PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - CE LEONARDO DA VINCI · representará o pensar da comunidade escolar sobre concepção de educação e de sua ... como também para a elevação do

COLÉGIO ESTADUAL LEONARDO DA VINCI ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

DOIS VIZINHOS 2007

SUMÁRIO

I PRÁTICA SOCIAL ..................................................................................... 04

1.1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 04

1.2 FINALIDADES ............................................................................................. 05

1.3

1.3.1

1.3.2

1.3.3

1.4

IDENTIFICAÇÃO..........................................................................................

ASPECTOS HISTÓRICOS ...........................................................................

CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO ...............................................

ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA ESCOLA ................................

ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ......................................................

05

05

09

12

16

II OBJETIVOS GERAIS ................................................................................. 16

2.1 FINALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO .................................................. 17

III MARCO SITUACIONAL ........................................................................... 17

3.1 A ESCOLA NO CONTEXTO ATUAL ......................................................... 17

3.1.1 HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE DOIS VIZINHOS ................................. 17

3.1.2 O COLÉGIO ESTADUAL LEONARDO DA VINCI .................................. 19

IV DOS DADOS DA APRENDIZAGEM ........................................................ 20

V GESTÃO DEMOCRÁTICA ....................................................................... 23

5.1 DOS EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS ............................... 23

5.2 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS ........................................................................ 25

5.3 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE ................................................ 26

VI MARCO CONCEITUAL ........................................................................... 27

6.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE................................................................. 28

6.2

6.3

6.4

6.5

6.6

6.7

6.8

CONCEPÇÃO DE HOMEM........................................................................

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ................................................................

CONCEPÇÃO DE ESCOLA .......................................................................

CONCEPÇÃO CONHECIMENTO .....................................................

CONCEPÇÃO DE PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM .........

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO .......................................................

CONCEPÇÃO DE CIDADANIA ........................................................

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31

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33

34

35

6.9

6.10

6.11

6.11.1

VII

7.1

7.2

7.3

7.4

7.5

7.6

7.6.1

7.6.2

7.6.3

7.7

7.8

7.9

7.10

7.11

VIII

IX

9.1

9.2

X

CONCEPÇÃO DE CULTURA ..........................................................

CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA ................................

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ......................................................

CONCEPÇÃO ......................................................................................

MARCO OPERACIONAL ..............................................................

FORMAÇÃO CONTINUADA DE TODOS OS SEGMENTOS DE

COMUNIDADE ESCOLAR ................................................................

DEFINIÇÃO DAS LINHAS DE AÇÃO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA ADMINISTRATIVA

PEDAGÓGICA, FINANCEIRA E POLÍTICO-PEDAGÓGICA ........

ADMINISTRATIVA ...........................................................................

PEDAGÓGICA .....................................................................................

FINANCEIRA ......................................................................................

PROJETOS INTEGRADOS AO PPP ..................................................

PROJETO PAZ NA ESCOLA ..............................................................

PROJETO OFICINAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA .....................

PROJETO DO CELEM ........................................................................

CONSELHO ESCOLAR ......................................................................

CONSELHO DE CLASSE ...................................................................

GRÊMIO ESTUDANTIL .....................................................................

ALUNOS REPRESENTANTES DE TURMA ...................................

APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO ...................................................................................

ANEXOS ..............................................................................................

RELAÇÃO DOS TEMAS DISPONÍVEIS PARA OS CURSOS NA

BIBLIOTECA .......................................................................................

MATRIZES CURRICULARES ...........................................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................

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51

COLÉGIO ESTADUAL LEONARDO DA VINCI Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Rua José de Alencar, 170 Centro Sul Fone/Fax (46)3536-2334 Email: [email protected] CEP 85660-000 DOIS VIZINHOS PARANÁ

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I – PRÁTICA SOCIAL

1.1 APRESENTAÇÃO

Em termos legais, a Lei Federal nº: 9394 de 20 dezembro de 1996 estabelece

que a educação é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e

nos ideais de solidariedade humana e tem por finalidade o pleno desenvolvimento do

educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Da mesma forma, o plano Decenal de Educação Para Todos, estabelece um conjunto

de diretrizes políticas voltado para a recuperação da escola fundamental do país.

A nova LDB, Lei nº: 9394/96, prevê no seu artigo 12, inciso I, que

estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de

ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. Esse

preceito legal está sustentado na idéia de que a escola deve assumir, como uma das

suas tarefas, o trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa.

O Projeto Político Pedagógico aponta um rumo, uma direção, um sentido

explícito para um compromisso estabelecido coletivamente. Ao se constituir em

processo participativo de decisões, o PPP preocupa-se em instaurar uma forma de

organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições,

buscando eliminar as relações corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do

mando pessoal e racionalizado da burocracia e permitindo as relações horizontais no

interior da escola.

A metodologia utilizada para elaboração do Projeto Político Pedagógico durante

todo o seu processo de construção foi democrático , coletivo, sempre respeitando a

expressão da comunidade escolar e dos órgãos colegiados. Ficando claro para todos a

importância de sua construção e de sua socialização, pois ele será o documento que

representará o pensar da comunidade escolar sobre concepção de educação e de sua

função social.


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1.2 FINALIDADES

MISSÃO DO COLÉGIO

O Colégio tem como meta: “ desenvolver uma educação voltada para a

cidadania com a garantia da qualidade do ensino, permeando uma concepção

pedagógica pensando na maioria da população, objetivando a inclusão e a

permanência do educando na escola, garantindo assim o sucesso acadêmico e

profissional desse ser em constante formação.”

FILOSOFIA DO COLÉGIO

“INOVAR, INTEGRAR E AGIR PARA TRANSFORMAR “

1.3. IDENTIFICAÇÃO

1.3.1. ASPECTOS HISTÓRICOS

A criação de um colégio de 2º grau em Dois Vizinhos foi uma conseqüência

lógica do desenvolvimento da cidade e região, tanto no aspecto sócio-econômico,

quanto cultural. Foi assim que através dos Decretos 21.867 e 21.868 de 11 de


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dezembro de 1970, surgiram respectivamente o Colégio Estadual de Dois Vizinhos e a

Escola Normal Colegial de Dois Vizinhos.

Os serviços prestados por estes dois estabelecimento à comunidade

duovizinhense colaboraram consideravelmente para a qualificação de mão de obra

especializada, como também para a elevação do grau de escolaridade.

Em 1980, o Colégio Comercial Estadual de Dois Vizinhos e a Escola Normal

Colegial de Dois Vizinhos foram reorganizadas e passaram a ser regidos pela Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN: 5.692/71, com implantação

gradativa.Dessa organização surgiu o Colégio Estadual Dois Vizinhos, ensino de 2º

grau, com habilitações: Básico em Comércio, Auxiliar em Administração de fazendas

e Magistério. Atendendo à solicitação da SEED, alterou-se o nome do

Estabelecimento, que passou a denominar-se Colégio Estadual Leonardo da Vinci,

ensino de 2º grau.

Ao optar pela das habilitações propostas, procurou-se à clientela urbana e rural,

uma vez que o Município possui lugar de destaque agrícola.

Com o objetivo de oferecer uma opção a mais para a comunidade estudantil que

vinha crescendo anualmente, em 1983, com implantação gradativa, criou-se o Curso

Propedêutico, visando à formação integral dos educandos, apesar de não ser um curso

profissionalizante.

Em 1985, foi extinto gradativamente o curso Auxiliar em Administração de

Fazendas, tendo em vista a ausência de infra-estrutura para a realização da parte

prática do curso, o que inviabilizava a formação específica dos alunos e desestimulava

a procura.

A partir de 1986 o curso Básico em Comércio foi extinto de forma gradativa,

porque não correspondia às expectativas dos educadores, educandos e comunidade,

dando lugar ao Curso Técnico em Contabilidade, que visava uma formação

profissional plena, o que de fato também não aconteceu na integra, pois houve

dificuldade em montar o escritório contábil ( laboratório ) durante a grande procura do

curso e, quando as máquinas ( datilografia, cálculo e etc. ) chegaram o curso já estava


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em vias de extinção. Em síntese é o mesmo que acontece hoje com os cursos

profissionalizantes: de informática em relação a o laboratório de informática, o de

Formação de Docentes (espaço físico aulas da disciplina de estágio e/ou para se

montar o laboratório psico - pedagógico ).

Em continuidade, em 1998, o curso Propedêutico passou a denominar-se

Educação Geral ( Preparação Universal ). Em 1989, o curso Técnico em contabilidade

sofreu uma modificação. Passou de três para quatro anos sendo que o quarto ano

tornava o curso profissionalizante “ Técnico em contabilidade “, mas era optativo, pois

em três anos os alunos formavam-se Auxiliares de Contabilidade, com direito a prestar

vestibular e cursar Faculdade.

Em 1991 foi implantado Grade Curricular do Magistério em quatro anos para

melhor atender as necessidades da profissão. Ainda em 1991, implantou-se o curso de

1º grau ( 5º a 8º séries), tendo em vista a construção do novo prédio. O Colégio

Estadual Leonardo da Vinci, de 1º e 2º graus.

Em 1996, por sugestão da SEED o colégio fez opção ao PROEM (Programa de

Expansão e Melhoria do Ensino Médio ). Em 1997 iniciou-se a extinção gradativa dos

cursos profissionalizantes Técnico em Contabilidade e Magistério conforme as

respectivas resoluções: Nº: 2323/97 D.O , 5052/97 de 24/07/97 e 2338/97.

De acordo com o PROEM, com o término dos Profissionalizantes a opção para

a continuidade dos estudos passou a ser o Ensino Médio.

O Colégio Estadual Leonardo da Vinci, foi autorizado o seu funcionamento pela

resolução 416/83 de 10/03/83.

No ano letivo de 1998, o colégio ofereceu os seguintes cursos: Magistério ( 3ºe

4º série em extinção) e Educação Geral, no período matutino; Ensino Fundamental no

período vespertino e auxiliar/técnico em contabilidade (3º e 4º série em extinção) e

Ensino Médio no período noturno.

Em 1998, o curso propedêutico passou a denominar-se Educação Geral e

implantou-se o curso de 1° grau (de quinta à oitava série). Passou então a chamar-se

COLÉGIO ESTADUAL LEONARDO DA VINCI – ENSINO DE 1º E 2º GRAUS.


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Em 1999, foi implantado o ensino profissionalizante, pós–médio, e o

estabelecimento passou a denominar-se COLÉGIO ESTADUAL LEONARDO DA

VINCI- ENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO E PROFISSIONAL.

O colégio, hoje 2006, oferece aulas nos três turnos (matutino, vespertino e,

noturno), nas seguintes modalidades: ENSINO FUNDAMENTAL, ENSINO MÉDIO,

ENSINO NORMAL E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL.

