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PRÓPOLIS E APITOXINA Luciana Moura, Rafaela Coqueiro, Rafaela Elza, Ranier Chaves, Renata Dias, Renata Queiroz, Samuel Dias e Thiago Augusto Novembro - 2011

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PRÓPOLIS E APITOXINA

Luciana Moura, Rafaela Coqueiro, Rafaela Elza, Ranier Chaves, Renata Dias, Renata Queiroz,

Samuel Dias e Thiago Augusto

Novembro - 2011

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Introdução• Produtos apícolas destacam-se por sua

relevância socioeconômica e pela grande variedade de usos na sociedade.

• Com o aumento na demanda por produtos naturais, o mel e seus derivados se destacam como opções ao consumidor.

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PRÓPOLIS

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Histórico

• 1700 a.c. no Egito: utilizado para embalsamar mortos;

• Grécia antiga: uso medicinal como cicatrizante;

• Século XVI na França: descrição do termo própolis.

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Introdução

• Brasil - 10 a 15% da produção mundial de própolis;

• 3º maior produtor atrás da China e Rússia;• Importância socioeconômica, aumento do

valor agregado;• Baixo nível de contaminantes x valorização no

mercado externo.

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Caracterização• A palavra própolis é derivada do grego sendo que pro significa

“em defesa de” e polis “cidade”, isto é, em defesa da cidade ou da colméia.

• As abelhas de fato usam esta substância para protegê-las contra insetos e microorganismos, empregando-a no reparo de frestas ou danos à colméia (isolamento térmico e contra inimigos),

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Caracterização• A própolis é uma resina coletada por abelhas da espécie Apis

mellifera de diversas partes das plantas como brotos, botões e exsudatos resinosos.

• A composição da própolis é de basicamente resinas, produtos balsâmicos, cera, óleos essenciais, pólen e microelementos.

• As abelhas misturam a cera e a própolis coletada juntamente com a enzima 13-glicosidase presente na sua saliva, acarretando a conversão dos flavonóides glicosilados em flavonóides agliconas.

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Propriedades Físicas• Sua composição, cor, odor e propriedades medicinais dependem da

espécie de planta disponível para as abelhas.

• A coloração da própolis pode variar do marrom escuro passando a uma tonalidade esverdeada até o marrom avermelhado

• Apresenta um odor característico que pode variar de uma amostra para outra, como também pode não ter nenhum odor. Isso parece ser por evaporação dos princípios voláteis.

• O ponto de fusão é variável entre 60 e 70 ºC, sendo que pode atingir, em alguns casos, até 100 ºC.

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Propriedades Físicas• A 15ºC a própolis apresenta boa consistência (dura), mas a partir de

30°C torna-se maleável.

• É solúvel em éter, etanol, amoníaco, acetona, tolueno e tricloetileno.

• A parte insolúvel é constituída de matéria orgânica, tecidos vegetais, grãos de pólen e outros.

• Sua remoção da pele humana é difícil, pois parece interagir fortemente com óleos e proteína da pele

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Propriedades Químicas

• Somente no caso do Brasil são descritas propriedades biológicas e composição química distintas para diferentes amostras coletadas em diferentes partes do país. Essa variação é facilmente explicada pela grande biodiversidade brasileira.

• No Brasil, a coleta de própolis dá-se durante todo o ano, deste modo existe uma variação sazonal na composição

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Propriedades Químicas• Em geral é composta por 50% de resina e bálsamo

vegetal, 30% de cera, 10% de óleos essenciais e aromáticos, 5% de pólen e 5% de outras substâncias variadas, incluindo restos orgânicos

• Os principais compostos químicos isolados da própolis:• ácidos e ésteres alifáticos, • ácidos e ésteres aromáticos, • açúcares, • álcoois, aldeídos, • Flavonóides (flavonas, flavonóis e flavononas),

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Flavonóides• Importância: A presença e a concentração destes compostos é

utilizada como índice de qualificação de amostras de própolis

• Os flavonóides são compostos fenólicos que compreendem um amplo grupo de substâncias naturais não sintetizadas pelos animais

• A presença de diversos compostos fenólicos explicam, em parte, a grande variedade das propriedades biológicas e terapêuticas relatadas na literatura

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Propriedades Biológicas• Antibiótica: Apresentam altas concentrações dos flavonóides

galangina e pinocembrina, os quais são considerados serem agentes antimicrobianos.

