Curitiba, 28 de agosto de 2014.

Aos ilustres candidatos a:

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

GOVERNADOR DO ESTADO

SENADOR DA REPÚBLICA

DEPUTADOS FEDERAIS

DEPUTADOS ESTADUAIS

1. ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARANÁ, fundada em 1º de julho de 1890, integrada por pessoas físicas e jurídicas e que ao longo da sua história, além de defender os interesses empresariais, têm representado as grandes causas da sociedade civil, pelo presente vem oferecer aos Senhores Candidatos e às Senhoras Candidatas às eleições de 2014, o seu posicionamento sobre princípios e temas de importância ao País e ao Povo Paranaense.

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2. Pautada na defesa: (i) da ordem econômica fundada na livre iniciativa, no empreendedorismo, no regime de mercado e competitividade; (ii) do direito de propriedade e da legitimidade do lucro; (iii) da valorização do trabalho e do salário justo; a ACP propugna pelo desenvolvimento de Curitiba, do Paraná e do Brasil.

3. Por isso tem permanentemente estudado, discutido e apresentado aos brasileiros sua visão sobre as questões que envolvem a Nação, visando sempre o bem comum e reivindicando atitudes, medidas e ações que supram as necessidades sociais e aprimorem a vida em comunidade, sem deixar de lado: (i) a observância plena dos princípios mais nobres que engrandecem o ser humano e as instituições; e (ii) a permanente luta contra os fatores negativos que infelizmente tem permeado a vida em sociedade.

4. A segurança jurídica, pessoal e patrimonial, está entre suas principais preocupações e reivindicações. Igualmente, tem propugnado pelo aprimoramento das instituições e eficácia do estado, entendendo que: (i) as políticas públicas devem estimular as atividades comerciais, de serviços, industriais, agrícolas e outras que fazem crescer a produção e oferta de bens; (ii) o Paraná merece uma atenção melhor da União, que compense o que nosso Estado tem oferecido à Nação.

5. Assim, formula o presente documento, na expectativa que Vossas Excelências o adotem como pauta permanente de trabalho.

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I - A NAÇÃO

6. BRASIL. Há inúmeras situações que precisam ser corrigidas em nosso País. Para tanto é imprescindível a participação da sociedade e dos cidadãos, para que possamos encontrar caminhos em busca de soluções. As manifestações populares são sintomas da conjuntura, contudo não apontam caminhos. Busquemos formas, planos, normas, que nos conduzam ao ideal.

O que se pretende?

7. BEM COMUM / NECESSIDADES. Queremos: (i) o bem comum; (ii) a erradicação da pobreza; (iii) a redução das desigualdades; (iv) a elevação dos níveis de conhecimento e cultura; (v) avanços científicos e tecnológicos; (vi) a adoção de maiores cuidados com saneamento; (vii) um meio ambiente saudável; (viii) a supressão de inúmeras deficiências, para que se atenda as necessidades flagrantes em termos de logística, infraestrutura e serviços.

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8. FUNDAMENTOS. Contudo, seja qual for o objetivo ou sistema que se pretenda para a vida em sociedade, para vivenciarmos um país livre, verdadeiro, justo e solidário, e capaz de atender as necessidades e oferecer o bem comum desejado, julgamos fundamental:

8.1. PRINCÍPIOS. Observância aos princípios fundamentais esculpidos na Constituição Federal, destacando-se: (i) CIDADANIA; (ii) ÉTICA; (iii) JUSTIÇA; (iv) LEGALIDADE; (v) LIBERDADE; (vi) ORDEM; (vi) PLURALISMO POLÍTICO; (vii) RESPONSABILIDADE AMBIENTAL E SOCIAL; (viii) SOLIDARIEDADE; (ix) VERDADE; (x) RESPEITO.

8.2. APRIMORAMENTO. Busca permanente de aprimoramento: (i) dos níveis de EDUCAÇÃO; (ii) do SISTEMA FEDERATIVO; (iii) da SEGURANÇA JURÍDICA; (iv) da OTIMIZAÇÃO DOS GASTOS PÚBLICOS.

8.3. FATORES NEGATIVOS. Combate a: (i) CORRUPÇÃO; (ii) DESPERDÍCIO DE RECURSOS PÚBLICOS; (iii) EXCESSO BUROCRÁTICO; (iv) IMPUNIDADE; (v) MISÉRIA; (vi) OMISSÃO; (vii) PREPOTÊNCIA; (viii) PRIVILÉGIOS; (ix) ABSURDAS ELEVAÇÕES DE CUSTOS GOVERNAMENTAIS E TAXAS DE JUROS.

