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1 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO DA CONJUNTURA: INTERNACIONAL JULHO de 2010 Nivalde J. de Castro Kamaiaji de Souza Castor PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO · 2016-04-26 · Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura de Planejamento(1) ... reinvestidos num projeto em que

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PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE

O SETOR ELÉTRICO

RELATÓRIO MENSAL

ACOMPANHAMENTO DA CONJUNTURA: INTERNACIONAL

JULHO de 2010

Nivalde J. de Castro Kamaiaji de Souza Castor

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR

ELÉTRICO

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Índice 1 – INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA ............................................................................... 3 2 – AMÉRICA LATINA.................................................................................................. 6

2.1 – ARGENTINA ....................................................................................................... 6 2.2 – BOLÍVIA............................................................................................................ 12 2.3 – CHILE ................................................................................................................ 18 2.4 – COLÔMBIA ....................................................................................................... 21 2.5 – PARAGUAI ........................................................................................................ 21 2.6 – PERU.................................................................................................................. 22 2.7 – URUGUAI .......................................................................................................... 27

3 – CHINA...................................................................................................................... 28 4 – EUA .......................................................................................................................... 30 5 – IRÃ ........................................................................................................................... 31 6 – UNIÃO EUROPEIA ................................................................................................ 32 7 – MUNDO.................................................................................................................... 41

Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura de Planejamento(1)

Nivalde J. de Castro(2) Kamaiaji de Souza Castor (3)

(1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico. (3) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ

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1 – INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA

Grupo Mexicano Alfa investirá em projeto de gás natural nos EUA

O Conglomerado mexicano Alfa disse nesta quinta feira qu os recursos pela venda de uma participação na exploração de gás natural que tem com a estadunidense Pioneer serão reinvestidos num projeto em que há um forte potencial de crescimento. Pionner anunciou que a indiana Reliance Industries investirá US$ 1,3 bilhões na exportação do reservatório de gás natural Eagle Ford, que tem junto com Alfa,através de sua subsidiária Newpek.Destes recursos, Newpek de Alfa receberá US$ 210 milhões para vender a Reliance 45% de sua partcipação na associação, dos quais US$ 42 milhões serão pagos agora e o restante em cinco anos.Eagle Ford é considerado um dos reservatórios de maior potencial na Norte América. (Noticias del Sector Energético - Peru - 24.06.2010)

Entidade Reguladora portuguesa realiza Seminário PPDA - Promoção do Desempenho Ambiental nos Sectores Elétrico e do Gás

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos portuguesa (ERSE) realiza no próximo dia 13 de Julho, a partir das 14:30, no Centro Cultural de Belém - Lisboa, o Seminário "Promoção do Desempenho Ambiental nos Sectores Eléctrico e do Gás Natural". Além de incluir o setor do gás natural, cada intervenção será dedicada a uma medida que esteja a ser executada ao abrigo dos Planos de Promoção do Desempenho Ambiental (PPDA) e haverá uma zona de exposição de conteúdos e materiais relativos aos PPDA em vigor. Os PPDA são instrumentos de regulação que se destinam a promover a melhoria do desempenho ambiental das empresas reguladas dos sectores elétrico e do gás natural. Para o sector eléctrico, foram aprovadas 32 medidas a executar no período 2009-2011, num montante global de cerca de 29 milhões de euros. Para o sector do gás natural, foram aprovadas 9 medidas para o período de Julho de 2008 a 2010, num total de 1 milhão de euros. (ERSE - 08.05.2010)

Negociações sobre a venda de gás boliviano ao Uruguai pela Argentina apresentam avanços

O ministro boliviano de Hidrocarbonetos e Energia, Fernando Vincenti, viajará nesta quinta para Buenos Aires para tratar da venda de gás boliviano ao mercado uruguaio. Como a produção de gás da Bolívia deve chegar ao Uruguai através da Argentina, está previsto uma reunião tripla entre o ministro Uruguaio de Indústria, Roberto Kreimerman, o de Planificação Federal Argentino, Julio De Vido e Vincenti. Segundo Kreimerman, "em princípio serão transportados 300.000 m³/dia, mas estuda-se uma ampliação desse valor". (El inversor - Argentina - 06.07.2010)

Bolívia, Argentina e Uruguai assinam acordo de integração energética

O ministro de Planificação da Argentina, Julio De Vido, de Energia da Bolívia, Luis Vincenti e Indústrias, Energia e Minas do Uruguai, Robeto Kreimerman, assinaram um acordo de integração energética que permitirá o intercâmbio de gás natural e eletricidade. Segundo a imprensa internacional, o documento chamado "Convênio Marco de Integração

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Energética" estabelece inicialmente que a Bolívia venderá ao Uruguai 300 mil m³ de gás por dia, por meio de gasodutos argentinos. (El Diário - Bolívia - 09.07.2010)

Acordo sobre hidrelétrica permite volta de Odebrecht ao Equador

O Equador afirmou nesta sexta-feira que chegou a um "acordo favorável" com a Norberto Odebrecht que permitirá à construtora brasileira reiniciar suas operações no país andino depois de ter sido expulsa em 2008 por descumprimento de contratos. O presidente equatoriano, Rafael Correa, interrompeu os diálogos em 2008 com a empresa depois de não conseguir chegar a um acordo para a reparação da Central Hidrelétrica San Francisco, que foi construída pelo consórcio, mas que apresentou falhas estruturais, obrigando a suspensão de suas atividades. "Este convênio reafirma as boas relações entre os governo do Equador e do Brasil e permitirá o reinício das operações da Odebrecht no Equador", acrescentou a notícia da agência pública de notícias Andes. (Estado de São Paulo - 09.07.2010)

Países da América Latina buscam energia nuclear

Países latinoamericanos são responsáveis por 1/6 dos pleitos para novos projetos de energia nuclear que estão atualmente em avaliação pela AIE. A informação é do presidente da LAS/ANS, Odilon Marcuzzo.Entre os países que submeteram os projetos, muitos dos quais já estão em andamento, estariam Peru, Chile, Equador, Venezuela e outros da América Central, segundo Marcuzzo."Isso é um indicativo do interesse e vontade da América Latina de investir no setor, o que hoje se mostra viável com a relativa recuperação econômica desde a recessão da década de 80", explica. Em particular ao Brasil: "Temos uma das maiores reservas de urânio do mundo e podemos aproveitar nossa tecnologia de enriquecimento para exportar o mineral já com valor agregado", afirma. (Brasil Energia - 15.07.2010)

Especialistas discutem impactos de construção de hidroelétricas em seminário

Nos dias 21 e 22 de julho a cidade de Cochabamba será sede do seminário, no qual se terá a presença de posições opostas a despeito dos impactos causados pela construção de hidrelétricas. Por um lado, por exemplo, o professor da UFRO, Luis Novoa, sustenta que as "construções brasileiras colocam povoações bolivianas do norte amazônico a mercê de inundações, de epidemias, até da perda de biodiversidade(..)". Entretanto, outros especialistas apresentam uma visão diferente, como a do professor do GESEL/UFRJ, Nivalde de Castro, segundo o qual a construção de represas se dão "com o máximo respeito e adequação a legislação ambiental", acolhendo as demandas dos movimentos sociais e ambientais. Segundo o professor, a aposta brasileira pela hidroeletricidadade e as energias renováveis reforçam o caráter verde da economia brasileira, configurando uma matriz energética mais saudável e sustentável. Neste sentido, os benefícios são múltiplos, acrescentou. (El Diario - Bolívia - 17.07.2010)

Brasil e Argentina demandam volumes máximos de GN

O presidente da estatal petrolífera YPFB, Carlos Villegas, informou que no âmbito do contrato de compra e venda GSA Bolívia Brasil demanda entre 28 e 31 milhões de metros

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cúbicos por dia (MMm3 / d), enquanto que a Argentina solicitou entre 6,19 e 6,7 MMm3 / d. A isso se agrega que o mercado interno boliviano experimenta um recorde de consumo, ao chegar aos 8,5 MMm3/d. A informação foi confirmada pelo próprio embaixador do Brasil na Bolívia, Frederico Cézar de Araujo, que em uma entrevista a uma emissora boliviana reconheceu que o Brasil demanda o topo de seus requerimentos e, que mais além da situação, o governo brasileiro manteve seu interesse em seguir comprando energia uma vez que o contrato se conclui somente em 2018. (El Deber - Bolívia - 21.07.2010)

Petrobras espera nova oferta de YPFB para investir em outras áreas

A Petrobras está à espera que a YPFB lhe ofereça novas áreas onde possa realizar trabalhos de exploração hidrocarbonífera, após o campo Ingre, operado pela empresa brasileira, fornecer resultados negativos, comunicou no dia 20 o embaixador do Brasil na Bolívia Frederico Cézar de Araujo. "Os executivos da Petrobras me informaram que o governo boliviano prometeu fazer uma oferta maior de áreas de exploração(...)". "Petrobras está esperando a designação de outros campos para poder fazer novos investimentos, não somente para manter a produção dos campos San Antonio e San Alberto", acrescentou o diplomata brasileiro. (La Razón- Bolívia - 21.07.2010)

Renegociação dos contratos das petrolíferas no Equador começa nesta terça-feira

A renegociação dos contratos das petrolíferas estrangeiras que atuam no Equador começa na próxima terça-feira (27), segundo o ministro de Recursos Não Renováveis do Equador, Wilson Pastor. Durante a renegociação, será entregue um modelo de contrato que será utilizado enquanto a nova diretriz do Equador estiver vigorando, afirmou o executivo durante coletiva. O presidente do país sul-americano, Rafael Correa, pretende transformar as petrolíferas que extraem em reservas equatorianas em prestadoras de serviço, ficando com toda produção e pagando às empresas pelo serviço. (Setorial News - 26.07.2010)

Itaipu: Lula acompanha início das obras de linhão que reforçará abastecimento do Paraguai

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Paraguai, Fernando Lugo vão acompanhar o início das obras da subestação de Villa Hayes, obra que é a primeira etapa para a implantação do linhão de 500 kV, destinada a reforçar o abastecimento de energia para a capital paraguaia. A cerimônia de início das obras será em Assunção no próximo dia 30 de julho e terá a presença do diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek. Dia 26/07, Samek realizou uma vistoria ao autotransformador TX 375 MVA. O passo seguinte será justamente a construção do linhão de 500 kV entre Itaipu e a capital paraguaia. O autotransformador foi fabricado pela empresa ABB e custou R$ 7,9 milhões. (Canal Energia - 28.07.2010)

Seminário Internacional - GESEL: Bolívia quer exportar eletricidade para o Brasil

Na segunda-feira 26/07, no âmbito do Seminário Internacional de Integração Energética Bolívia - Brasil, do GESEL da UFRJ, o embaixador boliviano José Alberto Gonzales revelou o interesse do governo de seu país em se tornar fornecedor de eletricidade para o

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mercado brasileiro. Segundo Gonzales, essa energia viria de projetos de geração hidrelétrica a ser montada no lado boliviano do Rio Madeira e uma usina termoelétrica que pode ser construída em Puerto Suarez. As declarações do embaixador Gonzales vieram um dia depois de o ministro da Energia e Petróleo, Luis Fernando Vincenti, ressaltar que a Bolívia está à beira de um primeiro acordo concreto sobre a exportação de energia elétrica com o Governo da Argentina. O evento também contou com o vice-ministro de Eletricidade e Energias Alternativas, Roberto Peredo Echazú, que assinalou a intenção de garantir que até 2025 a Bolívia tem uma matriz energética composta em 50% por hidrelétricas, energia térmica a partir de 25% gás natural e os restantes 25% por energia renovável. Echazú também mencionou que, antes do novo cenário do setor elétrico boliviano há necessidade urgente de um novo quadro regulamentar, sempre que a atual está em vigor desde 1994 e já não se encaixa na situação atual do sector. (HidrocarburosBolivia.com - 26.07.2010 e Erbol-Bolívia - 28.07.2010)

2 – AMÉRICA LATINA

2.1 – ARGENTINA

Argentina: ministro da Planificação defende política do governo diante da matriz energética

O ministro de Planificação , Julio de Vido, defendeu a política oficial de nacionalização da matriz energética que permitirá ao país" manter um equilíbrio racional e sustentável e definir que combustível usar", sem desdenhar da participação privada.Com o objetivo de lograr uma diversificação da matriz energética, o Ministro ressaltou a importância dos projetos para gerar 895 MW a partir de fontes renováveis.Segundo suas palavras, ainda existem licenças de resíduos sólidos urbanos por 120Mw, energia geotérmica por 30MW, energia solar por 25 Mw e biogás por 20 MW.Sobre a energia nuclear De Vido declarou que Atucha II esta prevista para este ano e que "Marcará um ponto muito improtante na história energética Argentina, assim como a tecnologia que ser´usada na 4º central.". (El inversor - Argentina - 02.07.2010)

Argentina: Governador de Chubut desmentiu os rumores sobre uma possível venda da Pan American Energy

O governador de Chubut, Mario das neves, negou veementemente dizendo "É um absurdo", quando perguntado sobre uma possível compra da Pan American Energy (PAE) pela sua principal acionista British Petroleum (BP). (El Inversor - Argentina - 02.07.2010)

Argentina inaugura novo gasoduto do Estreito de Magalhães Funcionários argentinos inauguraram na quarta feira um novo gasoduto para transportar gás natural da província da terra do fogo até a província de Santa Cruz.O gasoduto do estreito de Magalhães transportará inicialmente 5 milhões de metros cúbicos diários, mas segundo

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Enargas terá a capacidade para transportar ao longo de seus 37,7 Km cerca de 24 milhões de metros cúbicos por dia.( Noticias del Sector Energético - Peru - 30.06.2010)

Argentina: Segundo Enargas o país recebe menos gás boliviano

Segundo dados do Ente Regulador de Gás (Enargas), a Argentina recebeu 154,097 milhões de m³, cerca de 17,044 milhões a menos do que em maio, o que representa uma queda de 9,95%. Segundo a Enargas, durante o mês de junho essa queda foi provocada pelo redirecionamento do gás boliviano ao Brasil, que teve sua demanda aumentada. A Enargas também afirmou em um comunicado que mesmo com a queda a Bolívia continua cumprindo com a quantidade mínima de envio à Argetina. (El Deber - Bolívia - 04.07.2010)

Argentina: Ministro de Planificação Federal estuda acordos para central nuclear O ministro de Planificação Federal argentino, Julio De Vido, se reuniu com o vice presidente e chefe de tecnologia de Nuevas Centrales Westinghouse, Ed Cummings, no âmbito das consultas marcadas pelo governo argentino para definir a melhor proposta técnica de equipamento e montagem de uma quarta central nuclear. Enquanto a construção de Atucha II, a terceira central nuclear argentina avança, o governo nacional está firmando contratos e acordos com Canadá, EUA, Rússia, França e Coréia do Sul para conhecer as tecnologias aplicadas nas centrais nucleares e poder realizar uma avaliação sobre as necessidades do país. (El Inevrsor - Argentina - 05.07.2010)

