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1. Apresentação histórica do curso, sua origem e inserção no contexto das unidades responsáveis e da UFRJ
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Proposta de Criação de Curso deGraduação em Ciências Biológicas -
Biotecnologia
Projeto Pedagógico
Prevê-se o oferecimento anual de 100 vagas nos turnos MT (integral) sendo 40vagas para o primeiro semestre e 60 vagas para o segundo semestre.
Universidade Federal do Rio de JaneiroInstituto de Bioquímica Médica, Instituto de Biofísica CarlosChagas Filho, Instituto de Ciências Biomédicas e Escola de
Química
Junho 2009
1.a. Biotecnologia no Brasil e no mundo
No início da década de 80 com a concessão, pelos Estados Unidos, de uma patente a uma
bactéria que continha segmentos de DNA exógenos, estabeleceu-se o que hoje se conhece por
BIOTECNOLOGIA.
A aplicação de princípios básicos de ciência e engenharia na manipulação de agentes
biológicos e com o intuito de processar materiais que levam à obtenção de produtos e serviços pode
ser chamada de biotecnologia. Esta, sendo uma área que lida com o que há de mais avançado na
biologia contemporânea, pode levar à idéia de que se trata de um campo de estudo restrito aos países
ricos, mas apesar de desenvolvida inicialmente em países do primeiro mundo, com importante
liderança dos EUA, alguns países latino-americanos, como Argentina, Brasil, Chile, Cuba e México,
procuraram investir nessa nova e fascinante área.
Iniciativas recentes de apoio à inovação tecnológica nas empresas, como o Programa de
Apoio à Pesquisa na Empresa (Pappe) do MCT/Finep, em parceria com fundações estaduais, a
implantação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia; o início dos programas de capital de
risco por grupos privados, como o Votorantim Ventures, o programa Juro Zero da Finep e a recente
Lei de Inovação, terão elevado impacto nos próximos anos.
Em 2007, o Brasil instituiu uma política de incentivo ao desenvolvimento da biotecnologia
dentro do Plano de Ação 2007-2010: Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento
Nacional, que integra o conjunto de ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC),
prevendo no orçamento um investimento de 10 bilhões de reais em 10 anos. Quatro setores receberão
investimento: saúde, agropecuária, indústria e meio ambiente. A iniciativa do governo federal
pretende identificar a demanda biotecnológica nacional e criar ferramentas para transformar o
conhecimento acumulado nas universidades em produção industrial. Segundo a Associação Brasileira
das Empresas de Biotecnologia (Abrabi), o faturamento anual do setor no país está estimado entre R$
5,4 bilhões e R$ 9 bilhões. Dos 28 mil postos de trabalho gerados, 84% estão em micro e pequenas
empresas.
O sucesso da biotecnologia implica, necessariamente, em uma forte conexão entre o setor
acadêmico e o setor produtivo e 2,8% do PIB do País está ligado ao mercado de biotecnologia hoje
em dia.
Hoje temos no Brasil mais de 300 empresas especializadas em biotecnologia, com pólos
incubadores localizados próximos a Centros de Pesquisa: no Rio de Janeiro (UFRJ), em Minas
Gerais (Fundação BioMinas e UFMG), em São Paulo (USP, IAC, Unicamp, UFSCAR), Brasília
(Embrapa e UNB) e no Rio Grande do Sul (UFRGS e Ulbra). Cerca de 25% das empresas
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identificadas pela Fundação BioMinas atuando em Biotecnologia estão voltadas diretamente ao agro-
negócio, 24% estão diretamente voltadas para a saúde humana.
Com os projetos Genoma, o Brasil vem se mostrando cada vez mais competitivo e o projeto
SUCEST (Projeto de seqüenciamento de RNAs transcritos da cana-de-açúcar) motivou a criação da
1ª empresa de capital de risco do país, associada ao Fundo de Capital de Risco Votorantim, a Allelyx,
em 2002. No que se refere à Agroindústria, as oportunidades abertas pela biotecnologia vão desde a
aceleração do processo de obtenção de novas variedades até a criação de meios para melhor explorar
a biodiversidade do País. No setor da saúde das plantas, o desenvolvimento de métodos para a
identificação de doenças vem permitindo manter a competitividade brasileira no exterior. No setor
biomédico, o país produz vacina com proteína recombinante para Hepatite B e com vírus atenuado
para a Febre Amarela, (Instituto Butantã de SP e por Bio-Manguinhos no RJ); proteínas
recombinantes com fins terapêuticos, como a insulina (para tratamento da diabetes), eritropoietina
(para anemia) e anticorpos monoclonais (para imunoterapia), produzidos pela Biobrás/Novo Nordisk,
Instituto Butantã e FK Biotecnologia (empresa localizada em Porto Alegre), respectivamente; e
proteínas recombinantes para diagnóstico da Doença de Chagas, produzida por Bio-Manguinhos,
entre outros exemplos.
Mesmo diante dos dados citados acima, é claro, contudo, que o Brasil tem uma produção na
área de biotecnologia muito inferior ao seu potencial. Entretanto, com os investimentos do governo
na área, esperamos que haja um rápido desenvolvimento da ciência e da tecnologia no país, trazendo
a necessidade da existência de novas estratégias de inovação. É importantíssimo para o país que
sejamos capazes de aumentar a participação brasileira no comércio biotecnológico internacional,
principalmente se desejamos atingir postos de liderança mundial.
Foi pensando na estratégia de crescimento nacional que resolvemos construir a proposta do
curso de Ciências Biológicas, Bacharelado em Biotecnologia, visando formar profissionais capazes
de acompanhar e liderar os avanços necessários que estão ocorrendo no país.
1.b. Biotecnologia na UFRJ: origens do curso e iniciativas precursoras
No Brasil, poucas instituições de ensino superior compartilham, no que se refere à
abrangência e qualidade de linhas de pesquisa em biotecnologia, uma condição tão privilegiada
quanto a da UFRJ. Hoje se realiza pesquisa básica e aplicada em biotecnologia em diversas unidades
da UFRJ, dentre as quais: Instituto de Bioquímica Médica, Instituto de Biofísica Carlos Chagas
Filho, Instituto de Ciências Biomédicas, Instituto de Biologia, Instituto de Microbiologia Prof. Paulo
de Góes, Escola de Química, COPPE, Instituto de Macromoléculas e Instituto de Química.
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Iniciativas geradoras de integração, colaboração e uso compartilhado de infra-estrutura na área
ocorrem praticamente desde a criação destes diferentes institutos.
Além disso, grupos de pesquisa em Biotecnologia participam ativamente e, em alguns casos,
exercem papel de liderança em redes colaborativas de âmbito internacional, nacional e regional.
1.c. O papel do Inmetro e o Pólo de Xerém
Nos últimos anos, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(Inmetro) vem se capacitando para realizar pesquisa de ponta em diversas áreas afins à metrologia
científica. Em particular, em sua Divisão de Metrologia de Materiais (DIMAT), o Inmetro conta
atualmente com um conjunto de laboratórios e equipamentos que permite uma atuação de alta
qualidade em diversas áreas de Biotecnologia.
Entendendo que a formação de recursos humanos em áreas de alta tecnologia é uma das
dificuldades do país, Inmetro e UFRJ formularam um acordo visando à implantação de um Pólo da
UFRJ em Xerém. Nesse Pólo, estudantes de graduação e pós-graduação terão a oportunidade de
acesso à infra-estrutura laboratorial do Inmetro e da própria UFRJ. Desta forma, universidade e o
Inmetro atuarão de forma complementar, na formação de recursos humanos especializados visando
atender a demanda necessária no campo da biotecnologia no Brasil.
Dentre os cursos previstos no campus de Xerém, está precisamente o de Ciências Biológicas
com Bacharelado em Biotecnologia. O objetivo é que o campus UFRJ/Xerém desenvolva, junto ao
Inmetro e em colaboração com os laboratórios da cidade universitária, linhas de pesquisa da área de
biotecnologia que serão capazes de complementar a formação teórica dos alunos e impulsionar o
desenvolvimento da área no país. A união das linhas de pesquisas existentes no campus do Fundão
com aquelas existentes no Inmetro e campus Xerém possibilitará ao estudante a oportunidade de
contato com inúmeros laboratórios e técnicas experimentais em biotecnologia, tornando sua
formação ainda mais abrangente, e permitindo o intercâmbio de pesquisadores entre as duas
instituições.
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2. Justificativa, finalidade e identidade do curso; objetivos do curso como norteadores da
formação acadêmico-profissional do aluno; perfil do egresso
2.a. Justificativa do curso
No presente estágio do conhecimento das Ciências Biológicas pós-Genoma, grande atenção
tem sido dada não só ao conhecimento em si, mas a sua manipulação para aplicação em várias
atividades economicamente importantes. É fato notório que as empresas que investem em pesquisa e
desenvolvimento de novas tecnologias para obtenção de processos ou produtos têm sido as mais
lucrativas e as que conseguem obter certificações de qualidade internacional. Sendo, portanto, as que
despontam no cenário globalizado contemporâneo.
O mercado de trabalho mundial na área biológica tem se submetido a uma série de mudanças
e os novos profissionais dessa área necessitam ter o domínio de novas tecnologias e uma formação
de excelente nível para serem capazes de acompanhar as constantes mudanças do setor. Várias
instituições já têm se sintonizado com esta tendência e cursos de biotecnologia já vem sendo
oferecidos em diversas instituições de Ensino Superior no Brasil (vide
http://www.sbbiotec.org.br/web_cur_gra.php?idu=0&stu=0) e no exterior.
A UFRJ, devido a sua grande abrangência de linhas de pesquisa em biotecnologia e da alta
qualidade dos nossos pesquisadores e professores, é capaz de transmitir conhecimento de ponta aos
estudantes. Essa proposta curricular é focada na formação multidisciplinar que constitui a base da
Biotecnologia: Computação, Matemática, Física, Química e Biologia. Nesse contexto, o Bacharel em
Biotecnologia poderá atuar com facilidade em áreas interdisciplinares comuns em Biotecnologia e
poderá circular com desenvoltura entre as diferentes áreas ao longo de sua carreira.
2.b. Finalidade do curso
O objetivo do curso de Ciências Biológicas, bacharelado em Biotecnologia é formar um
profissional com conhecimento básico multidisciplinar e que ao mesmo tempo tenha um
aprofundamento em uma área de interesse. Isto é possível devido ao currículo do curso, composto
principalmente de disciplinas básicas obrigatórias e disciplinas eletivas que permitem que o aluno
direcione seu histórico curricular para a área biotecnológica de seu maior interesse. Do nosso ponto
de vista, tal perfil profissional será extremamente atraente para as empresas da área. Com o
conhecimento adquirido, o estudante, se assim desejar, poderá ainda ingressar em várias áreas de
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pós-graduação. Contudo, não pretendemos formar um profissional cuja única opção profissional seja
a pós-graduação e, sua formação em nível de graduação, deverá será suficiente para garantir-lhe um
lugar no mercado de trabalho das empresas da área de biotecnologia.
Neste curso, esperamos que o aluno seja capaz de atuar em áreas de ponta de aplicações
biotecnológicas como: biomedicina, englobando assuntos tais como biotecnologia industrial e
produção de bioinsumos, novas terapias gênicas e teciduais e a liberação controlada de fármacos e
vacinas; biotecnologia vegetal, sobretudo na associação microrganismos-plantas e transgênese,
aspectos inovadores do estudo das consequências e do uso da biotecnologia em benefício do meio
ambiente.
Talvez a maior contribuição ao grande avanço das ciências biológicas no final do século
passado e no início deste novo milênio, tenha advindo justamente do avanço obtido na ciência e na
tecnologia da informação. Esse avanço deveu-se a capacidade de armazenamento e processamento
dos computadores, sobretudo através da criação e expansão da rede mundial de comunicação entre os
computadores, e agora através da integração entre todos os meios de comunicação. Da necessidade
do processamento, análise e identificação dos dados genômicos gerados em projetos de larga escala,
nasceu a uma nova área denominada Bioinformática. O bacharel em Biotecnologia deve também ser
capaz de minerar e manipular grande número de dados, trabalhar com modelagem de estruturas
biomoleculares e escrever programas computacionais que facilitem seu trabalho, por isso, a
computação e seus derivados na biologia, são essenciais na formação de um biotecnólogo.
A formação dotará o aluno com um perfil profissional propício para pesquisa, inovação e
desenvolvimento, sendo capazes de atuar no mercado de trabalho em empresas na área de Saúde,
Meio Ambiente, Agropecuária.
2.c. Perfil do egresso:
O perfil do graduado em Ciências Biológicas com Bacharelado em Biotecnologia terá as seguintes
características:
(1) Uma formação ampla e multidisciplinar em Biologia, Química, Computação, Física e
Matemática, garantida pelo núcleo comum de disciplinas obrigatórias, tipicamente cursadas
no primeiro ano do curso.
(2) Uma formação sólida em diversas áreas básicas da biologia: Bioquímica, Biologia Celular,
Genética, Biologia Molecular, Biodiversidade, Ecologia, Fisiologia e Microbiologia, que
proverá os conhecimentos necessários para que o estudante curse uma pós-graduação em
qualquer área da biologia, se assim desejar.
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(3) Conhecimentos nas disciplinas de Biologia mais afins à área de Biotecnologia. Tais
conhecimentos fornecerão ao egresso uma noção bem fundamentada dos processos
biológicos e de como utilizar o conhecimento sobre esses processos para a inovação e
desenvolvimento em Biotecnologia.
(4) O estudante poderá direcionar seu currículo para três diferentes grandes áreas da
biotecnologia: Vegetal, Saúde e Ambiental.
3. Concepção de currículo adotada e prospectiva de operacionalização, incluindo a previsão do
número inicial de vagas e docentes, bem como turno(s) de funcionamento e recursos humanos e
materiais;
3.a. Concepção de currículo e estrutura do curso
O Curso de Graduação em Ciências Biológicas com bacharelado em Biotecnologia tem
duração de oito semestres em caráter integral, sendo dois destinados ao Ciclo Básico e seis ao Ciclo
Avançado. A Grade Curricular no Ciclo Básico prevê a aquisição de conhecimento base para o
aprendizado da biologia de uma forma geral, propiciando a base necessária para o entendimento das
disciplinas relacionadas à biotecnologia em si. Além das disciplinas obrigatórias, o aluno deverá
destinar, nos 3 últimos períodos, um percentual da carga horária semestral para disciplinas eletivas
que direcionarão o seu currículo para grande área de seu maior interesse: Vegetal, Saúde, Ambiental.
É importante ressaltar que todas as disciplinas propostas são novas. Contudo, no caso
eventual de equivalência com outras disciplinas já existentes, esta relação será formalizada
posteriormente.
A formação interdisciplinar do ciclo comum, cobrindo de modo abrangente o conteúdo das
ciências da natureza, deverá ser também suficiente para que o profissional egresso esteja habilitado
para aperfeiçoamento futuro através do ingresso em cursos de pós-graduação ou especialização.
O profissional formado deverá ser capaz de:
Integrar conhecimentos dos campos de saberes envolvidos pelas ciências biológicas e áreas de
interface, possibilitando a produção de conhecimento básico e aplicado;
Aplicar os conceitos apreendidos nas disciplinas propostas para o desenvolvimento de produtos
ou processos tecnológicos a partir de modelos biológicos, para a aplicação de acordo com a
necessidade e estratégias do seu lugar de trabalho;
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Buscar novas formas de conhecimento e estratégias de pesquisa, sendo capaz de estabelecer
interações com instituições acadêmicas e/ou privadas para o desenvolvimento de produtos ou
processos tecnológicos.
Desta forma, a estrutura do curso consiste em:
Um núcleo de disciplinas obrigatórias e estágios curriculares, totalizando 3150h e 196
créditos distribuídas ao longo dos 4 anos. Este núcleo proverá uma formação sólida em
Biologia, Biotecnologia, Química, Matemática, Computação e Física, com grande
superposição de disciplinas ou conteúdos com cursos já existentes de Biologia, Biofísica,
Microbiologia, Imunologia, Física, Química, Bioprocessos e Computação, facilitando o fluxo
de estudantes entre o curso de Biotecnologia e os Institutos a que esses cursos pertencem.
Um período de estágio de 1 ano com espaço para matérias eletivas. Neste período o aluno
deverá desenvolver monografia em um dos laboratórios associados ao curso, já tendo em
mente a área principal de seu interesse (Vegetal, Saúde e Ambiental). Das disciplinas eletivas
oferecidas, o aluno deve escolher aquelas que o levarão a aprofundar ainda mais o seu
conhecimento na área desejada, devendo somar um total de pelo menos 60 horas.
A monografia deverá ser submetida à avaliação por uma banca de professores para que o
aluno possa receber o título de Bacharel em Ciências Biológicas: Biotecnologia.
4 disciplinas de Estágio Rotativo (total de 10 créditos). Em cada uma destas disciplinas, que
formam uma parte importante do curso, o estudante deverá realizar um estágio de iniciação
científica em um dos laboratórios ou grupos de pesquisa consorciados ao curso. Em cada um
dos estágios, o aluno deverá aprender os fundamentos teóricos e os aspectos práticos das
técnicas desenvolvidas ali. Os quatro semestres de Estágio Rotativo deverão ser cursados em
grupos diferentes e também deverá ser garantida a rotatividade entre as áreas de Vegetal,
Saúde e Ambiental.
3 disciplinas relacionadas ao empreendimento em biotecnologia, para aqueles alunos
interessados em uma prática mais empresarial, pensando em cursar um Mestrado em
Administração de Negócios.
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3.c. Previsão do número inicial de vagas e turno de funcionamento
Para as primeiras turmas deste curso, deverão ser oferecidas 40 vagas, em turno integral (MT) , para
o primeiro semestre e 60 vagas, em turno integral, para o segundo semestre, sendo as 100 vagas no
campus UFRJ/Xerém.
3.d. Regulamento do curso
I – Dos objetivos e responsabilidades
Artigo 1o – O Curso de Ciências Biológicas: Biotecnologia tem por objetivo formar, em nível
superior, profissionais com o seguinte perfil:
a) sólida formação básica em Biologia, Química, Matemática, Física e Computação, com
uma visão ampla das aplicações biotecnológicas destes conhecimentos.
b) capacidade de compreender, de forma aprofundada, os conceitos, leis e princípios da
Biologia, Física e Química conforme sua ênfase em Vegetal, Saúde e Ambiental.
c) capacidade de identificar as aplicações biotecnológicas dos fenômenos biológicos,
químicos ou físicos.
d) capacidade de compreender os processos de implementação de tais aplicações e poder
atuar de forma efetiva no desenvolvimento de inovações biotecnológicas.
Artigo 2o – O Curso de Ciências Biológicas-Biotecnologia é um curso sob responsabilidade de
quatro unidades da UFRJ: Instituto de Bioquímica Médica, Instituto de Biofísica Carlos Chagas
Filho, Instituto de Ciências Biomédicas e Escola de Química. O curso conta também com a
participação de Unidades colaboradoras: Instituto de Biologia, Instituto de Microbiologia Prof. Paulo
de Góes, Instituto de Química, Instituto de Física, Instituto de Matemática e COPPE.
II – Do regimento interno do colegiado do curso
Artigo 3o – O Curso de Ciências Biológicas: Biotecnologia será administrado pelo Colegiado do
Curso de Ciências Biológicas: Biotecnologia, com constituição e atribuições estabelecidas
neste regulamento.