8.4. SISTEMAS. Rejeitar modelos como: (i) ASSISTENCIALISMO; (ii) AUTORITARISMO; (iii) CLIENTELISMO; (iv) INTERVENCIONISMO; (v) NEPOTISMO; (vi) PROTECIONISMO.

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9. SEGURANÇA JURÍDICA. Fundamentalmente há que se respeitar a CONSTITUIÇÃO e o ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO em sua plenitude. Inúmeras são as situações que ocorrem diariamente, demonstrando a falta de segurança jurídica no País, as quais precisam ser revistas e eliminadas, como: (i) Investidas contra o direito de propriedade; (ii) Invasões de terras, às quais sugerimos a adoção de medidas que contemplem o imediato cumprimento dos mandatos de reintegração de posse de terras invadidas; (III) Atitudes e ameaças que chegam ao ponto de pretender censurar a liberdade de expressão.

10. SEGURANÇA PÚBLICA. Solução eficaz à questão da segurança pública, problema crucial e principal desafio ao Estado de Direito no Brasil, necessitando de ações que, além das políticas públicas de segurança, passam pela questão da educação de qualidade, em suas várias escalas.

11. GESTÃO PÚBLICA. Além de uma Sociedade na qual observamos tantos equívocos e deficiências, fruto de inúmeros fatores, talvez como consequência, mas também como causa, a gestão pública muitas vezes tem se mostrado ineficiente e responsável por tantos desacertos.

12. EFICÁCIA / DESBUROCRATIZAÇÃO. Melhore-se a eficácia dos serviços públicos e se elimine os excessos burocráticos, que emperram o desenvolvimento. O desempenho nacional tem se mostrado bastante inferior a outras nações. Gasta-se mais e produz-se menos. Governantes tem demonstrado constantemente a incapacidade de gerir recursos públicos de forma eficiente, privando os contribuintes de serviços de qualidade.

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13. MERITOCRACIA. Há que se limitar o número de cargos em comissão e reduzir o peso da máquina administrativa. Adote-se o princípio da eficiência a todo agente público, sendo recomendável que se implementem sistemas que reconheçam méritos e premiem os que mais se esforçam, estimulando o desejo de aprimorar e ampliar os níveis de produtividade e eficiência, o que possibilitará ao País vencer os desafios conjunturais e experimentar crescente desenvolvimento tecnológico, econômico, social e sustentável.

14. POLÍTICA ECONÔMICA / EMPREENDEDORISMO / COMPETITIVIDADE. Após a queda de tantos regimes estatizantes, não há mais dúvida que o melhor sistema para se atingir o bem comum e atender às demandas do ser humano, de produção, emprego, oportunidades, consumo, é aquele que se fundamenta na iniciativa de empreender, na atividade produtiva, no trabalho, nos investimentos, nos avanços científicos e tecnológicos, na inovação, na produtividade, na competição, no livre mercado, preceitos estes que devem ser aplicados e estimulados.

15. POLÍTICAS PÚBLICAS / ESTÍMULOS. Além da diminuição do “Custo Brasil”, imprescindível formularmos políticas públicas setoriais e estímulos aos diferentes setores da economia, com vistas também ao desenvolvimento de mercados e condições de competição a nível internacional.

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15.1. COMÉRCIO / SERVIÇOS / INDÚSTRIA. Algumas propostas:

(i) Adotar medidas que equilibrem as condições do comércio de rua e shoppings com o comércio via eletrônica, especialmente o comércio eletrônico internacional;

(ii) Ampliar a oferta de estacionamentos para veículos nos grandes centros, inclusive mediante parcerias público privadas (PPPs) em locais públicos e mesmo abaixo da superfície;

(iii) Capacitação e ampliação de oferta de mão de obra, inclusive para o Programa do Menor Aprendiz;

(iv) Criar estímulos a pesquisas e programas de incentivo à formalização das empresas de pequeno porte, inclusive através de Fundos Públicos;

(v) Desburocratização à instalação de empreendimentos em todos os setores;

(vi) Priorizar a consolidação de acordos comerciais do Brasil com outros países e com a União Europeia;

(vii) Promover a reestruturação do acordo comercial do Mercosul, de forma a não impedir a efetuação de acordos bilaterais;

(viii) Reduzir os feriados e pontos facultativos.

