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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO TOLEDO - PARANÁ 2014 Colégio Estadual Luiz Augusto Morais Rego Ensino Fundamental, Médio e Profissional Rua Almirante Barroso nº 1551 - Centro Toledo - Paraná Fone/Fax: (0xx) 45 3252-2930 ou 3252-0274 E-mail - [email protected] www.tooluizrego.seed.pr.gov.br

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

TOLEDO - PARANÁ

2014

Colégio Estadual Luiz Augusto Morais Rego Ensino Fundamental, Médio e Profissional

Rua Almirante Barroso – nº 1551 - Centro – Toledo - Paraná Fone/Fax: (0xx) 45 – 3252-2930 ou 3252-0274

E-mail - [email protected] www.tooluizrego.seed.pr.gov.br

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SUMÁRIO

APRESENTAÇAO

1. OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ............................... 3

1.1. OBJETIVO GERAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO .................. 3

1.2. SÃO ESPECÍFICOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................ 3

2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ................................................ 4

3. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO......................................................... 9

4. FILOSOFIA DO COLÉGIO .......................................................................... 11

5. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINOS OFERTADOS ............................ 12

5.1. ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS .............................................. 12

5.2. ENSINO MÉDIO ........................................................................................ 14

5.3. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ................................................................... 17

5.3.1. Curso Técnico em Meio Ambiente ......................................................... 17

5.3.2. Curso Técnico em Química (Forma subsequente) ................................. 20

5.4. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................................................................. 22

5.4.1.Estágio não obrigatório .............................................................................23

5.4.2. Estágio Obrigatório...................................................................................23

5.4.3. Carga Horária de Estágio do Curso Técnico em Meio Ambiente............23

5.4.4. Carga Horária de Estágio do Curso Técnico em Química.......................24

6. DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA..............................................28

7. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR...................................28

7.1. CORPO DISCENTE....................................................................................28

7.2. RECURSOS HUMANOS E FORMAÇÃO...................................................48

8. DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS

PEDAGÓGICOS................................................................................................50

8.1. TURNOS E HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO.......................................50

8.2. COMPLEMENTAÇAO DE CARGA HORÁRIA............................................50

8.3. ESPAÇOS PEDAGÓGICOS.......................................................................50

8.4. CONSTITUIÇAO DAS TURMAS.................................................................51

8.5. CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO A ALUNOS COM NECESSIDADES

EDUCACIONAIS ESPECIAS. .......................................................................... 51

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8.3. CONDIÇÕES FÍSICAS DO COLÉGIO ...................................................... 51

9. RESULTADOS EDUCACIONAIS: APROVAÇÃO, REPROVAÇÃO EVASÃO E

DADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS ....................................................... 53

10. CONCEPÇÕES DE HOMEM, SOCIEDADE, ESCOLA, EDUCAÇÃO....... 53

11. ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS, ANOS

FINAIS E ENSINO MÉDIO.................................................................................58

12. CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO............................59

13. GESTÃO DEMOCRÁTICA ........................................................................ 61

13.1. MECANISMOS DE GESTÃO .................................................................. 62

13.1.1. Atribuições da Equipe da Direção ........................................................ 62

13.1.2. Atribuições da Equipe Pedagógica ....................................................... 64

13.1.3. Atribuições dos Professores ................................................................. 66

13.1.4. Atribuições dos Serviços Gerais e Administração ................................ 67

13.1.5. Planejamento ....................................................................................... 68

13.1.6. Proposta metodológica ......................................................................... 68

13.1.7. Avaliação .............................................................................................. 69

13.1.8. Recuperação dos Conteúdos ............................................................... 71

13.1.9. Conselho de Classe ............................................................................. 71

13.1.10. Inclusão de Crianças com Necessidades Educacionais Especiais/Educação

Especial. ........................................................................................................... 72

13.1.11. Promoção ........................................................................................... 75

13.1.12. Do Processo de Classificação ............................................................ 76

13.1.13. Do Processo de Reclassificação ........................................................ 77

13.1.14. Da Progressão Parcial ........................................................................ 78

13.1.15. Do Aproveitamento Dos Estudos ....................................................... 78

13.1.16. Da Adaptação ..................................................................................... 79

13.1.17. Da Revalidação e Equivalência .......................................................... 79

13.1.18.Da Regularização de Vida ................................................................... 81

14. INSTÂNCIAS COLEGIADAS ..................................................................... 83

14.1. Conselho Escola ..................................................................................... 83

14.2. Grêmio Estudantil .................................................................................... 84

14.2.1. Objetivos do Grêmio Estudantil: ........................................................... 84

14.2.2. Da organização do Grêmio Estudantil .................................................. 84

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14.3. APMF – Associação de Pais Mestres e Funcionários ............................ 84

14.3.1. Objetivos da APMF:.............................................................................. 85

14.4. Representante de Turma ......................................................................... 87

15. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS ............................... 88

16. TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO ............................................................. 90

17. PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ... 92

17.1. CELEM .................................................................................................... 92

17.2. Programa Mais Educação ....................................................................... 93

17.3. Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo.......................................95

17.4. Sala de Apoio a Aprendizagem..................................................................95

17.4.1. atribuições da direção e equipe pedagógica ................................... 96

17.4.2. atribuições dos professores regentes .............................................. 97

17.4.3 atribuições dos professores de salas de apoio à aprendizagem .... 97

17.5. Equipe Multidiciplinar............................................................................... 98

17.6. Programa Brigada Escolar – Defesa Civil..................................................99

17.7.Programa de Combate ao Abandono Escolar.............................................99

18. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO ............................................................................................... 101

REFERÊNCIAS .............................................................................................. 102

ANEXOS

ATA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2014 ......... 105

ANEXO 1...........................................................................................................106

ANEXO 2...........................................................................................................107

ANEXO3..................................................................................................................108

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APRESENTAÇÃO

De acordo com a LDB no seu art. 12º “todos os Estabelecimentos de Ensino,

respeitando as normas comuns e as de seus sistemas de ensino incumbir-se-ão de

participarão da elaboração”. Em seu art. 14º “os sistemas de ensino definirão as

normas da gestão democrática do ensino público na Educação Básica, de acordo

com suas peculiaridades”, em consonância com a Instruçao n.009/2001 – SUED –

SEED.

Entende-se que o Projeto Político Pedagógico é uma ação intencional

permanente que leva em conta os princípios norteadores da educação básica e as

especificidades da escola, e é resultado de um trabalho coletivo, que busca metas

comuns que intervenham positivamente na realidade escolar. Traduz a vontade de

pensar e projetar mudanças a partir do concreto. Permite avaliar o que foi feito e

projetar mudanças.

O Projeto contempla além de um pensamento político articulado ao

compromisso social para a formação do cidadão, um cunho pedagógico no sentido

de definir as ações educativas e as características necessárias à escola para que

cumpra seus propósitos e sua intencionalidade.

Assim, a construção do Projeto Político Pedagógico dá-se de forma articulada

entre os elementos (o pedagógico e o político), mantendo-os em consonância, num

processo permanente de reflexão e discussão dos problemas escolares,

preocupando-se sempre em instaurar uma forma de organização do trabalho

pedagógico que, além de superar os conflitos, esteja organizado como um todo,

voltado para uma realidade específica que explicite o compromisso do

estabelecimento com a formação do cidadão.

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1. OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Considerando os aspectos legais da Lei de Diretrizes e Bases da Educação –

LDB 9394/96: “A educação é um dever da Família e do Estado. O dever do Estado

com a Educação Pública será efetivado mediante a garantia da obrigatoriedade e

gratuidade do Ensino Fundamental com progressiva extensão ao Ensino Médio, bem

como elaborar e executar Políticas e Planos Educacionais em consonância com as

Diretrizes e Planos Nacionais de Educação”.

Os Estabelecimentos de Ensino, de acordo com o Art. 12º, terão a

incumbência de elaborar e executar a sua Proposta Pedagógica Curricular, da qual

os docentes (Art. 13º) deverão participar, atendendo ao que dispõe a Deliberação

014/99, ao Parecer 04/98 das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino

Fundamental, ao Parecer 015/98 das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino

Médio, devendo contemplar as normas gerais de Avaliação da Deliberação 07/99.

1.1. OBJETIVO GERAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Nortear o trabalho pedagógico em toda a sua abrangência, proporcionando à

sociedade, por meio da escola, os meios para que se tornem possíveis a realização

e a continuidade do processo ensino-aprendizagem para uma efetiva prática

educacional e social, tornando-se assim importante instrumento para a intervenção e

mudança da realidade.

1.2. SÃO ESPECÍFICOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Produzir uma nova organização do trabalho pedagógico;

Decidir coletivamente acerca da organização escola como um todo e das

ações a serem desenvolvidas para atingir os objetivos elencados;

Dotar os estudantes de conhecimentos culturais e científicos, de modo que

compreendam melhor o meio em que vivem e assim possam interferir positivamente

no mesmo;

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Formar o indivíduo para a participação política, tendo em mente que o pleno

gozo da cidadania implica direitos e deveres;

Integrar a escola à comunidade de forma que esta relação seja dinâmica,

favorecendo a troca e a reciprocidade entre ambas;

Integrar o aluno portador de necessidades especiais ao convívio com os

demais colegas, participando de todas as atividades escolares, sendo respeitado

dentro de suas limitações.

2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

COLÉGIO ESTADUAL LUIZ AUGUSTO MORAIS REGO ENSINO FUNDAMENTAL

MEDIO E PROFISSIONAL

ENDEREÇO: RUA ALMIRANTE BARROSO, 1551 – CENTRO – CEP 85901-020

TELEFONE: (45) 3252-0274

E-MAIL: [email protected]

SITE: www.tooluizrego.seed.pr.gov.br

CÓDIGO DO COLÉGIO: 00030

MUNICÍPIO: TOLEDO

CÓDIGO DO MUNICÍPIO: 2790

DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: ESTADUAL

CÓDIGO: 02

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

NRE: TOLEDO

CÓDIGO: 27

INSTITUIÇAO DE ENSINO

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO:

DECRETO Nº 3424/77

DOE – 26/05/77

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RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO

RESOLUÇÃO Nº 2843/81

DOE – 30-12-81

ENSINO FUNDAMENTAL:

RECONHECIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL

RESOLUÇÃO Nº 2843/81

DOE – 30-12-81

RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL

RESOLUÇÃO Nº 1573/03

DOE – 23-06-03

RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL

RESOLUÇÃO Nº 4385/07

DOE – 22-10-07

RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL

RESOLUÇÃO Nº 5329/13

DOE – 13-12-13

ENSINO MÉDIO

RECONHECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

RESOLUÇÃO Nº 1001/03

DOE – 28-04-03

RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

RESOLUÇÃO Nº 4384/07

DOE – 22-10-07

RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

RESOLUÇÃO Nº 2123

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DOE – 23-05-13

EDUCAÇAO PROFISSIONAL

CREDENCIAMENTO DO ESTABELECIMENTO

RESOLUÇÃO Nº 2289/10 DE 21 DE MAIO DE 2010

DOE – 20-08-10

CURSO TECNICO EM QUIMICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

RESOLUÇÃO Nº 2289/10

DOE-20-08-10

RECONHECECIMENTO

RESOLUCAO: 4010

DOE: 27/09/13

CURSO TECNICO EM QUIMICA SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO

AUTORIZACAO DE FUNCIONAMENTO

RESOLUÇAO: 3311

DOE: 28/09/2010

RECONHECIMENTO

RESOLUÇAO: 3051

DOE: 07-08-13

CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE SUBSEQUENTE AO ENSINO MEDIO

AUTORIZAÇAO DE FUNCIONAMENTO

RESOLUCAO: 4886

DOE: 23-12-10

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RECONHECIMENTO

RESOLUCAO: 4542

DOE: 06-08-12

SALA DE RECURSOS S.FI. DEFICIENCIA INTELECTUAL TRANSTORNOS

FUNCIONAIS ESPECÍFICOS

AUTORIZAÇAO DE FUNCIONAMENTO:

PARECER: 415/06 CEF

RESOLUÇAO: 254

DOE: 20-02-06

RENOVAÇAO DA AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

RESOLUÇAO: 532

DOE: 29-04-10

AUTORIZAÇAO DE FUNCIONAMENTO

PARECER: 1792/11 CEF

RESOLUCAO: 2803

DOE: 30-08-11

RENOVAÇAO DE FUNCIONAMENTO

RESOLUÇAO: 2803

DOE: 30-08-11

SALA DE RECURSOS ALTAS HABILIDADES SUPERDOTAÇAO

AUTORIZAÇAO DE FUNCIONAMENTO

PARECER: 1216/09 CEF

RESOLUÇÃO: 1772

DOE: 04-08-09

AUTORIZAÇAO DE FUNCIONAMENTO

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RESOLUÇAO:4069

DOE: 10-11-10

RENOVAÇAO AUTORIZAÇAO DE FUNCIONAMENTO

RESOLUÇAO: 929

DOE: 11-03-13

RENOVAÇAO AUTORIZAÇAO DE FUNCIONAMENTO

RESOLUÇAO: 1147

DOE: 03-04-13

RENOVAÇAO AUTORIZAÇAO DE FUNCIONAMENTO

RESOLUÇAO: 1273

DOE: 09-04-13

REGIMENTO ESCOLAR

PARECER DO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLA Nº 80/2012

DE 01/02/2012

CREDENCIAMENTO EDUCAÇAO BASICA

RESOLUÇAO Nº 2776

DOE: 24-05-12

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3. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

A comunidade toledana teve, a partir de 1946, com a fixação dos primeiros

descendentes de imigrantes italianos e alemães oriundos do Rio Grande do Sul, a

preocupação da educação escolar de seus filhos.

As reivindicações junto às autoridades estaduais para a criação de escolas

públicas na região foram atendidas pelo então governador Moisés Lupion que em

1958 inaugurou a primeira escola estadual de Toledo com a denominação oficial de

Grupo Escolar de Toledo, tendo o seu Decreto de criação expedido em 31 de agosto

de 1958 sob o número 25.155.

A professora Ana Rosa Maciel foi a primeira diretora oficial empossada em

1959.

De 1959 a 2007, exerceram a função de diretor deste estabelecimento os

seguintes professores: Sonia Navarro, Luiz Barcelos, Aliete Licheski Klein, Lady

Bitencourt Grollmann, Dalva Weinert Nogueira, Nilza Ivone Sartori, Nilce Calliari,

José Dalla Riva, Angelica Basso, Iara Bergmann, Marlene Jarabiza, César Silveira,

Lurdes Klagenboech, Milton Kreuz e José Carlos Pereira Guimarães.

Em 1968, o nome oficial do educandário passou a Escola Estadual Luiz

Augusto Morais Rego, tendo recebido a denominação de “Colégio” somente com a

Resolução 179, em 1998 com a autorização do 2º Grau Supletivo Educação Geral

Fase III.

