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1 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 2018

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

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PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

EC 15

2018

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

COORDENADORIA REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA

DIRETOR: EDSON JOSÉ ALVES BARBOSA

Matrícula: 38044-X

VICE-DIRETORA: ALESSANDRA DA SILVA PAIVA

Matrícula: 24754-5

SUPERVISORA ADMINISTRATIVA: ROSENILDA ANAGELINA MARANHÃO LIMA

Matrícula: 21981-9

SECRETÁRIO: CARLOS ROBERTO OLIVEIRA GONÇALVES

Matrícula: 63878-1

INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL: ESCOLA CLASSE 15

ENDEREÇO: QND 43 ÁREA ESPECIAL

TELEFONE: (61) 3901-6731(61) 98440-9825

NÍVEL DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES INICIAIS

TURNOS: MATUTINO E VESPERTINO

LOCALIZAÇÃO: ZONA URBANA

TAGUATINGA - 2018

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SUMÁRIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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FUNÇÃO SOCIAL ......................................................................................... 5

OBJETIVO GERAL ........................................................................................ 5

OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................................... 5

APRESENTAÇÃO ......................................................................................... 8

DIRETRIZES PEDAGÓGICAS .............................................................. ... 14

ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR.........................................15

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR ............................................ ..17

AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTCO

PEDAGÓGICO ...................................................................................................... 24

PLANO DE AÇÃO ......................................................................................... 25

PLANO DE AÇÃO EDUCAÇÃO INTEGRAL .................................................. 38

EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO - EDUCAÇÃO FÍSICA NAS SÉRIES

INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL..........................................................48

PROJETO RECREIO ..................................................................................... 82

SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL ............................................. 86

PROJETO SALA DE RECURSOS ............................................................... 115

APOIO A APRENDIZAGEM– SEAA ............................................................. 121

PROJETO PROFESSORES READAPTADOS………………………..…….…129

• INTERVENTIVO DO VÍDEO .......................................................... 130

• SOS MATEMÁTICA ....................................................................... 132

• SOS ALFABETIZAÇÃO ................................................................. 133

PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA ............................ 135

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PROJETO MEIO AMBIENTE ....................................................................... 138

PROJETO SALA DE LEITURA ..................................................................... 141

PROJETO KARATÊ……………………………………………………………….146

PROJETO SOCIAL: CAPOEIRA EDUCANDO..............................................149

PROJETO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA EDUCATIVA......................163

PROERD........................................................................................................171

ANEXOS ( FOTOS) ...................................................................................... 178

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

FUNÇÃO SOCIAL

Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de

qualidade, dentro e fora do ambiente escolar, por meio de uma educação integral

que perpassa os eixos da diversidade, sustentabilidade, cidadania e direitos

humanos, permeada de valores éticos, morais, sociais e culturais para que este seja

um cidadão competente, ético e comprometido com as transformações do mundo.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar o pleno desenvolvimento do aluno por meio de uma educação

de qualidade em uma escola justa, aberta ao diálogo, a diversidade, a

sustentabilidade, a cidadania, aos direitos humanos, inclusiva, fraterna, solidária e

transformadora, buscando o apoio e o compromisso do governo do Distrito Federal e

do Estado na oferta e manutenção da educação pública de qualidade no que diz

respeito à estrutura física, financeira e educativa, com projetos e ações que

envolvam toda a comunidade escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Melhorar a qualidade do ensino;

• Intensificar o processo de participação entre a escola e a comunidade;

Desenvolver a participação democrática;

• Favorecer o exercício da cidadania criticamente, educando em e para os

direitos humanos;

• Assegurar que os alunos permaneçam na escola, reduzindo assim a evasão e

a retenção;

• Organizar e normatizar a instituição escolar, estabelecendo direitos e deveres

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de cada seguimento e definindo finalidades e atribuições;

• Contribuir para a construção de uma sociedade justa e solidária, em defesa

da vida;

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• Conscientizar a comunidade da sua importância para aprendizagem do nosso

aluno e para o bom desenvolvimento da escola e da educação como um

todo, no contexto social, político, cultural e econômico;

• Identificar os alunos com baixo rendimento e viabilizar estratégias de

recuperação;

• Desenvolver no aluno a capacidade de ler, escrever e pensar de modo

consciente, expressando sentimentos, ideias e opiniões;

• Interagir com seus pares de forma cooperativa e coletiva respeitando o modo

de pensar dos colegas e aprendendo com eles;

• Conhecer e respeitar a cultura afro-brasileira e a

diversidade;

• Preservar o meio ambiente em uma cultura de sustentabilidade;

• Identificar as ações do homem e suas consequências em diferentes espaços

e tempos, de modo a construir referências que possibilitam uma participação

propositiva e reativa nas questões socioambientais locais;

• Adotar atitudes e comportamentos favoráveis à saúde, em relação à

alimentação e a higiene pessoal, desenvolvendo a responsabilidade no

cuidado com o próprio corpo e com os espaços que habita;

• Incentivar e proporcionar o desenvolvimento das capacidades artísticas dos

alunos, através do canto, da dança, do desenho, da música e da poesia;

• Desenvolver no aluno a capacidade criadora; Resgatar a prática de jogos

populares;

• Participar de atividades corporais e de psicomotricidade, estabelecendo

relações equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e

respeitando características físicas e desempenho de si próprio e dos outros

sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;

• Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de

ajuda e colaboração e compartilhando suas vivencias;

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APRESENTAÇÃO

Este documento constitui o Projeto Político Pedagógico da Escola Classe 15

de Taguatinga, com ênfase no Currículo em Movimento da Educação Básica da

Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, voltada para o pleno

desenvolvimento do aluno, sua permanência no processo escolar, por meio da

democratização de saberes e da formação integral rumo à emancipação, ou seja,

qualidade que se configura como questão de direitos humanos. O projeto SABER

CUIDAR: EU NO PLANETA, iniciado em 2016, tem como meta o atingir ou superar

os índices de alfabetização estabelecidos pelo governo federal até o ano base de

2019.

Neste Projeto explicitaremos o Referencial Teórico que norteia nossas ações

pedagógicas indicando o tipo de sociedade que queremos e definindo o perfil do ser

humano que pretendemos formar.

Em coordenação coletiva com a participação de todos os profissionais da

educação da escola e representantes da Coordenação Regional de Ensino de

Taguatinga, elegemos a comissão que irá nortear os trabalhos na construção do

Projeto Político Pedagógico:

• Presidente da comissão do PPP: Edson José Alves Barbosa;

• Vice Presidente da comissão do PPP: Alessandra da Silva Paiva;

• Apoio Pedagógico: Coordenadora Dinair Alves de Sousa e professores:

Alexandre Medeiros de Melo, Flávia Roberta Soares Dias, Luciane

Sales de Oliveira Pinheiro e Franceli Martins Fontinele da Silva

• Digitação: Ligia Elaine de Bittencourt Pereira;

• Revisão e formatação: Edson José Alves Barbosa e Geni Faleiro:

• Representante do Conselho Escolar: Alexandre Medeiros de Melo

(professor);

• Representante do Caixa Escolar: Franceli Martins Fontinele da Silva

(mãe);

• Representante da Carreira Assistência: Rosenilda Angelina Maranhão;

• Apresentação: Edson José Alves Barbosa

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Foram meses de estudos, reuniões, pesquisas e entrevistas, onde a

comunidade escolar parou para saber realmente qual a escola que temos e a escola

que queremos, onde conseguimos a participação e representação de todos os

segmentos da comunidade escolar.

Nesta perspectiva, os objetivos gerais e específicos expressos neste

instrumento estabelecem os resultados de aprendizagens que desejamos alcançar.

Deste modo, apresentaremos os planos de ações e projetos que permitirão a

concretização destes objetivos mediante um instigante trabalho, cuja missão

principal é proporcionar ao aluno conhecimento sistematizado de qualidade, dentro e

fora do ambiente escolar, por meio de uma educação

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integral na diversidade e sustentabilidade, somando esforços pela construção de

uma educação cada vez melhor, através de um processo de avaliação constante.

A Escola Classe 15 de Taguatinga foi criada em 1968, tendo como propósito

atender uma grande clientela de crianças que moravam na redondeza. As escolas

disponíveis eram distantes e muitas não tinham estrutura física mínina necessária

para atendê-las.

A Escola teve como primeira diretora a professora Iolanda Ramos Rosa.

Funcionando com uma jornada ampliada desde 1996, com o Projeto “Escola

Candanga” com cinco horas de regência e três de coordenação, apenas com as

séries iniciais.

A história de desenvolvimento da educação oferecida nos anos de 1998, 1999

e 2000 demonstrou a urgência de ações que viessem indicar novos caminhos e

metodologias para equipar a oferta e a procura de vagas, reduzirem a repetência e o

índice de evasão escolar. A situação assinalada foi explicitada pelas condições sócio

econômicas da comunidade escolar. Oriundas de comunidades vizinhas na sua

maioria, como a Vila São José, Vicente Pires, Assentamento 26 de Setembro, Cana

do Reino, Quinta dos Amarantes, QND, Samambaia, Ceilândia, Cidade Estrutural e

Arniqueiras. Em geral, essas famílias são de renda salarial baixa, possuindo

carência nos aspectos afetivo-econômico-social, e como residem em áreas que

ainda não se encontram regularizadas, mantém parte dos compromissos em

Taguatinga, onde frequentam hospitais, resolvem questões judiciais e muitos dos

alunos utilizam do transporte escolar fornecido pela Secretaria de Estado de

Educação do Distrito Federal, no entanto em dias de reuniões com as famílias a

presença dos pais e responsáveis é significativa, atingindo mais de 70% do total,

para isso a escola fez uma pesquisa com os pais e se adequou às suas

disponibilidades de horários.

Nos últimos anos de gestões houve uma trajetória de sucesso possibilitando

estruturação em torno das necessidades, interesses e demandas dos benefícios, o

desenvolvimento da liderança e a sustentação dos esforços de aprimoramento

contínuo de processos, o trabalho em equipe, assim como um novo posicionamento

da escola como comunidade educativa, envolvendo os professores, dirigentes, os

auxiliares, a família e a comunidade. Assim, tornando possível minimizar o problema

da deficiência da educação em nossas escolas. Fato comprovado na análise de

dados no que se refere à retenção e evasão escolar nos últimos anos que caíram

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para quase 0%.

Baseando-se nessa busca de um ensino de qualidade, a escola participou em

2004 do Prêmio Gestão Escolar com o Projeto “Literatura-Ação e Transformação” no

qual a escola foi premiada em 1º lugar com o Prêmio Nacional em Gestão Escolar,

referência Nacional de Ensino no DF.

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A Escola Classe 15 de Taguatinga vem desde algum tempo, lutando por um

ensino de qualidade, assegurando o acesso e permanência do aluno na escola e a

igualdade entre eles. Pode-se perceber o grande desejo de mudanças e melhorias

presente em cada integrante da comunidade escolar, não se trata só de grandes

mudanças, mas de melhorias em todas as áreas, em todos os processos com a

participação efetiva da equipe dirigente e de todos os agentes que participam do

processo.

Portanto, o grande salto na prática educativa da Escola Classe 15 de

Taguatinga, constituiu-se e constitui na progressão de forma considerável na sua

capacidade de inovar, através do Currículo em Movimento da Secretaria de Estado

de Educação do Distrito Federal, na forma trans e interdisciplinar, na pedagogia de

projetos no processo de avaliação, no fortalecimento das relações interpessoais e

profissionais, na integração escola /comunidade, enfim, na descoberta e na

experimentação.

Atualmente, nosso público-alvo são alunos do Ensino Fundamental de 9 anos

(1º ao 5º Ano). Conta com Educação Inclusiva e Educação Integral, e TEA –

Transtorno Do Espectro Autista, totalizando 459 crianças atendidas nos turnos

matutinos e vespertinos. Parte da clientela apresenta ausência de mediação

(privação cultural), dificuldade de aprendizagem e defasagem idade/série. A escola

possui 10 salas de aula, 01 sala de recursos, 01 sala de leitura, 01 laboratório de

informática, 01 sala de Educação Integral, 01 sala de atendimento educacional

especializado, 01 sala de orientação educacional, 01 sala de serviços gráficos, 01

secretaria, 01 sala de atendimento psicológico, 01 quadra de esportes e 01 quadra

de esportes que está interditada pela Defesa Civil.

A Escola Classe 15 de Taguatinga, tem como diretor o professor Edson José

Alves Barbosa e como vice-diretora a professora Alessandra da Silva Paiva, e como

colaboradores 39 professores efetivos da carreira magistério, 08 substitutos de

contratos temporários, 15 efetivos da carreira assistência, 11 terceirizados na

carreira assistência, 18 educadores social voluntário, totalizando 91 colaboradores.

“Planejar é prospectar o futuro, partindo de uma vivência do passado e do

presente.”

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Vivemos um momento em que a função da escola é questionada por meio

dos resultados obtidos em avaliações realizadas pelo governo e pela comunidade

escolar, e que devemos estar preparados para as mudanças e necessidades da

comunidade escolar.

Com esse pressuposto, nós que fazemos a Escola Classe 15 de Taguatinga,

nos empenhamos em elaborar o Projeto Político Pedagógico – 2018, no intuito de

incrementar nossas ações e de fortalecer o nosso objetivo dentro da realidade da

educação em que estamos situados.

Reunimos toda a comunidade escolar e lançamos a proposta de criar algo

que fosse a espinha dorsal de nossas ações. O que encontramos foram pessoas

dispostas a trabalhar na construção desse Projeto Político Pedagógico. Afirmamos,

com toda franqueza, que a colaboração de todos foi fundamental para a efetivação

deste grandioso projeto, pois se entende que quem planeja erra menos.

Foram vários encontros para troca de informações, de pesquisas e de estudo

pessoal que nos deram embasamento suficiente para crer que o sucesso de tal

trabalho foi o resultado da coragem de quebrar determinados paradigmas e

propormos novos rumos para nossas ações.

O esforço coletivo contribuiu e muito para que tudo transcorresse de forma

participativa e democrática por parte de todos nós. Agradecemos à equipe da

CRET/UNIEB, pelas contribuições e disponibilidade, além do desprendimento na

construção do projeto.

Que este Projeto Político Pedagógico seja um elemento de contínuo

manuseio e inspiração, para efetivarmos tudo o que nos propomos com o mesmo

entusiasmo com que o elaboramos e não simplesmente mais uma gama de projetos

que apenas servirão para enfeitar as prateleiras de nossas estantes.

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DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

A Escola Classe 15 de Taguatinga desenvolve um trabalho ativo voltado para

o compromisso de elevar a aprendizagem do aluno, para a conscientização de sua

visão de mundo, para a transformação da realidade e para definir o perfil do ser

humano que estamos ajudando a formar e consequentemente do futuro.

A escola procura o envolvimento da comunidade objetivando um trabalho

democrático, por meio de reuniões, eventos, conselho escolar, palestras e assim,

leva a comunidade e a escola a conhecerem a realidade de ambas, para assim,

nortearem as medidas que devem ser adotadas e quais os caminhos que devem

trilhar.

A escola fundamenta suas ações pedagógicas com a prática social orientada

por objetivos, finalidades e conhecimentos sendo essencialmente nosso dever como

educadores a busca de condições necessárias para sua realização. Partindo do

princípio de que o educando é um ser pensante, crítico e formador de opiniões,

capaz de exercer sua cidadania como um ser construtivo do processo social, a

escola norteia suas ações pedagógicas baseando-se nas teorias críticas, pós-crítica,

pedagogia histórico - crítica e psicologia histórico cultural, saberes esses que são

orientados pelo Currículo em Movimento da Educação Básica Anos Iniciais. São

eles que subsidiam o pensar a educação como uma grande arte de convivência que

une pessoas entre si em torno do direito de aprender e conquistar sua cidadania,

preconizando a educação integral como ampliação de tempos, espaços e

oportunidade aos estudantes.

Nesse ínterim, esses sujeitos constroem sua história com interações sociais e

relação com a natureza, consequentemente, “o trabalho educativo é um ato de

produzir direta e intencionalmente em cada indivíduo singular, a humanidade que é

produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens” (SAVIANI 2003, pág.

07). Então, como a função primeira da escola é garantir a aprendizagem de todos os

estudantes por meio de processos educativos, destacamos na Escola Classe 15 de

Taguatinga a importância de mantermos os princípios de formação continuada in

loco, ou cursos de aperfeiçoamento ofertados pela SEEDF, para favorecer ao

educador reflexões e mudanças diante da prática, da Avaliação Formativa, que traz

um novo conceito: avaliação para as aprendizagens, que se compromete com a

intenção de incluir e manter todos aprendendo, com finalidade de avaliar para

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garantir aprendizagens e não apenas a coleta de dados. Ressaltando-se na

Avaliação Formativa quatro pontos importantes:

Diagnóstico - utilizado para planejamento do professor, auxiliando nas

práticas e estratégias para os possíveis avanços;

Registro - materialidade e visibilidade ao trabalho;

Análise - momento de reflexão sobre os dados do registro e;

Intervenções - tomada de decisões sobre as necessidades coletadas. Para

coleta dessas informações são aplicados diversos instrumentos avaliativos:

Sondagem da Psicogênese, provas, atividades em sala de aula, observações etc.

As metodologias adotadas nas salas de aulas vão sendo renovadas pouco a

pouco, pois o quadro-negro e o giz não são mais suficientes, já se observa aulas

inovadoras, criativas e dinâmicas, feitas de recursos simples e paradidáticos, como:

recortes, jornais, jogos, vídeos, revistas, músicas e atividades de sondagem e de

reflexão e também promovendo atividades de língua oral e escrita, debates,

apresentações de trabalhos realizados pelos alunos e teatro, dessa forma, tende a

tornar a aula prazerosa e contribui para o despertar do conhecimento dos alunos

que é e deve ser sempre a prioridade de toda escola.

A escola busca gradativamente a melhoria na qualidade do ensino por meio

de projetos específicos, (apresentados a seguir) visando atender a criança de forma

individual e constante, proporcionando assim o êxito em suas aprendizagens e

valorizando o potencial humano do educando em e para os direitos humanos, para a

sustentabilidade, a diversidade na tentativa de conscientizar que a educação é o

único caminho no processo de transformação deste ser.

Ainda, neste sentido, convém destacar que o conhecimento prévio do aluno e

a educação adquirida em sua família são considerados o primeiro passo para

diagnóstico da clientela que atendemos.

“Não se pode educar eficientemente, se os pais professores se

desconhecem; se a educação escolar estiver isolada da educação familiar.”

(REVISTA NOVA ESCOLA).

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ORGANIZAÇÃO PROPOSTA CURRICULAR

Visando o pleno desenvolvimento do aluno preparando-os para o exercício da

cidadania a Escola Classe 15 de Taguatinga, coloca como seus os princípios e fins

da educação, expressos no artigo 2° da LDB n°. 9.394/96 e no artigo 3° apresentado

a seguir:

Artigo 2º- A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos

princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por

finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o

exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Artigo 3º – O ensino será ministrado com base nos

seguintes princípios: Igualdade de condições para o

acesso e permanência na escola;

Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento a arte e o saber; Pluralismo de ideias e concepções

pedagógicas;

Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

Gratuidade do ensino público em

estabelecimentos oficiais; Valorização do

profissional da educação escolar;

Gestão democrática de ensino público, na formação desta lei e da

legislação dos sistemas de ensino;

Garantia de padrão de

trabalho; Valorização da

experiência extraescolar;

Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Os pressupostos teórico-metodológicos e a organização curricular dentro da

contextualização da escola buscam valorizar os temas transversais, a

interdisciplinaridade, a diversidade, a sustentabilidade, a cidadania, a educação em

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e para os direitos humanos e diminuir a distância entre as áreas de conhecimento

conforme o Currículo em Movimento da Educação Básica da Secretaria de

Educação do Distrito Federal e a enfatizar as regras de convivência seguindo o

Regimento Escolar da instituição, fazendo valer os valores eminentes dos princípios

de igualdade, participação e democratização do ensino, inovação, qualidade e

eficácia dos nossos serviços.

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

Na semana pedagógica e também nas coordenações coletivas de 2018,

elegemos a comissão organizadora para a construção coletiva do Projeto Político

Pedagógico e também o tema: “SABER CUIDAR: EU NO PLANETA”,que norteará

os projetos e as ações pedagógicas durante o ano letivo.

Elencamos, no Dia Letivo Temático, realizado em 21 de março de 2018, uma

série de fragilidades detectadas, tais como:

• Dificuldade na contação de histórias, na sala de Leitura, para os alunos

por falta de profissionais;

• Desestímulo dos alunos;

• Falta de compromisso/acompanhamento das famílias;

• Falta pré-requisitos nos alunos;

• Excesso de alunos nas salas de aula;

• Falta de capacitação para lidar com crianças com transtornos;

Neste mesmo dia elencamos uma série de potencialidades dos profissionais

e da escola, tais como:

• Disposição na execução dos projetos com os alunos e profissionais;

• Prazer no exercício da função;

• Responsabilidade;

• Direção presente;

• Disponibilidade;

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• Felicidade no trabalho;

• Cooperação e participação;

• Compromisso com o trabalho desenvolvido;

• Busca por conhecimento;

• Perseverança;

• Ambiente familiar;

• Dedicação;

• Interação, crescimento e atualização;

• Objetividade;

• Motivação;

• Pontualidade;

• Amor pelo trabalho;

• Formação continuada;

• Apoio da direção e da coordenação;

• Projetos inovadores;

• Troca de experiências com os colegas;

• Avaliação permanente;

• Boas condições de trabalho;

• Respeito às diferenças;

• Organização;

• Projeto interventivo;

• Reagrupamento;

• Ter vez e voz;

• Teste da psicogênese (BIA);

• Nivelamento Textual (4ºs e 5ºs Anos)

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• Reunião mensal com o Conselho Escolar;

• SOS alfabetização.

• SOS matemática

Na coordenação coletiva do dia 21de março de 2018, distribuímos um

pequeno questionário com a intenção de saber quais os anseios dos professores em

relação à aplicação de recursos pela direção da escola, a comunicação e

informação, o clima organizacional e as propostas pedagógicas. O questionário foi

respondido individualmente e os resultados foram:

Em relação à comunicação e informação, se os canais de comunicação com

a direção da escola a respeito dos planos de ação e realizações da escola, com

vistas a prestar contas e dar transparência à gestão escolar:

• ( 0 ) insuficiente – não atende minimamente as exigências;

• ( 0 ) regular – atende minimamente as exigências;

• (13) bom – atende satisfatoriamente as exigências;

• (10) ótimo – atende plenamente as exigências;

• Excelente – enriquece as exigências.

As sugestões propostas foram:

• Exposição de resultados da aprendizagem por turma em gráficos e

planilhas;

• Conversar individualmente com o profissional no caso de reincidência

negativa;

• Proporcionar momentos de integração entre os dois turnos;

• Proporcionar momentos de partilha de conhecimentos lúdicos entre os

professores;

• Incrementar os momentos de partilha entre professores da mesma

série/ano;

Quanto ao clima organizacional, são promovidas dinâmicas e ações para

desenvolver equipes e lideranças, elevar a motivação e a auto-estima dos

profissionais e mediar conflitos, em um clima de compromisso ético, cooperativo e

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solidário.

• (0) insuficiente – não atende minimamente as exigências;

• (06) regular – atende minimamente as exigências;

• (12) bom – atende satisfatoriamente as exigências;

• (04) ótimo – atende plenamente as exigências;

• (0) excelente – enriquece as

exigências. As sugestões propostas

foram:

• Realização de mais oficinas;

• Exposição dos resultados positivos;

• Acolhimento e acompanhamento;

• Mais cursos de formação;

• Palestras;

• Reconhecimento do trabalho dos profissionais;

• Valorização de habilidades pessoais;

• Mais coletivas voltadas a motivação, socialização e trocas de experiências;

• Ser parceiro e assumir seu papel profissional;

• Atividades dinâmicas;

• Momento cultural com os profissionais;

Também foram discutidas as práticas pedagógicas desenvolvidas pela

escola, as oportunidades para trocas de ideias, inovações e criações conjuntas em

sala de aula, sugestões para aplicação de recursos financeiros para ajudar no

desenvolvimento do trabalho do

professor, as propostas pedagógicas de auxílio e acompanhamento do

desenvolvimento dos alunos e os principais aspectos inibidores e facilitadores para

o desempenho da função.

No momento de exposição das ideias e debate em grupo notamos que os

profissionais se sentem acolhidos e acompanhados pela direção, coordenação

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21

pedagógica da escola e pela orientação e equipe pedagógica. O trabalho de apoio

pedagógico realizado pelos profissionais readaptados no projeto interventivo e no

reagrupamento é um fator positivo e de estímulo pra os professores. A

disponibilidade, a troca de experiências, a liberdade de expressão e criatividade, a

disposição e vontade de fazer o melhor, a qualificação profissional, o

desenvolvimento de atividades em grupo, os recursos materiais, as aulas de

informática, a sala de leitura, a educação física, a psicóloga, o apoio da sala de

recursos, o atendimento aos alunos com necessidades especiais e a disposição

para aprender mais, foram os pontos facilitadores para o desenvolvimento da função

dos profissionais da educação.

As diferenças de níveis dos alunos em uma mesma turma, a falta de

acompanhamento das famílias, a falta de materiais para atividades psicomotoras

para classe especial, o número excessivo de faltas dos alunos, a indisciplina de

alunos em sala de aula, a ausência do aluno nas aulas de reforço em turno contrário

e a falta de dedicação de alguns profissionais foram pontos inibidores para o

desempenho das funções do educador.

Na semana pedagógica e nas coordenações coletivas dos dias 28 de

fevereiro, 07 e 14 e março de 2018, estudamos o Currículo em Movimento da

Educação Básica do Distrito Federal: os pressupostos teóricos do currículo, o

currículo integrado e a avaliação para as aprendizagens, foi um momento rico em

que todos os profissionais da educação participaram e deram suas opiniões e ideias

para a elaboração do plano de ação da escola, dos planos de ação de alguns

setores e de projetos que aqui se juntam após várias reuniões com a comunidade

escolar para a elaboração e conclusão do Projeto Político e Pedagógico da Escola

Classe 15 de Taguatinga.