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15.2. AGRICULTURA:

(i) Criar o Fundo Garantidor do Crédito Rural, com a finalidade de prover recursos para garantir o risco das operações de crédito rural aos produtores que aderirem ao programa;

(ii) Estabelecimento de programas de apoio aos produtores, independente de seu porte, evitando-se a migração para as cidades em decorrência da falta de apoio para suas atividades em seus locais de origem;

(iii) Fortalecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, e o restabelecimento do Conselho Nacional de Política Agrícola, com força para definir os rumos da agropecuária e desenvolver programas de interesse do setor, respeitadas as especificidades de cada região;

(iv) Instituição do fórum permanente do setor privado e reuniões periódicas com os Ministérios da Agricultura, Indústria e Comércio e das Relações Exteriores para discutir propostas de interesse do agronegócio brasileiro;

(v) Modalidade de seguro que resguarde o agricultor de forma ampla contra as perdas;

(vi) Possibilitar a dedução no Imposto de Renda do produtor rural dos valores por ele aplicados na recuperação e na regularização ambiental;

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(vii) Priorizar a aplicação dos recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente em áreas de Reserva Ambiental, possibilitando o ressarcimento ao produtor rural pela prestação de serviços ambientais;

(viii) Regulamentar o Fundo de Catástrofe a ser ofertado anualmente aos agricultores;

(ix) Simplificar o processo de registro de defensivos agrícolas no Brasil e aprovar os normativos que permitirão a extensão de uso dos defensivos para culturas de pequena expressão econômica.

15.3. FINANCIAMENTOS / INVESTIMENTOS:

(i) Aprimorar o sistema financeiro, com vistas a uma melhor oferta de crédito, principalmente com juros compatíveis com o mercado mundial;

(ii) Fomentar a organização de investidores, viabilização financeira de projetos ou outras formas de estímulo a empreendimentos voltados a setores que interessam a economia nacional, como por exemplo a exploração de jazidas de matérias primas para fertilizantes;

(iii) Fomentar investimentos em desenvolvimento cultura, ciência, tecnologia e inovação;

(iv) Fomentar programas de apoio financeiro aos empreendedores com recursos dos bancos estatais e dos fundos constitucionais.

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16. SISTEMA TRIBUTÁRIO. No que tange ao sistema tributário, julgamos imprescindível a correção dos excessos que se verificam na carga dos tributos e encargos sociais, e a simplificação do sistema de imposição tributária e de arrecadação, para que possamos experimentar melhores níveis de desempenho e renda, bem assim reais e melhores condições ao crescimento das empresas nacionais, desenvolvimento econômico e social, competição a nível internacional, qualidade de vida dos brasileiros e a própria arrecadação do Estado. Assim, preconizamos, dentre outras providências a serem adotadas:

(i) Diminuição da carga tributária, bem como do número e espécies de tributos, devendo ser visíveis os respectivos valores incidentes sobre cada produto ou serviço;

(ii) Desoneração de tributos federais e estaduais da produção agrícola primária, dos alimentos, das exportações e dos investimentos;

(iii) Simplificação do sistema, eis que o emaranhado de regras tributárias exige dos empreendedores brasileiros número exagerado de horas para cumprir o vasto regramento tributário;

(iv) Libertação das empresas comerciais, de porte pequeno e médio, da complexidade do sistema de substituição tributária, que afeta negativamente a sua rentabilidade e fluxo financeiro.

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17. RELAÇÕES DE TRABALHO. Necessário modernizar as normas que regem as relações de trabalho, com vistas a estimular o empreendedorismo, e com isso ampliar oportunidades e níveis de oferta de emprego e promover o desenvolvimento. Para tanto deve haver simplificação da legislação trabalhista, sendo ilusória a excessiva tutela do Estado, diante do quadro real de atividades informais, que, inclusive, acarreta prejuízos ao sistema previdenciário.

18. PREVIDÊNCIA SOCIAL. Quanto ao sistema previdenciário, há que se encontrar o equilíbrio econômico-financeiro, que lhe possibilite autossustentabilidade, naturalmente sem onerar ainda mais a atividade empreendedora.