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Parágrafo único – O Colegiado articular-se-á com as Unidades proponentes e colaboradoras
para a organização das atividades de ensino, iniciação à pesquisa, atividades de extensão e
orientação acadêmica do Curso, de acordo com a resolução do CONSUNI No 04/2008, que
estabelece os procedimentos para criação e aprovação de Cursos e Programas de
Graduação e Pós-graduação que envolvam associação e responsabilidade comum de
mais de uma Unidade.
Artigo 4o – O colegiado será constituído:
I - por 1 (um) representante e 1 (um) suplente de cada uma das Unidades proponentes,
indicados pelas Congregações das mesmas;
II – por 1 (um) representante e 1 (um) suplente docente do Polo UFRJ – Xerém, indicado
pelo Colegiado do Polo Xerém.
II - por 1 (um) representante discente e 1 (um) suplente, eleitos dentre e pelos alunos com
matricula ativa no Curso de Biotecnologia;
III - por 1 (um) representante e 1 (um) suplente dos servidores técnico-administrativos da
UFRJ, indicados pelo Coordenador do Curso e aprovados pelas Congregações das
Unidades proponentes.
§ 1o. Os membros referidos no inciso I serão docentes da UFRJ e terão mandato de 2 anos,
com possibilidade de recondução por igual período.
§ 2º. O representante discente e seu suplente terão mandato de 1 ano, com possibilidade de
recondução por igual período.
§ 3º. O representante dos servidores técnico-administrativos e seu suplente terão mandato de
2 anos, com possibilidade de recondução por igual período.
§ 4º. No caso da impossibilidade de algum membro terminar seu mandato, o suplente ocupará
seu lugar e um novo membro suplente será indicado ou eleito, exercendo seu cargo até o
término do mandato original.
§ 5o. O Colegiado será presidido pelo Coordenador do Curso Ciências Biológicas-
Biotecnologia, com mandato de 2 anos, com possibilidade de recondução.
§ 6o. O Coordenador do Curso e seu substituto eventual serão escolhidos pelo Colegiado
dentro do quadro docente das Unidades Proponentes ou do Polo Xerém, devendo ser
considerada, sempre que possível, a rotatividade entre os representantes.
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Artigo 5o – O Colegiado reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês, em data e horário definido
pelo Coordenador ao início de cada período letivo, e extraordinariamente sempre que
convocada pelo Coordenador do Curso, ou por solicitação de 1/3 (um terço) de seus
membros.
§ 1o. As reuniões extraordinárias deverão ser convocadas com 48 horas de antecedência e
com a pauta de discussões encaminhada aos membros.
§ 2o. As reuniões só poderão iniciar-se com a presença de pelo menos metade dos membros
do Colegiado.
§ 3o. Deliberações são tomadas nas reuniões por voto da maioria simples dos presentes,
inclusive o do Coordenador do Curso.
§ 4o. Em caso de empate nas votações, o Coordenador do Curso terá direito a novo voto para
desempate.
§ 5o. A pauta da reunião poderá ser alterada por solicitação de qualquer membro do Colegiado
e por concordância da maioria simples dos presentes.
Artigo 6o – Compete ao Colegiado do curso:
I - estabelecer as diretrizes gerais do Curso de Ciências Biológicas- Biotecnologia;
II - assessorar o Coordenador em tudo que for necessário para o bom funcionamento do
Curso, do ponto de vista didático, científico e administrativo;
III - pronunciar-se, sempre que necessário, sobre matéria de interesse do Curso;
IV - avaliar, periódica e sistematicamente, o Curso;
V - encaminhar ao CEG propostas de oferecimento de novas disciplinas;
VI - encaminhar aos órgãos superiores competentes as necessidades de contratação de novos
docentes, quando houver;
VII - propor mudanças na Grade e Requisitos Curriculares do Curso, sujeitas à aprovação das
Unidades proponentes envolvidas nas mudanças;
VIII - indicar o número de vagas a serem oferecidas no processo seletivo (vestibular) da
UFRJ a cada ano;
IX - solicitar a oferta de disciplinas do curso, a cada período;
X - articular com as unidades responsáveis pelas disciplinas a indicação dos professores
responsáveis pelas disciplinas do curso;
XI - estabelecer o corpo de orientação acadêmica do curso, inclusive fornecendo subsídios
para a sua atividade de orientação;
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XII - designar orientador acadêmico a cada um dos alunos ingressantes no Curso, escolhido
entre os membros do corpo de orientação acadêmica do Curso;
XIII - designar bancas para processos seletivos de transferência externa, isenção de vestibular
e outros;
XIV - decidir sobre pedidos de equivalência de disciplinas e sobre aproveitamento de créditos
de disciplinas;
XV - exercer as demais atribuições que lhe são conferidas pelo CEG;
XVI - decidir sobre os casos omissos neste Regulamento.
Parágrafo único. Recursos às decisões do Colegiado devem ser submetidos ao CEG.
Artigo 7o – São atribuições do Coordenador do Curso
I - dirigir e coordenar todas as atividades do Curso;
II - representar o Curso interna e externamente à Universidade nas situações que digam
respeito a suas competências;
III - enviar relatório anual de atividades às Unidades proponentes.
III – Do corpo docente
Artigo 8o – A execução das atividades de ensino e orientação do Curso é de responsabilidade de seu
corpo docente.
Artigo 9o. – Os docentes do Curso devem integrar o quadro ativo da carreira de magistério superior
da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
IV – Do quadro de docentes orientadores acadêmicos
Artigo 10o. O curso contará com um quadro de docentes orientadores acadêmicos.
§ 1º. Os docentes orientadores acadêmicos do curso deverão integrar o quadro ativo da
carreira de magistério superior da UFRJ e estar lotados nas Unidades da UFRJ.
Também poderão integrar o quadro de orientadores acadêmicos pesquisadores,
docentes e pesquisadores de outras instituições de ensino e pesquisa, desde que
aprovados pela Comissão de Coordenação do Curso.
§ 2º. O quadro de docentes orientadores acadêmicos é subsidiado, em suas tarefas de
orientação, pelo Colegiado do Curso, que deverá formular orientações gerais para esta
atividade.
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IV – Da admissão e matrícula
Artigo 11o – A admissão ao Curso de Ciências Biológicas-Biotecnologia dar-se-á através do processo
seletivo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cujas normas são definidas pelo
Conselho de Ensino de Graduação.
V – Do regime didático
Artigo 12o – Todo aluno matriculado terá seus estudos supervisionados por um orientador
acadêmico, designado pela Comissão Deliberativa dentre o quadro de docentes orientadores
acadêmicos.
Artigo 13o – O curso terá duração prevista de 4 anos, respeitando-se as regras fixadas pelo CNE para
o tempo máximo de integralização do curso.
Artigo 14º - Para fazer jus ao diploma do Curso de Ciências Biológicas-Biotecnologia, o aluno
deverá cursar disciplinas obrigatórias e eletivas, além de desenvolver requisitos curriculares
complementares, de acordo com a os Requisitos Curriculares do curso.
Artigo 15º- O Curso de Ciências Biológicas-Biotecnologia será desenvolvido em três áreas
curriculares específicas: Vegetal, Saúde e Ambiental, cada uma com seu conjunto próprio de
disciplinas curriculares.
VII – Da concessão de grau
Artigo 27º. Tendo cumprido o conjunto respectivo de Requisitos Curriculares, o aluno receberá a
concessão do grau de Bacharel em Ciências Biológicas-Biotecnologia.
VIII – Disposições gerais
Artigo 28º. A matrícula, as disciplinas e demais atos da vida acadêmica dos alunos do Curso de
Ciências Biológicas-Biotecnologia serão cadastrados e efetivados através da Secretaria do Curso de
acordo com as normas do sistema de registro acadêmico.
Artigo 30º. Os casos omissos neste regimento serão estudados e resolvidos pelo Colegiado.
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4. Grade curricular
4.a. Resumo dos requisitos curriculares e carga horária
*A carga horária das disciplinas eletivas é dependente da disciplina escolhida pelo aluno já que o
número de horas de prática ou teórica faz variar o número de créditos. Este então é o número mínimo
de horas e créditos que deve ser cursado pelo aluno em disciplinas eletivas.
4.b. Currículo
Grade curricular
Primeiro Período
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XMT116 Métodos Matemáticos
em Biologia I
60 30 5
XQM114 Química Geral I 60 - 4
XTD110 Grandes Temas de
Ciências e Tecnologia
60 - 4
XBT118 Biologia Celular 90 - 6
XCP111 Introdução à
Computação
30 30 3
TOTAL 300 60 22
14
Horas Créditos
Disciplinas obrigatórias 3150 196
Disc. Compl. Escolha Condicionada 3360 183
Requisitos Curriculares Suplementares 795 19
Disc. Compl. Escolha Restrita 715 42
Disc. Compl. Livre Escolha 0 0
TOTAL 8.020 440
Segundo Período
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XMT123 Métodos Matemáticos em
Biologia II
60 30 5
XFS124 Física Básica I 60 - 4
XBQ122 Bioquímica 60 30 5
XMP 231 Microbiologia Geral 60 60 6
XQM132 Química para Biotecnologia 60 - 4
XTD232 Ética e Biossegurança 30 30 3
TOTAL 330 150 27
Terceiro Período
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XBQ235 Metabolismo 60 30 5
XBG230 Genética Básica e
Evolução
30 30 3
XCP236 Programação I 60 30 5
XMQ133 Química Exp. p/ Biotec - 60 2
XEB233 Biodiversidade e Ecologia 45 - 3
XFS237 Física Básica II 60 - 4
XDTU08 Iniciação Biotecnológica I
(IB1) -RCS
- 90 2
TOTAL 255 24024
15
Quarto Período
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XCP246 Programação II 45 30 4
XDT353 Microbiologia Industrial 45 15 3
XBT244 Sistema Imune 30 60 4
XGB240 Biologia Molecular 60 30 5
XBT241 Biologia Tecidual I 45 30 4
XFL242 Fisiologia Animal
Comparada
30 303
XMT210 Bioestatística 30 30 3
XTDU09 Iniciação Biotecnológica II
(IB2) - RCS
- 902
TOTAL 285 315 28
Quinto Período
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XDT048 Bioprocessos Industriais 45 30 4
XCP350 Bioinformática 45 30 4
XBV351 Biologia Tecidual II 45 30 4
XBQ352 Biologia Estrutural e
Desenhos de Drogas
30 30 3
XBV353 Melhoramento Genético e
OGMs
30 30 3
XMP354 Interação Vetor-Parasita-
Hospedeiro
60 30 5
XDTU10 Iniciação Biotecnológica III
(IB3) - RCS
- 90 2
TOTAL 255 270 25
16
Sexto Período
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XFL360 Bases Moleculares de
Farmacologia e Toxicologia
60 - 4
XBT361 Engenharia de Tecidos e
Biologia de Células Tronco
30 30 3
XBV355 Fisiologia Vegetal 45 30 4
XTD365 Projeto de Prod Planej da
Produção
45 - 3
XEB364 Tecnologia Ambiental I 45 30 4
XTDU11 Iniciação Biotecnológica IV
(IB4) - RCS
- 150 4
Atividades Acadêmicas
Optativas
60 - 4
TOTAL 285 240 26
Sétimo Período
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XACX01 Atividades complementares - 75 2
XDTK01 Monografia - 300 7
TOTAL - 375 9
Oitavo Período
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
Atividades Acadêmicas Optativas
(grupo: Atividades complementares.) - 45 1Atividades acadêmicas Optativas
120 - 8TOTAL 120 45 9
* A carga horária das disciplinas eletivas é dependente da disciplina escolhida pelo aluno já que o
número de horas de prática ou teórica faz variar o número de créditos.
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Disciplinas Optativas (Escolha Restrita)
Geral
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XTD003 Biosensores 45 - 3
XBT429 Ultraestrutura Celular 75 15 5
XCP004 Perl e Bioperl 30 30 3
EBQ052 Bioquímica Tecnológica 45 - 3
XQB483 Enzimologia 60 - 4
TOTAL 255 45 18
Empresa
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XTD005 Empreendedorismo em
Biotecnologia
30 30 3
TOTAL 30 30 3
Ambiental
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XEB013 Contaminação Ambiental e
Humana por Metais Pesados e
Micropoluentes Orgânicos
90 - 6
XEB634 Toxicologia Ambiental 75 15 5
XEB016 Biorremediação 60 - 4
XEB017 Tecnologia Ambiental II 60 - 4
TOTAL 285 15 19
Saúde
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XGB019 Diagnóstico Molecular 15 45 2
TOTAL 15 45 2
18
Disciplinas Optativas (Escolha Condicionada)
Geral
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XTD001 Redação Técnica em Inglês 45 - 3
XFL424 Model. Neural Aprend. e Cognição
Aprendizado e Cognição
60 30 5
XGB028 Introdução a Filogenia Molecular 30 60 4
XFS311 Físico-química Biológica 60 30 5
XTD025 Microscopia Básica 30 30 3
XTD030 Top. Avançados em Biotecnologia 0 45 2
XTD031 Boas Práticas de Laboratório 45 0 3
XMA001 Introd. a Caracteriz. de Materiais 60 0 4
XFS111 Física Experimental I 0 30 1
BQM612 Sociologia da Ciência 15 30 2
BQMK01 Apoio em Bioquímica 15 30 2
EFA047 Atividade Etnopesquisa Dança 60 0 4
EFA049 Top Esp Dança Cul Afro-bras 60 0 4
EFA360 Folc Bras: Dança e Folguedos 30 30 3
EFA743 Dança Afro-brasileira A 0 60 2
EFA744 Dança Afro-brasileira B 0 60 2
EQB070 Biotec Farm: Conceitos Básicos 30 0 2
EQB071 Desenv Cel Anim Rec Ban Cel 30 15 2
LEF599 Est da Ling Bras de Sinais I 60 0 4
XBT034 Tóp Avanç em Cb e Tecnologia 30 0 2
XBT036 Produç Proteínas Recombinantes 30 30 3
XBT037 Modulação da Resposta Imune 45 15 3
XBT038 Imunologia Avançada 45 15 4
XBT039 Biologia do Desenvolvimento 45 30 4
XCT001 Introdução às Ciências Ômicas 30 0 2
XCT002 Programação Web-Html e Css 30 30 3
XCT003 Introd à Comput Evolucionista 30 30 3
XFL001 Princípios de Zoologia 30 30 3
XFL002 Evolução Aplicada 30 0 2
19
XMA002 Sist Nanoestrut Lib Fármacos 60 30 5
XMA003 Tópicos em Nanomagnetismo 60 0 4
TOTAL 1095 630 95
Empresa
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XDT024 Propriedade Intelectual em
Biotecnologia
30 30 3
XDT641 Propriedade Industrial em
Biotecnologia
30 - 2
XDT006 Planejamento de Projeto em
Biotecnologia
15 30 2
XDT007 Práticas Industriais em Biotec 0 60 2
EQE039 Proj e Emp Set Biofarmacêutico 45 0 3
IEE326 Economia e Administ Emp Farm 45 0 3
XTD008 Finanças para Empreendedores 30 30 3
XTD009 Ideação, Marketing e Competit 30 30 3
EQB064 Biocombustíveis e Biorefinaria 30 0 2
TOTAL 255 180 23
Vegetal
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XBV008 Tecnologias em Produtos
Fitoterápicos e Farmacobotânica
30 15 2
XVB009 Biotecnologia Aplicada a
Sementes
30 30 3
XBV010 Bases Moleculares de Resistência
de Plantas à Doenças
45 - 3
XBV011 Manipulação Genética de Plantas 15 30 2
XBV012 Micologia Vegetal 30 30 3
XBV029 Tóp. Em Biotec Veget e Bioproc 45 0 3
XBV007 Plantas Medicinais 45 15 3
TOTAL 240 120 19
20
Ambiental
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XEB014 Avaliação de Risco e
Gerenciamento Ambiental
45 - 3
XBT422 Cultura de células e
biocompatibilidade: bases para o
desenvolvimento de novos
materiais
90 - 6
TOTAL 135 - 9
Saúde
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática
XCP414 Processamento e Análise de
Imagens Biológicas e
Biomédicas
60 30 5
XBT020 Biologia do Câncer 45 15 3
XDT021 Teoria e Aplicações de
Imunoensaios
15 30 2
XFL327 Neuroquímica e Neurobiologia
Celular
30 60 4
XDT023 Terapia Gênica e Vacinas 60 - 4
XGB002 Genética Humana 45 - 3
XBG032 Citogenética 15 45 2
XDT 026 Saúde Humana 0 30 1
BMH012 Bioengenharia Reparo Tecidual 60 0 4
BQM016 Regulação Gênica e Epigênica 15 30 2
EQB072 Dese Não Cli Clin Re Prod Biof 45 0 3
XBT035 Virologia Humana 30 15 2
XGB637 Medicina Molecular 30 0 2
TOTAL 450 255 37
Extensão
21
Código Disciplina Carga horária Créditos
Teórica Prática Extensão
NUT002 Tecn Educ Ciência e Saúde - Ext 30 0 30 3
NUT003 Midias na Educação – Ext 30 0 30 3
NUT004 Imagem Educ Ciênc e Saúde – Ext 30 0 30 3
NUT005 Ciên Tecn Soc na Educação – Ext 30 0 30 3
XXWZ60 Introdução à Extensão – Ext 0 0 30 0
TOTAL 120 - 150 12
Ementas
Disciplinas Obrigatórias:
Primeiro período
Métodos Matemáticos em Biologia I
Números, funções, sequências e limites. Continuidade e deriva. Aplicações de derivadas. Integral
definida, técnicas de integração, aplicações da integral definida. Equações diferenciais de primeira
ordem homogêneas e não homogêneas. Aplicações à evolução de populações. Algumas equações não
lineares (equações separáveis e exatas).
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: [1] Leithold, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3.ed. Harbra, 2002. vol. 1. [2]
Santos, Angela Rocha dos; Bianchini, Waldecir. Aprendendo Cálculo com Maple: Cálculo de Uma
Variável. 1.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002 [3] Stewart, James. Cálculo. 4.ed. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2002. vol. 1.
Química Geral I
Estequiometria. Teoria atômica. Classificação periódica dos elementos. Ligação química. Compostos
de coordenação. Química Nuclear.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Química: A Ciência Central – Brown, Lê May, Bursten e Burdge, Pearce Prentence
Hall, SP, 9ª. Ed., 2005; General Chemistry Principles & Structure – Brady J.E., John Wiley & Sons,
Inc., 5ª. Ed, 1990; Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente – Atkins
P., 2001; Química e reações químicas – Kotz e Treichel, Livros Técnicos e Científicos, Vols 1 e 2,
1998.
