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1. Apresentação histórica do curso, sua origem e inserção no contexto das unidades responsáveis e da UFRJ Proposta de Criação de Curso de Graduação em Ciências Biológicas - Biotecnologia Projeto Pedagógico Prevê-se o oferecimento anual de 100 vagas nos turnos MT (integral) sendo 40 vagas para o primeiro semestre e 60 vagas para o segundo semestre. Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Bioquímica Médica, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, Instituto de Ciências Biomédicas e Escola de Química Junho 2009

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1. Apresentação histórica do curso, sua origem e inserção no contexto das unidades responsáveis e da UFRJ

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Proposta de Criação de Curso deGraduação em Ciências Biológicas -

Biotecnologia

Projeto Pedagógico

Prevê-se o oferecimento anual de 100 vagas nos turnos MT (integral) sendo 40vagas para o primeiro semestre e 60 vagas para o segundo semestre.

Universidade Federal do Rio de JaneiroInstituto de Bioquímica Médica, Instituto de Biofísica CarlosChagas Filho, Instituto de Ciências Biomédicas e Escola de

Química

Junho 2009

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1.a. Biotecnologia no Brasil e no mundo

No início da década de 80 com a concessão, pelos Estados Unidos, de uma patente a uma

bactéria que continha segmentos de DNA exógenos, estabeleceu-se o que hoje se conhece por

BIOTECNOLOGIA.

A aplicação de princípios básicos de ciência e engenharia na manipulação de agentes

biológicos e com o intuito de processar materiais que levam à obtenção de produtos e serviços pode

ser chamada de biotecnologia. Esta, sendo uma área que lida com o que há de mais avançado na

biologia contemporânea, pode levar à idéia de que se trata de um campo de estudo restrito aos países

ricos, mas apesar de desenvolvida inicialmente em países do primeiro mundo, com importante

liderança dos EUA, alguns países latino-americanos, como Argentina, Brasil, Chile, Cuba e México,

procuraram investir nessa nova e fascinante área.

Iniciativas recentes de apoio à inovação tecnológica nas empresas, como o Programa de

Apoio à Pesquisa na Empresa (Pappe) do MCT/Finep, em parceria com fundações estaduais, a

implantação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia; o início dos programas de capital de

risco por grupos privados, como o Votorantim Ventures, o programa Juro Zero da Finep e a recente

Lei de Inovação, terão elevado impacto nos próximos anos.

Em 2007, o Brasil instituiu uma política de incentivo ao desenvolvimento da biotecnologia

dentro do Plano de Ação 2007-2010: Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento

Nacional, que integra o conjunto de ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC),

prevendo no orçamento um investimento de 10 bilhões de reais em 10 anos. Quatro setores receberão

investimento: saúde, agropecuária, indústria e meio ambiente. A iniciativa do governo federal

pretende identificar a demanda biotecnológica nacional e criar ferramentas para transformar o

conhecimento acumulado nas universidades em produção industrial. Segundo a Associação Brasileira

das Empresas de Biotecnologia (Abrabi), o faturamento anual do setor no país está estimado entre R$

5,4 bilhões e R$ 9 bilhões. Dos 28 mil postos de trabalho gerados, 84% estão em micro e pequenas

empresas.

O sucesso da biotecnologia implica, necessariamente, em uma forte conexão entre o setor

acadêmico e o setor produtivo e 2,8% do PIB do País está ligado ao mercado de biotecnologia hoje

em dia.

Hoje temos no Brasil mais de 300 empresas especializadas em biotecnologia, com pólos

incubadores localizados próximos a Centros de Pesquisa: no Rio de Janeiro (UFRJ), em Minas

Gerais (Fundação BioMinas e UFMG), em São Paulo (USP, IAC, Unicamp, UFSCAR), Brasília

(Embrapa e UNB) e no Rio Grande do Sul (UFRGS e Ulbra). Cerca de 25% das empresas

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identificadas pela Fundação BioMinas atuando em Biotecnologia estão voltadas diretamente ao agro-

negócio, 24% estão diretamente voltadas para a saúde humana.

Com os projetos Genoma, o Brasil vem se mostrando cada vez mais competitivo e o projeto

SUCEST (Projeto de seqüenciamento de RNAs transcritos da cana-de-açúcar) motivou a criação da

1ª empresa de capital de risco do país, associada ao Fundo de Capital de Risco Votorantim, a Allelyx,

em 2002. No que se refere à Agroindústria, as oportunidades abertas pela biotecnologia vão desde a

aceleração do processo de obtenção de novas variedades até a criação de meios para melhor explorar

a biodiversidade do País. No setor da saúde das plantas, o desenvolvimento de métodos para a

identificação de doenças vem permitindo manter a competitividade brasileira no exterior. No setor

biomédico, o país produz vacina com proteína recombinante para Hepatite B e com vírus atenuado

para a Febre Amarela, (Instituto Butantã de SP e por Bio-Manguinhos no RJ); proteínas

recombinantes com fins terapêuticos, como a insulina (para tratamento da diabetes), eritropoietina

(para anemia) e anticorpos monoclonais (para imunoterapia), produzidos pela Biobrás/Novo Nordisk,

Instituto Butantã e FK Biotecnologia (empresa localizada em Porto Alegre), respectivamente; e

proteínas recombinantes para diagnóstico da Doença de Chagas, produzida por Bio-Manguinhos,

entre outros exemplos.

Mesmo diante dos dados citados acima, é claro, contudo, que o Brasil tem uma produção na

área de biotecnologia muito inferior ao seu potencial. Entretanto, com os investimentos do governo

na área, esperamos que haja um rápido desenvolvimento da ciência e da tecnologia no país, trazendo

a necessidade da existência de novas estratégias de inovação. É importantíssimo para o país que

sejamos capazes de aumentar a participação brasileira no comércio biotecnológico internacional,

principalmente se desejamos atingir postos de liderança mundial.

Foi pensando na estratégia de crescimento nacional que resolvemos construir a proposta do

curso de Ciências Biológicas, Bacharelado em Biotecnologia, visando formar profissionais capazes

de acompanhar e liderar os avanços necessários que estão ocorrendo no país.

1.b. Biotecnologia na UFRJ: origens do curso e iniciativas precursoras

No Brasil, poucas instituições de ensino superior compartilham, no que se refere à

abrangência e qualidade de linhas de pesquisa em biotecnologia, uma condição tão privilegiada

quanto a da UFRJ. Hoje se realiza pesquisa básica e aplicada em biotecnologia em diversas unidades

da UFRJ, dentre as quais: Instituto de Bioquímica Médica, Instituto de Biofísica Carlos Chagas

Filho, Instituto de Ciências Biomédicas, Instituto de Biologia, Instituto de Microbiologia Prof. Paulo

de Góes, Escola de Química, COPPE, Instituto de Macromoléculas e Instituto de Química.

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Iniciativas geradoras de integração, colaboração e uso compartilhado de infra-estrutura na área

ocorrem praticamente desde a criação destes diferentes institutos.

Além disso, grupos de pesquisa em Biotecnologia participam ativamente e, em alguns casos,

exercem papel de liderança em redes colaborativas de âmbito internacional, nacional e regional.

1.c. O papel do Inmetro e o Pólo de Xerém

Nos últimos anos, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

(Inmetro) vem se capacitando para realizar pesquisa de ponta em diversas áreas afins à metrologia

científica. Em particular, em sua Divisão de Metrologia de Materiais (DIMAT), o Inmetro conta

atualmente com um conjunto de laboratórios e equipamentos que permite uma atuação de alta

qualidade em diversas áreas de Biotecnologia.

Entendendo que a formação de recursos humanos em áreas de alta tecnologia é uma das

dificuldades do país, Inmetro e UFRJ formularam um acordo visando à implantação de um Pólo da

UFRJ em Xerém. Nesse Pólo, estudantes de graduação e pós-graduação terão a oportunidade de

acesso à infra-estrutura laboratorial do Inmetro e da própria UFRJ. Desta forma, universidade e o

Inmetro atuarão de forma complementar, na formação de recursos humanos especializados visando

atender a demanda necessária no campo da biotecnologia no Brasil.

Dentre os cursos previstos no campus de Xerém, está precisamente o de Ciências Biológicas

com Bacharelado em Biotecnologia. O objetivo é que o campus UFRJ/Xerém desenvolva, junto ao

Inmetro e em colaboração com os laboratórios da cidade universitária, linhas de pesquisa da área de

biotecnologia que serão capazes de complementar a formação teórica dos alunos e impulsionar o

desenvolvimento da área no país. A união das linhas de pesquisas existentes no campus do Fundão

com aquelas existentes no Inmetro e campus Xerém possibilitará ao estudante a oportunidade de

contato com inúmeros laboratórios e técnicas experimentais em biotecnologia, tornando sua

formação ainda mais abrangente, e permitindo o intercâmbio de pesquisadores entre as duas

instituições.

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2. Justificativa, finalidade e identidade do curso; objetivos do curso como norteadores da

formação acadêmico-profissional do aluno; perfil do egresso

2.a. Justificativa do curso

No presente estágio do conhecimento das Ciências Biológicas pós-Genoma, grande atenção

tem sido dada não só ao conhecimento em si, mas a sua manipulação para aplicação em várias

atividades economicamente importantes. É fato notório que as empresas que investem em pesquisa e

desenvolvimento de novas tecnologias para obtenção de processos ou produtos têm sido as mais

lucrativas e as que conseguem obter certificações de qualidade internacional. Sendo, portanto, as que

despontam no cenário globalizado contemporâneo.

O mercado de trabalho mundial na área biológica tem se submetido a uma série de mudanças

e os novos profissionais dessa área necessitam ter o domínio de novas tecnologias e uma formação

de excelente nível para serem capazes de acompanhar as constantes mudanças do setor. Várias

instituições já têm se sintonizado com esta tendência e cursos de biotecnologia já vem sendo

oferecidos em diversas instituições de Ensino Superior no Brasil (vide

http://www.sbbiotec.org.br/web_cur_gra.php?idu=0&stu=0) e no exterior.

A UFRJ, devido a sua grande abrangência de linhas de pesquisa em biotecnologia e da alta

qualidade dos nossos pesquisadores e professores, é capaz de transmitir conhecimento de ponta aos

estudantes. Essa proposta curricular é focada na formação multidisciplinar que constitui a base da

Biotecnologia: Computação, Matemática, Física, Química e Biologia. Nesse contexto, o Bacharel em

Biotecnologia poderá atuar com facilidade em áreas interdisciplinares comuns em Biotecnologia e

poderá circular com desenvoltura entre as diferentes áreas ao longo de sua carreira.

2.b. Finalidade do curso

O objetivo do curso de Ciências Biológicas, bacharelado em Biotecnologia é formar um

profissional com conhecimento básico multidisciplinar e que ao mesmo tempo tenha um

aprofundamento em uma área de interesse. Isto é possível devido ao currículo do curso, composto

principalmente de disciplinas básicas obrigatórias e disciplinas eletivas que permitem que o aluno

direcione seu histórico curricular para a área biotecnológica de seu maior interesse. Do nosso ponto

de vista, tal perfil profissional será extremamente atraente para as empresas da área. Com o

conhecimento adquirido, o estudante, se assim desejar, poderá ainda ingressar em várias áreas de

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pós-graduação. Contudo, não pretendemos formar um profissional cuja única opção profissional seja

a pós-graduação e, sua formação em nível de graduação, deverá será suficiente para garantir-lhe um

lugar no mercado de trabalho das empresas da área de biotecnologia.

Neste curso, esperamos que o aluno seja capaz de atuar em áreas de ponta de aplicações

biotecnológicas como: biomedicina, englobando assuntos tais como biotecnologia industrial e

produção de bioinsumos, novas terapias gênicas e teciduais e a liberação controlada de fármacos e

vacinas; biotecnologia vegetal, sobretudo na associação microrganismos-plantas e transgênese,

aspectos inovadores do estudo das consequências e do uso da biotecnologia em benefício do meio

ambiente.

Talvez a maior contribuição ao grande avanço das ciências biológicas no final do século

passado e no início deste novo milênio, tenha advindo justamente do avanço obtido na ciência e na

tecnologia da informação. Esse avanço deveu-se a capacidade de armazenamento e processamento

dos computadores, sobretudo através da criação e expansão da rede mundial de comunicação entre os

computadores, e agora através da integração entre todos os meios de comunicação. Da necessidade

do processamento, análise e identificação dos dados genômicos gerados em projetos de larga escala,

nasceu a uma nova área denominada Bioinformática. O bacharel em Biotecnologia deve também ser

capaz de minerar e manipular grande número de dados, trabalhar com modelagem de estruturas

biomoleculares e escrever programas computacionais que facilitem seu trabalho, por isso, a

computação e seus derivados na biologia, são essenciais na formação de um biotecnólogo.

