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Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Bandeirantes Paraná Outubro/2010

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

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Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação

Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Bandeirantes – Paraná

Outubro/2010

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“O Ser Humano é naturalmente, um ser da intervenção no mundo à

razão de que faz a História. Nela, por isso mesmo, deve deixar suas

marcas de sujeito e não pegadas de objeto”.

(Paulo Freire)

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DEDICATÓRIA

À Comunidade Escolar do Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros

Segundo Aristóteles, “o homem é um ser político”, portanto, todas as suas ações se dão

de forma intencional e nas relações sociais. A educação sendo uma construção humana e

ocorrendo nas relações sociais de forma intencional, passa a ser um ato político. A

educação engendra desde sua gênese uma contradição histórica em sua práxis, com

interesses antagônicos construídos e desenvolvidos nas relações sociais do meio onde a

escola está inserida. A administração escolar, nela incluída o ato de planejar as ações

educacionais, pode ser feita de forma centralizada e autoritária, como participativa e

democrática, includente ou excludente. Quando a mesma assume a forma participativa e

includente, permite uma maior eficiência social e educacional. Para tanto, necessitamos

de um instrumento de planejamento que permita a participação de todos os atores de

forma democrática, para isso surge o Projeto Político-Pedagógico, que quando elaborado

e executado de forma participativa, tem se mostrado um importante instrumento de

inclusão social e de gestão democrática da escola pública. (DIAS, 2003, p.1).

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SUMÁRIO

LOCALIZAÇÃO DO COLÉGIO

1 APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 12

2 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 13

2.1 HISTÓRICO DESCRITIVO DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MAILON MEDEIROS –

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL ............................................................. 13

2.2 ESTRUTURA DOS CURSOS .................................................................................................. 21

3 ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA .................................................................................................. 23

4 TURNOS E USO DOS ESPAÇOS ESCOLARES ....................................................................... 25

4.1 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO .......................................................................................... 25

4.2 DISTRIBUIÇÃO DOS CURSOS: SÉRIES E TURMAS ............................................................. 25

5 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO – ADMINISTRATIVO ..................................... 27

5.1 CORPO DOCENTE EM EXERCÍCIO NO ANO DE 2010 ......................................................... 27

5.1.1 Ensino Fundamental e Ensino Médio .................................................................................... 27

5.1.2 Curso Técnico em Administração .......................................................................................... 30

5.1.3 Curso Técnico em Informática – Subsequente ...................................................................... 31

5.1.4 Curso Técnico em Secretariado – SUBS ETGN .................................................................... 32

5.1.5 CELEM – Espanhol ............................................................................................................... 32

5.1.6 Sala de Apoio ....................................................................................................................... 32

5.1.7 Atividade Complementar – Segundo Tempo ......................................................................... 32

5.1.8 Complementação Escolar – Viva Escola ............................................................................... 33

5.2 EQUIPE PEDAGÓGICA .......................................................................................................... 33

5.3 EQUIPE ADIMNISTRATIVA E DE APOIO ............................................................................... 33

6 OBJETIVOS ............................................................................................................................... 34

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7 MARCO SITUACIONAL ............................................................................................................. 35

7.1 RELATÓRIO SÍNTESE DAS REFLEXÕES COM A COMUNIDADE ESCOLAR, REALIZADA

EM 2007 E ATUALIZADA EM 2010 .......................................................................................... 38

8 MARCO CONCEITUAL .............................................................................................................. 40

8.1 CONCEPÇÕES ....................................................................................................................... 40

8.1.1 Concepção de Sociedade ..................................................................................................... 40

8.1.2 Concepção de Homem ......................................................................................................... 40

8.1.3 Concepção de Educação ...................................................................................................... 41

8.1.4 Concepção de Escola ........................................................................................................... 41

8.1.5 Concepção de Conhecimento ............................................................................................... 42

8.1.6 Concepção de Aprendizagem ............................................................................................... 42

8.1.7 Concepção de Avaliação ...................................................................................................... 42

8.2 IGUALDADE DE CONDIÇÕES PARA ACESSO E PERMANÊNCIA NO PROCESSO

EDUCATIVO ......................................................................................................................... 43

8.3 GESTÃO DEMOCRÁTICA ....................................................................................................... 44

8.4 CURRÍCULO ........................................................................................................................... 46

8.5 MATRIZ CURRICULAR ........................................................................................................... 47

8.6 CALENDÁRIO ESCOLAR ........................................................................................................ 59

8.7 REGIME ESCOLAR – REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA .................................... 63

8.7.1 Sala de Apoio ....................................................................................................................... 63

8.7.2 Hora – Atividade ................................................................................................................... 63

8.7.3 Da matrícula inicial ................................................................................................................ 63

8.7.4 Da matrícula renovada .......................................................................................................... 64

8.7.5 Da matrícula por transferência .............................................................................................. 65

8.7.6 Da frequência ....................................................................................................................... 65

8.7.7 Da transferência .................................................................................................................... 65

8.7.8 Da concessão da transferência ............................................................................................. 66

8.7.9 Educação Especial (Inclusão) ............................................................................................... 67

8.7.10 Educação das Relações Étnicos - Raciais e para o Ensino de História e Cultura

Afrobrasileira, Africana e Indígena ....................................................................................... 67

8.7.11 Programa para mobilização para inclusão escolar e a valorização da vida ........................ 68

8.8 PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E DEPENDÊNCIA ............... 68

8.9 PROGRESSÃO PARCIAL ....................................................................................................... 70

8.10 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ........................................................................................... 70

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8.11 DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO ....................................................................... 71

8.12 DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR .................. 72

8.13 EDUCAÇÃO FISCAL ............................................................................................................. 73

9 MARCO OPERACIONAL ........................................................................................................... 73

9.1 AS AÇÕES PROPOSTAS ....................................................................................................... 73

9.1.1 Linhas de ação ...................................................................................................................... 75

9.1.2 PEP - Programa de Prevenção Escolar Preventiva ............................................................... 78

9.1.3 Plano de Ação para a Equipe Pedagógica ............................................................................ 79

9.1.4 Plano de Ação para a Direção .............................................................................................. 81

9.2 ÓRGÃOS COOPERADORES .................................................................................................. 82

9.2.1 Conselho Escolar .................................................................................................................. 82

9.2.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários ........................................................................ 83

9.2.3 Grêmio Estudantil ................................................................................................................. 84

9.3 PROJETOS EDUCATIVOS E ATIVIDADES ............................................................................ 85

9.3.1 Projeto PDE na Escola (Formação continuada de profissionais da educação) ..................... 85

9.3.2 Projeto Segundo Tempo ....................................................................................................... 86

9.4 PROGRAMA VIVA A ESCOLA ................................................................................................ 86

9.5 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR ............................... 86

9.5.1 Teatro na escola ................................................................................................................... 87

9.5.2 Xadrez na escola .................................................................................................................. 87

9.5.3 Direito à literatura .................................................................................................................. 87

9.6 PROJETO AMBIENTAL ........................................................................................................... 87

9.7 PROJETO CIENTIFICO ........................................................................................................... 87

9.8 PROJETO PEDAGÓGICO ....................................................................................................... 87

9.9 PROJETO LITERÁRIO ............................................................................................................ 87

9.10 PROJETO ESPORTIVO ........................................................................................................ 88

9.11 PROJETO ARTÍSTICO .......................................................................................................... 88

9.12 EXCURSÃO E PASSEIOS .................................................................................................... 88

9.13 PARTICIPAÇÕES EDUCACIONAIS ...................................................................................... 88

9.14 ATIVIDADES ESPORTIVAS .................................................................................................. 89

9.15 DATAS COMEMORATIVAS .................................................................................................. 89

9.16 ENSINO PROFISSIONAL ...................................................................................................... 89

9.17 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ........................................................ 89

9.18 REGULAMENTO DA BIBLIOTECA ........................................................................................ 90

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9.19 PLANO DE TRABALHO ELABORADO A PARTIR DO RESULTADO DA AVALIAÇÃO

REALIZADA COM PROFESSORES, EQUIPE PEDAGÓGICA E DIREÇÃO ......................... 91

10 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL .............................................. 94

10.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE ............................................................................ 95

10.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE CIÊNCIAS ................................................................... 117

10.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................... 127

10.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO .................................................. 133

10.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA ............................................................... 136

10.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA ................................................................... 141

10.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA ............................................. 145

10.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA ............................................................. 161

10.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS ............................................................ 168

11 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO ............................................................ 176

11.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE .......................................................................... 177

11.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA ................................................................... 187

11.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................... 191

11.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA ................................................................. 195

11.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA ........................................................................ 200

11.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA ............................................................... 203

11.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA ................................................................... 211

11.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA ............................................. 217

11.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA ............................................................. 226

11.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA ................................................................... 231

11.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA ............................................................ 238

11.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS .......................................................... 244

11.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – ESPANHOL (CELEM) .................................... 252

12 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – NÍVEL

MÉDIO INTEGRADO .............................................................................................................. 273

12.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE .......................................................................... 274

12.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA ................................................................... 283

12.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................... 286

12.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA ................................................................. 289

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12.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA ........................................................................ 296

12.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA ............................................................... 299

12.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA ................................................................... 303

12.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA ............................................. 307

12.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA ............................................................. 313

12.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA ................................................................... 322

12.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA ............................................................ 327

12.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS .......................................................... 330

12.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS ........ 335

12.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO

TRABALHO ......................................................................................................................... 338

12.15 DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA ........... 342

12.16 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO .................... 344

12.17 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA

ADMINISTRAÇÃO ...................................................................................................... .... 346

12.18 DIRETRIZES CURRICULARES DE CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL ................ 348

12.19 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E MATERIAIS .. 350

12.20 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRACAO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA E

FINANÇAS PÚBLICAS ....................................................................................................... 353

12.21 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA ECONÔMICA .............................................. 354

12.22 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E VENDAS ...... 358

12.23 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E

PLANEJAMENTO ............................................................................................................ 360

12.24 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL ............................. 362

12.25 DIRETRIZES CURRICULARES DE ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS ............ 363

13 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO (a patir 2010) ............................................. 365

13.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO .................................................................................................... 367

13.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa ................................................................. 367

13.1.2 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e

experiências anteriores ........................................................................................................ 428

13.1.3 Matriz Curricular ................................................................................................................ 429

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14 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA – NÍVEL MÉDIO

INTEGRADO .......................................................................................................................... 430

14.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE .......................................................................... 431

14.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA ................................................................... 440

14.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................... 443

14.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA ................................................................. 447

14.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA ........................................................................ 454

14.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA ............................................................... 456

14.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA ................................................................... 460

14.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA ............................................. 465

14.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA ............................................................. 471

14.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA ................................................................... 480

14.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA ............................................................ 485

14.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS .......................................................... 487

14.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE INFORMÁTICA INSTRUMENTAL ............................. 493

14.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA E ARQUITETURA

DE COMPUTADORES ........................................................................................................ 495

14.16 DIRETRIZES CURRICULARES DE REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS .................... 497

14.17 DIRETRIZES CURRICULARES DE SUPORTE TÉCNICO ................................................ 500

14.18 DIRETRIZES CURRICULARES DE INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB ....................... 502

14.19 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO ................................. 504

14.20 DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO .......................... 506

14.21 DIRETRIZES CURRICULARES DE BANCO DE DADOS .................................................. 508

14.22 DIRETRIZES CURRICULARES DE ANÁLISE E PROJETOS ............................................ 511

15 TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO (A PARTIR 2010) ................................................... 513

15.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO .................................................................................................... 515

15.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa ................................................................. 515

15.1.2 Matriz Curricular ................................................................................................................ 567

15.1.13 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e

experiências anteriores .................................................................................................... 567

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16 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM ADMINSTRAÇÃO –

SUBSEQUENTE ................................................................................................................... 568

16.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO ...................... 569

16.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA

ADMINISTRAÇÃO 571

16.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA ...................................... 573

16.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS .......... 574

16.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE CONTABILIDADE GERAL .......................................... 577

16.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE NOÇÕES DE DIREITO ............................................... 579

16.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE ESTATÍSTICA APLICADA ........................................... 583

16.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E MATERIAIS .... 584

16.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRACAO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA 587

16.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE FINANÇAS PÚBLICAS .............................................. 588

16.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA ECONÔMICA .............................................. 591

16.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA ........... 594

16.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO ................... 596

16.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E VENDAS ...... 598

16.15 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO

.......................................................................................................................................... 600

16.16 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL ............................. 603

16.17 DIRETRIZES CURRICULARES DE ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS ............ 605

16.18 DIRETRIZES CURRICULARES DE CONTABILIDADE GERENCIAL ................................ 606

17 TÉCNICO ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE (a partir 2010) ............................................. 608

17.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO .................................................................................................... 608

17.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa ................................................................. 608

17.1.2 Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE ............................................................. 635

17.1.3 Descrição das práticas profissionais previstas .................................................................. 635

17.1.4 Matriz Curricular ................................................................................................................ 636

17.1.5 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e

experiências anteriores ...................................................................................................... 636

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18 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA (SUBSEQUENTE)

– SUPORTE E MANUTENÇÃO .............................................................................................. 637

18.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS DA INFORMÁTICA ......................... 638

18.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE INFORMÁTICA INSTRUMENTAL ............................... 640

18.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE INGLÊS TÉCNICO ..................................................... 642

18.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARQUITETURA DE COMPUTADORES...................... 646

18.5 DIRETRIZES CURRILARES DE REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS ........................... 648

18.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE SUPORTE TÉCNICO .................................................. 652

18.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE SERVIÇOS DE INTERNET ......................................... 654

18.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE GESTÃO COMERCIAL ............................................... 655

18.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA CIENTÍFICA ..................................... 657

18.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE RECURSOS HUMANOS ........................................... 659

18.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO ................................ 662

18.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO .......................... 664

18.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE BANCO DE DADOS .................................................. 666

18.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE ANÁLISE E PROJETOS ............................................ 668

18.15 DIRETRIZES CURRICULARES DE PROGRAMAÇÃO WEB ............................................. 671

19 TÉCNICO EM INFORMÁTICA SUBSEQUENTE (a partir de 2010) ....................................... 672

19.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO .................................................................................................... 675

19.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa ................................................................. 675

19.1.2 Matriz Curricular ................................................................................................................ 689

19.1.3 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e

experiências anteriores ...................................................................................................... 690

20 TÉCNICO EM SECRETARIADO SUBSEQUENTE ................................................................ 690

20.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO .................................................................................................... 692

20.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa ................................................................. 692

20.1.2 Descrição das práticas profissionais previstas .................................................................. 714

20.1.3 Matriz Curricular ................................................................................................................ 715

20.1.4 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e

experiências anteriores ...................................................................................................... 716

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00583 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MAILON MEDEIROS

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

ENDEREÇO:

Rua São Paulo, nº. 2394, Centro

Telefone/Fax: (43) 3542 4230

E–mails: [email protected]

[email protected]

CEP: 86360 – 000

MUNICÍPIO: 0240 BANDEIRANTES – PARANÁ

LOCALIZAÇÃO: ZONA URBANA

CÓDIGO DA DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA – 2

N.R.E.: CÓDIGO 008 – CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ

DISTÂNCIA ENTRE BANDEIRANTES E CORNÉLIO PROCÓPIO: 34 KM

ENTIDADE MANTEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

1 APRESENTAÇÃO

A construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Mailon

Medeiros é resultado de um trabalho pedagógico administrativo realizado ao longo do ano

de 2005 e seguiu as linhas de ação preconizadas pela Lei n.º 9394/96, em seus artigos e

incisos referentes ao projeto, mais as orientações emanadas da SEED e NRE.

Dele participaram os professores, alunos, pais, pedagogos, funcionários e direção

com a finalidade de aprofundarem a percepção que se tem da escola, enquanto parte de

um contexto social, diagnosticando, refletindo e analisando os fatos para desvendar as

possibilidades de intervenção na realidade, buscando a construção de uma sociedade

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13

democrática, justa, igualitária; do cidadão crítico, participativo, responsável, criativo; de

uma escola transformadora, autônoma, emancipadora, enfim, de um mundo com

igualdade para todos e todas.

O trabalho coletivo na elaboração do Projeto representou o exercício democrático

das diferentes opiniões e visões de mundo, com os grupos assumindo o compromisso de

assegurar um ensino de qualidade, com ênfase no currículo que permita ao aluno

desenvolver-se dentro de suas condições como ser humano.

Ter a escola o seu próprio Projeto Político Pedagógico significa, ter ela, duração,

continuidade, memória, a transferência de si mesmo, permitindo ao coletivo escolar a

contínua reflexão sobre sua ação educativa, uma escola posicionada ideologicamente,

politicamente e valorativamente, cooparticipada pela população a que serve. Estabelecer

interesses comuns básicos, a partir dos quais possam ser trabalhadas as divergências, as

potencialidades e a virtualidade da ação solidária.

A escola criará e desenvolverá, com a participação da equipe docente e da

comunidade, alternativas institucionais com identidade própria, baseados na missão da

educação do aluno, usando ampla e destemidamente as várias possibilidades de

organização pedagógica, espacial e temporal, e de articulações e parcerias com

instituições públicas ou privadas, abertas pela L.D.B., para formular políticas de ensino

que contemplem a formação básica e a preparação geral para o trabalho. É o respeito às

decisões da escola e a crença em sua capacidade de eleger, escolher e traçar seu próprio

caminho, a expressão de vivências autênticas de cidadania.

Enfim, este Projeto consiste num conjunto de diretrizes e estratégias que expressam

e orientam a organização de todo o trabalho pedagógico da escola, conforme afirmou

Veiga (1995, p.11) “...é entendido como a própria organização do trabalho pedagógico da

escola como um todo”.

2 INTRODUÇÃO

2.1 HISTÓRICO DESCRITIVO DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MAILON

MEDEIROS – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

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Inaugurada como Unidade Polo de Bandeirantes, no dia 29 de janeiro de 1977, o Colégio

Estadual Professor Mailon Medeiros foi construído numa área de 19.400m², na Rua São

Paulo n.º 2394, próximo da Chácara Moretti e do Guaíra Clube de Campo.

No dia 13 de março de 1977, abriu suas portas para receber professores, alunos e

demais funcionários, remanejados do 1º Grau (5ª a 8ª séries) do Colégio Cyríaco Russo,

e, através da Resolução 367/77 o 1º Corpo Técnico – Administrativo foi assim constituído:

Diretora: Janete de Azevedo Guerra

Coordenadora Administrativa: Marina Yukiko Kikuta

Secretária: Marinalva Barbosa Ferreira

Coordenadora Pedagógica: Silvia Tereza Paschoa

Orientadora Educacional: Clara Regina B. Gonçalves

Orientadora Educacional: Rita Célia Good Lima M. Trawtvein

Bibliotecária: Marisa Serra do Espírito Santo

Funcionando em dois turnos, de manhã e à tarde, com 16 (dezesseis) turmas, a

Escola registrou em sua matrícula inicial 539 (quinhentos e trinta e nove) alunos. No dia 28

de maio de 1977, realizou-se a 1ª Reunião com os Pais dos alunos para a formação da

Associação de Pais e Mestres. Após a eleição, a Diretoria ficou assim constituída:

Presidente: Hamilton Alves Pereira

Vice - Presidente: Pedro Basoli

1a Secretária: Maria José Fernandes Romeu

2a Secretária: Lucília Trindade Decarli

1º Tesoureiro: Afonso Gil

2º Tesoureiro: Iune Salle

Assessor Geral: Hélio de Oliveira

Com a Resolução n.º 2.150/77 de 14/12/1977, e Parecer n.º 144/1977, o

Departamento de Ensino de 1º Grau, aprovou o plano de Implantação do Ensino de 1º

Grau apresentado pela Unidade Polo, Casa Santa Terezinha, Grupo Escolar Antenor

Moretti, Escola Cecília Meireles e Grupo Escolar Vila Maria.

Em 14/06/1978, com o Decreto n.º 5.120, o Governador do Paraná usando das

atribuições que lhe confere o artigo 47, itens II e XVI da Constituição Estadual, sob

proposta da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura, nos termos da lei Federal n.º

5.692, de 11/08/1971, que fixa as Diretrizes e Bases do Ensino de 1º e 2º Graus e do

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Parecer 144/77, do Departamento de Ensino de 1º Grau, homologado pela Resolução n.º

2.150/77 e satisfeitos os requisitos contidos nas Deliberações nºs. 26/72 e 40/75 do

Conselho de Educação: DECRETA:

Art. 1º - Fica criado e autorizado a funcionar nos termos da legislação vigente, o

Complexo Escolar Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau, no município de Bandeirantes,

mantido pelo Governo do Estado do Paraná resultante da reunião do 1º Grau do Colégio

Cyríaco Russo, Escola Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau, Grupo Escolar Antenor

Moretti, Casa Escolar Santa Terezinha, com existência regular anterior e das novas

unidades, Unidade Polo de Bandeirantes, e Grupo Escolar Vila Maria, todos do mesmo

município.

Art. 2º - O 1º Grau do Colégio Cyríaco Russo, Casa Escolar Santa Terezinha e a

Unidade Polo, passarão a constituir-se em um único estabelecimento, sob a denominação

da Escola Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau.

Art. 3º - Os grupos Escolares Antenor Moretti e Vila Maria, denominar-se-ão Escola

Antenor Moretti – Ensino de 1º Grau e Escola Paulo Meneghel – Ensino de 1º Grau,

respectivamente.

Parágrafo Único: Será mantida a atual denominação da Escola Cecília Meireles –

Ensino de 1º Grau.

Art. 4º - Em decorrência do disposto no artigo 1º, os estabelecimentos manterão em

regime gradativo o funcionamento das séries referentes aos cursos regidos pela Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 4.024 de 20 de dezembro de 1961.

Parágrafo Único: Fica ratificada a validade dos atos escolares anteriores ao processo

de reorganização desde que realizados por prévia e expressa autorização da Secretaria

de Estado da Educação e da Cultura.

Art. 5º - Ficam mantidas as funções gratificadas já existentes nos referidos

estabelecimentos de ensino, as quais serão adaptados a nova estrutura do

Estabelecimento ora reorganizados.

Parágrafo Único: Nos termos do artigo 3º do Decreto IV n.º 7.457 de 29 de março de

1992, fica alterado o Anexo II do referido Decreto, com a inclusão das seguintes funções

gratificadas de Diretor e Secretário, respectivamente:

a) Símbolos 3F e 5F – na Escola Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau.

b) Símbolos 7F e 10F – na Escola Paulo Meneghel – Ensino de 1º Grau.

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c) Em 16/12/77, realizou-se a formatura da 1ª Turma dos alunos da 8ª série.

No Diário Oficial de 16/08/1979, através da Resolução 1.287/79, é dispensada a

Professora Janete de Azevedo Guerra da função de Diretora e designada a Professora

Eliédina Rocha Sant‟Anna para a direção deste Estabelecimento (Resolução n.º 1.525/79).

Em 15/06/79, com o Parecer 176/79, foi preliminarmente apreciado o Regimento

Interno do Complexo Escolar Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau.

Em 17/04/80, foi designada para responder pela Direção Auxiliar a Professora Istela

Marina de Souza Gotelipe.

No Diário Oficial de 27/01/82, através da Resolução n.º 06/82 de 07/01/82,

RESOLVE:

Art. 1º - Fica reconhecido o Curso de 1º Grau - Regular da Escola Professor Mailon

Medeiros – Ensino de 1º Grau do Município de Bandeirantes.

Art. 2º - Em decorrência do exposto no artigo anterior, fica reconhecida a Escola

Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau mantida pelo Governo do Estado

do Paraná.

Art. 3º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Em 25/01/83, com a Resolução n.º 236/83, o Secretário do Estado da Educação, no

uso de suas atribuições e sob proposta V do Departamento de Ensino de 1º Grau, resolve:

Homologar os pareceres, abaixo discriminados, do Grupo de Estrutura e Funcionamento,

do Departamento de Ensino de 1º Grau, que aprovaram a Realimentação do Sistema de

Avaliação para o Ensino de 1º Grau, para vigorar a partir de 1982.

Parecer n.º 591/82 – 14ª Inspetoria Regional de Ensino para os Estabelecimentos da

Rede Estadual sob sua jurisdição.

No Diário Oficial n.º 1.511 de 08/04/83, através da Resolução n.º 780/83, o

Secretário do Estado da Educação, no uso da delegação que lhe foi conferida pelo

Decreto n.º 817/71 e tendo em vista o que estabelece a Deliberação n.º 051/82 do

Conselho Estadual de Educação – RESOLVE:

Art. 1º - O Complexo Escolar Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau, bem como os

Estabelecimentos que compõem, a saber:

Escola Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau

Escola Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau

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Escola Paulo Meneghel – Ensino de 1º Grau

Escola Antenor Moretti – Ensino de 1º Grau

Localizados no município de Bandeirantes, mantidos pelo Governo do Estado,

passam a denominar-se, respectivamente:

Complexo Escolar Estadual Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau

Escola Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau

Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau

Escola Estadual Antenor Moretti – Ensino de 1º Grau

Escola Estadual Paulo Meneghel – Ensino de 1º Grau

Art. 2º - A denominação, ora oficializada dos estabelecimentos referidos na Art. 1º ,

na documentação escolar, dar-se-á:

I. Imediatamente:

a) Em qualquer correspondência remetida;

b) Em toda a documentação escolar expedida referente ao estabelecimento, ao

professor ou ao aluno;

c) Na documentação escolar de novos alunos;

II . Gradativamente:

a) Em todos os documentos de uso exclusivo do estabelecimento;

b) Em documentos cumulativos, cujos registros de dados foram iniciados, sob

vigência da denominação anterior, enquanto utilizado exclusivamente no âmbito da

unidade escolar.

Art. 3º - Caberá à 14ª IRE a divulgação desta Resolução como também zelar pelo

cabal cumprimento da mesma.

Art. 4º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação,

revogadas as disposições em contrário.

Em 30/08/84, a Escola Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau, de

5ª à 8ª série, passa a funcionar, de 1ª à 8ª série, tendo sob sua responsabilidade, apenas

um Diretor e um Secretário. Respondiam pela Direção e Secretaria de 1ª à 4ª série, as

professoras: Marcelina de Souza Ferres Schimith e Maria Ayako Oshima respectivamente.

Passa a responder pela Direção da Escola Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino

de 1º Grau, de 1ª à 8 ª série, a professora Eliédina Rocha Sant‟Anna, e pela Secretaria, a

professora Zara Bonfim Metring Girardi.

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Com a Resolução n.º 2.739/80 a Escola Estadual Professor Mailon Medeiros –

Ensino de 1º Grau, para fins de organização técnica - administrativa foi classificada como

de Médio Porte.

Em 27/12/85, foi dispensada da função de Diretora a professora Eliédina Rocha

Sant‟Anna – Resolução 5.562/85, sendo designado o professor Celso Souto, símbolo 3F –

Resolução n.º 5.563/85, e, na função de Diretor Auxiliar as professoras Marinalva

Barbosa Ferreira e Maria Lúcia de Negreiros Godinho – Resolução n.º 541/86 de 13/02/86.

Em 21/04/88, assumiu a função gratificada de secretária, a professora Darcy Maria

Biaggi, LF – 01PP01, Portaria n.º 1232, ficando dispensada a pedido a professora Zara B.

M. Girardi, LF 01 PP04-85, conforme Portaria n.º 1234.

Em 14/12/89, a professora Darcy Maria Biaggi, aposentou-se, através da Resolução

6.083, de 04/12/89.

No ano de 1990, assumiu a função gratificada de Secretária Símbolo 4F, através da

Portaria 0537/90, a professora Maria de Campos Monçato, exercendo a função até

15/03/93, e a partir de 16/03/93, Portaria 00352/93, passou a exercer a função gratificada

de Diretora Auxiliar.

Em 14/12/89, assumiu a direção, o professor Giovanni Gammarano, designado pela

Portaria n.º 02124/89 – DOE. 10/01/90.

Em 28/11/91, a Escola Estadual Professor Mailon Medeiros, obtém, pela Resolução

n.º 544/91, autorização para implantação do Ensino de 2º Grau Regular – curso Educação

Geral – Área de Concentração – Agricultura. Em decorrência do disposto a Escola

Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau passou a denominar-se Colégio

Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º e 2º Grau Regular.

Com o Decreto Municipal n.º 1.981/92 de 05 de junho de 1992, o ensino de 1ª à 4ª

série passa a ser de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Bandeirantes, passando

a denominar-se Escola Municipal Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau.

A Portaria nº 357/93 dispensa da função gratificada de Secretária da Escola, a

professora Maria de Campos Monçato e, a partir de 16/03/93 passou a exercer a função

gratificada de Diretora Auxiliar.

A partir de 19/03/93, assumiu a função de Secretária da Escola a funcionária Helena

Porte, designada pela Portaria n.º 00352/93.

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Em fevereiro de 1994 o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º e

2º Graus Regular, obtém a autorização pela Resolução n.º 414/94, para implantação do

curso de 2º Grau Supletivo – Função Suplência de Educação Geral – Fase III. Em

decorrência do disposto o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º e 2º

Graus Regular, passou a denominar-se Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros –

Ensino de 1º e 2º Graus Regular e 2º Grau Supletivo.

Em 01 de novembro de 1994 através da Resolução n.º 8.265, a professora Maria de

Campos Monçato aposentou-se, a pedido, assumindo a Direção Auxiliar a professora

Lúcia Helena Zanconato, conforme Portaria n.º 01230/94.

Em 1996, o Colégio com autorização de funcionamento de 2º Grau Regular –

Educação Geral, o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau

Regular e de 2º Grau Regular e Supletivo.

Em 01 de agosto de 1997 assumiu a Direção Auxiliar a professora Izana Néia

Zanardo, conforme Portaria n.º 649/97 e 651/97. Em 01/08/98 pediu dispensa da função

conforme Portaria 668 e 670.

06/08/98 – assumiu a cargo de Diretora Auxiliar a Supervisora Rosely Soares

Pascoal, através da Portaria 801/98 de 10/08/98.

Em 1998 o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau Regular

e de 2º Grau Regular e Supletivo passou a denominar-se Colégio Estadual Professor

Mailon Medeiros – Ensino Fundamental e Médio, conforme Deliberação 003/98 CEE.

28/03/99 – A Supervisora Rosely Soares Pascoal pediu dispensa de 20 horas da

função, assumindo em seu lugar a Professora Luci Monçato a partir de 29/03/99, conforme

Portaria n.º 304/99.

Através da Resolução n.º 3.069/01, de 21/12/01 DOE 31/01/02, a professora Rosely

Soares Pascoal assume a direção do Colégio, nele permanecendo até 31/12/2008.

Em 01/01/2009, Res. Nº 5909/2008 de 24/12/2008, a professora Aureliana Aparecida

Martins Delgado Balla assume a direção com as diretoras auxiliares Caroline Maria

Montrezol e Dulcinéia Cristina Zanardo Metring, permanecendo até a presente data.

A seguir, os Atos de autorização do Estabelecimento e dos cursos que ele oferece:

Ensino Fundamental

Autorização de Funcionamento – Decreto n.º 5.120/78 de 14/06/78

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Reconhecimento do Estabelecimento – Res. 06/82 de 07/01/82

Reconhecimento do Curso – Res. 06/82 de 07/01/82

Renovação do Reconhecimento – Res. N.º 5135/07 – Edição nº 7652 de 01/02/2008.

Ensino Médio Regular

Autorização de Funcionamento – Decreto n.º 5.120/78 de 14/06/78 – 2º Grau

Regular

Reconhecimento do Estabelecimento – Res. 06/82 de 07/01/82

Reconhecimento do Curso – Res. n.º 3.336/96 de 29/08/96 – Parecer 132/96

Renovação do Reconhecimento – Res. n.º 5134/07 – Edição nº 7652 de 01/02/2008.

Tecnico em Informática – Integrado

Autorização: Res. Nº 1108/2009 de 26/03/2009

Técnico em Administração – Integrado

Reconhecimento do Curso: Res. Nº 4506/2008 – DOE 12/12/2008

Educação Profissional – Subsequente

Técnico em Informática - Subsequente

Em funcionamento desde 2002

Reconhecimento do Curso: Res.nº 4507/08 – DOE 12/12/2008

Técnico em Administração - Subsequente

Amparo Legal: parecer n.º 16/99 CNE – Res. n.º 04/99 – CNE DEL. n.º 02/00 – CEE

Em funcionamento desde 2004

Reconhecimento do Curso: Res.nº 4505/08 – DOE 12/12/2008

Técnico em Secretariado – Subsequente

Credenciamento: Res.nº 2479/08 de 12/08/2008

Autorização de funcionamento: aguardando

Parecer conjunto: 062/2009 – SEF/EP/NRE de 02/10/2009 Cornélio Procópio

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Sala de Apoio

Res. n.º 208/04 – Parágrafo 6º

Em funcionamento desde 2004

Atende os alunos de 5ª séries nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática

Sala de Recursos (5ª / 8ª séries)

Área de Deficiência Mental e Distúrbio da Aprendizagem

Res. n.º 2.2329/05 de 29/08/05

Em funcionamento desde 2005

Cessou o atendimento em 2008.

2.2 ESTRUTURA DOS CURSOS

O Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional mantém, de acordo com a especificidade de cada um, os seguintes cursos:

- Ensino Fundamental, organizada por série, com duração mínima de 04

(quatro) anos - 200 (duzentos) dias letivos/ano, com carga horária total de 1000(mil horas-

aula (5ª e 6ª séries), 1000 (Mil) horas/aula (7ª e 8ª séries) ou 1000 (mil) horas (5ª série) e

833 (oitocentos e trinta e três) horas ( 5ª,6ª, 7ª e 8ª séries) distribuídas de acordo com a

matriz. Duração das aulas: 50 (cinquenta) minutos.

A Base Nacional Comum possui 700 (setecentas) horas/aula na 5ª, 6ª, 7ª e 8ª e a

Parte Diversificada com 133 (cento e trinta e três) horas/aulas. O aluno tem garantida a

igualdade de acesso a uma Base Nacional Comum, de maneira a legitimar a unidade e a

qualidade da ação pedagógica nacional e enriquecida com a Parte Diversificada,

propiciando, de maneira específica, a introdução de projetos e atividades do interesse de

sua comunidade.

As disciplinas serão ministradas com o objetivo de desencadear metodologias que

permitam trabalhar os conteúdos curriculares de maneira contextualizada, significativa e

interdisciplinar.

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O Ensino Religioso, nos termos da lei, é disciplina obrigatória para a escola, mas, de

freqüência facultativa para o aluno.

- Ensino Médio Regular, organizado por série, de três anos, com 200 dias letivos,

com carga horária total de3000 (três mil) horas/aula. Total de Horas 2500 (duas mil e

quinhentas), distribuídas de acordo com a matriz curricular. Duração das aulas: 50

(cinquenta) minutos.

Em cada série, a Base Nacional Comum será concluída com 920 (novecentas e

vinte) horas/aula e a parte Diversificada com 80 (oitenta) horas.

A tecnologia estará contida em cada área de ensino do currículo permitindo

contextualizar os conhecimentos com suas aplicações tecnológicas próprias.

- Educação Profissional Técnico em Administração – Integrado, organizado por

série, de 04 (quatro) anos, com 200 (duzentos) dias letivos, oferece o curso Técnico em

Administração, com carga horária total de 4000 (quatro) mil horas/aula, ou 3333 (três mil,

trezentos e trinta e três horas) distribuídas de acordo com a matriz curricular. Período:

Noturno. As aulas têm duração de 50 (cinquenta) minutos. Cada série será concluída com

1000 (mil) horas.

- Educação Profissional Técnico em Informática – Integrado, organizado por

série, de 04 (quatro) anos, com 200 (duzentos) dias letivos, oferece o curso Técnico em

Informática, com carga horária total de 4000 (quatro) mil horas/aula, distribuídas de acordo

com a matriz curricular. Período: Noturno. As aulas têm duração de 50 (cinquenta)

minutos. Em cada série a Base Nacional Comum será concluída com 633 (seiscentas e

trinta e três) horas/aula e a Parte Diversificada com (duzentas) horas/aula.

Implantado em 2007.

Educação Profissional – Subsequente (semestral)

- Técnico em Informática e Técnico em Administração – Os dois cursos têm

duração de 01 (um) ano e meio, com carga horária de 1200 (um mil e duzentas)

horas/aula, distribuídas de acordo com a matriz curricular.

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Ao final do curso, os alunos receberão o diploma de Técnico em Informática ou

Técnico em Administração, conforme o curso concluído.

-Técnico em Secretariado

O curso tem duração de 01 (um) ano, com carga horária de 1000 horas/aula,

distribuídas de acordo com a matriz curricular.

CELEM (Resolução n.º 2137/2004 – SEED)

A escola oferece cursos de língua estrangeira no idioma:

Espanhol, com duração de 02 (dois) anos com 04 (quatro) aulas semanais, de

50 minutos cada.

O curso segue legislação em vigor.

3 ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA

O Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, localiza-se em um setor privilegiado da cidade, com bom espaço físico para

atender a grande procura da comunidade local.

Conta, atualmente, com aproximadamente 1.300 alunos, uma área física privilegiada

contendo 20 salas de aula, 01 laboratório de informática com 20 computadores (Paraná

Digital), 01 laboratório com 10 computadores (Proinfo), 01 laboratório com 10

computadores (suporte e manutenção), 01 biblioteca com aproximadamente 6.000

volumes, 01 laboratório de Ciências, 01 campo para prática de futebol, 01 quadra de

esportes coberta, 01 quadra de esportes sem cobertura, 01 piscina com 12 x 25 m² para a

prática e competição, 01 refeitório usado também para recreação e reuniões em geral. O

quadro de ocupação nem sempre corresponde à realidade física de nossa escola

condizente com a capacidade legal do prédio. A ventilação das salas é precária,

principalmente no verão (teto baixo). Há a necessidade de troca do telhado (hoje é de

amianto).O teto baixo faz o calor tornar-se insuportável durante as aulas.

Possui ainda:

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01 sala de direção

01 sala de direção auxiliar

01 secretaria

02 salas equipe pedagógica

01 sala de apoio

01 sala de hora-atividade

01 sala dos professores

Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia

O Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros possui um laboratório de Ciências,

Física, Química e Biologia, para uso dos Ensinos Fundamental e Médio.

O Laboratório mede 72,83 m² com balcões laterais em concreto e mesas em fórmica

com banquetas.

Laboratório de Informática

Os laboratórios de Informática são equipados com computadores interligados em

rede com impressora e demais acessórios. São utilizados para aulas práticas de

Informática e para capacitação de alunos, professores e comunidade.

Com os cursos profissionais ele tem sido muito explorado, o que acarreta gastos

maiores com a sua manutenção.

Biblioteca

A Biblioteca possui 48,96 m² e conta com aproximadamente 6.000 títulos de diversas

áreas do conhecimento. Proporciona à clientela, recursos didáticos auxiliares, com o

objetivo de dar suporte ao aperfeiçoamento da aprendizagem. A Biblioteca conta com

volumes distribuídos entre livros paradidáticos, enciclopédicos, romances, literatura geral,

assinatura de jornais e revistas. A Biblioteca é utilizada em período integral. Há carência

de elemento humano (Auxiliar de Biblioteca) competente para o exercício da função.

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4 TURNOS E USO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

4.1 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

TURNO HORÁRIO ENSINO

MANHÃ 7.30h – 11.50h FUNDAMENTAL E MÉDIO

TARDE 13.00h – 17.20h FUNDAMENTAL

NOITE 19.00h – 23.20h EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

4.2 DISTRIBUIÇÃO DOS CURSOS: SÉRIES E TURMAS

ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO

Séries Matutino Vespertino Séries Matutino

5ª A, B, C, D E 1ª A, B

6ª A, B, C, D E 2ª A

7ª A, B, C, D E 3ª A

8ª A, B, C, D E

Ensino Médio Profissional Integrado

Séries Noturno

1ª 01 (Administração)

2ª 01 (Administração)

3ª 01 (Administração)

4ª 01 (Administração)

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Ensino Médio Profissional Integrado

Séries Noturno

2ª 01 (Informática )

4ª 01 (Informática)

-------------------------

Profissional Subsequente - Informática (Noturno)

2º Semestre – 01 turma (2ª U)

3º Semestre – 01 turma (3ª U)

Administração (Noturno)

1º Semestre – 01turma (1ª U)

2º Semestre – 01 turma (2ª U)

3º Semestre – 01 turma (3ª U)

Secretariado (Noturno)

1º Semestre – 01turmas (1ª U)

2º Semestre – 01 turma (2ª U)

C E L E M

Espanhol (02 anos)

Turno: Vespertino

1º Ano: Anual - 02 turmas -1ºA e B

2º Ano : Anual - 01 turma:

Sala de Apoio: de Matemática e Português:

Atendimento – alunos de 5ª série, com 04 horas/aulas semanais

Vespertino – 01 turma de Matemática e 01 turma de Português

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27

Salas ambientes

01 laboratório de Ciências

03 laboratórios de Informática

01 quadra esportiva coberta

01 quadra

01 piscina

01 campo suíço

5 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO – ADMINISTRATIVO

5.1 CORPO DOCENTE EM EXERCÍCIO NO ANO DE 2010

5.1.1 Ensino Fundamental e Ensino Médio

Disciplina: Língua Portuguesa

Mirian Terue Kamei QPM

Márcia Maria Hansen QPM

Rosicley Hansen Nuevo QPM

Maria Izabel Bizetto REPR

Arlete Aparecida de Oliveira REPR

Ideval de Oliveira QPM

Ana Rosa Guidi Mengato REPR

Gisele Alberini QPM

Disciplina: Matemática

Dorotéia Maria da Silva Rivolli QPM

Dulcinéia Cristina Zanardo QPM

Lenice Teles Domingues Schimidt QPM

Luiza Aparecida Thomaz QPM

Mauro Donizeti Fabian QPM

Maura Eliane Alexandre QPM

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28

Rosângela Fogaça da Silva QPM

Vanilda Aparecida Ribeiro SC02

Disciplina: Ciências

Rosiane Giraldelli QPM

Lenice Teles Schimidt QPM

Neide Pires de Oliveira QPM

Neide Aparecida Schmith REPR

Rosângela Aparecida Palomares QPM

Elieide de Souza de Carvalho QPM

Disciplina: Geografia

Selma Húngaro SC02

Rosemércya Velozo SC02

Neusa Cury Torres QPM

Ilda Ferreira Lage SC02

André José de Souza QPM

Eliani Fonseca dos Santos REPR

Denise Aparecida Roberto REPR

Sílvia Fernanda de Souza Lordani REPR

Disciplina: História

Silvia Elena Salle QPM

Maria Cícera da Silva Benedito QPM

Moisés Amaro Costa QPM

Maria Ramos da Silva Naime REPR

Rosimércya Velozo QPM

Sônia de Fátima Húngaro QPM

Disciplina: Educação Física

Ieda Cristina Ramos dos Santos Zambon QPM

Humberto Strada Netto QPM

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29

Mara Cristina Campos Tomé QPM

Ana Claudia Marques Silvestre REPR

Adrielle Renata de Souza REPR

André Luiz Taguti de Carvalho REPR

Disciplina: Arte/Artes

Lucimara Jacometti da Silva QPM

Dulcimara Pereira Cardoso REPR

Sônia Maria Guergolett REPR

Melina Corsini de Medeiros REPR

Alessandra Aparecida de Souza REPR

Priscilla Pascoal Brumm QPM

Márcia Antonia Tomaz Monteiro REPR

Disciplina: Inglês

Marta Helenice Gôngora QPM

Rosicley Hansen Nuevo (completando padrão) QPM

Aparecida de Fátima Souza Guerra Carpanji QPM

João Paulo Roberto Moreira REPR

Gisele Ortiz Garcia REPR

Disciplina: Ensino Religioso

Elza Batista dos Santos SC02

Rosemércya Veloso SC02

Disciplina: Química

Ataíde Gonçalves QPM

Disciplina: Física

Cleonice Valezze Spagolla QPM

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30

Disciplina: Biologia

Lílian Deyse Helbel QPM

Disciplina: Filosofia

João Aparecido Príncipe REPR

Marlene Chagas da Costa REPR

Fernanda Suellen Gonçalves REPR

Disciplina: Sociologia

Maria Aurélia da Silva REPR

Maria da Conceição Alves da Silva Cesco REPR

5.1.2 Curso Técnico em Administração

Rinaldo Aparecido da Costa REPR

Arlete Aparecida de Oliveira REPR

Terezinha de Fátima Coutinho REPR

Elza Batista dos Santos REPR

João Antonio Sartori Junior REPR

Dorotéia Maria da Silva Rivolli QPM

Maura Eliani Alexandre QPM

Mauro Donizeti Fabian QPM

Veléris Aparecida Bonacin Salle REPR

Letícia Aparecida Araújo Gonçalves REPR

Reginaldo Francisco da Silva REPR

Marta Helenice Nardon Gôngora QPM

José Dimas Reis QPM

Guilherme José de Araújo REPR

Regiane Pascoal Martire REPR

Maria Conceição Alves da Silva Cesco REPR

Joyce Maria Ribeiro REPR

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31

Maraísa Guerra REPR

Humberto Strada Netto QPM

Ataíde Gonçalves QPM

Fernanda Suellen Gonçalves REPR

Neusa Aparecida Cury Torres QPM

Maria Ramos da Silva Naime REPR

Marilúcia Sanches Mendes REPR

Cleonice Valezze Spagolla QPM

Magali de Fátima Monteiro QPM

Ideval de Oliveira QPM

5.1.3 Curso Técnico em Informática – Subsequente

Elza Batista dos Santos QPM

Ataíde Gonçalves QPM

Dorotéia Maria da Silva Rivolli QPM

Marilúcia Sanches Mendas REPR

Joyce Maria Ribeiro REPR

Fabrícia Aparecida da Silva REPR

Arlete de Oliveira REPR

Neusa Aparecida Cury Torres QPM

Lavínia Andrade Abdalla Aaújo REPR

Eduardo Dotti REPR

Humberto Strada Netto QPM

Cleonice Valezze Spagolla QPM

Lílian Deyse Helbel QPM

Maraísa Guerra REPR

Fernanda Suellen Gonçalves REPR

Maria Conceição Alves da Silva Cesco REPR

Regiane Pascoal Martire REPR

Rogéria Aparecida de Oliveira QPM

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32

5.1.4 Curso Técnico em Secretariado – SUBS ETGN

Rinaldo Aparecido Costa REPR

Reginaldo Francisco da Silva REPR

Terezinha de Fátima Coutinho REPR

Letícia Aparecida de Araújo Gonçalves REPR

Maura Eliane Alexandre QPM

Arlete de Oliveira REPR

Regiane Pascoal Martire REPR

João Antonio Sartóri Júnior REPR

Veléris Aparecida Bonacini Salle REPR

José Dimas Reis REPR

Elza Batista dos Santos SC02

Fabrícia Aparecida da Silva REPR

5.1.5 CELEM – Espanhol

Edenil Yoshimi Kaio Toyama QPM

Veléris Aparecida Bonacini Salle REPR

5.1.6 Sala de Apoio

Mírian Terue Kamei QPM

Rosângela Fogaça QPM

5.1.7 Atividade Complementar – Segundo Tempo

Graziella Aparecida Frasseto REPR

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33

5.1.8 Complementação Escolar – Viva Escola

Lucimara Jacometti da Silva QPM

Ieda Cristina Ramos Zambom QPM

Jaqueline Cordeiro Bernando QPM

5.2 Equipe Pedagógica

Professoras Pedagogas:

Marina Yukiko Kikuta QPM

Maria Francisca Filipini QPM

Anivalda Negrão Vieira Garcia QPM

Vânia Aparecida Ferreira Sakiyama QPM

Izabel Cristina Henrique Rosato QPM

Rosely Soares Pascoal QPM

Coordenadoras de Curso:

Caroline Maria Montresol QPM

Elza Batista dos Santos QPM

Dulcinéia Cristina Zanardo QPM

5.3 Equipe Administrative e de Apoio

Aureliana Ap. Martins Delgado Balla QPM Diretora

Caroline Maria Montrezol QPM Diretora Auxiliar

Dulcinéia Cristina Zanardo QPM Diretora Auxiliar

Cimara Ap. Piceli Moretti QFEB Secretária

Claudia Maria Delamuta da Silveira QFEB Administrativo

Cristiane Paula Czepak QFEB Administrativo

Dircely Lima de Paula QFEB Administrativo

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Luiz Sérgio da Silva QFEB Administrativo

Maria de Lourdes Naime de Oliveira QFEB Administrativo

Márcia Regina Mania QFEB Administrativo

Sueli Eliza Rainieri Zanardo QFEB Administrativo

Valéria Lopes B. Cunha QPPE Administrativo

Maria Aparecida de Souza Campanha CLAD Aux. Serv. Gerais

Mariusa Alves CLAD Aux. Serv. Gerais

Maria Aparecida Sartorio QFEB Aux. Serv. Gerais

Luzia Lordani Pereira QFEB Aux. Serv. Gerais

Maria Natalina A. Saturnino CLAD Aux. Serv. Gerais

Maria Alcina Machado de Souza CLAD Aux. Serv. Gerais

Maria Lucia Corsi de Aguiar QFEB Aux. Serv. Gerais

Maria Lucia Bento da Costa CLAD Aux. Serv. Gerais

Maria Doroti Buso de Souza QFEB Aux. Serv. Gerais

Éder Rafael da Cunha QFEB Aux. Serv. Gerais

Élia Almeida Barros Venturino QFEB Aux. Serv. Gerais

6 OBJETIVOS

O Projeto Político Pedagógico tem o objetivo de zelar pela aprendizagem do aluno

criando condições para a sua concretização, através de atividades e projetos significativos

que superem os limites do espaço escolar, contemplando a gestão das capacidades, da

auto-estima e do ser para os outros. As atividades deverão permear o trabalho da escola e

envolver a comunidade, provocando interferências, parcerias, acesso à informação e

outros desafios vivenciados no ambiente escolar como um autêntico caminho de formação

do novo cidadão.

A escola buscará contextualizar conteúdos das áreas do conhecimento com o

universo de valores e modos de vida dos alunos, com projetos e atividades de

enriquecimento propondo tarefas e desafios que desenvolvam competências e incitem os

alunos a mobilizar-se em prol de seu crescimento pessoal. Por sua vez, a contribuição do

professor será tão mais eficaz quanto maior for a sua capacidade de compreender os

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vínculos de sua prática com a prática social, de que a mudança de cultura nas práticas

pedagógicas é um desafio a ser encarado: das tarefas isoladas para as tarefas integradas;

da rigidez para a flexibilidade; da dependência para a autonomia e da alienação para a

conscientização na construção coletiva da identidade da escola.

7 MARCO SITUACIONAL

A sociedade brasileira está fortemente caracterizada pela exclusão social, gerada

pelas desigualdades, sobretudo pela baixa escolaridade de seu povo, que reduz

drasticamente a competitividade, uma das condições essenciais da cidadania.

Em todo o mundo o desempenho da educação/escolaridade depende, em parte, das

características da escola, dos professores, do ensino que os alunos recebem, das

condições de vida e características das famílias. Há uma interdependência entre o

processo educativo e o desenvolvimento social de um país.

O desenvolvimento social implica na qualidade de vida para a população,

independentemente do desenvolvimento econômico. O país pode ter uma grande

economia e não ser desenvolvido socialmente. Nesse caso, sua população não desfruta

dos direitos que deveriam ser assegurados pelo Estado, como saúde, moradia, transporte,

segurança, e, é claro, educação.

A escola pública vem sendo replanejada no Estado do Paraná nos últimos anos. A

partir de 2003 a SEED optou por uma educação centrada na formação humana, na

mediação do saber historicamante produzido e na construção de cidadania, com respeito

à diversidade cultural, às minorias e às diferenças raciais, étnicas e de gêneros, bem

como, as ações voltadas aos programas de reformulação curricular, às inovações

tecnológicas, ao apoio pedagógico e também, à valorização do profissional da educação.

A escola é o espaço democrático dentro da sociedade contemporânea. Servindo

para discutir suas questões, possibilitar o desenvolvimento do pensamento crítico, trazer

as informações, contextualizá-las e dar caminhos para o aluno buscar mais conhecimento.

Além disso, é o lugar de sociabilidade de jovens, adolescentes e também, de difusão

sócio-cultural. Mas é preciso considerar alguns aspectos no que se refere a sua função

social e a realidade vivida por grande parte dos estudantes brasileiros.

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36

O conjunto das informações aqui apresentadas refletem as diferentes realidades

existentes e possibilita identificar as carências existentes no município, no estado e

consequentemente, no país contribuindo, assim, para a democratização da gestão pública,

através da formulação e aprimoramento de políticas educacionais diferenciadas para

questões específicas de sua população.

Os alunos do Ensino Fundamental chegam à 5ª série sem os conhecimentos

básicos de leitura, escrita e cálculos.

Os alunos do Ensino Médio têm dificuldades no domínio dos conceitos

fundamentais. É preocupante também, o desempenho em Língua Portuguesa. Os alunos

não têm o hábito de leitura e não sabem interpretar textos. Segundo o INEP, as principais

causas do baixo rendimento são as desigualdades sociais, a baixa renda da população e a

qualidade do ensino.

Os alunos do ensino profissional trabalham durante o dia para ajudar na renda

familiar. Como lhes falta a cobrança dos pais em relação aos estudos e até necessidades

de uma maior motivação, em média 30% dos alunos acabam por apresentar baixo

rendimento e evadem-se da escola.

Um conjunto complexo de fatores justifica essa realidade: desde as condições

familiares à precariedade da realidade escolar promovendo índices de evasão e

repetência e resultados insatisfatórios

“É a preocupação da escola com o atendimento à diversidade social, econômica e cultural existente que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos (...) o grande desafio do educador é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constituiu patrimônio de todos” (Paraná, 2005)

A maioria de nossos alunos moram com seus pais. São filhos de professores,

profissionais liberais, trabalhadores rurais, do comércio e indústrias. Moram nas vilas

próximas do colégio, alguns veem de vilas mais longes e zona rual utilizando o transporte

escolar cedidos pela prefeitura e governo do estado, pois os pais fizeram a opção pelo

Colégio.

Percebe-se o anseio dos pais, pois eles almejam um ensino de qualidade para seus

filhos.

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37

Procura-se manter um diálogo entre a escola e a comunidade, promovendo

reuniões com pais e palestras informativas. Há uma parte que não participa das reuniões

ou eventos no Colégio necessitando melhorar sua participação, assumindo a

responsabilidade e parceria pela qualidade do ensino, contribuindo e acompanhando a

vida escolar de seus filhos.

Assim, reafirma-se a necessidade de uma postura de conhecer, acolher, entender e

empreender ações para que o aluno real que temos, possa se tornar o aluno ideal que

queremos.

O quadro de professores do Colégio é composto, em sua maioria, por profissionais

habilitados nas disciplinas que ministram e com pós-graduação. Estão sempre atualizando

e aperfeiçoando seus conhecimentos, como a formação continuada oferecida pela SEED,

e outras Instituições, além dos cursos virtuais, pois o aprimoramento e a aquisição de

novos conhecimentos é um investimento garantido não apenas em nossa cultura, mas fato

que se reflete na melhoria da qualidade do ensino e na prática pedagógica.

Os funcionários do quadro administrativo procuram aperfeiçoar seus

conhecimentos, participando do curso Prófuncionário em Gestão Escolar no município de

Cornélio Procópio. Quando têm oportunidade, participam de encontros em Faxinal do Céu,

Deb itinerante e semanas pedagógicas.

A proposta pedagógica tem como primeiro compromisso a formação do cidadão

capaz de ter acesso aos bens e serviços, de participar da gestão dos espaços

comunitários e a exercer sua responsabilidade social.

Vencer as dificuldades das séries anteriores e construir conhecimentos adequados

à terminalidade da Educação Básica é meta da escola, através dos elementos que

compõem a comunidade escolar: sociedade, professores, direção e funcionários

comprometidos com o seu papel social e alertas com relação às mudanças constantes,

característica contemporânea de nossa sociedade que exige um constante aprender a

conhecer, a fazer, a conviver e a ser.

Conforme a opinião dos professores, a família, educação e religião devem ter seus

papéis definidos, priorizando o mundo no qual irá mostrar se realmente apreendeu os

conhecimentos que lhe foram ofertados.

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38

7.1 RELATÓRIO SÍNTESE DAS REFLEXÕES COM A COMUNIDADE ESCOLAR,

REALIZADA EM 2007 E ATUALIZADA EM 2010.

O Colégio mobilizou a comunidade de professores, pedagogos, alunos, pais e

sociedade na identificação dos marcos necessários para o desenvolvimento do trabalho

administrativo, pedagógico e social.

O que temos:

Uma piscina semi-olímpica reformada.

Uma escola esperançosa, batalhadora, que cumpre sua função de educar,

enfrentando com ética e profissionalismo os desafios do século XXI.

Um refeitório com poucos acessórios para os alunos se alimentarem (mesas e

banco)

Uma escola que investe em projetos e eventos .

Um laboratório de Química, Física e Biologia

Uma escola que busca efetiva ação comunitária acolhendo o aluno não como um

depósito de conhecimento, mas como pessoa de qualidades infinitas.

Trê laboratórios de Informática.

Uma sociedade desigual.

Uma sala de apoio.

Professores capacitados que se comprometem com as situações educacionais.

Espaço físico para horta.

Professores desmotivados devido aos problemas sócio-econômicos, das

imposições do sistema educacional e do sistema de evolução na carreira.

Salas de aula numerosas.

Uma parte com alunos antenados, questionadores, interessados, críticos, e outra,

alienados com o sistema educacional, com comportamentos indisciplinados, sem

perspectivas geradas pelos problemas já mencionado

Funcionários dedicados, preocupados com o bom andamento da escola. Por ser

uma escola situada num terreno amplo, dobram os cuidados e por isso, a

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necessidade de mais funcionários, pois, o número insuficiente deles traz problemas

em relação ao conjunto da escola. Há alguns que, por falta de comprometimento

profissional, acabam prejudicando a coletividade.

Sala de hora atividade

Dicionários.

Professores de Educação Física e alunos interessados na prática de esportes.

Funcionários insuficientes para o atendimento aos alunos.

Professoras de Arte dedicadas.

Zeladoras eficientes.

Em outra pesquisa exclusiva com os alunos foi identificado o que dificulta o

desenvolvimento do trabalho na escola e o ideal de escola.

Dificuldades:

Professores despreparados.

Meio ambiente desrespeitado.

Alunos sem educação.

Falta de apoio.

Violência dentro da escola.

Reprova.

Laboratório equipado e utilizado.

Racismo.

Falta de material didático.

Falta de interesse da família.

Falta de recursos para pesquisa

Descaso de professor

Desigualdade.

Egoísmo e inveja.

Desrespeito entre os pares.

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Em pesquisa com os funcionários, obtivemos os seguintes resultados:

Problemas

Desvalorização para com os funcionários da escola por parte das outras categorias

da instituição.

8 MARCO CONCEITUAL 8.1 CONCEPÇÕES 8.1.1 Concepção de Sociedade

Segundo Dermeval Saviani, o entendimento do modo como funciona a sociedade

não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem o

desenvolvimento da sociedade. Não se trata de leis naturais, mas sim, de leis históricas,

de leis que se constituem historicamente.

8.1.2 Concepção de Homem

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a segundo

suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve

múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em

decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada,

mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-materiais que são apropriados de

diferentes formas pelo homem, Saviani (1992): “O homem necessita produzir

continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar à natureza, ele

tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho”.

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41

8.1.3 Concepção de Educação

Segundo Saviani (2000) “uma educação deve ser realizada em liberdade para a

liberdade”. Sendo esta o maior propósito de uma educação de fato democrática,

característica fundamental em qualquer teoria crítica da educação,

A educação é o processo de criação, produção, socialização e apropriação da

cultura produzida pela humanidade por meio do trabalho.

“Educação é fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992, p. 19).

Segundo Pinto, (1994) “ A educação é um processo histórico de criação do homem

para a sociedade e, simultaneamente, de modificação da sociedade para benefício do

homem”.

É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade, num

movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação

futura.

É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem.

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas

finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem e sua formação para a cidadania

participativa e construtiva.

8.1.4 Concepção Escola

Caracteriza-se como uma Instituição de origem governamental ou privada, com

espaco físico determinado, composta por uma hierarquia funcional, onde a sociedade

participa direta e indiretamente, onde o ensino aprendizagem é sua principal função.

Assim, a escola atual deve estar voltada para atender a diversidade na educação,

visto que sua clientela é oriunda de uma sociedade heterogênea.

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42

8.1.5 Concepção de Conhecimento

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os

homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais

mediadas pelo trabalho.

Sendo o conhecimento um processo humano, histórico incessante,de busca de

compreensão, de organização, de transformação do homem vivido e sempre provisório,

tem origem na prática do homem e nos processos de transformação da natureza. E

também, uma ação humana atrelada ao desejo de saber. Só o homem, por ser

pensante,pode ser sujeito:somente ele ´pode desejar a mudança, porque só a ele lhe falta

a plenitude. (Veiga, 1995, p, 27).

“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do

conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos”.

Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e generalizações,

sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.

8.1.6 Concepção de Aprendizagem

Para a concepção sócio – histórica de Vygotsky (1991), o processo de

aprendizagem ocorre por meio da interação entre o educando, o objeto de conhecimento e

educador, que assume o papel de mediador, intervindo na aprendizagem supondo que o

educando possui conhecimentos que podem ser reelaborados e aprofundados.

Segundo Lompscher (1996.p.88), “fica claro que a atividade de aprendizagem não

pode ser baseada e promovida pela coerção e por demandas externas – como atividade

subjetiva, ela precisa de sua própria base interna motivacional”. Para ele, a motivação

para a aprendizagem só pode emergir na respectiva atividade.

8.1.7 Concepção de Avaliação

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43

Avaliação consiste em atribuir aspectos relevantes de conhecimento e da

aprendizagem do aluno, visando uma tomada de decisão.

A avaliação da aprendizagem orienta a situação didática que envolve o educando e

o professor, com a pretensão de servir de base para a reflexão e tomada de consciência

sobre a prática educativa.

A avaliação da aprendizagem na escola tem dois objetivos: auxiliar o educando no

seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo de ensino aprendizagem, e responder

a sociedade pela qualidade do trabalho educativo realizado.

O processo de avaliação envolve três momentos: a descrição e a problematização da

realidade escolar, a compreensão crítica da realidade descrita e problematizada e a

proposição de alternativas de ação, momento de criação coletiva.

A avaliação, do ponto de vista crítico, não pode ser instrumento de exclusão dos

alunos menos favorecidos, quando não se leva em consideração as particularidades dos

educandos, principalmente das áreas rurais, onde há um difícil acesso à escola, entre

outros problemas, como: época de plantio, colheita e / ou excesso de chuvas, dificultando

o transporte dos mesmos à escola.

Portanto, a avaliação deve ser democrática, favorecendo o desenvolvimento da

capacidade do educando em aprimorar-se de conhecimentos científicos, sociais e

tecnológicos produzidos historicamente.

8.2 IGUALDADE DE CONDIÇÕES PARA ACESSO E PERMANÊNCIA NO PROCESSO

EDUCATIVO

Muito se tem falado na democratização do ensino. É importante destacar, no entanto,

que a democratização não se limita somente ao acesso na escola. O acesso pode ser a

porta inicial mas, torna-se necessário garantir àqueles que ingressam na escola nela

possam permanecer, com sucesso.

Nesse sentido, a gestão democrática deve expressar, também, a capacidade da

comunidade escolar de construir e vivenciar práticas de acolhimento e de integração a

todos os participantes

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Conforme ESTEBAN, “a escola pública amplia sua qualidade ao aprender com os

movimentos de educação popular, a incorporar, em seu cotidiano, o trabalho coletivo, as

relações solidárias, os diferentes saberes e a participação das diferentes pessoas”

8.3 GESTÃO DEMOCRÁTICA

A escola, quando cônscia de seu papel na sociedade, certamente deve elaborar,

dentro dos princípios da gestão democrática, planos e metas que viabilizem essas ações.

Nesse contexto, as ações pedagógicas e administrativas devem pautar pela qualidade,

respeito à equidade de direitos e deveres de alunos e professores, respeito às

diversidades culturais, regionais, étnicas e políticas, no diálogo com posições diferentes,

no compromisso ético e moral voltado para a emacipação dos seres humanos.

Não pode deixar de considerar que o nível final de decisão desse processo ocorre

na escola, o que significa que a administração escolar deve garantir ao grupo de

professores condições para o exercício da autonomia pedagógica.Por autonomia

pedagógica entende-se a liberdade garantida ao grupo para tomada de decisões coletivas

a respeito dos objetivos e das práticas pedagógicas, bem como de sua formação

continuada, sendo que essas decisões também devem ser compartilhadas pelo pessoal

administrativo. Assim, a autonomia pedagógica constitui-se como condição para o

processo de gestão democrática na escola (LEITE.S.A.S; PERON,S.C.,2003.p.190

Liberdade que implica a idéia de autonomia que constitui a vivência na

relação entre direção, equipe pedagógica, professores, funcionários,

educando, pais e o contexto social mais amplo.

Lembramos que, no Brasil, a autonomia tem garantia na Contituição de 1988, que

institui em seu artigo 1º a democracia participativa além de “ criar instrumentos que

possibilitem ao povo exercer o poder diretamente”(GADOTTI e ROMÃO, 2004,p.44).

Por autonomia entende-se o envolvimento de professores, funcionários, alunos e

pais, numa participação para tomada de decisão, pelo planejamento participativo

favorecendo o diálogo, o respeito para que dela possam participar criticamente e contribuir

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para o seu desenvolvimento como meio para a melhoria das condições de funcionamento

do sistema de ensino da escola. Valorização dos trabalhadores em educação como

princípio central na busca da qualidade e do sucesso na tarefa educativa de formação de

cidadãos capazes de participarem na vida sócio-econômica, cultural e política do país.

A mudança no perfil e nas incumbências do professor, exigidas pela LDB e pela

Reforma Educacional, são um bom exemplo da necessidade dos profissionais de se

reciclarem, visando o seu aprimoramento. Se for verdade que é necessário rever a

formação inicial dos professores, é também verdade que as escolas e professores em

exercício, devem se atualizar frente às novas demandas.

A formação continuada em serviço é uma necessidade, e para tanto é preciso que se

garantam jornadas com tempo para estudo, leitura e discussão entre professores, dando –

lhes condições para que possam ter acesso às informações mais atualizadas na área de

educação, de forma que os projetos possam ser elaborados e reelaborados pela equipe

escolar.

Felizmente, boa parte dos funcionários, tem buscado através de cursos, o

aprimoramento e a oportunidade de encontrar, na experiência do outro, caminhos para

vencer as próprias dificuldades.

Os professores deste Estabelecimento de Ensino têm participado das seguintes

capacitações:

Cursos em Faxinal do Céu – SEED

Cursos em Curitiba – SEED

Cursos em Londrina – UEL

Cursos em Maringá – UEM

Cursos em Cornélio Procópio – NRE/FAFICOP

Cursos em Bandeirantes

Semana Pedagógica – SEED

Jornada Pedagógica – SEED

Grupo de Estudos – SEED

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46

A Formação Continuada é destinada aos profissionais que estão em pleno exercício

de sua atividade. A pratica pedagógica é, por um lado, o ponto de partida da formação na

medida em que vai indicar a demanda para a capacitação. Por outro lado, a prática é o

próprio objeto da capacitação. As ações de formação precisarão partir sempre de uma

reflexão, de uma tematização ou problematização da prática do professor.

É preciso que a capacitação que o professor irá fazer seja coerente com os

princípios da educação nacional, fazendo-o tomar consciência dos conceitos que estão em

jogo e da forma como se desenvolvem as situações de aprendizagem.

A formação continuada será o meio pelo qual o professor continuará aprendendo,

desenvolvendo-se profissionalmente; a escola, o local para este acontecimento. No

entanto, isto só se efetivará se o professor puder ser o protagonista da sua formação, a

partir da consciência de suas reais e concretas necessidades para exercer o seu papel de

gestor do ensino e da aprendizagem dos alunos.

A formação dos docentes de qualquer nível de modalidade deve considerar como

meta o disposto nos Art. 61 e Art. 225 da LDB.

Por esta razão, o preparo de um docente deve incluir, além das exigências para todo

e qualquer professor, aquelas relativas à complexidade diferencial da modalidade de

ensino.

8.4 CURRÍCULO

Numa visão progressista e abrangente concebemos o currículo como o conjunto de

atividades da escola que afetam, direta e indiretamente o processo de transmissão –

assimilação e produção do conhecimento, considerando-o como um instrumento de

confrontos de saberes: o saber sistematizado e o saber de classe, que é valorizado e é o

ponto de partida para o trabalho educativo.

O planejamento de currículo nessa visão implica em escolher, selecionar e tomar

decisões educacionais baseado numa filosofia educacional coerente, bastante analisada e

que identifique e concilie as necessidades da sociedade e do educando.

Page 47: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

47

O currículo como configurador da prática, produto de ampla discussão entre os

sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e com organização disciplinar é a

proposta de ensino no Paraná, no atual contexto histórico.

Nestas Diretrizes, destaca-se a importância dos conteúdos disciplinares e do

professor como autor de seu plano de ensino, contrapondo-se assim, aos modelos de

organização curricular que vigoraram em décadas anteriores, os quais esvaziaram os

conteúdos disciplinares para dar destaque aos temas tranversais.

8.5 MATRIZ CURRICULAR

A Matriz Curricular, está organizada por disciplina para os anos finais do Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional.

A Matriz Curricular está elaborada conforme a exigência da SEED/CEE/NRE e

possui uma Base Nacional Comum acrescida por uma Parte Diversificada exigida pelas

características da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

A Base Nacional Comum compreenderá 75% da carga horária prevista e a parte

Diversificada os 25% restantes desta carga horária.

O Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do

estabelecimento de ensino, deverá assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa do

Brasil, vedada quaisquer formas de proselitismo;

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana,Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,

Sexualidade Humana, Educação Fiscal e Enfrentamento à violência contra a criança e o

Adolecente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas.

Conteúdo de História do Paraná na disciplina de História.

Dentro dos conteúdos curriculares de 5ª à 8ª séries serão discutidas questões da

sociedade brasileira, de forma a difundir o respeito ao bem comum, cultivo aos valores

fundamentais, preservação do meio ambiente e respeito a si próprio.

Page 48: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL – 2006

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PR-E FUND PROF

ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ/TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIES 5ª 6ª 7ª 8ª

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

ARTES 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 4 4

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 2 2

ENSINO RELIGIOSO 1 1 - -

GEOGRAFIA 3 3 4 3

HISTÓRIA 3 3 3 4

PORTUGUÊS 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PD

LEM - INGLÊS 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96

*NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO

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49

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ENSINO MÉDIO – 2010

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PR-E FUND PROF

ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ/TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006– SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

ARTE 2 2 -

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA - 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 3 4 4

MATEMÁTICA 4 3 3

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 - 2

SUB-TOTAL 23 23 23

PD

LEM - INGLÊS 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL

25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96

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50

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO EM NÍVEL MÉDIO - INTEGRADO

IMPLANTAÇÃO A PARTIR DE 2005 MÓDULO: 40

DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º 4º

cle

o C

om

um

1 Língua Portuguesa e Literatura 3 3 3 4

2 Arte 2 - - -

3 Educação Física 2 2 2 2

4 LEM – Inglês 2 2 - -

5 Matemática 2 4 4 3

6 Física 2 2 - -

7 Química 2 2 - -

8 Biologia - - 2 2

9 História 2 2 - -

10 Geografia 2 2 - -

11 Sociologia - - - 2

12 Filosofia - - 2 -

Sub-Total 19 19 13 13

Fo

rma

çã

o E

sp

ecíf

ica

DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º 4º

1 Sistema de Informações Gerenciais - 2 - -

2 Noções de Direito e Legislação Social do Trabalho - 2 2 -

3 Método e Técnica de Pesquisa 2 - - -

4 Teoria Geral da Administração 2 - - -

5 Fundamentos Psicossociais da Administração 2 - - -

6 Contabilidade Geral e Gerencial - - 2 2

7 Administração de Produção e Materiais - - 2 2

8 Administração Financeira e Orçamentária e Finanças Públicas - - 2 2

9 Teoria Econômica - 2 - -

10 Administração de Marketing e Vendas - - - 2

11 Administração Estratégica e Planejamento - - 2 -

12 Administração de Pessoal - - 2 2

13 Elaboração Análise de Projetos - - - 2

Sub-Total 6 6 12 12

TOTAL 25 25 25 25

Page 51: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Curso: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Forma: INTEGRADA Implantação gradativa a partir do ano:

Turno: Carga Horária: 4000 horas/aula – 3333 horas

Módulo: 40 Organização: Seriada

DISCIPLINAS SÉRIES Hora /

aula Hora

1º 2º 3º 4º

1 Administração de Produção de Materiais

- - - 3 120 100

2 Adminstração Financeira e Orçamentária

- - 2 - 80 67

3 Arte - - 2 - 80 67

4 Biologia - - 3 2 200 167

5 Comportamento Organizacional 2 80 67

6 Contabilidade 2 80 67

7 Educação Física 2 2 2 2 320 267

8 Elaboração e Análise de Projetos 2 80 67

9 Filosofia 2 2 2 2 320 267

10 Física 2 2 160 133

11 Geografia 2 2 160 133

12 Gestão de Pessoas 3 120 100

13 História 2 2 160 133

14 Informática 2 2 160 133

15 Introdução à Economia 3 120 100

16 LEM – Inglês 2 2 160 133

17 Língua Portuguesa e Literatura 2 2 3 2 360 300

18 Marketing 2 80 67

19 Matemática 2 2 3 2 360 300

20 Noções de Direito e Legislação Social do Trabalho

3 120 100

21 Organização, Sistemas e Métodos 2 80 67

22 Química 2 2 160 133

23 Sociologia 2 2 2 2 320 267

24 Teoria Geral da Administração 3 120 100

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR

TÉCNICO EM INFORMÁTICA EM NÍVEL MÉDIO – INTEGRADO

IMPLANTAÇÃO A PARTIR DE 2007 MÓDULO: 40

DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º 4º

Núcle

o C

om

um

1 Língua Portuguesa e Literatura 3 3 3 2

2 Arte 2 - - -

3 Educação Física 2 2 2 2

4 Matemática 3 3 3 2

5 Física 2 2 2 -

6 Química 2 3 - -

7 Biologia - - 3 3

8 História 2 2 2 -

9 Geografia 3 2 - -

10 Filosofia - - - 2

11 Sociologia - - - 2

PD

12 LEM – Inglês 2 2 2 -

13 Informática Instrumental 2 - - -

Sub-Total 23 19 17 13

Form

açã

o E

sp

ecífic

a

1 Fundamentos e Arquitetura de Computadores 2 - - -

2 Redes e Sistemas Operacionais - - 2 2

3 Suporte Técnico - 2 2 -

4 Internet e Programação WEB 2 2 2

5 Lógica de Programação - 2 - -

6 Linguagem de Programação - - 2 2

7 Banco de Dados - - - 2

8 Análises e Projetos - - - 4

Sub-Total 2 6 8 12

Total 25 25 25 25

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA

Forma: INTEGRADA Implantação gradativa a partir do ano:

Turno: Carga Horária: 4000 horas/aula – 3333 horas

Módulo: 40 Organização: Seriada

DISCIPLINAS

SÉRIES Hora aula

Hora 1ª 2ª 3ª 4ª

T P T P T P T P

1 Análises e Projetos 2 2 160 133

2 Arte 2 80 67

3 Banco de Dados 1 1 80 67

4 Biologia 2 2 160 133

5 Educação Física 2 2 2 2 320 267

6 Filosofia 2 2 2 2 320 267

7 Física 2 2 2 240 200

8 Fundamentos e Arquitetura de Computadores

1 1 80 67

9 Geografia 2 2 160 133

10 História 2 2 2 240 200

11 Informática Instrumental 1 1 80 67

12 Internet e Programação Web 1 2 2 1 240 200

13 LEM – Inglês 2 2 2 240 200

14 Língua Portuguesa e Literatura 2 2 2 2 320 267

15 Linguagem de Programação 1 2 1 2 240 200

16 Matemática 2 2 2 240 200

17 Química 2 2 160 133

18 Redes e Sistemas Operacionais 2 2 160 133

19 Sociologia 2 2 2 2 320 267

20 Suporte Técnico 1 1 1 1 160 133

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO - SUBSEQUENTE

IMPLANTAÇÃO A PARTIR DE 2005 MÓDULO: 40

DISCIPLINAS 1º

Sem. 2º

Sem. 3º

Sem.

Total

FO

RM

ÃO

ES

PE

CÍF

ICA

1 Teoria Geral da Administração 4 - - 80

2 Fundamentos Psicossociais da Administração filosofia

2 - - 40

3 Matemática Financeira 3 - - 60

4 Sistema de Informações Gerenciais 3 - - 60

5 Contabilidade Geral 4 - - 80

6 Noções de Direito 4 - - 80

7 Estatística Aplicada - 2 - 40

8 Administração de Produção e Materiais - 4 - 80

9 Administração Financeira e Orçamentária - 3 - 60

10 Finanças Públicas - 2 - 40

11 Teoria Econômica - 4 - 80

12 Método e Técnica de Pesquisa - 2 - 40

13 Legislação Social Trabalhista - 3 - 60

14 Administração de Marketing e Vendas - - 4 80

15 Administração Estratégica e Planejamento - - 4 80

16 Administração de Pessoal - - 4 80

17 Elaboração Análise de Projetos - - 4 80

18 Contabilidade Gerencial - - 4 80

Prática Supervisionada 40 40 40

Total Geral de Hora - - - 1.200

Prática Supervisionada - - - 120

TOTAL GERAL COM PRÁTICA SUPERVISIONADA

- - - 1.320

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR – INTERIOR

Curso: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Forma: SUBSEQUENTE Implantação gradativa a partir do ano:

Turno: Carga Horária: 1200 horas/aula – 1000 horas

Módulo: 20 Organização: Semestral

DISCIPLINAS SEMESTRES Hora/

aula Hora

1º 2º 3º

1 Administração de Produção de Materiais

2 3 100 83

2 Adminstração Financeira e Orçamentária

3 60 50

3 Comportamento Organizacional 3 60 50

4 Contabilidade 3 2 100 83

5 Elaboração e Análise de Projetos 2 40 33

6 Estatística Aplicada 3 60 50

7 Fundamentos do Trabalho 2 40 33

8 Gestão de Pessoas 3 2 100 83

9 Informática 2 2 80 67

10 Introdução à Economia 3 2 100 83

11 Marketing 3 60 50

12 Matemática Aplicada 2 2 80 67

13 Noções de Direito e Legislação Social do Trabalho

2 3 100 83

14 Organização, Sistemas e Métodos 3 60 50

15 Prática Discursiva e Linguagem 3 60 50

16 Teoria Geral da Administração 2 3 100 83

TOTAL 20 20 20 1200 1000

Page 56: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA – SUPORTE E MANUTENÇÃO

TURNO: Noturno MÓDULO 20

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2005

FORMA DE IMPLANTAÇÃO: Gradativa

Disciplina 1º Semestre 2º Semestre 3º Semestre CH

Fundamentos de Informática 2 - - 40

Informática Instrumental 2 2 - 80

Inglês Técnico 2 - - 40

Total 6 2 - 160

Arquitetura de Computadores 4 4 - 160

Redes e Sistemas Operacionais 2 4 4 200

Suporte Técnico 4 4 - 160

Serviços de Internet - 2 - 40

Total 10 14 4 560

Gestão Comercial - - 2 40

Metodologia Científica 2 - - 40

Recursos Humanos - - 2 40

Total 2 - 4 120

Lógica de Programação 2 - - 40

Linguagem de Programação - 2 2 80

Banco de Dados - - 2 40

Análise e Projetos - 2 4 120

Programação WEB - - 4 80

Total 2 4 12 360

Carga Horária Total 20 20 20 1200

Page 57: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA

Forma: INTEGRADA Implantação gradativa a partir do ano:

Turno: Carga Horária: 4000 horas/aula – 3333 horas

Módulo: 40 Organização: Seriada

DISCIPLINAS

SÉRIES Hora/ aula

Hora 1ª 2ª 3ª

T P T P T P

1 Análises e Projetos 2 2 2 2 160 133

2 Banco de Dados 2 2 80 67

3 Fundamentos do Trabalho 2 40 33

4 Fundamentos e Arquitetura de Computadores

2 2 80 67

5 Informática Instrumental 1 3 80 67

6 Inglês Técnico 2 40 33

7 Internet e Programação Web 2 2 2 2 2 2 240 200

8 Linguagem de Programação 2 2 2 2 2 2 240 200

9 Matemática Aplicada 2 40 33

10 Prática Discursiva e Linguagens 2 40 33

11 Redes e Sistemas Operacionais 2 2 2 2 160 133

12 Suporte Técnico 2 1 3 2 160 133

TOTAL 22 24 22 1360 1133

Page 58: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Matriz Curricular

CURSO: TÉCNICO EM SECRETARIADO

FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO: 2010

TURNO: Noturno CARGA HORÁRIA: 833

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO SEMESTRAL

DISCIPLINAS SEMESTRES Horas/

Aula Horas

1ª 2ª

1 ADMINISTRAÇÃO 3 60 50

2 CERIMONIAL E PROTOCOLO 3 60 50

3 CONTABILIDADDE 3 60 50

4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33

5 GESTÃO DE PESSOAS 3 60 50

6 INFORMATICA 2 2 80 67

7 INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS 3 60 50

8 LEM- ESPANHOL 2 4 120 100

9 LEM- INGLÊS 2 2 80 67

10 LINGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO EMPRESARIAL

2 40 33

11 MATEMÁTICA FINANCEIRA 2 40 33

12 METODOLOGIA CIENTÍFICA 3 60 50

13 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

3 60 50

14 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL 3 60 50

15 TÉCNICAS DE SECRETARIADO 3 3 120 100

TOTAL 25 25 1000 833

Page 59: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

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8.6 CALENDÁRIO ESCOLAR

A Educação Básica, nos níveis fundamental e médio com base no que determina a

LDB/96, será organizada de acordo com a carga horária mínima de 800 (oitocentas)

horas, com horas/aula de 50 (cinquenta) minutos, distribuídas por um mínimo de 200

(duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, entendendo por efetivo trabalho escolar

todas as atividades pedagógicas programadas pelo Colégio, cuja participação dos alunos

seja obrigatória.

Cálculo total de horas letivas:

800 horas (mínimo) – Freqüência 75% = 600 horas

Faltas possíveis 25% =200 horas

O Calendário contempla:

Início das atividades escolares para os professores

Inicio das aulas

Formação continuada

Planejamento

Replanejamento

Período de féria para alunos

Períodos de féria para os professores

Recesso remunerado para os professores

Um dia destinado para feriado municipal

Termino do ano letivo

OBMEP

Dia Nacional da Consciência Negra, com o momento de culminância das

atividades desenvolvidas ao longo do ano

Dias para encontro pedagógico, antes do início das aulas.

Dias para encontros pedagógicos bimestrais.

Page 60: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

60

Dois dias antes do início das aulas será destinado para encontro de estudos,

reflexões e debates pertinentes à preparação e apropriação, pela equipe docente, da

proposta pedagógica a ser implementada no ano letivo de 2010.

Um dia por bimestre, será destinado a encontros (Conselhos de Classe) para avaliar

o resultado do trabalho escolar, caracterizado pelo desempenho dos alunos, e para

estabelecer estratégias de melhoria de resultados, de acordo com as necessidades

educacionais individuais e coletivas de alunos.

De acordo com o Art. 56 da Lei Complementar nº07, de 23/12/76, o período de férias

dos professores será fixado em 60 dias por ano, sendo 30 dias consecutivos e 30

alternados. Na contagem do período de férias são considerados todos os sábados,

domingos e feriados existentes no período compreendido entre o 1º dia de afastamento e

o dia de retorno ao trabalho.

São os seguintes feriados oficiais:

Carnaval

Paixão

Tiradentes

Dia do Trabalho

Corpus Christi

Independência do Brasil

Nossa Senhora Aparecida ( Padroeira so Brasil)

Dia do Professor

Finados

Proclamação da República

Emancipação Política do Paraná

Feriados Municipais:

Padroeira Municipal

Aniversário do Município

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61

Page 62: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

62

Page 63: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

63

8.7 REGIME ESCOLAR – REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

8.7.1 Sala de Apoio

A Sala de Apoio obedece a Resolução 208/04 – SEED e tem como objetivo, entre

outros, de garantir a aprendizagem efetiva dos alunos, com relação à leitura, escrita e

cálculo.

O atendimento é feito a alunos de 5a série, em contraturno, com 20 (vinte) alunos em

cada período, ministrado por professores de Língua Portuguesa e de Matemática.

Em 2010, os professores que atendem estas salas são:

Rosângela Fogaça

Veléris Bonacini Salle

8.7.2 Hora – Atividade

Como princípio, a SEED entende que a hora – atividade, de acordo com as

possibilidades do estabelecimento de ensino, deve ser distribuída de forma a favorecer o

trabalho coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), estapa(s)

do ciclo ou ano(s) dos diferentes níveis de ensino, ou por área de conhecimento, ou ainda

com a formação de grupo(s) que favoreça(m) o trabalho indisciplinar.

O planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das ações a serem

executadas na hora – atividade dos professores são de responsabilidade do conjunto de

professores que vão desempenhar as ações, sob a orientação, supervisão e

acompanhamento da equipe pedagógica ou do diretor da escola e, por isto, devem vir

acompanhados de um processo de reflexão sobre as necessidades e possibilidades de

trabalho docente na escola.

8.7.3 Da matrícula inicial

Page 64: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

64

Matrícula é o ato formal que vincula o educando a este Estabelecimento de Ensino

conferindo-lhe a condição de aluno.

A matrícula será requerida pelo interessado ou por seus responsáveis, quando

menor de idade, e deferida pelo Diretor deste Estabelecimento de Ensino, em

conformidade com a legislação em vigor.

Em caso de impedimento do interessado ou de seus responsáveis, a matrícula

poderá ser requerida por procurador.

O requerimento de matrícula deverá ser preenchido com os documentos exigidos

para cada caso.

A efetivação da matrícula implica necessariamente no direito e no dever de conhecer

os dispositivos regimentais deste Estabelecimento de Ensino, aceitação dos mesmos e o

compromisso de cumpri-los integralmente.

O período de matrícula fica estabelecido pela Secretaria de Estado da Educação.

Fica assegurado ao aluno não vinculado ao Estabelecimento de Ensino, a

possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde que se submeta a processo

de classificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previsto no Regimento Escolar,

sendo que o controle de freqüência se fará a partir da data efetiva da matrícula, sendo

exigida freqüência mínima de 75% do total da carga horária restante da série ou ciclo.

Os documentos apresentados no ato da matrícula, uma vez deferido pela Direção do

Estabelecimento de Ensino, passarão a integrar obrigatoriamente o prontuário do aluno,

denominado no Sistema Estadual de Ensino como “Pasta Individual do Aluno”, exceção

feita ao(s) documento(s) de identidade do aluno, cujo(s) original(s) não poderá(ão) ficar

retido(s) neste Estabelecimento de Ensino.

8.7.4 Da matrícula renovada

A renovação da matrícula far-se-á mediante manifestação expressa dos pais e/ou

responsáveis pelos alunos, na época prevista pelo Estabelecimento de Ensino e

obedecidas as normas determinadas pela legislação.

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8.7.5 Da matrícula por transferência

Matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de um

estabelecimento de ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para prosseguimento dos

estudos em curso.

Os registros do aproveitamento e da assiduidade do aluno, até a época da

transferência, são atribuições exclusivas do Estabelecimento de origem, devendo os

mesmos ser transportados para a documentação do aluno, neste Estabelecimento de

destino, sem modificações.

8.7.6 Da frequência

É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% do total da carga horária do

período letivo, para fins de promoção.

8.7.7 Da transferência

Transferência é a passagem do vínculo do aluno do Estabelecimento de Ensino onde

se encontra regularmente matriculado para outro.

A transferência é processada normalmente, entre o término de um e o início de outro

período letivo e nos casos especiais, em qualquer época, sempre solicitada por

requerimento ao Diretor do Estabelecimento de Ensino.

Os registros referentes ao aproveitamento e à assiduidade do aluno, até a época da

transferência, são atribuições exclusivas do Estabelecimento de origem, devendo os

mesmos serem transportados para a documentação escolar do aluno deste

Estabelecimento de destino, sem modificações.

Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos, este Estabelecimento de

Ensino diligenciará à de origem para obter os elementos indispensáveis ao seu

julgamento, sem o quê a matrícula não poderá se efetivar.

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A matrícula por transferência nos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível

Médio deve atender as normas estabelecidas pelo Conselho Estadual de Educação.

A matrícula por transferência só poderá ser efetuada quando for para a mesma

habilitação profissional.

8.7.8 Da concessão da transferência

O período adequado para a concessão será aquele que ocorre entre um ano letivo e

o início de outro.

O Estabelecimento de origem tem o prazo de 30 (trinta) dias, improrrogáveis, a partir

da data do requerimento de transferência para a expedição da mesma.

O estabelecimento receberá transferência conforme as normas do Regimento

Escolar:

As transferências de alunos com dependência em até 03 (três) disciplinas

serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

Registros das ocorrências especiais relativas à vida escolar do aluno.

Se houver dúvidas quanto à interpretação dos documentos de transferência, a

escola que os expediu será obrigada a fornecer os dados necessários ao julgamento da

situação do aluno, para fins de atendimentos das normas.

A matrícula do aluno transferido só se concretizará com a apresentação da

documentação especificada neste Regimento Escolar.

Excepcionalmente, o Estabelecimento de Ensino poderá aceitar a matrícula em

caráter condicional, pelo prazo máximo de 30 (trinta) dias, mediante apresentação da

declaração provisória de transferência. Esgotado esse prazo, a matrícula condicional será

tornada sem efeito, salvo se a expedição do documento depender da decisão de

autoridade superior do ensino.

