da

informação e comunicação – a fim de melhorar a qualidade do ensino e os

resultados das avaliações internas e externas;

• Articulação com a Secretaria Municipal de Educação para a integração e

continuidade curricular entre os anos inicias e finais do Ensino Fundamental;

• Realização de feiras e gincanas culturais e esportivas, excursões e palestras

educativas, campeonatos esportivos, teatros, danças e festivais, participação

efetiva nos programas CELEM, Sala de Apoio à Aprendizagem, Sala de

Recursos e CAEDV, entre outros, que servirão como pretexto não só para o

desenvolvimento da auto-estima e da motivação, como também para o

trabalho com o conhecimento científico em sala de aula e melhoria da

qualidade do ensino e a consequente melhoria dos resultados das avaliações

internas e externas;

• Implementação de atividades de complementação curricular em contra turno,

articuladas ao trabalho pedagógico das áreas do currículo, visando a melhoria

da qualidade do ensino e a consequente melhoria do resultados da

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aprendizagem, por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades

educativas, priorizando os educandos com necessidades socioeducativas.

• Criação de espaço para exposição de atividades realizadas em sala, bem

como de iniciativa dos alunos, valorizando e divulgando os trabalhos

desenvolvidos pelos educandos;

• Inserção no currículo, de acordo com a especificidade de cada disciplina, das

temáticas dos desafios educacionais contemporâneos – Educação Ambiental,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Relações Étnico-Racais, Sexualidade,

Violência na Escola, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos, de

acordo com a legislação vigente, objetivando a formação para a cidadania e a

melhoria da qualidade de vida;

• Elaboração e implementação de contrato pedagógico entre professores e

alunos, estabelecendo as regras de convivência e desenvolvimento do

processo ensino-aprendizagem, bem como as sanções para as infrações

cometidas, para a melhoria das relações humanas no contexto escolar e no

meio social;

• Implementação do Programa Mobilização para a Inclusão Escolar e a

Valorização da Vida, criado pela Secretaria de Estado da Educação em

parceria com o Ministério Público, cujo principal objetivo é a garantia de que

nenhuma criança fique fora da escola. O principal instrumento de

operacionalização desta proposta deverá ser a FICA – Ficha de Comunicação

do Aluno Ausente a qual será preenchida pelo professor e em seguida

mobilizará pedagogos, direção, Conselho Tutelar e Ministério Público;

• Reuniões pedagógicas para estudos abordando o verdadeiro sentido da

avaliação, da recuperação e do conselho de classe;

• Conscientização de pais ou responsáveis e alunos sobre os objetivos do

processo de avaliação, a partir de palestras, reuniões bimestrais e

comunicado aos responsáveis; 28

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• Otimização de todas as atividades realizadas no processo ensino e

aprendizagem, levando em consideração todo o trabalho realizado pelo aluno

a fim de melhorar o aproveitamento escolar, com ênfase ao domínio de

conteúdos, à capacidade de análise, síntese, crítica e elaboração pessoal;

• Efetivação do processo de recuperação concomitante ao processo de ensino,

com a retomada dos conteúdos, utilizando-se de novos procedimentos de

ensino, a partir do diagnóstico oferecido pelos diversos instrumentos de

avaliação aplicados em sala de aula, não se limitando somente as provas

pontuais nos finais de bimestres;

• Efetivar bimestralmente, em forma de notas, os resultados de avaliações con-

tínuas em cada disciplina, utilizando-se um mínimo de 3 (três) instrumentos

de avaliação em cada bimestre;

• Realização de Conselhos de Classe bimestrais diagnosticando as dificuldades

e prevendo ações para saná-las;

• Realização de Conselho de Classe final para deliberar sobre aprovação de

alunos que não atingiram a média anual mínima para aprovação (6,0), a partir

do estabelecimento e análise de critérios pautados no desempenho escolar do

aluno no decorrer do processo de ensino e aprendizagem considerando-se

seus avanços, suas dificuldades, orientações didático-pedagógicas recebidas,

possibilidades de acompanhamento da série/ano seguinte, entre outros, consi-

derando-se ainda que o Colégio não oferece a matrícula em regime de pro-

gressão parcial;

• Realização de processo de reclassificação para alunos com defasagem idade

série avaliando o grau de experiência do mesmo, levando em conta as normas

curriculares, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua

experiência e desenvolvimento;

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• Realização de processo de classificação, independente de escolarização ante-

rior mediante avaliação, para posicionar o aluno na série/ano compatível com

seu grau de desenvolvimento e experiência adquiridos por meios formais ou

informais;

• Atendimento ao aluno com regime de progressão parcial, oriundo de outro es-

tabelecimento de ensino, mediante realização de sua matrícula em turno con-

trário ao da série em que foi matriculado, possibilitando a frequência do mes-

mo às aulas nas disciplinas em que foi retido e oferta de plano especial de es-

tudos nos casos em que houver incompatibilidade de horário;

• Proceder análise de currículo de alunos oriundos de outros estabelecimentos

e/ou do próprio estabelecimento em anos anteriores e efetivar os processos

de adaptações necessários para que esses alunos possam seguir o novo cur-

rículo, elaborando plano próprio, flexível e adequado às possibilidades desses

educandos;

• Proceder análise de currículo para deliberar sobre aproveitamento de estudos

concluídos com êxito em séries/anos e/ou outros cursos, considerando-se a

proposta curricular da disciplina em análise e/ou perfil profissional do curso

pretendido, assim como a carga horária;

• Incentivo da participação da família na vida escolar de seus filhos

proporcionando atividades de envolvimento dos pais ou responsáveis em:

palestras educativas e informativas, feiras e gincanas culturais, campeonatos

esportivos, teatros, desafios, danças, festivais, bem como nos projetos e

festas promovidas pelo Colégio;

• Utilização da hora-atividade para atividades de planejamento, estudos,

atendimento de pais ou responsáveis, assim como para a correção de

atividades discentes, para o desenvolvimento de ações necessárias ao

enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do

estabelecimento, sob a coordenação dos professores pedagogos do Colégio;

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• Participação efetiva no processo de formação continuada ofertado pela escola

e SEED: semana pedagógica, grupo de estudos, seminários, grupo de

trabalho em rede, oficinas, encontros, entre outros;

• Implementação da Equipe Multidisciplinar enquanto instância de organização

do trabalho escolar, com a finalidade de planejar, orientar e auxiliar o

desenvolvimento de ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais

e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileria, Africana e Indígena na

escola, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se

positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da

contribuição para o país e para a humanidade;

• Inclusão, nos documentos escolares internos, do nome social do aluno e/ou da

aluna travesti ou transexual, maior de 18 anos, que manifestar sua vontade

por escrito, considerando que o nome social é o nome pelo qual travestis e

transexuais femininos ou masculinos se reconhecem e preferem ser

chamados;

• Mobilização de recursos materiais e financeiros, através da APMF, para a

melhoria da qualidade do ensino;

• Articulação de ações entre os segmentos organizados da sociedade e os

setores do Colégio, por meio do Conselho escolar, buscando a melhoria do

trabalho escolar;

• Participação efetiva do Conselho Escolar, analisando e propondo alternativas

de solução às questões de natureza pedagógica, administrativa e financeira

do Colégio;

• Implementação do programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola criando

formalmente a Brigada Escolar, participando da proposta de capacitação para

o desenvolvimento deste programa, analisando riscos nas edificações da

escola e nas condutas rotineiras da comunidade escolar, elaborando planos

de abandono, colocando-os em prática por meio de exercícios simulados, 31

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enfim realizando ações que busquem garantir a segurança da escola e de sua

comunidade.

Para sanar as necessidades relacionadas a falta de materiais pedagógicos,

recursos humanos e financeiros, que não forem resolvidos no âmbito da APMF e

Conselho Escolar, serão feitas solicitações formais junto à SEED e/ou Fundepar.

Nesta perspectiva, a escola trabalha rumo a humanização da sociedade,

oportunizando a formação de um cidadão com competência para desenvolver

projetos de vida sólidos e significativos e ao mesmo tempo saiba conviver

harmonicamente com o meio social e o meio natural em que vive.

7 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

O presente projeto será avaliado a cada dois anos, através de

questionamentos e reuniões com a direção, pedagogos, professores, funcionários,

pais, alunos, Conselho Escolar e APMF para verificar até que ponto os objetivos

foram atingidos, quais as dificuldades encontradas e quais ações necessitam ser

redefinidas. Assim serão possibilitados os ajustes das ações propostas pela

comunidade escolar e adequação do projeto/proposta aos dispositivos legais em

vigência naquele momento.

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8 – REFERÊNCIAS

BEHRENS, Marilda Aparecida. O paradigma Emergente e a Prática Pedagógica. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.

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dezembro de 1996.

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Parâmetros Curriculares Nacionais – Concepção de Ensino e de Aprendizagem.

Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 71-72.

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______. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental

______. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino

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II - PROPOSTA PEDAGÓGICA

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II - PROPOSTA PEDAGÓGICA

A proposta pedagógica organiza o trabalho pedagógico da instituição escolar

se constituindo em um instrumento orientador e coordenador da ação educativa

escolar.

Está fundamentada legalmente na Lei de Diretrizes e Base da Educação

nacional no 9394/96, conforme segue:

Artigo 12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e

as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I – Elaborar e executar sua proposta pedagógica.

Artigo 13 – os docentes incumbir-se-ão de:

I – Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino.

Artigo 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática

do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e

conforme os seguintes princípios:

I – Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola.

Neste contexto, a proposta pedagógica é resultado de um planejamento

participativo, explicitando os fundamentos teóricos metodológicos, os objetivos, o tipo

de organização e os modos de implementação e avaliação da escola.

Assim, a presente proposta, elaborada pelos profissionais da educação do

Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP, apresenta a reorganização do

trabalho pedagógico e se constitui como eixo balizador da ação educativa deste

Colégio.

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FUNDAMENTOS LEGAISA educação escolar do Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP é

composta pela Educação Básica – Ensino Fundamental de 6º a 9º ano, Ensino Médio

e pela Educação Profissional, cursos Técnico em Administração Subsequente e

Técnico em Recursos Humanos Subsequente, além dos programas Atividade

Complementares Curriculares em Contra turno, Sala de Apoio à Aprendizagem, Sala

de Recursos, CAEDEV – Centro de Atendimento Especializado ao Deficiente Visual,

CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna - Espanhol, fundamentados na

Constituição da República Federativa do Brasil, na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional no 9394/96 e no Estatuto da Criança e do Adolescente, conforme

segue:

a) Constituição da República Federativa do Brasil, no seu Capítulo III:

Artigo 205 – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será

promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno

desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

Artigo 206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte

e o saber;

III – Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexistência de

instituições públicas e privadas de ensino;

IV – Gestão democrática do ensino na forma da Lei;

V – Garantia do padrão de qualidade;

VI – Valorização da experiência extra-escolar;

VII - Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

b) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96:

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Artigo 22 – A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,

assegurar-lhe a formação comum e indispensável para o exercício da cidadania e

fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Artigo 23 – A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos

semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados,

com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de

organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o

recomendar.

Artigo 39 – A educação profissional, integrada às diferentes formas de

educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente

desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.

Artigo 40 – A educação profissional será desenvolvida em articulação com o

ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições

especializadas ou no ambiente de trabalho.

c) Estatuto da Criança e do Adolescente:

Artigo 53 - A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno

desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação

para o trabalho, assegurando-lhes:

I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – Direito de ser respeitado por seus educadores;

III – Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias

escolares superiores;

IV – Direito de organização e participação em atividades estudantis.

A partir deste contexto, detalhamos a seguir, a organização, os objetivos, a

metodologia, a avaliação e a proposta curricular para o Ensino Fundamental do 6º ao

9º ano, para o Ensino Médio, para a Educação Profissional.

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1 - ENSINO FUNDAMENTAL DO 6º AO 9º ANO

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1 - ENSINO FUNDAMENTAL DO 6º AO 9º ANO

O Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano está organizado em anos e por discipli-

nas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada.

A Base Nacional Comum está composta pelas seguintes disciplinas:

Arte

Ciências

Educação Física

Ensino Religioso

Geografia

História

Língua Portuguesa

Matemática

A Parte Diversificada está composta pela disciplina de Língua Estrangeira

Moderna - Inglês.

A carga horária do Ensino Fundamental é de 800 horas anuais, distribuídas

em 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar, exigindo-se para aprovação do

educando, frequência mínima de 75% da carga horária prevista para o ano e média

anual mínima de 6,0 por disciplina.

O cumprimento da carga horária e dos dias letivos é pautado no calendário

escolar elaborado anualmente sob orientação da Secretaria de Estado da Educação

e aprovado pelo Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação.

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1.1 - OBJETIVOS

De acordo com o artigo 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

no 9394/96, o Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão,

mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos

o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

1.2 - METODOLOGIA

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, através da

Resolução CEB no 2/98, estabelecem que as escolas deverão ter como eixos

norteadores de suas ações pedagógicas:

a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e

do respeito ao bem comum;

b) os princípios dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da

criticidade e do respeito à ordem democrática;

c) os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de

manifestações artísticas e culturais.

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Estabelecem também, que as escolas deverão reconhecer que as

aprendizagens são constituídas pela interação dos processos de conhecimento com

os de linguagem e os afetivos, em consequência das relações entre as distintas

identidades dos vários participantes do contexto escolarizado. Estabelecem ainda,

que as diversas experiências de vida dos alunos, professores e demais participantes

do ambiente escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo, devem

contribuir para a constituição de identidades afirmativas, persistentes e capazes de

protagonizar ações autônomas e solidárias em relação a conhecimentos e valores

indispensáveis à vida cidadã.

Assim, no processo de ensino e aprendizagem do Ensino Fundamental a ação

pedagógica será apoiada nos princípios da Pedagogia Progressista em sua

tendência Histórico-crítica, buscando-se adotar metodologias pautadas na

construção do conhecimento e na articulação entre os conteúdos das diversas

disciplinas, que levem em consideração o contexto social do educando a partir de

uma abordagem problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a

associação da teoria com a prática, a interpretação da realidade, a interação sujeito-

objeto de conhecimento e entre os educandos, a construção de novos significados,

de novos valores e de novas possibilidades de ação.

1.3 – AVALIAÇÃO

Segundo Luckesi, a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados rele-

vantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia a tomada de decisões

sobre o trabalho realizado.

Nesse contexto, a avaliação deverá ser um processo contínuo e formativo,

considerando-se a observação dos conhecimentos prévios dos alunos, a análise dos

avanços significativos, bem como das dificuldades encontradas.

Para tanto, a avaliação deverá levar em conta os seguintes aspectos:

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• o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem;

• a utilização de técnicas e instrumentos diversificados;

• a preponderação dos aspectos qualitativos, sobre os quantitativos;

• procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados

pelos conteúdos de ensino;

• a relevância ao domínio de conteúdos, à atividade crítica, à capacidade de

síntese e elaboração pessoal e à criatividade;

• a auto-avaliação do professor e do aluno.

No Ensino Fundamental esses aspectos deverão orientar o processo de

tomada de decisões quanto aos resultados da aprendizagem, balizando os avanços,

bem como a necessidade de aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, de

reformulação do currículo ou do planejamento, não se restringindo à classificação

dos educandos em aptos ou inaptos ao sucesso na vida escolar.

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2 – ENSINO MÉDIO

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2 – ENSINO MÉDIO

O Ensino Médio está organizado em séries anuais e por disciplinas da Base

Nacional Comum e da Parte Diversificada.

A Base Nacional Comum está composta pelas seguintes disciplinas:

Arte

Biologia

Educação Física

Filosofia

Física

Geografia

História

Língua Portuguesa

Matemática

Química

Sociologia

A Parte Diversificada está composta pelas disciplinas de Língua Estrangeira

Moderna – Inglês e Língua Estrangeira Moderna – Espanhol sendo esta ofertada no

CELEM de forma optativa para o aluno.

A carga horária do Ensino Médio é de 800 horas anuais, distribuídas em 200

dias letivos de efetivo trabalho escolar, exigindo-se para aprovação do educando,

frequência mínima de 75% da carga horária prevista para a série e média anual

mínima de 6,0 por disciplina.

O cumprimento da carga horária e dos dias letivos é pautado no calendário

escolar elaborado anualmente sob orientação da Secretaria de Estado da Educação

e aprovado pelo Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação.

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2.1 - OBJETIVOS

De acordo com o artigo 35 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

nº 9394/96, o Ensino Médio tem como finalidades:

I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento

crítico;

IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

2.2 - METODOLOGIA

Para o Ensino Médio, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n°

9394/96, artigo 36, inciso II, estabelece que nesse nível deverão ser adotadas meto-

dologias de ensino e avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes. O Parecer

15/98 – Câmara de Educação Básica e a Resolução no 3/98-CEB, que instituem as

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio estabelecem que as situações

de ensino-aprendizagem deverão ser coerentes com os princípios estéticos, políticos

e éticos da LDBEN abrangendo:

I – a Estética da Sensibilidade, estimulando a criatividade, o espírito inventivo,

a curiosidade e a afetividade;

II – a Política da Igualdade, a partir do reconhecimento dos direitos humanos e

dos deveres e direitos da cidadania;

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III – a Ética da Identidade, constituindo identidades sensíveis e igualitárias.

Indicam a adoção de metodologias de ensino diversificadas que estimulem a

reconstrução do conhecimento e mobilizem o raciocínio, a experimentação e a

solução de problemas. Indicam ainda a adoção dos princípios pedagógicos da

Identidade, da Diversidade e Autonomia, da Interdisciplinaridade e da

Contextualização.

Propõem que nos princípios da Interdisciplinaridade e da Contextualização é

necessário observar que o ensino deve ir além da descrição procurando constituir

nos alunos a capacidade de analisar, explicar, prever e intervir, a partir de situações

de ensino e aprendizagem próximos da experiência do aluno, estabelecendo-se a

relação entre a teoria e a prática.

Assim, no processo de ensino e aprendizagem do Ensino Médio a ação

pedagógica será apoiada nos princípios da Pedagogia Progressista em sua

tendência Histórico-crítica, buscando-se adotar metodologias pautadas na

construção do conhecimento e na articulação entre os conteúdos das diversas

disciplinas, que levem em consideração o contexto social do educando a partir de

uma abordagem problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a

associação da teoria com a prática, a interpretação da realidade, a interação sujeito-

objeto de conhecimento e entre os educandos, a construção de novos significados,

de novos valores e de novas possibilidades de ação.

2.3 - AVALIAÇÃO

Segundo Luckesi, a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados rele-

vantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia a tomada de decisões

sobre o trabalho realizado.

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Nesse contexto, a avaliação deverá ser um processo contínuo e formativo,

considerando-se a observação dos conhecimentos prévios dos alunos, a análise dos

avanços significativos, bem como das dificuldades encontradas.

Para tanto, a avaliação deverá levar em conta os seguintes aspectos:

• o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem;

• a utilização de técnicas e instrumentos diversificados;

• a preponderação dos aspectos qualitativos, sobre os quantitativos;

• procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados

pelos conteúdos de ensino;

• a relevância ao domínio de conteúdos, à atividade crítica, à capacidade de

síntese e elaboração pessoal e à criatividade;

• a auto-avaliação do professor e do aluno.

No Ensino Médio esses aspectos deverão orientar o processo de tomada de

decisões quanto aos resultados da aprendizagem, balizando os avanços, bem como

a necessidade de aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, de reformulação

do currículo ou do planejamento, não se restringindo à classificação dos educandos

em aptos ou inaptos ao sucesso na vida escolar.

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3 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

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3 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Na Educação Profissional a organização curricular é semestral, subsequente

ao Ensino Médio, presencial e destina-se aos alunos egressos do Ensino Médio. Este

Colégio oferta os cursos Técnico em Recursos Humanos e Técnico em Administra-

ção subsequente ao Ensino Médio. O Curso Técnico em Recursos Humanos tem a

duração de 2 semestres e o Curso Técnico em Administração tem a duração de 3 se-

mestres.

O Curso Técnico em Recursos Humanos tem a carga horária de 833 horas e

sua matriz contempla as seguintes disciplinas:

Direito e Legislação Social e do Trabalho

Formação e Desenvolvimento de Pessoal

Fundamentos do Trabalho

Fundamentos Sociológicos das Organizações

Fundamentos Teóricos da Administração

Informática

Introdução à Economia

Matemática Financeira e Estatística

Planejamento e Análise de Funções

Processo de Comunicação e Informação em Recursos Humanos

Psicologia Social e do Trabalho

Rotinas Trabalhistas

Tecnologia da Informação

O Curso Técnico em Administração tem a carga horária de 1.260 horas e sua

matriz contempla as seguintes disciplinas:

Administração de Produção de Materiais

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Administração Financeira e Orçamentária

Comportamento Organizacional

Contabilidade

Elaboração e Análise de Projetos

Estatística Aplicada

Fundamentos do Trabalho

Gestão de Pessoas

Informática

Introdução à Economia

Marketing

Matemática Financeira

Noções de Direito e Legislação do Trabalho

Organização, Sistemas e Métodos

Prática Discursiva e Linguagem

Teoria Geral da Administração.

O cumprimento da carga horária e dos dias letivos é pautado no calendário

escolar elaborado anualmente sob orientação da Secretaria de Estado da Educação

e aprovado pelo Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação.

Ao término de cada curso, o aluno receberá o diploma de Técnico em

Recursos Humanos e Técnico em Administração.

3.1 - OBJETIVOS

De Acordo com o artigo 39 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

nº 9394/96 a Educação Profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao

trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de

aptidões para a vida produtiva.

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O Decreto Federal n.º 2.208/97, ao regulamentar os artigos 39 a 42 (Capítulo III

do Título V) e o § 2.º do artigo 36 da Lei Federal n.º 9.394/96, estabelece que a

Educação Profissional deve ter o objetivo de formar profissionais, qualificar,

reprofissionalizar, especializar, aperfeiçoar e atualizar os trabalhadores em seus

conhecimentos tecnológicos visando sua inserção e melhor desempenho no exercício do

trabalho.

3.2 – METODOLOGIA

Na Educação Profissional, assim como no Ensino Médio, as Diretrizes

Curriculares propõem que o trabalho com o processo e ensino e aprendizagem deve

considerar os princípios do respeito aos valores estéticos, políticos e éticos. De

acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional,

“afirmar os valores estéticos que devem inspirar a organização pedagógica e

curricular da educação profissional é afirmar aqueles valores que aqui devem

impregnar com maior força todas as situações práticas e ambientes de

aprendizagem”. Ainda de acordo com essas DCNs a Educação Profissional deve

considerar os princípios específicos das competências para a laborabilidade,

flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização, identidade dos perfis

profissionais, atualização permanente dos cursos e currículos e autonomia da escola.

Assim, no processo de ensino e aprendizagem da Educação Profissional a

ação pedagógica será apoiada nos princípios da Pedagogia Progressista em sua

tendência Histórico-crítica, buscando-se adotar metodologias pautadas na

construção do conhecimento e na articulação entre os conteúdos das diversas

disciplinas, que levem em consideração o contexto social do educando a partir de

uma abordagem problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a

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associação da teoria com a prática, a interpretação da realidade, a interação sujeito-

objeto de conhecimento e entre os educandos, a construção de novos significados,

de novos valores e de novas possibilidades de ação.

3.3 - AVALIAÇÃO

Segundo Luckesi, a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados

relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia a tomada de decisões

sobre o trabalho realizado.

Nesse contexto, a avaliação deverá ser um processo contínuo e formativo,

considerando-se a observação dos conhecimentos prévios dos alunos, a análise dos

avanços significativos, bem como das dificuldades encontradas.

Para tanto, a avaliação deverá levar em conta os seguintes aspectos:

• o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem;

• a utilização de técnicas e instrumentos diversificados;

• a preponderação dos aspectos qualitativos, sobre os quantitativos;

• procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados

pelos conteúdos de ensino;

• a relevância ao domínio de conteúdos, à atividade crítica, à capacidade de

síntese e elaboração pessoal e à criatividade;

• a auto-avaliação do professor e do aluno.

Na Educação Profissional esses aspectos deverão orientar o processo de

tomada de decisões quanto aos resultados da aprendizagem, balizando os avanços,

bem como a necessidade de aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, de

reformulação do currículo ou do planejamento, não se restringindo à classificação

dos educandos em aptos ou inaptos ao sucesso na vida escolar.

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Prática Escolar. – São Paulo: Cortez, 1990. p. 53-74.

PARANÁ, Superintendência da Educação e Secretaria de Estado da Educação.

Instrução Conjunta n.º 021 /2008 – SUED/SEED.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 4ª

edição. Campinas, SP: Autores Associados, 1994.

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III - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E DO ENSINO MÉDIO

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1 - ARTE

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1 - ARTE

Apresentação da Disciplina

A arte se faz presente desde os primórdios da humanidade, se transformando

assim em uma atividade fundamental para a espécie humana. O homem depois de

imitar tudo o que observava na natureza, passou a criá-los e humanizá-los. Com seu

crescimento intelectual, o trabalho de criação exigia os meios de expressão, para

tornar sua história como um ser cultural.

No Brasil, durante o período colonial, os jesuítas faziam uso pedagógico da

Arte em seu ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música,

teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Além da arte ibérica da Idade

Média e renascentista, valorizavam também a arte local.

No início do século XIX, com a Reforma Pombalina, foram instituídos os

colégios-seminários que incluíram em seus currículos estudos do desenho associado

à matemática e da harmonia na música como forma de priorizar a razão na educação

e na arte, conforme o ideário iluminista da época.

Em 1808, a Família Real Portuguesa veio para o Brasil e implementou ações

de cunho material e cultural no Brasil. Entre essas ações esta a vinda de um grupo

de artistas – a Missão Francesa – encarregados de fundar a Academia de Belas

Artes, onde os alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos.

Em 1890, logo após a Proclamação da República Brasileira, houve a Reforma

Educacional de Benjamin Constant, ocorrendo a secundarização do ensino da Arte,

passando-se a abordar apenas as técnicas e artes manuais.

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No início da década de 20, ocorreu a Semana de Arte Moderna, a qual se

transformou em um marco para a arte brasileira, mediante a participação de diversos

artistas, os quais direcionaram seus trabalhos para a pesquisa e produção de obras a

partir das raízes nacionais, entendendo que a arte indígena, a arte medieval e

renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas especificidades,

constituíram a matriz da cultura popular brasileira. A partir daí, o ensino de Arte

passou a ter enfoque na expressividade, espontaneismo e criatividade.

A partir da década de 60, as produções e movimentos artísticos se

intensificaram nas artes plásticas, na música, no teatro e no cinema, com forte

caráter ideológico, propondo uma nova realidade social. Com o endurecimento do

Regime Militar, esses movimentos foram sendo suprimidos. Mesmo assim, numa

aparente contradição, o ensino de Arte, com a disciplina denominada Educação

Artística, tornou-se obrigatório no Brasil.

Na década de 90, baseado nos princípios da pedagogia Histórico-Crítica, o

ensino de Arte propõe a formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo

saber estético e pelo trabalho artístico.

A arte é um processo de humanização e o ser humano como criador, se

transforma e transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas maneiras

de ver e sentir e que são diferentes em cada momento histórico e em cada cultura.

A escola constitui-se em um local privilegiado para uma educação que

dialogue entre o particular e o universal. A disciplina de arte deve manter este

diálogo, estabelecendo relações de nossas experiências, nossa cultura e vivência

com a imagem, com os sons, os gestos, os movimentos e nessa perspectiva, educar

os nossos alunos esteticamente, ensinando-os a ver, a ouvir, criticamente, a

interpretar a realidade, a fim de ampliar as suas,possibilidades de fruição e

expressão artística.

O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o

trabalho criador. A arte é criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão

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artística, pois criar “é fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito

criador e simultaneamente, transcende-o, pois o objeto criado é portador de conteúdo

social e histórico e como objeto concreto é uma nova realidade social” (PEIXOTO,

2003, p. 39).

Esta característica da arte ser criação é um elemento fundamental para a

educação, pois a escola é, a um só tempo, o espaço do conhecimento historicamente

produzido pelo homem e espaço de construção de novos conhecimentos, no qual é

imprescindível o processo de criação. Assim, o desenvolvimento da capacidade

criativa dos alunos, inerente à dimensão artística, tem uma direta relação com a

produção do conhecimento nas diversas disciplinas.

A disciplina de Arte deve propiciar ao aluno acesso ao conhecimento

sistematizado em arte. Por isso, propõe-se uma organização curricular a partir dos

conteúdos estruturantes que constituem uma identidade para a disciplina de Arte e

possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas de Arte : música,

dança, teatro e artes visuais. Os conteúdos estruturantes da disciplina são:

• elementos formais;

• composição;

• movimentos e períodos.

Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são

interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses

conteúdos deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais,

organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte, constituirão a

composição que se materializa como obra de arte nos diferentes movimentos e

períodos.

Desta forma, a dimensão artística pode contribuir significativamente para

humanização dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de alienação e

repressão à qual os sentidos humanos foram submetidos. A Arte concentra, em sua

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especificidade, conhecimentos de diversos campos, possibilitando um diálogo entre

as disciplinas escolares e ações que favoreçam uma unidade no trabalho

pedagógico. Por isso, essa dimensão do conhecimento deve ser entendida para além

da disciplina de Arte, bem como as dimensões filosófica e científica não se referem

exclusivamente à disciplina de Filosofia e às disciplinas científicas. Essas dimensões

do conhecimento constituem parte fundamental dos conteúdos nas disciplinas do

currículo da Educação Básica.

A proposta do ensino de arte tem como função oportunizar ao aluno à

apropriação do CONHECIMENTO ESTÉTICO, contextualizando-o, dando um

significado à arte dentro de um processo criador que transforma o real, produzindo

novas maneiras de ver e sentir o mundo.

Neste sentido, uma característica marcante no ensino de Arte, é a utilização do

conceito de estética, tendo como princípios norteadores a Estética da Sensibilidade,

a Política da Igualdade e a Ética da Identidade, mediante uma abordagem

interacionista, crítica e reflexiva. Reflexões essas que contemplem a Arte como área

de conhecimento e não meramente como meio para o destaque de dons inatos.

Assim, a partir do seu objeto de estudo - conhecimentos estético, artístico e

contextualizado - a Arte amplia o repertório cultural do aluno, aproximando-o do

universo cultural da humanidade nas suas diversas representações.

Nesta perspectiva, a arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e

passa também a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente uma

sociedade construída historicamente e em constante transformação. Conhecer a

teoria estética não é retirá-la da história e transformá-la numa definição absolutizada,

mas sim, compreendê-la dentro do seu contexto histórico como uma referência que

gera conhecimento e articula saberes de ordem cognitiva, sensível e sócio-histórica,

numa dada época, para pensar a Arte e o seu ensino.

Durante muito tempo, a arte foi considerada uma atividade de entretenimento,

uma pausa necessária em meio às demais disciplinas. Hoje, no entanto, ela tem o

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status de um valioso recurso para reflexão, conhecimento, compreensão e exercício

da cidadania, posicionamento crítico e valorização da pluralidade cultural, com

conteúdos próprios ligados à cultura artística não apenas as atividades. A arte agora

compartilha com outras disciplinas, a responsabilidade de contribuir para a formação

do aluno objetivando:

Permitir a democratização do acesso ao universo artístico erudito e popular,

oferecendo, para isso, o instrumental mínimo necessário quanto a

terminologia, informação histórica e noções de técnica;

Estimular reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento e não

meramente como meio sendo utilizada equivocadamente em alguns

momentos como prática de entretenimento e terapia;

Favorecer ao aluno oportunidades de estar em contato com o processo de

humanização, produzindo novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes

em cada momento histórico e cada cultura;

Possibilitar aos alunos acesso às obras artísticas de música, teatro, dança e

artes visuais, para que ele possa familiarizar-se com as diversas formas de

produção da arte;

Estimular a função artística, a produção e a reflexão sobre os conceitos da

Arte.

Em Arte também é importante e necessário o trabalho com os Desafios

Educacionais Contemporâneos e com as Leis nºs 10.639/03 e 11.645/08 que tratam

da inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena

no currículo escolar. Essas temáticas serão abordados nos conteúdos básicos e

específicos ao longo do ano letivo, com a finalidade de desenvolvimento da

consciência cidadã, assim como da prevenção à saúde e à violência escolar e social.

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Conteúdos para o Ensino Fundamental

6ºano

Área : Música

Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAlturaduração timbreintensidadedensidade

Ritmomelodiaescalas e improvisação

Greco – RomanaOrientalOcidentalAfricana

Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPontolinhatexturaformasuperfícievolumecorluz

Bidimensionalfigurativageométrica, simetriatécnicas: pintura e escultu-ra

Greco – RomanaOrientalOcidentalAfricana

Área: Teatro Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoPersonagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facialAçãoEspaço

Enredo, roteiro, espaço cê-nico, adereçosTécnicas: jogos teatrais, improvisação, máscarasgênero: comédia e circo

Greco-RomanaTeatro OrientalTeatro MedievalRenascimento

Área : Dança Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoMovimento corporalTempo

Espaço

Eixo, ponto de apoio, movi-mentosrápido, lendoformação, deslocamento

Pré- históriagreco- romana

renascimento

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técnica : improvisação

gênero : circular

dança clássica

7º ano

Área : Música Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAlturaduração timbreintensidadedensidade

RitmomelodiaGêneros: folclórico, indíge-na, popular e étnicoTécnicas: vocal, instrumen-tal e mista improvisação.

Música popular e étnica (ocidental e oriental )

Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPontolinhatexturaformasuperfícievolumecorluz

Proporçãofigura e fundoabstrataperspectivatécnica : pintura, escultura, modelagem, gravuragênero: paisagem , retrato, natureza morta

Arte indígenaarte popularBrasileira e ParanaenseRenascimentoBarroco

Área: Teatro Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoPersonagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facialAçãoEspaço

RepresentaçãoTécnicas : jogos teatrais, mímicas, improvisação e formas animadasGêneros : caracterização

Teatro Popular

Brasileiro e Paranaense

Teatro Africano

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Área : Dança Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoMovimento corporal

TempoEspaço

Ponto de apoio, rotação, coreografia, salto e quedarápido, lendo e moderadoformação, direçãogênero : folclórica, popular e étnica

Dança popularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígena

8ºano

Área : Música Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAlturaduração timbreintensidadedensidade

RitmoMelodiaHarmoniaTécnicas: vocal, instrumen-tal e mista improvisação.

Indústria culturalEletrônicaMinimistaRap, rock, tecno

Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPontolinhatexturaformasuperfícievolumecorluz

Semelhançascontrastesritmo visualestilizaçãodeformaçãotécnicas: desenho, fotogra-fia, audiovisual e mista

Indústria culturalarte no séc. XXarte contemporânea

Área: Teatro

Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoPersonagens : ex-pressões corporais, vo-

Representação no cinema e mídias

Indústria culturalrealismo

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cais, gestuais e facialAçãoEspaço

maquiagemsonoplastiaroteirotécnicas: jogos teatrais, somb-ra, adaptação cênica

expressionismocinema novo

Área : Dança

Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoMovimento corporalTempoEspaço

Gira, coreografia, salto e quedaaceleração e desacelera-çãoDireções, improvisação, coreografia, sonoplastia, gênero : industria cultural e espetáculo

Hip Hopmusicaisexpressionismoindústria culturaldança moderna

9º ano

Área : Música

Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAlturaduração timbreintensidadedensidade

RitmoMelodiaHarmoniaTécnicas: vocal, instrumen-tal e mista gêneros : popular, folclóri-co e étnico

Indústria culturalmusica engajadamúsica popular brasileiramusica contemporânea

Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPontolinhatextura

Bidimensionaltridimensionalfigura-fundo

RealismovanguardasMuralismo e arte Latino

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formasuperfícievolumecorluz

ritmo visualtécnicas: pintura, grafite, performancegêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano

-Americanahip-hop

Área: Teatro Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoPersonagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facialAçãoEspaço

Figurinoiluminaçãosonoplastiacenografiadramaturgiatécnicas: jogos teatrais, monólogo

Teatro MedievalTeatro engajadoteatro do oprimidoteatro do absurdo

Área : Dança Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoMovimento corporalTempoEspaço

Ponto de apoio, peso, que-da, saltos, giros, rolamen-tos, extensãoDeslocamento, coreografia gênero : performance e moderna

Vanguardasdança modernadança contemporânea

Conteúdos para o Ensino Médio

1ª série

Área : Música Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAlturaduração timbreintensidade

Ritmo, melodia, harmoniagêneros: erudito, clássico, popular, étnico e folclórico

Indústria culturalmusica engajadamúsica popular brasileiramúsica paranaense

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densidade música africana

Área : Artes Visuais

Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPontolinhatexturaformasuperfícievolumecorluz

Bidimensionaltridimensionalfigura e fundoritmo visualabstratosimetriaestilizaçãotécnicas: pintura, desenho modelagem, fotografia, his-tória em quadrinhosgêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano

Arte ocidentalArte ParanaenseArte popular brasileiraindústria culturalarte populararte- latino americanaarte africana

Área: Teatro Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoPersonagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facialAçãoEspaço

Técnicas: jogos teatrais, mímicas, roteiro e encena-çãoGêneros: tragédia, comé-diarepresentação nas mídiascenografia, sonoplastia, fi-gurino e iluminação

Teatro greco-romanoteatro brasileiroteatro paranaenseteatro popularindústria culturalteatro de vanguarda

Área : Dança Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoMovimento corporalTempoEspaço

Fluxo, Ponto de apoio, peso, queda, saltos, giros, rolamentos, extensãolento , rápido e moderado

Pré- históricagreco- romanamedieval dança popular brasileira e

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Deslocamento, coreografiagênero : espetáculo, indús-tria cultural, folclórica

paranaensedança africana e indígenahip – hop

2º Série

Área : Música Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAlturaduração timbreintensidadedensidade

Ritmo, melodia, harmonia e escalasgêneros: clássico, popular, étnico e Poptécnica: vocal, instrumen-tal, improvisação, informá-tica e eletrônica

Indústria culturalmusica engajadamúsica popular brasileiramúsica africanamúsica paranaenseOcidental e OrientalLatino- americana

Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPontolinhatexturaformasuperfícievolumecorluz

Bidimensionaltridimensionalfigura e fundoritmo visualabstratosimetriaestilizaçãotécnicas: pintura, desenho, modelagem, instalação, fo-tografia, história em quadri-nhos, arquiteturagêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano

Arte orientalarte africana e indígena Arte ParanaenseArte brasileiraindústria culturalarte popular

Área: Teatro Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoPersonagens : expressões corporais, vocais, gestuais

Técnicas: jogos teatrais, mímicas, roteiro, encena-

Teatro greco-romano e me-dieval

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e facialAçãoEspaço

ção, leitura dramáticaGêneros: tragédia, comé-dia, épico, dramaturgia,representação nas mídias, caracterização, cenografia, sonoplastia, figurino, ilumi-nação, direção

teatro brasileiroteatro engajadoteatro de vanguardateatro popularindústria culturalteatro latino-americanoteatro do oprimidoteatro realista

Área : Dança Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoMovimento corporalTempoEspaço

Movimentos articulares, fluxo, ponto de apoio, peso, queda, saltos, giros, rolamentos, extensãolento , rápido, moderado, aceleração, desacelera-ção, níveis, deslocamento, coreografia, direção gênero : espetáculo, indús-tria cultural, populares e salão

Pré- histórica greco-romanaRenascimento dança popular e clássica brasileiraindústria culturaldança modernadança africanahip – hopdança paranaensedança indígenavanguardasdanças contemporâneas

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: Os conteúdos estão listados nos quadros acima.

Metodologia

As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas

relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se

desenvolveram. Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem

referências sobre sua função social, tais como: da arte poder servir à ética, à política,

à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar- se em mercadoria ou

simplesmente proporcionar prazer.

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No Ensino Fundamental, o enfoque cultural deverá balizar as discussões em

Arte, pois é na associação entre a Arte e a Cultura que podem se dar as reflexões

sobre a diversidade cultural e as produções/manifestações culturais que dela

decorrem. Deve- se ainda, propiciar aos alunos leituras sobre os signos existentes na

cultura de massa para se discutir de que formas a indústria cultural interfere e

censura as produções/manifestações culturais com as quais os sujeitos identificam-

se.

A cultura será abordada como resultante do trabalho que abrange as práticas

sociais historicamente constituídas pelos sujeitos em constante transformação.

Também o ensino de Arte será abordado tendo como princípio a compreensão

da arte como linguagem, no sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo da

geração, da organização e da interpretação de signos verbais e não verbais.

Dessa forma, a apropriação dos conhecimentos específicos se dará a partir da

realidade cultural do aluno, onde na interação com as produções/manifestações

artísticas abordadas pelo professor, ele irá ampliar sua visão de mundo e

compreender as construções simbólicas de outros sujeitos, pertencentes às mais

diversas realidades culturais.

Assim, o tratamento dos conteúdos deverá considerar:

- As várias manifestações artísticas presentes na comunidade e na região, as

várias dimensões de cultura, entendendo toda manifestação artística como

produção cultural;

- As peculiaridades culturais de cada aluno/escola como ponto de partida para a

ampliação dos saberes em Arte;

- As situações de aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão dos

processos de criação e execução nas linguagens artísticas;

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- A experimentação como meio fundamental para a ressignificação da Arte,

levando em conta que essa prática favorece o desenvolvimento e o

reconhecimento da percepção por meio dos sentidos.

Assim o trabalho em sala de aula deve- se pautar pela relação que o ser

humano tem com a arte, essa relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho

artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas. Nas escolas o objeto de trabalho

é o CONHECIMENTO. Desta forma, devemos contemplar, na metodologia do ensino

de Arte, três momentos da organização pedagógica: Teorizar, Sentir e Perceber,

Trabalho Artístico.

De acordo com as DCEs de Arte (2208), teorizar fundamenta e possibilita ao

aluno que perceba e aproprie a obra artística e desenvolva um trabalho artístico para

formar conceitos artísticos.

Sentir e Perceber são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à

obra de arte, envolvendo a apropriação e apreciação dos objetos da natureza e da

cultura em uma dimensão estética, onde o trabalho do professor é o de possibilitar o

acesso e mediar a percepção e apropriação do conhecimento sobre arte, para que o

aluno possa interpretar as obras e a realidade, transcendendo as aparências,

apreendendo, através da arte, parte da totalidade da realidade humano social.

Trabalho Artístico é a prática criativa, o exercício com os elementos que

compõem uma obra de arte.

O trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses elementos,

ou pelos três simultaneamente, sendo que ao final das atividades, espera-se que o

aluno tenha vivenciado cada um deles.

Avaliação

A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta nas Diretrizes

Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do

professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a

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todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir

formas de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas), bem

como a autoavaliação dos alunos.

A avaliação em Arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo

aluno entre os conhecimentos em arte e sua realidade, evidenciadas tanto no

processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvida a partir desses

saberes (LDBEN, art. 24 e Deliberação 07/99, Cap. I, art. 8º - CEE). a

avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão de

conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.

Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos,

discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo

que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais

efetiva da realidade.

Também, para se tratar da avaliação em Arte, é necessário referir-se ao

conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos

experimentais (práticos) quanto conceituais (teóricos), pois a avaliação consistente e

fundamentada, permite ao aluno posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos

estudados e produzidos.

Numa avaliação significativa, é preciso também que o professor tenha

conhecimento da linguagem artística em questão, bem como da relação entre o

criador e o que foi criado. Ela exige fundamentação para que abra portas e aponte

caminhos para o redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o professor

participa do processo e compartilha a produção do aluno. O conhecimento que o

aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao mesmo tempo, constitui-

se como referência para o professor propor abordagens diferenciadas.

Assim, a avaliação deverá ser processual, onde, sem estabelecer parâmetros

comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e progressos de cada

um a partir da sua produção, considerando o desenvolvimento do pensamento

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estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos para a leitura da

realidade

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários

vários instrumentos de verificação tais como:

• trabalhos artísticos individuais e em grupo;

• pesquisas bibliográfica e de campo;

• debates em forma de seminários e simpósios;

• provas teóricas e práticas;

• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audio- visual e

outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário

para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem, assim como para a

retomada dos conteúdos, quando necessário, durante o ano letivo, visando às

seguintes expectativas de aprendizagem:

• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e

sua relação com a sociedade contemporânea;

• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua

realidade singular e social;

• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas

diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos

percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os

avanços e dificuldades percebidas em suas criações/produções. O professor

observará como o aluno soluciona as problematizações apresentadas e como se

relaciona com o colega nas discussões e consensos de grupo. O aluno como sujeito

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desse processo também irá elaborar seus registros de forma sistematizada. As

propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando oportunidades para o aluno

apresentar, refletir e discutir a sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a

dimensão sensível contida no processo de aprendizagem dos conteúdos das

linguagens artísticas.

Referências

AZEVEDO, F. A cultura brasileira. 5. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1971.

BENJAMIN, T. W. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São

Paulo: Brasiliense, 1985.

BERTHOLD, M. História mundial do teatro. 2. ed. Campinas: Perspectiva, 2004.

BOAL, A. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1998.

BOAL, A. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2005.

BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

BOURCIER, P. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes,

2001.

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases da educação

nacional, LDB. Brasília, 1971.

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação

nacional, LDB. Brasília, 1996.

BRUGGER, W. Dicionário de filosofia. São Paulo: Parma, 1987.

CHARLOT, B. Da relação com o saber. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.

ECO, U. Obra Aberta. São Paulo: Perspectiva, 1976.

ELIAS, N. O processo civilizador. Uma história dos costumes. Rio de Janeiro:

Zahar, 1990.

FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2.ed. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte,

2008.

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2 - BIOLOGIA

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2 – BIOLOGIA

Apresentação da Disciplina

Ao longo da história, o fenômeno VIDA sempre foi objeto de preocupação e

investigação pelos seres humanos para compreensão e preservação da própria

espécie. Já na Antiguidade Aristóteles buscava explicações para a compreensão da

natureza. No período Medieval, mesmo com o teocentrismo em evidência afirmando

que o que não podia ser explicado, visto ou reproduzido era de responsabilidade de

Deus, surgiram universidades para organizar, sistematizar e agrupar o conhecimento

produzido pelo ser humano. Entre esses conhecimentos encontravam-se os estudos

sobre os fenômenos naturais. Com o surgimento do Humanismo e do Renascimento,

o teocentrismo fica em segundo plano e os conceitos sobre o ser humano passam

para primeiro plano, havendo a superação de ideias antigas e o surgimento no novos

paradigmas para explicar os fenômenos naturais.

Nesse contexto, a busca constante de explicação para o fenômeno VIDA

passou e/ou tem passado por vários movimentos que originaram a construção do

pensamento biológico, entre os quais estão os pensamentos biológico descritivo,

mecanicista, evolutivo e da manipulação genética. De acordo com a DCE de

Biologia, 2008, para a ciência, em especial para a Biologia esses movimentos

ocorreram/ocorrem de forma não lineares, com momentos de crises e de mudança

de paradigmas.

A organização dos conhecimentos biológicos e sua adequação ao sistema de

ensino e aos currículos escolares está aliada ao contexto histórico de cada época. 79

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No Brasil Imperial, com a criação do Colégio D. Pedro II, ocorreu a primeira forma de

organização, com poucas atividades dedicadas às ciências, adotando-se uma

metodologia volta às aulas expositivas. Somente na década de 30, quando foram

criados os cursos superiores de ciências naturais é que os currículos escolares

ampliaram os estudos dos conhecimentos biológicos.

Na década de 1960, três fatores provocaram alteração no ensino de ciências

no Brasil (DCE de Biologia, 2008, p. 52, apud KRASILCHIK, 2004):

• o progresso da Biologia;

• a constatação internacional e nacional da importância do ensino de

ciências como fator de desenvolvimento;

• a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024/61, que

transferiu as decisões curriculares da administração federal para um

sistema de cooperação entre a União, os Estados e os Municípios.

Nesse período, as pesquisas deram destaque ao método científico, à

formação do cidadão. Também surgiram os Centros de Ciências visando o

treinamento de professores, a produção de textos didáticos e materiais de

laboratórios e a consequente melhoria do ensino.

Nos anos 70, a partir do desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, as

preocupações se voltaram para questões ambientais provocando uma nova

concepção no ensino de ciências.

