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Projeto de Pós-‐Doc submetido ao Programa de Pós-‐graduação em Arte na Escola de
Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo
Dra. Maria Luiza Pinheiro Guimarães Fragoso
EBA/UFRJ
Título
Arte e Tecnologia em Campos Experimentais de Naturezas Híbridas –
Projeto S.H.A.S.T.
Área de Arte e Multimídia
Rio de Janeiro, 20 de abril 2013
Título
Arte e Tecnologia em Campos Experimentais de Naturezas Híbridas – Projeto S.H.A.S.T.
(Sistema Habitacional para Abelhas Sem Teto)
Resumo
O presente projeto tem como objetivo realizar pesquisa artística teórico/prática sobre a
emergência de campos experimentais de naturezas híbridas resultantes de ações
performáticas e instalações em ambientes abertos e/ou públicos de sistemas telemáticos
computacionais híbridos. Pretendemos com este projeto investir numa produção poética
com enfoque em questões estéticas contemporâneas que integram arte, design, ciência e
tecnologia. Uma proposta direcionada para uma aisthesis re-‐inventada, onde o processo de
conscientização desse fenômeno expresse uma coerência sistêmica/poética. Partimos dos
pressupostos de que a “obra” de arte contemporânea acontece, não busca representar, é o
próprio fazer, o acontecer, o proporcionar do fazer e do acontecer; que o artista
contemporâneo é um mediador que revela um processo e cria condições para que a obra
aconteça; que os sistemas computacionais e os sistemas informatizados de telecomunicação
exercem uma influência irreversível na produção artística contemporânea, seja ela no modo
de pensar ou na práxis dos artistas; e, que essa práxis é fator fundante para uma sensível
transformação social. É proposta como atividade poética experimental o projeto S.H.A.S.T. –
Sistema Habitacional para Abelhas Sem Teto, a ser desenvolvido em colaboração entre o
Núcleo de Arte e Novos Organismos da Escola de Belas Artes da UFRJ e o Grupo Poéticas
Digitais ECA-‐USP.
Palavras Chaves: arte, design, campos experimentais de naturezas híbridas, ações
performáticas, instalações em ambientes abertos e/ou públicos, sistemas telemáticos
computacionais híbridos, trans-‐culturalidade, S.H.A.S.T.
Objetivo
Ao partir da produção poética, artística, nos campo da arte, ciência e tecnologia e seus
espaços de atuação e de colaboração na realização de propostas experimentais inovadoras,
pretende-‐se pesquisar, projetar e desenvolver uma instalação artística composta por objetos
de naturezas híbridas, dentro do conceito de hiperorganismos, que tenha como recursos
teóricos e práticos sistemas abertos (open source) computacionais e eletrônicos (arduinos),
conceitos e modelos das ciências naturais, conhecimentos e processos artísticos criativos na
concepção das ações performáticas e nos projetos das instalações artísticas computacionais
interativas. Realizar a experimentação artística S.H.A.S.T..
Justificativa
Como artista pesquisadora venho desenvolvendo desde 2000 projetos de pesquisa com o
objetivo de experimentar possibilidades artísticas no ambiente telemático. Em 2003 defendi
tese de doutorado já discutindo esses princípios que foram expandidos nos últimos nove
anos por meio de aprofundamento em pesquisa e produção artística. O presente projeto de
pós-‐doutoramento tem como objetivo dar continuidade às pesquisas em andamento
possibilitando uma renovação por meio de trocas de experiências junto ao grupo Poéticas
Digitais na ECA-‐USP que desenvolve projetos na mesma área de investigação. Atualmente,
como professora na Escola de Belas Artes da UFRJ coordenadora do Laboratório Rede,
inserido no recentemente criado Núcleo de Arte e Novos Organismos junto com o artista e
pesquisador Guto Nóbrega, desejo desenvolver projetos e propostas colaborativas com
outros grupos de pesquisa para promover parcerias inovadoras e produtivas no campo da
arte e tecnologia. O contato que se faz possível durante o período de pós-‐doutoramento é
fundamental para o amadurecimento de relações que devem ser estendidas para as
colaborações via sistema telemático.