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8.7.9 Educação Especial ( Inclusão)

A Educação Especial destina-se a crianças, jovens e adultos com necessidades

educacionais permanentes em função de:

dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitação no processo de

desenvolvimento;

dificuldades de comunicação e sinalização;

Superdotação ou Altas habilidades.

A escola trabalha com dificuldades por falta de professores especializados, mas sob

a perspectiva de compromisso com todos e para todos, na construção de espaços sociais

inclusivos.

Cabe ao Estado a tarefa de buscar novos caminhos para superar obstáculos

presentes no seio social, os quais distanciam segmentos excluídos do acesso aos bens e

serviços e, no caso específico da inclusão.

8.7.10 Educação das Relações Étinicos – Raciais e para o Ensino de História e Cultura

Afrobrasileira, Africana e Indígena

A escola possui uma equipe multidisciplinar organizada e coordenada pela equipe

pedagógica, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas

à Educação das Relações Étinico- Raciais e ao Ensino da História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena.

A equipe multidisciplinar do Colégio será formada por um pedagogo, um agente

educacional, um representante das instâncias colegiadas, seis professores das diferentes

áreas: dois de humanas, dois de exatas e um de biológicas. Composição da equipe

multidisciplinar anos 2010 a 2011.

Pedagoga – Marina Yukiko Kikuta

Agente Educacional ll – Márcia Regina Mania

Profª Arte – Lucimara Jacometti da Silva

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Profª História – Maria Ramos da Silva Naime

Profª Fisica – Cleonice Valezze Spagolla

Profª Ciências – Lenice Teles Domingues

Representantes das instâncias colegiadas – Grêmio Estudantil – Renan Willian

Silva de Deus

8.7.11 Programa para mobilização para inclusão escolar e a valorização da vida

O programa foi concebido pela SEED, em parceria com o Ministério Público.

O combate à exclusão escolar é um compromisso, não só dos educadores e do

Estado, mas, de toda a sociedade.

Com este programa, a Secretaria busca confirmar a concepção democrática de

escola como direito de todos. Não apenas um direito legal, com a preocupação com as

situações que impeçam a permanência ou o acesso de crianças e adolescentes. Com a

implantação do FICA, pretende-se criar uma rede de enfrentamento à evasão,

promovendo a inserção, no sistema educacional, das crianças e dos adolescentes que

tenham sido excluídos.

8.8 PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E DEPENDÊNCIA

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que

permeie o conjunto de ações pedagógicas, e não como elemento externo a esse

processo.

Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório, autoritário,

que desvincula a sua função da aprendizagem, que não se ocupa dos conteúdos e do seu

tratamento conforme as concepções definidas no Projeto Político Pedagógico da escola.

Uma avaliação autoritária e classificatória materializa um modelo excludente de

escolarização e de sociedade, o qual a escola pública tem o compromisso de superar para

diminuir as desigualdades sociais e para elaborar na construção de uma sociedade mais

justa.

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Para que a avaliação sirva à democratização do ensino é preciso modificar a sua

utilização de classificatória para diagnóstica. A avaliação deve ser um instrumento de

compreensão do estágio de aprendizagem para que se possa tomar decisões satisfatórias

e dessa forma, avançar no processo de aprendizagem.

O diálogo acerca dos critérios e a função da avaliação é necessário (individual ou

coletivo). Assim o aprendizado e a avaliação podem ser compreendidos como fenômeno

contínuo, processual e diversificado o que propicia uma análise crítica das práticas que

podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.

Retomar a avaliação com os alunos permite situá-los como parte de seu coletivo, em

que a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vista a aprendizagem de

todos. Conforme Giroux, por meio do diálogo em grupo, as normas de cooperação e

sociabilidade compensam a ênfase do currículo oculto tradicional na competição e

individualismo excessivos.

A avaliação deve favorecer uma reflexão crítica de idéias, análise e questionamento.

Deve promover o avanço dos alunos considerando o auxílio que cada aluno precisa para

continuar avançando e alcançar os resultados desejados.

Através de uma avaliação emancipadora, isto é, a partir das informações obtidas, o

professor poderá desenvolver a sua prática pedagógica reformulando os processos de

aprendizagem e melhorando o ensino.

A avaliação deve ser formativa, diagnóstica e processual. A avaliação formativa

considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes.

Diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é

processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica, possibilitando que

intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Inclui a avaliação do professor, da classe

sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.

“A avaliação é contínua e avaliativa no desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre as

eventuais provas finais.” (LDB 9394/96, art. 24, inciso V). E deve levar em consideração a

capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades

realizadas.

Na avaliação deve ser levado em consideração o conhecimento que os alunos

trazem consigo. Essa é outra dimensão da avaliação, a zona de desenvolvimento proximal

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(Vigotsky). A distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela

capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial,

determinado pela resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em

colaboração com outro colega, é denominado de zona de desenvolvimento proximal.

O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao

mesmo tempo, deve constituir referência para o professor propor abordagens diferentes.

A avaliação deve levar à autonomia (sair do senso comum), promover a reflexão

crítica sobre as questões sociais, econômicas e políticas, e a transformação na dimensão

humana individual e coletiva, à formação de conceitos científicos, à observação diária.

Utilizar instrumentos variados (além das provas), que contemplem várias formas de

expressão dos alunos: leitura e interpretação de textos, produção de textos, pesquisas

bibliográficas, relatórios de aulas, seminários, etc.

Os critérios e as formas de avaliação deverão ficar claros para os alunos, como

direito de apropriação efetiva de conhecimentos que contribuem para transformar a

realidade do mundo em que vivem.

8.9 PROGRESSÃO PARCIAL

O estabelecimento de ensino não oferta matrícula com Progressão Parcial.

As transferências recebidas de alunos com dependência em até 03 (três) discilpinas serão

aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

8.10 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação paralela de estudos será ofertada no decorrer do processo de

aprendizagem a alunos com aproveitamento insuficiente, em relação aos conteúdos

ministrados.

A recuperação paralela de estudos será proporcionada durante as atividades

regulares do período letivo, assegurando-se as condições pedagógicas necessárias para

seu desenvolvimento.

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A recuperação paralela de estudos não será vista apenas como forma de melhoria

da nota, mas, para a aquisição das competências previstas no Projeto Pedagógico da

escola.

O professor deverá elaborar um Plano de Estudos dando relevância aos conteúdos

em que o aproveitamento foi considerado insuficiente, utilizando-se de metodologia

adequada para a sua realização.

A carga horária da Recuperação Paralela não estará inserida no cômputo das 800

(oitocentas) horas anuais.

Na recuperação paralela o professor levará em consideração a aprendizagem do

aluno de forma que entre a média da avaliação e a da recuperação prevaleça sempre a

maior.

A recuperação paralela será oferecida em horário compatível com o trabalho do

professor e poderá também ser extensiva àqueles que dela quiserem usufruir, sempre

com o objetivo de resgatar os conteúdos não apreendidos.

A recuperação paralela poderá ser ministrada por monitores indicados pelo professor

e/ou Equipe pedagógica, desde que capazes de ministrar os conteúdos com a

competência que a situação requer.

8.11 DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Classificação é um procedimento que o Estabelecimento de Ensino adotará, para

posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e

desenvolvimento adquirido por meios formais ou informais.

A classificação pode ser realizada:

I. Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série ou fase

anterior na própria escola;

II. Por transferência, para alunos procedentes de outras escolas do país ou do

exterior, considerando a classificação na escola de origem;

III. Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série compatível o seu grau de desenvolvimento e

experiência, adquiridos por meios formais ou informais;

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Fica vedada a classificação para o ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

1. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola

para efetivar o processo;

2. Proceder à avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

3. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,

para obter o respectivo conhecimento;

4. Arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

5. Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

8.12 DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR

Para proceder a equivalência e revalidação de estudo incompletos e completos, o

estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas instruções emanadas da

Secretaria de Estado da Educação.

O estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de estudos

completos e incompletos, observarão:

I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas

peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul

brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de

origem,exceto para os documentos escolares encaminhados por via

diplomática, expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul –

MERCOSUL;

II. a existência de acordo e convênios internacionais;

III. que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola,

contenham tradução por tradutor juramentado;

IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na

legislação vigente.

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Para proceder à equivalência e revalidação de estudos completos e incompletos, o

estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas instruções emanadas da

Secretaria de Estado da Educação.

8.13 EDUCAÇÃO FISCAL

A educação fiscal deve estar inserida no currículo da Educação Básica,

independente da disciplina.

A educação fiscal tem por objetivo conscientizar os alunos sobre os deveres e

direitos do cidadão que paga tributos, onde estes serão aplicados, exigindo transparência,

de forma que a função social dos impostos seja concretizada.

9. MARCO OPERACIONAL

9.1 AS AÇÕES PROPOSTAS

São resultados de um trabalho coletivo e deverão permear o cotidiano de todos os profissionais do Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros durante o ano letivo de 2010.

Para atingir os objetivos queremos:

Uma escola com condições de efetivar as suas funções com dignidade.

A providência de materiais para o refeitório, assim como a construção de uma

cozinha à parte do prédio onde ficam as salas de aula.

Reverter os pontos negativos dos alunos, tornando-os críticos e cidadãos.

Equipamentos tais como: vidrarias, reagentes, extintores, microscópios,

instrumentos ópticos, mecânicos e elétricos.

Professores capacitados que desenvolvam suas atividades de maneira

democrática, empenhados nas causas educacionais.

Circuladores de ar.

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Material didático específico para o Ensino Profissional

Um hortelão.

Apoio no desenvolvimento de projetos.

Cursos de capacitação voltados para a prática da profissão (oficinas)

Diminuir a rotatividade de professores nas escolas, que prejudicam o seu

andamento.

Sala para hora-atividade ampla, com recursos suficientes para os professores

trabalharem.

Funcionários que construam um trabalho coletivo e de parceiros.

Dicionários com maior amplitude vocabular nas pesquisas, principalmente para

o Ensino Médio.

Ideal de Escola:

Escola um local de respeito, paz, união, organizada.

Melhor nível de ensino.

Professores mais preparados.

Respeito dos alunos.

Valorização dos professores.

Aulas de informática.

Escola mais limpa.

Incentivar os alunos “parados” a voltar para a escola.

Comprometimento da família.

Banheiros mais limpos.

Salas-ambiente.

Inclusão digital.

Alegria.

Pais comprometidos.

Condições adequadas para a aprendizagem dos alunos.

Melhores salários.

100% aprovação 0% evasão.

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Recursos financeiros.

Fraternidade.

Igualdade.

União.

Zeladoras mais informadas.

Soluções:

Necessidade de mais funcionários para o escola, pois o número destes deve

ser equivalente não só ao número de alunos como também ao espaço físico da escola.

Respeito do limite de cada função, sendo o mesmo definido de acordo com a

obrigação e responsabilidade do profissional.

Todo funcionário, independente de cargo, deve ser respeitado por todos os

demais da comunidade escolar.

9.1.1 Linhas de ação

Cabe aos profissionais da escola cumprir o seu papel específico de forma

responsável.

Cumprir as normas já estabelecidas no Regimento Escolar.

Desenvolver um trabalho com os pais e alunos (comunidade escolar) para subsidiar

a família no sentido de traçar os limites dos filhos, assim como trabalhar valores

fundamentais para a sociedade. Ex.: princípios éticos (o que é certo, e o que é

errado), princípios cristãos e princípios morais.

Envolver os pais com reuniões periódicas visando a sua participação em relação à

vida escolar dos seus filhos.

Reunião com os pais (por série) acompanhados dos filhos, colocando-os a par do

Regimento Escolar.

Acatar sugestões da APMF sobre assuntos ligados à educação familiar.

Prontidão na troca de aula por parte dos professores.

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Exigir que os alunos aguardem os professores na sala.

Dissolver os bloquinhos em sala de aula (panelinhas).

Trabalhar em grupo de alunos, usando o seu espaço, sem avançar o horário,

deixando a sala em ordem.

Caso o aluno esteja fora da sala de aula, será advertido e aplicadas as penalidades

previstas no Regimento Escolar.

Com relação ao uniforme, os inspetores de aluno e os professores deverão

observar o seu uso, na entrada da 1ª aula.

Os alunos com problemas disciplinares serão encaminhados ao Conselho Tutelar

ou pessoas especializadas.

Elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino.

Aperfeiçoar a prática educacional, revendo os conteúdos, as estratégias, a

organização da sala de aula, a relevância dos temas abordados, os recursos

didáticos adotados.

Diminuir o vazio que se estabelece entre o conteúdo ensinado e as exigências da

vida moderna para o desenvolvimento dos alunos.

Diversificar os tipos de estudos disponíveis, estimulando alternativas que a partir de

uma base comum, ofereçam opções de acordo com as características dos alunos e

as demandas do meio social.

Abrir caminhos para o desenvolvimento de estudos e de pesquisas incentivando

experiências necessárias para compreender os seres vivos e a sua relação com o

meio ambiente.

Conscientizar os alunos sobre a noção de que o homem deve viver em harmonia

com a natureza e usar seus recursos de forma sustentável, permitindo que as

gerações futuras (eles próprios) se beneficiem deles.

Desenvolver atividades de aprendizagem que tenham significados para o aluno,

envolvendo não só o intelectual, mas também o afetivo.

As atividades serão trabalhadas por problemas e por projetos, que serão

elaboradas junto com o planejamento;

Ter constância nas atitudes tomadas, por parte da direção e equipe pedagógica;

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Incentivar a participação dos professores nos estudos de formação continuada

ofertada pela SEED.

Realizar oficinas pedagógicas, que integrem as séries, viabilizando uma dinâmica

nas quais alunos e professores possam trabalhar os diversos componentes

curriculares num ambiente estimulante e agradável;

Atualizar o acervo da biblioteca, com assinatura de revistas, jornais, mapas, etc.

Organizar palestras sobre padrões de comportamento humano, solidariedade,

atitudes, disciplina, respeito, tolerância, responsabilidade, e ainda, hábitos de

estudo.

Promover reuniões com pais e professores para analisar, discutir e estabelecer

estratégias conjuntas para melhorar o desempenho dos alunos na escola e com a

família.

Elaborar em conjunto (alunos e professores) normas de boa convivência

abrangendo direitos, deveres e limites.

Promover palestras de interesse dos alunos como educação sexual, profissões

futuras, mercado profissional, relacionamento humano.

Utilizar técnicas e recursos para evitar e prevenir a indisciplina melhorando o

relacionamento com os outros

Atender os alunos com dificuldades de aprendizagem através de aulas de apoio e

salas de recursos (SEED), de projetos com alunos monitores incentivando e

valorizando a capacidade dos alunos (Auto – estima).

Manter um ambiente de acolhimento e de alegria, através de atividades lúdicas,

esportivas, culturais, artísticas e recreativas, a fim de levar o aluno a gostar da

escola e diminuir a evasão escolar e a repetência.

Colocar em ação novas alternativas e práticas pedagógicas que favoreçam a todos

os alunos, adotando metodologias educacionais compatíveis com a situação.

Estimular o exercício da cooperação, diálogo, solidariedade, criatividade e o espírito

crítico entre os professores, direção, funcionários e alunos.

Ter a aprendizagem como o centro das atividades escolares, e o sucesso dos

alunos como a meta da escola. Ser receptiva aos níveis diferentes de

desenvolvimento dos seus alunos.

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Desenvolver projetos de trabalho vinculados à experiência e interesse dos alunos.

Realizar trabalhos em grupos que favoreçam a reflexão, o compromisso e a

responsabilidade.

Desenvolver, no cotidiano da escola, nos níveis e modalidades de ensino,

atividades curriculares com foco na diversidade cultural, racial, social.

Envolver a comunidade escolar na construção da agenda 21, através de reuniões,

encontros e parcerias, a fim de conscientizar e melhorar a compreensão

socioambiental, transformando a comunidade em cidadãos conscientes da

responsabilidade para melhorar o meio em que vive.

Formar turmas de acordo com a Lei, contendo número de alunos devido à estrutura

física das salas.

Trabalhar o Regimento Escolar no início das aulas, principalmente com relação a

horário, uniforme, comportamento, regras de boa convivência.

9.1.2 PEP - Programa de Prevenção Escolar Preventiva

O programa de Prevenção Escolar Preventiva permite que a escola saiba como

proceder em situações emergenciais e sinistros,a fim de limitar os possíveis danos que

vierem a ocorrer no âmbito escolar.

Composição:

Equipe de direção: coordenação geral;

Secretário: comunicar as autoridades competentes;

Professores da sala de aula: organizador das turmas;

Agente Educacional I: sinalizadores e organização;

Agente Educacional II: providenciar chave geral, extintores;

Agente de Execução: dar suporte logístico;

Professores Readaptados: recepcionar os alunos nos pontos de encontro;

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Objetivos Gerais

Dotar a escola de níveis de segurança eficaz.

Limitar as conseqüências de um acidente, educar e sensibilizar para a necessidade

de conhecer e rotinar procedimentos de autoproteção serem adotados por parte

dos professores, funcionários e alunos em caso de acidente.

Co-responsabilizar a comunidade escolar para o cumprimento de normas de

segurança, organizar os meios de socorro e prever missões que competem a cada

um dos intervenientes.

Prever, preparar e organizar meios matérias e humanos para situações de

emergência, definindo princípios, normas e regras de atuação face aos cenários

possíveis, destinados a minimizar as conseqüências do sinistro, evitar erros,

confusões, atropelos e a duplicação de atuações com constantes atualizações.

Estabelecer cenários de acidentes para os riscos identificados.

Rotinar procedimentos, os quais poderão ser testados, através de exercícios de

simulação.

Elaborar um PLANO DE ATUAÇÃO e um PLANO DE EVACUAÇÃO total das

instalações escolares, para garantir a salvaguarda de pessoas e bens em caso de

ocorrência de uma situação perogosa

9.1.3 PLANO DE AÇÃO PARA A EQUIPE PEDAGÓGICA

A equipe pedagógica é o setor responsável pela coordenação e implementação das

Diretrizes Pedagógicas e Curriculares do Estado do Paraná.

Compete à Equipe Pedagógica:

Subsidiar a direção na definição do Calendário Escolar.

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Organizar as classes obedecendo a critérios que melhor atendam o

desenvolvimento intelectual, social e psicológico do aluno.

Auxiliar o professor na elaboração do Plano de Trabalho Docente, PPC.

Auxiliar o professor na implementação dos projetos pedagógicos.

Elaborar o regulamento da biblioteca escolar, junto com seu responsável.

Orientar o funcionamento da biblioteca escolar, para garantia do seu espaço

pedagógico.

Acompanhar o processo de aprendizagem, atuando junto aos alunos e pais, no

sentido de analisar os resultados com vistas à melhoria da aprendizagem.

Promover e coordenar, sempre que convocada, reuniões de estudo e trabalho, para

o aperfeiçoamento de todo de todo o pessoal envolvido com o processo de ensino

aprendizagem.

Acompanhar os alunos com resultados abaixo dos desejados providenciando, com

os professores, estudos de recuperação.

Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em caso de recebimento de

transferência, de acordo com a legislação em rigor.

Propor à direção e aos professores a implementação de projetos de enriquecimento

curricular a serem desenvolvidos pelo estabelecimento.

Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos.

Participar, sempre que convocados, de cursos, seminários, reuniões, encontros,

grupos de estudos e outros eventos.

Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor,

raça, sexo, religião e classe social.

Orientar pais e alunos sobre a formação da cidadania.

Manter contato com os pais de alunos para, juntos, resolverem os problemas

ocorridos durante o período letivo escolar.

Participar do conselho de classe, buscando, no coletivo, a solução para as

dificuldades encontradas na prática escolar.

Estimular, entre os alunos, o espírito de companheirismo, de boa conduta e de

solidariedade para com os outros.

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Incentivar alunos e professores para participarem de atividades internas e externas,

visando s eu crescimento.

Orientar os membros do Grêmio Estudantil.

9.1.4 PLANO DE AÇÃO PARA DIREÇÃO

Empreender esforços para avaliar sistematicamente os planos de ação, visando à

reorientação e à renovação das ações resultando em melhorias significativas, assim como

um bom desempenho do processo educativo, pautado nos valores éticos e políticos

demonstrados no compromisso com as ações que irão permitir os avanços necessários.

Objetivos Gerais

Proporcionar continuidade das ações propostas na gestão anterior, visando a

qualidade na educação.

Assegurar um ambiente educativo onde se perceba mudanças que gerem

benefícios da comunidade escolar.

Estimular a prática pedagógica dos docentes incentivando-os na busca da

eficiência e do avanço profissional.

Colaborar na construção de uma escola de qualidade.

Estimular a formação e condições de trabalho dos profissionais da escola.

Propor ações e procedimentos para otimização do procedimento escolar.

Ações

Recepção aos novos professores, funcionários, alunos e pais, garantindo ações de

boa relação entre os alunos, professores, pais, escola e comunidade.

Propor ações e procedimentos para tornar o ambiente acolhedor, através de

eventos com a participação dos pais, alunos, professores, funcionários e

comunidade.

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Promover ações onde os alunos, pais, professores e funcionários se respeitem.

Proporcionar ações onde se fortaleçam os laços de amizade, sem discriminação ou

distinção.

Elaborar regras de convivência claras, tornando-as conhecidas e respeitadas por

todos.

Respeitar os direitos das crianças e adolescentes, promovendo discussão sobre o

ECA e proporcionando inclusão de alunos com deficiência.

Acompanhar e incentivar a participação no Projeto Político Pedagógico, tanto

quanto, a participação na elaboração do planejamento para todos os segmentos.

Realizar atividades de estudo em torno da escola, relacionando conteúdo/

realidade, promovendo visitas a bairros e lugares públicos.

Elaborar instrumentos para monitoramento do processo de aprendizagem dos

alunos e profissionais da escola.

Promover acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da

escola e das redes de ensino.

Criar oportunidade para que todos habilitem no exercício do seu trabalho.

Ampliar a participação do colegiado através de reuniões, promovendo espaço para

discussão e encaminhamentos relativos ao andamento da escola.

Buscar interações com o serviço público, instituições escolares, fundações,

empresas e associações, proporcionando condições de melhoria na aprendizagem

e integração do aluno no mercado de trabalho.

9.2 ÓRGÃOS COOPERADORES

9.2.1 Conselho Escolar

O Conselho Escolar eleito para o período de 2010 a 2012 reúne-se com a

regularidade constante no Regimento Escolar e de acordo com as normas da Secretaria

de Estado da Educação.

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Está composto dos seguintes conselheiros:

Membro Função

Aureliana Ap. Martins D.Balla Presidente

Marina Yukiko Kikuta Representante Eq. Pedagógica

Rosely Soares Pascoal Representante Eq. Pedagógica

Rosecley Hansen Nuevo Representante Professores – E.F.

Lucimara Jacometti da Silva Representante Professores – E.F.

Neusa Cury Torres Representante Professores – E.M.

Elza Batista dos Santos Representante Prof. – E.Prof.

Maria de Lourdes Naime de Oliveira Representante Func. Administração

Maria Alcina Machado Souza Representante Func. Serv. Gerais

Bruna Avelhan Ricci Martins Representante Alunos – E.F.

Roberta Vanessa Silva Representante Alunos – E.M

Ricardo de Souza Polido Representante Alunos – E.P.

Ana Claudia M. Silvestre Representante Pais – E.F.

Neuci Pompeo Chirita Representante Pais – E.M.

Clodoaldo Ap. Maduro Representante Pais – E.P.

Mario Luciano Representante Mov. Soc. Civil

9.2.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários possui a tarefa de promover o

intercâmbio entre a família e a escola.

Ela se reúne regularmente, de acordo com seu estatuto e normas baixadas pela

Secretaria de Estado da Educação, através de reuniões para conhecimento do Regimento

Escolar, do desempenho e da entrega dos boletins dos filhos (bimestral), para atividades

de confraternização (dias das mães, dia dos pais, dia do estudante), para assistir às

atividades esportivas, artísticas e culturais e, extraordinariamente, quando o momento

exigir novos encontros.

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Os membros atuais da Associação são:

Membro Função

Leonides Araújo da Silva Presidente

Virlei Malfati Vice – Presidente

Sueli Eliza Rainieri Zanardo 1º Secretária

Valéria Lopes Bezerra 2º Secretária

Carlos Alberto Torres 1º Tesoureiro

Joelma Longo Ugolini 2º Tesoureira

José Claudio Ranucci Diretor Social

Iida Cristina Ramos Zambom Diretora Cultural

Silvana Moretti L. de Macedo Luciano Diretora Esportiva

9.2.3 Grêmio Estudantil

Fundado no dia 30 de maio de 2003, com sede no Colégio Estadual Mailon

Medeiros, o Grêmio Estudantil tem estatuto próprio aprovado pela Assembléia Geral

composta de alunos do Estabelecimento de Ensino.

Dentre os objetivos mais importantes do Grêmio Estudantil estão:

Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, em harmonia com o

Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar.

Exercício da cidadania promovendo o ser humano para a sua plenitude.

As diretorias do Grêmio Estudantil desde a sua fundação:

Gestão 2003/2004 Presidente: Pedro Dias Júnior

Vice: Eduarda Ferreira

Gestão 2004/2005 Presidente: Bruna Cardoso da Silva

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Vice: Diana Nogueira Soares

Gestão 2005/2006 Presidente: Diana Nogueira soares

Vice: Simoni Cristina de Oliveira

Gestão 2006/2007 Presidente: Marcus Vinicius Pedro

Vice: Vanessa Priscilla Ronqui

Gestão 2008/2009 Presidente: Clara Taís Gonçalves

Vice: Cassia Mayara Alves de Sousa

Gestão 2010/2011 Presidente: Michele Fernanda da Silva

Vice: Thiellen Caroline de Oliveira

A formação da diretoria do Grêmio tem se dado com dificuldades porque os alunos a

partir do Ensino Médio começam a entrar para o mercado de trabalho e acabam – se

transferindo para outra escola.

O Grêmio Estudantil produz o seu Jornal “MM News” desde 2005. A partir de 2010,

passou a denominar-se “Folha CMM”, com uma edição por mês.

O Grêmio tem participado ativamente dos projetos sobre o meio ambiente, com

alguns membros sendo convidados para conferências e congressos de nível internacional,

como o realizado em Foz do Iguaçu no ano de 2005.

9.3 PROJETOS EDUCATIVOS E ATIVIDADES

9.3.1 Projeto PDE na Escola (Formação continuada de profissionais da educação)

Este projeto visa contemplar o desenvolvimento das estratégias pedagógicas para

atender as dificuldades diagnosticadas pelo professor em seu espaço específico de

trabalho – a escola.

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Participantes até a presente data:

Dorotéia Maria da Silva Rívolli

Rosiane Aparecida Giraldeli

Ataíde Gonçalves

Lucimara Jacometti da Silva

Ieda Cristina Ramos dos Santos Zambon

Luiza Aparecida Thomaz

Mirian Terue Kamei

Marta Helenice Nardon Gôngora

Mara Cristina Campos Tomé

9.3.2 Projeto Segundo Tempo

Professora Responsável: Graziella Aparecida Frassetto

Programa do Ministério do Esporte, é destinado a democratizar o acesso à prática e

à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças,

adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de

vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

9.4 Programa Viva a Escola

O Programa Viva Escola, visa à expansão de atividades pedagógicas realizadas na

escola, como complementação curricular, a fim de atender às especificidades da formação

dos alunos e de sua realidade (Res. Nº 3683/2008-§ 1º - Art. 1º)

9.5 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

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9.5.1 Teatro na escola

Professora responsável: Lucimara Jacometti da Silva

9.5.2 Xadrez na escola

Professora responsável: Ieda Cristina Ramos Zambon

9.5.3. Direito à literatura

Professora Responsável: Jaqueline Cordeiro Bernardo

9.6 PROJETO AMBIENTAL

Conferência Infanto – Juvenil para o Meio Ambiente

Agenda 21

Natureza – A gente cuida, a gente tem.

Agrinho – parceria com SENAR

9.7 PROJETO CIENTIFICO

Expolon ( Exposição do Mailon )

Com Ciência

9.8 PROJETO PEDAGÓGICO

Sala de Apoio

Sala de Recursos

Reforço Escolar

Simulado

Resgate dos Hinos Pátrios

9.9 PROJETO LITERÁRIO

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Leitura e Representação ( teatro, poesias )

Releituras de Obras Literárias

Ler é natural

Poesias

9.10 PROJETO ESPORTIVO

Xadrez

Jogos Esportivos

9.11 PROJETO ARTÍSTICO

FERA

Releitura de Obras Artísticas

Teatro

9.12 EXCURSÃO E PASSEIOS

Planetário – Londrina

CEFET – Cornélio Procópio

HOPI HARI – Vinhedo

Scandolo – Cambará

Cannyon – Castro

Mata São Francisco – Cornélio Procópio

9.13 PARTICIPAÇÕES EDUCACIONAIS

OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia)

OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas)

OBM (Olimpíada Brasileira de Matemática)

OBQ (Olimpíada Brasileira de Química)

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OBF (Olimpíada Brasileira de Física)

OMMM (Olimpíada de Matemática do Mailon Medeiros – BomBom de Matemática)

Jogos Florais de Bandeirantes

9.14 ATIVIDADES ESPORTIVAS

Jogos Inter – Séries

9.15 DATAS COMEMORATIVAS

Dia das Mães

Dia dos Pais

Dia do Estudante

Dia do Professor

Dia Internacional da Mulher

Aniversários

Dia da Consciência Negra

9.16 ENSINO PROFISSIONAL

SIAMM – Seminário anual com palestras e oficinas

Empório das Guloseimas

Cerimonial e Protocolo

9.17 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Para concretização do processo ensino-aprendizagem precisa-se pensar nas

dimensões que nela interferem: numa gestão democrática, comprometida com a

construção da cidadania, na transformação social, na melhoria da qualidade de ensino. É

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ver a escola com outro olhar, suscetível às mudanças, buscando através das reflexões o

próprio comprometimento para o avanço proposto.

A avaliação tem sido um instrumento necessário para a reflexão coletiva. Um

instrumento com o propósito de mobilizar a escola levando-a ao comprometimento e auto-

conhecimento, pois, só assim ela conquistará a verdadeira autonomia.

A escola tem participado ativamente de todos os processos de avaliação, seja

institucional, seja a auto-avaliação e desenvolvido projetos com a participação de todos os

segmentos a ela ligados comprometida com a política educacional do Estado do Paraná.

“A busca da qualidade do Projeto Político Pedagógico terá momentos especiais pois,

ele só se legitimará quando for capaz de promover avanços no processo democrático de

construção de igualdade”. (SEED, 2006.)

9.18 REGULAMENTO DA BIBLIOTECA

I. A Bilbioteca é local destinado à pesquisa e ao estudo com a finalidade de ampliar e

enriquecer o conhecimento e a cultura de seus usuários.

II. A Biblioteca é composta de enciclopédias, livros didáticos, paradidáticos, revistas,

jornais, periódicos, etc; que estarão disponíveis aos seus usuários. O atendimento

será nos dias úteis, e o horário de funcionamento será o mesmo do horário das

aulas.

III. São usuários da biblioteca: os alunos matriculados e com frequência regular, os

professores e a comunidade.

IV. Os usuários deverão portar carteirinha de estudante ou a carteirinha expedida pela

biblioteca, sem a qual não será permitida a retirada dos livros.

V. A comunidade poderá fazer uso da biblioteca somente para consultas e desde que

seja comprovada a sua idoneidade.

VI. Aos usuários serão permitidos retirar até 2 (dois) livros que deverão ser devolvidos

no prazo máximo de 5 (cinco) dias. Não devolvendo o livro no prazo, será cobrada

multa no valor estipulado pela direção.

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VII. Em caso de perda ou dano irreparável do livro, a responsabilidade será do usuário

que o retirou, devendo ressarcir o prejuízo com o mesmo título ou em moeda

corrente no valor do livro perdido e/ ou danificado.

VIII. Os livros não deverão ser retirados das estantes sem autorização prévia da

funcionária responsável pela bilbioteca.

IX. Os livros pertencentes a coleções não serão objetos de empréstimos. As consultas

deverão ser reservadas à biblioteca.

X. Não será permitido xerocar capítulos e/ ou folhas de livros pertencentes à

biblioteca.

XI. Os usuários em pendência não poderão retirar livros da biblioteca até que estejam

com o compromisso em dia.

XII. Os pedidos de silêncio, respeito e de ordem deverão ser obedecidos por todos os

usuários.

XIII. Aos usuários será exigido manter a postura adequada ao ambiente enquanto nele

permanecerem. Na desobediência, serão convidados a se retirar do recinto.

XIV. Os livros da biblioteca serão emprestados até o dia 20 (vinte) do mês de novembro,

para possibilitar o balanço do ano letivo.

XV. Os casos omissos serão resolvidos pela Direção e Equipe Pedagógica.

9.19 PLANO DE TRABALHO ELABORADO A PARTIR DO RESULTADO DA AVALIAÇÃO

REALIZADA COM PROFESSORES, EQUIPE PEDAGÓGICA E DIREÇÃO

O QUE? AÇÕES QUEM

PPP Construção coletiva. Comunidade escolar.

Discutir e atualizar. Comunidade escolar.

PLANEJAMENTO

Elaborar de forma integrada de acordo com o PPP.

Professores e Equipe Pedag.

Considerar o tempo necessário ao educando para a aprendizagem.

Professores e Equipe Pedag.

Receber da equipe pedagógica acompanhamentos em sua elaboração e desenvolvimentos.

Professores e Equipe Pedag.

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92

PROFESSORES

Valorizar o conhecimento trazido pelo aluno.

Professor.

Trabalhar os conteúdos de forma contextualizada.

Professor.

INDISCIPLINA

Identificar as causas dos problemas disciplinares.

Professores e Equipe Pedag.

Definir coletivamente as estratégias para o enfrentamento dos problemas.

Comunidade escolar.

Trabalhar em conjunto com a família.

Professores e Equipe Pedag.

CONSELHO DE CLASSE

Priorizar a busca de soluções. Professor, Equipe Pedag. e Direção.

Definir ações para melhoria no processo ensino-aprendizagem.

Professor, Equipe Pedag. e Direção.

Contar com a participação dos alunos e/ou representantes de turma.

Professor, Equipe Pedag. e Direção.

Realizar atividades de reforço . Professor, Equipe Pedag. e Direção.

APLICAÇÃO DE RECURSOS Priorizar as questões pedagógicas. Direção

HISTÓRIA DA INSTITUIÇÃO Conhecer e valorizar. Comunidade escolar.

PROGRAMAÇÕES

Comunicar aos profissionais, pais e alunos de forma clara e em tempo hábil.

Equipe pedagógica e Administrativa

AVALIAÇÃO

Priorizar o processo ensino-aprendizagem e não a nota.

Professores e Equipe Pedag.

Realizar avaliação diagnóstica no início do ano letivo para o conhecimento do nível de aprendizagem dos alunos.

Professores e Equipe Pedag.

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93

Elaborar planejamento de ensino a partir da realidade evidenciada na avaliação diagnóstica.

Professores e Equipe Pedag.

HORA-ATIVIDADE

Receber acompanhamento pela equipe pedagógica.

Professores e Equipe Pedag.

Ser utilizada exclusivamente para atividades relacionadas à função docente.

Professores e Equipe Pedag.

Buscar garantia do tempo necessário ao profissional para realização do trabalho individual e coletivo.

Sistema Educacional.

AULAS

Evitar o adiantamento das aulas ou saídas antecipadas.

Professores e Equipe Pedag.

Priorizar o diálogo e o respeito mútuo.

Professor e Aluno

SALA DE AULA

Manter limpa e organizada para que o professor seguinte possa iniciar seu trabalho.

Alunos coordenados pelos professores e supervisionados pelos funcionários de serviços gerais, equipe pedag´gica e direção.

Ao sair, no último horário, desligar os ventiladores.

AMBIENTE EDUCATIVO

Realizar dinâmicas de integração entre profissionais da escola.

Comunidade escolar.

Oportunizar a participação e liberdade para expressar-se.

Comunidade escolar.

Manter nos relacionamentos a ética, o respeito e o diálogo.

Comunidade escolar.

Realizar debates e críticas de forma franca e aberta.

Comunidade escolar.

Comprometer-se com o trabalho (profissionalismo).

Comunidade escolar.

Eleger a cooperação e a solidariedade como princípios da prática cotidiana.

Comunidade escolar.

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AMBIENTE ESCOLAR

Conservação, limpeza e preservação: jardim, pátio, paredes,

vidros, carteiras, cadeiras, bolas, enfim, todo recurso físico utilizado.

Alunos coordenados pelos professores e supervisionados pelos funcionários de serviços gerais, equipe pedagógica e direção.

10 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL

O grande desafio da educação é garantir uma escola de qualidade e trajetórias

escolares bem sucedidas para todos. O ensino fundamental deve, em sua prática

curricular, sedimentar aquisições básicas para a cidadania, oferecer ferramentas para a

apropriação crítica de conhecimentos, para uma relação competente com as tecnologias

da informação e para a consolidação de valores e atitudes básicas.

Não há de se perder de vista as finalidades da educação básica – na qual o ensino

fundamental está inserido – que são definidas na lei como as de “desenvolver o educando,

assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-

lhe os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (Lei 9394/96 art. 22).

O ensino fundamental integrante do sistema estadual de ensino, devem concentrar

seus esforços no sentido de:

Zelar por medidas que assegurem o acesso ao saber a todos os alunos.

Valorizar a participação e a inserção infantil e juvenil nas escolas.

Envolver as famílias no trabalho escolar.

Promover controle sobre a qualidade do atendimento educacional.

A autonomia da escola, afirmada na Lei 9394/96, pressupõe que o processo de

avaliação, a promoção ou a retenção do aluno esteja vinculado ao projeto da escola. É

preciso haver coerência entre o projeto pedagógico da escola, o perfil de seu alunado e a

avaliação praticada.

Espera-se que a proposta pedagógica de cada escola, respeite uma dimensão

política que represente os valores democráticos e os direitos e deveres dos cidadãos.

Esta proposta deve estar sempre acompanhada, ainda, da dimensão ética, que

defende a responsabilidade, o respeito ao bem comum, ao fortalecimento dos laços

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familiares, e da dimensão estética, comprometida com o exercício da sensibilidade e da

criatividade, com o reconhecimento de múltiplas culturas em interação na escola, com a

não padronização de ações e formas de relacionamento interpessoal.

Além disso, a proposta pedagógica da escola deve garantir o desenvolvimento da

autonomia intelectual de alunos e professores, da capacidade para argumentar e justificar

ponto de vista, para realizar experimentos e desenvolver projetos e para auto avaliar-se.

10.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz culturalmente a visão

particular do artista e um olhar crítico e sensível sobre o mundo. Portanto, esta proposta

visa à educação dos sentidos, concebendo o ensino de Arte como conhecimento, trabalho

e expressão e como necessidade de apropriação do saber artístico e estético. O trabalho

sistemático com o conhecimento vai possibilitar o desenvolvimento dos aspectos cognitivo,

perceptivo, criativo e expressivo nas linguagens da dança, arte visual, musical e cênica,

por meio da fruição, apreciação e reflexão do fazer, da leitura deste fazer e da sua

inserção na sociedade construída historicamente e em constante transformação.

O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da

Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os

conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia proposta. Pretende-se que

os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação

artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.

Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-se a

necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente têm

produzido estudos sobre ela, quais sejam:

O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico como

criação de cunho sensível e cognitivo;

O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer

e da criação.

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Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em Arte

se efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializada nas representações

artísticas. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são

interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do conhecimento

em Arte.

Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise

histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de

maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas

dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades e

injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas o aspecto inteligível e racional, mas

também o emocional e o valorativo, de maneira a permitir a apreensão plena da realidade

(FARACO apud KUENZER, 2000).

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário, ainda,

que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e

Dança), e de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os

conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum

domínio.

A disciplina de Arte, além de promover conhecimento sobre as diversas áreas de

arte, deve possibilitar ao aluno a experiência de um trabalho de criação total e unitário. O

aluno pode, assim, dominar todo o processo produtivo do objeto: desde a criação do

projeto, a escolha dos materiais e do instrumental mais adequado aos objetivos que

estabeleceu a metodologia que adotada e, finalmente, a produção e a destinação que dará

ao objeto criado.

Além disso, a disciplina de Arte tem uma forte característica interdisciplinar que

possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus conteúdos de

ensino ensejam diálogos com a história, a filosofia, a geografia, a matemática, a

sociologia, a literatura, etc.

A concepção de arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes

das teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como ideologia e

arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais da arte na sua

complexidade de produto da criação humana. Por esse motivo, essa concepção constitui o

fundamento teórico das Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica, bem

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como é fonte de referência para a organização da disciplina no seu conjunto e compõe

essa Proposta Pedagógica Curricular.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que

se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. Os

conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um melhor entendimento

dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada e

indissociada um do outro.

Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são

interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses conteúdos

deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais, organizados por meio da

técnica, do estilo e do conhecimento em arte, constituirão a composição que se materializa

como obra de arte nos diferentes movimentos e períodos.

A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados pelos artistas

determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos diferentes períodos

históricos. Da mesma forma, a visão de mundo, característica dos movimentos e períodos,

também determina os modos de composição e de seleção dos elementos formais que

serão privilegiados. Concomitantemente, tempo e espaço não somente estão no interior

dos conteúdos, como são também, elementos articuladores entre eles.

A explicitação dos conteúdos de Arte é uma preocupação e uma necessidade para

o melhor entendimento de como os conteúdos estruturantes podem ser organizados no

encaminhamento metodológico. Por isso, no quadro a seguir se explicita um recorte dos

conteúdos da disciplina a partir de seus conteúdos estruturantes em cada área de Arte.

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5ª SÉRIE / 6º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Escalas: diatônica pentatônica cromática Improvisação

Greco-Romana Oriental Ocidental Africana

Nesta série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos e escalas musicais. Teoria da música. Produção e execução de instrumentos rítmicos. Prática coral e cânone rítmico e melódico.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.

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6ª SÉRIE / 7º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais. Teorias da música. Produção de trabalhos musicais com características populares e composição de sons da paisagem sonora.

Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical.

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7ª SÉRIE / 8º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista

Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno

Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias. (Cinema, Vídeo, TV e Computador) Teorias sobre música e indústria cultural. Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

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8ª SÉRIE / 9º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. Percepção dos modos de fazer música e sua função social. Teorias da Música. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na Música Engajada.

Compreensão da música como fator de transformação social. Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

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5ª SÉRIE / 6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia...

Arte Greco- Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica

Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais. Teoria das Artes Visuais. Produção de trabalhos de artes visuais.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

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6ª SÉRIE / 7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco

Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos. Teoria das Artes Visuais. Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.

Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

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7ª SÉRIE / 8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGIC

A

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...

Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea

Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias. Teoria das artes visuais e mídias. Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e ecursos tecnológicos.

Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação, e consumo.

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8ª SÉRIE / 9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...

Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social. Teorias das Artes Visuais. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de transformação social.

Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

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5ª SÉRIE / 6º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Enredo, roteiro. Espaço Cênico, Adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.

Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento

Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se originaram. Teorias do teatro. Produção de trabalhos com teatro.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os movimentos artísticos nos quais se originaram. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

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6ª SÉRIE / 7º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena, Caracterização.

Comédia dell’ Arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano

Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis. Teorias do teatro. Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.

Compreensão das diferentes formas de representação presentes no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais, presentes no cotidiano.

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7ª SÉRIE / 8º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo

Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias. Teorias da representação no teatro e mídias. Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

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8ª SÉRIE / 9º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino

Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social. Teorias do teatro. Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.

Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de transformação social. Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

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5ª SÉRIE / 6º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular

Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica

Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Teorias da dança. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

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6ª SÉRIE / 7º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Niveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica

Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena

Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Teorias da dança. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

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7ª SÉRIE / 8º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo

Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna

Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias. Teorias da dança de palco e em diferentes mídias. Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, Musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

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8ª SÉRIE/9º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna

Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. Percepção dos modos de fazer dança e sua função social. Teorias da dança. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança como fator de transformação social.

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Nas séries/anos finais do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries/ 6º ao 9º ano)

abandona-se gradativamente a prática artística e a ênfase nos elementos formais,

tratando-se de forma superficial os conteúdos de composição e dos movimentos e

períodos.

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Durante a Educação Básica, o aluno tem contato com fragmentos do conhecimento

em Arte, percorrendo um arco que inicia-se nos elementos formais, com atividades

artísticas (séries iniciais).

Torna-se imprescindível adotar outra postura metodológica, que propicie ao aluno

uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente abordando

metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais, composição e movimentos

e períodos, relacionados entre si e demonstrando que são interdependentes, possibilita-se

ao aluno a compreensão da arte como forma de conhecimento, como ideologia e como

trabalho criador, proposto neste PPC.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Sob os enfoques balizantes estabelecidos para o Ensino Fundamental, nestas

Diretrizes Curriculares, quais sejam: arte, cultura e linguagem, o tratamento dos conteúdos

deverá considerar:

as produções/manifestações artísticas presentes na comunidade, na região e

nas várias dimensões de cultura, entendendo-as como bens culturais

materiais e imateriais;

as peculiaridades culturais de cada aluno e escola como ponto de partida para

a ampliação dos saberes em arte;

as situações de aprendizagem que permitam ao aluno compreender os

processos de criação e execução nas linguagens artísticas;

a experienciação estética como meio fundamental para ressignificar esse

componente curricular, levando em conta que essa prática favorece o

desenvolvimento e o reconhecimento da percepção por meio dos sentidos.

Nos anos finais do Ensino Fundamental, o ensino de Arte toma a dimensão de

aprofundamento das linguagens artísticas, para reconhecer os conceitos e elementos

comuns presentes nas diversas representações culturais.

Dessa maneira, o professor pode criar e ampliar condições de aprendizagem pela

análise das linguagens artísticas, a partir da idéia de que elas são produtos da cultura de

um determinado contexto histórico. Em suas aulas, o professor poderá abordar elementos

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artísticos que identificam determinadas sociedades e a forma como se deu a estilização de

seus valores, pensamentos e ações. Esta materialização do pensamento artístico de

diferentes culturas coloca-se como referencial simbólico a ser interpretado pelos alunos,

por meio do conhecimento dos recursos presentes nas linguagens artísticas.

O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens artísticas por meio das

manifestações/produções compostas pelos elementos básicos, com prioridade e

valorização do conhecimento nas aulas de Arte.

Nas Artes Visuais, o professor explorará formatos bidimensionais, tridimensionais e

virtuais, de modo a trabalhar as características específicas contidas na estrutura, na cor,

nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no espaço.

Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu desenvolvimento no

tempo e no espaço implica que o professor explore as possibilidades de improvisar e

compor. Nessa linguagem artística também podem ser abordadas questões acerca das

relações entre o movimento e os conceitos a respeito do corpo e da dança, uma vez que

refletem esteticamente recortes da realidade.

Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos sons presentes no

cotidiano não caracterizam conhecimento musical. Há que se priorizar no tratamento

escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons percebidos, bem como a

identificação de suas propriedades, variações e maneiras intencionais de como esses

sons são distribuídos numa estrutura musical. A escuta atenta propiciará o

reconhecimento da organização desses elementos nos repertórios pessoais e culturais

propostos nas aulas.

Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as possibilidades de

improvisação e composição no trabalho com as personagens, com o espaço da cena e o

desenvolvimento de temáticas de textos literários ou dramáticos clássicos, ou de

narrativas orais e cotidianas. O desenvolvimento da linguagem do Teatro na escola

também se ocupa da montagem do espetáculo e da respectiva análise dos elementos

formadores dessa linguagem, de forma a proporcionar ao aluno conhecimentos por meio

do ato de dramatizar.

Os saberes específicos em Arte, nas diferentes linguagens artísticas, sob a

concepção expressa nestas Diretrizes, integram-se às manifestações/produções artístico-

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culturais. Por sua vez, os alunos passam a reconhecer que se constróem e são

construídos historicamente.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte, proposta nestas Diretrizes Curriculares é

diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as

aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática

pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o desenvolvimento das aulas

e a auto-avaliação do aluno.

A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão

de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.

Para se tratar da avaliação em Arte no Ensino Fundamental, é preciso referir-se ao

conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos práticos

quanto conceituais e teóricos, pois uma avaliação consistente permite ao aluno posicionar-

se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos. Ainda, é preciso que o

professor conheça a linguagem artística em questão.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários

instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento da

aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos,

pesquisas e provas teóricas e práticas.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE E ARTES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ – SEED 2006. CAVALIERI, Ana Lúcia F. Teatro vivo na escola. Ed. FTD: São Paulo. 1997. FLEITAS, Orlando. Arte e Comunicação. Ed. FTD, 1ª Ed. 1993. Vol. A, B, C, e D. HADDAD, Denise e MORBIN, Dulce G. A arte de fazer arte. Ed. Saraiva, 1ª Ed. 2000. Apostila de Educação Artística 1º Grau (CES). Londrina. 1996. Apostila de Música 1º Grau (Seminário de Umuarama) 1997.

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Caderno de Arte I – Projeto de Correção de Fluxo – Governo do Paraná, 1998. CIT, Simone e TEIXEIRA, Lara. Histórias da Música Popular Brasileira para crianças. Governo do Paraná. Secretaria da Cultura. 2003.

10.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Ciências busca analisar a educação em cada momento histórico

percebendo que o seu desenvolvimento seguiu uma trajetória de acordo com os

interesses políticos, econômicos, culturais, científicos e sociais de cada período,

determinando assim mudanças no processo ensino aprendizagem. Para compreender e

explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo, estabelece relações

entre as diferentes dimensões científicas, filosóficas e artísticas, enfatizando-se a

importância de todas as disciplinas.

Por isso, conceituar ciências exige cuidado epistemológico, pois para conhecer a

real natureza faz-se necessário investigar a história da construção do conhecimento

científico (KNELLER, 1980).

O ensino de Ciências, na atualidade, tem o desafio de oportunizar a todos os alunos,

através do seu objeto de estudo que é o conhecimento científico que resulta da

investigação da natureza, por meio dos conteúdos dar noções, conceitos, uma leitura

crítica de fatos e fenômenos relacionados à vida, à diversidade cultural, social e à

produção científica. Com essa abordagem marcada por significados, sentidos e

aplicabilidade, a disciplina de Ciências favorecerá a compreensão das inter relações e

transformações manifestadas no meio (local, regional, global), bem como reflexões e a

busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas, como por exemplo:

preservação do meio ambiente versus necessidades oriundas da produção industrial; ética

versus produção científica. Ao longo do Ensino Fundamental, o ensino de Ciências, tem

como desafio promover aos cidadãos a aquisição dos conhecimentos essenciais ao

desenvolvimento de capacidades indispensáveis para se situarem nesta sociedade

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complexa, entenderem o que acontece ao seu redor e assumirem uma postura crítica,

para intervir no seu contexto social. Assim, estaremos oferecendo condições para que o

educando exerça sua cidadania, considerando a formação de cidadãos críticos que

possam tomar decisões relevantes na sociedade, relativas a aspectos científicos e

tecnológicos. A educação científica deverá sim contribuir para preparar o cidadão a tomar

decisões, com consciência do seu papel na sociedade, como indivíduo capaz de provocar

mudanças sociais na busca de melhor qualidade de vida para todos (SANTOS e

SCHNETZLER, 2003).

Destacamos como proposta curricular os aspectos relevantes nos conteúdos

estruturantes: Matéria, Sistemas Biológicos, Energia , Biodiversidade e Astronomia, esses

conteúdos são constructos históricos e estão atrelados a uma concepção política da

educação, por isso não são escolhas neutras. Desdobrando os conteúdos estruturantes

em conteúdos específicos, considerando as concepções dos conhecimentos físicos,

químicos, biológicos, geológicos, astronômicos entre outros. Propõe-se que o professor

trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes em todas as séries, a partir da seleção de

conteúdos específicos da disciplina de ciências adequados ao nível de desenvolvimento

cognitivo do estudante, com necessidade de adotar uma linguagem adequada a cada

série, problematizar os conteúdos em função das realidades regionais, além de considerar

os limites e possibilidades dos livros didáticos de ciências.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

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5ª SÉRIE

ASTRONOMIA:

Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

MATÉRIA

Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS:

Níveis de organização

ENERGIA

Formas de energia

Conservação de energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE

Organização dos seres vivos

Ecossistemas

Evolução dos seres vivos

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6ª SÉRIE

ASTRONOMIA

Astros

Movimentos terrestre

Movimentos celeste

MATÉRIA

Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA

Formas de energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE

Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

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7ª SÉRIE

ASTRONOMIA

Origem da evolução do universo

MATÉRIA

Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA

Formas de energia

BIODIVERSIDADE

Evolução dos seres vivos

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8ª SÉRIE

ASTRONOMIA

Astros

Gravitação universal

MATÉRIA

Propriedades da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

ENERGIA

Formas de energia

Conservação de energia

BIODIVERSIDADE

Interações ecológicas

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O ensino de ciências deve deixar de ser encarado como mera transmissão de

conceitos científicos, deve ser compreendido como processo de formação científica

possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o

enriquecimento de sua cultura científica ( LOPES, 1999).

A disciplina de Ciências propõe um estudo que pretende enriquecer e complementar

o entendimento das múltiplas relações físicas, químicas, biológicas, geológicas,

astronômicas dentre outras, que ocorrem no ambiente e tem como premissa o trabalho

com questões desafiadoras, problematizadoras, investigadoras e exploratórias.

O aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato com a escola. Por

isso, o aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de

vida e qualquer situação de aprendizagem na escola tem sempre uma história anterior.

(...) mais do que a soma de certas conexões associativas formadas pela memória, é mais do que um simples hábito mental; é um ato real e complexo de pensamento que não pode ser ensinado por meio de treinamento, só pode ser realizado quando o próprio desenvolvimento mental da criança já tiver atingido o nível necessário (VYGOTSKT, 1991ª, p.71)

Julga-se necessário que o planejamento das aulas de ciências possibilitem uma

participação dos alunos enquanto sujeitos ativos que colaboram progressivamente na

construção do seu conhecimento. Os encaminhamentos para a disciplina em questão

reforçam a postura dos professores como mediadores e pesquisadores capazes de

considerar o desenvolvimento cognitivo do educando, seus conhecimentos prévios, o

contexto histórico atual, a sua realidade local, a diversidade cultural e os diferentes ritmos

de aprendizagem . Ao selecionar os conteúdos a serem trabalhados o professor deverá

organizar o trabalho docente tendo como referências: tempo( horas aula/semanais);

interesses da realidade local e regional de sua escola; análise crítica dos livros didáticos e

paradidáticos da área de ciências; informações atualizadas sobre avanços da produção

científica.

Três aspectos são essenciais para o ensino de ciências tanto para a formação de

professores quanto para a atividade pedagógica: a história da ciência, a divulgação

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científica e a atividade experimental, tais aspectos não se dissociam em campos isolados,

mas sim, relacionam-se e complementam-se na prática pedagógica.

“Ensinar um resultado sem fundamentação é simplesmente doutrinar e não ensinar

ciências”(MARTINS,1990. P. 04).

Para o ensino de ciências é muito importante a escolha de abordagens, estratégias e

recursos pedagógicos adequados para a mediação pedagógica, com isso se faz

necessário no processo ensino-aprendizagem recursos tais como:

Recursos pedagógicos/tecnológicos : livro didático, texto de jornal, revista

científica, figuras, revistas em quadrinhos, música, quadro de giz, mapa

(geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso,

esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros),

microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador retroprojetor, entre

outros;

Recursos instrucionais como: organogramas, mapas conceituais, mapas de

relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;

Alguns espaços de pertinência pedagógica, feiras, museus, laboratórios,

exposições de ciências, seminários, debates, FERA, Educação com ciência,

Agenda 21, etc.

Não podemos deixar de considerar alguns elementos da prática pedagógica como: a

abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação interdisciplinar, a pesquisa,

a leitura científica, a atividade em grupo, a atividade experimental, os recursos

instrucionais, o lúdico, entre outros.

Cabe ressaltar aqui a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer das

atividades desenvolvidas nas aulas da disciplina, pois através destes, o professor poderá

realizar uma intervenção pedagógica adequada, mediando o processo de ensino e de

aprendizagem.

As proposições teórico-metodológicas apresentadas não têm a pretensão de esgotar

as possibilidades de encaminhamentos metodológicos para a disciplina, e sim, de indicar

caminhos e alternativas para inserir o conhecimento científico no cotidiano do aluno, numa

perspectiva de totalidade, considerando a realidade social nos seus diversos aspectos,

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proporcionando condições para que o estudante seja capaz de identificar problemas,

elaborar hipóteses para explicá-las, planejar e executar ações para investigá-las, analisar

e interpretar os dados e, propor e criticar as soluções.Construindo, dessa forma, o seu

próprio conhecimento e tornando cidadão participativo da nossa sociedade.

AVALIAÇÃO

Em uma perspectiva educativa, a avaliação deve ser vista como um meio que auxilia

os alunos a aprender e um instrumento que permite ao professor melhorar sua atuação.

Uma avaliação deve fornecer um conjunto de informações sobre o que o aluno necessita

para sua formação, é a partir desse conjunto de dados que o professor decide o percurso

didático que cada aluno deve seguir e que tarefas deverá executar.Nas avaliações, o

registro dos avanços e das dificuldades dos alunos torna-se informação preciosa para a

condução da aprendizagem. A avaliação deverá ser contínua e cumulativa em relação ao

desempenho do aluno valorizando os conhecimentos alternativos do estudante,

construídos no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes

estratégias que envolvam recursos pedagógicos e instrucionais diversos, não esquecendo

de valorizar o “erro” de modo a retomar a compreensão. Para que haja uma aprendizagem

significativa o conteúdo passa a ter significado real para o estudante e por isso interage

com idéias significantes, cabe ao professor fazer uma investigação para tal compreensão

através de instrumentos compostos por questões e problemas novos, não-familiares, que

exijam a máxima transformação do conhecimento adquirido.

Essa investigação pode ser por meio de problematização envolvendo relações

conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou mesmo a partir de jogos educativos,

provas, mas as questões da prova precisam ser diversificadas e considerar outras

relações além daquelas trabalhadas em sala de aula.

Se entendemos a avaliação como processo contínuo e não como um somatório de

notas de provas fragmentadas, percebemos que não há um momento de avaliação, mas

sim um conjunto de instrumentos aplicados ao longo do tempo que oferecem um

panorama de desempenho de cada aluno.

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126

A avaliação implica a escolha de instrumentos que possam evidenciar o processo de

aprendizagem. Por isso, não é possível avaliar a aprendizagem e o ensino com base em

um único instrumento.

As provas são os instrumentos mais utilizados para a avaliação, mas não são nem

devem ser os únicos. Em um processo mais amplo, podemos ter um conjunto deles, tais

como: exercícios, seminários, modelos, painéis, produção de textos, relatórios de

atividades experimentais, entre outros. Não podemos esquecer que os erros também

fazem parte do processo de aprendizagem. Não se pode considerar que a aprendizagem

seja significativa somente se não ocorrerem erros. Ao contrário, são os erros que norteiam

as alterações de rumo e as constantes intervenções pedagógicas, e tornam o processo de

aprendizagem efetivo.

É importante que os objetivos da avaliação sejam conhecidos por todos. Alunos e

professores devem estar esclarecidos da finalidade de cada instrumento utilizado.

Explicitar os objetivos dos instrumentos ajuda o aluno a se preparar adequadamente e a

redimensionar o trabalho que vem realizando. Quando os alunos não têm certeza de que

regras devem respeitar, que procedimentos precisam realizar, o que deve ser almejado,

quais os critérios para determinado trabalho ser aceito, fica difícil atingir as intenções

proposta pelo professor.

REFERÊNCIAS DCE de ciências, 2008. FAVALLI, Projeto radix: Ciências / Leonel Favalli, Karina Alessandra Pessôa, Elisangela Andrade Angela.São Paulo: Scipione, 2009. KNELLER, G. F. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar; São Paulo: EDUSP, 1980. MACEDO, E. F. de ; LOPES,A. C. A estabilidade do currículo do currículo disciplinar: o caso das ciências. In: LOPES, A. C; MACEDO, E. ( org.) Disciplina de Integração Curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 73-94. MARTINS, R. de A. Sobre o papel da história da ciências no ensino. Sociedade Brasileira de História da Ciências, v.1. n. 9, p. 3-5. Ago.1990.

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127

VYGOTSKT, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991 a. ______. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991 b.

10.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Muitos são os desafios da Educação Física. O mais importante é superar a

concepção de educação física escolar como atividade, mas, uma educação física como

área de conhecimento capaz de contribuir na formação de um cidadão crítico,

participativo, livre, autônomo, enfim, um cidadão capaz de fazer a leitura real das

contradições da sociedade em que vive.

Nesta perspectiva, optou-se reconhecer a cultura corporal como concepção, capaz

de atender aos objetivos propostos.

Ao afirmar a opção por esta concepção, deixa-se claro que não se negam outras

concepções que existem na área. Não se nega também, os conteúdos específicos da área

de conhecimento, pois, negar outras concepções e outros conteúdos seria negar a própria

história da educação física que é construída em cada momento histórico da sociedade.

Nesta concepção de Educação Física, as produções cognitivas, sócio afetivas e

técnicas, reflexo das práticas corporais, materializam-se histórica e socialmente em bases

éticas, estéticas, morais e corporais, levando os alunos à reflexão da realidade em que

vivem, tornando-os co-partícipes e responsáveis pela organização social, política e

econômica da sociedade em que vivem.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

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128

Ensino Fundamental: 5ª série/6º ano

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

ESPORTE Coletivos

Individuais

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

DANÇA

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

GINÁSTICA

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

LUTAS Lutas de aproximação

Capoeira

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129

Ensino Fundamental: 6ª série / 7º ano

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

ESPORTE Coletivos

Individuais

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

DANÇA

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

GINÁSTICA

Ginástica rítmica

Ginástica de

Condicionamento Físico

Ginástica circense

Ginástica geral

LUTAS Lutas de aproximação

Capoeira

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130

Ensino Fundamental: 7ª série/8º ano

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

ESPORTE Coletivos

Radicais

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

DANÇA Danças criativas

Danças circulares

GINÁSTICA

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Lutas

Lutas com instrumentos

mediador

Capoeira

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131

Ensino Fundamental: 8ª série / 9º ano

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

ESPORTE

Coletivos

Radicais

JOGOS E BRINCADEIRAS

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

DANÇA Danças criativas

Danças circulares

GINÁSTICA Ginástica rítmica

Ginástica geral

LUTAS Lutas com instrumento mediador

Capoeira

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O conhecimento será tratado favorecendo a compreensão dos princípios da lógica

dialética materialista: totalidade, movimento, mudança, qualidade e contradição.

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A metodologia deverá ressaltar o princípio do confronto e contraposição de saberes,

isto é, compartilhar conhecimento científico ou saber escolar e o saber construído no meio

cultural informado pelo senso comum, na tentativa de superá-los. As atividades serão

criativas apontando um sistema de relações sociais entre os homens e mulheres,

respeitando as dimensões de gênero, raça, classe, local e credo.

Serão utilizados recursos convencionais ou não, tais como: bolas, redes, quadra,

piscina, vídeos, retroprojetor, internet, etc; tendo o cuidado de estar priorizando os

trabalhos em grupo, buscando a criatividade e a criticidade, em busca da superação, da

meritocracia, da seletividade e do individualismo.

Os procedimentos serão assentados em ações com o intuito de dar aos alunos a

chance de opinarem, discutirem e transformarem a direção social num processo dinâmico,

consciente e contínuo.

Os objetivos, os conteúdos e a metodologia apontarão para a necessidade dos

alunos de trabalharem e produzirem durante todo o ano letivo, assumindo a sua cota de

responsabilidade, deixando de lado a sistemática tradicional de somente participarem das

atividades escolares quando o professor responsável pela turma estiver presente.

O trabalho, sempre coletivo, permitirá que, mesmo na ausência do professor haverá

a possibilidade de substituí-lo por um membro do grupo de professores de educação física

e/ou outro professor de outra disciplina.

AVALIAÇÃO

A avaliação será formativa, contínua e diagnóstica, identificando os progressos dos

alunos durante o ano letivo, proporcionando revisitar o trabalho do processo de ensino

aprendizagem, a fim de identificar lacunas, planejar e propor encaminhamentos que

superem as dificuldades encontradas.

Será um processo permanente, sustentado nas diversas práticas ministradas, em

busca da conquista de maior consciência corporal e senso crítico nas relações

interpessoais e sociais.

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REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED. 2006 CASTELLANI FILHO, L.: Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 4ª Edição. Campinas, SP: Editora Papirus, 1994. COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo, SP: Editora Cortez, 1992. ESCOBAR, M. O.: Cultura Corporal na Escola: tarefas da Educação Física. In: Motrivivência Vol. 8. Santa Catarina, SC: Editora Ijuí/ RS, 1995. FREITAS L.C. de: Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico e da Didática. Campinas, São Paulo: Editora Papirus, 1995. ESCOBAR M. O.: Contribuições ao debate do currículo em Educação Física: Uma proposta para a escola pública. Secretaria de Educação/ Pernambuco, 1990. GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo: Educação Física Progressista: A Pedagogia Crítico Social dos Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1991. FUSARI, J.C.: A Construção do Projeto de Ensino Avaliação. São Paulo, F.D.E., 1990. LUCKESI, C.C.: Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1995. UNIÃO BRASILEIRA DE ENSINO: Plano Curricular Marista de Educação Básica. Belo Horizonte, 2003. VILAS BOAS, B.M. DE FREITAS: Avaliação no Trabalho Pedagógico Universitário. Brasília, DF: Mimeo, 1996.

10.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam a necessária reflexão

em torno dos modelos de ensino e do processo de escolarização, diante das demandas

sociais contemporâneas, que exigem a compreensão ampla da diversidade cultural.

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As diferenças culturais são abordadas, de modo a ampliar a compreensão da

diversidade religiosa como expressão da cultura, construída historicamente, e que

portanto, são marcadas por aspectos econômicos, políticos e sociais.

Com o objetivo de ampliar a abordagem curricular no que se refere à diversidade

religiosa, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso ora apresentado, definem

como da experiência religiosa, buscando explicitar as diferentes culturas expressas nas

religiões e os caminhos percorridos até a concretização da simbologia e espaços que se

organizam em território sagrados ou seja, a criação das tradições.

A partir do objeto de estudo do Ensino Religioso pode-se corresponder que esta

disciplina busca superar as aulas de religião, através de um enfoque de entendimento com

base cultural sobre o sagrado, promovendo um espaço de reflexão na sala de aula em

relação à diversidade religiosa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Paisagem Religiosa;

Universo Simbólico Religioso;

Texto Sagrado.

5ª Série

Conteúdos Básicos

Organizações Religiosas;

Lugares Sagrados;

Textos Sagrados orais e escritos;

Símbolos Religiosos,

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6ª SÉRIE

Conteúdos Básicos

Temporalidade Sagrada;

Festas Religiosas;

Ritos;

Vida e Morte.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O sagrado será a base a partir da qual serão trabalhados os demais conteúdos. A

linguagem utilizada é essencialmente pedagógica partindo de questionamentos que

provocam reflexões e de modo que o educando construirá sua identidade e autonomia,

entendendo o sentido da vida, do respeito às diferenças do outro.

AVALIAÇÃO

A avaliação é condição para análise do educador e do educando sobre as práticas e

processos de aprendizagem. Deve apresentar elementos que motivam a prática avaliativa

classificando-se em avaliação inicial, processual, formativa e final. Será realizada através

da convivência, do respeito às diferenças do outro, da postura e instrumentos diversos

durante o desenvolvimento da aula.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. Editora Tempo Films/Planeta do Brasil. História das Religiões. GUILOUSKI, Borres; COSTA, Diná Raquel D. da; SCHLOGL, Emerli. Encontro: apontando novos caminhos para o Ensino. CORRÊA, Avelino Antonio e SCHNEIDERS, Amélia. De mãos dadas ensino religioso: 5ª a 8ª série. São Paulo: Scipione, 2002 ( Coleção de Mãos Dadas)

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Textos Religiosos – Subsídios para 5ª série. SEED / DEF / ASSINTEC, 2003. NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o Universo Religioso. V. 5. Petrópolis: Vozes, 2001.

10.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e construtiva do

seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em compreender o espaço

produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos físicos e culturais, contribuindo

para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico e participativo, ou seja, um agente

transformador.

A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo pensando, refletindo e

posicionando-se criticamente, buscando a justiça social e acima de tudo, compreendendo

a relação sociedade natureza. Contribui também para a reflexão sobre fatos históricos que

resultaram de artimanhas políticas.

Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida em sociedade

e, em particular, para o desenvolvimento das funções de cidadania: cada cidadão, ao

conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive, bem como, a

de outros lugares pode comparar, explicar, compreender e espacializar as múltiplas

relações que diferentes sociedades, em épocas variadas, estabeleceram com a natureza

na construção de seu espaço geográfico. Será dada ênfase à Lei10639/03, com

conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e africana,

permeada nos conteúdos estruturantes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

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5ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos básicos

Dimensão econômica do espaço

geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfico do

espaço geográfico

Dimensão sócioambental do espaço

geográfico

- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. - Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. - A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. - A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico. - As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista. - A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatístico da população. - A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural. - As diversas regionalizações do espaço geográfico.

6ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos básicos

Dimensão econômica do espaço

geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico

- A formação, mobilidade das franteira e a reconfiguração do território brasileiro. - A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. - As diversas regionalizações do espaço brasileiro. - As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. - A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. - Movimentos migratórios e suas motivações. - O espaço rural e a modernização da agricultura. - A formação, o crescimento das cidades, a

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138

Dimensão cultural e demográfico do

espaço geográfico

Dimensão sócioambental do espaço geográfico

dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização. - A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. - A circulação de mão- de- obra, das mercadorias e das informações.

- -

7ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos básicos

Dimensão econômica do espaço

geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfico do

espaço geográfico

Dimensão sócioambental do espaço

geográfico

- As diversas regionalizações do espaço geográfico. - A formação, mobilidade das franteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano. - A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. - O comercio em suas implicações socioespaciais. - A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações. - A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. - As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. - O espaço rural e a modernização da agricultura. - A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. - Os movimentos migratórios e suas motivações. - As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. - Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

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8ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos básicos

Dimensão econômica do espaço

geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfico do

espaço geográfico

Dimensão sócioambental do espaço

geográfico

- As diversas regionalizações do espaço geográfico. - A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. - A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. - O comécio mundial e as implicações socioespaciais. - A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. - A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. - As manifestações socioespaciais da divercidade cultural. - Os movimentos migratórios mindiais e suas motivações - A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico. - A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. - O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os conteúdos serão trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligando teoria e

prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos aqui propostos,

utilizando a cartografia como ferramenta essencial.

Aulas expositivas.

Jornais e revistas.

Trabalho em grupo.

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Trabalhos com mapas.

Murais.

Estudo de textos e exercícios reflexivos.

Documentários e vídeos.

Maquetes.

Fotos.

Imagens.

AVALIAÇÃO

A avaliação será formativa, diagnóstica e continuada, contemplando diferentes

práticas pedagógicas, um processo não linear d e construção assentado na interação e no

diálogo entre professor e aluno.

A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser entendida como uma das

formas que o professor utiliza para avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão

dos conteúdos manifestados pelo educando durante o ano letivo.

Na prática pedagógica serão utilizados:

Leitura, interpretação e produção de textos geográficos.

Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e gráficos.

Pesquisas bibliográficas.

Aula de campo.

Apresentação de seminários.

Construção de maquetes.

Relatórios d e aulas práticas.

Avaliações escritas.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006.

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ADAS, Melhem. Geografia. Ed. Moderna. VESENTINI, J. Willian e VLACH, Vania. Geografia crítica. Ed. Ática. MOREIRA, Igor. Construindo o espaço. Ed. Ática. LUCCI, Elian Alabi. Homem e espaço. Ed. Saraiva. SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Trilhas da Geografia. Ed. Scipione.

10.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino da História busca suscitar a respeito de aspectos políticos, econômicos,

culturais, sociais e das relações entre o ensino da disciplina com a produção do

conhecimento histórico, contribuindo para a formação de uma consciência histórica crítica

dos alunos, pois as experiências do passado permitirão formar pontos de vista históricos.

Deve ser embasada na concepção renovada de História, possibilitando que o

educando construa seu conhecimento de modo crítico. Ela tem como objeto de estudo os

processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem

como a respectiva significação atribuída pelos alunos, tendo ou não consciência dessas

ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como

estruturas sócio - históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de

representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e

politicamente.

Na perspectiva da inclusão social serão consideradas a diversidade cultural na

memória paranaense, de modo que se contemplem demandas em que os movimentos

sociais organizados ganhem destaque nos seguintes aspectos:

Cumprimento da Lei n.º 13381/01 que insere conteúdos de História do Paraná.

A Lei 10639/03, que torna obrigatória a temática História e Cultura afro-

brasileira: Educação das relações étnico-raciais e a História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Como constructos atrelados a uma concepção crítica de educação, os Conteúdos

Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade do pensamento

histórico. Deles derivam os conteúdos básicos/temas históricos e específicos que

compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino e aprendizagem no cotidiano da

escola, e devem ser trabalhados de forma articulada entre si.

Conteúdos Estruturantes

Relações de trabalho;

Relações de poder;

Relações Culturais.

5ª Série

Conteúdos Básicos

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

As cultura locais e a cultura comum.

6ª Série

Conteúdos Básicos

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidades.

As relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

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143

7ª Série

Conteúdos Básicos

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direitos.

8ª Série

Conteúdos Básicos

A constituição das instituições sociais.

A formação do estado.

Sujeitos guerras e revoluções

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os

quais deverão estar articulados à fundamentação teórica e à narrativa histórica, tendo

como base a construção das noções de tempo, temporalidade e espaço, onde a História

do Brasil regional e, com outros contextos e espaços (África, América, Ásia, Europa),

rompem com uma visão quadripartida da História e articulado com os conteúdos

estruturantes.

O Ensino de História, nas diferentes séries, será realizada através da diversidade

cultural por meio de textos, pesquisas literárias e de campo, confecções de maquetes,

mapas, jornais e revistas, projetos interdisciplinares, fragmentos de filmes e

documentários, imagens, canções, objetos arqueológicos, depoimentos oral e escrito,

entrevistas, charges etc. A partir dessa metodologia o professor contempla a diversidade

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das experiências políticas, econômico-sociais e culturais, de forma a esclarecer e auxiliar

na construção do conhecimento histórico.

AVALIAÇÃO

Propõe-se para o ensino de História uma avaliação formal, processual, continuada e

diagnóstica, sendo realizada no processo de ensino aprendizagem, através dos conteúdos

estruturantes e dos conteúdos específicos. Para tanto, deve-se utilizar diferentes

atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e

documentos históricos, produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas,

sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras. E ainda,

observando os conteúdos que foram tratados em sala de aula e que são essenciais para o

desenvolvimento da consciência histórica, percebendo o quanto cada educando

desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO PARANÁ: SEED 2006. ARRUDA, José Jobson. Toda História. Editora Ática. COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Brasil. Volume 1. Editora Saraiva. Diretrizes Curriculares de História. Lei 10.639/03. Lei 13.381/01. PILETTI, Nelson e Claudino – Coleção História e Vida Integrada. Editora Ática. RODRIGUES, Joelza Ester. História em documento. Imagem e texto. Editora FTD. 2ª Edição, 2002. Paraná de todas as cores: História do Estado do Paraná para o Ensino Fundamental/ Sérgio Aguilar Silva; Edméri Stadler Vasco, Cuomoré Índio do Brasil Arantes, Cristina Kluppel – Curitiba. Viver é descobrir – História – Geografia: Paraná/ Magda Madalena Peruzin Tuma. São Paulo.

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História do Paraná/ Ruy Christovam Wachowicz – 6º Edição ampliada – Curitiba – Editora Gráfica Vicentina. Apostila MAXI – História e Geografia do Paraná.

10.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Considerando a realidade do aluno, o ensino da Língua Portuguesa tem como

finalidade trabalhar a língua materna em um movimento interacionista, “dialógico”

(Bakhtin), e não meramente metalingüístico. Isto significa que o professor na postura de

orientador e mediador entre conteúdo e educando, deve criar em sua sala de aula um

espaço para o debate e para a discussão de assuntos diversos, possibilitando, dessa

forma, a “polifonia”, que segundo Bakhtin constitui as ”várias vozes do discurso”.

Desse debate que envolve aluno-aluno, aluno-professor e aluno-texto, resultará,

naturalmente, a linguagem. Linguagem esta que traz, em seu bojo, o universo daqueles

que debateram, ou seja, do aluno e do professor, interlocutores que produziram o

discurso. A partir dessa construção de sentido, o professor tendo em mãos a linguagem do

educando, espelho de sua realidade, pode iniciar a sua interferência pedagógica,

inquietando o aluno, mostrando-lhe outras possibilidades de “olhar” o mundo. Assim, o

professor encontrará oportunidades de “dizer” ao aluno que o bom uso da língua

portuguesa pode levá-lo à transformação social para sua emancipação.

O ensino de língua, nessa perspectiva, leva em conta os saberes, construídos pelo

aluno ao longo do tempo, respeita a variedade lingüística de cada um e, principalmente,

respeita sua individualidade, o que aumenta a sua auto-estima. A aprendizagem, em um

espaço assim, torna-se eficiente e prazerosa porque inclui afetividade e interação, inclui o

espaço do “eu” e do “outro”, de acordo com Bakhtin.

Considerando a dimensão dialógica da linguagem, não se pode restringir apenas a

linguagem escrita, mas integrá-la com outras modalidades de linguagem como a oral,

escrita, imagem em movimento, gráficos, infográficos e outro meio criado pelo homem.

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146

Dessa forma, depara-se com os diversos gêneros textuais, com o texto literário e

não-literário e com as construções lingüísticas mais elaboradas. Ao final do curso da

disciplina, teremos percorrido o seguinte caminho: Origem: realidade e linguagem do

aluno. Destino: uso da língua materna nas suas diferentes modalidades, seja oral ou

escrita, formal e informal e um cidadão mais crítico, capaz de ler com competência a

realidade que o cerca e de reconhecer como sujeito social munido de linguagem-

argumento-reconhecimento, portanto mais preparado para utilizar o seu conhecimento

para criar oportunidades, inclusive na escolha do curso superior, tendo em vista o

mercado de trabalho.

Sendo assim, a língua deve ser trabalhada como resultado de um coletivo histórico,

perpassando todas as áreas do agir humano, possibilitando uma perspectiva

interdisciplinar visando à formação de um ser humano expressivo, criativo, competente,

crítico e transformador.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Por muito tempo a Língua Portuguesa foi trabalhada de uma forma metalingüística,

ou seja, memorização de terminologias.

Atualmente o foco principal é o discurso e suas diferentes manifestações em

diferentes situações comunicativas.

Nos conteúdos estruturantes, o discurso é desenvolvido através de três eixos: leitura,

escrita e oralidade.

Na literatura os conteúdos são trabalhados privilegiando aspectos lúdicos e

contextos culturais, entrelaçando a história e cultura afro-brasileira e africana.

A gramática deve ser instrumento para o aluno ler, produzir e interpretar os

diferentes textos, consequentemente interpretar o mundo, a vida.

5ª SÉRIE/ 6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Conteúdos Básicos

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147

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação.

Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo

com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

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148

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

6ª SÉRIE / 7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Conteúdos Básicos

GÊNEROS DISCURSIVOS

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149

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o

PlanoTrabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com

o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Aceitabilidade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Informações explícitas e implícitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Ambiguidade;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

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150

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição

Semâtica.

7ª SÉRIE / 8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Conteúdos Básicos

GÊNEROS DISCURSIVOS

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151

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação.

Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo

com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Semântica:

operadores argumentativos;

ambiguidade;

sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

Conteúdo temático;

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152

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito

Concordância verbal e nominal;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

Semântica:

operadores argumentativos;

ambiguidade;

significado das palavras;

sentido conotativo e denotativo;

expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

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153

Turnos de fala;

Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

8ª SÉRIE / 9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Conteúdos Básicos

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e

com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade Intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso ideológico presente no texto;;

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Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Semântica:

operadores argumentativos;

polissemia;

sentido conotativo e denotativo;

expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

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Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica:

operadores argumentativos;

modalizadores;

polissemia.

ORALIDADE

Conteúdo temático ;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE COMUNICAÇÃO

ESFEBORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

COTIDIANA Adivinhas Álbum de Família Anedotas Bilhetes Cantigas de Roda Carta Pessoal Cartão Cartão Postal Causos Comunicado Convites Curriculum Vitae Diário Exposição Oral Fotos Músicas Parlendas Piadas Provérbios Quadrinhas Receitas Relatos de Experiências Vividas Trava-Línguas LITERÁRIA / ARTÍSTICA Autobiografia Biografias Contos Contos de Fadas Contos de Fadas Contemporâneos Crônicas de Ficção Escultura Fábulas Fábulas Contemporâneas Haicai Histórias em Quadrinhos Lendas Literatura de Cordel Memórias Letras de Músicas

Narrativas de Aventura Narrativas de Enigma Narrativas de Ficção Científica Narrativas de Humor Narrativas de Terror Narrativas Fantásticas Narrativas Míticas Paródias Pinturas Poemas Romances Tankas Textos Dramáticos ESCOLAR Ata Cartazes Debate Regrado Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição Oral Júri Simulado Mapas Palestra Pesquisas Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias IMPRENSA Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Caricatura Carta ao Leitor Carta do Leitor

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Cartum Charge Classificados Crônica Jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita) Fotos Horóscopo Infográfico Manchete Mapas Mesa Redonda Notícia Reportagens Resenha Crítica Sinopses de Filmes Tiras PUBLICITÁRIA Anúncio Caricatura Cartazes Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan Músicas Paródia Placas Publicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade Oficial Texto Político POLÍTICA Abaixo-Assinado Assembleia Carta de Emprego Carta de Reclamação Carta de Solicitação Debate Debate Regrado Discurso Político “de Palanque” Fórum

Manifesto Mesa Redonda Panfleto JURÍDICA Boletim de Ocorrência Constituição Brasileira Contrato Declaração de Direitos Depoimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa Estatutos Leis Ofício Procuração Regimentos Regulamentos Requerimentos PRODUÇÃO E CONSUMO Bulas Manual Técnico Placas Regras de Jogo Rótulos/Embalagens MIDIÁTICA Blog Chat Desenho Animado E-mail Entrevista Filmes Fotoblog Home Page Reality Show Talk Show Telejornal Telenovelas Torpedos Vídeo Clip Vídeo Conferência

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

“O ensino de Língua Portuguesa seguiu – e ainda segue, em alguns contextos – uma

concepção de linguagem não privilegiada, no processo de aquisição e no aprimoramento

da língua materna, a história, o sujeito e o contexto”. (DCE, 2009, p.15) Os conteúdos de

Língua Portuguesa serão trabalhados de forma a oportunizar o domínio discursivo da

oralidade, da leitura e da escrita, interligando teoria, prática e realidade, possibilitando,

desta forma, a emancipação e autonomia do educando em relação ao pensamento e às

práticas de linguagem.

Espera-se que o aluno amplie o seu domínio quanto à oralidade, permitindo que,

gradativamente, possa conhecer e usar a variedade linguística padrão, bem como

entender a necessidade do seu uso em determinados contextos sociais. Tendo em vista

os objetivos que se pretendem com os gêneros, as possibilidades para o trabalho com

estes serão realizadas por meio de diversas estratégias, como a apresentação de temas

variados; depoimentos de situações significativas vivenciadas pelo aluno ou por pessoas

do seu convívio; dramatização; contação de histórias; declamação de poemas; troca de

opiniões; debates; seminários e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da

argumentação. A partir das propostas dessas atividades, o aluno poderá perceber, tanto

pela sua fala quanto pela fala do outro, as diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que

caracterizam a linguagem formal e informal; o papel do locutor e do interlocutor; os

argumentos utilizados; os procedimentos e as marcas linguísticas típicas da conversação

(como a repetição, o uso das gírias, a entonação), entre outros.

Com relação à prática da escrita, deve-se levar em consideração o aprendizado da

língua sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e os gêneros textuais

são construções coletivas. Nessa perspectiva, a escrita será trabalhada associada ao

estudo destes gêneros, uma vez que os mesmos são dinâmicos e refletem as

necessidades culturais e sociais. Desta forma, o trabalho com a escrita deverá ser feito

pela seleção de um gênero das diversas esferas sociais de circulação, como cotidiana,

literária, artística, científica, escolar, publicitária, política, imprensa, jurídica, produção e

consumo e midiática.

O trabalho com a prática da escrita poderá ser desenvolvido através de atividades de

discussão sobre o tema, leitura de textos sobre o mesmo assunto (gêneros diferentes),

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159

adequação da linguagem ao gênero, organização de parágrafos, coerência e coesão

textual, argumentatividade, tipos de discursos, vícios de linguagem e outras. Nesse

trabalho, tanto o professor quanto o aluno precisam planejar o que será produzido; em

seguida escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada e posteriormente fazer a

revisão, reestruturação e reescrita do texto. Por meio desse processo, o aluno perceberá

que a reformulação da escrita é um importante recurso para o aprimoramento dessa

prática.

Na concepção utilizada pelas diretrizes para nortear o letramento, a leitura é vista

como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto, tem um papel ativo e para

se efetivar como co-produtor, procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita

ou rejeita conclusões. Utiliza ainda estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico,

nas suas experiências e na sua vivência sócio-cultural. Visando um sujeito critico e

atuante nas práticas de letramento da sociedade, o trabalho pedagógico com a leitura,

acontecerá pelo contato com diferentes textos produzidos no âmbito social – jornalístico,

artístico, científico, didático-pedagógico, cotidiano, literário, publicitário, etc, bem como a

leitura de fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais. Nessa perspectiva,

serão desenvolvidas atividades de interpretação e compreensão textual, analisando os

conhecimentos de mundo do aluno, os conhecimentos linguísticos, o conhecimento da

atuação comunicativa dos interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas respectivas

esferas e do suporte em que o gênero está publicado.

Segundo Antunes, “A gramática é constitutiva do texto, e o texto é constitutivo da

atividade da linguagem. (...). Tudo o que nos deve interessar no estudo da língua culmina

com a exploração das atividades textuais e discursivas”.

Desta forma, o estudo do texto e da sua organização sintático-semântica permitirá ao

professor explorar as categorias gramaticais, conforme o texto em análise. No entanto,

nesse estudo o que vale não é a categoria em si, mas sim a função que ela desempenha

para os sentidos do texto.

Sendo a análise lingüística prática didática complementar às práticas de leitura,

oralidade e escrita, os conteúdos gramaticais serão estudados a partir de seus aspectos

funcionais na constituição da unidade de sentidos e enunciados. Daí a importância de se

considerar, não somente a gramática normativa, mas também as outras, como a descritiva

e a internalizada no processo de Língua Portuguesa.

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160

Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais, serão

trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade,

drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento crítico do

aluno.

AVALIAÇÃO

Segundo Luckesi (1995, apud DCE, 2009, p. 69), para que a avaliação assuma “o

seu verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida”,

deixando de ser um simples instrumento de mediação da apreensão de conteúdos. Assim,

o processo avaliativo deverá servir para reflexão acerca dos avanços e dificuldades dos

alunos e ainda, servirá como norteadora do trabalho do professor, que poderá, a partir

dele, “identificar as dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem

superá – las.” (DCE, 2009, p. 71)

Para que isso se efetive, o professor deverá observar a participação do aluno, sua

interação verbal, o uso que este faz da língua durante as atividades propostas, bem como

a capacidade que ele demonstra para levantar hipóteses a respeito da organização

textual, para perceber a intencionalidade do texto e seu autor, etc. Sendo assim, a

avaliação será diagnóstica, somatória e cumulativa.

Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos serão avaliados

continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e refletem

sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes permite o aperfeiçoamento

lingüístico constante, o letramento.

Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os

objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e serão

utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em

grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação

entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se

dará por meio de recuperação de conteúdo. A expressão dos resultados desse processo

será feita conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao

sistema de avaliação.

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REFERÊNCIAS BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília- DF,2004. ________.Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. _______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004. PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001. ________.Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba, 2009. SITES: htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/

10.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

“Em todos os lugares do mundo, independente de raças, credos ou sistemas

políticos, desde os primeiros anos da escolaridade, a Matemática faz parte dos currículos

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escolares, ao lado da Linguagem Natural, como uma disciplina básica. Parece haver um

consenso com relação ao fato de que seu ensino é indispensável e sem ele é como se a

alfabetização não se tivesse completada.” Nilson José Machado.

Considerando que a Matemática tem desempenhado um papel importante no

desenvolvimento da sociedade e que problemas de Matemática têm ocupado um lugar

central no currículo escolar desde a Antiguidade, conforme Onuchic & Allevato, em “Novas

reflexões sobre o ensino-aprendizagem de Matemática através da Resolução de

Problemas”, justifica-se a importância desta disciplina curricular.

Recorrendo a história desta disciplina que caminha com a humanidade de forma

utilitária e ao mesmo tempo em constante evolução e aperfeiçoamento, que corrobora com

sua importância na visão de corresponsável na formação integral do aluno como cidadão,

priorizando a investigação de como este aluno desenvolve valores e atitudes de natureza

diversa por intermédio do conhecimento matemático, de modo que os conceitos

apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, sob uma visão histórica,

influenciam na formação do pensamento do aluno (PARANÁ), 2008 e).

Em Lopes,2002,p.151-152, temos que...ӎ do saber especializado e acumulado

pela humanidade que devem ser extraídos os conceitos e os princípios a serem ensinados

aos alunos.(DCE de Matemática -2008).

Considerando a Matemática como uma ciência viva, nos afirma D‟AMBRÓSIO:

que devemos “...situar a matemática como uma manifestação cultural de todos os povos

em todos os tempos, como a linguagem, os costumes, os valores, as crenças e os hábitos,

e como tal diversificada nas suas origens e na sua evolução”.