A formação dotará o aluno com um perfil profissional propício para pesquisa, inovação e

desenvolvimento, sendo capazes de atuar no mercado de trabalho em empresas na área de Saúde,

Meio Ambiente, Agropecuária.

2.c. Perfil do egresso:

O perfil do graduado em Ciências Biológicas com Bacharelado em Biotecnologia terá as seguintes

características:

(1) Uma formação ampla e multidisciplinar em Biologia, Química, Computação, Física e

Matemática, garantida pelo núcleo comum de disciplinas obrigatórias, tipicamente cursadas

no primeiro ano do curso.

(2) Uma formação sólida em diversas áreas básicas da biologia: Bioquímica, Biologia Celular,

Genética, Biologia Molecular, Biodiversidade, Ecologia, Fisiologia e Microbiologia, que

proverá os conhecimentos necessários para que o estudante curse uma pós-graduação em

qualquer área da biologia, se assim desejar.

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(3) Conhecimentos nas disciplinas de Biologia mais afins à área de Biotecnologia. Tais

conhecimentos fornecerão ao egresso uma noção bem fundamentada dos processos

biológicos e de como utilizar o conhecimento sobre esses processos para a inovação e

desenvolvimento em Biotecnologia.

(4) O estudante poderá direcionar seu currículo para três diferentes grandes áreas da

biotecnologia: Vegetal, Saúde e Ambiental.

3. Concepção de currículo adotada e prospectiva de operacionalização, incluindo a previsão do

número inicial de vagas e docentes, bem como turno(s) de funcionamento e recursos humanos e

materiais;

3.a. Concepção de currículo e estrutura do curso

O Curso de Graduação em Ciências Biológicas com bacharelado em Biotecnologia tem

duração de oito semestres em caráter integral, sendo dois destinados ao Ciclo Básico e seis ao Ciclo

Avançado. A Grade Curricular no Ciclo Básico prevê a aquisição de conhecimento base para o

aprendizado da biologia de uma forma geral, propiciando a base necessária para o entendimento das

disciplinas relacionadas à biotecnologia em si. Além das disciplinas obrigatórias, o aluno deverá

destinar, nos 3 últimos períodos, um percentual da carga horária semestral para disciplinas eletivas

que direcionarão o seu currículo para grande área de seu maior interesse: Vegetal, Saúde, Ambiental.

É importante ressaltar que todas as disciplinas propostas são novas. Contudo, no caso

eventual de equivalência com outras disciplinas já existentes, esta relação será formalizada

posteriormente.

A formação interdisciplinar do ciclo comum, cobrindo de modo abrangente o conteúdo das

ciências da natureza, deverá ser também suficiente para que o profissional egresso esteja habilitado

para aperfeiçoamento futuro através do ingresso em cursos de pós-graduação ou especialização.

O profissional formado deverá ser capaz de:

Integrar conhecimentos dos campos de saberes envolvidos pelas ciências biológicas e áreas de

interface, possibilitando a produção de conhecimento básico e aplicado;

Aplicar os conceitos apreendidos nas disciplinas propostas para o desenvolvimento de produtos

ou processos tecnológicos a partir de modelos biológicos, para a aplicação de acordo com a

necessidade e estratégias do seu lugar de trabalho;

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Buscar novas formas de conhecimento e estratégias de pesquisa, sendo capaz de estabelecer

interações com instituições acadêmicas e/ou privadas para o desenvolvimento de produtos ou

processos tecnológicos.

Desta forma, a estrutura do curso consiste em:

Um núcleo de disciplinas obrigatórias e estágios curriculares, totalizando 3150h e 196

créditos distribuídas ao longo dos 4 anos. Este núcleo proverá uma formação sólida em

Biologia, Biotecnologia, Química, Matemática, Computação e Física, com grande

superposição de disciplinas ou conteúdos com cursos já existentes de Biologia, Biofísica,

Microbiologia, Imunologia, Física, Química, Bioprocessos e Computação, facilitando o fluxo

de estudantes entre o curso de Biotecnologia e os Institutos a que esses cursos pertencem.

Um período de estágio de 1 ano com espaço para matérias eletivas. Neste período o aluno

deverá desenvolver monografia em um dos laboratórios associados ao curso, já tendo em

mente a área principal de seu interesse (Vegetal, Saúde e Ambiental). Das disciplinas eletivas

oferecidas, o aluno deve escolher aquelas que o levarão a aprofundar ainda mais o seu

conhecimento na área desejada, devendo somar um total de pelo menos 60 horas.

A monografia deverá ser submetida à avaliação por uma banca de professores para que o

aluno possa receber o título de Bacharel em Ciências Biológicas: Biotecnologia.

4 disciplinas de Estágio Rotativo (total de 10 créditos). Em cada uma destas disciplinas, que

formam uma parte importante do curso, o estudante deverá realizar um estágio de iniciação

científica em um dos laboratórios ou grupos de pesquisa consorciados ao curso. Em cada um

dos estágios, o aluno deverá aprender os fundamentos teóricos e os aspectos práticos das

técnicas desenvolvidas ali. Os quatro semestres de Estágio Rotativo deverão ser cursados em

grupos diferentes e também deverá ser garantida a rotatividade entre as áreas de Vegetal,

Saúde e Ambiental.

3 disciplinas relacionadas ao empreendimento em biotecnologia, para aqueles alunos

interessados em uma prática mais empresarial, pensando em cursar um Mestrado em

Administração de Negócios.

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3.c. Previsão do número inicial de vagas e turno de funcionamento

Para as primeiras turmas deste curso, deverão ser oferecidas 40 vagas, em turno integral (MT) , para

o primeiro semestre e 60 vagas, em turno integral, para o segundo semestre, sendo as 100 vagas no

campus UFRJ/Xerém.

3.d. Regulamento do curso

I – Dos objetivos e responsabilidades

Artigo 1o – O Curso de Ciências Biológicas: Biotecnologia tem por objetivo formar, em nível

superior, profissionais com o seguinte perfil:

a) sólida formação básica em Biologia, Química, Matemática, Física e Computação, com

uma visão ampla das aplicações biotecnológicas destes conhecimentos.

b) capacidade de compreender, de forma aprofundada, os conceitos, leis e princípios da

Biologia, Física e Química conforme sua ênfase em Vegetal, Saúde e Ambiental.

c) capacidade de identificar as aplicações biotecnológicas dos fenômenos biológicos,

químicos ou físicos.

d) capacidade de compreender os processos de implementação de tais aplicações e poder

atuar de forma efetiva no desenvolvimento de inovações biotecnológicas.

Artigo 2o – O Curso de Ciências Biológicas-Biotecnologia é um curso sob responsabilidade de

quatro unidades da UFRJ: Instituto de Bioquímica Médica, Instituto de Biofísica Carlos Chagas

Filho, Instituto de Ciências Biomédicas e Escola de Química. O curso conta também com a

participação de Unidades colaboradoras: Instituto de Biologia, Instituto de Microbiologia Prof. Paulo

de Góes, Instituto de Química, Instituto de Física, Instituto de Matemática e COPPE.

II – Do regimento interno do colegiado do curso

Artigo 3o – O Curso de Ciências Biológicas: Biotecnologia será administrado pelo Colegiado do

Curso de Ciências Biológicas: Biotecnologia, com constituição e atribuições estabelecidas

neste regulamento.

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Parágrafo único – O Colegiado articular-se-á com as Unidades proponentes e colaboradoras

para a organização das atividades de ensino, iniciação à pesquisa, atividades de extensão e

orientação acadêmica do Curso, de acordo com a resolução do CONSUNI No 04/2008, que

estabelece os procedimentos para criação e aprovação de Cursos e Programas de

Graduação e Pós-graduação que envolvam associação e responsabilidade comum de

mais de uma Unidade.

Artigo 4o – O colegiado será constituído:

I - por 1 (um) representante e 1 (um) suplente de cada uma das Unidades proponentes,

indicados pelas Congregações das mesmas;

II – por 1 (um) representante e 1 (um) suplente docente do Polo UFRJ – Xerém, indicado

pelo Colegiado do Polo Xerém.

II - por 1 (um) representante discente e 1 (um) suplente, eleitos dentre e pelos alunos com

matricula ativa no Curso de Biotecnologia;

III - por 1 (um) representante e 1 (um) suplente dos servidores técnico-administrativos da

UFRJ, indicados pelo Coordenador do Curso e aprovados pelas Congregações das

Unidades proponentes.

§ 1o. Os membros referidos no inciso I serão docentes da UFRJ e terão mandato de 2 anos,

com possibilidade de recondução por igual período.

§ 2º. O representante discente e seu suplente terão mandato de 1 ano, com possibilidade de

recondução por igual período.

§ 3º. O representante dos servidores técnico-administrativos e seu suplente terão mandato de

2 anos, com possibilidade de recondução por igual período.

§ 4º. No caso da impossibilidade de algum membro terminar seu mandato, o suplente ocupará

seu lugar e um novo membro suplente será indicado ou eleito, exercendo seu cargo até o

término do mandato original.

§ 5o. O Colegiado será presidido pelo Coordenador do Curso Ciências Biológicas-

Biotecnologia, com mandato de 2 anos, com possibilidade de recondução.

§ 6o. O Coordenador do Curso e seu substituto eventual serão escolhidos pelo Colegiado

dentro do quadro docente das Unidades Proponentes ou do Polo Xerém, devendo ser

considerada, sempre que possível, a rotatividade entre os representantes.

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Artigo 5o – O Colegiado reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês, em data e horário definido

pelo Coordenador ao início de cada período letivo, e extraordinariamente sempre que

convocada pelo Coordenador do Curso, ou por solicitação de 1/3 (um terço) de seus

membros.

§ 1o. As reuniões extraordinárias deverão ser convocadas com 48 horas de antecedência e

com a pauta de discussões encaminhada aos membros.

§ 2o. As reuniões só poderão iniciar-se com a presença de pelo menos metade dos membros

do Colegiado.

§ 3o. Deliberações são tomadas nas reuniões por voto da maioria simples dos presentes,

inclusive o do Coordenador do Curso.

§ 4o. Em caso de empate nas votações, o Coordenador do Curso terá direito a novo voto para

desempate.

§ 5o. A pauta da reunião poderá ser alterada por solicitação de qualquer membro do Colegiado

e por concordância da maioria simples dos presentes.

Artigo 6o – Compete ao Colegiado do curso:

I - estabelecer as diretrizes gerais do Curso de Ciências Biológicas- Biotecnologia;

II - assessorar o Coordenador em tudo que for necessário para o bom funcionamento do

Curso, do ponto de vista didático, científico e administrativo;

III - pronunciar-se, sempre que necessário, sobre matéria de interesse do Curso;

IV - avaliar, periódica e sistematicamente, o Curso;

V - encaminhar ao CEG propostas de oferecimento de novas disciplinas;

VI - encaminhar aos órgãos superiores competentes as necessidades de contratação de novos

docentes, quando houver;

VII - propor mudanças na Grade e Requisitos Curriculares do Curso, sujeitas à aprovação das

Unidades proponentes envolvidas nas mudanças;

VIII - indicar o número de vagas a serem oferecidas no processo seletivo (vestibular) da

UFRJ a cada ano;

IX - solicitar a oferta de disciplinas do curso, a cada período;

X - articular com as unidades responsáveis pelas disciplinas a indicação dos professores

responsáveis pelas disciplinas do curso;

XI - estabelecer o corpo de orientação acadêmica do curso, inclusive fornecendo subsídios

para a sua atividade de orientação;

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XII - designar orientador acadêmico a cada um dos alunos ingressantes no Curso, escolhido

entre os membros do corpo de orientação acadêmica do Curso;

XIII - designar bancas para processos seletivos de transferência externa, isenção de vestibular

e outros;

XIV - decidir sobre pedidos de equivalência de disciplinas e sobre aproveitamento de créditos

de disciplinas;

XV - exercer as demais atribuições que lhe são conferidas pelo CEG;

XVI - decidir sobre os casos omissos neste Regulamento.

Parágrafo único. Recursos às decisões do Colegiado devem ser submetidos ao CEG.

Artigo 7o – São atribuições do Coordenador do Curso

I - dirigir e coordenar todas as atividades do Curso;

II - representar o Curso interna e externamente à Universidade nas situações que digam

respeito a suas competências;

III - enviar relatório anual de atividades às Unidades proponentes.