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Nas décadas de 80 e 90, as pesquisas sobre aprendizagem dos conceitos

científicos foram colocadas em pauta colocando-se em evidência os modelos de

aprendizagem pautados na análise de produção do conhecimento na ciência. Entre

esses modelos, estavam os voltados para a análise e transformação dos

conhecimentos prévios dos alunos sobre os conceitos científicos, fundamentadas em

enfoques construtivistas.

Também no início dos anos 90, no Paraná, ocorreu o processo de

reestruturação do ensino de 2º grau embasado no referencial teórico da pedagogia

histórico-crítica buscando alternativas metodológicas para o ensino, incluindo-se aí o

ensino de Biologia. Esse referencial, mesmo com mudanças no enfoque curricular,

ainda é adotado atualmente no processo de ensino e aprendizagem dessa disciplina.

Na atualidade, o objeto de estudo da biologia é o fenômeno VIDA em toda

sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos; no

funcionamento dos mecanismos biológicos; do estudo da biodiversidade no âmbito

dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações

ecológicas e na análise da manipulação genética.

A Biologia deve permitir a compreensão da natureza viva e dos limites dos

diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a compreensão

de que a ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma das suas

características a possibilidade de ser questionada e de se transformar. Também deve

subsidiar o julgamento de questões polêmicas que dizem respeito ao

desenvolvimento de tecnologias que implicam intervenção no ambiente e na vida,

exigindo a reflexão sobre as relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade.

Deste modo, a Biologia tem por objetivos:

• Proporcionar o entendimento do fenômeno VIDA em toda sua complexidade

de relações, ou seja, na organização dos seres vivos.

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• Subsidiar e favorecer o julgamento de questões polêmicas que dizem respeito

ao desenvolvimento de tecnologias que implicam intervenção no ambiente e

na vida.

• Possibilitar o acesso a cultura científica, socialmente valorizada a formação do

sujeito crítico, reflexivo e atuante no meio que vive.

Para tanto, os conhecimentos biológicos devem ser abordados de forma

crítica e problematizadora, enfocando a observação, levantamento de hipóteses,

experimentação, discussão reflexão e sistematização, possibilitando a compreensão

e transformação da prática social, valorizando a construção histórica desse

conhecimento, articulado à cultura científica socialmente valorizada em favor a

compreensão do fenômeno da vida.

Neste contexto a Biologia tem a importante função de contribuir para a

formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes no meio em que vive.

Conteúdos

1ª série

CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSI-COS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Organização dos seres vivos

Mecanismos bioló-gicos

Classificação dos se-res vivos: critérios ta-xonômicos e filogené-ticos

- Histórico da biologia

- O método científico

- Níveis de organização dos seres vivos

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Biodiversidade

Manipulação gené-tica

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

Mecanismos de desenvolvimento embrionário

Mecanismos celulares e bioquímicos

- Características dos seres vivos

− Formas de vida

- Diferenciação celular

- O microscópio e suas partes

- Idéia sobre o surgimento da vida na Terra: fixismo, abiogênese, biogênese, panspermia

- Os experimentos de Redi,Spalanzani e Pastéur

- A Terra primitiva (atmosfera, atividade vulcânica,formação de mares) e a síntese biogênica

- A teoria de Oparin e Haldane

− A origem da vida

− Ecologia

− Relações ecológicas

− Relações alimentares básicas: cadeias e teias alimentares

− Níveis tróficos: produtores, consumidores de diversas ordens (decompositores)

− Teia como cadeia de rede

− Hábitos alimentares, como decorrentes de características que permitem a nutrição a partir de determinados alimentos (herbívoros, carnívoros e onívoros)

− Interação entre a porção biótica a abiótica do sistema

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Teorias evolutivas

Transmissão das características hereditárias

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente

Organismos geneticamente modificados

− Ciclo da matéria

− Fluxo de energia, pirâmide de energia, uma representação do trânsito de energia

− Os ecossistemas

− Movimentos populacionais (taxa de mortalidade e migrações)

− Sucessão ecológica: comunidade pioneira, comunidade clímax, equilíbrio dinâmico

− Interação nas comunidades

− Impacto das plantas transgênicas no sistema de produção de alimentos

− Epidemias e endemias

− Ecossistemas brasileiros: fauna, flora,condições climáticas,que configurem alguns ecossistemas brasileiros

− Biomas aquáticos

− Ocupação humana transformação de recursos naturais, tecnológicos agressivos, relação com fatores políticos-econômicos

− Quebra do equilíbrio ambiental

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2ª série

CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Organização dos seres vivos

Mecanismos bioló-gicos

Biodiversidade

Manipulação gené-tica

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômi-cos e filogenéticos

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

Mecanismos de desenvolvimento embrionário

Mecanismos celulares e bioquímicos

Teorias evolutivas

Transmissão das características hereditárias

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente

Organismos geneticamente modificados

- Biodiversidade e classificação

- A biodiversidade na história geológica

- Classificação biológica

- A evolução e os cinco reinos

- Funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos em cada reino

- Evidências da evolução

- Eras geológicas

- Impacto das plantas transgênicas no sistema de produção de alimentos

- Drogas – Efeitos e perigos

- Reconhecimento dos primeiros socorros

- Bactérias e problemas do esgoto e do lixo

- Protozoários – Doenças provocadas por protozoários

- Fungi – Importantes na biosfera

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3º série

CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSI-COS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Organização dos seres vivos

Mecanismos bioló-gicos

Biodiversidade

Manipulação gené-tica

Classificação dos se-res vivos: critérios ta-xonômicos e filogené-ticos

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

Mecanismos de desenvolvimento embrionário

Mecanismos celulares e bioquímicos

Teorias evolutivas

- A unidade dos organismos e seu desenvolvimento

- Conceito sistematizado da célula

- Origem e evolução de uma célula procarionte, eucarionte, autotrófica e heterotrófica

- Diferenciação celular

- O microscópio e suas partes

− Aspectos físicos – químicos da célula

− Anatomia e fisiologia humana: função de nutrição, digestão, respiração, circulação e excreção.

− Membrana celular

− Organelas citoplasmáticas e suas funções

− Estrutura e função do núcleo celular

− -O núcleo e o controle das atividades celulares

− Divisão celular

− Gametogênese e embriogênese

− Estrutura e composição do material genético: DNA, genes

− Conceitos básicos da genética

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Transmissão das características hereditárias

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente

Organismos geneticamente modificados

− Heredogramas

− Herança mendiana ( 1º e 2º leis de Mendel )e derivações

− Polialelia, herança quantitativa, codominância e herança ligada ao sexo

− Grupos sangüíneos

− Clonagem

− Projeto genoma

− Saúde humana

− Fertilização em vítrio, célula – tronco, eutanásia, transgênicos

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: análise da constituição genética da população brasileira.

Lei 9.795/99 – Educação Ambiental – Os conteúdos estão apontados nos

quadros acima.

Metodologia

Os conhecimentos biológicos devem ser entendidos como fruto da

produção histórica e considerados como indispensáveis para compreensão e

transformação da prática social.

O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve ocorrer de forma

integrada e envolver as estratégias da prática social, problematização,

instrumentalização, catarse e retorno à prática social transformada.

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Para tanto, devem ser propostas atividades que partam do princípio da

provocação e mobilização dos alunos na busca de conhecimentos necessários para

a resolução de problemas, utilizando-se recursos didáticos que permitam uma leitura

crítica da realidade, tais como a aula dialogada, o levantamento e comprovação de

hipóteses, a experimentação, a demonstração, as analogias, o uso de diferentes

imagens (vídeos, transparências, fotos), os jogos didáticos, o estudo do meio, a

leitura e a escrita. Tais recursos devem ser utilizados no sentido de possibilitar a

participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas

percepções, significações e interpretações a propiciem a produção/criação de novos

significados.

Nos Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados a Educação

Ambiental e Sexualidade. Os conteúdos estruturantes Biodiversidade e Mecanismos

Biológicos apresentam propostas que privilegiam o estudo desses temas. A

Educação Ambiental será trabalhada nos conteúdos de Ecologia, através de leituras

informativas, pesquisas sobre poluição e apresentação de trabalhos pesquisados,

resolução de exercícios propostos, apresentação de CD com o tema O Futuro dos

Alimentos. Nos conteúdos sobre reprodução serão trabalhados a temática

Sexualidade abordando-se os métodos contraceptivos e as doenças sexualmente

transmissíveis, pesquisas, questionamentos, elaboração e apresentação de cartazes.

A abordagem sobre a história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (leis

nº 10.639/03 4 11.645/08) será desenvolvida por meio de análises que envolvam a

constituição genética da população brasileira.

O trabalho envolvendo a Educação Ambiental, Lei nº 9.795/99 será uma

prática educativa integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos

conteúdos específicos.

Assim, os recursos metodológicos poderão possibilitar o desenvolvimento

da consciência crítica e reflexiva da realidade, permitindo aos indivíduos situarem-se

no mundo e dele participar de modo consciente.

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Avaliação

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem em Biologia será

concebida como um instrumento de aprendizagem que forneça um feedback

adequado para promover o avanço dos alunos, que possibilite a observação de que

tipo de auxílio é necessário para o aluno continuar avançando para alcançar os

resultados desejados.

Assim, o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos serão constituídos em

importantes elementos para avaliar o processo de mediação desencadeado pelo

professor entre o conhecimento e o aluno. A ação docente também estará sujeita a

avaliação e exigirá observação e investigação visando a melhoria da qualidade do

ensino.

Para tanto, serão utilizados como instrumentos trabalhos em grupo e/ou

individual, seminários, relatórios, provas, pesquisa bibliográfica, leitura e

interpretação textual, entre outros a fim de analisar se o aluno demonstra o

entendimento do fenômeno VIDA na organização dos seres vivos e consegue

realizar julgamento de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento

de tecnologias que implicam intervenção no ambiente e na vida.

Nesse sentido, avaliar implica um processo cuja finalidade é obter

informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela

intervir e reformular os processos de ensino e aprendizagem, pressupondo uma

tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de

sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.

Dessa forma, a avaliação será tomada como um instrumento analítico do

processo de ensino e aprendizagem que se configura em um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores

e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os

obstáculos existentes.

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Referências

AMABIS, Marta. Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo: Moderna.

CARVALHO, Wanderley. Biologia em Foco. São Paulo: FTD, 2002.

CIPULHO, Roberto, HÊLVIO, Nicolau Moisés e MATTOS, Neide Simões de

Biologia.

FONSECA, Albino. Biologia. São Paulo: IBEP.

GOWDAK. Demétrio ,MATTOS, Neide S. de. .Biologia. São Paulo: FTD, 1993.

LAURENCE J. Biologia. Editora Nova Geração.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais

de Biologia, 2009.

ROSSO Sérgio. LOPES, Sônia. Biologia. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.

SOARES, José Luiz. Biologia Básica. São Paulo: Scipione, 1998.

SESAR e CÉSAR. Biologia. Editora Saraiva.

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3 – CIÊNCIAS

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3 – CIÊNCIAS

Apresentação da Disciplina

O objeto de estudo de Ciências é o conhecimento científico resultante da investigação da Natureza, ou seja, o conjunto de elementos integrados que constitui o Universo em toda sua complexidade: tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida, sendo o homem parte integrante e agente transformador do mundo em que vive.

O Ensino de Ciências Naturais deve servir de base para a formação da consciência crítica do cidadão, revertendo seus conhecimentos em ações voltadas à melhoria da vida da sua comunidade. Nesta perspectiva faz-se necessário à compreensão dos fenômenos da natureza e suas interferências, num contexto histórico e social, mediante as constantes e aceleradas mudanças pelas quais passa o mundo e a humanidade.

Assim, o trabalho com as Ciências Naturais tem por objetivos:

- Favorecer a compreensão dos fenômenos físicos, químicos e biológicos que ocorrem na natureza em todo o seu dinamismo, onde o homem e demais seres vivos são agentes de transformação.

- Possibilitar o diagnóstico e a análise de problemas reais das Ciências Naturais, bem como buscar soluções e ações para saná-las.

- Propiciar a compreensão de que a saúde, sua prevenção e manutenção são um bem individual e coletivo.

- Fornecer subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural, do mundo construído e da prática social.

Para tanto, os conteúdos devem ser abordados de forma consciente, crítica e histórica, considerando-se as relações entre ciência, tecnologia e sociedade, valorizando-se a dúvida, a contradição, a diversidade, a divergência e o questionamento, permitindo aos alunos o estabelecimento de relações entre o mundo natural, o mundo construído e seu cotidiano, orientando a tomada de consciência e a transformação social.

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CONTEÚDOS

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURAN-TES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPE-CÍFICOS

POSSÍVEIS RELA-ÇÕES CONCEITUAIS, INTERDISCIPLINARES E DE CONTEXTO

ASTRONOMIA

UniversoSistema SolarMovimentos ter-restres e celestesAstros

- Galáxias- Formação do Univer-so- Teorias sobre a ori-gem do Universo- Geocentrismo- Heliocentrismo- Formação do Siste-ma Solar- Astros do Sistema Solar- Rotação- Translação- Estações do ano- Eclipse do Sol e da Lua- Constelações- Dias e noites- Estrelas- Planetas- Satélites naturais- Meteoros- Meteoritos- Cometas

- Instrumentos astronô-micos- Pesquisas atuais- História da Astronomia- Vulcões- Tsunamis- A formação dos fósseis- Poluição do solo- Poluição da água- Poluição do ar- Desertificação- Queimadas- Desmatamentos- Manejo do solo para a agricultura- Compostagem- Mata ciliar- Código Florestal Brasi-leiro- Contaminação do solo- Preservação dos aquí-feros- Contaminação da água- Chuva ácida- Tratamento da água- Lixo tóxico- A ação do vento – Vila Velha- Aquecimento global – Efeito estufa- Destruição da camada de ozônio- Materiais biodegradá-veis- Lixo e o ambiente- Coleta seletiva de lixo

MATÉRIA

Constituição da matéria

- Atmosfera terrestre primitiva- Camadas atmosféri-cas- Crosta terrestre- Manto terrestre- Núcleo terrestre- Solos- Rochas- Minerais- Água

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- Mata Atlântica (Entre outros)

SISTEMAS BIO-LÓGICOS

Níveis de organi-zação celular

- Características gerais dos seres vivos

ENERGIA

Formas de ener-giaConversão de energiaTransmissão de energia

- Energia solar- Energia eólica- Energia hidrelétrica-Ciclo da matéria- Fontes de energia- Fontes de energia re-novável e não renová-vel- Irradiação- Convecção

BIODIVERSIDA-DE

Organização dos seres vivosInterações ecoló-gicasOrigem da vida

- Diversidade das es-pécies- Extinção das espéci-es- Comunidade- População- Interações ecológicas- Relações interespecí-ficas- Relações intraespecí-ficas- Cadeia alimentar- Seres autótrofos e heterótrofos- Conceito de biodiver-sidade

7º ANO

CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSI-COS

CONTEÚDOS ESPECÍFI-COS

POSSÍVEIS RELAÇÕES CONCEITUAIS, INTER-DISCIPLINARES E DE CONTEXTO

Astros - A importância do Sol - Ação humana nos

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ASTRONOMIA para os seres vivos- A influência do sol sobre a vida dos se-res vivos

ecossistemas- Desenvolvimento in-dustrial- Crescimento da po-pulação humana- Impactos ambientais- Desmatamento- Espécies exóticas- Exploração da caça e da pesca- Tráfico de animais e vegetais- Proteção, preserva-ção e conservação dos ecossistemas- Tecnologia na produ-ção vegetal- História da ciência- Bactérias e degrada-ção de petróleo- História da vacina- Dengue e saúde pú-blica no Brasil- Vigilância epidemio-lógica- Doença de Chagas e condições de moradia- Biotecnologia dos fungos- Automedicação: o caso dos antibióticos- História da penicilina- Polinização provoca-da pelo homem- Hidroponia- Interferência do ser humano na produção de frutos de comercia-lização- A Amazônia e as fru-tas exóticas- Saneamento básico- Aranha-marrom no Paraná- Literatura brasileira e os casos de doenças

MATÉRIAConstituição da matéria

- Atmosfera primitiva- Surgimento da vida- Constituição do pla-neta Terra primitivo, antes do surgimento da vida

SISTEMAS BI-OLÓGICOS

CélulaMorfologia e fisio-logia dos seres vi-vos

- Constituição da célu-la- Diferenças entre os tipos celulares- Teoria celular- Respiração celular- Fotossíntese- Características ge-rais dos seres vivos- Órgãos e sistemas animais e vegetais

ENERGIA

Formas de ener-giaTransmissão de energia

- O fenômeno da fo-tossíntese e os pro-cessos de conversão de energia na célula- Relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir dos mecanis-mos celulares- Energia luminosa- Relação entre ener-gia luminosa solar e sua importância para os seres vivos- Luz, cores, radiação ultravioleta e infraver-melha- Calor, energia térmi-ca e suas relações com sistemas endo-térmicos e ectotérmi-cos

Origem da vida - Biodiversidade

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BIODIVERSIDA-DE

Organização dos seres vivosSistemática

- Ecossistemas- Classificação dos seres vivos- Interações e su-cessões ecológicas- Cadeia alimentar- Seres autótrofos e heterótrofos- Teoria sobre a ori-gem da vida- Geração espontânea e biogênese- Extinção das espéci-es

– Jeca Tatu- Instituto Oswaldo Cruz, Butantan, Pas-teur e outros- Projeto Tamar- Animais em extinção- Animais peçonhen-tos: escorpião- Microscópio óptico- Vírus contra pragas (Entre outros)

8º ANO

CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSI-COS

CONTEÚDOS ESPE-CÍFICOS

POSSÍVEIS RELAÇÕES CON-CEITUAIS, INTERDISCIPLINA-RES E DE CONTEXTO

ASTRONOMIAOrigem e evolu-ção do Universo

- Origem e evolu-ção do Universo

- Evolução cultural do ser humano- Comportamento da espé-cie humana- Raças e preconceitos ra-ciais- Fome e desnutrição- Questões de higiene- Ação de medicamentos no organismo- Tecnologia e testes diag-nósticos- Saneamento básico- Obesidade, anorexia e bulimia- Melhoramento genético e transgenia- Alimentos transgênicos- Colesterol e problemas com o coração- Exames sanguíneos, transfusões e doações

MATÉRIAConstituição da matéria

- Compostos orgânicos e as re-lações com a constituição dos organismos vivos- Estrutura quími-ca da célula

SISTEMAS BIO-LÓGICOS

CélulaMorfologia e fisi-ologia dos seres vivosMecanismos de herança genética

- Mecanismos ce-lulares e sua es-trutura- Estrutura e fun-cionamento dos tecidos- Sistemas: diges-tório, cardiovascu-lar, respiratório, excretor ,urinário e reprodutor

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- Cromossomos. Gene, DNA, RNA, mitose, meiose

sanguíneas- Soros e vacinas- Hemodiálise- Consequências das dro-gas no organismo- Métodos contraceptivos- Reprodução humana as-sistida- Projeto Genoma Humano- Mitos e outras explica-ções sobre a origem da vida- Terapia gênica- Doenças que acometem o organismo humano e a prevenção das mesmas (Entre outros)

ENERGIA

Formas de ener-gia

- Compostos orgânicos e rela-ções destes com a constituição dos organismos

BIODIVERSIDA-DE

Evolução dos se-res vivos

- Teorias evoluti-vas

9º ANO

CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁ-SICOS

CONTEÚDOS ESPE-CÍFICOS

POSSÍVEIS RELAÇÕES CON-CEITUAIS, INTERDISCIPLINA-RES E DE CONTEXTO

ASTRONOMIAAstrosGravitação uni-versal

- Fenômenos ter-restres relaciona-dos à gravidade, como as marés- Leis de Kepler para órbitas dos planetas- Lei de Newton e a gravitação univer-sal

- Instrumentos de medida- Dessalinização- Ligas metálicas- Lixo- Biodisel- Corantes e tingimento de tecidos- Pilhas, baterias e ques-tões ambientais- Estações de tratamento de esgoto- Biogás- Adubos e fertilizantes químicos- Coleta seletiva e recicla-gem- Efeito estufa- Usinas geradoras de

MATÉRIA

Constituição da matériaPropriedades da matéria

- Conceito de maté-ria e sua constitui-ção, com base nos modelos atômicos- Conceito de áto-mos, íons, elemen-tos químicos, subs-

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tâncias, ligações químicas e reações químicas- Leis de conserva-ção da massa- Propriedades da matéria

energia- Fontes de energia reno-váveis e não renováveis- Instrumentos e escalas termométricas- Ilhas de calor- Máquina fotogŕafica- Lentes- Poluição sonora- Forno micro-ondas- Lâmpadas- Consumo de energia elé-trica- Máquinas – alavancas, plano inclinado, polia e en-grenagens (Entre outros)

SISTEMAS BIO-LÓGICOS

Morfologia e fisi-ologia dos seres vivos

- A composição química nos seres vivos.

ENERGIA

Formas de ener-giaConservação de energiaTransmissão de energia

- Fontes de energia- Formas de ener-gia- Transformação de energia- Sistemas de transmissão de energia (- Irradia-ção, convecção e condução)- Fontes de energia renováveis e não renováveis- Ciclos da matéria- Movimento - Deslocamento- Velocidade- Aceleração- Trabalho- Potência- Máquinas simples- Sistemas mecâni-cos- Mudanças de es-tados físicos da matéria- Equilíbrio de For-ça

BIODIVERSIDA-DE

Interações eco-lógicas

- Interações ecoló-gicas- Sucessões ecoló-gicas- Ciclos biogeoquí-

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micos- Relações interes-pecíficas - Relações intraes-pecíficas

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e In-dígena: Raças e preconceitos raciais, panorama da saúde dos africanos e indíge-

nas, medicina natural dos indígenas.

Lei nº 9.795/99 – Educação Ambiental: os conteúdos estão relacionados

nos quadros acima.

Metodologia

O encaminhamento metodológico dos conteúdos deve acontecer numa

abordagem articulada seguindo uma perspectiva crítica e histórica onde os

envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem compartilhem a concepção de

ciência como construção humana, considerando a articulação entre os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos, estabelecendo relações entre os

diversos conteúdos específicos.

Os conteúdos estruturantes apresentados levam em consideração o momento

histórico, social, político e econômico que estamos vivendo, valorizando e

aproveitando em cada momento do novo aprendizado as observações, experiências,

conclusões e generalizações, servindo de alicerce para a efetivação do ensino e da

aprendizagem, os quais, além de atender as realidades regionais garantam a

identidade da disciplina.

De acordo com as DCEs de Ciências (2008), no ensino de Ciências devem ser

considerados os seguintes aspectos: a história da ciência, a divulgação científica e a

atividade experimental.

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A história da ciência propicia melhor integração dos conceitos científicos

escolares como conteúdo específico e como fonte de estudo que permite ao

professor compreender melhor os conceitos científicos, enriquecendo suas

estratégias de ensino. O uso de documentos, textos imagens e registro da história da

ciência como recurso pedagógico propicia melhoria na abordagem do conteúdo

específico.

A divulgação científica tem o papel de suprir a defasagem entre o

conhecimento científico e o conhecimento científico escolar, permitindo a veiculação

em linguagem acessível do conhecimento que é produzido pela ciência e dos

métodos empregados nessa produção. Entre os materiais de divulgação científica,

podem ser utilizados jornais, revistas, documentários, visitas a museus científicos e

centros de ciências, considerando-se que esse tipo de material requer adequação

didática, já que não foi produzido para ser utilizado em sala de aula. Ao utilizar um

documentários, o professor deve articular o conteúdo do filme com o conteúdo

específico abordado e os processos cognitivos a serem desenvolvidos pelos

estudantes, por meio de análise, reflexões e problematizações.

As atividades experimentais contribuem para a superação de obstáculos na

aprendizagem de conceitos científicos, por propiciar interpretações, discussões e

confrontos de idéias entre os estudantes, como também por sua natureza

investigativa. A atividade experimental envolve a observação, demonstração ou

manipulação, utilizando-se de recursos como vidrarias, reagentes, instrumentos e

equipamentos ou materiais alternativos. Essa atividade deve ser planejada

adequadamente pelo professor, levando-se em conta que o mesmo deve dominar os

conceitos apresentados na atividade, saber manipular os equipamentos e reagentes,

além de considerar que sua intervenção será essencial para a superação da

observação como simples ação empírica e de descoberta.

Além disso, os encaminhamentos metodológicos devem partir de uma relação

direta com a experiência do aluno, relacionando a prática vivida com os conteúdos

propostos, através de: pesquisas, trabalhos individuais e grupais, atividades

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complementares, uso do livro didático e paradidáticos, utilização de recursos

tecnológicos (computador, som, retro-projetor, vídeo, DVD), análise de materiais

concretos, construção de murais, apresentação de teatros e trabalhos desenvolvidos

em grupo, visitas e excursões a parques e universidades, oportunizando ao

educando o aprimoramento e a aquisição de novos conhecimentos, buscando o

desenvolvimento de uma consciência crítica e reflexiva da realidade, que permita aos

indivíduos se situarem no mundo e dele participar.

Avaliação

A avaliação é o ato crítico que oferece subsídios para análise de como o

conhecimento está sendo construído.

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem

fornecendo ao professor elementos para que reorganize o seu plano de trabalho

docente e suas práticas pedagógicas. Também deve permitir ao aluno que tome

consciência de seu processo de aprendizagem podendo assim ser utilizados diversos

instrumentos avaliativos: resolução de atividades individuais e grupais, debates e

apresentações, prova escrita, pesquisas, produções de textos e cartazes.

Desse modo, a avaliação deve ser um processo contínuo, diagnóstico,

sistemático, funcional, orientador e integral, possibilitando analisar se houve a

aquisição de conhecimentos científicos e a ampliação de seu referencial de análise

crítica da realidade, por meio de uma abordagem articulada relacionando os

aspectos sociais, políticos, econômicos e históricos envolvidos no processo de

aprendizagem.

Nesse contexto, enquanto processo diagnóstico, contínuo e sistemático a

avaliação irá possibilitar detectar se os objetivos foram atingidos e, em caso

contrário, o replanejamento, a retomada e reavaliação dos conteúdos em que os

objetivos não foram alcançados de forma satisfatória.

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Referências

CENPEC. Ensinar e Aprender: Reflexão e Ação. V.3, 1998.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de Ciências

para o Ensino Fundamental, 2009.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola

pública do estado do Paraná. 3. ed. Curitiba: SEED, 1997.

VALLE, C. Coleção Ciências. Positivo, 2005.

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4 - EDUCAÇÃO FÍSICA

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4 - EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação da Disciplina

De acordo com a DCE de Educação Física 2008, as práticas corporais da

Educação Física no Brasil foram influenciadas por teorias europeias. Surgiram da

preocupação com o desenvolvimento da saúde e formação moral dos brasileiros.

Visava a realização de exercícios para o aperfeiçoamento das capacidades e

habilidades físicas (força, destreza, agilidade e resistência), além do patriotismo,

autodisciplina, respeito à hierarquia, formação do caráter e de hábitos higiênicos. As

práticas eram portadoras de conhecimentos médicos e instrução física militar com a

denominação de ginástica.

Com o desenvolvimento da medicina, nos moldes da teoria médico higienista,

surgida no século XIX, a Educação Física ganhou espaço na escola para a educação

do físico disciplinado, sendo equiparada em reconhecimento às demais disciplinas

em 1882.

Em 1929 a Educação Física tornou-se obrigatória nas instituições de ensino

sem deixar de lado a influência da ginástica, evidenciada pelo método ginástico

francês que priorizava o desenvolvimento da mecânica corporal.

Nas décadas de 30 e 40 o esporte foi popularizado no Brasil e se transformou

num dos principais conteúdos de Educação Física, ocorrendo a partir daí a chamada

“desmilitarização” dessa disciplina. Nessa época também foi criado o Conselho

Nacional de Desportos para orientar, fiscalizar e fiscalizar a prática desportiva em

todo o país. As aulas tornam-se espaços de competição, comparação de recordes,

regulamentação rígida e racionalização de meios e técnicas. Com a implantação do

Estado Novo em 1937, os exercícios físicos tornaram-se obrigatórios.

O caráter esportivo e competitivo da Educação física manteve-se até a

década de 80, quando o sistema educacional passou por uma reforma, surgindo 104

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novas correntes para a Educação Física, assim como a renovação do pensamento

pedagógico nessa disciplina. Entre essas correntes está a crítico superadora,

pautada nos pressupostos da pedagogia histórico crítica e adotada atualmente, a

qual defende como objeto de estudo da Educação Física a cultural corporal a partir

dos conteúdos esporte, ginástica, jogos, lutas e dança, sendo sua abordagem de

fundamental importância na escola ao oportunizar uma educação concreta, um

conhecimento significativo e formação para autonomia e democracia principalmente

quando abordada vinculada ao contexto do educando, sua cultura e sua sociedade.

No contexto da cultura corporal, a Educação Física permite o entendimento do

corpo em muito de sua complexidade, ou seja, permite uma abordagem biológica,

antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais.

Neste sentido, a Educação Física deve ser voltada para o desenvolvimento da

consciência crítica, superando a dimensão meramente motriz por uma dimensão

histórica, cultural, social, rompendo com a ideia de que o corpo se restringe somente

ao biológico, ao mensurável. Também deve transcender o senso comum e as formas

arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das diversas práticas e

manifestações corporais, priorizando a construção do conhecimento sistematizado a

partir da reelaboração de ideias e práticas que possibilitem a compreensão do aluno

sobre os conhecimentos produzidos pela humanidade e suas implicações para a

vida.

Nessa perspectiva, a Educação Física tem por objetivos:

• Propiciar uma leitura do fenômeno esportivo, com vistas à compreensão de

sua complexidade social, histórica e política.

• Possibilitar práticas de movimentos corporais, visando descobrir e reconhecer

as possibilidades e limites do próprio corpo, permitindo a interação, o

conhecimento, a partilha de experiências que viabilizem a reflexão e inserção

crítica do mundo.

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• Possibilitar através da dança o entendimento dos valores culturais, sociais e

pessoais situados historicamente, permitindo a transmissão de sentimentos e

emoção da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho e dos

costumes.

• Favorecer a caracterização dos jogos em suas diversas possibilidades e

manifestações.

• Desenvolver a consciência crítica para o entendimento do respeito ao

diferente, como também a si próprio, valorizando o trabalho em grupo para se

posicionarem criticamente frente ao mundo.

Assim, o objetivo último das práticas corporais da Educação Física deve ser a

modificação das relações sociais. Para tanto, a abordagem dos conteúdos da

disciplina deve levar em consideração:

- A ampliação do campo de intervenção da Educação Física, para além das

abordagens centradas na motricidade;

- O desenvolvimento dos conteúdos elencados no currículo de maneira que

sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno;

- As práticas corporais tendo como princípio básico o desenvolvimento do

sujeito omnilateral;

- A Superação do caráter da Educação Física como mera atividade, de “prática

pela prática”;

- A integração no processo pedagógico como elementos fundamentais para o

processo de formação humana do aluno;

- Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está

inserido.

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Neste contexto, a Educação Física propiciará a potencialização das formas de

expressão do corpo.

Conteúdos para o Ensino Fundamental

6º ano

CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esporte Coletivos

Individuais

- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história

- O sentido da competição esportiva

- Possibilidades dos esportes como atividade corporal

- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos

Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras po-pulares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

- Origem e histórias dos jogos, brinquedos e brincadeiras

- Oficina de construção de brinquedos

- Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas

- Jogos e brincadeiras com e sem materiais

- Movimentos básicos dos jogos de tabuleiro

Dança Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

- Origem e histórias das danças- Diferentes tipos de danças- Mímica, imitação e

representação- Expressão corporal e o ritmo

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica circenseGinástica geral

- Origem da ginástica e sua mudança no tempo

- Diferentes tipos de ginástica- Práticas ginásticas

Lutas Lutas de aproximação - Origem e história das lutas- Vivência de jogos de

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Capoeira oposição- Apresentação e

experimentação da música e sua relação com a luta

7º ano

CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esporte Coletivos

Individuais

- O sentido da competição esportiva

- Possibilidades dos esportes como atividade corporal

- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos

Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras popula-res

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

- Tempos e espaços nos jogos, brincadeiras e brinquedos

- A construção coletiva de jogos, brincadeiras e brinquedos

- Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas

- Diferenças entre brincadeira, jogo e esporte

- Jogos e brincadeiras e suas diferenças regionais

Dança Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

- Tempos e espaços na dança- Diferentes tipos de danças- Desenvolvimento de formas

corporais rítmico-expressivas- Mímica, imitação e

representação- Criação e adaptação de

coreografias- Construção de instrumentos

musicaisGinástica Ginástica rítmica

Ginástica circense

- Aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral

- Posturas e elementos ginásticos

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Ginástica geral - Conhecimentos acerca da cultura circense

- Práticas ginásticasLutas Lutas de aproximação

Capoeira

- Origem das lutas de aproximação e da capoeira e suas mudanças no decorrer da história

- Vivência de jogos adaptados e movimentos característicos da luta: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

8º ano

CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esporte Coletivos

Radicais

- Tempos e espaços no esporte- O esporte como fenômeno de

massa- Princípios básicos dos

esportes, táticas e regras- O sentido da competição

esportiva- Possibilidades dos esportes

como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, benefícios e malefícios do mesmo à saúde

- Interferência da mídia sobre o esporte

- A ética nas competições esportivas

- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos

Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras po-pulares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticosJogos cooperativos

- Tempo e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras

- Diferentes manifestações e tipos de jogos

- Organização de festivais- Elaboração de estratégias de

jogos109

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- Jogos e brincadeiras com e sem materiais

Dança Danças criativas

Danças circulares

- Tempo e espaço na dança- Elementos e técnicas de

dança- Vivência e elaboração de

esquetes (pequenas sequências cômicas)

- A dança como possibilidades de manifestação corporal

- Diferentes tipos de danças- Expressão corporal com e

sem materiaisGinástica Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

- Tempo e espaço na ginástica- Vivência prática das posturas

e elementos ginásticos - Origem da ginástica com

enfoque nas diferentes modalidades

- Cultura da rua, cultura do circo: malabares, acrobacia

Lutas Lutas com instrumento mediador

Capoeira

- Vivência de jogos de oposição com movimentos direcionados à projeção e imobilização

- Organização de roda de capoeira

9º ano

CONTEÚDOS ESTRUTU-RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esporte Coletivos

Radicais

- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras

- Os diferentes esportes no contexto social e econômico

- Possibilidades dos esportes como atividade corporal

- Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes, fintas

- Práticas esportivas: esportes 110

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com e sem materiais e equipamentos

- Organização de festivais esportivos

- Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas

Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

- Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de interpretação de personagem)

- Diferentes manifestações e tipos de jogos

- Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos

- Jogos e brincadeiras com e sem materiais

Dança Danças criativas

Danças circulares

- Tempo e espaço na dança- A dança como possibilidades

de manifestação corporal- Diferentes tipos de danças- Danças tradicionais e danças

folclóricas- Elementos e técnicas

constituintes da dança- Organização de festivais de

dançaGinástica Ginástica rítmica

Ginástica circense

- Origem da ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física

- Construção de coreografias- modismo relacionado a

ginástica - Vivência das técnicas

específicas das ginásticas desportivas

- Interferência de recursos ergogênicos (doping)

- Cultura da rua, cultura do circo: malabares, acrobacia

LutasLutas com instrumento me-diador

Capoeira

- Origem e aspectos históricos das lutas- Características das

diferentes formas de lutas- Organização de roda de

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capoeira

CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

1ª Série

CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esporte Coletivos

Individuais

Radicais

- Tempo e espaço no esporte- Esporte de rendimento x

qualidade de vida- Diferentes esportes no

contexto social e econômico - Regras oficiais e sistemas

táticos- Organização de

campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros)

Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticosJogos cooperativos

- Apropriação dos jogos pela indústria cultural

- Jogos dramatizados- Brincadeiras e jogos

competitivos- Jogos de mesa e tabuleiro

Dança Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

- A dança como expressão corporal e a diversidade de culturas

- Danças Regionais (origem, ritmo, coreografia)

- Interpretação e criação coreográfica

Ginástica Ginástica artística/olímpi-ca

Ginástica de academia

Ginástica geral

- Função social da ginástica - Diferentes tipos de ginástica- Ginástica laboral (a relação do

corpo com trabalho)- Vivência dos fundamentos da

ginásticas

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Lutas Lutas com aproximaçãoLutas que mantém à

distânciaLutas com instrumento

mediadorCapoeira

- Histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais

- Técnicas, táticas e estratégias

2ª Série

CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esporte Coletivos

Individuais

Radicais

- Tempo e espaço no esporte- Organização de campeonatos,

torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros)

- Análise de jogos esportivos e confecção de scalt

- Conhecimento popular x conhecimento científico sobre o fenômeno esporte

Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

- Adaptação de jogos- Jogos de mesa- Brincadeiras e jogos

competitivosDança Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

- A diversidade da dança e seus diferentes ritmos

- Danças nacionais (origem, ritmo, coreografia

- Interpretação e criação coreográfica

- Organização de festival de dança

Ginástica Ginástica artística/olím-pica

Ginástica de academia

- Relação da ginástica com: tecido muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e força, tipos de força, fontes energéticas, frequência cardíaca, fonte

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Ginástica geral metobólica, gasto energético, composição corporal, desvios posturais, LER, DORT

- Vivência dos fundamentos da ginásticas

- Cultura de rua- Ginástica laboral (relação do

corpo com o trabalho) Lutas Lutas com aproximação

Lutas que mantém à distância

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

- Apropriação da luta pela indústria cultural

- Diferenças entre lutas e artes marciais

- Técnicas, táticas e estratégias

3ª Série

CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esporte Coletivos

Individuais

Radicais

- Tempo e espaço no esporte- Organização de campeonatos,

torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros)

- O esporte nos seus diferentes aspectos: lazer, função social, relação com a mídia, relação com a ciência, doping, recursos ergogênicos e esporte alto rendimento, nutrição, saúde e prática esportiva

- apropriação do esporte pela indústria cultural

Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiroJogos dramáticos

- jogos cognitivos- Jogos de mesa

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Jogos cooperativos - Brincadeiras e jogos competitivos

Dança Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

- A dança como possibilidade de dramatização e expressão corporal

- Danças africanas e afro-brasileiras (origem, ritmo, coreografia

- Interpretação e criação coreográfica

- Organização de festival de dança

Ginástica Ginástica artística/olímpica

Ginástica de academia

Ginástica geral

- Apropriação da ginástica pela indústria cultural;

- Diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, sistematização e planejamento de treinos

- Organização de festival de ginástica

Lutas Lutas com aproximaçãoLutas que mantém à

distânciaLutas com instrumento

mediadorCapoeira

- Histórico da capoeira- diferença de classificação e

estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e

Indígena: capoeira, seus significados e sentidos no contexto histórico-social, jogos brinquedos

e brincadeiras africanos e indígenas, as danças africanas e indígenas e seus significados na

guerra, caça e festas.

Metodologia

De acordo com a DCE (2009) o professor de Educação Física tem a

responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas

corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas.

No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas

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de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos,

nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.

Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação

Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o

aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira

leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização

do aluno para a construção do conhecimento escolar.

Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o

professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de

dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão

sobre o jogo: todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma

maneira de jogar sem que exista um vencedor no final?

Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo

sistematizado, para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo,

desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através

da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as intervenções

pedagógicas necessárias, para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos

objetivos estabelecidos.

Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos

alunos que criem outras variações de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é

possível também a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo

de ensino/aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação

à prática realizada.

Por meio das práticas corporais, seja do esporte, da dança, da ginástica, dos

jogos, das brincadeiras e brinquedos, das lutas deve-se ir além da dimensão motriz

levando em conta as experiências e manifestações produzidas pelo corpo.

Cabe destacar a importância, assim como a necessidade de trabalhar dentro

dessa disciplina a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e a Violência na Escola.

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Nesta direção, pode-se abordar o uso de substâncias ilícitas, por atletas e não

atletas, numa sociedade pautada na competição exacerbada, o uso de substâncias

entorpecentes e os seus efeitos sobre a saúde, demonstrando o que motiva a

produção e a disseminação dessas substâncias, gerando assim violência e o tráfico

de drogas.

Avaliação

A avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os

alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como um

elemento externo a este processo. Deve priorizar a qualidade e o processo de ensino

e aprendizagem, sendo contínua, identificando, dessa forma, os progressos do aluno

durante o ano letivo.

A partir da desta avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos

poderão revisitar o processo desenvolvido até então para identificar lacunas no

processo de ensino e aprendizagem, bem como planejar e propor outros

encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas.

Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor

estará organizando e reorganizando o seu trabalho tendo no horizonte as diversas

manifestações corporais, evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos

jogos, da dança e das lutas, levando os alunos a refletirem e a se posicionarem

criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o mundo.

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Nesse processo é muito importante o estabelecimento de critérios de

avaliação considerando-se o comprometimento e envolvimento dos alunos no

trabalho pedagógico (DCE 2009):

• Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades

propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por

meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de

maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro,

respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as

divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de

participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.

Referências

BRASIL, Ministério da Educação e do Departamento e Secretaria de Educação

Fundamental, Parâmetros Curriculares Nacionais , Educação Física, Brasília MEC,

SEF, 1998.

FREIRE, João Batista, Educação de Corpo Inteiro, teoria e prática de Educação

Física, São Paulo, editora Scipione, 1992.

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Janeiro, Ao livro técnico, 1985. 118

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5 - ENSINO RELIGIOSO

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5 - ENSINO RELIGIOSO

Apresentação da Disciplina

O objeto de estudo do Ensino Religioso é o sagrado como foco do Fenômeno

Religioso, por contemplar algo que está presente em todas as manifestações

religiosas. É o estudo das diferentes manifestações do sagrado no coletivo.

Assim, o Ensino Religioso possibilita a reflexão sobre a realidade contida na

pluralidade das diferentes manifestações do sagrado, numa perspectiva de

compreensão sobre sua religiosidade e a do outro na diversidade universal do

conhecimento humano e de suas formas de ver o sagrado, tendo por objetivos:

• Oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais

se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.

• Propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de

conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações

religiosas, presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da

própria cultura em que se insere.

• Possibilitar a compreensão, comparação e análise das diferentes

manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos

significados.

• Fornecer instrumentos de leitura da realidade e criar condições para melhorar

a convivência entre as pessoas pelo conhecimento, construindo assim base

para o diálogo.

O Ensino Religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a experiência que

perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentadas,

como em outras manifestações mais recentes, permitindo que os educandos possam

refletir e entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se

relacionam com o Sagrado.

Com isso, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às

diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem

como possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso.

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Conteúdos

6º anoCONTEÚDOS

ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

PAISAGEM RELIGIOSA

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

TEXTO SAGRADO

I - ORGANIZAÇÕES RELIGIOSASAs organizações religiosas compõem os sistemas religiosos

organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.

- Fundadores e/ ou Líderes Religiosos.- Estruturas Hierárquicas.Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais:

Budismo (Sidarta Gautama),Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo

(Lao Tsé),II - LUGARES SAGRADOSCaracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de

peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.

- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.

Iii – SÍMBOLOS RELIGIOSOSOs significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e

textos:- Nos Ritos- Nos Mitos- No cotidianoExemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos,

Objetos, Etc.IV - TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita

pelas diferentes culturas religiosas.- Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas,

orações, pinturas rupestres, tatuagens, etc.)Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escrituras Bahá´ís – Fé Bahá’I,

Tradições Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, Velho e Novo Testamento, textos sagrados das culturas africana e indígena, etc.

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7ºanoCONTEÚDOS

ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

PAISAGEM RELIGIOSA

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

TEXTO SAGRADO

I – TEMPORALIDADE SAGRADA O tempo de revelação do Sagrado expresso nos ritos, nas festas,

nas orações como:• o evento de criação das diversas tradições religiosas• os calendários e seus tempos sagrados: nascimento do líder

religioso, passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos (Natal – cristão, Kumba Mela (hinduísmo), Losar (passagem do ano tibetano) e outros.

II - FESTAS RELIGIOSASSão os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com

objetivos diversos:Confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas

importantes.- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas

comemorativas.Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islâmica),

Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), Etc.

III - RITOSSão práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas,

formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

- Ritos de passagem- Mortuários- Propiciatórios- OutrosExemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki ( kaingang – ritual

fúnebre), Via sacra, Festejo indígena de colheita, Etc.IV - VIDA E MORTEAs respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas- Reencarnação- Ressurreição – ação de voltar à vida- Além Morte- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos

antepassados se tornampresentes- Outras interpretações.

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: Textos Sagrados das tradições orais das culturas africanas e indígena;

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festas religiosas do Kuarup (indígena) e Festa de Iemanjá (afro-brasileira); ritos:

Daca (Xire), candomblé, Kiki (Kaingang, ritual fúnebre), festejo indígena de colheita.

Metodologia

Para que o Ensino Religioso contribua para a formação dos alunos é preciso

partir dos conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa, Textos Sagrados e Universo

Simbólico Religioso para depois apresentar os conteúdos específicos e a intenção de

abordar as manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou

pouco conhecidas pelos alunos.

Dessa forma, todo conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso

contribuirá para a superação: do preconceito à ausência ou à presença de qualquer

crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da discriminação de

qualquer expressão do sagrado.

A DCE 2009, propõe um encaminhamento metodológico baseado na aula

dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos

prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.

Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e

dialoga com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem

desse conhecimento em sua prática social cotidiana. Sugere-se que o professor faça

um levantamento de questões ou problemas envolvendo essa temática para que os

alunos identifiquem o quanto já conhecem a respeito do conteúdo, ainda que de

forma caótica. Evidencia-se, assim, que qualquer assunto a ser desenvolvido em

aula está, de alguma forma, presente na prática social dos alunos.

Num segundo momento didático propõe-se a problematização do conteúdo.

Essa etapa pressupõe a elaboração de questões que articulem o conteúdo

em estudo à vida do educando. É o momento da mobilização do aluno para a

construção do conhecimento.

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A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua

contextualização, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto

histórico, político e social. Ou seja, estabelecem-se relações entre o que ocorre na

sociedade, o objeto de estudo da disciplina, nesse caso, o Sagrado, e os conteúdos

estruturantes. A interdisciplinariedade é fundamental para efetivar a contextualização

do conteúdo, pois articulam-se os conhecimentos de diferentes disciplinas

curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a especificidade dos campos de

estudo do Ensino Religioso.

Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se

necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não

religioso.

Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao universo

das manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-social e

patrimônio cultural da humanidade.

É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do

educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão

aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do Sagrado e da diversidade

sociocultural

Avaliação

A disciplina do Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação,

pois não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, uma vez que

a matrícula é facultativa na disciplina. Mas a avaliação não deixa de ser um dos

elementos integrantes do processo educativo na disciplina de Ensino Religioso e,

cabe ao professor elaborar práticas avaliativas que ajudam acompanhar o processo

de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, baseando-se nos

conteúdos tratados e os seus objetivos.

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Para isso, o professor terá que montar instrumentos que o auxiliem a registrar

o quanto o aluno e a turma se apropriaram ou têm se apropriado dos conteúdos

tratados nas aulas de Ensino Religioso.

Nessa perspectiva, a apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado pode

ser observado pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem,

onde o professor terá elementos para planejar as necessárias intervenções no

processo de ensino e aprendizagem, retomando as lacunas identificadas no

processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos, bem como terá elementos

para dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos

conteúdos que irá desenvolver posteriormente.

Do mesmo modo devem ser estabelecidos critérios para o processo avaliativo,

entre os quais pode ser analisado se:

• o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que

têm opções religiosas diferentes da sua?

• o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?

• o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo social?

• o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes

manifestações do Sagrado?

Diante da sistematização dos resultados da avaliação, o professor terá

elementos para planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico, bem

como para retomar as lacunas identificadas na aprendizagem dos alunos. Terá

também elementos indicativos dos níveis de aprofundamento a serem adotados em

conteúdos que desenvolverá a posteriori e da possível necessidade de

reorganização do trabalho com o objeto de estudo e os conteúdos estruturantes.

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Referências

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Champagnat, 2004.

CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico nova fronteira da língua

portuguesa, 2 ed. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1997.

DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: ed.

Paulinas, 1989.

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo:

Martins Fontes, 1992.

