Upload
juliana-quintao-de-mendonca
View
230
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Propedêutida de Ovários
Profa. Dra. Izaura dos Santos2008
Visão laparoscópica da pelve feminina normal
CICLO MENSTRUAL NORMAL
Métodos para detecção de ovulação(identificação do corpo lúteo insuficiente)
• Curva de temperatura basal• Exame ultra-sonográfico seriado• Estudo citológico do endométriosegundo critérios
clássicos de Noyes, Hertiz e Rock, 1950.• Dosagem de progesterona plasmática, na fase lútea
média– Valores ≤ 10 ng/ml = corpo lúteo insuficiente– Valores > 10 ng/ml = corpo lúteo suficiente
Causas de Insuficiência de Corpo Lúteo
• Origem neuroendócrina– Hiperprolactinemia– FSH deficiente na fase folicular ovariana– Pico de LH inadequado
• Origem ovariana (resposta ovariana inadequada)– População folicular diminuída– Luteólise acentuada– Níveis alterados de inibina
Causas de Insuficiência de Corpo Lúteo
• Fisiológica– Pós=menarca– Pós-parto– Pré-menopausa
• Uso de drogas indutoras de ovulação– Clomifeno, bromoergocriptina, cabergolida, gonadotrofinas
• Doenças crônica, stress e exercício físicos imoderados
Reserva Ovariana
• Dosagem de FSH no 3◦ dia do ciclo– Até 15 mUI/ml = normal– Entre 15 a 25 mUI/ml– Acima de 25 mUI/ml = baixa reserva
• Teste do clomifeno– Dosa-se FSH 3◦ dia do ciclo– Usa-se 100 mg de clomifeno do 5◦ ao 9◦ dia do ciclo– Dosa-se FSH 10◦ dia do ciclo, se maior do que o do
3◦ dia = deterioração da resreva ovariana
Laparoscópica:diagnóstico e terapêutica
Laparoscopia
procedimento diagnóstico na maioria dos protocolos de investigação de infertilidade
Draker et al, 1977; Simon et al 1993; Speroff et al, 1999
Propedêutica dos Ovários
Cirurgia Laparoscópica
•Cirurgia laparoscópica: material dependente
•Falha de um aparelho: inviabiliza a cirurgia
•Conferência pré-operatória do funcionamento dos aparelhos
•Responsabilidade: instrumentador
•Duplicatas de equipamentos básicos
•Atenção e presteza na solução dos entravesConsenso Brasileiro de Videoendoscopia Ginecológica, 2001
Cirurgia Laparoscópica
Equipamentos Básicos Geradores de Imagem e Pneumoperitôneo
•Câmera
•Fonte de Luz
•Cabos de Iluminação
•Ótica
•Monitores de Vídeo
•Videocassete
•Agulha de Verres
•Insulflador de CO2
Consenso Brasileiro de Videoendoscopia Ginecológica, 2001
Cirurgia Laparoscópica
Instrumental Cirúrgico
•Trocartes
•Palpador
•Forceps Atraumático
•Fórceps Traumático
•Cânula de Punção
•Tesoura
•Porta-agulha
•Manipuladores Uterinos Vaginais
Consenso Brasileiro de Videoendoscopia Ginecológica, 2001
Cirurgia Laparoscópica
Ordem de Verificação do Funcionamento do Equipamento
1.Monitor, videocassete e fita, identificar a gravação
2.Fonte de luz, câmera e isulflador
3.Reservas de CO2
4.Sistema de irrigação/aspiração
5.Sistema de cauterização elétrica
6.Aquecimento de solução para irrigação peritoneal
7.Montagem de mesa cirúrgica (funcionamento do instrumental)Consenso Brasileiro de Videoendoscopia Ginecológica, 2001
Cirurgia Laparoscópica
Técnica Cirúrgica
Cirurgia Laparoscópica - Cromotubagem (azul de metileno)
Cirurgia Laparoscópica
Endometriose x Laparoscopia
1.Diagnóstico (biópsia e histologia)
2.Estadimento : leve/ mínima/ moderada /grave
(American Society of Reproductive Medicine- ASRM-, 1996)
ENDOMETRIOSE - Classificação da “American Society of ENDOMETRIOSE - Classificação da “American Society of Reproductive Medicine”(1996)Reproductive Medicine”(1996)
Cirurgia Laparoscópica em Endometriose Ovariana
Endometriose Moderada e Grave
Tratamento Laparoscópico
Endometrioma ovariano•até 1 cm : destruição parede do cisto
•1 a 3 cm: retirar a cápsula (recidiva 5 a 12%)
•3 a 5 cm: retirar ou destruir a cápsula
•> 5 cm : fenestração ou punção com esvaziamento e second look pós tratamento clínico
Consenso brasileiro de Videoendoscopia Ginecológica, 2001
Propedêutica de Tubas Uterinas e Ovários
Ultra-som
Transpélvico
Ultra-Sonografia Pélvica
Transabdominal Endovaginal
Via Transabdominal
•Adequada repleção hídrica
•Janela ultra-sonográfica
•Estrutura padrão: anecóicaKawakama et al, 1996
Limitações:
Baixa resolução
Biotipo da paciente
Cicatriz cirúrgica
Útero retrovertidoHolt et al, 1996
Visão Panorâmica
Via Transvaginal•EUA e Japão (1980)
•Abordagem pelo fórnices vaginais permite proximidade órgãos
•Sondas de alta resolução (5 a 7,5 MHZ)
•Não necessita de repleção vesical•Visão detalhada Böhm-Vélez et al, 1992
Ovários x Ultra-som
• Os ovários normalmente são facilmente detectados ultra-sonograficamente.
• A avaliação endovaginal não deve substituir o estudo transabdominal; deve somar-se a ele.
• A ultra-sonografia constitui um importante meio de detecção precoce de anormalidades ovarianas como os carcinomas.
Screening de Câncer Ovariano• O câncer ovariano afeta 20000 mulheres americanas
por ano. Aproximadamente 12000 morrem por essa patologia por ano.
• A maioria dos casos, em torno de 60 a 70%, são diagnosticados nos estágios mais avançados.
• Programas de screening com a participação do ultra-som têm o objetivo de permitir um diagnóstico mais precoce e aumentar as chances de sobrevivência.
Cistos Ovarianos
De natureza fisiológica
Cistos ovarianos não-neoplásicos
Neoplasias Ovarianas Primárias
Cistos Funcionais Cistos Funcionais OvarianosOvarianos
Cisto Folicular
Cisto de Corpo Lúteo
Cistos Ovarianos não NeoplásicosCistos Ovarianos não NeoplásicosEndometriose Ovários micropolicísticosOvários micropolicísticos
Critérios de Diagnóstico Ecográfico de SOMPCritérios de Rotterdam
• Aumento do volume de um ou ambos os ovários
• Volume ovariano de 12 cm3.• Número maior que 10 folículos ovarianos com
diâmetro de 0,5 a 0,8 cm
Neoplasias Ovarianas Primárias
Dopplerfluxometria em Massas Dopplerfluxometria em Massas OvarianasOvarianas
Ovário Micropolicístico 3D