Em sua historicidade as mudanças oficiais foram:

a) criação em 1958, dedicando-se até 1976 exclusivamente ao ensino de 1ª a 4ª

séries do 1º grau;

b) em 1977, pela Resolução 3424 o Ensino de 1º Grau Regular é autorizado a

funcionar: 5ªs séries no período diurno e 5ª e 6ª séries no período noturno com

implantação gradativa;

c) no ano de 1992 foi autorizado o funcionamento do Supletivo Fase II no período

noturno pela Resolução 590;

d) em 1997, o Supletivo Fase III (2º grau) teve sua autorização confirmada para

funcionamento a partir de 1998 passando então a denominar-se de Colégio Estadual

Luiz Augusto Morais Rego Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo e 2º Grau

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Supletivo, porém em 1998 os educandários de todo o Estado do Paraná passaram a

ter novas denominações e este estabelecimento ficou oficialmente registrado como

Colégio Estadual Luiz Augusto Morais Rego – Ensino Fundamental e Médio;

e) no ano de 2002 foi autorizado o Ensino Médio pela Resolução 529.

f) Em 2010 é aprovado o funcionamento do curso técnico em Química com Eixo

Tecnológico Controle de Processos Industriais – Integrado ao Ensino Médio; curso

técnico em Química com Eixo Tecnológico Controle de Processo Industriais –

Subsequente ao Ensino Médio e Curso Técnico em Meio Ambiente com Eixo

Tecnológico Ambiente, Saúde e Segurança, subsequente ao Ensino Médio,

passando esta instituição a denominar-se Colégio Estadual Luiz Augusto Morais

Rego Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

h) No ano de 2012 esta instituição de ensino passa a fazer parte do Sistema de

Ensino de 9 (nove) anos, passando da nomenclatura Séries para Anos.

Atualmente o Colégio conta com 1080 (um mil e oitenta) alunos, distribuídos em 39

(trinta e duas) turmas, nos períodos matutinos, vespertino e noturno.

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4. FILOSOFIA DO COLÉGIO

Participar na formação e construção de um cidadão capaz de agir e interagir

na sociedade em que vive, integrando novas formas de pensar, acompanhado de

uma postura consciente, responsável, participativa, política, crítica e solidária, sendo

a escola um dos meios que propicia vivências ao conhecimento científico,

possibilitando assim, múltiplas oportunidades de ação e interação.

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5. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINOS OFERTADOS

5.1. Ensino Fundamental Séries Finais

O Ensino Fundamental visa criar condições para que se discutam formas de

garantir a toda criança ou jovem, o acesso ao conjunto de conhecimentos

socialmente elaborados e reconhecidos como necessários para o exercício da

cidadania.

O Ensino Fundamental tem como objetivo:

Potencializar o desenvolvimento físico, intelectual e afetivo do educando,

tendo em vista a construção da sua autonomia intelectual e moral;

Favorecer e estimular o desenvolvimento da capacidade de comunicação

mediante o uso das diferentes formas de linguagem e expressão, tanto individual

quanto coletiva;

Desenvolver no educando o pensamento crítico, mediante a superação de

desafios de modo a dar-lhes possibilidades de interagir no meio em que vive;

Favorecer o desenvolvimento do raciocínio lógico e da autonomia de

pensamento;

Propiciar o domínio de conhecimentos básicos de escrita, leitura e cálculo;

Propiciar o domínio de conhecimentos básicos nas diferentes áreas;

Desenvolver a formação comum indispensável ao exercício da cidadania;

Desenvolver o gosto pela aprendizagem, investigação e conhecimento.

A Matriz Curricular do Ensino Fundamental está organizada por disciplina e

por ano, estando assim constituída:

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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: TOLEDO

ESTABELECIMENTO: COL.EST.LUIZ AUGUSTO MORAIS REGO

ENDEREÇO: RUA ALMIRANTE BARROSO, 1551

TELEFONE: (045) 3252 – 0274

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano

TURNO: MATUTINO MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 3 3 3 3

Ensino Religioso * 1 1 - -

Geografia 3 3 4 3

História 3 3 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFICA

DA

L.E.M. – Inglês 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

Os conteúdos referentes à História do Paraná (lei nº 13381/01) - História e

Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (lei Nº11. 645/087; Cad. Temáticos; -

Música (lei nº 11.769/08); (Cad. Temáticos) - Sexualidade Humana; (Cad.

Temáticos) - Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente; (Cad.

Temáticos) - Direito das Crianças e Adolescente L.F. 11525/07; (Cad. Temáticos) -

Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02. - Educação do Campo;

(Cad. Temáticos), são contemplados nos planos de trabalho docente de todas as

disciplinas.

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5.2. Ensino Médio

A identidade do Ensino Médio esteve, ao longo de sua história, atrelada à

organização e permanência da sociedade de classes, uma vez que se dividia em

dois focos, um a privilegiar a formação do aluno para o mercado de trabalho e o

outro voltado à continuidade dos estudos. Essas duas possibilidades determinaram

para os diferentes indivíduos, a posição a eles reservada na divisão social e técnica

do trabalho.

Agora, o Ensino Médio passa, pois, a integrar a etapa do processo

educacional que a nação considera básica para o exercício da cidadania, para o

acesso às atividades produtivas, inclusive para o prosseguimento aos níveis mais

elevados e complexos da educação e desenvolvimento pessoal.

O Ensino Médio, com duração mínima de três anos, destaca em seu currículo

as seguintes diretrizes:

Educação tecnológica básica (Ciências, Letras e Artes) no processo histórico

de transformação da sociedade;

Adoção de uma língua estrangeira moderna (obrigatória) e uma segunda

língua (optativa), sendo ambas escolhidas pela comunidade escolar;

O uso de metodologias de avaliação contextualizadas, interdisciplinares e

interativas.

Em suma, a aplicação do conceito de Ensino Médio, na prática, para que seja

devidamente compreendido, exige que os educadores reflitam sobre a sua prática

pedagógica e sua concepção de Ensino e Educação.

A matriz curricular do Ensino Médio está organizada por disciplina e série,

sendo assim constituída:

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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO MATUTINO E VESPERTINO

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 27 - TOLEDO MUNICÍPIO: 2790 –TOLEDO

ESTABELECIMENTO: 00030 COL.EST.LUIZ A MORAIS REGO – E.F.M.E P.

ENDEREÇO:RUA ALMIRANTE BARROSO, 1551 - CENTRO

FONE:045 – 3252 0274

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MATUTINO- VESPERTINO-

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011

FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS

SÉRIES

1ª 2ª 3ª

ARTE – 2 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 3 2 4

MATEMÁTICA 4 3 3

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 25

PARTE DIVERSIFICADA

LEM – INGLÊS 2 2 ---

LEM – ESPANHOL 4* 4* 4*

SUB-TOTAL 6 6 4*

TOTAL GERAL 29 29 29

Observações:

Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9.394/96

* Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM

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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO NOTURNO

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 27 - TOLEDO MUNICÍPIO: 2790 –TOLEDO

ESTABELECIMENTO: 00030 COL.EST.LUIZ A MORAIS REGO – E.F.M.E P.

ENDEREÇO:RUA ALMIRANTE BARROSO, 1551 - CENTRO

FONE:045 – 3252 0274

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOTURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011

FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS

SÉRIES

1ª 2ª 3ª

ARTE – 2 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 4 2 4

MATEMÁTICA 3 3 3

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 25

PARTE DIVERSIFICADA

LEM – INGLÊS 2 2 ---

LEM – ESPANHOL 4* 4* 4*

SUB-TOTAL 6 6 4*

TOTAL GERAL 29 29 29

Observações:

Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9.394/96

* Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM

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Os conteúdos referentes à História do Paraná (lei nº 13381/01) - História e

Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (lei Nº11. 645/087; Cad. Temáticos; -

Música (lei nº 11.769/08); (Cad. Temáticos) - Sexualidade Humana; (Cad.

Temáticos) - Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente; (Cad.

Temáticos) - Direito das Crianças e Adolescente L.F. 11525/07; (Cad. Temáticos) -

Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02. - Educação do Campo;

(Cad. Temáticos), são contemplados nos planos de trabalho docente de todas as

disciplinas.

5.3. Educação Profissional

A Educação Profissional oferta formação geral integrada à formação

profissional e está fundamentada na cultura.

A Educação Profissional, fundamentada na cultura e no preparado para

atividades profissionais, oferta formação geral, com conhecimentos básicos e

específicos que se concretizam em um único currículo que tem como dimensões

formativas o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia.

5.3.1. Curso Técnico em Meio Ambiente

Dados gerais do curso:

Habilitação Profissional: Técnico em Meio Ambiente

Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança

Forma: Subsequente

Carga horária total: 1500 horas aula 1250 horas mais 100 horas de estágio

Regime de funcionamento: de 2ª a 6ª feira, período noturno.

Regime de matrícula: Semestral

'Número de vagas: 40 por turma.

Período de integralização do curso: mínimo 18 (dezoito) meses

Requisitos de acesso: Conclusão do Ensino Médio.

Modalidade de oferta: Presencial

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A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Meio Ambiente visa o

aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,

cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo

formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma

formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.

Assim, os componentes curriculares integram - se e articulam - se garantindo

que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por

outro lado introduziram – se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer

técnico” para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua

existência pela interação consciente com a realidade construindo valores,

conhecimentos e cultura.

O estudo sobre as áreas rurais e urbanas ocupadas, a sustentabilidade, a

exploração, os impactos ambientais, o consumo, os conflitos ambientais, a

biodiversidade, a sobrevivência das espécies e o esgotamento dos recursos

naturais, propiciam mudanças de atitudes. As mudanças de atitudes almejam a

sustentabilidade respeitando as particularidades sociais e culturais.

Uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que por

razões econômicas não tem condições de continuar seus estudos no nível superior,

mas precisa ingressar no mundo do trabalho, com uma capacitação que lhe amplie

as possibilidades de colocação profissional encontra no curso técnico subsequente a

oportunidade de fazê - lo em tempo reduzido.

Objetivos deste curso:

a. Promover a formação integral do aluno visando o mundo do trabalho, com

princípios éticos, levando em consideração a natureza humana e suas ações

transformadoras.

b. Implementar ações com base científica e tecnológica respeitando a cultura

de forma a promover a transformação da realidade local, regional e global.

c. Desenvolver uma visão filosófica e política que permita a constituição de

uma prática socioambiental voltada para o princípio da sustentabilidade, buscando

novos paradigmas de produção e consumo que permitam uma melhor relação do

homem com o meio.

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d. Formar profissionais técnicos com capacidade crítica para implementar

ações que contribuam para solução dos desafios da convivência homem /natureza

de forma a atender as necessidades sociais de forma equilibrada e sustentável.

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MATRIZ CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

SUBSEQUENTE.

MATRIZ CURRICULAR

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Luiz Augusto Morais Rego

MUNICÍPIO: Toledo

CURSO: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO: 2010

TURNO: Noturno C H: 1233 H/A 1480 HORAS MAIS 100 HORAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINAS SEMESTRE

H/A HORAS 1º 2º 3º

T P T P T P

1 Análise, Controle e Química Ambiental

2 2 2 1 2 2 220 183

2 Educação Ambiental 2 2 2 120 100

3 Estatística Aplicada 2 1 2 1 120 100

4 Fundamentos do Trabalho 2 40 33

5 Geografia Ambiental 2 2 1 2 1 160 133

6 Gestão de Recursos Naturais 3 1 3 1 3 1 240 200

7 Gestão de Resíduo 2 3 2 1 160 133

8 Informática Aplicada 1 1 1 1 80 67

9 Legislação e Segurança Ambiental 2 2 2 120 100

10 Metodologia Científica e Comunicação

3 60 50

11 Sistema de Gestão Ambiental 2 2 1 2 1 160 133

Total 25 25 24 1480 1233

Estágio Supervisionado 3 3 120 100

5.3.2. Curso Técnico em Química

Em busca da definição acerca do melhor curso para esses jovens, a

comunidade escolar reuniu – se em diversas ocasiões, chegando a conclusão de

que o curso Técnico em Química seria o ideal para este momento, haja vista o

município de Toledo ter crescido muito nas últimas décadas, principalmente na área

industrial, necessitando de técnicos nesta área. O Colégio Luiz Augusto Morais

Rego está situado num ponto estratégico da cidade o que o possibilita a atender os

estudantes provenientes de outros municípios, os quais já efetuam o transporte

escolar de seus jovens para as universidades locais.

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Dados gerais do curso:

Habilitação Profissional: Técnico em Química

Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais

Forma: Subsequente

Carga horária total: 1760 horas/aula ou 1467horas mais 67 horas de Estágio

Profissional

Supervisionado

Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, período noturno.

Regime de Matrícula: semestral

Número de Vagas: 40 por turma.

Período de Integralização do Curso: mínimo 2 (dois) anos

Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino médio

Modalidade de Oferta: Presencial

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MATRIZ CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA - SUBSEQUENTE

5.4. Estágio Supervisionado

O estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente

de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que

estejam frequentando o ensino regular, em instituições de educação superior, de

educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do

ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. O

estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das

diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto

pedagógico do curso;

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5.4.1 Estágio Não Obrigatório

Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória.

5.4.2. Estagio Obrigatório

Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga

horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.

O estágio profissional supervisionado é um período de estudos práticos, de

aprendizagem com tempo determinado é o momento de efetivar, sob a supervisão

de um profissional experiente, um processo de ensino/aprendizagem que, tornar-se-

á concreto e autônomo quando a sua profissionalização.

Todos os elementos até aqui mencionados tem seu embasamento na Lei

n°9.394/1996, que trata das diretrizes e bases da educação nacional, Lei

n°11.788/2008, que dispões sobre o estágio de estudante, Lei n° 8.069/1990 que

dispõe sobre o estatuto da criança e do adolescente, a Deliberação n°02/2009 – do

Conselho estadual de educação e da instrução Normativa n° 028/2010 da

Superintendência da educação do Estado do Paraná.

Nos Cursos Técnico em Meio Ambiente e Técnico em Química o estágio

profissional supervisionado é obrigatório e previsto na matriz curricular do curso.

5.4.3 Carga Horária de Estagio do Curso Técnico em Meio Ambiente

O estágio profissional supervisionado tem uma carga horária mínima de 100

(cem) horas, assim distribuídas:

50 (cinquenta) horas no 2º semestre, sendo:

30 horas de estágio nas unidades concedentes.

10 horas de participação em eventos, palestras, simpósios, oficinas

ambientais, visitas técnicas, viagens técnicas, saída a campo,

minicursos ou cursos devidamente comprovados e validados pela

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coordenação de estágio. Os estagiários poderão também desenvolver

atividades como monitores ambientais.

10 horas de orientação de estágio.

50 (cinquenta) horas no 3º semestre sendo:

30 horas de estágio nas unidades concedentes.

10 horas de participação em eventos, palestras, simpósios, oficinas

ambientais, visitas técnicas, viagens técnicas, saída a campo,

minicursos ou cursos devidamente comprovados e escolhidos pela

coordenação de estágio. Os estagiários poderão também desenvolver

atividades como monitores ambientais.

10 horas de orientação de estágio.