Argentina: licitação de energia renovável é concluída

Após uma longa licitação que durou quase 1 ano, o Governo decidiu confirmar o negócio da geração elétrica com recursos renováveis para as 12 empresas que se comprometeram a investir cerca de US$ 9 bilhões nos próximos três anos. Na licitação foram ofertados no total 875 MW, sendo 754 MW de energia eólica, que foi a fonte que mais teve interesse das empresas. Entre as empresas a Isoluz, Emgasud e Pescarmona foram a principais ganhadoras da licitação, obtendo respectivamente, 200Mw, 180 MW,155 MW. Além dessas. (El Inevrsor - Argentina - 05.07.2010)

Argentina: Agrava-se a escassez de GN

O recrudescimento da última onda de frio provocou nas últimas horas maiores percalços ao setor industrial. Algumas empresas já receberam o comunicado oficial que enfrentarão um corte total do serviço de fornecimento de gás. Diante dessa situação, a União Industrial Argentina (UIA) expressou uma grande preocupação de suas câmaras associadas. Algumas distribuidoras do interior confirmaram que estão funcionando com restrições de até 100%. A UIA advertiu ainda que "se está afetando a produção de numerosas empresas" e pediu ao governo outras medidas menos prejudiciais como a restrição ao consumo de GNV nos veículos. (El Inversor - Argentina - 14.07.2010)

Argentina quebra recorde de demanda elétrica

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Devido ao frio a demanda de energia elétrica registrou ontem, pelo segundo dia consecutivo, novos recordes de históricos.O Sistema central de controle registrou o consumo de 19.870MW, cerca de 178 MW a mais do que o recorde anterior. (Clarín - Argentina - 15.07.2010)

Argentina: China se interessa pela construção de nova central nuclear

A Corporação Nacional Nuclear China (CNNC) manifestou seu interesse em participar na construção de uma quarta central nuclear na Argentina, segundo informou o governo nacional ao término da reunião entre o Ministro de Planificação Federal, Julio De Vido, e diretores da empresa asiática. Segundo fontes, o diretor chinês "expressou seu interesse em participar d aproxima licitação". Também ficou acordado que em agosto uma delegação chinesa viajará à Argentina para conhecer o lugar da 4º central nuclear e que em setembro uma delegação formada pela Comissão Nacional de Energia Atômica, INVAP e ENARSA irá à China para avançar este acordo. (El Inversor - Argentina - 14.07.2010)

Argentina confirma construção de parque eólico de US$ 200 mi

Em três meses começará, ao norte de "Bahia Blanca", um projeto sem precedentes: a construção de um parque eólico que contará com um número entre 40 e 60 moinhos de vento, tendo uma capacidade para gerar cerca de 90 MW de energia elétrica. A iniciativa, com um custo avaliado em US$ 200 milhões, é de autoria do programa de "Generación por Energías Renovables", financiado pela estatal Enarsa. Segundo informou "La nueva Provincia" os moinhos de vento que serão instalados no parque poderão abastecer as localidades de Tornquist, Sierra de la Ventana, Saldungaray, Coronel Suárez, Pigüé y Puan além de outras zonas. (El Inversor - Argentina - 14.07.2010)

Argentina: Investimento para ampliação de central elétrica Loma La Lata

A empresa Pampa Energía antecipou que no próximo mês de outubro se iniciará a ampliação da central elétrica Loma La Lata, localizada na província de Neuquém. A central Loma La Lata opera na atualidade com três turbinas de gás a ciclo aberto de 125 Mw cada uma. Agregar-se-iam três caldeiras de recuperação de calor e uma única turbina de vapor para a geração de energia elétrica. O projeto tem como objetivo aproveitar os gases quentes para gerar vapor e fazer funcionar a nova turbina. Isto permitirá ao sistema elétrico "economizar ao redor de 50 milhões de dólares anuais e em termos ambientais, a expansão de Loma La Lata é comparável a uma obra de energia renovável, dado que não contamina nem gera impacto ambiental ao não consumir combustíveis fósseis". (El inevrsor - Argentina - 15.07.2010)

Argentina: falta de gás custará US$ 2,3 bi este ano Enquanto o Ministro de Planejamento, Julio De Vido, segue negando a existência de problemas energéticos, qualificando os cortes como algo "habitual e programado", a real falta de gás que se verifica dia a dia promete deixar seu traços nas contas fiscais, em torno US$ 2,3 bilhões anuais, segundo informou o Clarín de Buenos Aires. Isto é, as importações de combustíveis alternativos e de energia elétrica que se devem realizar para cobrir a falta

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de gás custará aos cofres estatais US$ 2,3 bilhões anuais, sustenta o informe. (El Diario - Bolívia - 19.07.2010)

Argentina: Governo adota plano de subsídios para indústria

Dois dias depois de União Industrial Argentina (UIA) fazer reclamações ao governo pelos cortes de gás que afetam a produção, o Governo tirou da gaveta um velho plano de subsídios para acalmar o setor produtivo. A ordem partiu do ministro de Planejamento, em um comunicado onde afirmava que "nesta época do ano voltemos a aplicar o Plano Energia Total (PET) com plena efetividade". Trata-se de um programa de subsídios criado pelo governo de Néstor Kirchner no auge da crise energética de 2007. Diante da falta de gás, o ex-presidente decidiu experimentar um plano para que as grandes indústrias consumissem combustíveis alternativos para substituí-lo, como gasolina e óleo, pagando o mesmo preço. (El Inversor - Argentina - 16.07.2010)

Argentina: Racionamento de GN aumenta

O intenso frio na Argentina expõe uma vez mais a crise energética no país. Os cortes no fornecimento de gás, que se limitavam às indústrias, agora afetam residências com gás encanado, botijões para as classes menos favorecidas, postos de combustíveis que vendem gás veicular e indústrias do Uruguai. (Estado de São Paulo - 20.07.2010)

Argentina: Crise energética aumenta intervenção do governo no setor

A presidente argentina prorrogou hoje por 180 dias e mediante um decreto, a intervenção no Ente Nacional Regulador do Gás (ENARGAS), deixando uma vez mais a sua frente Antonio Luis Pronsato. É a oitava vez que se renova esta intervenção, continuando deste modo com a falta de normalização dos organismos de controle, como aconteceu também com o ENRE (Ente Regulador de la Electricidad). Em meio de uma profunda crise energética, Pronsato é confirmado a frente do ENARGAS, apesar de que uma sentença judicial já havia instruído ao Poder executivo para que proceda a designar os membros do diretório destas entidades ante os mecanismos legais vigentes. (Clarin - Argentina - 21.07.2010)

Argentina não considera GN boliviano caro

O subsecretário de Coordenação e Controle de Gestão do Ministério de Planificação Federal da Argentina, Roberto Baratta, divergiu das declarações do ex secretário de Indústria e de Energia durante os governos de Menem e Duhalde, Alieto Guadagni, que questionou o preço do gás boliviano e outros aspectos da política energética. "O gás da Bolívia não é caro" e ressaltou que "estas compras haviam sido descartadas na década de 90 pelo projeto neoliberal do qual Guadagni formou parte, já que não necessitava gás porque estava fundindo a indústria". Segundo informa Hidrocarbonetos Bolívia, Barata achou "surpreendente que quem não fez nada quando ocupou cargos, agora quer dar recomendações". (El Diario - Bolívia - 23.07.2010)

Argentina: Grandes indústrias terão mais GN

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Ainda no marco de um delicado equilíbrio, as maiores indústrias do país, que sofrem cortes quase totais de gás há duas semanas, contarão com quantidades maiores desse insumo durante os próximos dias, até chegar segunda com volumes similares aos que se tinha antes da onda polar que afetou o país. Segundo o informe, este é um cálculo que fazem os operadores do sistema e empresários, tendo em vista as maiores temperaturas que se registraram nos últimos dias e ajudaram a diminuir o consumo de gás domiciliar. No entanto, o alívio para o setor produtivo será transitório, pois se espera outra frente fria, não tão forte, a partir de quarta, na semana que vem. (El Inversor - Argentina - 22.07.2010)

Argentina: subsídios ao setor energético crescem 70%

A recuperação da economia e a falta de gás para atender todas as necessidades da Argentina combinaram-se em uma mistura que deixará um rombo profundo nas contas públicas. Segundo os dados do primeiro semestre, os subsídios do Estado ao setor energético, que possuem como finalidade manter as tarifas baixas e compensar a escassez de hidrocarbonetos e combustíveis cresceram na primeira parte do ano quase 72% em relação ao mesmo período do ano passado, até 8,377 milhões de dólares. O incremento das transferências foi de 3,485 milhões de dólares. (El Inversor - Argentina - 26.07.2010)

Argentina deveria importar por dia 40 mi de m3 de gás

A crise energética, que nas últimas semanas voltou a pegar a indústria e os domicílios que consomem gás em botijões, reabriu o debate sobre a brecha que existe no país entre a oferta e a demanda de gás. Segundo vários expertos consultados, durante o inverno a Argentina tem um déficit de pelo menos 40 milhões de metros cúbicos diários de gás, entre o que deixa de consumir a indústria pelos cortes e o que se deve substituir no setor de geração elétrica com combustíveis líquidos (menos eficientes e mais caros). Se se quere obter essa quantidade de gás, seja por gasoduto desde a Bolívia ou por barco, o país teria que estar disposto a gastar entre 3000 e 5000 milhões de pesos extra durante todo o inverno. (El Inversor - Argentina - 26.07.2010)

Argentina: confirmam-se investimentos para obra geotérmica O presidente da Agência pra o Desenvolvimento de Investimentos de Neuquén (ADI), Pedro Salvatori, anunciou que o diretório do organismo aprovou o requerimento da área geotérmica Copahue-Caviahue ao grupo canadense Geotermal One. Assim mesmo, explicou que durante os primeiros dias de agosto diretores da firma e o embaixador do país do norte chegarão a região. Salvatori disse que a empresa respondeu efetivamente todos os requisitos estabelecidos pela ADI Neuquén - um organismo estatal - e que segundo o previsto, em setembro, o governador Jorge Sapag fará o anúncio oficial da obra, que prevê uma usina de geração elétrica de 30 MW. A obra de energia geotérmica, para o aproveitamento dos vapores do vulcão Copahue, é um velho desejo da província de Neuquén. (El Inversor - Argentina - 26.07.2010)

Argentina: gás ainda não foi liberado o uso industrial

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Mais lentamente do que o previsto pelas empresas e pelos operadores do Governo, o sistema retorna o gás argentino para o seu ponto de equilíbrio. No entanto, a melhoria notável nos gasodutos, após o recesso do fim de semana, ainda não é traduzida em um benefício para a indústria, que permanece quase totalmente parada. De acordo com os encarregados pelo manejo diário do sistema, durante o sábado e o domingo se transportou mais gás pelo sistema. A intenção da companhia de gás Enargas e do Ministério do Planejamento Federal, sob o comando de Julio De Vido, é acumular mais gás nas tubulações do sistema para dar mais previsibilidade ao sistema. Apesar da leve melhora nas condições climáticas, o nível de corte nas indústria se manteve em níveis altos. (El Inversor - Argentina - 28.07.2010)

Argentina: os últimos retoques para licitar áreas de hidrocarbonetos revertidas

O secretário da Hidrocarburos fueguino, Eduardo D'Andrea, antecipou que esta semana o governo poderia assinar o decreto para a concessão de novas áreas de reversão. Estabeleceram novas condições para garantir que existiam novos investimentos em exploração. Entre elas, se acham os prazos para que as empresas realizem investimentos hidrocarburíferos, que passarão de 4 para 2 anos como prometido. Segundo o El Sureño, a intenção é que, com novas áreas, as empresas que apresentem ofertas sob certas condições que até agora não foram propostas. D'Andrea, garantiu que o decreto para a designação das áreas revertidas já contam com o respaldo correspondente. (El Inversor - Argentina - 27.07.2010)

Argentina: escassez de gás e suas consequências A pesar das reiteradas negociações do governo, a falta de gás é uma realidade que afeta tanto as empresas como os setores mais carentes, que já sofrem a escassez e o aumento dos preços nos botijões. O déficit na oferta de gás tem lugar há vários anos, todos os invernos nos picos de baixas temperaturas e se deve a insuficiência de investimentos na exploração e extração de combustíveis. Cada vez que falta gás, o governo nega o problema, mas as conseqüências para o Estado, a produção e a população, são plenamente visíveis. Neste sentido, o Estado tem que compensar parte do desabastecimento com importações de gás a custo superior ao da produção local, no qual afeta as contas públicas. A produção deve recorrer a combustíveis alternativos mais caros ou então, de maneira negativa, reduzir a atividade. (Clarín - Argentina - 29.07.2010)

Argentina: falta de gás é pior que 2007

O aumento da temperatura que se registrou ontem (27) permitiu liberar pequenos volumes adicionais de gás para as indústrias. Isso, entretanto, não convenceu o setor produtivo de que o fornecimento melhorou. Ademais, hoje se cumprem dois meses desde que começaram as interrupções às empresas, e tanto para o setor gasífero como para o produtivo a crise de abastecimento deste ano é pior do que a de 2007. "Há três anos notou-se mais a crise porque houve problemas elétricos, algo que hoje não há. Mas estamos chegando a quase três semanas de corte total a indústria. Não recordo que tenha ocorrido antes", admitiu um dos dirigentes do setor gasífero. (El Inversor - Argentina - 28.07.2010)

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Argentina: Rio Negro busca empréstimos para finalizar a construção de uma central hidroelétrica

O governador de Rio Negro, Miguel Saiz enviou para a Legislatura um projeto de lei que autoriza o Departamento Provincial de Águas a solicitar um financiamento de 54 milhões de pesos para financiar a obra da central hidroelétrica Salto Andersen e trabalhos complementares. O financiamento tem como objetivo a finalização das obras da central dentro dos prazos previstos e continuar com o projeto de auto abastecimento provincial para evitar que, frente a aumentos da demanda, sejam prejudicados os setores produtivos, como ocorreu no ano de 2007. (El Inversos - Argentina - 29.07.2010)

2.2 – BOLÍVIA

Bolívia: 81% do gás para exportação

A YPFB tem destinado aproximadamente 81% do gás natural produzido em junho deste ano aos mercados do Brasil e Argentina, ao passo que o país ficou com 19%. O Diretor de Gás Natural da YPFB, Jorge Sosa Suárez, informou que a produção de gás no período foi de 42,7 milhões de m³/dia (MMmcd), e a distribuição foi de 29,7 MMmcd (69% ) para o Brasil e 5 MMmcd (12%) para a Argentina e os 8 MMmcd restantes abasteceram o Mercado Interno. Sosa disse também que a demanda brasileira chegou próximo do limite máximo estipulado no contrato com a Petrobras devido ao aumento da demanda do setor industrial de SP e do RS e o consumo das termelétricas. (El Diário - Bolívia - 01.07.2010)