OBJETO DE ESTUDO E OBJETIVOS DA DISCIPLINA

O objeto de estudo da Educação Matemática, está centrado na prática

pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento

matemático (Fiorentine 2006).

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163

“Envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende

e se apropria da própria Matemática concebida como um conjunto de resultados métodos,

procedimentos, algoritmos etc“.(I”Miguel e Amorim,2004,p.70 apud PARANÁ,2008e,p.48,)

Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático,

desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como

cidadão.

O conhecimento matemático não pode ser tratado como um conjunto de fatos e

definições isoladas e conclusivas. Sempre haverá outras descobertas e conexões entre os

vários conhecimentos que são fundamentais para que os alunos possam compreender a

evolução da matemática até sua presença nos dias de hoje.

Reconhecer os conhecimentos matemáticos como ferramenta que estimule a

curiosidade, a investigação e meios para compreender; utilizar em situações problemas e

na transformação de sua realidade; estimular através do conhecimento matemático que o

aluno construa valores e atitudes de natureza diversas, visando a formação integral do

mesmo e interpretar situações problemas, discutindo meios de resolução e verificação de

diferentes possibilidades de solução que resultem em argumentações a favor ou contrárias

aos resultados apresentados, se integram por meio das metodologias aplicadas pelo

docente. Todo cotidiano de objetividade e metodologia se descerram numa real

aprendizagem, que se torna no processo capaz de contribuir na transformação do ser

cidadão e ainda, capaz de associar as tecnologias aos conhecimentos científicos

matemáticos e sua evolução histórica até os dias de hoje.

Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos,

desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções são os objetivos

que conduzirão os docentes em suas práticas, demonstrando claramente a grandiosa

importância da disciplina de Matemática e sua disposição no currículo escolar em

conteúdos estruturantes e específicos de forma sistemática possibilitando o trabalho

evolutivo em seus variados graus de complexibilidade e como consequência êxito na

formação dos estudantes cidadãos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

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164

Série c.h Conteúdos Estruturantes Conteúdos

5ª 4 Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento da Informação

Sistemas de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulos;

Sistema monetário

Geometria Plana;

Geometria Espacial..

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

6ª 4 Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento da Informação

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

Medidas de Temperaturas;

Medidas de Ângulos.

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias Não-Euclidianas.

Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e Mediana;

Juros Simples.

Porcentagem

Gráficos de Setor

7ª 4 Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento da Informação

Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

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165

Medidas de ângulos;

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias Não-Euclidianas.

Gráficos e Informação;

População e Amostra.

Gráfico de Setor

8ª 4 Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Funções

Tratamento da Informação

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2o grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

Relação Métricas no Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Noção de Função Afim;

Noção de Função Quadrática.

Noções intuitiva de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica, propõem a articulação entre os

Conteúdos Estruturantes e os conteúdos específicos em relações de interdependências

que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas,

como se os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos. Para

tanto se fazem necessárias as apresentações de tendências metodológicas da Educação

Matemática que fundamentam a prática docente e compõem o campo de estudo dos

conteúdos propostos em graus de importância similar entre si e complementam-se uma às

outras. São apresentadas, a seguir, as tendências metodológicas, que são aplicadas no

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decorrer dos estudos de forma intencional e implicita, em variados graus de complexidade,

de acordo com os conteúdos propostos.

1. Resolução de Problemas: oportuniza ao aluno aplicar conhecimentos matemáticos

e resolver questões propostas. Segundo Polya, as etapas da resolução de problemas são:

compreender o problema; destacar informações; dados importantes do problema; para a

sua resolução; elaborar plano de resolução; executar o plano; conferir resultados;

estabelecer nova estratégia, se necessário, até chegar a uma solução aceitável. A

tendência oferta caminhos que sugerem um trabalho de análise, crítica, compreensão e

expressão oral e escrita do raciocínio lógico matemático e suas especificidades.

2. Etnomatemática: “ O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões

de relevância social que produzem o conhecimento matemático. Leva em conta que não

existe um único, mas vários e distintos conhecimentos e todos são

importantes.”(PARANÁ), 2008e,p.64.

É uma importante metodologia que leva à investigação e valoriza a história dos

alunos. Os novos conhecimentos são reunidos com os anteriores e ampliados.”O trabalho

pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com essa questão maior- o

ambiente do indivíduo e sua manifestações culturais e relações de produção e

trabalho.”(PARANÁ, 2008e,p.64).

3. Modelagem Matemática: Contribui para a formação crítica do aluno valorizando seu

contexto social ao mesmo tempo em que levanta os problemas do mundo real e sugere

questionamentos sobre as condições de vida.” O modelo matemático buscado deverá ser

compatível com o conhecimento do aluno, sem desconsiderar novas oportunidades de

aprendizagem, para que ele possa sofisticar a matemática conhecida a

priori”.(PARANÁ,2008e,.p.65.

4. Mídias Tecnológicas: Pela sua enorme capacidade de cálculos, gráficos, geração

rápida e precisa de imagens, de produção recursiva de daos e modelação, pelas noções

visuais e por meio de infindáveis simulações o uso das mídias tecnológicas tem ocupado

lugar de destaque nos estudos referentes à associação do computador nas aulas de

matemática.

5. História da Matemática: é um elemento orientador na elaboração de atividades, na

criação de situações problemas, na busca de referências para compreender melhor os

conceitos matemáticos e possibilitanto a análise das razões para a aceitação de

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determinados fatos, raciocínios e procedimentos, servindo de fio condutos que direciona

as explicações.

6. Investigação Matemática: Investigar significa procurar conhecer o que não se sabe,

que é o objetivo maior de toda ação pedagógica. Segundo Ponte, Brocardo e Oliveira,

em”Contextos de ensino e aprendizagem, investigar não significa necessariamente lidar

com problemas muito sofisticados na fronteira do conhecimento. Significa, tão só,que

formulamos questões que nos interessam, para as quais não temos respostas prontas,e

procuramos essas respostas de modo tanto quanto possível fundamentado e rigoroso.

Esta prática pedagógica envolve, naturalmente, conceitos, procedimentos e

representações matemáticas o que justifica o grande valor de sua aplicabilidade.

7. Articulação das diferentes tendências: A abordagem dos conteúdos de forma

articulada, ocorre na transição por todas as tendências da Educação Matemática,

conduzindo com eficácia o complexo processo de ensinar e aprender matemática.

A tendência Metodológica definida como Resolução de Problemas se torna dentre as

outras, a mais aplicada pelo sua evidente forma de contribuir na compreensão,

interpretação e construção dos conhecimentos matemáticos, tanto na sua forma de

cálculos para resultados, como na representação da compreensão escrita e analítica,

AVALIAÇÃO

Seguindo as orientações das DECEs, as avaliações devem acontecer ao longo do

processo de ensino aprendizagem, de forma integrada aos procedimentos metodológicos

que conduzirão o mesmo. Para tanto, se fazem necessários procedimentos para produção

escrita, oral e de demonstrações, com o uso de materiais manipuláveis como ferramenta

facilitadora da aprendizagem. Ao avaliar através do processo decorrente de variadas

metodologias, a recuperação se faz contínua e paralela, com oportunidades de

transmissão por meio de provas escritas, representações gráficas, realizando retrospectos

das soluções e assim sistematizando o conhecimento construído a partir da solução,

concluindo a função da escola de socializar o conhecimento e ofertar os conhecimentos

produzidos cientificamente ao longo da história pelo homem e oportunizar sua aplicação

na construção da história de conhecimentos cada aluno, ser participante do processo.

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REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA PARA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006.

10.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Todo discurso está vinculado à história e ao mundo social,tendo assim os sujeitos

atuam no mundo por meio do discurso .

No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,

contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Sendo fundamental

compreensão de que a compreensão de que ensinar e aprender línguas é também

ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar

subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos

comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre

professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-

dia.

Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico que sustenta este

documento de Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica de uma abordagem que

valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e

histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para

a transformação da realidade. O ensino de Língua Estrangeira deve contemplar os

discursos sociais, tornando as aulas de Língua Estrangeira um encontro com diversos

discursos que circulam globalmente, para construir outros discursos alternativos

colaborando na luta política contra a hegemonia, pela diversidade e pela multiplicidade da

experiência humana.

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169

Tal proposta de ensino se concretiza no trabalho com textos, não para extrair deles

significados que supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para comunicar-

se com eles conferindo-lhes sentido.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Defini-se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso

como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura,

oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.

Os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos, além

de elementos linguístico-discursivos.

5ª Série

Conteúdos Estruturantes

Discurso como prática social

Conteúdos Básicos

Leitura

Identificação do tema, do argumento principal.

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto.

Linguagem não verbal.

Oralidade

Variedades lingüísticas.

Intencionalidade do texto.

Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em

diferentes países.

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170

Escrita

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e

marcas lingüísticas.

Clareza de idéias.

Análise Lingüística

Coesão e coerência.

Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras

interrogativas, substantivos, preposições,verbos, concordância verbal e

nominal e outras categorias como elementos do texto.

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

Vocabulário

6ª Série

Conteúdos Estruturantes

Discurso como prática social

Conteúdos Básicos

Leitura

Identificação do tema, do argumento principal.

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto.

Linguagem não verbal.

Oralidade

Variedades lingüísticas.

Intencionalidade do texto.

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171

Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em

diferentes países.

Escrita

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e

marcas lingüísticas.

Clareza de idéias.

Análise Lingüística

Coesão e coerência.

Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras

interrogativas, substantivos, preposições,verbos, concordância verbal e

nominal e outras categorias como elementos do texto.

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

Vocabulário

7 Série

Conteúdos Estruturantes

Discurso como prática social

Conteúdos Básicos

Leitura

Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto.

Linguagem não verbal.

Oralidade

Variedades lingüísticas.

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Intencionalidade do texto.

Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em

diferentes países.

Escrita

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e

marcas lingüísticas.

Clareza de idéias.

Análise Lingüística

Coesão e coerência.

Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições,

advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos,

substantivos contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos,

conjunções, e outras categorias como elementos do texto.

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

Vocabulário

8ª Série

Conteúdos Estruturantes

Discurso como prática social

Conteúdos Básicos

Leitura

Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto.

Linguagem não verbal.

Realização de leitura não linear dos diversos textos

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Oralidade

Variedades lingüísticas.

Intencionalidade do texto.

Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em

diferentes países.

Finalidade do texto oral.

Elementos extralingüísticos : entonação, pausas, gestos.

Escrita

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e

marcas lingüísticas.

Paragrafação.

Clareza de idéias.

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

Análise Lingüística

Coesão e coerência.

Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições,

advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos,

substantivos contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos,

conjunções, e outras categorias como elementos do texto.

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

Vocabulário

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Segundo as Diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o discurso

enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as práticas de leitura,

oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e não-verbais. Esse

trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o entendimento da função e

estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os aspectos gramaticais que o

compõem.

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No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos a

textos orais e/ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em Língua Inglesa,

mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e pronúncias desta

língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates orais, seminários,

dramatizações, júri simulado, declamações, entrevistas, etc.

Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de texto

que assumam papel significativo para o aluno.

No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao aluno

um novo modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela compreensiva, linear,

para trazer-lhe um “novo modo de ver a realidade” (DCE, 2009, p. 66).

É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não serão

abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise lingüística, que não

considera a gramática fora do texto.

Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará uso de

livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas, internet,

DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a interação com

a língua e a cultura.

Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais, serão

trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade,

drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento crítico do

aluno. Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os

vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero

estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente

ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso,

a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar

com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.

AVALIAÇÃO

É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente pedagógico,

observe a participação dos alunos e considere que o engajamento discursivo na sala de

aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de

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diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação

com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Estrangeira; no

próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o

desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989).

Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos alunos no

decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria mais

representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas.

Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os

objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e serão

utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em

grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação

entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se

dará por meio de recuperação de conteúdo. A expressão dos resultados desse processo

será feita conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao

sistema de avaliação.

REFERÊNCIAS LIBERATO,WILSON, English information. ELIANA, MARIA CLARA, NEUZA , GET TOGETHER. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernersto. New our way. 4a. Edição. Volumes: 1, 2, 3 e 4. Richmond Publishing, 2002. BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília- DF, 2004. _______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.

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176

_______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001. ________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009. Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2008 Regimento Escolar da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2007 SITES: Portal Dia-a-dia Educação: htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/

http://www.ingles.seed.pr.gov.br/

11 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO

O currículo do ensino médio mais do que um documento impresso, uma orientação

pedagógica sobre o conhecimento a ser desenvolvido na escola, é um discurso político

que pressupõe um projeto de futuro para a sociedade que o produz. Assim, no

aprofundamento das discussões do currículo considera-se ultrapassada a noção que este

documento se resume a objetivos, métodos e conteúdos necessários para o

desenvolvimento dos saberes escolares.

A partir destas considerações teóricas, faz se necessário revisitar a história das

construções curriculares para o ensino médio no Brasil e suas implicações políticas na

constituição dos sujeitos sociais.

As reflexões a respeito da identidade do ensino médio nos remete a um olhar

histórico sobre a relação educação-trabalho. Esta relação vem deixando sua marca na

educação como um todo e de forma mais evidente no nível de ensino que hoje

denominamos de médio.

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A identidade do ensino médio esteve, ao longo de sua história, retratada por dois

focos: um privilegiando a formação do aluno para o mercado de trabalho e outro voltado

para a continuidade dos estudos.

A lei 9394/96 trouxe mudanças suprindo os cursos profissionalizantes em nível

médio e estabelecendo a generalização do propedêutico, considerado mais adequado e

menos dispendioso diante da rapidez com que o desenvolvimento tecnológico e as

transformações nas relações de trabalho defasavam os cursos técnicos específicos.

Buscou-se então um currículo com formação humanista, por meio do qual o

estudante possa se apropriar dos conhecimentos historicamente constituídos,

desenvolvendo um olhar crítico e reflexivo sobre essa constituição.

Trata-se, esta proposta, de uma educação humanista e tecnológica que oferece uma

formação pluridimensional, além do humanismo clássico e da profissionalização

especifica. Uma proposta de educação que possibilite ao estudante tanto se inserir no

mundo de trabalho quanto o de continuar seus estudos, ingressando no ensino superior.

11.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz culturalmente a visão

particular do artista e um olhar crítico e sensível sobre o mundo. Portanto, esta proposta

visa à educação dos sentidos, concebendo o ensino de Artes como conhecimento,

trabalho e expressão e como necessidade de apropriação do saber artístico e estético. O

trabalho sistemático com o conhecimento vai possibilitar o desenvolvimento dos aspectos

cognitivo, perceptivo, criativo e expressivo nas linguagens da dança, arte visual, musical e

cênica, por meio da fruição, apreciação e reflexão do fazer, da leitura deste fazer e da sua

inserção na sociedade construída historicamente e em constante transformação.

O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da

Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os

conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia proposta. Pretende-se que

os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação

artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.

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Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-se a

necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente têm

produzido estudos sobre ela, quais sejam:

O Conhecimento Estético está relacionado à apreensão do objeto artístico

como criação de cunho sensível e cognitivo;

O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do

fazer e da criação.

Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em Arte

se efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializada representações artísticas.

Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e

articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do conhecimento em Arte.

Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise

histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de

maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas

dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades e

injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas o aspecto inteligível e racional, mas

também o emocional e o valorativo, de maneira a permitir a apreensão plena da realidade

(FARACO apud KUENZER, 2000).

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário, ainda,

que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e

Dança) e de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os

conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum

domínio.

A disciplina de Arte, além de promover conhecimento sobre as diversas áreas de

arte, deve possibilitar ao aluno a experiência de um trabalho de criação total e unitário. O

aluno pode, assim, dominar todo o processo produtivo do objeto: desde a criação do

projeto, a escolha dos materiais e do instrumental mais adequado aos objetivos que

estabeleceu, a metodologia adotada e, finalmente, a produção e a destinação que dará ao

objeto criado.

Além disso, a disciplina de Arte tem uma forte característica interdisciplinar que

possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus conteúdos de

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ensino ensejam diálogos com a história, a filosofia, a geografia, a matemática, a

sociologia, a literatura, etc.

A concepção de arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes

das teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como ideologia e

arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais da arte na sua

complexidade de produto da criação humana. Por esse motivo, essa concepção constitui o

fundamento teórico das Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica, bem

como é fonte de referência para a organização da disciplina no seu conjunto e compõe

essa Proposta Pedagógica Curricular.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que

se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. Os

conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um melhor entendimento

dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada e

indissociada um do outro.

Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são

interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses conteúdos

deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais, organizados por meio da

técnica, do estilo e do conhecimento em arte, constituirão a composição que se materializa

como obra de arte nos diferentes movimentos e períodos.

A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados pelos artistas

determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos diferentes períodos

históricos. Da mesma forma, a visão de mundo, característica dos movimentos e períodos,

também determina os modos de composição e de seleção dos elementos formais que

serão privilegiados. Concomitantemente, tempo e espaço não somente estão no interior

dos conteúdos, como são também, elementos articuladores entre eles.

A explicitação dos conteúdos de Arte é uma preocupação e uma necessidade para

o melhor entendimento de como os conteúdos estruturantes podem ser organizados no

encaminhamento metodológico. Por isso, no quadro a seguir se explicita um recorte dos

conteúdos da disciplina a partir de seus conteúdos estruturantes em cada área de Arte.

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ÀREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop ... Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação

Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americana

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social. Teoria da Música. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical,

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

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com enfoque na úsica de diversas culturas.

ÁREA DE ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos... Gêneros: paisagem, natureza-morta,

Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino- Americana

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias. Teoria das artes Visuais.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

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Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia...

Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas.

ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros: tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação Direção Produção

Teatro Greco- Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino- Americano

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática

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Teatro Realista Teatro Simbolista

de composição e movimentos e períodos do teatro. Teorias do teatro. Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços. Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.

e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal

Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro

Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular

No Ensino Médio é proposta uma etomada dos conteúdos do

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento

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Tempo Espaço

Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão

Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea

Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Teorias da dança. Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. Produção de trabalhos com dança

artístico no qual se originaram. Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas. Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social. Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

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utilizando diferentes modos de composição.

No Ensino Médio a prioridade é para a História da Arte, com raros momentos de

prática artística, centrando-se no estudo de movimentos e períodos artísticos, com

exercícios cognitivos, abstratos e na leitura de obras de arte.

Torna-se imprescindível adotar outra postura metodológica, que propicie ao

aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente abordando

metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais, composição e movimentos

e períodos, relacionados entre si e demonstrando que são interdependentes, possibilita-se

ao aluno a compreensão da arte como forma de conhecimento, como ideologia e como

trabalho criador, proposto neste PPC.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens artísticas por meio

das manifestações/produções compostas pelos elementos básicos, com prioridade e

valorização do conhecimento nas aulas de Arte.

Nas Artes Visuais, o professor explorará formatos bidimensionais,

tridimensionais e virtuais, de modo a trabalhar as características específicas contidas na

estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no

espaço.

Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu desenvolvimento no

tempo e no espaço implica que o professor explore as possibilidades de improvisar e

compor. Nessa linguagem artística também podem ser abordadas questões acerca das

relações entre o movimento e dos conceitos a respeito do corpo e da dança, uma vez que

refletem esteticamente recortes da realidade.

Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos sons presentes

no cotidiano não caracterizam o conhecimento musical. Há que se priorizar no tratamento

escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons percebidos, bem como a

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identificação de suas prioridades, variações e maneiras intencionais de como esses sons

são distribuídos numa estrutura musical. A escuta atenta propiciará o conhecimento da

organização desses elementos nos repertórios pessoais e culturais propostos nas aulas.

Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as possibilidades de

improvisação e composição no trabalho com os personagens, com o espaço da cena e o

desenvolvimento de temáticas de textos literários ou dramáticos, clássicos ou de

narrativas orais e cotidianas. O desenvolvimento da linguagem do Teatro na escola

também se ocupa da montagem do espetáculo e da respectiva análise dos elementos

formadores dessa linguagem, de forma a proporcionar ao aluno conhecimentos por meio

do ato de dramatizar.

O saberes específicos em Arte, nas diferentes linguagens artísticas, sob a

concepção expressa nestas Diretrizes/PPC, integram-se as manifestações/produções

artístico-culturais. Por sua vez, os alunos passam a reconhecer que se constroem e são

construídos historicamente.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte, proposta no PPC a partir das Diretrizes

Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor

para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os

momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o

desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.

A avaliação em arte supera o papel de mero instrumento de medição da

apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para

o aluno.

O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já

conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical, dançar,

desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades dos alunos

para uma ou mais dimensões da arte também serão detectadas e reconhecidas pelo

professor.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários

vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento da

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aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos,

pesquisas, debates, provas teóricas e práticas e registros em forma de relatórios.

Por meio desses instrumentos, o professor terá uma compreensão ampla e

necessária para planejar e acompanhar a aprendizagem durante o ano letivo, com o

propósito das seguintes viabilidades para aprender:

Compreender, estruturar e organizar a arte e sua relação com a sociedade

contemporânea;

Produção artística a partir da atuação do sujeito em sua realidade singular e social;

A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas

culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

Diante dessas propostas almejadas, será possibilitado ao educando a

recuperação de sua avaliação, a partir do estabelecido no PPP desse estabelecimento de

ensino.

REFERÊNCIA PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. 11.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia deve contrinuir para formar sujeitos críticos e atuantes, por

meio de conteúdos que ampliam seu entendimento acerca do objeto de estudo – o

fenômeno Vida – em sua complexidade.

Na biologia são fatores relevantes:

Observar, considerando-se a subjetividade do sujeito do processo;

O uso do método experimental para provocar uma visão crítca dos

conhecimentos biológicos;

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A observação como investigação;

Os aspectos éticos da experimentação animal, da flora, da fauna, da

biodiversidade e do ser humano.

A prática pedagógica utilizada no ensino da biologia deve estar fundamentada nas

teorias críticas assegurando ao professor e ao aluno participação ativa no processo.

Desse modo, os conhecimentos biológicos se compreendidos como pordutos históricos

indispensáveis à compreensão da prática social podem contribuir para revelar a realidade

concreta de forma crítica e explicitar as possibilidades de atuação dos sujeitos no

processo de transformação desta realidade. (LIBANEO, 1983)

Os conhecimentos biológicos devem proporcionar ao aluno a experiência concreta

dele a fim de superar concepções anteriores decorrentes da ação pedagógica e dos

espaços de reflexão criados pelo processo de ensino.

A formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico deve ser consoante ao ensino da

biologia em que o professor e o aluno, juntos, irão compartilhar a produção de saberes

científicos em favor do fenômeno vida.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Organização dos seres vivos – aborda a classificação dos seres vivos como uma

tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, de maneira a agrupar e

categorizar as espécies extintas e existentes.

Mecanismos biológicos – aborda desde o funcionamento dos sistemas que

constituem os diferentes grupos de seres vivos, como a locomoção, a digestão, a

respiração, até o estudo dos componentes celulares e suas respectivas funções.

Biodiversidade – aborda a biodiversidade como um sistema complexo de

conhecimentos biológicos, interagindo num processo integrado e dinâmico e que envolve

a variabilidade genética, a diversidade dos seres vivos, as relações ecológicas

estabelecidas entre elas e com a natureza, além dos processos evolutivos pelos quais os

seres vivos têm sofrido transformação.

Manipulação genética – aborda os avanços da biologia molecular, as biotecnologias

aplicadas e os aspectos bioéticos dos avanços biotecnológicos que envolvem a

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manipulação genética, permitindo compreender a interferência do ser humano na

diversidade biológica.

O conteúdo organismo geneticamente modificado (deste conteúdo estruturante)

mostra como a aplicação do conhecimento biológico interfere e modifica o contexto de

vida da humanidade, e como requer a participação crítica de cidadãos responsáveis pela

Vida.

Conteúdos Básicos

1ª Série

Organização dos Seres Vivos

Introdução à Biologia e Origem da Vida.

Citologia.

Histologia.

Evolução.

2ª Série

Classificação dos Seres Vivos.

Reinos dos Seres Vivos.

Reprodução.

Morfologia.

Fisiologia.

Reino Animal.

3ª Série

Ecologia.

Reprodução Humana.

Educação Sexual.

Embriologia.

Genética.

Implicações dos avanços biológicos no fenômeno Vida.

Método Científico, Ciência e Saúde e Pesquisa Científico/ Biológica.

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O ensino dos conteúdos em Biologia estarão apoiados no processo pedagógico de

Saviani (1997) e Gasparin (2002).

Prática Social – como ponto de partida, é observar e denotar, dar significação às

concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de

senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado.

Problematização – momento onde se detecta e aponta as questões a serem

resolvidas na prática social, estabelecendo que conhecimentos são necessários para a

resolução dessas questões e as exigências sociais de aplicação desse conhecimento.

Catarse – apropriando-se instrumentos culturais o aluno passa a entender e a

elaborar novas estruturas de conhecimento, isto é, passa da ação para a conscientização.

Retorno à prática social – a visão sincrética inicial do aluno passa para uma fase de

maior clareza e conpreensão (visão sintética).

Ainda, a aula dialogada, a leitura, a escrita, atividade experimental, o estudo do meio,

os jogos didáticos serão utilizados para favorecer a expressão dos alunos, seus

pensamentos, suas percepções, significações, interpretações, pois, aprender envolve a

produção / criação de novos significados.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana, bem

como a cultura indígena, será desenvolvida por meio de análises que envolvam a

constituição genática da população brasileira. Serão contextualizadas, favorecendo a

compreensão da diversidade biológica e cultural.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá favorecer a reflexão crítica de idéias, além de mudar

comportamentos docentes do “senso comum” muito persistentes.

Fornecer feedback adequado para promover o avanço dos alunos. Incentivar a

reflexão, por parte do professor, sobre sua própria prática. No trabalho pedagógico deve

estar embutido o processo cognitivo contínuo, inacabado, portanto, em construção. O

aparecimento de erros e dúvidas são elementos importantes para avaliar o processo de

mediação desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o aluno.

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A avaliação deve ser um processo contínuo e cumulativo.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA PARA O EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. BIZZO, N. Ciências Biológicas. In: BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004. p. 148-149. GASPARIN, J. R. Uma didática para a pedagogia histórico crítica. Campinas: Autores Associados. 2002 HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 20. ed. ver. Porto Alegre, Mediação, 2003. LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista da Ande. n. 6. p.11 – 19, 1993.

11.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Educação Física é um dos meios de aprendizagem que mais atende as

necessidades básicas na formação integral do aluno, porque através das atividades que

trabalha leva o aluno a uma maior socialização com seu meio.

De acordo com as Ditretrizes Curriculares da Educação Física (2008), a Educação

Física tendo como objeto de estudo e de ensino, a Cultura Corporal, se insere ao garantir

o acesso ao conhecimento e á reflexão crítica das inúmeras práticas corporais

historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais

amplo de formação de um ser crítico e reflexivo, reconhecendo como sujeito, que é

produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

Nesse sentido, a Educação Física, busca sua reorganização entendida como fruto do

processo histórico de evolução do homem que sempre se movimentou.

Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as

necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na

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valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar os contextos

e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.

A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de

formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela

expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes. Essas

expressões podem ser identificadas como formas de representação simbólica de

realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE

Coletivos

Individuais

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

DANÇA

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

GINÁSTICA

Ginástica rítmica

Ginástica de

Condicionamento Físico

Ginástica circense

Ginástica geral

LUTAS

Lutas de aproximação

Lutas que mantêm a distância

Capoeira

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na

Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como

referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é a primeira leitura da realidade.

(Diretrizes Curriculares de Educação Física, 2008)

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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Uso da TV multimídia;

Aulas expositivas;

Trabalhos de pesquisa;

Aulas práticas;

Debates em grande e pequenos grupos;

Promover situações de auto-avaliação.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve se caracterizar como um processo contínuo, permanente e

cumulativo, estando relacionada aos encaminhamentos metodológicos. Os critérios para

avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos

alunos do processo pedagógico.

CRITÉRIOS

Conhecimento do conteúdo;

Compreensão do assunto debatido e sua relação com a disciplina;

Frequência e participação ativa;

Atitudes de cooperação, socialização.

INSTRUMENTOS

Dinâmicas em grupo;

Seminários;

(Re)criação de jogos;

Pesquisa em grupos;

Realização de festivais e jogos escolares;

Provas e trabalhos escritos.

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RECURSOS DIDÁTICOS / TECNOLÓGICOS

Livros didáticos, apostilas e materiais esportivos em geral, CD, DVD, tabuleiros

de xadrez, jornal e pesquisa através da internet.

RECUPERAÇÃO PARALELA

Os conteúdos serão retomados quando se detectar que não houve aprendizagem

estabelecida no plano, através de recursos didáticos pedagógicos que venham facilitar o

aprendizado do aluno.

REFERÊNCIAS

ACORDI, L. de O.; FALÇÃO, J. L. C.; SILVA, B. E. S. As práticas corporais e seu processo de re-significação: apresentado os subprojetos de pesquisa. In: SILVA, A. M.; DAMIANI, I. R. (org.). Práticas corporais: gênese de um movimento investigativo em educação física. Florianópolis, Ciência & Arte, v. 1, p. 30-41, 2005. BARRETO, D. Dança...; ensino, sentidos e significados na escola. Campinas: Autores associados, 2004. BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992. CASTELLANI FILHO, L. A Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4 ed. Campinas: Papirus,1994. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2d., São Paulo: Cortez, 1995. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da Educação Física: ensino fundamental e médio. Curitiba: SEED, 2008. SOARES, C.L. Educação Física Escolar: conhecimento e especificidade. In: Revista de Educação Física, supl. 2 São Paulo, 1996.

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195

11.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Ensino da Filosofia possibilita ao estudante desenvolver o próprio pensamento.

Deve proporcionar espaço para análise e criação de conceitos, unindo a filosofia e o ato

de filosofar como atividades indissociáveis dando vida ao ensino dessa disciplina

juntamente com o ensino da leitura e da escrita. O sujeito que pensa faz nascer o sujeito

democrático, pois, não há democracia quando se perde o direito de pensar, a capacidade

de discernimento e o uso autônomo da razão. É através do ensino da filosofia que se

desenvolve a capacidade de indagação e crítica, rigor conceitual, combate ao

dogmatismo, ao autoritarismo, a formação do aluno democraticamente crítico, fazendo

surgir o homem emancipado, de pensamento e de ação, livre de qualquer forma de

dominação.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes devem ser trabalhados na perspectiva de fazer com

que os estudantes pensem os problemas com significado histórico e social, e analisem, a

partir de textos filosóficos que lhes forneçam subsídios para que pesquisem, façam

relações e criem conceitos.

São eles:

Mito e Filosofia;

Teoria do Conhecimento;

Ética;

Filosofia Política;

Filosofia da Ciência;

Estética

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MITO E FILOSOFIA – o homem pode ser identificado e caracterizado com um ser

que pensa e cria explicação. Na criação do pensamento está presente tanto o mito como a

racionalidade.

TEORIA DO CONHECIMENTO – A teoria do conhecimento, constituída como campo

do conhecimento filosófico de forma autônoma apenas no início da idade moderna, ocupa-

se de forma sistemática com origem buscando a essência e a certeza do conhecimento

humano. A teoria do conhecimento possibilita-lhe perceber fatores históricos e temporais

que na sua elaboração retoma fatores problemáticos já pensados na perspectiva de

novas soluções relativas á seu tempo.

ÉTICA – A ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes

problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. A ética possibilita

análise crítica para construção de valores impostos pela sociedade.

A reflexão ética no espaço escolar tem por foco a ação individual ou coletiva na

perspectiva da Filosofia. Mais do que de ensinar valores específicos, trata-se de mostrar

que o agir fundamentado propicia conseqüências melhores e mais racionais que o agir

sem razão ou justificativas. A ética possibilita o desenvolvimento de valores, mas pode ser

também o espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se

configuram como instrumentos de repressão, violência e injustiça. A ética enquanto

conteúdo escolar tem por foco a reflexão da ação individual ou coletiva.

FILOSOFIA POLITICA – A Filosofia política busca discutir as relações de poder e

compreender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos.

No Ensino Médio, a Filosofia Política tem por objetivo problematizar conceitos como o de

cidadania, democracia, soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de modo

que se atenda ao dispositivo da LDB preparando o estudante para uma ação política

efetiva.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA – Filosofia da Ciência é o estudo crítico dos princípios, das

hipóteses e dos resultados das diversas ciências. Consiste em refletir criticamente o

conhecimento científico, para conhecer e analisar todo o processo de construção da

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Ciência do ponto de vista lógico, lingüístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico

e histórico.

Ela nos mostra que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou

definitivo, sempre tributários de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos

e históricos.

No contexto educacional do Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da

Ciência na perspectiva da produção do conhecimento científico, problematizando o

método, possibilitando o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam.

ESTÉTICA – As atitudes problematizadoras e investigativas, características da

Filosofia voltam-se também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a

representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas

determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo é objeto do conteúdo

estruturante de Estética. Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita-lhe

compreender a apreensão da realidade, perceber que o conhecimento não é apenas

resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição que

contribuem para constituição de sujeitos críticos e criativos.

2ª e 3ª SÉRIES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Mito e Filosofia Saber Mítico

Saber Filosófico

Relação Mito e Filosofia

Atualidade do Mito

O que é Filosofia

Teoria do Conhecimento Possibilidade do conhecimento

As formas de conhecimento

O problema da verdade

A questão do método

Conhecimento e lógico

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Ética Ética e Moral

Pluralidade ética

Ética e Violência

Razão, desejo e vontade

Liberdade: autonomia do sujeito e a

necessidade das normas

Filosofia Política Relações entre comunidade e poder

Liberdade e igualdade política

Política e ideologia

Esfera pública e privada

Cidadania formal e/ou participativa

Filosofia da Ciência Concepções de Ciência

A questão do método científico

Contribuições e limites da ciência

Ciência e ideologia

Ciência e ética

Estética Natureza da arte

Filosofia e arte

Categorias estéticas – feio, belo,

siblime, trágico, cômico, grotesco,

gosto, etc.

Estética e sociedade

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O ensino de filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por

isso é importante que na busca de resolução do problema haja preocupação também com

uma análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea, que remeta o estudante

a sua própria realidade. Dessa forma, partindo de problemas atuais estudados a partir da

História da Filosofia, do estudo dos textos clássicos, de interpretação científica e de sua

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199

abordagem contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode formular conceitos e

construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os filósofos a entender e

analisar filosoficamente o problema em questão será trazido par4a o presente com o

objetivo de fazer entender o que ocorreu hoje e com podemos, a partir da Filosofia

entender os problemas de nossa sociedade. Após esse exercício, estudante terá

condições de perceber o que está implícito na idéias e como elas se tornam conhecimento

e por vezes ideologia, criando assim a possibilidade de argumentar filosoficamente por

meio de raciocínios lógicos num pensar coerente e crítico.

Na proposta de trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas

significativos para estudantes do Ensino Médio, é importante que haja a preocupação de

não ser superficial e de demorar o tempo necessário para realização de todo o processo

de ensino proposto, desde a sensibilização para o problema passando pelo estudo dos

texto filosófico, até a elaboração de conceitos, para que se garanta de fato a reflexão

filosófica.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de filosofia deve ser concebida na sua função diagnóstica,

isto é, ela não tem finalidade em si mesma, mas sim tem função de subsidiar e mesmo

redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a

qualidade que professores, estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo

coletivamente. Sendo assim, apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino

de Filosofia, avaliação não se resumiria apenas a perceber quanto o estudante assimilou o

conteúdo presente na história da Filosofia, do texto, ou dos problemas filosóficos, nem

inclusive a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema.

É relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar

conceitos: qual conceito trabalhou e criou; qual discurso tinha antes e qual discurso tem

após o estudo de Filosofia. A avaliação de Filosofia tem início já com a sensibilização,

coletando o que o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo.

REFERÊNCIAS

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200

ARANHA, M. L.; MARTINS, M. H. P. Temas de filosofia. Moderna, São Paulo. ARANHA, M. L.; MARTINS, M. H. P.; Filosofando. Moderna, São Paulo. ASPIIS, R. O professor de Filosofia: ensino de filosofia do Ensino Médio como experiência filosófica. In caderno CEDES, nº 64, A filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez, campinas, CEDES, 2004. BORNHEIM, G. O sujeito e a norma, IN. NOVAES, Adauto, Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. CHAUÍ, M. Convite a Filosofia. 13º edição. São Paulo. Ática 2003.

11.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Sendo uma das ciências que explica o porque de tudo que ocorre com a natureza, o

estudo da física é indispensável àqueles que querem entender esse mecanismo. No

mundo atual, globalizado e altamente tecnológico, a física possui uma parcela significativa

desse conhecimento. Toda tecnologia é de grande importância no conhecimento da física

e muitas vezes já faz parte do cotidiano do aluno. Essa proposta implica a abordagem que

o ensino da física faz sobre os fenômenos físicos, lembrando que suas ferramentas

conceituais são as de uma ciência em construção, com uma respeitável consistência

teórica.

Além disso, estudar física desenvolve o raciocínio, estimula a imaginação e a

criatividade. Um aluno interessado no estudo desta disciplina não fica restrito apenas a

esse campo, mas sim, circula por muitos outros contribuindo para sua própria cidadania,

formando-se um cidadão capaz de contextualizar o conhecimento relacionando-o com sua

realidade, e capacitando-se para uma atuação crítica e social, cujo conhecimento atual é a

cultura científica tecnológica, filosófica e histórica deste tempo em suas relações com

outras produções humanas. Essa aprendizagem só é possível através da interação com o

professor, que necessita fazer um ensino comprometido com a mudança, com o

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201

amadurecimento dos indivíduos dentro de uma perspectiva mais ampla e integradora das

ciências e da sociedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

MOVIMENTOS

Quantidade de movimento (momentum) e inércia;

A conservação do momentum;

Variação da quantidade de movimento e impulso: 2a. Lei de Newton;

Conceito de equilíbrio e 3a. Lei de Newton;

Potência Movimentos retilíneos e curvilíneos;

Gravitação Universal;

A energia e o principio da conservação da energia;

Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos, oscilações num sistema de

massa mola, ondulatória, acústica;

Movimentos dos fluídos: propriedades físicas da matéria, estados de

agregação, viscosidade dos fluídos, comportamento de superfícies e as

interações mecânicas;

Introdução aos sistemas caóticos.

TERMODINÂMICA

Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica, equilíbrio térmico,

propriedades termométricas, medidas de temperatura;

Lei da Termodinâmica: máquinas térmicas, á idéia de entropia,processos

irreversíveis/reversíveis;

Lei da Termodinâmica: as hipóteses da sua formulação, o comportamento da

matéria nas proximidades do zero absoluto;

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A idéia da Termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica Quântica e da

Mecânica Estatística. A quantização da energia no contexto da Termodinâmica.

ELETROMAGNETISMO

Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos;

As Leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gauss, Lei de

Faraday, Lei de Ampére e Lei de Lenz;

Campos elétrico e magnético, as linhas de campo;

Força elétrica e magnética, Força de Lorentz;

Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de

energia num circuito;

As ondas eletromagnéticas: a luz como onda eletromagnética;

Propriedades da luz como onda e como partícula: A Dualidade

onda-partícula; Óptica Física e Geométrica. A dualidade da

matéria;

As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Em um mundo em constante mudança, a aprendizagem desejada é aquela que

articula o conhecimento curricular às vivencias do aluno, para que se torne significativa,

que ocorra pela interação do aluno com o meio, com os colegas, com o material didático,

com o professor.Mais do que soluções prontas e acabadas o que se pretende é que ele

saiba buscar o aprendizado instigando-o, no qual se valoriza a reflexão constante. A busca

de conteúdos e objetivos seja continuo na escola e natural em sua vida profissional.

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AVALIAÇÃO

A avaliação é um sistema de verificação, que proporciona apoio e contribui para a

obtenção de resultados,representa um compromisso do professor em investigar e

acompanhar o processo de ensino aprendizagem. Deve mostrar os resultados atingidos

pelos alunos, já que é um acompanhamento contínuo do educando na trajetória da

construção do conhecimento, e deve ser vista como meio para percepção, diagnosticando

e analisando problemas no aprendizado, fazendo com que o professor busque subsídios

para fazer intervenção necessária, fazendo provocações intelectuais significativas, pois

avaliar é a reflexão transformadora que impulsiona as novas reflexões. Os alunos poderão

ser avaliados através de: apresentação de trabalhos, provas, aulas práticas, atividades

realizadas em sala de aula, participação em grupos de discussão, etc.

REFERÊNCIAS PARANÁ. Diretrizes curriculares de física para o ensino médio: Curitiba: SEED, 2008

11.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e construtiva do

seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em compreender o espaço

produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos físicos e culturais, contribuindo

para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico e participativo, ou seja, um agente

transformador.

A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo pensando, refletindo e

posicionando-se criticamente, buscando a justiça social e acima de tudo, compreendendo

a relação sociedade natureza. Contribui também para a reflexão sobre os fatos históricos

que resultaram de artimanhas políticas.

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Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida em

sociedade e, em particular, para o desenvolvimento das funções de cidadania: cada

cidadão, ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive,

bem como, a de outros lugares pode comparar, explicar, compreender e especializar as

múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas, estabeleceram com a

natureza a construção de seu espaço geográfico. Será dada ênfase à Lei 10639/03, com

conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e africana,

permeada nos conteúdos estruturantes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Os conteúdos estruturantes, entendidos como conhecimentos de grande amplitude

que se aproximam e organizam os campos de estudo da geografia, deve-se compreender

que temas a serem abordados são fundamentais para a compreensão da dimensão

geográfica da realidade dos conteúdos específicos. O conteúdo estruturante numa

concepção crítica de educação deve considerar em sua abordagem teórica metodológica

as relações socioespaciais em todas as escalas geográficas, analisando-as em função das

transformações políticas, econômicas, sociais e culturais que marcam o atual período

histórico.

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Discute-se nestes conteúdos estruturantes os espaços de produção como o

industrial e o agropecuário, as aproximações e especificidades de cada um, a hierarquia

dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções territoriais como as

cidades, os Estados/Províncias, os países e regiões. Relações de produção e de trabalho,

como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da produção de

objetos (fixos e móveis) necessários para a manutenção da dinâmica da sociedade

(Capitalista). Ênfase nas desigualdades econômicas na produção de necessidades, nas

diferentes classes sociais e na configuração sócio espacial.

Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante,

especialmente o de rede.

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205

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são as instâncias e

instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Nesse conteúdo estruturante

aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na escala micro (Rua, Bairro) até

as escala macro (País, Instituições internacionais). O papel do estado e das forças

políticas não estatais (ONGs, narcotráfico, crime organizado, associações) bem como as

redefinições de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais, sociais e políticos

é fundamental.

Os conceitos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo são Território e lugar.

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as discussões deste

conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de necessidades e a

mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-las, no modelo econômico do

capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturantes. Como essas

relações se concretizam na diferenciação das paisagens sociais e culturais. Os conceitos

de Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de análise nesse conteúdo

estruturante. Modo de produção, classe sociais, consumo, sustentabilidade, dinâmica da

natureza e tempo são discutidos da perspectiva da produção espacial e da paisagem.

DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

As questões demográficas para a constituição do espaço geográfico são centrais

nesse conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em funções das

especificidades culturais. As marcas culturais na produção das paisagens (Rural e

Urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais; A ocupação e distribuição da

população no espaço geográfico e suas consequências econômicas, culturais, sociais; Os

grupos sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural, regional.

Os conteúdos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo estruturante são os de

região (singularidades e generalidades) e paisagem.

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Os conteúdos básicos do ensino fundamental devem considerar imprescindíveis

para a formação da consciência histórica dos estudantes nas diversas disciplinas da

educação básica.

Os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender dos fundamentos que

recebem de cada conteúdo estruturante. Quando necessário, serão desdobrados em

conteúdos específicos, sempre se considerando o aprofundamento a ser observado para

as séries e etapa de ensino. Ou seja, onde os conteúdos receberão abordagens

contextualizadas historicamente, socialmente e politicamente, de modo que façam

sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas,

contribuindo com a sua formação cidadã.

1º ANO

A ciência geográfica. Conceitos. Princípios metodológicos. Concepções

geográficas;

Espaços, paisagem e lugar;

A organização do espaço, a formação dos Estados nacionais e os países atuais;

O espaço e suas representações;

Impactos das atividades humanas sobre o meio ambiente e a busca de soluções;

A terra: movimento e evolução;

O relevo terrestre, seus agentes e os solos do mundo;

A atmosfera e sua dinâmica; Clima mundial;

Cultura Afro;

Cultura Indígena;

2º ANO

Conceitos demográficos fundamentais e distribuição da população mundial;

Crescimento demográfico do mundo;

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Estrutura da população mundial;

Migrações populacionais no mundo;

Urbanização mundial;

Indústria I: As transformações no espaço;

Indústria II: Desenvolvimento industrial dos países;

Fontes de energia, utilização e impactos ambientais;

Geopolítica agropecuária e ecologia;

A globalização e o comercio mundial;

Comunicações: transporte e turismo no mundo.

3º Ano

A desintegração dos países socialistas, a nova ordem mundial e as consequências

da globalização;

Os grandes conjuntos de países e as desigualdades mundiais;

Brasil: Globalização, nova ordem mundial e desigualdades sociais;

Fases do capitalismo, revoluções industriais e a globalização;

Globalização e pluralidade cultural: conflitos regionais e tensões no mundo;

A produção do espaço geográfico brasileiro, as regiões e o planejamento regional;

Biodiversidade e ecossistema;

As implicações sócio-ambientais do desflorestamento e o desenvolvimento

ustentável;

Os rios: formação e utilização;

Agricultura, alimentação, conflitos e ecologia;

Áreas especiais ou áreas de proteção ambiental no Brasil.

O espaço urbano brasileiro: problemas e reforma.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes,

os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e conceitual da Geografia

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e compreendam o processo de produção e transformação do espaço geográfico. Para isso

os conteúdos da geografia devem ser trabalhados de forma critica e dinâmica, interligados

com a realidade próxima e distante dos alunos, em coerência com os fundamentos

teóricos propostos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial.

A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-sociais,

política e cultural, tem por objetivo mobilizar o aluno para o seu conhecimento. Por isso,

deve-se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a crítica.

Através de leitura e interpretação das informações contidas nas diferentes fontes

históricas.

Pesquisas de jornais e revistas para que o aluno reflita sobre as diversas

informações levando-as a trocas de idéias e debates em sala de aula, despertando o

senso crítico no educando.

Utilização de laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive) educativos,

relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar na compreensão

do ensino aprendizagem.

AVALIAÇÃO

A avaliação será formativa, diagnóstica e continuada, contemplando diferentes

práticas pedagógicas, um processo não linear de construção assentado na interação e no

diálogo entre professor e aluno.

Destacam-se como os principais critérios de avaliação e Geografia a formação

dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais para a

compreensão e intervenção para a realidade, e a assimilação das relações Espaço

Temporais e Sociedades Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas

geográficas.

A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser inserida como uma das

formas que o professor utiliza para avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão

dos conteúdos manifestado pelo educando durante o ano letivo.

Na prática pedagógica serão utilizados:

Leitura, interpretação e produção de textos geográficos.

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Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e gráficos.

Pesquisas bibliográficas.

Aula de campo.

Apresentação de seminários.

Relatórios de aulas práticas.

Avaliações escritas.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2008 PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de Geografia e cultura Afro-brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005. OLIVEIRA, Dennison de. Urbanização e industrialização no Paraná. Curitiba: SEED, 2001. BRASIL, Secretaria de Educação de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, a998. BRASIL. Secretaria da Educação Média e Tecnologica. Ministério da Educação e Cultura. PCN +: Brasilia. MEC, 2003. BOFF, Leonardo. Civilização Planetaria. Desafios a sociedade e ao cristianismo. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v. 24, n. 66, Campinas, mai/ago, 2005. CAMPBELL, Jack. Construindo um futuro comum: educando para a integração na diversidade. Brasília: Unesco, 2002. CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. ___________O poder da Igualdade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

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210

___________Fim de Milênio. São Paulo: Paz e Terra, 1999. COLL, Cesar ET alli. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Atmed, 2000. ___________. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Porto Alegre, Atmed, 2004. CORREA, Roberto L.; ROSENDHAL, Zeni. (orgs.) Introdução a Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000. MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre, Atmed, 1999. GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002. LIBANEO, J. L. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002. LUCCI, Elian Alabi; BRANCO Anselmo Lázaro/& MENDONÇA, Claudio. Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva 2005. MARTINELLI, Marcelo. Mapas de geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2003. ___________. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998. PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Curitiba. SEED-PR, 2005. 43 p. SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005. __________. Superintendência de educação. Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR, 2006 39 p. (digitado). TERRA, Lygia, COELHO, Marcos Amorim. Geografia geral e geografia do Brasil: o espaço natural e sócio econômico. Volume único. São Paulo: Moderna, 2005. VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos, 1957. www.cartograma.com

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211

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br www.ibge.gov.br www.bussolaescolar.com.br WWW.planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.htm

11.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de história na Educação Básica, busca-se despertar reflexões a respeito

de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino da

disciplina e a produção do conhecimento histórico.

A organização do currículo para o ensino de História tem como referência os

Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos que aproximam e organizam

os campos da História e seus objetos. Os Conteúdos Estruturantes relações de trabalho,

relações de pode e relações culturais podem ser identificados no processo histórico da

constituição da disciplina e no referencial teórico que sustenta a investigação histórica em

uma nova racionalidade não-linear e temática.

Na concepção de História, as verdades prontas e definitivas não têm lugar, porque

o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto

recusar o ensino de história marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e

às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída

pelos sujeitos tendo ou não consciência dessas ações.

A finalidade de História é a busca da superação das carências humanas

fundamentadas por meio de um conhecimento constituídos por interpretações históricas.

Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos

sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de futuro. Já a finalidade do

ensino de história é a formação de um pensamento histórico a partir da produção do

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212

conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela consciência histórica dos

sujeitos.

As contribuições advindas das correntes da Nova História, Nova História Cultural e

Nova Esquerda Inglesa, a partir da matriz disciplinar da História proposta por Rüsen,

espera-se que a prática do professor contribua para formação da consciência histórica

nos alunos a partir de uma racionalidade histórica não linear e multitemporal.

Para que este objetivo ligado à aprendizagem histórica seja alcançado, sobre a

exploração de metodologias ligas à epistemologia da história, é importante considerar, na

abordagem dos conteúdos temáticos:

múltiplos recortes temporais;

diferentes conceitos de documentos;

múltiplos sujeitos e suas experiências, numa perspectiva de diversidade;

formas de problematização em relação ao passado;

condições de elaborar e compreender conceitos que permitam pensar

históricamente; superação da idéia de história como verdade absoluta por meio

da percepção dos tipos de consciência histórica expressas em narrativas

históricas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As noções de tempo e espaço devem compor os procedimentos metodológicos,

pois articulados aos conteúdos estruturantes, possibilitam a delimitação e a

contextualização das relações humanas a serem problematizadas.

A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes os

quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e a narrativa histórica sendo

elas: narração, descrição, argumentação, explicação e problematização.

A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-social,

política e cultural leva a seleção de objetos históricos fazendo recortes – temporais e

conceituais a luz da historiografia de referência. Estes recortes se constituem nos

conteúdos específicos.

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Através de leituras e interpretação das informações contidas nas diferentes fontes

históricas associando as diferentes dimensões da temporalidade histórica.

Pesquisa em jornais e revistas para que o aluno reflita sobre as diversas

informações levando-o a troca de idéias e debates em sala de aula, despertando o senso

crítico.

Utilização de vídeos educativos relacionados aos conteúdos propostos de forma a

esclarecer a auxiliar na compreensão do ensino aprendizagem.

O ensino da História busca suscitar a respeito de aspectos políticos, econômicos,

culturais, sociais e das relações entre o ensino da disciplina com a produção do

conhecimento histórico, contribuindo para a formação de uma consciência histórica crítica

dos alunos, pois as experiências do passado permitirão formar pontos de vista históricos.

Deve ser embasada na concepção renovada de História, possibilitando que o

educando construa seu conhecimento de modo crítico. Ela tem como objeto de estudo os

processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem

como a respectiva significação atribuída pelos alunos, tendo ou não consciência dessas

ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como

estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de

representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e

politicamente.

Na perspectiva da inclusão social serão consideradas a diversidade cultural na

memória paranaense, de modo que se contemplem demandas em que os movimentos

sociais organizados ganhem destaque nos seguintes aspectos:

Cumprimento da Lei nº 13381/01 que insere conteúdos de História do Paraná.

A Lei 10639/03, que torna obrigatória a temática História e Cultura Afro-

Brasielira: Educação das relações étnico-raciais e a História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Os conteúdos estruturantes de História no Ensino Médio dão seqüência aos

conteúdos estruturantes trabalhados no Ensino Fundamental. Assumindo um recorte mais

específico apontando para o estudo das relações de poder e relações culturais. Sendo

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estes interligados entre si e permitem a busca do entendimento da totalidade das ações

humanas. As articulações desses conteúdos são possíveis a partir das categorias de

análise espaço e tempo, as quais permitem a conexão para se compreender essas

relações.

1ª série

Conteúdos Estruturantes

Relações de Trabalho;

Relações de poder;

Relações Culturais .

Conteúdos Básicos

Trabalho Escravo;

Servil;

Assalariado e o Trabalho Livre;

2ª Série

Conteúdos Estruturantes

Relações de Trabalho;

Relações de poder;

Relações Culturais;

Conteúdos Básicos:

Urbanização e Industrialização;

O Estado e as Relações de Poder;

3ª Série

Conteúdos Estruturantes

Relações de Trabalho;

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Relações de poder;

Relações Culturais;

Conteúdos Básicos

Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;

Cultura e religiosidade

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou seja, os

conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca para um

tema/problema previamente proposto.

O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos tem

como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes.Isso se dá quando

professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares, os métodos de

investigação hitórica articulados pelas narrativas históricas desses sugeitos.Assim os

alunos perceberão que a História está narrada em diferentes fontes,(livros, cinema,

canções,palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os historiadores se utilizam

destas fontes para construírem suas narrativas históricas.

Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos

históricos devem ser fundamentados em vários autores e suas respectivas interpretações,

seja por meio de manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos

referenciais. Espera-se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não

existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir de

evidências que organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes

diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social,

polítca e cultural em cada momento histórico.

Para o aluno compreender como se dá a construção do comhecimento histórico, o

professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:

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do trabalho com vestígios de fontes históricas diversas;

da fundamentação na historiografia;

da problematização do conteúdo;

essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas

pelos sujeitos.

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino de História, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a

concepção de História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de

ensino e de aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os

alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas.

Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essenciais

para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que avaliar é

sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender que os

pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e instrumentos,

podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido.

Propõe-se para o ensino de História uma avaliação formal, processual, continuada e

diagnóstica, sendo realizada no processo de ensino-aprendizagem, percebendo o quanto

cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.

Ao longo do Ensino médio o aluno deverá entender que as relações e trabalho, as

relações de poder e as relações culturais se articulam e constituem o processo histórico, e

compreender que o estudo do passado se realiza a partir de questionamentos feitos no

presente por meio da análise de diferentes documentos históricos.

Considera-se três aspectos importantes para a avaliação do ensino de História, a

apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos

conteúdos específicos. Para tanto, deve-se utilizar diferentes atividades como: leitura,

interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos,

produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos

históricos, apresentação de seminários, entre outros.

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REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. Diretrizes curriculares de História, Lei 10.639/03 – Lei 13.381/01

11.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Considerando a realidade do aluno, o ensino da Língua Portuguesa tem como

finalidade trabalhar a língua materna em um movimento interacionista, dialógico (Bakthin),

e não meramente metalinguístico. Isto significa que o professor na postura de orientador e

mediador, deve criar em sua sala de aula um espaço para o debate e para a discussão de

assuntos diversos, possibilitando dessa forma a „„polifonia‟‟, que segundo Bakthin,

constituiu as várias „„vozes do discurso‟‟.

Desse debate, que envolve aluno-aluno, aluno-professor e aluno texto, resultará

naturalmente a linguagem, que traz em seu bojo, o universo daqueles que debatem, ou

seja, do aluno e do professor, interlocutores que produziram o discurso.

A partir dessa construção de sentido, o professor tendo em mãos a linguagem do

educando, pode iniciar a sua interferência pedagógica, inquietando o aluno mostrando-lhe

outras possibilidades de „„olhar‟‟ o mundo. Assim, o professor encontrará oportunidades de

„„dizer‟‟ ao aluno que o bom uso da língua portuguesa pode levá-lo à transformação social

e a sua emancipação.

O ensino de língua, nessa perspectiva, leva em conta os saberes construídos pelo

educando ao longo do tempo; respeita a variedade linguística de cada um e,

principalmente, respeita a sua individualidade, o que aumenta a sua auto-estima.

A aprendizagem em um espaço assim, torna-se eficiente e prazerosa porque inclui

afetivamente a interação, inclui espaço do „„eu‟‟ e do „„outro‟‟, de acordo com Bakthin.

Considerando a dimensão dialógica da linguagem, não se pode restringir apenas a

linguagem escrita, mas integrá-la com outras modalidades de linguagem: como oral,

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escrita, imagem em movimento, gráficos, infográficos e outros meios para que a

linguagem seja trabalhada como resultado de um coletivo histórico, perpassando todos as

áreas do agir humano, possibilitando uma perspectiva interdisciplinar, visando á formação

de um ser humano expressivo, criativo, competente, crítico e transformador.

Em todas as séries o conteúdo sobre a cultura Afro-Brasileira será abordado por

meios de textos dos livros didáticos, cartazes, vídeos, palestras, produção de textos de

diversas modalidades, apresentação de grupos de capoeira, Olodum, teatro, etc. Para que

seja efetivada a inclusão de gentes e não só raça, cores, religiões, assim como a

diversidade sexual, criando mecanismos de enfrentamento aos diversos preconceitos

existentes que possam garantir o direito de acesso e permanência com qualidade no

processo educacional.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Discurso como prática social

Oralidade

Escrita

Leitura

Análise Lingüística

Conteúdos Básicos

GÊNEROS DISCURSIVOS

LEITURA

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

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Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso ideológico presente no texto;

Vozes sociais presentes no texto ;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causas e consequências entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.

Semântica;

Operadores argumentativos;

Polissemia

Ambiguidade

Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

Expressões que denotam ironia e humor no texto.

Leitura oral e silenciosa;

ESCRITA

Linguagem, língua e fala;

Fatores que interferem na linguagem;

Níveis de linguagem;

Adequação da linguagem;

Discurso formal e informal;

Fala versus escrita;

Funções da linguagem;

Língua portuguesa no mundo;

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Formação da língua portuguesa;

Empréstimos;

Gírias;

Neologismos;

A norma culta;

Gêneros da narrativa.

Análise linguística;

Ortografia;

Produção de pequenos textos;

Frase e oração;

Sentenças simples;

Ortoépia e prosódia;

Versificação;

Noções de tipologia textual;

Textos poéticos;

Crônicas;

Narrativas em versos;

Cultura africana e afro-brasileira (introdução);

Literatura contemporânia (momento histórico, autores e obras) - introdução;

Sentenças complexas.

Ortoépia e prosódia;

Figuras de linguagem e os efeitos de sentidos;

Textos formais e informais;

Fonética;

Tonicidade;

Acentuação gráfica;

Pontuação;

Processo de formação de palavras;

Estrutura das palavras;

Gêneros do discurso;

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Tipologia textual;

Funções da literatura;

Gêneros literários.

Leitura polissêmica;

Textos: de opinião, argumentativo, charges, tiras, fábulas;

Semiótica;

Sinais iconográficos;

Ortografia;

Paragrafação;

Conectivos;

Literatura contemporânea;

Narrativas.

ORALIDADE

Conteúdo temático,

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal, e gestual,

pausas.

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais,semânticas,prosódicas,entre outras )

Marcas linguísticas: coesão,coerência,gírias,repetições.

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Marcas da conversação.

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O objetivo do ensino da Língua é muito claro: trabalhar a língua como prática social de

interação, com propostas que contextualizam as atividades de ensino em situações de

uso, com finalidades específicas, interlocutores reais e textos de circulação no meio social.

Logo, o aluno não deve apenas saber ler e escrever, mas ser proficiente no uso social

da língua. Falando ou escrevendo. Cabe à escola proporcionar o maior número de

conhecimentos necessários para que ele possa participar plenamente da sociedade. Isso

implica no uso efetivo da linguagem. É fundamental que as práticas de uso da linguagem,

isto é, as atividades de leitura e compreensão de textos, de produção escrita e de

compreensão oral estejam presente em que situações contextualizadas e sejam

norteadoras do Plano de Trabalho Docente, sempre destacando que as práticas de

reflexão sobre a língua e a linguagem, assim como a construção correlata de

conhecimentos linguísticos e a descrição gramatical se exercer sobre os textos e os

discursos, na medida em que se façam necessárias e significativas para a construção dos

sentidos. E para o alcance desses propósitos, são necessários procedimentos

metodológicos bem definidos, que serão enriquecidos segundo as práticas pedagógicas:

Leitura e oralidade, promoção da qualidade da leitura, com grande quantidade de

textos de gêneros variados (buscando representar o mundo social e cultural do

aluno com temas de seu interesse e questões sociais); atividades com textos que

compõem imagem e texto verbal; exploração de aspectos semânticos e discursivo

do texto, elaboração de inferências, compreensão global e intertextual; seções de

leitura oral pelo professor e pelos alunos, debates e apresentações orais dos

resultados da produção escrita, leitura compartilhada, apresentações de grupos.

Conhecimentos linguísticos: realização de atividades de conscientização linguística,

trabalhados em seções destinadas ao exame dos recursos nos textos lidos e ao

vocabulário, estudo da morfologia e a sintaxe contemplados em um trabalho

consistente de reflexão linguística voltado para o domínio das variedades da língua

entre elas, a padrão.

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Produção de texto: trabalho com leitura (discussões sobre tema, gênero e recursos

linguísticos) que propiciarão: proposição de diversidade de tipos de textos, gêneros

e registros nas produções, criação de situações reais de produção, socialização dos

textos produzidos, produções coletivas, promoção de atividades orais com dinâmica

de grupo, organização de eventos (a partir da motivação dada pela produção de

texto).

Enfim, a metodologia deve ser considerada construtivo-reflexiva e levar o aluno a

refletir sobre dados, fatos, textos diversos, para posteriormente inferir, com base em

análise devidamente orientada pelo professor e /ou pelo material didático, o conhecimento

em questão. O processo deve possibilitar que o próprio aluno seja capaz de sistematizar

os conhecimentos construídos, demonstrando, assim o que aprendeu. A seleção de

conteúdos deve considerar o aluno como um sujeito de um processo histórico, social

detentor de um repertório linguístico que precisa ser considerado na busca da ampliação

de sua competência comunicativa. O trabalho com os conteúdos partirá da exploração de

diversos gêneros textuais que propiciarão a exposição do educando à língua dentro de um

contexto, possibilitando a análise e estudo de sua estrutura, servindo também como ponte

para criar a interação entre as habilidades em cada contexto.

AVALIAÇÃO

A avaliação não deve ser entendida como forma de julgar o sucesso ou o fracasso

do aluno. É preciso ter em mente que a avaliação não recai somente sobre a

aprendizagem dos alunos. Ela fornece ao professor os elementos necessários para que

reflita sobre sua prática pedagógica. Logo, a avaliação é compreendida como um

procedimento, cuja função é unificar a aprendizagem e o ensino. Ela deve ser dinâmica,

deve ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem, no tocante aos textos

escritos, que são os referencias do trabalho docente e devem ser avaliados sob três

perspectivas: a da interação discursiva, a do nível de textualidade, a da utilização dos

padrões ortográficos e morfossintáticos da escrita. Em relação á leitura, deve-se enfocar a

capacidade de atribuir sentido ao texto,apresentar pontos de vista, opiniões

críticas,realizar inferências e reconhecer a intertextualidade. Quanto à oralidade é

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relevante avaliar a capacidade do aluno em planejar a fala, ajustar o texto á variedade

linguística adequada; falar, escutar e refletir, percebendo que a linguagem oral possui

níveis que vão do mais informal ao mais formal. No processo avaliativo deve-se atentar

para o processo da temporalidade da aprendizagem, principalmente quando se tratar de

alunos incluídos. São necessários critérios avaliativos claramente definidos e de real

aplicabilidade.

É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o processo

de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

A avaliação deve ser formativa, somativa e diagnóstica e deve servir para diferentes

finalidades. Em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor pode utilizar a

observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo

e/ou objetivo.

A recuperação de estudos será ofertada aos alunos com aproveitamento

insuficiente, no decorrer do processo ensino/aprendizagem, ao que se distancia em

relação aos conteúdos trabalhados. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-

aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos. Será oferecida a

todos os alunos com média inferior a da aprovação e/ou aqueles que quiserem usufruí-la.

Sendo ofertado ao aluno as oportunidades possíveis pelo estabelecimento de ensino para

que o mesmo resgate os conteúdos não aprendidos.

Para os educados que não se apropriarem dos conteúdos básicos, será

oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos,

de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de

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MACHADO, Irene. Gêneros discursivos. In: BRAIT, Beth (org.). Bakhtin: conceitos- chave. São Paulo: contexto, 2005.

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MOLL, Jaqueline. Alfabetização Possível: reinventando o Ensinar e o Aprender. 7 ed. Porto Alegre: Mediação, 2006.

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MENDONÇA, Márcia. (orgs.) Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.

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GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. São Paulo: Editora Autores Associados, 2002.

OLIVEIRA, T. A., BERTOLIN, R., SILVA, A. S. Tecendo Textos - Ensino de Língua Portuguesa Através de Projetos. São Paulo:IBEP, 2002.

CÓCCO, M.F. & HAILER, M. A. Alp - Análise, Linguagem e Pensamento. São Paulo: FTD, 1997.

TEIXEIRA, Patrícia Moreli. Ateliê da palavra: Atividade de redação. São Paulo. Quinteto Editorial, 1998.

11.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que

vieram compor a matemática conhecida hoje.

As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas ocorreram

no século V a.C. com os sofista, considerados profissionais do ensino.

Pela educação matemática, almeija-se um ensino que possibilite aos estudantes

análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.

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Aprende-se matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teoria,

mas para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte,

contribua para o desenvolvimento da sociedade.

Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem das

aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da

disciplina e de seu conteúdo.

É necessário que o processo pedagógico em Matamática contribua para que o

estudante tenha condições de constatar regularidades,generalizações e apropriação de

linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras

áreas do conhecimento.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conhecimentos específicos

em relações de interdependências que enriqueçam o processo pedagógico de forma a

abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em

patamares distintos e sem vínculos, afinal, [...] o significado curricular de cada disciplina

não pode resultar de apropriação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se

articulam”.(MACHAO, 1993, p.28).

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais

destacamos:

resoluções de problemas;

modelagem matemática;

mídias tecnológicas;

etnomatemática;

história da matemática;

investigação matemática.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

1.1. Números e Álgebra

1.2. Grandezas e Medidas

1.3. Geometrias

1.4. Funções

1.5.Tratamento da Informação e as relações existentes entre os campos de estudo da

disciplina de Matemática.

Série Conteúdo

Estruturante Conteúdos Conteúdos Específicos

1ª Números e Álgebra Grandezas e Medidas Geometrias Funções Tratamento da Informação

1.1.Conjuntos Numéricos 1.2. Relações métricas do triângulo retângulo 1.3. Geometria Plana 1.4.Relações Binárias Funções 1.5. Porcentagem

Conjuntos- Representações e operações. Conjuntos Numéricos: Naturais, Inteiros,Racionais, Irracionais e Reais. Representação, localização e operações. Estudo de ângulos, polígonos; áreas e perímetros dos polígonos. Triângulos e suas relações e classificações. Noção de Geometria não-euclidiana (triângulos). Funções: afim, 1º grau, inversa, modular,quadrática, exponencial e logarítmica. Cálculos de porcentagem e análise de lucros e prejuízos, descontos e acréscimos e análise de gráficos.

2ª Números e Álgebras Grandezas e Medidas Geometrias

1.1. Matrizes e Determinantes Sistemas Lineares 1.2.Trigonometria na circunferência 1.3.Circunferência

Escrita, leitura, operações, resoluções no excel. Circunferência (área e comprimento) Trigonometria do triângulo retângulo,números trigonométricos e suas relações, operações e representações. Gráfico de setor

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Funções Tratamento da Informação

1.4. Progressões 1.5.Análise Combinatória e Matemática Financeira

Progressão Aritmética e geométrica. Princípio Multiplicativo de Contagem, Arranjos, Permutações e Combinações.

3ª Números e Álgebras Grandezas e Medidas Geometrias Funções

1.1. Sistemas Lineares 1.2. Medidas de capacidade, massa,área e volume 1.3. Geometria Espacial 1.4. Binômio de Newton 1.5. Probabilidades

Aplicações no Excel Transformações de unidades de medidas e suas correspondências Sólidos geométricos( prismas e pirâmides), cilindro Cálculos e operações com eventos prováveis

Tratamento da Informação

1.1.Números Complexos Polinômios 1.2. Medidas de grandezas vetoriais e de informática 1.3. Geometria analítica 1.4. Matemática financeira Estatística

Operações e representações com números complexos. Equações polinomiais e operações com polinômios. Plano Cartesiano, Distância entre dois pontos na reta, distância entre dois pontos no plano, ponto médio, equação da reta Capitalização composta: juro composto,

Estatística: Conceito de estatística; Arredondamento de números; Propriedades da somatória; Variável discreta e continua; Populações e amostras; Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas; Medidas de tendência central (ou de

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posição): média, mediana, moda, quartis. Medidas de dispersão:

AVALIAÇÃO

A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem,

ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaços para as interpretações

e discussões, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o

significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.

A finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para

aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer

dados sobre as dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).

No processo educativo, é necessário que o professor faça uso da observação

sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades

diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem

incluir manifestações escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas

e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.

Critérios de Avaliação:

comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

elabora um plano que possibilite a solução do problema;

encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

realiza o retrospecto da solução de um problema.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:

partir de situações-problemas internas ou externas à matemática;

pesquisar a cerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas;

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elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testa-las;

perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições

particulares;

socializar os resultados obtidos, utilizando para isto, uma linguagem adequada;

argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA,

2006, p. 29)

O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua

vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de

Matemática.

REFERÊNCIA

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA PARA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006.

11.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

É no ambiente escolar que o aluno compreende seu papel de cidadão e começa a

integração sociedade e cultura, percebe o mundo, os valores e sua participação no

contexto social. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento

científico historicamente produzido. (DCQ – pg.31)

O aprendizado da Química por alunos de ensino médio implica em compreenderem

as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e

integrada, e assim possam julgar com fundamentos da própria escola e tomar decisões

autonomamente quanto indivíduos e cidadãos.

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Estudar Química significa penetrar em um espaço conceitual amplo, com diferentes

dimensões, propiciando ao aluno conhecer melhor sua própria natureza humana, através

da conexão entre os conhecimentos de cada ciência e com outros campos do saber.

Existe um espaço entre o que o aluno reconhece como importante e o que ele, na

prática, consegue utilizar em benefício próprio, modificando situações desfavoráveis do

seu dia-dia. Por isso a disciplina de Química deve propiciar aos alunos a capacidade de

compreender a realidade em que estão inseridos e buscar sua transformação. Enquanto

disciplina do Ensino Médio, a Química permite a construção e reconstrução de significados

dos conceitos científicos em que o conhecimento químico é compreendido por meio do

objeto de estudo da Química: substâncias e materiais. O ensino contextualizado e

interativo de Química facilita o processo de ensino-aprendizagem, desenvolve a

consciência crítica e favorece a democratização do acesso aos recursos tecnológicos

existentes na escola, valorizando formas de ensino e estimulando praticas pedagógicas

inovadoras.

O estudo da química deve possibilitar ao aluno o desenvolvimento de uma visão

crítica do mundo que o cerca, podendo analisar, compreender e utilizar este conhecimento

no cotidiano, tendo condições de perceber e interferir em situações que possam degradar

a sua qualidade de vida. Assim, é possível que os alunos compreendam temas mais

amplos, discutam, dialoguem, questionem e desenvolvam uma visão critica na busca de

soluções de problemas da sociedade em que vivem e reconheçam as relações entre o

desenvolvimento cientifico e tecnológico da Química e aspectos sócio – político – culturais,

éticos e morais da sociedade em transformação.

FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS

A investigação e ensino contextualizado são procedimentos didáticos que possibilitam

ao aluno a construção de um conhecimento mais significativo da Química.

Cabe assinalar que o entendimento das razões e objetivos que justificam e motivam o

ensino desta disciplina, poderá ser alcançado abandonando-se as aulas baseadas na

simples memorização de nomes e fórmulas, tornando-as vinculadas aos conhecimentos e

conceitos do dia-a-dia do educando, fazendo uso mais freqüente do laboratório existente

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no colégio. A experimentação pode viabilizar muito no ensino da Química, como também

despertar o interesse no aluno.

Para entender a Química, o aluno deve compreender o lado dinâmico da ciência e

entender que essa ciência não está pronta e acabada, e que a visão dos cientistas pode

ser complementada com o ponto de vista do aluno. Tratar os alunos com igual capacidade

de aprender é fundamental, pois nem todos têm uma familiaridade com esse tipo de

disciplina e que o ajudará a desenvolver seus conhecimentos. Por isso serão utilizados

trechos de filmes, as tecnologias disponíveis no colégio e leitura de textos científicos.

O ensino de Química no Currículo do Ensino Médio tem como embasamento teórico

as Diretrizes Curriculares de Química para a Educação Básica do Estado do Paraná na

qual os conteúdos estruturantes Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e Química

Sintética são o ponto de partida para a compreensão do objeto de estudo: Substâncias e

Materiais. Química ao se apropriar desse objeto de estudo, primeiramente deve ser

reconhecida na própria necessidade do organismo humano, ao precisar de alimentos,

medicamentos, vestuário, assim como, na praticidade em conduzir e facilitar a vida. O

ensino usual se justifica pela necessidade em absorver informações e compreendê-las.

É imprescindível articular e relacionar os fatos com o comportamento cientificamente

observado e indutivo, de maneira a promover a aprendizagem significativa. O aluno será

orientado com explicações, debates e oficinas em sala de aula.

CONTEUDOS

1ª SÉRIE

ESTRUTURANTE BASICO

MATÉRIA E SUA NATUREZA

MATÉRIA • Constituição da matéria; • Estados de agregação; • Natureza elétrica da matéria; • Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...). • Estudo dos metais. • Tabela Periódica.

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BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

LIGAÇÃO QUÍMICA • Tabela periódica; • Propriedade dos materiais; • Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; • Solubilidade e as ligações químicas; • Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; • Ligações de Hidrogênio; • Ligação metálica (elétrons semi-livres) • Ligações sigma e pi; • Ligações polares e apolares; • Alotropia.

VELOCIDADE DAS REAÇÕES • Reações químicas; • Lei das reações químicas; • Representação das reações químicas; • Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão) • Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); • Lei da velocidade das reações químicas;

FUNÇÕES QUÍMICAS • Funções Inorgânicas Acidos, Bases, Sais e óxidos

2ª SÉRIE

ESTRUTURANTE BASICO

MATÉRIA E SUA NATUREZA

SOLUÇÃO • Substância: simples e composta; • Misturas; • Métodos de separação; • Solubilidade; • Concentração; • Forças intermoleculares; • Temperatura e pressão; • Densidade; • Dispersão e suspensão; • Tabela Periódica.

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BIOGEOQUIMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

RADIOATIVIDADE • Modelos Atômicos (Rutherford); • Elementos químicos (radioativos); • Tabela Periódica; • Reações químicas; • Velocidades das reações; • Emissões radioativas; • Leis da radioatividade; • Cinética das reações químicas; • Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear

REAÇÕES QUÍMICAS • Reações de Oxi-redução • Reações exotérmicas e endotérmicas; • Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; • Variação de entalpia; • Calorias; • Equações termoquímicas; • Princípios da termodinâmica; • Lei de Hess; • Entropia e energia livre; • Calorimetria; • Tabela Periódica.

EQUILÍBRIO QUÍMICO • Reações químicas reversíveis; • Concentração; • Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio); • Deslocamento de equilíbrio (príncipio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores; • Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de

ionização, Ks ).

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3ª SÉRIE

ESTRUTURANTE BASICO

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUIMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

GASES • Estados físicos da matéria; • Tabela periódica; • Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume); • Modelo de partículas para os materiais gasosos; • Misturas gasosas; • Diferença entre gás e vapor; • Leis dos gases

* Hicrocarbonetos

* Funções oxigenadas

Fenóis, Álcoois, Aldeídos, Cetonas, Ácidos Carboxílicos, Ésteres, Éteres.

* Funções nitrogenadas

Aminas, Amidas, Nitrilas

* Haletos orgânicos.

* Isomeria

*Reações Organicas

AVALIAÇÃO

De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, a avaliação dos conteúdos de

Química para o Ensino Médio será um processo de intervenção processual, formativa,

contínua e diagnóstica, levando em conta o conhecimento prévio do aluno, valorizando o

processo de construção e reconstrução de conceitos, orientando e facilitando a

aprendizagem, contribuindo para a formação de um sujeito crítico e atuante na sociedade.

A avaliação será através de instrumentos diversificados que possibilitem as várias

formas de expressão dos alunos, como leitura e interpretação de textos, produção de

textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, discussão de

observações experimentais, apresentação de seminários e outras, onde vários

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instrumentos poderão ser escolhidos de acordo com os critérios avaliados, inclusive prova

com valores mensurados e relatório de aulas pratica de laboratório de informática e de

Ciências (Preparação, execução, registro de dados, cálculos, tabelas e gráficos, crítica e

conclusões).

A avaliação terá como finalidade observar a posição do aluno em relação à leitura de

mundo, que espera-se, seja crítica nos debates conceituais, articule o conhecimento

químico às questões sociais, econômicas e políticas, devendo ser capaz de construir o

conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. Serão relevantes os

seguintes critérios: pontualidade e assiduidade, participação, material, cumprimento de

prazos, trabalho dentro/fora da aula, comportamento, empenho em aprofundar

conhecimentos e vencer dificuldades.

REFERENCIAS AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A; AXT,R. Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991. CHASSOT, A Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. Da Ulbra, 1995. MALDANER, Otávio Aloisio. A formação inicial e continuada de professores de Química: Professores/Pesquisadores.. – Ijuí: Ed. Unijuí, 2003. MORTIMER, E. F. , MACHADO, A . H., ROMANELLI, L. I. A proposta curricular de química do Estado de Minas Gerais: fundamentos e pressupostos. Química Nova [on line]. São Paulo, v.23, n.2, abr 2000. PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Química. Curitiba: SEED/Jam3 Comunicação, 2008. _____ DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO (DCNEM) SANTOS, Wildson Luiz P dos. Educação em Química: compromisso com a cidadania 3.ed.Ijui:Ed Ijui,2003

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11.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A sociologia é fruto do seu tempo, um tempo de grandes transformações sociais que

trouxeram a necessidade de a sociedade e a ciência serem pensadas. Nesta encruzilhada

da ciência, reconhecida como saber legítimo e verdadeiro, a sociedade a clamar

mudanças e a absorvê-as, nasceu a Sociologia.

A Sociologia ganhou corpo teórico com a obra de Durkheim, o primeiro a lecionar a

disciplina na Universidade de Bordeaux.

A Sociologia como disciplina no conjunto dos demais ramos da ciência,

especialmente das Ciências Sociais, não se produz de forma independente do trabalho

pedagógico que a traduz como parte curricular nas escolas de níveis médio e superior.

A Sociologia não desenvolveu ainda uma tradição pedagógica, havendo

insuficiências na elaboração de reflexos sobre como ensinar as teorias.

A Sociologia possibilita a formação do educando numa perspectiva de compreensão

da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de conhecimentos e

transformador da sociedade, reafirmando assim, sua cidadania.

Estudo crítico – reflexivo das transformações políticas, econômicas, tecnológicas e

sociais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Ao delinearem o estatuto científico da disciplina, propõem fundamentar o ensino da

Sociologia em Conteúdos Estruturantes, capazes de estender cobertura explicativa a uma

gama de fenômenos sociais inter-relacionados. Conteúdos Estruturantes são, portanto

instâncias conceituais que remetem à reconstrução da realidade e às suas implicações

lógicas.

O desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes não descarta a necessidade da

constante retomada do histórico surgimento da Sociologia, bem como dos pressupostos

básicos das teorias clássicas. Os Conteúdos Estruturantes da disciplina de Sociologia são:

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O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

Socialização é o processo que persiste ao longo da vida do indivíduo, está presente

na sociedade em tudo o que ela produz de comum e é a base da Sociologia formal.

A família, a escola, a igreja são algumas expressões institucionais que socializam os

indivíduos e favorecem a formação de identidades sociais.

CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL

A cultura é um fenômeno amplo no campo da experiência existencial do homem em

sociedade e sua origem conceitual data do primórdio da Antropologia como ciência, no

final do século XIX.

É importante problematizar o conceito de cultura e suas derivações para os alunos

do Ensino Médio, para perceberem que não existem culturas superiores ou inferiores e

possam reconhecer que há grupos diferentes quanto aos aspectos de constituição de

vida como a família,o trabalho , o lazer, a religião etc.Desse modo os alunos poderão

questionar o porquê dominação cultural sobre algumas sociedades parecer natural,

impondo seus costumes, religião e formas de organização familiar, e também uma

dominação econômica.

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS

O trabalho é a condição de sobrevivência humana. Ao agir sobre a natureza para

suprir necessidades de sua existência, os homens transformam as condições materiais e a

si mesmos,

Para produzir a subsistência, os homens se associam, o que faz o trabalho ser uma

atividade social por excelência..

PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA

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Poder é um dos temas ao qual a Sociologia tem dedicado maior atenção, não

apenas interessada em analisar no que consiste, mas sobretudo como e se o poder é

legitimado.

As análises dessas relações mostram que, de acordo com a organização econômica

social e política de cada momento histórico, os grupos sociais se articulam para defender

ou refutar determinadas propostas ideológicas configurando o poder estatal. Diante da

diversidade de tratamento sociológico dispensado à questão de poder, recomenda-se a

discussão exaustiva de cada conceito apresentado aos alunos.

DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

Nas sociedades modernas, os direitos sociais devem ser pensados como

construções históricas dos sujeitos desses próprios direitos. Assim podemos falar da

cidadania com uma conquista social e não apenas como a condição de quem faz parte da

população de uma nação, submete-se a leis e desfruta de direitos sociais. A cidadania é

pensada como um conjunto de direitos, que englobam deveres na medida da convivência

coletiva, conquistados ao longo da história por diferentes atores sociais.

Os movimentos sociais inserem-se na teoria de pensar a realidade latino-americana

a partir dos direitos sociais, conforme Gohn (2002), mas o pensamento tem evoluído para

as novas dimensões da sociedade globalizada: meio ambiente e sustentabilidade,

refugiados e espaço político reconhecido, etc.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais

Cultura e Indústria Cultural

Trabalho, Produção e Classes Sociais

Poder, Ploítica e Ideologia

Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social;

Teoria sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Max Weber.

O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

Processo de Socialização;

Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;

Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

Desenvolvimento antropológico da cultura e sua contribuição na análise das

diferentes sociedades;

Diversidade cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

Indústria cultural no Brasil;

Questões de gênero;

Cultura afro-brasileira e africana;

Culturas indígenas.

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Globalização e Neoliberalismo;

Relação de trabalho;

Trabalho no Brasil.

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceito de Poder;

Conceitos de Ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

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Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos Humanos;

Conceito de cidadania;

Movimentos Sociais;

Movimentos Sociais no Brasil;

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

A questão das ONG´s.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Para o desenvolvimento da disciplina de Sociologia no Ensino Médio, os Conteúdos

Estruturantes e os Conteúdos Básicos devem ser tratados de forma articulada.

O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se

estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as

relações entre os indivíduos e a coletividade.

Considera-se relevante no exercício pedagógico da Sociologia manter no horizonte

de análise tanto o contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos

tradicionais, quanto teorias sociológicas mais recentes. Os elementos básicos das teorias

de Durkheim, Weber e Marx, precisam ser desenvolvidos levando-se em consideração o

recorte temporal no qual se erige a Sociologia. Isso requer a retomada do histórico da

disciplina em cada teoria trabalhada.

Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos sociológicos, de

maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado em relação às

determinações históricas nas quais se situa e, também fornecendo-lhes elementos para

pensar possíveis mudanças sociais. Pelo tratamento crítico dos conteúdos da Sociologia

clássica e da contemporânea, professores e alunos são pesquisadores, no sentido de que

estarão buscando fontes seguras para esclarecer questões acerca de desigualdades

sociais, políticas e culturais, podendo alterar qualitativamente sua prática social.

As aulas de Sociologia ´podem ser atraentes e despertar nos alunos processos de

identificação de problemas sociais que estão de forma jornalítica presentes nos meios de

comunicação.Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são

propostos:

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Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e

museos, quando possível;

Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;

Leituras de textos: clássico-teórico, teórico-contemporâneos, temáticos,

didáticos, literários, jornalísticos;

Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e

pesquisa: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;

Análises críticas: filmes, documentários, músicas, propagandas de TV; análise

crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.

Os temas contemporâneos como Agenda 21, Cultura Afro, História do Paraná,

Educação no Campo, Educação Fiscal, Tecnologia, Midioteca, Projeto de Inclusão, Projeto

Fera e Projeto Consciência devem ser trabalhos interdisciplinarmente

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino da Sociologia pautará numa concepção formativa e

continuada, onde os objetivos da disciplina estejam afinados com os critérios de avaliação

proposto pelo professor em sala de aula. Concebendo a avaliação como mecanismo de

transformação social e articulando-a aos objetivos da disciplina ,pretende-se a efetivação

de uma prática avaliativa que vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente

como irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior

participação na sociedade.

De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer identificando

aprendizagens que fora satisfatoriamente efetuadas, e também as que apresentaram

dificuldades, para que o trabalho docente possa ser reorientado. A avaliação se pretende

continuada, processual, por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica

e possibilitar a constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e

aprendizagem.

Atividades relacionadas à disciplina necessitando de um tratamento metódico e

sistemático.

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REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

11.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Todo discurso está vinculado à história e ao mundo social,tendo assim os sujeitos

atuam no mundo por meio do discurso .

No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,

contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Sendo fundamental

compreensão de que a compreensão de que ensinar e aprender línguas é também

ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar

subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos

comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre

professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-

dia.

Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico que sustenta este

documento de Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica de uma abordagem que

valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e

histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para

a transformação da realidade. O ensino de Língua Estrangeira deve contemplar os

discursos sociais, tornando as aulas de Língua Estrangeira um encontro com diversos

discursos que circulam globalmente, para construir outros discursos alternativos

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colaborando na luta política contra a hegemonia, pela diversidade e pela multiplicidade da

experiência humana.

Tal proposta de ensino se concretiza no trabalho com textos, não para extrair deles

significados que supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para comunicar-

se com eles conferindo-lhes sentido.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

(1 - Leitura, 2 - oralidade, 3 - escrita )

Discurso como prática social

Sugestões de gêneros discursivos para o Ensino Médio:

Crônica, lendas, contos, poemas, fábulas, biografias, classificados, notícias,

reportagem, entrevistas, cartas, artigos de opinião, resumo, textos midiáticos, palestra,

piadas, debates, folhetos, horóscopo, provérbios, charges, tiras, etc.

A diversidade de gêneros discursivos esta contemplada em todas as séries do Ensino

do Médio.

Ressalta-se que a diferença significativa entre as séries está no grau de

complexidade dos textos e de sua abordagem.

A partir do texto escolhido para desenvolver as práticas discursivas, definem-se os

conteúdos específicos a serem estudados, norteados pelo gênero do texto.

A cultura Afro-brasileira e Africana e a Cultura Indígena devem ser contempladas em

diversos momentos.

1. Leitura

Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto.

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Linguagem não- verbal.

As particularidades do texto em registro formal e informal.

Finalidades do texto.

Estética do texto literário.

Realização de leitura não linear dos diversos textos.

Abordagem teórico metodológica

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.

Relevância dos conhecimentos prévio dos alunos.

Inferências de informações implícitas.

Utilização de materiais diversos ( fotos, gráficos, quadrinhos...)para

interpretação de textos.

Análise dos textos levando em consideração o grau de complexidade dos

mesmos.

Questões que levam o aluno a interpretar, compreender e refletir sobre o

texto.

Leitura de outros textos através de pesquisa, para a observação das

relações dialógicas.

Avaliação

Realizar leitura compreensiva do texto, considerando a construção de significados

possíveis e a sua condição de produção.

Perceber informações explícitas e implícitas no texto.

Argumentar a respeito do que leu.

Ampliar, no indivíduo, o seu horizonte de expectativas.

Estabelecer relações dialógicas entre os diferentes textos.

Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de

outras culturas e de outros grupos sociais.

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2. Oralidade

Variedades lingüísticas.

Intencionalidade do texto.

Particularidade de pronúncias da língua estudada em diferentes países.

Finalidade do texto oral.

Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos.

Abordagem teórico metodológica

Apresentação de textos produzidos pelos alunos.

Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos, reportagens,

recortes de filmes, documentários, etc.

Análise dos recursos próprios da oralidade.

Dramatização de textos.

Avaliação

Reconhecer as variantes lexicais.

Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção(formal /informal).

Apresentar clareza nas idéias.

Desenvolver a oralidade através da sua prática.

3. Escrita

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas

lingüísticas.

Paragrafação.

Clareza de idéias.

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

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Abordagem teórico metodológica

Discussão sobre o tema a ser produzido.

Leitura de textos sobre o tema.

Produção textual.

Revisão textual.