5.4.4. Carga Horária de Estágio do Curso Técnico em Química

O estágio profissional supervisionado tem uma carga horária mínima de 67

(sessenta e sete) horas, assim distribuídas:

33,3 horas no terceiro semestre, sendo:

- 25 horas de atividades em Empresas ou Instituições Públicas ou Privadas;

- 8 horas e 20 minutos de participação em atividades como: palestras,

cursos, mini-cursos, simpósios, oficinas, visitas ou viagens técnicas às empresas

ligadas a área de Química.

33,3 horas no quarto semestre, sendo:

- 25 horas de atividades em Empresas ou Instituições Públicas ou Privadas;

- 8 horas e 20 minutos de participação em atividades como: palestras,

cursos, mini-cursos, simpósios, oficinas, visitas ou viagens técnicas às empresas

ligadas a área de Química.

Tanto o Curso Técnico em Químico quanto o Curso Técnico em Meio

Ambiente, possuem seu Plano de Estagio, no qual estão especificadas todas as

atividades, normas, prazos a serem realizadas e cumpridas.

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6. DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA

Em artigo, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),

Márcio Pochmann, faz um paralelo entre algumas estruturas sócio-econômicas do

Brasil do século 19 e do século 21. Ele aponta avanços, mas destaca certas

características que ainda são mantidas, responsáveis por grande parte da

desigualdade existente no pais.

Neste começo do Século 21, o Brasil diferencia-se muito daquele do final do

Século 19. Abandonou o primitivismo da estratificação social - que assegurava

somente 10% da população alfabetizada e menos de 5% da população adulta

participante do processo eleitoral, bem como se situa entre as 10 maiores

economias do mundo, com modernos setores produtivos identificados pelo

agronegócio, petróleo, aviação, siderurgia, entre outros.

Também em relação ao processo de integração social percebe-se a distância

que continua a separar a população branca, seja pela significativa diferenciação

salarial, ocupacional, de bem-estar especialmente, do segmento não-branco. À

margem da reforma social perseguida ainda no Século 19, o Brasil do início do

Século 21 não consegue construir plenamente uma ordem social moderna.

No que se refere à educação o que se observa é que em cada época ela é

constituída a partir de uma série de fatores, destacando como principais os ideais

sociopolíticos e o interesse do homem pelo conhecimento. Contudo, compete aos

homens, operar as mudanças com o objetivo de projetar tanto na educação quanto

na sociedade uma linha progressista ou não de desenvolvimento. No Brasil, a

década de 90 dá para a educação um novo formato a partir da aprovação do

Estatuto da Criança e do Adolescente que contempla vários avanços.

As conquista no campo educacional vieram com a aprovação da Constituição

Federal, promulgada em 05 de outubro de 1988, o Estatuto da Criança e do

Adolescente, O ECA, Lei federal n° 8.069, de 13 de junho de 1990, regulamentou

conquistas presentes na Constituição, e sua implantação, e a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional Lei n° 9.3494, de 20 de dezembro de 1996,

asseguram o ensino fundamental como direito subjetivo, garantindo o direito de

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qualquer cidadão exigir essa prestação estatal. Tem direito de acesso, mas também

de permanência, regresso e sucesso na vida escolar.

Estas conquistas podem ser verificada quando analisa-se a LDB, a qual

dispõe sobre o direito à educação e sobre o dever de educar; fixa a organização da

educação nacional; indicando as atribuições da União, dos Estados e dos

Municípios; defini os elementos integradores dos sistemas federal, estadual e

municipal de ensino; trata da composição da educação escolar, dividindo a em

educação básica (que abrange a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino

médio) e educação superior; cuida, ainda, da educação de jovens e adultos que não

tiveram acesso ou que não tenham concluído o ensino fundamental e médio na

idade própria, da educação profissional, da educação especial, da educação

superior, dos profissionais da educação e dos recursos financeiros destinados à

educação.

Segundo LEAL (2010) foi a partir da aprovação e implantação do Estatuto da

Criança e do Adolescente o qual regulamentou conquistas presentes na

Constituição, que se vem promovendo uma revolução nas áreas jurídica, social e

política.

A primeira delas, no entender da autora, está na mudança da concepção de

infância e adolescência, anteriormente compreendidas como fases da vida

destituídas de direitos e que, portanto, precisavam simplesmente de tutela. Pela

nova concepção, instituída pelo ECA, crianças e adolescentes passam a ser vistos

como sujeitos em situação peculiar de desenvolvimento e pessoas portadoras de

direitos.

A década de 90, o Brasil também passou a contar com avaliação nacional,

que permite acompanhar além da entrada e fluxo, a qualidade da educação

brasileira. Ainda nessa década ocorreu a universalização do acesso da população

de 7 a 14 anos à escola e melhora expressiva no fluxo escolar.

Nos últimos tempos, há um interesse crescente em ampliar este ingresso para

as crianças de seis anos e aumentar o período de duração do ensino obrigatório de

oito para nove anos. Esta intencionalidade pode ser constatada por meio das

sucessivas leis que amparam a educação brasileira: a Lei nº. 4.024/1961, que

estabelece a obrigatoriedade do ensino para quatro anos; o Acordo de Punta Del

Este e Santiago/1970, que estende para seis anos o ensino para todos os

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brasileiros; a Lei nº. 5.692/1971, que distende a obrigatoriedade para oito anos; a Lei

nº. 9.394/1996, que sinaliza para um Ensino Fundamental obrigatório de nove anos,

a iniciar-se aos seis anos de idade; a Lei nº. 11.114/2005, que altera a 9.394/1996 e

tornou obrigatório o início do Ensino Fundamental aos seis anos de idade, e, por fim,

a Lei nº. 11.274/2006, que institui o Ensino Fundamental de nove anos de duração

com a inclusão das crianças de seis anos de idade. No Estado do Paraná a partir de

2012 a implantação do Ensino Fundamental de nove anos será simultânea em todas

as escolas da rede estadual de acordo com o parecer CEE/CEB N.º 407/11.

A alteração foi feita na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional)

por meio da Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013 o ensino se torna obrigatório entre

os 4 e 17 anos. Os pais ficam responsáveis por colocar as crianças na educação

infantil a partir dos 4 anos e por sua permanência até os 17. Já os municípios e os

Estados têm até o ano de 2016 para garantir a inclusão dessas crianças na escola

pública. Anteriormente, os pais eram obrigados a colocar as crianças na escola a

partir dos 6 anos.

A alteração foi feita na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional)

por meio da Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013. Essa regulamentação oficializa a

mudança feita na Constituição por meio da Emenda Constitucional nº59 em 2009.

Art. 6º "É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 anos de idade"

A lei também "divide" a educação em três etapas: educação infantil, ensino

fundamental e ensino médio -- anteriormente, havia citação apenas para o ensino

fundamental e médio.

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7. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

7.1. CORPO DISCENTE

O Corpo Discente do colégio conta com aproximadamente 1.200 (mil e

duzentos) alunos distribuídos em 36 turmas, sendo treze no período matutino,

quatorze no vespertino e 06 no noturno.

De acordo com pesquisa realizada, conclui-se que o perfil dos estudantes do

período diurno é o seguinte:

Informações gerais:

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Local de residência:

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Profissão dos pais:

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Escolaridade dos pais:

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Renda Familiar:

Religião:

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Atividades desenvolvidas pelos alunos além da escolas:

Acesso a cultura e lazer:

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Desse modo conclui-se que os estudantes desse estabelecimento, na grande

maioria, são oriundos do centro da cidade, cujas mães e pais trabalham fora do lar,

o que aumenta a expectativa em relação aos serviços prestados pela escola com

relação à educação dos seus filhos, pois como têm pouco tempo para se dedicar a

eles, vêem na escola uma parceira. Também se conclui que há uma diversidade

bastante grande quanto aos hábitos de cultura e lazer, bem como uma religiosa.

Já os estudantes do período noturno do ensino o médio e profissional

apresentam o seguinte perfil:

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Naturalidade:

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Local de Residência:

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Com quem vivem:

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Quantas pessoas vivem na casa:

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Escolaridade dos pais:

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A propriedade onde moram:

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Meio de transporte que utilizam para vir a escola:

Quanto a interrupção dos estudos:

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Quanto a atividade profissional:

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Acesso a cultura e lazer:

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Pesquisa: 2013.

7.2. RECURSOS HUMANOS E FORMAÇÃO

- Direção: 40 horas semanais

- Direção auxiliar: 40 horas semanais

- Equipe pedagógica: 160 horas semanais

- Coordenações dos cursos técnicos: 20 horas semanais

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- Supervisão de Estágio: 8 horas semanais

- Orientação de Estágio: 8 horas semanais

- Agente Educacional I - QFEB: 280 horas semanais

- Agente Educacional I – PEAD: 40 horas

- Agente Educacional I READ: 160 horas

- Agente Educacional II QFEB: 340 horas semanais

- Professores QPM: 664 horas aula

- Professores REPR: 295 horas aula

Na sua maioria os professores encontram-se no nível II (graduação na área

de atuação com especialização), e dez concluintes e em fase de conclusão do PDE

– Programa de Desenvolvimento Educacional. Quanto aos Agentes Educacionais II,

todos são graduados, sendo que alguns são concluintes outros cursando o Pro

funcionário e também curso de especialização. Com relação aos Agentes

Educacionais I sua formação inicial é de educação básica e alguns estão inseridos

na formação do Pro funcionário.

A escola adota a proposta de formação continuada ofertada pela Secretaria

de Educação e Núcleo Regional de Educação que ocorre durante o ano letivo

mediante: Encontros Pedagógicos, Núcleos Itinerantes, Objeto de Avaliação

Colaborativa, Folhas, Grupo de Trabalho em Rede, Programa de Desenvolvimento

Educacional, Pro Funcionário, Equipe Multidisciplinar. Também são ofertados pela

mantenedora, seminários regionais e estaduais, simpósios, conferências. Os

estudos oportunizados são orientados pela Secretaria de Educação e são

estendidas a todos os profissionais da educação, e à comunidade escolar.

Outro momento de formação continuada é a hora atividade concentrada, onde

os professores de áreas afins discutem propostas e planejam suas ações. Com a

proposta da hora atividade concentrada os professores têm a oportunidade de

encontros por áreas em cada município.

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8. DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS

8.1.Turnos e horários de funcionamento

A instituição atende ao disposto na LDB nº 9394/1996 e legislação vigentes,

garantindo um total de 800 horas e 200 dias letivos distribuídos em aulas de 50

minutos (conforme Calendário Escolar (em anexo) Matutino: 7h30 às 11h50 –

Ensino Fundamental e Médio;

Vespertino: 13h15 às 17h40 – Ensino Fundamental e Médio;

Noturno: 19h às 23h10 – Ensino Médio e Profissional.

8.2. Complementação de carga horária

Se houver necessidade de complementação de carga horária conforme a

instrução Nº004/2013-SEED/SUED, será feito um cronograma de complementação

da carga horária prevendo atividades de cunho pedagógico que exijam frequência

dos alunos sob a efetiva orientação dos professores podendo ser realizadas em sala

de aula ou outros locais pedagogicamente adequados ao processo de ensino

aprendizagem.

8.3. Espaços Pedagógicos:

13 salas de aula

01 Biblioteca

01 Sala de Coordenação;

01 Sala de Professores;

Quadra de esportes (coberta / aberta)

Laboratório de ciências (Física e Química);

Laboratório de solos;

Laboratório de Informática;

Sala de Apoio Português e Matemática

01 Sala de Recursos Deficiência Intelectual e Transtorno Funcional Específico

01 Sala de Recursos Altas Habilidades/Super Dotação

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8.4. Constituição das Turmas

O Colégio adota o sistema seriado para a formação de turmas sendo

distribuídas nos três turnos de funcionamento:

- Matutino: 13 turmas – do 6º Ano do Ensino Fundamental ao 3º Ano do

Ensino Médio.

- Vespertino: 14 turmas – do 6º Ano do Ensino Fundamental ao 3º Ano do

Ensino Médio.

- Noturno: 4 turmas de Ensino Médio e 5 turmas de Ensino Técnico.

8.5. Condições de Atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais

No colégio há acessibilidade para alunos portadores de necessidades físicas

através de rampas, elevadores, sanitários, pisos táteis ou linhas-guias. Conta

também com duas salas de recursos, atendendo alunos das séries finais do Ensino

Fundamental. Uma na área da Deficiência Intelectual e Transtorno Funcional

Específico e outra, para atendimento aos alunos com Altas Habilidades/Super

Dotação, dispondo nelas materiais específicos e, professores especializados que no

caso dos alunos com dificuldade, complementam e nos casos de alunos

superdotados, suplementam a aprendizagem das salas regulares. Atividades estas,

desenvolvidas no contra turno.

8.6. CONDIÇÕES FÍSICAS DO COLÉGIO

Num total de 4.973,43 metros quadrados, o colégio tem de área construída de

3.332,19 metros quadrados, cercados por muro de proteção. Suas instalações

oferecem à comunidade escolar, acesso fácil e seguro, sistema de monitoramento

com câmeras de segurança, ambientes arejados, boa iluminação, saneamento

básico, parte do pátio com calçamento e outra com grama e terra, acessos cobertos,

casa do permissionário hoje utilizado como central da Patrulha Escolar Comunitária.

A escola dispõe de espaço físico (sala) para:

Secretaria;

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Direção;

Coordenação;

Professores;

Biblioteca;

Quadra de esportes (coberta / aberta)

Laboratório de ciências (Física e Química);

Laboratório de Solos;

Laboratório de Informática;

Sala de Recursos;

Sala de Apoio;

Sala de Altas Habilidades.

Sala de reuniões

Sala ao ar livre para xadrez

Dispõem ainda de outros espaços físicos como:

Cozinha;

Refeitório;

Cantina escolar;

Almoxarifado.

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9. RESULTADOS EDUCACIONAIS: APROVAÇÃO, REPROVAÇÃO EVASÃO E

DADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS

Anexo 1 – Resultados Educacionais Internos – Índices de Aprovação e Reprovação

por série dos anos de 2012 e 2013

Anexo 2 – Dados Avaliação Externa – SAEB E SAEP

Anexo 3 – Dados Avaliação Externa – ENEM – 2009 e 2013.

10. CONCEPÇÕES DE HOMEM, SOCIEDADE, ESCOLA, EDUCAÇÃO

Numa síntese bastante apertada poderíamos dizer que determinado animal

se define como homem exatamente quando se destaca da natureza já que, para

existir enquanto homem, ele necessita produzir a sua própria existência, o que ele

faz agindo sobre a natureza e transformando-a. Logo, o homem é um ser natural

que se destaca da natureza e entra em contradição com ela necessitando negá-la,

enquanto natureza, para afirmar a sua humanidade. É este o acontecimento dialético

primordial que distingue os homens dos demais animais. Com efeito, se os animais,

de modo geral, têm a sua existência garantida pela natureza bastando-lhes,

portanto, adaptar-se a ela, o que se passa com o homem é exatamente o oposto.

Por isso o homem tem que fazer o contrário do que fazem os animais.

