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Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação
Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Bandeirantes – Paraná
Outubro/2010
2
“O Ser Humano é naturalmente, um ser da intervenção no mundo à
razão de que faz a História. Nela, por isso mesmo, deve deixar suas
marcas de sujeito e não pegadas de objeto”.
(Paulo Freire)
3
DEDICATÓRIA
À Comunidade Escolar do Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros
Segundo Aristóteles, “o homem é um ser político”, portanto, todas as suas ações se dão
de forma intencional e nas relações sociais. A educação sendo uma construção humana e
ocorrendo nas relações sociais de forma intencional, passa a ser um ato político. A
educação engendra desde sua gênese uma contradição histórica em sua práxis, com
interesses antagônicos construídos e desenvolvidos nas relações sociais do meio onde a
escola está inserida. A administração escolar, nela incluída o ato de planejar as ações
educacionais, pode ser feita de forma centralizada e autoritária, como participativa e
democrática, includente ou excludente. Quando a mesma assume a forma participativa e
includente, permite uma maior eficiência social e educacional. Para tanto, necessitamos
de um instrumento de planejamento que permita a participação de todos os atores de
forma democrática, para isso surge o Projeto Político-Pedagógico, que quando elaborado
e executado de forma participativa, tem se mostrado um importante instrumento de
inclusão social e de gestão democrática da escola pública. (DIAS, 2003, p.1).
4
SUMÁRIO
LOCALIZAÇÃO DO COLÉGIO
1 APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 12
2 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 13
2.1 HISTÓRICO DESCRITIVO DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MAILON MEDEIROS –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL ............................................................. 13
2.2 ESTRUTURA DOS CURSOS .................................................................................................. 21
3 ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA .................................................................................................. 23
4 TURNOS E USO DOS ESPAÇOS ESCOLARES ....................................................................... 25
4.1 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO .......................................................................................... 25
4.2 DISTRIBUIÇÃO DOS CURSOS: SÉRIES E TURMAS ............................................................. 25
5 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO – ADMINISTRATIVO ..................................... 27
5.1 CORPO DOCENTE EM EXERCÍCIO NO ANO DE 2010 ......................................................... 27
5.1.1 Ensino Fundamental e Ensino Médio .................................................................................... 27
5.1.2 Curso Técnico em Administração .......................................................................................... 30
5.1.3 Curso Técnico em Informática – Subsequente ...................................................................... 31
5.1.4 Curso Técnico em Secretariado – SUBS ETGN .................................................................... 32
5.1.5 CELEM – Espanhol ............................................................................................................... 32
5.1.6 Sala de Apoio ....................................................................................................................... 32
5.1.7 Atividade Complementar – Segundo Tempo ......................................................................... 32
5.1.8 Complementação Escolar – Viva Escola ............................................................................... 33
5.2 EQUIPE PEDAGÓGICA .......................................................................................................... 33
5.3 EQUIPE ADIMNISTRATIVA E DE APOIO ............................................................................... 33
6 OBJETIVOS ............................................................................................................................... 34
5
7 MARCO SITUACIONAL ............................................................................................................. 35
7.1 RELATÓRIO SÍNTESE DAS REFLEXÕES COM A COMUNIDADE ESCOLAR, REALIZADA
EM 2007 E ATUALIZADA EM 2010 .......................................................................................... 38
8 MARCO CONCEITUAL .............................................................................................................. 40
8.1 CONCEPÇÕES ....................................................................................................................... 40
8.1.1 Concepção de Sociedade ..................................................................................................... 40
8.1.2 Concepção de Homem ......................................................................................................... 40
8.1.3 Concepção de Educação ...................................................................................................... 41
8.1.4 Concepção de Escola ........................................................................................................... 41
8.1.5 Concepção de Conhecimento ............................................................................................... 42
8.1.6 Concepção de Aprendizagem ............................................................................................... 42
8.1.7 Concepção de Avaliação ...................................................................................................... 42
8.2 IGUALDADE DE CONDIÇÕES PARA ACESSO E PERMANÊNCIA NO PROCESSO
EDUCATIVO ......................................................................................................................... 43
8.3 GESTÃO DEMOCRÁTICA ....................................................................................................... 44
8.4 CURRÍCULO ........................................................................................................................... 46
8.5 MATRIZ CURRICULAR ........................................................................................................... 47
8.6 CALENDÁRIO ESCOLAR ........................................................................................................ 59
8.7 REGIME ESCOLAR – REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA .................................... 63
8.7.1 Sala de Apoio ....................................................................................................................... 63
8.7.2 Hora – Atividade ................................................................................................................... 63
8.7.3 Da matrícula inicial ................................................................................................................ 63
8.7.4 Da matrícula renovada .......................................................................................................... 64
8.7.5 Da matrícula por transferência .............................................................................................. 65
8.7.6 Da frequência ....................................................................................................................... 65
8.7.7 Da transferência .................................................................................................................... 65
8.7.8 Da concessão da transferência ............................................................................................. 66
8.7.9 Educação Especial (Inclusão) ............................................................................................... 67
8.7.10 Educação das Relações Étnicos - Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afrobrasileira, Africana e Indígena ....................................................................................... 67
8.7.11 Programa para mobilização para inclusão escolar e a valorização da vida ........................ 68
8.8 PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E DEPENDÊNCIA ............... 68
8.9 PROGRESSÃO PARCIAL ....................................................................................................... 70
8.10 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ........................................................................................... 70
6
8.11 DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO ....................................................................... 71
8.12 DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR .................. 72
8.13 EDUCAÇÃO FISCAL ............................................................................................................. 73
9 MARCO OPERACIONAL ........................................................................................................... 73
9.1 AS AÇÕES PROPOSTAS ....................................................................................................... 73
9.1.1 Linhas de ação ...................................................................................................................... 75
9.1.2 PEP - Programa de Prevenção Escolar Preventiva ............................................................... 78
9.1.3 Plano de Ação para a Equipe Pedagógica ............................................................................ 79
9.1.4 Plano de Ação para a Direção .............................................................................................. 81
9.2 ÓRGÃOS COOPERADORES .................................................................................................. 82
9.2.1 Conselho Escolar .................................................................................................................. 82
9.2.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários ........................................................................ 83
9.2.3 Grêmio Estudantil ................................................................................................................. 84
9.3 PROJETOS EDUCATIVOS E ATIVIDADES ............................................................................ 85
9.3.1 Projeto PDE na Escola (Formação continuada de profissionais da educação) ..................... 85
9.3.2 Projeto Segundo Tempo ....................................................................................................... 86
9.4 PROGRAMA VIVA A ESCOLA ................................................................................................ 86
9.5 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR ............................... 86
9.5.1 Teatro na escola ................................................................................................................... 87
9.5.2 Xadrez na escola .................................................................................................................. 87
9.5.3 Direito à literatura .................................................................................................................. 87
9.6 PROJETO AMBIENTAL ........................................................................................................... 87
9.7 PROJETO CIENTIFICO ........................................................................................................... 87
9.8 PROJETO PEDAGÓGICO ....................................................................................................... 87
9.9 PROJETO LITERÁRIO ............................................................................................................ 87
9.10 PROJETO ESPORTIVO ........................................................................................................ 88
9.11 PROJETO ARTÍSTICO .......................................................................................................... 88
9.12 EXCURSÃO E PASSEIOS .................................................................................................... 88
9.13 PARTICIPAÇÕES EDUCACIONAIS ...................................................................................... 88
9.14 ATIVIDADES ESPORTIVAS .................................................................................................. 89
9.15 DATAS COMEMORATIVAS .................................................................................................. 89
9.16 ENSINO PROFISSIONAL ...................................................................................................... 89
9.17 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ........................................................ 89
9.18 REGULAMENTO DA BIBLIOTECA ........................................................................................ 90
7
9.19 PLANO DE TRABALHO ELABORADO A PARTIR DO RESULTADO DA AVALIAÇÃO
REALIZADA COM PROFESSORES, EQUIPE PEDAGÓGICA E DIREÇÃO ......................... 91
10 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL .............................................. 94
10.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE ............................................................................ 95
10.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE CIÊNCIAS ................................................................... 117
10.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................... 127
10.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO .................................................. 133
10.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA ............................................................... 136
10.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA ................................................................... 141
10.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA ............................................. 145
10.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA ............................................................. 161
10.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS ............................................................ 168
11 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO ............................................................ 176
11.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE .......................................................................... 177
11.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA ................................................................... 187
11.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................... 191
11.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA ................................................................. 195
11.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA ........................................................................ 200
11.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA ............................................................... 203
11.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA ................................................................... 211
11.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA ............................................. 217
11.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA ............................................................. 226
11.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA ................................................................... 231
11.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA ............................................................ 238
11.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS .......................................................... 244
11.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – ESPANHOL (CELEM) .................................... 252
12 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – NÍVEL
MÉDIO INTEGRADO .............................................................................................................. 273
12.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE .......................................................................... 274
12.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA ................................................................... 283
12.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................... 286
12.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA ................................................................. 289
8
12.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA ........................................................................ 296
12.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA ............................................................... 299
12.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA ................................................................... 303
12.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA ............................................. 307
12.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA ............................................................. 313
12.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA ................................................................... 322
12.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA ............................................................ 327
12.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS .......................................................... 330
12.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS ........ 335
12.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO
TRABALHO ......................................................................................................................... 338
12.15 DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA ........... 342
12.16 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO .................... 344
12.17 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA
ADMINISTRAÇÃO ...................................................................................................... .... 346
12.18 DIRETRIZES CURRICULARES DE CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL ................ 348
12.19 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E MATERIAIS .. 350
12.20 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRACAO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA E
FINANÇAS PÚBLICAS ....................................................................................................... 353
12.21 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA ECONÔMICA .............................................. 354
12.22 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E VENDAS ...... 358
12.23 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E
PLANEJAMENTO ............................................................................................................ 360
12.24 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL ............................. 362
12.25 DIRETRIZES CURRICULARES DE ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS ............ 363
13 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO (a patir 2010) ............................................. 365
13.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO .................................................................................................... 367
13.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa ................................................................. 367
13.1.2 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e
experiências anteriores ........................................................................................................ 428
13.1.3 Matriz Curricular ................................................................................................................ 429
9
14 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA – NÍVEL MÉDIO
INTEGRADO .......................................................................................................................... 430
14.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE .......................................................................... 431
14.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA ................................................................... 440
14.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................... 443
14.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA ................................................................. 447
14.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA ........................................................................ 454
14.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA ............................................................... 456
14.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA ................................................................... 460
14.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA ............................................. 465
14.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA ............................................................. 471
14.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA ................................................................... 480
14.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA ............................................................ 485
14.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS .......................................................... 487
14.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE INFORMÁTICA INSTRUMENTAL ............................. 493
14.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA E ARQUITETURA
DE COMPUTADORES ........................................................................................................ 495
14.16 DIRETRIZES CURRICULARES DE REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS .................... 497
14.17 DIRETRIZES CURRICULARES DE SUPORTE TÉCNICO ................................................ 500
14.18 DIRETRIZES CURRICULARES DE INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB ....................... 502
14.19 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO ................................. 504
14.20 DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO .......................... 506
14.21 DIRETRIZES CURRICULARES DE BANCO DE DADOS .................................................. 508
14.22 DIRETRIZES CURRICULARES DE ANÁLISE E PROJETOS ............................................ 511
15 TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO (A PARTIR 2010) ................................................... 513
15.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO .................................................................................................... 515
15.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa ................................................................. 515
15.1.2 Matriz Curricular ................................................................................................................ 567
15.1.13 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e
experiências anteriores .................................................................................................... 567
10
16 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM ADMINSTRAÇÃO –
SUBSEQUENTE ................................................................................................................... 568
16.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO ...................... 569
16.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA
ADMINISTRAÇÃO 571
16.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA ...................................... 573
16.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS .......... 574
16.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE CONTABILIDADE GERAL .......................................... 577
16.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE NOÇÕES DE DIREITO ............................................... 579
16.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE ESTATÍSTICA APLICADA ........................................... 583
16.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E MATERIAIS .... 584
16.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRACAO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA 587
16.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE FINANÇAS PÚBLICAS .............................................. 588
16.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA ECONÔMICA .............................................. 591
16.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA ........... 594
16.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO ................... 596
16.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E VENDAS ...... 598
16.15 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO
.......................................................................................................................................... 600
16.16 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL ............................. 603
16.17 DIRETRIZES CURRICULARES DE ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS ............ 605
16.18 DIRETRIZES CURRICULARES DE CONTABILIDADE GERENCIAL ................................ 606
17 TÉCNICO ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE (a partir 2010) ............................................. 608
17.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO .................................................................................................... 608
17.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa ................................................................. 608
17.1.2 Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE ............................................................. 635
17.1.3 Descrição das práticas profissionais previstas .................................................................. 635
17.1.4 Matriz Curricular ................................................................................................................ 636
17.1.5 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e
experiências anteriores ...................................................................................................... 636
11
18 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA (SUBSEQUENTE)
– SUPORTE E MANUTENÇÃO .............................................................................................. 637
18.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS DA INFORMÁTICA ......................... 638
18.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE INFORMÁTICA INSTRUMENTAL ............................... 640
18.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE INGLÊS TÉCNICO ..................................................... 642
18.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARQUITETURA DE COMPUTADORES...................... 646
18.5 DIRETRIZES CURRILARES DE REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS ........................... 648
18.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE SUPORTE TÉCNICO .................................................. 652
18.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE SERVIÇOS DE INTERNET ......................................... 654
18.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE GESTÃO COMERCIAL ............................................... 655
18.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA CIENTÍFICA ..................................... 657
18.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE RECURSOS HUMANOS ........................................... 659
18.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO ................................ 662
18.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO .......................... 664
18.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE BANCO DE DADOS .................................................. 666
18.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE ANÁLISE E PROJETOS ............................................ 668
18.15 DIRETRIZES CURRICULARES DE PROGRAMAÇÃO WEB ............................................. 671
19 TÉCNICO EM INFORMÁTICA SUBSEQUENTE (a partir de 2010) ....................................... 672
19.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO .................................................................................................... 675
19.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa ................................................................. 675
19.1.2 Matriz Curricular ................................................................................................................ 689
19.1.3 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e
experiências anteriores ...................................................................................................... 690
20 TÉCNICO EM SECRETARIADO SUBSEQUENTE ................................................................ 690
20.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO .................................................................................................... 692
20.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa ................................................................. 692
20.1.2 Descrição das práticas profissionais previstas .................................................................. 714
20.1.3 Matriz Curricular ................................................................................................................ 715
20.1.4 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e
experiências anteriores ...................................................................................................... 716
12
00583 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MAILON MEDEIROS
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
ENDEREÇO:
Rua São Paulo, nº. 2394, Centro
Telefone/Fax: (43) 3542 4230
E–mails: [email protected]
CEP: 86360 – 000
MUNICÍPIO: 0240 BANDEIRANTES – PARANÁ
LOCALIZAÇÃO: ZONA URBANA
CÓDIGO DA DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA – 2
N.R.E.: CÓDIGO 008 – CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ
DISTÂNCIA ENTRE BANDEIRANTES E CORNÉLIO PROCÓPIO: 34 KM
ENTIDADE MANTEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
1 APRESENTAÇÃO
A construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Mailon
Medeiros é resultado de um trabalho pedagógico administrativo realizado ao longo do ano
de 2005 e seguiu as linhas de ação preconizadas pela Lei n.º 9394/96, em seus artigos e
incisos referentes ao projeto, mais as orientações emanadas da SEED e NRE.
Dele participaram os professores, alunos, pais, pedagogos, funcionários e direção
com a finalidade de aprofundarem a percepção que se tem da escola, enquanto parte de
um contexto social, diagnosticando, refletindo e analisando os fatos para desvendar as
possibilidades de intervenção na realidade, buscando a construção de uma sociedade
13
democrática, justa, igualitária; do cidadão crítico, participativo, responsável, criativo; de
uma escola transformadora, autônoma, emancipadora, enfim, de um mundo com
igualdade para todos e todas.
O trabalho coletivo na elaboração do Projeto representou o exercício democrático
das diferentes opiniões e visões de mundo, com os grupos assumindo o compromisso de
assegurar um ensino de qualidade, com ênfase no currículo que permita ao aluno
desenvolver-se dentro de suas condições como ser humano.
Ter a escola o seu próprio Projeto Político Pedagógico significa, ter ela, duração,
continuidade, memória, a transferência de si mesmo, permitindo ao coletivo escolar a
contínua reflexão sobre sua ação educativa, uma escola posicionada ideologicamente,
politicamente e valorativamente, cooparticipada pela população a que serve. Estabelecer
interesses comuns básicos, a partir dos quais possam ser trabalhadas as divergências, as
potencialidades e a virtualidade da ação solidária.
A escola criará e desenvolverá, com a participação da equipe docente e da
comunidade, alternativas institucionais com identidade própria, baseados na missão da
educação do aluno, usando ampla e destemidamente as várias possibilidades de
organização pedagógica, espacial e temporal, e de articulações e parcerias com
instituições públicas ou privadas, abertas pela L.D.B., para formular políticas de ensino
que contemplem a formação básica e a preparação geral para o trabalho. É o respeito às
decisões da escola e a crença em sua capacidade de eleger, escolher e traçar seu próprio
caminho, a expressão de vivências autênticas de cidadania.
Enfim, este Projeto consiste num conjunto de diretrizes e estratégias que expressam
e orientam a organização de todo o trabalho pedagógico da escola, conforme afirmou
Veiga (1995, p.11) “...é entendido como a própria organização do trabalho pedagógico da
escola como um todo”.
2 INTRODUÇÃO
2.1 HISTÓRICO DESCRITIVO DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MAILON
MEDEIROS – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
14
Inaugurada como Unidade Polo de Bandeirantes, no dia 29 de janeiro de 1977, o Colégio
Estadual Professor Mailon Medeiros foi construído numa área de 19.400m², na Rua São
Paulo n.º 2394, próximo da Chácara Moretti e do Guaíra Clube de Campo.
No dia 13 de março de 1977, abriu suas portas para receber professores, alunos e
demais funcionários, remanejados do 1º Grau (5ª a 8ª séries) do Colégio Cyríaco Russo,
e, através da Resolução 367/77 o 1º Corpo Técnico – Administrativo foi assim constituído:
Diretora: Janete de Azevedo Guerra
Coordenadora Administrativa: Marina Yukiko Kikuta
Secretária: Marinalva Barbosa Ferreira
Coordenadora Pedagógica: Silvia Tereza Paschoa
Orientadora Educacional: Clara Regina B. Gonçalves
Orientadora Educacional: Rita Célia Good Lima M. Trawtvein
Bibliotecária: Marisa Serra do Espírito Santo
Funcionando em dois turnos, de manhã e à tarde, com 16 (dezesseis) turmas, a
Escola registrou em sua matrícula inicial 539 (quinhentos e trinta e nove) alunos. No dia 28
de maio de 1977, realizou-se a 1ª Reunião com os Pais dos alunos para a formação da
Associação de Pais e Mestres. Após a eleição, a Diretoria ficou assim constituída:
Presidente: Hamilton Alves Pereira
Vice - Presidente: Pedro Basoli
1a Secretária: Maria José Fernandes Romeu
2a Secretária: Lucília Trindade Decarli
1º Tesoureiro: Afonso Gil
2º Tesoureiro: Iune Salle
Assessor Geral: Hélio de Oliveira
Com a Resolução n.º 2.150/77 de 14/12/1977, e Parecer n.º 144/1977, o
Departamento de Ensino de 1º Grau, aprovou o plano de Implantação do Ensino de 1º
Grau apresentado pela Unidade Polo, Casa Santa Terezinha, Grupo Escolar Antenor
Moretti, Escola Cecília Meireles e Grupo Escolar Vila Maria.
Em 14/06/1978, com o Decreto n.º 5.120, o Governador do Paraná usando das
atribuições que lhe confere o artigo 47, itens II e XVI da Constituição Estadual, sob
proposta da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura, nos termos da lei Federal n.º
5.692, de 11/08/1971, que fixa as Diretrizes e Bases do Ensino de 1º e 2º Graus e do
15
Parecer 144/77, do Departamento de Ensino de 1º Grau, homologado pela Resolução n.º
2.150/77 e satisfeitos os requisitos contidos nas Deliberações nºs. 26/72 e 40/75 do
Conselho de Educação: DECRETA:
Art. 1º - Fica criado e autorizado a funcionar nos termos da legislação vigente, o
Complexo Escolar Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau, no município de Bandeirantes,
mantido pelo Governo do Estado do Paraná resultante da reunião do 1º Grau do Colégio
Cyríaco Russo, Escola Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau, Grupo Escolar Antenor
Moretti, Casa Escolar Santa Terezinha, com existência regular anterior e das novas
unidades, Unidade Polo de Bandeirantes, e Grupo Escolar Vila Maria, todos do mesmo
município.
Art. 2º - O 1º Grau do Colégio Cyríaco Russo, Casa Escolar Santa Terezinha e a
Unidade Polo, passarão a constituir-se em um único estabelecimento, sob a denominação
da Escola Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau.
Art. 3º - Os grupos Escolares Antenor Moretti e Vila Maria, denominar-se-ão Escola
Antenor Moretti – Ensino de 1º Grau e Escola Paulo Meneghel – Ensino de 1º Grau,
respectivamente.
Parágrafo Único: Será mantida a atual denominação da Escola Cecília Meireles –
Ensino de 1º Grau.
Art. 4º - Em decorrência do disposto no artigo 1º, os estabelecimentos manterão em
regime gradativo o funcionamento das séries referentes aos cursos regidos pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 4.024 de 20 de dezembro de 1961.
Parágrafo Único: Fica ratificada a validade dos atos escolares anteriores ao processo
de reorganização desde que realizados por prévia e expressa autorização da Secretaria
de Estado da Educação e da Cultura.
Art. 5º - Ficam mantidas as funções gratificadas já existentes nos referidos
estabelecimentos de ensino, as quais serão adaptados a nova estrutura do
Estabelecimento ora reorganizados.
Parágrafo Único: Nos termos do artigo 3º do Decreto IV n.º 7.457 de 29 de março de
1992, fica alterado o Anexo II do referido Decreto, com a inclusão das seguintes funções
gratificadas de Diretor e Secretário, respectivamente:
a) Símbolos 3F e 5F – na Escola Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau.
b) Símbolos 7F e 10F – na Escola Paulo Meneghel – Ensino de 1º Grau.
16
c) Em 16/12/77, realizou-se a formatura da 1ª Turma dos alunos da 8ª série.
No Diário Oficial de 16/08/1979, através da Resolução 1.287/79, é dispensada a
Professora Janete de Azevedo Guerra da função de Diretora e designada a Professora
Eliédina Rocha Sant‟Anna para a direção deste Estabelecimento (Resolução n.º 1.525/79).
Em 15/06/79, com o Parecer 176/79, foi preliminarmente apreciado o Regimento
Interno do Complexo Escolar Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau.
Em 17/04/80, foi designada para responder pela Direção Auxiliar a Professora Istela
Marina de Souza Gotelipe.
No Diário Oficial de 27/01/82, através da Resolução n.º 06/82 de 07/01/82,
RESOLVE:
Art. 1º - Fica reconhecido o Curso de 1º Grau - Regular da Escola Professor Mailon
Medeiros – Ensino de 1º Grau do Município de Bandeirantes.
Art. 2º - Em decorrência do exposto no artigo anterior, fica reconhecida a Escola
Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau mantida pelo Governo do Estado
do Paraná.
Art. 3º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Em 25/01/83, com a Resolução n.º 236/83, o Secretário do Estado da Educação, no
uso de suas atribuições e sob proposta V do Departamento de Ensino de 1º Grau, resolve:
Homologar os pareceres, abaixo discriminados, do Grupo de Estrutura e Funcionamento,
do Departamento de Ensino de 1º Grau, que aprovaram a Realimentação do Sistema de
Avaliação para o Ensino de 1º Grau, para vigorar a partir de 1982.
Parecer n.º 591/82 – 14ª Inspetoria Regional de Ensino para os Estabelecimentos da
Rede Estadual sob sua jurisdição.
No Diário Oficial n.º 1.511 de 08/04/83, através da Resolução n.º 780/83, o
Secretário do Estado da Educação, no uso da delegação que lhe foi conferida pelo
Decreto n.º 817/71 e tendo em vista o que estabelece a Deliberação n.º 051/82 do
Conselho Estadual de Educação – RESOLVE:
Art. 1º - O Complexo Escolar Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau, bem como os
Estabelecimentos que compõem, a saber:
Escola Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau
Escola Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau
17
Escola Paulo Meneghel – Ensino de 1º Grau
Escola Antenor Moretti – Ensino de 1º Grau
Localizados no município de Bandeirantes, mantidos pelo Governo do Estado,
passam a denominar-se, respectivamente:
Complexo Escolar Estadual Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau
Escola Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau
Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau
Escola Estadual Antenor Moretti – Ensino de 1º Grau
Escola Estadual Paulo Meneghel – Ensino de 1º Grau
Art. 2º - A denominação, ora oficializada dos estabelecimentos referidos na Art. 1º ,
na documentação escolar, dar-se-á:
I. Imediatamente:
a) Em qualquer correspondência remetida;
b) Em toda a documentação escolar expedida referente ao estabelecimento, ao
professor ou ao aluno;
c) Na documentação escolar de novos alunos;
II . Gradativamente:
a) Em todos os documentos de uso exclusivo do estabelecimento;
b) Em documentos cumulativos, cujos registros de dados foram iniciados, sob
vigência da denominação anterior, enquanto utilizado exclusivamente no âmbito da
unidade escolar.
Art. 3º - Caberá à 14ª IRE a divulgação desta Resolução como também zelar pelo
cabal cumprimento da mesma.
Art. 4º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
Em 30/08/84, a Escola Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau, de
5ª à 8ª série, passa a funcionar, de 1ª à 8ª série, tendo sob sua responsabilidade, apenas
um Diretor e um Secretário. Respondiam pela Direção e Secretaria de 1ª à 4ª série, as
professoras: Marcelina de Souza Ferres Schimith e Maria Ayako Oshima respectivamente.
Passa a responder pela Direção da Escola Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino
de 1º Grau, de 1ª à 8 ª série, a professora Eliédina Rocha Sant‟Anna, e pela Secretaria, a
professora Zara Bonfim Metring Girardi.
18
Com a Resolução n.º 2.739/80 a Escola Estadual Professor Mailon Medeiros –
Ensino de 1º Grau, para fins de organização técnica - administrativa foi classificada como
de Médio Porte.
Em 27/12/85, foi dispensada da função de Diretora a professora Eliédina Rocha
Sant‟Anna – Resolução 5.562/85, sendo designado o professor Celso Souto, símbolo 3F –
Resolução n.º 5.563/85, e, na função de Diretor Auxiliar as professoras Marinalva
Barbosa Ferreira e Maria Lúcia de Negreiros Godinho – Resolução n.º 541/86 de 13/02/86.
Em 21/04/88, assumiu a função gratificada de secretária, a professora Darcy Maria
Biaggi, LF – 01PP01, Portaria n.º 1232, ficando dispensada a pedido a professora Zara B.
M. Girardi, LF 01 PP04-85, conforme Portaria n.º 1234.
Em 14/12/89, a professora Darcy Maria Biaggi, aposentou-se, através da Resolução
6.083, de 04/12/89.
No ano de 1990, assumiu a função gratificada de Secretária Símbolo 4F, através da
Portaria 0537/90, a professora Maria de Campos Monçato, exercendo a função até
15/03/93, e a partir de 16/03/93, Portaria 00352/93, passou a exercer a função gratificada
de Diretora Auxiliar.
Em 14/12/89, assumiu a direção, o professor Giovanni Gammarano, designado pela
Portaria n.º 02124/89 – DOE. 10/01/90.
Em 28/11/91, a Escola Estadual Professor Mailon Medeiros, obtém, pela Resolução
n.º 544/91, autorização para implantação do Ensino de 2º Grau Regular – curso Educação
Geral – Área de Concentração – Agricultura. Em decorrência do disposto a Escola
Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau passou a denominar-se Colégio
Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º e 2º Grau Regular.
Com o Decreto Municipal n.º 1.981/92 de 05 de junho de 1992, o ensino de 1ª à 4ª
série passa a ser de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Bandeirantes, passando
a denominar-se Escola Municipal Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau.
A Portaria nº 357/93 dispensa da função gratificada de Secretária da Escola, a
professora Maria de Campos Monçato e, a partir de 16/03/93 passou a exercer a função
gratificada de Diretora Auxiliar.
A partir de 19/03/93, assumiu a função de Secretária da Escola a funcionária Helena
Porte, designada pela Portaria n.º 00352/93.
19
Em fevereiro de 1994 o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º e
2º Graus Regular, obtém a autorização pela Resolução n.º 414/94, para implantação do
curso de 2º Grau Supletivo – Função Suplência de Educação Geral – Fase III. Em
decorrência do disposto o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º e 2º
Graus Regular, passou a denominar-se Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros –
Ensino de 1º e 2º Graus Regular e 2º Grau Supletivo.
Em 01 de novembro de 1994 através da Resolução n.º 8.265, a professora Maria de
Campos Monçato aposentou-se, a pedido, assumindo a Direção Auxiliar a professora
Lúcia Helena Zanconato, conforme Portaria n.º 01230/94.
Em 1996, o Colégio com autorização de funcionamento de 2º Grau Regular –
Educação Geral, o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau
Regular e de 2º Grau Regular e Supletivo.
Em 01 de agosto de 1997 assumiu a Direção Auxiliar a professora Izana Néia
Zanardo, conforme Portaria n.º 649/97 e 651/97. Em 01/08/98 pediu dispensa da função
conforme Portaria 668 e 670.
06/08/98 – assumiu a cargo de Diretora Auxiliar a Supervisora Rosely Soares
Pascoal, através da Portaria 801/98 de 10/08/98.
Em 1998 o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau Regular
e de 2º Grau Regular e Supletivo passou a denominar-se Colégio Estadual Professor
Mailon Medeiros – Ensino Fundamental e Médio, conforme Deliberação 003/98 CEE.
28/03/99 – A Supervisora Rosely Soares Pascoal pediu dispensa de 20 horas da
função, assumindo em seu lugar a Professora Luci Monçato a partir de 29/03/99, conforme
Portaria n.º 304/99.
Através da Resolução n.º 3.069/01, de 21/12/01 DOE 31/01/02, a professora Rosely
Soares Pascoal assume a direção do Colégio, nele permanecendo até 31/12/2008.
Em 01/01/2009, Res. Nº 5909/2008 de 24/12/2008, a professora Aureliana Aparecida
Martins Delgado Balla assume a direção com as diretoras auxiliares Caroline Maria
Montrezol e Dulcinéia Cristina Zanardo Metring, permanecendo até a presente data.
A seguir, os Atos de autorização do Estabelecimento e dos cursos que ele oferece:
Ensino Fundamental
Autorização de Funcionamento – Decreto n.º 5.120/78 de 14/06/78
20
Reconhecimento do Estabelecimento – Res. 06/82 de 07/01/82
Reconhecimento do Curso – Res. 06/82 de 07/01/82
Renovação do Reconhecimento – Res. N.º 5135/07 – Edição nº 7652 de 01/02/2008.
Ensino Médio Regular
Autorização de Funcionamento – Decreto n.º 5.120/78 de 14/06/78 – 2º Grau
Regular
Reconhecimento do Estabelecimento – Res. 06/82 de 07/01/82
Reconhecimento do Curso – Res. n.º 3.336/96 de 29/08/96 – Parecer 132/96
Renovação do Reconhecimento – Res. n.º 5134/07 – Edição nº 7652 de 01/02/2008.
Tecnico em Informática – Integrado
Autorização: Res. Nº 1108/2009 de 26/03/2009
Técnico em Administração – Integrado
Reconhecimento do Curso: Res. Nº 4506/2008 – DOE 12/12/2008
Educação Profissional – Subsequente
Técnico em Informática - Subsequente
Em funcionamento desde 2002
Reconhecimento do Curso: Res.nº 4507/08 – DOE 12/12/2008
Técnico em Administração - Subsequente
Amparo Legal: parecer n.º 16/99 CNE – Res. n.º 04/99 – CNE DEL. n.º 02/00 – CEE
Em funcionamento desde 2004
Reconhecimento do Curso: Res.nº 4505/08 – DOE 12/12/2008
Técnico em Secretariado – Subsequente
Credenciamento: Res.nº 2479/08 de 12/08/2008
Autorização de funcionamento: aguardando
Parecer conjunto: 062/2009 – SEF/EP/NRE de 02/10/2009 Cornélio Procópio
21
Sala de Apoio
Res. n.º 208/04 – Parágrafo 6º
Em funcionamento desde 2004
Atende os alunos de 5ª séries nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática
Sala de Recursos (5ª / 8ª séries)
Área de Deficiência Mental e Distúrbio da Aprendizagem
Res. n.º 2.2329/05 de 29/08/05
Em funcionamento desde 2005
Cessou o atendimento em 2008.
2.2 ESTRUTURA DOS CURSOS
O Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional mantém, de acordo com a especificidade de cada um, os seguintes cursos:
- Ensino Fundamental, organizada por série, com duração mínima de 04
(quatro) anos - 200 (duzentos) dias letivos/ano, com carga horária total de 1000(mil horas-
aula (5ª e 6ª séries), 1000 (Mil) horas/aula (7ª e 8ª séries) ou 1000 (mil) horas (5ª série) e
833 (oitocentos e trinta e três) horas ( 5ª,6ª, 7ª e 8ª séries) distribuídas de acordo com a
matriz. Duração das aulas: 50 (cinquenta) minutos.
A Base Nacional Comum possui 700 (setecentas) horas/aula na 5ª, 6ª, 7ª e 8ª e a
Parte Diversificada com 133 (cento e trinta e três) horas/aulas. O aluno tem garantida a
igualdade de acesso a uma Base Nacional Comum, de maneira a legitimar a unidade e a
qualidade da ação pedagógica nacional e enriquecida com a Parte Diversificada,
propiciando, de maneira específica, a introdução de projetos e atividades do interesse de
sua comunidade.
As disciplinas serão ministradas com o objetivo de desencadear metodologias que
permitam trabalhar os conteúdos curriculares de maneira contextualizada, significativa e
interdisciplinar.
22
O Ensino Religioso, nos termos da lei, é disciplina obrigatória para a escola, mas, de
freqüência facultativa para o aluno.
- Ensino Médio Regular, organizado por série, de três anos, com 200 dias letivos,
com carga horária total de3000 (três mil) horas/aula. Total de Horas 2500 (duas mil e
quinhentas), distribuídas de acordo com a matriz curricular. Duração das aulas: 50
(cinquenta) minutos.
Em cada série, a Base Nacional Comum será concluída com 920 (novecentas e
vinte) horas/aula e a parte Diversificada com 80 (oitenta) horas.
A tecnologia estará contida em cada área de ensino do currículo permitindo
contextualizar os conhecimentos com suas aplicações tecnológicas próprias.
- Educação Profissional Técnico em Administração – Integrado, organizado por
série, de 04 (quatro) anos, com 200 (duzentos) dias letivos, oferece o curso Técnico em
Administração, com carga horária total de 4000 (quatro) mil horas/aula, ou 3333 (três mil,
trezentos e trinta e três horas) distribuídas de acordo com a matriz curricular. Período:
Noturno. As aulas têm duração de 50 (cinquenta) minutos. Cada série será concluída com
1000 (mil) horas.
- Educação Profissional Técnico em Informática – Integrado, organizado por
série, de 04 (quatro) anos, com 200 (duzentos) dias letivos, oferece o curso Técnico em
Informática, com carga horária total de 4000 (quatro) mil horas/aula, distribuídas de acordo
com a matriz curricular. Período: Noturno. As aulas têm duração de 50 (cinquenta)
minutos. Em cada série a Base Nacional Comum será concluída com 633 (seiscentas e
trinta e três) horas/aula e a Parte Diversificada com (duzentas) horas/aula.
Implantado em 2007.
Educação Profissional – Subsequente (semestral)
- Técnico em Informática e Técnico em Administração – Os dois cursos têm
duração de 01 (um) ano e meio, com carga horária de 1200 (um mil e duzentas)
horas/aula, distribuídas de acordo com a matriz curricular.
23
Ao final do curso, os alunos receberão o diploma de Técnico em Informática ou
Técnico em Administração, conforme o curso concluído.
-Técnico em Secretariado
O curso tem duração de 01 (um) ano, com carga horária de 1000 horas/aula,
distribuídas de acordo com a matriz curricular.
CELEM (Resolução n.º 2137/2004 – SEED)
A escola oferece cursos de língua estrangeira no idioma:
Espanhol, com duração de 02 (dois) anos com 04 (quatro) aulas semanais, de
50 minutos cada.
O curso segue legislação em vigor.
3 ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA
O Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, localiza-se em um setor privilegiado da cidade, com bom espaço físico para
atender a grande procura da comunidade local.
Conta, atualmente, com aproximadamente 1.300 alunos, uma área física privilegiada
contendo 20 salas de aula, 01 laboratório de informática com 20 computadores (Paraná
Digital), 01 laboratório com 10 computadores (Proinfo), 01 laboratório com 10
computadores (suporte e manutenção), 01 biblioteca com aproximadamente 6.000
volumes, 01 laboratório de Ciências, 01 campo para prática de futebol, 01 quadra de
esportes coberta, 01 quadra de esportes sem cobertura, 01 piscina com 12 x 25 m² para a
prática e competição, 01 refeitório usado também para recreação e reuniões em geral. O
quadro de ocupação nem sempre corresponde à realidade física de nossa escola
condizente com a capacidade legal do prédio. A ventilação das salas é precária,
principalmente no verão (teto baixo). Há a necessidade de troca do telhado (hoje é de
amianto).O teto baixo faz o calor tornar-se insuportável durante as aulas.
Possui ainda:
24
01 sala de direção
01 sala de direção auxiliar
01 secretaria
02 salas equipe pedagógica
01 sala de apoio
01 sala de hora-atividade
01 sala dos professores
Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia
O Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros possui um laboratório de Ciências,
Física, Química e Biologia, para uso dos Ensinos Fundamental e Médio.
O Laboratório mede 72,83 m² com balcões laterais em concreto e mesas em fórmica
com banquetas.
Laboratório de Informática
Os laboratórios de Informática são equipados com computadores interligados em
rede com impressora e demais acessórios. São utilizados para aulas práticas de
Informática e para capacitação de alunos, professores e comunidade.
Com os cursos profissionais ele tem sido muito explorado, o que acarreta gastos
maiores com a sua manutenção.
Biblioteca
A Biblioteca possui 48,96 m² e conta com aproximadamente 6.000 títulos de diversas
áreas do conhecimento. Proporciona à clientela, recursos didáticos auxiliares, com o
objetivo de dar suporte ao aperfeiçoamento da aprendizagem. A Biblioteca conta com
volumes distribuídos entre livros paradidáticos, enciclopédicos, romances, literatura geral,
assinatura de jornais e revistas. A Biblioteca é utilizada em período integral. Há carência
de elemento humano (Auxiliar de Biblioteca) competente para o exercício da função.
25
4 TURNOS E USO DOS ESPAÇOS ESCOLARES
4.1 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
TURNO HORÁRIO ENSINO
MANHÃ 7.30h – 11.50h FUNDAMENTAL E MÉDIO
TARDE 13.00h – 17.20h FUNDAMENTAL
NOITE 19.00h – 23.20h EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
4.2 DISTRIBUIÇÃO DOS CURSOS: SÉRIES E TURMAS
ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
Séries Matutino Vespertino Séries Matutino
5ª A, B, C, D E 1ª A, B
6ª A, B, C, D E 2ª A
7ª A, B, C, D E 3ª A
8ª A, B, C, D E
Ensino Médio Profissional Integrado
Séries Noturno
1ª 01 (Administração)
2ª 01 (Administração)
3ª 01 (Administração)
4ª 01 (Administração)
26
Ensino Médio Profissional Integrado
Séries Noturno
2ª 01 (Informática )
4ª 01 (Informática)
-------------------------
Profissional Subsequente - Informática (Noturno)
2º Semestre – 01 turma (2ª U)
3º Semestre – 01 turma (3ª U)
Administração (Noturno)
1º Semestre – 01turma (1ª U)
2º Semestre – 01 turma (2ª U)
3º Semestre – 01 turma (3ª U)
Secretariado (Noturno)
1º Semestre – 01turmas (1ª U)
2º Semestre – 01 turma (2ª U)
C E L E M
Espanhol (02 anos)
Turno: Vespertino
1º Ano: Anual - 02 turmas -1ºA e B
2º Ano : Anual - 01 turma:
Sala de Apoio: de Matemática e Português:
Atendimento – alunos de 5ª série, com 04 horas/aulas semanais
Vespertino – 01 turma de Matemática e 01 turma de Português
27
Salas ambientes
01 laboratório de Ciências
03 laboratórios de Informática
01 quadra esportiva coberta
01 quadra
01 piscina
01 campo suíço
5 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO – ADMINISTRATIVO
5.1 CORPO DOCENTE EM EXERCÍCIO NO ANO DE 2010
5.1.1 Ensino Fundamental e Ensino Médio
Disciplina: Língua Portuguesa
Mirian Terue Kamei QPM
Márcia Maria Hansen QPM
Rosicley Hansen Nuevo QPM
Maria Izabel Bizetto REPR
Arlete Aparecida de Oliveira REPR
Ideval de Oliveira QPM
Ana Rosa Guidi Mengato REPR
Gisele Alberini QPM
Disciplina: Matemática
Dorotéia Maria da Silva Rivolli QPM
Dulcinéia Cristina Zanardo QPM
Lenice Teles Domingues Schimidt QPM
Luiza Aparecida Thomaz QPM
Mauro Donizeti Fabian QPM
Maura Eliane Alexandre QPM
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Rosângela Fogaça da Silva QPM
Vanilda Aparecida Ribeiro SC02
Disciplina: Ciências
Rosiane Giraldelli QPM
Lenice Teles Schimidt QPM
Neide Pires de Oliveira QPM
Neide Aparecida Schmith REPR
Rosângela Aparecida Palomares QPM
Elieide de Souza de Carvalho QPM
Disciplina: Geografia
Selma Húngaro SC02
Rosemércya Velozo SC02
Neusa Cury Torres QPM
Ilda Ferreira Lage SC02
André José de Souza QPM
Eliani Fonseca dos Santos REPR
Denise Aparecida Roberto REPR
Sílvia Fernanda de Souza Lordani REPR
Disciplina: História
Silvia Elena Salle QPM
Maria Cícera da Silva Benedito QPM
Moisés Amaro Costa QPM
Maria Ramos da Silva Naime REPR
Rosimércya Velozo QPM
Sônia de Fátima Húngaro QPM
Disciplina: Educação Física
Ieda Cristina Ramos dos Santos Zambon QPM
Humberto Strada Netto QPM
29
Mara Cristina Campos Tomé QPM
Ana Claudia Marques Silvestre REPR
Adrielle Renata de Souza REPR
André Luiz Taguti de Carvalho REPR
Disciplina: Arte/Artes
Lucimara Jacometti da Silva QPM
Dulcimara Pereira Cardoso REPR
Sônia Maria Guergolett REPR
Melina Corsini de Medeiros REPR
Alessandra Aparecida de Souza REPR
Priscilla Pascoal Brumm QPM
Márcia Antonia Tomaz Monteiro REPR
Disciplina: Inglês
Marta Helenice Gôngora QPM
Rosicley Hansen Nuevo (completando padrão) QPM
Aparecida de Fátima Souza Guerra Carpanji QPM
João Paulo Roberto Moreira REPR
Gisele Ortiz Garcia REPR
Disciplina: Ensino Religioso
Elza Batista dos Santos SC02
Rosemércya Veloso SC02
Disciplina: Química
Ataíde Gonçalves QPM
Disciplina: Física
Cleonice Valezze Spagolla QPM
30
Disciplina: Biologia
Lílian Deyse Helbel QPM
Disciplina: Filosofia
João Aparecido Príncipe REPR
Marlene Chagas da Costa REPR
Fernanda Suellen Gonçalves REPR
Disciplina: Sociologia
Maria Aurélia da Silva REPR
Maria da Conceição Alves da Silva Cesco REPR
5.1.2 Curso Técnico em Administração
Rinaldo Aparecido da Costa REPR
Arlete Aparecida de Oliveira REPR
Terezinha de Fátima Coutinho REPR
Elza Batista dos Santos REPR
João Antonio Sartori Junior REPR
Dorotéia Maria da Silva Rivolli QPM
Maura Eliani Alexandre QPM
Mauro Donizeti Fabian QPM
Veléris Aparecida Bonacin Salle REPR
Letícia Aparecida Araújo Gonçalves REPR
Reginaldo Francisco da Silva REPR
Marta Helenice Nardon Gôngora QPM
José Dimas Reis QPM
Guilherme José de Araújo REPR
Regiane Pascoal Martire REPR
Maria Conceição Alves da Silva Cesco REPR
Joyce Maria Ribeiro REPR
31
Maraísa Guerra REPR
Humberto Strada Netto QPM
Ataíde Gonçalves QPM
Fernanda Suellen Gonçalves REPR
Neusa Aparecida Cury Torres QPM
Maria Ramos da Silva Naime REPR
Marilúcia Sanches Mendes REPR
Cleonice Valezze Spagolla QPM
Magali de Fátima Monteiro QPM
Ideval de Oliveira QPM
5.1.3 Curso Técnico em Informática – Subsequente
Elza Batista dos Santos QPM
Ataíde Gonçalves QPM
Dorotéia Maria da Silva Rivolli QPM
Marilúcia Sanches Mendas REPR
Joyce Maria Ribeiro REPR
Fabrícia Aparecida da Silva REPR
Arlete de Oliveira REPR
Neusa Aparecida Cury Torres QPM
Lavínia Andrade Abdalla Aaújo REPR
Eduardo Dotti REPR
Humberto Strada Netto QPM
Cleonice Valezze Spagolla QPM
Lílian Deyse Helbel QPM
Maraísa Guerra REPR
Fernanda Suellen Gonçalves REPR
Maria Conceição Alves da Silva Cesco REPR
Regiane Pascoal Martire REPR
Rogéria Aparecida de Oliveira QPM
32
5.1.4 Curso Técnico em Secretariado – SUBS ETGN
Rinaldo Aparecido Costa REPR
Reginaldo Francisco da Silva REPR
Terezinha de Fátima Coutinho REPR
Letícia Aparecida de Araújo Gonçalves REPR
Maura Eliane Alexandre QPM
Arlete de Oliveira REPR
Regiane Pascoal Martire REPR
João Antonio Sartóri Júnior REPR
Veléris Aparecida Bonacini Salle REPR
José Dimas Reis REPR
Elza Batista dos Santos SC02
Fabrícia Aparecida da Silva REPR
5.1.5 CELEM – Espanhol
Edenil Yoshimi Kaio Toyama QPM
Veléris Aparecida Bonacini Salle REPR
5.1.6 Sala de Apoio
Mírian Terue Kamei QPM
Rosângela Fogaça QPM
5.1.7 Atividade Complementar – Segundo Tempo
Graziella Aparecida Frasseto REPR
33
5.1.8 Complementação Escolar – Viva Escola
Lucimara Jacometti da Silva QPM
Ieda Cristina Ramos Zambom QPM
Jaqueline Cordeiro Bernando QPM
5.2 Equipe Pedagógica
Professoras Pedagogas:
Marina Yukiko Kikuta QPM
Maria Francisca Filipini QPM
Anivalda Negrão Vieira Garcia QPM
Vânia Aparecida Ferreira Sakiyama QPM
Izabel Cristina Henrique Rosato QPM
Rosely Soares Pascoal QPM
Coordenadoras de Curso:
Caroline Maria Montresol QPM
Elza Batista dos Santos QPM
Dulcinéia Cristina Zanardo QPM
5.3 Equipe Administrative e de Apoio
Aureliana Ap. Martins Delgado Balla QPM Diretora
Caroline Maria Montrezol QPM Diretora Auxiliar
Dulcinéia Cristina Zanardo QPM Diretora Auxiliar
Cimara Ap. Piceli Moretti QFEB Secretária
Claudia Maria Delamuta da Silveira QFEB Administrativo
Cristiane Paula Czepak QFEB Administrativo
Dircely Lima de Paula QFEB Administrativo
34
Luiz Sérgio da Silva QFEB Administrativo
Maria de Lourdes Naime de Oliveira QFEB Administrativo
Márcia Regina Mania QFEB Administrativo
Sueli Eliza Rainieri Zanardo QFEB Administrativo
Valéria Lopes B. Cunha QPPE Administrativo
Maria Aparecida de Souza Campanha CLAD Aux. Serv. Gerais
Mariusa Alves CLAD Aux. Serv. Gerais
Maria Aparecida Sartorio QFEB Aux. Serv. Gerais
Luzia Lordani Pereira QFEB Aux. Serv. Gerais
Maria Natalina A. Saturnino CLAD Aux. Serv. Gerais
Maria Alcina Machado de Souza CLAD Aux. Serv. Gerais
Maria Lucia Corsi de Aguiar QFEB Aux. Serv. Gerais
Maria Lucia Bento da Costa CLAD Aux. Serv. Gerais
Maria Doroti Buso de Souza QFEB Aux. Serv. Gerais
Éder Rafael da Cunha QFEB Aux. Serv. Gerais
Élia Almeida Barros Venturino QFEB Aux. Serv. Gerais
6 OBJETIVOS
O Projeto Político Pedagógico tem o objetivo de zelar pela aprendizagem do aluno
criando condições para a sua concretização, através de atividades e projetos significativos
que superem os limites do espaço escolar, contemplando a gestão das capacidades, da
auto-estima e do ser para os outros. As atividades deverão permear o trabalho da escola e
envolver a comunidade, provocando interferências, parcerias, acesso à informação e
outros desafios vivenciados no ambiente escolar como um autêntico caminho de formação
do novo cidadão.
A escola buscará contextualizar conteúdos das áreas do conhecimento com o
universo de valores e modos de vida dos alunos, com projetos e atividades de
enriquecimento propondo tarefas e desafios que desenvolvam competências e incitem os
alunos a mobilizar-se em prol de seu crescimento pessoal. Por sua vez, a contribuição do
professor será tão mais eficaz quanto maior for a sua capacidade de compreender os
35
vínculos de sua prática com a prática social, de que a mudança de cultura nas práticas
pedagógicas é um desafio a ser encarado: das tarefas isoladas para as tarefas integradas;
da rigidez para a flexibilidade; da dependência para a autonomia e da alienação para a
conscientização na construção coletiva da identidade da escola.
7 MARCO SITUACIONAL
A sociedade brasileira está fortemente caracterizada pela exclusão social, gerada
pelas desigualdades, sobretudo pela baixa escolaridade de seu povo, que reduz
drasticamente a competitividade, uma das condições essenciais da cidadania.
Em todo o mundo o desempenho da educação/escolaridade depende, em parte, das
características da escola, dos professores, do ensino que os alunos recebem, das
condições de vida e características das famílias. Há uma interdependência entre o
processo educativo e o desenvolvimento social de um país.
O desenvolvimento social implica na qualidade de vida para a população,
independentemente do desenvolvimento econômico. O país pode ter uma grande
economia e não ser desenvolvido socialmente. Nesse caso, sua população não desfruta
dos direitos que deveriam ser assegurados pelo Estado, como saúde, moradia, transporte,
segurança, e, é claro, educação.
A escola pública vem sendo replanejada no Estado do Paraná nos últimos anos. A
partir de 2003 a SEED optou por uma educação centrada na formação humana, na
mediação do saber historicamante produzido e na construção de cidadania, com respeito
à diversidade cultural, às minorias e às diferenças raciais, étnicas e de gêneros, bem
como, as ações voltadas aos programas de reformulação curricular, às inovações
tecnológicas, ao apoio pedagógico e também, à valorização do profissional da educação.
A escola é o espaço democrático dentro da sociedade contemporânea. Servindo
para discutir suas questões, possibilitar o desenvolvimento do pensamento crítico, trazer
as informações, contextualizá-las e dar caminhos para o aluno buscar mais conhecimento.
Além disso, é o lugar de sociabilidade de jovens, adolescentes e também, de difusão
sócio-cultural. Mas é preciso considerar alguns aspectos no que se refere a sua função
social e a realidade vivida por grande parte dos estudantes brasileiros.
36
O conjunto das informações aqui apresentadas refletem as diferentes realidades
existentes e possibilita identificar as carências existentes no município, no estado e
consequentemente, no país contribuindo, assim, para a democratização da gestão pública,
através da formulação e aprimoramento de políticas educacionais diferenciadas para
questões específicas de sua população.
Os alunos do Ensino Fundamental chegam à 5ª série sem os conhecimentos
básicos de leitura, escrita e cálculos.
Os alunos do Ensino Médio têm dificuldades no domínio dos conceitos
fundamentais. É preocupante também, o desempenho em Língua Portuguesa. Os alunos
não têm o hábito de leitura e não sabem interpretar textos. Segundo o INEP, as principais
causas do baixo rendimento são as desigualdades sociais, a baixa renda da população e a
qualidade do ensino.
Os alunos do ensino profissional trabalham durante o dia para ajudar na renda
familiar. Como lhes falta a cobrança dos pais em relação aos estudos e até necessidades
de uma maior motivação, em média 30% dos alunos acabam por apresentar baixo
rendimento e evadem-se da escola.
Um conjunto complexo de fatores justifica essa realidade: desde as condições
familiares à precariedade da realidade escolar promovendo índices de evasão e
repetência e resultados insatisfatórios
“É a preocupação da escola com o atendimento à diversidade social, econômica e cultural existente que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos (...) o grande desafio do educador é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constituiu patrimônio de todos” (Paraná, 2005)
A maioria de nossos alunos moram com seus pais. São filhos de professores,
profissionais liberais, trabalhadores rurais, do comércio e indústrias. Moram nas vilas
próximas do colégio, alguns veem de vilas mais longes e zona rual utilizando o transporte
escolar cedidos pela prefeitura e governo do estado, pois os pais fizeram a opção pelo
Colégio.
Percebe-se o anseio dos pais, pois eles almejam um ensino de qualidade para seus
filhos.
37
Procura-se manter um diálogo entre a escola e a comunidade, promovendo
reuniões com pais e palestras informativas. Há uma parte que não participa das reuniões
ou eventos no Colégio necessitando melhorar sua participação, assumindo a
responsabilidade e parceria pela qualidade do ensino, contribuindo e acompanhando a
vida escolar de seus filhos.
Assim, reafirma-se a necessidade de uma postura de conhecer, acolher, entender e
empreender ações para que o aluno real que temos, possa se tornar o aluno ideal que
queremos.
O quadro de professores do Colégio é composto, em sua maioria, por profissionais
habilitados nas disciplinas que ministram e com pós-graduação. Estão sempre atualizando
e aperfeiçoando seus conhecimentos, como a formação continuada oferecida pela SEED,
e outras Instituições, além dos cursos virtuais, pois o aprimoramento e a aquisição de
novos conhecimentos é um investimento garantido não apenas em nossa cultura, mas fato
que se reflete na melhoria da qualidade do ensino e na prática pedagógica.
Os funcionários do quadro administrativo procuram aperfeiçoar seus
conhecimentos, participando do curso Prófuncionário em Gestão Escolar no município de
Cornélio Procópio. Quando têm oportunidade, participam de encontros em Faxinal do Céu,
Deb itinerante e semanas pedagógicas.
A proposta pedagógica tem como primeiro compromisso a formação do cidadão
capaz de ter acesso aos bens e serviços, de participar da gestão dos espaços
comunitários e a exercer sua responsabilidade social.
Vencer as dificuldades das séries anteriores e construir conhecimentos adequados
à terminalidade da Educação Básica é meta da escola, através dos elementos que
compõem a comunidade escolar: sociedade, professores, direção e funcionários
comprometidos com o seu papel social e alertas com relação às mudanças constantes,
característica contemporânea de nossa sociedade que exige um constante aprender a
conhecer, a fazer, a conviver e a ser.
Conforme a opinião dos professores, a família, educação e religião devem ter seus
papéis definidos, priorizando o mundo no qual irá mostrar se realmente apreendeu os
conhecimentos que lhe foram ofertados.
38
7.1 RELATÓRIO SÍNTESE DAS REFLEXÕES COM A COMUNIDADE ESCOLAR,
REALIZADA EM 2007 E ATUALIZADA EM 2010.
O Colégio mobilizou a comunidade de professores, pedagogos, alunos, pais e
sociedade na identificação dos marcos necessários para o desenvolvimento do trabalho
administrativo, pedagógico e social.
O que temos:
Uma piscina semi-olímpica reformada.
Uma escola esperançosa, batalhadora, que cumpre sua função de educar,
enfrentando com ética e profissionalismo os desafios do século XXI.
Um refeitório com poucos acessórios para os alunos se alimentarem (mesas e
banco)
Uma escola que investe em projetos e eventos .
Um laboratório de Química, Física e Biologia
Uma escola que busca efetiva ação comunitária acolhendo o aluno não como um
depósito de conhecimento, mas como pessoa de qualidades infinitas.
Trê laboratórios de Informática.
Uma sociedade desigual.
Uma sala de apoio.
Professores capacitados que se comprometem com as situações educacionais.
Espaço físico para horta.
Professores desmotivados devido aos problemas sócio-econômicos, das
imposições do sistema educacional e do sistema de evolução na carreira.
Salas de aula numerosas.
Uma parte com alunos antenados, questionadores, interessados, críticos, e outra,
alienados com o sistema educacional, com comportamentos indisciplinados, sem
perspectivas geradas pelos problemas já mencionado
Funcionários dedicados, preocupados com o bom andamento da escola. Por ser
uma escola situada num terreno amplo, dobram os cuidados e por isso, a
39
necessidade de mais funcionários, pois, o número insuficiente deles traz problemas
em relação ao conjunto da escola. Há alguns que, por falta de comprometimento
profissional, acabam prejudicando a coletividade.
Sala de hora atividade
Dicionários.
Professores de Educação Física e alunos interessados na prática de esportes.
Funcionários insuficientes para o atendimento aos alunos.
Professoras de Arte dedicadas.
Zeladoras eficientes.
Em outra pesquisa exclusiva com os alunos foi identificado o que dificulta o
desenvolvimento do trabalho na escola e o ideal de escola.
Dificuldades:
Professores despreparados.
Meio ambiente desrespeitado.
Alunos sem educação.
Falta de apoio.
Violência dentro da escola.
Reprova.
Laboratório equipado e utilizado.
Racismo.
Falta de material didático.
Falta de interesse da família.
Falta de recursos para pesquisa
Descaso de professor
Desigualdade.
Egoísmo e inveja.
Desrespeito entre os pares.
40
Em pesquisa com os funcionários, obtivemos os seguintes resultados:
Problemas
Desvalorização para com os funcionários da escola por parte das outras categorias
da instituição.
8 MARCO CONCEITUAL 8.1 CONCEPÇÕES 8.1.1 Concepção de Sociedade
Segundo Dermeval Saviani, o entendimento do modo como funciona a sociedade
não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem o
desenvolvimento da sociedade. Não se trata de leis naturais, mas sim, de leis históricas,
de leis que se constituem historicamente.
8.1.2 Concepção de Homem
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a segundo
suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve
múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em
decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada,
mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-materiais que são apropriados de
diferentes formas pelo homem, Saviani (1992): “O homem necessita produzir
continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar à natureza, ele
tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho”.
41
8.1.3 Concepção de Educação
Segundo Saviani (2000) “uma educação deve ser realizada em liberdade para a
liberdade”. Sendo esta o maior propósito de uma educação de fato democrática,
característica fundamental em qualquer teoria crítica da educação,
A educação é o processo de criação, produção, socialização e apropriação da
cultura produzida pela humanidade por meio do trabalho.
“Educação é fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992, p. 19).
Segundo Pinto, (1994) “ A educação é um processo histórico de criação do homem
para a sociedade e, simultaneamente, de modificação da sociedade para benefício do
homem”.
É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade, num
movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação
futura.
É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem.
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas
finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem e sua formação para a cidadania
participativa e construtiva.
8.1.4 Concepção Escola
Caracteriza-se como uma Instituição de origem governamental ou privada, com
espaco físico determinado, composta por uma hierarquia funcional, onde a sociedade
participa direta e indiretamente, onde o ensino aprendizagem é sua principal função.
Assim, a escola atual deve estar voltada para atender a diversidade na educação,
visto que sua clientela é oriunda de uma sociedade heterogênea.
42
8.1.5 Concepção de Conhecimento
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os
homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais
mediadas pelo trabalho.
Sendo o conhecimento um processo humano, histórico incessante,de busca de
compreensão, de organização, de transformação do homem vivido e sempre provisório,
tem origem na prática do homem e nos processos de transformação da natureza. E
também, uma ação humana atrelada ao desejo de saber. Só o homem, por ser
pensante,pode ser sujeito:somente ele ´pode desejar a mudança, porque só a ele lhe falta
a plenitude. (Veiga, 1995, p, 27).
“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do
conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos”.
Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e generalizações,
sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.
8.1.6 Concepção de Aprendizagem
Para a concepção sócio – histórica de Vygotsky (1991), o processo de
aprendizagem ocorre por meio da interação entre o educando, o objeto de conhecimento e
educador, que assume o papel de mediador, intervindo na aprendizagem supondo que o
educando possui conhecimentos que podem ser reelaborados e aprofundados.
Segundo Lompscher (1996.p.88), “fica claro que a atividade de aprendizagem não
pode ser baseada e promovida pela coerção e por demandas externas – como atividade
subjetiva, ela precisa de sua própria base interna motivacional”. Para ele, a motivação
para a aprendizagem só pode emergir na respectiva atividade.
8.1.7 Concepção de Avaliação
43
Avaliação consiste em atribuir aspectos relevantes de conhecimento e da
aprendizagem do aluno, visando uma tomada de decisão.
A avaliação da aprendizagem orienta a situação didática que envolve o educando e
o professor, com a pretensão de servir de base para a reflexão e tomada de consciência
sobre a prática educativa.
A avaliação da aprendizagem na escola tem dois objetivos: auxiliar o educando no
seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo de ensino aprendizagem, e responder
a sociedade pela qualidade do trabalho educativo realizado.
O processo de avaliação envolve três momentos: a descrição e a problematização da
realidade escolar, a compreensão crítica da realidade descrita e problematizada e a
proposição de alternativas de ação, momento de criação coletiva.
A avaliação, do ponto de vista crítico, não pode ser instrumento de exclusão dos
alunos menos favorecidos, quando não se leva em consideração as particularidades dos
educandos, principalmente das áreas rurais, onde há um difícil acesso à escola, entre
outros problemas, como: época de plantio, colheita e / ou excesso de chuvas, dificultando
o transporte dos mesmos à escola.
Portanto, a avaliação deve ser democrática, favorecendo o desenvolvimento da
capacidade do educando em aprimorar-se de conhecimentos científicos, sociais e
tecnológicos produzidos historicamente.
8.2 IGUALDADE DE CONDIÇÕES PARA ACESSO E PERMANÊNCIA NO PROCESSO
EDUCATIVO
Muito se tem falado na democratização do ensino. É importante destacar, no entanto,
que a democratização não se limita somente ao acesso na escola. O acesso pode ser a
porta inicial mas, torna-se necessário garantir àqueles que ingressam na escola nela
possam permanecer, com sucesso.
Nesse sentido, a gestão democrática deve expressar, também, a capacidade da
comunidade escolar de construir e vivenciar práticas de acolhimento e de integração a
todos os participantes
44
Conforme ESTEBAN, “a escola pública amplia sua qualidade ao aprender com os
movimentos de educação popular, a incorporar, em seu cotidiano, o trabalho coletivo, as
relações solidárias, os diferentes saberes e a participação das diferentes pessoas”
8.3 GESTÃO DEMOCRÁTICA
A escola, quando cônscia de seu papel na sociedade, certamente deve elaborar,
dentro dos princípios da gestão democrática, planos e metas que viabilizem essas ações.
Nesse contexto, as ações pedagógicas e administrativas devem pautar pela qualidade,
respeito à equidade de direitos e deveres de alunos e professores, respeito às
diversidades culturais, regionais, étnicas e políticas, no diálogo com posições diferentes,
no compromisso ético e moral voltado para a emacipação dos seres humanos.
Não pode deixar de considerar que o nível final de decisão desse processo ocorre
na escola, o que significa que a administração escolar deve garantir ao grupo de
professores condições para o exercício da autonomia pedagógica.Por autonomia
pedagógica entende-se a liberdade garantida ao grupo para tomada de decisões coletivas
a respeito dos objetivos e das práticas pedagógicas, bem como de sua formação
continuada, sendo que essas decisões também devem ser compartilhadas pelo pessoal
administrativo. Assim, a autonomia pedagógica constitui-se como condição para o
processo de gestão democrática na escola (LEITE.S.A.S; PERON,S.C.,2003.p.190
Liberdade que implica a idéia de autonomia que constitui a vivência na
relação entre direção, equipe pedagógica, professores, funcionários,
educando, pais e o contexto social mais amplo.
Lembramos que, no Brasil, a autonomia tem garantia na Contituição de 1988, que
institui em seu artigo 1º a democracia participativa além de “ criar instrumentos que
possibilitem ao povo exercer o poder diretamente”(GADOTTI e ROMÃO, 2004,p.44).
Por autonomia entende-se o envolvimento de professores, funcionários, alunos e
pais, numa participação para tomada de decisão, pelo planejamento participativo
favorecendo o diálogo, o respeito para que dela possam participar criticamente e contribuir
45
para o seu desenvolvimento como meio para a melhoria das condições de funcionamento
do sistema de ensino da escola. Valorização dos trabalhadores em educação como
princípio central na busca da qualidade e do sucesso na tarefa educativa de formação de
cidadãos capazes de participarem na vida sócio-econômica, cultural e política do país.
A mudança no perfil e nas incumbências do professor, exigidas pela LDB e pela
Reforma Educacional, são um bom exemplo da necessidade dos profissionais de se
reciclarem, visando o seu aprimoramento. Se for verdade que é necessário rever a
formação inicial dos professores, é também verdade que as escolas e professores em
exercício, devem se atualizar frente às novas demandas.
A formação continuada em serviço é uma necessidade, e para tanto é preciso que se
garantam jornadas com tempo para estudo, leitura e discussão entre professores, dando –
lhes condições para que possam ter acesso às informações mais atualizadas na área de
educação, de forma que os projetos possam ser elaborados e reelaborados pela equipe
escolar.
Felizmente, boa parte dos funcionários, tem buscado através de cursos, o
aprimoramento e a oportunidade de encontrar, na experiência do outro, caminhos para
vencer as próprias dificuldades.
Os professores deste Estabelecimento de Ensino têm participado das seguintes
capacitações:
Cursos em Faxinal do Céu – SEED
Cursos em Curitiba – SEED
Cursos em Londrina – UEL
Cursos em Maringá – UEM
Cursos em Cornélio Procópio – NRE/FAFICOP
Cursos em Bandeirantes
Semana Pedagógica – SEED
Jornada Pedagógica – SEED
Grupo de Estudos – SEED
46
A Formação Continuada é destinada aos profissionais que estão em pleno exercício
de sua atividade. A pratica pedagógica é, por um lado, o ponto de partida da formação na
medida em que vai indicar a demanda para a capacitação. Por outro lado, a prática é o
próprio objeto da capacitação. As ações de formação precisarão partir sempre de uma
reflexão, de uma tematização ou problematização da prática do professor.
É preciso que a capacitação que o professor irá fazer seja coerente com os
princípios da educação nacional, fazendo-o tomar consciência dos conceitos que estão em
jogo e da forma como se desenvolvem as situações de aprendizagem.
A formação continuada será o meio pelo qual o professor continuará aprendendo,
desenvolvendo-se profissionalmente; a escola, o local para este acontecimento. No
entanto, isto só se efetivará se o professor puder ser o protagonista da sua formação, a
partir da consciência de suas reais e concretas necessidades para exercer o seu papel de
gestor do ensino e da aprendizagem dos alunos.
A formação dos docentes de qualquer nível de modalidade deve considerar como
meta o disposto nos Art. 61 e Art. 225 da LDB.
Por esta razão, o preparo de um docente deve incluir, além das exigências para todo
e qualquer professor, aquelas relativas à complexidade diferencial da modalidade de
ensino.
8.4 CURRÍCULO
Numa visão progressista e abrangente concebemos o currículo como o conjunto de
atividades da escola que afetam, direta e indiretamente o processo de transmissão –
assimilação e produção do conhecimento, considerando-o como um instrumento de
confrontos de saberes: o saber sistematizado e o saber de classe, que é valorizado e é o
ponto de partida para o trabalho educativo.
O planejamento de currículo nessa visão implica em escolher, selecionar e tomar
decisões educacionais baseado numa filosofia educacional coerente, bastante analisada e
que identifique e concilie as necessidades da sociedade e do educando.
47
O currículo como configurador da prática, produto de ampla discussão entre os
sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e com organização disciplinar é a
proposta de ensino no Paraná, no atual contexto histórico.
Nestas Diretrizes, destaca-se a importância dos conteúdos disciplinares e do
professor como autor de seu plano de ensino, contrapondo-se assim, aos modelos de
organização curricular que vigoraram em décadas anteriores, os quais esvaziaram os
conteúdos disciplinares para dar destaque aos temas tranversais.
8.5 MATRIZ CURRICULAR
A Matriz Curricular, está organizada por disciplina para os anos finais do Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional.
A Matriz Curricular está elaborada conforme a exigência da SEED/CEE/NRE e
possui uma Base Nacional Comum acrescida por uma Parte Diversificada exigida pelas
características da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
A Base Nacional Comum compreenderá 75% da carga horária prevista e a parte
Diversificada os 25% restantes desta carga horária.
O Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do
estabelecimento de ensino, deverá assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa do
Brasil, vedada quaisquer formas de proselitismo;
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana,Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade Humana, Educação Fiscal e Enfrentamento à violência contra a criança e o
Adolecente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas.
Conteúdo de História do Paraná na disciplina de História.
Dentro dos conteúdos curriculares de 5ª à 8ª séries serão discutidas questões da
sociedade brasileira, de forma a difundir o respeito ao bem comum, cultivo aos valores
fundamentais, preservação do meio ambiente e respeito a si próprio.
48
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL – 2006
NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES
ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PR-E FUND PROF
ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ/TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIES 5ª 6ª 7ª 8ª
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ARTES 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 4 4
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 2 2
ENSINO RELIGIOSO 1 1 - -
GEOGRAFIA 3 3 4 3
HISTÓRIA 3 3 3 4
PORTUGUÊS 4 4 4 4
MATEMÁTICA 4 4 4 4
SUB-TOTAL 22 22 23 23
PD
LEM - INGLÊS 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96
*NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO
49
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ENSINO MÉDIO – 2010
NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES
ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PR-E FUND PROF
ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ/TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006– SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ARTE 2 2 -
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA - 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 3 4 4
MATEMÁTICA 4 3 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 - 2
SUB-TOTAL 23 23 23
PD
LEM - INGLÊS 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL
25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96
50
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO EM NÍVEL MÉDIO - INTEGRADO
IMPLANTAÇÃO A PARTIR DE 2005 MÓDULO: 40
DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º 4º
Nú
cle
o C
om
um
1 Língua Portuguesa e Literatura 3 3 3 4
2 Arte 2 - - -
3 Educação Física 2 2 2 2
4 LEM – Inglês 2 2 - -
5 Matemática 2 4 4 3
6 Física 2 2 - -
7 Química 2 2 - -
8 Biologia - - 2 2
9 História 2 2 - -
10 Geografia 2 2 - -
11 Sociologia - - - 2
12 Filosofia - - 2 -
Sub-Total 19 19 13 13
Fo
rma
çã
o E
sp
ecíf
ica
DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º 4º
1 Sistema de Informações Gerenciais - 2 - -
2 Noções de Direito e Legislação Social do Trabalho - 2 2 -
3 Método e Técnica de Pesquisa 2 - - -
4 Teoria Geral da Administração 2 - - -
5 Fundamentos Psicossociais da Administração 2 - - -
6 Contabilidade Geral e Gerencial - - 2 2
7 Administração de Produção e Materiais - - 2 2
8 Administração Financeira e Orçamentária e Finanças Públicas - - 2 2
9 Teoria Econômica - 2 - -
10 Administração de Marketing e Vendas - - - 2
11 Administração Estratégica e Planejamento - - 2 -
12 Administração de Pessoal - - 2 2
13 Elaboração Análise de Projetos - - - 2
Sub-Total 6 6 12 12
TOTAL 25 25 25 25
51
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
Forma: INTEGRADA Implantação gradativa a partir do ano:
Turno: Carga Horária: 4000 horas/aula – 3333 horas
Módulo: 40 Organização: Seriada
DISCIPLINAS SÉRIES Hora /
aula Hora
1º 2º 3º 4º
1 Administração de Produção de Materiais
- - - 3 120 100
2 Adminstração Financeira e Orçamentária
- - 2 - 80 67
3 Arte - - 2 - 80 67
4 Biologia - - 3 2 200 167
5 Comportamento Organizacional 2 80 67
6 Contabilidade 2 80 67
7 Educação Física 2 2 2 2 320 267
8 Elaboração e Análise de Projetos 2 80 67
9 Filosofia 2 2 2 2 320 267
10 Física 2 2 160 133
11 Geografia 2 2 160 133
12 Gestão de Pessoas 3 120 100
13 História 2 2 160 133
14 Informática 2 2 160 133
15 Introdução à Economia 3 120 100
16 LEM – Inglês 2 2 160 133
17 Língua Portuguesa e Literatura 2 2 3 2 360 300
18 Marketing 2 80 67
19 Matemática 2 2 3 2 360 300
20 Noções de Direito e Legislação Social do Trabalho
3 120 100
21 Organização, Sistemas e Métodos 2 80 67
22 Química 2 2 160 133
23 Sociologia 2 2 2 2 320 267
24 Teoria Geral da Administração 3 120 100
TOTAL 25 25 25 25 4000 3333
52
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR
TÉCNICO EM INFORMÁTICA EM NÍVEL MÉDIO – INTEGRADO
IMPLANTAÇÃO A PARTIR DE 2007 MÓDULO: 40
DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º 4º
Núcle
o C
om
um
1 Língua Portuguesa e Literatura 3 3 3 2
2 Arte 2 - - -
3 Educação Física 2 2 2 2
4 Matemática 3 3 3 2
5 Física 2 2 2 -
6 Química 2 3 - -
7 Biologia - - 3 3
8 História 2 2 2 -
9 Geografia 3 2 - -
10 Filosofia - - - 2
11 Sociologia - - - 2
PD
12 LEM – Inglês 2 2 2 -
13 Informática Instrumental 2 - - -
Sub-Total 23 19 17 13
Form
açã
o E
sp
ecífic
a
1 Fundamentos e Arquitetura de Computadores 2 - - -
2 Redes e Sistemas Operacionais - - 2 2
3 Suporte Técnico - 2 2 -
4 Internet e Programação WEB 2 2 2
5 Lógica de Programação - 2 - -
6 Linguagem de Programação - - 2 2
7 Banco de Dados - - - 2
8 Análises e Projetos - - - 4
Sub-Total 2 6 8 12
Total 25 25 25 25
53
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA
Forma: INTEGRADA Implantação gradativa a partir do ano:
Turno: Carga Horária: 4000 horas/aula – 3333 horas
Módulo: 40 Organização: Seriada
DISCIPLINAS
SÉRIES Hora aula
Hora 1ª 2ª 3ª 4ª
T P T P T P T P
1 Análises e Projetos 2 2 160 133
2 Arte 2 80 67
3 Banco de Dados 1 1 80 67
4 Biologia 2 2 160 133
5 Educação Física 2 2 2 2 320 267
6 Filosofia 2 2 2 2 320 267
7 Física 2 2 2 240 200
8 Fundamentos e Arquitetura de Computadores
1 1 80 67
9 Geografia 2 2 160 133
10 História 2 2 2 240 200
11 Informática Instrumental 1 1 80 67
12 Internet e Programação Web 1 2 2 1 240 200
13 LEM – Inglês 2 2 2 240 200
14 Língua Portuguesa e Literatura 2 2 2 2 320 267
15 Linguagem de Programação 1 2 1 2 240 200
16 Matemática 2 2 2 240 200
17 Química 2 2 160 133
18 Redes e Sistemas Operacionais 2 2 160 133
19 Sociologia 2 2 2 2 320 267
20 Suporte Técnico 1 1 1 1 160 133
TOTAL 25 25 25 25 4000 3333
54
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO - SUBSEQUENTE
IMPLANTAÇÃO A PARTIR DE 2005 MÓDULO: 40
DISCIPLINAS 1º
Sem. 2º
Sem. 3º
Sem.
Total
FO
RM
AÇ
ÃO
ES
PE
CÍF
ICA
1 Teoria Geral da Administração 4 - - 80
2 Fundamentos Psicossociais da Administração filosofia
2 - - 40
3 Matemática Financeira 3 - - 60
4 Sistema de Informações Gerenciais 3 - - 60
5 Contabilidade Geral 4 - - 80
6 Noções de Direito 4 - - 80
7 Estatística Aplicada - 2 - 40
8 Administração de Produção e Materiais - 4 - 80
9 Administração Financeira e Orçamentária - 3 - 60
10 Finanças Públicas - 2 - 40
11 Teoria Econômica - 4 - 80
12 Método e Técnica de Pesquisa - 2 - 40
13 Legislação Social Trabalhista - 3 - 60
14 Administração de Marketing e Vendas - - 4 80
15 Administração Estratégica e Planejamento - - 4 80
16 Administração de Pessoal - - 4 80
17 Elaboração Análise de Projetos - - 4 80
18 Contabilidade Gerencial - - 4 80
Prática Supervisionada 40 40 40
Total Geral de Hora - - - 1.200
Prática Supervisionada - - - 120
TOTAL GERAL COM PRÁTICA SUPERVISIONADA
- - - 1.320
55
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – INTERIOR
Curso: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
Forma: SUBSEQUENTE Implantação gradativa a partir do ano:
Turno: Carga Horária: 1200 horas/aula – 1000 horas
Módulo: 20 Organização: Semestral
DISCIPLINAS SEMESTRES Hora/
aula Hora
1º 2º 3º
1 Administração de Produção de Materiais
2 3 100 83
2 Adminstração Financeira e Orçamentária
3 60 50
3 Comportamento Organizacional 3 60 50
4 Contabilidade 3 2 100 83
5 Elaboração e Análise de Projetos 2 40 33
6 Estatística Aplicada 3 60 50
7 Fundamentos do Trabalho 2 40 33
8 Gestão de Pessoas 3 2 100 83
9 Informática 2 2 80 67
10 Introdução à Economia 3 2 100 83
11 Marketing 3 60 50
12 Matemática Aplicada 2 2 80 67
13 Noções de Direito e Legislação Social do Trabalho
2 3 100 83
14 Organização, Sistemas e Métodos 3 60 50
15 Prática Discursiva e Linguagem 3 60 50
16 Teoria Geral da Administração 2 3 100 83
TOTAL 20 20 20 1200 1000
56
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA – SUPORTE E MANUTENÇÃO
TURNO: Noturno MÓDULO 20
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2005
FORMA DE IMPLANTAÇÃO: Gradativa
Disciplina 1º Semestre 2º Semestre 3º Semestre CH
Fundamentos de Informática 2 - - 40
Informática Instrumental 2 2 - 80
Inglês Técnico 2 - - 40
Total 6 2 - 160
Arquitetura de Computadores 4 4 - 160
Redes e Sistemas Operacionais 2 4 4 200
Suporte Técnico 4 4 - 160
Serviços de Internet - 2 - 40
Total 10 14 4 560
Gestão Comercial - - 2 40
Metodologia Científica 2 - - 40
Recursos Humanos - - 2 40
Total 2 - 4 120
Lógica de Programação 2 - - 40
Linguagem de Programação - 2 2 80
Banco de Dados - - 2 40
Análise e Projetos - 2 4 120
Programação WEB - - 4 80
Total 2 4 12 360
Carga Horária Total 20 20 20 1200
57
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA
Forma: INTEGRADA Implantação gradativa a partir do ano:
Turno: Carga Horária: 4000 horas/aula – 3333 horas
Módulo: 40 Organização: Seriada
DISCIPLINAS
SÉRIES Hora/ aula
Hora 1ª 2ª 3ª
T P T P T P
1 Análises e Projetos 2 2 2 2 160 133
2 Banco de Dados 2 2 80 67
3 Fundamentos do Trabalho 2 40 33
4 Fundamentos e Arquitetura de Computadores
2 2 80 67
5 Informática Instrumental 1 3 80 67
6 Inglês Técnico 2 40 33
7 Internet e Programação Web 2 2 2 2 2 2 240 200
8 Linguagem de Programação 2 2 2 2 2 2 240 200
9 Matemática Aplicada 2 40 33
10 Prática Discursiva e Linguagens 2 40 33
11 Redes e Sistemas Operacionais 2 2 2 2 160 133
12 Suporte Técnico 2 1 3 2 160 133
TOTAL 22 24 22 1360 1133
58
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Matriz Curricular
CURSO: TÉCNICO EM SECRETARIADO
FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO: 2010
TURNO: Noturno CARGA HORÁRIA: 833
MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO SEMESTRAL
DISCIPLINAS SEMESTRES Horas/
Aula Horas
1ª 2ª
1 ADMINISTRAÇÃO 3 60 50
2 CERIMONIAL E PROTOCOLO 3 60 50
3 CONTABILIDADDE 3 60 50
4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33
5 GESTÃO DE PESSOAS 3 60 50
6 INFORMATICA 2 2 80 67
7 INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS 3 60 50
8 LEM- ESPANHOL 2 4 120 100
9 LEM- INGLÊS 2 2 80 67
10 LINGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO EMPRESARIAL
2 40 33
11 MATEMÁTICA FINANCEIRA 2 40 33
12 METODOLOGIA CIENTÍFICA 3 60 50
13 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
3 60 50
14 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL 3 60 50
15 TÉCNICAS DE SECRETARIADO 3 3 120 100
TOTAL 25 25 1000 833
59
8.6 CALENDÁRIO ESCOLAR
A Educação Básica, nos níveis fundamental e médio com base no que determina a
LDB/96, será organizada de acordo com a carga horária mínima de 800 (oitocentas)
horas, com horas/aula de 50 (cinquenta) minutos, distribuídas por um mínimo de 200
(duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, entendendo por efetivo trabalho escolar
todas as atividades pedagógicas programadas pelo Colégio, cuja participação dos alunos
seja obrigatória.
Cálculo total de horas letivas:
800 horas (mínimo) – Freqüência 75% = 600 horas
Faltas possíveis 25% =200 horas
O Calendário contempla:
Início das atividades escolares para os professores
Inicio das aulas
Formação continuada
Planejamento
Replanejamento
Período de féria para alunos
Períodos de féria para os professores
Recesso remunerado para os professores
Um dia destinado para feriado municipal
Termino do ano letivo
OBMEP
Dia Nacional da Consciência Negra, com o momento de culminância das
atividades desenvolvidas ao longo do ano
Dias para encontro pedagógico, antes do início das aulas.
Dias para encontros pedagógicos bimestrais.
60
Dois dias antes do início das aulas será destinado para encontro de estudos,
reflexões e debates pertinentes à preparação e apropriação, pela equipe docente, da
proposta pedagógica a ser implementada no ano letivo de 2010.
Um dia por bimestre, será destinado a encontros (Conselhos de Classe) para avaliar
o resultado do trabalho escolar, caracterizado pelo desempenho dos alunos, e para
estabelecer estratégias de melhoria de resultados, de acordo com as necessidades
educacionais individuais e coletivas de alunos.
De acordo com o Art. 56 da Lei Complementar nº07, de 23/12/76, o período de férias
dos professores será fixado em 60 dias por ano, sendo 30 dias consecutivos e 30
alternados. Na contagem do período de férias são considerados todos os sábados,
domingos e feriados existentes no período compreendido entre o 1º dia de afastamento e
o dia de retorno ao trabalho.
São os seguintes feriados oficiais:
Carnaval
Paixão
Tiradentes
Dia do Trabalho
Corpus Christi
Independência do Brasil
Nossa Senhora Aparecida ( Padroeira so Brasil)
Dia do Professor
Finados
Proclamação da República
Emancipação Política do Paraná
Feriados Municipais:
Padroeira Municipal
Aniversário do Município
61
62
63
8.7 REGIME ESCOLAR – REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
8.7.1 Sala de Apoio
A Sala de Apoio obedece a Resolução 208/04 – SEED e tem como objetivo, entre
outros, de garantir a aprendizagem efetiva dos alunos, com relação à leitura, escrita e
cálculo.
O atendimento é feito a alunos de 5a série, em contraturno, com 20 (vinte) alunos em
cada período, ministrado por professores de Língua Portuguesa e de Matemática.
Em 2010, os professores que atendem estas salas são:
Rosângela Fogaça
Veléris Bonacini Salle
8.7.2 Hora – Atividade
Como princípio, a SEED entende que a hora – atividade, de acordo com as
possibilidades do estabelecimento de ensino, deve ser distribuída de forma a favorecer o
trabalho coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), estapa(s)
do ciclo ou ano(s) dos diferentes níveis de ensino, ou por área de conhecimento, ou ainda
com a formação de grupo(s) que favoreça(m) o trabalho indisciplinar.
O planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das ações a serem
executadas na hora – atividade dos professores são de responsabilidade do conjunto de
professores que vão desempenhar as ações, sob a orientação, supervisão e
acompanhamento da equipe pedagógica ou do diretor da escola e, por isto, devem vir
acompanhados de um processo de reflexão sobre as necessidades e possibilidades de
trabalho docente na escola.
8.7.3 Da matrícula inicial
64
Matrícula é o ato formal que vincula o educando a este Estabelecimento de Ensino
conferindo-lhe a condição de aluno.
A matrícula será requerida pelo interessado ou por seus responsáveis, quando
menor de idade, e deferida pelo Diretor deste Estabelecimento de Ensino, em
conformidade com a legislação em vigor.
Em caso de impedimento do interessado ou de seus responsáveis, a matrícula
poderá ser requerida por procurador.
O requerimento de matrícula deverá ser preenchido com os documentos exigidos
para cada caso.
A efetivação da matrícula implica necessariamente no direito e no dever de conhecer
os dispositivos regimentais deste Estabelecimento de Ensino, aceitação dos mesmos e o
compromisso de cumpri-los integralmente.
O período de matrícula fica estabelecido pela Secretaria de Estado da Educação.
Fica assegurado ao aluno não vinculado ao Estabelecimento de Ensino, a
possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde que se submeta a processo
de classificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previsto no Regimento Escolar,
sendo que o controle de freqüência se fará a partir da data efetiva da matrícula, sendo
exigida freqüência mínima de 75% do total da carga horária restante da série ou ciclo.
Os documentos apresentados no ato da matrícula, uma vez deferido pela Direção do
Estabelecimento de Ensino, passarão a integrar obrigatoriamente o prontuário do aluno,
denominado no Sistema Estadual de Ensino como “Pasta Individual do Aluno”, exceção
feita ao(s) documento(s) de identidade do aluno, cujo(s) original(s) não poderá(ão) ficar
retido(s) neste Estabelecimento de Ensino.
8.7.4 Da matrícula renovada
A renovação da matrícula far-se-á mediante manifestação expressa dos pais e/ou
responsáveis pelos alunos, na época prevista pelo Estabelecimento de Ensino e
obedecidas as normas determinadas pela legislação.
65
8.7.5 Da matrícula por transferência
Matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de um
estabelecimento de ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para prosseguimento dos
estudos em curso.
Os registros do aproveitamento e da assiduidade do aluno, até a época da
transferência, são atribuições exclusivas do Estabelecimento de origem, devendo os
mesmos ser transportados para a documentação do aluno, neste Estabelecimento de
destino, sem modificações.
8.7.6 Da frequência
É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% do total da carga horária do
período letivo, para fins de promoção.
8.7.7 Da transferência
Transferência é a passagem do vínculo do aluno do Estabelecimento de Ensino onde
se encontra regularmente matriculado para outro.
A transferência é processada normalmente, entre o término de um e o início de outro
período letivo e nos casos especiais, em qualquer época, sempre solicitada por
requerimento ao Diretor do Estabelecimento de Ensino.
Os registros referentes ao aproveitamento e à assiduidade do aluno, até a época da
transferência, são atribuições exclusivas do Estabelecimento de origem, devendo os
mesmos serem transportados para a documentação escolar do aluno deste
Estabelecimento de destino, sem modificações.
Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos, este Estabelecimento de
Ensino diligenciará à de origem para obter os elementos indispensáveis ao seu
julgamento, sem o quê a matrícula não poderá se efetivar.
66
A matrícula por transferência nos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível
Médio deve atender as normas estabelecidas pelo Conselho Estadual de Educação.
A matrícula por transferência só poderá ser efetuada quando for para a mesma
habilitação profissional.
8.7.8 Da concessão da transferência
O período adequado para a concessão será aquele que ocorre entre um ano letivo e
o início de outro.
O Estabelecimento de origem tem o prazo de 30 (trinta) dias, improrrogáveis, a partir
da data do requerimento de transferência para a expedição da mesma.
O estabelecimento receberá transferência conforme as normas do Regimento
Escolar:
As transferências de alunos com dependência em até 03 (três) disciplinas
serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.
Registros das ocorrências especiais relativas à vida escolar do aluno.
Se houver dúvidas quanto à interpretação dos documentos de transferência, a
escola que os expediu será obrigada a fornecer os dados necessários ao julgamento da
situação do aluno, para fins de atendimentos das normas.
A matrícula do aluno transferido só se concretizará com a apresentação da
documentação especificada neste Regimento Escolar.
Excepcionalmente, o Estabelecimento de Ensino poderá aceitar a matrícula em
caráter condicional, pelo prazo máximo de 30 (trinta) dias, mediante apresentação da
declaração provisória de transferência. Esgotado esse prazo, a matrícula condicional será
tornada sem efeito, salvo se a expedição do documento depender da decisão de
autoridade superior do ensino.
67
8.7.9 Educação Especial ( Inclusão)
A Educação Especial destina-se a crianças, jovens e adultos com necessidades
educacionais permanentes em função de:
dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitação no processo de
desenvolvimento;
dificuldades de comunicação e sinalização;
Superdotação ou Altas habilidades.