Reestrutura e reescrita textual.

Avaliação

Produzir e demonstrar na produção textual, a construção de significados.

Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.

Diferenciar a linguagem formal da informal.

Estabelecer relações entre partes do texto, identificando repetições ou substituições.

Avaliação

Produzir e demonstrar na produção textual, a construção de significados.

Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.

Diferenciar a linguagem formal da informal.

Estabelecer relações entre partes do texto, identificando repetições ou

substituições.

Análise Lingüística

Coesão e coerência.

Função dos pronomes, artigos, adjetivos, numerais preposições, advérbios,

locuções adverbiais, conjunções, verbos, palavras interrogativas, substantivos,

substantivos contáveis e incontáveis, falsos cognatos, discurso direto e

indireto, voz passiva, verbos modais, concordância verbal e nominal, orações

condicionais, phrasal verbs e outras categorias como elementos do texto.

Vocabulário

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Acentuação.

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

Abordagem teórico metodológica

Estudo dos conhecimentos lingüísticos a partir:

de gêneros selecionados para leitura ou escrita.

de textos produzidos pelos alunos.

das dificuldades apresentadas pela turma.

Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

Avaliação

Utilizar, adequadamente recursos lingüísticos, como o uso da pontuação, do artigo,

dos pronomes, etc.

Ampliar o vocabulário.

Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Segundo as Diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o discurso

enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as práticas de leitura,

oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e não-verbais. Esse

trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o entendimento da função e

estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os aspectos gramaticais que o

compõem.

No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos a

textos orais e/ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em Língua Inglesa,

mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e pronúncias desta

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língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates orais, seminários,

dramatizações, júri simulado, declamações, entrevistas, etc.

Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de texto

que assumam papel significativo para o aluno.

No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao aluno

um novo modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela compreensiva, linear,

para trazer-lhe um “novo modo de ver a realidade” (DCE, 2009, p. 66).

É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não serão

abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise lingüística, que não

considera a gramática fora do texto.

Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará uso de

livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas, internet,

DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a interação com

a língua e a cultura.

Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais, serão

trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade,

drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento crítico do

aluno. Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os

vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero

estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente

ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso,

a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar

com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.

AVALIAÇÃO

É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente pedagógico,

observe a participação dos alunos e considere que o engajamento discursivo na sala de

aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de

diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação

com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Estrangeira; no

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próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o

desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989).

Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos alunos no

decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria mais

representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas.

Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os

objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e serão

utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em

grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação

entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se

dará por meio de recuperação de conteúdo. A expressão dos resultados desse processo

será feita conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao

sistema de avaliação.

REFERÊNCIAS LIBERATO,WILSON, English information. ELIANA, MARIA CLARA, NEUZA , GET TOGETHER. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernersto. New our way. 4a. Edição. Volumes: 1, 2, 3 e 4. Richmond Publishing, 2002. BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília- DF, 2004. _______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004. _______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

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PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001. ________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009. Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2008 Regimento Escolar da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2007 SITES: Portal Dia-a-dia Educação: htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/

http://www.ingles.seed.pr.gov.br/

11.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – ESPANHOL (CELEM)

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo

escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social, política e

econômica ao longo da história. As propostas curriculares e os métodos de ensino são

instigados a atender às expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar a

aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações.

Comprometido com os ideais nacionalistas, o MEC preconizava que a disciplina de

Língua Estrangeira deveria contribuir tanto para a formação do aprendiz quanto para o

acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de

outros povos. Isso explica por que o Espanhol passou a ser permitido oficialmente para

compor o currículo do curso secundário, uma vez que a presença de imigrantes da

Espanha era restrita no Brasil.

Conforme contextualiza Picanço, (2003, p. 33),

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a Língua Espanhola, portanto, foi valorizada como Língua Estrangeira porque representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições e à história nacional. Tal modelo deveria ser seguido pelos estudantes. Assim, o ensino de Espanhol passou a ser incentivado no lugar dos idiomas Alemão, Japonês e Italiano, que, em função da Segunda Guerra Mundial, foram desprestigiados no Brasil. Mesmo com a valorização do Espanhol no ensino secundário, destaca-se que o ensino de Inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto o Francês era mantido pela sua tradição curricular.

Muitos desses trabalhos analisam a função da Língua Estrangeira com vistas a um

ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as relações de poder

que as apoiam. Tais estudos e pesquisas têm orientado as propostas mais recentes para

o ensino de Língua Estrangeira no contexto educacional brasileiro e servem de subsídios

na elaboração destas Diretrizes.

Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de

agosto de 2005, foi criada a lei n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua

Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso, também se buscou atender

a interesses político-econômicos para melhorar as relações comerciais do Brasil com

países de Língua Espanhola.

A fim de justificar a concepção teórico-metodológica destas Diretrizes, pretende-se

problematizar o ensino da Língua Estrangeira a partir da análise do diagnóstico realizado

junto aos professores da Rede Pública do Estado do Paraná.

Ao explicitarem aspectos relativos ao ensino da Língua Estrangeira no que se refere a

suas práticas e objetivos atribuídos à disciplina, identificou-se que a Abordagem

Comunicativa tem orientado o trabalho em sala de aula. Esta opção favorece o uso da

língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, e evidencia uma perspectiva utilitarista de

ensino, na qual a língua é concebida como um sistema para a expressão do significado,

num contexto interativo.

No entanto, os professores explicitaram também o reconhecimento dos limites de tal

abordagem ao pretenderem ampliar o papel deste componente curricular na formação

integral dos alunos. Trata-se de uma situação que exige a busca de fundamentos teórico-

metodológicos para subsidiar efetivamente o ensino da Língua Estrangeira Moderna no

processo de escolarização.

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Para analisar os limites e possibilidades da Abordagem Comunicativa e definir novos

referenciais teórico-metodológicos para o ensino de Língua Estrangeira, teve-se como

base o trabalho de Meurer. Este autor destaca a premente necessidade de desenvolver

formas de incentivar práticas pedagógicas que contestem “ou quebrem o círculo do senso

comum, daquilo que parece natural, não problemático, mas que recria e reforça formas de

desigualdade e discriminação” (MEURER, 2000, p. 169).

A Abordagem Comunicativa apresenta aspectos positivos na medida em que

incorpora em seu modelo o uso da gramática exigida para a interpretação, expressão e

negociação de sentidos, no contexto imediato da situação de fala, colocando-se a serviço

dos objetivos de comunicação. Análises recentes mencionam que o ensino comunicativo

desenvolveu-se em três fases ao longo das últimas décadas, com avanços em seus

pressupostos e proposições. Segundo Mascia (2003, p. 218), “uma primeira é associada

ao nocional-funcional e é calcada em práticas audiolinguais; a segunda marcada pelos

atos de fala com a incorporação de tendências sociolingüísticas e a terceira corresponde a

uma vertente mais crítica”, em que se pretendeu promover as interações culturais”.

Por outro lado, ao centrarem a atenção na comunicação, tal abordagem, e os

métodos que a antecederam, não levou em conta as diferentes vozes que permeiam as

relações sociais e as relações de poder que as entremeiam.

Nessa abordagem, o conceito de cultura configura uma visão homogênea que a

percebe dissociada da língua, muitas vezes abordados de forma estereotipada.

Tendo como referência tais reflexões, depreende-se que tanto a opção teórico –

metodológica quanto o idioma a ser ensinado na escola não são neutros, mas

profundamente marcados por questões político-econômicas e ideológicas, que resultam

muitas vezes do imperialismo de uma língua. Tais questões marginalizam razões

históricas e/ou étnicas que podem ser valorizadas, levando-se em conta a história da

comunidade atendida pela escola. Destaca-se que o comprometimento com o

plurilinguismo como política educacional é uma das possibilidades de valorização e

respeito à diversidade cultural, garantido na legislação, pois permite às comunidades

escolares a definição da Língua Estrangeira a ser ensinada.

Ancorada nos pressupostos da pedagogia crítica, entende-se que a escolarização

tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não apenas

assimilem o saber como resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem

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como as tendências de sua transformação. A escola tem o papel de informar, mostrar,

desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para

que possam ser modificadas. Inspirando-se nas palavras de Simon (apud JORDÃO,

2004a, p. 164).

OBJETO DE ESTUDO

No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,

contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-se fundamental que

os professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na

Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender

percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir

que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos,

independentemente do grau de proficiência atingido.

As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre

professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-

dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais-políticas-econômicas da nova

ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito

do papel das línguas na sociedade.

Busca-se, também, superar a idéia de que o objetivo de ensinar Língua Estrangeira

na escola é apenas o lingüístico ou, ainda, que o modelo de ensino dos Institutos de

Idiomas seja parâmetro para definir seus objetivos de ensino na Educação Básica. Tal

aproximação seria um equívoco, considerando que o ensino de Língua Estrangeira nas

escolas de língua não tem, necessariamente, as mesmas preocupações educacionais da

escola pública.

De forma geral, os objetivos de uma escola de idiomas estão mais direcionados para

a proficiência lingüístico – comunicativa em situações de viagens, negócios e preparação

para testes. Gimenez (2004, p. 172) esclarece que

[...] embora com características distintas, estes dois setores (público e privado)

têm sido equiparados na avaliação de resultados, quando se espera, por exemplo, que os alunos sejam proficientes na habilidade oral. Isto também se reflete nas expectativas de alunos e pais que freqüentemente consideram a aprendizagem de

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uma LE como importante fator para uma empregabilidade futura e a atrelam à fala. A importância da LE é tal que a mídia impressa tem se ocupado de abordá-la especialmente neste aspecto. Essas mensagens penetram as paredes das escolas e obscurecem as razões para inclusão de língua estrangeira no currículo. Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente curricular, obrigatório a partir dos anos finais do Ensino Fundamental, deve também contribuir para formar alunos críticos e transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.

Entende-se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as relações que

podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o

desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento

da diversidade cultural.

As sociedades contemporâneas não sobrevivem de modo isolado; relacionam-se,

atravessam fronteiras geopolíticas e culturais, comunicam-se e buscam entender-se

mutuamente. Possibilitar aos alunos que usem uma língua estrangeira em situações de

comunicação – produção e compreensão de textos verbais e não-verbais – é também

inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades

locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.

Ao estudar uma língua estrangeira, o aluno/sujeito aprende também como atribuir

significados para entender melhor a realidade. A partir do confronto com a cultura do

outro, torna-se capaz de delinear um contorno para a própria identidade. Assim, atuará

sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente social.

OBJETIVOS GERAIS

Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Conscientizar-se dos conhecimentos de LEM que já possui como participantes

de um mundo globalizado;

Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Identificar no universo que certa a língua estrangeira que opera no sistema de

comunicação, percebendo-se como parte integrante de um modo plurilíngüe e

compreendendo o papel homogêneo que algumas línguas que desempenham

em determinado momento histórico;

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Reconhecer que o aprendizado da língua estrangeira lhe possibilita o acesso e

bens culturais de outros países;

Ampliar suas possibilidades de ver o mundo e avaliar os paradigmas já

existentes;

Comunicar-se com e diferentes formas discursivas materializadas em

diferentes tipos de textos;

Transferir os conhecimentos adquiridos para produções orais e escritas;

Usar a língua estrangeira de forma interativa;

FUNDAMENTOS TEÓRICO – METODOLÓGICOS

A fim de justificar a concepção teórico-metodológica destas Diretrizes, pretende-se

problematizar o ensino da Língua Estrangeira a partir da análise do diagnóstico realizado

junto aos professores da Rede Pública do Estado do Paraná.

Ao explicitarem aspectos relativos ao ensino da Língua Estrangeira no que se refere a

suas práticas e objetivos atribuídos à disciplina, identificou-se que a abordagem

comunicativa tem orientado o trabalho em sala de aula. Esta opção favorece o uso da

língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, e evidencia uma perspectiva utilitarista de

ensino, na qual a língua é concebida como um sistema para a expressão do significado,

num contexto interativo.

No entanto, os professores explicitaram também o reconhecimento dos limites de tal

abordagem ao pretenderem ampliar o papel deste componente curricular na formação

integral dos alunos. Trata-se de uma situação que exige a busca de fundamentos teórico-

metodológicos para subsidiar efetivamente o ensino da Língua Estrangeira Moderna no

processo de escolarização.

Para analisar os limites e possibilidades da abordagem comunicativa e definir novos

referenciais teórico-metodológicos para o ensino de Língua Estrangeira, teve se como

base o trabalho de Meurer. Este autor destaca a premente necessidade de desenvolver

formas de incentivar práticas pedagógicas que contestem “ou quebrem o círculo do senso

comum, daquilo que parece natural, não problemático,mas que recria e reforça formas de

desigualdade e discriminação” (MEURER, 2000,p. 169).

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A abordagem comunicativa apresenta aspectos positivos na medida em que

incorpora em seu modelo o uso da gramática exigida para a interpretação, expressão e

negociação de sentidos, no contexto imediato da situação de fala, colocando se a serviço

dos objetivos de comunicação. Análises recentes mencionam que o ensino comunicativo

desenvolveu-se em três fases ao longo das últimas décadas, com avanços em seus

pressupostos e proposições. Segundo Mascia (2003, p.218),

“uma primeira é associada ao nocional-funcional e é calcada em práticas áudio linguais ; a segunda marcada pelos atos de fala com a incorporação de tendências sócio linguísticas e a terceira corresponde a uma vertente mais crítica, em que se pretendeu promover as interações culturais”.

Por outro lado, ao centrarem a atenção na comunicação, tal abordagem, e os

métodos que a antecederam, não levou em conta as diferentes vozes que permeiam as

relações sociais e as relações de poder que as entremeiam.

Nessa abordagem, o conceito de cultura configura uma visão homogênea que a

percebe dissociada da língua, muitas vezes abordados de forma estereotipada. Tendo

como referência tais reflexões, depreende-se que tanto a opção teórico metodológica

quanto o idioma a ser ensinado na escola não são neutros, mas profundamente marcados

por questões político-econômicas e ideológicas, que resultam muitas vezes do

imperialismo de uma língua. Tais questões marginalizam razões históricas e/ou étnicas

que podem ser valorizadas, levando-se em conta a história da comunidade atendida pela

escola. Destaca-se que o comprometimento com o plurilinguismo como política

educacional é uma das possibilidades de valorização e respeito à diversidade cultural,

garantido na legislação, pois permite às comunidades escolares a definição da Língua

Estrangeira a ser ensinada.

Ancorada nos pressupostos da pedagogia crítica, entende-se que a escolarização

tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não apenas

assimilem o saber como resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem

como as tendências de sua transformação. A escola tem o papel de informar, mostrar,

desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para

que possam ser modificadas. Inspirando-se nas palavras de Simon (apud JORDÃO,

2004a, p. 164),

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[...] a prática pedagógica é vista como processo dedicado a fomentar a possibilidade através da implementação de modos de compreensão e ação que encorajem a transformação de relações específicas entre formas sociais e capacidades humanas, e assim permita a expansão do escopo de identidades sociais em que as pessoas possam se transformar. os professores reconheçam a importância da relação entre língua e pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e discursivo, na medida em que as questões de uso da língua, do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da pedagogia não se separam. Isso implica superar uma visão de ensino de Língua Estrangeira Moderna apenas como meio para se atingir fins comunicativos que restringem as possibilidades de sua aprendizagem como experiência de identificação social e cultural, ao postular os significados como externos aos sujeitos.

Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que

o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se

envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em

relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados

são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na

prática social.

AVALIAÇÃO

Elemento que integra ensino e aprendizagem a avaliação tem por meta o ajuste e a

orientação para intervenção pedagógica, visando á aprendizagem da forma mais

adequada para o aluno. É o elemento de reflexão continua para o professor sobre sua

pratica educativa e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus

progressos, dificuldades e possibilidades. Ela é o „‟feedback‟‟ ao professor como melhorar

seu ensino, para que o aluno melhore sua performance.

A avaliação da aprendizagem de Língua Estrangeira supera a concepção de mero

instrumento de medição da apreensão de conteúdos, sendo abordada como processual,

subsidiando discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos a partir de suas

próprias produções, e construção de significados na interação com os textos. O processo

avaliativo também será diagnostico formativo e cumulativo, tendo como objetivo mostrar

os acertos e avanços dos alunos e não seus erros e falhas.

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260

Os instrumentos de avaliação que o professor utilizará para verificar os avanços e

dificuldades dos alunos serão os listados abaixo:

Participação em sala de aula, interesse, dinamismo e interação verbal;

Trabalhos em sala, em grupos e, ou individuais;

Resolução de exercícios propostos pelo professor em sala de aula e em casa.

Produção de pequenos textos, concentração no significado e na relevância do

que é produzido em termos de como o aluno se constitui como ser discursivo,

mais do que na correção gramatical;

Exercícios orais;

CURSO BÁSICO DO CELEM (02 ANOS DE DURAÇÃO)

CONTEÚDOS BÁSICOS - P1

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:

Esfera publicitária

de circulação:

Esfera produção de

circulação:

Esfera jornalística de

circulação:

Bilhete

Carta pessoal

Cartão felicitações

Cartão postal

Convite

Letra de música

Receita culinária

Anúncio**

Comercial para

radio*

Folder

Paródia

Placa

Publicidade

Comercial

Slogan

Bula

Embalagem

Placa

Regra de jogo

Rótulo

Anúncio classificados

Cartum

Charge

Entrevista**

Horóscopo

Reportagem**

Sinopse de filme

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261

Esfera artística de

circulação:

Esfera escolar de

circulação:

Esfera literária de

circulação:

Esfera midiática de

circulação:

Autobiografia

Biografia

Cartaz

Diálogo**

Exposição oral*

Mapa

Resumo

Conto

Crônica

Fábula

História em

quadrinhos

Poema

Correio eletrônico (e-

mail)

Mensagem de texto

(SMS)

Telejornal*

Telenovela*

Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da

língua.

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do

texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do

texto;

Intencionalidade do

texto;

Situacionalidade do

texto;

Papel do locutor e

interlocutor;

Conhecimento de

mundo;

Organizar apresentações

de textos produzidos

pelos alunos;

Orientar sobre o contexto

social de uso do gênero

oral trabalhado;

Propor reflexões sobre os

argumentos utilizados

nas exposições orais dos

alunos;

Preparar apresentações

que explorem as marcas

linguísticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

Estimular a expressão

Espera-se que o aluno:

Utilize o discurso de

acordo com a

situação de

produção (formal

e/ou informal);

Apresente suas

ideias com clareza,

coerência;

Utilize

adequadamente

entonação, pausas,

gestos;

Organize a

sequência de sua

fala;

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262

Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos;

Adequação do

discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações

linguísticas.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição, recursos

semânticos;

Adequação da fala ao

contexto (uso de distintivos

formais e informais como

conectivos, gírias,

expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral ou

escrito.

oral (contação de

histórias), comentários,

opiniões sobre os

diferentes gêneros

trabalhados, utilizando-se

dos recursos

extralinguísticos, como:

entonação, expressões

facial, corporal e gestual,

pausas e outros;

Selecionar os discursos

de outros para análise

dos recursos da

oralidade, como: cenas

de desenhos, programas

infanto-juvenis,

entrevistas, reportagem

entre outros.

Respeite os turnos

de fala;

Explore a oralidade,

em adequação ao

gênero proposto;

Exponha seus

argumentos;

Compreenda os

argumentos no

discurso do outro;

Participe ativamente

dos diálogos,

relatos, discussões

(quando necessário

em língua materna);

Utilize expressões

faciais corporais e

gestuais, pausas e

entonação nas

exposições orais,

entre outros

elementos

extralinguísticos que

julgar necessário.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do

gênero;

Elementos composicionais

Práticas de leitura de

textos de diferentes

gêneros atrelados à

esfera social de

circulação;

Considerar os

Espera-se que o aluno:

Realize leitura

compreensiva do

texto;

Identifique o

conteúdo temático;

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263

do gênero;

Propriedades estilísticas do

gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e

interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição,

conotação, denotação,

polissemia;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de

linguagem, recursos

gráficos (aspas, travessão,

negrito);

Partículas conectivas

básicas do texto.

conhecimentos prévios

dos alunos;

Desenvolver atividades

de leitura em três etapas:

pré-leitura (ativar

conhecimentos

prévios, discutir

questões referentes a

temática, construir

hipóteses e antecipar

elementos do texto,

antes mesmo da

leitura);

leitura (comprovar ou

desconsiderar as

hipóteses

anteriormente

construídas);

pós-leitura (explorar as

habilidades de

compreensão e

expressão oral e

escrita objetivando a

atribuição e construção

de sentidos com o

texto).

Formular

questionamentos que

possibilitem inferências

sobre o texto;

Encaminhar as

Identifique a ideia

principal do texto;

Deduza os sentidos

das palavras e/ou

expressões a partir

do contexto;

Perceba o ambiente

(suporte) no qual

circula o gênero

textual;

Compreenda as

diferenças

decorridas do uso de

palavras e/ou

expressões no

sentido conotativo e

denotativo;

Analise as intenções

do autor;

Identifique e reflita

sobre as vozes

sociais presentes no

texto;

Faça o

reconhecimento de

palavras e/ou

expressões que

estabelecem a

referência textual;

Amplie seu léxico,

bem como as

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264

discussões sobre: tema,

intenções,

intertextualidade;

Contextualizar a

produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalidade,

época;

Utilizar de textos verbais

diversos que dialoguem

com textos não-verbais,

como: gráficos, fotos,

imagens, mapas;

Socializar as ideias dos

alunos sobre o texto;

Estimular leituras que

suscitem no

reconhecimento das

propriedades próprias de

diferentes gêneros:

temáticas (o que é

dito nesses gêneros);

estilísticas (o registro

das marcas

enunciativas do

produtor e os

recursos linguísticos);

composicionais (a

organização, as

características e a

sequência tipológica)

estruturas da língua

(aspectos

gramaticais) e

elementos culturais.

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265

PRÁTICA DISCURSIVA:

Escrita

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do

texto;

Elementos composicionais

do gênero;

Propriedades estilísticas do

gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e

interlocutor;

Conhecimento de mundo

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas

básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e

indireto;

Léxico: emprego de

repetições, conotação,

Planejar a produção

textual a partir da

delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero,

da finalidade;

Estimular a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

Acompanhar a produção

do texto;

Encaminhar e

acompanhar a re-escrita

textual: revisão dos

argumentos (ideias), dos

elementos que compõem

o gênero;

Analisar a produção

textual quanto à

coerência e coesão,

continuidade temática, à

finalidade, adequação da

linguagem ao contexto;

Conduzir à reflexão dos

elementos discursivos,

textuais, estruturais e

normativos.

Oportunizar o uso

adequado de palavras e

expressões para

Espera-se que o aluno:

Expresse as ideias

com clareza;

Elabore e re-elabore

textos de acordo

com o

encaminhamento do

professor,

atendendo:

às situações de

produção

propostas

(gênero,

interlocutor,

finalidade);

à continuidade

temática;

Diferencie o contexto

de uso da linguagem

formal e informal;

Use recursos

textuais como:

coesão e coerência,

informatividade, etc;

Utilize

adequadamente

recursos linguísticos

como: pontuação,

uso e função do

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266

denotação, polissemia,

formação das palavras,

figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou

expressões com

mensagens implícitas e

explicitas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de

linguagem, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e

nominal.

estabelecer a referência

textual;

Conduzir a utilização

adequada das partículas

conectivas básicas;

Estimular as produções

nos diferentes gêneros

trabalhados.

artigo, pronome,

numeral,

substantivo, adjetivo,

advérbio, etc.;

Empregue palavras

e/ou expressões no

sentido conotativo e

denotativo, em

conformidade com o

gênero proposto;

Use

apropriadamente

elementos

discursivos, textuais,

estruturais e

normativos atrelados

aos gêneros

trabalhados;

Reconheça palavras

e/ou expressões que

estabelecem a

referência textual.

CONTEÚDOS BÁSICOS - P2

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação

Esfera publicitária de

circulação

Esfera produção de

circulação

Esfera jornalística de

circulação

Comunicado Anúncio** Instrução de Artigo de opinião

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267

Curriculum Vitae

Exposição oral*

Ficha de inscrição

Lista de compras

Piada**

Telefonema*

Comercial para

televisão*

Folder

Inscrições em muro

Propaganda**

Publicidade

Institucional

Slogan

montagem

Instrução de uso

Manual técnico

Regulamento

Boletim do tempo**

Carta do leitor

Entrevista**

Notícia**

Obituário

Reportagem**

Esfera jurídica de

circulação

Esfera escolar de

circulação

Esfera literária de

circulação

Esfera midiática de

circulação

Boletim de ocorrência

Contrato

Lei

Ofício

Procuração

Requerimento

Aula em vídeo*

Ata de reunião

Exposição oral

Palestra*

Resenha

Texto de opinião

Contação de história*

Conto

Peça de teatro*

Romance

Sarau de poema*

Aula virtual

Conversação chat

Correio eletrônico (e-

mail)

Mensagem de texto

(SMS)

Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da

língua.

PRÁTICA DISCURSIVA:

Oralidade

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Organizar apresentações

de textos produzidos pelos

alunos;

Orientar sobre o contexto

social de uso do gênero

oral trabalhado;

Propor reflexões sobre os

Espera-se que o aluno:

Utilize o discurso de

acordo com a

situação de produção

(formal e/ou informal);

Apresente suas ideias

com clareza,

Page 268: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

268

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e

Interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição,

recursos semânticos;

Adequação da fala ao

contexto (uso de distintivos

formais e informais como

conectivos, gírias,

expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral ou

escrito.

argumentos utilizados nas

exposições orais dos

alunos;

Preparar apresentações

que explorem as marcas

linguísticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

Estimular a expressão oral

(contação de histórias),

comentários, opiniões

sobre os diferentes

gêneros trabalhados,

utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como:

entonação, expressões

facial, corporal e gestual,

pausas e outros;

Selecionar os discursos de

outros para análise dos

recursos da oralidade,

como: cenas de desenhos,

programas infanto-juvenis,

entrevistas, reportagem

entre outros.

coerência;

Utilize

adequadamente

entonação, pausas,

gestos;

Organize a sequência

de sua fala;

Respeite os turnos de

fala;

Explore a oralidade,

em adequação ao

gênero proposto;

Exponha seus

argumentos;

Compreenda os

argumentos no

discurso do outro;

Participe ativamente

dos diálogos, relatos,

discussões (quando

necessário em língua

materna);

Utilize expressões

faciais corporais e

gestuais, pausas e

entonação nas

exposições orais,

entre outros

elementos

extralinguísticos que

julgar necessário.

Page 269: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

269

PRÁTICA DISCURSIVA:

Leitura

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais

do gênero;

Propriedades estilísticas do

gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e

interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição,

conotação, denotação,

polissemia;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das

classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de

Práticas de leitura de

textos de diferentes

gêneros atrelados à esfera

social de circulação;

Utilizar estratégias de

leitura que possibilite a

compreensão textual

significativa de acordo com

o objetivo proposto no

trabalho com o gênero

textual selecionado;

Desenvolver atividades de

leitura em três etapas:

pré-leitura (ativar

conhecimentos prévios,

discutir questões

referentes a temática,

construir hipóteses e

antecipar elementos do

texto, antes mesmo da

leitura);

leitura (comprovar ou

desconsiderar as

hipóteses anteriormente

construídas);

pós-leitura (explorar as

habilidades de

compreensão e expressão

oral e escrita objetivando a

Espera-se que o aluno:

Realize leitura

compreensiva do

texto com vista a

prever o conteúdo

temático, bem como

a ideia principal do

texto através da

observação das

propriedades

estilísticas do gênero

(recursos como

elementos gráficos,

mapas, fotos,

tabelas);

Localize informações

explícitas e implícitas

no texto;

Deduza os sentidos

das palavras e/ou

expressões a partir

do contexto;

Perceba o ambiente

(suporte) no qual

circula o gênero

textual;

Reconheça diversos

participantes de um

texto (quem escreve,

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270

linguagem, recursos

gráficos (aspas, travessão,

negrito);

Partículas conectivas

básicas do texto;

Elementos textuais:

levantamento lexical de

palavras italicizadas,

negritadas, sublinhadas,

números, substantivos

próprios;

Interpretação da rede de

relações semânticas

existentes entre itens

lexicais recorrentes no

título, subtítulo, legendas e

textos.

atribuição e construção de

sentidos com o texto);

Formular questionamentos

que possibilitem

inferências sobre o texto;

Encaminhar as discussões

sobre: tema, intenções,

finalidade,

intertextualidade;

Utilizar de textos verbais

diversos que dialoguem

com textos não-verbais,

como: gráficos, fotos,

imagens, mapas;

Relacionar o tema com o

contexto cultural do aluno

e o contexto atual;

Demonstrar o

aparecimento dos modos e

tempos verbais mais

comuns em determinados

gêneros textuais;

Estimular leituras que

suscitem no

reconhecimento das

propriedades próprias de

diferentes gêneros:

temáticas (o que é dito

nesses gêneros);

estilísticas (o registro

das marcas enunciativas

a quem se destina,

outos participantes);

Estabeleça o

correspondente em

língua materna de

palavras ou

expressões a partir

do texto;

Analise as intenções

do autor;

Infira relações

intertextuais;

Faça o

reconhecimento de

palavras e/ou

expressões que

estabelecem a

referência textual;

Amplie seu léxico,

bem como as

estruturas da língua

(aspectos

gramaticais) e

elementos culturais.

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271

do produtor e os recursos

linguísticos);

composicionais (a

organização, as

características e a

sequência tipológica).

PRÁTICA DISCURSIVA:

Escrita

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais

do gênero;

Propriedades estilísticas do

gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e

interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas

Planejar a produção

textual a partir da

delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero, da

finalidade;

Estimular a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

Acompanhar a produção

do texto;

Encaminhar e acompanhar

a re-escrita textual: revisão

dos argumentos (ideias),

dos elementos que

compõem o gênero;

Analisar a produção

textual quanto à coerência

e coesão, continuidade

temática, à finalidade,

adequação da linguagem

ao contexto;

Conduzir à reflexão dos

elementos discursivos,

Espera-se que o aluno:

Expresse as ideias

com clareza;

Elabore e re-elabore

textos de acordo

com o

encaminhamento do

professor,

atendendo:

às situações de

produção propostas

(gênero, interlocutor,

finalidade);

à continuidade

temática;

Diferencie o contexto

de uso da linguagem

formal e informal;

Use recursos

textuais como:

coesão e coerência,

informatividade, etc;

Utilize

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272

básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e

indireto;

Léxico: emprego de

repetições, conotação,

denotação, polissemia,

formação das palavras,

figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou

expressões com

mensagens implícitas e

explicitas;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das

classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de

linguagem, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e

nominal.

textuais, estruturais e

normativos.

Oportunizar o uso

adequado de palavras e

expressões para

estabelecer a referência

textual;

Conduzir a utilização

adequada das partículas

conectivas básicas;

Estimular as produções

nos diferentes gêneros

trabalhados.

adequadamente

recursos linguísticos

como: pontuação,

uso e função do

artigo, pronome,

numeral,

substantivo, adjetivo,

advérbio, etc.;

Empregue palavras

e/ou expressões no

sentido conotativo e

denotativo, em

conformidade com o

gênero proposto;

Use

apropriadamente

elementos

discursivos, textuais,

estruturais e

normativos atrelados

aos gêneros

trabalhados;

Reconheça palavras

e/ou expressões que

estabelecem a

referência textual;

Defina fatores de

contextualização

para o texto

(elementos gráficos,

temporais).

Page 273: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

273

REFERÊNCIAS ERLITZ, Charles. Espanhol Passo a Passo. Editora Fontes. FANJUL, Adrian. Gramática Y Prática de Espanhol – Para Brasileños. Editora Moderna. MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros – 3a Ed. Saraiva , 2006. ROMANOS, Henrique. Espanhol Expansión – Editora FTD, 2004 GIMENEZ, T. Ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental: questões para debate. Londrina, 2004. Mimeo. MASCIA, M. A. A Discursos fundadores das metodologias e abordagens de ensino de língua estrangeira. In: CORACINI, M. J; BERTOLDO, E. S (ORG). O DESEJO DA TEORIA E A CONTINGENCIA DA PRATICA: discurso sobre e na sala de aula. Campinas: Mercado de letras, 2003. MEURER, J. L. O trabalho de leitura crítica: recompondo representações, relações e identidades sociais. Florianópolis: UFSC, 2000. P. 155-171. PARANÁ. Secretaria de estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública do Paraná. Curitiba , 1990. PICANÇO, D.C.L. História, memória e ensino de espanhol (1942-1990). Curitiba:UFPR, 2003.

12 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – NÍVEL MÉDIO INTEGRADO

A partir de 2003, a SEED, com o propósito da retomada da Educação Profissional e a

integração com o ensino médio, iniciou-se um processo de discussão, em âmbito estadual,

com a participação dos professores da rede, atuantes na educação profissional.

O resultado apresenta-se como produção coletiva que se materializa nas Diretrizes

da Educação Profissional: fundamentos políticos e pedagógicos, constituindo-se uma

referência conceitual para a consolidação e elaboração de currículos dos cursos técnicos,

em benefício do cidadão que vive do seu ofício, ganhando mais autonomia no mundo do

trabalho e melhores condições de prosseguir nos estudos.

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274

A política estabelecida para a Rede Estadual iniciou não somente a retomada da

oferta pública e gratuita da formação para o trabalho mas, também, passou a consumir a

concepção de ensino e currículo em que o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia

constituem fundamentos sobre os quais os conhecimentos escolares devem ser

trabalhados e assegurados, na perspectiva da escola unitária e de uma educação

politécnica.

Assumir esta concepção implica entender que a Educação Básica de nível médio,

tomada como direito social universal de todo cidadão, é indissociável da formação

profissional para acompanhar as mudanças da base técnica e, assim aponta para além de

uma formação como adaptação às demandas do mercado e do capital e dos padrões da

“empregabilidade” ditados pela anunciada “sociedade do conhecimento”.

12.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Diante do desenvolvimento e implantação de várias propostas na disciplina,

reconhece-se que houve muitos avanços no processo histórico recente para efetivar uma

transformação no ensino de Arte. Entretanto, essa disciplina ainda exige reflexões que

contemplem a arte como área de conhecimento e não meramente como meio para

destacar dons inatos, pois muitas vezes é vista equivocadamente, como prática de

entretenimento e terapia.

O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a se

preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída

historicamente e em constante transformação.

Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos

conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da

humanidade nas suas diversas representações.

Para tanto, é necessário desenvolver no processo pedagógico uma práxis no ensino

de Arte, entendida nestas Diretrizes como a articulação entre os aspectos teóricos e

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275

metodológicos propostos para essa disciplina. Pretende-se que os alunos possam criar

formas singulares de pensamento, apreender e expandir suas potencialidades criativas.

Utilizam-se os seguintes campos conceituais relativos ao objeto de estudo desta

disciplina:

o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus

aspectos sensíveis e cognitivos;

o conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo.

Considera desde o imaginário, a elaboração e a formalização do objeto artístico até

o contato com o público;

o conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico (político, econômico e

sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus

conteúdos explícitos e implícitos, além de possibilitar um aprofundamento na

investigação desse objeto.

Norteada pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do conhecimento

em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na experienciação

estética por meio da percepção, da análise, da criação/produção e da contextualização

histórica. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são

interdependentes e articulados entre si, abrangem todos os aspectos do objeto de estudo.

Nessa perspectiva o tratamento dos conteúdos específicos da área se dá por meio da

experienciação estética, que mobilizará no sujeito uma percepção da arte em suas

múltiplas dimensões cognitivas. No sentido amplo da cognição, isto implica não apenas

seu aspecto intelectual, mas uma totalidade que envolve de igual modo os fatores

racionais, emocionais e valorativos, de maneira a permitir a apreensão plena da realidade

(FARACO apud KUENZER, 2000).

Tratar das concepções da arte como imitação/representação e da arte como

expressão/ formalismo, nestas Diretrizes, é importante para que o professor analise em

que medida tais concepções fazem diferença no modo como ensina Arte na escola. À

parte das concepções abordadas, é fundamental que o ponto de vista adotado seja

suficientemente amplo para considerar os aspectos relevantes da arte e do seu ensino, e,

também, direcionado para oferecer conduções coerentes para o pensamento e a ação

pedagógica.

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276

A articulação dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aliados à

práxis no ensino de Arte, possibilita a apreensão dos conteúdos da disciplina e das

possíveis relações entre seus elementos constitutivos. Os conteúdos são selecionados a

partir de uma análise histórica, com base num projeto de sociedade que busca superar

desigualdades e injustiças, vindo a constituir uma abordagem fundamental para a

compreensão desta disciplina.

Em Arte, a prática pedagógica contemplará as artes visuais, a dança, a música e o

teatro; cuja organização é semelhante entre os níveis e modalidades da educação básica,

sob a referência das relações estabelecidas entre a arte e a sociedade.

Para o Ensino Médio, a partir de um aprofundamento dos conteúdos, a ênfase será

maior na associação da arte e conhecimento, da arte e trabalho criador e da arte e

ideologia.

Estas Diretrizes concebem que o currículo para a disciplina de Arte, no Ensino Médio,

deve ser organizado de forma a preservar o direito do aluno de ter acesso ao

conhecimento sistematizado em arte.

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, espera-se que o professor

trabalhe com os conhecimentos de sua formação – Artes Visuais, Teatro, Música ou

Dança; que faça relações com os saberes das outras linguagens/áreas de arte, e que

proporcione ao aluno uma perspectiva de abrangência do conhecimento em arte

produzido historicamente pela humanidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O ser humano transformou o mundo e a si próprio pelo trabalho. Ele passou de

animal a homem e tornou-se capaz de simbolizar. Quando, pela primeira vez, disfarçou-se

com pele de animal a fim de lograr sua presa, criou uma marca, um signo para identificar

uma pedra ou alterou a sua forma, foi o responsável pela criação da arte.

Historicamente, em todas as culturas, constata-se a presença da arte de várias

maneiras, como em objetos ritualísticos, utilitários, artísticos e estéticos.

A arte é um processo de humanização. Como criador, o ser humano produz novas

maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento histórico e em cada

cultura.

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277

Por isso, é fundamental considerar as determinações econômicas e sociais que

interferem nas relações entre os homens, os objetos e os outros homens, para

compreender a relatividade do valor estético e as diversas funções que a arte tem

cumprido historicamente e que se relacionam com o modo de organização da sociedade.

Pela arte, o ser humano se torna consciente da sua existência individual e social;

percebe-se e se interroga, e é levado a interpretar o mundo e a si mesmo. A arte ensina a

desaprender os princípios das obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é

desafiadora, expõe contradições, emoções e os sentidos de suas construções.

Para dar suporte ao ensino da arte, torna-se fundamental interferir nos sentidos,

expandir a visão de mundo e o espírito crítico, situar-se como sujeito de uma determinada

história, legitimada culturalmente no tempo e no espaço.

O sujeito é uma pessoa de um tempo histórico específico, que sofre as influências

dos movimentos e das determinações desse tempo vivido. É uma pessoa que tem uma

origem social, que marca sua constituição como sujeito. Porém, não se reduz a essas

circunstâncias históricas e sociais porque é, também, um ser singular, alguém que

interpreta e dá sentido ao mundo, à sua vida e à sua história (CHARLOT, 2000).

Nessa perspectiva, educar os alunos em arte é possibilitar-lhes um novo olhar, um

ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma

nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição e expressão artística.

Pretende-se que estas Diretrizes para a disciplina de Arte levem o aluno a apropriar-

se do conhecimento em arte, por meio de um processo criador que transforme o real e

produza novas maneiras de ver e sentir o mundo. Sob tal perspectiva, três interpretações

fundamentais da arte são consideradas:

arte e ideologia - As relações entre arte e ideologia são contraditórias e

complexas; por isso, deve-se ter cuidado para não cair em um dos dois extremos,

ou seja, de que tudo na arte é ideologia ou de que ela não está presente na arte.

Pode-se conceituar ideologia como o conjunto de idéias, crenças e doutrinas,

próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. Ela é produto de

uma situação histórica e das aspirações desses grupos.

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278

arte e o seu conhecimento - Como conhecimento da realidade, a arte pode

revelar uma parte do real, não em sua essência objetiva, tarefa específica da

ciência, mas em sua relação com a essência humana. O ser humano é o objeto

específico da arte, ainda que nem sempre seja o objeto da representação

artística. Os objetos representam não uma imitação, mas o olhar do artista sobre

eles.

arte e trabalho criador – A criação ou trabalho criador é essencial no ensino

da arte. Sem o trabalho criador, a arte deixa de sê-lo e não há aprendizagem.

Para Ostrower, quando o homem cria, quando transforma uma matéria dando-lhe

nova forma, atribui-lhe significados, emoções e a impregna com a presença do seu próprio

existir, captando e configurando-a. Ao estruturar a matéria, também dentro de si o ser

humano se estrutura. Ao criar, ele se recria e é constituído como ser humano que toma

posição ante o mundo. Criar, então, é transformar, fazer algo inédito, um objeto novo e

singular que expressa esse sujeito criador e, simultaneamente, transcende-o, como

portador de conteúdo de cunho social e histórico e objeto concreto, como uma nova

realidade social.

Os conteúdos estruturantes são uma prática pedagógica que inclui as quatro áreas de

Arte; são conhecimentos de maior amplitude, conceitos que se constituem em partes

importantes e fundamentais para a compreensão de cada uma das áreas de Arte.

Os conteúdos estruturantes para a disciplina de Arte, no Ensino Médio, são os

seguintes:

elementos formais;

composição;

movimentos e períodos; e

tempo e espaço.

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279

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1ª SÉRIE

ÁREAS ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Específicos

ARTES

VISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Figurativa

Abstrata

Figura-fundo

Bidimensional/Tridimensional

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Gêneros

Técnicas

Arte Pré-histórica

Arte no Egito Antigo

Arte Grego-Romana

Arte Pré-Colombiana

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Medieval

Renascimento

Barroco

Neoclassicismo

Romantismo

Realismo

Impressionismo

Arte paranaense

Arte brasileira

Hip Hop

Música eletrônic

Música serial

Rap, Funk, Tecno

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Intervalo melódico

Intervalo harmônico

Tonal

Modal

Improvisação

Gêneros

Técnicas

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280

TEATRO

Personagem:

Expressões

corporais,

vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço Cênico

Representação

Sonoplastia/ iluminação/

Cenografia/ figurino/

Caracterização/ maquiagem/

Adereços

Jogos teatrais

Roteiro

Enredo

Gêneros

Técnicas

Teatro Pobre

Teatro do Oprimido

DANÇA

M o v i m e n t o

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Salto e queda

Rotação

Formação

Deslocamento

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros

Técnicas

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281

2ª SÉRIE

ÁREAS ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Específicos

ARTES

VISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Figurativa

Abstrata

Figura-fundo

Bidimensional/ tridimensional

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Gêneros

Técnicas

Arte Africana

Arte Paranaense

Expressionismo

Fauvismo

Cubismo

Abstracionismo

Dadaísmo

Surrealismo

Op-art

Pop-art

Arte engajada

Dança Moderna

Indústria cultural

Música minimalista

Vanguardas

artísticas

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Intervalo melódico

Intervalo harmônico

Tonal

Modal

Improvisação

Gêneros

Técnicas

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282

TEATRO

Personagem:

Expressões

Corporais,

vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço Cênico

Representação

Sonoplastia/ iluminação/

cenografia/ figurino/

caracterização/ maquiagem/

adereços

Jogos teatrais

Roteiro

Enredo

Gêneros

Técnicas

DANÇA

M o v i m e n t o

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Salto e queda

Rotação

Formação

Deslocamento

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros

Técnicas

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte, proposta nestas Diretrizes Curriculares é

diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as

aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática

pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o desenvolvimento das aulas

e a auto-avaliação do aluno.

A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão

de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.

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283

No Ensino Médio, o professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que

os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento

musical, dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e

habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões da arte também serão detectadas e

reconhecidas pelo professor.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários

instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento da

aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos,

pesquisas e provas teóricas e práticas.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE E ARTES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. FLEITAS, Juliana e Orlando. Arte e Comunicação. Ed. FTD. 1999. CALABRIA, Carla P. B. Arte, História & Produção. Livro 1 e 2. Ed FTD. 1997. PROENÇA, Graça. História da Arte. Ed. Ática. CAVALIERI, Ana Lúcia F. Teatro vivo na escola. Ed. FTD. 1997. Caderno e arte 1 e 2. Projeto correção de Fluxo. 1998. Seminário Folclore em questão - IIDAC

12.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, culturais, religiosos e tecnológicos,

além de identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento

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284

tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções

de desenvolvimento sustentável. É o que constitui a disciplina da Biologia.

A vida pode ser compreendida em diversos níveis de organização: molecular, celular

do indivíduo, da população e da ecologia. Ao longo do Ensino Médio, o aluno estudará

todos esses níveis. Em cada um deles, os processos estarão interligados pelo conceito

unificador na Biologia, o da evolução.

O aluno reconhecerá que as espécies estão ligadas através de sua estrutura

molecular, partilhando o mesmo código genético e, inclusive, mesmos genes. Essa ligação

tem continuidade na forma como os genes se expressam no desenvolvimento de cada ser,

na sua fisiologia e também na interdependência com o meio ambiente. A percepção dessa

comunhão em todos os níveis deve levar o aluno a um maior respeito pela vida e todas as

suas expressões, valorizando os aspectos da ciência , como os relativos ao

desenvolvimento da genética, reconhecendo que os avanços científicos de uma época

dependem de conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores.

As ciências biológicas ocupam-se em observar, descrever, explicar e relacionar os

diversos aspectos da vida no planeta e têm permitido ampliar e modificar a visão do

homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Organização dos seres vivos.

Mecanismos biológicos.

Biodiversidade.

Implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1ª Série

Organização dos Seres Vivos.

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Introdução à Biologia e Origem da Vida.

Citologia.

Histologia.

Evolução.

2ª Série

Classificação dos Seres Vivos.

Reinos dos Seres Vivos.

Reprodução.

Morfologia.

Fisiologia.

Reino Animal.

3ª Série

Ecologia.

Reprodução Humana.

Educação Sexual.

Embriologia.

Genética.

Implicações dos avanços biológicos no fenômeno Vida.

Método Científico, Ciência e Saúde e Pesquisa Científico/ Biológica.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O ensino da Biologia será realizado de forma dinâmica., através da observação em

forma de investigação, na atenção sistemática de um fato atual; do método experimental,

para uma visão crítica dos conhecimentos da Biologia, privilegiando a construção do

conhecimento, a formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico e as relações dialéticas

entre conteúdo de ensino e concepção de mundo.

Serão utilizados ainda debates, entrevistas, questionários complementares,

palestras, vídeos, textos, cartazes, elaboração de gráficos.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica, formativa e processual, verificando o desempenho, a

participação e o avanço do aluno. Exposição e apresentação de trabalhos. Relatos orais e

escritos. Provas orais e escritas. O conhecimento dos resultados da aprendizagem servirá

para promover as mudanças necessárias, superando os obstaculos exixtentes,

promovendo o desenvolvimento do aluno.

REFERÊNCIAS DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA PARA O EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. AMABIS, Marto: Fundamentos da Biologia Moderna. Editora Moderna. PAULINO, Wilson Roberto: Biologia Atual. Editora Ática SOARES, José Luiz: Biologia. Editora Scipione LINHARES, Sérgio: Biologia Hoje. Editora Ática LOPES, Sonia: Biologia Essencial. Editora Saraiva. GASPARIN, J. R. Uma didática para a pedagogia histórico crítica. Campinas. 2002

12.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Muitos são os desafios da Educação Física. O mais importante é superar a

concepção de educação física escolar como atividade, mas, uma educação física como

área de conhecimento capaz de contribuir na formação de um cidadão crítico,

participativo, livre, autônomo, enfim, um cidadão capaz de fazer a leitura real das

contradições da sociedade em que vive.

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Nesta perspectiva, optou-se reconhecer a cultura corporal como concepção, capaz de

atender aos objetivos propostos.

Ao afirmar a opção por esta concepção, deixa-se claro que não se negam outras

concepções que existem na área. Não se nega também, os conteúdos específicos da área

de conhecimento, pois, negar outras concepções e outros conteúdos seria negar a própria

história da educação física que é construída em cada momento histórico da sociedade.

Nesta concepção de Educação Física, as produções cognitivas, sócio afetivas e

técnicas, reflexo das práticas corporais, materializam-se histórica e socialmente em bases

éticas, estéticas, morais e corporais, levando os alunos à reflexão da realidade em que

vivem, tornando-os co-partícipes e responsáveis pela organização social, política e

econômica da sociedade em que vivem.

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Manifestações Esportivas

Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história. Esporte como fenômeno de massa. Princípios básicos de esportes, táticas e regras. sentido da competição esportiva. Possibilidades dos esportes como atividade corporal.

Manifestações Ginásticas

Origem da ginástica e sua mudança no tempo. Diferentes tipos de ginástica. Ginástica localizada, rítmica e aeróbica. Práticas ginásticas. Alongamentos. Relaxamento.

Manifestações estético – corporais na Dança

A dança como possibilidades de manifestaçao corporal. Diferentes tipos de dança. Danças tradicionais , folclóricas e de salão. Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas. Expressão corporal; Condicionamento físico.

Jogos e brincadeiras

A construção coletiva de jogos e brincadeiras. Diferentes manifestações e tipos de jogos. Jogos de salão. Diferenças entre jogo e esportes. Jogos derivados dos esportes/ pré-desportivos. Jogos cooperativos e recreativos. Jogos de interpretação.

Lutas Judô.

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Sumo. Karate. Capoeira.

Saúde

Nutriçao. Aspectos anatômicos- fisiológicos da prática corporal. Lesoes. Primeiros socorros. Doping.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O conhecimento será tratado favorecendo a compreensão dos princípios da lógica

dialética materialista: totalidade, movimento, mudança, qualidade e contradição.

A metodologia deverá ressaltar o princípio do confronto e contraposição de saberes,

isto é, compartilhar conhecimento científico ou saber escolar e o saber construído no meio

cultural informado pelo senso comum, na tentativa de superá-los. As atividades serão

criativas apontando um sistema de relações sociais entre os homens e mulheres,

respeitando as dimensões de gênero, raça, classe, local e credo.

Serão utilizados recursos convencionais ou não, tais como: bolas, redes, quadra,

piscina, vídeos, retroprojetor, internet, etc; tendo o cuidado de estar priorizando os

trabalhos em grupo, buscando a criatividade e a criticidade, em busca da superação, da

meritocracia, da seletividade e do individualismo.

Os procedimentos serão assentados em ações com o intuito de dar aos alunos a

chance de opinarem, discutirem e transformarem a direção social num processo dinâmico,

consciente e contínuo.

Os objetivos, os conteúdos e a metodologia apontarão para a necessidade dos

alunos de trabalharem e produzirem durante todo o ano letivo, assumindo a sua cota de

responsabilidade, deixando de lado a sistemática tradicional de somente participarem das

atividades escolares quando o professor responsável pela turma estiver presente.

O trabalho, sempre coletivo, permitirá que, mesmo na ausência do professor haverá a

possibilidade de substituí-lo por um membro do grupo de professores de educação física

e/ou outro professor de outra disciplina.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será formativa, contínua e diagnóstica, identificando os progressos dos

alunos durante o ano letivo, proporcionando revisitar o trabalho do processo de ensino

aprendizagem, a fim de identificar lacunas, planejar e propor encaminhamentos que

superem as dificuldades encontradas.

Será um processo permanente, sustentado nas diversas práticas ministradas, em

busca da conquista de maior consciência corporal e senso crítico nas relações

interpessoais e sociais.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO DO ESTADO PARANÁ: SEED 2006. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais/ Secretaria de Educação. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 436p. Cadernos temáticos: educação no campo/ Paraná. Secretaria de Estado da educação: Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba: SEED – PR. 2005. 72 vp. Coletivo de autores – Metodologia Do Ensino Da Educação Física. Ed. Cortez: São Paulo. 1982. LUCKESI. Avaliação da aprendizagem escolar. Ed. Cortez: São Paulo. 1995. MEDINA, João P. S. O Brasileiro e seu corpo. Ed. Papirus: Campinas. 1990. KAMEL, Dílson e NOGUEIRA, José Guilherme. Nutrição e Atividade Física SILVA, Pedro Antonio. Jogos Poliesportivos – execução de movimentos.

12.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Ensinar Filosofia no Ensino Médio, no Brasil, na América Latina não é a mesma coisa

que ensiná-la em outro lugar. Isso exige do professor um claro posicionamento em relação

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aos sujeitos desse ensino e das questões históricas atuais que nos colocam como país

capitalista/subdesenvolvido, rico/explorado, consciente/alienado etc., e em relação a todas

as contradições que perpassam nossa sociedade. Ao pensar o ensino de Filosofia, é

preciso definir o local onde é pensado e que sujeitos são esses aos quais esse ensino se

dirige.

A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como um conhecimento

que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento. O ensino de

Filosofia é um espaço para criação de conceitos, unindo a Filosofia e o filosofar como

atividades indissociáveis que dão vida ao ensino de Filosofia

Na Filosofia Antiga há um cosmocentrismo marcante na produção do conhecimento,

ou seja, há uma tendência para explorar as questões relativas à natureza: o princípio

originário (arché); as leis que regem o universo; os fenômenos atmosféricos; o movimento

e a estática; questões gerais no campo antropológico; procura de uma moral adequada à

felicidade humana; e especificamente no período greco-romano, uma retomada de

religiosidade, quando é muito comum encontrar o hibridismo de idéias religiosas e

filosóficas, característica essa recorrente em toda a Idade Média.

Na modernidade, os discursos abstratos sobre Deus e alma foram substituídos pelo

pensamento antropocêntrico, quando pensadores tratam de questões exclusivamente

filosófico-científicas (Racionalismo, Empirismo, Criticismo); já não se aceita a autoridade

da Teologia. É inaugurado o “reino do homem”, são introduzidas as premissas da

Antropologia moderna e da contemporânea. Ser moderno significa valorizar o homem

(antropocentrismo); ser crítico, não aceitando passivamente o critério da autoridade ou da

tradição para tornar válida uma idéia; valorizar a experimentação; separar os campos da fé

e da razão; confiar na razão, que se bem empregada permite o conhecimento objetivo do

mundo com benefícios para o homem.

No pensamento contemporâneo, sem apelar aos mitos, aos deuses, à autoridade, à

tradição, o homem sente-se capaz de resolver todos os seus problemas. O pensamento

contemporâneo é resultado da preocupação do homem, principalmente no tocante à sua

historicidade, sociabilidade, secularização da consciência e antidogmatismo. Soma-se a

isso o iluminismo, o liberalismo, a Revolução Francesa, a ascensão da burguesia, as

guerras, os conflitos religiosos, a penúria dos trabalhadores, os conflitos político-sociais e

o progresso das ciências e das técnicas.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Esta proposta curricular trabalha a organização do ensino de Filosofia por conteúdos

estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política,

Estética e Filosofia da Ciência.

O professor de Filosofia faz seu planejamento a partir dos conteúdos estruturantes e

fará o recorte – conteúdo específico que julgar adequado e possível. Por exemplo: para

trabalhar os conteúdos estruturantes Ética e/ou Filosofia Política; o professor poderá fazer

um recorte a partir da perspectiva da Filosofia latino-americana ou de qualquer outro

sistema filosófico tendo em vista a pluralidade filosófica da contemporâneidade. O

trabalho com os conteúdos estruturantes não exclui, de forma alguma, a história da

Filosofia.

Na perspectiva dos conteúdos escolares como saberes, o termo conteúdo não se

refere apenas a fatos, conceitos ou explicações destinados aos estudantes para que estes

conheçam, memorizem, compreendam, apliquem, relacionem etc.

Os conteúdos estruturantes não devem ser entendidos como isolados entre si,

estanques, sem comunicação. Eles são dimensões da realidade que dialogam

continuamente entre si, com as ciências, com a arte, com a história, enfim, com as demais

disciplinas.

Muitos concursos vestibulares vêm reforçar essa prática, com seus programas de

conteúdos que devem ser aprendidos e medidos por meio de prova. Com a inclusão da

Filosofia nos concursos vestibulares, há de haver preocupação em não transformá-la em

apenas alguns conhecimentos contidos nessa ou naquela escola filosófica, nessa ou

noutra doutrina, nesse autor ou em outro.

A aprendizagem de conteúdos está articulada necessariamente à atividade reflexiva

do sujeito, que aprende interrogando e agindo sobre sua situação. Nesse sentido, o ensino

de Filosofia não se dá no vazio, no indeterminado, na generalidade, na individualidade

isolada, mas requer dos estudantes compromissos consigo mesmos, com o outro e com o

mundo.

Os conteúdos, como mediadores da reflexão filosófica, devem estar vinculados à

tradição filosófica, confrontando diferentes pontos de vista e concepções, de modo que o

estudante perceba a diversidade de problemas e de abordagens. Num ambiente de

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investigação, de redescobertas e recriações, pode-se garantir aos educandos a

possibilidade de elaborar, de forma problematizadora, suas próprias questões e tentativas

de respostas.

MITO E FILOSOFIA - O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser

que pensa e cria explicações. Na criação do pensamento está presente tanto o mito como

a racionalidade. Ou seja, a base mitológica, enquanto pensamento por figuras, e a base

racional, enquanto pensamento por conceitos são constituintes do processo de formação

do conhecimento filosófico. A compreensão histórica de como surgiu o pensamento

racional, conceitual entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da cultura da

civilização ocidental. É de fundamental importância que o estudante do Ensino Médio

conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e o que ele significou

para a cultura helênica. Essa relação do pensamento mítico com o pensamento racional

no contexto grego é importante para que eles percebam que os mesmos conflitos vividos

pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade.

TEORIA DO CONHECIMENTO - A teoria do conhecimento ocupa-se de forma

sistemática com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. Aborda

basicamente questões como estas: quanto ao critério da verdade “O que permite

reconhecer o verdadeiro?”; quanto à possibilidade do conhecimento “Pode o sujeito

apreender o objeto?”; quanto ao âmbito do conhecimento “Abrange ele a totalidade do

real ou se restringe ao sujeito que conhece?”; quanto à origem do conhecimento “Qual é

a fonte do conhecimento?”.

Além de evidenciar para o estudante os limites do conhecimento, a teoria do

conhecimento possibilita-lhe perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua

elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções

relativas a seu tempo.

ÉTICA - Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes

problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação é

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eminentemente tensa e conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma implica

cerceamento da liberdade.

A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores mas pode ser também o

espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se configuram como

instrumentos de repressão, violência e injustiça.

A reflexão ética no espaço escolar tem por foco a ação individual ou coletiva na

perspectiva da Filosofia. Mais do que de ensinar valores específicos, trata-se de mostrar

que o agir fundamentado propicia conseqüências melhores e mais racionais que o agir

sem razão ou justificativas.

FILOSOFIA POLÍTICA - Vivemos uma era em que os direitos humanos e políticos

conquistados a partir do século XVIII não garantem os direitos sociais mais elementares

para a maioria das pessoas.

A Filosofia Política busca discutir as relações de poder e compreender os

mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos. No Ensino Médio,

a Filosofia Política tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania,

democracia, soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de modo que se

atenda ao dispositivo da LDB preparando o estudante para uma ação política efetiva.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA - Consiste em refletir criticamente o conhecimento científico,

para conhecer e analisar todo o processo de construção da ciência do ponto de vista

lógico, lingüístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico e histórico.

Ela nos mostra que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou

definitivo, sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos

e históricos. Importa estudar a Filosofia da Ciência na perspectiva da produção do

conhecimento científico, problematizando o método, possibilitando o contato com o modo

como os cientistas trabalham e pensam.

ESTÉTICA - Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão

intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem com

o mundo e consigo mesmo é objeto do conteúdo estruturante de Estética. Voltada

principalmente para a beleza e a arte, a Estética está intimamente ligada à realidade e às

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pretensões humanas de dominar, moldar, representar, reproduzir, completar, alterar,

apropriar-se do mundo enquanto realidade

A Estética possibilita compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade,

perceber que o conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas

também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para a constituição de

sujeitos críticos e criativos.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos específicos

se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação e a

criação de conceitos.

O ensino da Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma imagem;

da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música tantas são as

possibilidades para atividades geralmente conduzidas pelo professor, com o objetivo de

instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico

a ser desenvolvido.

A problematização ocorre quando professor e estudantes, a partir do conteúdo em

discussão, levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo.

Problematizando, o professor convida o estudante a analisar o problema, o que se faz

por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência

filosófica. Recorrendo à história da Filosofia e aos clássicos, o estudante defronta-se com

diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções já elaboradas,

que embora não resolvam o problema, orientam a discussão.

O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso

é importante que na busca de resolução do problema haja preocupação também com uma

análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o estudante a sua

própria realidade. O texto filosófico que ajudou os filósofos a entender e analisar

filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de

fazer entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, entender os

problemas de nossa sociedade.

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Na proposta de trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos

para estudantes do Ensino Médio, é importante que haja a preocupação de não ser

superficial e de demorar o tempo necessário para realização de todo o processo de ensino

proposto, desde a sensibilização para o problema passando pelo estudo dos textos

filosóficos, até a elaboração de conceitos, para que se garanta de fato a reflexão

filosófica.

AVALIAÇÃO

A Filosofia como prática, como discussão com o outro, como construção de conceitos

encontra seu sentido na experiência de pensamento filosófico. A avaliação tem a função

de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem,

tendo em vista garantir a qualidade que professores, estudantes e a própria instituição de

ensino estão construindo coletivamente.

Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante,

mesmo que não concorde com elas, pois o que está em jogo é a capacidade dele de

argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em

consideração é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de

detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.

REFERÊNCIAS

DIRESTRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. APPEL, E. Filosofia nos Vestibulares e no Ensino Médio, Cadernos PET - Filosofia 2, Depto de Filosofia da UFPR, Curitiba, 1999. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introducao à filosofia - São Paulo: Moderna, 1986. ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. In: CADERNOS CEDES, n.º 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, (2004).

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296

CHAUI, M. O retorno do teológico-político. In: Sérgio Cardoso (org.). Retorno ao republicanismo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. CHAUÍ, Marilena. Convite `a Filosofia. 13ª ed. São Paulo. Ática. 2003 CORBISIER, R. Introdução à Filosofia. vol. I. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1986. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a Filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans) - Título original: Qu‟est-ce que la philosophie? GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000. LANGON M. Filosofia do ensino de Filosofia. In: Gallo, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. KOHAN & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In: FÁVERO, A; Kohan, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia. Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002. REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica. São Paulo: Paulus, 2003.

12.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O estudo da Física possibilita ao educando a compreensão dos fenômenos físicos

que ocorrem ao seu redor e a importância do papel da Ciência e da Tecnologia. Assim,

esta disciplina propõe ao individuo a formação de um cidadão capaz de contextualizar os

acontecimentos relacionando os conteúdos com sua realidade, e de atuar na sociedade de

forma critica e suscetível às inovações da tecnologia, tendo a consciência de que o

conhecimento não é algo pronto e acabado, mas em constante progresso e que cabe ao

aluno construir seu próprio conhecimento.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1 ª SÉRIE

Retomada do conteúdo da 8º serie ( noções gerais)

Conservação de momentum e energia

Força-mecânica newtoniana

Trabalho e potencia

Movimentos periódicos, oscilações num sistema massa-mola e equilíbrio.

Fluidos

Origem e evolução do universo

Campo gravitacional, resistência do ar, aerodinâmica de aviões, carros de

formula I.

2ª SÉRIE

Energia e conservação da energia

Calor, aquecimento global, camada de ozônio, efeito estufa

Equilíbrio térmico

Mediadas de temperatura

Sistema termodinâmico

Maquinas térmica

Entropia-universo em transformação

Estudo dos gases

Ondas e acústica

Dualidade da luz-onda partícula

Fenômenos luminosos

3ª SÉRIE

Lentes (defeitos da visão)

Geração de energia, transformação, conservação da energia

Carga elétrica, campo elétrico e magnético

Força elétrica

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Trabalho e potencial elétrico

Circuitos elétricos e eletrônicos

Dualidade da luz-onda partícula

Efeito fotoelétrico

Gravitação e eletromagnetismo

Projeto: História da Cultura Afro-Brasileira e Africana

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Partir do conhecimento prévio do estudante na construção do saber cientifico

historicamente produzido. Utilização do Portão da educação, revistas cientificas, livros

paradidáticos e didáticos, sites relacionados com a ciência e tecnologia.

Proporcionar atividades de pesquisa, experimentos que ajudem o aluno na

interpretação dos fenômenos físicos relacionando-os com os conceitos e as leis da Física.

Inserir com abordagem cientifica, explorando unidades e medidas, fenômenos físicos,

ficção e realidade.

AVALIAÇÃO

Atuando como mediador e avaliador do processo de Ensino-Aprendizagem, serão

propostas atividades diversificadas (debates, produções, trabalho de pesquisa, entre

outros), dando ênfase aos temas comtemporâneos (Agenda 21, Cultura Afro, História do

Paraná, Educação do Campo, Tecnologia, Projeto de Inclusão). Será objeto de avaliação

o progresso do aluno e todos os seus domínios, inclusive prova escrita. As atividades

poderão ser desenvolvidas da seguinte forma:

Elaboração de relatórios sobre fenômenos físicos em experimentos e filmes.

Através de textos científicos, poéticos e reportagens, levar o aluno a

identenficar, relatar os conceitos físicos, unidades de medidas, causas e

efeitos do fenômeno explorado.

Apresentação de pesquisas como construção e sistematização de seus

conhecimentos prévios.

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REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. MAXIMO, Alvarenga; volume único, 1997; Scipione. TOSCANO – Física para o ensino médio, 2002; Scipione. UENO, Paulo; volume único, 2005; Ática http//:www.adorofisica.com.br http//:www.conviteafisica.com.br http//:www.sbfisica.org.br http//:www.nasa.gov

12.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e construtiva de

seu espaço no âmbito social, físico, histórico, ela se preocupa em compreender o espaço

produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos físicos e culturais, contribuindo

para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico e participativo, ou seja, agente

transformador.

A Geografia auxilia o Professor a desenvolver suas aulas, contribuindo para que o

aluno compreenda o mundo, pensando, refletindo e posicionando-se criticamente e

buscando a justiça social, acima de tudo compreendendo a relação sociedade-natureza.

Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é algo importante para a vida em

sociedade, em particular pelo desenvolvimento das funções da cidadania: cada cidadão,

ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive bem como a

de outros lugares, pode comparar, explicar, compreender e espacializar as múltiplas

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relações que diferentes sociedades em épocas variadas estabeleceram com a natureza na

construção de seus espaço geográfico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º ANO

DIMENSÃO SOCIAMBIENTAL

DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Geografia de posição

Fenômenos atmosféricos

Atmosfera (Estrutura e Funções)

Classificação Climática e suas dinâmicas

Problemas ambientais

Agentes moderadores do relevo

Distribuição espacial da população afro –

descendente no Brasil e no mundo

2º ANO

DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA

DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO

DO/NO ESPAÇO

GEOPOLÍTICA

Indicadores demográficos e socioeconômicos

Distribuição, crescimento e estrutura da

população mundial e brasileira

Migrações

Formação étnica

Processo de urbanização

População brasileira e miscigenação dos povos

Contribuições do negro na constituição da nação

brasileira

Trabalho e renda dos afro-descendentes

Fontes de energia

Agropecuária

Atividade industrial

Aspectos da globalização

Blocos econômicos

3º ANO

GEOPOLÍTICA

Espaço Mundial Pós-segunda guerra

Espaço Mundial durante a Guerra Fria

Mundo Pós Guerra Fria

Espaço Mundial mediante a globalização

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301

DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO

DO/NO ESPAÇO

DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL

Poder econômico internacional

Organizações econômicas

Globalização do capitalismo

Neoliberalismo

Meio técnico-científico informacional

Industrialização e a mudança na economia da

sociedade brasileira

Rede informacional

Desenvolvimento humano

Movimentos migratórios

Indicadores Socioeconômicos

Geopolítica Ambiental

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Propõe-se que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma forma crítica e

dinâmica, interligando teorias, prática e realidade mantendo uma coerência dos

fundamentos teóricos aqui propostos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial:

Aulas expositivas

Jornais e revistas

Trabalhos em grupo

Trabalhos com mapas

Murais

Estudos de textos e exercícios reflexivos

Documentários e vídeos

AVALIAÇÃO

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302

A avaliação deve ser diagnóstica e continuada contemplando diferentes práticas

pedagógicas, deve ser um processo não linear de construções e reconstruções assentado

na integração e no diálogo que ocorre entre o professor e o aluno.

A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser entendida como uma das

formas que o professor utiliza para avaliar a sua metodologia e nível de compreensão dos

conteúdos através do educando durante o ano letivo.

Práticas pedagógicas que podem ser utilizadas:

Leitura, interpretação e produção de textos geográficos

Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e gráficos

Pesquisas bibliográficas

Relatórios de aulas de campo

Apresentação de seminários

Construção e análise de maquetes

Relatórios de aulas práticas

Avaliações escritas

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lázaro & MENDONÇA, Cláudio. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2005. MARTINELLI, Marcelo. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2003. __________. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998. http//:www.cartograma.com http//:www.ibge.gov.br http//:www.bussolaescolar.com.br http//:planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.htm.

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303

12.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino da História busca suscitar a respeito de aspectos políticos, econômicos,

culturais, sociais e das relações entre o ensino da disciplina com a produção do

conhecimento histórico, contribuindo para a formação de uma consciência histórica crítica

dos alunos, pois as experiências do passado permitirão formar pontos de vista históricos.

Deve ser embasada na concepção renovada de História, possibilitando que o

educando construa seu conhecimento de modo crítico. Ela tem como objeto de estudo os

processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem

como a respectiva significação atribuída pelos alunos, tendo ou não consciência dessas

ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como

estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de

representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e

politicamente.

Na perspectiva da inclusão social serão consideradas a diversidade cultural na

memória paranaense, de modo que se contemplem demandas em que os movimentos

sociais organizados ganhem destaque nos seguintes aspectos:

Cumprimento da Lei nº 13381/01 que insere conteúdos de História do Paraná.

A Lei 10639/03, que torna obrigatória a temática História e Cultura Afro-

Brasileira: Educação das relações étnico – raciais e a História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes de História no Ensino Médio dão seqüência aos

conteúdos estruturantes trabalhados no Ensino Fundamental. Assumindo um recorte mais

específico apontando para o estudo das relações de poder e relações culturais. Sendo

estes interligados entre si e permitem a busca do entendimento da totalidade das ações

humanas. As articulações desses conteúdos são possíveis a partir das categorias de

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análise espaço e tempo, as quais permitem a conexão para se compreender essas

relações.

1º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relação de Trabalho

Definição de História Os Modos de Produção Transição do Feudalismo para o Capitalismo O Sistema Colonial Relações de Trabalho (com ênfase na educação do campo) Promulgação da Lei de terras e do fim do Tráfico Negreiro.

Relação de Poder Expansão Mercantil Européia Conquista e Colonização: América Inglesa, Espanhola e Portuguesa.

Relação Cultural

O renascimento Reforma Contra Reforma O Paraná Tradicional Cultura Afro-brasileira.

2ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relação de Trabalho

Revolução Industrial Transição do Trabalho escravo para o trabalho livre na América, no Brasil e no Paraná A Divisão Internacional do Trabalho A classe Operária no Paraná

Relações de Poder

Absolutismo As Revoluções Liberais: Inglesa e Francesa. Independência das Colônias Americanas. O Imperialismo Socialismo Revoluções: Alemã e Russa A Primeira Guerra Mundial

Relações Culturais Iluminismo A Cultura Indígena no Paraná A cultura Afro-brasileira

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3ªSÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relação de Trabalho A Crise de 1929 Industrialização brasileira Relação campo/cidade

Relações de Poder

Nazismo Fascismo A Gênese do Estado novo no Brasil. A Segunda Guerra Mundial Descolonização e Guerra e Fria Revolução Chinesa, Nicaragüense e Cubana Dívida Externa e Dependência

Relações Culturais

Globalização Econômica, Cultural e Tecnológica Frente Negra Brasileira no início do ano de 1930, São Paulo Cultura Paranaense – a indígena

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os

quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e a narrativa histórica,

sendo elas: narração, descrição, argumentação, explicação e problematização.

A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-social,

política e cultural leva a seleção de objetos históricos fazendo recortes espaço-temporais e

conceituais a luz da historiografia de referência. Estes recortes se constituem nos

conteúdos específicos.

Através de leitura e interpretação das informações contidas nas diferentes fontes

históricas, associando as diferentes dimensões da temporalidade histórica.

Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as diversas

informações levando-a a troca de idéias e debate em sala de aula, despertando o senso

crítico no educando.

Utilização de vídeos educativos relacionados aos conteúdos propostos de forma a

esclarecer e auxiliar na compreensão do ensino aprendizagem.

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AVALIAÇÃO

Propõe-se para o ensino de História uma avaliação formal, processual, continuada e

diagnóstica, sendo realizada no processo de ensino-aprendizagem, percebendo o quanto

cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.

Ao longo do Ensino médio o aluno deverá entender que as relações e trabalho, as

relações de poder e as relações culturais se articulam e constituem o processo histórico, e

compreender que o estudo do passado se realiza a partir de questionamentos feitos no

presente por meio da análise de diferentes documentos históricos.

Considera-se três aspectos importantes para a avaliação do ensino de História, a

apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos

conteúdos específicos. Para tanto, deve-se utilizar diferentes atividades como: leitura,

interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos,

produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos

históricos, apresentação de seminários, entre outros.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. Apostila – História e Geografia do Paraná. ARRUDA, José Jobson. Toda História. Editora Ática. Conhecendo o Paraná: Lúcia da Silva Eitel – São Paulo. COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Brasil. Volume 1. Editora Saraiva. _______. História e Consciência do Mundo. Editora Saraiva. _______. História Global (Brasil e Geral) - Editora Saraiva – Volume único. Diretrizes curriculares de História, Lei 10.639/03 – Lei 13.381/01 FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. Volume 1. Editora Ática. WACHOWICZ, Ruy Christovam. História do Paraná. 6ª edição ampliada. Curitiba: Editora Gráfica Vicentina.

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307

HOBSBAWN, Eric J. A era dos extremos: o breve século XX. 1.914 – 1.991. Companhia das Letras, 2001. HUBERMAN, LEO. História da riqueza do homem, tradução de Walternsir Dutra. 21ª ed. –Rio de Janeiro: Guanabara. NADAI, Elza/ Joana Neves. História do Brasil: colônia a República. – 14ª ed. – São Paulo: Saraiva. ORDONÊS, Marlene E Júlio Quevedo. História TIBET. Paraná de todas as cores: história do Estado do Paraná para o Ensino Fundamental/ Sérgio Aguilar Silva; Ediméri Stadler Vasco; Cuomoré Índio do Brasil Arantes; Cristina kluppel – Curitiba. PEDRO, Antônio. História e Civilização – Integrada Geral e Brasil. PETTA, Nicolina Luiza. História. Uma abordagem Integrada. Editora Moderna. PILLETI, Nelson e Claudino – Coleção História e Vida Integrada. Editora Ática. RODRIGUE, Joelza Éster. História em documento. Imagem e texto. Editora FTD. 2ª Edição, 2002. TRINDADE, Etelvina Maria Castro; ANDREAZZA, Maria Luiza: Cultura e educação no Paraná – Curitiba: SEED, 2001. VAINFAS, Ronaldo. História das mentalidades e história cultural. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS,Ronaldo (orgs). Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. 14ª tiragem. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997. VICENTINO, Cláudio. História geral. Volume 1. Editora Scipicione. VICENTINO, Cláudio. História geral. (Coleção Novos Tempos) - Editora Scipicione – Volume único. TUMA, Magda Madalena Peruzin. Viver é descobrir – história – geografia: Paraná. São Paulo.

12.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Considerando a realidade do aluno, o ensino da Língua Portuguesa tem como

finalidade trabalhar a língua materna em um movimento interacionista, “dialógico”

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(Bakhtin), e não meramente metalinguístico. Isto significa que o professor na postura de

orientador e mediador entre conteúdo e educando, deve criar em sua sala de aula um

espaço para o debate e para a discussão de assuntos diversos, possibilitando, dessa

forma, a “polifonia”, que segundo Bakhtin constitui as ”várias vozes do discurso”.

Desse debate que envolve aluno-aluno, aluno-professor e aluno-texto, resultará,

naturalmente, a linguagem. Linguagem esta que traz, em seu bojo, o universo daqueles

que debateram, ou seja, do aluno e do professor, interlocutores que produziram o

discurso. A partir dessa construção de sentido, o professor tendo em mãos a linguagem do

educando, espelho de sua realidade, pode iniciar a sua interferência pedagógica,

inquietando o aluno, mostrando-lhe outras possibilidades de “olhar” o mundo. Assim, o

professor encontrará oportunidades de “dizer” ao aluno que o bom uso da língua

portuguesa pode levá-lo à transformação social para sua emancipação.

O ensino de língua, nessa perspectiva, leva em conta os saberes, construídos pelo

aluno ao longo do tempo, respeita a variedade lingüística de cada um e, principalmente,

respeita sua individualidade, o que aumenta a sua auto-estima. A aprendizagem, em um

espaço assim, torna-se eficiente e prazerosa porque inclui afetividade e interação, inclui o

espaço do “eu” e do “outro”, de acordo com Bakhtin.

Considerando a dimensão dialógica da linguagem, não se pode restringir apenas a

linguagem escrita, mas integrá-la com outras modalidades de linguagem como a oral,

escrita, imagem em movimento, gráficos, infográficos e outro meio criado pelo homem.

Dessa forma, depara-se com os diversos gêneros textuais, com o texto literário e não-

literário e com as contruções lingüísticas mais elaboradas. Ao final do curso da disciplina,

teremos percorrido o seguinte caminho: Origem: realidade e linguagem do aluno. Destino:

uso da língua maternanas suas diferentes modalidades, seja oral ou escrita, formal e

informal e um cidadão mais crítico, capaz de ler com competência a realidade que o cerca

e de reconhecer como sujeito social munido de linguagem-argumento-reconhecimento,

portanto mais preparado para utilizar o seu conhecimento para criar oportunidades,

inclusive na escolha do curso superior, tendo em vista o mercado de trabalho.

Sendo assim, a língua deve ser trabalhada como resultado de um coletivo histórico,

perpassando todas as áreas do agir humano, possibilitando uma perspectiva

interdisciplinar visando à formação de um ser humano expressivo, criativo, competente,

crítico e transformador.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Por muito tempo a Língua Portuguesa foi trabalhada de uma forma metalinguística,

ou seja, memorização de terminologias.

Atualmente o foco principal é o discurso e suas diferentes manifestações em

diferentes situações comunicativas.

Nos conteúdos estruturantes, o discurso é desenvolvido através de três eixos: leitura,

escrita e oralidade.

Na literatura os conteúdos são trabalhados privilegiando aspectos lúdicos e contextos

culturais, entrelaçando a história e cultura afro-brasileira e africana.

A gramática deve ser instrumento para o aluno ler, produzir e interpretar os diferentes

textos, consequentemente interpretar o mundo, a vida.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os professores tem o papel de:

Aprimorar as possibilidades do domínio discursivo na oralidade, na leitura e na

escrita, para que compreendam e interfiram nas relações de poder em relação

ao pensamento e às práticas de linguagem.

Fazer o aluno perceber as relações de poder nas diferentes práticas

discursivas para que ele (aluno) se emancipe, se liberte desse domínio.

O professor deve sair do pedestal, da condição de detentor do saber, para

passar o mediador entre conhecimento e aluno, num processo dialógico,

interativo (dar voz ao aluno).

O professor do Ensino Médio deve preparar o aluno para que ele se insira na

sociedade, bem como estar apto para pleitear vagas na universidade com

vistas a superar as diferenças sociais.

Prática da Oralidade

Considerar as variantes lingüísticas como formas legítimas de expressão.

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Mostrar ao aluno que a norma padrão é uma forma de poder, e que o seu uso

é necessário em determinadas circunstâncias. Quem não a domina é

marginalizado.

Práticas:

Declaração de Poemas.

Contação de histórias.

Representação teatral.

Depoimentos sobre situações vividas pelo aluno.

Seminários e debates.

Análise da linguagem em uso:

Jornais, novelas e propagandas.

Discurso político.

Programas.

Literatura oral:

Considerar o texto literário como arte, seus protocolos, estatutos, sua força

ética e política.

A prática da oralidade deve oferecer condições ao aluno de falar com fluência

em situações formais, adequar a linguagem conforme as circunstâncias

(interlocutores, assuntos, intenções), aproveita os recursos expressivos da

língua.

Atentar para as diferentes construções dos discursos:

Fala: expontânea e completada pelo ouvinte (extralinguístico).

Escrita: Planejamento e linguagem mais complexa. Saber ouvir e respeitar os

diferentes interlocutores para que aconteça a interação e favorecer a

convivência social.

Análise lingüística e as práticas discursivas

Pratica da leitura

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Na concepção de linguagem, a leitura é vista como co-produtora de sentidos,

propiciando diferentes formas de ver, de avaliar o mundo e (re)conhecer o outro. O texto é

uma potencialidade significativa, mas necessita da mobilização do universo de

conhecimento do outro – o leitor – para ser atualizado.

A leitura não pode ocorrer somente a partir dos livros didáticos. Professor deve

apresentar os diferentes textos em diferentes práticas sociais, considerando a

necessidade da escolha de métodos que orientarão o estudo.

As atividades de leitura devem considerar a formação do leitor e isso implica não

apenas considerar diferentes leituras de mundo, experiências de vida e,

consequentemente, diferentes leituras, mas também o diálogo dos estudantes com o texto

e não sobre o texto, dirigido pelo professor.

A formação de leitores contará com atividades que contemplem as linhas que as

linhas que tecem a leitura.

Yunes (1995) aponta que sejam:

memória,

intersubjeitvidade,

interpretação,

fruição,

intertextualidade

Fundamentos téoricos-metodológicos

A prática da escrita

Os valores socioculturais afastam a linguagem escrita do universo da vida do

usuários, como se ela fosse um processo à parte, externo aos falantes, que, nessa

perspectiva, não constróem a língua, mas aprendem o que os outros criaram.

O domínio da escrita não é inato nem uma dádiva restrita a uma meia dúzia de

sujeitos. Pensar que fosse, implica distanciá-la dos alunos. Quando a escrita é

supervalorizada e descontextualizada, torna-se mero exercício para preencher o tempo.

Não é objetivo primordial da escola formar escritores.

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Por meio do processo em que vivência a prática de planejar, escrever, revisar e

reescrever seus textos, o aluno perceberá que a reformulação da escrita não é motivo

para constrangimento.

A função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar seus alunos a

ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais pelo contato direto

com textos de variados gêneros, orais e escritos.

Literatura no Ensino Médio

O professor de Literatura deverá ser contínuo leitor e capaz de selecionar os textos

com os quais trabalhará, com propostas que ampliem relações de leitura, estimulando

associações e estabelecendo conexões a partir dos textos apresentados pelos alunos,

considerando o contexto presente.

Em qualquer análise contextual o professor questionará os critérios de verdade

histórica, relacionando o presente e o passado não só à historiografia, mas também aos

estudos filosóficos e sociológicos que enriquecem a análise literária, a estética da

recepção lingüística textual, a análise do discurso, a psicanálise, entre tantos outros

(abordagem linear X perspectiva rizomática).

A interpretação não se reduz a uma questão de verdade ou falsidade, mas a uma

contínua construção de consistência argumentativa (aula mudança de rumo). Texto puxa

texto e leva a uma reflexão (filme, música, poesia, etc). As aulas de literatura devem estar

sempre abertas aos acontecimentos a que os processos de leitura não cessam de forçá-

las.

AVALIAÇÃO

Deve ser contínua e dar prioridade à qualidade e ao processo de aprendizagem, ao

desempenho do aluno (ano letivo).

Deve ser formativa e somática; além de provas, usar observação diária e

instrumentos variados (ritmos e processos variados).

a) Oralidade: adequação do discurso/ texto interlocutores e situações.

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b) Leitura: considerar as diferenças de leitura do mundo e repertório dos alunos,

propor questões abertas, debates, discussões.

c) Escrita: ver o texto do aluno como fase do processo e sua adequação, a

circunstância de sua produção.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED. 2006 TERRA, Ernan; CAVALLETE, Floriana: Português para Todos. São Paulo: Editora Scipione, 2002, 1ª Edição. MENEZES, Candida Zuiani; PAULO, Marlene Karabolad de Matos; EL LAHAN, Elsa Bahdur: Vamos Escrever? São Paulo: FTD, 1993, 1ª Edição. CORREA, Maria Helena; LUFT, Celso Pedro: A Palavra é Sua. São Paulo: Editora Scipione, 2002, 5ª Edição. PROENÇA, Graça; HORTA, Regina: A Palavra é Português. São Paulo: Editora Ática, 2001, 6ª Edição.

12.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Quando recorremos a História da Matemática, percebemos que essa ciência passou

por importantes transformações e reflexões ao longo da história da humanidade.

Percebe-se, ainda, que a Matemática inicia seu processo histórico a partir de uma

curiosidade natural do homem em explicar fenômenos e processos.

Com os estudos de várias civilizações, a visão sobre a Matemática vai adotando

novos moldes com caráter específico à realidade de cada cultura.

No brasil a Matemática se torna disciplina nos currículos das escolas pela

contribuição dos jesuítas, em meados do século XVI.

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A partir dessa contribuição, a História da Educação no Brasil sofre influências na área

da Educação.

Com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394, de

20/12/96), inseriu-se novas interpretações sobre o Ensino da Matemática.

Entende-se que a LDB procura adequar o ensino brasileiro às transformações do

mundo do trabalho, fruto da globalização econômica e das concepções de mercado com

vistas ao mero gerenciamento da produção. Entretanto, a concepção político-pedagógica

dessa lei é insuficiente para dar conta de uma visão histórico-crítica no ensino de

conhecimentos matemáticos.

A Educação Matemática proposta nas Diretrizes Curriculares prevê a formação de um

estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é

preciso que ele se aproprie também de conhecimentos matemáticos.

Pela apropriação do conteúdo matemático, o estudante também se apropria de

conhecimentos que lhe possibilitem criar relações sociais. Nesse sentido

[...] o ensino de Matemática, assim como todo ensino, contribui (ou não) para as transformações sociais não apenas através da socialização (em si mesma) do conteúdo matemático, mas também através de uma dimensão política que é intrínseca a essa socialização. Trata-se da dimensão política contida na própria relação entre o conteúdo matemático e a forma de sua transmissão-assimilação (Duarte, 1987, p. 78)

Assim, os objetivos básicos da Educação Matemática buscam desenvolvê-la como

campo de investigação e de produção de conhecimento, em sua natureza científica e a

melhoria da qualidade de ensino em sua natureza pragmática.

É preciso, ainda, considerar que pela Educação Matemática almeja-se um Ensino que

possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e

formulação de idéias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela

consistência de suas teorias, mas para que a partir dela o homem amplie seu

conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

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1º SÉRIE

Teoria dos Conjuntos

Conceitos e operações de união, intersecção e subtração

Conjuntos numéricos

Intervalos

Relações e Funções

Plano cartesiano

Par ordenado

Definição de função

Determinação do domínio, imagem e contra domínio

Função sobrejetora, injetora e bijetora

Função par e ímpar

Funções crescentes e decrescentes

Função composta

Função inversa

Função polinominal do 1º Grau

Conceito e gráfico

Raiz da função do 1º grau

Sinal da função do 1º grau

Inequação do 1º grau

Sistema de inequações do 1º grau

Inequações produto e inequações quociente

Função Polinominal do 2º Grau

Conceito e gráfico

Raízes da função quadrática

Vértice da parábola (ponto de máximo e mínimo)

Sinal da função quadrática

Sistemas de inequações do 2º grau

Inequações produto e inequações quociente

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316

Função Exponencial

Propriedades da potenciação

Equação exponencial

Conceito e gráfico da função exponencial

Inequação exponencial

Função Logarítmica

Definição de logarítmos

Condição de existência dos logarítmos

Sistemas de logarítmos

Equações logarítmicas

Propriedades operacionais

Gráfico da função logarítmica

Inequações logarítmicas

Logaritmos decimais

Porcentagem

Regra de Três

2º SÉRIE

Progressão Aritmética (PA)

Sequências

Definição de PA

Termo geral de uma PA

Interpolação aritmética

Propriedade de uma PA

Soma dos termos de uma PA

Progressão Geométrica

Definição de PG

Classificação de uma PG

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Termo Geral de uma PG

Propriedades de uma PG

Interpolação geométrica

Soma dos termos de uma PG finita

Soma dos termos de uma PG infinita

Trigonometria

Trigonometria no triângulo retângulo

Relações métricas

Razões trigonométricas (seno, coseno e tangente)

Trigonometria no Círculo Trigonométrico

Arcos e ângulos

Círculo trigonométrico

Funções trigonométricas (seno, coseno e tangente)

Matrizes

Conceito geral

Tipos de matrizes

Igualdade de matrizes

Operações com matrizes

Inversão de matrizes

Determinantes

Determinantes de ordem n

Resolução de determinantes pela regra de Sarrus

Resolução de determinantes pela regra de Laplace

Propriedade dos determinantes

Sistemas Lineares

Sistema linear

Sistema linear equivalente

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Regra de Crammer

Resolução de sistema por escalonamento

Discussão de um sistema linear

Análise Combinatória

Cálculo fatorial

Princípio fundamental da contagem

Arranjo simples

Combinação simples

Permutação simples

Permutação com endereços repetidos

Porcentagem

Regra de Três

3º SÉRIE

Binômio de Newton

Números binominais

Triângulo de Pascal

Fórmula do Binômio de Newton

Fórmula do termo geral

Probabilidades

Espaço amostral

Probabilidade de um evento

Probabilidade da união de dois eventos

Probabilidade de um evento complementar

Experimentos não equiproráveis

Multiplicação de probabilidades

Probabilidade condicional

Distribuição binominal

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319

Geometria Plana

Relação fundamental

Relações derivadas

Expressões trigonométricas

Identidade trigonométrica

Equações trigonométricas

Resolução de triângulo qualquer

Teorema de Tales

Semelhança de triângulos

Teorema de Pitágoras

Polígonos regulares inscritos e circunscritos na circunferência

Circunferência

Área das figuras geométricas planas

4ª SÉRIE

Geometria Espacial

Poliedros

Relações de Euler

Estudo do cubo

Estudo do paralelepípedo retângulo

Estudo do prisma

Estudo da pirâmide

Estudo do cilindro

Estudo do cone

Estudo da esfera

Geometria Analítica

Distância entre dois pontos

Ponto médio

Pontos colineares

Equações da reta

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Equações da circunferência

Números Complexos

Forma algébrica

Operações

Potência de i

Módulo e argumento

Polinômios

Grau de um polinômio

Polinômios idênticos e identicamente nulos

Valor numérico

Operações

Teorema do Resto

Teorema de D‟Alembert

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os procedimentos metodológicos a adotar devem propiciar a apropriação de

conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos específicos

do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de conteúdos

estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e

intercomunicadas.