______.Tratado de história das religiões. 2a edição, São Paulo: Martins Fontes,

1998.

GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de representação e territorialidade do sagrado:

notas para uma teoria do fato religioso. Ra’ e Ga O Espaço Geográfico em Análise:

Curitiba, v. 3 n. 3, p 91-120, 1999.

______.& GIL A. H, C. F. identidade religiosa e territorialidade do sagrado:notas

para uma teoria do fato religioso.in ROSENDAHL, z. &

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Janeiro:EDUERJ,2001.

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HEIDEGGER, Martin. Conferências e Escritos Filosóficos. Coleção os

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HINNELS, John R.Dicionário da religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.

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HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua

portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

HUSSERL, Edmund. Investigações lógicas: sexta investigação – elementos de

uma elucidação fenomenológica do conhecimento. Coleção os Pensadores, São

Paulo, Nova Cultural, 1988.

JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. ( Orgs.) Conhecimento local e

conhecimento universal: pesquisa, didática e ação docente. Curitiba, Champagnat,

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MACEDO, Carmem Cinira, Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo:

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MENDONÇA, Francisco. Kozel, Salete (orgs.). Elementos de espistemologia da

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OLIVEIRA, Maria Antonieta Albuquerque de. Componente Curricular. In: Ensino

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino

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PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP:

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6 – FILOSOFIA

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6 – FILOSOFIA

Apresentação da Disciplina

A presença da filosofia no currículo do Ensino Médio justifica-se pelo seu valor

historicamente consagrado de formação. Cumpre, entretanto, esclarecer qual a

formação a que se refere quando pensada como uma disciplina educativa, ou seja,

qual a sua contribuição específica para a efetivação dos objetivos gerais da

educação de nível médio. Considera-se sem dificuldade, que a Filosofia é requisito

indispensável para a elaboração de referências que permitam a articulação entre os

conhecimentos, a cultura, as linguagens e as experiências dos alunos. No cenário

mundial e brasileiro onde se questionam os sentidos dos valores éticos, políticos,

estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e uma contribuição

relevante enquanto investigação de problemas que tem recorrência histórica e

criação de conceitos que são consignificados também historicamente, que gera em

seus processos discussões promissoras e criativas que podem desencadear ações

transformadoras, individuais e coletivas nos sujeitos do fazer filosófico. É por essa

razão que os conhecimentos, os processos filosóficos permanecem válidos e atuais e

que o trabalho com estes processos na disciplina de filosofia adquire relevância no

contexto do Ensino Médio.

Entretanto, face à multiplicidade de orientações em Filosofia não se pode

tratá-la simplesmente como um corpo de saber já à disposição para ser transmitido.

A diversificação de teorias e discursos, a dispersão da atividade filosófica atual, exige

que se fale em filosofias e não em Filosofia. Se em Filosofia é difícil estabelecerem-

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se conteúdos e mesmo métodos gerais, deve- se, contudo, garantir as condições

mínimas da especificidade do trabalho filosófico. Isto requer do professor a

determinação da orientação filosófica que seja estratégia para levar os alunos a

apropriarem-se dos conteúdos curriculares, os conteúdos metodológicos por meio

dos conteúdos estruturantes e seus conteúdos específicos. Dada a amplitude da

Filosofia com seus conteúdos, sua história, seus filósofos e a, ainda limitada oferta

de aulas na matriz curricular, fazem-se necessários muitos recortes (conteúdos

estruturantes), sem que, se cogite esgotar seus conteúdos. Vale lembrar que os

conteúdos estruturantes (MITO E FILOSOFIA, TEORIA DO CONHECIMENTO,

ÉTICA, FILOSOFIA POLÍTICA, ESTÉTICA E FILOSOFIA DA CIÊNCIA) estão

presentes em todos os períodos da história da Filosofia (no antigo, no medieval, no

moderno e no contemporâneo)

A proposta de Filosofia na sua dimensão pedagógica, propõe que a filosofia na

escola pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço de criação e

provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da

investigação e da criação de conceitos. Assim o aluno ao receber e trabalhar os

textos filosóficos passa pensar e argumentar criticamente e nesse processo cria e

recria para si os conceitos filosóficos.

Trata-se em levá-los a experimentar essa atividade reflexiva de

compartilhamento nesse processo de construção de conceitos e valores,

experiências pessoais, que precisa ser alimentada, sustentada, provocada,instigada,

direcionada e avaliada, fazendo-os pensar os problemas com significados históricos

e sociais, estudados e analisados com textos filosóficos para que possam pensar os 130

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problemas, pesquisar, fazer relações e criar conceitos, tendo o cuidado de

proporcionar uma precisão dos enunciados e com o encadeamento e clareza das

idéias e buscar o conhecimento, tendo uma ação consciente e reflexiva com domínio

tomando o cuidado e atenção para os novos desafios da reflexão ética na vida

moderna, quando enfrentamos algumas contradições entre a construção de

sociedades livres e democráticas e o crescimento das religiões e do sistema político.

Nosso trabalho de Filosofia no Ensino Médio é perceber, compreender a

apreensão da realidade pela sensibilidade, levando se em conta que o conhecimento

não é apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da

intuição e da fruição, que contribuem para a constituição de sujeitos críticos e

criativos. O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos

específicos se dará através da: sensibilização, a problematização, a investigação e a

criação de conceitos e terá por objetivos:

• Oportunizar a possibilidade de compreensão da complexidade do mundo

contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações.

• Possibilitar o desenvolvimento de procedimentos próprios do pensamento

crítico: apreensão e construção de conceitos, argumentação e

problematização.

• Favorecer a apropriação de conhecimentos e modos específicos da Filosofia

para o desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento.

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• Propiciar um espaço de experiência filosófica, de criação e provocação do

pensamento original, de busca, de compreensão, de imaginação, de

investigação e de criação de conceitos.

• Proporcionar momentos para a busca de resolução de problemas, onde haja

preocupação com uma análise da atualidade para que o aluno possa elaborar

conceitos e construir discursos filosóficos.

CONTEÚDOS

1ª série

CONTEÚDOS ESTRUTU-RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-COS

Mito e Filosofia

Saber mítico;Saber filosófico;Relação mito e filosofia;Atualidade do mito;O que é filosofia?

• Filosofia: concepção• Exigências da

reflexão filosófica• Tipos de

conhecimento: senso comum, ciência e filosofia

Teoria do ConhecimentoPossibilidade do conheci-mento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;A questão do método;Conhecimento e lógica.

• pensamento na antiguidade

• pensamento medieval

• pensamento moderno

• O pensamento contemporâneo

• Lógica Formal• Lógica dialética

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2ª série

CONTEÚDOS ESTRUTU-RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-COS

ÉticaÉtica e moral;

Pluralidade ética;Ética e violência;Razão, desejo e

vontade;Liberdade: autonomia do

sujeito e as necessidades das normas

• Os valores• A ética• A política• O agir pessoal e a

prática social: ética e política

• Filosofia e cidadania no contexto do mundo contemporâneo

Filosofia PolíticaRelações entre comunida-de e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e ideologia;Esfera pública e privada;Cidadania formal e/ou

participativa

• O homem na ordem política da sociedade: poder e dominação

• Ética e política• Mídia: comunicação

de massa• o indivíduo e

sociedade;• as várias faces da

ideologia;• cidadania e política;• trabalho e

realização.

3ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Filosofia da Ciência

Concepções de ciência;A questão do método

científico;Contribuições e limites

da ciência;Ciência e ideologia;

• O homem, a natureza e o trabalho: a ordem econômica da sociedade

• Atividade simbolizadora do homem: produção e organização da cultura

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Ciência e ética;

Estética

Natureza da arte;Filosofia e arte;Categorias estética-feio,

belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto etc;

Estética e sociedade.

• A liberdade, a afetividade, a arte, a violência e os meios de comunicação na prática social contemporânea.

• Tecnologia e sociedade;• Admirável complexidade

da arte

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: mitologia indígena e africana.

Metodologia

A Filosofia no Ensino Médio resulta da conjunção de um repertório de

conhecimentos, que funcionam como um sistema de referências para discussões,

julgamentos, justificações e valorizações de procedimentos básicos de análise,

leitura, e produção de textos. Tomando posse desses conhecimentos, isto é,

desenvolvendo um sistema discursivo, o aluno pode passar da variedade dos fatos,

acontecimentos, opiniões e ideias para o estado reflexivo do pensamento, para

atitude de discernimento que produz configurações de pensamento. Nesse processo,

é importante que ele compreenda como funcionam tais argumentos, como eles

supõem através de uma ordem constituída, evitando assim que as aulas sejam

preenchidas por discursos vazios, reflexões sem fundamentações vagas ou então

que se tornem lugares apenas para discussões e críticas indeterminadas.

O pensamento reflexivo é fruto de uma aprendizagem significativa, que supõe

o domínio e a posse dos procedimentos reflexivos e não apenas de conteúdos

desconexos. A critica surge da capacidade dos alunos em formular questões e

objeções de maneira organizada e o quanto possível rigorosa conceitualmente.

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Neste contexto, o trabalho com os conteúdos se dará a partir dos seguintes

momentos:

• Mobilização para o conhecimento: exibição de um filme ou uma imagem,

leitura de um texto jornalístico ou literário, audição de uma música, etc., com o

objetivo de instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano o cotidiano do

estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido;

• Problematização: levantamento de questões e identificação de problemas;

• Investigação e criação de conceitos: análise e investigação do problema

recorrendo à história da Filosofia e aos clássicos, defrontando-se com diferentes

maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções já elaboradas, as

quais orientam a discussão, devendo também, haver a preocupação com a análise

da atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o estudante à sua

própria realidade.

Ao final deste processo, o aluno terá condições de ser construtor de idéias

com caráter inusitado e criativo e as socializará para discussão, criando a

possibilidade de argumentar filosoficamente por meio de raciocínios lógicos num

pensar coerente e crítico. Assim, é imprescindível que o ensino de Filosofia seja

permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organize e oriente

o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.

Avaliação

A avaliação será concebida como um processo diagnóstico, isto é, ela não tem

finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o

curso da ação no processo ensino-aprendizagem que estão construindo.

O processo deverá ser contínuo e participativo. Incluirá atividades individuais,

coletivas e auto avaliação do professor e aluno, possibilitando a análise do domínio

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de conhecimentos bem como a tomada de decisões em favor da melhoria do

processo pedagógico.

Assim, a avaliação será realizada no sentido de observar e analisar o

desenvolvimento de capacidades para ler, analisar, conceituar, problematizar e

argumentar sobre algum assunto ou problema de maneira crítica e reflexiva,

ultrapassando o senso comum, caminhando para a consciência filosófica.

Referências

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando –

Introdução á Filosofia. São Paulo: Moderna, 1996.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de

Filosofia. São Paulo: Moderna, 1995.

CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Filosofia do

Ensino Médio, 2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Filosofia/vários autores. Curitiba:

SEED/PR, 2006.

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7 – FÍSICA

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7 – FÍSICA

Apresentação da DisciplinaA Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e,

por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza,

entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível (DCE 2008,

p.142 ).

A natureza é fruto de observação pelos seres humanos desde a pré-história,

os quais buscavam entendê-la, explicá-la, a fim de sanar suas necessidades e

manter a sobrevivência da espécie. Porém as sistematizações dessas observações

surgiram muito tempo depois e até o Renascimento a maior parte da ciência,

segundo a DCE de Física 2008 ficou restrita à Geometria Euclidiana, à Astronomia

Geocêntrica de Ptolomeu (150 d. C.) e à Física de Aristóteles (384-322 a.C.).

Com o Renascimento, a natureza passa a ser vista como revelação divina,

mas possível de ser de ser descrita em linguagem matemática, gerando uma nova

visão para a ciência, mas com modelos explicativos sobre o Universo inconsistentes

e insuficientes, o que exigiu novos estudos no final do século XV, produzindo-se

novos conhecimentos físicos, notadamente os conhecimentos elaborados por

Galileu-Galilei, os quais originaram a Física que conhecemos hoje. “De suas

observações pelo telescópio, desfez o sacrário dos lugares naturais, da dicotomia

entre terra e céu, entre mundo sub-lunar e supralunar e contribuiu para a afirmação

do sistema copernicano. O Universo deixaria de ser finito e o céu deixou de ser

perfeito. O espaço passou a ser mensurável, descrito em linguagem matemática”

(DCE 2008, p.145).

No currículo escolar, o ensino de Física está presente desde 1808 quando a

família real portuguesa veio para o Brasil, porém não para todos, mas para a

formação da intelectual da elite, na formação de engenheiros e médicos.

No Brasil independente, com a criação do Colégio Pedro II em 1837, adotou-

se a física matematizada, quantitativa, baseada no modelo tradicional de transmissão

e aquisição de conteúdos, retirados de manuais europeus traduzidos e adaptados.

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Esse modelo de ensino permaneceu até meados do século XX, quando surgiram

outras produções, dentre elas as nacionais. A partir daí, com o fim da Segunda

Guerra Mundial e início da Guerra Fria, a corrida armamentista gerou a “corrida

científica”, o que provocou mudanças na ciência e no ensino de Física.

Entre essas mudanças, estão as relacionadas à construção de material para

laboratório, livros didáticos e paradidáticos, assim como a criação de programas de

formação de professores e alunos.

Com o processo de redemocratização do Brasil nos anos 80, entra em

evidência e é adotada a pedagogia histórico crítica. A partir de então a disciplina de

Física está centrada “em conteúdos e metodologias capazes de levar os estudantes

a uma reflexão sobre o mundo das ciências, sob a perspectiva de que esta não é

somente fruto da racionalidade científica” ( DCE 2008, 153-154) .

Nesse contexto, de acordo com DCE de Física (2008, p154 ), a física , tanto

quanto as outras disciplinas, deve educar para cidadania e isso se faz considerando

a dimensão crítica do conhecimento científico sobre o Universo de fenômenos e a

não-neutralidade da produção desse conhecimento, mas seu comprometimento e

envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais.

A Física adotando como objeto de estudo o Universo, em toda sua

complexidade, deve contribuir para a formação de sujeitos críticos e participativos,

através de conteúdos que dêem conta do entendimento desse objeto, ou seja, a

compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que

nele se apresentam.

O ensino de Física deve considerar a ciência como uma produção cultural, um

objeto humano construído e produzido nas e pelas relações sociais devendo: partir

do conhecimento prévio trazido pelos estudantes; utilizar a experimentação para

fazer a ligação entre a teoria e a prática; levar em conta a interdisciplinaridade;

localizar os conteúdos a serem trabalhados num contexto social, cultural e histórico,

situando-os no tempo e no espaço.

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Assim, a Física deve estar voltada para os fenômenos físicos, enfatizando-os

qualitativamente e sem perda de sua consistência teórica, possibilitando a

compreensão da evolução dos sistemas físicos, as aplicações possíveis obtidas a

partir destas, suas influências na sociedade, tendo por objetivos:

• Favorecer o desenvolvimento da capacidade de compreensão do Universo,

sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.

• Possibilitar a formação de um sujeito crítico que busque a reflexão no mundo

das ciências, bem como o entendimento e a transformação da prática social.

Neste contexto, o ensino de Física, a partir dos conteúdos estruturantes do

Movimento, da Termodinâmica e do Eletromagnetismo, possibilita a formação de um

sujeito crítico que busca a reflexão no mundo da ciência, bem como o entendimento

e a transformação da prática social.

Conteúdos

1ª série

CONTEÚDOS ES-

TRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

MOVIMENTO

Momentum e inércia

Conservação de quantidade

de movimento

Variação da quantidade de

movimento = impulso

2ª Lei de Newton

Cinemática Escalar

( Definições e conceitos ,

trajetória, velocidade,

aceleração e fórmula de

Torricelli)

Cinemática Vetorial ( Adição

de vetores, Vetor diferença,

Força e Movimento, Força

resultante)

Leis de Newton ( 1º, 2º e 3º )

Energia: cinética, mecânica,

potencial, elástica e

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3ª Lei de Newton

Energia e o Princípio da

Conservação da Energia

Gravitação

gravitacional,

transformação/variação da

energia, potência

Leis de Kepler, massa

gravitacional e inercial, teoria

da relatividade geral

Trabalho

Hidrostática

2ª Série

CONTEÚDOS ES-

TRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

TERMODINÂMICA

Leis da Termodinâmica:

- Lei zero da Termodinâ-

mica

- 1ª lei da Termodinâmica

- 2ª lei da Termodinâmica

Cinética dos gases

Pressão do fluído

Temperatura

Calor

Leis da Termodinâmica

Capacidade calorífica e calor

específico

Processos físicos reversíveis

e irreversíveis

Entropia

3ª Série

CONTEÚDOS ES-

TRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ELETROMAGNETISMO

Carga, corrente

elétrica, campo e ondas

eletromagnéticas

Força eletromagnética

Teoria eletromagnética

Carga elétrica, campo elétrico,

potencial elétrico, corrente

elétrica

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Equações de

Maxwelll: Lei de Gauss

para eletrostática/Lei de

Coulomb, Lei de Ampére,

Lei da Gauss

Magnética, Lei de

Faraday

A natureza da luz e

suas propriedades

Propriedades elétricas e

magnéticas dos materiais

Leis de Maxwell

Força magnética

Circuito elétrico

Potência elétrica

Transformação/variação da

energia elétrica

Luz:fontes, princípios,

reflexão, espelhos, refração,

fenômenos luminosos

Ondas

Acústica

Metodologia

De acordo com a DCE de Física 2008, é importante que o processo de ensino-

aprendizagem em Física, parta do conhecimento prévio dos estudantes, onde se

incluem as concepções alternativas ou espontâneas sobre os quais a ciência tem um

conceito cientifico socialmente construído e sistematizado.

O conceito científico necessita de metodologias específicas para ser

trabalhado no processo pedagógico. Assim, partindo do conhecimento prévio dos

alunos, o professor tem um papel imprescindível como uma espécie de

mediador/informante científico. Para ir além do limite da informação e atingir a

fronteira da formação é preciso uma mediação que não é aleatória, mas pelo

conhecimento físico, num processo organizado e sistematizado pelo professor. O

objetivo é que professor e estudantes, em conjunto, compartilhem significados na

busca da aprendizagem que acontece quando as novas informações interagem com

o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam,

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integram, modificam e enriquecem o conhecimento já existente, podendo inclusive

substitui-lo.

A partir do conhecimento físico, o estudante deve ser capaz de perceber e

aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações semelhantes

às trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova informação,

transformando-a em conhecimento.

Neste processo, o professor pode utilizar os seguintes recursos didáticos:

modelos matemáticos/científicos, considerando o conhecimento do aluno;

experimentação, propiciando uma melhor compreensão dos fenômenos físicos,

privilegiando o confronto entre as concepções prévias dos estudantes e a concepção

científica, bem como as interações entre os estudantes e entre eles e o professor;

leituras científicas, tomando-se alguns cuidados com relação à linguagem, ao tipo de

texto, ao conteúdo, ao aluno a que se destina, aos objetivos que se pretende atingir e

as atividades que se pretende trabalhar.

As Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e

Indígena –, assim como os Desafios Educacionais Contemporâneos serão

trabalhados dentro das possibilidades dos conteúdos da disciplina.

Avaliação

A avaliação, enquanto processo diagnóstico, contínuo e formativo, deve levar

em conta o progresso do estudante quanto aos aspectos históricos, conceituais e

culturais, a evolução das ideias em Física e a não neutralidade da ciência. Ainda, se

o objetivo é garantir o objeto de estudo da Física, então ao avaliar deve-se também

considerar a apropriação desses objetos pelos estudantes, assim como a

necessidade de replanejamento e retomada dos conteúdos que não foram

apropriados de forma satisfatória.

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Dessa forma, a avaliação deve ter um caráter diversificado, utilizando vários

instrumentos como trabalho individual e/ou em grupo, relatórios, seminários, provas,

interpretação de textos, relato explicativo, entre outros, levando-se em consideração

os seguintes critérios (DCE 2008, p. 184): a compreensão dos conceitos físicos

essenciais a cada unidade de ensino; a compreensão do conteúdo físico expressado

em textos científicos e não científicos; a capacidade de análise de um texto, seja ele

literário ou científico, emitindo uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a

capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento

de conhecimento da Física.

A avaliação deve ser utilizada no sentido de auxiliar no processo ensino-

aprendizagem. Ou seja, avaliar só tem sentido quando utilizada como instrumento

para intervir no processo de aprendizagem dos estudantes, visando o seu

crescimento.

Referências

ANJOS , Ivan Gonçalves, Sistema de Ensino IBEP , apostila Física, Novo Ensino

Médio, volume único.

BONJORNO & Clinton, Física Fundamental, volume único, editora FTD.

BONJORNO, Regina, José Roberto e Valter Ramos, Clinton Macico, Física

Completa, volume único, Ensino Médio, editora FTD.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Física

para o Ensino Médio, 2009.

SILVA, Dijalma Nunes, Física, Ensino Médio, volume único, editora Ática.

TALAVERA, Álvaro, Física Mecânica IV, coleção Nova Geração, Editora Nova

Geração.

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8 - GEOGRAFIA

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8 - GEOGRAFIA

Apresentação da Disciplina

No estudo da Geografia, buscando contemplar o entendimento do espaço

geográfico, como construção humana, onde sociedade e natureza se articulam e se

explicam pelo trabalho social, é necessário entender as relações entre os homens,

pois dependendo da maneira como eles se organizam para a produção e distribuição

de bens materiais, os mesmos alteram os espaços conforme seus interesses em

diferentes momentos históricos.

Estabelecer relações com a natureza fez parte das estratégias de

sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. No

início, quando viviam da caça e da coleta, foi fundamental observar a dinâmica das

estações do ano e conhecer o ciclo reprodutivo da natureza. Para os povos

navegadores e pescadores a necessidade estava em conhecer a direção e dinâmica

dos ventos.

Na Antiguidade Oriental era necessária a análise dos regimes fluviais dos rios.

Nesse período houve a aumento da atividade comercial através da navegação

marítima, levando à expansão do mundo conhecido e à maior produção do

conhecimento geográfico.

No imperialismo da Antiguidade Clássica foram necessários estudos

descritivos das áreas conquistadas e informações sobre a localização, o acesso e as

características das cidades e regiões conquistadas.

Na medida em que foi ocorrendo o desenvolvimento científico, populacional,

industrial e econômico, o ser humano foi se relacionando mais intensamente com a

natureza, usufruindo de seus bens de maneira desordenada, diminuindo o espaço

natural e expandindo o espaço geográfico enquanto construção humana.

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Portanto, o espaço geográfico é histórico, isto é, vai adquirindo determinadas

formas que materializam a organização social, econômica, política e cultural ao longo

do tempo.

Nessa abordagem, a natureza não é vista isoladamente como um conjunto,

que funciona apenas segundo leis naturais, mais incorporada a dinâmica da

sociedade, compreendendo o processo de apropriação do meio natural pelo homem

através do trabalho, que é um ato social. Assim tem como foco a sociedade

produzindo e reproduzindo o espaço para nele se estabelecer e se perpetuar.

Conhecer a lógica dessa dinâmica nos leva a compreensão da sociedade em que

vivemos.

Nesse contexto, “o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico,

entendido como espaço produzido e apropriado pela sociedade” (DCE Geografia,

2008, apud LEFEBVRE, 1974), “composto pela inter-relação entre sistemas de

objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações sociais,

culturais, políticas e econômicas” (DCE Geografia, 2008, apud SANTOS, 1996). Tal

objeto é entendido como interdependente do sujeito que o constrói. Trata-se de uma

abordagem que não nega o sujeito do conhecimento nem supervaloriza o objeto,

mas antes, estabelece uma relação entre eles, entendendo-os como dois pólos no

processo do conhecimento. Assim, o sujeito torna-se presente no discurso geográfico

(DCE Geografia, 2008, apud SILVA, 1995).

Nesse sentido, a geografia deve prestar-se a desenvolver no aluno a

capacidade de observar, interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade para

melhor compreendê-la e identificar as possibilidades de transformação no sentido de

superar suas contradições. Deve instrumentalizar o aluno para fazer a leitura do

espaço geográfico e compreendê-lo utilizando a linguagem cartográfica e outras

linguagens e conceitos sistematizados por essa área do conhecimento de modo a

poder lidar com problemas cotidianos e perceber a espacialidade da sociedade, com

vistas a sua transformação. Deve também possibilitar a compreensão das relações

entre diferentes espaços geográficos local, regional, nacional e internacional de

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modo a perceber o lugar em que vive inserido nos espaços brasileiros e mundiais,

permitindo a apropriação de noções, conceitos e relações entre o espaço próprio e

os mais amplos.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

6º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão Econômica do

Espaço Geográfico

Formação e transforma-

ção das paisagens natu-

rais e culturais.

Dinâmica da natureza

e sua alteração pelo

emprego de tecnologias

de exploração e produção.

A formação,

localização exploração e

utilizados dos recursos

naturais.

-As eras geológicas;

-As rochas e minerais;

-Os movimentos da terra

no universo e suas

influências ( rotação e

translação).

-Rios bacias e

hidrografias.

-Olhar geograficamente

( cartografia );

-Os diferentes lugares do

nosso dia a dia.

- Circulação e poluição

atmosférica;

-O ambiente urbano e

rural;

-O relevo e o clima;

-O relevo e a formação

humana;

- sistema de energia;

- O aproveitamento e a

escassez dos recursos

naturais;

-Sociedade alterando o

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Dimensão Política do

Espaço geográfico.

Dimensão cultural e

Demográfica do espaço

Geográfica.

Dimensão sociambiental

do Espaço Geográfico.

A distribuição espacial

das atividades produtivas

e a (re)organização do

espaço geográfico.

As relações entre

campo e a cidade na

sociedade capitalistas.

A evolução

demográfica, a distribuição

espacial da população e

os indicadores estatísticos.

A mobilidade

populacional e as

manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

As diversas

regionalizações do espaço

geográfico.

equilíbrio natural do planeta;

-O ambiente rural e

urbano;

- Meios de comunicação

e desenvolvimento e

recursos energéticos;

-O trabalho e a

transformação do espaço;

− Trabalho, técnica e a

intensa transformação

do espaço geográfico;

-O ambiente rural e

urbano;

_ Trabalho, técnica e a

intensa transformação do

espaço geográfico;

-O trabalho e as

transformações do espaço;

− Meios de

comunicação e

desenvolvimento.

-Mundo diversidade:

países capitalistas;

-regionalização pelo nível

de desenvolvimento;

-Países desenvolvidos e

subdesenvolvidos;

países emergentes.

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7º ano

CONTEÚDOS ESTRUTU-

RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-

COS

Dimensão Econômica

do Espaço Geográfico

Dimensão Política do

Espaço geográfico.

Dimensão cultural e

Demográfica do espaço

Geográfica.

Dimensão

sociambiental do Espaço

A formação, mobilidade da

fronteiras e a reconfigura-

ção do território brasileiro.

A dinâmica da natureza

e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de

exploração e produção.

3-As diversas

regionalizações do espaço

brasileiro.

As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

A evolução

- O território brasilleiro:

Extensão e localização no

mundo;

-A formação territorial

do Brasil;

- O Brasil possui

lugares com paisagens

diferentes;

-Os setores da

economia;

-Sistemas de produção

industrial;

-Agroindústria;

-Transformação e

permanência nas

paisagens brasileiras;

- Conhecendo as

diversas regiões;

-Divisão regional do

Brasil;

-Brasil, país de grandes

desigualdades sociais;

-A pluralidade cultural

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Geográfico.

demográfica da população,

sua distribuição espacial e

indicadores estatísticos.

-Movimentos

migratórios e suas

motivações.

-O espaço rural e a

modernização da

agricultura.

-A formação, o

crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização.

-A distribuição espacial

das atividades produtivas,

a (re)organização do

espaço geográfico.

-A circulação de mão-

de-obra, das mercadorias

e das informações.

do povo brasileiro;

-A pirâmide etária

brasileira vem mudando;

-A pirâmide etária

brasileira vem mudando;

-Movimentos sociais;

-Como a população

brasileira cresceu;

-meios de transporte e

integração do território;

- A pirâmide etária

brasileira vem mudando;

-Movimentos sociais;

-Como a população

brasileira cresceu;

-meios de transporte e

integração do território;

- As diferentes

características dos

espaços rural e urbano no

Brasil;

-Rural urbano: espaço

que se completam;

-A modernização da

agropecuária e o aumento

da produtividade no campo

brasileiro;

-Concentração de

151

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terras e questão fundiária

no Brasil;

- Brasil: de países

agrários a país urbano-

industrial;

- Movimentos sociais;

-Como a população

brasileira cresceu;

- A modernização da

agropecuária e o aumento

da produtividade no campo

brasileiro;

-Política ambiental;

-meios de transporte e

integração do território;

-Movimentos sociais;

8º ano

CONTEÚDOS ESTRUTU-

RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-

COS-As diversas regionaliza-

ções do espaço geográfi-

co.

- Economia e

desigualdade social

-Globalização

-Formação dos estados

nacionais

-Desigualdade dos

152

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Dimensão Econômica

do Espaço Geográfico

Dimensão Política do

Espaço geográfico.

Dimensão cultural e

Demográfica do espaço

Geográfica.

Dimensão

sociambiental do Espaço

Geográfico.

-A formação,

mobilidade das fronteiras e

a reconfiguração dos

territórios do continente

americano.

3-A nova ordem

mundial, os territórios

supranacionais e o papel

do estado.

O comércio em suas

implicações

socioespaciais.

países: norte x sul

-Neoliberalismo

-Bioterapia

-Órgãos internacionais

-Formação dos estados

nacionais

-O mundo

subdesenvolvido é

bastante desigual.

-A qualidade de vida

dos países desenvolvido e

subdesenvolvido;

-O drama da fome nos

países subdesenvolvido;

- A supremacia

econômica e tecnológica

do mundo desenvolvido;

-As multinacionais

conquistam o mundo;

-A supremacia

econômica e tecnológica

do mundo desenvolvido;

-As multinacionais

conquistam o mundo;

153

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A circulaçao da mão-

de-obra, do capital, das

mercadorias e das

informações.

A distribuição espacial

das atividades produtivas,

a (re)organização do

espaço geográfico.

-As relações entre

campo e cidade nas

sociedades capitalistas.

O espaço rural e a

modernização da

agricultura.

-A evolução

demográfica da população,

sua distribuição espacial e

os indicadores estatístico.

-Os movimentos

migratórios e suas

motivações.

-As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

-Técnicas e culturas;

-Os seres humanos nas

paisagens terrestre;

- Técnicas e culturas;

-A dinâmica natural na

formação das paisagens;

-A transformação das

paisagens naturais;

-Técnicas e culturas;

-A dinâmica natural na

formação das paisagens;

-A transformação das

paisagens naturais;

- Ocupação de áreas

irregulares

-Fatores e tipos de

migração e emigração e

suas influências no Espaço

Geográfico;

-Estrutura etária;

-Estudo dos Gêneros

(masculinos, feminino,

entre outros).

-Urbanização e

154

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-Formação, localização,

exploração e utilização dos

recursos naturais.

favelização ;

-Classificação,

fenômenos atmosféricos e

mudanças climáticas

-Ocupação de áreas

irregulares

-Desigualdades social e

problemas ambientais

9º ano

CONTEÚDOS ESTRUTU-

RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-

COS

Dimensão Econômica

do Espaço Geográfico

-As diversas regionaliza-

ções do espaço geográfico.

A nova ordem mundial,

os territórios

supranacionais e o papel

do estado.

A revolução tecnico-

-A formação dos

grandes blocos

econômicos;

-A formação dos blocos

econômicos não eliminou

as práticas protecionistas;

-Acordos e blocos

econômicos;

-Formações e conflitos

étnicos religiosos e raciais;

-As grandes

conferências temáticas da

155

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Dimensão Política do

Espaço geográfico.

Dimensão cultural e

Demográfica do espaço

Geográfica.

Dimensão

sociambiental do Espaço

Geográfico.

científico-informacional e

os novos arranjos no

espaço da produção.

O comércio mundial e

as implicações

socioespaciais.

A formação, mobilidade

das fronteiras e a

reconfiguração dos

territórios.

A transformação

demográfica da população,

sua distribuição e espaciais

e os indicadores

estatísticos da população.

As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

-Os movimentos

migratórios mundiais e

suas motivações.

ONU;

- O espaço geográfico

conectado por redes e

fluxos;

-Os fluxos de

informações;

-Os fluxos de capitais;

-Os fluxos de pessoas;

-os fluxos de refugiados

do mundo;

- A Globalização;

O mundo interligado;

-Território e fronteiras

no mundo atual;

-Território, povos e

culturas;

- Economia e

desigualdade social;

Formações e conflitos

étnicos religiosos e raciais;

-Guerra fria;

-órgão internacionais;

-Narcotráfico;

-Terrorismo;

- O espaço geográfico

conectado por redes e

156

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-A distribuição das

atividades produtivas, a

transformação da

paisagem e a

reorganização do espaço

geográfico.

-O espaço em rede:

Produção, transporte e

cominicações na atual

configuração territorial.

fluxos;

-Os fluxos de

informações;

-Os fluxos de capitais;

-Os fluxos de pessoas;

-os fluxos de refugiados

do mundo;

-Recursos energéticos;

-Sistema de energia;

-Globalização, natureza

e questões ambientais;

-Problemas ambientais:

De quem é a culpa?

-Meio ambiente,

sociedade e culturas;

Circulação e poluição

atmosférica

-Efeito estufa

(aquecimentos global)

-A expansão das

multinacionais e a

globalização da economia;

-A globalização e os

avanços tecnológicos no

cotidiano das pessoas

157

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CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

1ª série

CONTEÚDOS ESTRUTU-

RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-

COS

Dimensão Econômica

do Espaço Geográfico

Dimensão Política do

Espaço geográfico.

Dimensão cultural e

Demográfica do espaço

Geográfica.

-A formação e transforma-

ção das paisagens.

-A dinâmica da

natureza e sua alteração

pelo emprego de

tecnologia de exploração e

produção.

-A distribuição espacial

das atividades produtivas e

a reorganização do espaço

geográfico.

-A formação,

localização, exploração e

utilização dos recursos

naturais.

-A revolução técnico-

científico-informacional e

os novos arranjos no

espaço da produção.

-O espaço rural e a

modernização da

agricultura.

-Produção espacial e

poluição – da água, do

solo, do ar, visual, sonora

e social

Uso da água no meio

urbano;

-Conflitos rurais

-Relações econômicas;

-Relações políticas;

-Políticas públicas e

saneamento básico nas

cidades;

-Agroindústrias

Processo de

industrialização;

-Desigualdades sócio-

econômicas e espaço

urbano;

-Agroindústrias;

158

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Dimensão

sociambiental do Espaço

Geográfico.

-O espaço em rede:

produção, transformação e

comunicação na atual

configuração territorial

-A circulação de mão-

de-obra, do capital, das

mercadorias e das

informações.

-Formação, mobilidade

das fronteiras e a

reconfiguração dos

territórios.

-As relações entre o

campo e a cidade na

sociedade capitalista.

-A formação, o

crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaço

urbano e a urbanização

recente.

-A transformação

demográfica, a distribuição

espacial da população e os

indicadores estatísticos da

população.

-Os movimentos

-Processo de

industrialização;

-Territórios urbanos

(narcotráfico, prostituição,

sem teto, disputa por

espaços

econômicos/comerciais);

-Os micro-territórios

urbanos;

-Movimentos sociais;

-Os diferentes grupos

sócios culturais e suas

marcas na paisagem e no

espaço;

-As relações étnicos-

raciais no ambiente

urbano;

_ A população da

Terra: fatores do

crescimento e teorias

demográficas;

_ A população da Terra

e

159

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migratórios e suas

motivações.

-As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

-O comércio e as

implicações

socioespaciais.

-As diversas

regionalizações do espaço

geográfico.

-As implicações

socioespaciais do

processo de

mundialização.

-A nova ordem mundial,

os territórios

supranacionais e o papel

do Estado.

suas diversidades;

_Em busca do

desenvolvimento

sustentável;

_Cidades: a

urbanização da

humanidade;

_ A infra-estrutura

energética no mundo;

_ Conflitos étnicos-

nacionalistas e

separatismo.

2ª série

CONTEÚDOS ESTRUTU-

RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-

COS

Dimensão Econômica

do Espaço Geográfico

1-A formação e transfor-

mação das paisagens.

-Dinâmica climática e

paisagens vegetais no

mundo e no Brasil;

160

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Dimensão Política do

Espaço geográfico.

Dimensão cultural e

Demográfica do espaço

Geográfica.

Dimensão

sociambiental do Espaço

Geográfico.

2-A dinâmica da

natureza e sua alteração

pelo emprego de

tecnologia de exploração e

produção.

3-A distribuição

espacial das atividades

produtivas e a

reorganização do espaço

geográfico.

4-A formação,

localização, exploração e

utilização dos recursos

naturais.

5-A revolução técnico-

científico-informacional e

os novos arranjos no

espaço da produção.

6-O espaço rural e a

modernização da

agricultura.

7-O espaço em rede:

produção, transformação e

comunicação na atual

configuração territorial

8-A circulação de mão-

de-obra, do capital, das

mercadorias e das

informações.

9-Formação,

mobilidade das fronteiras e

-Ocupação de áreas de

risco, encostas e

mananciais;

-Indústria e

transformação no espaço

geográfico;

-Poluição dos rios pelos

dejetos urbanos;

-Industrialização;

-As cidades globais;

-Modos de produção;

-Capitalismo e a

construção do espaço

geográfico;

-A economia mundial e

a globalização;

-Redefinições de

fronteiras;

-O espaço agrário no

161

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a reconfiguração dos

territórios.

10-As relações entre o

campo e a cidade na

sociedade capitalista.

11-A formação, o

crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização

recente.

12-A transformação

demográfica, a distribuição

espacial da população e os

indicadores estatísticos da

população.

13-Os movimentos e

suas motivações.

14-As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

15-O comércio e as

implicações

socioespaciais.

16-As diversas

regionalizações do espaço

geográfico.

17-As implicações

socioespaciais do

processo de

mundo desenvolvido ou

subdesenvolvido;

-Crescimento urbano

desordenado;

-Movimentos

migratórios e ocupação

urbana.

-Migrações e suas

conseqüências;

-Etnia e modernidade

no mundo e no Brasil;

-O comércio mundial;

-Valorização do solo

urbano: Centro –periferia;

-Indústria e

globalização;

-Indústria no Brasil;

-Conflitos étnicos-

nacionais e separatismo;

162

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mundialização.

18-A nova ordem

mundial, os territórios

supranacionais e o papel

do Estado.

3ª série

CONTEÚDOS ESTRUTU-

RANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-

COS

Dimensão Econômica

do Espaço Geográfico

Dimensão Política do

Espaço geográfico.

Dimensão cultural e

Demográfica do espaço

Geográfica.

A formação e transforma-

ção das paisagens.

A dinâmica da natureza

e sua alteração pelo

emprego de tecnologia de

exploração e produção.

A distribuição espacial

das atividades produtivas e

a reorganização do espaço

geográfico.

A formação,

localização, exploração e

utilização dos recursos

naturais.

A revolução técnico-

científico-informacional e

os novos arranjos no

espaço da produção.

-Urbanização;

-Formação de blocos

regionais;

-Revolução técnico-

científica;

-Espaço

rural/tecnologia;

-Extrativismo;

-A cultura e a produção

espacial;

-Biotecnologia e

mudanças ambientais;

-A cultura e a produção

espacial;

-Movimentos sociais

urbanos;

163

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Dimensão

sociambiental do Espaço

Geográfico.

O espaço rural e a

modernização da

agricultura.

O espaço em rede:

produção, transformação e

comunicação na atual

configuração territorial

A circulação de mão-

de-obra, do capital, das

mercadorias e das

infirmações.

Formação, mobilidade

das fronteiras e a

reconfiguração dos

territórios.

As relações entre o

campo e a cidade na

sociedade capitalista.

A formação, o

crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaço

urbano e a urbanização

recente.

A transformação

demográfica, a distribuição

espacial da população e os

-A geografia e as

guerras mundiais;

-A geopolítica na guerra

fria;

-Formação de blocos

regionais;

-Demarcações de

territórios indígenas,

Estado, Nação e Território;

-Os conflitos territoriais

urbanos;

-A hierarquia das

cidades;

-A urbanização

mundial;

-A urbanização do

Brasil;

-Povos e movimento;

-As novas migrações

internacionais;

-Movimentos sociais

urbanos;

-Relações étnico

164

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indicadores estatísticos da

população.

Os movimentos e suas

motivações.

As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

O comércio e as

implicações

socioespaciais.

As diversas

regionalizações do espaço

geográfico.

As implicações

socioespaciais do

processo de

mundialização.

A nova ordem mundial,

os territórios

supranacionais e o papel

do Estado.

raciais;

-A geopolítica no

mundo atual;

-Blocos econômicos;

-União européia;

-A comunidade dos

espaços independentes;

-Os novos países

industrializados:

substituição de

importações;

-Capitalismo X

Socialismo;

-O mundo pós guerras;

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: composição étnica e miscigenação da população brasileira; questão

político-econômica da distribuição espacial da população afro-descendente e 165

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indígena no Brasil e no mundo; contribuições das etnias indígena e africana na

construção cultural da nação brasileira; motivações das migrações dos povos

africanos e indígenas no tempo e no espaço; trabalho e distribuição de renda entre

as populações indígenas e africanas no Brasil; configuração socioespacial do

continente africano desde o período escravista até os dias atuais.

Lei 9.795/99 – Educação Ambiental: os conteúdos estão apontados nos

quadros acima.

Metodologia

O conhecimento geográfico não deverá ser tomado como pronto e acabado,

mas como um processo em constante transformação/construção. Deverá ser

trabalhado de acordo com o contexto social do educando, mediante uma abordagem

problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a interpretação da

realidade, a construção de significados e novas possibilidades de ação. Os

conteúdos devem ser abordados de forma crítica e dinâmica,interligando teoria,

prática e realidade, utilizando a cartografia como ferramenta essencial, possibilitando

assim visualizar do local ao global e vice-versa, compreendendo o espaço geográfico

em diferentes níveis de escala de análise (local, regional, nacional e global ou o

oposto) relacionando-os com a realidade mundial quando possível.

As atividade que envolvem o trabalho com mapas podem ser realizadas

através das representações dos alunos, reproduzindo a sala de aula, a escola, a

casa, o caminho até a escola, utilizando símbolos, cores, formas,

figuras,familiarizando o aluno com o mundo da representação e da linguagem

cartográfica

A aula de campo também se constitui em um importante recurso didático,

possibilitando uma análise direta da área/realidade estudada, favorecendo o contato

do aluno com a concretude do real. Para tanto, deve ser planejada e contextualizada

antes, durante e depois, buscando sempre fortalecer a relação entre a teoria e 166

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prática na relação professo/aluno e garantindo uma melhor compreensão do tema

abordado.

Os recursos audio visuais também podem ser utilizados na problematização,

na representação, na análise e interpretação dos assuntos estudados.

Os conteúdos ainda poderão serão abordados a partir da análise de textos

científicos e informativos, dados estatísticos e trabalhos de pesquisa, possibilitando a

exploração do raciocínio, favorecendo o questionamento, o levantamento de

hipóteses, a investigação, a reflexão e a sistematização.

Ao enfocar o tema história e cultura Afro brasileira, Africana e Indígena a

abordagem pode se dar nas diferentes séries, através de mapas, maquetes, textos,

imagens, fotos entre outros, que tragam conhecimentos sobre o movimento do povo

africano no tempo e no espaço, questões relativas ao trabalho e renda, a colonização

da África pelos europeus, estudo de como o continente africano se configurou

espacialmente, discussões de práticas de segregação racial, entre outros.

Avaliação

A avaliação deverá ser um processo contínuo e diagnóstico, partindo da

observação dos conhecimentos prévios dos alunos, da análise conjunta (professor e

alunos) dos avanços significativos, das dificuldades encontradas, bem como da

necessidade de retomada dos objetivos que não foram atingidos.

Neste contexto, o professor deve usar instrumentos de avaliação que

contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de

textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas

e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de

seminários, construção e análise de maquetes, entre outros. Esses instrumentos

devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

167

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Em Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a

formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio

espaciais. O professor deve observar, então, se os alunos compreendem e utilizam

os conceitos geográficos e as relações espaço-tempo e sociedade natureza para a

compreensão do espaço nas diversas escalas geográficas.

Referências

ADAS, Melhem. Panorama Geográfico do Brasil. Editora Moderna.

BOLIGIAN, Levon et. Al. Geografia – Espaço e Vivência . Editora Atual.

BRANCO, Anselmo Lazaro et. Al. Geografia – O Homem – Espaço. Editora

Saraiva.

MOREIRA & SENI. Geografia para o Ensino Médio. Volume Único. Geografia

Geral e do Brasil. Editora – Scipione.

PARANÁ, Secretaria de estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o

Ensino Fundamental de Geografia, 2009.

RIGOLIN, Tercio et al. Geografia Volume Único. Série Novo Ensino Médio.

Editora Ática.

VISENTINI, William J. Sociedade e Espaço – Geral e do Brasil. Editora Ática.

168

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9 - HISTÓRIA

169

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9 - HISTÓRIA

Apresentação da disciplina

A História estuda o homem em suas relações através dos tempos, nos

diferentes espaços em que ocupa para viver. Investiga as permanências e as

transformações no modo de vida do ser humano, buscando compreendê-las.

Procura entender as transformações que ocorrem nas sociedades no intuito de

compreender por que, quando e como elas agem na vida da humanidade, mostrando

que essas transformações não ocorrem de forma igual e nem em todos os lugares,

onde algumas melhoram a vida de uma sociedade por inteiro e, outras, de apenas

uma pequena parcela de uma sociedade, gerando as diferenças e as desigualdades

sociais.

Assim, a História tem como objeto de estudos (DCE História, 2009) os

processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo,

bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciências

dessas ações. Tais ações e relações são condicionadas e limitadas, muitas vezes,

pelo próprio homem e por fatores geográficos, físicos e biológicos existentes em um

determinado tempo e espaço e acontecem no âmbito político, econômico, social e

cultural.

Neste contexto, a História é um processo contínuo, dinâmico e em constante

transformação, fruto da ação/produção coletiva dos seres humanos em sociedade,

não devendo ser abordada como verdade absoluta, pronta e acabada, mas de forma

dinâmica, problematizadora, questionadora e investigativa, sobre o passado na sua

relação com o presente superando-se a visão unilateral dos fatos, valorizando-se os

diferentes sujeitos e contextos históricos.

Nesta perspectiva e abordada de forma articulada em suas relações de

trabalho, de poder e culturais, envolvendo as categorias de espaço e tempo, a

história torna-se uma disciplina de fundamental importância para a formação da

consciência histórica do educando, tendo por objetivos:170

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• Desenvolver a consciência histórica do educando a fim de possibilitar a

compreensão da realidade contemporânea e as implicações do passado em

sua constituição.

• Favorecer a compreensão do processo histórico relativo às permanências e às

transformações temporais dos modelos culturais, bem como a compreensão

da vida social em toda sua complexidade.

• Ampliar as possibilidades de explicação e compreensão do fato histórico.

• Possibilitar a elaboração de conceitos que permitam ao educando pensar

historicamente, visando superar a visão unilateral dos fatos, bem como a ideia

de história como verdade absoluta.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

6ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de Trabalho Relação de Poder Relações Culturais

Os Diferentes Sujeitos, Suas Culturas, Suas Histórias

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

A experiência humana no tempo:

• a memória local e a memória da humanidade;

• o tempo (as temporalidades e as periodizações);

• o processo histórico (as relações humanas no tempo)

Produção do conhecimento histórico• O historiador e a produção do

conhecimento histórico;• Tempo, temporalidades e periodizações;• Fontes, documentos históricos;• Patrimônio material e imaterial;• Fatos históricos;• as diversas temporalidades nas

sociedades indígenas, agrárias e industriais;

• Arqueologia no Brasil• Lagoa Santa: Luzia (MG)• Serra da Capivara (PI)

Sambaquis (PR)

171

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Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo:

• as gerações e as etnias.