Apresentação/Desenvolvimento
Desde que se compreenda a arte como expressão cultural viva da sociedade e a tecnologia
computacional como mais uma “natureza” no universo das comodidades cotidianas
contemporâneas, a conjunção arte-‐tecnologia computacional já não se apresenta como
novidade. Nos últimos anos, sistemas computacionais complexos aplicam conhecimentos e
processos artísticos gerando resultados estéticos e poéticos aliados aos funcionais (design).
Nesse sentido, a área de design amplia seu campo de experimentação de forma
interdisciplinar, incorporando a multimídia e a produção tecnológica de imagens e modelos
na montagem desses sistemas. Hoje, fazem parte do universo criativo, nas mais diversas
áreas do conhecimento, conceitos como realidade virtual e inteligência artificial, bem como
projetos que envolvem ideias de produção colaborativa em rede (telemática), projeções em
redes sociais (WEB), aplicação de design interativo, programação amigável, dentre uma
infinidades de possibilidades e métodos que expressam a ubiquidade da tecnologia
computacional. É no cerne das pesquisas que norteiam as inovações artísticas tecnológicas
que encontra-‐se o problema chave deste projeto. Esta investigação significa para nós uma
possibilidade na construção do repertório simbólico que se manifesta no âmbito social
cultural contemporâneo. A seguir, são pontuados palavras e conceitos chaves deste projeto.
Campos Experimentais De Naturezas Híbridas
O NANO – Núcleo de Arte e Novos Organismos1, situado na EBA/UFRJ, é um espaço de
pesquisa e experimentação artística que esta atualmente investindo numa metodologia de
trabalho que promove e produz os eventos telemáticos Hiperorgânicos. Os eventos
consistem em encontros imersivos entre artistas-‐pesquisadores dentro um sistema de
laboratório aberto (OpenLAb) de base telemática, que tem por objetivo, através de
metodologia dialógica e processual, o intercâmbio de experimentos em baixa e alta
tecnologias. A proposta está focada na construção de um modelo hiperorgânico que integre
em seu corpo práticas da interface entre organismos naturais (plantas) e artificiais,
experimentos com microcontroladores programáveis (arduino) e mecatrônica básica,
sonificação das experiências, visualização de dados e performance. Este formato de ação
artística, investigativa e processual, é uma das possibilidades para a constituição do que
denominamos campos experimentais de naturezas híbridas. Os processos iniciam com a
criação de um hiperorganismo, (Nóbrega, 2010). Esse ser/coisa híbrido torasse o princípio,
ou fator gerador, que vai constituir o campo experimental sobre o qual direcionamos o foco
deste projeto de pesquisa.
1 http://www.nano.eba.ufrj.br
Ações Performáticas e Instalações em Ambientes Abertos e/ou Públicos
Entendemos que um hiperorganismo vive e/ou funciona dentro de um campo híbrido que
vai além do objeto robótico simbiótico. Partimos do pressuposto de que o campo híbrido é
constituído pela instalação do objeto/organismo simbiótico (dispositivo), a “trans-‐form-‐
ação” do ambiente pela inserção do objeto, e o agenciamento do conceito
aplicado/explorado, que pode também ser compreendido como princípio ou modelo
processual. A instalação do hiperorganismo por si só já provoca a instauração desse
espaço/campo híbrido.
A instalação, como modalidade de expressão artística, pode nos sugerir
diferentes ações, como estabelecer algo, dispor algo para funcionar, dar
hospedagem a algo, alojar ou acomodar algo, pressupondo a ocupação de um
determinado espaço, a partir de uma ideia, num processo criativo, com o
objetivo de transformar o espaço, e tudo aquilo que o compõe, numa obra de
arte. (…) Nas ciberinstalações, além da utilização de tecnologia computacional,
da Internet, de equipamentos de vídeo e áudio, de robôs e próteses sensoriais,
explora-‐se a noção da ocupação tanto do espaço físico, quanto do virtual.