Resolução de problemas: O aluno terá oportunidade de aplicar conhecimentos

matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão proposta.

Etnomatemática: Busca uma organização da sociedade que permite o exercício da

crítica e da análise da realidade, É uma importante fonte de investigação da educação

matemática, que prioriza um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo

reconhecimento e respeito a suas raízes culturais.

Modelagem matemática: A modelagem matemática tem como pressuposto que o

ensino e a aprendizagem da Matemática podem ser potencializados ao se

problematizarem situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização

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321

do aluno no contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos

sobre situações de vida,

Mídias tecnológicas: Os recursos, sejam eles o software, a TV, a calculadora, os

aplicativos da internet, entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas e

potencializado formas de resolução de problemas.

O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender

e valoriza o processo de produção de conhecimentos.

História da Matemática: A História da Matemática é um elemento orientador na

elaboração de atividades, na criação de situações-problema, na busca de referências para

compreender melhor os conceitos matemáticos para aceitação de determinados fatos,

raciocínios e procedimentos.

AVALIAÇÃO

A avaliação terá papel de mediação no processo pedagógico, de modo que, o ensino,

a aprendizagem e a avaliação se integrem.

No processo avaliativo, o professor deverá trabalhar com a observação,a interação,

revisão de noções e subjetividades.

Serão considerados também os registros escritos, os erros de raciocínio e de cálculos

(nas manifestações orais), tudo dentro do processo de aprendizagem;provas, testes,

simulados, tarefas, trabalhos, revisão e recuperação.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Matemática. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba: SEED, 2006. Livro Didático Público. Matemática. Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006 LONGEN, Adilson. Matemática. Ensino Médio (1º, 2º e 3º ano). Coleção Nova Didática. Curitiba: Positivo, 2004 GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR, José Ruy. Matemática Fundamental, 2º Grau. São Paulo: FTD.

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322

BENIGNO, Barreto Filho; BARRETO, Cláudio Xavier. Matemática aula por aula, Ensino Médio. São Paulo: FTD.

12.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O conhecimento químico assim como todo conhecimento, não é algo pronto,

acabado e inquestionável, mas em constante transformação, esse processo de elaboração

e transformação do conhecimento ocorre a partir das necessidades humanas.

É preciso que haja compreensão do conhecimento científico e tecnológico para além

do domínio estrito dos conceitos de Química, para que isso aconteça faz-se necessário o

contato do aluno com o objeto de estudo da Química, este processo deve ser planejado,

organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, onde a aprendizagem dos

conceitos químicos esteja relacionada com os conhecimentos científicos.

As aulas de laboratório devem servir para ilustrar a teoria, verificá-la e motivar os

alunos para a experimentação, pois o experimento faz parte do contexto normal de sala de

aula, ele está presente na nossa vida. Devemos aproveitar a vivência dos alunos, os fatos

do dia-a-dia, para criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem,

buscando reconstruir os conhecimentos químicos para que eles possam refazer a leitura

do seu mundo.

A Química tem forte presença na procura de novos produtos e é cada vez mais

solicitada nas novas áreas surgidas nos últimos anos, é uma ciência totalmente vinculada

à realidade e a vida. Quanto mais e melhor os alunos perceberem o mundo em que vivem

e que, se os conhecimentos químicos forem usados com sabedoria e ética, haverá, sem

dúvida uma melhoria das condições de vida de todos os cidadãos.

Os alunos podem intervir, de forma consciente, em discussões sobre assuntos que

afetam suas vidas, a comunidade e o planeta.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

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1º SÉRIE

MATÉRIA E SUA NATUREZA

Estrutura atômica (conceitos).

Matéria e energia.

Mistura.

Substâncias simples e composta.

Modelos atômicos.

Elementos químicos, número atômico e massa atômica.

Configuração eletrônica dos átomos.

Tabela periódica.

Classificação periódica.

Períodos.

Famílias.

Ligações químicas

Ligação iônica.

Teoria do octeto.

Funções da química inorgânica.

Ácidos.

Bases.

Sais

Óxidos.

Chuva ácida.

Radioatividade

Reações químicas.

Fenômenos químicos.

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324

Equação química.

Balanceamento de equações.

Tipos de reações químicas.

Grandezas químicas.

Massa atômica e molecular.

Mol e massa molar.

2º SÉRIE

BIOGEOQUÍMICA

Estequiometria.

Conceitos.

Cálculos estequiométricos.

Estudo dos gases.

O estado gasoso.

Mistura dos gases.

Massa molar de misturas.

A poluição gasosa.

O aquecimento global.

O efeito estufa.

A destruição da camada de ozônio.

Estudo das soluções.

Misturas.

Poluição da água

Termoquímica.

Unidades de quantidade de calor.

Reações exotérmicas e endotérmicas.

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Tipos de entalpia

Lei de Hess

Cinética química.

Velocidade média de uma reação.

Fatores que influenciam a velocidade das reações.

Equilíbrio químico.

Reação reversível.

Fatores que deslocam um equilíbrio.

Eletroquímica.

Pilhas.

Eletrólise.

OBS: Por haver necessidade de adequar os conteúdos trabalhados nas séries de 2º

e 3º ano do ensino médio com as demais escolas do município de Bandeirantes, a partir

desse ano, o segundo ano aprenderá Química sintética e os conteúdos que eram

trabalhados no segundo, serão ensinados no terceiro a partir do próximo ano.

QUÍMICA SINTÉTICA

3º SÉRIE

Química Orgânica

Introdução: Histórico

Principais diferenças entre compostos orgânicos e inorgânicos

Classificação das cadeias carbônicas

Funções orgânicas.

O petróleo e os hidrocarbonetos.

Funções Oxigenadas

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Fenóis

Álcoois

Aldeídos

Cetonas

Ácidos Carboxílicos

Ésteres

Éteres

Aminas

Amidas

Haletos Orgânicos

Nitrilos ou cianetos orgânicos

Sais de ácidos carboxílicos

Como fazer sabão?

Isomeria

Isomeria Plana

Isomeria espacial ou estereoisomeria

Algumas reações da Química Orgânica

Reações envolvendo hidrocarbonetos

Reações envolvendo álcoois

Reações envolvendo ácidos carboxílicos

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O conhecimento científico será formado a partir das concepções espontâneas dos

alunos, concepções essas que eles adquiriram no seu dia-a-dia, no seu cotidiano, pois ao

virem à escola, trazem tipos de conhecimentos diferentes porque nesse ambiente, há

alunos com costumes e tradições diferentes.

De acordo com a diversidade da clientela, as aulas serão realizadas por meio de

debates, pesquisas bibliográficas, aulas dialógicas, trabalhos em grupos e individuais,

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demonstrações experimentais, exercícios, recursos audiovisuais e textos relacionados

com o meio ambiente, extraídos de jornais e revistas.

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação se dará no transcorrer das aulas de forma processual e

formativa, com interação recíproca, levando em conta a participação do aluno, seu

conhecimento adquirido e a formação dos conceitos científicos.

É necessário utilizar vários instrumentos avaliativos, tais como: trabalho individual e

em equipe, relatórios, correção de exercícios, avaliações objetivas e práticas, leitura e

interpretação de textos, debates, pois dessa maneira estarei contemplando as diferentes

formas de expressão que existem numa sala de aula.

REFERENCIAS

CARVALHO & SOUZA . Química: de olho no mundo do trabalho. Vol único. Editora Scipione. São Paulo. 2003. MACEDO & CARVALHO. Química. Vol único. Coleção Horizontes. Ibep. SARDELLA, Antônio. Química. Ed Reformulada. Ática. São Paulo. 2005. FONSECA, Martha Reis Marques da. Química integral: ensino médio. Nova Ed. FTD. São Paulo. 2004. VÁRIOS AUTORES. Química. – Curitiba: SEED-PR, 2006.

12.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Sociologia delineou-se como ciência no rastro do pensamento positivista, vinculado

à ordem das Ciências Naturais, defendida por dois pensadores August Comte e Emile

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Durkheim. Ambos pensadores tinham em comum a preocupação na busca de soluções

para os graves problemas sociais gerados pelo modo de produção capitalista, ou seja, a

miséria, o desemprego e as conseqüentes greves e rebeliões operárias. Buscavam com

essa nova ciência implantar uma nova educação, capaz de adequar devidamente os

indivíduos à nova sociedade, com resgate de valores morais – como a solidariedade – e

estabelecer relações estáveis entre as pessoas, independente da classe social à qual se

vinculem.

A Sociologia possibilita a formação do educando numa perspectiva de compreensão

da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de conhecimentos e

transformador da sociedade, reafirmando assim, sua cidadania.

Estudo crítico – reflexivo das transformações políticas, econômicas, tecnológicas e

sociais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS. Situações

econômicas, políticas e culturais das sociedades situadas no tempo e no espaço.

CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL. Cultura popular e cultura erudita. Meios de

comunicação de massa (rádio, televisão e cinema).

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS. Noções gerais de salário, lucro,

desemprego, desemprego conjuntural, desemprego estrutural, subemprego, informalidade,

terceirização, voluntariado, cooperativismo, empreendedorismo, agronegócio,

empregabilidade, capital humano, reforma trabalhista, organização da reforma agrária,

organização internacional do trabalho, economia solidária, neoliberalismo, reforma agrária,

reforma sindical, toyotismo, fordismo, estatização, privatização, parcerias público privada,

relações de mercado.

PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA.

DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

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A disciplina deve ser iniciada com uma breve contextualização da construção

histórica da sociologia e das teorias que a fundamentam. A metodologia de ensino deve

colocar o aluno como sujeito do seu aprendizado, utilizando encaminhamento diversificado

como pesquisa de campo, análise de filmes, participação em congressos, simpósios,

fazendo análise, leitura de textos, trabalhos em grupos, discussão sobre resultados de

pesquisa de campo ou bibliográfica ou outros. Toda atividade realizada deverá promover a

reflexão crítica favorecendo o desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante.

Os temas contemporâneos como Agenda 21, Cultura Afro, História do Paraná,

Educação no Campo, Educação Fiscal, Tecnologia, Midioteca, Projeto de Inclusão, Projeto

Fera e Projeto Consciência devem ser trabalhos interdisciplinarmente

AVALIAÇÃO

Atividades relacionadas à disciplina necessitando de um tratamento metódico e

sistemático.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. AZEVEDO, F. de. A Cultura Brasileira Parte III – A Transmissão da Cultura. Rio de Janeiro: E.UNB/ UFRJ 1996 CARDOSO, F.H. e Janni, O.- O Homem e sociedade: leitura básica de Sociologia Geral. São Paulo: Nacional 1980. CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização. Porto Alegre: Artmed. 2005 DURKHEIM, Emile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Nacional , 1977. GOMES, Candido. A. Educação em Perspectiva Sociológica . São Paulo: E.P.U. 1985 PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

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12.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Desde o início da colonização houve a preocupação de se promover educação E aos

Jesuítas coube a responsabilidade de evangelizar e ensinar o Latim. Com a chegada da

Família Real (1808), criou-se as cadeiras de Inglês e Francês com objetivo de melhorar a

instrução pública e de atender também às necessidades de escolarização dos filhos dos

imigrantes europeus, que lutavam pela preservação de sua cultura, construindo e

mantendo escolas para seus filhos.

Mesmo com a valorização de outras línguas estrangeiras o Inglês teve seu espaço

garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, e

também pela dependência econômica e cultural com os Estados Unidos após a 2ª Guerra

Mundial.

O conteúdo de Língua Estrangeira visa atingir fins comunicativos, oportunizando aos

alunos aprendizagem que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os

paradigmas já existentes. O ensino de Língua Estrangeira e seu uso pelos alunos

permitem aos mesmos perceberem-se como parte integrante das sociedades

contemporâneas, que não podem sobreviver isolados. É fundamental que se relacionem,

atravessem fronteiras geopolíticas e culturais, participem ativamente desse mundo em que

vivem fazendo uso da língua que estão aprendendo em situações significativas.

O mundo globalizado exige que a oferta de Língua Estrangeira seja para o aluno

mais uma ferramenta a ser utilizada na conquista de sua cidadania, colaborando no

aperfeiçoamento do seu potencial de leitor, escritor e agente transformador da sociedade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1ª SÉRIE

Tema: Relacionamento familiar / escolar / profissional / social.

Vocabulário e Gramática:

Greetings;

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Verbs: to be/there to be/to have;

Articles: the/a/an;

Demonstratives: this/these/that/those;

Plural of nouns;

Simple Present Tense;

Verb to be – past tense;

Numbers;

What time is it?;

Verb there to be – present and past;

How old/How much?How many;

Imperative;

Simple Present Tense/Present Continuous Tense;

Immediate Future/Present Continuous;

Prepositions: - in/on/under/with/about/near/of/to;

Verbs – can/may (present/past);

Why/because;

Interrogative words – who/what/when/how/how old/how many/how much/why;

Prepositions – to/from;

Months of the year;

Seasons of the year;

Ordinal numbers;

Dates and nationalities;

Days of the week;

Colors;

Prepositions – in/on/at/for/from;

Possessive adjectives/possessive pronouns;

The Possessive Case (genitive case);

Plural of nouns – irregular;

Regular and Irregular verbs;

Simple Past Tense;

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Uso of do/does/did.

2ª Série

Temas:

Futuro;

Tecnologia;

Qualidade de Vida (poluição, drogas, agrotóxicos);

Diversão (televisão, cinema, música, dança, etc.).

Vocabulário e Gramática:

Simple Future Tense – will;

To be going to – future;

To be going to – past;

Conditional tense (would);

Conditional clauses (if-clause);

Object Pronouns;

The Comparative and the Superlative Degrees;

Much/ little/ many/ few/ each/ every (body-thing)/ all/ both/ enough;

A lot of/ lots of/ much/ many/ little/ few/ less/ one/ other/ another/ either/

neither/ both/ several/ none/ no;

Indefinites: some/ any/ no;

Infinitive/ simple past/ past participle – regular and irregular verbs;

Question-tags;

Prepositions;

Past Continuous Tense.

3ª Série

Temas:

Leitura (jornal, revistas, livros, propagandas, HQs);

Tecnologia (cientistas, invenções)

Fast- food (dietas alimentares)

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Profissões e Carta Comercial (formação profissional, mercado de trabalho,

currículo)

Vocabulário e Gramática:

Modal Verbs: can/ may/ must(have to)/ should/ ought to;

Present Perfect Tense;

The Passive Voice;

Reflexive Pronouns;

Relative Pronouns;

Since/ for/ also/ too;

Adverbs;

Verbs to sell/ to tell;

Direct and reported speech;

Verbs followed by “ing”;

Envelope;

Commercial Letter;

Colloquial Correspondence;

Time linkers;

False Cognate;

Phrasal verbs.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A metodologia de ensino de Língua Estrangeira terá como estrutura fundamental a

proposta de letramento crítico, o qual implica em engajar os alunos em atividades críticas

e problematizadoras, que se concretizem por meio da língua como prática social. Para

tanto, o trabalho será desenvolvido através de textos em contextos de uso, isto é,

autênticos, que apresentem temas referentes às questões sociais como saúde, meio

ambiente, vida familiar e social, cultura afro-brasileira e africana, entre outros, ou seja,

assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial,

bem como os textos literários. Nesse sentido, nas aulas de língua estrangeira será

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possível, de forma prazerosa, fazer discussões orais sobre a compreensão que o aluno

tem do texto, produção de textos orais, escritos e/ou visuais a partir do texto lido,

integrando todas as práticas discursivas neste processo. Os conteúdos/atividades serão

realizados através do uso de diferentes metodologias, considerando o aluno como sujeito

de um processo histórico/social, detentor de um repertório lingüístico que precisa ser

considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa.

AVALIAÇÃO

Elemento que integra ensino e aprendizagem, a avaliação tem por meta o ajuste e a

orientação para intervenção pedagógica, visando à aprendizagem da forma mais

adequada para o aluno. É o elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua

prática educativa e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus

progressos, dificuldades e possibilidades. Ela é o “feedback” ao professor como melhorar

seu ensino, para que o aluno melhore sua performance.

A avaliação da aprendizagem de Língua Estrangeira superará a concepção de mero

instrumento de medição da apreensão de conteúdos, sendo abordada como processual,

subsidiando discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos a partir de suas

próprias produções, e construção de significados na interação com os textos. O processo

avaliativo também será diagnóstico, formativo, somatório e cumulativo, tendo como

objetivo mostrar os acertos e avanços dos alunos, e não seus erros e falhas.

Os instrumentos de avaliação que o professor utilizará para verificar os avanços e

dificuldades dos alunos serão os listados abaixo:

Participação em sala de aula, interesse, dinamismo e interação verbal;

Trabalhos em sala, em grupos e, ou individuais;

Resolução de exercícios propostos pelo professor em sala de aula e em casa;

Avaliação escrita;

Produção de pequenos textos, concentração no significado e na relevância do

que é produzido em termos de como o aluno se constitui como ser discursivo,

mais do que na correção gramatical;

Interação dos alunos com o material didático;

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Exercícios orais.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ENSINO DO PARANÁ: SEED 2006. CADERNO DO FUTURO. São Paulo: IBEP, 2004. FERRARI, Marisa. e Rubin, S. English Clips. São Paulo: Editora Scipione, 2001. MARQUES, Amadeu. New Password – read and learn. São Paulo: Editora Ática, 2002. MORINO, Eliete e Faria, Rita. Start up. Editora Ática, São Paulo, 2004. ROCHA, Ana Maria e FERRARI, Zuleika. Take your time. São Paulo: Editora Moderna, 2000. VIEIRA, Maria Rita e Amorim, Cláudia. Expedition. Editora FTD, São Paulo, 2004. FERRARI,, Mariza; RUBIN, Sarah G. Inglês para o Ensino Médio: volume único – Série Parâmetros. São Paulo: Scipione, 2002 LIBERATO, W. Compact English Book. São Paulo: Editora FTD, 1999. MARQUES, Amadeu. Inglês: volume único – Série Novo Ensino Médio, São Paulo: Ática, 2002 SIQUEIRA E SILVA, Antônio de.; BERTOLIN, Rafael. Essential English – Coleção Horizontes, São Paulo: Editora IBEP, 2001.

12.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina introduz ao aluno formas de captar e coletar dados de forma ágil e

segura para análise, transformando estes dados em informação para tomada de decisão.

Será proporcionado ao educando, planilha eletrônica onde ele, a partir dela, poderá criar

planilhas de cálculos, gráficos, criação de uma base de dados (banco de dados), como

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utilizar uma planilhas em apresentações, modelagem conceitual de uma planilha. Um

editor de texto é de fundamental importância em um mundo digital no qual vivemos. Assim

sendo, dentro de um editor de texto o educando terá a oportunidade de desenvolver

relatórios de descrição de problemas/soluções, criar mala direta. Um administrador por

conseqüência de suas atribuições, encontra-se às vezes na necessidade de fazer

apresentações sobre o trabalho desenvolvido por ele. Assim esta disciplina tem métodos e

maneiras de criar apresentações com à ajuda de software próprio para tal função.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Planilhas eletrônicas;

Domínio da construção de fórmulas matemáticas, para elaborar planilhas

financeiras, controlar custos, folha de pagamento, contas a receber/pagar e

fluxo de caixa;

Domínio das funções na planilha eletrônica;

Criação gráficos;

Criação macros;

Criação banco de dados em uma planilha eletrônica;

Utilização da planilha como banco de dados;

Editores de Texto;

Configuração do editor antes da utilização;

Formatação do texto de forma coerente a sua finalidade;

Criação de documentos como:

Ofícios;

Cartas;

Resumos;

Textos científicos;

Trabalhos com normas da ABNT;

Criação de mala direta;

Utilização de planilhas como banco de dados de uma mala direta;

Software de Apresentação;

Montagem de slides;

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Formatação de Slides; estrutura, cores, fontes, efeitos de

animação;

Apresentação via software;

Apresentação via transparência;

Segurança de dados e prevenção de pragas digitais (vírus);

Internet;

Sua funcionalidade;

Métodos seguros de utilizá-la;

Recursos em formulário On-line.

Conceitos como:

Sites;

Como funcionam os comércios eletrônicos;

E-mail;

Tipos de serviços oferecidos pela internet;

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aulas expositivas, dialogadas e operatórias com projetos experimentais e concretos,

trazendo trabalhos voltados ao cotidiano comum, fazendo com que o educando possa ter

a fixação dos conceitos da prática diária. Material apostilado, com debates de como

chegar ao mesmo resultado por formas diferentes de se fazer. Estudo de casos onde o

educando poderá adquirir experiência. Estes estudos poderão ser ministrados através de

seminários entre os alunos tais como análise de fatos ocorridos da atualidade.

AVALIAÇÃO

A avaliação nada mais é que um acompanhamento da aprendizagem do educando,

sendo assim a cada atividade feita pelo mesmo, serão estabelecidas formas de pontuar,

seja em atividade individual ou em grupo e uma avaliação individual a cada bimestre.

Será continua diagnóstico e processual.

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REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. FERRARI, Fabrício Autusto. Curso Avançado de Excel. São Paulo: Editora Digerati, 2006. BARROS, Fischer. Power Point 2000. São Paulo: Editora BARROS, FISCHER & ASSOCIADOS LTDA. 2003. MORAIS, Carlos Eduardo. Microsoft Word 2000 Passo A Passo. São Paulo, Editora Terra, 2000. PONS, Michele Mira. A Internet em pequenos passos. São Paulo: IBEP-INST. BRAS. ED. PEDAGOGICAS LTDA. 2005.

12.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO

SOCIAL DO TRABALHO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina pretende dar a convivência das pessoas no âmbito da ciência jurídica.

Hoje todo empresário e gerente, gestor, líder deve entender dos diversos ramos do

direito brasileiro.

Dar o conhecimento necessário para que o aluno possa desempenhar a sua função

dentro da empresa, tendo em vista que a grande maioria dos alunos, mesmo aqueles que

já são trabalhadores, quando iniciam esta disciplina, não possuem nenhum conhecimento

sobre a legislação trabalhista.

A manutenção de sua concepção, estrutura e finalidades a que se propõe as leis

brasileiras.

O dever de cumprir as normas que obriga determinado comportamento da sociedade,

tanto pessoa física, quanto pessoa jurídica, tanto pública ou privado.

Contextualização das Leis Trabalhistas, informando aos alunos os direitos e deveres

resultantes de uma relação de emprego, bem como as normas de Segurança e Medicina

do trabalho.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

DIREITO CONSTITUCIONAL

A hierarquia das normas jurídicas;

Constituição: conceito, classificação e história;

Os elementos do Estado;

O Estado: conceito e finalidade;

Os princípios fundamentais na Constituição de 1988;

Os direitos e garantias fundamentais.

DIREITO CIVIL

Pessoas naturais;

Capacidade das pessoas jurídicas;

Espécies;

Bens imóveis;

Contratos; compra e venda;

Locação de coisas;

Empréstimos;

Mandato;

Corretagem e fiança.

Consolidação das Leis Trabalhistas e convenções.

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Legislação previdenciária;

Principais benefícios;

Formas de custeio;

Atribuições da empresa.

Código de Defesa do Consumidor

Conceitos;

Consumidor;

Fornecedor;

Produto;

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Serviço;

Princípios fundamentais.

DIREITO ADMINISTRATIVO

Objeto, princípios, administração pública e sua estrutura;

Agente públicos;

Poder de polícia;

Alvarás e Licenças;

Licitação;

Desapropriação;

Repressão ao abuso do poder econômico;

Lei de responsabilidade fiscal;

Orçamento público;

DIREITO COMERCIAL

Empresa, função social;

A atividade empresarial;

Tipos de sociedade;

Responsabilidade civil do empresário e a proteção ao consumidor;

Registros e escrituração;

Nome;

Estabelecimento, prepostos;

Proteção Industrial;

Títulos de crédito;

Modalidade de garantia.

DIREITO TRIBUTÁRIO

Competência tributária;

Impostos, taxas e contribuições;

Tributos Federais, Estaduais e Municipais;

Obrigação tributária;

Sujeito;

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Responsável tributário;

Substituição tributária;

Dívida ativa e certidões (ICMS, CSSL, COFINS, IPI e IR).

DIREITO AMBIENTAL

Aspectos e exigências legais para os diversos empreendimentos, estudo de

impacto ambiental.

Estatuto da Criança e do Adolescente

Conceito;

Finalidade.

Estatuto do Idoso

Conceito;

Finalidade.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aula expositiva

Trabalhos em grupos

Seminários

Debates

Projeção de Filmes Pedagógicos

AVALIAÇÃO

Prova escrita e oral, individual e coletiva

Participação

Observação dos trabalhos e seminários apresentados em sala

Em relação a mudança de comportamento crítico

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REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRUICULARES DE NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO PARA O ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. Constituição da República Federativa do Brasil. Código Civil Brasileiro. Consolidação das Leis do Trabalho. Código de Defesa do Consumidor. Estatuto da Criança e do Adolescente. Estatuto do Idoso. Código Tributário Brasileiro. Legislações Previdenciárias. Legislação Ambiental. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. São Paulo, Editora Saraiva, 2002. COTRIM, Euclides L. Direito Básico. Curitiba: LBR Editora, 2004. MONTEIRO. Washington de B. Direito Civil. São Paulo: Editora Saraiva, 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo, L TR 2004. REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Editora Saraiva: 2003.

12.15 DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Metodologia e Técnica de Pesquisa caracteriza-se pela proposta de discutir e

avaliar as características essências da ciência e de outras formas de conhecimento; as

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abordagens metodológicas, enfocando o planejamento, a apresentação de projetos e a

execução dos mesmos, bem como a elaboração de relatórios, defesas e divulgação dos

trabalhos de pesquisa embasados na ética profissional.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

1º Série:

Definição de metodologia

Definição de método

Método Científico

Metodologia científica

Pesquisa científica

Conceito de conhecimento

Conhecimento vulgar ou popular, científico, teológico e filosófico

Leitura, o que é ler? Etapas do ato de ler, o sujeito da leitura

Condições para bem aproveitar a leitura

Tipos de leitura: scanning, skimming, estudo e crítica

Como escolher um livro para ler

Análise de um texto

O que significa analisar um texto, como fazer uma análise de texto

A pesquisa – características gerais

Pesquisa bibliográfica, documental, experimental e de campo

Etapas da pesquisa: decisória, construtiva e redacional

Normas da ABNT

Elementos pré - textuais, textuais e pós – textuais

Redação técnica, comercial e oficial

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Para a formação de um aluno crítico e social no exercício de sua cidadania serão

oferecidas atividades variadas através de aulas expositivas, dinâmica de grupos,

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pesquisas, debates, trabalhos extraclasses (pesquisa de campo)visando à formação de

um cidadão participativo e transformador.

AVALIAÇÃO

Deverá ser contínua, cumulativa, diagnóstica, abrangente, sistemática e flexível

possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, orientando o professor e

aluno no processo de ensino aprendizagem

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. BASTOS, C. Et al. Introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 1993. BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo:Ática,1988. ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo:Perspectiva,1988. LAKATOS, E. M. Et al. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1986. ________. Projeto de pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1992.

12.16 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

APRESENTAÇÁO GERAL DA DISCIPLINA

O mundo do trabalho está exigindo cada vez mais qualidade e produtividade, da

empresa e do profissional portanto, faz-se necessário a formação de profissionais

qualificados em áreas específicas, na qual os conhecimentos ultrapassam os limites de

sua formação, permitindo sua atuação em qualquer segmento produtivo. Na disciplina

Teoria Geral da Administração procurar-se-á aplicar a importância da história da

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administração, as diferenças das correntes, das escolas e as mudanças nas organizações

nos dias atuais. Integrar a empresa com o mercado econômico e financeiro.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / ESPECÍFICOS

Administração; conceitos e importancia.

Primórdios da administraçao.

A administração e o papel do administrador.

Elementos de conceito de administração.

A tarefa do administrador.

Importância da administração.

As organizações.

Principais objetivos organizacionais.

Níveis da administração

Principais decisões do processo de administrar.

Funções de administração.

Habilidades administrativas.

Competências do administrador.

Os recursos pessoais do administrador.

Eficiência e eficácia organizacional.

Mudançcas de paradigmas para o terceiro milênio.

A teoria clássica.

A teoria neoclássica.

A teoria dos sistemas, comportamentais.

Soluções emergentes

A Administraçao e suas perspectivas.

O gerente administrativo.

O gerente do futuro.

Pessoas que tem habilidades de liderança e administrativas. Lideranças

gerencial e sua classificação.

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Será desenvolvida através de aulas expositivas, dialogadas e operatórias, onde o

centro da aprendizagem seja o trabalho em projetos experimentais possibilitando ao

educando uma fixação dos conceitos e sua aplicação na prática diária. Utilização de

material de apoio apostilado com ênfase a motivar discussões e debates. Elaboração e

desenvolvimento de estudos de caso para aplicação dos conceitos adquiridos e

apresentação dos mesmos através de pequenos seminários entre os alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será individual, que constará de avaliação formal teórica e grupal,

composta de trabalho de pesquisa descritivo e participação em atividades em aula.

REFERÊNCIAS

MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana á Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002. MOTTA, Fernando C. P.; VASCONCELOS. Isabella F. G. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Thomson, 2002. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução á Teoria da administração. Rio de Janeiro: Campos, 2000.

12.17 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA

ADMINISTRAÇÃO

APRESENTACAO DA DISCIPLINA

A disciplina de Fundamentos Psicossociais da Administração transmitirá aos alunos

como se relacionar em grupo, como ter liderança, como trabalhar em equipe. As empresas

exigem cada vez mais qualidade e produtividade, portanto faz-se necessário a formação

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de profissionais qualificados que saibam trabalhar em equipe para que o trabalho obtenha

maior rendimento ocasionando maiores lucros para empresa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Administração como meio para trabalhar as realidades sociais

Perfis psicológicos e sociais;

Teorias motivacionais;

Liderança;

Trabalho em equipe;

Capital intelectual;

Relações humanas no trabalho;

Teoria comportamental;

Relacionamento interpessoal e intrapessoal;

Comportamento humano;

Fenômenos Psicossociais (relações sociais);

Ética;

Oratória;

Tipos de Inteligências;

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aula expositiva, atividades em sala, trabalhos em grupo, estudos de casos, com

debates.

AVALIAÇÃO

será aplicada avaliações individuais para verificar o aprendizado do aluno, e também

nos grupos de trabalhos e seminários para ver sua participação.

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REFERÊNCIAS

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

12.18 DIRETRIZES CURRICULARES DE CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Atualmente, as empresas necessitam dos profissionais dinâmicos, empreendedores,

persistentes, atualizados, conectados com o mundo.

A Contabilidade está inserida no cotidiano das empresas, no trabalho e até na vida

pessoal de cada ser humano para ter um profissional executando suas funções que,

certamente, ajudarão no crescimento da empresa.

A Contabilidade é uma ciência que busca registrar, controlar, resumir e interpretar

dados, donde se constata que, quando se ensina Contabilidade, o professor estará

munido de conhecimentos necessários para que uma empresa possa se desenvolver de

formas organizadas, funcional e promissora.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conceito e aplicação da Contabilidade

Regulamentação e normas que regem a Contabilidade

Plano de contas

Atos e fatos contábeis

Escrituração dos livros: diário, razão, inventário, LALUR e outros.

Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis.

Avaliação de estoques de acordo com o método PEPS (FIFO), UEPS (LIFO) e

Média ponderada.

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Apuração dos custos da mercadoria vendida

Contribuição: (IR, CSSL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI)

O inventário geral inicial – constituição, elaboração, relação patrimonial básica;

O inventário geral final – apuração do resultado pela comparação de

inventários;

O encerramento do exercício com auxilio da folha de trabalho;

A Demonstração do Resultado do Exercício – estrutura – apresentação –

elaboração;

Análise das Demonstrações Contábeis;

Análise Horizontal;

Análise Vertical;

Balanço Patrimonial em Percentagens;

Análise Econômica e Financeira das Demonstrações Contábeis com uso de

indicadores;

Indicadores Financeiros: Liquidez, Endividamento, Grau de Imobilizações e

Gestão do Circulante;

Indicadores Econômicos: Lucratividade e Rentabilidade

Parecer de Análise e Diagnóstico.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A Metodologia da Disciplina será utilizado diversos recursos como: Aula dialógica;

Trabalhos em grupos; Seminários e Projeção de Filmes Pedagógicos, com debates ao

final da apresentação; Uma aula dialogada com textos atualizados buscando, na

experiência do aluno, o desenvolvimento aprimorado dos conteúdos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será formativa; Processual e Diagnóstica; Serão avaliados os trabalhos

em grupo, os seminários.

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REFERÊNCIAS

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil. 24 ed. Editora Saraiva, São Paulo,2003. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10 ed. Editora Atlas; São Paulo, 2003. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 22 ed. Editora Atlas; São Paulo, 1991. GUZZO, Augusto. Contabilidade Comercial. 8 ed. Editora Estrutura,1982.

12.19 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E

MATERIAIS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Para o crescimento de uma organização, a importância do setor de produção e

materiais é relevante pois dele poderá depender o lucro ou prejuízo da empresa. Na

Administração de Produção e Materiais procurar-se-á aplicar e permitir que o estudante

conheça a importância da logística, dos sistemas de abastecimentos de materiais, das

cadeias de suprimentos, distribuição e das demandas, para, como profissional contribuir

com os conhecimentos e colaborar para o sucesso da organização.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

A importância e contextualização da Logística na organização;

Três tipos de logística: abastecimento, movimentação interna, distribuição;

Relação da Logística com as demais funções da organização;

Evolução histórica da Logística

Sistemas de abastecimento de materiais;

Classificação de demandas: dependente, independente e agregada;

Classificação de materiais: sistema ABC

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Estratégias de abastecimento;

Revisão contínua determinística com faltas fixas e variáveis admitidas: modelo

completo;

Revisão contínua determinística com faltas variáveis admitidas: o lote

econômico com falta;

Revisão contínua determinística sem faltas admitidas: o lote econômico puro;

Revisão contínua estocástica: nível de serviço;

Revisão periódica determinística;

Revisão periódica estocástica;

uso da Simulação Computacional para o cálculo do estoque de segurança:

método Monte Carlo; Modelos com restrições de volume, peso e investimento;

Algoritmos de localização de fábricas, de centros de processamento e centros

de distribuição;

Uso de sistemas especialistas de apoio à aquisição;

Sistemas de acompanhamento e avaliação de fornecedores;

Fundamentos de negociação empresarial;

Cadeias de suprimentos e de distribuição;

Sincronização da cadeia logística de suprimento;

Tipologia dos agrupamentos empresariais;

Gerenciamento informatizado da cadeia de suprimentos: o ECR e a

importância do EDI;

Logística internacional: aspectos legais e tecnológicos;

Algoritmo gráfico para determinar restrições em cadeias logísticas

Algoritmo de roteirização da distribuição: o problema do caixeiro-viajante

(TSP);

Previsão de Demanda;

Métodos de previsão qualitativos: previsões de especialistas;

Métodos de previsão quantitativos:

Comportamento de variáveis: randômicas, sazonais, tendências, ciclo de

negócios;

Métodos causais: regressões simples e múltiplas, lineares e não-lineares;

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Séries temporais: modelo para a tendência, modelo multiplicativo para previsão

de sazonalidade, médias móveis simples, ponderadas e exponencialmente

ponderadas de 1ª e 2ª ordem;

Técnicas para aferir a qualidade da previsão e a colinearidade entre fatores

determinantes da demanda.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

As aulas serão ministradas de forma a atender os interesses e o conhecimento prévio

dos alunos. Serão dialógicas, com estudos de casos, debates e discussões. Serão

apresentados trabalhos e simulação de empresas das áreas afins.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados através de um acompanhamento em etapas. Serão

avaliados por trabalhos apresentados em grupos e individuais, pesquisas e exercícios em

sala de aula . Também haverá uma avaliação formal para verificar o aproveitamento e o

conhecimento do aluno.

REFERÊNCIAS

MOREIRA, Daniel. Administração da Produção e Operações. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1999. ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. Logística aplicada, suprimentos e distribuição física. 2. ed. [S. l.]: Pioneira, 1994. BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1995. CORREA, H.; GIANESI, I.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

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353

DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1993. LUNA, H.; GOLDFARB, M. Otimização combinatória e programação linear. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

12.20 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRACAO FINANCEIRA E

ORÇAMENTARIA E FINANÇAS PÚBLICAS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Administração Financeira e Orçamentária e Finanças Públicas será apresentada

aos alunos de maneira que possam ter a visão de como se administra usando os

orçamentos de cada um para se planejar compras, financiamentos. A empresa, seja

publica ou privada, seja de pequeno, médio ou grande porte, necessita, para organizar-se

exige profissionais mais qualificados e com melhor visão para o mercado de trabalho,

portanto, é necessário a formação de pessoal qualificado nas áreas onde deverão

desenvolver suas atividades administrativas ( financeira e orçamentária ) para fazer jus a

uma empresa séria e idônea e competente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Planejamento financeiro e o orçamento.

Planejamento de curto e longo prazo.

Orçamento de vendas; plano de vendas – itens do controle de venda.

Orçamento de mão-de-obra.

Orçamento de matérias-primas.

Orçamento do custo de produtos vendidos.

Controle, validação e avaliação do orçamento.

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aula expositiva e dialógicas, trabalhos em grupos, usando estudos de casos e

textos pertinentes aos conteúdos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será formativa,contínua e diagnostica será também sob a forma de

seminário e exposição de trabalho.

REFERÊNCIAS

BALLEIRO, Aliomar. Uma introdução a ciência das finanças. 15 ed. revisada e atualizada por Dejalma Campos. Rio de Janeiro. Forense, 1986 GRAU, Eros Roberto . A ordem econômica na Constituição de 1988 (interpretação crítica) 3. ed. São Paulo. Malheiros, 1997. SCHUBERT, Pedro. Manual de orçamento empresarial integrado. Rio de Janeiro: Jolan, 1987. 429p.

12.21 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA ECONÔMICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

No objetivo geral, a Teoria Econômica é de suma importância no aprendizado do

educando, pois, em um mundo moderno onde as empresas necessitam de profissionais

dinâmicos, a Teoria Econômica está inserida no cotidiano das empresas, no trabalho e até

na vida pessoal de cada ser humano.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

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DEFINIÇÃO E OBJETO DA ECONOMIA

Introdução (Bens, Serviços, Fatores de produção, Agentes econômicos, Teoria

econômica, Riqueza); aspectos demográficos do Brasil ( Demografia, População

dependente, População Ativa);

A ECONOMIA COMO CIÊNCIA

Método indutivo e método dedutivo (Econometria);

Economia positiva e economia normativa.

OS PROBLEMAS DE NATUREZA ECONÔMICA

O problema fundamental da economia (Lei da Escassez);

Quatro perguntas fundamentais ( O que, como e para quem produzir?);

Curva de possibilidades de produção (CPP);

SISTEMA ECONÔMICO

Definição de sistema econômico (Unidade produtiva, Bens e serviços de consumo,

Bens e serviços intermediários, Bens de capital);

Composição do sistema econômico ( Setor primário, Setor secundário, Setor

terciário);

Os fluxos do sistema econômico (Fluxo real ou produto, Fluxo nominal ou monetário,

ou renda, Mercado);

A circulação no sistema econômico;

Macroeconomia e microeconomia;

A evolução do sistema econômico brasileiro;

CONTABILIDADE NACIONAL

Renda e produto;

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Os principais agregados macroeconômicos ( Produto Interno Bruto, Produto Interno

Bruto a preços de mercado, Produto Interno Bruto a custo de fatores, produto Interno

Líquido, Renda pessoal, Renda pessoal Disponível).

Distribuição de renda ( Distribuição de renda, Renda per-capita, Distribuição funcional

de Renda);

As contas nacionais do Brasil;

A evolução da economia brasileira;

CONSUMO E POUPANÇA

Componentes do consumo (Bens não duráveis de consumo, Serviços de consumo

Duráveis);

Poupança e inventário (Estoques, Igualdade fundamental da macroeconomia).

DETERMINAÇÃO DA RENDA E DO NÍVEL DE EMPREGO

O principio da demanda efetiva;

Uma economia fechada e sem governo;

Uma economia fechada e com governo;

Uma economia aberta e com governo.

INTRODUÇÃO A TEORIA MONETARIA

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Será utilizado diversos recursos como: Aula expositiva; Trabalhos em grupos;

Seminários e Projeção de Filmes Pedagógicos.

AVALIAÇÃO

Será apresentado de forma Formativa; Processual e Diagnóstica.

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357

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA ECONÔMICA DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. ARAUJO, Carlos R. Vieira. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 1995. BYRNS, Ralph T. Microeconomia. São Paulo: Macron Books, 1996. EATON, B. C. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1996. FERGUSON, C. E. Microeconomia. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1996. GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998. LEFTWICH, Richard H. O sistema de preços e a alocação de recursos. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1994. MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia: Princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. PINDYCK, R.; RUBINFELD, D. Microeconomia. São Paulo: Makron, 1994. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. VARIAN, R. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus, 1994. VASCONCELOS, Marco Antonio 5. de. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998. VASCONCELOS, Marco Antonio S. de. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas

12.22 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E

VENDAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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O mundo de hoje caracteriza-se por um ambiente em constante mudança. O

ambiente que envolve as organizações é extremamente dinâmico, exigindo delas uma

elevada capacidade de adaptação como condição básica de sobrevivência. Haja vista as

mudanças no mundo do trabalho que são rápidas e radicais, deixando perplexos aqueles

que tentam ingressar ou se manter no mercado. Segundo Kotler Marketing, engloba a

construção de um satisfatório relacionamento em longo prazo do tipo ganha-ganha no

quais indivíduos e grupos obtêm aquilo que desejam. O marketing se originou para

atender as necessidades de mercado, mas não está limitado aos bens de consumo. É

também amplamente usado para "vender" idéias e programas sociais. Técnicas de

marketing são aplicadas em todos os sistemas políticos e em muitos aspectos da vida.

Marketing de momento é entender e atender o cliente. É monitorar as mudanças no

comportamento do consumidor e atendê-lo imediatamente, quase que "on-line".

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conceito, e Ambiente de Marketing/ introdução.

Referencial Teórico/ levantamento sobre marketing; diversos autores.

Conceito e Ferramenta de Marketing/estratégias, ferramentas e composto de

marketing.

Mercado/ tipos de mercado e características: -Segmentação de

Mercado/variáveis geográfica, demográficas, classe social, psicografia,

benefícios esperados. perfil do consumidor

Produtos marcas e embalagens/conceitos básicos e classificação dos

produtos: decisão de ter marca, imagem da empresa mediante as embalagens.

Marketing de Relacionamento/introdução e a pratica

Marketing e o Comportamento do Consumidor/ atendimento e relacionamento

com o consumidor

Processo e Decisão de Compras/ motivadores de venda

Diferenciação de Marketing e Vendas/

Metas de Vendas/técnicas de venda; etapas de processo de vendas.

Funções de Vendas/passos para uma boa negociação: planejamento de

vendas

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Textos de apoio

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aulas expositivas e dialógicas, (simulação de vendas e atendimento ao cliente),

apresentação de trabalhos de grupo com temas escolhidos pelos alunos e estudos de

casos (casos reais, acontecidos em empresas nacionais e internacionais). Elaboração de

um projeto de metas de vendas.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma continua formativa e processual e através de

aplicações de exercícios práticos de caráter individual e de grupo, além de prova escrita,

relatórios, debates, participação em classe, trabalhos em aula e apresentação de

seminários.

REFERÊNCIAS

Senae - Serviço Móvel de assistência a empresa KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento e controle. São Paulo: Atlas,1996 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2004. SEBRAE ABRAMS, R.M, Business Plan: Segredo e estratégias para o sucesso. São Paulo: Érica,1994. KOTLER,Philip e KELLER, Kevin. Administraçao de Marketing. 12ª Edição. São Paulo: Prentice Hall, 2006.

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360

12.23 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E

PLANEJAMENTO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Estamos atravessando uma era de mudanças, incertezas e perplexidades. A Era da

Informação trouxe novos desafios para as Organizações e, sobretudo, para sua

Administração. Nunca como agora a disciplina de Administração Estratégica e

Planejamento se tornou tão ou mais necessária para o sucesso do Administrador e das

Organizações. Esta Disciplina procura ensinar o futuro profissional a pensar e a raciocinar

a partir de uma bagagem de conceitos idéias que traz como ferramentas de trabalho,

como as relações de planejamento, estratégias táticas e operacionais da mesma. Como

também a importância das estratégias e planejamentos, trabalhar a missão e visão da

organizaçao e verificar os riscos que a empresa pode correr, estabelecer objetivos e

desafios perante a economia vigente sempre visando o crescimento da Organizaçao.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conceituação de estratégia

Conceito de estratégia empresarial

Definições de estratégias

Estrutura: As Escolas da administração estratégica

Forma de classificar as estratégias

Importância das estratégias

Tipos de estratégias

Formulação da estratégia

Implantação da estratégia

Avaliação da estratégia

Interação das estratégias e políticas na empresa

Conceituação de planejamento

Princípios do planejamento

Eficiência e eficácia

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Partes do planejamento

Tipos de planejamento

Empresa como sistema

Metodologia de elaboração e implementação do planejamento

Fases da metodologia de elaboração e implementação do planejamento

Fatores ou variáveis ambientais e alguns de seus componentes

Processo de planejamento estratégico

Componentes do diagnostico estratégico

Missão e propósitos da empresa

Elaboração de cenários

Postura estratégica da empresa

Alguns aspectos da vantagem competitiva

Alguns aspectos da sinergia

Alguns aspectos do risco

Macroestrategicas e macropoliticas

Diferença entre objetivos e desafios

Importância dos objetivos

Hierarquia dos objetivos e desafios das empresas

Estabelecimento de objetivos e desafios

Processo de estabelecimento de objetivos e desafios

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

As aulas serão dialóstica para a apresentaçao dos conteúdos aos alunos,

possibilitando uma interação com os mesmos. Apresentação de trabalhos selecionados

pelo professor com estudos de casos. Debates com alguns casos acontecidos em

empresas, sendo monitorados pelos alunos do curso de Técnico em Administraçao.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados através de um acompanhamento em etapas. Cada

trabalho será estabelecidos pontos de avaliação, tanto individuais quanto em grupos.

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Também será realizada uma avaliação formal para verificar os conhecimentos e

aproveitamento no decorrer do curso.

REFERÊNCIAS

ANSOFF, Igor. A nova estratégia empresarial. São Paulo:Atlas, 1990. CERTO, Samuel C. & PETER, J. Paul. Administração estratégica - planejamento e implantação da estratégia. São Paulo: Makron Books, 1993. FISCHMANN, Adalberto A. & ALMEIDA, Martinho Isnard R. de. Planejamento estratégico na prática. 2ª Edição. São Paulo:Atlas, 1991. GAJ, OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia empresarial - uma abordagem empreendedora. São Paulo:Atlas, 1988. 12.24 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL

APRESENTAÇÁO GERAL DA DISCIPLINA

O mundo do trabalho está exigindo cada vez mais qualidade e produtividade da

empresa e do profissional, portanto, faz-se necessário a formação de profissionais

qualificados em áreas específicas, na qual os conhecimentos ultrapassam os limites de

sua formação, permitindo sua atuação em qualquer segmento produtivo. Estamos na era

da informação com novos desafios que requerem qualificação para analisar, pensar,

raciocinar e ponderar em termos estratégicos, conceituais e teóricos. Quanto maior a

mudança e a instabilidade conceituais, mais importante será a inovação dentro das

organizações. Na Administração de Pessoal procurar-se-á aplicar a integração das

pessoas nas organizações, os conflitos interpessoais e de grupos, a motivação, a

satisfação e os tipos de liderança.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

A importância da integração das pessoas da organização.

Page 363: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

363

Conflitos interpessoaIs e de grupo ( diferenças de personalidade, experiências

de frustaçao, metas diferentes, diferenças em termos de informações e

percepções).

Assertividade e as relações em grupo.

Motivação e satisfação do funcionário

Equipes, alto desempenho.

Tipos de liderança ( diretores, gerentes e supervisores).

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

As aulas serão dialógicas, com a apresentação dos conteúdos através de

problematizões de casos práticos, com debates, conclusões e análise dos resultados.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados através de um acompanhamento em etapas. Cada

trabalho será avaliado verificando os pontos de corerência das análises realizadas ao final

da etapa.

REFERÊNCIAS

ARMSTRONG, David. A gerência através da História. Campus: São Paulo, 1993. BOOG, Gustavo G. O desafio da competência. Nov Cultura Ltda. São Paulo, 1994. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas. 2 ed. Makron Books: São Paulo, 1992. Recursos Humanos. Edição Compacta. Ed. Atlas, 1985.

12.25 DIRETRIZES CURRICULARES DE ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

Page 364: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

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APRESENTAÇAO GERAL DA DISCIPLINA

A Elaboração e Analise de Projetos está presente em todas as empresas para que

possa planejar o que a empresa deverá investir os seus recursos, seja em matérias-

primas, mão-de-obra, logística. Porque se a empresa não fizer uma boa elaboração de

projetos todo o seu investimento poderá ser perdido. Por isso necessita-se de um

profissional que conheça todos os passos da elaboração e analise de projetos para que a

empresa não desperdice recursos, ocasionando prejuízo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Introdução. O ambiente macroeconômico e o investimento. Projetos e política

econômica.

O Projeto Econômico: Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um

projeto. Estudo de Mercado e flexibilização. Conceitos. Antecedentes. Mercado

atual. Projeções.

Engenharia. Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de sensibilidade

e atratividade. Economias de escala. Localização ótima Fatores e orientação

locacionais.

Orçamento de custos e receita. Ponto de equilíbrio. Investimento. Investimento

fixo. Capital de Giro. Orçamento de investimento.

Financiamento. Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de resultados

de lucros e perdas e de fluxo de caixa.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aula expositiva, trabalhos em grupo, selecionado pelo professor, usando estudos de

casos, debates com casos reais, acontecidos em empresas nacionais e internacionais.

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365

AVALIAÇÃO

A Avaliação será contínua, para verificar como está sendo aproveitado o que

conteúdo da disciplina. Também terá avaliação nos seminários e estudo de grupos. Serão

aplicadas avaliações individuais para verificar o aprendizado de cada aluno, e o que o

mesmo poderá aplicar em sua vida profissional.

REFERÊNCIAS

CASAROTTO F., Nelson; KOPITTKE, Bruno H. (2000). Análise de investimentos. 9. ed. São Paulo: Vértice. SOUZA, Alceu e CLEMENTE, Ademir (1999). Decisões financeiras e análise de investimentos. São Paulo: Atlas. CLEMENTE, Ademir et al. Projetos empresariais e públicos. São Paulo: Atlas, 1998. HOLANDA, Nilson C. Planejamento e projetos. 13. ed. Fortaleza: Estrela, 1987. POMERANZ, Lenina. Elaboração e análise de projetos. Primeira Edição.1985

13 TÉCNICO ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO (a patir 2010)

JUSTIFICATIVA

A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o

aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura,

ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano

ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional

como constituinte da integralidade do processo educativo.

Assim, os três componentes curriculares: base nacional comum, parte diversificada

e parte específica integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e

tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e

sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico que

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366

produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores,

conhecimentos e cultura.

O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da formação

do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente

exigência de qualificação.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração, enfatiza o

resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência

pelo enfrentamento consciente da realidade, produzindo valores de uso, conhecimentos e

cultura por sua ação criativa.

OBJETIVOS

Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e

conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que

vivem;

Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral

e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos

como a inserção no mundo do trabalho;

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais

estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;

Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade

de consolidar o “saber fazer”;

Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos

e do equilíbrio ambiental;

Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de

capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de

administração;

Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover

transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na

qual está inserido.

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367

13.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO

13.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa:

ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

Carga horária total: 120 h/a - 100h

EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais.

Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.

CONTEÚDOS

Gestão de estoques;

Codificação e classificação dos materiais;

Função;

Política de estoques;

Previsão (o que, quanto, quando, de quem);

Custos (de armazenagem, de compras);

Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade:

giro e cobertura);

Curva ABC;

Sistemas de controle;

Indicadores Gerenciais;

Nível de Atendimento;

Acurácia;

Giro;

Cobertura de estoque;

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368

Função;

Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);

Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);

Follow up;

Prazos (de entrega, pagamento);

Negociação;

Recursos Patrimoniais;

Introdução à Logística;

Armazenamento;

Movimentação;

Distribuição física;

Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns,

inflamáveis, alimentos, pesados, etc.);

Lay-out;

Equipamentos de armazenagem;

Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);

Embalagens;

Localização Inventário (geral e rotativo);

Movimentação;

Recebimento;

Controle de qualidade (quarentena);

Armazenagem (modelos e técnicas);

Fornecimento/distribuição;

Nível de atendimento;

Equipamento;

Patrimônio da empresa;

Sistemas de produção;

Estruturas e roteiros;

Fluxo de produção.

Page 369: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

369

BIBLIOGRAFIA

MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997. SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Carga horária total: 80 h/a - 67 h

EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de

câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico

financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do

orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise

orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital.

Tomada de decisão de investimento.

CONTEÚDOS

Mercado financeiro e mercado de capitais:

Sistema financeiro nacional;

Mercados financeiros;

Bolsa de valores;

Políticas econômicas;

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Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;

Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:

Estrutura de capital;

Fontes de curto prazo;

Fontes de longo prazo;

Custo de capital;

Ciclo econômico financeiro:

A atividade financeira;

Os ciclos;

Orçamento:

Introdução ao orçamento;

Princípios;

Componentes;

Elaboração demonstrações financeiras projetadas;

Acompanhamento e análise orçamentária;

Orçamento de capital e decisões de investimentos;

Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:

Planejamento;

Orçamento de vendas;

Orçamento de produção;

Orçamento de mão de obra;

Orçamento de custos;

Receita/despesa.

BIBLIOGRAFIA

CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000. HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo:

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371

USP, 1996. AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999. ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998.

ARTE

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura

morfológica e sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes

linguagens. O impacto do desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e

conservação de obras de arte.

CONTEÚDOS

Linguagens da Arte:

Música;

Teatro;

Dança;

Artes visuais;

Música:

Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades

sonoras, movimento, imaginação);

Estrutura sintática (modalidades de organização musical)

Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas ritmicas, melódicas e

tímbricas-,

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372

Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas,

melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.);

Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos,

etc.);

Textura sonora ( melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo,

etc.);

Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e

fruição de músicas;

fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do quotidiano,

paisagens sonoras, instrumentos musicais -acústico, eletroacústico, eletrônicos

e novas mídias);

História da música;

Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da

música;

A interação da música com as outras linguagens da arte;

A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências;

Teatro:

Introdução à história do teatro;

Personagem;

Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

Ação;

Espaço cênico;

Representação;

Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e

adereços;

Jogos teatrais;

Roteiro;

Enredo;

Gêneros;

Técnicas;

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373

Dança:

Movimento corporal;

Tempo;

Espaço;

Ponto de apoio;

Salto e queda;

Rotação;

Formação;

Deslocamento;

Sonoplastia;

Coreografia;

Gêneros;

Técnicas;

Artes Visuais:

Ponto;

Linha;

Superfície;

Textura;

Volume;

Luz;

Cor;

Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional/tridimensional,

semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas;

O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção,

divulgação e conservação das obras de arte:

Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos

padrões de valorização);

Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação,

tecnologia digital e novos parâmetros estéticos.

Page 374: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

374

BIBLIOGRAFIA

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992. BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo: Brasiliense, 1985. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998. LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004. MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005. MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001. NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004. OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte educação em Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado). OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984. PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84). VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

Page 375: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

375

BIOLOGIA

Carga horária total: 200 h/a - 167h

EMENTA: Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas

respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade,

biotecnologias e genética.

CONTEÚDOS

Origem da vida;

Evolução;

Formas de organização dos seres vivos;

Metabolismo, reprodução e adaptação;

Tipos celulares procariontes e eucariontes;

Vírus:

Estrutura morfológica;

Ciclo de vida;

Aspectos de interesse sanitário e econômico;

Reino Monera

Estrutura dos moneras;

Reprodução;

Nutrição;

Metabolismo celular energético;

Fotossíntese;

Quimiossíntese;

Respiração;

Fermentação;

Controle do metabolismo pelos genes;

Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias;

Doenças causadas por bactérias;

Emprego na indústria;

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376

Armas biológicas;

Reino Protista

Reprodução e nutrição;

Algas e protozoários,

aspectos evolutivos;

Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos

protozoários;

Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água,

coleta, destinação e tratamento de esgoto;

Doenças causadas por protozoários;

Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais;

Reino Fungi

Estrutura e organização dos fungos;

Reprodução e nutrição;

Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos e

ambientais;

Doenças causadas por fungos;

Reino Plantae

Aspectos evolutivos da classificação das plantas;

Relações dos seres humanos com os vegetais;

Desmatamento;

Agricultura;

Plantas medicinais;

Indústria;

Biopirataria de princípios ativos;

Reino Animalia

Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados;

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Citologia

Bioquímica celular;

Célula e estruturas celulares;

Osmose;

Difusão;

Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA;

Síntese de proteínas;

Mitose e meiose;

Gametogênese;

Tipos de reprodução;

Embriologia

Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário;

Anexos embrionários;

Embriologia animal comparada;

Aspectos da sexualidade humana;

Substâncias teratogênicas;

Fertilização in vitro;

Aborto;

Histologia;

Animal e vegetal;

Principais tipos de tecidos e suas funções;

Fisiologia e anatomia:

Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo

humano;

Ecologia

Conceitos básicos;

Componentes abióticos e bióticos;

Cadeias e teia alimentar:

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Fluxo de energia e matéria;

Biosfera;

Biomas:

Principais características e implicações ambientais;

Ecossistema:

Dinâmica das populações;

Relações ecológicas:

Relações entre o homem e o ambiente;

Implicações do desequilíbrio ambiental;

Genética:

Leis, tipos de herança genética,

Conceitos básicos da hereditariedade;

Projeto GENOMA;

Clonagem;

Transgenia;

Bioética;

Biotecnologia:

Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em

Biologia: materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica

da vida.

BIBLIOGRAFIA BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.

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379

CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1. In:JOLY,C.A. e BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX. São Paulo: FAPESP, 1999. CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004. CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências.Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,ago 2005. FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990. FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004. FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1993. KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004. MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991. McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990. NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um, 2002. RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX. V.4.Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987. ____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução. científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987. ____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2. Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987. SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros didáticos. In: ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e

Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.

Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da

Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança.

CONTEÚDOS

Teoria comportamental:

Fundamentos e princípios;

Teorias do desenvolvimento organizacional:

Origens e princípios básicos;

Motivação humana;

Estilos de administração;

Processo de decisão;

Mudança organizacional;

Comportamento organizacional;

Cultura organizacional;

Apreciação crítica;

Teoria da contingência:

Origens e princípios básicos;

Ambiente e tecnologia;

Desenho organizacional;

Modelo contingencial de motivação;

Apreciação crítica;

Teoria Z:

Origens e princípios básicos;

Administração participativa, administração da qualidade:

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Fundamentos e princípios;

Globalização;

Reengenharia;

Benchmarketing;

Downsizing;

Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:

Organização formal e informal;

Características organizacionais;

Tipos de organização;

Dinâmica comunicativa:

Estruturas comunicativas;

Bloqueios e conflitos;

Aspectos formais e informais;

Dinâmica das relações intergrupais:

Grupos e equipes;

Medidas de atitudes;

Liderança:

Abordagem de traço e de tipo;

Abordagem comportamental;

Teorias de liderança;

Motivação e atitudes:

Teorias de motivação;

Satisfação e desempenho;

Clima organizacional.

BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

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382

BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002.

CONTABILIDADE

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.

CONTEÚDOS

Noções básicas de contabilidade:

Funções;

Princípios e normas;

Campos de atuação;

Métodos das partidas dobradas;

Mecanismos de escrituração contábil:

Plano de contas;

Funções das contas e lançamentos;

Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);

Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);

Noções de folha de pagamento;

Noções de custos;

Capital de giro;

Fluxo de caixa;

Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);

Índices econômicos e financeiros;

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383

Uso de recursos informatizados.

BIBLIOGRAFIA FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989. IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998 RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995. SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Carga horária total: 320 h/a - 267h

EMENTA: A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e

expressão de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força,

resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes

tipos de esportes, ginástica, jogos e danças. Atitudes que favorecem a saúde e a

qualidade de vida.

CONTEÚDOS

Ginástica geral e de manutenção:

Ginástica aeróbica;

Ginástica localizada;

Ginástica laboral;

Alongamento;

Exercícios para a melhoria das qualidades físicas;

Exercícios de correção postural;

Avaliação postural;

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Técnicas de relaxamento;

Percepção corporal (leitura corporal);

Jogos:

Cooperativos;

Dramáticos;

Lúdicos;

Intelectivos;

Esporte:

Fundamentos técnicos;

Regras;

Táticas;

Análise crítica das regras;

Origem e história;

Para quem e a quem serve;

Modelos de sociedade que os reproduziram;

Incorporação na sociedade brasileira;

O esporte como fenômeno cultural;

O esporte na sociedade capitalista;

Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo;

Massificação do esporte;

Esportes radicais;

Lutas;

Recreação:

Brincadeiras;

Gincanas;

Dança:

De salão;

Folclórica;

Popular;

Qualidade de vida:

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385

Higiene e saúde;

Corpo humano e sexualidade;

Primeiros socorros;

Acidentes e doenças do trabalho;

Caminhadas;

Alimentação;

Avaliação calórica dos alimentos;

Índice de massa corporal;

Obesidade;

Bulimia;

Anorexia;

Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências,

Padrões de beleza e saúde.

BIBLIOGRAFIA

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ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso,

perfil de consumidor entre outros.

CONTEÚDOS

Roteiro de projeto;

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387

Coleta de dados;

Redação do projeto;

Técnicas de Apresentação.

BIBLIOGRAFIA

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RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.

FILOSOFIA

Carga horária total: 320 h/a - 267h

EMENTA: Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano.

O estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo

contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade.

CONTEÚDOS

Mito e filosofia:

Saber místico;

Saber filosófico;

Relação mito e filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?;

Teoria do conhecimento:

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Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica;

Ética:

Ética e moral;

Pluralidade

ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

Filosofia Política:

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa;

Filosofia da Ciência:

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética;

Estética:

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto,

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389

etc.;

Estética e sociedade;

Questões filosóficas do mundo contemporâneo;

Relação homem x natureza, cultura e sociedade.

BIBLIOGRAFIA CHAUÍ, Marilena. O que é Ideología? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p. (Col. Primeiros Passos, 13).

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FÍSICA

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA: A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e

eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração, espaço,

força, temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a compreensão do universo

físico.

CONTEÚDOS

Momentum e inércia;

Intervalo de tempo;

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390

Deslocamento;

Referenciais;

Conceito de velocidade;

2ª Lei de Newton;

Grandezas físicas;

Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial;

3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio:

Centro de gravidade;

Equilíbrio estático;

Força;

Aceleração;

Massa gravitacional e inercial;

Lei da gravitação de Newton;

Leis de Kepler;

Energia e o princípio da conservação da energia;

Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência;

Fluídos:

Massa específica;

Pressão em um fluido;

Princípio de Arquimedes;

Viscosidade;

Peso aparente;

Empuxo;

Oscilações:

Ondas mecânicas;

Fenômenos ondulatórios;

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391

Refração;

Reflexão;

Difração;

Interferência;

Efeito Dopller;

Ressonância;

Superposição de Ondas;

Lei zero da Termodinâmica:

Temperatura;

Termômetros e escalas termométricas;

Equilíbrio térmico;

Lei dos gases ideais;

Teoria cinética dos gases;

1ª Lei da Termodinâmica:

Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases;

Calor específico;

Mudança de fase;

Calor latente;

Energia interna de um gás ideal;

Trabalho sobre um gás;

Calor como energia;

Dilatação térmica;

Coeficiente de dilatação térmica;

Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação;

Diagrama de fases;

2ª Lei da Termodinâmica:

Máquinas térmicas;

Eficiência das máquinas térmicas – rendimento;

Máquina de Carnot – ciclo de Carnot;

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392

Processos reversíveis e irreversíveis;

Entropia;

3ª Lei da Termodinâmica:

Entropia;

Entropia e probabilidade;

Propriedades elétricas dos materiais;

Processos de eletrização;

Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais;

Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos;

Lei de Ampère;

Lei de Gauss;

Lei de Coulomb;

Lei de Faraday;

Lei de Lenz;

Força de Lorenz;

Indução eletromagnética;

Transformação de energia;

Campo eletromagnético;

Ondas eletromagnéticas;

Corrente elétrica;

Capacitores;

Resistores e combinação de resistores;

Leis de Ohm;

Leis de Kirchhoff;

Diferença de potencial;

Geradores;

Dualidade onda – partícula;

Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência, absorção

e espalhamento;

Formação de imagens e instrumentos óticos.

Page 393: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

393

BIBLIOGRAFIA ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária, 1996.

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GEOGRAFIA

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA: As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus

aspectos econômicos, sócias, políticos e culturais; Relações de poder que determinam

fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes tempos

históricos; Análises de questões socioambientais a partir das transformações advindas no

contexto social, econômico, político e cultural; Formação demográfica das diferentes

sociedades; Migrações, novas territorialidades e as relações político-econômicas dessa

dinâmica. Geografia urbana: território ocupado e o direito à cidade.

CONTEÚDOS

Modos de Produção e formações socioespaciais;

A Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da

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396

produção;

A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle

do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro

dos territórios;

Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;

Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;

Formação dos blocos econômicos regionais;

Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios

marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto, etc.);

Mobilidade urbana e transporte;

Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra

estrutura urbana;

Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano e rural;

Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das

populações.

Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e

ambientais;

A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul;

Fim do Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo;

Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território;

Regionalização do espaço mundial;

Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos,

culturais, políticos, econômicos, entre outros;

Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;

Conflitos rurais e estrutura fundiária;

Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.

BIBLIOGRAFIA ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999.

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GESTÃO DE PESSOAS

Carga horária total: 120 h/a - 100h

EMENTA: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações.

Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações.

CONTEÚDOS

Evolução da administração de pessoas:

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Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;

A Administração de R.H. e os seus Processos;

As principais tendências da gestão de pessoas na organização:

Função do gestor de recursos humanos.

As organizações e a administração de pessoas:

Interação organização / indivíduo;

Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

Recrutamento e Seleção:

Métodos de recrutamento;

Técnicas de seleção:

Entrevistas;

Dinâmicas;

Provas de conhecimento;

Testes de personalidade;

Desenvolvimento e treinamento:

Diagnóstico;

Processo;

Avaliação;

Política de salários:

Remuneração;

Avaliação de desempenho:

Auto-avaliação;

Avaliação 360º.

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400

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PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.

HISTÓRIA

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação

cultural do homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e

tecnológica e suas implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do

Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de

urbanização.

CONTEÚDOS

A construção do sujeito histórico;

A produção do conhecimento histórico;

O mundo do trabalho em diferentes sociedades;

O Estado nos mundos antigo e medieval;

As cidades na história;

Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade:

mulheres, plebeus e escravos;

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Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos,

mulheres, hereges e outros;

Formação da sociedade colonial brasileira;

A construção do trabalho assalariado;

Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto

de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense;

O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais;

Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo

(séc. XVIII e XIX);

Desenvolvimento tecnológico e industrialização;

Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e

bélico. A posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia:

processo histórico e dependência científica;

Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna;

O Estado Imperialista e sua crise;

O neocolonialismo;

Urbanização e industrialização no Brasil;

O trabalho na sociedade contemporânea;

Relações de poder e violência no Estado;

Urbanização e industrialização no Paraná;

Urbanização e industrialização no século XIX;

Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é

proibido proibir?;

Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;

O processo brasileiro de urbanização;

Globalização e Neoliberalismo.

BIBLIOGRAFIA A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 1, n. 7, jan. 2006.

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402

ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.

AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.]

BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.

BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.

BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em Educação(CIEd)/ Instituto de Educação e Psicologia/Universidade do Minho, 2004.

BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São Paulo,ano 3, n. 32, jun./2006.

BARROS, José D‟Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994,v.1

FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e Marclo F. da Costa. Bauru. Edusc. 2004.

INFORMÁTICA

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.

Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas

Operacionais.

CONTEÚDOS

Arquitetura geral de computadores;

Periféricos:

Mouse (convencional/ótico);

Monitores (convencional/LCD);

Teclados (ABNT);

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Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);

Scanner/câmeras;

Funções do sistema operacional:

Serviços do sistema operacional;

Configurações (Painel de Controle);

Gerenciamento de arquivos;

Operação e configuração de programas de computadores;

Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho,

figuras, mala direta, etiquetas);

Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).

BIBLIOGRAFIA CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.

MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Bookman, 2000.

NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.

MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.

WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.

CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.

CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.

INTRODUÇÃO À ECONOMIA

Carga horária total: 120 h/a - 100h

EMENTA: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia

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atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável

micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do

setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos,

transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e

tecnológica. Déficits ambientais.

CONTEÚDOS

Introdução ao estudo da economia:

Problemas básicos de um sistema econômico;

Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;

Definição de economia;

Relação da economia com as demais ciências;

Dez princípios da economia;

Evolução do pensamento econômico:

A economia na antiguidade;

Mercantilismo;

Liberalismo econômico;

A escola fisiocrata;

A escola clássica;

Pensamento liberal e reações;

A teoria marginalista;

O Keinesyanismo;

Demanda:

Principais variáveis determinantes da demanda;

Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;

Oferta:

Principais variáveis determinantes da oferta;

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Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;

Elasticidade:

Elasticidade-preço;

Elasticidade renda e receita total;

Economia Brasileira:

Desenvolvimento e dependência;

As contas nacionais e papel do setor público;

PIB e distribuição da riqueza;

O papel do mercado interno e da matriz de exportações;

O Brasil no mercado globalizado;

Crescimento e déficit ambiental.

BIBLIOGRAFIA LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.

VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.

ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.

GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.

VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998.

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LEM – INGLÊS

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas

discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.

CONTEÚDOS

Oralidade

Aspectos contextuais do texto oral;

Intencionalidade dos textos;

Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as

instâncias de uso da linguagem;

Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e

informal;

Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;

Contato com diversos gêneros textuais;

Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos linguísticos

/gramaticais do texto;

Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;

Provocar outras leituras;

A abordagem histórica em relação aos textos literários;

Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;

Clareza na exposição de ideias;

Utilização dos recursos coesivos;

Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos

aspectos semânticos e léxicos;

Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal,

regência verbal e nominal, tempos verbais;

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Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons,

informativos, literários;

Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;

Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das

diferentes línguas;

Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da

ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos,

narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.);

Imagens, fotos, pinturas, esculturas;

Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.

BIBLIOGRAFIA

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.

MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes.

MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil).

ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND BRASIL: 2000.

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

Carga horária total: 360 h/a - 300h

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas

discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

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CONTEÚDOS:

Oralidade:

Coerência global;

Unidade temática de cada gênero oral;

Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições

pronominais, sinônimos, etc.);

Intencionalidade dos textos;

As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita;

Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional,

etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os

ambientes discursivos);

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros

discursivos de uso em diferentes esferas sociais;

Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e

a informal;

Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;

Participação e cooperação;

Turnos de fala;

Variedades de tipos e gêneros de discursos orais;

Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos,

nível social, formação, etc.);

Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos;

Ampla variedade X modalidade única;

Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas, representação

cênica) X sinais gráficos;

Prosódia e entonação X sinais gráficos;

Frases mais curtas X frases mais longas;

Redundância X concisão;

Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do

verso);

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Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos

cantadores e repentistas;

Leitura:

Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma

colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio,

leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do

diálogo e da interação;

Intertextualidade;

A análise do texto para a compreensão de maneira global e não

fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a

integralidade da obra literária);

Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes

objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir

outros textos, revisar, etc;

Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central;

Finalidade;

Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no

texto;

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo

veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados,

intencionalidade e valor estético;

Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da

enunciação e sua relevância na progressão textual:

A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus

efeitos de sentido;

Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido

provocados no texto;

Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;

Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,

adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido;

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O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

intencionalidade do conteúdo textual;

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no

texto;

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de

sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e

seqüenciação do texto;

Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do

texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;

Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos;

Em relação ao trabalho com literatura:

Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem

seu horizonte de expectativas);

Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento

(cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc);

O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua

leitura;

Escrita:

Unidade temática;

Escrita como ação/interferência no mundo;

Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;

Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão;

Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação

pública, privada, cotidiana, solene, etc);

Relevância do interlocutor na produção de texto;

Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial

e sequencial);

Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais,

contextuais, intertextuais;

Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis;

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Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros

discursivos de uso em diferentes esferas sociais;

Fonologia;

Morfologia;

Sintaxe;

Semântica;

Estilística;

Pontuação;

Elementos de coesão e coerência;

Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das

conjunções, seqüenciação, etc;

Análise linguística:

Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es);

A função das conjunções na conexão de sentido do texto;

Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido

provocados no texto;

O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em

relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex: felizmente,

comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.);

Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que

falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção

do texto;

Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos

adjacentes aos núcleos nominais e predicativos;

A função do advérbio: modificador e circunstanciador;

O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

intencionalidade do conteúdo textual;

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no

texto;

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de

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sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;

Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico,

sublinhando, parênteses, etc;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos

propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;

A elipse na sequencia do texto;

A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/

indeterminado; ativo/ passivo) e a relação com as intenções do texto;

O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da

frase;

Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos

adjuntos;

Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia,

ambiguidade, exagero, expressividade, etc);

As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes

gêneros;

As particularidades linguísticas do texto literário;

As variações linguísticas.

BIBLIOGRAFIA BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.

_______. Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003.

BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004

______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989

BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua Portuguesa e políticas linguísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002.

Page 413: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

413

BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:Ática,1991

BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.

CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.

DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992.

FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.

_______. Linguagem & diálogo as ideias linguísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003

FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988.

GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito (prelo).

GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.

________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.(org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997.

_____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP: Pontes, 2000.

KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto, 1990.

_____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.

KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000.

LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,1999.

LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001

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MARKETING

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O

Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor,

ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.

CONTEÚDOS

Conceito de marketing:

O que é marketing;

História do marketing;

Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);

Ferramentas do marketing:

Merchandising;

Marketing direto;

E-commerce;

Pós vendas;

Análise de comportamento de mercado:

Definição de consumidor;

Segmentação de mercado;

Processo de decisão de compra;

Definição de necessidades, desejos e satisfação;

Produtos, Marcas e embalagens:

Definição de produto;

Ciclo de vida dos produtos;

Conceito de marcas;

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Conceito de embalagens;

Vendas:

Análise de concorrência;

Atendimento;

Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);

Sistema Integrado de marketing:

Pesquisa de mercado;

Tabulação de dados;

Aplicação da pesquisa.

BIBLIOGRAFIA Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.

COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.

GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.

BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.

GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998.

GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997.

MATEMÁTICA

Carga horária total: 360 h/a - 300h

EMENTA: Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e as

relações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática.

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CONTEÚDOS

Conjunto de números reais e noções de números complexos;

Matrizes;

Determinantes;

Sistemas Lineares;

Polinômios;

Função afim;

Função quadrática;

Função exponencial;

Função logarítmica;

Função trigonométrica;

Função modular;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica;

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Noções Básicas de geometria não-euclidiana;

Análise Combinatória;

Binômio de Newton;

Probabilidades;

Matemática Financeira:

Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por

fora);

Cálculos de taxas;

Amortização;

Depreciação;

Financiamento.

Estatística: Conceito de estatística;

Arredondamento de números;

Propriedades da somatória;

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Variável discreta e continua;

Populações e amostras;

Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e

estratificada;

Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas;

Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.

Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;

Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências,

elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências.

Apresentação gráfica;

Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

Noções de correlação e regressão;

Aplicação da estatística a Administração.

BIBLIOGRAFIA ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro: MEM/USU/GEPEM, 1994.

BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.

BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.

BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29.

_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.

CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.

Page 418: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

418

COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.

D‟ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989.

D‟AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988.

D‟AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1998.

D‟AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

Carga horária total: 120 h/a - 100h

EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.

Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e

previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.

CONTEÚDO

Estado moderno e a noção de direito:

Fundamentos e doutrina do direito;

Legislação:

Constituição Federal;

Legislação trabalhista;

Previdenciária;

Hierarquia das Leis:

Norma fundamental;

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Norma secundária;

Norma de validade derivada;

Hierarquia das fontes formais;

Fontes estatais do direito;

Processo legislativo e espécies normativas;

Noções básicas de direito do trabalho;

Princípios gerais do direito do trabalho;

Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;

Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções

internacionais sobre direito do trabalhador;

Conteúdo legal do contrato de trabalho;

Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;

Competências;

Direito Civil:

Pessoas;

Capacidade;

Bens;

Espécies de contrato;

Responsabilidade contratual;

Direito Comercial:

Legislação;

Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;

Direito Administrativo:

Administração direta e indireta;

Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;

Orçamento e licitação;

Page 420: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

420

Direito Tributário: C.T.N.:

Responsabilidade civil e penal;

Sujeitos da relação tributária;

Tributos, Lei 123 (super simples);

Direito Difuso:

Direito do consumidor;

Direto ambiental;

Direito da criança e adolescente;

Direito do idoso.

BIBLIOGRAFIA BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007.

_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.

_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.

_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.

_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.

_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.

_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.

_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.

_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007

PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.

NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002.

BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.

BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.

COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.

MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.

Page 421: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

421

GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999.

MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.

________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.

DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007.

ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,

processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança

organizacional.

CONTEÚDOS

Sistemas administrativos;

Sistemas de informações gerenciais;

Departamentalização;

Arranjo físico;

Técnica de representação gráfica;

Manuais administrativos;

Desenvolvimento organizacional;

Empreendedorismo.

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.

FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas. São Paulo, 2000.

Page 422: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

422

QUÍMICA

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA: Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas (de

ouro, níquel-cromo, estanho-antimônio,etc.) e suas propriedades químicas.

CONTEÚDOS

A química na abordagem do cotidiano;

Definições de química;

Estrutura da matéria;

Substâncias simples e compostas;

Métodos de separação de misturas;

Fenômenos físicos e químicos;

Modelos atômicos;

Diagrama de energia e distribuição eletrônica;

Tabela periódica;

Classificação;

Propriedades;

Ligações químicas;

Regras de ligações;

Ligação iônica;

Ligação covalente;

Geometria molecular;

Polaridade de ligações e moléculas;

Oxi-redução;

Ligação metálica;

Forças intermoleculares;

Reação de simples troca ou deslocamento;

Reação de síntese ou adição;

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423

Reação de análise ou decomposição;

Reação de dupla troca;

Reações de oxi-redução;

Radioatividade;

Introdução a química orgânica;

Estudo do carbono;

Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do carbono;

Funções orgânicas: Identificação, propriedades, nomenclatura e elaboração de

fórmulas;

Isomeria;

Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de Arrhenuis, Brönsted-

Lowry e Lewis;

Propriedades químicas das ligas metálicas observando o intervalo de fusão e

a densidade da liga;

Distinguir os problemas, causas e soluções no processo da fundição tais

como: falhas na fundição e solidificação com o preenchimento incompleto do

molde; porosidade por contração, porosidade por gás e por retroaspiração.

BIBLIOGRAFIA CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980.

CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo: Editora Scipione,2000.

COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975.

FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996.

FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987.

GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995.

Page 424: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

424

SOCIOLOGIA

Carga horária total: 320 h/a - 267h

EMENTA: O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de

socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e

classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais a

partir das diferentes teorias sociológicas. Relações sociais no meio rural e na cidade,

estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações sociais do

campo, conflitos, movimentos.

CONTEÚDO

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social;

Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;

O desenvolvimento da sociologia no Brasil;

Processo de socialização;

Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas;

Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na

análise das diferentes sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Indústria cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

Indústria cultural no Brasil;

Questões de gênero;

Cultura afrobrasileira e africana;

Culturas indígenas;

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

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425

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Globalização e neoliberalismo;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil;

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceitos de poder;

Conceitos de ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;

Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos humanos;

Conceito de cidadania;

Movimentos sociais;

Movimentos sociais no Brasil;

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

A questão das ONGs;

Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização,

desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital

humano, reforma e trabalhista;

Organização internacional do trabalho;

Neoliberalismo;

Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos

de sociabilidade;

Elementos de Sociologia Rural e Urbana: relações sociais no campo e nas

cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma,

preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos,

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426

movimentos, padrões de dominação e violência.

BIBLIOGRAFIA ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004.

AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11. ed. São Paulo: Duas Cidades,1973.

BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985.

CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977

DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1978.

FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio Janeiro. Zahar, 1968

GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu. São Paulo: Martins Fontes, 1980.

LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985.

POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200.

SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999.

______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002.

POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Carga horária total: 120 h/a - 100h

EMENTA: Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações

Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas

organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.

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427

CONTEÚDOS

Conceitos básicos de administração e organização:

Organização e administração;

Definição e visão geral do papel da administração;

Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;

Antecedentes históricos da administração;

Abordagem científica/clássica da administração:

A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;

A abordagem anatômica de Fayol;

O Fordismo e outras técnicas;

Abordagem humanística da administração;

Teoria das relações humanas da administração;

Mary P Follett ;

A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);

Decorrências da teoria das Relações Humanas:

Influência da motivação humana;

Liderança;

Comunicações;

Dinâmica de grupo;

Níveis da administração:

Processo administrativo;

Funções da administração;

Perfil do administrador;

Administração contemporânea:

Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.

BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999.

Page 428: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

428

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002.

KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas,1997.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.

SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.

PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998.

WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo: Atlas,1999.

13.1.2 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos,

competências e experiências anteriores

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor

estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de

aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis

vírgula zero).

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

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429

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação

de estudos de forma concomitante ao período letivo.

13.1.3 Matriz Curricular

Matriz Curricular

Estabelecimento:

Município:

Forma: Integrada Implantação gradativa a partir do ano:

Turno:

Módulo: 40 Organização: Seriada

DISCIPLINASSÉRIES

hora1° 2° 3° 4ª

1 3 120 100

2 2 80 67

3ARTE 2 80 67

4BIOLOGIA 3 2 200 167

5COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 2 80 67

6CONTABILIDADE 2 80 67

7EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267

8ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 2 80 67

9FILOSOFIA 2 2 2 2 320 267

10FÍSICA 2 2 160 133

11GEOGRAFIA 2 2 160 133

12GESTÃO DE PESSOAS 3 120 100

13HISTÓRIA 2 2 160 133

14 INFORMÁTICA 2 2 160 133

15 INTRODUÇÃO A ECONOMIA 3 120 100

16LEM: INGLÊS 2 2 160 133

17LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 2 3 2 360 300

18MARKETING 2 80 67

19MATEMÁTICA 2 2 3 2 360 300

20 3 120 100

21ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS 2 80 67

22QUÍMICA 2 2 160 133

23SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 267

24TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 3 120 100

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

Curso: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Carga Horária: 4000 horas/aula - 3333 horas

hora/ aula

ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO

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430

14 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA – NÍVEL

MÉDIO INTEGRADO

A proposta com organização curricular integrada ao Ensino Médio, neste colégio, foi

concebida e elaborada para ser implantada da Rede Estadual de Ensino no setor terciário,

a partir de 2007.

O presente documento encontra apoio na política da Secretaria de Estado da

Educação para a Educação Profissional e também da Secretaria do Ensino Médio e

Tecnológico (SEMTEC/MEC), uma vez que o Paraná constitui um dos estados que optou

por implantar o currículo de forma integrada ao Ensino Médio.

A proposta de integração curricular entre o Ensino Médio e o Ensino Profissional

objetiva integrar o jovem ao contexto sócio-cultural atual, propiciando formação que

possibilite uma escolha profissional sintonizada com os requerimentos técnicos e

tecnológicos próprios de sua área de formação. Entende-se que o ser humano não pode

prescindir do trabalho, uma vez que a vida profissional produtiva conduz à auto-realização.

A concepção que orienta esta organização curricular incorpora a perspectiva de

romper com a estrutura dual que tradicionalmente tem marcado o Ensino Médio,

oferecendo ao aluno uma formação omnilateral, portanto, diversa da prevista pela Lei

5692/71, ultrapassando a formação unidimensional do técnico (Frigotto, 2003).

Considerando o conhecimento em sua dimensão histórica, verifica-se que a

educação em sua forma escolarizada passa a ter relevância e, conseqüentemente,

assume um papel fundamental na formação do indivíduo.

O curso profissionalizará o indivíduo, permitindo-lhe compreender atividades de

concepção, especificação, projeto, implementação, avaliação, suporte e manutenção de

sistemas e de tecnologias de processamento e transmissão de dados e informações,

incluindo hardware, software, aspectos organizacionais e humanos, visando a aplicações

na produção de bens, serviços e conhecimentos.

Dentro do contexto da Educação profissional é preciso que o professor de identifique

com o papel que desempenha na formação profissional do jovem, fazendo a mediação

entre o conhecimento existente e as possibilidades de sua dinamização, tendo em vista a

formação integral para a transformação social.

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431

Tendo em vista a grande amplitude na área de informática no tocante as

necessidades de aplicação de suas atividades, surge a necessidade de não se

estabelecer uma via fixa de ensino do tema.

14.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Diante do desenvolvimento e implantação de várias propostas na disciplina,

reconhece-se que houve muitos avanços no processo histórico recente para efetivar uma

transformação no ensino de Arte. Entretanto, essa disciplina ainda exige reflexões que

contemplem a arte como área de conhecimento e não meramente como meio para

destacar dons inatos, pois muitas vezes é vista equivocadamente, como prática de

entretenimento e terapia.

O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a se

preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída

historicamente e em constante transformação.

Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos

conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da

humanidade nas suas diversas representações.

Para tanto, é necessário desenvolver no processo pedagógico uma práxis no ensino

de Arte, entendida nestas Diretrizes como a articulação entre os aspectos teóricos e

metodológicos propostos para essa disciplina. Pretende-se que os alunos possam criar

formas singulares de pensamento, apreender e expandir suas potencialidades criativas.

Utilizam-se os seguintes campos conceituais relativos ao objeto de estudo desta

disciplina:

o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em

seus aspectos sensíveis e cognitivos;

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432

o conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo

criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a formalização do

objeto artístico até o contato com o público;

o conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico (político,

econômico e sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a

compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos, além de possibilitar um

aprofundamento na investigação desse objeto.

Norteada pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do conhecimento

em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na experienciação

estética por meio da percepção, da análise, da criação/produção e da contextualização

histórica. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são

interdependentes e articulados entre si, abrangem todos os aspectos do objeto de estudo.

Nessa perspectiva o tratamento dos conteúdos específicos da área se dá por meio

da experienciação estética, que mobilizará no sujeito uma percepção da arte em suas

múltiplas dimensões cognitivas. No sentido amplo da cognição, isto implica não apenas

seu aspecto intelectual, mas uma totalidade que envolve de igual modo os fatores

racionais, emocionais e valorativos, de maneira a permitir a apreensão plena da realidade

(FARACO apud KUENZER, 2000).

Tratar das concepções da arte como imitação/representação e da arte como

expressão/ formalismo, nestas Diretrizes, é importante para que o professor analise em

que medida tais concepções fazem diferença no modo como ensina Arte na escola. À

parte das concepções abordadas, é fundamental que o ponto de vista adotado seja

suficientemente amplo para considerar os aspectos relevantes da arte e do seu ensino, e,

também, direcionado para oferecer conduções coerentes para o pensamento e a ação

pedagógica.

A articulação dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aliados à

práxis no ensino de Arte, possibilita a apreensão dos conteúdos da disciplina e das

possíveis relações entre seus elementos constitutivos. Os conteúdos são selecionados a

partir de uma análise histórica, com base num projeto de sociedade que busca superar

desigualdades e injustiças, vindo a constituir uma abordagem fundamental para a

compreensão desta disciplina.

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433

Em Arte, a prática pedagógica contemplará as artes visuais, a dança, a música e o

teatro; cuja organização é semelhante entre os níveis e modalidades da educação básica,

sob a referência das relações estabelecidas entre a arte e a sociedade.

Para o Ensino Médio, a partir de um aprofundamento dos conteúdos, a ênfase será

maior na associação da arte e conhecimento, da arte e trabalho criador e da arte e

ideologia.

Estas Diretrizes concebem que o currículo para a disciplina de Arte, no Ensino

Médio, deve ser organizado de forma a preservar o direito do aluno de ter acesso ao

conhecimento sistematizado em arte.