A escola trabalha com dificuldades por falta de professores especializados, mas sob
a perspectiva de compromisso com todos e para todos, na construção de espaços sociais
inclusivos.
Cabe ao Estado a tarefa de buscar novos caminhos para superar obstáculos
presentes no seio social, os quais distanciam segmentos excluídos do acesso aos bens e
serviços e, no caso específico da inclusão.
8.7.10 Educação das Relações Étinicos – Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afrobrasileira, Africana e Indígena
A escola possui uma equipe multidisciplinar organizada e coordenada pela equipe
pedagógica, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas
à Educação das Relações Étinico- Raciais e ao Ensino da História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena.
A equipe multidisciplinar do Colégio será formada por um pedagogo, um agente
educacional, um representante das instâncias colegiadas, seis professores das diferentes
áreas: dois de humanas, dois de exatas e um de biológicas. Composição da equipe
multidisciplinar anos 2010 a 2011.
Pedagoga – Marina Yukiko Kikuta
Agente Educacional ll – Márcia Regina Mania
Profª Arte – Lucimara Jacometti da Silva
68
Profª História – Maria Ramos da Silva Naime
Profª Fisica – Cleonice Valezze Spagolla
Profª Ciências – Lenice Teles Domingues
Representantes das instâncias colegiadas – Grêmio Estudantil – Renan Willian
Silva de Deus
8.7.11 Programa para mobilização para inclusão escolar e a valorização da vida
O programa foi concebido pela SEED, em parceria com o Ministério Público.
O combate à exclusão escolar é um compromisso, não só dos educadores e do
Estado, mas, de toda a sociedade.
Com este programa, a Secretaria busca confirmar a concepção democrática de
escola como direito de todos. Não apenas um direito legal, com a preocupação com as
situações que impeçam a permanência ou o acesso de crianças e adolescentes. Com a
implantação do FICA, pretende-se criar uma rede de enfrentamento à evasão,
promovendo a inserção, no sistema educacional, das crianças e dos adolescentes que
tenham sido excluídos.
8.8 PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E DEPENDÊNCIA
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que
permeie o conjunto de ações pedagógicas, e não como elemento externo a esse
processo.
Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório, autoritário,
que desvincula a sua função da aprendizagem, que não se ocupa dos conteúdos e do seu
tratamento conforme as concepções definidas no Projeto Político Pedagógico da escola.
Uma avaliação autoritária e classificatória materializa um modelo excludente de
escolarização e de sociedade, o qual a escola pública tem o compromisso de superar para
diminuir as desigualdades sociais e para elaborar na construção de uma sociedade mais
justa.
69
Para que a avaliação sirva à democratização do ensino é preciso modificar a sua
utilização de classificatória para diagnóstica. A avaliação deve ser um instrumento de
compreensão do estágio de aprendizagem para que se possa tomar decisões satisfatórias
e dessa forma, avançar no processo de aprendizagem.
O diálogo acerca dos critérios e a função da avaliação é necessário (individual ou
coletivo). Assim o aprendizado e a avaliação podem ser compreendidos como fenômeno
contínuo, processual e diversificado o que propicia uma análise crítica das práticas que
podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.
Retomar a avaliação com os alunos permite situá-los como parte de seu coletivo, em
que a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vista a aprendizagem de
todos. Conforme Giroux, por meio do diálogo em grupo, as normas de cooperação e
sociabilidade compensam a ênfase do currículo oculto tradicional na competição e
individualismo excessivos.
A avaliação deve favorecer uma reflexão crítica de idéias, análise e questionamento.
Deve promover o avanço dos alunos considerando o auxílio que cada aluno precisa para
continuar avançando e alcançar os resultados desejados.
Através de uma avaliação emancipadora, isto é, a partir das informações obtidas, o
professor poderá desenvolver a sua prática pedagógica reformulando os processos de
aprendizagem e melhorando o ensino.
A avaliação deve ser formativa, diagnóstica e processual. A avaliação formativa
considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes.
Diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é
processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica, possibilitando que
intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Inclui a avaliação do professor, da classe
sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.
“A avaliação é contínua e avaliativa no desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre as
eventuais provas finais.” (LDB 9394/96, art. 24, inciso V). E deve levar em consideração a
capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades
realizadas.
Na avaliação deve ser levado em consideração o conhecimento que os alunos
trazem consigo. Essa é outra dimensão da avaliação, a zona de desenvolvimento proximal
70
(Vigotsky). A distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela
capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial,
determinado pela resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em
colaboração com outro colega, é denominado de zona de desenvolvimento proximal.
O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao
mesmo tempo, deve constituir referência para o professor propor abordagens diferentes.
A avaliação deve levar à autonomia (sair do senso comum), promover a reflexão
crítica sobre as questões sociais, econômicas e políticas, e a transformação na dimensão
humana individual e coletiva, à formação de conceitos científicos, à observação diária.
Utilizar instrumentos variados (além das provas), que contemplem várias formas de
expressão dos alunos: leitura e interpretação de textos, produção de textos, pesquisas
bibliográficas, relatórios de aulas, seminários, etc.
Os critérios e as formas de avaliação deverão ficar claros para os alunos, como
direito de apropriação efetiva de conhecimentos que contribuem para transformar a
realidade do mundo em que vivem.
8.9 PROGRESSÃO PARCIAL
O estabelecimento de ensino não oferta matrícula com Progressão Parcial.
As transferências recebidas de alunos com dependência em até 03 (três) discilpinas serão
aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.
8.10 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação paralela de estudos será ofertada no decorrer do processo de
aprendizagem a alunos com aproveitamento insuficiente, em relação aos conteúdos
ministrados.
A recuperação paralela de estudos será proporcionada durante as atividades
regulares do período letivo, assegurando-se as condições pedagógicas necessárias para
seu desenvolvimento.
71
A recuperação paralela de estudos não será vista apenas como forma de melhoria
da nota, mas, para a aquisição das competências previstas no Projeto Pedagógico da
escola.
O professor deverá elaborar um Plano de Estudos dando relevância aos conteúdos
em que o aproveitamento foi considerado insuficiente, utilizando-se de metodologia
adequada para a sua realização.
A carga horária da Recuperação Paralela não estará inserida no cômputo das 800
(oitocentas) horas anuais.
Na recuperação paralela o professor levará em consideração a aprendizagem do
aluno de forma que entre a média da avaliação e a da recuperação prevaleça sempre a
maior.
A recuperação paralela será oferecida em horário compatível com o trabalho do
professor e poderá também ser extensiva àqueles que dela quiserem usufruir, sempre
com o objetivo de resgatar os conteúdos não apreendidos.
A recuperação paralela poderá ser ministrada por monitores indicados pelo professor
e/ou Equipe pedagógica, desde que capazes de ministrar os conteúdos com a
competência que a situação requer.
8.11 DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Classificação é um procedimento que o Estabelecimento de Ensino adotará, para
posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e
desenvolvimento adquirido por meios formais ou informais.
A classificação pode ser realizada:
I. Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série ou fase
anterior na própria escola;
II. Por transferência, para alunos procedentes de outras escolas do país ou do
exterior, considerando a classificação na escola de origem;
III. Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série compatível o seu grau de desenvolvimento e
experiência, adquiridos por meios formais ou informais;
72
Fica vedada a classificação para o ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:
1. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola
para efetivar o processo;
2. Proceder à avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
3. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,
para obter o respectivo conhecimento;
4. Arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
5. Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
8.12 DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR
Para proceder a equivalência e revalidação de estudo incompletos e completos, o
estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas instruções emanadas da
Secretaria de Estado da Educação.
O estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de estudos
completos e incompletos, observarão:
I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas
peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul
brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de
origem,exceto para os documentos escolares encaminhados por via
diplomática, expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul –
MERCOSUL;
II. a existência de acordo e convênios internacionais;
III. que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola,
contenham tradução por tradutor juramentado;
IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na
legislação vigente.
73
Para proceder à equivalência e revalidação de estudos completos e incompletos, o
estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas instruções emanadas da
Secretaria de Estado da Educação.
8.13 EDUCAÇÃO FISCAL
A educação fiscal deve estar inserida no currículo da Educação Básica,
independente da disciplina.
A educação fiscal tem por objetivo conscientizar os alunos sobre os deveres e
direitos do cidadão que paga tributos, onde estes serão aplicados, exigindo transparência,
de forma que a função social dos impostos seja concretizada.
9. MARCO OPERACIONAL
9.1 AS AÇÕES PROPOSTAS
São resultados de um trabalho coletivo e deverão permear o cotidiano de todos os profissionais do Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros durante o ano letivo de 2010.
Para atingir os objetivos queremos:
Uma escola com condições de efetivar as suas funções com dignidade.
A providência de materiais para o refeitório, assim como a construção de uma
cozinha à parte do prédio onde ficam as salas de aula.
Reverter os pontos negativos dos alunos, tornando-os críticos e cidadãos.
Equipamentos tais como: vidrarias, reagentes, extintores, microscópios,
instrumentos ópticos, mecânicos e elétricos.
Professores capacitados que desenvolvam suas atividades de maneira
democrática, empenhados nas causas educacionais.
Circuladores de ar.
74
Material didático específico para o Ensino Profissional
Um hortelão.
Apoio no desenvolvimento de projetos.
Cursos de capacitação voltados para a prática da profissão (oficinas)
Diminuir a rotatividade de professores nas escolas, que prejudicam o seu
andamento.
Sala para hora-atividade ampla, com recursos suficientes para os professores
trabalharem.
Funcionários que construam um trabalho coletivo e de parceiros.
Dicionários com maior amplitude vocabular nas pesquisas, principalmente para
o Ensino Médio.
Ideal de Escola:
Escola um local de respeito, paz, união, organizada.
Melhor nível de ensino.
Professores mais preparados.
Respeito dos alunos.
Valorização dos professores.
Aulas de informática.
Escola mais limpa.
Incentivar os alunos “parados” a voltar para a escola.
Comprometimento da família.
Banheiros mais limpos.
Salas-ambiente.
Inclusão digital.
Alegria.
Pais comprometidos.
Condições adequadas para a aprendizagem dos alunos.
Melhores salários.
100% aprovação 0% evasão.
75
Recursos financeiros.
Fraternidade.
Igualdade.
União.
Zeladoras mais informadas.
Soluções:
Necessidade de mais funcionários para o escola, pois o número destes deve
ser equivalente não só ao número de alunos como também ao espaço físico da escola.
Respeito do limite de cada função, sendo o mesmo definido de acordo com a
obrigação e responsabilidade do profissional.
Todo funcionário, independente de cargo, deve ser respeitado por todos os
demais da comunidade escolar.
9.1.1 Linhas de ação
Cabe aos profissionais da escola cumprir o seu papel específico de forma
responsável.
Cumprir as normas já estabelecidas no Regimento Escolar.
Desenvolver um trabalho com os pais e alunos (comunidade escolar) para subsidiar
a família no sentido de traçar os limites dos filhos, assim como trabalhar valores
fundamentais para a sociedade. Ex.: princípios éticos (o que é certo, e o que é
errado), princípios cristãos e princípios morais.
Envolver os pais com reuniões periódicas visando a sua participação em relação à
vida escolar dos seus filhos.
Reunião com os pais (por série) acompanhados dos filhos, colocando-os a par do
Regimento Escolar.
Acatar sugestões da APMF sobre assuntos ligados à educação familiar.
Prontidão na troca de aula por parte dos professores.
76
Exigir que os alunos aguardem os professores na sala.
Dissolver os bloquinhos em sala de aula (panelinhas).
Trabalhar em grupo de alunos, usando o seu espaço, sem avançar o horário,
deixando a sala em ordem.
Caso o aluno esteja fora da sala de aula, será advertido e aplicadas as penalidades
previstas no Regimento Escolar.
Com relação ao uniforme, os inspetores de aluno e os professores deverão
observar o seu uso, na entrada da 1ª aula.
Os alunos com problemas disciplinares serão encaminhados ao Conselho Tutelar
ou pessoas especializadas.
Elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino.
Aperfeiçoar a prática educacional, revendo os conteúdos, as estratégias, a
organização da sala de aula, a relevância dos temas abordados, os recursos
didáticos adotados.
Diminuir o vazio que se estabelece entre o conteúdo ensinado e as exigências da
vida moderna para o desenvolvimento dos alunos.
Diversificar os tipos de estudos disponíveis, estimulando alternativas que a partir de
uma base comum, ofereçam opções de acordo com as características dos alunos e
as demandas do meio social.
Abrir caminhos para o desenvolvimento de estudos e de pesquisas incentivando
experiências necessárias para compreender os seres vivos e a sua relação com o
meio ambiente.
Conscientizar os alunos sobre a noção de que o homem deve viver em harmonia
com a natureza e usar seus recursos de forma sustentável, permitindo que as
gerações futuras (eles próprios) se beneficiem deles.
Desenvolver atividades de aprendizagem que tenham significados para o aluno,
envolvendo não só o intelectual, mas também o afetivo.
As atividades serão trabalhadas por problemas e por projetos, que serão
elaboradas junto com o planejamento;
Ter constância nas atitudes tomadas, por parte da direção e equipe pedagógica;
77
Incentivar a participação dos professores nos estudos de formação continuada
ofertada pela SEED.
Realizar oficinas pedagógicas, que integrem as séries, viabilizando uma dinâmica
nas quais alunos e professores possam trabalhar os diversos componentes
curriculares num ambiente estimulante e agradável;
Atualizar o acervo da biblioteca, com assinatura de revistas, jornais, mapas, etc.
Organizar palestras sobre padrões de comportamento humano, solidariedade,
atitudes, disciplina, respeito, tolerância, responsabilidade, e ainda, hábitos de
estudo.
Promover reuniões com pais e professores para analisar, discutir e estabelecer
estratégias conjuntas para melhorar o desempenho dos alunos na escola e com a
família.
Elaborar em conjunto (alunos e professores) normas de boa convivência
abrangendo direitos, deveres e limites.
Promover palestras de interesse dos alunos como educação sexual, profissões
futuras, mercado profissional, relacionamento humano.
Utilizar técnicas e recursos para evitar e prevenir a indisciplina melhorando o
relacionamento com os outros
Atender os alunos com dificuldades de aprendizagem através de aulas de apoio e
salas de recursos (SEED), de projetos com alunos monitores incentivando e
valorizando a capacidade dos alunos (Auto – estima).
Manter um ambiente de acolhimento e de alegria, através de atividades lúdicas,
esportivas, culturais, artísticas e recreativas, a fim de levar o aluno a gostar da
escola e diminuir a evasão escolar e a repetência.
Colocar em ação novas alternativas e práticas pedagógicas que favoreçam a todos
os alunos, adotando metodologias educacionais compatíveis com a situação.
Estimular o exercício da cooperação, diálogo, solidariedade, criatividade e o espírito
crítico entre os professores, direção, funcionários e alunos.
Ter a aprendizagem como o centro das atividades escolares, e o sucesso dos
alunos como a meta da escola. Ser receptiva aos níveis diferentes de
desenvolvimento dos seus alunos.
78
Desenvolver projetos de trabalho vinculados à experiência e interesse dos alunos.
Realizar trabalhos em grupos que favoreçam a reflexão, o compromisso e a
responsabilidade.
Desenvolver, no cotidiano da escola, nos níveis e modalidades de ensino,
atividades curriculares com foco na diversidade cultural, racial, social.
Envolver a comunidade escolar na construção da agenda 21, através de reuniões,
encontros e parcerias, a fim de conscientizar e melhorar a compreensão
socioambiental, transformando a comunidade em cidadãos conscientes da
responsabilidade para melhorar o meio em que vive.
Formar turmas de acordo com a Lei, contendo número de alunos devido à estrutura
física das salas.
Trabalhar o Regimento Escolar no início das aulas, principalmente com relação a
horário, uniforme, comportamento, regras de boa convivência.
9.1.2 PEP - Programa de Prevenção Escolar Preventiva
O programa de Prevenção Escolar Preventiva permite que a escola saiba como
proceder em situações emergenciais e sinistros,a fim de limitar os possíveis danos que
vierem a ocorrer no âmbito escolar.
Composição:
Equipe de direção: coordenação geral;
Secretário: comunicar as autoridades competentes;
Professores da sala de aula: organizador das turmas;
Agente Educacional I: sinalizadores e organização;
Agente Educacional II: providenciar chave geral, extintores;
Agente de Execução: dar suporte logístico;
Professores Readaptados: recepcionar os alunos nos pontos de encontro;
79
Objetivos Gerais
Dotar a escola de níveis de segurança eficaz.
Limitar as conseqüências de um acidente, educar e sensibilizar para a necessidade
de conhecer e rotinar procedimentos de autoproteção serem adotados por parte
dos professores, funcionários e alunos em caso de acidente.
Co-responsabilizar a comunidade escolar para o cumprimento de normas de
segurança, organizar os meios de socorro e prever missões que competem a cada
um dos intervenientes.
Prever, preparar e organizar meios matérias e humanos para situações de
emergência, definindo princípios, normas e regras de atuação face aos cenários
possíveis, destinados a minimizar as conseqüências do sinistro, evitar erros,
confusões, atropelos e a duplicação de atuações com constantes atualizações.
Estabelecer cenários de acidentes para os riscos identificados.
Rotinar procedimentos, os quais poderão ser testados, através de exercícios de
simulação.
Elaborar um PLANO DE ATUAÇÃO e um PLANO DE EVACUAÇÃO total das
instalações escolares, para garantir a salvaguarda de pessoas e bens em caso de
ocorrência de uma situação perogosa
9.1.3 PLANO DE AÇÃO PARA A EQUIPE PEDAGÓGICA
A equipe pedagógica é o setor responsável pela coordenação e implementação das
Diretrizes Pedagógicas e Curriculares do Estado do Paraná.
Compete à Equipe Pedagógica:
Subsidiar a direção na definição do Calendário Escolar.
80
Organizar as classes obedecendo a critérios que melhor atendam o
desenvolvimento intelectual, social e psicológico do aluno.
Auxiliar o professor na elaboração do Plano de Trabalho Docente, PPC.
Auxiliar o professor na implementação dos projetos pedagógicos.
Elaborar o regulamento da biblioteca escolar, junto com seu responsável.
Orientar o funcionamento da biblioteca escolar, para garantia do seu espaço
pedagógico.
Acompanhar o processo de aprendizagem, atuando junto aos alunos e pais, no
sentido de analisar os resultados com vistas à melhoria da aprendizagem.
Promover e coordenar, sempre que convocada, reuniões de estudo e trabalho, para
o aperfeiçoamento de todo de todo o pessoal envolvido com o processo de ensino
aprendizagem.
Acompanhar os alunos com resultados abaixo dos desejados providenciando, com
os professores, estudos de recuperação.
Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em caso de recebimento de
transferência, de acordo com a legislação em rigor.
Propor à direção e aos professores a implementação de projetos de enriquecimento
curricular a serem desenvolvidos pelo estabelecimento.
Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos.
Participar, sempre que convocados, de cursos, seminários, reuniões, encontros,
grupos de estudos e outros eventos.
Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor,
raça, sexo, religião e classe social.
Orientar pais e alunos sobre a formação da cidadania.
Manter contato com os pais de alunos para, juntos, resolverem os problemas
ocorridos durante o período letivo escolar.
Participar do conselho de classe, buscando, no coletivo, a solução para as
dificuldades encontradas na prática escolar.
Estimular, entre os alunos, o espírito de companheirismo, de boa conduta e de
solidariedade para com os outros.
81
Incentivar alunos e professores para participarem de atividades internas e externas,
visando s eu crescimento.
Orientar os membros do Grêmio Estudantil.
9.1.4 PLANO DE AÇÃO PARA DIREÇÃO
Empreender esforços para avaliar sistematicamente os planos de ação, visando à
reorientação e à renovação das ações resultando em melhorias significativas, assim como
um bom desempenho do processo educativo, pautado nos valores éticos e políticos
demonstrados no compromisso com as ações que irão permitir os avanços necessários.
Objetivos Gerais
Proporcionar continuidade das ações propostas na gestão anterior, visando a
qualidade na educação.
Assegurar um ambiente educativo onde se perceba mudanças que gerem
benefícios da comunidade escolar.
Estimular a prática pedagógica dos docentes incentivando-os na busca da
eficiência e do avanço profissional.
Colaborar na construção de uma escola de qualidade.
Estimular a formação e condições de trabalho dos profissionais da escola.
Propor ações e procedimentos para otimização do procedimento escolar.
Ações
Recepção aos novos professores, funcionários, alunos e pais, garantindo ações de
boa relação entre os alunos, professores, pais, escola e comunidade.
Propor ações e procedimentos para tornar o ambiente acolhedor, através de
eventos com a participação dos pais, alunos, professores, funcionários e
comunidade.
82
Promover ações onde os alunos, pais, professores e funcionários se respeitem.
Proporcionar ações onde se fortaleçam os laços de amizade, sem discriminação ou
distinção.
Elaborar regras de convivência claras, tornando-as conhecidas e respeitadas por
todos.
Respeitar os direitos das crianças e adolescentes, promovendo discussão sobre o
ECA e proporcionando inclusão de alunos com deficiência.
Acompanhar e incentivar a participação no Projeto Político Pedagógico, tanto
quanto, a participação na elaboração do planejamento para todos os segmentos.
Realizar atividades de estudo em torno da escola, relacionando conteúdo/
realidade, promovendo visitas a bairros e lugares públicos.
Elaborar instrumentos para monitoramento do processo de aprendizagem dos
alunos e profissionais da escola.
Promover acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da
escola e das redes de ensino.
Criar oportunidade para que todos habilitem no exercício do seu trabalho.
Ampliar a participação do colegiado através de reuniões, promovendo espaço para
discussão e encaminhamentos relativos ao andamento da escola.
Buscar interações com o serviço público, instituições escolares, fundações,
empresas e associações, proporcionando condições de melhoria na aprendizagem
e integração do aluno no mercado de trabalho.
9.2 ÓRGÃOS COOPERADORES
9.2.1 Conselho Escolar
O Conselho Escolar eleito para o período de 2010 a 2012 reúne-se com a
regularidade constante no Regimento Escolar e de acordo com as normas da Secretaria
de Estado da Educação.
83
Está composto dos seguintes conselheiros:
Membro Função
Aureliana Ap. Martins D.Balla Presidente
Marina Yukiko Kikuta Representante Eq. Pedagógica
Rosely Soares Pascoal Representante Eq. Pedagógica
Rosecley Hansen Nuevo Representante Professores – E.F.
Lucimara Jacometti da Silva Representante Professores – E.F.
Neusa Cury Torres Representante Professores – E.M.
Elza Batista dos Santos Representante Prof. – E.Prof.
Maria de Lourdes Naime de Oliveira Representante Func. Administração
Maria Alcina Machado Souza Representante Func. Serv. Gerais
Bruna Avelhan Ricci Martins Representante Alunos – E.F.
Roberta Vanessa Silva Representante Alunos – E.M
Ricardo de Souza Polido Representante Alunos – E.P.
Ana Claudia M. Silvestre Representante Pais – E.F.
Neuci Pompeo Chirita Representante Pais – E.M.
Clodoaldo Ap. Maduro Representante Pais – E.P.
Mario Luciano Representante Mov. Soc. Civil
9.2.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários possui a tarefa de promover o
intercâmbio entre a família e a escola.
Ela se reúne regularmente, de acordo com seu estatuto e normas baixadas pela
Secretaria de Estado da Educação, através de reuniões para conhecimento do Regimento
Escolar, do desempenho e da entrega dos boletins dos filhos (bimestral), para atividades
de confraternização (dias das mães, dia dos pais, dia do estudante), para assistir às
atividades esportivas, artísticas e culturais e, extraordinariamente, quando o momento
exigir novos encontros.
84
Os membros atuais da Associação são:
Membro Função
Leonides Araújo da Silva Presidente
Virlei Malfati Vice – Presidente
Sueli Eliza Rainieri Zanardo 1º Secretária
Valéria Lopes Bezerra 2º Secretária
Carlos Alberto Torres 1º Tesoureiro
Joelma Longo Ugolini 2º Tesoureira
José Claudio Ranucci Diretor Social
Iida Cristina Ramos Zambom Diretora Cultural
Silvana Moretti L. de Macedo Luciano Diretora Esportiva
9.2.3 Grêmio Estudantil
Fundado no dia 30 de maio de 2003, com sede no Colégio Estadual Mailon
Medeiros, o Grêmio Estudantil tem estatuto próprio aprovado pela Assembléia Geral
composta de alunos do Estabelecimento de Ensino.
Dentre os objetivos mais importantes do Grêmio Estudantil estão:
Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, em harmonia com o
Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar.
Exercício da cidadania promovendo o ser humano para a sua plenitude.
As diretorias do Grêmio Estudantil desde a sua fundação:
Gestão 2003/2004 Presidente: Pedro Dias Júnior
Vice: Eduarda Ferreira
Gestão 2004/2005 Presidente: Bruna Cardoso da Silva
85
Vice: Diana Nogueira Soares
Gestão 2005/2006 Presidente: Diana Nogueira soares
Vice: Simoni Cristina de Oliveira
Gestão 2006/2007 Presidente: Marcus Vinicius Pedro
Vice: Vanessa Priscilla Ronqui
Gestão 2008/2009 Presidente: Clara Taís Gonçalves
Vice: Cassia Mayara Alves de Sousa
Gestão 2010/2011 Presidente: Michele Fernanda da Silva
Vice: Thiellen Caroline de Oliveira
A formação da diretoria do Grêmio tem se dado com dificuldades porque os alunos a
partir do Ensino Médio começam a entrar para o mercado de trabalho e acabam – se
transferindo para outra escola.
O Grêmio Estudantil produz o seu Jornal “MM News” desde 2005. A partir de 2010,
passou a denominar-se “Folha CMM”, com uma edição por mês.
O Grêmio tem participado ativamente dos projetos sobre o meio ambiente, com
alguns membros sendo convidados para conferências e congressos de nível internacional,
como o realizado em Foz do Iguaçu no ano de 2005.
9.3 PROJETOS EDUCATIVOS E ATIVIDADES
9.3.1 Projeto PDE na Escola (Formação continuada de profissionais da educação)
Este projeto visa contemplar o desenvolvimento das estratégias pedagógicas para
atender as dificuldades diagnosticadas pelo professor em seu espaço específico de
trabalho – a escola.
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Participantes até a presente data:
Dorotéia Maria da Silva Rívolli
Rosiane Aparecida Giraldeli
Ataíde Gonçalves
Lucimara Jacometti da Silva
Ieda Cristina Ramos dos Santos Zambon
Luiza Aparecida Thomaz
Mirian Terue Kamei
Marta Helenice Nardon Gôngora
Mara Cristina Campos Tomé
9.3.2 Projeto Segundo Tempo
Professora Responsável: Graziella Aparecida Frassetto
Programa do Ministério do Esporte, é destinado a democratizar o acesso à prática e
à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças,
adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de
vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.
9.4 Programa Viva a Escola
O Programa Viva Escola, visa à expansão de atividades pedagógicas realizadas na
escola, como complementação curricular, a fim de atender às especificidades da formação
dos alunos e de sua realidade (Res. Nº 3683/2008-§ 1º - Art. 1º)
9.5 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
87
9.5.1 Teatro na escola
Professora responsável: Lucimara Jacometti da Silva
9.5.2 Xadrez na escola
Professora responsável: Ieda Cristina Ramos Zambon
9.5.3. Direito à literatura
Professora Responsável: Jaqueline Cordeiro Bernardo
9.6 PROJETO AMBIENTAL
Conferência Infanto – Juvenil para o Meio Ambiente
Agenda 21
Natureza – A gente cuida, a gente tem.
Agrinho – parceria com SENAR
9.7 PROJETO CIENTIFICO
Expolon ( Exposição do Mailon )
Com Ciência
9.8 PROJETO PEDAGÓGICO
Sala de Apoio
Sala de Recursos
Reforço Escolar
Simulado
Resgate dos Hinos Pátrios
9.9 PROJETO LITERÁRIO
88
Leitura e Representação ( teatro, poesias )
Releituras de Obras Literárias
Ler é natural
Poesias
9.10 PROJETO ESPORTIVO
Xadrez
Jogos Esportivos
9.11 PROJETO ARTÍSTICO
FERA
Releitura de Obras Artísticas
Teatro
9.12 EXCURSÃO E PASSEIOS
Planetário – Londrina
CEFET – Cornélio Procópio
HOPI HARI – Vinhedo
Scandolo – Cambará
Cannyon – Castro
Mata São Francisco – Cornélio Procópio
9.13 PARTICIPAÇÕES EDUCACIONAIS
OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia)
OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas)
OBM (Olimpíada Brasileira de Matemática)
OBQ (Olimpíada Brasileira de Química)
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OBF (Olimpíada Brasileira de Física)
OMMM (Olimpíada de Matemática do Mailon Medeiros – BomBom de Matemática)
Jogos Florais de Bandeirantes
9.14 ATIVIDADES ESPORTIVAS
Jogos Inter – Séries
9.15 DATAS COMEMORATIVAS
Dia das Mães
Dia dos Pais
Dia do Estudante
Dia do Professor
Dia Internacional da Mulher
Aniversários
Dia da Consciência Negra
9.16 ENSINO PROFISSIONAL
SIAMM – Seminário anual com palestras e oficinas
Empório das Guloseimas
Cerimonial e Protocolo
9.17 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Para concretização do processo ensino-aprendizagem precisa-se pensar nas
dimensões que nela interferem: numa gestão democrática, comprometida com a
construção da cidadania, na transformação social, na melhoria da qualidade de ensino. É
90
ver a escola com outro olhar, suscetível às mudanças, buscando através das reflexões o
próprio comprometimento para o avanço proposto.
A avaliação tem sido um instrumento necessário para a reflexão coletiva. Um
instrumento com o propósito de mobilizar a escola levando-a ao comprometimento e auto-
conhecimento, pois, só assim ela conquistará a verdadeira autonomia.
A escola tem participado ativamente de todos os processos de avaliação, seja
institucional, seja a auto-avaliação e desenvolvido projetos com a participação de todos os
segmentos a ela ligados comprometida com a política educacional do Estado do Paraná.
“A busca da qualidade do Projeto Político Pedagógico terá momentos especiais pois,
ele só se legitimará quando for capaz de promover avanços no processo democrático de
construção de igualdade”. (SEED, 2006.)
9.18 REGULAMENTO DA BIBLIOTECA
I. A Bilbioteca é local destinado à pesquisa e ao estudo com a finalidade de ampliar e
enriquecer o conhecimento e a cultura de seus usuários.
II. A Biblioteca é composta de enciclopédias, livros didáticos, paradidáticos, revistas,
jornais, periódicos, etc; que estarão disponíveis aos seus usuários. O atendimento
será nos dias úteis, e o horário de funcionamento será o mesmo do horário das
aulas.
III. São usuários da biblioteca: os alunos matriculados e com frequência regular, os
professores e a comunidade.
IV. Os usuários deverão portar carteirinha de estudante ou a carteirinha expedida pela
biblioteca, sem a qual não será permitida a retirada dos livros.
V. A comunidade poderá fazer uso da biblioteca somente para consultas e desde que
seja comprovada a sua idoneidade.
VI. Aos usuários serão permitidos retirar até 2 (dois) livros que deverão ser devolvidos
no prazo máximo de 5 (cinco) dias. Não devolvendo o livro no prazo, será cobrada
multa no valor estipulado pela direção.
91
VII. Em caso de perda ou dano irreparável do livro, a responsabilidade será do usuário
que o retirou, devendo ressarcir o prejuízo com o mesmo título ou em moeda
corrente no valor do livro perdido e/ ou danificado.
VIII. Os livros não deverão ser retirados das estantes sem autorização prévia da
funcionária responsável pela bilbioteca.
IX. Os livros pertencentes a coleções não serão objetos de empréstimos. As consultas
deverão ser reservadas à biblioteca.
X. Não será permitido xerocar capítulos e/ ou folhas de livros pertencentes à
biblioteca.
XI. Os usuários em pendência não poderão retirar livros da biblioteca até que estejam
com o compromisso em dia.
XII. Os pedidos de silêncio, respeito e de ordem deverão ser obedecidos por todos os
usuários.
XIII. Aos usuários será exigido manter a postura adequada ao ambiente enquanto nele
permanecerem. Na desobediência, serão convidados a se retirar do recinto.
XIV. Os livros da biblioteca serão emprestados até o dia 20 (vinte) do mês de novembro,
para possibilitar o balanço do ano letivo.
XV. Os casos omissos serão resolvidos pela Direção e Equipe Pedagógica.
9.19 PLANO DE TRABALHO ELABORADO A PARTIR DO RESULTADO DA AVALIAÇÃO
REALIZADA COM PROFESSORES, EQUIPE PEDAGÓGICA E DIREÇÃO
O QUE? AÇÕES QUEM
PPP Construção coletiva. Comunidade escolar.
Discutir e atualizar. Comunidade escolar.
PLANEJAMENTO
Elaborar de forma integrada de acordo com o PPP.
Professores e Equipe Pedag.
Considerar o tempo necessário ao educando para a aprendizagem.
Professores e Equipe Pedag.
Receber da equipe pedagógica acompanhamentos em sua elaboração e desenvolvimentos.
Professores e Equipe Pedag.
92
PROFESSORES
Valorizar o conhecimento trazido pelo aluno.
Professor.
Trabalhar os conteúdos de forma contextualizada.
Professor.
INDISCIPLINA
Identificar as causas dos problemas disciplinares.
Professores e Equipe Pedag.
Definir coletivamente as estratégias para o enfrentamento dos problemas.
Comunidade escolar.
Trabalhar em conjunto com a família.
Professores e Equipe Pedag.
CONSELHO DE CLASSE
Priorizar a busca de soluções. Professor, Equipe Pedag. e Direção.
Definir ações para melhoria no processo ensino-aprendizagem.
Professor, Equipe Pedag. e Direção.
Contar com a participação dos alunos e/ou representantes de turma.
Professor, Equipe Pedag. e Direção.
Realizar atividades de reforço . Professor, Equipe Pedag. e Direção.
APLICAÇÃO DE RECURSOS Priorizar as questões pedagógicas. Direção
HISTÓRIA DA INSTITUIÇÃO Conhecer e valorizar. Comunidade escolar.
PROGRAMAÇÕES
Comunicar aos profissionais, pais e alunos de forma clara e em tempo hábil.
Equipe pedagógica e Administrativa
AVALIAÇÃO
Priorizar o processo ensino-aprendizagem e não a nota.
Professores e Equipe Pedag.
Realizar avaliação diagnóstica no início do ano letivo para o conhecimento do nível de aprendizagem dos alunos.
Professores e Equipe Pedag.
93
Elaborar planejamento de ensino a partir da realidade evidenciada na avaliação diagnóstica.
Professores e Equipe Pedag.
HORA-ATIVIDADE
Receber acompanhamento pela equipe pedagógica.
Professores e Equipe Pedag.
Ser utilizada exclusivamente para atividades relacionadas à função docente.
Professores e Equipe Pedag.
Buscar garantia do tempo necessário ao profissional para realização do trabalho individual e coletivo.
Sistema Educacional.
AULAS
Evitar o adiantamento das aulas ou saídas antecipadas.
Professores e Equipe Pedag.
Priorizar o diálogo e o respeito mútuo.
Professor e Aluno
SALA DE AULA
Manter limpa e organizada para que o professor seguinte possa iniciar seu trabalho.
Alunos coordenados pelos professores e supervisionados pelos funcionários de serviços gerais, equipe pedag´gica e direção.
Ao sair, no último horário, desligar os ventiladores.
AMBIENTE EDUCATIVO
Realizar dinâmicas de integração entre profissionais da escola.
Comunidade escolar.
Oportunizar a participação e liberdade para expressar-se.
Comunidade escolar.
Manter nos relacionamentos a ética, o respeito e o diálogo.
Comunidade escolar.
Realizar debates e críticas de forma franca e aberta.
Comunidade escolar.
Comprometer-se com o trabalho (profissionalismo).
Comunidade escolar.
Eleger a cooperação e a solidariedade como princípios da prática cotidiana.
Comunidade escolar.
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AMBIENTE ESCOLAR
Conservação, limpeza e preservação: jardim, pátio, paredes,
vidros, carteiras, cadeiras, bolas, enfim, todo recurso físico utilizado.
Alunos coordenados pelos professores e supervisionados pelos funcionários de serviços gerais, equipe pedagógica e direção.
10 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL
O grande desafio da educação é garantir uma escola de qualidade e trajetórias
escolares bem sucedidas para todos. O ensino fundamental deve, em sua prática
curricular, sedimentar aquisições básicas para a cidadania, oferecer ferramentas para a
apropriação crítica de conhecimentos, para uma relação competente com as tecnologias
da informação e para a consolidação de valores e atitudes básicas.
Não há de se perder de vista as finalidades da educação básica – na qual o ensino
fundamental está inserido – que são definidas na lei como as de “desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-
lhe os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (Lei 9394/96 art. 22).
O ensino fundamental integrante do sistema estadual de ensino, devem concentrar
seus esforços no sentido de:
Zelar por medidas que assegurem o acesso ao saber a todos os alunos.
Valorizar a participação e a inserção infantil e juvenil nas escolas.
Envolver as famílias no trabalho escolar.
Promover controle sobre a qualidade do atendimento educacional.
A autonomia da escola, afirmada na Lei 9394/96, pressupõe que o processo de
avaliação, a promoção ou a retenção do aluno esteja vinculado ao projeto da escola. É
preciso haver coerência entre o projeto pedagógico da escola, o perfil de seu alunado e a
avaliação praticada.
Espera-se que a proposta pedagógica de cada escola, respeite uma dimensão
política que represente os valores democráticos e os direitos e deveres dos cidadãos.
Esta proposta deve estar sempre acompanhada, ainda, da dimensão ética, que
defende a responsabilidade, o respeito ao bem comum, ao fortalecimento dos laços
95
familiares, e da dimensão estética, comprometida com o exercício da sensibilidade e da
criatividade, com o reconhecimento de múltiplas culturas em interação na escola, com a
não padronização de ações e formas de relacionamento interpessoal.
Além disso, a proposta pedagógica da escola deve garantir o desenvolvimento da
autonomia intelectual de alunos e professores, da capacidade para argumentar e justificar
ponto de vista, para realizar experimentos e desenvolver projetos e para auto avaliar-se.
10.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz culturalmente a visão
particular do artista e um olhar crítico e sensível sobre o mundo. Portanto, esta proposta
visa à educação dos sentidos, concebendo o ensino de Arte como conhecimento, trabalho
e expressão e como necessidade de apropriação do saber artístico e estético. O trabalho
sistemático com o conhecimento vai possibilitar o desenvolvimento dos aspectos cognitivo,
perceptivo, criativo e expressivo nas linguagens da dança, arte visual, musical e cênica,
por meio da fruição, apreciação e reflexão do fazer, da leitura deste fazer e da sua
inserção na sociedade construída historicamente e em constante transformação.
O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da
Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os
conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia proposta. Pretende-se que
os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação
artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.
Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-se a
necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente têm
produzido estudos sobre ela, quais sejam:
O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico como
criação de cunho sensível e cognitivo;
O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer
e da criação.
96
Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em Arte
se efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializada nas representações
artísticas. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são
interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do conhecimento
em Arte.
Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise
histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de
maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas
dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades e
injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas o aspecto inteligível e racional, mas
também o emocional e o valorativo, de maneira a permitir a apreensão plena da realidade
(FARACO apud KUENZER, 2000).
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário, ainda,
que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e
Dança), e de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os
conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum
domínio.
A disciplina de Arte, além de promover conhecimento sobre as diversas áreas de
arte, deve possibilitar ao aluno a experiência de um trabalho de criação total e unitário. O
aluno pode, assim, dominar todo o processo produtivo do objeto: desde a criação do
projeto, a escolha dos materiais e do instrumental mais adequado aos objetivos que
estabeleceu a metodologia que adotada e, finalmente, a produção e a destinação que dará
ao objeto criado.
Além disso, a disciplina de Arte tem uma forte característica interdisciplinar que
possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus conteúdos de
ensino ensejam diálogos com a história, a filosofia, a geografia, a matemática, a
sociologia, a literatura, etc.
A concepção de arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes
das teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como ideologia e
arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais da arte na sua
complexidade de produto da criação humana. Por esse motivo, essa concepção constitui o
fundamento teórico das Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica, bem
97
como é fonte de referência para a organização da disciplina no seu conjunto e compõe
essa Proposta Pedagógica Curricular.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que
se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. Os
conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um melhor entendimento
dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada e
indissociada um do outro.
Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são
interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses conteúdos
deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais, organizados por meio da
técnica, do estilo e do conhecimento em arte, constituirão a composição que se materializa
como obra de arte nos diferentes movimentos e períodos.
A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados pelos artistas
determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos diferentes períodos
históricos. Da mesma forma, a visão de mundo, característica dos movimentos e períodos,
também determina os modos de composição e de seleção dos elementos formais que
serão privilegiados. Concomitantemente, tempo e espaço não somente estão no interior
dos conteúdos, como são também, elementos articuladores entre eles.
A explicitação dos conteúdos de Arte é uma preocupação e uma necessidade para
o melhor entendimento de como os conteúdos estruturantes podem ser organizados no
encaminhamento metodológico. Por isso, no quadro a seguir se explicita um recorte dos
conteúdos da disciplina a partir de seus conteúdos estruturantes em cada área de Arte.
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5ª SÉRIE / 6º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas: diatônica pentatônica cromática Improvisação
Greco-Romana Oriental Ocidental Africana
Nesta série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos e escalas musicais. Teoria da música. Produção e execução de instrumentos rítmicos. Prática coral e cânone rítmico e melódico.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.
99
6ª SÉRIE / 7º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais. Teorias da música. Produção de trabalhos musicais com características populares e composição de sons da paisagem sonora.
Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical.
100
7ª SÉRIE / 8º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista
Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias. (Cinema, Vídeo, TV e Computador) Teorias sobre música e indústria cultural. Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
101
8ª SÉRIE / 9º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico.
Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea
Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. Percepção dos modos de fazer música e sua função social. Teorias da Música. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na Música Engajada.
Compreensão da música como fator de transformação social. Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
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5ª SÉRIE / 6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia...
Arte Greco- Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica
Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais. Teoria das Artes Visuais. Produção de trabalhos de artes visuais.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.
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6ª SÉRIE / 7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...
Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos. Teoria das Artes Visuais. Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.
Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.
104
7ª SÉRIE / 8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGIC
A
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...
Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias. Teoria das artes visuais e mídias. Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e ecursos tecnológicos.
Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação, e consumo.
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8ª SÉRIE / 9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop
Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social. Teorias das Artes Visuais. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de transformação social.
Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
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5ª SÉRIE / 6º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Enredo, roteiro. Espaço Cênico, Adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.
Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento
Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se originaram. Teorias do teatro. Produção de trabalhos com teatro.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os movimentos artísticos nos quais se originaram. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.
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6ª SÉRIE / 7º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena, Caracterização.
Comédia dell’ Arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis. Teorias do teatro. Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.
Compreensão das diferentes formas de representação presentes no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais, presentes no cotidiano.
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7ª SÉRIE / 8º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias. Teorias da representação no teatro e mídias. Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
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8ª SÉRIE / 9º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino
Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas
Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social. Teorias do teatro. Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.
Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de transformação social. Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
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5ª SÉRIE / 6º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular
Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica
Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos. Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Teorias da dança. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.
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6ª SÉRIE / 7º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Niveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica
Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno. Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Teorias da dança. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.
112
7ª SÉRIE / 8º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo
Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias. Teorias da dança de palco e em diferentes mídias. Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, Musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
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8ª SÉRIE/9º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna
Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea
Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. Percepção dos modos de fazer dança e sua função social. Teorias da dança. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança como fator de transformação social.
Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Nas séries/anos finais do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries/ 6º ao 9º ano)
abandona-se gradativamente a prática artística e a ênfase nos elementos formais,
tratando-se de forma superficial os conteúdos de composição e dos movimentos e
períodos.
114
Durante a Educação Básica, o aluno tem contato com fragmentos do conhecimento
em Arte, percorrendo um arco que inicia-se nos elementos formais, com atividades
artísticas (séries iniciais).
Torna-se imprescindível adotar outra postura metodológica, que propicie ao aluno
uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente abordando
metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais, composição e movimentos
e períodos, relacionados entre si e demonstrando que são interdependentes, possibilita-se
ao aluno a compreensão da arte como forma de conhecimento, como ideologia e como
trabalho criador, proposto neste PPC.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Sob os enfoques balizantes estabelecidos para o Ensino Fundamental, nestas
Diretrizes Curriculares, quais sejam: arte, cultura e linguagem, o tratamento dos conteúdos
deverá considerar:
as produções/manifestações artísticas presentes na comunidade, na região e
nas várias dimensões de cultura, entendendo-as como bens culturais
materiais e imateriais;
as peculiaridades culturais de cada aluno e escola como ponto de partida para
a ampliação dos saberes em arte;
as situações de aprendizagem que permitam ao aluno compreender os
processos de criação e execução nas linguagens artísticas;
a experienciação estética como meio fundamental para ressignificar esse
componente curricular, levando em conta que essa prática favorece o
desenvolvimento e o reconhecimento da percepção por meio dos sentidos.
Nos anos finais do Ensino Fundamental, o ensino de Arte toma a dimensão de
aprofundamento das linguagens artísticas, para reconhecer os conceitos e elementos
comuns presentes nas diversas representações culturais.
Dessa maneira, o professor pode criar e ampliar condições de aprendizagem pela
análise das linguagens artísticas, a partir da idéia de que elas são produtos da cultura de
um determinado contexto histórico. Em suas aulas, o professor poderá abordar elementos
115
artísticos que identificam determinadas sociedades e a forma como se deu a estilização de
seus valores, pensamentos e ações. Esta materialização do pensamento artístico de
diferentes culturas coloca-se como referencial simbólico a ser interpretado pelos alunos,
por meio do conhecimento dos recursos presentes nas linguagens artísticas.
O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens artísticas por meio das
manifestações/produções compostas pelos elementos básicos, com prioridade e
valorização do conhecimento nas aulas de Arte.
Nas Artes Visuais, o professor explorará formatos bidimensionais, tridimensionais e
virtuais, de modo a trabalhar as características específicas contidas na estrutura, na cor,
nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no espaço.
Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu desenvolvimento no
tempo e no espaço implica que o professor explore as possibilidades de improvisar e
compor. Nessa linguagem artística também podem ser abordadas questões acerca das
relações entre o movimento e os conceitos a respeito do corpo e da dança, uma vez que
refletem esteticamente recortes da realidade.
Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos sons presentes no
cotidiano não caracterizam conhecimento musical. Há que se priorizar no tratamento
escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons percebidos, bem como a
identificação de suas propriedades, variações e maneiras intencionais de como esses
sons são distribuídos numa estrutura musical. A escuta atenta propiciará o
reconhecimento da organização desses elementos nos repertórios pessoais e culturais
propostos nas aulas.
Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as possibilidades de
improvisação e composição no trabalho com as personagens, com o espaço da cena e o
desenvolvimento de temáticas de textos literários ou dramáticos clássicos, ou de
narrativas orais e cotidianas. O desenvolvimento da linguagem do Teatro na escola
também se ocupa da montagem do espetáculo e da respectiva análise dos elementos
formadores dessa linguagem, de forma a proporcionar ao aluno conhecimentos por meio
do ato de dramatizar.
Os saberes específicos em Arte, nas diferentes linguagens artísticas, sob a
concepção expressa nestas Diretrizes, integram-se às manifestações/produções artístico-
116
culturais. Por sua vez, os alunos passam a reconhecer que se constróem e são
construídos historicamente.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte, proposta nestas Diretrizes Curriculares é
diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as
aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática
pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o desenvolvimento das aulas
e a auto-avaliação do aluno.
A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão
de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.
Para se tratar da avaliação em Arte no Ensino Fundamental, é preciso referir-se ao
conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos práticos
quanto conceituais e teóricos, pois uma avaliação consistente permite ao aluno posicionar-
se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos. Ainda, é preciso que o
professor conheça a linguagem artística em questão.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários
instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento da
aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos,
pesquisas e provas teóricas e práticas.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE E ARTES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ – SEED 2006. CAVALIERI, Ana Lúcia F. Teatro vivo na escola. Ed. FTD: São Paulo. 1997. FLEITAS, Orlando. Arte e Comunicação. Ed. FTD, 1ª Ed. 1993. Vol. A, B, C, e D. HADDAD, Denise e MORBIN, Dulce G. A arte de fazer arte. Ed. Saraiva, 1ª Ed. 2000. Apostila de Educação Artística 1º Grau (CES). Londrina. 1996. Apostila de Música 1º Grau (Seminário de Umuarama) 1997.
117
Caderno de Arte I – Projeto de Correção de Fluxo – Governo do Paraná, 1998. CIT, Simone e TEIXEIRA, Lara. Histórias da Música Popular Brasileira para crianças. Governo do Paraná. Secretaria da Cultura. 2003.
10.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências busca analisar a educação em cada momento histórico
percebendo que o seu desenvolvimento seguiu uma trajetória de acordo com os
interesses políticos, econômicos, culturais, científicos e sociais de cada período,
determinando assim mudanças no processo ensino aprendizagem. Para compreender e
explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo, estabelece relações
entre as diferentes dimensões científicas, filosóficas e artísticas, enfatizando-se a
importância de todas as disciplinas.
Por isso, conceituar ciências exige cuidado epistemológico, pois para conhecer a
real natureza faz-se necessário investigar a história da construção do conhecimento
científico (KNELLER, 1980).
O ensino de Ciências, na atualidade, tem o desafio de oportunizar a todos os alunos,
através do seu objeto de estudo que é o conhecimento científico que resulta da
investigação da natureza, por meio dos conteúdos dar noções, conceitos, uma leitura
crítica de fatos e fenômenos relacionados à vida, à diversidade cultural, social e à
produção científica. Com essa abordagem marcada por significados, sentidos e
aplicabilidade, a disciplina de Ciências favorecerá a compreensão das inter relações e
transformações manifestadas no meio (local, regional, global), bem como reflexões e a
busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas, como por exemplo:
preservação do meio ambiente versus necessidades oriundas da produção industrial; ética
versus produção científica. Ao longo do Ensino Fundamental, o ensino de Ciências, tem
como desafio promover aos cidadãos a aquisição dos conhecimentos essenciais ao
desenvolvimento de capacidades indispensáveis para se situarem nesta sociedade
118
complexa, entenderem o que acontece ao seu redor e assumirem uma postura crítica,
para intervir no seu contexto social. Assim, estaremos oferecendo condições para que o
educando exerça sua cidadania, considerando a formação de cidadãos críticos que
possam tomar decisões relevantes na sociedade, relativas a aspectos científicos e
tecnológicos. A educação científica deverá sim contribuir para preparar o cidadão a tomar
decisões, com consciência do seu papel na sociedade, como indivíduo capaz de provocar
mudanças sociais na busca de melhor qualidade de vida para todos (SANTOS e
SCHNETZLER, 2003).
Destacamos como proposta curricular os aspectos relevantes nos conteúdos
estruturantes: Matéria, Sistemas Biológicos, Energia , Biodiversidade e Astronomia, esses
conteúdos são constructos históricos e estão atrelados a uma concepção política da
educação, por isso não são escolhas neutras. Desdobrando os conteúdos estruturantes
em conteúdos específicos, considerando as concepções dos conhecimentos físicos,
químicos, biológicos, geológicos, astronômicos entre outros. Propõe-se que o professor
trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes em todas as séries, a partir da seleção de
conteúdos específicos da disciplina de ciências adequados ao nível de desenvolvimento
cognitivo do estudante, com necessidade de adotar uma linguagem adequada a cada
série, problematizar os conteúdos em função das realidades regionais, além de considerar
os limites e possibilidades dos livros didáticos de ciências.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
119
5ª SÉRIE
ASTRONOMIA:
Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
MATÉRIA
Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS:
Níveis de organização
ENERGIA
Formas de energia
Conservação de energia
Transmissão de energia
BIODIVERSIDADE
Organização dos seres vivos
Ecossistemas
Evolução dos seres vivos
120
6ª SÉRIE
ASTRONOMIA
Astros
Movimentos terrestre
Movimentos celeste
MATÉRIA
Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIA
Formas de energia
Transmissão de energia
BIODIVERSIDADE
Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
121
7ª SÉRIE
ASTRONOMIA
Origem da evolução do universo
MATÉRIA
Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIA
Formas de energia
BIODIVERSIDADE
Evolução dos seres vivos
122
8ª SÉRIE
ASTRONOMIA
Astros
Gravitação universal
MATÉRIA
Propriedades da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
ENERGIA
Formas de energia
Conservação de energia
BIODIVERSIDADE
Interações ecológicas
123
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O ensino de ciências deve deixar de ser encarado como mera transmissão de
conceitos científicos, deve ser compreendido como processo de formação científica
possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o
enriquecimento de sua cultura científica ( LOPES, 1999).
A disciplina de Ciências propõe um estudo que pretende enriquecer e complementar
o entendimento das múltiplas relações físicas, químicas, biológicas, geológicas,
astronômicas dentre outras, que ocorrem no ambiente e tem como premissa o trabalho
com questões desafiadoras, problematizadoras, investigadoras e exploratórias.
O aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato com a escola. Por
isso, o aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de
vida e qualquer situação de aprendizagem na escola tem sempre uma história anterior.
(...) mais do que a soma de certas conexões associativas formadas pela memória, é mais do que um simples hábito mental; é um ato real e complexo de pensamento que não pode ser ensinado por meio de treinamento, só pode ser realizado quando o próprio desenvolvimento mental da criança já tiver atingido o nível necessário (VYGOTSKT, 1991ª, p.71)
Julga-se necessário que o planejamento das aulas de ciências possibilitem uma
participação dos alunos enquanto sujeitos ativos que colaboram progressivamente na
construção do seu conhecimento. Os encaminhamentos para a disciplina em questão
reforçam a postura dos professores como mediadores e pesquisadores capazes de
considerar o desenvolvimento cognitivo do educando, seus conhecimentos prévios, o
contexto histórico atual, a sua realidade local, a diversidade cultural e os diferentes ritmos
de aprendizagem . Ao selecionar os conteúdos a serem trabalhados o professor deverá
organizar o trabalho docente tendo como referências: tempo( horas aula/semanais);
interesses da realidade local e regional de sua escola; análise crítica dos livros didáticos e
paradidáticos da área de ciências; informações atualizadas sobre avanços da produção
científica.
Três aspectos são essenciais para o ensino de ciências tanto para a formação de
professores quanto para a atividade pedagógica: a história da ciência, a divulgação
124
científica e a atividade experimental, tais aspectos não se dissociam em campos isolados,
mas sim, relacionam-se e complementam-se na prática pedagógica.
“Ensinar um resultado sem fundamentação é simplesmente doutrinar e não ensinar
ciências”(MARTINS,1990. P. 04).
Para o ensino de ciências é muito importante a escolha de abordagens, estratégias e
recursos pedagógicos adequados para a mediação pedagógica, com isso se faz
necessário no processo ensino-aprendizagem recursos tais como:
Recursos pedagógicos/tecnológicos : livro didático, texto de jornal, revista
científica, figuras, revistas em quadrinhos, música, quadro de giz, mapa
(geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso,
esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros),
microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador retroprojetor, entre
outros;
Recursos instrucionais como: organogramas, mapas conceituais, mapas de
relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;
Alguns espaços de pertinência pedagógica, feiras, museus, laboratórios,
exposições de ciências, seminários, debates, FERA, Educação com ciência,
Agenda 21, etc.
Não podemos deixar de considerar alguns elementos da prática pedagógica como: a
abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação interdisciplinar, a pesquisa,
a leitura científica, a atividade em grupo, a atividade experimental, os recursos
instrucionais, o lúdico, entre outros.
Cabe ressaltar aqui a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer das
atividades desenvolvidas nas aulas da disciplina, pois através destes, o professor poderá
realizar uma intervenção pedagógica adequada, mediando o processo de ensino e de
aprendizagem.
As proposições teórico-metodológicas apresentadas não têm a pretensão de esgotar
as possibilidades de encaminhamentos metodológicos para a disciplina, e sim, de indicar
caminhos e alternativas para inserir o conhecimento científico no cotidiano do aluno, numa
perspectiva de totalidade, considerando a realidade social nos seus diversos aspectos,
125
proporcionando condições para que o estudante seja capaz de identificar problemas,
elaborar hipóteses para explicá-las, planejar e executar ações para investigá-las, analisar
e interpretar os dados e, propor e criticar as soluções.Construindo, dessa forma, o seu
próprio conhecimento e tornando cidadão participativo da nossa sociedade.
AVALIAÇÃO
Em uma perspectiva educativa, a avaliação deve ser vista como um meio que auxilia
os alunos a aprender e um instrumento que permite ao professor melhorar sua atuação.
Uma avaliação deve fornecer um conjunto de informações sobre o que o aluno necessita
para sua formação, é a partir desse conjunto de dados que o professor decide o percurso
didático que cada aluno deve seguir e que tarefas deverá executar.Nas avaliações, o
registro dos avanços e das dificuldades dos alunos torna-se informação preciosa para a
condução da aprendizagem. A avaliação deverá ser contínua e cumulativa em relação ao
desempenho do aluno valorizando os conhecimentos alternativos do estudante,
construídos no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes
estratégias que envolvam recursos pedagógicos e instrucionais diversos, não esquecendo
de valorizar o “erro” de modo a retomar a compreensão. Para que haja uma aprendizagem
significativa o conteúdo passa a ter significado real para o estudante e por isso interage
com idéias significantes, cabe ao professor fazer uma investigação para tal compreensão
através de instrumentos compostos por questões e problemas novos, não-familiares, que
exijam a máxima transformação do conhecimento adquirido.
Essa investigação pode ser por meio de problematização envolvendo relações
conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou mesmo a partir de jogos educativos,
provas, mas as questões da prova precisam ser diversificadas e considerar outras
relações além daquelas trabalhadas em sala de aula.
Se entendemos a avaliação como processo contínuo e não como um somatório de
notas de provas fragmentadas, percebemos que não há um momento de avaliação, mas
sim um conjunto de instrumentos aplicados ao longo do tempo que oferecem um
panorama de desempenho de cada aluno.
126
A avaliação implica a escolha de instrumentos que possam evidenciar o processo de
aprendizagem. Por isso, não é possível avaliar a aprendizagem e o ensino com base em
um único instrumento.
As provas são os instrumentos mais utilizados para a avaliação, mas não são nem
devem ser os únicos. Em um processo mais amplo, podemos ter um conjunto deles, tais
como: exercícios, seminários, modelos, painéis, produção de textos, relatórios de
atividades experimentais, entre outros. Não podemos esquecer que os erros também
fazem parte do processo de aprendizagem. Não se pode considerar que a aprendizagem
seja significativa somente se não ocorrerem erros. Ao contrário, são os erros que norteiam
as alterações de rumo e as constantes intervenções pedagógicas, e tornam o processo de
aprendizagem efetivo.
É importante que os objetivos da avaliação sejam conhecidos por todos. Alunos e
professores devem estar esclarecidos da finalidade de cada instrumento utilizado.
Explicitar os objetivos dos instrumentos ajuda o aluno a se preparar adequadamente e a
redimensionar o trabalho que vem realizando. Quando os alunos não têm certeza de que
regras devem respeitar, que procedimentos precisam realizar, o que deve ser almejado,
quais os critérios para determinado trabalho ser aceito, fica difícil atingir as intenções
proposta pelo professor.
REFERÊNCIAS DCE de ciências, 2008. FAVALLI, Projeto radix: Ciências / Leonel Favalli, Karina Alessandra Pessôa, Elisangela Andrade Angela.São Paulo: Scipione, 2009. KNELLER, G. F. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar; São Paulo: EDUSP, 1980. MACEDO, E. F. de ; LOPES,A. C. A estabilidade do currículo do currículo disciplinar: o caso das ciências. In: LOPES, A. C; MACEDO, E. ( org.) Disciplina de Integração Curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 73-94. MARTINS, R. de A. Sobre o papel da história da ciências no ensino. Sociedade Brasileira de História da Ciências, v.1. n. 9, p. 3-5. Ago.1990.
127
VYGOTSKT, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991 a. ______. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991 b.
10.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Muitos são os desafios da Educação Física. O mais importante é superar a
concepção de educação física escolar como atividade, mas, uma educação física como
área de conhecimento capaz de contribuir na formação de um cidadão crítico,
participativo, livre, autônomo, enfim, um cidadão capaz de fazer a leitura real das
contradições da sociedade em que vive.
Nesta perspectiva, optou-se reconhecer a cultura corporal como concepção, capaz
de atender aos objetivos propostos.
Ao afirmar a opção por esta concepção, deixa-se claro que não se negam outras
concepções que existem na área. Não se nega também, os conteúdos específicos da área
de conhecimento, pois, negar outras concepções e outros conteúdos seria negar a própria
história da educação física que é construída em cada momento histórico da sociedade.
Nesta concepção de Educação Física, as produções cognitivas, sócio afetivas e
técnicas, reflexo das práticas corporais, materializam-se histórica e socialmente em bases
éticas, estéticas, morais e corporais, levando os alunos à reflexão da realidade em que
vivem, tornando-os co-partícipes e responsáveis pela organização social, política e
econômica da sociedade em que vivem.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
128
Ensino Fundamental: 5ª série/6º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
ESPORTE Coletivos
Individuais
JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
DANÇA
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares
GINÁSTICA
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
LUTAS Lutas de aproximação
Capoeira
129
Ensino Fundamental: 6ª série / 7º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
ESPORTE Coletivos
Individuais
JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
DANÇA
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares
GINÁSTICA
Ginástica rítmica
Ginástica de
Condicionamento Físico
Ginástica circense
Ginástica geral
LUTAS Lutas de aproximação
Capoeira
130
Ensino Fundamental: 7ª série/8º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
ESPORTE Coletivos
Radicais
JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
DANÇA Danças criativas
Danças circulares
GINÁSTICA
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Lutas
Lutas com instrumentos
mediador
Capoeira
131
Ensino Fundamental: 8ª série / 9º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
ESPORTE
Coletivos
Radicais
JOGOS E BRINCADEIRAS
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
DANÇA Danças criativas
Danças circulares
GINÁSTICA Ginástica rítmica
Ginástica geral
LUTAS Lutas com instrumento mediador
Capoeira
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O conhecimento será tratado favorecendo a compreensão dos princípios da lógica
dialética materialista: totalidade, movimento, mudança, qualidade e contradição.
132
A metodologia deverá ressaltar o princípio do confronto e contraposição de saberes,
isto é, compartilhar conhecimento científico ou saber escolar e o saber construído no meio
cultural informado pelo senso comum, na tentativa de superá-los. As atividades serão
criativas apontando um sistema de relações sociais entre os homens e mulheres,
respeitando as dimensões de gênero, raça, classe, local e credo.
Serão utilizados recursos convencionais ou não, tais como: bolas, redes, quadra,
piscina, vídeos, retroprojetor, internet, etc; tendo o cuidado de estar priorizando os
trabalhos em grupo, buscando a criatividade e a criticidade, em busca da superação, da
meritocracia, da seletividade e do individualismo.
Os procedimentos serão assentados em ações com o intuito de dar aos alunos a
chance de opinarem, discutirem e transformarem a direção social num processo dinâmico,
consciente e contínuo.
Os objetivos, os conteúdos e a metodologia apontarão para a necessidade dos
alunos de trabalharem e produzirem durante todo o ano letivo, assumindo a sua cota de
responsabilidade, deixando de lado a sistemática tradicional de somente participarem das
atividades escolares quando o professor responsável pela turma estiver presente.
O trabalho, sempre coletivo, permitirá que, mesmo na ausência do professor haverá
a possibilidade de substituí-lo por um membro do grupo de professores de educação física
e/ou outro professor de outra disciplina.
AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa, contínua e diagnóstica, identificando os progressos dos
alunos durante o ano letivo, proporcionando revisitar o trabalho do processo de ensino
aprendizagem, a fim de identificar lacunas, planejar e propor encaminhamentos que
superem as dificuldades encontradas.
Será um processo permanente, sustentado nas diversas práticas ministradas, em
busca da conquista de maior consciência corporal e senso crítico nas relações
interpessoais e sociais.
133
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED. 2006 CASTELLANI FILHO, L.: Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 4ª Edição. Campinas, SP: Editora Papirus, 1994. COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo, SP: Editora Cortez, 1992. ESCOBAR, M. O.: Cultura Corporal na Escola: tarefas da Educação Física. In: Motrivivência Vol. 8. Santa Catarina, SC: Editora Ijuí/ RS, 1995. FREITAS L.C. de: Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico e da Didática. Campinas, São Paulo: Editora Papirus, 1995. ESCOBAR M. O.: Contribuições ao debate do currículo em Educação Física: Uma proposta para a escola pública. Secretaria de Educação/ Pernambuco, 1990. GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo: Educação Física Progressista: A Pedagogia Crítico Social dos Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1991. FUSARI, J.C.: A Construção do Projeto de Ensino Avaliação. São Paulo, F.D.E., 1990. LUCKESI, C.C.: Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1995. UNIÃO BRASILEIRA DE ENSINO: Plano Curricular Marista de Educação Básica. Belo Horizonte, 2003. VILAS BOAS, B.M. DE FREITAS: Avaliação no Trabalho Pedagógico Universitário. Brasília, DF: Mimeo, 1996.
10.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam a necessária reflexão
em torno dos modelos de ensino e do processo de escolarização, diante das demandas
sociais contemporâneas, que exigem a compreensão ampla da diversidade cultural.
134
As diferenças culturais são abordadas, de modo a ampliar a compreensão da
diversidade religiosa como expressão da cultura, construída historicamente, e que
portanto, são marcadas por aspectos econômicos, políticos e sociais.
Com o objetivo de ampliar a abordagem curricular no que se refere à diversidade
religiosa, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso ora apresentado, definem
como da experiência religiosa, buscando explicitar as diferentes culturas expressas nas
religiões e os caminhos percorridos até a concretização da simbologia e espaços que se
organizam em território sagrados ou seja, a criação das tradições.
A partir do objeto de estudo do Ensino Religioso pode-se corresponder que esta
disciplina busca superar as aulas de religião, através de um enfoque de entendimento com
base cultural sobre o sagrado, promovendo um espaço de reflexão na sala de aula em
relação à diversidade religiosa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Paisagem Religiosa;
Universo Simbólico Religioso;
Texto Sagrado.
5ª Série
Conteúdos Básicos
Organizações Religiosas;
Lugares Sagrados;
Textos Sagrados orais e escritos;
Símbolos Religiosos,
135
6ª SÉRIE
Conteúdos Básicos
Temporalidade Sagrada;
Festas Religiosas;
Ritos;
Vida e Morte.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O sagrado será a base a partir da qual serão trabalhados os demais conteúdos. A
linguagem utilizada é essencialmente pedagógica partindo de questionamentos que
provocam reflexões e de modo que o educando construirá sua identidade e autonomia,
entendendo o sentido da vida, do respeito às diferenças do outro.
AVALIAÇÃO
A avaliação é condição para análise do educador e do educando sobre as práticas e
processos de aprendizagem. Deve apresentar elementos que motivam a prática avaliativa
classificando-se em avaliação inicial, processual, formativa e final. Será realizada através
da convivência, do respeito às diferenças do outro, da postura e instrumentos diversos
durante o desenvolvimento da aula.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. Editora Tempo Films/Planeta do Brasil. História das Religiões. GUILOUSKI, Borres; COSTA, Diná Raquel D. da; SCHLOGL, Emerli. Encontro: apontando novos caminhos para o Ensino. CORRÊA, Avelino Antonio e SCHNEIDERS, Amélia. De mãos dadas ensino religioso: 5ª a 8ª série. São Paulo: Scipione, 2002 ( Coleção de Mãos Dadas)
136
Textos Religiosos – Subsídios para 5ª série. SEED / DEF / ASSINTEC, 2003. NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o Universo Religioso. V. 5. Petrópolis: Vozes, 2001.
10.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e construtiva do
seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em compreender o espaço
produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos físicos e culturais, contribuindo
para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico e participativo, ou seja, um agente
transformador.
A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo pensando, refletindo e
posicionando-se criticamente, buscando a justiça social e acima de tudo, compreendendo
a relação sociedade natureza. Contribui também para a reflexão sobre fatos históricos que
resultaram de artimanhas políticas.
Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida em sociedade
e, em particular, para o desenvolvimento das funções de cidadania: cada cidadão, ao
conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive, bem como, a
de outros lugares pode comparar, explicar, compreender e espacializar as múltiplas
relações que diferentes sociedades, em épocas variadas, estabeleceram com a natureza
na construção de seu espaço geográfico. Será dada ênfase à Lei10639/03, com
conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e africana,
permeada nos conteúdos estruturantes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
137
5ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos básicos
Dimensão econômica do espaço
geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfico do
espaço geográfico
Dimensão sócioambental do espaço
geográfico
- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. - Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. - A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. - A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico. - As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista. - A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatístico da população. - A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural. - As diversas regionalizações do espaço geográfico.
6ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos básicos
Dimensão econômica do espaço
geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico
- A formação, mobilidade das franteira e a reconfiguração do território brasileiro. - A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. - As diversas regionalizações do espaço brasileiro. - As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. - A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. - Movimentos migratórios e suas motivações. - O espaço rural e a modernização da agricultura. - A formação, o crescimento das cidades, a
138
Dimensão cultural e demográfico do
espaço geográfico
Dimensão sócioambental do espaço geográfico
dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização. - A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. - A circulação de mão- de- obra, das mercadorias e das informações.
- -
7ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos básicos
Dimensão econômica do espaço
geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfico do
espaço geográfico
Dimensão sócioambental do espaço
geográfico
- As diversas regionalizações do espaço geográfico. - A formação, mobilidade das franteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano. - A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. - O comercio em suas implicações socioespaciais. - A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações. - A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. - As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. - O espaço rural e a modernização da agricultura. - A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. - Os movimentos migratórios e suas motivações. - As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. - Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
139
8ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos básicos
Dimensão econômica do espaço
geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfico do
espaço geográfico
Dimensão sócioambental do espaço
geográfico
- As diversas regionalizações do espaço geográfico. - A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. - A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. - O comécio mundial e as implicações socioespaciais. - A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. - A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. - As manifestações socioespaciais da divercidade cultural. - Os movimentos migratórios mindiais e suas motivações - A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico. - A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. - O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os conteúdos serão trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligando teoria e
prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos aqui propostos,
utilizando a cartografia como ferramenta essencial.
Aulas expositivas.
Jornais e revistas.
Trabalho em grupo.
140
Trabalhos com mapas.
Murais.
Estudo de textos e exercícios reflexivos.
Documentários e vídeos.
Maquetes.
Fotos.
Imagens.
AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa, diagnóstica e continuada, contemplando diferentes
práticas pedagógicas, um processo não linear d e construção assentado na interação e no
diálogo entre professor e aluno.
A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser entendida como uma das
formas que o professor utiliza para avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão
dos conteúdos manifestados pelo educando durante o ano letivo.
Na prática pedagógica serão utilizados:
Leitura, interpretação e produção de textos geográficos.
Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e gráficos.
Pesquisas bibliográficas.
Aula de campo.
Apresentação de seminários.
Construção de maquetes.
Relatórios d e aulas práticas.
Avaliações escritas.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006.
141
ADAS, Melhem. Geografia. Ed. Moderna. VESENTINI, J. Willian e VLACH, Vania. Geografia crítica. Ed. Ática. MOREIRA, Igor. Construindo o espaço. Ed. Ática. LUCCI, Elian Alabi. Homem e espaço. Ed. Saraiva. SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Trilhas da Geografia. Ed. Scipione.
10.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da História busca suscitar a respeito de aspectos políticos, econômicos,
culturais, sociais e das relações entre o ensino da disciplina com a produção do
conhecimento histórico, contribuindo para a formação de uma consciência histórica crítica
dos alunos, pois as experiências do passado permitirão formar pontos de vista históricos.
Deve ser embasada na concepção renovada de História, possibilitando que o
educando construa seu conhecimento de modo crítico. Ela tem como objeto de estudo os
processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem
como a respectiva significação atribuída pelos alunos, tendo ou não consciência dessas
ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como
estruturas sócio - históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de
representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e
politicamente.
Na perspectiva da inclusão social serão consideradas a diversidade cultural na
memória paranaense, de modo que se contemplem demandas em que os movimentos
sociais organizados ganhem destaque nos seguintes aspectos:
Cumprimento da Lei n.º 13381/01 que insere conteúdos de História do Paraná.
A Lei 10639/03, que torna obrigatória a temática História e Cultura afro-
brasileira: Educação das relações étnico-raciais e a História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana.
142
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Como constructos atrelados a uma concepção crítica de educação, os Conteúdos
Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade do pensamento
histórico. Deles derivam os conteúdos básicos/temas históricos e específicos que
compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino e aprendizagem no cotidiano da
escola, e devem ser trabalhados de forma articulada entre si.
Conteúdos Estruturantes
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações Culturais.
5ª Série
Conteúdos Básicos
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
As cultura locais e a cultura comum.
6ª Série
Conteúdos Básicos
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidades.
As relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
143
7ª Série
Conteúdos Básicos
História das relações da humanidade com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da modernidade.
Os trabalhadores e as conquistas de direitos.
8ª Série
Conteúdos Básicos
A constituição das instituições sociais.
A formação do estado.
Sujeitos guerras e revoluções
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os
quais deverão estar articulados à fundamentação teórica e à narrativa histórica, tendo
como base a construção das noções de tempo, temporalidade e espaço, onde a História
do Brasil regional e, com outros contextos e espaços (África, América, Ásia, Europa),
rompem com uma visão quadripartida da História e articulado com os conteúdos
estruturantes.
O Ensino de História, nas diferentes séries, será realizada através da diversidade
cultural por meio de textos, pesquisas literárias e de campo, confecções de maquetes,
mapas, jornais e revistas, projetos interdisciplinares, fragmentos de filmes e
documentários, imagens, canções, objetos arqueológicos, depoimentos oral e escrito,
entrevistas, charges etc. A partir dessa metodologia o professor contempla a diversidade
144
das experiências políticas, econômico-sociais e culturais, de forma a esclarecer e auxiliar
na construção do conhecimento histórico.
AVALIAÇÃO
Propõe-se para o ensino de História uma avaliação formal, processual, continuada e
diagnóstica, sendo realizada no processo de ensino aprendizagem, através dos conteúdos
estruturantes e dos conteúdos específicos. Para tanto, deve-se utilizar diferentes
atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e
documentos históricos, produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas,
sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras. E ainda,
observando os conteúdos que foram tratados em sala de aula e que são essenciais para o
desenvolvimento da consciência histórica, percebendo o quanto cada educando
desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO PARANÁ: SEED 2006. ARRUDA, José Jobson. Toda História. Editora Ática. COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Brasil. Volume 1. Editora Saraiva. Diretrizes Curriculares de História. Lei 10.639/03. Lei 13.381/01. PILETTI, Nelson e Claudino – Coleção História e Vida Integrada. Editora Ática. RODRIGUES, Joelza Ester. História em documento. Imagem e texto. Editora FTD. 2ª Edição, 2002. Paraná de todas as cores: História do Estado do Paraná para o Ensino Fundamental/ Sérgio Aguilar Silva; Edméri Stadler Vasco, Cuomoré Índio do Brasil Arantes, Cristina Kluppel – Curitiba. Viver é descobrir – História – Geografia: Paraná/ Magda Madalena Peruzin Tuma. São Paulo.
145
História do Paraná/ Ruy Christovam Wachowicz – 6º Edição ampliada – Curitiba – Editora Gráfica Vicentina. Apostila MAXI – História e Geografia do Paraná.
10.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Considerando a realidade do aluno, o ensino da Língua Portuguesa tem como
finalidade trabalhar a língua materna em um movimento interacionista, “dialógico”
(Bakhtin), e não meramente metalingüístico. Isto significa que o professor na postura de
orientador e mediador entre conteúdo e educando, deve criar em sua sala de aula um
espaço para o debate e para a discussão de assuntos diversos, possibilitando, dessa
forma, a “polifonia”, que segundo Bakhtin constitui as ”várias vozes do discurso”.
Desse debate que envolve aluno-aluno, aluno-professor e aluno-texto, resultará,
naturalmente, a linguagem. Linguagem esta que traz, em seu bojo, o universo daqueles
que debateram, ou seja, do aluno e do professor, interlocutores que produziram o
discurso. A partir dessa construção de sentido, o professor tendo em mãos a linguagem do
educando, espelho de sua realidade, pode iniciar a sua interferência pedagógica,
inquietando o aluno, mostrando-lhe outras possibilidades de “olhar” o mundo. Assim, o
professor encontrará oportunidades de “dizer” ao aluno que o bom uso da língua
portuguesa pode levá-lo à transformação social para sua emancipação.
O ensino de língua, nessa perspectiva, leva em conta os saberes, construídos pelo
aluno ao longo do tempo, respeita a variedade lingüística de cada um e, principalmente,
respeita sua individualidade, o que aumenta a sua auto-estima. A aprendizagem, em um
espaço assim, torna-se eficiente e prazerosa porque inclui afetividade e interação, inclui o
espaço do “eu” e do “outro”, de acordo com Bakhtin.
Considerando a dimensão dialógica da linguagem, não se pode restringir apenas a
linguagem escrita, mas integrá-la com outras modalidades de linguagem como a oral,
escrita, imagem em movimento, gráficos, infográficos e outro meio criado pelo homem.
146
Dessa forma, depara-se com os diversos gêneros textuais, com o texto literário e
não-literário e com as construções lingüísticas mais elaboradas. Ao final do curso da
disciplina, teremos percorrido o seguinte caminho: Origem: realidade e linguagem do
aluno. Destino: uso da língua materna nas suas diferentes modalidades, seja oral ou
escrita, formal e informal e um cidadão mais crítico, capaz de ler com competência a
realidade que o cerca e de reconhecer como sujeito social munido de linguagem-
argumento-reconhecimento, portanto mais preparado para utilizar o seu conhecimento
para criar oportunidades, inclusive na escolha do curso superior, tendo em vista o
mercado de trabalho.
Sendo assim, a língua deve ser trabalhada como resultado de um coletivo histórico,
perpassando todas as áreas do agir humano, possibilitando uma perspectiva
interdisciplinar visando à formação de um ser humano expressivo, criativo, competente,
crítico e transformador.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Por muito tempo a Língua Portuguesa foi trabalhada de uma forma metalingüística,
ou seja, memorização de terminologias.
Atualmente o foco principal é o discurso e suas diferentes manifestações em
diferentes situações comunicativas.
Nos conteúdos estruturantes, o discurso é desenvolvido através de três eixos: leitura,
escrita e oralidade.
Na literatura os conteúdos são trabalhados privilegiando aspectos lúdicos e
contextos culturais, entrelaçando a história e cultura afro-brasileira e africana.
A gramática deve ser instrumento para o aluno ler, produzir e interpretar os
diferentes textos, consequentemente interpretar o mundo, a vida.
5ª SÉRIE/ 6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Conteúdos Básicos
147
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o
nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Argumentatividade;
Discurso direto e indireto;
148
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
6ª SÉRIE / 7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Conteúdos Básicos
GÊNEROS DISCURSIVOS
149
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o
PlanoTrabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com
o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Aceitabilidade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Informações explícitas e implícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Ambiguidade;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
150
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
Semâtica.
7ª SÉRIE / 8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Conteúdos Básicos
GÊNEROS DISCURSIVOS
151
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o
nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Semântica:
operadores argumentativos;
ambiguidade;
sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
152
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito
Concordância verbal e nominal;
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
Semântica:
operadores argumentativos;
ambiguidade;
significado das palavras;
sentido conotativo e denotativo;
expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
153
Turnos de fala;
Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito
8ª SÉRIE / 9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL Conteúdos Básicos
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e
com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso ideológico presente no texto;;
154
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Semântica:
operadores argumentativos;
polissemia;
sentido conotativo e denotativo;
expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
155
Processo de formação de palavras;
Vícios de linguagem;
Semântica:
operadores argumentativos;
modalizadores;
polissemia.
ORALIDADE
Conteúdo temático ;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
Semântica;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
156
TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE COMUNICAÇÃO
ESFEBORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
COTIDIANA Adivinhas Álbum de Família Anedotas Bilhetes Cantigas de Roda Carta Pessoal Cartão Cartão Postal Causos Comunicado Convites Curriculum Vitae Diário Exposição Oral Fotos Músicas Parlendas Piadas Provérbios Quadrinhas Receitas Relatos de Experiências Vividas Trava-Línguas LITERÁRIA / ARTÍSTICA Autobiografia Biografias Contos Contos de Fadas Contos de Fadas Contemporâneos Crônicas de Ficção Escultura Fábulas Fábulas Contemporâneas Haicai Histórias em Quadrinhos Lendas Literatura de Cordel Memórias Letras de Músicas
Narrativas de Aventura Narrativas de Enigma Narrativas de Ficção Científica Narrativas de Humor Narrativas de Terror Narrativas Fantásticas Narrativas Míticas Paródias Pinturas Poemas Romances Tankas Textos Dramáticos ESCOLAR Ata Cartazes Debate Regrado Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição Oral Júri Simulado Mapas Palestra Pesquisas Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias IMPRENSA Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Caricatura Carta ao Leitor Carta do Leitor
157
Cartum Charge Classificados Crônica Jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita) Fotos Horóscopo Infográfico Manchete Mapas Mesa Redonda Notícia Reportagens Resenha Crítica Sinopses de Filmes Tiras PUBLICITÁRIA Anúncio Caricatura Cartazes Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan Músicas Paródia Placas Publicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade Oficial Texto Político POLÍTICA Abaixo-Assinado Assembleia Carta de Emprego Carta de Reclamação Carta de Solicitação Debate Debate Regrado Discurso Político “de Palanque” Fórum
Manifesto Mesa Redonda Panfleto JURÍDICA Boletim de Ocorrência Constituição Brasileira Contrato Declaração de Direitos Depoimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa Estatutos Leis Ofício Procuração Regimentos Regulamentos Requerimentos PRODUÇÃO E CONSUMO Bulas Manual Técnico Placas Regras de Jogo Rótulos/Embalagens MIDIÁTICA Blog Chat Desenho Animado E-mail Entrevista Filmes Fotoblog Home Page Reality Show Talk Show Telejornal Telenovelas Torpedos Vídeo Clip Vídeo Conferência
158
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
“O ensino de Língua Portuguesa seguiu – e ainda segue, em alguns contextos – uma
concepção de linguagem não privilegiada, no processo de aquisição e no aprimoramento
da língua materna, a história, o sujeito e o contexto”. (DCE, 2009, p.15) Os conteúdos de
Língua Portuguesa serão trabalhados de forma a oportunizar o domínio discursivo da
oralidade, da leitura e da escrita, interligando teoria, prática e realidade, possibilitando,
desta forma, a emancipação e autonomia do educando em relação ao pensamento e às
práticas de linguagem.
Espera-se que o aluno amplie o seu domínio quanto à oralidade, permitindo que,
gradativamente, possa conhecer e usar a variedade linguística padrão, bem como
entender a necessidade do seu uso em determinados contextos sociais. Tendo em vista
os objetivos que se pretendem com os gêneros, as possibilidades para o trabalho com
estes serão realizadas por meio de diversas estratégias, como a apresentação de temas
variados; depoimentos de situações significativas vivenciadas pelo aluno ou por pessoas
do seu convívio; dramatização; contação de histórias; declamação de poemas; troca de
opiniões; debates; seminários e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da
argumentação. A partir das propostas dessas atividades, o aluno poderá perceber, tanto
pela sua fala quanto pela fala do outro, as diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que
caracterizam a linguagem formal e informal; o papel do locutor e do interlocutor; os
argumentos utilizados; os procedimentos e as marcas linguísticas típicas da conversação
(como a repetição, o uso das gírias, a entonação), entre outros.
Com relação à prática da escrita, deve-se levar em consideração o aprendizado da
língua sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e os gêneros textuais
são construções coletivas. Nessa perspectiva, a escrita será trabalhada associada ao
estudo destes gêneros, uma vez que os mesmos são dinâmicos e refletem as
necessidades culturais e sociais. Desta forma, o trabalho com a escrita deverá ser feito
pela seleção de um gênero das diversas esferas sociais de circulação, como cotidiana,
literária, artística, científica, escolar, publicitária, política, imprensa, jurídica, produção e
consumo e midiática.
O trabalho com a prática da escrita poderá ser desenvolvido através de atividades de
discussão sobre o tema, leitura de textos sobre o mesmo assunto (gêneros diferentes),
159
adequação da linguagem ao gênero, organização de parágrafos, coerência e coesão
textual, argumentatividade, tipos de discursos, vícios de linguagem e outras. Nesse
trabalho, tanto o professor quanto o aluno precisam planejar o que será produzido; em
seguida escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada e posteriormente fazer a
revisão, reestruturação e reescrita do texto. Por meio desse processo, o aluno perceberá
que a reformulação da escrita é um importante recurso para o aprimoramento dessa
prática.
Na concepção utilizada pelas diretrizes para nortear o letramento, a leitura é vista
como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto, tem um papel ativo e para
se efetivar como co-produtor, procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita
ou rejeita conclusões. Utiliza ainda estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico,
nas suas experiências e na sua vivência sócio-cultural. Visando um sujeito critico e
atuante nas práticas de letramento da sociedade, o trabalho pedagógico com a leitura,
acontecerá pelo contato com diferentes textos produzidos no âmbito social – jornalístico,
artístico, científico, didático-pedagógico, cotidiano, literário, publicitário, etc, bem como a
leitura de fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais. Nessa perspectiva,
serão desenvolvidas atividades de interpretação e compreensão textual, analisando os
conhecimentos de mundo do aluno, os conhecimentos linguísticos, o conhecimento da
atuação comunicativa dos interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas respectivas
esferas e do suporte em que o gênero está publicado.
Segundo Antunes, “A gramática é constitutiva do texto, e o texto é constitutivo da
atividade da linguagem. (...). Tudo o que nos deve interessar no estudo da língua culmina
com a exploração das atividades textuais e discursivas”.
Desta forma, o estudo do texto e da sua organização sintático-semântica permitirá ao
professor explorar as categorias gramaticais, conforme o texto em análise. No entanto,
nesse estudo o que vale não é a categoria em si, mas sim a função que ela desempenha
para os sentidos do texto.
Sendo a análise lingüística prática didática complementar às práticas de leitura,
oralidade e escrita, os conteúdos gramaticais serão estudados a partir de seus aspectos
funcionais na constituição da unidade de sentidos e enunciados. Daí a importância de se
considerar, não somente a gramática normativa, mas também as outras, como a descritiva
e a internalizada no processo de Língua Portuguesa.
160
Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais, serão
trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade,
drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento crítico do
aluno.
AVALIAÇÃO
Segundo Luckesi (1995, apud DCE, 2009, p. 69), para que a avaliação assuma “o
seu verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida”,
deixando de ser um simples instrumento de mediação da apreensão de conteúdos. Assim,
o processo avaliativo deverá servir para reflexão acerca dos avanços e dificuldades dos
alunos e ainda, servirá como norteadora do trabalho do professor, que poderá, a partir
dele, “identificar as dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem
superá – las.” (DCE, 2009, p. 71)
Para que isso se efetive, o professor deverá observar a participação do aluno, sua
interação verbal, o uso que este faz da língua durante as atividades propostas, bem como
a capacidade que ele demonstra para levantar hipóteses a respeito da organização
textual, para perceber a intencionalidade do texto e seu autor, etc. Sendo assim, a
avaliação será diagnóstica, somatória e cumulativa.
Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos serão avaliados
continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e refletem
sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes permite o aperfeiçoamento
lingüístico constante, o letramento.
Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os
objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e serão
utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em
grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação
entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se
dará por meio de recuperação de conteúdo. A expressão dos resultados desse processo
será feita conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao
sistema de avaliação.
161
REFERÊNCIAS BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília- DF,2004. ________.Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. _______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004. PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001. ________.Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba, 2009. SITES: htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/
10.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
“Em todos os lugares do mundo, independente de raças, credos ou sistemas
políticos, desde os primeiros anos da escolaridade, a Matemática faz parte dos currículos
162
escolares, ao lado da Linguagem Natural, como uma disciplina básica. Parece haver um
consenso com relação ao fato de que seu ensino é indispensável e sem ele é como se a
alfabetização não se tivesse completada.” Nilson José Machado.
Considerando que a Matemática tem desempenhado um papel importante no
desenvolvimento da sociedade e que problemas de Matemática têm ocupado um lugar
central no currículo escolar desde a Antiguidade, conforme Onuchic & Allevato, em “Novas
reflexões sobre o ensino-aprendizagem de Matemática através da Resolução de
Problemas”, justifica-se a importância desta disciplina curricular.
Recorrendo a história desta disciplina que caminha com a humanidade de forma
utilitária e ao mesmo tempo em constante evolução e aperfeiçoamento, que corrobora com
sua importância na visão de corresponsável na formação integral do aluno como cidadão,
priorizando a investigação de como este aluno desenvolve valores e atitudes de natureza
diversa por intermédio do conhecimento matemático, de modo que os conceitos
apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, sob uma visão histórica,
influenciam na formação do pensamento do aluno (PARANÁ), 2008 e).
Em Lopes,2002,p.151-152, temos que...ӎ do saber especializado e acumulado
pela humanidade que devem ser extraídos os conceitos e os princípios a serem ensinados
aos alunos.(DCE de Matemática -2008).
Considerando a Matemática como uma ciência viva, nos afirma D‟AMBRÓSIO:
que devemos “...situar a matemática como uma manifestação cultural de todos os povos
em todos os tempos, como a linguagem, os costumes, os valores, as crenças e os hábitos,
e como tal diversificada nas suas origens e na sua evolução”.
OBJETO DE ESTUDO E OBJETIVOS DA DISCIPLINA
O objeto de estudo da Educação Matemática, está centrado na prática
pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático (Fiorentine 2006).