19. REFORMA POLÍTICA. Não há dúvida quanto a imperiosidade de aprimorar o sistema político/eleitoral, que possibilite uma melhor representação sob o prisma partidário, pessoal, regional e setorial. Para tanto, preconizamos:

19.1. PARTIDOS POLÍTICOS - que cumpram o seu papel de organização e alinhamento de ideias políticas, pelo que se preconiza:

(i) CLÁUSULA DE DESEMPENHO – para que o Partido possa integrar as Casas Legislativas, deve representar parcela significativa do pensamento e opinião popular;

(ii) FIDELIDADE PARTIDÁRIA - essencial ao processo democrático, ao aprimoramento do sistema de representação, ao fortalecimento dos partidos, ao ordenamento do debate parlamentar e à eficiência no processo legislativo.

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19.2. SISTEMA ELEITORAL – implantação de sistema eleitoral que possibilite uma representação sob o prisma misto, partidário, regional, setorial e pessoal: (i) VOTO DISTRITAL MISTO, que contempla aspectos

econômicos, sociais e regionais, tendo o eleitor dois votos desvinculados - um voto a candidato distrital, o outro voto a um candidato da lista do partido -, preenchendo-se as vagas nos Legislativos, metade de deputados distritais e a outra metade de deputados representativos da legenda;

(ii) COLIGAÇÃO não deve ser permitida em eleição proporcional, eis que distorce a representação partidária.

19.3. MANDATOS - não é recomendável a coincidência de mandatos ou eleições, por razão de ordem técnica e política:(i) técnica, porque as pautas de discussões que

precedem uma eleição federal ou municipal, não devem sobrepor-se;

(ii) política, em razão dos fenômenos temporários e sazonais de direcionamento político, que favorecem fortemente o risco da unanimidade, sendo assim inconveniente e perigosa à democracia.

20. MELHORIA DA JUSTIÇA / ARBITRAGEM. Revisão dos rituais de processos, visando a celeridade das decisões. Devemos estimular o uso dos procedimentos arbitrais, que por certo diminuiriam a carga de procedimentos judiciais.

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II - O PARANÁ

1. PIONEIRISMO. Bento Munhoz da Rocha já identificara no sentido de pioneirismo o grande pressuposto do crescimento e fortalecimento do Paraná, hoje a quinta economia do país, que muito tem contribuído para a economia do Brasil. Esta grandeza do nosso estado em grande parte se sustenta no espírito do povo paranaense, que tem em sua formação inúmeras etnias, desde as etnias próprias das inúmeras regiões do Brasil, como as oriundas dos mais diversos países.

2. LOGÍSTICA. Com todos esses requisitos podemos nos aventurar, com muita certeza, no desenvolvimento das condições como centro logístico de excelência, consolidando uma posição de conversão do MERCOSUL e da AMÉRICA LATINA, assim como grande POLO DE EXPORTAÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA, não apenas paranaense, mas de inúmeros estados brasileiros.

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INTERESSES PARANAENSES ESPECÍFICOS

3. PORTO DE PARANAGUÁ: (i) Dragagem de manutenção e aprofundamento; (ii) Modernização do Porto de Paranaguá; (iii) Ampliação de meios de integração com todo o Brasil, inclusive com estação para o recebimento e conforto de passageiros de navios turísticos; (iv) Melhoria dos acessos rodoferroviários; (v) Providências relativas aos arrendamentos e licitações.

4. PORTOS EM GERAL: Alteração da Poligonal para viabilizar instalação de novos Portos em Pontal do Paraná e no Embocui-Emboguaçu.

5. PORTOS SECOS: Criação dos chamados portos secos, ao longo das principais artérias rodoviárias, diminuindo o saturado fluxo rodoviário.

6. FERROVIAS: (i) Implementar a Ferrovia Oeste – Leste (Maracaju (MS) – Paranaguá / Pontal do Paraná), com foco em exportação e capacidade de transporte 8 vezes maior do que a atual; (ii) Implementar a Ferrovia Norte – Sul (Norte-Noroeste, Oeste e Sudoeste do Paraná / SC-RS), melhorando o transporte de grãos internamente no Brasil; (iii) Investimentos em trechos abandonados no Paraná; (iv) permissão de utilização por outros operadores a preços competitivos; (v) Implementar o contorno ferroviário norte de Curitiba; (vi) Adotar projeto de ferrovia litorânea, integrando os portos do Paraná com Santa Catarina; (vii) Viabilizar um trem de passageiros de alta velocidade entre Curitiba e São Paulo.

