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7/17/2009
1
PROMOÇÃO DE SAÚDE EM
ODONTOPEDIATRIA
Susana Paim
Pro
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o
de
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e
PROFISSIONAL DE ODONTOLOGIA
Papel primário
Oferecer tratamentos e cuidados baseados emevidência científica de
alta qualidade
Prevenção das doençasbucais e na promoção de
saúde
Pouca atenção emrelação a recursos, pesquisa e ensino.
Enfoque no tratamento dentário!
Pro
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de
sa
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CRITÉRIOS PARA QUE UMA DOENÇA SEJA
CONSIDERADA UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
ALTA PREVALÊNCIA DA CONDIÇÃO
IMPACTO DA CONDIÇÃO SOBRE O INDIVÍDUO (MORTALIDADE, MORBIDADE E QUALIDADE DE VIDA)
IMPACTO DA CONDIÇÃO NA SOCIEDADE MAIS AMPLA (CUSTOS DE TRATAMENTO, TEMPO FORA DA ESCOLA, PERDA DE PRODUTIVIDADE)
CONDIÇÃO POSSÍVEL DE PREVENIR
Pro
m
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o
de
sa
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d
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FILOSOFIA DA ODONTOLOGIAPASSADO:
ODONTOLOGIA PREVENTIVA
ODONTOLOGIA CURATIVO-
RESTAURADORA
Pro
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de
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FILOSOFIA DA ODONTOLOGIAPRESENTE:
7/17/2009
2
Pro
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Michaelis
PREVENIR:
É dispor antecipadamente, preparar, precaver, antecipar-se, chegar antes, de modo que se evite o dano ou mal, impedindo-o que se concretize.
Pro
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LIMITAÇÕES DA ODONTOLOGIA
PREVENTIVA:1)
Dependente de controle e estímulo profissional “paciente passivo”
2) Foco individualista
3) Isola saúde bucal
da geral
4) Não volta-se para
desigualdades
5) Centrada no fornecimento
de informações
6) Não alcança
mudanças sustentáveis
7) Abordagem não efetiva
Pro
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de
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ODONTOLOGIA DE
PROMOÇÃO DE SAÚDE
Reformulação das necessidades
Intervenções multissetoriais
Ações coletivas
Pro
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COMO EMERGIU O MOVIMENTO
DE PROMOÇÃO DE SAÚDE?
ESTRATÉGIA PARA
MELHORAR A SAÚDE
REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES
MOVIMENTO DE
PROMOÇÃO DE SAÚDE
INTERVENÇÕES ISOLADAS DE EDUCAÇÃO
EM SAÚDE BUCAL TINHAM VALOR LIMITADO !
Pro
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Promoção de Saúde
HISTÓRICO:
1986 - Carta de Ottawa
1a Conferência Internacional de Promoção de Saúde:
revisa o conceito tradicional da OMS para saúde “completo estado de bem estar
físico, mental e social”, ao indicar como esse estado pode ser atingido.
Pro
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PROMOÇÃO DE SAÚDE DEFINIÇÃO - OMS
“Processo de capacitação de indivíduos e
comunidades para aumentar o controle
sobre os determinantes de saúde,
melhorando-a. Promoção de saúde
representa uma estratégia mediadora
entre pessoas e ambientes, combinando
escolha pessoal e responsabilidade
social em saúde para criar um futuro
mais saudável”. (OMS, 1986)
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3
Promoção de Saúde
PRINCÍPIOS
Definir necessidades fundamentadas em avaliação participativa
Focar os determinantes de saúde bucal
Evitar “culpabilização da vítima”
Intervenções baseadas em evidências científicas de efetividade
Fazer das escolhas saudáveis as mais fáceis
Entender a importância da ação multidisciplinar
Pro
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A essência da prática de
promoção de saúde
contemporânea é a
necessidade de abordar as
causas subjacentes de saúde
e doença na sociedade e os
determinantes de saúde.