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, espera-se que o

professor trabalhe com os conhecimentos de sua formação – Artes Visuais, Teatro,

Música ou Dança –; que faça relações com os saberes das outras linguagens/áreas de

arte, e que proporcione ao aluno uma perspectiva de abrangência do conhecimento em

arte produzido historicamente pela humanidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

O ser humano transformou o mundo e a si próprio pelo trabalho. Ele passou de

animal a homem e tornou-se capaz de simbolizar. Quando, pela primeira vez, disfarçou-se

com pele de animal a fim de lograr sua presa, criou uma marca, um signo para identificar

uma pedra ou alterou a sua forma, foi o responsável pela criação da arte.

Historicamente, em todas as culturas, constata-se a presença da arte de várias

maneiras, como em objetos ritualísticos, utilitários, artísticos e estéticos.

A arte é um processo de humanização. Como criador, o ser humano produz novas

maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento histórico e em cada

cultura.

Por isso, é fundamental considerar as determinações econômicas e sociais que

interferem nas relações entre os homens, os objetos e os outros homens, para

compreender a relatividade do valor estético e as diversas funções que a arte tem

cumprido historicamente e que se relacionam com o modo de organização da sociedade.

Page 434: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

434

Pela arte, o ser humano se torna consciente da sua existência individual e social;

percebe-se e se interroga, e é levado a interpretar o mundo e a si mesmo. A arte ensina a

desaprender os princípios das obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é

desafiadora, expõe contradições, emoções e os sentidos de suas construções.

Para dar suporte ao ensino da arte, torna-se fundamental interferir nos sentidos,

expandir a visão de mundo e o espírito crítico, situar-se como sujeito de uma determinada

história, legitimada culturalmente no tempo e no espaço.

O sujeito é uma pessoa de um tempo histórico específico, que sofre as influências

dos movimentos e das determinações desse tempo vivido. É uma pessoa que tem uma

origem social, que marca sua constituição como sujeito. Porém, não se reduz a essas

circunstâncias históricas e sociais porque é, também, um ser singular, alguém que

interpreta e dá sentido ao mundo, à sua vida e à sua história (CHARLOT, 2000).

Nessa perspectiva, educar os alunos em arte é possibilitar-lhes um novo olhar, um

ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma

nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição e expressão artística.

Pretende-se que estas Diretrizes para a disciplina de Arte levem o aluno a apropriar-

se do conhecimento em arte, por meio de um processo criador que transforme o real e

produza novas maneiras de ver e sentir o mundo. Sob tal perspectiva, três interpretações

fundamentais da arte são consideradas:

– arte e ideologia - As relações entre arte e ideologia são contraditórias e

complexas; por isso, deve-se ter cuidado para não cair em um dos dois extremos, ou seja,

de que tudo na arte é ideologia ou de que ela não está presente na arte.

Pode-se conceituar ideologia como o conjunto de idéias, crenças e doutrinas,

próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. Ela é produto de uma

situação histórica e das aspirações desses grupos.

– arte e o seu conhecimento - Como conhecimento da realidade, a arte pode

revelar uma parte do real, não em sua essência objetiva, tarefa específica da ciência, mas

em sua relação com a essência humana. O ser humano é o objeto específico da arte,

ainda que nem sempre seja o objeto da representação artística. Os objetos representam

não uma imitação, mas o olhar do artista sobre eles.

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435

– arte e trabalho criador – A criação ou trabalho criador é essencial no ensino da

arte. Sem o trabalho criador, a arte deixa de sê-lo e não há aprendizagem.

Para Ostrower, quando o homem cria, quando transforma uma matéria dando-lhe

nova forma, atribui-lhe significados, emoções e a impregna com a presença do seu próprio

existir, captando e configurando-a. Ao estruturar a matéria, também dentro de si o ser

humano se estrutura. Ao criar, ele se recria e é constituído como ser humano que toma

posição ante o mundo. Criar, então, é transformar, fazer algo inédito, um objeto novo e

singular que expressa esse sujeito criador e, simultaneamente, transcende-o, como

portador de conteúdo de cunho social e histórico e objeto concreto, como uma nova

realidade social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes, os quais constituem uma identidade para a disciplina de

Arte é uma prática pedagógica que inclui as quatro áreas de Arte; são conhecimentos de

maior amplitude e conceitos que se constituem em partes importantes e fundamentais

para a compreensão de cada uma das áreas de Arte.

Os conteúdos estruturantes para a disciplina de Arte, no Ensino Médio, são os

seguintes:

elementos formais;

composição;

movimentos e períodos; e

tempo e espaço.

CONTEÚDOS BÁSICOS

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436

1ª SÉRIE

ÁREAS

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Conteúdos Específicos

ARTES

VISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Figurativa

Abstrata

Figura-fundo

Bidimensional/Tridimensional

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Gêneros

Técnicas

Arte Pré-histórica

Arte no Egito Antigo

Arte Grego-Romana

Arte Pré-Colombiana

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Medieval

Renascimento

Barroco

Neoclassicismo

Romantismo

Realismo

Impressionismo

Arte paranaense

Arte brasileira

Hip Hop

Música eletrônic

Música serial

Rap, Funk, Tecno

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Intervalo melódico

Intervalo harmônico

Tonal

Modal

Improvisação

Gêneros

Técnicas

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437

TEATRO

Personagem:

Expressões

corporais,

vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço Cênico

Representação

Sonoplastia/ iluminação/

Cenografia/ figurino/

Caracterização/ maquiagem/

Adereços

Jogos teatrais

Roteiro

Enredo

Gêneros

Técnicas

Teatro Pobre

Teatro do Oprimido

DANÇA

M o v i m e n t o

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Salto e queda

Rotação

Formação

Deslocamento

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros

Técnicas

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438

2ª SÉRIE

ÁREAS

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Conteúdos Específicos

ARTES

VISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Figurativa

Abstrata

Figura-fundo

Bidimensional/ tridimensional

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Gêneros

Técnicas

Arte Africana

Arte Paranaense

Expressionismo

Fauvismo

Cubismo

Abstracionismo

Dadaísmo

Surrealismo

Op-art

Pop-art

Arte engajada

Dança Moderna

Indústria cultural

Música minimalista

Vanguardas artísticas

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Intervalo melódico

Intervalo harmônico

Tonal

Modal

Improvisação

Gêneros

Técnicas

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TEATRO

Personagem:

Expressões

Corporais,

vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço Cênico

Representação

Sonoplastia/ iluminação/

cenografia/ figurino/

caracterização/ maquiagem/

adereços

Jogos teatrais

Roteiro

Enredo

Gêneros

Técnicas

DANÇA

M o v i m e n t o

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Salto e queda

Rotação

Formação

Deslocamento

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros

Técnicas

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte, proposta nestas Diretrizes Curriculares é

diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as

aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática

pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o desenvolvimento das aulas

e a auto-avaliação do aluno.

A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão

de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.

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No Ensino Médio, o professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que

os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento

musical, dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e

habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões da arte também serão detectadas e

reconhecidas pelo professor.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários

instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento da

aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos,

pesquisas e provas teóricas e práticas.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE E ARTES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. FLEITAS, Juliana e Orlando. Arte e Comunicação. Ed. FTD. 1999. CALABRIA, Carla P. B. Arte, História & Produção. Livro 1 e 2. Ed FTD. 1997. PROENÇA, Graça. História da Arte. Ed. Ática. CAVALIERI, Ana Lúcia F. Teatro vivo na escola. Ed. FTD. 1997. Caderno e arte 1 e 2. Projeto correção de Fluxo. 1998. Seminário Folclore em questão - IIDAC

14.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, culturais, religiosos e tecnológicos,

além de identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento

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tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções

de desenvolvimento sustentável. É o que constitui a disciplina da Biologia.

A vida pode ser compreendida em diversos níveis de organização: molecular, celular

do indivíduo, da população e da ecologia. Ao longo do Ensino Médio, o aluno estudará

todos esses níveis. Em cada um deles, os processos estarão interligados pelo conceito

unificador na Biologia, o da evolução.

O aluno reconhecerá que as espécies estão ligadas através de sua estrutura

molecular, partilhando o mesmo código genético e, inclusive, mesmos genes. Essa ligação

tem continuidade na forma como os genes se expressam no desenvolvimento de cada ser,

na sua fisiologia e também na interdependência com o meio ambiente. A percepção dessa

comunhão em todos os níveis deve levar o aluno a um maior respeito pela vida e todas as

suas expressões, valorizando os aspectos da ciência , como os relativos ao

desenvolvimento da genética, reconhecendo que os avanços científicos de uma época

dependem de conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores.

As ciências biológicas ocupam-se em observar, descrever, explicar e relacionar os

diversos aspectos da vida no planeta e têm permitido ampliar e modificar a visão do

homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Organização dos seres vivos.

Mecanismos biológicos.

Biodiversidade.

Implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA.

Conteúdos Específicos

1ª Série

Organização dos Seres Vivos.

Introdução à Biologia e Origem da Vida.

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Citologia.

Histologia.

Evolução.

2ª Série

Classificação dos Seres Vivos.

Reinos dos Seres Vivos.

Reprodução.

Morfologia.

Fisiologia.

Reino Animal.

3ª Série

Ecologia.

Reprodução Humana.

Educação Sexual.

Embriologia.

Genética.

Implicações dos avanços biológicos no fenômeno Vida.

Método Científico, Ciência e Saúde e Pesquisa Científico/ Biológica.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O ensino da Biologia será realizado de forma dinâmica., através da observação em

forma de investigação, na atenção sistemática de um fato atual; do método experimental,

para uma visão crítica dos conhecimentos da Biologia, privilegiando a construção do

conhecimento, a formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico e as relações dialéticas

entre conteúdo de ensino e concepção de mundo.

Serão utilizados ainda debates, entrevistas, questionários complementares,

palestras, vídeos, textos, cartazes, elaboração de gráficos.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica, formativa e processual, verificando o desempenho, a

participação e o avanço do aluno. Exposição e apresentação de trabalhos. Relatos orais e

escritos. Provas orais e escritas. O conhecimento dos resultados da aprendizagem servirá

para promover as mudanças necessárias, superando os obstaculos existentes,

promovendo o desenvolvimento do aluno.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA PARA O EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. AMABIS, Marto: Fundamentos da Biologia Moderna. Editora Moderna. PAULINO, Wilson Roberto: Biologia Atual. Editora Ática SOARES, José Luiz: Biologia. Editora Scipione LINHARES, Sérgio: Biologia Hoje. Editora Ática LOPES, Sonia: Biologia Essencial. Editora Saraiva. GASPARIN, J. R. Uma didática para a pedagogia histórico crítica. Campinas. 2002

14.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Muitos são os desafios da Educação Física. O mais importante é superar a

concepção de educação física escolar como atividade, mas, uma educação física como

área de conhecimento capaz de contribuir na formação de um cidadão crítico,

participativo, livre, autônomo, enfim, um cidadão capaz de fazer a leitura real das

contradições da sociedade em que vive.

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Nesta perspectiva, optou-se reconhecer a cultura corporal como concepção, capaz

de atender aos objetivos propostos.

Ao afirmar a opção por esta concepção, deixa-se claro que não se negam outras

concepções que existem na área. Não se nega também, os conteúdos específicos da área

de conhecimento, pois, negar outras concepções e outros conteúdos seria negar a própria

história da educação física que é construída em cada momento histórico da sociedade.

Nesta concepção de Educação Física, as produções cognitivas, sócio afetivas e

técnicas, reflexo das práticas corporais, materializam-se histórica e socialmente em bases

éticas, estéticas, morais e corporais, levando os alunos à reflexão da realidade em que

vivem, tornando-os co-partícipes e responsáveis pela organização social, política e

econômica da sociedade em que vivem.

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Manifestações Esportivas:

Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história. Esporte como fenômeno de massa. Princípios básicos de esportes, táticas e regras. sentido da competição esportiva. Possibilidades dos esportes como atividade corporal.

Manifestações Ginásticas:

Origem da ginástica e sua mudança no tempo. Diferentes tipos de ginástica. Ginástica localizada, rítmica e aeróbica. Práticas ginásticas. Alongamentos. Relaxamento.

Manifestações estético- corporais na Dança:

A dança como possibilidades de manifestaçao corporal. Diferentes tipos de dança. Danças tradicionais , folclóricas e de salão. Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas. Expressão corporal; Condicionamento físico.

Jogos e brincadeiras:

A construção coletiva de jogos e brincadeiras. Diferentes manifestações e tipos de jogos. Jogos de salão. Diferenças entre jogo e esportes.

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Jogos derivados dos esportes/ pré-desportivos. Jogos cooperativos e recreativos. Jogos de interpretação.

Lutas:

Judô. Sumo. Karate. Capoeira.

Saúde:

Nutriçao. Aspectos anatômicos- fisiológicos da prática corporal. Lesoes. Primeiros socorros. Doping.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O conhecimento será tratado favorecendo a compreensão dos princípios da lógica

dialética materialista: totalidade, movimento, mudança, qualidade e contradição.

A metodologia deverá ressaltar o princípio do confronto e contraposição de saberes,

isto é, compartilhar conhecimento científico ou saber escolar e o saber construído no meio

cultural informado pelo senso comum, na tentativa de superá-los. As atividades serão

criativas apontando um sistema de relações sociais entre os homens e mulheres,

respeitando as dimensões de gênero, raça, classe, local e credo.

Serão utilizados recursos convencionais ou não, tais como: bolas, redes, quadra,

piscina, vídeos, retroprojetor, internet, etc; tendo o cuidado de estar priorizando os

trabalhos em grupo, buscando a criatividade e a criticidade, em busca da superação, da

meritocracia, da seletividade e do individualismo.

Os procedimentos serão assentados em ações com o intuito de dar aos alunos a

chance de opinarem, discutirem e transformarem a direção social num processo dinâmico,

consciente e contínuo.

Os objetivos, os conteúdos e a metodologia apontarão para a necessidade dos

alunos de trabalharem e produzirem durante todo o ano letivo, assumindo a sua cota de

responsabilidade, deixando de lado a sistemática tradicional de somente participarem das

atividades escolares quando o professor responsável pela turma estiver presente.

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O trabalho, sempre coletivo, permitirá que, mesmo na ausência do professor haverá

a possibilidade de substituí-lo por um membro do grupo de professores de educação física

e/ou outro professor de outra disciplina.

AVALIAÇÃO

A avaliação será formativa, contínua e diagnóstica, identificando os progressos dos

alunos durante o ano letivo, proporcionando revisitar o trabalho do processo de ensino

aprendizagem, a fim de identificar lacunas, planejar e propor encaminhamentos que

superem as dificuldades encontradas.

Será um processo permanente, sustentado nas diversas práticas ministradas, em

busca da conquista de maior consciência corporal e senso crítico nas relações

interpessoais e sociais.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO DO ESTADO PARANÁ: SEED 2006. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais/ Secretaria de Educação. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 436p. Cadernos temáticos: educação no campo/ Paraná. Secretaria de Estado da educação: Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba: SEED – PR. 2005. 72 vp. Coletivo de autores – Metodologia Do Ensino Da Educação Física. Ed. Cortez: São Paulo. 1982. LUCKESI. Avaliação da aprendizagem escolar. Ed. Cortez: São Paulo. 1995. MEDINA, João P.S. O Brasileiro e seu corpo. Ed. Papirus: Campinas. 1990. KAMEL, Dílson e NOGUEIRA, José Guilherme. Nutrição e Atividade Física SILVA, Pedro Antonio. Jogos Poliesportivos – execução de movimentos.

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447

14.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Ensinar Filosofia no Ensino Médio, no Brasil, na América Latina não é a mesma coisa

que ensiná-la em outro lugar. Isso exige do professor um claro posicionamento em relação

aos sujeitos desse ensino e das questões históricas atuais que nos colocam como país

capitalista/subdesenvolvido, rico/explorado, consciente/alienado etc., e em relação a todas

as contradições que perpassam nossa sociedade. Ao pensar o ensino de Filosofia, é

preciso definir o local onde é pensado e que sujeitos são esses aos quais esse ensino se

dirige.

A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como um conhecimento

que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento. O ensino de

Filosofia é um espaço para criação de conceitos, unindo a Filosofia e o filosofar como

atividades indissociáveis que dão vida ao ensino de Filosofia

Na Filosofia Antiga há um cosmocentrismo marcante na produção do conhecimento,

ou seja, há uma tendência para explorar as questões relativas à natureza: o princípio

originário (arché); as leis que regem o universo; os fenômenos atmosféricos; o movimento

e a estática; questões gerais no campo antropológico; procura de uma moral adequada à

felicidade humana; e especificamente no período greco-romano, uma retomada de

religiosidade, quando é muito comum encontrar o hibridismo de idéias religiosas e

filosóficas, característica essa recorrente em toda a Idade Média.

Na modernidade, os discursos abstratos sobre Deus e alma foram substituídos pelo

pensamento antropocêntrico, quando pensadores tratam de questões exclusivamente

filosófico-científicas (Racionalismo, Empirismo, Criticismo); já não se aceita a autoridade

da Teologia. É inaugurado o “reino do homem”, são introduzidas as premissas da

Antropologia moderna e da contemporânea. Ser moderno significa valorizar o homem

(antropocentrismo); ser crítico, não aceitando passivamente o critério da autoridade ou da

tradição para tornar válida uma idéia; valorizar a experimentação; separar os campos da fé

e da razão; confiar na razão, que se bem empregada permite o conhecimento objetivo do

mundo com benefícios para o homem.

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No pensamento contemporâneo, sem apelar aos mitos, aos deuses, à autoridade, à

tradição, o homem sente-se capaz de resolver todos os seus problemas. O pensamento

contemporâneo é resultado da preocupação do homem, principalmente no tocante à sua

historicidade, sociabilidade, secularização da consciência e antidogmatismo. Soma-se a

isso o iluminismo, o liberalismo, a Revolução Francesa, a ascensão da burguesia, as

guerras, os conflitos religiosos, a penúria dos trabalhadores, os conflitos político-sociais e

o progresso das ciências e das técnicas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Esta proposta curricular trabalha a organização do ensino de Filosofia por conteúdos

estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política,

Estética e Filosofia da Ciência.

O professor de Filosofia faz seu planejamento a partir dos conteúdos estruturantes e

fará o recorte – conteúdo específico que julgar adequado e possível. Por exemplo: para

trabalhar os conteúdos estruturantes Ética e/ou Filosofia Política; o professor poderá fazer

um recorte a partir da perspectiva da Filosofia latino-americana ou de qualquer outro

sistema filosófico tendo em vista a pluralidade filosófica da contemporâneidade. O

trabalho com os conteúdos estruturantes não exclui, de forma alguma, a história da

Filosofia.

Na perspectiva dos conteúdos escolares como saberes, o termo conteúdo não se

refere apenas a fatos, conceitos ou explicações destinados aos estudantes para que estes

conheçam, memorizem, compreendam, apliquem, relacionem etc.

Os conteúdos estruturantes não devem ser entendidos como isolados entre si,

estanques, sem comunicação. Eles são dimensões da realidade que dialogam

continuamente entre si, com as ciências, com a arte, com a história, enfim, com as demais

disciplinas.

Muitos concursos vestibulares vêm reforçar essa prática, com seus programas de

conteúdos que devem ser aprendidos e medidos por meio de prova. Com a inclusão da

Filosofia nos concursos vestibulares, há de haver preocupação em não transformá-la em

apenas alguns conhecimentos contidos nessa ou naquela escola filosófica, nessa ou

noutra doutrina, nesse autor ou em outro.

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449

A aprendizagem de conteúdos está articulada necessariamente à atividade reflexiva

do sujeito, que aprende interrogando e agindo sobre sua situação. Nesse sentido, o ensino

de Filosofia não se dá no vazio, no indeterminado, na generalidade, na individualidade

isolada, mas requer dos estudantes compromissos consigo mesmos, com o outro e com o

mundo.

Os conteúdos, como mediadores da reflexão filosófica, devem estar vinculados à

tradição filosófica, confrontando diferentes pontos de vista e concepções, de modo que o

estudante perceba a diversidade de problemas e de abordagens. Num ambiente de

investigação, de redescobertas e recriações, pode-se garantir aos educandos a

possibilidade de elaborar, de forma problematizadora, suas próprias questões e tentativas

de respostas.

MITO E FILOSOFIA - O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser

que pensa e cria explicações. Na criação do pensamento está presente tanto o mito como

a racionalidade. Ou seja, a base mitológica, enquanto pensamento por figuras, e a base

racional, enquanto pensamento por conceitos são constituintes do processo de formação

do conhecimento filosófico. A compreensão histórica de como surgiu o pensamento

racional, conceitual entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da cultura da

civilização ocidental. É de fundamental importância que o estudante do Ensino Médio

conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e o que ele significou

para a cultura helênica. Essa relação do pensamento mítico com o pensamento racional

no contexto grego é importante para que eles percebam que os mesmos conflitos vividos

pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade.

TEORIA DO CONHECIMENTO - A teoria do conhecimento ocupa-se de forma

sistemática com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. Aborda

basicamente questões como estas: quanto ao critério da verdade “O que permite

reconhecer o verdadeiro?”; quanto à possibilidade do conhecimento “Pode o sujeito

apreender o objeto?”; quanto ao âmbito do conhecimento “Abrange ele a totalidade do

real ou se restringe ao sujeito que conhece?”; quanto à origem do conhecimento “Qual é

a fonte do conhecimento?”.

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Além de evidenciar para o estudante os limites do conhecimento, a teoria do

conhecimento possibilita-lhe perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua

elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções

relativas a seu tempo.

ÉTICA - Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes

problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação é

eminentemente tensa e conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma implica

cerceamento da liberdade.

A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores mas pode ser também o

espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se configuram como

instrumentos de repressão, violência e injustiça.

A reflexão ética no espaço escolar tem por foco a ação individual ou coletiva na

perspectiva da Filosofia. Mais do que de ensinar valores específicos, trata-se de mostrar

que o agir fundamentado propicia conseqüências melhores e mais racionais que o agir

sem razão ou justificativas.

FILOSOFIA POLÍTICA - Vivemos uma era em que os direitos humanos e políticos

conquistados a partir do século XVIII não garantem os direitos sociais mais elementares

para a maioria das pessoas.

A Filosofia Política busca discutir as relações de poder e compreender os

mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos. No Ensino Médio,

a Filosofia Política tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania,

democracia, soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de modo que se

atenda ao dispositivo da LDB preparando o estudante para uma ação política efetiva.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA - Consiste em refletir criticamente o conhecimento

científico, para conhecer e analisar todo o processo de construção da ciência do ponto de

vista lógico, lingüístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico e histórico.

Ela nos mostra que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou

definitivo, sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos

e históricos. Importa estudar a Filosofia da Ciência na perspectiva da produção do

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conhecimento científico, problematizando o método, possibilitando o contato com o modo

como os cientistas trabalham e pensam.

ESTÉTICA - Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão

intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem com

o mundo e consigo mesmo é objeto do conteúdo estruturante de Estética. Voltada

principalmente para a beleza e a arte, a Estética está intimamente ligada à realidade e às

pretensões humanas de dominar, moldar, representar, reproduzir, completar, alterar,

apropriar-se do mundo enquanto realidade

A Estética possibilita compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade,

perceber que o conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas

também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para a constituição de

sujeitos críticos e criativos.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos específicos

se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação e a

criação de conceitos.

O ensino da Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma imagem;

da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música tantas são as

possibilidades para atividades geralmente conduzidas pelo professor, com o objetivo de

instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico

a ser desenvolvido.

A problematização ocorre quando professor e estudantes, a partir do conteúdo em

discussão, levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo.

Problematizando, o professor convida o estudante a analisar o problema, o que se

faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência

filosófica. Recorrendo à história da Filosofia e aos clássicos, o estudante defronta-se com

diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções já elaboradas,

que embora não resolvam o problema, orientam a discussão.

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O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso

é importante que na busca de resolução do problema haja preocupação também com uma

análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o estudante a sua

própria realidade. O texto filosófico que ajudou os filósofos a entender e analisar

filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de

fazer entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, entender os

problemas de nossa sociedade.

Na proposta de trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos

para estudantes do Ensino Médio, é importante que haja a preocupação de não ser

superficial e de demorar o tempo necessário para realização de todo o processo de ensino

proposto, desde a sensibilização para o problema passando pelo estudo dos textos

filosóficos, até a elaboração de conceitos, para que se garanta de fato a reflexão

filosófica.

AVALIAÇÃO

A Filosofia como prática, como discussão com o outro, como construção de

conceitos encontra seu sentido na experiência de pensamento filosófico. A avaliação tem

a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-

aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que professores, estudantes e a

própria instituição de ensino estão construindo coletivamente.

Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante,

mesmo que não concorde com elas, pois o que está em jogo é a capacidade dele de

argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em

consideração é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de

detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.

REFERÊNCIAS

DIRESTRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006.

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453

APPEL, E. Filosofia nos Vestibulares e no Ensino Médio, Cadernos PET-Filosofia 2, Depto de Filosofia da UFPR, Curitiba, 1999. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introducao à filosofia - São Paulo: Moderna, 1986. ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. In: CADERNOS CEDES, n.º 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, (2004). CHAUI, M. O retorno do teológico-político. In: Sérgio Cardoso (org.). Retorno ao republicanismo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. CHAUÍ, Marilena. Convite `a Filosofia. 13ª ed. São Paulo. Ática. 2003 CORBISIER, R. Introdução à Filosofia. vol. I. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1986. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a Filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans) - Título original: Qu‟est-ce que la philosophie? GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000. LANGON M. Filosofia do ensino de Filosofia. In: Gallo, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. KOHAN & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In: FÁVERO, A; Kohan, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia. Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002. REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica. São Paulo: Paulus, 2003.

14.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O estudo da Física possibilita ao educando a compreensão dos fenômenos físicos

que ocorrem ao seu redor e a importância do papel da Ciência e da Tecnologia. Assim,

esta disciplina propõe ao individuo a formação de um cidadão capaz de contextualizar os

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acontecimentos relacionando os conteúdos com sua realidade, e de atuar na sociedade de

forma critica e suscetível às inovações da tecnologia, tendo a consciência de que o

conhecimento não é algo pronto e acabado, mas em constante progresso e que cabe ao

aluno construir seu próprio conhecimento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

1 ª SÉRIE

Retomada do conteúdo da 8º serie ( noções gerais)

Conservação de momentum e energia

Força-mecânica newtoniana

Trabalho e potencia

Movimentos periódicos, oscilações num sistema massa-mola e equilíbrio.

Fluidos

Origem e evolução do universo

Campo gravitacional, resistência do ar, aerodinâmica de aviões, carros de

formula I.

2ª SÉRIE

Energia e conservação da energia

Calor, aquecimento global, camada de ozônio, efeito estufa

Equilíbrio térmico

Mediadas de temperatura

Sistema termodinâmico

Maquinas térmica

Entropia-universo em transformação

Estudo dos gases

Ondas e acústica

Dualidade da luz-onda partícula

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Fenômenos luminosos

3ª SÉRIE

Lentes (defeitos da visão)

Geração de energia, transformação, conservação da energia

Carga elétrica, campo elétrico e magnético

Força elétrica

Trabalho e potencial elétrico

Circuitos elétricos e eletrônicos

Dualidade da luz-onda partícula

Efeito fotoelétrico

Gravitação e eletromagnetismo

Projeto: História da Cultura Afro-Brasileira e Africana

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Partir do conhecimento prévio do estudante na construção do saber cientifico

historicamente produzido. Utilização do Portão da educação, revistas cientificas, livros

paradidáticos e didáticos, sites relacionados com a ciência e tecnologia.

Proporcionar atividades de pesquisa, experimentos que ajudem o aluno na

interpretação dos fenômenos físicos relacionando-os com os conceitos e as leis da Física.

Inserir com abordagem cientifica, explorando unidades e medidas, fenômenos físicos,

ficção e realidade.

AVALIAÇÃO

Atuando como mediador e avaliador do processo de Ensino-Aprendizagem, serão

propostas atividades diversificadas (debates, produções, trabalho de pesquisa, entre

outros), dando ênfase aos temas comtemporâneos (Agenda 21, Cultura Afro, História do

Paraná, Educação do Campo, Tecnologia, Projeto de Inclusão). Será objeto de avaliação

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o progresso do aluno e todos os seus domínios, inclusive prova escrita. As atividades

poderão ser desenvolvidas da seguinte forma:

Elaboração de relatórios sobre fenômenos físicos em experimentos e filmes.

Através de textos científicos, poéticos e reportagens, levar o aluno a

identenficar, relatar os conceitos físicos, unidades de medidas, causas e

efeitos do fenômeno explorado.

Apresentação de pesquisas como construção e sistematização de seus

conhecimentos prévios.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. TOSCANO – Física para o ensino médio, 2002; Scipione. http//:www.adorofisica.com.br http//:www.conviteafisica.com.br http//:www.sbfisica.org.br http//:www.nasa.gov

14.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e construtiva de

seu espaço no âmbito social, físico, histórico, ela se preocupa em compreender o espaço

produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos físicos e culturais, contribuindo

para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico e participativo, ou seja, agente

transformador.

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A Geografia auxilia o Professor a desenvolver suas aulas, contribuindo para que o

aluno compreenda o mundo, pensando, refletindo e posicionando-se criticamente e

buscando a justiça social, acima de tudo compreendendo a relação sociedade-natureza.

Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é algo importante para a vida em

sociedade, em particular pelo desenvolvimento das funções da cidadania: cada cidadão,

ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive bem como a

de outros lugares, pode comparar, explicar, compreender e espacializar as múltiplas

relações que diferentes sociedades em épocas variadas estabeleceram com a natureza na

construção de seus espaço geográfico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1º ANO

DIMENSÃO SOCIAMBIENTAL

DINÂMICA CULTURAL

DEMOGRÁFICA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Geografia de posição

Fenômenos atmosféricos

Atmosfera (Estrutura e Funções)

Classificação Climática e suas dinâmicas

Problemas ambientais

Agentes moderadores do relevo

Distribuição espacial da população afro-

Descendente no Brasil e no mundo

2º ANO

DINÂMICA CULTURAL

DEMOGRÁFICA

DIMENSÃO ECONÔMICA DA

PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO

Indicadores demográficos e socioeconômicos

Distribuição, crescimento e estrutura da população

mundial e brasileira

Migrações

Formação étnica

Processo de urbanização

População brasileira e miscigenação dos povos

Contribuições do negro na constituição da nação

brasileira

Trabalho e renda dos afro-descendentes

Fontes de energia

Agropecuária

Atividade industrial

Aspectos da globalização

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GEOPOLÍTICA

Blocos econômicos

3º ANO

GEOPOLÍTICA

DIMENSÃO ECONÔMICA DA

PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO

DINÂMICA CULTURAL

DEMOGRÁFICA

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL

Espaço Mundial Pós-segunda guerra

Espaço Mundial durante a Guerra Fria

Mundo Pós Guerra Fria

Espaço Mundial mediante a globalização

Poder econômico internacional

Organizações econômicas

Globalização do capitalismo

Neoliberalismo

Meio técnico-científico informacional

Industrialização e a mudança na economia da

sociedade brasileira

Rede informacional

Desenvolvimento humano

Movimentos migratórios

Indicadores Socioeconômicos

Geopolítica Ambiental

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Propõe-se que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma forma crítica e

dinâmica, interligando teorias, prática e realidade mantendo uma coerência dos

fundamentos teóricos aqui propostos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial:

Aulas expositivas

Jornais e revistas

Trabalhos em grupo

Trabalhos com mapas

Murais

Estudos de textos e exercícios reflexivos

Documentários e vídeos

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AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser diagnóstica e continuada contemplando diferentes práticas

pedagógicas, deve ser um processo não linear de construções e reconstruções assentado

na integração e no diálogo que ocorre entre o professor e o aluno.

A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser entendida como uma das

formas que o professor utiliza para avaliar a sua metodologia e nível de compreensão dos

conteúdos através do educando durante o ano letivo.

Práticas pedagógicas que podem ser utilizadas

Leitura, interpretação e produção de textos geográficos

Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e gráficos

Pesquisas bibliográficas

Relatórios de aulas de campo

Apresentação de seminários

Construção e análise de maquetes

Relatórios de aulas práticas

Avaliações escritas

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lázaro & MENDONÇA, Cláudio. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2005. MARTINELLI, Marcelo. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2003. ________. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998. http//:www.cartograma.com http//:www.ibge.gov.br http//:www.bussolaescolar.com.br

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http//:planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.htm.

14.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino da História busca suscitar a respeito de aspectos políticos, econômicos,

culturais, sociais e das relações entre o ensino da disciplina com a produção do

conhecimento histórico, contribuindo para a formação de uma consciência histórica crítica

dos alunos, pois as experiências do passado permitirão formar pontos de vista históricos.

Deve ser embasada na concepção renovada de História, possibilitando que o

educando construa seu conhecimento de modo crítico. Ela tem como objeto de estudo os

processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem

como a respectiva significação atribuída pelos alunos, tendo ou não consciência dessas

ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como

estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de

representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e

politicamente.

Na perspectiva da inclusão social serão consideradas a diversidade cultural na

memória paranaense, de modo que se contemplem demandas em que os movimentos

sociais organizados ganhem destaque nos seguintes aspectos:

Cumprimento da Lei nº 13381/01 que insere conteúdos de História do Paraná.

A Lei 10639/03, que torna obrigatória a temática História e Cultura Afro-

Brasielira: Educação das relações étnico-raciais e a História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Os conteúdos estruturantes de História no Ensino Médio dão seqüência aos

conteúdos estruturantes trabalhados no Ensino Fundamental. Assumindo um recorte mais

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específico apontando para o estudo das relações de poder e relações culturais. Sendo

estes interligados entre si e permitem a busca do entendimento da totalidade das ações

humanas. As articulações desses conteúdos são possíveis a partir das categorias de

análise espaço e tempo, as quais permitem a conexão para se compreender essas

relações.

1º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relação de Trabalho

Definição de História

Os Modos de Produção

Transição do Feudalismo para o Capitalismo

O Sistema Colonial

Relações de Trabalho (com ênfase na educação do campo)

Promulgação da Lei de terras e do fim do Tráfico Negreiro.

Relação de Poder Expansão Mercantil Européia

Conquista e Colonização: América Inglesa, Espanhola e Portuguesa.

Relação Cultural

O renascimento

Reforma

Contra Reforma

O Paraná Tradicional

Cultura Afro-brasileira.

2ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relação de Trabalho

Revolução Industrial

Transição do Trabalho escravo para o trabalho livre na América, no Brasil e no Paraná

A Divisão Internacional do Trabalho

A classe Operária no Paraná

Relações de Poder

Absolutismo

As Revoluções Liberais: Inglesa e Francesa.

Independência das Colônias Americanas.

O Imperialismo

Socialismo

Revoluções: Alemã e Russa

A Primeira Guerra Mundial

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Relações Culturais

Iluminismo

A Cultura Indígena no Paraná

A cultura Afro-brasileira

3ªSÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos

Relação de Trabalho

A Crise de 1929

Industrialização brasileira

Relação campo/cidade

Relações de Poder

Nazismo

Fascismo

A Gênese do Estado novo no Brasil.

A Segunda Guerra Mundial

Descolonização e Guerra e Fria

Revolução Chinesa, Nicaragüense e Cubana

Dívida Externa e Dependência

Relações Culturais

Globalização Econômica, Cultural e Tecnológica

Frente Negra Brasileira no início do ano de 1930, São Paulo

Cultura Paranaense – a indígena

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os

quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e a narrativa histórica,

sendo elas: narração, descrição, argumentação, explicação e problematização.

A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-social,

política e cultural leva a seleção de objetos históricos fazendo recortes espaço-temporais e

conceituais a luz da historiografia de referência. Estes recortes se constituem nos

conteúdos específicos.

Através de leitura e interpretação das informações contidas nas diferentes fontes

históricas, associando as diferentes dimensões da temporalidade histórica.

Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as diversas

informações levando-a a troca de idéias e debate em sala de aula, despertando o senso

crítico no educando.

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Utilização de vídeos educativos relacionados aos conteúdos propostos de forma a

esclarecer e auxiliar na compreensão do ensino aprendizagem.

AVALIAÇÃO

Propõe-se para o ensino de História uma avaliação formal, processual, continuada e

diagnóstica, sendo realizada no processo de ensino-aprendizagem, percebendo o quanto

cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.

Ao longo do Ensino médio o aluno deverá entender que as relações e trabalho, as

relações de poder e as relações culturais se articulam e constituem o processo histórico, e

compreender que o estudo do passado se realiza a partir de questionamentos feitos no

presente por meio da análise de diferentes documentos históricos.

Considera-se três aspectos importantes para a avaliação do ensino de História, a

apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos

conteúdos específicos. Para tanto, deve-se utilizar diferentes atividades como: leitura,

interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos,

produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos

históricos, apresentação de seminários, entre outros.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. Apostila – História e Geografia do Paraná. ARRUDA, José Jobson. Toda História. Editora Ática. Conhecendo o Paraná: Lúcia da Silva Eitel – São Paulo. COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Brasil. Volume 1. Editora Saraiva. COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Mundo. Editora Saraiva. COTRIM, Gilberto. História Global (Brasil e Geral) - Editora Saraiva – Volume único.

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Diretrizes curriculares de História, Lei 10.639/03 – Lei 13.381/01 FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. Volume 1. Editora Ática. História do Paraná. Ruy Christovam Wachowicz – 6ª edição ampliada – Curitiba: Editora Gráfica Vicentina. HOBSBAWN, Eric J. A era dos extremos: o breve século XX. 1.914 – 1.991. Companhia das Letras, 2001. HUBERMAN, LEO. História da riqueza do homem, tradução de Walternsir Dutra. 21ª ed. –Rio de Janeiro: Guanabara. NADAI, Elza/ Joana Neves. História do Brasil: colônia a República. – 14ª ed. – São Paulo: Saraiva. ORDONÊS, Marlene E Júlio Quevedo. História TIBET. Paraná de todas as cores: história do Estado do Paraná para o Ensino Fundamental/ Sérgio Aguilar Silva; Ediméri Stadler Vasco; Cuomoré Índio do Brasil Arantes; Cristina kluppel – Curitiba. PEDRO, Antônio. História e Civilização – Integrada Geral e Brasil. PETTA, Nicolina Luiza. História. Uma abordagem Integrada. Editora Moderna. PILLETI, Nelson e Claudino – Coleção História e Vida Integrada. Editora Ática. RODRIGUE, Joelza Éster. História em documento. Imagem e texto. Editora FTD. 2ª Edição, 2002. TRINDADE, Etelvina Maria Castro; ANDREAZZA, Maria Luiza: Cultura e educação no Paraná – Curitiba: SEED, 2001. VAINFAS, Ronaldo. História das mentalidades e história cultural. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS,Ronaldo (orgs). Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. 14ª tiragem. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997. VICENTINO, Cláudio. História geral. Volume 1. Editora Scipicione. VICENTINO, Cláudio. História geral. (Coleção Novos Tempos) - Editora Scipicione – Volume único. Viver é descobrir – história – geografia: Paraná / Magda Madalena Peruzin Tuma – São Paulo.

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14.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Considerando a realidade do aluno, o ensino da Língua Portuguesa tem como

finalidade trabalhar a língua materna em um movimento interacionista, “dialógico”

(Bakhtin), e não meramente metalinguístico. Isto significa que o professor na postura de

orientador e mediador entre conteúdo e educando, deve criar em sua sala de aula um

espaço para o debate e para a discussão de assuntos diversos, possibilitando, dessa

forma, a “polifonia”, que segundo Bakhtin constitui as”várias vozes do discurso”.

Desse debate que envolve aluno-aluno, aluno-professor e aluno-texto, resultará,

naturalmente, a linguagem. Linguagem esta que traz, em seu bojo, o universo daqueles

que debateram, ou seja, do aluno e do professor, interlocutores que produziram o

discurso. A partir dessa construção de sentido, o professor tendo em mãos a linguagem do

educando, espelho de sua realidade, pode iniciar a sua interferência pedagógica,

inquietando o aluno, mostrando-lhe outras possibilidades de “olhar” o mundo. Assim, o

professor encontrará oportunidades de “dizer” ao aluno que o bom uso da língua

portuguesa pode levá-lo à transformação social para sua emancipação.

O ensino de língua, nessa perspectiva, leva em conta os saberes, construídos pelo

aluno ao longo do tempo, respeita a variedade lingüística de cada um e, principalmente,

respeita sua individualidade, o que aumenta a sua auto-estima. A aprendizagem, em um

espaço assim, torna-se eficiente e prazerosa porque inclui afetividade e interação, inclui o

espaço do “eu” e do “outro”, de acordo com Bakhtin.

Considerando a dimensão dialógica da linguagem, não se pode restringir apenas a

linguagem escrita, mas integrá-la com outras modalidades de linguagem como a oral,

escrita, imagem em movimento, gráficos, infográficos e outro meio criado pelo homem.

Dessa forma, depara-se com os diversos gêneros textuais, com o texto literário e

não-literário e com as contruções lingüísticas mais elaboradas. Ao final do curso da

disciplina, teremos percorrido o seguinte caminho: Origem: realidade e linguagem do

aluno. Destino: uso da língua maternanas suas diferentes modalidades, seja oral ou

escrita, formal e informal e um cidadão mais crítico, capaz de ler com competência a

realidade que o cerca e de reconhecer como sujeito social munido de linguagem-

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argumento-reconhecimento, portanto mais preparado para utilizar o seu conhecimento

para criar oportunidades, inclusive na escolha do curso superior, tendo em vista o

mercado de trabalho.

Sendo assim, a língua deve ser trabalhada como resultado de um coletivo histórico,

perpassando todas as áreas do agir humano, possibilitando uma perspectiva

interdisciplinar visando à formação de um ser humano expressivo, criativo, competente,

crítico e transformador.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Por muito tempo a Língua Portuguesa foi trabalhada de uma forma metalinguística,

ou seja, memorização de terminologias.

Atualmente o foco principal é o discurso e suas diferentes manifestações em

diferentes situações comunicativas.

Nos conteúdos estruturantes, o discurso é desenvolvido através de três eixos: leitura,

escrita e oralidade.

Na literatura os conteúdos são trabalhados privilegiando aspectos lúdicos e

contextos culturais, entrelaçando a história e cultura afro-brasileira e africana.

A gramática deve ser instrumento para o aluno ler, produzir e interpretar os

diferentes textos, consequentemente interpretar o mundo, a vida.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os professores têm o papel de:

Aprimorar as possibilidades do domínio discursivo na oralidade, na leitura e na

escrita, para que compreendam e interfiram nas relações de poder em relação

ao pensamento e às práticas de linguagem.

Fazer o aluno perceber as relações de poder nas diferentes práticas

discursivas para que ele (aluno) se emancipe, se liberte desse domínio.

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O professor deve sair do pedestal, da condição de detentor do saber, para

passar o mediador entre conhecimento e aluno, num processo dialógico,

interativo (dar voz ao aluno).

O professor do Ensino Médio deve preparar o aluno para que ele se insira na

sociedade, bem como estar apto para pleitear vagas na universidade com

vistas a superar as diferenças sociais.

Prática da Oralidade

Considerar as variantes lingüísticas como formas legítimas de expressão.

Mostrar ao aluno que a norma padrão é uma forma de poder, e que o seu uso

é necessário em determinadas circunstâncias. Quem não a domina é

marginalizado.

Práticas:

Declaração de Poemas.

Contação de histórias.

Representação teatral.

Depoimentos sobre situações vividas pelo aluno.

Seminários e debates.

Análise da linguagem em uso:

Jornais, novelas e propagandas.

Discurso político.

Programas.

Literatura oral:

Considerar o texto literário como arte, seus protocolos, estatutos, sua força

ética e política.

A prática da oralidade deve oferecer condições ao aluno de falar com fluência

em situações formais, adequar a linguagem conforme as circunstâncias

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(interlocutores, assuntos, intenções), aproveita os recursos expressivos da

língua.

Atentar para as diferentes construções dos discursos:

Fala: expontânea e completada pelo ouvinte (extralinguístico).

Escrita: Planejamento e linguagem mais complexa. Saber ouvir e respeitar os

diferentes interlocutores para que aconteça a interação e favorecer a

convivência social.

Análise lingüística e as práticas discursivas

Pratica da leitura

Na concepção de linguagem, a leitura é vista como co-produtora de sentidos,

propiciando diferentes formas de ver, de avaliar o mundo e (re)conhecer o outro. O texto é

uma potencialidade significativa, mas necessita da mobilização do universo de

conhecimento do outro – o leitor – para ser atualizado.

A leitura não pode ocorrer somente a partir dos livros didáticos. Professor deve

apresentar os diferentes textos em diferentes práticas sociais, considerando a

necessidade da escolha de métodos que orientarão o estudo.

As atividades de leitura devem considerar a formação do leitor e isso implica não

apenas considerar diferentes leituras de mundo, experiências de vida e,

consequentemente, diferentes leituras, mas também o diálogo dos estudantes com o texto

e não sobre o texto, dirigido pelo professor.

A formação de leitores contará com atividades que contemplem as linhas que as

linhas que tecem a leitura.

Yunes (1995) aponta que sejam:

memória,

intersubjeitvidade,

interpretação,

fruição,

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intertextualidade

Fundamentos téoricos-metodológicos

A prática da escrita

Os valores socioculturais afastam a linguagem escrita do universo da vida do

usuários, como se ela fosse um processo à parte, externo aos falantes, que, nessa

perspectiva, não constróem a língua, mas aprendem o que os outros criaram.

O domínio da escrita não é inato nem uma dádiva restrita a uma meia dúzia de

sujeitos. Pensar que fosse, implica distanciá-la dos alunos. Quando a escrita é

supervalorizada e descontextualizada, torna-se mero exercício para preencher o tempo.

Não é objetivo primordial da escola formar escritores.

Por meio do processo em que vivência a prática de planejar, escrever, revisar e

reescrever seus textos, o aluno perceberá que a reformulação da escrita não é motivo

para constrangimento.

A função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar seus alunos a

ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais pelo contato direto

com textos de variados gêneros, orais e escritos.

Literatura no Ensino Médio

O professor de Literatura deverá ser contínuo leitor e capaz de selecionar os textos

com os quais trabalhará, com propostas que ampliem relações de leitura, estimulando

associações e estabelecendo conexões a partir dos textos apresentados pelos alunos,

considerando o contexto presente.

Em qualquer análise contextual o professor questionará os critérios de verdade

histórica, relacionando o presente e o passado não só à historiografia, mas também aos

estudos filosóficos e sociológicos que enriquecem a análise literária, a estética da

recepção lingüística textual, a análise do discurso, a psicanálise, entre tantos outros

(abordagem linear X perspectiva rizomática).

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A interpretação não se reduz a uma questão de verdade ou falsidade, mas a uma

contínua construção de consistência argumentativa (aula mudança de rumo). Texto puxa

texto e leva a uma reflexão (filme, música, poesia, etc). As aulas de literatura devem estar

sempre abertas aos acontecimentos a que os processos de leitura não cessam de forçá-

las.

AVALIAÇÃO

Deve ser contínua e dar prioridade à qualidade e ao processo de aprendizagem, ao

desempenho do aluno (ano letivo).

Deve ser formativa e somática; além de provas, usar observação diária e

instrumentos variados (ritmos e processos variados).

d) Oralidade: adequação do discurso/ texto interlocutores e situações.

e) Leitura: considerar as diferenças de leitura do mundo e repertório dos alunos,

propor questões abertas, debates, discussões.

f) Escrita: ver o texto do aluno como fase do processo e sua adequação, a

circunstância de sua produção.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED. 2006 TERRA, Ernan; CAVALLETE, Floriana: Português para Todos. São Paulo: Editora Scipione, 2002, 1ª Edição. MENEZES, Candida Zuiani; PAULO, Marlene Karabolad de Matos; EL LAHAN, Elsa Bahdur: Vamos Escrever? São Paulo: FTD, 1993, 1ª Edição. CORREA, Maria Helena; LUFT, Celso Pedro: A Palavra é Sua. São Paulo: Editora Scipione, 2002, 5ª Edição. PROENÇA, Graça; HORTA, Regina: A Palavra é Português. São Paulo: Editora Ática, 2001, 6ª Edição.

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14.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Quando recorremos a História da Matemática, percebemos que essa ciência passou

por importantes transformações e reflexões ao longo da história da humanidade.

Percebe-se, ainda, que a Matemática inicia seu processo histórico a partir de uma

curiosidade natural do homem em explicar fenômenos e processos.

Com os estudos de várias civilizações, a visão sobre a Matemática vai adotando

novos moldes com caráter específico à realidade de cada cultura.

No brasil a Matemática se torna disciplina nos currículos das escolas pela

contribuição dos jesuítas, em meados do século XVI.

A partir dessa contribuição, a História da Educação no Brasil sofre influências na área

da Educação.

Com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394, de

20/12/96), inseriu-se novas interpretações sobre o Ensino da Matemática.

Entende-se que a LDB procura adequar o ensino brasileiro às transformações do

mundo do trabalho, fruto da globalização econômica e das concepções de mercado com

vistas ao mero gerenciamento da produção. Entretanto, a concepção político-pedagógica

dessa lei é insuficiente para dar conta de uma visão histórico-crítica no ensino de

conhecimentos matemáticos.

A Educação Matemática proposta nas Diretrizes Curriculares prevê a formação de um

estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é

preciso que ele se aproprie também de conhecimentos matemáticos.

Pela apropriação do conteúdo matemático, o estudante também se apropria de

conhecimentos que lhe possibilitem criar relações sociais. Nesse sentido

[...] o ensino de Matemática, assim como todo ensino, contribui (ou não) para as transformações sociais não apenas através da socialização (em si mesma) do conteúdo matemático, mas também através de uma dimensão política que é intrínseca a essa socialização. Trata-se da dimensão política contida na própria relação entre o conteúdo matemático e a forma de sua transmissão-assimilação (Duarte, 1987, p. 78)

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Assim, os objetivos básicos da Educação Matemática buscam desenvolvê-la como

campo de investigação e de produção de conhecimento, em sua natureza científica e a

melhoria da qualidade de ensino em sua natureza pragmática.

É preciso, ainda, considerar que pela Educação Matemática almeja-se um Ensino que

possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e

formulação de idéias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela

consistência de suas teorias, mas para que a partir dela o homem amplie seu

conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

1º SÉRIE

Teoria dos Conjuntos

Conceitos e operações de união, intersecção e subtração

Conjuntos numéricos

Intervalos

Relações e Funções

Plano cartesiano

Par ordenado

Definição de função

Determinação do domínio, imagem e contra domínio

Função sobrejetora, injetora e bijetora

Função par e ímpar

Funções crescentes e decrescentes

Função composta

Função inversa

Função polinominal do 1º Grau

Conceito e gráfico

Raiz da função do 1º grau

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Sinal da função do 1º grau

Inequação do 1º grau

Sistema de inequações do 1º grau

Inequações produto e inequações quociente

Função Polinominal do 2º Grau

Conceito e gráfico

Raízes da função quadrática

Vértice da parábola (ponto de máximo e mínimo)

Sinal da função quadrática

Sistemas de inequações do 2º grau

Inequações produto e inequações quociente

Função Exponencial

Propriedades da potenciação

Equação exponencial

Conceito e gráfico da função exponencial

Inequação exponencial

Função Logarítmica

Definição de logarítmos

Condição de existência dos logarítmos

Sistemas de logarítmos

Equações logarítmicas

Propriedades operacionais

Gráfico da função logarítmica

Inequações logarítmicas

Logaritmos decimais

Porcentagem

Regra de Três

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2º SÉRIE

Progressão Aritmética (PA)

Sequências

Definição de PA

Termo geral de uma PA

Interpolação aritmética

Propriedade de uma PA

Soma dos termos de uma PA

Progressão Geométrica

Definição de PG

Classificação de uma PG

Termo Geral de uma PG

Propriedades de uma PG

Interpolação geométrica

Soma dos termos de uma PG finita

Soma dos termos de uma PG infinita

Trigonometria

Trigonometria no triângulo retângulo

Relações métricas

Razões trigonométricas (seno, coseno e tangente)

Trigonometria no Círculo Trigonométrico

Arcos e ângulos

Círculo trigonométrico

Funções trigonométricas (seno, coseno e tangente)

Matrizes

Conceito geral

Tipos de matrizes

Igualdade de matrizes

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Operações com matrizes

Inversão de matrizes

Determinantes

Determinantes de ordem n

Resolução de determinantes pela regra de Sarrus

Resolução de determinantes pela regra de Laplace

Propriedade dos determinantes

Sistemas Lineares

Sistema linear

Sistema linear equivalente

Regra de Crammer

Resolução de sistema por escalonamento

Discussão de um sistema linear

Análise Combinatória

Cálculo fatorial

Princípio fundamental da contagem

Arranjo simples

Combinação simples

Permutação simples

Permutação com endereços repetidos

Porcentagem

Regra de Três

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3º SÉRIE

Binômio de Newton

Números binominais

Triângulo de Pascal

Fórmula do Binômio de Newton

Fórmula do termo geral

Probabilidades

Espaço amostral

Probabilidade de um evento

Probabilidade da união de dois eventos

Probabilidade de um evento complementar

Experimentos não equiproráveis

Multiplicação de probabilidades

Probabilidade condicional

Distribuição binominal

Geometria Plana

Relação fundamental

Relações derivadas

Expressões trigonométricas

Identidade trigonométrica

Equações trigonométricas

Resolução de triângulo qualquer

Teorema de Tales

Semelhança de triângulos

Teorema de Pitágoras

Polígonos regulares inscritos e circunscritos na circunferência

Circunferência

Área das figuras geométricas planas

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4ª SÉRIE

Geometria Espacial

Poliedros

Relações de Euler

Estudo do cubo

Estudo do paralelepípedo retângulo

Estudo do prisma

Estudo da pirâmide

Estudo do cilindro

Estudo do cone

Estudo da esfera

Geometria Analítica

Distância entre dois pontos

Ponto médio

Pontos colineares

Equações da reta

Equações da circunferência

Números Complexos

Forma algébrica

Operações

Potência de i

Módulo e argumento

Polinômios

Grau de um polinômio

Polinômios idênticos e identicamente nulos

Valor numérico

Operações

Teorema do Resto

Teorema de D‟Alembert

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os procedimentos metodológicos a adotar devem propiciar a apropriação de

conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos específicos

do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de conteúdos

estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e

intercomunicadas.

Resolução de problemas: O aluno terá oportunidade de aplicar conhecimentos

matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão proposta.

Etnomatemática: Busca uma organização da sociedade que permite o exercício da

crítica e da análise da realidade, É uma importante fonte de investigação da educação

matemática, que prioriza um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo

reconhecimento e respeito a suas raízes culturais.

Modelagem matemática: A modelagem matemática tem como pressuposto que o

ensino e a aprendizagem da Matemática podem ser potencializados ao se

problematizarem situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização

do aluno no contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos

sobre situações de vida,

Mídias tecnológicas: Os recursos, sejam eles o software, a TV, a calculadora, os

aplicativos da internet, entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas e

potencializado formas de resolução de problemas.

O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender

e valoriza o processo de produção de conhecimentos.

História da Matemática: A História da Matemática é um elemento orientador na

elaboração de atividades, na criação de situações-problema, na busca de referências para

compreender melhor os conceitos matemáticos para aceitação de determinados fatos,

raciocínios e procedimentos.

AVALIAÇÃO

A avaliação terá papel de mediação no processo pedagógico, de modo que, o ensino,

a aprendizagem e a avaliação se integrem.

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No processo avaliativo, o professor deverá trabalhar com a observação,a interação,

revisão de noções e subjetividades.

Serão considerados também os registros escritos, os erros de raciocínio e de cálculos

(nas manifestações orais), tudo dentro do processo de aprendizagem;provas, testes,

simulados, tarefas, trabalhos, revisão e recuperação.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Matemática. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba: SEED, 2006. Livro Didático Público. Matemática. Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006 LONGEN, Adilson. Matemática. Ensino Médio (1º, 2º e 3º ano). Coleção Nova Didática. Curitiba: Positivo, 2004 GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR, José Ruy. Matemática Fundamental, 2º Grau. São Paulo: FTD. BENIGNO, Barreto Filho; BARRETO, Cláudio Xavier. Matemática aula por aula, Ensino Médio. São Paulo: FTD.

14.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O conhecimento químico assim como todo conhecimento, não é algo pronto,

acabado e inquestionável, mas em constante transformação, esse processo de elaboração

e transformação do conhecimento ocorre a partir das necessidades humanas.

É preciso que haja compreensão do conhecimento científico e tecnológico para além

do domínio estrito dos conceitos de Química, para que isso aconteça faz-se necessário o

contato do aluno com o objeto de estudo da Química, este processo deve ser planejado,

organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, onde a aprendizagem dos

conceitos químicos esteja relacionada com os conhecimentos científicos.

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As aulas de laboratório devem servir para ilustrar a teoria, verificá-la e motivar os

alunos para a experimentação, pois o experimento faz parte do contexto normal de sala de

aula, ele está presente na nossa vida. Devemos aproveitar a vivência dos alunos, os fatos

do dia-a-dia, para criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem,

buscando reconstruir os conhecimentos químicos para que eles possam refazer a leitura

do seu mundo.

A Química tem forte presença na procura de novos produtos e é cada vez mais

solicitada nas novas áreas surgidas nos últimos anos, é uma ciência totalmente vinculada

à realidade e a vida. Quanto mais e melhor os alunos perceberem o mundo em que vivem

e que, se os conhecimentos químicos forem usados com sabedoria e ética, haverá, sem

dúvida uma melhoria das condições de vida de todos os cidadãos.

Os alunos podem intervir, de forma consciente, em discussões sobre assuntos que

afetam suas vidas, a comunidade e o planeta.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

1º SÉRIE

MATÉRIA E SUA NATUREZA

Estrutura atômica (conceitos).

Matéria e energia.

Mistura.

Substâncias simples e composta.

Modelos atômicos.

Elementos químicos, número atômico e massa atômica.

Configuração eletrônica dos átomos.

Tabela periódica.

Classificação periódica.

Períodos.

Famílias.

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Ligações químicas

Ligação iônica.

Teoria do octeto.

Funções da química inorgânica.

Ácidos.

Bases.

Sais

Óxidos.

Chuva ácida.

Radioatividade

Reações químicas.

Fenômenos químicos.

Equação química.

Balanceamento de equações.

Tipos de reações químicas.

Grandezas químicas.

Massa atômica e molecular.

Mol e massa molar.

2º SÉRIE

BIOGEOQUÍMICA

Estequiometria.

Conceitos.

Cálculos estequiométricos.

Estudo dos gases.

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O estado gasoso.

Mistura dos gases.

Massa molar de misturas.

A poluição gasosa.

O aquecimento global.

O efeito estufa.

A destruição da camada de ozônio.

Estudo das soluções.

Misturas.

Poluição da água

Termoquímica.

Unidades de quantidade de calor.

Reações exotérmicas e endotérmicas.

Tipos de entalpia

Lei de Hess

Cinética química.

Velocidade média de uma reação.

Fatores que influenciam a velocidade das reações.

Equilíbrio químico.

Reação reversível.

Fatores que deslocam um equilíbrio.

Eletroquímica.

Pilhas.

Eletrólise.

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OBS: Por haver necessidade de adequar os conteúdos trabalhados nas séries de 2º

e 3º ano do ensino médio com as demais escolas do município de Bandeirantes, a partir

desse ano, o segundo ano aprenderá Química sintética e os conteúdos que eram

trabalhados no segundo, serão ensinados no terceiro a partir do próximo ano.

QUÍMICA SINTÉTICA

3º SÉRIE

Química Orgânica

Introdução: Histórico

Principais diferenças entre compostos orgânicos e inorgânicos

Classificação das cadeias carbônicas

Funções orgânicas.

O petróleo e os hidrocarbonetos.

Funções Oxigenadas

Fenóis

Álcoois

Aldeídos

Cetonas

Ácidos Carboxílicos

Ésteres

Éteres

Aminas

Amidas

Haletos Orgânicos

Nitrilos ou cianetos orgânicos

Sais de ácidos carboxílicos

Como fazer sabão?

Isomeria

Isomeria Plana

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Isomeria espacial ou estereoisomeria

Algumas reações da Química Orgânica

Reações envolvendo hidrocarbonetos

Reações envolvendo álcoois

Reações envolvendo ácidos carboxílicos

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O conhecimento científico será formado a partir das concepções espontâneas dos

alunos, concepções essas que eles adquiriram no seu dia-a-dia, no seu cotidiano, pois ao

virem à escola, trazem tipos de conhecimentos diferentes porque nesse ambiente, há

alunos com costumes e tradições diferentes.

De acordo com a diversidade da clientela, as aulas serão realizadas por meio de

debates, pesquisas bibliográficas, aulas dialógicas, trabalhos em grupos e individuais,

demonstrações experimentais, exercícios, recursos audiovisuais e textos relacionados

com o meio ambiente, extraídos de jornais e revistas.

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação se dará no transcorrer das aulas de forma processual e

formativa, com interação recíproca, levando em conta a participação do aluno, seu

conhecimento adquirido e a formação dos conceitos científicos.

É necessário utilizar vários instrumentos avaliativos, tais como: trabalho individual e

em equipe, relatórios, correção de exercícios, avaliações objetivas e práticas, leitura e

interpretação de textos, debates, pois dessa maneira estarei contemplando as diferentes

formas de expressão que existem numa sala de aula.

REFERENCIAS

CARVALHO & SOUZA . Química: de olho no mundo do trabalho. Vol único. Editora Scipione. São Paulo. 2003.

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485

MACEDO & CARVALHO. Química. Vol único. Coleção Horizontes. Ibep. SARDELLA, Antônio. Química. Ed Reformulada. Ática. São Paulo. 2005. FONSECA, Martha Reis Marques da. Química integral: ensino médio. Nova Ed. FTD. São Paulo. 2004. VÁRIOS AUTORES. Química. – Curitiba: SEED-PR, 2006.

14.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Sociologia delineou-se como ciência no rastro do pensamento positivista, vinculado

à ordem das Ciências Naturais, defendida por dois pensadores August Comte e Emile

Durkheim. Ambos pensadores tinham em comum a preocupação na busca de soluções

para os graves problemas sociais gerados pelo modo de produção capitalista, ou seja, a

miséria, o desemprego e as conseqüentes greves e rebeliões operárias. Buscavam com

essa nova ciência implantar uma nova educação, capaz de adequar devidamente os

indivíduos à nova sociedade, com resgate de valores morais – como a solidariedade – e

estabelecer relações estáveis entre as pessoas, independente da classe social à qual se

vinculem.

A Sociologia possibilita a formação do educando numa perspectiva de compreensão

da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de conhecimentos e

transformador da sociedade, reafirmando assim, sua cidadania.

Estudo crítico – reflexivo das transformações políticas, econômicas, tecnológicas e

sociais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS. Situações

econômicas, políticas e culturais das sociedades situadas no tempo e no espaço.

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CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL. Cultura popular e cultura erudita. Meios de

comunicação de massa (rádio, televisão e cinema).

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS. Noções gerais de salário, lucro,

desemprego, desemprego conjuntural, desemprego estrutural, subemprego, informalidade,

terceirização, voluntariado, cooperativismo, empreendedorismo, agronegócio,

empregabilidade, capital humano, reforma trabalhista, organização da reforma agrária,

organização internacional do trabalho, economia solidária, neoliberalismo, reforma agrária,

reforma sindical, toyotismo, fordismo, estatização, privatização, parcerias público privada,

relações de mercado.

PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA.

DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A disciplina deve ser iniciada com uma breve contextualização da construção

histórica da sociologia e das teorias que a fundamentam. A metodologia de ensino deve

colocar o aluno como sujeito do seu aprendizado, utilizando encaminhamento diversificado

como pesquisa de campo, análise de filmes, participação em congressos, simpósios,

fazendo análise, leitura de textos, trabalhos em grupos, discussão sobre resultados de

pesquisa de campo ou bibliográfica ou outros. Toda atividade realizada deverá promover a

reflexão crítica favorecendo o desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante.

Os temas contemporâneos como Agenda 21, Cultura Afro, História do Paraná,

Educação no Campo, Educação Fiscal, Tecnologia, Midioteca, Projeto de Inclusão, Projeto

Fera e Projeto Consciência devem ser trabalhos interdisciplinarmente

AVALIAÇÃO

Atividades relacionadas à disciplina necessitando de um tratamento metódico e

sistemático.

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REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. AZEVEDO, F. de. A Cultura Brasileira Parte III – A Transmissão da Cultura. Rio de Janeiro: E.UNB/ UFRJ 1996 CARDOSO, F.H. e Janni, O. O Homem e sociedade: leitura básica de Sociologia Geral. São Paulo: Nacional 1980. CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização. Porto Alegre: Artmed. 2005 DURKHEIM, Emile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Nacional , 1977. GOMES, Candido. A. Educação em Perspectiva Sociológica . São Paulo: E.P.U. 1985 PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

14.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Desde o início da colonização houve a preocupação de se promover educação E aos

Jesuítas coube a responsabilidade de evangelizar e ensinar o Latim. Com a chegada da

Família Real (1808), criou-se as cadeiras de Inglês e Francês com objetivo de melhorar a

instrução pública e de atender também às necessidades de escolarização dos filhos dos

imigrantes europeus, que lutavam pela preservação de sua cultura, construindo e

mantendo escolas para seus filhos.

Mesmo com a valorização de outras línguas estrangeiras o Inglês teve seu espaço

garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, e

também pela dependência econômica e cultural com os Estados Unidos após a 2ª Guerra

Mundial.

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488

O conteúdo de Língua Estrangeira visa atingir fins comunicativos, oportunizando aos

alunos aprendizagem que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os

paradigmas já existentes. O ensino de Língua Estrangeira e seu uso pelos alunos

permitem aos mesmos perceberem-se como parte integrante das sociedades

contemporâneas, que não podem sobreviver isolados. É fundamental que se relacionem,

atravessem fronteiras geopolíticas e culturais, participem ativamente desse mundo em que

vivem fazendo uso da língua que estão aprendendo em situações significativas.

O mundo globalizado exige que a oferta de Língua Estrangeira seja para o aluno

mais uma ferramenta a ser utilizada na conquista de sua cidadania, colaborando no

aperfeiçoamento do seu potencial de leitor, escritor e agente transformador da sociedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

1ª SÉRIE

Tema

Relacionamento familiar / escolar / profissional / social.

Vocabulário e Gramática

- Greetings;

- Verbs: to be/there to be/to have;

- Articles: the/a/an;

- Demonstratives: this/these/that/those;

- Plural of nouns;

- Simple Present Tense;

- Verb to be – past tense;

- Numbers;

- What time is it?;

- Verb there to be – present and past;

- How old/How much?How many;

- Imperative;

- Simple Present Tense/Present Continuous Tense;

- Immediate Future/Present Continuous;

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- Prepositions: - in/on/under/with/about/near/of/to;

- Verbs – can/may (present/past);

- Why/because;

- Interrogative words – who/what/when/how/how old/how many/how

much/why;

- Prepositions – to/from;

- Months of the year;

- Seasons of the year;

- Ordinal numbers;

- Dates and nationalities;

- Days of the week;

- Colors;

- Prepositions – in/on/at/for/from;

- Possessive adjectives/possessive pronouns;

- The Possessive Case (genitive case);

- Plural of nouns – irregular;

- Regular and Irregular verbs;

- Simple Past Tense;

- Uso of do/does/did.

2ª Série

Temas

Futuro;

Tecnologia;

Qualidade de Vida (poluição, drogas, agrotóxicos);

Diversão (televisão, cinema, música, dança, etc.).

Vocabulário e Gramática

Simple Future Tense – will;

To be going to – future;

To be going to – past;

Conditional tense (would);

Conditional clauses (if-clause);

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Object Pronouns;

The Comparative and the Superlative Degrees;

Much/ little/ many/ few/ each/ every (body-thing)/ all/ both/ enough;

A lot of/ lots of/ much/ many/ little/ few/ less/ one/ other/ another/ either/

neither/ both/ several/ none/ no;

Indefinites: some/ any/ no;

Infinitive/ simple past/ past participle – regular and irregular verbs;

Question-tags;

Prepositions;

Past Continuous Tense.

3ª Série

Temas

Leitura (jornal, revistas, livros, propagandas, HQs);

Tecnologia (cientistas, invenções)

Fast- food (dietas alimentares)

Profissões e Carta Comercial (formação profissional, mercado de trabalho,

currículo)

Vocabulário e Gramática:

Modal Verbs: can/ may/ must(have to)/ should/ ought to;

Present Perfect Tense;

The Passive Voice;

Reflexive Pronouns;

Relative Pronouns;

Since/ for/ also/ too;

Adverbs;

Verbs to sell/ to tell;

Direct and reported speech;

Verbs followed by “ing”;

Envelope;

Commercial Letter;

Colloquial Correspondence;

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Time linkers;

False Cognate;

Phrasal verbs.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A metodologia de ensino de Língua Estrangeira terá como estrutura fundamental a

proposta de letramento crítico, o qual implica em engajar os alunos em atividades críticas

e problematizadoras, que se concretizem por meio da língua como prática social. Para

tanto, o trabalho será desenvolvido através de textos em contextos de uso, isto é,

autênticos, que apresentem temas referentes às questões sociais como saúde, meio

ambiente, vida familiar e social, cultura afro-brasileira e africana, entre outros, ou seja,

assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial,

bem como os textos literários. Nesse sentido, nas aulas de língua estrangeira será

possível, de forma prazerosa, fazer discussões orais sobre a compreensão que o aluno

tem do texto, produção de textos orais, escritos e/ou visuais a partir do texto lido,

integrando todas as práticas discursivas neste processo. Os conteúdos/atividades serão

realizados através do uso de diferentes metodologias, considerando o aluno como sujeito

de um processo histórico/social, detentor de um repertório lingüístico que precisa ser

considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa.

AVALIAÇÃO

Elemento que integra ensino e aprendizagem, a avaliação tem por meta o ajuste e a

orientação para intervenção pedagógica, visando à aprendizagem da forma mais

adequada para o aluno. É o elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua

prática educativa e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus

progressos, dificuldades e possibilidades. Ela é o “feedback” ao professor como melhorar

seu ensino, para que o aluno melhore sua performance.

A avaliação da aprendizagem de Língua Estrangeira superará a concepção de mero

instrumento de medição da apreensão de conteúdos, sendo abordada como processual,

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subsidiando discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos a partir de suas

próprias produções, e construção de significados na interação com os textos. O processo

avaliativo também será diagnóstico, formativo, somatório e cumulativo, tendo como

objetivo mostrar os acertos e avanços dos alunos, e não seus erros e falhas.

Os instrumentos de avaliação que o professor utilizará para verificar os avanços e

dificuldades dos alunos serão os listados abaixo:

Participação em sala de aula, interesse, dinamismo e interação verbal;

Trabalhos em sala, em grupos e, ou individuais;

Resolução de exercícios propostos pelo professor em sala de aula e em casa;

Avaliação escrita;

Produção de pequenos textos, concentração no significado e na relevância do

que é produzido em termos de como o aluno se constitui como ser discursivo,

mais do que na correção gramatical;

Interação dos alunos com o material didático;

Exercícios orais.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ENSINO DO PARANÁ: SEED 2006. CADERNO DO FUTURO. São Paulo: IBEP, 2004. FERRARI, Marisa. e Rubin, S. English Clips. São Paulo: Editora Scipione, 2001. MARQUES, Amadeu. New Password – read and learn. São Paulo: Editora Ática, 2002. MORINO, Eliete e Faria, Rita. Start up. Editora Ática, São Paulo, 2004. ROCHA, Ana Maria e FERRARI, Zuleika. Take your time. São Paulo: Editora Moderna, 2000. VIEIRA, Maria Rita e Amorim, Cláudia. Expedition. Editora FTD, São Paulo, 2004. FERRARI,, Mariza; RUBIN, Sarah G. Inglês para o Ensino Médio: volume único – Série Parâmetros. São Paulo: Scipione, 2002 LIBERATO, W. Compact English Book. São Paulo: Editora FTD, 1999.

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493

MARQUES, Amadeu. Inglês: volume único – Série Novo Ensino Médio, São Paulo: Ática, 2002 SIQUEIRA E SILVA, Antônio de.; BERTOLIN, Rafael. Essential English – Coleção Horizontes, São Paulo: Editora IBEP, 2001.

14.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE INFORMÁTICA INSTRUMENTAL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

As novas tecnologias estão cada vez mais presentes em nossas ações, alterando as

atividades do cotidiano, a cultura social, o modo de viver das pessoas, de se relacionar e

de realizar as tarefas profissionais. A pressão em relação ao uso da informática se faz

cada vez mais evidente em todas as áreas. A todo o momento os profissionais sentem que

quem não for capaz de usar a informática como instrumental em suas atividades está fora

do mercado de trabalho.

Este novo cenário vivido pelas empresas é caracterizado por uma situação que

combina informática e mudanças na organização. As organizações têm buscado

profissionais que através do uso das novas tecnologias de informação as auxiliem a

alcançar maior produtividade, eficiência, alta qualidade e redução de custos.

A disciplina de Informática Instrumental procura apresentar ao aluno as ferramentas

básicas de auxílio a tarefas administrativas nas empresas preparando o aluno para

aplicação de conhecimentos de forma independente e inovadora, permitindo-lhe o

acompanhamento da evolução do setor de informática e capacitando-o a buscar soluções

em diferentes áreas de aplicação da informática.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os conteúdos programáticos serão desenvolvidos através de aulas expositivas,

leituras individuais e orientadas, discussão em grupos, exercícios práticos e apresentação

de trabalhos de pesquisa. Para atingir os objetivos propostos a disciplina conta com a

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494

utilização dos recursos tecnológicos (laboratório de informática) para proporcionar um

ambiente virtual de ensino que atue como auxiliador da construção de conhecimento, e

permitir uma maior aproximação da realidade, unindo teoria e prática.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Introdução a Tecnologia da Informação

1.1. A tecnologia da informação nas organizações

1.2. Benefícios e impactos do uso da tecnologia

2. Hardware

2.1. Origem e evolução do computador

2.2. Tipos de computadores

2.3. Componentes básicos e funcionamento do computador

2.4. Periféricos de entrada e saída

2.5. Tecnologias de armazenamento

3. Software

3.1. Categorias de software

3.2. Características e propósitos dos principais tipos de software

4. Processador de textos

4.1. Criação e formatação de documentos

4.2. Mala direta

5. Planilha eletrônica

5.1. Criação e formatação de planilhas

5.2. Uso de formulas e funções em planilhas

5.3. Elaboração de gráficos

5.4. Listas de dados

6. Banco de dados

6.1. Tabelas

6.2. Consultas

6.3. Formulários e relatórios

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495

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRRICULARES DE INFORMÁTICA INSTRUMENTAL PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. O‟BRIEN, J. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet. São Paulo: Saraiva, 2001 (cap.1, p.3-15). CORNACHIONE Jr. E. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001 (cap. 11) ______. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001 (cap. 12) ______. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001 (cap. 13) RAMALHO, J. Access teoria e pratica. São Paulo: Berkeley Brasil, 2000. BIZZOTTO, C. et al. Informática básica: passo a passo conciso e objetivo. Florianópolis: Visual Books, 1998. LIENGME, B. Microsoft Excel 2002 para negócios e gestão. Rio de Janeiro: Campus, 2002. NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1996. RAMALHO, J. Introdução à informática: teoria e prática. São Paulo: Berkeley Brasil, 2000. SANTOS, A. Informática na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. VELLOSO, F. Informática: conceitos básicos, Rio de Janeiro: Campus, 1999.

14.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA E

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O mercado de trabalho para os profissionais de informática é promissor, porém, as

empresas requerem um perfil profissional qualificado, exigindo habilidades e competências

múltiplas.

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A disciplina de Fundamentos de Informática e Arquitetura de Computadores busca

oportunizar ao aluno uma sólida formação técnica, aliada ao desenvolvimento da

criticidade, da responsabilidade e da participação consciente e cooperativa de forma a

garantir um futuro exercício profissional competente; oportunizar ao aluno a aquisição de

conhecimentos científicos e tecnológicos da Área da Informática para poder compreender

a organização e estrutura básica dos computadores; a evolução dos computadores, desde

a 1ª geração até os supercomputadores da atualidade; planejar e propor soluções

informáticas; saber fazer o diagnóstico e a correção de falhas no funcionamento de

sistemas informáticos; saber identificar e compreender o funcionamento e a relação entre

os componentes dos computadores e os seus periféricos;

A disciplina procura desenvolver no aluno habilidades de articulação dos

conhecimentos com os fazeres específicos das situações reais de trabalho e propiciar ao

aluno situações de aprendizagens que desenvolvam atitudes necessárias ao desempenho

individual e em equipe, para o enfrentamento de situações rotineiras ou inéditas do

trabalho, evidenciando o espírito cooperativo e ético.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Representação de dados: sistemas de numeração, aritmética binária e decimal,

representação de números em ponto fixo e ponto flutuante, representação de caracteres.

Noções básicas de arquitetura e organização de computadores: organização básica

da UCP e variações; conjunto de instruções: operações, formato e armazenamento das

instruções.

Conceitos de álgebra booleana, elementos básicos de hardware e estudo da organização,

fluxo de dados e execução de instruções em uma máquina simples.

Noções de estrutura de software: linguagens de programação, compiladores e

interpretadores, sistemas operacionais e utilitários. Noções básicas de entrada e saída e

sistemas de interrupção.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os conteúdos programáticos serão desenvolvidos através de aulas expositivas,

leituras individuais e orientadas, discussão em grupos, exercícios práticos e apresentação

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497

de trabalhos de pesquisa. Para atingir os objetivos propostos a disciplina conta com a

utilização dos recursos tecnológicos (laboratório de informática) para proporcionar um

ambiente virtual de ensino que atue como auxiliador da construção de conhecimento, e

permitir uma maior aproximação da realidade, unindo teoria e prática.

REFERÊNCIAS

GIBSON, G.A. Computer Systems. Prentice-Hall, 1994. HENNESSY J. L., PATTERSON D. A. Computer Architecture – A Quantitative Approach. Morgan Kaufmann, 1996; STALLINGS, W. Computer Organization and Architecture. Prentice-Hall, 1996. TANENBAUM, A S. Structured Computer Organization. 4th Edition Prentice Hall; 1998; ______. Organização Estruturada de Computadores. McGraw-Hill, 1993.

14.15 DIRETRIZES CURRILARES DE REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Seu objetivo é que o aluno conheça os fundamentos teóricos da tecnologia dos

vários sistemas operacionais existentes no mercado, com ênfase à sua estrutura e seus

componentes. Essa abordagem se faz adequada, uma vez que, qualquer dispositivo

precisa de um sistema operacional para poder funcionar. Além disso, a disciplina objetiva

desenvolver o estudo das redes de computadores devido à sua importância nos cenários

atuais das empresas, instituições ou no ambiente pessoal, e também porque, essa área

passou por tantas revoluções tecnológicas em períodos curtos de tempo. Em alguns

poucos anos, vimos a popularização da Internet, a predominância do protocolo IP sobre

outros protocolos, o crescimento da preocupação com temas como “segurança” e

“qualidade de serviço” e, mais recentemente, a expansão das redes sem fio. Observamos

também a convergência das tecnologias utilizadas em redes de telecomunicações e redes

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de computadores, nas quais, até mesmo os telefones celulares, podem ser identificados

por endereços IP. Devido a todo esse potencial, as redes de computadores e

comunicação de dados podem ser vistas como indispensáveis na vida moderna. Seu

estudo visa que o aluno compreenda alguns tópicos importantes tais como introdução às

redes de computadores, projeto de redes, conceitos básicos de segurança, interligação de

redes, protocolos de comunicação e serviços de rede.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Introdução às redes de computadores, projeto de redes, conceitos básicos de

segurança, interligação de redes, protocolos de comunicação, serviços de rede.

Conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.

1º. Semestre

Introdução a sistemas operacionais: o que é, evolução histórica, conceitos

fundamentais e sua estrutura;

Componentes de um sistema operacional: gerência de processos, gerência de

memória, sistemas de arquivos e gerência de entrada/saída.

2º. Semestre

Conceitos básicos de conectividade;

Conceitos de transmissão de dados;

Interligação e equipamentos de rede;

Cabeamento estruturado: conectores, patch panel, patch cord, racks;

Tipos de meio físico: coaxial, par trançado, fibra ótica, rádio;

Interconexão de redes, endereçamento de redes, máscaras de sub-redes;

Tipos de redes: PANs, LANs, MANs e WANs;

Sistemas de comunicação, meios de transmissão;

Sinais digitais e analógicos;

Normas e convenções.

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499

3º. Semestre

Topologia de redes: barra, estrela, anel, árvores, mistas;

Componentes de redes: repetidores, hubs, bridges, roteadores, switches,

transceivers, placas de rede, equipamentos para acesso remoto;

Noções sobre sistemas operacionais para redes e seus serviços: ponto a

ponto, cliente/servidor;

Modelos de referência de arquiteturas de redes;

Protocolos de comunicação;

Padrões de redes: Ethernet, Fast-Ethernet, Gigabit Ethernet, ATM, Frame

Relay, FDDI;

Técnicas de multiplexação;

Desempenho, custos e segurança em redes.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A disciplina é apresentada em aulas teórico-práticas, em que se combina a

apresentação de conceitos e técnicas com o desenvolvimento de aplicações pelos alunos.

A parte teórica é apresentada em forma de aulas dialogadas em que se busca, além de

transmitir os conceitos curriculares, aproveitar o conhecimento e experiência vivenciados

pelos educandos. A prática é desenvolvida com interação em rede utilizando as

ferramentas do laboratório do colégio, tanto de hardware como de software. Leitura e

estudo de materiais indicados e selecionados como apoio aos estudos e base de

fundamentação. Organização de listas de exercícios para fixação e exploração dos

recursos de sistemas operacionais e redes. Também durante o último semestre é proposto

um estudo de caso para projetar uma rede fictícia.

AVALIAÇÃO

Para acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno serão aplicadas

avaliações formais teóricas e realização de trabalhos de pesquisa, projetos práticos ou

ainda atividades desenvolvidas na própria sala de aula ou laboratório. As avaliações

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500

teóricas deverão ser compostas de questões descritivas, analíticas, objetivas de simples e

múltipla escolha com justificativa ou questões sobre os trabalhos realizados. A

recuperação de média consistirá de uma avaliação formal individual. A média final será

obtida através da média aritmética simples entre a nota conseguida no bimestre e a nota

obtida na avaliação de recuperação.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. COMER, D. E. Interligação em Rede com TCP/IP Vol 1 e 2. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. ______. Redes de Computadores e Internet. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996 SOUZA, L. B. TCP/IP Básico & Conectividade em Redes. 3ª ed. São Paulo: Erica, 2006. STALLINGS, W. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1992. ______. Redes de Computadores. 4ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. TORRES, G. Redes de Computadores: Curso Completo. 1ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001.

14.16 DIRETRIZES CURRICULARES DE SUPORTE TÉCNICO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Esta disciplina visa agregar conhecimentos práticos e teóricos quanto a manipulação

de equipamentos de informática, sendo os mesmos peças ou programas, bem como seus

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501

periféricos que são acoplados aos computadores a necessidade de conhecer as novas

tecnologias e seus funcionamentos no curso técnico em informática, na disciplina Suporte

Técnico, o aluno aprenderá a identificar todos os componentes de um computador

“Hardware”, parte física e “ software” programas , distinguir equipamentos antigos e fazer

comparações com as ultimas tecnologias em hardware e software, identificar erros no

decorrer da montagem de computadores ou mesmo na instalação de programas .

Orientando os alunos da necessidade de conhecimentos detalhados de hardware e

software, a importância de um bom profissional na área de suporte e na manutenção de

computadores; conhecer detalhadamente e diagnosticar erros de programas e/ou placas

danificadas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

1º SEMESTRE

Montagem e manutenção: hardware e software

Conhecimento de componentes físicos e lógicos

Conhecimento de ferramentas essenciais

Tipos de periféricos: disco rígido, memória, placa mãe, processadores, placas

de vídeo e drivers

Técnicas de configuração e otimização

Segurança física e lógica: hardware e software

2º SEMESTRE

Conceitos de hardware e software

Técnicas de diagnóstico, erros de software e hardware

Termos técnicos de hardware

Tipos de formatação e instalação de programas e utilitários,

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

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502

Aulas teóricas e práticas, trabalhos de pesquisa com apresentação oral e escrita

seguido de discussão, seminários, aulas práticas no laboratório de informática, atividades

individuais e coletivas na sala de aula ou fora dela, discussão e elaboração de relatórios.

AVALIAÇÃO

Dar-se-á de forma contínua através de relatórios e participação em todas as

atividades propostas; através de textos orais e escritos a fim de diagnosticar se os

objetivos propostos foram atingidos, avaliação escrita objetiva e dissertativa.

REFERENCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE SUPORTE TÉCNICO DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. D´AVILA, E. Montagem, Manutenção e Configuração de Computadores Pessoais. 1ª ed. São Paulo: Erica, 1997. FLOUD, S. Manual de Multimídia da IBM. KAMIN, J. Disco Rígido no PC. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1990. TORRES, G. Hardware Curso Completo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 1999. VASCONCELOS FILHO, L. Como Montar, Configurar e Expandir seu PC 486/Pentium: Hardware Avançado Vol 2. www.clubedohardware.com.br www.apostilando.com.br

14.17 DIRETRIZES CURRICULARES DE INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua

utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando

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503

de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças

estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia. Sabemos que o acesso à Internet

vem se popularizando a cada dia e a necessidade de profissionais para criação de

páginas web vem crescendo a cada ano. A disciplina pretende desenvolver o estudo de

criação de páginas web devido à sua importância nos cenários atuais das empresas,

instituições ou mesmo no ambiente pessoal.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Layout e Desenvolvimento;

Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;

Organização de páginas estáticas e dinâmicas;

Servidos de base de dados;

Ferramenta de acesso à base de dados;

Segurança.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aulas dialógicas, transmitindo conhecimentos e experiências vividas pelo professor,

onde através da prática o aluno poderá desenvolver e criar o seu raciocínio lógico da

criação de paginas para a web. Trabalhos em grupo, objetivando o aluno a fazer

pesquisas para enriquecimento do seu saber. Aulas práticas com entrega de relatórios.

AVALIAÇÃO

A avaliação será um processo contínuo durante todo o tempo de estudo dos alunos

nas salas de aula, através de exercícios para fixação de conteúdo, relatórios das

atividades.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE PROGRAMAÇÃO WEB DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006.

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504

MULLEN, R. HTML 4: Guia de Referencia do Programador. 1ª ed. Ciência Moderna, 2004. LEMAY, Laura. Aprenda A Criar Paginas Web Com Html E Xhtml. PEARSON EDUCATION DO BRASIL LTDA, 2002. BOENTE, Alfredo. Programação Web sem Mistérios. 1ª ed. Brasport, 2005.

14.18 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina visa tornar a lógica de programação prática, além de mostrar aos

estudantes um caminho mais adequado na construção dos algoritmos - muitas vezes um

assunto de grande complexidade. Seu estudo objetiva compreender os conceitos básicos

da lógica de programação e desenvolver o raciocínio lógico necessário à criação de

algoritmos. A programação para computadores se caracteriza como disciplina autônoma,

como uma metodologia do raciocínio construtivo aplicável a todos os problemas

susceptíveis de uma solução algorítmica. Assim sendo, permite ao estudante entender a

estrutura básica de um programa de computador e desenvolver soluções (algoritmos) em

diferentes formas de representação: através de fluxograma ou pseudocódigo Portugol, que

emprega uma descrição textual e estruturada. Abrangendo todos esses aspectos, ao final

do estudo, o aluno deve ser capaz de relacionar os aspectos abstratos da computação

com sua implementação.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Introdução à Lógica. Desenvolvimento de algoritmos, tipos de dados e estruturas de

controle.

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505

1º. Semestre

Apresentação;

Introdução à Lógica de Programação;

Resolução de Problemas com computadores: Algoritmos;

Etapas na solução de problemas;

Algoritmos e lógica de programação – definições;

Regras para construção de algoritmos;

Algoritmos Computacionais Estruturados;

Tipos de representações de algoritmos: fluxograma e pseudolinguagem;

Estrutura de dados: tipos simples de dados, constantes e variáveis;

Comandos de atribuição, de entrada e de saída;

Operações Básicas: operações aritméticas, lógicas e relacionais;

Estruturas de controle Seqüencial, de Desvio e de Repetição;

Teste de Mesa.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Será desenvolvida através de aulas expositivas e dialogadas para apresentação dos

conteúdos aos alunos e possibilitando uma interação com os mesmo. A aprendizagem

será baseada em problemas, visto que, o estudo da lógica visa a resolução de problemas

para obtenção de resultados. Utilização de material de apoio apostilado como base para

consultas aos conceitos principais. Construção de problemas para que o aluno possa

desenvolver possíveis soluções, estimulando assim seu raciocínio e criatividade.

AVALIAÇÃO

O ensino não consiste apenas na exposição do aluno a situações de aprendizagem e

apresentação de conhecimentos específicos, mas também em um acompanhamento do

processo de aprendizagem do mesmo. Assim, a cada etapa serão estabelecidos pontos

de avaliação: individuais (que constará de avaliação formal teórica) e grupais (composta

de trabalho de pesquisa descritivo, entrega de exercícios práticos e participação em

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506

atividades em aula). A recuperação de média consistirá de uma avaliação formal

individual. A média final será obtida através da média aritmética simples entre a nota

conseguida no bimestre e a nota obtida na avaliação de recuperação.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. FARRER, H; et al. Algoritmos Estruturados. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. FORBELLONE, A.L.V.; EBERSPACHER, H.F. Lógica de Programação: a Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3ª ed. São Paulo: Makron Books, 2005. OLIVEIRA, J.F.; MANZANO, J.A.N.G.; Algoritmos – Lógica para Desenvolvimento de Programação de Computadores. 16ª ed. São Paulo: Érica, 2004.