Na coordenação coletiva de 21 de março de 2018, elaboramos um

questionário, com a finalidade de analisar as ações que a escola realiza e que estão

relacionadas com os eixos transversais: cidadania e direitos humanos, diversidade e

sustentabilidade a fim de obter sugestões e propostas de ações para o ano letivo de

2018. Este trabalho foi feito em grupos de até quatro profissionais e dentre as ações

os resultados foram:

• Projeto valores (envolvendo cidadania e direitos humanos)

• A escola aborda os valores nos trabalhos nas turmas com teatro e música;

• A educação integral expõe sobre: Água – higiene e sexualidade, cores e

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22

sabores, educação ambiental, fauna e flora brasileira, esportes, Planeta

Terra, diversidades, meios de transportes, símbolos e significados.

• Os livros abordam temas de diversidade;

• A escola realiza ações beneficentes;

• A escola respeita as diferenças e tem atendimento igualitário;

• A escola faz campanhas contra o desperdício de água e o bom uso;

• Aproveitamento do material reciclável;

• Orientações sobre higiene bucal;

• Participação dos pais em reuniões mensais com o Conselho Escolar;

• Coleta seletiva;

• Revitalização da horta da escola;

• Identificar os alunos que utilizam o transporte escolar oferecido pela SEEDF;

• Avaliações interdisciplinares frequentes, objetivas e não focar apenas no

português e matemática.

As sugestões obtidas nessa coordenação foram:

• Realização da coleta seletiva em todas as salas e no pátio;

• Melhorar o uso da água, Agenda 21, educação ambiental na escola;

• Reaproveitamento do papel;

• Ampliar a horta;

• Parceria com os Conselhos Tutelares;

• Avaliações institucionais;

• Criação de projetos que aproximem a comunidade escolar;

• Realização de ação social na escola;

• Procurar parceiros;

• Palestras para as famílias (sustentabilidade, cidadania e direitos humanos);

• Buscar apoio da SEEDF nas obras de reformas da escola;

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23

• Resgatar o conceito das datas comemorativas, respeitando adiversidade;

• Aumentar o número de saídas pedagógicas;

• Realizar atividades inclusivas e acolhedoras para alunos novos;

• Debates, mesa redonda que visem instrumentalizar as equipes;

• Festa Junina;

• Festa da Família;

• Feira Cultural;

• Semana da Criança;

• Conclusão da reforma do parquinho.

Pesquisa com alunos da Escola Classe 15 de Taguatinga

Com intuito de conhecer as opiniões e sugestões dos alunos sobre a escola,

foi realizada uma pesquisa em dois níveis: uma para atender os alunos de 06 a 08

anos que compõe o Bloco Inicial de Alfabetização e outra para os alunos de 4º e 5º

anos do Ensino Fundamental.

Foram oferecidos as crianças, um questionário que abordava os seguintes

aspectos: atividades desenvolvidas em sala de aula, nível de aprendizagem

individual e a importância dos conteúdos da escola para a vida além de espaços

para sugestões e crítica. A pesquisa contou com a participação de 459 alunos dos

anos inicias do Ensino Fundamental.

A análise dos dados apurou que no Bloco Inicial de Alfabetização 88,38% dos

alunos gostam das atividades realizadas em sala, 3,53% não estão satisfeitos e

8,08% não souberam responder. Questionados sobre o quanto tem aprendido da

escola 88,6% acreditam que tem aprendido 1,55% a acham que aprendem e 9,84%

não souberam responder. Perguntados sobre a importância do que aprendem na

escola para a vida 96,3% acham importante o que aprendem 1,3% não acham

importante e 2,57% não souberam responder.

Na análise das sete turmas dos 4º e 5º anos com a faixa etária entre 9 e 13

anos, a conclusão foi que 78,18% dos alunos gostam das atividades realizadas em

sala de aula, e 21,12% gostam apenas de algumas das atividades propostas, no

entanto, 97,18% acham que tem aprendido muito e 2,2% não souberam responder.

adm
Realce
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24

Perguntados sobres como a educação contribui para a vida deles 33,09% acreditam

que podem ter uma vida melhor, 25,35%pensam que tem possibilidades de bom

emprego, 16,9% que podem melhorar o caráter, tornar pessoas mais educadas,

4,92 vêm oportunidade de cursar uma faculdade. 23,9 acreditam que a escola

contribui para melhores oportunidades na vida.

A partir desses dados e outros coletados nos outros segmentos as ações de

planejamento e prática pedagógica visará atender essas demandas.

AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

A avaliação deste Projeto Político Pedagógico dar-se-á por meio dos

seguintes elementos: reuniões periódicas, informativos afixados nos painéis da

escola e relatórios indicando o nível de sucesso e/ou de insucesso. Com a

participação de todos os seguimentos da escola: direção, corpo docente e discente,

pais de alunos, conselho escolar, e a comunidade local.

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25

PLANO DE AÇÃO ESCOLA CLASSE 15

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26 1.

PLANO DE AÇÃO

INTRODUÇÃO

Este plano de ação se propõe como marco inicial para a construção de um

trabalho participativo, e aponta as primeiras ações que favorecerão o envolvimento

de todos os segmentos na concretização da proposta pedagógica e do trabalho

como um todo.

A instituição pública, objeto desta proposta, foi inaugurada em 05 de março de

1968, e hoje atende a 454 alunos na faixa etária de 06 a 14 anos, de áreas

circunvizinhas como o Assentamento 26 de Setembro, a Vila São José, Cidade

Estrutural, Ceilândia, Samambaia, o Assentamento Cana do Reino e a comunidade

próxima.

Este plano de ação enseja apresentar a proposta de gestão escolar

compartilhada e por isso, envolve toda a comunidade escolar na busca da

excelência no fazer diário. A gestão compartilhada desejada deverá refletir o

pensamento e a identidade de todos os membros da comunidade escolar e a sua

importância para consolidação de uma escola comprometida, democrática e de

qualidade.

Nesta perspectiva, o plano de ação apresenta os motivos que justificam a

necessidade de desenvolver uma gestão que envolva a participação efetiva dos

vários segmentos da escola, os objetivos propostos, as metas planejadas para

atingir os objetivos, as estratégias que ajudarão a construir os caminhos

necessários, os meios e sentidos da avaliação que ajudarão a garantir a

intencionalidade aqui pensada e o cronograma de trabalho.

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27 1.

JUSTIFICATIVA

“Se o Senhor não constrói a casa, em vão trabalham os

operários.” (Sl. 126)

Vivemos um momento em que a função da escola é questionada por meio dos

resultados obtidos em avaliações realizadas pelo governo e pela comunidade

escolar, e que devemos estar preparados para as mudanças e necessidades da

comunidade escolar.

O propósito desse plano de ação é subsidiar e favorecer ações que

promovam mudanças claras e proveitosas diante das necessidades da Escola

Classe 15 e que contribuam

para revitalização da missão de educar, frente aos novos paradigmas, tendo como

ponto de partida para essa tomada de consciência a análise da avaliação

institucional aplicada em março de 2018 e as pesquisas direcionadas à comunidade

escolar, como segue:

• Subsidiar a Escola Classe 15 na sua caminhada rumo ao futuro, tendo por

base o atual processo que deverá ser reestruturado;

• Estabelecer os pressupostos metodológicos e introduzir uma cultura que

valorize o processo do Projeto Político Pedagógico;

• Proporcionar momentos de reflexão sobre as práticas gerenciais

desenvolvidas, com base nos dados coletados e analisados na avaliação

institucional, identificando fator de crescimento, estagnação, avanço e

retrocesso;

• Subsidiar políticas que refletem a linha de atuação que a instituição adota,

implementando um processo de gestão democrática participativa, visando

fortalecer o comprometimento das pessoas envolvidas;

• Proceder a uma análise sistemática das oportunidades e ameaças, forças

e desafios, para identificar pontos relevantes e hierarquizar estratégias a

partir de objetivos definidos no âmbito da Escola Classe15;

• Atender à necessidade de otimizar a utilização dos recursos, (PDAF,

PDDE, APM), necessários a permanente busca da excelência na

qualificação dos serviços prestados, priorizando a essência da educação.

Toda proposta pedagógica visa formar o educando dentro de uma concepção,

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28 1.

de uma visão da pessoa humana.

É evidente ressaltar que o sucesso desse plano de ação de gestão

compartilhada depende do compromisso do órgão máximo da hierarquia da Escola

Classe 15, a favor da sua utilização.

Certamente essa caminhada será proveitosa, servindo-nos como estímulo

para o engajamento nessa desafiante tarefa de tornar realidade os propósitos

expostos nesse plano de ação.

OBJETIVOS

“Não se trata de ensinar apenas as ciências humanas, mas

preparar o homem todo: seu coração, sua mente, sua vontade

e sua liberdade” (Marcelino Champagnat).

Realizar uma gestão de forma democrática, envolvendo a representação de

todos os segmentos da escola na construção, acompanhamento e avaliação do

Projeto Político Pedagógico;

Fortalecer o Conselho Escolar, conscientizando-o de suas funções:

deliberativa, consultiva, fiscal e mobilizadora;

Promover em parceria com a família, o desenvolvimento integral da criança

para que ela adquira competências e habilidades, tornando-se capaz de crescer

como cidadã feliz, solidária, consciente e participativa na sociedade;

Conscientizar os membros da comunidade da importância do Ensino

Fundamental séries Iniciais, dentro do processo de construção do conhecimento;

Viabilizar condições para conhecer melhor a comunidade atendida, bem como

os alunos com necessidades educacionais especiais e adequar o trabalho escolar às

necessidades verificadas;

Proporcionar momentos de estudo e reflexão entre todos os segmentos da

escola, visando o fortalecimento das relações interpessoais e aprimoramento;

Favorecer a formação continuada dos profissionais da escola;

Favorecer o acompanhamento e a avaliação das atividades desenvolvidas na

escola;

Realizar avaliação institucional de forma sistemática, para análise dos

aspectos administrativos e das ações pedagógicas;

Melhorar a estrutura física da escola;

Realizar a gestão financeira, utilizando os princípios de autonomia, ética e

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29 1.

transparência fortalecendo a Associação de Pais e Mestres (APM);

Conscientizar a comunidade escolar da importância do processo de inclusão;

Favorecer o entrosamento entre equipe diretiva, coordenação, professores e

técnicos e auxiliares da educação;

Melhorar e fortalecer a relação escola/comunidade/conselho tutelar;

Melhorar a eficiência da comunicação dentro do ambiente

escolar; Proporcionar melhorias no desenvolvimento do

trabalho pedagógico;

Desenvolver dentro das políticas públicas da educação, o Programa de

Descentralização Administrativa Financeira (PDAF) e o Programa Dinheiro Direto na

Escola (PDDE), esclarecendo à comunidade escolar sobre sua utilização;

METAS

“Para bem educar é preciso amar as crianças e os jovens, e amá-los todos

igualmente” (Marcelino Champagnat).

As metas relacionadas a baixo deverão ser colocadas em prática no

período de gestão de 2016 a 2019.

Realizar um encontro com cada segmento, no início do ano letivo para a

reformulação da Proposta Pedagógica, encontros semestrais para análise e

avaliação do trabalho desenvolvido e reestruturação do Projeto Político Pedagógico

de acordo com as avaliações institucionais;

Promover encontros mensais com o Conselho Escolar para propiciar o seu

envolvimento efetivo na gestão compartilhada da escola; no planejamento das ações

pedagógicas; em consultas sobre a melhor forma de aplicação dos recursos,

estabelecendo prioridades e encontros semestrais para prestação de contas do seu

trabalho à comunidade que representa;

Apresentar aos pais e/ou responsáveis a proposta metodológica da escola no

inicio do ano letivo e levantar sugestões para aprimoramento do trabalho

pedagógico, inclusive no decorrer do ano;

Promover a valorização do Ensino Fundamental Séries Iniciais junto aos

membros da comunidade escolar;

adm
Realce
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30 1.

Realizar no início de cada ano letivo o levantamento das informações sobre o

universo da criança e de seus familiares e visitas domiciliares ao longo do ano;

Criar estratégias mensais que favoreçam o convívio e as relações

interpessoais;

Buscar profissionais capacitados para realizar, palestras, seminários e/ou

encontros semestrais, bem como realizar estudos mensais em coordenação coletiva

e apresentar informações atualizadas sobre cursos, palestras, eventos, seminários,

encontros oferecidos pela Secretaria de Educação e instituições conveniadas e

particulares;

Utilizar o espaço da coordenação coletiva para avaliar as atividades

desenvolvidas ao longo do ano;

Levantar informações para avaliar os aspectos administrativos e pedagógicos

da instituição ao final de cada semestre letivo, realizando encontros para discussão

e reflexão dos dados identificados;

Promover a manutenção do ambiente físico da escola, das áreas de

recreação e de educação física, a conservação dos jardins;

Ampliar e equipar pedagogicamente a Sala de Recursos;

Realizar campanhas ou ações para redução do consumo da água, luz

e telefone; Realizar projetos de preservação do meio ambiente;

Realizar anualmente eventos com fins lucrativos, através da Associação de

Pais e Mestres;

Realizar prestação de contas dos recursos recebidos da Associação de Pais e

Mestres e promover campanhas para conscientização dos associados da

importância de sua atuação para melhoria da qualidade da educação,

Realizar palestras, seminários, encontros ao longo do ano para sensibilização

e envolvimento da comunidade escolar no processo de inclusão;

Promover encontros da equipe diretiva com coordenadoras, a fim de traçar

estratégias de planejamento e execução no bimestre;

Promover reuniões bimestrais, com o propósito de informar e sensibilizar os

pais sobre a necessidade de sua participação efetiva no dia a dia escolar do seu

filho;

Divulgar imediatamente as correspondências recebidas que são de interesse

da comunidade escolar através do email a fim de economizar papel;

Esclarecer a comunidade escolar sobre o PDAF e o PDDE, nas reuniões

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31 1.

bimestrais e realizar a prestação de contas;

Reformar a cozinha e o depósito de alimentos que será realizada pela SEEDF

Concluir a revitalização o parquinho;

Instalar mais câmeras de vídeo para melhorar a segurança da comunidade

escolar;

Realizar levantamento patrimonial da

escola; Implementar o laboratório de

informática;

Continuar proporcionando saídas pedagógicas com

os alunos;

Incentivar os profissionais da escola a participar de formação continuada dos

profissionais da educação através dos órgãos competentes (EAPE)

Concluir revitalizar a horta da escola;

Aplicar questionário, ao final de cada semestre, para toda comunidade

escolar, com o objetivo de coletar dados para a avaliação institucional;

Reunião mensal com o Conselho Escolar.

Participação no Projeto EcoAtivos.

ESTRATÉGIAS

Realizar na semana pedagógica encontros com cada segmento, para avaliar

os projetos realizados em 2017 e colher sugestões para reformulação da proposta

pedagógica para 2018, utilizando questionários fechados e depoimentos verbais.

Apresentar os dados coletados na avaliação, em quadros ou tabelas para facilitar a

análise dos resultados obtidos;

Coletar junto aos pais no início do ano letivo, sugestões para a proposta

pedagógica e dados sobre o aluno e sua família, através de ficha individual;

Solicitar a participação dos pais na manutenção e reforma do espaço físico da

escola;

Elaborar com ao auxílio das coordenadoras, textos e vídeos informativos e

reflexivos sobre a importância do ensino fundamental séries iniciais;

Realizar nas coordenações coletivas, estudos de casos dos alunos que

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32 1.

apresentarem dificuldades de aprendizagem e/ou disciplina, para planejar

estratégias de atendimento a eles e programar visitas domiciliares;

Incrementar o projeto de orientação educacional através de palestras e

atividades lúdicas com a comunidade escolar;

Realizar o Projeto Interventivo e Reagrupamento, com vistas ao atendimento

dos alunos com dificuldades de aprendizagem.

Promover momentos de confraternização com os profissionais da educação

dentro e fora do ambiente escolar;

Propiciar momentos de estudos com o auxílio da Coordenação Intermediária

da Regional de Ensino de Taguatinga;

Divulgar os cursos da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da

Educação – EAPE e proporcionar condições para a participação das professoras;

Divulgar junto aos profissionais da educação as sugestões e reclamações

apresentadas pelos pais e responder sempre que possível;

Solicitar a Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga a reforma da

cozinha, do depósito de alimentos;

Solicitar sempre que necessário à Administração de Taguatinga a roçagem

dos matos na escola e a poda das árvores;

Realizar atividades que promovam a preservação do meio ambiente;

Realizar eventos com fins lucrativos para angariar recursos que auxiliarão na

manutenção e conservação do espaço físico da escola;

Apresentar ao Conselho Escolar a previsão das verbas a receber do Governo

do Distrito Federal e do Ministério da Educação e discutir as prioridades na utilização

desses recursos;

Divulgar juntos à comunidade escolar a prestação de contas do PDAF, PDDE

e APM; Manter atualizados os murais informativos;

Divulgar juntos aos profissionais da educação os informativos, ofícios e

circulares recebidos da Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga

através de email;

Promover atividades pedagógicas lúdicas que envolvam as datas

comemorativas de acordo com o calendário escolar 2018 da Secretaria de Estado de

Educação do Distrito Federal;

Prestar assistência aos pais, no que se refere à documentação escolar de

seus filhos, através da secretária escolar;

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33 1.

AVALIAÇÃO

A avaliação constitui uma operação indispensável em qualquer sistema

escolar. No processo de ensino-aprendizagem sempre há um caminho a seguir entre

um ponto de partida e um ponto de chegada, sendo natural e necessário verificar se

o trajeto está acontecendo em direção à meta, se alguns pararam por não saber o

caminho ou por terem enveredado por outro caminho. É essa informação, sobre o

progresso de grupos e de cada um dos seus membros, que a avaliação tenta

recolher e que é necessária a professores e alunos.

No contexto de ensino-aprendizagem não tem sentido falar de avaliação de

resultados se não se fizer uma planificação de todo o processo. Por meio dessa

operação de planejamento, é possível identificar o que se pretende atingir, conceber

o processo de chegar lá e a maneira de saber se conseguiu ou não o pretendido.

Não é o aluno em si o objetivo da avaliação, mas sim os resultados da

aprendizagem que se manifestam através deles, e representam em grande parte o

produto do trabalho do professor. Assim, na avaliação de resultados é difícil dizer se

quem está mais em foco é o professor ou são os alunos, sendo que, sejam os

resultados bons ou maus, se refletem tanto sobre um como sobre a escola em si.

É preciso fazer com que a prática educacional esteja conscientemente

preocupada com a promoção da formação social e não com a manutenção de forma

inconsciente e não refletida. Para isso, é preciso ter clareza de que as ações

educacionais refletem decisões cada vez mais explicitas do fazer pedagógico.

Assim, avaliar não pode ser um ato mecânico, afim de que se possa contribuir para a

construção de competências técnicas e sociopolítico- culturais. Nesse sentido, as

instituições de ensino precisam investigar, indagar, avaliar a todo instante o trabalho

realizado, a ação educativa praticada, sem se esquecer de que a avaliação é um

processo que “não se dá nem se dará num vazio conceitual, mas sim dimensionada

porum modelo teórico de mundo e, consequentemente, de educação, que possa ser

traduzido em prática pedagógica.” (Luckesi,1996)

Não é possível gestar cidadania competente, sem manejo adequado do

conhecimento,

o que leva, de imediato, a valorizar didáticas reconstrutivas que privilegiam o saber

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34 1.

pensar e o aprender a aprender. Não viável dispensar a matemática, mesmo que a

maioria a aprenda muito mal, porque sem ela não se dá conta de marcas centrais do

mundo moderno, como, por exemplo, a inclusão na informática e nas

instrumentações eletrônicas, em geral.

A avaliação aqui proposta será processual, pois pretende se realizar no

acompanhamento de todo o processo desenvolvido na escola, mas será também

participativa, ouvirá todos os segmentos que estão envolvidos com a escola. Para

isso foram pensadas diversas estratégias que propiciam a análise e reflexão do

cotidiano da escola: reuniões com os vários segmentos, avaliações realizadas no dia

a dia, por meio das coordenações coletivas e pesquisas de satisfação junto à

comunidade escolar. Essas ações serão fortalecidas pelo envolvimento do Conselho

Escolar no processo de gestão compartilhada.

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35 1.

CRONOGRAMA

ATIVIDADES Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Organizar calendário de

reuniões bimestrais e do

Conselho Escolar

X

X

X

X

Reformulação do

Projeto

Político Pedagógico

X X X X X

Avaliação Institucional X X X X

Acompanhamento e

avaliação do trabalho

pedagógico

X X X X

X X X X X X

Gestão financeira –

prestação de contas

X X X X

X X X X X X

Melhoria nas

relações

interpessoais

X X X

X X X X X X

Formação continuada

dos

professores

X X X X

X X X X X X

Envolvimento no

trabalho

pedagógico

X X X X

X X X X X X

Melhoria das condições

do trabalho

pedagógico

X

X

X

X

X

Acompanhamento e

avaliação da escola

X X X X

X X X X X X

Coleta de informações

sobre os alunos e o seu

meio social

X

X

X

Reuniões de pais X X X X X

Conscientização da

comunidade sobre o

processo de inclusão

X

X

X

X

Ações para valorização

do ensino fundamental

séries iniciais

X

X

X

X

X

Conservação e

manutenção do espaço

físico da escola

X X X X X X X X X X X

Divulgação das

políticas

públicas PDDE,PDAF

X

X X

X X

X X

Prestação de contas da

APM

X X X X X X X X X X

Recebimento de

sugestões e

reclamações da

comunidade escolar

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Confraternizações e

datas comemorativas do

calendário escolar

X

X

X X

X

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36 1.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Distrito Federal. Currículo da educação básica das escolas públicas do

Distrito Federal. Secretaria de Estado de Educação – Brasília: Subsecretaria de

Educação Básica.

BRASIL. Distrito Federal. Plano de Trabalho da Gestão Escolar. Lei nº 4.036 de 25

de outubro de 2007, publicado no DODF 207 de26/10/2007.

GARDNER, H. Inteligências múltiplas. Rio Grande do Sul: Artes Médicas, 1995.

PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar e Qualidade do Ensino: o que os pais

ou responsáveis têm a ver com isso? In Bastos, João Batista (org.) Gestão

democrática. Rio de Janeiro

PERRENOUD, Philippe, 10 Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre. Artes

Médicas Sul, 2000.

PERRENOUD, Philippe, 10 Avaliação: da excelência à regulação das

aprendizagens. Porto Alegre. Artes Médicas Sul, 1999.

VEIGA, lima P. De A & REZENDE, Lúcia M. G. de (org) Escola: espaço do projeto

político pedagógico. Campinas SP. Papirus 1998.

CIPRIANO, LUKESI, São Paulo, Ed. Cortez, 1996

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37 1.

SEDF, Currículo em Movimento da Educação Básica- Ensino Fundamental Anos

Iniciais; DIRETRIZES PEDAGÓGICAS, Bloco Inicial de Alfabetização2º edição

/2012

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38 1.

PLANO DE AÇÃO EDUCAÇÃO INTEGRAL

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39 1.

PLANO DE AÇÃO EDUCAÇÃO INTEGRAL

APRESENTAÇÃO

O QUE É EDUCAÇÃO INTEGRAL? A palavra integral significa inteiro,

completo, total. Portanto, defender uma educação integral, é defender

uma educação completa, que pense o ser humano por inteiro, em todas

as dimensões. Não só em tempo, mas principalmente em qualidade,

rimar e unir quantidade e qualidade. Não adianta apenas aumentar a

quantidade, sem melhorar a qualidade. Portanto, precisa-se ampliar as

quatro horas-aulas que as crianças, adolescentes e jovens do campo e

melhorar sua qualidade, garantindo o acesso e o direito a diversas

atividades: arte, esporte, lazer, cultura, conteúdos pedagógicos,

científicos, profissionalização, dentre outros elementos. É pensar uma

educação que discuta e construa valores, cidadania, ética, na

valorização e fortalecimento da identidade étnica...

Alunos na escola em tempo integral, fora das ruas, portanto. Essencialmente,

com acesso à formação que garanta o exercício da cidadania plena. É sabido que

tais princípios regem e inspiram as atuais Políticas Públicas de Educação do

Governo do Distrito Federal. Sob o amparo desses princípios e das propostas que

orientam o Projeto Político Pedagógico da Escola Classe 15 de Taguatinga,

elaborou-se o presente plano. Promover o desenvolvimento humano por meio de

vivências educativas diversas - que se pretende oferecer no turno contrário ao de

aula - é fim que o instiga a perseguir a perspectiva de presente e futuro melhor para

alunos de escola pública. Por certo, as propostas e ações previstas aqui serão

realizadas não sem dificuldades, posto que, adequar princípios legais e intenções

governamentais às demandas próprias da sociedade de hoje, é tarefa que se impõe

diante dos educadores com força desafiadora. Mas são os desafios mesmos que os

fazem avançar e trabalhar para que vida digna esteja ao alcance de todos. Assim, à

esteira desses ideais, far-se-á a implementação progressiva de escola integral na

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40 1.

referida Instituição de Ensino, conforme se apresenta a seguir

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41 1.

JUSTIFICATIVA

A educação hoje é exigida, por todos, que haja um padrão educacional de

qualidade, que se dedique maior tempo para a formação de nossas crianças e

jovens que estão a enfrentar os desafios do século XXI.