Bolívia bate recorde de produção energética

O ministro de Hidrocarbonetos boliviano Fernando Vincenti, informou que o país bateu seu recorde de produção de gás natural ao alcançar 43,7 milhões de m³ diários, devido ao incremento no consumo interno, que chegou ao topo de 8,91 milhões de m³/dia e a alta demanda dos mercados de exportação. Vincenti garantiu que a demanda interna e externa será abastecida com normalidade e com maior facilidade quando for concluída a segunda fase do gasoduto Carrasco - Cochabamba (GCC), que começará a ser construído em agosto. (El Deber - Bolívia - 02.07.2010)

Bolívia: elétricas devolvem Bs 2,6 milhões aos usuários

As Empresas distribuidoras de eletricidade bolivianas deverão restituir 2,6 milhões de bolivianos aos usuários mediante as faturas, devido ao não cumprimento de serviços, como falhas na transmissão, interferência ou cortes imprevistos de energia. Essa devolução corresponde aos 4 primeiros meses do ano e é resultado do controle de qualidade de serviço que foi realizado pela Autoridade Fiscal e Controle Social de Eletricidade (AE), nas empresas distribuidoras do Sistema Interconectado Nacional (SIN) e os sistemas isolados e menores. (El Cambio - Bolívia - 04.07.2010)

Bolívia exporta 7,7 milhões de m³ /dia de gás natural à Argentina

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Nos primeiros 4 dias do mês de julho a YPFB enviou em média ao mercado argentino 7,4 milhões de m³/dia de gás natural.Uma nota de imprensa da YPFB assinala que este volume se aproxima da quantidade máxima contratual que a Enarsa requer. (La Razón - Bolívia - 05.07.2010)

Bolívia: YPFB garante US$ 15 mi em exploração e exportação

O Presidente da YPFB , Carlos Villegas, garantiu que neste ano serão investidos 15 milhões de dólares na exploração e exportação de hidrocarbonetos nos campos Guairuy, Cambeiti e Camiri, os quais estão localizados em Santa Cruz. Além disso, a empresa subsidiária YPFB Andina destinará 14,469 milhões de dólares e Repsol Bolívia 536,84 mil dólares para impulsionar o projeto Sararenda. A perfuração deste poço tem como objetivo obter gás natural e petróleo, e segundo estudos há a possibilidade dele conter 1,2 trilhões de pés cúbicos de gás. (El Diário - Bolívia - 08.07.2010)

Governo boliviano diz que elétrica brasileira quer se associar país

Uma grande Empresa geradora de eletricidade, que paralisou suas operações no sul do Brasil, procura uma sociedade com o Estado Boliviano, com o objetivo de assegurar a provisão de gás natural que requer para sua ativação. Assim informou o ministro de Hidrocarbonetos e Energia, Fernando Vincenti. Segundo o ministro, a geradora requer um investimento de 400 milhões de dólares para sua reativação, além de uma provisão de gás que alcance os 2,5 milhões de metros cúbicos por dia. (El Cambio - Bolívia - 10.07.2010)

Bolívia: Venda de gás natural totalizou US$ 1,023 bi

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, entre janeiro e maio de 2010, as exportações bolivianas de gás natural ao Brasil e Argentina registraram US$ 1,023 bilhões, superior em 17,93% ao mesmo período de 2009. O resumo Estatístico do INE indica que as exportações ao Brasil foram de US$ 844,5 milhões e US$ 179.2 milhões à Argentina. Entre junho e julho, o mercado brasileiro incrementou a demanda de gás natural boliviano até alcançar a média de 29,7 MMmcd..(El Diário - Bolívia - 14.07.2010)

Bolívia: Campo Sararenda teria reservas de 1,2 TCF em GN

As reservas gasíferas do campo Sararenda, localizada em Santa Cruz, estaria com 1,2 trilhões de pés cúbicos (TCF), segundo as estimativas da YPFB. Para confirmar estes cálculos preliminares, em outubro começará a perfuração do poço Sararenda XI, tendo a conclusão prevista para setembro de 2011. O investimento neste primeiro poço soma US$ 53,5 milhões, e para este ano há compromisso para investimento de US$ 15 milhões, adiantou Villegas, presidente da YPFB. (La Razón - Bolivia - 15.07.2010)

Bolívia: YPFB Andina buscará aumentar sua oferta de gás

O gerente executivo de YPFB Andina, Mario Arenas, informou que buscará incrementar a oferta de gás natural em 15 milhões de pés cúbicos de gás por dia (Mmpcd) no último trimestre deste ano para o consumo do mercado interno e externo. Explicou ainda que o

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incremento energético seria possível graças aos resultados de perfuração e "workover" nos campos Río Grande, Sirari e Víbora. "Algumas pessoas perfuram buscando petróleo, mas o gás, deixam-no, porque não era de seu interesse. Nós chegamos a esses níveis produtivos porque sabemos que essas reservas não exploradas de gás aí estão". (El Diário - Bolíva - 15.07.2010)

Bolívia: Argentina e Brasil demandam maior volume de GN boliviano

A demanda de gás natural boliviano chegou ao seu topo, com Brasil, Bolívia e Argentina demandando 42 milhões de m³ , de acordo com dados oficiais. O Contrato de compra e venda Braisl - Bolívia, GSA, chegou a 28 milhões de m³ , o consumo interno à 7,9 milhões e a Argentina necessitou de 6,7 milhões. De acordo com dados do Ministério de hidrocarbonetos, na média dos 5 primeiros meses o gás exportado ao Brasil foi de 24,66 milhões de MCD, o enviado à Argentina totalizou 4,37 milhões e o consumo nacional foi de 7,37 milhões. (El Diario - Bolívia - 19.07.2010)

Bolívia: ENDE incrementará oferta elétrica em mais de 100% A Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE - Corporação) executa quatro projetos hidrelétricos que se conectarão ao Sistema Interconectado Nacional (SIN) um total de 1226 MW adicionais ao 900MW que distribui atualmente. Trata-se do projeto Miscuni em Cochabamba, Tahuamanu em Pando, a termelétrica do sul em Tarija e Cachuela Esperanza em beni. Este último será o maior dos empreendimentos para o fornecimento de energia elétrica, já que segundo os dados da ENDE o projeto hidrelétrico compreende a construção de uma represa sobre o Rio Beni e uma central de geração hidrelétrica com uma capacidade de 800 MW. (El Cambio - La Paz -18.07.2010)

Bolívia: Embaixador francês espera indenização pela nacionalização de Corani

O embaixador francês na Bolívia, Antoine Grassin, espera que o estado boliviano indenize, no âmbito dos tratados, as empresas francesas que foram afetadas com a nacionalização das elétricas em 1 de maio, já que só assim se poderá ver que o país respeita a seguridade jurídica, segundo ele. "Bolívia demonstrará ante a França que existe seguridade jurídica, quando as empresas francesas forem indenizadas pelo Governo", disse ao se referir à nacionalização da empresa elétrica Corani. (El Diario - Bolívia - 20.07.2010)

Bolívia: CRE aposta em energia alternativa

O Ministério de Hidrocarbonetos e Energia impulsionará um projeto de geração de energia elétrica a partir do bagaço de cana de açúcar, iniciativa denominada Yane 1, que leva adiante a Cooperativa Rural de Electrificación (CRE). A iniciativa compreende um investimento de 1,2 bilhões de bolivianos para instalar dois turbogeradores de 10 e 20 MW, uma subestação de transformação e uma linha de 33 km entre a planta de Unagro e a substação Montero, segundo CRE. O objetivo é incrementar a oferta do parque de geração do Sistema Interconectado Nacional além de evitar a emissão anual de 70.500 toneladas de CO2 ao meio ambiente. Mesmo assim, pretende-se substituir o uso do gás por energias limpas e competitivas ao departamento. (El Cambio - Bolívia - 20.07.2010)

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Bolívia pedirá prazos para cumprir demanda de gás

O ministro de hidrocarbonetos e energia, Luis Fernando Vincenti, informou que pedirá aos governos do Brasil e da Argentina um prazo maior para cumprir com os volumes de exportação de gás natural, diante da emergência que vivem estes dois países pelas baixas temperaturas que enfrentam e que obriga um consumo energético maior em ambos os países. Sustenta ainda que a intenção do governo é cumprir o contrato firmado com o Brasil, já que é a primeira prioridade que se tem diante do pedido que representantes brasileiros fizeram de aumentar a 31 milhões de m³ por dia, devido a crescente demanda, resultado de mudanças climáticas tanto no Brasil quanto na Argentina. (El Diario - Bolivia - 22.07.2010)

Bolívia: GTB completa onze anos exportando ao Brasil A Gas Transboliviano (GTB), empresa subsidiária de YPFB Corporação, celebrou seu décimo primeiro aniversário de operações do Gasoduto Bolívia-Brasil sem incidentes, informou nesta quarta a empresa, que realizou um ato na cidade de Santa Cruz para celebrar e relançar sua nova imagem corporativa. O gasoduto se inaugurou em 1999 ligando a estação Río Grande até Mutún, fronteira com o Brasil. Conta com cerca de 2400 km de distância dos quais 557 são operados dor GTB, sendo o projeto de maior importância de seu tipo na América Latina. Neste sentido, GTB foi fundamental para o êxito deste projeto de integração energética, sustenta o informe da empresa. (El Diario - Bolívia - 22.07.2010)

Bolívia: Térmica Entre Ríos pronta para operação comercial

A Empresa Nacional de Electricidad (ENDE) concluiu a instalação da Central Termoelétrica em Entre Ríos, Cochabamba, que produzirá 100 MW adicionais de eletricidade ao SIN. A fábrica será inaugurada no dia 22 de julho com a participação do presidente Evo Morales, segundo o Ministério de Hidrocarbonetos e Energia. A central, localizada na província Carrasco, aumentará a capacidade de geração de eletricidade. Contando com 4 turbogeradores, terá uma capacidade de produção de 100 MW, que serão adicionados de forma direta ao SIN. ( El Cambio - Bolívia - 21.07.2010)

Bolívia: Térmica Entre Ríos garantirá abastecimento

O ministro de hidrocarbonetos, Luis Fernando Vincenti, assegurou que o funcionamento da central termoelétrica de Entre Ríos, em Cochabamba, garantirá o abastecimento de energia elétrica em Bolívia. Precisou ainda que essa planta terá capacidade de 104,2 MW adicionais que se somarão a atual oferta de 1.300 MW para responder a um consumo que oscila entre 900 e 1100 MW. (El Diario - Bolívia - 22.07.2010)

Bolívia: Térmica de Entre Ríos aumenta capacidade de provisão de energia elétrica

A termoelétrica de Entre Ríos, que foi entregue ontem (22/07) em Cochabamba, terá uma capaciadade de produção de 100 MW, o que incrementará a capacidade de eletricidade e garantirá a provisão de energia para o mercado interno, cuja demanda beira os 900 MW. O vice-ministro de Eletrecidade e Energias alternativas, Roberto Peredo, disse que com o

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funcionamento da central os 100 MW serão adicionados a potência que geram as empresas elétricas. De acordo com os dados oficiais, a potência máxima de eletricidade beira os 1200 MW no SIN que agora terá um incremento de 1300 MW com a usina de Entre Ríos. Deste modo, o país terá uma capacidade de reserva ao redor de 300 MW, tomando em conta que a demanda flutua em 900 MW. (El Cambio - Bolívia - 22.07.2010)

Bolívia: Térmica de Entre Ríos demandou US$ 86 mi

Com uma oferta adicional de 10% da atual demanda nacional, a geradora de termoeletricidade de Entre Ríos, que demandou um investimento de US$ 86 milhões, adicionará 104 MW, com o qual se garantirá o fornecimento ao mercado interno, segundo o governo. Os quatro turbogeradores empregam 20 milhões de pés cúbicos por dia de gás, equivalente a 566.000 metros cúbicos por dia, isto é, pouco mais de meio milhão de metros cúbicos. Cada gerador tem uma capacidade de produzir 25 MW. (El Diario - Bolívia - 23.07.2010)

Bolívia projeta expansão hidroelétrica sem planificação sólida

A Bolívia se encontra nos últimos anos em uma grande reforma do setor energético, mas com poucos resultados, devido a privatização cega sem um adequado sistema de planificação e ausência de balanços energético, assegurou o analista do centro de Estudos para o Desenvolvimento do trabalho e agrário (Cedla), Javier Gomes, no seminário trinacional sobre hidroeletricidade e desenvolvimento que ocorre em Cochabamba. Durante o Seminário, o especialista brasileiro do GESEL/UFRJ, Nivalde de Castro, disse que a integração energética regional, que envolve países como Brasil, Bolívia , Peru e outros, geraria enormes benefícios se forem implementados adequadamente para gerar energia abundante e barata para o desenvolvimento de todos os países. Nivalde, entretanto advertiu que devem ser encarados de frente desafios para conter as assimetrias econômicas para que os benefícios não se concentrem em países economicamente mais fortes. (El Diário - Bolívia - 23.07.2010)

Bolívia: AE aprova nova estrutura tarifária de energia elétrica

A Autoridade de Fiscalização e Controle Social de Eletricidade (AE) aprovará a nova estrutura de preços para as tarifas de energia elétrica durante esta semana, indica um documento da instituição que é gerida pelo Ministério de Hidrocarbonetos e Energia. Além disso, as empresas de distribuição elétrica que operam no SIN, estão obrigadas a aumentar a cobertura do serviço à população..(El Diário - Bolívia - 26.07.2010)

Bolívia avalia exportar eletricidade para Argentina

O governo boliviano adiantou ontem que avançam as etapas para a exportação de energia elétrica à Argentina. De acordo com o ministro de Hidrocarbonetos, Luis Fernando Vincenti, em negociações com o titular da Planificação da Argentina, Julio de Vido, a idéia é que no futuro imediato o abastecimento do norte do vizinho pode vir da Bolívia. O presidente Evo Morales inaugurou na semana passada uma termoelétrica na localidade de Entre Rios, com capacidade de 100 MW e anunciou a possibilidade de exportar energia a

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nações da região. Vicenti antecipou que a este projeto se agregará nos próximos meses a instalação do ciclo combinado da empresa Guaracachi, em Santa Cruz, e que com isso incrementará uma margem de seguridade energética. (El Inversor - Argentina - 26.07.2010)

Bolívia assegura distribuição de energia elétrica para este ano

De acordo com o diretor executivo da Autoridade de Fiscalização e Controle Social de Eletricidade (AE), Nelson Caballero, ainda que com o crescimento da demanda de eletricidade em 7%, Bolívia tem assegurado o abastecimento de energia elétrica adicionando ao Sistema Interconectado Nacional (SIN) em 200 MW. De acordo com Caballero, a demanda nacional máxima de energia em algum momento chegou e superou os 1000 MW, mas na atualidade conta com uma oferta que beira os 1200 MW, pelo que existe uma reserva aproximada de 10% para abastecer a demanda de eletricidade no país. Além disso, a Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE) executou quatro projetos hidroelétricos que proporcionará ao SIN um total de 226 MW, adicionais aos 900 MW que atualmente distribui. (El Diário - Bolívia - 25.07.2010)