SAÚDE BUCAL
Indivíduo
Sexo Idade Genes Biologia
Comportamento Relacionado à Saúde Bucal
Dieta Higiene Fumo Álcool Trauma Serviço
Contexto Social e Comunitário
Normas sociaisGrupos de Parceria
Capital social Identidade cultural Religião
Condições Econômicas, Políticas e Ambientais
Pobreza Moradia SaneamentoInstalações
de lazerInstalaçõesde compras
Emprego
Ambientede
trabalho/
educacional
Renda
Política(internacional,
Nacional e Local)
Propaganda comercial
DETERMINANTES SOCIAIS DE DOENÇAPro
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“Um achado essencial das revisões de
eficácia de promoção de saúde bucal
foi o reconhecimento das limitações de
educação em saúde como um meio
único de promoção de saúde bucal e
de redução de desigualdades. O
aumento do conhecimento é um fator
de melhora de saúde bucal. Contudo,
uma alteração no conhecimento não
leva automaticamente a qualquer
alteração sustentável de
comportamento”.
Pro
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“Assim, o conhecimento
aperfeiçoado de saúde
bucal pode ser de valor
limitado para aqueles que
vivem em um ambiente
onde escolhas saudáveis
não estão disponíveis”.
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ODONTOLOGIA NO BRASIL
70% PRÁTICA PRIVADA E CURATIVA
67% população tem acesso limitado ou
nenhum acesso
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Acesso aos Serviços Odontológicos no Brasil
28 milhões de brasileiros
nunca foram ao dentista. Fonte: PNAD/IBGE
(2003)
Em média, cerca de 14% dos adolescentes
brasileiros (2,5 milhões) nuncaforam ao dentista (SB-Brasil,2003);
Quase 3% dos adultos nunca
foram ao dentista;
Quase 6% dos idosos nunca
foram ao dentista;
Desigualdades regionais
marcantes.
Situação Atual da Saúde Bucal no Brasil
Perda Dentária
• Mais de 28% dos adultos não possuem nenhumdente funcional em pelo menos uma arcada (inferiorou superior).
15% ainda não têm prótese total.
• Três a cada quatro idosos não possuem nenhumdente funcional.
mais de 36% não têm prótese total
Situação Atual da Saúde Bucal no Brasil
27,79
20,13
6,17
2,78
25,8013,22
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
12 15 a 19 35 a 44 65 a 74
CP
O-D
Cárie Dentária (SB Brasil)
Medida pelo índice CPO (dentes cariados,
perdidos ou obturados)
Fonte: Projeto SB Brasil- Condições da saúde bucal da população brasileira. 2002-2003
Idade
18 a 36 meses
5 anos
12 anos
15 a 19 anos
Macrorregião Norte Nordeste SudesteCentro-Oeste Sul BRASIL
ceo = 0
ceo > = 0
CPO > = 0
CPO = 0
ceo = 0
ceo > = 0
CPO > = 0
CPO = 0
68.17
31.83
75.85
24.15
35.04
64.96
89.50
10.50
73.09
26.91
72.48
27.52
34.92
65.08
89.89
10.11
79.29
20.71
72.87
27.03
41.73
58.27
90.36
09.64
73.47
26.53
63.61
36.96
43.35
56.65
87.92
12.08
76.77
23.23
62.42
37.58
44.92
55.08
87.25
12.75
73.15
26.85
68.92
31.08
40.62
59.37
88.94
12.06
%%%%%%
Distribuição, em números percentuais, da prevalência de cárie medida
pelo CPO/ceo, segundo grupo etário e macro região. Brasil 2003.
12 anos
15 a 19 anos
Macrorregião Cariado Obt/cariado Obturado PerdidoCPOD
Norte
Nordeste
Sudeste
Centro oeste
75.52
71.47
42.17
52.22
BRASIL 58.27
1.60
1.88
3.04
3.16
2.52
14.38
18.81
52.17
40.82
32.73
3.13
3.19
2.30
3.16
2,78
Sul 48.05 2.60 44.59 2.31
Norte
Nordeste
Sudeste
Centro oeste
55.86
52.37
28.96
35.58
BRASIL 42.14
2.61
2.84
2.86
4.16
3.08
19.54
26.66
59.26
49.64
40.64
21.82
18.14
8.75
10.62
14.42
6.14
6.34
5.94
6.97
6.17
Sul 30.68 3.12 57.02 9.19 5.77
11.50
7.84
3.04
3.80
6.47
4.76
% % % %
Composição percentual do índice CPO-D na faixa etária de 12 anos
e dos 15 aos 19 anos, segundo macrorregião. Brasil 2003.