163
“Envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende
e se apropria da própria Matemática concebida como um conjunto de resultados métodos,
procedimentos, algoritmos etc“.(I”Miguel e Amorim,2004,p.70 apud PARANÁ,2008e,p.48,)
Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático,
desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como
cidadão.
O conhecimento matemático não pode ser tratado como um conjunto de fatos e
definições isoladas e conclusivas. Sempre haverá outras descobertas e conexões entre os
vários conhecimentos que são fundamentais para que os alunos possam compreender a
evolução da matemática até sua presença nos dias de hoje.
Reconhecer os conhecimentos matemáticos como ferramenta que estimule a
curiosidade, a investigação e meios para compreender; utilizar em situações problemas e
na transformação de sua realidade; estimular através do conhecimento matemático que o
aluno construa valores e atitudes de natureza diversas, visando a formação integral do
mesmo e interpretar situações problemas, discutindo meios de resolução e verificação de
diferentes possibilidades de solução que resultem em argumentações a favor ou contrárias
aos resultados apresentados, se integram por meio das metodologias aplicadas pelo
docente. Todo cotidiano de objetividade e metodologia se descerram numa real
aprendizagem, que se torna no processo capaz de contribuir na transformação do ser
cidadão e ainda, capaz de associar as tecnologias aos conhecimentos científicos
matemáticos e sua evolução histórica até os dias de hoje.
Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções são os objetivos
que conduzirão os docentes em suas práticas, demonstrando claramente a grandiosa
importância da disciplina de Matemática e sua disposição no currículo escolar em
conteúdos estruturantes e específicos de forma sistemática possibilitando o trabalho
evolutivo em seus variados graus de complexibilidade e como consequência êxito na
formação dos estudantes cidadãos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
164
Série c.h Conteúdos Estruturantes Conteúdos
5ª 4 Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Tratamento da Informação
Sistemas de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário
Geometria Plana;
Geometria Espacial..
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
6ª 4 Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Tratamento da Informação
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples.
Medidas de Temperaturas;
Medidas de Ângulos.
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometrias Não-Euclidianas.
Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e Mediana;
Juros Simples.
Porcentagem
Gráficos de Setor
7ª 4 Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Tratamento da Informação
Números Racionais e Irracionais;
Sistemas de Equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis.
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
165
Medidas de ângulos;
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias Não-Euclidianas.
Gráficos e Informação;
População e Amostra.
Gráfico de Setor
8ª 4 Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Funções
Tratamento da Informação
Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2o grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
Relação Métricas no Triângulo Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
Noção de Função Afim;
Noção de Função Quadrática.
Noções intuitiva de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica, propõem a articulação entre os
Conteúdos Estruturantes e os conteúdos específicos em relações de interdependências
que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas,
como se os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos. Para
tanto se fazem necessárias as apresentações de tendências metodológicas da Educação
Matemática que fundamentam a prática docente e compõem o campo de estudo dos
conteúdos propostos em graus de importância similar entre si e complementam-se uma às
outras. São apresentadas, a seguir, as tendências metodológicas, que são aplicadas no
166
decorrer dos estudos de forma intencional e implicita, em variados graus de complexidade,
de acordo com os conteúdos propostos.
1. Resolução de Problemas: oportuniza ao aluno aplicar conhecimentos matemáticos
e resolver questões propostas. Segundo Polya, as etapas da resolução de problemas são:
compreender o problema; destacar informações; dados importantes do problema; para a
sua resolução; elaborar plano de resolução; executar o plano; conferir resultados;
estabelecer nova estratégia, se necessário, até chegar a uma solução aceitável. A
tendência oferta caminhos que sugerem um trabalho de análise, crítica, compreensão e
expressão oral e escrita do raciocínio lógico matemático e suas especificidades.
2. Etnomatemática: “ O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões
de relevância social que produzem o conhecimento matemático. Leva em conta que não
existe um único, mas vários e distintos conhecimentos e todos são
importantes.”(PARANÁ), 2008e,p.64.
É uma importante metodologia que leva à investigação e valoriza a história dos
alunos. Os novos conhecimentos são reunidos com os anteriores e ampliados.”O trabalho
pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com essa questão maior- o
ambiente do indivíduo e sua manifestações culturais e relações de produção e
trabalho.”(PARANÁ, 2008e,p.64).
3. Modelagem Matemática: Contribui para a formação crítica do aluno valorizando seu
contexto social ao mesmo tempo em que levanta os problemas do mundo real e sugere
questionamentos sobre as condições de vida.” O modelo matemático buscado deverá ser
compatível com o conhecimento do aluno, sem desconsiderar novas oportunidades de
aprendizagem, para que ele possa sofisticar a matemática conhecida a
priori”.(PARANÁ,2008e,.p.65.
4. Mídias Tecnológicas: Pela sua enorme capacidade de cálculos, gráficos, geração
rápida e precisa de imagens, de produção recursiva de daos e modelação, pelas noções
visuais e por meio de infindáveis simulações o uso das mídias tecnológicas tem ocupado
lugar de destaque nos estudos referentes à associação do computador nas aulas de
matemática.
5. História da Matemática: é um elemento orientador na elaboração de atividades, na
criação de situações problemas, na busca de referências para compreender melhor os
conceitos matemáticos e possibilitanto a análise das razões para a aceitação de
167
determinados fatos, raciocínios e procedimentos, servindo de fio condutos que direciona
as explicações.
6. Investigação Matemática: Investigar significa procurar conhecer o que não se sabe,
que é o objetivo maior de toda ação pedagógica. Segundo Ponte, Brocardo e Oliveira,
em”Contextos de ensino e aprendizagem, investigar não significa necessariamente lidar
com problemas muito sofisticados na fronteira do conhecimento. Significa, tão só,que
formulamos questões que nos interessam, para as quais não temos respostas prontas,e
procuramos essas respostas de modo tanto quanto possível fundamentado e rigoroso.
Esta prática pedagógica envolve, naturalmente, conceitos, procedimentos e
representações matemáticas o que justifica o grande valor de sua aplicabilidade.
7. Articulação das diferentes tendências: A abordagem dos conteúdos de forma
articulada, ocorre na transição por todas as tendências da Educação Matemática,
conduzindo com eficácia o complexo processo de ensinar e aprender matemática.
A tendência Metodológica definida como Resolução de Problemas se torna dentre as
outras, a mais aplicada pelo sua evidente forma de contribuir na compreensão,
interpretação e construção dos conhecimentos matemáticos, tanto na sua forma de
cálculos para resultados, como na representação da compreensão escrita e analítica,
AVALIAÇÃO
Seguindo as orientações das DECEs, as avaliações devem acontecer ao longo do
processo de ensino aprendizagem, de forma integrada aos procedimentos metodológicos
que conduzirão o mesmo. Para tanto, se fazem necessários procedimentos para produção
escrita, oral e de demonstrações, com o uso de materiais manipuláveis como ferramenta
facilitadora da aprendizagem. Ao avaliar através do processo decorrente de variadas
metodologias, a recuperação se faz contínua e paralela, com oportunidades de
transmissão por meio de provas escritas, representações gráficas, realizando retrospectos
das soluções e assim sistematizando o conhecimento construído a partir da solução,
concluindo a função da escola de socializar o conhecimento e ofertar os conhecimentos
produzidos cientificamente ao longo da história pelo homem e oportunizar sua aplicação
na construção da história de conhecimentos cada aluno, ser participante do processo.
168
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA PARA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006.
10.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Todo discurso está vinculado à história e ao mundo social,tendo assim os sujeitos
atuam no mundo por meio do discurso .
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Sendo fundamental
compreensão de que a compreensão de que ensinar e aprender línguas é também
ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar
subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos
comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.
As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre
professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-
dia.
Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico que sustenta este
documento de Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica de uma abordagem que
valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e
histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para
a transformação da realidade. O ensino de Língua Estrangeira deve contemplar os
discursos sociais, tornando as aulas de Língua Estrangeira um encontro com diversos
discursos que circulam globalmente, para construir outros discursos alternativos
colaborando na luta política contra a hegemonia, pela diversidade e pela multiplicidade da
experiência humana.
169
Tal proposta de ensino se concretiza no trabalho com textos, não para extrair deles
significados que supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para comunicar-
se com eles conferindo-lhes sentido.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Defini-se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso
como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura,
oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.
Os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos, além
de elementos linguístico-discursivos.
5ª Série
Conteúdos Estruturantes
Discurso como prática social
Conteúdos Básicos
Leitura
Identificação do tema, do argumento principal.
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto.
Linguagem não verbal.
Oralidade
Variedades lingüísticas.
Intencionalidade do texto.
Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em
diferentes países.
170
Escrita
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas lingüísticas.
Clareza de idéias.
Análise Lingüística
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras
interrogativas, substantivos, preposições,verbos, concordância verbal e
nominal e outras categorias como elementos do texto.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Vocabulário
6ª Série
Conteúdos Estruturantes
Discurso como prática social
Conteúdos Básicos
Leitura
Identificação do tema, do argumento principal.
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto.
Linguagem não verbal.
Oralidade
Variedades lingüísticas.
Intencionalidade do texto.
171
Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em
diferentes países.
Escrita
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas lingüísticas.
Clareza de idéias.
Análise Lingüística
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras
interrogativas, substantivos, preposições,verbos, concordância verbal e
nominal e outras categorias como elementos do texto.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Vocabulário
7 Série
Conteúdos Estruturantes
Discurso como prática social
Conteúdos Básicos
Leitura
Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto.
Linguagem não verbal.
Oralidade
Variedades lingüísticas.
172
Intencionalidade do texto.
Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em
diferentes países.
Escrita
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas lingüísticas.
Clareza de idéias.
Análise Lingüística
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições,
advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos,
substantivos contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos,
conjunções, e outras categorias como elementos do texto.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Vocabulário
8ª Série
Conteúdos Estruturantes
Discurso como prática social
Conteúdos Básicos
Leitura
Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto.
Linguagem não verbal.
Realização de leitura não linear dos diversos textos
173
Oralidade
Variedades lingüísticas.
Intencionalidade do texto.
Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em
diferentes países.
Finalidade do texto oral.
Elementos extralingüísticos : entonação, pausas, gestos.
Escrita
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas lingüísticas.
Paragrafação.
Clareza de idéias.
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
Análise Lingüística
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições,
advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos,
substantivos contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos,
conjunções, e outras categorias como elementos do texto.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Vocabulário
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Segundo as Diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o discurso
enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as práticas de leitura,
oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e não-verbais. Esse
trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o entendimento da função e
estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os aspectos gramaticais que o
compõem.
174
No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos a
textos orais e/ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em Língua Inglesa,
mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e pronúncias desta
língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates orais, seminários,
dramatizações, júri simulado, declamações, entrevistas, etc.
Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de texto
que assumam papel significativo para o aluno.
No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao aluno
um novo modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela compreensiva, linear,
para trazer-lhe um “novo modo de ver a realidade” (DCE, 2009, p. 66).
É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não serão
abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise lingüística, que não
considera a gramática fora do texto.
Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará uso de
livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas, internet,
DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a interação com
a língua e a cultura.
Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais, serão
trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade,
drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento crítico do
aluno. Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os
vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero
estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente
ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso,
a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar
com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.
AVALIAÇÃO
É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente pedagógico,
observe a participação dos alunos e considere que o engajamento discursivo na sala de
aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de
175
diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação
com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Estrangeira; no
próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o
desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989).
Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos alunos no
decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria mais
representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas.
Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os
objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e serão
utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em
grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação
entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se
dará por meio de recuperação de conteúdo. A expressão dos resultados desse processo
será feita conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao
sistema de avaliação.
REFERÊNCIAS LIBERATO,WILSON, English information. ELIANA, MARIA CLARA, NEUZA , GET TOGETHER. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernersto. New our way. 4a. Edição. Volumes: 1, 2, 3 e 4. Richmond Publishing, 2002. BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília- DF, 2004. _______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.
176
_______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001. ________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009. Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2008 Regimento Escolar da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2007 SITES: Portal Dia-a-dia Educação: htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/
http://www.ingles.seed.pr.gov.br/
11 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO
O currículo do ensino médio mais do que um documento impresso, uma orientação
pedagógica sobre o conhecimento a ser desenvolvido na escola, é um discurso político
que pressupõe um projeto de futuro para a sociedade que o produz. Assim, no
aprofundamento das discussões do currículo considera-se ultrapassada a noção que este
documento se resume a objetivos, métodos e conteúdos necessários para o
desenvolvimento dos saberes escolares.
A partir destas considerações teóricas, faz se necessário revisitar a história das
construções curriculares para o ensino médio no Brasil e suas implicações políticas na
constituição dos sujeitos sociais.
As reflexões a respeito da identidade do ensino médio nos remete a um olhar
histórico sobre a relação educação-trabalho. Esta relação vem deixando sua marca na
educação como um todo e de forma mais evidente no nível de ensino que hoje
denominamos de médio.
177
A identidade do ensino médio esteve, ao longo de sua história, retratada por dois
focos: um privilegiando a formação do aluno para o mercado de trabalho e outro voltado
para a continuidade dos estudos.
A lei 9394/96 trouxe mudanças suprindo os cursos profissionalizantes em nível
médio e estabelecendo a generalização do propedêutico, considerado mais adequado e
menos dispendioso diante da rapidez com que o desenvolvimento tecnológico e as
transformações nas relações de trabalho defasavam os cursos técnicos específicos.
Buscou-se então um currículo com formação humanista, por meio do qual o
estudante possa se apropriar dos conhecimentos historicamente constituídos,
desenvolvendo um olhar crítico e reflexivo sobre essa constituição.
Trata-se, esta proposta, de uma educação humanista e tecnológica que oferece uma
formação pluridimensional, além do humanismo clássico e da profissionalização
especifica. Uma proposta de educação que possibilite ao estudante tanto se inserir no
mundo de trabalho quanto o de continuar seus estudos, ingressando no ensino superior.
11.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz culturalmente a visão
particular do artista e um olhar crítico e sensível sobre o mundo. Portanto, esta proposta
visa à educação dos sentidos, concebendo o ensino de Artes como conhecimento,
trabalho e expressão e como necessidade de apropriação do saber artístico e estético. O
trabalho sistemático com o conhecimento vai possibilitar o desenvolvimento dos aspectos
cognitivo, perceptivo, criativo e expressivo nas linguagens da dança, arte visual, musical e
cênica, por meio da fruição, apreciação e reflexão do fazer, da leitura deste fazer e da sua
inserção na sociedade construída historicamente e em constante transformação.
O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da
Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os
conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia proposta. Pretende-se que
os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação
artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.
178
Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-se a
necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente têm
produzido estudos sobre ela, quais sejam:
O Conhecimento Estético está relacionado à apreensão do objeto artístico
como criação de cunho sensível e cognitivo;
O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do
fazer e da criação.
Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em Arte
se efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializada representações artísticas.
Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e
articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do conhecimento em Arte.
Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise
histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de
maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas
dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades e
injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas o aspecto inteligível e racional, mas
também o emocional e o valorativo, de maneira a permitir a apreensão plena da realidade
(FARACO apud KUENZER, 2000).
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário, ainda,
que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e
Dança) e de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os
conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum
domínio.
A disciplina de Arte, além de promover conhecimento sobre as diversas áreas de
arte, deve possibilitar ao aluno a experiência de um trabalho de criação total e unitário. O
aluno pode, assim, dominar todo o processo produtivo do objeto: desde a criação do
projeto, a escolha dos materiais e do instrumental mais adequado aos objetivos que
estabeleceu, a metodologia adotada e, finalmente, a produção e a destinação que dará ao
objeto criado.
Além disso, a disciplina de Arte tem uma forte característica interdisciplinar que
possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus conteúdos de
179
ensino ensejam diálogos com a história, a filosofia, a geografia, a matemática, a
sociologia, a literatura, etc.
A concepção de arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes
das teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como ideologia e
arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais da arte na sua
complexidade de produto da criação humana. Por esse motivo, essa concepção constitui o
fundamento teórico das Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica, bem
como é fonte de referência para a organização da disciplina no seu conjunto e compõe
essa Proposta Pedagógica Curricular.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que
se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. Os
conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um melhor entendimento
dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada e
indissociada um do outro.
Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são
interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses conteúdos
deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais, organizados por meio da
técnica, do estilo e do conhecimento em arte, constituirão a composição que se materializa
como obra de arte nos diferentes movimentos e períodos.
A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados pelos artistas
determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos diferentes períodos
históricos. Da mesma forma, a visão de mundo, característica dos movimentos e períodos,
também determina os modos de composição e de seleção dos elementos formais que
serão privilegiados. Concomitantemente, tempo e espaço não somente estão no interior
dos conteúdos, como são também, elementos articuladores entre eles.
A explicitação dos conteúdos de Arte é uma preocupação e uma necessidade para
o melhor entendimento de como os conteúdos estruturantes podem ser organizados no
encaminhamento metodológico. Por isso, no quadro a seguir se explicita um recorte dos
conteúdos da disciplina a partir de seus conteúdos estruturantes em cada área de Arte.
180
ÀREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop ... Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação
Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americana
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social. Teoria da Música. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical,
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
181
com enfoque na úsica de diversas culturas.
ÁREA DE ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos... Gêneros: paisagem, natureza-morta,
Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino- Americana
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias. Teoria das artes Visuais.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
182
Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia...
Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas.
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros: tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação Direção Produção
Teatro Greco- Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino- Americano
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática
183
Teatro Realista Teatro Simbolista
de composição e movimentos e períodos do teatro. Teorias do teatro. Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços. Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.
e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal
Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro
Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular
No Ensino Médio é proposta uma etomada dos conteúdos do
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento
184
Tempo Espaço
Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão
Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea
Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Teorias da dança. Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. Produção de trabalhos com dança
artístico no qual se originaram. Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas. Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social. Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
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utilizando diferentes modos de composição.
No Ensino Médio a prioridade é para a História da Arte, com raros momentos de
prática artística, centrando-se no estudo de movimentos e períodos artísticos, com
exercícios cognitivos, abstratos e na leitura de obras de arte.
Torna-se imprescindível adotar outra postura metodológica, que propicie ao
aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente abordando
metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais, composição e movimentos
e períodos, relacionados entre si e demonstrando que são interdependentes, possibilita-se
ao aluno a compreensão da arte como forma de conhecimento, como ideologia e como
trabalho criador, proposto neste PPC.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens artísticas por meio
das manifestações/produções compostas pelos elementos básicos, com prioridade e
valorização do conhecimento nas aulas de Arte.
Nas Artes Visuais, o professor explorará formatos bidimensionais,
tridimensionais e virtuais, de modo a trabalhar as características específicas contidas na
estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no
espaço.
Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu desenvolvimento no
tempo e no espaço implica que o professor explore as possibilidades de improvisar e
compor. Nessa linguagem artística também podem ser abordadas questões acerca das
relações entre o movimento e dos conceitos a respeito do corpo e da dança, uma vez que
refletem esteticamente recortes da realidade.
Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos sons presentes
no cotidiano não caracterizam o conhecimento musical. Há que se priorizar no tratamento
escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons percebidos, bem como a
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identificação de suas prioridades, variações e maneiras intencionais de como esses sons
são distribuídos numa estrutura musical. A escuta atenta propiciará o conhecimento da
organização desses elementos nos repertórios pessoais e culturais propostos nas aulas.
Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as possibilidades de
improvisação e composição no trabalho com os personagens, com o espaço da cena e o
desenvolvimento de temáticas de textos literários ou dramáticos, clássicos ou de
narrativas orais e cotidianas. O desenvolvimento da linguagem do Teatro na escola
também se ocupa da montagem do espetáculo e da respectiva análise dos elementos
formadores dessa linguagem, de forma a proporcionar ao aluno conhecimentos por meio
do ato de dramatizar.
O saberes específicos em Arte, nas diferentes linguagens artísticas, sob a
concepção expressa nestas Diretrizes/PPC, integram-se as manifestações/produções
artístico-culturais. Por sua vez, os alunos passam a reconhecer que se constroem e são
construídos historicamente.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte, proposta no PPC a partir das Diretrizes
Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor
para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os
momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o
desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.
A avaliação em arte supera o papel de mero instrumento de medição da
apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para
o aluno.
O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já
conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical, dançar,
desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades dos alunos
para uma ou mais dimensões da arte também serão detectadas e reconhecidas pelo
professor.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento da
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aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos,
pesquisas, debates, provas teóricas e práticas e registros em forma de relatórios.
Por meio desses instrumentos, o professor terá uma compreensão ampla e
necessária para planejar e acompanhar a aprendizagem durante o ano letivo, com o
propósito das seguintes viabilidades para aprender:
Compreender, estruturar e organizar a arte e sua relação com a sociedade
contemporânea;
Produção artística a partir da atuação do sujeito em sua realidade singular e social;
A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Diante dessas propostas almejadas, será possibilitado ao educando a
recuperação de sua avaliação, a partir do estabelecido no PPP desse estabelecimento de
ensino.
REFERÊNCIA PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. 11.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Biologia deve contrinuir para formar sujeitos críticos e atuantes, por
meio de conteúdos que ampliam seu entendimento acerca do objeto de estudo – o
fenômeno Vida – em sua complexidade.
Na biologia são fatores relevantes:
Observar, considerando-se a subjetividade do sujeito do processo;
O uso do método experimental para provocar uma visão crítca dos
conhecimentos biológicos;
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A observação como investigação;
Os aspectos éticos da experimentação animal, da flora, da fauna, da
biodiversidade e do ser humano.
A prática pedagógica utilizada no ensino da biologia deve estar fundamentada nas
teorias críticas assegurando ao professor e ao aluno participação ativa no processo.
Desse modo, os conhecimentos biológicos se compreendidos como pordutos históricos
indispensáveis à compreensão da prática social podem contribuir para revelar a realidade
concreta de forma crítica e explicitar as possibilidades de atuação dos sujeitos no
processo de transformação desta realidade. (LIBANEO, 1983)
Os conhecimentos biológicos devem proporcionar ao aluno a experiência concreta
dele a fim de superar concepções anteriores decorrentes da ação pedagógica e dos
espaços de reflexão criados pelo processo de ensino.
A formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico deve ser consoante ao ensino da
biologia em que o professor e o aluno, juntos, irão compartilhar a produção de saberes
científicos em favor do fenômeno vida.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Organização dos seres vivos – aborda a classificação dos seres vivos como uma
tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, de maneira a agrupar e
categorizar as espécies extintas e existentes.
Mecanismos biológicos – aborda desde o funcionamento dos sistemas que
constituem os diferentes grupos de seres vivos, como a locomoção, a digestão, a
respiração, até o estudo dos componentes celulares e suas respectivas funções.
Biodiversidade – aborda a biodiversidade como um sistema complexo de
conhecimentos biológicos, interagindo num processo integrado e dinâmico e que envolve
a variabilidade genética, a diversidade dos seres vivos, as relações ecológicas
estabelecidas entre elas e com a natureza, além dos processos evolutivos pelos quais os
seres vivos têm sofrido transformação.
Manipulação genética – aborda os avanços da biologia molecular, as biotecnologias
aplicadas e os aspectos bioéticos dos avanços biotecnológicos que envolvem a
189
manipulação genética, permitindo compreender a interferência do ser humano na
diversidade biológica.
O conteúdo organismo geneticamente modificado (deste conteúdo estruturante)
mostra como a aplicação do conhecimento biológico interfere e modifica o contexto de
vida da humanidade, e como requer a participação crítica de cidadãos responsáveis pela
Vida.
Conteúdos Básicos
1ª Série
Organização dos Seres Vivos
Introdução à Biologia e Origem da Vida.
Citologia.
Histologia.
Evolução.
2ª Série
Classificação dos Seres Vivos.
Reinos dos Seres Vivos.
Reprodução.
Morfologia.
Fisiologia.
Reino Animal.
3ª Série
Ecologia.
Reprodução Humana.
Educação Sexual.
Embriologia.
Genética.
Implicações dos avanços biológicos no fenômeno Vida.
Método Científico, Ciência e Saúde e Pesquisa Científico/ Biológica.
190
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O ensino dos conteúdos em Biologia estarão apoiados no processo pedagógico de
Saviani (1997) e Gasparin (2002).
Prática Social – como ponto de partida, é observar e denotar, dar significação às
concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de
senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado.
Problematização – momento onde se detecta e aponta as questões a serem
resolvidas na prática social, estabelecendo que conhecimentos são necessários para a
resolução dessas questões e as exigências sociais de aplicação desse conhecimento.
Catarse – apropriando-se instrumentos culturais o aluno passa a entender e a
elaborar novas estruturas de conhecimento, isto é, passa da ação para a conscientização.
Retorno à prática social – a visão sincrética inicial do aluno passa para uma fase de
maior clareza e conpreensão (visão sintética).
Ainda, a aula dialogada, a leitura, a escrita, atividade experimental, o estudo do meio,
os jogos didáticos serão utilizados para favorecer a expressão dos alunos, seus
pensamentos, suas percepções, significações, interpretações, pois, aprender envolve a
produção / criação de novos significados.
A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana, bem
como a cultura indígena, será desenvolvida por meio de análises que envolvam a
constituição genática da população brasileira. Serão contextualizadas, favorecendo a
compreensão da diversidade biológica e cultural.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá favorecer a reflexão crítica de idéias, além de mudar
comportamentos docentes do “senso comum” muito persistentes.
Fornecer feedback adequado para promover o avanço dos alunos. Incentivar a
reflexão, por parte do professor, sobre sua própria prática. No trabalho pedagógico deve
estar embutido o processo cognitivo contínuo, inacabado, portanto, em construção. O
aparecimento de erros e dúvidas são elementos importantes para avaliar o processo de
mediação desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o aluno.
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A avaliação deve ser um processo contínuo e cumulativo.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA PARA O EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. BIZZO, N. Ciências Biológicas. In: BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004. p. 148-149. GASPARIN, J. R. Uma didática para a pedagogia histórico crítica. Campinas: Autores Associados. 2002 HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 20. ed. ver. Porto Alegre, Mediação, 2003. LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista da Ande. n. 6. p.11 – 19, 1993.
11.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Educação Física é um dos meios de aprendizagem que mais atende as
necessidades básicas na formação integral do aluno, porque através das atividades que
trabalha leva o aluno a uma maior socialização com seu meio.
De acordo com as Ditretrizes Curriculares da Educação Física (2008), a Educação
Física tendo como objeto de estudo e de ensino, a Cultura Corporal, se insere ao garantir
o acesso ao conhecimento e á reflexão crítica das inúmeras práticas corporais
historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais
amplo de formação de um ser crítico e reflexivo, reconhecendo como sujeito, que é
produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
Nesse sentido, a Educação Física, busca sua reorganização entendida como fruto do
processo histórico de evolução do homem que sempre se movimentou.
Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as
necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na
192
valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar os contextos
e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de
formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela
expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes. Essas
expressões podem ser identificadas como formas de representação simbólica de
realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992).
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESPORTE
Coletivos
Individuais
JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
DANÇA
Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares
GINÁSTICA
Ginástica rítmica
Ginástica de
Condicionamento Físico
Ginástica circense
Ginástica geral
LUTAS
Lutas de aproximação
Lutas que mantêm a distância
Capoeira
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na
Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como
referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é a primeira leitura da realidade.
(Diretrizes Curriculares de Educação Física, 2008)
193
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Uso da TV multimídia;
Aulas expositivas;
Trabalhos de pesquisa;
Aulas práticas;
Debates em grande e pequenos grupos;
Promover situações de auto-avaliação.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve se caracterizar como um processo contínuo, permanente e
cumulativo, estando relacionada aos encaminhamentos metodológicos. Os critérios para
avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos
alunos do processo pedagógico.
CRITÉRIOS
Conhecimento do conteúdo;
Compreensão do assunto debatido e sua relação com a disciplina;
Frequência e participação ativa;
Atitudes de cooperação, socialização.
INSTRUMENTOS
Dinâmicas em grupo;
Seminários;
(Re)criação de jogos;
Pesquisa em grupos;
Realização de festivais e jogos escolares;
Provas e trabalhos escritos.
194
RECURSOS DIDÁTICOS / TECNOLÓGICOS
Livros didáticos, apostilas e materiais esportivos em geral, CD, DVD, tabuleiros
de xadrez, jornal e pesquisa através da internet.
RECUPERAÇÃO PARALELA
Os conteúdos serão retomados quando se detectar que não houve aprendizagem
estabelecida no plano, através de recursos didáticos pedagógicos que venham facilitar o
aprendizado do aluno.
REFERÊNCIAS
ACORDI, L. de O.; FALÇÃO, J. L. C.; SILVA, B. E. S. As práticas corporais e seu processo de re-significação: apresentado os subprojetos de pesquisa. In: SILVA, A. M.; DAMIANI, I. R. (org.). Práticas corporais: gênese de um movimento investigativo em educação física. Florianópolis, Ciência & Arte, v. 1, p. 30-41, 2005. BARRETO, D. Dança...; ensino, sentidos e significados na escola. Campinas: Autores associados, 2004. BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992. CASTELLANI FILHO, L. A Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4 ed. Campinas: Papirus,1994. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2d., São Paulo: Cortez, 1995. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da Educação Física: ensino fundamental e médio. Curitiba: SEED, 2008. SOARES, C.L. Educação Física Escolar: conhecimento e especificidade. In: Revista de Educação Física, supl. 2 São Paulo, 1996.
195
11.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Ensino da Filosofia possibilita ao estudante desenvolver o próprio pensamento.
Deve proporcionar espaço para análise e criação de conceitos, unindo a filosofia e o ato
de filosofar como atividades indissociáveis dando vida ao ensino dessa disciplina
juntamente com o ensino da leitura e da escrita. O sujeito que pensa faz nascer o sujeito
democrático, pois, não há democracia quando se perde o direito de pensar, a capacidade
de discernimento e o uso autônomo da razão. É através do ensino da filosofia que se
desenvolve a capacidade de indagação e crítica, rigor conceitual, combate ao
dogmatismo, ao autoritarismo, a formação do aluno democraticamente crítico, fazendo
surgir o homem emancipado, de pensamento e de ação, livre de qualquer forma de
dominação.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes devem ser trabalhados na perspectiva de fazer com
que os estudantes pensem os problemas com significado histórico e social, e analisem, a
partir de textos filosóficos que lhes forneçam subsídios para que pesquisem, façam
relações e criem conceitos.
São eles:
Mito e Filosofia;
Teoria do Conhecimento;
Ética;
Filosofia Política;
Filosofia da Ciência;
Estética
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MITO E FILOSOFIA – o homem pode ser identificado e caracterizado com um ser
que pensa e cria explicação. Na criação do pensamento está presente tanto o mito como a
racionalidade.
TEORIA DO CONHECIMENTO – A teoria do conhecimento, constituída como campo
do conhecimento filosófico de forma autônoma apenas no início da idade moderna, ocupa-
se de forma sistemática com origem buscando a essência e a certeza do conhecimento
humano. A teoria do conhecimento possibilita-lhe perceber fatores históricos e temporais
que na sua elaboração retoma fatores problemáticos já pensados na perspectiva de
novas soluções relativas á seu tempo.
ÉTICA – A ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes
problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. A ética possibilita
análise crítica para construção de valores impostos pela sociedade.
A reflexão ética no espaço escolar tem por foco a ação individual ou coletiva na
perspectiva da Filosofia. Mais do que de ensinar valores específicos, trata-se de mostrar
que o agir fundamentado propicia conseqüências melhores e mais racionais que o agir
sem razão ou justificativas. A ética possibilita o desenvolvimento de valores, mas pode ser
também o espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se
configuram como instrumentos de repressão, violência e injustiça. A ética enquanto
conteúdo escolar tem por foco a reflexão da ação individual ou coletiva.
FILOSOFIA POLITICA – A Filosofia política busca discutir as relações de poder e
compreender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos.
No Ensino Médio, a Filosofia Política tem por objetivo problematizar conceitos como o de
cidadania, democracia, soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de modo
que se atenda ao dispositivo da LDB preparando o estudante para uma ação política
efetiva.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA – Filosofia da Ciência é o estudo crítico dos princípios, das
hipóteses e dos resultados das diversas ciências. Consiste em refletir criticamente o
conhecimento científico, para conhecer e analisar todo o processo de construção da
197
Ciência do ponto de vista lógico, lingüístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico
e histórico.
Ela nos mostra que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou
definitivo, sempre tributários de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos
e históricos.
No contexto educacional do Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da
Ciência na perspectiva da produção do conhecimento científico, problematizando o
método, possibilitando o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam.
ESTÉTICA – As atitudes problematizadoras e investigativas, características da
Filosofia voltam-se também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a
representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas
determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo é objeto do conteúdo
estruturante de Estética. Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita-lhe
compreender a apreensão da realidade, perceber que o conhecimento não é apenas
resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição que
contribuem para constituição de sujeitos críticos e criativos.
2ª e 3ª SÉRIES
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Mito e Filosofia Saber Mítico
Saber Filosófico
Relação Mito e Filosofia
Atualidade do Mito
O que é Filosofia
Teoria do Conhecimento Possibilidade do conhecimento
As formas de conhecimento
O problema da verdade
A questão do método
Conhecimento e lógico
198
Ética Ética e Moral
Pluralidade ética
Ética e Violência
Razão, desejo e vontade
Liberdade: autonomia do sujeito e a
necessidade das normas
Filosofia Política Relações entre comunidade e poder
Liberdade e igualdade política
Política e ideologia
Esfera pública e privada
Cidadania formal e/ou participativa
Filosofia da Ciência Concepções de Ciência
A questão do método científico
Contribuições e limites da ciência
Ciência e ideologia
Ciência e ética
Estética Natureza da arte
Filosofia e arte
Categorias estéticas – feio, belo,
siblime, trágico, cômico, grotesco,
gosto, etc.
Estética e sociedade
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O ensino de filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por
isso é importante que na busca de resolução do problema haja preocupação também com
uma análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea, que remeta o estudante
a sua própria realidade. Dessa forma, partindo de problemas atuais estudados a partir da
História da Filosofia, do estudo dos textos clássicos, de interpretação científica e de sua
199
abordagem contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode formular conceitos e
construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os filósofos a entender e
analisar filosoficamente o problema em questão será trazido par4a o presente com o
objetivo de fazer entender o que ocorreu hoje e com podemos, a partir da Filosofia
entender os problemas de nossa sociedade. Após esse exercício, estudante terá
condições de perceber o que está implícito na idéias e como elas se tornam conhecimento
e por vezes ideologia, criando assim a possibilidade de argumentar filosoficamente por
meio de raciocínios lógicos num pensar coerente e crítico.
Na proposta de trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas
significativos para estudantes do Ensino Médio, é importante que haja a preocupação de
não ser superficial e de demorar o tempo necessário para realização de todo o processo
de ensino proposto, desde a sensibilização para o problema passando pelo estudo dos
texto filosófico, até a elaboração de conceitos, para que se garanta de fato a reflexão
filosófica.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de filosofia deve ser concebida na sua função diagnóstica,
isto é, ela não tem finalidade em si mesma, mas sim tem função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a
qualidade que professores, estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo
coletivamente. Sendo assim, apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino
de Filosofia, avaliação não se resumiria apenas a perceber quanto o estudante assimilou o
conteúdo presente na história da Filosofia, do texto, ou dos problemas filosóficos, nem
inclusive a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema.
É relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar
conceitos: qual conceito trabalhou e criou; qual discurso tinha antes e qual discurso tem
após o estudo de Filosofia. A avaliação de Filosofia tem início já com a sensibilização,
coletando o que o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo.
REFERÊNCIAS
200
ARANHA, M. L.; MARTINS, M. H. P. Temas de filosofia. Moderna, São Paulo. ARANHA, M. L.; MARTINS, M. H. P.; Filosofando. Moderna, São Paulo. ASPIIS, R. O professor de Filosofia: ensino de filosofia do Ensino Médio como experiência filosófica. In caderno CEDES, nº 64, A filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez, campinas, CEDES, 2004. BORNHEIM, G. O sujeito e a norma, IN. NOVAES, Adauto, Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. CHAUÍ, M. Convite a Filosofia. 13º edição. São Paulo. Ática 2003.
11.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Sendo uma das ciências que explica o porque de tudo que ocorre com a natureza, o
estudo da física é indispensável àqueles que querem entender esse mecanismo. No
mundo atual, globalizado e altamente tecnológico, a física possui uma parcela significativa
desse conhecimento. Toda tecnologia é de grande importância no conhecimento da física
e muitas vezes já faz parte do cotidiano do aluno. Essa proposta implica a abordagem que
o ensino da física faz sobre os fenômenos físicos, lembrando que suas ferramentas
conceituais são as de uma ciência em construção, com uma respeitável consistência
teórica.
Além disso, estudar física desenvolve o raciocínio, estimula a imaginação e a
criatividade. Um aluno interessado no estudo desta disciplina não fica restrito apenas a
esse campo, mas sim, circula por muitos outros contribuindo para sua própria cidadania,
formando-se um cidadão capaz de contextualizar o conhecimento relacionando-o com sua
realidade, e capacitando-se para uma atuação crítica e social, cujo conhecimento atual é a
cultura científica tecnológica, filosófica e histórica deste tempo em suas relações com
outras produções humanas. Essa aprendizagem só é possível através da interação com o
professor, que necessita fazer um ensino comprometido com a mudança, com o
201
amadurecimento dos indivíduos dentro de uma perspectiva mais ampla e integradora das
ciências e da sociedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
MOVIMENTOS
Quantidade de movimento (momentum) e inércia;
A conservação do momentum;
Variação da quantidade de movimento e impulso: 2a. Lei de Newton;
Conceito de equilíbrio e 3a. Lei de Newton;
Potência Movimentos retilíneos e curvilíneos;
Gravitação Universal;
A energia e o principio da conservação da energia;
Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos, oscilações num sistema de
massa mola, ondulatória, acústica;
Movimentos dos fluídos: propriedades físicas da matéria, estados de
agregação, viscosidade dos fluídos, comportamento de superfícies e as
interações mecânicas;
Introdução aos sistemas caóticos.
TERMODINÂMICA
Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica, equilíbrio térmico,
propriedades termométricas, medidas de temperatura;
Lei da Termodinâmica: máquinas térmicas, á idéia de entropia,processos
irreversíveis/reversíveis;
Lei da Termodinâmica: as hipóteses da sua formulação, o comportamento da
matéria nas proximidades do zero absoluto;
202
A idéia da Termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica Quântica e da
Mecânica Estatística. A quantização da energia no contexto da Termodinâmica.
ELETROMAGNETISMO
Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos;
As Leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gauss, Lei de
Faraday, Lei de Ampére e Lei de Lenz;
Campos elétrico e magnético, as linhas de campo;
Força elétrica e magnética, Força de Lorentz;
Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de
energia num circuito;
As ondas eletromagnéticas: a luz como onda eletromagnética;
Propriedades da luz como onda e como partícula: A Dualidade
onda-partícula; Óptica Física e Geométrica. A dualidade da
matéria;
As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Em um mundo em constante mudança, a aprendizagem desejada é aquela que
articula o conhecimento curricular às vivencias do aluno, para que se torne significativa,
que ocorra pela interação do aluno com o meio, com os colegas, com o material didático,
com o professor.Mais do que soluções prontas e acabadas o que se pretende é que ele
saiba buscar o aprendizado instigando-o, no qual se valoriza a reflexão constante. A busca
de conteúdos e objetivos seja continuo na escola e natural em sua vida profissional.
203
AVALIAÇÃO
A avaliação é um sistema de verificação, que proporciona apoio e contribui para a
obtenção de resultados,representa um compromisso do professor em investigar e
acompanhar o processo de ensino aprendizagem. Deve mostrar os resultados atingidos
pelos alunos, já que é um acompanhamento contínuo do educando na trajetória da
construção do conhecimento, e deve ser vista como meio para percepção, diagnosticando
e analisando problemas no aprendizado, fazendo com que o professor busque subsídios
para fazer intervenção necessária, fazendo provocações intelectuais significativas, pois
avaliar é a reflexão transformadora que impulsiona as novas reflexões. Os alunos poderão
ser avaliados através de: apresentação de trabalhos, provas, aulas práticas, atividades
realizadas em sala de aula, participação em grupos de discussão, etc.
REFERÊNCIAS PARANÁ. Diretrizes curriculares de física para o ensino médio: Curitiba: SEED, 2008
11.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e construtiva do
seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em compreender o espaço
produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos físicos e culturais, contribuindo
para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico e participativo, ou seja, um agente
transformador.
A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo pensando, refletindo e
posicionando-se criticamente, buscando a justiça social e acima de tudo, compreendendo
a relação sociedade natureza. Contribui também para a reflexão sobre os fatos históricos
que resultaram de artimanhas políticas.
204
Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida em
sociedade e, em particular, para o desenvolvimento das funções de cidadania: cada
cidadão, ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive,
bem como, a de outros lugares pode comparar, explicar, compreender e especializar as
múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas, estabeleceram com a
natureza a construção de seu espaço geográfico. Será dada ênfase à Lei 10639/03, com
conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e africana,
permeada nos conteúdos estruturantes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Os conteúdos estruturantes, entendidos como conhecimentos de grande amplitude
que se aproximam e organizam os campos de estudo da geografia, deve-se compreender
que temas a serem abordados são fundamentais para a compreensão da dimensão
geográfica da realidade dos conteúdos específicos. O conteúdo estruturante numa
concepção crítica de educação deve considerar em sua abordagem teórica metodológica
as relações socioespaciais em todas as escalas geográficas, analisando-as em função das
transformações políticas, econômicas, sociais e culturais que marcam o atual período
histórico.
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
Discute-se nestes conteúdos estruturantes os espaços de produção como o
industrial e o agropecuário, as aproximações e especificidades de cada um, a hierarquia
dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções territoriais como as
cidades, os Estados/Províncias, os países e regiões. Relações de produção e de trabalho,
como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da produção de
objetos (fixos e móveis) necessários para a manutenção da dinâmica da sociedade
(Capitalista). Ênfase nas desigualdades econômicas na produção de necessidades, nas
diferentes classes sociais e na configuração sócio espacial.
Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante,
especialmente o de rede.
205
DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são as instâncias e
instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Nesse conteúdo estruturante
aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na escala micro (Rua, Bairro) até
as escala macro (País, Instituições internacionais). O papel do estado e das forças
políticas não estatais (ONGs, narcotráfico, crime organizado, associações) bem como as
redefinições de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais, sociais e políticos
é fundamental.
Os conceitos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo são Território e lugar.
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as discussões deste
conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de necessidades e a
mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-las, no modelo econômico do
capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturantes. Como essas
relações se concretizam na diferenciação das paisagens sociais e culturais. Os conceitos
de Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de análise nesse conteúdo
estruturante. Modo de produção, classe sociais, consumo, sustentabilidade, dinâmica da
natureza e tempo são discutidos da perspectiva da produção espacial e da paisagem.
DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
As questões demográficas para a constituição do espaço geográfico são centrais
nesse conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em funções das
especificidades culturais. As marcas culturais na produção das paisagens (Rural e
Urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais; A ocupação e distribuição da
população no espaço geográfico e suas consequências econômicas, culturais, sociais; Os
grupos sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural, regional.
Os conteúdos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo estruturante são os de
região (singularidades e generalidades) e paisagem.
206
CONTEÚDOS BÁSICOS
Os conteúdos básicos do ensino fundamental devem considerar imprescindíveis
para a formação da consciência histórica dos estudantes nas diversas disciplinas da
educação básica.
Os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender dos fundamentos que
recebem de cada conteúdo estruturante. Quando necessário, serão desdobrados em
conteúdos específicos, sempre se considerando o aprofundamento a ser observado para
as séries e etapa de ensino. Ou seja, onde os conteúdos receberão abordagens
contextualizadas historicamente, socialmente e politicamente, de modo que façam
sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas,
contribuindo com a sua formação cidadã.
1º ANO
A ciência geográfica. Conceitos. Princípios metodológicos. Concepções
geográficas;
Espaços, paisagem e lugar;
A organização do espaço, a formação dos Estados nacionais e os países atuais;
O espaço e suas representações;
Impactos das atividades humanas sobre o meio ambiente e a busca de soluções;
A terra: movimento e evolução;
O relevo terrestre, seus agentes e os solos do mundo;
A atmosfera e sua dinâmica; Clima mundial;
Cultura Afro;
Cultura Indígena;
2º ANO
Conceitos demográficos fundamentais e distribuição da população mundial;
Crescimento demográfico do mundo;
207
Estrutura da população mundial;
Migrações populacionais no mundo;
Urbanização mundial;
Indústria I: As transformações no espaço;
Indústria II: Desenvolvimento industrial dos países;
Fontes de energia, utilização e impactos ambientais;
Geopolítica agropecuária e ecologia;
A globalização e o comercio mundial;
Comunicações: transporte e turismo no mundo.
3º Ano
A desintegração dos países socialistas, a nova ordem mundial e as consequências
da globalização;
Os grandes conjuntos de países e as desigualdades mundiais;
Brasil: Globalização, nova ordem mundial e desigualdades sociais;
Fases do capitalismo, revoluções industriais e a globalização;
Globalização e pluralidade cultural: conflitos regionais e tensões no mundo;
A produção do espaço geográfico brasileiro, as regiões e o planejamento regional;
Biodiversidade e ecossistema;
As implicações sócio-ambientais do desflorestamento e o desenvolvimento
ustentável;
Os rios: formação e utilização;
Agricultura, alimentação, conflitos e ecologia;
Áreas especiais ou áreas de proteção ambiental no Brasil.
O espaço urbano brasileiro: problemas e reforma.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes,
os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e conceitual da Geografia
208
e compreendam o processo de produção e transformação do espaço geográfico. Para isso
os conteúdos da geografia devem ser trabalhados de forma critica e dinâmica, interligados
com a realidade próxima e distante dos alunos, em coerência com os fundamentos
teóricos propostos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial.
A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-sociais,
política e cultural, tem por objetivo mobilizar o aluno para o seu conhecimento. Por isso,
deve-se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a crítica.
Através de leitura e interpretação das informações contidas nas diferentes fontes
históricas.
Pesquisas de jornais e revistas para que o aluno reflita sobre as diversas
informações levando-as a trocas de idéias e debates em sala de aula, despertando o
senso crítico no educando.
Utilização de laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive) educativos,
relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar na compreensão
do ensino aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa, diagnóstica e continuada, contemplando diferentes
práticas pedagógicas, um processo não linear de construção assentado na interação e no
diálogo entre professor e aluno.
Destacam-se como os principais critérios de avaliação e Geografia a formação
dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais para a
compreensão e intervenção para a realidade, e a assimilação das relações Espaço
Temporais e Sociedades Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas
geográficas.
A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser inserida como uma das
formas que o professor utiliza para avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão
dos conteúdos manifestado pelo educando durante o ano letivo.
Na prática pedagógica serão utilizados:
Leitura, interpretação e produção de textos geográficos.
209
Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e gráficos.
Pesquisas bibliográficas.
Aula de campo.
Apresentação de seminários.
Relatórios de aulas práticas.
Avaliações escritas.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2008 PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de Geografia e cultura Afro-brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005. OLIVEIRA, Dennison de. Urbanização e industrialização no Paraná. Curitiba: SEED, 2001. BRASIL, Secretaria de Educação de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, a998. BRASIL. Secretaria da Educação Média e Tecnologica. Ministério da Educação e Cultura. PCN +: Brasilia. MEC, 2003. BOFF, Leonardo. Civilização Planetaria. Desafios a sociedade e ao cristianismo. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v. 24, n. 66, Campinas, mai/ago, 2005. CAMPBELL, Jack. Construindo um futuro comum: educando para a integração na diversidade. Brasília: Unesco, 2002. CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. ___________O poder da Igualdade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
210
___________Fim de Milênio. São Paulo: Paz e Terra, 1999. COLL, Cesar ET alli. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Atmed, 2000. ___________. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Porto Alegre, Atmed, 2004. CORREA, Roberto L.; ROSENDHAL, Zeni. (orgs.) Introdução a Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000. MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre, Atmed, 1999. GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002. LIBANEO, J. L. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002. LUCCI, Elian Alabi; BRANCO Anselmo Lázaro/& MENDONÇA, Claudio. Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva 2005. MARTINELLI, Marcelo. Mapas de geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2003. ___________. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998. PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Curitiba. SEED-PR, 2005. 43 p. SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005. __________. Superintendência de educação. Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR, 2006 39 p. (digitado). TERRA, Lygia, COELHO, Marcos Amorim. Geografia geral e geografia do Brasil: o espaço natural e sócio econômico. Volume único. São Paulo: Moderna, 2005. VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos, 1957. www.cartograma.com
211
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br www.ibge.gov.br www.bussolaescolar.com.br WWW.planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.htm
11.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino de história na Educação Básica, busca-se despertar reflexões a respeito
de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino da
disciplina e a produção do conhecimento histórico.
A organização do currículo para o ensino de História tem como referência os
Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos que aproximam e organizam
os campos da História e seus objetos. Os Conteúdos Estruturantes relações de trabalho,
relações de pode e relações culturais podem ser identificados no processo histórico da
constituição da disciplina e no referencial teórico que sustenta a investigação histórica em
uma nova racionalidade não-linear e temática.
Na concepção de História, as verdades prontas e definitivas não têm lugar, porque
o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto
recusar o ensino de história marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e
às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída
pelos sujeitos tendo ou não consciência dessas ações.
A finalidade de História é a busca da superação das carências humanas
fundamentadas por meio de um conhecimento constituídos por interpretações históricas.
Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos
sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de futuro. Já a finalidade do
ensino de história é a formação de um pensamento histórico a partir da produção do
212
conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela consciência histórica dos
sujeitos.
As contribuições advindas das correntes da Nova História, Nova História Cultural e
Nova Esquerda Inglesa, a partir da matriz disciplinar da História proposta por Rüsen,
espera-se que a prática do professor contribua para formação da consciência histórica
nos alunos a partir de uma racionalidade histórica não linear e multitemporal.
Para que este objetivo ligado à aprendizagem histórica seja alcançado, sobre a
exploração de metodologias ligas à epistemologia da história, é importante considerar, na
abordagem dos conteúdos temáticos:
múltiplos recortes temporais;
diferentes conceitos de documentos;
múltiplos sujeitos e suas experiências, numa perspectiva de diversidade;
formas de problematização em relação ao passado;
condições de elaborar e compreender conceitos que permitam pensar
históricamente; superação da idéia de história como verdade absoluta por meio
da percepção dos tipos de consciência histórica expressas em narrativas
históricas.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
As noções de tempo e espaço devem compor os procedimentos metodológicos,
pois articulados aos conteúdos estruturantes, possibilitam a delimitação e a
contextualização das relações humanas a serem problematizadas.
A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes os
quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e a narrativa histórica sendo
elas: narração, descrição, argumentação, explicação e problematização.
A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-social,
política e cultural leva a seleção de objetos históricos fazendo recortes – temporais e
conceituais a luz da historiografia de referência. Estes recortes se constituem nos
conteúdos específicos.
213
Através de leituras e interpretação das informações contidas nas diferentes fontes
históricas associando as diferentes dimensões da temporalidade histórica.
Pesquisa em jornais e revistas para que o aluno reflita sobre as diversas
informações levando-o a troca de idéias e debates em sala de aula, despertando o senso
crítico.
Utilização de vídeos educativos relacionados aos conteúdos propostos de forma a
esclarecer a auxiliar na compreensão do ensino aprendizagem.
O ensino da História busca suscitar a respeito de aspectos políticos, econômicos,
culturais, sociais e das relações entre o ensino da disciplina com a produção do
conhecimento histórico, contribuindo para a formação de uma consciência histórica crítica
dos alunos, pois as experiências do passado permitirão formar pontos de vista históricos.
Deve ser embasada na concepção renovada de História, possibilitando que o
educando construa seu conhecimento de modo crítico. Ela tem como objeto de estudo os
processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem
como a respectiva significação atribuída pelos alunos, tendo ou não consciência dessas
ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como
estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de
representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e
politicamente.
Na perspectiva da inclusão social serão consideradas a diversidade cultural na
memória paranaense, de modo que se contemplem demandas em que os movimentos
sociais organizados ganhem destaque nos seguintes aspectos:
Cumprimento da Lei nº 13381/01 que insere conteúdos de História do Paraná.
A Lei 10639/03, que torna obrigatória a temática História e Cultura Afro-
Brasielira: Educação das relações étnico-raciais e a História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Os conteúdos estruturantes de História no Ensino Médio dão seqüência aos
conteúdos estruturantes trabalhados no Ensino Fundamental. Assumindo um recorte mais
específico apontando para o estudo das relações de poder e relações culturais. Sendo
214
estes interligados entre si e permitem a busca do entendimento da totalidade das ações
humanas. As articulações desses conteúdos são possíveis a partir das categorias de
análise espaço e tempo, as quais permitem a conexão para se compreender essas
relações.
1ª série
Conteúdos Estruturantes
Relações de Trabalho;
Relações de poder;
Relações Culturais .
Conteúdos Básicos
Trabalho Escravo;
Servil;
Assalariado e o Trabalho Livre;
2ª Série
Conteúdos Estruturantes
Relações de Trabalho;
Relações de poder;
Relações Culturais;
Conteúdos Básicos:
Urbanização e Industrialização;
O Estado e as Relações de Poder;
3ª Série
Conteúdos Estruturantes
Relações de Trabalho;
215
Relações de poder;
Relações Culturais;
Conteúdos Básicos
Os sujeitos, as revoltas e as guerras;
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;
Cultura e religiosidade
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou seja, os
conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca para um
tema/problema previamente proposto.
O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos tem
como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes.Isso se dá quando
professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares, os métodos de
investigação hitórica articulados pelas narrativas históricas desses sugeitos.Assim os
alunos perceberão que a História está narrada em diferentes fontes,(livros, cinema,
canções,palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os historiadores se utilizam
destas fontes para construírem suas narrativas históricas.
Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos
históricos devem ser fundamentados em vários autores e suas respectivas interpretações,
seja por meio de manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos
referenciais. Espera-se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não
existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir de
evidências que organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes
diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social,
polítca e cultural em cada momento histórico.
Para o aluno compreender como se dá a construção do comhecimento histórico, o
professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:
216
do trabalho com vestígios de fontes históricas diversas;
da fundamentação na historiografia;
da problematização do conteúdo;
essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas
pelos sujeitos.
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino de História, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a
concepção de História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de
ensino e de aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os
alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas.
Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essenciais
para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que avaliar é
sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender que os
pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e instrumentos,
podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido.
Propõe-se para o ensino de História uma avaliação formal, processual, continuada e
diagnóstica, sendo realizada no processo de ensino-aprendizagem, percebendo o quanto
cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.
Ao longo do Ensino médio o aluno deverá entender que as relações e trabalho, as
relações de poder e as relações culturais se articulam e constituem o processo histórico, e
compreender que o estudo do passado se realiza a partir de questionamentos feitos no
presente por meio da análise de diferentes documentos históricos.
Considera-se três aspectos importantes para a avaliação do ensino de História, a
apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos
conteúdos específicos. Para tanto, deve-se utilizar diferentes atividades como: leitura,
interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos,
produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos
históricos, apresentação de seminários, entre outros.
217
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. Diretrizes curriculares de História, Lei 10.639/03 – Lei 13.381/01
11.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Considerando a realidade do aluno, o ensino da Língua Portuguesa tem como
finalidade trabalhar a língua materna em um movimento interacionista, dialógico (Bakthin),
e não meramente metalinguístico. Isto significa que o professor na postura de orientador e
mediador, deve criar em sua sala de aula um espaço para o debate e para a discussão de
assuntos diversos, possibilitando dessa forma a „„polifonia‟‟, que segundo Bakthin,
constituiu as várias „„vozes do discurso‟‟.
Desse debate, que envolve aluno-aluno, aluno-professor e aluno texto, resultará
naturalmente a linguagem, que traz em seu bojo, o universo daqueles que debatem, ou
seja, do aluno e do professor, interlocutores que produziram o discurso.
A partir dessa construção de sentido, o professor tendo em mãos a linguagem do
educando, pode iniciar a sua interferência pedagógica, inquietando o aluno mostrando-lhe
outras possibilidades de „„olhar‟‟ o mundo. Assim, o professor encontrará oportunidades de
„„dizer‟‟ ao aluno que o bom uso da língua portuguesa pode levá-lo à transformação social
e a sua emancipação.
O ensino de língua, nessa perspectiva, leva em conta os saberes construídos pelo
educando ao longo do tempo; respeita a variedade linguística de cada um e,
principalmente, respeita a sua individualidade, o que aumenta a sua auto-estima.
A aprendizagem em um espaço assim, torna-se eficiente e prazerosa porque inclui
afetivamente a interação, inclui espaço do „„eu‟‟ e do „„outro‟‟, de acordo com Bakthin.
Considerando a dimensão dialógica da linguagem, não se pode restringir apenas a
linguagem escrita, mas integrá-la com outras modalidades de linguagem: como oral,
218
escrita, imagem em movimento, gráficos, infográficos e outros meios para que a
linguagem seja trabalhada como resultado de um coletivo histórico, perpassando todos as
áreas do agir humano, possibilitando uma perspectiva interdisciplinar, visando á formação
de um ser humano expressivo, criativo, competente, crítico e transformador.
Em todas as séries o conteúdo sobre a cultura Afro-Brasileira será abordado por
meios de textos dos livros didáticos, cartazes, vídeos, palestras, produção de textos de
diversas modalidades, apresentação de grupos de capoeira, Olodum, teatro, etc. Para que
seja efetivada a inclusão de gentes e não só raça, cores, religiões, assim como a
diversidade sexual, criando mecanismos de enfrentamento aos diversos preconceitos
existentes que possam garantir o direito de acesso e permanência com qualidade no
processo educacional.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Discurso como prática social
Oralidade
Escrita
Leitura
Análise Lingüística
Conteúdos Básicos
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
219
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso ideológico presente no texto;
Vozes sociais presentes no texto ;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causas e consequências entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.
Semântica;
Operadores argumentativos;
Polissemia
Ambiguidade
Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
Expressões que denotam ironia e humor no texto.
Leitura oral e silenciosa;
ESCRITA
Linguagem, língua e fala;
Fatores que interferem na linguagem;
Níveis de linguagem;
Adequação da linguagem;
Discurso formal e informal;
Fala versus escrita;
Funções da linguagem;
Língua portuguesa no mundo;
220
Formação da língua portuguesa;
Empréstimos;
Gírias;
Neologismos;
A norma culta;
Gêneros da narrativa.
Análise linguística;
Ortografia;
Produção de pequenos textos;
Frase e oração;
Sentenças simples;
Ortoépia e prosódia;
Versificação;
Noções de tipologia textual;
Textos poéticos;
Crônicas;
Narrativas em versos;
Cultura africana e afro-brasileira (introdução);
Literatura contemporânia (momento histórico, autores e obras) - introdução;
Sentenças complexas.
Ortoépia e prosódia;
Figuras de linguagem e os efeitos de sentidos;
Textos formais e informais;
Fonética;
Tonicidade;
Acentuação gráfica;
Pontuação;
Processo de formação de palavras;
Estrutura das palavras;
Gêneros do discurso;
221
Tipologia textual;
Funções da literatura;
Gêneros literários.
Leitura polissêmica;
Textos: de opinião, argumentativo, charges, tiras, fábulas;
Semiótica;
Sinais iconográficos;
Ortografia;
Paragrafação;
Conectivos;
Literatura contemporânea;
Narrativas.
ORALIDADE
Conteúdo temático,
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal, e gestual,
pausas.
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais,semânticas,prosódicas,entre outras )
Marcas linguísticas: coesão,coerência,gírias,repetições.
Semântica;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Marcas da conversação.
222
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O objetivo do ensino da Língua é muito claro: trabalhar a língua como prática social de
interação, com propostas que contextualizam as atividades de ensino em situações de
uso, com finalidades específicas, interlocutores reais e textos de circulação no meio social.
Logo, o aluno não deve apenas saber ler e escrever, mas ser proficiente no uso social
da língua. Falando ou escrevendo. Cabe à escola proporcionar o maior número de
conhecimentos necessários para que ele possa participar plenamente da sociedade. Isso
implica no uso efetivo da linguagem. É fundamental que as práticas de uso da linguagem,
isto é, as atividades de leitura e compreensão de textos, de produção escrita e de
compreensão oral estejam presente em que situações contextualizadas e sejam
norteadoras do Plano de Trabalho Docente, sempre destacando que as práticas de
reflexão sobre a língua e a linguagem, assim como a construção correlata de
conhecimentos linguísticos e a descrição gramatical se exercer sobre os textos e os
discursos, na medida em que se façam necessárias e significativas para a construção dos
sentidos. E para o alcance desses propósitos, são necessários procedimentos
metodológicos bem definidos, que serão enriquecidos segundo as práticas pedagógicas:
Leitura e oralidade, promoção da qualidade da leitura, com grande quantidade de
textos de gêneros variados (buscando representar o mundo social e cultural do
aluno com temas de seu interesse e questões sociais); atividades com textos que
compõem imagem e texto verbal; exploração de aspectos semânticos e discursivo
do texto, elaboração de inferências, compreensão global e intertextual; seções de
leitura oral pelo professor e pelos alunos, debates e apresentações orais dos
resultados da produção escrita, leitura compartilhada, apresentações de grupos.
Conhecimentos linguísticos: realização de atividades de conscientização linguística,
trabalhados em seções destinadas ao exame dos recursos nos textos lidos e ao
vocabulário, estudo da morfologia e a sintaxe contemplados em um trabalho
consistente de reflexão linguística voltado para o domínio das variedades da língua
entre elas, a padrão.
223
Produção de texto: trabalho com leitura (discussões sobre tema, gênero e recursos
linguísticos) que propiciarão: proposição de diversidade de tipos de textos, gêneros
e registros nas produções, criação de situações reais de produção, socialização dos
textos produzidos, produções coletivas, promoção de atividades orais com dinâmica
de grupo, organização de eventos (a partir da motivação dada pela produção de
texto).
Enfim, a metodologia deve ser considerada construtivo-reflexiva e levar o aluno a
refletir sobre dados, fatos, textos diversos, para posteriormente inferir, com base em
análise devidamente orientada pelo professor e /ou pelo material didático, o conhecimento
em questão. O processo deve possibilitar que o próprio aluno seja capaz de sistematizar
os conhecimentos construídos, demonstrando, assim o que aprendeu. A seleção de
conteúdos deve considerar o aluno como um sujeito de um processo histórico, social
detentor de um repertório linguístico que precisa ser considerado na busca da ampliação
de sua competência comunicativa. O trabalho com os conteúdos partirá da exploração de
diversos gêneros textuais que propiciarão a exposição do educando à língua dentro de um
contexto, possibilitando a análise e estudo de sua estrutura, servindo também como ponte
para criar a interação entre as habilidades em cada contexto.
AVALIAÇÃO
A avaliação não deve ser entendida como forma de julgar o sucesso ou o fracasso
do aluno. É preciso ter em mente que a avaliação não recai somente sobre a
aprendizagem dos alunos. Ela fornece ao professor os elementos necessários para que
reflita sobre sua prática pedagógica. Logo, a avaliação é compreendida como um
procedimento, cuja função é unificar a aprendizagem e o ensino. Ela deve ser dinâmica,
deve ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem, no tocante aos textos
escritos, que são os referencias do trabalho docente e devem ser avaliados sob três
perspectivas: a da interação discursiva, a do nível de textualidade, a da utilização dos
padrões ortográficos e morfossintáticos da escrita. Em relação á leitura, deve-se enfocar a
capacidade de atribuir sentido ao texto,apresentar pontos de vista, opiniões
críticas,realizar inferências e reconhecer a intertextualidade. Quanto à oralidade é
224
relevante avaliar a capacidade do aluno em planejar a fala, ajustar o texto á variedade
linguística adequada; falar, escutar e refletir, percebendo que a linguagem oral possui
níveis que vão do mais informal ao mais formal. No processo avaliativo deve-se atentar
para o processo da temporalidade da aprendizagem, principalmente quando se tratar de
alunos incluídos. São necessários critérios avaliativos claramente definidos e de real
aplicabilidade.
É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o processo
de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
A avaliação deve ser formativa, somativa e diagnóstica e deve servir para diferentes
finalidades. Em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor pode utilizar a
observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo
e/ou objetivo.
A recuperação de estudos será ofertada aos alunos com aproveitamento
insuficiente, no decorrer do processo ensino/aprendizagem, ao que se distancia em
relação aos conteúdos trabalhados. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-
aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos. Será oferecida a
todos os alunos com média inferior a da aprovação e/ou aqueles que quiserem usufruí-la.
Sendo ofertado ao aluno as oportunidades possíveis pelo estabelecimento de ensino para
que o mesmo resgate os conteúdos não aprendidos.
Para os educados que não se apropriarem dos conteúdos básicos, será
oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos,
de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola, 2003.
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225
BRAIT, Beth. PCNs, gêneros e ensino de língua: faces discursivas da textualidade. In: ROJO, Roxane (org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCN. São Paulo: Mercado de Letras, 2000, p. 20.
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KOCH, Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
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CÓCCO, M.F. & HAILER, M. A. Alp - Análise, Linguagem e Pensamento. São Paulo: FTD, 1997.
TEIXEIRA, Patrícia Moreli. Ateliê da palavra: Atividade de redação. São Paulo. Quinteto Editorial, 1998.
11.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que
vieram compor a matemática conhecida hoje.
As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas ocorreram
no século V a.C. com os sofista, considerados profissionais do ensino.
Pela educação matemática, almeija-se um ensino que possibilite aos estudantes
análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.
227
Aprende-se matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teoria,
mas para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte,
contribua para o desenvolvimento da sociedade.
Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem das
aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da
disciplina e de seu conteúdo.
É necessário que o processo pedagógico em Matamática contribua para que o
estudante tenha condições de constatar regularidades,generalizações e apropriação de
linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras
áreas do conhecimento.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conhecimentos específicos
em relações de interdependências que enriqueçam o processo pedagógico de forma a
abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em
patamares distintos e sem vínculos, afinal, [...] o significado curricular de cada disciplina
não pode resultar de apropriação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se
articulam”.(MACHAO, 1993, p.28).
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências
metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais
destacamos:
resoluções de problemas;
modelagem matemática;
mídias tecnológicas;
etnomatemática;
história da matemática;
investigação matemática.
228
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
1.1. Números e Álgebra
1.2. Grandezas e Medidas
1.3. Geometrias
1.4. Funções
1.5.Tratamento da Informação e as relações existentes entre os campos de estudo da
disciplina de Matemática.
Série Conteúdo
Estruturante Conteúdos Conteúdos Específicos
1ª Números e Álgebra Grandezas e Medidas Geometrias Funções Tratamento da Informação
1.1.Conjuntos Numéricos 1.2. Relações métricas do triângulo retângulo 1.3. Geometria Plana 1.4.Relações Binárias Funções 1.5. Porcentagem
Conjuntos- Representações e operações. Conjuntos Numéricos: Naturais, Inteiros,Racionais, Irracionais e Reais. Representação, localização e operações. Estudo de ângulos, polígonos; áreas e perímetros dos polígonos. Triângulos e suas relações e classificações. Noção de Geometria não-euclidiana (triângulos). Funções: afim, 1º grau, inversa, modular,quadrática, exponencial e logarítmica. Cálculos de porcentagem e análise de lucros e prejuízos, descontos e acréscimos e análise de gráficos.
2ª Números e Álgebras Grandezas e Medidas Geometrias
1.1. Matrizes e Determinantes Sistemas Lineares 1.2.Trigonometria na circunferência 1.3.Circunferência
Escrita, leitura, operações, resoluções no excel. Circunferência (área e comprimento) Trigonometria do triângulo retângulo,números trigonométricos e suas relações, operações e representações. Gráfico de setor
229
Funções Tratamento da Informação
1.4. Progressões 1.5.Análise Combinatória e Matemática Financeira
Progressão Aritmética e geométrica. Princípio Multiplicativo de Contagem, Arranjos, Permutações e Combinações.
3ª Números e Álgebras Grandezas e Medidas Geometrias Funções
1.1. Sistemas Lineares 1.2. Medidas de capacidade, massa,área e volume 1.3. Geometria Espacial 1.4. Binômio de Newton 1.5. Probabilidades
Aplicações no Excel Transformações de unidades de medidas e suas correspondências Sólidos geométricos( prismas e pirâmides), cilindro Cálculos e operações com eventos prováveis
Tratamento da Informação
1.1.Números Complexos Polinômios 1.2. Medidas de grandezas vetoriais e de informática 1.3. Geometria analítica 1.4. Matemática financeira Estatística
Operações e representações com números complexos. Equações polinomiais e operações com polinômios. Plano Cartesiano, Distância entre dois pontos na reta, distância entre dois pontos no plano, ponto médio, equação da reta Capitalização composta: juro composto,
Estatística: Conceito de estatística; Arredondamento de números; Propriedades da somatória; Variável discreta e continua; Populações e amostras; Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas; Medidas de tendência central (ou de
230
posição): média, mediana, moda, quartis. Medidas de dispersão:
AVALIAÇÃO
A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem,
ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaços para as interpretações
e discussões, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o
significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
A finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para
aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer
dados sobre as dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).
No processo educativo, é necessário que o professor faça uso da observação
sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades
diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem
incluir manifestações escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas
e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.
Critérios de Avaliação:
comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
elabora um plano que possibilite a solução do problema;
encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
realiza o retrospecto da solução de um problema.
Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:
partir de situações-problemas internas ou externas à matemática;
pesquisar a cerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos
problemas;
231
elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testa-las;
perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,
generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições
particulares;
socializar os resultados obtidos, utilizando para isto, uma linguagem adequada;
argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA,
2006, p. 29)
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua
vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de
Matemática.
REFERÊNCIA
DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA PARA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006.
11.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
É no ambiente escolar que o aluno compreende seu papel de cidadão e começa a
integração sociedade e cultura, percebe o mundo, os valores e sua participação no
contexto social. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento
científico historicamente produzido. (DCQ – pg.31)
O aprendizado da Química por alunos de ensino médio implica em compreenderem
as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e
integrada, e assim possam julgar com fundamentos da própria escola e tomar decisões
autonomamente quanto indivíduos e cidadãos.
232
Estudar Química significa penetrar em um espaço conceitual amplo, com diferentes
dimensões, propiciando ao aluno conhecer melhor sua própria natureza humana, através
da conexão entre os conhecimentos de cada ciência e com outros campos do saber.
Existe um espaço entre o que o aluno reconhece como importante e o que ele, na
prática, consegue utilizar em benefício próprio, modificando situações desfavoráveis do
seu dia-dia. Por isso a disciplina de Química deve propiciar aos alunos a capacidade de
compreender a realidade em que estão inseridos e buscar sua transformação. Enquanto
disciplina do Ensino Médio, a Química permite a construção e reconstrução de significados
dos conceitos científicos em que o conhecimento químico é compreendido por meio do
objeto de estudo da Química: substâncias e materiais. O ensino contextualizado e
interativo de Química facilita o processo de ensino-aprendizagem, desenvolve a
consciência crítica e favorece a democratização do acesso aos recursos tecnológicos
existentes na escola, valorizando formas de ensino e estimulando praticas pedagógicas
inovadoras.
O estudo da química deve possibilitar ao aluno o desenvolvimento de uma visão
crítica do mundo que o cerca, podendo analisar, compreender e utilizar este conhecimento
no cotidiano, tendo condições de perceber e interferir em situações que possam degradar
a sua qualidade de vida. Assim, é possível que os alunos compreendam temas mais
amplos, discutam, dialoguem, questionem e desenvolvam uma visão critica na busca de
soluções de problemas da sociedade em que vivem e reconheçam as relações entre o
desenvolvimento cientifico e tecnológico da Química e aspectos sócio – político – culturais,
éticos e morais da sociedade em transformação.
FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
A investigação e ensino contextualizado são procedimentos didáticos que possibilitam
ao aluno a construção de um conhecimento mais significativo da Química.
Cabe assinalar que o entendimento das razões e objetivos que justificam e motivam o
ensino desta disciplina, poderá ser alcançado abandonando-se as aulas baseadas na
simples memorização de nomes e fórmulas, tornando-as vinculadas aos conhecimentos e
conceitos do dia-a-dia do educando, fazendo uso mais freqüente do laboratório existente
233
no colégio. A experimentação pode viabilizar muito no ensino da Química, como também
despertar o interesse no aluno.
Para entender a Química, o aluno deve compreender o lado dinâmico da ciência e
entender que essa ciência não está pronta e acabada, e que a visão dos cientistas pode
ser complementada com o ponto de vista do aluno. Tratar os alunos com igual capacidade
de aprender é fundamental, pois nem todos têm uma familiaridade com esse tipo de
disciplina e que o ajudará a desenvolver seus conhecimentos. Por isso serão utilizados
trechos de filmes, as tecnologias disponíveis no colégio e leitura de textos científicos.
O ensino de Química no Currículo do Ensino Médio tem como embasamento teórico
as Diretrizes Curriculares de Química para a Educação Básica do Estado do Paraná na
qual os conteúdos estruturantes Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e Química
Sintética são o ponto de partida para a compreensão do objeto de estudo: Substâncias e
Materiais. Química ao se apropriar desse objeto de estudo, primeiramente deve ser
reconhecida na própria necessidade do organismo humano, ao precisar de alimentos,
medicamentos, vestuário, assim como, na praticidade em conduzir e facilitar a vida. O
ensino usual se justifica pela necessidade em absorver informações e compreendê-las.
É imprescindível articular e relacionar os fatos com o comportamento cientificamente
observado e indutivo, de maneira a promover a aprendizagem significativa. O aluno será
orientado com explicações, debates e oficinas em sala de aula.
CONTEUDOS
1ª SÉRIE
ESTRUTURANTE BASICO
MATÉRIA E SUA NATUREZA
MATÉRIA • Constituição da matéria; • Estados de agregação; • Natureza elétrica da matéria; • Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...). • Estudo dos metais. • Tabela Periódica.
234
BIOGEOQUÍMICA
QUÍMICA SINTÉTICA
LIGAÇÃO QUÍMICA • Tabela periódica; • Propriedade dos materiais; • Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; • Solubilidade e as ligações químicas; • Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; • Ligações de Hidrogênio; • Ligação metálica (elétrons semi-livres) • Ligações sigma e pi; • Ligações polares e apolares; • Alotropia.
VELOCIDADE DAS REAÇÕES • Reações químicas; • Lei das reações químicas; • Representação das reações químicas; • Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão) • Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); • Lei da velocidade das reações químicas;
FUNÇÕES QUÍMICAS • Funções Inorgânicas Acidos, Bases, Sais e óxidos
2ª SÉRIE
ESTRUTURANTE BASICO
MATÉRIA E SUA NATUREZA
SOLUÇÃO • Substância: simples e composta; • Misturas; • Métodos de separação; • Solubilidade; • Concentração; • Forças intermoleculares; • Temperatura e pressão; • Densidade; • Dispersão e suspensão; • Tabela Periódica.
235
BIOGEOQUIMICA
QUÍMICA SINTÉTICA
RADIOATIVIDADE • Modelos Atômicos (Rutherford); • Elementos químicos (radioativos); • Tabela Periódica; • Reações químicas; • Velocidades das reações; • Emissões radioativas; • Leis da radioatividade; • Cinética das reações químicas; • Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear
REAÇÕES QUÍMICAS • Reações de Oxi-redução • Reações exotérmicas e endotérmicas; • Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; • Variação de entalpia; • Calorias; • Equações termoquímicas; • Princípios da termodinâmica; • Lei de Hess; • Entropia e energia livre; • Calorimetria; • Tabela Periódica.
EQUILÍBRIO QUÍMICO • Reações químicas reversíveis; • Concentração; • Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio); • Deslocamento de equilíbrio (príncipio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores; • Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de
ionização, Ks ).
236
3ª SÉRIE
ESTRUTURANTE BASICO
MATÉRIA E SUA NATUREZA
BIOGEOQUIMICA
QUÍMICA SINTÉTICA
GASES • Estados físicos da matéria; • Tabela periódica; • Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume); • Modelo de partículas para os materiais gasosos; • Misturas gasosas; • Diferença entre gás e vapor; • Leis dos gases
* Hicrocarbonetos
* Funções oxigenadas
Fenóis, Álcoois, Aldeídos, Cetonas, Ácidos Carboxílicos, Ésteres, Éteres.
* Funções nitrogenadas
Aminas, Amidas, Nitrilas
* Haletos orgânicos.
* Isomeria
*Reações Organicas
AVALIAÇÃO
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, a avaliação dos conteúdos de
Química para o Ensino Médio será um processo de intervenção processual, formativa,
contínua e diagnóstica, levando em conta o conhecimento prévio do aluno, valorizando o
processo de construção e reconstrução de conceitos, orientando e facilitando a
aprendizagem, contribuindo para a formação de um sujeito crítico e atuante na sociedade.
A avaliação será através de instrumentos diversificados que possibilitem as várias
formas de expressão dos alunos, como leitura e interpretação de textos, produção de
textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, discussão de
observações experimentais, apresentação de seminários e outras, onde vários
237
instrumentos poderão ser escolhidos de acordo com os critérios avaliados, inclusive prova
com valores mensurados e relatório de aulas pratica de laboratório de informática e de
Ciências (Preparação, execução, registro de dados, cálculos, tabelas e gráficos, crítica e
conclusões).
A avaliação terá como finalidade observar a posição do aluno em relação à leitura de
mundo, que espera-se, seja crítica nos debates conceituais, articule o conhecimento
químico às questões sociais, econômicas e políticas, devendo ser capaz de construir o
conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. Serão relevantes os
seguintes critérios: pontualidade e assiduidade, participação, material, cumprimento de
prazos, trabalho dentro/fora da aula, comportamento, empenho em aprofundar
conhecimentos e vencer dificuldades.
REFERENCIAS AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A; AXT,R. Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991. CHASSOT, A Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. Da Ulbra, 1995. MALDANER, Otávio Aloisio. A formação inicial e continuada de professores de Química: Professores/Pesquisadores.. – Ijuí: Ed. Unijuí, 2003. MORTIMER, E. F. , MACHADO, A . H., ROMANELLI, L. I. A proposta curricular de química do Estado de Minas Gerais: fundamentos e pressupostos. Química Nova [on line]. São Paulo, v.23, n.2, abr 2000. PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Química. Curitiba: SEED/Jam3 Comunicação, 2008. _____ DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO (DCNEM) SANTOS, Wildson Luiz P dos. Educação em Química: compromisso com a cidadania 3.ed.Ijui:Ed Ijui,2003
238
11.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A sociologia é fruto do seu tempo, um tempo de grandes transformações sociais que
trouxeram a necessidade de a sociedade e a ciência serem pensadas. Nesta encruzilhada
da ciência, reconhecida como saber legítimo e verdadeiro, a sociedade a clamar
mudanças e a absorvê-as, nasceu a Sociologia.
A Sociologia ganhou corpo teórico com a obra de Durkheim, o primeiro a lecionar a
disciplina na Universidade de Bordeaux.
A Sociologia como disciplina no conjunto dos demais ramos da ciência,
especialmente das Ciências Sociais, não se produz de forma independente do trabalho
pedagógico que a traduz como parte curricular nas escolas de níveis médio e superior.
A Sociologia não desenvolveu ainda uma tradição pedagógica, havendo
insuficiências na elaboração de reflexos sobre como ensinar as teorias.
A Sociologia possibilita a formação do educando numa perspectiva de compreensão
da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de conhecimentos e
transformador da sociedade, reafirmando assim, sua cidadania.
Estudo crítico – reflexivo das transformações políticas, econômicas, tecnológicas e
sociais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Ao delinearem o estatuto científico da disciplina, propõem fundamentar o ensino da
Sociologia em Conteúdos Estruturantes, capazes de estender cobertura explicativa a uma
gama de fenômenos sociais inter-relacionados. Conteúdos Estruturantes são, portanto
instâncias conceituais que remetem à reconstrução da realidade e às suas implicações
lógicas.
O desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes não descarta a necessidade da
constante retomada do histórico surgimento da Sociologia, bem como dos pressupostos
básicos das teorias clássicas. Os Conteúdos Estruturantes da disciplina de Sociologia são:
239
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS
Socialização é o processo que persiste ao longo da vida do indivíduo, está presente
na sociedade em tudo o que ela produz de comum e é a base da Sociologia formal.
A família, a escola, a igreja são algumas expressões institucionais que socializam os
indivíduos e favorecem a formação de identidades sociais.
CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL
A cultura é um fenômeno amplo no campo da experiência existencial do homem em
sociedade e sua origem conceitual data do primórdio da Antropologia como ciência, no
final do século XIX.
É importante problematizar o conceito de cultura e suas derivações para os alunos
do Ensino Médio, para perceberem que não existem culturas superiores ou inferiores e
possam reconhecer que há grupos diferentes quanto aos aspectos de constituição de
vida como a família,o trabalho , o lazer, a religião etc.Desse modo os alunos poderão
questionar o porquê dominação cultural sobre algumas sociedades parecer natural,
impondo seus costumes, religião e formas de organização familiar, e também uma
dominação econômica.
TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS
O trabalho é a condição de sobrevivência humana. Ao agir sobre a natureza para
suprir necessidades de sua existência, os homens transformam as condições materiais e a
si mesmos,
Para produzir a subsistência, os homens se associam, o que faz o trabalho ser uma
atividade social por excelência..
PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA
240
Poder é um dos temas ao qual a Sociologia tem dedicado maior atenção, não
apenas interessada em analisar no que consiste, mas sobretudo como e se o poder é
legitimado.
As análises dessas relações mostram que, de acordo com a organização econômica
social e política de cada momento histórico, os grupos sociais se articulam para defender
ou refutar determinadas propostas ideológicas configurando o poder estatal. Diante da
diversidade de tratamento sociológico dispensado à questão de poder, recomenda-se a
discussão exaustiva de cada conceito apresentado aos alunos.
DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
Nas sociedades modernas, os direitos sociais devem ser pensados como
construções históricas dos sujeitos desses próprios direitos. Assim podemos falar da
cidadania com uma conquista social e não apenas como a condição de quem faz parte da
população de uma nação, submete-se a leis e desfruta de direitos sociais. A cidadania é
pensada como um conjunto de direitos, que englobam deveres na medida da convivência
coletiva, conquistados ao longo da história por diferentes atores sociais.
Os movimentos sociais inserem-se na teoria de pensar a realidade latino-americana
a partir dos direitos sociais, conforme Gohn (2002), mas o pensamento tem evoluído para
as novas dimensões da sociedade globalizada: meio ambiente e sustentabilidade,
refugiados e espaço político reconhecido, etc.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais
Cultura e Indústria Cultural
Trabalho, Produção e Classes Sociais
Poder, Ploítica e Ideologia
Direito, Cidadania e Movimentos Sociais
241
CONTEÚDOS BÁSICOS
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
Teoria sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Max Weber.
O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
Processo de Socialização;
Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;
Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
Desenvolvimento antropológico da cultura e sua contribuição na análise das
diferentes sociedades;
Diversidade cultural;
Meios de comunicação de massa;
Sociedade de consumo;
Indústria cultural no Brasil;
Questões de gênero;
Cultura afro-brasileira e africana;
Culturas indígenas.
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização e Neoliberalismo;
Relação de trabalho;
Trabalho no Brasil.
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
Estado no Brasil;
Conceito de Poder;
Conceitos de Ideologia;
Conceitos de dominação e legitimidade;
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
242
Direitos: civis, políticos e sociais;
Direitos Humanos;
Conceito de cidadania;
Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais no Brasil;
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
A questão das ONG´s.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Para o desenvolvimento da disciplina de Sociologia no Ensino Médio, os Conteúdos
Estruturantes e os Conteúdos Básicos devem ser tratados de forma articulada.
O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se
estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as
relações entre os indivíduos e a coletividade.
Considera-se relevante no exercício pedagógico da Sociologia manter no horizonte
de análise tanto o contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos
tradicionais, quanto teorias sociológicas mais recentes. Os elementos básicos das teorias
de Durkheim, Weber e Marx, precisam ser desenvolvidos levando-se em consideração o
recorte temporal no qual se erige a Sociologia. Isso requer a retomada do histórico da
disciplina em cada teoria trabalhada.
Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos sociológicos, de
maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado em relação às
determinações históricas nas quais se situa e, também fornecendo-lhes elementos para
pensar possíveis mudanças sociais. Pelo tratamento crítico dos conteúdos da Sociologia
clássica e da contemporânea, professores e alunos são pesquisadores, no sentido de que
estarão buscando fontes seguras para esclarecer questões acerca de desigualdades
sociais, políticas e culturais, podendo alterar qualitativamente sua prática social.
As aulas de Sociologia ´podem ser atraentes e despertar nos alunos processos de
identificação de problemas sociais que estão de forma jornalítica presentes nos meios de
comunicação.Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são
propostos:
243
Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e
museos, quando possível;
Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
Leituras de textos: clássico-teórico, teórico-contemporâneos, temáticos,
didáticos, literários, jornalísticos;
Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e
pesquisa: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;
Análises críticas: filmes, documentários, músicas, propagandas de TV; análise
crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.
Os temas contemporâneos como Agenda 21, Cultura Afro, História do Paraná,
Educação no Campo, Educação Fiscal, Tecnologia, Midioteca, Projeto de Inclusão, Projeto
Fera e Projeto Consciência devem ser trabalhos interdisciplinarmente
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino da Sociologia pautará numa concepção formativa e
continuada, onde os objetivos da disciplina estejam afinados com os critérios de avaliação
proposto pelo professor em sala de aula. Concebendo a avaliação como mecanismo de
transformação social e articulando-a aos objetivos da disciplina ,pretende-se a efetivação
de uma prática avaliativa que vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente
como irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior
participação na sociedade.
De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer identificando
aprendizagens que fora satisfatoriamente efetuadas, e também as que apresentaram
dificuldades, para que o trabalho docente possa ser reorientado. A avaliação se pretende
continuada, processual, por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica
e possibilitar a constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e
aprendizagem.
Atividades relacionadas à disciplina necessitando de um tratamento metódico e
sistemático.
244
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.
11.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Todo discurso está vinculado à história e ao mundo social,tendo assim os sujeitos
atuam no mundo por meio do discurso .
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Sendo fundamental
compreensão de que a compreensão de que ensinar e aprender línguas é também
ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar
subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos
comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.
As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre
professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-
dia.
Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico que sustenta este
documento de Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica de uma abordagem que
valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e
histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para
a transformação da realidade. O ensino de Língua Estrangeira deve contemplar os
discursos sociais, tornando as aulas de Língua Estrangeira um encontro com diversos
discursos que circulam globalmente, para construir outros discursos alternativos
245
colaborando na luta política contra a hegemonia, pela diversidade e pela multiplicidade da
experiência humana.
Tal proposta de ensino se concretiza no trabalho com textos, não para extrair deles
significados que supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para comunicar-
se com eles conferindo-lhes sentido.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
(1 - Leitura, 2 - oralidade, 3 - escrita )
Discurso como prática social
Sugestões de gêneros discursivos para o Ensino Médio:
Crônica, lendas, contos, poemas, fábulas, biografias, classificados, notícias,
reportagem, entrevistas, cartas, artigos de opinião, resumo, textos midiáticos, palestra,
piadas, debates, folhetos, horóscopo, provérbios, charges, tiras, etc.
A diversidade de gêneros discursivos esta contemplada em todas as séries do Ensino
do Médio.
Ressalta-se que a diferença significativa entre as séries está no grau de
complexidade dos textos e de sua abordagem.
A partir do texto escolhido para desenvolver as práticas discursivas, definem-se os
conteúdos específicos a serem estudados, norteados pelo gênero do texto.
A cultura Afro-brasileira e Africana e a Cultura Indígena devem ser contempladas em
diversos momentos.
1. Leitura
Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto.
246
Linguagem não- verbal.
As particularidades do texto em registro formal e informal.
Finalidades do texto.
Estética do texto literário.
Realização de leitura não linear dos diversos textos.
Abordagem teórico metodológica
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
Relevância dos conhecimentos prévio dos alunos.
Inferências de informações implícitas.
Utilização de materiais diversos ( fotos, gráficos, quadrinhos...)para
interpretação de textos.
Análise dos textos levando em consideração o grau de complexidade dos
mesmos.
Questões que levam o aluno a interpretar, compreender e refletir sobre o
texto.
Leitura de outros textos através de pesquisa, para a observação das
relações dialógicas.
Avaliação
Realizar leitura compreensiva do texto, considerando a construção de significados
possíveis e a sua condição de produção.
Perceber informações explícitas e implícitas no texto.
Argumentar a respeito do que leu.
Ampliar, no indivíduo, o seu horizonte de expectativas.
Estabelecer relações dialógicas entre os diferentes textos.
Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de
outras culturas e de outros grupos sociais.
247
2. Oralidade
Variedades lingüísticas.
Intencionalidade do texto.
Particularidade de pronúncias da língua estudada em diferentes países.
Finalidade do texto oral.
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos.
Abordagem teórico metodológica
Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos, reportagens,
recortes de filmes, documentários, etc.
Análise dos recursos próprios da oralidade.
Dramatização de textos.
Avaliação
Reconhecer as variantes lexicais.
Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção(formal /informal).
Apresentar clareza nas idéias.
Desenvolver a oralidade através da sua prática.
3. Escrita
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas
lingüísticas.
Paragrafação.
Clareza de idéias.
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
248
Abordagem teórico metodológica
Discussão sobre o tema a ser produzido.
Leitura de textos sobre o tema.
Produção textual.
Revisão textual.
Reestrutura e reescrita textual.
Avaliação
Produzir e demonstrar na produção textual, a construção de significados.
Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
Diferenciar a linguagem formal da informal.
Estabelecer relações entre partes do texto, identificando repetições ou substituições.
Avaliação
Produzir e demonstrar na produção textual, a construção de significados.
Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
Diferenciar a linguagem formal da informal.
Estabelecer relações entre partes do texto, identificando repetições ou
substituições.