Bolívia: oito departamentos estão integrados ao SIN

Até a gestão de 2011 oito dos nove departamentos do país estarão integrados ao Sistema Interconectado Nacional (SIN), informou o presidente da ENDE - Andina, Hugo Villarroel a rádio Patria Nueva. O executivo recordou que com o processo de capitalização se entregou as empresas privadas um SIN no que estavam conectados La Paz, Cochabamba, Santa Cruz, Oruro, Potosí e Chuquisaca. No entanto, em 15 anos o sistema não se expandiu e recentemente na presente gestão com o impulso do Estado que se consegui incluir Yucumo e San Borja no SIN e até o final do ano Trinidad. Em 2011, interconectar-se-á Tarija, o que permitirá chegar com energia mais barata, garantindo estabilidade ao sistema, disse o presidente. (La Razón - Bolívia - 26.07.2010)

Bolívia: Tarifas de energia elétrica cairão em novembro

O ministro de Hidrocarbonetos e Energia, Luis Fernando Vicenti, informou que por agora se manterá a tarifa de eletricidade, mas que a partir de novembro deste ano elas sofreram uma queda em todo o país. As tarifas de energia elétrica para o consumidor final de manterá, por agora, posto que os recursos gerados com a sobreganância do setor se destinará a aliviar o fundo de compensação indicou. "O destino que estamos dando a estes recebimentos é aliviar o fundo", disse a autoridade ao responder que essas renda "não" serão para reduzir as tarifas de energia elétrica. (El Diário- Bolívia - 27.07.2010)

Bolívia: Governo e reguladora congelam tarifas de eletricidade na Bolívia

O Governo da Bolívia e a Autoridade de Fiscalização e Controle de Eletricidade decidiram só congelar as tarifas de eletricidade em lugar de uma redução para cinco cidades e populações. A diretora de Preços e Tarifas da AE, Maria del Carmen Choque, explicou que nesta ocasião o ajuste não se traduzirá em uma diminuição a favor do consumidor final, ainda que este se beneficiará com uma estabilidade de preços até 2011. Isto porque a redução permitirá amortizar parte da divida de 97 milhões de bolivianos que vem sendo

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acumulada desde Junho deste ano com as empresas distribuidoras e geradoras no Fundo de Estabilização. (El Inversor - Bolívia - 28.07.2010)

Bolívia: Argentina deve importar 40 MMmcd para cumprir déficit

A Argentina tem um déficit de pelo menos 40 MMmcd, entre o que a indústria deixa de consumir pelos cortes e o que precisa ser substituído no campo da geração de energia com combustíveis líquidos. Com os 40 MMmcd as centrais geradoras de eletricidade e as indústrias poderiam ter gás suficiente e não necessitariam substituir por combustíveis alternativos. (La Razón - Bolívia - 27.07.2010)

Bolívia: cresce consumo de gás natural

O consumo de gás natural na Bolívia subiu 140% ,alcançando 434,48 milhões de m³ comparando os primeiros cinco meses de 2009 e o mesmo período de 2010. O informe da YPFB afirma que entre janeiro e maio a demanda nacional totalizou 15.353 milhões de pés cúbicos. A média diária de gás natural comercializado no mercado interno,entre janeiro e maio de 2010, subiu para 8 milhões, afirma o Boletim Estatístico do Ministério de Hidrocarbonetos. O setor industrial e o de transporte consumiram o maior volume de gás natural, totalizando 409,33 milhões de m3. Já o setor doméstico sozinho consumiu 535 milhões de pés cúbicos de gás natural. O volume corresponde a 3,48% do total. O setor comercial demandou 353 milhões de pés cúbicos. Esse volume equivale a 2,29% do total nacional. (El Diário - Bolívia - 30.07.2010)

2.3 – CHILE

Chile: projetos de investimento no setor energético somam US$ 21 bi

O Setor de Energia acumula a maior quantidade de projetos de investimento no Chile, com um montante de US$ 21 bilhões, o que corresponde a 43% das iniciativas ao Serviço de Avaliação de Impacto Ambiental (SEIA). Segundo Ricardo Raineri, ministro Chileno de energia, durante esta década será necessário duplicar a capacidade instalada de geração, o que implica num grande esforço do setor privado. De todos os projetos, o maior do ponto de vista econômico é a Central Termelétrica Castilla de 2.100 MW, que implicará em um investimento US$4,4 bilhões, pertencente ao empresário brasileiro Eike Batista. (El inversor - Argentina - 30.06.2010)

Chile: Colbún planeja 300 MW em energia alternativa

O governo Chileno pretende que 20 % da Energia do país seja proveniente de fontes alternativas de energia para 2020. "O Objetivo é contar, a partir de 2015, com novas opções de geração renovável e competitiva e a geotermia está no coração dessa estratégia", indicou Bernardo Larraín, gerente geral da companhia Colbún.O Gerente ainda afirmou que a companhia pretende instalar mais de 300 MW de nova capacidade mediante ao uso de energias renováveis. A empresa tem uma capacidade instalada de 2615 MW no Sistema

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Interconectado Nacional, o que representa 25 % do Mercado. (Noticias del Sector Energético - Peru - 25.06.2010)

Chile cresce, mas teme o gargalo do gás argentino

O crescimento surpreendente da Argentina pode ter um resultado negativo para o Chile. Apesar de o Chile ter diminuído sua dependência em relação ao gás natural argentino nos últimos anos, analistas dizem que uma expansão acima de 7% no país platino significaria que os chilenos teriam de enfrentar algum tipo de escassez de energia, o que limitaria o seu próprio crescimento."O governo chileno apostou na construção de usinas de regaseificação de GNL [, mas a dependência em relação ao gás argentino não foi desfeita. Projetos importantes como o de construção de hidrelétricas ainda estão emperrados", afirma Diego Bravo, gestor do BCI, em Santiago.Para Bravo, se a Argentina começar a crescer acima de 7%, o Chile pode passar pelos mesmos problemas enfrentados em 2007 e 2008: falta de gás barato para energia. E, dependendo da extensão disso, a situação pode causar um prejuízo até 0,5% no crescimento do PIB chileno.Segundo A RBS Securities a Argentina elevou sua deverá crescer 7%. A União Industrial Argentina prevê que a indústria, principal consumidora do gás natural para energia, crescerá de 6% a 8%.Segundo a Comissão Nacional de Energia do Chile, desde setembro do ano passado, quando duas usinas de regaseificação de GNL passaram a funcionar no país, "a situação se modificou, dando liberdade a algumas empresas de inclusive parar de comprar gás argentino". (Valor Econômico - 07.07.2010)

Chile: elétricas recebem multa milionária por falhas nas faturas

A Superintendência de Eletricidade e Combustíveis (SEC) aplicou à CGE Distribuição a multa mais alta de sua história. A sanção foi feita após a reclamação de usuários sobre o atraso no recebimento de suas contas e alguns valores exorbitantes. Além disso, em outro processo o organismo também penalizou a Conafe distribuidora, filial do grupo CGE. Ambas as firmas deverão pagar em conjunto mais de US$ 3 milhões. (Economía y Negocios - Chile - 09.07.2010)

Chile: empresa dinamarquesa se instalará no Chile e contrata seu ex-ministro de energia

A gigante dinamarquesa elegeu o Chile para concretizar seu ingresso em projetos de geração, além disso, contratou o ex-ministro de energia Marcelo Tokman para encabeçar esse projeto. A fabricante de equipamentos para geração eólica informou que a missão de Tokamn será apoiar a estratégia de promover energia e desenvolver novas oportunidades de negócios na América Latina. (Economía y Negocios - Chile - 09.07.2010)

Chile tenta fazer parte de Emergency Response Assesment O Ministro de Energia do Chile,Ricardo Raineri, reuniu-se com uma delegação da Agência Internacional de Energia (AIE), presidida por Didier Houssin, com o objetivo de permitir que o Chile passe a ser membro do programa Emergency Response Assesment (ERA), o qual avalia a melhora dos mecanismos de resposta a emergências que os países tem para

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resolver problemas de interrupção de fornecimento. A iniciativa, em princípio se focalizará na segurança do fornecimento do petróleo, mas também tártara de temas como segurança de abastecimento de g´pás natural. (Noticias del Sector Energético - Peru - 07.07.02010)

Chile: Tarifas elétricas subirão em média 8,1%

A Autoridade de eletricidade informou que no final de semana devido aos cálculos da tarifa, a conta de luz subirá em média 8,1%, de forma retroativa para os meses de abril e maio. O aumento obedece a aplicação dos reajustes e indexações de preços dos contratos entre geradores e distribuidores e no preço aplicado pela autoridade em 27% dos contratos. (Economia y Negócios - Chile - 12.07.2010)

Chile: Ministros da região avaliaram opções de integração energética Viabilizar opções concretas de transmissão elétrica entre os paises da região em caso de emergência ou conjunturas especificas, como estiagens, será o principal tema da uma jornada que reunirá ministros de energia, autoridades reguladoras, e executivos do setor provenientes da região do Cone Sul. O encontro, que se realizará nessa sexta-feira em Santiago, será organizada pelo Cier. (Economía y Negócios - Chile - 27.07.2010)

Chile: mineração desempenha um papel fundamental na implementação da Lei de Energia Renovável

A indústria mineira desempenhará um papel decisivo para o desenvolvimento do mercado Não-Convencional de Energia Renovável , que foi criada após a entrada em vigor da lei que exige que os produtores de energia elétrica que uma parte da energia que eles vendem venham de tais fontes. Para fazer isso, eles estão comprando credenciamentos de mineração ERNC gerando (sobretudo de PCHs), a partir da operação de projetos localizados na região centro-sul o país para o Sistema Interligado Central (SIC). ERNC fixa que, até 2014, 5% dos produtores do mercado da eletricidade devem ser provenientes de fontes não convencionais, renováveis. (Inversor - Argentina - 27.07.2010)

Chile: Senac quer informações sobre compensações para clientes

Após novos cortes de energia que afetaram da segunda à décima região o Serviço Nacional do Consumido (Senac) enviou um ofício a 21 empresas elétricas para que informem como compensaria aos consumidores pelo tempo que não tiveram serviço incluindo o custo do crédito e do prazo que tornarão efetiva a solução. Ademais, o Senac recordou as empresas que não podem realizar nenhuma cobrança pelo tempo sem serviço. (Economia y Negócios- Chile - 28.07.2010)

Chile: governo e empresas querem melhorar o sistema energético

O ministro de Energia, Ricardo Raineri, se reuniu esta manhã com a Associação de Empresas Elétricas, encarregadas da distribuição e transmissão elétrica. Antes de ingressar na reunião, a autoridade adiantou três medidas que poderão ser implementadas. A primeira delas busca melhorar a autonomia com que opera a direção de operações do Centro de

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Despacho Econômico de Carga (CDEC-CIC), que coordena o sistema. (Economia y Negócios- Chile - 28.07.2010)

2.4 – COLÔMBIA

Colômbia: demanda de energia elétrica cresceu 4,7% durante o primeiro semestre

As cifras da firma XM, filial de Interconexão Elétrica S.A (ISA) apontam que em julho o crescimento do consumo de eletricidade foi de 3,9%,chegando a 4586,1 Gwh. No mesmo mês de 2009 o incremento havia sido de 0,8%, e em 2008 de 1,5%.Ainda que nos últimos três meses a demanda de energia tenha apresentado leves quedas, os níveis alcançados na primeira metade do ano são um sinal claro da recuperação de diferentes setores da economia. A projeção de crescimento do consumo de energia da Unidade de Planejamento Mineiro Energético (Upme) é de 4,2% e para 2011 a estimativa é que a demanda cresça 3,8%. (Portafolio - Colômbia - 06.07.2010)

Colômbia: Promigás pretende expandir cobertura na sua distribuição de gás natural

No final de junho foi autorizado à Companhia Energética do Ocidente (CEO), sociedade constituída por Promigás e sua filial Gases do Ocidente, a comercialização e distribuição de energia elétrica em Caiuca. Este movimento faz parte da firma estadunidense Ashmore Energy International (AEI), dona de 52% da Promigás, que vem concentrando seus ativos no setor gasífero, elétrico e de infra-estrutura.Fora da Colômbia a AEI tem uma capacidade instalada de geração de 2277 MW e uma distribuição a nível global que ultrapassa 27.347 Gwh. Ontem a Fitch Ratings Colômbia revelou que nos próximos 5 anos Promigás realizarão investimentos de peso no país, como o projeto de expansão da infra estrutura no transporte de gás que permitirá atender mais 500 mil pessoas. (Portafolio - Colômbia - 06.07.2010)

Colombia ingressa na Agencia Internacional de Energias Renováveis

O ingresso se formalizou com a ratificação do acordo correspondente da embaixadora colombiana na Alemanha, Victoriana Mejía Marulanda. A agência foi criada em janeiro de 2009, em uma iniciativa alemã com respaldo da Espanha e Dinamarca, tendo como objetivo promover as energias renováveis em todo mundo e proporcionar assessoria e logística aos países associados. O acordo firmado converte a Colombia em país sócio da organização, a primeira do mundo centrada exclusivamente no desenvolvimento e promoção das renováveis. (Portafólio - Colômbia - 22.07.2010)

2.5 – PARAGUAI

Paraguai: Capaco exige participação de empresas paraguaia na construção de LT

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A Cámara Paraguaya de la Construcción (Capaco) emitiu, ontem, um comunicado no qual exigem a participação de empresas paraguaias na construção da linha de transmissão de 500 Kv, que unirá a hidrelétrica de Itaipu com a cidade de Villa Hayes. (La Nación - Paraguai - 14.07.2010)

2.6 – PERU

Peru: preço do gás é menor no mercado interno

O Ministerio de Energia y Minas (MEM) declarou no Peru que o preço de exportação de gás natural depende do preço internacional, denominado Henry Hub (HH). Considerando a média desses valores nos últimos seis anos, o preço de venda ao estrangeiro de GNL é maior que a média do mercado interno. Diante disso, o vice-ministro de Energia, Daniel Cámac, advertiu os peruanos para que não se surpreendam com pessoas que querem que o povo creia que o preço de gás do Peru no mercado interno é mais alto que o do mercado externo. (El Peruano - Peru - 01.07.2010)

Peru: MEM fixa novas medidas para exportação de gás natural Os Royalties da exportação de gás natural não serão inferiores ao pagos pelas vendas do hidrocarboneto no mercado interno, informou ontem o ministro de Energia e Minas, Pedro Sánchez. Para tal, explicou que o MEM publicará nos próximos dias um decreto supremo que incorporará este critério aos novos contratos de exportação do hidrocarboneto. Além disso, Sánchez tentará renegociar os contratos vigentes com o Consórcio Camisea. Com esta medida, estará garantido que os royalties associados a exportação nunca serão menores dos pagos no mercado interno, precisou Sánchez. (El peruano - Peru - 07.07.2010)

Peru: Escassez de GLP será resolvida em breve, segundo ministro de Energia e Minas