Fonte: Projeto SB Brasil- Condições da saúde bucal da população brasileira. 2002-2003
Índice CPOD aos 12 anos: 1986 a
2003 (Brasil)
6,7
4,8
3,12,78
0
1
2
3
4
5
6
7
8
1986 1993 1996 2003
Ano
CP
OD
7/17/2009
5
Saúde BucalMetas da OMS para o ano 2000 e os dados do SB Brasil
IDADEMETA DA OMS
PARA 2000
SB Brasil
2003
5 50% ceo = zero 40%
12 CPO-D < 3,0 CPO-D = 2,78
18 80 % com todos os dentes 55%
35-44 75% com 20 ou mais dentes 54%
65-74 50% com 20 ou mais dentes 10%
Pro
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Preocupações Apontadas no SB Brasil
O declínio da cárie dentária na população infantil está ocorrendo de forma desigual na população brasileira.
As crianças do Norte e Nordeste do País apresentaram os maiores números de dentes cariados não tratados.
Crianças de 12 anos que vivem no Nordeste em municípios com até 5 mil habitantes, estudam em escola pública, vivem na zona rural e são negras ou pardas, têm CPO-D médio de 3,48.
Na outra ponta, crianças que vivem na região Sul, em municípios com mais de 100 mil habitantes, estudam em escola privada da zona urbana e são brancas apresentam um CPO-D cinco vezes menor (0,70).
Fonte: Roncalli et al, 2004
O retrato da desigualdade
Pro
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e
QUAL O PAPEL DO
PROFISSIONAL DE
ODONTOLOGIA NA
PROMOÇÃO DE
SAÚDE BUCAL?
Pro
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de
sa
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e
Dentistas clínicos:
Papel limitado na comunidade
Prover cuidado clínico de alta qualidade
Responsabilidade de abordar as necessidades preventivas de seuspacientes
Requer a compreensão dos princípiosde promoção de saúde
Especial: influência dos determinantessociais sobre os comportamentosindividuais
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Pro
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e
Dentistas de Saúde Pública:
Abordagem em equipe
Política de saúde pública
Criação de ambiente social de maior
suporte para a saúde bucal
Ações em nivel local:
escolas, faculdades e centros
comunitários
Pro
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e
ESTÁGIOS DA ODONTOPEDIATRIA
1a FASE
EMPIRISMO
2a FASE
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E CIENTÍFICO
Pro
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e
ESTÁGIOS DA ODONTOPEDIATRIA
3a FASE
PREVENTIVISMO
Uso indiscriminado do flúor
O indivíduo detém a culpa da cárie
Higiene bucal = autoritarismo e paternalismo
Relacionamento CD x paciente = autoridade x receptor
Pro
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ESTÁGIOS DA ODONTOPEDIATRIA
4a FASE
PROMOÇÃO DE SAÚDE
Odontologia altamente científica e tecnológica
Humanista, ética e social
Uso racional e inteligente: F, HB, dieta, selante
Paciente = ator/protagonista da história
CÁRIE
DENTÁRIA Evidência
indiscutível: doença
multifatorial, sacarose-
dependente (BÖENECKER,
2004).
Maior consumo de açúcar = maior
incidência de cárie (RODRIGUES;
SHEIHAM, 2000).
Declínio em todo o mundo,
principalmente dos 6 aos 12 anos de
idade.
Contudo: ainda bastante presente em indivíduos de
menor nível sócioeconômico
polarização.
C
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D
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N
T
Á
R
I
A
7/17/2009
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Pro
m
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sa
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d
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Preocupações Apontadas no SB Brasil
O declínio da cárie dentária na
população infantil está ocorrendo de
forma desigual na população
brasileira.
As crianças do Norte e Nordeste do
País apresentaram os maiores
números de dentes cariados não
tratados.
Pro
m
o
ç
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o
de
sa
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d
e
ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE
1) POPULACIONAL
indicada quando a maioria dos indivíduos são
cárie-ativos com adoção de medidas preventivas
gerais
2) INDIVIDUAL / DE RISCO
indicada para populações com baixa atividade de
cárie, ou mistas, na qual apenas alguns indivíduos
são cárie-ativos
Indicada para a CLÍNICA PRIVADA
Pro
m
o
ç
ã
o
de
sa
ú
d
e
ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE
1) POPULACIONAL
flúor sistêmico
educação
desenv. da comunidade e pessoal auxiliar
detecção precoce antes de 1 ano de idade
dentifrício fluoretado
instrução de higiene oral
2) DE ALTO RISCO
verniz flúor e clorexidina
aconselhamento dieta
educação
suplemento flúor
selante
controle de infecção
Pro
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Declínio da cárie dentária:O USO DO FLÚOR
O CDC recentemente anunciou a fluoretaçãoda água de abastecimento como uma das dez maiores medidas de saúde pública do século XX.