• Os povos indígenas e suas culturas na história do Paraná: xetás, Kaigangs, xoklengs e tupi-guaranis;

• colonizadores portuguesas e suas culturas na América e no território paranaense;

• os povos africanos e suas culturas no Brasil e no Paraná;

• o surgimento da humanidade na África e a diversidade cultural na sua expansão: as teorias sobre seu aparecimento;

• as sociedades comunitárias;• as sociedades matriarcais;• as sociedades patriarcais;• As primeiras civilizações na América

Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas

Ameríndios da América do norte• As primeiras civilizações na África

Europa e Ásia Egito, Núbia, Gana e Mali Hebreus, gregos e romanos

As culturas locais e a cultura comum:

• os mitos, lendas, a cultura popular, festas e religiosidades;

• a constituição do pensamento científico;

• as formas de representações humanas;

• a oralidade e a escrita;• as formas de se narrar a história.

• as manifestações populares no Paraná: a congada, o fandango, cantos, lendas, rituais e as festividades religiosas;

• pinturas rupestres e sambaquis no Paraná;• a produção artística e científica

paranaense;• pensamento científico: a antiguidade grega

e Europa moderna;• as relações entre a cultura oral e a cultura

escrita: a narrativa histórica.

172

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7ºANO

A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de Trabalho Relação de Poder Relações Culturais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

As relações de propriedade:

• a propriedade coletiva;• a propriedade pública;• a propriedade privada;• a terra.

• A propriedade coletiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de ilhéus e faxinais no Paraná;

• a família e o espaço privado: a sociedade patriarcal brasileira;

• as bandeiras e as invasões estrangeiras no Brasil;

• a constituição do latifúndio na América portuguesa e no Brasil ;

• as reservas naturais e indígenas no Brasil;

• a reforma agrária no Brasil;• a propriedade da terra nos

assentamentos;• a propriedade coletiva nas

sociedades pré-colombianas.

173

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A constituição histórica do mundo do campo e da mundo da cidade:

• vilas, colonato, burgos, as glebas, engenhos, cidades, missões jesuíticas.

• As primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das Câmaras municipais;

• o engenho colonial;• a conquista do sertão;• as missões jesuíticas;• a Belle Époque tropical;• modernização das cidades;• cidades africanas e pré-

colombianas;• as cidades na antiguidade oriental;• as cidades nas sociedades antigas

clássicas;• a ruralização do Império Romano e

a transição para o feudalismo europeu;

• a constituição dos feudos (Europa Ocidental, Japão e sociedade da África) e glebas servis (Europa Ocidental)

• as transformações no feudalismo europeu;

• o crescimento comercial e urbano na Europa;

• a expansão comercial e marítima europeia.

As relações entre o campo e a cidade• engenhos, mineração, tropeirismo,

feiras, industrialização

• As cidades mineradoras;• as cidades e o tropeirismo no

Paraná;• os engenhos da erva mate no litoral

e no Primeiro Planalto;• relações campo-cidade no Oriente;• as feiras medievais;• o comércio com o Oriente;• a industrialização na Europa;• a reforma agrária na América Latina

no século XX.

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Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade:

• conflitos e resistências à colonização e a escravização;

• movimentos pela terra;• sincretismo religioso;• manifestações culturais.

• A chegada dos europeus (portugueses e espanhóis) na América:

(des) encontros entre culturas; resistência e dominação; escravização; catequização; organização político-administrativa; manifestações culturais; organização social e econômica;

• os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses;

• A relação entre os senhores e escravos;

• o sincretismo religioso (formas de resistência afro-brasileira);

• as cidades e as doenças• o MST e outros movimentos pela terra• Quilombos (BR e PR)• o Renascimento Cultural;• as Reformas Religiosas.

8º ANO

O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de Trabalho Relação de Poder Relações Culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

História das relações da Humanidade com o trabalho

• o trabalho nas sociedades indígenas;• sociedade patriarcal e escravocrata;• mocambos/quilombos as resistências na

colônia;• remanescentes de quilombos;• a história do trabalho nas primeiras sociedades

humanas;• o trabalho e a vida cotidiana nas colônias

espanholas: a mita;• o trabalho assalariado.

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O trabalho e a vida em sociedade

• A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império;

• a busca pela cidadania no Brasil Império;• os saberes nas sociedades indígenas: mitos e

lendas que perpetuam as tradições;• Corpos dóceis;• o significado do trabalho na Antiguidade

Oriental e Clássica; • as três ordens do imaginário feudal;• As corporações de ofício;• o entretenimento na corte e nas feiras• o nascimento das fábricas e a vida cultural ao

redor.

O trabalho e as contradições da modernidade

• A desvalorização do trabalho;• o latifúndio no Paraná e no Brasil;• a sociedade oligárquico-latifundiária;• a vida cotidiana das classes trabalhadoras no

campo e as contradições da modernidade;• a produção e a organização social capitalista;• a ética e a moral capitalista

Os trabalhadores e as conquistas de direitos

• O movimento sufragista feminino;• a discriminação racial e linguística;• as congadas como resistência cultural; • a consciência negra e o combate ao racismo• Movimentos sociais e emancipacionistas;• os homens, as mulheres e os homossexuais

no Brasil e no Paraná;• o movimento sufragista feminino;• os cercamentos na Inglaterra e as Revoluções

Inglesas;• a ideologia Iluminista e a contestação do

Antigo Regimea Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e a Revolução Francesa;

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• a constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadores;

• Revolução Industrial e relações detrabalho (XIX e XX): Ludismo Cartismo Socialismos Anarquismo Sindicalismo Taylorismo, Fordismo, Toyotismo• a resistência ao trabalho escravo e a abolição

da escravidão.A construção da nação• O processo de

emancipação das colônias americanas;

• os regimes monárquicos; • a política imperialista.

• Revoltas nativistas e emancipacionista no Brasil colônia;

• A chegada da família real ao Brasil e as transformações políticas, econômicas e culturais;

• o processo de independência e emancipação política do Brasil;

• a monarquia brasileira;• o surgimento da monarquia nas sociedades da

antiguidade no Crescente Fértil;• a monarquia e a nobreza na Europa;• a formação dos reinos africanos;

contexto e crise do Império no Brasil;• o processo de independência dos EUA, das

colônias espanholas e do Haiti;• o período napoleônico;• a política imperialista na Ásia e na África;• o imperialismo estadunidense

9º ANO

Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de Trabalho Relação de Poder Relações Culturais

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CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOSA constituição das instituições

sociais• as instituições políticas;• as instituições econômicas;• as instituições religiosas;• as instituições culturais;• as instituições civis.

• A formação do cacicado nas sociedades indígenas do Brasil;

• A Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América portuguesa;

• as irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América portuguesa;

• a formação dos sindicatos no Brasil;• o surgimento dos bancos, prisões,

bibliotecas, museus, escolas e universidades no Brasil.

A formação do Estado• a república (aristocracia,

ditadura e democracia);• os poderes do Estado.

• a instituição da república no Brasil;• os poderes do Estado Brasileiro: executivo,

legislativo e judiciário;• os primeiros anos da república: ideias

positivistas, oligarquia, coronelismo e clientelismo;

• as ditaduras e a democracia no Brasil;• as constituições do Brasil republicano;• as empresas públicas brasileiras;• a constituição do Mercosul;• a formação dos estados totalitários;• a constituição da República no ocidente; • a formação dos Estados nacionais nos

séculos XIX a XXI: as ditaduras e as democracias;

• a constituição dos Estados socialistas e dos Estados do Bem-estar social;

• a formação dos blocos econômicos;• Emancipação política do Paraná (1853)• O Regime Militar no Paraná e no Brasil Repressão e censura, uso ideológico dos

meios de comunicação Construção do Paraná Moderno

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Sujeitos, guerras e revoluções:• os movimentos sociais:

políticos, culturais e religiosos;

• as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e religiosas);

• guerras locais e guerras mundiais.

• as revoltas republicanas na América portuguesa;

• as revoltas sociais no Brasil imperial e republicano;

• as guerras cisplatina e a guerra do Paraguai;

• os movimentos republicanos no Brasil imperial

• o movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil;

• o Brasil nas guerras mundiais;• os movimentos pela redemocratização do

Brasil (carestia, feministas, etno-raciais e estudantis);

• as revoltas democráticas nas pólis gregas;• as revoltas plebeias, escravas e

camponesas na república romana; • Guerra Fria e os Regimes Militares na

América Latina• as heresias medievais;• as guerras feudais na Europa Ocidental e as

cruzadas;• as revoltas religiosas na Europa moderna;• as revoluções modernas;• os movimentos nacionalistas;• as guerras mundiais;• as revoluções socialistas no século XX;• as guerras de independência das nações

africanas e asiáticas;• os movimentos camponeses latino-

americanos e asiáticos;• A Semana de 22 e o repensar da

Nacionalidade;• Movimentos de contestação no Brasil;• Movimentos de contestação no mundo;• Paraná no contexto da Redemocratização.

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CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

2ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANT

ES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de Trabalho

Relação de Poder

Relações Culturais

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

O Estado e as relações de poder

Os sujeitos, as revoltas e as guerras

* O conceito de trabalho – livre e explorado.* O mundo do trabalho em diferentes

sociedades no tempo: trabalho explorado escravo e servil (teocráticas, Greco-romanas, medievais e africanas).

* Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho assalariado.

* O trabalho livre: as sociedades do consumo produtivo: as primeiras sociedades humanas, as sociedades nômades e seminômades, as etnias indígenas e africanas.

* Os estados teocráticos * Os estados na Antiguidade Clássica* O estado e a igreja medievais * A formação dos Estados Nacionais.* As metrópoles europeias, as relações de

poder sobre as colônias e a expansão do capitalismo.

* O Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo).

* Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma

*Relações de dominação e resistência na sociedade medieval: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes.

* Relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade: mulheres, crianças, estrangeiros e escravos.

* Relações da resistência na sociedade ocidental moderna.

*As Revoltas indígenas, africanas na América portuguesa.

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Movimentos sociais políticos e culturais e as guerras e revoluções.

Cultura e religiosidade

* Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro.

* As revoltas sociais na América portuguesa. * A América portuguesa e as Revoltas pela

independência.

* Os mitos e a arte Greco-romanos e a formação das grandes religiões: hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo

* Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista

*Reforma e Contra reforma e seus desdobramentos culturais.

3ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de Trabalho

Relação de Poder

Urbanização e industrialização.

O Estado e as relações de poder.

* As cidades na História: cidades neolíticas, da antiguidade Greco-romana, da Europa medieval, pré-colombiana, africana e asiática.

*Urbanização e Industrialização no Brasil, nas sociedades ocidentais africanas e orientais.

* Urbanização e industrialização do Paraná no contexto da expansão do capitalismo.

*A arquitetura das cidades brasileiras em diferentes épocas e espaços.

*O Paraná no contexto da sua emancipação.

* O nacionalismo nos Estados ocidentais.*O populismo e as ditaduras na América

Latina.* Os sistemas capitalista e socialista.*Estados na América Latina e o

neoliberalismo.

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Relações Culturais

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

Cultura e religiosidade

* Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX: o surgimento do sindicalismo

*As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano.

* As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria.

*As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina.

*Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina.

* Os Estados africanos e as guerras étnicas.

*A luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na América Latina.

*A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas.

* A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos, asiáticos e europeus neolíticos: xamanismo, totens, animismo

* As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas.

* O modernismo brasileiro.* Cultura e ideologia no governo Vargas. *As manifestações populares: congadas,

cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo.

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena e Lei 13.381/01 – História do Paraná: os conteúdos estão apontados nos

quadros acima.

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Metodologia

A DCE de História (2009) propõe que nos anos finais do Ensino Fundamental

sejam priorizados os conteúdos temáticos das histórias locais e do Brasil

estabelecendo-se relações e comparações com as histórias mundiais. Já no Ensino

Médio propõe-se uma abordagem por temas históricos para a discussão e busca de

solução para um problema previamente proposto.

Nesse sentido, o conhecimento histórico não deverá ser tomado como pronto

e acabado, mas como um processo em constante transformação. Deverá ser

trabalhado de acordo com o contexto social do educando, mediante uma abordagem

problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a interpretação da

realidade, a construção de significados e novas possibilidades de ação.

Desse modo, professor e alunos devem analisar constantemente como é o

processo de produção da narrativa histórica pelo historiador, a qual gera diferentes

interpretações sobre um mesmo acontecimento, havendo a necessidade de se

trabalhar com diferentes fontes históricas no processo pedagógico, não se limitando

apenas ao livro didático, ampliando-se as possibilidades de investigação, pesquisa e

entendimento das diferentes visões históricas. Assim, o professor deverá

planejar e orientar um trabalho de investigação, pesquisa, reflexão e sistematização,

envolvendo o uso do livro didático, da biblioteca, da internet, de vídeos, revistas,

charges, jornais, documentos variados e de vários autores, possibilitando uma

compreensão mais elaborada do conhecimento histórico.

De acordo com a DCE (2009) para o compreender como se dá a construção

do conhecimento histórico, o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por

meio:

• do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos;

• da fundamentação na historiografia;

• da problematização do conteúdo;

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• essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas

produzidas pelos sujeitos.

No Ensino Médio os conteúdos estruturantes da disciplina de História

necessitam ser abordados através de temas, na compreensão de que não é possível

representar o passado em toda sua complexidade.

Primeiramente deve-se focalizar o acontecimento, processo ou sujeito que se

quer representar do ponto de vista da historiografia. Em segundo lugar, delimitar o

tema histórico em um período bem definido demarcando referências temporais fixas

e estabelecer uma separação entre seu início e seu final. Por fim, os professores e

alunos definem um espaço ou território de observação do conteúdo tematizado. Além

dessas três dimensões, faz-se necessário instituir um sentido a seleção temática

realizada, o qual é dado pela problematização.

Depois de selecionar o tema, o professor se utilizará de três formas para

construir uma narrativa histórica, sendo elas:

• Narração: é uma forma de discurso na qual o professor e o aluno ordenam os

fatos históricos que se sucederam em um período de tempo. Esta

reconstrução representa o processo histórico relativo às mudanças e

transformações por meio de acontecimentos que levem a um contexto inicial a

um final.

• Descrição: é uma forma de representar um contexto histórico. Ela é utilizada

para representar as permanências que ocorrem entre diferentes contextos

históricos. Esta descrição permite também a utilização de4 narrações como

exemplos ou provas de descrição do contexto histórico abordado.

• Argumentação, Explicação e Problematização: a problematização

fundamenta a explicação e a argumentação histórica. Diante disso, a narrativa

histórica é a construção de uma resposta para a problemática focalizada. A

explicação é a busca das causas e origens de determinadas ações e relações

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humanas e a argumentação é a resposta dada a problemática, a qual é

construída através da narração e da descrição.

Dentro dessa concepção, o uso de documentos em sala de aula proporciona

a produção de conhecimento histórico quando usado como fonte na qual se buscam

respostas para as problematizações anteriormente formuladas. Assim os

documentos permitem a criação de conceitos sobre o passado e o questionamento

dos conceitos já construídos. Devem ser utilizados documentos diversificados, tais

como: imagens, objetos materiais, oralidade, fotografias, pinturas, gravuras, museus,

filmes, músicas, diversos documentos escritos (livros, jornais, histórias em

quadrinhos, revistas, etc.).

Estes documentos podem ser utilizados de diferentes maneiras em sala de

aula, como na elaboração de biografias, confecção de dossiê, representação de

danças folclóricas, exposição de objetos sobre o passado que esteja no alcance do

aluno, com a descrição de cada objeto exposto e o contexto em que os mesmos

foram produzidos e estabelecer relações entre as fontes.

Avaliação

A avaliação deverá ser formal, processual, continuada e diagnóstica, tendo

como finalidade principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o

desenvolvimento desse processo, permitindo refletir sobre o método de trabalho

utilizado pelo professor, possibilitando o redimensionamento deste, caso seja

necessário.

De acordo com a DCE (2009), durante o processo avaliativo devem ser

observados os elementos históricos relacionados a cronologia, testemunhos,

conteúdos estruturantes, linguagens e conceitos históricos, métodos históricos,

semelhanças e diferenças, continuidade e mudança, identificação, analisando se os

alunos:

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• Têm experiências no estabelecimento de limites históricos, como antes de

Cristo e depois de Cristo, geração, década e século. São capazes de

estabelecer sequência de datas e períodos, determinar sequência de objetos

e imagens e relacionar acontecimentos com uma cronologia.

• São capazes de compreender tipos de testemunho que o historiador utiliza.

Distinguem fontes primárias de secundárias. São conscientes da necessidade

de serem críticos na análise de documento. Têm consciência de como os

historiadores empregam os testemunhos para chegarem a uma explicação do

passado.

• Analisam as diferentes conjunturas históricas a partir das relações de

trabalho, de poder e culturais.

• Compreendem o significado de determinadas palavras num contexto

histórico.

• Apropriam-se de conteúdos e conceitos históricos.

• Empregam conceitos históricos para analisarem diferentes contextos.

• Compreendem que o conhecimento histórico é produzido com base no

método da problematização de distintas fontes documentais e textos

historiográficos a partir dos quais o pesquisador produz a narrativa histórica.

Compreendem que a produção do conhecimento histórico pode validar,

refutar ou complementar a produção historiográfica já existente.

• Estabelecem “comparações” simples entre passado e presente, com

referência a uma diversidade de períodos, culturas e contextos sócio-

históricos.

• Entendem que a História é tanto um estudo da continuidade como da

mudança e da simultaneidade. Compreendem que um acontecimento

histórico pode responder a uma multiplicidade de causas.

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• São capazes de se identificar como sujeitos que viveram no passado e cujas

opiniões, atitudes, culturas e perspectivas temporais são diferentes das suas.

Explicitam o respeito à diversidade étnico-racial, religiosa, social e econômica,

a partir do conhecimento dos processos históricos. Compreendem a História

como experiência social de sujeitos que constroem e participam do processo

histórico.

Também podem ser propostas atividades associativas como:

• Atividades que possibilitem a apreensão das ideias históricas dos estudantes

em relação ao tema abordado;

• Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e redação de

uma narrativa histórica;

• Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento de ideias e

conceitos históricos;

• Atividades que revelem se o educando se apropriou da capacidade de leitura

de documentos com linguagens contemporâneas, como: cinema, fotografia,

histórias em quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento histórico.

A avaliação do ensino de História deve considerar três aspectos importantes: a

investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes, a

compreensão das relações da vida humana (conteúdos estruturantes); o aprendizado

dos conteúdos básicos/temas históricos e específicos. Para tanto, o professor deve

se utilizar de diferentes instrumentos como: leitura, interpretação e análise de

narrativas historiográficas, mapas e documentos históricos; produção de narrativas

históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos,

apresentação de seminários, avaliações formais, entre outras.

Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos

tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as

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relações de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que

vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria História (DCE, 2009).

Referências

BRASIL. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 04/98, de 29 de janeiro de

1998. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental. Relatora

Conselheira: Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998.

Sec. 1, p.31.

______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares

nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: história. Brasília:

MEC/SEF, 1998.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola

pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1992.

______. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental, 2009.

PENTEADO, Heloisa Dupas. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São

Paulo: Cortez, 1991.

RODRIGUE, Joelza Ester. História em Documento: imagem e texto. São Paulo:

FTD, 2002.

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10 - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL

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10 - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL

Apresentação da Disciplina

A Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol é ofertada no CELEM

– Centro de Língua Estrangeira Moderna autorizado a funcionar pelo protocolo nº

7.204.870-9 de 21/10/2008.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna – LEM no Brasil tem passado por

modificações contínuas ao longo da história brasileira em função de fatores políticos,

sociais e econômicos. Neste processo ora a LEM se torna obrigatória, ora é

suprimida do currículo, ora é substituída por outra língua de acordo com o declínio

ou prestígio sócio, econômico, político e cultural da língua ofertada. Neste contexto,

já foram integradas ao currículo o latim, o grego, o inglês, o francês, o alemão, o

italiano, o espanhol entre outras línguas. A Disciplina de Língua Estrangeira

Moderna – Espanhol no Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP, é

ofertada no CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna autorizado a funcionar

pelo protocolo nº 7.204.870-9 de 21/10/2008.

No processo de ensino e aprendizagem destas línguas o que prevaleceu foi a

abordagem pedagógica tradicional voltada para a gramática e a tradução,

concebendo-se a língua como um conjunto de regras, privilegiando-se o

conhecimento gramatical. Somente a partir de 1931, com a Reforma Francisco

Campos foi estabelecido um método oficial de ensino de LEM: o Método Direto

focando a língua ensinada como instrumento de comunicação.

Com a reforma Capanema em 1942, o prestígio das línguas estrangeiras foi

mantido, com a recomendação de que o ensino não deveria ter apenas fins

instrumentais, mas também educativos, devendo contribuir tanto para a formação do

aprendiz, quando para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações

estrangeiras. Neste contexto, a Língua Espanhola foi valorizada porque

representava um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições e

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à história nacional (DCE/LEM, 2008). Porém, a língua Inglesa manteve maior espaço

no currículo em função da dependência econômica do Brasil em relação aos estados

Unidos.

Com a LDB 4024/61, o ensino profissionalizante foi instituído e a língua

estrangeira deixou de ser obrigatória e, mesmo assim, a língua inglesa foi valorizada

por causa das demandas para o mercado de trabalho.

A partir dos anos 50 a ciência linguística se desenvolveu e o interesse pela

aprendizagem das línguas aumentou, surgindo mudanças na abordagem

pedagógica na abordagem do ensino das línguas, permitindo-se o uso da língua

materna no ensino das línguas estrangeiras. Neste processo, destacam-se os

métodos Audiovisuais e Áudio-oral, baseados na visão estruturalista, onde a língua

passou a ser vista como um conjunto de hábitos a serem automatizados e não mais

como um conjunto de regras a serem memorizadas (DCE/LEM, 2008, p. 43).

Surgiram também os estudos com base nos princípios da Psicologia Cognitiva

dando origem a teoria inatista de aquisição da linguagem concebendo a língua como

parte do sujeito, que nasce com um sistema linguístico internalizado (DCE/LEM,

2008, P. 44).

Na década de 70 surgiram no Brasil os estudos baseados nas concepções de

Piaget e Vygotsky. Na concepção piagetiana a aquisição da língua é entendida como

resultado da interação entre o organismo e o ambiente; na vygotskiana, o

desenvolvimento da língua ocorre em duas instâncias, primeiramente externa ao

indivíduo e depois interna (DCE/LEM, 2008, p. 45).

Mesmo com todos os avanços científicos e pedagógicos no estudo da língua,

com a LDB 5692/71, o governo militar e nacionalista brasileiro desobrigou a inclusão

da língua estrangeira nos currículos de 1º e 2º graus, voltando a ser obrigatório no 2º

grau em 1976, com o parecer 581/76.

A partir da década de 70, a insatisfação gerada pela reforma do ensino fez

surgir no Paraná movimentos de professores contra tal reforma e em prol da 191

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pluralidade de oferta de Língua Estrangeira nas escolas públicas, fazendo surgir o

CELEM – Centro de Línguas estrangeiras Modernas, criado oficialmente pela

secretaria de Estado da Educação em 1986 como de forma de valorizar o pluralismo

e a diversidade étnica da população paranaense.

Neste contexto histórico, passou a ser discutida no Brasil a Abordagem

Comunicativa, onde a língua é concebida como instrumento de comunicação ou

integração social, concentrada nos aspectos semânticos e não mais na condição

linguística (DCE/LEM, 2008, p. 47).

A abordagem comunicativa pauta-se no cognitivismo para desenvolver a

competência comunicativa, onde a língua é concebida como instrumento de

comunicação ou integração social, concentrada nos aspectos semânticos e não mais

na condição de mediador do processo pedagógico. Do aluno é esperado que

desempenhe o papel de sujeito de sua aprendizagem. De acordo com essa

concepção, as atividades pedagógicas devem priorizar a comunicação, por meio de

jogos, dramatizações, etc. O erro integra o processo de ensino e aprendizagem,

entendido como estágio provisório de interlíngua, por meio do qual os alunos podem

testar as possibilidades de uso da língua (DCE/LEM, 2008, p. 47).

No Brasil também teve contribuição a análise do discurso da Escola Francesa

proporcionando uma nova orientação de ensino/aprendizagem com ênfase no texto

e não na gramática.

A partir de 1990, a abordagem comunicativa passou a ser criticada no Brasil

pelos intelectuais adeptos da pedagogia crítica, inspirados nas ideias de Paulo

Freire, os quais passaram “a se referir a história, poder, ideologia, política, classe

social, consciência crítica emancipação, nas discussões acerca da linguagem”

(DCE/LEM, 2008, p. 48, Apud Cox e ASSIS-PETERSON, 2001, p. 14-15). Esses

intelectuais também questionaram as intenções subjacentes ao ensino comunicativo

de proporcionar o uso de língua estrangeira, por meio de estratégias

conversacionais, para se inserir na outra cultura.

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Ocorreu então a identificação do predomínio da oferta da Língua Inglesa nos

estabelecimentos de ensino (DEC/LEM, 2008, p. 48).

A LDB 9394 aprovada em 1996 e atualmente em vigor determina a oferta

obrigatória de pelo menos uma LEM nos anos finais do Ensino Fundamental, com

escolha do idioma pela comunidade. Determina também a inclusão de uma LEM

escolhida pela comunidade como disciplina obrigatória no Ensino Médio e a oferta

de uma segunda língua de caráter optativo pelo aluno.

No contexto da LDB 9394/96 o MEC publicou os Parâmetros Curriculares

para o Ensino fundamental e Médio, os quais são pautados na concepção de língua

como prática social fundamentada na abordagem comunicativa. No Ensino

Fundamental foi recomendada a ênfase pedagógica na prática de leitura e no Ensino

Médio na comunicação oral e escrita. Em contraposição a estes

documentos/recomendações, linguístas aplicados têm buscado novas referências

teóricos que atendam às demandas da sociedade brasileira e contribuam para uma

consciência crítica da aprendizagem.

Muitos desses trabalhos analisam a função da língua Estrangeira com vistas a

um ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as relações

de poder que as apoiam (DCE/LEM, 2008, p. 48-49).

Para destacar o Brasil no Mercosul, em 2005, foi criada a lei 11.161, que

tornou obrigatória a oferta da língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino

médio. Com isso também se buscou atender interesses político-econômicos para

melhorar as relações comerciais com países de Língua Espanhola. A oferta dessa

disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa para o aluno

(DCE/LEM, 2008, p. 49).

Neste contextos, a opção deste Colégio pela LEM – Espanhol vem de

encontro com as necessidades não só legais como também econômicas, sociais,

culturais e educacionais da população paranaense, assim como da necessidade de

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superação da hegemonia de uma língua e a valorização do plurilinguístico,

adotando-se a língua como opção democrática de uma comunidade.

O trabalho com esta LEM – Espanhol será pautado no referencial teórico da

pedagogia crítica a qual valoriza a escola como espaço social democrático,

responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento

de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade

(DCE/LEM, 2008, p. 52).

Assim é necessário que os professores reconheçam a importância da relação

entre a língua e pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e

discursivo, na medida em que as questões de uso da língua, do diálogo, da

comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da pedagogia não se

separam (DCE/LEM, 2008, p. 53).

Neste contexto, a abordagem da LEM como meio para atingir fins

comunicativos deve ser superada, adotando uma proposta em que a aula se

constitua num espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade

linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba

possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive

(DCE/LEM, 2008, p. 53).

Tal proposta será baseada na corrente sociológica e nas teorias do Currículo

de Bakhtin, que concebem a língua como discurso e não como estrutura ou código a

ser decifrado. Isso implica num trabalho de construção de significados. Neste

processo a língua, objeto de estudo da LEM se apresenta como espaço de

construções discursivas, indissociável dos contextos em que ela adquire sua

materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são

construídas por ela (DCE/LEM, 2008, p. 54).

Objetiva-se então:

• Oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido

pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama 194

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internacional, favorecendo ligações entre comunidade local e

planetária.

• Possibilitar a análise de questões da nova ordem global, e suas

implicações na sociedade.

• Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as

possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes

e novas maneiras de construir sentidos no mundo.

• Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e

aprendizagem a inclusão social no sentido de fazer uso da língua que

estão aprendendo em situações significativas.

• Possibilitar aos alunos a utilização de uma língua estrangeira em

situações de comunicação (produto e compreensão de textos verbais e

não-verbais) e também inseri-los na sociedade como participantes

ativos, não limitados a comunidades locais, mas capazes de se

relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.

CONTEÚDOS

Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o

Discurso como prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos: os

gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os

conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.

No quadro, a coluna de conteúdos básicos é formada pelos gêneros

discursivos e pelos conteúdos pertencentes às práticas da leitura, oralidade, escrita

e da análise linguística. Tais conteúdos devem ser abordados a partir de um gênero,

conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica, escolar, imprensa,

política, literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática e jurídica.

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1º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO/METODOLÓGI

CA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Esferas sociais de circulação:Cotidiana:- Advinhas- Álbum de família- Anedotas- Bilhetes- Cantiga de roda- Cartão postal- convites- Exposição oral- Música- Piadas- Provérbios- receitas- trava-línguas

Literária/artística:- Contos de fada- Fábulas- Histórias em quadrinhos- letras de músicas- Narrativas de aventura- Narrativas de humor- Pinturas- Poemas

Científica:- Debate- Pesquisa- Relato histórico- Verbetes

Escolar:- Cartazes

LEITURA

É importante que o professor:Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;Considere os conhecimentos prévios dos alunos;Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;Encaminhe discussões sobre tema e intenções;Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITA

É importante que o professor:Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da

LEITURA

Espera-se que o aluno:Realize leitura compreensiva do texto;Localize informações explícitas;Amplie seu léxico;Perceba o ambiente no que circula o gênero;Identifique a ideia principal do texto;Identifique o tema;Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:Expresse suas ideias com clareza;Elabore textos atendendo:- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;Diferencie o contexto de uso da linguagem formal;Use recursos textos como: coesão e coerência,

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-Diálogo/discussão argumentativa- Relato histórico- Exposição oral- Seminários- Texto argumentativo

Imprensa:- Agenda cultural- Cartum- Charge- Entrevista (oral e escrita)- Notícia- Reportagens- Sinopses de filmes- tiras

Publicitária:- Cartazes- Músicas- Publicidade comercial

Produção e consumo:- regras de jogo- rótulos/embalagens

Midiática:- Desenho animado- filmes- Reality show- vídeo clip

LEITURA

Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Informações explícitas;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Repetição proposital de palavras;Léxico;

finalidade;Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero;Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em uso formal e informal;Selecione discursos da oralidade, como: cenas de desenhos, etc.

informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguístico como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.Elabore textos atendendo:- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;Diferencie o contexto de uso de linguagem formal e informal;Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);Apresente suas ideias com clareza;Compreenda os argumentos no discurso do outro;Organize a sequência de sua fala;Respeite os turnos de fala;Analise os argumentos

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Marcas linguística: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;Adequação do discurso ao gênero;Turnos de fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas, coesão,coerência, gírias, repetição semântica.

apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou no gêneros orais trabalhados;Participe ativamente dos diálogos, relatos, discurso quando necessário em língua moderna.

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2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOSEsferas sociais de circulação:Cotidiana:- Carta pessoal- Cartão- Curriculum vitae- Exposição oral- Música- Piadas- receitas- relatos de experiências vividas

Literária/artística- Contos- Fábulas contemporâneas- Histórias em quadrinhos- Letras de músicas- Narrativas de humor- Narrativas de ficção científica- Romances

Científica:- Debate- Conferência- Pesquisas- Relato histórico-VerbetesEscolar:- Cartazes-diálogo/Discussão Argumentativa- Relato histórico-Exposição oral- Seminários- Texto argumentativo

LEITURAÉ importante que o professor:Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;Considere os conhecimentos prévios dos alunos;Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;Encaminhe discussões e reflexões sobre o tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, aceitabilidade, Situacionalidade;Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;Relacione o tema com o contexto atual;Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e

LEITURAEspera-se que o aluno:Realize leitura compreensiva do texto;Localize informações explícitas e implícitas no texto;Posicione-se argumentativamente;Amplie seu horizonte de expectativas;Amplie seu léxico;Perceba o ambiente no qual circula o gênero;Identifique a ideia principal do texto;Analise as intenções do autor;Identifique o tema;Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:Expresse suas ideias com clareza;Elabore textos

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-Texto de opiniãoe) ImprensaAgenda culturalCarta ao leitorChargeEntrevista (oral e escrita)NotíciaHoróscopoReportagensSinopses de filmesTirasf) Publicitária:E-mailMúsicasPublicidade comercialOutdoorTexto político (g) Produção e Consumo: - Regras de jogo

Midiática:BlogChatE-mailFilmesReality showVídeo clip

Política:Carta de empregoCarta de reclamaçãoCarta de solicitaçãoDebate

J) Jurídica:Declaração de Direitos

LEITURA

Conteúdo temático;Interlocutor; Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;

denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.

ESCRITA

É importante que o professor:Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema e o gênero proposto;Acompanhe a produção do texto;Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativas.

ORALIDADE

É importante que o professor:Organize apresentações de

atendendo:Às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);À continuidade temática;Diferencie o contexto de uso de linguagem formal e informal;Utilize de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguístico como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);Apresente ideias com clareza;Explore a oralidade, em adequação ao gênero propostos;Compreenda os argumentos no discurso do outro;Exponha seus argumentos;Organize a sequência da fala;Respeite os turnos de

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Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.Semântica: Operadores argumentativos;Ambiguidade;Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;Expressões que denotam ironia e humor no texto.Léxico.

ESCRITA

Conteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Concordância verbal e nominal;Semântica - -operadores argumentativos;

textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, Situacionalidade e finalidade do texto;Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;Estimule contação de história de diferentes gêneros utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas e outros;Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

fala;Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc., mesmo que em língua materna;Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

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- ambiguidade;- significado das palavras;- figuras de linguagem- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

Conteúdo temático;Finalidade;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos de fala;Variações linguísticasMarcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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METODOOLOGIA

A metodologia para o trabalho com a LEM – ESPANHOL será pautada na

proposta metodológica para a LEM apresentada nas Diretrizes Curriculares

Estaduais 2008.

A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social serão

trabalhadas questões linguística, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem

como na prática do uso da língua: leitura, oralidade e escrita (DCE-LEM).

A prática pedagógica em a LEM – Espanhol será fundamentada na

diversidade de gêneros textuais buscando a ampliação dos diversos usos da

linguagem assim como a ativação de procedimentos interpretativos alternativos no

processo de construção de significados pelo (DCE-LEM). Assim, o ponto de partida

da aula de língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como

unidade de linguagem em uso.

Nas aulas, o professor irá abordar os vários gêneros textuais, em atividades

diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a

distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade,

os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si

(DCE-LEM).

Para tanto, será proporcionado ao aluno o acesso a textos de várias esferas

sociais: publicitária, jornalística literária, informativa, etc. A estrutura de uma bula de

remédio, por exemplo, difere da estrutura de um poema. Além disso, será necessário

a identificação das diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o público a que se

destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido de experiência com a língua

materna. O objetivo será interagir com a infinita variedade discursiva presente nas

diversas práticas sociais (DCE-LEM).

De acordo com a DCE-LEM, ass discussões poderão acontecer em língua

materna, pois nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o

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diálogo se realize em Língua Estrangeira. Elas servirão como subsídio para a

produção textual em Língua Estrangeira.

O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematizarão e a busca por

sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma

prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico culturais e

percebam as implicações sociais estocar e ideológicas presentes num discurso no

qual, se revele o respeito às diferenças culturais, crenças e valores(DCE-LEM).

Nesse contexto, o professor deverá criar estratégias para que os alunos

percebam a heterogeneidade da língua a partir do entendimento de que um texto

apresenta várias possibilidades de leitura, não trazendo em si um sentido pré-

estabelecido por seu autor, mas uma demarcação para os sentidos possíveis que se

constrói a cada leitura (DCE-LEM).

De acordo com a DCE-LEM (2008) “na abordagem da leitura discursiva, a

inferência é um processo cognitivo relevante porque possibilita construir novos

conhecimentos, a partir daqueles existentes na memória do leitor, os quais são

ativados e relacionados às informações materializadas no texto. Com isso as

experiências dos alunos e o conhecimento de mundo serão valorizados”.

Da mesma forma, a DCE-LEM, propõe que o trabalho com a leitura deverá

ocorrer de forma não-linear permitindo o estabelecimento das relações do texto com

o conhecimento já adquirido, o reconhecimento das suas opções linguísticas, a

intertextualidade e a reflexão possibilitando a reconstrução da argumentação.

Nesse processo, o aluno será levado a caracterizar o gênero de estudo e a

reconhecê-lo na sociedade tendo como base uma necessidade de produção escrita

ou oral, assim como conhecer e discutir as propriedades discursivas, temáticas,

estilísticas e composicionais do gênero selecionado.

O trabalho com a produção de textos será concebido como um processo

dialógico ininterrupto, no qual se escreve sempre para alguém de quem se constrói

uma representação (DCE-LEM).204

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As atividades de análise linguística estarão subordinadas ao conhecimento

discursivo com reflexão, decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim

de que se expressem ou construam sentidos aos textos. Neste trabalho deverá ser

levado em consideração que a análise linguística não é apenas uma nova maneira

de arrumar e ordenar as palavras e a novas pronúncias não são somente as

distintas maneiras de articular sons, mas representam um universo sócio-histórico e

ideologicamente marcado (DCE-LEM).

As estratégias pedagógicas para o trabalho com a oralidade terão a finalidade

de expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, levando-os

a expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações, sendo

importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está

aprendendo (DCE-LEM).

A finalidade e o gênero discursivo serão explicitados ao aluno no memento de

orientá-lo para uma produção, assim como a necessidade de adequação ao gênero,

planejamento, articulação das partes, seleção da variedade linguística adequada –

formal ou informal.

Seguindo as orientações da DCE-LEM, as atividades serão abordadas a partir

de textos e envolverão simultaneamente práticas e conhecimentos, de modo a

proporcionar ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora

com relação aos discursos apresentados.

Para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor irá trabalhar,

levando em conta os itens abaixo (DCE-LEM):

a) GÊNERO: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada

atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;

b) ASPECTO CULTURAL/INTERDISCURSO: Influência de outras culturas

percebidas no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e

quais outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;

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(c) VARIEDADE LINGUÍSTICA: formal e informal;

(d) ANÁLISE LINGUÍSTICA LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO: a concepção de

língua como ação interlocutivas situada, sujeita às interferências dos falantes; o texto

como unidade privilegiada; a preferência por questões abertas e atividades de

pesquisa, que exigem comparação e reflexão sobre adequação e efeitos de

sentidos;

e) ATIVIDADES:

Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado e entendida

como uma forma de saber mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser

realizada não só nos livros ou na internet. Uma conversa com pessoas mais

experientes, uma entrevista, e assim por diante, também serão consideradas

pesquisas.

Discussão: Conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as

pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa

atividade poderá ser feita em Língua Materna.

Produção de texto: O aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a ajuda

dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.

Para o trabalho em sala de aula, o professor irá utilizar os recursos do livro

didático público, livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD.

Computadores e internet do laboratório de informática Paraná digital. TV multimídia,

entre outros.

AVALIAÇÃO

A função avaliação é alimentar e orientar a ação pedagógica e não apenas

constatar certo nível do aluno. Deverá ficar claro que a mesma não deve ser

entendida somente como testes ou provas, pois estes constituem meios de se

avaliar um aspecto apenas do processo aprendizagem.

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A avaliação será contínua, formativa e diagnóstica partindo da observação

dos conhecimentos prévios dos alunos, bem como das dificuldades encontradas,

embasando a tomada de decisões em relação ao prosseguimento ou retomada dos

conteúdos estudados. .

A dimensão afetiva deve ser relevante dependendo das características

individuais dos alunos. O envolvimento dos sujeitos alunos na construção do

significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações,

sendo que a mesma deverá servir para que o professor repense sua metodologia e

planeje suas aulas de acordo com as necessidades dos alunos. Caberá ao professor

observar a participação ativa dos alunos, considerando que o engajamento

discursivo na sala de aula se realiza por meio de integração verbal, a partir dos

textos, de diferentes formas: entre os alunos e o professor, entre alunos na turma, na

integração dos alunos com material didático, nas conversas em Língua materna e na

língua Estrangeira estudada, e no próprio uso da língua, que funciona como recurso

cognitivo ao promover o desenvolvimento dos pensamentos e de ideias (DCE-LEM).

Com base nas orientações da DCE-LEM, a avaliação deverá buscar em

Língua Estrangeira moderna, a superação da concepção de avaliação como mero

instrumento de mediação da apreensão de conteúdos. As produções dos alunos

deverão subsidiar discussões realizadas tanto pelo educador como pelos educandos

acerca das dificuldades e avanços conquistados.

Assim, na avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira, o erro

deverá ser considerado como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do

processo de aquisição de uma nova língua. Considera-se que, nesse processo, o

que difere do simples aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma aquisição

irreversível. Sendo assim, o erro deve ser visto como fundamental para a produção

de conhecimento pelo ser humano, como um passo para que a aprendizagem se

efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não acontece da

mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da

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produção do aluno o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e,

nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função (DCE-LEM).

Dea cordo com a DCE-LEM, a avaliação, enquanto relação dialógica, concebe

o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um

processo de ação-reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação

professor/aluno carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o

professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então,

e dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá-las.

A avaliação levará em consideração os seguintes critérios (DCE-LEM):

LEITURA

- Espera-se que o aluno:

- Realize leitura compreensiva do texto;

- Localize informações explicativas;

- Amplie seu horizonte de expectativas;

- Amplie seu léxico;

- Perceba o ambiente no que circula o gênero;

- Identifique a ideia principal do texto;

- Identifique o tema;

- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

- Analise as intenções do autor;

- Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

- Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.

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ESCRITA

Espera-se que o aluno:

- Expresse as ideias com clareza;

- Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo:

- Às Situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

- À continuidade temática;

- diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;

- Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.;

- Utilize recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade;

– Empregue palavras ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem

como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero

proposto.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

- Utilize do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

- Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;

- Utilize adequadamente entoação, pausas, gestos, etc.209

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- Respeite os turnos de fala;

- Compreenda os argumentos no discurso do outro;

- Organize os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas

apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

- Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em

língua materna;

- Explore a oralidade em adequação ao gênero proposto;

- Exponha seus argumentos;

- Utilize conscientemente exposições faciais corporais e gestuais, pausa e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

- Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,

entrevistas, reportagens, entre outros.

Serão utilizados como instrumentos de avaliação trabalhos individuais e em

grupo, provas escritas atividades de audição, atividades orais, seminários, entre

outros.

Referências

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola

Pública. Curitiba, 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Língua

Estrangeira Moderna. Versão Preliminar, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Quadro de conteúdos Básicos para

Língua Estrangeira Moderna. Versão Preliminar, 2008.

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11- LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

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11- LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

Apresentação da Disciplina

O Objetivo da Educação Básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de

interagir criticamente com o mundo a sua volta. Assim, o ensino de língua estrangeira

ofertado nas escolas públicas deve contribuir para esse fim.

Nesta perspectiva, o ensino da língua estrangeira deve realmente adotar uma

alternativa teórica de concepção de linguagem que atenda a mesma como algo mais

que um conjunto de normas e formas, mas que uma manifestação psíquica e

individual.

A linguagem precisa ser entendida como uma produção construída nas

interações sociais, marcadamente dialogista, um espaço de construções discursivas

inseparáveis das comunidades interpretativas que as constroem e que são por elas

construídas.

Sendo assim, o ensino da língua estrangeira deve ultrapassar as questões

teóricas e instrumentais e se concentrar na educação, pois para que o aluno reflita e

transforme a realidade que se lhe apresenta, é preciso que entenda essa realidade,

seus processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais e, inclusive

perceba que esta realidade não é estática e nem definitiva, mas é inacabada, está

em constante movimento de transformação.

O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido apenas

como um instrumento para que o aluno tenha acesso às novas informações, mas

como uma nova possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados.

Para tanto, faz-se necessário mapear o objeto de estudo dessa disciplina, a

partir do quadro teórico conceitual de referência, apresentando vários aspectos

imbricados no processo discursivo, a saber: língua e cultura, ideologia e sujeito,

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discurso e identidade, com vistas a justificar epistemologicamente os objetivos de

ensino de uma língua estrangeira, os quais são:

• Oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas

línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional,

favorecendo ligações entre comunidade local e planetária.

• Possibilitar a análise de questões da nova ordem global, e suas implicações

na sociedade.

• Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as

possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas

maneiras de construir sentidos do e no mundo.

• Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem a

inclusão social no sentido de fazer uso da língua que estão aprendendo em

situações significativas.

• Possibilitar aos alunos a utilização de uma língua estrangeira em situações de

comunicação (produção e compreensão de textos verbais e não verbais) e

também inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados às

suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras

comunidades e outros conhecimentos.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna – Inglês tem por objeto de estudo

a língua que enfocará as práticas de leitura, escrita e oralidade, tendo o texto como

referencial.

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6º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana

Literária/artística

Escolar

Imprensa

Publicitária

Midiática

Bilhetes, cartão, convites, músicas, provérbios, receitas.

Autobiografia, história em quadrinhos, letras de músicas, poemas.

Cartazes

Caricatura, charge, notícia.

Cartazes, e-mail, slogan, músicas.

Desenho animado, e-mail, entrevista, torpedos.

Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

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Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição • Pronúncia.

7º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana Bilhetes, cartão, convites, 215

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Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Literária/artística

Escolar

Imprensa

Publicitária

Midiática

músicas, provérbios, receitas, cardápio, carta.

Autobiografia, história em quadrinhos, letras de músicas, poemas, biografias.

Cartazes

Caricatura, charge, notícia.

Cartazes, e-mail, slogan, músicas.

Desenho animado, e-mail, entrevista, torpedos.

Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;

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• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição • Pronúncia.

8º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana

Literária/artística

Escolar

Imprensa

Publicitária

Bilhetes, cartão, convites, músicas, provérbios, receitas, cardápio, carta, causos

Autobiografia, história em quadrinhos, letras de músicas, poemas, biografias, contos, literatura de cordel.

Cartazes, mapas.

Caricatura, charge, notícia, entrevista, mapas.

Cartazes, e-mail, slogan, 217

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Midiática

músicas, anúncio.

Desenho animado, e-mail, entrevista, torpedos.

Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

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• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição • Pronúncia.

9º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana

Literária/artística

Escolar

Imprensa

Publicitária

Midiática

Produção e consumo

Bilhetes, cartão, convites, músicas, provérbios, receitas, cardápio, carta, causos, carta pessoal, diário.

Autobiografia, história em quadrinhos, letras de músicas, poemas, biografias, contos, literatura de cordel, contos de fada, fábulas, narrativas curtas e longas.

Cartazes, mapas, resumo.

Caricatura, charge, notícia, entrevista, mapas, anúncio de emprego, classificados.

Cartazes, e-mail, slogan, músicas, anúncio, comercial para TV, placas.

Desenho animado, e-mail, entrevista, torpedos, blog.

Resumo.

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Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;

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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição • Pronúncia.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

1ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana

Literária/artística

Científica

Escolar

Imprensa

Publicitária

Midiática

Carta pessoal, cartão postal, convites, diário, músicas, receitas, cardápios.

Autobiografia, biografias, letras de músicas, poemas, contos, narrativas curtas e longas, poemas.

Pesquisas, resumo.

Cartazes, mapas, resumo, pesquisas, resumo.

Anúncio de emprego, caricatura, charge, notícia, entrevista, mapas, classificados, tiras, horóscopo.

Anúncio, cartazes, e-mail, slogan, músicas, anúncio, comercial para TV, placa.

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Produção e consumo

Blog, chat, e-mail, entrevista, torpedos.

Resumo, placa, resenha.

Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Marcadores do discurso;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Vozes sociais presentes no texto;• Vozes verbais;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);

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• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Vozes sociais presentes no texto;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;• Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia.

2ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana

Literária/artística

Científica

Escolar

Carta pessoal, cartão postal, convites, diário, músicas, receitas, cardápios.

Autobiografia, biografias, letras de músicas, poemas, contos, narrativas curtas e longas, poemas.

Pesquisas, resumo.

Cartazes, mapas, 223

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Imprensa

Publicitária

Midiática

Produção e consumo

pesquisas, resumo, exposição oral.

Anúncio de emprego, caricatura, charge, notícia, entrevista, mapas, classificados, tiras, classificados, sinopses de filmes, horóscopo.