Os turnos estão divididos da seguinte forma: matutino – ensino médio, normal e

educação profissional; vespertino - ensino fundamental; noturno – ensino médio,

normal e educação profissional; perfazendo nos três turnos um total de um mil

trezentos sessenta e quatro alunos ( 1.364 ).

É consenso entre a comunidade de escolar, que ela deva buscar constantemente

a integração do contexto que a origina e para onde se destina. Pois a educação é um

instrumento de socialização do saber para a formação da cidadania.

O Projeto Político Pedagógico, representará o pensar da comunidade escolar e,

as suas diretrizes políticas, compreendem educação como: “ um processo que se

caracteriza por uma atividade mediadora no seio da prática social global ”

(SAVIANI, 1996,P. 120 ) .

E, que esta mediação se faça a partir das determinações da contemporaneidade e

do ser que aprende, cumprindo o processo ensino-aprendizagem que é formar mentes e

corações.

Em termos históricos, o colégio tem conservado em seus vinte e quatro anos de

o mesmo compromisso social com educação, esforçando-se para atender a todos de

uma forma justa e humanitária, pois a história é construída continuamente, enquanto

produto é, também, processo, incorporando ambos numa interação possível.

1.3.2. CARACTERIZAÇÃO DE ATENDIMENTO


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O Colégio Estadual Leonardo da Vinci – Ensino Fundamental, Médio, Normal

e Profissional, esforça-se ao máximo para atender as necessidades da sua comunidade

escolar, respeitando o cumprimento das normas da educação vigentes no país.

A Proposta de trabalho com o Ensino Fundamental, prevê o que determina a LDBEN

Nº: 9394/96 de 20/12/06: duração mínima de quatro anos, obrigatório e gratuito e tendo por

objetivo a formação básica do cidadão, através do desenvolvimento da capacidade de

aprender, domínio dos meios básicos, natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade, visa ainda fortalecer os vínculos de

família, os laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida

social.

O Ensino Fundamental, que abrange do 1° ao 9° ano, tem como proposta uma

educação que contemple o desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo, social, ético e estético,

tendo em vista uma formação ampla. Faz parte dessa longa etapa a construção de valores e

atitudes que norteiam as relações interpessoais e intermedeiam o contato do aluno com o

objeto de conhecimento. É imprescindível, nesse processo que valoriza o aprender contínuo e

a troca constante entre aluno-aluno e aluno-professor, uma postura de trabalho que considera

a cooperação, o respeito mútuo, a tomada de consciência, a persistência, o empenho e a

prontidão para superar desafios.

Percebe-se que na sociedade o aluno precisa ser capaz de enfrentar novos

desafios, ampliando suas potencialidades e posicionando-se de maneira crítica,

responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, para tanto, é necessário que

o planejamento seja feito, dentro das diversas áreas do conhecimento, situações em

que o aluno aprenda a utilizar seus conhecimentos como instrumento de compreensão

da realidade, seja do ponto de vista da utilidade prática, seja na formação de estruturas

de pensamento, que permitam a ele expressar e comunicar suas idéias, usufruir das

produções culturais, bem como analisar, interpretar e transformar o mundo que o

rodeia.

A Proposta do Ensino Médio tem como concepção preparar o educando para

enfrentar os desafios de seu tempo. A Comunidade escolar do colégio, sente-se capaz

de educar jovens atuantes para essa sociedade globalizada e instigante. Para tornar esse


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princípio eficaz e eficiente procura uma educação plural do conhecimento produzido,

de enfrentamento das incertezas, que seja compromissada com a ética. O Colégio

pressupõe em todas as suas ações, um envolvimento coletivo e interativo de seus

membros: diretores, professores, funcionários, pais de alunos e, sobretudo estar em

sintonia com as políticas dos órgãos governamentais, ministérios, secretarias de estado

e município.

O Colégio Estadual Leonardo da Vinci, democratiza a implantação e a

implementação de seu Projeto Político Pedagógico, tendo o professor como elo

fundamental e, conseqüentemente esta atento para a sua formação inicial e

profissionalização continuada. Nas várias reuniões de estudo sobre o projeto político

pedagógico e discussões sobre a construção do Currículo do Ensino Médio, foram

abordadas as concepções curriculares e identidade do Ensino Médio, bem como os

textos das doze disciplinas com tradição curricular no Ensino Médio. Em síntese, as

recentes discussões sobre essa temática foram realizadas ao longo de 2003 à 2006 com

a comunidade escolar e com os professores específicos das referidas disciplinas.

O Colégio Estadual Leonardo da Vinci, entende a etapa final e de consolidação

da educação básica o ensino médio, que objetiva a “preparação básica para o trabalho

e a cidadania do educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se

adaptar com flexibilidade à novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento

superiores” ( LDBEN 9.394/96 )

A nossa sociedade exige trabalhadores com níveis de educação e qualificação

cada vez mais elevados. Em síntese, as mudanças aceleradas no sistema produtivo

passaram a exigir uma permanente atualização das qualificações e habilitações

existentes e a identificação de novos perfis profissionais.

Não se concebe, atualmente, a educação profissional como simples instrumento

de política assistencialista ou linear ajustamento às demandas do mercado de trabalho,

mas sim, como importante estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às

conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.


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A concepção de Educação Profissional deste Estabelecimento de Ensino pauta-

se nas Propostas Curriculares de cada Curso (SEED) e, portanto requerem, além do

domínio operacional de um determinado fazer, a compreensão global do processo

produtivo, com a apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura do trabalho

e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões.

A Educação Profissional, na LDB, não substitui a educação básica e nem com

ela concorre. A valorização de uma não representa a negação da importância da outra.

A melhoria da qualidade da educação profissional pressupõe uma educação básica de

qualidade e constitui condição indispensável para o êxito num mundo pautado pela

competição, inovação tecnológica e crescentes exigências de qualidade, produtividade

e conhecimento.(LDBEN 9394/96, capítulo III da educação profissional ).

O Colégio Leonardo da Vinci oferece dois cursos de educação profissional:

Curso Técnico em Informática e, Formação de Docentes da Educação Infantil e dos

Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Curso Técnico de Nível Médio Em Gestão

Escolar – Profuncionário (modalidade semi- presencial).

Os alunos que freqüentam o Colégio são em sua maioria, filhos de agricultores

e de assalariados das empresas Sadia, Latreille e de micro-empresas instaladas na

região sul da cidade, sendo, portanto de classe média-baixa e baixa. A religião

predominante é a cristã: católicos, protestantes e evangélicos.

Percebe-se também uma influência positiva em nossa comunidade, local e

regional, das instituições de ensino que aqui estão atuando, como: UNISEP – União

De Ensino Do Sudoeste do Paraná e a Vizivali – Faculdade Vizinhança Vale do

Iguaçu, e a UTFPR- Universidade Tecnológica Federal do Paraná, e, acredita-se que

isto irá trazer um impacto cultural já que isto representa uma conquista para a região.

1.3.3.ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA ESCOLA:


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A Organização Administrativa da Escola deve oportunizar através da gestão

democrática a melhoria na qualidade de ensino e aprendizagem, promovendo aspectos

de igualdade, dialogicidade e, justiça social. Planejar práticas educativas de acordo

com a realidade social em que nossa escola está inserida.

Os gestores tem a função de coordenar os trabalhos administrativos e

pedagógicos do estabelecimento, orientando-os para que se complementem. Os

trabalhos de cunho exclusivamente pedagógico deverão ser coordenados pelos

pedagogos da escola com o devido apoio da direção e comprometimento dos

educadores e comunidade escolar.

Em termos administrativos o Colégio Estadual Leonardo da Vinci, neste ano de

2007 conta, em seu quadro administrativo com o Professor Osmar Bach Junior no

cargo de Diretor (40 horas) e com o Professor Paulo César Moraes no cargo de

Diretor-Auxiliar (40 horas) – período de Gestão 2005 à 2008 e como secretaria –

Adriana Cardoso da Silva.

Fazem parte da Equipe Pedagógica deste Colégio as Pedagogas: Andréia

Lorenzi, Cleonice Preilipper da Silva, Carmen Lúcia Porto de Castro, Claudia Fabiana

Dionísio, Rosani Cappellesso e Silvia Paula Kroth., e ainda os coordenadores: Curso

Técnico em Informática – Hector Felipe Cabral e do Curso de Formação de Docentes

– Andréia Lorenzi.

Este Estabelecimento de Ensino conta ainda: no cargo de assistente de execução

a funcionária – Cenira Rosa Cechin e no cargo de apoio técnico administrativo pelos

funcionários: Camila Isoton, Marcio Adir Sehn, Elaine Maria Skorek, Adriana Alves

Chinelatt, Cristina Maria Antonello, Elizabeth Miolla, Márcia Teresinha Battisti; o

colégio conta ainda com o apoio de doze funcionárias de serviços gerais: Tereza

Zdziarski, Adelina dos Santos, Terezinha Neiva, Libra Pizzato, Maria Terezinha da

Rosa, Marcelaine, Ilza Guckert, Elina Pasquatto, Neuza Dartora, Cleodir Jose, Maria

Cordeiro, Dorilde Timbola, Rose Maria Alebrant.

O quadro de Professores esta organizado conforme relação abaixo:


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Docente

Habilitação

Função

01 ADEMAR VARGAS CIÊNCIAS BIOLOGICAS Professor

02 ADEMIR NERVIS FILOSOFIA Professor

03 ALENILCE SANTOLIN CIÊNCIAS Professor

04 ALIETE ROVEDA LÍNGUA PORTUGUÊSA Professor

05 AMARILDO PEREIRA GEOGRAFIA Professor

06 ANITA BAVARESCO LETRAS – INGLES Professor

07 ARQUIMEDES DA SILVA ED. FISICA Professor

08 ANA CLAUDIA MARTELO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Professor

09 ANDRÉIA LORENZI PEDAGOGIA Professor – Ed.

Profissional

10 ARIO FIORENTIN GEOGRAFIA Professor

11 CELIA KOUTH PROC.DE DADOS Professor – Ed.

Profissional

12 CLEONICE PREILIPPER DA

SILVA

PEDAGOGIA Professor – Ed.

Profissional

13 CARMEN LUCIA PORTO DE

CASTRO

PEDAGOGIA Professor – Ed.