Foi claramente demonstrado que o uso de dentifrícios fluoretados reduziu a incidência de cárie em crianças nos últimos 30 anos.
PERSSON; HILDEBRAND, 2007.
Base de dados Cochrane:
O uso de flúor tópico sob a forma de verniz, gel, soluções e, principalmente,
dentifrícios, tem sido utilizado como uma intervenção contra a cárie dentária há
cerca de três décadas.
Conclusões dos autores:
Os benefícios dos fluoretos tópicos têm sido firmemente estabelecidos por um grande
número de evidências observadas a partir de ensaios clínicos randomizados.
FLÚOR: A EVIDÊNCIA
MARINHO; SHEIHAM; HIGGINS; LOGAN. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2003
DOENÇA PERIODONTAL
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d
eGUEDES-PINTO, 2006
DOENÇA PERIODONTAL
Afeta os tecidos de proteção e sustentação.
Fatores locais:
• Determinantes: microrganismos e biofilme dentário
• Predisponentes: cálculo dentário
• Modificadores: traumatismos oclusais e hábitos parafuncionais
• Iatrogênicos: contornos de restaurações, término cervical de
preparos
• Outros: higiene bucal traumática
Fatores sistêmicos:
• Doenças
• Puberdade
• Gravidez
MODELO DE PROGRESSÃO CONTÍNUA
PERIODONTITE
GENGIVITE
PERDA DE INSERÇÃO PERDA DE SUPORTE ÓSSEO
MODELO DE SURTO: NEM TODA GENGIVITE
PROGRIDE PARA PERIODONTITE.
Pro
m
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ç
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de
sa
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d
e
DOENÇA PERIODONTAL
A criança e o adolescente, assim como os adultos e
idosos, também são susceptíveis à doença periodontal
A gengivite leve é comum em crianças
poucas apresentam perda de suporte ósseo e perda de
inserção à sondagem (SHEIHAM, 2004).
Estudos atuais em Periodontia têm
gerado evidências no sentido de
indicar os problemas
periodontais como fatores
associados a situações como,
por exemplo, problemas
cardiovasculares, problemas
relacionados à gestação e
baixo peso da criança ao
nascer.
(Khader YS, Ta'ani Q. Periodontal
diseases and the risk of preterm
birth and low birth weight: a
meta-analysis. J Periodontol 2005;
76:161–165).
Muitos profissionais ainda
perpetuam apenas o modelo
de progressão contínua da
doença periodontal,
realizando procedimentos
que, muitas vezes, podem vir a
piorar ou mesmo gerar um
problema periodontal para o
indivíduo.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Pro
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e
Estratégias para controle da DP
Eficácia da HB para reduziro nivel de placa dentária
da comunidade
Estratégia de prevenção secundáriapara detectar e tratar
crianças com DP destrutiva
Estratégia de alto risco parapropiciar cuidado preventivo e
terapêutico para indivíduos com risco especial.
Controle e a prevenção da inflamação gengival e de
biofilme dental em excesso.
Uso de dentifrícios com triclosan, para redução de
biofilme e da gengivite (NIEDERMAN, 2005).
Incentivo aos cuidados de higienização oral como
parte dos hábitos de higiene geral.
Escovação: algumas escovas elétricas com
movimentos de rotação e oscilação possibilitam uma
ação significativa na redução de biofilme e gengivite,
embora modesta, quando comparada com a
escovação manual (NIERDERMAN, 2003).
Cuidados nutricionais.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
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MAL OCLUSÃO NO
CONTEXTO DE
PROMOÇÃO DE SAÚDE
Pro
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de
sa
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MALOCLUSÃO - OMS
Anomalia dentofacial incapacitante, ou
seja, que causa desfiguração ou
impede a função e requer tratamento
“se a desfiguração ou o defeito
funcional é, ou provavelmente será,
um obstáculo ao bem-estar físico ou
emocional do paciente”.
OMS ,1986
Pro
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ç
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de
sa
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d
e
SB Brasil
(2003):
• Má oclusão moderada/severa aos 5 anos: 14%
• Má oclusão severa/incapacitante aos 12 anos: 21%
• Má oclusão severa dos 15 aos 19 anos: 19%.