III – Do corpo docente

Artigo 8o – A execução das atividades de ensino e orientação do Curso é de responsabilidade de seu

corpo docente.

Artigo 9o. – Os docentes do Curso devem integrar o quadro ativo da carreira de magistério superior

da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

IV – Do quadro de docentes orientadores acadêmicos

Artigo 10o. O curso contará com um quadro de docentes orientadores acadêmicos.

§ 1º. Os docentes orientadores acadêmicos do curso deverão integrar o quadro ativo da

carreira de magistério superior da UFRJ e estar lotados nas Unidades da UFRJ.

Também poderão integrar o quadro de orientadores acadêmicos pesquisadores,

docentes e pesquisadores de outras instituições de ensino e pesquisa, desde que

aprovados pela Comissão de Coordenação do Curso.

§ 2º. O quadro de docentes orientadores acadêmicos é subsidiado, em suas tarefas de

orientação, pelo Colegiado do Curso, que deverá formular orientações gerais para esta

atividade.

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IV – Da admissão e matrícula

Artigo 11o – A admissão ao Curso de Ciências Biológicas-Biotecnologia dar-se-á através do processo

seletivo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cujas normas são definidas pelo

Conselho de Ensino de Graduação.

V – Do regime didático

Artigo 12o – Todo aluno matriculado terá seus estudos supervisionados por um orientador

acadêmico, designado pela Comissão Deliberativa dentre o quadro de docentes orientadores

acadêmicos.

Artigo 13o – O curso terá duração prevista de 4 anos, respeitando-se as regras fixadas pelo CNE para

o tempo máximo de integralização do curso.

Artigo 14º - Para fazer jus ao diploma do Curso de Ciências Biológicas-Biotecnologia, o aluno

deverá cursar disciplinas obrigatórias e eletivas, além de desenvolver requisitos curriculares

complementares, de acordo com a os Requisitos Curriculares do curso.

Artigo 15º- O Curso de Ciências Biológicas-Biotecnologia será desenvolvido em três áreas

curriculares específicas: Vegetal, Saúde e Ambiental, cada uma com seu conjunto próprio de

disciplinas curriculares.

VII – Da concessão de grau

Artigo 27º. Tendo cumprido o conjunto respectivo de Requisitos Curriculares, o aluno receberá a

concessão do grau de Bacharel em Ciências Biológicas-Biotecnologia.

VIII – Disposições gerais

Artigo 28º. A matrícula, as disciplinas e demais atos da vida acadêmica dos alunos do Curso de

Ciências Biológicas-Biotecnologia serão cadastrados e efetivados através da Secretaria do Curso de

acordo com as normas do sistema de registro acadêmico.

Artigo 30º. Os casos omissos neste regimento serão estudados e resolvidos pelo Colegiado.

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4. Grade curricular

4.a. Resumo dos requisitos curriculares e carga horária

*A carga horária das disciplinas eletivas é dependente da disciplina escolhida pelo aluno já que o

número de horas de prática ou teórica faz variar o número de créditos. Este então é o número mínimo

de horas e créditos que deve ser cursado pelo aluno em disciplinas eletivas.

4.b. Currículo

Grade curricular

Primeiro Período

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XMT116 Métodos Matemáticos

em Biologia I

60 30 5

XQM114 Química Geral I 60 - 4

XTD110 Grandes Temas de

Ciências e Tecnologia

60 - 4

XBT118 Biologia Celular 90 - 6

XCP111 Introdução à

Computação

30 30 3

TOTAL 300 60 22

14

Horas Créditos

Disciplinas obrigatórias 3150 196

Disc. Compl. Escolha Condicionada 3360 183

Requisitos Curriculares Suplementares 795 19

Disc. Compl. Escolha Restrita 715 42

Disc. Compl. Livre Escolha 0 0

TOTAL 8.020 440

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Segundo Período

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XMT123 Métodos Matemáticos em

Biologia II

60 30 5

XFS124 Física Básica I 60 - 4

XBQ122 Bioquímica 60 30 5

XMP 231 Microbiologia Geral 60 60 6

XQM132 Química para Biotecnologia 60 - 4

XTD232 Ética e Biossegurança 30 30 3

TOTAL 330 150 27

Terceiro Período

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XBQ235 Metabolismo 60 30 5

XBG230 Genética Básica e

Evolução

30 30 3

XCP236 Programação I 60 30 5

XMQ133 Química Exp. p/ Biotec - 60 2

XEB233 Biodiversidade e Ecologia 45 - 3

XFS237 Física Básica II 60 - 4

XDTU08 Iniciação Biotecnológica I

(IB1) -RCS

- 90 2

TOTAL 255 24024

15

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Quarto Período

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XCP246 Programação II 45 30 4

XDT353 Microbiologia Industrial 45 15 3

XBT244 Sistema Imune 30 60 4

XGB240 Biologia Molecular 60 30 5

XBT241 Biologia Tecidual I 45 30 4

XFL242 Fisiologia Animal

Comparada

30 303

XMT210 Bioestatística 30 30 3

XTDU09 Iniciação Biotecnológica II

(IB2) - RCS

- 902

TOTAL 285 315 28

Quinto Período

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XDT048 Bioprocessos Industriais 45 30 4

XCP350 Bioinformática 45 30 4

XBV351 Biologia Tecidual II 45 30 4

XBQ352 Biologia Estrutural e

Desenhos de Drogas

30 30 3

XBV353 Melhoramento Genético e

OGMs

30 30 3

XMP354 Interação Vetor-Parasita-

Hospedeiro

60 30 5

XDTU10 Iniciação Biotecnológica III

(IB3) - RCS

- 90 2

TOTAL 255 270 25

16

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Sexto Período

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XFL360 Bases Moleculares de

Farmacologia e Toxicologia

60 - 4

XBT361 Engenharia de Tecidos e

Biologia de Células Tronco

30 30 3

XBV355 Fisiologia Vegetal 45 30 4

XTD365 Projeto de Prod Planej da

Produção

45 - 3

XEB364 Tecnologia Ambiental I 45 30 4

XTDU11 Iniciação Biotecnológica IV

(IB4) - RCS

- 150 4

Atividades Acadêmicas

Optativas

60 - 4

TOTAL 285 240 26

Sétimo Período

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XACX01 Atividades complementares - 75 2

XDTK01 Monografia - 300 7

TOTAL - 375 9

Oitavo Período

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

Atividades Acadêmicas Optativas

(grupo: Atividades complementares.) - 45 1Atividades acadêmicas Optativas

120 - 8TOTAL 120 45 9

* A carga horária das disciplinas eletivas é dependente da disciplina escolhida pelo aluno já que o

número de horas de prática ou teórica faz variar o número de créditos.

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Disciplinas Optativas (Escolha Restrita)

Geral

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XTD003 Biosensores 45 - 3

XBT429 Ultraestrutura Celular 75 15 5

XCP004 Perl e Bioperl 30 30 3

EBQ052 Bioquímica Tecnológica 45 - 3

XQB483 Enzimologia 60 - 4

TOTAL 255 45 18

Empresa

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XTD005 Empreendedorismo em

Biotecnologia

30 30 3

TOTAL 30 30 3

Ambiental

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XEB013 Contaminação Ambiental e

Humana por Metais Pesados e

Micropoluentes Orgânicos

90 - 6

XEB634 Toxicologia Ambiental 75 15 5

XEB016 Biorremediação 60 - 4

XEB017 Tecnologia Ambiental II 60 - 4

TOTAL 285 15 19

Saúde

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XGB019 Diagnóstico Molecular 15 45 2

TOTAL 15 45 2

18

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Disciplinas Optativas (Escolha Condicionada)

Geral

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XTD001 Redação Técnica em Inglês 45 - 3

XFL424 Model. Neural Aprend. e Cognição

Aprendizado e Cognição

60 30 5

XGB028 Introdução a Filogenia Molecular 30 60 4

XFS311 Físico-química Biológica 60 30 5

XTD025 Microscopia Básica 30 30 3

XTD030 Top. Avançados em Biotecnologia 0 45 2

XTD031 Boas Práticas de Laboratório 45 0 3

XMA001 Introd. a Caracteriz. de Materiais 60 0 4

XFS111 Física Experimental I 0 30 1

BQM612 Sociologia da Ciência 15 30 2

BQMK01 Apoio em Bioquímica 15 30 2

EFA047 Atividade Etnopesquisa Dança 60 0 4

EFA049 Top Esp Dança Cul Afro-bras 60 0 4

EFA360 Folc Bras: Dança e Folguedos 30 30 3

EFA743 Dança Afro-brasileira A 0 60 2

EFA744 Dança Afro-brasileira B 0 60 2

EQB070 Biotec Farm: Conceitos Básicos 30 0 2

EQB071 Desenv Cel Anim Rec Ban Cel 30 15 2

LEF599 Est da Ling Bras de Sinais I 60 0 4

XBT034 Tóp Avanç em Cb e Tecnologia 30 0 2

XBT036 Produç Proteínas Recombinantes 30 30 3

XBT037 Modulação da Resposta Imune 45 15 3

XBT038 Imunologia Avançada 45 15 4

XBT039 Biologia do Desenvolvimento 45 30 4

XCT001 Introdução às Ciências Ômicas 30 0 2

XCT002 Programação Web-Html e Css 30 30 3

XCT003 Introd à Comput Evolucionista 30 30 3

XFL001 Princípios de Zoologia 30 30 3

XFL002 Evolução Aplicada 30 0 2

19

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XMA002 Sist Nanoestrut Lib Fármacos 60 30 5

XMA003 Tópicos em Nanomagnetismo 60 0 4

TOTAL 1095 630 95

Empresa

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XDT024 Propriedade Intelectual em

Biotecnologia

30 30 3

XDT641 Propriedade Industrial em

Biotecnologia

30 - 2

XDT006 Planejamento de Projeto em

Biotecnologia

15 30 2

XDT007 Práticas Industriais em Biotec 0 60 2

EQE039 Proj e Emp Set Biofarmacêutico 45 0 3

IEE326 Economia e Administ Emp Farm 45 0 3

XTD008 Finanças para Empreendedores 30 30 3

XTD009 Ideação, Marketing e Competit 30 30 3

EQB064 Biocombustíveis e Biorefinaria 30 0 2

TOTAL 255 180 23

Vegetal

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XBV008 Tecnologias em Produtos

Fitoterápicos e Farmacobotânica

30 15 2

XVB009 Biotecnologia Aplicada a

Sementes

30 30 3

XBV010 Bases Moleculares de Resistência

de Plantas à Doenças

45 - 3

XBV011 Manipulação Genética de Plantas 15 30 2

XBV012 Micologia Vegetal 30 30 3

XBV029 Tóp. Em Biotec Veget e Bioproc 45 0 3

XBV007 Plantas Medicinais 45 15 3

TOTAL 240 120 19

20

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Ambiental

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XEB014 Avaliação de Risco e

Gerenciamento Ambiental

45 - 3

XBT422 Cultura de células e

biocompatibilidade: bases para o

desenvolvimento de novos

materiais

90 - 6

TOTAL 135 - 9

Saúde

Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática

XCP414 Processamento e Análise de

Imagens Biológicas e

Biomédicas

60 30 5

XBT020 Biologia do Câncer 45 15 3

XDT021 Teoria e Aplicações de

Imunoensaios

15 30 2

XFL327 Neuroquímica e Neurobiologia

Celular

30 60 4

XDT023 Terapia Gênica e Vacinas 60 - 4

XGB002 Genética Humana 45 - 3

XBG032 Citogenética 15 45 2

XDT 026 Saúde Humana 0 30 1

BMH012 Bioengenharia Reparo Tecidual 60 0 4

BQM016 Regulação Gênica e Epigênica 15 30 2

EQB072 Dese Não Cli Clin Re Prod Biof 45 0 3

XBT035 Virologia Humana 30 15 2

XGB637 Medicina Molecular 30 0 2

TOTAL 450 255 37

Extensão

21

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Código Disciplina Carga horária Créditos

Teórica Prática Extensão

NUT002 Tecn Educ Ciência e Saúde - Ext 30 0 30 3

NUT003 Midias na Educação – Ext 30 0 30 3

NUT004 Imagem Educ Ciênc e Saúde – Ext 30 0 30 3

NUT005 Ciên Tecn Soc na Educação – Ext 30 0 30 3

XXWZ60 Introdução à Extensão – Ext 0 0 30 0

TOTAL 120 - 150 12

Ementas

Disciplinas Obrigatórias:

Primeiro período

Métodos Matemáticos em Biologia I

Números, funções, sequências e limites. Continuidade e deriva. Aplicações de derivadas. Integral

definida, técnicas de integração, aplicações da integral definida. Equações diferenciais de primeira

ordem homogêneas e não homogêneas. Aplicações à evolução de populações. Algumas equações não

lineares (equações separáveis e exatas).