Profissional

14 DIOVANE GRANDO FILOSOFIA Professor

(substituição)

15 DANIEL SALEZIO

VANDRESEN

FILOSOFIA Professor

16 DENISE FONTANA DOS

SANTOS

CIÊNCIAS Professor

17 EVANI FIORI PEDAGOGIA Professor – Ed.

Profissional

18 ELIZANGELA FRASSÃO CIÊNCIAS BIOLOGICAS Professor

19 EDILSON ONOFRE MACIESKI FISICA Professor

20 ELAINE BRESOLIN ARTES Professor


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21 ERIDELTO X. DE QUADROS QUIMICA Professor

22 EXPEDITO P. IZOTON GEOGRAFIA Professor

23 GISELLE CAZZELLA LETRAS Professor

24 GIOLCELI BETIATO HISTÓRIA Professor

(substituição)

25 HECTOR FELIPE CABRAL TEC.PROC.DE DADOS Professor –

Educ.Profissional

26 HELENA RODRIGUES MATEMÁTICA Professor

27 IVANETE BACHI LETRAS Professor

28 IVANETE CASAGRANDE PEDAGOGIA Professor –

Profuncionário

29 JAIRA PASINATO LETRAS Professor

30 JANETE BETTO ED. ARTISTICA / ARTES Professor

31 JANILCE TOPANOTTI GEOGRAFIA Professor

32 JOSE ALUISIO GERALDO ED. FISICA Professor

33 JOSEFINA VIEIRA MATEMATICA Professor

34 JUSTINA MUNARO LETRAS Professor

35 JOSÉ CARLOS C. DOS SANTOS SOCIOLOGIA Professor

36 LAURA RIGATTI PEDAGOGIA Professor-

Educ.Profissional

38 MAGDA MARTINS LETRAS Professor

39 MARCIA TRENTO ED. FISICA Professor

40 MARIA ABATI MATEMÁTICA Professor

41 MARIA DE LURDES ROZIN PEDAGOGIA Professor-

Educ.Profissional

42 MARIANE KUNDE PADAGOGIA Professor-

Educ.Profissional

43 MAURO SADOSKI LETRAS Professor

44 MONICA STANGER HISTÒRIA Professor

45 MICHELI ED.FISICA Professor

46 NARCISO VITES DA SILVA ADMINISTRAÇÃO Professor


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47 NILSON SILVESTRO ED. FISICA Professor

48 PAULO MENDES PROC. DE DADOS Professor

49 REJANE MELARA MATEMATICA Professor

50 ROSA MARIA C. PIVA HISTORIA Professor

51 ROSILEI MARIA ROSA LETRAS Professor –

Celem

52 ROSLEI MEZZALIRA QUIMICA Professor

53 ROSEMARI OLIARI QUIMICA Professor

54 ROSANE R. DE CAMPOS PEDAGOGIA Professor

55 SALETE STRINGHINI

BONALDO

MATEMÁTICA Professor

56 SANDRA ELY LETRAS Professor

57 SANDRA OLIARI PEDAGOGIA Professor-

Educ.Profissional

58 SERGIO BITENCOURT ED. FISICA Professor

59 SILINEIDE GONÇALVES HISTORIA Professor

60 SILVANA BASSEGIO LETRAS Professor +

CELEM

61 SIMONE RUSSI PEDAGOGIA Professor-

Educ.Profissional

62 SOLANGE COLLE PEDAGOGIA Professor-

Educ.Profissional

63 SUELI RESTELATO GEOGRAFIA Professor

64 TANIA HARTMANN MATEMATICA Professor

1.4 ORGANIZAÇÃO ESPAÇO FÍSICO


16

Em relação aos recursos físicos o Estabelecimento possui: quatorze salas de

aula, dois laboratórios de informática, um laboratório de ciências, físicas e biológicas,

uma biblioteca, um saguão, 24 banheiros, uma quadra de esportes coberta e uma sala

para estágios do curso Normal, sala de professores, sala da Direção e sala da Equipe

Pedagógica. A escola oferece à comunidade escolar um amplo espaço físico. Em

relação aos materiais e equipamentos, o colégio possui vários recursos tecnológicos:

vídeos, tvs, aparelhos de som, retro-projetores, projetor multi-mídia, dvds, entre

outros.

A utilização dos espaços educativos da escola é permitido para todos os profissionais

do colégio, devendo ser usados de maneira efetiva e eficaz. A equipe gestora/pedagógica e a

comunidade escolar precisam pensar e planejar suas ações utilizando-se de todos os espaços

disponíveis: quadra de esportes, biblioteca, laboratórios, saguões e outros; adaptando-os as

suas necessidades pedagógicas.

II. OBJETIVOS GERAIS

O Colégio Leonardo da Vinci cumpre o que esta posto no Plano Estadual de

Educação, em relação ao conjunto de metas financeiras, organizacionais e

estruturais para a educação paranaense. O Plano Estadual Educação não é um plano

de governo, nem da SEED, mas de todos os paranaenses. Nele se evidenciam a

concepção de educação, princípios e objetivos a serem alcançados. Os objetivos, metas

e ações são definidas num processo democrático, em que participam da discussão e

elaboração, os diversos setores da administração pública e sociedade civil organizada.

O Colégio Leonardo da Vinci faz cumprir o que está posto no art. 214 da

constituição de 1988, que expressa a necessidade de um Plano Nacional de Educação,

de duração plurianual, com vistas à erradicação do analfabetismo, à universalização do

atendimento escolar, à melhoria da qualidade do ensino, à formação para o trabalho e à

promoção humanística, científica e tecnológica do país.


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2.1 FINALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO

O Colégio Leonardo da Vinci, também segue a definição da Superintendência

da Educação – SUED/ SEED em relação a gestão da educação pública do Estado:

• Garantia da educação pública, gratuita e universal para todos os alunos da

escola pública;

• Instituição de processo coletivo de trabalho;

• Compromisso de consulta e respeito às decisões dos sujeitos que compõem o

trabalho pedagógico;

• Apóia a formação escolar de qualidade, em todos os níveis e modalidades e

etapas de ensino;

• Dá atenção às especificidades e às diversidades culturais da educação

democrática.

III.MARCO SITUACIONAL

Nos vários encontros de estudos dos textos para construção do projeto político

pedagógico, pudemos analisar/descrever a realidade na qual desenvolvemos nossa

ação e, percebemos que o desvelamento da realidade sócio-político , econômica,

educacional, o implicou no levantamento e análise de questões , tais como:

3.1 A ESCOLA NO CONTEXTO ATUAL

3.1.1. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE DOIS VIZINHOS

Em meados do século passado, exploradores e tropeiros estabeleceram-se nos

campos de Palmas, quando aí passavam vindos de Guarapuava e indo em direção ao


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sul. A fixação do homem em Palmas, deveu-se ao comércio de muares que era feito

entre Rio Grande do Sul e São Paulo e tinha aquela região como uma passagem

obrigatória. Em 1877 foi criado o município de Palmas pela Lei 484, sendo que seu

território abrangia todo o Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná, estando nesta

situação geográfica o futuro município de Dois Vizinhos. Em 1892 pela Lei 28 é

criado o município de Clevelândia, cujo território desmembrou-se de Palmas e

automaticamente quase todo o sudoeste passa a lhe pertencer.

A Lei 790 de 1951 criou o município de Pato Branco, e assumiu o território de

vários futuros municípios, entre os quais Dois Vizinhos.

Na década de 1940, muitos catarinenses e gaúchos, atraídos pela facilidade de

aquisição de terras, as quais eram havidas pela simples demarcação, dirigiram-se até a

Colônia Missões, área situada à Oeste do Rio Chopim, aí "tiravam sítio" numa

verdadeira aventura sem precedentes na história paranaense. Instalavam-se assim os

primeiros moradores nesta região, que era mata virgem, ocupada de animais selvagens.

Muitos caçadores convergiam para esta região em busca de peles que eram vendidas

no Rio Grande do Sul. A aventura era constante, sendo que a colonização se iniciava

desordenadamente e de regra por pessoas que não dispunham de meios financeiros

para suportar as despesas de se instalarem, plantando então a terra com milho e feijão,

fazendo roças nas derrubadas de mato. As terras onde o pinheiro era abundante, eram

despresadas pela dificuldade causada na sua derrubada e mesmo porque se acreditava

que eram terras menos férteis do que as cobertas por "mato branco".

Foram estes aventureiros do Sul, os primeiros moradores de Dois Vizinhos que

recebeu este nome em homenagem ao rio que passa nas proximidades da atual sede do

município. Caçadores e pescadores que primeiro adentraram por estes sertões, foram

os que deram o nome ao rio.

Até o início da década de 1950, somente a cavalo ou pelo leito dos rios podia-se

chegar a Dois Vizinhos. Mesmo assim, muitas famílias aqui se estabeleceram trazendo

o progresso para o Município, entre elas, Ibraim Antonio Dias (Negrote), Osório

Godinho, Ary Jayme Müller, Guilherme Guzzo, Ernesto Gusso, Ervelino Coletti,


19

Frederico Galvan, José Perin, Arceno Gonçalves de Azevedo, José Gonçalves de

Azevedo, Vergílio Neckel, Saraiva Piana, Guarany Correa de Mello, Antoninho Rosa,

Fermino Martins, Umberto Pinzon, além de muitas outras.

Em 15 de Novembro de 1953, foi criado o Distrito Administrativo e Judiciário

de Dois Vizinhos, sendo designado o Sr. Teodorico Guimarães para subprefeito e Ary

Jayme Müller para escrivão.

O município de Dois Vizinhos foi criado pela Lei nº 4254/60, de 25 de julho de

1960, através do projeto do então deputado Domício Scaramella, sancionado pelo

Governador Moisés Lupion.

A instalação do município ocorreu em 28 de novembro de 1961, com a posse do

primeiro prefeito eleito. No período entre a criação e a instalação do município, dois

prefeitos foram nomeados: Ivo Cartegiani, pelo Governador Moisés Lupion e

Clemente Luiz Boaretto, pelo Governador Ney Braga

3.1.2. O COLÉGIO ESTADUAL LEONARDO DA VINCI

A comunidade escolar estabeleceu alguns pressupostos/princípios na tentativa

de contextualizar a escola na sociedade atual. Em virtude das demandas existentes na

sociedade: educativa, profissional, cultural, social, econômica e as influências do

mundo globalizado. Objetivando desenvolver o trabalho pedagógico, foi analisado

pela comunidade Leonardo da Vinci: sua ressonância social, sua efetiva contribuição

para vida acadêmica do educando, e o educando de forma integral.