14.19 DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Linguagem de Programação, oferecerá uma compreensão

aprofundada sobre os conceitos das linguagens de programação. O método usado será

dialógico e prático. Será utilizado interpretadores, para expressar a semântica dos

principais elementos de linguagem de forma clara e exeqüível. A disciplina também fará

algumas análises de programa importantes, capacitando o aluno a desenvolver trabalhos

em grupos multidisciplinares, diagnosticar, com bases técnicas e cientifica, problemas e

pontos de melhorias nas organizações propondo alternativas de soluções baseadas em

sistemas. A disciplina oferecerá ferramentas necessárias para uma avaliação crítica das

linguagens de programação existentes e futuras. Conceitos fundamentais, itens de

projetos de várias construções e exame de escolhas em algumas das linguagens mais

usadas, comparando-as com as possíveis alternativas. Com isto o aluno terá condições

para escolher a linguagem adequada para determinadas tarefas, aumentando assim a

habilidade de aprender novas linguagens e de entender o significado de implementação.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

2º SEMESTRE

Conceitos e desenvolvimento

Modelo de programação

Os elementos de controle

Operações, propriedades e fases de um projeto

Tipos de controles

Dados, variáveis e constantes

Criação de funções e de procedimentos

Detecção e prevenção de erros de sintaxe

3º SEMESTRE

Conceitos e desenvolvimento

Funções

Acesso e ligação a bases de dados

Criação da interface

Seleção de dados utilizando linguagem de consulta

Manipulação de registros

Distribuição da aplicação

Geração de relatórios

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aula dialógica, seminário sobre o desenvolvimento de um sistema, quais as

melhorias ocorridas no decorrer da mesma, debates, exercícios.

AVALIAÇÃO

Dar-se-á de forma continua

Serão aplicados textos sobre os tipos de linguagem;

Trabalhos de pesquisa em grupo,

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508

Seminários.

Exercícios.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUAGEM DE PROGRAMÇÃO DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação: a Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3ª ed. São Paulo: Makron Books, 2005. LEISERSON, C. E.; et al. Algoritmos: Teoria e Prática. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. OLIVEIRA, J. F.; MANZANO, J. A. N. G. Algoritmos: Lógica para Desenvolvimento de Programação de Computadores. 16ª ed. São Paulo: Erica, 2004. SZWARCFITER, J. L.; MARKENZON, L. Estruturas de Dados e seus Algoritmos. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994. VELOSO, P. A. S. Estruturas de Dados. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1983. WIRTH, N. Algoritmos e Estruturas de Dados. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

14.20 DIRETRIZES CURRICULARES DE BANCO DE DADOS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina introduz os conceitos fundamentais necessários para projetar, usar e

implementar os sistemas de banco de dados e suas aplicações. Aborda a modelagem e o

projeto de banco de dados, suas linguagens e as funcionalidades dos sistemas de

gerenciamento de banco de dados e as técnicas de implementação desses sistemas.

Combina conceitos pré-estudados pelos alunos como programação e conceitos de

estruturação de dados e organização básica de computadores no desenvolvimento de

banco de dados. Aborda, dentre outros conceitos, linguagens de consulta de banco de

dados, projeto de esquema, desenvolvimento de aplicações de banco de dados, detalhes

internos do banco de dados, análise de dados, arquiteturas de banco de dados.

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509

Finalmente, o estudo de banco de dados tem por objetivo preparar o estudante para

utilizar as diversas formas de armazenamento de dados, criar e dar suporte à manipulação

de informações, organizar e controlar dados, sabendo diferenciar e aplicar os modelos

existentes e integrar as tecnologias de banco de dados às partes de um projeto de

sistema.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conceitos e definição de banco de dados, mecanismos de acesso, estrutura,

operadores e tabelas, mecanismo de consulta e estudo de caso.

3º SEMESTRE

Conceitos e características;

Tipos de banco de dados;

Elementos que compõem um banco de dados;

Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados: conceitos, características e

funcionalidades;

Partes de um SGBD;

Níveis de visão de um SGBD;

Modelo de Dados: conceitos e objetivos;

Relacionamentos;

Normalização: primeira, segunda e terceira forma normal;

Modelo de Entidades e Relacionamentos: conceitos e arquitetura;

Definição dos elementos de um MER (entidades, atributos, domínios,

relacionamentos, cardinalidade);

Representação gráfica dos elementos de um MER;

Linguagem de Consultas – SQL;

Estudos e resolução de casos envolvendo estrutura de dados simples e

dependentes.

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510

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Será desenvolvida através de aulas expositivas, dialogadas e operatórias, onde o

centro da aprendizagem seja o trabalho em projetos experimentais ou mesmo concretos,

possibilitando ao educando uma fixação dos conceitos e sua aplicação na prática diária.

Utilização de material de apoio apostilado com ênfase a motivar discussões e debates.

Aulas práticas com utilização do laboratório de informática para fixação da aprendizagem

através de simulação dos problemas encontrados no cotidiano. Elaboração e

desenvolvimento de estudos de caso para aplicação dos conceitos adquiridos e

apresentação dos mesmos através de pequenos seminários entre os alunos.

AVALIAÇÃO

O ensino não consiste apenas na exposição do aluno a situações de aprendizagem e

apresentação de conhecimentos específicos, mas também em um acompanhamento do

processo de aprendizagem do mesmo. Assim, a cada etapa serão estabelecidos pontos

de avaliação: individuais (que constará de avaliação formal teórica) e grupais (composta

de trabalho de pesquisa descritivo, entrega de exercícios práticos, desenvolvimento de

estudos de caso e participação em atividades em aula). A recuperação de média consistirá

de uma avaliação formal individual. A média final será obtida através da média aritmética

simples entre a nota conseguida no bimestre e a nota obtida na avaliação de recuperação.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE BANCO DE DADOS DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. ELMASRI, R. E.; NAVATHE, S. Sistemas de Banco de Dados. 4ª ed. São Paulo: Addison-Wesley, 2005. HEUSER, C. A. Projeto de Banco de Dados. 5ª ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2004. MEDEIROS, M. Banco de Dados para Sistemas de Informação. 1ª ed. Florianópolis: Visual Books, 2006.

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511

SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S. Sistema de Banco de Dados. 5ª ed. São Paulo: Campus, 2006.

14.21 DIRETRIZES CURRICULARES DE ANÁLISE E PROJETOS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Apresentar técnicas de organização de requisitos em casos de uso, modelagem

conceitual, elaboração de contratos e projetos com detalhes. Formar profissionais com

visão crítica para criar modelos de projetos utilizando a metodologia de análise.

Conscientizar o educando das formas de levantamento e análise de dados para o

desenvolvimento de sistemas. A abordagem deve ser de fácil compreensão para os

alunos, através da técnica, que estejam envolvidos com a especificação de sistemas, tais

como analistas, programadores e usuários em geral.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

2º SEMESTRE

Conceitos Básicos

sistemas de software

princípios de análise e projeto de sistemas

paradigmas de desenvolvimento

ciclo de vida clássico

Análise / Extração de Requisitos

dificuldades no processo de análise/extração de requisitos

participantes do processo de análise/extração de requisitos

técnicas para extração de requisitos

Análise e Projeto Orientados a Objetos

o paradigma orientado a objetos

orientação a objetos – conceitos básicos: classes e objetos

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3º SEMESTRE

Introdução a Orientação a Objetos

Unified Modeling Language – UML

introdução e conceitos gerais

diagramas de Use Case

diagramas de classe

diagramas de interação

pacotes e colaborações

diagramas de estado

diagramas de atividade

diagramas físicos

mapeamento para código

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aulas dialógicas; trabalhos de pesquisa com apresentação oral e escrita, aulas

práticas; seminários; atividades individuais e coletivas; discussão e elaboração de

relatórios.

AVALIAÇÃO

Dar-se-á de forma contínua através de relatórios e participação em todas as

atividades propostas, como seminários. A apropriação do conhecimento através de textos

orais e escritos.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE ANÁLISE DE PROJETOS DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.

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513

TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 3ª ed. Prentice Hall do Brasil, 1992. Apostilas adquiridas através da Internet.

15 TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO (A PARTIR 2010)

A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Informática visa o

aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura,

ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora

apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como

constituinte da integralidade do processo educativo.

Assim, os três componentes curriculares: base nacional comum, parte

diversificada e parte específica integram-se e articulam-se garantindo que os saberes

científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado as ciências

humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito

histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo

valores, conhecimentos e cultura.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Informática enfatiza o

resgate da formação humana no qual o aluno, como sujeito histórico, produz sua

existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,

conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

A área de informática está no cotidiano do trabalho em todos os setores

econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e dos

serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do sistema. Por

outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as pessoas. Assim é uma

área que demanda permanente atualização e apresenta uma crescente exigência de

trabalhadores qualificados. O uso da informática disseminou-se nos últimos anos, criando

a necessidade de profissionais de diversos níveis com capacidades para criar, especificar

e manter funcionando sistemas computacionais de tamanhos e características variadas.

Profissionais de nível técnico na área de informática são importantes na disseminação e

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popularização da mesma.

OBJETIVOS

Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos

e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em

que vivem;

Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação

geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos

estudos como a inserção no mundo do trabalho;

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais

estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;

Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de informática

com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.

Formar para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade social,

econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de forma

ética como sujeito histórico;

Proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os elementos

básicos da informática, os sistemas operacionais, as diferentes linguagens de

programação e os elementos de qualidade de softwares, multimídia,

conhecimento técnico para aperfeiçoar e desenvolver a automação das tarefas

relacionadas ao cotidiano da vida profissional;

Preparar profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter

projetos de softwares simples;

Fornecer ao educando a competência para preparar o ambiente computacional

para instalação/operação de sistemas;

Formar profissional com competência para especificar sistemas

computacionais;

Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos

recursos e do equilíbrio ambiental.

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15.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO

15.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa:

ANÁLISE E PROJETOS

Carga horária total: 160 h/a - 133 h

EMENTA: Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados;

Análise e Desenvolvimento de Sistema.

CONTEÚDOS

Fases da concepção de projetos;

Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de

desenvolvimento;

Estudo do sistema de informação de uma empresa;

Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de

informações;

Ciclo de vida de sistemas;

Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;

Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;

Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;

Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;

Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de informatização;

Ferramentas para desenvolvimento de projetos;

Diagrama de entidade e relacionamentos (DER);

Diagrama de fluxo de dados (DFD);

Criação de dicionários de dados;

Especificação de processos;

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516

Objetivo e importância dos relatórios de sistema;

Apresentação de projeto final;

Ferramentas de modelagem de sistemas.

BIBLIOGRAFIA CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2000.

DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo: Editora Campus, 1989

DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC, 1994.

GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983.

GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre: Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).

CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.

NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas. Florianópolis Visual Books 2003.

POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de Janeiro. Ciência Moderna, 2002.

ARTE

Carga horária total: 80 h/a - 67 h

EMENTA: Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica

e sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens. O

impacto do desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação de obras

de arte.

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CONTEÚDOS

Linguagens da Arte:

Música,

Teatro,

Dança

Artes visuais.

Música:

Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades

sonoras, movimento, imaginação);

Estrutura sintática (modalidades de organização musical);

Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas rítmicas, melódicas e

tímbricas;

Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas,

melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.);

Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos,

etc.);

Textura sonora (melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo,

etc);

Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e

fruição de músicas;

Fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do cotidiano,

paisagens sonoras, instrumentos musicais acústico, eletroacústico, eletrônicos e

novas mídias);

História da música;

Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da

música;

A interação da música com as outras linguagens da arte;

A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências;

Teatro:

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Introdução à história do teatro.

Personagem;

Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

Ação;

Espaço cênico;

Representação;

Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e

adereços;

Jogos teatrais;

Roteiro;

Enredo;

Gêneros;

Técnicas;

Dança:

Movimento corporal;

Tempo;

Espaço;

Ponto de apoio;

Salto e queda;

Rotação;

Formação;

Deslocamento;

Sonoplastia;

Coreografia;

Gêneros;

Técnicas;

Artes Visuais:

Ponto;

Linha;

Superfície;

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Textura;

Volume;

Luz;

Cor;

Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional, tridimensional,

semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros, técnicas;

O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção,

divulgação e conservação das obras de arte;

Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos

padrões de valorização);

Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação;

Tecnologia digital e novos parâmetros estéticos.

BIBLIOGRAFIA BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992.

BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.

BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo: Brasiliense, 1985.

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998.

LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.

MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.

MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005.

MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001.

NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004.

OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte educação em Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado).

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520

OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987.

PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84).

VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.

WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

BANCO DE DADOS

Carga horária total: 80 h/a - 67 h

EMENTA: Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados.

Mecanismos de acesso e consulta.

CONTEÚDOS

Conceitos e características;

Tipos de banco de dados;

Sistemas de gerenciamento de banco de dados;

Modelo de dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;

Modelo de entidades e relacionamentos, conceitos e arquitetura;

Normalização de dados, conceitos, funcionalidades e processos;

Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;

Conexões com o banco de dados.

BIBLIOGRAFIA MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.

SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. BANCOS DE DADOS. Edgard Blucher. 1 ª EDIÇÃO.

DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.

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ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados. Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.

BIOLOGIA

Carga horária total: 160 h/a - 133 h

EMENTA: Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas

respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade,

biotecnologias e genética.

CONTEÚDOS

Origem da vida;

Evolução;

Formas de organização dos seres vivos;

Metabolismo, reprodução e adaptação;

Tipos celulares procariontes e eucariontes;

Vírus:

Estrutura morfológica;

Ciclo de vida;

Aspectos de interesse sanitário e econômico;

Reino Monera

Estrutura dos moneras;

Reprodução;

Nutrição;

Metabolismo celular energético;

Fotossíntese;

Quimiossíntese;

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Respiração;

Fermentação;

Controle do metabolismo pelos genes;

Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias;

Doenças causadas por bactérias;

Emprego na indústria;

Armas biológicas;

Reino Protista

Reprodução e nutrição;

Algas e protozoários,

aspectos evolutivos;

Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos

protozoários;

Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água,

coleta, destinação e tratamento de esgoto;

Doenças causadas por protozoários;

Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais;

Reino Fungi

Estrutura e organização dos fungos;

Reprodução e nutrição;

Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos e

ambientais;

Doenças causadas por fungos;

Reino Plantae

Aspectos evolutivos da classificação das plantas;

Relações dos seres humanos com os vegetais;

Desmatamento;

Agricultura;

Plantas medicinais;

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Indústria;

Biopirataria de princípios ativos;

Reino Animalia

Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados;

Citologia

Bioquímica celular;

Célula e estruturas celulares;

Osmose;

Difusão;

Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA;

Síntese de proteínas;

Mitose e meiose;

Gametogênese;

Tipos de reprodução;

Embriologia

Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário;

Anexos embrionários;

Embriologia animal comparada;

Aspectos da sexualidade humana;

Substâncias teratogênicas;

Fertilização in vitro;

Aborto;

Histologia;

Animal e vegetal;

Principais tipos de tecidos e suas funções;

Fisiologia e anatomia:

Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo

humano;

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524

Ecologia

Conceitos básicos;

Componentes abióticos e bióticos;

Cadeias e teia alimentar:

Fluxo de energia e matéria;

Biosfera;

Biomas:

Principais características e implicações ambientais;

Ecossistema:

Dinâmica das populações;

Relações ecológicas:

Relações entre o homem e o ambiente;

Implicações do desequilíbrio ambiental;

Genética:

Leis, tipos de herança genética,

Conceitos básicos da hereditariedade;

Projeto GENOMA;

Clonagem;

Transgenia;

Bioética;

Biotecnologia:

Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em

Biologia: materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica

da vida.

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525

BIBLIOGRAFIA BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.

CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1. In:JOLY,C.A. e BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX. São Paulo: FAPESP, 1999.

CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004.

CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências. Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,ago 2005.

FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.

FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC,

SEMTEC, 2004.

FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1993.

KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.

MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991.

McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990.

NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um,2002.

RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX. V.4.Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.

____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução

científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987.

____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2. Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.

SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros didáticos. In: ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004.

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SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Carga horária total: 320 h/a - 267 h

EMENTA: A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e

expressão de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força,

resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes

tipos de esportes, ginástica, jogos e danças.

CONTEÚDOS

Ginástica geral e de manutenção:

Ginástica aeróbica;

Ginástica localizada;

Ginástica laboral;

Alongamento;

Exercícios para a melhoria das qualidades físicas;

Exercícios de correção postural;

Avaliação postural;

Técnicas de relaxamento;

Percepção corporal (leitura corporal);

Jogos:

Cooperativos;

Dramáticos;

Lúdicos;

Intelectivos;

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Esporte:

Fundamentos técnicos;

Regras;

Táticas;

Análise crítica das regras;

Origem e história;

Para quem e a quem serve;

Modelos de sociedade que os reproduziram;

Incorporação na sociedade brasileira;

O esporte como fenômeno cultural;

O esporte na sociedade capitalista;

Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo;

Massificação do esporte;

Esportes radicais;

Lutas;

Recreação:

Brincadeiras;

Gincanas;

Dança:

De salão;

Folclórica;

Popular;

Qualidade de vida:

Higiene e saúde;

Corpo humano e sexualidade;

Primeiros socorros;

Acidentes e doenças do trabalho;

Caminhadas;

Alimentação;

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Avaliação calórica dos alimentos;

Índice de massa corporal;

Obesidade;

Bulimia;

Anorexia;

Drogas lícitas e ilícitas e suas conseqüências,

Padrões de beleza e saúde.

BIBLIOGRAFIA Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física.. 1 ed. Florianópolis: NAUEMBLU CIÊNCIA & ARTE, 2005.

ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001.

BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.

BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas, São Paulo: Papirus,1993.

ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.

FALCÃO, J. L. C.. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3.ed.Ijuí: Unijuí, 2003, p. 55-94.

GEBARA, Ademir. História do Esporte: Novas Abordagens. In: Marcelo Weishaupt Proni; Ricardo de Figueiredo Lucena. (Org.). Esporte História e Sociedade. 1 ed. Campinas: Autores Associados, 2002.

HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980.

MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2002.

OLIVEIRA, Maurício Romeu Ribas & PIRES, Giovani De Lonrezi. O esporte e suas manifestações mídiaticas, novas formas de produção do conhecimento no espaço escolar. XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Belo Horizonte/MG, 2003.

SILVA, Ana Márcia. Práticas Corporais: invenção de pedagogias?. In: Ana Márcia Silva;Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento

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Investigativo em Educação Física. 1 ed. Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, v. 1, p. 43-63.

SOARES, Carmen Lúcia . Notas sobre a educação no corpo. Educar em Revista, Curitiba, n. 16, 2000, p. 43-60.

______. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica Francesa no séc. XIX. 1 ed. Campinas: Editora Autores Associados, 1998.

PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução à avaliação na educação física escolar. Pensar a Prática. Goiânia. v. 1. no. 1. p. 23-37. jan/dez 1998.

VAZ, Alexandre Fernandez; PETERS, Leila Lira; LOSSO, Cristina Doneda. Identidade cultural e infância em uma experiência curricular integrada a partir do resgate das brincadeiras açorianas. Revista de Educação Física UEM, Maringá, v. 13, n. 1, 2002, p. 71-77.

VAZ, Alexandre Fernandez, SAYÃO Deborah Thomé, PINTO, Fábio Machado (Org.).Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. Cadernos CEDES, n. 48,ago. 1999, p. 89-108.

FILOSOFIA

Carga Horária total: 320 h/a - 267 h

EMENTA: Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano.

O estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo

contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade.

CONTEÚDOS

Mito e Filosofia:

Saber místico;

Saber filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

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Teoria do Conhecimento:

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica;

Ética: Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;

Filosofia Política:

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa;

Filosofia da Ciência:

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética;

Estética:

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

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Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto,

etc.;

Estética e sociedade;

Questões filosóficas do mundo contemporâneo. Relação homem x natureza,

cultura e sociedade.

BIBLIOGRAFIA CHAUÍ, Marilena. O que é Ideologia? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p. (Col. Primeiros Passos, 13).

ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem. in:ANTUNES, R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004.

GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. São Paulo, Brasil Debates, 1985.

GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova visão do mundo. In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed. TCHÊ, 1985, série Nova Política.

FÍSICA

Carga horária total: 240 h/a - 200 h

EMENTA: Movimento, termodinâmica e eletromagnetismo e seus elementos: distância,

velocidade, tempo, aceleração, espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e

eletricidade para a compreensão do universo físico.

CONTEÚDOS

Momentum e inércia;

Intervalo de tempo;

Deslocamento;

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532

Referenciais;

Conceito de velocidade;

2ª Lei de Newton;

Grandezas físicas;

Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial;

3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio:

Centro de gravidade;

Equilíbrio estático;

Força;

Aceleração;

Massa gravitacional e inercial;

Lei da gravitação de Newton;

Leis de Kepler;

Energia e o princípio da conservação da energia;

Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência;

Fluídos:

Massa específica;

Pressão em um fluido;

Princípio de Arquimedes;

Viscosidade;

Peso aparente;

Empuxo;

Oscilações:

Ondas mecânicas;

Fenômenos ondulatórios;

Refração;

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Reflexão;

Difração;

Interferência;

Efeito Dopller;

Ressonância;

Superposição de Ondas;

Lei zero da Termodinâmica:

Temperatura;

Termômetros e escalas termométricas;

Equilíbrio térmico;

Lei dos gases ideais;

Teoria cinética dos gases;

1ª Lei da Termodinâmica:

Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases;

Calor específico;

Mudança de fase;

Calor latente;

Energia interna de um gás ideal;

Trabalho sobre um gás;

Calor como energia;

Dilatação térmica;

Coeficiente de dilatação térmica;

Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação;

Diagrama de fases;

2ª Lei da Termodinâmica:

Máquinas térmicas;

Eficiência das máquinas térmicas – rendimento;

Máquina de Carnot – ciclo de Carnot;

Processos reversíveis e irreversíveis;

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Entropia;

3ª Lei da Termodinâmica:

Entropia;

Entropia e probabilidade;

Propriedades elétricas dos materiais;

Processos de eletrização;

Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais;

Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos;

Lei de Ampère;

Lei de Gauss;

Lei de Coulomb;

Lei de Faraday;

Lei de Lenz;

Força de Lorenz;

Indução eletromagnética;

Transformação de energia;

Campo eletromagnético;

Ondas eletromagnéticas;

Corrente elétrica;

Capacitores;

Resistores e combinação de resistores;

Leis de Ohm;

Leis de Kirchhoff;

Diferença de potencial;

Geradores;

Dualidade onda – partícula;

Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência, absorção

e espalhamento;

Formação de imagens e instrumentos óticos.

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BIBLIOGRAFIA

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SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física: Eletricidade e Magnetismo. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1984.

THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein: A face oculta da invenção científica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1994.

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537

TIPLER, P. A. Física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1995.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Mecânica, Oscilações e Ondas. v.1, 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Eletricidade, Magnetismo e Óptica. v.2, 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006

TIPLER, P. A . e LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

VALADARES, E. de Campos. NEWTON A órbita da Terra em um copo d’água. São Paulo: Odysseus, 2003.

VILLANI, Alberto. Filosofia da Ciência e ensino de Ciência: uma analogia. In: Revista Ciência & Educação, v. 7, n. 2, 2001, p. 169-181.

WEINBERG, Steven. Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.

WUO, W. O ensino da Física na perspectiva do livro didático. In:OLIVEIRA, M. A. T. de: ZIN, S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711. 8-711.

FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Carga horária total: 80 h/a - 67 h

EMENTA: Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e Software,

Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e Evolução das

arquiteturas.

CONTEÚDOS

Histórico e evolução dos computadores;

Conceitos de hardware e software;

Tipos de sistemas e linguagens;

Entrada, processamento e saídas de dados;

Bit e bytes e seus múltiplos;

Sistemas numéricos e sua representação;

Dispositivos de entrada e saída;

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Tipos de armazenamento;

Classificação de computadores;

Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento;

Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados, conjuntos de

instruções e interrupções;

Organização de memória;

Processamento paralelo e multiprocessadores;

Desempenho de arquiteturas de computadores.

BIBLIOGRAFIA GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC.

MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.

MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books. 2000.

MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.

MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.

TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.

TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora Yalis.

WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC Luzzatto.

GEOGRAFIA

Carga horária total: 160 h/a - 133 h

EMENTA: As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus

aspectos econômicos, sóciais, políticos e culturais; Relações de poder que determinam

fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes tempos

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históricos; Análises de questões socioambientais a partir das transformações advindas no

contexto social, econômico, político e cultural; Formação demográfica das diferentes

sociedades; Migrações, novas territorialidades e as relações político-econômicas dessa

dinâmica. Geografia urbana: território ocupado e o direito à cidade. Impactos das novas

tecnologias na produção, conhecimento e controle do espaço geográfico.

CONTEÚDOS

Modos de produção e formações socioespaciais;

A revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da

produção;

A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle

do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro

dos territórios;

Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;

Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;

Formação dos blocos econômicos regionais;

Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios

marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto,etc);

Mobilidade urbana e transporte;

Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra

estrutura urbana;

Novas Tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural;

Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das

populações;

Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e

ambientais;

A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul;

Fim do Estado de bem-estar social e o Neoliberalismo;

Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território;

Regionalização do espaço mundial;

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Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos,

culturais, políticos, econômicos, entre outros;

Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;

Conflitos rurais e estrutura fundiária;

Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.

BIBLIOGRAFIA ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999.

CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra Livre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.

CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1999.

CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.

P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

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541

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MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001.

MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno. Rio de Janeiro: Cooautor, 1993.

NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade : ensaios sobre a metodologia das Ciências Sociais. São Paulo : Brasiliense, 1986.

PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.

SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.

SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:Bertrand, Brasil, 1995.

J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.

VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.

_____. Delgado de Carvalho e a orientação moderna em Geografia. In VESENTINI, J. W.(org). Geografia e textos críticos. Campinas : Papirus, 1995.

WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987.

_____. Paraná sudoeste: ocupação e colonização. Curitiba: Vicentina, 1987.

_____. Obrageros, mensus e colonos: história do oeste paranaense. Curitiba:Vicentina, 1982.

HISTÓRIA

Carga horária total: 240 h/a - 200 h

EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação

cultural do homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e

tecnológica e suas implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do

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Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de

urbanização: a apropriação das cidades, a questão habitacional e marginalização..

CONTEÚDOS

A Construção do sujeito histórico;

A produção do conhecimento histórico;

O mundo do trabalho em diferentes sociedades;

O Estado nos mundos antigo e medieval;

As cidades na História;

Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade:

mulheres, plebeus e escravos;

Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos,

mulheres, hereges e outros;

Formação da Sociedade Colonial Brasileira;

A construção do trabalho assalariado;

Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto

de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense;

O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais;

Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo

(séc. XVIII e XIX);

Desenvolvimento tecnológico e industrialização;

Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e

bélico;

A posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia:

processo histórico e dependência científica;

Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na Sociedade Moderna;

O Estado Imperialista e sua crise;

O neocolonialismo;

Urbanização e industrialização no Brasil;

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O trabalho na sociedade contemporânea;

Relações de poder e violência no Estado;

Urbanização e industrialização no Paraná;

Urbanização e industrialização no século XIX;

Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é

proibido proibir?;

Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;

Brasil Atual: divida externa, desigualdades sociais e o papel do Estado;

Globalização e Neoliberalismo.

BIBLIOGRAFIA A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 1, n. 7, jan. 2006.

ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.

AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.]

BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.

BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.

BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em Educação(CIEd)/ Instituto de Educação e Psicologia/Universidade do Minho, 2004.

BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São Paulo,ano 3, n. 32, jun./2006.

BARROS, José D‟Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994,v.1

FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e Marclo F. da Costa. Bauru. Edusc. 2004

Page 544: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

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INFORMÁTICA INSTRUMENTAL

Carga horária total: 80 h/a - 67 h

EMENTA: Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração Eletrônica,

Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.

CONTEÚDOS

Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);

Introdução ao sistema operacional;

Manipulação de arquivos e pastas;

Configuração de componentes do sistema operacional;

Instalação de programas;

Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;

Editoração Eletrônica;

Criação e formatação de textos;

Configuração e layout de páginas;

Tabelas;

Mala direta;

Impressão de arquivos;

Revisores ortográficos e gramaticais;

Criação e formatação de planilhas;

Fórmulas e funções;

Classificação, filtro e totalização de dados;

Gráficos;

Utilização de programa de apresentação.

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545

BIBLIOGRAFIA MANZONO, J. G. Open Office. org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed - São Paulo, ed. Érica 2003.

SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª. Edição. Editora Nobel.

CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.

INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB

Carga horária total: 240 h/a 200 h

EMENTA: Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos

(Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.

CONTEÚDOS

Histórico;

A comunicação na Internet.;

Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;

Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);

Navegadores;

Mecanismo de busca;

Correio eletrônico;

Fórum de discussão;

Layout, desenvolvimento e design;

Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;

Organização de páginas estáticas e dinâmicas;

Servidor de base de dados;

Ferramentas de acesso à base de dados;

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Segurança do usuário e proteção de dados;

Estilos de páginas.

BIBLIOGRAFIA ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes Corporativas. Editora Brasport.

ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi. Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java. Editora Pearson/Prentice Hall.

BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.

DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.

JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.

MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprenda a Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto. Novatec.

NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência Moderna.

PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados: Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.

SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à rede Internet e seu uso, São Paulo; ed Edgard Blucher.

TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.

TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.

LEM – INGLÊS

Carga horária total: 240 h/a - 200 h

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas

discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

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CONTEÚDOS

Oralidade:

Aspectos contextuais do texto oral;

Intencionalidade dos textos;

Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as

instâncias de uso da linguagem;

Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e

informal;

Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;

Contato com diversos gêneros textuais;

Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos

lingüísticos/gramaticais do texto;

Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;

Provocar outras leituras;

A abordagem histórica em relação aos textos literários;

Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;

Clareza na exposição de idéias;

Utilização dos recursos coesivos;

Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos

aspectos semânticos e léxicos;

Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal,

regência verbal e nominal, tempos verbais;

Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons,

informativos, literários;

Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;

Particularidades lingüísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das

diferentes línguas;

Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica,

da ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos,

narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc);

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548

Imagens, fotos, pinturas, esculturas;

Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.

BIBLIOGRAFIA

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.

MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa. Cambridge: Editora Martins fontes.

MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil).

ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND BRASIL: 2000.

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

Carga horária total: 320 h/a - 267 h

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas

discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

CONTEÚDOS

Oralidade:

Coerência global;

Unidade temática de cada gênero oral;

Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições

pronominais, sinônimos, etc.);

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Intencionalidade dos textos;

As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita;

Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional,

etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os

ambientes discursivos);

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros

discursivos de uso em diferentes esferas sociais;

Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e

a informal;

Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;

Participação e cooperação;

Turnos de fala;

Variedades de tipos e gêneros de discursos orais;

Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos,

nível social, formação, etc.);

Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos;

Ampla variedade X modalidade única;

Elementos extralingüísticos (gestos, entonação, pausas, representação

cênica) X sinais gráficos;

Prosódia e entonação X sinais gráficos;

Frases mais curtas X frases mais longas;

Redundância X concisão;

Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do

verso);

Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos

cantadores e repentistas;

Leitura:

Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma

colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio,

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leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do

diálogo e da interação;

Intertextualidade;

A análise do texto para a compreensão de maneira global e não

fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a

integralidade da obra literária);

Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes

objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir

outros textos, revisar, etc;

Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central;

Finalidade;

Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no

texto;

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo

veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados,

intencionalidade e valor estético;

Os elementos lingüísticos do texto como pistas, marcas, indícios da

enunciação e sua relevância na progressão textual:

A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus

efeitos de sentido;

Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido

provocados no texto;

Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;

Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,

adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido;

O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

intencionalidade do conteúdo textual;

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no

texto;

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de

sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;

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Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e

seqüenciação do texto;

Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do

texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;

Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos;

Em relação ao trabalho com literatura:

Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem

seu horizonte de expectativas);

Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento

(cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc);

O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua

leitura;

Escrita:

Unidade temática;

Escrita como ação / interferência no mundo;

Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;

Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão;

Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação

pública, privada, cotidiana, solene, etc);

Relevância do interlocutor na produção de texto;

Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial

e seqüencial);

Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais,

contextuais, intertextuais;

Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis;

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros

discursivos de uso em diferentes esferas sociais;

Fonologia;

Morfologia;

Sintaxe;

Semântica;

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Estilística;

Pontuação;

Elementos de coesão e coerência;

Marcadores de progressão textual;

Operadores argumentativos;

Função das conjunções, seqüenciação, etc.;

Análise linguística:

Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es);

A função das conjunções na conexão de sentido do texto;

Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido

provocados no texto;

O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em

relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex: felizmente,

comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.);

Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que

falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção

do texto;

Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos

adjacentes aos núcleos nominais e predicativos;

A função do advérbio: modificador e circunstanciador;

O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

intencionalidade do conteúdo textual;

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no

texto;

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de

sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;

Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico,

sublinhando, parênteses, etc;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

seqüenciação do texto;

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Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos

propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;

A elipse na seqüência do texto;

A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/

indeterminado; ativo/ passivo) e a relação com as intenções do texto;

O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da

frase;

Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos

adjuntos;

Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia,

ambigüidade, exagero, expressividade, etc);

As marcas lingüísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes

gêneros;

As particularidades lingüísticas do texto literário;

As variações lingüísticas.

BIBLIOGRAFIA BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.

_______. Preconceito Lingüístico. São Paulo: Loyola, 2003.

BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004

______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989

BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua Portuguesa e políticas lingüísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002.

BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:Ática,1991

BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolingüística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.

CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.

DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992.

Page 554: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

554

FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.

_______. Linguagem & diálogo as idéias lingüísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003

FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Língüística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988.

GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito (prelo).

GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.

________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.(org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997.

_____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP: Pontes, 2000.

KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto, 1990.

_____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.

KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000.

LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,1999.

LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

Carga horária total: 240 h/a - 200 h

EMENTA: Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de

representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas de

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controle. Conceitos de linguagens de programação e ambientes de desenvolvimento.

CONTEÚDOS

Etapa para resolução de um problema via computador;

Conceitos básicos;

Seqüência lógica;

Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;

Operadores matemáticos;

Variáveis e constantes;

Tabela verdade;

Representação e implementação de algoritmos;

Pseudocódigo;

Regras para construção de algoritmos;

Comandos de entrada e saída;

Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição);

Teste de mesa;

Implementação de algoritmos;

Conceitos e operações com arquivos;

Modelo de programação;

Sintaxe da linguagem de programação;

Organização do código, modularização;

Elementos de controle;

Operações e propriedades;

Fase de desenho e fase de execução;

Tipos de controles;

Dados, escopo de variáveis e constantes;

Mecanismos de programação;

Funções e procedimentos;

Detecção e prevenção de erros de sintaxe;

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556

Erros semânticos;

Criação da interface;

Geração de relatórios;

Orientação a objetos.

BIBLIOGRAFIA BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de Programação. Brasport.

CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira).

FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.

MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação em computadores. Editora Érica. 2002.

SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.

SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.

SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.

XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.

ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson. 2000.

MATEMÁTICA

Carga horária total: 240 h/a - 200 h

EMENTA: História da Matemática. Números e Álgebra, Geometria, Funções e Tratamento

de Informação, Análise Combinatória, Probabilidade e Resolução de Problemas.

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CONTEÚDOS

Números e álgebra:

Cálculo visual;

Planilha eletrônica;

Internet;

Geometria:

Computação gráfica;

Internet;

Planilha eletrônica;

Softwares de geometria;

Power Point;

Produção de gráficos;

Gráfico tipo 3D;

Funções e Tratamento de Informação:

Probabilidade;

Pesquisa on-line de estatística;

Probabilidade;

Matemática financeira;

Porcentagem;

Juros simples, juros compostos;

Conjuntos numéricos (representação, operações e tipos de conjuntos);

Intervalos numéricos;

Função afim (conceito, domínio imagem e contra domínio);

Plano cartesiano;

Gráficos;

Função constante;

Função modular;

Função quadrática (conceito, domínio, imagem, zeros da função, vértice,

estudo do sinal, estudo do gráfico, ponto máximo e ponto mínimo);

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Função exponencial (rever potenciação e propriedades), gráficos, equações

exponenciais e inequações.

Sequências numérica:

Progressão aritmética (termo geral, representação, soma e interpolação);

Progressão geométrica (termo geral, representação, soma finita e infinita e

interpolação);

Trigonometria: do triangulo retângulo, no circulo trigonométrico;

Matrizes (definição, representação algébrica, tipos, operações);

Determinantes (matriz quadrada de 2ª e 3ª ordem, regra de Sarrus, matrizes

quadradas maiores);

Sistemas lineares (definição, expressão matricial e classificação);

Análise combinatória (definição, fatorial, principio de contagem),

Arranjos;

Permutações;

Combinações;

Binômio de Newton (números binomiais, triangulo de Pascal, termo geral),

Polinômios;

Números complexos;

Geometria analítica:

Distância entre dois pontos;

Distância entre ponto e reta;

Equação da reta;

Condição de paralelismo e perpendicularismo;

Equação da circunferência;

Probabilidade;

Estatística (freqüência, analise de gráficos e tabelas);

Geometria Plana (Rever polígonos, perímetros e áreas);

Geometria espacial (poliedros, relação de Euler, prismas, pirâmides,

cilindros, cones e esfera).

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559

BIBLIOGRAFIA ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro: MEM/USU/GEPEM, 1994.

BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.

BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.

BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29.

_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.

CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.

COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.

D‟ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989.

D‟AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988.

D‟AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer.

São Paulo: Ática, 1998.

D‟AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

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560

QUÍMICA

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA: Substâncias e materiais em sua composição, propriedades e transformações:

matéria e sua natureza, biogeoquímica, química sintética.

CONTEÚDOS

História da Química;

Perspectivas da Química Moderna: novos materiais e impacto sobre o

desenvolvimento científico de diferentes áreas;

Ligações químicas;

Funções inorgânicas;

Matéria (corpo, objeto e sistemas);

Substâncias e misturas;

Métodos de separação;

Estrutura atômica;

Tabela periódica;

Reações químicas;

Soluções;

Colóides;

Termoquímica;

Equilíbrio químico;

Eletroquímica;

Química orgânica;

Características do Carbono;

Classificação e formação de cadeias Carbônicas;

Funções orgânicas: hidrocarbonetos, álcoois, fenóis, aldeídos, cetonas, ácidos

carboxílicos, sais e anidridos de ácidos, aminas, amidas, nitrocompostos, etc;

Reações orgânicas;

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561

Polímeros;

Isomeria.

BIBLIOGRAFIA CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980.

CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo: Editora Scipione, 2000.

COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975.

FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996.

FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987.

GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995.

REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

Carga horária total: 160 h/a - 133 h

EMENTA: Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.

Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,

protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de

segurança em redes de computadores.

CONTEÚDOS

Histórico e evolução dos sistemas operacionais;

Introdução aos sistemas operacionais;

Tipos de sistemas operacionais;

Estruturas de sistemas operacionais;

Serviços e chamadas de um sistema operacional;

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Conceito de processo;

Conceitos de transmissão de dados;

Tipos de transmissão de dados;

Largura de banda;

Conceito de modulação e multiplexação de dados;

Meios de transmissão;

Equipamentos de rede;

Conceito de redes LAN e WAN;

Modelos de Referência OSI;

Protocolos de comunicação em redes;

Endereçamento IP;

Cabeamento estruturado;

Instalação e configuração de rede.

BIBLIOGRAFIA CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati / Universo de livros.

COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.

DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora AXCEL.

DEITEL Choffnes. Sistemas Operacaionais. Editora Person.

FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com PERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.

GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC.

GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon. 2003.

GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.

GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa. Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.

MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação. Editora LTC. 2006.

Page 563: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

563

MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec.

NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos. Editora Novatec.

STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora Alta Books.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.

TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e Implementação. Editora Bookman.

TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.

VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.

SOCIOLOGIA

Carga horária total: 320 h/a - 267 h

EMENTA: O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de

socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e

classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais a

partir das diferentes teorias sociológicas. Relações sociais no meio rural e na cidade,

estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações sociais do

campo, conflitos, movimentos.

CONTEÚDOS

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social;

Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;

O desenvolvimento da sociologia no Brasil;

Processo de socialização;

Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas;

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Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na

análise das diferentes sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Indústria cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

Indústria cultural no Brasil;

Questões de gênero;

Cultura afrobrasileira e africana;

Culturas indígenas;

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Globalização e Neoliberalismo;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil;

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceitos de Poder;

Conceitos de ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;

Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos Humanos;

Conceito de cidadania;

Movimentos sociais;

Movimentos sociais no Brasil;

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

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A questão das ONGs;

Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização:

desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade,

capital humano e reforma trabalhista;

Organização internacional do trabalho;

Neoliberalismo;

Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de

sociabilidade;

Elementos de sociologia rural e urbana: relações sociais no campo e nas

cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma,

preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos,

padrões de dominação e violência.

BIBLIOGRAFIA ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004.

AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11. ed. São Paulo: Duas Cidades,1973.

BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985.

CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977

DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1978.

FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio Janeiro. Zahar, 1968

GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu. São Paulo: Martins Fontes, 1980.

LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985.

POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200.

SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999.

Page 566: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

566

______. A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002.

POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002

SUPORTE TÉCNICO

Carga horária total: 160 h/a - 133 h

EMENTA: Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores,

periféricos e software.

CONTEÚDOS

Alimentação;

Montagem e configuração de computadores;

Instalação de sistemas operacionais e aplicativos;

Conexão e configuração de periféricos;

Diagnóstico de defeitos e erros.

BIBLIOGRAFIA TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997. TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.

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15.1.3 Matriz Curricular

15.1.3 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos,

competências e experiências anteriores

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Matriz Curricular

Estabelecimento:

Município:

Forma: Integrada Implantação gradativa a partir do ano:

Turno: Carga Horária: 4000 horas/aula - 3333 horas

Módulo: 40 Organização: Seriada

DISCIPLINA

SÉRIES

hora1ª 2ª 3ª 4ª

T P T P T P T P

1 ANÁLISES E PROJETOS 2 2 160 133

2 ARTE 2 80 67

3 BANCO DE DADOS 1 1 80 67

4 BIOLOGIA 2 2 160 133

5 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267

6 FILOSOFIA 2 2 2 2 320 267

7 FÍSICA 2 2 2 240 200

8 1 1 80 67

9 GEOGRAFIA 2 2 160 133

10 HISTÓRIA 2 2 2 240 200

11 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 1 1 80 67

12 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 1 2 2 1 240 200

13 LEM – INGLÊS 2 2 2 240 200

14 2 2 2 2 320 267

15 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 1 2 1 2 240 200

16 MATEMÁTICA 2 2 2 240 200

17 QUÍMICA 2 2 160 133

18 2 2 160 133

19 SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 267

20 SUPORTE TÉCNICO 1 1 1 1 160 133

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA 

hora/ aula

FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

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A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor

estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de

aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis

vírgula zero).

Recuperação de Estudos

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação

de estudos de forma concomitante ao período letivo.

16 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM ADMINSTRAÇÃO –

SUBSEQUENTE

O mundo do trabalho exige cada vez mais qualidade e produtividade, portanto, faz-se

necessária a implantação de cursos técnicos capazes de atender a demanda local e

regional, formando profissionais que, além da qualificação necessária à sua área de

atuação, sejam também flexíveis às mudanças, cujos conhecimentos ultrapassem os

limites de uma formação específica, permitindo a sua atuação em qualquer segmento

produtivo. A globalização e conseqüente quebra de fronteiras tem novos paradigmas e

uma visão das relações de mercado. Isto aponta para a necessidade de uma afirmação

que propicie ao educando à aquisição do conhecimento tecnológico, científico, sócio-

cultural, político e econômico, tornando-o apto a enfrentar os desafios.

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Assim sendo, a sociedade atual está envolvida em um processo intenso de mutação

em suas estruturas. A necessidade da empresa, o interesse do trabalhador, a própria

sociedade e a qualificação para o trabalho exigem estratégias integradas, construídas

mediante articulação e parcerias entre governo, educadores, trabalhadores e empresas,

preparando o educando para enfrentar os desafios do século XXI, beneficiando os setores

modernos da economia e da sociedade como um todo.

O curso profissional tem como propósito o desenvolvimento pessoal e profissional do

educando, procurando formá-lo com uma visão crítica, capaz de analisar as atividades

econômicas, financeiras, mercadológicas, patrimoniais e outras atividades afins, para ser

um agente capaz de interferir positivamente na sociedade.

16.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

APRESENTAÇÁO GERAL DA DISCIPLINA

O mundo do trabalho está exigindo cada vez mais qualidade e produtividade, da

empresa e do profissional portanto, faz-se necessário a formação de profissionais

qualificados em áreas específicas, na qual os conhecimentos ultrapassam os limites de

sua formação, permitindo sua atuação em qualquer segmento produtivo. Na disciplina

Teoria Geral da Administração procurar-se-á aplicar a importância da história da

administração, as diferenças das correntes, das escolas e as mudanças nas organizações

nos dias atuais. Integrar a empresa com o mercado econômico e financeiro.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Administração; conceitos e importancia.

Primórdios da administraçao.

A administração e o papel do administrador.

Elementos de conceito de administração.

A tarefa do administrador.

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Importância da administração.

As organizações.

Principais objetivos organizacionais.

Níveis da administração

Principais decisões do processo de administrar.

Funções de administração.

Habilidades administrativas.

Competências do administrador.

Os recursos pessoais do administrador.

Eficiência e eficácia organizacional.

Mudançcas de paradigmas para o terceiro milênio.

A teoria clássica.

A teoria neoclássica.

A teoria dos sistemas, comportamentais.

Soluções emergentes

A Administraçao e suas perspectivas.

O gerente administrativo.

O gerente do futuro.

Pessoas que tem habilidades de liderança e administrativas . Lideranças

gerencial e sua classificação.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Será desenvolvida através de aulas expositivas, dialogadas e operatórias, onde o

centro da aprendizagem seja o trabalho em projetos experimentais possibilitando ao

educando uma fixação dos conceitos e sua aplicação na prática diária. Utilização de

material de apoio apostilado com ênfase a motivar discussões e debates. Elaboração e

desenvolvimento de estudos de caso para aplicação dos conceitos adquiridos e

apresentação dos mesmos através de pequenos seminários entre os alunos.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será individual, que constará de avaliação formal teórica e grupal,

composta de trabalho de pesquisa descritivo e participação em atividades em aula.

REFERÊNCIAS

MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana á Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002. MOTTA, Fernando C. P.; VASCONCELOS. Isabella F. G. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Thomson, 2002. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução á Teoria da administração. Rio de Janeiro: Campos, 2000.

16.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA

ADMINISTRAÇÃO

APRESENTACAO DA DISCIPLINA

A disciplina de Fundamentos Psicossociais da Administração transmitirá aos alunos

como se relacionar em grupo, como ter liderança, como trabalhar em equipe. As empresas

exigem cada vez mais qualidade e produtividade, portanto faz-se necessário a formação

de profissionais qualificados que saibam trabalhar em equipe para que o trabalho obtenha

maior rendimento ocasionando maiores lucros para empresa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Administração como meio para trabalhar as realidades sociais

Perfis psicológicos e sociais;

Teorias motivacionais;

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Liderança;

Trabalho em equipe;

Capital intelectual;

Relações humanas no trabalho;

Teoria comportamental;

Relacionamento interpessoal e intrapessoal;

Comportamento humano;

Fenômenos Psicossociais (relações sociais);

Ética;

Oratória;

Tipos de Inteligências;

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aula expositiva, atividades em sala, trabalhos em grupo, estudos de casos, com

debates.

AVALIAÇÃO

Será aplicada avaliações individuais para verificar o aprendizado do aluno, e também

nos grupos de trabalhos e seminários para ver sua participação.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

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573

16.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Por ter a Matemática Financeira objetivos relacionados às aplicações de

conhecimento na comercialização de bens e serviços (compra, venda e aplicações

financeiras), apresentamos como recursos matemáticos alguns conhecimentos algébricos

que possibilitem a interpretação escrita dos raciocínios lógicos voltados às finanças e que

contribuam para o cálculo dos mesmos, como proporcionalidade numérica, regra de três,

porcentagem, capitalização...

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conceito e convenções de fluxo de caixa (Valor presente líquido, valor futuro e

taxa interna de retorno);

Porcentagem e regra de três;

Séries postecipadas e antecipadas;

Esquema padrão de uma calculadora financeira;

Capitalização simples: juros simples, descontos simples (por dentro e por fora);

Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por

fora);

Cálculos de taxas;

Amortização;

Depreciação.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia será composta de instrumentos que possibilitem o exercício

matemático e o preparo para sua aplicação na vida, como: aula expositiva, trabalhos em

grupos, seminários, debates e projeção de filmes pedagógicos.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua , diagnóstica e formativa com:

Prova escrita e oral, individual e coletiva

Participação

Observação dos trabalhos e seminários apresentados em sala

Em relação a mudança de comportamento crítico

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA FINANCEIRA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. CRESPO, Antonio Arnot. Estatística Fácil. 17ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002 MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística Geral e Aplicada. 2ª. Ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2002 DOWNING, Douglas. Estatística Aplicada / Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves de Farias. 2ª. Ed. São Paulo: Ed Saraiva, 2003. CRESPO, Antonio Arnot. Matemática Comercial e Financeira. 13ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002 SPINELLI Walter e outros. Matemática Comercial e Financeira. 14ª. Ed. São Paulo: Editora Ática, 2004. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. 7ª. Ed. São Paulo: Ed Atlas, 2000.

16.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina introduz ao aluno formas de captar e coletar dados de forma ágil e

segura para análise, transformando estes dados em informação para tomada de decisão.

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Será proporcionado ao educando, planilha eletrônica onde ele, a partir dela, poderá criar

planilhas de cálculos, gráficos, criação de uma base de dados (banco de dados), como

utilizar uma planilhas em apresentações, modelagem conceitual de uma planilha. Um

editor de texto é de fundamental importância em um mundo digital no qual vivemos. Assim

sendo, dentro de um editor de texto o educando terá a oportunidade de desenvolver

relatórios de descrição de problemas/soluções, criar mala direta. Um administrador por

conseqüência de suas atribuições, encontra-se às vezes na necessidade de fazer

apresentações sobre o trabalho desenvolvido por ele. Assim esta disciplina tem métodos e

maneiras de criar apresentações com à ajuda de software próprio para tal função.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Planilhas eletrônicas;

Domínio da construção de fórmulas matemáticas, para elaborar planilhas

financeiras, controlar custos, folha de pagamento, contas a receber/pagar e

fluxo de caixa;

Domínio das funções na planilha eletrônica;

Criação gráficos;

Criação macros;

Criação banco de dados em uma planilha eletrônica;

Utilização da planilha como banco de dados;

Editores de Texto;

Configuração do editor antes da utilização;

Formatação do texto de forma coerente a sua finalidade;

Criação de documentos como:

Ofícios;

Cartas;

Resumos;

Textos científicos;

Trabalhos com normas da ABNT;

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Criação de mala direta;

Utilização de planilhas como banco de dados de uma mala direta;

Software de Apresentação;

Montagem de slides;

Formatação de Slides; estrutura, cores, fontes, efeitos de animação;

Apresentação via software;

Apresentação via transparência;

Segurança de dados e prevenção de pragas digitais (vírus);

Internet;

Sua funcionalidade;

Métodos seguros de utilizá-la;

Recursos em formulário On-line.

Conceitos como:

Sites;

Como funcionam os comércios eletrônicos;

E-mail;

Tipos de serviços oferecidos pela internet;

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aulas expositivas, dialogadas e operatórias com projetos experimentais e concretos,

trazendo trabalhos voltados ao cotidiano comum, fazendo com que o educando possa ter

a fixação dos conceitos da prática diária. Material apostilado, com debates de como

chegar ao mesmo resultado por formas diferentes de se fazer. Estudo de casos onde o

educando poderá adquirir experiência. Estes estudos poderão ser ministrados através de

seminários entre os alunos tais como análise de fatos ocorridos da atualidade.

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577

AVALIAÇÃO

A avaliação nada mais é que um acompanhamento da aprendizagem do educando,

sendo assim a cada atividade feita pelo mesmo, serão estabelecidas formas de pontuar,

seja em atividade individual ou em grupo e uma avaliação individual a cada bimestre.

Será continua diagnostico e processual.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. FERRARI, Fabrício Autusto. Curso Avançado de Excel. São Paulo: Editora Digerati, 2006. BARROS, Fischer. Power Point 2000. São Paulo: Editora BARROS, FISCHER & ASSOCIADOS LTDA. 2003. MORAIS, Carlos Eduardo. Microsoft Word 2000 Passo A Passo. São Paulo, Editora Terra, 2000. PONS, Michele Mira. A Internet em pequenos passos. São Paulo: IBEP-INST. BRAS. ED. PEDAGOGICAS LTDA. 2005.

16.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE CONTABILIDADE GERAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Atualmente, as empresas necessitam dos profissionais dinâmicos, empreendedores,

persistentes, atualizados, conectados com o mundo.

A Contabilidade está inserida no cotidiano das empresas, no trabalho e até na vida

pessoal de cada ser humano para ter um profissional executando suas funções que,

certamente, ajudarão no crescimento da empresa.

A Contabilidade é uma ciência que busca registrar, controlar, resumir e interpretar

dados, donde se constata que, quando se ensina Contabilidade, o professor estará

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munido de conhecimentos necessários para que uma empresa possa se desenvolver de

formas organizadas, funcional e promissora.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conceito e aplicação da Contabilidade

Regulamentação e normas que regem a Contabilidade

Plano de contas

Atos e fatos contábeis

Escrituração dos livros: diário, razão, inventário, LALUR e outros.

Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis.

Avaliação de estoques de acordo com o método PEPS (FIFO), UEPS (LIFO) e

Média ponderada.

Apuração dos custos da mercadoria vendida

Contribuição: (IR, CSSL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI)

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Na metodologia da disciplina será utilizado diversos recursos como: Aula dialógica;

Trabalhos em grupos; Seminários e Projeção de Filmes Pedagógicos, com debates ao

final da apresentação; Uma aula dialogada com textos atualizados buscando, na

experiência do aluno, o desenvolvimento aprimorado dos conteúdos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será formativa; Processual e Diagnóstica; Serão avaliados os trabalhos

em grupo, os seminários.

REFERÊNCIAS

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil. 24 ed. Editora Saraiva, São Paulo,2003.

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MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial 10 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2003. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 22 ed. São Paulo: Editora Atlas, 1991. GUZZO, Augusto. Contabilidade Comercial. 8 ed. Editora Estrutura,1982.

16.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE NOÇÕES DE DIREITO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Entre vários objetivos das normas, o primordial é conciliar o interesse individual,

egoísta por excelência, com o interesse coletivo, nem sempre muito claro.

Direito é ordem normativa, é um sistema de normas harmônicas entre si.

Complementando, importa tambem afirmar que o Direito é realidade histórico cultural e, de

natureza bilateral ou alternativa. Não existe Direito fora do mundo da cultura, que se insere

em um contexto histórico, sempre na sociedade.

O Direito refere-se sempre ao todo social como garantia de coexistência. Realizar o

Direito é realizar a sociedade como comunidade concreta, que não se reduz a um

indivíduos, mas forma uma ordem de cooperação, uma comunhão de fins que precisa ser

ordenada. Daí porque só existe Direito em sociedade.

Direito é ciência do dever ser que se projeta necessariamente no plano da

experiência. Para cada um receber o que é seu, o Direito é coercível, isto é, importo à

sociedade por meio de normas da conduta.

Considerando-se a necessidade de conhecimento jurídico de que o profissional de

qualquer área precisa das noções de diversos ramos do direito, o Curso de Administração

procura dotar os alunos desses conhecimentos.

A essência do Ordenamento Jurídico em Administração é fundamental, porque as

empresas públicas ou privadas, as instituições bancárias, são constituídas de pessoas que

vivem em sociedade, e portanto com problemas inerentes ao ser humano.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Direito Civil:

Pessoas naturais;

Capacidade das pessoas jurídicas;

Espécies;

Bens Imóveis;

Contratos:

Compra e venda

Locação de coisas

Empréstimos

Madato

Corretagem

Fiança

Direito Comercial:

Empresa

Função social

A atividade empresarial

Tipos de sociedade

Responsabilidade civil do empresário

Proteção ao consumidor

Registro e escrituração

Nome

Estabelecimento

Prepostos

Proteção industrial

Títulos de crédito

Modalidade de garantia.

Direito Tributário:

Competência tributária

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Impostos, taxas e contribuições

Tributos Federais, Estaduais e Municipais

Obrigação Tributária

Sujeito

Responsável tributário

Substituição tributária

Dívida ativa e certidões (ICMS, CSSL, COFINS, IPI e IR)

Direito Administrativo:

Objeto, princípios, administração pública e sua estrutura

Agentes públicos

Poder de polícia

Alvarás e licenças

Licitação

Desapropriação

Repressão ao abuso dopoder econômico

Lei de responsabilidade fiscal

Orçamento público

Direito Previdenciário:

Legislação previdenciária

Principais benefícios

Formas de custeio

Atribuições da empresa

Direito do Consumidor:

Conceitos

Consumidor

Fornecedor

Produto

Serviço

Princípios fundamentais

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Direito Ambiental:

Aspectos e exeigências legais para os diversos empreendimentos, estudo de

impacto ambiental

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Serão utilizados diversos recursos, tais como: aula dialógica; trabalhos individuais e

em grupos; seminários e projeção de filmes pedagógicos relacionados à matéria, com

debates e entregas de relatório no final da apresentação; aula dialogada com textos

atualizados buscando, na experiência do aluno o desenvolvimento aprimorado dos

conteúdos.

AVALIAÇÃO

Avaliar exercícios em Classe, Projetos e Projeto Final de Curso

Apresentações Orais, Participação em Classe e Trabalho em Grupo

Exercícios individuais e em equipe, projetos, casos e apresentações orais

REFERÊNCIAS COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. Volumes I e II. São Paulo: Ed. Saraiva, 2001. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 18 ed. Saraiva, 2003 MARTINS, SérgioPinto. Direito da Seguridade Social. São Paulo: Atlas, 19ª ed., 2003 MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Elementos de Direito Adminstrativo. São Paulo: Malheiros. MEIRELLES, Eli Lopes. Direito Adminstrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros, 2002. SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. 21 ed. São Paulo: Malheiros, 2002.

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583

FIORILLO, Celso A. P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2000

16.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE ESTATÍSTICA APLICADA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O mundo do trabalho exige cada vez mais qualidade e produtividade, portanto é

necessário a formação de profissionais qualificados em áreas especificas, no qual o

conhecimento ultrapasse o limite de sua formação específica, permitindo sua atuação em

qualquer segmento produtivo. A disciplina Estatística Aplicada é transmitida aos alunos do

modo que eles tenham a capacidade de saber observar o dia a dia da empresa através

de dados e gráficos que lhes são fornecidos, para que estes possam acompanhar os

resultados de produção e saber qual setor esta cumprindo suas metas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conceito de Estatística.

Variável discreta e continua.

População e amostra.

Medida de tendência central : media, mediana, moda e quartis.

Aplicação da estatística a Administração.

Propriedades da somatória.

Probabilidade.

Distribuição de freqüências: dados brutos, rol, tabela de freqüências,

elementos de uma distribuição de freqüências, tipos de freqüência.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

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584

Aulas expositivas, elaboração de trabalhos, apresentação de trabalhos em grupos.

Debates com casos reais ou fictícios que aconteceram e acontecem em empresas

nacionais ou internacionais.

AVALIAÇÃO

A avaliação será continua, verificando sempre como o aluno esta participando dos

trabalhos atividades dadas. Será aplicada avaliações para verificar o aprendizado do

aluno.

REFERÊNCIAS CRESPO, Antonio Arnot – Estatística Fácil – 17ª. Ed. – São Paulo – Saraiva – 2002

16.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E

MATERIAIS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Para o crescimento de uma organização, a importância do setor de produção e

materiais é relevante pois dele poderá depender o lucro ou prejuízo da empresa. Na

Administração de Produção e Materiais procurar-se-á aplicar e permitir que o estudante

conheça a importância da logística, dos sistemas de abastecimentos de materiais, das

cadeias de suprimentos, distribuição e das demandas, para, como profissional contribuir

com os conhecimentos e colaborar para o sucesso da organização.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

A importância e contextualização da Logística na organização;

Três tipos de logística: abastecimento, movimentação interna, distribuição;

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Relação da Logística com as demais funções da organização;

Evolução histórica da Logística

Sistemas de abastecimento de materiais;

Classificação de demandas: dependente, independente e agregada;

Classificação de materiais: sistema ABC

Estratégias de abastecimento;

Revisão contínua determinística com faltas fixas e variáveis admitidas: modelo

completo;

Revisão contínua determinística com faltas variáveis admitidas: o lote

econômico com falta;

Revisão contínua determinística sem faltas admitidas: o lote econômico puro;

Revisão contínua estocástica: nível de serviço;

Revisão periódica determinística;

Revisão periódica estocástica;

uso da Simulação Computacional para o cálculo do estoque de segurança:

método Monte Carlo; Modelos com restrições de volume, peso e investimento;

Algoritmos de localização de fábricas, de centros de processamento e centros

de distribuição;

Uso de sistemas especialistas de apoio à aquisição;

Sistemas de acompanhamento e avaliação de fornecedores;

Fundamentos de negociação empresarial;

Cadeias de suprimentos e de distribuição;

Sincronização da cadeia logística de suprimento;

Tipologia dos agrupamentos empresariais;

Gerenciamento informatizado da cadeia de suprimentos: o ECR e a

importância do EDI;

Logística internacional: aspectos legais e tecnológicos;

Algoritmo gráfico para determinar restrições em cadeias logísticas

Algoritmo de roteirização da distribuição: o problema do caixeiro-viajante

(TSP);

Previsão de Demanda;

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586

Métodos de previsão qualitativos: previsões de especialistas;

Métodos de previsão quantitativos:

Comportamento de variáveis: randômicas, sazonais, tendências, ciclo de

negócios;

Métodos causais: regressões simples e múltiplas, lineares e não-lineares;

Séries temporais: modelo para a tendência, modelo multiplicativo para previsão

de sazonalidade, médias móveis simples, ponderadas e exponencialmente

ponderadas de 1ª e 2ª ordem;

Técnicas para aferir a qualidade da previsão e a colinearidade entre fatores

determinantes da demanda.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

As aulas serão ministradas de forma a atender os interesses e o conhecimento

prévio dos alunos. Serão dialógicas, com estudos de casos, debates e discussões. Serão

apresentados trabalhos e simulação de empresas das áreas afins.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados através de um acompanhamento em etapas. Serão

avaliados por trabalhos apresentados em grupos e individuais, pesquisas e exercícios em

sala de aula . Também haverá uma avaliação formal para verificar o aproveitamento e o

conhecimento do aluno.

REFERÊNCIAS

MOREIRA, Daniel. Administração da Produção e Operações. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1999. ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. Logística aplicada, suprimentos e distribuição física. 2. ed. [S. l.]: Pioneira, 1994. BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1995.

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587

CORREA, H.; GIANESI, I.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1993. LUNA, H.; GOLDFARB, M. Otimização combinatória e programação linear. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

16.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRACAO FINANCEIRA E

ORÇAMENTARIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Administração Financeira e Orçamentária e Finanças Públicas será apresentada

aos alunos de maneira que possam ter a visão de como se administra usando os

orçamentos de cada um para se planejar compras, financiamentos. A empresa, seja

publica ou privada, seja de pequeno, médio ou grande porte, necessita, para organizar-se

exige profissionais mais qualificados e com melhor visão para o mercado de trabalho,

portanto, é necessário a formação de pessoal qualificado nas áreas onde deverão

desenvolver suas atividades administrativas ( financeira e orçamentária ) para fazer jus a

uma empresa séria e idônea e competente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Planejamento financeiro e o orçamento.

Planejamento de curto e longo prazo.

Orçamento de vendas; plano de vendas – itens do controle de venda.

Orçamento de mão-de-obra.

Orçamento de matérias-primas.

Orçamento do custo de produtos vendidos.

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Controle, validação e avaliação do orçamento.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aula expositiva e dialógicas, trabalhos em grupos, usando estudos de casos e textos

pertinentes aos conteúdos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será formativa,contínua e diagnostica será também sob a forma de

seminário e exposição de trabalho.

REFERÊNCIAS

BALLEIRO, Aliomar. Uma introdução a ciência das finanças. 15 ed. revisada e atualizada por Dejalma Campos. Rio de Janeiro: Forense, 1986 GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988. 3ª ed. São Paulo: Malheiros, 1997. SCHUBERT, Pedro. Manual de orçamento empresarial integrado. Rio de Janeiro: Jolan, 1987. 429p.

16.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE FINANÇAS PÚBLICAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Seu objetivo é que o aluno conheça os fundamentos teóricos das finanças pública e

orçamentária do país e das várias formulas de arrecadação do sistema governamental

existentes no Brasil, com ênfase na sua estrutura e formulação de políticas públicas,

orientadas para a implementação de reforma social, deve estar vinculada aos efeitos da

política macroeconômica realizada pelo Estado, que busca produzir efeitos dinâmicos na

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economia. Essa abordagem se faz adequada, uma vez que, qualquer pessoa precisa de

um sistema de controle de finanças e orçamentos para poder funcionar e gerir sua

empresa ou seus negócios particulares. Além disso, a disciplina objetiva desenvolver o

estudo sobre os gastos públicos, a arrecadação através de cobrança de impostos, e a

emissão de moeda devido à sua importância nos cenários atuais das políticas pública,

também porque, essa área passou por tantas revoluções de planos políticos e econômicos

em períodos curtos de tempo. Em alguns poucos anos, vimos que articula em torno da

existência das falhas de mercado que torna necessária a presença do governo, do estudo

das funções do governo, da teoria da tributação e do gasto público, tendo como referência

o objetivo, fim do Estado, que é o bem comum, crescimento da preocupação com temas

como “política pública orçamentária no Brasil” como objetivo das distribuição de rendas

adequada para elevar o nível de cidadania”, mais recentemente, a expansão de corrupção

nos homens públicos. Observamos também a política fiscal utilizadas pelo sistemas do

Estado Brasileiro. Devido a todo essa ciência política pública e orçamentária os dados

podem ser vistas como indispensáveis na vida moderna de um cidadão. Seu estudo visa

que o aluno compreenda alguns tópicos importantes tais como introdução a política

pública e orçamentária brasileira.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Introdução a organização política e administrativa do Brasil, conceitos básicos de

soberania, forma de governo, gastos públicos, Estado nação, sociedade, território, e

distribuição de receitas para os Estado e Municípios, características das finanças públicas,

crescimento, desigualdade na era da globalização.

1º. Semestre

Introdução a organização política e administrativa do Brasil;

Conceitos básicos de soberania, forma de governo, gastos públicos;

Estado nação, sociedade, território;

A intervenção econômica do Estado e sua função social;

A ordem econômica na Constituição Federal

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Aspectos jurídicos da intervenção do Estado na economia;

2º. Semestre

Orçamento e repartição de receitas públicas na Constituição Federal;

A responsabilidade fiscal dos administradores públicos;

Princípios constitucionais tributário;

Competência tributária;

Impostos da União, Estado e Distrito Federal e dos Município

Características das finanças públicas;

Crescimento, desigualdade na era da globalização.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A disciplina é apresentada em aulas teórico-práticas, em que se combina a

apresentação de conceitos e técnicas com o desenvolvimento de aplicações pelos alunos.

A parte teórica é apresentada em forma de aulas dialogadas em que se busca, além de

transmitir os conceitos curriculares, aproveitar o conhecimento e experiência vivenciados

pelos educandos. A prática é desenvolvida com temas da atualidade, como projetos

desenvolvidos por alguns Governadores e Prefeitos. Leitura e estudo de materiais

indicados e selecionados como apoio aos estudos e base de fundamentação. Organização

dos tópicos teóricos para memorizar o entendimento sobre a disciplina.

AVALIAÇÃO

Para acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno serão aplicadas

avaliações formais teóricas e realização de trabalhos de pesquisa, mesa redonda com

estudo de casos ou ainda atividades desenvolvidas na própria sala de aula. As avaliações

teóricas deverão ser compostas de questões descritivas, objetivas de simples e múltipla

escolha com justificativa ou questões sobre os trabalhos realizados. A recuperação de

média consistirá de uma avaliação formal individual. A média final será obtida através da

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média aritmética simples entre a nota conseguida no bimestre e a nota obtida na avaliação

de recuperação.

REFERÊNCIAS

MATIAS PEREIRA, José. Finanças Públicas. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. BALLEIRO, Aliomar. Uma Introdução à ciência das finanças. 15ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Constituição dirigente e vinculação do legislador. Coimbra: 1982. SCAFF, Fernando Facury. Responsabilidade civil do estado intervencionista. 2ª ed. Revista e Ampl. Rio de Janeiro: Renovar: 2001. GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988. 3ª ed. São Paulo: Malheiros, 1997. DORNELLES, Francisco Neves. A dupla tributação internacional da renda. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1979.220p. HOJI, Masakasu. Administração financeira, uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 1999. 432p.

16.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA ECONÔMICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

No objetivo geral, a Teoria Econômica é de suma importância no aprendizado do

educando, pois, em um mundo moderno onde as empresas necessitam de profissionais

dinâmicos, a Teoria Econômica está inserida no cotidiano das empresas, no trabalho e até

na vida pessoal de cada ser humano.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

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DEFINIÇÃO E OBJETO DA ECONOMIA

Introdução (Bens, Serviços, Fatores de produção, Agentes econômicos, Teoria

econômica, Riqueza); aspectos demográficos do Brasil ( Demografia, População

dependente, População Ativa);

A ECONOMIA COMO CIÊNCIA

Método indutivo e método dedutivo (Econometria);

Economia positiva e economia normativa.

OS PROBLEMAS DE NATUREZA ECONÔMICA

O problema fundamental da economia (Lei da Escassez);

Quatro perguntas fundamentais ( O que, como e para quem produzir?);

Curva de possibilidades de produção (CPP);

SISTEMA ECONÔMICO

Definição de sistema econômico (Unidade produtiva, Bens e serviços de consumo,

Bens e serviços intermediários, Bens de capital);

Composição do sistema econômico ( Setor primário, Setor secundário, Setor

terciário);

Os fluxos do sistema econômico (Fluxo real ou produto, Fluxo nominal ou monetário,

ou renda, Mercado);

A circulação no sistema econômico;

Macroeconomia e microeconomia;

A evolução do sistema econômico brasileiro;

CONTABILIDADE NACIONAL

Renda e produto;

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Os principais agregados macroeconômicos ( Produto Interno Bruto, Produto Interno

Bruto a preços de mercado, Produto Interno Bruto a custo de fatores, produto Interno

Líquido, Renda pessoal, Renda pessoal Disponível).

Distribuição de renda ( Distribuição de renda, Renda per-capita, Distribuição

funcional de Renda);

As contas nacionais do Brasil;

A evolução da economia brasileira;

CONSUMO E POUPANÇA

Componentes do consumo ( Bens não duráveis de consumo, Serviços de consumo

Duráveis);

Poupança e inventário ( Estoques, Igualdade fundamental da macroeconomia).

DETERMINAÇÃO DA RENDA E DO NÍVEL DE EMPREGO

O principio da demanda efetiva;

Uma economia fechada e sem governo;

Uma economia fechada e com governo;

Uma economia aberta e com governo.

INTRODUÇÃO A TEORIA MONETARIA

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Será utilizado diversos recursos como: Aula expositiva; Trabalhos em grupos;

Seminários e Projeção de Filmes Pedagógicos.

AVALIAÇÃO

Será apresentado de forma Formativa; Processual e Diagnóstica.

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REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA ECONÔMICA DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. ARAUJO, Carlos R. Vieira. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 1995. BYRNS, Ralph T. Microeconomia. São Paulo: Macron Books, 1996. EATON, B. C. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1996. FERGUSON, C. E. Microeconomia. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1996. GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998. LEFTWICH, Richard H. O sistema de preços e a alocação de recursos. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1994. MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia: Princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. PINDYCK, R.; RUBINFELD, D. Microeconomia. São Paulo: Makron, 1994. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. VARIAN, R. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus, 1994. VASCONCELOS, Marco Antonio 5. de. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998. VASCONCELOS, Marco Antonio S. de. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas

16.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Metodologia e Técnica de Pesquisa caracteriza-se pela proposta de discutir e

avaliar as características essências da ciência e de outras formas de conhecimento; as

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abordagens metodológicas, enfocando o planejamento, a apresentação de projetos e a

execução dos mesmos, bem como a elaboração de relatórios, defesas e divulgação dos

trabalhos de pesquisa embasados na ética profissional.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

1º Série

Definição de metodologia

Definição de método

Método Científico

Metodologia científica

Pesquisa científica

Conceito de conhecimento

Conhecimento vulgar ou popular, científico, teológico e filosófico

Leitura, o que é ler? Etapas do ato de ler, o sujeito da leitura

Condições para bem aproveitar a leitura

Tipos de leitura: scanning, skimming, estudo e crítica

Como escolher um livro para ler

Análise de um texto

O que significa analisar um texto, como fazer uma análise de texto

A pesquisa – características gerais

Pesquisa bibliográfica, documental, experimental e de campo

Etapas da pesquisa: decisória, construtiva e redacional

Normas da ABNT

Elementos pré - textuais, textuais e pós – textuais

Redação técnica, comercial e oficial

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Para a formação de um aluno crítico e social no exercício de sua cidadania serão

oferecidas atividades variadas através de aulas expositivas, dinâmica de grupos,

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596

pesquisas, debates, trabalhos extraclasses (pesquisa de campo)visando à formação de

um cidadão participativo e transformador.

AVALIAÇÃO

Deverá ser contínua, cumulativa, diagnóstica, abrangente, sistemática e flexível

possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, orientando o professor e

aluno no processo de ensino aprendizagem

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. BASTOS, C. Et al. Introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 1993. BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática,1988. ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,1988. LAKATOS, E. M. Et al. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1986. ______. Projeto de pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1992

16.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina pretende dar uma contextualização da aplicação das Leis Trabalhistas,

informando aos alunos os direitos e os deveres resultantes de uma relação de emprego,

bem como as normas de Segurança e Medicina do Trabalho, dando o conhecimento

necessário para que possa desempenhar bem a sua função dentro da empresa, tendo em

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597

vista que a grande maioria das pessoas, mesmo aqueles que já são trabalhadores,

quando iniciam esta disciplina, não possuem nenhum conhecimento sobre a legislação

trabalhista.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Noções de Direito do Trabalho

Direitos Sociais na Constituição Federal

Contrato de Trabalho

Sujeitos do Contrato de Trabalho: Empregado e Empregador

Prazo do Contrato de Trabalho: Determinado ou Indeterminado

Salário e Remuneração: prazo, forma e meios de pagamento. Proteção ao

Salário. Salário mínimo e piso salarial.

Jornada de Trabalho

Horas Extraordinárias

Intervalos para Descanso

Descanso Semanal Remunerado

Férias

Extinção do Contrato de Trabalho

Segurança e Medicina do Trabalho: doenças profissionais e acidentes de

trabalho

Medidas Preventivas

Riscos trabalhistas

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Utilização da metodologia de conhecer e analisar, vivenciando-se a ação-reflexão-

ação, avaliando cada atividade executada, refletindo sobre seus avanços e entraves,

evitando os mesmos erros e dando um passo à frente na construção de uma educação

mais séria.

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598

Desenvolvimento dos conteúdos através de aulas expositivas e dialogadas, bem

como da realização de seminários, debates e trabalhos em sala de aula, possibilitando

uma interação com os alunos.

Estimular o desenvolvimento das habilidades e potencialidades dos alunos de forma

lúdica, tornando a escola um ambiente prazeroso de construção do conhecimento da

cidadania e autonomia.

AVALIAÇÃO

O ensino não consiste apenas na exposição do aluno a situações de aprendizagem e

apresentação de conhecimentos específicos, mas também em um acompanhamento do

processo de aprendizagem do mesmo. Assim, a cada etapa serão estabelecidos pontos

de avaliação: individuais (que constará de avaliação formal teórica) e grupais (composta

de trabalho de pesquisa descritivo, entrega de exercícios práticos e participação em

atividades em aula).

REFERÊNCIAS

Constituição da República Federativa do Brasil Consolidação das Leis Trabalhistas Moraes, Alexandre de. Direito Constitucional. 13 ed. São Paulo : Atlas, 2003. Bastos, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2002. Martins, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 21 ed. São Paulo : Atlas, 2005. Nascimento, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo : LTR, 2004.

16.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E

VENDAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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599

O mundo de hoje caracteriza-se por um ambiente em constante mudança. O

ambiente que envolve as organizações é extremamente dinâmico, exigindo delas uma

elevada capacidade de adaptação como condição básica de sobrevivência. Haja vista as

mudanças no mundo do trabalho que são rápidas e radicais, deixando perplexos aqueles

que tentam ingressar ou se manter no mercado. Segundo Kotler Marketing, engloba a

construção de um satisfatório relacionamento em longo prazo do tipo ganha-ganha no

quais indivíduos e grupos obtêm aquilo que desejam. O marketing se originou para

atender as necessidades de mercado, mas não está limitado aos bens de consumo. É

também amplamente usado para "vender" idéias e programas sociais. Técnicas de

marketing são aplicadas em todos os sistemas políticos e em muitos aspectos da vida.

Marketing de momento é entender e atender o cliente. É monitorar as mudanças no

comportamento do consumidor e atendê-lo imediatamente, quase que "on-line".

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conceito, e Ambiente de Marketing/ introdução.

Referencial Teórico/ levantamento sobre marketing; diversos autores.

Conceito e Ferramenta de Marketing/estratégias, ferramentas e composto de

marketing.

Mercado/ tipos de mercado e características: -Segmentação de

Mercado/variáveis geográfica, demográficas, classe social, psicografia,

benefícios esperados. perfil do consumidor

Produtos marcas e embalagens/conceitos básicos e classificação dos

produtos: decisão de ter marca, imagem da empresa mediante as embalagens.

Marketing de Relacionamento/introdução e a pratica

Marketing e o Comportamento do Consumidor/ atendimento e relacionamento

com o consumidor

Processo e Decisão de Compras/ motivadores de venda

Diferenciação de Marketing e Vendas/

Metas de Vendas/técnicas de venda; etapas de processo de vendas.

Funções de Vendas/passos para uma boa negociação: planejamento de

vendas

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600

Textos de apoio

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aulas expositivas e dialógicas, (simulação de vendas e atendimento ao cliente),

apresentação de trabalhos de grupo com temas escolhidos pelos alunos e estudos de

casos (casos reais, acontecidos em empresas nacionais e internacionais). Elaboração de

um projeto de metas de vendas.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma continua formativa e processual e através de

aplicações de exercícios práticos de caráter individual e de grupo, além de prova escrita,

relatórios, debates, participação em classe, trabalhos em aula e apresentação de

seminários.

REFERÊNCIAS

Senae-Serviço Móvel de assistência a empresa KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento e controle. São Paulo: Atlas,1996 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro, Campus, 2004. SEBRAE ABRAMS, R.M, Business Plan: Segredo e estratégias para o sucesso. São Paulo: Érica,1994. KOTLER,Philip e KELLER, Kevin. Administraçao de Marketing. 12ª Edição. São Paulo: Prentice Hall, 2006.

16.15 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E

PLANEJAMENTO

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Estamos atravessando uma era de mudanças, incertezas e perplexidades. A Era da

Informação trouxe novos desafios para as Organizações e, sobretudo, para sua

Administração. Nunca como agora a disciplina de Administração Estratégica e

Planejamento se tornou tão ou mais necessária para o sucesso do Administrador e das

Organizações. Esta Disciplina procura ensinar o futuro profissional a pensar e a raciocinar

a partir de uma bagagem de conceitos idéias que traz como ferramentas de trabalho,

como as relações de planejamento, estratégias táticas e operacionais da mesma. Como

também a importância das estratégias e planejamentos, trabalhar a missão e visão da

organizaçao e verificar os riscos que a empresa pode correr, estabelecer objetivos e

desafios perante a economia vigente sempre visando o crescimento da Organizaçao.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conceituação de estratégia

Conceito de estratégia empresarial

Definições de estratégias

Estrutura: As Escolas da administração estratégica

Forma de classificar as estratégias

Importância das estratégias

Tipos de estratégias

Formulação da estratégia

Implantação da estratégia

Avaliação da estratégia

Interação das estratégias e políticas na empresa

Conceituação de planejamento

Princípios do planejamento

Eficiência e eficácia

Partes do planejamento

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Tipos de planejamento

Empresa como sistema

Metodologia de elaboração e implementação do planejamento

Fases da metodologia de elaboração e implementação do planejamento

Fatores ou variáveis ambientais e alguns de seus componentes

Processo de planejamento estratégico

Componentes do diagnostico estratégico

Missão e propósitos da empresa

Elaboração de cenários

Postura estratégica da empresa

Alguns aspectos da vantagem competitiva

Alguns aspectos da sinergia

Alguns aspectos do risco

Macroestrategicas e macropoliticas

Diferença entre objetivos e desafios

Importância dos objetivos

Hierarquia dos objetivos e desafios das empresas

Estabelecimento de objetivos e desafios

Processo de estabelecimento de objetivos e desafios

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

As aulas serão dialóstica para a apresentaçao dos conteúdos aos alunos,

possibilitando uma interação com os mesmos. Apresentação de trabalhos selecionados

pelo professor com estudos de casos. Debates com alguns casos acontecidos em

empresas, sendo monitorados pelos alunos do curso de Técnico em Administraçao.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados através de um acompanhamento em etapas. Cada

trabalho será estabelecidos pontos de avaliação, tanto individuais quanto em grupos.

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Também será realizada uma avaliação formal para verificar os conhecimentos e

aproveitamento no decorrer do curso.

REFERÊNCIAS

ANSOFF, Igor. A nova estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 1990. CERTO, Samuel C. & PETER, J. Paul. Administração estratégica - planejamento e implantação da estratégia. São Paulo: Makron Books, 1993. FISCHMANN, Adalberto A. & ALMEIDA, Martinho Isnard R. de. Planejamento estratégico na prática. 2ª Edição. São Paulo: Atlas, 1991. GAJ, OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia empresarial - uma abordagem empreendedora. São Paulo: Atlas, 1988.

16.16 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL

APRESENTAÇÁO GERAL DA DISCIPLINA

O mundo do trabalho está exigindo cada vez mais qualidade e produtividade da

empresa e do profissional, portanto, faz-se necessário a formação de profissionais

qualificados em áreas específicas, na qual os conhecimentos ultrapassam os limites de

sua formação, permitindo sua atuação em qualquer segmento produtivo. Estamos na era

da informação com novos desafios que requerem qualificação para analisar, pensar,

raciocinar e ponderar em termos estratégicos, conceituais e teóricos. Quanto maior a

mudança e a instabilidade conceituais, mais importante será a inovação dentro das

organizações. Na Administração de Pessoal procurar-se-á aplicar a integração das

pessoas nas organizações, os conflitos interpessoais e de grupos, a motivação, a

satisfação e os tipos de liderança.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

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604

A importância da integração das pessoas da organização.

Conflitos interpessoaIs e de grupo ( diferenças de personalidade, experiências

de frustaçao, metas diferentes, diferenças em termos de informações e

percepções).

Assertividade e as relações em grupo.

Motivação e satisfação do funcionário

Equipes, alto desempenho.

Tipos de liderança ( diretores, gerentes e supervisores).

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

As aulas serão dialógicas, com a apresentação dos conteúdos através de

problematizões de casos práticos, com debates, conclusões e análise dos resultados.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados através de um acompanhamento em etapas. Cada

trabalho será avaliado verificando os pontos de corerência das análises realizadas ao final

da etapa.

REFERÊNCIAS

ARMSTRONG, David. A gerência através da História. Campus: São Paulo, 1993. BOOG, Gustavo G. O desafio da competência. Nov Cultura Ltda. São Paulo, 1994. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas. 2 ed. Makron Books: São Paulo, 1992. Recursos Humanos. Edição Compacta. Ed. Atlas, 1985.

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605

16.17 DIRETRIZES CURRICULARES DE ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

APRESENTAÇAO GERAL DA DISCIPLINA

A Elaboração e Analise de Projetos está presente em todas as empresas para que

possa planejar o que a empresa deverá investir os seus recursos, seja em matérias-

primas, mão-de-obra, logística. Porque se a empresa não fizer uma boa elaboração de

projetos todo o seu investimento poderá ser perdido. Por isso necessita-se de um

profissional que conheça todos os passos da elaboração e analise de projetos para que a

empresa não desperdice recursos, ocasionando prejuízo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Introdução. O ambiente macroeconômico e o investimento. Projetos e política

econômica.

O Projeto Econômico: Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um

projeto. Estudo de Mercado e flexibilização. Conceitos. Antecedentes. Mercado

atual. Projeções.

Engenharia. Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de sensibilidade

e atratividade. Economias de escala. Localização ótima Fatores e orientação

locacionais.

Orçamento de custos e receita. Ponto de equilíbrio. Investimento. Investimento

fixo. Capital de Giro. Orçamento de investimento.

Financiamento. Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de resultados

de lucros e perdas e de fluxo de caixa.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aula expositiva, trabalhos em grupo, selecionado pelo professor, usando estudos de

casos, debates com casos reais, acontecidos em empresas nacionais e internacionais.

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AVALIAÇÃO

A Avaliação será contínua, para verificar como está sendo aproveitado o que

conteúdo da disciplina. Também terá avaliação nos seminários e estudo de grupos. Serão

aplicadas avaliações individuais para verificar o aprendizado de cada aluno, e o que o

mesmo poderá aplicar em sua vida profissional.

REFERÊNCIAS

CASAROTTO F., Nelson; KOPITTKE, Bruno H. (2000). Análise de investimentos. 9. ed. São Paulo: Vértice. SOUZA, Alceu e CLEMENTE, Ademir (1999). Decisões financeiras e análise de investimentos. São Paulo: Atlas. CLEMENTE, Ademir et al. Projetos empresariais e públicos. São Paulo: Atlas, 1998. HOLANDA, Nilson C. Planejamento e projetos. 13. ed. Fortaleza: Estrela, 1987. POMERANZ, Lenina. Elaboração e análise de projetos. Primeira Edição.1985

16.18 DIRETRIZES CURRICULARES DE CONTABILIDADE GERENCIAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Atualmente, as empresas necessitam dos profissionais dinâmicos, empreendedores,

persistentes, atualizados, conectados com o mundo.

A Contabilidade está inserida no cotidiano das empresas, no trabalho e até na vida

pessoal de cada ser humano para ter um profissional executando suas funções que,

certamente, ajudarão no crescimento da empresa.

A Contabilidade é uma ciência que busca registrar, controlar, resumir e interpretar

dados, donde se constata que, quando se ensina Contabilidade, o professor estará

munido de conhecimentos necessários para que uma empresa possa se desenvolver de

formas organizadas, funcional e promissora.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conceito e aplicação da Contabilidade

Regulamentação e normas que regem a Contabilidade

Plano de contas

Atos e fatos contábeis

Escrituração dos livros: diário, razão, inventário, LALUR e outros.

Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis.

Avaliação de estoques de acordo com o método PEPS (FIFO), UEPS (LIFO) e

Média ponderada.

Apuração dos custos da mercadoria vendida

Contribuição: (IR, CSSL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI)

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Será utilizado diversos recursos como: Aula dialógica; Trabalhos em grupos;

Seminários e Projeção de Filmes Pedagógicos, com debates ao final da apresentação;

Uma aula dialogada com textos atualizados buscando, na experiência do aluno, o

desenvolvimento aprimorado dos conteúdos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será formativa; Processual e Diagnóstica; Serão avaliados os trabalhos

em grupo, os seminários.

REFERÊNCIAS

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil. 24 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2003. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2003. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 22 ed. São Paulo: Editora Atlas, 1991. GUZZO, Augusto. Contabilidade Comercial. 8 ed. Editora Estrutura,1982.

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608

17 TÉCNICO ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE (a partir 2010)

17.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO

17.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa

ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

Carga horária total: 100 h/a – 83 h

EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais.

Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.

CONTEÚDOS

Gestão de estoques;

Codificação e classificação dos materiais;

Função;

Política de estoques;

Previsão (o que, quanto, quando, de quem);

Custos (de armazenagem, de compras);

Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido,

rotatividade: giro e cobertura);

Curva ABC;

Sistemas de controle;

Indicadores Gerenciais;

Nível de Atendimento;

Acurácia;

Giro;

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609

Cobertura de estoque;

Função;

Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);

Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);

Follow up;

Prazos (de entrega, pagamento);

Negociação;

Recursos Patrimoniais;

Introdução à Logística;

Armazenamento;

Movimentação;

Distribuição física;

Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns,

inflamáveis, alimentos, pesados, etc.);

Lay-out;

Equipamentos de armazenagem;

Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);

Embalagens;

Localização Inventário (geral e rotativo);

Movimentação;

Recebimento;

Controle de qualidade (quarentena);

Armazenagem (modelos e técnicas);

Fornecimento/distribuição;

Nível de atendimento;

Equipamento;

Patrimônio da empresa;

Sistemas de produção;

Estruturas e roteiros;

Fluxo de produção.

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BIBLIOGRAFIA MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998.

MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.

SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.

VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.

ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Carga horária total: 60 h/a - 50 h

EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de

câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico

financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do

orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise

orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital.

Tomada de decisão de investimento.

CONTEÚDOS

Mercado financeiro e mercado de capitais:

Sistema financeiro nacional;

Mercados financeiros;

Bolsa de valores;

Políticas econômicas;

Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;

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Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:

Estrutura de capital;

Fontes de curto prazo;

Fontes de longo prazo;

Custo de capital;

Ciclo econômico financeiro:

A atividade financeira;

Os ciclos;

Orçamento:

Introdução ao orçamento;

Princípios;

Componentes;

Elaboração demonstrações financeiras projetadas;

Acompanhamento e análise orçamentária;

Orçamento de capital e decisões de investimentos;

Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:

Planejamento;

Orçamento de vendas;

Orçamento de produção;

Orçamento de mão de obra;

Orçamento de custos;

Receita/despesa.