Muitas de nossas crianças não têm oportunidades de vivenciar experiências,

fora da escola, que contribuem para seu crescimento pessoal e cognitivo. E a

educação é um requisito indispensável para garantir a elas a cidadania e condições

de uma vida com respeito e dignidade. No ano de 2018 a Escola Classe 15 passará

a atender 100 (cem) alunos em tempo integral em um novo espaço físico e com o

apoio de uma coordenadora e oito educadores social voluntários. Os dias de

atendimento aos alunos em educação integral: terça-feira, quarta-feira e quinta-feira

foram organizados de forma ao aluno estar na escola nos mesmos dias em que toda

a equipe pedagógica também se encontra no ambiente escolar, facilitando assim o

acesso ao reforço escolar, atendimento pela equipe de apoio e sala de recursos e

participação nos projetos da escola.

Pensando assim, na oportunidade que a escola tem de dar aos alunos, um

tempo maior de formação educacional e com base na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, nos seus art. 34 e 37 “A jornada escolar no ensino fundamental

incluirá pelo menos quarto horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo

progressivamente ampliado o período de permanência na escola”.

O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo

integral, a critério dos sistemas de ensino.

Serão conjugados todos os esforços objetivando a progressão das redes

públicas urbanas de ensino fundamental para o regime de escolas de tempo integral.

Tendo como competência básica a LDB e visando a pequeno, médio e longo

prazo atingir as metas propostas pelo GDF, a Escola Classe 15 de Taguatinga

aderiu ao programa de Educação Integral, buscando uma educação de qualidade

que prepare a criança para a vida, onde possa aprender e desenvolver-se como

cidadão ativo.

Pretendemos mais uma vez que, com a jornada ampliada, nossas crianças

desenvolvam suas potencialidades humanas com equilíbrio entre os aspectos

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42 1.

cognitivos, afetivos, psicomotores e sociais.

Que a criança eleve sua auto-estima desenvolva a compreensão dos

conteúdos, sinta-se motivada e estimulada em estudar, melhorando, assim, sua

aprendizagem.

Na perspectiva da educação integral, apostamos na articulação das forças

locais, com o entendimento de que estamos todos a serviço do aluno. A comunidade

escolar como um todo espera, que a seus alunos, hoje crianças, sejam ofertadas

maiores possibilidades de desenvolvimento das dimensões cognitivas, éticas e

estéticas do espírito humano por meio da

extensão do tempo que estes passam na escola. De modo responsável e paulatino,

este projeto volta-se, portanto, ao atendimento dessas expectativas. Sobretudo,

volta-se às necessidades reais da clientela a qual se destina - alunos do 1º ao 5º ano

em sua maioria, economicamente carente, que têm poucas condições de receber da

família devido acompanhamento aos estudos.

Diante disso, propõe-se - de acordo com os recursos humanos e físicos já

disponíveis na escola e com a complementação necessária a estes, a ser

providenciada, conforme prometido por esta Secretaria - oferecer aos alunos da

Escola Classe 15 de Taguatinga, três

(3) vezes por semana, no turno contrário ao de aula, oficina de acompanhamento

pedagógico de português e matemática, arte e leitura, xadrez, atividades de

horticultura, aulas de informática na própria escola, karatê, o projeto: “Cidadão

Colaborador,” oferecido pela Gol Linhas Aéreas e Capoeira. Vale destacar que,

ações interdisciplinares, que busquem a integração entre partes e levem a efeito o

sucesso escolar sustentarão a proposta. Também serão disponibilizadas, sempre

que possível, programações extraclasse, com passeios/excursões culturais.

Posto isto, reafirma-se que, tão somente retirar crianças da rua, ou ater-se ao

sentido estrito de leis e propostas governamentais, este projeto visa, pois, em

essência, conceder ao educando possibilidade de desenvolvimento pleno de suas

potencialidades.

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43 1.

OBJETIVOS

Promover o desenvolvimento humano pelo acesso à escola de tempo integral,

com vistas à formação do ser pleno, essencialmente comprometido com a vida ativa

e a participação cidadã.

Elevar o índice de aprovação dos alunos da escola através de atividades que

promovam e reduza percentual de 10% para 5% o número de alunos retidos na

série.

Reduzir o percentual de alunos com distorção

série/idade.

Facilitar o acesso do aluno aos projetos e serviços

oferecidos pela escola;

Contribuir para a permanência e acesso do aluno na

escola. Formar hábitos de estudo.

Vivenciar princípios ético-estéticos mediante manifestações artísticas e

culturais diversas.

Conceder ao aluno (a)

oportunidade de: Valorizar o outro;

Vivenciar outras realidades ampliando a visão de

mundo; Ter um ambiente acolhedor para que se

sinta à vontade; Reconhecer que o aprendizado

está em todos os lugares; Reconhecer e valorizar a

produção coletiva;

Formar hábitos de estudo;

Desenvolver o gosto pela

leitura;

Vivenciar princípios ético-estéticos mediante manifestações artísticas e

culturais Apropriar-se das linguagens tecnológicas;

Conhecer a si mesmo (autoconhecimento);

Comprometer-se com as causas ambientais e

ecológicas;

adm
Realce
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44 1.

METAS

Aumentar o índice de aprovação;

Extinguir o índice de evasão

escolar;

Oferecer uma alimentação de qualidade com dois lanches e o almoço

por dia; Garantir que o aluno se sinta bem no ambiente escolar.

PÚBLICO ALVO

100 (cem) Alunos pertencentes aos 1ºs, 2ºs, 3ºs, 4ºs e 5ºs anos.

ESTRATÉGIAS/METODOLOGIA

Conceder ao aluno (a)

oportunidade de:

Frequentar sala de leitura (contação de histórias, interpretação e produção de

textos, teatro, cirandas poéticas, contatos com escritores);

Ter aulas de informática;

Recrear e socializar-se mediante acesso a jogos diversos; Realizar atividades

artísticas.

Obter melhores hábitos alimentares através de atividades na horta escolar.

Atividade físicas visando a melhora no condicionamento físico do aluno e o

aprimoramento do corpo, da mente e do espírito através do karatê e da

capoeira.

adm
Realce
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45 1.

OPERACIONALIZAÇÃO

A Educação Tempo Integral atenderá 100 (cem) alunos da escola segundo a

opção da família.

Este atendimento oferecido será através das oficinas, que serão as seguintes

e com as devidas necessidades de:

• Oficina de acompanhamento pedagógico (português e matemática)

• Oficina de arte e leitura.

• Xadrez

• Oficina de horta escolar e jardinagem

• Oficina de Informática

• Karatê

• Capoeira

• Projeto Cidadão Colaborador – Parceria com a Gol Linhas Aéreas

(única escola no DF)

RECURSOS HUMANOS:

• ( 01) Um coordenador

• (08) Oito Educadores Social Voluntários.

• (01) Uma cozinheira.

• TOTAL DE REFEIÇÕES POR DIA DASEMANA:

Terça-feira:100 (cem) refeições

Quarta-feira: 100 (cem) refeições

Quinta-feira: 100 (cem) refeições

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46 1.

CRONOGRAMA

Abertura do projeto – assim que for autorizado pela Secretária de Educação e

pela Coordenação Regional de Ensino. (Previsão 13/03/2018)

Encerramento – ao término do ano letivo.

CRONOGRAMA DE TRABALHO

Dia da

semana

Horário

Educador

voluntário

social

Nº de

alunos

Atividades

/projetos

Início e

término

Materiais

Almoço

/

lanche

3ª feira

Matutino

4

50

Oficinas e

projetos

mencionados

na

operacionaliz

ação.

8h às

18h

De acordo

com as

atividade

s que

estiverem

sendo

desenvolvida

s

Sim

Vespertino

4

50

Oficinas e

projetos

mencionados

na

operacionalizaç

ão.

7h30 às

17h

De acordo

com as

atividade

s que

estiverem

sendo

desenvolvida

s

Sim

4ª feira

Matutino

4

50

Oficinas e

projetos

mencionados

na

operacionalizaç

ão.

8h às

18h

De acordo

com as

atividade

s que

estiverem

sendo

desenvolvida

s

Sim

Vespertino

4

50

Oficinas e

projetos

mencionados

na

operacionalizaç

ão.

7h30 às

17h

De acordo

com as

atividade

s que

estiverem

sendo

desenvolvida

s

Sim

5ª feira

Matutino

4

50

Oficinas e

projetos

mencionados

na

operacionalizaç

ão.

8h às

18h

De acordo

com as

atividade

s que

estiverem

sendo

desenvolvida

s

Sim

Vespertino

4

50

Oficinas e

projetos

mencionados

na

operacionalizaç

ão.

7h30 às

17h

De acordo

com as

atividade

s que

estiverem

sendo

desenvolvida

s

Sim

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47 1.

AVALIAÇÃO

As práticas avaliativas que este projeto concebe fundamentam-se,

primordialmente,em princípios que privilegiam o enfoque qualitativo e processual.

Junto a Equipe Técnica responsável pela execução do projeto a avaliação será

constante, durante todo o processo, do planejamento à finalização do plano;

A cada encontro haverá uma breve avaliação pelo grupo e uma preparação

para o próximo tema (haverá sempre uma tarefa, objeto ou questionamento ligando

os temas);

Avaliação geral do plano de ação proposto; Elaboração de questionário de

avaliação do grupo destacando os aspectos positivos e negativos juntamente com

novas sugestões.

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48 1.

PROJETO EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS

INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

adm
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49 1.

EDUCAÇÃO FÍSICA NAS SÉRIES INICIAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL

Sumário

1.Apresentação...................................................................................................50

2. Objetivos do Projeto Educação com Movimento..............................................50

3. A inserção da educação física na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental......................................................................................................51

4. O Currículo e os fundamentos norteadores do trabalho pedagógico do professor de

educação física.................................................................................................52

4.1. Base curricular orientadora da Educação Infantil........................................55

4.2. Base curricular orientadora dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental......................................................................................................57

4.3.Organização do trabalho pedagógico do professor.....................................58

5. Princípios de Funcionamento........................................................................61

6.Metodologia...................................................................................................62

7. Critérios de Expansão...................................................................................64

8. Avaliação......................................................................................................65

9. Referências...................................................................................................68

ANEXO I...........................................................................................................72

ANEXO II..........................................................................................................73

ANEXO III.........................................................................................................75

ANEXO IV.........................................................................................................77

ANEXO V..........................................................................................................78

ANEXO VI......................................................................................................................80

adm
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50 1.

1. Apresentação

A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEDF) apresenta o

Projeto Educação com Movimento (PECM) para a rede pública de ensino, orientando a

inserção do professor de educação física na Educação Infantil e Anos Iniciais do

Ensino Fundamental.

O documento reúne concepções, princípios, procedimentos e instrumentos

avaliativos que norteiam a organização do trabalho pedagógico e administrativo desse

profissional em consonância com os documentos curriculares norteadores da rede

pública de ensino do Distrito Federal.

O Projeto Educação com Movimento objetiva ampliar as experiências corporais

dos estudantes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental mediante

a intervenção pedagógica integrada e interdisciplinar entre o(a) professor(a) de

atividades e o(a) professor(a) de educação física na perspectiva da Educação Integral,

conforme preconizado no currículo da educação básica do Distrito Federal.

A partir dessa política desenvolvida pela Gerência de Educação Física e

Desporto Escolar da Diretoria de Programas Institucionais, Educação Física e

Desporto Escolar, em parceria com as Diretorias de Educação Infantil e de Ensino

Fundamental, espera-se contribuir para a melhoria dos processos de ensino e

aprendizagem dos estudantes, possibilitando uma formação integral crítica e integrada

ao projeto político-pedagógico das unidades escolares.

2. Objetivos do Projeto Educação com Movimento

Objetivo Geral

Implementar a política pública de educação denominada Educação com

Movimento na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental na Rede

Pública de Educação do Distrito Federal, ampliando as experiências corporais

mediante a intervenção pedagógica integrada e interdisciplinar entre o(a) professor(a)

de atividades e o(a) professor(a) de educação física na perspectiva da Educação

Integral.

adm
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51 1.

Objetivos Específicos

• Explorar os conteúdos da cultura corporal presentes na Educação Física, tais

como: o jogo, a brincadeira, o esporte, a luta, a ginástica, a dança e conhecimentos

sobre o corpo, integrando-os aos objetivos e conteúdos da Educação Infantil e Anos

Iniciais do Ensino Fundamental;

• Estimular a interdisciplinaridade na intervenção pedagógica do professor de

educação física, por meio do planejamento e atuação integrada ao trabalho do

professor de atividades, em consonância com o projeto político-pedagógico da escola

e com o currículo da educação básica;

• Fortalecer o vínculo do estudante com a escola, considerando as necessidades

da criança de brincar, jogar e movimentar-se, utilizando as estratégias didático-

metodológicas da educação física na organização do trabalho pedagógico da escola.

3. A inserção da Educação Física na Educação Infantil e Anos Iniciais do

Ensino Fundamental

A inserção da Educação Física na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental não é uma proposta nova. Algumas iniciativas foram conduzidas em

Minas Gerais, Amazonas e no município de Goiânia, despontando no Distrito Federal,

no final dos anos 50 e início dos 60, com Anísio Teixeira, ao pensar o projeto de

educação para a Capital da República. A iniciativa, que seria referência nacional,

implementou-se, à época, no projeto denominado Escola-Parque, inserindo o

componente curricular educação física, entre outros, para estudantes dos Anos Iniciais

do Ensino Fundamental, proposta esta que perdura até os dias atuais.

Em 2012, inspirado na experiência de 1997 (Escola Candanga), a Coordenação

de Educação Física e Desporto Escolar, em parceria com a Coordenação de Ensino

Fundamental da Subsecretaria de Educação Básica e Subsecretaria de Gestão dos

Profissionais da Educação passaram a desenvolver o Projeto Educação com

Movimento (PECM), inserindo progressivamente o professor de educação física nos

Anos Iniciais do Ensino Fundamental, conforme dados da tabela 01.

adm
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52 1.

TABELA 01

Escolas atendidas pelo PECM entre 2013 e 2015

O PECM, vem expandindo progressivamente sua organização no atendimento

dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e, em 2014, passa a atender a Educação

Infantil, inserindo-se no planejamento das políticas públicas educacionais constantes

no Plano Distrital de Educação (PDE) e no planejamento estratégico da SEDF.

A ampliação desse atendimento para a Educação Infantil e a integração à

política de educação integral requerem orientações didático- pedagógicas e

administrativas que possibilitem a atuação conjunta entre o professor de educação

física e o professor de atividades, partilhando com este o planejamento e as ações

voltadas para o trabalho com a cultura corporal das crianças.

4. O Currículo e os fundamentos norteadores do trabalho pedagógico do

professor de educação física

A educação no sistema público de ensino do Distrito Federal é orientada pelo

Currículo da Educação Básica, que apresenta as concepções, objetivos e conteúdos

nas etapas e modalidades da educação. Este documento é a base do trabalho

pedagógico do professor na escola. Discutido amplamente pelos educadores da rede

pública o currículo é a materialização dos desejos e anseios da comunidade escolar.

Ressalta-se que as orientações para o trabalho pedagógico não são um “manual”, e

sim, um documento orientador crítico que tem por objetivo pensar, articular, organizar,

desenvolver e avaliar as práticas educativas das unidades de escolares de forma

qualificada.

0

10

20

30

40

50

60

70

2013 2014 2015

14

25

69

UNIDADES ESCOLARES

adm
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53 1.

A prática pedagógica do professor de educação física, integrada à prática

pedagógica do professor de atividades, tem como objetivo fortalecer e enriquecer o

trabalho educativo com a criança na educação infantil e os anos iniciais do ensino

fundamental. As aulas de educação física nestas etapas da educação básica visam à

ampliação do acesso às manifestações da cultura corporal, possibilitando o

desenvolvimento da linguagem corporal, umas das formas proeminentes de

aprendizagem do ser humano na perspectiva da educação integral.

“Espera-se, com essa lógica curricular, favorecer o encontro

interdisciplinar, bem como evitar a valorização ente um tempo de

alegria, caracterizado por atividades não convencionalmente

escolares, e um tempo de tristeza, caracterizado pelo conteúdo

formal e acadêmico [...]” (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno

de Pressupostos Teóricos, 2014, p.25).

Assim, compreende-se que o PECM colabora para uma transformação no

cotidiano da escola, onde educação física e pedagogia se unem, dividindo

conhecimentos e espaços antes inexplorados. É sabido que a escola tradicionalmente

tem lidado de forma pouco flexível com a corporeidade das crianças, consolidando

uma prática social sem ouvir as necessidades destas. De acordo com Costa (2000), as

práticas escolares não percebem as crianças como sujeitos com opiniões próprias e

contribuições a dar, pormenorizando as capacidades de criação e recriação de suas

realidades, suas produções e culturas.

As ações psicomotoras e intelectuais, tais como o brincar, o jogar, são,

portanto, produções corporais indivisíveis não apenas na criança, mas em qualquer

ser humano. A fragmentação corpo e mente tem sido um paradoxo à escola pública na

busca pela formação integral dos estudantes.

Diferente da visão psicológica idealista acerca da criança onde esta era ou

paparicada ou vista como um adulto em miniatura (LAPIERRE E AUCOUTURIER,

1984), a criança vivencia o mundo ao seu redor de forma única. Não é mais possível

formas de organização do trabalho pedagógico em que se acredita ser possível educar

a criança, dividindo-a em corpo e mente, ou seja, a sala de aula como sendo o

espaço da aprendizagem e da seriedade e o espaço do pátio ou da quadra de

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54 1.

esportes como sendo o espaço da recreação e secundário ao processo de ensino e

aprendizagem.

A criança aprende por meio do movimento de saltar, correr, chutar, arremessar,

rolar, transpor barreiras por meio de jogos, brincadeiras e atividades lúdicas. A

aquisição de habilidades básicas e controle corporal permitem à criança aprimorar

seus gestos e expressões de forma a possibilitar interações humanas mais diversas,

no caso da educação física, pautadas pela ludicidade e pela conquista da autonomia e

autoconfiança pela criança.

Conforme Rodrigues (2005), a linguagem corporal precede a comunicação

humana e invariavelmente transcende às demais formas de comunicação. A

incontestável importância das brincadeiras, jogos, danças, lutas, esportes e ginásticas

e conhecimentos sobre o corpo na construção do acervo cultural e cognitivo de nossos

estudantes, desde seu ingresso na educação infantil, demonstra a relevância do

professor de educação física na abordagem dessa linguagem em articulação com os

objetivos e conteúdos da educação básica previstas no Currículo da Secretaria de

Educação do Distrito Federal.

Assim, os professores devem proporcionar metodologias nas quais estão

envolvidos – o(a) professor(a) de atividades, regente da turma, o coordenador

pedagógico local, os gestores, orientadores educacionais e demais integrantes do

corpo docente – para a concretização de uma proposta curricular integrada.

Dessa maneira, o planejamento e a intervenção do professor de educação física

articulam-se ao planejamento e intervenção do professor de atividades, ou seja,

requerem o exercício dos princípios epistemológicos, interdisciplinaridade, relação

teoria e prática, flexibilização e contextualização (DISTRITO FEDERAL, Caderno

Pressuposto Teóricos, 2014, p. 66) por ambos os profissionais na organização do

trabalho pedagógico. Essa perspectiva enfatiza a presença do professor de atividades

como observador participante no processo ensino-aprendizagem conduzido pelo

professor de educação física, visando à compreensão da especificidade da

intervenção pedagógica desenvolvida por meio da cultura corporal.

Reciprocamente, o professor de educação física buscará se aproximar do

ambiente de aprendizagem e desenvolvimento propiciado pelos professores de

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55 1.

atividades, criando condições para que ambos possam desenvolver o processo

interdisciplinar no que se refere ao planejamento, execução e avaliação de suas

intervenções pedagógicas.

4.1. Base curricular orientadora da Educação Infantil

O conceito de educar na infância vem sofrendo grandes alterações, provocadas

em grande medida pelos estudos quanto ao impacto da ampliação do conhecimento

científico sobre o desenvolvimento psicológico e psicomotor da criança

(VYGOTSKY,1989).

Durante a infância, a criança estabelece relação direta com as experiências concretas

em que tudo se reduz aos momentos experienciais imediatos. Para a criança não é

possível projetar as ações em um tempo futuro, pois o amanhã é a interrupção de

necessidades urgentes (VYGOSTSKY, 1989). A escola precisa compreender que o

movimento, exteriorizado nos jogos e brincadeiras é uma ferramenta pedagógica

poderosa no processo educativo do estudante. Temos que considerar que a

construção da visão de mundo destas está vinculada ao desenvolvimento da

linguagem, sendo que o brincar, o interagir, o aprender e todas as formas de

expressão da cultura corporal infantil estão profundamente entrelaçadas.

Ao nos referirmos às experiências corporais das crianças da primeira e da

segunda infância, a partir dos desafios e estímulos que a escola pode lhes propiciar,

segundo Vygotsky (1989), o brincar, mediado pela intervenção pedagógica do

professor, possibilita o contato com os conceitos e suas relações lógicas,

impulsionando o desenvolvimento da criança além do estágio de desenvolvimento que

ela atingiria com seu comportamento habitual.

O Currículo de Educação Infantil, ao preconizar os princípios éticos, políticos e

estéticos, converge para a perspectiva de educação integral que norteia o

planejamento, intervenção e avaliação integrada dos professores de educação física

com os professores de atividades neste etapa de ensino.

Assim, a escola precisa ser um espaço de possibilidades educativas,

integradas, diversificadas e exploratórias, nos diversos espaços, onde as crianças por

serem capazes, aprendem e desenvolvem-se nas relações com seus pares e com os

adultos, explorando os materiais e os ambientes, participando de situações de

aprendizagem interessantes, envolvendo-se em atividades desafiadoras, enfim,

adm
Realce
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56 1.

vivendo a infância. (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno de Educação Infantil, 2014,

p.24).

A educação escolar tem papel fundamental nesse processo, pois é por meio da

escola que a criança tem contato direto com o conhecimento científico, ou seja, é no

ambiente escolar que se deve estimular e proporcionar às crianças desafios motores,

cognitivos e socioafetivos com vistas ao seu pleno desenvolvimento, considerando que

a educação infantil é porta de entrada da educação básica. Contudo, pela

especificidade das crianças, estas apresentam “finalidades próprias que devem ser

alcançadas na perspectiva do desenvolvimento infantil, ao se respeitar, cuidar e

educar as crianças no tempo singular da Primeira Infância” (DISTRITO FEDERAL,

SEDF, Caderno de Educação Infantil, 2014, p.70).

Para tanto, a Educação Infantil adota a forma de organização escolar a partir de

um eixo, que possibilita repensar as práticas pedagógicas que compõe a proposta

curricular, preocupando-se com uma educação cuidadosa e integrada

simultaneamente pelo educar, cuidar, brincar e interagir, “elementos basilares do

trabalho educativo com os bebês e crianças pequenas” (DISTRITO FEDERAL, SEDF,

Caderno de Educação Infantil, 2014, p.31).

Com relação à organização do trabalho pedagógico do professor atuante na

Educação Infantil, enaltece-se a importância da intervenção pedagógica nos

elementos que compõe a rotina e o ambiente escolar, destacadamente os materiais,

os espaços e os tempos, dedicados vivencialmente às crianças desde seu

acolhimento, até a alimentação, o sono e a convivência com a família, entendendo que

estes e outros são primordiais para o desenvolvimento da personalidade e da

autonomia das crianças.

Visando superar a fragmentação da abordagem tradicional escolar, a Educação

Infantil preconiza a organização curricular em linguagens, que permitem o trabalho

multidimensional dos estudantes, possibilitando a compreensão de mundo e produção

de novos significados pelos estudantes, a partir de suas vivências pessoais

(DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno de Educação Infantil, 2014, p. 87).

Assim, o PECM deve contribuir para a construção da identidade da criança,

proporcionando experiências corporais que valorizem a diversidade e a convivência

saudável. A tomada de consciência do próprio corpo, a capacidade de perceber cada

parte sem perder a noção de unidade, de conhecer e reconhecer sua imagem na

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57 1.

construção de uma identidade afirmativa exige do profissional, que atua com a criança,

um trabalho intencionalmente planejado, aplicado, avaliado e reorientado. (DISTRITO

FEDERAL, SEDF, Caderno de Educação Infantil, 2014, p. 98).

É preciso que na escola as crianças tenham o reconhecimento de sua cultura

corporal, pois esta é a chave para um trabalho pedagógico integrado nas diversas

linguagens desenvolvidas por elas. O professor de educação física que atua na

Educação Infantil precisa adotar uma postura receptiva, afetiva, dialógica e agregadora

com as crianças, ser flexível com relação às características do estágio de

desenvolvimento que esta se encontra.

Desta forma, é fundamental que os gestores, professores e a comunidade

escolar, de uma maneira geral, compreendam a especificidade do segmento Educação

Infantil de forma a valorizar e ressignificar as relações escolares levando em

consideração o tempo histórico de cada criança, o desenvolvimento individual de cada

uma.

4.2. Base curricular orientadora dos Anos Iniciais do Ensino do Ensino

Fundamental

A Educação Física nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental representa um

avanço na compreensão da importância da cultura corporal do movimento na

organização curricular da escola. As práticas corporais assumem grande importância

nesta etapa, não apenas porque proporcionam às crianças momentos de ludicidade,

mas porque o movimento corporal está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento das

crianças.

A formação integral da criança tem como ponto de partida a prática social por

meio da brincadeira, do jogo e de movimentos básicos, “vivenciados em atividades

orientadas, de iniciação das danças, de ginásticas e de jogos pré-desportivos, entre

outras atividades que, ao oportunizar as aprendizagens, favorecem o desenvolvimento

geral do estudante” (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno dos Anos Iniciais Ensino

Fundamental, 2014, p. 20).

Compreende-se que a educação física não deve ser tratada como

complementar aos outros componentes curriculares. Apesar de ser uma área de

conhecimento centrada no movimento humano, está em contato direto com as outras

adm
Realce
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58 1.

área do conhecimento, que possibilitam a interpretação da realidade e a construção da

identidade e expressividade por meio da linguagem corporal.

Dessa forma, superam-se abordagens da educação física como ferramenta

para canalizar as energias das crianças ou como mera atividade física que busque

apenas o aperfeiçoamento motor sendo apartada do fazer pedagógico da escola.