IV – DOS DADOS DA APRENDIZAGEM

GRÁFICO 4.1.1 EM RELAÇÃO MATRICULA ALUNOS SERIE / ANO


20

MATRÍCULA DOS ALUNOS POR SÉRIE E POR ANO SÉRIE/ANO 2001 2002 2003 2004 2005

Ensino Fundamental Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 5ª Série 178 100 193 100 167 100 142 100 177 100 6ª Série 171 100 155 100 187 100 170 100 149 100 7ª Série 149 100 162 100 167 100 154 100 131 100 8ª Série 132 100 126 100 135 100 122 100 162 100

Ensino Médio 1ª Série 283 100 260 100 255 100 243 100 158 100 2ª Série 230 100 219 100 202 100 186 100 218 100 3ª Série 199 100 163 100 183 100 197 100 158 100

Ensino Profissionalizante 1ª Série X X X X X 100 70 100 12O 100 2ª Série X X X X X X X 100 40 100 3ª Série X X X X X X X X X X

Os dados acima demonstram que ouve uma rotatividade no número de

matrículas no decorrer dos últimos cinco anos. Isso ocorreu devido a vários fatores

como a abertura de mais vagas em outros estabelecimentos de ensino; o respeito ao

cumprimento legal ( número máximo de alunos por sala); a demanda da abertura de

novos cursos (modalidade educação profissional ); a busca de emprego pelos pais em

outros estados e, ainda transferências internas dentro do próprio município (mudança

de residência, busca de adaptação pedagógica.).

GRÁFICO 4.1.2 EM RELAÇÃO APROVAÇÃO ALUNOS SERIE / ANO

APROVAÇÃO DOS ALUNOS POR SÉRIE E POR ANO SÉRIE/ANO 2001 2002 2003 2004 2005

Ensino Fundamental Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 5ª Série 121 62,1 161 83,4 131 78,4 95 66,9 114 64,4 6ª Série 125 72,7 112 72,3 138 73,8 112 65,9 101 67,8 7ª Série 103 69,1 123 75,9 142 85 132 85,7 91 69,5 8ª Série 97 73,8 100 79,4 117 86,7 96 78,7 99 61,1

Ensino Médio 1ª Série 182 65,2 171 65,8 144 56,5 160 65,8 108 68,4 2ª Série 153 67,6 167 76,3 157 77,7 121 65,1 163 74,8 3ª Série 148 74,6 126 77,3 136 74,3 145 73,6 120 75,9

Ensino Profissionalizante 1ª Série X X X X X X 44 62,9 86 71,7 2ª Série X X X X X X X X 35 87,5 3ª Série X X X X X X X X X X


21

Os professores preocupam-se durante todo o ano letivo em garantir ao aluno o

direito ao conhecimento e a conseqüente aprovação para a série seguinte, a avaliação é

contínua. A recuperação é paralela, e acontece durante todo o período de aulas.

GRÁFICO 4.1.3 EM RELAÇÃO REPROVAÇÃO DOS ALUNOS SERIE / ANO

REPROVAÇÃO ALUNOS POR SÉRIE E POR ANO SÉRIE/ANO 2001 2002 2003 2004 2005

Ensino Fundamental Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 5ª Série 30 16,9 16 8,29 22 13,2 39 27,5 44 24,9 6ª Série 32 19,1 23 14,8 28 15 38 22,4 18 12,1 7ª Série 30 20,1 21 13 10 5,99 13 8,44 20 15,3 8ª Série 18 13,4 11 8,73 9 6,67 15 12,3 33 20,4

Ensino Médio 1ª Série 52 18,1 39 15 42 16,5 21 8,64 16 10,1 2ª Série 23 9,4 12 5,48 10 4,95 22 11,8 27 12,4 3ª Série 9 4,6 6 3,68 10 5,46 11 5,58 12 7,59

Ensino Profissionalizante 1ª Série X X X X X X 8 11,4 16 13,3 2ª Série X X X X X X X X X X 3ª Série X X X X X X X X X X

O combate a reprovação e as suas causas são na atualidade um dos maiores desafios da

comunidade escolar. Acredita-se que é uma questão que perpassa a escola, tendo muitas vezes

um fundo social.

O psicólogo Luisi Zoja, desenvolve uma reflexão acerca do papel da família na vida

do educando. Segundo ele as pessoas estão perdendo o sentido de pertencimento, muitos

alunos não vêem a família como um local que pretendem regressar. Diante desse quadro de

insatisfação percebemos pela fala dos educadores, que certos alunos tem pouquíssimo

interesse pela escola e vivem desmotivados, não aceitam e não compreendem a participação

consciente no processo de avaliação, faltando muitas vezes uma postura mínima a este para

que ocorra a aprendizagem.

.


22

GRÁFICO 4.1.4 EM RELAÇÃO EVASÃO DOS ALUNOS SERIE / ANO

EVASÃO ALUNOS POR SÉRIE E POR ANO SÉRIE/ANO 2001 2002 2003 2004 2005

Ensino Fundamental Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 5ª Série 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6ª Série 1 0,56 1 0,65 0 0 0 0 1 0,67 7ª Série 0 0 1 0,62 2 1,2 0 0 0 0 8ª Série 0 0 0 0 1 0,74 0 0 0 0

Ensino Médio 1ª Série 11 3,63 10 3,85 30 11,8 27 11,1 0 0 2ª Série 14 5,8 10 4,57 15 7,43 10 5,38 3 1,38 3ª Série 6 2,82 8 4,91 11 6,01 13 6,6 5 3,16

Ensino Profissionalizante 1ª Série X X X X X X 7 10 1 0,83 2ª Série X X X X X X X X X X 3ª Série X X X X X X X X X X

No ensino fundamental o índice de evasão é quase inexistente. No ensino médio

ocorre um pequeno índice devido aos educandos estarem ingressando no mercado de trabalho

ou de alunos do interior que tem dificuldade de acesso a escola.

GRÁFICO 4.1.5 EM RELAÇÃO TRANSFERENCIA ALUNOS SERIE / ANO

TRANSFERENCIA ALUNOS POR SÉRIE E POR ANO SÉRIE/ANO 2001 2002 2003 2004 2005

Ensino Fundamental Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 5ª Série 27 14,9 10 5,18 14 8,38 8 5,63 19 10,7 6ª Série 13 7,6 19 12,3 21 11,2 20 11,8 29 19,5 7ª Série 16 10,7 17 10,5 13 7,78 9 5,84 20 15,3 8ª Série 17 12,7 15 11,9 9 6,67 11 9,02 30 18,5

Ensino Médio 1ª Série 38 26,3 40 15,4 39 15,3 35 14,4 33 20,9 2ª Série 40 17,0 30 13,7 20 9,9 33 17,7 25 11,5 3ª Série 36 17,9 23 14,1 26 14,2 28 14,2 21 13,3

Ensino Profissionalizante 1ª Série X X X X X X 11 15,7 17 14,2 2ª Série X X X X X X X X 5 12,5 3ª Série X X X X X X X X X X

Grande parte das transferências ocorrem pelo fato dos pais de nossos educandos

irem em busca de trabalho em outros estados, ou pela oportunidade de estarem


23

estudando em outros centros de educação: CEFET, UNISEP, COOPERMUNDI

(escolas particulares), bem como a transferência para outros estabelecimentos

públicos, dentro do município por motivo mudança de residência.

V – GESTÃO DEMOCRÁTICA

5.1 DOS EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS

Acreditamos que o Gestor Escolar deva buscar aprofundamento e reflexão no

coletivo, no que diz respeito à pratica docente, buscando sempre a implementação de

novos recursos, visando a constante melhoria do processo ensino aprendizagem.

O que propomos é uma educação interacionista, centrada nas idéias de

Vigotsky, Perrenoud, ou seja, que considere o Ser Humano em constante evolução e

crescimento, sendo único em suas produções tendo suas aprendizagens influenciadas

pelo seu conjunto somato - psíquico e as interações que realiza com o ambiente e com

as pessoas com quem convive.

Procuramos elaborar planos de ensino do colégio que valorizem as diversidades

existentes em sala de aula, ou seja, que os processos de ensino venham de encontro

com os anseios do alunado integrando-se à base curricular do ensino fundamental,

médio e profissional.

É importante ressaltar que o estabelecimento de ensino não possui salas

adequadas para integrar as pessoas com necessidades especiais no âmbito escolar,

precisaríamos de salas amplas e com o número menor de alunos. Entretanto a

comunidade escolar tem refletido sobre essas questões e tem consciência do trabalho

que precisa ser desenvolvido na coletividade, para que de fato tenhamos condições de

atender a essa parcela da população.


24

Precisamos investir mais em tecnologia, pois a sociedade contemporânea exige-

nos um conhecimento maior das ciências e, do mundo da informação; precisamos ter

esse domínio e isso só é adquirido através da prática verdadeira, do contato direto com

todos esses aparatos tecnológicos, que muitas vezes estão distantes da nossa prática

pedagógica.

A escola dispõe para realizar o seu projeto dos seguintes recursos:

BIBLIOTECA: Tendo como ponto de partida que o acesso a leitura que dinamiza o

aprendizado, e leva o alunado a repensar e recriar sua vivência. A gestão escolar se

propõe á: melhorar o acervo bibliográfico, através de parcerias não só do MEC /

FNDE, mas também de livrarias pois é só através da leitura que realmente teremos

uma mudança de comportamento uma transformação cultural e social de nossos

educandos na busca de uma sociedade mais justa e igualitária.

LABORATÓRIOS: A experiência prática nas atividades pedagógicas leva o

aluno a construir teorias a partir do que vivencia, assim, objetiva-se que: O laboratório

de química, física e ciências / biologia seja mais utilizado no processo educativo, faz-

se urgente implementar o laboratório com uma TV acoplada de câmara de vídeo no

microscópio, facilitando a visualização dos alunos durante as aulas, bem como a

aquisição de outros materiais relacionados à estas áreas.

SALAS DE AULA: criar um ambiente agradável onde exista espaço adequado,

iluminação, ventilação, para que os alunos e professores mantenham uma relação

harmoniosa e se efetive o verdadeiro objetivo pedagógico, que é a aprendizagem.

Queremos proporcionar materiais didáticos adequados para que os professores

possam oferecer melhor qualidade nas aulas.

QUADRAS ESPORTIVAS: sabedores da importância da prática esportiva

para o desenvolvimento, integral do ser humano estaremos sempre buscando melhorias

espaços destinados à estas atividades.Queremos incrementar o nosso Ferinha,

buscando junto aos alunos mais experientes oficinas que despertem o gosto e

desenvolvam habilidades de nossos educandos nas diversas linguagem artísticas, tais

como: música, teatro, dança, pintura, desenho, entre outros. Exposições através de


25

projetos especiais propostos pelos professores, desenvolver feiras, que venham de

encontro aos interesses dos alunos.

ATIVIDADES ESPORTIVAS – CULTURAIS: Após discussão com

professores de Educação Física, Grêmio Estudantil e Líderes de turmas, elaboramos

um calendário esportivo para os anos de 2006 e 2007, que tem como objetivo o

aspecto participativo de nossos alunos, a busca da integração e socialização,

enfatizando a qualidade de vida.