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7. RODOVIAS FEDERAIS: (i) Implementar a BR 101 no Paraná, com acesso ao Porto de Paranaguá; (ii) Novo acesso ao porto de Antonina; (iii) Adequar o acesso ao Porto de Paranaguá (Av Airton Senna); (iv) Obras de vias marginais no contorno Sul de Curitiba; (v) Adequar a BR376 (perímetro urbano de São José dos Pinhais); (vi) Realizar a duplicação e concluir o contorno Norte de Curitiba; (vii) Variante da BR 277 na Serra do Mar; (viii) Adequar e duplicar a BR 476 (Lapa – União da Vitória); (ix) Implantar a BR 487 (Boiadeira) Porto Camargo/Campo Mourão e Campo Mourão/Alto do Amparo; (x) Adotar melhorias e implantar trechos na BR 153 – Alto do Amparo - Imbituva – União da Vitória; (xi) Adotar melhorias e implantar trechos na BR 158 Campo Mourão – Laranjeiras do Sul; (xii) Melhorias e Duplicações na BR 163; (xiii) Implementar Contornos - Norte de Cascavel e de Ponta Grossa; (xiv) Concluir a duplicação da BR-116 entre Curitiba e São Paulo.

8. RODOVIAS ESTADUAIS: (i) Melhorias e Duplicações na PR 323 (Guaíra – Maringá); (ii) Melhorias e Duplicações na PR 092 (Jaguariaíva – Sto Antonio da Platina); (iii) Melhorias e Duplicações na PR 445 (Londrina – Mauá da Serra); (iv) Melhorias e Duplicações na PR/BR 280 (Barracão – Palmas); (v) Duplicação da Rodovia Almirante Tamandaré – Rio Branco do Sul; (vi) Completar um contorno rodoviário de Curitiba.

9. AEROPORTOS: (i) Afonso Pena (São José dos Pinhais/Curitiba) - ampliação do terminal e construção da 2ª Pista; (ii) Londrina - melhorias do terminal, ALS e ILS I, e aumento da pista; (iii) Foz do Iguaçu - melhorias no terminal e no estacionamento; (iv) Cascavel - ampliação da largura da pista; (v) Ponta Grossa (Sant’Anna) - melhorias; (vi) Maringá - ampliar a pista e construir um terminal de cargas; (vii) Sudoeste (Pato Branco / Francisco Beltrão) - melhorias; (viii) Projetos Arco Norte / Campos Gerais / Oeste;

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(ix) Instalar aeroportos executivos no Paraná; (x) Modernização do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II), sediado em Curitiba, devido a grande concentração de vôos no Cone Sul x Pólo de São Paulo.

10. TURISMO: (i) Saneamento básico das praias; (ii) Revitalizar a orla no Município de Matinhos; (iii) Terminal de Recepção de Transatlânticos no Litoral do Paraná.

11. ENERGIA: (i) Incentivar os projetos de co-geração de energia para o aproveitamento da biomassa da cana de açúcar e dos biodigestores; (ii) Liberar as licenças ambientais para instalação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s); (iii) Criar um programa de incentivo ao plantio de florestas para fins energéticos (eucaliptus) com objetivo de substituir totalmente a queima de lenha de florestas nativas.

12. EDUCAÇÃO: (i) Fortalecer o ensino fundamental e médio; (ii) desenvolver programas de educação profissionalizante, focados nas potencialidades locais; (iii) Buscar junto ao Governo Federal a compensação orçamentária/financeira em razão dos custos das universidades estaduais; (iv) Incluir nas grades curriculares do ensino público disciplinas sobre cidadania, empreendedorismo, associativismo e cooperativismo; (v) Desenvolver programas de educação profissionalizante vocacionados para as potencialidades locais e regionais em parceria com as entidades do Sistema “S”; (vi) Implantar um programa com objetivo de preparar os jovens para o exercício na atividade rural, levando para as novas gerações a preocupação com o meio ambiente, o compromisso de se produzir alimentos mais saudáveis, da segurança nas tarefas do campo e no

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manuseio de agrotóxicos; (vii) Ampliar a destinação de recursos da Fundação Araucária para os projetos de pesquisa privada de interesse do Paraná.

13. MEIO AMBIENTE: (i) Atualização da legislação estadual referente ao Código Florestal, com o propósito de alinhamento com a legislação federal; (ii) Regulamentação do Programa de Regularização Ambiental (PRA) no Estado do Paraná; (iii) Desenvolvimento de políticas de apoio para utilização/implantação de energias alternativas nas agroindústrias e na propriedade rural.