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: [1] Leithold, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3.ed. Harbra, 2002. vol. 1. [2]

Santos, Angela Rocha dos; Bianchini, Waldecir. Aprendendo Cálculo com Maple: Cálculo de Uma

Variável. 1.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002 [3] Stewart, James. Cálculo. 4.ed. São Paulo: Pioneira

Thomson Learning, 2002. vol. 1.

Química Geral I

Estequiometria. Teoria atômica. Classificação periódica dos elementos. Ligação química. Compostos

de coordenação. Química Nuclear.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Química: A Ciência Central – Brown, Lê May, Bursten e Burdge, Pearce Prentence

Hall, SP, 9ª. Ed., 2005; General Chemistry Principles & Structure – Brady J.E., John Wiley & Sons,

Inc., 5ª. Ed, 1990; Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente – Atkins

P., 2001; Química e reações químicas – Kotz e Treichel, Livros Técnicos e Científicos, Vols 1 e 2,

1998.

Grandes Temas de Ciências e Tecnologia

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Conceito, perspectiva e aplicação. Materiais, metodologias e técnicas aplicadas em processos

tecnológicos. Aspectos de segurança químicos e biológicos, sociais e éticos em tecnologia. Visitas

aos laboratórios da unidade para interação dos alunos e sua familiarização com os diferentes projetos

em execução. Seminários proferidos por pesquisadores e profissionais qualificados na área de

biotecnologia onde serão exploradas as diversas aplicações tecnológicas e as potencialidades dos

temas de fronteira em biotecnologia.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Biology and Biotechnology, Helen Kreuzer & Adrianne Massey, American Society for

Microbiology (2005); Biotecnologia, Patricia A. Del Nero, Ed. Rt Editora (2008); Revista Ciência

Hoje (Ed. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência); Basic Biotechnology, Colin Ratledge

and Bjorn Kristiansen, Cambridge University Press (Jun 19, 2006); Biology and Biotechnology,

Helen Kreuzer & Adrianne Massey, Ed. American Society for Microbiology (2005)

Biologia Celular

Membrana plasmática - estrutura, fluidez e domínios; Transporte através da membrana; Receptores e

sinalização Celular; Endocitose e lisossomas: Secreção celular - retículo endoplasmático, complexo

de Golgi, organização e funções; Tráfego de Vesículas; Citoesqueleto - microtúbulos,

microfilamentos, filamentos intermediários; Mitocôndrias; Cloroplastos; Peroxissomas; Controle do

ciclo celular; divisão celular; Núcleo interfásico.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Molecular Biology of the Cell, Fourth Edition by Bruce Alberts, Alexander Johnson,

Julian Lewis, Martin Raff, Keith Roberts, Peter Walter

Biologia Molecular da Célula, quarta edição, autores Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian

Lewis, Martin Raff, Keith Roberts, Peter Walter. Editora Artmed.

Molecular Cell Biology, Fifth Edition by Matthew P Scott, Paul Matsudaira, Harvey Lodish, James

Darnell, Lawrence Zipursky, Chris A Kaiser, Arnold Berk, Monty Krieger

Introdução à Computação

Definição de Computador, hardware e software. Histórico da Computação. Modelo de von Neumann.

Noções básicas de arquitetura de um computador: memória, ucp, dispositivos de entrada e saída.

Sistemas de codificação para números e letras: binário, formatos IEEE para reais, BCD, ASCII, UTF,

Unicode etc. Conceitos de sistemas operacionais e programação de computadores. Conceitos de

sistemas de arquivo. Computadores de grande porte e computadores pessoais. Introdução às redes de

23

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computador, internet e web. Conceituação de linguagens de programação e protocolos de

comunicação. Computação distribuída: cliente servidor, grade, em nuvem, p2p. Conceitos de

segurança: senha, vulnerabilidade a vírus e assemelhados, firewall. Exemplos simples de programas

interpretados. Conceitos básicos das principais áreas de pesquisa da informática, como banco de

dados, inteligência artificial, computação gráfica, teoria da computação, engenharia de software,

tecnologia da informação, pesquisa operacional, etc. Laboratório: Uso do computador pessoal.

Conceitos dos sistemas operacionais Windows e Unix (Linux). Uso de ferramentas de escritório:

editor de texto, planilha eletrônica, software de apresentação e banco de dados. Uso científico da

planilha eletrônica. Softwares científicos, como Matlab, Scilab e outros.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Capron, H. L;Johnson, J. A. Introdução à informática. Traduzido por José Carlos

Barbosa dos Santos. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007; Brookshear, J. Glenn. Ciência da

computação: uma visão abrangente. Traduzido por Cheng Mei Lee. 7. ed. Porto Alegre: Bookman,

2005.

Segundo período

Métodos Matemáticos II

Números complexos. Equações diferenciais lineares de segunda ordem, oscilação simples. Curvas e

vetores no espaço. Superfícies, retas e planos, superfícies de rotação e interseção. Funções de R" em

R (n=2,3). Domínios e gráficos. Derivadas parciais e vetor gradiente. Séries, polinômio e série de

Taylor, série de Fourier.

Pré-requisito: MM I

Bibliografia: [1] Leithold, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3.ed. Harbra, 2002. vol. 2

[2] Pinto, Diomara; Morgado, Maria Cândida Ferreira. Cálculo Diferencial e Integral de Funções de

Várias Variáveis. 3.ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004. [3] Simmons, George Finlay. Cálculo com

Geometria Analítica. 1.ed. São Paulo: Makron Books Pearson Education, 2003. vol.2. [4] Stewart,

James. Cálculo. 4.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. vol. 2

Física Básica I

Cinemática uni e bi-dimensionais, leis de Newton, trabalho e energia, conservação do momento

linear, cinemática de rotação, dinâmica de rotação. Oscilações, ondas: som e audição, hidrostática,

fluidos em movimento, temperatura, calor e movimento molecular, calor específico, calores latentes

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de fusão e de evaporação, transmissão de calor: condução, convecção e radiação, produção e

dissipação de calor no corpo humano. 1ª e 2ª leis da termodinâmica.

Pré-requisito: Métodos Matemáticos I

Bibliografia: [1] Halliday D., Resnick, R. e Walker, J., Fundamentos de Física (4ª edição) – John

Wiley & Sons, Inc. [2] Nussenzveig, M., Curso de Física Básica (1 – Mecânica) - Editora Edgard

Blücher Ltda.

Bioquímica Aminoácidos; técnicas de purificação de proteínas; estruturas covalentes de proteínas; estruturas 3D

de proteínas; enrolamento de proteínas, dinâmica e evolução estrutural; açúcares e polissacarídeos;

lipídeos e biomembranas. Princípios de enzimologia; velocidade de reação enzimática; catálise.

Pré-requisito: Química Geral I

Bibliografia: Lehninger, A.L. Princípios de bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.;

Smith,L et al. Bioquímica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. v. 1 e 2.; Stryer, L.

Bioquímica. Rio de Janeiro: Reverté, 1994

Química para Biotecnologia

Água como solvente, soluções e efeito hidrofóbico. Cinética e equilíbrio químico. Velocidade de

reação e catálise. Equilíbrios ácido-base, pH, pK, soluções tampões e titulação. Ligações covalentes

e não covalentes e sua importância na estrutura e estabilidade de moléculas biológicas. Equilíbrio de

óxido-redução. Energia livre como indicador da espontaneidade das reações. Reações acopladas e

equilíbrio químico.

Pré-requisito: Química Geral I

Bibliografia: Química: A Ciência Central – Brown, Lê May, Bursten e Burdge, Pearce Prentence

Hall, SP, 9ª. Ed., 2005; General Chemistry Principles & Structure – Brady J.E., John Wiley & Sons,

Inc.., 5ª. Ed, 1990; Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente – Atkins

P., 2001; Química e reações químicas – Kotz e Treichel, Livros Técnicos e Científicos, Vols 1 e 2,

1998.

Ética, Biossegurança e Controle de Qualidade

Manutenção de equipamentos; controle de qualidade; boas práticas de laboratório e introdução aos

sistemas ISO; segurança no trabalho; conhecimento e a discussão dos fundamentos da Bioética

contemporânea, das relações profissionais com o meio ambiente na área da saúde e da ética das

profissões. Será oferecido ainda uma visão geral da importância ético, jurídico e regulamentar de

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questões fundamentais para a indústria biotecnológica. Além disto, tópicos como propriedade

intelectual, biossegurança e acesso à biodiversidade aplicados aos processos e produtos

biotecnológicos serão abordados durante o curso. Atenção especial será dada aos conceitos

fundamentais na tomada de decisões éticas na investigação através de discussões de estudos de caso.

Os alunos irão explorar questões centrais para estas áreas, tais como a adequada utilização de

animais na investigação científica, proteção contra os riscos em seres humanos, bem como temas

relacionados com a integridade do processo de investigação, tais como: autoria, análise pelos pares,

bem como a ética do negócio de Ciência. Aspectos relacionados a radiações ionizantes e suas

diferenças, interações físicas e químicas de radiação com chave moléculas biológicas, efeitos sobre a

matéria viva início com molecular e celular interações e proceder à colheita de tecidos, órgãos e

organismo níveis, também serão discutidos.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Apostilas preparadas pelos professores do curso. Kathy Barker. Na bancada. Artmed,

2002.

Microbiologia Geral

Ciclos Biogeoquímicos. Virologia, Bacteriologia e Parasitologia. Este curso é um panorama dos

microrganismos importantes na clínica e na biotecnologia. Os alunos são introduzidos aos conceitos

gerais relativos à morfologia, genética e reprodução desses agentes microbianos. As aulas se

concentrarão em organismos individuais, com especial ênfase sobre as doenças infecciosas,

aplicações da biotecnologia, características moleculares e bioquímicas e métodos de identificação

moleculares e sorológicos. Os alunos também irão discutir o impacto que a biotecnologia, e em

particular a genômica, terá sobre o desenvolvimento de vacinas e antibióticos, como tratamento e

medidas preventivas.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Harvey, Richard A;Champe, Pamela C; Fisher, Bruce D. Microbiologia ilustrada.

Traduzido por Augusto Schrank; Marilene Henning Vainstein. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008;

Brock, T. D. Principles of Microbial Ecology. Prentice Hall, Inc., New Jersey, 1966; Brock, T. D. et

al. Biology of Microorganisms. Prentice Hall, Inc., New Jersey, 1994; S. & Azevedo, J. L.

Microbiologia Ambiental. Hamburgo Gráfica Ed., São Paulo, 1997; Mitchell, R. Environmental

Microbiology. Wley – Liss – John Willey & Sons, New York, 1992; Cann, A.J. Principles of

Molecular Virology. 2nd et. Academic Press, 1997; Fields, B.N.; Knipe, D.M.; Howley, P.M. eds.

Fields Virology. 3nd ed.Lippincott - Raven Publishers, Philadelphia, 1996.

Terceiro Período

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Metabolismo

Princípios de Bioenergética; Metabolismo de Açúcares: Glicólise aeróbica e anaeróbica;

Identificação de intermediários metabólicos; Ciclo de Krebs; Fosforilação oxidativa; Teoria

Quimiosmótica: Síntese e Degradação de Glicogênio; Metabolismo de Lipídeos: Síntese e

Degradação de Ácidos graxos; Produção de Corpos Cetônicos; Metabolismo de Proteínas:

Degradação de Aminoácidos e Ciclo da Uréia; Regulação hormonal.

Pré-requisito: Bioquímica

Bibliografia: Lehninger, A.L. Princípios de bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.;

Smith,L et al. Bioquímica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. v. 1 e 2.; Stryer, L.

Bioquímica. Rio de Janeiro: Reverté, 1994.; Andrea da Poian e Paulo C. de Carvalho-Alves, Eds.

Hormônios e metabolismo. Integração e Correlações clínicas. (Editora Atheneu, Rio de Janeiro,

2002).

Genética Básica e Evolução

Hereditariedade pré-mendeliana. Metodologia científica. O trabalho de Mendel. Teoria

cromossômica da herança (Mitose e Meiose). Probabilidade. Teste de hipótese. Teste do Qui-

quadrado. Extensões das Leis de Mendel. Determinação do sexo. Herança ligada ao sexo. Herança

Quantitativa. Interações entre genótipo e ambiente. Metodologia da Genética Humana - análise de

heredogramas, endocruzamento, herança poligênica e multifatorial, mecanismos de mutagênese.