O Colégio Leonardo, tem condições de implementar satisfatoriamente a sua

proposta pedagógica, em função de seus recursos e equipamentos pedagógicos:salas,

biblioteca, laboratórios, pátios, etc. Oferece também uma proposta curricular

adequada, uma metodologia clara em relação as ações relativas a recuperação de

estudos dos alunos.Comprometimento profissional dos docentes, dos pedagogos e dos

funcionários. Em síntese planejamos nossas práticas educativas de acordo com a

realidade / necessidade social em que nossa escola está inserida.

5.2 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS

As estratégias de integração com a família será em forma de gestão

compartilhada, democrática e humanitária.”Se sonhamos com uma sociedade menos

agressiva, menos injusta, menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve

ser o de quem, dizendo não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a

capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e,

finalmente, de intervir no mundo“ (FREIRE,P.1997,P.58-59) A parceria com a

família é outro fator de grande importância para o bom andamento do processo

educacional, desde que estejam juntos, engajados nos mesmos objetivos.

Através de diálogo constante e muita interação na implementação das ações

pensadas na coletividade. Trabalhar o Marco Situacional significou, portanto, ir além

da percepção imediata, foi o momento de desvelamento dos conflitos e das

contradições postas pela prática pedagógica.


26

A comunidade Leonardo da Vinci, compreendeu que esse diagnóstico da

realidade é um processo constante de aprendizagem, de conhecimento do nosso

movimento interno.Conhecer de tal forma, as faces desse sistema, para que se possa

reconfigurá-la, fortalecê-la pela a reflexão teórico - prática.

Hoje entendemos o quão é importante para qualquer sociedade trabalhar

coletivamente, poder decidir pelas melhores alternativas de soluções e, querer

conservar essa conquista, em espaço e tempo real de discussão pedagógica coletiva.

A participação dos pais se dá na maioria das vezes através de convites para

participação em reuniões e eventos, mas a escola mantém um canal aberto com toda

comunidade escolar, e os pais tem liberdade de vir a escola sempre que sentirem

vontade e necessidade.Realizamos reuniões gerais/ informativas por turno de

funcionamento da escola, reuniões por séries para tratar assuntos referentes aquela

série a exemplo:7 série.

5.3 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

A HORA ATIVIDADE, é o momento que o educador tem para pensar e

repensar sua prática pedagógica, o inconveniente é que não conseguimos efetivar um

espaço de tempo para que os professores da mesma área possam se encontrar, planejar

ações em prol da aprendizagem dos educandos.

Pretendemos para os anos seguintes organizá-la de forma que educadores de

áreas afins planejem e repassem juntos suas ações, para que atinjam o ideal da

integração ( interdisciplinaridade, contextualização e transposição didática ) do

conhecimento.

A organização das horas atividades, hoje, foi constituída pensando na carga de

atividade extra-classe do trabalho do docente: planejamento de sua prática cotidiana e,

a organização de sua metodologia avaliativa: avaliação diagnóstica (re-planejamento


27

de sua ação docente ). Os professores tem conquistado na nossa escola esse

tempo/espaço por determinação legal e utilizam a sala dos professores, a biblioteca, o

laboratório de informática e ciências para esse fim. Afirmamos que o inconveniente é

que o trabalho é individual ou quando muito em dupla, trio com professores da mesma

disciplina.

VI - MARCO CONCEITUAL

O referencial teórico, as concepções que se fazem necessárias à transformação

de uma realidade são aqueles que possibilitam uma reflexão efetiva das finalidades da

educação/escola: formação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo; são

referenciais indissociáveis, pois propiciam a vivência democrática necessária à

participação de todos os membros da comunidade escolar e o exercício da cidadania.

Como diz, SAVIANI, 1992, p.30 “Identificação dos elementos naturais e culturais

necessários à constituição da humanidade em cada ser humano e à descoberta das

formas adequadas ao atingimento desse objetivo.”

A reflexão sobre o trabalho pedagógico, que descreva, problematize, analise os

componentes ideológicos que sustentem a nossa ação, vai configurando uma matriz

teórica que permitirá a participação de toda a comunidade escolar em sua

concretização, culminando com a elaboração de um plano de trabalho coletivo.

Por sua vez a definição dessa matriz teórica propiciará a revisão do trabalho

pedagógico desenvolvido pela escola e,conseqüentemente da sua própria organização.

Para Serafin (1987, p.205), essa prática é uma “continua atividade de investigação e

reflexão na ação e sobre a própria ação, uma vez que se vai fundamentando em uma

teorização sobre o atuado. Supõe, pois, uma prática de construção de organização e

uma prática dos atores”.

Considerando a rápida transformação técnico-científica que ocorre em todos os

setores, o acesso a informação e aos meios de comunicação em massa que interagem

de forma rápida e voraz em nossa sociedade, nossa preocupação é formar os jovens

para superar as contradições e os obstáculos provenientes da dinâmica tecnológica, a


28

fim de construir um conhecimento que capacite o homem a conviver com os

diferentes, com a multiculturalidade, com pluralismo de idéias, com respeito ao meio

ambiente, com a participação ativa e crítica da sociedade, com uma educação que

implemente a cooperação e a autonomia para se contrapor ao modelo individualista,

competitivo e alienado, isso exige uma profunda reflexão sobre as finalidades da

escola, assim como a compreensão de seu papel social e a clara definição de caminhos,

formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o

processo educativo.

A concepção de ensino pensada, refletida e decidida, dá ênfase para as Relações

Sociais e de Comunicação objetivando a transformação dos indivíduos, para que

possam ter visões otimistas, tornando-os ousados, articuladores de suas possibilidades.

O educando desenvolverá essencialmente, a capacidade de ampliar relações

entre si e, com as coisas do mundo e da vida, visando a justiça e a equalização sócio-

econômica e cultural, o que conseqüentemente culminará numa sociedade igualitária.

O objetivo principal da Comunidade Escolar do Leonardo da Vinci é se tornar

um agente de transformação social, capaz de oferece ao homem um mundo em

constante evolução, proporcionando aos seus educandos as mais importantes e

variadas informações, sem nenhuma dificuldade, tornando-os agentes de sua própria

formação.

Na área da Cidadania, o direcionamento é fazer do aluno, além de profissional

capaz, tornar-se um verdadeiro ser humano e cidadão: ser democrático, social e

produtor de cultura, capaz de lutar por seus direitos e em condições de contribuir para

a realização de um projeto de sociedade, tornando-a mais justa, fazendo com que o

indivíduo se entregue enquanto membro do grupo através da construção de sua

identidade cultural e construa sua personalidade.

6.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

A sociedade é plena de contradições que refletem os interesses antagônicos das

classes sociais que nela existem, sendo que tais contradições penetram em todos os


29

aspectos da vida social, inclusive na escola. A relação direta do homem com o mundo

físico e social é feita através do trabalho (atividade coletiva) e liberdade, é aquilo que

decidimos em conjunto.

O Colégio Leonardo da Vinci, tem a intenção de contribuir na construção de

uma sociedade justa, socialmente eqüitativa e solidária, politicamente democrática,

culturalmente pluralista, pautada pelos princípios éticos, estéticos e políticos, onde

todos sejam verdadeiramente reconhecidos e respeitados em sua dignidade humana e

em suas diferenças; tenham a possibilidade de desenvolver as suas potencialidades;

contribuam para que a autoridade, o saber, os bens naturais e os produzidos pelo

esforço comum estejam a serviço do crescimento e sejam partilhados coletivamente;

tenham a liberdade e o direito de se associar; onde todos tenham a liberdade de

pensamento, de expressão e consciência; tenham acesso ao conhecimento científico e

recursos tecnológicos.

Prepara-se os educandos para uma sociedade real, auxiliando na construção de

sujeitos capazes de avaliar, de compreender, de decidir e, finalmente de intervir para

construção de uma sociedade justa e democrática.

6.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM

Para entender a concepção de homem se faz necessário conhecer, ainda que seja

em parte as mudanças que ocorreram ao longo da história.

A concepção de homem moderno carrega marcas das concepções anteriores,

apesar de ter sido cunhada num período de rupturas. Rupturas, principalmente, porque

os tempos modernos viam, nos conceitos de homem e de natureza de seus precedentes,

um par de idéias confusas e contraditórias. De fato, a Idade Moderna rompe com a

síntese anterior (clássico-cristã), multiplicando-se em numerosas concepções de

homem .O homem é um ser social, dinamizador de toda a ação de construção e

reconstrução do seu mundo, produtor de sua própria cultura, e isso ele faz utilizando-

se dos recursos científicos e tecnológicos, que ele próprio cria e aperfeiçoa para tornar

o seu mundo mais humano. O homem da Modernidade , está, cada vez mais, entregue


30

a si mesmo, e cada vez mais existe a certeza de que vive num planeta, como outro

qualquer, no meio do universo imenso, e de onde lhe surgem fenômenos, até então,

estranhos.

Dentro desse contexto de mudanças e transformações, insere-se o homem

contemporâneo (ainda que esse termo deva ser usado com cautela, guardando-se os

limites antropológicos e sociais) é marcado por um relativismo (cultural e histórico,

fruto do próprio processo filosófico e científico moderno) que por vezes é apontado

como chave da boa convivência democrática, sendo esta o eixo da tolerância à

diferença, sem dúvida questão fundamental, mas que também acaba por se constituir

num impasse intelectual.

Pretende-se contribuir para a formação de homens que se descubram, não

apenas como senhores de direitos sobre todas as coisas, mas que também se

reconheçam como fonte primordial de seus próprios erros, tornando-se cidadãos

críticos e capazes de interagir, modificar e acompanhar a evolução da sociedade dentro

e fora do seu contexto social.

6.3 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

Entendemos a educação com um processo contínuo de aprendizagem, pois só

através das mudanças na práxis pedagógicas é que o conhecimento poderá ser

historicamente construído. A organização dos princípios democráticos, na definição

das ações educativas e na gestão deve dar condições para que a escola cumpra seus

propósitos.

Isso significa criar espaços para discussão e estudo da prática social e pedagógica

desenvolvida pela escola, possibilitando assim ações referentes á formação continuada

de professores, funcionários, alunos, conselheiros escolares e pais.

Entende-se, portanto, que a finalidade da educação não seja apenas formar

trabalhadores, mas também, formar cidadãos com capacidades tais como, o domínio da

língua, a compreensão dos fundamentos das ciências e das novas tecnologias, o

pensamento crítico, a capacidade de analisar um problema, distinguir fatos e


31

conseqüências e de adaptar-se a situações novas, de comunicar-se e compreender pelo

menos uma língua estrangeira. Tendo em vista que a cada momento histórico surgem

novas necessidades e desafios que afrontam a imaginação das novas gerações.