O planejamento, organização e intervenção pedagógica do professor precisa ter

como finalidade a aprendizagem de todos os estudantes, considerando a sua

realidade, a sua história de vida e o seu contexto sociocultural. Dessa forma, a

interdisciplinaridade precisa ser enraizada nas relações interpessoais no fazer

pedagógico do professor, superando abordagens fragmentadas e reducionistas do seu

trabalho, equivocadamente centradas no aspecto cognitivo, no mérito individual e no

tecnicismo-conteudista.

Neste sentido, o acesso à cultura corporal na escola, deve permitir um estilo

pessoal de participação para cada estudante, evitando seguir modelos e estilos

esteriotipados de movimento e de práticas. O momento é de levar os estudantes à

explorarem sua corporalidade, levando em conta seus limites e potencialidades, com o

objetivo de ampliar suas possibilidades de movimento, sua autonomia e seu

desenvolvimento pleno. A inserção gradativa do professor de educação física nos

Anos Iniciais do Ensino Fundamental contribui para o desenvolvimento integral dos

estudantes. Esta conquista vem demonstrando a importância da valorização das

práticas corporais inseridas no universo da cultura corporal das crianças. O professor

de educação física do PECM deverá elaborar seu planejamento de ensino para os

Anos Iniciais tendo como base a organização curricular do projeto político-pedagógico

da escola, referenciado no currículo da educação básica da SEDF.

4.3. Organização do trabalho pedagógico do professor

Ao pensarmos a organização do trabalho pedagógico do professor devemos

avaliar que esta organização se dá de um determinado ethossocial e histórico. O

planejamento faz parte da própria evolução humana, e carrega consigo reflexos do

contexto sócio-cultural maior da sociedade.

O planejamento da intervenção pedagógica na escola deve ir além de uma lista

de conteúdos e tarefas a serem seguidos. Planejar é pesquisar e construir novas

possibilidades críticas acerca da realidade dos estudantes e do próprio professor.

adm
Realce
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59 1.

Para Gandin (1994), planejar é decidir que tipo de sociedade e de ser humano

são esperados e que tipo de ação educativa será desenvolvida, verificando a distância

real desta ação para o resultado esperado. De acordo com Libâneo (2004), o

planejamento docente é um processo de racionalização, organização e coordenação

prática docente, articulando a ação educativa e a realidade social.

Ao mesmo tempo, o planejamento é um momento de pesquisa e

reflexão intimamente ligado à avaliação. Assim, o ato de planejar

não se reduz ao mero preenchimento de formulários

administrativos. É a ação consciente de prever a atuação do

educador, alicerçada nas suas opções político-pedagógicas e

fundamentada nos problemas sociais, econômicos, políticos e

culturais que envolvem os participantes do processo de ensino-

aprendizagem (escola, professores, alunos, pais, comunidade)

(MAIA, C. M.; SCHEIBEL, M. F.; URBAN, A. C, 2009, p. 104).

Os professores são os principais sujeitos mediadores do processo de ensino-

aprendizagem e do desenvolvimento dos estudantes no ambiente escolar. Este

documento se propõe a dialogar e provocar os professores de educação física para

que avancem ainda mais no planejamento de suas intervenções pedagógicas nos

diversos espaços educativos da escola.

Não existe “fórmula secreta” e nem “receita” para uma intervenção eficiente e

eficaz, tendo em vista que a forma de enfrentar a realidade escolar e de resolver

problemas está intrinsecamente ligada às especificidades de cada contexto e seus

respectivos processos de construção. Essa construção contextual requer o

delineamento específico do professor no que tange o conhecimento escolar, pois

historicamente a escola tem pormenorizado o saberpopular ou tudo que transgrida o

conhecimento tradicional, que é transmitido de forma pronta e acabada. Seu papel não

é o de mostrar como se faz, mas de provocar os estudantes, a partir da criação de

situações desafiadoras, a descobrirem como fazer (DISTRITO FEDERAL, SEDF,

Caderno dos Anos Iniciais Ensino Fundamental, 2014).

As estratégias didático-pedagógicas desafiam e provocam situações de ensino-

aprendizagem, levando em conta a historicidade que cada estudante carrega consigo,

sua trajetória enquanto ser socialmente em construção,e participante ativo do mundo

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60 1.

circundante. E é só desta forma que é possível se organizarem os conhecimentos

escolares e, conseqüentemente a prática pedagógica do professor de educação física.

Compreende-se que a integração do trabalho do professor de educação física

com o professor de atividades se concretiza por meio da participação ativa nos

espaços de coordenação pedagógica, cada qual com sua importância e

características. Enquanto a coordenação pedagógica coletiva possibilita a unidade e a

avaliação dos processos de ensino aprendizagem da escola como um todo, as

coordenações pedagógicas por área do conhecimento permitem o estabelecimento da

progressão curricular, que considera a abragência e a profundidade dos conteúdos e

objetivos ligados à educação física. Por fim, destaca-se a imprescindibilidade da

coordenação pedagógica com o professor de atividades, entendendo que este é o

momento que possibilita concretamente a interdisciplinaridade.

A sistematização do planejamento do professor de educação física, na medida

que integrado ao trabalho pedagógico do professor de atividades, precisa compor a

organização curricular do projeto político-pedagógico da escola, entendendo que esse

registro, longe de ser uma demanda burocrática, traz consistência didático-pedagógica

e coerência para a intervenção do professor de educação física em relação aos outros

projetos e intervenções pedagógicas desenvolvidas no âmbito desta unidade. Além

disso, possibilita avalair com maior clareza a organização curricular da educação física

no que tange a abrangência dos conteúdos da cultura corporal e a profundidade na

abordagem desses conhecimentos, dentro do que circunscreve a especificidade da

educação física escolar.

Ainda no tocante à organização do trabalho pedagógico do professor de

educação física, salienta-se que a avaliação colabora para uma perspectiva integral de

formação. O alinhamento de parâmetros que articulam os níveis de avaliação

educacional, entrelaçando os níveis de avaliação desde a avaliação da aprendizagem

do estudante, avaliação institucional e avaliação em larga escala ou em rede1,

preocupa-se com a identificação de potencialidades e fragilidades do Projeto com

vistas à assegurar um trabalho integrado e de qualidade aos estudantes da rede

pública de ensino. Os instrumentos de avaliação e a descrição metodológica de

quando e com aplicá-los figura na seção posterior referente a este tema.

1DISTRITO FEDERAL. SEDF. Diretrizes de Avaliação Educacional: Aprendizagem, Institucional e

Em Larga Escala. 2014-2016.

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61 1.

5. Princípios de funcionamento

Os princípios de funcionamento do PECM buscam orientar a inserção do

professor de educação física em consonância com as especificidades da Educação

Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino fundamental na perspectiva da formação integral

dos estudantes. Esses princípios precisam ser observados para a modulação do

professor de educação física no atendimento na unidade escolar, assegurando a

qualidade da intervenção pedagógica na organização da quantidade de aulas

semanais e de turmas atendidas pelo professor.

Os princípios precisam ser garantidos pela equipe gestora da unidade escolar,

em parceria com as coordenações regionais de ensino. O não cumprimento destes

poderá acarretar o desligamento da escola pela não observância dos mesmos, que

serão avaliados e orientados pela GEFID.

Princípios:

1°- O professor de educação física deverá ter jornada de 40 horas semanais para

atendimento de acordo com a jornada ampliada, regendo no período matutino ou

vespertino, resguardando o contra-turno para as atividades de coordenação

pedagógica, com a exceção da situação prevista no 3° princípio;

2º- O atendimento do professor de educação física na Educação Infantil e/ou nos anos

Iniciais do Ensino Fundamental deverá primar em todos os casos pelo planejamento

conjunto com o professor de atividades e participação efetiva dos espaços de

coordenação pedagógica coletiva e por área do conhecimento. A intervenção

pedagógica do professor de educação física deverá ser conjunta com o professor de

atividades, firmando uma atuação pedagógica interdisciplinar.

3°- Cada professor de educação física deverá atender, no mínimo, 10 e, no máximo,

15 turmas, em regime de jornada ampliada. Na Educação Infantil, caso a escola já

possua o professor de educação física e o número de turmas por período for inferior a

10, o professor poderá atender no sistema de 20 horas/ 20 horas, desde que seja

preservado os momentos de coordenação pedagógica com o professor de atividades

em ambos os turnos;

4°- O tempo e a quantidade de aulas, tanto para a Educação Infantil como para os

Anos Iniciais do Ensino Fundamental serão organizadas com duas intervenções

semanais de 50 minutos, evitando aulas duplas ou em dias consecutivos;

adm
Realce
adm
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62 1.

5°- Na Educação Infantil o professor de educação física deverá atender

prioritariamente os estudantes do 2° período (5 anos) e, expandido regressivamente

para o 1°período (4 anos);

6º- Nos Anos iniciais do Ensino Fundamental será priorizado o atendimento das

turmas de 5º anos, expandindo regressivamente para as de 4º, 3º, 2º, 1º, até que se

complete o máximo de 15 turmas. Caso não se consiga atender todas as turmas de

um mesmo ano, poderão ser reduzidos os atendimentos deste ano para uma sessão

semanal.

6. Metodologia

O desenvolvimento metodológico do PECM foi elaborado com vistas a assegurar o

trabalho interdisciplinar, operacionalizando a inserção do professor de educação física

na organização escolar da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Com isso, estabeleram-se as rotinas da regência do professor de educação física em

um dos turnos, garantindo o outro para a realização das coordenações pedagógicas,

cursos de formação continuada e realização das reuniões ordinárias do Projeto.

Salienta-se que a organização proposta na Tabela 01 faz referência ao

atendimento em regime de jornada ampliada de 40 horas semanais do professor de

educação física, exigindo adaptações para o cumprimento dos princípios do Projeto no

caso da atuação de professores em regime de 20h/20h.

Tabela 01

Organização do trabalho pedagógico do professor de educação física

Turno Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Matutino Regência Regência Regência Regência Regência

Vespertino Coordenação

Pedagógica

Individual

Coordenção

pedagógica

interdisplina

r/ reuniões

do Projeto

Coordenação

Pedagógica

Coletiva

Curso de

formação

/

Coordena

ção por

área

Coordenação

Pedagógica

Individual

adm
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63 1.

Turno Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Matutino Coordenação

Pedagógica

Individual

Coordenção

pedagógica

interdisplina

r/ reuniões

do Projeto

Coordenação

PedagógicaC

oletiva

Curso de

formação

/

Coordena

ção por

área

Coordenação

Pedagógica

Individual

Vespertino Regência Regência Regência Regência Regência

Conforme as tabelas apresentadas, destaca-se um dos turnos para a realização

das aulas de educação física, entendendo a necessária integração dessas

intervenções com o professor de atividades para possibilitar o exercício da

interdisciplinaridade. O processo de ensino da educação física, além de contribuir para

ampliação do acervo cultural e corporal dos estudantes possibilita o desenvolvimento

de conteúdos teórico-práticos relacionados às mais diversas áreas do conhecimento

tanto na Educação Infantil quanto nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Nesse sentido, a observação participante do professor de atividades pode

direcionar as intervenções didático-pedagógicas no sentido de qualificar as

brincadeiras, jogos, esportes, ginásticas, lutas, danças e conhecimentos sobre o corpo

para um processo de ensino integral dos estudantes, envolvendo conteúdos das áreas

do conhecimento linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e

ensino religioso, no caso dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e das linguagens

corporal, oral, escrita, matemática,artística, digital, interações com a natureza e com a

sociedade e cuidado consigo e com o outro, no caso da Educação Infantil.

O outro turno fica destinado às atividades de planejamento e formação do

professor de educação física, das quais destacam-se os momentos de coordenação

pedagógica, indispensáveis para a integração do trabalho do professor de educação

física ao projeto político-pedagógico da escola, em especial a coordenação com o

professor de atividades. Ainda serão realizadas reuniões pedagógicas, coordenadas

pela GEFID/SUBEB, com o objetivo de socializar as experiências pedagógicas e, ao

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64 1.

mesmo tempo, adquirir orientações administrativas e didático-metodológicas que

viabilizam o desenvolvimento do Projeto.

Visando manter uma atualização constante e aprofundar as especificidades da

educação física nessas etapas, também é necessária a participação desses

professores em cursos de formação continuada, promovidos anualmente pelo Centro

de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação em parceria com a GEFID.

O processo de registro administrativo e pedagógico do professor de educação

física vincula-se aos procedimentos de escrituração da Carreira Magistério por meio da

assinatura de folha de ponto e preenchimento de diário de classe, elaborado em

parceria com a Subserctaria de Planejamento e Avaliação (SUPLAV) em formato

impresso, diário eletrônico e virtual, este último em fase de desenvolvimento.

Além dos procedimentos padrão de escrituração, o PECM prevê instrumentos

de avaliação que visam orientar uma perspectiva formativa de avaliação da

aprendizagem e avaliação institucional dos professores, gestores e estudantes

envolvidos no Projeto.

Ao final de cada ano, o professor de educação física deverá elaborar um

relatório em formato de portfólio apresentando suas experiências desenvolvidas na

escola. Os instrumentos encontram-se explicitados e detalhados na seção de

avaliação.

7. Critérios de Expansão

A expansão do Projeto Educação com Movimento em toda a rede pública de

ensino do Distrito Federal visa universalizar o acesso à educação física na Educação

Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, indicam-se alguns critérios

que orientam a definição das unidades escolares aptas a receber o PECM,

considerando o melhor aproveitamento dos recursos humanos da Secretaria de

Educação e a continuidade do atendimento do estudante na transição da Educação

Infantil para o Ensino Fundamental.

Ressalta-se que os critérios não definem as unidades escolares a receber o

PECM, tão somente identificam unidades escolares qualificadas para o mesmo,

considerando a política de gestão de pessoas em direção à universalização do

atendimento da educação física nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e na

Educação Infantil. Abaixo estão listados por ordem de prioridade os critérios de

adm
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65 1.

expansão das escolas para o PECM:

1º- Equilíbrio proporcional entre os Jardins de Infância, Centros de Educação Infantil,

Escolas Classes, CAIC atendidos por Coordenação Regional de Ensino;

2º- Maior quantidade de estudantes por unidade escolar por CRE (números absolutos

de estudantes);

3º- Manifestação da equipe gestora comprometendo-se com o PECM por meio de

Termo de Adesão e inserção no projeto político-pedagógico da escola;

4º- Preferência para unidades escolares dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental que

são seqüenciais em relação à Educação Infantil;

5º- Preferência para unidades escolares com instalações físicas adequadas para a

prática da educação física;

Esses critérios precisam ser considerados ano a ano, levando em contato o

atendimento do Projeto nas distintas coordenações regionais de ensino e o

quantitativo de turmas e estudantes nas unidades escolares, bem como o interesse

das equipes gestoras em contrair as responsabilidades do Projeto.

8. Avaliação

O ato de avaliar assume diferentes significados de acordo com o contexto de

sua aplicação e com os objetivos de quem o aplica. No campo educacional a avaliação

consiste em um conjunto de procedimentos e técnicas de registro, observação e

mensuração de dados referentes às condições, processos, concepções, objetivos e

conteúdos da educação na perspectiva da definição de prioridades para a elaboração

e retroalimentação do planejamento.

Avaliar para incluir, incluir para aprender e aprender para

desenvolver-se: eis a perspectiva avaliativa adotada. Embora a

avaliação seja um termo polissêmico, entende-se que

instrumentos/procedimentos pelos quais a análise qualitativa se

sobreponha àquelas puramente quantitativas podem realizar de

maneira mais justa o ato avaliativo. Dessa sobreposição

decorrem o olhar e a intervenção humana que os sistemas

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66 1.

computadorizados, por si só, não são capazes de atingir.

(DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL, SEDF, 2014-

2016. p. 12).

A avaliação tem como objetivo compreender as especificidades de cada

unidade escolar em seus três níveis (aprendizagem, institucional e em redes),

considerando a gestão, o professor e o estudante. A construção do processo avaliativo

deve se orientar pelo projeto político-pedagógico da escola, sendo construído de forma

coletiva e democrática, tendo como referência o Currículo da Educação Básica do

Distrito Federal e os outros documentos norteadores do trabalho pedagógico, em

especial, as Diretrizes de Avaliação Educacional do Distrito Federal.

É importante considerarmos que nestas etapas, de maneira predominante, faz-

se presente a avaliação formativa e participativa, onde o professor não pode se limitar

a observar, devendo integrar as brincadeiras, jogos e atividades lúdicas de maneira

corporal e colaborativa. Tal envolvimento no desenvolvimento das práticas

pedagógicas nas aulas de educação física possibilita a observação sistemática das

aprendizagens e do desenvolvimento dos estudantes de forma muito mais intensa e

concreta, pois é vivenciando que o professor sente e pode, de fato, analisar os

avanços e desafios enfrentados pelas crianças, considerando que nesta fase há um

predomínio das relações afetivas.

Nesse sentido, avaliar no contexto das aulas de educação física, em qualquer

tempo e em qualquer espaço, não pode se resumir à aplicação de atividades corporais

mecânicas e repetitivas, muito menos à aplicação de uma avaliação quantificadora que

tenha como eixo orientador movimentos desconexos, desarticulados e sem qualquer

relação com a cultura e com a história de cada estudante e de sua comunidade.

Os instrumentos de avaliação apresentados neste documento não pretendem

ser as únicas ferramentas de investigação da realidade, podendo o professor

acrescentar novos itens para avaliação, caso considere que os itens propostos não

atendam completamente aos objetivos planejados por este. É importante que o

preenchimento do instrumento de avaliação do estudante seja feito em conjunto com o

professor de atividades e o professor de educação física, para que se possa ter uma

melhor visão sobre o desenvolvimento do estudante.

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67 1.

Para tanto, o Projeto adota os seguintes instrumentos de avaliação:

1 - Modelo de Portfólio do Projeto (Anexo 2):

O Portfólio é parte integrante do processo avaliativo do Projeto. Deve ser

entregue à GEFID, ao final do ano letivo formato virtual e impresso. Os itens

constantes do portfólio tem papel fundamental nas ações e planejamentos futuros. É

por meio deles que são elaborados os relatórios anuais, o planejamento para o ano

seguinte e identificadas as fragilidades na execução do Projeto. Os itens relativos aos

planejamentos e atividades são aproveitados para a elaboração e atualização de

cadernos pedagógicos e para a montagem de vídeos que divulguem as estratégias

positivas utilizadas pelos(as) professores(as) (Videoteca).

2 - Modelo de Avaliação do Projeto pelos estudantes (Anexo 3).

A avaliação realizada pelos estudantes tem como objetivo verificar o alcance

do Projeto na visão dos seus beneficiários. As questões apresentadas visam

diagnosticar a percepção do estudante em relação aos benefícios individuais como

também sobre o funcionamento do Projeto. Tendo em vista o elevado número de

estudantes é recomendado que a avaliação seja realizada por amostragem aleatória,

nas diversas turmas atendidas, utilizando aproximadamente 5 alunos por turma.

Neste instrumento deve ser lançado o resultado do total de estudantes respondentes

de acordo com os itens apresentados e nas questões abertas, as opiniões dos

estudantes devem ser colocadas em forma de tópicos, constando como anexo do

portfólio.

3 - Modelo de Avaliação do Projeto pelos professores de atividades (Anexo 4).

Este modelo de avaliação busca analisar o Projeto pela percepção do(a)

professor(a) de atividades, principalmente nos aspectos relativos ao desenvolvimento

do estudante e sua relação com o planejamento e atuação conjunta com o(a)

professor(a) de educação física. Para a inclusão no portfólio, deve ser anexada

apenas uma ficha com os dados gerais, sendo que os comentários devem ser

colocados em forma de tópicos.

4 - Modelo de Avaliação do Projeto pelos gestores (Anexo 5);

A avaliação realizada pelo gestor da unidade de ensino objetiva acompanhar a

adm
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68 1.

realização do Projeto na visão de do gestor em âmbito local. Neste instrumento

existem campos para observações mais abertas, onde poderão ser detalhadas as

opiniões destes gestores de forma mais ampla. Os dados obtidos servirão para retratar

o andamento do Projeto e a identificação de fragilidades que possam ser corrigidas a

nível local e central para o alcance mais abrangente de suas finalidades. Também

deve ser anexado ao portfólio.

5 - Modelo de Avaliação pedagógica dos estudantes (Anexo 6).

Esta avaliação visa acompanhar o desenvolvimento dos estudantes em suas

diversas dimensões, conforme estabelecido na perspectiva de uma educação integral.

Além das afirmações ali contidas, o professor tem a liberdade de incluir outras que não

estejam contempladas, mas que se adequem melhor ao seu plano de ensino. Os

dados constantes desta ficha de avaliação devem ser utilizados para subsidiar os(as)

professores(as) de atividades na elaboração dos registros avaliativos da Educação

Infantil (RDIA) e Anos Iniciais do Ensino Fundamental (Rav).

9. Referências

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NICOLAU, M. L. Machado. A educação pré-escolar (fundamentos e didática). São

Paulo: Ed. Ática, 1997.

OLIVEIRA, V. Marinho. Consenso e conflito da Educação Física brasileira. Campinas,

SP: Papirus, 1994.

RODRIGUES, D. Inclusão e Educação. São Paulo: Summus, 2005.

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escolar: o que temos e o que queremos. In: VEIGA, I. P. A. (Org.). Quem sabe faz a

hora de construir o Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 2007.

SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo

Horizonte: Autêntica, 1999.

VAGO, Tarcísio M. Um olhar sobre o corpo. Presença pedagógica ano 1, n. 2 Belo

Horizonte Março/abril, p 65-70, 1995.

VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Virando a escola pelo avesso por meio da

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_______. Avaliação para aprendizagem na formação de professores. Cadernos de

Educação. CNTE, Brasília, n. 26, p. 57-77, jan./jun. 2014.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos

psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

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71 1.

__________. A imaginação e a arte na infância. (Trad.) Espanha, Madrid: Edição Akal,

1998.

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72 1.

ANEXOS

ANEXO 1

TERMO DE COMPROMISSO

Eu_______________________________________________________,Matrícula____

_________, na qualidade de Diretor(a) deste

______________________________________(unidade escolar), me comprometo a

implantar o Projeto Educação com Movimento de modo a cumprir o que está previsto

em seus Princípios e Diretrizes pedagógicas. Ciente destas responsabilidades

enviaremosesforços para o sucesso e plena realização do mesmo.

Brasília, de de 2017.

__________________________________

Diretor (a)

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73 1.

ANEXO 2

ESTRUTURA DO PORTIFÓLIO

Coordenação Regional de Ensino:

Unidade de Ensino:

Professores (as):

Tempo no Projeto Educação com Movimento:

Nº de turmas atendidas este ano: Matutino: _____Vespertino _____

Nº aproximado de alunos atendidos pelo Projeto nesta escola:

1 – Atividades realizadas nas aulas de educação física: (anexar o plano de ensino e

escrever um relato destas atividades. Podem ser incluídas fotografias);

2 – Atividades realizadas dentro dos projetos desenvolvidos pela escola (Podem ser

incluídas fotografias);

3 – Pontos positivos observados no desenvolvimento do Projeto;

4 – Relato sobre as dificuldades encontradas e sugestões para a resolução dos

problemas;

5 – Relato sobre a contribuição do curso de formação promovido pela EAPE/GEFID,

para suas aulas e demais cursos realizados no ano;

6 – Relato sobre as reuniões pedagógicas:

6.1 – Na coordenação pedagógica com o(a) professor(a) de atividades, equipe gestora

e coordenadores;

6.2 – Reunião pedagógica com a coordenação da GEFID;

7 – Avaliação (anexar os formulários de avaliação “Avaliação pelos estudantes”,

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74 1.

“Avaliação pelos Gestores” e “Avaliação pelos(as) professores(as) de atividades”.

8 - Outras observações.

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75 1.

ANEXO 3

AVALIAÇÃO DO PROJETO

AVALIAÇÃO PELOS ESTUDANTES

Esta avaliação deve ser feita com os estudantes participantes do Projeto. Para

isso, o(a) professor(a) de atividades ou de educação física, deverá realizar a avaliação

por amostragem (aproximadamente 5 alunos por turma). Este quadro com os

resultados deverá ser anexado ao portfólio.

Unidade de Ensino:

Quantidade total de estudantes respondentes:

N AFIRMAÇÃO SIM NÃO EM

PARTE

1 Você tem gostado das aulas realizadas pelos

professores de educação física?

2 O Projeto tem feito você se sentir melhor na

escola?

3 O Projeto melhorou sua relação com seus

colegas de turma?

4 O Projeto te ajuda a melhorar nos estudos?

5 O(a) professor(a) de atividades e o(a)

professor(a) de educação física trabalham juntos

nessas aulas?

6 Você quer que o Projeto continue na sua escola?

O que você mais gosta nas aulas do Projeto? (Colocar em tópicos)

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

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76 1.

O que você não gosta nas aulas do Projeto? (Colocar em tópicos)

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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77 1.

ANEXO 4

AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO

AVALIAÇÃO PELO PROFESSOR DE ATIVIDADES

Unidade de Ensino:

Turno: ( ) Matutino ( ) Vespertino

N AFIRMAÇÃO INSATISFATÓRIO PODE

MELHORAR

MUITO

BOM

1 Relação pedagógica do(a)

professor(a) de educação física

com os(as) professores(as) de

Atividades.

2 Planejamento em conjunto com

os (as) professores(as) de

Educação Física.

3 Contribuição do Projeto para o

desenvolvimento dos estudantes.

4 Impacto do Projeto na

comunidade escolar.

5 Condições gerais da escola para

o desenvolvimento do Projeto

Educação com Movimento.

6 Apoio da equipe gestora às

atividades do Projeto Educação

com Movimento?

Outros comentários:

________________________________________________________________________

______________________________________________________________________

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78 1.

ANEXO 5

AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO

AVALIAÇÃO DO PROJETO PELOS GESTORES

N AFIRMAÇÃO SIM NÃO EM PARTE

1 O Projeto tem contribuído para o

desenvolvimento integral dos

estudantes?