Citogenética e aberrações cromossômicas. Genética de populações, composição genética das

populações Ligação, permutação, recombinação e mapeamento gênico. Aberrações cromossômicas

estruturais e numéricas. Autopoliplóides e Alopoliplóides. Teorias antigas sobre a evolução. Teoria

moderna da evolução. Teorema de Hardy- Weinberg. Polimorfismo. Raciação e especiação.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Hartl, D.L. A Primer of Population Genetics. 1999. Sinauer Associated, Inc.

Massachusetts; Suzuki, D.J., Griffiths, A. F., Miller, J. H., e Lewontin, R. C. Introdução a Genética.

Rio de Janeiro, Editora: Guanabara Koogan S. A.; Brown, T. A. Genetics: A Molecular Approach,

1989. Darwin, CR. 1859. On the Origin of Species (Facsimile da 1 edição). Futuyma, D. 2006.

Evolution. Ed. Sinauer Harvard University Press Ridley, M. 2003. Evolução. Ed. Artmed.

Strickberger, M. 2000. Evolution. 3ª ed. Ed. Jones & Bartlett Publishers.

Programação I

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Prática extensiva em uma linguagem de programação orientada a objeto avançada, por exemplo

Ruby, Python, Java. Computadores e ambientes de programação. Conceitos de orientação a objeto:

classe, instância, objeto, atributo, mensagem, método. Conceituação de algoritmo. Estrutura de um

programa. Sintaxe da linguagem. Comandos, operadores, expressões e estruturas de controle.

Funções, procedimentos, métodos e mensagens. Variáveis, atributos, estruturas de dados. Vetores e

matrizes. Solução de problemas diversos. Curso prático laboratorial sobre os métodos e habilidades

usados para escrever e manter softwares bem estruturados.

Pré-requisito: Introdução à Computação

Bibliografia: Deitel, H. M.; Deitel P.J. Java - como programar. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.;

Eck, D. Introduction to Programming using Java. Fifth Edition.; Thomas, D. Fowlewr, C. Hunt, A.

Programming Ruby 1.9: The Pragmatic Programmers’ s Guide, 2nd Edition; Downey, A.B., Python

for Software Design: How to Think Like a Computer Scientist Olin College of Engineering,

Massachusetts, Cambridge University Press, 2009; Summerfield, M. Programming in Python 3: A

Complete Introduction to the Python Language - Addison-Wesley Professional, 2008; Goldwasser,

M.H. Letscher, D. Object-Oriented Programming in Python, Prentice Hall. 2007.

Química Experimental para Biotecnologia

Normas e equipamentos de segurança em laboratório. Introdução ao método científico. Solubilidade

de sólidos e líquidos orgânicos e inorgânicos em água e de orgânicos de caráter ácido nas soluções de

NaOH 10 %, NaHCO 3 10% e HCL 10%. Varredura de espectro. Dosagem de proteínas pelo método

do biureto e de glicídios redutores pelo método do ácido 3,5 - Dinitrosalicílico: determinação da

curva padrão e quantificação de soluções desconhecidas. Reação de ninhidrina e reações específicas

de aminoácidos. Cromatografia e eletroforese em papel de aminoácidos. Cromatografia de troca

iônica. Propriedades gerais de proteínas.

Pré-requisito: Química para Biotecnologia

Bibliografia: Química: A Ciência Central – Brown, Lê May, Bursten e Burdge, Pearce Prentence

Hall, SP, 9ª. Ed., 2005; General Chemistry Principles & Structure – Brady J.E., John Wiley & Sons,

Inc.., 5ª. Ed, 1990; Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente – Atkins

P., 2001; Química e reações químicas – Kotz e Treichel, Livros Técnicos e Científicos, Vols 1 e 2,

1998.

Biodiversidade e Ecologia

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Distribuição geográfica dos diferentes ecossistemas; divisão fitogeográfica do Brasil; Classificação

da vegetação, diversidade biológica, evolução do ecossistema, ecossistemas aquáticos e terrestres,

componentes abióticos e bióticos, conservação e manutenção de ecossistemas terrestres. Introdução a

ecologia populações, populações e conceito de espécie. Crescimento populacional, interações intra e

inter-populacionais. Conservação e manejo de populações naturais. O programa estabelecido inclui o

estudo da origem evolutiva dos animais, esponjas, cnidários, o surgimento da simetria bilateral,

platelmintos, nematelmintos, moluscos, animais segmentados: anelídeos e artrópodes, equinodermas,

origem evolutiva dos cordados, peixes, a conquista do ambiente terrestre: anfíbios, répteis, aves e

mamíferos. Além disto, os conceitos de filogenia e as forças evolutivas como derivação gênica,

seleção natural e mutações serão apresentados no contexto da evolução das espécies.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: David Burnie. Evolução - A Adaptação e a Sobrevivência dos Seres Vivos no Planeta.

Série Mais Ciência. Publifolha, 2005. Dajoz, Roger. Princípios de Ecologia. 7ª ed. Porto Alegre,

Artmed, 2005. Odum, Eugene. Ecologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1988.

Física Básica IIMovimentos uni- e bidimensionais. Aplicações das Leis de Newton. Referenciais não inerciais

Trabalho e energia mecânica. Conservação da energia e do momento. Mecânica dos fluidos. Ondas

mecânicas, interferência e modos normais. Som e audição. Lei de Coulomb. Campo elétrico. Lei de

Gauss. Potencial eletrostático. Capacitores. e dielétricos. Corrente e resistência. Campo magnético.

Fonte de campo magnético: Lei de Ampère. Lei de Faraday. Indutância. Equações de Maxwell.

Ondas eletromagnéticas. Propriedades da luz. Interferência e difração da luz. Introdução à

relatividade.

Pré-requisito: Física Básica I e Métodos Matemáticos II

Bibliografia: Alberty, R.A. (1978) Physical Chemistry, John Wiley & Sons, New York.; Marshall,

A.G. (1978) Biophysical Chemistry, John Wiley & Sons, New York.; Castellan, G.W. (1964)

Physical Chemistry, Addison-Wesley Pub. Inc. London.; Gandour, R. & Schowen, R.L. (1978)

Transition states of biochemical processes, Plenum Press, New York.; Moore, J.W. & Pearson, R.G.

(1981) Kinetica and mechanisms, John Wiley & Sons, New York.; Fundamentos de Física (4ª

edição), D. Halliday, R. Resnick & J. Walker, J. Wiley & Sons, Inc.; Curso de Física Básica (3 –

Eletromagnetismo, 4- ótica, relatividade e física quântica) H. Moysés Nussenzveig – Ed. Edgar

Blücher Ltda.

Quarto Período

29

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Programação II

Introdução às estruturas de dados. Listas lineares e suas generalizações: listas ordenadas, listas

encadeadas, pilhas e filas. Aplicações de listas. Árvores e suas generalizações: árvores binárias,

árvores de busca, árvores balanceadas (AVL), árvores B e B+. Aplicações de árvores e análise de

dados biológicos. Em especial, os alunos são introduzidos aos sistemas integrados onde uma

variedade de fontes de dados está conectada através da web. A recuperação de dados da web bem

como a sua interpretação é discutida com muitos exemplos práticos habilitando os alunos a melhorar

as suas aptidões de mineração de dados. Métodos incluídos no curso são: pesquisa da literatura

biomédica, pesquisa de homologia de seqüência e alinhamento múltiplo, análise de sequências

motivo em proteínas, métodos de análise de genomas, ferramentas disponíveis para predizer a

estrutura e função de proteínas, incluindo propriedades físico-químicas, estrutura secundária,

visualização gráfica dos diferentes tipos de estrutura tridimensional e predição de estrutura

tridimensional por homologia. O curso tem ainda aulas de iniciação à programação em Perl e

introdução a SQL.

Pré-requisito: Programação I

Bibliografia: Cormen, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.; Des

Higgins and Willie Taylor. Bioinformatics: Sequence, Structure and Databanks: A Practical

Approach. Oxford University Press, 2000; Arthur M. Lesk. Introdução à Bioinformática. Ed Artmed,

2007; Jean-Michel Claverie, Cedric Notredame. Bioinformatics for dummies, 2nd edition. Ed. For

dummies, 2006; Goodrich, Michael T. Data structures and algorithms in java. 2 ed. New York: John

Wiley & Sons, 2001; Preiss, Bruno R. Estruturas de dados e algoritmos: padrões de projetos

orientados a objetos com java. Rio de Janeiro: Campus, 2000; Szwarcfiter R, Jayme Luiz. Estruturas

de dados e seus algoritmos. Rio de Janeiro: LTC, 1994.

Microbiologia Industrial

Esta disciplina tem como objetivo preparar o aluno com a fundamentação teórica da Microbiologia e

aplicações práticas, visando capacitá-lo a distinguir os grupos de microrganismos de interesse

industrial, com ênfase no seu emprego em processos biotecnológicos. Assim, a disciplina abordará:

Morfologia, citologia e fisiologia de microrganismos de interesse. Mutação, conservação, cultivo e

quantificação de microrganismos. Processos fermentativos: agentes, matérias-primas, inoculo, meios

de cultivo, condução, separação e purificação de produtos. Obtenção de produtos por via

fermentativa: rotas aeróbicas e anaeróbicas. Aplicações industriais. Na parte prática, o aluno

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participará do preparo e esterilização de material e meios de cultivo. Classificação de grupos

microbianos. Isolamento e contagem de microrganismos e de visitas técnicas.

Pré-requisito: Metabolismo

Bibliografia:Pelczar, M.J.; Chan, E.C.S.; Krieg, N.R. (1993). Microbiology: Concepts and

Applications. McGraw-Hill, New York.

Sistema Imune

Este curso abrange a imunologia molecular e celular, incluindo estrutura e função de antígenos e

anticorpos, mecanismos efetores, sistema complemento, complexos de histocompatibilidade, Células

B e T e seus receptores, produção de anticorpos e imunidade, respostas citotóxicas e regulação da

resposta imune. Os estudantes também são introduzidos à aplicação de aspectos da imunologia, que

incluem a concepção de imunoensaio e citometria de fluxo. Tópicos especiais incluem

imunomodulação, imunossupressão, imunoterapia, autoimunidade e vacinação.

Pré-requisito: Biologia Celular

Bibliografia: Abbas A.K., Abul K. Cellular and Molecular Immunology, 4th edition, W B Saunders

Co, 553 p., 2000.Janeway, Charles A. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. / Porto

Alegre: Artes Saúdes, 4. ed., 2000. Mathew Helbert. Imunologia Essencial. Elsevier, 2008. Abbas.

Imunologia Celular e Molecular, 6ª edição. Elsevier, 2008.

Biologia Molecular

Histórico da biologia molecular, o dogma central atual, estrutura e topologia dos ácidos nucléicos

(DNA e RNA), Estrutura da cromatina, papel das histonas e empacotamento do DNA eucariótico,

replicação do DNA, transcrição gênica em eucariotos e procariotos, processamento do RNA,

regulação da expressão gênica, modificações epigenéticas, regulação gênica por micro RNAs,

tradução de proteínas, técnicas de engenharia genética, DNA recombinante.

Pré-requisito: Genética básica e evolução

Bibliografia: Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Keith Roberts, Peter

Walter Molecular Biology of the Cell. Ed. Garland Science, Taylor & Francis Group, NY, . George

Malacinski. Fundamentos de Biologia Molecular, 4ª edição. Guanabara Koogan, 2005.

Biologia Tecidual I

Anatomia, embriologia e histologia humana. Identificação e compreensão da diversidade

morfofuncional das células. Biologia das associações e interações celulares para a composição dos

diversos tecidos animais. Biologia do tecido epitelial na delimitação de ambientes e secreção celular.

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Biologia da matriz extracelular e sua organização na variedade dos tecidos conjuntivos. Biologia e

integração das células dos tecidos conjuntivos. Biologia das diversidades e organizações

morfofuncionais das células musculares. Biologia do tecido nervoso - citofisiologia dos neurônios e

das células da glia.

Pré-requisito: Biologia Celular

Bibliografia: Rio de Janeiro, 1980. Junqueira A, L.C.; Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular.

6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. Junqueira, L.C.; Carneiro, J. Histologia Básica.

10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Junqueira, L.C.; Zago, D. Embriologia Saúde e

Comparada, 1982. Latarjet, M. Anatomia Humana. 2a ed.; Saúdes Panamericanas, São Paulo, 1983.