“A dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto

prática especificamente pedagógica.”(SAVIANI, 1992).

6.4 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

O conceito de educação ao longo da vida deve ser encarado como uma

construção continua da pessoa humana, dos seus saberes, aptidões e da sua capacidade

de discernir e agir.

Conceber a escola que trabalha a cidadania como direito universal, que

promove ações culturais, e preparação para a vida produtiva (trabalho) e

principalmente que possibilite o acesso ao conhecimento científico e educação

continuada.

Portanto, hoje, escola e professores encontram-se confrontados com novas

tarefas: fazer da Escola um lugar mais atraente para os alunos e fornecer-lhes as

chaves para uma compreensão das mudanças que vêm se desenvolvendo para o tipo de

sociedade que apontam: a da informação e do conhecimento.

A Escola deve ser encarada como um lugar de aprendizagem ao invés de um

espaço onde o professor se limita a transmitir o saber ao aluno; deve tornar-se o local

por excelência onde são elaborados os meios para desenvolver atitudes e valores e

adquirir competências. Só assim a Escola será um dos pilares da sociedade do

conhecimento.

Por isso, o conceito de educação, deve evoluir ultrapassando as fronteiras de

espaço e tempo em que o aluno faz seu período de escolarização, para dar lugar a um

processo de aprendizagem durante toda a vida, isto é, possibilitando a cada um a

capacidade de saber conduzir sua vida em um mundo onde a rapidez das mudanças se


32

alia ao fenômeno da globalização, no qual se requer um alto grau de competitividade

que mais que nunca exigirá a disposição para aprender e reaprender continuamente.

Nessa sociedade emergente multiplicam-se velozmente dados, fatos, enfim:

informações, muitas vezes excessivas, que podem ser verdadeiras, ou até mesmo

falsas, efêmeras, instantâneas, contraditórias. Nesse sentido a escola desempenha um

papel fundamental em todo o processo de formação de cidadãos aptos para viverem

em uma sociedade da informação e do conhecimento. Cabe ao sistema educativo

fornecer, a todos, meios para dominar a proliferação de informações, de selecioná-las

com espírito critico, preparando-os para lidarem com uma enorme quantidade de

informações, sabendo distingui-las do verdadeiro conhecimento.

Acreditamos em uma pedagogia inovadora, onde o homem através do

conhecimento e relações sociais possa atuar na sociedade em que vive transformando-

a, fazendo relações entre teoria e prática, buscando a tão almejada igualdade social.

Desta forma, desenvolvemos um trabalho coletivo, como força propulsora da gestão

democrática, queremos a efetiva participação das instancias colegiadas (APMF.

Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Representantes de Turma ...) e trabalhadores da

educação em todas as questões referentes ao processo educacional de nossa escola,

pois é dessa forma que realmente se vive a democracia.

6.5 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento pode ser entendido como um processo ou como um produto.

Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, idéias e conceitos o conhecimento

surge como um produto resultante dessas aprendizagens, mas como todo produto é

indissociável de um processo, podemos então olhar o conhecimento como uma

atividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa.

O papel da educação na produção do conhecimento volta-se para realidade e

necessidades do mundo contemporâneo. O Colégio Leonardo da Vinci, tem


33

desenvolvido um excelente papel de agente de formação perante a comunidade,

oportunizando a todos escolaridade e certificação de seus cursos, trabalhando de forma

interativa com os setores produtivos do município, sempre aberto ao diálogo e atento

as sugestões e as necessidades de mercado.

Em relação aos conhecimentos científicos das disciplinas, esforça-se para

oferecer um ensino de qualidade, buscando relacionar questões as tecnologias e as

ciências, fazendo a co-relação entre teoria e prática, para que o nosso educando possa

ter uma formação à nível das exigências do mercado local e regional ,em questões de

trabalho e continuidade dos estudos acadêmicos.

6.6 CONCEPÇÃO DE PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

Quando se fala ensino-aprendizagem logo se pensa em algo grande e complexo,

mas ao contrário disto, o ensino e a aprendizagem estão presentes em pequenos atos do

dia-a-dia.

Entende-se como ensino-aprendizagem, o conjunto de ações e estratégias que o

educando, considerado individual ou coletivamente, realiza, contando para tal, com a

gestão facilitadora e orientadora do professor, para atingir os objetivos.

No colégio Leonardo da Vinci ,o processo de ensino-aprendizagem acontece

constantemente, cada professor objetiva o nível de conhecimento que deseja para seus

alunos. Cada disciplina precisa ser explorada e trabalhada no decorrer do ano letivo,

utilizando-se metodologias e recursos variados. Esse processo desenvolve-se de

maneira presencial ou mista, utilizando-se para este fim ambientes educacionais.

O processo de ensino-aprendizagem está centrado no educando e dá ênfase

tanto ao método quanto ao conteúdo.Esse processo compreende ainda, a organização

do ambiente educativo ,a motivação dos educandos, a definição do plano de formação,

o desenvolvimento das atividades de aprendizagem e a avaliação do processo e do

produto.


34

Assim sendo o professor ao final de cada ano letivo espera que o nível de

conhecimento de seus alunos tenha aumentado consideravelmente, especialmente á

cerca dos conteúdos trabalhados durante o ano. Contudo, observa-se que ,quando há

interesse e dedicação do aluno, valorizando o conhecimento como algo necessário para

sua formação pessoal, a aprendizagem acontecerá com muito mais êxito.

Pode-se dizer que o Colégio Leonardo da Vinci, através das ações integradas

prima pelo sucesso do processo de ensino-aprendizagem.

6.7 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A comunidade escolar deve ter como objetivos a não-reprovação e a qualidade

nos processos de ensino aprendizagem.

Cercados pelos princípios de igualdade democrática e justiça social, buscamos

reflexão e ação contínua na questão da “diversidade”, percebendo a diferença não

como um empecilho ao processo, mas sim, como oportunidade de que todos possam

conviver e aprender com as formas diferentes de se viver, pensar e se relacionar no

mundo, além disso pensamos em promover o compromisso com a educação, ou seja,

em oportunizar ao aluno vivências e experiências que o elevem não somente a adquirir

conhecimento mas também a estar mais ciente, consciente crítico no mundo que o

cerca.

A avaliação da aprendizagem do aluno possibilita avaliar também a qualidade

do trabalho pedagógico realizado, identificando, através dos seus resultados, o nível de

elaboração de cada aluno, e as dificuldades surgidas, sanando-as. O Colégio Estadual

Leonardo da Vinci, pratica uma avaliação a favorecendo o desenvolvimento de sua

auto-estima e estimulando o desejo de adquirir mais conhecimento.

A comunidade do Colégio Leonardo da Vinci, em consenso entende que os

movimentos avaliativos partem da necessidade de se conhecer a realidade do Colégio

para explicar e compreender criticamente as causas de existência dos problemas bem


35

como suas relações e mudanças, esforçando-se por propor ações alternativas (criação

coletiva).

6.8 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

A palavra CIDADANIA é derivada de cidadão, que vem do latim civitas. Na

Roma antiga, o conjunto de cidadãos que constituíam uma cidade era chamado de

civitate. A cidade era a comunidade organizada politicamente. Considerava-se

CIDADÃO aquele que estava integrado na vida política da cidade. Naquela época, e

durante muito tempo, a noção de cidadania esteve ligada à idéia de privilégio, pois os

direitos de cidadania eram explicitamente restritos a determinadas classes e grupos.

A definição de cidadania foi sofrendo alterações ao longo do tempo, seja pelas

alterações dos modelos econômicos, políticos e sociais ou como conquistas, resultantes

das pressões exercidas pelos excluídos dos direitos e garantias a poucos preservados,

num rico processo histórico.

Cidadania é uma expressão em moda, e usada por todas as correntes de

pensamento, mas deve ser conceituada levando-se em consideração o contexto social

do qual se está falando.

O Colégio Leonardo da Vinci considera a cidadania como a forma de respeitar a

diversidade racial, cultural, etária, estética, religiosa, social... Aceitar outras maneiras

de ser, ter diversas formas de olhar a vida, não excluir o que é diferente. Acima de

tudo, superar preconceitos faz parte da missão de cada um dos sujeitos envolvidos com

a formação educacional, buscando um mundo melhor para viver. Devemos reconhecer

que, no meio da magnífica diversidade de culturas e estilos de vida, somos uma família

e uma comunidade com um destino comum, a educação.

No ambiente escolar busca-se constantemente estimular os educandos a

tomarem atitudes condizentes com a cidadania, através das aulas ministradas nas

diversas disciplinas, o professor visa o exercício da cidadania nas ações de seus alunos

e em sua própria prática. Os eventos do Colégio de uma forma geral, no decorrer do

ano letivo, também visam a ação da cidadania.


36

6.9 – CONCEPÇÃO DE CULTURA

Cultura é a principal característica distintiva de nossa espécie, e é de várias

maneiras um reflexo das nossas características físicas. Cultura desenvolveu-se passo

a passo ao longo de nossa evolução física.

Linguagem, escrita, religião, esporte, música, dança, comida, costumes,

atitudes, vestuário, sociedade.

Mas, sem a linguagem, a escrita não teria razão de ser. Como o mundo não teria

razão de ser na ausência do homem. O mundo, tal como o conhecemos, é produto da

interpretação humana. Na ausência do homem, ele se desfaz enquanto sentido de

mundo, sustentado por uma interpretação que tem como suporte simbólico a

linguagem. Na ausência do homem, há um abismo de significados.

6.10 CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

A análise das questões levantadas geraram respostas provisórias e novas

indagações por parte da COMUNIDADE ESCOLAR LEONARDO DA VINCI: da

direção, de professores, funcionários, alunos, e pais e da sociedade em geral ( APMF e

Conselho Escolar , grêmio Estudantil e Outros ).

Entendemos por Gestão Democrática a condução do Projeto Político

Pedagógico da Escola envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar, sendo

eles: conselho escolar, conselho de classe, representantes de turma, grêmio

estudantil e APMF.

Os gestores escolares devem se preocupar em administrar os recursos

financeiros, administrativos, humanos e pedagógicos. O esforço analítico da realidade

constatada possibilitará durante o processo de ensino-aprendizagem a identificação de

quais finalidades estão relegadas e precisam ser reforçadas e priorizadas, e como elas


37

podem ser detalhadas e re-trabalhadas. O Colégio Leonardo está imbuído em uma

prática que articula a implementação dos conhecimentos e a dinâmica de um processo

educativo que empregue recursos didáticos- pedagógicos, facilitadores da

aprendizagem.