O ministro de Energia e Minas, Pedro Sánchez disse que a escassez de GLP na capital peruana será solucionada em poucos dias. Sánchez explicou que o abastecimento segue limitado devido a uma forte ressaca na costa o que impossibilita fazer o produto chegar a te Lima." Na parte de produção estamos plenamente abastecidos, a restrição que temos é a nível de transportes e climático" agregou o ministro. Como alternativa, o titular do MEM comentou que um eventual gasoduto que transporte gás até Lima demoraria 2 anos para ser construído, mas recordou que o transporte marítimo é o mais econômico. Por fim Pedro Sánchez fez um apelo para que a população não compre mais gás do que o necessário, para assim evitar-se uma especulação de preços. (La Republica - Peru - 07.07.2010)

Peru: será construída em Arequipa hidrelétrica com investimento privado de US$ 8,5 mi

Com o propósito de aproveitar a descarga d'água da represa de Condorama, em Arequipa, o governo regional aprovou a iniciativa de investimento privado para construir uma central hidrelétrica na zona que gerará 8 MW de energia para 30 mil casas.A Empresa

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Hidroenergia Peru apresentou a iniciativa na modalidade de concessão do projeto com uma prévia de investimento de US$ 8,5 milhõs, o que foi aceito pelo conselho regional e cujos trabalhos devem ser iniciados em agosto. A vida útil do projeto será de 50 anos, e o prazo de concessão de 30 anos. No final deste período será transferido ao governo regional. (Noticias del Sector Energético - Peru - 06.07.02010)

Peru: Repsol não oferece gás suficiente para as empresas peruanas

A Repsol exporta a metade das reservas do gás de Camisea (4,09 TCF) por apenas US$ 0,53 milhões de BTU e enquanto o Peru licita 10 milhões de pés cúbicos diários a mais de US$ 3. La republica teve acesso às bases do processo de licitação do gás do lote 57 onde a Repsol afirma que licitará "até uma quantidade máxima total equivalente à 10 mmpcd em base firme" e "até uma quantidade máxima diária total equivalente a 30 mmpcd em base interrompida".O ex-ministro de Energia e Minas Carlos Herrera Descalzi assegura que o nível de reservas que a Repsol oferta pode no máximo satisfazer uma pequena indústria, mas não a demanda de todas as empresas peruanas. (La Republica - Peru - 12.07.2010)

Peru: Royalties de Camisea superam os US$ 366 mi

Representando as empresas que formam o Consórcio Camisea, a Pluspetrol Peru Corportation anunciou que os royalties pagos ao Estado pela atividade gasífera superaram os US$ 366 milhões no primeiro semestre deste ano. Além disso, a empresa informou que só em junho os royalties da Camisea totalizaram aproximadamente US$ 65 milhões. Desde o ano de 2004, o Consórcio Camisea já destinou ao país um acumulado de US$ 2,036 bilhões. (La Republica - Peru - 12.07.2010)

Peru: Não há gás para empresas peruanas

Ontem se tornou de conhecimento público que a demanda das 21 empresas, que se apresentaram no início do processo de licitação de gás natural realizado pelo Consórcio Camisea, em dezembro de 2009, ascende aos 803,7 milhões de pés cúbicos diários, cerca de 18 vezes mais do que o ofertado, 86,8 mpcd. (La Republica - Peru - 13.07.2010)

Peru: MEM estimula empresas de hidrocarbonetos a melhorar seus EIA

O MEM realizou um workshop onde informou as principais dificuldades, requisitos, estudos e marcos normativos que se encontram ao avaliar os Estudos de impactos ambientais de projetos de hidrocarbonetos. Na reunião organizada pela Direção geral de Assuntos Ambientais Energéticos, a diretora geral, Íris Cárdenas, listou algumas melhoras necessárias que devem ser incorporadas de imediato a estes processos e detalhou que as principais falhas, que apresentam os estudos estão relacionadas ao tema biológico, geológico e social. Cárdenas recordou que os estudos de impacto ambiental são claramente um instrumento de prevenção para não contaminar o meio físico e também para evitar conflitos sociais. (La Republica - Peru - 13.07.2010)

Peru: Osinergmin propõe reduzir tarifas elétricas

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O Organismo Supervisor do Investimento em Energia e Minas (Osinergmin) planeja reduzir em 35% as tarifas elétricas cobradas em zonas rurais isoladas atendidas com sistemas não convencionais, principalmente painéis solares. O gerente da divisão de distribuição elétrica, Migue Révolo, afirmou que atualmente as tarifas não reguladas ascendem a 18 novos sóis por um fornecimento de 50 W. (El Peruano - Peru - 13.07.2010)

Peru: Empresa Andalucita entrega EIA ao MEM.

Mediante a audiência pública convocada pela Direção Geral de Assuntos Ambientais Mineiros (DGAAM) do MEM , a empresa Andalucita S.A apresentou ao público o EIA do projeto mineiro "Andalucita", localizado no departamento de Piura. Os representantes da empresa Andalucita explicaram que o EIA descreve as características ambientais , e os prováveis impactos.Foi lembrado ao público que eles tem 30 dias para entregar ao DGAAM (La Republica - Peru - 14.07.2010)

Peru: Construção de duto para transporte de GLP

Nas próximas duas semanas será definida a construção e o processo de licitação do poliduto de Pisco, em Lima, pelo qual se transportará para Lima o GLP produzido pelo consórcio Camisea, informou o Ministro de Energia e Minas, Pedro Sánchez. Esse processo será encarregado à Agência de Promoção de Investimentos Privados (Proinversión). Também indicou que o preço do GLP nas estações de serviço e para uso doméstico já estão normalizados no mercado. (El Peruano - Peru - 15.07.2010)

Peru: Demanda de GLP coberta O próximo leilão de gás natural a ser realizado por Repsol YPF, demonstrará que a demanda industrial por este combustível está coberta, diz MEM. As empresas industriais demandam cinco milhões de pés cúbicos diários e será leiloado cerca de 30 milhões. A Repsol YPF terminará em umas duas semanas o processo de licitação para o abastecimento de gás natural a consumidores potenciais, que é extraído do Lote 57. Atualmente o sistema pode entregar em Lima 530 milhões de pés cúbicos diários de gás natural e a demanda é de 300 milhões. (El Peruano - Peru - 15.07.2010)

Peru: Produção de energia elétrica tem aumento de 12,4% em junho

A produção total de energia elétrica no Peru, durante o mês de junho, aumentou 2,918 GWh, superando em 12,4% a do mesmo período do ano anterior, segundo informou a "Dirección General de Electricidad (DGE)" do Ministério de Energia e Minas. A DGE informou que a geração obtida com centrais hidráulicas foi de 1,502 GWh, representando 51% do total de energia produzida; a geração termoelétrica, por sua vez, foi de 1,416 GWh equivalente a 49% do total gerado. No primeiro caso houve um aumento de 2,8% e no segundo de 24,9% respeito ao período similar do ano anterior. (La Republica - Peru - 15.07.2010)

Peru: SNMPE considera viável renegociação de royalties de GN

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O Governo publicou decreto supremo estabelecendo que o valor médio do royalty de gás natural de exportação não seja menor ao destinado ao mercado interno, o que não foi visto com bons olhos pelo consórcio Camisea. A Sociedade Nacional de Minas, Petróleo e Energia (SNMPE), entretanto, considera viável uma renegociação, pois indica que os contratos entre as empresas e o Estado não são documentos imóveis e podem se adequar a uma realidade distinta pra manter o status. "Não se deve ter medo de um pedido de uma das partes (no caso, o Estado) de mudar o contrato", afirmou o presidente da associação, Hans Flury. (Notícias del Sector Energético - Peru - 13.07.2010)

Peru: Consórcio espanhol vence concessão de LT O consórcio REI-AC Capitales, da Espanha, venceu a concessão para construir uma linha de transmissão elétrica de Tintaya, em Cusco, a Socabaya, em Arequipa, que permitirá ampliar a capacidade de transporte de energia ao sul do país. O consórcio ganhador é integrado pelas empresas "Red Eléctrica Internacional (REI) de España y la SociedadAdministradora de Fondos de Inversión (SAFI) AC Capitales" do grupo peruano Apoyo. ( Notícias del Sector Energético - Peru - 09.07.2010)

Peru: Kallpa Generácion inicia operação de 3º unidade de térmica

Foi inaugurado oficialmente a terceira unidade termoelétrica de ciclo simples de Kallpa Generación em Lima e imediatamente os trabalhos se iniciam para a turbina de ciclo combinado aproveitando os vapores que permitem elevar sua produção de energia de 570 MW a 850 MW. O gerente executivo da geradora, Javier García Burgos, comentou que recentemente foi posto em operação uma operação comercial a terceira planta de 194 MW, em que se investiu menos de os US$ 100 milhões de dólares previstos. (Notícias del Sector Energético - Peru - 09.07.2010)

Peru: Pluspetrol renegociará royalties de exportação do gás

Na renegociação dos royalties de gás de Camisea, ainda falta o governo pressionar para que o gás do Lote 88 seja voltado integralmente pra o consumo local. Foi necessária uma forte pressão midiática e dos povos do interior do país, para que o governo tomasse a decisão de levar ao Consórcio Camisea a negociar o que inicialmente considerou inadequado para o progresso de seus investimentos. A decisão do governo, ratificada na quinta-feira passada pelo chanceler José Antonio García Belaunde, reclama uma renegociação. O chefe da diplomacia peruana afirmou ainda que a empresa já havia aceitado renegociar o contrato. Essa determinação se oficializou em 7 de julho coma finalidade de que o gás exportado pague mais royalties do que aqueles pagos ao Peru no imposto sobre o gás para o mercado interno. (La República - Peru - 16/7/10)

Peru: Mais gás ao exterior

Enquanto o executivo planeja seu próximos passos na renegociação dos royalties sobre a exportação de gás, outro barco com GNL partiu do Lote 56, em Camisea, rumo à Espanha, enquanto as indústrias e os povos do sul do país ainda esperam o gás para mover suas maquinarias e utilizar em sua cozinhas. Com respeito aos royalties sobre o gás que se

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exportará a Espanha, Daniel Saba, presidente de Perupetro, afirmou que será superior ao que paga o hidrocarboneto destinado ao mercado local. Os royalties que serão pagos por este segundo envio é maior porque se aplica a um preço mais alto na boca do poço, e assim será para os próximos seis ou sete embarques de GNL que irá a esse país europeu. (La Republica - Peru - 17.07.2010)

Peru: Osinergmin fecha poços em Talara

O organismo Supervisor de Investimento em Energia e Minério (OSINERGMIN) fechou 65 poços operados pela empresa Sapet na província de Talara, ao detectar descumprimentos das normas vigentes. As infrações foram constatadas durante as atividades de supervisão e fiscalização ao setor de hidrocarbonetos. A medida foi ditada, após verificar que em 33 poços se estava produzindo ventilação de gás natural não autorizado durante as atividades de exploração, o que constitui uma infração. (La Republica - Peru - 21.07.2010)

Peru: Camisea estima pagamento de royalties de US$ 2,3 mi

O Consórcio Camisea, integrado pelas empresas Pluspetrol, Hunt Oil, SK Energy, Tecpetrol, Sonatrach y Repsol, projeta pagar ao Estado peruano a soma de US$ 2,3 milhões este ano no âmbito dos royalties pela exportação de gás natural. De acordo com estudo elaborado pela Apoyo Consultoría, os 10 anos de benefício econômicos de Camisea permitiram transferir cerca de US$ 940 milhões aos governos locais e ao governo regional de Cusco, pelos royalties do gás. Por outro lado, o consórcio informou que as residências, comércios, indústrias, geradoras elétricas e o setor de transportes que utilizam o gás natural de Camisea obtiveram uma economia de US$ 15,5 milhões nos últimos 10 anos, pela redução dos custos de energia. (El Peruano - Peru - 22.07.2010)

Peru: Renegociação dos royalties de gás Ainda que a primeira impressão tenha sido de surpresa para o consórcio Camisea, finalmente a empresa Pluspetrol decidiu entrar em um processo de renegociação de seu contrato com o Estado. O gerente executivo da Pluspetrol, Roberto Ramallo, esteve presente em uma reunião no dia 14 de julho na Presidência do Conselho de Ministros, com o ministro de minas e energia, segundo disse, para escutar a proposta peruana. "Escutaremos a proposta esta noite (14/07) e veremos". (Notícias del Sector Energético - Peru - 15.07.2010)

Peru: MEM não dá explicações sobre decreto.

O Ministério de Energia e Minas se recusou a dar explicações sobre o decreto 039-2010-EM, que permitiu o início das negociações do pagamento de royalties da exportação de gás, o decreto também assinala que o valor mínimo a pagar resultará da média dos royalties do mercado nacional, por isso sempre haverá setores - como o industrial e o petroquímico - nos quais a venda de gás gerará mais royalties do que a exportação. (La Republica - Peru - 24.07.2010)

Peru: exportação de gás não pode pagar menos que no consumo interno

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O presidente peruano Alan García, manifestou que seria injusto que os royalties que se pagam para exportação do gás natural sejam menores do aqueles que se pagam pra o consumo de hidrocarboneto no mercado interno. "No caso do gás, agora que começa a exportação, iniciamos uma renegociação cujo objetivo é que em nenhum caso a exportação desse produto pague menos royalties que no consumo interno." Isso significaria que o mercado nacional subsidia aos consumidores estrangeiros, o que é injusto, destacou durante sua mensagem a Nação. (La Republica - Peru - 28.07.2010)

Peru: Gas natural do lote 58 será exclusivo para mercado local

Segundo o presidente Alan Garcia, o gás natural proveniente do lote 58, juntamente com os campos de Camisea na Região de Cusco, serão destinados ao Mercado Nacional assim como o gás do lote 88."O Gás se destinará ao consumo de Quillambamba, Cusco, Arequipa, Puno, Juliaca e Moquegua", disse o presidente.(El Peruano - Peru - 30.07.2010)

Peru: Recursos de Urânio são de 30 mil toneladas métricas

As reservas totais de urânio em Macusani - Puno, estão estimadas em 30 mil toneladas métricas, segundo o deu a conhecer o engenheiro Jacinto Valencia Herrera, geólogo especialista do Instituto Peruano de Energia Nuclear (IPEN) do Ministério de Energia e Minas .O Desenvolvimento econômico , o aumento da necessidade mundial de energia e principalmente o crescimento da demanda de energia limpa e os desafios ambientais, farão necessário uma maior exploração de urânio, assegurou Valencia.(La Republica - Peru - 29.07.2010)

2.7 – URUGUAI

Uruguai: ente regulador busca sócios públicos ou privados

O Diretor da UTE, Geraldo Rey, disse ontem que o ente energético avaliará propostas de associação com empresas públicas da região, ou privadas para somar 200MW de energia eólica nos próximos 5 anos. "Estamos aberto a explorar este caminhos para alcançar os objetivos fixados" disse Rey. Na próxima semana a UTE abrirá uma licitação de 150 MW para parques eólicos entre 30Mw e 50 MW. (El País- Uruguai - 08.07.2010)