Análise Lingüística
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos, adjetivos, numerais preposições, advérbios,
locuções adverbiais, conjunções, verbos, palavras interrogativas, substantivos,
substantivos contáveis e incontáveis, falsos cognatos, discurso direto e
indireto, voz passiva, verbos modais, concordância verbal e nominal, orações
condicionais, phrasal verbs e outras categorias como elementos do texto.
Vocabulário
249
Acentuação.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Abordagem teórico metodológica
Estudo dos conhecimentos lingüísticos a partir:
de gêneros selecionados para leitura ou escrita.
de textos produzidos pelos alunos.
das dificuldades apresentadas pela turma.
Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
Avaliação
Utilizar, adequadamente recursos lingüísticos, como o uso da pontuação, do artigo,
dos pronomes, etc.
Ampliar o vocabulário.
Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Segundo as Diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o discurso
enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as práticas de leitura,
oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e não-verbais. Esse
trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o entendimento da função e
estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os aspectos gramaticais que o
compõem.
No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos a
textos orais e/ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em Língua Inglesa,
mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e pronúncias desta
250
língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates orais, seminários,
dramatizações, júri simulado, declamações, entrevistas, etc.
Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de texto
que assumam papel significativo para o aluno.
No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao aluno
um novo modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela compreensiva, linear,
para trazer-lhe um “novo modo de ver a realidade” (DCE, 2009, p. 66).
É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não serão
abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise lingüística, que não
considera a gramática fora do texto.
Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará uso de
livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas, internet,
DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a interação com
a língua e a cultura.
Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais, serão
trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade,
drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento crítico do
aluno. Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os
vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero
estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente
ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso,
a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar
com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.
AVALIAÇÃO
É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente pedagógico,
observe a participação dos alunos e considere que o engajamento discursivo na sala de
aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de
diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação
com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Estrangeira; no
251
próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o
desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989).
Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos alunos no
decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria mais
representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas.
Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os
objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e serão
utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em
grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação
entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se
dará por meio de recuperação de conteúdo. A expressão dos resultados desse processo
será feita conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao
sistema de avaliação.
REFERÊNCIAS LIBERATO,WILSON, English information. ELIANA, MARIA CLARA, NEUZA , GET TOGETHER. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernersto. New our way. 4a. Edição. Volumes: 1, 2, 3 e 4. Richmond Publishing, 2002. BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília- DF, 2004. _______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004. _______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
252
PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001. ________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009. Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2008 Regimento Escolar da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2007 SITES: Portal Dia-a-dia Educação: htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/
http://www.ingles.seed.pr.gov.br/
11.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – ESPANHOL (CELEM)
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo
escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social, política e
econômica ao longo da história. As propostas curriculares e os métodos de ensino são
instigados a atender às expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar a
aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações.
Comprometido com os ideais nacionalistas, o MEC preconizava que a disciplina de
Língua Estrangeira deveria contribuir tanto para a formação do aprendiz quanto para o
acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de
outros povos. Isso explica por que o Espanhol passou a ser permitido oficialmente para
compor o currículo do curso secundário, uma vez que a presença de imigrantes da
Espanha era restrita no Brasil.
Conforme contextualiza Picanço, (2003, p. 33),
253
a Língua Espanhola, portanto, foi valorizada como Língua Estrangeira porque representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições e à história nacional. Tal modelo deveria ser seguido pelos estudantes. Assim, o ensino de Espanhol passou a ser incentivado no lugar dos idiomas Alemão, Japonês e Italiano, que, em função da Segunda Guerra Mundial, foram desprestigiados no Brasil. Mesmo com a valorização do Espanhol no ensino secundário, destaca-se que o ensino de Inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto o Francês era mantido pela sua tradição curricular.
Muitos desses trabalhos analisam a função da Língua Estrangeira com vistas a um
ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as relações de poder
que as apoiam. Tais estudos e pesquisas têm orientado as propostas mais recentes para
o ensino de Língua Estrangeira no contexto educacional brasileiro e servem de subsídios
na elaboração destas Diretrizes.
Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de
agosto de 2005, foi criada a lei n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua
Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso, também se buscou atender
a interesses político-econômicos para melhorar as relações comerciais do Brasil com
países de Língua Espanhola.
A fim de justificar a concepção teórico-metodológica destas Diretrizes, pretende-se
problematizar o ensino da Língua Estrangeira a partir da análise do diagnóstico realizado
junto aos professores da Rede Pública do Estado do Paraná.
Ao explicitarem aspectos relativos ao ensino da Língua Estrangeira no que se refere a
suas práticas e objetivos atribuídos à disciplina, identificou-se que a Abordagem
Comunicativa tem orientado o trabalho em sala de aula. Esta opção favorece o uso da
língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, e evidencia uma perspectiva utilitarista de
ensino, na qual a língua é concebida como um sistema para a expressão do significado,
num contexto interativo.
No entanto, os professores explicitaram também o reconhecimento dos limites de tal
abordagem ao pretenderem ampliar o papel deste componente curricular na formação
integral dos alunos. Trata-se de uma situação que exige a busca de fundamentos teórico-
metodológicos para subsidiar efetivamente o ensino da Língua Estrangeira Moderna no
processo de escolarização.
254
Para analisar os limites e possibilidades da Abordagem Comunicativa e definir novos
referenciais teórico-metodológicos para o ensino de Língua Estrangeira, teve-se como
base o trabalho de Meurer. Este autor destaca a premente necessidade de desenvolver
formas de incentivar práticas pedagógicas que contestem “ou quebrem o círculo do senso
comum, daquilo que parece natural, não problemático, mas que recria e reforça formas de
desigualdade e discriminação” (MEURER, 2000, p. 169).
A Abordagem Comunicativa apresenta aspectos positivos na medida em que
incorpora em seu modelo o uso da gramática exigida para a interpretação, expressão e
negociação de sentidos, no contexto imediato da situação de fala, colocando-se a serviço
dos objetivos de comunicação. Análises recentes mencionam que o ensino comunicativo
desenvolveu-se em três fases ao longo das últimas décadas, com avanços em seus
pressupostos e proposições. Segundo Mascia (2003, p. 218), “uma primeira é associada
ao nocional-funcional e é calcada em práticas audiolinguais; a segunda marcada pelos
atos de fala com a incorporação de tendências sociolingüísticas e a terceira corresponde a
uma vertente mais crítica”, em que se pretendeu promover as interações culturais”.
Por outro lado, ao centrarem a atenção na comunicação, tal abordagem, e os
métodos que a antecederam, não levou em conta as diferentes vozes que permeiam as
relações sociais e as relações de poder que as entremeiam.
Nessa abordagem, o conceito de cultura configura uma visão homogênea que a
percebe dissociada da língua, muitas vezes abordados de forma estereotipada.
Tendo como referência tais reflexões, depreende-se que tanto a opção teórico –
metodológica quanto o idioma a ser ensinado na escola não são neutros, mas
profundamente marcados por questões político-econômicas e ideológicas, que resultam
muitas vezes do imperialismo de uma língua. Tais questões marginalizam razões
históricas e/ou étnicas que podem ser valorizadas, levando-se em conta a história da
comunidade atendida pela escola. Destaca-se que o comprometimento com o
plurilinguismo como política educacional é uma das possibilidades de valorização e
respeito à diversidade cultural, garantido na legislação, pois permite às comunidades
escolares a definição da Língua Estrangeira a ser ensinada.
Ancorada nos pressupostos da pedagogia crítica, entende-se que a escolarização
tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não apenas
assimilem o saber como resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem
255
como as tendências de sua transformação. A escola tem o papel de informar, mostrar,
desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para
que possam ser modificadas. Inspirando-se nas palavras de Simon (apud JORDÃO,
2004a, p. 164).
OBJETO DE ESTUDO
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-se fundamental que
os professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na
Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender
percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir
que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos,
independentemente do grau de proficiência atingido.
As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre
professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-
dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais-políticas-econômicas da nova
ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito
do papel das línguas na sociedade.
Busca-se, também, superar a idéia de que o objetivo de ensinar Língua Estrangeira
na escola é apenas o lingüístico ou, ainda, que o modelo de ensino dos Institutos de
Idiomas seja parâmetro para definir seus objetivos de ensino na Educação Básica. Tal
aproximação seria um equívoco, considerando que o ensino de Língua Estrangeira nas
escolas de língua não tem, necessariamente, as mesmas preocupações educacionais da
escola pública.
De forma geral, os objetivos de uma escola de idiomas estão mais direcionados para
a proficiência lingüístico – comunicativa em situações de viagens, negócios e preparação
para testes. Gimenez (2004, p. 172) esclarece que
[...] embora com características distintas, estes dois setores (público e privado)
têm sido equiparados na avaliação de resultados, quando se espera, por exemplo, que os alunos sejam proficientes na habilidade oral. Isto também se reflete nas expectativas de alunos e pais que freqüentemente consideram a aprendizagem de
256
uma LE como importante fator para uma empregabilidade futura e a atrelam à fala. A importância da LE é tal que a mídia impressa tem se ocupado de abordá-la especialmente neste aspecto. Essas mensagens penetram as paredes das escolas e obscurecem as razões para inclusão de língua estrangeira no currículo. Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente curricular, obrigatório a partir dos anos finais do Ensino Fundamental, deve também contribuir para formar alunos críticos e transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.
Entende-se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as relações que
podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o
desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento
da diversidade cultural.
As sociedades contemporâneas não sobrevivem de modo isolado; relacionam-se,
atravessam fronteiras geopolíticas e culturais, comunicam-se e buscam entender-se
mutuamente. Possibilitar aos alunos que usem uma língua estrangeira em situações de
comunicação – produção e compreensão de textos verbais e não-verbais – é também
inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades
locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
Ao estudar uma língua estrangeira, o aluno/sujeito aprende também como atribuir
significados para entender melhor a realidade. A partir do confronto com a cultura do
outro, torna-se capaz de delinear um contorno para a própria identidade. Assim, atuará
sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente social.
OBJETIVOS GERAIS
Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
Conscientizar-se dos conhecimentos de LEM que já possui como participantes
de um mundo globalizado;
Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Identificar no universo que certa a língua estrangeira que opera no sistema de
comunicação, percebendo-se como parte integrante de um modo plurilíngüe e
compreendendo o papel homogêneo que algumas línguas que desempenham
em determinado momento histórico;
257
Reconhecer que o aprendizado da língua estrangeira lhe possibilita o acesso e
bens culturais de outros países;
Ampliar suas possibilidades de ver o mundo e avaliar os paradigmas já
existentes;
Comunicar-se com e diferentes formas discursivas materializadas em
diferentes tipos de textos;
Transferir os conhecimentos adquiridos para produções orais e escritas;
Usar a língua estrangeira de forma interativa;
FUNDAMENTOS TEÓRICO – METODOLÓGICOS
A fim de justificar a concepção teórico-metodológica destas Diretrizes, pretende-se
problematizar o ensino da Língua Estrangeira a partir da análise do diagnóstico realizado
junto aos professores da Rede Pública do Estado do Paraná.
Ao explicitarem aspectos relativos ao ensino da Língua Estrangeira no que se refere a
suas práticas e objetivos atribuídos à disciplina, identificou-se que a abordagem
comunicativa tem orientado o trabalho em sala de aula. Esta opção favorece o uso da
língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, e evidencia uma perspectiva utilitarista de
ensino, na qual a língua é concebida como um sistema para a expressão do significado,
num contexto interativo.
No entanto, os professores explicitaram também o reconhecimento dos limites de tal
abordagem ao pretenderem ampliar o papel deste componente curricular na formação
integral dos alunos. Trata-se de uma situação que exige a busca de fundamentos teórico-
metodológicos para subsidiar efetivamente o ensino da Língua Estrangeira Moderna no
processo de escolarização.
Para analisar os limites e possibilidades da abordagem comunicativa e definir novos
referenciais teórico-metodológicos para o ensino de Língua Estrangeira, teve se como
base o trabalho de Meurer. Este autor destaca a premente necessidade de desenvolver
formas de incentivar práticas pedagógicas que contestem “ou quebrem o círculo do senso
comum, daquilo que parece natural, não problemático,mas que recria e reforça formas de
desigualdade e discriminação” (MEURER, 2000,p. 169).
258
A abordagem comunicativa apresenta aspectos positivos na medida em que
incorpora em seu modelo o uso da gramática exigida para a interpretação, expressão e
negociação de sentidos, no contexto imediato da situação de fala, colocando se a serviço
dos objetivos de comunicação. Análises recentes mencionam que o ensino comunicativo
desenvolveu-se em três fases ao longo das últimas décadas, com avanços em seus
pressupostos e proposições. Segundo Mascia (2003, p.218),
“uma primeira é associada ao nocional-funcional e é calcada em práticas áudio linguais ; a segunda marcada pelos atos de fala com a incorporação de tendências sócio linguísticas e a terceira corresponde a uma vertente mais crítica, em que se pretendeu promover as interações culturais”.
Por outro lado, ao centrarem a atenção na comunicação, tal abordagem, e os
métodos que a antecederam, não levou em conta as diferentes vozes que permeiam as
relações sociais e as relações de poder que as entremeiam.
Nessa abordagem, o conceito de cultura configura uma visão homogênea que a
percebe dissociada da língua, muitas vezes abordados de forma estereotipada. Tendo
como referência tais reflexões, depreende-se que tanto a opção teórico metodológica
quanto o idioma a ser ensinado na escola não são neutros, mas profundamente marcados
por questões político-econômicas e ideológicas, que resultam muitas vezes do
imperialismo de uma língua. Tais questões marginalizam razões históricas e/ou étnicas
que podem ser valorizadas, levando-se em conta a história da comunidade atendida pela
escola. Destaca-se que o comprometimento com o plurilinguismo como política
educacional é uma das possibilidades de valorização e respeito à diversidade cultural,
garantido na legislação, pois permite às comunidades escolares a definição da Língua
Estrangeira a ser ensinada.
Ancorada nos pressupostos da pedagogia crítica, entende-se que a escolarização
tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não apenas
assimilem o saber como resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem
como as tendências de sua transformação. A escola tem o papel de informar, mostrar,
desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para
que possam ser modificadas. Inspirando-se nas palavras de Simon (apud JORDÃO,
2004a, p. 164),
259
[...] a prática pedagógica é vista como processo dedicado a fomentar a possibilidade através da implementação de modos de compreensão e ação que encorajem a transformação de relações específicas entre formas sociais e capacidades humanas, e assim permita a expansão do escopo de identidades sociais em que as pessoas possam se transformar. os professores reconheçam a importância da relação entre língua e pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e discursivo, na medida em que as questões de uso da língua, do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da pedagogia não se separam. Isso implica superar uma visão de ensino de Língua Estrangeira Moderna apenas como meio para se atingir fins comunicativos que restringem as possibilidades de sua aprendizagem como experiência de identificação social e cultural, ao postular os significados como externos aos sujeitos.
Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que
o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se
envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em
relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados
são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na
prática social.
AVALIAÇÃO
Elemento que integra ensino e aprendizagem a avaliação tem por meta o ajuste e a
orientação para intervenção pedagógica, visando á aprendizagem da forma mais
adequada para o aluno. É o elemento de reflexão continua para o professor sobre sua
pratica educativa e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus
progressos, dificuldades e possibilidades. Ela é o „‟feedback‟‟ ao professor como melhorar
seu ensino, para que o aluno melhore sua performance.
A avaliação da aprendizagem de Língua Estrangeira supera a concepção de mero
instrumento de medição da apreensão de conteúdos, sendo abordada como processual,
subsidiando discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos a partir de suas
próprias produções, e construção de significados na interação com os textos. O processo
avaliativo também será diagnostico formativo e cumulativo, tendo como objetivo mostrar
os acertos e avanços dos alunos e não seus erros e falhas.
260
Os instrumentos de avaliação que o professor utilizará para verificar os avanços e
dificuldades dos alunos serão os listados abaixo:
Participação em sala de aula, interesse, dinamismo e interação verbal;
Trabalhos em sala, em grupos e, ou individuais;
Resolução de exercícios propostos pelo professor em sala de aula e em casa.
Produção de pequenos textos, concentração no significado e na relevância do
que é produzido em termos de como o aluno se constitui como ser discursivo,
mais do que na correção gramatical;
Exercícios orais;
CURSO BÁSICO DO CELEM (02 ANOS DE DURAÇÃO)
CONTEÚDOS BÁSICOS - P1
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
circulação:
Esfera publicitária
de circulação:
Esfera produção de
circulação:
Esfera jornalística de
circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Cartão felicitações
Cartão postal
Convite
Letra de música
Receita culinária
Anúncio**
Comercial para
radio*
Folder
Paródia
Placa
Publicidade
Comercial
Slogan
Bula
Embalagem
Placa
Regra de jogo
Rótulo
Anúncio classificados
Cartum
Charge
Entrevista**
Horóscopo
Reportagem**
Sinopse de filme
261
Esfera artística de
circulação:
Esfera escolar de
circulação:
Esfera literária de
circulação:
Esfera midiática de
circulação:
Autobiografia
Biografia
Cartaz
Diálogo**
Exposição oral*
Mapa
Resumo
Conto
Crônica
Fábula
História em
quadrinhos
Poema
Correio eletrônico (e-
mail)
Mensagem de texto
(SMS)
Telejornal*
Telenovela*
Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da
língua.
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
Tema do texto;
Aceitabilidade do
texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do
texto;
Intencionalidade do
texto;
Situacionalidade do
texto;
Papel do locutor e
interlocutor;
Conhecimento de
mundo;
Organizar apresentações
de textos produzidos
pelos alunos;
Orientar sobre o contexto
social de uso do gênero
oral trabalhado;
Propor reflexões sobre os
argumentos utilizados
nas exposições orais dos
alunos;
Preparar apresentações
que explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
Estimular a expressão
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de
acordo com a
situação de
produção (formal
e/ou informal);
Apresente suas
ideias com clareza,
coerência;
Utilize
adequadamente
entonação, pausas,
gestos;
Organize a
sequência de sua
fala;
262
Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos;
Adequação do
discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações
linguísticas.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição, recursos
semânticos;
Adequação da fala ao
contexto (uso de distintivos
formais e informais como
conectivos, gírias,
expressões, repetições);
Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral ou
escrito.
oral (contação de
histórias), comentários,
opiniões sobre os
diferentes gêneros
trabalhados, utilizando-se
dos recursos
extralinguísticos, como:
entonação, expressões
facial, corporal e gestual,
pausas e outros;
Selecionar os discursos
de outros para análise
dos recursos da
oralidade, como: cenas
de desenhos, programas
infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem
entre outros.
Respeite os turnos
de fala;
Explore a oralidade,
em adequação ao
gênero proposto;
Exponha seus
argumentos;
Compreenda os
argumentos no
discurso do outro;
Participe ativamente
dos diálogos,
relatos, discussões
(quando necessário
em língua materna);
Utilize expressões
faciais corporais e
gestuais, pausas e
entonação nas
exposições orais,
entre outros
elementos
extralinguísticos que
julgar necessário.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do
gênero;
Elementos composicionais
Práticas de leitura de
textos de diferentes
gêneros atrelados à
esfera social de
circulação;
Considerar os
Espera-se que o aluno:
Realize leitura
compreensiva do
texto;
Identifique o
conteúdo temático;
263
do gênero;
Propriedades estilísticas do
gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e
interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
Intertextualidade;
Léxico: repetição,
conotação, denotação,
polissemia;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de
linguagem, recursos
gráficos (aspas, travessão,
negrito);
Partículas conectivas
básicas do texto.
conhecimentos prévios
dos alunos;
Desenvolver atividades
de leitura em três etapas:
pré-leitura (ativar
conhecimentos
prévios, discutir
questões referentes a
temática, construir
hipóteses e antecipar
elementos do texto,
antes mesmo da
leitura);
leitura (comprovar ou
desconsiderar as
hipóteses
anteriormente
construídas);
pós-leitura (explorar as
habilidades de
compreensão e
expressão oral e
escrita objetivando a
atribuição e construção
de sentidos com o
texto).
Formular
questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
Encaminhar as
Identifique a ideia
principal do texto;
Deduza os sentidos
das palavras e/ou
expressões a partir
do contexto;
Perceba o ambiente
(suporte) no qual
circula o gênero
textual;
Compreenda as
diferenças
decorridas do uso de
palavras e/ou
expressões no
sentido conotativo e
denotativo;
Analise as intenções
do autor;
Identifique e reflita
sobre as vozes
sociais presentes no
texto;
Faça o
reconhecimento de
palavras e/ou
expressões que
estabelecem a
referência textual;
Amplie seu léxico,
bem como as
264
discussões sobre: tema,
intenções,
intertextualidade;
Contextualizar a
produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade,
época;
Utilizar de textos verbais
diversos que dialoguem
com textos não-verbais,
como: gráficos, fotos,
imagens, mapas;
Socializar as ideias dos
alunos sobre o texto;
Estimular leituras que
suscitem no
reconhecimento das
propriedades próprias de
diferentes gêneros:
temáticas (o que é
dito nesses gêneros);
estilísticas (o registro
das marcas
enunciativas do
produtor e os
recursos linguísticos);
composicionais (a
organização, as
características e a
sequência tipológica)
estruturas da língua
(aspectos
gramaticais) e
elementos culturais.
265
PRÁTICA DISCURSIVA:
Escrita
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do
texto;
Elementos composicionais
do gênero;
Propriedades estilísticas do
gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e
interlocutor;
Conhecimento de mundo
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
Intertextualidade;
Partículas conectivas
básicas do texto;
Vozes do discurso: direto e
indireto;
Léxico: emprego de
repetições, conotação,
Planejar a produção
textual a partir da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero,
da finalidade;
Estimular a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero proposto;
Acompanhar a produção
do texto;
Encaminhar e
acompanhar a re-escrita
textual: revisão dos
argumentos (ideias), dos
elementos que compõem
o gênero;
Analisar a produção
textual quanto à
coerência e coesão,
continuidade temática, à
finalidade, adequação da
linguagem ao contexto;
Conduzir à reflexão dos
elementos discursivos,
textuais, estruturais e
normativos.
Oportunizar o uso
adequado de palavras e
expressões para
Espera-se que o aluno:
Expresse as ideias
com clareza;
Elabore e re-elabore
textos de acordo
com o
encaminhamento do
professor,
atendendo:
às situações de
produção
propostas
(gênero,
interlocutor,
finalidade);
à continuidade
temática;
Diferencie o contexto
de uso da linguagem
formal e informal;
Use recursos
textuais como:
coesão e coerência,
informatividade, etc;
Utilize
adequadamente
recursos linguísticos
como: pontuação,
uso e função do
266
denotação, polissemia,
formação das palavras,
figuras de linguagem;
Emprego de palavras e/ou
expressões com
mensagens implícitas e
explicitas;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de
linguagem, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal e
nominal.
estabelecer a referência
textual;
Conduzir a utilização
adequada das partículas
conectivas básicas;
Estimular as produções
nos diferentes gêneros
trabalhados.
artigo, pronome,
numeral,
substantivo, adjetivo,
advérbio, etc.;
Empregue palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo e
denotativo, em
conformidade com o
gênero proposto;
Use
apropriadamente
elementos
discursivos, textuais,
estruturais e
normativos atrelados
aos gêneros
trabalhados;
Reconheça palavras
e/ou expressões que
estabelecem a
referência textual.
CONTEÚDOS BÁSICOS - P2
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
circulação
Esfera publicitária de
circulação
Esfera produção de
circulação
Esfera jornalística de
circulação
Comunicado Anúncio** Instrução de Artigo de opinião
267
Curriculum Vitae
Exposição oral*
Ficha de inscrição
Lista de compras
Piada**
Telefonema*
Comercial para
televisão*
Folder
Inscrições em muro
Propaganda**
Publicidade
Institucional
Slogan
montagem
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
Boletim do tempo**
Carta do leitor
Entrevista**
Notícia**
Obituário
Reportagem**
Esfera jurídica de
circulação
Esfera escolar de
circulação
Esfera literária de
circulação
Esfera midiática de
circulação
Boletim de ocorrência
Contrato
Lei
Ofício
Procuração
Requerimento
Aula em vídeo*
Ata de reunião
Exposição oral
Palestra*
Resenha
Texto de opinião
Contação de história*
Conto
Peça de teatro*
Romance
Sarau de poema*
Aula virtual
Conversação chat
Correio eletrônico (e-
mail)
Mensagem de texto
(SMS)
Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da
língua.
PRÁTICA DISCURSIVA:
Oralidade
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
Tema do texto;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Organizar apresentações
de textos produzidos pelos
alunos;
Orientar sobre o contexto
social de uso do gênero
oral trabalhado;
Propor reflexões sobre os
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de
acordo com a
situação de produção
(formal e/ou informal);
Apresente suas ideias
com clareza,
268
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e
Interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso ao
gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos;
Adequação da fala ao
contexto (uso de distintivos
formais e informais como
conectivos, gírias,
expressões, repetições);
Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral ou
escrito.
argumentos utilizados nas
exposições orais dos
alunos;
Preparar apresentações
que explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
Estimular a expressão oral
(contação de histórias),
comentários, opiniões
sobre os diferentes
gêneros trabalhados,
utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como:
entonação, expressões
facial, corporal e gestual,
pausas e outros;
Selecionar os discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade,
como: cenas de desenhos,
programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem
entre outros.
coerência;
Utilize
adequadamente
entonação, pausas,
gestos;
Organize a sequência
de sua fala;
Respeite os turnos de
fala;
Explore a oralidade,
em adequação ao
gênero proposto;
Exponha seus
argumentos;
Compreenda os
argumentos no
discurso do outro;
Participe ativamente
dos diálogos, relatos,
discussões (quando
necessário em língua
materna);
Utilize expressões
faciais corporais e
gestuais, pausas e
entonação nas
exposições orais,
entre outros
elementos
extralinguísticos que
julgar necessário.
269
PRÁTICA DISCURSIVA:
Leitura
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
Elementos composicionais
do gênero;
Propriedades estilísticas do
gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e
interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
Intertextualidade;
Léxico: repetição,
conotação, denotação,
polissemia;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das
classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de
Práticas de leitura de
textos de diferentes
gêneros atrelados à esfera
social de circulação;
Utilizar estratégias de
leitura que possibilite a
compreensão textual
significativa de acordo com
o objetivo proposto no
trabalho com o gênero
textual selecionado;
Desenvolver atividades de
leitura em três etapas:
pré-leitura (ativar
conhecimentos prévios,
discutir questões
referentes a temática,
construir hipóteses e
antecipar elementos do
texto, antes mesmo da
leitura);
leitura (comprovar ou
desconsiderar as
hipóteses anteriormente
construídas);
pós-leitura (explorar as
habilidades de
compreensão e expressão
oral e escrita objetivando a
Espera-se que o aluno:
Realize leitura
compreensiva do
texto com vista a
prever o conteúdo
temático, bem como
a ideia principal do
texto através da
observação das
propriedades
estilísticas do gênero
(recursos como
elementos gráficos,
mapas, fotos,
tabelas);
Localize informações
explícitas e implícitas
no texto;
Deduza os sentidos
das palavras e/ou
expressões a partir
do contexto;
Perceba o ambiente
(suporte) no qual
circula o gênero
textual;
Reconheça diversos
participantes de um
texto (quem escreve,
270
linguagem, recursos
gráficos (aspas, travessão,
negrito);
Partículas conectivas
básicas do texto;
Elementos textuais:
levantamento lexical de
palavras italicizadas,
negritadas, sublinhadas,
números, substantivos
próprios;
Interpretação da rede de
relações semânticas
existentes entre itens
lexicais recorrentes no
título, subtítulo, legendas e
textos.
atribuição e construção de
sentidos com o texto);
Formular questionamentos
que possibilitem
inferências sobre o texto;
Encaminhar as discussões
sobre: tema, intenções,
finalidade,
intertextualidade;
Utilizar de textos verbais
diversos que dialoguem
com textos não-verbais,
como: gráficos, fotos,
imagens, mapas;
Relacionar o tema com o
contexto cultural do aluno
e o contexto atual;
Demonstrar o
aparecimento dos modos e
tempos verbais mais
comuns em determinados
gêneros textuais;
Estimular leituras que
suscitem no
reconhecimento das
propriedades próprias de
diferentes gêneros:
temáticas (o que é dito
nesses gêneros);
estilísticas (o registro
das marcas enunciativas
a quem se destina,
outos participantes);
Estabeleça o
correspondente em
língua materna de
palavras ou
expressões a partir
do texto;
Analise as intenções
do autor;
Infira relações
intertextuais;
Faça o
reconhecimento de
palavras e/ou
expressões que
estabelecem a
referência textual;
Amplie seu léxico,
bem como as
estruturas da língua
(aspectos
gramaticais) e
elementos culturais.
271
do produtor e os recursos
linguísticos);
composicionais (a
organização, as
características e a
sequência tipológica).
PRÁTICA DISCURSIVA:
Escrita
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
Elementos composicionais
do gênero;
Propriedades estilísticas do
gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e
interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
Intertextualidade;
Partículas conectivas
Planejar a produção
textual a partir da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da
finalidade;
Estimular a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero proposto;
Acompanhar a produção
do texto;
Encaminhar e acompanhar
a re-escrita textual: revisão
dos argumentos (ideias),
dos elementos que
compõem o gênero;
Analisar a produção
textual quanto à coerência
e coesão, continuidade
temática, à finalidade,
adequação da linguagem
ao contexto;
Conduzir à reflexão dos
elementos discursivos,
Espera-se que o aluno:
Expresse as ideias
com clareza;
Elabore e re-elabore
textos de acordo
com o
encaminhamento do
professor,
atendendo:
às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade);
à continuidade
temática;
Diferencie o contexto
de uso da linguagem
formal e informal;
Use recursos
textuais como:
coesão e coerência,
informatividade, etc;
Utilize
272
básicas do texto;
Vozes do discurso: direto e
indireto;
Léxico: emprego de
repetições, conotação,
denotação, polissemia,
formação das palavras,
figuras de linguagem;
Emprego de palavras e/ou
expressões com
mensagens implícitas e
explicitas;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das
classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de
linguagem, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal e
nominal.
textuais, estruturais e
normativos.
Oportunizar o uso
adequado de palavras e
expressões para
estabelecer a referência
textual;
Conduzir a utilização
adequada das partículas
conectivas básicas;
Estimular as produções
nos diferentes gêneros
trabalhados.
adequadamente
recursos linguísticos
como: pontuação,
uso e função do
artigo, pronome,
numeral,
substantivo, adjetivo,
advérbio, etc.;
Empregue palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo e
denotativo, em
conformidade com o
gênero proposto;
Use
apropriadamente
elementos
discursivos, textuais,
estruturais e
normativos atrelados
aos gêneros
trabalhados;
Reconheça palavras
e/ou expressões que
estabelecem a
referência textual;
Defina fatores de
contextualização
para o texto
(elementos gráficos,
temporais).
273
REFERÊNCIAS ERLITZ, Charles. Espanhol Passo a Passo. Editora Fontes. FANJUL, Adrian. Gramática Y Prática de Espanhol – Para Brasileños. Editora Moderna. MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros – 3a Ed. Saraiva , 2006. ROMANOS, Henrique. Espanhol Expansión – Editora FTD, 2004 GIMENEZ, T. Ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental: questões para debate. Londrina, 2004. Mimeo. MASCIA, M. A. A Discursos fundadores das metodologias e abordagens de ensino de língua estrangeira. In: CORACINI, M. J; BERTOLDO, E. S (ORG). O DESEJO DA TEORIA E A CONTINGENCIA DA PRATICA: discurso sobre e na sala de aula. Campinas: Mercado de letras, 2003. MEURER, J. L. O trabalho de leitura crítica: recompondo representações, relações e identidades sociais. Florianópolis: UFSC, 2000. P. 155-171. PARANÁ. Secretaria de estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública do Paraná. Curitiba , 1990. PICANÇO, D.C.L. História, memória e ensino de espanhol (1942-1990). Curitiba:UFPR, 2003.
12 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – NÍVEL MÉDIO INTEGRADO
A partir de 2003, a SEED, com o propósito da retomada da Educação Profissional e a
integração com o ensino médio, iniciou-se um processo de discussão, em âmbito estadual,
com a participação dos professores da rede, atuantes na educação profissional.
O resultado apresenta-se como produção coletiva que se materializa nas Diretrizes
da Educação Profissional: fundamentos políticos e pedagógicos, constituindo-se uma
referência conceitual para a consolidação e elaboração de currículos dos cursos técnicos,
em benefício do cidadão que vive do seu ofício, ganhando mais autonomia no mundo do
trabalho e melhores condições de prosseguir nos estudos.
274
A política estabelecida para a Rede Estadual iniciou não somente a retomada da
oferta pública e gratuita da formação para o trabalho mas, também, passou a consumir a
concepção de ensino e currículo em que o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia
constituem fundamentos sobre os quais os conhecimentos escolares devem ser
trabalhados e assegurados, na perspectiva da escola unitária e de uma educação
politécnica.
Assumir esta concepção implica entender que a Educação Básica de nível médio,
tomada como direito social universal de todo cidadão, é indissociável da formação
profissional para acompanhar as mudanças da base técnica e, assim aponta para além de
uma formação como adaptação às demandas do mercado e do capital e dos padrões da
“empregabilidade” ditados pela anunciada “sociedade do conhecimento”.
12.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Diante do desenvolvimento e implantação de várias propostas na disciplina,
reconhece-se que houve muitos avanços no processo histórico recente para efetivar uma
transformação no ensino de Arte. Entretanto, essa disciplina ainda exige reflexões que
contemplem a arte como área de conhecimento e não meramente como meio para
destacar dons inatos, pois muitas vezes é vista equivocadamente, como prática de
entretenimento e terapia.
O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a se
preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída
historicamente e em constante transformação.
Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos
conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da
humanidade nas suas diversas representações.
Para tanto, é necessário desenvolver no processo pedagógico uma práxis no ensino
de Arte, entendida nestas Diretrizes como a articulação entre os aspectos teóricos e
275
metodológicos propostos para essa disciplina. Pretende-se que os alunos possam criar
formas singulares de pensamento, apreender e expandir suas potencialidades criativas.
Utilizam-se os seguintes campos conceituais relativos ao objeto de estudo desta
disciplina:
o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus
aspectos sensíveis e cognitivos;
o conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo.
Considera desde o imaginário, a elaboração e a formalização do objeto artístico até
o contato com o público;
o conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico (político, econômico e
sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus
conteúdos explícitos e implícitos, além de possibilitar um aprofundamento na
investigação desse objeto.
Norteada pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do conhecimento
em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na experienciação
estética por meio da percepção, da análise, da criação/produção e da contextualização
histórica. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são
interdependentes e articulados entre si, abrangem todos os aspectos do objeto de estudo.
Nessa perspectiva o tratamento dos conteúdos específicos da área se dá por meio da
experienciação estética, que mobilizará no sujeito uma percepção da arte em suas
múltiplas dimensões cognitivas. No sentido amplo da cognição, isto implica não apenas
seu aspecto intelectual, mas uma totalidade que envolve de igual modo os fatores
racionais, emocionais e valorativos, de maneira a permitir a apreensão plena da realidade
(FARACO apud KUENZER, 2000).
Tratar das concepções da arte como imitação/representação e da arte como
expressão/ formalismo, nestas Diretrizes, é importante para que o professor analise em
que medida tais concepções fazem diferença no modo como ensina Arte na escola. À
parte das concepções abordadas, é fundamental que o ponto de vista adotado seja
suficientemente amplo para considerar os aspectos relevantes da arte e do seu ensino, e,
também, direcionado para oferecer conduções coerentes para o pensamento e a ação
pedagógica.
276
A articulação dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aliados à
práxis no ensino de Arte, possibilita a apreensão dos conteúdos da disciplina e das
possíveis relações entre seus elementos constitutivos. Os conteúdos são selecionados a
partir de uma análise histórica, com base num projeto de sociedade que busca superar
desigualdades e injustiças, vindo a constituir uma abordagem fundamental para a
compreensão desta disciplina.
Em Arte, a prática pedagógica contemplará as artes visuais, a dança, a música e o
teatro; cuja organização é semelhante entre os níveis e modalidades da educação básica,
sob a referência das relações estabelecidas entre a arte e a sociedade.
Para o Ensino Médio, a partir de um aprofundamento dos conteúdos, a ênfase será
maior na associação da arte e conhecimento, da arte e trabalho criador e da arte e
ideologia.
Estas Diretrizes concebem que o currículo para a disciplina de Arte, no Ensino Médio,
deve ser organizado de forma a preservar o direito do aluno de ter acesso ao
conhecimento sistematizado em arte.
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, espera-se que o professor
trabalhe com os conhecimentos de sua formação – Artes Visuais, Teatro, Música ou
Dança; que faça relações com os saberes das outras linguagens/áreas de arte, e que
proporcione ao aluno uma perspectiva de abrangência do conhecimento em arte
produzido historicamente pela humanidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O ser humano transformou o mundo e a si próprio pelo trabalho. Ele passou de
animal a homem e tornou-se capaz de simbolizar. Quando, pela primeira vez, disfarçou-se
com pele de animal a fim de lograr sua presa, criou uma marca, um signo para identificar
uma pedra ou alterou a sua forma, foi o responsável pela criação da arte.
Historicamente, em todas as culturas, constata-se a presença da arte de várias
maneiras, como em objetos ritualísticos, utilitários, artísticos e estéticos.
A arte é um processo de humanização. Como criador, o ser humano produz novas
maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento histórico e em cada
cultura.
277
Por isso, é fundamental considerar as determinações econômicas e sociais que
interferem nas relações entre os homens, os objetos e os outros homens, para
compreender a relatividade do valor estético e as diversas funções que a arte tem
cumprido historicamente e que se relacionam com o modo de organização da sociedade.
Pela arte, o ser humano se torna consciente da sua existência individual e social;
percebe-se e se interroga, e é levado a interpretar o mundo e a si mesmo. A arte ensina a
desaprender os princípios das obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é
desafiadora, expõe contradições, emoções e os sentidos de suas construções.
Para dar suporte ao ensino da arte, torna-se fundamental interferir nos sentidos,
expandir a visão de mundo e o espírito crítico, situar-se como sujeito de uma determinada
história, legitimada culturalmente no tempo e no espaço.
O sujeito é uma pessoa de um tempo histórico específico, que sofre as influências
dos movimentos e das determinações desse tempo vivido. É uma pessoa que tem uma
origem social, que marca sua constituição como sujeito. Porém, não se reduz a essas
circunstâncias históricas e sociais porque é, também, um ser singular, alguém que
interpreta e dá sentido ao mundo, à sua vida e à sua história (CHARLOT, 2000).
Nessa perspectiva, educar os alunos em arte é possibilitar-lhes um novo olhar, um
ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma
nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição e expressão artística.
Pretende-se que estas Diretrizes para a disciplina de Arte levem o aluno a apropriar-
se do conhecimento em arte, por meio de um processo criador que transforme o real e
produza novas maneiras de ver e sentir o mundo. Sob tal perspectiva, três interpretações
fundamentais da arte são consideradas:
arte e ideologia - As relações entre arte e ideologia são contraditórias e
complexas; por isso, deve-se ter cuidado para não cair em um dos dois extremos,
ou seja, de que tudo na arte é ideologia ou de que ela não está presente na arte.
Pode-se conceituar ideologia como o conjunto de idéias, crenças e doutrinas,
próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. Ela é produto de
uma situação histórica e das aspirações desses grupos.
278
arte e o seu conhecimento - Como conhecimento da realidade, a arte pode
revelar uma parte do real, não em sua essência objetiva, tarefa específica da
ciência, mas em sua relação com a essência humana. O ser humano é o objeto
específico da arte, ainda que nem sempre seja o objeto da representação
artística. Os objetos representam não uma imitação, mas o olhar do artista sobre
eles.
arte e trabalho criador – A criação ou trabalho criador é essencial no ensino
da arte. Sem o trabalho criador, a arte deixa de sê-lo e não há aprendizagem.
Para Ostrower, quando o homem cria, quando transforma uma matéria dando-lhe
nova forma, atribui-lhe significados, emoções e a impregna com a presença do seu próprio
existir, captando e configurando-a. Ao estruturar a matéria, também dentro de si o ser
humano se estrutura. Ao criar, ele se recria e é constituído como ser humano que toma
posição ante o mundo. Criar, então, é transformar, fazer algo inédito, um objeto novo e
singular que expressa esse sujeito criador e, simultaneamente, transcende-o, como
portador de conteúdo de cunho social e histórico e objeto concreto, como uma nova
realidade social.
Os conteúdos estruturantes são uma prática pedagógica que inclui as quatro áreas de
Arte; são conhecimentos de maior amplitude, conceitos que se constituem em partes
importantes e fundamentais para a compreensão de cada uma das áreas de Arte.
Os conteúdos estruturantes para a disciplina de Arte, no Ensino Médio, são os
seguintes:
elementos formais;
composição;
movimentos e períodos; e
tempo e espaço.
279
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
ÁREAS ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Conteúdos Específicos
ARTES
VISUAIS
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Volume
Luz
Cor
Figurativa
Abstrata
Figura-fundo
Bidimensional/Tridimensional
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Gêneros
Técnicas
Arte Pré-histórica
Arte no Egito Antigo
Arte Grego-Romana
Arte Pré-Colombiana
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Medieval
Renascimento
Barroco
Neoclassicismo
Romantismo
Realismo
Impressionismo
Arte paranaense
Arte brasileira
Hip Hop
Música eletrônic
Música serial
Rap, Funk, Tecno
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Intervalo melódico
Intervalo harmônico
Tonal
Modal
Improvisação
Gêneros
Técnicas
280
TEATRO
Personagem:
Expressões
corporais,
vocais, gestuais
e faciais
Ação
Espaço Cênico
Representação
Sonoplastia/ iluminação/
Cenografia/ figurino/
Caracterização/ maquiagem/
Adereços
Jogos teatrais
Roteiro
Enredo
Gêneros
Técnicas
Teatro Pobre
Teatro do Oprimido
DANÇA
M o v i m e n t o
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros
Técnicas
281
2ª SÉRIE
ÁREAS ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Conteúdos Específicos
ARTES
VISUAIS
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Volume
Luz
Cor
Figurativa
Abstrata
Figura-fundo
Bidimensional/ tridimensional
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Gêneros
Técnicas
Arte Africana
Arte Paranaense
Expressionismo
Fauvismo
Cubismo
Abstracionismo
Dadaísmo
Surrealismo
Op-art
Pop-art
Arte engajada
Dança Moderna
Indústria cultural
Música minimalista
Vanguardas
artísticas
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Intervalo melódico
Intervalo harmônico
Tonal
Modal
Improvisação
Gêneros
Técnicas
282
TEATRO
Personagem:
Expressões
Corporais,
vocais, gestuais
e faciais
Ação
Espaço Cênico
Representação
Sonoplastia/ iluminação/
cenografia/ figurino/
caracterização/ maquiagem/
adereços
Jogos teatrais
Roteiro
Enredo
Gêneros
Técnicas
DANÇA
M o v i m e n t o
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros
Técnicas
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte, proposta nestas Diretrizes Curriculares é
diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as
aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática
pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o desenvolvimento das aulas
e a auto-avaliação do aluno.
A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão
de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.
283
No Ensino Médio, o professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que
os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento
musical, dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e
habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões da arte também serão detectadas e
reconhecidas pelo professor.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários
instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento da
aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos,
pesquisas e provas teóricas e práticas.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE E ARTES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. FLEITAS, Juliana e Orlando. Arte e Comunicação. Ed. FTD. 1999. CALABRIA, Carla P. B. Arte, História & Produção. Livro 1 e 2. Ed FTD. 1997. PROENÇA, Graça. História da Arte. Ed. Ática. CAVALIERI, Ana Lúcia F. Teatro vivo na escola. Ed. FTD. 1997. Caderno e arte 1 e 2. Projeto correção de Fluxo. 1998. Seminário Folclore em questão - IIDAC
12.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, culturais, religiosos e tecnológicos,
além de identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento
284
tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções
de desenvolvimento sustentável. É o que constitui a disciplina da Biologia.
A vida pode ser compreendida em diversos níveis de organização: molecular, celular
do indivíduo, da população e da ecologia. Ao longo do Ensino Médio, o aluno estudará
todos esses níveis. Em cada um deles, os processos estarão interligados pelo conceito
unificador na Biologia, o da evolução.
O aluno reconhecerá que as espécies estão ligadas através de sua estrutura
molecular, partilhando o mesmo código genético e, inclusive, mesmos genes. Essa ligação
tem continuidade na forma como os genes se expressam no desenvolvimento de cada ser,
na sua fisiologia e também na interdependência com o meio ambiente. A percepção dessa
comunhão em todos os níveis deve levar o aluno a um maior respeito pela vida e todas as
suas expressões, valorizando os aspectos da ciência , como os relativos ao
desenvolvimento da genética, reconhecendo que os avanços científicos de uma época
dependem de conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores.
As ciências biológicas ocupam-se em observar, descrever, explicar e relacionar os
diversos aspectos da vida no planeta e têm permitido ampliar e modificar a visão do
homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Organização dos seres vivos.
Mecanismos biológicos.
Biodiversidade.
Implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª Série
Organização dos Seres Vivos.
285
Introdução à Biologia e Origem da Vida.
Citologia.
Histologia.
Evolução.
2ª Série
Classificação dos Seres Vivos.
Reinos dos Seres Vivos.
Reprodução.
Morfologia.
Fisiologia.
Reino Animal.
3ª Série
Ecologia.
Reprodução Humana.
Educação Sexual.
Embriologia.
Genética.
Implicações dos avanços biológicos no fenômeno Vida.
Método Científico, Ciência e Saúde e Pesquisa Científico/ Biológica.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O ensino da Biologia será realizado de forma dinâmica., através da observação em
forma de investigação, na atenção sistemática de um fato atual; do método experimental,
para uma visão crítica dos conhecimentos da Biologia, privilegiando a construção do
conhecimento, a formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico e as relações dialéticas
entre conteúdo de ensino e concepção de mundo.
Serão utilizados ainda debates, entrevistas, questionários complementares,
palestras, vídeos, textos, cartazes, elaboração de gráficos.
286
AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, formativa e processual, verificando o desempenho, a
participação e o avanço do aluno. Exposição e apresentação de trabalhos. Relatos orais e
escritos. Provas orais e escritas. O conhecimento dos resultados da aprendizagem servirá
para promover as mudanças necessárias, superando os obstaculos exixtentes,
promovendo o desenvolvimento do aluno.
REFERÊNCIAS DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA PARA O EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. AMABIS, Marto: Fundamentos da Biologia Moderna. Editora Moderna. PAULINO, Wilson Roberto: Biologia Atual. Editora Ática SOARES, José Luiz: Biologia. Editora Scipione LINHARES, Sérgio: Biologia Hoje. Editora Ática LOPES, Sonia: Biologia Essencial. Editora Saraiva. GASPARIN, J. R. Uma didática para a pedagogia histórico crítica. Campinas. 2002
12.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Muitos são os desafios da Educação Física. O mais importante é superar a
concepção de educação física escolar como atividade, mas, uma educação física como
área de conhecimento capaz de contribuir na formação de um cidadão crítico,
participativo, livre, autônomo, enfim, um cidadão capaz de fazer a leitura real das
contradições da sociedade em que vive.
287
Nesta perspectiva, optou-se reconhecer a cultura corporal como concepção, capaz de
atender aos objetivos propostos.
Ao afirmar a opção por esta concepção, deixa-se claro que não se negam outras
concepções que existem na área. Não se nega também, os conteúdos específicos da área
de conhecimento, pois, negar outras concepções e outros conteúdos seria negar a própria
história da educação física que é construída em cada momento histórico da sociedade.
Nesta concepção de Educação Física, as produções cognitivas, sócio afetivas e
técnicas, reflexo das práticas corporais, materializam-se histórica e socialmente em bases
éticas, estéticas, morais e corporais, levando os alunos à reflexão da realidade em que
vivem, tornando-os co-partícipes e responsáveis pela organização social, política e
econômica da sociedade em que vivem.
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Manifestações Esportivas
Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história. Esporte como fenômeno de massa. Princípios básicos de esportes, táticas e regras. sentido da competição esportiva. Possibilidades dos esportes como atividade corporal.
Manifestações Ginásticas
Origem da ginástica e sua mudança no tempo. Diferentes tipos de ginástica. Ginástica localizada, rítmica e aeróbica. Práticas ginásticas. Alongamentos. Relaxamento.
Manifestações estético – corporais na Dança
A dança como possibilidades de manifestaçao corporal. Diferentes tipos de dança. Danças tradicionais , folclóricas e de salão. Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas. Expressão corporal; Condicionamento físico.
Jogos e brincadeiras
A construção coletiva de jogos e brincadeiras. Diferentes manifestações e tipos de jogos. Jogos de salão. Diferenças entre jogo e esportes. Jogos derivados dos esportes/ pré-desportivos. Jogos cooperativos e recreativos. Jogos de interpretação.
Lutas Judô.
288
Sumo. Karate. Capoeira.
Saúde
Nutriçao. Aspectos anatômicos- fisiológicos da prática corporal. Lesoes. Primeiros socorros. Doping.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O conhecimento será tratado favorecendo a compreensão dos princípios da lógica
dialética materialista: totalidade, movimento, mudança, qualidade e contradição.
A metodologia deverá ressaltar o princípio do confronto e contraposição de saberes,
isto é, compartilhar conhecimento científico ou saber escolar e o saber construído no meio
cultural informado pelo senso comum, na tentativa de superá-los. As atividades serão
criativas apontando um sistema de relações sociais entre os homens e mulheres,
respeitando as dimensões de gênero, raça, classe, local e credo.
Serão utilizados recursos convencionais ou não, tais como: bolas, redes, quadra,
piscina, vídeos, retroprojetor, internet, etc; tendo o cuidado de estar priorizando os
trabalhos em grupo, buscando a criatividade e a criticidade, em busca da superação, da
meritocracia, da seletividade e do individualismo.
Os procedimentos serão assentados em ações com o intuito de dar aos alunos a
chance de opinarem, discutirem e transformarem a direção social num processo dinâmico,
consciente e contínuo.
Os objetivos, os conteúdos e a metodologia apontarão para a necessidade dos
alunos de trabalharem e produzirem durante todo o ano letivo, assumindo a sua cota de
responsabilidade, deixando de lado a sistemática tradicional de somente participarem das
atividades escolares quando o professor responsável pela turma estiver presente.
O trabalho, sempre coletivo, permitirá que, mesmo na ausência do professor haverá a
possibilidade de substituí-lo por um membro do grupo de professores de educação física
e/ou outro professor de outra disciplina.
289
AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa, contínua e diagnóstica, identificando os progressos dos
alunos durante o ano letivo, proporcionando revisitar o trabalho do processo de ensino
aprendizagem, a fim de identificar lacunas, planejar e propor encaminhamentos que
superem as dificuldades encontradas.
Será um processo permanente, sustentado nas diversas práticas ministradas, em
busca da conquista de maior consciência corporal e senso crítico nas relações
interpessoais e sociais.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO DO ESTADO PARANÁ: SEED 2006. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais/ Secretaria de Educação. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 436p. Cadernos temáticos: educação no campo/ Paraná. Secretaria de Estado da educação: Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba: SEED – PR. 2005. 72 vp. Coletivo de autores – Metodologia Do Ensino Da Educação Física. Ed. Cortez: São Paulo. 1982. LUCKESI. Avaliação da aprendizagem escolar. Ed. Cortez: São Paulo. 1995. MEDINA, João P. S. O Brasileiro e seu corpo. Ed. Papirus: Campinas. 1990. KAMEL, Dílson e NOGUEIRA, José Guilherme. Nutrição e Atividade Física SILVA, Pedro Antonio. Jogos Poliesportivos – execução de movimentos.
12.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Ensinar Filosofia no Ensino Médio, no Brasil, na América Latina não é a mesma coisa
que ensiná-la em outro lugar. Isso exige do professor um claro posicionamento em relação
290
aos sujeitos desse ensino e das questões históricas atuais que nos colocam como país
capitalista/subdesenvolvido, rico/explorado, consciente/alienado etc., e em relação a todas
as contradições que perpassam nossa sociedade. Ao pensar o ensino de Filosofia, é
preciso definir o local onde é pensado e que sujeitos são esses aos quais esse ensino se
dirige.
A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como um conhecimento
que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento. O ensino de
Filosofia é um espaço para criação de conceitos, unindo a Filosofia e o filosofar como
atividades indissociáveis que dão vida ao ensino de Filosofia
Na Filosofia Antiga há um cosmocentrismo marcante na produção do conhecimento,
ou seja, há uma tendência para explorar as questões relativas à natureza: o princípio
originário (arché); as leis que regem o universo; os fenômenos atmosféricos; o movimento
e a estática; questões gerais no campo antropológico; procura de uma moral adequada à
felicidade humana; e especificamente no período greco-romano, uma retomada de
religiosidade, quando é muito comum encontrar o hibridismo de idéias religiosas e
filosóficas, característica essa recorrente em toda a Idade Média.
Na modernidade, os discursos abstratos sobre Deus e alma foram substituídos pelo
pensamento antropocêntrico, quando pensadores tratam de questões exclusivamente
filosófico-científicas (Racionalismo, Empirismo, Criticismo); já não se aceita a autoridade
da Teologia. É inaugurado o “reino do homem”, são introduzidas as premissas da
Antropologia moderna e da contemporânea. Ser moderno significa valorizar o homem
(antropocentrismo); ser crítico, não aceitando passivamente o critério da autoridade ou da
tradição para tornar válida uma idéia; valorizar a experimentação; separar os campos da fé
e da razão; confiar na razão, que se bem empregada permite o conhecimento objetivo do
mundo com benefícios para o homem.
No pensamento contemporâneo, sem apelar aos mitos, aos deuses, à autoridade, à
tradição, o homem sente-se capaz de resolver todos os seus problemas. O pensamento
contemporâneo é resultado da preocupação do homem, principalmente no tocante à sua
historicidade, sociabilidade, secularização da consciência e antidogmatismo. Soma-se a
isso o iluminismo, o liberalismo, a Revolução Francesa, a ascensão da burguesia, as
guerras, os conflitos religiosos, a penúria dos trabalhadores, os conflitos político-sociais e
o progresso das ciências e das técnicas.
291
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esta proposta curricular trabalha a organização do ensino de Filosofia por conteúdos
estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política,
Estética e Filosofia da Ciência.
O professor de Filosofia faz seu planejamento a partir dos conteúdos estruturantes e
fará o recorte – conteúdo específico que julgar adequado e possível. Por exemplo: para
trabalhar os conteúdos estruturantes Ética e/ou Filosofia Política; o professor poderá fazer
um recorte a partir da perspectiva da Filosofia latino-americana ou de qualquer outro
sistema filosófico tendo em vista a pluralidade filosófica da contemporâneidade. O
trabalho com os conteúdos estruturantes não exclui, de forma alguma, a história da
Filosofia.
Na perspectiva dos conteúdos escolares como saberes, o termo conteúdo não se
refere apenas a fatos, conceitos ou explicações destinados aos estudantes para que estes
conheçam, memorizem, compreendam, apliquem, relacionem etc.
Os conteúdos estruturantes não devem ser entendidos como isolados entre si,
estanques, sem comunicação. Eles são dimensões da realidade que dialogam
continuamente entre si, com as ciências, com a arte, com a história, enfim, com as demais
disciplinas.
Muitos concursos vestibulares vêm reforçar essa prática, com seus programas de
conteúdos que devem ser aprendidos e medidos por meio de prova. Com a inclusão da
Filosofia nos concursos vestibulares, há de haver preocupação em não transformá-la em
apenas alguns conhecimentos contidos nessa ou naquela escola filosófica, nessa ou
noutra doutrina, nesse autor ou em outro.
A aprendizagem de conteúdos está articulada necessariamente à atividade reflexiva
do sujeito, que aprende interrogando e agindo sobre sua situação. Nesse sentido, o ensino
de Filosofia não se dá no vazio, no indeterminado, na generalidade, na individualidade
isolada, mas requer dos estudantes compromissos consigo mesmos, com o outro e com o
mundo.
Os conteúdos, como mediadores da reflexão filosófica, devem estar vinculados à
tradição filosófica, confrontando diferentes pontos de vista e concepções, de modo que o
estudante perceba a diversidade de problemas e de abordagens. Num ambiente de
292
investigação, de redescobertas e recriações, pode-se garantir aos educandos a
possibilidade de elaborar, de forma problematizadora, suas próprias questões e tentativas
de respostas.
MITO E FILOSOFIA - O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser
que pensa e cria explicações. Na criação do pensamento está presente tanto o mito como
a racionalidade. Ou seja, a base mitológica, enquanto pensamento por figuras, e a base
racional, enquanto pensamento por conceitos são constituintes do processo de formação
do conhecimento filosófico. A compreensão histórica de como surgiu o pensamento
racional, conceitual entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da cultura da
civilização ocidental. É de fundamental importância que o estudante do Ensino Médio
conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e o que ele significou
para a cultura helênica. Essa relação do pensamento mítico com o pensamento racional
no contexto grego é importante para que eles percebam que os mesmos conflitos vividos
pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade.
TEORIA DO CONHECIMENTO - A teoria do conhecimento ocupa-se de forma
sistemática com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. Aborda
basicamente questões como estas: quanto ao critério da verdade “O que permite
reconhecer o verdadeiro?”; quanto à possibilidade do conhecimento “Pode o sujeito
apreender o objeto?”; quanto ao âmbito do conhecimento “Abrange ele a totalidade do
real ou se restringe ao sujeito que conhece?”; quanto à origem do conhecimento “Qual é
a fonte do conhecimento?”.
Além de evidenciar para o estudante os limites do conhecimento, a teoria do
conhecimento possibilita-lhe perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua
elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções
relativas a seu tempo.
ÉTICA - Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes
problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação é
293
eminentemente tensa e conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma implica
cerceamento da liberdade.
A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores mas pode ser também o
espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se configuram como
instrumentos de repressão, violência e injustiça.
A reflexão ética no espaço escolar tem por foco a ação individual ou coletiva na
perspectiva da Filosofia. Mais do que de ensinar valores específicos, trata-se de mostrar
que o agir fundamentado propicia conseqüências melhores e mais racionais que o agir
sem razão ou justificativas.
FILOSOFIA POLÍTICA - Vivemos uma era em que os direitos humanos e políticos
conquistados a partir do século XVIII não garantem os direitos sociais mais elementares
para a maioria das pessoas.
A Filosofia Política busca discutir as relações de poder e compreender os
mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos. No Ensino Médio,
a Filosofia Política tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania,
democracia, soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de modo que se
atenda ao dispositivo da LDB preparando o estudante para uma ação política efetiva.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA - Consiste em refletir criticamente o conhecimento científico,
para conhecer e analisar todo o processo de construção da ciência do ponto de vista
lógico, lingüístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico e histórico.
Ela nos mostra que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou
definitivo, sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos
e históricos. Importa estudar a Filosofia da Ciência na perspectiva da produção do
conhecimento científico, problematizando o método, possibilitando o contato com o modo
como os cientistas trabalham e pensam.
ESTÉTICA - Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão
intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem com
o mundo e consigo mesmo é objeto do conteúdo estruturante de Estética. Voltada
principalmente para a beleza e a arte, a Estética está intimamente ligada à realidade e às
294
pretensões humanas de dominar, moldar, representar, reproduzir, completar, alterar,
apropriar-se do mundo enquanto realidade
A Estética possibilita compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade,
perceber que o conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas
também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para a constituição de
sujeitos críticos e criativos.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos específicos
se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação e a
criação de conceitos.
O ensino da Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma imagem;
da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música tantas são as
possibilidades para atividades geralmente conduzidas pelo professor, com o objetivo de
instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico
a ser desenvolvido.
A problematização ocorre quando professor e estudantes, a partir do conteúdo em
discussão, levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo.
Problematizando, o professor convida o estudante a analisar o problema, o que se faz
por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência
filosófica. Recorrendo à história da Filosofia e aos clássicos, o estudante defronta-se com
diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções já elaboradas,
que embora não resolvam o problema, orientam a discussão.
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso
é importante que na busca de resolução do problema haja preocupação também com uma
análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o estudante a sua
própria realidade. O texto filosófico que ajudou os filósofos a entender e analisar
filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de
fazer entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, entender os
problemas de nossa sociedade.
295
Na proposta de trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos
para estudantes do Ensino Médio, é importante que haja a preocupação de não ser
superficial e de demorar o tempo necessário para realização de todo o processo de ensino
proposto, desde a sensibilização para o problema passando pelo estudo dos textos
filosóficos, até a elaboração de conceitos, para que se garanta de fato a reflexão
filosófica.
AVALIAÇÃO
A Filosofia como prática, como discussão com o outro, como construção de conceitos
encontra seu sentido na experiência de pensamento filosófico. A avaliação tem a função
de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem,
tendo em vista garantir a qualidade que professores, estudantes e a própria instituição de
ensino estão construindo coletivamente.
Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante,
mesmo que não concorde com elas, pois o que está em jogo é a capacidade dele de
argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em
consideração é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de
detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.
REFERÊNCIAS
DIRESTRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. APPEL, E. Filosofia nos Vestibulares e no Ensino Médio, Cadernos PET - Filosofia 2, Depto de Filosofia da UFPR, Curitiba, 1999. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introducao à filosofia - São Paulo: Moderna, 1986. ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. In: CADERNOS CEDES, n.º 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, (2004).
296
CHAUI, M. O retorno do teológico-político. In: Sérgio Cardoso (org.). Retorno ao republicanismo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. CHAUÍ, Marilena. Convite `a Filosofia. 13ª ed. São Paulo. Ática. 2003 CORBISIER, R. Introdução à Filosofia. vol. I. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1986. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a Filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans) - Título original: Qu‟est-ce que la philosophie? GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000. LANGON M. Filosofia do ensino de Filosofia. In: Gallo, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. KOHAN & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In: FÁVERO, A; Kohan, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia. Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002. REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica. São Paulo: Paulus, 2003.
12.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O estudo da Física possibilita ao educando a compreensão dos fenômenos físicos
que ocorrem ao seu redor e a importância do papel da Ciência e da Tecnologia. Assim,
esta disciplina propõe ao individuo a formação de um cidadão capaz de contextualizar os
acontecimentos relacionando os conteúdos com sua realidade, e de atuar na sociedade de
forma critica e suscetível às inovações da tecnologia, tendo a consciência de que o
conhecimento não é algo pronto e acabado, mas em constante progresso e que cabe ao
aluno construir seu próprio conhecimento.
297
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1 ª SÉRIE
Retomada do conteúdo da 8º serie ( noções gerais)
Conservação de momentum e energia
Força-mecânica newtoniana
Trabalho e potencia
Movimentos periódicos, oscilações num sistema massa-mola e equilíbrio.
Fluidos
Origem e evolução do universo
Campo gravitacional, resistência do ar, aerodinâmica de aviões, carros de
formula I.
2ª SÉRIE
Energia e conservação da energia
Calor, aquecimento global, camada de ozônio, efeito estufa
Equilíbrio térmico
Mediadas de temperatura
Sistema termodinâmico
Maquinas térmica
Entropia-universo em transformação
Estudo dos gases
Ondas e acústica
Dualidade da luz-onda partícula
Fenômenos luminosos
3ª SÉRIE
Lentes (defeitos da visão)
Geração de energia, transformação, conservação da energia
Carga elétrica, campo elétrico e magnético
Força elétrica
298
Trabalho e potencial elétrico
Circuitos elétricos e eletrônicos
Dualidade da luz-onda partícula
Efeito fotoelétrico
Gravitação e eletromagnetismo
Projeto: História da Cultura Afro-Brasileira e Africana
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Partir do conhecimento prévio do estudante na construção do saber cientifico
historicamente produzido. Utilização do Portão da educação, revistas cientificas, livros
paradidáticos e didáticos, sites relacionados com a ciência e tecnologia.
Proporcionar atividades de pesquisa, experimentos que ajudem o aluno na
interpretação dos fenômenos físicos relacionando-os com os conceitos e as leis da Física.
Inserir com abordagem cientifica, explorando unidades e medidas, fenômenos físicos,
ficção e realidade.
AVALIAÇÃO
Atuando como mediador e avaliador do processo de Ensino-Aprendizagem, serão
propostas atividades diversificadas (debates, produções, trabalho de pesquisa, entre
outros), dando ênfase aos temas comtemporâneos (Agenda 21, Cultura Afro, História do
Paraná, Educação do Campo, Tecnologia, Projeto de Inclusão). Será objeto de avaliação
o progresso do aluno e todos os seus domínios, inclusive prova escrita. As atividades
poderão ser desenvolvidas da seguinte forma:
Elaboração de relatórios sobre fenômenos físicos em experimentos e filmes.
Através de textos científicos, poéticos e reportagens, levar o aluno a
identenficar, relatar os conceitos físicos, unidades de medidas, causas e
efeitos do fenômeno explorado.
Apresentação de pesquisas como construção e sistematização de seus
conhecimentos prévios.
299
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. MAXIMO, Alvarenga; volume único, 1997; Scipione. TOSCANO – Física para o ensino médio, 2002; Scipione. UENO, Paulo; volume único, 2005; Ática http//:www.adorofisica.com.br http//:www.conviteafisica.com.br http//:www.sbfisica.org.br http//:www.nasa.gov
12.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e construtiva de
seu espaço no âmbito social, físico, histórico, ela se preocupa em compreender o espaço
produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos físicos e culturais, contribuindo
para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico e participativo, ou seja, agente
transformador.
A Geografia auxilia o Professor a desenvolver suas aulas, contribuindo para que o
aluno compreenda o mundo, pensando, refletindo e posicionando-se criticamente e
buscando a justiça social, acima de tudo compreendendo a relação sociedade-natureza.
Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é algo importante para a vida em
sociedade, em particular pelo desenvolvimento das funções da cidadania: cada cidadão,
ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive bem como a
de outros lugares, pode comparar, explicar, compreender e espacializar as múltiplas
300
relações que diferentes sociedades em épocas variadas estabeleceram com a natureza na
construção de seus espaço geográfico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º ANO
DIMENSÃO SOCIAMBIENTAL
DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Geografia de posição
Fenômenos atmosféricos
Atmosfera (Estrutura e Funções)
Classificação Climática e suas dinâmicas
Problemas ambientais
Agentes moderadores do relevo
Distribuição espacial da população afro –
descendente no Brasil e no mundo
2º ANO
DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA
DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO
DO/NO ESPAÇO
GEOPOLÍTICA
Indicadores demográficos e socioeconômicos
Distribuição, crescimento e estrutura da
população mundial e brasileira
Migrações
Formação étnica
Processo de urbanização
População brasileira e miscigenação dos povos
Contribuições do negro na constituição da nação
brasileira
Trabalho e renda dos afro-descendentes
Fontes de energia
Agropecuária
Atividade industrial
Aspectos da globalização
Blocos econômicos
3º ANO
GEOPOLÍTICA
Espaço Mundial Pós-segunda guerra
Espaço Mundial durante a Guerra Fria
Mundo Pós Guerra Fria
Espaço Mundial mediante a globalização
301
DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO
DO/NO ESPAÇO
DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL
Poder econômico internacional
Organizações econômicas
Globalização do capitalismo
Neoliberalismo
Meio técnico-científico informacional
Industrialização e a mudança na economia da
sociedade brasileira
Rede informacional
Desenvolvimento humano
Movimentos migratórios
Indicadores Socioeconômicos
Geopolítica Ambiental
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Propõe-se que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma forma crítica e
dinâmica, interligando teorias, prática e realidade mantendo uma coerência dos
fundamentos teóricos aqui propostos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial:
Aulas expositivas
Jornais e revistas
Trabalhos em grupo
Trabalhos com mapas
Murais
Estudos de textos e exercícios reflexivos
Documentários e vídeos
AVALIAÇÃO
302
A avaliação deve ser diagnóstica e continuada contemplando diferentes práticas
pedagógicas, deve ser um processo não linear de construções e reconstruções assentado
na integração e no diálogo que ocorre entre o professor e o aluno.
A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser entendida como uma das
formas que o professor utiliza para avaliar a sua metodologia e nível de compreensão dos
conteúdos através do educando durante o ano letivo.
Práticas pedagógicas que podem ser utilizadas:
Leitura, interpretação e produção de textos geográficos
Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e gráficos
Pesquisas bibliográficas
Relatórios de aulas de campo
Apresentação de seminários
Construção e análise de maquetes
Relatórios de aulas práticas
Avaliações escritas
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lázaro & MENDONÇA, Cláudio. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2005. MARTINELLI, Marcelo. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2003. __________. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998. http//:www.cartograma.com http//:www.ibge.gov.br http//:www.bussolaescolar.com.br http//:planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.htm.
303
12.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da História busca suscitar a respeito de aspectos políticos, econômicos,
culturais, sociais e das relações entre o ensino da disciplina com a produção do
conhecimento histórico, contribuindo para a formação de uma consciência histórica crítica
dos alunos, pois as experiências do passado permitirão formar pontos de vista históricos.
Deve ser embasada na concepção renovada de História, possibilitando que o
educando construa seu conhecimento de modo crítico. Ela tem como objeto de estudo os
processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem
como a respectiva significação atribuída pelos alunos, tendo ou não consciência dessas
ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como
estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de
representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e
politicamente.
Na perspectiva da inclusão social serão consideradas a diversidade cultural na
memória paranaense, de modo que se contemplem demandas em que os movimentos
sociais organizados ganhem destaque nos seguintes aspectos:
Cumprimento da Lei nº 13381/01 que insere conteúdos de História do Paraná.
A Lei 10639/03, que torna obrigatória a temática História e Cultura Afro-
Brasileira: Educação das relações étnico – raciais e a História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes de História no Ensino Médio dão seqüência aos
conteúdos estruturantes trabalhados no Ensino Fundamental. Assumindo um recorte mais
específico apontando para o estudo das relações de poder e relações culturais. Sendo
estes interligados entre si e permitem a busca do entendimento da totalidade das ações
humanas. As articulações desses conteúdos são possíveis a partir das categorias de
304
análise espaço e tempo, as quais permitem a conexão para se compreender essas
relações.
1º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relação de Trabalho
Definição de História Os Modos de Produção Transição do Feudalismo para o Capitalismo O Sistema Colonial Relações de Trabalho (com ênfase na educação do campo) Promulgação da Lei de terras e do fim do Tráfico Negreiro.
Relação de Poder Expansão Mercantil Européia Conquista e Colonização: América Inglesa, Espanhola e Portuguesa.
Relação Cultural
O renascimento Reforma Contra Reforma O Paraná Tradicional Cultura Afro-brasileira.
2ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relação de Trabalho
Revolução Industrial Transição do Trabalho escravo para o trabalho livre na América, no Brasil e no Paraná A Divisão Internacional do Trabalho A classe Operária no Paraná
Relações de Poder
Absolutismo As Revoluções Liberais: Inglesa e Francesa. Independência das Colônias Americanas. O Imperialismo Socialismo Revoluções: Alemã e Russa A Primeira Guerra Mundial
Relações Culturais Iluminismo A Cultura Indígena no Paraná A cultura Afro-brasileira
305
3ªSÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relação de Trabalho A Crise de 1929 Industrialização brasileira Relação campo/cidade
Relações de Poder
Nazismo Fascismo A Gênese do Estado novo no Brasil. A Segunda Guerra Mundial Descolonização e Guerra e Fria Revolução Chinesa, Nicaragüense e Cubana Dívida Externa e Dependência
Relações Culturais
Globalização Econômica, Cultural e Tecnológica Frente Negra Brasileira no início do ano de 1930, São Paulo Cultura Paranaense – a indígena
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os
quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e a narrativa histórica,
sendo elas: narração, descrição, argumentação, explicação e problematização.
A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-social,
política e cultural leva a seleção de objetos históricos fazendo recortes espaço-temporais e
conceituais a luz da historiografia de referência. Estes recortes se constituem nos
conteúdos específicos.
Através de leitura e interpretação das informações contidas nas diferentes fontes
históricas, associando as diferentes dimensões da temporalidade histórica.
Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as diversas
informações levando-a a troca de idéias e debate em sala de aula, despertando o senso
crítico no educando.
Utilização de vídeos educativos relacionados aos conteúdos propostos de forma a
esclarecer e auxiliar na compreensão do ensino aprendizagem.
306
AVALIAÇÃO
Propõe-se para o ensino de História uma avaliação formal, processual, continuada e
diagnóstica, sendo realizada no processo de ensino-aprendizagem, percebendo o quanto
cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.
Ao longo do Ensino médio o aluno deverá entender que as relações e trabalho, as
relações de poder e as relações culturais se articulam e constituem o processo histórico, e
compreender que o estudo do passado se realiza a partir de questionamentos feitos no
presente por meio da análise de diferentes documentos históricos.
Considera-se três aspectos importantes para a avaliação do ensino de História, a
apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos
conteúdos específicos. Para tanto, deve-se utilizar diferentes atividades como: leitura,
interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos,
produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos
históricos, apresentação de seminários, entre outros.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. Apostila – História e Geografia do Paraná. ARRUDA, José Jobson. Toda História. Editora Ática. Conhecendo o Paraná: Lúcia da Silva Eitel – São Paulo. COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Brasil. Volume 1. Editora Saraiva. _______. História e Consciência do Mundo. Editora Saraiva. _______. História Global (Brasil e Geral) - Editora Saraiva – Volume único. Diretrizes curriculares de História, Lei 10.639/03 – Lei 13.381/01 FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. Volume 1. Editora Ática. WACHOWICZ, Ruy Christovam. História do Paraná. 6ª edição ampliada. Curitiba: Editora Gráfica Vicentina.
307
HOBSBAWN, Eric J. A era dos extremos: o breve século XX. 1.914 – 1.991. Companhia das Letras, 2001. HUBERMAN, LEO. História da riqueza do homem, tradução de Walternsir Dutra. 21ª ed. –Rio de Janeiro: Guanabara. NADAI, Elza/ Joana Neves. História do Brasil: colônia a República. – 14ª ed. – São Paulo: Saraiva. ORDONÊS, Marlene E Júlio Quevedo. História TIBET. Paraná de todas as cores: história do Estado do Paraná para o Ensino Fundamental/ Sérgio Aguilar Silva; Ediméri Stadler Vasco; Cuomoré Índio do Brasil Arantes; Cristina kluppel – Curitiba. PEDRO, Antônio. História e Civilização – Integrada Geral e Brasil. PETTA, Nicolina Luiza. História. Uma abordagem Integrada. Editora Moderna. PILLETI, Nelson e Claudino – Coleção História e Vida Integrada. Editora Ática. RODRIGUE, Joelza Éster. História em documento. Imagem e texto. Editora FTD. 2ª Edição, 2002. TRINDADE, Etelvina Maria Castro; ANDREAZZA, Maria Luiza: Cultura e educação no Paraná – Curitiba: SEED, 2001. VAINFAS, Ronaldo. História das mentalidades e história cultural. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS,Ronaldo (orgs). Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. 14ª tiragem. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997. VICENTINO, Cláudio. História geral. Volume 1. Editora Scipicione. VICENTINO, Cláudio. História geral. (Coleção Novos Tempos) - Editora Scipicione – Volume único. TUMA, Magda Madalena Peruzin. Viver é descobrir – história – geografia: Paraná. São Paulo.
12.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Considerando a realidade do aluno, o ensino da Língua Portuguesa tem como
finalidade trabalhar a língua materna em um movimento interacionista, “dialógico”
308
(Bakhtin), e não meramente metalinguístico. Isto significa que o professor na postura de
orientador e mediador entre conteúdo e educando, deve criar em sua sala de aula um
espaço para o debate e para a discussão de assuntos diversos, possibilitando, dessa
forma, a “polifonia”, que segundo Bakhtin constitui as ”várias vozes do discurso”.
Desse debate que envolve aluno-aluno, aluno-professor e aluno-texto, resultará,
naturalmente, a linguagem. Linguagem esta que traz, em seu bojo, o universo daqueles
que debateram, ou seja, do aluno e do professor, interlocutores que produziram o
discurso. A partir dessa construção de sentido, o professor tendo em mãos a linguagem do
educando, espelho de sua realidade, pode iniciar a sua interferência pedagógica,
inquietando o aluno, mostrando-lhe outras possibilidades de “olhar” o mundo. Assim, o
professor encontrará oportunidades de “dizer” ao aluno que o bom uso da língua
portuguesa pode levá-lo à transformação social para sua emancipação.
O ensino de língua, nessa perspectiva, leva em conta os saberes, construídos pelo
aluno ao longo do tempo, respeita a variedade lingüística de cada um e, principalmente,
respeita sua individualidade, o que aumenta a sua auto-estima. A aprendizagem, em um
espaço assim, torna-se eficiente e prazerosa porque inclui afetividade e interação, inclui o
espaço do “eu” e do “outro”, de acordo com Bakhtin.
Considerando a dimensão dialógica da linguagem, não se pode restringir apenas a
linguagem escrita, mas integrá-la com outras modalidades de linguagem como a oral,
escrita, imagem em movimento, gráficos, infográficos e outro meio criado pelo homem.
Dessa forma, depara-se com os diversos gêneros textuais, com o texto literário e não-
literário e com as contruções lingüísticas mais elaboradas. Ao final do curso da disciplina,
teremos percorrido o seguinte caminho: Origem: realidade e linguagem do aluno. Destino:
uso da língua maternanas suas diferentes modalidades, seja oral ou escrita, formal e
informal e um cidadão mais crítico, capaz de ler com competência a realidade que o cerca
e de reconhecer como sujeito social munido de linguagem-argumento-reconhecimento,
portanto mais preparado para utilizar o seu conhecimento para criar oportunidades,
inclusive na escolha do curso superior, tendo em vista o mercado de trabalho.
Sendo assim, a língua deve ser trabalhada como resultado de um coletivo histórico,
perpassando todas as áreas do agir humano, possibilitando uma perspectiva
interdisciplinar visando à formação de um ser humano expressivo, criativo, competente,
crítico e transformador.
309
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Por muito tempo a Língua Portuguesa foi trabalhada de uma forma metalinguística,
ou seja, memorização de terminologias.
Atualmente o foco principal é o discurso e suas diferentes manifestações em
diferentes situações comunicativas.
Nos conteúdos estruturantes, o discurso é desenvolvido através de três eixos: leitura,
escrita e oralidade.
Na literatura os conteúdos são trabalhados privilegiando aspectos lúdicos e contextos
culturais, entrelaçando a história e cultura afro-brasileira e africana.
A gramática deve ser instrumento para o aluno ler, produzir e interpretar os diferentes
textos, consequentemente interpretar o mundo, a vida.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os professores tem o papel de:
Aprimorar as possibilidades do domínio discursivo na oralidade, na leitura e na
escrita, para que compreendam e interfiram nas relações de poder em relação
ao pensamento e às práticas de linguagem.
Fazer o aluno perceber as relações de poder nas diferentes práticas
discursivas para que ele (aluno) se emancipe, se liberte desse domínio.
O professor deve sair do pedestal, da condição de detentor do saber, para
passar o mediador entre conhecimento e aluno, num processo dialógico,
interativo (dar voz ao aluno).
O professor do Ensino Médio deve preparar o aluno para que ele se insira na
sociedade, bem como estar apto para pleitear vagas na universidade com
vistas a superar as diferenças sociais.
Prática da Oralidade
Considerar as variantes lingüísticas como formas legítimas de expressão.
310
Mostrar ao aluno que a norma padrão é uma forma de poder, e que o seu uso
é necessário em determinadas circunstâncias. Quem não a domina é
marginalizado.
Práticas:
Declaração de Poemas.
Contação de histórias.
Representação teatral.
Depoimentos sobre situações vividas pelo aluno.
Seminários e debates.
Análise da linguagem em uso:
Jornais, novelas e propagandas.
Discurso político.
Programas.
Literatura oral:
Considerar o texto literário como arte, seus protocolos, estatutos, sua força
ética e política.
A prática da oralidade deve oferecer condições ao aluno de falar com fluência
em situações formais, adequar a linguagem conforme as circunstâncias
(interlocutores, assuntos, intenções), aproveita os recursos expressivos da
língua.
Atentar para as diferentes construções dos discursos:
Fala: expontânea e completada pelo ouvinte (extralinguístico).
Escrita: Planejamento e linguagem mais complexa. Saber ouvir e respeitar os
diferentes interlocutores para que aconteça a interação e favorecer a
convivência social.
Análise lingüística e as práticas discursivas
Pratica da leitura
311
Na concepção de linguagem, a leitura é vista como co-produtora de sentidos,
propiciando diferentes formas de ver, de avaliar o mundo e (re)conhecer o outro. O texto é
uma potencialidade significativa, mas necessita da mobilização do universo de
conhecimento do outro – o leitor – para ser atualizado.
A leitura não pode ocorrer somente a partir dos livros didáticos. Professor deve
apresentar os diferentes textos em diferentes práticas sociais, considerando a
necessidade da escolha de métodos que orientarão o estudo.
As atividades de leitura devem considerar a formação do leitor e isso implica não
apenas considerar diferentes leituras de mundo, experiências de vida e,
consequentemente, diferentes leituras, mas também o diálogo dos estudantes com o texto
e não sobre o texto, dirigido pelo professor.
A formação de leitores contará com atividades que contemplem as linhas que as
linhas que tecem a leitura.
Yunes (1995) aponta que sejam:
memória,
intersubjeitvidade,
interpretação,
fruição,
intertextualidade
Fundamentos téoricos-metodológicos
A prática da escrita
Os valores socioculturais afastam a linguagem escrita do universo da vida do
usuários, como se ela fosse um processo à parte, externo aos falantes, que, nessa
perspectiva, não constróem a língua, mas aprendem o que os outros criaram.
O domínio da escrita não é inato nem uma dádiva restrita a uma meia dúzia de
sujeitos. Pensar que fosse, implica distanciá-la dos alunos. Quando a escrita é
supervalorizada e descontextualizada, torna-se mero exercício para preencher o tempo.
Não é objetivo primordial da escola formar escritores.
312
Por meio do processo em que vivência a prática de planejar, escrever, revisar e
reescrever seus textos, o aluno perceberá que a reformulação da escrita não é motivo
para constrangimento.
A função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar seus alunos a
ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais pelo contato direto
com textos de variados gêneros, orais e escritos.
Literatura no Ensino Médio
O professor de Literatura deverá ser contínuo leitor e capaz de selecionar os textos
com os quais trabalhará, com propostas que ampliem relações de leitura, estimulando
associações e estabelecendo conexões a partir dos textos apresentados pelos alunos,
considerando o contexto presente.
Em qualquer análise contextual o professor questionará os critérios de verdade
histórica, relacionando o presente e o passado não só à historiografia, mas também aos
estudos filosóficos e sociológicos que enriquecem a análise literária, a estética da
recepção lingüística textual, a análise do discurso, a psicanálise, entre tantos outros
(abordagem linear X perspectiva rizomática).
A interpretação não se reduz a uma questão de verdade ou falsidade, mas a uma
contínua construção de consistência argumentativa (aula mudança de rumo). Texto puxa
texto e leva a uma reflexão (filme, música, poesia, etc). As aulas de literatura devem estar
sempre abertas aos acontecimentos a que os processos de leitura não cessam de forçá-
las.
AVALIAÇÃO
Deve ser contínua e dar prioridade à qualidade e ao processo de aprendizagem, ao
desempenho do aluno (ano letivo).
Deve ser formativa e somática; além de provas, usar observação diária e
instrumentos variados (ritmos e processos variados).
a) Oralidade: adequação do discurso/ texto interlocutores e situações.
313
b) Leitura: considerar as diferenças de leitura do mundo e repertório dos alunos,
propor questões abertas, debates, discussões.
c) Escrita: ver o texto do aluno como fase do processo e sua adequação, a
circunstância de sua produção.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED. 2006 TERRA, Ernan; CAVALLETE, Floriana: Português para Todos. São Paulo: Editora Scipione, 2002, 1ª Edição. MENEZES, Candida Zuiani; PAULO, Marlene Karabolad de Matos; EL LAHAN, Elsa Bahdur: Vamos Escrever? São Paulo: FTD, 1993, 1ª Edição. CORREA, Maria Helena; LUFT, Celso Pedro: A Palavra é Sua. São Paulo: Editora Scipione, 2002, 5ª Edição. PROENÇA, Graça; HORTA, Regina: A Palavra é Português. São Paulo: Editora Ática, 2001, 6ª Edição.
12.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Quando recorremos a História da Matemática, percebemos que essa ciência passou
por importantes transformações e reflexões ao longo da história da humanidade.
Percebe-se, ainda, que a Matemática inicia seu processo histórico a partir de uma
curiosidade natural do homem em explicar fenômenos e processos.
Com os estudos de várias civilizações, a visão sobre a Matemática vai adotando
novos moldes com caráter específico à realidade de cada cultura.
No brasil a Matemática se torna disciplina nos currículos das escolas pela
contribuição dos jesuítas, em meados do século XVI.
314
A partir dessa contribuição, a História da Educação no Brasil sofre influências na área
da Educação.
Com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394, de
20/12/96), inseriu-se novas interpretações sobre o Ensino da Matemática.
Entende-se que a LDB procura adequar o ensino brasileiro às transformações do
mundo do trabalho, fruto da globalização econômica e das concepções de mercado com
vistas ao mero gerenciamento da produção. Entretanto, a concepção político-pedagógica
dessa lei é insuficiente para dar conta de uma visão histórico-crítica no ensino de
conhecimentos matemáticos.
A Educação Matemática proposta nas Diretrizes Curriculares prevê a formação de um
estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é
preciso que ele se aproprie também de conhecimentos matemáticos.
Pela apropriação do conteúdo matemático, o estudante também se apropria de
conhecimentos que lhe possibilitem criar relações sociais. Nesse sentido
[...] o ensino de Matemática, assim como todo ensino, contribui (ou não) para as transformações sociais não apenas através da socialização (em si mesma) do conteúdo matemático, mas também através de uma dimensão política que é intrínseca a essa socialização. Trata-se da dimensão política contida na própria relação entre o conteúdo matemático e a forma de sua transmissão-assimilação (Duarte, 1987, p. 78)
Assim, os objetivos básicos da Educação Matemática buscam desenvolvê-la como
campo de investigação e de produção de conhecimento, em sua natureza científica e a
melhoria da qualidade de ensino em sua natureza pragmática.
É preciso, ainda, considerar que pela Educação Matemática almeja-se um Ensino que
possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e
formulação de idéias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela
consistência de suas teorias, mas para que a partir dela o homem amplie seu
conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
315
1º SÉRIE
Teoria dos Conjuntos
Conceitos e operações de união, intersecção e subtração
Conjuntos numéricos
Intervalos
Relações e Funções
Plano cartesiano
Par ordenado
Definição de função
Determinação do domínio, imagem e contra domínio
Função sobrejetora, injetora e bijetora
Função par e ímpar
Funções crescentes e decrescentes
Função composta
Função inversa
Função polinominal do 1º Grau
Conceito e gráfico
Raiz da função do 1º grau
Sinal da função do 1º grau
Inequação do 1º grau
Sistema de inequações do 1º grau
Inequações produto e inequações quociente
Função Polinominal do 2º Grau
Conceito e gráfico
Raízes da função quadrática
Vértice da parábola (ponto de máximo e mínimo)
Sinal da função quadrática
Sistemas de inequações do 2º grau
Inequações produto e inequações quociente
316
Função Exponencial
Propriedades da potenciação
Equação exponencial
Conceito e gráfico da função exponencial
Inequação exponencial
Função Logarítmica
Definição de logarítmos
Condição de existência dos logarítmos
Sistemas de logarítmos
Equações logarítmicas
Propriedades operacionais
Gráfico da função logarítmica
Inequações logarítmicas
Logaritmos decimais
Porcentagem
Regra de Três
2º SÉRIE
Progressão Aritmética (PA)
Sequências
Definição de PA
Termo geral de uma PA
Interpolação aritmética
Propriedade de uma PA
Soma dos termos de uma PA
Progressão Geométrica
Definição de PG
Classificação de uma PG
317
Termo Geral de uma PG
Propriedades de uma PG
Interpolação geométrica
Soma dos termos de uma PG finita
Soma dos termos de uma PG infinita
Trigonometria
Trigonometria no triângulo retângulo
Relações métricas
Razões trigonométricas (seno, coseno e tangente)
Trigonometria no Círculo Trigonométrico
Arcos e ângulos
Círculo trigonométrico
Funções trigonométricas (seno, coseno e tangente)
Matrizes
Conceito geral
Tipos de matrizes
Igualdade de matrizes
Operações com matrizes
Inversão de matrizes
Determinantes
Determinantes de ordem n
Resolução de determinantes pela regra de Sarrus
Resolução de determinantes pela regra de Laplace
Propriedade dos determinantes
Sistemas Lineares
Sistema linear
Sistema linear equivalente
318
Regra de Crammer
Resolução de sistema por escalonamento
Discussão de um sistema linear
Análise Combinatória
Cálculo fatorial
Princípio fundamental da contagem
Arranjo simples
Combinação simples
Permutação simples
Permutação com endereços repetidos
Porcentagem
Regra de Três
3º SÉRIE
Binômio de Newton
Números binominais
Triângulo de Pascal
Fórmula do Binômio de Newton
Fórmula do termo geral
Probabilidades
Espaço amostral
Probabilidade de um evento
Probabilidade da união de dois eventos
Probabilidade de um evento complementar
Experimentos não equiproráveis
Multiplicação de probabilidades
Probabilidade condicional
Distribuição binominal
319
Geometria Plana
Relação fundamental
Relações derivadas
Expressões trigonométricas
Identidade trigonométrica
Equações trigonométricas
Resolução de triângulo qualquer
Teorema de Tales
Semelhança de triângulos
Teorema de Pitágoras
Polígonos regulares inscritos e circunscritos na circunferência
Circunferência
Área das figuras geométricas planas
4ª SÉRIE
Geometria Espacial
Poliedros
Relações de Euler
Estudo do cubo
Estudo do paralelepípedo retângulo
Estudo do prisma
Estudo da pirâmide
Estudo do cilindro
Estudo do cone
Estudo da esfera
Geometria Analítica
Distância entre dois pontos
Ponto médio
Pontos colineares
Equações da reta
320
Equações da circunferência
Números Complexos
Forma algébrica
Operações
Potência de i
Módulo e argumento
Polinômios
Grau de um polinômio
Polinômios idênticos e identicamente nulos
Valor numérico
Operações
Teorema do Resto
Teorema de D‟Alembert
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Os procedimentos metodológicos a adotar devem propiciar a apropriação de
conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos específicos
do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de conteúdos
estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e
intercomunicadas.