Lockart, R & Williams, PL. Gray Anatomy, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1977. Moore, K.L.

Embriologia Básica, 1984. Netter, FH. The CIBA Collection of Medical Ilustrations. Trad. Jaime

Landmann, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1976. Rohen, JW; Yokochi, C. Anatomia humana:

Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 2a ed.; trad. Orlando Aidar, São Paulo, 1989.

Sobota, J. Atlas de Anatomia humana. Hélcio Werneck, 19 ed., VI, Guanabara Koogan, Rio de

Janeiro, 1990.SPENCE, AP. Anatomia Humana Básica, 2a. ed., trad. Mario de Francisco, Editora

Manoele, Ltda., São Paulo, 1991.

Fisiologia Animal Comparada

Nesta disciplina serão abordados conceitos fisiológicos, para que o aluno possa compreender os

diversos fatores fisiológicos que influenciam o desenvolvimento e o crescimento celular. A disciplina

tem como objetivo estudar aspectos da fisiologia dos sistemas respiratório, cardiovascular, excretor e

digestório animal sob o enfoque comparativo, os mecanismos fisiológicos apresentados por

diferentes animais, principalmente os vertebrados, que possibilitam sua adaptação nos diversos

ambientes.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Fisiologia Animal - Adaptação e Meio Ambiente. Schmidt-Nielsen, 1996 (1991,versão

em inglês).

Bioestatística

Probabilidade - conceitos básicos, probabilidade condicional, independência, Teorema de Bayes,

Variáveis aleatórias, modelos binomial e normal. Introdução à Inferência: população e amostra;

distribuição amostral, amostra aleatória simples, introdução à estimação e testes de hipóteses.

Pré-requisito: Métodos Matemáticos I

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Page 33: Proposta de Criação de Curso de Graduação em Ciências ... · Projeto Pedagógico Prevê ... Hoje se realiza pesquisa básica e aplicada em biotecnologia ... Instituto de Biologia,

Bibliografia: [1] Bussab, W. O. e Morettin, P.A. (2002). Estatística Básica. Quinta edição. Editora

Saraiva; [2] Morgado, A. C. O., Carvalho, J. B. P., Carvalho, P. C. P. e Fernandez, P. (2004). Análise

Combinatória e Probabilidade. Sexta edição. Coleção Professor de matemática. SBM.

Quinto período

Bioprocessos Industriais

A disciplina visa a preparação do aluno para atuar na área de Processos Biotecnológicos. Para tal,

busca-se integrar conhecimentos de Bioquímica, Físico-Química, Operações Unitárias, Cinética e

Termodinâmica de Reações Químicas e Bioquímicas, Microbiologia Industrial e Enzimologia, para

capacitar o aluno ao desenvolvimento de processos relacionados a estas áreas.

Parte Teórica: Processos de bioconversão. Matérias primas: tipos, caracterização e controle. Agentes

microbianos. Meios de fermentação. Crescimento microbiano. Processos industriais: classificação,

cinética, estequiometria, equipamentos e controles. Processos contínuos. Operações unitárias

aplicadas a bioprocessos: esterilização de mosto e ar, aeração, agitação. Bioprocessos não

convencionais.

Parte Prática: Métodos de quantificação celular. Caracterização e análise de matérias-primas. Ação

enzimática. Fermentação aerada e não aerada. Bioprocessos não convencionais.

Característica da aula prática :

Aulas práticas em laboratório visando o emprego de técnicas de análise de matérias-primas, células e

produtos obtidos por via microbiana, para o controle do processo.

Pré-requisito: Microbiologia Industrial

Bibliografia:1- Aiba, S.; Hemphrey, A.E. & Millis, N.F. - Biochemical Engineering, 2nd ed.

Academic Press, N.Y., 1973; 2- Atkinson, B. & Mavituna , F. - Biochemical Engineering and

Biotechnology Handbook. The Nature Press, N.Y., 1983; 3- Borzani, W.; Lima , U.A. & Aquarone,

E. - Biotecnologia, V.1,2,3. Edgar Blucher, São Paulo, 1975; 4- Moo-Young, M. - Comprehensive

Biotechnology, V.1,2,3,4. Pergamon Press Inc., Oxford, 1985.

Bioinformática

Conceitos gerais de Bioinformática, Bancos de dados, Genômica, Proteômica, Transcriptômica,

Microarranjos, Filogenética. Utilização da programação e programas gráficos para resolver

problemas biológicos com grandes números de dados.

Pré-requisito: Introdução a Computação e Biologia Molecular

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Bibliografia: Biocomputing: Informatics and Genome Projects; D. W. Smith; Academic Press,

1994.; Biocomputing and Emergent Computation; D. Lundh, B. Olsson, A. Narayanan; World

Scientific Pub. Co. 1997. Arthur M. Lesk. Introdução à Bioinformática, 2ª edição. Artmed, 2008. N.

Gautham. Bioinformatics:Databases and Algorithms, 1ª edição. Alpha Science Intl Ltd., 2006.

Biologia Tecidual II

Sementes (estrutura e germinação), células meristemáticas e meristemas (primários e secundários),

organização do corpo da planta (células - tecidos - sistemas de tecidos - órgãos), origem dos tecidos

vegetais raiz, caule, folhas, flores, frutos. Compreensão de aspectos da embriologia vegetal, a fim de

ampliar o conhecimento do aluno quanto à reprodução das Angiospermas. Técnicas empregadas em

Embriologia Vegetal. Desenvolvimento floral, perda e fusão de órgãos, e considerações sobre

evolução floral em Angiospermas, saco embrionário e Grão de pólen – estrutura e desenvolvimento,

comparativos, e suas implicações na fertilidade de Angiospermas, polinização e fertilização –

aspectos estruturais e evolutivos em Angiospermas. Sistemas de tecidos: dérmico (epiderme e

anexos, periderme), fundamental (parênquimas, colênquima, esclerênquima), vascular (câmbio,

xilema e floema). Estruturas secretoras. Órgãos: disposição dos tecidos na raiz (estruturas primária e

secundária), no caule (estruturas primária e secundária) e na folha. Técnicas de melhoramento

vegetal.

Pré-requisito: Biologia Celular

Bibliografia: Esau, Katherine. Anatomia das plantas com sementes. Trad. Morretes, Berta Lange de.

Ed. Edgard Blücher LTDA. São Paulo: 1974. Atlas de anatomia vegetal, IBUSP. Peter H. Raven.

Biologia Vegetal, 7ª edição. Guanabara-Koogan, 2007.

Biologia Estrutural e desenho de drogas

Introdução ao uso de softwares para modelagem e dinâmica molecular. Funções Potenciais para

interações atômicas e moleculares. Métodos para Otimização de Geometria: algoritmos Steepest

Descent e dos Gradientes Conjugados. Modelagem computacional e otimização de estruturas

moleculares. Simulação por Dinâmica Molecular: algoritmos de Verlet e Leapfrog. Tratamento do

solvente átomo a átomo: condições periódicas de contorno. Serão abordados os métodos usados para

análise da estrutura tridimensional de macromoléculas como ressonância magnética nuclear e

cristalografia por raios-X. Recentes estudos como projetos genoma estrutural, caracterização

molecular das doenças causadas pelo enovelamento incorreto de proteínas serão apresentados. A

partir do conceito de que na estrutura tridimensional está encerrada a informação necessária para

uma proteína exercer sua função, serão também levantados os recentes avanços na intervenção

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terapêutica baseada no conhecimento da estrutura molecular e do mecanismo molecular das doenças.

Modelagem e dinâmica de interações moleculares. Desenho de droga: Desenho de drogas baseado

em estruturas, análise e interpretação da estrutura de proteínas, banco de dados de estruturas de

proteínas e de drogas potenciais, alvos moleculares para desenho de drogas, interação proteína-droga,

exemplos de aplicação de desenho de drogas, drogas para controle da progressão do ciclo celular,

drogas anti-bacterianas, docking e desenho de ligantes, discussão de projetos de estudos pós-

genômicos.

Pré-requisito: Bioquímica

Bibliografia: Alberts, B., Johnson, A., Lewis, J., Raff, M., Roberts, K., Walter, P. Biologia Molecular

da Célula . 4ª edição. Artmed editora, Porto Alegre, 2004. Bourne, P. E. & Weissig, H. Structural

Bioinformatics. John Wiley & Sons, Inc. New Jersey, 2003. Fersht A. Structure and Mechanism in

Protein Science: a guide to enzyme catalysis. Schneider, G. & Baringhaus, K.-H. Molecular Design.

Concepts and Applications. Weinheim, Germany, Wiley-VCH Verlag GmbH & Co., 2008. Schwede,

T & Peitsch M, C. Computational Structural Biology: Methods and Applications. World Scientific

Publishing Company, 2008.; Lehninger. Principles of Biochemistry. 4a ed, New York, W.H. Freeman,

2004.; Banaszak, L. J. Foundations of Structural Biology. Academic Press; 1st Edition, 2000.; Leach,

A. R. & Gillet, V. J. An Introduction to Chemoinformatics. Springer, The Netherlands, 2007.;

McPherson, A. Introduction to macromolecular crystallography. Wiley-Liss Inc. New Jersey, 2003.;

Nestler EJ, Hyman SE, Malenka RC, Molecular Neuropharmacology: A Foundation for Clinical

Neuroscience, McGraw-Hill, 2001.; Schneider, G. & Baringhaus, K.-H. Molecular Design. Concepts

and Applications. Weinheim, Germany, Wiley-VCH Verlag GmbH & Co., 2008.

Melhoramento genético e organismos geneticamente modificados

A disciplina visa fornecer aos alunos conceitos sobre culturas e alimentos transgênicos, sua forma de

obtenção e manipulação, bem como conhecimentos básicos sobre procedimentos de biossegurança

relativos à manipulação de organismos, plantas e microrganismos para fins agrícolas ou

agroindustriais, com ênfase na utilização de procedimentos que minimizem riscos biológicos ao

homem e animais, assim como ao ambiente. Serão apresentados os métodos de extração e

purificação de DNA de matérias-primas, derivados e principais produtos processados, assim como o

estado da arte das técnicas (ELISA, PCR e Real Time PCR) para detecção e quantificação dos

produtos transgênicos presentes no mercado ou liberados para cultivo e comercialização. A legislação

brasileira e internacional relativa à biossegurança bem como as normas técnicas referentes ao

processo regulatório de introdução e acompanhamento de organismos geneticamente modificados

(OGMs) serão analisados e discutidos, com enfoque em questões éticas e à luz do conhecimento

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científico atual. Propõe-se ainda a introdução de conceitos metrológicos e adoção de princípios que

garantam a confiabilidade e precisão dos resultados alcançados nas análises de detecção e

quantificação, através do estudo da obtenção e formulação de materiais de referência indicados aos

procedimentos (controles negativo e positivo, escalas moleculares, materiais de referência próprios e

certificados). A disciplina deverá também contribuir para uma análise crítica dos procedimentos

necessários a uma adequada análise de riscos, ambientais e aqueles referentes à saúde no

processamento, consumo ou descarte de OGMs.

Pré-requisito: Genética Básica e Evolução, Biologia Celular

Bibliografia: Nicholl, D. S. T. An Introduction to Genetic Engineering. Cambridge University Press;

3 edition, 2008. Alessandro Greco. Transgênicos, o avanço da biotecnologia. Editora Oirã, 2009.

Interação vetor-parasita-hospedeiro

Conceito de parasitismo: ecológico e imunológico. Mecanismos de agressão e defesa: resistência ao

parasitismo - natural e adquirida. Processos patológicos causados pelo parasitismo: indução da

resposta imunológica. Moléculas envolvidas na interação entre o parasito e o hospedeiro. Interação

parasito-hospedeiro: do ambiente extracelular, invasão de células e mecanismos de escape do sistema

imune. Ecologia das parasitoses: interação-hospedeiro x parasito x meio ambiente. Co-infecções

parasitárias. Bioquímica e Parasitologia molecular. Diagnóstico laboratorial morfológico,

imunológico e molecular em Parasitologia. Conceitos básicos de qualidade: sensibilidade e

especificidade. Diagnóstico sorológico em Parasitologia. Pesquisa de antígenos em Parasitologia.

Pré-requisito: Sistema Imune

Bibliografia: Markell, E.K.; Voge, M.; John, D.T. Medical Parasitology 7 ed. Philadelphia: W.B.