Assim, enquanto os animais se adaptam à natureza, o homem tem que

adaptar a natureza a si, isto é, ele tem que agir sobre a natureza e transformá-la

adequando-a às suas necessidades porque sem isso ele perece. Ora, o ato de

produzir a própria existência agindo sobre a natureza e transformando-a, é o que

nós conhecemos pelo nome de trabalho o qual implica na criação da cultura que

outra coisa não é senão a produção da realidade humana no tempo. É a experiência

humana ao longo do tempo que lhe permite uma participação dinâmica, consciente e

transformadora na vida de uma sociedade.

Sabe-se que, o avanço tecnológico, a globalização e seu desenvolvimento

levaram a sociedade a uma grande desigualdade social, onde apenas uma parcela

da sociedade é detentora da cultura erudita. Maior parcela da sociedade,

entretanto, não se apropriou da cultura erudita, apenas da cultura popular que se

refere àquela produzida em sua própria experiência, na qual sua identificação é o

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trabalho manual. Essa cultura é fruto das vivências espontâneas e assim,

desvalorizada socialmente.

Tais culturas, a erudita e a popular, ou seja, tais conhecimentos não nascem

com o homem, são fruto de um saber produzido historicamente pela humanidade,

assim como todo o conjunto de diferentes tipos de saber que os indivíduos da

espécie humana necessitam, assimilar para que se tornem humanos. Segundo

Saviani, “para saber pensar e sentir, para saber querer, agir ou avaliar é preciso

aprender, o que implica o trabalho educativo [...] produzido historicamente.

(SAVIANI, 2002,p.7)

Para que ocorra o trabalho educativo, faz-se necessário a aquisição dos

elementos culturais produzidos históricos e coletivamente pelos homens e a

apropriação da cultura humana, que é externa ao indivíduo, portanto, exige a

mediação.

Assim sendo, entendemos que o objeto da educação caracteriza-se na

identificação dos elementos culturais essenciais, principais e fundamentais

necessários para a assimilação do indivíduo e que esse processo de transmissão-

assimilação se dá na mais diversas instituições como igrejas, partidos políticos,

sindicatos e família, mas é, sobretudo a escola que “vai transformando-se

lentamente ao longo da história até se erigir na forma principal e dominante de

educação”. (SAVIANI, 2002,p.8)

Nesta perspectiva, temos na escola o local mais apropriado para a

transmissão-assimilação do conhecimento científico, cabendo a ela possibilitar o

acesso a este saber e tomá-lo como fonte para a estruturação do currículo,

entendendo que a educação é um direito social inalienável, de responsabilidade do

Estado e que deve ser de qualidade para todos.

Podemos afirmar, então, que é função da escola garantir a socialização do

conhecimento.

Partindo do pressuposto de que nossos alunos são aqueles que ingressam à

escola com os conhecimentos oriundos do meio popular, cabe-lhe considerar tais

conhecimentos, ou seja, tomá-los com referência para tornar possível a aquisição de

outros, e dessa maneira, avançar sistematicamente até o domínio do conhecimento

erudito, do saber sistematizado, consciente de que esse domínio, conforme nos

afirma Saviani, “o dominado não se liberta se ele não vier a dominar aquilo que os

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dominantes dominam. Então dominar o que os dominantes dominam é condição de

libertação”. (SAVIANI, 2002, p.55)

Se a assimilação de conhecimentos é condição para a humanização,

podemos dizer que se humanizam aqueles que têm acesso aos conhecimentos

produzidos historicamente e partilham também os bens materiais.

Para tanto é necessário a adoção de uma pedagogia que proporcione a

apropriação dos objetos culturais e naturais por parte da classe dominada. Conforme

Saviani:

Uma pedagogia articulada com os interesses populares valorizará, pois, a escola; não será indiferente ao que ocorre em seu interior; estará empenhada em que a escola funcione bem; portanto, estará interessada em métodos de ensino eficazes [...] métodos que estimularão a atividade e iniciativa dos alunos sem abrir mão, porém, da iniciativa do professor; favorecerão o diálogo dos alunos entre si e com o professor, mas sem deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente; levarão em conta os interesses dos alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico, mas sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e gradação para efeitos do processo de transmissão-assimilação dos conteúdos cognitivos. (SAVIANI, 2002, P.69)

Quanto a essa preocupação pedagógica observa-se ao longo deste século

um crescente movimento pelo estudo da criança, bem como percebe-se que a visão

sobre a infância é social e historicamente construída. Os estudos teóricos nesta área

e as lutas políticas em defesa das crianças têm apontado para a construção social

destas enquanto sujeitos sociais de plenos direitos. Contudo, as crianças são

sujeitos marcados pelas contradições da sociedade em que vivemos.

Vislumbram-se diversas infâncias, num mesmo espaço e tempo, são os

paradoxos vividos pela infância. O pesquisador Manuel Sarmento ao refletir acerca

das crianças e da condição social da infância, afirma que as condições de nascer e

de crescer não são iguais para todos as crianças, destaca ainda que o mundo da

infância aparece invadido pela morte, pela injustiça ( ou o mesmo é dizer, pela

ausência ou ineficácia da justiça ) pela doença, pelo desconforto e pela violência

(Sarmento, 2000, p.1-2).

No Brasil o atendimento institucionalizado às crianças pequenas da classe

popular, passou por algumas modificações acompanhando as mudanças,

econômicas sociais e política do país. Até meados da década de setenta, as suas

principais funções foi à guarda, a prevenção de doenças e o controle da

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marginalidade. A responsabilidade em sustentar este atendimento, até a década de

30, era de pessoas da sociedade civil e religiosas. A partir desta década o Estado

aproxima-se deste atendimento, colaborando com estes setores particulares, devido

ao aumento da população urbana e também devido às pressões das mulheres

operarias, e dos imigrantes europeus que vêem a creche como um direito

trabalhista.

O caráter desta educação era assistencialista, e se manteve até a década de

setenta, tendo como premissa a educação para a submissão, predominando a

educação moral, voltada para o trabalho enquanto uma dimensão de mercado.

A partir dos anos 80, com o processo de abertura política, as eleições diretas

e a instalação do Congresso Nacional, as lutas pela escola pública fortalecem em

todo país. O direito à educação de todas as crianças de 0 a 6 anos é bandeira de

movimentos de mulheres, que participam cada vez mais na força de trabalho extra-

domiciliar, de educadores e de trabalhadores em geral.

Essas lutas e discussões vão se direcionar para uma das maiores conquistas

na área da educação infantil, que foi reconhecimento dessa instituição enquanto um

direito da criança e da família e um dever do Estado, concretizado na Constituição

Federal de 1988, art. 208-IV, que culminou na inclusão do atendimento em creches

e pré-escolas no capítulo da Educação, pela primeira vez em uma Constituição

Federal1.

Segundo Cruz (1996), no bojo desse processo, surge uma nova concepção

de educação infantil, pautada na visão da criança cidadã, sujeito histórico e

construtor de conhecimentos na interação com o seu meio.

No decorrer desta década a orientação praticada anteriormente foi

questionada, nascendo um novo entendimento sobre a educação das crianças

menores de sete anos. Cuidar e educar com qualidade, passando ser a centralidade

teórica/metodológica em questão, porém com um adendo decisivo: a educação de 0

a 6 anos deveria ser de responsabilidade integral do Estado.

1 SILVA, Ana Paula Soares, ROSSETTI-FERREIRA, M. Clotilde, Desafios Atuais da Educação

Infantil e da Qualificação de Seus Profissionais: Onde o Discurso e a Prática se Encontram?

FAPESP. Disponível em: http://www.anped.org.br/0707t.htm. Acessado em 27/07/2001.

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Na década de 1990 algumas conquistas Legais, continuaram a mostrar o

entendimento da importância por políticas públicas para a infância. Como a

promulgação do Estatuto da criança e do Adolescente em 1990 reafirma-se as

conquistas dos direitos das crianças, promulgados pela Constituição.

Também houve debates em torno de uma nova LDB, por várias vertentes da

sociedade, interessados em um novo modelo de educação infantil, o qual

privilegiava o Cuidar e o Educar. Outra manifestação foi realizada pela

coordenadoria de Educação Infantil (Coedi) do MEC, que promoveu encontros,

pesquisas e publicações, proporcionando a articulação de uma política nacional de

educação que garantisse direitos das crianças entre 0 a 6 anos, em instituições

coletivas de qualidade, Barreto (1995).

Estas movimentações em torno da necessidade e qualidade na educação

infantil veio se confirmar com a Lei 9394, promulgada em 20 de dezembro de 1996,

a qual estabeleceu as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, direcionando a

reorganização da educação brasileira em alguns pontos.

Sobre o atendimento das crianças de zero a seis anos, a LDB inclui a

educação infantil, como a primeira etapa da educação básica, sendo oferecida em

creche, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade e pré

escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade, integrando-as ao sistema

de ensino.

Segundo Haddad 2006, esta lei sinalizou para um ensino obrigatório de nove

anos de duração, a iniciar-se aos seis anos de idade, o que, por sua vez, tornou-se

meta da educação nacional pela Lei n 10.172/2001, que aprovou o Plano Nacional

de Educação. Finalmente, em 6 de fevereiro de 2006, a Lei n 11.274, institui o

ensino fundamental de nove anos de duração com a inclusão das crianças de seis

anos de idade

Haddad afirma que “com a aprovação da Lei n 11.274/2006, mais crianças

serão incluídas no sistema educacional brasileiro, especialmente aqueles

pertencentes aos setores populares, uma vez que as crianças de seis anos de idade

das classes média e alta já se encontram, majoritariamente, incorporadas ao

sistema de ensino – na pré-escola ou na primeira série do ensino fundamental”.

Ser adolescente hoje significa transitar sob um período de mudanças físicas,

cognitivas e sociais, atravessar por crises que o vão lhe levar a construção da sua

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subjetividade, mas para tanto a adolescência não pode ser compreendida somente

como uma fase de transição, mas como uma fase de desenvolvimento, de

caminhada para a vida adulta.

Considera-se a adolescência como uma fase da vida com características

peculiares e únicas, distintas dos outros momentos desenvolvi mentais, mas para

compreendê-la deve-se levar em conta toda a historicidade social e cultural da

juventude.

No século XX a ampliação do conceito de adolescência deu-se com a

possibilidade de abertura ao adolescente na sua preparação profissional para o

trabalho, pois diante da realidade contemporânea tecnicista vê-se a necessidade de

maior tempo de preparação como de aperfeiçoamento para o ingresso no mercado

de trabalho. Contraponto este que não vem apresentando grande sentido a

juventude atual, pois estes demonstram-se despreocupados, sem expectativas e

vulneráveis de acordo com sua condição social. O que se percebe é que as diversas

formas de representação social, sobretudo a mídia, não fornecem condições para

que o adolescente planeje e articule ações como uma forma de superação da

condição ou situação vivida, uma vez que estas informações se destinam muito mais

à construção de modelos estereotipados de comportamentos para atender as

demandas de consumo. A juventude hoje é alvo do consumismo, pois indústrias de

consumo investem cada vez mais em valores e estilo adolescentes, privando pela

eternidade de se manter adolescente o que dificulta a promoção do jovem para a

vida adulta.

A heterogeneidade das realidades e situações impedem a vivencia da

adolescência do mesmo modo para todos, mas a possibilidade de busca, de

conquista, de reconhecimento de si mesmo talvez seja o grande desafio do

adolescente a fim de revelar em algum momento a razão da sua existência que é

particular, intransferível e de mérito de cada um.

11. ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS, ANOS

FINAIS, ENSINO MÉDIO.

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Ressalta Haddad 2006, que o ingresso da criança de seis anos no ensino

fundamental não pode constituir uma medida meramente administrativa. Entende ele

que “é preciso atenção ao processo de desenvolvimento e aprendizagem das

crianças, o que implica conhecimento e respeito às suas características etárias,

sociais, psicológicas, e cognitivas”. Desta forma os profissionais envolvidos com a

educação do Colégio estão interagindo com as instituições municipais que ofertam o

ensino fundamental das séries iniciais a fim de conhecer a proposta pedagógica das

referidas séries e adequar a nossa proposta pedagógica de forma a atender as

necessidades e a normatização vigente. Se faz necessário o elo entre a infância e a

juventude que também passa por um caráter moderno, pois acredita-se de acordo

com Ariés (1978, p.46) a adolescência também nasceu sob o signo da modernidade.

Portanto, o elo de ligação tem que ocorrer também entre os anos finais do Ensino

Fundamental e o Ensino Médio.

O colégio orienta os professores no início de cada ano letivo sobre as

situações de aprendizagem das turmas que irão iniciar o Ensino Médio, bem como

os casos específicos que apresentam dificuldades de aprendizagem. Para os alunos

que receberam atendimento nas Salas de Recurso - Dificuldades de Aprendizagem

ou Altas Habilidades, o atendimento continua sendo ofertado.

12. CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

O processo de alfabetização durante muito tempo foi entendida como mera

sistematização do “B + A = BA”, do “T + A = TA”, ou seja, a aquisição de um código

fundado na relação entre fonemas e grafemas. Para diferenciar o alfabetizado de

analfabeto Parecia ser suficiente, associar sons e letras para produzir/interpretar

palavras (ou frases curtas), pois a final, constituímos uma sociedade em que era

grande o numero de analfabetos e de pessoas que não praticavam hábitos de leitura

e escrita.

Sabe-se do empenho pela superação mundial do analfabetismo, e com isto

surgem infinitas práticas de uso da língua escrita, pois já não basta mais as pessoas

saber desenhar letras ou decifrar códigos de leitura, a língua escrita passa a ser

uma exigência para a sobrevivência e a conquista da cidadania. É neste contexto

que surge o letramento que vai ampliar o conceito de alfabetização.

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Para a criança estar alfabetizada a bastava saber ler e escrever. Atualmente

não basta somente a criança saber ler e escrever, ela tem que ler e escrever dentro

de um contexto, onde a leitura e a escrita tem que fazer parte e devem ter um

sentido para a sua vida. Existe uma diferença muito grande em a criança estar

alfabetiza e estar letrada. Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o

domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o

domínio da tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da

escrita. Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita denomina-se

Letramento que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou

escrever para atingir diferentes objetivos (In Ribeiro, 2003, p. 91).

Ao permitir que o sujeito interprete, divirta-se, seduza, sistematize, confronte,

induza, documente, informe, oriente-se, reivindique, e garanta a sua memória, o

efetivo uso da escrita garante-lhe uma condição diferenciada na sua relação com o

mundo, um estado não necessariamente conquistado por aquele que apenas

domina o código (Soares, 1998). Neste sentido, aprender a ler e escrever, não

significa apenas conhecer as letras e decodificá-las, mas usar o beneficio deste

conhecimento para sua comunicação e expressão.

Talvez a diretriz pedagógica mais importante no trabalho (...dos professores),

tanto na pré-escola quanto no ensino médio, seja a utilização da escrita verdadeira

nas diversas atividades pedagógicas, isto é, a utilização da escrita, em sala,

correspondendo às formas pelas quais ela é utilizada verdadeiramente nas práticas

sociais. Nesta perspectiva, assume-se que o ponto de partida e de chegada do

processo de alfabetização escolar é o texto: trecho falado ou escrito, caracterizado

pela unidade de sentido que se estabelece numa determinada situação discursiva.