(FRAGOSO, 2003)
A ação performativa, que implica na instalação do objeto simbólico/simbiótico e a interação
entre organismo vivo, organismo artificial e ambientes físicos e virtuais, complementa a
trans-‐form-‐ação do espaço/campo. Esse conjunto de performances/ações esta próximo de
um campo de ação que não define espaço, mas constitui espaços/campos. Em nenhum
momento nos interessa um procedimento reducionista, e sim conjugar o campo da
performance com o objeto híbrido vivo/artificial/orgânico para que a ação performática não
se concentre nem no corpo (objeto) nem no espaço (campo) pré-‐definido, mas que a
possibilidade de indefinição rompa com o conceito de “per-‐form-‐atividade” e introduza um
campo ativo, híbrido, ciber e multiespacial. A performance tem começo e fim, já o campo
criado é explorado, transformado, expandido e permanente. O campo não tem lugar, não
tem tempo, se configura e se perpetua enquanto significação para além e sua instalação.
Natureza
Compreendemos o termo “natureza” como o conjunto de todos os seres que constituem o
universo. Acreditamos também, que este conjunto é composto de inúmeros subconjuntos
que diferenciam grupos/tipos de seres. Um ser hiperorgânico também há de pertencer a um
desses subconjuntos e, consequentemente, vivencia e propicia uma aisthesis. O termo
“aesthesis re-‐inventada” tem sido por nós utilizado para expressar o potencial
transformador da tecnologia computacional na área de criação de próteses sensoriais que
ampliam a capacidade e os modos que temos hoje de perceber o mundo. Aisthesis2 é o
próprio ato, momento, sensação que temos do universo ao nosso entorno. Está a priori de
qualquer reflexão sobre ou para definir sensações. Se faz no contato primeiro, no instante
inaugural. Acreditamos que todo ser vivo experiencie aisthesis. Quando configuramos um
hiperorganismo e instauramos um campo experimental para que o mesmo aconteça,
acreditamos que sua essência híbrida reorganiza as possíveis relações nesse campo a partir
de uma aisthesis re-‐inventada. Essa experiência expressa a natureza dos objetos/organismos
simbióticos e depende da complexa e imprevisível conjugação entre todos os seres que
compartilham o mesmo campo. Para nós, o ser híbrido é todo aquele objeto simbióticos que
“hibridiza” e torna “uno” diferentes naturezas. Assim nos aproximando do conceito de
ecologia híbrida, mas mantendo nosso olhar observador direcionado para o processo
experimental resultante de ações performáticas e instalações artísticas em ambientes
abertos e/ou públicos de sistemas telemáticos computacionais. Percebemos também uma
possível aproximação do conceito aqui proposto como “campo híbrido” com projetos de
Land Art, no entanto, dentre vários aspectos que diferenciam as propostas a principal é
justamente a inserção do ser híbridizado enquanto natureza re-‐inventada no ambiente, e
não a exploração e transformação da natureza do ambiente. O campo se constitui a partir da
intensão do artista mas se perpetua a partir da mistura entre naturezas de cada elemento
constituinte.