Uruguai: Governo assegura compra de GN boliviano

O Uruguai comprará 300 mil metros cúbicos diários de gás natural boliviano, cujos únicos custos considerados serão os de produção e de transporte. O ministro uruguaio de Industria, Roberto kreimerman, assegurou que o gás que chegará ao país será mais barato devido ao acordo entre Bolívia, Argentina e Uruguai.o ministro afirmou também que só será cobrado à Argentina pelo envio de eletricidade de Punta Del Tugre, apenas o custo de manutenção e transporte. (El Cambio - Bolívia - 12.07.2010)

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Uruguai: 10 empresas sofrem com corte de gás O Uruguai deixou tudo pronto para começar no dia 16 a exportar energia elétrica à Argentina, ainda que desde o dia 15 o consumo interno de eletricidade esteja em seu auge. A situação se produziu justo quando umas 10 empresas locais deixaram de receber gás da Argentina porque tiveram o contrato de serviço interrompido. Em paralelo, ambos os governos aceleraram os estudos para construir uma planta de regaseificação na baía montevideana, em uma obra binacional que permita produzir gás para os dois países. O Uruguai precisa de uma planta o quanto antes, mas quer financiá-la e construí-la ao menor custo possível e com garantias de eleição da melhor alternativa, o que se cruza com o apuro argentino para que o projeto se concretize em tempo recorde. (El Inversor - Argentina - 16.07.2010)

Uruguai: Copetrol modifica custos de GLP

A Copetrol modificou os custos de GLP agregando 200 guaranis por kg no uso doméstico e 400 guaranis no uso veicular. Copetrol é a segunda empresa que modifica pela segunda vez nos últimos meses o preço do gás. Blas Zapag, gerente executivo da Copetrol, confirmou esta medida dizendo que tiveram que agüentar por muito tempo mantendo os preços desde o último aumento que se deu em finais de maio deste ano. Admitiu que esteve "em zero", isto é, sem gás desde quinta-feira passada e que recentemente recebeu novas cargas. (El Pais- Uruguai -23.07.2010)

Uruguai: Fornecimento de Supergás é retomado O Fornecimento de Supergás voltou à normalidade em Montevideo. Uma consulta realizada pelo El Pais a 20 centros de distibuição das empresas Riogas, Acodike e Ducsa afirmaram que há estoque suficiente para atender a demanda. (El País - Uruguai - 26.07.2010)

3 – CHINA

China investirá US$ 100 bilhões em infraestrutura no oeste do país

A China investirá US$ 100,8 bilhões em 23 novos e grandes projetos de infraestrutura na Região Oeste do país, que é relativamente subdesenvolvida, para ajudar a impulsionar o consumo doméstico, afirmou a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC).O plano ocorre após o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, dizer recentemente que a economia doméstica está enfrentando uma situação "extremamente complicada" e de o índice de gerentes de compra recuar em junho.Os novos projetos incluem rodovias, usinas de energia, aeroportos e projetos de abastecimento de água em regiões das províncias de Sichuan e Guizhou, no Tibet e em regiões autônomas de Xinjiang, afirmou a NDRC em um comunicado postado na sua página na Internet. (Estado de São Paulo - 06.07.2010)

China assume liderança mundial em renováveis

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A China superou pela primeira vez os Estados Unidos, assumindo a liderança em investimentos em energias limpas, em 2009. China voltou a demonstrar que não se conforma em ser a fábrica do mundo, segundo indica a UNEP. Após uma época de crescimentos espetaculares no Velho Continente, a Europa experimentou um declínio de 10% nos investimentos em renováveis, ao passo que na América do Norte a queda foi de 38%. Ainda assim, pelo segundo ano consecutivo a injeção de capital em renováveis superou o gasto em fontes tradicionais nestes mercados. Frente a esta queda, na Ásia houve um aumento de 30%, graças a atividade desenvolvida na China e também na Índia. (Expansíon - Espanha - 15.07.2010)

China adiciona 3,3 GW em capacidade eólica

A China adicionou no primeiro semestre deste ano 3,3 GW em nova capacidade eólica, 82,2% a mais na comparação com igual período do ano passado, de acordo com o portal Wind Power Monthly. No final de junho, a potência instalada chegou a 21,75 GW. O crescimento é menor do que o registrado no final de 2009, de 109,82 %, em relação a 2008. A capacidade instalada chinesa no primeiro semestre é mais de quatro vezes maior que a capacidade brasileira de energia eólica total. Os investimentos no setor de energia eólica naquele país somaram US$ 4,2 bilhões no período. As eólicas tem participação de 0,75% na produção de energia elétrica chinesa, de 3.681.200 GWh em 2009. Termelétricas são 81,81% da produção, hidrelétricas 15,53% e nucleares, 1,9%. (BrasilEnergia - 16.07.2010)

AIE: China é o maior consumidor mundial de energia

A China superou os EUA e se tornou no ano passado o maior consumidor mundial de energia, afirma a Agência Internacional de Energia. A liderança chinesa deve aumentar sua influência nos mercados globais de energia, na determinação dos preços e em como ela é usada. A China consumiu, no ano passado, 2,25 bilhões de toneladas de petróleo equivalente cerca de 4% mais do que os EUA. Em 2000, o consumo chinês era aproximadamente metade do norte-americano. A liderança da China se deve tanto à forte expansão da sua economia (enquanto a americana vem de forte freada) como às medidas tomadas nos EUA para tornar mais eficiente o consumo de energia. (Folha de São Paulo - 20.07.2010)

China contesta dados da AIE sobre consumo de energia

O governo da China contestou a afirmação da AIE de que o país superou os EUA como o maior consumidor de energia do mundo no ano passado. "Pelos nossos cálculos, os EUA ainda eram o maior consumidor de energia do mundo em 2009", disse Zeng Yachuan, porta-voz da Administração Nacional de Energia da China. Zhou Xi''an, um diretor do órgão, disse que "os dados da AIE podem ser usados como uma referência, mas não são muito confiáveis". A AIE afirmou que no ano passada a China utilizou o equivalente a 2,252 bilhões de toneladas de petróleo, uma medida de energia que inclui o petróleo, gás, carvão, urânio e todas as outras fontes. Esse número é cerca de 4% maior do que a quantidade utilizada pelos EUA. (Estado de São Paulo - 20.07.2010)

China investirá US$ 738 bi em energias limpas até 2020

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A China prevê investir US$ 738 bilhões no desenvolvimento de energias limpas nos próximos dez anos, com o objetivo de reduzir sua dependência de carvão e suas emissões de gases de efeito estufa. Esse dinheiro será destinado a desenvolver energias nuclear, eólica e de biomassa, explicou um dirigente chinês da administração nacional de energia, Jiang Bing, segundo um resumo publicado no site do governo. Os fundos também serão destinados às tecnologias de "carvão limpo" e a melhora das redes elétricas, acrescentou. Segundo a ONU, a China gastou US$ 34,6 bilhões em energias limpas em 2009, em alta interanual de 50% em relação ao ano anterior. (Agência AFP-21.07.2010)

China planeja construir o 3º super gasoduto A PetroChina planeja um terceiro grande gasoduto para ligar a Região Autônoma de Xinjiang Uighur, no noroeste do país, à cidade de Guiyang, na província de Guizhou, no sudoeste do país, de acordo com o jornal China Business News. O projeto foi submetido à Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma e aguarda aprovação. Em outra iniciativa, a PetroChina conectou algumas instalações do depósito de armazenamento de gás natural na cidade de Jintan, na província oriental de Jiangsu, e pretende expandir a capacidade total para 2 bilhões de metros cúbicos durante 10 ou 15 anos, segundo o China Petrochemical News. (Monitor Mercantil - 29.07.2010)

4 – EUA

Obama destina US$ 2 bi para desenvolver energia solar

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama anunciou hoje a concessão de cerca de US$ 2 bilhões para duas empresas especializadas em energia solar para desenvolver projetos em território norte-americano. Uma das empresas que receberá dinheiro do governo, a espanhola Abengoa Solar, prevê construir no Estado do Arizona uma das maiores usinas solares do mundo, que criará cerca de 1,6 mil empregos no setor e, uma vez instalada, estima fornecer energia a 70 mil lares. A outra companhia, a americana Abound Solar Manufacturing, prevê construir duas fábricas de painéis solares, Esses dois projetos gerarão cerca de 2 mil empregos durante a construção e cerca de 1,5 mil permanentes, segundo a Casa Branca.Além disso Obama disse que a usina ajuda a criar a indústria do futuro. (Zero Hora 03.07.2010 e Folha de São Paulo - 05.07.2010)

EUA dão US$ 2 bi para energia solar

O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou no sábado a oferta de US$ 2 bilhões para a construção de uma usina de produção de energia solar. Para Obama, o projeto criará milhares de empregos e elevará o uso de energia renovável no país. Ele disse que a usina ajuda a criar a indústria do futuro. (Folha de São Paulo - 05.07.2010)

EUA querem elevar fatia de renováveis para 7,95% em 2011

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A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos propôs uma série de padrões que poderão exigir que 7,95% de todo o combustível usado nos transportes do país compreenda fontes renováveis, como o etanol, em 2011. As diretrizes para o ano que vem foram divulgadas como parte do Ato de Independência e Segurança em Energia de 2007, que exige a elevação anual da utilização de biocombustíveis, com objetivo de totalizar 36 bilhões de galões até 2022 A maior parte desse biocombustível será constituída de etanol de milho, misturado à gasolina. A EPA informou que as partes envolvidas, como refinarias, terão de misturar de 5 a 17,1 milhões de galões de etanol avançado de celulose, que é feito de espiga de milho e outras partes vegetais. (DCI - 13.07.2010)

Itália terá 1ª usina de hidrogênio do mundo

A Enel SpA anunciou a primeira usina de energia de hidrogênio do mundo, reforçando suas credenciais para a oferta pública de uma participação minoritária em sua unidade de energias renováveis, prevista para outubro. A nova unidade localiza-se próxima de Veneza, com capacidade total de 16 MW em energia elétrica. Os investimentos da Enel no projeto foram de cerca de 50 bilhões de euros. A unidade utiliza hidrogênio produzido principalmente como subproduto da unidade petroquímica de Porto Marghera. Deste modo, a Enel conseguiu resolver um dos principais desafios relacionados ao hidrogênio: obter o combustível limpo sem ter que usar grandes quantidades de energia para produzi-lo. A unidade de Fusina (Veneza) usa 1,3 tonelada de hidrogênio por hora em sua geração. No entanto, o hidrogênio como fonte para gerar eletricidade ainda não é competitivo em relação aos hidrocarbonetos tradicionais, custando quase cinco vezes mais que a energia produzida, por exemplo, por carvão. (Agência Estado - 12.07.2010)

5 – IRÃ

Irã anuncia descoberta de dois campos de gás natural

Foram descobertos mais dois campos para extração de gás natural no Irã, segundo anunciou nesta segunda-feira o ministro do Petróleo do país, Masoud Mirkazemi. De acordo com o político, a primeira reserva possui um volume de 700 milhões de m³ de gás , e a segunda, 62,5 bilhões m³. Os dois campos, somados aos que já produzem no país, atingem um volume total de 800 bilhões m³ de gás natural iraniano. Quando o primeiro campo, localizado no Golfo Pérsico, começar a produzir, poderá render ao Irã cerca de 70 milhões de m³/dia. de gás .A segunda reserva, encontrada na província de Khorasan Rasavi, tem potencial de produção de cerca de 4 milhões m³/dia, segundo o ministro. O Irã só perde para a Rússia em volume de reservas de gás natural no mundo. (Setorial News - 05.07.2010)

Irã anuncia teste final em usina nuclear

A primeira usina nuclear do Irã deve ser lançada até o fim de setembro agora que um importante teste final foi realizado no reator, disse nesta quarta-feira, o chefe da Organização de Energia Atômica da República Islâmica, Ali Akbar Salehi. "Alcançamos o ponto sem volta e o caminho está aberto para que o reator comece a funcionar", disse Salehi. Ele acrescentou que testes foram realizados na planta e que foram os últimos antes

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do início das operações. A Rússia concordou em construir o reator de mil MW há 15 anos, mas os atrasos têm perseguido o projeto de US$ 1 bilhão e diplomatas afirmam que Moscou o usou como ferramenta em suas relações com o Irã.A usina deveria entrar em operação em agosto, segundo as autoridades russas. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, criticou o projeto, dizendo que era "prematuro", pois não há esclarecimentos sobre as finalidades do programa nuclear iraniano. (Estado de São Paulo - 07.07.2010)

6 – UNIÃO EUROPEIA

Espanha: elétricas pressionam PSOE e PP Endesa, Iberdrola, Gas Natural Fenosa, HC e Eon, as cinco grandes elétricas, exigiram ontem que o Partido Popular (PP) e Partido Socialista Obrero Español (PSOE) que fechem "com urgência" o pacto de Estado em energia que anunciaram a semana passada. As elétricas podem que se ponha fim "a incerteza regulatória", que ameaçam a estabilidade financeira do setor. Em um incomum comunicado, lançado por cada uma das companhias de forma simultânea, as empresas recordam que o pacto "deve manter a legalidade vigente" que ente outras coisas, "prevê a revisão tarifária a cada seis meses". (Expansión - Espanha - 01.07.2010)

Espanha: Gamesa y Comsa Emte ase aliam para concorrer no leilão de energia eólica

As empresas Comsa Emte e Gamesa irão disputar juntos o leilão de energia eólica que foi aberto no dia 14 de junho pela Generalitat para promover parques de aerogeradores em Catalunha com um total de 769 MW, o que permitirá duplicar a potência da atuais instalações em funcionamento. As duas companhias anunciaram um acordo para apresentar-se como um único consórcio, no mesmo caminho que outras empresas fizeram (Alstom e Gás Natural, Acciona e Iberdrola), com "o objetivo de obter uma cota representativa de MW", destacou o comunicado. (El País - Espanha - 01.07.2010)

Espanha: elétricas pensam em acionar Governo em tribunal

As companhias elétricas estão estudando a apresentação de um recurso diante da Audiência Nacional contra a decisão do governo de congelar o ajuste tarifário de julho, indicaram fontes do setor.As fontes explicaram que as empresas podem apresentar o processo de forma conjunta através da Unesa (Associação da Indústria Elétrica). (Expansión - Espanha - 05.07.2010)

Espanha: indústria fecha acordo com renováveis

O Ministério da Indústria ,Turismo e Comércio anunciou que acordo feito com as patronais do setor eólico, a Associação Eólica Empresarial e representantes da indústria termossolar, a Petermossolar, permitiu reduzir as gratificações recebidas pelo setor de

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renováveis.Segundo o Ministério o acordo prevê um corte nas subvenções de 35 % até 2013, proporcionando uma economia de 1,3 bilhões de euros aos cofres públicos.Mo caso da energia eólica que se manteve contra o processo desde o início, o acordo contempla uma convocação especial de 160 MW experimentais desta tecnologia e além disso contam com uma convocação especial para as centrais cuja potência ultrapasse 300 MW. (Expansión - Espanha - 02.07.2010)