(Leite, p. 25)

Segundo artigo publicado pela educadora Magda Becker Soares no Diário

do Grande ABC – Diário na Escola em 2003 ela diz que letramento não é só de

responsabilidade do professor de língua portuguesa ou dessa área, mas de todos os

educadores que trabalham com leitura e escrita. “Mesmo os professores das

disciplinas de geografia, matemática e ciências. Alunos leem e escrevem nos livros

didáticos. Isso é um letramento específico de cada área de conhecimento.

O professor de geografia tem que ensinar seus alunos a ler mapas, por exemplo.

Cada professor, portanto, é responsável pelo letramento em sua área.”

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Em razão disso, a educadora diz acreditar que é preciso oferecer contexto de

letramento para todo mundo. “Não adianta simplesmente letrar quem não tem o que

ler nem o que escrever. Precisamos dar as possibilidades de letramento. Isso é

importante, inclusive, para a criação do sentimento de cidadania nos alunos.

13. GESTÃO DEMOCRÁTICA

A administração das escolas públicas está alicerçada em princípios

democráticos, cujos conceitos precisam ser assimilados e interpretados no interior

dela mesma, para, a partir daí, estabelecer-se um processo de gestão vinculado aos

objetivos pedagógicos, políticos e culturais dessa nova escola.

A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas

postos pela prática pedagógica, visa romper a separação entre concepção e

execução, pensar e fazer, teoria e prática, buscando resgatar o controle do processo

e do produto do trabalho pelos educadores.

Implica, principalmente, o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em

vista sua socialização, a qual propicia a prática da participação coletiva, que atenua

o individualismo, da reciprocidade, que elimina a exploração, da solidariedade, que

supera a opressão, da autonomia, que anula a dependência de órgãos

intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a escola é mera

executora.

Na gestão democrática os recursos para a administração e

manutenção da escola são provenientes de recursos estaduais e federais, mas,

grande parte do que é realizado para a melhoria da qualidade de ensino e bem estar

dos alunos e professores provém de recursos conseguidos pela Associação de Pais,

Mestres e Funcionários – APMF, através de promoções e parcerias.

A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla

participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas

decisões/ações administrativo-pedagógicos, tais como: eleições de diretor, de

representante de turma (aluno), da APMF, do Grêmio Estudantil, formação do

Conselho Escolar, redimensionamento dos Conselhos de Classe, etc.

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A gestão democrática nas escolas não é tarefa fácil, pois há que

romper com todo autoritarismo até então vigente, para que ocorra a real

democratização do conhecimento.

13.1. Mecanismos de Gestão

13.1.1. Atribuições da Equipe da Direção.

A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos

democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme

legislação em vigor.

A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão

democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Compete ao diretor:

cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-

Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;

coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da

educação;

implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e

submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento

às decisões tomadas coletivamente;

elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

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coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com

a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,

encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os

órgãos da administração estadual;

encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificaçõesno

ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

deferir os requerimentos de matrícula;

elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED,

submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para

homologação;

acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas aula aos

discentes;

assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas atividade

estabelecidos;

promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de

estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-

administrativa no âmbito escolar;

propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de

Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e

abertura ou fechamento de cursos;

participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-

los ao Conselho Escolar para aprovação;

supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao

cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a

exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe

auxiliar operacional;

articular processos de integração da escola com a comunidade;

solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e

professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da SEED;

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participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino,

juntamente com a comunidade escolar;

cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária

e epidemiológica;

Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular

plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas – CELEM, e do Programa Viva a Escola e demais atividades de

contraturno, quando desta oferta no estabelecimento de ensino;

disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios

Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/ MEC – FNDE;

disponibilizar espaço físico adequado às aulas teóricas e práticas do dos

cursos técnicos;

disponibilizar sempre que possível, aos coordenadores de Cursos e

Supervisores de Estágio, materiais e recursos pedagógicos necessários para a

execução das atividades a eles incumbidas.

Compete ao(à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas

atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.

13.1.2. Atribuições da Equipe Pedagógica

A Equipe Pedagógica é responsável pela articulação entre todos os

segmentos da escola envolvidos no contexto educacional: professores, alunos e

familiares.

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Junto aos professores deve:

Apoiar, acompanhar e assessorar o trabalho pedagógico, observando se o

mesmo está de acordo com o planejamento, a fim de que o resultado do processo

ensino-aprendizagem seja positivo;

Propiciar momentos de auto-avaliação;

Sugerir e, sempre que possível, fornecer textos e materiais de apoio

pedagógico;

Discutir eventuais problemas, de modo a buscar alternativas para possíveis

soluções;

Subsidiar o professor na realização de projetos, eventos, planejamento,

organização de atividades, etc;

Manter com a direção da escola uma relação harmoniosa e articulada, a fim

de que o trabalho pedagógico se concretize da melhor forma possível, dentro do

planejado;

Manter contatos e envolver junto às ações pedagógicas a equipe

administrativa e demais funcionários;

Articular a hora atividade por área do conhecimento, de modo que possam

atuar conjuntamente;

Realizar reuniões pedagógicas focalizando assuntos inerentes ao processo

ensino-aprendizagem;

Propiciar situações que possibilitem um bom relacionamento intra e inter

pessoal.

Em relação aos educandos, alvo de todo o trabalho escolar, é função da Equipe

Pedagógica:

Dispensar especial atenção às 5ªs séries, tendo em vista serem alunos com

ritmo diferente e que, portanto, necessitam de mais atenção, acompanhamento e

orientação para assimilarem a nova sistemática da organização escolar;

Efetuar sondagem da aprendizagem nas quintas séries de modo a verificar

possíveis dificuldades, sendo que, uma vez constatadas, os educandos em questão

deverão receber o encaminhamento necessário e adequado para supri-las, tais

como sala de apoio, sala de recursos e ajuda de outros profissionais, conforme a

situação exigir.

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Promover palestras e discussões sobre assuntos variados, tais como:

sexualidade, drogas, adolescência, orientação profissional, vocacional, valores

humanos, relacionamentos e orientações de estudos;

Após o Conselho de Classe, informar aos educandos, individualmente, sua

evolução e aspectos a serem melhorados;

Propiciar um ambiente onde o estudante tenha liberdade para expor suas

ansiedades, dificuldades, anseios , críticas e opiniões. Sendo a família parceira

indispensável para que a escola tenha êxito no processo ensino-aprendizagem,

cabe à equipe pedagógica estabelecer, com ela:

Contatos freqüentes;

No início do ano letivo apresentar aos pais o Regimento Interno do Colégio,

imputando-lhes sua parcela de responsabilidade no cumprimento do mesmo;

Promover palestras que abordem temas pertinentes às famílias, de modo a

envolvê-las substancialmente no processo ensino-aprendizagem;

Possibilitar aos pais a participação efetiva no âmbito escolar, acatando,

sempre que possível, sugestões dadas por eles;

Envolver os pais nas atividades culturais e pedagógicas promovidas pelo

Colégio.

Acompanhar e mediar as prática de estágio desenvolvidas pelo aluno no

ambiente de trabalho, ainda que em via não presencial, permitindo que as ações

desenvolvidas sejam trazidas para a escola e vice- versa relacionando-as aos

conhecimentos universais necessários para compreende-las a partir das relações de

trabalho e em conformidade com o currículo.

Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso de estágio, fixado entre as

instituições.

Avaliar os relatórios de atividades elaborados pelos estagiários apresentados

periodicamente.

Manter os professores informados sobre os alunos que desenvolvem

atividades de estágio.

Cumprir com as atribuições contidas no Regimento Escolar.

13.1.3. Atribuições dos Professores

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De acordo com a LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o professor

deve envolver-se na elaboração e execução do P.P.P. - Projeto Político Pedagógico.

É também inerente à função de professor:

Envolver-se em todas as atividades realizadas na escola;

Participar das reuniões pedagógicas e dos Conselhos de Classe;

Comprometer-se com a elaboração e execução dos planejamentos por áreas

do conhecimento, sejam eles bimestrais e/ou anual;

Realizar intervenções pedagógicas junto aos alunos sempre que necessário;

Participar de reuniões com pais para entrega de boletins;

Participar de grupos de estudo e capacitações;

Relizar atividades em sala de aula com o objetivo de resgatar os valores

humanos;

Ciar e desenvolver projetos;

Promover ambiente escolar positivo e instigador, a fim de que os alunos se

sintam, ao mesmo tempo, desafiados e apoiados;

Promover gincanas, brincadeiras, jogos, feiras, concursos, cartazes,

audiovisuais, etc, com o objetivo de estimular a aprendizagem.

Cumprir com as atribuições contidas no Regimento Escolar.

Além das ações já propostas o grupo de professores vai desenvolver um plano

de ação por série, onde todos os professores da determinada série deverão

trabalhar no coletivo dando uma ênfase ao proposto.

13.1.4. Atribuições dos Agentes Educacionais I e II

A escola é um todo e os pares que a compõe devem estar envolvidos no

processo educativo, considerando-se e atuando como parte da equipe. Para tanto é

necessário que os auxiliares administrativos e dos serviços gerais:

Estejam cientes de que são agentes da educação;

Tomem conhecimento e se envolvam em todos os projetos extra-classe;

Primem pelo bom atendimento ao corpo docente, discente, pais e

comunidade;

Façam programação das atividades a serem desenvolvidas semanalmente,

de modo a melhorar o andamento dos trabalhos;

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Participem das reuniões pedagógicas;

Trabalhem em sintonia com os demais setores escolares.

Cumprir com as atribuições contidas no Regimento Escolar.

13.1.5. Planejamento

No meio escolar quando se faz referência ao planejamento, a idéia que se

tem é da listagem dos objetivos, conteúdo programático, procedimentos de ensino,

recursos didáticos, sistemática de avaliação da aprendizagem e também da

bibliografia básica a ser consultada no decorrer de um curso, série ou disciplina de

estudo. Planejamento é muito mais que isso. É o conjunto de todas as ações

pedagógicas integradas de forma direcionada a atingir o educando na sua realidade

concreta, buscando com isso situá-lo no seu espaço de modo a tornar-se sujeito da

sua história.

Diante desta concepção os conteúdos que constituem esse saber

sistematizado não podem ser considerados estáticos, acabados, mas sim como

conteúdos dinâmicos e, articulados dialeticamente com a realidade histórica.

Nestes termos, o Planejamento precisa ser conduzido de forma a, transmitir a

cultura acumulada e contribuir para a formação de novos conhecimentos. Para que

isso ocorra é preciso tê-lo a mão, como um instrumento de ação efetiva e essencial

ao processo de ensino, devendo ser constantemente analisado, repensado e

realimentado.

13.1.6. Proposta metodológica

A Proposta Pedagógica Curricular do colégio na sua concepção metodológica

deve conter no mínimo duas abordagens: o reconhecimento e a intervenção. O

reconhecimento tem a finalidade de reconstrução das compreensões sobre a

realidade educativa e à intervenção (dentro de uma linha de pesquisa-ação) cabe

planejar e acompanhar as transformações no ambiente educativo, a partir de

solicitações demandadas pelo coletivo educacional.

Portanto, em consonância com o citado acima, é necessário o emprego de

métodos diversificados de mediação de aprendizagem, além de que, devem os

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professores estarem atentos para a visão de mundo, de homem e de educação que

eles veiculam.

13.1.7. Avaliação

De acordo com a Deliberação 007/99, art. 1º, “a avaliação deve ser entendida

como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados

da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, diagnosticando seus

resultados e atribuir-lhes valor”.

Desse ponto de vista, a avaliação deve estar situada e a serviço de uma

pedagogia que esteja preocupada com a transformação social e não com a sua

conservação. Deve ser um ato integrativo, indutivo e, não um ato de julgar e excluir;

deve ser um ato proposto e não imposto e deve contar com a participação conjunta

de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Ela deve ser diagnóstica,

contínua, cumulativa e processual.

É preciso entender a avaliação como sendo uma ação que ocorre durante

todo o processo de ensino-aprendizagem e não apenas em momentos específicos.

Por isso, é preciso que ela tenha como objetivo não somente questões relacionadas

ao conhecimento, mas também àquelas relacionadas ao processo da construção

desse conhecimento como um todo, incluindo aí o próprio ser humano.

Segundo Paulo Freire, “a avaliação não é um ato pelo qual “A” avalia “B”. É o

ato por meio do qual A e B, avaliam juntos uma prática, seu desenvolvimento, os

obstáculos encontrados ou os erros e equívocos porventura competidos. Daí seu

caráter dialógico. Nesse sentido, em lugar de ser um instrumento de fiscalização, a

avaliação é a problematização da própria ação”.

Diaz Bordenave reforça a tese de Paulo Freire ao dizer que “em todo

momento o professor deve lembrar que o propósito real da avaliação não é premiar

ou punir o aluno, mas ajudá-lo a conhecer seu progresso real no difícil caminho da

aprendizagem.”

Sendo assim, é possível afirmar que a avaliação envolve múltiplos aspectos,

tais como:

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O ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda

da melhor forma;

Obtenção de informações sobre o que foi aprendido e como;

Reflexão contínua para que o professor repense sua prática educativa;

Tomada de consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades.

Para que a avaliação cumpra com seus reais objetivos, sendo ampla,

consistente e não permitindo julgamentos feitos à priori, além de critérios e

indicadores claros, é necessária a utilização de diferentes meios, tais como: leitura,

comunicação oral, argumentação, apresentação de trabalhos, dramatização,

raciocínio lógico, interpretação matemática, pesquisas, trabalho individual, em

equipe, produção de textos, interpretação, escrita, gramática, registros, testes,

provas, verificações de aprendizagem, assiduidade, pontualidade, organização do

material, tarefas, compromisso, responsabilidade, respeito, interesse, limites, etc.

Assim como é também fundamental o uso das diferentes linguagens: verbal,

gráfica, numérica, pictórica, etc., de forma a considerar a diversificação de aptidões

apresentadas pelos estudantes.

Quanto a isso, Luchesi assim se posiciona: “Seremos antidemocráticos com

os alunos, na medida em que os reprovamos ou aprovamos por aquilo que não é

essencial à aprendizagem escolar, bem como impedimos o surgimento e a

emergência de pessoas vivas e criativas, capazes de viver, construir conhecimentos

e inventar coisas para essa nossa desgastada humanidade”.

Em síntese, para o professor, a avaliação o subsidiará com elementos para

uma reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos

de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou

reconhecidos pelo grupo. Para o aluno, será instrumento de tomada de consciência

de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu

investimento na tarefa de aprender e para a escola, é a possibilidade de definir

prioridades e localizar os aspectos das ações educacionais que demandam maior

apoio.

Este estabelecimento adota o sistema de registro bimestral por notas e

disciplina, sendo que para aprovação para a série seguinte, exige-se média anual

igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) ao final do período letivo, conforme

Resolução nº 3794/04 – SEED, e Freqüência igual ou superior a 75%. A progressão

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do aluno deve ser em todas as disciplinas, uma vez que, a escola não adota o

regime de progressão parcial.