2
Residência Artística na Estação Tecnológica Nuvem, Mauá RJ 2012
Acontecimento – tempo e espaço de apoderamento
A arte acontece, não busca representar… mas talvez simular. Diferentemente do que hoje é
apresentado como arte contemporânea (vide artigo Bravo3) a arte computacional, ou mais
amplamente a arte e tecnologia, que explora e se expressa por meio da tecnologia
computacional brinca com a ilusão. Ao mesmo tempo que são aplicados recursos
tecnológicos de ponta, modelos científicos revolucionários e teorias filosóficas que buscam
tornar mais “real” o universo de conhecimentos, o artista parece possuir, com essa
conjugação de elementos, o poder de fazer acontecer o inusitado, o irreal, talvez
simplesmente o imperceptível. Como um demiurgo, projeta uma ilusão a partir de fatos, leis,
experimentações concretas que sugerem um acontecimento em devir. Espaços são
imaginários, sem referências geográficas, sem pontos fixos, mas fluxos infinitos que tomam
“formas” em seus trajetos. Tempos se multiplicam, se expandem e contraem, duplicam,
sobrepõem, transformando o presente em acontecimento. Assim, a arte que explora essas
situações espaço-‐temporais torna-‐se o próprio fazer, o acontecer, o proporcionar do fazer e
do acontecer para além de cada um que a experiência.
3 Em outubro de 2011, a capa da edição 170 da revista BRAVO apresentava uma chamada com o título Os 7 Mandamentos da Arte Contemporânea. O artigo de Gisele Kato foi inspirado em duas exposições que aconteciam em São Paulo naquele momento: Em nome dos artistas – Arte Contemporânea Norte-‐Americana na Coleção Astrup Fearnley, na Fundação Bienal, cedida pelo Museu de Arte Moderna de Oslo; e, uma individual do artista Olafur Eliasson, na Pinacoteca.
Peformance em Telemática “Q_ _ _ _ _ -‐ Balões Vermelhos”, RJ 2011
S.H.A.s.T. – Sistema Habitacional para Abelhas Sem Teto
O projeto S.H.A.s.T. é uma proposta experimental em arte computacional que dá
continuidade as nossas pesquisas sobre instalações multimídia interativas de forma a
conjugar aspectos dos trabalhos desenvolvidos recentemente como: o grupo A.C.Ho e suas
intervenções urbanas performáticas; o grupo REDE e a integração de culturas tradicionais a
conhecimentos científicos, como no caso do mitos das abelhas na cultura Kaimbé; e, as
experiências realizadas junto ao NANO com o evento Hiperorgânicos onde arte, ciência e
tecnologia se reúnem para experimentar uma natureza híbrida pós-‐biológica. Fruto das
experiências com a mitologia Kaimbé, selecionamos também aspectos que abordam uma
proposição pública mas direcionada para um local específico, diretamente relacionado com
as atividades das abelhas. Estas, com sua inteligência coletiva e sua organização social são
objeto de estudo e de pesquisas dentro do conceito de “Emergência” descrito por Steven
Johnson no livro Emergência. A vida integrada entre formigas, cérebros, cidades e softwares.
Com as experiências compartilhadas a partir do projeto Hiperorgânicos pudemos inserir as
prerrogativas da telemática associada a conjunção arte/ciência/natureza nos projetos por
nós desenvolvidos. Como mencionamos, os eventos Hiperorgânicos estão voltados para
importância de se discutir a respeito das relações que surgem entre homens, máquinas
inteligentes, o universo tecnológico contemporâneo e a “natureza” constituída a partir
dessas relações. S.H.A.S.T. explora justamente esse complexo sistema de natureza
construída, multimidiática, híbrida. Na prática, é uma obra que envolve a produção de três
módulos , ou três objetos, interconectados que compõem um espécie de tríptico telemático.
Os módulos são construídos no modelo de colmeias para apiários:
• Módulo um – colmeia em atividade, ninho e melgueira em madeira, localizada no
apiário em área rural, equipada com sistema de transmissão de dados alimentado
por energia solar.
• Módulo dois – colmeia vazia, também em madeira com inserção de óculos
transparentes, construída de forma a abrigar um enxame, situada em espaço
urbano, equipada com sistema de transmissão e recepção de dados, e alimentada
por sistema solar e elétrico. O módulo é dividido em duas partes: uma que projeta
sons e imagens de colmeias ativas e simula para o público a presença das abelhas;
outro que esta preparado para atrair abelhas que poderão, ou não, se alojar no
módulo. O mesmo estará em constante observação e vigilância para que a presença
das abelhas seja imediatamente percebida e a caixa possa ser retirada do local com
o enxame alojado. Resumindo, é um sistema natural e monitorado de captura de
enxames urbanos. Faremos esta etapa com o auxílio de profissionais caça abelhas.