Anúncio, cartazes, e-mail, slogan, músicas, anúncio, comercial para TV, placa, caricatura, folder, publicidade comercial.

Blog, chat, e-mail, entrevista, torpedos, fotoblog, home Page, telejornal, telenovelas, vídeo clip.

Resumo, placa, resenha, bulas.

Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Marcadores do discurso;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

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Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Vozes sociais presentes no texto;• Vozes verbais;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Vozes sociais presentes no texto;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;• Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia.

3ª série

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana

Literária/artística

Científica

Escolar

Imprensa

Publicitária

Política

Midiática

Produção e consumo

Curriculum Vitae, comunicado, carta pessoal, exposição oral relatos de experiências vividas, cartão postal, convites, diário, músicas, receitas, cardápios.

Autobiografia, biografias, letras de músicas, poemas, contos, narrativas curtas e longas, poemas.

Pesquisas, resumo, artigos.

Cartazes, mapas, resumo, pesquisas, resumo, exposição oral.

Anúncio de emprego, caricatura, charge, notícia, entrevista, mapas, classificados, tiras, classificados, sinopses de filmes, resenha crítica, infográfico, horóscopo.

Anúncio, cartazes, e-mail, slogan, músicas, anúncio, comercial para TV, placa, caricatura, folder, publicidade comercial.

Abaixo-assinado, carta de emprego, panfleto.

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Blog, chat, e-mail, entrevista, torpedos, fotoblog, home Page, telejornal, telenovelas, vídeo clip.

Resumo, placa, resenha, bulas.

Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Marcadores do discurso;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Vozes sociais presentes no texto;• Vozes verbais;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;

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• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Vozes sociais presentes no texto;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;• Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia.

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: a abordagem se fará nas atividade de leitura, escrita e oralidade nos

diferentes gêneros textuais ao longo do ano letivo.

Metodologia

No ensino da Língua Estrangeira Moderna a metodologia irá priorizar as três

práticas discursivas: oralidade, escrita e leitura. Para isso, o trabalho pedagógico

será pautado em diversos textos com abordagens diferentes, para que possam

serem lidos, analisados e compreendidos na sua totalidade. Isto não representa

privilegiar a prática da leitura em detrimento às demais no trabalho em sala de aula,

visto que a interação com as práticas devem acontecer simultaneamente integrando

o discurso.

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A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como Prática Social serão

trabalhadas questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas, bem

como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da

aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidade

de linguagem em uso (DCE LEM, 2008, p 233)..

Nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, serão abordados os vários

gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero

estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação

presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois

de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixará de priorizar a

gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la. Nesse trabalho,

será necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada texto,

considerando o contexto de uso e os seus interlocutores. Além disso, é necessário

que sejam identificadas as diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o público a

que se destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido na língua materna

(DCE LEM, 2008, p 233).

A problematização e a busca por sua solução fará parte do trabalho com o

texto em LEM buscando não só mobilizar e despertar o interesse dos alunos, mas

também o desenvolvimento de uma prática analítica e crítica, a fim de ampliar os

seus conhecimentos linguísticos culturais e possibilitar a percepção das

responsabilidades sociais, históricas e ideológicas presentes na temática dos

diversos gêneros estudados, em suas respectivas esferas sociais de circulação.

Serão utilizadas diferentes estratégias para que os alunos percebam a

diversidade de leitura que um texto apresenta, mostrando que o mesmo não traz um

único sentido estabelecido previamente por seu autor, mas traz uma demarcação

para os sentidos possíveis, o qual é construído pelo leitor a cada leitura que faz do

texto.

Nas atividades de leitura discursiva, as experiências dos alunos e seus

conhecimentos de mundo serão valorizados através do uso da inferência, a qual irá 229

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possibilitar a construção de novos conhecimentos. Nesse processo, o professor irá

desempenhar um importante papel na forma de encaminhamento dos trabalhos em

sala de aula, na problematização e na construção de sentidos significativos. Para

tanto, o trabalho com a leitura deverá ir além da leitura superficial, linear, isto porque

a não linearidade permitirá o estabelecimento de relações do texto com o

conhecimento prévio dos alunos, o reconhecimento de suas opções linguísticas, a

intertextualidade e a reflexão.

O trabalho com a produção de texto será concebido como um processo

dialógico ininterrupto, na qual se escreve para alguém de quem se constrói uma

representação.

As atividades de análise linguística estarão subordinadas ao conhecimento

discursivo, ou seja, as reflexões linguísticas serão decorrentes das necessidades

específicas dos alunos, para que os mesmos possam se expressar e construir

sentidos aos textos.

O trabalho com a oralidade levará em conta que a oralidade é mais do que o

uso funcional da língua, é aprender expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo

que com limitações, a partir do contato dos alunos com textos orais pertencentes aos

diferentes discursos.

O trabalho pedagógico será abordado a partir de textos verbal e/ou não verbal

levando-se em conta ((DCE LEM, 2008, p 237=238):

a) O gênero: exploração do gênero e suas diferentes aplicabilidades;

b) O aspecto cultural/interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no

texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais

outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;

c) A variedade linguística: formal ou informal;

d) A análise linguística;

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e) As atividades de pesquisa, discussão e produção de texto.

Os desafios educacionais contemporâneos Educação Ambiental, Prevenção

ao Uso Indevido de Drogas, Relações Étnico-raciais (leis nº10.639/03 e 11.645/08),

Sexualidade, Violência na Escola, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos,

serão abordados durante o estudo dos diversos gêneros discursivos, ao longo do ano

letivo nas atividades de leitura, interpretação, análise e produção.

Avaliação

A avaliação deve ser um processo contínuo e formativo, partindo da

observação dos conhecimentos prévios dos alunos e da análise dos avanços

significativos, bem como das dificuldades encontradas através da realização de

atividades específicas de avaliação e auto-avaliação ( do aluno e do professor). É a

partir daí que se possibilita a análise do progresso obtido, bem como a necessidade

de retomada dos objetivos que não foram atingidos (PPP Colégio Alberico, 2010).

Assim, a função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação

pedagógica e não apenas constatar certo nível do aluno. A mesma não deve ser

entendida somente como testes ou provas, pois estes constituem meios de se avaliar

apenas um aspecto da aprendizagem, estando inserido em um amplo processo, o

processo de ensino e aprendizagem.

Nesse contexto, em LEM a avaliação deverá ser contínua, formativa e

diagnóstica partindo da observação dos conhecimentos prévios dos alunos, bem

como das dificuldades encontradas. Neste processo, o professor deverá organizar o

ambiente pedagógico, observar a participação dos alunos e considerar que o

engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da

escolha de textos consistentes e de diferentes formas: entre os alunos e o professor;

entre os alunos na turma; na interação com o material didático; nas conversas em

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Língua Materna e Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como

recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de ideias.

Também irão colaborar como ganhos inegáveis ao processo de ensino e

aprendizagem, a participação dos alunos no decorrer da aprendizagem e da

avaliação, a negociação sobre o que seria mais representativo no caminho percorrido

e a consciência sobre as etapas vencidas, assim como as discussões acerca das

dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções.

Na avaliação de uma determinada produção em Língua Estrangeira, o erro

será considerado como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do

processo de aquisição de uma nova língua. Será considerado que nesse processo, o

que difere do simples aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma aquisição

irreversível. Sendo assim, o erro será visto como fundamental para a produção de

conhecimento pelo ser humano, como um passo para que a aprendizagem se efetive

e não como um entrave no processo que não é linear, não acontece da mesma

forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da produção do

aluno o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse sentido, a

ação avaliativa cumprirá a sua função.

A oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos

diálogos, relatos, debates, apresentações e discussões. Na leitura, o professor

proporá aos alunos questões abertas, discussões, debates e outras atividades que

lhe permitirão avaliar as estratégias que eles empregaram no decorrer da leitura, a

compreensão e interpretação do texto lido e o seu posicionamento diante do tema,

bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto. Em relação à

escrita, os textos dos alunos serão vistos como uma fase do processo de produção,

nunca como um produto final.

Nesse contexto, no processo de avaliação será observado se o aluno é capaz

de produzir sentidos aos textos trabalhados na oralidade, na leitura e na escrita,

inferindo, levantando hipóteses, percebendo a intencionalidade, o gênero dentro de

cada esfera social de circulação, as marcas linguísticas, entre outros. Para tanto, 232

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serão utilizados como instrumentos o trabalho individual e/ou em grupo, avaliações

escritas, produção de texto, produção de áudio/vídeo, atividades de compreensão, de

audição, de vocabulário e análise linguística, leitura de imagens.

A avaliação, enquanto relação dialógica conceberá o conhecimento como

apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-

reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno

carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os

alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, tanto para identificar

dificuldades, como para planejar e propor outros encaminhamentos que busquem

superá-las.

Referências

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública. Curitiba, 1992.

______. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental, 2008.

SILVA, C.E.Alberico Marques. Projeto Político Pedagógico. 2010.

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12 - LÍNGUA PORTUGUESA

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12 - LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação da Disciplina

Na disciplina de Língua Portuguesa, o nosso trabalho está ancorado na

concepção teórica e metodológica das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do

estado do Paraná (2008). Assim, com base nas orientações dessas diretrizes, nessa

disciplina, a escola deve desempenhar o importante papel de aprimoramento da

competência linguística de seus alunos, como meio de garantir a inserção crítica e

ativa dos mesmos no meio social, notadamente dos alunos das classes menos

favorecidas que, com o processo de democratização, tiveram a garantia do direito ao

acesso a escola pública.

A inserção dos integrantes das classes menos favorecidas na escola gerou

certo conflito entre a linguagem ensinada na escola - a das classes privilegiadas que

até então já tinham acesso ao estudo e aos bens culturais/intelectuais construídos

pela humanidade ao longo da história – e a linguagem das camadas populares.

Mesmo com mudanças na abordagem do ensino da língua materna, as quais

ocorreram de acordo com os diversos contextos sociais e políticos, esse conflito

ainda persiste, gerando uma dívida da escola para com o povo brasileiro: ensinar a

ler e escrever com a proficiência necessária e de direito àqueles que nasceram o

universo da Língua Portuguesa falada no Brasil e necessitam dela como um

instrumento legítimo de luta e posicionamento, para que de posse desse instrumento,

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possam assumir uma postura de cidadãos ativos na sociedade brasileira (DCE

Língua Portuguesa, 2008).

No Brasil, o ensino de Língua Portuguesa foi iniciado com a educação dos

jesuítas, a qual era instrumento tanto de formação da elite colonial, quanto se

propunha a alfabetização e catequização dos indígenas. Nesse período não havia

uma educação institucionalizada e as práticas pedagógicas se restringiam à

alfabetização, visando à manutenção dos discursos hegemônicos da metrópole e da

Igreja.

Nessa época, o português “era a língua da burocracia” (DCE Língua

Portuguesa, 2008, apud ILARI, 2007), pois a língua utilizada pela população era o

tupi. Com a interação entre colonizadores e colonizados ocorreu a constituição da

Língua Geral (tupi-guarani). Em 1758 um decreto do Marques de Pombal tornou a

Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil. Essa hegemonia da Língua Portuguesa

“foi conseguida, historicamente a ferro e fogo: com decretos e proibições, expulsões

e prisões, perseguições e massacres” (DCE Língua Portuguesa, 2008, apud BAGNO,

2003). Nesse contexto, a Reforma Educacional Pombalina de 1759 tornou obrigatório

o ensino da Língua Portuguesa no Brasil.

Com a Reforma Pombalina, o ensino não se limitava mais às escolas de ler e

contar, ou escolas elementares, dirigidas à população indígena. Surgiram cursos de

Letras, de Filosofia e de Teologia. Com a expulsão dos jesuítas, surgiram as aulas

régias, ministradas por profissionais de várias áreas, que atendiam a uma parcela

reduzida da elite colonial que se preparava para estudos posteriores na Europa.

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Com a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil em 1808, foram criadas

as primeiras instituições de ensino superior no Brasil, as quais privilegiaram as

camadas superiores da sociedade e as classes populares que precisavam do ensino

primário para aprender a ler e escrever a língua portuguesa, continuaram

negligenciadas.

A disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar os currículos escolares

brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX. Até então, o currículo

privilegiava as disciplinas clássicas, em especial o latim, ficando o Português com um

espaço sem relevância. Nessa época, o ensino de Língua Portuguesa era

fragmentado em Gramática, Retórica e Poética.

A partir da Proclamação da República Brasileira em 1889, com o crescimento

da industrialização e das escolas públicas, o curso de Retórica, que privilegiava as

classes dirigentes, foi expulso dos currículos. Porém, o ensino de Língua Portuguesa

no Brasil manteve seu caráter elitista até meados do século XX, quando se iniciou

um processo de expansão do ensino primário público com ampliação das vagas e

eliminação dos chamados exames de admissão. Esse processo exigiu mudanças

nas propostas pedagógicas de Língua Portuguesa, as quais deveriam levar em conta

as necessidades trazidas pelos alunos para o espaço escolar, dentre elas a presença

de registros linguísticos e padrões culturais diferentes dos até então admitidos na

escola.

Nesse período em que se consolidava a ditadura militar brasileira, uma

concepção tecnicista de educação gerou um ensino baseado em exercícios de

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repetição e memorização, que em Língua Portuguesa pautava-se na concepção de

linguagem como meio de comunicação onde o objeto é a língua vista como um

código, com viés pragmático e utilitário em detrimento do aprimoramento das

capacidades linguísticas do falante. Esse viés pragmático e utilitário afastava da

norma culta da língua portuguesa, o aluno vindo das classes menos favorecidas.

Com a lei 5692/71, a disciplina de Português no primeiro grau passou a

denominar-se Comunicação e Expressão, nas quatro primeiras séries e

Comunicação em Língua Portuguesa, nas quatro últimas séries.

Na década de 70, várias teorias sobre a linguagem passaram a ser debatidas,

o que resultou em questionamentos sobre a autoridade e a eficácia das aulas de

gramática no ensino. Essas teorias trouxeram inovações no trabalho sistemático com

a produção de texto, compreendida como veículo de transmissão de mensagens e a

leitura entendida como um ato mecânico. O ensino de Língua Portuguesa passou a

ser fundamentado em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de

habilidades de leitura.

O fim do regime militar e a consolidação da abertura política resultaram em

pesquisas que fortaleceram a pedagogia histórico-crítica, a qual concebe a educação

como mediadora da prática social. Em Língua Portuguesa, essa pedagogia, que é

adotada atualmente nas propostas pedagógicas de nossas escolas, se revelou nos

estudos linguísticos centrados no texto/contexto e na interação social das práticas

discursivas, defendidos pelos teóricos do Círculo de Bakthin. A partir daí, a dimensão

tradicional de ensino da língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo

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questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade fundamental de

análise. Com base nesses estudos, objeto de estudo de Língua Portuguesa e

Literatura para a educação básica passa a ser a Língua/Linguagem e o conteúdo

estruturante o discurso, concebido como prática social, desdobrado em três práticas:

leitura, escrita e oralidade.

Nesse contexto, atualmente o ensino de Língua Portuguesa está ancorado em

uma concepção interacionista de linguagem sócio histórica, por compreender que a

língua é organizada pelas atividades dialógicas dos falantes/ouvintes e

escritores/leitores de maneira dinâmica, de acordo com as intenções ideológicas de

cada comunidade sócio cultural construída historicamente pela humanidade. A

prática social do estudo da língua está pautada no gênero, uma vez que o mesmo

privilegia o contato real do estudante com a diversidade de textos produzidos que

circulam na sociedade. A Literatura torna-se relevante por ser uma leitura fruição do

texto literário como meio de desenvolver o gosto e o hábito pela leitura, tornando-o

um leitor crítico e autônomo.

O contexto escola/sala, nessa concepção, é visto como lugar onde os

participantes da interação dialógica, professor e aluno, se constituem e são

constituídos. O texto verbal - oral ou escrito – e também outras linguagens

possibilitam entender o texto como material verbal carregado de intenções e de

visões de mundo, gerando mudanças as quais o professor assume postura inter

locutiva, mediadora no processo ensino-aprendizagem com o seu aluno.

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A língua/linguagem na dimensão dialógica, se constitui em instrumento que

propicia e promove atividades que possibilitam ao aluno tornar-se um falante cada

vez mais ativo e competente, capaz de compreender os discursos dos outros e de

organizar os seus de forma clara, coesa e coerente.

As práticas de leitura, escrita e oralidade não estão dissociadas uma da outra,

mas juntas formam um todo organizado no processo ensino-aprendizagem da

Língua. Assumindo-se a concepção de língua como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir devem fundamentar todo o processo

de ensino:

• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a

cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas

nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por

meio de práticas, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o

assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de

produção/leitura;

• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e

tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua

organização;

• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura,

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a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do

trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por

meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos,

o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de

produção/leitura;

• Possibilitar a reflexão sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos,

atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais

empregados na sua organização;

• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura,

a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do

trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

Diante do exposto, as práticas da leitura, escrita e oralidade com a língua são

concebidas como fenômeno de uma interlocução viva, que transcendem todas as

áreas do agir humano, potencializando, na escola, a perspectiva interdisciplinar.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

O Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa é o discurso, concebido como

prática social, desdobrado em três práticas: da leitura, da escrita e da oralidade de

acordo com os gêneros e as tipologias discursivas.

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6º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

1- Textos literários

- conto, fábula, lenda, narrativa de aventura, obra teatral, poema.

2- Textos jornalísticos

- notícia, reportagem, entrevista.

3- Textos de informação científica

- definição, biografia.

4- Textos instrucionais

-receita, manual, contrato pedagógico.

5- Textos epistolares

- carta, bilhete, cartão-postal, solicitação.

6- Textos humorísticos

- história em quadrinhos.

7- Textos publicitários

-folheto, cartaz, anúncio.

Leitura• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;• Argumento do texto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Léxico;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita• Contexto de produção;• Interlocutor;

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• Finalidade do texto;• Informatividade;• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Divisão do texto em parágrafos;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processos de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.

Oralidade

• Tema do texto;• Finalidade; • Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

7º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

1- Textos literários

- conto, fábula, lenda, narrativa de aventura, obra

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Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

teatral, poema, crônica.2- Textos

jornalísticos- notícia, reportagem,

entrevista, crônica esportiva.3- Textos de

informação científica

- definição, biografia.

4- Textos instrucionais

-receita, manual, contrato pedagógico, bula de remédio.

5- Textos epistolares

- carta, bilhete, solicitação.

6- Textos humorísticos

- história em quadrinhos, charge, tira cartum.

7- Textos publicitários

- cartaz, anúncio.

Leitura• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Argumento do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Informações explícitas e implícitas;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Repetição proposital de palavras;• Léxico;• Ambiguidade;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita• Contexto de produção;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

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• Processos de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.

Oralidade

• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gesto, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos;• Semântica.

8º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

1- Textos literários

- conto, poema, crônica, paráfrase.

2- Textos jornalísticos

- reportagem, editorial, carta ao leitor, resenha de filme, entrevista.

3- Textos de informação científica

- pesquisa.

4- Textos instrucionais

-regulamento, guia turístico, rótulo de embalagem, folder.

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5- Textos epistolares

- carta, solicitação.

6- Textos humorísticos

- charge, cartum.

7- Textos publicitários

- cartaz, folheto.

Leitura

• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Argumento do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);• Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado,

expressões que denotam ironia e humor no texto.

Escrita

• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Contexto da produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Concordância verbal/nominal;• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;• Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, significado das

palavras, sentido figurado, expressões que denotam ironia e humor no texto.

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Oralidade

• Conteúdo temático;• Finalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

9º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

1- Textos literários

- conto, poema, crônica, paráfrase, paródia.

2- Textos jornalísticos

- reportagem, editorial, artigo de opinião, resenha de livro, entrevista, texto de opinião.

3- Textos de informação científica

- pesquisa, biografia.

4- Textos instrucionais

-regulamento, rótulo de embalagem, folder.

5- Textos epistolares

- carta, solicitação.

6- Textos humorísticos

- charge, cartum.

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7- Textos publicitários

- cartaz, folheto, texto de opinião, aviso.

Leitura

• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Discurso ideológico presentes no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Partículas conectivas do texto;• Progressão referencial no texto;• Semântica: operadores argumentativos, polissemia, expressões que

denotam ironia e humor no texto.

Escrita• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Contexto da produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Partículas conectivas do texto;• Progressão referencial no texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência;• Processo de formação de palavras;• Vícios de linguagem;• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia.

Oralidade• Conteúdo temático;• Finalidade;

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• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;• Semântica;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

1ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana Bilhetes, carta pessoal, expo-sição oral, músicas, relatos de experiências vividas

Literária / Artística Biografia, contos, crônicas, fábulas, história em quadri-nhos, letras de músicas, nar-rativas, paródias, pinturas, poemas , romances, textos dramáticos, Texto teatral.

Escolar Cartazes, debate, discussão argumentativa, exposição oral, pesquisa, relato pessoal, resumo, resenha, seminário, texto argumentativo, texto de opinião, verbetes de enciclo-pédia, relatório de experiênci-as científicas

Imprensa Artigo de opinião, carta do lei-tor, cartum, charge, classifi-cados, crônica jornalística,

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entrevista, fotos, infográfico, manchete, notícia, reporta-gens, tiras

Publicitário Anúncio, cartazes, e-mail, fol-der, fotos, slogan, músicas, paródia, placas, publicidade comercial /institucional /oficial

Política DebateJurídica Declaração de direitos, esta-

tutosProdução e consu-mo

Placas, rótulos e embalagens

Midiática Blog, chat, desenho animado, e-mail,entrevista, filmes, home page, telejornal, teleno-velas, torpedos, video clip

Leitura

• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Discurso ideológico presentes no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Contexto de produção da obra literária;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Progressão referencial;• Partículas conectivas do texto;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, mobilizadores, figuras de linguagem.

Escrita• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;

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• Intencionalidade;• Informatividade;• Contexto da produção;• Intertextualidade;• Referência textual;• Vozes sociais presentes no texto;• Ideologia presente no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Progressão referencial;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de

linguagem;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc;

• Vícios de linguagem;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência.

Oralidade

• Conteúdo temático;• Finalidade;• Intencionalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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2ª Série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Literária / Artística Biografia, contos, crônicas, história em quadrinhos, me-mórias, letras de músicas, narrativas, paródias, pinturas, poemas , romances, textos dramáticos.

Escolar Cartazes, debate, discussão argumentativa, exposição oral, pesquisa, relatos, resu-mo, resenha, seminário, texto argumentativo, texto de opini-ão, verbetes de enciclopédia.

Imprensa Anúncio de emprego, artigo de opinião, carta ao leitor, cartum, charge, classificados, crônica jornalística, entrevis-ta, fotos, infográfico, manche-te, notícia, reportagens, si-nopses, tiras, editorial

Publicitário Anúncio, cartazes, e-mail, fol-der, fotos, slogan, músicas, paródia, placas, publicidade comercial /institucional /oficial

Política Debate, assembleia, carta de reclamação, carta de solicita-ção

Jurídica Declaração de direitos, esta-tutos, requerimento

Produção e consu-mo

Placas, rótulos e embalagens

Midiática Blog, chat, desenho animado, e-mail,entrevista, filmes, home page, telejornal, teleno-velas, torpedos, video clip

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Leitura

• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Discurso ideológico presentes no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Contexto de produção da obra literária;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Progressão referencial;• Partículas conectivas do texto;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, mobilizadores, figuras de linguagem.

Escrita• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;• Contexto da produção;• Intertextualidade;• Referência textual;• Vozes sociais presentes no texto;• Ideologia presente no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Progressão referencial;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de

linguagem;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc;

• Vícios de linguagem;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência.

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Oralidade

• Conteúdo temático;• Finalidade;• Intencionalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

3ª Série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais

Esferas Sociais de Circulação

Gêneros

Cotidiana Exposição oral, músicas, re-latos de experiências vividas

Literária / Artística Biografia, contos, crônicas, fábulas, haicai, história em quadrinhos, memórias, letras de músicas, narrativas, pintu-ras, poemas , romances, tex-tos dramáticos.

Escolar Cartazes, debate, discussão argumentativa, exposição oral, pesquisa, relatos, resu-mo, resenha, seminário, texto argumentativo, texto de opini-ão

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Imprensa Artigo de opinião, carta ao lei-tor, carta do leitor, cartum, charge, classificados, entre-vista, fotos, infográfico, notí-cia, reportagens, sinopses, ti-ras

Publicitário Anúncio, cartazes, e-mail, fol-der, fotos, slogan, músicas, placas, publicidade comercial /institucional /oficial, texto po-lítico

Política Debate, assembleia, carta de reclamação, carta de solicita-ção

Jurídica Declaração de direitos, esta-tutos, requerimento

Produção e consu-mo

Placas, rótulos e embalagens

Midiática Blog, chat, desenho animado, e-mail,entrevista, filmes, home page, telejornal, teleno-velas, torpedos, video clip

Leitura

• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Discurso ideológico presentes no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Contexto de produção da obra literária;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Progressão referencial;• Partículas conectivas do texto;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, mobilizadores, figuras de linguagem.

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Escrita• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;• Contexto da produção;• Intertextualidade;• Referência textual;• Vozes sociais presentes no texto;• Ideologia presente no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Progressão referencial;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de

linguagem;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc;

• Vícios de linguagem;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência.

Oralidade

• Conteúdo temático;• Finalidade;• Intencionalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: a abordagem se fará nas atividade de leitura, escrita e oralidade nos

diferentes gêneros textuais.

Metodologia

Em língua portuguesa e literatura, o trabalho com a leitura, oralidade e escrita

será realizado em função do texto, de forma a propiciar um entrelaçamento com

outros ramos do saber, bem como com as necessidades regionais. A disciplina busca

garantir o aprimoramento do domínio discursivo no âmbito da oralidade, leitura e

escrita, de modo a permitir que compreendam e interfiram nas relações de poder

com seus próprios pontos de vista, levando à emancipação e à autonomia de

pensamento e práticas de linguagem no convívio social. O aluno deve ser valorizado

enquanto sujeito ativo da linguagem, participante e transformador da sociedade,

dentro dessa realidade, deve-se levar em conta as variantes linguísticas, adotando

um posicionamento positivo diante das diversidades.

As práticas pedagógicas serão realizadas com a diversidade textual presente

na sociedade em que ocorrerá a interação professor-aluno. As atividades serão

desenvolvidas de forma que professor e aluno terão vez e voz no processo de

ensino-aprendizagem.

Na prática da oralidade o professor deverá tomar como ponto de partida os

conhecimentos linguísticos dos alunos, promovendo situações que os incentivem a

falar para aprimorar o seu discurso e do outro, tornando-o um falante cada vez mais

ativo e competente, de modo que ele passe a adequar a sua fala em situações não

formais para formais. Nesse trabalho o professor poderá fazer uso de: debates,

discussões, seminários, transmissão de informações, troca de opiniões, defesa do

ponto de vista, contação de histórias, declamação de poemas, representação teatral,

relatos de experiências, entrevistas e a análise da linguagem em uso em todas as

oportunidades de realização do discurso oral, utilizando a liberdade de expressão.

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A prática de leitura será desenvolvida apresentando textos diversificados que

circulam no meio social dos alunos para que possam refletir e interagir com os textos,

desenvolver a subjetividade, a criatividade e autonomia, bem como nas aulas de

Literatura promovendo condições de reconhecer as subjetividades presentes na

tríade obra/autor/leitor, por meio de uma interação que está presente no ato de ler.

Compreenderá o contato do aluno com uma ampla variedade de textos, extraídos de

uma igualmente ampla variedade de práticas sociais, que facilitará o

desenvolvimento de uma atitude crítica de leitura e consequente atitude responsiva

diante dos textos. Para isso, serão utilizadas notícias, crônicas, piadas, poemas,

charges, romances, contos e outros gêneros textuais que permitam identificar a

presença de um sujeito histórico, de uma intenção.

O trabalho com a literatura deverá ser realizado numa perspectiva que permita

ao aluno estabelecer relações dos textos literários com o contexto histórico presente.

A leitura do texto literário possibilitará ao aluno descobrir a especificidades desse tipo

de texto, relacionando-as com a sua própria atuação no mundo.

A prática da escrita estará inserida no trabalho com os gêneros textuais na

qual o aluno irá ler, compreender, interpretar, refletir, argumentar, debater,

posicionar-se com a finalidade de adquirir conhecimento para que possa por fim

produzir o seu próprio texto com clareza, objetividade, coerência, coesão, uso

adequado da norma padrão de linguagem e observância aos elementos temáticos,

estruturais e estilísticos dos gêneros discursivos.

A produção textual levará em conta a relação pragmática entre o uso e o

aprendizado da língua, percebendo o texto como elo de interação social, e os

gêneros como construções coletivas. O trabalho com a escrita não será tomado

como algo acabado, e sim um processo onde deve se permitir ao aluno refletir sobre

seu texto e reelaborá-lo, como uma atividade fundamentada na adequação do texto

às exigências circunstanciais de sua produção.

O trabalho com a análise linguística terá como suporte o texto, para que o

educando através da fala, leitura e da escrita exercite a linguagem de forma 258

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consistente e flexível, adaptando-se a diferentes situações de uso. Através do texto,

ele irá compreender as estruturas linguísticas, incorporando-as às suas práticas de

fala quanto de escrita, irá refletir nas próprias produções com um trabalho de revisão,

reescrita, reestruturação ou refacção do texto, visando uma produção final que esteja

de acordo com a estrutura e norma padrão de linguagem.

Os desafios educacionais contemporâneos Educação Ambiental, Prevenção

ao Uso Indevido de Drogas, Relações Étnico-raciais, Sexualidade, Violência na

Escola, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos, serão abordados durante o

estudo dos diversos gêneros discursivos, ao longo do ano letivo, nas atividades de

leitura, interpretação, análise e produção.

Dessa forma, a língua portuguesa atuará de forma a possibilitar ao aluno a

expressão de suas ideias com segurança e fluência, dentro dos diferentes contextos

da prática social, adequando a linguagem às circunstâncias, aproveitando todos os

recursos expressivos da língua.

Avaliação

A avaliação no processo ensino-aprendizagem dará ênfase ao aprender, pois

considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e,

por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a

intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo. Informa aos sujeitos do processo

(professor e aluno) os avanços ou não, ajuda -os a refletir. O professor, mediador do

processo ensino-aprendizagem, elaborará estratégias pedagógicas que favoreçam a

aprendizagem significativa para que todos os educandos se apropriem do

conhecimento e das atividades verbais discursivas: a fala, a leitura e a escrita.

Nesse contexto, a avaliação dará destaque à avaliação formativa, vista como

mais adequada ao dia-a-dia da sala de aula; porém, não se excluirá a avaliação

somativa, pois tanto uma como a outra servem para diferentes finalidades. Por isso,

em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor poderá utilizar a 259

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observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada

conteúdo e/ou objetivo.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada considerando-se a participação

do aluno nos diálogos, relatos, debates, apresentações, discussões, clareza que ele

mostra ao expor suas ideias, fluência da sua fala, o seu desembaraço. A

argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo

especial, a sua capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores

e situações. Ao aluno também deve se posicionar como avaliador de textos orais

com os quais convive como: noticiário, programas televisivos, etc, e de suas próprias

falas.

Quanto à leitura, o professor poderá propor aos alunos questões abertas,

discussões, debates e outras atividades que lhe permitirão avaliar as estratégias que

eles empregaram no decorrer da leitura, a compreensão e interpretação do texto lido

e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno

faz a partir do texto.

Em relação à escrita, será necessário ver os textos dos alunos como uma fase

do processo de produção, nunca como um produto final. Além disso, o aluno

precisará estar em contextos reais de interação comunicativa, uma vez que é no

texto que a Língua se manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais,

ortográficos e gramaticais, os elementos linguísticos utilizados nas produções

textuais escritas dos alunos precisarão ser avaliadas em uma prática reflexiva e

contextualizada que possibilite a eles a compreensão desses elementos no interior

do texto.

É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados

continuamente em termos desse uso, efetuando operações com a linguagem e

refletindo sobre as diferentes possibilidades de uso da língua que os alunos,

gradativamente, chegarão à almejada proficiência das práticas de leitura, fala e

escrita, em práticas de letramento.

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A avaliação em língua portuguesa deverá ser pensada e realizada dentro de

uma vinculação intrínseca do modo como concebemos a linguagem, sendo esta um

processo dialógico e discursivo, e como os objetivos e a metodologia foram definidos,

de forma diagnóstica, contínua e cumulativa. Servirá de reflexão sobre o processo de

ensino e seus resultados, subsidiando o professor para eventuais ajustes no

encaminhamento pedagógico de certo tema ou prática.

A oralidade será avaliada em função da adequação do discurso ou texto aos

diferentes interlocutores e situações. Em seminários, debates, troca de ideias,

entrevistas, relato de histórias e outras situações reais do uso da oralidade, serão

avaliadas as diferentes formas de uso da língua, onde o aluno também será visto na

capacidade de se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive.

A avaliação da leitura deverá considerar as estratégias que os alunos

utilizaram durante a atividade de leitura, a compreensão dos textos lidos, as

comparações com situações, as reflexões e as mudanças de posicionamento diante

do assunto em questão. Considerando, entretanto, as experiências e vivências e as

diferenças de leitura de mundo de cada aluno.

O ato de escrever deverá ser visto como uma atividade sócio-interacional e,

portanto, implica no fato de que escrevemos para alguém ler. O texto escrito será

avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais, sua adequação ao gênero,

planejamento, organização, sequência de ideias, clareza, o diálogo com outros textos

e os recursos expressivos. Será avaliador também a capacidade de o aluno

posicionar-se diante de seu próprio texto, ser crítico de sua própria produção.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, Mihail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de: Michel e Yara

Vieira. 6. ed. São Paulo: Hucitec,1992.

CASTRO, Gilberto de: FARACO, Carlos Alberto. Por uma teoria linguística que

fundamenta o ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de

gramática nem sempre é bom) in: UFPR, Educar em revista, vol 15, 1999. 261

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FIORIN, José Luiz. O romance e a representação da heterogeneidade

constitutiva. In

FARACO, Carlos Alberto (org) Diálogos com Bakhtin.Curitiba: UFPR, 2001.

FARACO, Carlos Alberto. Português, Língua e Cultura. Ensino Médio. Curitiba:

Base Editora, 2005.

FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. Rio de janeiro: Paz e terra, 2004.

GERALDI, C.; FIORENTINE,D.; PEREIRA,E. (orgs). Cartografia do trabalho

docente. Campinas, SP: Mercado das letras, 1996.

______Concepções de linguagem e ensino de Português. In:. João W. (org.). O

texto na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Ática, 1997.

GERALDI. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7. ed. Campinas,

SP: Pontes, 2000.

PARANÁ, Secretaria de estado da Educação. Currículo Básico para a escola

pública do estado do Paraná. Curitiba, 1997.

______. Diretrizes Curriculares Estaduais, 2009.

PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4. ed. Campinas, SP: Mercado

das Letras, 1996.

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2002.

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13 - MATEMÁTICA

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13 - MATEMÁTICA

Apresentação da Disciplina

De acordo com as DCEs de Matemática (2008) as discussões entre

estudiosos matemáticos do início do século XX procuravam trazer para a educação

escolar um ensino da Matemática diferente daquele proveniente das engenharias

que prescrevia métodos puramente sintéticos, pautados no rigor das demonstrações.

Surgiram, então, proposições para um ensino baseado nas explorações indutivas e

intuitivas, o que configurou o campo de estudo da Educação Matemática (DCE

Matemática, apud Schubring, 2003).

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção estando

centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a

aprendizagem e o conhecimento matemático ( DCE Matemática, apud FIORENTINI &

LORENZATO, 2001), e envolve o estudo de processos que investigam como o

estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como um

conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (DCE Matemática,

apud MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70). Investiga, também, como o aluno, por

intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza

diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento

matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados,

discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento

do aluno.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos

estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação

de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência

de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e,

por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

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O professor dessa disciplina tem a função de sistematizar os conteúdos

matemáticos que emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista,

sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir além do senso

comum pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer condições para

apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da

realidade ( DCE Matemática, apud Ramos, 2004).

Nesse processo, é necessário que o processo pedagógico em Matemática

contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,

generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar

fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

É impossível não reconhecer o valor educativo desta ciência como

indispensável para resolução e compreensão de diversas situações do quotidiano

tendo por objetivos:

• Construir uma imagem da Matemática como algo agradável e prazeroso,

desmistificando o mito da genialidade, ou seja, desenvolvendo no educando a

capacidade de fazer matemática, construindo conceitos e procedimentos,

formulando e resolvendo problemas por si mesmo;

• Possibilitar a integração e compreensão da sociedade em que vive e

compreendendo-a, podendo atuar melhor nela;

• Favorecer o desenvolvimento do pensamento lógico a fim de relacionar ideias,

descobrir regularidades e padrões, estimular curiosidade, o espírito de

investigação e a criatividade na solução de problemas;

• Propiciar a observação sistemática dos aspectos quantitativos e qualitativos da

realidade, estabelecendo inter-relação entre eles, utilizando o conhecimento

matemático (aritmético, geométrico, métrico, etc);

• Favorecer a utilização de conceitos e procedimentos matemáticos na

resolução de situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados,

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desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, dedução,

analogia e estimativa;

• Possibilitar o conhecimento, interpretação e a utilização correta da linguagem

matemática, associando-a com a linguagem usual;

• Integrar os conteúdos estruturantes da Matemática (números, medidas,

geometria e tratamento da informação) entre si e com outras áreas do

conhecimento;

Dessa forma, a matemática é uma importante ferramenta da sociedade

moderna, pois desempenha papel decisivo, permite resolver problemas da vida

cotidiana, tem muitas aplicações no mundo do trabalho e funciona como instrumento

essencial para a construção de conhecimentos em outras áreas curriculares. Do

mesmo modo, interfere fortemente na formação de capacidades intelectuais, na

estruturação do pensamento e na agilização do raciocínio dedutivo do aluno. Assim,

contribui para a formação do futuro cidadão, que se engajará no mundo do trabalho,

das relações sociais, culturais e políticas.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

SÉ-RIE/ ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁ-SICOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

6º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Sistemas de nu-meração;

• Números Natu-rais;

• Múltiplos e divi-sores;

• Potenciação e

• Conheça os diferentes sistemas de nu-meração;

• Identifique o conjunto dos naturais, comparando e reconhecendo seus ele-mentos;

• Realize operações com números natu-rais;

• Expresse matematicamente, oral ou por

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6º ANO

radiciação;

• Números fracio-nários;

• Números deci-mais.

escrito, situações-problema que envol-vam (as)operações com números natu-rais;

•Estabeleça relação de igualdade e trans-formação entre: fração e número deci-mal; fração e número misto;

• Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais;

• Reconheça as potências como multipli-cação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa;

• Relacione as potências e as raízes qua-dradas e cúbicas com padrões numéri-cos e geométricos.

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Medidas de

comprimento;

• Medidas de mas-sa;

• Medidas de área;

• Medidas de volu-me;• Medidas de tem-po;• Medidas de ân-gulos;• Sistema monetá-rio.

• Identifique o metro como unidade-pa-drão de medida de comprimento;

• Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;

• Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;

• Calcule o perímetro usando unidades de medida padronizadas;

• Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;

• Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múlti-plos e submúltiplos;

• Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);

• Relacione a evolução do Sistema Mo-netário Brasileiro com os demais siste-mas mundiais;

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• Calcule a área de uma superfície usan-do unidades de medida de superfície pa-dronizada;

GEOMETRIAS

• Geometria Pla-na;

• Geometria Espa-cial.

• Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi- reta e segmento de reta;

• Conceitue e classifique polígonos;

• Identifique corpos redondos;

• Identifique e relacione os elementosgeométricos que envolvem o cálculo de área e perímetro de diferentes figuras planas;

• Diferencie círculo e circunferência,Identificando seus elementos;

• Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos.

TRATAMENTO DA INFOR-MAÇÃO

• Dados, tabelas e gráficos;

• Porcentagem.

• Interprete e identifique os diferentes ti-pos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;

• Resolva situações-problema que envol-vam porcentagem e relacione-as com os números na forma decimal e fracioná-ria.

7º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Números Intei-ros;• Números Racio-nais; Equação do 1o grau;

• Razão e propor-ção; • Regra de três simples.

• Reconheça números inteiros em dife-rentes contextos;

• Realize operações com números intei-ros;• Reconheça números racionais em dife-rentes contextos;

• Realize operações com números racio-nais;

• Compreenda o princípio de equivalência 268

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7º ANO

da igualdade e desigualdade;

• Compreenda o conceito de incógnita;

• Utilize e interprete a linguagem algébri-ca para expressar valores numéricos através de incógnitas;

• Compreenda a razão como uma compa-ração entre duas grandezas numa ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;

• Reconheça sucessões de grandezas di-reta e inversamente proporcionais;

• Resolva situações-problema aplicando regra de três simples.

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Medidas de tem-peratura;

• Medidas de ân-gulos.

• Compreenda as medidas de temperatu-ra em diferentes contextos;

• Compreenda o conceito de ângulo;

• Classifique ângulos e faça uso do trans-feridor e esquadros para medi-los;

GEOMETRIAS

• Geometria Plana;• Geometria Espa-cial;• Geometrias não euclidianas.

• Classifique e construa, a partir de figu-ras planas, sólidos geométricos;

• Compreenda noções topológicas atra-vés do conceito de interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.

TRATAMEN TO DA INFORMA-ÇÃO

• Pesquisa Estatís-tica;

• Média Aritmética;

• Moda e mediana;

• Juros simples.

• Analise e interprete informações de pes-quisas estatísticas;

• Leia, interprete, construa e analise gráfi-cos;

• Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos;

• Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples.

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8º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Números Racio-nais e Irracionais;

• Sistemas de Equações do 1o grau;

• Potências;

• Monômios e Poli-nômios;

• Produtos Notá-veis.

• Extraia a raiz quadrada exata e aproxi-mada de números racionais;

• Reconheça números irracionais em dife-rentes contextos;

• Realize operações com números irracio-nais;

• Compreenda, identifique e reconheça o número π (pi) como um número irracio-nal especial;

• Compreenda o objetivo da notação ci-entífica e sua aplicação;

• Opere com sistema de equações do 1o grau;

• Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;• Utilize as regras de Produtos Notáveis pararesolver problemas que envolvam ex-pressões algébricas.

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Medidas de com-primento;

• Medidas de área;

• Medidas de volu-me;

• Medidas de ân-gulos

• Calcule o comprimento da circunferên-cia;

• Calcule o comprimento e área de polí-gonos e círculo;

• Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por transversal.

• Realize cálculo de área e volume de po-liedros.

GEOMETRIAS

• Geometria Plana;

• Geometria Espa-cial;

• Geometria Analí-tica;

• Reconheça triângulos semelhantes;

• Identifique e some os ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares;

• Desenvolva a noção de paralelismo, tra-ce e reconheça retas paralelas num pla-

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• Geometrias não-

euclidianas.

no;

• Compreenda o Sistema de Coordena-dasCartesianas, marque pontos, identifique os pares ordenados (abscissa e ordena-da) e analise seus elementos sob diver-sos contextos;

• Conheça os fractais através da visuali-zação e manipulação de materiais e dis-cuta suas propriedades.

TRATAMEN TO DA INFORMA-ÇÃO

• Gráfico e infor-mação;• População e amostra.

• Interprete e represente dados em dife-rentes gráficos;

• Utilize o conceito de amostra para le-vantamento de dados.

9º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Números Reais;

• Propriedades dos radicais;

• Equação do 2o grau;

• Teorema de Ptá-goras;

• Equações Irraci-onais;

• Equações Biqua-dradas;

• Regra de Três Composta.

• Opere com expoentes fracionários;

• Identifique a potência de expoente raci-onário como um radical e aplique as pro-priedades para a sua simplificação;

• Extraia uma raiz usando fatoração;

• Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta, reconhe-cendo seus elementos;

• Determine as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes proces-sos;

• Interprete problemas em linguagem grá-fica e algébrica;

• Identifique e resolva equações irracio-nais;

• Resolva equações biquadradas através das equações do 2ograu;

• Utilize a regra de três composta em situ-ações-problema.

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GRANDEZAS E MEDIDAS

• Relações Métri-cas no Triângulo Retân-gulo;

• Trigonometria no

Triângulo Retân-gulo.

• Conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;

• Utilize o Teorema de Pitágoras na de-terminação das medidas dos lados de um triângulo retângulo;

FUNÇÕES

• Noção intuitiva de Função Afim.

• Noção intuitiva de Função Quadrática.

• Expresse a dependência de uma variá-vel em relação à outra;

• Reconheça uma função afim e sua re-presentação gráfica, inclusive sua decli-vidade em relação ao sinal da função;

• Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função;

• Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a concavidade da parábola em relação ao sinal da função;

• Analise graficamente as funções afins;

• Analise graficamente as funções qua-dráticas.

GEOMETRIAS

• Geometria Plana;

• Geometria Espa-cial;

• Geometria Analí-tica;

• Geometrias não-

euclidianas.

• Verifique se dois polígonos são seme-lhantes, estabelecendo relações entre eles;

• Compreenda e utilize o conceito de se-melhança de triângulos para resolver si-tuações-problemas;

• Conheça e aplique os critérios de seme-lhança dos triângulos;

• Aplique o Teorema de Tales em situa-ções- problemas;

• Desenvolva noções básicas de geome-

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tria projetiva.

• Realize Cálculo da superfície e volume de poliedros.

TRATAMEN TO DA INFORMA-ÇÃO

• Noções de Análi-se

Combinatória;

• Noções de Pro-babilidade;

• Estatística;

• Juros Compos-tos.

• Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de situações-problema que en-volvam contagens, aplicando o princípio multiplicativo;

• Descreva o espaço amostral em um ex-perimento aleatório;

• Calcule as chances de ocorrência de um determinado evento;

• Resolva situações-problema que envol-vam cálculos de juros compostos.

CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

SÉRIE/ ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1ª SÉ-RIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Números Reais;• Equações e Ine-quações Expo-nenciais, Logarit-mas e Modulares.

• Amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplique em diferentes contex-tos;

• Identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações, inclusive as expo-nenciais, logarítmicas e modulares.

• Função Afim;• Função Qua-drática;

• Identifique diferentes funções e realize cál-culos envolvendo-as;

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FUNÇÕES

• Função Polino-mial;• Função Expo-nencial;• Função Logarít-ma;• Função Modu-lar;• Progressão Arit-mética;• Progressão Ge-omátrica.

• Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema;

• Realize análise gráfica de diferentes fun-ções;

• Reconheça, nas sequências numéricas, particularidades que remetam ao con-ceito das progressões aritméticas e geo-métricas;

• Generalize cálculos para a determinação de termos de uma sequência numérica.

2ª SÉ-RIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Sistemas Linea-res;• Matrizes e De-terminanrtes;

• Conceitue e interprete matrizes e suasoperações;

• Conheça e domine o conceito e as solu-ções de problemas que se realizam por meio de determinante;

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Medidas de Área;• Medidas de Vo-lume;• Medidas de Grandezas Veto-riais;• Medidas de In-formática;• Medidas de Energia;• Trigonometria.

• Perceba que as unidades de medidas sãoutilizadas para a determinação de diferen-tesgrandezas e compreenda a relações mate-máticas existentes nas suas unidades;

• Aplique a lei dos senos e a lei dos cosse-nosde um triângulo para determinar elementos desconhecidos.

FUNÇÕES

• Função Trigono-métrica.

• Identifique diferentes funções e realize cál-culos envolvendo-as;

• Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema;

GEOMETRIAS • Geometria Pla-na;

• Amplie e aprofunde os conhecimentos degeometria Plana e Espacial;

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• Geometria Es-pacial.

TRATAMEN-TO DA IN-FORMAÇÃO

• Análise Combi-natória;

• Binômio de Newton;

• Estudo das Pro-babilidades.

• Recolha, interprete e analise dados atra-vés de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos;

• Realize cálculos utilizando Binômio de Newton;

• Compreenda a ideia de probabilidade;

3ª SÉ-RIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Números Com-plexos;• Polinômios.

• Compreenda os números complexos e suasoperações;

• Identifique e realize operações com poli-nômios;

GEOMETRIAS

• Geometria Ana-lítica;

• Geometrias não-euclidianas.