Grandes Temas de Ciências e Tecnologia
22
Conceito, perspectiva e aplicação. Materiais, metodologias e técnicas aplicadas em processos
tecnológicos. Aspectos de segurança químicos e biológicos, sociais e éticos em tecnologia. Visitas
aos laboratórios da unidade para interação dos alunos e sua familiarização com os diferentes projetos
em execução. Seminários proferidos por pesquisadores e profissionais qualificados na área de
biotecnologia onde serão exploradas as diversas aplicações tecnológicas e as potencialidades dos
temas de fronteira em biotecnologia.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Biology and Biotechnology, Helen Kreuzer & Adrianne Massey, American Society for
Microbiology (2005); Biotecnologia, Patricia A. Del Nero, Ed. Rt Editora (2008); Revista Ciência
Hoje (Ed. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência); Basic Biotechnology, Colin Ratledge
and Bjorn Kristiansen, Cambridge University Press (Jun 19, 2006); Biology and Biotechnology,
Helen Kreuzer & Adrianne Massey, Ed. American Society for Microbiology (2005)
Biologia Celular
Membrana plasmática - estrutura, fluidez e domínios; Transporte através da membrana; Receptores e
sinalização Celular; Endocitose e lisossomas: Secreção celular - retículo endoplasmático, complexo
de Golgi, organização e funções; Tráfego de Vesículas; Citoesqueleto - microtúbulos,
microfilamentos, filamentos intermediários; Mitocôndrias; Cloroplastos; Peroxissomas; Controle do
ciclo celular; divisão celular; Núcleo interfásico.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Molecular Biology of the Cell, Fourth Edition by Bruce Alberts, Alexander Johnson,
Julian Lewis, Martin Raff, Keith Roberts, Peter Walter
Biologia Molecular da Célula, quarta edição, autores Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian
Lewis, Martin Raff, Keith Roberts, Peter Walter. Editora Artmed.
Molecular Cell Biology, Fifth Edition by Matthew P Scott, Paul Matsudaira, Harvey Lodish, James
Darnell, Lawrence Zipursky, Chris A Kaiser, Arnold Berk, Monty Krieger
Introdução à Computação
Definição de Computador, hardware e software. Histórico da Computação. Modelo de von Neumann.
Noções básicas de arquitetura de um computador: memória, ucp, dispositivos de entrada e saída.
Sistemas de codificação para números e letras: binário, formatos IEEE para reais, BCD, ASCII, UTF,
Unicode etc. Conceitos de sistemas operacionais e programação de computadores. Conceitos de
sistemas de arquivo. Computadores de grande porte e computadores pessoais. Introdução às redes de
23
computador, internet e web. Conceituação de linguagens de programação e protocolos de
comunicação. Computação distribuída: cliente servidor, grade, em nuvem, p2p. Conceitos de
segurança: senha, vulnerabilidade a vírus e assemelhados, firewall. Exemplos simples de programas
interpretados. Conceitos básicos das principais áreas de pesquisa da informática, como banco de
dados, inteligência artificial, computação gráfica, teoria da computação, engenharia de software,
tecnologia da informação, pesquisa operacional, etc. Laboratório: Uso do computador pessoal.
Conceitos dos sistemas operacionais Windows e Unix (Linux). Uso de ferramentas de escritório:
editor de texto, planilha eletrônica, software de apresentação e banco de dados. Uso científico da
planilha eletrônica. Softwares científicos, como Matlab, Scilab e outros.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Capron, H. L;Johnson, J. A. Introdução à informática. Traduzido por José Carlos
Barbosa dos Santos. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007; Brookshear, J. Glenn. Ciência da
computação: uma visão abrangente. Traduzido por Cheng Mei Lee. 7. ed. Porto Alegre: Bookman,
2005.
Segundo período
Métodos Matemáticos II
Números complexos. Equações diferenciais lineares de segunda ordem, oscilação simples. Curvas e
vetores no espaço. Superfícies, retas e planos, superfícies de rotação e interseção. Funções de R" em
R (n=2,3). Domínios e gráficos. Derivadas parciais e vetor gradiente. Séries, polinômio e série de
Taylor, série de Fourier.
Pré-requisito: MM I
Bibliografia: [1] Leithold, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3.ed. Harbra, 2002. vol. 2
[2] Pinto, Diomara; Morgado, Maria Cândida Ferreira. Cálculo Diferencial e Integral de Funções de
Várias Variáveis. 3.ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004. [3] Simmons, George Finlay. Cálculo com
Geometria Analítica. 1.ed. São Paulo: Makron Books Pearson Education, 2003. vol.2. [4] Stewart,
James. Cálculo. 4.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. vol. 2
Física Básica I
Cinemática uni e bi-dimensionais, leis de Newton, trabalho e energia, conservação do momento
linear, cinemática de rotação, dinâmica de rotação. Oscilações, ondas: som e audição, hidrostática,
fluidos em movimento, temperatura, calor e movimento molecular, calor específico, calores latentes
24
de fusão e de evaporação, transmissão de calor: condução, convecção e radiação, produção e
dissipação de calor no corpo humano. 1ª e 2ª leis da termodinâmica.
Pré-requisito: Métodos Matemáticos I
Bibliografia: [1] Halliday D., Resnick, R. e Walker, J., Fundamentos de Física (4ª edição) – John
Wiley & Sons, Inc. [2] Nussenzveig, M., Curso de Física Básica (1 – Mecânica) - Editora Edgard
Blücher Ltda.
Bioquímica Aminoácidos; técnicas de purificação de proteínas; estruturas covalentes de proteínas; estruturas 3D
de proteínas; enrolamento de proteínas, dinâmica e evolução estrutural; açúcares e polissacarídeos;
lipídeos e biomembranas. Princípios de enzimologia; velocidade de reação enzimática; catálise.
Pré-requisito: Química Geral I
Bibliografia: Lehninger, A.L. Princípios de bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.;
Smith,L et al. Bioquímica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. v. 1 e 2.; Stryer, L.
Bioquímica. Rio de Janeiro: Reverté, 1994
Química para Biotecnologia
Água como solvente, soluções e efeito hidrofóbico. Cinética e equilíbrio químico. Velocidade de
reação e catálise. Equilíbrios ácido-base, pH, pK, soluções tampões e titulação. Ligações covalentes
e não covalentes e sua importância na estrutura e estabilidade de moléculas biológicas. Equilíbrio de
óxido-redução. Energia livre como indicador da espontaneidade das reações. Reações acopladas e
equilíbrio químico.
Pré-requisito: Química Geral I
Bibliografia: Química: A Ciência Central – Brown, Lê May, Bursten e Burdge, Pearce Prentence
Hall, SP, 9ª. Ed., 2005; General Chemistry Principles & Structure – Brady J.E., John Wiley & Sons,
Inc.., 5ª. Ed, 1990; Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente – Atkins
P., 2001; Química e reações químicas – Kotz e Treichel, Livros Técnicos e Científicos, Vols 1 e 2,
1998.
Ética, Biossegurança e Controle de Qualidade
Manutenção de equipamentos; controle de qualidade; boas práticas de laboratório e introdução aos
sistemas ISO; segurança no trabalho; conhecimento e a discussão dos fundamentos da Bioética
contemporânea, das relações profissionais com o meio ambiente na área da saúde e da ética das
profissões. Será oferecido ainda uma visão geral da importância ético, jurídico e regulamentar de
25
questões fundamentais para a indústria biotecnológica. Além disto, tópicos como propriedade
intelectual, biossegurança e acesso à biodiversidade aplicados aos processos e produtos
biotecnológicos serão abordados durante o curso. Atenção especial será dada aos conceitos
fundamentais na tomada de decisões éticas na investigação através de discussões de estudos de caso.
Os alunos irão explorar questões centrais para estas áreas, tais como a adequada utilização de
animais na investigação científica, proteção contra os riscos em seres humanos, bem como temas
relacionados com a integridade do processo de investigação, tais como: autoria, análise pelos pares,
bem como a ética do negócio de Ciência. Aspectos relacionados a radiações ionizantes e suas
diferenças, interações físicas e químicas de radiação com chave moléculas biológicas, efeitos sobre a
matéria viva início com molecular e celular interações e proceder à colheita de tecidos, órgãos e
organismo níveis, também serão discutidos.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Apostilas preparadas pelos professores do curso. Kathy Barker. Na bancada. Artmed,
2002.
Microbiologia Geral
Ciclos Biogeoquímicos. Virologia, Bacteriologia e Parasitologia. Este curso é um panorama dos
microrganismos importantes na clínica e na biotecnologia. Os alunos são introduzidos aos conceitos
gerais relativos à morfologia, genética e reprodução desses agentes microbianos. As aulas se
concentrarão em organismos individuais, com especial ênfase sobre as doenças infecciosas,
aplicações da biotecnologia, características moleculares e bioquímicas e métodos de identificação
moleculares e sorológicos. Os alunos também irão discutir o impacto que a biotecnologia, e em
particular a genômica, terá sobre o desenvolvimento de vacinas e antibióticos, como tratamento e
medidas preventivas.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Harvey, Richard A;Champe, Pamela C; Fisher, Bruce D. Microbiologia ilustrada.
Traduzido por Augusto Schrank; Marilene Henning Vainstein. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008;
Brock, T. D. Principles of Microbial Ecology. Prentice Hall, Inc., New Jersey, 1966; Brock, T. D. et
al. Biology of Microorganisms. Prentice Hall, Inc., New Jersey, 1994; S. & Azevedo, J. L.
Microbiologia Ambiental. Hamburgo Gráfica Ed., São Paulo, 1997; Mitchell, R. Environmental
Microbiology. Wley – Liss – John Willey & Sons, New York, 1992; Cann, A.J. Principles of
Molecular Virology. 2nd et. Academic Press, 1997; Fields, B.N.; Knipe, D.M.; Howley, P.M. eds.
Fields Virology. 3nd ed.Lippincott - Raven Publishers, Philadelphia, 1996.
Terceiro Período
26
Metabolismo
Princípios de Bioenergética; Metabolismo de Açúcares: Glicólise aeróbica e anaeróbica;
Identificação de intermediários metabólicos; Ciclo de Krebs; Fosforilação oxidativa; Teoria
Quimiosmótica: Síntese e Degradação de Glicogênio; Metabolismo de Lipídeos: Síntese e
Degradação de Ácidos graxos; Produção de Corpos Cetônicos; Metabolismo de Proteínas:
Degradação de Aminoácidos e Ciclo da Uréia; Regulação hormonal.
Pré-requisito: Bioquímica
Bibliografia: Lehninger, A.L. Princípios de bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.;
Smith,L et al. Bioquímica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. v. 1 e 2.; Stryer, L.
Bioquímica. Rio de Janeiro: Reverté, 1994.; Andrea da Poian e Paulo C. de Carvalho-Alves, Eds.
Hormônios e metabolismo. Integração e Correlações clínicas. (Editora Atheneu, Rio de Janeiro,
2002).
Genética Básica e Evolução
Hereditariedade pré-mendeliana. Metodologia científica. O trabalho de Mendel. Teoria
cromossômica da herança (Mitose e Meiose). Probabilidade. Teste de hipótese. Teste do Qui-
quadrado. Extensões das Leis de Mendel. Determinação do sexo. Herança ligada ao sexo. Herança
Quantitativa. Interações entre genótipo e ambiente. Metodologia da Genética Humana - análise de
heredogramas, endocruzamento, herança poligênica e multifatorial, mecanismos de mutagênese.
Citogenética e aberrações cromossômicas. Genética de populações, composição genética das
populações Ligação, permutação, recombinação e mapeamento gênico. Aberrações cromossômicas
estruturais e numéricas. Autopoliplóides e Alopoliplóides. Teorias antigas sobre a evolução. Teoria
moderna da evolução. Teorema de Hardy- Weinberg. Polimorfismo. Raciação e especiação.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Hartl, D.L. A Primer of Population Genetics. 1999. Sinauer Associated, Inc.
Massachusetts; Suzuki, D.J., Griffiths, A. F., Miller, J. H., e Lewontin, R. C. Introdução a Genética.
Rio de Janeiro, Editora: Guanabara Koogan S. A.; Brown, T. A. Genetics: A Molecular Approach,
1989. Darwin, CR. 1859. On the Origin of Species (Facsimile da 1 edição). Futuyma, D. 2006.
Evolution. Ed. Sinauer Harvard University Press Ridley, M. 2003. Evolução. Ed. Artmed.
Strickberger, M. 2000. Evolution. 3ª ed. Ed. Jones & Bartlett Publishers.
Programação I
27
Prática extensiva em uma linguagem de programação orientada a objeto avançada, por exemplo
Ruby, Python, Java. Computadores e ambientes de programação. Conceitos de orientação a objeto:
classe, instância, objeto, atributo, mensagem, método. Conceituação de algoritmo. Estrutura de um
programa. Sintaxe da linguagem. Comandos, operadores, expressões e estruturas de controle.
Funções, procedimentos, métodos e mensagens. Variáveis, atributos, estruturas de dados. Vetores e
matrizes. Solução de problemas diversos. Curso prático laboratorial sobre os métodos e habilidades
usados para escrever e manter softwares bem estruturados.
Pré-requisito: Introdução à Computação
Bibliografia: Deitel, H. M.; Deitel P.J. Java - como programar. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.;
Eck, D. Introduction to Programming using Java. Fifth Edition.; Thomas, D. Fowlewr, C. Hunt, A.
Programming Ruby 1.9: The Pragmatic Programmers’ s Guide, 2nd Edition; Downey, A.B., Python
for Software Design: How to Think Like a Computer Scientist Olin College of Engineering,
Massachusetts, Cambridge University Press, 2009; Summerfield, M. Programming in Python 3: A
Complete Introduction to the Python Language - Addison-Wesley Professional, 2008; Goldwasser,
M.H. Letscher, D. Object-Oriented Programming in Python, Prentice Hall. 2007.
Química Experimental para Biotecnologia
Normas e equipamentos de segurança em laboratório. Introdução ao método científico. Solubilidade
de sólidos e líquidos orgânicos e inorgânicos em água e de orgânicos de caráter ácido nas soluções de
NaOH 10 %, NaHCO 3 10% e HCL 10%. Varredura de espectro. Dosagem de proteínas pelo método
do biureto e de glicídios redutores pelo método do ácido 3,5 - Dinitrosalicílico: determinação da
curva padrão e quantificação de soluções desconhecidas. Reação de ninhidrina e reações específicas
de aminoácidos. Cromatografia e eletroforese em papel de aminoácidos. Cromatografia de troca
iônica. Propriedades gerais de proteínas.
Pré-requisito: Química para Biotecnologia
Bibliografia: Química: A Ciência Central – Brown, Lê May, Bursten e Burdge, Pearce Prentence
Hall, SP, 9ª. Ed., 2005; General Chemistry Principles & Structure – Brady J.E., John Wiley & Sons,
Inc.., 5ª. Ed, 1990; Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente – Atkins
P., 2001; Química e reações químicas – Kotz e Treichel, Livros Técnicos e Científicos, Vols 1 e 2,
1998.
Biodiversidade e Ecologia
28
Distribuição geográfica dos diferentes ecossistemas; divisão fitogeográfica do Brasil; Classificação
da vegetação, diversidade biológica, evolução do ecossistema, ecossistemas aquáticos e terrestres,
componentes abióticos e bióticos, conservação e manutenção de ecossistemas terrestres. Introdução a
ecologia populações, populações e conceito de espécie. Crescimento populacional, interações intra e
inter-populacionais. Conservação e manejo de populações naturais. O programa estabelecido inclui o
estudo da origem evolutiva dos animais, esponjas, cnidários, o surgimento da simetria bilateral,
platelmintos, nematelmintos, moluscos, animais segmentados: anelídeos e artrópodes, equinodermas,
origem evolutiva dos cordados, peixes, a conquista do ambiente terrestre: anfíbios, répteis, aves e
mamíferos. Além disto, os conceitos de filogenia e as forças evolutivas como derivação gênica,
seleção natural e mutações serão apresentados no contexto da evolução das espécies.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: David Burnie. Evolução - A Adaptação e a Sobrevivência dos Seres Vivos no Planeta.
Série Mais Ciência. Publifolha, 2005. Dajoz, Roger. Princípios de Ecologia. 7ª ed. Porto Alegre,
Artmed, 2005. Odum, Eugene. Ecologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1988.
Física Básica IIMovimentos uni- e bidimensionais. Aplicações das Leis de Newton. Referenciais não inerciais
Trabalho e energia mecânica. Conservação da energia e do momento. Mecânica dos fluidos. Ondas
mecânicas, interferência e modos normais. Som e audição. Lei de Coulomb. Campo elétrico. Lei de
Gauss. Potencial eletrostático. Capacitores. e dielétricos. Corrente e resistência. Campo magnético.
Fonte de campo magnético: Lei de Ampère. Lei de Faraday. Indutância. Equações de Maxwell.
Ondas eletromagnéticas. Propriedades da luz. Interferência e difração da luz. Introdução à
relatividade.
Pré-requisito: Física Básica I e Métodos Matemáticos II
Bibliografia: Alberty, R.A. (1978) Physical Chemistry, John Wiley & Sons, New York.; Marshall,
A.G. (1978) Biophysical Chemistry, John Wiley & Sons, New York.; Castellan, G.W. (1964)
Physical Chemistry, Addison-Wesley Pub. Inc. London.; Gandour, R. & Schowen, R.L. (1978)
Transition states of biochemical processes, Plenum Press, New York.; Moore, J.W. & Pearson, R.G.
(1981) Kinetica and mechanisms, John Wiley & Sons, New York.; Fundamentos de Física (4ª
edição), D. Halliday, R. Resnick & J. Walker, J. Wiley & Sons, Inc.; Curso de Física Básica (3 –
Eletromagnetismo, 4- ótica, relatividade e física quântica) H. Moysés Nussenzveig – Ed. Edgar
Blücher Ltda.
Quarto Período
29
Programação II
Introdução às estruturas de dados. Listas lineares e suas generalizações: listas ordenadas, listas
encadeadas, pilhas e filas. Aplicações de listas. Árvores e suas generalizações: árvores binárias,
árvores de busca, árvores balanceadas (AVL), árvores B e B+. Aplicações de árvores e análise de
dados biológicos. Em especial, os alunos são introduzidos aos sistemas integrados onde uma
variedade de fontes de dados está conectada através da web. A recuperação de dados da web bem
como a sua interpretação é discutida com muitos exemplos práticos habilitando os alunos a melhorar
as suas aptidões de mineração de dados. Métodos incluídos no curso são: pesquisa da literatura
biomédica, pesquisa de homologia de seqüência e alinhamento múltiplo, análise de sequências
motivo em proteínas, métodos de análise de genomas, ferramentas disponíveis para predizer a
estrutura e função de proteínas, incluindo propriedades físico-químicas, estrutura secundária,
visualização gráfica dos diferentes tipos de estrutura tridimensional e predição de estrutura
tridimensional por homologia. O curso tem ainda aulas de iniciação à programação em Perl e
introdução a SQL.
Pré-requisito: Programação I
Bibliografia: Cormen, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.; Des
Higgins and Willie Taylor. Bioinformatics: Sequence, Structure and Databanks: A Practical
Approach. Oxford University Press, 2000; Arthur M. Lesk. Introdução à Bioinformática. Ed Artmed,
2007; Jean-Michel Claverie, Cedric Notredame. Bioinformatics for dummies, 2nd edition. Ed. For
dummies, 2006; Goodrich, Michael T. Data structures and algorithms in java. 2 ed. New York: John
Wiley & Sons, 2001; Preiss, Bruno R. Estruturas de dados e algoritmos: padrões de projetos
orientados a objetos com java. Rio de Janeiro: Campus, 2000; Szwarcfiter R, Jayme Luiz. Estruturas
de dados e seus algoritmos. Rio de Janeiro: LTC, 1994.