14. HABITAÇÃO: (i) Revitalizar o programa de saneamento básico desenvolvido pela Sanepar tendo como meta atingir 100% da coleta de esgoto sanitário; (ii) Estabelecer um programa de apoio à habitação voltada ao meio rural.

15. SEGURANÇA: (i) Integrar as ações das polícias militar e civil com a polícia federal na fronteira, mediante a implantação de ações de ajuda mútua com as polícias dos estados vizinhos; (ii) Criar um cordão de segurança na fronteira do Estado para combate ao contrabando de cargas, carros, tratores agrícolas, agrotóxicos e drogas; (iii) Reestruturar o sistema de segurança do estado com a revisão da logística de combate ao crime organizado, integrando ações das polícias civil e militar, rodoviária e federal; (iv) Mapear os pontos de maior concentração do crime com a adoção de práticas de repressão ostensiva e ações comunitárias de inclusão social de jovens marginalizados; (v) Adotar um sistema de vigilância no entorno das escolas para combater o tráfico de drogas; (vi) Estimular o uso de sistemas de vigilância eletrônica nas cidades.

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16. TRIBUTAÇÃO ESTADUAL: (i) Promover adequação da legislação tributária do Estado para restabelecer a competitividade dos produtos paranaenses; (ii) Promover a adequação da legislação tributária do Paraná em relação aos demais estados, de forma a viabilizar maior competitividade diante da guerra fiscal dos estados; (iii) Estabelecer um plano de investimentos com a utilização dos créditos tributários retidos pelo estado, com a finalidade de ampliar a capacidade produtiva no Paraná.

17. PEDÁGIO. Reestudar os contratos de concessões, de tal forma que as obras de aprimoramento sejam efetivamente realizadas e os preços de uso das rodovias utilizadas sejam justos.

18. PISO SALARIAL REGIONAL. Equalizar o salário mínimo estadual ao nacional.

19. MAR TERRITORIAL. A configuração hoje vigente é equivocada. O Paraná vem lutando perante o Congresso Nacional, para ver consagrada na legislação nacional, os corretos parâmetros de fixação dos limites do mar territorial entre os Estados brasileiros. Espera-se que prevaleçam, para solução do equívoco vigente, os critérios de equanimidade, verdade, isonomia e solidariedade, que devem presidir os interesses e direitos entre os Estados Federados e assim serem consagrados em Leis claras, definidoras e justas.

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20. TRF. Fundamental para a segurança jurídica no País é o aprimoramento da Justiça. Nessa linha é incompreensível que se oponham obstáculos à instalação dos Tribunais Regionais Federais criados pelo Congresso Nacional mediante Emenda Constitucional. Aguarda-se que rapidamente sejam afastados tais obstáculos e instalados os novos TRFs, para que não cresçam ainda mais os prejuízos e custos aos jurisdicionados, decorrentes principalmente da demora na solução dos litígios judiciais.

21. DESENVOLVIMENTO: Além das propostas e reivindicações indicadas, que são fundamentais para o desenvolvimento do Paraná, incluem-se ainda as seguintes:

(i) Aparelhar o escritório do Paraná em Brasília, para servir de apoio não apenas às ações de Governo, mas também aos posicionamentos e reivindicações que sejam encaminhadas pelas entidades representativas da sociedade paranaense;

(ii) Criar um programa de “informática no campo”, contemplando o acesso do produtor à internet de banda larga e o financiamento de hardwares e softwares com recursos do Pronaf;

(iii) Desenvolver políticas públicas para o desenvolvimento dos municípios de menor IDH;

(iv) Fortalecer a economia local dos Municípios com o fomento à modernização do comércio e da indústria locais, mediante a oferta de crédito aos empresários e empreendedores;

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(v) Manter um Conselho de Desenvolvimento com a participação das entidades organizadas para contribuir na formulação de políticas econômicas;

(vi) Subsidiar o investimento da infraestrutura nos municípios menos favorecidos.

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A disposição de Vossas Excelências.

Atenciosamente.

ANTONIO MIGUEL ESPOLADOR NETOPresidente da Associação Comercial do Paraná

JONEL CHEDEPresidente do Movimento Pró-Paraná

SINVAL ZAIDANE LOBATO MACHADOVice-Presidente – Coordenador do Conselho Político da

Associação Comercial do Paraná

CLEVERSON MARINHO TEIXEIRA Relator - Consultor Jurídico da Associação Comercial do Paraná

Vice-Presidente do Movimento Pró-Paraná.

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