•Determine posições e medidas de elemen-tos geométricos através da Geome-tria Analítica;

• Perceba a necessidade das geometrias não-euclidianas para a compreensão de conceitos geométricos, quando anali-sados em planos diferentes do plano de Euclides;

• Compreenda a necessidade das geometri-as não-euclidianas para o avanço das teori-as científicas;

• Articule ideias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa;

• Conheça os conceitos básicos da Geome-tria Elíptica, Hiperbólica e Fractal (Geometria da superfície esférica).

TRATAMEN-TO DA IN-FORMAÇÃO

• Estatística;

• Matemática Fi-nanceira.

• Realize estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas;

• Compreenda a Matemática Financeira aplicada ao diversos ramos da atividade

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humana;

• Perceba, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a transi-ção da álgebra para a representação gráfi-ca e vice-versa.

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: jogos e brincadeiras praticadas entre as comunidades africanas e

indígenas; simetria, geometria e cálculos nos desenhos e símbolos presentes na arte

africana e indígena; sistema de numeração indígena e africano; dados estatísticos da

população indígena e africana.

Metodologia

As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam

capacidades de natureza prática para lidar com a atividade matemática, o que lhes

permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões

permitindo melhor resultado na aprendizagem.

Os conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos

deverão ser resgatados, aprofundados e sistematizados, ampliando-os e

generalizando-os, sendo que os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental

devem ser aprofundados no Ensino Médio.

As DCEs de Matemática (2008), propõe-se articular os Conteúdos

Estruturantes com os conteúdos específicos em relações de interdependências que

enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar abordagens

fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e

sem vínculos, afinal, “[...] o significado curricular de cada disciplina não pode resultar

de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam”

(DCE Matemática, apud MACHADO, 1993, p. 28).

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Nesse contexto, no Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP a

articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo será realizada na

medida em que os conteúdos possam ser tratados em diferentes momentos e

quando as situações de aprendizagem possibilitarem, podendo ser retomadas e

aprofundadas.

Ainda de acordo com as DCEs, no Ensino Fundamental, por exemplo, ao

trabalhar os conteúdos de geometria plana, vinculado ao Conteúdo Estruturante

Geometrias, o professor pode buscar em Números e Álgebra, mais precisamente no

conteúdo específico equações, elementos para abordá-los.

De outra forma, para explorar os conceitos de escalas, do conteúdo específico

proporcionalidade, pode-se articulá-lo a outro conteúdo específico, geometria plana e

introduzir a ideia de razão e proporção ao realizar atividades de ampliação e redução

de figuras geométricas.

Para o conteúdo específico estatística, os conceitos da álgebra também são

básicos e possibilitam explorar os números decimais e fracionários presentes nas

informações das pesquisas estatísticas.

No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos função afim e progressão

aritmética, ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode

buscar na matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de juros simples,

elementos para abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão

geométrica podem ser trabalhados articulados aos juros compostos.

Neste contexto, o desenvolvimento do processo pedagógico pode ser

auxiliado pelas seguintes propostas metodológicas:

Mídias Tecnológicas

Dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo de ensino e

da aprendizagem. Pode ser utilizada a televisão, as calculadoras, os aplicativos de

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internet, o software e outros, favorecendo as experimentações matemáticas,

potencializando formas de resolução de problemas.

• História da Matemática

Transformar a História da Matemática em recurso didático contribui com o

aprimoramento e a valorização do aprendizado dessa disciplina. Pois, estudos

recentes indicam que a utilização da História em sala de aula contribui para facilitar a

aprendizagem da Matemática, uma vez que a História pode esclarecer sobre as

origens e aplicações da Matemática e revelar o conhecimento matemático como

resultado de um processo evolutivo.

A Matemática está entrelaçada com a história e o desenvolvimento das

civilizações. Resgatar os fatos e processos históricos, torna a História da Matemática

uma fonte motivadora para o processo de ensino-aprendizagem, além de constituir

um recurso riquíssimo para o trabalho interdisciplinar em virtude dos aspectos

culturais implícitos nesses fatos e processos.

• Etnomatemática

Essa proposta de trabalho tem como objetivo primordial valorizar a matemática

dos diferentes grupos culturais. Propõe-se uma maior valorização dos conceitos

matemáticos informais construídos pelos alunos através de suas experiências, fora

do contexto da escola. Para tanto, requer do professor no sentido de reconhecer e

identificar as construções conceituais desenvolvidas pelos alunos, enfocando uma

questão maior, como o ambiente de indivíduo e as relações de produção e trabalho,

assim como vincular também manifestações como arte e religião, principalmente na

história e cultura indígena, afro brasileira e africana.

- Modelagem Matemática

Problematizam situações do cotidiano e propõe a valorização do aluno no

contexto social, procurando, levantar problemas que sugerem questionamentos

sobre situações de vida. É um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são

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convidados a indagar e/ou investigar, por meio da Matemática, situações de outras

áreas da realidade. O ponto de partida são situações motivadoras da realidade. O

ensino desenvolve-se por meio de modelos matemáticos que se aplicam a essa

situação.

Através da modelagem matemática o aluno se torna mais consciente da utilidade

da matemática para resolver e analisar problemas do dia a dia. Esse é um momento

de utilização de conceitos já aprendidos. È uma fase de fundamental importância

para que os conceitos trabalhados tenham um maior significado para os alunos,

inclusive com o poder de torná-los mais críticos na análise e compreensão de

fenômenos diários.

• Resolução de Problemas e Investigação Matemática

Essa proposta visa a construção de conceitos matemáticos pelo aluno através

de situações que estimulam a curiosidade matemática. Através de suas experiências

com problemas de naturezas diferentes o aluno interpreta o fenômeno matemático e

procura explicá-lo dentro de sua concepção da matemática envolvida.

Nesse processo o aluno envolve-se com o “fazer” matemática no sentido de

criar hipóteses e conjecturas e investigá-los a partir da situação problema proposta.

Além desses recursos, é possível encontrarmos inúmeros objetos,

instrumentos, equipamentos que podem servir também de elemento motivador do

processo de ensino-aprendizagem da Matemática. Entre eles, citamos: aulas

práticas, jogos matemáticos, laboratórios de matemática, materiais didáticos

manipulativos,etc. Podemos ainda enriquecer as aulas com pesquisas e projetos.

As Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e

Indígena serão abordadas por meio da inserção de conteúdos relacionados aos

jogos e brincadeiras praticadas entre as comunidades africanas e indígenas;

simetria, geometria e cálculos nos desenhos e símbolos presentes na arte africana e

indígena; sistema de numeração indígena e africano; dados estatísticos da

população indígena e africana os quais serão trabalhados ao longo do ano letivo.279

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Avaliação

A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre

como está se realizando o processo de ensino-aprendizagem como um todo.

Para tanto, deve ser tomada como um diagnóstico contínuo e dinâmico

tornando-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os

procedimentos e as estratégias de ensino, para que realmente o aluno aprenda.

Neste processo, deve-se identificar sinais e indícios da apropriação dos conteúdos

pelos alunos, observando se os objetivos estão se desenvolvendo a contento ou se é

necessário reorganizar a atividade pedagógica. Também é o momento para os

alunos reconhecerem suas conquistas, dificuldades e possibilidades para que

possam reorganizar suas atitudes diante do processo de aprendizagem.

Assim, a avaliação deverá ocorrer durante o processo, isto é, a todo o

momento o educador deverá avaliar o aluno, utilizando dinâmicas, observações,

debates, pesquisas, trabalhos individuais e coletivos, bem como a auto avaliação,

tendo como base os conteúdos organizados e trabalhados em sala de aula.

Em matemática, o professor precisa considerar nos registros escritos e nas

manifestações orais de seus alunos, os erros e acertos de raciocínio e de cálculo

como ponto de vista do processo de aprendizagem, analisando-se e levantando-se

hipóteses sobre o porquê o aluno teria cometido tais erros ou acertos, que raciocínio

teria utilizado, que conceitos devem ser retomados, ou seja, observando em que

medida o aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue materializá-lo em

situações que exigem raciocínio matemático, possibilitando assim a aprendizagem.

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REFERÊNCIAS

ANDRINI, A; VASCONCELLOS, M. J. Praticando Matemática. 1. ed. São Paulo:

Editora do Brasil, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - Ensino Médio. Brasília, 1999

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS DE MATEMÁTICA - Ensino

Fundamental 3º e 4º ciclos. Brasília, 1997

CAVALCANTE, L. G.; et al. Mais Matemática. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

D’ AMBROSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. Rio Claro,

n. 2, ano II, p. 15 –19, mar.1989.

DANTE, L. R. Tudo é matemática. 1. ed. São Paulo: Ática, 2002.

ISOLANI, C. M. M.; et al. Matemática (Ensino Fundamental). 2. ed. Curitiba:

Módulo, 2002.

JAKUBO Lellis e Centurion. Matemática Na Medida Certa Volume I, II, III e IV.

São Paulo: Scipione, 1999.

MARCONDES, Sérgio Gentil . Matemática. Volume único. São Paulo: Ática, 2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Matemática, 2009.

SPINELLI, W; SOUZA, M. H. Matemática. 1. ed. São Paulo: Ática, 2001.

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14 - QUÍMICA

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14 - QUÍMICA

Apresentação da Disciplina

A química tem como objeto o estudo da matéria e suas transformações.

É uma ciência em pleno desenvolvimento e é nessa hora que os conhecimentos

químicos revelam sua grande importância no preparo para o exercício consciente da

cidadania, pois vivemos em uma sociedade tecnológica que exige atitudes para um

modelo de desenvolvimento, garantindo a existência das gerações futuras.

O estudo da química vai além da informação, deve levar o jovem a entender

as implicações sociais da química e da tecnologia em sua vida, desenvolver valores

e atitudes para uma ação social responsável, objetivando:

• Ampliar as possibilidades de desenvolvimento da capacidade de analisar,

relacionar, comparar, classificar, ordenar, sintetizar e generalizar.

• Possibilitar o reconhecimento dos aspectos químicos relevantes a interação do

ser humano individual e coletivo com o meio ambiente, procurando despertar

no aluno o interesse pelo conhecimento científico, por meio de relações com o

ambiente através da observação e reflexão.

• Favorecer a compreensão das propriedades da matéria e suas

transformações de ordem científico natural e artificial

Assim, seu estudo é de grande importância fornecendo conhecimentos

relevantes que possam servir de ferramenta cultural para o jovem participar

ativamente na sociedade moderna, desenvolvendo habilidades de raciocínio lógico ,

relacionando experiências escolares com problemas reais, desenvolvendo novos

conceitos científicos de aspectos relativos a natureza da ciência.

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Conteúdos

1ª Série

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Matéria e sua Nature-za

Biogeoquímica

Matéria • Constituição da

matéria • Estados de

agregação• Natureza elétrica da

matéria • Modelos atômicos

(Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...)

• Estudo dos metais• Tabela Periódica

Ligação Química• Tabelas periódicas• Propriedades dos

materiais• Tipos de ligações

químicas• Interações

intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares

• Ligações de Hidrogênio

• Ligação metálica (elétrons semi-livres)

• Ligações sigma e pi• Ligações polares e

apolares• Alotropia

Reações químicas

• Reações de Oxi-redução

• Estrutura da Matéria Conceitos de

matéria, energia; Fases de

agregação da matéria e fenômenos físicos e químicos;

Propriedades da matéria;

Substâncias e misturas;

Sistemas homogêneos e heterogêneos;

Processos mecânicos e físicos de separação de misturas.

• Estrutura Atômica (Básica)

Histórico; Modelos atômicos

Dalton; Modelo atômico

Rutherhord; Conceitos isotópo,

isóbaro e isotono; Distribuição

eletrônica – diagrama de Linus Pauling;

Tabela periódica; Classificação dos

elementos na tabela periódica;

Propriedades periódicas dos

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• Reações exotérmicas e endotérmicas

• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas

• Variação de entalpia

• Calorias• Equações

termoquímicas• Princípio da

termodinâmica• Lei de Hess• Entropia e energia

livre• Calorimetria• Tabela Periódica

Radioatividade

• Modelos atômicos ((Ratherford)

• Elementos químicos (radioativos)

• Tabela Periódicas• Reações químicas• Velocidade das

reações• Emissões

radioativas• Leis da

radioatividade• Cinética das

reações químicas• Fenômenos

radioativos (fusão e fissão nuclear)

elementos; Propriedades

periódicas das substâncias;

Conceitos de nível, subnível, orbital, spin.

• Ligações Químicas Ligações iônicas

(metais, ametais e hidrogênio);

Ligações metálicas, ligas metálicas e semi metálicas;

Ligações covalentes comuns e envolvendo ametais;

Ligações covalentes coordenadas e fórmulas estruturais.

• Funções Químicas Grupos funcionais

inorgânicas; Definição,

nomenclatura e característica dos ácidos, bases, sais, óxidos e peróxidos.

• Reações Químicas Classificação das

reações químicas; Balanceamento

das equações.

• Radioatividade Conceitos de

isótopos; Leis da

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radioatividade; Radioatividade

natural – emissão de partículas e radiações;

Períodos de meia vida;

Fissão nuclear.

2ª Série

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Matéria e sua Nature-za

Biogeoquímica

Solução

• Substância: simples e composta

• Misturas• Método de separação• Solubilidade• Concentração• Forças

intermoleculares• Temperatura e

pressão• Densidade• Dispersão e

suspensão• Tabela Periódica

Velocidade das reações

• Reações químicas• Lei das reações

químicas• Representação das

reações químicas• Condições

fundamentais para ocorrência das reações químicas

Soluções

• Matéria e sua Natureza Classificação da

matéria {Substância pura

{Substância simples

{Substância composta

Mistura {Homogênea

{Heterogênea Massa

Molecular Massa atômica,

mol, volume, mola

Cálculo espequiometrico (mol, massa e volume)

• Relação entre mol e massa, mol e volume, massa e volume

• Estudo das Soluções Coeficiente de

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Química Sintética(natureza dos reagentes, contato entre reagentes, teoria de colisão)

• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contado, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, , inibidores)

• Lei da velocidade das reações químicas

• Tabela Periódica

• Reações exotérmicas e endotérmicas

• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas

• Variação de entalpia• Calorias• Equações

termoquímicas• Princípio da

termodinâmica• Lei de Hess• Entropia e energia livre• Calorimetria• Tabela Periódica

Equilíbrio Químico

• Reações químicas reversíveis

• Concentração• Relações matemáticas

e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio)

• Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier):concentraçã

solubilidade Soluções insaturada,

saturada e supersaturada

Concentração de soluções

Quantidade de matéria de soluto por litro de solução

Quantidade de matéria e molalidade

Equivalente químico Concentração normal Mistura de soluções Titulação

Termoquímica

Transformações químicas

Reação exotérmica Reação endotérmica Entalpia Entalpia combustão Entalpia formação e

energia ligação Variação de entalpia Fatores que

influenciam a entalpia de uma reação

Cinética Velocidade das

reações Fatores que

influenciam na velocidade

Ocorrência de reações químicas

Teoria da colisão Energia de ativação

Equilíbrio Químico Constante de

equilíbrio Calculo das

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o, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores

• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks)

• Tabela periódica

constantes de equilíbrio

Grau de equilíbrio

Constante de ionização

Deslocamento de equilíbrio iônico

Produto iônico na água: Ph, Poh, soluções ácidas e básica

3ª Série

CONTEÚDO ESTRU-TURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Química Sintética

Gases• Estados físicos da

matéria • Tabela periódica• Propriedade dos gases

(densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume)

• Modelo de partículas para os materiais gasosos

• Misturas gasosas• Diferenças entre gás e

vapor• Leis dos gases

Funções químicas• Funções Orgânicas• Funções Inorgânicas• Tabela periódica

Química do Carbono• Princípios fundamentais• Classificação de cadeia• Nomenclatura de cadeia

normal• Nomenclatura de cadeia

ramificada• Classificação dos

átomos de carbono• Funções

Hidrocarbonetos Classificação dos

hidrocarbonetos Nomenclatura

• Funções oxigenadas Estrutura e

nomenclatura, propriedades e utilização

• Funções Nitrogenadas Estrutura e

nomenclatura Propriedades e

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utilização

• Compostos orgânicos naturais Petróleo (origem,

extração, refinação, aplicação)

Hulha (carvão mineral, carvão vegetal)

Glicídios Lipídio e sua

classificação Aminoácidos,

enzimas, vitaminas

• Polímeros• Isomeria plana e

geométrica

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: quantidade de melanina na pele dos afrodescendentes e indígenas.

Metodologia

No processo de ensino-aprendizagem de química, é imprescindível que

sejam contempladas conjuntamente diferentes ações didáticas, pedagógicas e

culturais, desde as mais especificas e aparentemente simples, como a disposição

física da sala de aula, proporcionando atividades experimentais, demonstrações e

estudos do meio, onde sua escolha irá depender dos objetivos específicos do

problema em estudo e dos recursos materiais disponíveis para sua execução.

As atividades devem possibilitar o exercício da observação, da formulação

de indagações e hipóteses, procedimentos adequados da escolha do espaço físico e

das condições de trabalho, não se esquecendo da importância dos conhecimentos

prévios dos alunos, onde se incluem as concepções alternativas ou espontâneas que

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adquirem no seu dia-a-dia, fazendo parte do processo de ensino e aprendizagem, os

quais irão possibilitar a formação/construção dos conhecimentos químicos.

Os experimentos devem proporcionar uma reflexão sobre a teoria e pratica,

permitindo que o professor perceba as duvidas de seus alunos. Essa reflexão

possibilita a interpretação dos fenômenos químicos e troca de informações.

Nos desafios educacionais contemporâneos serão observados:

• Educação Ambiental

• Prevenção Indevido de Drogas.

O meio ambiente esta intimamente ligado a química, uma vez que o

planeta vem sendo atingido por vários problemas. Grande parte da humanidade sabe

da potencialização do efeito estufa e consequentemente aumento das temperaturas

isso decorre da atividade humana através da crescente urbanização da população,

aumento de consumidores e aumento na demanda da produção gerando instalações

de indústrias. Isso se estende a importância da preservação da água; no entanto

cabe a disciplina química dar os fundamentos teóricos para que se aproprie dos

conhecimentos científicos sobre a preservação ambiental para que desenvolva

atitudes e comprometimento com a vida no planeta.

Os temas estão relacionados aos conteúdos estruturantes: Matéria e sua

Natureza, Biogeoquímica, Química Sintética, oportunizando o trabalho com

conteúdos lixo, efeito estufa , química ambiental, poluição, drogas , química da

produção etc. Esses conteúdos serão trabalhados através de pesquisa, seminários,

apresentação de filmes (vídeo), documentários e palestras.

Em atendimento às Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro

brasileira, Africana e Indígena, a partir do conteúdo básico funções

químicas/orgânicas será trabalhado a quantidade de melanina presente na pele dos

afrodescendentes e indígenas.

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Avaliação

A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob as

condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre por meio de

interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de

modo pontual, portanto sujeito a alterações no seu desenvolvimento.

Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos

científicos. , que se dão a partir de uma ação pedagógica que considera os

conhecimentos anteriores dos alunos, permitindo aos mesmos o entendimento e a

interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos.

Por isso, em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve

usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos

alunos como leitura e interpretação de textos, produção de textos, leituras e

interpretação de tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula em

laboratório, apresentação de seminários, entre outros.

Neste processo, o aluno deverá posicionar-se criticamente nos debates

conceituais, articulando o conhecimento químico as questões sociais, econômicas e

políticas.

Também, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem

claros para os alunos, como direito que têm de acompanhar todo processo.

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Referências

FONSECA, M. R. M: Química Integral, ensino médio .vol. único. São Paulo: FTD,

2004.

MARTIMER, E.F; MACHADO, A. H: Química para o ensino médio, série

parâmetro. vol. único. São Paulo: Scipione, 2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Química

para o Ensino Médio. 2009.

SANTOS, W.L.P; SOUZA,G. :Química e Sociedade: Projeto de ensino de química

e sociedade (PEQUIS) .Coleção nova geração. Ensino médio, modulo 1,2,3. São

Paulo: Nova Geração, 2004

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15 – SOCIOLOGIA

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15 – SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento sistematizado, tem

contribuído para a ampliação do conhecimento dos homens sobre a sua própria

condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor,

consolidar e alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que

esclarecem muitos dos problemas da vida social.

Seu objeto são as relações que se estabelecem no interior dos grupos na

sociedade, como se estruturam e atingem as relações entre o indivíduo e a

coletividade.

A Sociologia, como saber “científico” afirmou-se no contexto do

desenvolvimento e consolidação do capitalismo, sendo assim, traz a especificidade

de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar” a sociedade capitalista como

forma de organização social. Contudo, não existe uma única forma de explicação

sociológica da realidade e as explicações dependem de posicionamentos (políticos,

econômicos, culturais e sociais) diferenciados, o que confirma o princípio de que não

existe neutralidade científica, ao menos nas análises do social.

Como disciplina escolar, a Sociologia crítica deve contrastar tradições diversas

de pensamento, avaliando-lhes os limites e potencialidades de explicação para os

dias de hoje. Ao mesmo tempo, o ensino da disciplina deve recusar qualquer espécie

de síntese teórica ou reducionismo sociológico, ou seja, deve tratar

pedagogicamente a contextualização histórica e política das teorias, seguindo o rigor

metodológico que a ciência requer.

Diante da realidade contemporânea não há mais espaço para discussões

pretensamente neutras da Sociologia do século XIX. A Sociologia no presente tem o

papel histórico que vai muito além da leitura e explicações teóricas da sociedade.

Não cabem mais as explicações e compreensões das normas sociais e institucionais,

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para melhor adequação social, ou mesmo para a mera crítica social, mas sim a

desconstrução e a desnaturalização do social no sentido de sua transformação.

Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes da globalização, do

acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial

desenfreado, entre outras causas, exigem indivíduos capazes de romper com a

lógica neoliberal da destruição social e planetária. É tarefa inadiável da escola e da

Sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas

sociais que apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais.

Fruto de um dissenso constante, o pensamento sociológico tem sido

construído no embate entre as variadas formas de se apreender/compreender o real.

Tal característica, entretanto, não deve ser compreendida como uma fragilidade, ela

apenas torna visível a forma como a Sociologia tem produzido e reproduzido seu

conhecimento, em um processo que localiza problemas, mas também aponta

condições para superá-los. Portanto, o pensamento sociológico na escola deve ser

consolidado a partir da articulação de experiências e conhecimentos apreendidos

como fragmentados, parciais e ideologizados, a experiências e conhecimentos

apreendidos como totalidades complexas, procurando dar um tratamento teórico aos

problemas postos pela prática social capitalista, como as desigualdades sociais e

econômicas, a exclusão imposta pelas mudanças no mundo do trabalho, as

conflituosas relações sociedade-natureza, a negação da diversidade cultural, de

gênero étnico-racial. Trata-se, em síntese, de reconstruir dialeticamente o

conhecimento que o aluno do Ensino Médio já dispõe – uma vez que está imerso

numa prática social – num outro nível de compreensão: da consciência das

determinações históricas nas quais ele existe, mais do que isso, da capacidade de

intervenção e transformação dessa prática social. É o desvendamento, através da

apreensão e compreensão crítica do saber sistematizado, da trama das relações

sociais de classe, gênero e etnia, na qual os sujeitos da sociedade capitalista

neoliberal estão inseridos.

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Por isso, seu objetivo no Ensino Médio é propiciar aos alunos as bases para a

compreensão de como as sociedades se organizam, estruturam-se, legitimam-se e

se mantêm, habilitando-os para uma atuação crítica e transformadora, pois, de

acordo com as DCE, quando se investe tempo e recursos na formação humanística

de um jovem, ele será um agente mais consciente do seu papel social, não apenas

com vistas à remuneração e status que possa auferir e, com certeza, conquistará a

condição de cidadão muito antes de se tornar adulto. E para a cidadania é importante

que ele se sinta um entre iguais e não apenas um entre outros com os quais não se

identifica.

CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas: Modernidade

(Renascimento; Reforma Religiosa; Iluminismo; Revolução Francesa e Revolução

Industrial).

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social

Desenvolvimento das Ciências.

Senso Comum e Conhecimento Científico.

Teorias sociológicas Clássicas: Augusto Comte, Émile Durkheim, Max Weber,

Friedrich Engels e Karl Marx.

Desenvolvimento da Sociologia no Brasil e Produção Sociológica Brasileira:

Gilberto Freyre, Oliveira Viana, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes,

Antonio Candido, Octavio Ianni, Francisco Weffort, José de Souza Martins,

Fernando Henrique Cardoso, dentre outros.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O Processo de Socialização e as

Processos de Socialização

Socialização primária, secundária, contato,

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Instituições Sociais

Instituições Sociais: Familiares, Escolares e Religiosas

Instituições de Reinserção

relação, interação, grupos sociais.

Conceito de Instituições Sociais

Instituições Familiares:Diversidade familiarPerspectivas teóricas

sobre a famíliaViolência e abuso na

vida familiarNovos arranjos

familiaresPapéis de gênero e

famíliaInstituições EscolaresEducação em

Durkheim, Marx, Weber, Bourdieu, Gramsci, etc...

Educação e industrialização

Educação e novas tecnologias

Privatização da educação

Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade

Instituições Religiosas:Definição de ReligiãoDiversidade ReligiosaTeorias sobre Religião

(Marx, Durkheim e Weber)Gênero e ReligiãoNovos movimentos

religiososFundamentalismo

religiosoMilenarismo

Instituições de Reinserção: prisões, manicômios, educandários, asilos, etc

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2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Cultura e Indústria Cultural

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades

Diversidade CulturalIdentidadeIndústria CulturalIndústria cultural no

BrasilCultura de massa,

cultura erudita e cultura popular

Meios de comunicação de massa

Sociedade de consumo

Questões de Gênero, Étnicas e de outras minorias.

Cultura afro brasileira e africana

Culturas indígenas

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades: Evolucionista,

Funcionalista, Culturalista,Estruturalista,interpretativist

aAntropologia Brasileira,

Relativismo, Etnocentrismo,Escola de FrankfurtDiversidade CulturalIdentidadeIndústria CulturalIndústria cultural no BrasilCultura de massa, cultura

erudita e cultura popularMeios de comunicação de

massaSociedade de consumoQuestões de Gênero,

Étnicas e de outras minorias.Cultura afro brasileira e

africanaCulturas indígenas

Trabalho, Produção e Classes Sociais

Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades

Desigualdades sociais

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições

Globalização e

Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Modos de produçãoDesigualdades sociais:

estamentos, castas e classes sociais

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Reforma Trabalhista e

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NeoliberalismoRelações de

trabalho

Organização Internacional do Trabalho

Globalização e Neoliberalismo

Relações de trabalhoDesemprego, Subemprego

Conjuntural e Desemprego Estrutural

Subemprego e informalidade

TerceirizaçãoVoluntariado e

CooperativismoEmpreendedorismoAgronegócioEmpregabilidade e

produtividadeCapital humanoEconomia SolidáriaFlexibilizaçãoReforma AgráriaReforma SindicalToyotismo e FordismoEstatização e PrivatizaçãoParcerias público-privadasRelações de MercadoTrabalho no Brasil

3ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Poder, Política e Ideologia

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno

Democracia, Autoritarismo e Totalitarismo

Estado no BrasilConceitos de PoderConceito de IdeologiaConceito de dominação

Processo de modernidade e formação do Capitalismo

Conceito de EstadoFormas de Estados:

absolutista, liberal, bem estar social e socialista

Conceitos de Poder;Relações de Poder

Público e Privado;

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e legitimidadeConceito de alienaçãoAs expressões da

violência nas sociedades contemporâneas

Conceito de Política;Partidos PolíticosConceito de IdeologiaConceito de dominação

e legitimidade; Conceito de alienação

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas:

Violência legítima, violência urbana, violência contra “minorias”, violência simbólica, criminalidade e narcotráfico

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

Direitos: civis, políticos e sociais

Direitos Humanos

Conceito de cidadania Movimentos Sociais

Movimentos Sociais no Brasil

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas

A questão das ONGs

Conceito moderno de Direito

Direitos: civis, políticos e sociais

Direitos Humanos

Conceito de cidadania Movimentos Sociais

Movimentos Sociais no Brasil: urbanos, estudantis, sindicais e rurais

Movimento Sociais Conservadores

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas

A questão das ONGs

Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: os conteúdos estão apontados nos quadros acima.

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Metodologia

Para o ensino da Sociologia no Ensino Médio, os conteúdos serão tratados de

forma articulada, fundamentados e sustentados em teorias originárias de diferentes

tradições sociológicas, cada uma delas com seu potencial explicativo – a ciência,

dessa forma, pode ser mobilizada para a conservação ou para a transformação da

sociedade, para a melhoria ou para a degradação humana. Neste sentido, a

Sociologia Crítica como disciplina escolar, desdobramento da ciência de referência,

deverá acolher essa particularidade (das diferentes tradições “explicativas”) e ao

mesmo tempo recusar qualquer espécie de “síntese” teórica, assim como,

encaminhamentos pedagógicos de “ocasião” carentes de método e rigor.

A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo de

ensino-aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por

posições teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas sociais

concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma

ação transformadora do real.

Entendendo aqui o conhecimento sociológico crítico como autoconsciência

científica da sociedade, ou seja, da Sociologia assumir o caráter de uma consciência

técnica e de explicação das condições de existência e do curso dos eventos

histórico-sociais. Sob essa ótica, as questões sociológicas situam-se num dado

contexto histórico e, ao mesmo tempo, situam o contexto dos acontecimentos

propiciados pelas relações sociais. A análise crítica deve contemplar as

interpretações sistematizadas acerca de determinada realidade sob a diversidade de

suas perspectivas.

Para o exercício pedagógico da Sociologia será mantido no horizonte de

análise tanto o contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos

tradicionais, quanto teorias sociológicas mais recentes. Os elementos básicos das

teorias de Durkheim, Weber e Marx serão desenvolvidos levando-se em

consideração o recorte temporal no qual se erige a Sociologia, o que requer a

retomada do histórico da disciplina em cada teoria trabalhada.301

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Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos

sociológicos, de maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado em

relação às determinações históricas nas quais se situa e, também, fornecendo-lhe

elementos para pensar possíveis mudanças sociais. Pelo tratamento crítico dos

conteúdos da Sociologia clássica e da contemporânea, professores e alunos deverão

ser pesquisadores, no sentido de que estarão buscando fontes seguras para

esclarecer questões acerca de desigualdades sociais, políticas e culturais, podendo

alterar qualitativamente sua prática social.

Seu ensino deverá contemplar a dinâmica dos fenômenos sociais, explicando-

a para além do senso comum, de modo que favoreça uma leitura da sociedade à luz

da ciência, permitindo que a dimensão analítica do conhecimento sociológico

estabeleça um diálogo contínuo com as transformações socioeconômicas, culturais e

políticas contemporâneas. A ilustração dos fenômenos será tratada com material e

exemplos próximos à realidade do aluno para favorecer a percepção de sua

realidade e estimulá-lo conhecer outras experiências.

Portanto, os conteúdos serão desenvolvidos inicialmente, a título de

introdução, com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia e

das teorias sociológicas fundamentais, enfocando a modernidade como recorte

histórico necessário para essa compreensão. A relação entre o contexto histórico dos

autores clássicos, a construção de suas teorias e o conteúdo específico trabalhado

serão retomados a todo o momento, numa perspectiva crítica, para mostrar que o

conhecimento sociológico não é estático, possibilitando, assim, a compreensão de

fenômenos que fazem parte da prática social do educando. O conhecimento

sociológico deverá ir muito além da definição, classificação, descrição e

estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É tarefa

primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais

concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase

sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas

direcionadas à transformação social. Esse exercício será também utilizado para

302

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debater acerca dos limites e possibilidades das teorias sociológicas clássicas frente a

temas atuais.

Ao invés de receber respostas prontas, o professor de Sociologia deverá

ensinar o aluno a fazer perguntas e a buscar respostas no seu entorno, na realidade

social que verte no bairro, na própria escola, na família, nos programas de televisão,

nos noticiários, nos livros de História, etc..,, como também, deverá despertar nele o

sentimento de estar integrado à realidade que lhe cerca, desenvolvendo certa

sensibilidade para com os problemas brasileiros de forma analítica e cogitando

possíveis soluções para problemas diagnosticados.

O aluno será considerado em sua especificidade etária, e em sua diversidade

cultural, ou seja, além de importantes aspectos como a linguagem, interesses

pessoais e profissionais, e necessidades materiais se terão em vista as

peculiaridades da região em que a escola está inserida e a origem social do aluno,

para que os conteúdos trabalhados e a metodologia utilizada possam responder a

necessidades desse grupo social. Portanto, as metodologias utilizadas deverão

colocá-lo como sujeito de seu aprendizado, não importa que o encaminhamento seja

a leitura, o debate, a pesquisa de campo, ou a análise de filmes, mas importa que o

aluno seja constantemente campo, ou a análise de filmes, mas importa que o aluno

seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever

conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.

No ensino de Sociologia serão utilizados múltiplos instrumentos

metodológicos, os quais estarão adequados aos objetivos pretendidos e que deverão

despertar nos alunos processos de identificação de problemas sociais que estão de

forma jornalística presentes nos meios de comunicação.

Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são propostos:

• Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a

instituições quando possível;

• Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;303

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• Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico contemporâneos,

temáticos, didáticos, literários, jornalísticos;

• Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em

leituras e pesquisa: pesquisa de campo e pesquisa

bibliográfica;

• Análises críticas: de filmes, documentários, músicas,

propagandas de TV; análise crítica de imagens (fotografias,

charges, tiras, publicidade), entre outros.

Esses encaminhamentos metodológicos no ensino de Sociologia deverão ser

trabalhados com rigor metodológico para a construção do pensamento científico e o

desenvolvimento do espírito crítico.

É importante salientar aqui, a importância da utilização do Livro Didático

Público como suporte teórico e metodológico às aulas de Sociologia, constituindo-se

num ponto de partida para alunos e professores, mas assim como qualquer material

didático não esgota ou supre as necessidades do ensino dessa disciplina.

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino de Sociologia se dará numa concepção formativa e

continuada, onde os objetivos da disciplina deverão estar afinados com os critérios

de avaliação propostos pelo professor em sala de aula.

Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e

articulando-a aos objetivos da disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática

avaliativa que vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como

irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior

participação na sociedade.

304

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Pelo diálogo suscitado em sala de aula, com base em leitura teórica e

ilustrada, a avaliação da disciplina constitui-se em um processo contínuo de

crescimento da percepção da realidade à volta do aluno o que faz do professor, um

pesquisador.

De maneira diagnóstica, a avaliação formativa acontecerá identificando

aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que

apresentaram dificuldades, para que o trabalho docente possa ser reorientado.

Nesses termos, a avaliação formativa servirá como instrumento docente para

a reformulação da prática através das informações colhidas. A avaliação também se

pretende continuada, processual, por estar presente em todos os momentos da

prática pedagógica e possibilitar a constante intervenção para a melhoria do

processo de ensino e aprendizagem.

O caráter diagnóstico da avaliação, ou seja, a avaliação percebida como

instrumento dialético da identificação de novos rumos, não significa menos rigor na

prática de avaliar. Transposto para o ensino da Sociologia, esse rigor almejado na

avaliação formativa, conforme Luckesi (2005) significa considerar como critérios

básicos:

a) a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social;

b) a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;

c) a clareza e a coerência na exposição das ideias sociológicas;

d) a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.

Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da

autonomia do educando, acompanharão as próprias práticas de ensino e

aprendizagem da disciplina e poderão ser registros de reflexões críticas em debates,

que acompanham os textos ou filmes; participação nas pesquisas de campo;

produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática,

dentre outras possibilidades. Várias serão as formas e se terá como perspectiva ao 305

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selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da

apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e, sobretudo,

expressão oral ou escrita da sua percepção de mundo. Assim, a avaliação em

Sociologia deverá servir como instrumento diagnóstico da situação, tendo em vista a

definição de encaminhamentos adequados para uma efetiva aprendizagem.

Estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos teórico

metodológicos claros e concisos e também um posicionar-se frente à realidade

apresentada pelo conhecimento produzido. Não é esta uma questão de aplicação

direta, pragmática ou de ordenamento social, mas um “fazer avançar” idéias em

relação aos fenômenos sócio-históricos. São as explicações, as interpretações sobre

o real que fornecem os instrumentos para o mundo ser transformado, recriado em

novas bases.

A recuperação de estudos acontecerá a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,

então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele

aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao

conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a

possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples

decorrência da recuperação de conteúdo.

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IV – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

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1– CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE

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CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE

JUSTIFICATIVA

A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o

aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,

cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo

formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma

formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.

Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo

que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por

outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se

compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação

consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.

O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da

formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade

com crescente exigência de qualificação.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração,

enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz

sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores

de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

OBJETIVOS

a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos

e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em

que vivem;

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b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação

geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos

estudos como a inserção no mundo do trabalho.

c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais

estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.

d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a

finalidade de consolidar o “saber fazer”.

e. Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos

recursos e do equilíbrio ambiental.

f. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento

de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de

administração.

g. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e

promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na

sociedade na qual está inserido.

DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico Administração.

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.

Forma: Subseqüente

Carga Horária total do Curso: 1.260 horas/aula – 1050 horas

Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s): (manhã, tarde

e/ou noite)

Regime de Matrícula: Semestral

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Número de vagas:.........por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)

Período de integralização do curso: INTERIOR - Mínimo de 18 meses e

máximo de cinco anos

Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio

Modalidade de Oferta: Presencial

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico,

tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere

autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no

mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência

democrática. Tem competência profissional para apoiar ações de planejamento,

organização, direção, controle e tomada de decisão, em todas as áreas

organizacionais, tanto públicas como privadas realizando tarefas de protocolo,

confecção e expedição de documentos, controle de estoque utilizando-se das

ferramentas de informática.

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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:

a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:

ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos

Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos

setores produtivos.

CONTEÚDO.

• Gestão de estoques;

• Codificação e classificação dos materiais;

• Função;

• Política de estoques;

• Previsão (o que, quanto, quando, de quem);

• Custos (de armazenagem, de compras);

• Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade:

giro e cobertura);

• Curva ABC;

• Sistemas de controle;

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• Indicadores Gerenciais:

• Nível de Atendimento,

• Acurácia,

• Giro,

• Cobertura de estoque,

• Função,

• Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato),

• Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet),

• Follow up,

• Prazos (de entrega, pagamento),

• Negociação.

• Recursos Patrimoniais.

• Introdução à Logística.

• Armazenamento.

• Movimentação.

• Distribuição Física.

• Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns,

inflamáveis, alimentos, pesados, etc).

• Lay-out.

• Equipamentos de armazenagem.

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• Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador).

• Embalagens.

• Localização Inventário (geral e rotativo),

• Movimentação,

• Recebimento,

• Controle de Qualidade (quarentena),

• Armazenagem (modelos e técnicas),

• Fornecimento/Distribuição,

• Nível de Atendimento,

• Equipamento.

• Patrimônio da Empresa.

• Sistemas de Produção:

• Estruturas e Roteiros,

• Fluxo de Produção.

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA:

Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de

câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo

econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento.

Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas.

Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros

orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.

CONTEÚDO.

Mercado financeiro e mercado de capitais:

Sistema financeiro nacional,

Mercados financeiros,

Bolsa de valores,

Políticas econômicas. 320

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Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países.

Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:

Estrutura de capital,

Fontes de curto prazo,

Fontes de longo prazo,

Custo de capital.

Ciclo econômico financeiro:

A Atividade financeira,

Os ciclos.

Orçamento:

Introdução ao orçamento,

Princípios,

Componentes,

Elaboração Demonstrações financeiras projetadas,

Acompanhamento e análise orçamentária.

Orçamento de capital e Decisões de investimentos.

Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empresa:

Planejamento,

Orçamento de Vendas,

Orçamento de Produção,

321

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Orçamento de Mão de Obra,

Orçamento de Custos,

Receita/ despesa.

BIBLIOGRAFIA

CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000.

HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo:

Atlas, 2000.

WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro.

São Paulo: USP, 1996.

AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.

ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997.

BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo:

Atlas, 1998.

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e

Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.

Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios 322

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da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais,

liderança

CONTEÚDOS

• Teoria comportamental:

• fundamentos e princípios.

• Teorias do Desenvolvimento Organizacional:

• Origens e Princípios básicos.

• Motivação humana, Estilos de Administração, Processo de decisão e

Mudança Organizacional.

• Comportamento Organizacional.

• Cultura Organizacional.

• Apreciação crítica.

• Teoria da Contingência:

• Origens e Princípios básicos,

• Ambiente e tecnologia,

• Desenho Organizacional,

• Modelo Contingencial de Motivação.

• Apreciação Crítica.

• Teoria Z:

• Origens e Princípios básicos.

323

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• Administração Participativa, Administração da Qualidade:

• Fundamentos e princípios,

• Globalização,

• Reengenharia,

• Benchmarketing,

• Downsizing

• Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional:

• Organização Formal E Informal,

• Características Organizacionais,

• Tipos de Organização.

• Dinâmica comunicativa:

• Estruturas Comunicativas,

• Bloqueios e Conflitos

• Aspectos Formais e Informais.

• Dinâmica das relações intergrupais:

• Grupos e Equipes,

• Medidas de Atitudes.

• Liderança:

• Abordagem de Traço e de Tipo,

324

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• Abordagem Comportamental,

• Teorias de Liderança.

• Motivação e atitudes:

• Teorias de Motivação,

• Satisfação e Desempenho.

• Clima Organizacional

BIBLIOGRAFIA.

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.

FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.

ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson

Educatio, 2002.

CONTABILIDADE.

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.

325

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CONTEÚDOS

• Noções básicas de contabilidade:

• Funções,

• Princípios e normas,

• Campos de atuação;

• Métodos das partidas dobradas;

• Mecanismos de escrituração contábil:

• Plano de contas,

• Funções das contas e lançamentos;

• Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio);

• Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP).

• Noções de folha de pagamento

• Noções de Custos;

• Capital de giro;

• Fluxo de Caixa;

• Análise das demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e Horizontal);

• Índices Econômicos e Financeiros.

• Uso de recursos informatizados

326

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BIBLIOGRAFIA

FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.

IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998

RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,

2000.

ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA:

Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil

de consumidor entre outros.

CONTEÚDO:

• Roteiro de Projeto;

• Coleta de dados;

• Redação do projeto;

• Técnicas de Apresentação.

BIBLIOGRAFIA.327

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VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000.

______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.

MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.

RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de suas Etapas. São Paulo: Atlas, 2007.

ESTATÍSTICA APLICADA

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA:

Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de

dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.

CONTEÚDOS:

• Conceitos de estatística;

• Coleta,

• Organização,

• Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e

secundárias.

• Fontes de dados:

328

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• População,

• Amostra,

• tipos de variáveis,

• Frequência absoluta,

• Freqüência relativa;

• Analise de gráficos estatísticos;

• Representação gráfica;

• Medidas descritivas:

• Tendência central: moda, mediana, media aritmética;

• Medidas de dispersão:

• Amplitude total,

• Interquatrílica,

• Desvio médio,

• Coefeciente de variação,

• Medidas de assimetria,

• Medidas de curtose;

• Probabilidade e estatística;

• Experimento aleatório, espaço amostral, evento;

• Função ou distribuição de probabilidade;

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• Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;

• Curva de distribuição e distribuição normal;

• Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de

informações.

BIBLIOGRAFIA

CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único.

São Paulo: Editora Ática. 2000.

DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de

Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA:

O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como

realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho

como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no

330

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mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do

trabalhador.

CONTEÚDOS:

- O ser social; mundo do trabalho; sociedade

- Dimensões do trabalho humano;

- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

- O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

- Emprego, desemprego e subemprego;

- O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

- O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do

trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;

- Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRÁFIA

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-

contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.

Petrópolis: Vozes, 2000.

GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de

final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.331

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GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1978.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.

Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.

HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São

Paulo: Editora da UNESP, 1995.

MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à

democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.

NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:

Xamã, 2000.

NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.

GESTÃO DE PESSOAS

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e

atividades de gestão de pessoas nas organizações..

CONTEÚDOS

• Evolução da Administração de Pessoas:

• Evolução histórica da Administração de R.H. no Brasil; 332

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• A Administração de R.H. e os seus Processos;

• As principais tendências da gestão de pessoas na organização:

• Função do gestor de recursos humanos.

• As Organizações e a Administração de Pessoas:

• Interação organização/indivíduo;

• Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

• Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

• Recrutamento e Seleção:

• Métodos de recrutamento;

• Técnicas de seleção:

• Entrevistas,

• Dinâmicas,

• Provas de conhecimento,

• Testes de personalidade.

• Desenvolvimento e Treinamento:

• Diagnóstico;

• Processo;

• Avaliação.

• Política de salários:

333

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• Remuneração.

• Avaliação de desempenho:

• Auto-avaliação,

• Avaliação 360º.

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.

GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996.

RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006

DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall,

2003.

PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.

INFORMÁTICA

Carga horária total: 120 h/a

Teoria: 120 h/a

EMENTA

Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.

Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de

Sistemas Operacionais.

334

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CONTEÚDO

• Arquitetura geral de computadores.

• Periféricos:

• Mouse (convencional / ótico),

• Monitores (convencional / LCD)

• Teclados (ABNT)

• Impressoras (Matricial / Jato de Tinta / Laser)

• Scanner / Câmeras.

• Funções do sistema operacional:

• Serviços do sistema operacional,

• Configurações (Painel de Controle),

• Gerenciamento de arquivos.

• Operação e configuração de programas de computadores;

• Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras,

mala direta, etiquetas)

• Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos)

BIBLIOGRÁFIA

CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:

Pearson/Prentice Hall, 2004.

MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.

335

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NORTON, PETER, Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1997.

MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. São Paulo: Makron Books Ltda, 1999.

WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. São Paulo: QUARK, 1998.

CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books,

1999.

CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books,

2000.

INTRODUÇÃO À ECONOMIA

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia

atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais.

Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas

nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e

balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da

dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.

CONTEÚDO

• Introdução ao Estudo da Economia

• Problemas básicos de um sistema econômico

• Necessidades do ser humano – Lei da Escassez

336

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• Definição de economia

• Relação da economia com as demais ciências

• Dez princípios da economia

• Evolução do pensamento econômico

• A economia na antiguidade

• Mercantilismo

• Liberalismo Econômico

• A Escola Fisiocrata

• A Escola Clássica

• Pensamento Liberal e reações

• A Teoria Marginalista

• O Keinesyanismo

• Demanda

• Principais variáveis determinantes da demanda;

• Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda.

• Oferta

• Principais variáveis determinantes da oferta

• Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta

• Elasticidade

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• Elasticidade-preço

• Elasticidade renda e receita total

• Economia Brasileira.

• Desenvolvimento e dependência.

• As contas nacionais e papel do setor público.

• PIB e distribuição da riqueza.

• O papel do mercado interno e da matriz de exportações.

• O Brasil no mercado globalizado.

• Crescimento e déficit ambiental.

BIBLIOGRAFIA

LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.

VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas,

1999.

ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.

GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998.

338

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ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.

VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998.

MARKETING

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O

Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do

consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.

CONTEÚDOS

• Conceito de Marketing

• O que é marketing

• História do marketing

• Os 4 P`s(produto, preço, promoção, praça)

• Ferramentas do Marketing

• Merchandising

• Marketing Direto

• E-commerce

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• Pós vendas

• Análise de comportamento de mercado

• Definição de Consumidor

• Segmentação de Mercado

• Processo de Decisão de Compra

• Definição de necessidades, desejos, satisfação

• Produtos, Marcas e embalagens

• Definição de Produto

• Ciclo de vida dos Produtos

• Conceito de marcas

• Conceito de embalagens

• Vendas

• Análise de Concorrência

• Atendimento

• Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor)

• Sistema Integrado de Marketing

• Pesquisa de Mercado

• Tabulação de Dados

• Aplicação da Pesquisa

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BIBLIOGRAFIA

Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2005.

COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.

GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.

BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.

GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo:

Atlas, 1998.

GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.

São Paulo: Makron Books, 1994.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São

Paulo: Atlas, 1997.

MATEMÁTICA FINANCEIRA.

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/a

EMENTA:

Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro,

capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas:

equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da

informática.