• Atividade Anti-inflamatória: Em vários modelos in vitro a própolis apresentou uma inibição da agregação plaquetária e da síntese de eicosanóide, sugerindo que ela possui uma poderosa atividade antiinflamatória.

• Antioxidante: De acordo com a literatura, a atividade antioxidante dos extratos etanólicos e aquoso de própolis são conferidos aos flavonóides.

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Propriedades Biológicas• Antifúngica: Alguns autores demonstraram que entre outras

atividades, a própolis tem ação antimicótica e que esta se deve ao ácido cinâmico e ao flavonóide crisina.

• Anticâncer: Existem na literatura alguns trabalhos relatando a atividade anticancerígena de extratos de própolis. Compostos derivados de ácido cinâmico e outros, conhecidos como terpenóides, mostraram possuírem boa atividade citotóxica

• Outras: - Anéstesica; - Antiprotozoária;- Antiviral

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Coleta• A própolis pode ser coletada pelo apicultor pela raspagem de

partes da colméia (tampa, alvado, quadros): Baixa produtividade e qualidade.

• Modelos comerciais de coletores de própolis : “Pirassununga” e “Tira e põe”, que são melgueiras com as laterais modificadas desenvolvidas com o objetivos de facilitar o manejo e propiciar a obtenção de placas de própolis com poucas impurezas e bem aceitas comercialmente.

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• A própolis coletada no apiário deve ser retirado com auxilio de uma faca ou espátula, de preferência de aço inox, tomando-se o cuidado de não retirar lascas de madeira nessa operação.

• A própolis deve ser coletada em recipientes limpos e atóxicos, como sacos ou recipientes plásticos com identificação de data e local de coleta.

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Processamento• Para se utilizar a própolis na formulação de produtos

alimentícios, ela deverá estar na forma de extrato.

• Extração Etanólica = Mais comum na indústria farmacêutica

• Ao final do processo, tem-se o extrato seco (conhecido normalmente como extrato etanólico da própolis (EEP)), cera e resíduo, que podem ser pesados e quantificados. A partir do extrato seco é que se devem preparar as formulações.

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Processamento• Extração Aquosa = Indústria alimentícia.

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Processamento• Após o envase, a embalagem deve ser limpa e lacrada, optando-se

por tampas roscas, bicos dosadores, gotejadores, conta-gotas e até mesmo spray.

• Importante ressaltar que a limpeza do vasilhame é de suma importância, até mesmo a sua esterilização antes do uso para que o produto seja envasado com a máxima qualidade.

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Legislação

• Definição: entende-se por Própolis o produto oriundo de substâncias resinosas, gomosas e balsâmicas, colhidas pelas abelhas, de brotos, flores e exsudados de plantas, nas quais as abelhas acrescentam secreções salivares, cera e pólen para elaboração final do produto.

• RTIQ De Própolis, aprovado pela IN Nº 3, De 19 De Janeiro De 2001

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Legislação

• Classificação: quanto ao teor de flavonoides– Baixo teor: até 1,0 % (m/m); – Médio teor: >1,0% – 2,0 % (m/m); – Alto teor: >2,0 % (m/m).

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Legislação• Não é aceito o uso de nenhum tipo de aditivo.

• Esporos de Paenibucillus larvae em 25ml de própolis = Ausente

• O produto não deverá conter substâncias estranhas, com exceção dos fragmentos, acidentalmente presentes, de: abelhas, madeira, vegetais e outros, inerentes ao processo de obtenção da própolis pelas abelhas.

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Legislação• A Portaria Ministerial nº 574, de 8 de dezembro de

1998 que disciplina o registro de rótulos de mel e demais produtos apícolas.