BIBLIOGRAFIA CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000.

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612

HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000.

WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996.

AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.

ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997.

BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998.

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Carga horária total: 60 h/a - 50h

EMENTA: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e

Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.

Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da

Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança

CONTEÚDOS

Teoria comportamental:

Fundamentos e princípios;

Teorias do desenvolvimento organizacional:

Origens e princípios básicos;

Motivação humana;

Estilos de administração;

Processo de decisão;

Mudança organizacional;

Comportamento organizacional;

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613

Cultura organizacional;

Apreciação crítica;

Teoria da contingência:

Origens e princípios básicos;

Ambiente e tecnologia;

Desenho organizacional;

Modelo contingencial de motivação;

Apreciação crítica;

Teoria Z:

Origens e princípios básicos;

Administração participativa, administração da qualidade:

Fundamentos e princípios;

Globalização;

Reengenharia;

Benchmarketing;

Downsizing;

Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:

Organização formal e informal;

Características organizacionais;

Tipos de organização;

Dinâmica comunicativa:

Estruturas comunicativas;

Bloqueios e conflitos;

Aspectos formais e informais;

Dinâmica das relações intergrupais:

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Grupos e equipes;

Medidas de atitudes;

Liderança:

Abordagem de traço e de tipo;

Abordagem comportamental;

Teorias de liderança;

Motivação e atitudes:

Teorias de motivação;

Satisfação e desempenho;

Clima organizacional.

BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.

FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.

ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002.

CONTABILIDADE

Carga horária total: 100 h/a - 83h

EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.

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CONTEÚDOS

Noções básicas de contabilidade:

Funções;

Princípios e normas;

Campos de atuação;

Métodos das partidas dobradas;

Mecanismos de escrituração contábil:

Plano de contas;

Funções das contas e lançamentos;

Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);

Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);

Noções de folha de pagamento;

Noções de custos;

Capital de giro;

Fluxo de caixa;

Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);

Índices econômicos e financeiros;

Uso de recursos informatizados.

BIBLIOGRAFIA FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.

IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998

RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.

Page 616: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

616

ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS

Carga horária total: 40 h/a - 33h

EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso,

perfil de consumidor entre outros.

CONTEÚDOS

Roteiro de projeto;

Coleta de dados;

Redação do projeto;

Técnicas de Apresentação.

BIBLIOGRAFIA VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000.

______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.

MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.

RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.

ESTATÍSTICA APLICADA

Carga horária total: 60 h/a - 50h

EMENTA: Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação

de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.

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CONTEÚDOS

Conceitos de estatística;

Coleta;

Organização;

Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e

secundárias;

Fontes de dados:

População;

Amostra;

Tipos de variáveis;

Freqüência absoluta;

Freqüência relativa;

Analise de gráficos estatísticos;

Representação gráfica;

Medidas descritivas:

Tendência central: moda, mediana, media aritmética;

Medidas de dispersão:

Amplitude total,

Interquatrílica,

Desvio médio,

Coeficiente de variação,

Medidas de assimetria,

Medidas de curtose;

Probabilidade e estatística;

Experimento aleatório, espaço amostral, evento;

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Função ou distribuição de probabilidade;

Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;

Curva de distribuição e distribuição normal;

Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de

informações.

BIBLIOGRAFIA CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São Paulo: Editora Ática. 2000.

DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como

realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como

mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do

trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS

O ser social, mundo do trabalho e sociedade

Dimensões do trabalho humano;

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Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e subemprego;

O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do

trabalho;

Qualificação do trabalho e do trabalhador;

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000.

GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.

HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995.

MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.

NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.

NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.

Page 620: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

620

GESTÃO DE PESSOAS

Carga horária total: 100 h/a – 83 h

EMENTA: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos

e atividades de gestão de pessoas nas organizações.

CONTEÚDOS

Evolução da administração de pessoas:

Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;

A Administração de R.H. e os seus Processos;

As principais tendências da gestão de pessoas na organização:

Função do gestor de recursos humanos.

As organizações e a administração de pessoas:

Interação organização/indivíduo;

Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

Recrutamento e Seleção:

Métodos de recrutamento;

Técnicas de seleção:

Entrevistas;

Dinâmicas;

Provas de conhecimento;

Testes de personalidade;

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621

Desenvolvimento e treinamento:

Diagnóstico;

Processo;

Avaliação;

Política de salários:

Remuneração;

Avaliação de desempenho:

Auto-avaliação;

Avaliação 360º.

BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.

GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996.

RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006

DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.

INFORMÁTICA

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.

Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas

Operacionais.

Page 622: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

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CONTEÚDOS

Arquitetura geral de computadores;

Periféricos:

Mouse (convencional/ótico);

Monitores (convencional/LCD);

Teclados (ABNT);

Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);

Scanner/câmeras;

Funções do sistema operacional:

Serviços do sistema operacional;

Configurações (Painel de Controle);

Gerenciamento de arquivos;

Operação e configuração de programas de computadores;

Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho,

figuras, mala direta, etiquetas);

Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).

BIBLIOGRAFIA CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.

MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Bookman, 2000.

NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.

MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.

WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.

CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.

CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.

Page 623: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA

Carga horária total: 100 h/a – 83 h

EMENTA: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia

atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável

micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do

setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos,

transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e

tecnológica. Déficits ambientais.

CONTEÚDOS

Introdução ao estudo da economia:

Problemas básicos de um sistema econômico;

Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;

Definição de economia;

Relação da economia com as demais ciências;

Dez princípios da economia;

Evolução do pensamento econômico:

A economia na antiguidade;

Mercantilismo;

Liberalismo econômico;

A escola fisiocrata;

A escola clássica;

Pensamento liberal e reações;

A teoria marginalista;

O Keinesyanismo;

Demanda:

Principais variáveis determinantes da demanda;

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Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;

Oferta:

Principais variáveis determinantes da oferta;

Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;

Elasticidade:

Elasticidade-preço;

Elasticidade renda e receita total;

Economia Brasileira:

Desenvolvimento e dependência;

As contas nacionais e papel do setor público;

PIB e distribuição da riqueza;

O papel do mercado interno e da matriz de exportações;

O Brasil no mercado globalizado;

Crescimento e déficit ambiental.

BIBLIOGRAFIA LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.

VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.

ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.

GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.

VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998.

Page 625: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

625

MARKETING

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O

Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor,

ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.

CONTEÚDOS

Conceito de marketing:

O que é marketing;

História do marketing;

Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);

Ferramentas do marketing:

Merchandising;

Marketing direto;

E-commerce;

Pós vendas;

Análise de comportamento de mercado:

Definição de consumidor;

Segmentação de mercado;

Processo de decisão de compra;

Definição de necessidades, desejos e satisfação;

Produtos, Marcas e embalagens:

Definição de produto;

Ciclo de vida dos produtos;

Conceito de marcas;

Conceito de embalagens;

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Vendas:

Análise de concorrência;

Atendimento;

Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);

Sistema Integrado de marketing:

Pesquisa de mercado;

Tabulação de dados;

Aplicação da pesquisa.

BIBLIOGRAFIA Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.

COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.

GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.

BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.

GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998.

GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997.

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro,

capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas:

equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática.

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CONTEÚDOS

Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por

fora);

Cálculos de taxas;

Amortização;

Depreciação;

Financiamento.

Estatística: conceito de estatística;

Arredondamento de números;

Propriedades da somatória;

Variável discreta e continua;

Populações e amostras;

Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e

estratificada;

Tendenciosidade da amostra;

Séries estatísticas;

Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.

Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;

Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências,

elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências.

Apresentação gráfica;

Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

Noções de correlação e regressão;

Aplicação da estatística a Administração.

BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000. ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

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CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

Carga horária total: 100 h/a – 83 h

EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.

Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e

previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.

CONTEÚDO

Estado moderno e a noção de direito:

Fundamentos e doutrina do direito;

Legislação:

Constituição Federal;

Legislação trabalhista;

Previdenciária;

Hierarquia das Leis:

Norma fundamental;

Norma secundária;

Norma de validade derivada;

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629

Hierarquia das fontes formais;

Fontes estatais do direito;

Processo legislativo e espécies normativas;

Noções básicas de direito do trabalho;

Princípios gerais do direito do trabalho;

Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;

Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções

internacionais sobre direito do trabalhador;

Conteúdo legal do contrato de trabalho;

Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;

Competências;

Direito Civil:

Pessoas;

Capacidade;

Bens;

Espécies de contrato;

Responsabilidade contratual;

Direito Comercial:

Legislação;

Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;

Direito Administrativo:

Administração direta e indireta;

Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;

Orçamento e licitação;

Direito Tributário: C.T.N.:

Responsabilidade civil e penal;

Sujeitos da relação tributária;

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630

Tributos, Lei 123 (super simples);

Direito Difuso:

Direito do consumidor;

Direto ambiental;

Direito da criança e adolescente;

Direito do idoso.

BIBLIOGRAFIA BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007. _______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007. _______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007. _______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007. _______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007 PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005. NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002. BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004. BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006. COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004. MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.

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631

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003. GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006. ________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007.

ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,

processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança

organizacional.

CONTEÚDOS

Sistemas administrativos;

Sistemas de informações gerenciais;

Departamentalização;

Arranjo físico;

Técnica de representação gráfica;

Manuais administrativos;

Desenvolvimento organizacional;

Empreendedorismo.

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632

BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001. OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994. FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas.

PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas

de dados.

CONTEÚDOS

Conceitos de metodologia científica;

Tipos de conhecimento:

Popular,

Científico,

Filosófico

Teológico;

Tipos de pesquisa:

Documental

De campo

Experimental

Bibliográfica;

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633

Leitura e interpretação de texto;

Resumos, Resenhas e Relatórios;

Coleta de dados –

Questionário,

Entrevista

Formulário;

Normas da ABNT;

Etapas de um Projeto de Pesquisa.

BIBLIOGRAFIA BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.

______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.

CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore, 2006.

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Carga horária total: 100 h/a – 83 h

EMENTA: Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de

organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus

pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa

com o mercado.

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634

CONTEÚDOS

Conceitos básicos de administração e organização:

Organização e administração;

Definição e visão geral do papel da administração;

Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;

Antecedentes históricos da administração;

Abordagem científica/clássica da administração:

A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;

A abordagem anatômica de Fayol;

O Fordismo e outras técnicas;

Abordagem humanística da administração;

Teoria das relações humanas da administração;

Mary P Follett ;

A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);

Decorrências da teoria das Relações Humanas:

Influência da motivação humana;

Liderança;

Comunicações;

Dinâmica de grupo;

Níveis da administração:

Processo administrativo;

Funções da administração;

Perfil do administrador;

Administração contemporânea:

Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.

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635

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002. KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas,1997. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998. WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo: Atlas,1999.

17.1.2 Plano de Estágio

Este curso não prevê estágio supervisionado.

17.1.3 Descrição das práticas profissionais previstas

(Descrever as práticas que a escola desenvolve em relação ao curso, tais como:

palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros)

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636

17.1.4 Matriz Curricular

17.1.5 Sistema de avaliação e critérios de aproveitameto de conhecimentos, competências

e experiências anteriores

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor

estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

Matriz Curricular – INTERIOR

Estabelecimento:

Município:

Turno:

DISCIPLINASSEMESTRES

horas1° 2° 3°

1 2 3 100 83

2 3 60 50

3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 3 60 50

4 CONTABILIDADE 3 2 100 83

5 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 2 40 33

6 ESTATÍSTICA APLICADA 3 60 50

7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33

8 GESTÃO DE PESSOAS 3 2 100 83

9 INFORMÁTICA 2 2 80 67

10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 3 2 100 83

11 MARKETING 3 60 50

12 MATEMÁTICA FINANCEIRA 2 2 80 67

13 2 3 100 83

14 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS 3 60 50

15 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM 3 60 50

16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 2 3 100 83

TOTAL 20 20 20 1200 1000

Curso:TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Forma: SUBSEQUENTEImplantação gradativa a partir do ano

Carga horária: 1200 horas/aula – 1000 horas

MÓDULO: 20 Organização: SEMESTRAL

hora/ aula

ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO DO TRABALHO

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637

como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de

aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis

vírgula zero).

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação

de estudos de forma concomitante ao período letivo.

18 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA

(SUBSEQUENTE) – SUPORTE E MANUTENÇÃO

Tendo em vista os constantes avanços tecnológicos na área de informática tornam-

se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais

oriundos do ensino médio, para, atender aos quesitos da nova legislação sobre educação

profissional vigente.

O mundo do trabalho está se alterando contínua e profundamente, pressupondo a

superação das qualificações restritas às exigências de postos delimitados, o que

determina a emergência de um novo modelo de educação profissional. Torna-se cada vez

mais essencial que o técnico tenha um perfil de qualificação que lhe permita construir

itinerários profissionais, com mobilidade, ao longo de sua vida produtiva. Um competente

desempenho profissional exige domínio do seu “ofício” associado à sensibilidade e à

prontidão para as mudanças e uma disposição para aprender e contribuir para o seu

aperfeiçoamento.

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638

O Curso Técnico em Informática profissionalizará o indivíduo, permitindo-lhe

compreender atividades de concepção, especificação, projeto, implementação, avaliação,

suporte e manutenção de sistemas e de tecnologias de processamento e transmissão de

dados e informações, incluindo hardware, software, aspectos organizacionais e humanos,

visando a aplicações na produção de bens, serviços e conhecimentos.

O Curso Técnico em Informática, com organização curricular subseqüente, tem como

propósito o desenvolvimento pessoal e profissional de educando procurando formá-lo com

uma visão crítica e solidária, capaz de atuar no comércio, conhecendo o funcionamento do

computador e seus periféricos, e como, colaborar na solução de problemas rotineiros no

campo de atuação.

Tendo em vista a grande amplitude na área de informática no tocante as

necessidades de aplicação de suas atividades, surge a necessidade de não se

estabelecer uma via fixa de ensino do tema.

18.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS DA INFORMÁTICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Fundamentos da Informática vai preparar o aluno a valorizar e a

ampliar seus conhecimentos, retirando-o da condição de espectador passivo, capaz de

estabelecer relação entre o que ele aprende na escola e em sua vida, oferecendo-lhe uma

visão geral da evolução histórica dos computadores desde os primórdios, com a invenção

do ábaco pelos chineses, a máquina de somar de Charles Babbage até a nossa

atualidade, dos super computadores com arquitetura de chips e velocidades jamais

imaginadas, componentes de hardware e software, representação de dados, sistemas de

numeração e aritmética e, de como o computador se comporta durante o processamento

de informações, seus códigos, tópicos atuais em informática e conseqüências da evolução

tecnológica.

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639

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Histórico e evolução dos computadores

Conceitos de hardware e software

Entrada, processamento e saídas de dados

Bit e bytes e seus múltiplos

Sistema binário de numeração

Dispositivos de entrada

Dispositivos de saída

Tipos de armazenamento

Classificação de computadores

Softwares básicos, aplicativos e linguagens

Funções e cargos reconhecidos pelo mercado

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aula dialógica, seminário sobre como se dá a evolução e quais as melhorias

ocorridas no decorrer da mesma e/ou debates com os alunos, exercícios.

AVALIAÇÃO

Dar-se-á de forma continua

Serão aplicados textos escritos sobre sistemas binários

Trabalhos de pesquisa em grupo,

Relatórios de visitas,

Seminários.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS DA INFORMÁTICA PARA O ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. ALMEIDA, M. G. Fundamentos de Informática – Software e Hardware. 2ª ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2002.

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640

FEDELI, R. D.; POLLONI, E. G. F.; PERES, F. E. Introdução à Ciência da Computação. 1ª ed. São Paulo: Thomson Learning, 2003. MONTEIRO, M. A.. Introdução à Organização de Computadores. 4ª ed. São Paulo: LTC, 2001. NORTON, P. Introdução à Informática. 1ª ed. São Paulo: Makron Books, 1997.

18.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE INFORMÁTICA INSTRUMENTAL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

As novas tecnologias estão cada vez mais presentes em nossas ações, alterando as

atividades do cotidiano, a cultura social, o modo de viver das pessoas, de se relacionar e

de realizar as tarefas profissionais. A pressão em relação ao uso da informática se faz

cada vez mais evidente em todas as áreas. A todo o momento os profissionais sentem que

quem não for capaz de usar a informática como instrumental em suas atividades está fora

do mercado de trabalho.

Este novo cenário vivido pelas empresas é caracterizado por uma situação que

combina informática e mudanças na organização. As organizações têm buscado

profissionais que através do uso das novas tecnologias de informação as auxiliem a

alcançar maior produtividade, eficiência, alta qualidade e redução de custos.

A disciplina de Informática Instrumental procura apresentar ao aluno as ferramentas

básicas de auxílio a tarefas administrativas nas empresas preparando o aluno para

aplicação de conhecimentos de forma independente e inovadora, permitindo-lhe o

acompanhamento da evolução do setor de informática e capacitando-o a buscar soluções

em diferentes áreas de aplicação da informática.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os conteúdos programáticos serão desenvolvidos através de aulas expositivas,

leituras individuais e orientadas, discussão em grupos, exercícios práticos e apresentação

de trabalhos de pesquisa. Para atingir os objetivos propostos a disciplina conta com a

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641

utilização dos recursos tecnológicos (laboratório de informática) para proporcionar um

ambiente virtual de ensino que atue como auxiliador da construção de conhecimento, e

permitir uma maior aproximação da realidade, unindo teoria e prática.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

Introdução a Tecnologia da Informação

A tecnologia da informação nas organizações

Benefícios e impactos do uso da tecnologia

Hardware

Origem e evolução do computador

Tipos de computadores

Componentes básicos e funcionamento do computador

Periféricos de entrada e saída

Tecnologias de armazenamento

Software

Categorias de software

Características e propósitos dos principais tipos de software

Processador de textos

Criação e formatação de documentos

Mala direta

Planilha eletrônica

Criação e formatação de planilhas

Uso de formulas e funções em planilhas

Elaboração de gráficos

Listas de dados

Banco de dados

Tabelas

Consultas

Formulários e relatórios

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642

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRRICULARES DE INFORMÁTICA INSTRUMENTAL PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. O‟BRIEN, J. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet. São Paulo: Saraiva, 2001 (cap.1, p.3-15). CORNACHIONE Jr. E. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001 (cap. 11) ______. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001 (cap. 12) ______. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001 (cap. 13) RAMALHO, J. Access teoria e pratica. São Paulo: Berkeley Brasil, 2000. BIZZOTTO, C. et al. Informática básica: passo a passo conciso e objetivo. Florianópolis: Visual Books, 1998. LIENGME, B. Microsoft Excel 2002 para negócios e gestão. Rio de Janeiro: Campus, 2002. NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1996. RAMALHO, J. Introdução à informática: teoria e prática. São Paulo: Berkeley Brasil, 2000. SANTOS, A. Informática na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. VELLOSO, F. Informática: conceitos básicos, Rio de Janeiro: Campus, 1999.

18.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE INGLÊS TÉCNICO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Desde o início da colonização houve a preocupação de se promover educação E aos

Jesuítas coube a responsabilidade de evangelizar e ensinar o Latim. Com a chegada da

Família Real (1808), criou-se as cadeiras de Inglês e Francês com objetivo de melhorar a

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643

instrução pública e de atender também às necessidades de escolarização dos filhos dos

imigrantes europeus, que lutavam pela preservação de sua cultura, construindo e

mantendo escolas para seus filhos.

Mesmo com a valorização de outras línguas estrangeiras o Inglês teve seu espaço

garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, e

também pela dependência econômica e cultural com os Estados Unidos após a 2ª Guerra

Mundial.

O conteúdo de Língua Estrangeira visa atingir fins comunicativos, oportunizando aos

alunos aprendizagem que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os

paradigmas já existentes. O ensino de Língua Inglesa e seu uso pelos alunos permitem

aos mesmos perceberem-se como parte integrante das sociedades contemporâneas, que

não podem sobreviver isolados. É fundamental que se relacionem, atravessem fronteiras

geopolíticas e culturais, participem ativamente desse mundo em que vivem fazendo uso

da língua que estão aprendendo em situações significativas.

O mundo globalizado exige que a oferta de Língua Inglesa seja para o aluno mais

uma ferramenta a ser utilizada na conquista de sua cidadania, colaborando no

aperfeiçoamento do seu potencial de leitor, escritor e agente transformador da sociedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

1º Ano Subsequente

1. Leitura: Leitura de textos diversos, textos técnicos, e os relacionados à cultura

afro-brasileira e africana.

1.1. Leitura de rótulos;

1.2. Leitura de logomarcas;

1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;

1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas

tecnológicas;

1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;

1.6. Leitura de letras de músicas diversas;

1.7. Leitura de textos diversos adequado à série incluindo vocabulário com termos

técnicos;

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644

1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes.

2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de

prática avaliativa

2.1. Leitura oral de textos diversos, e os com termos técnicos;

2.2. Repetição oral de textos diversos;

2.4. Leitura oral de termos técnicos ;

2.5. Repetição oral de enunciados.

3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.

Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos

específicos.

3.1. Produção de textos diversos;

3.2. Produção e interpretação de textos usando termos técnicos;

3.3. Produção de cartazes;

3.4. Elaboração de frases ;

3.5. Palavras cruzadas (crosswords) , caça palavras (wordsearch) e (fitwords)

diagramas com termos

técnicos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- Personal Information;

- Text Comprehension (skimming and scanning );

- Vocabulary of terms HARDWARE and SOFTWARE;

- Glossário ( A/Z) contendo termos técnicos;

- Review of the verb to be ( Present and Past tenses );

- Prepositions;

- There to be (Present and Past tenses )

- Countable and uncountable nouns;

- Definite and indefinite articles

- Simple Present tense (affirmative form);

- Interrogative and Negative forms ( do – does) (don‟t – doesn‟t);

- Frequency adverbs and expressions of time ;

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- Adverbs in -ly;

- Plural of Nouns

- Personal Pronouns ( subject and object)

- Possessive Pronouns;

- Possessive adjectives;

- Reflexive pronouns

- Possessive case;

- Future Tense.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Serão utilizadas alternativas viáveis para garantir ao aluno a aquisição e o domínio

dos mecanismos que compõem a estrutura da língua inglesa, possibilitando atividades que

despertem no aluno a curiosidade quanto à importância desses conhecimentos no ensino

integrado como instrumento de trabalho.

Uso de vocabulário técnico;

Vocabulário geral;

Identificação de componentes lingüísticos através de textos voltados para a

informática;

Jogos, músicas e filmes;

Pesquisas em jornais, revistas, livros e em computador;

Expressão de opiniões e tomada de posição;

Interpretação de textos através de “skimming and scanning”;

Internet como fonte de pesquisa;

Digitação de textos no computador.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem de Língua Inglesa superará a concepção de mero

instrumento de medição da apreensão de conteúdos, sendo abordada como processual,

subsidiando discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos a partir de suas

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próprias produções, e construção de significados na interação com os textos. O processo

avaliativo também será diagnóstico, formativo, somatório e cumulativo, tendo como

objetivo mostrar os acertos e avanços dos alunos, e não seus erros e falhas.

Os instrumentos de avaliação que o professor utilizará para verificar os avanços e

dificuldades dos alunos serão os listados abaixo:

Participação em sala de aula, interesse, dinamismo e interação verbal;

Exercícios contextualizados;

Trabalhos em sala, em grupos e, ou individuais;

Avaliação escrita;

Compreensão geral de textos variados voltados para a informática;

Crosswords - Palavras cruzadas com termos técnicos;

Wordsearch (caça palavras) e Fitwords (diagramas) contendo termos técnicos;

REFERÊNCIAS PINTO, Dilce, BORGES, Noélia, BRITTO, Telma. Compreensão Inteligente de textos – Grasping the Meaning - Rio de Janeiro: Ao livro Técnico S.A Livro Didático Público – Sec. Est. da Educação – Ens. Médio. AMOS, Eduardo, PRESCHER, Elisabeth, PASQUALIN, Ernesto. Sun. Ed. Moderna. Simplified Grammar book. Editora Moderna. COQUETEL. Crosswords. Cultura Inglesa

18.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARQUITETURA DE COMPUTADORES

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A arquitetura de Computadores é fruto da conjunção de fatores sociais, políticos,

econômicos, culturais e tecnológicos, além de identificar as relações entre o conhecimento

cientifico e o desenvolvimento tecnológico, mostrando ao educando a necessidade de se

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aprimorar quanto a evolução das tecnologias existentes, preparando o educando para a

uma base sólida e consistente não apenas profissionalizante, aprimorando-o como ser

humano sensível, solidário e consciente.

Visa ainda retirar o aluno da condição de espectador passivo, estabelecendo relação

entre o que ele aprende na escola e em sua vida, buscando conhecimento sobre

arquitetura de computadores, oferecendo uma visão geral de como surgiram e como são

construídos e seu funcionamento, para tal necessita de conhecimentos específicos que

serão apresentados na disciplina.

A disciplina visa para que um aluno tenha uma visão geral do modo como são

construídos os computadores, suas partes internas, suas interligações e funcionamentos.

Compreender o funcionamento de memória, periféricos de entrada e saída e a unidade

central de processamento com seus itens (unidades de controle, ULA...), e como se

interligam através de barramentos de dados, endereços e controle. Estudo de

características de arquiteturas de alto desempenho, cache, pipelining, arquitetura Harvard

e processadores RISC.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

1º SEMESTRE

Introdução e dados históricos

Modelos de sistemas digitais: Unidades de Controle e

Processamento

Sistemas numéricos e sua representação

2º SEMESTRE

Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipos de

Dados, conjunto de instruções e interrupções

Dispositivos de entrada e saída

Memória auxiliar, pipeline, paralelismo

Organização de memória e multiprocessadores

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aula dialógica, trabalhos de pesquisa com apresentação de seminários para se fixar

conteúdos, atividades individuais e coletivas em sala ou fora dela como visitas a locais

onde existam equipamentos de ultima geração para conhecimento dos mesmos. Os

trabalhos práticos serão entendidos como comprovação da teoria, sendo que seu sucesso

depende do grau de aproximação com o conhecimento já construído.

AVALIAÇÃO

Dar-se-á de forma contínua, através de relatórios e participação em todas as

atividades propostas; através de textos orais e escritos a fim de se diagnosticar se os

objetivos propostos foram atingidos.

REFERENCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE ARQUITETURA DOS COMPUTADORES DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1992. Apostilas adquiridas através da Internet.

18.5 DIRETRIZES CURRILARES DE REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Seu objetivo é que o aluno conheça os fundamentos teóricos da tecnologia dos

vários sistemas operacionais existentes no mercado, com ênfase à sua estrutura e seus

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componentes. Essa abordagem se faz adequada, uma vez que, qualquer dispositivo

precisa de um sistema operacional para poder funcionar. Além disso, a disciplina objetiva

desenvolver o estudo das redes de computadores devido à sua importância nos cenários

atuais das empresas, instituições ou no ambiente pessoal, e também porque, essa área

passou por tantas revoluções tecnológicas em períodos curtos de tempo. Em alguns

poucos anos, vimos a popularização da Internet, a predominância do protocolo IP sobre

outros protocolos, o crescimento da preocupação com temas como “segurança” e

“qualidade de serviço” e, mais recentemente, a expansão das redes sem fio. Observamos

também a convergência das tecnologias utilizadas em redes de telecomunicações e redes

de computadores, nas quais, até mesmo os telefones celulares, podem ser identificados

por endereços IP. Devido a todo esse potencial, as redes de computadores e

comunicação de dados podem ser vistas como indispensáveis na vida moderna. Seu

estudo visa que o aluno compreenda alguns tópicos importantes tais como introdução às

redes de computadores, projeto de redes, conceitos básicos de segurança, interligação de

redes, protocolos de comunicação e serviços de rede.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Introdução às redes de computadores, projeto de redes, conceitos básicos de

segurança, interligação de redes, protocolos de comunicação, serviços de rede.

Conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.

1º. Semestre

Introdução a sistemas operacionais: o que é, evolução histórica, conceitos

fundamentais e sua estrutura;

Componentes de um sistema operacional: gerência de processos, gerência de

memória, sistemas de arquivos e gerência de entrada/saída.

2º. Semestre

Conceitos básicos de conectividade;

Conceitos de transmissão de dados;

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Interligação e equipamentos de rede;

Cabeamento estruturado: conectores, patch panel, patch cord, racks;

Tipos de meio físico: coaxial, par trançado, fibra ótica, rádio;

Interconexão de redes, endereçamento de redes, máscaras de sub-redes;

Tipos de redes: PANs, LANs, MANs e WANs;

Sistemas de comunicação, meios de transmissão;

Sinais digitais e analógicos;

Normas e convenções.

3º. Semestre

Topologia de redes: barra, estrela, anel, árvores, mistas;

Componentes de redes: repetidores, hubs, bridges, roteadores, switches,

transceivers, placas de rede, equipamentos para acesso remoto;

Noções sobre sistemas operacionais para redes e seus serviços: ponto a

ponto, cliente/servidor;

Modelos de referência de arquiteturas de redes;

Protocolos de comunicação;

Padrões de redes: Ethernet, Fast-Ethernet, Gigabit Ethernet, ATM, Frame

Relay, FDDI;

Técnicas de multiplexação;

Desempenho, custos e segurança em redes.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A disciplina é apresentada em aulas teórico-práticas, em que se combina a

apresentação de conceitos e técnicas com o desenvolvimento de aplicações pelos alunos.

A parte teórica é apresentada em forma de aulas dialogadas em que se busca, além de

transmitir os conceitos curriculares, aproveitar o conhecimento e experiência vivenciados

pelos educandos. A prática é desenvolvida com interação em rede utilizando as

ferramentas do laboratório do colégio, tanto de hardware como de software. Leitura e

estudo de materiais indicados e selecionados como apoio aos estudos e base de

fundamentação. Organização de listas de exercícios para fixação e exploração dos

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recursos de sistemas operacionais e redes. Também durante o último semestre é proposto

um estudo de caso para projetar uma rede fictícia.

AVALIAÇÃO

Para acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno serão aplicadas

avaliações formais teóricas e realização de trabalhos de pesquisa, projetos práticos ou

ainda atividades desenvolvidas na própria sala de aula ou laboratório. As avaliações

teóricas deverão ser compostas de questões descritivas, analíticas, objetivas de simples e

múltipla escolha com justificativa ou questões sobre os trabalhos realizados. A

recuperação de média consistirá de uma avaliação formal individual. A média final será

obtida através da média aritmética simples entre a nota conseguida no bimestre e a nota

obtida na avaliação de recuperação.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. COMER, D. E. Interligação em Rede com TCP/IP Vol 1 e 2. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. ______. Redes de Computadores e Internet. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996 SOUZA, L. B. TCP/IP Básico & Conectividade em Redes. 3ª ed. São Paulo: Erica, 2006. STALLINGS, W. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1992. ______. Redes de Computadores. 4ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. TORRES, G. Redes de Computadores: Curso Completo. 1ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001.

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18.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE SUPORTE TÉCNICO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Esta disciplina visa agregar conhecimentos práticos e teóricos quanto a manipulação

de equipamentos de informática, sendo os mesmos peças ou programas, bem como seus

periféricos que são acoplados aos computadores a necessidade de conhecer as novas

tecnologias e seus funcionamentos no curso técnico em informática, na disciplina Suporte

Técnico, o aluno aprenderá a identificar todos os componentes de um computador

“Hardware”, parte física e “ software” programas , distinguir equipamentos antigos e fazer

comparações com as ultimas tecnologias em hardware e software, identificar erros no

decorrer da montagem de computadores ou mesmo na instalação de programas .

Orientando os alunos da necessidade de conhecimentos detalhados de hardware e

software, a importância de um bom profissional na área de suporte e na manutenção de

computadores; conhecer detalhadamente e diagnosticar erros de programas e/ou placas

danificadas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

1º SEMESTRE

Montagem e manutenção: hardware e software

Conhecimento de componentes físicos e lógicos

Conhecimento de ferramentas essenciais

Tipos de periféricos: disco rígido, memória, placa mãe, processadores, placas

de vídeo e drivers

Técnicas de configuração e otimização

Segurança física e lógica: hardware e software

2º SEMESTRE

Conceitos de hardware e software

Técnicas de diagnóstico, erros de software e hardware

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Termos técnicos de hardware

Tipos de formatação e instalação de programas e utilitários,

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aulas teóricas e práticas, trabalhos de pesquisa com apresentação oral e escrita

seguido de discussão, seminários, aulas práticas no laboratório de informática, atividades

individuais e coletivas na sala de aula ou fora dela, discussão e elaboração de relatórios.

AVALIAÇÃO

Dar-se-á de forma contínua através de relatórios e participação em todas as

atividades propostas; através de textos orais e escritos a fim de diagnosticar se os

objetivos propostos foram atingidos, avaliação escrita objetiva e dissertativa.

REFERENCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE SUPORTE TÉCNICO DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. D´AVILA, E. Montagem, Manutenção e Configuração de Computadores Pessoais. 1ª ed. São Paulo: Erica, 1997. FLOUD, S. Manual de Multimídia da IBM. KAMIN, J. Disco Rígido no PC. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1990. TORRES, G. Hardware Curso Completo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 1999. VASCONCELOS FILHO, L. Como Montar, Configurar e Expandir seu PC 486/Pentium: Hardware Avançado Vol 2. www.clubedohardware.com.br www.apostilando.com.br

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18.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE SERVIÇOS DE INTERNET

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina procura apresentar um histórico sobre a Internet, abordando sua criação,

evolução e principais componentes. Apresenta os protocolos utilizados, bem como os

principais serviços oferecidos pela Internet como: correio eletrônico, transferência de

arquivos - FTP, World Wide Web - serviço de procura de Informações por Hipermídia.

Aborda também algumas ferramentas de auxílio a manipulação das informações na rede

como: compactadores para facilitar o armazenamento e transferência de dados,

gerenciadores de downloads, ferramentas p2p, dentre outras.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Histórico e Evolução da Internet

Administração da Internet

Como funciona a Web

Endereçamento na Internet

Os Serviços da Internet

Serviços de Correio Eletrônico - E-mail

Serviços de Transferência de Arquivos - FTP

World Wide Web - Serviço de Procura de Informações por Hipermídia

Fundamentos para navegar na Web

Empresas de Acesso à Internet - Provedores

Tipos de Acessos a Internet

Serviços Disponibilizados por Provedores

Ferramentas de auxílio a manipulação de dados na Web (compactadores,

gerenciadores de downloads, p2p)

Programas shareware, freeware, trial, demo

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aulas expositivas, trabalhos em grupo para desenvolver no aluno o espírito de

cooperação do trabalho em equipe, debates para aprimorar no aluno o pensamento crítico

e aulas práticas utilizando o browser Internet Explorer.

AVALIAÇÃO

Dar-se-á de forma continua;

Serão aplicados textos escritos sobre a evolução da internet;

Trabalhos de pesquisa em grupo;

Exercícios;

Relatórios de visitas;

Seminários.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE SERVIÇOS DE INTERNET DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. DORIA, P. R. Manual para a Internet. Rio de Janeiro: Revan, 1995. HOWARD, J. Navegando na Internet. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 1995. LEVINE, J. R.; BAROUNDI, C. Internet para Leigos. 2ª ed. São Paulo: Berkeley Brasil, 1995.

18.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE GESTÃO COMERCIAL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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O grande desafio do mundo empresarial é encontrar e manter pessoas altamente

competentes, pro ativas, detentoras de conhecimentos tecnológicos e criadoras de valores

para os clientes.

A dinâmica do mercado está cada vez mais competitiva, de modo que o

conhecimento e a técnica dos profissionais dessa área são fundamentais para o

desenvolvimento dos negócios. Há a necessidade da constante capacitação profissional

para o atendimento de clientes seletivos e o trato com produtos e serviços de alta

qualidade. Embasado nos valores sociais do mundo do trabalho, essa disciplina pode

ajudar a se preparar eficientemente à atuação profissional.

Desempenhar as tarefas próprias de administração comercial, tendo como diferencial

competitivo o conhecimento de técnicas de gestão de negócios, Também permite que os

alunos mantenham-se atualizados com o competitivo mercado brasileiro, que nos últimos

anos passou por mudanças, com uma acentuada participação de grandes empresas

comerciais globais. A gestão comercial é responsável pelo planejamento, execução e

controle da comercialização de bens e serviços. Na atual fase da economia e comércio

globalizados, é cada vez maior a procura por profissionais talentosos, criativos,

inovadores, perseverantes e com sólidos conhecimentos de gestão comercial.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conceitos Administrativos e seus elementos básicos/conceitos de gestão e

gestor;

O papel da administração no ambiente de trabalho/empresa; influencia do

ambiente trabalho no desempenho;estruturas organizacionais;comportamento

organizacional;

Globalização e seus efeitos:

Plano de Negócios: Etapas para o desenvolvimento de um plano de negócios:

Pesquisa de mercado / Tipos de métodos de pesquisa de mercado; projeto de

pesquisa

Criando um plano de Negócios/estratégias em vendas; negociação; dicas de

gestão empresarial

Marketing de Relacionamento/a importância de gerir pessoas

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aulas expositivas e dialógicas,

Trabalhos individuais e em grupo: (os trabalhos deverão ser realizados pelos alunos

sob orientação do professor).O professor propõe questões e temas a serem

desenvolvidos, sempre focando aspectos da realidade, a fim de ampliar a exploração de

conceitos e contextualizar sua aplicabilidade ao ambiente de negócios. Ao final de cada

bimestre, será realizada uma aula para apresentação dos trabalhos.

Os estudos de casos serão baseados em casos reais do meio empresarial. (sempre

orientado pelo professor a fim de facilitar a compreensão para a tomada de decisão)

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma continua, formativa e processual e através de

aplicações de exercícios práticos de caráter individual e de grupo, além de prova escrita,

relatórios, debates, participação em classe, trabalhos em aula e apresentação de

seminários. visitas técnicas, simulações em sala de aula, estudos de caso.

REFERÊNCIAS

HABERKORN, Ernesto. Gestão Empresarial. Editora: Microsiga Intelligence. 2ª ed. 2005. CHIAVENATTO, Idalberto. Introduçao a Teoria Geral da Administração. 7ª ed. Editora Campus. GONÇALVES, J.A. Gestão Comercial, São Paulo: STS, 1999.

18.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA CIENTÍFICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Metodologia e Técnica de Pesquisa caracteriza-se pela proposta de discutir e

avaliar as características essências da ciência e de outras formas de conhecimento; as

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abordagens metodológicas, enfocando o planejamento, a apresentação de projetos e a

execução dos mesmos, bem como a elaboração de relatórios, defesas e divulgação dos

trabalhos de pesquisa embasados na ética profissional.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

1º Série

Definição de metodologia

Definição de método

Método Científico

Metodologia científica

Pesquisa científica

Conceito de conhecimento

Conhecimento vulgar ou popular, científico, teológico e filosófico

Leitura, o que é ler? Etapas do ato de ler, o sujeito da leitura

Condições para bem aproveitar a leitura

Tipos de leitura: scanning, skimming, estudo e crítica

Como escolher um livro para ler

Análise de um texto

O que significa analisar um texto, como fazer uma análise de texto

A pesquisa – características gerais

Pesquisa bibliográfica, documental, experimental e de campo

Etapas da pesquisa: decisória, construtiva e redacional

Normas da ABNT

Elementos pré - textuais, textuais e pós – textuais

Redação técnica, comercial e oficial

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Para a formação de um aluno crítico e social no exercício de sua cidadania serão

oferecidas atividades variadas através de aulas expositivas, dinâmica de grupos,

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pesquisas, debates, trabalhos extraclasses (pesquisa de campo)visando à formação de

um cidadão participativo e transformador.

AVALIAÇÃO

Deverá ser contínua, cumulativa, diagnóstica, abrangente, sistemática e flexível

possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, orientando o professor e

aluno no processo de ensino aprendizagem

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA CIENTÍFICA DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO PARANÁ: SEED, 2006. BASTOS,C.Et al. Introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 1993. BOAVENTURA,E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática,1988. ECO,U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,1988. LAKATOS,E.M.Et al. Metodologia científica. São Paulo: Atlas,1986. ______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. SEVERINO,A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1992.

18.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE RECURSOS HUMANOS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Segundo Francisco Lacombe as pessoas são atores da organização. São elas que

tomam as decisões em nome das organizações. A disciplina de Recursos Humanos

conduz, portanto ao modo de se obter o máximo de resultados para as organizações,

satisfazendo da melhor forma possível, às necessidades dos que contribuem para isso.

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Trata-se de obter vantagem competitiva para a organização por meio das pessoas que a

constituem, e ao mesmo tempo satisfazer às necessidades dessas pessoas. Após a

introdução sobre a importância dos Recursos humanos passar-se-á a dar ênfase às

teorias comportamentais, e outros assuntos ligados a essa área, proporcionando

condições aos alunos de ocupar um lugar de chefia de uma unidade organizacional se

assim ele desejar

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Importância dos Recursos Humanos nas civilizações/ seleção: formação e

aperfeiçoamento de grupo

Teorias Comportamentais / Origens da Teoria Comportamental;

desdobramento; surgimento

Natureza do Trabalho Humano e suas conseqüências/o trabalho como fonte do

êxito individual das civilizações; as organizações; a importância dos recursos

humanos

Capital Intelectual/conceitos;fatores;componentes

Estresse - Dort / conceitos; estresse e trabalho; sobrecarga; fatores de

contribuição do estresse

Funções gerais e especificas de RH / recrutamento; seleção; admissão;

desligamento

Comportamento profissional / introdução e conceitos

Técnicas de Entrevistas / como preparar uma entrevista; roteiro; tipos;

características dos métodos

Elaboração de Currículo / dicas para elaboração de um bom currículo

Motivação Pessoal / fatores de motivação

Chefia e Liderança / tipos ,características e visão de liderança

Relacionamento Interpessoal e intrapessoal / comunicação

Trabalho em Equipe / diferença de grupo e equipe; características de equipes

eficazes

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A influencia de Tecnologia no fator humano / o poder mágico do

relacionamento

Marketing pessoal / conceitos; pratica

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aulas expositivas e interativas com abordagens em exemplos reais do dia-a

dia;

Estudo de casos (leitura e discussão de textos pesquisados e existentes no

cotidiano).

AVALIAÇÃO

Realização de trabalhos individuais e em grupo.

Resenhas de filmes e/ou textos bibliográficos, ou artigo relacionados aos conteúdos

da disciplina.

Participação ativa nas aulas e seminários;

REFERÊNCIAS

LACOMBE, Francisco. Recursos Humanos: Princípios e Tendências. São Paulo: Saraiva, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciamento de Pessoas. 2ª ed. São Paulo: Makros Books, 1992. FALCONI, V. Recursos Humanos. Nova Lima: Campus, 2004.

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18.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina visa tornar a lógica de programação prática, além de mostrar aos

estudantes um caminho mais adequado na construção dos algoritmos - muitas vezes um

assunto de grande complexidade. Seu estudo objetiva compreender os conceitos básicos

da lógica de programação e desenvolver o raciocínio lógico necessário à criação de

algoritmos. A programação para computadores se caracteriza como disciplina autônoma,

como uma metodologia do raciocínio construtivo aplicável a todos os problemas

susceptíveis de uma solução algorítmica. Assim sendo, permite ao estudante entender a

estrutura básica de um programa de computador e desenvolver soluções (algoritmos) em

diferentes formas de representação: através de fluxograma ou pseudocódigo Portugol, que

emprega uma descrição textual e estruturada. Abrangendo todos esses aspectos, ao final

do estudo, o aluno deve ser capaz de relacionar os aspectos abstratos da computação

com sua implementação.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Introdução à Lógica. Desenvolvimento de algoritmos, tipos de dados e estruturas de

controle.

1º. Semestre

Apresentação;

Introdução à Lógica de Programação;

Resolução de Problemas com computadores: Algoritmos;

Etapas na solução de problemas;

Algoritmos e lógica de programação – definições;

Regras para construção de algoritmos;

Algoritmos Computacionais Estruturados;

Tipos de representações de algoritmos: fluxograma e pseudolinguagem;

Estrutura de dados: tipos simples de dados, constantes e variáveis;

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Comandos de atribuição, de entrada e de saída;

Operações Básicas: operações aritméticas, lógicas e relacionais;

Estruturas de controle Seqüencial, de Desvio e de Repetição;

Teste de Mesa.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Será desenvolvida através de aulas expositivas e dialogadas para apresentação dos

conteúdos aos alunos e possibilitando uma interação com os mesmo. A aprendizagem

será baseada em problemas, visto que, o estudo da lógica visa a resolução de problemas

para obtenção de resultados. Utilização de material de apoio apostilado como base para

consultas aos conceitos principais. Construção de problemas para que o aluno possa

desenvolver possíveis soluções, estimulando assim seu raciocínio e criatividade.

AVALIAÇÃO

O ensino não consiste apenas na exposição do aluno a situações de aprendizagem e

apresentação de conhecimentos específicos, mas também em um acompanhamento do

processo de aprendizagem do mesmo. Assim, a cada etapa serão estabelecidos pontos

de avaliação: individuais (que constará de avaliação formal teórica) e grupais (composta

de trabalho de pesquisa descritivo, entrega de exercícios práticos e participação em

atividades em aula). A recuperação de média consistirá de uma avaliação formal

individual. A média final será obtida através da média aritmética simples entre a nota

conseguida no bimestre e a nota obtida na avaliação de recuperação.

REFERÊNCIAS DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. FARRER, H; et al. Algoritmos Estruturados. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

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FORBELLONE, A.L.V.; EBERSPACHER, H.F. Lógica de Programação: a Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3ª ed. São Paulo: Makron Books, 2005. OLIVEIRA, J.F.; MANZANO, J.A.N.G.; Algoritmos – Lógica para Desenvolvimento de Programação de Computadores. 16ª ed. São Paulo: Érica, 2004.

18.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Linguagem de Programação, oferecerá uma compreensão

aprofundada sobre os conceitos das linguagens de programação. O método usado será

dialógico e prático. Será utilizado interpretadores, para expressar a semântica dos

principais elementos de linguagem de forma clara e exeqüível. A disciplina também fará

algumas análises de programa importantes, capacitando o aluno a desenvolver trabalhos

em grupos multidisciplinares, diagnosticar, com bases técnicas e cientifica, problemas e

pontos de melhorias nas organizações propondo alternativas de soluções baseadas em

sistemas. A disciplina oferecerá ferramentas necessárias para uma avaliação crítica das

linguagens de programação existentes e futuras. Conceitos fundamentais, itens de

projetos de várias construções e exame de escolhas em algumas das linguagens mais

usadas, comparando-as com as possíveis alternativas. Com isto o aluno terá condições

para escolher a linguagem adequada para determinadas tarefas, aumentando assim a

habilidade de aprender novas linguagens e de entender o significado de implementação.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

2º SEMESTRE

Conceitos e desenvolvimento

modelo de programação

os elementos de controle

operações, propriedades e fases de um projeto

tipos de controles

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dados, variáveis e constantes

criação de funções e de procedimentos

detecção e prevenção de erros de sintaxe

3º SEMESTRE

Conceitos e desenvolvimento

funções

acesso e ligação a bases de dados

criação da interface

seleção de dados utilizando linguagem de consulta

manipulação de registros

distribuição da aplicação

geração de relatórios

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aula dialógica, seminário sobre o desenvolvimento de um sistema, quais as

melhorias ocorridas no decorrer da mesma, debates, exercícios.

AVALIAÇÃO

Dar-se-á de forma continua

Serão aplicados textos sobre os tipos de linguagem;

trabalhos de pesquisa em grupo,

seminários.

exercícios.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUAGEM DE PROGRAMÇÃO DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação: a Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3ª ed. São Paulo: Makron Books, 2005.

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LEISERSON, C. E.; et al. Algoritmos: Teoria e Prática. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. OLIVEIRA, J. F.; MANZANO, J. A. N. G. Algoritmos: Lógica para Desenvolvimento de Programação de Computadores. 16ª ed. São Paulo: Erica, 2004. SZWARCFITER, J. L.; MARKENZON, L. Estruturas de Dados e seus Algoritmos. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994. VELOSO, P. A. S. Estruturas de Dados. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1983. WIRTH, N. Algoritmos e Estruturas de Dados. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

18.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE BANCO DE DADOS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina introduz os conceitos fundamentais necessários para projetar, usar e

implementar os sistemas de banco de dados e suas aplicações. Aborda a modelagem e o

projeto de banco de dados, suas linguagens e as funcionalidades dos sistemas de

gerenciamento de banco de dados e as técnicas de implementação desses sistemas.

Combina conceitos pré-estudados pelos alunos como programação e conceitos de

estruturação de dados e organização básica de computadores no desenvolvimento de

banco de dados. Aborda, dentre outros conceitos, linguagens de consulta de banco de

dados, projeto de esquema, desenvolvimento de aplicações de banco de dados, detalhes

internos do banco de dados, análise de dados, arquiteturas de banco de dados.

Finalmente, o estudo de banco de dados tem por objetivo preparar o estudante para

utilizar as diversas formas de armazenamento de dados, criar e dar suporte à manipulação

de informações, organizar e controlar dados, sabendo diferenciar e aplicar os modelos

existentes e integrar as tecnologias de banco de dados às partes de um projeto de

sistema.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conceitos e definição de banco de dados, mecanismos de acesso, estrutura,

operadores e tabelas, mecanismo de consulta e estudo de caso.

3º SEMESTRE

Conceitos e características;

Tipos de banco de dados;

Elementos que compõem um banco de dados;

Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados: conceitos, características e

funcionalidades;

Partes de um SGBD;

Níveis de visão de um SGBD;

Modelo de Dados: conceitos e objetivos;

Relacionamentos;

Normalização: primeira, segunda e terceira forma normal;

Modelo de Entidades e Relacionamentos: conceitos e arquitetura;

Definição dos elementos de um MER (entidades, atributos, domínios,

relacionamentos, cardinalidade);

Representação gráfica dos elementos de um MER;

Linguagem de Consultas – SQL;

Estudos e resolução de casos envolvendo estrutura de dados simples e

dependentes.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Será desenvolvida através de aulas expositivas, dialogadas e operatórias, onde o

centro da aprendizagem seja o trabalho em projetos experimentais ou mesmo concretos,

possibilitando ao educando uma fixação dos conceitos e sua aplicação na prática diária.

Utilização de material de apoio apostilado com ênfase a motivar discussões e debates.

Aulas práticas com utilização do laboratório de informática para fixação da aprendizagem

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através de simulação dos problemas encontrados no cotidiano. Elaboração e

desenvolvimento de estudos de caso para aplicação dos conceitos adquiridos e

apresentação dos mesmos através de pequenos seminários entre os alunos.

AVALIAÇÃO

O ensino não consiste apenas na exposição do aluno a situações de aprendizagem e

apresentação de conhecimentos específicos, mas também em um acompanhamento do

processo de aprendizagem do mesmo. Assim, a cada etapa serão estabelecidos pontos

de avaliação: individuais (que constará de avaliação formal teórica) e grupais (composta

de trabalho de pesquisa descritivo, entrega de exercícios práticos, desenvolvimento de

estudos de caso e participação em atividades em aula). A recuperação de média consistirá

de uma avaliação formal individual. A média final será obtida através da média aritmética

simples entre a nota conseguida no bimestre e a nota obtida na avaliação de recuperação.

REFERÊNCIAS DIRETRIZES CURRICULARES DE BANCO DE DADOS DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. ELMASRI, R. E.; NAVATHE, S. Sistemas de Banco de Dados. 4ª ed. São Paulo: Addison-Wesley, 2005. HEUSER, C. A. Projeto de Banco de Dados. 5ª ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2004. MEDEIROS, M. Banco de Dados para Sistemas de Informação. 1ª ed. Florianópolis: Visual Books, 2006. SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S. Sistema de Banco de Dados. 5ª ed. São Paulo: Campus, 2006.

18.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE ANÁLISE E PROJETOS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

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Apresentar técnicas de organização de requisitos em casos de uso, modelagem

conceitual, elaboração de contratos e projetos com detalhes. Formar profissionais com

visão crítica para criar modelos de projetos utilizando a metodologia de análise.

Conscientizar o educando das formas de levantamento e análise de dados para o

desenvolvimento de sistemas. A abordagem deve ser de fácil compreensão para os

alunos, através da técnica, que estejam envolvidos com a especificação de sistemas, tais

como analistas, programadores e usuários em geral.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

2º SEMESTRE

Conceitos Básicos

sistemas de software

princípios de análise e projeto de sistemas

paradigmas de desenvolvimento

ciclo de vida clássico

Análise / Extração de Requisitos

dificuldades no processo de análise/extração de requisitos

participantes do processo de análise/extração de requisitos

técnicas para extração de requisitos

Análise e Projeto Orientados a Objetos

o paradigma orientado a objetos

orientação a objetos – conceitos básicos: classes e objetos

3º SEMESTRE

Introdução a Orientação a Objetos

Unified Modeling Language – UML

introdução e conceitos gerais

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diagramas de Use Case

diagramas de classe

diagramas de interação

pacotes e colaborações

diagramas de estado

diagramas de atividade

diagramas físicos

mapeamento para código

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aulas dialógicas; trabalhos de pesquisa com apresentação oral e escrita, aulas

práticas; seminários; atividades individuais e coletivas; discussão e elaboração de

relatórios.

AVALIAÇÃO

Dar-se-á de forma contínua através de relatórios e participação em todas as

atividades propostas, como seminários. A apropriação do conhecimento através de textos

orais e escritos.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE ANÁLISE DE PROJETOS DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 3ª ed. Prentice Hall do Brasil, 1992. Apostilas adquiridas através da Internet.

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18.15 DIRETRIZES CURRICULARES DE PROGRAMAÇÃO WEB

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua

utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando

de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças

estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia. Sabemos que o acesso à Internet

vem se popularizando a cada dia e a necessidade de profissionais para criação de

páginas web vem crescendo a cada ano. A disciplina pretende desenvolver o estudo de

criação de páginas web devido à sua importância nos cenários atuais das empresas,

instituições ou mesmo no ambiente pessoal.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Layout e Desenvolvimento;

Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;

Organização de páginas estáticas e dinâmicas;

Servidos de base de dados;

Ferramenta de acesso à base de dados;

Segurança.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Aulas dialógicas, transmitindo conhecimentos e experiências vividas pelo professor,

onde através da prática o aluno poderá desenvolver e criar o seu raciocínio lógico da

criação de paginas para a web. Trabalhos em grupo, objetivando o aluno a fazer

pesquisas para enriquecimento do seu saber. Aulas práticas com entrega de relatórios.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será um processo contínuo durante todo o tempo de estudo dos alunos

nas salas de aula, através de exercícios para fixação de conteúdo, relatórios das

atividades.

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE PROGRAMAÇÃO WEB DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. MULLEN, R. HTML 4: Guia de Referencia do Programador. 1ª ed. Ciência Moderna, 2004. LEMAY, Laura. Aprenda A Criar Paginas Web Com Html E Xhtml. PEARSON EDUCATION DO BRASIL LTDA, 2002. BOENTE, Alfredo. Programação Web sem Mistérios. 1ª ed. Brasport, 2005.

19 TÉCNICO EM INFORMÁTICA SUBSEQUENTE (a partir de 2010)

JUSTIFICATIVA

A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Informática visa o

aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura,

ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora

apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como

constituinte da integralidade do processo educativo.

Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os

saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado,

introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que o

estudante se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação

consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Informática enfatiza o

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resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência

pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,

conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

A área de informática está no quotidiano do trabalho em todos os setores

econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e dos

serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do sistema. Por

outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as pessoas. Assim é uma

área que demanda permanente atualização e apresenta uma crescente exigência de

trabalhadores qualificados. O uso da informática disseminou-se nos últimos anos, criando

a necessidade de profissionais de diversos níveis com capacidades para criar, especificar

e manter funcionando sistemas computacionais de tamanhos e características variadas.

Profissionais de nível técnico na área de informática são importantes na disseminação e

popularização da mesma.

Uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que não

escolheu ou logrou continuar seus estudos a nível superior e que pretende ingressar no

mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades tem no curso

técnico subseqüente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido.

OBJETIVOS

Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos

e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em

que vivem;

Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação

geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos

estudos como a inserção no mundo do trabalho;

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais

estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;

Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de informática

com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.

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Formar para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade social,

econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de forma

ética como sujeito histórico;

Proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os elementos

básicos da informática, os sistemas operacionais, as diferentes linguagens de

programação e os elementos de qualidade de softwares, multimídia,

conhecimento técnico para aperfeiçoar e desenvolver a automação das

tarefas relacionadas ao cotidiano da vida profissional;

Preparar profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter

projetos de softwares simples;

Fornecer ao educando a competência para preparar o ambiente

computacional para instalação/operação de sistemas;

Formar profissional com competência para especificar sistemas

computacionais;

Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos

recursos e do equilíbrio ambiental.

19.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO 19.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa

ANÁLISE E PROJETOS

Carga horária total: 160 h/a - 133 h

EMENTA: Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados;

Análise e Desenvolvimento de Sistema.

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CONTEÚDOS

Fases da concepção de projetos;

Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de

desenvolvimento;

Estudo do sistema de informação de uma empresa;

Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de

informações;

Ciclo de vida de sistemas;

Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;

Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;

Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;

Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;

Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de

informatização;

Ferramentas para desenvolvimento de projetos;

Diagrama de entidade e relacionamentos (DER);

Diagrama de fluxo de dados (DFD);

Criação de dicionários de dados;

Especificação de processos;

Objetivo e importância dos relatórios de sistema;

Apresentação de projeto final;

Ferramentas de modelagem de sistemas.

BIBLIOGRAFIA CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2000.

DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo: Editora Campus, 1989

DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC, 1994.

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GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983.

GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre: Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).

CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.

NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas. Florianópolis Visual Books 2003.

POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de Janeiro. Ciência Moderna, 2002.

BANCO DE DADOS

Carga horária total: 80 h/a - 67 h

EMENTA: Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados.

Mecanismos de acesso e consulta.

CONTEÚDOS

Conceitos e características;

Tipos de banco de dados;

Sistemas de gerenciamento de banco de dados;

Modelo de dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;

Modelo de entidades e relacionamentos, conceitos e arquitetura;

Normalização de dados, conceitos, funcionalidades e processos;

Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;

Conexões com o banco de dados.

BIBLIOGRAFIA MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.

SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. BANCOS DE DADOS. Edgard Blucher. 1 ª EDIÇÃO.

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DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.

ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados. Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.

FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a - 33 h

EMENTA: O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como

realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como

mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do

trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS

Dimensões do trabalho humano;

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e sub-emprego;

processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do

trabalho;

Qualificação do trabalho e do trabalhador;

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.

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DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1965.

FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro.

MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.

NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São Paulo: Ática, 1991.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Carga horária total: 80 h/a - 67 h

EMENTA: Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e Software,

Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e Evolução das

arquiteturas.

CONTEÚDOS

Histórico e evolução dos computadores;

Conceitos de hardware e software;

Tipos de sistemas e linguagens;

Entrada, processamento e saídas de dados;

Bit e bytes e seus múltiplos;

Sistemas numéricos e sua representação;

Dispositivos de entrada e saída;

Tipos de armazenamento;

Classificação de computadores;

Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento;

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Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados, conjuntos de

instruções e interrupções;

Organização de memória;

Processamento paralelo e multiprocessadores;

Desempenho de arquiteturas de computadores.

BIBLIOGRAFIA GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC.

MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.

MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books. 2000.

MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.

MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.

TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.

TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora Yalis.

WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC Luzzatto.

INFORMÁTICA INSTRUMENTAL

Carga horária total: 80 h/a - 67 h

EMENTA: Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração Eletrônica,

Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.

CONTEÚDOS

Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);

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Introdução ao sistema operacional;

Manipulação de arquivos e pastas;

Configuração de componentes do sistema operacional;

Instalação de programas;

Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;

Editoração Eletrônica;

Criação e formatação de textos;

Configuração e layout de páginas;

Tabelas;

Mala direta;

Impressão de arquivos;

Revisores ortográficos e gramaticais;

Criação e formatação de planilhas;

Fórmulas e funções;

Classificação, filtro e totalização de dados;

Gráficos;

Utilização de programa de apresentação.

BIBLIOGRAFIA MANZONO, J. G. Open Office. org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed - São Paulo, ed. Érica 2003.

SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª. Edição. Editora Nobel.

CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.

INGLÊS TÉCNICO

Carga horária total: 40 h/a - 33 h

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EMENTA: Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua

inglesa.

CONTEÚDOS

Textos diversos de informática;

Vocabulário de termos de hardware e software;

Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática;

Regras gramaticais mais comuns.

BIBLIOGRAFIA BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)construção de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a Profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.

CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.

JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: mimeo, 2004.

STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa na área do ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003.

INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB

Carga horária total: 240 h/a 200 h

EMENTA: Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos

(Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.

CONTEÚDOS

Histórico;

A comunicação na Internet.;

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Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;

Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);

Navegadores;

Mecanismo de busca;

Correio eletrônico;

Fórum de discussão;

Layout, desenvolvimento e design;

Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;

Organização de páginas estáticas e dinâmicas;

Servidor de base de dados;

Ferramentas de acesso à base de dados;

Segurança do usuário e proteção de dados;

Estilos de páginas.

BIBLIOGRAFIA ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes Corporativas. Editora Brasport.

ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi. Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java. Editora Pearson/Prentice Hall.

BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.

DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.

JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.

MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprenda a Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto. Novatec.

NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência Moderna.

PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados: Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.

SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à rede Internet e seu uso, São Paulo; ed Edgard Blucher.

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TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.

TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

Carga horária total: 240 h/a - 200 h

EMENTA: Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de

representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas de

controle. Conceitos de linguagens de programação e ambientes de desenvolvimento.

CONTEÚDOS

Etapa para resolução de um problema via computador;

Conceitos básicos;

Seqüência lógica;

Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;

Operadores matemáticos;

Variáveis e constantes;

Tabela verdade;

Representação e implementação de algoritmos;

Pseudocódigo;

Regras para construção de algoritmos;

Comandos de entrada e saída;

Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição);

Teste de mesa;

Implementação de algoritmos;

Conceitos e operações com arquivos;

Modelo de programação;

Sintaxe da linguagem de programação;

Organização do código, modularização;

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Elementos de controle;

Operações e propriedades;

Fase de desenho e fase de execução;

Tipos de controles;

Dados, escopo de variáveis e constantes;

Mecanismos de programação;

Funções e procedimentos;

Detecção e prevenção de erros de sintaxe;

Erros semânticos;

Criação da interface;

Geração de relatórios;

Orientação a objetos.

BIBLIOGRAFIA BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de Programação. Brasport.

CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira).

FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.

MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação em computadores. Editora Érica. 2002.

SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.

SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.

SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.

XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.

ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson. 2000.

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MATEMÁTICA APLICADA

Carga horária total: 40 h/a - 33h

EMENTA: Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de

procedimentos matemáticos na resolução de problemas.

CONTEÚDOS

Operações básicas;

Frações;

Expressões numéricas;

Potências;

Radiciação;

Trigonometria;

Equações do Primeiro Grau;

Equações de segundo Grau;

Regra de três simples;

Logarítimos;

Matrizes.

BIBLIOGRAFIA GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione, 1999.

MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática, 2003.

PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS

Carga horária total: 40 h/a - 33h

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EMENTA: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas

de dados.

CONTEÚDOS

Conceitos de metodologia científica;

Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;

Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica;

Leitura e interpretação de texto;

Resumos,

Resenhas e Relatórios;

Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário;

Normas da ABNT;

Etapas de um Projeto de Pesquisa.

BIBLIOGRAFIA BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.

CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore. 2006.

REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA: Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.

Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,

protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de

segurança em redes de computadores.

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CONTEÚDOS

Histórico e evolução dos sistemas operacionais;

Introdução aos sistemas operacionais;

Tipos de sistemas operacionais;

Estruturas de sistemas operacionais;

Serviços e chamadas de um sistema operacional;

Conceito de processo;

Conceitos de transmissão de dados;

Tipos de transmissão de dados;

Largura de banda;

Conceito de modulação e multiplexação de dados;

Meios de transmissão;

Equipamentos de rede;

Conceito de redes LAN e WAN;

Modelos de Referência OSI;

Protocolos de comunicação em redes;

Endereçamento IP;

Cabeamento estruturado;

Instalação e configuração de rede.

BIBLIOGRAFIA CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati / Universo de livros.

COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.

DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora AXCEL.

DEITEL Choffnes. Sistemas Operacaionais. Editora Person.

FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com PERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.

Page 688: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

688

GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC.

GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon. 2003.

GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.

GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa. Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.

MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação. Editora LTC. 2006.

MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec.

NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos. Editora Novatec.

STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora Alta Books.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.

TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e Implementação. Editora Bookman.

TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.

VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.

SUPORTE TÉCNICO

Carga horária total: 160 h/a - 133 h

EMENTA: Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores,

periféricos e software.

CONTEÚDOS

Alimentação;

Montagem e configuração de computadores;

Instalação de sistemas operacionais e aplicativos;

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689

Conexão e configuração de periféricos;

Diagnóstico de defeitos e erros.

BIBLIOGRAFIA TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.

TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.

19.1.2 Matriz Curricular

Matriz Curricular

Estabelecimento:

Município:

Implantação gradativa a partir do ano

Turno:

DISCIPLINAS

SEMESTRES

horas1ª 2ª 3ª

T P T P T P

1 ANÁLISES E PROJETOS 2 2 2 2 160 133

2 BANCO DE DADOS 2 2 80 67

3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33

4 2 2 80 67

5 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 1 3 80 67

6 INGLÊS TÉCNICO 2 40 33

7 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 2 2 2 2 2 2 240 200

8 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 2 2 2 2 2 2 240 200

9 MATEMÁTICA APLICADA 2 40 33

10 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS 2 40 33

11 REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS 2 2 2 2 160 133

12 SUPORTE TÉCNICO 2 1 3 2 160 133

TOTAL 22 24 22 1360 1133

Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA

Forma: SUBSEQUENTE

Carga horária: 1360 horas/aula – 1133 horas

Módulo: 20 Organização: Semestral

hora/ aula

   

   

       

FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES    

   

     

     

       

   

 

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690

19.1.3 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e experiências anteriores

AVALIAÇÃO

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor

estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em diferentes situações de

aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis

vírgula zero).

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação

de estudos de forma concomitante ao período letivo.

20 TÉCNICO EM SECRETARIADO SUBSEQUENTE

JUSTIFICATIVA

A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Secretariado visa o

aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura,

ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora

apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como

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691

constituinte da integralidade do processo educativo. Assim, os três componentes

curriculares: base nacional comum, parte diversificada e parte específica integram-se e

articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da

formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico

em formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela

interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.O

Curso Técnico em Secretariado vem ao encontro da necessidade da formação do Técnico

numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente exigência de

qualificação.A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Secretariado,

enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua

existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,

conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

OBJETIVOS

Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos

e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em

que vivem;

Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação

geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos

estudos como a inserção no mundo do trabalho.

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais

estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.

Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a

finalidade de consolidar o “saber fazer”.

Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos

recursos e do equilíbrio ambiental.

Page 692: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

692

Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de

capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área

de secretariado;

Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e

promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na

sociedade na qual está inserido.

Preparar profissionais que busquem o aprendizado permanente e que possam

inserir-se nas novas condições de ocupação.

20.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO 20.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa

ADMINISTRAÇÃO

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA: Conceito e importância da Administração, suas Funções Básicas, as Empresas

e suas grandes Áreas Funcionais, Espírito Empreendedor, Análise Crítica e Reflexiva das

condições do Mundo Corporativo, Análise Estrutural de Empresa, Estratégias Competitivas

de Marketing e Transformações Organizacionais.

CONTEÚDOS

Administração: Conceito, Importância;

A Evolução da Administração como Ciência;

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693

A empresa: como Organizações Sociais, como Sistemas Abertos, Objetivos,

Recursos, Áreas Funcionais e Ambientes das Empresas;

Funções Básicas da Administração: Planejamento, Organização, Controle,

Direção;

Administração da Produção: Conceito, Fatores de Produção, Tipos de Layout,

Controle de Produção;

Administração de Materiais – Conceito, Função, Aquisição de Bens de Capital,

Suprimentos e Materiais, Controle e Avaliação de Estoque;

Empreendedorismo: Conceito de Empreendedorismo, Intraempreende-dorismo

e Cooperativismo;

As Transformações do Mundo do Trabalho;

Estratégias Competitivas;

Perfil dos Empreendedores;

Identificação de Oportunidades;

E-commerce; Franquias;

Plano de Negócios: Elaboração;

Marketing: Conceito;

Composto Mercadológico: 4Ps – Preço, Produto, Promoção e Praça

(distribuição);

Pesquisa de Mercado;

Comportamento do Consumidor;

Técnicas de Vendas;

Plano Estratégico de Marketing.

BIBLIOGRAFIA CABRAL, E. H. S. Terceiro Setor. Editora Saraiva. 2006 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da Administração. 7ª Edição. Editora Campus, 2004. CORRÊA, Henrique L. Teoria Geral da Administração. Atlas.

Page 694: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

694

MAXIMILIANO, A. C. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2002 ______. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas 2001 MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. F. G. Teoria Geral da Administração. In: Thomson, 2002.OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Teoria Geral de Administração – Uma Abordagem Prática. Atlas.

CERIMONIAL E PROTOCOLO

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA: Técnicas de Cerimonial e Protocolo.

CONTEÚDOS

Definições de Cerimonial e Protocolo;

Convenção de Viena;

Tipos de Protocolo (Formalista e Utilitária);

Cerimonial do Governo do Paraná;

Organização de Cerimônias (Inaugurações, Formaturas, Outorga de Títulos,

Assinaturas de Atos, Audiências de Posses);

Ordem de Precedência;

Os Símbolos Nacionais (Bandeira, Hino, Brasão e Selo);

Lei 5.700: Sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais;

Símbolos Municipais e Estaduais;

Profissional de Cerimonial;

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695

Etiqueta Profissional (Definições, Atitudes Sociais, Ambiente de Trabalho,

Comportamento Profissional, Gestos e Atitudes Elegantes, Postura Corporal,

Aparência Pessoal, Estilos de Serviços e Arranjos de Mesa);

Eventos: tipos, organização, planejamento e acompanhamento de Eventos.

BIBLIOGRAFIA CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de Eventos – Manual para planejamento e organização. 8ª ed. Summus editora. LUKOWER, Ana. Cerimonial e Protocolo. Editora contexto. SCHNEIDER, Sérgio Paulo. Cerimonial e protocolo. Editora Sulina, 1985. SILVA, Geraldo, Eulálio do Nascimento. Diplomacia e protocolo. Gráfica Record Editora, 1969.

CONTABILIDADE

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA: A Contabilidade e o Patrimônio a partir do Método das Partidas Dobradas e das

Demonstrações Contábeis.

CONTEÚDOS

Conceito de Contabilidade;

Patrimônio;

Definições;

Bens, Direitos e Obrigações;

Plano de Contas;

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696

Conceito de Método das Partidas Dobradas;

Ficha de Lançamento Contábil;

Razão Geral;

Diário;

Noções de Demonstrações Contábeis: Balancete de Verificação;

Balanço Patrimonial;

Demonstração Patrimonial;

Demonstração do Resultado do Exercício.

BIBLIOGRAFIA FRANCO, H. Contabilidade Gerencial. 13ª edição. São Paulo: Atlas, 1989. IUDÍCIBUS, S. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 1998. RIBEIRO, O. M. Contabilidade básica. 19ª edição. São Paulo: Saraiva, 1995. SÁ, A. L. Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.

FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA: O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como

realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como

mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do

trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS

Dimensões do trabalho humano;

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Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e sub-emprego;

processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do

trabalho;

Qualificação do trabalho e do trabalhador;

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996. DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1965. FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro: MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002. NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São Paulo: Ática, 1991. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

GESTÃO DE PESSOAS

Carga horária total: 60 h/a

Page 698: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

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Teoria: 60 h/a

EMENTA: Os Conceitos de Gestão de Pessoas e sua Evolução. Identificação dos

Sistemas de Gestão das Pessoas, dos Sindicatos e suas Negociações.

CONTEÚDOS

Introdução à Gestão de Pessoas;

Evolução da Área de Gestão de Pessoas;

Planejamento Estratégico de Recursos Humanos: Recrutamento, Seleção,

Contratação, Socialização, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal;

Remuneração e Benefícios: Plano de Cargos e Salário;

Modelagem de Cargos: Desenho, Análise, Descrição e Especificação dos

Cargos;

Métodos de Coleta de Dados sobre Cargos;

Enriquecimento de Cargos;

Folha de Pagamento: questões legais, cálculos básicos;

Relações com Empregados;

Rescisão: questões legais e sociais;

Higiene, Segurança e Qualidade de Vida.

BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. GIL, Antonio Carlos. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996. PONTELO, Juliana; Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006. RIBEIRO, Antonio de Lima. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006.

Page 699: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

699

INFORMÁTICA

Carga horária total: 160 h/a

Teoria: 120 h/a

EMENTA: Ferramentas de Informática: Editor de Textos, Planilha Eletrônica, Navegador

Internet e Gerenciador de Correio Eletrônico e Slides.

CONTEÚDOS

Sistema Operacional Linux;

Inicialização, Área de Trabalho (Desktop), Janelas;

Pastas/Diretórios/Arquivos configurações de Hardware e Software;

Editor de Textos;

Digitação, Edição e Formatação de Documentos;

Tabelas, Mala direta e Etiquetas;

Planilha Eletrônica;

Fórmulas e Funções Matemáticas e Estatísticas, Gráficos, Planilhas e Pastas

de Trabalho;

Navegador Mozilla Firefox;

Gerenciador de Correio Eletrônico.

BIBLIOGRAFIA CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson / Prentice Hall, 2004. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. ______. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. MINK, C. Microsoft Office 2000. Makron Books, 1999. NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1997.

Page 700: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

700

SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP – Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power Point 2007. Editora Erica, 2008. WHITE, R. Como Funciona o Computador. 8ª ed. Editora QUARK, 1998.

INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA: Mercado. Sistema Financeiro, Tributação, contribuições e taxa. Processamento

de tesouraria e controle de fluxo de caixa.

CONTEÚDOS

Estudo de Mercado;

Compra e Venda;

Processo de Compras;

Nota e Cupom Fiscal;

Conceito de Títulos de Crédito;

Formas de Emissão;

Vencimento de Títulos;

Características dos principais Títulos de Crédito: Cheque;

Nota Promissória;

Duplicatas;

Letra de Câmbio;

Ações;

Debêntures;

Carta de Crédito;

Impostos, Taxas, Contribuições de Melhoria: Conceito de Imposto;

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701

Diferenças entre Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria;

Fonte Arrecadadora;

Principais Impostos Federais, Estaduais e Municipais;

Isenção e Sonegação;

Conceito de Banco;

Operações Bancárias;

Sistema Financeiro Nacional;

Sistema Normativo;

Sistema Operativo;

Tesouraria;

Fluxo de Caixa.

BIBLIOGRAFIA GIAMBIAGI, F; ALËM, C.A. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13ª edição. São Paulo: Saraiva, 2002.

LEM – ESPANHOL

Carga horária total: 120 h/a

Teoria: 120 h/a

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas

discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

CONTEÚDOS

Oralidade

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702

Aspectos contextuais do texto oral;

Intencionalidade dos textos;

Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as

instâncias de uso da linguagem;

Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e

informal;

Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;

Contato com diversos gêneros textuais;

Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos

lingüísticos/gramaticais do texto;

Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;

Provocar outras leituras;

A abordagem histórica em relação aos textos literários;

Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;

Clareza na exposição de idéias;

Utilização dos recursos coesivos;

Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados

aos aspectos semânticos e léxicos;

Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal,

regência verbal e nominal, tempos verbais;

Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons,

informativos, literários;

Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;

Particularidades lingüísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso

das diferentes línguas;

Gêneros Textuais diversificados (Narrativos, Imprensa, Divulgação

científica, Da ordem do relator, Da ordem do expor, Instrucionais ou

prescritivos, Lúdicos, Narrativa gráfica visual, Midiáticos, Correspondência,

etc);

Imagens, fotos, pinturas, esculturas;

Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.

Page 703: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

703

Espanhol no cotidiano: Vocabulário Básico, Linguagem Coloquial, Leitura e

Interpretação de Pequenos Textos;

Vocabulário Técnico relacionado à Função: Correspondência Empresarial,

Atendimento Telefônico, Cultura Hispânica, Conhecimentos Gerais

relacionados à Fonética e Fonologia do Espanhol.

BIBLIOGRAFIA BERLITZ, Charles. Español Passo a Passo. Editora Fontes. FANJUL, Adrian. Gramática Y Prática de Español – Para Brasileños. Editora Moderna. MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros - 3ª Ed. Saraiva, 2006.

LEM – LÍNGUA INGLESA

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/a

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas

discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

CONTEÚDOS

Oralidade

Aspectos contextuais do texto oral;

Intencionalidade dos textos;

Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as

instâncias de uso da linguagem;

Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e

informal;

Page 704: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

704

Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;

Contato com diversos gêneros textuais;

Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos

lingüísticos/gramaticais do texto;

Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;

Provocar outras leituras;

A abordagem histórica em relação aos textos literários;

Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;

Clareza na exposição de idéias;

Utilização dos recursos coesivos;

Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos

aspectos semânticos e léxicos;

Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal,

regência verbal e nominal, tempos verbais;Gêneros discursivos: jornalísticos,

charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários;

Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;

Particularidades lingüísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das

diferentes línguas;

Gêneros Textuais diversificados (Narrativos, Imprensa, Divulgação científica,

Da ordem do relator, Da ordem do expor, Instrucionais ou prescritivos, Lúdicos,

Narrativa gráfica visual, Midiáticos, Correspondência, etc);

magens, fotos, pinturas, esculturas;

Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.

BIBLIOGRAFIA

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004. ______. Sun – Inglês para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004. ______. Sun – Inglês para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.

Page 705: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

705

MURPHY, Raymond. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes. ______. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University ( Brasil). ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND BRASIL: 2000.

LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO EMPRESARIAL

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA: O Discurso enquanto Prática Social que se efetivará através da: Leitura,

Compreensão, Interpretação de Textos, Oralidade e Escrita. Redação Empresarial.

CONTEÚDOS

ANÁLISE LINGÜÍSTICA: Acentuação Gráfica, Estruturas Verbais, Homônimos

e Parônimos, uso do Dicionário, Sinônimos e Antônimos, Ortografia,

Conjunções Conectivas, Colocação Pronominal;

Elementos da Comunicação nos Gêneros Textuais, Análise do Discurso, uso

da Informação não Verbal;

Localização dos Pontos Principais e das Partes do Texto (Introdução,

Desenvolvimento e Conclusão), Diferenciação de Textos Comerciais;

REDAÇÃO EMPRESARIAL: Memorando, Carta Comercial, Ata, Edital,

Certificado, Circular, Ordem de Serviço, Procuração, Parecer, Recibo,

Relatório, Currículo, Ofício, Decreto, Requerimento, Aviso, Comunicado.

Page 706: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

706

BIBLIOGRAFIA BAKHTIN, Michail. Estética da Criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, 1992. BAZERMAN, Charles. Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez, 2005. CESCA, Cleuza G. Gimenes. Comunicação dirigida escrita na Empresa – Teoria e Prática. Summus Editorial. CHING, Rose. A Arte de Secretariar. Novatec editora. DIONISIO, Ângela Paiva, MACHADO, Anna Rachel, BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. KOCH, I.G.V. Argumentação e Linguagem. São Paulo, Editora. 1987. KOCH, I.G.V. e Travaglia, L.C. A Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 1990. MEDEIROS, João Bosco. Redação Empresarial. Editora Atlas, 1989. MEURER, José Luiz; MOTTA ROTH, Désirée. Gêneros textuais e práticas discursivas. São Paulo: EDUSC, 2002.

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA: Cálculos Matemáticos relacionados ao Mundo do Trabalho.

CONTEÚDOS

Razão, Proporção e Porcentagem;

Média: Aritmética e Ponderada;

Juros Simples;

Descontos Simples;

Page 707: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO

707

Juros Compostos;

Descontos Compostos;

Capitalização e Amortização;

Empréstimo.

BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000. ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8ª edição. São Paulo: Atlas, 2003. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13ª edição. São Paulo: Saraiva, 2002. MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3ª edição. Rio de Janeiro: FGV, 2004. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7ª edição. São Paulo: Atlas, 2000.

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA: Busca, Compreensão e Construção do conhecimento validado Cientificamente.

CONTEÚDOS

Definição – Metodologia;

Método;

Método Científico;

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Metodologia Científica;

Pesquisa Científica; Conhecimento – Conceito; Tipos;

Leitura – O que é Ler;

Ato de Ler;

Sujeito da Leitura;

Como aproveitar a Leitura;

Tipos de Leitura;

Como escolher um Livro;

Análise de um Texto;

Resumo – Tipos de Resumo;

Pesquisa – Para que se faz uma Pesquisa;

Tipos;

Características;

Etapas;

Apresentação de Trabalhos Científicos – Normas; Medidas; Elementos.

BIBLIOGRAFIA AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Golçalves; Metodologia científica: contributos práticos para a elaboraçao de trabalhos. 1998. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto. Metodologia Científica. Prentice Hall, 2006. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. Editora Atlas, 1995.

NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

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EMENTA: Os conhecimentos básicos de Direito Público e Direito Privado, nas áreas de

Direito Constitucional, Civil, Comercial, Trabalhista, Tributário, Administrativo e

Previdenciário.

CONTEÚDOS

Direito, Moral, Ética;

Hierarquia das Leis;

Divisão ramos do Direito:

Direito Público,

Direito Privado,

Direito Constitucional,

Direito Civil,

Contratos,

Direito Administrativo,

Direito Previdenciário;

Legislação Profissional: Lei 7377/85, Lei 9261/96,

Lei do Assédio Moral e Sexual;

Código de Ética,

Ética Profissional;

Noções de Direito do Trabalho, CLT;

Medicina e Segurança no Trabalho, CIPA;

Direito Comercial;

Direito e Globalização; Direito na era da Informática;

Código de Defesa do Consumidor;

Lei da Imprensa;

Direito Comunitário e Mercosul;

Legislação Ambiental;

Direito Tributário;

Lei de Responsabilidade Fiscal;

Licitação;

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ECA.

BIBLIOGRAFIA BRASIL. Código Civil Brasileiro – CCB: lei 10.406/02. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Código de Defesa do Consumidor – CDC. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Código Tributário Nacional – CTN. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Consolidação das Leis do Trabalho – CLT: lei 5452/43. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Estatuto do Idoso. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Legislação Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2007 _______ Legislação Previdenciária. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2006. _______ Código Civil Brasileiro. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004. _______ Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Vade Mecum. São Paulo: Saraiva, 2006. COTRIM, E. L. Direito Básico. Curitiba: LBR, 2004. DOWER, N. G. B. Instituições de Direito Público e Privado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. GIAMBIAGI, F.; ALEM, C. A. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MONTEIRO, W. de B. Direito Civil. São Paulo: Saraiva, 2003. MORAES, A. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2006. NASCIMENTO, A. M. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, 2004. PALAIA, N. Noções Essenciais de Direito. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

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REQUIÃO, R. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2003.

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA: Psicologia das Relações Humanas, Personalidade, Maturidade, Comunicação,

Organizações Modernas, Dinâmica de Grupo.

CONTEÚDOS

Psicologia das Relações Humanas: Conceito, Áreas de Atuação, Importância

da Psicologia;

Personalidade: Conceituação, Fatores que influem na Formação da

Personalidade, Mecanismo de Defesa;

Relações Humanas;

Maturidade Emocional, Maturidade e Formação Profissional, Comunicação,

Motivação e Trabalho;

Dinâmica de Grupo: Organização e Técnicas de Grupo, Liderança de

Reuniões e de Pessoas;

Relações Humanas e Relações Públicas: Conceituação e Diferenciação.

BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira. Psicologia aplicada à administração: uma introdução à psicologia organizacional. Editora Atlas, 1980. ALBERTI, Robert E.; EMMANS, Michael J. Comportamento assertivo um guia de auto-expressão. Belo Horizonte: Interlivros, 1978.

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CARVALHO, Irene Mello. Introdução à Psicologia das relações humanas. Rio de Janeiro: FGV, 1975. MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. Atlas, 2001. MUCHINSKY, PAUL M. Psicologia Organizacional. Pioneira Thomson Learning, 2004.

TÉCNICAS DE SECRETARIADO

Carga horária total: 120 h/a

Teoria: 120 h/a

EMENTA: Evolução da Profissão: perfil, responsabilidades. O Mundo Corporativo,

Planejamento e Organização de Viagens e Reuniões, Correspondência, Documentação,

Arquivos, Serviços e Recepção. Pró-atividade e Integração, Conduta Secretarial.

CONTEÚDOS

Memória Histórica da Profissão;

Regulamentação Profissional;

Apresentação Pessoal (Etiqueta / Atitude / Postura / Vocabulário e

Comportamento);

Código de Ética;

Assédio Sexual e Moral;

Oratória;

Características Essenciais ao Desempenho;

Apresentação e Atitudes;

Atribuições Diárias / Semanais / Mensais / Esporádicas;

Planejamento e Definição de Prioridades;

Agenda;

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Follow-up;

Organização e Providências;

Controle e Administração do Tempo;

Acompanhamento dos Documentos Recebidos / Expedidos (Protocolo de

Correspondências / Atribuições de Mensageiros);

Preparação dos Documentos para Despacho com o Executivo;

Visitas e Entrevistas (Técnicas de Atendimento / Atendimento ao Cliente

Interno e Externo / Atendimento Telefônico);

Planejamento e Organização de Viagens;

Planejamento e Preparação de Reuniões (Tipos de Reuniões, Convocação,

Pauta e Elaboração de Atas);

Meios de Comunicação (Fax, Telex, Correio Eletrônico);

Estrutura Organizacional;

Relações Humanas (Comunicações Organizacionais e Relações Públicas);

Marketing pessoal (antes de ingressar na Empresa ou Organização /

Curriculum / Entrevista de Emprego / Como alcançar Objetivos);

Informação, Documentação (Conceituação, Importância, Natureza,

Classificação, Processo de Documentação);

Arquivo (Introdução, Conceito, Importância, Organização, Transferência, Tipos

de Arquivos, Acessórios e Equipamentos, Regras Práticas, Métodos de

Arquivamento, Temporalidade e Guarda de Documentos);

Digitação e Datilografia (Noções);

Preenchimento de Formulários;

Serviços de Correios e Telégrafos (Malote Aéreo e Rodoviário, Reembolso,

Tarifas e Taxas);

Correspondência Geral (Normas, Estética e Estilo);

Secretário como Assistente (Contribuição);

Cultura da Empresa/Organização e os Estilos Gerenciais;

Visão Global da Empresa/Organização;

Perfil do Secretário no Mundo Moderno;

Responsabilidade Social;

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Lei do Voluntariado.

BIBLIOGRAFIA FARIA, A. Nogueira. Organização de Empresas: Organização – Estrutura e Sistemas. Livros Técnicos e Científicos Editora, 1980. FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson Learning (Pioneira), 2006. GUIMARÃES, Márcio Eustáquio. O Livro azul da Secretária Moderna. Editora Érica. MATOS, Francisco Gomes de. Ética na Gestão Empresarial. Editora Saraiva, 2007. LOSSIO e SEIBLITZ, Vera Mattos de. Super Secretária: o guia para a profissional que quer vencer na vida. Editora Nobel, 2000. PARKER PUBLISHING COMPANY. A Secretária de Sucesso. Editora Summus, 1987. VEIGA, Denize Rachel. Guia de Secretariado – Técnicas e Comportamento.

20.1.2 Descrição das práticas profissionais previstas

A escola pretende promover atividades que incentivem, aprimorem, atualizem

perfeiçoem o desenvolvimento dos alunos como futuros profissionais, através de palestras

sobre temas relacionados ao curso, com a participação de professores e profissionais da

área. Promover júri para analisar comportamentos e postura de candidatos (alunos)

postulando vagas de empregos. Realizar seminários, debates, e visitas técnicas.

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20.1.3 Matriz Curricular

Matriz Curricular

ESTABELECIMENTO: Colégio Est. Prof. Mailon Medeiros

MUNICÍPIO: Bandeirantes

CURSO: TÉCNICO EM SECRETARIADO

FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO: 2010

TURNO: Noturno CARGA HORÁRIA: 833

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO SEMESTRAL

DISCIPLINAS SEMESTRES Horas/ Aula

Horas 1ª 2ª

1 ADMINISTRAÇÃO 3 60 50

2 CERIMONIAL E PROTOCOLO 3 60 50

3 CONTABILIDADDE 3 60 50

4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33

5 GESTÃO DE PESSOAS 3 60 50

6 INFORMATICA 2 2 80 67

7 INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS 3 60 50

8 LEM- ESPANHOL 2 4 120 100

9 LEM- INGLÊS 2 2 80 67

10 LINGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO EMPRESARIAL

2 40 33

11 MATEMÁTICA FINANCEIRA 2 40 33

12 METODOLOGIA CIENTÍFICA 3 60 50

13 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

3 60 50

14 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL 3 60 50

15 TÉCNICAS DE SECRETARIADO 3 3 120 100

TOTAL 25 25 1000 833

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20.1.4 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e experiências anteriores

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor

estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de

aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis

vírgula zero).

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

Bandeirantes, 24 de novembro de 2010.

_____________________________

Rosely Soares Pascoal

Diretora – Res. 058/06

RG 1.583.551 – 6

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________________________________

__

Sueli Eliza Rainieri Zanardo

Secretária da Escola

________________________________

__

Marina Yukiko Kikuta

Equipe Pedagógica

________________________________

__

Antônio Carlos Martins

Presidente APMF

________________________________

__

Dorotéia Maria da S. Rívolli

Representante dos Professores

________________________________

__

Karina Aline Xavier

Representante dos Alunos