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CONTEÚDOS:

• Razões e proporções;

• Números proporcionais;

• Regra de sociedade;

• Grandezas proporcionais;

• Regra de três simples;

• Regra de três composta;

• Porcentagem;

• Operações Comerciais;

• Capitalização simples:

• Juros simples,

• Descontos simples,

• Montante simples,

• Taxas equivalentes;

• Capitalização composta:

• Juro composto,

• Desconto composto;

• Cálculos de taxas;

• Amortização;

• Depreciação.

342

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BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.

ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo:

Atlas, 2003.

CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva,

2002.

MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.

Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e

previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.

CONTEÚDO

• Estado moderno e a noção de direito:

343

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• Fundamentos e doutrina do direito.

• Legislação:

• Constituição Federal,

• Legislação trabalhista

• Previdenciária.

• Hierarquia das Leis:

• Norma fundamental,

• Norma secundária

• Norma de validade derivada;

• Hierarquia das fontes formais.

• Fontes estatais do direito; Processo Legislativo e Espécies Normativas.

• Noções Básicas de Direito do Trabalho.

• Princípios gerais do direito do trabalho.

• Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais.

• Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções

internacionais sobre direito do trabalhador.

• Conteúdo legal do contrato de trabalho;

• Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador.

• Competências.

• Direito Civil: 344

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• Pessoas,

• Capacidade,

• Bens,

• Espécies de Contrato,

• Responsabilidade contratual.

• Direito Comercial:

• Legislação,

• Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002.

• Direito Administrativo:

• Administração direta e indireta,

• Lei de Responsabilidade Fiscal, 4.3. A Lei 4320,

• Orçamento e licitação.

• Direito Tributário: C.T.N.,

• Responsabilidade civil e penal,

• Sujeitos da relação tributária,

• Tributos, Lei 123 (Super Simples).

• Direito Difuso:

• Direito do Consumidor,

• Direto Ambiental,

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• Direito da criança e adolescente,

• Direito do Idoso.

BIBLIOGRAFIA

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_______ Código Civil Brasileiro – CCB: lei 10.406/02. São Paulo: Saraiva, 2007.

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2007.

_______ Código de Defesa do Consumidor – CDC. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Código Tributário Nacional – CTN. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Estatuto do Idoso. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Legislação Previdenciária. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Legislação Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2007

PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: São Paulo: Saraiva. 2005.

NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.:

São Paulo: Saraiva, 2002.

BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19º ed. São Paulo: Saraiva 2004.

BRASIL. Vade Mecum. São Paulo: Saraiva, 2006.

COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR, 2004.

MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. São Paulo: Saraiva, 2003.

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NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. São Paulo, LTR,

2004.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2003.

GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. Rio Janeiro: Campus, 1999.

MORAES, Alexandre. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 2006.

________ Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2006.

DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.:

São Paulo: Saraiva, 2007.

ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,

processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança

organizacional.

CONTEÚDOS

• Sistemas Administrativos;

• Sistemas de informações gerenciais;

• Departamentalização;

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• Arranjo físico;

• Técnica de representação gráfica;

• Manuais administrativos;

• Desenvolvimento Organizacional;

• Empreendedorismo.

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.

OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.

FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. São Paulo: Atlas,

2005.

PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA:

Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de

coletas de dados.

CONTEÚDOS:

• Conceitos de metodologia científica; 348

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• Tipos de conhecimento –

• Popular,

• Científico,

• Filosófico

• Teológico;

• Tipos de pesquisa –

• Documental

• De campo

• Experimental

• Bibliográfica;

• Leitura e interpretação de texto;

• Resumos, Resenhas e Relatórios;

• Coleta de dados –

• Questionário,

• Entrevista

• Formulário;

• Normas da ABNT;

• Etapas de um Projeto de Pesquisa.

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BIBLIOGRAFIA

BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.

_______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.

CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:

Unicorpore, 2006.

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA.

Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações

Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança

nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.

CONTEÚDOS

• Conceitos básicos de administração e organização:

• Organização e Administração,

• Definição e visão geral do papel da administração;

• Abordagem sobre a Administração e suas perspectivas;

• Antecedentes históricos da Administração;

• Abordagem científica / clássica da administração:

• A Administração Científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;

• A abordagem Anatômica de Fayol;

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• O Fordismo e outras técnicas.

• Abordagem humanística da administração;

• Teoria das Relações Humanas da Administração;

• Mary P Follett ;

• A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);

• Decorrências da teoria das Relações Humanas:

• Influência da motivação humana;

• Liderança;

• Comunicações;

• Dinâmica de grupo;

• Níveis da administração:

• Processo administrativo,

• Funções da administração,

• Perfil do administrador.

• Administração contemporânea:

• Mundialização e a emergência do Terceiro Setor

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São

Paulo: Makron Books, 1999.

351

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MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São

Paulo: Atlas, 2002.

KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo:

Atlas ,1997.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São

Paulo: Atlas, 1995.

MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.

SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning, 2001.

PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São

Paulo: Atlas, 1998.

WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São

Paulo: Atlas,1999.

b. Plano de Estágio –

Este curso não prevê estágio supervisionado.

c. Descrição das práticas profissionais previstas:

Para o enriquecimento curricular, motivação, socialização, troca de experiên-

cias e desenvolvimento da autonomia, são realizadas visitas técnicas nas empresas

da região, depoimentos entrevistas com empresários, visitas a mostra de profissões,

participação em palestras na área de gestão, mini-cursos e cursos oferecidos por

parcerias.

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d. Matriz Curricular:

MATRIZ CURRICULAR/INTERIOR

ESTABELECIMENTO:

MUNICÍPIO:

CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO

TURNO: C H: 1260 h/a 1050 horas

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINAS SEMEST Hora/Aula Horas

1° 2° 3°

1 • Administração de Produção de Materiais 2 3 100 83

2 Administração Financeira e Orçamentária 3 60 50

3 Comportamento Organizacional 3 60 50

4 Contabilidade 3 2 100 83

5 Elaboração e Análise de Projetos 3 60 50

6 Estatística Aplicada 3 60 50

7 Fundamentos do Trabalho 2 40 33

8 Gestão de Pessoas 3 2 100 83

9 Informática 3 3 120 100

10 Introdução à Economia 3 2 100 83

11 Marketing 3 60 50

12 Matemática Financeira 2 2 80 67

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13 Noções de Direito e Legislação do Trabalho 2 3 100 83

14 Organização, Sistemas e Métodos 3 60 50

15 Prática Discursiva e Linguagem 3 60 50

16 Teoria Geral da Administração 2 3 100 83

Total 21 21 21 1260 1050

SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

a. Sistema de Avaliação:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes

situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num

processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0

(seis vírgula zero).

Recuperação de Estudos:

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à

recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.

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b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores

Somente no Subseqüente

Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR

O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,

conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com

o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação

profissional, adquiridas:

no Ensino Médio;

em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em

outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;

em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por

meios informais;

em processos formais de certificação;

no exterior.

Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no Regimento Escolar):

O aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,

considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos

realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou

conhecimentos adquiridos;

uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a

análise da documentação apresentada pelo aluno;

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mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que

deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora

marcada e professores escalados para aplicação e correção.

Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata

constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal

e pedagógica.

Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:

A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os

critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO

A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o

estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico

em Administração, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas

específicos com profissionais das Instituições conveniadas.

Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições

vinculadas ao curso.

PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio

pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de 356

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metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da

comunidade, conselho escolar, APMF.

Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO:

PROFESSOR FORMAÇÃO VINCULO R.G.

Isabel Cristina de Almeida Esmanhoto

ADMINISTRAÇÃO/ MATEMÁTICA

QPM LF 01 4477791-6 PR

INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE ESTÁGIO – (quando for o caso): O curso

não oferta estágio.

RELAÇÃO DE DOCENTES

PROFESSOR RG VINCULO GRADUAÇÃO

Isabel Cristina de Almeida Esmanhoto

4477791-6 QPM LF 01 Administração/ Matemática

André Francisco dos Santos 5824499-6 QPM LF 01 Ciências Contábeis

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Ademir Antônio Saravalli 3234706-1 QPM LF 01 Administração

Jair Sebastião Ramalho 4919229-0 QPM LF 01

Ciências Contábeis

Ediane Cristina Lopes de souza 7067851-9 QPM LF 01 Administração/ Matemática

Eduardo Toledo Martins 6526328-9

REPR

Administração

Igor Sanches Caniatti Biudes 7085246-2 REPR Direito

Renato Costa Nunes 7367701-8 REPR Sistemas de Informação

CERTIFICADOS E DIPLOMAS

a. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Administração,

considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;

b. Diploma: O aluno ao concluir com sucesso, o Curso Técnico em Administração

conforme organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico em

Administração.

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RECURSOS MATERIAIS

Biblioteca

Acervo Bibliográfico

ACERVO N° VO-LUMES

ALMEIDA, Márica. Afinal o que é produção? São Paulo, Senac.03

ALVES, Sérgio. Revigorando a cultura da empresa: uma abordagem Cultu-ral da mudança nas organizações, na era da globalização. São Paulo: Makron Books, 1997.

01

ANSOFF, Igor H. Estratégia empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1977. 01ARGYRIS, Chris. Enfrentando defesas empresariais. Rio de Janeiro: Cam-pus, 1992.

01

ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços. São Paulo: Atlas, 2000. 01ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 1998.

01

ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. São Paulo: Atlas, 1999 01BALEEIRO, A. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 1999. 01

BARBOZA, Osmar. Como Adquirir um Poderoso Vocabulário. Ediouro.01

BARSA INTERNACIONAL PUBLISHERS, INC, Temas Essenciais para a Vida, Barsa Consultoria Editorial Ltda. 2000.

01

BASSI, Eduardo. Globalização de negócios. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1997.

01

BATEMAN, Thomas S.SNELL, Scott A Administração: Construindo Vanta-gem Competitiva. São Paulo: Atlas, 1998.

01

BERNARDI, L.A Política e formação de preços: uma abordagem Competi-tiva, Sistêmica e Integrada. Atlas: São Paulo, 1998.

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BRIGHAM, E.F e HOUSTON, J. F. Fundamentos da moderna administra-ção financeira. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

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BULGARELLI, Waldirio. Tratado de direito empresarial. 4ªed. São Paulo: Atlas, 2000

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CAMPOS, Vicente F. Controle da Qualidade total: no estilo japonês. 8ª ed. Belo Horizonte: Atlas.,1999.

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CASTRO, A. B. Procedimento administrativo tributário. São Paulo: Atlas, 1996.

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CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 1995.

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COELHO, ClaúdioUlisses F. Administração Financeira. São Paulo, Senac.01

COGAN, S. Custos e preços, formação e análise. Pioneira: São Paulo, 1999. 01COMO FAZER APRESENTAÇÕES. Série Sucesso Profissional. Ed. Publifo-lha.

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DIAS, Marco A.P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo, 1993.

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FIALHO JR, Mozart. Front Page 2000. São Paulo, Senac.01

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HALLORAN, James. Por que os empreendedores falham: como evitar ar-madilhas fatais que podem levar seu negócio a um fracasso total. São Paulo: Makron Books, 1994.

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JORGE, Fauzi T.; MOREIRA, José O Economia: Notas introdutórias. São Paulo: Atlas, 1989.

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KINLAW, Dennis C. Empresa competitiva e ecológica: desempenho sustentado na era ambiental. São Paulo: Makron Books, 1997.

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LEAL, Maria Leonor de Macedo Soares. Matemática na Computação. São Paulo, Senac.

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LOPES, J.C. e ROSSETTI, J.P. Economia monetária. São Paulo Atlas, 1995 01

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MAYER, Raymond R. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1992.01

MEGGINSON, Leon; MOSLEY, Donald; PIETRI JR., Paul. Administração: conceitos e aplicações. 4ª ed., São Paulo: HARBRA, 1998.

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MONTENEGRO, Eraldo F. Gestão estratégica: a arte de vencer desafios. São Paulo: Makron Books, 1998.

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MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira, 1998.

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NADLER, David A.; HACKMAN, J.Richard e LAWLER, Edward Comporta-mento organizacional. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

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NAZARETH, Helenalda. Curso básico de estatística.9ª ed., São Paulo: Ática, 1997.

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NOMAN, Oswaldo. Access 7.0 . São Paulo, Senac.04

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OLIVEIRA, Djalma P.R. Planejamento estratégico: Conceitos, Metodologia e práticas. 12ª ed., São Paulo: Atlas, 1998

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PAGÉS, Max; TAVARES, Maria Cecília Pereira trad. e FAVATTI, Sonia Simas. O poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1993.

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PAIVA, Angela R. O público e o privado e a cidadania possível: a construção do espaço publico brasileiro. São Paulo, Senac

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PALADINI, Edson P. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.

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PASSOS, Elce F. dos. Contabilidade Básica 1 – vol 01. São Paulo, Senac.01

PASSOS, Elce F. dos. Contabilidade Básica 2 – vol 02. São Paulo, Senac01

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RICHERS, Raimar, O que é Marketing. São Paulo: Editora Brasiliense,1981.01

ROBBINS, Anthony. Poder Sem Limites. São Paulo; Best Seller. 1987.01

ROCHA, Leny A . Gerencia Administrativa. São Paulo, Senac. 01

ROSENTHAE, Iana. Excell 7.0 . São Paulo, Senac.05

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: Guia para a eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1982

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01

WOILER, Sansão; MATHIAS, Washington F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1983.

01

WRIGHT, Peter; KROLL, Mark; PARNELL, John. Administração estratégi-ca: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.

01

362

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ZACCARELLI, Sérgio B. Administração estratégica da produção. São Paulo: Atlas, 1990.

01

A bibliografia encontra-se em processo de atualização/aquisição.

b. Laboratório:

Laboratório de Informática - 02

Laboratório de Informática:

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS QUANTIDADE

Microcomputadores P4 01Microcomputadores Linux Educacional 15Impressoras Laser 04Servidor Paraná Digital 01Impressoras jato de tinta 01Estabilizadores de energia - modelo Ts 1000 14Mesas para microcomputador 15Mesas para impressora 01Cadeiras estofadas 30HAB – modelo Allied Telesyn com rede de par trançado 02Escrivaninha com cadeira para professor 02

PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA (DOCENTES)

Num mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas, um dos

grandes desafios é o da permanente atualização dos docentes, que se dá através da

capacitação permanente em valores humanos, cursos promovidos pela Secretaria

de Estado da Educação, reuniões por área de conhecimento, troca de experiências

pedagógicas e eventos diversos referentes ao Curso Técnico em Administração.

363

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2 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE

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PLANO DE CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE

JUSTIFICATIVA

A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Recursos Humanos visa o

aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,

cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo

formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma

formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.

Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo

que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por

outro lado introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico”

para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela

interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.

A proposta de formação de técnicos para a área de gestão de recursos

humanos justifica-se pela crescente complexidade que a envolve. Sendo ela, hoje, o

ativo mais importante de qualquer organização, exige a formação de profissionais

competentes e habilitados com as principais metodologias, técnicas e instrumentos

de gestão. Além de corresponder com postura adequada aos novos desafios

trazidos pela sociedade da informação onde a mudança é uma constante e incide de

diferentes formas no processo de inclusão, desenvolvimento e adequação dos

recursos humanos nas organizações.

A Escola Pública é a mais importante porta de entrada para uma parcela da

população jovem que concluiu o ensino médio e que não escolheu ou logrou continu-

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ar seus estudos a nível superior. Para os que pretendem ou necessitam ingressar no

mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades tem no

curso técnico subsequente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido. Para esta

população, pelo menos provisoriamente, o curso médio subsequente qualifica o pon-

to de chegada do processo formativo, ampliando-lhe as possibilidades. No entanto,

esta formação não pode, sob nenhuma justificativa, reduzir a qualidade da formação.

Estes jovens incorporados ao mercado do trabalho com sua formação fundada no

conhecimento científico e tecnológico, domínio da dinâmica cultural dos diferentes

setores da sociedade, compromisso ético e perspectiva cidadã poderão garantir para

si e para sua comunidade uma melhor participação nos benefícios produzidos histo-

ricamente pela humanidade.

OBJETIVOS

a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e

conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que

vivem;

b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação

geral e a de caráter profissional de forma a permitir a inserção no mundo do

trabalho.

c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos estabelecendo uma abordagem

integrada das experiências educativas.

d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área de recursos

humanos com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.

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e. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento

de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área

de recursos humanos.

f. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e

promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na

sociedade na qual está inserido.

g. Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições

públicas e privadas atendendo as especificidades dessas organizações na área

de administração de pessoal.

DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Recursos Humanos

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios

Modalidade de Oferta: Subsequente

Carga Horária Total: 1000h/a – 833 h

Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, período noturno

Regime de Matrícula: Semestral

Número de Vagas: mínimo de 30 e máximo de 40

Período de Integralização do Curso: mínimo 12 meses para concluir o curso e

o máximo de 5 (cinco) anos.

Requisitos de Acesso: Alunos Egressos do Ensino Médio ou equivalente

Modalidade de Oferta: Presencial367

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PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

O Técnico em Recursos Humanos domina conteúdos e processos relevantes

do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes

linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as

mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Executa rotinas de

departamento pessoal (pesquisa, integração, treinamento, folha de pagamento,

tributos e benefícios). Descreve e classifica postos de trabalho, aplicação de

questionários e processamento de informações acerca dos trabalhadores. Presta

serviços de comunicação, liderança, motivação, formação de equipes e

desenvolvimento pessoal. Atua em processos de orientação sobre a importância da

segurança no trabalho e da saúde ocupacional.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:

a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:

DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

Carga horária total: 100 h/a - 83h

EMENTA: Relações de trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos

empregadores sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.

CONTEÚDOS:

• História da Legislação do Trabalho e sua Razão de Ser;

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• Legislação Trabalhista;

• Sindicatos - Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho;

• Processos Trabalhistas: Características das Demandas Judiciais, partes e

substitutos;

• Legislação Previdenciária;

• Reflexos Legais, Assédio Moral e Sexual (OIT);

• Restrições Legais às Políticas de RH: a Regulação do Mercado de Trabalho.

BIBLIOGRAFIA

BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro,

Forense, 1988.

CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN:

Revista da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982.

COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código Penal. São Paulo: Saraiva, 1987.

GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense, 1985.

LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo:

Saraiva, 1962.

NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio

de Janeiro: Aide, 1991.

NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989.

OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional.Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952.

369

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PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal Econômico: Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista dos

Tribunais, 1973.

____________. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais,

1978.

_____________. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos

Tribunais, 1973.

_____________. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial. São Paulo:

Ed. Revista dos Tribunais, 1972.

____________. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais,

1972.

PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos

Tribunais, 1973.

2. FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL

Carga horária total: 80 h/a -67h

EMENTA: Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas.

Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração,

execução e avaliação de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação

de desempenho.

CONTEÚDOS

• Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal.

• Aspectos gerais; importância da capacitação, legislação e políticas

pertinentes;

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• Evolução do treinamento empresarial;

• Atribuições e organização de um órgão de treinamento;

• Legislação relativa ao treinamento;

• Políticas de capacitação de recursos humanos;

• Papel da capacitação na empresa e na sociedade;

• Educação e treinamento;

• Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento;

• Levantamento de necessidades de treinamento;

• Elaboração de programas de treinamento;

• Desenvolvimento de planos de treinamento;

• Programas de cursos: cronogramas

• Registro e controle de cursos

• Técnicas e recursos utilizados;

• Tecnologia moderna e a capacitação;

• Recursos complementares a capacitação;

• Treinamento Técnico e Administrativo;

• Treinamento de Estagiário

• Treinamento Introdutório

• Formação Profissional

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• Treinamento e desenvolvimento gerencial

• Formação e aperfeiçoamento de instrutores

• Sistema de avaliação do treinamento

• Conceito de Avaliação do Desempenho;

• Avaliação do Desempenho versus Avaliação e Gestão de Competências.

• Avaliação do desempenho como processo

• Objetivos da Avaliação do Desempenho;

• Intervenientes e Responsáveis pela Avaliação;

• Principais etapas de um Processo de Avaliação do Desempenho;

• Da Avaliação de Competências à Gestão das Competências: Definição de

Competência. Atitudes, Personalidade e Competência. Competência e Desempenho.

Identificação e Avaliação das Competências. Identificação das Competências.

Fatores determinantes do Desempenho Humano. Avaliação das Competências

Individuais;

• Métodos de Avaliação do Desempenho: Métodos Tradicionais, Métodos

Modernos e Métodos Mistos. Consequências da Avaliação do Desempenho.

Consequências para as Pessoas Avaliadas. Consequências para os Avaliadores.

Consequências para a Organização;

• A Cultura Organizacional, a Gestão e a Avaliação das Competências;

• Concepção e Elaboração de um Plano de Avaliação: Definição das principais

etapas. Instrumentos de Diagnóstico. Definição dos Métodos (vantagens e limites de

cada método);

• Análise e Avaliação do Plano

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• Avaliando e Descobrindo a Produtividade do Trabalhador;

• Incentivos: Remuneração Fixa ou Variável;

• Incentivos: Remuneração Relativa e Torneios;

• Benefícios, Aposentadoria Complementar e Participação Acionária;

• Incentivos baseados em Senioridade;

• Competição pelos Talentos: Políticas em Relação a Ofertas Externas;

• Trabalho em Grupo (team production);

• Tarefas, Autoridade e Delegação (empowerment);

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa:

Ed McGrawHill, 1996.

BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho .

Lisboa: Silabo, 2000.

DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991.

LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo:

Editora Atlas, 1998.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São

Paulo: Editora LTr, 2004.

WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.

ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível

em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>

373

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3. FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: O trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho re-

alização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho

como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no

mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalha-

dor.

CONTEÚDOS

- Dimensões do trabalho humano;

- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

- Trabalho como mercadoria: processo de alienação;

- Emprego, desemprego e subemprego;

- Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

- Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;

- Qualificação do trabalho e do trabalhador;

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria

crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

ARANHA: M.L. A. História da educação. São Paulo:Moderna,1996.

DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Me-

lhoramentos, 1965.

FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Ja-

neiro.

374

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MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à

Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.

NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38.

São Paulo: Ática, 1991.

SEPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

4. FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e

pluriétnicas que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade;

diversidade cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e

ampliação de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão

(social, de raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a

identidade cultural e as políticas públicas. Dinâmica das Organizações. Práticas

Sociais nas Organizações.

CONTEÚDOS

• Conceitos de Sociedade Complexa, Diversificada, Desigual, Multirracial e

Pluriétnica;

• Descontinuidades da Modernidade e Tensões Sociais, Políticas e Culturais

Contemporâneas;

• Liberdade e Igualdade na Formação da Esfera Pública. Indivíduo, Sociedade e

Ação Coletiva;

• Importância da Cultura e a Questão das Identidades;

• Tradição, Valores e Ordem Moral;

• Diversidade Cultural e Multiculturalismo; 375

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• Globalização e Cultura: Conectividade, Mediação e Comunicação;

• Cidadania, Expansão dos Direitos (civis, sociais e políticos), Movimentos

Sociais, ONGs e Grupos Minoritários;

• Política da Diferença e as Relações de Raça, Gênero, Etnia, Preferência

Sexual, etc;

• Legislação e Políticas de Inclusão e de Exclusão (preconceitos, segregações,

e discriminações);

• Legitimidade dos movimentos sociais.

• Conceito de organização

• Tipos de organizações

• Dinâmica das organizações,

• Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho

• Instituições e organizações

• Concepções de sociedade

• Sociedade; a Produção e Distribuição de Bens em Sociedade, a Conotação

Moral e a Ética;

• Dominação, Poder e Racionalidade Burocrática

• Novos formatos organizacionais;

• Competitividade e sobrevivência no contexto atual

• Liderança

• Comunicação no trabalho.

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• Indivíduos e Organizações

• Relações de Poder

• Hábitos

• Relações interpessoais

• Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional.

• Capital Social e Cultural.

• Cultura, Identidade e Estilo de Vida.

• Dinâmicas das Organizações: continuidade e ruptura.

BIBLIOGRAFIA

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992.

CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia.

Ed. Nacional, 1961.

CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro:

Zahar, 1973.

COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros

técnicos e científicos Ed., 1977.

DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994.

FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.

GIDDENS, Anthony. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: Editora da

UNESP, 1991. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro:

Record, 2002. 377

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KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São Paulo:

Abril Cultural, l980.

LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970.

LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970.

MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.

OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000.

PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995.

QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São

Paulo: Ed. Moderna, 1995.

REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar

Ed., 1973.

ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das

letras. 1993.

SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.

SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo:

Edusp/Estação Ciência, 1996.

5. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Fundamentos da administração. Principais abordagens teóricas.

Planejamento, organização, gestão, controle e avaliação. Administração de

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Recursos Humanos. Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e técnicas

utilizados pelo Marketing.

CONTEÚDOS

• Os fundamentos da administração

• Contextualização

• Abordagens

• Visão sistêmica das organizações

• Conceitos

• As organizações e seu ambiente

• Os subsistemas de uma organização

• Administração como um processo

• Planejamento

• Organização

• Direção

• Controle

• Contexto histórico da Administração de RH;

• História da formação profissional no Brasil;

• Administração de RH nas organizações; objetivos, políticas e estratégias; vínculo

empregatício;

• Conceitos básicos de Logística;

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• Custo Logístico;

• Conceito e evolução do Marketing.

• Mercado – Conceito Restrito e Alargado;

• Dimensão, Estrutura e Ciclo de Vida de um Mercado;

• Fatores de Evolução dos Mercados;

• Efeitos do Meio Envolvente.

• Teorias e Modelos Explicativos do Comportamento dos Consumidores;

• As Variáveis Psicológicas e Sociológicas que influenciam o Consumo.

• Os Meios de Comunicação de Marketing;

BIBLIOGRAFIA

ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São

Paulo: Editora Atlas, 1971.

BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente. São Paulo: Editora Atlas, 1971.

BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea –

Editora McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas.

COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo:

Atlas, 1985.

HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973.

380

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KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994.

KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice

Hall do Brasil (Koogan), 1993.

McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982.

PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995.

SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São

Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982.

4. INFORMÁTICA

Carga horária total: 60 h/a - 50h

EMENTA: Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras,

Seminários e Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e

Remotas de Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.),

Pesquisa Avançada, Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a

Informações On Line (CMA, Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e

Gerenciamento de Banco de Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de

Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.).

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CONTEÚDOS

• Evolução dos computadores;

• Estrutura dos Computadores;

• Breve Descrição do seu Funcionamento;

• Periféricos;

• Representação da Informação em Computador;

• Sistemas de Numeração;

• Utilização dos Computadores;

• Conceitos de Hardware e de Software;

• Software de base;

• Sistemas Operacionais;

• Aplicativos.

• Sistemas Operacionais;

• Os Elementos Básicos de um GUI (Graphic User Interface);

• A Interfaces de sistemas;

• Janelas – Componentes Principais e sua Manipulação;

• O Sistema de Armazenamento de Informação;

• O ‘Painel de Controle’;

• Os Acessórios de sistemas.

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• Processador de texto;

• Edição do Texto;

• Formatação do Texto;

• Definição dos Parâmetros de Impressão e Impressão de Documentos;

• Construção e Manipulação de Tabelas;

• Geração de Índices e Índices Alfabéticos;

• Correção de Erros Ortográficos;

• Ferramentas de Desenho;

• Escrita de Equações Matemáticas;

• Construção de Gráficos;

• Introdução aos Efeitos Artísticos de Progamas.

• Apresentações;

• Navegação na Janela; Manipular Ficheiros e Criação de Apresentações;

• Formatação;

• Inserção de Objetos Exteriores;

• Ferramentas de Animação;

• Temporização de Apresentações;

• Evolução da Internet;

• Tipos de Conexão;

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• Serviços Disponíveis;

• E-mail: Correio Eletrônico;

• Grupos de Discussão;

• Transferência de Ficheiros (ftp);

• Utilização Remota de Computadores (telnet);

• Pesquisa e Acesso à Informação;

• Protocolos www (world wide web);

• Aplicações de Navegação na Internet (browsers);

• Introdução ao HTML;

• Estrutura das Páginas;

• Utilização de programas de texto para Construção de Páginas;

• Criação de planilhas: Folha de Cálculo e Entrada de Informação;

• Valores Numéricos, Fórmulas e Texto;

• Apagar, Copiar e Mover Informação;

• Formatação, Apresentação e Impressão de Folhas de Cálculo;

• Gravação e Leitura de Folhas de Cálculo;

• Configuração e Personalização;

• Utilização de Folhas de Cálculo Conjuntas

• Definição e Utilização de Fórmulas;

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• Utilização das Funções;

• Criação de Gráficos;

• Criação e Manipulação de Listas;

• Formatação Condicional;

• Macros.

BIBLIOGRAFIA

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BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São

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7. INTRODUÇÃO A ECONOMIA

Carga horária total: 60 h/a - 50h

EMENTA: Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos

básicos. Noções de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do

mercado. Estruturas de mercado. Macroeconomia básica: medidas de atividade

econômica, teoria da determinação da renda e do produto nacional. Conceitos

e instrumentos da ciência para analisar o comportamento de indivíduos e

atividades empresariais e sua relação com o ambiente econômico. Economia

Brasileira, impacto da globalização, o papel do Estado, desigualdades sociais e

ou de renda.

CONTEÚDOS

• Evolução do pensamento econômico

• Pensamento econômico na História.

• Problemas econômicos:

• Conceitos fundamentais da Economia

• Valor

• Introdução às Teorias Econômicas

• Teoria Monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de

moeda.

• Quantidade de moeda e nível de preços.

• Moeda e valor.

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• Teoria Bancária e Financeira, conceito, evolução e instituições do sistema

bancário.

• Atuação dos bancos comerciais e do banco Central.

• Intermediários Financeiros não Bancários.

• O crédito e a evolução da economia.

• Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação

em economias oligopólicas.

• Moeda e Bancos no Brasil:

• A moeda no Brasil.

• O sistema Bancário Brasileiro.

• O sistema Financeiro no Brasil. A inflação brasileira.

• Noções de comércio internacional

• Os determinantes do comércio internacional

• Funções do setor público

• O papel do Estado.

• Impostos em geral;

• Papel dos tributos na sociedade;

• Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos.

• Economia Fechada

• Mensuração da atividade econômica

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• Sistema econômico.

• Crises econômicas:

BIBLIOGRAFIA

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BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora

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Janeiro: ZAHAR Editores, 1980.

KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São

Paulo: Editora Atlas, 1973.

MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997.

8. MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos.

Capitalização Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais.

Operações de Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização. Análise

de Investimentos. Produtos do Mercado Financeiro. Levantamento, Leitura,

Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos.

CONTEÚDOS

• Conceitos de Matemática Financeira;

• Risco e Análise Financeira;

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• Informação Contabilística;

• Preparação de Balanços e de Demonstrações de Resultado para Análise;

• Gráficos;

• Modelos Econômicos;

• Representados por Funções Noções de Limite;

• Derivada;

• Regras de Derivação;

• Derivação da Função Composta;

• Derivadas Sucessivas;

• Noções de Integração Indefinida;

• Técnicas de Integração: Integração Definida;

• Modelos de Otimização com Aplicação de Limites;

• Capitalização simples (juros, montante, valor presente)

• Capitalização composta (juros, montante, valor presente)

• Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos

• Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva, taxa

over)

• Descontos (comercial e racional)

• Efeitos da inflação

• Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas")390

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• Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas)

• Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização

constante e amortização mista)

• Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido,

payback)

• Produtos do mercado financeiro

• Derivadas e Integrais.

Introdução a Estatísitica

• Objeto da Estatística;

• Natureza do Método;

• Conceitos Estatísticos;

• Conceitos Matemáticos importantes para o Estudo da Estatística;

• Arredondamento de Dados;

• Análise Combinatória: Permutação Simples, Arranjo e Combinação;

• Conceito de Probabilidade;

• Teoria Elementar da Probabilidade;

• Fases do Método Estatístico;

• Tabelas e Gráficos: Construções e Análises;

• Gráfico de Linha, de Colunas e de Setores;

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• Distribuição de Freqüências: para dados não agrupados em classes e para

dados agrupados em classes;

• Elementos para agrupamento de dados em classes: Freqüência Absoluta,

Relativa , Acumulada, Amplitude Total, Amplitude da Classe;

• Representação Gráfica de uma Distribuição de Freqüência;

• Histograma;

• Polígono de Freqüência;

• Ogiva;

• Medidas de Tendência Central;

• Média Aritmética e Média Ponderada;

• Mediana;

• Moda;

• Medidas de Dispersão;

• Desvio Absoluto Médio;

• Variância;

• Desvio Padrão.

BIBLIOGRAFIA

ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,

2005.

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FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia Administração e Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000.

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Harbra, 1988.

MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson

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STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora

Harbra Ltda, 2004.

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VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria. São Paulo: Atlas, 1991.

WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo:

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9. PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES

Carga horária total: 60 h/a - 50h

EMENTA: Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O

planejamento na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de

curto médio e longo prazo, integração, reintegração, adaptação, etc.

CONTEÚDOS

• Políticas e práticas da Gestão de Pessoas nas empresas;

• Planejamento na Gestão de RH, Objetivos, Políticas e Estratégias;

• A Gestão Estratégica de RH;

• A Gestão de Pessoas por Competências;

• Etapas de Um Processo de Análise e Descrição de Funções

• Métodos de Recolha de Dados

• Observação Direta

• Questionários

• Entrevistas

A importância da Descrição de Funções na Gestão de Recursos Humanos

A descrição de Funções e a avaliação, formação e gestão.

A importância da clarificação de papéis

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Descrição de Funções

Princípios da Análise e Qualificação de Funções

Objetivos, Estrutura e Métodos de Análise e Descrição de Funções.

As diferentes tipologias de descrição de Funções

Mapas e Funções,

Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções

A entrevista de análise de Função

Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista

Técnicas para a redação dos dossiers de análise

Processos Subsequentes Relacionados com a Análise e Descrição de Funções

Qualificação de Funções

Definição

Objetivo

Motivos

Métodos

Vantagens e Desvantagens

BIBLIOGRAFIA

CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.

CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora

Atlas, 2004.395

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DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo:

Editora Atlas, 2006.

FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2005.

GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São

Paulo: Atlas, 1999.

GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São

Paulo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989.

________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão Econômica: uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre Docência,

FEA-USP. 1995.

OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo:

Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.

PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São

Paulo: Saraiva, 2002.

________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992.

PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado,

FEA-USP, 1993.

VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP,

1994.

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WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.

10. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMA-NOS

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e

decodificação de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de

Comunicação; Análise crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem

escrita e falada. Norma Culta. Teoria da Informação.

CONTEÚDOS

• Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem;

• Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal;

• Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, concordân-

cia);

• Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística, in-

formacional (informática);

• Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto: do-

mínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais;

• Levantamento bibliográfico;

• Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos, ficha-

mento, resumo;

• Educação versus informação;

• Papel da Linguagem Verbal na Comunicação;

• Níveis de Abstração: Sistema, Norma e Fala;

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• A Linguagem Verbal nos Meios de Comunicação: Construção de Identidades;

• As Normas Linguísticas: Variedades Geográficas e Socioculturais;

• A "Norma Culta" e o Conceito de Erro na Língua Portuguesa. Critérios para a

Conceituação de "Erro" Linguístico. O "Purismo". Adequação e Inadequação;

• A Representação Escrita das Estruturas Faladas;

BIBLIOGRAFIA

ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras Misturas. São Paulo: Boitempo, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a

Referência Bibliográfica.

BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia. Comunicação & Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de

1998.

BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo:

Cultrix, 1990.

COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas Médias. Campinas, EdUnicamp, 1992.

MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo:

Cortez, 2001.

MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade. São Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001.

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NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses, Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade

Federal do Paraná. Sistema de Bibliotecas, 2002.

ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São

Paulo: Cortez, 1990.

PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na Construção da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da mídia.

Rio, Oficina do Autor, 1996.

PRETI, Dino. Sociolingüística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolingüístico do Diálogo na Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997.

SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974.

SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973.

WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999.

MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Pe-

trópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.

MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Teses, Dissertações e Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003.

ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In: JE-

SUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cida-

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BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São

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BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da Documenta-ção. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação BIBLIOGRÁFICAS– Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de

graduação: 2005.

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CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não

identificados). Mimeo.

FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003.

11. PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA:Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia.

Psicologia social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais

e informais: motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança.

Formação da identidade e da auto-estima. Consciência ecológica e comportamento

ambiental das empresas.

CONTEÚDOS

• Objeto de estudo da Psicologia.

• Correntes de pensamento em Psicologia: comportamentalismo, psicanálise e

humanismo.

• Campos da Psicologia.

• Organizações humanas: organizações formais e informais; características das

organizações e seu impacto sobre o comportamento humano.

• Abordagem Sistêmica e as Relações Interpessoais;

• Processos Interpessoais nos Relacionamentos;

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• Desenvolvimento de Habilidades Interpessoais;

• Papel do Contexto Social e Cultural na Formação Subjetiva do Indivíduo;

• Psicologia das Relações Interpessoais aplicada à Relação de Ajuda;

• As Questões da Subjetividade no Mundo Moderno;

• Alteridade e Personalidade: O Olhar sobre o Outro.

• Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos.

• Relações interpessoais.

• A Forma apropriada para Expressão de Pedidos, Conselhos, Instruções e

Ordens (formas de cortesia);

• Comportamento e Bem-estar;

• Hábitos e Qualidade de Vida;

• Fatores Sensoriais e Hormonais que influenciam o Comportamento.

• Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do

comportamento.

• Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos:

autonomia, heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações e

saúde mental.

BIBLIOGRAFIA

COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente. São Paulo: Brasiliense. 1984.

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ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976.

FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes.

Figueiredo, L.C., 1991.

______________. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991.

______________. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade,

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FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977

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HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969.

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POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965.

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12. ROTINAS TRABALHISTAS

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de

pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho.

Condições Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no

meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de

contratos.

CONTEÚDOS

• Recrutamento e Seleção de Pessoal:

• A Atuação do Gestor de RH no Processo de Admissão;

• Fases do Recrutamento e Seleção;

• Definição do Perfil do Cargo a Ser Preenchido;

• Iniciando o Recrutamento;

• Opções de Recrutamento;

• Recrutamento Interno;

• Recrutamento Externo;

• Seleção dos Currículos;

• Entrevista de Seleção;

• Seleção de Candidatos;

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• O Convite;

• A Ética na Contratação.

• Rotatividade de mão de obra;

• Desligamento de Pessoal;

• Preparação de Procedimentos;

• A Atuação do Gestor de RH no Processo de Demissão;

• Procedimentos Burocráticos e Legais na Demissão;

• Comunicação de Aviso Prévio;

• Demissão por Justa Causa;

• Homologação da Rescisão;

• Outros Procedimentos;

• Procedimentos para evitar Reclamatórias Trabalhistas;

• Rotatividade de Pessoal (Turn-Over);

• Absenteísmo;

• Procedimentos Trabalhistas;

• Férias Individuais;

• 13º Salário;

• Atestado Médico;

• Conceitos de terceirização e saúde ocupacional.

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• Acordo de Compensação de Horas;

• Aviso Prévio;

• Estágio Profissional;

• Férias Coletivas;

• Guarda de Documentos – Prazos;

• Licença Maternidade;

• Salários – Prazo de Pagamento;

• CIPA.

• O conceito de Problema;

• Identificação e Delimitação das Condições de Contorno de um Problema;

• Exemplares de Problemas;

• Coletividade e Competitividade;

• Conceito de Sistema;

• Abordagem Sistêmica;

• Otimização de Sistemas;

• Grafos, Diagramas e Mapas conceituais;

• Definição de Fluxo e Fluxograma;

• Heurísticas e Meta-heurísticas;

• Unidades Gerenciais Básicas;

• Procedimentos Operacionais;

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• Planejamento Estratégico (curto, médio e longo prazo);

• Resolução de Problemas;

• Reuniões Relâmpagos, Circuitos de Controle;

• Gestão da Rotina;

• MASP, Brainstorning, Multi-votação;

• Conceito de Negociação.

• Contratação: terceirização, contrato por tarefa, pró-labore,

• Participação no lucro e na produção.

• Contrato coletivo de trabalho;

• Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos

profissionais.

BIBLIOGRAFIA

CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel,

2005.

CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed.

Makron books, 1976.

_______________. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991.

_______________. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora

Atlas, 2003.

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_______________. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas,

1991.

_______________. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.

13. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Carga horária total: 60 h/a - 50h

EMENTA: A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais

questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o

desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos humanos.

CONTEÚDOS

Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a aspectos

empresariais,

Características fundamentais da informação.

Processo de Gestão (Gerenciamento) da Informação: definição, aplicações nas

empresas e estilos.

Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização;

Tipos de conhecimento: tácito e explicito;

Processo de conversão do conhecimento;

Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado

Compartilhamento de conhecimento.

Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações,

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Banco de Dados de RH.

Representação de dados e de conhecimento.

Aplicações.

Conceitos básicos de sistemas de informação.

Classificações de sistemas de informação.

Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão.

Sistema de Informações de RH.

Sistema de Monitoração de RH.

Sistemas de informação interna,

Sistemas de informação externa,

Internet como fonte de informação.

Sistema de informação integrada.

Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do conhecimento.

BIBLIOGRAFIA

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p.

COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão:

Brasiliense. 82p.

LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p

TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília:

Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p.

TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de Tecnologia da Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598 p.

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b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE

Este curso não prevê estágio supervisionado.

c. Descrição das práticas profissionais previstas:

Para o enriquecimento curricular, motivação, socialização, troca de experiências

e desenvolvimento da autonomia, são realizadas visitas técnicas nas empresas da

região, depoimentos, entrevistas com empresários, visitas à amostras de profissões,

participação em palestras na área de recursos humanos, minicursos e cursos

oferecidos em parcerias com instituições da região.

d. Matriz Curricular:

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA SILVA - EFMP

MUNICÍPIO: Santa Isabel do Ivaí

CURSO: Técnico em Recursos Humanos

FORMA: Subsequente ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: noturno CARGA HORÁRIA: 1000 h/a – 833 h

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: Semestral

Disciplinas

Semestres

1º 2º

T P T PH/A Horas

1 Direito e Legislação Social e do Trabalho 2 3 100 83

2 Formação e Desenvolvimento de Pessoal 2 2 80 67

3 Fundamentos do Trabalho 2 2 80 67

4 Fundamentos Sociológicos das Organizações 2 2 80 67

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5 Fundamentos Teóricos da Administração 2 3 100 83

6 Informática 1 2 60 50

7 Introdução a Economia 3 60 50

8 Matemática Financeira e Estatística 2 2 80 67

9 Planejamento e Análise de Funções 3 60 50

10 Processo de Comunicação e Informação em Recursos Humanos 2 2 80 67

11 Psicologia Social e do Trabalho 2 2 80 67

12 Rotinas Trabalhistas 2 2 80 67

13 Tecnologia da Informação 3 60 50

Total 25 25 1000 833

SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE

CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

a. Sistema de Avaliação:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em

diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à

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atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num

processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0

(seis vírgula zero).

Recuperação de Estudos:

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à

recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.

b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores

Somente no Subsequente

Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR

O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,

conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com

o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação

profissional, adquiridas:

no Ensino Médio;

em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em

outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;

em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por

meios informais;

em processos formais de certificação;

no exterior.

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Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no Regimento Escolar):

o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,

considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos

realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou

conhecimentos adquiridos;

uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a

análise da documentação apresentada pelo aluno;

mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que

deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora

marcada e professores escalados para aplicação e correção.

Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata

constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal

e pedagógica.

Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:

A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os

critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO

A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o

estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico

em Recursos Humanos, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com

temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.

Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições

vinculadas ao curso.

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PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio

pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de

metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da

comunidade, conselho escolar, APMF.

Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO:

PROFESSOR FORMAÇÃO VINCULO R.G.

Isabel Cristina de Almeida Esmanhoto

ADMINISTRAÇÃO/ MATEMÁTICA

QPM LF 01 4477791-6 PR

INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE ESTÁGIO:

O curso não oferta estágio.

RELAÇÃO DE DOCENTES

PROFESSOR RG VINCULO GRADUAÇÃO

Isabel Cristina de Almeida Esmanhoto

4477791-6 QPM LF 01 Administração/ Matemática

André Francisco dos Santos 5824499-6 QPM LF 01 Ciências Contábeis

Ademir Antônio Saravalli 3234706-1 QPM LF 01 Administração

Jair Sebastião Ramalho 4919229-0 QPM LF 01 Ciências Contábeis

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Ediane Cristina Lopes de souza 7067851-9 QPM LF 01 Administração/ Matemática

Eduardo Toledo Martins 6526328-9 REPR Administração

Richard Louiz Flauzino 5026352-5 REPR Sistemas de Informação

Eugenio Cristovão Cancean 1949784-4 QPM LF 01 Ciências Econômicas

Terezinha de Jesus Bauer Uber 4150437-4 QPM LF 03 Letras

Aparecida Roseléia do Nascimento 3189267-8 QPM LF 03 Pedagogia

CERTIFICADOS E DIPLOMAS

a. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Recursos Humanos,

considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;

b. Diploma: O aluno ao concluir com sucesso, o Curso Técnico em Recursos

Humanos conforme organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico

em Recursos Humanos.

RECURSOS MATERIAIS

a. Biblioteca

ACERVO N° VO-LU-MES

ALMEIDA, Márica. Afinal o que é produção? São Paulo, Senac.03

ALVES, Sérgio. Revigorando a cultura da empresa: uma abordagem Cultural da mudança nas organizações, na era da globalização. São Paulo: Makron Books, 1997. 01ANSOFF, Igor H. Estratégia empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1977. 01ARGYRIS, Chris. Enfrentando defesas empresariais. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

01

ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços. São Paulo: Atlas, 2000. 01ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 1998.

01

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ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. São Paulo: Atlas, 1999 01BALEEIRO, A. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 1999. 01

BARBOZA, Osmar. Como Adquirir um Poderoso Vocabulário. Ediouro.01

BARSA INTERNACIONAL PUBLISHERS, INC, Temas Essenciais para a Vida, Barsa Consultoria Editorial Ltda. 2000.

01

BASSI, Eduardo. Globalização de negócios. São Paulo: Cultura Editores Asso-ciados, 1997.

01

BATEMAN, Thomas S.SNELL, Scott A Administração: Construindo Vantagem Competitiva. São Paulo: Atlas, 1998.

01

BERGAMINI, Cecilia W. et.al. Psicodinâmica da Vida Organizacional: Motiva-ção e Liderança. São Paulo: Atlas, 1997.

01

BERNARDI, L.A Política e formação de preços: uma abordagem Competitiva, Sistêmica e Integrada. Atlas: São Paulo, 1998.

01

BRIGHAM, E.F e HOUSTON, J. F. Fundamentos da moderna administração financeira. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

01

BULGARELLI, Waldirio. Tratado de direito empresarial. 4ªed. São Paulo: Atlas, 2000

01

CADUETTE, J.B.; ALTMAN, E. I.; NARAYANAN, P. Gestão do risco de crédi-to. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.

01

CAMPOS, Vicente F. Controle da Qualidade total: no estilo japonês. 8ª ed. Belo Horizonte: Atlas.,1999.

01

CASTRO, A. B. Procedimento administrativo tributário. São Paulo: Atlas, 1996. 01CHANG, Yu S. et al. Qualidade na prática: um manual da Liderança para ge-rências orientadas para resultados. Rio de Janeiro: Campus, 1994.

01

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 1995.

01

COELHO, ClaúdioUlisses F. Administração Financeira. São Paulo, Senac.01

COGAN, S. Custos e preços, formação e análise. Pioneira: São Paulo, 1999. 01COMO FAZER APRESENTAÇÕES. Série Sucesso Profissional. Ed. Publifolha. 01DEGEN, Ronald J. O empreendedor: Fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.

01

DIAS, Marco A.P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo, 1993.

01

DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1995. 01DRUCKER, Peter. De líder para líder. São Paulo: Futura, 1989 01EMATER. Cooperativismo & Associação. Curitiba. 01

FIALHO JR, Mozart. Front Page 2000. São Paulo, Senac.01

FIGUEIRA, Sebastião de Paula. Estatística Básica. São Paulo, Senac.04

FLETCHER, Leon. Como Falar como um Profissional. Record 01GITMAN, L.J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Harbra, 1997. 01GONÇALVES, Reinaldo (et al.) A nova economia internacional: uma perspecti- 01

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va brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1999.GURGEL, Floriano C. Administração dos fluxos de materiais e de produtos. São Paulo, Atlas, 1996.