• Na rotulagem dos compostos não serão admitidas expressões tais como: "Produto Natural", "100% puro", "100% natural" e similares,

• ou nome fantasia que vincule as combinações a propriedades medicinais e terapêuticas.

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Aplicações• Larga Aplicação na Medicina Humana e Veterinária.

• Uso de produtos naturais vem aumentando cada vez mais.

• Disponível em diversos tipos de formas farmacêuticas: cápsulas, extratos, como enxaguatório bucal, na forma de pó,

• Simões et. al. extratos de própolis a 11%, 20% e 30%, eficácia = enxagüantes bucais industrializados.

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Aplicações• Empregada em diversos problemas como:

– mau hálito (halitose), – eczema, – úlceras, – Infecções urinárias, – infecções na garganta, – inflamação, – doenças do coração, – diabetes,– câncer.

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Aplicações

• Na Medicina Veterinária:– otites, – mastites, – pododermite necrótica, – adjuvante nas vacinações, – cicatrizante,– anestésico. – atividade antileishmanicida.

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Aplicações

• Número de publicações vem aumentando anualmente.

• Resultados nas pesquisas X Resultados reais.

• Eficácia da Própolis.

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Apitoxina

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Histórico

• Egito antigo: unguento de abelhas para tratamento de doenças;

• 130 d.c. na Grécia: uso do veneno de abelhas contra artrites;

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Introdução

• Veneno de abelha: 0,2 a 0,5 mg / abelha 0,1 mg / ferroada

• Alergias : 0,1 a 2% da população hipersensível.

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Caracterização

• Composição ainda não é totalmente conhecida.

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Caracterização

• 85% de água.

• 90% do peso seco provém de compostos organicos como aminas biogenicas, enzimas e peptideos.

• Destaca-se pois a Histamina, Catecolaminas, Melitina, Apamina, Peptideo MCD, Fosfolipase A2 e a Hialuronidase.

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Caracterização

• Histaminas e Catecolaminas

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Caracterização

• Melitina

• É um peptídeo formado por 26 aminoácidos que apresenta elevada ação anti-inflamatória, sendo considerada o principal agente da apitoxina na terapia da artrite.

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Caracterização

• Apamina

• Formada por 18 aminoácidos com ação associada a modificações na noradrenalina, dopamina e serotonina. Interfere nas transmissões sinápticas e junto com a melitina estimula a produção de cortisol.

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Caracterização

• Peptideo MCD

• Hialuronidase

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Coleta

• Vídeo

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Aplicação

• A apitoxinoterapia vem sendo recomendada no tratamento de:– artroses, – artrites, – celulites, – varizes, – bursite,– asma, – tendinite – outras doenças reumáticas .

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Aplicação

• Resultados promissores, carece de mais pesquisas.

• Esbarra em problemas alergicos e ao carater não cientifico.

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Legislação

• Regulamento tem caráter generalista, sem detalhar as características e as praticas ilegais.

• Entende-se por Apitoxina o produto de secreção das glândulas abdominais (glândulas do veneno) das abelhas operárias e armazenado no interior da bolsa de veneno.

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Legislação

• Umidade maxima de 3%

• Teor proteico de 50% a 85%

• Fosfolipasa A 17 a 19 U/ mg.

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Considerações Finais

• Regulamento técnico simplório.

• Necessita de estudos para identificação das substâncias presentes e suas propriedades terapêuticas.

• Necessita de mais estudos que envolvam modelo humano para validar as propriedades atribuídas à essas substâncias.

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Referências Bibliográficas• BRASIL 2001. Ministério da Agricultura. Instrução Normativa nº3 – Anexo VI – REGULAMENTO TÉCNICO

PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PRÓPOLIS. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 19 Jan. 2001.

• BRASIL 2001. Ministério da Agricultura. Portaria Ministerial nº 574,. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, de 8 de dezembro de 1998.

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• Extração aquosa de própolis e secagem em leito de espuma para uso em alimentos- daniela almeida pereira- Itapetinga/ Bahia – Brasil 2008

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