Saunders Company, 1992. 463 p.; Neves, D.P. et al. Parasitologia Humana 9 ed. Rio de Janeiro:

Atheneu, 1995. 524 p.; Ray, Luis. Parasitologia. 2ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. 731

pp.; Roitt I, Brostoff J & Male D: Imunologia. 5ª ed., Editora Manole Ltda, São Paulo, SP, 1999. 423

p.; Trager William. Living Together: The Biology of Animal Parasitism, Plenum Press, 480 pp.

Sexto período

Bases Moleculares da Farmacologia e Toxicologia

O curso abrange a ligação de receptores e cinética enzimática. Diversos receptores celulares e sua

fisiologia são discutidos, bem como os agentes farmacológicos utilizados que ajudam na

caracterização e afetam a função de diferentes receptores. Os estudantes aprendem a farmacologia de

receptores de superfície celular e intracelulares. Também são consideradas as drogas que afetam

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enzimas e o desenvolvimento de drogas. Estudo dos métodos de análise empregados em toxicologia,

seus fundamentos e aplicações. Monitorização terapêutica, monitorização ambiental e biológica,

análises toxicológicas de emergência, análise forense e diagnóstico da exposição a solventes, gases,

metais e agrotóxicos.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Stenlake, J. B. Foundations of Molecular Pharmacology: The Chemical Basis of Drug

Action. Athlone Press.; AACC. Drug Monitoring Data Pocket Guide II. Washington. American

Association for Clinical Toxicology. 1994.; Baselt, R.C. Analytical Procedures for Therapeutic Drug

Monitoring and Emergency Toxicology. Davis, Biomedical Publications. 1980.; Baselt, R.C. &

Harvey, R.H. Disposition of Toxic Drugs and Chemicals in Man. 5 ed. Foster City, Chemical

Toxicology Institute. 2000.; Berman E. The laboratory practice of clinical toxicology. Springfield,

Charles C. Thomas. Brandenberger R A. Analytical toxicology : for clinical, forensic, and

pharmaceutical chemists. New York, Walter de Gruyter.1997. Bertram Katzung. Farmacologia básica

e clínica, 10ª edição. McGraw-Hill-Interamericana. Seizi Oga. Fundamentos de Toxicologia, 3ª

edição. Atheneu, SP, 2008.

Engenharia de Tecidos e Biologia de Células Tronco

História e objetivos da bioengenharia tecidual, as bases do crescimento e diferenciação celulares.

Matriz extracelular e seus ligantes, dinâmica da interação matriz-célula, morfogênese e engenharia

tecidual. Desenvolvimento tecidual in vitro: cultura de células, fatores de crescimento, determinantes

mecânicos e químicos do desenvolvimento tecidual. Síntese in vivo de Órgãos e tecidos: células-

tronco embrionárias, células-tronco de cordão umbilical, células-tronco adultas. Transplante de

Células e Tecidos: criopreservação, imunomodulação, vias de implante.

Pré-requisito: Biologia Celular e Biologia Tecidual I

Bibliografia: Stem Cell Biology- Marshak, D., Gardner R., Gottlieb d., Cold Spring Harbor

Laboratory Press, 2001.; Stem Cell- Potten C.S., Academic Press, 1997.; Stem Cell- Lanza R.,

Gearhat J., Hogan B., Melton D., Pedersen R., Thomson J., West M., Elsevier Inc., 2004.; Principles

of Tissue Engineering-Lanza R., Langer R., Vacanti J., Academic Press, 1997.; Stem Cell Handbook

– Stewart Sell, Humana Press, 2004. Robert Lanza e outros. Essentials of Stem Cell Biology, 2ª ed.

Academic Press, 2009.

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Fisiologia Vegetal

Parte I: Metabolismo

1. A célula vegetal. 2.Planta e água (Relações hídricas; absorção e transporte de água na planta;

transpiração e mecanismo estomático). 2. Assimilação e transporte dos nutrientes minerais. 3.

Translocação de solutos orgânicos. 4. Nutrição mineral de plantas. 5. Fixação biológica do N2. 6.

Fotossíntese.

Parte II: Desenvolvimento

1.Morfogênese vegetal (morfologia de órgãos vegetativos e reprodutivos, meristemas). 2.Fitormônios

e reguladores do crescimento. 3.Ciclo de vida da planta. 4. Reprodução nos vegetais superiores. 5.

Germinação e dormência. 6.Tropismos. 7. Fitocromo, fotoregulação e florescimento.

Pré-requisito: Biologia Tecidual II

Bibliografia: Raven, P. H. ; R. F. Evert & S. E. eichhorn 2001 Biologia Vegetal. Ed. Guanabara

Koogan, Rio de Janeiro, 906p; Ferri, M.G. (Coordenador). Fisiologia Vegetal (v. 1 e 2). Ed.

Pedagógica e Universitária e EDUSP, 1979; Salisburg, F.S.; Ross, C. Plant physiology. Wadsworth

Publishing, 1992; Taiz, L; Zeiger, E. Plant physiology . (2ª ed.). Sinauer Associates, 1998. Wien,

H.C. The physiology of vegetable crops. CAP International, 1997. Peter H. Raven. Biologia Vegetal,

7ª edição. Guanabara-Koogan, 2007.

Projeto de Prod. Planej. da Produção

Este curso oferece uma ampla visão do processo de desenvolvimento em uma empresa de

biotecnologia. O curso enfatiza a importância da propriedade intelectual, as ciências básicas

importantes no apoio do desenvolvimento de um produto, bem como a importância da interação entre

uma empresa de biotecnologia e da CTNBio e ANVISA. Os alunos aprendem a apreciar a

importância do controle de qualidade e boas práticas de fabricação e manipulação, ensaios clínicos e

pré-clínicos, e os longos processos regulamentares que regem o desenvolvimento, manufatura, e

eventual venda de produtos biotecnológicos. O curso abrangerá ainda a resolução de problemas

práticos e terá conferências de convidados especialistas para familiarizar os estudantes aos meandros

do processo.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Yali Friedman. Building Biotechnology: Starting, Managing and Understanding

Biotechnology Companies – Business Development, Entrepreneurship, Careers, Investing, Science,

Patents and Regulations. Thinkbiotech, 2nd Edition, 2006.; Françoise Simon, Philip Kotler. A

construção de biomarcas globais – levando a biotecnologia ao mercado, 1ª ed. Ed. Bookman, 2004.

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Tecnologia Ambiental I

Neste curso apresentaremos ao aluno conhecimentos teóricos e práticos sobre os poluentes e seus

efeitos sobre os recursos hídricos, com ênfase nas principais tecnologias para tratamento de efluentes

domésticos e industriais. Assuntos abordados: A crise ambiental. População x recursos naturais x

poluição. O meio aquático. Distribuição de água no mundo. Usos da água e requisitos de qualidade.

Legislação ambiental. Microrganismos nos sistemas aquáticos naturais e nos sistemas de tratamento.

Principais poluentes e seus impactos no meio aquático. Indicadores globais de poluição. Tecnologias

de tratamento de efluentes a nível preliminar, primário, secundário e terciário ou avançado.

Minimização de resíduos. Reuso de água.

Pré-requisito: Bioprocessos Industriais

Bibliografia:Braga,B; Hespanol, I.; Conejo, J. G. L.; Barros, M. T. L.; Veras JR., M. P.; Porto, M. F.

A. Nucci, N. L. R.; Juliano, N. M. A. & Eiger, S. Introdução a Engenharia Ambiental. Prentice Hall,

Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária/USP, São Paulo.; Braile. Manual de Tratamento

de Águas Residuárias Industriais. CETESB. São Paulo; Davis, M. L. e Cornwell, D. A. Enviromental

engineering. McGraw-Hill International Editions, New York; Eckenfelder Jr., W. W. Industrial water

pollution control. McGraw-Hill International Editions, New York.; Ramalho, R. S. Introduction to

wastewater treatment process, Academic Press, New York.; Von Sperling, M. Introdução à qualidade

das águas e ao tratamento de esgotos, Volume 1, DESA/UFMG, Belo Horizonte.; Von Sperlin, M.

Princípios básicos do tratamento de esgotos, Volume 2, DESA/UFMG, Belo Horizonte.

Sétimo período

Monografia

Estudantes do curso de graduação em biotecnologia deverão realizar uma investigação independente

durante os dois últimos períodos. O aluno deverá elaborar e escrever um projeto com a ajuda de um

mentor familiarizado com a linha de pesquisa proposta e disposto a supervisionar o projeto que

deverá obter aprovação por uma banca de avaliação e realizar os experimentos propostos. O projeto

deve ser original. Para obtenção do Diploma de Bacharelado o aluno deverá apresentar os seus

resultados em forma de monografia e ser aprovado por um comitê estabelecido pela comissão de

graduação do curso.

Pré-requisito: Iniciação Biotecnológica IV

Bibliografia: A necessária para o objeto de trabalho do aluno. A ser recomendada pelo supervisor.

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Disciplinas Optativas (Escolha Restrita):

Biosensores

Esta disciplina permitirá ao aluno uma compreensão geral dos princípios envolvidos nos biosensores.

Discutiremos como os sinais biológicos podem ser traduzidos em sinais elétricos e os diversos tipos

de transdutores e processamento de sinais. Discutiremos exemplos de aplicações nas áreas Saúde e

industrial.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Biosensors in analytical biotechnology – Ruth Freitag – ed. R.G. Landes Company.

Xueji Zhang, Huangxian Ju, Joseph Wang. Electrochemical sensors, biosensors and their biomedical

applications, 1ª edição. Academic Press, 2007.

Ultraestrutura Celular

Análise dos métodos para detecção e visualização de estruturas celulares especiais: complexos

proteicos inseridos em membrana, estruturas filamentosas e citoesqueleto, membranas, íons. Os

métodos incluem: técnicas especiais de microscopia eletrônica de transmissão, microscopia

eletrônica de varredura de alta resolução, microscopia de força atômica, microscopia de

fluorescência (confocal, multifóton, etc), microscopia correlativa, microanálise, reconstrução

tridimensional.

Pré-requisito: Biologia Celular

Bibliografia: Molecular Biology of the Cell. Garlland Publishing CO. 4ª Ed.

Perl e Bioperl

Este curso ensinará os conceitos básicos de Perl e Bioperl e se utilizará dos conceitos básicos

aprendidos no curso de Bioinformática. O Perl surgiu como a linguagem de escolha para a

manipulação de dados de bioinformática. Bioperl é um conjunto de módulos orientados por objetos

que executa tarefas comuns de bioinformática. Foi desenvolvido para auxiliar biólogos em análise de

sequências. O curso irá incluir uma visão geral das principais características do Bioperl e dar

oportunidade aos estudantes de utilizar extensamente o Perl e as ferramentas do Bioperl para resolver

problemas com grandes números de dados de sequencias de proteínas, RNAs ou DNAs.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Using Bioperl, Birney E., Markel S., Stajich J. .E., Cambridge University Press

(2008).

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Bioquímica Tecnológica

A disciplina tem como objetivo tornar o aluno capaz de manipular as condições do meio ambiente e

de escolher as características genéticas dos microrganismos para obtenção de respostas celulares

úteis à geração de bioprodutos. Os assuntos abordados serão: Integração do metabolismo. Controle e

regulação do metabolismo. Controle e regulação da expressão gênica. Indução e inativação de

enzimas. Superexpressão e silenciamento gênico. Repressão catabólica e os bioprocessos. Respostas

celulares aos estresses térmico, bárico, osmótico, desidratação e de metais pesados. Solutos

compatíveis. Proteínas de choque térmico. Adaptação metabólica. Mecanismos bioquímicos da

biorremediação.

Pré-requisito: Bioquímica

Bibliografia: Biochemistry and Molecular Biology, (2001); William H. Elliott & Daphne C. Elliott;

2nd edition-Oxford University Press.

Enzimologia

Mercado mundial. Produção de enzimas. Cinética enzimática. Enzimas alostéricas. Enzimas na

indústria farmacêutica e na indústria de alimentos. Imobilização de enzimas. Estabilização de

enzimas. Reatores enzimáticos. Enzimas nas indústrias de papel, têxtil e celulose.

Pré-requisito: Bioquímica

Bibliografia:1. Wang; Conney; Demain, Dunnill; Humphrey e Lily (1979) Fermentation and

Enzyme Technology. John Wiley and Sons; 2. Gacesa e Hubble (1990) Tecnologia de las Enzimas.

Acribia; 3. Gerhartz, W. (1990) Enzymes in Industry: Products and Applications, Editora VCH; 4.

Illanes, A. (1991) Biotecnologia de Enzimas. Ediciones Universitarias de Valparaiso, Chile; 5. Segel,

I. (1993) Enzyme Kinetics: Behavior and Analysis of Rapid Equilibrium and Steady-State Enzyme

Systems. John Wiley and Sons.