01

HALL, Richard H. Organizações, estrutura e processos. Rio de Janeiro, Pren-tice Hall do Brasil, 1984.

01

HALLORAN, James. Por que os empreendedores falham: como evitar armadi-lhas fatais que podem levar seu negócio a um fracasso total. São Paulo: Makron Books, 1994.

01

HAMPTON,David R. Administração: processos administrativos. São Paulo: Mc-Graw-Hill, 1990.

01

JORGE, Fauzi T.; MOREIRA, José O Economia: Notas introdutórias. São Paulo: Atlas, 1989.

01

KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: O homem rumo ao século XXI. São Paulo: Atlas, 1995.

01

KATZ, Daniel e KAHN, Robert L. Psicologia social das organizações. 2.ed. São Paulo: Atlas; Brasília, INL, 1973.

01

KINLAW, Dennis C. Empresa competitiva e ecológica: desempenho sustentado na era ambiental. São Paulo: Makron Books, 1997.

01

KNAPIK, Janete. Gestão de Pessoas e Talentos. Curitiba: Ibpex, 2008.01

LEAL, Maria Leonor de Macedo Soares. Matemática na Computação. São Paulo, Senac.

01

LOPES, J.C. e ROSSETTI, J.P. Economia monetária. São Paulo Atlas, 1995 01

MAYER, Raymond R. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1992.01

MEGGINSON, Leon; MOSLEY, Donald; PIETRI JR., Paul. Administração: con-ceitos e aplicações. 4ª ed., São Paulo: HARBRA, 1998.

01

MICK, S. Estatística para a administração. São Paulo: Atlas, 2000.01

MILITÃO, Albigenor e Rose. Gerenciar no limite: lições corporativas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.

01

MONTENEGRO, Eraldo F. Gestão estratégica: a arte de vencer desafios. São Paulo: Makron Books, 1998.

01

MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira, 1998.

01

NADLER, David A.; HACKMAN, J.Richard e LAWLER, Edward Comportamen-to organizacional. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

01

NAZARETH, Helenalda. Curso básico de estatística.9ª ed., São Paulo: Ática, 1997.

01

NOMAN, Oswaldo. Access 7.0 . São Paulo, Senac.04

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NUNES, Lúcia Bucar. Sociedades Cooperativas: como funcionam essas empresas facilitadoras de negócios, cooperativa de crédito mútuo e rural, cooperativa de produção agropecuária. Brasília: SEBRAE, 1993.

01

OLIVEIRA, Djalma P.R. Planejamento estratégico: Conceitos, Metodologia e práticas. 12ª ed., São Paulo: Atlas, 1998

01

OLIVEIRA, Aristeu. Gestão de Recursos Humanos: Manual de Procedimentos e Modelos de Documentos. São Paulo: Atlas, 2003.

01

PAGÉS, Max; TAVARES, Maria Cecília Pereira trad. e FAVATTI, Sonia Simas. O poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1993.

01

PAIVA, Angela R. O público e o privado e a cidadania possível: a construção do espaço publico brasileiro. São Paulo, Senac

01

PALADINI, Edson P. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.

01

PASSOS, Elce F. dos. Contabilidade Básica 1 – vol 01. São Paulo, Senac.01

PASSOS, Elce F. dos. Contabilidade Básica 2 – vol 02. São Paulo, Senac01

PONTES, Benedito. Administração de cargos e salários. São Paulo: Atlas, 1989.

01

PRADO, D. Planejamento e controle de projetos. Belo Horizonte: EDG, 1998.01

PUCCINI, A L. Matemática financeira, objetiva e aplicada. São Paulo: Sarai-va, 1999.

01

RICHERS, Raimar, O que é Marketing. São Paulo: Editora Brasiliense,1981.01

ROBBINS, Anthony. Poder Sem Limites. São Paulo; Best Seller. 1987.01

ROCHA, Leny A . Gerencia Administrativa. São Paulo, Senac. 01

ROSENTHAE, Iana. Excell 7.0 . São Paulo, Senac.05

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: Guia para a eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1982

01

SANTI FILHO, A. e OLINQUEVITCH, J.L. Análise de balanços para controle gerencial São Paulo: Atlas, 1993

01

SANTOS, J. O. Análise de crédito: empresas e pessoas físicas. São Paulo: Atlas, 2000.

01

SANTOS, Luiz A. A. Planejamento e gestão estratégica nas empresas. 5ª ed., São Paulo: Atlas, 1992.

1

SANTOS, Oswaldo de Barros. Psicologia aplicada à orientação e Seleção de 01

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pessoal. São Paulo: Pioneira, 1985.

SCHEIN, Edgar H. Psicologia Organizacional. Rio de Janeiro: Prentice- Hall do Brasil, 1982.

01

SENAC, DN. Gerência de Recursos Humanos. Rio de Janeiro: Editora Senac Nacional, 1998.

01

______. Gerência Administrativa. Rio de Janeiro: Editora Senac Nacional, 1998. 01

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 17ª ed., São Paulo: Cortez, 1991

01

SILVA, A. T. Iniciação à economia. São Paulo: Atlas, 2000.01

SLACK, Nigel. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1996. 01SLACK, Nigel. Vantagem competitiva em manufatura: Atingindo competi-tividade nas operações industriais. São Paulo: Atlas, 1993.

01

STONER, James; FREEMAN, R.Edward. Administração. 5ªed., Rio de Janeiro: Prentice Hall, 1998.

01

ULRICH, D. Liderança orientada para resultados: como os líderes constróem empresas e aumentam a lucratividade. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

01

VALERIANO, D. L. Gerenciamento estratégico e Administração de projetos. São Paulo: Makron Books, 2000.

01

VARGAS, R. V. Gerência de projetos. Rio de Janeiro: Brasport, 1999. 01VERVUH, E. MBA compacto: gestão de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 01

VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, Senac.01

VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, Senac.01

VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, Senac.01

WERTHER, William B. e DAVIS, Keith. Administração de pessoal e recursos humanos. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.

01

WOILER, Sansão; MATHIAS, Washington F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1983.

01

WRIGHT, Peter; KROLL, Mark; PARNELL, John. Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.

01

ZACCARELLI, Sérgio B. Administração estratégica da produção. São Paulo: Atlas, 1990.

01

b. Laboratório:

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Laboratório de Informática - 02

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS QUANTIDADE

Microcomputadores P4 01

Microcomputadores Linux Educacional 15

Impressoras Laser 04

• Servidor Paraná Digital 01

Impressoras jato de tinta 01

Estabilizadores de energia - modelo Ts 1000 14

Mesas para microcomputador 15Mesas para impressora 01Cadeiras estofadas 30HAB – modelo Allied Telesyn com rede de par trançado 02Escrivaninha com cadeira para professor 02

PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA (DOCENTES)

Num mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas, um dos

grandes desafios é o da permanente atualização dos docentes, que se dá através da

capacitação permanente em valores humanos, cursos promovidos pela Secretaria de

Estado da Educação, reuniões por área de conhecimento, troca de experiências

pedagógicas e eventos diversos referentes ao Curso Técnico em Recursos Humanos.

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V - ANEXOS

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1 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR EM CONTRA TURNO

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1 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR EM CONTRA TURNO

As atividades complementares curriculares de contra turno fazem parte das

atividades de ampliação de jornada (Instrução 021/2012 - SEED/SUED), que visam

ampliar as oportunidades de aprendizagem e formação dos alunos por meio da

oferta das atividades pedagógicas, articuladas ao currículo da base comum.

Têm por objetivos a promoção da melhoria da qualidade do ensino, o

atendimento das necessidades socioeducacionais dos alunos, a integração entre

alunos, escola e comunidade, assim como a democratização do acesso ao

conhecimento e aos bens culturais produzidos pela humanidade.

Necessitam ser propostas pelo coletivo da escola e serem organizadas a

partir de um dos macrocampos a seguir: Aprofundamento da Aprendizagem,

Experimentação e Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias

da Informação, da Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos,

Promoção da Saúde, Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.

Também devem fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares para a Educação

Básica do Paraná, assim como nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Étnico-raciais, para o ensino da História e Cultura Afro-

brasileira e Africana, nas Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas Escolas

do Campo, na Resolução CNE/CEB n.° 003/1999, Lei n.° 11645/2008 que fixa

Diretrizes Nacionais para o funcionamento das Escolas Indígenas. Ainda devem

utilizar metodologias significativas pautadas na problematização, pesquisa,

curiosidade, desenvolvimento do espírito inventivo, leitura em todos os campos do

saber, articulação da teoria com a prática e utilização de diferentes tecnologias

educacionais.

O desenvolvimento dessas atividades deverão considerar o calendário

escolar, ser registrado no Sistema de Registro escolar – SERE, no Livro de Registro

de Classe e constar no Histórico Escolar do aluno.

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Essas atividades deverão ter acompanhamento pedagógico, monitoramento e

avaliação pela equipe pedagógica da escola e equipe pedagógica do NRE – Núcleo

Regional de Educação.

Podem ser permanentes ou periódicas. As permanentes são ofertadas em 20

horas semanais, distribuídas nos 5 dias letivos da semana para um mesmo grupo de

alunos do mesmo ano/série. As periódicas têm carga horária de 4 horas semanais,

distribuídas, em no mínimo, 2 dias para o mesmo ou grupos diferentes de alunos.

1.1 – PROPOSTA DE ATIVIDADES PERMANENTES

Esporte e Lazer - Jogos

PROGRAMA Atividades Complementares em Contraturno - Permanente

PERÍODO 2013

CATEGORIA Permanente

MACROCAMPO Esporte e Lazer

ATIVIDADE Jogos

TURNO Vespertino

PÚBLICO ALVO Ensino Fundamental – ano: 7º

CONTEÚDOS Estruturante: Jogos e brincadeirasBásicos/específicos: Jogos, brincadeiras e brinquedos populares: jogos, brinquedos e brincadeiras tradicionais; construção coletiva de jogos, brinquedos e brincadeiras; organização/criação de brinquedoteca; organização de festivais com jogos, brinquedos e brincadeiras. Jogos de tabuleiro: movimentos básicos e estratégias dos jogos de tabuleiros; oficina de jogos de tabuleiro. Jogos cooperativos: diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos; atividades práticas. Jogos de mesa: regras, estratégias e atividades práticas.

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OBJETIVO Oportunizar possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da realização de atividades diversificadas com jogos, brinquedos e brincadeiras, favorecendo o desenvolvimento da comunicação, da socialização, da criatividade, da fraternidade, da solidariedade, da cooperação, da motivação, da aceitação, da saúde, assim como das potencialidades pessoais e coletivas dos educandos.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Mobilização dos educandos para a construção dos conhecimentos sobre jogos, brinquedos e brincadeiras; análise do contexto histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras utilizados, assim como de suas regras e estratégias; vivência do lúdico a partir da realização de atividades práticas; realização de gincanas, campeonatos e recreação; organização de oficinas de jogos brinquedos e brincadeiras; construção coletiva de jogos, brinquedos e brincadeiras, organização de brinquedoteca.

AVALIAÇÃO Avaliação diagnóstica e contínua, analisando-se os avanços e as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Nesse processo, será analisado se o aluno é capaz de: apropriar-se das diferentes formas de brincar e jogar; reconhece as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da realização de atividades com jogos, brinquedos e brincadeiras; desenvolver atividades coletivas com diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras; demonstrar espírito esportivo, solidário e fraterno na realização das atividades propostas.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO: que os participantes percebam os benefícios encontrados durante a execução das atividades com jogos, brinquedos e brincadeiras, aumentando a criatividade, motivação, senso de criticidade, cooperação, fraternidade e solidariedade e consequentemente melhorando a aprendizagem. PARA A ESCOLA:, ampliação do tempo escolar dos alunos, desenvolvimento da socialização e melhoria da qualidade do ensino .

PARA A COMUNIDADE: cidadãos qualificados para o prosseguimento dos estudos e para a vida em sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Manual da Educação Integral em Jornada Ampliada, 2011.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Educação Física, 2008.

SILVA, C.E.Alberico Marques. Projeto Político Pedagógico, 2011.424

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_______. Proposta Curricular, 2011.

Cultura e Arte - Dança

PROGRAMA Atividades Complementares em Contraturno - Permanente

PERÍODO 2013

CATEGORIA Permanente

MACROCAMPO Cultura e Arte

ATIVIDADE Dança

TURNO Vespertino

PÚBLICO ALVO Ensino Fundamental – Ano: 7º

CONTEÚDOS Estruturante: Elementos formais e Composição

Básicos/específicos: Movimento corporal – kinesfera, eixo, ponto de apoio, movimentos articulares, rotação, coreografia, fluxo, giro, rolamento, saltos, extensão; Tempo: rápido, lento, moderado, aceleração, desaceleração, coreografia, deslocamento; Espaço: formação, níveis, deslocamento, dimensões, técnica, formação, direção, improvisação, coreografia, gênero (circular, folclórica, popular, étnica, moderna e contemporâneo).

OBJETIVO Permitir apropriação de espaços, ritmos e possibilidades de subjetivação dos educandos, assim como a promoção da saúde e socialização por meio do movimento do corpo em dança.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Análise e atividades de experimentação dos elementos formais da dança, articulados com os elementos de composição; atividades de

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percepção dos modos de fazer dança; produção e execuções coreográficas individuais e coletivas utilizando os diferentes modos de composição; organização de apresentações para a comunidade escolar.

AVALIAÇÃO Avaliação diagnóstica e contínua, analisando-se os avanços e as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Nesse processo, será analisado se o aluno é capaz de:reconhecer os elementos que organizam e compõem a dança; apropriar-se de técnicas e modos de composição da dança; realizar atividades práticas utilizando-se dos elementos que organizam e compõem a dança; reconhecer os benefícios da dança para a promoção da saúde e socialização.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO: que os participantes percebam os benefícios encontrados durante a execução das atividades com dança aumentando a criatividade, motivação, senso de criticidade, cooperação, fraternidade e solidariedade e consequentemente melhorando a aprendizagem.

PARA A ESCOLA:, ampliação do tempo escolar dos alunos, desenvolvimento da socialização e melhoria da qualidade do ensino, integração escola-comunidade.

PARA A COMUNIDADE: cidadãos qualificados para o prosseguimento dos estudos e para a vida em sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Manual da Educação Integral em Jornada Ampliada, 2011.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Arte, 2008.

SILVA, C.E.Alberico Marques. Projeto Político Pedagógico, 2011.

_______. Proposta Curricular, 2011.

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Aprofundamento da Aprendizagem – Língua Portuguesa

PROGRAMA Atividades Complementares em Contraturno - Permanente

PERÍODO 2013

CATEGORIA Permanente

MACROCAMPO Aprofundamento da Aprendizagem

ATIVIDADE Língua Portuguesa – Jornal Escolar

TURNO Vespertino

PÚBLICO ALVO Ensino Fundamental – Ano: 7º

CONTEÚDOS Estruturante: Discurso como Prática SocialGêneros discursivos: artigo de opinião, anúncio, caricatura, carta ao leitor, charge, classificados, crônica jornalística, editorial, entrevista, manchete, notícia, reportagens, resenha, tiras, adivinhas, anedotas, comunicado, provérbios, receitas, trava-línguas, haicai, poemas, histórias em quadrinhos, paródias.Básicos/específicos: Leitura, oralidade e escrita – conteúdo temático, interlocutor, intencionalidade, contexto de produção, discurso ideológico, elementos composicionais dos gêneros, marcas linguísticas, semântica, operadores argumentativos.Noções de informática – edição de textos, imagens e diagramação.

OBJETIVO Possibilitar a leitura, a interpretação e a produção, assim como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes gêneros discursivos na esfera social da imprensa, cotidiana, literária e publicitária, culminando com elaboração e impressão periódica de jornal escolar, o que possibilitará ainda a aquisição de noções de informática na edição de textos, imagens e diagramação.

ENCAMINHAMENTO Leitura e análise dos diversos gêneros discursivos;427

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METODOLÓGICO Dramatizações;Produção textual;Produção de paródias;Edição de vídeos a partir de produção de jornal falado;Filmes, leitura de obras literárias e elaboração de resenhas;Manuseio de jornais e periódicos, analisando-se a diagramação, gêneros textuais e partes que compõem um jornal;Leitura de jornais;Escolha do nome do jornal;Definição dos grupos de trabalho;Planejamento dos gêneros textuais que irão compor as edições do jornal;Análise conceitual dos gêneros propostos para composição do jornal;Pesquisa e produção escrita;Revisão textual;Seleção de imagens;Atividades no laboratório de informática: noções de edição de texto, imagens e de diagramação; digitação de textos, edição de imagens e diagramação do jornal;Impressão para revisão;Correções e ajustes pós revisão;Impressão final;Distribuição e avaliação do jornal impresso.

AVALIAÇÃO Avaliação diagnóstica e contínua, analisando-se os avanços e as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Nesse processo, será analisado se o aluno é capaz de:ler, interpretar e produzir, assim como refletir sobre o uso da linguagem em diferentes gêneros discursivos; reconhecer e utilizar os elementos básicos dos gêneros que compõem um jornal; apresentar habilidades para elaboração e impressão de jornal escolar; demonstrar a aquisição de noções de informática na edição de textos, imagens e diagramação.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO: que os participantes percebam os benefícios encontrados durante a execução das atividades, tendo maior aprendizagem em relação aos conteúdos abordados, contribuindo para o aumento da criatividade e criticidade, assim como no desenvolvimento de um cidadão autônomo e determinado que saiba fazer uso dos conhecimentos apropriados na escola e no seu cotidiano.

PARA A ESCOLA: melhoria da qualidade do ensino, ampliação do tempo escolar dos alunos, desenvolvimento da

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socialização.

PARA A COMUNIDADE: cidadãos qualificados para o prosseguimento dos estudos e para a vida em sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Manual da Educação Integral em Jornada Ampliada, 2011.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Portuguesa, 2008.

SILVA, C.E.Alberico Marques. Projeto Político Pedagógico, 2011.

_______. Proposta Curricular, 2011.

Experimentação e Iniciação Científica – Clube de Ciências

PROGRAMA Atividades Complementares em Contraturno - Permanente

PERÍODO 2013

CATEGORIA Permanente

MACROCAMPO Experimentação e Iniciação Científica

ATIVIDADE Clube de Ciências

TURNO Vespertino

PÚBLICO ALVO Ensino Fundamental – Ano: 7º

CONTEÚDOS Estruturantes: astronomia, matéria, sistemas biológicos, energia, biodiversidade

Básicos: Universo, sistema solar, astros; constituição da matéria; formas, conversão e transmissão de energia; origem da vida, organização e evolução dos seres vivos, ecossistemas, sistemas; níveis de organização.

Específicos: vinculados aos conteúdos básicos, serão definidos por

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meio da análise de fatos/temas veiculados na mídia, que causam impacto social na atualidade e ao mesmo tempo favoreçam a análise científica de suas causas, consequências e prevenção.

OBJETIVOS Criar espaço de estudo, experimentação e debate da ciência para conhecimento da cultura científica, indispensável à participação política e cidadã.

Desenvolver nos educandos, por meio de pesquisas, reflexão e experimentação, o saber científico, cultural e social.

Relacionar conhecimentos científicos e interdisciplinares ao cotidiano dos educandos, estimulando a criatividade, a participação, a curiosidade, a busca e o espírito inventivo.

Criar condições para o educando refletir criticamente questões da realidade em que vive, problematizando temas, interagindo na busca de soluções e assumindo posicionamentos.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

- Mobilização dos educandos por meio da apresentação da proposta de trabalho;- Definição de fatos/temas/conteúdos a partir da análise de reportagens de acontecimentos recentes que causam impacto social;- Definição de grupos de trabalho;- Análise dos fatos/temas/conteúdos utilizando os passos da metodologia científica;- Apresentação dos resultados à comunidade.

AVALIAÇÃO Avaliação diagnóstica e contínua, analisando-se os avanços e as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Nesse processo, será analisado se o aluno é capaz de:refletir criticamente sobre questões da realidade em que vive, problematizando temas, interagindo na busca de soluções e assumindo posicionamentos; relacionar conhecimentos científicos e interdisciplinares ao cotidiano; demonstrar criatividade, participação, curiosidade, busca e espírito inventivo; apresentar habilidades de pesquisa, reflexão, debate e experimentação, assim como desenvolvimento do saber científico, cultural e social.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO: que os participantes percebam os benefícios encontrados durante a execução das atividades, tendo maior aprendizagem em relação aos conteúdos abordados, contribuindo para o aumento da criatividade e criticidade, assim como no desenvolvimento de um cidadão autônomo e determinado que

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saiba fazer uso dos conhecimentos apropriados na escola e no seu cotidiano.

PARA A ESCOLA: melhoria da qualidade do ensino, ampliação do tempo escolar dos alunos, desenvolvimento da socialização.

PARA A COMUNIDADE: cidadãos qualificados para o prosseguimento dos estudos e para a vida em sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Manual da Educação Integral em Jornada Ampliada, 2011.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Ciências, 2008.

Projeto Criação Clubes de Ciências. Disponível em: http://www.uepg.br/revistaconexao/revista/edicao04/12.pdf - acesso em 15/03/2012.

SILVA, C.E.Alberico Marques. Projeto Político Pedagógico, 2011.

_______. Proposta Curricular, 2011.

Aprofundamento da Aprendizagem – Matemática

PROGRAMA Atividades Complementares em Contraturno - Permanente

PERÍODO 2013

CATEGORIA Permanente

MACROCAMPO Aprofundamento da Aprendizagem

ATIVIDADE Matemática – A Matemática na Geometria

TURNO Vespertino

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PÚBLICO ALVO Ensino Fundamental – Ano: 7º

CONTEÚDOS Números e Álgebra: Números naturais, potenciação e radiciação, números fracionários, números decimais, números inteiros, números racionais, equação do 1º grau, razão e proporção, regra de três simples.Grandezas e medidas: medidas de comprimento, área, volume, tempo e ângulos.Geometrias: geometria plana, espacial e não-euclidiana.Tratamento da informação: dados, tabelas e gráficos, pesquisa estatística, porcentagem.

OBJETIVOS - Trabalhar com os conhecimentos/conceitos matemáticos a partir da geometria presente na natureza, objetos, obras de arte, construções, visando o desenvolvimento do raciocínio lógico, a criatividade, a capacidade em realizar o cálculo, interpretar e resolver situações problemas, favorecendo a aprendizagem da matemática de forma lúdica, descontraída, problematizada, contextualizada e investigativa.

- Criar espaço de debate, estudo e análise da Matemática para aprofundamento de conhecimentos desse campo da ciência, indispensável para o desenvolvimento intelectual, científico e cultural, para o prosseguimento de estudos, para o mundo do trabalho, assim como para a participação política e cidadã.

- Promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempo escolar e desenvolvimento da capacidade de reconstrução/assimilação de conteúdos básicos da matemática.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O trabalho pedagógico terá como ponto de partida/pretexto, contextualização e problematização a geometria presente na natureza, objetos, obras de arte, construções. Neste processo serão utilizadas observações in loco, reportagens, vídeos, animações, imagens, esquemas, figuras, objetos/materiais do cotidiano, nos quais, mediante análise e discussão, serão identificados os conteúdos matemáticos neles presente. Em seguida será feito o estudo detalhado destes conteúdos utilizando-se das tendências metodológicas da Educação Matemática: resolução de problemas; modelagem matemática; mídias tecnológicas; etnomatemática; história da Matemática; investigações matemáticas. Os resultados obtidos serão divulgados à comunidade em atividades culturais realizadas na escola e comunidade.

AVALIAÇÃO

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Durante todo o processo serão avaliados os avanços e dificuldades do aluno onde a intervenção pedagógica acontecerá de forma contínua. Assim, será analisado se o aluno é capaz de: utilizar conceitos e procedimentos matemáticos estudados na resolução de problemas, utilizando-se do raciocínio lógico, da criatividade e do espírito de investigação; refletir criticamente sobre questões da realidade em que vive, problematizando temas, interagindo na busca de soluções e assumindo posicionamentos; relacionar conhecimentos científicos e interdisciplinares ao cotidiano.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO: que os alunos consigam apropriar os conteúdos trabalhados e que se sintam preparados para situações matemáticas na vida social, profissional e no prosseguimento de estudos.

PARA A ESCOLA: que haja melhoria na qualidade do ensino de matemática e ampliação do tempo escolar.

PARA A COMUNIDADE: que aumente a qualificação dos cidadãos para prosseguirem seus estudos e para a vida em sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Manual da Educação Integral em Jornada Ampliada, 2011.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Matemática, 2008.

SILVA, C.E.Alberico Marques. Projeto Político Pedagógico, 2011.

_______. Proposta Curricular, 2011.

REVISTA NOVA ESCOLA. Planos de aula para o Ensino Fundamental II. Disponível em:http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/ - acesso em 20/10/2012.

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1.2 – PROPOSTA DE ATIVIDADE PERIÓDICA

Aprofundamento da Aprendizagem – Língua Portuguesa

MACROCAMPO Aprofundamento da aprendizagem: Escrita, oralidade e leitura

TÍTULO Escrevendo na Escola

NÍVEL DE ENSINO Ensino Médio

TURNO Noturno

SÉRIE 2ª e 3ª séries do matutino e vespertino, com prioridade para alunos da 3ª série

NÚMERO DE ALUNOS 25

DISCIPLINA VINCULADA Língua Portuguesa

CONTEÚDOS Estruturante

O discurso como prática social

Básicos e específicos

Prática de escrita, leitura e oralidade com a língua (narração, descrição, argumentação, injunção e

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exposição), envolvendo os gêneros: artigo de opinião, carta do leitor, carta ao leitor, carta de reclamação, carta réplica, resposta de questão interpretativa/argumentativa, crônica, conto, relato, reportagem, notícia, resumo, texto instrucional, carta pessoal, bilhete, fábula.

Escrita correlacionada à leitura e a oralidade:

• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;• Intertextualidade;• Referência textual;• Elementos composicionais do gênero;• Operadores argumentativos;• Figuras de linguagem;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, conectores,

pontuação, recursos gráficos.

OBJETIVO Na sociedade atual, a escrita, a oralidade e a leitura crítica são imprescindíveis na convivência social e notadamente nos vestibulares e concursos em geral para prosseguir no mundo do trabalho. Nesta proposta, pretende-se o aperfeiçoamento linguístico e cultural dos alunos, o desenvolvimento da leitura, produção oral e escrita, a fim de possibilitar o prosseguimento de estudos através do vestibular, assim como o exercício profissional e social. Também pretende-se aprimorar a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos mediante a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As práticas pedagógicas serão realizadas com a diversidade textual presente na sociedade. As atividades serão desenvolvidas de forma problematizadora e contextualizada de modo que professor e aluno terão vez e voz no processo de ensino-aprendizagem. Na prática da oralidade será tomado como ponto de partida os conhecimentos linguísticos dos alunos,

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promovendo situações que os incentivem a falar para aprimorar o seu discurso e do outro, tornando-o um falante cada vez mais ativo e competente, de modo que ele passe a adequar a sua fala em situações não formais para formais.A prática de leitura será desenvolvida apresentando textos diversificados que circulam no meio social dos alunos para que possam refletir, interagir, desenvolver a subjetividade, a criticidade, a criatividade e a autonomia.A prática de escrita estará inserida no trabalho com o texto no qual o aluno irá ler, compreender, interpretar, refletir, argumentar, debater, posicionar-se com uma finalidade de adquirir conhecimento para que possa por fim produzir o seu próprio texto com clareza, objetividade, coerência, coesão, obediência à temática, uso adequado da norma padrão de linguagem e observância à estrutura textual. Nesse processo será feito o uso da análise linguística para compreensão das estruturas linguísticas, na reflexão das próprias produções, mediante um trabalho de revisão, reescrita, reestruturação ou refacção do texto, para uma produção final que esteja de acordo com a estrutura e a norma padrão da linguagem. No trabalho pedagógico será feito o uso da investigação sobre as características dos diversos gêneros textuais, leituras, produções, análises, reflexões, interpretações, seminários, debates, diálogos, relatos, apresentações, troca de opiniões, defesas de pontos de vista, declamação, representação teatral. Também serão utilizados os recursos da TV multimídia e do pendrive para veiculação de vídeos voltados aos gêneros estudados, assim como dos computadores e da internet para a realização de pesquisas sobre a estrutura de cada gêneros textual.O trabalho realizado terá momentos de socialização em eventos promovidos pela escola como a semana cultural, semana da consciência negra, gincanas culturais, onde será possível realizar concursos de declamação, teatros, exposição de trabalhos, concurso de conhecimento de língua, edição de jornal com os textos produzidos.

AVALIAÇÃO Avaliação diagnóstica e contínua, analisando-se os avanços e as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Nesse processo, a partir das atividades com a leitura, oralidade e escrita, será analisado se o aluno: emprega a língua em diferentes situações de uso sabendo adequá-la a cada contexto e

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interlocutor; faz uso da língua em situações discursivas, considerando os interlocutores, os objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto da produção/leitura; analisa e reflete sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, reconhecendo o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO: espera-se que esta proposta contribua para identificar aspectos úteis não só a um trabalho com textos orais e escritos, mas também para esclarecer a potencialidade existente em cada participante, que ele compreenda a língua como um fenômeno sociocultural que se determina na relação interativa e que contribua de maneira decisiva para a criação de novos mundos e para nos tornar definitivamente seres com auto estima alcançada, plena em tudo o que se realiza, que prossiga nos estudos através do vestibular, assim como tenha sucesso no exercício profissional e social.

PARA A ESCOLA: melhoria da qualidade do ensino, ampliação do tempo escolar dos alunos, contribuição para a realização de projetos de vida.

PARA A COMUNIDADE: cidadãos qualificados para o mundo educacional, social e do trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Portuguesa, 2008.

SILVA, C.E.Alberico Marques. Projeto Político ,Pedagógico, 2011.

_______. Proposta Curricular, 2011.

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2– SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

LÍNGUA PORTUGUESA

E

MATEMÁTICA

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2– SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

2.1 - Apresentação

O Programa Sala de Apoio à Aprendizagem visa atender às defasagens de

aprendizagem apresentadas pelos alunos que frequentam do 6º ao 9º ano do

Ensino Fundamental. O programa prevê a implementação de ações pedagógicas, no

contra turno, para o enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de

Língua Portuguesa e Matemática dos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental

no que se refere aos conteúdos básicos dessas disciplinas.

Para a inclusão dos alunos nessa sala – máximo de 20 alunos – é feita uma

avaliação diagnóstica dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática e em

seguida o professor regente indica em ficha específica a situação de cada aluno em

relação ao domínio dos conteúdos básicos (se domina, se domina parcialmente ou

se não domina). A partir das dificuldades detectadas, seja em Língua Portuguesa ou

em Matemática, os professores da Sala de Apoio à Aprendizagem apontam os

encaminhamentos necessários para sanar as dificuldades, assim como os

resultados alcançados ao término do trabalho pedagógico em cada conteúdo.

Durante o processo pedagógico, o progresso de aluno é avaliado

continuamente, sendo dispensado o aluno que sanou sua dificuldade e em seu lugar

é encaminhado outro aluno mediante o diagnóstico do professor regente.

Semestralmente é feito um relatório apontando as aulas previstas, as aulas

frequentadas e a situação de cada aluno.439

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2.2 – Conteúdos

Nas Salas de Apoio à Aprendizagem os conteúdos são definidos de acordo

com as dificuldades/necessidades dos alunos detectadas no diagnóstico realizado

no encaminhamento de cada aluno. Porém, o professor dessa sala deve ter como

foco:

a) Língua Portuguesa

ORALIDADE LEITURA ESCRITA– noções básicas de argumentação, adequação vocabular, sequência, clareza e coerência na exposição de ideias, leitura com fluência e entonação.

- leitura com fluência, entona-ção e ritmo, reconhecimento da ideia central de um texto e dos efeitos de sentido do uso da linguagem figurada, localização de informações explícitas e percepção da implícita em um texto, identificação da finalidade e objetivos dos textos de diferentes gêneros, interpretação da linguagem não verbal, estabelecimento de relações de um texto com outros textos, efeitos de sentido do uso da linguagem figurada e de elementos gráficos no texto.

– utilização adequada de elementos coesi-vos, sinais de pontu-ação e acentuação, maiúsculas e minús-culas, clareza, coe-rência e argumenta-ção, concordância nominal e verbal, uso da norma pa-drão.

– - Elaboração de tex-tos atendendo às si-tuações de produ-ção (gênero, interlo-cutor, finalidade, su-porte, esfera social de circulação), uso na norma padrão.

b) Matemática

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Números e álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias Tratamento da Informação

- Leitura dos núme-ros- Classificação e seriação- Antecessor e sucessor- Ordem(crescente, decrescente)- Valor posicional do algarismo- Números Naturais- Pares e ímpares- Igualdade- DesigualdadeOperações:- Adição- Multiplicação- Subtração- Divisão- Números Decimais- Números Fracionários- Noções de equivalência/proporcionalidade

- Medidas de Tem-po- Noções de perímetro- Noções de área- Noções de volume- Transformação de unidades

- Reconhecimento de figuras planas - Reconhecimento de figuras espaciais- Reconhecimentos dos elementos das figuras planas-Reconhecimentos dos elementos das figuras espaciais

- Leitura de gráfi-cos de colunas. - Leitura de tabelas

2.3 – Encaminhamento Metodológico

Nessa sala, os encaminhamentos metodológicos devem fazer com que os

alunos com dificuldades de aprendizagem possam, por meio de atividades

diferenciadas, lúdicas e significativas oferecidas no contra turno, superar suas

dificuldades e acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a

repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede pública.

Em Língua Portuguesa o professor não pode perder o foco do trabalho com

essa disciplina que é o texto em sua diversidade de gênero e esferas sociais de 441

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circulação, buscando garantir o aprimoramento discursivo no âmbito da oralidade,

leitura e escrita.

Em Matemática, o processo de ensino e aprendizagem deve considerar as

necessidades dos educandos desenvolvendo capacidades de natureza prática para

lidar com a atividade matemática permitindo ao educando reconhecer problemas,

buscar e selecionar informações e tomar decisões melhorando o resultado na

aprendizagem. Esse processo deve ser auxiliado pelos jogos matemáticos, mídias

tecnológicas, etnomatemática, resolução de problemas e investigação matemática.

2.4 - Avaliação

A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre

como está se realizando o processo de ensino-aprendizagem como um todo.

Para tanto, deve ser tomada como um diagnóstico contínuo e dinâmico

tornando-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os

procedimentos, as estratégias de ensino para que realmente o aluno aprenda e, nas

Salas der Apoio à Aprendizagem, dar suporte para a tomada de decisões sobre o

encaminhamento, a permanência ou desligamento do aluno nessas salas. Neste

processo, deve-se identificar sinais e indícios da apropriação ou não dos conteúdos

pelos alunos, observando se os objetivos estão se desenvolvendo a contento ou se é

necessário reorganizar a atividade pedagógica. Também é o momento para os

alunos reconhecerem suas conquistas, dificuldades e possibilidades para que

possam reorganizar suas atitudes diante do processo de aprendizagem. 442

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Enquanto mecanismo de diagnóstico contínuo, após o encaminhamento do

aluno para a SAA, mediante a utilização de instrumentos diversificados como a

observação, o desenvolvimento de atividades individuais e em grupo, os resultados

devem ser expressos de forma descritiva em fichas individuais próprias e analisados

para, em caso de superação das dificuldades apontadas no diagnóstico inicial, ser

realizado o desligamento do aluno e abertura de vaga para outro aluno com

dificuldades de aprendizagem previamente diagnosticadas.

2.5 – Referências

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Resolução nº 2.772/2011 –

GS/SEED

______. Instrução nº 007/2011 – SUED/SEED.

______. Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa, 2009.

______. Diretrizes Curriculares Estaduais de Matemática, 2009.

443

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3– SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL

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3– SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL

Sala de Recursos Multifuncional é um serviço de Apoio Educacional

Especializado, de natureza pedagógica que complementa o atendimento

educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental.

Os alunos público-alvo desta sala são definidos da seguinte forma (Manual de

Orientação do Programa/MEC, 2010):

• Alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo de

natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com

diversas barreiras, podem ter obstruído sua participação plena e efetiva na

escola e na sociedade;

• Alunos com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que apresentam

um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,

comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias

motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo síndromes do

espectro do autismo psicose infantil;

• Alunos com altas habilidades ou superdotação - aqueles que apresentam um

potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento

humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança,

psicomotora, artes e criatividade.

Para o ingresso nessa sala, o aluno deve ser submetido a avaliação no

contexto escolar realizada pelos professores da classe comum, professor

especializado, pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe

multiprofissional externa – (Universidades, Faculdades, Escolas Especiais,

Secretarias Municipais da Saúde, através do estabelecimento de parcerias, entre

outros) e equipe do NRE, devidamente orientada pela SEED/DEEIN.

O processo de avaliação deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à

aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos, cálculos,

sistema de numeração, medidas, entre outros e das áreas do desenvolvimento 445

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considerando as habilidades adaptativas, práticas sociais e conceituais, acrescida do

parecer psicológico.

Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar, deverão ser

registrados em relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção para o

plano de trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como dos demais

encaminhamentos que se fizerem necessários, devidamente datado e assinado por

todos os profissionais que participaram do processo.

O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos Multifuncional,

deve constituir um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver

os processos cognitivo, motor, sócio-afetivo emocional, necessários para

apropriação e produção de conhecimentos.

O professor da Sala de Recursos Multifuncional deve elaborar o planejamento

pedagógico individual, com metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o

de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de

ingresso e/ou relatório semestral.

O planejamento pedagógico deve ser organizado e, sempre que necessário

reorganizado, de acordo com:

a) os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada aluno;

b) as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-afetivo emocional);

c) os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente

Língua Portuguesa e Matemática.

A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor, na

Sala de Recursos Multifuncional, dar-se-á através de:

a) orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe

pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que serão

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utilizadas no ensino regular, em atendimento aos alunos com Deficiência

Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos;

b) apoio individual ao aluno com Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos

Funcionais Específicos, na sala de aula comum, com ênfase à complementação do

trabalho do professor das disciplinas;

c) participação na avaliação no contexto escolar dos alunos com indicativos de

Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.

O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncional não deve ser

confundido com reforço escolar ou repetição de conteúdos programáticos da classe

comum.

O professor deve registrar sistematicamente, todos os avanços e dificuldades do

aluno, conforme planejamento pedagógico individual.

O aluno frequentará a Sala de Recursos Multifuncional o tempo necessário para

superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe

comum.

O horário de atendimento na Sala de Recursos deverá ser em período contrário

ao que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum.

O aluno da Sala de Recursos deverá ser trabalhado de forma individualizada ou

em grupos e o tempo de trabalho coletivo não deverá exceder o tempo do trabalho

individual.

Na Sala de Recursos Multifuncional, o número máximo é de 20 (vinte) alunos

com atendimento por cronograma.

O cronograma para o atendimento do aluno deverá ser elaborado pelo

professor da Sala de Recursos Multifuncional juntamente com o pedagogo da

escola e, quando se fizer necessário, com os professores da classe comum.

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Os avanços e necessidades do aluno devem ser registrados no Relatório de

Acompanhamento Pedagógico elaborado semestralmente, pelo professor da Sala

de Recursos Multifuncional juntamente com a equipe pedagógica, com o apoio dos

professores da classe comum.

Nesse relatório devem ser registrados qualitativamente, os avanços e

necessidades acadêmicas, aspectos relativos à promoção, bem como a

necessidade de continuidade do apoio ao aluno em Sala de Recursos.

O desligamento do aluno da Sala de Recursos Multifuncional deverá ser

formalizado por meio de Relatório Pedagógico elaborado pelo professor da Sala de

Recursos Multifuncional, juntamente com a equipe pedagógica e, sempre que

necessário, com o apoio dos professores da classe comum, cujo relatório deverá ser

arquivado na Pasta Individual do aluno.

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4– CAEDV – CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO NA ÁREA DE DEFICIÊNCIA VISUAL

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4– CAEDV – CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO NA ÁREA DE DEFICIÊNCIA VISUAL

O CAEDV - Centro de Atendimento Especializado na Área de Deficiência

Visual destina-se ao atendimento às pessoas portadoras de deficiência visual -

cegueira ou visão subnormal - com o objetivo de garantir o acesso e a permanência

dos deficientes visuais, independente da faixa etária no sistema educacional.

O atendimento educacional ofertado nesse centro é de caráter individualizado, em

contra turno, através de cronograma, em sessões de no mínimo 40 minutos de

duração, podendo este tempo variar de acordo com o grau de comprometimento

visual e a necessidade do aluno.

Após avaliação oftalmológica e pedagógica, são oferecidos os atendimentos

necessários, conforme a necessidade do aluno, entre os quais estão: estimulação

precoce, apoio à escolaridade, sistema braille, sorobã, atividades de vida autônoma

e sociais (AVAS), orientação e mobilidade, reeducação visual, ensino itinerante.

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5 – PROPOSTA DE AÇÃO DA EQUIPE MILTIDISCIPLINAR

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5 – PROPOSTA DE AÇÃO DA EQUIPE MILTIDISCIPLINAR

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – Período: final de 2010, 2011 e 2012

Aparecida Roseléia do Nascimento/Pedagoga

Sintia Roberta Guandalim/Agente Educacional

Julia Francisca Ramos/Instâncias Colegiadas

Tatiana Sanches Caniatti Biudes/Área de Humanas

Isabel Cristina Almeida Esmanhto/Área de Exatas

Sueli de Souza Ladeia Cadamuro/Área de Biológicas

PROPOSTA DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS E ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-

BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA NA ESCOLA

I - Justificativa

As leis 10.639/03 e 11.645/08 determinam que nos estabelecimentos de

ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o

estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, estabelecendo que o conteúdo

programático do currículo, incluirá diversos aspectos da história e da cultura que

caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos

étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e

dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira, o negro e o

índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas

áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

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A Deliberação nº 04/2006-CEE/PR aponta que a Educação das Relações

Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, assim

como de atitudes, posturas e valores que preparem os cidadãos para uma vida de

fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras estabelecidas por séculos de

preconceitos, estereótipos e discriminações que fecundaram o terreno para a

dominação de um grupo racial sobre outro, de um povo sobre outro.

Essa Deliberação estabelece que o calendário escolar inclua o dia 20 de

novembro como Dia Nacional da Consciência Negra, como um momento de

culminância das atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo, as quais devem

ser orientadas por uma equipe multidisciplinar composta em cada unidade escolar.

A equipe multidisciplinar, coordenada pela equipe pedagógica, se constitui em

uma instância de organização do trabalho escolar, com a finalidade de planejar,

orientar e auxiliar o desenvolvimento de ações relativas à Educação das Relações

Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasielria, Africana e Indígena

na escola, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se

positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição

para o país e para a humanidade (Resolução 3399/2010-GS/SEED).

II – Ações

• Participar do processo de formação continuada desenvolvida pela Secretaria de

Estado da Educação;

• Estudar a legislação e orientações relacionadas às leis e materiais orientadores

da Educação das Relações Étnico-Raciais e do Ensino de História e Cultura

Afro-Brasileira, Africana e Indígena;

• Orientar e acompanhar a implementação da Educação das Relações Étnico-

Raciais e do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena na

escola;

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• Realizar eventos de formação dos profissionais na escola;

• Divulgar para professores, funcionários, alunos e comunidade o material

disponível na escola, assim como sites para consulta, pesquisa, leitura, estudo e

produção relacionados à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;

• Organizar, orientar, divulgar e incentivar a participação da comunidade escolar

em eventos realizados na escola;

• Divulgar e incentivar a participação da comunidade escolar em eventos em

outras escolas, assim como em eventos ofertados pela Secretaria de Estado da

Educação e/ou outras instituições;

• Organizar campanhas de enfrentamento da discriminação étnico-racial na

escola;

• Realizar momentos de culminância das atividades desenvolvidas na escola

como exposições/apresentações de trabalhos, seminários, mostras e gincanas

culturais, etc.;

• Realizar intercâmbios de experiências, compartilhando estudos e atividades

entre escolas;

• Elaborar e divulgar relatórios das ações desenvolvidas na escola.

III – Desenvolvimento das ações propostas

O desenvolvimento das ações propostas será encaminhado da seguinte

forma:

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• Encontros quinzenais da equipe multidisciplinar para a realização da formação

continuada, estudos e planejamento dos trabalhos junto à comunidade escolar e

elaboração de relatórios;

• Realização de reuniões e encontros com professores, funcionários para análise

da legislação, orientação e acompanhamento do processo de implementação da

Educação das Relações Étnico-Raciais e do Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena na escola, assim como para troca de experiências

e organização de momentos de culminância (semana cultural e/ou semana da

consciência negra em novembro) das atividades realizadas;

• Utilização de murais para divulgação de eventos, sites e dicas relacionadas ao

trabalho com a Educação das Relações Étnico-Raciais e com o Ensino de História

e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;

• Organização de um espaço específico na biblioteca com o material relacionado à

Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena.

IV– AVALIAÇÃO

O processo de avaliação ocorrerá durante os encontros e reuniões, quando

será analisado o desenvolvimento das ações e seus resultados, assim como a

necessidade de retomadas e/ou implementação de novas ações.

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6 - PLANO DE AÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR

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6 – PLANO DE AÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR

I – JUSTIFICATIVA

Nos últimos tempos, ao redor do mundo e em alguns casos no Brasil, temos

convivido com desastres naturais que têm deixado pessoas desabrigadas e causado

ferimentos e mortes. Há uma tendência de que tais desastres se repitam, talvez com

mais frequência e maior intensidade em virtude da degradação ambiental.

Também temos convivido com desastres provocados acidentalmente, tais

como grandes incêndios, que exigem abandono do local de forma rápida e ordenada

para a preservação da vida.

Estes desastres têm se tornado maior em virtude da falta de uma cultura

prevencionista que faça com que os indivíduos estejam preparados para agir diante

de ocorrências desastrosas, minimizando os efeitos danosos quando enfrentados de

forma organizada.

Assim, se faz necessário o desenvolvimento de um trabalho de

conscientização, prevenção e preparação da comunidade escolar para situações de

risco, sejam eles naturais ou acidentais. Espera-se que os resultados deste trabalho

se estenda a toda a comunidade, com os alunos atuando como multiplicadores das

medidas preventivas aprendidas e vivenciadas na escola.

O trabalho preventivo também deve ocorrer no âmbito da edificação escolar

analisando-se situação de risco e adotando-se medidas de segurança para que tal

situação seja corrigida.

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II – OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

✔ Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para

ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou antro-

pogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior

das escolas para garantir a segurança dessa população.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

✔ Construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

✔ Proporcionar aos alunos condições mínimas para enfrentamento de situações

emergenciais no interior das escolas, assim como conhecimentos para se con-

duzirem frente a desastres;

✔ Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente esco-

lar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas vis-

torias do Corpo de Bombeiros;

✔ Participar dos cursos de formação para a execução de ações de Defesa Civil,

a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a preven-

ção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-se ações

voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio;

✔ Analisar situações de risco nas edificações escolar e solicitar junto ao órgão

competente a adequação das edificações da escola às normas mais recentes

de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Mili-

tar do Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preser-

vação da vida dos ocupantes desses locais.

✔ Elaborar Planos de Abandono do local e colocá-los em prática através de ativi-

dades simuladas previstas no calendário escolar.

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III – DESENVOLVIMENTO/ESTRATÉGIAS

Os trabalhos serão desenvolvidos a partir das seguintes ações:

➢ Participação no processo de formação continuada;

➢ Reuniões regulares com os integrantes da Brigada Escolar discutindo

assuntos referentes a situação de risco nas edificações e na conduta da comunidade

escolar para apontamento das providências necessárias;

➢ Elaboração e divulgação de Planos de Abandono do local;

➢ Orientação à comunidade escolar e implementação de Planos de Abandono

por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre,

previsto no calendário escolar, retirando de forma segura, alunos, professores e

funcionários da edificação escolar.

IV – AVALIAÇÃO

O processo de avaliação ocorrerá durante as reuniões, quando será analisado

o desenvolvimento das ações e seus resultados, assim como a necessidade de

retomadas e/ou implementação de novas ações.

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