Microbiologia Industrial
Esta disciplina tem como objetivo preparar o aluno com a fundamentação teórica da Microbiologia e
aplicações práticas, visando capacitá-lo a distinguir os grupos de microrganismos de interesse
industrial, com ênfase no seu emprego em processos biotecnológicos. Assim, a disciplina abordará:
Morfologia, citologia e fisiologia de microrganismos de interesse. Mutação, conservação, cultivo e
quantificação de microrganismos. Processos fermentativos: agentes, matérias-primas, inoculo, meios
de cultivo, condução, separação e purificação de produtos. Obtenção de produtos por via
fermentativa: rotas aeróbicas e anaeróbicas. Aplicações industriais. Na parte prática, o aluno
30
participará do preparo e esterilização de material e meios de cultivo. Classificação de grupos
microbianos. Isolamento e contagem de microrganismos e de visitas técnicas.
Pré-requisito: Metabolismo
Bibliografia:Pelczar, M.J.; Chan, E.C.S.; Krieg, N.R. (1993). Microbiology: Concepts and
Applications. McGraw-Hill, New York.
Sistema Imune
Este curso abrange a imunologia molecular e celular, incluindo estrutura e função de antígenos e
anticorpos, mecanismos efetores, sistema complemento, complexos de histocompatibilidade, Células
B e T e seus receptores, produção de anticorpos e imunidade, respostas citotóxicas e regulação da
resposta imune. Os estudantes também são introduzidos à aplicação de aspectos da imunologia, que
incluem a concepção de imunoensaio e citometria de fluxo. Tópicos especiais incluem
imunomodulação, imunossupressão, imunoterapia, autoimunidade e vacinação.
Pré-requisito: Biologia Celular
Bibliografia: Abbas A.K., Abul K. Cellular and Molecular Immunology, 4th edition, W B Saunders
Co, 553 p., 2000.Janeway, Charles A. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. / Porto
Alegre: Artes Saúdes, 4. ed., 2000. Mathew Helbert. Imunologia Essencial. Elsevier, 2008. Abbas.
Imunologia Celular e Molecular, 6ª edição. Elsevier, 2008.
Biologia Molecular
Histórico da biologia molecular, o dogma central atual, estrutura e topologia dos ácidos nucléicos
(DNA e RNA), Estrutura da cromatina, papel das histonas e empacotamento do DNA eucariótico,
replicação do DNA, transcrição gênica em eucariotos e procariotos, processamento do RNA,
regulação da expressão gênica, modificações epigenéticas, regulação gênica por micro RNAs,
tradução de proteínas, técnicas de engenharia genética, DNA recombinante.
Pré-requisito: Genética básica e evolução
Bibliografia: Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Keith Roberts, Peter
Walter Molecular Biology of the Cell. Ed. Garland Science, Taylor & Francis Group, NY, . George
Malacinski. Fundamentos de Biologia Molecular, 4ª edição. Guanabara Koogan, 2005.
Biologia Tecidual I
Anatomia, embriologia e histologia humana. Identificação e compreensão da diversidade
morfofuncional das células. Biologia das associações e interações celulares para a composição dos
diversos tecidos animais. Biologia do tecido epitelial na delimitação de ambientes e secreção celular.
31
Biologia da matriz extracelular e sua organização na variedade dos tecidos conjuntivos. Biologia e
integração das células dos tecidos conjuntivos. Biologia das diversidades e organizações
morfofuncionais das células musculares. Biologia do tecido nervoso - citofisiologia dos neurônios e
das células da glia.
Pré-requisito: Biologia Celular
Bibliografia: Rio de Janeiro, 1980. Junqueira A, L.C.; Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular.
6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. Junqueira, L.C.; Carneiro, J. Histologia Básica.
10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Junqueira, L.C.; Zago, D. Embriologia Saúde e
Comparada, 1982. Latarjet, M. Anatomia Humana. 2a ed.; Saúdes Panamericanas, São Paulo, 1983.
Lockart, R & Williams, PL. Gray Anatomy, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1977. Moore, K.L.
Embriologia Básica, 1984. Netter, FH. The CIBA Collection of Medical Ilustrations. Trad. Jaime
Landmann, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1976. Rohen, JW; Yokochi, C. Anatomia humana:
Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 2a ed.; trad. Orlando Aidar, São Paulo, 1989.
Sobota, J. Atlas de Anatomia humana. Hélcio Werneck, 19 ed., VI, Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 1990.SPENCE, AP. Anatomia Humana Básica, 2a. ed., trad. Mario de Francisco, Editora
Manoele, Ltda., São Paulo, 1991.
Fisiologia Animal Comparada
Nesta disciplina serão abordados conceitos fisiológicos, para que o aluno possa compreender os
diversos fatores fisiológicos que influenciam o desenvolvimento e o crescimento celular. A disciplina
tem como objetivo estudar aspectos da fisiologia dos sistemas respiratório, cardiovascular, excretor e
digestório animal sob o enfoque comparativo, os mecanismos fisiológicos apresentados por
diferentes animais, principalmente os vertebrados, que possibilitam sua adaptação nos diversos
ambientes.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Fisiologia Animal - Adaptação e Meio Ambiente. Schmidt-Nielsen, 1996 (1991,versão
em inglês).
Bioestatística
Probabilidade - conceitos básicos, probabilidade condicional, independência, Teorema de Bayes,
Variáveis aleatórias, modelos binomial e normal. Introdução à Inferência: população e amostra;
distribuição amostral, amostra aleatória simples, introdução à estimação e testes de hipóteses.
Pré-requisito: Métodos Matemáticos I
32
Bibliografia: [1] Bussab, W. O. e Morettin, P.A. (2002). Estatística Básica. Quinta edição. Editora
Saraiva; [2] Morgado, A. C. O., Carvalho, J. B. P., Carvalho, P. C. P. e Fernandez, P. (2004). Análise
Combinatória e Probabilidade. Sexta edição. Coleção Professor de matemática. SBM.
Quinto período
Bioprocessos Industriais
A disciplina visa a preparação do aluno para atuar na área de Processos Biotecnológicos. Para tal,
busca-se integrar conhecimentos de Bioquímica, Físico-Química, Operações Unitárias, Cinética e
Termodinâmica de Reações Químicas e Bioquímicas, Microbiologia Industrial e Enzimologia, para
capacitar o aluno ao desenvolvimento de processos relacionados a estas áreas.
Parte Teórica: Processos de bioconversão. Matérias primas: tipos, caracterização e controle. Agentes
microbianos. Meios de fermentação. Crescimento microbiano. Processos industriais: classificação,
cinética, estequiometria, equipamentos e controles. Processos contínuos. Operações unitárias
aplicadas a bioprocessos: esterilização de mosto e ar, aeração, agitação. Bioprocessos não
convencionais.
Parte Prática: Métodos de quantificação celular. Caracterização e análise de matérias-primas. Ação
enzimática. Fermentação aerada e não aerada. Bioprocessos não convencionais.
Característica da aula prática :
Aulas práticas em laboratório visando o emprego de técnicas de análise de matérias-primas, células e
produtos obtidos por via microbiana, para o controle do processo.
Pré-requisito: Microbiologia Industrial
Bibliografia:1- Aiba, S.; Hemphrey, A.E. & Millis, N.F. - Biochemical Engineering, 2nd ed.
Academic Press, N.Y., 1973; 2- Atkinson, B. & Mavituna , F. - Biochemical Engineering and
Biotechnology Handbook. The Nature Press, N.Y., 1983; 3- Borzani, W.; Lima , U.A. & Aquarone,
E. - Biotecnologia, V.1,2,3. Edgar Blucher, São Paulo, 1975; 4- Moo-Young, M. - Comprehensive
Biotechnology, V.1,2,3,4. Pergamon Press Inc., Oxford, 1985.
Bioinformática
Conceitos gerais de Bioinformática, Bancos de dados, Genômica, Proteômica, Transcriptômica,
Microarranjos, Filogenética. Utilização da programação e programas gráficos para resolver
problemas biológicos com grandes números de dados.
Pré-requisito: Introdução a Computação e Biologia Molecular
33
Bibliografia: Biocomputing: Informatics and Genome Projects; D. W. Smith; Academic Press,
1994.; Biocomputing and Emergent Computation; D. Lundh, B. Olsson, A. Narayanan; World
Scientific Pub. Co. 1997. Arthur M. Lesk. Introdução à Bioinformática, 2ª edição. Artmed, 2008. N.
Gautham. Bioinformatics:Databases and Algorithms, 1ª edição. Alpha Science Intl Ltd., 2006.
Biologia Tecidual II
Sementes (estrutura e germinação), células meristemáticas e meristemas (primários e secundários),
organização do corpo da planta (células - tecidos - sistemas de tecidos - órgãos), origem dos tecidos
vegetais raiz, caule, folhas, flores, frutos. Compreensão de aspectos da embriologia vegetal, a fim de
ampliar o conhecimento do aluno quanto à reprodução das Angiospermas. Técnicas empregadas em
Embriologia Vegetal. Desenvolvimento floral, perda e fusão de órgãos, e considerações sobre
evolução floral em Angiospermas, saco embrionário e Grão de pólen – estrutura e desenvolvimento,
comparativos, e suas implicações na fertilidade de Angiospermas, polinização e fertilização –
aspectos estruturais e evolutivos em Angiospermas. Sistemas de tecidos: dérmico (epiderme e
anexos, periderme), fundamental (parênquimas, colênquima, esclerênquima), vascular (câmbio,
xilema e floema). Estruturas secretoras. Órgãos: disposição dos tecidos na raiz (estruturas primária e
secundária), no caule (estruturas primária e secundária) e na folha. Técnicas de melhoramento
vegetal.
Pré-requisito: Biologia Celular
Bibliografia: Esau, Katherine. Anatomia das plantas com sementes. Trad. Morretes, Berta Lange de.
Ed. Edgard Blücher LTDA. São Paulo: 1974. Atlas de anatomia vegetal, IBUSP. Peter H. Raven.
Biologia Vegetal, 7ª edição. Guanabara-Koogan, 2007.
Biologia Estrutural e desenho de drogas
Introdução ao uso de softwares para modelagem e dinâmica molecular. Funções Potenciais para
interações atômicas e moleculares. Métodos para Otimização de Geometria: algoritmos Steepest
Descent e dos Gradientes Conjugados. Modelagem computacional e otimização de estruturas
moleculares. Simulação por Dinâmica Molecular: algoritmos de Verlet e Leapfrog. Tratamento do
solvente átomo a átomo: condições periódicas de contorno. Serão abordados os métodos usados para
análise da estrutura tridimensional de macromoléculas como ressonância magnética nuclear e
cristalografia por raios-X. Recentes estudos como projetos genoma estrutural, caracterização
molecular das doenças causadas pelo enovelamento incorreto de proteínas serão apresentados. A
partir do conceito de que na estrutura tridimensional está encerrada a informação necessária para
uma proteína exercer sua função, serão também levantados os recentes avanços na intervenção
34
terapêutica baseada no conhecimento da estrutura molecular e do mecanismo molecular das doenças.
Modelagem e dinâmica de interações moleculares. Desenho de droga: Desenho de drogas baseado
em estruturas, análise e interpretação da estrutura de proteínas, banco de dados de estruturas de
proteínas e de drogas potenciais, alvos moleculares para desenho de drogas, interação proteína-droga,
exemplos de aplicação de desenho de drogas, drogas para controle da progressão do ciclo celular,
drogas anti-bacterianas, docking e desenho de ligantes, discussão de projetos de estudos pós-
genômicos.
Pré-requisito: Bioquímica
Bibliografia: Alberts, B., Johnson, A., Lewis, J., Raff, M., Roberts, K., Walter, P. Biologia Molecular
da Célula . 4ª edição. Artmed editora, Porto Alegre, 2004. Bourne, P. E. & Weissig, H. Structural
Bioinformatics. John Wiley & Sons, Inc. New Jersey, 2003. Fersht A. Structure and Mechanism in
Protein Science: a guide to enzyme catalysis. Schneider, G. & Baringhaus, K.-H. Molecular Design.
Concepts and Applications. Weinheim, Germany, Wiley-VCH Verlag GmbH & Co., 2008. Schwede,
T & Peitsch M, C. Computational Structural Biology: Methods and Applications. World Scientific
Publishing Company, 2008.; Lehninger. Principles of Biochemistry. 4a ed, New York, W.H. Freeman,
2004.; Banaszak, L. J. Foundations of Structural Biology. Academic Press; 1st Edition, 2000.; Leach,
A. R. & Gillet, V. J. An Introduction to Chemoinformatics. Springer, The Netherlands, 2007.;
McPherson, A. Introduction to macromolecular crystallography. Wiley-Liss Inc. New Jersey, 2003.;
Nestler EJ, Hyman SE, Malenka RC, Molecular Neuropharmacology: A Foundation for Clinical
Neuroscience, McGraw-Hill, 2001.; Schneider, G. & Baringhaus, K.-H. Molecular Design. Concepts
and Applications. Weinheim, Germany, Wiley-VCH Verlag GmbH & Co., 2008.
Melhoramento genético e organismos geneticamente modificados
A disciplina visa fornecer aos alunos conceitos sobre culturas e alimentos transgênicos, sua forma de
obtenção e manipulação, bem como conhecimentos básicos sobre procedimentos de biossegurança
relativos à manipulação de organismos, plantas e microrganismos para fins agrícolas ou
agroindustriais, com ênfase na utilização de procedimentos que minimizem riscos biológicos ao
homem e animais, assim como ao ambiente. Serão apresentados os métodos de extração e
purificação de DNA de matérias-primas, derivados e principais produtos processados, assim como o
estado da arte das técnicas (ELISA, PCR e Real Time PCR) para detecção e quantificação dos
produtos transgênicos presentes no mercado ou liberados para cultivo e comercialização. A legislação
brasileira e internacional relativa à biossegurança bem como as normas técnicas referentes ao
processo regulatório de introdução e acompanhamento de organismos geneticamente modificados
(OGMs) serão analisados e discutidos, com enfoque em questões éticas e à luz do conhecimento
35
científico atual. Propõe-se ainda a introdução de conceitos metrológicos e adoção de princípios que
garantam a confiabilidade e precisão dos resultados alcançados nas análises de detecção e
quantificação, através do estudo da obtenção e formulação de materiais de referência indicados aos
procedimentos (controles negativo e positivo, escalas moleculares, materiais de referência próprios e
certificados). A disciplina deverá também contribuir para uma análise crítica dos procedimentos
necessários a uma adequada análise de riscos, ambientais e aqueles referentes à saúde no
processamento, consumo ou descarte de OGMs.
Pré-requisito: Genética Básica e Evolução, Biologia Celular
Bibliografia: Nicholl, D. S. T. An Introduction to Genetic Engineering. Cambridge University Press;
3 edition, 2008. Alessandro Greco. Transgênicos, o avanço da biotecnologia. Editora Oirã, 2009.
Interação vetor-parasita-hospedeiro
Conceito de parasitismo: ecológico e imunológico. Mecanismos de agressão e defesa: resistência ao
parasitismo - natural e adquirida. Processos patológicos causados pelo parasitismo: indução da
resposta imunológica. Moléculas envolvidas na interação entre o parasito e o hospedeiro. Interação
parasito-hospedeiro: do ambiente extracelular, invasão de células e mecanismos de escape do sistema
imune. Ecologia das parasitoses: interação-hospedeiro x parasito x meio ambiente. Co-infecções
parasitárias. Bioquímica e Parasitologia molecular. Diagnóstico laboratorial morfológico,
imunológico e molecular em Parasitologia. Conceitos básicos de qualidade: sensibilidade e
especificidade. Diagnóstico sorológico em Parasitologia. Pesquisa de antígenos em Parasitologia.
Pré-requisito: Sistema Imune
Bibliografia: Markell, E.K.; Voge, M.; John, D.T. Medical Parasitology 7 ed. Philadelphia: W.B.
Saunders Company, 1992. 463 p.; Neves, D.P. et al. Parasitologia Humana 9 ed. Rio de Janeiro:
Atheneu, 1995. 524 p.; Ray, Luis. Parasitologia. 2ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. 731
pp.; Roitt I, Brostoff J & Male D: Imunologia. 5ª ed., Editora Manole Ltda, São Paulo, SP, 1999. 423
p.; Trager William. Living Together: The Biology of Animal Parasitism, Plenum Press, 480 pp.
Sexto período
Bases Moleculares da Farmacologia e Toxicologia
O curso abrange a ligação de receptores e cinética enzimática. Diversos receptores celulares e sua
fisiologia são discutidos, bem como os agentes farmacológicos utilizados que ajudam na
caracterização e afetam a função de diferentes receptores. Os estudantes aprendem a farmacologia de
receptores de superfície celular e intracelulares. Também são consideradas as drogas que afetam
36
enzimas e o desenvolvimento de drogas. Estudo dos métodos de análise empregados em toxicologia,
seus fundamentos e aplicações. Monitorização terapêutica, monitorização ambiental e biológica,
análises toxicológicas de emergência, análise forense e diagnóstico da exposição a solventes, gases,
metais e agrotóxicos.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Stenlake, J. B. Foundations of Molecular Pharmacology: The Chemical Basis of Drug
Action. Athlone Press.; AACC. Drug Monitoring Data Pocket Guide II. Washington. American
Association for Clinical Toxicology. 1994.; Baselt, R.C. Analytical Procedures for Therapeutic Drug
Monitoring and Emergency Toxicology. Davis, Biomedical Publications. 1980.; Baselt, R.C. &
Harvey, R.H. Disposition of Toxic Drugs and Chemicals in Man. 5 ed. Foster City, Chemical
Toxicology Institute. 2000.; Berman E. The laboratory practice of clinical toxicology. Springfield,
Charles C. Thomas. Brandenberger R A. Analytical toxicology : for clinical, forensic, and
pharmaceutical chemists. New York, Walter de Gruyter.1997. Bertram Katzung. Farmacologia básica
e clínica, 10ª edição. McGraw-Hill-Interamericana. Seizi Oga. Fundamentos de Toxicologia, 3ª
edição. Atheneu, SP, 2008.
Engenharia de Tecidos e Biologia de Células Tronco
História e objetivos da bioengenharia tecidual, as bases do crescimento e diferenciação celulares.
Matriz extracelular e seus ligantes, dinâmica da interação matriz-célula, morfogênese e engenharia
tecidual. Desenvolvimento tecidual in vitro: cultura de células, fatores de crescimento, determinantes
mecânicos e químicos do desenvolvimento tecidual. Síntese in vivo de Órgãos e tecidos: células-
tronco embrionárias, células-tronco de cordão umbilical, células-tronco adultas. Transplante de
Células e Tecidos: criopreservação, imunomodulação, vias de implante.
Pré-requisito: Biologia Celular e Biologia Tecidual I
Bibliografia: Stem Cell Biology- Marshak, D., Gardner R., Gottlieb d., Cold Spring Harbor
Laboratory Press, 2001.; Stem Cell- Potten C.S., Academic Press, 1997.; Stem Cell- Lanza R.,
Gearhat J., Hogan B., Melton D., Pedersen R., Thomson J., West M., Elsevier Inc., 2004.; Principles
of Tissue Engineering-Lanza R., Langer R., Vacanti J., Academic Press, 1997.; Stem Cell Handbook
– Stewart Sell, Humana Press, 2004. Robert Lanza e outros. Essentials of Stem Cell Biology, 2ª ed.
Academic Press, 2009.
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Fisiologia Vegetal
Parte I: Metabolismo
1. A célula vegetal. 2.Planta e água (Relações hídricas; absorção e transporte de água na planta;
transpiração e mecanismo estomático). 2. Assimilação e transporte dos nutrientes minerais. 3.