Este colégio adota os seguintes critérios de avaliação:

- Atividades e Trabalhos diversos = 3,0 (três virgula zero)

Provas = 7,0 (sete virgula zero).

Para o Ensino Profissional ISubsequente, os instrumentos de avaliação serão

definidos por cada disciplina conforme suas prioridades, sendo que o aluno não

poderá ser submetido a uma única oportunidade e a um único instrumento de

avaliação.

13.1.8. Recuperação dos Conteúdos

A recuperação de estudos será concomitante, devendo ser realizada sempre

que o aluno não tenha se apropriado de no mínimo 70% dos conteúdos, devendo o

professor retomá-los e proporcionar nova oportunidade de avaliação que substituirá

a anterior se esta tiver maior ou melhor aproveitamento. Após a recuperação dos

conteúdos será utilizada aplicada a seguinte fórmula:

MB inferior a 7,0 + Recuperação (10,0) = MB

2

13.1.9. Conselho de Classe

O Conselho de Classe, presente na organização da escola, é formado pelos

professores das diferentes disciplinas e a equipe pedagógica. Seus membros

reúnem-se para refletir e avaliar o desempenho pedagógico dos alunos, de forma

individual e coletiva.

Apesar de ser um órgão de ação colegiada, apresenta algumas

características que o diferencia dos demais, sejam elas:

a participação direta dos professores que desenvolvem o trabalho pedagógico

nas suas turmas e em conjunto, analisam e discutem o processo ensino-

aprendizagem, observando o rendimento do estudante, tanto em relação ao trabalho

desenvolvido nas áreas do conhecimento como no contexto geral;

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o Conselho de Classe configura-se como espaço interdisciplinar de estudo e

tomadas de decisão sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na escola e, nesse

sentido, é um órgão deliberativo sobre:

a) Os objetivos de ensino a serem alcançados;

b) O uso de metodologias e estratégias de ensino;

c) Critérios de seleção de conteúdos curriculares;

d) Projetos coletivos de ensino e atividades a serem desenvolvidas pelos

educandos;

e) Formas, critérios e instrumentos de avaliação utilizados pela escola;

f) Formas de acompanhamento pedagógico aos alunos, durante seu percurso

escolar;

g) Critérios para apreciação do desempenho dos alunos ao final dos ciclos;

h) Elaboração de fichas de registro do desempenho do aluno para

acompanhamento e informação aos pais;

i) Formas de relacionamento com a família;

j) Propostas curriculares alternativas para alunos com dificuldades educativas

especiais;

l) Propostas de organização de estudos complementares.

É importante salientar que o posicionamento dos profissionais do

ensino é que norteia o Conselho de Classe.

13.1.10. Inclusão de Crianças com Necessidades Educacionais Especiais/Educação

Especial.

O século XX caracterizou-se pela formulação de instrumentos legais que

garantissem os direitos fundamentais da pessoa humana, em vários aspectos e

níveis, especificamente no que se refere aos alunos com necessidades educacionais

especiais inseridos nas classes regulares do sistema educacional.A legislação

vigente no século XXI representa uma evolução nas políticas voltadas para a

inclusão. Pensar no aluno como a origem de um problema, exigindo dele que se

adapte à escola, é uma leitura inconcebível nos dias atuais. A escola hoje deve ser

“A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de

todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma

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reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de

modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem

humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como

objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos”. (

Wikipédia, enciclopédia livre - 2010)

“A Educação, na perspectiva escolar, é uma questão de direitos humanos,

portanto os indivíduos com necessidades especiais devem fazer parte das escolas,

as quais deverão, sempre que possível, modificar seu funcionamento para atender

essa demanda”. Esta mensagem foi transmitida pela Declaração de

Salamanca/Espanha (1994, Conferência Mundial sobre Educação Especial,

UNESCO), em defesa de uma sociedade para todos, partindo do princípio

fundamental de que todas as pessoas devem aprender juntas, independentes de

quaisquer dificuldades e/ou diferenças que possam apresentar.

A política de inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais

especiais na rede regular de ensino, não consiste somente na permanência física

desses alunos, mas tem o propósito de rever concepções e paradigmas, respeitando

e valorizando a diversidade desses alunos, exigindo assim que o Colégio defina a

responsabilidade criando espaços inclusivos.

Para construir uma comunidade escolar inclusiva é preciso planejamento e

desenvolvimento de um currículo que conduza aos resultados esperados pelo

Estado e pelos setores educacionais, além de uma equipe preparada para trabalhar

de modo cooperativo que compartilhe os conhecimentos adquiridos, visando um

progresso contínuo.

As escolas inclusivas devem reconhecer e responder as diversas dificuldades

de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem,

mediante currículos apropriados, cujas adaptações constituem as possibilidades

educacionais de atuar frente a essas dificuldades, tendo como objetivo subsidiar a

ação dos professores. Nessas circunstâncias, as adaptações curriculares implicam a

planificação pedagógica e as ações docentes fundamentadas em critérios que

definem: o que, como e quando tais conteúdos devem ser ensinados ao educando,

quais as formas de organização do ensino mais eficientes para o processo de

aprendizagem e como avaliar esse aluno.

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74

Além disso, as escolas devem promover as modificações organizacionais

necessárias, assim como buscar outros recursos e parcerias com a comunidade, de

forma a assegurar uma educação de qualidade para todos.

O Colégio Estadual Luiz Augusto Morais Rego atende a vários alunos com

necessidades educacionais especiais. Para trabalhar com estes alunos, são

convocados professores formados na área de Educação Especial, que realizam com

os estudantes encaminhados as avaliações necessárias, trabalhando em

contraturno na Sala de Recursos. Somado a isso, a Equipe Pedagógica vem

orientando os professores quanto aos procedimentos didáticos e às atividades de

ensino-aprendizagem, no desenvolvimento da socialização e trabalho em equipe.

Segundo a deliberação CEE 02/03 – LDB 9394/96, “Classe Especial é uma

sala de aula em escola de Ensino Regular, em espaço físico e modulação

adequada, onde o professor especializado na área da deficiência mental utiliza

métodos, técnicas, procedimentos didáticos e recursos pedagógicos especializados

e, quando necessário, equipamentos e materiais didáticos específicos, conforme

série/ciclo/etapas iniciais do Ensino Fundamental. A ação pedagógica da Classe

Especial visa o acesso ao currículo da base nacional comum, a ser contemplada em

cada sistema de ensino e estabelecimento escolar por uma parte diversificada,

promovendo avaliação contínua para a tomada de decisão quanto ao seu ingresso

ou reingresso no Ensino Fundamental”.

No entanto, percebe-se que a inclusão tem causado certo impacto no meio

escolar, suscitando muitas dúvidas quanto às ações pedagógicas, tornando-se

evidente a necessidade de mais informações, cursos de capacitações e recursos

para adequação do ambiente, de modo que ele torne-se realmente inclusivo.

A modalidade de Educação Especial assume o compromisso com a formação

de nossos alunos, a crença em seu potencial, dando-lhe a certeza de estar inserido

numa comunidade escolar.

A Sala de Recursos, com seu funcionamento em contraturno, permite ao

aluno um atendimento individualizado, através de técnicas e atividades diferenciadas

que proporcionam o desenvolvimento geral do aluno.

Logo, é importante que o professor de ensino regular, bem como todos os

alunos, esteja preparado para aceitar e poder interagir com os colegas especiais

pois, a partir daí, é que a inclusão realmente acontece.

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75

Uma melhoria e apoio maior neste aspecto, tornaria efetiva e sólida a

Educação Especial, que deve ser concebida por todos e aplicada como uma

“Inclusão Responsável.”

Ainda em termos de Educação Especial, afirmamos que é motivo de alegria e

satisfação a implantação do recurso “Altas Habilidades / Superdotação” em nosso

Colégio, sendo o pioneiro de nosso Núcleo Regional a ser contemplado com tão

nobre atividade. Este recurso, além de desenvolver capacidades/habilidades já

demonstradas por nossos alunos, surge como forma de incentivá-los à autonomia,

auto-estima, auto-valorização e socialização.

Nossa escola trabalha a Educação Inclusiva de modo a integrar alunos

especiais com os demais alunos, num clima de respeito e ajuda mútua. Orientamos

os professores, através de debates em reuniões pedagógicas, estudos sobre o

tema, bem como orientações práticas para o dia-a-dia em sala de aula de como

conduzir as atividades aos alunos especiais, num trabalho conjunto com as

professoras da Sala de Recursos e Equipe Pedagógica. Logicamente que este é um

desafio para todos os educadores, famílias, pois, em meio a tantos outros desafios

(violência, indisciplina, distorção de valores), surge este tema que merece atenção

especial e dedicação de todos.

13.1.11. Promoção

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional, a média final mínima exigida é

de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação

Profissional, que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e

média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão

considerados aprovados ao final do ano letivo.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua frequência.

Para o Ensino Fundamental e Médio a promoção é o resultado do:

1B+ 2B + 3B + 4B = 6,0 ou mais aliada a apuração da frequência.

2

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Para a Educação Profissional Subsequente ao Ensino <Médio a promoção é o

resultado: 1B + 2B = 6,0 ou mais aliada a apuração da frequência.

2

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e da

Educação Profissional, serão considerados retidos ao final do ano/semestre letivo

quando apresentarem:

freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina.

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do

aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo ou semestre letivo

são devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e

expedição de documentação escolar.

13.1.12. Do Processo de Classificação

O processo de classificação é orientado e normatizado pela Instrução N.

02/09, e consiste no procedimento que a instituição de ensino adota para posicionar

o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento

adquirido por meios formais ou informais, podendo ser realizada:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série

anterior, na mesma escola;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país

ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série e disciplina compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, da instituição de ensino e

dos profissionais:

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I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

instituição de ensino para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,

para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

No curso de Educação Profissional, nível Médio, a classificação será efetuada

por promoção e por transferência para a mesma habilitação.

É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior, para

série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do domínio de

conteúdos para a formação em educação Profissional.

13.1.13. Do Processo de Reclassificação

O processo de reclassificação é orientado e normatizado pela Instrução N.

020/08 – SUED/SEED, e consiste no processo pedagógico que se concretiza através

da avaliação do aluno matriculado e com frequência na série ou ano, sob a

responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,

encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatível

com a experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente do que

registre seu Histórico Escolar.

O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série ou ano do nivel da Educação Básica,

quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a reclassificação para

conclusão do Ensino Médio.

Esta instituição de ensino, quando constar possibilidade de avanço de

aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência no

ano ou série, deverá notificar o setor competente do Nucleo Regional de Educação,

via oficio, para que este proceda orientação e acompanhamento quanto os preceitos

legais, éticos e das normas que o fundamentam.

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Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão solicitar

reclassificação, facultando à escola aprová-lo.

Cabe à Comissão elaborar relatório, referente ao processo de reclassificação,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,

para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará

a Pasta Individual do aluno.

O resultado final do processo de reclassificação realizado pela instituição de

ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de Estado

da Educação.

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.

13.1.14. Da Progressão Parcial

A matricula de ingresso por transferência e em regime de progressão parcial é

orientado e normatizado pela Deliberação N. 09/01, e consiste na matrícula com

progressão Parcial por meio da qual o aluno, não obtendo aprovação final em até

3(três) disciplinas em regime seriado, poderá cursá-las subsequentemente e

concomitantemente às séries seguintes.

A instituição de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão

Parcial.

As transferências recebidas de alunos com dependência em até três

disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de

estudos.

É vedada a Progressão parcial na Educação profissional Técnica de Nível

Médio ofertada na Rede Estadual.

Serão aceitas transferências de alunos com dependência em até 3(três)

disciplinas, devendo esta(s) ser(em) cumprida(s) mediante Plano Especial de

estudos.

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13.1.15. Do Aproveitamento Dos Estudos

A matricula de ingresso com aproveitamento de estudos é orientado e

normatizado pela Deliberação N. 09/01, e consiste no aproveitamento de estudos

que foram concluídos com êxito.

A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de

ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga

horária total do curso.

O aluno oriundo de Ensino Médio organizado por bloco de disciplinas

semestrais, ao se matricular nesta instituição de ensino deverá cursar as disciplinas

contempladas na matriz curricular que não foram concluídas na organização por

blocos podendo fazer o aproveitamento de estudos daquelas já concluídas com

êxito.

Esta instituição de Ensino proporcionará a recuperação dos conteúdos

trabalhados no primeiro semestre da organização anual das disciplinas que estará

cursando no segundo semestre, atribuindo resultado de acordo com o sistema de

avaliação estabelecido neste regimento escolar.

Na Educação Profissional dos Cursos Integrados ao Ensino Médio ou

Subsequente, é vedado o aproveitamento de estudos.

13.1.16. Da Adaptação

A matricula de ingresso com que necessita de adaptações de estudo é

orientado e normatizado pela Deliberação N. 09/01, e consiste na adaptação de

estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica desenvolvida sem prejuízo

das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno possa

seguir o novo currículo.

A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua

Estrangeira Moderna.

A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.

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A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está

sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os

quais são registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

13.1.17. Da Revalidação e Equivalência

A matricula de ingresso que necessita revalidação e equivalência de estudos

é orientado e normatizado pela Deliberação N. 09/01, e consiste no processo em

que a instituição de ensino procederá a equivalência de estudos incompletos

cursados no exterior e equivalentes ao Ensino Fundamental ou ao Ensino Médio.

Esta instituição de ensino, procederá a equivalência de estudos incompletos

realizados no exterior e correspondentes ao Ensino Fundamental, para os alunos

que pretendam matrícula no Ensino Médio.

Esta instituição de ensino, para a equivalência de estudos incompletos,

seguirá orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação e observará:

I.as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo,

cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul do

país de origem, exceto para os documentos escolares encaminhados por via

diplomática, expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul –

MERCOSUL;

II.a existência de acordos e convênios internacionais;

III.que todos os documentos escolares originais, exceto os de Língua

Espanhola, contenham tradução para a Língua Portuguesa, por tradutor

juramentado;

IV.as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na

legislação vigente.

Após a equivalência e revalidação de estudos completos será expedido o

competente certificado de conclusão.

A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a

equivalência e revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.

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A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar

documentação e revalidação, far-se-á mediante processo de classificação, previsto

na legislação vigente.

O aluno que não apresentar condições imediatas para classificação será

matriculado na série compatível com sua idade em qualquer época do ano, ficando a

escola obrigada a elaborar Plano Próprio.

A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído após

ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar, far-se-á

mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação vigente,

independentemente da apresentação de documentação escolar de estudos

realizados.

Caberá ao Conselho Estadual de Educação decidir sobre a equivalência de

estudos ou de curso que não tenham similar no Sistema de Ensino do Brasil.

13.1.18.Da Regularização de Vida

O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do diretor

deste estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de

Educação de Toledo, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino.

Constatada a irregularidade, o diretor deste estabelecimento dará ciência

imediata ao Núcleo Regional de Educação de Toledo.