Pro
m
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ç
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de
sa
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d
e
Conjunto de variações dentárias.
Fatores: hereditários ou congênitos; intrínsecos ou
extrínsecos.
• Micrognatia
• Displasia cleidocraniana
• Trissomia do 23 (Síndrome de Down)
• Traumatismos no momento do nascimento
• Hábitos deletérios
Pode gerar problemas estéticos, mastigatórios e fonéticosde maior ou menor impacto para a saúde.
Apinhamentos - Mordida aberta – mordida cruzada –
sobremordida - Sobressaliência
MALOCLUSÃO
IOTN: Índice de Necessidade de Tratamento OrtodônticoIO: Índice Oclusal.PAR: Índice das alterações oclusais pós tratamento.DAI: Índice Estético Dentário – avalia componentes estéticos e clínicos conjuntamente. Foi utilizado no SB Brasil.
Pro
m
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ç
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de
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d
e
MAIOR DEMANDA POR
TRATAMENTO ORTODÔNTICO • MELHORA DA
SAÚDE BUCAL
• DECLÍNIO DA CÁRIE DENTÁRIA
• MAIOR CONSCIÊNCIA E EXPECTATIVA COM RELAÇÃO À SAÚDE BUCAL
• MAIOR DISPONIBILIDADE DE TRATAMENTO ORTODÔNTICO
7/17/2009
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Pro
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d
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TRATAMENTO ORTODÔNTICO
CRESCIMENTO DA DEMANDA
CRIAÇÃO DOS ÍNDICES OCLUSAIS
PRIORIZAR PACIENTES DE ACORDO COM A SEVERIDADE DE SUAS MALOCLUSÕES E A
NECESSIDADE DE TRATAMENTO ORTODÔNTICO
Pro
m
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ç
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AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE
ORTODÔNTICA:
RESULTADOS DE ESTUDOSRECENTES INDICARAM QUE OPRINCIPAL BENEFÍCIO DOTRATAMENTO ORTODÔNTICOPARA O PACIENTE ESTÁ NUMAMELHORA DA ESTÉTICADENTÁRIA E NO BEM-ESTARPSICOSSOCIAL.
Pro
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ç
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d
e
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pro
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ç
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Resolução CFO-22/2001
Art. 32. Odontopediatria é a especialidade que tem como objetivo o diagnóstico, a
prevenção, o tratamento e o controle dos problemas de saúde bucal do bebê, da
criança e do adolescente; a educação para a saúde bucal e a integração desses
procedimentos com os dos outros profissionais da área da saúde.
Art. 33. As áreas de competência para atuação do especialista em Odontopediatria
incluem:
a) promoção de saúde, devendo o especialista transmitir às crianças, aos
adolescentes, aos seus responsáveis e à comunidade, os conhecimentos
indispensáveis à manutenção do estado de saúde das estruturas bucais;
b) prevenção em todos os níveis de atenção, devendo o especialista atuar
sobre os problemas relativos à cárie dentária, à doença periodontal, às maloclusões, às
malformações congênitas e às neoplasias;
c) diagnóstico das alterações que afetam o sistema estomatognático;
d) tratamento das lesões dos tecidos moles, dos dentes, dos arcos dentários e das
estruturas ósseas adjacentes, decorrentes de cáries, traumatismos, alterações na
odontogênese, maloclusões e malformações congênitas;
e) condução psicológica da criança e do adolescente para a atenção
odontológica.
Pro
m
o
ç
ã
o
de
sa
ú
d
e
Melhorar a saúde bucal de
crianças brasileiras e reduzir
desigualdades requer uma
abordagem de saúde pública.
Educação em saúde bucal e
atividades preventivas
convencionais têm efeitos
mínimos.
7/17/2009
11
Pro
m
o
ç
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o
de
sa
ú
d
e
Uma estratégia de promoção de
saúde bucal que busque tratar as
causas subjacentes de saúde bucal
deficiente entre crianças que usam
uma série de ações complementares
fornece o melhor caminho nesse
sentido.Watt, 2004
Pro
m
o
ç
ã
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sa
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e
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Bonecker, M; Sheiham, A.
Promovendo saúde bucal na infância
e adolescência. Conhecimentos e
práticas. Cap 1, 2 e 4. Editora Santos,
2004. (material na xerox)
ABOPREV. Promoção de Saúde
Bucal. Cap 1, 2, 13, 17. 2003