Translocação de solutos orgânicos. 4. Nutrição mineral de plantas. 5. Fixação biológica do N2. 6.
Fotossíntese.
Parte II: Desenvolvimento
1.Morfogênese vegetal (morfologia de órgãos vegetativos e reprodutivos, meristemas). 2.Fitormônios
e reguladores do crescimento. 3.Ciclo de vida da planta. 4. Reprodução nos vegetais superiores. 5.
Germinação e dormência. 6.Tropismos. 7. Fitocromo, fotoregulação e florescimento.
Pré-requisito: Biologia Tecidual II
Bibliografia: Raven, P. H. ; R. F. Evert & S. E. eichhorn 2001 Biologia Vegetal. Ed. Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, 906p; Ferri, M.G. (Coordenador). Fisiologia Vegetal (v. 1 e 2). Ed.
Pedagógica e Universitária e EDUSP, 1979; Salisburg, F.S.; Ross, C. Plant physiology. Wadsworth
Publishing, 1992; Taiz, L; Zeiger, E. Plant physiology . (2ª ed.). Sinauer Associates, 1998. Wien,
H.C. The physiology of vegetable crops. CAP International, 1997. Peter H. Raven. Biologia Vegetal,
7ª edição. Guanabara-Koogan, 2007.
Projeto de Prod. Planej. da Produção
Este curso oferece uma ampla visão do processo de desenvolvimento em uma empresa de
biotecnologia. O curso enfatiza a importância da propriedade intelectual, as ciências básicas
importantes no apoio do desenvolvimento de um produto, bem como a importância da interação entre
uma empresa de biotecnologia e da CTNBio e ANVISA. Os alunos aprendem a apreciar a
importância do controle de qualidade e boas práticas de fabricação e manipulação, ensaios clínicos e
pré-clínicos, e os longos processos regulamentares que regem o desenvolvimento, manufatura, e
eventual venda de produtos biotecnológicos. O curso abrangerá ainda a resolução de problemas
práticos e terá conferências de convidados especialistas para familiarizar os estudantes aos meandros
do processo.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Yali Friedman. Building Biotechnology: Starting, Managing and Understanding
Biotechnology Companies – Business Development, Entrepreneurship, Careers, Investing, Science,
Patents and Regulations. Thinkbiotech, 2nd Edition, 2006.; Françoise Simon, Philip Kotler. A
construção de biomarcas globais – levando a biotecnologia ao mercado, 1ª ed. Ed. Bookman, 2004.
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Tecnologia Ambiental I
Neste curso apresentaremos ao aluno conhecimentos teóricos e práticos sobre os poluentes e seus
efeitos sobre os recursos hídricos, com ênfase nas principais tecnologias para tratamento de efluentes
domésticos e industriais. Assuntos abordados: A crise ambiental. População x recursos naturais x
poluição. O meio aquático. Distribuição de água no mundo. Usos da água e requisitos de qualidade.
Legislação ambiental. Microrganismos nos sistemas aquáticos naturais e nos sistemas de tratamento.
Principais poluentes e seus impactos no meio aquático. Indicadores globais de poluição. Tecnologias
de tratamento de efluentes a nível preliminar, primário, secundário e terciário ou avançado.
Minimização de resíduos. Reuso de água.
Pré-requisito: Bioprocessos Industriais
Bibliografia:Braga,B; Hespanol, I.; Conejo, J. G. L.; Barros, M. T. L.; Veras JR., M. P.; Porto, M. F.
A. Nucci, N. L. R.; Juliano, N. M. A. & Eiger, S. Introdução a Engenharia Ambiental. Prentice Hall,
Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária/USP, São Paulo.; Braile. Manual de Tratamento
de Águas Residuárias Industriais. CETESB. São Paulo; Davis, M. L. e Cornwell, D. A. Enviromental
engineering. McGraw-Hill International Editions, New York; Eckenfelder Jr., W. W. Industrial water
pollution control. McGraw-Hill International Editions, New York.; Ramalho, R. S. Introduction to
wastewater treatment process, Academic Press, New York.; Von Sperling, M. Introdução à qualidade
das águas e ao tratamento de esgotos, Volume 1, DESA/UFMG, Belo Horizonte.; Von Sperlin, M.
Princípios básicos do tratamento de esgotos, Volume 2, DESA/UFMG, Belo Horizonte.
Sétimo período
Monografia
Estudantes do curso de graduação em biotecnologia deverão realizar uma investigação independente
durante os dois últimos períodos. O aluno deverá elaborar e escrever um projeto com a ajuda de um
mentor familiarizado com a linha de pesquisa proposta e disposto a supervisionar o projeto que
deverá obter aprovação por uma banca de avaliação e realizar os experimentos propostos. O projeto
deve ser original. Para obtenção do Diploma de Bacharelado o aluno deverá apresentar os seus
resultados em forma de monografia e ser aprovado por um comitê estabelecido pela comissão de
graduação do curso.
Pré-requisito: Iniciação Biotecnológica IV
Bibliografia: A necessária para o objeto de trabalho do aluno. A ser recomendada pelo supervisor.
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Disciplinas Optativas (Escolha Restrita):
Biosensores
Esta disciplina permitirá ao aluno uma compreensão geral dos princípios envolvidos nos biosensores.
Discutiremos como os sinais biológicos podem ser traduzidos em sinais elétricos e os diversos tipos
de transdutores e processamento de sinais. Discutiremos exemplos de aplicações nas áreas Saúde e
industrial.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Biosensors in analytical biotechnology – Ruth Freitag – ed. R.G. Landes Company.
Xueji Zhang, Huangxian Ju, Joseph Wang. Electrochemical sensors, biosensors and their biomedical
applications, 1ª edição. Academic Press, 2007.
Ultraestrutura Celular
Análise dos métodos para detecção e visualização de estruturas celulares especiais: complexos
proteicos inseridos em membrana, estruturas filamentosas e citoesqueleto, membranas, íons. Os
métodos incluem: técnicas especiais de microscopia eletrônica de transmissão, microscopia
eletrônica de varredura de alta resolução, microscopia de força atômica, microscopia de
fluorescência (confocal, multifóton, etc), microscopia correlativa, microanálise, reconstrução
tridimensional.
Pré-requisito: Biologia Celular
Bibliografia: Molecular Biology of the Cell. Garlland Publishing CO. 4ª Ed.
Perl e Bioperl
Este curso ensinará os conceitos básicos de Perl e Bioperl e se utilizará dos conceitos básicos
aprendidos no curso de Bioinformática. O Perl surgiu como a linguagem de escolha para a
manipulação de dados de bioinformática. Bioperl é um conjunto de módulos orientados por objetos
que executa tarefas comuns de bioinformática. Foi desenvolvido para auxiliar biólogos em análise de
sequências. O curso irá incluir uma visão geral das principais características do Bioperl e dar
oportunidade aos estudantes de utilizar extensamente o Perl e as ferramentas do Bioperl para resolver
problemas com grandes números de dados de sequencias de proteínas, RNAs ou DNAs.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Using Bioperl, Birney E., Markel S., Stajich J. .E., Cambridge University Press
(2008).
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Bioquímica Tecnológica
A disciplina tem como objetivo tornar o aluno capaz de manipular as condições do meio ambiente e
de escolher as características genéticas dos microrganismos para obtenção de respostas celulares
úteis à geração de bioprodutos. Os assuntos abordados serão: Integração do metabolismo. Controle e
regulação do metabolismo. Controle e regulação da expressão gênica. Indução e inativação de
enzimas. Superexpressão e silenciamento gênico. Repressão catabólica e os bioprocessos. Respostas
celulares aos estresses térmico, bárico, osmótico, desidratação e de metais pesados. Solutos
compatíveis. Proteínas de choque térmico. Adaptação metabólica. Mecanismos bioquímicos da
biorremediação.
Pré-requisito: Bioquímica
Bibliografia: Biochemistry and Molecular Biology, (2001); William H. Elliott & Daphne C. Elliott;
2nd edition-Oxford University Press.
Enzimologia
Mercado mundial. Produção de enzimas. Cinética enzimática. Enzimas alostéricas. Enzimas na
indústria farmacêutica e na indústria de alimentos. Imobilização de enzimas. Estabilização de
enzimas. Reatores enzimáticos. Enzimas nas indústrias de papel, têxtil e celulose.
Pré-requisito: Bioquímica
Bibliografia:1. Wang; Conney; Demain, Dunnill; Humphrey e Lily (1979) Fermentation and
Enzyme Technology. John Wiley and Sons; 2. Gacesa e Hubble (1990) Tecnologia de las Enzimas.
Acribia; 3. Gerhartz, W. (1990) Enzymes in Industry: Products and Applications, Editora VCH; 4.
Illanes, A. (1991) Biotecnologia de Enzimas. Ediciones Universitarias de Valparaiso, Chile; 5. Segel,
I. (1993) Enzyme Kinetics: Behavior and Analysis of Rapid Equilibrium and Steady-State Enzyme
Systems. John Wiley and Sons.
Empreendedorismo em Biotecnologia
Oportunidades de mercado em biotecnologia, Estudo de caso da criação das top 10 biotechs,
Modelos de negócio em biotecnologia, Blockbusters, commodities, plataformas, e prospecção em
biotecnologia, Mudança nos marcos legais, Lei de Inovaçãoo Tecnológica, Propriedade Intelectual
em biotecnologia, Organismos geneticamente modificados e suas implicações no agrobusiness e na
Saúde, Ética e biossegurança, Tipos e estrutura de investimentos em biotecnologia, Estudo de caso de
biotechs nacionais.
Pré-requisito: Nenhum
41
Bibliografia: Friedman Y., Best Practices in Biotechnology Business Development: Valuation,
Licensing, Cash Flow, Pharmacoeconomics, Market Selection, Communication, and Intellectual
Property; Logos Press (2008). Françoise Simon, Philip Kotler. A construção de biomarcas globais –
levando a biotecnologia ao mercado, 1ª ed. Ed. Bookman, 2004.
Contaminação Ambiental e Humana por Metais Pesados e Micropoluentes Orgânicos
Metais Pesados: Metais essenciais e não essenciais; Ciclo geral de metais; Toxicidade; Emissões
naturais e antropogênicas: Origem e quantificação relativa. Usos Industriais. Formas destes poluentes
no meio ambiente. Lançamentos e transformações. Formas dissolvidas, associação com partículas ou
com a matéria orgânica. Granulometria, pH, Eh, condutividade. Sedimentos de fundo. Ocorrência
destes poluentes em diferentes sistemas aquáticos. Rios poluídos e não poluídos. Remoção de
partículas. Especiação. O que é disponível biologicamente? Incorporação biológica. Transformações
por organismos. Acumulação. Meia vida biológica. Órgãos alvo. Efeitos tóxicos. Monitoração
humana. Micropoluentes orgânicos no meio ambiente: Principais classes. Origem industrial e uso
agrícola. Comportamento, persistência, degradação e volatilização. Monitoração Ambiental: Coleta,
preservação e tratamento de amostras. Extrações. Metodologias analíticas: Espectrofotometria de
Absorção e Emissão Atômica. Técnicas cromatográficas (TLC, CG e HPLC). Controle de Qualidade
Analítica. Análise de parâmetros críticos: Avaliação de impacto e monitoração de fontes pontuais em
situações de rotina e acidentes. Monitoração de fontes difusas; fatores de enriquecimento e índices
geoquímicos. Contaminação ambiental, poluição e saúde. Desigualdades sociais e de exposição a
poluentes. Áreas degradadas e biorremediação.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Salomons,W and Förstner,U Metals in the Hydrocycle:1984 Springer-Verlag Berlin
Heidelberg.; Forstner, U & Wittmann, G. 1979."Metal Pollution in the Aquatic Environment".
Springer-Verlag, Berlin.
Toxicologia Ambiental
Introdução a toxicologia ambiental: conceito e termos utilizados. Principais fontes de produtos
tóxicos e seus efeitos. Efeitos em diferentes organismos: conceitos e metodologias para determinação
de toxicidade aguda e crônica. Interação de poluentes ou biotoxinas com a biota: bioacumulação,
biotransformação, biomagnificação, biodegradação, detoxificação e eliminação. Organismos como
indicadores de qualidade ambiental, biomonitores, bioindicadores e biomarcadores de contaminantes.
Avaliação de risco ecológico e para populações humanas.
Pré-requisito:Nenhum
42
Bibliografia: Fundamentals of ecotoxicology – Michael C. Newman – 2002; Casarett Daull’s
toxicology – Curtis D. Klaassen – 2001; Handbook of toxicology – David J Hoffman et al – 2002.
Biorremediação
Estratégias usadas para promover a degradação de contaminantes presentes no solo ou nas águas
subterrâneas utilizando microrganismos, fungos, plantas, algas verdes ou suas enzimas para que o
ambiente contaminado retorne a sua condição original.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Bioremediation Engineering: Cookson, J. T. Design and Applications, McGraw-Hill
Professional; 1 edition (November 1, 1994), Crawford, R. L., Crawford, D. L. Bioremediation:
Principles and Applications; Cambridge University Press; 1 edition (September 8, 2005); Alexander,
M. Biodegradation and Bioremediation, Second Edition; Academic Press; 2 edition (April 15, 1999).
Tecnologia Ambiental II
Objetivos: Apresentar ao aluno conhecimentos teóricos sobre os poluentes e seus efeitos no solo,
águas substerrâneas e ar, com ênfase nas principais tecnologias para redução e tratamento de resíduos
e emissões atmosféricas.
Ementa: Resíduos sólidos. Caracterização e classificação. Técnicas de tratamento e disposição final
de lodos e resíduos urbanos e industriais. Minimização de resíduos. Aproveitamento e reciclagem de
rejeitos sólidos. Contaminação do solo e lençois freáticos. Técnicas de remediação de solos e águas
subterrâneas. Principais poluentes atmosféricos particulados e gasosos. Macropoluição. Técnicas de
redução na fonte. Equipamentos de controle. Poluição por fontes móveis. Dispersão e transporte de
poluentes. Poluição indoor. Poluição sonora. Gestão e Legislação Ambiental.
Pré-requisito: Tecnologia Ambiental I
Bibliografia: Almeida, J. R. et al. Gestão Ambiental. Ed. Thex.; Braga,B; Hespanol, I.; Conejo, J. G.
L.; Barros, M. T. L.; Veras JR., M. P.; Porto, M. F. A. Nucci, N. L. R.; Juliano, N. M. A. & Eiger, S.
Introdução a Engenharia Ambiental. Prentice Hall, Departamento de Engenharia Hidráulica e
Sanitária/USP, São Paulo.; Brimblecombe, P. Air composition & chemistry. Cambridge
environmental chemistry series. Cambridge University Press.; Davis, M. L. e Cornwell, D. A.
Enviromental engineering. McGraw-Hill International Editions, New York.; Derisio, J.C. Introdução
ao controle de poluição ambiental. Ed. Signus.; Lora, E.E.S. Prevenção e controle da poluição nos
setores energético, industrial e de transporte. Ed. Interciência.; Metcalf & Eddy. Wastewater
Engineering – Treatment, disposal and reuse. McGraw Hill.; Peavy, H.S., Rowe, D.R.,
43
Tchobanoglous, G. Environmental Engineering. McGraw Hill.; Stern, A. C. Fundamentals of air
pollution. New York, Academic Press.
Diagnóstico Molecular
Este curso abrange os conceitos básicos e aplicações práticas das modernas técnicas de diagnóstico
laboratorial. Os tópicos incluem os princípios das metodologias de ensaios, a garantia de qualidade,
bem como a aplicação de métodos moleculares para a investigação clínica e laboratorial. Os métodos
de ensaio a serem abrangidas incluem métodos como hibridação, amplificação e sequenciamento;
HPLC, GLC e análise de proteínas; e tecnologias como PFGE, ribotipagem, RFLP, e metodologias
para testes sorológicos. Em adição aos procedimentos de ensaio, os alunos são expostos as questões
regulamentares, bem como aplicações desses métodos para o diagnóstico e prognóstico de doenças
humanas.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Molecular Diagnostics: For the Clinical Laboratorian; Coleman W. B., Tsongalis G. J.;
Humana Press; 2 edition (2005).
Disciplinas Optativas (Escolha Condicionada):
Redação Técnica em Inglês
Os investigadores devem comunicar de forma eficaz as suas descobertas, que devem ser
compartilhadas com outras pessoas. Neste curso, os alunos aprendem a comunicar as suas idéias com
as de outros investigadores, os seus pares científicos, bem como às comunidades. Estudantes devem
aprender a dominar a língua inglesa escrita assim como as habilidades verbais de comunicação. Para
isso, ao longo do curso, eles deverão aprimorar seus conhecimentos através de apresentações orais;
preparação de pôsteres, preparação de apresentações de powerpoint e preparação de artigos
completos. O curso também apresenta estratégias pessoais para melhorar diariamente a comunicação.
Estudantes melhoraram sua comunicação escrita, edição, informal e escrita.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Azar, Betty Schrampfer Understanding and Using English Grammar. Englewood
Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall, 1989.; Hammerly, Hector Synthesis in Second Language Teaching.
An Introduction to Languistics. Blaine, Wash.: Second Language Publications, 1982.; McArthur,
Tom The Oxford Companion to the English Language. New York: Oxford University Press, 1992.;
Quirk, Randolph, Sidney Greenbaum, Geoffrey Leech, and Jan Svartvik A Grammar of
44
Contemporary English. Essex, UK: Longman, 1972.; RightSoft, Incorporated Right Writer User
Manual. Sarasota, Florida: RightSoft, 1988.; Shaw, Harry Errors in English and Ways to Correct
Them. New York: HarperCollins, 1993.
Modelagem Neural, Aprendizado e Cognição
Introdução aos conceitos de inteligência artificial. Teoria do aprendizado em redes neurais naturais e
artificiais. Modelos de membrana neuronal. Modelos de neurônios com diferentes padrões de
disparo. Modelos de redes neurais naturais. Modelos de Interconectividade entre diferentes grupos de
neurônios. Geração de comportamentos complexos de circuitos neurais. Modelagem dos processos
de aprendizado e cognição.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: The Computational Brain, Patrícia S. Churchland, Terrence J. Sejnowski; Neural
Biological Systems. Chris Eliasmith, Charles H. Anderson. David J. Livingstone. Artificial Neural
Networks: Methods and Applications, 1ª edição. Humana Press, 2008.
Introdução à Filogenia Molecular
Introdução às forças evolutivas (mutação, deriva, seleção natural e fluxo gênico); taxas de evolução e
o relógio molecular; alinhamento de sequencias nucleotídicas; métodos de reconstrução filogenética:
geométricos (distância), máxima parcimônia e probabilísticos (máxima verossimilhança e inferência
bayesiana) medidas de apoio estatístico.
Pré-requisito: Biologia Molecular
Físico-química Biológica
Conceitos físico-químicos fundamentais; Propriedades de gases, sólidos e líquidos; princípios e
desenvolvimento da termodinâmica clássica; Espontaneidade e equilíbrio; Termodinâmica de
processos irreversíveis; Termodinâmica de sistemas biológicos; Eletroquímica; Fenômenos de
superfície; Sistemas transportadores; Cinética química; Físico-química das origens da vida.
Pré-requisito: Física Básica II e Química para Biotecnologia
Microscopia Básica
Microscopia óptica; Microscopia Confocal; Microscopia Eletrônica de Varredura, Microscopia
Eletrônica de Transmissão; FIB; Microscopia de Tunelamento e Microscopia de Força Atômica:
Introdução conceitual; Relevãncia e avanços recentes; Princípios físicos. Descrição de equipamentos;
45
Aplicações e limitações; Preparo de amostras.