2 O Projeto ampliou as

possibilidades educacionais da

escola?

3 O Projeto tem repercutido

positivamente na comunidade

escolar?

4 A escola possui as condições

necessárias para o

desenvolvimento do Projeto?

5 O Projeto está inserido no PPP da

escola?

6 Os professores envolvidos

desempenham adequadamente

as disposições contidas no

Projeto?

Faça um relato sucinto sobre a importância do Projeto para sua escola:

Sugestões para o aprimoramento do Projeto:

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79 1.

Responsável pelo preenchimento:

Nome/matrícula/cargo:___________________________________________________

_____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

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80 1.

ANEXO 6

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE

Estudante:_________________________________________________

Ano:______ - Turma:_______

CRITÉRIOSDE AVALIAÇÃO QUALITATIVA

ASPECTOS DA APRENDIZAGEM

Sim (S) Não (N) Em

parte

(EP)

Não se

aplica

(NA)

BIMESTRE 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

Com o desenvolvimento das atividades lúdicas,

brincadeiras e jogos você tem notado evolução dos

movimentos corporais do estudante?

O estudante apresenta dificuldades de

relacionamento durante a realização de atividades

lúdicas, brincadeiras e jogos?

Durante as práticas corporais, o estudante

apresenta dificuldades em trabalhar com as

diferenças de gênero?

O estudante aceita bem novas atividades lúdicas,

brincadeiras e jogos propostos pelo(a)

professor(a)?

O estudante respeita as regras das atividades

durante as aulas de educação física?

O estudante mostra interesse por novos conteúdos

da cultura corporal trazidos pelo professor durante

as aulas de educação física?

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81 1.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Este instrumento deve subsidiar a elaboração do

RDIA ou RAV.

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82 1.

PROJETO RECREIO

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83 1.

PROJETO RECREIO

JUSTIFICATIVA

Trabalhar a paz a convivência em harmonia e as atividades em grupo durante

o intervalo, uma vez que observamos o comportamento agressivo e a maneira com

nossos alunos tem ocupado o seu tempo, percebe-se muita agitação, correria,

brigas, acidentes leves, brincadeiras que acabam machucando.

Diante disso surgiu o projeto Recreio

OBJETIVO GERAL

Proporcionar aos alunos a convivência com brincadeiras organizadas e

monitorias, tornando o intervalo num ambiente agradável e prazeroso onde os

alunos se interajam e troquem experiências da escola e do dia a dia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Estimular o desenvolvimento de hábitos saudáveis durante o recreio

através de jogos, brincadeiras, brinquedos desenhados no chão, cantigas de roda e

uso de brinquedos diversos;

• Diminuir consideravelmente o número de acidentes durante o

recreio, oportunizando através da prática de atividades físicas um momento calmo e

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84 1.

prazeroso.

• Construir uma cultura da brincadeira em detrimento do ato de “correr”,

sem objetivo específico;

• Estimular a participação em brincadeiras dirigidas;

• Proporcionar um amplo aprendizado aos alunos através das brincadeiras

•Desenvolver a responsabilidade com o material emprestado;

•Resgatar valores humanos, tais como respeito, solidariedade, amizade,

compartilhar e brincar com o outro.

ESTRATÉGIAS

Envolver diretamente os educadores sócias voluntários que farão, no seu dia-

a-dia escolar, um trabalho de conscientização e instrumentalização dos alunos para

o desenvolvimento de atitudes coerentes ao ambiente escolar bem como o resgate

de brincadeiras.

Estabelecer com os alunos regras de boa convivência na hora do recreio.

Escolher uma equipe para coordenar o recreio e orientar os alunos que serão

o monitores do recreio que irão ajudar a distribuir e recolher os brinquedos (Amigos

da paz – alunos dos 4ºs e 5ºs Anos).

CRONOGRAMA

Diariamente no horário do intervalo.

RECURSOS MATERIAIS

Bolas, raquetes, cordas, elásticos,

bambolês; Jogos pedagógicos;

Tênis de

mesa; Totó.

Baldes com diversos brinquedos adquiridos pela escola e campanha com os

alunos (doação)

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85 1.

Desenhos pintados no chão: amarelinha, caracol, tabuleiro, jogo

da velha, Jogos pintados nos bancos: dama e jogo da velha.

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86 1.

ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

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87 1.

Plano de Ação 2018

Orientação Educacional

CRE: Taguatinga - DF

UE: Escola Classe 15

Pedagogo Orientador Educacional: Márdila Bispo da Silva

Matrícula: 212291 - X

Coordenador Intermediário: Edmar Vieira Silva

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88 1.

PLANO DE AÇÃO 2018

I-Contextualização – breve diagnóstico da realidade escolar:

Quantitativo de alunos

Níveis de ensino atendidos/ outros atendimentos

Perfil da clientela

Detalhes relevantes

Justificativa dos projetos

Observação: Fazer um texto único com todos estes dados (sintetizar)

Justificar caso não desenvolva nenhuma ação relacionada ao item/eixo.

A Escola Classe 15 de Taguatinga - DF localiza-se na QND 43 lote 23 – Área

Especial. Atualmente estão devidamente matriculados nesta IE 461 alunos do Ensino

Fundamental I – Séries Iniciais. A maioria dos alunos matriculados na escola reside

em Taguatinga Norte, Colônia Agrícola Vicente Pires, Vila São José e Assentamento

26 de setembro.

Percebe-se com todo o histórico da comunidade que as principais demandas

estão relacionadas com o aspecto familiar, pois há uma grande interferência no

desenvolvimento do aluno em que demonstra baixa autoestima, ausência de um local

para hábitos de estudo e alunos sem acompanhamento familiar.

A EC15 possui os seguintes espaços utilizados pelos alunos: dez salas de aula no

tamanho projetado, uma sala de aula menor para turma especial, uma sala de leitura,

uma sala de recursos, sala de apoio pedagógico e SOE – Serviço de Orientação

Educacional, um espaço/pátio para a Educação Integral, uma sala de informática,

cozinha/cantina, um pátio coberto e outro descoberto, uma quadra coberta, um

parquinho, áreas administrativas e de organização da escola: direção, secretaria,

depósitos, sala dos servidores, sala/copa dos professores e sala dos professores.

A equipe pedagógica está composta por duas coordenadoras, uma professora

da sala de recursos, uma pedagoga, uma psicóloga, uma orientadora educacional, 39

professores efetivos, 08 professores temporários, 18 educadores sociais, 15 carreira

assistência, 11 terceirizados. Totalizando 91 colaboradores.

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89 1.

O trabalho realizado pela Orientadora Educacional Márdila Bispo iniciará como

prevenção. Na Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação

Inclusiva aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais de 05/03/2018 a

09/03/2018 a orientadora contribuiu na organização junto com a Equipe de Apoio e

professora Marinalva da Sala de Recursos. Foram desenvolvidas oficinas em turmas

de 5º ano e 2º ano (disciplina e bullying). Será realizada pela orientadora a Semana

de Educação para a Vida de 07/05/2018 a 11/05/2018 com o tema “Corrupção ou

Mentira? Aqui não!!!!” com as turmas do 1º ano ao 5º ano e Classes Especiais. O

Projeto Hábitos de Estudo e valorização do ser/auto estima será realizado nas turmas

dos 3º ano. Projeto Remanejamento Natural e preparação para o 6º ano será realizado

com as turmas dos 5º anos.

Participação da reunião no início do ano com toda a escola e reunião com os

pais dos alunos de 1º anos e 4º anos devido o excesso de alunos em sala de aula.

Os Educadores Sociais foram entrevistados e selecionados pela Equipe de

Apoio e Orientadora Educacional. Em 22/03/2018, a orientadora realizou uma reunião

com todos os Educadores Sociais para orientação do trabalho.

Será realizado o Projeto Cuidados com o Corpo/Sexualidade com os alunos dos

5º anos.

O projeto político pedagógico da escola está sendo reformulado pelo grupo de

professores e demais servidores com o tema Saber Cuidar – Eu no Planeta. O grande

objetivo com o PPP e o projeto do SOE – Serviço de Orientação Pedagógica é

desenvolver a prática de atitudes e cuidados consigo, com os outros e o Planeta.

Outros pequenos projetos serão desenvolvidos com as turmas que necessitarem

de auxílio como “Diga não ao Bullying” para conhecimento do verdadeiro significado do

que é e a prática em evitar o Bullying no ambiente de nossa escola.

Algumas ações com os professores serão realizadas nas coletivas, as mesmas

serão planejadas de acordo com as necessidades.

Objetivo Geral

Conhecer a clientela e identificar a demanda escolar, integrando suas ações às

do professor e da família, como colaboração no processo de aprendizagem e no

desenvolvimento do educando, realizando assim ações que favoreçam o

desenvolvimento de todas as partes no processo educativo

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90 1.

Orientação Educacional

Plano de Ação 2018

Cronograma

META

S

PDE

Eixo Objetivo

s

Ações / Atividades

Respon

sá-veis

Parceria

s

Fe

ve

reiro

Ma

rço

Ab

ril

Ma

io

Ju

nho

Ju

lho

Ag

osto

Se

tem

bro

Ou

tub

ro

Nove

mb

ro

Deze

mb

ro

Meta

2:

Estraté

gias

2.13,

2.17,

2.18,

2.20,

2.21,

2.22,

2.49,

2.56.

01-

Ações

para

implan

tação

e

imple

menta

ção do

Serviç

o de

Orient

ação

Educa

cional.

*

Atualiza

r,

implanta

r e

fazer-se

cumprir

a

legislaç

ão

vigente

em

âmbito

nacional

e local.

Organiz

ar E

sistemat

izar o

trabalho

a ser

realizad

o na

instituiç

ão

educaci

onal.

* Participação ativa nas

coletivas da escola nas

quartas-feiras ou

sempre que convocada;

* O Serviço de

Orientação Educacional

já foi implantado nesta

instituição;

*Atualizar os arquivos e

registrar diariamente as

ações;

* Apresentar ao corpo

docente, ao corpo

discente e ao

pais/responsáveis as

diretrizes norteadoras

da ação de Orientação

Educacional;

* Realizar registros

diários das ações do

Serviço de Orientação

Educacional.

*Participar dos

Conselhos de Classe.

Direção,

Coorde

nação,

Equipe

de

Apoio e

Orienta

dora

Orienta

dora

Orienta

dora

Orienta

dora e

corpo

docente

X X X X X X X X X X X

02 - * * Conhecer o Regimento Orienta x x x x x x x x x x

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91 1.

Ações

no

âmbito

Institu

cional

Conhec

er a

clientela

e

identific

ar a

demand

a

escolar

a ser

acompa

nhada

pela

Orienta

dora

Educaci

onal.

Escolar das Instituições

Educacionais da rede

Pública de Ensino do

Distrito Federal e a

Proposta da instituição

educacional em que

atua;

* Colaborar na análise

dos indicadores de

evasão e infrequência;

* Orientar a comunidade

escolar sobre o Sistema

de Garantia de Direitos

da Criança e do

Adolescente;

* Elaborar o Plano de

Ação anual do Serviço

de Orientação

Educacional;

* Participar do processo

de avaliação das ações

realizadas pela

instituição educacional.

dora

Orienta

dora e

secretár

io

escolar

Orienta

dora

Orienta

dora

Orienta

dora e

corpo

docente

.

X

03 -

Ações

junto

ao

corpo

docent

e

*

Integrar

suas

ações

às do

profess

or,

como

colabor

ação no

process

o de

aprendi

* Realizar ações

integradas com o corpo

docente no

desenvolvimento de

projetos sobre saúde,

educação sexual, meio

ambiente, ética,

combate à corrupção,

cidadania, convivência

saudável, cultura de paz

e outros de acordo com

as prioridades

elencadas pelo grupo e

Orienta

dora,

coorden

ação,

direção

e

profess

ores

regente

s.

Orienta

X X X X X X X X X X X

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92 1.

zagem

e no

desenvo

lvimento

do

educan

do.

com a Proposta

Pedagógica da EC15;

* Participar das

reflexões referentes à

aplicação de normas

disciplinares;

* Auxiliar na reflexão e

na sensibilização do

corpo escolar para a

prática da educação

inclusiva;

* Participar das

coordenações coletivas

semanais com o corpo

docente (quartas-feiras);

* Participar do Conselho

de Classe (1º, 2º, 3º e 4

o bimestre);

*Acompanhar ações do

professor regente da

turma;

* Estimular a

participação dos

professores na

identificação, no

encaminhamento e no

acompanhamento dos

alunos com dificuldades

de adaptação, de

convívio social;

*Participar de estudo de

caso dos alunos em

situação de dificuldade,

quando necessário;

*Promover atividades

que contribuam para a

dora,

direção

e

coorden

ação.

Orienta

dora e

corpo

docente

Orienta

dora e

corpo

docente

Orienta

dora e

coorden

ação

Orienta

dora e

Equipe

de

Apoio

Orienta

dora e

Equipe

de

Apoio

Orienta

dora,

direção

coorden

ação e

Equipe

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93 1.

Formação Continuada

dos professores, bem

como reflexões sobre a

prática pedagógica;

* Colaborar no

encaminhamento de

aluno que apresente

dificuldades de

aprendizagem e

problemas de

ajustamento

psicossocial para o

acompanhamento

especializado;

* Proceder à devolutiva

dos atendimentos e

encaminhamentos dos

alunos aos professores,

à direção, à

coordenação e aos

familiares.

de

Apoio.

Orienta

dora e

Equipe

de a

Apoio.

Orienta

dora,

Equipe

de

Apoio e

profess

ores.

04 -

Ações

junto

ao

corpo

discen

te

*Contrib

uir para

o

desenvo

lvimento

integral

do

educan

do,

amplian

do suas

* Acompanhar,

individual ou

coletivamente, os

alunos, dinamizando

temas que atendam

suas necessidades;

* Estimular a

participação dos alunos

nas atividades escolares

e nos projetos da

instituição educacional,

contribuindo para

Orienta

dora

Orienta

dora

Orienta

dora

X X X X X X X X X X X

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94 1.

possibili

dades

de

interagir

no meio

escolar

e social,

como

ser

autôno

mo,

crítico e

participa

tivo;

desenvolver a

capacidade de criticar,

de opinar e de assumir

responsabilidades;

* Promover atividades

que favoreçam ao aluno

a reflexão – ação da

importância de se ter

atitudes de cooperação,

de sociabilidade, de

respeito às diferenças

individuais, com vistas à

construção de uma

convivência escolar

social e pacífica;

* Proporcionar ao aluno

a análise, a discussão, a

vivência e o

desenvolvimento de

valores, atitudes e

comportamentos

fundamentados em

princípios universais;

*Realizar ações

preventivas contra a

discriminação;

*Ter como parceria de

apoio para subsidiar os

segmentos escolares:

Conselho Escolar,

Conselho Tutelar,

Associação de pais e

Mestres e outros;

*Utilizar fichas e

questionários para

registros das ações;

Orienta

dora

Orienta

dora

Orienta

dora e

direção

Orienta

dora

Orienta

dora

Orienta

dora e

Conselh

o

Tutelar

Orienta

dora e

direção

Page 95: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

95 1.

* Elaborar projetos que

favoreçam a

socialização, a

disseminação de valores

humanos e a aquisição

de atitudes e hábitos

saudáveis;

* Promover ações que

permitam o

conhecimento do

Estatuto da Criança e do

Adolescente;

* Participar de reuniões

do Conselho Escolar,

sempre que necessário;

05 -

Ações

junto à

família

*

Particip

ar

ativame

nte do

process

o de

integraç

ão

família/e

scola/co

munida

de,

realizan

do

ações

que

favoreç

am o

envolvi

* Identificar e trabalhar,

junto à família, as

causas que interferem

no avanço do processo

de ensino aprendizagem

do aluno;

* Orientar a família

sobre o Sistema de

Garantia de Direitos da

Criança e do

Adolescente;

* Contribuir com a

promoção de relações

saudáveis entre a

instituição educacional e

a comunidade;

* Orientar os pais ou

responsáveis para a

compreensão da cultura

escolar e para a

Orienta

dora

Orienta

dora

Orienta

dora

Orienta

dora

Orienta

dora

Orienta

dora e

profess

X X X X X X X X X X X

Page 96: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

96 1.

mento

dos pais

no

process

o

educativ

o.

importância dos hábitos

de estudo na criança;

* Promover momentos

reflexivos que

contribuam com a

educação das crianças,

na prevenção de

conflitos escolares e

outros temas que sejam

necessários;

* Sondar possíveis

influências, no ambiente

familiar, que possam

prejudicar o

desenvolvimento do

aluno na instituição

educacional, intervindo

ou encaminhando para

a rede social de apoio

interna ou externa,

sempre que necessário;

* Atender coletiva e

individualmente pais ou

responsáveis;

* Informar aos pais e

aos familiares sobre os

serviços de apoio social.

ores

Orienta

dora

Orienta

dora

06 -

Ações

junto

aos

estagi

ários

em

OE

*

Proporci

onar

vivência

teórico-

prática

aos

estudan

* Colaborar com a

formação e o preparo do

futuro profissional da

área de orientação

Educacional;

* Proporcionar ao

estagiário a vivência de

situações reais e o

Orienta

dora

Orienta

dora

Orienta

x x x x x x x x x x x

Page 97: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

97 1.

tes na

área de

orientaç

ão

Educaci

onal.

conhecimento das

eventuais dificuldades

que permeiam as

atividades da

Orientação Educacional;

* Levar o estagiário à

reflexão de condutas

éticas;

Apresentar o trabalho

do Serviço de

Orientação Educacional.

dora

Orienta

dora

07 -

Ações

junto à

rede

social

*

Integrar

ações

do

Orienta

dor

Educaci

onal

com

outros

profissio

nais da

instituiç

ão

educaci

onal e

instituiç

ões

especial

izadas.

* Realizar os

encaminhamentos

necessários à rede

social com o

conhecimento do gestor

da EC15;

* Estabelecer parceria

com profissionais de

outras instituições para

o aprimoramento das

ações preventivas;

* Identificar e

encaminhar, de forma

sistematizada, os alunos

que apresentam

problemas de conduta e

dificuldades específicas

de aprendizagem,

quando necessário;

* Conhecer e articular

ações com as redes

sociais existentes na

comunidade da EC15.

Orienta

dora

Orienta

dora

Orienta

dora

Orienta

dora

x x x x x x x x x x x

Page 98: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

98 1.

Observações: A orientadora sempre está aberta a participar de todas as atividades e

situações que acontecem na EC15.

Avaliação: A avaliação é processual com parceria da comunidade, corpo docente e

discente.

Bibliografia: * PDE – Plano Distrital de Educação 2015-2024 – Brasília – DF. Lei n°

5.499, de 14/07/2015. DODF n° 135, de 15/07/2015;

Orientação Pedagógica - Serviço de Orientação Educacional – 2010.

____________________________ _______________________________

Gestor/Matrícula Coordenador Intermediário/

Matrícula

___________________________________

Orientador Educacional/Matrícula

Assinatura com carimbo

Data: _______de ________________ de 2018.

Page 99: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

99 1.

Plano de Ação Integrado 2018

(Serviço de Orientação Educacional, Equipe de Apoio e Sala de Recurso)

CRE: Taguatinga

Unidade Escolar: Escola Classe 15

Telefone:3901-6731

Equipe de apoio escolar: Mardila Bispo (Orientadora Educacional), Fernanda Nunes

(psicóloga), Claudia Bastos (pedagoga), Marinalva Pereira (Sala de Recursos)

Matrículas: 212.291-x, 231.820-2, 48.317-6, 216.856-1

E-mails: [email protected], [email protected],

[email protected], [email protected]

Celular: 99207-2173, 99138-9683, 99907-2080, 99169-7521

Turno(s) de atendimento: Diurno

Contextualização e caracterização da Unidade Escolar

A Escola Classe 15 de Taguatinga - DF localiza-se na QND 43 lote 23 – Área

Especial. Atualmente estão devidamente matriculados nesta IE 461 alunos do Ensino

Fundamental I – Séries Iniciais. A maioria dos alunos matriculados na escola reside

em Taguatinga Norte, Colônia Agrícola Vicente Pires, Vila São José e Assentamento

26 de setembro.

Percebe-se com todo o histórico da comunidade que as principais demandas

estão relacionadas com o aspecto familiar, pois há uma grande interferência no

desenvolvimento do aluno em que demonstra baixa autoestima, ausência de um local

para hábitos de estudo e alunos sem acompanhamento familiar.

A EC15 possui os seguintes espaços utilizados pelos alunos: dez salas de aula no

tamanho projetado, uma sala de aula menor para turma especial, uma sala de leitura,

uma sala de recursos, sala de apoio pedagógico e SOE – Serviço de Orientação

Educacional, um espaço/pátio para a Educação Integral, uma sala de informática,

cozinha/cantina, um pátio coberto e outro descoberto, uma quadra coberta, um

parquinho, áreas administrativas e de organização da escola: direção, secretaria,

depósitos, sala dos servidores, sala/copa dos professores e sala dos professores.

Page 100: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

100 1.

A equipe pedagógica está composta por duas coordenadoras, uma professora

da sala de recursos, uma pedagoga, uma psicóloga, uma orientadora educacional, 39

professores efetivos, 08 professores temporários, 18 educadores sociais, 15 carreira

assistência, 11 terceirizados. Totalizando 91 colaboradores.

Participação da reunião no início do ano com toda a escola e reunião com os

pais dos alunos de 1º anos e 4º anos devido o excesso de alunos em sala de aula.

Os Educadores Sociais foram entrevistados, selecionados e orientados pela

Equipe de Apoio, Sala de Recurso e Orientadora Educacional.

O projeto político pedagógico da escola está sendo reformulado pelo grupo de

professores e demais servidores com o tema Saber Cuidar – Eu no Planeta. O grande

objetivo com o PPP é desenvolver a prática de atitudes e cuidados consigo, com os

outros e o Planeta.

Algumas ações com os professores serão realizadas nas coletivas, as mesmas

serão planejadas de acordo com as necessidades.

PLANO DE AÇÃO

articulado/integrado das Equipes de apoio

DIMENSÕ

ES DA

ATUAÇÃ

O

PDE/MET

A

(Lei 5.499,

de

14/07/201

5)

OBJETIV

OS AÇÕES

RESPONS

ÁVEIS

CRONO

GRAMA

AVALIAÇÃ

O

Atendimen

to e

orientaçõe

s junto a

família,

alunos,

professore

s, equipe

gestora e

coordenaç

ão

pedagógic

a.

Meta 2:

Estratégia

s

2.13

(buscar

parceria

com a

rede de

apoio);

2.17

(promover

e articular

atendimen

Realizar

articulacao

das metas

em

conjunto

com os

responsáv

eis citados

neste

document

o.

*Participaç

ão/Organi

zação da

Semana

Distrital de

Conscienti

zação e

Promoção

da

Educação

Inclusiva

aos alunos

com

*SOE,

EEAA,

Sala de

Recursos,

Equipe

Gestora,

Coordenaç

ão

pedagógica

,

professore

s regentes,

Coordenaç

Durante o

ano letivo

de 2018.

*A

Avaliação

acontecera

de forma

processual

e continua

durante os

momentos

de

reuniões

entre a

equipe

escolar.

Page 101: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

101 1.

to em rede

especializ

ada);

2.22

(fomentar

politicas

de

promoção

de cultura

de direitos

humanos.

Ex: Festa

da família)

2.56

(articular

escola-

familia-

comuidad

e com

redes de

apoio)

necessida

des

educacion

ais

especiais,

Semana

de

Educação

para a

Vida, Dia

Nacional

de Luta

das

Pessoas

com

Deficiênci

a;

*Participaç

ão do

Conselho

de Classe,

Estudo de

Caso

quando

necessário

; dias

Letivos

Moveis;

dias

letivos

temáticos

conforme

calendário

escolar;

reuniões

ões

Intermediar

ias, setores

responsáve

is por cada

segmento,

servidores,

família e

comunidad

e.

Page 102: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

102 1.

de pais;

*Atuação/

participaçã

o nas

coletivas

junto ao

corpo

docente

*Atualizar

arquivos e

registrar

diariament

e as

ações;

*Realizaçã

o de

Anamnese

com a

família ou

responsáv

eis;

*Estimular

a

participaçã

o dos

professore

s na

identificaç

ão, no

encaminh

amento e

no

acompanh

amento

Page 103: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

103 1.

dos alunos

com

dificuldade

s de

aprendiza

gem;

*Proceder

a

devolutiva

dos

atendimen

tos e

encaminh

amentos

dos alunos

aos

professore

s, a

direção, a

coordenaç

ão e aos

familiares.

Page 104: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

104 1.

PLANO DE AÇÃO – SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM

DA EC 15 DE TAGUATINGA

OBJETIVO

GERAL

OBJETIVO

S

ESPECÍFI

COS

METAS

AÇÕES /

PROCEDIME

NTOS

CRONOG

RA-MA

RECURS

OS

SOBRE O

MAPEAMEN

TO

INSTITUCIO

NAL:

Refletir e

analisar as

característica

s da

instituição

educacional;

Levantar

informaçõe

s que

venham

subsidiar a

organizaçã

o do Plano

de Atuação

do SEAA;

Participar

da

elaboração

da PPP;

Ao longo

do ano

letivo com

atualização

de

informaçõe

s conforme

PPP;

Mapeamento

Institucional à

partir da PPP

da I.E;

Participar de

reuniões de

pais e

mestres,

reuniões de

funcionários,

projetos

pedagógicos

para

compreensão

do contexto

escolar;

Reuniões

coletivas com

coordenação

intermediária

do SEAA;

Em articulação

com OE nas

Anamneses;

Em articulação

com o SAA a

partir de

Ao longo

do ano

letivo de

acordo

com a

demanda

e

cronogram

a

específico

s do

SEAA;

Ao longo

do ano

letivo em

articulação

com OE,

SAA,

Coordena

ção

pedagógic

a da IE,

Coordena

ção

Intermediá

ria;

01

Pedagogo

;

01

Psicólogo

etinerante

;

Sala de

Equipe de

Apoio;

Materiais

pedagógi

cos;

Instrumen

tos de

registros

e

encaminh

amentos

específico

s;

Livro Ata;

Agenda

semanal;

Livro de

protocolo;

Arquivo

Page 105: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

105 1.