O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e

administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.

Ao Núcleo Regional de Educação de Toledo cabe a emissão do ato de

regularização.

Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção deste

registrar os resultados do processo na documentação do aluno.

No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno

será convocado para exames especiais a serem realizados neste estabelecimento

de ensino, onde concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de

Educação de Toledo.

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Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais neste

estabelecimento de ensino onde o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de

Educação de Toledo credenciará estabelecimento devidamente reconhecido.

Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus

financeiro para o aluno.

No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova

oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos

resultados.

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14. INSTÂNCIAS COLEGIADAS

14.1. Conselho Escolar

O Conselho Escolar é de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e

fiscalizadora de toda a organização do Colégio, em conformidade com a

Constituição, Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, Estatuto da

Criança e do Adolescente - ECA, Projeto Político Pedagógico e o Regimento

Escolar.

O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar: o diretor, corpo

docente, equipe pedagógica, funcionários administrativos e serviços gerais, alunos

devidamente matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis

pelos alunos, representantes de segmentos organizados presentes na comunidade

tais como o grêmio estudantil e movimentos sociais.

Sua principal atribuição é de aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto

Político Pedagógico do Colégio, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no

Estabelecimento de Ensino.

O Conselho Escolar tem por objetivo:

estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho

pedagógico do Colégio;

promover o exercício da cidadania, articulando a integração e a participação

dos diversos segmentos da comunidade;

acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico.

O Conselho Escolar é um fórum de permanentes debates, onde as reuniões

ordinárias são bimestrais e quando se faz necessário outras são convocadas pelo

Presidente e/ou Vice-Presidente do Conselho.

O Conselho Escolar tem como função analisar, emitir pareceres, tomar

decisões, avaliar e fiscalizar as ações pedagógicas, administrativas e financeiras

desenvolvidas na escola, objetivando a identificação de problemas e possíveis

alternativas de resolução.

É de responsabilidade do Conselho Escolar, garantir o cumprimento das

normas contidas no regimento escolar, bem como a qualidade de ensino oferecida

pelo estabelecimento.

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14.2. Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é a associação dos estudantes do estabelecimento,

regido pelo seu próprio estatuto, aprovado em Assembléia Geral.

14.2.1. Objetivos do Grêmio Estudantil:

Congregar o corpo discente do referido colégio;

Defender interesses dos alunos sejam eles individuais ou coletivos;

Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de lazer, bem como bailes e

excursões de seus membros;

Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e

alunos, no trabalho escolar, buscando o seu aprimoramento;

Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, político,

desportivo e social com entidades congêneres;

Pugnar pela democracia, independência e respeito às liberdades

fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção

política ou religiosa;

Pugnar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude e do

povo, bem como pelo ensino público e gratuito;

Lutar pela democracia permanente dentro e fora do Colégio, através do direito

de participação nos fóruns deliberativos adequados.

14.2.2. Da organização do Grêmio Estudantil

São instâncias deliberativas do Grêmio:

- a Assembléia Geral dos Estudantes;

- o Conselho de Representantes de Classe;

- a Diretoria do Grêmio.

- As atividades do Grêmio Estudantil são regidas pelo Estatuto.

14.3. APMF – Associação de Pais Mestres e Professores

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A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF - é um órgão de

representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não

tem caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerado nenhum de seus membros, sejam eles seus dirigentes ou conselheiros.

Para a escolha da diretoria e conselheiros são realizadas eleições a cada dois

anos podendo a mesma chapa ser reeleita por até mais dois mandatos.

14.3.1. Objetivos da APMF:

Integrar a sociedade ao contexto escolar, discutindo a política educacional,

tendo sempre em vista a proposta pedagógica e a realidade da comunidade em

questão, de modo a contribuir para a melhoria da qualidade do ensino da escola

pública;

Administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados

através de convênios, colaborando com a manutenção e conservação do prédio

escolar, e suas instalações, além de conscientizar a comunidade para a importância

de tais ações.

Prestar assistência aos estudantes, professores e funcionários,

assegurando-lhes melhores condições no desempenho de suas atribuições;

Proporcionar condições ao educando para participar de todo processo

escolar, estimulando sua organização em grêmios estudantis:

Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários

através de atividades sócio-educativas, cultural-desportiva;

A APMF- Associação de Pais e Mestres e Funcionários, do estabelecimento

tem a importante função de “embalar” todas as ações desenvolvidas nos setores

administrativo, pedagógico e de recursos financeiros da escola.

Além disso, cabe à APMF:

- Estabelecer os contatos necessários junto aos órgãos administrativos

competentes para efetuar reformas e melhorias no ambiente escolar;

- Estabelecer parcerias com empresas públicas e privadas que culminem com

os interesses do Colégio, sempre em consenso com a direção;

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- Apoiar e buscar recursos para garantir o desenvolvimento dos projetos

culturais, artísticos e esportivos planejados pelo corpo docente e discente do

Colégio;

- Apoiar e incentivar as medidas pedagógicas que visam a melhoria da

qualidade de ensino;

Realizar promoções e eventos com o objetivo de trazer a comunidade para o

ambiente escolar, assim como arrecadar fundos para as melhorias idealizadas.

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14.4. Representante de Turma

Os alunos representantes de turma são escolhidos através de eleição

interna, entre eles, na própria sala de aula, após trabalho educativo sobre liderança,

realizado pelo professor regente.

Em sua escolha, os alunos devem levar em conta o perfil de um bom líder:

dedicação, comprometimento, bom relacionamento com o grupo e espírito de

cooperação.

Cabe à Equipe Pedagógica capacitar os representantes de turma escolhidos,

mediante palestras, estudos e leituras, de modo a terem clareza de sua

responsabilidade perante os colegas.

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15. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Os desafios educacionais contemporâneos - História do Paraná (lei nº

13381/01)- História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (lei Nº11. 645/087;

Cad. Temáticos; - Música (lei nº 11.769/08); (Cad. Temáticos) - Sexualidade

Humana; (Cad. Temáticos); - Enfrentamento a violência contra criança e o

adolescente; (Cad. Temáticos); - Direito das Crianças e Adolescente L.F. 11525/07;

(Cad. Temáticos) - Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02; -

Educação do Campo; (Cad. Temáticos); sao conteúdos e temas obrigatórios e são

contemplados e colocados em prática em nossa realidade escolar no dia a dia, onde

os professores abordam os temas nas suas aulas. Estes temas pertinentes à nossa

realidade precisam ser trabalhados no dia-a-dia, pelos professores e toda equipe

escolar, pois são problemas de ordem social e que se refletem de maneira

significativa nas escolas, modificando o ambiente de aprendizagem, representando

assim, verdadeiros desafios aos educadores. Para isto a escola disponibiliza de

diversos materiais, com os cadernos temáticos, que auxiliam o professor no

desenvolvimento do tema e de forma alternativa busca-se oportunizar palestras com

membros da comunidade e acadêmicos. Os temas abordados nestes cadernos

temáticos são:

Historia do Paraná e História e Cultura Afro-brasielira, Africana e indígena:

estão contemplados em todas as disciplina de forma interdisciplinar e transdisciplinar

de forma a valorizar a influencia destas culturas em nossa sociedade.

Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente: falar em violência

nos dias atuais não possibilita uma resposta a qual possa elucidar ou justificar esse

fenômeno tão simplesmente. Deve-se considerar uma gama de fatores que

contribuem para a sua existência.

Cidadania e direitos da Criança e do adolescente: em na sua essência a

busca dos princípios da dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos de

direito e fomentando maior justiça social.

Educação ambiental: refere-se a um processo permanente de formação e de

busca de informação voltada para a preservação do equilíbrio ambiental, para a

qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o homem e o meio bio-

físico, bem como para os problemas relacionados a estes fatores.

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Educação Tributaria: a proposta da Educação Fiscal é estimular o cidadão a

refletir sobre a função socioeconômica dos tributos, possibilitar aos cidadãos o

conhecimento sobre administração pública, incentivar o acompanhamento, pela

sociedade, da aplicação dos recursos públicos e criar condições para uma relação

harmoniosa entre o Estado e o cidadão.

Sexualidade Humana: é um trabalho desafiador, que requer tratamento

adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido de

valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e

educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou

indiretamente a esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater

assuntos presentes em nosso cotidiano como: DST, AIDS, HIV, entre outros.

Para desenvolver os temas acima citados Além disso, nossos professores são

constantemente incentivados a trabalhar a partir de valores humanos (valorização à

vida, ética) associados aos conteúdos acadêmicos, e bullying que é uma das formas

de violência que mais cresce no mundo e que pode ocorrer em qualquer contexto

social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho, mas

na escola ela se acentua. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido

inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.Além de um

possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que

passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar

doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da

personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado

emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o

suicídio.

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16. TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Permitem ao professor paranaense produzir, acessar e compartilhar

conteúdos em diferentes mídias, com qualidade técnica e pedagógica. A

comunicação e a informação contribuem para a qualidade da Educação no Paraná.

São exemplos destas tecnologias:

DIA-A-DIA EDUCAÇÃO: esse portal apresenta um novo modelo de

aprendizagem colaborativa para a valorização dos saberes escolares.

TV PAULO FREIRE: canal exclusivo para professores e estudantes da Rede

Pública Estadual. A TV é utilizada para a divulgação da história, da cultura, das

produções artísticas, literárias e científicas, com programação voltada à comunidade

escolar.

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO: elaborado por professores da Rede Pública

Estadual de Ensino que conhecem a realidade educacional e, distribuídos

gratuitamente a todos os estudantes do Ensino Médio das escolas públicas

estaduais.

TV MULTIMÍDIA: integra conteúdos de diferentes mídias para uso em sala de

aula, apoiando e subsidiando o professor em sua prática docente.

MULTIMEIOS: oportuniza o desenvolvimento, a produção e a distribuição de

conteúdos digitais educacionais para a veiculação via satélite, web e multimídia. As

diversas ações que realizam, geram objetos de aprendizagem para serem utilizados

pela comunidade escolar.

PARANÁ DIGITAL: através deste Programa, o acesso à Internet

universalizou-se nas escolas paranaenses, tornando a inclusão digital uma realidade

na educação paranaense. É um programa desenvolvido em software livre, com

sistema operacional que permite que a manutenção da Rede aconteça de forma

remota nos 44 mil computadores instalados nos laboratórios das 2100 escolas do

Paraná.

Os avanços educacionais que estão revolucionando a escola paranaense e

democratizando-a, estão sendo possíveis devido à integração de todas essas mídias

e pela queda das barreiras tecnológicas.

Uma das grandes preocupações da atual gestão estadual é a melhoria na

qualidade da Educação e, para que ela aconteça de fato, é necessário que

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professores tenham boa formação e, para que se efetive, é ofertado o Programa de

Desenvolvimento Educacional do Paraná – PDE – uma política de formação

continuada em rede. Este programa foi idealizado durante a programação do plano

de carreira do Magistério (lei complementar nº 103, de 15 de março de 2004). O

processo de seleção ocorre anualmente entre os professores em 17 áreas de

conhecimento. Sua duração é de dois anos. No primeiro ano, o professor é afastado

de suas atividades docentes em 100% da carga horária e, no segundo em 25%.

Essa proposta de formação continuada do PDE oferece ao professor condições de

atualização e aprofundamento de seus conhecimentos teórico-práticos, criando

possibilidades efetivas de mudanças na prática escolar. O PDE associa promoção

na carreira profissional a melhoria na qualidade da Educação.

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17. PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Além das disciplinas da Base Nacional Comum e Parte Diversificada, os

estudantes deste estabelecimento de ensino têm a oportunidade de ampliar seus

conhecimentos mediante a participação em atividades extracurriculares

desenvolvidas através do projeto LAMORE, de cunho cultural, artístico e

pedagógico, no qual estão incorporados os projetos de dança, canto coral, música,

teatro, desenho, pintura e esporte.

Tal projeto tem por objetivo final resgatar e estimular o educando através de

diferentes linguagens artísticas e cumpre com o propósito do Colégio em promover

uma educação preocupada com o estabelecimento de vínculos com a comunidade,

ao mesmo tempo em que torna-se referencial para a formação da identidade do

estudante, reforçando-lhe o perfil artístico e cultural, que apesar das diferentes

matrizes culturais formadoras do colegiado presente, é aqui observado tendo

relevante significado na relação família-escola-sociedade.

17.1. Celem

No ano de 1986, a Secretária de Estado da Educação, através da Secretaria

de Estado da Educação do Paraná, senhora Gilda Poli Rocha Loures, no uso de

suas atribuições legais, resolveu através da Resolução nº 3546/86 de 15/08/86,

regulamentar a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM,

na Rede Pública do Estado do Paraná.

Com o passar do tempo, o CELEM/SEED passou por várias

restruturações e atualmente seu funcionamento é regulamentado pela Resolução

3004/08 e pela instrução normativa nº 019/08 SUED/SEED.

Julgamos o CELEM de suma importância para os nossos educandos,

especialmente para aqueles que desejam ter mais uma opção de Língua

estrangeira, que visam uma melhor inserção no mercado de trabalho.

Em nosso Colégio, o CELEM tem uma turma em funcionamento no

período da tarde e outra no período da noite, com 15 vagas para cada turno.

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17.2. Programa Mais Educação

O programa Mais Educação (Portaria Interministerial nº 17/2007) é uma

iniciativa do governo federal que tem como prioridade contribuir para a formação

integral de crianças, adolescentes e jovens, articulando, a partir do projeto escolar,

diferentes ações, projetos e programas nos estados, Distrito Federal e municípios.

Trata-se de um programa interministerial, do qual fazem parte os Ministérios da

Educação,do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Ciência e Tecnologia,

Esporte, Meio Ambiente, Cultura e a Secretaria Nacional da Juventude. A educação

integral constitui ação estratégica para garantir atenção e desenvolvimento integral

às crianças, aos adolescentes e jovens, sujeitos de direitos que vivem uma

contemporaneidade marcada por intensas transformações e exigência crescente de

acesso ao conhecimento, nas relações sociais entre diferentes gerações e culturas,

nas formas de comunicação, na maior exposição aos efeitos das mudanças em nível

local, regional e internacional. Ela se dará por meio da ampliação de tempos,

espaços e oportunidades educativas que qualifiquem o processo educacional e

melhorem o aprendizado dos alunos. Não se trata, portanto, da criação ou recriação

da escola como instituição total, mas da implicação e da articulação das diversas

instituições sociais que já atuam na garantia de direitos de nossas crianças e jovens

na co-responsabilidade por sua formação integral.