Pré-requisito: Nenhum
Tópicos Avançados em Biotecnologia
A disciplina baseia na leitura e discussão de artigos científicos das grandes áreas de Biotecnologia.
Os artigos serão escolhidos pelos alunos de um repertório de revistas disponíveis no portal de
periódicos da CAPES. Cada apresentação será seguida de discussão.
Pré-requisito: Grandes Temas em Ciência e Tecnologia
Boas Práticas de Laboratório
Definição de BPL. Normas de BPL internacionais (OECD) e brasileiras (Inmetro, ANVISA).
Princípios básicos e aplicações da BPL. Instalações, equipamentos, materiais e reagentes.
Procedimentos operacional padrão. Estudo, registro, relatório final.
Pré-requisito: Iniciação Biotecnológia II
Introdução a Caracterização de Materiais
História das caracterizações de materiais, composição química elementar; análises térmicas; análise
textual; técnicas de temperatura programada, técnicas espectroscópicas vibracionais, Mössbauer e
Auger; Análises de fotoeletrônica, difração e absorção de raios X.
Pré-requisito: Nenhum
Física Experimental I
Introdução à medida:como medir;como expressar corretamente os valores medidos;estimar a
precisão de instrumentos.Dispersão de uma medida:controle de grandezas físicas numa
experiência;como caracterizar a dispersão de um conjunto de dados por um indicador
apropriado.Cinemática unidimensional: desenvolvimento intuitivo e operacional dos conceitos de
velocidade e aceleração.Representação e análise gráfica.leis de Newton;como definir
operacionalmente a inércia e um corpo;relação massa inercial-massa gravitacional.Colisões
unidimensionais elásticas,semi-elásticas e inelásticas;modelo teórico de uma colisão unidimensional.
Pré-requisito: Nenhum
Sociologia da Ciência
Ciência e tecnologia: evolução histórica. Evolução do conhecimento. Criatividade em ciências.
Intuição, imaginação e fato científico. Correlação ciência básica/aplicada. Apropriação cultural e
46
tecnológica do conhecimento. Formação x informação. Ciência e multidisciplinaridade na sociedade
contemporânea. Divulgação científica. Educação em ciências. Valor social da ciência. Produção do
conhecimento científico. Evolução da ciência no Brasil. A contribuição da Universidade Brasileira.
Pré-requisito: Nenhum
Apoio em Bioquímica
Aulas semipresenciais de conhecimentos básicos de átomo e moléculas, água, pH, tampões,
bioquímica de aminoácidos e proteínas, carboidratos e lipídios: estrutura, propriedades e funções.
Pré-requisito: Nenhum
Atividade Etnopesquisa Dança
Introdução aos processos de pesquisa etnográfica. Instrumentos, características e tipos de
etnopesquisa. Tipos e análises de entrevistas e documentos. A etnopesquisa como associação do saber
do senso-comum e científico, que se articulam na busca da pertinência científica e da relevância
social do conhecimento produzido.
Pré-requisito: Nenhum
Top Esp Dança Cul Afro-bras
Estudos avançados sobre as manifestações populares dançantes no Brasil que sofreram em sua
origem, a influência das culturas africanas. A disciplina aborda o corpo dançante brasileiro a partir da
pesquisa de campo em comunidades sociais e estabelece, um diálogo entre o movimento de origem
ancestral e o movimento cênico criado na contemporaneidade.
Pré-requisito: EFA101, Folc Bras: Dança e Folguedos
Folc Bras: Dança e Folguedos
Características gerais das danças e dos folguedos na cultura popular brasileira e sua importância no
desenvolvimento da Dança como linguagem da Arte Contemporânea. Relações com o
desenvolvimento artístico e pedagógico da Dança.
Pré-requisito: Nenhum
Dança Afro-brasileira A
Trabalhar com os elementos básicos da técnica de dança Afro-brasileira. Percepção do eixo,
equilíbrio, apoios, dinâmica, postura, alinhamento, quebra, espaço, tempo e forma.
Pré-requisito: Nenhum
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Dança Afro-brasileira B
Aprofundamento dos estudos do movimento provindo de manifestações tradicionais afro-brasileiras.
Estudo coreográfico de uma manifestação específica com o apoio da pesquisa de campo.
Pré-requisito: Nenhum
Biotec Farm: Conceitos Básicos
Tipos de produtos da Biotecnologia farmacêutica. Aspectos de mercado. Visão geral do processo de
produção. Sistemas de expressão utilizados. Conceitos básicos do cultivo de células animais. Visão
geral de biorreatores, processos de purificação e caracterização. Questões regulatórias.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: 1- Doyle A, Griffiths JB (1998). Cell and Tissue Culture: Laboratory Procedures in
Biotechnology. New York: Wiley. 2- Moraes AM, Augusto EFP, Castilho LR (Eds.) (2008),
Tecnologia do Cultivo de Células Animais: de Biofármacos a Terapia Gênica. São Paulo: Editora
Roca. 3- Ozturk S, Hu WS (Eds.) (2006), Cell Culture Technology for Pharmaceutical and Cell-
Based Therapies. Boca Ratón: CRC Press.
Desenv Cel Anim Rec Ban Cel
Fundamentos, técnicas e aplicações de biologia molecular. Fundamentos básicos de bioinformática.
Manipulação genética de células animais e obtenção de linhagens recombinantes. Bancos celulares.
Pré-requisito: Biotec Farm: Conceitos Básicos
Bibliografia: 1-Hauser H, Wagner R. Mammalian Cell Biotechnology in Protein Production. Berlin:
Walter de Gruyter; 1997. 2- Makrides SC. Gene Transfer and Expression in Mammalian Cells.
Amsterdam: Elsevier Science BV; 2003. 3- Moraes AM, Augusto EFP, Castilho LR (Eds.) (2008),
Tecnologia do Cultivo de Células Animais: de Biofármacos a Terapia Gênica. São Paulo: Editora
Roca.
Est da Ling Bras de Sinais I
Nomes próprios; pronomes pessoais; demonstrativos; possessivos; locativos em sentenças simples do
tipo pergunta-resposta com "o que" e "quem" e outros vocábulos básicos; numerais; quantidade;
topicalização; flexão verbal; flexão de negação; expressões faciais e corporais; percepção visual;
conversação; diálogos; textos: LIBRAS, cultura e comunidade surda.
Pré-requisito: Nenhum
48
Tóp Avanç em Cb e Tecnologia
Apresentação de temas relacionados às grandes áreas da Biotecnologia, Nanotecnologia e Biofísica.
Pré-requisito: Nenhum
Produç Proteínas Recombinantes
Apresentação das bases e alternativas de sistemas heterólogos para a produção e purificação de
proteínas recombinantes. Discussão das diversas possibilidades de aplicação de proteínas
recombinantes em processos biotecnológicos. Aspectos da expressão gênica recombinante; técnicas
de expressão de proteínas heterólogas em organismos eucariotos e procariotos para uso na produção
de vacinas, fármacos e peptíodes bioatios.
Pré-requisito: Bioquímica e Biologia Molecular
Bibliografia: 1- Nelson, D.L.; Cox, M.M. Lehninger. Principles of Biochemistry. 4th ed. New York:
W. H. Freeman., 2004. 2- Alberts, B. e cols. Molecular Biology of the cell. 4th ed. New York:
Garland Science, 2002.
Modulação da Resposta Imune
Reconhecimento Imune Inato, populações de leucócitos, citocinas, ativação de linfócitos T e B.
Pré-requisito: Sistema Imune
Bibliografia: 1- ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiver. Imunologia celular e
molecular. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 2- MURPHY, K. Imunobiologia de Janeway. 8. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2014. 888 p.
Imunologia Avançada
Evolução do Sistema Imune; Dinâmica do Sistema Imune; O sistema Imune de Mucosa; Falhas no
mecanismo Imune do hospedeiro, Alergia e Hipersensibilidade; Autoimunidade e transplante;
Imunologia das doenças; Manipulação do Sistema Imune; Terapia Celular; Ferramentas da
Imunologia e Seminários avançados em Imunologia.
Pré-requisito: Biologia Celular e Sistema Imune
Bibliografia: 1- ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiver. Imunologia celular e
molecular. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 2- MURPHY, K. Imunobiologia de Janeway. 8. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2014. 888 p.
Biologia do Desenvolvimento
Princípios da Biologia do Desenvolvimento. Evolução, aprimoramento das funções e regeneração.
49
Gametogênese e fertilização. Biologia das células-tronco no contexto do desenvolvimento. Modelos
animais de experimentação para a compreensão das etapas do desenvolvimento. Clivagens do zigoto,
gastrulação e organogênese. Aplicações biotecnológicas e clínicas a partir do conhecimento acerca da
biologia do desenvolvimento.
Pré-requisito: Biologia Celular e Fisiologia Animal Comparada
Bibliografia: 1- GILBERT, S. F. Developmental Biology. 6th. Edition, Sunderland (MA): Sinuaer
Associates, 2000. 2- WOLPERT, L. at el. Princípios de Biologia do Desenvolvimento. 3ª Ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008. 3- MOORE, K. L. Embiologia Básica. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
4- LARSEN, Human Embriology. 3th Ed. Philadelphia: Churchill Livingstone, 2001. 5- LANZA, R.
et al. Essentials of Stem Cell Biology. 2nd. Ed. Academic Press, 2009.
Introdução às Ciências Ômicas
Análise de genomas e transcriptomas utilizando-se tecnologias Next-generation sequencing; análise
de proteomas utilizando-se estratégias baseadas em gel (2D-PAGE/DIGE) e cromatografia líquida
(LC-MS/MS); análise de metabolomas através de GC-MS e RMN). Análise de dados de genômica,
transcriptômica, proteômica e metabolômica.
Pré-requisito: Bioquímica, Bioinformática e Biologia Molecular.
Bibliografia: 1- The 'Omics Age'. Cambridge, MA: NPG Education, 2010. January 17, 2014. Nature
eBook (http://www.nature.com/wls/ebooks/the-omics-age-16549951/contents). 2- Funari, C. S. et al.
Metabolômica, uma abordagem otimizada para exploração da biodiversidade brasileira: estado da
arte, perspectivas e desafios. Quím. Nova, 36, 2013. 3- Mochida, K.; Shinozaki, K. Advances in
Omics and Bioinformatics Tools for Systems. 4- Analyses of Plant Functions. Plant. Cel. I Physiol.
52, 2017-2038, 2011. 5- Borém, A. e outros autores. Ômicas 360º: Aplicações e Estratégias para o
Melhoramento de Plantas. 1ª edição. Viçosa: UFV, 284 p.
Programação Web-Html e Css
HTML - Estrutura dos documentos HTML, formatação de texto, imagens, frames, tabelas,
formulários; CSS - Folhas de estilo, estrutura do CSS, formatação do documento, formatação de
objetos, links e formulários; JavaScript - conceitos básicos, comandos e instruções, funções.
Pré-requisito: Programação I
Biobliografia: 1- SILVA, M. Criando Sites com HTML. São Paulo: Novatec Editora, 2008. 2-
MONISON, M. Use a Cabeça! JavaScript. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008. 3- Weinman, W. E.;
Weinman, L. Design Criativo com Html.2. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2002.
50
Introdução a Computação Evolucionista
Introdução e breve histórico da área; Algoritmos genéticos: tipos de representação/codificação e
métodos de seleção. Operadores genéticos, função aptidão; Adaptação; Métodos para formação de
nichos; Hibridização; Noções de multimodalidade e problemas com múltiplos objetivos; Aplicações;
Noções de programação genética e estratégias evolutivas.
Pré-requisito: Programação I e Programação II
Bibliografia: 1- Genetic Algorithms in Search, Optimization and Machine Learning - Goldberg, D.
E., Addison-Wesley, 1989.
Princípios de Zoologia
Introdução à biologia comparada; Classificação zoológica, taxonomia e escolas da sistemática;
Origem e filogenia dos animais: origem, evolução e diversificação inicial da vida animal, simetria e
arquitetura corporal dos animais, relações filogenéticas entre os filos de metazoários; diversidade
animal: protostomados, deuterostomados.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: 1- Amorim, D. S. 1997. Elementos básicos de Sistemática Filogenética. Holos,
Ribeirão. 2ª edição. 2- Rieppel, O. 1988. Fundamentals of Comparative Biology. Birkhauser Verlag,
Basel. 3- Brusca, R. C. & Brusca, J. G. 2003. Invertebrates. Sinauer Associates, Inc. Sunderland. 2ª
edição. 4- Papavero, N. 1983. Fundamentos Práticos de Taxonomia, Zoologia, Coleções,
Bibliografia, Nomenclatura. Editora Museu Emílio Goeldi/CNPq, Belém.
Evolução Aplicada
Revisão de conceitos básicos de evolução (deriva gênica, seleção natural e coevolução) importantes
para entender a relevância da evolução em áreas aplicadas. Discussão da aplicação da evolução em
áreas como biotecnologia, medicina, agronomia e conservação através da leitura de artigos
científicos.
Pré-requisito: Genética Básica e Evolução
Bibliografia: 1- Bull, J. J. e Wichman, H. A. 2001. Applied Evolution. Annual Review of Ecology
an Systematics 32: 183-217. 2- Carroll, S. P., Jorgensen, P. S., Kinnison, M. T., Bergstrom, C. T.,
Denison, R. F., Gluckman, P., e Tabashnik, B. E. 2014. Applying evolutionary biology to address
global challenges. Science, 346:1245993. 3- Futuyma, D. 2009. Biologia Evolutiva. Funpec. 4-
Dragosits, M. e Mattanovich, D. 2013. Adaptive Laboratory Evolution - principles and applications
for biotechnology. Microbial Cell Factories, 12:64. 5- Ridley, M. 2006. Evolução. Ed. Artmed.
51
Sist Nanoestrut Lib Fármacos
Sistemas novos e modificados de liberação controlada de fármacos: tecnologia, análise e
biofarmácia. Classificação biofarmacêutica dos fármacos. Ensaio de dissolução; perfil de dissolução;
modelos matemáticos de dissolução aplicados à nanotecnologia. Equivalência farmacêutica.
Emulsões. Micro e Nanoencapsulados. Nanocompósitos, nanopartículas, microemulsão, lipossomos,
dendrímeros, implantes, sistemas de liberação magnético, sistemas de liberação prolongada;
nanocosméticos.
Pré-requisito: Bioquímica de Macromoléculas e Química Orgânica II
Bibliografia: ALTON, M. Delineamento de formas farmacêuticas. Editora Artmed, 2005.
STORPIRTIS, S.,GONÇALVES, J. E. , CHIANN, C. GAI, M. N. Biofarmacotécnica. ed. Guanabara
Koogan, 2009. ANSEL, H. C., POPOVICH N. G., ALLEN Jr., L. V. Farmacotécnica: Formas
Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos, Editora Premier, 2000. HARRIS, D. C. Análise
Química Quantitativa, 5a. Ed. Editora LTC, 2001. SKOOG, D. A., HOLLER, F. J. e NIEMAN, T. A.
Princípios de análise instrumental, 5a. Ed., Editora Bookman, 2002.
Tópicos em Nanomagnetismo
Conceitos básicos do nanomagnetismo; magnetismo em nanomateriais; gravação magnética;
métodos de produção de nanomateriais magnéticos, aplicações em biomedicina, aplicações em meio
ambiente.
Pré-requisito: Física Básica II
Bibliografia: 1- A. P. G. Guimarães, Principles of Nanomagnetism, 1 st ed. Berlin: Springer-Verlag,
2009. 2- C. Binns, Nanomagnetism: Fundamentals and Applications, 1 st ed. Berlin: Springer-Verlag,
2014. 3- R. A. Lukaszew, Handbook of Nanomagnetism Applications and Tools, 1 st ed. Boca Raton:
Taylor & amp; Francis Group, 2016. 4- N. T. K. Thanh, Magnetic nanoparticles From Fabrication to
clinical applications, 1 st ed. Boca Raton: Taylor & amp; Francis Group, 2012.
Propriedade Intelectual em Biotecnologia
Direitos de propriedade intelectual, transferência de tecnologia, financiamento á inovação, estudos de
prospecção tecnológica, direitos autorais, contextualização da propriedade intelectual como
estratégia de desenvolvimento. Redação de patentes.
Pré-requisito: Nenhum
52
Propriedade Industrial em Biotecnologia
Introdução à Propriedade Intelectual em Biotecnologia, Noções sobre a Legislação Brasileira de
Propriedade Industrial, O documento de Patente, Patentes como Fonte de Informação Tecnológica,
Propriedade Intelectual e Conhecimentos Tradicionais, Gestão da Informação Tecnológica em
Universidades e Centros de Pesquisa.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Macedo, F.M.G.; Muller, A.C.A. & Campos, A. Patenteamento em biotecnologia. Um
guia prático para os elaboradores de pedido de patente. Brasília: Embrapa Comunicações para
Transferência de Tecnologia, 2001. 200p.; Rifikin, J. O século da biotecnologia. São Paulo : Makron
Books, 1999. 290p.; Shiva, V. Biopirataria: a pilhagem da natureza e do conhecimento. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2001. Vanessa Iacomini. Propriedade Intelectual e Biotecnologia, 1ª edição. Ed. Juruá,
2007.
Planejamento de Projetos em Biotecnologia
Aspectos introdutórios na confecção de projetos. Etapas de um projeto. A organização de um projeto
(orçamento e engenharia de um projeto). Os aspectos financeiros de um projeto. Desenvolvimento de
projetos (industrial ou não-industrial). Encerramento de um projeto.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Building Biotechnology: Starting, Managing, and Understanding Biotechnology
Companies - Business Development, Entrepreneurship, Careers, Investing, Science, Patents and
Regulations, segunda edição, Friedman, Y., Thinkbiotech; (August 1, 2006).
Práticas Industriais em Biotecnologia
A disciplina visa promover o contato dos alunos com industrias na área da biotecnologia, permitindo
assim uma melhor visualização das possíveis áreas de atuação na indústria que, depois de formados,
poderão ter. além disso, com as visitas técnicas os alunos poderão ver aplicações práticas dos
problemas adquiridos durante o curso. as visitas irão abranger indústrias nas quatro grandes áreas de
atuação do profissional da biotecnologia: química, saúde, alimentos e meio ambiente. a disciplina
inclui além das visitas as indústrias ( que são atividades fora do campo universitário e que por isso
podem vir a durar o dia todo) a apresentação de seminários sobre cada visita.
Pré-requisito: Tecnologia Ambiental 1 e Bioprocessos Industriais.
53
Proj e Emp Set Biofarmacêutico
Planejamento e avaliação de projetos da indústria biofarmacêutica. Gestão e propriedade intelectual
no setor biofarmacêutico. Empreendedorismo.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: 1- Chauvel A., Fournier G., Raimbault C. (2003), Manual os Process Economic
Evaluation. Editions Technip. 2- Filion L. J., Dolabela F., Cozzi A., Judice V. (2007),
Empeendedorismo de Base Tecnológica. Editora Campus. 3- Peters M, Timmerhaus K., West R.
(2003), Plant Design and Economics for Chemical Engineers, 5 ª Edição. McGraw-Hill Education.