Energia renovável em alta na Europa

As Fontes renováveis responderam por 62% da nova capacidade de geração de eletricidade instalada em 2009 nos países da UE. No ano, 19,9% (608 TWh) do consumo total de energia na UE derivou de fontes renováveis. Os dados são do relatório 2010 Renewable Energy Snapshots, publicado pelo Joint Research Centre da Comissão Européia. A energia hidrelétrica respondeu pela maior parcela entre as fontes renováveis, com (11,6%), seguida pela eólica (4,2%), biomassa (3,5%) e solar (0,4%). Da nova capacidade de geração instalada em 2009, entre as fontes renováveis a energia eólica ficou em primeiro, com 37,1%, seguida por fotovoltaica (21%), biomassa (2,1%), hidrelétrica (1,4%) e energia solar concentrada (0,4%), Com relação às fontes de geração não renováveis, da capacidade instalada em 2009 o gás ficou em primeiro, com 24%, seguido pelo carvão (8,7%), óleo (2,1%), incineração de lixo (1,6%) e energia nuclear (1,6%). Se as taxas de crescimento atuais forem mantidas, em 2020 até 1400 TWh de eletricidade poderá ser gerada a partir de fontes renováveis, aponta o relatório. Isso representaria de 35% a 40% do consumo de eletricidade geral estimado para os países que compõem a UE. A energia eólica é destacada no documento, tendo superado já em 2009, com uma capacidade instalada total superior a 74 GWh.O relatório 2010 Renewable Energy Snapshots pode ser lido em http://re.jrc.ec.europa.eu/refsys (Agência Fapesp - 06.07.2010)

Espanha: Enagás investirá até 2012 , 765 milhões de euros em instalações catalãs

Os planos do grupo Enargás de duplicar sua rede de gasodutos em Cataunha até 2012 necessitará de um investimento de 765 milhões de euros. Além disso, a companhia anu anunciou ontem que planeja realizar uma interconexão de gás com a França através do Pirineo Catalão. No momento, Enargás está construindo o gasoduto Arboç- Barcelona, com 70 Km de extensão e ampliando a capacidade de emissão da planta de regaseificação de Barcelona. Após a conclusão destas obras, as instalações da empresa poderão hospedar o maior tanque de GNL do mundo, com uma capacidade de 260 mil m³ de GNL, disse ontem o presidente da Enagas, Antoni Llardén. (Expansión - Espanha - 06.07.2010)

Parlamento finlandês autoriza a construção de dois novos reatores nucleares

O parlamento finlandês deu o aval para a construção de dois novos reatores nucleares. Em abril, o governo de Matti Vanhanen anunciou o pedido, mas precisava da autorização do parlamento do país, que foi concedida na última quinta-feira (1°). Os novos reatores serão construídos pelos grupos finlandeses Teollisuuden Voima Oyj (TVO) e Fennovoima.A Finlândia possui atualmente duas centrais nucleares (2.696 MWe total geral), com dois reatores cada, construídos na década de 70. As unidades estão entre as mais eficientes do mundo e fornecem 27% da eletricidade do país. (Setorial News - 05.07.2010)

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Alemanha busca cumprir meta Européia dos quatro "20" A Alemanha está se convertendo em um dos líderes mundiais em energias renováveis. Berlim produz 16% da sua eletricidade com tecnologia verde. Mesmo assim a Alemanha ainda está atrás da Espanha, que em 2009 teve 26% de toda demanda de energia cobert apor fontes renováveis. Ambos os países adotam medidas que favorecem esse tipo de energia, com o intuito de cumprir os quatro "20": Cortar as emissões de CO2 em 20%, melhorar a eficiência energética em 20% e que a energia consumida seja proveniente 20% de fontes renováveis, e tudo isos para 2020. (El País - Espanha - 07.07.2010)

Espanha bate recorde de consumo de eletricidade

O consumo elétrico alcançou marcas históricas ao chegar à 41.127 MW, segundo dados da Rede Elétrica Nacional (REE). Deste volume, 34% foi coberto por ciclos combinados, 17,5% por centrais nucleares 15,2% por hidráulicas, 8,7% por centrais de carvão e 9,3 % por parques eólicos e os 20,4% restantes foi coberto por regimes especiais, como cogeração, fotovoltaica, ou biomassa. (Expansión - Espanha - 08.08.2010)

Espanha: União de Agricultores promove a construção de centrais de biogás

A União de Lavradores e agricultores promove a construção de cinco plantas de biogás com o objetivo de tratar os resíduos de agricultores, além de oferecer a estes a possibilidade de participação no negócios. As regiões de Els Prots, El Maestrat são os pontos escolhidos pela cooperativa de agricultores para o desenvolvimento destes projetos. Conscientes de que uma vaca emite 20 vezes mais gases do que um carro, os agricultores pretendem transformar o metano proveniente das vacas em energia elétrica. (El País - Espanha - 09.07.2010)

Espanha: REE compra ativos de distribuição de eletricidade da Endesa

A Red Elétrica da Espanha anunciou nesta quinta um acordo para a compra de ativos da rede de transportes de Eletricidade Endesa AS, tanto em serviço como em desenvolvimento, por um total de 1,4 bilhões de euros. O Acordo firmado inclui a compra pela REE de ativos em funcionamento, no valor de 1,27 bilhões e a compra de ativos em construção por 142 milhões. (Noticias del Sector Energético - Peru - 06.07.02010)

Espanha: Indústria reúne-se com agentes do setor fotovoltaico

As empresas e fundos de investimento com interesses no setor fotovoltaico e com significativa presença de capital estrangeiro se reuniram na última quinta feira com o diretor geral de Energia, Antonio Hernández, para manifestar suas inquietudes e receber informações sobre os planos do ministério. Hernández, segundo fontes presentes na reunião, disse aos empresários que a vontade do ministério é de cortar os benefícios recebidos pelas instalações fotovoltaicas sem afetar a rentabilidade prevista. Para isso, serão limitados as horas de funcionamento com direito às gratificações. (El País - Espanha - 09.07.2010)

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França reduz isenções ficais em instalações de painéis solares para conter déficit

O governo francês aboliu as isenções fiscais para a compra de habitação e de reduzir para metade em dispositivos para equipamentos ambientais, tais como painéis fotovoltaicos, num total de quase 2.000 milhões de euros, como parte de um pacote de medidas para reduzir déficit orçamental.O Ministério de Ecologia tem preparado um pacote de isenções e "verde" que desaparecem no orçamento de 2011 para ser apresentado em na das férias de verão, o que significa uma poupança de 1.000 milhões de euros aos cofres públicos(Expansión - Espanha - 09.08.2010)

Espanha: Iberdrola recorre ao ente supremo de regulação diante do congelamento das tarifas

Iberdrola recorreu ao Tribunal Supremo contra a ordem ministerial que em julho congelou as tarifas elétricas de último recurso (TUR), após o acordo alcançado pelo Governo e por PP. Gás Natural Fenosa, E ON e HC Energia ainda estudam a possibilidade de recorrer da decisão ministerial, segundo fontes do setor. O recurso de Iberdrola foi interposto no dia 8 contra a ordem que segundo ela é "claramente arbitrária". Segundo a companhia, com o congelamento da tarifa , o governo não cumpre a Lei do Setor Elétrico, que estabelece a obrigação da Administração de reconhecer de forma expressa na ordem de tarifas o excesso de déficits. (El País - Espanha - 12.07.2010)

Espanha supera EUA como líder mundial em energia termossolar A Espanha se converteu no país do mundo com a maior potência termossolar instalada ao alcançar neste fim de semana 432Mw e com isto superou os EUA, cuja potência é de 422 Mw, segundo o anúncio da principal associação empresarial do setor, Protermossolar. O aumento de potência que possibilitou desbancar os EUA da 1º posição deveu-se à central La Florida, de 50 MW. Em menos de um ano poderá ser conectado à rede uma potência adicional de 600MW, e de fato o conjunto de plantas inscritas no registro de pré pagamento de retribuição, permitirá alcançar uma potência de 2500 MW em 2013. (El País - Espanha - 12.07.2010)

Espanha: Gas Natural vende metade de central de ciclo combinado

A Companhia Suíça Alpiq comprará da Gas Natural, por 200 milhões de euros, a metade da central de ciclo combinado Planta Del Vent, o que implica a venda de 400 MW de potência. Além disso, a Alpiq, especializada em fornecimento para grandes companhias e administrações públicas, chegou ao acordo de poder usar com exclusividade a outra metade da planta durante dois anos, quando poderá comprar os 400 MW restantes por 194 milhões de euros. Segundo o diretor geral da Atel Energia, filial espanhola da Alpiq, "A intenção é comprar toda a central, mas durante u tempo estudaremos sua rentabilidade". (El País - Espanha - 13.07.2010)

Espanha: Unesa vai ao Supremo Tribunal contra congelamento das tarifas A associação Espanhola da indústria Elétrica (Unesa), formada pelos 5 principais

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companhias do país: Endesa, Iberdrola, Gas Natural Fenosa, E.ON e HC, recorrerá ao Tribunal Supremo contra a congelamento das tarifas que seriam revistas em julho, devido a um acordo entre o Governo e o PP.. (Expansión - 13.07.2010)

Espanha: Gás Natural Fenosa e Alstom participarão de licitação de forma conjunta

Ambos os grupos optaram por uma aliança para concorrer ao concurso eólico do Governo catalão que prevê licitar 769 MW este ano. Com o Acordo, a Alstom, que instalou 25% da capacidade mundial de geração de energia, prevê seguir crescendo no setor eólica, com Gás Natural Fenosa, que busca aumentar sua cota de participação no mercado final de eletricidade gerada em regime especial. (Expansión - Espanha - 13.07.2010)

Esterco de cavalaria real vai gerar energia na Grã-Bretanha

O esterco dos cavalos da Tropa do Rei, unidade de cavalaria cerimonial do Exército britânico, terá a partir do ano que vem um novo destino: a produção de energia para a nova sede do regimento, no sul de Londres. Segundo um porta-voz do Ministério da Defesa britânico, as fezes de 170 animais da Tropa do Rei serão utilizadas para gerar biocombustível. A unidade usará o combustível quando mudar de sua atual sede, no bairro de St. John´s Wood, no noroeste de Londres, para Woolwich, no sul da capital britânica. O Ministério diz que a mudança está de acordo com o objetivo do novo governo de reduzir as emissões de carbono. Além das fezes dos cavalos, a palha usada nos estábulos também será transformada em biocombustível. (BBC Brasil - 12.07.2010

Países da UE defendem elevação na meta de redução de emissões

As metas européias de redução de emissões de gases do efeito estufa deveriam ser elevadas drasticamente, defenderam três dos países mais influentes na UE. Ministros da Alemanha, França e Reino Unido assinaram na edição de hoje do "Financial Times" um artigo no qual defendem que a UE reduza as emissões em 30% até 2020, em vez da atual meta, de 20%. Elevar a meta de forma unilateral não seria difícil, dizem os ministros, e evitaria que a Europa ficasse para trás na corrida mundial por tecnologias "limpas". Em maio, a Comissão Européia informou que uma redução de 30% custaria "22 bilhões a menos do que se imaginava, pois a recessão havia reduzido as emissões. Mas, diante de protestos das empresas, a CE admitiu aguardar "o momento apropriado". (UDOP - 15.07.2010)

Espanha: Governo propõe revisar tarifas de luz trimestralmente.

O Ministério de Indústria da Espanha propôs revisar a cada trimestre a tarifa elétrica de último recurso (TUR) com o objetivo de dotar de maior estabilidade o sistema tarifário elétrico e para que o recibo de luz seja mais "real" e se ajuste à evolução dos preços de mercado. Assim está formulado o projeto de decreto que a indústria enviou à Comissão Nacional de Energia, informaram fontes do ministério. Ainda que o objetivo seja o ajuste trimestral, o projeto estabelece que poderá haver revisões em prazos inferiores quando existirem circunstâncias "exceções",como variações importantes na demanda.(Expansion - Espanha - 15.072010)

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Espanha: Gás Natural Fenosa e Alstom se aliam no concurso eólico Catalão

Ambos os grupos afirmaram uma aliança para optar de forma conjunta ao conjunto eólico do governo Catalão, que prevê prover este ano 769 MW. Com esse acordo, a Alstom, que tem instalado 25% da capacidade mundial de geração de energia, prevê um crescimento no setor eólico, igual a Gás Natural Fenosa, que busca aumentar sua cota de participação no mercado final de eletricidade gerada em regime especial. Através da Gás Natural Fenosa Renováveis, a companhia possui atualmente uma carteira de uns 1.000 MW de potência em 90 instalações de regime especial repartidas por toda a Península. (Expansion - Espanha - 15.072010)

Energia solar em alta na Europa

Na semana passada, a Espanha passou a abrigar a maior estação de energia solar do mundo. A usina La Florida, localizada em Badajoz, estende-se por 550 mil metros quadrados e tem capacidade para produzir 50 MW de energia. É o mesmo princípio utilizado na usina Archimedes, inaugurada na Itália. A companhia de energia Enel anunciou a primeira planta a usar sais em fusão como fluído para transferência de calor. Dessa forma, a usina pode coletar e armazenar o calor do sol por muitas horas e usá-lo para gerar eletricidade à noite ou em dias nublados. A planta italiana se espalha por cerca de 30 mil m² de espelhos e 5,4 mil metros de tubos contendo os sais fluídos. A fábrica tem capacidade de cerca de 5 MW, e a expectativa é de economizar cerca de 2,1 toneladas de petróleo ao ano e reduzir as emissões de CO2 em cerca de 3.250 toneladas. (Zero Hora- 19.07.2010)

Reforma energética no Reino Unido O modelo energético britânico parece ter chegado a um beco sem saída depois de duas décadas de profunda liberalização do setor. O previsto encerramento durante os próximos anos de várias centrais térmicas e nucleares, o aumento da demanda, a decadência das reservas de gás do Mar do Norte e os compromissos de redução de emissões poluentes exigem um enorme esforço para renovar o parque de geração do país. O novo governo britânico aposta por medidas intervencionistas mais concretas, como fixar um preço mínimo aos direitos de emissão de CO2 e o estabelecimento de incentivos às renováveis. (Expansíon - Espanha - 18.07.2010)

Espanha: La Xunta recorre contra decreto estatal de carvão

O diretor geral da Indústria, Energia e Minas, Ángel Bernardo Tahoces, anunciou ontem que Xunta recorrerá contra o decreto do carvão que o Governo aprovou para estimular aquele que se obtém na Espanha, segundo informa Europa Press. A cota que fixa o decreto ameaça paralisar a atividade das centrais de As Pontes e Meirama (Cerceda), que utilizam carvão importado e dão emprego direto a aproximadamente 2000 pessoas, segundo o sindicato CIG. (El País - Espanha - 17.07.2010)