A comunidade Leonardo da Vinci, tem de adquirir o hábito pensar o que

pretende, do ponto de vista político e pedagógico, pois de consenso concordamos que

há um alvo por ser atingido: a produção e a socialização do conhecimento, das

ciências, das letras, das artes, da política e da tecnologia, para que o aluno possa

compreender a realidade socioeconômica, política e cultural, tornando-se capaz de

participar do processo de construção de uma sociedade verdadeiramente justa.

6.11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

6.11.1 CONCEPÇÃO

Os critérios gerais para elaboração do calendário escolar, horários letivos e não-

letivos incluindo os de capacitação deve-se em primeiro lugar respeitar as finalidades

estabelecidas na legislação em vigor, a exemplo: os duzentos dias do qual o discente

tem direito de freqüentar.Valorizar no calendário escolar: as finalidades culturais:

compreensão da sociedade em que vivem,a exemplo podem ser trabalhadas as datas

comemorativas. Outro item fundamental é a reserva do período de capacitação dos

envolvidos no processo ensino- aprendizagem.

O propósito da comunidade escolar do Leonardo da Vinci, é criar condições de

oferecer a nossa comunidade escolar espaços físicos adequados e equipamentos

modernos, eficientes onde todos possam usufruir através de um planejamento

funcional .


38

A dinâmica do processo será organizada por turmas de alunos, em virtude da

especialidade das situações diversificadas inerentes à própria estrutura curricular dos

cursos, oferecidos pela escola O objetivo é de atender a todas as dinâmicas previstas

no projeto pedagógico.Tendo destaque em seu desempenho escolar, como centro de

Os educadores desenvolvem um trabalho pedagógico que permite a participação

ativa dos egressos.Insistimos, então, na importância de se ouvirem as vozes dos

professores, dos alunos, dos pais, serviços administrativos, gerais bem como de todos

os outros sujeitos envolvidos no processo de construção do projeto político-

pedagógico.

VII MARCO OPERACIONAL

O Marco Operacional foi o momento de orientação, que nos ensinou a agir, a

como realizar nossa ação.Foi o momento de nos posicionarmos com relação às

atividades a serem assumidas para transformar a realidade do Leonardo da Vinci.

Implicou ,também, na tomada de decisões e, de como vamos atingir nossas finalidades,

nossos objetivos e nossas metas.

Na operacionalização do Projeto Político Pedagógico, o que se fez foi a

verificação das decisões, se foram acertadas ou erradas e o que será preciso revisar ou

reformular.

Tendo em vista as diferentes circunstâncias, poderemos no futuro, se

necessário, tanto alterar determinadas decisões quanto introduzir ações completamente

novas.

As decisões básicas para a construção do nosso P.P.P. dizem respeito à

proposição de medidas de ação coletiva, no sentido do aperfeiçoamento do ato

operacional. É preciso que tenhamos sempre presente algumas indagações:

Requer o enfrentamento de todas as questões que excluem e marginalizam a

criança, o jovem e o adulto, na construção de um projeto comprometido com os

interesses e anseios das camadas populares.


39

7.1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE TODOS OS SEGMENTOS DA COMUNIDADE

ESCOLAR

Sabedores de que só através da formação continuada é que nós profissionais da

educação cresceremos intelectualmente e melhoraremos nossas relações sociais, é que

propomos grupos de estudos periódicos acerca do trabalho escolar e dos fundamentos

metodológicos para o embasamento teórico de nossas práxis.

Acreditamos que abrindo as discussões sobre educação, sociedade, homem é que

mudaremos nossa visão de mundo e de escola, proporcionando o que realmente concretize

nosso principal objetivo que é a aprendizagem.

No que diz respeito a relação professor-aluno, buscamos um resgate deste

relacionamento, ou seja que ambos possam crescer e aprender juntos, cada um de acordo com

seu papel, numa relação de responsabilidade, compromisso, democracia e dialogicidade.

A avaliação deve ser formativa e não classificatória, uma vez que o aluno não é um

receptáculo de informações repassadas pelo professor mas sim um ser que recebe

informações, atua sobre elas e desenvolve relações a serem utilizados em sua vida, dando ao

professor a oportunidade de avaliar não só o aluno mas a si mesmo e a sua prática docente.

O principio da não-reprovação, vem de encontro à concepção de avaliação

anteriormente apresentada, ou seja, a escola deve ser o local por excelência do “ENSINAR” e

ensinar bem a “TODOS” e, que, os alunos devem ser levados e estimulados a aprender

sempre.

O planejamento é um momento de grande riqueza, pois é o espaço em que o professor

e seus pares, PENSAM e refletem sobre seus alunos, sua disciplina e suas atuações.

As reuniões pedagógicas são organizadas com o objetivo de favorecer o pensar junto,

a reelaboração de posturas didática-pedagógicas para uma re-significação da atuação da

comunidade escolar. Pensando sempre o Colégio Leonardo, enquanto espaço promotor do

saber, que busca na diversidade à riqueza para a aprendizagem humana e cidadã.


40

Considerando a educação como prática social, a formação dos profissionais que atuam

constitui área de interesse social. Para Severino (2001,p.141), a característica essencial do

trabalho do professor é promover a educabilidade, ou seja favorecer para que sujeitos, eles

próprios, tornem-se construtores e transformadores de sua individualidade, e da sociedade.

A SEED, oferece vários momentos aos educadores de estarem buscando

aperfeiçoamento pessoal e aprimoramento profissional, através de vários encontros de

fundamentação pedagógica e das áreas do conhecimento (oficinas, grupos de estudos e

outros), todos esses momentos pedagógicos tem como princípio central focar na busca da

qualidade e do sucesso da tarefa educativa que visa a formação de cidadãos capazes de

participarem na vida sócio - econômica, cultural e política, diretamente relacionada com a

formação inicial e continuada;condições de trabalho;carreira e salário.

A formação continuada é um direito de todos os trabalhadores em educação, na

perspectiva da especificidade de sua função.Realizamos ao longo de 2003-2004, vários

momentos de reflexão pedagógica e foram oportunizados a todos os docentes a participação

em cursos de aperfeiçoamento pedagógico.

E em 2006 e 2007 daremos continuidade a educação continuada de nossa comunidade

escolar, incentivando-a na participação em reuniões de capacitação, de reflexão pedagógica

e/ou naquilo que for necessidade coletiva ou individual de aprimoramento e aperfeiçoamento

profissional.

Seguiremos o calendário de capacitação oferecido pela SEED, para que a comunidade

escolar possa programar-se, para que efetivamente todos possam ganhar em benefícios

pedagógicos e humanos.

7.2 DEFINIÇÃO DAS LINHAS DE AÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA

PERSPECTIVA ADMINISTRATIVA, PEDAGÓGICA, FINANCEIRA E POLÍTICO –

EDUCACIONAL.

Para redimensionarmos a organização do trabalho pedagógico, precisamos enquanto

comunidade escolar termos a compreensão crítica da realidade histórico-social; compromisso

ético-político com a transformação da realidade social: superação das marcantes

desigualdades sociais; Participação efetiva de todos os autores e atores da prática educativa,

discutindo as diretrizes gerais da política educacional e propondo formas de intervenções na


41

realidade;Autonomia da escola / comunidade no exercício da democratização, enquanto

espaço público que articula sempre o compromisso ético-profissional que é educar;

Valorização dos profissionais da educação em termos de formação continuada e de plano de

carreira.

Assegurando a transparência das decisões e legitimidade da participação na construção

de instrumentos de gestão democrática: eleição de diretores, conselho escolar, conselho de

classe, grêmio estudantil, eleição de aluno representante de turma, professor representante de

turma, APMF e outros.

7.3 ADMINISTRATIVA

Oportunizar através da gestão democrática a melhoria na qualidade de ensino e

aprendizagem, promovendo aspectos de igualdade, dialogicidade e, justiça social.Planejar as

práticas educativas de acordo com a realidade social em que nossa escola está inserida. Para

que isso aconteça iniciaremos nosso trabalho através de um amplo diagnóstico da realidade

escolar.

Os gestores tem a função de coordenar os trabalhos administrativos e pedagógicos do

estabelecimento, orientando-os para que se complementem. Os trabalhos de cunho

exclusivamente pedagógico deverão ser coordenados pelos pedagogos da escola com o devido

apoio da direção e comprometimento dos educadores e comunidade escolar.

Em termos administrativos, o colégio tem como gestores os professores Osmar Bach

Júnior – direção; Paulo César Moraes – diretor auxiliar; a secretaria da escola – Adriana

Cardoso da Silva, assistente de execução – Cenira Rosa Cechin; apoio técnico administrativo:

Camila Isoton, Marcio Adir Sehn, Elaine Maria Skorek, Adriana Alves Chinelatt, Cristina

Maria Antonell, Elizabeth Miolla, Márcia Teresinha Battisti; o colégio conta com o apoio de

doze funcionárias de serviços gerais: Tereza Zdziarski, Adelina dos Santos, Terezinha Neiva,

Libra Pizzato, Maria Terezinha da Rosa, Marcelaine Reguelin, Ilza Guckert, Elina Pasquatto,

Neuza Dartora, Cleodir Jose, Maria Cordeiro, Dorilde Timbola.


42

7.4 PEDAGÓGICA

Em termos pedagógicos, o colégio tem em sua equipe pedagógica: Andréia Lorenzi,

Carmen Lucia Porto de Castro, Cleonice Preilipper Da Silva, Claudia Fabiana Dionisio,

Rosani Cappellesso, Silvia Paula Kroth, conta ainda com o trabalho dos coordenadores: curso

de informática – Paulo César Moraes e do Curso de Formação de Docentes – Andréia Lorenzi

e Rosani Cappellesso. Os educadores do colégio buscam incessantemente atualização na sua

área específica e em procedimentos metodológicos para atender as necessidades dos

discentes, participando dos plano de capacitação oferecido pela SEED.

7.5 FINANCEIRA

E em relação ao financeiro, o colégio Leonardo, recebe verbas dos programas

Fundo Rotativo: manutenção e investimentos autorizados pela SEED; outro PPDE –

Programa Dinheiro Direto Na Escola: destinado a aplicação de bens de consumo e

bens permanentes; outro recurso disponível é uma verba específica de complemento da

merenda.Além desses recursos citados a APMF organiza eventos / promoções, com a

comunidade escolar para aquisição de materiais ou em critérios que os programas

oficiais não tenham cobertura.