Resolução de problemas: O aluno terá oportunidade de aplicar conhecimentos
matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão proposta.
Etnomatemática: Busca uma organização da sociedade que permite o exercício da
crítica e da análise da realidade, É uma importante fonte de investigação da educação
matemática, que prioriza um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo
reconhecimento e respeito a suas raízes culturais.
Modelagem matemática: A modelagem matemática tem como pressuposto que o
ensino e a aprendizagem da Matemática podem ser potencializados ao se
problematizarem situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização
321
do aluno no contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos
sobre situações de vida,
Mídias tecnológicas: Os recursos, sejam eles o software, a TV, a calculadora, os
aplicativos da internet, entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas e
potencializado formas de resolução de problemas.
O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender
e valoriza o processo de produção de conhecimentos.
História da Matemática: A História da Matemática é um elemento orientador na
elaboração de atividades, na criação de situações-problema, na busca de referências para
compreender melhor os conceitos matemáticos para aceitação de determinados fatos,
raciocínios e procedimentos.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá papel de mediação no processo pedagógico, de modo que, o ensino,
a aprendizagem e a avaliação se integrem.
No processo avaliativo, o professor deverá trabalhar com a observação,a interação,
revisão de noções e subjetividades.
Serão considerados também os registros escritos, os erros de raciocínio e de cálculos
(nas manifestações orais), tudo dentro do processo de aprendizagem;provas, testes,
simulados, tarefas, trabalhos, revisão e recuperação.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Matemática. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba: SEED, 2006. Livro Didático Público. Matemática. Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006 LONGEN, Adilson. Matemática. Ensino Médio (1º, 2º e 3º ano). Coleção Nova Didática. Curitiba: Positivo, 2004 GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR, José Ruy. Matemática Fundamental, 2º Grau. São Paulo: FTD.
322
BENIGNO, Barreto Filho; BARRETO, Cláudio Xavier. Matemática aula por aula, Ensino Médio. São Paulo: FTD.
12.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O conhecimento químico assim como todo conhecimento, não é algo pronto,
acabado e inquestionável, mas em constante transformação, esse processo de elaboração
e transformação do conhecimento ocorre a partir das necessidades humanas.
É preciso que haja compreensão do conhecimento científico e tecnológico para além
do domínio estrito dos conceitos de Química, para que isso aconteça faz-se necessário o
contato do aluno com o objeto de estudo da Química, este processo deve ser planejado,
organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, onde a aprendizagem dos
conceitos químicos esteja relacionada com os conhecimentos científicos.
As aulas de laboratório devem servir para ilustrar a teoria, verificá-la e motivar os
alunos para a experimentação, pois o experimento faz parte do contexto normal de sala de
aula, ele está presente na nossa vida. Devemos aproveitar a vivência dos alunos, os fatos
do dia-a-dia, para criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem,
buscando reconstruir os conhecimentos químicos para que eles possam refazer a leitura
do seu mundo.
A Química tem forte presença na procura de novos produtos e é cada vez mais
solicitada nas novas áreas surgidas nos últimos anos, é uma ciência totalmente vinculada
à realidade e a vida. Quanto mais e melhor os alunos perceberem o mundo em que vivem
e que, se os conhecimentos químicos forem usados com sabedoria e ética, haverá, sem
dúvida uma melhoria das condições de vida de todos os cidadãos.
Os alunos podem intervir, de forma consciente, em discussões sobre assuntos que
afetam suas vidas, a comunidade e o planeta.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
323
1º SÉRIE
MATÉRIA E SUA NATUREZA
Estrutura atômica (conceitos).
Matéria e energia.
Mistura.
Substâncias simples e composta.
Modelos atômicos.
Elementos químicos, número atômico e massa atômica.
Configuração eletrônica dos átomos.
Tabela periódica.
Classificação periódica.
Períodos.
Famílias.
Ligações químicas
Ligação iônica.
Teoria do octeto.
Funções da química inorgânica.
Ácidos.
Bases.
Sais
Óxidos.
Chuva ácida.
Radioatividade
Reações químicas.
Fenômenos químicos.
324
Equação química.
Balanceamento de equações.
Tipos de reações químicas.
Grandezas químicas.
Massa atômica e molecular.
Mol e massa molar.
2º SÉRIE
BIOGEOQUÍMICA
Estequiometria.
Conceitos.
Cálculos estequiométricos.
Estudo dos gases.
O estado gasoso.
Mistura dos gases.
Massa molar de misturas.
A poluição gasosa.
O aquecimento global.
O efeito estufa.
A destruição da camada de ozônio.
Estudo das soluções.
Misturas.
Poluição da água
Termoquímica.
Unidades de quantidade de calor.
Reações exotérmicas e endotérmicas.
325
Tipos de entalpia
Lei de Hess
Cinética química.
Velocidade média de uma reação.
Fatores que influenciam a velocidade das reações.
Equilíbrio químico.
Reação reversível.
Fatores que deslocam um equilíbrio.
Eletroquímica.
Pilhas.
Eletrólise.
OBS: Por haver necessidade de adequar os conteúdos trabalhados nas séries de 2º
e 3º ano do ensino médio com as demais escolas do município de Bandeirantes, a partir
desse ano, o segundo ano aprenderá Química sintética e os conteúdos que eram
trabalhados no segundo, serão ensinados no terceiro a partir do próximo ano.
QUÍMICA SINTÉTICA
3º SÉRIE
Química Orgânica
Introdução: Histórico
Principais diferenças entre compostos orgânicos e inorgânicos
Classificação das cadeias carbônicas
Funções orgânicas.
O petróleo e os hidrocarbonetos.
Funções Oxigenadas
326
Fenóis
Álcoois
Aldeídos
Cetonas
Ácidos Carboxílicos
Ésteres
Éteres
Aminas
Amidas
Haletos Orgânicos
Nitrilos ou cianetos orgânicos
Sais de ácidos carboxílicos
Como fazer sabão?
Isomeria
Isomeria Plana
Isomeria espacial ou estereoisomeria
Algumas reações da Química Orgânica
Reações envolvendo hidrocarbonetos
Reações envolvendo álcoois
Reações envolvendo ácidos carboxílicos
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O conhecimento científico será formado a partir das concepções espontâneas dos
alunos, concepções essas que eles adquiriram no seu dia-a-dia, no seu cotidiano, pois ao
virem à escola, trazem tipos de conhecimentos diferentes porque nesse ambiente, há
alunos com costumes e tradições diferentes.
De acordo com a diversidade da clientela, as aulas serão realizadas por meio de
debates, pesquisas bibliográficas, aulas dialógicas, trabalhos em grupos e individuais,
327
demonstrações experimentais, exercícios, recursos audiovisuais e textos relacionados
com o meio ambiente, extraídos de jornais e revistas.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação se dará no transcorrer das aulas de forma processual e
formativa, com interação recíproca, levando em conta a participação do aluno, seu
conhecimento adquirido e a formação dos conceitos científicos.
É necessário utilizar vários instrumentos avaliativos, tais como: trabalho individual e
em equipe, relatórios, correção de exercícios, avaliações objetivas e práticas, leitura e
interpretação de textos, debates, pois dessa maneira estarei contemplando as diferentes
formas de expressão que existem numa sala de aula.
REFERENCIAS
CARVALHO & SOUZA . Química: de olho no mundo do trabalho. Vol único. Editora Scipione. São Paulo. 2003. MACEDO & CARVALHO. Química. Vol único. Coleção Horizontes. Ibep. SARDELLA, Antônio. Química. Ed Reformulada. Ática. São Paulo. 2005. FONSECA, Martha Reis Marques da. Química integral: ensino médio. Nova Ed. FTD. São Paulo. 2004. VÁRIOS AUTORES. Química. – Curitiba: SEED-PR, 2006.
12.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Sociologia delineou-se como ciência no rastro do pensamento positivista, vinculado
à ordem das Ciências Naturais, defendida por dois pensadores August Comte e Emile
328
Durkheim. Ambos pensadores tinham em comum a preocupação na busca de soluções
para os graves problemas sociais gerados pelo modo de produção capitalista, ou seja, a
miséria, o desemprego e as conseqüentes greves e rebeliões operárias. Buscavam com
essa nova ciência implantar uma nova educação, capaz de adequar devidamente os
indivíduos à nova sociedade, com resgate de valores morais – como a solidariedade – e
estabelecer relações estáveis entre as pessoas, independente da classe social à qual se
vinculem.
A Sociologia possibilita a formação do educando numa perspectiva de compreensão
da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de conhecimentos e
transformador da sociedade, reafirmando assim, sua cidadania.
Estudo crítico – reflexivo das transformações políticas, econômicas, tecnológicas e
sociais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS. Situações
econômicas, políticas e culturais das sociedades situadas no tempo e no espaço.
CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL. Cultura popular e cultura erudita. Meios de
comunicação de massa (rádio, televisão e cinema).
TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS. Noções gerais de salário, lucro,
desemprego, desemprego conjuntural, desemprego estrutural, subemprego, informalidade,
terceirização, voluntariado, cooperativismo, empreendedorismo, agronegócio,
empregabilidade, capital humano, reforma trabalhista, organização da reforma agrária,
organização internacional do trabalho, economia solidária, neoliberalismo, reforma agrária,
reforma sindical, toyotismo, fordismo, estatização, privatização, parcerias público privada,
relações de mercado.
PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA.
DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
329
A disciplina deve ser iniciada com uma breve contextualização da construção
histórica da sociologia e das teorias que a fundamentam. A metodologia de ensino deve
colocar o aluno como sujeito do seu aprendizado, utilizando encaminhamento diversificado
como pesquisa de campo, análise de filmes, participação em congressos, simpósios,
fazendo análise, leitura de textos, trabalhos em grupos, discussão sobre resultados de
pesquisa de campo ou bibliográfica ou outros. Toda atividade realizada deverá promover a
reflexão crítica favorecendo o desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante.
Os temas contemporâneos como Agenda 21, Cultura Afro, História do Paraná,
Educação no Campo, Educação Fiscal, Tecnologia, Midioteca, Projeto de Inclusão, Projeto
Fera e Projeto Consciência devem ser trabalhos interdisciplinarmente
AVALIAÇÃO
Atividades relacionadas à disciplina necessitando de um tratamento metódico e
sistemático.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. AZEVEDO, F. de. A Cultura Brasileira Parte III – A Transmissão da Cultura. Rio de Janeiro: E.UNB/ UFRJ 1996 CARDOSO, F.H. e Janni, O.- O Homem e sociedade: leitura básica de Sociologia Geral. São Paulo: Nacional 1980. CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização. Porto Alegre: Artmed. 2005 DURKHEIM, Emile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Nacional , 1977. GOMES, Candido. A. Educação em Perspectiva Sociológica . São Paulo: E.P.U. 1985 PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.
330
12.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Desde o início da colonização houve a preocupação de se promover educação E aos
Jesuítas coube a responsabilidade de evangelizar e ensinar o Latim. Com a chegada da
Família Real (1808), criou-se as cadeiras de Inglês e Francês com objetivo de melhorar a
instrução pública e de atender também às necessidades de escolarização dos filhos dos
imigrantes europeus, que lutavam pela preservação de sua cultura, construindo e
mantendo escolas para seus filhos.
Mesmo com a valorização de outras línguas estrangeiras o Inglês teve seu espaço
garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, e
também pela dependência econômica e cultural com os Estados Unidos após a 2ª Guerra
Mundial.
O conteúdo de Língua Estrangeira visa atingir fins comunicativos, oportunizando aos
alunos aprendizagem que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os
paradigmas já existentes. O ensino de Língua Estrangeira e seu uso pelos alunos
permitem aos mesmos perceberem-se como parte integrante das sociedades
contemporâneas, que não podem sobreviver isolados. É fundamental que se relacionem,
atravessem fronteiras geopolíticas e culturais, participem ativamente desse mundo em que
vivem fazendo uso da língua que estão aprendendo em situações significativas.
O mundo globalizado exige que a oferta de Língua Estrangeira seja para o aluno
mais uma ferramenta a ser utilizada na conquista de sua cidadania, colaborando no
aperfeiçoamento do seu potencial de leitor, escritor e agente transformador da sociedade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
Tema: Relacionamento familiar / escolar / profissional / social.
Vocabulário e Gramática:
Greetings;
331
Verbs: to be/there to be/to have;
Articles: the/a/an;
Demonstratives: this/these/that/those;
Plural of nouns;
Simple Present Tense;
Verb to be – past tense;
Numbers;
What time is it?;
Verb there to be – present and past;
How old/How much?How many;
Imperative;
Simple Present Tense/Present Continuous Tense;
Immediate Future/Present Continuous;
Prepositions: - in/on/under/with/about/near/of/to;
Verbs – can/may (present/past);
Why/because;
Interrogative words – who/what/when/how/how old/how many/how much/why;
Prepositions – to/from;
Months of the year;
Seasons of the year;
Ordinal numbers;
Dates and nationalities;
Days of the week;
Colors;
Prepositions – in/on/at/for/from;
Possessive adjectives/possessive pronouns;
The Possessive Case (genitive case);
Plural of nouns – irregular;
Regular and Irregular verbs;
Simple Past Tense;
332
Uso of do/does/did.
2ª Série
Temas:
Futuro;
Tecnologia;
Qualidade de Vida (poluição, drogas, agrotóxicos);
Diversão (televisão, cinema, música, dança, etc.).
Vocabulário e Gramática:
Simple Future Tense – will;
To be going to – future;
To be going to – past;
Conditional tense (would);
Conditional clauses (if-clause);
Object Pronouns;
The Comparative and the Superlative Degrees;
Much/ little/ many/ few/ each/ every (body-thing)/ all/ both/ enough;
A lot of/ lots of/ much/ many/ little/ few/ less/ one/ other/ another/ either/
neither/ both/ several/ none/ no;
Indefinites: some/ any/ no;
Infinitive/ simple past/ past participle – regular and irregular verbs;
Question-tags;
Prepositions;
Past Continuous Tense.
3ª Série
Temas:
Leitura (jornal, revistas, livros, propagandas, HQs);
Tecnologia (cientistas, invenções)
Fast- food (dietas alimentares)
333
Profissões e Carta Comercial (formação profissional, mercado de trabalho,
currículo)
Vocabulário e Gramática:
Modal Verbs: can/ may/ must(have to)/ should/ ought to;
Present Perfect Tense;
The Passive Voice;
Reflexive Pronouns;
Relative Pronouns;
Since/ for/ also/ too;
Adverbs;
Verbs to sell/ to tell;
Direct and reported speech;
Verbs followed by “ing”;
Envelope;
Commercial Letter;
Colloquial Correspondence;
Time linkers;
False Cognate;
Phrasal verbs.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A metodologia de ensino de Língua Estrangeira terá como estrutura fundamental a
proposta de letramento crítico, o qual implica em engajar os alunos em atividades críticas
e problematizadoras, que se concretizem por meio da língua como prática social. Para
tanto, o trabalho será desenvolvido através de textos em contextos de uso, isto é,
autênticos, que apresentem temas referentes às questões sociais como saúde, meio
ambiente, vida familiar e social, cultura afro-brasileira e africana, entre outros, ou seja,
assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial,
bem como os textos literários. Nesse sentido, nas aulas de língua estrangeira será
334
possível, de forma prazerosa, fazer discussões orais sobre a compreensão que o aluno
tem do texto, produção de textos orais, escritos e/ou visuais a partir do texto lido,
integrando todas as práticas discursivas neste processo. Os conteúdos/atividades serão
realizados através do uso de diferentes metodologias, considerando o aluno como sujeito
de um processo histórico/social, detentor de um repertório lingüístico que precisa ser
considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa.
AVALIAÇÃO
Elemento que integra ensino e aprendizagem, a avaliação tem por meta o ajuste e a
orientação para intervenção pedagógica, visando à aprendizagem da forma mais
adequada para o aluno. É o elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua
prática educativa e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus
progressos, dificuldades e possibilidades. Ela é o “feedback” ao professor como melhorar
seu ensino, para que o aluno melhore sua performance.
A avaliação da aprendizagem de Língua Estrangeira superará a concepção de mero
instrumento de medição da apreensão de conteúdos, sendo abordada como processual,
subsidiando discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos a partir de suas
próprias produções, e construção de significados na interação com os textos. O processo
avaliativo também será diagnóstico, formativo, somatório e cumulativo, tendo como
objetivo mostrar os acertos e avanços dos alunos, e não seus erros e falhas.
Os instrumentos de avaliação que o professor utilizará para verificar os avanços e
dificuldades dos alunos serão os listados abaixo:
Participação em sala de aula, interesse, dinamismo e interação verbal;
Trabalhos em sala, em grupos e, ou individuais;
Resolução de exercícios propostos pelo professor em sala de aula e em casa;
Avaliação escrita;
Produção de pequenos textos, concentração no significado e na relevância do
que é produzido em termos de como o aluno se constitui como ser discursivo,
mais do que na correção gramatical;
Interação dos alunos com o material didático;
335
Exercícios orais.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ENSINO DO PARANÁ: SEED 2006. CADERNO DO FUTURO. São Paulo: IBEP, 2004. FERRARI, Marisa. e Rubin, S. English Clips. São Paulo: Editora Scipione, 2001. MARQUES, Amadeu. New Password – read and learn. São Paulo: Editora Ática, 2002. MORINO, Eliete e Faria, Rita. Start up. Editora Ática, São Paulo, 2004. ROCHA, Ana Maria e FERRARI, Zuleika. Take your time. São Paulo: Editora Moderna, 2000. VIEIRA, Maria Rita e Amorim, Cláudia. Expedition. Editora FTD, São Paulo, 2004. FERRARI,, Mariza; RUBIN, Sarah G. Inglês para o Ensino Médio: volume único – Série Parâmetros. São Paulo: Scipione, 2002 LIBERATO, W. Compact English Book. São Paulo: Editora FTD, 1999. MARQUES, Amadeu. Inglês: volume único – Série Novo Ensino Médio, São Paulo: Ática, 2002 SIQUEIRA E SILVA, Antônio de.; BERTOLIN, Rafael. Essential English – Coleção Horizontes, São Paulo: Editora IBEP, 2001.
12.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina introduz ao aluno formas de captar e coletar dados de forma ágil e
segura para análise, transformando estes dados em informação para tomada de decisão.
Será proporcionado ao educando, planilha eletrônica onde ele, a partir dela, poderá criar
planilhas de cálculos, gráficos, criação de uma base de dados (banco de dados), como
336
utilizar uma planilhas em apresentações, modelagem conceitual de uma planilha. Um
editor de texto é de fundamental importância em um mundo digital no qual vivemos. Assim
sendo, dentro de um editor de texto o educando terá a oportunidade de desenvolver
relatórios de descrição de problemas/soluções, criar mala direta. Um administrador por
conseqüência de suas atribuições, encontra-se às vezes na necessidade de fazer
apresentações sobre o trabalho desenvolvido por ele. Assim esta disciplina tem métodos e
maneiras de criar apresentações com à ajuda de software próprio para tal função.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Planilhas eletrônicas;
Domínio da construção de fórmulas matemáticas, para elaborar planilhas
financeiras, controlar custos, folha de pagamento, contas a receber/pagar e
fluxo de caixa;
Domínio das funções na planilha eletrônica;
Criação gráficos;
Criação macros;
Criação banco de dados em uma planilha eletrônica;
Utilização da planilha como banco de dados;
Editores de Texto;
Configuração do editor antes da utilização;
Formatação do texto de forma coerente a sua finalidade;
Criação de documentos como:
Ofícios;
Cartas;
Resumos;
Textos científicos;
Trabalhos com normas da ABNT;
Criação de mala direta;
Utilização de planilhas como banco de dados de uma mala direta;
Software de Apresentação;
Montagem de slides;
337
Formatação de Slides; estrutura, cores, fontes, efeitos de
animação;
Apresentação via software;
Apresentação via transparência;
Segurança de dados e prevenção de pragas digitais (vírus);
Internet;
Sua funcionalidade;
Métodos seguros de utilizá-la;
Recursos em formulário On-line.
Conceitos como:
Sites;
Como funcionam os comércios eletrônicos;
E-mail;
Tipos de serviços oferecidos pela internet;
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aulas expositivas, dialogadas e operatórias com projetos experimentais e concretos,
trazendo trabalhos voltados ao cotidiano comum, fazendo com que o educando possa ter
a fixação dos conceitos da prática diária. Material apostilado, com debates de como
chegar ao mesmo resultado por formas diferentes de se fazer. Estudo de casos onde o
educando poderá adquirir experiência. Estes estudos poderão ser ministrados através de
seminários entre os alunos tais como análise de fatos ocorridos da atualidade.
AVALIAÇÃO
A avaliação nada mais é que um acompanhamento da aprendizagem do educando,
sendo assim a cada atividade feita pelo mesmo, serão estabelecidas formas de pontuar,
seja em atividade individual ou em grupo e uma avaliação individual a cada bimestre.
Será continua diagnóstico e processual.
338
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. FERRARI, Fabrício Autusto. Curso Avançado de Excel. São Paulo: Editora Digerati, 2006. BARROS, Fischer. Power Point 2000. São Paulo: Editora BARROS, FISCHER & ASSOCIADOS LTDA. 2003. MORAIS, Carlos Eduardo. Microsoft Word 2000 Passo A Passo. São Paulo, Editora Terra, 2000. PONS, Michele Mira. A Internet em pequenos passos. São Paulo: IBEP-INST. BRAS. ED. PEDAGOGICAS LTDA. 2005.
12.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO
SOCIAL DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina pretende dar a convivência das pessoas no âmbito da ciência jurídica.
Hoje todo empresário e gerente, gestor, líder deve entender dos diversos ramos do
direito brasileiro.
Dar o conhecimento necessário para que o aluno possa desempenhar a sua função
dentro da empresa, tendo em vista que a grande maioria dos alunos, mesmo aqueles que
já são trabalhadores, quando iniciam esta disciplina, não possuem nenhum conhecimento
sobre a legislação trabalhista.
A manutenção de sua concepção, estrutura e finalidades a que se propõe as leis
brasileiras.
O dever de cumprir as normas que obriga determinado comportamento da sociedade,
tanto pessoa física, quanto pessoa jurídica, tanto pública ou privado.
Contextualização das Leis Trabalhistas, informando aos alunos os direitos e deveres
resultantes de uma relação de emprego, bem como as normas de Segurança e Medicina
do trabalho.
339
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
DIREITO CONSTITUCIONAL
A hierarquia das normas jurídicas;
Constituição: conceito, classificação e história;
Os elementos do Estado;
O Estado: conceito e finalidade;
Os princípios fundamentais na Constituição de 1988;
Os direitos e garantias fundamentais.
DIREITO CIVIL
Pessoas naturais;
Capacidade das pessoas jurídicas;
Espécies;
Bens imóveis;
Contratos; compra e venda;
Locação de coisas;
Empréstimos;
Mandato;
Corretagem e fiança.
Consolidação das Leis Trabalhistas e convenções.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Legislação previdenciária;
Principais benefícios;
Formas de custeio;
Atribuições da empresa.
Código de Defesa do Consumidor
Conceitos;
Consumidor;
Fornecedor;
Produto;
340
Serviço;
Princípios fundamentais.
DIREITO ADMINISTRATIVO
Objeto, princípios, administração pública e sua estrutura;
Agente públicos;
Poder de polícia;
Alvarás e Licenças;
Licitação;
Desapropriação;
Repressão ao abuso do poder econômico;
Lei de responsabilidade fiscal;
Orçamento público;
DIREITO COMERCIAL
Empresa, função social;
A atividade empresarial;
Tipos de sociedade;
Responsabilidade civil do empresário e a proteção ao consumidor;
Registros e escrituração;
Nome;
Estabelecimento, prepostos;
Proteção Industrial;
Títulos de crédito;
Modalidade de garantia.
DIREITO TRIBUTÁRIO
Competência tributária;
Impostos, taxas e contribuições;
Tributos Federais, Estaduais e Municipais;
Obrigação tributária;
Sujeito;
341
Responsável tributário;
Substituição tributária;
Dívida ativa e certidões (ICMS, CSSL, COFINS, IPI e IR).
DIREITO AMBIENTAL
Aspectos e exigências legais para os diversos empreendimentos, estudo de
impacto ambiental.
Estatuto da Criança e do Adolescente
Conceito;
Finalidade.
Estatuto do Idoso
Conceito;
Finalidade.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aula expositiva
Trabalhos em grupos
Seminários
Debates
Projeção de Filmes Pedagógicos
AVALIAÇÃO
Prova escrita e oral, individual e coletiva
Participação
Observação dos trabalhos e seminários apresentados em sala
Em relação a mudança de comportamento crítico
342
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRUICULARES DE NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO PARA O ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. Constituição da República Federativa do Brasil. Código Civil Brasileiro. Consolidação das Leis do Trabalho. Código de Defesa do Consumidor. Estatuto da Criança e do Adolescente. Estatuto do Idoso. Código Tributário Brasileiro. Legislações Previdenciárias. Legislação Ambiental. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. São Paulo, Editora Saraiva, 2002. COTRIM, Euclides L. Direito Básico. Curitiba: LBR Editora, 2004. MONTEIRO. Washington de B. Direito Civil. São Paulo: Editora Saraiva, 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo, L TR 2004. REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Editora Saraiva: 2003.
12.15 DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Metodologia e Técnica de Pesquisa caracteriza-se pela proposta de discutir e
avaliar as características essências da ciência e de outras formas de conhecimento; as
343
abordagens metodológicas, enfocando o planejamento, a apresentação de projetos e a
execução dos mesmos, bem como a elaboração de relatórios, defesas e divulgação dos
trabalhos de pesquisa embasados na ética profissional.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
1º Série:
Definição de metodologia
Definição de método
Método Científico
Metodologia científica
Pesquisa científica
Conceito de conhecimento
Conhecimento vulgar ou popular, científico, teológico e filosófico
Leitura, o que é ler? Etapas do ato de ler, o sujeito da leitura
Condições para bem aproveitar a leitura
Tipos de leitura: scanning, skimming, estudo e crítica
Como escolher um livro para ler
Análise de um texto
O que significa analisar um texto, como fazer uma análise de texto
A pesquisa – características gerais
Pesquisa bibliográfica, documental, experimental e de campo
Etapas da pesquisa: decisória, construtiva e redacional
Normas da ABNT
Elementos pré - textuais, textuais e pós – textuais
Redação técnica, comercial e oficial
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Para a formação de um aluno crítico e social no exercício de sua cidadania serão
oferecidas atividades variadas através de aulas expositivas, dinâmica de grupos,
344
pesquisas, debates, trabalhos extraclasses (pesquisa de campo)visando à formação de
um cidadão participativo e transformador.
AVALIAÇÃO
Deverá ser contínua, cumulativa, diagnóstica, abrangente, sistemática e flexível
possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, orientando o professor e
aluno no processo de ensino aprendizagem
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. BASTOS, C. Et al. Introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 1993. BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo:Ática,1988. ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo:Perspectiva,1988. LAKATOS, E. M. Et al. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1986. ________. Projeto de pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1992.
12.16 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
APRESENTAÇÁO GERAL DA DISCIPLINA
O mundo do trabalho está exigindo cada vez mais qualidade e produtividade, da
empresa e do profissional portanto, faz-se necessário a formação de profissionais
qualificados em áreas específicas, na qual os conhecimentos ultrapassam os limites de
sua formação, permitindo sua atuação em qualquer segmento produtivo. Na disciplina
Teoria Geral da Administração procurar-se-á aplicar a importância da história da
345
administração, as diferenças das correntes, das escolas e as mudanças nas organizações
nos dias atuais. Integrar a empresa com o mercado econômico e financeiro.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / ESPECÍFICOS
Administração; conceitos e importancia.
Primórdios da administraçao.
A administração e o papel do administrador.
Elementos de conceito de administração.
A tarefa do administrador.
Importância da administração.
As organizações.
Principais objetivos organizacionais.
Níveis da administração
Principais decisões do processo de administrar.
Funções de administração.
Habilidades administrativas.
Competências do administrador.
Os recursos pessoais do administrador.
Eficiência e eficácia organizacional.
Mudançcas de paradigmas para o terceiro milênio.
A teoria clássica.
A teoria neoclássica.
A teoria dos sistemas, comportamentais.
Soluções emergentes
A Administraçao e suas perspectivas.
O gerente administrativo.
O gerente do futuro.
Pessoas que tem habilidades de liderança e administrativas. Lideranças
gerencial e sua classificação.
346
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Será desenvolvida através de aulas expositivas, dialogadas e operatórias, onde o
centro da aprendizagem seja o trabalho em projetos experimentais possibilitando ao
educando uma fixação dos conceitos e sua aplicação na prática diária. Utilização de
material de apoio apostilado com ênfase a motivar discussões e debates. Elaboração e
desenvolvimento de estudos de caso para aplicação dos conceitos adquiridos e
apresentação dos mesmos através de pequenos seminários entre os alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será individual, que constará de avaliação formal teórica e grupal,
composta de trabalho de pesquisa descritivo e participação em atividades em aula.
REFERÊNCIAS
MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana á Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002. MOTTA, Fernando C. P.; VASCONCELOS. Isabella F. G. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Thomson, 2002. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução á Teoria da administração. Rio de Janeiro: Campos, 2000.
12.17 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA
ADMINISTRAÇÃO
APRESENTACAO DA DISCIPLINA
A disciplina de Fundamentos Psicossociais da Administração transmitirá aos alunos
como se relacionar em grupo, como ter liderança, como trabalhar em equipe. As empresas
exigem cada vez mais qualidade e produtividade, portanto faz-se necessário a formação
347
de profissionais qualificados que saibam trabalhar em equipe para que o trabalho obtenha
maior rendimento ocasionando maiores lucros para empresa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Administração como meio para trabalhar as realidades sociais
Perfis psicológicos e sociais;
Teorias motivacionais;
Liderança;
Trabalho em equipe;
Capital intelectual;
Relações humanas no trabalho;
Teoria comportamental;
Relacionamento interpessoal e intrapessoal;
Comportamento humano;
Fenômenos Psicossociais (relações sociais);
Ética;
Oratória;
Tipos de Inteligências;
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aula expositiva, atividades em sala, trabalhos em grupo, estudos de casos, com
debates.
AVALIAÇÃO
será aplicada avaliações individuais para verificar o aprendizado do aluno, e também
nos grupos de trabalhos e seminários para ver sua participação.
348
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
12.18 DIRETRIZES CURRICULARES DE CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Atualmente, as empresas necessitam dos profissionais dinâmicos, empreendedores,
persistentes, atualizados, conectados com o mundo.
A Contabilidade está inserida no cotidiano das empresas, no trabalho e até na vida
pessoal de cada ser humano para ter um profissional executando suas funções que,
certamente, ajudarão no crescimento da empresa.
A Contabilidade é uma ciência que busca registrar, controlar, resumir e interpretar
dados, donde se constata que, quando se ensina Contabilidade, o professor estará
munido de conhecimentos necessários para que uma empresa possa se desenvolver de
formas organizadas, funcional e promissora.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conceito e aplicação da Contabilidade
Regulamentação e normas que regem a Contabilidade
Plano de contas
Atos e fatos contábeis
Escrituração dos livros: diário, razão, inventário, LALUR e outros.
Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis.
Avaliação de estoques de acordo com o método PEPS (FIFO), UEPS (LIFO) e
Média ponderada.
349
Apuração dos custos da mercadoria vendida
Contribuição: (IR, CSSL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI)
O inventário geral inicial – constituição, elaboração, relação patrimonial básica;
O inventário geral final – apuração do resultado pela comparação de
inventários;
O encerramento do exercício com auxilio da folha de trabalho;
A Demonstração do Resultado do Exercício – estrutura – apresentação –
elaboração;
Análise das Demonstrações Contábeis;
Análise Horizontal;
Análise Vertical;
Balanço Patrimonial em Percentagens;
Análise Econômica e Financeira das Demonstrações Contábeis com uso de
indicadores;
Indicadores Financeiros: Liquidez, Endividamento, Grau de Imobilizações e
Gestão do Circulante;
Indicadores Econômicos: Lucratividade e Rentabilidade
Parecer de Análise e Diagnóstico.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A Metodologia da Disciplina será utilizado diversos recursos como: Aula dialógica;
Trabalhos em grupos; Seminários e Projeção de Filmes Pedagógicos, com debates ao
final da apresentação; Uma aula dialogada com textos atualizados buscando, na
experiência do aluno, o desenvolvimento aprimorado dos conteúdos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa; Processual e Diagnóstica; Serão avaliados os trabalhos
em grupo, os seminários.
350
REFERÊNCIAS
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil. 24 ed. Editora Saraiva, São Paulo,2003. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10 ed. Editora Atlas; São Paulo, 2003. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 22 ed. Editora Atlas; São Paulo, 1991. GUZZO, Augusto. Contabilidade Comercial. 8 ed. Editora Estrutura,1982.
12.19 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E
MATERIAIS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Para o crescimento de uma organização, a importância do setor de produção e
materiais é relevante pois dele poderá depender o lucro ou prejuízo da empresa. Na
Administração de Produção e Materiais procurar-se-á aplicar e permitir que o estudante
conheça a importância da logística, dos sistemas de abastecimentos de materiais, das
cadeias de suprimentos, distribuição e das demandas, para, como profissional contribuir
com os conhecimentos e colaborar para o sucesso da organização.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
A importância e contextualização da Logística na organização;
Três tipos de logística: abastecimento, movimentação interna, distribuição;
Relação da Logística com as demais funções da organização;
Evolução histórica da Logística
Sistemas de abastecimento de materiais;
Classificação de demandas: dependente, independente e agregada;
Classificação de materiais: sistema ABC
351
Estratégias de abastecimento;
Revisão contínua determinística com faltas fixas e variáveis admitidas: modelo
completo;
Revisão contínua determinística com faltas variáveis admitidas: o lote
econômico com falta;
Revisão contínua determinística sem faltas admitidas: o lote econômico puro;
Revisão contínua estocástica: nível de serviço;
Revisão periódica determinística;
Revisão periódica estocástica;
uso da Simulação Computacional para o cálculo do estoque de segurança:
método Monte Carlo; Modelos com restrições de volume, peso e investimento;
Algoritmos de localização de fábricas, de centros de processamento e centros
de distribuição;
Uso de sistemas especialistas de apoio à aquisição;
Sistemas de acompanhamento e avaliação de fornecedores;
Fundamentos de negociação empresarial;
Cadeias de suprimentos e de distribuição;
Sincronização da cadeia logística de suprimento;
Tipologia dos agrupamentos empresariais;
Gerenciamento informatizado da cadeia de suprimentos: o ECR e a
importância do EDI;
Logística internacional: aspectos legais e tecnológicos;
Algoritmo gráfico para determinar restrições em cadeias logísticas
Algoritmo de roteirização da distribuição: o problema do caixeiro-viajante
(TSP);
Previsão de Demanda;
Métodos de previsão qualitativos: previsões de especialistas;
Métodos de previsão quantitativos:
Comportamento de variáveis: randômicas, sazonais, tendências, ciclo de
negócios;
Métodos causais: regressões simples e múltiplas, lineares e não-lineares;
352
Séries temporais: modelo para a tendência, modelo multiplicativo para previsão
de sazonalidade, médias móveis simples, ponderadas e exponencialmente
ponderadas de 1ª e 2ª ordem;
Técnicas para aferir a qualidade da previsão e a colinearidade entre fatores
determinantes da demanda.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As aulas serão ministradas de forma a atender os interesses e o conhecimento prévio
dos alunos. Serão dialógicas, com estudos de casos, debates e discussões. Serão
apresentados trabalhos e simulação de empresas das áreas afins.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados através de um acompanhamento em etapas. Serão
avaliados por trabalhos apresentados em grupos e individuais, pesquisas e exercícios em
sala de aula . Também haverá uma avaliação formal para verificar o aproveitamento e o
conhecimento do aluno.
REFERÊNCIAS
MOREIRA, Daniel. Administração da Produção e Operações. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1999. ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. Logística aplicada, suprimentos e distribuição física. 2. ed. [S. l.]: Pioneira, 1994. BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1995. CORREA, H.; GIANESI, I.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
353
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1993. LUNA, H.; GOLDFARB, M. Otimização combinatória e programação linear. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
12.20 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRACAO FINANCEIRA E
ORÇAMENTARIA E FINANÇAS PÚBLICAS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Administração Financeira e Orçamentária e Finanças Públicas será apresentada
aos alunos de maneira que possam ter a visão de como se administra usando os
orçamentos de cada um para se planejar compras, financiamentos. A empresa, seja
publica ou privada, seja de pequeno, médio ou grande porte, necessita, para organizar-se
exige profissionais mais qualificados e com melhor visão para o mercado de trabalho,
portanto, é necessário a formação de pessoal qualificado nas áreas onde deverão
desenvolver suas atividades administrativas ( financeira e orçamentária ) para fazer jus a
uma empresa séria e idônea e competente.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Planejamento financeiro e o orçamento.
Planejamento de curto e longo prazo.
Orçamento de vendas; plano de vendas – itens do controle de venda.
Orçamento de mão-de-obra.
Orçamento de matérias-primas.
Orçamento do custo de produtos vendidos.
Controle, validação e avaliação do orçamento.
354
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aula expositiva e dialógicas, trabalhos em grupos, usando estudos de casos e
textos pertinentes aos conteúdos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa,contínua e diagnostica será também sob a forma de
seminário e exposição de trabalho.
REFERÊNCIAS
BALLEIRO, Aliomar. Uma introdução a ciência das finanças. 15 ed. revisada e atualizada por Dejalma Campos. Rio de Janeiro. Forense, 1986 GRAU, Eros Roberto . A ordem econômica na Constituição de 1988 (interpretação crítica) 3. ed. São Paulo. Malheiros, 1997. SCHUBERT, Pedro. Manual de orçamento empresarial integrado. Rio de Janeiro: Jolan, 1987. 429p.
12.21 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA ECONÔMICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
No objetivo geral, a Teoria Econômica é de suma importância no aprendizado do
educando, pois, em um mundo moderno onde as empresas necessitam de profissionais
dinâmicos, a Teoria Econômica está inserida no cotidiano das empresas, no trabalho e até
na vida pessoal de cada ser humano.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
355
DEFINIÇÃO E OBJETO DA ECONOMIA
Introdução (Bens, Serviços, Fatores de produção, Agentes econômicos, Teoria
econômica, Riqueza); aspectos demográficos do Brasil ( Demografia, População
dependente, População Ativa);
A ECONOMIA COMO CIÊNCIA
Método indutivo e método dedutivo (Econometria);
Economia positiva e economia normativa.
OS PROBLEMAS DE NATUREZA ECONÔMICA
O problema fundamental da economia (Lei da Escassez);
Quatro perguntas fundamentais ( O que, como e para quem produzir?);
Curva de possibilidades de produção (CPP);
SISTEMA ECONÔMICO
Definição de sistema econômico (Unidade produtiva, Bens e serviços de consumo,
Bens e serviços intermediários, Bens de capital);
Composição do sistema econômico ( Setor primário, Setor secundário, Setor
terciário);
Os fluxos do sistema econômico (Fluxo real ou produto, Fluxo nominal ou monetário,
ou renda, Mercado);
A circulação no sistema econômico;
Macroeconomia e microeconomia;
A evolução do sistema econômico brasileiro;
CONTABILIDADE NACIONAL
Renda e produto;
356
Os principais agregados macroeconômicos ( Produto Interno Bruto, Produto Interno
Bruto a preços de mercado, Produto Interno Bruto a custo de fatores, produto Interno
Líquido, Renda pessoal, Renda pessoal Disponível).
Distribuição de renda ( Distribuição de renda, Renda per-capita, Distribuição funcional
de Renda);
As contas nacionais do Brasil;
A evolução da economia brasileira;
CONSUMO E POUPANÇA
Componentes do consumo (Bens não duráveis de consumo, Serviços de consumo
Duráveis);
Poupança e inventário (Estoques, Igualdade fundamental da macroeconomia).
DETERMINAÇÃO DA RENDA E DO NÍVEL DE EMPREGO
O principio da demanda efetiva;
Uma economia fechada e sem governo;
Uma economia fechada e com governo;
Uma economia aberta e com governo.
INTRODUÇÃO A TEORIA MONETARIA
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Será utilizado diversos recursos como: Aula expositiva; Trabalhos em grupos;
Seminários e Projeção de Filmes Pedagógicos.
AVALIAÇÃO
Será apresentado de forma Formativa; Processual e Diagnóstica.
357
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA ECONÔMICA DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. ARAUJO, Carlos R. Vieira. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 1995. BYRNS, Ralph T. Microeconomia. São Paulo: Macron Books, 1996. EATON, B. C. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1996. FERGUSON, C. E. Microeconomia. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1996. GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998. LEFTWICH, Richard H. O sistema de preços e a alocação de recursos. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1994. MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia: Princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. PINDYCK, R.; RUBINFELD, D. Microeconomia. São Paulo: Makron, 1994. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. VARIAN, R. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus, 1994. VASCONCELOS, Marco Antonio 5. de. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998. VASCONCELOS, Marco Antonio S. de. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas
12.22 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E
VENDAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
358
O mundo de hoje caracteriza-se por um ambiente em constante mudança. O
ambiente que envolve as organizações é extremamente dinâmico, exigindo delas uma
elevada capacidade de adaptação como condição básica de sobrevivência. Haja vista as
mudanças no mundo do trabalho que são rápidas e radicais, deixando perplexos aqueles
que tentam ingressar ou se manter no mercado. Segundo Kotler Marketing, engloba a
construção de um satisfatório relacionamento em longo prazo do tipo ganha-ganha no
quais indivíduos e grupos obtêm aquilo que desejam. O marketing se originou para
atender as necessidades de mercado, mas não está limitado aos bens de consumo. É
também amplamente usado para "vender" idéias e programas sociais. Técnicas de
marketing são aplicadas em todos os sistemas políticos e em muitos aspectos da vida.
Marketing de momento é entender e atender o cliente. É monitorar as mudanças no
comportamento do consumidor e atendê-lo imediatamente, quase que "on-line".
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conceito, e Ambiente de Marketing/ introdução.
Referencial Teórico/ levantamento sobre marketing; diversos autores.
Conceito e Ferramenta de Marketing/estratégias, ferramentas e composto de
marketing.
Mercado/ tipos de mercado e características: -Segmentação de
Mercado/variáveis geográfica, demográficas, classe social, psicografia,
benefícios esperados. perfil do consumidor
Produtos marcas e embalagens/conceitos básicos e classificação dos
produtos: decisão de ter marca, imagem da empresa mediante as embalagens.
Marketing de Relacionamento/introdução e a pratica
Marketing e o Comportamento do Consumidor/ atendimento e relacionamento
com o consumidor
Processo e Decisão de Compras/ motivadores de venda
Diferenciação de Marketing e Vendas/
Metas de Vendas/técnicas de venda; etapas de processo de vendas.
Funções de Vendas/passos para uma boa negociação: planejamento de
vendas
359
Textos de apoio
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aulas expositivas e dialógicas, (simulação de vendas e atendimento ao cliente),
apresentação de trabalhos de grupo com temas escolhidos pelos alunos e estudos de
casos (casos reais, acontecidos em empresas nacionais e internacionais). Elaboração de
um projeto de metas de vendas.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma continua formativa e processual e através de
aplicações de exercícios práticos de caráter individual e de grupo, além de prova escrita,
relatórios, debates, participação em classe, trabalhos em aula e apresentação de
seminários.
REFERÊNCIAS
Senae - Serviço Móvel de assistência a empresa KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento e controle. São Paulo: Atlas,1996 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2004. SEBRAE ABRAMS, R.M, Business Plan: Segredo e estratégias para o sucesso. São Paulo: Érica,1994. KOTLER,Philip e KELLER, Kevin. Administraçao de Marketing. 12ª Edição. São Paulo: Prentice Hall, 2006.
360
12.23 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E
PLANEJAMENTO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Estamos atravessando uma era de mudanças, incertezas e perplexidades. A Era da
Informação trouxe novos desafios para as Organizações e, sobretudo, para sua
Administração. Nunca como agora a disciplina de Administração Estratégica e
Planejamento se tornou tão ou mais necessária para o sucesso do Administrador e das
Organizações. Esta Disciplina procura ensinar o futuro profissional a pensar e a raciocinar
a partir de uma bagagem de conceitos idéias que traz como ferramentas de trabalho,
como as relações de planejamento, estratégias táticas e operacionais da mesma. Como
também a importância das estratégias e planejamentos, trabalhar a missão e visão da
organizaçao e verificar os riscos que a empresa pode correr, estabelecer objetivos e
desafios perante a economia vigente sempre visando o crescimento da Organizaçao.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conceituação de estratégia
Conceito de estratégia empresarial
Definições de estratégias
Estrutura: As Escolas da administração estratégica
Forma de classificar as estratégias
Importância das estratégias
Tipos de estratégias
Formulação da estratégia
Implantação da estratégia
Avaliação da estratégia
Interação das estratégias e políticas na empresa
Conceituação de planejamento
Princípios do planejamento
Eficiência e eficácia
361
Partes do planejamento
Tipos de planejamento
Empresa como sistema
Metodologia de elaboração e implementação do planejamento
Fases da metodologia de elaboração e implementação do planejamento
Fatores ou variáveis ambientais e alguns de seus componentes
Processo de planejamento estratégico
Componentes do diagnostico estratégico
Missão e propósitos da empresa
Elaboração de cenários
Postura estratégica da empresa
Alguns aspectos da vantagem competitiva
Alguns aspectos da sinergia
Alguns aspectos do risco
Macroestrategicas e macropoliticas
Diferença entre objetivos e desafios
Importância dos objetivos
Hierarquia dos objetivos e desafios das empresas
Estabelecimento de objetivos e desafios
Processo de estabelecimento de objetivos e desafios
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As aulas serão dialóstica para a apresentaçao dos conteúdos aos alunos,
possibilitando uma interação com os mesmos. Apresentação de trabalhos selecionados
pelo professor com estudos de casos. Debates com alguns casos acontecidos em
empresas, sendo monitorados pelos alunos do curso de Técnico em Administraçao.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados através de um acompanhamento em etapas. Cada
trabalho será estabelecidos pontos de avaliação, tanto individuais quanto em grupos.
362
Também será realizada uma avaliação formal para verificar os conhecimentos e
aproveitamento no decorrer do curso.
REFERÊNCIAS
ANSOFF, Igor. A nova estratégia empresarial. São Paulo:Atlas, 1990. CERTO, Samuel C. & PETER, J. Paul. Administração estratégica - planejamento e implantação da estratégia. São Paulo: Makron Books, 1993. FISCHMANN, Adalberto A. & ALMEIDA, Martinho Isnard R. de. Planejamento estratégico na prática. 2ª Edição. São Paulo:Atlas, 1991. GAJ, OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia empresarial - uma abordagem empreendedora. São Paulo:Atlas, 1988. 12.24 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
APRESENTAÇÁO GERAL DA DISCIPLINA
O mundo do trabalho está exigindo cada vez mais qualidade e produtividade da
empresa e do profissional, portanto, faz-se necessário a formação de profissionais
qualificados em áreas específicas, na qual os conhecimentos ultrapassam os limites de
sua formação, permitindo sua atuação em qualquer segmento produtivo. Estamos na era
da informação com novos desafios que requerem qualificação para analisar, pensar,
raciocinar e ponderar em termos estratégicos, conceituais e teóricos. Quanto maior a
mudança e a instabilidade conceituais, mais importante será a inovação dentro das
organizações. Na Administração de Pessoal procurar-se-á aplicar a integração das
pessoas nas organizações, os conflitos interpessoais e de grupos, a motivação, a
satisfação e os tipos de liderança.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
A importância da integração das pessoas da organização.
363
Conflitos interpessoaIs e de grupo ( diferenças de personalidade, experiências
de frustaçao, metas diferentes, diferenças em termos de informações e
percepções).
Assertividade e as relações em grupo.
Motivação e satisfação do funcionário
Equipes, alto desempenho.
Tipos de liderança ( diretores, gerentes e supervisores).
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As aulas serão dialógicas, com a apresentação dos conteúdos através de
problematizões de casos práticos, com debates, conclusões e análise dos resultados.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados através de um acompanhamento em etapas. Cada
trabalho será avaliado verificando os pontos de corerência das análises realizadas ao final
da etapa.
REFERÊNCIAS
ARMSTRONG, David. A gerência através da História. Campus: São Paulo, 1993. BOOG, Gustavo G. O desafio da competência. Nov Cultura Ltda. São Paulo, 1994. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas. 2 ed. Makron Books: São Paulo, 1992. Recursos Humanos. Edição Compacta. Ed. Atlas, 1985.
12.25 DIRETRIZES CURRICULARES DE ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
364
APRESENTAÇAO GERAL DA DISCIPLINA
A Elaboração e Analise de Projetos está presente em todas as empresas para que
possa planejar o que a empresa deverá investir os seus recursos, seja em matérias-
primas, mão-de-obra, logística. Porque se a empresa não fizer uma boa elaboração de
projetos todo o seu investimento poderá ser perdido. Por isso necessita-se de um
profissional que conheça todos os passos da elaboração e analise de projetos para que a
empresa não desperdice recursos, ocasionando prejuízo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Introdução. O ambiente macroeconômico e o investimento. Projetos e política
econômica.
O Projeto Econômico: Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um
projeto. Estudo de Mercado e flexibilização. Conceitos. Antecedentes. Mercado
atual. Projeções.
Engenharia. Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de sensibilidade
e atratividade. Economias de escala. Localização ótima Fatores e orientação
locacionais.
Orçamento de custos e receita. Ponto de equilíbrio. Investimento. Investimento
fixo. Capital de Giro. Orçamento de investimento.
Financiamento. Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de resultados
de lucros e perdas e de fluxo de caixa.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aula expositiva, trabalhos em grupo, selecionado pelo professor, usando estudos de
casos, debates com casos reais, acontecidos em empresas nacionais e internacionais.
365
AVALIAÇÃO
A Avaliação será contínua, para verificar como está sendo aproveitado o que
conteúdo da disciplina. Também terá avaliação nos seminários e estudo de grupos. Serão
aplicadas avaliações individuais para verificar o aprendizado de cada aluno, e o que o
mesmo poderá aplicar em sua vida profissional.
REFERÊNCIAS
CASAROTTO F., Nelson; KOPITTKE, Bruno H. (2000). Análise de investimentos. 9. ed. São Paulo: Vértice. SOUZA, Alceu e CLEMENTE, Ademir (1999). Decisões financeiras e análise de investimentos. São Paulo: Atlas. CLEMENTE, Ademir et al. Projetos empresariais e públicos. São Paulo: Atlas, 1998. HOLANDA, Nilson C. Planejamento e projetos. 13. ed. Fortaleza: Estrela, 1987. POMERANZ, Lenina. Elaboração e análise de projetos. Primeira Edição.1985
13 TÉCNICO ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO (a patir 2010)
JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura,
ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano
ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional
como constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os três componentes curriculares: base nacional comum, parte diversificada
e parte específica integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e
tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e
sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico que
366
produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores,
conhecimentos e cultura.
O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da formação
do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente
exigência de qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração, enfatiza o
resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência
pelo enfrentamento consciente da realidade, produzindo valores de uso, conhecimentos e
cultura por sua ação criativa.
OBJETIVOS
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que
vivem;
Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral
e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos
como a inserção no mundo do trabalho;
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade
de consolidar o “saber fazer”;
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos
e do equilíbrio ambiental;
Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de
administração;
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover
transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na
qual está inserido.
367
13.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO
13.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa:
ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais.
Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.
CONTEÚDOS
Gestão de estoques;
Codificação e classificação dos materiais;
Função;
Política de estoques;
Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
Custos (de armazenagem, de compras);
Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade:
giro e cobertura);
Curva ABC;
Sistemas de controle;
Indicadores Gerenciais;
Nível de Atendimento;
Acurácia;
Giro;
Cobertura de estoque;
368
Função;
Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);
Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);
Follow up;
Prazos (de entrega, pagamento);
Negociação;
Recursos Patrimoniais;
Introdução à Logística;
Armazenamento;
Movimentação;
Distribuição física;
Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns,
inflamáveis, alimentos, pesados, etc.);
Lay-out;
Equipamentos de armazenagem;
Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);
Embalagens;
Localização Inventário (geral e rotativo);
Movimentação;
Recebimento;
Controle de qualidade (quarentena);
Armazenagem (modelos e técnicas);
Fornecimento/distribuição;
Nível de atendimento;
Equipamento;
Patrimônio da empresa;
Sistemas de produção;
Estruturas e roteiros;
Fluxo de produção.
369
BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997. SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de
câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico
financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do
orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise
orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital.
Tomada de decisão de investimento.
CONTEÚDOS
Mercado financeiro e mercado de capitais:
Sistema financeiro nacional;
Mercados financeiros;
Bolsa de valores;
Políticas econômicas;
370
Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;
Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
Estrutura de capital;
Fontes de curto prazo;
Fontes de longo prazo;
Custo de capital;
Ciclo econômico financeiro:
A atividade financeira;
Os ciclos;
Orçamento:
Introdução ao orçamento;
Princípios;
Componentes;
Elaboração demonstrações financeiras projetadas;
Acompanhamento e análise orçamentária;
Orçamento de capital e decisões de investimentos;
Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:
Planejamento;
Orçamento de vendas;
Orçamento de produção;
Orçamento de mão de obra;
Orçamento de custos;
Receita/despesa.
BIBLIOGRAFIA
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000. HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo:
371
USP, 1996. AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999. ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998.
ARTE
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura
morfológica e sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes
linguagens. O impacto do desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e
conservação de obras de arte.
CONTEÚDOS
Linguagens da Arte:
Música;
Teatro;
Dança;
Artes visuais;
Música:
Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades
sonoras, movimento, imaginação);
Estrutura sintática (modalidades de organização musical)
Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas ritmicas, melódicas e
tímbricas-,
372
Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas,
melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.);
Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos,
etc.);
Textura sonora ( melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo,
etc.);
Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e
fruição de músicas;
fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do quotidiano,
paisagens sonoras, instrumentos musicais -acústico, eletroacústico, eletrônicos
e novas mídias);
História da música;
Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da
música;
A interação da música com as outras linguagens da arte;
A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências;
Teatro:
Introdução à história do teatro;
Personagem;
Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
Ação;
Espaço cênico;
Representação;
Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e
adereços;
Jogos teatrais;
Roteiro;
Enredo;
Gêneros;
Técnicas;
373
Dança:
Movimento corporal;
Tempo;
Espaço;
Ponto de apoio;
Salto e queda;
Rotação;
Formação;
Deslocamento;
Sonoplastia;
Coreografia;
Gêneros;
Técnicas;
Artes Visuais:
Ponto;
Linha;
Superfície;
Textura;
Volume;
Luz;
Cor;
Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional/tridimensional,
semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas;
O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção,
divulgação e conservação das obras de arte:
Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos
padrões de valorização);
Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação,
tecnologia digital e novos parâmetros estéticos.
374
BIBLIOGRAFIA
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992. BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo: Brasiliense, 1985. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998. LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004. MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005. MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001. NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004. OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte educação em Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado). OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984. PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84). VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
375
BIOLOGIA
Carga horária total: 200 h/a - 167h
EMENTA: Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas
respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade,
biotecnologias e genética.
CONTEÚDOS
Origem da vida;
Evolução;
Formas de organização dos seres vivos;
Metabolismo, reprodução e adaptação;
Tipos celulares procariontes e eucariontes;
Vírus:
Estrutura morfológica;
Ciclo de vida;
Aspectos de interesse sanitário e econômico;
Reino Monera
Estrutura dos moneras;
Reprodução;
Nutrição;
Metabolismo celular energético;
Fotossíntese;
Quimiossíntese;
Respiração;
Fermentação;
Controle do metabolismo pelos genes;
Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias;
Doenças causadas por bactérias;
Emprego na indústria;
376
Armas biológicas;
Reino Protista
Reprodução e nutrição;
Algas e protozoários,
aspectos evolutivos;
Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos
protozoários;
Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água,
coleta, destinação e tratamento de esgoto;
Doenças causadas por protozoários;
Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais;
Reino Fungi
Estrutura e organização dos fungos;
Reprodução e nutrição;
Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos e
ambientais;
Doenças causadas por fungos;
Reino Plantae
Aspectos evolutivos da classificação das plantas;
Relações dos seres humanos com os vegetais;
Desmatamento;
Agricultura;
Plantas medicinais;
Indústria;
Biopirataria de princípios ativos;
Reino Animalia
Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados;
377
Citologia
Bioquímica celular;
Célula e estruturas celulares;
Osmose;
Difusão;
Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA;
Síntese de proteínas;
Mitose e meiose;
Gametogênese;
Tipos de reprodução;
Embriologia
Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário;
Anexos embrionários;
Embriologia animal comparada;
Aspectos da sexualidade humana;
Substâncias teratogênicas;
Fertilização in vitro;
Aborto;
Histologia;
Animal e vegetal;
Principais tipos de tecidos e suas funções;
Fisiologia e anatomia:
Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo
humano;
Ecologia
Conceitos básicos;
Componentes abióticos e bióticos;
Cadeias e teia alimentar:
378
Fluxo de energia e matéria;
Biosfera;
Biomas:
Principais características e implicações ambientais;
Ecossistema:
Dinâmica das populações;
Relações ecológicas:
Relações entre o homem e o ambiente;
Implicações do desequilíbrio ambiental;
Genética:
Leis, tipos de herança genética,
Conceitos básicos da hereditariedade;
Projeto GENOMA;
Clonagem;
Transgenia;
Bioética;
Biotecnologia:
Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em
Biologia: materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica
da vida.
BIBLIOGRAFIA BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.
379
CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1. In:JOLY,C.A. e BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX. São Paulo: FAPESP, 1999. CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004. CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências.Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,ago 2005. FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990. FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004. FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1993. KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004. MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991. McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990. NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um, 2002. RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX. V.4.Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987. ____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução. científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987. ____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2. Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987. SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros didáticos. In: ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
380
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e
Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.
Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da
Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança.
CONTEÚDOS
Teoria comportamental:
Fundamentos e princípios;
Teorias do desenvolvimento organizacional:
Origens e princípios básicos;
Motivação humana;
Estilos de administração;
Processo de decisão;
Mudança organizacional;
Comportamento organizacional;
Cultura organizacional;
Apreciação crítica;
Teoria da contingência:
Origens e princípios básicos;
Ambiente e tecnologia;
Desenho organizacional;
Modelo contingencial de motivação;
Apreciação crítica;
Teoria Z:
Origens e princípios básicos;
Administração participativa, administração da qualidade:
381
Fundamentos e princípios;
Globalização;
Reengenharia;
Benchmarketing;
Downsizing;
Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:
Organização formal e informal;
Características organizacionais;
Tipos de organização;
Dinâmica comunicativa:
Estruturas comunicativas;
Bloqueios e conflitos;
Aspectos formais e informais;
Dinâmica das relações intergrupais:
Grupos e equipes;
Medidas de atitudes;
Liderança:
Abordagem de traço e de tipo;
Abordagem comportamental;
Teorias de liderança;
Motivação e atitudes:
Teorias de motivação;
Satisfação e desempenho;
Clima organizacional.
BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
382
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002.
CONTABILIDADE
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
CONTEÚDOS
Noções básicas de contabilidade:
Funções;
Princípios e normas;
Campos de atuação;
Métodos das partidas dobradas;
Mecanismos de escrituração contábil:
Plano de contas;
Funções das contas e lançamentos;
Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);
Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);
Noções de folha de pagamento;
Noções de custos;
Capital de giro;
Fluxo de caixa;
Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);
Índices econômicos e financeiros;
383
Uso de recursos informatizados.
BIBLIOGRAFIA FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989. IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998 RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995. SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga horária total: 320 h/a - 267h
EMENTA: A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e
expressão de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força,
resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes
tipos de esportes, ginástica, jogos e danças. Atitudes que favorecem a saúde e a
qualidade de vida.
CONTEÚDOS
Ginástica geral e de manutenção:
Ginástica aeróbica;
Ginástica localizada;
Ginástica laboral;
Alongamento;
Exercícios para a melhoria das qualidades físicas;
Exercícios de correção postural;
Avaliação postural;
384
Técnicas de relaxamento;
Percepção corporal (leitura corporal);
Jogos:
Cooperativos;
Dramáticos;
Lúdicos;
Intelectivos;
Esporte:
Fundamentos técnicos;
Regras;
Táticas;
Análise crítica das regras;
Origem e história;
Para quem e a quem serve;
Modelos de sociedade que os reproduziram;
Incorporação na sociedade brasileira;
O esporte como fenômeno cultural;
O esporte na sociedade capitalista;
Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo;
Massificação do esporte;
Esportes radicais;
Lutas;
Recreação:
Brincadeiras;
Gincanas;
Dança:
De salão;
Folclórica;
Popular;
Qualidade de vida:
385
Higiene e saúde;
Corpo humano e sexualidade;
Primeiros socorros;
Acidentes e doenças do trabalho;
Caminhadas;
Alimentação;
Avaliação calórica dos alimentos;
Índice de massa corporal;
Obesidade;
Bulimia;
Anorexia;
Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências,
Padrões de beleza e saúde.
BIBLIOGRAFIA
Luiz Cirqueira. As Práticas Corporais e seu Processo de Re-significação: apresentado os subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina
Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física.. 1 ed. Florianópolis: NAUEMBLU CIÊNCIA & ARTE, 2005.
ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001.
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.
BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas, São Paulo: Papirus,1993.
ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.
FALCÃO, J. L. C.. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3.ed.Ijuí: Unijuí, 2003, p. 55-94.
GEBARA, Ademir. História do Esporte: Novas Abordagens. In: Marcelo Weishaupt Proni; Ricardo de Figueiredo Lucena. (Org.). Esporte História e Sociedade. 1 ed. Campinas: Autores Associados, 2002.
386
HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
OLIVEIRA, Maurício Romeu Ribas & PIRES, Giovani De Lonrezi. O esporte e suas manifestações mídiaticas, novas formas de produção do conhecimento no espaço escolar. XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Belo Horizonte/MG, 2003.
SILVA, Ana Márcia. Práticas Corporais: invenção de pedagogias?. In: Ana Márcia Silva;Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física. 1 ed. Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, v. 1, p. 43-63.
SOARES, Carmen Lúcia . Notas sobre a educação no corpo. Educar em Revista, Curitiba, n. 16, 2000, p. 43-60.
______. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica Francesa no séc. XIX. 1 ed. Campinas: Editora Autores Associados, 1998.
PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução à avaliação na educação física escolar. Pensar a Prática. Goiânia. v. 1. no. 1. p. 23-37. jan/dez 1998.
VAZ, Alexandre Fernandez; PETERS, Leila Lira; LOSSO, Cristina Doneda. Identidade cultural e infância em uma experiência curricular integrada a partir do resgate das brincadeiras açorianas. Revista de Educação Física UEM, Maringá, v. 13, n. 1, 2002, p. 71-77.
VAZ, Alexandre Fernandez, SAYÃO Deborah Thomé, PINTO, Fábio Machado (Org.). Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. Cadernos CEDES, n. 48,ago. 1999, p. 89-108.
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso,
perfil de consumidor entre outros.
CONTEÚDOS
Roteiro de projeto;
387
Coleta de dados;
Redação do projeto;
Técnicas de Apresentação.
BIBLIOGRAFIA
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
FILOSOFIA
Carga horária total: 320 h/a - 267h
EMENTA: Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano.
O estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo
contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
CONTEÚDOS
Mito e filosofia:
Saber místico;
Saber filosófico;
Relação mito e filosofia;
Atualidade do mito;
O que é Filosofia?;
Teoria do conhecimento:
388
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica;
Ética:
Ética e moral;
Pluralidade
ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
Filosofia Política:
Relações entre comunidade e poder;
Liberdade e igualdade política;
Política e Ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou participativa;
Filosofia da Ciência:
Concepções de ciência;
A questão do método científico;
Contribuições e limites da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética;
Estética:
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto,
389
etc.;
Estética e sociedade;
Questões filosóficas do mundo contemporâneo;
Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
BIBLIOGRAFIA CHAUÍ, Marilena. O que é Ideología? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p. (Col. Primeiros Passos, 13).
ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem. in:ANTUNES, R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. São Paulo, Brasil Debates, 1985.
GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova visão do mundo. In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed. TCHÊ, 1985, série Nova Política.
FÍSICA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e
eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração, espaço,
força, temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a compreensão do universo
físico.
CONTEÚDOS
Momentum e inércia;
Intervalo de tempo;
390
Deslocamento;
Referenciais;
Conceito de velocidade;
2ª Lei de Newton;
Grandezas físicas;
Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial;
3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio:
Centro de gravidade;
Equilíbrio estático;
Força;
Aceleração;
Massa gravitacional e inercial;
Lei da gravitação de Newton;
Leis de Kepler;
Energia e o princípio da conservação da energia;
Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência;
Fluídos:
Massa específica;
Pressão em um fluido;
Princípio de Arquimedes;
Viscosidade;
Peso aparente;
Empuxo;
Oscilações:
Ondas mecânicas;
Fenômenos ondulatórios;
391
Refração;
Reflexão;
Difração;
Interferência;
Efeito Dopller;
Ressonância;
Superposição de Ondas;
Lei zero da Termodinâmica:
Temperatura;
Termômetros e escalas termométricas;
Equilíbrio térmico;
Lei dos gases ideais;
Teoria cinética dos gases;
1ª Lei da Termodinâmica:
Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases;
Calor específico;
Mudança de fase;
Calor latente;
Energia interna de um gás ideal;
Trabalho sobre um gás;
Calor como energia;
Dilatação térmica;
Coeficiente de dilatação térmica;
Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação;
Diagrama de fases;
2ª Lei da Termodinâmica:
Máquinas térmicas;
Eficiência das máquinas térmicas – rendimento;
Máquina de Carnot – ciclo de Carnot;
392
Processos reversíveis e irreversíveis;
Entropia;
3ª Lei da Termodinâmica:
Entropia;
Entropia e probabilidade;
Propriedades elétricas dos materiais;
Processos de eletrização;
Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais;
Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos;
Lei de Ampère;
Lei de Gauss;
Lei de Coulomb;
Lei de Faraday;
Lei de Lenz;
Força de Lorenz;
Indução eletromagnética;
Transformação de energia;
Campo eletromagnético;
Ondas eletromagnéticas;
Corrente elétrica;
Capacitores;
Resistores e combinação de resistores;
Leis de Ohm;
Leis de Kirchhoff;
Diferença de potencial;
Geradores;
Dualidade onda – partícula;
Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência, absorção
e espalhamento;
Formação de imagens e instrumentos óticos.
393
BIBLIOGRAFIA ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária, 1996.
BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
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TIPLER, P. A . e LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
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GEOGRAFIA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus
aspectos econômicos, sócias, políticos e culturais; Relações de poder que determinam
fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes tempos
históricos; Análises de questões socioambientais a partir das transformações advindas no
contexto social, econômico, político e cultural; Formação demográfica das diferentes
sociedades; Migrações, novas territorialidades e as relações político-econômicas dessa
dinâmica. Geografia urbana: território ocupado e o direito à cidade.
CONTEÚDOS
Modos de Produção e formações socioespaciais;
A Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da
396
produção;
A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle
do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro
dos territórios;
Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;
Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;
Formação dos blocos econômicos regionais;
Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios
marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto, etc.);
Mobilidade urbana e transporte;
Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra
estrutura urbana;
Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano e rural;
Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das
populações.
Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e
ambientais;
A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul;
Fim do Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo;
Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território;
Regionalização do espaço mundial;
Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos,
culturais, políticos, econômicos, entre outros;
Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
Conflitos rurais e estrutura fundiária;
Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.
BIBLIOGRAFIA ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999.
397
BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do inesperado.In: CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra Livre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001. CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999. CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1999. CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 2003. CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986. COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e o poder. São Paulo: HUCITEC, 2002. DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1999. HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto, 2002. MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as legislações e o pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28, 2002. MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001. MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno. Rio de Janeiro: Cooautor, 1993.
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GESTÃO DE PESSOAS
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações.
Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações.
CONTEÚDOS
Evolução da administração de pessoas:
399
Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;
A Administração de R.H. e os seus Processos;
As principais tendências da gestão de pessoas na organização:
Função do gestor de recursos humanos.
As organizações e a administração de pessoas:
Interação organização / indivíduo;
Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
Recrutamento e Seleção:
Métodos de recrutamento;
Técnicas de seleção:
Entrevistas;
Dinâmicas;
Provas de conhecimento;
Testes de personalidade;
Desenvolvimento e treinamento:
Diagnóstico;
Processo;
Avaliação;
Política de salários:
Remuneração;
Avaliação de desempenho:
Auto-avaliação;
Avaliação 360º.
400
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
HISTÓRIA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação
cultural do homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e
tecnológica e suas implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do
Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de
urbanização.
CONTEÚDOS
A construção do sujeito histórico;
A produção do conhecimento histórico;
O mundo do trabalho em diferentes sociedades;
O Estado nos mundos antigo e medieval;
As cidades na história;
Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade:
mulheres, plebeus e escravos;
401
Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos,
mulheres, hereges e outros;
Formação da sociedade colonial brasileira;
A construção do trabalho assalariado;
Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto
de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense;
O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais;
Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo
(séc. XVIII e XIX);
Desenvolvimento tecnológico e industrialização;
Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e
bélico. A posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia:
processo histórico e dependência científica;
Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna;
O Estado Imperialista e sua crise;
O neocolonialismo;
Urbanização e industrialização no Brasil;
O trabalho na sociedade contemporânea;
Relações de poder e violência no Estado;
Urbanização e industrialização no Paraná;
Urbanização e industrialização no século XIX;
Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é
proibido proibir?;
Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;
O processo brasileiro de urbanização;
Globalização e Neoliberalismo.
BIBLIOGRAFIA A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 1, n. 7, jan. 2006.
402
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.]
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.
BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em Educação(CIEd)/ Instituto de Educação e Psicologia/Universidade do Minho, 2004.
BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São Paulo,ano 3, n. 32, jun./2006.
BARROS, José D‟Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994,v.1
FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e Marclo F. da Costa. Bauru. Edusc. 2004.
INFORMÁTICA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.
Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas
Operacionais.
CONTEÚDOS
Arquitetura geral de computadores;
Periféricos:
Mouse (convencional/ótico);
Monitores (convencional/LCD);
Teclados (ABNT);
403
Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);
Scanner/câmeras;
Funções do sistema operacional:
Serviços do sistema operacional;
Configurações (Painel de Controle);
Gerenciamento de arquivos;
Operação e configuração de programas de computadores;
Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho,
figuras, mala direta, etiquetas);
Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).
BIBLIOGRAFIA CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia
404
atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável
micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do
setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos,
transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e
tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDOS
Introdução ao estudo da economia:
Problemas básicos de um sistema econômico;
Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;
Definição de economia;
Relação da economia com as demais ciências;
Dez princípios da economia;
Evolução do pensamento econômico:
A economia na antiguidade;
Mercantilismo;
Liberalismo econômico;
A escola fisiocrata;
A escola clássica;
Pensamento liberal e reações;
A teoria marginalista;
O Keinesyanismo;
Demanda:
Principais variáveis determinantes da demanda;
Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;
Oferta:
Principais variáveis determinantes da oferta;
405
Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;
Elasticidade:
Elasticidade-preço;
Elasticidade renda e receita total;
Economia Brasileira:
Desenvolvimento e dependência;
As contas nacionais e papel do setor público;
PIB e distribuição da riqueza;
O papel do mercado interno e da matriz de exportações;
O Brasil no mercado globalizado;
Crescimento e déficit ambiental.
BIBLIOGRAFIA LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
406
LEM – INGLÊS
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas
discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.
CONTEÚDOS
Oralidade
Aspectos contextuais do texto oral;
Intencionalidade dos textos;
Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as
instâncias de uso da linguagem;
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e
informal;
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
Contato com diversos gêneros textuais;
Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos linguísticos
/gramaticais do texto;
Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;
Provocar outras leituras;
A abordagem histórica em relação aos textos literários;
Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
Clareza na exposição de ideias;
Utilização dos recursos coesivos;
Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos
aspectos semânticos e léxicos;
Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal,
regência verbal e nominal, tempos verbais;
407
Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons,
informativos, literários;
Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;
Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das
diferentes línguas;
Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da
ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos,
narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.);
Imagens, fotos, pinturas, esculturas;
Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.
BIBLIOGRAFIA
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.
MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes.
MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil).
ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND BRASIL: 2000.
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
Carga horária total: 360 h/a - 300h
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas
discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
408
CONTEÚDOS:
Oralidade:
Coerência global;
Unidade temática de cada gênero oral;
Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições
pronominais, sinônimos, etc.);
Intencionalidade dos textos;
As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:
diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita;
Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional,
etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os
ambientes discursivos);
Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros
discursivos de uso em diferentes esferas sociais;
Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e
a informal;
Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;
Participação e cooperação;
Turnos de fala;
Variedades de tipos e gêneros de discursos orais;
Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos,
nível social, formação, etc.);
Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos;
Ampla variedade X modalidade única;
Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas, representação
cênica) X sinais gráficos;
Prosódia e entonação X sinais gráficos;
Frases mais curtas X frases mais longas;
Redundância X concisão;
Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do
verso);
409
Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos
cantadores e repentistas;
Leitura:
Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma
colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio,
leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do
diálogo e da interação;
Intertextualidade;
A análise do texto para a compreensão de maneira global e não
fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a
integralidade da obra literária);
Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes
objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir
outros textos, revisar, etc;
Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central;
Finalidade;
Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no
texto;
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo
veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados,
intencionalidade e valor estético;
Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da
enunciação e sua relevância na progressão textual:
A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus
efeitos de sentido;
Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido
provocados no texto;
Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;
Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,
adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido;
410
O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;
Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no
texto;
A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de
sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e
seqüenciação do texto;
Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do
texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos;
Em relação ao trabalho com literatura:
Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem
seu horizonte de expectativas);
Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento
(cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc);
O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua
leitura;
Escrita:
Unidade temática;
Escrita como ação/interferência no mundo;
Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;
Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão;
Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação
pública, privada, cotidiana, solene, etc);
Relevância do interlocutor na produção de texto;
Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial
e sequencial);
Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais,
contextuais, intertextuais;
Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis;
411
Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros
discursivos de uso em diferentes esferas sociais;
Fonologia;
Morfologia;
Sintaxe;
Semântica;
Estilística;
Pontuação;
Elementos de coesão e coerência;
Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das
conjunções, seqüenciação, etc;
Análise linguística:
Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es);
A função das conjunções na conexão de sentido do texto;
Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido
provocados no texto;
O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em
relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex: felizmente,
comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.);
Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que
falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção
do texto;
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos
adjacentes aos núcleos nominais e predicativos;
A função do advérbio: modificador e circunstanciador;
O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;
Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no
texto;
A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de
412
sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico,
sublinhando, parênteses, etc;
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos
propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
A elipse na sequencia do texto;
A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/
indeterminado; ativo/ passivo) e a relação com as intenções do texto;
O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da
frase;
Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos
adjuntos;
Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia,
ambiguidade, exagero, expressividade, etc);
As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes
gêneros;
As particularidades linguísticas do texto literário;
As variações linguísticas.
BIBLIOGRAFIA BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.
_______. Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004
______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989
BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua Portuguesa e políticas linguísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002.
413
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:Ática,1991
BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.
CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992.
FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.
_______. Linguagem & diálogo as ideias linguísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988.
GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito (prelo).
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.(org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997.
_____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP: Pontes, 2000.
KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto, 1990.
_____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.
KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000.
LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,1999.
LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001
414
MARKETING
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor,
ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS
Conceito de marketing:
O que é marketing;
História do marketing;
Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);
Ferramentas do marketing:
Merchandising;
Marketing direto;
E-commerce;
Pós vendas;
Análise de comportamento de mercado:
Definição de consumidor;
Segmentação de mercado;
Processo de decisão de compra;
Definição de necessidades, desejos e satisfação;
Produtos, Marcas e embalagens:
Definição de produto;
Ciclo de vida dos produtos;
Conceito de marcas;
415
Conceito de embalagens;
Vendas:
Análise de concorrência;
Atendimento;
Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);
Sistema Integrado de marketing:
Pesquisa de mercado;
Tabulação de dados;
Aplicação da pesquisa.
BIBLIOGRAFIA Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997.
MATEMÁTICA
Carga horária total: 360 h/a - 300h
EMENTA: Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e as
relações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática.
416
CONTEÚDOS
Conjunto de números reais e noções de números complexos;
Matrizes;
Determinantes;
Sistemas Lineares;
Polinômios;
Função afim;
Função quadrática;
Função exponencial;
Função logarítmica;
Função trigonométrica;
Função modular;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica;
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Noções Básicas de geometria não-euclidiana;
Análise Combinatória;
Binômio de Newton;
Probabilidades;
Matemática Financeira:
Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por
fora);
Cálculos de taxas;
Amortização;
Depreciação;
Financiamento.
Estatística: Conceito de estatística;
Arredondamento de números;
Propriedades da somatória;
417
Variável discreta e continua;
Populações e amostras;
Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e
estratificada;
Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas;
Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.
Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências,
elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências.
Apresentação gráfica;
Dados agrupados: histograma e outros gráficos;
Noções de correlação e regressão;
Aplicação da estatística a Administração.
BIBLIOGRAFIA ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro: MEM/USU/GEPEM, 1994.
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.
BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29.
_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.
418
COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D‟ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989.
D‟AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988.
D‟AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1998.
D‟AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e
previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
CONTEÚDO
Estado moderno e a noção de direito:
Fundamentos e doutrina do direito;
Legislação:
Constituição Federal;
Legislação trabalhista;
Previdenciária;
Hierarquia das Leis:
Norma fundamental;
419
Norma secundária;
Norma de validade derivada;
Hierarquia das fontes formais;
Fontes estatais do direito;
Processo legislativo e espécies normativas;
Noções básicas de direito do trabalho;
Princípios gerais do direito do trabalho;
Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;
Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções
internacionais sobre direito do trabalhador;
Conteúdo legal do contrato de trabalho;
Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;
Competências;
Direito Civil:
Pessoas;
Capacidade;
Bens;
Espécies de contrato;
Responsabilidade contratual;
Direito Comercial:
Legislação;
Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;
Direito Administrativo:
Administração direta e indireta;
Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;
Orçamento e licitação;
420
Direito Tributário: C.T.N.:
Responsabilidade civil e penal;
Sujeitos da relação tributária;
Tributos, Lei 123 (super simples);
Direito Difuso:
Direito do consumidor;
Direto ambiental;
Direito da criança e adolescente;
Direito do idoso.
BIBLIOGRAFIA BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
421
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007.
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,
processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança
organizacional.
CONTEÚDOS
Sistemas administrativos;
Sistemas de informações gerenciais;
Departamentalização;
Arranjo físico;
Técnica de representação gráfica;
Manuais administrativos;
Desenvolvimento organizacional;
Empreendedorismo.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas. São Paulo, 2000.
422
QUÍMICA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas (de
ouro, níquel-cromo, estanho-antimônio,etc.) e suas propriedades químicas.
CONTEÚDOS
A química na abordagem do cotidiano;
Definições de química;
Estrutura da matéria;
Substâncias simples e compostas;
Métodos de separação de misturas;
Fenômenos físicos e químicos;
Modelos atômicos;
Diagrama de energia e distribuição eletrônica;
Tabela periódica;
Classificação;
Propriedades;
Ligações químicas;
Regras de ligações;
Ligação iônica;
Ligação covalente;
Geometria molecular;
Polaridade de ligações e moléculas;
Oxi-redução;
Ligação metálica;
Forças intermoleculares;
Reação de simples troca ou deslocamento;
Reação de síntese ou adição;
423
Reação de análise ou decomposição;
Reação de dupla troca;
Reações de oxi-redução;
Radioatividade;
Introdução a química orgânica;
Estudo do carbono;
Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do carbono;
Funções orgânicas: Identificação, propriedades, nomenclatura e elaboração de
fórmulas;
Isomeria;
Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de Arrhenuis, Brönsted-
Lowry e Lewis;
Propriedades químicas das ligas metálicas observando o intervalo de fusão e
a densidade da liga;
Distinguir os problemas, causas e soluções no processo da fundição tais
como: falhas na fundição e solidificação com o preenchimento incompleto do
molde; porosidade por contração, porosidade por gás e por retroaspiração.
BIBLIOGRAFIA CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980.
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo: Editora Scipione,2000.
COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975.
FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996.
FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987.
GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995.
424
SOCIOLOGIA
Carga horária total: 320 h/a - 267h
EMENTA: O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de
socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e
classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais a
partir das diferentes teorias sociológicas. Relações sociais no meio rural e na cidade,
estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações sociais do
campo, conflitos, movimentos.
CONTEÚDO
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;
O desenvolvimento da sociologia no Brasil;
Processo de socialização;
Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas;
Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades;
Diversidade cultural;
Identidade;
Indústria cultural;
Meios de comunicação de massa;
Sociedade de consumo;
Indústria cultural no Brasil;
Questões de gênero;
Cultura afrobrasileira e africana;
Culturas indígenas;
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
425
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização e neoliberalismo;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil;
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
Estado no Brasil;
Conceitos de poder;
Conceitos de ideologia;
Conceitos de dominação e legitimidade;
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
Direitos: civis, políticos e sociais;
Direitos humanos;
Conceito de cidadania;
Movimentos sociais;
Movimentos sociais no Brasil;
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
A questão das ONGs;
Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização,
desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital
humano, reforma e trabalhista;
Organização internacional do trabalho;
Neoliberalismo;
Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos
de sociabilidade;
Elementos de Sociologia Rural e Urbana: relações sociais no campo e nas
cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma,
preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos,
426
movimentos, padrões de dominação e violência.
BIBLIOGRAFIA ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11. ed. São Paulo: Duas Cidades,1973.
BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985.
CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977
DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1978.
FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio Janeiro. Zahar, 1968
GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu. São Paulo: Martins Fontes, 1980.
LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200.
SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999.
______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA: Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas
organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
427
CONTEÚDOS
Conceitos básicos de administração e organização:
Organização e administração;
Definição e visão geral do papel da administração;
Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;
Antecedentes históricos da administração;
Abordagem científica/clássica da administração:
A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;
A abordagem anatômica de Fayol;
O Fordismo e outras técnicas;
Abordagem humanística da administração;
Teoria das relações humanas da administração;
Mary P Follett ;
A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
Decorrências da teoria das Relações Humanas:
Influência da motivação humana;
Liderança;
Comunicações;
Dinâmica de grupo;
Níveis da administração:
Processo administrativo;
Funções da administração;
Perfil do administrador;
Administração contemporânea:
Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.
BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999.
428
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo: Atlas,1999.
13.1.2 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos,
competências e experiências anteriores
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de
aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis
vírgula zero).
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
429
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação
de estudos de forma concomitante ao período letivo.
13.1.3 Matriz Curricular
Matriz Curricular
Estabelecimento:
Município:
Forma: Integrada Implantação gradativa a partir do ano:
Turno:
Módulo: 40 Organização: Seriada
DISCIPLINASSÉRIES
hora1° 2° 3° 4ª
1 3 120 100
2 2 80 67
3ARTE 2 80 67
4BIOLOGIA 3 2 200 167
5COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 2 80 67
6CONTABILIDADE 2 80 67
7EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267
8ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 2 80 67
9FILOSOFIA 2 2 2 2 320 267
10FÍSICA 2 2 160 133
11GEOGRAFIA 2 2 160 133
12GESTÃO DE PESSOAS 3 120 100
13HISTÓRIA 2 2 160 133
14 INFORMÁTICA 2 2 160 133
15 INTRODUÇÃO A ECONOMIA 3 120 100
16LEM: INGLÊS 2 2 160 133
17LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 2 3 2 360 300
18MARKETING 2 80 67
19MATEMÁTICA 2 2 3 2 360 300
20 3 120 100
21ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS 2 80 67
22QUÍMICA 2 2 160 133
23SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 267
24TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 3 120 100
TOTAL 25 25 25 25 4000 3333
Curso: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
Carga Horária: 4000 horas/aula - 3333 horas
hora/ aula
ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO
430
14 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA – NÍVEL
MÉDIO INTEGRADO
A proposta com organização curricular integrada ao Ensino Médio, neste colégio, foi
concebida e elaborada para ser implantada da Rede Estadual de Ensino no setor terciário,
a partir de 2007.
O presente documento encontra apoio na política da Secretaria de Estado da
Educação para a Educação Profissional e também da Secretaria do Ensino Médio e
Tecnológico (SEMTEC/MEC), uma vez que o Paraná constitui um dos estados que optou
por implantar o currículo de forma integrada ao Ensino Médio.
A proposta de integração curricular entre o Ensino Médio e o Ensino Profissional
objetiva integrar o jovem ao contexto sócio-cultural atual, propiciando formação que
possibilite uma escolha profissional sintonizada com os requerimentos técnicos e
tecnológicos próprios de sua área de formação. Entende-se que o ser humano não pode
prescindir do trabalho, uma vez que a vida profissional produtiva conduz à auto-realização.
A concepção que orienta esta organização curricular incorpora a perspectiva de
romper com a estrutura dual que tradicionalmente tem marcado o Ensino Médio,
oferecendo ao aluno uma formação omnilateral, portanto, diversa da prevista pela Lei
5692/71, ultrapassando a formação unidimensional do técnico (Frigotto, 2003).
Considerando o conhecimento em sua dimensão histórica, verifica-se que a
educação em sua forma escolarizada passa a ter relevância e, conseqüentemente,
assume um papel fundamental na formação do indivíduo.
O curso profissionalizará o indivíduo, permitindo-lhe compreender atividades de
concepção, especificação, projeto, implementação, avaliação, suporte e manutenção de
sistemas e de tecnologias de processamento e transmissão de dados e informações,
incluindo hardware, software, aspectos organizacionais e humanos, visando a aplicações
na produção de bens, serviços e conhecimentos.
Dentro do contexto da Educação profissional é preciso que o professor de identifique
com o papel que desempenha na formação profissional do jovem, fazendo a mediação
entre o conhecimento existente e as possibilidades de sua dinamização, tendo em vista a
formação integral para a transformação social.
431
Tendo em vista a grande amplitude na área de informática no tocante as
necessidades de aplicação de suas atividades, surge a necessidade de não se
estabelecer uma via fixa de ensino do tema.
14.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Diante do desenvolvimento e implantação de várias propostas na disciplina,
reconhece-se que houve muitos avanços no processo histórico recente para efetivar uma
transformação no ensino de Arte. Entretanto, essa disciplina ainda exige reflexões que
contemplem a arte como área de conhecimento e não meramente como meio para
destacar dons inatos, pois muitas vezes é vista equivocadamente, como prática de
entretenimento e terapia.
O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a se
preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída
historicamente e em constante transformação.
Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos
conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da
humanidade nas suas diversas representações.
Para tanto, é necessário desenvolver no processo pedagógico uma práxis no ensino
de Arte, entendida nestas Diretrizes como a articulação entre os aspectos teóricos e
metodológicos propostos para essa disciplina. Pretende-se que os alunos possam criar
formas singulares de pensamento, apreender e expandir suas potencialidades criativas.
Utilizam-se os seguintes campos conceituais relativos ao objeto de estudo desta
disciplina:
o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em
seus aspectos sensíveis e cognitivos;
432
o conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo
criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a formalização do
objeto artístico até o contato com o público;
o conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico (político,
econômico e sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a
compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos, além de possibilitar um
aprofundamento na investigação desse objeto.
Norteada pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do conhecimento
em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na experienciação
estética por meio da percepção, da análise, da criação/produção e da contextualização
histórica. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são
interdependentes e articulados entre si, abrangem todos os aspectos do objeto de estudo.
Nessa perspectiva o tratamento dos conteúdos específicos da área se dá por meio
da experienciação estética, que mobilizará no sujeito uma percepção da arte em suas
múltiplas dimensões cognitivas. No sentido amplo da cognição, isto implica não apenas
seu aspecto intelectual, mas uma totalidade que envolve de igual modo os fatores
racionais, emocionais e valorativos, de maneira a permitir a apreensão plena da realidade
(FARACO apud KUENZER, 2000).
Tratar das concepções da arte como imitação/representação e da arte como
expressão/ formalismo, nestas Diretrizes, é importante para que o professor analise em
que medida tais concepções fazem diferença no modo como ensina Arte na escola. À
parte das concepções abordadas, é fundamental que o ponto de vista adotado seja
suficientemente amplo para considerar os aspectos relevantes da arte e do seu ensino, e,
também, direcionado para oferecer conduções coerentes para o pensamento e a ação
pedagógica.
A articulação dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aliados à
práxis no ensino de Arte, possibilita a apreensão dos conteúdos da disciplina e das
possíveis relações entre seus elementos constitutivos. Os conteúdos são selecionados a
partir de uma análise histórica, com base num projeto de sociedade que busca superar
desigualdades e injustiças, vindo a constituir uma abordagem fundamental para a
compreensão desta disciplina.
433
Em Arte, a prática pedagógica contemplará as artes visuais, a dança, a música e o
teatro; cuja organização é semelhante entre os níveis e modalidades da educação básica,
sob a referência das relações estabelecidas entre a arte e a sociedade.
Para o Ensino Médio, a partir de um aprofundamento dos conteúdos, a ênfase será
maior na associação da arte e conhecimento, da arte e trabalho criador e da arte e
ideologia.
Estas Diretrizes concebem que o currículo para a disciplina de Arte, no Ensino
Médio, deve ser organizado de forma a preservar o direito do aluno de ter acesso ao
conhecimento sistematizado em arte.