Economia e Administ Emp Farm
Aspectos basicos da economia. Producao e distribuicao. Fluxo circular de renda. Indicadores
macroeconomicos. Sistemas de precos e problemas economicos. Empresa farmaceutica: tipos de
empresas. Credito, moeda e bancos. Comercio internacional; balanco de pagamentos. Economia
brasileira: processo de desenvolvimento; obstaculos, formas de alcancar o desenvolvimento.
Aspectos administrativos nas empresas farmaceuticas.
Pré-requisito: Nenhum
Finanças para Empreendedores
Relação homem x dinheiro, planejamento financeiro pessoal, métricas para formulação de premissas
financeiras, alinhamento estratégico e financeiro. Introdução à contabilidade financeira. Valuation e
valoração de tecnologia, estruturação do planejamento financeiro. Riscos do planejamento, estrutura
de custos. Planejamento de vendas. Plano de Investimento (inicial e ao longo). Capital de giro, fontes
de financiamento público e privada (Seed Money, venture Capital, IPOs). Avaliação de empresas.
Indicadores financeiros e análise de resultados, construção e análise de cenários.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: 1- ROGER, Steven. Finanças e estratégia de negócios para empreendedores:
Bookman, 2011. 2- NETO, Alexandre Assaf. Mercado Financeiro: Atlas, 2003. 3- CERBASI e
PASCHOARELLI, Gustavo e Rafael. Finanças para Empreendedores e Profissionais Não Financeiro:
Atlas. 4- BARÇANTE, Luiz C. & PINTO, Fernando C. Jogos e Negócios. Rio de Janeiro: Impetus,
2003.
Ideação, Marketing e Competitividade
Fundamentos estratégicos de marketing. Inteligência Competitiva e Pesquisa e Análise de Mercado.
Posicionamento estratégico. MIX Marketing. Sistemas de Informação em Marketing. Marketing de
54
Serviço e Relacionamento. Vendas e Canais de distribuição. Marketing Digital. Comunicação
Integrada em Marketing. Comportamento consumidor e antropologia do consumo. Estratégia
competitiva. Ferramentas de Marketing. Design Thinking, Branding, Neuromarketing e Marketing de
experiência. Gamification e construção do Plano de Marketing.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: 1- KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 14ª ed.
2012. Pearson Education - Br. 2- MIGUELES, Carmen Pires (org). Antropologia do Consumo -
Casos Brasileiros. Rio de Janeiro: FGV, 2007. 3- CHAVAGLIA Neto, José. Neuromarketing.
Baraúna. 4- VIANNA, Maurício et al. Design Thinking: inovação em negócios. Rio de Janeiro: MJV
Press, 2012.
Biocombustíveis e Biorefinaria
Visão geral da biomassa agroenergética promovendo combustíveis modernos. Culturas energéticas,
caracterização das matérias primas (canavieira, amilácea, oleaginosas e florestais). Panorama
mundial e tecnologia para produção de etanol. Tratamento da matéria-prima/ processos de hidrólise.
Processos para produção de biodiesel, relação entre matéria-prima e tipos de biodiesel. Pré-
tratamento da biomassa. Multiprodutos da Biorrefinaria. Biomassa como fonte de geração elétrica.
Ciclos de geração. Alternativas para o aproveitamento de resíduos e efluentes gerados nos processos
produtivos.
Pré-requisito: Nenhum
Tecnologias em Produtos Fitoterápicos e Farmacobotânica
Fitoterapia e Produção de Fitoterápicos: conceitos gerais. Tipos de plantas medicinais (diversidade).
Nomenclatura, classificação e identificação de plantas medicinais. Farmacodinâmica de produtos de
origem vegetal. Relação concentração e efeito. Princípios terapêuticos para utilização de
fitoterápicos. Controle da Qualidade da matéria prima vegetal. Extração de princípios ativos naturais.
Isolamento e identificação de princípios ativos. Obtenção de óleos essenciais.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Fundamentos de Farmacobotânica; Fernando de Oliveira, Ed: Atheneu (2004).
Biotecnologia Aplicada a Sementes
O objetivo desta disciplina é fornecer informações relacionadas às técnicas moleculares utilizadas na
identificação de cultivares, identificação de cultivares geneticamente modificadas, detecção e
identificação de fungos quarentenários associados às sementes. Serão abordadas ainda as técnicas
55
genômicas para a análise funcional em estudos da expressão de genes relacionados ao
desenvolvimento, germinação, dormência, tolerância a estresses bióticos e abióticos e deterioração
de sementes.
Variabilidade genética e sua importância no melhoramento: mutações espontâneas e induzidas,
mutação sítio-dirigida; Recombinação: intra e interespecífica, fusão de protoplastos e tecnologia do
DNA recombinante. Principais métodos de melhoramento genético: seleção natural, uso de
mutagênicos, processos que envolvem recombinação clássica, processos que envolvem fusão de
protoplastos e cultura de células e tecidos, processos que envolvem tecnologia de DNA
recombinante.
Uso de marcadores moleculares no melhoramento genético. Exemplos de sucesso empregando
técnicas clássicas e atuais no melhoramento de microrganismos, plantas e animais de valor
biotecnológico visando o uso e a preservação dos recursos genéticos na Amazônia.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia:Allard, R. W. Princípios do melhoramento de plantas. Editora USAID. São Paulo - SP.
1981.; Ball, C. Genetics and breeding of industrial microorganisms. CRC Press, Boca Raton. Flórida
- USA. 1984.; Bowmann, J. C. Introdução ao melhoramento genético animal. Ed. USP . São Paulo -
SP. 1981.
Bases Moleculares de Resistência de Plantas à Doenças
Variabilidade de fitopatógenos, níveis de especificidade na relação patógeno-hospedeiro, uso de
marcadores bioquímicos e moleculares para estudos de variabilidade fisiológica. Resistência de não-
hospedeiro, compatibilidade básica. Teoria de Flor, resistência horizontal e vertical sob a ótica
molecular, resistência durável, efeito do ambiente na resistência, nutrição mineral x resistência,
Genes R-AVR, elicitores e receptores, percepção de sinais e reconhecimento, clonagem de genes de
resistência. Transdução de sinais e ativação de rotas de sinalização. Estratégia de defesa, expressão
de genes de defesa, resposta hipersensível, expressão heteróloga de genes de defesa, plantas
transgênicas resistentes. Mecanismos de defesa, reação de hipersensibilidade, resistência sistêmica
adquirida e induzida. Detecção, purificação e quantificação de produtos diretos ou indiretos de genes
de defesa. Introdução à resistência de plantas a insetos, Patógenos de insetos, Genética e biologia
molecular de vírus e fungos usados no controle de pragas, Bacillus thuringiensis (Bt) no controle de
pragas, O uso de PCR na diagnose e caracterização de microorganismos, Estratégias para Manejo da
Resistência.
Pré-requisito: Nenhum
56
Bibliografia: Bergamim Filho, A., Kimati, H., Amorim, L., Manual de Fitopatologia. vol 1. Ed.
Ceres, 1995, 919p.; Alberts, B., Bray, D., Lewis, J., Raff, M.,Roberts, K., Watson, J.D. Biologia
molecular da célula. 3º ed., Artes Saúdes, 1997, 1294p.; KomotoO, K, Singh, U.S. Pathogenesis and
host specificity in plant disease. Pergamom, 1995, 407 p. Buzzi, Z.J. & Miyazaki, R.D. Entomologia
Didádica. Ed. UFPR, Curitiba-PR, 1999, 308p.; Crocomo, W.B. 1990. Manejo Integrado de Pragas,
UNESP, Botucatu, 358p.; Dela Lucia, T.M.C. As formigas Cortadeiras. Viçosa; 1993, 262p.; Dent, D.
Insect Pest Management. CAB International, U.K. 1991. 604p.; Garcia, F.R.M. Zoologia Agrícola:
Manejo Ecológico de Pragas. Porto Alegre; Rígel, 1999; 248p.; Georghiou, G. P. & Saito, T. Pest
Resistance to Pesticides. Plenum, New York, 1983. 809p.
Manipulação genética de plantas
Aspectos relacionados à genômica de plantas, como organização e expressão gênica. 2.Noções sobre
cultura de tecidos vegetais. 3.Metodologias de transformação de plantas. 4.Tecnologias avançadas de
manipulação genética. 5.Análise molecular e fenotípica de plantas geneticamente modificadas.
6.Técnicas de identificação de plantas geneticamente modificadas. 7. Diferentes estratégias de
utilização de plantas geneticamente modificadas para melhoramento agrícola e como biorreatores.
8.Regulamentação e bioética na área de plantas geneticamente modificadas.
Pré-requisito: nenhum
Bibliografia básica: Slater, A.; Scott, N.; Fowler, M. Plant Biotechnology – The genetic
manipulation of plants, Oxford University Press, 2003. Lewin, B. Genes IX, Jones and Barlett
Publishers, 2008
Micologia Vegetal
Características do reino Micota; sistemática de fungos; filo Chytridiomycota; filo Zygomycota; filo
Ascomycota; filo Basidiomycota; fungos mitospóricos; características do reino Straminipila; filo
Hyphochytriomycota; filo Labyrinthulomycota; filo Oomycota; filo Plasmodiophoromycota;
mecanismos de patogênese; interação patógeno-hospedeiro; clínica fitopatológica.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia:Agrios, G. N. 4ed.. Plant Pathology. New York, Academic Press, 1997.635p.;
Alexopoulos, C.J. & C.W. Mins. Introdutory to Mycology. New York. J. Wilcy & Sons, 1996 869p.;
Barnett, H. L. & Hunter, B. B. Illustraded genera of imperfect fung . St. Paul, APS Press. 1998.
218p.; Cummis, G.B.; Hiratsuka, Y. Illustrated genera of Rust Fungi. 1983. 152Pp.; Dingra, O.;
57
Sinclair, J.B. Basic Plant Pathology Methods. Boca Raton, CRC Press, Inc. 1995.434p.; Kohn, L.M.
Mechanisms of fungal speciation Annual Review Phytopathology v. 43, p. 43:279–308.; 2005.;
Maloy, O.C.; Muray, T.D. Encyclopedic of phytopathology. Canadá: John Willey & Sons. 1346 p.
2001.; Melo, L.S. Azevedo, J. L. Controle Biológico, V.3. Jaguariúna, Embrapa Meio ambiente.
2000.388p.; Mendes, S.A.M. et al. Fungos em plantas no Brasil, Embrapa. 1996.558p.; Moura, R.M.
Relembrando Anton de Bary e sua obra fitopatológica. Fitopatologia Brasileira., v.27, n.4.; 2002.;
Vuky, K. Illustrated genera of smut fungi. St. Paul: APS Press. 2002. 238 p.; Zambolin, L.; Vale,
F.X.R. & Costa, H. Controle integrado de doenças de hortaliças. Viçosa, UFV.; Imprensa
Universitária. 1997.
Tópicos em Biotecnologia Veget e Bioproc
Aproveitamento biotecnológico dos metabólicos vegetais; bases moleculares em genética vegetal;
desenvolvimento e melhoramento vegetal; potencial biotecnológico da biodiversidade vegetal; bio-
remediação por microorganismos; produção de metabólitos por microorganismos; seleção,
melhoramento e caracterização molecular de microorganismos; e virologia vegetal.
Pré-requisito: Nenhum
Plantas Medicinais
Cultivo, coleta e secagem de plantas medicinais. Influência dos fatores bióticos e abióticos na
produção de metabólitos. Biossíntese dos metabólitos vegetais. Interação entre o metabolismo
Primário e Secundário. Principais grupos de princípios ativos. Abordagem fitoquímica dos princípios
ativos vegetais. Estudo morfológico e anatômico dos farmacógenos vegetais. Plantas medicinais
nativas, usos, princípios ativos e toxicidade.
Pré-requisito: Biologia Tecidual II
Bibliografia: 1- SIMÕES, C.M.O.; SCHENKEL, E.P.; GOSMANN, G.; MELLO, J.C.P.; MENTZ,
L.A.; PETROVICK. P.R.(Orgs). Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6.ed. Porto Alegre:
Editora da UFRGS: Florianópolis: Editora da UFSC, 2010. 1104p. 2- OLIVEIRA, FERNANDO DE;
AKISUE, GOKITHI. Fundamentos de Farmacobotânica. 2ª. Ed. Livraria Atheneu. 1998. 3-
LORENZI H., MATOS F.J.A. 2002. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa:
Plantarum. 4- Farmacopéia Brasileira, 1ª a 5ª edição.
58
Avaliação de Risco e Gerenciamento Ambiental
O aluno se familiarizará com os tipos mais comuns de risco ambiental, as diferentes metodologias e
aplicações típicas de avaliação de risco ambiental. Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de
emitir um relatório de estudo de risco ambiental com a identificação do perigo, estudo da toxicidade,
estudo de exposição e caracterização do risco, além de levantar uma estratégia de gerenciamento de
risco com desenvolvimento e escolha de alternativas, seleção da remediação, projeto e
implementação e uma forma de monitoramento e revisão.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Barbieri, José Carlos. Desenvolvimento e Meio Ambiente: as Estratégias de Mudanças
da Agenda 21. Petrópolis: Vozes, 2000.; Branco, Samuel Murgel. Ecossistêmica: uma Abordagem
Integrada dos Problemas do Meio Ambiente. São Paulo. B. Blucher. 245p., 1989.; Donaire, Denis.
Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, 1999.; Kirchoff, D. Avaliação de risco ambiental e o
processo de licenciamento: O caso do gasoduto de distribuição gás brasiliano. Trecho São Carlos a
Porto Ferreira (SP). 2004. Dissertação (Mestrado) Escola de Eng. de São Carlos, USP, 2004.;
Magrini, A. A Avaliação de impactos ambientais. In: Meio Ambiente: Aspectos Técnicos e
Econômicos. Rio de Janeiro: IPEA/PNUD, 1991.; Vieira, Paulo Freire; Vieira, Jacques Weber.
Gestão de Recursos Naturais Renováveis e Desenvolvimento: Novos Desafios para a Pesquisa
Ambiental. São Paulo: Cortez, 1998.; Reis, M.J.L. Gerenciamento ambiental: um novo desafio para a
sua competitividade. São Paulo: Quality-Mark, 1998. Kirchoff, D. Avaliação de risco ambiental e o
processo de liceciamento: O caso do gasoduto de distribuição gás brasiliano. Trecho São Carlos /
Porto Ferreira (SP). 2004. Dissertação (Mestrado) Escola de Engenharia de São Carlos, USP, 2004.;
Lawrence, D. Environmental Impact Assessment: Practical solutions to recurrent problems. New
York: John Willey. 2003.; Maglio, I.C. Questões Verificadas na Aplicação do EPIA/RIMA: A
experiência da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo. In: Tauk ,Sania, Org. Análise ambiental -
Uma visão multidisciplinar. Editora UNEPS, 1991. p. 64-70.
Cultura de células e biocompatibilidade: bases para o desenvolvimento de novos materiais
Princípios das interações células-superfícies inertes (carga de superfície, tensão superficial e
rugosidade). Adsorção e Adesão Celulares. Conceitos de Superfície Inerte e Biomaterial. Conceito de
Biocompatibilidade. Sinalização Celular e Mecanotransdução. Cultivo de Células em 2D e 3D.
Biomimetismo e Engenharia de Tecidos.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Molecular Biology of the Cell. B. Alberts; D. Bray; Julian Lewis; M. Raff; K.
Roberts. Garland Publishing, Inc. New York & London; Introduction to Biomolecular Energetics
59
Irving M. Klotz Academic Press, Orlando, FL, USA 1986; Cellular Microbiology Paquale Cossart,
Patrice Boquet, Staffan Normark & Rino Rappuoli, Eds ASM Press, Washington, DC, USA 2000.
Processamento e Análise de Imagens Biológicas e Biomédicas
Elementos de percepção visual. Elementos de imagem (pixels). Geometria de uma imagem.
Princípios de fotografia. Imagens analógicas e digitais. Captura de imagens. Tratamentos de imagens.
Restauração de imagens. Análise de imagens.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Digital Image Processing 2nd Ed. Rafael C. Gonzáles – Addison – wesley Publishing
CO.; Two – Dimension Signal and Image Processing – Jae S. Lim – Prentice-Hall international, inc.
Biologia do Câncer
Este curso proporciona aos alunos o conhecimento dos princípios fundamentais da biologia
molecular e celular das células cancerosas. Palestras e demonstrações para explicar o papel dos
fatores de crescimento, oncogenes, genes supressores tumorais, angiogênese, e mecanismos de
transdução de sinal e formação de tumores. Discussão de aspectos do câncer, epidemiologia,
prevenção e princípios de ação de drogas em câncer.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Cancer Biology, Ruddon R. W.; Oxford University Press, USA; 3 edition (1995).
Teoria e Aplicações de Imunoensaios
Os anticorpos são úteis como ferramentas moleculares em uma variedade de aplicações em
biotecnologia. Eles podem ser produzidos rapidamente, de forma barata e em grande quantidade. Os
alunos irão analisar como anticorpos podem ser utilizados como ferramentas de medição em
imunoensaio. Os estudantes desenharão imunoensaios para aplicações em seus próprios laboratórios
como imunoensaios competitivos e imunométricos. Eles aprendem como modificar anticorpos
quimicamente para conjugação de moléculas repórter; e eles se tornam conscientes de que várias
questões relativas ao desempenho de imunoensaios pode afetar os resultados.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Fundamento e Aplicações – Adelaide J. Vaz, Kioko Takei, Ednéia Casgrande Bueno.
Ed. Guanabara Koogan.
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Neuroquímica e Neurobiologia Celular
Aspectos metabólicos, estruturais e de comunicação inter e intra celular dos componentes do sistema
nervoso. Sinapse, substâncias neuroativas, seus receptores e a transdução de sinal resultante da
ativaçãom desses receptores. Papel das substâncias neuroativas durante a formação de sinapses no
decorrer do desenvolvimento do sistema nervoso; ciclo celular, diferenciação e morte celular
programada no sistema nervoso central; mecanismos de neurodegeneração.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Molecular Biology of The Cell – Albert, B. et al, 4th ed.; Basic neurocherministry –
Siegel, G. J. – 6th edition.
Terapia Gênica e VacinasOs conceitos de transferência gênica, a sua evolução técnica e seus testes através de estudos clínicos
serão abordados nas aulas. A saúde, a segurança e as questões éticas em torno da terapia gênica são
discutidas, juntamente com a revisão e fiscalização sistemas estabelecidos para regulamentar esta
terapia. Serão discutidos também os aspectos relacionados ao desenvolvimento destas técnicas na
indústria, tanto nas novas empresas em desenvolvimento, bem como as empresas farmacêuticas
estabelecidas na biotecnologia.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Robbins, P.D. Gene Therapy Protocols. Humana Press, 1997.
Genética Humana
Importância da Genética Humana. Análise de herodogramas. Análise do genoma humano e suas
aplicações. Variabilidade do genoma humano. Análise do cariótipo e sua relação com anomalias.
Diferenciação sexual normal e anormal (estudo de casos). Malformações congênitas. Importância do
diagnóstico das hemoglobinas humanas e hemoglobinopatias. Erros Inatos do metabolismo.
Farmacogenética. Nutrigenética. Fundamentos de Genética Forense. Genética do Câncer. Tópicos
recentes de genética humana e/ou médica. Aconselhamento genético.
Pré-requisito: Biologia Celular e Genética Básica e Evolução.