Espanha: planos eólicos da Alstom Após chegar atrasado ao mercado, Alstom resolveu pisar fundo no acelerador, realizando

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grandes investimentos em eólicos em diversas partes do mundo. Neste sentido, Alstom Wind adjudicou vários projetos em mercados próximos como Portugal, Itália, França e Marrocos. Além disso, inestiu no Brasil, onde abriu uma planta de montagem de aerogeradores, além de construir um par delas nos EUA, onde também construiu uma filial. Os investimentos nestes últimos mercados se dão principalmente pela estabilidade brasileira e pela firme aposta norte-americana em energias limpas. (Expansíon - Espanha - 16.07.2010)

Espanha: Siemens envia transformadores para suprir energia em Mallorca

A Siemens do Brasil, contratada para o fornecimento de 14 transformadores especiais para projeto de aumento de transmissão de energia em Mallorca, Espanha, inicia o processo de entrega dos equipamentos. Até novembro de 2010 a companhia entregará todos os transformadores HVDC para esse contrato com volume de R$ 50 milhões, que, em parceria com a matriz na Alemanha, deve suprir a ilha em 400 MW de energia. Trata-se de uma instalação complexa com ligação submarina que atravessa o Mar Mediterrâneo, do país direto ao arquipélago das Baleares, em uma profundidade máxima de 1.500 metros e com comprimento de cerca de 250 km. A parceria entre a Siemens na Alemanha e a filial brasileira faz parte da estratégia do grupo para a produção de equipamentos inovadores (high-end) e para o desenvolvimento das unidades fabris da empresa em todo o mundo. (Jornal do Brasil - 19.07.2010)

GDF Suez estuda fusão com elétrica britânica

O grupo energético franco-belga GDF Suez anunciou que "mantém discussões preliminares" com a elétrica britânica International Power para a fusão de alguns ativos fora da Europa e alguns negócios no Reino Unido e Turquia. (Expansion - Espanha - 19.07.2010)

Espanha: Zapatero quer ratificar compromisso com fontes renováveis O presidente espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, assegurou hoje no Congresso que as energias renováveis "tiveram e vão continuar tendo" um "valor estratégico" para seu executivo, mas reiterou que se necessita "esclarecer seu quadro de remuneração". Zapatero recordou que já avançou em acordos com o setor eólico e termosolar, e, hoje mesmo, ainda há prevista uma reunião com as fotovoltaicas para se chegar a um acordo, que se consagrará na negociação do pacto energético com os grupos de oposição, que estão dispostos a concluir o acordo antes do fim do mês. (Expansion - Espanha - 21.07.2010)

Eólicas offshore registram expansão na Europa

O setor de energia eólica offshore europeu registrou forte crescimento no primeiro semestre de 2010. De acordo com o relatório da EWEA (Associação Européia de Energia Eólica) foram conectados ao sistema 333 MW de energia proveniente de 118 turbinas eólicas offshore. O número representa quase 60% da capacidade instalada adicionada no ano passado, de 577 MW. Segundo a entidade, o crescimento será ainda maior no segundo

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semestre. Já estão instaladas outras 151 turbinas eólicas offshore (440 MW), que ainda não foram integradas à rede elétrica. (BrasilEnergia - 21.07.2010)

Espanha: Produção de Biodiesel triplicou em 2009

A produção de biodiesel na Espanha alcançou 859.000 toneladas em 2009 e aumentou 315% em relação ao ano anterior, enquanto que a UE ascendeu a 9 milhões de toneladas, com um aumento de 16,6% segundo dados divulgados ontem (22/07) pela federção européia. Espanha é o terceiro país da UE que mais combustível deste tipo obteve e o segundo com maior capacidade de produção de 2010, segundo dados da federação, que agrupa as indústrias européias fabricantes de biodiesel. A capacidade produtiva de biodiesel na UE se situa na atualidade em 21,9 milhões de toneladas; na Espanha, tem-se 4,1 milhões de toneladas para 2010, o que se supõe um aumento de 12,1% em relação às possibilidades do ano anterior. (Expansión - Espanha - 22.07.2010)

Espanha: Central de ciclo combinado em "La zarza" é confirmada

A secretaria de Estado de Mudança Climática formulou a declaração de impacto ambiental favorável ao projeto da usina térmica na província de Badajoz, segundo informa o Boletim Oficial do Estado (BOE). Segundo o texto, o projeta contempla a construção de uma central de ciclo combinado com uma potência de nominal de 400 MW e alimentada por gás natural e que utilizará como combustível auxiliar gasolina C. A declaração de impacto ambiental da usina de "La Zarza" se soma a aprovada para a Central de Ciclo Combinado de Alange, localizada nas proximidades plubicada pelo BOE em 14 de setembro de 2009. (Expansión - Espanha - 23.07.2010)

Espanha: Aralar denuncia "lobby" para construção de usina

A Aralar denunciou nesta quinta-feira (22/07) os interesses do "lobby da madeira" na construção da usina de biomassa de Errigoiti que pretende converter o resto do setor florestal em energia elétrica. A informação foi apresentada como uma acusação popular na denúncia de que um grupo de moradores foi interposto contra o prefeito de Guernica tribunal e levou-se o caso a tribunal. Aralr denunciou ontem (22/07) em um comunicado que no caso da construção do polígono industrial de Errigoiti "as coisas estão sendo feitas em direção errada" advertiu a informação, que anuncia diversas iniciativas para a paralisação. (El País - Espanha - 23.07.2010)

Espanha: cortes nos subsídios afetaram quase todos os parques eólicos

O setor eólico espanhol sofreu um golpe com a redução dos subsídios. Na mesma semana que se encerrava a chamada de 2325 novos de MW por parte da Xunta, comunicava-se aos principais operadores e a distintas administrações e organismos públicos o decreto prepara o Ministério da Indústria para limitar os prêmios excessivos às renováveis. O texto planeja cortes de até 35% para determinados parques impulsionados a partir de 2007, mas trata-se de um duro golpe a energia eólica galega ao introduzir limitações de horas de funcionamento, incidindo nos aerogeradores mais rentáveis e instalados em áreas de maior produção. (El País - Espanha - 27.07.2010)

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Espanha: Lucro da Endesa caiu 6,3% de janeiro a junho

A empresa, apesar de ter ganho todos os 2.120 milhões, alega que a venda de ativos gerados menos lucros em 2009. Essa grande queda, quando comparados estes dados com os do primeiro trimestre de 2010, quando a empresa triplicou o lucro, pode ser explicada, segundo a Endesa, como medida pela venda de ativos no primeiro semestre do ano: € 146.000.000 inferior ao mesmo período do ano pasado. As siderúrgicas Endesa e Enel, juntas, apresentaram 310.000.000 € de lucro. Outros planos de eficiência têm contribuído para mais 42 milhões de euros. O resultado bruto de exploração, o EBITDA, cresceu 3850 milhões de euros, 3,1% nos primeiros seis meses de 2009. (The Times - Espanha - 28.07.2010)

Espanha: Centrica vende a sua filial espanhola de Villar Mir por 35.000.000 €

A multinacional britânica Centrica, a principal do mercado de gás e eletricidade do Reino Unido, vendeu a sua filial espanhola, Centrica Energia, em Villar Mir por 29 milhões de libras (35 milhões de euros) em dinheiro, conforme relatado por fontes do mercado. A empresa de comercialização de energia confirmou a operação na apresentação dos seus resultados primeiro semestre. Por sua parte, Energia e Villar Mir em junho mostrou seu interesse em assumir o negócio da Centrica na sua estratégia de mercado do gás e da eletricidade para consumo próprio e também para a terceira personagem industrial. (The Times - Espanha - 28.07.2010 )

Espanha: Centrica vende filial a Villar Mir por 120 mi de euros

A multinacional britânica Centrica, líder no Reino Unido do mercado de gás e eletricidade, vendeu sua filial espanhola, Centrica Energia, a Villar Mir por 29 milhões de libras (35 milhões de euros), segundo informou em fontes do mercado. A empresa de comercialização de energia, que confirmou a operação na apresentação de seus resultados semestrais, desde março buscava um comprador para seu negócio na Espanha, aonde chegou em 2002 com vistas a tirar proveito da liberalização do setor. O acordo também prevê que Villar Mir assuma a dívida da companhia, o que eleva o valor total da compra a uns 120 milhões de euros. (El País - Espanha - 28.07.2010)

Enel lucra 31% menos

A italiana Enel lucrou no primeiro semestre € 2,4 bilhões, desempenho 31,2% inferior ao apurado em igual período de 2009. As receitas da italiana, por sua vez, aumentaram 22,3% puxadas, sobretudo, pela consolidação da aquisição da Endesa. Já a geração de caixa da Enel, medida pelo Ebitda, cresceu 11,8%. O resultado é atribuído, entre outros fatores, a uma melhoria das margens de venda da eletricidade no mercado ibérico. No primeiro semestre, o grupo comercializou 150,1 TWh, alta de 14,6% ante igual período do ano passado. A alta é atribuída, sobretudo, ao aumento de 27,6 TWh das vendas fora da Itália, que compensaram a queda de 8,5 TWh naquele país. Já as vendas de gás atingiram 5,3 bilhões de m3, aumento de 29,3% ante primeiro semestre de 2009. Ao todo, a Enel gerou 140,9 TWh no acumulado deste ano, 15% mais que entre janeiro e junho de 2009, sendo que 100 TWh vieram de fora da Itália.. (BrasilEnergia - 29.07.2010)

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7 – MUNDO

China e Alemanha firmam contrato de cooperação de energia limpa

A China e a Alemanha assinaram dez contratos, dentre os quais um de cooperação no setor de energia limpa. O premier chinês, Wen Jiabao, e a chanceler alemã, Angela Merkel, participaram da cerimônia de assinatura. Os dois lados assinaram uma declaração conjunta sobre o estabelecimento de parceria ambiental, cobrindo proteção de recursos de água, segurança e avaliação de equipamentos, poupança de energia, energia renovável, produção de veículos elétricos. A declaração mostra uma cooperação bilateral para promover a economia de energia nas zonas de desenvolvimento no país, produção industrial sustentável e eficiência energética, indicou a chanceler alemã. (UDOP- 16.07.2010)

Ministros de Energia de 21 países se comprometem a reduzir consumo

As principais economias do mundo, reunidas em Washington para uma cúpula sobre energia limpa, se comprometeram a reduzir o consumo dos grandes "devoradores" de energia. Ministros de Energia de 21 países concordaram com 11 iniciativas para promover energias limpas e apoiaram a redução do consumo atual, equivalente à energia produzida por 500 usinas de média capacidade nos próximos 20 anos. Uma das sugestões consiste em incitar os países a encontrar a forma para que eletrodomésticos consumam menos eletricidade. Outra foi a modificação das normas de construção para que os novos edifícios consumam menos energia. (Zero Hora - 21.07.2010)

Grandes companhias petrolíferas se voltam para o GN

Potencialmente perigoso e sempre mais difícil de se manipular do que o petróleo, o gás natural costumava dar as empresas petrolíferas uma dor de cabeça. Agora, entretanto, o gás ocupa o pensamento das petrolíferas ocidentais e, cada vez mais, as carteiras de investimento dessas empresas. Sete dos oito projetos da Exxon Mobil terminados ano passado se referiam a evolução do gás natural. Dois dos três que tem programado para este ano também estão relacionados com o gás. A Royal Dutch Shell, por sua vez, disse que, em 2012, metade de sua produção se constituirá de gás. (Expreso - Equador - 20.07.2010)

Países do Golfo buscam energia nuclear

Potências petrolíferas, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos entraram na corrida para obter acesso à energia nuclear. A diferença entre estes países e o Irã, é que no caso da Arábia Saudita e dos EAU, a percepção é de que apenas desejam acesso a energia para fins pacíficos.Em relatório neste mês, a Wood Mackenzie, uma consultoria de energia, diz que o nível de demanda energética na Península Arábica poderá aumentar em 85% até 2030, em comparação com o consumo em 2008.Até que outras fontes de energia, como a nuclear, possam ser exploradas, uma escassez de gás no Golfo Pérsico significará que grande parte do crescimento da demanda será satisfeito queimando petróleo, o que poderia abater cerca

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de 1,5 milhão de barris equivalentes de petróleo por dia da oferta nos mercados mundiais.Os EAU têm planos nucleares bastante avançados, e uma concorrência concluída no fim ano passado teve como vencedor um grupo sul-coreano que construirá e operará quatro reatores nucleares. (Valor Econômico - 26.07.2010)

Maior exploração de gás chinesa deve diminuir importação de energia

As companhias internacionais de gás deverão perder bilhões de dólares em vendas na próxima década, pois a China, seu cliente mais voraz, avança na exploração de suas próprias imensas reservas de gás e reduz sua necessidade importação, revela um novo estudo. Por isso, elas têm uma janela de oportunidade limitada para exportar seus crescentes novos volumes de gás para a China. A Wood Mackenzie, uma firma de consultoria que atua no setor, concluiu que a partir de 2020 a China precisará de apenas de metade do GNL que demandará na próxima década, e que não necessitará gás adicional transportado por gasoduto após 2020." (Valor Econômico - 27.07.2010)

Mundo deverá consumir até 50% mais energia até 2035

O mercado global deverá consumir 49% mais energia até 2035, na comparação com 2007, segundo a AIE. De acordo dados do International Energy Outlook 2010, elaborado pela agência, a demanda mundial atingirá os 590 quatrilhões de BTUs em 2020 e os 739 quatrilhões de BTUs em 2035. O crescimento no consumo energético deverá ser puxado pelos países não-membros da OCDE, que deverão consumir 84% mais, em meio à aceleração econômica dos países emergentes. Os membros da OCDE, por sua vez, deverão demandar 14% mais. A geração elétrica, por sua vez, deverá crescer 87%, de 18,8 GWh em 2007 para 35,2 GWh em 2035. O consumo mundial de energia renovável para geração deverá crescer a uma média de 3% ao ano, enquanto a geração a carvão deverá subir a uma média anual de 2,3%, tornando-se a segunda fonte de maior crescimento na geração de eletricidade. Já a geração a partir do gás natural e energia nuclear deverá crescer 2,1% e 2% ao ano, respectivamente. (BrasilEnergia - 27.07.2010)

Reator termonuclear produzirá energia mais limpa, quase ilimitada

Os sete parceiros do projeto de reator nuclear experimental ITER já acertaram um acordo sobre o calendário e o financiamento desse programa, com sede em Cadarache, sul da França, depois de meses de incerteza. A fusão nuclear controlada, objetivo do projeto International Thermonuclear Experimental Reactor faz parte da busca por energia "mais limpa" e quase ilimitada. O reator entrará em fase de construção já a partir deste verão, no Hemisfério Norte, estando envolvidos no projeto Japão, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Rússia, União Europeia e Índia. A Europa comprometeu-se a contribuir com até 6,6 bilhões de euros, levando em conta sua parte no projeto, de 45%. (Jornal do Brasil - 29.08.2010)