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, espera-se que o
professor trabalhe com os conhecimentos de sua formação – Artes Visuais, Teatro,
Música ou Dança –; que faça relações com os saberes das outras linguagens/áreas de
arte, e que proporcione ao aluno uma perspectiva de abrangência do conhecimento em
arte produzido historicamente pela humanidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
O ser humano transformou o mundo e a si próprio pelo trabalho. Ele passou de
animal a homem e tornou-se capaz de simbolizar. Quando, pela primeira vez, disfarçou-se
com pele de animal a fim de lograr sua presa, criou uma marca, um signo para identificar
uma pedra ou alterou a sua forma, foi o responsável pela criação da arte.
Historicamente, em todas as culturas, constata-se a presença da arte de várias
maneiras, como em objetos ritualísticos, utilitários, artísticos e estéticos.
A arte é um processo de humanização. Como criador, o ser humano produz novas
maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento histórico e em cada
cultura.
Por isso, é fundamental considerar as determinações econômicas e sociais que
interferem nas relações entre os homens, os objetos e os outros homens, para
compreender a relatividade do valor estético e as diversas funções que a arte tem
cumprido historicamente e que se relacionam com o modo de organização da sociedade.
434
Pela arte, o ser humano se torna consciente da sua existência individual e social;
percebe-se e se interroga, e é levado a interpretar o mundo e a si mesmo. A arte ensina a
desaprender os princípios das obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é
desafiadora, expõe contradições, emoções e os sentidos de suas construções.
Para dar suporte ao ensino da arte, torna-se fundamental interferir nos sentidos,
expandir a visão de mundo e o espírito crítico, situar-se como sujeito de uma determinada
história, legitimada culturalmente no tempo e no espaço.
O sujeito é uma pessoa de um tempo histórico específico, que sofre as influências
dos movimentos e das determinações desse tempo vivido. É uma pessoa que tem uma
origem social, que marca sua constituição como sujeito. Porém, não se reduz a essas
circunstâncias históricas e sociais porque é, também, um ser singular, alguém que
interpreta e dá sentido ao mundo, à sua vida e à sua história (CHARLOT, 2000).
Nessa perspectiva, educar os alunos em arte é possibilitar-lhes um novo olhar, um
ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma
nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição e expressão artística.
Pretende-se que estas Diretrizes para a disciplina de Arte levem o aluno a apropriar-
se do conhecimento em arte, por meio de um processo criador que transforme o real e
produza novas maneiras de ver e sentir o mundo. Sob tal perspectiva, três interpretações
fundamentais da arte são consideradas:
– arte e ideologia - As relações entre arte e ideologia são contraditórias e
complexas; por isso, deve-se ter cuidado para não cair em um dos dois extremos, ou seja,
de que tudo na arte é ideologia ou de que ela não está presente na arte.
Pode-se conceituar ideologia como o conjunto de idéias, crenças e doutrinas,
próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. Ela é produto de uma
situação histórica e das aspirações desses grupos.
– arte e o seu conhecimento - Como conhecimento da realidade, a arte pode
revelar uma parte do real, não em sua essência objetiva, tarefa específica da ciência, mas
em sua relação com a essência humana. O ser humano é o objeto específico da arte,
ainda que nem sempre seja o objeto da representação artística. Os objetos representam
não uma imitação, mas o olhar do artista sobre eles.
435
– arte e trabalho criador – A criação ou trabalho criador é essencial no ensino da
arte. Sem o trabalho criador, a arte deixa de sê-lo e não há aprendizagem.
Para Ostrower, quando o homem cria, quando transforma uma matéria dando-lhe
nova forma, atribui-lhe significados, emoções e a impregna com a presença do seu próprio
existir, captando e configurando-a. Ao estruturar a matéria, também dentro de si o ser
humano se estrutura. Ao criar, ele se recria e é constituído como ser humano que toma
posição ante o mundo. Criar, então, é transformar, fazer algo inédito, um objeto novo e
singular que expressa esse sujeito criador e, simultaneamente, transcende-o, como
portador de conteúdo de cunho social e histórico e objeto concreto, como uma nova
realidade social.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes, os quais constituem uma identidade para a disciplina de
Arte é uma prática pedagógica que inclui as quatro áreas de Arte; são conhecimentos de
maior amplitude e conceitos que se constituem em partes importantes e fundamentais
para a compreensão de cada uma das áreas de Arte.
Os conteúdos estruturantes para a disciplina de Arte, no Ensino Médio, são os
seguintes:
elementos formais;
composição;
movimentos e períodos; e
tempo e espaço.
CONTEÚDOS BÁSICOS
436
1ª SÉRIE
ÁREAS
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Conteúdos Específicos
ARTES
VISUAIS
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Volume
Luz
Cor
Figurativa
Abstrata
Figura-fundo
Bidimensional/Tridimensional
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Gêneros
Técnicas
Arte Pré-histórica
Arte no Egito Antigo
Arte Grego-Romana
Arte Pré-Colombiana
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Medieval
Renascimento
Barroco
Neoclassicismo
Romantismo
Realismo
Impressionismo
Arte paranaense
Arte brasileira
Hip Hop
Música eletrônic
Música serial
Rap, Funk, Tecno
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Intervalo melódico
Intervalo harmônico
Tonal
Modal
Improvisação
Gêneros
Técnicas
437
TEATRO
Personagem:
Expressões
corporais,
vocais, gestuais
e faciais
Ação
Espaço Cênico
Representação
Sonoplastia/ iluminação/
Cenografia/ figurino/
Caracterização/ maquiagem/
Adereços
Jogos teatrais
Roteiro
Enredo
Gêneros
Técnicas
Teatro Pobre
Teatro do Oprimido
DANÇA
M o v i m e n t o
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros
Técnicas
438
2ª SÉRIE
ÁREAS
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Conteúdos Específicos
ARTES
VISUAIS
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Volume
Luz
Cor
Figurativa
Abstrata
Figura-fundo
Bidimensional/ tridimensional
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Gêneros
Técnicas
Arte Africana
Arte Paranaense
Expressionismo
Fauvismo
Cubismo
Abstracionismo
Dadaísmo
Surrealismo
Op-art
Pop-art
Arte engajada
Dança Moderna
Indústria cultural
Música minimalista
Vanguardas artísticas
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Intervalo melódico
Intervalo harmônico
Tonal
Modal
Improvisação
Gêneros
Técnicas
439
TEATRO
Personagem:
Expressões
Corporais,
vocais, gestuais
e faciais
Ação
Espaço Cênico
Representação
Sonoplastia/ iluminação/
cenografia/ figurino/
caracterização/ maquiagem/
adereços
Jogos teatrais
Roteiro
Enredo
Gêneros
Técnicas
DANÇA
M o v i m e n t o
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros
Técnicas
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte, proposta nestas Diretrizes Curriculares é
diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as
aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática
pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o desenvolvimento das aulas
e a auto-avaliação do aluno.
A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão
de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.
440
No Ensino Médio, o professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que
os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento
musical, dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e
habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões da arte também serão detectadas e
reconhecidas pelo professor.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários
instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento da
aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos,
pesquisas e provas teóricas e práticas.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE E ARTES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. FLEITAS, Juliana e Orlando. Arte e Comunicação. Ed. FTD. 1999. CALABRIA, Carla P. B. Arte, História & Produção. Livro 1 e 2. Ed FTD. 1997. PROENÇA, Graça. História da Arte. Ed. Ática. CAVALIERI, Ana Lúcia F. Teatro vivo na escola. Ed. FTD. 1997. Caderno e arte 1 e 2. Projeto correção de Fluxo. 1998. Seminário Folclore em questão - IIDAC
14.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, culturais, religiosos e tecnológicos,
além de identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento
441
tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções
de desenvolvimento sustentável. É o que constitui a disciplina da Biologia.
A vida pode ser compreendida em diversos níveis de organização: molecular, celular
do indivíduo, da população e da ecologia. Ao longo do Ensino Médio, o aluno estudará
todos esses níveis. Em cada um deles, os processos estarão interligados pelo conceito
unificador na Biologia, o da evolução.
O aluno reconhecerá que as espécies estão ligadas através de sua estrutura
molecular, partilhando o mesmo código genético e, inclusive, mesmos genes. Essa ligação
tem continuidade na forma como os genes se expressam no desenvolvimento de cada ser,
na sua fisiologia e também na interdependência com o meio ambiente. A percepção dessa
comunhão em todos os níveis deve levar o aluno a um maior respeito pela vida e todas as
suas expressões, valorizando os aspectos da ciência , como os relativos ao
desenvolvimento da genética, reconhecendo que os avanços científicos de uma época
dependem de conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores.
As ciências biológicas ocupam-se em observar, descrever, explicar e relacionar os
diversos aspectos da vida no planeta e têm permitido ampliar e modificar a visão do
homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Organização dos seres vivos.
Mecanismos biológicos.
Biodiversidade.
Implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA.
Conteúdos Específicos
1ª Série
Organização dos Seres Vivos.
Introdução à Biologia e Origem da Vida.
442
Citologia.
Histologia.
Evolução.
2ª Série
Classificação dos Seres Vivos.
Reinos dos Seres Vivos.
Reprodução.
Morfologia.
Fisiologia.
Reino Animal.
3ª Série
Ecologia.
Reprodução Humana.
Educação Sexual.
Embriologia.
Genética.
Implicações dos avanços biológicos no fenômeno Vida.
Método Científico, Ciência e Saúde e Pesquisa Científico/ Biológica.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O ensino da Biologia será realizado de forma dinâmica., através da observação em
forma de investigação, na atenção sistemática de um fato atual; do método experimental,
para uma visão crítica dos conhecimentos da Biologia, privilegiando a construção do
conhecimento, a formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico e as relações dialéticas
entre conteúdo de ensino e concepção de mundo.
Serão utilizados ainda debates, entrevistas, questionários complementares,
palestras, vídeos, textos, cartazes, elaboração de gráficos.
443
AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, formativa e processual, verificando o desempenho, a
participação e o avanço do aluno. Exposição e apresentação de trabalhos. Relatos orais e
escritos. Provas orais e escritas. O conhecimento dos resultados da aprendizagem servirá
para promover as mudanças necessárias, superando os obstaculos existentes,
promovendo o desenvolvimento do aluno.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA PARA O EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. AMABIS, Marto: Fundamentos da Biologia Moderna. Editora Moderna. PAULINO, Wilson Roberto: Biologia Atual. Editora Ática SOARES, José Luiz: Biologia. Editora Scipione LINHARES, Sérgio: Biologia Hoje. Editora Ática LOPES, Sonia: Biologia Essencial. Editora Saraiva. GASPARIN, J. R. Uma didática para a pedagogia histórico crítica. Campinas. 2002
14.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Muitos são os desafios da Educação Física. O mais importante é superar a
concepção de educação física escolar como atividade, mas, uma educação física como
área de conhecimento capaz de contribuir na formação de um cidadão crítico,
participativo, livre, autônomo, enfim, um cidadão capaz de fazer a leitura real das
contradições da sociedade em que vive.
444
Nesta perspectiva, optou-se reconhecer a cultura corporal como concepção, capaz
de atender aos objetivos propostos.
Ao afirmar a opção por esta concepção, deixa-se claro que não se negam outras
concepções que existem na área. Não se nega também, os conteúdos específicos da área
de conhecimento, pois, negar outras concepções e outros conteúdos seria negar a própria
história da educação física que é construída em cada momento histórico da sociedade.
Nesta concepção de Educação Física, as produções cognitivas, sócio afetivas e
técnicas, reflexo das práticas corporais, materializam-se histórica e socialmente em bases
éticas, estéticas, morais e corporais, levando os alunos à reflexão da realidade em que
vivem, tornando-os co-partícipes e responsáveis pela organização social, política e
econômica da sociedade em que vivem.
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Manifestações Esportivas:
Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história. Esporte como fenômeno de massa. Princípios básicos de esportes, táticas e regras. sentido da competição esportiva. Possibilidades dos esportes como atividade corporal.
Manifestações Ginásticas:
Origem da ginástica e sua mudança no tempo. Diferentes tipos de ginástica. Ginástica localizada, rítmica e aeróbica. Práticas ginásticas. Alongamentos. Relaxamento.
Manifestações estético- corporais na Dança:
A dança como possibilidades de manifestaçao corporal. Diferentes tipos de dança. Danças tradicionais , folclóricas e de salão. Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas. Expressão corporal; Condicionamento físico.
Jogos e brincadeiras:
A construção coletiva de jogos e brincadeiras. Diferentes manifestações e tipos de jogos. Jogos de salão. Diferenças entre jogo e esportes.
445
Jogos derivados dos esportes/ pré-desportivos. Jogos cooperativos e recreativos. Jogos de interpretação.
Lutas:
Judô. Sumo. Karate. Capoeira.
Saúde:
Nutriçao. Aspectos anatômicos- fisiológicos da prática corporal. Lesoes. Primeiros socorros. Doping.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O conhecimento será tratado favorecendo a compreensão dos princípios da lógica
dialética materialista: totalidade, movimento, mudança, qualidade e contradição.
A metodologia deverá ressaltar o princípio do confronto e contraposição de saberes,
isto é, compartilhar conhecimento científico ou saber escolar e o saber construído no meio
cultural informado pelo senso comum, na tentativa de superá-los. As atividades serão
criativas apontando um sistema de relações sociais entre os homens e mulheres,
respeitando as dimensões de gênero, raça, classe, local e credo.
Serão utilizados recursos convencionais ou não, tais como: bolas, redes, quadra,
piscina, vídeos, retroprojetor, internet, etc; tendo o cuidado de estar priorizando os
trabalhos em grupo, buscando a criatividade e a criticidade, em busca da superação, da
meritocracia, da seletividade e do individualismo.
Os procedimentos serão assentados em ações com o intuito de dar aos alunos a
chance de opinarem, discutirem e transformarem a direção social num processo dinâmico,
consciente e contínuo.
Os objetivos, os conteúdos e a metodologia apontarão para a necessidade dos
alunos de trabalharem e produzirem durante todo o ano letivo, assumindo a sua cota de
responsabilidade, deixando de lado a sistemática tradicional de somente participarem das
atividades escolares quando o professor responsável pela turma estiver presente.
446
O trabalho, sempre coletivo, permitirá que, mesmo na ausência do professor haverá
a possibilidade de substituí-lo por um membro do grupo de professores de educação física
e/ou outro professor de outra disciplina.
AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa, contínua e diagnóstica, identificando os progressos dos
alunos durante o ano letivo, proporcionando revisitar o trabalho do processo de ensino
aprendizagem, a fim de identificar lacunas, planejar e propor encaminhamentos que
superem as dificuldades encontradas.
Será um processo permanente, sustentado nas diversas práticas ministradas, em
busca da conquista de maior consciência corporal e senso crítico nas relações
interpessoais e sociais.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO DO ESTADO PARANÁ: SEED 2006. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais/ Secretaria de Educação. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 436p. Cadernos temáticos: educação no campo/ Paraná. Secretaria de Estado da educação: Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba: SEED – PR. 2005. 72 vp. Coletivo de autores – Metodologia Do Ensino Da Educação Física. Ed. Cortez: São Paulo. 1982. LUCKESI. Avaliação da aprendizagem escolar. Ed. Cortez: São Paulo. 1995. MEDINA, João P.S. O Brasileiro e seu corpo. Ed. Papirus: Campinas. 1990. KAMEL, Dílson e NOGUEIRA, José Guilherme. Nutrição e Atividade Física SILVA, Pedro Antonio. Jogos Poliesportivos – execução de movimentos.
447
14.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Ensinar Filosofia no Ensino Médio, no Brasil, na América Latina não é a mesma coisa
que ensiná-la em outro lugar. Isso exige do professor um claro posicionamento em relação
aos sujeitos desse ensino e das questões históricas atuais que nos colocam como país
capitalista/subdesenvolvido, rico/explorado, consciente/alienado etc., e em relação a todas
as contradições que perpassam nossa sociedade. Ao pensar o ensino de Filosofia, é
preciso definir o local onde é pensado e que sujeitos são esses aos quais esse ensino se
dirige.
A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como um conhecimento
que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento. O ensino de
Filosofia é um espaço para criação de conceitos, unindo a Filosofia e o filosofar como
atividades indissociáveis que dão vida ao ensino de Filosofia
Na Filosofia Antiga há um cosmocentrismo marcante na produção do conhecimento,
ou seja, há uma tendência para explorar as questões relativas à natureza: o princípio
originário (arché); as leis que regem o universo; os fenômenos atmosféricos; o movimento
e a estática; questões gerais no campo antropológico; procura de uma moral adequada à
felicidade humana; e especificamente no período greco-romano, uma retomada de
religiosidade, quando é muito comum encontrar o hibridismo de idéias religiosas e
filosóficas, característica essa recorrente em toda a Idade Média.
Na modernidade, os discursos abstratos sobre Deus e alma foram substituídos pelo
pensamento antropocêntrico, quando pensadores tratam de questões exclusivamente
filosófico-científicas (Racionalismo, Empirismo, Criticismo); já não se aceita a autoridade
da Teologia. É inaugurado o “reino do homem”, são introduzidas as premissas da
Antropologia moderna e da contemporânea. Ser moderno significa valorizar o homem
(antropocentrismo); ser crítico, não aceitando passivamente o critério da autoridade ou da
tradição para tornar válida uma idéia; valorizar a experimentação; separar os campos da fé
e da razão; confiar na razão, que se bem empregada permite o conhecimento objetivo do
mundo com benefícios para o homem.
448
No pensamento contemporâneo, sem apelar aos mitos, aos deuses, à autoridade, à
tradição, o homem sente-se capaz de resolver todos os seus problemas. O pensamento
contemporâneo é resultado da preocupação do homem, principalmente no tocante à sua
historicidade, sociabilidade, secularização da consciência e antidogmatismo. Soma-se a
isso o iluminismo, o liberalismo, a Revolução Francesa, a ascensão da burguesia, as
guerras, os conflitos religiosos, a penúria dos trabalhadores, os conflitos político-sociais e
o progresso das ciências e das técnicas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Esta proposta curricular trabalha a organização do ensino de Filosofia por conteúdos
estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política,
Estética e Filosofia da Ciência.
O professor de Filosofia faz seu planejamento a partir dos conteúdos estruturantes e
fará o recorte – conteúdo específico que julgar adequado e possível. Por exemplo: para
trabalhar os conteúdos estruturantes Ética e/ou Filosofia Política; o professor poderá fazer
um recorte a partir da perspectiva da Filosofia latino-americana ou de qualquer outro
sistema filosófico tendo em vista a pluralidade filosófica da contemporâneidade. O
trabalho com os conteúdos estruturantes não exclui, de forma alguma, a história da
Filosofia.
Na perspectiva dos conteúdos escolares como saberes, o termo conteúdo não se
refere apenas a fatos, conceitos ou explicações destinados aos estudantes para que estes
conheçam, memorizem, compreendam, apliquem, relacionem etc.
Os conteúdos estruturantes não devem ser entendidos como isolados entre si,
estanques, sem comunicação. Eles são dimensões da realidade que dialogam
continuamente entre si, com as ciências, com a arte, com a história, enfim, com as demais
disciplinas.
Muitos concursos vestibulares vêm reforçar essa prática, com seus programas de
conteúdos que devem ser aprendidos e medidos por meio de prova. Com a inclusão da
Filosofia nos concursos vestibulares, há de haver preocupação em não transformá-la em
apenas alguns conhecimentos contidos nessa ou naquela escola filosófica, nessa ou
noutra doutrina, nesse autor ou em outro.
449
A aprendizagem de conteúdos está articulada necessariamente à atividade reflexiva
do sujeito, que aprende interrogando e agindo sobre sua situação. Nesse sentido, o ensino
de Filosofia não se dá no vazio, no indeterminado, na generalidade, na individualidade
isolada, mas requer dos estudantes compromissos consigo mesmos, com o outro e com o
mundo.
Os conteúdos, como mediadores da reflexão filosófica, devem estar vinculados à
tradição filosófica, confrontando diferentes pontos de vista e concepções, de modo que o
estudante perceba a diversidade de problemas e de abordagens. Num ambiente de
investigação, de redescobertas e recriações, pode-se garantir aos educandos a
possibilidade de elaborar, de forma problematizadora, suas próprias questões e tentativas
de respostas.
MITO E FILOSOFIA - O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser
que pensa e cria explicações. Na criação do pensamento está presente tanto o mito como
a racionalidade. Ou seja, a base mitológica, enquanto pensamento por figuras, e a base
racional, enquanto pensamento por conceitos são constituintes do processo de formação
do conhecimento filosófico. A compreensão histórica de como surgiu o pensamento
racional, conceitual entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da cultura da
civilização ocidental. É de fundamental importância que o estudante do Ensino Médio
conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e o que ele significou
para a cultura helênica. Essa relação do pensamento mítico com o pensamento racional
no contexto grego é importante para que eles percebam que os mesmos conflitos vividos
pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade.
TEORIA DO CONHECIMENTO - A teoria do conhecimento ocupa-se de forma
sistemática com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. Aborda
basicamente questões como estas: quanto ao critério da verdade “O que permite
reconhecer o verdadeiro?”; quanto à possibilidade do conhecimento “Pode o sujeito
apreender o objeto?”; quanto ao âmbito do conhecimento “Abrange ele a totalidade do
real ou se restringe ao sujeito que conhece?”; quanto à origem do conhecimento “Qual é
a fonte do conhecimento?”.
450
Além de evidenciar para o estudante os limites do conhecimento, a teoria do
conhecimento possibilita-lhe perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua
elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções
relativas a seu tempo.
ÉTICA - Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes
problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação é
eminentemente tensa e conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma implica
cerceamento da liberdade.
A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores mas pode ser também o
espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se configuram como
instrumentos de repressão, violência e injustiça.
A reflexão ética no espaço escolar tem por foco a ação individual ou coletiva na
perspectiva da Filosofia. Mais do que de ensinar valores específicos, trata-se de mostrar
que o agir fundamentado propicia conseqüências melhores e mais racionais que o agir
sem razão ou justificativas.
FILOSOFIA POLÍTICA - Vivemos uma era em que os direitos humanos e políticos
conquistados a partir do século XVIII não garantem os direitos sociais mais elementares
para a maioria das pessoas.
A Filosofia Política busca discutir as relações de poder e compreender os
mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos. No Ensino Médio,
a Filosofia Política tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania,
democracia, soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de modo que se
atenda ao dispositivo da LDB preparando o estudante para uma ação política efetiva.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA - Consiste em refletir criticamente o conhecimento
científico, para conhecer e analisar todo o processo de construção da ciência do ponto de
vista lógico, lingüístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico e histórico.
Ela nos mostra que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou
definitivo, sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos
e históricos. Importa estudar a Filosofia da Ciência na perspectiva da produção do
451
conhecimento científico, problematizando o método, possibilitando o contato com o modo
como os cientistas trabalham e pensam.
ESTÉTICA - Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão
intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem com
o mundo e consigo mesmo é objeto do conteúdo estruturante de Estética. Voltada
principalmente para a beleza e a arte, a Estética está intimamente ligada à realidade e às
pretensões humanas de dominar, moldar, representar, reproduzir, completar, alterar,
apropriar-se do mundo enquanto realidade
A Estética possibilita compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade,
perceber que o conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas
também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para a constituição de
sujeitos críticos e criativos.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos específicos
se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação e a
criação de conceitos.
O ensino da Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma imagem;
da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música tantas são as
possibilidades para atividades geralmente conduzidas pelo professor, com o objetivo de
instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico
a ser desenvolvido.
A problematização ocorre quando professor e estudantes, a partir do conteúdo em
discussão, levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo.
Problematizando, o professor convida o estudante a analisar o problema, o que se
faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência
filosófica. Recorrendo à história da Filosofia e aos clássicos, o estudante defronta-se com
diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções já elaboradas,
que embora não resolvam o problema, orientam a discussão.
452
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso
é importante que na busca de resolução do problema haja preocupação também com uma
análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o estudante a sua
própria realidade. O texto filosófico que ajudou os filósofos a entender e analisar
filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de
fazer entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, entender os
problemas de nossa sociedade.
Na proposta de trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos
para estudantes do Ensino Médio, é importante que haja a preocupação de não ser
superficial e de demorar o tempo necessário para realização de todo o processo de ensino
proposto, desde a sensibilização para o problema passando pelo estudo dos textos
filosóficos, até a elaboração de conceitos, para que se garanta de fato a reflexão
filosófica.
AVALIAÇÃO
A Filosofia como prática, como discussão com o outro, como construção de
conceitos encontra seu sentido na experiência de pensamento filosófico. A avaliação tem
a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-
aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que professores, estudantes e a
própria instituição de ensino estão construindo coletivamente.
Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante,
mesmo que não concorde com elas, pois o que está em jogo é a capacidade dele de
argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em
consideração é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de
detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.
REFERÊNCIAS
DIRESTRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006.
453
APPEL, E. Filosofia nos Vestibulares e no Ensino Médio, Cadernos PET-Filosofia 2, Depto de Filosofia da UFPR, Curitiba, 1999. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introducao à filosofia - São Paulo: Moderna, 1986. ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. In: CADERNOS CEDES, n.º 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, (2004). CHAUI, M. O retorno do teológico-político. In: Sérgio Cardoso (org.). Retorno ao republicanismo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. CHAUÍ, Marilena. Convite `a Filosofia. 13ª ed. São Paulo. Ática. 2003 CORBISIER, R. Introdução à Filosofia. vol. I. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1986. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a Filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans) - Título original: Qu‟est-ce que la philosophie? GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000. LANGON M. Filosofia do ensino de Filosofia. In: Gallo, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. KOHAN & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In: FÁVERO, A; Kohan, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia. Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002. REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica. São Paulo: Paulus, 2003.
14.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O estudo da Física possibilita ao educando a compreensão dos fenômenos físicos
que ocorrem ao seu redor e a importância do papel da Ciência e da Tecnologia. Assim,
esta disciplina propõe ao individuo a formação de um cidadão capaz de contextualizar os
454
acontecimentos relacionando os conteúdos com sua realidade, e de atuar na sociedade de
forma critica e suscetível às inovações da tecnologia, tendo a consciência de que o
conhecimento não é algo pronto e acabado, mas em constante progresso e que cabe ao
aluno construir seu próprio conhecimento.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
1 ª SÉRIE
Retomada do conteúdo da 8º serie ( noções gerais)
Conservação de momentum e energia
Força-mecânica newtoniana
Trabalho e potencia
Movimentos periódicos, oscilações num sistema massa-mola e equilíbrio.
Fluidos
Origem e evolução do universo
Campo gravitacional, resistência do ar, aerodinâmica de aviões, carros de
formula I.
2ª SÉRIE
Energia e conservação da energia
Calor, aquecimento global, camada de ozônio, efeito estufa
Equilíbrio térmico
Mediadas de temperatura
Sistema termodinâmico
Maquinas térmica
Entropia-universo em transformação
Estudo dos gases
Ondas e acústica
Dualidade da luz-onda partícula
455
Fenômenos luminosos
3ª SÉRIE
Lentes (defeitos da visão)
Geração de energia, transformação, conservação da energia
Carga elétrica, campo elétrico e magnético
Força elétrica
Trabalho e potencial elétrico
Circuitos elétricos e eletrônicos
Dualidade da luz-onda partícula
Efeito fotoelétrico
Gravitação e eletromagnetismo
Projeto: História da Cultura Afro-Brasileira e Africana
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Partir do conhecimento prévio do estudante na construção do saber cientifico
historicamente produzido. Utilização do Portão da educação, revistas cientificas, livros
paradidáticos e didáticos, sites relacionados com a ciência e tecnologia.
Proporcionar atividades de pesquisa, experimentos que ajudem o aluno na
interpretação dos fenômenos físicos relacionando-os com os conceitos e as leis da Física.
Inserir com abordagem cientifica, explorando unidades e medidas, fenômenos físicos,
ficção e realidade.
AVALIAÇÃO
Atuando como mediador e avaliador do processo de Ensino-Aprendizagem, serão
propostas atividades diversificadas (debates, produções, trabalho de pesquisa, entre
outros), dando ênfase aos temas comtemporâneos (Agenda 21, Cultura Afro, História do
Paraná, Educação do Campo, Tecnologia, Projeto de Inclusão). Será objeto de avaliação
456
o progresso do aluno e todos os seus domínios, inclusive prova escrita. As atividades
poderão ser desenvolvidas da seguinte forma:
Elaboração de relatórios sobre fenômenos físicos em experimentos e filmes.
Através de textos científicos, poéticos e reportagens, levar o aluno a
identenficar, relatar os conceitos físicos, unidades de medidas, causas e
efeitos do fenômeno explorado.
Apresentação de pesquisas como construção e sistematização de seus
conhecimentos prévios.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. TOSCANO – Física para o ensino médio, 2002; Scipione. http//:www.adorofisica.com.br http//:www.conviteafisica.com.br http//:www.sbfisica.org.br http//:www.nasa.gov
14.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e construtiva de
seu espaço no âmbito social, físico, histórico, ela se preocupa em compreender o espaço
produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos físicos e culturais, contribuindo
para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico e participativo, ou seja, agente
transformador.
457
A Geografia auxilia o Professor a desenvolver suas aulas, contribuindo para que o
aluno compreenda o mundo, pensando, refletindo e posicionando-se criticamente e
buscando a justiça social, acima de tudo compreendendo a relação sociedade-natureza.
Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é algo importante para a vida em
sociedade, em particular pelo desenvolvimento das funções da cidadania: cada cidadão,
ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive bem como a
de outros lugares, pode comparar, explicar, compreender e espacializar as múltiplas
relações que diferentes sociedades em épocas variadas estabeleceram com a natureza na
construção de seus espaço geográfico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1º ANO
DIMENSÃO SOCIAMBIENTAL
DINÂMICA CULTURAL
DEMOGRÁFICA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Geografia de posição
Fenômenos atmosféricos
Atmosfera (Estrutura e Funções)
Classificação Climática e suas dinâmicas
Problemas ambientais
Agentes moderadores do relevo
Distribuição espacial da população afro-
Descendente no Brasil e no mundo
2º ANO
DINÂMICA CULTURAL
DEMOGRÁFICA
DIMENSÃO ECONÔMICA DA
PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO
Indicadores demográficos e socioeconômicos
Distribuição, crescimento e estrutura da população
mundial e brasileira
Migrações
Formação étnica
Processo de urbanização
População brasileira e miscigenação dos povos
Contribuições do negro na constituição da nação
brasileira
Trabalho e renda dos afro-descendentes
Fontes de energia
Agropecuária
Atividade industrial
Aspectos da globalização
458
GEOPOLÍTICA
Blocos econômicos
3º ANO
GEOPOLÍTICA
DIMENSÃO ECONÔMICA DA
PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO
DINÂMICA CULTURAL
DEMOGRÁFICA
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL
Espaço Mundial Pós-segunda guerra
Espaço Mundial durante a Guerra Fria
Mundo Pós Guerra Fria
Espaço Mundial mediante a globalização
Poder econômico internacional
Organizações econômicas
Globalização do capitalismo
Neoliberalismo
Meio técnico-científico informacional
Industrialização e a mudança na economia da
sociedade brasileira
Rede informacional
Desenvolvimento humano
Movimentos migratórios
Indicadores Socioeconômicos
Geopolítica Ambiental
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Propõe-se que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma forma crítica e
dinâmica, interligando teorias, prática e realidade mantendo uma coerência dos
fundamentos teóricos aqui propostos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial:
Aulas expositivas
Jornais e revistas
Trabalhos em grupo
Trabalhos com mapas
Murais
Estudos de textos e exercícios reflexivos
Documentários e vídeos
459
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser diagnóstica e continuada contemplando diferentes práticas
pedagógicas, deve ser um processo não linear de construções e reconstruções assentado
na integração e no diálogo que ocorre entre o professor e o aluno.
A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser entendida como uma das
formas que o professor utiliza para avaliar a sua metodologia e nível de compreensão dos
conteúdos através do educando durante o ano letivo.
Práticas pedagógicas que podem ser utilizadas
Leitura, interpretação e produção de textos geográficos
Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e gráficos
Pesquisas bibliográficas
Relatórios de aulas de campo
Apresentação de seminários
Construção e análise de maquetes
Relatórios de aulas práticas
Avaliações escritas
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lázaro & MENDONÇA, Cláudio. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2005. MARTINELLI, Marcelo. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2003. ________. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998. http//:www.cartograma.com http//:www.ibge.gov.br http//:www.bussolaescolar.com.br
460
http//:planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.htm.
14.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da História busca suscitar a respeito de aspectos políticos, econômicos,
culturais, sociais e das relações entre o ensino da disciplina com a produção do
conhecimento histórico, contribuindo para a formação de uma consciência histórica crítica
dos alunos, pois as experiências do passado permitirão formar pontos de vista históricos.
Deve ser embasada na concepção renovada de História, possibilitando que o
educando construa seu conhecimento de modo crítico. Ela tem como objeto de estudo os
processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem
como a respectiva significação atribuída pelos alunos, tendo ou não consciência dessas
ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como
estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de
representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e
politicamente.
Na perspectiva da inclusão social serão consideradas a diversidade cultural na
memória paranaense, de modo que se contemplem demandas em que os movimentos
sociais organizados ganhem destaque nos seguintes aspectos:
Cumprimento da Lei nº 13381/01 que insere conteúdos de História do Paraná.
A Lei 10639/03, que torna obrigatória a temática História e Cultura Afro-
Brasielira: Educação das relações étnico-raciais e a História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Os conteúdos estruturantes de História no Ensino Médio dão seqüência aos
conteúdos estruturantes trabalhados no Ensino Fundamental. Assumindo um recorte mais
461
específico apontando para o estudo das relações de poder e relações culturais. Sendo
estes interligados entre si e permitem a busca do entendimento da totalidade das ações
humanas. As articulações desses conteúdos são possíveis a partir das categorias de
análise espaço e tempo, as quais permitem a conexão para se compreender essas
relações.
1º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relação de Trabalho
Definição de História
Os Modos de Produção
Transição do Feudalismo para o Capitalismo
O Sistema Colonial
Relações de Trabalho (com ênfase na educação do campo)
Promulgação da Lei de terras e do fim do Tráfico Negreiro.
Relação de Poder Expansão Mercantil Européia
Conquista e Colonização: América Inglesa, Espanhola e Portuguesa.
Relação Cultural
O renascimento
Reforma
Contra Reforma
O Paraná Tradicional
Cultura Afro-brasileira.
2ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relação de Trabalho
Revolução Industrial
Transição do Trabalho escravo para o trabalho livre na América, no Brasil e no Paraná
A Divisão Internacional do Trabalho
A classe Operária no Paraná
Relações de Poder
Absolutismo
As Revoluções Liberais: Inglesa e Francesa.
Independência das Colônias Americanas.
O Imperialismo
Socialismo
Revoluções: Alemã e Russa
A Primeira Guerra Mundial
462
Relações Culturais
Iluminismo
A Cultura Indígena no Paraná
A cultura Afro-brasileira
3ªSÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relação de Trabalho
A Crise de 1929
Industrialização brasileira
Relação campo/cidade
Relações de Poder
Nazismo
Fascismo
A Gênese do Estado novo no Brasil.
A Segunda Guerra Mundial
Descolonização e Guerra e Fria
Revolução Chinesa, Nicaragüense e Cubana
Dívida Externa e Dependência
Relações Culturais
Globalização Econômica, Cultural e Tecnológica
Frente Negra Brasileira no início do ano de 1930, São Paulo
Cultura Paranaense – a indígena
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os
quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e a narrativa histórica,
sendo elas: narração, descrição, argumentação, explicação e problematização.
A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-social,
política e cultural leva a seleção de objetos históricos fazendo recortes espaço-temporais e
conceituais a luz da historiografia de referência. Estes recortes se constituem nos
conteúdos específicos.
Através de leitura e interpretação das informações contidas nas diferentes fontes
históricas, associando as diferentes dimensões da temporalidade histórica.
Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as diversas
informações levando-a a troca de idéias e debate em sala de aula, despertando o senso
crítico no educando.
463
Utilização de vídeos educativos relacionados aos conteúdos propostos de forma a
esclarecer e auxiliar na compreensão do ensino aprendizagem.
AVALIAÇÃO
Propõe-se para o ensino de História uma avaliação formal, processual, continuada e
diagnóstica, sendo realizada no processo de ensino-aprendizagem, percebendo o quanto
cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.
Ao longo do Ensino médio o aluno deverá entender que as relações e trabalho, as
relações de poder e as relações culturais se articulam e constituem o processo histórico, e
compreender que o estudo do passado se realiza a partir de questionamentos feitos no
presente por meio da análise de diferentes documentos históricos.
Considera-se três aspectos importantes para a avaliação do ensino de História, a
apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos
conteúdos específicos. Para tanto, deve-se utilizar diferentes atividades como: leitura,
interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos,
produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos
históricos, apresentação de seminários, entre outros.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. Apostila – História e Geografia do Paraná. ARRUDA, José Jobson. Toda História. Editora Ática. Conhecendo o Paraná: Lúcia da Silva Eitel – São Paulo. COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Brasil. Volume 1. Editora Saraiva. COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Mundo. Editora Saraiva. COTRIM, Gilberto. História Global (Brasil e Geral) - Editora Saraiva – Volume único.
464
Diretrizes curriculares de História, Lei 10.639/03 – Lei 13.381/01 FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. Volume 1. Editora Ática. História do Paraná. Ruy Christovam Wachowicz – 6ª edição ampliada – Curitiba: Editora Gráfica Vicentina. HOBSBAWN, Eric J. A era dos extremos: o breve século XX. 1.914 – 1.991. Companhia das Letras, 2001. HUBERMAN, LEO. História da riqueza do homem, tradução de Walternsir Dutra. 21ª ed. –Rio de Janeiro: Guanabara. NADAI, Elza/ Joana Neves. História do Brasil: colônia a República. – 14ª ed. – São Paulo: Saraiva. ORDONÊS, Marlene E Júlio Quevedo. História TIBET. Paraná de todas as cores: história do Estado do Paraná para o Ensino Fundamental/ Sérgio Aguilar Silva; Ediméri Stadler Vasco; Cuomoré Índio do Brasil Arantes; Cristina kluppel – Curitiba. PEDRO, Antônio. História e Civilização – Integrada Geral e Brasil. PETTA, Nicolina Luiza. História. Uma abordagem Integrada. Editora Moderna. PILLETI, Nelson e Claudino – Coleção História e Vida Integrada. Editora Ática. RODRIGUE, Joelza Éster. História em documento. Imagem e texto. Editora FTD. 2ª Edição, 2002. TRINDADE, Etelvina Maria Castro; ANDREAZZA, Maria Luiza: Cultura e educação no Paraná – Curitiba: SEED, 2001. VAINFAS, Ronaldo. História das mentalidades e história cultural. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS,Ronaldo (orgs). Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. 14ª tiragem. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997. VICENTINO, Cláudio. História geral. Volume 1. Editora Scipicione. VICENTINO, Cláudio. História geral. (Coleção Novos Tempos) - Editora Scipicione – Volume único. Viver é descobrir – história – geografia: Paraná / Magda Madalena Peruzin Tuma – São Paulo.
465
14.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Considerando a realidade do aluno, o ensino da Língua Portuguesa tem como
finalidade trabalhar a língua materna em um movimento interacionista, “dialógico”
(Bakhtin), e não meramente metalinguístico. Isto significa que o professor na postura de
orientador e mediador entre conteúdo e educando, deve criar em sua sala de aula um
espaço para o debate e para a discussão de assuntos diversos, possibilitando, dessa
forma, a “polifonia”, que segundo Bakhtin constitui as”várias vozes do discurso”.
Desse debate que envolve aluno-aluno, aluno-professor e aluno-texto, resultará,
naturalmente, a linguagem. Linguagem esta que traz, em seu bojo, o universo daqueles
que debateram, ou seja, do aluno e do professor, interlocutores que produziram o
discurso. A partir dessa construção de sentido, o professor tendo em mãos a linguagem do
educando, espelho de sua realidade, pode iniciar a sua interferência pedagógica,
inquietando o aluno, mostrando-lhe outras possibilidades de “olhar” o mundo. Assim, o
professor encontrará oportunidades de “dizer” ao aluno que o bom uso da língua
portuguesa pode levá-lo à transformação social para sua emancipação.
O ensino de língua, nessa perspectiva, leva em conta os saberes, construídos pelo
aluno ao longo do tempo, respeita a variedade lingüística de cada um e, principalmente,
respeita sua individualidade, o que aumenta a sua auto-estima. A aprendizagem, em um
espaço assim, torna-se eficiente e prazerosa porque inclui afetividade e interação, inclui o
espaço do “eu” e do “outro”, de acordo com Bakhtin.
Considerando a dimensão dialógica da linguagem, não se pode restringir apenas a
linguagem escrita, mas integrá-la com outras modalidades de linguagem como a oral,
escrita, imagem em movimento, gráficos, infográficos e outro meio criado pelo homem.
Dessa forma, depara-se com os diversos gêneros textuais, com o texto literário e
não-literário e com as contruções lingüísticas mais elaboradas. Ao final do curso da
disciplina, teremos percorrido o seguinte caminho: Origem: realidade e linguagem do
aluno. Destino: uso da língua maternanas suas diferentes modalidades, seja oral ou
escrita, formal e informal e um cidadão mais crítico, capaz de ler com competência a
realidade que o cerca e de reconhecer como sujeito social munido de linguagem-
466
argumento-reconhecimento, portanto mais preparado para utilizar o seu conhecimento
para criar oportunidades, inclusive na escolha do curso superior, tendo em vista o
mercado de trabalho.
Sendo assim, a língua deve ser trabalhada como resultado de um coletivo histórico,
perpassando todas as áreas do agir humano, possibilitando uma perspectiva
interdisciplinar visando à formação de um ser humano expressivo, criativo, competente,
crítico e transformador.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Por muito tempo a Língua Portuguesa foi trabalhada de uma forma metalinguística,
ou seja, memorização de terminologias.
Atualmente o foco principal é o discurso e suas diferentes manifestações em
diferentes situações comunicativas.
Nos conteúdos estruturantes, o discurso é desenvolvido através de três eixos: leitura,
escrita e oralidade.
Na literatura os conteúdos são trabalhados privilegiando aspectos lúdicos e
contextos culturais, entrelaçando a história e cultura afro-brasileira e africana.
A gramática deve ser instrumento para o aluno ler, produzir e interpretar os
diferentes textos, consequentemente interpretar o mundo, a vida.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os professores têm o papel de:
Aprimorar as possibilidades do domínio discursivo na oralidade, na leitura e na
escrita, para que compreendam e interfiram nas relações de poder em relação
ao pensamento e às práticas de linguagem.
Fazer o aluno perceber as relações de poder nas diferentes práticas
discursivas para que ele (aluno) se emancipe, se liberte desse domínio.
467
O professor deve sair do pedestal, da condição de detentor do saber, para
passar o mediador entre conhecimento e aluno, num processo dialógico,
interativo (dar voz ao aluno).
O professor do Ensino Médio deve preparar o aluno para que ele se insira na
sociedade, bem como estar apto para pleitear vagas na universidade com
vistas a superar as diferenças sociais.
Prática da Oralidade
Considerar as variantes lingüísticas como formas legítimas de expressão.
Mostrar ao aluno que a norma padrão é uma forma de poder, e que o seu uso
é necessário em determinadas circunstâncias. Quem não a domina é
marginalizado.
Práticas:
Declaração de Poemas.
Contação de histórias.
Representação teatral.
Depoimentos sobre situações vividas pelo aluno.
Seminários e debates.
Análise da linguagem em uso:
Jornais, novelas e propagandas.
Discurso político.
Programas.
Literatura oral:
Considerar o texto literário como arte, seus protocolos, estatutos, sua força
ética e política.
A prática da oralidade deve oferecer condições ao aluno de falar com fluência
em situações formais, adequar a linguagem conforme as circunstâncias
468
(interlocutores, assuntos, intenções), aproveita os recursos expressivos da
língua.
Atentar para as diferentes construções dos discursos:
Fala: expontânea e completada pelo ouvinte (extralinguístico).
Escrita: Planejamento e linguagem mais complexa. Saber ouvir e respeitar os
diferentes interlocutores para que aconteça a interação e favorecer a
convivência social.
Análise lingüística e as práticas discursivas
Pratica da leitura
Na concepção de linguagem, a leitura é vista como co-produtora de sentidos,
propiciando diferentes formas de ver, de avaliar o mundo e (re)conhecer o outro. O texto é
uma potencialidade significativa, mas necessita da mobilização do universo de
conhecimento do outro – o leitor – para ser atualizado.
A leitura não pode ocorrer somente a partir dos livros didáticos. Professor deve
apresentar os diferentes textos em diferentes práticas sociais, considerando a
necessidade da escolha de métodos que orientarão o estudo.
As atividades de leitura devem considerar a formação do leitor e isso implica não
apenas considerar diferentes leituras de mundo, experiências de vida e,
consequentemente, diferentes leituras, mas também o diálogo dos estudantes com o texto
e não sobre o texto, dirigido pelo professor.
A formação de leitores contará com atividades que contemplem as linhas que as
linhas que tecem a leitura.
Yunes (1995) aponta que sejam:
memória,
intersubjeitvidade,
interpretação,
fruição,
469
intertextualidade
Fundamentos téoricos-metodológicos
A prática da escrita
Os valores socioculturais afastam a linguagem escrita do universo da vida do
usuários, como se ela fosse um processo à parte, externo aos falantes, que, nessa
perspectiva, não constróem a língua, mas aprendem o que os outros criaram.
O domínio da escrita não é inato nem uma dádiva restrita a uma meia dúzia de
sujeitos. Pensar que fosse, implica distanciá-la dos alunos. Quando a escrita é
supervalorizada e descontextualizada, torna-se mero exercício para preencher o tempo.
Não é objetivo primordial da escola formar escritores.
Por meio do processo em que vivência a prática de planejar, escrever, revisar e
reescrever seus textos, o aluno perceberá que a reformulação da escrita não é motivo
para constrangimento.
A função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar seus alunos a
ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais pelo contato direto
com textos de variados gêneros, orais e escritos.
Literatura no Ensino Médio
O professor de Literatura deverá ser contínuo leitor e capaz de selecionar os textos
com os quais trabalhará, com propostas que ampliem relações de leitura, estimulando
associações e estabelecendo conexões a partir dos textos apresentados pelos alunos,
considerando o contexto presente.
Em qualquer análise contextual o professor questionará os critérios de verdade
histórica, relacionando o presente e o passado não só à historiografia, mas também aos
estudos filosóficos e sociológicos que enriquecem a análise literária, a estética da
recepção lingüística textual, a análise do discurso, a psicanálise, entre tantos outros
(abordagem linear X perspectiva rizomática).
470
A interpretação não se reduz a uma questão de verdade ou falsidade, mas a uma
contínua construção de consistência argumentativa (aula mudança de rumo). Texto puxa
texto e leva a uma reflexão (filme, música, poesia, etc). As aulas de literatura devem estar
sempre abertas aos acontecimentos a que os processos de leitura não cessam de forçá-
las.
AVALIAÇÃO
Deve ser contínua e dar prioridade à qualidade e ao processo de aprendizagem, ao
desempenho do aluno (ano letivo).
Deve ser formativa e somática; além de provas, usar observação diária e
instrumentos variados (ritmos e processos variados).
d) Oralidade: adequação do discurso/ texto interlocutores e situações.
e) Leitura: considerar as diferenças de leitura do mundo e repertório dos alunos,
propor questões abertas, debates, discussões.
f) Escrita: ver o texto do aluno como fase do processo e sua adequação, a
circunstância de sua produção.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED. 2006 TERRA, Ernan; CAVALLETE, Floriana: Português para Todos. São Paulo: Editora Scipione, 2002, 1ª Edição. MENEZES, Candida Zuiani; PAULO, Marlene Karabolad de Matos; EL LAHAN, Elsa Bahdur: Vamos Escrever? São Paulo: FTD, 1993, 1ª Edição. CORREA, Maria Helena; LUFT, Celso Pedro: A Palavra é Sua. São Paulo: Editora Scipione, 2002, 5ª Edição. PROENÇA, Graça; HORTA, Regina: A Palavra é Português. São Paulo: Editora Ática, 2001, 6ª Edição.
471
14.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Quando recorremos a História da Matemática, percebemos que essa ciência passou
por importantes transformações e reflexões ao longo da história da humanidade.
Percebe-se, ainda, que a Matemática inicia seu processo histórico a partir de uma
curiosidade natural do homem em explicar fenômenos e processos.
Com os estudos de várias civilizações, a visão sobre a Matemática vai adotando
novos moldes com caráter específico à realidade de cada cultura.
No brasil a Matemática se torna disciplina nos currículos das escolas pela
contribuição dos jesuítas, em meados do século XVI.
A partir dessa contribuição, a História da Educação no Brasil sofre influências na área
da Educação.
Com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394, de
20/12/96), inseriu-se novas interpretações sobre o Ensino da Matemática.
Entende-se que a LDB procura adequar o ensino brasileiro às transformações do
mundo do trabalho, fruto da globalização econômica e das concepções de mercado com
vistas ao mero gerenciamento da produção. Entretanto, a concepção político-pedagógica
dessa lei é insuficiente para dar conta de uma visão histórico-crítica no ensino de
conhecimentos matemáticos.
A Educação Matemática proposta nas Diretrizes Curriculares prevê a formação de um
estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é
preciso que ele se aproprie também de conhecimentos matemáticos.
Pela apropriação do conteúdo matemático, o estudante também se apropria de
conhecimentos que lhe possibilitem criar relações sociais. Nesse sentido
[...] o ensino de Matemática, assim como todo ensino, contribui (ou não) para as transformações sociais não apenas através da socialização (em si mesma) do conteúdo matemático, mas também através de uma dimensão política que é intrínseca a essa socialização. Trata-se da dimensão política contida na própria relação entre o conteúdo matemático e a forma de sua transmissão-assimilação (Duarte, 1987, p. 78)
472
Assim, os objetivos básicos da Educação Matemática buscam desenvolvê-la como
campo de investigação e de produção de conhecimento, em sua natureza científica e a
melhoria da qualidade de ensino em sua natureza pragmática.
É preciso, ainda, considerar que pela Educação Matemática almeja-se um Ensino que
possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e
formulação de idéias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela
consistência de suas teorias, mas para que a partir dela o homem amplie seu
conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
1º SÉRIE
Teoria dos Conjuntos
Conceitos e operações de união, intersecção e subtração
Conjuntos numéricos
Intervalos
Relações e Funções
Plano cartesiano
Par ordenado
Definição de função
Determinação do domínio, imagem e contra domínio
Função sobrejetora, injetora e bijetora
Função par e ímpar
Funções crescentes e decrescentes
Função composta
Função inversa
Função polinominal do 1º Grau
Conceito e gráfico
Raiz da função do 1º grau
473
Sinal da função do 1º grau
Inequação do 1º grau
Sistema de inequações do 1º grau
Inequações produto e inequações quociente
Função Polinominal do 2º Grau
Conceito e gráfico
Raízes da função quadrática
Vértice da parábola (ponto de máximo e mínimo)
Sinal da função quadrática
Sistemas de inequações do 2º grau
Inequações produto e inequações quociente
Função Exponencial
Propriedades da potenciação
Equação exponencial
Conceito e gráfico da função exponencial
Inequação exponencial
Função Logarítmica
Definição de logarítmos
Condição de existência dos logarítmos
Sistemas de logarítmos
Equações logarítmicas
Propriedades operacionais
Gráfico da função logarítmica
Inequações logarítmicas
Logaritmos decimais
Porcentagem
Regra de Três
474
2º SÉRIE
Progressão Aritmética (PA)
Sequências
Definição de PA
Termo geral de uma PA
Interpolação aritmética
Propriedade de uma PA
Soma dos termos de uma PA
Progressão Geométrica
Definição de PG
Classificação de uma PG
Termo Geral de uma PG
Propriedades de uma PG
Interpolação geométrica
Soma dos termos de uma PG finita
Soma dos termos de uma PG infinita
Trigonometria
Trigonometria no triângulo retângulo
Relações métricas
Razões trigonométricas (seno, coseno e tangente)
Trigonometria no Círculo Trigonométrico
Arcos e ângulos
Círculo trigonométrico
Funções trigonométricas (seno, coseno e tangente)
Matrizes
Conceito geral
Tipos de matrizes
Igualdade de matrizes
475
Operações com matrizes
Inversão de matrizes
Determinantes
Determinantes de ordem n
Resolução de determinantes pela regra de Sarrus
Resolução de determinantes pela regra de Laplace
Propriedade dos determinantes
Sistemas Lineares
Sistema linear
Sistema linear equivalente
Regra de Crammer
Resolução de sistema por escalonamento
Discussão de um sistema linear
Análise Combinatória
Cálculo fatorial
Princípio fundamental da contagem
Arranjo simples
Combinação simples
Permutação simples
Permutação com endereços repetidos
Porcentagem
Regra de Três
476
3º SÉRIE
Binômio de Newton
Números binominais
Triângulo de Pascal
Fórmula do Binômio de Newton
Fórmula do termo geral
Probabilidades
Espaço amostral
Probabilidade de um evento
Probabilidade da união de dois eventos
Probabilidade de um evento complementar
Experimentos não equiproráveis
Multiplicação de probabilidades
Probabilidade condicional
Distribuição binominal
Geometria Plana
Relação fundamental
Relações derivadas
Expressões trigonométricas
Identidade trigonométrica
Equações trigonométricas
Resolução de triângulo qualquer
Teorema de Tales
Semelhança de triângulos
Teorema de Pitágoras
Polígonos regulares inscritos e circunscritos na circunferência
Circunferência
Área das figuras geométricas planas
477
4ª SÉRIE
Geometria Espacial
Poliedros
Relações de Euler
Estudo do cubo
Estudo do paralelepípedo retângulo
Estudo do prisma
Estudo da pirâmide
Estudo do cilindro
Estudo do cone
Estudo da esfera
Geometria Analítica
Distância entre dois pontos
Ponto médio
Pontos colineares
Equações da reta
Equações da circunferência
Números Complexos
Forma algébrica
Operações
Potência de i
Módulo e argumento
Polinômios
Grau de um polinômio
Polinômios idênticos e identicamente nulos
Valor numérico
Operações
Teorema do Resto
Teorema de D‟Alembert
478
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Os procedimentos metodológicos a adotar devem propiciar a apropriação de
conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos específicos
do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de conteúdos
estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e
intercomunicadas.
Resolução de problemas: O aluno terá oportunidade de aplicar conhecimentos
matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão proposta.
Etnomatemática: Busca uma organização da sociedade que permite o exercício da
crítica e da análise da realidade, É uma importante fonte de investigação da educação
matemática, que prioriza um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo
reconhecimento e respeito a suas raízes culturais.
Modelagem matemática: A modelagem matemática tem como pressuposto que o
ensino e a aprendizagem da Matemática podem ser potencializados ao se
problematizarem situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização
do aluno no contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos
sobre situações de vida,
Mídias tecnológicas: Os recursos, sejam eles o software, a TV, a calculadora, os
aplicativos da internet, entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas e
potencializado formas de resolução de problemas.
O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender
e valoriza o processo de produção de conhecimentos.
História da Matemática: A História da Matemática é um elemento orientador na
elaboração de atividades, na criação de situações-problema, na busca de referências para
compreender melhor os conceitos matemáticos para aceitação de determinados fatos,
raciocínios e procedimentos.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá papel de mediação no processo pedagógico, de modo que, o ensino,
a aprendizagem e a avaliação se integrem.
479
No processo avaliativo, o professor deverá trabalhar com a observação,a interação,
revisão de noções e subjetividades.
Serão considerados também os registros escritos, os erros de raciocínio e de cálculos
(nas manifestações orais), tudo dentro do processo de aprendizagem;provas, testes,
simulados, tarefas, trabalhos, revisão e recuperação.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Matemática. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba: SEED, 2006. Livro Didático Público. Matemática. Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006 LONGEN, Adilson. Matemática. Ensino Médio (1º, 2º e 3º ano). Coleção Nova Didática. Curitiba: Positivo, 2004 GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR, José Ruy. Matemática Fundamental, 2º Grau. São Paulo: FTD. BENIGNO, Barreto Filho; BARRETO, Cláudio Xavier. Matemática aula por aula, Ensino Médio. São Paulo: FTD.
14.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O conhecimento químico assim como todo conhecimento, não é algo pronto,
acabado e inquestionável, mas em constante transformação, esse processo de elaboração
e transformação do conhecimento ocorre a partir das necessidades humanas.
É preciso que haja compreensão do conhecimento científico e tecnológico para além
do domínio estrito dos conceitos de Química, para que isso aconteça faz-se necessário o
contato do aluno com o objeto de estudo da Química, este processo deve ser planejado,
organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, onde a aprendizagem dos
conceitos químicos esteja relacionada com os conhecimentos científicos.
480
As aulas de laboratório devem servir para ilustrar a teoria, verificá-la e motivar os
alunos para a experimentação, pois o experimento faz parte do contexto normal de sala de
aula, ele está presente na nossa vida. Devemos aproveitar a vivência dos alunos, os fatos
do dia-a-dia, para criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem,
buscando reconstruir os conhecimentos químicos para que eles possam refazer a leitura
do seu mundo.
A Química tem forte presença na procura de novos produtos e é cada vez mais
solicitada nas novas áreas surgidas nos últimos anos, é uma ciência totalmente vinculada
à realidade e a vida. Quanto mais e melhor os alunos perceberem o mundo em que vivem
e que, se os conhecimentos químicos forem usados com sabedoria e ética, haverá, sem
dúvida uma melhoria das condições de vida de todos os cidadãos.
Os alunos podem intervir, de forma consciente, em discussões sobre assuntos que
afetam suas vidas, a comunidade e o planeta.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
1º SÉRIE
MATÉRIA E SUA NATUREZA
Estrutura atômica (conceitos).
Matéria e energia.
Mistura.
Substâncias simples e composta.
Modelos atômicos.
Elementos químicos, número atômico e massa atômica.
Configuração eletrônica dos átomos.
Tabela periódica.
Classificação periódica.
Períodos.
Famílias.
481
Ligações químicas
Ligação iônica.
Teoria do octeto.
Funções da química inorgânica.
Ácidos.
Bases.
Sais
Óxidos.
Chuva ácida.
Radioatividade
Reações químicas.
Fenômenos químicos.
Equação química.
Balanceamento de equações.
Tipos de reações químicas.
Grandezas químicas.
Massa atômica e molecular.
Mol e massa molar.
2º SÉRIE
BIOGEOQUÍMICA
Estequiometria.
Conceitos.
Cálculos estequiométricos.
Estudo dos gases.
482
O estado gasoso.
Mistura dos gases.
Massa molar de misturas.
A poluição gasosa.
O aquecimento global.
O efeito estufa.
A destruição da camada de ozônio.
Estudo das soluções.
Misturas.
Poluição da água
Termoquímica.
Unidades de quantidade de calor.
Reações exotérmicas e endotérmicas.
Tipos de entalpia
Lei de Hess
Cinética química.
Velocidade média de uma reação.
Fatores que influenciam a velocidade das reações.
Equilíbrio químico.
Reação reversível.
Fatores que deslocam um equilíbrio.
Eletroquímica.
Pilhas.
Eletrólise.
483
OBS: Por haver necessidade de adequar os conteúdos trabalhados nas séries de 2º
e 3º ano do ensino médio com as demais escolas do município de Bandeirantes, a partir
desse ano, o segundo ano aprenderá Química sintética e os conteúdos que eram
trabalhados no segundo, serão ensinados no terceiro a partir do próximo ano.
QUÍMICA SINTÉTICA
3º SÉRIE
Química Orgânica
Introdução: Histórico
Principais diferenças entre compostos orgânicos e inorgânicos
Classificação das cadeias carbônicas
Funções orgânicas.
O petróleo e os hidrocarbonetos.
Funções Oxigenadas
Fenóis
Álcoois
Aldeídos
Cetonas
Ácidos Carboxílicos
Ésteres
Éteres
Aminas
Amidas
Haletos Orgânicos
Nitrilos ou cianetos orgânicos
Sais de ácidos carboxílicos
Como fazer sabão?
Isomeria
Isomeria Plana
484
Isomeria espacial ou estereoisomeria
Algumas reações da Química Orgânica
Reações envolvendo hidrocarbonetos
Reações envolvendo álcoois
Reações envolvendo ácidos carboxílicos
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O conhecimento científico será formado a partir das concepções espontâneas dos
alunos, concepções essas que eles adquiriram no seu dia-a-dia, no seu cotidiano, pois ao
virem à escola, trazem tipos de conhecimentos diferentes porque nesse ambiente, há
alunos com costumes e tradições diferentes.
De acordo com a diversidade da clientela, as aulas serão realizadas por meio de
debates, pesquisas bibliográficas, aulas dialógicas, trabalhos em grupos e individuais,
demonstrações experimentais, exercícios, recursos audiovisuais e textos relacionados
com o meio ambiente, extraídos de jornais e revistas.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação se dará no transcorrer das aulas de forma processual e
formativa, com interação recíproca, levando em conta a participação do aluno, seu
conhecimento adquirido e a formação dos conceitos científicos.
É necessário utilizar vários instrumentos avaliativos, tais como: trabalho individual e
em equipe, relatórios, correção de exercícios, avaliações objetivas e práticas, leitura e
interpretação de textos, debates, pois dessa maneira estarei contemplando as diferentes
formas de expressão que existem numa sala de aula.
REFERENCIAS
CARVALHO & SOUZA . Química: de olho no mundo do trabalho. Vol único. Editora Scipione. São Paulo. 2003.
485
MACEDO & CARVALHO. Química. Vol único. Coleção Horizontes. Ibep. SARDELLA, Antônio. Química. Ed Reformulada. Ática. São Paulo. 2005. FONSECA, Martha Reis Marques da. Química integral: ensino médio. Nova Ed. FTD. São Paulo. 2004. VÁRIOS AUTORES. Química. – Curitiba: SEED-PR, 2006.
14.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Sociologia delineou-se como ciência no rastro do pensamento positivista, vinculado
à ordem das Ciências Naturais, defendida por dois pensadores August Comte e Emile
Durkheim. Ambos pensadores tinham em comum a preocupação na busca de soluções
para os graves problemas sociais gerados pelo modo de produção capitalista, ou seja, a
miséria, o desemprego e as conseqüentes greves e rebeliões operárias. Buscavam com
essa nova ciência implantar uma nova educação, capaz de adequar devidamente os
indivíduos à nova sociedade, com resgate de valores morais – como a solidariedade – e
estabelecer relações estáveis entre as pessoas, independente da classe social à qual se
vinculem.
A Sociologia possibilita a formação do educando numa perspectiva de compreensão
da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de conhecimentos e
transformador da sociedade, reafirmando assim, sua cidadania.
Estudo crítico – reflexivo das transformações políticas, econômicas, tecnológicas e
sociais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS. Situações
econômicas, políticas e culturais das sociedades situadas no tempo e no espaço.
486
CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL. Cultura popular e cultura erudita. Meios de
comunicação de massa (rádio, televisão e cinema).
TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS. Noções gerais de salário, lucro,
desemprego, desemprego conjuntural, desemprego estrutural, subemprego, informalidade,
terceirização, voluntariado, cooperativismo, empreendedorismo, agronegócio,
empregabilidade, capital humano, reforma trabalhista, organização da reforma agrária,
organização internacional do trabalho, economia solidária, neoliberalismo, reforma agrária,
reforma sindical, toyotismo, fordismo, estatização, privatização, parcerias público privada,
relações de mercado.
PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA.
DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A disciplina deve ser iniciada com uma breve contextualização da construção
histórica da sociologia e das teorias que a fundamentam. A metodologia de ensino deve
colocar o aluno como sujeito do seu aprendizado, utilizando encaminhamento diversificado
como pesquisa de campo, análise de filmes, participação em congressos, simpósios,
fazendo análise, leitura de textos, trabalhos em grupos, discussão sobre resultados de
pesquisa de campo ou bibliográfica ou outros. Toda atividade realizada deverá promover a
reflexão crítica favorecendo o desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante.
Os temas contemporâneos como Agenda 21, Cultura Afro, História do Paraná,
Educação no Campo, Educação Fiscal, Tecnologia, Midioteca, Projeto de Inclusão, Projeto
Fera e Projeto Consciência devem ser trabalhos interdisciplinarmente
AVALIAÇÃO
Atividades relacionadas à disciplina necessitando de um tratamento metódico e
sistemático.
487
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2006. AZEVEDO, F. de. A Cultura Brasileira Parte III – A Transmissão da Cultura. Rio de Janeiro: E.UNB/ UFRJ 1996 CARDOSO, F.H. e Janni, O. O Homem e sociedade: leitura básica de Sociologia Geral. São Paulo: Nacional 1980. CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização. Porto Alegre: Artmed. 2005 DURKHEIM, Emile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Nacional , 1977. GOMES, Candido. A. Educação em Perspectiva Sociológica . São Paulo: E.P.U. 1985 PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.
14.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Desde o início da colonização houve a preocupação de se promover educação E aos
Jesuítas coube a responsabilidade de evangelizar e ensinar o Latim. Com a chegada da
Família Real (1808), criou-se as cadeiras de Inglês e Francês com objetivo de melhorar a
instrução pública e de atender também às necessidades de escolarização dos filhos dos
imigrantes europeus, que lutavam pela preservação de sua cultura, construindo e
mantendo escolas para seus filhos.
Mesmo com a valorização de outras línguas estrangeiras o Inglês teve seu espaço
garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, e
também pela dependência econômica e cultural com os Estados Unidos após a 2ª Guerra
Mundial.
488
O conteúdo de Língua Estrangeira visa atingir fins comunicativos, oportunizando aos
alunos aprendizagem que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os
paradigmas já existentes. O ensino de Língua Estrangeira e seu uso pelos alunos
permitem aos mesmos perceberem-se como parte integrante das sociedades
contemporâneas, que não podem sobreviver isolados. É fundamental que se relacionem,
atravessem fronteiras geopolíticas e culturais, participem ativamente desse mundo em que
vivem fazendo uso da língua que estão aprendendo em situações significativas.
O mundo globalizado exige que a oferta de Língua Estrangeira seja para o aluno
mais uma ferramenta a ser utilizada na conquista de sua cidadania, colaborando no
aperfeiçoamento do seu potencial de leitor, escritor e agente transformador da sociedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
1ª SÉRIE
Tema
Relacionamento familiar / escolar / profissional / social.
Vocabulário e Gramática
- Greetings;
- Verbs: to be/there to be/to have;
- Articles: the/a/an;
- Demonstratives: this/these/that/those;
- Plural of nouns;
- Simple Present Tense;
- Verb to be – past tense;
- Numbers;
- What time is it?;
- Verb there to be – present and past;
- How old/How much?How many;
- Imperative;
- Simple Present Tense/Present Continuous Tense;
- Immediate Future/Present Continuous;
489
- Prepositions: - in/on/under/with/about/near/of/to;
- Verbs – can/may (present/past);
- Why/because;
- Interrogative words – who/what/when/how/how old/how many/how
much/why;
- Prepositions – to/from;
- Months of the year;
- Seasons of the year;
- Ordinal numbers;
- Dates and nationalities;
- Days of the week;
- Colors;
- Prepositions – in/on/at/for/from;
- Possessive adjectives/possessive pronouns;
- The Possessive Case (genitive case);
- Plural of nouns – irregular;
- Regular and Irregular verbs;
- Simple Past Tense;
- Uso of do/does/did.
2ª Série
Temas
Futuro;
Tecnologia;
Qualidade de Vida (poluição, drogas, agrotóxicos);
Diversão (televisão, cinema, música, dança, etc.).
Vocabulário e Gramática
Simple Future Tense – will;
To be going to – future;
To be going to – past;
Conditional tense (would);
Conditional clauses (if-clause);
490
Object Pronouns;
The Comparative and the Superlative Degrees;
Much/ little/ many/ few/ each/ every (body-thing)/ all/ both/ enough;
A lot of/ lots of/ much/ many/ little/ few/ less/ one/ other/ another/ either/
neither/ both/ several/ none/ no;
Indefinites: some/ any/ no;
Infinitive/ simple past/ past participle – regular and irregular verbs;
Question-tags;
Prepositions;
Past Continuous Tense.
3ª Série
Temas
Leitura (jornal, revistas, livros, propagandas, HQs);
Tecnologia (cientistas, invenções)
Fast- food (dietas alimentares)
Profissões e Carta Comercial (formação profissional, mercado de trabalho,
currículo)
Vocabulário e Gramática:
Modal Verbs: can/ may/ must(have to)/ should/ ought to;
Present Perfect Tense;
The Passive Voice;
Reflexive Pronouns;
Relative Pronouns;
Since/ for/ also/ too;
Adverbs;
Verbs to sell/ to tell;
Direct and reported speech;
Verbs followed by “ing”;
Envelope;
Commercial Letter;
Colloquial Correspondence;
491
Time linkers;
False Cognate;
Phrasal verbs.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A metodologia de ensino de Língua Estrangeira terá como estrutura fundamental a
proposta de letramento crítico, o qual implica em engajar os alunos em atividades críticas
e problematizadoras, que se concretizem por meio da língua como prática social. Para
tanto, o trabalho será desenvolvido através de textos em contextos de uso, isto é,
autênticos, que apresentem temas referentes às questões sociais como saúde, meio
ambiente, vida familiar e social, cultura afro-brasileira e africana, entre outros, ou seja,
assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial,
bem como os textos literários. Nesse sentido, nas aulas de língua estrangeira será
possível, de forma prazerosa, fazer discussões orais sobre a compreensão que o aluno
tem do texto, produção de textos orais, escritos e/ou visuais a partir do texto lido,
integrando todas as práticas discursivas neste processo. Os conteúdos/atividades serão
realizados através do uso de diferentes metodologias, considerando o aluno como sujeito
de um processo histórico/social, detentor de um repertório lingüístico que precisa ser
considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa.
AVALIAÇÃO
Elemento que integra ensino e aprendizagem, a avaliação tem por meta o ajuste e a
orientação para intervenção pedagógica, visando à aprendizagem da forma mais
adequada para o aluno. É o elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua
prática educativa e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus
progressos, dificuldades e possibilidades. Ela é o “feedback” ao professor como melhorar
seu ensino, para que o aluno melhore sua performance.
A avaliação da aprendizagem de Língua Estrangeira superará a concepção de mero
instrumento de medição da apreensão de conteúdos, sendo abordada como processual,
492
subsidiando discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos a partir de suas
próprias produções, e construção de significados na interação com os textos. O processo
avaliativo também será diagnóstico, formativo, somatório e cumulativo, tendo como
objetivo mostrar os acertos e avanços dos alunos, e não seus erros e falhas.
Os instrumentos de avaliação que o professor utilizará para verificar os avanços e
dificuldades dos alunos serão os listados abaixo:
Participação em sala de aula, interesse, dinamismo e interação verbal;
Trabalhos em sala, em grupos e, ou individuais;
Resolução de exercícios propostos pelo professor em sala de aula e em casa;
Avaliação escrita;
Produção de pequenos textos, concentração no significado e na relevância do
que é produzido em termos de como o aluno se constitui como ser discursivo,
mais do que na correção gramatical;
Interação dos alunos com o material didático;
Exercícios orais.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE LEM – INGLÊS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ENSINO DO PARANÁ: SEED 2006. CADERNO DO FUTURO. São Paulo: IBEP, 2004. FERRARI, Marisa. e Rubin, S. English Clips. São Paulo: Editora Scipione, 2001. MARQUES, Amadeu. New Password – read and learn. São Paulo: Editora Ática, 2002. MORINO, Eliete e Faria, Rita. Start up. Editora Ática, São Paulo, 2004. ROCHA, Ana Maria e FERRARI, Zuleika. Take your time. São Paulo: Editora Moderna, 2000. VIEIRA, Maria Rita e Amorim, Cláudia. Expedition. Editora FTD, São Paulo, 2004. FERRARI,, Mariza; RUBIN, Sarah G. Inglês para o Ensino Médio: volume único – Série Parâmetros. São Paulo: Scipione, 2002 LIBERATO, W. Compact English Book. São Paulo: Editora FTD, 1999.
493
MARQUES, Amadeu. Inglês: volume único – Série Novo Ensino Médio, São Paulo: Ática, 2002 SIQUEIRA E SILVA, Antônio de.; BERTOLIN, Rafael. Essential English – Coleção Horizontes, São Paulo: Editora IBEP, 2001.
14.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As novas tecnologias estão cada vez mais presentes em nossas ações, alterando as
atividades do cotidiano, a cultura social, o modo de viver das pessoas, de se relacionar e
de realizar as tarefas profissionais. A pressão em relação ao uso da informática se faz
cada vez mais evidente em todas as áreas. A todo o momento os profissionais sentem que
quem não for capaz de usar a informática como instrumental em suas atividades está fora
do mercado de trabalho.
Este novo cenário vivido pelas empresas é caracterizado por uma situação que
combina informática e mudanças na organização. As organizações têm buscado
profissionais que através do uso das novas tecnologias de informação as auxiliem a
alcançar maior produtividade, eficiência, alta qualidade e redução de custos.
A disciplina de Informática Instrumental procura apresentar ao aluno as ferramentas
básicas de auxílio a tarefas administrativas nas empresas preparando o aluno para
aplicação de conhecimentos de forma independente e inovadora, permitindo-lhe o
acompanhamento da evolução do setor de informática e capacitando-o a buscar soluções
em diferentes áreas de aplicação da informática.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os conteúdos programáticos serão desenvolvidos através de aulas expositivas,
leituras individuais e orientadas, discussão em grupos, exercícios práticos e apresentação
de trabalhos de pesquisa. Para atingir os objetivos propostos a disciplina conta com a
494
utilização dos recursos tecnológicos (laboratório de informática) para proporcionar um
ambiente virtual de ensino que atue como auxiliador da construção de conhecimento, e
permitir uma maior aproximação da realidade, unindo teoria e prática.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Introdução a Tecnologia da Informação
1.1. A tecnologia da informação nas organizações
1.2. Benefícios e impactos do uso da tecnologia
2. Hardware
2.1. Origem e evolução do computador
2.2. Tipos de computadores
2.3. Componentes básicos e funcionamento do computador
2.4. Periféricos de entrada e saída
2.5. Tecnologias de armazenamento
3. Software
3.1. Categorias de software
3.2. Características e propósitos dos principais tipos de software
4. Processador de textos
4.1. Criação e formatação de documentos
4.2. Mala direta
5. Planilha eletrônica
5.1. Criação e formatação de planilhas
5.2. Uso de formulas e funções em planilhas
5.3. Elaboração de gráficos
5.4. Listas de dados
6. Banco de dados
6.1. Tabelas
6.2. Consultas
6.3. Formulários e relatórios
495
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRRICULARES DE INFORMÁTICA INSTRUMENTAL PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. O‟BRIEN, J. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet. São Paulo: Saraiva, 2001 (cap.1, p.3-15). CORNACHIONE Jr. E. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001 (cap. 11) ______. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001 (cap. 12) ______. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001 (cap. 13) RAMALHO, J. Access teoria e pratica. São Paulo: Berkeley Brasil, 2000. BIZZOTTO, C. et al. Informática básica: passo a passo conciso e objetivo. Florianópolis: Visual Books, 1998. LIENGME, B. Microsoft Excel 2002 para negócios e gestão. Rio de Janeiro: Campus, 2002. NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1996. RAMALHO, J. Introdução à informática: teoria e prática. São Paulo: Berkeley Brasil, 2000. SANTOS, A. Informática na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. VELLOSO, F. Informática: conceitos básicos, Rio de Janeiro: Campus, 1999.
14.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA E
ARQUITETURA DE COMPUTADORES
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O mercado de trabalho para os profissionais de informática é promissor, porém, as
empresas requerem um perfil profissional qualificado, exigindo habilidades e competências
múltiplas.
496
A disciplina de Fundamentos de Informática e Arquitetura de Computadores busca
oportunizar ao aluno uma sólida formação técnica, aliada ao desenvolvimento da
criticidade, da responsabilidade e da participação consciente e cooperativa de forma a
garantir um futuro exercício profissional competente; oportunizar ao aluno a aquisição de
conhecimentos científicos e tecnológicos da Área da Informática para poder compreender
a organização e estrutura básica dos computadores; a evolução dos computadores, desde
a 1ª geração até os supercomputadores da atualidade; planejar e propor soluções
informáticas; saber fazer o diagnóstico e a correção de falhas no funcionamento de
sistemas informáticos; saber identificar e compreender o funcionamento e a relação entre
os componentes dos computadores e os seus periféricos;
A disciplina procura desenvolver no aluno habilidades de articulação dos
conhecimentos com os fazeres específicos das situações reais de trabalho e propiciar ao
aluno situações de aprendizagens que desenvolvam atitudes necessárias ao desempenho
individual e em equipe, para o enfrentamento de situações rotineiras ou inéditas do
trabalho, evidenciando o espírito cooperativo e ético.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Representação de dados: sistemas de numeração, aritmética binária e decimal,
representação de números em ponto fixo e ponto flutuante, representação de caracteres.
Noções básicas de arquitetura e organização de computadores: organização básica
da UCP e variações; conjunto de instruções: operações, formato e armazenamento das
instruções.
Conceitos de álgebra booleana, elementos básicos de hardware e estudo da organização,
fluxo de dados e execução de instruções em uma máquina simples.
Noções de estrutura de software: linguagens de programação, compiladores e
interpretadores, sistemas operacionais e utilitários. Noções básicas de entrada e saída e
sistemas de interrupção.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os conteúdos programáticos serão desenvolvidos através de aulas expositivas,
leituras individuais e orientadas, discussão em grupos, exercícios práticos e apresentação
497
de trabalhos de pesquisa. Para atingir os objetivos propostos a disciplina conta com a
utilização dos recursos tecnológicos (laboratório de informática) para proporcionar um
ambiente virtual de ensino que atue como auxiliador da construção de conhecimento, e
permitir uma maior aproximação da realidade, unindo teoria e prática.
REFERÊNCIAS
GIBSON, G.A. Computer Systems. Prentice-Hall, 1994. HENNESSY J. L., PATTERSON D. A. Computer Architecture – A Quantitative Approach. Morgan Kaufmann, 1996; STALLINGS, W. Computer Organization and Architecture. Prentice-Hall, 1996. TANENBAUM, A S. Structured Computer Organization. 4th Edition Prentice Hall; 1998; ______. Organização Estruturada de Computadores. McGraw-Hill, 1993.
14.15 DIRETRIZES CURRILARES DE REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Seu objetivo é que o aluno conheça os fundamentos teóricos da tecnologia dos
vários sistemas operacionais existentes no mercado, com ênfase à sua estrutura e seus
componentes. Essa abordagem se faz adequada, uma vez que, qualquer dispositivo
precisa de um sistema operacional para poder funcionar. Além disso, a disciplina objetiva
desenvolver o estudo das redes de computadores devido à sua importância nos cenários
atuais das empresas, instituições ou no ambiente pessoal, e também porque, essa área
passou por tantas revoluções tecnológicas em períodos curtos de tempo. Em alguns
poucos anos, vimos a popularização da Internet, a predominância do protocolo IP sobre
outros protocolos, o crescimento da preocupação com temas como “segurança” e
“qualidade de serviço” e, mais recentemente, a expansão das redes sem fio. Observamos
também a convergência das tecnologias utilizadas em redes de telecomunicações e redes
498
de computadores, nas quais, até mesmo os telefones celulares, podem ser identificados
por endereços IP. Devido a todo esse potencial, as redes de computadores e
comunicação de dados podem ser vistas como indispensáveis na vida moderna. Seu
estudo visa que o aluno compreenda alguns tópicos importantes tais como introdução às
redes de computadores, projeto de redes, conceitos básicos de segurança, interligação de
redes, protocolos de comunicação e serviços de rede.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Introdução às redes de computadores, projeto de redes, conceitos básicos de
segurança, interligação de redes, protocolos de comunicação, serviços de rede.
Conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.
1º. Semestre
Introdução a sistemas operacionais: o que é, evolução histórica, conceitos
fundamentais e sua estrutura;
Componentes de um sistema operacional: gerência de processos, gerência de
memória, sistemas de arquivos e gerência de entrada/saída.
2º. Semestre
Conceitos básicos de conectividade;
Conceitos de transmissão de dados;
Interligação e equipamentos de rede;
Cabeamento estruturado: conectores, patch panel, patch cord, racks;
Tipos de meio físico: coaxial, par trançado, fibra ótica, rádio;
Interconexão de redes, endereçamento de redes, máscaras de sub-redes;
Tipos de redes: PANs, LANs, MANs e WANs;
Sistemas de comunicação, meios de transmissão;
Sinais digitais e analógicos;
Normas e convenções.
499
3º. Semestre
Topologia de redes: barra, estrela, anel, árvores, mistas;
Componentes de redes: repetidores, hubs, bridges, roteadores, switches,
transceivers, placas de rede, equipamentos para acesso remoto;
Noções sobre sistemas operacionais para redes e seus serviços: ponto a
ponto, cliente/servidor;
Modelos de referência de arquiteturas de redes;
Protocolos de comunicação;
Padrões de redes: Ethernet, Fast-Ethernet, Gigabit Ethernet, ATM, Frame
Relay, FDDI;
Técnicas de multiplexação;
Desempenho, custos e segurança em redes.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A disciplina é apresentada em aulas teórico-práticas, em que se combina a
apresentação de conceitos e técnicas com o desenvolvimento de aplicações pelos alunos.
A parte teórica é apresentada em forma de aulas dialogadas em que se busca, além de
transmitir os conceitos curriculares, aproveitar o conhecimento e experiência vivenciados
pelos educandos. A prática é desenvolvida com interação em rede utilizando as
ferramentas do laboratório do colégio, tanto de hardware como de software. Leitura e
estudo de materiais indicados e selecionados como apoio aos estudos e base de
fundamentação. Organização de listas de exercícios para fixação e exploração dos
recursos de sistemas operacionais e redes. Também durante o último semestre é proposto
um estudo de caso para projetar uma rede fictícia.
AVALIAÇÃO
Para acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno serão aplicadas
avaliações formais teóricas e realização de trabalhos de pesquisa, projetos práticos ou
ainda atividades desenvolvidas na própria sala de aula ou laboratório. As avaliações
500
teóricas deverão ser compostas de questões descritivas, analíticas, objetivas de simples e
múltipla escolha com justificativa ou questões sobre os trabalhos realizados. A
recuperação de média consistirá de uma avaliação formal individual. A média final será
obtida através da média aritmética simples entre a nota conseguida no bimestre e a nota
obtida na avaliação de recuperação.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. COMER, D. E. Interligação em Rede com TCP/IP Vol 1 e 2. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. ______. Redes de Computadores e Internet. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996 SOUZA, L. B. TCP/IP Básico & Conectividade em Redes. 3ª ed. São Paulo: Erica, 2006. STALLINGS, W. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1992. ______. Redes de Computadores. 4ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. TORRES, G. Redes de Computadores: Curso Completo. 1ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001.
14.16 DIRETRIZES CURRICULARES DE SUPORTE TÉCNICO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Esta disciplina visa agregar conhecimentos práticos e teóricos quanto a manipulação
de equipamentos de informática, sendo os mesmos peças ou programas, bem como seus
501
periféricos que são acoplados aos computadores a necessidade de conhecer as novas
tecnologias e seus funcionamentos no curso técnico em informática, na disciplina Suporte
Técnico, o aluno aprenderá a identificar todos os componentes de um computador
“Hardware”, parte física e “ software” programas , distinguir equipamentos antigos e fazer
comparações com as ultimas tecnologias em hardware e software, identificar erros no
decorrer da montagem de computadores ou mesmo na instalação de programas .
Orientando os alunos da necessidade de conhecimentos detalhados de hardware e
software, a importância de um bom profissional na área de suporte e na manutenção de
computadores; conhecer detalhadamente e diagnosticar erros de programas e/ou placas
danificadas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
1º SEMESTRE
Montagem e manutenção: hardware e software
Conhecimento de componentes físicos e lógicos
Conhecimento de ferramentas essenciais
Tipos de periféricos: disco rígido, memória, placa mãe, processadores, placas
de vídeo e drivers
Técnicas de configuração e otimização
Segurança física e lógica: hardware e software
2º SEMESTRE
Conceitos de hardware e software
Técnicas de diagnóstico, erros de software e hardware
Termos técnicos de hardware
Tipos de formatação e instalação de programas e utilitários,
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
502
Aulas teóricas e práticas, trabalhos de pesquisa com apresentação oral e escrita
seguido de discussão, seminários, aulas práticas no laboratório de informática, atividades
individuais e coletivas na sala de aula ou fora dela, discussão e elaboração de relatórios.
AVALIAÇÃO
Dar-se-á de forma contínua através de relatórios e participação em todas as
atividades propostas; através de textos orais e escritos a fim de diagnosticar se os
objetivos propostos foram atingidos, avaliação escrita objetiva e dissertativa.
REFERENCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE SUPORTE TÉCNICO DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. D´AVILA, E. Montagem, Manutenção e Configuração de Computadores Pessoais. 1ª ed. São Paulo: Erica, 1997. FLOUD, S. Manual de Multimídia da IBM. KAMIN, J. Disco Rígido no PC. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1990. TORRES, G. Hardware Curso Completo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 1999. VASCONCELOS FILHO, L. Como Montar, Configurar e Expandir seu PC 486/Pentium: Hardware Avançado Vol 2. www.clubedohardware.com.br www.apostilando.com.br
14.17 DIRETRIZES CURRICULARES DE INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua
utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando
503
de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças
estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia. Sabemos que o acesso à Internet
vem se popularizando a cada dia e a necessidade de profissionais para criação de
páginas web vem crescendo a cada ano. A disciplina pretende desenvolver o estudo de
criação de páginas web devido à sua importância nos cenários atuais das empresas,
instituições ou mesmo no ambiente pessoal.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Layout e Desenvolvimento;
Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;
Organização de páginas estáticas e dinâmicas;
Servidos de base de dados;
Ferramenta de acesso à base de dados;
Segurança.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aulas dialógicas, transmitindo conhecimentos e experiências vividas pelo professor,
onde através da prática o aluno poderá desenvolver e criar o seu raciocínio lógico da
criação de paginas para a web. Trabalhos em grupo, objetivando o aluno a fazer
pesquisas para enriquecimento do seu saber. Aulas práticas com entrega de relatórios.
AVALIAÇÃO
A avaliação será um processo contínuo durante todo o tempo de estudo dos alunos
nas salas de aula, através de exercícios para fixação de conteúdo, relatórios das
atividades.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE PROGRAMAÇÃO WEB DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006.
504
MULLEN, R. HTML 4: Guia de Referencia do Programador. 1ª ed. Ciência Moderna, 2004. LEMAY, Laura. Aprenda A Criar Paginas Web Com Html E Xhtml. PEARSON EDUCATION DO BRASIL LTDA, 2002. BOENTE, Alfredo. Programação Web sem Mistérios. 1ª ed. Brasport, 2005.
14.18 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina visa tornar a lógica de programação prática, além de mostrar aos
estudantes um caminho mais adequado na construção dos algoritmos - muitas vezes um
assunto de grande complexidade. Seu estudo objetiva compreender os conceitos básicos
da lógica de programação e desenvolver o raciocínio lógico necessário à criação de
algoritmos. A programação para computadores se caracteriza como disciplina autônoma,
como uma metodologia do raciocínio construtivo aplicável a todos os problemas
susceptíveis de uma solução algorítmica. Assim sendo, permite ao estudante entender a
estrutura básica de um programa de computador e desenvolver soluções (algoritmos) em
diferentes formas de representação: através de fluxograma ou pseudocódigo Portugol, que
emprega uma descrição textual e estruturada. Abrangendo todos esses aspectos, ao final
do estudo, o aluno deve ser capaz de relacionar os aspectos abstratos da computação
com sua implementação.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Introdução à Lógica. Desenvolvimento de algoritmos, tipos de dados e estruturas de
controle.
505
1º. Semestre
Apresentação;
Introdução à Lógica de Programação;
Resolução de Problemas com computadores: Algoritmos;
Etapas na solução de problemas;
Algoritmos e lógica de programação – definições;
Regras para construção de algoritmos;
Algoritmos Computacionais Estruturados;
Tipos de representações de algoritmos: fluxograma e pseudolinguagem;
Estrutura de dados: tipos simples de dados, constantes e variáveis;
Comandos de atribuição, de entrada e de saída;
Operações Básicas: operações aritméticas, lógicas e relacionais;
Estruturas de controle Seqüencial, de Desvio e de Repetição;
Teste de Mesa.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Será desenvolvida através de aulas expositivas e dialogadas para apresentação dos
conteúdos aos alunos e possibilitando uma interação com os mesmo. A aprendizagem
será baseada em problemas, visto que, o estudo da lógica visa a resolução de problemas
para obtenção de resultados. Utilização de material de apoio apostilado como base para
consultas aos conceitos principais. Construção de problemas para que o aluno possa
desenvolver possíveis soluções, estimulando assim seu raciocínio e criatividade.
AVALIAÇÃO
O ensino não consiste apenas na exposição do aluno a situações de aprendizagem e
apresentação de conhecimentos específicos, mas também em um acompanhamento do
processo de aprendizagem do mesmo. Assim, a cada etapa serão estabelecidos pontos
de avaliação: individuais (que constará de avaliação formal teórica) e grupais (composta
de trabalho de pesquisa descritivo, entrega de exercícios práticos e participação em
506
atividades em aula). A recuperação de média consistirá de uma avaliação formal
individual. A média final será obtida através da média aritmética simples entre a nota
conseguida no bimestre e a nota obtida na avaliação de recuperação.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. FARRER, H; et al. Algoritmos Estruturados. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. FORBELLONE, A.L.V.; EBERSPACHER, H.F. Lógica de Programação: a Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3ª ed. São Paulo: Makron Books, 2005. OLIVEIRA, J.F.; MANZANO, J.A.N.G.; Algoritmos – Lógica para Desenvolvimento de Programação de Computadores. 16ª ed. São Paulo: Érica, 2004.