Citogenética
Este curso abrange os conceitos básicos e aplicações práticas da citogenética humana: Histórico e
perspectivas da citogenética. Métodos de obtenção de cromossomos para análise. cariótipo humano.
Nomenclatura dos cromossomos. Variabilidade do cariótipo humano. Aberrações cromossômicas.
61
Interpretação do cariótipp. Métodos usuais de análise cromossômica. Métodos especiais de análise
cromossômica. Alterações cromossômicas e câncer. citogenética molecular. Aplicações da
citogenética humana.
Pré-requisito: Biologia Celular, Genética Básica e Evolução e Genética Humana.
Saúde Humana
As demandas da saúde e suas diversas áreas. Novas tecnologias na área da saúde como marcos na
mudança da qualidade de vida da população. A necessidade de diálogo com o setor e com a
sociedade para viabilização de novos produtos com demandas específicas. prospecção de expertises e
de produtos. Avaliação de custos e riscos.
Pré-requisito: Fisiologia Animal Comparada.
Bioengenharia Reparo Tecidual
Organização tecidual: matriz extracelular, interação célula-célula e célula-matriz; 2- células tronco:
conceitos, fontes, potencial de diferenciação, aplicações; 3 - processos fisiológicos celulares
envolvidos na organização e manutenção da homeostasia tecidual; migração celular, proliferação e
morte celular. Fatores regulatórios de processos fisiológicos celulares (citocinas); quimiocinas,
fatores de crescimento); 4- reparo tecidual; 5- bioengenharia: conceito, aplicações; 6- biomateriais:
conceito, tipos, potencial para uso em medicina regenerativa; 7 - análise estrutural de biomateriais
(infravermelho, direção de raio x, microscopia eletrônica de alta resolução e analítica); 8-
desenvolvimento de órgãos oficiais; 9- bioimagem translacional na terapia celular, 10- pesquisa
translacional em biomateriais
Pré-requisito: Sistema Imune e Eng Teci e Biol Células Tronco
Regulação Gênica e Epigênica
A definição moderna de Epigenética se refere a modificações no DNA ou na cromatina que não
envolvem mudanças na sequência de DNA. Trata-se de modificações da ativação de certos genes,
mas não da estrutura básica do DNA. Além disso, as proteínas da cromatina associadas com DNA
podem ser ativadas ou silenciadas. Isso explica em parte por que as células diferenciadas em um
organismo multi-celular pode expressar apenas os genes necessários para sua própria atividade. O
curso abordará aspectos moleculares avançados de controle da transcrição gênica em eucariotos pelo
complexo da RNA Polimerase II, envolvendo mecanismos de remodelamento de cromatina
Pré-requisito: Genética Básica e Evolução e Biologia Molecular
62
Dese Não Cli Clin Re Prod Biof
Desenvolvimento não clínico e clínico de produtos biofarmacêuticos e biossimilares. Registro de
produtos biológicos e produtos biológicos novos para a saúde humana. Especificidades quanto ao
registro de anticorpos monoclonais. Imunogenicidade e estabilidade de produtos biológicos.
Alterações pós-registro de produtos biológicos. Panorama geral da regulamentação de biossimilares
no mundo.
Pré-requisito: Biotec Farm: Conceitos Básicos
Bibliografia: 1- ANVISA (2011), Registro de Produtos Biológicos: Bases legais e Guias ?
Coletânea.
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/935aed0048bd2755a7cdaf9a6e94f0d0/Registro_Produt
os_Biologicos_Hemoterapicos_10102011_WEB.pdf?MOD=AJPERES 2- Moraes AM, Augusto EFP,
Castilho LR (Eds.) (2008), Tecnologia do Cultivo de Células Animais: de Biofármacos a Terapia
Gênica. São Paulo: Editora Roca. 3-Wang W, Singh M (2013), Biological Drug Products:
Development and Strategies. New York: John Wiley & Sons.
Virologia Humana
Características gerais dos vírus. Conceitos básicos da Virologia. Principais vírus de interesse social.
Métodos avançados de diagnóstico e pesquisa em viroses. Vírus como vetores de genes.
Pré-requisito: Sistema Imune e Genética Básica e Evolução
Bibliografia: 1- SANTOS S.O., ROMANOS M.T.V., WIGG M.D. INTRODUÇÃO À VIROLOGIA
HUMANA. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan. 2002. 254 p. 2- Flint J. ;Skalka , A; Racaniello
V.R.; Enquist L. PRINCIPLES OF VIROLOGY: MOLECULAR BIOLOGY, PATHOGENESIS,
AND CONTROL , 2 ed. , ASM Press, 2004, 804 P. Complementar: 3- VAN REGENMORTEL
M.H.V. FAUQUET C.M., BISHOP D.H.L. VIRUS TAXONOMY: CLASSIFICATION AND
NOMENCLATURE OF VIRUSES. Acad.Press. London, UK. 2000, 159 p. 4- Fields. VIROLOGY.
Edited by . Knippe & Howley. Lippincot Williams&Wilkins. 2007. 3091 p.
Medicina Molecular
O projeto genoma humano, o uso das informações em prol da saúde humana. A bioinformática como
ferramenta de estudo genômico, desenvolvendo testes, diagnósticos e prognósticos. A
farmacogenômica. Estudo de doenças complexas multifatoriais (doenças cardiovasculares e
neoplasias). Doenças infecciosas.
Pré-requisito: Biologia Molecular
63
Tecn Educ Ciência e Saúde – Ext
Tecnologia Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) e sociedade e na educação: abordagens;
aspectos socioculturais das TDIC em contextos diversificados e nas práticas de ensino; a cultura
digital na escola e a escola na cultura digital; ferramentas, linguagens e formas de representação do
conhecimento com o uso de TDIC na perspectiva da convergência das mídias; ensino presencial,
semi-presencial e a distância mediado pelas TDIC; estratégias de aprendizagem possibiltadas pelas
TDIC no ensino de Ciências e Saúde; comunicação e diálogo no espaço mediado pelas TDIC;
abordagens de desenvolvimento práticas, ambientes e materiais baseados nos TDIC; uso de
aplicativos de redes sociais, jogos digitais etc na educação em Ciências e Saúde; projeto de
intervenção e pesquisa sobre o uso de TDIC em contexto educativo; parceria com escolas
/instituições de ensino por meio de atividades de extensão.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Behar, Patricia Alejandra. (2011). Modelos Pedagógicos em Educação a Distância.
Porto Alegre, RS: Artmed. - Coll, C., & Monero, C. (Orgs.). (2008/2010). Psicologia da Educação
Virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. (N. Freitas, Trad.;
M. da R. Silva, Rev.). Porto Alegre, RS: Artmed, 365 p. - Fantin, Monica & Rivoltella, Pier Cesare
(2012). Cultura Digital e Escola ? Pesquisa e Formação de Professores. São Paulo, SP: Papirus. -
Dias, Paulo; Almeida, Maria Elizabeth Bianconcini & Silva, Bento Duarte (org.) (2013). Cenários de
Inovação Para a Educação na Sociedade Digital. São Paulo, SP: Edições Loyola. - Gazinelli, Flávia
Maria. (2006). Educação em Saúde: teoria, método e imaginação. Belo Horizonte: Editora UFMG. -
Giordan, Marcelo. (2008). Computadores e linguagens nas aulas de CIENCIAS. Ijuí: Ed. Unijuí.. -
Gómez, Ángel I. Pérez. (2015). A Educação na Era Digital: Escola Educativa. São Paulo, SP:
PENSO - GRUPO A - Kampf, A.J.C.. (2012). Tecnologia de Informação e Comunicação na
Educação. Curitiba,PR: IESDE Brasil S.A. - Marchiori, M. (Org.). (2014). Sociedade, Comunidade e
Redes. São Paulo, SP: Editora SENAC. - Sibilia, P. (2013). Redes ou Paredes: A Escola em Tempos
de Dispersão. São Paulo, SP: Contraponto.
Midias na Educação – Ext
Mídias e educação: história e paradigmas. Processo sociohistórico da virtualização da sociedade.
Mídias na modernidade e na pós-modernidade. Indústria cultural, Estudos Culturais e discursos
educacionais contemporâneos. Educação, mídia de massa, divulgação científica e cidadania em uma
sociedade de consumo. Relação educação e mídias na formação de professores: blogs, games, redes
sociais e dispositivos móveis. O trabalho pedagógico com diferentes mídias na educação em ciências
e saúde.
64
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: Adorno, TW; Horkheimer, M. A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação
das massas. In: ____. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1985. - Barbero, JM ; Rey, G. 2001. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e
ficção televisiva. Tradução: Jacob Gorender. São Paulo: SENAC, 2001. - Barreto, RG. Tecnologias
nas salas de aula. In: Leite, M; Filé, V. (org.). Subjetividade, tecnologia e escolas. Rio de Janeiro:
DP&A, 2002. (Coleção O sentido da escola). - Bauman, Z. Globalização. As consequências
humanas. R. Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1999. - Bévort, E; Belloni, ML. Mídia-Educação:
conceitos, história e perspectivas. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 30, n. 109, p. 1081-1102,
set./dez. 2009. - Canclini, N. G. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais na globalização.
2ª edição. Tradução Maurício Santana Dias. Rio de Janeiro : Editora UFRJ, 1995. (selecionar
capítulo). - Carlsson, U ; Feilitzen, CV (orgs). 2002. A criança e a mídia: imagem, educação,
participação. São Paulo: Cortex; Brasília: DF:UNESCO, 2002. - Coutinho, CP; Bottentuit Jr, JB.
Blog e Wiki: Os Futuros Professores e as Ferramentas da Web 2.0. Disponível em
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7358/1/Com%20SIIE.pdf - Fischer, RMD. O
estatuto pedagógico da mídia: questões de análise. Educação e Realidade, v. 22, n. 2, Porto Alegre,
RS, jul/dez, 1997, p. 59-79. - Giroux, Henry A. Cruzando as fronteiras do discurso educacional.
Novas Políticas em Educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. (livro inteiro) - Hall, S. A
identidade cultural na pós-modernidade. 4ª edição. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2000. - Lemos, A.
Comunicação e mobilidade: aspectos socioculturais das tecnologias móveis de comunicação no
Brasil / André Lemos, Fabio Josgrilberg organizadores. Salvador: EDUFBA, 2009. - Penteado, HD.
Pedagogia da comunicação: teorias e práticas. São Paulo: Cortez, 1998. - Thompson, J. B. A mídia e
a modernidade. Uma teoria social da mídia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. (capítulo 7). - Zancheta Jr, J.
Narrativa escolar e texto midiático: subsídios para a formação de professores. Anais 30º Reunião
Anual da ANPED. Disponível em: http://30reuniao.anped.org.br/trabalhos/GT16-2959--Int.pdf.
Imagem Educ Ciênc e Saúde – Ext
Imagem, comunicação e educação em ciências e saúde. A imagem como signo e a retórica da
imagem. Multimodalidade. Imagens fixas e em movimento (fotografia, vídeo, cinema, ilustrações,
imagem digital etc.): sua história, produção e papel no ensino/aprendizagem; Leitura e análise de
produtos culturais imagéticos a partir do entendimento de suas linguagens. Imagem e Internet.
Ensaios de produção, mediação pedagógica e uso crítico de materiais educativos e de divulgação
científica.
Pré-requisito: Nenhum
65
Bibliografia: Belloni, M, L. A formação na sociedade do espetáculo. São Paulo: Editora Loyola,
2002. - Bezemer J, Jewitt C, Diamantopoulou S, Kress G, Mavers D. Using a social semiotic
approach to multimodality: researching learning in schools, museums and hospitals. NCRM. 2012,
(NCRM Working Paper Series). - Canclini, N. G.. Cidades e cidadãos imaginados pelos meios de
comunicação. Opinião Pública, Campinas, v. 8, n. 1, p. 40-53, 2002. - Joly, M. Introdução à análise
da imagem. Campinas, SP. Ed. Papirus, 1996. - Lemke, J. Multiplying meaning: visual and verbal
semiotics in scientific text. In Martin J R e Veel R Reading Science: critical and functional
perspectives on scientific discourse. London: Routledge, 1998. -Manguel, A. Lendo Imagens. São
Paulo: Companhia das Letras, 2001. - Martin Barbero, J. Os exercícios do ver. Hegemonia
audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2001. - Martin-Barbero, J..
Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1997.
- Martins, I.; Gouvêa, G. Piccinini, C. L. Aprendendo com imagens. Cienc. Cult. vol.57 no.4 São
Paulo Oct./Dec. 2005. - Souza L. H. P.; Oliveira, C. I. C. Imagens e Educação em Ciências.
Lamparina: Rio de Janeiro (co-edição FAPERJ), 2014. - Souza, M. W. (org.) Sujeito, o lado oculto
do receptor. São Paulo, Ed. Brasiliense, 1995. - Wolton, D. Internet, e depois? Uma teoria crítica das
novas mídias. Porto Alegre: Sulinas, 2003. p. 83-118.
Ciên Tecn Soc na Educação – Ext
Fundamentos para o trabalho com interfaces entre ciência tecnologia e sociedade em projetos
educativos: temas controversos; questões socio-científicas; educação e Cidadania. Análise de
experiências e práticas educativas: relações com o currículo; pressupostos teóricos; questões
relevantes; demandas contemporâneas para o ensino; projetos interdisciplinares. Planejamento de
projetos escolares e desenvolvimento de estratégias didáticas: seleção de temas relevantes; seleção e
uso de recursos para utilização na prática educativa; métodos de avaliação.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: AULER, D.; DELIZOICOV, D . Educação CTS: Articulação entre pressupostos do
educador Paulo Freire e referenciais ligados ao movimento CTS. In: LÓPES, A. B.; PEINADO, V-
B.; LÓPES, M. J.; RUZ, M. T. P. (Org.). Las Relaciones CTS em La Educación Científica. Málaga:
Editora da Universidade de Málaga, 2006, v. Unico, p. 01-07. - LIMA, A.; MARTINS, I. As
interfaces entre a abordagem CTS e as questões sociocientíficas nas pesquisas em educação em
ciências. Atas do IX Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências ? IX ENPEC Águas
de Lindóia, SP, novembro de 2013. - MARTINÉZ PÉREZ, L.; PACHECO DE CARVALHO, W.
Contribuições e dificuldades da abordagem de questões sociocientíficas na prática de professores de
ciências. Educação e pesquisa, v.38, n.3, 2012 - MARTINS, I. Alfabetização científica: metáfora e
66
perspectiva para o Ensino de Ciências. XI Encontro de Pesquisa em Ensino de Física, Curitiba. 2008
(disponível em http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/xi/sys/resumos/T0242-1.pdf) -
MORTIMER, E. Uma agenda para a pesquisa em educação em ciências. Revista Brasileira de
Pesquisa em Educação em ciências, v.2, n.1, 2002. - REIS, P. Uma iniciativa de desenvolvimento
profissional para a discussão de controvérsias sociocientíficas em sala de aula. Interacções, n.4,
2006. - REIS, P. O ensino da ética nas aulas de ciências através do estudo de casos. Interacções, n. 5,
2007. - SANTOS, W.; MORTIMER, E. Abordagem de aspectos sociocientíficos em aulas de
ciências: possibilidades e limitações. Investigações em Ensino de Ciências, v.14, n.2, 2009. -
SIMONNEAUX, J. & SIMONNEAUX, L. Educational Configurations for Teaching Environmental
SocioscientificIssues with in the Perspective of Sustainability Research in Science Education v.. 42,
n.1, 2012. - VILANOVA, R. A cidadania nos livros didáticos de ciências : mudança discursiva,
mediações e tensões na dinâmica de produção das coleções didáticas para a educação pública. Tese
de doutorado ? Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2011 (cap. 4). - Von LINSIGEN,
I. Perspectiva educacional CTS: aspectos de um campo em consolidação na América Latina. Ciência
& Ensino, v.1, número especial, 2007.
Introdução à Extensão – Ext
Evolução histórica, construção conceitual, princípios e diretrizes da extensão nas universidades
públicas. Políticas de extensão universitária na UFRJ e no Brasil. Tipos de ações de extensão,
inserção curricular das ações de extensão na UFRJ. Metodologias aplicáveis às ações de extensão.
Apresentação e aproximação com as ações de extensão da Unidade e da UFRJ.
Pré-requisito: Nenhum
Requisitos Curriculares Suplementares (RCS)
Iniciação Biotecnológica (IB1)
Estudantes do curso de graduação em biotecnologia deverão realizar um estágio em qualquer
laboratório da área biomédica sob a supervisão de um pesquisador visando não somente o contato,
mas principalmente o aprimoramento das técnicas mais utilizadas na biotecnologia. Ao final de cada
período, o aluno deverá elaborar um relatório descrevendo o aprendizado das principais técnicas
durante o estágio supervisionado.
Pré-requisito: Nenhum
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Bibliografia: Revistas Científicas nacionais e internacionais que abordam o assunto do projeto do
aluno. A ser indicada pelo supervisor.
Iniciação Biotecnológica (IB2)
Estudantes do curso de graduação em biotecnologia deverão realizar um estágio em qualquer
laboratório da área biomédica sob a supervisão de um pesquisador visando não somente o contato,
mas principalmente o aprimoramento das técnicas mais utilizadas na biotecnologia. Ao final de cada
período, o aluno deverá elaborar um relatório descrevendo o aprendizado das principais técnicas
durante o estágio supervisionado.
Pré-requisito: Iniciação Biotecnológica 1 (IB1)
Bibliografia: Revistas Científicas nacionais e internacionais que abordam o assunto do projeto do
aluno. A ser indicada pelo supervisor.
Iniciação Biotecnológica (IB3)
Estudantes do curso de graduação em biotecnologia deverão realizar um estágio em qualquer
laboratório da área biomédica sob a supervisão de um pesquisador visando não somente o contato,
mas principalmente o aprimoramento das técnicas mais utilizadas na biotecnologia. Ao final de cada
período, o aluno deverá elaborar um relatório descrevendo o aprendizado das principais técnicas
durante o estágio supervisionado.
Pré-requisito: Iniciação Biotecnológica (IB2)
Bibliografia: Revistas Científicas nacionais e internacionais que abordam o assunto do projeto do
aluno. A ser indicada pelo supervisor.
Iniciação Biotecnológica (IB4)
Estudantes do curso de graduação em biotecnologia deverão realizar um estágio em qualquer
laboratório da área biomédica sob a supervisão de um pesquisador visando não somente o contato,
mas principalmente o aprimoramento das técnicas mais utilizadas na biotecnologia. Ao final de cada
período, o aluno deverá elaborar um relatório descrevendo o aprendizado das principais técnicas
durante o estágio supervisionado.
Pré-requisito: Iniciação Biotecnológica 3 (IB3)
Bibliografia: Revistas Científicas nacionais e internacionais que abordam o assunto do projeto do
aluno. A ser indicada pelo supervisor.
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Atividades Complementares (XBT X01)
As atividades incluem a participação de alunos do curso de Biotecnologia, em eventos de natureza
social, cultural artística, científica e tecnológica, tanto no âmbito das Ciências de modo geral
quanto no âmbito de sua preparação ética, estética e humanística. Essas atividades acadêmico-
científico-culturais incluem portanto: Atividades de iniciação a docência, atividades de Pesquisa
(PIBIC), atividades de extensão (PIBEX), atividades de divulgação científica e publicações, bem
como atividades de aperfeiçoamento e enriquecimento cultural.
Pré-requisito: Nenhum
Bibliografia: A ser indicada pelo supervisor.
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