NA

ASSESSORI

A AO

TRABALHO

COLETIVO:

Contribuir,

em parceria

com os

demais

profissionais,

para a

promoção da

análise

crítica acerca

da identidade

profissional

dos atores

da instituição

educacional,

principalment

e do corpo

docente, de

modo a

provocar a

revisão e/ou

a atualização

de suas

atuações.

A Portaria

Desenvolv

er

estratégias

que

favoreçam

o

compromet

imento dos

professore

s no

processo

de

acompanh

amento /

intervenção

aos alunos

com

queixas

escolares;

Criar

espaço de

escuta

permanent

e aos

professore

s para

conhecer

Às quartas-

feiras em

turnos

alternados

e/ou nos

dois turnos

dependend

o do

cronogram

a

específico

do SEAA

Sempre

que

necessário

conforme a

demanda

dos

encaminha

mentos

dos

estudantes

com

queixas

escolares;

relatório da

EEAA. Perfis

dos

estudantes e

devolutivas do

SAA/EC 15;

Participando

das reuniões

pedagógicas,

coordenações

pedagógicas e

conselhos de

classe

colaborando

na articulação

e na reflexão

permanente

sobre o

contexto

escolar e seus

atores;

Momento de

escuta ao

corpo docente

morto;

Arquivo

administr

ativo e de

demanda

anual e

permanen

te e em

andament

o;

Page 106: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

106 1.

254/2008

determina

atuação da

equipe na

perspectiva

preventiva,

institucional

e interventiva

nas

situações de

queixas

escolares;

NO

ACOMPANH

AMENTO

DO

PROCESSO

DE ENSINO

E DE

APRENDIZA

GEM - NAS

DISCUSSÕE

S ACERCA

DAS

PRÁTICAS

DE ENSINO:

suas

concepçõe

s e suas

expectativa

s sobre o

desempen

ho dos

alunos;

Orientar as

Nas

semanas

de

Conselho

de Classe

com

a partir de

convocação

e/ou quando

solicitado.

Participação

nas atividades

de

planejamento

e de avaliação

do trabalho

pedagógico

institucional

sempre que

necessário;

Participar dos

eventos para

fomentar a

convivência

saudável com

a comunidade

escolar;

Participar

sempre que

necessário da

articulação

entre escola

família

comunidade

com redes de

apoio;

Page 107: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

107 1.

Favorecer o

desempenho

escolar dos

alunos (com

queixas

escolares),

com vistas à

concretizaçã

o de uma

cultura de

sucesso

escolar

subsidiando

o

desenvolvim

ento de

ações

organizativas

e/ou de

ressignificaç

ão das

práticas

educacionais

adotadas no

contexto

educacional

de acordo

com a

demanda,

após

triagem da

Orientação

Educacional;

ações dos

professore

s e de

outros

profissionai

s da

educação

para o

planejamen

to de

intervençõe

s

educaciona

is

adequadas

à situação

escolar do

aluno;

Investigar

os recursos

mobilizado

s pela

instituição

educaciona

l e co-

responsabil

izar o

professor

pelas

intervençõe

s que se

fizerem

necessária

s ao êxito

dos alunos.

Investir/inc

registros e

devolutivas

sempre

que

necessário;

Diante da

ciência e

assinatura

do relatório

multidiscipli

nar pelo

docente

que

efetivou o

encaminha

mento do

estudante

com queixa

escolar;

Sempre

que

necessário

com

registros

em ata ou

ficha

própria

quando se

tratar de

situações

específicas

observada

s pela

pedagoga

ou

psicóloga;

Observações

do contexto

em sala de

aula

envolvendo os

estudantes

encaminhados

com queixa

escolar;

Observação

em outros

contextos

escolares dos

estudantes

com queixas

escolares;

Observação e

orientação

sobre práticas

docentes que

melhor se

adequem as

peculiaridades

dos

estudantes

com queixa;

Indicar quando

Page 108: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

108 1.

NAS

INTERVENÇ

ÕES EM

SITUAÇÕES

DE

QUEIXAS

ESCOLARE

S:

Realizar

ações de

intervenção

educacional

junto aos

professores,

às famílias e

entivar a

formação

continuada

dos

docentes

sob a

perspectiva

de apoio

técnico-

pedagógico

Observar,

avaliar e

intervir de

maneira

contextuali

zada os

alunos com

queixas

escolares

para

encaminha

mentos

caso

necessário

s;

Não

haverá

devolutivas

em período

de

estratégia

de

matrícula;

Ao longo

do ano e

sempre

que se

fizer

necessário;

necessário a

necessidade

de material

pedagógico

diferenciado

em sala de

aula;

Realizar

oficinas,

palestras e/ou

encontros

pedagógicos

em articulação

com a equipe

pedagógica da

escola

incluindo SOE

e Sala de

Recurso;

Manter

estudos

atualizados

sobre temas

relevantes à

formação

docente para

subsidiar o

apoio técnico-

pedagógico;

Participar da

Anamnese

familiar junto

ao OE sempre

que possível;

Page 109: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

109 1.

aos alunos

encaminhado

s com queixa

escolar de

acordo com

a demanda

apresentada,

após

triagem pela

Orientação

Educacional,

com vistas

ao sucesso

escolar.

.

Promover

estudos de

caso para

estudantes

que

possuem

relatório/E

EAA,

conforme

estratégia

de

matricula;

Promover

estudos de

caso nas

situações

em que

haja

necessidad

e de

Reavaliaçã

o ou de

mudança

de

atendiment

o/

modalidade

de ensino,

aos alunos

que já

tenham

sido

avaliados

pela EEAA

A cada

dois anos

realizar

Reavaliaçã

o dos

estudantes

ANEE’s;

Sempre

que

necessário;

Durante o

processo

de

Avaliação

diagnóstica

,

Preventiva

e/ou

interventiva

, conforme

a demanda

da EEAA;

Durante o

período de

estratégia

de

matrícula;

Ao longo

do Ano

letivo e de

Realizar

registros em

ata ou ficha

própria de

intervenções

realizadas

junto ao

professor e

ESV após

observações

em sala de

aula;

A partir da

devolutiva

sobre:

observações,

Avaliação e

intervenção

nas situações

de queixas

escolares, com

sugestões de

estratégias

pedagógicas

sempre que

necessário

(podendo ser

Page 110: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

110 1.

e possuam

relatório de

Avaliação e

Intervençã

o

Educacion

al;

Promover

ações

integradas

à Sala de

Recursos e

Serviço de

Orientação

Educacion

al quando

se tratar de

estudantes

AEE;

Promover

ações

integradas

junto ao

Serviço de

Orientação

Educacion

al quando

se tratar de

estudantes

com

queixas

escolar na

aprendizag

em;

acordo

com a

demanda;

Ao longo

do Ano

letivo e de

acordo

com a

demanda;

por escrito, em

ata ou ficha

própria,

quando se

tratar de

situações

específicas).

A partir da

devolutiva

sobre: as

observações,

avaliação e

intervenção

nas situações

de queixas

escolares,

sugerindo

estratégias de

cunho

psicossocial/e

ducacional

sempre que

necessário.

(podendo ser

por escrito, em

ata ou ficha

própria,

quando se

tratar

de situações

específicas).

A partir de

devolutiva de

Relatório

EEAA para

Page 111: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

111 1.

Elaborar

documento

s e

Relatórios

de

Avaliação e

Intervençã

o

Educacion

al;

Analisar a

trajetória

escolar do

estudante

bem como

sua

história,

social e

familiar.

(Anamnese

).

Manter

informaçõe

s

atualizadas

junto ao

OE, Sala

de

recursos e

coordenaç

ão

pedagógica

da IE;

ciência e

assinatura;

Acompanhar

os estudantes

encaminhados

com queixa de

baixo

rendimento

junto ao

docente nos

conselhos de

Classe;

Atendimento

aos

estudantes

com queixas

escolares que

apresentarem

dificuldades de

aprendizagens

relevantes no

processo de

avaliação e

intervenção;

Realizar

observações

dos

estudantes

encaminhados

em sala de

aula e outros

espaços

escolares;

Realizar

avaliação

diagnóstica

Page 112: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

112 1.

multidisciplinar

de estudantes

encaminhados

ao EEAA;

Montagem de

dossiê e caso

seja

necessário

rever a

modalidade de

ensino para

atendimento

do Estudante;

Fornecer

parecer

técnico sobre

estudantes

ANEE’s

quando

necessário;

Realizar

avaliação

diagnóstica,

Preventiva

e/ou

interventiva;

Registros e

análise

documental

tendo como

base a

aplicabilidade,

a adequação,

a

funcionalidade

e a

Page 113: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

113 1.

atualização;

Fornecer

parecer

técnico-

pedagógico

multidisciplinar

ou à partir de

solicitação

médica por

escrito e/ou de

instituições

credenciadas;

Observações,

planejamento

e orientações

das

intervenções

necessárias e

encaminhame

ntos dos

estudantes;

Entrevista com

pais e/ou

responsáveis

sobre o

histórico

social, familiar

e escolar dos

estudantes

com queixas

escolares

responsabiliza

ndo-os

também pelo

bem estar

físico e mental

Page 114: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EC 15 · 2018. 8. 20. · 5 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FUNÇÃO SOCIAL Construir com o aluno, de forma prazerosa, conhecimento sistematizado de qualidade,

114 1.

e o sucesso

escolar dos

filhos;

Em entrevistas

e/ou

sondagem

junto aos

diversos

atores

envolvidos no

contexto

escolar da

escola;

Registrar

entrevistas em

instrumento

próprio bem

como cuidar

da guarda das

solicitações de

exames e

laudos

médicos;

Realizar

intervenções

junto ao

professor e

ESV após

observações

em sala de

aula;

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115 1.

PROJETO SALA DE RECURSOS

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116 1.

PLANO DE AÇÃO 2018

Escola: ESCOLA CLASSE 15 DE TAGUATINGA

Objetivo Geral: Promover espaços de aprendizagem os quais os ENEE’s apresentem

avanços em seu desenvolvimento global em parceria com os sujeitos envolvidos neste

processo dentro da instituição escolar (professores, coordenadores pedagógicos,

gestão, família e auxiliares de educação).

Justificativa: Oferecer espaço alternativo, lúdico, complementar e de apoio, no qual

visa trabalhar o desenvolvimento do educando com deficiência, com a busca de

estudos, de métodos e técnicas que estimulem seu desenvolvimento global. Para tanto

serão consideradas as potencialidades e limitações do estudante, priorizando as

adequações curriculares necessárias à sua progressão na escola e plena inserção na

sociedade, fortalecendo a perspectiva de inclusão escolar e buscando parcerias.

Objetivos

Específicos

Metas Ações Avaliação

das

Ações

Cronogra

ma

Responsáv

eis e/ou

interlocutor

es

-Fornecer

atendimento

adequado ao

estudante

com

deficiência na

Sala de

Recursos e

ao docente

com ENEE.

-Subsidiar as

ações dos

professores

das classes

inclusivas.

-Proporcionar

Promover

espaço

alternativo,

complementa

r, lúdico e de

apoio, no qual

visa trabalhar

o

desenvolvime

nto do

educando

com

deficiência;

Implantar

estudos,

métodos e

-Atender ao

estudante em

turno de

matricula

e/ou em

contra turno,

individualmen

te ou em

grupos

mediante a

ciência dos

termos

assinados

pelos

responsáveis,

professor

O plano

de ação

terá

avaliação

processua

l e

continua.

Sendo

que,

sempre

que for

constatad

o que uma

determina

da ação

não está

Durante o

ano letivo

de 2018.

Professor do

AEE;

Professores

da

instituição;

Coordenado

res

Pedagógico

s;

Equipe

Gestora;

SEAA,

familiares e

parceiros.

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117 1.

orientações

às famílias

dos

estudantes

ENEE.

-Participar

das reuniões

pedagógicas

e conselho

de classe da

Instituição

Educacional.

- Promover

formação no

que diz

respeito à

inclusão

escolar.

-Conquistar

parceiros

para

aprimorar o

trabalho

desenvolvido

na

perspectiva

inclusiva.

- Realizar

palestras e

oficinas na

Instituição

Educacional

de acordo

com as

solicitações

técnicas que

estimulem o

desenvolvime

nto do

estudante,

considerando

suas

potencialidad

es e

limitações,

priorizando as

adaptações

curriculares

necessárias à

sua

progressão

na escola e

plena

inserção na

sociedade.

regente,

coordenação

pedagógica,

gestão

escolar e o

professor de

A.E.E.

Essas

intervenções

poderão

ocorrer na

Sala de

Recursos ou

na própria

sala de aula

do estudante,

como

também em

demais

espaços

convenientes

ao

atendimento.

-Realizar

atividades

que

estimulem o

desenvolvime

nto dos

processos

psicológicos

básicos como

atenção,

percepção,

memória,

produzind

o o

resultado

esperado,

esta

deverá ser

analisada

pelo

professor

da Sala de

Recursos

juntament

e com o

Serviço

Pedagógic

o da

Instituição

Educacion

al, com

vistas a

manter,

excluir ou

redirecion

ar a

referida

ação.

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118 1.

dos

profissionais

da escola.

-Participar

das reuniões

promovidas

pelas CREC

e demais

instituições

pertinentes

ao A.E.E.

- Viabilizar

aos alunos e

professores

atividades de

inclusão na

Semana

Distrital de

Conscientiza

ção e

Promover a

Educação

Inclusiva (Lei

Distrital nº

5.714/2016).

-Viabilizar as

comemoraçõ

es do Dia

Nacional de

Luta da

Pessoa com

Deficiência.

- Participar

dos Estudos

de Caso.

raciocínio,

imaginação,

criatividade e

linguagem.

- Tratar de

intervenções

que valorizem

a formação

de conceitos

presentes no

Currículo em

Movimento e

a construção

de sentidos

(singnifcado-

significante).

- Realizar

palestras e

oficinas com

os

professores

da Escola

Classe 15,

com vistas a

esclarecer

dúvidas sobre

as

adequações

curriculares,

atribuições do

AEE e as

deficiências

atendidas

pelo AEE.

- Realizar

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119 1.

momento de

reflexão, com

os estudantes

e professores

sobre a

Semana

Distrital

através de

conversas,

debates,

vídeos,

músicas e

filmes.

- Proporcionar

momento de

reflexão,

sobre a

pessoa com

deficiência,

da

comunidade

escolar na

Semana

Nacional de

Luta da

Pessoa com

Deficiência

em

comemoraçã

o ao dia

Nacional de

Luta da

Pessoa com

Deficiência

conforme a

Lei Federal

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120 1.

de nº 11.133,

de 14 de

julho de

2005.

- Participar de

cursos,

palestras,

seminários e

congressos

para o

aperfeiçoame

nto do

professor

regente da

Sala de

Recursos.

Nome dos Profissionais da Sala de Recursos:

Marinalva Pereira da Silva- 216856-1

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121 1.

SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO

A APRENDIZAGEM – SEAA

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122 1.

SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO A APRENDIZAGEM – SEAA

Histórico

A Equipe especializada de Apoio à Aprendizagem na SEEDF teve sua origem

há mais de 40 anos. Durante este período muitas mudanças ocorreram inclusive na

nomenclatura. Em 1992 foi lançada a primeira Orientação Pedagógica (OP) com o

objetivo de orientar as atividades dos atendimentos especializados da rede pública de

ensino. A partir de 1990, baseado em pesquisas buscou-se a superação das práticas

que culpabilizavam o aluno pelo fracasso escolar. Em 2001 o MEC propõe mudança

na avaliação, antes centrada no modelo clínico, devendo esta se voltar para um

modelo de avaliação contextualizado ao ambiente escolar, envolvendo os vários atores

da escola. Com vistas a esta mudança tem-se tentado reformular o trabalho. Em 2006

foi lançada uma nova OP, houve mudanças na composição de sua equipe que durante

certo tempo contou com a presença do Orientador Educacional, hoje composta por um

pedagogo e um psicólogo.

Com o objetivo de assegurar este trabalho, em 15 de dezembro de 2008 foi

publicada a Portaria Nº 254, de 12 de dezembro de 2008 (DODF nº53). Desde então

várias ações estão sendo tomadas com o objetivo de reformular e reorganizar este

trabalho. Curso de formação foi oferecido com parceria estabelecida junto a UNB para

que todos pudessem tomar conhecimento da OP e participar das discussões acerca

das diretrizes pedagógicas que estavam sendo construídas para o serviço. A OP, já

reestruturada foi publicada ainda no primeiro semestre de 2010, documento este que

deve norteia todo o serviço do SEAA desde então.

Identificação da realidade

O Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem, no contexto de Educação

para Diversidade, constitui-se em apoio técnico-pedagógico especializado com o

objetivo de promover a melhoria do desempenho escolar de todos os alunos, com e

sem necessidades educacionais especiais, por meio de atuação conjunta de

professores com formação em Pedagogia e com Licenciatura em Psicologia ou

Psicólogo, em um trabalho de equipe interdisciplinar.

O apoio à aprendizagem é desenvolvido no contexto escolar, priorizando a

Educação Infantil e os anos- Series Inicias do Ensino Fundamental e Anos Finais.

A Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga/CRET, no momento, conta

com quatro profissionais sendo duas na área de psicologia e duas na área de

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123 1.

pedagogia que atendem os Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio,

sendo que as equipes estão subdividas em região Norte e Sul com atuação de uma

psicóloga e uma pedagoga em cada.

A Equipe da EC 15 esta composta por Pedagoga lotada exclusivamente nesta

U.E. e Psicóloga lotada nesta U.E. porem atendendo também a EC 08 de Taguatinga.

Fins e Princípios

Tendo como princípio que a aprendizagem é uma reconstrução interna e

subjetiva, processada e construída interativamente, sentimos a necessidade de

rompimento com a nossa forma de ver as práticas e concepções a respeito do trabalho

do professor, onde na maioria das vezes, o mesmo é percebido como um profissional

que tem uma visão de sujeito reducionista quanto aos fracassos dos alunos. A nossa

prática deve acontecer mediante uma visão deste profissional como um sujeito capaz

de flexibilizar suas concepções e seus paradigmas.

Não devemos buscar culpados, mas criar um espaço de reflexão onde exista

um olhar individualizado, sem pré julgamentos, para cada sujeito envolvido neste

processo, seja ele o professor, equipe diretiva, aluno ou família. Dentro dessa

perspectiva nossa visão deve ser ampliada abrangendo não só as dificuldades de

aprendizagem, mas abrindo um espaço para a escuta e um olhar sobre a subjetividade

envolvida no contexto de ensino-aprendizagem. Devemos nos colocar como

aprendente-ensinantes. “Entre ensinar e aprender abre-se um espaço. Um campo de

autorias, de diferenças. Aprenderéa-prender, ou seja, não prender. Des-prender e

desprender-se”.(FERNÁNDEZ, 2001, p.34). Os atores envolvidos na aprendizagem

(professor, aluno, família, SEAA) precisam se libertar dos ensinantes. Não podem ficar

para sempre presos aos conhecimentos do outro. Desta maneira, cabe ao SEAA

fornecer subsídios que proporcionem espaços de aprendizagem, mas que em seguida

permita um espaço de liberdade, liberdade que produz autoria.

Objetivo Geral

Assessorar a prática pedagógica e acompanhar o processo de ensino -

aprendizagem em suas perspectivas preventiva, institucional e interventiva com vistas

a contribuir para a melhoria da qualidade de ensino.

Promover a melhoria da qualidade do processo de ensino e de aprendizagem, por

meio de intervenções avaliativas, preventivas e institucionais, especialmente às

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124 1.

instituições educacionais que ofertam a Educação Infantil, Ensino Fundamental-

Séries/Anos Iniciais e os Centros de Ensino Especial.

Objetivos Específicos

Mapeamento institucional – Realizar análise da escola em suas várias

dimensões: pedagógica, administrativa, social, cultural entre outras, para conhecer

melhor a instituição, analisar o que pode estar promovendo o fracasso e/ou o sucesso

no âmbito do espaço escolar. O (MI) deve ser realizado no início da atuação do SEAA

e atualizado em seu decurso - caso haja mudanças na escola.

Criar e promover redes de apoio entre gestores, professores, sala de recursos e

classes especiais.

Assessoria ao trabalho coletivo – Contribuir, em parceria com os demais

profissionais, para a promoção da análise crítica acerca da identidade profissional dos

atores da instituição educacional, principalmente do corpo docente, de modo a

provocar a revisão e/ou a atualização de suas atuações. E realizado concomitante ao

Mapeamento Institucional (MI), para assessorar a comunidade escolar com ações de

caráter preventivo, visando à reflexão e a ressignificação de concepções e práticas

capazes de transformar o contexto escolar, tais como:

Participar das coordenações coletivas e conselhos de classe;

Participar de reuniões (ordinárias e extraordinárias), eventos;

Participar de projetos da instituição de ensino ou criar projetos que atendam as

necessidades da instituição;

Promover momentos de reflexão junto à equipe;

Realizar procedimentos de avaliação/intervenção às queixas escolares, visando

conhecer e investigar os múltiplos fatores envolvidos no contexto escolar;

Sensibilizar as famílias para maior participação no processo educacional dos

estudantes;

Participação na elaboração da Proposta pedagógica;

Participação, em conjunto com os demais profissionais da instituição

educacional, nas atividades de planejamento e de avaliação do trabalho: coordenação

pedagógica coletivas, semana pedagógica, conselhos de classe, reuniões

extraordinárias, dentre outras;

Acompanhar o processo de ensino aprendizagem (refletir acerca da forma pela

qual se dá a aplicação de técnicas e métodos pedagógicos) ao longo do ano letivo.

Oportunizar momentos para discussões acerca das práticas de ensino;

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125 1.

Intervir junto às situações de queixas escolares (PAIQUE);

Criar momentos para orientar as famílias;

Observação da dinâmica em sala de aula e dos demais contextos educativos;

Análise, em parceria com o professor e outros profissionais da instituição educacional,

acerca da produção dos alunos;

Discussão sobre as concepções de ensino e de aprendizagem dos professores

e seus impactos no planejamento das atividades escolares;

Recomenda-se que as EEAA registrem as intervenções, os desdobramentos e

os resultados obtidos ao longo desse processo, de forma a materializar e valorizar o

trabalho que está sendo realizado, assim como para subsidiar a construção de novas

estratégias de estudo das relações estabelecidas entre professores e alunos,

permitindo a organização de outras formas de intervenções que se fizerem

necessárias.

Obs: Para a solicitação de apoio ao processo de ensino e aprendizagem: A

ficha de encaminhamento será recebida pelo Orientador Educacional, que fará uma

triagem, antes de encaminhar ao SEAA. Propomos que esta deva ser uma ação

comum em todas as escolas, que tenham a figura do Orientador Educacional.

Intervenção nas situações de queixas escolares

Escrever relatório de avaliação e intervenção educacional – ao final do PAIQUE,

independente da fase em que tenha se encerrado, apresentando a conclusão de cada

caso e indicando as possibilidades de atuação pedagógica no âmbito da Secretaria de

Estado de Educação do Distrito Federal.

Realizar fórum para as Equipes diretivas, Atendimento Educacional

Especializado/Sala de recursos, Orientador educacional e demais segmentos da área

educacional.

Promover circulação de informativo, onde se estimule a participação coletiva de

equipes de profissionais e multiprofissionais, compartilhando metas e objetivos.

Criar um espaço de escuta do discurso dos professores, para conhecer suas

concepções e suas expectativas a respeito dos desempenhos escolares dos alunos.

Avaliar de maneira contextual os alunos para encaminhamentos necessários,

sendo que, no caso dos Centros de Ensino Especial, será realizada a avaliação

funcional, podendo contar com a participação de outros profissionais do contexto

escolar.

Orientar as ações dos professores e de outros profissionais da educação para o

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126 1.

planejamento de intervenções educacionais adequadas à situação escolar do aluno.

Promover estudos de caso nas situações em que haja necessidade de

adequação ou de mudança de atendimento aos alunos que já tenham sido avaliados

pela EEAA e possuam Relatório de Avaliação e Intervenção Educacional.