• Módulo três – colmeia transparente, feita de vidro ou acrílico, enxame virtual,
localizado em espaço expositivo, equipado com sistema de recepção de dados.
Módulo expositivo, simulador do processo completo e exibidor de todas as etapas
do projeto.
Todos os módulos serão monitorados via sistema telemático e os dados das abelhas serão
transmitidos via sistema telemático para um servidor localizado em laboratório. Este
servidor recebe e distribui os dados coletados.
Detalhe de esquematização dos módulos.
Metodologia
• Parte-‐se de uma concepção construtivista onde arte e ciência, aliadas à tecnologia
reunem conceitos e modelos, das artes e das ciências, para propor a ideia de
conhecimento associativo, aproximativo, empírico de caráter estético. Um
processo que, devido a sua natureza multidisciplinar, necessita da colaboração
entre grupos de pesquisa e laboratórios que experimentam hoje os
procedimentos de interação entre áreas de conhecimento e praticam pesquisa em
arte e tecnologia;
• Enquanto metodologia de trabalho junto aos grupos de pesquisa, propomos a
organização de palestras e oficinas que abordem questões da prática e da reflexão
teórica, visitas a laboratórios, e colaborações entre projetos;
• A partir da colaboração entre projetos e inserção nos espaços laboratoriais esta
proposta artística se desenvolve com a criação de dispositivos de interação em
telemática para a obra S.H.A.S.T., aplicação dos mesmos em situações pré-‐
estabelecidas e sua concepção artística. Neste momento utilizamos a estratégia
de Problem-‐Based Research, num processo hipotético – indutivo empirista;
Plano de Trabalho
A. Levantamento e catalogação, fornecedores, peças, sistemas, materiais
eletroeletrônicos necessários, que podem ser adquiridos no Brasil, para
a implementação e manutenção do laboratório Rede, e aplicação nos
sistemas computacionais sendo desenvolvidos no NANO;
B. Conclusão da apresentação do projeto S.H.A.S.T. com desenhos
esquemáticos, gráficos, e descrições necessárias para apresentar aos
prováveis pesquisadores colaboradores para estabelecer as parcerias na
execução do projeto;
C. Definição de espaços prováveis de instalação do trabalho na cidade do
Rio de Janeiro junto aos órgãos competentes;
D. Construir módulos II e III do projeto;
E. Instalar o módulo I no apiário com a transferência das abelhas e iniciar
as experimentações com as transmissões de dados em laboratório
(manutenção mensal);
F. Finalizar o módulo II para ser instalado no espaço urbano para a
intervenção performática;
G. Registro em vídeo e fotos o processo de realização do projeto, etapas de
laboratório, de campo (apiário) e de exposição
(intervenção/performática);
H. Publicar no site www.nano.eba.ufrj os registros do processo;
I. Pesquisa e produção de material teórico crítico e analítico do processo
para publicação em periódicos especializados e livros, e para
apresentação em congressos e exposições artísticas, inclusive nos
eventos por nós promovidos como Diálogos Interdisciplinares e
Hiperorgânicos IV (dentre outros prováveis estão o 12#ART _Encontro
Internacional de Arte e Tecnologia em Brasília, ABCIBER em
Florianópolis, FILE São Paulo);
J. Apresentar relatório e prestação de contas do projeto.
CRONOGRAMA
Este projeto prevê uma duração de 12 meses. De acordo com o cronograma a seguir é
possível identificar as diferentes fases de execução do Plano de Trabalho acima colocado,
muitas vezes com seus períodos sobrepostos devido a integração das etapas da pesquisa.
Meses/
Plano de
trabalho
Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
Referências Bibiográficas
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