14.19 DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Linguagem de Programação, oferecerá uma compreensão
aprofundada sobre os conceitos das linguagens de programação. O método usado será
dialógico e prático. Será utilizado interpretadores, para expressar a semântica dos
principais elementos de linguagem de forma clara e exeqüível. A disciplina também fará
algumas análises de programa importantes, capacitando o aluno a desenvolver trabalhos
em grupos multidisciplinares, diagnosticar, com bases técnicas e cientifica, problemas e
pontos de melhorias nas organizações propondo alternativas de soluções baseadas em
sistemas. A disciplina oferecerá ferramentas necessárias para uma avaliação crítica das
linguagens de programação existentes e futuras. Conceitos fundamentais, itens de
projetos de várias construções e exame de escolhas em algumas das linguagens mais
usadas, comparando-as com as possíveis alternativas. Com isto o aluno terá condições
para escolher a linguagem adequada para determinadas tarefas, aumentando assim a
habilidade de aprender novas linguagens e de entender o significado de implementação.
507
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
2º SEMESTRE
Conceitos e desenvolvimento
Modelo de programação
Os elementos de controle
Operações, propriedades e fases de um projeto
Tipos de controles
Dados, variáveis e constantes
Criação de funções e de procedimentos
Detecção e prevenção de erros de sintaxe
3º SEMESTRE
Conceitos e desenvolvimento
Funções
Acesso e ligação a bases de dados
Criação da interface
Seleção de dados utilizando linguagem de consulta
Manipulação de registros
Distribuição da aplicação
Geração de relatórios
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aula dialógica, seminário sobre o desenvolvimento de um sistema, quais as
melhorias ocorridas no decorrer da mesma, debates, exercícios.
AVALIAÇÃO
Dar-se-á de forma continua
Serão aplicados textos sobre os tipos de linguagem;
Trabalhos de pesquisa em grupo,
508
Seminários.
Exercícios.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUAGEM DE PROGRAMÇÃO DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação: a Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3ª ed. São Paulo: Makron Books, 2005. LEISERSON, C. E.; et al. Algoritmos: Teoria e Prática. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. OLIVEIRA, J. F.; MANZANO, J. A. N. G. Algoritmos: Lógica para Desenvolvimento de Programação de Computadores. 16ª ed. São Paulo: Erica, 2004. SZWARCFITER, J. L.; MARKENZON, L. Estruturas de Dados e seus Algoritmos. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994. VELOSO, P. A. S. Estruturas de Dados. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1983. WIRTH, N. Algoritmos e Estruturas de Dados. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
14.20 DIRETRIZES CURRICULARES DE BANCO DE DADOS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina introduz os conceitos fundamentais necessários para projetar, usar e
implementar os sistemas de banco de dados e suas aplicações. Aborda a modelagem e o
projeto de banco de dados, suas linguagens e as funcionalidades dos sistemas de
gerenciamento de banco de dados e as técnicas de implementação desses sistemas.
Combina conceitos pré-estudados pelos alunos como programação e conceitos de
estruturação de dados e organização básica de computadores no desenvolvimento de
banco de dados. Aborda, dentre outros conceitos, linguagens de consulta de banco de
dados, projeto de esquema, desenvolvimento de aplicações de banco de dados, detalhes
internos do banco de dados, análise de dados, arquiteturas de banco de dados.
509
Finalmente, o estudo de banco de dados tem por objetivo preparar o estudante para
utilizar as diversas formas de armazenamento de dados, criar e dar suporte à manipulação
de informações, organizar e controlar dados, sabendo diferenciar e aplicar os modelos
existentes e integrar as tecnologias de banco de dados às partes de um projeto de
sistema.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conceitos e definição de banco de dados, mecanismos de acesso, estrutura,
operadores e tabelas, mecanismo de consulta e estudo de caso.
3º SEMESTRE
Conceitos e características;
Tipos de banco de dados;
Elementos que compõem um banco de dados;
Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados: conceitos, características e
funcionalidades;
Partes de um SGBD;
Níveis de visão de um SGBD;
Modelo de Dados: conceitos e objetivos;
Relacionamentos;
Normalização: primeira, segunda e terceira forma normal;
Modelo de Entidades e Relacionamentos: conceitos e arquitetura;
Definição dos elementos de um MER (entidades, atributos, domínios,
relacionamentos, cardinalidade);
Representação gráfica dos elementos de um MER;
Linguagem de Consultas – SQL;
Estudos e resolução de casos envolvendo estrutura de dados simples e
dependentes.
510
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Será desenvolvida através de aulas expositivas, dialogadas e operatórias, onde o
centro da aprendizagem seja o trabalho em projetos experimentais ou mesmo concretos,
possibilitando ao educando uma fixação dos conceitos e sua aplicação na prática diária.
Utilização de material de apoio apostilado com ênfase a motivar discussões e debates.
Aulas práticas com utilização do laboratório de informática para fixação da aprendizagem
através de simulação dos problemas encontrados no cotidiano. Elaboração e
desenvolvimento de estudos de caso para aplicação dos conceitos adquiridos e
apresentação dos mesmos através de pequenos seminários entre os alunos.
AVALIAÇÃO
O ensino não consiste apenas na exposição do aluno a situações de aprendizagem e
apresentação de conhecimentos específicos, mas também em um acompanhamento do
processo de aprendizagem do mesmo. Assim, a cada etapa serão estabelecidos pontos
de avaliação: individuais (que constará de avaliação formal teórica) e grupais (composta
de trabalho de pesquisa descritivo, entrega de exercícios práticos, desenvolvimento de
estudos de caso e participação em atividades em aula). A recuperação de média consistirá
de uma avaliação formal individual. A média final será obtida através da média aritmética
simples entre a nota conseguida no bimestre e a nota obtida na avaliação de recuperação.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE BANCO DE DADOS DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. ELMASRI, R. E.; NAVATHE, S. Sistemas de Banco de Dados. 4ª ed. São Paulo: Addison-Wesley, 2005. HEUSER, C. A. Projeto de Banco de Dados. 5ª ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2004. MEDEIROS, M. Banco de Dados para Sistemas de Informação. 1ª ed. Florianópolis: Visual Books, 2006.
511
SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S. Sistema de Banco de Dados. 5ª ed. São Paulo: Campus, 2006.
14.21 DIRETRIZES CURRICULARES DE ANÁLISE E PROJETOS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Apresentar técnicas de organização de requisitos em casos de uso, modelagem
conceitual, elaboração de contratos e projetos com detalhes. Formar profissionais com
visão crítica para criar modelos de projetos utilizando a metodologia de análise.
Conscientizar o educando das formas de levantamento e análise de dados para o
desenvolvimento de sistemas. A abordagem deve ser de fácil compreensão para os
alunos, através da técnica, que estejam envolvidos com a especificação de sistemas, tais
como analistas, programadores e usuários em geral.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
2º SEMESTRE
Conceitos Básicos
sistemas de software
princípios de análise e projeto de sistemas
paradigmas de desenvolvimento
ciclo de vida clássico
Análise / Extração de Requisitos
dificuldades no processo de análise/extração de requisitos
participantes do processo de análise/extração de requisitos
técnicas para extração de requisitos
Análise e Projeto Orientados a Objetos
o paradigma orientado a objetos
orientação a objetos – conceitos básicos: classes e objetos
512
3º SEMESTRE
Introdução a Orientação a Objetos
Unified Modeling Language – UML
introdução e conceitos gerais
diagramas de Use Case
diagramas de classe
diagramas de interação
pacotes e colaborações
diagramas de estado
diagramas de atividade
diagramas físicos
mapeamento para código
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aulas dialógicas; trabalhos de pesquisa com apresentação oral e escrita, aulas
práticas; seminários; atividades individuais e coletivas; discussão e elaboração de
relatórios.
AVALIAÇÃO
Dar-se-á de forma contínua através de relatórios e participação em todas as
atividades propostas, como seminários. A apropriação do conhecimento através de textos
orais e escritos.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE ANÁLISE DE PROJETOS DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
513
TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 3ª ed. Prentice Hall do Brasil, 1992. Apostilas adquiridas através da Internet.
15 TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO (A PARTIR 2010)
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Informática visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura,
ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora
apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como
constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os três componentes curriculares: base nacional comum, parte
diversificada e parte específica integram-se e articulam-se garantindo que os saberes
científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado as ciências
humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito
histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo
valores, conhecimentos e cultura.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Informática enfatiza o
resgate da formação humana no qual o aluno, como sujeito histórico, produz sua
existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,
conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
A área de informática está no cotidiano do trabalho em todos os setores
econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e dos
serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do sistema. Por
outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as pessoas. Assim é uma
área que demanda permanente atualização e apresenta uma crescente exigência de
trabalhadores qualificados. O uso da informática disseminou-se nos últimos anos, criando
a necessidade de profissionais de diversos níveis com capacidades para criar, especificar
e manter funcionando sistemas computacionais de tamanhos e características variadas.
Profissionais de nível técnico na área de informática são importantes na disseminação e
514
popularização da mesma.
OBJETIVOS
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos
e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em
que vivem;
Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação
geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos
estudos como a inserção no mundo do trabalho;
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de informática
com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.
Formar para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade social,
econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de forma
ética como sujeito histórico;
Proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os elementos
básicos da informática, os sistemas operacionais, as diferentes linguagens de
programação e os elementos de qualidade de softwares, multimídia,
conhecimento técnico para aperfeiçoar e desenvolver a automação das tarefas
relacionadas ao cotidiano da vida profissional;
Preparar profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter
projetos de softwares simples;
Fornecer ao educando a competência para preparar o ambiente computacional
para instalação/operação de sistemas;
Formar profissional com competência para especificar sistemas
computacionais;
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental.
515
15.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO
15.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa:
ANÁLISE E PROJETOS
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados;
Análise e Desenvolvimento de Sistema.
CONTEÚDOS
Fases da concepção de projetos;
Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de
desenvolvimento;
Estudo do sistema de informação de uma empresa;
Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de
informações;
Ciclo de vida de sistemas;
Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;
Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;
Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;
Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;
Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de informatização;
Ferramentas para desenvolvimento de projetos;
Diagrama de entidade e relacionamentos (DER);
Diagrama de fluxo de dados (DFD);
Criação de dicionários de dados;
Especificação de processos;
516
Objetivo e importância dos relatórios de sistema;
Apresentação de projeto final;
Ferramentas de modelagem de sistemas.
BIBLIOGRAFIA CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2000.
DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo: Editora Campus, 1989
DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC, 1994.
GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983.
GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre: Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).
CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.
NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas. Florianópolis Visual Books 2003.
POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de Janeiro. Ciência Moderna, 2002.
ARTE
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica
e sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens. O
impacto do desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação de obras
de arte.
517
CONTEÚDOS
Linguagens da Arte:
Música,
Teatro,
Dança
Artes visuais.
Música:
Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades
sonoras, movimento, imaginação);
Estrutura sintática (modalidades de organização musical);
Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas rítmicas, melódicas e
tímbricas;
Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas,
melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.);
Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos,
etc.);
Textura sonora (melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo,
etc);
Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e
fruição de músicas;
Fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do cotidiano,
paisagens sonoras, instrumentos musicais acústico, eletroacústico, eletrônicos e
novas mídias);
História da música;
Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da
música;
A interação da música com as outras linguagens da arte;
A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências;
Teatro:
518
Introdução à história do teatro.
Personagem;
Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
Ação;
Espaço cênico;
Representação;
Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e
adereços;
Jogos teatrais;
Roteiro;
Enredo;
Gêneros;
Técnicas;
Dança:
Movimento corporal;
Tempo;
Espaço;
Ponto de apoio;
Salto e queda;
Rotação;
Formação;
Deslocamento;
Sonoplastia;
Coreografia;
Gêneros;
Técnicas;
Artes Visuais:
Ponto;
Linha;
Superfície;
519
Textura;
Volume;
Luz;
Cor;
Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional, tridimensional,
semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros, técnicas;
O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção,
divulgação e conservação das obras de arte;
Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos
padrões de valorização);
Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação;
Tecnologia digital e novos parâmetros estéticos.
BIBLIOGRAFIA BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992.
BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.
BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo: Brasiliense, 1985.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.
MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001.
NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004.
OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte educação em Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado).
520
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84).
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
BANCO DE DADOS
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados.
Mecanismos de acesso e consulta.
CONTEÚDOS
Conceitos e características;
Tipos de banco de dados;
Sistemas de gerenciamento de banco de dados;
Modelo de dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;
Modelo de entidades e relacionamentos, conceitos e arquitetura;
Normalização de dados, conceitos, funcionalidades e processos;
Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;
Conexões com o banco de dados.
BIBLIOGRAFIA MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.
SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. BANCOS DE DADOS. Edgard Blucher. 1 ª EDIÇÃO.
DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.
521
ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados. Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.
BIOLOGIA
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas
respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade,
biotecnologias e genética.
CONTEÚDOS
Origem da vida;
Evolução;
Formas de organização dos seres vivos;
Metabolismo, reprodução e adaptação;
Tipos celulares procariontes e eucariontes;
Vírus:
Estrutura morfológica;
Ciclo de vida;
Aspectos de interesse sanitário e econômico;
Reino Monera
Estrutura dos moneras;
Reprodução;
Nutrição;
Metabolismo celular energético;
Fotossíntese;
Quimiossíntese;
522
Respiração;
Fermentação;
Controle do metabolismo pelos genes;
Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias;
Doenças causadas por bactérias;
Emprego na indústria;
Armas biológicas;
Reino Protista
Reprodução e nutrição;
Algas e protozoários,
aspectos evolutivos;
Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos
protozoários;
Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água,
coleta, destinação e tratamento de esgoto;
Doenças causadas por protozoários;
Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais;
Reino Fungi
Estrutura e organização dos fungos;
Reprodução e nutrição;
Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos e
ambientais;
Doenças causadas por fungos;
Reino Plantae
Aspectos evolutivos da classificação das plantas;
Relações dos seres humanos com os vegetais;
Desmatamento;
Agricultura;
Plantas medicinais;
523
Indústria;
Biopirataria de princípios ativos;
Reino Animalia
Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados;
Citologia
Bioquímica celular;
Célula e estruturas celulares;
Osmose;
Difusão;
Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA;
Síntese de proteínas;
Mitose e meiose;
Gametogênese;
Tipos de reprodução;
Embriologia
Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário;
Anexos embrionários;
Embriologia animal comparada;
Aspectos da sexualidade humana;
Substâncias teratogênicas;
Fertilização in vitro;
Aborto;
Histologia;
Animal e vegetal;
Principais tipos de tecidos e suas funções;
Fisiologia e anatomia:
Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo
humano;
524
Ecologia
Conceitos básicos;
Componentes abióticos e bióticos;
Cadeias e teia alimentar:
Fluxo de energia e matéria;
Biosfera;
Biomas:
Principais características e implicações ambientais;
Ecossistema:
Dinâmica das populações;
Relações ecológicas:
Relações entre o homem e o ambiente;
Implicações do desequilíbrio ambiental;
Genética:
Leis, tipos de herança genética,
Conceitos básicos da hereditariedade;
Projeto GENOMA;
Clonagem;
Transgenia;
Bioética;
Biotecnologia:
Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em
Biologia: materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica
da vida.
525
BIBLIOGRAFIA BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.
CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1. In:JOLY,C.A. e BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX. São Paulo: FAPESP, 1999.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004.
CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências. Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,ago 2005.
FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.
FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC,
SEMTEC, 2004.
FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1993.
KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.
MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991.
McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990.
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um,2002.
RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX. V.4.Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução
científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2. Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.
SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros didáticos. In: ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004.
526
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga horária total: 320 h/a - 267 h
EMENTA: A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e
expressão de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força,
resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes
tipos de esportes, ginástica, jogos e danças.
CONTEÚDOS
Ginástica geral e de manutenção:
Ginástica aeróbica;
Ginástica localizada;
Ginástica laboral;
Alongamento;
Exercícios para a melhoria das qualidades físicas;
Exercícios de correção postural;
Avaliação postural;
Técnicas de relaxamento;
Percepção corporal (leitura corporal);
Jogos:
Cooperativos;
Dramáticos;
Lúdicos;
Intelectivos;
527
Esporte:
Fundamentos técnicos;
Regras;
Táticas;
Análise crítica das regras;
Origem e história;
Para quem e a quem serve;
Modelos de sociedade que os reproduziram;
Incorporação na sociedade brasileira;
O esporte como fenômeno cultural;
O esporte na sociedade capitalista;
Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo;
Massificação do esporte;
Esportes radicais;
Lutas;
Recreação:
Brincadeiras;
Gincanas;
Dança:
De salão;
Folclórica;
Popular;
Qualidade de vida:
Higiene e saúde;
Corpo humano e sexualidade;
Primeiros socorros;
Acidentes e doenças do trabalho;
Caminhadas;
Alimentação;
528
Avaliação calórica dos alimentos;
Índice de massa corporal;
Obesidade;
Bulimia;
Anorexia;
Drogas lícitas e ilícitas e suas conseqüências,
Padrões de beleza e saúde.
BIBLIOGRAFIA Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física.. 1 ed. Florianópolis: NAUEMBLU CIÊNCIA & ARTE, 2005.
ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001.
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.
BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas, São Paulo: Papirus,1993.
ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.
FALCÃO, J. L. C.. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3.ed.Ijuí: Unijuí, 2003, p. 55-94.
GEBARA, Ademir. História do Esporte: Novas Abordagens. In: Marcelo Weishaupt Proni; Ricardo de Figueiredo Lucena. (Org.). Esporte História e Sociedade. 1 ed. Campinas: Autores Associados, 2002.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
OLIVEIRA, Maurício Romeu Ribas & PIRES, Giovani De Lonrezi. O esporte e suas manifestações mídiaticas, novas formas de produção do conhecimento no espaço escolar. XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Belo Horizonte/MG, 2003.
SILVA, Ana Márcia. Práticas Corporais: invenção de pedagogias?. In: Ana Márcia Silva;Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento
529
Investigativo em Educação Física. 1 ed. Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, v. 1, p. 43-63.
SOARES, Carmen Lúcia . Notas sobre a educação no corpo. Educar em Revista, Curitiba, n. 16, 2000, p. 43-60.
______. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica Francesa no séc. XIX. 1 ed. Campinas: Editora Autores Associados, 1998.
PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução à avaliação na educação física escolar. Pensar a Prática. Goiânia. v. 1. no. 1. p. 23-37. jan/dez 1998.
VAZ, Alexandre Fernandez; PETERS, Leila Lira; LOSSO, Cristina Doneda. Identidade cultural e infância em uma experiência curricular integrada a partir do resgate das brincadeiras açorianas. Revista de Educação Física UEM, Maringá, v. 13, n. 1, 2002, p. 71-77.
VAZ, Alexandre Fernandez, SAYÃO Deborah Thomé, PINTO, Fábio Machado (Org.).Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. Cadernos CEDES, n. 48,ago. 1999, p. 89-108.
FILOSOFIA
Carga Horária total: 320 h/a - 267 h
EMENTA: Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano.
O estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo
contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
CONTEÚDOS
Mito e Filosofia:
Saber místico;
Saber filosófico;
Relação Mito e Filosofia;
Atualidade do mito;
O que é Filosofia?
530
Teoria do Conhecimento:
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica;
Ética: Ética e moral;
Pluralidade ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;
Filosofia Política:
Relações entre comunidade e poder;
Liberdade e igualdade política;
Política e Ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou participativa;
Filosofia da Ciência:
Concepções de ciência;
A questão do método científico;
Contribuições e limites da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética;
Estética:
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
531
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto,
etc.;
Estética e sociedade;
Questões filosóficas do mundo contemporâneo. Relação homem x natureza,
cultura e sociedade.
BIBLIOGRAFIA CHAUÍ, Marilena. O que é Ideologia? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p. (Col. Primeiros Passos, 13).
ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem. in:ANTUNES, R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. São Paulo, Brasil Debates, 1985.
GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova visão do mundo. In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed. TCHÊ, 1985, série Nova Política.
FÍSICA
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA: Movimento, termodinâmica e eletromagnetismo e seus elementos: distância,
velocidade, tempo, aceleração, espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e
eletricidade para a compreensão do universo físico.
CONTEÚDOS
Momentum e inércia;
Intervalo de tempo;
Deslocamento;
532
Referenciais;
Conceito de velocidade;
2ª Lei de Newton;
Grandezas físicas;
Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial;
3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio:
Centro de gravidade;
Equilíbrio estático;
Força;
Aceleração;
Massa gravitacional e inercial;
Lei da gravitação de Newton;
Leis de Kepler;
Energia e o princípio da conservação da energia;
Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência;
Fluídos:
Massa específica;
Pressão em um fluido;
Princípio de Arquimedes;
Viscosidade;
Peso aparente;
Empuxo;
Oscilações:
Ondas mecânicas;
Fenômenos ondulatórios;
Refração;
533
Reflexão;
Difração;
Interferência;
Efeito Dopller;
Ressonância;
Superposição de Ondas;
Lei zero da Termodinâmica:
Temperatura;
Termômetros e escalas termométricas;
Equilíbrio térmico;
Lei dos gases ideais;
Teoria cinética dos gases;
1ª Lei da Termodinâmica:
Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases;
Calor específico;
Mudança de fase;
Calor latente;
Energia interna de um gás ideal;
Trabalho sobre um gás;
Calor como energia;
Dilatação térmica;
Coeficiente de dilatação térmica;
Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação;
Diagrama de fases;
2ª Lei da Termodinâmica:
Máquinas térmicas;
Eficiência das máquinas térmicas – rendimento;
Máquina de Carnot – ciclo de Carnot;
Processos reversíveis e irreversíveis;
534
Entropia;
3ª Lei da Termodinâmica:
Entropia;
Entropia e probabilidade;
Propriedades elétricas dos materiais;
Processos de eletrização;
Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais;
Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos;
Lei de Ampère;
Lei de Gauss;
Lei de Coulomb;
Lei de Faraday;
Lei de Lenz;
Força de Lorenz;
Indução eletromagnética;
Transformação de energia;
Campo eletromagnético;
Ondas eletromagnéticas;
Corrente elétrica;
Capacitores;
Resistores e combinação de resistores;
Leis de Ohm;
Leis de Kirchhoff;
Diferença de potencial;
Geradores;
Dualidade onda – partícula;
Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência, absorção
e espalhamento;
Formação de imagens e instrumentos óticos.
535
BIBLIOGRAFIA
ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária, 1996.
BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
BRAGA, M. [et al.] Newton e o triunfo do mecanicismo. São Paulo: Atual,
1999.
BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. São Paulo: Editora Cultrix Ltda, 1973.
CARUSO, F. ; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo: Construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998.
CHAVES, A. Física: Mecânica. v. 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores,2000.
CHAVES, A. Física-Sistemas complexos e outras fronteiras. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000.
CHAVES, A.; SHELLARD, R. C.. Pensando o futuro: o desenvolvimento da Física e sua inserção na vida social e econômica do país. São Paulo: SBF, 2005.
EISBERG, R.; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro:Editora Campus, 1979.
FIANÇA, A . C. C.; PINO, E. D.; SODRÉ, L.; JATENCO-PEREIRA, V. Astronomia: Uma Visão Geral do Universo. São Paulo: Edusp, 2003.
GALILEI, G. O Ensaiador. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000.
GALILEI, G. Duas novas ciências. São Paulo: Ched, 1935.
GARDELLI, D. Concepções de Interação Física: Subsídios para uma abordagem histórica do assunto no ensino médio. São Paulo, 2004. Dissertação de Mestrado. USP
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. WALKER, J. Fundamentos de Física. v. 2, 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
JACKSON, J. D.; MACEDO, A. (Trad.) Eletrodinâmica Clássica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1983.
KNELLER, G. F. A ciência como uma atividade humana. São Paulo: Zahar/ Edusp, 1980.
LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004.
MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1997.
MARTINS, R. Andrade. Física e História: o papel da teoria da relatividade. In: Ciência e Cultura 57 (3): 25-29, jul/set, 2005.
536
MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.
NARDI, R. (org.). Pesquisas em ensino de Física. 3ª ed. São Paulo: Escrituras, 2004.
NARDI, R. e ALMEIDA, M. J. P. M. Analogias, Leituras e Modelos no Ensino de Ciência: a sala de aula em estudo. São Paulo: Escrituras, 2006.
NEVES, M. C. D.. A historia da ciência no ensino de Física. In: Revista Ciência e Educação, 5(1), 1998, p. 73-81.
NEWTON, I.: Principia, Philosophiae naturalis - principia mathematica. São Paulo: Edusp, 1990.
OLIVEIRA FILHO, K, de S., SARAIVA, M. de F. O . Astronomia e Astrofísica. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004.
PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In: Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 5. n. 3, p. 142-161, dezembro de 1998.
PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em uma concepção integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005.
QUADROS, S.. A Termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São Paulo: Scipione, 1996.
RAMOS, E. M. de F; FERREIRA, N. C. O desafio lúdico como alternativa metodológica para o ensino de física. In: In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 374-377.
REITZ, J. R.; MILFORD, F. J.; CHRISTY, R. W. Fundamentos da Teoria Eletromagnética. Rio de Janeiro: Campus, 1982.
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ROCHA, J. F. (Org.) Origens e evolução das idéias da Física. Salvador: Edufra, 2002.
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SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física: Eletricidade e Magnetismo. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1984.
THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein: A face oculta da invenção científica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1994.
537
TIPLER, P. A. Física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1995.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Mecânica, Oscilações e Ondas. v.1, 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Eletricidade, Magnetismo e Óptica. v.2, 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006
TIPLER, P. A . e LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
VALADARES, E. de Campos. NEWTON A órbita da Terra em um copo d’água. São Paulo: Odysseus, 2003.
VILLANI, Alberto. Filosofia da Ciência e ensino de Ciência: uma analogia. In: Revista Ciência & Educação, v. 7, n. 2, 2001, p. 169-181.
WEINBERG, Steven. Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.
WUO, W. O ensino da Física na perspectiva do livro didático. In:OLIVEIRA, M. A. T. de: ZIN, S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711. 8-711.
FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e Software,
Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e Evolução das
arquiteturas.
CONTEÚDOS
Histórico e evolução dos computadores;
Conceitos de hardware e software;
Tipos de sistemas e linguagens;
Entrada, processamento e saídas de dados;
Bit e bytes e seus múltiplos;
Sistemas numéricos e sua representação;
Dispositivos de entrada e saída;
538
Tipos de armazenamento;
Classificação de computadores;
Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento;
Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados, conjuntos de
instruções e interrupções;
Organização de memória;
Processamento paralelo e multiprocessadores;
Desempenho de arquiteturas de computadores.
BIBLIOGRAFIA GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC.
MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.
MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books. 2000.
MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.
MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.
TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.
TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora Yalis.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC Luzzatto.
GEOGRAFIA
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus
aspectos econômicos, sóciais, políticos e culturais; Relações de poder que determinam
fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes tempos
539
históricos; Análises de questões socioambientais a partir das transformações advindas no
contexto social, econômico, político e cultural; Formação demográfica das diferentes
sociedades; Migrações, novas territorialidades e as relações político-econômicas dessa
dinâmica. Geografia urbana: território ocupado e o direito à cidade. Impactos das novas
tecnologias na produção, conhecimento e controle do espaço geográfico.
CONTEÚDOS
Modos de produção e formações socioespaciais;
A revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da
produção;
A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle
do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro
dos territórios;
Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;
Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;
Formação dos blocos econômicos regionais;
Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios
marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto,etc);
Mobilidade urbana e transporte;
Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra
estrutura urbana;
Novas Tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural;
Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das
populações;
Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e
ambientais;
A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul;
Fim do Estado de bem-estar social e o Neoliberalismo;
Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território;
Regionalização do espaço mundial;
540
Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos,
culturais, políticos, econômicos, entre outros;
Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
Conflitos rurais e estrutura fundiária;
Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.
BIBLIOGRAFIA ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999.
CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra Livre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.
CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1999.
CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
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CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986.
COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e o poder. São Paulo: HUCITEC, 2002.
DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002.
GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1999.
HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto, 2002.
541
MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as legislações e o pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28, 2002.
MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001.
MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno. Rio de Janeiro: Cooautor, 1993.
NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade : ensaios sobre a metodologia das Ciências Sociais. São Paulo : Brasiliense, 1986.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:Bertrand, Brasil, 1995.
J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.
VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.
_____. Delgado de Carvalho e a orientação moderna em Geografia. In VESENTINI, J. W.(org). Geografia e textos críticos. Campinas : Papirus, 1995.
WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____. Paraná sudoeste: ocupação e colonização. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____. Obrageros, mensus e colonos: história do oeste paranaense. Curitiba:Vicentina, 1982.
HISTÓRIA
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação
cultural do homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e
tecnológica e suas implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do
542
Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de
urbanização: a apropriação das cidades, a questão habitacional e marginalização..
CONTEÚDOS
A Construção do sujeito histórico;
A produção do conhecimento histórico;
O mundo do trabalho em diferentes sociedades;
O Estado nos mundos antigo e medieval;
As cidades na História;
Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade:
mulheres, plebeus e escravos;
Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos,
mulheres, hereges e outros;
Formação da Sociedade Colonial Brasileira;
A construção do trabalho assalariado;
Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto
de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense;
O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais;
Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo
(séc. XVIII e XIX);
Desenvolvimento tecnológico e industrialização;
Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e
bélico;
A posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia:
processo histórico e dependência científica;
Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na Sociedade Moderna;
O Estado Imperialista e sua crise;
O neocolonialismo;
Urbanização e industrialização no Brasil;
543
O trabalho na sociedade contemporânea;
Relações de poder e violência no Estado;
Urbanização e industrialização no Paraná;
Urbanização e industrialização no século XIX;
Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é
proibido proibir?;
Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;
Brasil Atual: divida externa, desigualdades sociais e o papel do Estado;
Globalização e Neoliberalismo.
BIBLIOGRAFIA A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 1, n. 7, jan. 2006.
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.]
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.
BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em Educação(CIEd)/ Instituto de Educação e Psicologia/Universidade do Minho, 2004.
BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São Paulo,ano 3, n. 32, jun./2006.
BARROS, José D‟Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994,v.1
FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e Marclo F. da Costa. Bauru. Edusc. 2004
544
INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração Eletrônica,
Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.
CONTEÚDOS
Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);
Introdução ao sistema operacional;
Manipulação de arquivos e pastas;
Configuração de componentes do sistema operacional;
Instalação de programas;
Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;
Editoração Eletrônica;
Criação e formatação de textos;
Configuração e layout de páginas;
Tabelas;
Mala direta;
Impressão de arquivos;
Revisores ortográficos e gramaticais;
Criação e formatação de planilhas;
Fórmulas e funções;
Classificação, filtro e totalização de dados;
Gráficos;
Utilização de programa de apresentação.
545
BIBLIOGRAFIA MANZONO, J. G. Open Office. org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed - São Paulo, ed. Érica 2003.
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª. Edição. Editora Nobel.
CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.
INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
Carga horária total: 240 h/a 200 h
EMENTA: Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos
(Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.
CONTEÚDOS
Histórico;
A comunicação na Internet.;
Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;
Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);
Navegadores;
Mecanismo de busca;
Correio eletrônico;
Fórum de discussão;
Layout, desenvolvimento e design;
Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;
Organização de páginas estáticas e dinâmicas;
Servidor de base de dados;
Ferramentas de acesso à base de dados;
546
Segurança do usuário e proteção de dados;
Estilos de páginas.
BIBLIOGRAFIA ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes Corporativas. Editora Brasport.
ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi. Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java. Editora Pearson/Prentice Hall.
BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.
DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.
JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.
MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprenda a Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto. Novatec.
NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência Moderna.
PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados: Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.
SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à rede Internet e seu uso, São Paulo; ed Edgard Blucher.
TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
LEM – INGLÊS
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas
discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
547
CONTEÚDOS
Oralidade:
Aspectos contextuais do texto oral;
Intencionalidade dos textos;
Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as
instâncias de uso da linguagem;
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e
informal;
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
Contato com diversos gêneros textuais;
Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos
lingüísticos/gramaticais do texto;
Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;
Provocar outras leituras;
A abordagem histórica em relação aos textos literários;
Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
Clareza na exposição de idéias;
Utilização dos recursos coesivos;
Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos
aspectos semânticos e léxicos;
Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal,
regência verbal e nominal, tempos verbais;
Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons,
informativos, literários;
Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;
Particularidades lingüísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das
diferentes línguas;
Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica,
da ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos,
narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc);
548
Imagens, fotos, pinturas, esculturas;
Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.
BIBLIOGRAFIA
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.
MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa. Cambridge: Editora Martins fontes.
MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil).
ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND BRASIL: 2000.
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
Carga horária total: 320 h/a - 267 h
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas
discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
CONTEÚDOS
Oralidade:
Coerência global;
Unidade temática de cada gênero oral;
Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições
pronominais, sinônimos, etc.);
549
Intencionalidade dos textos;
As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:
diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita;
Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional,
etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os
ambientes discursivos);
Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros
discursivos de uso em diferentes esferas sociais;
Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e
a informal;
Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;
Participação e cooperação;
Turnos de fala;
Variedades de tipos e gêneros de discursos orais;
Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos,
nível social, formação, etc.);
Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos;
Ampla variedade X modalidade única;
Elementos extralingüísticos (gestos, entonação, pausas, representação
cênica) X sinais gráficos;
Prosódia e entonação X sinais gráficos;
Frases mais curtas X frases mais longas;
Redundância X concisão;
Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do
verso);
Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos
cantadores e repentistas;
Leitura:
Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma
colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio,
550
leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do
diálogo e da interação;
Intertextualidade;
A análise do texto para a compreensão de maneira global e não
fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a
integralidade da obra literária);
Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes
objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir
outros textos, revisar, etc;
Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central;
Finalidade;
Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no
texto;
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo
veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados,
intencionalidade e valor estético;
Os elementos lingüísticos do texto como pistas, marcas, indícios da
enunciação e sua relevância na progressão textual:
A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus
efeitos de sentido;
Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido
provocados no texto;
Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;
Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,
adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido;
O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;
Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no
texto;
A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de
sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
551
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e
seqüenciação do texto;
Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do
texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos;
Em relação ao trabalho com literatura:
Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem
seu horizonte de expectativas);
Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento
(cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc);
O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua
leitura;
Escrita:
Unidade temática;
Escrita como ação / interferência no mundo;
Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;
Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão;
Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação
pública, privada, cotidiana, solene, etc);
Relevância do interlocutor na produção de texto;
Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial
e seqüencial);
Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais,
contextuais, intertextuais;
Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis;
Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros
discursivos de uso em diferentes esferas sociais;
Fonologia;
Morfologia;
Sintaxe;
Semântica;
552
Estilística;
Pontuação;
Elementos de coesão e coerência;
Marcadores de progressão textual;
Operadores argumentativos;
Função das conjunções, seqüenciação, etc.;
Análise linguística:
Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es);
A função das conjunções na conexão de sentido do texto;
Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido
provocados no texto;
O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em
relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex: felizmente,
comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.);
Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que
falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção
do texto;
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos
adjacentes aos núcleos nominais e predicativos;
A função do advérbio: modificador e circunstanciador;
O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;
Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no
texto;
A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de
sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico,
sublinhando, parênteses, etc;
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
seqüenciação do texto;
553
Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos
propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
A elipse na seqüência do texto;
A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/
indeterminado; ativo/ passivo) e a relação com as intenções do texto;
O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da
frase;
Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos
adjuntos;
Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia,
ambigüidade, exagero, expressividade, etc);
As marcas lingüísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes
gêneros;
As particularidades lingüísticas do texto literário;
As variações lingüísticas.
BIBLIOGRAFIA BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.
_______. Preconceito Lingüístico. São Paulo: Loyola, 2003.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004
______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989
BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua Portuguesa e políticas lingüísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:Ática,1991
BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolingüística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.
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FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
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FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Língüística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988.
GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito (prelo).
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
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_____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP: Pontes, 2000.
KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto, 1990.
_____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.
KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000.
LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,1999.
LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA: Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de
representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas de
555
controle. Conceitos de linguagens de programação e ambientes de desenvolvimento.
CONTEÚDOS
Etapa para resolução de um problema via computador;
Conceitos básicos;
Seqüência lógica;
Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;
Operadores matemáticos;
Variáveis e constantes;
Tabela verdade;
Representação e implementação de algoritmos;
Pseudocódigo;
Regras para construção de algoritmos;
Comandos de entrada e saída;
Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição);
Teste de mesa;
Implementação de algoritmos;
Conceitos e operações com arquivos;
Modelo de programação;
Sintaxe da linguagem de programação;
Organização do código, modularização;
Elementos de controle;
Operações e propriedades;
Fase de desenho e fase de execução;
Tipos de controles;
Dados, escopo de variáveis e constantes;
Mecanismos de programação;
Funções e procedimentos;
Detecção e prevenção de erros de sintaxe;
556
Erros semânticos;
Criação da interface;
Geração de relatórios;
Orientação a objetos.
BIBLIOGRAFIA BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de Programação. Brasport.
CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira).
FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.
MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação em computadores. Editora Érica. 2002.
SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.
SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.
SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.
XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.
ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson. 2000.
MATEMÁTICA
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA: História da Matemática. Números e Álgebra, Geometria, Funções e Tratamento
de Informação, Análise Combinatória, Probabilidade e Resolução de Problemas.
557
CONTEÚDOS
Números e álgebra:
Cálculo visual;
Planilha eletrônica;
Internet;
Geometria:
Computação gráfica;
Internet;
Planilha eletrônica;
Softwares de geometria;
Power Point;
Produção de gráficos;
Gráfico tipo 3D;
Funções e Tratamento de Informação:
Probabilidade;
Pesquisa on-line de estatística;
Probabilidade;
Matemática financeira;
Porcentagem;
Juros simples, juros compostos;
Conjuntos numéricos (representação, operações e tipos de conjuntos);
Intervalos numéricos;
Função afim (conceito, domínio imagem e contra domínio);
Plano cartesiano;
Gráficos;
Função constante;
Função modular;
Função quadrática (conceito, domínio, imagem, zeros da função, vértice,
estudo do sinal, estudo do gráfico, ponto máximo e ponto mínimo);
558
Função exponencial (rever potenciação e propriedades), gráficos, equações
exponenciais e inequações.
Sequências numérica:
Progressão aritmética (termo geral, representação, soma e interpolação);
Progressão geométrica (termo geral, representação, soma finita e infinita e
interpolação);
Trigonometria: do triangulo retângulo, no circulo trigonométrico;
Matrizes (definição, representação algébrica, tipos, operações);
Determinantes (matriz quadrada de 2ª e 3ª ordem, regra de Sarrus, matrizes
quadradas maiores);
Sistemas lineares (definição, expressão matricial e classificação);
Análise combinatória (definição, fatorial, principio de contagem),
Arranjos;
Permutações;
Combinações;
Binômio de Newton (números binomiais, triangulo de Pascal, termo geral),
Polinômios;
Números complexos;
Geometria analítica:
Distância entre dois pontos;
Distância entre ponto e reta;
Equação da reta;
Condição de paralelismo e perpendicularismo;
Equação da circunferência;
Probabilidade;
Estatística (freqüência, analise de gráficos e tabelas);
Geometria Plana (Rever polígonos, perímetros e áreas);
Geometria espacial (poliedros, relação de Euler, prismas, pirâmides,
cilindros, cones e esfera).
559
BIBLIOGRAFIA ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro: MEM/USU/GEPEM, 1994.
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.
BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29.
_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.
COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D‟ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989.
D‟AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988.
D‟AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer.
São Paulo: Ática, 1998.
D‟AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
560
QUÍMICA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: Substâncias e materiais em sua composição, propriedades e transformações:
matéria e sua natureza, biogeoquímica, química sintética.
CONTEÚDOS
História da Química;
Perspectivas da Química Moderna: novos materiais e impacto sobre o
desenvolvimento científico de diferentes áreas;
Ligações químicas;
Funções inorgânicas;
Matéria (corpo, objeto e sistemas);
Substâncias e misturas;
Métodos de separação;
Estrutura atômica;
Tabela periódica;
Reações químicas;
Soluções;
Colóides;
Termoquímica;
Equilíbrio químico;
Eletroquímica;
Química orgânica;
Características do Carbono;
Classificação e formação de cadeias Carbônicas;
Funções orgânicas: hidrocarbonetos, álcoois, fenóis, aldeídos, cetonas, ácidos
carboxílicos, sais e anidridos de ácidos, aminas, amidas, nitrocompostos, etc;
Reações orgânicas;
561
Polímeros;
Isomeria.
BIBLIOGRAFIA CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980.
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo: Editora Scipione, 2000.
COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975.
FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996.
FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987.
GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995.
REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.
Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,
protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de
segurança em redes de computadores.
CONTEÚDOS
Histórico e evolução dos sistemas operacionais;
Introdução aos sistemas operacionais;
Tipos de sistemas operacionais;
Estruturas de sistemas operacionais;
Serviços e chamadas de um sistema operacional;
562
Conceito de processo;
Conceitos de transmissão de dados;
Tipos de transmissão de dados;
Largura de banda;
Conceito de modulação e multiplexação de dados;
Meios de transmissão;
Equipamentos de rede;
Conceito de redes LAN e WAN;
Modelos de Referência OSI;
Protocolos de comunicação em redes;
Endereçamento IP;
Cabeamento estruturado;
Instalação e configuração de rede.
BIBLIOGRAFIA CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati / Universo de livros.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.
DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora AXCEL.
DEITEL Choffnes. Sistemas Operacaionais. Editora Person.
FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com PERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.
GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC.
GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon. 2003.
GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.
GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa. Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.
MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação. Editora LTC. 2006.
563
MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec.
NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos. Editora Novatec.
STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora Alta Books.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.
TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e Implementação. Editora Bookman.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.
SOCIOLOGIA
Carga horária total: 320 h/a - 267 h
EMENTA: O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de
socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e
classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais a
partir das diferentes teorias sociológicas. Relações sociais no meio rural e na cidade,
estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações sociais do
campo, conflitos, movimentos.
CONTEÚDOS
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;
O desenvolvimento da sociologia no Brasil;
Processo de socialização;
Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas;
564
Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades;
Diversidade cultural;
Identidade;
Indústria cultural;
Meios de comunicação de massa;
Sociedade de consumo;
Indústria cultural no Brasil;
Questões de gênero;
Cultura afrobrasileira e africana;
Culturas indígenas;
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização e Neoliberalismo;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil;
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
Estado no Brasil;
Conceitos de Poder;
Conceitos de ideologia;
Conceitos de dominação e legitimidade;
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
Direitos: civis, políticos e sociais;
Direitos Humanos;
Conceito de cidadania;
Movimentos sociais;
Movimentos sociais no Brasil;
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
565
A questão das ONGs;
Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização:
desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade,
capital humano e reforma trabalhista;
Organização internacional do trabalho;
Neoliberalismo;
Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de
sociabilidade;
Elementos de sociologia rural e urbana: relações sociais no campo e nas
cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma,
preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos,
padrões de dominação e violência.
BIBLIOGRAFIA ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11. ed. São Paulo: Duas Cidades,1973.
BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985.
CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977
DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1978.
FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio Janeiro. Zahar, 1968
GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu. São Paulo: Martins Fontes, 1980.
LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200.
SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999.
566
______. A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002
SUPORTE TÉCNICO
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores,
periféricos e software.
CONTEÚDOS
Alimentação;
Montagem e configuração de computadores;
Instalação de sistemas operacionais e aplicativos;
Conexão e configuração de periféricos;
Diagnóstico de defeitos e erros.
BIBLIOGRAFIA TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997. TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.
567
15.1.3 Matriz Curricular
15.1.3 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos,
competências e experiências anteriores
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Matriz Curricular
Estabelecimento:
Município:
Forma: Integrada Implantação gradativa a partir do ano:
Turno: Carga Horária: 4000 horas/aula - 3333 horas
Módulo: 40 Organização: Seriada
DISCIPLINA
SÉRIES
hora1ª 2ª 3ª 4ª
T P T P T P T P
1 ANÁLISES E PROJETOS 2 2 160 133
2 ARTE 2 80 67
3 BANCO DE DADOS 1 1 80 67
4 BIOLOGIA 2 2 160 133
5 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267
6 FILOSOFIA 2 2 2 2 320 267
7 FÍSICA 2 2 2 240 200
8 1 1 80 67
9 GEOGRAFIA 2 2 160 133
10 HISTÓRIA 2 2 2 240 200
11 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 1 1 80 67
12 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 1 2 2 1 240 200
13 LEM – INGLÊS 2 2 2 240 200
14 2 2 2 2 320 267
15 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 1 2 1 2 240 200
16 MATEMÁTICA 2 2 2 240 200
17 QUÍMICA 2 2 160 133
18 2 2 160 133
19 SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 267
20 SUPORTE TÉCNICO 1 1 1 1 160 133
TOTAL 25 25 25 25 4000 3333
Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA
hora/ aula
FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
568
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de
aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis
vírgula zero).
Recuperação de Estudos
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação
de estudos de forma concomitante ao período letivo.
16 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM ADMINSTRAÇÃO –
SUBSEQUENTE
O mundo do trabalho exige cada vez mais qualidade e produtividade, portanto, faz-se
necessária a implantação de cursos técnicos capazes de atender a demanda local e
regional, formando profissionais que, além da qualificação necessária à sua área de
atuação, sejam também flexíveis às mudanças, cujos conhecimentos ultrapassem os
limites de uma formação específica, permitindo a sua atuação em qualquer segmento
produtivo. A globalização e conseqüente quebra de fronteiras tem novos paradigmas e
uma visão das relações de mercado. Isto aponta para a necessidade de uma afirmação
que propicie ao educando à aquisição do conhecimento tecnológico, científico, sócio-
cultural, político e econômico, tornando-o apto a enfrentar os desafios.
569
Assim sendo, a sociedade atual está envolvida em um processo intenso de mutação
em suas estruturas. A necessidade da empresa, o interesse do trabalhador, a própria
sociedade e a qualificação para o trabalho exigem estratégias integradas, construídas
mediante articulação e parcerias entre governo, educadores, trabalhadores e empresas,
preparando o educando para enfrentar os desafios do século XXI, beneficiando os setores
modernos da economia e da sociedade como um todo.
O curso profissional tem como propósito o desenvolvimento pessoal e profissional do
educando, procurando formá-lo com uma visão crítica, capaz de analisar as atividades
econômicas, financeiras, mercadológicas, patrimoniais e outras atividades afins, para ser
um agente capaz de interferir positivamente na sociedade.
16.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
APRESENTAÇÁO GERAL DA DISCIPLINA
O mundo do trabalho está exigindo cada vez mais qualidade e produtividade, da
empresa e do profissional portanto, faz-se necessário a formação de profissionais
qualificados em áreas específicas, na qual os conhecimentos ultrapassam os limites de
sua formação, permitindo sua atuação em qualquer segmento produtivo. Na disciplina
Teoria Geral da Administração procurar-se-á aplicar a importância da história da
administração, as diferenças das correntes, das escolas e as mudanças nas organizações
nos dias atuais. Integrar a empresa com o mercado econômico e financeiro.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Administração; conceitos e importancia.
Primórdios da administraçao.
A administração e o papel do administrador.
Elementos de conceito de administração.
A tarefa do administrador.
570
Importância da administração.
As organizações.
Principais objetivos organizacionais.
Níveis da administração
Principais decisões do processo de administrar.
Funções de administração.
Habilidades administrativas.
Competências do administrador.
Os recursos pessoais do administrador.
Eficiência e eficácia organizacional.
Mudançcas de paradigmas para o terceiro milênio.
A teoria clássica.
A teoria neoclássica.
A teoria dos sistemas, comportamentais.
Soluções emergentes
A Administraçao e suas perspectivas.
O gerente administrativo.
O gerente do futuro.
Pessoas que tem habilidades de liderança e administrativas . Lideranças
gerencial e sua classificação.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Será desenvolvida através de aulas expositivas, dialogadas e operatórias, onde o
centro da aprendizagem seja o trabalho em projetos experimentais possibilitando ao
educando uma fixação dos conceitos e sua aplicação na prática diária. Utilização de
material de apoio apostilado com ênfase a motivar discussões e debates. Elaboração e
desenvolvimento de estudos de caso para aplicação dos conceitos adquiridos e
apresentação dos mesmos através de pequenos seminários entre os alunos.
571
AVALIAÇÃO
A avaliação será individual, que constará de avaliação formal teórica e grupal,
composta de trabalho de pesquisa descritivo e participação em atividades em aula.
REFERÊNCIAS
MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana á Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002. MOTTA, Fernando C. P.; VASCONCELOS. Isabella F. G. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Thomson, 2002. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução á Teoria da administração. Rio de Janeiro: Campos, 2000.
16.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA
ADMINISTRAÇÃO
APRESENTACAO DA DISCIPLINA
A disciplina de Fundamentos Psicossociais da Administração transmitirá aos alunos
como se relacionar em grupo, como ter liderança, como trabalhar em equipe. As empresas
exigem cada vez mais qualidade e produtividade, portanto faz-se necessário a formação
de profissionais qualificados que saibam trabalhar em equipe para que o trabalho obtenha
maior rendimento ocasionando maiores lucros para empresa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Administração como meio para trabalhar as realidades sociais
Perfis psicológicos e sociais;
Teorias motivacionais;
572
Liderança;
Trabalho em equipe;
Capital intelectual;
Relações humanas no trabalho;
Teoria comportamental;
Relacionamento interpessoal e intrapessoal;
Comportamento humano;
Fenômenos Psicossociais (relações sociais);
Ética;
Oratória;
Tipos de Inteligências;
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aula expositiva, atividades em sala, trabalhos em grupo, estudos de casos, com
debates.
AVALIAÇÃO
Será aplicada avaliações individuais para verificar o aprendizado do aluno, e também
nos grupos de trabalhos e seminários para ver sua participação.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
573
16.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Por ter a Matemática Financeira objetivos relacionados às aplicações de
conhecimento na comercialização de bens e serviços (compra, venda e aplicações
financeiras), apresentamos como recursos matemáticos alguns conhecimentos algébricos
que possibilitem a interpretação escrita dos raciocínios lógicos voltados às finanças e que
contribuam para o cálculo dos mesmos, como proporcionalidade numérica, regra de três,
porcentagem, capitalização...
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conceito e convenções de fluxo de caixa (Valor presente líquido, valor futuro e
taxa interna de retorno);
Porcentagem e regra de três;
Séries postecipadas e antecipadas;
Esquema padrão de uma calculadora financeira;
Capitalização simples: juros simples, descontos simples (por dentro e por fora);
Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por
fora);
Cálculos de taxas;
Amortização;
Depreciação.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia será composta de instrumentos que possibilitem o exercício
matemático e o preparo para sua aplicação na vida, como: aula expositiva, trabalhos em
grupos, seminários, debates e projeção de filmes pedagógicos.
574
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua , diagnóstica e formativa com:
Prova escrita e oral, individual e coletiva
Participação
Observação dos trabalhos e seminários apresentados em sala
Em relação a mudança de comportamento crítico
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA FINANCEIRA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. CRESPO, Antonio Arnot. Estatística Fácil. 17ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002 MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística Geral e Aplicada. 2ª. Ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2002 DOWNING, Douglas. Estatística Aplicada / Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves de Farias. 2ª. Ed. São Paulo: Ed Saraiva, 2003. CRESPO, Antonio Arnot. Matemática Comercial e Financeira. 13ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002 SPINELLI Walter e outros. Matemática Comercial e Financeira. 14ª. Ed. São Paulo: Editora Ática, 2004. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. 7ª. Ed. São Paulo: Ed Atlas, 2000.
16.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina introduz ao aluno formas de captar e coletar dados de forma ágil e
segura para análise, transformando estes dados em informação para tomada de decisão.
575
Será proporcionado ao educando, planilha eletrônica onde ele, a partir dela, poderá criar
planilhas de cálculos, gráficos, criação de uma base de dados (banco de dados), como
utilizar uma planilhas em apresentações, modelagem conceitual de uma planilha. Um
editor de texto é de fundamental importância em um mundo digital no qual vivemos. Assim
sendo, dentro de um editor de texto o educando terá a oportunidade de desenvolver
relatórios de descrição de problemas/soluções, criar mala direta. Um administrador por
conseqüência de suas atribuições, encontra-se às vezes na necessidade de fazer
apresentações sobre o trabalho desenvolvido por ele. Assim esta disciplina tem métodos e
maneiras de criar apresentações com à ajuda de software próprio para tal função.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Planilhas eletrônicas;
Domínio da construção de fórmulas matemáticas, para elaborar planilhas
financeiras, controlar custos, folha de pagamento, contas a receber/pagar e
fluxo de caixa;
Domínio das funções na planilha eletrônica;
Criação gráficos;
Criação macros;
Criação banco de dados em uma planilha eletrônica;
Utilização da planilha como banco de dados;
Editores de Texto;
Configuração do editor antes da utilização;
Formatação do texto de forma coerente a sua finalidade;
Criação de documentos como:
Ofícios;
Cartas;
Resumos;
Textos científicos;
Trabalhos com normas da ABNT;
576
Criação de mala direta;
Utilização de planilhas como banco de dados de uma mala direta;
Software de Apresentação;
Montagem de slides;
Formatação de Slides; estrutura, cores, fontes, efeitos de animação;
Apresentação via software;
Apresentação via transparência;
Segurança de dados e prevenção de pragas digitais (vírus);
Internet;
Sua funcionalidade;
Métodos seguros de utilizá-la;
Recursos em formulário On-line.
Conceitos como:
Sites;
Como funcionam os comércios eletrônicos;
E-mail;
Tipos de serviços oferecidos pela internet;
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aulas expositivas, dialogadas e operatórias com projetos experimentais e concretos,
trazendo trabalhos voltados ao cotidiano comum, fazendo com que o educando possa ter
a fixação dos conceitos da prática diária. Material apostilado, com debates de como
chegar ao mesmo resultado por formas diferentes de se fazer. Estudo de casos onde o
educando poderá adquirir experiência. Estes estudos poderão ser ministrados através de
seminários entre os alunos tais como análise de fatos ocorridos da atualidade.
577
AVALIAÇÃO
A avaliação nada mais é que um acompanhamento da aprendizagem do educando,
sendo assim a cada atividade feita pelo mesmo, serão estabelecidas formas de pontuar,
seja em atividade individual ou em grupo e uma avaliação individual a cada bimestre.
Será continua diagnostico e processual.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. FERRARI, Fabrício Autusto. Curso Avançado de Excel. São Paulo: Editora Digerati, 2006. BARROS, Fischer. Power Point 2000. São Paulo: Editora BARROS, FISCHER & ASSOCIADOS LTDA. 2003. MORAIS, Carlos Eduardo. Microsoft Word 2000 Passo A Passo. São Paulo, Editora Terra, 2000. PONS, Michele Mira. A Internet em pequenos passos. São Paulo: IBEP-INST. BRAS. ED. PEDAGOGICAS LTDA. 2005.
16.5 DIRETRIZES CURRICULARES DE CONTABILIDADE GERAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Atualmente, as empresas necessitam dos profissionais dinâmicos, empreendedores,
persistentes, atualizados, conectados com o mundo.
A Contabilidade está inserida no cotidiano das empresas, no trabalho e até na vida
pessoal de cada ser humano para ter um profissional executando suas funções que,
certamente, ajudarão no crescimento da empresa.
A Contabilidade é uma ciência que busca registrar, controlar, resumir e interpretar
dados, donde se constata que, quando se ensina Contabilidade, o professor estará
578
munido de conhecimentos necessários para que uma empresa possa se desenvolver de
formas organizadas, funcional e promissora.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conceito e aplicação da Contabilidade
Regulamentação e normas que regem a Contabilidade
Plano de contas
Atos e fatos contábeis
Escrituração dos livros: diário, razão, inventário, LALUR e outros.
Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis.
Avaliação de estoques de acordo com o método PEPS (FIFO), UEPS (LIFO) e
Média ponderada.
Apuração dos custos da mercadoria vendida
Contribuição: (IR, CSSL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI)
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Na metodologia da disciplina será utilizado diversos recursos como: Aula dialógica;
Trabalhos em grupos; Seminários e Projeção de Filmes Pedagógicos, com debates ao
final da apresentação; Uma aula dialogada com textos atualizados buscando, na
experiência do aluno, o desenvolvimento aprimorado dos conteúdos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa; Processual e Diagnóstica; Serão avaliados os trabalhos
em grupo, os seminários.
REFERÊNCIAS
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil. 24 ed. Editora Saraiva, São Paulo,2003.
579
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial 10 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2003. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 22 ed. São Paulo: Editora Atlas, 1991. GUZZO, Augusto. Contabilidade Comercial. 8 ed. Editora Estrutura,1982.
16.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE NOÇÕES DE DIREITO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Entre vários objetivos das normas, o primordial é conciliar o interesse individual,
egoísta por excelência, com o interesse coletivo, nem sempre muito claro.
Direito é ordem normativa, é um sistema de normas harmônicas entre si.
Complementando, importa tambem afirmar que o Direito é realidade histórico cultural e, de
natureza bilateral ou alternativa. Não existe Direito fora do mundo da cultura, que se insere
em um contexto histórico, sempre na sociedade.
O Direito refere-se sempre ao todo social como garantia de coexistência. Realizar o
Direito é realizar a sociedade como comunidade concreta, que não se reduz a um
indivíduos, mas forma uma ordem de cooperação, uma comunhão de fins que precisa ser
ordenada. Daí porque só existe Direito em sociedade.
Direito é ciência do dever ser que se projeta necessariamente no plano da
experiência. Para cada um receber o que é seu, o Direito é coercível, isto é, importo à
sociedade por meio de normas da conduta.
Considerando-se a necessidade de conhecimento jurídico de que o profissional de
qualquer área precisa das noções de diversos ramos do direito, o Curso de Administração
procura dotar os alunos desses conhecimentos.
A essência do Ordenamento Jurídico em Administração é fundamental, porque as
empresas públicas ou privadas, as instituições bancárias, são constituídas de pessoas que
vivem em sociedade, e portanto com problemas inerentes ao ser humano.
580
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Direito Civil:
Pessoas naturais;
Capacidade das pessoas jurídicas;
Espécies;
Bens Imóveis;
Contratos:
Compra e venda
Locação de coisas
Empréstimos
Madato
Corretagem
Fiança
Direito Comercial:
Empresa
Função social
A atividade empresarial
Tipos de sociedade
Responsabilidade civil do empresário
Proteção ao consumidor
Registro e escrituração
Nome
Estabelecimento
Prepostos
Proteção industrial
Títulos de crédito
Modalidade de garantia.
Direito Tributário:
Competência tributária
581
Impostos, taxas e contribuições
Tributos Federais, Estaduais e Municipais
Obrigação Tributária
Sujeito
Responsável tributário
Substituição tributária
Dívida ativa e certidões (ICMS, CSSL, COFINS, IPI e IR)
Direito Administrativo:
Objeto, princípios, administração pública e sua estrutura
Agentes públicos
Poder de polícia
Alvarás e licenças
Licitação
Desapropriação
Repressão ao abuso dopoder econômico
Lei de responsabilidade fiscal
Orçamento público
Direito Previdenciário:
Legislação previdenciária
Principais benefícios
Formas de custeio
Atribuições da empresa
Direito do Consumidor:
Conceitos
Consumidor
Fornecedor
Produto
Serviço
Princípios fundamentais
582
Direito Ambiental:
Aspectos e exeigências legais para os diversos empreendimentos, estudo de
impacto ambiental
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Serão utilizados diversos recursos, tais como: aula dialógica; trabalhos individuais e
em grupos; seminários e projeção de filmes pedagógicos relacionados à matéria, com
debates e entregas de relatório no final da apresentação; aula dialogada com textos
atualizados buscando, na experiência do aluno o desenvolvimento aprimorado dos
conteúdos.
AVALIAÇÃO
Avaliar exercícios em Classe, Projetos e Projeto Final de Curso
Apresentações Orais, Participação em Classe e Trabalho em Grupo
Exercícios individuais e em equipe, projetos, casos e apresentações orais
REFERÊNCIAS COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. Volumes I e II. São Paulo: Ed. Saraiva, 2001. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 18 ed. Saraiva, 2003 MARTINS, SérgioPinto. Direito da Seguridade Social. São Paulo: Atlas, 19ª ed., 2003 MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Elementos de Direito Adminstrativo. São Paulo: Malheiros. MEIRELLES, Eli Lopes. Direito Adminstrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros, 2002. SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. 21 ed. São Paulo: Malheiros, 2002.
583
FIORILLO, Celso A. P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2000
16.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE ESTATÍSTICA APLICADA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O mundo do trabalho exige cada vez mais qualidade e produtividade, portanto é
necessário a formação de profissionais qualificados em áreas especificas, no qual o
conhecimento ultrapasse o limite de sua formação específica, permitindo sua atuação em
qualquer segmento produtivo. A disciplina Estatística Aplicada é transmitida aos alunos do
modo que eles tenham a capacidade de saber observar o dia a dia da empresa através
de dados e gráficos que lhes são fornecidos, para que estes possam acompanhar os
resultados de produção e saber qual setor esta cumprindo suas metas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conceito de Estatística.
Variável discreta e continua.
População e amostra.
Medida de tendência central : media, mediana, moda e quartis.
Aplicação da estatística a Administração.
Propriedades da somatória.
Probabilidade.
Distribuição de freqüências: dados brutos, rol, tabela de freqüências,
elementos de uma distribuição de freqüências, tipos de freqüência.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
584
Aulas expositivas, elaboração de trabalhos, apresentação de trabalhos em grupos.
Debates com casos reais ou fictícios que aconteceram e acontecem em empresas
nacionais ou internacionais.
AVALIAÇÃO
A avaliação será continua, verificando sempre como o aluno esta participando dos
trabalhos atividades dadas. Será aplicada avaliações para verificar o aprendizado do
aluno.
REFERÊNCIAS CRESPO, Antonio Arnot – Estatística Fácil – 17ª. Ed. – São Paulo – Saraiva – 2002
16.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E
MATERIAIS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Para o crescimento de uma organização, a importância do setor de produção e
materiais é relevante pois dele poderá depender o lucro ou prejuízo da empresa. Na
Administração de Produção e Materiais procurar-se-á aplicar e permitir que o estudante
conheça a importância da logística, dos sistemas de abastecimentos de materiais, das
cadeias de suprimentos, distribuição e das demandas, para, como profissional contribuir
com os conhecimentos e colaborar para o sucesso da organização.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
A importância e contextualização da Logística na organização;
Três tipos de logística: abastecimento, movimentação interna, distribuição;
585
Relação da Logística com as demais funções da organização;
Evolução histórica da Logística
Sistemas de abastecimento de materiais;
Classificação de demandas: dependente, independente e agregada;
Classificação de materiais: sistema ABC
Estratégias de abastecimento;
Revisão contínua determinística com faltas fixas e variáveis admitidas: modelo
completo;
Revisão contínua determinística com faltas variáveis admitidas: o lote
econômico com falta;
Revisão contínua determinística sem faltas admitidas: o lote econômico puro;
Revisão contínua estocástica: nível de serviço;
Revisão periódica determinística;
Revisão periódica estocástica;
uso da Simulação Computacional para o cálculo do estoque de segurança:
método Monte Carlo; Modelos com restrições de volume, peso e investimento;
Algoritmos de localização de fábricas, de centros de processamento e centros
de distribuição;
Uso de sistemas especialistas de apoio à aquisição;
Sistemas de acompanhamento e avaliação de fornecedores;
Fundamentos de negociação empresarial;
Cadeias de suprimentos e de distribuição;
Sincronização da cadeia logística de suprimento;
Tipologia dos agrupamentos empresariais;
Gerenciamento informatizado da cadeia de suprimentos: o ECR e a
importância do EDI;
Logística internacional: aspectos legais e tecnológicos;
Algoritmo gráfico para determinar restrições em cadeias logísticas
Algoritmo de roteirização da distribuição: o problema do caixeiro-viajante
(TSP);
Previsão de Demanda;
586
Métodos de previsão qualitativos: previsões de especialistas;
Métodos de previsão quantitativos:
Comportamento de variáveis: randômicas, sazonais, tendências, ciclo de
negócios;
Métodos causais: regressões simples e múltiplas, lineares e não-lineares;
Séries temporais: modelo para a tendência, modelo multiplicativo para previsão
de sazonalidade, médias móveis simples, ponderadas e exponencialmente
ponderadas de 1ª e 2ª ordem;
Técnicas para aferir a qualidade da previsão e a colinearidade entre fatores
determinantes da demanda.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As aulas serão ministradas de forma a atender os interesses e o conhecimento
prévio dos alunos. Serão dialógicas, com estudos de casos, debates e discussões. Serão
apresentados trabalhos e simulação de empresas das áreas afins.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados através de um acompanhamento em etapas. Serão
avaliados por trabalhos apresentados em grupos e individuais, pesquisas e exercícios em
sala de aula . Também haverá uma avaliação formal para verificar o aproveitamento e o
conhecimento do aluno.
REFERÊNCIAS
MOREIRA, Daniel. Administração da Produção e Operações. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1999. ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. Logística aplicada, suprimentos e distribuição física. 2. ed. [S. l.]: Pioneira, 1994. BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1995.
587
CORREA, H.; GIANESI, I.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1993. LUNA, H.; GOLDFARB, M. Otimização combinatória e programação linear. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
16.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRACAO FINANCEIRA E
ORÇAMENTARIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Administração Financeira e Orçamentária e Finanças Públicas será apresentada
aos alunos de maneira que possam ter a visão de como se administra usando os
orçamentos de cada um para se planejar compras, financiamentos. A empresa, seja
publica ou privada, seja de pequeno, médio ou grande porte, necessita, para organizar-se
exige profissionais mais qualificados e com melhor visão para o mercado de trabalho,
portanto, é necessário a formação de pessoal qualificado nas áreas onde deverão
desenvolver suas atividades administrativas ( financeira e orçamentária ) para fazer jus a
uma empresa séria e idônea e competente.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Planejamento financeiro e o orçamento.
Planejamento de curto e longo prazo.
Orçamento de vendas; plano de vendas – itens do controle de venda.
Orçamento de mão-de-obra.
Orçamento de matérias-primas.
Orçamento do custo de produtos vendidos.
588
Controle, validação e avaliação do orçamento.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aula expositiva e dialógicas, trabalhos em grupos, usando estudos de casos e textos
pertinentes aos conteúdos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa,contínua e diagnostica será também sob a forma de
seminário e exposição de trabalho.
REFERÊNCIAS
BALLEIRO, Aliomar. Uma introdução a ciência das finanças. 15 ed. revisada e atualizada por Dejalma Campos. Rio de Janeiro: Forense, 1986 GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988. 3ª ed. São Paulo: Malheiros, 1997. SCHUBERT, Pedro. Manual de orçamento empresarial integrado. Rio de Janeiro: Jolan, 1987. 429p.
16.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE FINANÇAS PÚBLICAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Seu objetivo é que o aluno conheça os fundamentos teóricos das finanças pública e
orçamentária do país e das várias formulas de arrecadação do sistema governamental
existentes no Brasil, com ênfase na sua estrutura e formulação de políticas públicas,
orientadas para a implementação de reforma social, deve estar vinculada aos efeitos da
política macroeconômica realizada pelo Estado, que busca produzir efeitos dinâmicos na
589
economia. Essa abordagem se faz adequada, uma vez que, qualquer pessoa precisa de
um sistema de controle de finanças e orçamentos para poder funcionar e gerir sua
empresa ou seus negócios particulares. Além disso, a disciplina objetiva desenvolver o
estudo sobre os gastos públicos, a arrecadação através de cobrança de impostos, e a
emissão de moeda devido à sua importância nos cenários atuais das políticas pública,
também porque, essa área passou por tantas revoluções de planos políticos e econômicos
em períodos curtos de tempo. Em alguns poucos anos, vimos que articula em torno da
existência das falhas de mercado que torna necessária a presença do governo, do estudo
das funções do governo, da teoria da tributação e do gasto público, tendo como referência
o objetivo, fim do Estado, que é o bem comum, crescimento da preocupação com temas
como “política pública orçamentária no Brasil” como objetivo das distribuição de rendas
adequada para elevar o nível de cidadania”, mais recentemente, a expansão de corrupção
nos homens públicos. Observamos também a política fiscal utilizadas pelo sistemas do
Estado Brasileiro. Devido a todo essa ciência política pública e orçamentária os dados
podem ser vistas como indispensáveis na vida moderna de um cidadão. Seu estudo visa
que o aluno compreenda alguns tópicos importantes tais como introdução a política
pública e orçamentária brasileira.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Introdução a organização política e administrativa do Brasil, conceitos básicos de
soberania, forma de governo, gastos públicos, Estado nação, sociedade, território, e
distribuição de receitas para os Estado e Municípios, características das finanças públicas,
crescimento, desigualdade na era da globalização.
1º. Semestre
Introdução a organização política e administrativa do Brasil;
Conceitos básicos de soberania, forma de governo, gastos públicos;
Estado nação, sociedade, território;
A intervenção econômica do Estado e sua função social;
A ordem econômica na Constituição Federal
590
Aspectos jurídicos da intervenção do Estado na economia;
2º. Semestre
Orçamento e repartição de receitas públicas na Constituição Federal;
A responsabilidade fiscal dos administradores públicos;
Princípios constitucionais tributário;
Competência tributária;
Impostos da União, Estado e Distrito Federal e dos Município
Características das finanças públicas;
Crescimento, desigualdade na era da globalização.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A disciplina é apresentada em aulas teórico-práticas, em que se combina a
apresentação de conceitos e técnicas com o desenvolvimento de aplicações pelos alunos.
A parte teórica é apresentada em forma de aulas dialogadas em que se busca, além de
transmitir os conceitos curriculares, aproveitar o conhecimento e experiência vivenciados
pelos educandos. A prática é desenvolvida com temas da atualidade, como projetos
desenvolvidos por alguns Governadores e Prefeitos. Leitura e estudo de materiais
indicados e selecionados como apoio aos estudos e base de fundamentação. Organização
dos tópicos teóricos para memorizar o entendimento sobre a disciplina.
AVALIAÇÃO
Para acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno serão aplicadas
avaliações formais teóricas e realização de trabalhos de pesquisa, mesa redonda com
estudo de casos ou ainda atividades desenvolvidas na própria sala de aula. As avaliações
teóricas deverão ser compostas de questões descritivas, objetivas de simples e múltipla
escolha com justificativa ou questões sobre os trabalhos realizados. A recuperação de
média consistirá de uma avaliação formal individual. A média final será obtida através da
591
média aritmética simples entre a nota conseguida no bimestre e a nota obtida na avaliação
de recuperação.
REFERÊNCIAS
MATIAS PEREIRA, José. Finanças Públicas. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. BALLEIRO, Aliomar. Uma Introdução à ciência das finanças. 15ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Constituição dirigente e vinculação do legislador. Coimbra: 1982. SCAFF, Fernando Facury. Responsabilidade civil do estado intervencionista. 2ª ed. Revista e Ampl. Rio de Janeiro: Renovar: 2001. GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988. 3ª ed. São Paulo: Malheiros, 1997. DORNELLES, Francisco Neves. A dupla tributação internacional da renda. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1979.220p. HOJI, Masakasu. Administração financeira, uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 1999. 432p.
16.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA ECONÔMICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
No objetivo geral, a Teoria Econômica é de suma importância no aprendizado do
educando, pois, em um mundo moderno onde as empresas necessitam de profissionais
dinâmicos, a Teoria Econômica está inserida no cotidiano das empresas, no trabalho e até
na vida pessoal de cada ser humano.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
592
DEFINIÇÃO E OBJETO DA ECONOMIA
Introdução (Bens, Serviços, Fatores de produção, Agentes econômicos, Teoria
econômica, Riqueza); aspectos demográficos do Brasil ( Demografia, População
dependente, População Ativa);
A ECONOMIA COMO CIÊNCIA
Método indutivo e método dedutivo (Econometria);
Economia positiva e economia normativa.
OS PROBLEMAS DE NATUREZA ECONÔMICA
O problema fundamental da economia (Lei da Escassez);
Quatro perguntas fundamentais ( O que, como e para quem produzir?);
Curva de possibilidades de produção (CPP);
SISTEMA ECONÔMICO
Definição de sistema econômico (Unidade produtiva, Bens e serviços de consumo,
Bens e serviços intermediários, Bens de capital);
Composição do sistema econômico ( Setor primário, Setor secundário, Setor
terciário);
Os fluxos do sistema econômico (Fluxo real ou produto, Fluxo nominal ou monetário,
ou renda, Mercado);
A circulação no sistema econômico;
Macroeconomia e microeconomia;
A evolução do sistema econômico brasileiro;
CONTABILIDADE NACIONAL
Renda e produto;
593
Os principais agregados macroeconômicos ( Produto Interno Bruto, Produto Interno
Bruto a preços de mercado, Produto Interno Bruto a custo de fatores, produto Interno
Líquido, Renda pessoal, Renda pessoal Disponível).
Distribuição de renda ( Distribuição de renda, Renda per-capita, Distribuição
funcional de Renda);
As contas nacionais do Brasil;
A evolução da economia brasileira;
CONSUMO E POUPANÇA
Componentes do consumo ( Bens não duráveis de consumo, Serviços de consumo
Duráveis);
Poupança e inventário ( Estoques, Igualdade fundamental da macroeconomia).
DETERMINAÇÃO DA RENDA E DO NÍVEL DE EMPREGO
O principio da demanda efetiva;
Uma economia fechada e sem governo;
Uma economia fechada e com governo;
Uma economia aberta e com governo.
INTRODUÇÃO A TEORIA MONETARIA
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Será utilizado diversos recursos como: Aula expositiva; Trabalhos em grupos;
Seminários e Projeção de Filmes Pedagógicos.
AVALIAÇÃO
Será apresentado de forma Formativa; Processual e Diagnóstica.
594
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE TEORIA ECONÔMICA DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. ARAUJO, Carlos R. Vieira. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 1995. BYRNS, Ralph T. Microeconomia. São Paulo: Macron Books, 1996. EATON, B. C. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1996. FERGUSON, C. E. Microeconomia. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1996. GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998. LEFTWICH, Richard H. O sistema de preços e a alocação de recursos. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1994. MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia: Princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. PINDYCK, R.; RUBINFELD, D. Microeconomia. São Paulo: Makron, 1994. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. VARIAN, R. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus, 1994. VASCONCELOS, Marco Antonio 5. de. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998. VASCONCELOS, Marco Antonio S. de. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas
16.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Metodologia e Técnica de Pesquisa caracteriza-se pela proposta de discutir e
avaliar as características essências da ciência e de outras formas de conhecimento; as
595
abordagens metodológicas, enfocando o planejamento, a apresentação de projetos e a
execução dos mesmos, bem como a elaboração de relatórios, defesas e divulgação dos
trabalhos de pesquisa embasados na ética profissional.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
1º Série
Definição de metodologia
Definição de método
Método Científico
Metodologia científica
Pesquisa científica
Conceito de conhecimento
Conhecimento vulgar ou popular, científico, teológico e filosófico
Leitura, o que é ler? Etapas do ato de ler, o sujeito da leitura
Condições para bem aproveitar a leitura
Tipos de leitura: scanning, skimming, estudo e crítica
Como escolher um livro para ler
Análise de um texto
O que significa analisar um texto, como fazer uma análise de texto
A pesquisa – características gerais
Pesquisa bibliográfica, documental, experimental e de campo
Etapas da pesquisa: decisória, construtiva e redacional
Normas da ABNT
Elementos pré - textuais, textuais e pós – textuais
Redação técnica, comercial e oficial
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Para a formação de um aluno crítico e social no exercício de sua cidadania serão
oferecidas atividades variadas através de aulas expositivas, dinâmica de grupos,
596
pesquisas, debates, trabalhos extraclasses (pesquisa de campo)visando à formação de
um cidadão participativo e transformador.
AVALIAÇÃO
Deverá ser contínua, cumulativa, diagnóstica, abrangente, sistemática e flexível
possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, orientando o professor e
aluno no processo de ensino aprendizagem
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. BASTOS, C. Et al. Introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 1993. BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática,1988. ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,1988. LAKATOS, E. M. Et al. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1986. ______. Projeto de pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1992
16.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina pretende dar uma contextualização da aplicação das Leis Trabalhistas,
informando aos alunos os direitos e os deveres resultantes de uma relação de emprego,
bem como as normas de Segurança e Medicina do Trabalho, dando o conhecimento
necessário para que possa desempenhar bem a sua função dentro da empresa, tendo em
597
vista que a grande maioria das pessoas, mesmo aqueles que já são trabalhadores,
quando iniciam esta disciplina, não possuem nenhum conhecimento sobre a legislação
trabalhista.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Noções de Direito do Trabalho
Direitos Sociais na Constituição Federal
Contrato de Trabalho
Sujeitos do Contrato de Trabalho: Empregado e Empregador
Prazo do Contrato de Trabalho: Determinado ou Indeterminado
Salário e Remuneração: prazo, forma e meios de pagamento. Proteção ao
Salário. Salário mínimo e piso salarial.
Jornada de Trabalho
Horas Extraordinárias
Intervalos para Descanso
Descanso Semanal Remunerado
Férias
Extinção do Contrato de Trabalho
Segurança e Medicina do Trabalho: doenças profissionais e acidentes de
trabalho
Medidas Preventivas
Riscos trabalhistas
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Utilização da metodologia de conhecer e analisar, vivenciando-se a ação-reflexão-
ação, avaliando cada atividade executada, refletindo sobre seus avanços e entraves,
evitando os mesmos erros e dando um passo à frente na construção de uma educação
mais séria.
598
Desenvolvimento dos conteúdos através de aulas expositivas e dialogadas, bem
como da realização de seminários, debates e trabalhos em sala de aula, possibilitando
uma interação com os alunos.
Estimular o desenvolvimento das habilidades e potencialidades dos alunos de forma
lúdica, tornando a escola um ambiente prazeroso de construção do conhecimento da
cidadania e autonomia.
AVALIAÇÃO
O ensino não consiste apenas na exposição do aluno a situações de aprendizagem e
apresentação de conhecimentos específicos, mas também em um acompanhamento do
processo de aprendizagem do mesmo. Assim, a cada etapa serão estabelecidos pontos
de avaliação: individuais (que constará de avaliação formal teórica) e grupais (composta
de trabalho de pesquisa descritivo, entrega de exercícios práticos e participação em
atividades em aula).
REFERÊNCIAS
Constituição da República Federativa do Brasil Consolidação das Leis Trabalhistas Moraes, Alexandre de. Direito Constitucional. 13 ed. São Paulo : Atlas, 2003. Bastos, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2002. Martins, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 21 ed. São Paulo : Atlas, 2005. Nascimento, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo : LTR, 2004.
16.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E
VENDAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
599
O mundo de hoje caracteriza-se por um ambiente em constante mudança. O
ambiente que envolve as organizações é extremamente dinâmico, exigindo delas uma
elevada capacidade de adaptação como condição básica de sobrevivência. Haja vista as
mudanças no mundo do trabalho que são rápidas e radicais, deixando perplexos aqueles
que tentam ingressar ou se manter no mercado. Segundo Kotler Marketing, engloba a
construção de um satisfatório relacionamento em longo prazo do tipo ganha-ganha no
quais indivíduos e grupos obtêm aquilo que desejam. O marketing se originou para
atender as necessidades de mercado, mas não está limitado aos bens de consumo. É
também amplamente usado para "vender" idéias e programas sociais. Técnicas de
marketing são aplicadas em todos os sistemas políticos e em muitos aspectos da vida.
Marketing de momento é entender e atender o cliente. É monitorar as mudanças no
comportamento do consumidor e atendê-lo imediatamente, quase que "on-line".
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conceito, e Ambiente de Marketing/ introdução.
Referencial Teórico/ levantamento sobre marketing; diversos autores.
Conceito e Ferramenta de Marketing/estratégias, ferramentas e composto de
marketing.
Mercado/ tipos de mercado e características: -Segmentação de
Mercado/variáveis geográfica, demográficas, classe social, psicografia,
benefícios esperados. perfil do consumidor
Produtos marcas e embalagens/conceitos básicos e classificação dos
produtos: decisão de ter marca, imagem da empresa mediante as embalagens.
Marketing de Relacionamento/introdução e a pratica
Marketing e o Comportamento do Consumidor/ atendimento e relacionamento
com o consumidor
Processo e Decisão de Compras/ motivadores de venda
Diferenciação de Marketing e Vendas/
Metas de Vendas/técnicas de venda; etapas de processo de vendas.
Funções de Vendas/passos para uma boa negociação: planejamento de
vendas
600
Textos de apoio
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aulas expositivas e dialógicas, (simulação de vendas e atendimento ao cliente),
apresentação de trabalhos de grupo com temas escolhidos pelos alunos e estudos de
casos (casos reais, acontecidos em empresas nacionais e internacionais). Elaboração de
um projeto de metas de vendas.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma continua formativa e processual e através de
aplicações de exercícios práticos de caráter individual e de grupo, além de prova escrita,
relatórios, debates, participação em classe, trabalhos em aula e apresentação de
seminários.
REFERÊNCIAS
Senae-Serviço Móvel de assistência a empresa KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento e controle. São Paulo: Atlas,1996 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro, Campus, 2004. SEBRAE ABRAMS, R.M, Business Plan: Segredo e estratégias para o sucesso. São Paulo: Érica,1994. KOTLER,Philip e KELLER, Kevin. Administraçao de Marketing. 12ª Edição. São Paulo: Prentice Hall, 2006.
16.15 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E
PLANEJAMENTO
601
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Estamos atravessando uma era de mudanças, incertezas e perplexidades. A Era da
Informação trouxe novos desafios para as Organizações e, sobretudo, para sua
Administração. Nunca como agora a disciplina de Administração Estratégica e
Planejamento se tornou tão ou mais necessária para o sucesso do Administrador e das
Organizações. Esta Disciplina procura ensinar o futuro profissional a pensar e a raciocinar
a partir de uma bagagem de conceitos idéias que traz como ferramentas de trabalho,
como as relações de planejamento, estratégias táticas e operacionais da mesma. Como
também a importância das estratégias e planejamentos, trabalhar a missão e visão da
organizaçao e verificar os riscos que a empresa pode correr, estabelecer objetivos e
desafios perante a economia vigente sempre visando o crescimento da Organizaçao.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conceituação de estratégia
Conceito de estratégia empresarial
Definições de estratégias
Estrutura: As Escolas da administração estratégica
Forma de classificar as estratégias
Importância das estratégias
Tipos de estratégias
Formulação da estratégia
Implantação da estratégia
Avaliação da estratégia
Interação das estratégias e políticas na empresa
Conceituação de planejamento
Princípios do planejamento
Eficiência e eficácia
Partes do planejamento
602
Tipos de planejamento
Empresa como sistema
Metodologia de elaboração e implementação do planejamento
Fases da metodologia de elaboração e implementação do planejamento
Fatores ou variáveis ambientais e alguns de seus componentes
Processo de planejamento estratégico
Componentes do diagnostico estratégico
Missão e propósitos da empresa
Elaboração de cenários
Postura estratégica da empresa
Alguns aspectos da vantagem competitiva
Alguns aspectos da sinergia
Alguns aspectos do risco
Macroestrategicas e macropoliticas
Diferença entre objetivos e desafios
Importância dos objetivos
Hierarquia dos objetivos e desafios das empresas
Estabelecimento de objetivos e desafios
Processo de estabelecimento de objetivos e desafios
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As aulas serão dialóstica para a apresentaçao dos conteúdos aos alunos,
possibilitando uma interação com os mesmos. Apresentação de trabalhos selecionados
pelo professor com estudos de casos. Debates com alguns casos acontecidos em
empresas, sendo monitorados pelos alunos do curso de Técnico em Administraçao.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados através de um acompanhamento em etapas. Cada
trabalho será estabelecidos pontos de avaliação, tanto individuais quanto em grupos.
603
Também será realizada uma avaliação formal para verificar os conhecimentos e
aproveitamento no decorrer do curso.
REFERÊNCIAS
ANSOFF, Igor. A nova estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 1990. CERTO, Samuel C. & PETER, J. Paul. Administração estratégica - planejamento e implantação da estratégia. São Paulo: Makron Books, 1993. FISCHMANN, Adalberto A. & ALMEIDA, Martinho Isnard R. de. Planejamento estratégico na prática. 2ª Edição. São Paulo: Atlas, 1991. GAJ, OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia empresarial - uma abordagem empreendedora. São Paulo: Atlas, 1988.
16.16 DIRETRIZES CURRICULARES DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
APRESENTAÇÁO GERAL DA DISCIPLINA
O mundo do trabalho está exigindo cada vez mais qualidade e produtividade da
empresa e do profissional, portanto, faz-se necessário a formação de profissionais
qualificados em áreas específicas, na qual os conhecimentos ultrapassam os limites de
sua formação, permitindo sua atuação em qualquer segmento produtivo. Estamos na era
da informação com novos desafios que requerem qualificação para analisar, pensar,
raciocinar e ponderar em termos estratégicos, conceituais e teóricos. Quanto maior a
mudança e a instabilidade conceituais, mais importante será a inovação dentro das
organizações. Na Administração de Pessoal procurar-se-á aplicar a integração das
pessoas nas organizações, os conflitos interpessoais e de grupos, a motivação, a
satisfação e os tipos de liderança.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
604
A importância da integração das pessoas da organização.
Conflitos interpessoaIs e de grupo ( diferenças de personalidade, experiências
de frustaçao, metas diferentes, diferenças em termos de informações e
percepções).
Assertividade e as relações em grupo.
Motivação e satisfação do funcionário
Equipes, alto desempenho.
Tipos de liderança ( diretores, gerentes e supervisores).
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As aulas serão dialógicas, com a apresentação dos conteúdos através de
problematizões de casos práticos, com debates, conclusões e análise dos resultados.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados através de um acompanhamento em etapas. Cada
trabalho será avaliado verificando os pontos de corerência das análises realizadas ao final
da etapa.
REFERÊNCIAS
ARMSTRONG, David. A gerência através da História. Campus: São Paulo, 1993. BOOG, Gustavo G. O desafio da competência. Nov Cultura Ltda. São Paulo, 1994. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas. 2 ed. Makron Books: São Paulo, 1992. Recursos Humanos. Edição Compacta. Ed. Atlas, 1985.
605
16.17 DIRETRIZES CURRICULARES DE ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
APRESENTAÇAO GERAL DA DISCIPLINA
A Elaboração e Analise de Projetos está presente em todas as empresas para que
possa planejar o que a empresa deverá investir os seus recursos, seja em matérias-
primas, mão-de-obra, logística. Porque se a empresa não fizer uma boa elaboração de
projetos todo o seu investimento poderá ser perdido. Por isso necessita-se de um
profissional que conheça todos os passos da elaboração e analise de projetos para que a
empresa não desperdice recursos, ocasionando prejuízo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Introdução. O ambiente macroeconômico e o investimento. Projetos e política
econômica.
O Projeto Econômico: Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um
projeto. Estudo de Mercado e flexibilização. Conceitos. Antecedentes. Mercado
atual. Projeções.
Engenharia. Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de sensibilidade
e atratividade. Economias de escala. Localização ótima Fatores e orientação
locacionais.
Orçamento de custos e receita. Ponto de equilíbrio. Investimento. Investimento
fixo. Capital de Giro. Orçamento de investimento.
Financiamento. Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de resultados
de lucros e perdas e de fluxo de caixa.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aula expositiva, trabalhos em grupo, selecionado pelo professor, usando estudos de
casos, debates com casos reais, acontecidos em empresas nacionais e internacionais.
606
AVALIAÇÃO
A Avaliação será contínua, para verificar como está sendo aproveitado o que
conteúdo da disciplina. Também terá avaliação nos seminários e estudo de grupos. Serão
aplicadas avaliações individuais para verificar o aprendizado de cada aluno, e o que o
mesmo poderá aplicar em sua vida profissional.
REFERÊNCIAS
CASAROTTO F., Nelson; KOPITTKE, Bruno H. (2000). Análise de investimentos. 9. ed. São Paulo: Vértice. SOUZA, Alceu e CLEMENTE, Ademir (1999). Decisões financeiras e análise de investimentos. São Paulo: Atlas. CLEMENTE, Ademir et al. Projetos empresariais e públicos. São Paulo: Atlas, 1998. HOLANDA, Nilson C. Planejamento e projetos. 13. ed. Fortaleza: Estrela, 1987. POMERANZ, Lenina. Elaboração e análise de projetos. Primeira Edição.1985
16.18 DIRETRIZES CURRICULARES DE CONTABILIDADE GERENCIAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Atualmente, as empresas necessitam dos profissionais dinâmicos, empreendedores,
persistentes, atualizados, conectados com o mundo.
A Contabilidade está inserida no cotidiano das empresas, no trabalho e até na vida
pessoal de cada ser humano para ter um profissional executando suas funções que,
certamente, ajudarão no crescimento da empresa.
A Contabilidade é uma ciência que busca registrar, controlar, resumir e interpretar
dados, donde se constata que, quando se ensina Contabilidade, o professor estará
munido de conhecimentos necessários para que uma empresa possa se desenvolver de
formas organizadas, funcional e promissora.
607
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conceito e aplicação da Contabilidade
Regulamentação e normas que regem a Contabilidade
Plano de contas
Atos e fatos contábeis
Escrituração dos livros: diário, razão, inventário, LALUR e outros.
Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis.
Avaliação de estoques de acordo com o método PEPS (FIFO), UEPS (LIFO) e
Média ponderada.
Apuração dos custos da mercadoria vendida
Contribuição: (IR, CSSL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI)
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Será utilizado diversos recursos como: Aula dialógica; Trabalhos em grupos;
Seminários e Projeção de Filmes Pedagógicos, com debates ao final da apresentação;
Uma aula dialogada com textos atualizados buscando, na experiência do aluno, o
desenvolvimento aprimorado dos conteúdos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa; Processual e Diagnóstica; Serão avaliados os trabalhos
em grupo, os seminários.
REFERÊNCIAS
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil. 24 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2003. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2003. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 22 ed. São Paulo: Editora Atlas, 1991. GUZZO, Augusto. Contabilidade Comercial. 8 ed. Editora Estrutura,1982.