A Construção da Identidade Profissional: O perfil do profissional que atua nas

EEAA

Perfil do psicólogo:

O perfil do psicólogo no âmbito da instituição educacional deve compreender,

entre outros aspectos, o desenvolvimento dos seguintes recursos mobilizadores de

competências:

Capacidade de análise, aplicação, reelaboração e síntese do conhecimento

psicológico, quando aplicado ao contexto de intervenção profissional;

Clareza substancial da relação entre as concepções teóricas sobre postura

crítica, lúcida e permanentemente reflexiva acerca do homem, do mundo e da

sociedade, em função do contexto social no qual está inserido;

Busca constante de fundamentação e de segurança para o planejamento de

estratégias interdisciplinares de comunicação e de ação que integrem e legitimem a

intervenção psicológica;

Comprometimento com o exercício de uma função político-social

transformadora, exercendo-a eticamente no campo educacional;

Domínio de teorias, de conceitos e de metodologias da Psicologia para

intervenções psicológicas de caráter preventivo, individual ou coletivo, em contextos

educativos;

Disponibilidade para socializar saberes, promover a circulação de informações,

estimular a participação coletiva e o diálogo em equipes profissionais e

multiprofissionais, compartilhando metas e objetivos comuns;

Sensibilidade para integrar, nos processos relacionais, saberes e conhecimentos,

ouvindo o outro, respeitando diferentes pontos de vista, abrindo-se para novo,

disponibilizando conquistas pessoais em prol de projetos coletivos;

Facilidade em buscar alternativas de resolução de problemas, por meio de

habilidades comunicativas e cooperativas;

Sensibilidade para integrar saberes e conhecimentos na relação com o outro;

Disseminação de uma cultura de esperança e de confiança nas ações humanas

e nas transformações sociais;

Habilidade para escutar, incentivar e orientar os professores para o

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127 1.

desenvolvimento de estratégias relacionais e de ensino específicas para os alunos

com queixas escolares;

Habilidade para escutar e para orientar pais e familiares, em relação aos

aspectos que interfiram direta ou indiretamente no desempenho escolar dos alunos,

tais como relacionais, subjetivos, pedagógicos;

Habilidade para escutar e orientar os alunos com queixas escolares;

Desenvolvimento de um compromisso político com o movimento histórico de

mudanças pessoais e coletivas;

Responsabilidade pelas escolhas feitas e por suas conseqüências;

Comprometimento com ações éticas;

Perfil do pedagogo:

Compreensão acerca da elaboração, da execução e da análise da Proposta

Pedagógica;

Conhecimento acerca do desenvolvimento e da implantação de projetos de

educação no contexto escolar;

Domínio de conhecimentos didáticos direcionados ao processo de ensino nos

diversos componentes curriculares que compõem os anos iniciais da Educação Infantil

e finais do Ensino Fundamental e Médio;

Capacidade de assessoramento do planejamento pedagógico, quanto à seleção

de conteúdos e à organização da metodologia de ensino mais adequada, em

consonância com os objetivos expressos na Proposta Pedagógica;

Domínio de conhecimentos que viabilizem acompanhar o corpo docente na

seleção de procedimentos de avaliação da aprendizagem, adequando-os às

necessidades dos alunos;

Habilidade para definição de materiais e de equipamentos de uso didático-

pedagógicos a serem utilizados;

Habilidade para incentivar e orientar o professor na seleção de recursos

didáticos para o ensino e dos conteúdos escolares considerando as necessidades e

interesses dos estudantes;

Habilidade para escutar e para orientar pais e familiares, em relação aos

aspectos que interfiram direta ou indiretamente no desempenho escolar dos alunos,

tais como relacionais, subjetivos, pedagógicos;

Habilidade para orientar e para assessorar o desenvolvimento do processo de

ensino e de aprendizagem de alunos com queixas escolares.

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128 1.

“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua

produção ou a sua construção”.

Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.

Paulo Freire

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129 1.

PROJETO DAS PROFESSORAS READAPTADAS

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130 1.

PROJETO INTERVENTIVO DO VÍDEO

PROJETO SOS MATEMÁTICA

PROJETO SOS ALFABETIZAÇÃO

PROJETO INTERVENTIVO DO VÍDEO

OBJETIVO

O projeto tem por principal objetivo, propiciar um momento durante a aula, onde

a turma é dividida e os alunos que não estão com dificuldade de aprendizagem vão

para a sala de vídeo acompanhados de uma professora readaptada, e o professor

regente atende em sala de aula um pequeno grupo de alunos com dificuldades de

aprendizagem de forma individualizada e diversificada de modo que esse aluno

avance seu conhecimento.

DESENVOLVIMENTO

Um professor com limitação de função ficará na sala de vídeo com os alunos de

duas turmas, os quais não estão necessitando de atendimento individualizado, onde

irão assistir a um filme que previamente foi escolhido pelo professor regente e

discutido seu teor para que posteriormente venha a ser feito atividades a partir do

mesmo, enquanto isso os professores ficam em sala de aula, trabalhando

sistematicamente a dificuldade de determinados alunos de sua turma.

O projeto é desenvolvido uma vez por semana em cada turma. Atualmente o

projeto atende as limitações de português e matemática.

O professor regente faz a seleção dos alunos que irão participar do projeto com

atendimento individualizado e diversificado.

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131 1.

AVALIAÇÃO

Bimestralmente, os alunos atendidos no projeto serão avaliados para que se

perceba sua evolução e sucesso no atendimento.

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132 1.

PROJETO SOS MATEMÁTICA

OBJETIVO GERAL

Favorecer com atendimento os alunos de 4º e 5º anos que apresentam

dificuldades no seu processo de conhecimento lógico matemático.

AÇÕES ESTRATÉGIAS METAS

Pré-diagnóstico;

Atendimento duas

vezes na semana;

Uso de material concreto;

Trabalhar situações

problemas dentro da vivência

do aluno;

Propiciar um melhor

entendimento em relação a

sequência numérica, as quatro

operações, valor posicional e

compreensão de problemas

através de experiências

concretas que o leve a ter um

raciocínio lógico-matemático

satisfatório para dar

continuidade ao nível da

turma.

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133 1.

PROJETO SOS ALFABETIZAÇÃO

A realização deste projeto consiste em proporcionar aos alunos, especificamente

do 3ºs e 4ºs anos, que não tiveram a oportunidade de serem alfabetizados e encontram-

se defasados em sua série.

O objetivo é levar o aluno a avançar no nível da psicogênese da escrita e na

leitura.

O atendimento ocorrerá 2(duas) vezes por semana, no horário da aula (matutino)

ou em horário contrário para o vespertino, com duração de no mínimo um bimestre,

onde o aluno será avaliado quanto ao seu progresso e possível probabilidade de

liberação.

Alunos diagnosticados e atendidos pela sala de recursos e equipe, não serão

atendidos.

O projeto prevê um avanço rápido para que o aluno possa, o mais rápido

possível, realizar as atividades propostas para o ano, por isso os alunos com dificuldade

diagnosticada não entram no perfil do projeto.

Deverá haver um comprometimento do professor regente, no sentido de dar

continuidade as atividades no projeto e de atender esse aluno de forma contínua, de

maneira diversificada, para que possamos ter a nossa parceria verdadeiramente

consolidada e o aluno avance o mais rápido possível.

OBJETIVO GERAL

Atender o aluno não alfabetizado e defasado idade/série, através de

intervenções diretas e sistêmicas a fim de avançá-lo no processo ensino-aprendizagem.

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134 1.

AÇÕES ESTRATÉGIAS METAS

Selecionar através de

uma sondagem

alunos

que se

encontram defasados

idade/série; Atuar

de

forma

contextualizada,

diversificada e integrada ao

ensino em sala de aula;

Atendimento ao aluno duas

vezes na semana;

Pré-diagnóstico do aluno;

Entrevista com a família;

Uso de matéria concreto para

conhecimento de diferentes

tipos de letras;

Aumento do repertório

de letras;

Propor

atividades

que relacionem

escrita/fala,

comparação, tipos de textos;

Construção do dicionário;

Jogos e

brincadeiras que

elevem o

aumento da

autoestima

dos alunos

atendidos,

Promover o

avanço

do aluno baseado

no nível da psicogênese

da escrita; Caminhar

rumo

ao letramento

sanando em

parte ou no todo as suas

dificuldades.

Integração com o trabalho

desenvolvido em sala de

aula.

adm
Realce
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135 1.

PLANO DE AÇÃO

DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

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136 1.

Coordenadoras pedagógicas:

Dinair Alves de Sousa e Gillyane Soares de Almeida

Objetivos: a coordenação pedagógica, tem como objetivos:

- Colaborar com a organização e o desenvolvimento pedagógico da E.C. 15 de

Taguatinga;

- Mediar a integração entre turmas e turnos;

- Construir e fazer a análise de gráficos do desenvolvimento escolar;

- Elaborar avaliações institucionais;

- Estimular e auxiliar no crescimento da escola referente aos índices abordados nas

avaliações externas;

- Auxiliar o preenchimento de diários e elaboração dos relatórios;

- Acompanhar o desenvolvimento das turmas.

Ações / estratégias:

- participar de reuniões para elaborar o planejamento quinzenal para cada turma;

- revisar quinzenalmente se as habilidades previstas para o período estão sendo

desenvolvidas, e fazer as alterações, caso necessário;

- após cada planejamento, listar as providências a serem tomadas;

- sugerir atividades e/ou materiais a serem produzidos, para auxiliar o trabalho

docente;

- promover estudos de formação continuada de acordo com as necessidades do

grupo;

- elaborar avaliações bimestrais, para as turmas de 4ºs e 5ºs anos, com base nas

habilidades previstas de português e matemática;

- elaborar simulados com base nas avaliações externas para as turmas de 3ºs e 5ºs

anos (ANA, PROVA BRASIL, AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DO DF);

- realizar “Olimpíadas de conhecimento” entre as turmas. (semestralmente);

- visitar as salas de aula, quando necessário, para detectar problemas existentes e

buscar (junto com o professor) soluções;

- participar de reuniões com professores e pais de alunos (quando necessário);

- participar do Conselho de Classe;

- promover a análise de gráficos do desenvolvimento bimestral das turmas, com base

nos parâmetros pré-estabelecidos: psicogênese, nivelamento textual; e escala da

matemática.

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137 1.

- participar da coordenação conjunta;

➢ Parcerias:

- solicitar parcerias junto às instituições que possam contribuir para o desenvolvimento

da escola.

- realização de oficinas com outros profissionais /parceiros como: UNIEB, Oficina

Pedagógica, Secretaria de Turismo, coordenadores de outras instituições, etc.

- realização de oficinas feitas pelos próprios profissionais da escola que tem maior

habilidade em determinada área do conhecimento;

- parcerias público/ privadas: participar de oficinas promovidas pelo SESC, convidar

escritores para fazerem oficinas, outros.

- estimular a parceria escola / comunidade: convidar pais a participarem de projetos a

serem desenvolvidos na escola (projetos de leitura).

➢ Público

- Esse Plano de Ação visa atender professores e alunos da Escola Classe 15 de

Taguatinga.

➢ Cronograma

- As ações serão desenvolvidas durante o ano letivo de 2018.

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PROJETO MEIO AMBIENTE

SABER CUIDAR: EU NO PLANETA

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139 1.

APRESENTAÇÃO

SABER CUIDAR: EU NO PLANETA é o projeto norteador da Escola Classe 15

com objetivos e metas a serem cumpridos no período de 2016 a 2019. Todas as

outras estratégias, projetos, pesquisas, feiras, mostras e festas irão girar em torno do

projeto norteador.

Tem-se observado em todas as instâncias uma separação do ser humano e a

natureza, tornando-se necessário que em termos de educação seja evidenciada a

importância de se compreender, ou seja, do homem se colocar ou se ver como parte

integrante da natureza, por essa razão foi criado o projeto meio ambiente.

OBJETIVO GERAL

Oferecer meios para que ao longo do tempo cada aluno adote uma relação

construtiva consigo mesmo e com o seu meio, participando, preservando e garantindo

todas as manifestações de vida no planeta.

Atender ou superar as metas exigidas nos exames de educação básica

oferecidos pelo governo federal até o ano de 2018.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Fazer com que a leitura e a matemática sejam visualizados nas ações do dia-a-

dia, criando assim o hábito da leitura e do estudo, trazendo a família para fazer parte

significativa do processo ensino-aprendizagem, respeitando os valores e preservando

o meio ambiente;

Mudança de postura dos alunos na escola, em casa e na comunidade em

relação ao meio ambiente;

Colocar-se como parte integrante na natureza, respeitar e valorizar o patrimônio

natural da escola e da cidade;

Perceber e posicionar-se criticamente, diante de agressões feitas a natureza e

ao ser humano.

DESENVOLVIMENTO

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140 1.

Atividades diárias de conscientização dos alunos;

Palestra sobre meio ambiente – parceria com a SEMATEC;

Mutirão de limpeza com a participação da comunidade escolar;

Coleta seletiva na escola;

Replantio dos canteiros da escola;

Capina geral da área interna;

Recolhimento de entulhos pelo SLU;

Teatro - campanha contra a Dengue: Projeto “A Lupa do Mosquitão – Servidora Márcia

Ribeiro – Administração de Vicente Pires.

Teatro - campanha contra a Dengue: Projeto “Lobo Guará contra o Mosquito da

Dengue” – Grupo de teatro da Polícia Militar do Distrito Federal

Apresentações dos alunos na Hora Cívica

Promover reciclagem de papel.

CRONOGRAMA

Decorrer dos anos letivos de 2016 a 2019.

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141 1.

PROJETO SALA DE LEITURA

“Leitura, uma janela para o mundo…”

Sala de Leitura Monteiro Lobato

APRESENTAÇÃO

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142 1.

O projeto sala de leitura 2018 tem por finalidade despertar no aluno o gosto pela

leitura levando-o a reconhecer a importância de se cultivar o hábito de ler, resgatando

com isso, a nossa cultura, desenvolvendo a criatividade interpretativa, a compreensão

e produção de textos,facilitando assim a assimilação de conteúdos.

Ao contar histórias estamos estimulando a criança à leitura como algo

indispensável e fundamental para a educação. A história infantil introduz a Criança na

fantasia, imaginação e amplia sua compreensão de mundo, auxiliando-a na resolução

de conflitos internos, já que ela incorpora o texto literário como parte da própria vida.

PÚBLICO ALVO

Alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental.

PERÍODO DE EXECUÇÃO

Ano letivo de 2018

JUSTIFICATIVA

Após análise dos últimos dados do IDEB, sobre leitura dos alunos da Escola

Classe 15 de Taguatinga, onde o nível de leitura dos mesmos se apresentou abaixo da

expectativa para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e a observação dos

professores da instituição, nas atividades diárias, nas dificuldades de interpretação,

leitura sem fluência e produções de texto pouco criativas, foi criado o projeto “Leitura,

uma janela para o mundo”.

O presente projeto tem como objetivo despertar no aluno o gosto pela leitura e o

hábito de ler, contribuindo assim, para formação de leitores críticos e participativos,

que leiam com segurança, autonomia e compreensão, produzindo textos criativos,

capazes de interagirem e atuarem na sociedade de forma plena no exercício da

cidadania.

Assim, o projeto atenderá a todos os alunos da escola, do 1º ao 5º Ano, no

turno matutino e vespertino, na sala de leitura, com a contação de histórias, leitura

individualizada, empréstimos de livros do acervo e dos kits de livros de cada sala.

A avaliação será feita através da observação do professor no desenvolvimento

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143 1.

das atividades em sala de aula e no interesse dos alunos pelo prazer de ler.

DESENVOLVIMENTO

As histórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo, passando de

geração em geração, se relacionando com o afetivo, a identidade, a imaginação, a

capacidade de ouvir o outro e de se expressar de nossas crianças. A leitura de

histórias aproxima as crianças do universo letrado, por isso, o projeto tem a contação

de histórias como o principal instrumento para atingir os objetivos aqui propostos. Em

seguida, a leitura individualizada, com projetos das turmas, leitura direcionada e

empréstimos de livros que poderão romper fronteiras com a participação das famílias

nas leituras de obras literárias com seus filhos em suas casas.

O desenvolvimento do projeto se dará da seguinte forma:

1º Momento: devolução e empréstimos de livros do acervo da sala de leitura.

2º Momento: contação de história – a escolha das histórias será interligada ao projeto

da escola “Saber Cuidar: Eu no Planeta” com temas envolvendo o meio ambiente e

a preservação do planeta, o meio ambiente, a cultura e os valores.

3º Momento: Leitura individual de livros diversificados, previamente separados pelas

professoras da sala de leitura, de acordo com o tema desenvolvido, que estarão nas

estantes da parede.

Observação: o professor regente deverá permanecer na sala de leitura

acompanhando as atividades do projeto.

As atividades em sala de aula, a critério do professor regente, utilizando

somente o kit de livros, entregues semestralmente, podendo ser empréstimo, leitura

individual ou um projeto específico da turma, o controle das atividades será de

responsabilidade do professor.

No ano de 2018 o horário de visitação à sala de leitura foi ajustado de forma

que o aluno tenha mais dias e horários disponíveis para empréstimo e devolução de

livros, sabendo que cada turma é atendida uma vez por semana.

Atividades desenvolvidas na coordenação pelas professoras:

Catalogar e restaurar livros;

Planejar a contação de história;

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144 1.

Preparar o cenário;

Ensaiar;

Organizar o camarim;

Selecionar os livros das estantes e do acervo do projeto;

Registrar os empréstimos, as atividades e acontecimentos diários;

Entregar, recolher e organizar os livros didáticos;

Atender os professores.

As atividades serão desenvolvidas durante o ano letivo, seguindo o cronograma de

visitas à sala de leitura com a turma e o professor regente, semanalmente, durante 40

minutos.

Ao final do ano letivo haverá premiação aos alunos conforme os seguintes quesitos:

Alunos que mais leram por turma/turno

Turma que mais leu por turno

Aluno que mais doou livros por turma/turno

OBJETIVOS GERAIS:

Despertar nos alunos o hábito de ler.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Desenvolver o senso crítico;

Resgatar a cultura brasileira;

Conscientizar sobre a preservação do meio ambiente;

Valorizar nossos autores e suas obras literárias;

Reconhecer a sala de leitura como um espaço de novas descobertas;

Possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação;

Estimular a produção de textos criativos

Exercitar e aprimorar a interpretação de textos e histórias;

Aproximar as crianças da família através da leitura em casa

RECURSOS HUMANOS

Professoras da sala de leitura

Professores regentes

Alunos

Equipe diretiva e pedagógica

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RECURSOS MATERIAIS

Livros do acervo da sala de leitura

Fantoches

Bonecos

Fantasias

Figurinos para peças teatrais

Aparelho de som

Data show

Livro de registro

Fichas de leitura

PÚBLICO-ALVO

Alunos do 1° ao 5° ano da Escola Classe 15 de Taguatinga, nos turnos matutino e

vespertino.

CRONOGRAMA

Durante o ano letivo, cada turma uma vez por semana (40 minutos), nos turnos

matutino e vespertino, na sala de leitura e na sala de aula.

AVALIAÇÃO

Será feita durante todo o ano letivo, através da observação do interesse dos alunos

pela leitura, pelos empréstimos de livros, pela frequência à sala de leitura e no

crescimento do aluno no que se refere à realização de atividades relacionadas à

leitura, interpretação e produção de textos diversos.

.

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PROJETO KARATÊ

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PROJETO KARATÊ

CONCEITOS:

Consiste em atividades físicas visando à melhora no condicionamento físico

do aluno e o aprimoramento do corpo, da mente e do espírito.

OBJETIVOS GERAIS:

Oferecer aos alunos da Rede Pública de Ensino de Taguatinga, uma atividade

física direcionada, com a transmissão de conceitos e valores pertinentes ao Karatê-

do, valorizando o respeito à individualidade e o biotipo de cada participante.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Estabelecer horários adequados à prática de atividades;

Identificar e acompanhar o desenvolvimento de todos os alunos com o

controle de fichas individuais;

Promover a socialização e a integração dos pais dos alunos;

Realizar avaliação física semanal;

Tornar as aulas divertidas, criando um clima de socialização e interação.

METODOLOGIA:

As atividades serão ministradas pelo professor Alexandre Medeiros de Melo,

formado pela FEDERAÇÃO DE KARATÊ DOS ESTÍLOS OKINAWANOS E LUTAS

ASSOCIADAS (Faixa Preta – 4º DAM)

Os alunos serão orientados e acompanhados nas seguintes atividades:

Alongamentos físicos;

Exercícios relacionados à defesa pessoal bem como contra ataques,

imobilizações, lutas e sequencias de UKE-WAZA (defesa), GUERI-WAZA (chutes),

ZURI-WAZA (socos) e o KATA (uma das principais formas de concentração, muitas

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vezes chamada de luta imaginária);

Relaxamento logo após os treinos, que deverá ser feito de forma agradável,

oferecendo aos alunos um relaxamento físico e psicológico.

PÚBLICO-ALVO:

O projeto será desenvolvido com os alunos da Escola Classe 15 de

Taguatinga, de faixa etária entre 06 a 14 anos, com aproximadamente 40

participantes em dois turnos.

RECURSOS:

KIMONOS E LUVAS APROPRIADAS, PROTETORES DE TÓRAX E CAPACETE.

ESPAÇO FÍSICO:

As atividades serão desenvolvidas no pátio interno e coberto da Escola

Classe 15 de Taguatinga.

PERÍODO DE EXECUÇÃO:

O projeto será desenvolvido durante o ano de 2018, duas vezes por semana

com duração de 1(uma) hora aula nos períodos matutino e vespertino

OBSERVAÇÕES:

O aluno que não obtiver rendimento satisfatório no processo de ensino

aprendizagem e estiver com o seu comportamento inadequado ás regras escolares,

não poderá continuar participando dos treinos de Karatê;

Os alunos deverão ser pesados e medidos pelo professor de Karatê;

O professor de Karatê deverá mandar um comunicado aos pais dos alunos,

onde os mesmos assinarão uma autorização para que seu filho participe do projeto;

Os alunos que faltarem por mais de 4(quarto) aulas e não justificarem

perderão sua vaga.

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Projeto Social:

Capoeira Educando

Contramestre Junior

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150

INTRODUÇÃO

A utilização da capoeira enquanto instrumento de aprendizagem social tem

sido uma significativa alternativa no processo de reeducação de jovens e adultos e

também no desenvolvimento de crianças.

Ela representa um chamariz, um fator de aglutinação bastante interessante e

pode contribuir para o exercício de valores importantes e necessários na construção

de uma cidadaia plena, como a solidariedade, o respeito mútuo, auto-estima, entre

outros.

A capoeira não se reduz a uma ação puramente mecânica do corpo. Ela deve

ser interpretada como um processo, onde se interagem as dimensõs cognitivas,

sócio-afetivas e psicomotoras do ser humano. Trata-se, portanto, de um movimento

humano crítico social.

O potencial educacional da capoeira reside, preponderantemente, no fato de

que na sua prática no cotidiano, muitos aspectos relevantes da condição humana

são exercitados de forma plena e espontânea. A capoeira ainda promove, através

dos seus cantos, rituais e códigos uma reatualização e alguns fatores e episódios

bastante elucidativos da história brasileira, que revelam as relações de poder e

conflitos travados entre agentes históricos muitas vezes ignorados ou camuflados

pela historiografia oficial.

O que se pretende através deste projeto, é uma capoeira libertativa, que,

certamente, não se edifica apenas na prática, o fogo, mas sim, através de uma ação

sistemática de intervenção pedagógica com a utilização complementar de conteúdos

significativos das condições humanas como a cooperação, a saúde, a sensualidade,

a auto-estima, a soliedariedade, entre outros, aliado ao ensino-aprendizagem de

seus fundamentos técnicos, seus rituais e suas histórias.

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SINÓPSE DO GRUPO BERIBAZU

O Grupo de Capoeira Beribazu foi fundado pelo Mestre Zulu, em 11 de Agosto de

1972, no Distrito Federal. Atualmente possui representações em Brasília-DF, Vitória-ES,

Joinville-SC, Criciúma-SC, Florianópolis-SC. Internacionalmente, o Grupo tem representação em

Varsóvia (Polônia), Buenos Aires (Argentina), Itália, Austrália e Canadá.

O Grupo Beribazu tem como lema o binômio "Arte-Luta" e procura elaborar uma

síntese que busca a superação da divisão Capoeira Angola/Capoeira Regional, procurando

difundir a capoeira da forma mais abrangente possível, através da análise crítica dos seus

valores histórico-culturais.

Por intermédio do estudo e da prática da capoeira, o Grupo Beribazu tem como

objetivo principal contribuir para a formação integral do ser humano e concebe a capoeira como

um instrumento relevante no processo de aprendizagem social e no exercício crítico da

cidadania.

O crescimento e a disseminação da capoeira nos últimos anos têm exigido dos

praticantes um compromisso concreto com a sua valorização e é dentro dessa perspectiva que o

Grupo Beribazu vem implementando suas metas. O Grupo Beribazu já produziu dois CDs com

cânticos inéditos compostos por seus integrantes e também um livro sobre a sua história.

Capoeira como um processo intelectual

Os reconhecidos trabalhos de pesquisa, desenvolvidos por integrantes do Grupo

Beribazu, evidenciam os princípios que norteiam as metas do Grupo e o compromisso de seus

líderes com a capoeira em geral.

Dentre as ações intelectuais ligadas a Capoeira destacam-se as seguintes

monografias, dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado.

Tese de Doutorado

➢ Mestre Falcão “O Jogo da Capoeira em Jogo e a Construção da Práxis Capoeirana”

➢ Instrutor André Reis “Capoeira: saúde e bem estar social”

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Dissertação de Mestrado

➢ Mestre Falcão “A Escolarização da Vadiação: a Capoeira na Fundação Educacional do

Distrito Federal”

➢ Mestre Luiz Renato “Da Vadiação à Capoeira Regional: uma interpretação da

modernização cultural no Brasil”

➢ Instrutor André Luiz Teixeira Reis “Educação Física e Capoeira: saúde e qualidade de

vida”

➢ André da Silva Mello “Capoeira para adolescentes internos na Febem: um estudo sobre a

consciência”

Monografia de Especialização

➢ Mestre Fábio Loureiro “Capoeira na Educação Física Escolar: princípios estéticos da

capoeira e a formação da consciência crítica”

➢ Mestre Carlos “Capoeira: a construção da diversidade”

O Grupo

O quadro atual de docentes do Grupo Beribazu é composto de mestres, contramestres,

instrutores, monitores e estagiários. O total é composto de quase 200 professores. A estimativa

é de que o Grupo Beribazu tenha hoje cerca de 8.000 integrantes.

Os mestres do Grupo Beribazu em atividade são: Mestre Falcão (UFG – Goiânia/GO),

Mestre Luiz Renato Vieira (UnB – Brasília/DF), Mestre Onça (Brasília/DF), Mestre Fábio (UFES

– Vitória/ES), Mestre Abdi (Valparaíso/GO), Mestre Nanã (Piauí/PI e Maranhão/MA), Mestre Igor

(UnB – Brasília/DF), Mestre John (Varsóvia – Polônia), Mestre Aldo (Varsóvia – Polônia), Mestre

Bill (Brasília/DF), Mestre Léo Borges (Brasília/DF) e Mestre Kiko (Brasília/DF).