A partir do ano de 2010, nosso Colégio foi contemplado com o

Programa “Mais Educação”, optando pelas seguintes áreas de conhecimento:

- Letramento

- Matemática

- Grafite

- Judô

- Meio ambiente

O programa foi interrompido no ano de 2013, sendo novamente implementado

no ano de 2014 o qual contempla os seguintes macro campos e atividades:

1- Comunicação, uso de mídias e cultura digital e tecnológica

Atividade: Rádio Escolar

Essa atividade tem o propósito de trazer para o universo do estudante

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temas de direitos humanos e promoção da saúde por meio de projeto de rádio

escolar, permitindo o acesso e a difusão de informação sobre direitos e

liberdades fundamentais, estimulando práticas de respeito às diferenças, assim

como campanhas nas quais os estudantes se engajam para promoção da

saúde na escola e na comunidade, além da prevenção de doenças e agravos

2- Cultura, Artes e Educação Patrimonial

Atividade: Canto Coral

Tem como objetivo propiciar ao estudante condições para o

aprimoramento de técnicas vocais do ponto de vista sensorial, intelectual e

afetivo, tornando-o capaz de expressar-se com liberdade por meio da música

e auxiliando na formação do ouvinte, de forma a contribuir para a integração

social e valorização das culturas populares.

3- Esporte e Lazer

Atividade: Esporte na Escola/ Atletismo e múltiplas vivencias esportivas.

Apoio às práticas esportivas para o desenvolvimento integral dos estudantes

pela cooperação, socialização e superação de limites pessoais e coletivos,

proporcionando, assim, a promoção da saúde. Ação pedagógica, por meio de uma

proposta planejada, inclusiva, participativa, que possibilita o desenvolvimento de

diversas modalidades, tais como: futebol, voleibol, basquetebol, handebol, futsal,

jogos e brincadeiras, tendo o atletismo como base. As atividades devem valorizar o

prazer e o lúdico, pressupostos do Esporte Educacional.

4- Esporte e Lazer

Atividade: Badminton

Atividades baseadas em práticas corporais, lúdicas e esportivas, enfatizando

o resgate da cultura local, bem como o fortalecimento da diversidade cultural. As

vivências trabalhadas na perspectiva do esporte educacional devem ser voltadas

para o desenvolvimento integral do estudante, atribuindo significado às práticas

desenvolvidas com criticidade e criatividade. O acesso à prática esportiva por meio

de ações planejadas, inclusivas e lúdicas visa incorporá-la ao modo de vida

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cotidiano. Apoio às práticas esportivas para o desenvolvimento integral dos

estudantes pela cooperação, socialização e superação de limites pessoais e

coletivos, proporcionando, assim, a promoção da saúde.

5- Acompanhamento Pedagógico

Atividades: Ênfase em Leitura e Produção Textual

Desenvolvimento de atitudes e práticas que favoreçam a constituição de

leitores assíduos a partir de procedimentos didáticos criativos, seduzindo os

estudantes às diferentes possibilidades de leitura e de criação de textos. Incentivo à

leitura de obras que permitam aos estudantes encontros com diferentes gêneros

literários e de escrita, especialmente no que se refere ao ler para apreciar/fruir,

conhecer e criar.

17.3. Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo

As aulas especializadas de treinamento Esportivo têm como objetivos

principais:

- possibilitar aos alunos da rede Publica Estadual de Ensino a pratica esportiva nas

diversas modalidades ofertadas, visando pleno desenvolvimento de suas habilidades

específicas de acordo com a idade;

- promover a descoberta e desenvolvimento de talentos esportivos no âmbito da

escola;

- possibilitar a formação de equipes competitivas para a participação nos jogos

escolares do Paraná.

O colégio oferta as aulas de treinamento esportivo de futsal e tênis de mesa.

Além dos citados, o colégio em parceria com a Associação de forma

voluntária oferta o treinamento esportivo de handebol feminino, o qual possui os

mesmos objetivos dos treinamentos ofertados pela SEED.

17.4. Sala de Apoio

Segundo a instrução 022/2008 SUED/SEED, um dos critérios para a abertura

da Sala de Apoio refere-se à ação pedagógica para enfrentamento dos problemas

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relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos

matriculados na 5ª série do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos de

oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas

operações básicas e elementares

Em nosso Colégio, a Sala de Apoio a aprendizagem funciona nos dois turnos,

onde são atendidos os alunos com dificuldades de aprendizagem nas disciplinas de

língua portuguesa e matemática. A metodologia da sala de apoio é diferenciada da

sala de aula. Os alunos (no máximo 15) tem atendimento individualizado visando

sanar as dificuldades apresentadas em sala de aula e percebidas especialmente

pelos professores das disciplinas de português e matemática. Para facilitar o

trabalho, os alunos e professores do apoio recebem um livro próprio de conteúdos a

serem trabalhados na sala de apoio. Os resultados são positivos e muitos alunos

conseguem acompanhar os conteúdos da 5ª série. O aluno da sala de apoio poderá

constantemente ir e vir. A medida que supere as dificuldades apontadas pelos

regentes, ele deixa o apoio e poderá retornar caso nova dificuldade surgir.

17.4.1. atribuições da direção e equipe pedagógica

1.1 Apresentar e discutir a legislação específica do Programa Salas de Apoio

à Aprendizagem com o coletivo da escola.

1.2. Decidir com os Professores regentes das turmas de 5ª séries, a indicação

dos alunos para composição das turmas, de acordo com diagnóstico realizado.

1.3. Orientar a elaboração do Plano de Trabalho Docente para as Salas de

Apoio à

Aprendizagem, acompanhando sua efetivação e propondo metodologias

adequadas às necessidades dos alunos, diferenciando-as das atividades do ensino

regular.

1.4. Orientar as famílias a respeito do Programa Salas de Apoio à

Aprendizagem, informando aos pais ou responsáveis sobre a necessidade e

importância dos alunos estenderem seu tempo escolar.

1.5. Garantir a participação dos Professores da Salas de Apoio à

Aprendizagem no Conselho de Classe ou, na ausência desses Professores,

apresentar as questões relativas à aprendizagem dos alunos.

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1.6 Acompanhar os alunos, buscando sua participação integral no Programa,

mantendo pais ou responsáveis informados quanto à freqüência, aproveitamento

nas Salas de Apoio à Aprendizagem e no Ensino Regular.

1.7 Organizar as questões estruturais tais como espaço físico apropriado,

alimentação,

acesso a materiais didáticos, garantindo a freqüência dos alunos e o

funcionamento das salas.

1.8. Orientar os Professores no preenchimento dos relatórios das Salas de

Apoio à Aprendizagem.

1.9. Acompanhar a freqüência e a movimentação dos alunos matriculados nas

Salas de Apoio à Aprendizagem e providenciar a substituição quando da superação

das dificuldades apresentadas, oportunizando o atendimento de novos alunos.

1.10. Organizar o acompanhamento das Salas de Apoio à Aprendizagem em

escolas com dualidade administrativa, garantindo seu funcionamento no contraturno.

17.4.2. atribuições dos professores regentes

2.1. Diagnosticar as dificuldades de oralidade, leitura, escrita, formas

espaciais e quantidades, referentes aos conteúdos dos anos iniciais do Ensino

Fundamental, apresentadas pelos alunos indicando-os para a participação do

Programa de Salas de Apoio à Aprendizagem.

2.2. Participar com a Equipe Pedagógica e o Professor da Sala de Apoio à

Aprendizagem da definição de ações pedagógicas que possibilitem a superação das

dificuldades apresentadas pelos alunos.

2.3. Acompanhar o processo de aprendizagem do aluno durante e após a

participação no Programa.

2.4. Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores das Salas de Apoio, a

permanência ou a dispensa dos alunos do Programa.

2. Preencher as fichas de encaminhamento dos alunos indicados para o

Programa.

17.4.3. atribuições dos professores de salas de apoio à aprendizagem

3.1 Elaborar o Plano de Trabalho Docente juntamente com a Equipe

Pedagógica, Professores regentes, de acordo com o disposto no Projeto Político

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Pedagógico para Língua Portuguesa e Matemática, adequados à superação das

dificuldades de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e

quantidades nas suas operações básicas e elementares, dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental.

3.2. Desenvolver em sala o Plano de Trabalho Docente definido.

3.3. Organizar e disponibilizar para o coletivo de Professores regentes da

turma e Equipe Pedagógica pastas individuais dos alunos, de acompanhamento do

processo de ensino e aprendizagem.

3.4. Manter o Livro Registro de Classe atualizado.

3.5. Comunicar, por escrito, à Equipe Pedagógica, as faltas consecutivas dos

alunos.

3.6. Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores regentes, a

permanência ou a dispensa dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.

3.7. Elaborar materiais didático-pedagógicos considerando as necessidades

de aprendizagem dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.

3.8. Participar do Conselho de Classe.

3.9. Participar de formação continuada promovida pela SEED/NRE/Escola.

3. Preencher e entregar os documentos referentes ao Programa no prazo

preestabelecido.

17.5. Equipe Multidisciplinar

Para que os saberes e as especificidades dos afrodescendentes, dos povos

indígenas e do campo sejam respeitados, a Secretaria de Estado da Educação do

Paraná propõe a educação escolar indígena, educação do campo e história e cultura

afro-brasileira e africana, construindo suas diretrizes pela SEED em cooperação com

o MEC, trabalhando na implementação da Lei 10639/03 e 11645/08, que alteram a

LDBM (Lei 9394/96), tornando obrigatório o estudo da história e cultura Afro

Brasileira e indígena nos currículos da rede de Ensino, acrescida da deliberação

estadual nº 04/06 do CEC, estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e

cultura Afro Brasileira e africana na Educação Básica.

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17.6. Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa Brigada Escolar opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera

mitigar os impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e

adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural

e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das

medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com a necessidade de

adequar internamente a instituição de ensino, para atender as disposições legais de

prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra

espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

O Programa Brigada Escola tem como objetivo principal promover a

conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para ações mitigadoras e de

enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como o

enfrentamento de situações emergenciais no interior do colégio, para garantir a

segurança e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um

grande contingente da população civil.

17.7. Programa de Combate ao Abandono Escolar

O abandono escolar constitui-se como uma grave forma de violência contra a

criança e o adolescente, sendo fundamental que a comunidade escolar e a Rede de

Proteção Social da Criança e do Adolescente articulem-se para evitar sua ocorrência

e/ou para promover a reintegração escolar dos(as) estudantes infrequentes,

conforme Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

Estatuto da Criança e do Adolescente e outras leis vigentes. O principal objetivo do

Programa de Combate ao Abandono Escolar é de implementar políticas públicas

educacionais de prevenção e combate ao abandono escolar, evitando a infrequência

escolar e efetivando o direito ao acesso, permanência e sucesso no Sistema de

Ensino de todas as crianças e adolescentes. Para tanto, cada escola conta com

aliados da Rede de Proteção Social da Criança e do Adolescente para buscar o(a)

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estudante que está em situação de abandono escolar. Os principais integrantes da

Rede de Proteção são:

Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente;

e Direitos de Crianças e Adolescentes (Fórum/DCA);

Secretarias de Estado e Municipais ligadas direta ou indiretamente às áreas da

criança,

adolescente e família;

do à prevenção e ao combate

ao abandono escolar.

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18. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

As avaliações do P.P.P. devem ser feitas sempre que necessário, em

reuniões realizadas por todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem,

pois fatos acontecem na escola todos os dias e por isso as práticas políticas e

pedagógicas sempre devem ser avaliadas e revistas.

Realiza-se também uma avaliação complexa da instituição e das práticas

pedagógicas com a Avaliação Institucional promovida pela SEED.

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_____________. Metamorfose do espaço geográfico. São Paulo: Hucitec, 1996.

_____________. A natureza do espaço: técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

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WIENER, Nobert. Cibernética e sociedade – o uso humano dos seres vivos. São Paulo: Cultrix, 1968.

LEAL, Maria Cristina. O Estatuto da Criança e do Adolescente e Lei de Diretrizes e Bases da Educação como marcos inovadores de políticas sociais. Cap. 4. In: POLÍTICA SOCIAL, FAMÍLIA E JUVENTUDE: Uma questão de direitos. Organizadores: Mione Apolinário Sales, Maurílio Castro de Matos, Maria Cristina Leal. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. LEITE, S. A. S. (org.) Alfabetização e letramento – contribuições para as práticas pedagógicas. Campinas, Komedi/Arte Escrita, 2001. RIBEIRO, V. M. (org.) Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2003.

SOARES, M. B. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte, Autêntica, 1998.

LDB 9394/96 deliberação CEE 02/03. Educação Especial.

Lei Nº 11.788 – 25/09/08. Estágio de estudantes.

Resolução CNE nº 01/02. Educação do Campo.

Lei 9795/99. Educação Ambiental.

Lei 11.645/08. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

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Lei 13.381/01. História do Paraná.

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Disponível em: http://lucianosiqueira.blogspot.com/2008/07/realidade-brasileira.html>

Acesso em 31.08.2011 PARANÁ – SEED – Programa de Combate ao Abandono Escolar. Curitiba, 2013. PARANÁ – Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Curitiba, 2006. TORRES, Rosa M, (1994). Que (e como) é necessário aprender?: necessidades básicas de aprendizagem. Campinas, Papirus. WEISZ, Telma, (1999). O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo, Editora Ática S.A. BRASIL, Ministério da Educação, (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, MEC/SEF. _________. (2000). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília, MEC/SEF/COEJA. FAZENDA, I.C.A. (1979). Interdisciplinaridade no ensino brasileiro. São Paulo, Edições Loyola. FERREIRO, Emília, (2001). Cultura, escrita e educação. Porto Alegre, Artes Médicas. FREIRE, Paulo, (1980). Conscientização – Teoria e Prática da Libertação. 3ª edição. SãoPaulo, Editora Moraes. _________, (1996). Pedagogia do oprimido. 23a reimpressão. São Paulo, Editora Paz e Terra. _________, (1999). Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. 6ª edição. São Paulo, Paz e Terra.

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_________, (2001). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 17ª edição. São Paulo, Paz e Terra.

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ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Aos oito dias do mês de setembro de 2014 as 19:30h reuniram-se nas dependências

do Colégio Estadual Luiz Augusto Morais Rego – Ensino Fundamental, Médio, Profissional,

os membros representantes do Conselho Escolar para a leitura e aprovação do Projeto

Político Pedagógico atualizado neste ano de 2014 em momentos de discussões coletivas

ocorrida na Semana Pedagógica de Julho, e nas paradas pedagógicas onde houve o

envolvimento de membros de todos os segmentos da comunidade escolar. Após a leitura e

apreciação dos textos do Projeto Político Pedagógico os membros presentes aprovaram por

unanimidade o documento que deve ser encaminhado ao Núcleo Regional de Educação

para revisão e aprovação. Nada mais havendo a constar deu-se por encerrada a reunião e a

ata que foi lavrada e assinada por mim, Marisete Polese - secretaria.

Toledo-PR, 08 de setembro de 2014

Jose Carlos P.Guimaraes

Diretor

Nadeje Emmel Muhlbeier

Diretora auxiliar

Daniane Roman dos Santos

Pedagoga

Salete T. G. Aguiar

Pedagoga

Simone Ruchel-Pedagoga ________________________

Marisete Polese

Colégio Estadual Luiz Augusto Morais Rego Ensino Fundamental , Médio e Profissional

Rua Almirante Barroso – nº 1551 - Centro – Toledo - Paraná Fone/Fax: (0xx) 45 – 3252-2930 ou 3252-0274

E-mail - [email protected]