7.6 PROJETOS INTEGRADOS AO PPP

7.6.1 PROJETO PAZ NA ESCOLA

“ A paz demanda o cultivo da solidariedade, a

convivência fraterna, a disponibilidade para o diálogo”

( Paulo Freire)


43

A paz é definida pela UNESCO como “... um conjunto de valores, atitudes, tradições,

comportamentos e modo de vida, fundados sobre uma série de aspectos, como por exemplo, o

respeito a vida, ao princípio da soberania, aos direitos humanos, à promoção de igualdade

entre homens e mulheres e a liberdade de expressão; o compromisso de resolver

pacificamente o conflito; o esforços desenvolvidos para responder à necessidades planetárias;

a promoção do desenvolvimento do povos e entre povos.O Colégio Leonardo, visa através do

desenvolvimento deste programa, o despertar da harmonia de todos na comunidade escolar,

no sentido de compreender a si mesmo, aos outros e às mudanças do meio ambiente,num

caminhar para a fraternidade e para a paz sociais.

A comunidade escolar, além desse projeto, trabalhará outros, a exemplo: a agenda 21;

X Semana de Prevenção e Promoção da Vida; Palestras; Participação no Fera – Festival de

Arte da Rede Estudantil; Semana do Terceirão ; Gincana do Leonardo; etc.

7.6.2 PROJETO OFICINAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA

“ Feliz é quem sabe enfrentar os problemas da

vida, porque a soluções são encontradas por aqueles que as

buscam de verdade.”

( anônimo))

Esse Projeto terá implementação maior a partir de2007. Será desenvolvido em forma

de oficinas de “reforço de estudos”, onde cada professor regente organizará com o aluno

representante de sala grupos de alunos:

- 1º aqueles alunos que tem mais habilidades como monitores;

- 2º aqueles alunos que apresentam dificuldades (pré-requisitos ),

participaram como estudantes, em busca de uma educação continuada, com objetivo de suprir

as deficiências.

O projeto se desenvolverá em contra-turno, estaremos associando a essas oficinas

atividades culturais, utilizando o conhecimento daqueles alunos que possuem o conhecimento

técnico em dança, música etc.


44

7.6.3 PROJETO DO CELEM

A Secretaria de Estado de Educação, reconhecendo a importância da língua estrangeira

moderna, estrutura os CELEMs, Centro de Línguas Estrangeiras Modernas, com o objetivo

de dar a compreensão de valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas.

O aprendizado de uma língua estrangeira moderna oferece condições ao educando de uma

melhor formação e, a proposta do CELEM é de integrar também a comunidade escolar pais,

funcionários, professores.

É de responsabilidade das equipes pedagógicas e administrativas do estabelecimento

assessorar os professores do CELEM na formação, desenvolvimento e no acompanhamento

das turmas.

7.7 CONSELHO ESCOLAR

O conselho escolar é composto por membros dos diversos segmentos civis

organizados da sociedade (pais, professores, alunos e funcionários) eleitos em uma assembléia

e de grande importância nas tomadas decisões dentro da escola, sendo parceiros norteadores e

fiscalizadores de todas as ações planejadas e efetivadas no estabelecimento de ensino de

acordo com o Projeto Político Pedagógico da escola, Regimento Escolar e Leis que norteiam a

educação.

7.8 CONSELHO DE CLASSE

Deve ser encarado como o momento de avaliação de todo o contexto do processo de

ensino-aprendizagem, enfocando elementos característicos do aluno, do professor, da

ambiente sala de aula. O conselho de classe deve servir para a melhoria, a promoção da

aprendizagem e a re-significação de toda a prática pedagógica.


45

7.9 GRÊMIO ESTUDANTIL

É o órgão máximo da representatividade dos alunos, sobre seu processo educacional, e

não somente de riqueza para os mesmos, uma vez que promove aspectos de liderança,

responsabilidade e democracia, mas também para a escola como um todo, pois oportuniza que

toda a equipe pedagógica- administrativa cresça com as idéias e posições de seus alunos.

7.10 ALUNOS REPRESENTANTES DE TURMA

Esta representatividade dos educandos leva- os assumirem o seu papel enquanto

agentes neste processo educacional, a re-elaborarem suas vivências nas experiências,

nas questões de liderança. Essa função oportuniza o desenvolvendo da maturidade

política naturalmente colaborando com a formação do caráter cidadão

Quanto mais essa prática se torna presente em nosso Colégio, melhor para toda

comunidade escolar, pois estes são elos, que sustentem o diálogo entre educandos,

equipe gestora – pedagógica, educadores, funcionários etc.

7.11 APMF - ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS

Formada por pais, professores e funcionários da escola, sendo o presidente e o

tesoureiro escolhido em assembléia, sendo o principal órgão de apoio e tomada de

decisão que envolvam projetos de investimentos e levantamento de fundos bem como,

ações na estrutura física da escola. O papel das instâncias colegiadas da escola, tais

como: Conselho da Escola, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, APMF -

Associação de Pais e Mestres, Clubes Diversos e Outros. É de que todos os órgãos

devem colaborar em harmonia para que suas linhas de ação se reorganizem em prol do


46

trabalho pedagógico. O papel específico de cada membro dentro da comunidade

escolar está no exercício consciente que a sua profissão exige para o sucesso do

processo ensino-aprendizagem.

VIII AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO -

PEDAGÓGICO

“A avaliação institucional, deve ser entendida como um dos aspectos do ensino

pelo qual a comunidade escolar estuda e interpreta os resultados da aplicação de seu

plano de trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

gestão pedagógica/administrativa,.Diagnosticando seus resultados e atribuindo -lhes

valor.

A avaliação, em nossa instituição, será sempre vista como ação fundamental

para a garantia do êxito do Projeto Político Pedagógico, na medida em que é condição

sine qua non para as decisões significativas a serem tomadas.

Todo processo avaliativo (intelectual, institucional, etc.) é parte integrante do

processo de construção do projeto e compreende co-responsabilidade coletiva. A

avaliação interna e sistemática é essencial para definição, correção e aprimoramento de

rumos. É também por meio dela que toda a extensão do ato educativo, e não apenas a

dimensão pedagógica é considerada.

O Leonardo tem consciência pedagógica da avaliação/ construção sistemática

dos três marcos no processo de elaboração do Projeto Político Pedagógico e, de que

eles mantém relações de interdependência e refletem propósitos, perspectivas,

experiências, valores e interesses humanos concretos, devendo ser levados em

consideração ao longo do planejamento.

O Colégio Leonardo, entende que a avaliação no contexto do processo de

planejamento é concebida como acompanhamento da qualidade das decisões. Essas

decisões avaliativas são basicamente de dois tipos:


47

• as decisões em nível do ato situacional e conceitual dizem respeito ao momento

da concepção do projeto pedagógico. São decisões pedagógicas,

epistemológicas e metodológicas, implicando levantar questões para um

profundo conhecimento da situação.O esforço analítico da realidade constatada

possibilitará a identificação de quais finalidades precisam ser reforçadas e

priorizadas;

• as decisões de execução do projeto político-pedagógico dizem respeito,

sobretudo, ao ato operacional. As decisões básicas de execução visam

acompanhar a operacionalização do projeto pedagógico.

Nesse sentido, todos os momentos de planejamento (concepção e execução) do

Projeto Político Pedagógico estarão permeadas por um processo de avaliação.As

relações de planejamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico implicarão que as

decisões das várias etapas do planejamento se apoiarão em avaliação diagnóstica.

É consenso para a comunidade Leonardo que a avaliação é ponto de partida e

ponto de chegada.Como podemos notar a avaliação do processo cíclico de

planejamento é permeado por um processo cíclico de avaliação.E Vasconcelos (1991,

p.26) considera que: “ mais importante do que ter um texto bem elaborado, é

construirmos um envolvimento e o crescimento dos educadores, no processo de

elaboração do projeto, através de uma participação efetiva naquilo que é essencial

na instituição.Planejar com e não planejar para.”

O processo de avaliação é, conhecimento do aluno e/ou da instituição em pauta.

Em síntese é saber das suas relações: como vive, onde está inserido(a), identificar seus

valores e dessa forma direcionar ações que estimulem o seu desenvolvimento, e abram

as portas para a conquista de seu sucesso.

IX – ANEXOS

9.1 – RELAÇÃO DOS TEMAS DISPONÍVEIS PARA OS CURSOS, NA

BIBLIOTECA


48

CLASSE AREA CHAMADA NOME DA OBRA

000 Assuntos Gerais 001 Enciclopédia

100

Filosofia 101 102 103 104

Psicologia Educacional Psicologia Social Sociologia Filosofia

200

Religião

201 202 203 204

História da Igreja Bíblia Mitologia Grega Literatura Religiosa

300

Ciências Sociais

301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311

Condições Sociais Educação Pedagógica Educação Sexual Educação Formativa e Mensagens Educação Metod. Ensino de Matemática Educação Alfabetização Legislação e Direito Política e Constituição Política Literatura Governos Exércitos Economia

400

Lingüística

401 402 403 404 405 406

Dicionários Diversos Gramática Estudo da Língua Portuguesa Estudo da Literatura Inglês Espanhol

500

Ciências Pura

Física Química Biologia Zoologia Botânica Biologia-Ciências Biologia-Saúde Ecologia Matemática Informática

600 Tecnologia 601 Agricultura, Pecuária, Receituário Industrial

700

Arte e Recreação

701 702 703 704 705 706

Teatro Cinema Música Arte e Recreação Educação Física Folclore

801 Romantismo


49

800

Literatura

802

803 804 805 806 807 808 809 810 811 812

Realismo, Naturalismo, Pacianismo e Simbolismo Pré Modernismo Modernismo Contemporâneo Literatura Infanto-Juvenil Literatura Infantil Literatura: Contos, Teatro, Crônicas e Poesias Literatura Portuguesa Literatura Estrangeira Best Sellers Lendas

900

História Geografia Viagens

Biografias

901 902 903 904 905 906 907 908

História Geral História do Paraná Geografia Atlas Geográfico Viagens Biografias Coletivas Biografias Individuais História do Brasil

BIBLIOTECA DO PROFESSOR

302 – 20 Educação Pedagógica/Sociologia

302 – 21 Português

302 – 22 Matemática

302 – 23 História

302 – 24 Ciências

302 – 25 Geografia

302 – 26 Educação Física

302 – 27 Biologia

302 – 28 Artes – Educação Artística – Teatro – Dança

302 – 29 Filosofia

302 – 30 Química

302 – 31 Física

302 – 32 Línguas Estrangeiras

302 – 33 Psicologia

302 – 34 Religião


50

9.2 MATRIZES CURRICULARES


51

X - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ALVES, Rubem. Aprendiz de mim: um bairro que virou escola. Campinas, SP:

Papirus, 2004. ANTUNES, Celso. Alfabetização moral em sala de aula e em casa, do nascimento aos

doze anos. Petrópolis, RJ: vozes, 2001. ANTUNES,Celso. A memória: como os estudos sobre o funcionamento da mente nos

ajudam a melhorá-la: fascículo nove. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. ABRAMOVAY, Miriam.Escolas Inovadoras:experiências bem-sucedidas em escolas

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52

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