Estatuto e Código de ética

Atualmente o Grupo Beribazu é regido juridicamente por um estatuto que define seus

objetivos e orienta suas ações. As deliberações são tomadas por assembléias do Conselho de

Mestres. O Grupo possui ainda um Código de Ética que visa contribuir com as normas de

conduta do capoeira Beribazu e proporcionar uma maior integração entre os seus componentes.

PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO

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Depois de cerca de 300 anos de história no Brasil, o dia 15 de julho de 2008 vai ficar

marcado na memória dos Mestres de Capoeira, dos capoeiristas e de todos os admiradores de

uma das maiores expressões culturais afro-brasileiras: a Capoeira. Essa é a data em que a

manifestação foi reconhecida como Patrimônio Cultural Brasileiro e registrada como Bem

Cultural de Natureza Imaterial.

A proposta de registro foi aprovada pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Salvador.

OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Realizar projeto social ,com os alunos da rede pública e a comunidade, oportunizando o

usufruto de uma manifestação cultural afro-brasileira centrada no ser humano, buscando a

valorização do mesmo através de atividades pedagógicas.

Objetivos Específicos:

• Trabalhar a ludicidade, desenvolvimento (coordenação) motor por meio dos movimentos

da capoeira, sociabilidade e cooperação por meio da prática da capoeira enquanto

atividade física e cultural.

• Estimular brincadeiras tendo em vista a interação e aprendizagem mútua.

• Construir para o desenvolvimento de valores fundamentais para o exercício da cidadania,

solidariedade, auto-estima, cooperação, respeito mútuo e participação coletiva;

• Melhorar a aptidão física relacionada à saúde;

• Reconhecer e executar os principais fundamentos técnicos e ritualísticos da capoeira;

• Manusear os instrumentos musicais adotados na capoeira e executar cânticos;

JUSTIFICATIVAS

A atividade físico-desportiva deve desempenhar um importante papel na sociedade

como um todo, e para que isso aconteça é preciso partir de uma visão consciente de homem em

seu ambiente avaliando suas qualidades e condições biológicas, e seus conhecimentos sócio-

culturais. Dentro desse enfoque, não podemos tratar a capoeira na sociedade de forma

simplista, ou seja, apenas pela sua cultura motriz, embora através dos seus movimentos

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específicos, ela contribui de maneira significante para o aprimoramento das várias qualidades

físicas de base.

A presença da capoeira aguçará a curiosidade daqueles que ainda não tiveram a

oportunidade de praticá-la, principalmente por ser uma opção de prática desportiva, e também

cultural.

O ambiente das atividades de capoeira podem proporcionar momentos que favoreçam a

socialização, cooperação e o respeito mútuo, principalmente na hora da roda (formação para o

jogo), pois enquanto dois jogam, os outros batem palmas, tocam os instrumentos: berimbaus,

pandeiro, atabaque, agogô, e reco-reco (instrumentos tradicionais), conduzindo os praticantes a

experiências imprevisíveis, tanto no plano físico, mental e emocional. Essas experiências uma

vez interiorizadas poderão também levar os praticantes a realizar verdadeiras analogias entre o

momento vivido na roda, e o seu cotidiano, mesmo sendo diferente para cada um.

Às vezes a realidade de uma roda é interpretada como a realidade da vida, da

sociedade como um todo, onde encontramos as relações pessoais, as lutas pelo poder, o

preconceito, as discriminações, a violência, a auto-superação etc...., além do instante de

entretenimento, diversão, e descontração que levam os participantes a um processo de catarse

jamais vivido por eles.

A capoeira é essencialmente democrática, porque independe do tipo, condição

financeira, cor e nível social para praticá-la. Com tudo isso, a pretensão é realizar um trabalho

demonstrando parte desse potencial onde acreditamos que seja uma proposta concreta de

prática, que deva ser sistematizada dentro de um contexto crítico social junto a nossa

comunidade.

DIRETRIZES

Coordenação: O projeto será coordenado pelo JOSÉ CARLOS SAIDE JUNIOR, “Contramestre

Junior Saide”, Licenciado em Educação Física, pratica capoeira desde 1988 e vem

desenvolvendo trabalho desde 2004 com crianças, adolescentes e adultos em Taguatinga-DF.

Público Alvo: O projeto atenderá crianças, adolescentes e adultos, incluindo os alunos e a

comunidade.

Dias e Horários: Quinta – feira ( 19h30 – 22h),Sábado (10h – 12h30) ou em acerto com a

direção.

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Local: Podendo ser no Pátio, quadra, sala ou ginásio.

• A escola disponibilizará o espaço, sem qualquer vínculo.

• Ao professor fica a responsabilidade, dos alunos das dependências, mantendo as

condições físicas e a limpeza nos horários de aula.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. A trajetória da capoeira

2. Características e fundamentos da capoeira

3. Fundamentos técnicos e práticos da capoeira para crianças

4. Instrumentação e cânticos

5. Outras manifestações afro-brasileiras (maculelê, samba de roda etc.)

METODOLOGIA

A metodologia do Projeto permite articular a prática pedagógica com os desafios em

busca da consolidação de uma sociedade em que todos os integrantes possam construir

autonomia e dignidade, através das diversas atividades articuladas.

Nesta perspectiva, além das aulas, diversas outras atividades serão desenvolvidas, tais

como: vivências, jogos de cooperação, brincadeiras, conto e atividade física.

BENEFÍCIOS DA CAPOEIRA

.Os movimentos da capoeira ajudam desenvolver: Resistência, agilidade, força ,

flexibilidade, velocidade, equilíbrio, coordenação motora, lateralidade, ritmo, atenção,

persistência, coragem, astúcia.

Curiosidades :

• Calorias gastas por hora - aproximadamente 500

• Exercícios que ajudam - musculação e alongamento, para melhorar a flexibilidade.

• Quem não pode praticar - pessoas com problemas de coluna só devem praticar com

autorização e acompanhamento médico.

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JUNIOR SAIDE

Contramestre/Coordenador do Projeto

(61) 982710631/ (61) 986421387

[email protected]

FOTOS CONTRAMESTRE JUNIOR SAIDE

1º Copinha de capoeira

Entrega de cordas dos alunos do Colégio Projeção

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Aulas de musicalidade

Trabalho de equilíbrio e coordenação motora

Trabalho de equilíbrio e coordenação motora

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Treinamento com adultos e alunos especiais

Premiação dos alunos destaques do ano

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Turma infantil do SPA do aprendiz

Aula de confecção de berimbau

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Show cultural

Show cultural

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Trabalho de cooperação através da capoeira

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Laboratório de Informática Educativa - LIED

“Não sejamos como um lago, satisfeitos com nossos limites, mas sim um oceano sempre

em busca de novos horizontes”.

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Laboratório de Informática Educativa - LIED

Tema: - Inclusão digital, Informática Educacional, Internet.

Atuação e duração do Projeto: Escola Classe 15 de Taguatinga Norte, durante o ano letivo.

Público Alvo: Alunos e Comunidade Escolar.

Justificativas

O computador é uma ferramenta útil no processo de ensino-aprendizagem, sendo um

estímulo às pesquisas, ao raciocínio e até mesmo diminuindo a evasão escolar.

A inclusão da Informática Educativa decorre das mudanças constantes pelas quais o

mundo passa, em função da quebra de barreiras culturais e econômicas, a rapidez com que o

conhecimento das diversas áreas do saber se multiplica e o acesso a novas informações se

intensifica. Isso impõe à escola novos desafios: preparar o aluno para viver em sociedade, ter

acesso às informações, dar oportunidades aqueles que não têm acesso à informática, pesquisar

e buscar soluções cada vez mais atuais e eficientes para seus problemas.

A informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educativo. Sua

utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de

forma rápida, nesse sentido a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais

frente a essa nova tecnologia. Na educação as tecnologias tem uma função de grande

relevância, auxiliam na mediação pedagógica, aumenta a interatividade entre aluno e

professores, levando um mundo de conhecimentos para dentro da sala de aula em diversas

formas, principalmente a internet que tem se desenvolvido rapidamente, além da formação e

qualificação dos docentes que tem uma colaboração na mudança de paradigmas em relação ao

processo de ensino e aprendizagem, ou seja, elas se apresentam como uma nova maneira de

ensinar e aprender.

É importante que o Laboratório de Informática seja mantido na escola, ao adaptar a

informática ao currículo escolar, estaremos utilizando o computador como instrumento de apoio

às matérias e aos conteúdos aplicados, além de preparar os alunos para uma sociedade

informatizada.

O Laboratório de Informática Educativa da Escola Classe 15 de Taguatinga Norte está em

funcionamento usufruindo de 32 (trinta e dois) computadores em rede Internet, sendo o sistema

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operacional Linux Educacional 2.0, atendendo aos alunos e professores desta escola.

Objetivo Geral

' Ao oferecer para as crianças um espaço com o uso da tecnologia para o ensino, a escola

estará inserida na utilização visando uma boa comunicação em sociedade, tendo em vista que

em nosso convívio a tecnologia está cada vem mais presente e necessária.

Objetivos Específicos

Dinamizar a utilização do laboratório de informática como ferramenta pedagógica no

processo de ensino-aprendizagem, dando suporte aos projetos pedagógicos de nossa escola no

ensino fundamental, com alunos portadores de necessidades especiais e educação integral;

Apresentar a informática como um recurso que pode e deve ser incorporado na prática

educativa;

Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir

conhecimentos;

Contribuir positivamente e educativamente para a inclusão digital por parte dos alunos e

professores;

Possibilitar o acesso dos alunos às novas tecnologias da informação como forma de

inclusão social;

Utilizar o computador como uma ferramenta de ensino e aprendizagem para os alunos;

Colaborar com os professores quanto ao uso dos recursos de acessibilidade e outros

programas que o computador oferece para auxílio de alunos portadores de necessidades

especiais;

Informatizar as turmas do 1º ao 5º ano com o projeto Inclusão Digital;

Explorar desde as séries iniciais softwares aplicativos, softwares educacionais e a internet

para pesquisas;

Utilizar jogos e sites educativos adequados para a faixa etária;

Compreender o funcionamento dos equipamentos e para que servem;

Curso para os professores, preparando-os para a elaboração de projetos com os alunos,

com a colaboração do Núcleo de Tecnologia da CRET.

Metodologia:

Inicialmente, exploração dirigida para conhecimento do computador e seus periféricos;

Jogos para dominarem o uso do mouse;

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Desenhos, no TuxPaint, refletindo conteúdos trabalhados nos projetos da escola, com

possibilidade de futura exposição;

Utilizar sempre o blog da escola (escolaclasse15 de Taguatinga.blogspot.com.br),

colocando trabalhos, projetos e outras atividades de interesse da comunidade escolar;

Atividades diversas envolvendo a leitura, interpretação e produção de textos.

Explorar os recursos disponíveis no Software Educacional Gcompris;

Vídeos abordando temas ministrados pelos professores em sala;

Programa de Digitação: Klavaro- Desenvolver a habilidade de digitação dos alunos

através de diversos testes que variam de dificuldades básicas às avançadas.

Esta Metodologia possibilita:

O estudo de temas vitais com maior riqueza de detalhes e aprofundamento do tema no

horizonte político-pedagógico da comunidade e, ao mesmo tempo, no

Permite a participação de todos, os alunos são motivados a não ficarem parados

esperando ordens do professor;

Abre perspectivas para a construção do conhecimento, a partir de questões reais e

possibilita a experiência da vivência crítica e criativa;

Ajuda o educando a desenvolver as capacidades de observação, reflexão e criação;

Cria clima propício à comunicação, à cooperação, à solidariedade e à participação;

Diagnóstico da realidade dos professores frente à Informática Educativa.

Os professores deverão preencher um questionário sobre a formação, tempo de utilização,

dificuldades na atividade, conhecimentos de informática e o que sentem em relação à

informática para que sejam definidas estratégias para auxiliá-los na utilização do laboratório.

O professor do LIED planejará suas aulas do laboratório juntamente com a coordenação

e professores, de acordo com os projetos que foram elaborados para cada série, em

consonância com o projeto base da Escola Classe 15: “Saber Cuidar: Eu no Planeta”.

Durante o ano letivo será oferecidas aos docentes oficinas de vivências sobre esta nova

tecnologia, para que possam refletir e encontrar meios de incorporá-la a sua aula como uma

ferramenta pedagógica.

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Aplicação do relatório de avaliação da aula trabalhada no LIED:

Ao término da aula no LIED o professora deverá preencher uma ficha de avaliação dos

resultados observados, do comportamento do aluno mediante esta nova tecnologia, ganhos e

dificuldades sentidas pelo grupo, bem como apontar sugestões que poderiam melhorar a prática

da informática educativa na escola.

Recursos Necessários:

Humanos:

Professor (a) de informática, professor regente.

Materiais:

Computadores (Proinfo) devidamente equipados para que possa atender ao grupo de alunos

durante as aulas;

Softwares e programas educativos

Scanner

Fone de ouvido;

Webcam

Data-Show

Lousa Digital

Impressora matricial para que os trabalhos dos alunos sejam impressos a um custo menor para

a escola;

Livros relacionados à prática da informática educativa para que os professores possam estar se

atualizando;

Máquina fotográfica digital para fotografar as atividades realizadas na escola e para passagem

destas fotos para sites e blogs desenvolvidos.

Ações Pedagógicas:

Pesquisa na Internet;

Produção de desenhos;

Trabalhos individuais e Coletivos;

Palestras Educativas com Data-Show;

Ações referentes ao Software Gcompris.

adm
Realce
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Apresentação das Turmas

Será elaborado um calendário de atendimento para todos os alunos de acordo com o

planejamento das turmas, de maneira que todos sejam igualmente atendidos pelo LIED.

Horário de

Funcionament

o:

Abertura

do Laboratório

nos 2 (dois)

turnos em dias

letivos para

uso em

atividade

extraclasse. Só

é permitido à

permanência

na sala de

informática

durante a aula,

com a presença

do professor da

turma ou

responsável

pelo LIED.

Matutino

1º tempo Seg. terça- quarta-feira quinta-feira sexta-

Nº de Aluno Série

Matutino: 240

1º ano A

1º ano B

1º ano C

2º ano A

2º ano B

3º ano A

3º ano B

3º ano C

5º ano A

5º ano B

TEA – Transtorno do Espectro

Altista

Vespertino: 219

2º ano C

2º ano D

2º ano E

3º ano D

3º ano E

3º ano F

4º ano A

4º ano B

5º ano C

5º ano D

TEA– Transtorno do Espectro

Altista

Total aluno (s): 459 Total Turma(s): 22

Quantidade de Computadores: 32

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feira feira feira

7h40 às 8h30 1ª A

Educação

Integral

5ª B 3ª B

5ª A

8h40 às 9h30 1ª B 3ª C Educação

Integral

2ºB

2º tempo intervalo intervalo intervalo

10h30 às

11h20

1ª C 3ª A TEA

11h30 às

12h20

2ºA

Vespertino

1º tempo Seg.

feira

terça-

feira

quarta-feira quinta-feira sexta-

feira

13h10 às

14h00

4ªA

Educação

Integral

2ª E

Educação

Integral

2° C

14h10 às

15h00

3º F 2ºD

2º tempo intervalo intervalo intervalo

16h00 às

16h50

4ºB TEA 3ºD

17h00 às

17h50

5ª C 5°D

Avaliação:

A avaliação será contínua através de observações feitas a partir do desenvolvimento de

cada aluno, trabalhos individuais e coletivos, participação ativa dos mesmos em todas as

atividades propostas e registro em ficha específica bimestralmente.

Normas Gerais de utilização do laboratório de informática.

A sala de informática deve ser exclusivamente utilizada para fins pedagógicos e

científicos, no âmbito das atividades da Escola;

O não cumprimento das normas de utilização, ou a utilização indevida dos equipamentos

podem levar ao cancelamento da permissão de acesso à sala;

Todos os utilizadores devem usar a sala de informática com civismo, sentido de

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organização e disciplina, e devem ajudar a preservar os equipamentos, a sala e um bom

ambiente de trabalho;

Não é permitido fumar ou utilizar comidas e bebidas na sala de informática;

Não é permitido instalar qualquer tipo de software nos computadores;

Sem autorização específica, não são permitidos mais de dois utilizadores por computador;

É obrigatório respeitar o direito de trabalho dos outros utilizadores, evitando fazer barulho;

Deve manter a sala limpa e arrumada. Não deixar lixo em cima das mesas ou no chão;

Não é permitido alterar a posição dos equipamentos ou do mobiliário;

Sem autorização específica, nenhum utilizador poderá retirar das salas de informática

qualquer recurso, seja de que tipo for;

Não é permitido ligar, seja por que meio forem, equipamentos próprios (ex. discos

externos, colunas, etc.) a equipamentos da sala de informática;

Não é permitido alterar ou tentar alterar a configuração de hardware ou de software dos

equipamentos informáticos;

Só é permitido acessar a páginas da Internet que estejam diretamente relacionadas com

a matéria da aula;

Não é permitido efetuar o Download de arquivos que não estejam relacionados com as

atividades pedagógicas;

Não é permitido utilizar programas de chats (MSN, chats terra, chats UOL,entre outros) ou

entrar em páginas de redes sociais (twitter, Orkut, facebook, etc);

O utilizador deve ter o cuidado de desligar o respectivo computador e monitor no final de

cada sessão.

Responsáveis envolvidos:

Equipe Gestora

Professor responsável pelo Laboratório

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ESCOLA CLASSE 15 DE TAGUATINGA

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

ESCOLA CLASSE 15 DE TAGUATINGA

CADASTRO INEP: 53004094

QND 43 LOTE 23

TAGUATINGA – DF CEP: 72.120-430

CNPJ: 02161676/0001-92

TELEFONE: 3901-6731

NIVEL DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES INICIAIS

TURNOS: MATUTINO E VESPERTINO

LOCALIZAÇÃO: ZONA URBANA

EMAIL: [email protected]

EQUIPE GESTORA:

DIRETOR: EDSON JOSÉ ALVES BARBOSA

MATRÍCULA: 38044-X

TELEONE: 99161-3521(VIVO)

EMAIL: [email protected]

VICE-DIRETORA: ALESSANDRA DA SILVA PAIVA

MATRÍCULA: 24.754-5

TELEFONE: 999615692(VIVO)

EMAIL: [email protected]

SERVIDOR RESPONSÁVEL PARA LIDAR COM O PROERD 2017

ORIENTADORA PEDAGÓGICA:

MÁRDILA BISPO DA SILVA DE FARIA

MATRÍCULA: 212291-X

TELEFONE: 3901-6731

EMAIL: [email protected]

APRESENTAÇÃO DA ESCOLA

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A Escola Classe 15 de Taguatinga, recebe alunos oriundos da Vila São José, Colônia

Agrícola Vicente Pires, Assentamento 26 de Setembro, Cana do Reino e comunidade

circunvizinha. Seu público-alvo são os alunos do ensino fundamental de 9 anos (1º ao 5º ano).

Conta com educação inclusiva e educação integral. Parte da clientela apresenta ausência de

mediação (privação cultural), dificuldade de aprendizagem e defasagem idade/série. Para o ano

de 2018 temos 459 matriculados divididos em 20 turmas, duas Classe TEA.

“A educação é a arma da paz.”

Diante do crescente poder de atração das drogas, que ilude e enganam nossas crianças,

jovens e adultos, a noção de paz positiva surge da compreensão mais ampla e profunda da

própria violência. Dentre outros, cabe à escola reafirmar a responsabilidade da prática na

aprendizagem e vivência de valores que promovem a cidadania, como respeito, a solidariedade, a

responsabilidade,a justiça, o comprometimento com a coletividade, a não violência. Prevenir o uso

de drogas e a violência entre estudantes, bem como ajudá-los a reconhecer as pressões e as

influências diárias que contribuem ao uso de drogas e à prática de violência, desenvolvendo

habilidades para resisti-las.

O PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas, é mais um fator de

proteção desenvolvido pela Polícia Militar, para a valorização da vida, que imbuída de sua missão

institucional.

OBJETIVOS:

GERAIS:

• Prevenir o consumo de drogas e atos de violência por alunos do Ensino Fundamental;

• Envolver a Polícia Militar, a Escola Classe 15 de Taguatinga, a família e a comunidade na

problemática das drogas e da violência no Distrito federal;

• Desenvolver uma ação pedagógica de prevenção ao uso indevido de drogas e a prática da

violência nas escolas;

• Resgatar valores de convivência e promover a formação de um indivíduo respeitador das

diferenças entre pessoas, através do processo de legítima ação de regras elaboradas a

partir de momentos reflexivos no grupo.

• Desenvolver o espírito de solidariedade, de cidadania e de comunidade da escola.

• Estimular o cultivo de valores como: democracia, igualdade, liberdade, solidariedade,

tolerância e respeito às diferenças.

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ESPECÍFICOS:

• Conscientizar os alunos que o uso de drogas lícitas e ilícitas causam danos irreparáveis à

saúde física, mental e social;

• Ensinar técnicas de resistência às pressões para o uso de drogas;

• Estimular o desenvolvimento das competências e fortalecimento da auto-estima;

• Informar que o uso e o comércio de drogas ilícitas é crime;

• Oferecer estratégias preventivas para reforçar fatores de proteção;

• Estimular os alunos a criarem resistência ao uso de drogas;

• Mostrar aos alunos e a comunidade a importância da parceria com a Polícia Militar do

Distrito Federal neste trabalho de prevenção contra as drogas;

• Sensibilizar os pais e educadores para o trabalho de prevenção ao uso indevido de drogas

e a prática da violência;

• Promover o desenvolvimento de valores positivos;

• Fortalecer a auto-estima das crianças e dos adolescentes;

• Sensibilizar as crianças e os adolescentes para que desenvolvam estilo de vida saudável;

• Sensibilizar as crianças e adolescentes para que reconheçam e resistam às pressões

diretas e indiretas que poderão influenciá-los a experimentar drogas ou mesmo a agirem

com violência;

• Explorar o uso de conceitos de realidades, responsabilidade e respeito, junto aos

adolescentes, como investimento em suas próprias vidas;

• Fornecer aos pais informações relevantes sobre drogas, uso de experimentos ao uso de

drogas, violência e aptidões de como orientar e de como poder criar um ambiente

positivo,que beneficiará a boa saúde e bem estar de seus filhos;

• Explorar o uso de modelo de tomada de decisões PROERD.

PÚBLICO-ALVO

Alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental

Alunos dos 1ºs , 2ºs e 3ºs Anos do Ensino Fundamental

Alunos na faixa etária de 06 a 12 anos.

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Total de turmas: 8

Quantidade de alunos por turma:

1º Ano = 82 alunos

2 Ano = 106 alunos

3º Ano = 92 alunos

5º Ano = 88 alunos

Total de participantes: 368 alunos

REFERENCIAL TEÓRICO

• PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência;

• Manual do Instrutor PROERD;

• Propósito e visão geral do PROERD;

• Drogas lícitas;

• Drogas ilícitas;

• Amizade;

• Tomada de decisões;

• Ação pessoal.

METODOLIGIA

• Reunião com os pais e educadores para divulgação do programa e orientar o

engajamento e participação de todos no processo;

• Técnicas de interação grupal;

• Aulas semanais com o policial;

• Atividades desenvolvidas com professores em sala de aula;

• Resolução de exercícios individuais e em grupos;

• Formatura com entrega de certificados.

PLANO DE TRABALHO

1º Momento (antes)

• Apresentação dos professores responsáveis pelo PROERD;

• Projeto: Orientação Educacional(PPP);

• Apresentação da história: O mundo em que encontro a paz.

• Vídeo: A Paz;

• Leitura semanal, no pátio, enfocando o tema: violência e paz;

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• Trabalhar em sala de aula as regras de convivência em grupo.

2º Momento(durante)

• Apresentação do policial militar responsável pelo PROERD;

• Aulas ministradas pelo policial militar;

• Apostilas fornecidas pela Polícia Militar do Distrito Federal;

• Utilização de vídeos, músicas e textos;

• Formatura para entrega de certificados.

3º Momento(depois)

• Ao final de cada mês será feita atividade envolvendo toda a comunidade escolar,

seguida de uma reflexão e uma avaliação coletiva sobre as atividades

desenvolvidas no PROERD;

• Avaliação de postura dos alunos e o comprometimento na prática das tarefas;

• Oferecer ferramentas aos pais para ajudarem os filhos a não cometerem violência;

• No final do ano letivo, premiar a turma que teve menos ocorrência disciplinar.

• Formatura do PROERD.

APOIO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO

RECURSOS HUMANOS

• Policial Militar da PMDF;

• Professores;

• Comunidade Escolar;

• Funcionários da escola.

RECURSOS MATERIAIS

• Projetor de vídeo;

• Equipamento de som;

• Microfones;

• Banners;

• Sala audiovisual;

• Apostilas.

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AVALIAÇÃO

• Observações diárias;

• Freqüência;

• Motivação ;

• Produção de texto: Uma proposta de atuação na vida.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Portaria 97 de 13/06/2013;

• Portaria 93 de 13/06/2012;

• Revisão DARE;

• Projeto: Orientação Educacional da EC15 de Taguatinga;

• Manual do Instrutor PROERD;

• Projeto Político Pedagógico da Escola Classe 15 de Taguatinga;

• BUCHER, R. Drogas: o que é preciso saber para prevenir. São Paulo: FUSSESP, 1992

• BUCHER, R.(org.) Prevenção ao uso indevido de drogas (v. 1 e 2). Brasília:UNB, 1989;

• Amália, C. e Costa, A. M. Droga: a fina flor do crime. S.d.

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ANEXOS

FOTOS

VISITA AO AEROPORTO JK

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SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA

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EDUCAÇÃO INTEGRAL - PARCERIA GOL LINHAS AÉREAS

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VISITA À TRANSITOLÂNDIA

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VISITA AO SESC – SALA DE CIÊNCIAS

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MOMENTO CÍVICO

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PROJETO ESCRITOR NA ESCOLA

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PALESTRA SEJUS – SECRETARIA DE JUSTIÇA E CIDADANIA

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PALESTRA DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL – “BULLYING”

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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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PROJETO KARATÊ-DO

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