608
17 TÉCNICO ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE (a partir 2010)
17.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO
17.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa
ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais.
Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.
CONTEÚDOS
Gestão de estoques;
Codificação e classificação dos materiais;
Função;
Política de estoques;
Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
Custos (de armazenagem, de compras);
Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido,
rotatividade: giro e cobertura);
Curva ABC;
Sistemas de controle;
Indicadores Gerenciais;
Nível de Atendimento;
Acurácia;
Giro;
609
Cobertura de estoque;
Função;
Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);
Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);
Follow up;
Prazos (de entrega, pagamento);
Negociação;
Recursos Patrimoniais;
Introdução à Logística;
Armazenamento;
Movimentação;
Distribuição física;
Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns,
inflamáveis, alimentos, pesados, etc.);
Lay-out;
Equipamentos de armazenagem;
Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);
Embalagens;
Localização Inventário (geral e rotativo);
Movimentação;
Recebimento;
Controle de qualidade (quarentena);
Armazenagem (modelos e técnicas);
Fornecimento/distribuição;
Nível de atendimento;
Equipamento;
Patrimônio da empresa;
Sistemas de produção;
Estruturas e roteiros;
Fluxo de produção.
610
BIBLIOGRAFIA MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Carga horária total: 60 h/a - 50 h
EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de
câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico
financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do
orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise
orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital.
Tomada de decisão de investimento.
CONTEÚDOS
Mercado financeiro e mercado de capitais:
Sistema financeiro nacional;
Mercados financeiros;
Bolsa de valores;
Políticas econômicas;
Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;
611
Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
Estrutura de capital;
Fontes de curto prazo;
Fontes de longo prazo;
Custo de capital;
Ciclo econômico financeiro:
A atividade financeira;
Os ciclos;
Orçamento:
Introdução ao orçamento;
Princípios;
Componentes;
Elaboração demonstrações financeiras projetadas;
Acompanhamento e análise orçamentária;
Orçamento de capital e decisões de investimentos;
Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:
Planejamento;
Orçamento de vendas;
Orçamento de produção;
Orçamento de mão de obra;
Orçamento de custos;
Receita/despesa.
BIBLIOGRAFIA CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000.
612
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998.
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Carga horária total: 60 h/a - 50h
EMENTA: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e
Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.
Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da
Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança
CONTEÚDOS
Teoria comportamental:
Fundamentos e princípios;
Teorias do desenvolvimento organizacional:
Origens e princípios básicos;
Motivação humana;
Estilos de administração;
Processo de decisão;
Mudança organizacional;
Comportamento organizacional;
613
Cultura organizacional;
Apreciação crítica;
Teoria da contingência:
Origens e princípios básicos;
Ambiente e tecnologia;
Desenho organizacional;
Modelo contingencial de motivação;
Apreciação crítica;
Teoria Z:
Origens e princípios básicos;
Administração participativa, administração da qualidade:
Fundamentos e princípios;
Globalização;
Reengenharia;
Benchmarketing;
Downsizing;
Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:
Organização formal e informal;
Características organizacionais;
Tipos de organização;
Dinâmica comunicativa:
Estruturas comunicativas;
Bloqueios e conflitos;
Aspectos formais e informais;
Dinâmica das relações intergrupais:
614
Grupos e equipes;
Medidas de atitudes;
Liderança:
Abordagem de traço e de tipo;
Abordagem comportamental;
Teorias de liderança;
Motivação e atitudes:
Teorias de motivação;
Satisfação e desempenho;
Clima organizacional.
BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002.
CONTABILIDADE
Carga horária total: 100 h/a - 83h
EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
615
CONTEÚDOS
Noções básicas de contabilidade:
Funções;
Princípios e normas;
Campos de atuação;
Métodos das partidas dobradas;
Mecanismos de escrituração contábil:
Plano de contas;
Funções das contas e lançamentos;
Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);
Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);
Noções de folha de pagamento;
Noções de custos;
Capital de giro;
Fluxo de caixa;
Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);
Índices econômicos e financeiros;
Uso de recursos informatizados.
BIBLIOGRAFIA FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.
616
ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS
Carga horária total: 40 h/a - 33h
EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso,
perfil de consumidor entre outros.
CONTEÚDOS
Roteiro de projeto;
Coleta de dados;
Redação do projeto;
Técnicas de Apresentação.
BIBLIOGRAFIA VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
ESTATÍSTICA APLICADA
Carga horária total: 60 h/a - 50h
EMENTA: Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação
de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
617
CONTEÚDOS
Conceitos de estatística;
Coleta;
Organização;
Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e
secundárias;
Fontes de dados:
População;
Amostra;
Tipos de variáveis;
Freqüência absoluta;
Freqüência relativa;
Analise de gráficos estatísticos;
Representação gráfica;
Medidas descritivas:
Tendência central: moda, mediana, media aritmética;
Medidas de dispersão:
Amplitude total,
Interquatrílica,
Desvio médio,
Coeficiente de variação,
Medidas de assimetria,
Medidas de curtose;
Probabilidade e estatística;
Experimento aleatório, espaço amostral, evento;
618
Função ou distribuição de probabilidade;
Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;
Curva de distribuição e distribuição normal;
Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de
informações.
BIBLIOGRAFIA CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São Paulo: Editora Ática. 2000.
DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS
O ser social, mundo do trabalho e sociedade
Dimensões do trabalho humano;
619
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e subemprego;
O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho;
Qualificação do trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
620
GESTÃO DE PESSOAS
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos
e atividades de gestão de pessoas nas organizações.
CONTEÚDOS
Evolução da administração de pessoas:
Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;
A Administração de R.H. e os seus Processos;
As principais tendências da gestão de pessoas na organização:
Função do gestor de recursos humanos.
As organizações e a administração de pessoas:
Interação organização/indivíduo;
Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
Recrutamento e Seleção:
Métodos de recrutamento;
Técnicas de seleção:
Entrevistas;
Dinâmicas;
Provas de conhecimento;
Testes de personalidade;
621
Desenvolvimento e treinamento:
Diagnóstico;
Processo;
Avaliação;
Política de salários:
Remuneração;
Avaliação de desempenho:
Auto-avaliação;
Avaliação 360º.
BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
INFORMÁTICA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.
Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas
Operacionais.
622
CONTEÚDOS
Arquitetura geral de computadores;
Periféricos:
Mouse (convencional/ótico);
Monitores (convencional/LCD);
Teclados (ABNT);
Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);
Scanner/câmeras;
Funções do sistema operacional:
Serviços do sistema operacional;
Configurações (Painel de Controle);
Gerenciamento de arquivos;
Operação e configuração de programas de computadores;
Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho,
figuras, mala direta, etiquetas);
Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).
BIBLIOGRAFIA CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.
623
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia
atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável
micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do
setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos,
transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e
tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDOS
Introdução ao estudo da economia:
Problemas básicos de um sistema econômico;
Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;
Definição de economia;
Relação da economia com as demais ciências;
Dez princípios da economia;
Evolução do pensamento econômico:
A economia na antiguidade;
Mercantilismo;
Liberalismo econômico;
A escola fisiocrata;
A escola clássica;
Pensamento liberal e reações;
A teoria marginalista;
O Keinesyanismo;
Demanda:
Principais variáveis determinantes da demanda;
624
Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;
Oferta:
Principais variáveis determinantes da oferta;
Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;
Elasticidade:
Elasticidade-preço;
Elasticidade renda e receita total;
Economia Brasileira:
Desenvolvimento e dependência;
As contas nacionais e papel do setor público;
PIB e distribuição da riqueza;
O papel do mercado interno e da matriz de exportações;
O Brasil no mercado globalizado;
Crescimento e déficit ambiental.
BIBLIOGRAFIA LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
625
MARKETING
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor,
ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS
Conceito de marketing:
O que é marketing;
História do marketing;
Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);
Ferramentas do marketing:
Merchandising;
Marketing direto;
E-commerce;
Pós vendas;
Análise de comportamento de mercado:
Definição de consumidor;
Segmentação de mercado;
Processo de decisão de compra;
Definição de necessidades, desejos e satisfação;
Produtos, Marcas e embalagens:
Definição de produto;
Ciclo de vida dos produtos;
Conceito de marcas;
Conceito de embalagens;
626
Vendas:
Análise de concorrência;
Atendimento;
Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);
Sistema Integrado de marketing:
Pesquisa de mercado;
Tabulação de dados;
Aplicação da pesquisa.
BIBLIOGRAFIA Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997.
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro,
capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas:
equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática.
627
CONTEÚDOS
Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por
fora);
Cálculos de taxas;
Amortização;
Depreciação;
Financiamento.
Estatística: conceito de estatística;
Arredondamento de números;
Propriedades da somatória;
Variável discreta e continua;
Populações e amostras;
Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e
estratificada;
Tendenciosidade da amostra;
Séries estatísticas;
Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.
Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências,
elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências.
Apresentação gráfica;
Dados agrupados: histograma e outros gráficos;
Noções de correlação e regressão;
Aplicação da estatística a Administração.
BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000. ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
628
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e
previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
CONTEÚDO
Estado moderno e a noção de direito:
Fundamentos e doutrina do direito;
Legislação:
Constituição Federal;
Legislação trabalhista;
Previdenciária;
Hierarquia das Leis:
Norma fundamental;
Norma secundária;
Norma de validade derivada;
629
Hierarquia das fontes formais;
Fontes estatais do direito;
Processo legislativo e espécies normativas;
Noções básicas de direito do trabalho;
Princípios gerais do direito do trabalho;
Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;
Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções
internacionais sobre direito do trabalhador;
Conteúdo legal do contrato de trabalho;
Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;
Competências;
Direito Civil:
Pessoas;
Capacidade;
Bens;
Espécies de contrato;
Responsabilidade contratual;
Direito Comercial:
Legislação;
Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;
Direito Administrativo:
Administração direta e indireta;
Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;
Orçamento e licitação;
Direito Tributário: C.T.N.:
Responsabilidade civil e penal;
Sujeitos da relação tributária;
630
Tributos, Lei 123 (super simples);
Direito Difuso:
Direito do consumidor;
Direto ambiental;
Direito da criança e adolescente;
Direito do idoso.
BIBLIOGRAFIA BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007. _______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007. _______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007. _______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007. _______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007 PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005. NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002. BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004. BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006. COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004. MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
631
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003. GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006. ________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007.
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,
processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança
organizacional.
CONTEÚDOS
Sistemas administrativos;
Sistemas de informações gerenciais;
Departamentalização;
Arranjo físico;
Técnica de representação gráfica;
Manuais administrativos;
Desenvolvimento organizacional;
Empreendedorismo.
632
BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001. OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994. FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas.
PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas
de dados.
CONTEÚDOS
Conceitos de metodologia científica;
Tipos de conhecimento:
Popular,
Científico,
Filosófico
Teológico;
Tipos de pesquisa:
Documental
De campo
Experimental
Bibliográfica;
633
Leitura e interpretação de texto;
Resumos, Resenhas e Relatórios;
Coleta de dados –
Questionário,
Entrevista
Formulário;
Normas da ABNT;
Etapas de um Projeto de Pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore, 2006.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de
organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus
pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa
com o mercado.
634
CONTEÚDOS
Conceitos básicos de administração e organização:
Organização e administração;
Definição e visão geral do papel da administração;
Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;
Antecedentes históricos da administração;
Abordagem científica/clássica da administração:
A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;
A abordagem anatômica de Fayol;
O Fordismo e outras técnicas;
Abordagem humanística da administração;
Teoria das relações humanas da administração;
Mary P Follett ;
A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
Decorrências da teoria das Relações Humanas:
Influência da motivação humana;
Liderança;
Comunicações;
Dinâmica de grupo;
Níveis da administração:
Processo administrativo;
Funções da administração;
Perfil do administrador;
Administração contemporânea:
Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.
635
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002. KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas,1997. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998. WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo: Atlas,1999.
17.1.2 Plano de Estágio
Este curso não prevê estágio supervisionado.
17.1.3 Descrição das práticas profissionais previstas
(Descrever as práticas que a escola desenvolve em relação ao curso, tais como:
palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros)
636
17.1.4 Matriz Curricular
17.1.5 Sistema de avaliação e critérios de aproveitameto de conhecimentos, competências
e experiências anteriores
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
Matriz Curricular – INTERIOR
Estabelecimento:
Município:
Turno:
DISCIPLINASSEMESTRES
horas1° 2° 3°
1 2 3 100 83
2 3 60 50
3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 3 60 50
4 CONTABILIDADE 3 2 100 83
5 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 2 40 33
6 ESTATÍSTICA APLICADA 3 60 50
7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33
8 GESTÃO DE PESSOAS 3 2 100 83
9 INFORMÁTICA 2 2 80 67
10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 3 2 100 83
11 MARKETING 3 60 50
12 MATEMÁTICA FINANCEIRA 2 2 80 67
13 2 3 100 83
14 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS 3 60 50
15 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM 3 60 50
16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 2 3 100 83
TOTAL 20 20 20 1200 1000
Curso:TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
Forma: SUBSEQUENTEImplantação gradativa a partir do ano
Carga horária: 1200 horas/aula – 1000 horas
MÓDULO: 20 Organização: SEMESTRAL
hora/ aula
ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO DO TRABALHO
637
como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de
aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis
vírgula zero).
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação
de estudos de forma concomitante ao período letivo.
18 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA
(SUBSEQUENTE) – SUPORTE E MANUTENÇÃO
Tendo em vista os constantes avanços tecnológicos na área de informática tornam-
se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais
oriundos do ensino médio, para, atender aos quesitos da nova legislação sobre educação
profissional vigente.
O mundo do trabalho está se alterando contínua e profundamente, pressupondo a
superação das qualificações restritas às exigências de postos delimitados, o que
determina a emergência de um novo modelo de educação profissional. Torna-se cada vez
mais essencial que o técnico tenha um perfil de qualificação que lhe permita construir
itinerários profissionais, com mobilidade, ao longo de sua vida produtiva. Um competente
desempenho profissional exige domínio do seu “ofício” associado à sensibilidade e à
prontidão para as mudanças e uma disposição para aprender e contribuir para o seu
aperfeiçoamento.
638
O Curso Técnico em Informática profissionalizará o indivíduo, permitindo-lhe
compreender atividades de concepção, especificação, projeto, implementação, avaliação,
suporte e manutenção de sistemas e de tecnologias de processamento e transmissão de
dados e informações, incluindo hardware, software, aspectos organizacionais e humanos,
visando a aplicações na produção de bens, serviços e conhecimentos.
O Curso Técnico em Informática, com organização curricular subseqüente, tem como
propósito o desenvolvimento pessoal e profissional de educando procurando formá-lo com
uma visão crítica e solidária, capaz de atuar no comércio, conhecendo o funcionamento do
computador e seus periféricos, e como, colaborar na solução de problemas rotineiros no
campo de atuação.
Tendo em vista a grande amplitude na área de informática no tocante as
necessidades de aplicação de suas atividades, surge a necessidade de não se
estabelecer uma via fixa de ensino do tema.
18.1 DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS DA INFORMÁTICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Fundamentos da Informática vai preparar o aluno a valorizar e a
ampliar seus conhecimentos, retirando-o da condição de espectador passivo, capaz de
estabelecer relação entre o que ele aprende na escola e em sua vida, oferecendo-lhe uma
visão geral da evolução histórica dos computadores desde os primórdios, com a invenção
do ábaco pelos chineses, a máquina de somar de Charles Babbage até a nossa
atualidade, dos super computadores com arquitetura de chips e velocidades jamais
imaginadas, componentes de hardware e software, representação de dados, sistemas de
numeração e aritmética e, de como o computador se comporta durante o processamento
de informações, seus códigos, tópicos atuais em informática e conseqüências da evolução
tecnológica.
639
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Histórico e evolução dos computadores
Conceitos de hardware e software
Entrada, processamento e saídas de dados
Bit e bytes e seus múltiplos
Sistema binário de numeração
Dispositivos de entrada
Dispositivos de saída
Tipos de armazenamento
Classificação de computadores
Softwares básicos, aplicativos e linguagens
Funções e cargos reconhecidos pelo mercado
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aula dialógica, seminário sobre como se dá a evolução e quais as melhorias
ocorridas no decorrer da mesma e/ou debates com os alunos, exercícios.
AVALIAÇÃO
Dar-se-á de forma continua
Serão aplicados textos escritos sobre sistemas binários
Trabalhos de pesquisa em grupo,
Relatórios de visitas,
Seminários.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE FUNDAMENTOS DA INFORMÁTICA PARA O ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. ALMEIDA, M. G. Fundamentos de Informática – Software e Hardware. 2ª ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2002.
640
FEDELI, R. D.; POLLONI, E. G. F.; PERES, F. E. Introdução à Ciência da Computação. 1ª ed. São Paulo: Thomson Learning, 2003. MONTEIRO, M. A.. Introdução à Organização de Computadores. 4ª ed. São Paulo: LTC, 2001. NORTON, P. Introdução à Informática. 1ª ed. São Paulo: Makron Books, 1997.
18.2 DIRETRIZES CURRICULARES DE INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As novas tecnologias estão cada vez mais presentes em nossas ações, alterando as
atividades do cotidiano, a cultura social, o modo de viver das pessoas, de se relacionar e
de realizar as tarefas profissionais. A pressão em relação ao uso da informática se faz
cada vez mais evidente em todas as áreas. A todo o momento os profissionais sentem que
quem não for capaz de usar a informática como instrumental em suas atividades está fora
do mercado de trabalho.
Este novo cenário vivido pelas empresas é caracterizado por uma situação que
combina informática e mudanças na organização. As organizações têm buscado
profissionais que através do uso das novas tecnologias de informação as auxiliem a
alcançar maior produtividade, eficiência, alta qualidade e redução de custos.
A disciplina de Informática Instrumental procura apresentar ao aluno as ferramentas
básicas de auxílio a tarefas administrativas nas empresas preparando o aluno para
aplicação de conhecimentos de forma independente e inovadora, permitindo-lhe o
acompanhamento da evolução do setor de informática e capacitando-o a buscar soluções
em diferentes áreas de aplicação da informática.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os conteúdos programáticos serão desenvolvidos através de aulas expositivas,
leituras individuais e orientadas, discussão em grupos, exercícios práticos e apresentação
de trabalhos de pesquisa. Para atingir os objetivos propostos a disciplina conta com a
641
utilização dos recursos tecnológicos (laboratório de informática) para proporcionar um
ambiente virtual de ensino que atue como auxiliador da construção de conhecimento, e
permitir uma maior aproximação da realidade, unindo teoria e prática.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA
Introdução a Tecnologia da Informação
A tecnologia da informação nas organizações
Benefícios e impactos do uso da tecnologia
Hardware
Origem e evolução do computador
Tipos de computadores
Componentes básicos e funcionamento do computador
Periféricos de entrada e saída
Tecnologias de armazenamento
Software
Categorias de software
Características e propósitos dos principais tipos de software
Processador de textos
Criação e formatação de documentos
Mala direta
Planilha eletrônica
Criação e formatação de planilhas
Uso de formulas e funções em planilhas
Elaboração de gráficos
Listas de dados
Banco de dados
Tabelas
Consultas
Formulários e relatórios
642
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRRICULARES DE INFORMÁTICA INSTRUMENTAL PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. O‟BRIEN, J. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet. São Paulo: Saraiva, 2001 (cap.1, p.3-15). CORNACHIONE Jr. E. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001 (cap. 11) ______. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001 (cap. 12) ______. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001 (cap. 13) RAMALHO, J. Access teoria e pratica. São Paulo: Berkeley Brasil, 2000. BIZZOTTO, C. et al. Informática básica: passo a passo conciso e objetivo. Florianópolis: Visual Books, 1998. LIENGME, B. Microsoft Excel 2002 para negócios e gestão. Rio de Janeiro: Campus, 2002. NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1996. RAMALHO, J. Introdução à informática: teoria e prática. São Paulo: Berkeley Brasil, 2000. SANTOS, A. Informática na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. VELLOSO, F. Informática: conceitos básicos, Rio de Janeiro: Campus, 1999.
18.3 DIRETRIZES CURRICULARES DE INGLÊS TÉCNICO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Desde o início da colonização houve a preocupação de se promover educação E aos
Jesuítas coube a responsabilidade de evangelizar e ensinar o Latim. Com a chegada da
Família Real (1808), criou-se as cadeiras de Inglês e Francês com objetivo de melhorar a
643
instrução pública e de atender também às necessidades de escolarização dos filhos dos
imigrantes europeus, que lutavam pela preservação de sua cultura, construindo e
mantendo escolas para seus filhos.
Mesmo com a valorização de outras línguas estrangeiras o Inglês teve seu espaço
garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, e
também pela dependência econômica e cultural com os Estados Unidos após a 2ª Guerra
Mundial.
O conteúdo de Língua Estrangeira visa atingir fins comunicativos, oportunizando aos
alunos aprendizagem que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os
paradigmas já existentes. O ensino de Língua Inglesa e seu uso pelos alunos permitem
aos mesmos perceberem-se como parte integrante das sociedades contemporâneas, que
não podem sobreviver isolados. É fundamental que se relacionem, atravessem fronteiras
geopolíticas e culturais, participem ativamente desse mundo em que vivem fazendo uso
da língua que estão aprendendo em situações significativas.
O mundo globalizado exige que a oferta de Língua Inglesa seja para o aluno mais
uma ferramenta a ser utilizada na conquista de sua cidadania, colaborando no
aperfeiçoamento do seu potencial de leitor, escritor e agente transformador da sociedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
1º Ano Subsequente
1. Leitura: Leitura de textos diversos, textos técnicos, e os relacionados à cultura
afro-brasileira e africana.
1.1. Leitura de rótulos;
1.2. Leitura de logomarcas;
1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;
1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas
tecnológicas;
1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;
1.6. Leitura de letras de músicas diversas;
1.7. Leitura de textos diversos adequado à série incluindo vocabulário com termos
técnicos;
644
1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes.
2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de
prática avaliativa
2.1. Leitura oral de textos diversos, e os com termos técnicos;
2.2. Repetição oral de textos diversos;
2.4. Leitura oral de termos técnicos ;
2.5. Repetição oral de enunciados.
3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.
Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos
específicos.
3.1. Produção de textos diversos;
3.2. Produção e interpretação de textos usando termos técnicos;
3.3. Produção de cartazes;
3.4. Elaboração de frases ;
3.5. Palavras cruzadas (crosswords) , caça palavras (wordsearch) e (fitwords)
diagramas com termos
técnicos.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Personal Information;
- Text Comprehension (skimming and scanning );
- Vocabulary of terms HARDWARE and SOFTWARE;
- Glossário ( A/Z) contendo termos técnicos;
- Review of the verb to be ( Present and Past tenses );
- Prepositions;
- There to be (Present and Past tenses )
- Countable and uncountable nouns;
- Definite and indefinite articles
- Simple Present tense (affirmative form);
- Interrogative and Negative forms ( do – does) (don‟t – doesn‟t);
- Frequency adverbs and expressions of time ;
645
- Adverbs in -ly;
- Plural of Nouns
- Personal Pronouns ( subject and object)
- Possessive Pronouns;
- Possessive adjectives;
- Reflexive pronouns
- Possessive case;
- Future Tense.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Serão utilizadas alternativas viáveis para garantir ao aluno a aquisição e o domínio
dos mecanismos que compõem a estrutura da língua inglesa, possibilitando atividades que
despertem no aluno a curiosidade quanto à importância desses conhecimentos no ensino
integrado como instrumento de trabalho.
Uso de vocabulário técnico;
Vocabulário geral;
Identificação de componentes lingüísticos através de textos voltados para a
informática;
Jogos, músicas e filmes;
Pesquisas em jornais, revistas, livros e em computador;
Expressão de opiniões e tomada de posição;
Interpretação de textos através de “skimming and scanning”;
Internet como fonte de pesquisa;
Digitação de textos no computador.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem de Língua Inglesa superará a concepção de mero
instrumento de medição da apreensão de conteúdos, sendo abordada como processual,
subsidiando discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos a partir de suas
646
próprias produções, e construção de significados na interação com os textos. O processo
avaliativo também será diagnóstico, formativo, somatório e cumulativo, tendo como
objetivo mostrar os acertos e avanços dos alunos, e não seus erros e falhas.
Os instrumentos de avaliação que o professor utilizará para verificar os avanços e
dificuldades dos alunos serão os listados abaixo:
Participação em sala de aula, interesse, dinamismo e interação verbal;
Exercícios contextualizados;
Trabalhos em sala, em grupos e, ou individuais;
Avaliação escrita;
Compreensão geral de textos variados voltados para a informática;
Crosswords - Palavras cruzadas com termos técnicos;
Wordsearch (caça palavras) e Fitwords (diagramas) contendo termos técnicos;
REFERÊNCIAS PINTO, Dilce, BORGES, Noélia, BRITTO, Telma. Compreensão Inteligente de textos – Grasping the Meaning - Rio de Janeiro: Ao livro Técnico S.A Livro Didático Público – Sec. Est. da Educação – Ens. Médio. AMOS, Eduardo, PRESCHER, Elisabeth, PASQUALIN, Ernesto. Sun. Ed. Moderna. Simplified Grammar book. Editora Moderna. COQUETEL. Crosswords. Cultura Inglesa
18.4 DIRETRIZES CURRICULARES DE ARQUITETURA DE COMPUTADORES
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A arquitetura de Computadores é fruto da conjunção de fatores sociais, políticos,
econômicos, culturais e tecnológicos, além de identificar as relações entre o conhecimento
cientifico e o desenvolvimento tecnológico, mostrando ao educando a necessidade de se
647
aprimorar quanto a evolução das tecnologias existentes, preparando o educando para a
uma base sólida e consistente não apenas profissionalizante, aprimorando-o como ser
humano sensível, solidário e consciente.
Visa ainda retirar o aluno da condição de espectador passivo, estabelecendo relação
entre o que ele aprende na escola e em sua vida, buscando conhecimento sobre
arquitetura de computadores, oferecendo uma visão geral de como surgiram e como são
construídos e seu funcionamento, para tal necessita de conhecimentos específicos que
serão apresentados na disciplina.
A disciplina visa para que um aluno tenha uma visão geral do modo como são
construídos os computadores, suas partes internas, suas interligações e funcionamentos.
Compreender o funcionamento de memória, periféricos de entrada e saída e a unidade
central de processamento com seus itens (unidades de controle, ULA...), e como se
interligam através de barramentos de dados, endereços e controle. Estudo de
características de arquiteturas de alto desempenho, cache, pipelining, arquitetura Harvard
e processadores RISC.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
1º SEMESTRE
Introdução e dados históricos
Modelos de sistemas digitais: Unidades de Controle e
Processamento
Sistemas numéricos e sua representação
2º SEMESTRE
Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipos de
Dados, conjunto de instruções e interrupções
Dispositivos de entrada e saída
Memória auxiliar, pipeline, paralelismo
Organização de memória e multiprocessadores
648
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aula dialógica, trabalhos de pesquisa com apresentação de seminários para se fixar
conteúdos, atividades individuais e coletivas em sala ou fora dela como visitas a locais
onde existam equipamentos de ultima geração para conhecimento dos mesmos. Os
trabalhos práticos serão entendidos como comprovação da teoria, sendo que seu sucesso
depende do grau de aproximação com o conhecimento já construído.
AVALIAÇÃO
Dar-se-á de forma contínua, através de relatórios e participação em todas as
atividades propostas; através de textos orais e escritos a fim de se diagnosticar se os
objetivos propostos foram atingidos.
REFERENCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE ARQUITETURA DOS COMPUTADORES DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1992. Apostilas adquiridas através da Internet.
18.5 DIRETRIZES CURRILARES DE REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Seu objetivo é que o aluno conheça os fundamentos teóricos da tecnologia dos
vários sistemas operacionais existentes no mercado, com ênfase à sua estrutura e seus
649
componentes. Essa abordagem se faz adequada, uma vez que, qualquer dispositivo
precisa de um sistema operacional para poder funcionar. Além disso, a disciplina objetiva
desenvolver o estudo das redes de computadores devido à sua importância nos cenários
atuais das empresas, instituições ou no ambiente pessoal, e também porque, essa área
passou por tantas revoluções tecnológicas em períodos curtos de tempo. Em alguns
poucos anos, vimos a popularização da Internet, a predominância do protocolo IP sobre
outros protocolos, o crescimento da preocupação com temas como “segurança” e
“qualidade de serviço” e, mais recentemente, a expansão das redes sem fio. Observamos
também a convergência das tecnologias utilizadas em redes de telecomunicações e redes
de computadores, nas quais, até mesmo os telefones celulares, podem ser identificados
por endereços IP. Devido a todo esse potencial, as redes de computadores e
comunicação de dados podem ser vistas como indispensáveis na vida moderna. Seu
estudo visa que o aluno compreenda alguns tópicos importantes tais como introdução às
redes de computadores, projeto de redes, conceitos básicos de segurança, interligação de
redes, protocolos de comunicação e serviços de rede.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Introdução às redes de computadores, projeto de redes, conceitos básicos de
segurança, interligação de redes, protocolos de comunicação, serviços de rede.
Conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.
1º. Semestre
Introdução a sistemas operacionais: o que é, evolução histórica, conceitos
fundamentais e sua estrutura;
Componentes de um sistema operacional: gerência de processos, gerência de
memória, sistemas de arquivos e gerência de entrada/saída.
2º. Semestre
Conceitos básicos de conectividade;
Conceitos de transmissão de dados;
650
Interligação e equipamentos de rede;
Cabeamento estruturado: conectores, patch panel, patch cord, racks;
Tipos de meio físico: coaxial, par trançado, fibra ótica, rádio;
Interconexão de redes, endereçamento de redes, máscaras de sub-redes;
Tipos de redes: PANs, LANs, MANs e WANs;
Sistemas de comunicação, meios de transmissão;
Sinais digitais e analógicos;
Normas e convenções.
3º. Semestre
Topologia de redes: barra, estrela, anel, árvores, mistas;
Componentes de redes: repetidores, hubs, bridges, roteadores, switches,
transceivers, placas de rede, equipamentos para acesso remoto;
Noções sobre sistemas operacionais para redes e seus serviços: ponto a
ponto, cliente/servidor;
Modelos de referência de arquiteturas de redes;
Protocolos de comunicação;
Padrões de redes: Ethernet, Fast-Ethernet, Gigabit Ethernet, ATM, Frame
Relay, FDDI;
Técnicas de multiplexação;
Desempenho, custos e segurança em redes.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A disciplina é apresentada em aulas teórico-práticas, em que se combina a
apresentação de conceitos e técnicas com o desenvolvimento de aplicações pelos alunos.
A parte teórica é apresentada em forma de aulas dialogadas em que se busca, além de
transmitir os conceitos curriculares, aproveitar o conhecimento e experiência vivenciados
pelos educandos. A prática é desenvolvida com interação em rede utilizando as
ferramentas do laboratório do colégio, tanto de hardware como de software. Leitura e
estudo de materiais indicados e selecionados como apoio aos estudos e base de
fundamentação. Organização de listas de exercícios para fixação e exploração dos
651
recursos de sistemas operacionais e redes. Também durante o último semestre é proposto
um estudo de caso para projetar uma rede fictícia.
AVALIAÇÃO
Para acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno serão aplicadas
avaliações formais teóricas e realização de trabalhos de pesquisa, projetos práticos ou
ainda atividades desenvolvidas na própria sala de aula ou laboratório. As avaliações
teóricas deverão ser compostas de questões descritivas, analíticas, objetivas de simples e
múltipla escolha com justificativa ou questões sobre os trabalhos realizados. A
recuperação de média consistirá de uma avaliação formal individual. A média final será
obtida através da média aritmética simples entre a nota conseguida no bimestre e a nota
obtida na avaliação de recuperação.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. COMER, D. E. Interligação em Rede com TCP/IP Vol 1 e 2. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. ______. Redes de Computadores e Internet. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996 SOUZA, L. B. TCP/IP Básico & Conectividade em Redes. 3ª ed. São Paulo: Erica, 2006. STALLINGS, W. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1992. ______. Redes de Computadores. 4ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. TORRES, G. Redes de Computadores: Curso Completo. 1ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001.
652
18.6 DIRETRIZES CURRICULARES DE SUPORTE TÉCNICO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Esta disciplina visa agregar conhecimentos práticos e teóricos quanto a manipulação
de equipamentos de informática, sendo os mesmos peças ou programas, bem como seus
periféricos que são acoplados aos computadores a necessidade de conhecer as novas
tecnologias e seus funcionamentos no curso técnico em informática, na disciplina Suporte
Técnico, o aluno aprenderá a identificar todos os componentes de um computador
“Hardware”, parte física e “ software” programas , distinguir equipamentos antigos e fazer
comparações com as ultimas tecnologias em hardware e software, identificar erros no
decorrer da montagem de computadores ou mesmo na instalação de programas .
Orientando os alunos da necessidade de conhecimentos detalhados de hardware e
software, a importância de um bom profissional na área de suporte e na manutenção de
computadores; conhecer detalhadamente e diagnosticar erros de programas e/ou placas
danificadas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
1º SEMESTRE
Montagem e manutenção: hardware e software
Conhecimento de componentes físicos e lógicos
Conhecimento de ferramentas essenciais
Tipos de periféricos: disco rígido, memória, placa mãe, processadores, placas
de vídeo e drivers
Técnicas de configuração e otimização
Segurança física e lógica: hardware e software
2º SEMESTRE
Conceitos de hardware e software
Técnicas de diagnóstico, erros de software e hardware
653
Termos técnicos de hardware
Tipos de formatação e instalação de programas e utilitários,
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aulas teóricas e práticas, trabalhos de pesquisa com apresentação oral e escrita
seguido de discussão, seminários, aulas práticas no laboratório de informática, atividades
individuais e coletivas na sala de aula ou fora dela, discussão e elaboração de relatórios.
AVALIAÇÃO
Dar-se-á de forma contínua através de relatórios e participação em todas as
atividades propostas; através de textos orais e escritos a fim de diagnosticar se os
objetivos propostos foram atingidos, avaliação escrita objetiva e dissertativa.
REFERENCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE SUPORTE TÉCNICO DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. D´AVILA, E. Montagem, Manutenção e Configuração de Computadores Pessoais. 1ª ed. São Paulo: Erica, 1997. FLOUD, S. Manual de Multimídia da IBM. KAMIN, J. Disco Rígido no PC. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1990. TORRES, G. Hardware Curso Completo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 1999. VASCONCELOS FILHO, L. Como Montar, Configurar e Expandir seu PC 486/Pentium: Hardware Avançado Vol 2. www.clubedohardware.com.br www.apostilando.com.br
654
18.7 DIRETRIZES CURRICULARES DE SERVIÇOS DE INTERNET
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina procura apresentar um histórico sobre a Internet, abordando sua criação,
evolução e principais componentes. Apresenta os protocolos utilizados, bem como os
principais serviços oferecidos pela Internet como: correio eletrônico, transferência de
arquivos - FTP, World Wide Web - serviço de procura de Informações por Hipermídia.
Aborda também algumas ferramentas de auxílio a manipulação das informações na rede
como: compactadores para facilitar o armazenamento e transferência de dados,
gerenciadores de downloads, ferramentas p2p, dentre outras.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Histórico e Evolução da Internet
Administração da Internet
Como funciona a Web
Endereçamento na Internet
Os Serviços da Internet
Serviços de Correio Eletrônico - E-mail
Serviços de Transferência de Arquivos - FTP
World Wide Web - Serviço de Procura de Informações por Hipermídia
Fundamentos para navegar na Web
Empresas de Acesso à Internet - Provedores
Tipos de Acessos a Internet
Serviços Disponibilizados por Provedores
Ferramentas de auxílio a manipulação de dados na Web (compactadores,
gerenciadores de downloads, p2p)
Programas shareware, freeware, trial, demo
655
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aulas expositivas, trabalhos em grupo para desenvolver no aluno o espírito de
cooperação do trabalho em equipe, debates para aprimorar no aluno o pensamento crítico
e aulas práticas utilizando o browser Internet Explorer.
AVALIAÇÃO
Dar-se-á de forma continua;
Serão aplicados textos escritos sobre a evolução da internet;
Trabalhos de pesquisa em grupo;
Exercícios;
Relatórios de visitas;
Seminários.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE SERVIÇOS DE INTERNET DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. DORIA, P. R. Manual para a Internet. Rio de Janeiro: Revan, 1995. HOWARD, J. Navegando na Internet. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 1995. LEVINE, J. R.; BAROUNDI, C. Internet para Leigos. 2ª ed. São Paulo: Berkeley Brasil, 1995.
18.8 DIRETRIZES CURRICULARES DE GESTÃO COMERCIAL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
656
O grande desafio do mundo empresarial é encontrar e manter pessoas altamente
competentes, pro ativas, detentoras de conhecimentos tecnológicos e criadoras de valores
para os clientes.
A dinâmica do mercado está cada vez mais competitiva, de modo que o
conhecimento e a técnica dos profissionais dessa área são fundamentais para o
desenvolvimento dos negócios. Há a necessidade da constante capacitação profissional
para o atendimento de clientes seletivos e o trato com produtos e serviços de alta
qualidade. Embasado nos valores sociais do mundo do trabalho, essa disciplina pode
ajudar a se preparar eficientemente à atuação profissional.
Desempenhar as tarefas próprias de administração comercial, tendo como diferencial
competitivo o conhecimento de técnicas de gestão de negócios, Também permite que os
alunos mantenham-se atualizados com o competitivo mercado brasileiro, que nos últimos
anos passou por mudanças, com uma acentuada participação de grandes empresas
comerciais globais. A gestão comercial é responsável pelo planejamento, execução e
controle da comercialização de bens e serviços. Na atual fase da economia e comércio
globalizados, é cada vez maior a procura por profissionais talentosos, criativos,
inovadores, perseverantes e com sólidos conhecimentos de gestão comercial.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conceitos Administrativos e seus elementos básicos/conceitos de gestão e
gestor;
O papel da administração no ambiente de trabalho/empresa; influencia do
ambiente trabalho no desempenho;estruturas organizacionais;comportamento
organizacional;
Globalização e seus efeitos:
Plano de Negócios: Etapas para o desenvolvimento de um plano de negócios:
Pesquisa de mercado / Tipos de métodos de pesquisa de mercado; projeto de
pesquisa
Criando um plano de Negócios/estratégias em vendas; negociação; dicas de
gestão empresarial
Marketing de Relacionamento/a importância de gerir pessoas
657
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aulas expositivas e dialógicas,
Trabalhos individuais e em grupo: (os trabalhos deverão ser realizados pelos alunos
sob orientação do professor).O professor propõe questões e temas a serem
desenvolvidos, sempre focando aspectos da realidade, a fim de ampliar a exploração de
conceitos e contextualizar sua aplicabilidade ao ambiente de negócios. Ao final de cada
bimestre, será realizada uma aula para apresentação dos trabalhos.
Os estudos de casos serão baseados em casos reais do meio empresarial. (sempre
orientado pelo professor a fim de facilitar a compreensão para a tomada de decisão)
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma continua, formativa e processual e através de
aplicações de exercícios práticos de caráter individual e de grupo, além de prova escrita,
relatórios, debates, participação em classe, trabalhos em aula e apresentação de
seminários. visitas técnicas, simulações em sala de aula, estudos de caso.
REFERÊNCIAS
HABERKORN, Ernesto. Gestão Empresarial. Editora: Microsiga Intelligence. 2ª ed. 2005. CHIAVENATTO, Idalberto. Introduçao a Teoria Geral da Administração. 7ª ed. Editora Campus. GONÇALVES, J.A. Gestão Comercial, São Paulo: STS, 1999.
18.9 DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA CIENTÍFICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Metodologia e Técnica de Pesquisa caracteriza-se pela proposta de discutir e
avaliar as características essências da ciência e de outras formas de conhecimento; as
658
abordagens metodológicas, enfocando o planejamento, a apresentação de projetos e a
execução dos mesmos, bem como a elaboração de relatórios, defesas e divulgação dos
trabalhos de pesquisa embasados na ética profissional.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
1º Série
Definição de metodologia
Definição de método
Método Científico
Metodologia científica
Pesquisa científica
Conceito de conhecimento
Conhecimento vulgar ou popular, científico, teológico e filosófico
Leitura, o que é ler? Etapas do ato de ler, o sujeito da leitura
Condições para bem aproveitar a leitura
Tipos de leitura: scanning, skimming, estudo e crítica
Como escolher um livro para ler
Análise de um texto
O que significa analisar um texto, como fazer uma análise de texto
A pesquisa – características gerais
Pesquisa bibliográfica, documental, experimental e de campo
Etapas da pesquisa: decisória, construtiva e redacional
Normas da ABNT
Elementos pré - textuais, textuais e pós – textuais
Redação técnica, comercial e oficial
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Para a formação de um aluno crítico e social no exercício de sua cidadania serão
oferecidas atividades variadas através de aulas expositivas, dinâmica de grupos,
659
pesquisas, debates, trabalhos extraclasses (pesquisa de campo)visando à formação de
um cidadão participativo e transformador.
AVALIAÇÃO
Deverá ser contínua, cumulativa, diagnóstica, abrangente, sistemática e flexível
possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, orientando o professor e
aluno no processo de ensino aprendizagem
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE METODOLOGIA CIENTÍFICA DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO PARANÁ: SEED, 2006. BASTOS,C.Et al. Introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 1993. BOAVENTURA,E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática,1988. ECO,U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,1988. LAKATOS,E.M.Et al. Metodologia científica. São Paulo: Atlas,1986. ______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. SEVERINO,A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1992.
18.10 DIRETRIZES CURRICULARES DE RECURSOS HUMANOS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Segundo Francisco Lacombe as pessoas são atores da organização. São elas que
tomam as decisões em nome das organizações. A disciplina de Recursos Humanos
conduz, portanto ao modo de se obter o máximo de resultados para as organizações,
satisfazendo da melhor forma possível, às necessidades dos que contribuem para isso.
660
Trata-se de obter vantagem competitiva para a organização por meio das pessoas que a
constituem, e ao mesmo tempo satisfazer às necessidades dessas pessoas. Após a
introdução sobre a importância dos Recursos humanos passar-se-á a dar ênfase às
teorias comportamentais, e outros assuntos ligados a essa área, proporcionando
condições aos alunos de ocupar um lugar de chefia de uma unidade organizacional se
assim ele desejar
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Importância dos Recursos Humanos nas civilizações/ seleção: formação e
aperfeiçoamento de grupo
Teorias Comportamentais / Origens da Teoria Comportamental;
desdobramento; surgimento
Natureza do Trabalho Humano e suas conseqüências/o trabalho como fonte do
êxito individual das civilizações; as organizações; a importância dos recursos
humanos
Capital Intelectual/conceitos;fatores;componentes
Estresse - Dort / conceitos; estresse e trabalho; sobrecarga; fatores de
contribuição do estresse
Funções gerais e especificas de RH / recrutamento; seleção; admissão;
desligamento
Comportamento profissional / introdução e conceitos
Técnicas de Entrevistas / como preparar uma entrevista; roteiro; tipos;
características dos métodos
Elaboração de Currículo / dicas para elaboração de um bom currículo
Motivação Pessoal / fatores de motivação
Chefia e Liderança / tipos ,características e visão de liderança
Relacionamento Interpessoal e intrapessoal / comunicação
Trabalho em Equipe / diferença de grupo e equipe; características de equipes
eficazes
661
A influencia de Tecnologia no fator humano / o poder mágico do
relacionamento
Marketing pessoal / conceitos; pratica
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aulas expositivas e interativas com abordagens em exemplos reais do dia-a
dia;
Estudo de casos (leitura e discussão de textos pesquisados e existentes no
cotidiano).
AVALIAÇÃO
Realização de trabalhos individuais e em grupo.
Resenhas de filmes e/ou textos bibliográficos, ou artigo relacionados aos conteúdos
da disciplina.
Participação ativa nas aulas e seminários;
REFERÊNCIAS
LACOMBE, Francisco. Recursos Humanos: Princípios e Tendências. São Paulo: Saraiva, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciamento de Pessoas. 2ª ed. São Paulo: Makros Books, 1992. FALCONI, V. Recursos Humanos. Nova Lima: Campus, 2004.
662
18.11 DIRETRIZES CURRICULARES DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina visa tornar a lógica de programação prática, além de mostrar aos
estudantes um caminho mais adequado na construção dos algoritmos - muitas vezes um
assunto de grande complexidade. Seu estudo objetiva compreender os conceitos básicos
da lógica de programação e desenvolver o raciocínio lógico necessário à criação de
algoritmos. A programação para computadores se caracteriza como disciplina autônoma,
como uma metodologia do raciocínio construtivo aplicável a todos os problemas
susceptíveis de uma solução algorítmica. Assim sendo, permite ao estudante entender a
estrutura básica de um programa de computador e desenvolver soluções (algoritmos) em
diferentes formas de representação: através de fluxograma ou pseudocódigo Portugol, que
emprega uma descrição textual e estruturada. Abrangendo todos esses aspectos, ao final
do estudo, o aluno deve ser capaz de relacionar os aspectos abstratos da computação
com sua implementação.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Introdução à Lógica. Desenvolvimento de algoritmos, tipos de dados e estruturas de
controle.
1º. Semestre
Apresentação;
Introdução à Lógica de Programação;
Resolução de Problemas com computadores: Algoritmos;
Etapas na solução de problemas;
Algoritmos e lógica de programação – definições;
Regras para construção de algoritmos;
Algoritmos Computacionais Estruturados;
Tipos de representações de algoritmos: fluxograma e pseudolinguagem;
Estrutura de dados: tipos simples de dados, constantes e variáveis;
663
Comandos de atribuição, de entrada e de saída;
Operações Básicas: operações aritméticas, lógicas e relacionais;
Estruturas de controle Seqüencial, de Desvio e de Repetição;
Teste de Mesa.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Será desenvolvida através de aulas expositivas e dialogadas para apresentação dos
conteúdos aos alunos e possibilitando uma interação com os mesmo. A aprendizagem
será baseada em problemas, visto que, o estudo da lógica visa a resolução de problemas
para obtenção de resultados. Utilização de material de apoio apostilado como base para
consultas aos conceitos principais. Construção de problemas para que o aluno possa
desenvolver possíveis soluções, estimulando assim seu raciocínio e criatividade.
AVALIAÇÃO
O ensino não consiste apenas na exposição do aluno a situações de aprendizagem e
apresentação de conhecimentos específicos, mas também em um acompanhamento do
processo de aprendizagem do mesmo. Assim, a cada etapa serão estabelecidos pontos
de avaliação: individuais (que constará de avaliação formal teórica) e grupais (composta
de trabalho de pesquisa descritivo, entrega de exercícios práticos e participação em
atividades em aula). A recuperação de média consistirá de uma avaliação formal
individual. A média final será obtida através da média aritmética simples entre a nota
conseguida no bimestre e a nota obtida na avaliação de recuperação.
REFERÊNCIAS DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. FARRER, H; et al. Algoritmos Estruturados. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
664
FORBELLONE, A.L.V.; EBERSPACHER, H.F. Lógica de Programação: a Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3ª ed. São Paulo: Makron Books, 2005. OLIVEIRA, J.F.; MANZANO, J.A.N.G.; Algoritmos – Lógica para Desenvolvimento de Programação de Computadores. 16ª ed. São Paulo: Érica, 2004.
18.12 DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Linguagem de Programação, oferecerá uma compreensão
aprofundada sobre os conceitos das linguagens de programação. O método usado será
dialógico e prático. Será utilizado interpretadores, para expressar a semântica dos
principais elementos de linguagem de forma clara e exeqüível. A disciplina também fará
algumas análises de programa importantes, capacitando o aluno a desenvolver trabalhos
em grupos multidisciplinares, diagnosticar, com bases técnicas e cientifica, problemas e
pontos de melhorias nas organizações propondo alternativas de soluções baseadas em
sistemas. A disciplina oferecerá ferramentas necessárias para uma avaliação crítica das
linguagens de programação existentes e futuras. Conceitos fundamentais, itens de
projetos de várias construções e exame de escolhas em algumas das linguagens mais
usadas, comparando-as com as possíveis alternativas. Com isto o aluno terá condições
para escolher a linguagem adequada para determinadas tarefas, aumentando assim a
habilidade de aprender novas linguagens e de entender o significado de implementação.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA
2º SEMESTRE
Conceitos e desenvolvimento
modelo de programação
os elementos de controle
operações, propriedades e fases de um projeto
tipos de controles
665
dados, variáveis e constantes
criação de funções e de procedimentos
detecção e prevenção de erros de sintaxe
3º SEMESTRE
Conceitos e desenvolvimento
funções
acesso e ligação a bases de dados
criação da interface
seleção de dados utilizando linguagem de consulta
manipulação de registros
distribuição da aplicação
geração de relatórios
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aula dialógica, seminário sobre o desenvolvimento de um sistema, quais as
melhorias ocorridas no decorrer da mesma, debates, exercícios.
AVALIAÇÃO
Dar-se-á de forma continua
Serão aplicados textos sobre os tipos de linguagem;
trabalhos de pesquisa em grupo,
seminários.
exercícios.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUAGEM DE PROGRAMÇÃO DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação: a Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3ª ed. São Paulo: Makron Books, 2005.
666
LEISERSON, C. E.; et al. Algoritmos: Teoria e Prática. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. OLIVEIRA, J. F.; MANZANO, J. A. N. G. Algoritmos: Lógica para Desenvolvimento de Programação de Computadores. 16ª ed. São Paulo: Erica, 2004. SZWARCFITER, J. L.; MARKENZON, L. Estruturas de Dados e seus Algoritmos. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994. VELOSO, P. A. S. Estruturas de Dados. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1983. WIRTH, N. Algoritmos e Estruturas de Dados. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
18.13 DIRETRIZES CURRICULARES DE BANCO DE DADOS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina introduz os conceitos fundamentais necessários para projetar, usar e
implementar os sistemas de banco de dados e suas aplicações. Aborda a modelagem e o
projeto de banco de dados, suas linguagens e as funcionalidades dos sistemas de
gerenciamento de banco de dados e as técnicas de implementação desses sistemas.
Combina conceitos pré-estudados pelos alunos como programação e conceitos de
estruturação de dados e organização básica de computadores no desenvolvimento de
banco de dados. Aborda, dentre outros conceitos, linguagens de consulta de banco de
dados, projeto de esquema, desenvolvimento de aplicações de banco de dados, detalhes
internos do banco de dados, análise de dados, arquiteturas de banco de dados.
Finalmente, o estudo de banco de dados tem por objetivo preparar o estudante para
utilizar as diversas formas de armazenamento de dados, criar e dar suporte à manipulação
de informações, organizar e controlar dados, sabendo diferenciar e aplicar os modelos
existentes e integrar as tecnologias de banco de dados às partes de um projeto de
sistema.
667
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conceitos e definição de banco de dados, mecanismos de acesso, estrutura,
operadores e tabelas, mecanismo de consulta e estudo de caso.
3º SEMESTRE
Conceitos e características;
Tipos de banco de dados;
Elementos que compõem um banco de dados;
Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados: conceitos, características e
funcionalidades;
Partes de um SGBD;
Níveis de visão de um SGBD;
Modelo de Dados: conceitos e objetivos;
Relacionamentos;
Normalização: primeira, segunda e terceira forma normal;
Modelo de Entidades e Relacionamentos: conceitos e arquitetura;
Definição dos elementos de um MER (entidades, atributos, domínios,
relacionamentos, cardinalidade);
Representação gráfica dos elementos de um MER;
Linguagem de Consultas – SQL;
Estudos e resolução de casos envolvendo estrutura de dados simples e
dependentes.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Será desenvolvida através de aulas expositivas, dialogadas e operatórias, onde o
centro da aprendizagem seja o trabalho em projetos experimentais ou mesmo concretos,
possibilitando ao educando uma fixação dos conceitos e sua aplicação na prática diária.
Utilização de material de apoio apostilado com ênfase a motivar discussões e debates.
Aulas práticas com utilização do laboratório de informática para fixação da aprendizagem
668
através de simulação dos problemas encontrados no cotidiano. Elaboração e
desenvolvimento de estudos de caso para aplicação dos conceitos adquiridos e
apresentação dos mesmos através de pequenos seminários entre os alunos.
AVALIAÇÃO
O ensino não consiste apenas na exposição do aluno a situações de aprendizagem e
apresentação de conhecimentos específicos, mas também em um acompanhamento do
processo de aprendizagem do mesmo. Assim, a cada etapa serão estabelecidos pontos
de avaliação: individuais (que constará de avaliação formal teórica) e grupais (composta
de trabalho de pesquisa descritivo, entrega de exercícios práticos, desenvolvimento de
estudos de caso e participação em atividades em aula). A recuperação de média consistirá
de uma avaliação formal individual. A média final será obtida através da média aritmética
simples entre a nota conseguida no bimestre e a nota obtida na avaliação de recuperação.
REFERÊNCIAS DIRETRIZES CURRICULARES DE BANCO DE DADOS DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. ELMASRI, R. E.; NAVATHE, S. Sistemas de Banco de Dados. 4ª ed. São Paulo: Addison-Wesley, 2005. HEUSER, C. A. Projeto de Banco de Dados. 5ª ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2004. MEDEIROS, M. Banco de Dados para Sistemas de Informação. 1ª ed. Florianópolis: Visual Books, 2006. SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S. Sistema de Banco de Dados. 5ª ed. São Paulo: Campus, 2006.
18.14 DIRETRIZES CURRICULARES DE ANÁLISE E PROJETOS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
669
Apresentar técnicas de organização de requisitos em casos de uso, modelagem
conceitual, elaboração de contratos e projetos com detalhes. Formar profissionais com
visão crítica para criar modelos de projetos utilizando a metodologia de análise.
Conscientizar o educando das formas de levantamento e análise de dados para o
desenvolvimento de sistemas. A abordagem deve ser de fácil compreensão para os
alunos, através da técnica, que estejam envolvidos com a especificação de sistemas, tais
como analistas, programadores e usuários em geral.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
2º SEMESTRE
Conceitos Básicos
sistemas de software
princípios de análise e projeto de sistemas
paradigmas de desenvolvimento
ciclo de vida clássico
Análise / Extração de Requisitos
dificuldades no processo de análise/extração de requisitos
participantes do processo de análise/extração de requisitos
técnicas para extração de requisitos
Análise e Projeto Orientados a Objetos
o paradigma orientado a objetos
orientação a objetos – conceitos básicos: classes e objetos
3º SEMESTRE
Introdução a Orientação a Objetos
Unified Modeling Language – UML
introdução e conceitos gerais
670
diagramas de Use Case
diagramas de classe
diagramas de interação
pacotes e colaborações
diagramas de estado
diagramas de atividade
diagramas físicos
mapeamento para código
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aulas dialógicas; trabalhos de pesquisa com apresentação oral e escrita, aulas
práticas; seminários; atividades individuais e coletivas; discussão e elaboração de
relatórios.
AVALIAÇÃO
Dar-se-á de forma contínua através de relatórios e participação em todas as
atividades propostas, como seminários. A apropriação do conhecimento através de textos
orais e escritos.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE ANÁLISE DE PROJETOS DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 3ª ed. Prentice Hall do Brasil, 1992. Apostilas adquiridas através da Internet.
671
18.15 DIRETRIZES CURRICULARES DE PROGRAMAÇÃO WEB
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua
utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando
de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças
estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia. Sabemos que o acesso à Internet
vem se popularizando a cada dia e a necessidade de profissionais para criação de
páginas web vem crescendo a cada ano. A disciplina pretende desenvolver o estudo de
criação de páginas web devido à sua importância nos cenários atuais das empresas,
instituições ou mesmo no ambiente pessoal.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Layout e Desenvolvimento;
Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;
Organização de páginas estáticas e dinâmicas;
Servidos de base de dados;
Ferramenta de acesso à base de dados;
Segurança.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Aulas dialógicas, transmitindo conhecimentos e experiências vividas pelo professor,
onde através da prática o aluno poderá desenvolver e criar o seu raciocínio lógico da
criação de paginas para a web. Trabalhos em grupo, objetivando o aluno a fazer
pesquisas para enriquecimento do seu saber. Aulas práticas com entrega de relatórios.
672
AVALIAÇÃO
A avaliação será um processo contínuo durante todo o tempo de estudo dos alunos
nas salas de aula, através de exercícios para fixação de conteúdo, relatórios das
atividades.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE PROGRAMAÇÃO WEB DO ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ: SEED, 2006. MULLEN, R. HTML 4: Guia de Referencia do Programador. 1ª ed. Ciência Moderna, 2004. LEMAY, Laura. Aprenda A Criar Paginas Web Com Html E Xhtml. PEARSON EDUCATION DO BRASIL LTDA, 2002. BOENTE, Alfredo. Programação Web sem Mistérios. 1ª ed. Brasport, 2005.
19 TÉCNICO EM INFORMÁTICA SUBSEQUENTE (a partir de 2010)
JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Informática visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura,
ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora
apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como
constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os
saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado,
introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que o
estudante se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação
consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Informática enfatiza o
673
resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência
pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,
conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
A área de informática está no quotidiano do trabalho em todos os setores
econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e dos
serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do sistema. Por
outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as pessoas. Assim é uma
área que demanda permanente atualização e apresenta uma crescente exigência de
trabalhadores qualificados. O uso da informática disseminou-se nos últimos anos, criando
a necessidade de profissionais de diversos níveis com capacidades para criar, especificar
e manter funcionando sistemas computacionais de tamanhos e características variadas.
Profissionais de nível técnico na área de informática são importantes na disseminação e
popularização da mesma.
Uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que não
escolheu ou logrou continuar seus estudos a nível superior e que pretende ingressar no
mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades tem no curso
técnico subseqüente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido.
OBJETIVOS
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos
e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em
que vivem;
Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação
geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos
estudos como a inserção no mundo do trabalho;
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de informática
com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.
674
Formar para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade social,
econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de forma
ética como sujeito histórico;
Proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os elementos
básicos da informática, os sistemas operacionais, as diferentes linguagens de
programação e os elementos de qualidade de softwares, multimídia,
conhecimento técnico para aperfeiçoar e desenvolver a automação das
tarefas relacionadas ao cotidiano da vida profissional;
Preparar profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter
projetos de softwares simples;
Fornecer ao educando a competência para preparar o ambiente
computacional para instalação/operação de sistemas;
Formar profissional com competência para especificar sistemas
computacionais;
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental.
19.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO 19.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa
ANÁLISE E PROJETOS
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados;
Análise e Desenvolvimento de Sistema.
675
CONTEÚDOS
Fases da concepção de projetos;
Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de
desenvolvimento;
Estudo do sistema de informação de uma empresa;
Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de
informações;
Ciclo de vida de sistemas;
Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;
Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;
Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;
Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;
Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de
informatização;
Ferramentas para desenvolvimento de projetos;
Diagrama de entidade e relacionamentos (DER);
Diagrama de fluxo de dados (DFD);
Criação de dicionários de dados;
Especificação de processos;
Objetivo e importância dos relatórios de sistema;
Apresentação de projeto final;
Ferramentas de modelagem de sistemas.
BIBLIOGRAFIA CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2000.
DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo: Editora Campus, 1989
DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC, 1994.
676
GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983.
GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre: Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).
CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.
NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas. Florianópolis Visual Books 2003.
POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de Janeiro. Ciência Moderna, 2002.
BANCO DE DADOS
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados.
Mecanismos de acesso e consulta.
CONTEÚDOS
Conceitos e características;
Tipos de banco de dados;
Sistemas de gerenciamento de banco de dados;
Modelo de dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;
Modelo de entidades e relacionamentos, conceitos e arquitetura;
Normalização de dados, conceitos, funcionalidades e processos;
Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;
Conexões com o banco de dados.
BIBLIOGRAFIA MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.
SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. BANCOS DE DADOS. Edgard Blucher. 1 ª EDIÇÃO.
677
DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.
ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados. Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a - 33 h
EMENTA: O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS
Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e sub-emprego;
processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho;
Qualificação do trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
678
DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1965.
FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro.
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São Paulo: Ática, 1991.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e Software,
Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e Evolução das
arquiteturas.
CONTEÚDOS
Histórico e evolução dos computadores;
Conceitos de hardware e software;
Tipos de sistemas e linguagens;
Entrada, processamento e saídas de dados;
Bit e bytes e seus múltiplos;
Sistemas numéricos e sua representação;
Dispositivos de entrada e saída;
Tipos de armazenamento;
Classificação de computadores;
Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento;
679
Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados, conjuntos de
instruções e interrupções;
Organização de memória;
Processamento paralelo e multiprocessadores;
Desempenho de arquiteturas de computadores.
BIBLIOGRAFIA GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC.
MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.
MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books. 2000.
MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.
MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.
TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.
TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora Yalis.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC Luzzatto.
INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração Eletrônica,
Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.
CONTEÚDOS
Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);
680
Introdução ao sistema operacional;
Manipulação de arquivos e pastas;
Configuração de componentes do sistema operacional;
Instalação de programas;
Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;
Editoração Eletrônica;
Criação e formatação de textos;
Configuração e layout de páginas;
Tabelas;
Mala direta;
Impressão de arquivos;
Revisores ortográficos e gramaticais;
Criação e formatação de planilhas;
Fórmulas e funções;
Classificação, filtro e totalização de dados;
Gráficos;
Utilização de programa de apresentação.
BIBLIOGRAFIA MANZONO, J. G. Open Office. org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed - São Paulo, ed. Érica 2003.
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª. Edição. Editora Nobel.
CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.
INGLÊS TÉCNICO
Carga horária total: 40 h/a - 33 h
681
EMENTA: Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua
inglesa.
CONTEÚDOS
Textos diversos de informática;
Vocabulário de termos de hardware e software;
Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática;
Regras gramaticais mais comuns.
BIBLIOGRAFIA BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)construção de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a Profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.
CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.
JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: mimeo, 2004.
STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa na área do ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003.
INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
Carga horária total: 240 h/a 200 h
EMENTA: Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos
(Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.
CONTEÚDOS
Histórico;
A comunicação na Internet.;
682
Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;
Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);
Navegadores;
Mecanismo de busca;
Correio eletrônico;
Fórum de discussão;
Layout, desenvolvimento e design;
Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;
Organização de páginas estáticas e dinâmicas;
Servidor de base de dados;
Ferramentas de acesso à base de dados;
Segurança do usuário e proteção de dados;
Estilos de páginas.
BIBLIOGRAFIA ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes Corporativas. Editora Brasport.
ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi. Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java. Editora Pearson/Prentice Hall.
BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.
DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.
JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.
MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprenda a Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto. Novatec.
NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência Moderna.
PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados: Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.
SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à rede Internet e seu uso, São Paulo; ed Edgard Blucher.
683
TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA: Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de
representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas de
controle. Conceitos de linguagens de programação e ambientes de desenvolvimento.
CONTEÚDOS
Etapa para resolução de um problema via computador;
Conceitos básicos;
Seqüência lógica;
Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;
Operadores matemáticos;
Variáveis e constantes;
Tabela verdade;
Representação e implementação de algoritmos;
Pseudocódigo;
Regras para construção de algoritmos;
Comandos de entrada e saída;
Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição);
Teste de mesa;
Implementação de algoritmos;
Conceitos e operações com arquivos;
Modelo de programação;
Sintaxe da linguagem de programação;
Organização do código, modularização;
684
Elementos de controle;
Operações e propriedades;
Fase de desenho e fase de execução;
Tipos de controles;
Dados, escopo de variáveis e constantes;
Mecanismos de programação;
Funções e procedimentos;
Detecção e prevenção de erros de sintaxe;
Erros semânticos;
Criação da interface;
Geração de relatórios;
Orientação a objetos.
BIBLIOGRAFIA BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de Programação. Brasport.
CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira).
FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.
MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação em computadores. Editora Érica. 2002.
SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.
SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.
SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.
XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.
ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson. 2000.
685
MATEMÁTICA APLICADA
Carga horária total: 40 h/a - 33h
EMENTA: Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de
procedimentos matemáticos na resolução de problemas.
CONTEÚDOS
Operações básicas;
Frações;
Expressões numéricas;
Potências;
Radiciação;
Trigonometria;
Equações do Primeiro Grau;
Equações de segundo Grau;
Regra de três simples;
Logarítimos;
Matrizes.
BIBLIOGRAFIA GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione, 1999.
MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática, 2003.
PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS
Carga horária total: 40 h/a - 33h
686
EMENTA: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas
de dados.
CONTEÚDOS
Conceitos de metodologia científica;
Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;
Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica;
Leitura e interpretação de texto;
Resumos,
Resenhas e Relatórios;
Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário;
Normas da ABNT;
Etapas de um Projeto de Pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore. 2006.
REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.
Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,
protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de
segurança em redes de computadores.
687
CONTEÚDOS
Histórico e evolução dos sistemas operacionais;
Introdução aos sistemas operacionais;
Tipos de sistemas operacionais;
Estruturas de sistemas operacionais;
Serviços e chamadas de um sistema operacional;
Conceito de processo;
Conceitos de transmissão de dados;
Tipos de transmissão de dados;
Largura de banda;
Conceito de modulação e multiplexação de dados;
Meios de transmissão;
Equipamentos de rede;
Conceito de redes LAN e WAN;
Modelos de Referência OSI;
Protocolos de comunicação em redes;
Endereçamento IP;
Cabeamento estruturado;
Instalação e configuração de rede.
BIBLIOGRAFIA CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati / Universo de livros.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.
DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora AXCEL.
DEITEL Choffnes. Sistemas Operacaionais. Editora Person.
FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com PERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.
688
GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC.
GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon. 2003.
GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.
GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa. Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.
MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação. Editora LTC. 2006.
MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec.
NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos. Editora Novatec.
STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora Alta Books.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.
TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e Implementação. Editora Bookman.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.
SUPORTE TÉCNICO
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores,
periféricos e software.
CONTEÚDOS
Alimentação;
Montagem e configuração de computadores;
Instalação de sistemas operacionais e aplicativos;
689
Conexão e configuração de periféricos;
Diagnóstico de defeitos e erros.
BIBLIOGRAFIA TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.
TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.
19.1.2 Matriz Curricular
Matriz Curricular
Estabelecimento:
Município:
Implantação gradativa a partir do ano
Turno:
DISCIPLINAS
SEMESTRES
horas1ª 2ª 3ª
T P T P T P
1 ANÁLISES E PROJETOS 2 2 2 2 160 133
2 BANCO DE DADOS 2 2 80 67
3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33
4 2 2 80 67
5 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 1 3 80 67
6 INGLÊS TÉCNICO 2 40 33
7 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 2 2 2 2 2 2 240 200
8 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 2 2 2 2 2 2 240 200
9 MATEMÁTICA APLICADA 2 40 33
10 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS 2 40 33
11 REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS 2 2 2 2 160 133
12 SUPORTE TÉCNICO 2 1 3 2 160 133
TOTAL 22 24 22 1360 1133
Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA
Forma: SUBSEQUENTE
Carga horária: 1360 horas/aula – 1133 horas
Módulo: 20 Organização: Semestral
hora/ aula
FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
690
19.1.3 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e experiências anteriores
AVALIAÇÃO
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em diferentes situações de
aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis
vírgula zero).
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação
de estudos de forma concomitante ao período letivo.
20 TÉCNICO EM SECRETARIADO SUBSEQUENTE
JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Secretariado visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura,
ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora
apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como
691
constituinte da integralidade do processo educativo. Assim, os três componentes
curriculares: base nacional comum, parte diversificada e parte específica integram-se e
articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da
formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico
em formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela
interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.O
Curso Técnico em Secretariado vem ao encontro da necessidade da formação do Técnico
numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente exigência de
qualificação.A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Secretariado,
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua
existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,
conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
OBJETIVOS
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos
e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em
que vivem;
Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação
geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos
estudos como a inserção no mundo do trabalho.
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.
Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a
finalidade de consolidar o “saber fazer”.
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental.
692
Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área
de secretariado;
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e
promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na
sociedade na qual está inserido.
Preparar profissionais que busquem o aprendizado permanente e que possam
inserir-se nas novas condições de ocupação.
20.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO 20.1.1 Descrição de cada disciplina contendo ementa
ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA: Conceito e importância da Administração, suas Funções Básicas, as Empresas
e suas grandes Áreas Funcionais, Espírito Empreendedor, Análise Crítica e Reflexiva das
condições do Mundo Corporativo, Análise Estrutural de Empresa, Estratégias Competitivas
de Marketing e Transformações Organizacionais.
CONTEÚDOS
Administração: Conceito, Importância;
A Evolução da Administração como Ciência;
693
A empresa: como Organizações Sociais, como Sistemas Abertos, Objetivos,
Recursos, Áreas Funcionais e Ambientes das Empresas;
Funções Básicas da Administração: Planejamento, Organização, Controle,
Direção;
Administração da Produção: Conceito, Fatores de Produção, Tipos de Layout,
Controle de Produção;
Administração de Materiais – Conceito, Função, Aquisição de Bens de Capital,
Suprimentos e Materiais, Controle e Avaliação de Estoque;
Empreendedorismo: Conceito de Empreendedorismo, Intraempreende-dorismo
e Cooperativismo;
As Transformações do Mundo do Trabalho;
Estratégias Competitivas;
Perfil dos Empreendedores;
Identificação de Oportunidades;
E-commerce; Franquias;
Plano de Negócios: Elaboração;
Marketing: Conceito;
Composto Mercadológico: 4Ps – Preço, Produto, Promoção e Praça
(distribuição);
Pesquisa de Mercado;
Comportamento do Consumidor;
Técnicas de Vendas;
Plano Estratégico de Marketing.
BIBLIOGRAFIA CABRAL, E. H. S. Terceiro Setor. Editora Saraiva. 2006 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da Administração. 7ª Edição. Editora Campus, 2004. CORRÊA, Henrique L. Teoria Geral da Administração. Atlas.
694
MAXIMILIANO, A. C. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2002 ______. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas 2001 MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. F. G. Teoria Geral da Administração. In: Thomson, 2002.OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Teoria Geral de Administração – Uma Abordagem Prática. Atlas.
CERIMONIAL E PROTOCOLO
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA: Técnicas de Cerimonial e Protocolo.
CONTEÚDOS
Definições de Cerimonial e Protocolo;
Convenção de Viena;
Tipos de Protocolo (Formalista e Utilitária);
Cerimonial do Governo do Paraná;
Organização de Cerimônias (Inaugurações, Formaturas, Outorga de Títulos,
Assinaturas de Atos, Audiências de Posses);
Ordem de Precedência;
Os Símbolos Nacionais (Bandeira, Hino, Brasão e Selo);
Lei 5.700: Sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais;
Símbolos Municipais e Estaduais;
Profissional de Cerimonial;
695
Etiqueta Profissional (Definições, Atitudes Sociais, Ambiente de Trabalho,
Comportamento Profissional, Gestos e Atitudes Elegantes, Postura Corporal,
Aparência Pessoal, Estilos de Serviços e Arranjos de Mesa);
Eventos: tipos, organização, planejamento e acompanhamento de Eventos.
BIBLIOGRAFIA CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de Eventos – Manual para planejamento e organização. 8ª ed. Summus editora. LUKOWER, Ana. Cerimonial e Protocolo. Editora contexto. SCHNEIDER, Sérgio Paulo. Cerimonial e protocolo. Editora Sulina, 1985. SILVA, Geraldo, Eulálio do Nascimento. Diplomacia e protocolo. Gráfica Record Editora, 1969.
CONTABILIDADE
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA: A Contabilidade e o Patrimônio a partir do Método das Partidas Dobradas e das
Demonstrações Contábeis.
CONTEÚDOS
Conceito de Contabilidade;
Patrimônio;
Definições;
Bens, Direitos e Obrigações;
Plano de Contas;
696
Conceito de Método das Partidas Dobradas;
Ficha de Lançamento Contábil;
Razão Geral;
Diário;
Noções de Demonstrações Contábeis: Balancete de Verificação;
Balanço Patrimonial;
Demonstração Patrimonial;
Demonstração do Resultado do Exercício.
BIBLIOGRAFIA FRANCO, H. Contabilidade Gerencial. 13ª edição. São Paulo: Atlas, 1989. IUDÍCIBUS, S. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 1998. RIBEIRO, O. M. Contabilidade básica. 19ª edição. São Paulo: Saraiva, 1995. SÁ, A. L. Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA: O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS
Dimensões do trabalho humano;
697
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e sub-emprego;
processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho;
Qualificação do trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996. DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1965. FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro: MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002. NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São Paulo: Ática, 1991. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
GESTÃO DE PESSOAS
Carga horária total: 60 h/a
698
Teoria: 60 h/a
EMENTA: Os Conceitos de Gestão de Pessoas e sua Evolução. Identificação dos
Sistemas de Gestão das Pessoas, dos Sindicatos e suas Negociações.
CONTEÚDOS
Introdução à Gestão de Pessoas;
Evolução da Área de Gestão de Pessoas;
Planejamento Estratégico de Recursos Humanos: Recrutamento, Seleção,
Contratação, Socialização, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal;
Remuneração e Benefícios: Plano de Cargos e Salário;
Modelagem de Cargos: Desenho, Análise, Descrição e Especificação dos
Cargos;
Métodos de Coleta de Dados sobre Cargos;
Enriquecimento de Cargos;
Folha de Pagamento: questões legais, cálculos básicos;
Relações com Empregados;
Rescisão: questões legais e sociais;
Higiene, Segurança e Qualidade de Vida.
BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. GIL, Antonio Carlos. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996. PONTELO, Juliana; Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006. RIBEIRO, Antonio de Lima. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006.
699
INFORMÁTICA
Carga horária total: 160 h/a
Teoria: 120 h/a
EMENTA: Ferramentas de Informática: Editor de Textos, Planilha Eletrônica, Navegador
Internet e Gerenciador de Correio Eletrônico e Slides.
CONTEÚDOS
Sistema Operacional Linux;
Inicialização, Área de Trabalho (Desktop), Janelas;
Pastas/Diretórios/Arquivos configurações de Hardware e Software;
Editor de Textos;
Digitação, Edição e Formatação de Documentos;
Tabelas, Mala direta e Etiquetas;
Planilha Eletrônica;
Fórmulas e Funções Matemáticas e Estatísticas, Gráficos, Planilhas e Pastas
de Trabalho;
Navegador Mozilla Firefox;
Gerenciador de Correio Eletrônico.
BIBLIOGRAFIA CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson / Prentice Hall, 2004. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. ______. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. MINK, C. Microsoft Office 2000. Makron Books, 1999. NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1997.
700
SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP – Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power Point 2007. Editora Erica, 2008. WHITE, R. Como Funciona o Computador. 8ª ed. Editora QUARK, 1998.
INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA: Mercado. Sistema Financeiro, Tributação, contribuições e taxa. Processamento
de tesouraria e controle de fluxo de caixa.
CONTEÚDOS
Estudo de Mercado;
Compra e Venda;
Processo de Compras;
Nota e Cupom Fiscal;
Conceito de Títulos de Crédito;
Formas de Emissão;
Vencimento de Títulos;
Características dos principais Títulos de Crédito: Cheque;
Nota Promissória;
Duplicatas;
Letra de Câmbio;
Ações;
Debêntures;
Carta de Crédito;
Impostos, Taxas, Contribuições de Melhoria: Conceito de Imposto;
701
Diferenças entre Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria;
Fonte Arrecadadora;
Principais Impostos Federais, Estaduais e Municipais;
Isenção e Sonegação;
Conceito de Banco;
Operações Bancárias;
Sistema Financeiro Nacional;
Sistema Normativo;
Sistema Operativo;
Tesouraria;
Fluxo de Caixa.
BIBLIOGRAFIA GIAMBIAGI, F; ALËM, C.A. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13ª edição. São Paulo: Saraiva, 2002.
LEM – ESPANHOL
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas
discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
CONTEÚDOS
Oralidade
702
Aspectos contextuais do texto oral;
Intencionalidade dos textos;
Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as
instâncias de uso da linguagem;
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e
informal;
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
Contato com diversos gêneros textuais;
Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos
lingüísticos/gramaticais do texto;
Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;
Provocar outras leituras;
A abordagem histórica em relação aos textos literários;
Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
Clareza na exposição de idéias;
Utilização dos recursos coesivos;
Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados
aos aspectos semânticos e léxicos;
Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal,
regência verbal e nominal, tempos verbais;
Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons,
informativos, literários;
Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;
Particularidades lingüísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso
das diferentes línguas;
Gêneros Textuais diversificados (Narrativos, Imprensa, Divulgação
científica, Da ordem do relator, Da ordem do expor, Instrucionais ou
prescritivos, Lúdicos, Narrativa gráfica visual, Midiáticos, Correspondência,
etc);
Imagens, fotos, pinturas, esculturas;
Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.
703
Espanhol no cotidiano: Vocabulário Básico, Linguagem Coloquial, Leitura e
Interpretação de Pequenos Textos;
Vocabulário Técnico relacionado à Função: Correspondência Empresarial,
Atendimento Telefônico, Cultura Hispânica, Conhecimentos Gerais
relacionados à Fonética e Fonologia do Espanhol.
BIBLIOGRAFIA BERLITZ, Charles. Español Passo a Passo. Editora Fontes. FANJUL, Adrian. Gramática Y Prática de Español – Para Brasileños. Editora Moderna. MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros - 3ª Ed. Saraiva, 2006.
LEM – LÍNGUA INGLESA
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas
discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
CONTEÚDOS
Oralidade
Aspectos contextuais do texto oral;
Intencionalidade dos textos;
Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as
instâncias de uso da linguagem;
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e
informal;
704
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
Contato com diversos gêneros textuais;
Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos
lingüísticos/gramaticais do texto;
Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;
Provocar outras leituras;
A abordagem histórica em relação aos textos literários;
Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
Clareza na exposição de idéias;
Utilização dos recursos coesivos;
Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos
aspectos semânticos e léxicos;
Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal,
regência verbal e nominal, tempos verbais;Gêneros discursivos: jornalísticos,
charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários;
Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;
Particularidades lingüísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das
diferentes línguas;
Gêneros Textuais diversificados (Narrativos, Imprensa, Divulgação científica,
Da ordem do relator, Da ordem do expor, Instrucionais ou prescritivos, Lúdicos,
Narrativa gráfica visual, Midiáticos, Correspondência, etc);
magens, fotos, pinturas, esculturas;
Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.
BIBLIOGRAFIA
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004. ______. Sun – Inglês para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004. ______. Sun – Inglês para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.
705
MURPHY, Raymond. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes. ______. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University ( Brasil). ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND BRASIL: 2000.
LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO EMPRESARIAL
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA: O Discurso enquanto Prática Social que se efetivará através da: Leitura,
Compreensão, Interpretação de Textos, Oralidade e Escrita. Redação Empresarial.
CONTEÚDOS
ANÁLISE LINGÜÍSTICA: Acentuação Gráfica, Estruturas Verbais, Homônimos
e Parônimos, uso do Dicionário, Sinônimos e Antônimos, Ortografia,
Conjunções Conectivas, Colocação Pronominal;
Elementos da Comunicação nos Gêneros Textuais, Análise do Discurso, uso
da Informação não Verbal;
Localização dos Pontos Principais e das Partes do Texto (Introdução,
Desenvolvimento e Conclusão), Diferenciação de Textos Comerciais;
REDAÇÃO EMPRESARIAL: Memorando, Carta Comercial, Ata, Edital,
Certificado, Circular, Ordem de Serviço, Procuração, Parecer, Recibo,
Relatório, Currículo, Ofício, Decreto, Requerimento, Aviso, Comunicado.
706
BIBLIOGRAFIA BAKHTIN, Michail. Estética da Criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, 1992. BAZERMAN, Charles. Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez, 2005. CESCA, Cleuza G. Gimenes. Comunicação dirigida escrita na Empresa – Teoria e Prática. Summus Editorial. CHING, Rose. A Arte de Secretariar. Novatec editora. DIONISIO, Ângela Paiva, MACHADO, Anna Rachel, BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. KOCH, I.G.V. Argumentação e Linguagem. São Paulo, Editora. 1987. KOCH, I.G.V. e Travaglia, L.C. A Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 1990. MEDEIROS, João Bosco. Redação Empresarial. Editora Atlas, 1989. MEURER, José Luiz; MOTTA ROTH, Désirée. Gêneros textuais e práticas discursivas. São Paulo: EDUSC, 2002.
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA: Cálculos Matemáticos relacionados ao Mundo do Trabalho.
CONTEÚDOS
Razão, Proporção e Porcentagem;
Média: Aritmética e Ponderada;
Juros Simples;
Descontos Simples;
707
Juros Compostos;
Descontos Compostos;
Capitalização e Amortização;
Empréstimo.
BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000. ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8ª edição. São Paulo: Atlas, 2003. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13ª edição. São Paulo: Saraiva, 2002. MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3ª edição. Rio de Janeiro: FGV, 2004. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7ª edição. São Paulo: Atlas, 2000.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA: Busca, Compreensão e Construção do conhecimento validado Cientificamente.
CONTEÚDOS
Definição – Metodologia;
Método;
Método Científico;
708
Metodologia Científica;
Pesquisa Científica; Conhecimento – Conceito; Tipos;
Leitura – O que é Ler;
Ato de Ler;
Sujeito da Leitura;
Como aproveitar a Leitura;
Tipos de Leitura;
Como escolher um Livro;
Análise de um Texto;
Resumo – Tipos de Resumo;
Pesquisa – Para que se faz uma Pesquisa;
Tipos;
Características;
Etapas;
Apresentação de Trabalhos Científicos – Normas; Medidas; Elementos.
BIBLIOGRAFIA AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Golçalves; Metodologia científica: contributos práticos para a elaboraçao de trabalhos. 1998. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto. Metodologia Científica. Prentice Hall, 2006. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. Editora Atlas, 1995.
NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
709
EMENTA: Os conhecimentos básicos de Direito Público e Direito Privado, nas áreas de
Direito Constitucional, Civil, Comercial, Trabalhista, Tributário, Administrativo e
Previdenciário.
CONTEÚDOS
Direito, Moral, Ética;
Hierarquia das Leis;
Divisão ramos do Direito:
Direito Público,
Direito Privado,
Direito Constitucional,
Direito Civil,
Contratos,
Direito Administrativo,
Direito Previdenciário;
Legislação Profissional: Lei 7377/85, Lei 9261/96,
Lei do Assédio Moral e Sexual;
Código de Ética,
Ética Profissional;
Noções de Direito do Trabalho, CLT;
Medicina e Segurança no Trabalho, CIPA;
Direito Comercial;
Direito e Globalização; Direito na era da Informática;
Código de Defesa do Consumidor;
Lei da Imprensa;
Direito Comunitário e Mercosul;
Legislação Ambiental;
Direito Tributário;
Lei de Responsabilidade Fiscal;
Licitação;
710
ECA.
BIBLIOGRAFIA BRASIL. Código Civil Brasileiro – CCB: lei 10.406/02. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Código de Defesa do Consumidor – CDC. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Código Tributário Nacional – CTN. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Consolidação das Leis do Trabalho – CLT: lei 5452/43. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Estatuto do Idoso. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Legislação Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2007 _______ Legislação Previdenciária. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2006. _______ Código Civil Brasileiro. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004. _______ Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007. _______ Vade Mecum. São Paulo: Saraiva, 2006. COTRIM, E. L. Direito Básico. Curitiba: LBR, 2004. DOWER, N. G. B. Instituições de Direito Público e Privado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. GIAMBIAGI, F.; ALEM, C. A. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MONTEIRO, W. de B. Direito Civil. São Paulo: Saraiva, 2003. MORAES, A. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2006. NASCIMENTO, A. M. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, 2004. PALAIA, N. Noções Essenciais de Direito. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
711
REQUIÃO, R. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2003.
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA: Psicologia das Relações Humanas, Personalidade, Maturidade, Comunicação,
Organizações Modernas, Dinâmica de Grupo.
CONTEÚDOS
Psicologia das Relações Humanas: Conceito, Áreas de Atuação, Importância
da Psicologia;
Personalidade: Conceituação, Fatores que influem na Formação da
Personalidade, Mecanismo de Defesa;
Relações Humanas;
Maturidade Emocional, Maturidade e Formação Profissional, Comunicação,
Motivação e Trabalho;
Dinâmica de Grupo: Organização e Técnicas de Grupo, Liderança de
Reuniões e de Pessoas;
Relações Humanas e Relações Públicas: Conceituação e Diferenciação.
BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira. Psicologia aplicada à administração: uma introdução à psicologia organizacional. Editora Atlas, 1980. ALBERTI, Robert E.; EMMANS, Michael J. Comportamento assertivo um guia de auto-expressão. Belo Horizonte: Interlivros, 1978.
712
CARVALHO, Irene Mello. Introdução à Psicologia das relações humanas. Rio de Janeiro: FGV, 1975. MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. Atlas, 2001. MUCHINSKY, PAUL M. Psicologia Organizacional. Pioneira Thomson Learning, 2004.
TÉCNICAS DE SECRETARIADO
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
EMENTA: Evolução da Profissão: perfil, responsabilidades. O Mundo Corporativo,
Planejamento e Organização de Viagens e Reuniões, Correspondência, Documentação,
Arquivos, Serviços e Recepção. Pró-atividade e Integração, Conduta Secretarial.
CONTEÚDOS
Memória Histórica da Profissão;
Regulamentação Profissional;
Apresentação Pessoal (Etiqueta / Atitude / Postura / Vocabulário e
Comportamento);
Código de Ética;
Assédio Sexual e Moral;
Oratória;
Características Essenciais ao Desempenho;
Apresentação e Atitudes;
Atribuições Diárias / Semanais / Mensais / Esporádicas;
Planejamento e Definição de Prioridades;
Agenda;
713
Follow-up;
Organização e Providências;
Controle e Administração do Tempo;
Acompanhamento dos Documentos Recebidos / Expedidos (Protocolo de
Correspondências / Atribuições de Mensageiros);
Preparação dos Documentos para Despacho com o Executivo;
Visitas e Entrevistas (Técnicas de Atendimento / Atendimento ao Cliente
Interno e Externo / Atendimento Telefônico);
Planejamento e Organização de Viagens;
Planejamento e Preparação de Reuniões (Tipos de Reuniões, Convocação,
Pauta e Elaboração de Atas);
Meios de Comunicação (Fax, Telex, Correio Eletrônico);
Estrutura Organizacional;
Relações Humanas (Comunicações Organizacionais e Relações Públicas);
Marketing pessoal (antes de ingressar na Empresa ou Organização /
Curriculum / Entrevista de Emprego / Como alcançar Objetivos);
Informação, Documentação (Conceituação, Importância, Natureza,
Classificação, Processo de Documentação);
Arquivo (Introdução, Conceito, Importância, Organização, Transferência, Tipos
de Arquivos, Acessórios e Equipamentos, Regras Práticas, Métodos de
Arquivamento, Temporalidade e Guarda de Documentos);
Digitação e Datilografia (Noções);
Preenchimento de Formulários;
Serviços de Correios e Telégrafos (Malote Aéreo e Rodoviário, Reembolso,
Tarifas e Taxas);
Correspondência Geral (Normas, Estética e Estilo);
Secretário como Assistente (Contribuição);
Cultura da Empresa/Organização e os Estilos Gerenciais;
Visão Global da Empresa/Organização;
Perfil do Secretário no Mundo Moderno;
Responsabilidade Social;
714
Lei do Voluntariado.
BIBLIOGRAFIA FARIA, A. Nogueira. Organização de Empresas: Organização – Estrutura e Sistemas. Livros Técnicos e Científicos Editora, 1980. FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson Learning (Pioneira), 2006. GUIMARÃES, Márcio Eustáquio. O Livro azul da Secretária Moderna. Editora Érica. MATOS, Francisco Gomes de. Ética na Gestão Empresarial. Editora Saraiva, 2007. LOSSIO e SEIBLITZ, Vera Mattos de. Super Secretária: o guia para a profissional que quer vencer na vida. Editora Nobel, 2000. PARKER PUBLISHING COMPANY. A Secretária de Sucesso. Editora Summus, 1987. VEIGA, Denize Rachel. Guia de Secretariado – Técnicas e Comportamento.
20.1.2 Descrição das práticas profissionais previstas
A escola pretende promover atividades que incentivem, aprimorem, atualizem
perfeiçoem o desenvolvimento dos alunos como futuros profissionais, através de palestras
sobre temas relacionados ao curso, com a participação de professores e profissionais da
área. Promover júri para analisar comportamentos e postura de candidatos (alunos)
postulando vagas de empregos. Realizar seminários, debates, e visitas técnicas.
715
20.1.3 Matriz Curricular
Matriz Curricular
ESTABELECIMENTO: Colégio Est. Prof. Mailon Medeiros
MUNICÍPIO: Bandeirantes
CURSO: TÉCNICO EM SECRETARIADO
FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO: 2010
TURNO: Noturno CARGA HORÁRIA: 833
MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO SEMESTRAL
DISCIPLINAS SEMESTRES Horas/ Aula
Horas 1ª 2ª
1 ADMINISTRAÇÃO 3 60 50
2 CERIMONIAL E PROTOCOLO 3 60 50
3 CONTABILIDADDE 3 60 50
4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33
5 GESTÃO DE PESSOAS 3 60 50
6 INFORMATICA 2 2 80 67
7 INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS 3 60 50
8 LEM- ESPANHOL 2 4 120 100
9 LEM- INGLÊS 2 2 80 67
10 LINGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO EMPRESARIAL
2 40 33
11 MATEMÁTICA FINANCEIRA 2 40 33
12 METODOLOGIA CIENTÍFICA 3 60 50
13 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
3 60 50
14 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL 3 60 50
15 TÉCNICAS DE SECRETARIADO 3 3 120 100
TOTAL 25 25 1000 833
716
20.1.4 Sistema de avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e experiências anteriores
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de
aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis
vírgula zero).
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
Bandeirantes, 24 de novembro de 2010.
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Rosely Soares Pascoal
Diretora – Res. 058/06
RG 1.583.551 – 6
717
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Sueli Eliza Rainieri Zanardo
Secretária da Escola
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Marina Yukiko Kikuta
Equipe Pedagógica
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Antônio Carlos Martins
Presidente APMF
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Dorotéia Maria da S. Rívolli
Representante dos Professores
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Karina Aline Xavier
Representante dos Alunos