Empreendedorismo em Biotecnologia

Oportunidades de mercado em biotecnologia, Estudo de caso da criação das top 10 biotechs,

Modelos de negócio em biotecnologia, Blockbusters, commodities, plataformas, e prospecção em

biotecnologia, Mudança nos marcos legais, Lei de Inovaçãoo Tecnológica, Propriedade Intelectual

em biotecnologia, Organismos geneticamente modificados e suas implicações no agrobusiness e na

Saúde, Ética e biossegurança, Tipos e estrutura de investimentos em biotecnologia, Estudo de caso de

biotechs nacionais.

Pré-requisito: Nenhum

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Page 42: Proposta de Criação de Curso de Graduação em Ciências ... · Projeto Pedagógico Prevê ... Hoje se realiza pesquisa básica e aplicada em biotecnologia ... Instituto de Biologia,

Bibliografia: Friedman Y., Best Practices in Biotechnology Business Development: Valuation,

Licensing, Cash Flow, Pharmacoeconomics, Market Selection, Communication, and Intellectual

Property; Logos Press (2008). Françoise Simon, Philip Kotler. A construção de biomarcas globais –

levando a biotecnologia ao mercado, 1ª ed. Ed. Bookman, 2004.

Contaminação Ambiental e Humana por Metais Pesados e Micropoluentes Orgânicos

Metais Pesados: Metais essenciais e não essenciais; Ciclo geral de metais; Toxicidade; Emissões

naturais e antropogênicas: Origem e quantificação relativa. Usos Industriais. Formas destes poluentes

no meio ambiente. Lançamentos e transformações. Formas dissolvidas, associação com partículas ou

com a matéria orgânica. Granulometria, pH, Eh, condutividade. Sedimentos de fundo. Ocorrência

destes poluentes em diferentes sistemas aquáticos. Rios poluídos e não poluídos. Remoção de

partículas. Especiação. O que é disponível biologicamente? Incorporação biológica. Transformações

por organismos. Acumulação. Meia vida biológica. Órgãos alvo. Efeitos tóxicos. Monitoração

humana. Micropoluentes orgânicos no meio ambiente: Principais classes. Origem industrial e uso

agrícola. Comportamento, persistência, degradação e volatilização. Monitoração Ambiental: Coleta,

preservação e tratamento de amostras. Extrações. Metodologias analíticas: Espectrofotometria de

Absorção e Emissão Atômica. Técnicas cromatográficas (TLC, CG e HPLC). Controle de Qualidade

Analítica. Análise de parâmetros críticos: Avaliação de impacto e monitoração de fontes pontuais em

situações de rotina e acidentes. Monitoração de fontes difusas; fatores de enriquecimento e índices

geoquímicos. Contaminação ambiental, poluição e saúde. Desigualdades sociais e de exposição a

poluentes. Áreas degradadas e biorremediação.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Salomons,W and Förstner,U Metals in the Hydrocycle:1984 Springer-Verlag Berlin

Heidelberg.; Forstner, U & Wittmann, G. 1979."Metal Pollution in the Aquatic Environment".

Springer-Verlag, Berlin.

Toxicologia Ambiental

Introdução a toxicologia ambiental: conceito e termos utilizados. Principais fontes de produtos

tóxicos e seus efeitos. Efeitos em diferentes organismos: conceitos e metodologias para determinação

de toxicidade aguda e crônica. Interação de poluentes ou biotoxinas com a biota: bioacumulação,

biotransformação, biomagnificação, biodegradação, detoxificação e eliminação. Organismos como

indicadores de qualidade ambiental, biomonitores, bioindicadores e biomarcadores de contaminantes.

Avaliação de risco ecológico e para populações humanas.

Pré-requisito:Nenhum

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Bibliografia: Fundamentals of ecotoxicology – Michael C. Newman – 2002; Casarett Daull’s

toxicology – Curtis D. Klaassen – 2001; Handbook of toxicology – David J Hoffman et al – 2002.

Biorremediação

Estratégias usadas para promover a degradação de contaminantes presentes no solo ou nas águas

subterrâneas utilizando microrganismos, fungos, plantas, algas verdes ou suas enzimas para que o

ambiente contaminado retorne a sua condição original.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Bioremediation Engineering: Cookson, J. T. Design and Applications, McGraw-Hill

Professional; 1 edition (November 1, 1994), Crawford, R. L., Crawford, D. L. Bioremediation:

Principles and Applications; Cambridge University Press; 1 edition (September 8, 2005); Alexander,

M. Biodegradation and Bioremediation, Second Edition; Academic Press; 2 edition (April 15, 1999).

Tecnologia Ambiental II

Objetivos: Apresentar ao aluno conhecimentos teóricos sobre os poluentes e seus efeitos no solo,

águas substerrâneas e ar, com ênfase nas principais tecnologias para redução e tratamento de resíduos

e emissões atmosféricas.

Ementa: Resíduos sólidos. Caracterização e classificação. Técnicas de tratamento e disposição final

de lodos e resíduos urbanos e industriais. Minimização de resíduos. Aproveitamento e reciclagem de

rejeitos sólidos. Contaminação do solo e lençois freáticos. Técnicas de remediação de solos e águas

subterrâneas. Principais poluentes atmosféricos particulados e gasosos. Macropoluição. Técnicas de

redução na fonte. Equipamentos de controle. Poluição por fontes móveis. Dispersão e transporte de

poluentes. Poluição indoor. Poluição sonora. Gestão e Legislação Ambiental.

Pré-requisito: Tecnologia Ambiental I

Bibliografia: Almeida, J. R. et al. Gestão Ambiental. Ed. Thex.; Braga,B; Hespanol, I.; Conejo, J. G.

L.; Barros, M. T. L.; Veras JR., M. P.; Porto, M. F. A. Nucci, N. L. R.; Juliano, N. M. A. & Eiger, S.

Introdução a Engenharia Ambiental. Prentice Hall, Departamento de Engenharia Hidráulica e

Sanitária/USP, São Paulo.; Brimblecombe, P. Air composition & chemistry. Cambridge

environmental chemistry series. Cambridge University Press.; Davis, M. L. e Cornwell, D. A.

Enviromental engineering. McGraw-Hill International Editions, New York.; Derisio, J.C. Introdução

ao controle de poluição ambiental. Ed. Signus.; Lora, E.E.S. Prevenção e controle da poluição nos

setores energético, industrial e de transporte. Ed. Interciência.; Metcalf & Eddy. Wastewater

Engineering – Treatment, disposal and reuse. McGraw Hill.; Peavy, H.S., Rowe, D.R.,

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Page 44: Proposta de Criação de Curso de Graduação em Ciências ... · Projeto Pedagógico Prevê ... Hoje se realiza pesquisa básica e aplicada em biotecnologia ... Instituto de Biologia,

Tchobanoglous, G. Environmental Engineering. McGraw Hill.; Stern, A. C. Fundamentals of air

pollution. New York, Academic Press.

Diagnóstico Molecular

Este curso abrange os conceitos básicos e aplicações práticas das modernas técnicas de diagnóstico

laboratorial. Os tópicos incluem os princípios das metodologias de ensaios, a garantia de qualidade,

bem como a aplicação de métodos moleculares para a investigação clínica e laboratorial. Os métodos

de ensaio a serem abrangidas incluem métodos como hibridação, amplificação e sequenciamento;

HPLC, GLC e análise de proteínas; e tecnologias como PFGE, ribotipagem, RFLP, e metodologias

para testes sorológicos. Em adição aos procedimentos de ensaio, os alunos são expostos as questões

regulamentares, bem como aplicações desses métodos para o diagnóstico e prognóstico de doenças

humanas.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Molecular Diagnostics: For the Clinical Laboratorian; Coleman W. B., Tsongalis G. J.;

Humana Press; 2 edition (2005).

Disciplinas Optativas (Escolha Condicionada):

Redação Técnica em Inglês

Os investigadores devem comunicar de forma eficaz as suas descobertas, que devem ser

compartilhadas com outras pessoas. Neste curso, os alunos aprendem a comunicar as suas idéias com

as de outros investigadores, os seus pares científicos, bem como às comunidades. Estudantes devem

aprender a dominar a língua inglesa escrita assim como as habilidades verbais de comunicação. Para

isso, ao longo do curso, eles deverão aprimorar seus conhecimentos através de apresentações orais;

preparação de pôsteres, preparação de apresentações de powerpoint e preparação de artigos

completos. O curso também apresenta estratégias pessoais para melhorar diariamente a comunicação.

Estudantes melhoraram sua comunicação escrita, edição, informal e escrita.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Azar, Betty Schrampfer Understanding and Using English Grammar. Englewood

Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall, 1989.; Hammerly, Hector Synthesis in Second Language Teaching.

An Introduction to Languistics. Blaine, Wash.: Second Language Publications, 1982.; McArthur,

Tom The Oxford Companion to the English Language. New York: Oxford University Press, 1992.;

Quirk, Randolph, Sidney Greenbaum, Geoffrey Leech, and Jan Svartvik A Grammar of

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Page 45: Proposta de Criação de Curso de Graduação em Ciências ... · Projeto Pedagógico Prevê ... Hoje se realiza pesquisa básica e aplicada em biotecnologia ... Instituto de Biologia,

Contemporary English. Essex, UK: Longman, 1972.; RightSoft, Incorporated Right Writer User

Manual. Sarasota, Florida: RightSoft, 1988.; Shaw, Harry Errors in English and Ways to Correct

Them. New York: HarperCollins, 1993.

Modelagem Neural, Aprendizado e Cognição

Introdução aos conceitos de inteligência artificial. Teoria do aprendizado em redes neurais naturais e

artificiais. Modelos de membrana neuronal. Modelos de neurônios com diferentes padrões de

disparo. Modelos de redes neurais naturais. Modelos de Interconectividade entre diferentes grupos de

neurônios. Geração de comportamentos complexos de circuitos neurais. Modelagem dos processos

de aprendizado e cognição.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: The Computational Brain, Patrícia S. Churchland, Terrence J. Sejnowski; Neural

Biological Systems. Chris Eliasmith, Charles H. Anderson. David J. Livingstone. Artificial Neural

Networks: Methods and Applications, 1ª edição. Humana Press, 2008.

Introdução à Filogenia Molecular

Introdução às forças evolutivas (mutação, deriva, seleção natural e fluxo gênico); taxas de evolução e

o relógio molecular; alinhamento de sequencias nucleotídicas; métodos de reconstrução filogenética:

geométricos (distância), máxima parcimônia e probabilísticos (máxima verossimilhança e inferência

bayesiana) medidas de apoio estatístico.

Pré-requisito: Biologia Molecular

Físico-química Biológica

Conceitos físico-químicos fundamentais; Propriedades de gases, sólidos e líquidos; princípios e

desenvolvimento da termodinâmica clássica; Espontaneidade e equilíbrio; Termodinâmica de

processos irreversíveis; Termodinâmica de sistemas biológicos; Eletroquímica; Fenômenos de

superfície; Sistemas transportadores; Cinética química; Físico-química das origens da vida.

Pré-requisito: Física Básica II e Química para Biotecnologia

Microscopia Básica

Microscopia óptica; Microscopia Confocal; Microscopia Eletrônica de Varredura, Microscopia

Eletrônica de Transmissão; FIB; Microscopia de Tunelamento e Microscopia de Força Atômica:

Introdução conceitual; Relevãncia e avanços recentes; Princípios físicos. Descrição de equipamentos;

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Aplicações e limitações; Preparo de amostras.

Pré-requisito: Nenhum

Tópicos Avançados em Biotecnologia

A disciplina baseia na leitura e discussão de artigos científicos das grandes áreas de Biotecnologia.

Os artigos serão escolhidos pelos alunos de um repertório de revistas disponíveis no portal de

periódicos da CAPES. Cada apresentação será seguida de discussão.

Pré-requisito: Grandes Temas em Ciência e Tecnologia

Boas Práticas de Laboratório

Definição de BPL. Normas de BPL internacionais (OECD) e brasileiras (Inmetro, ANVISA).

Princípios básicos e aplicações da BPL. Instalações, equipamentos, materiais e reagentes.

Procedimentos operacional padrão. Estudo, registro, relatório final.

Pré-requisito: Iniciação Biotecnológia II

Introdução a Caracterização de Materiais

História das caracterizações de materiais, composição química elementar; análises térmicas; análise

textual; técnicas de temperatura programada, técnicas espectroscópicas vibracionais, Mössbauer e

Auger; Análises de fotoeletrônica, difração e absorção de raios X.

Pré-requisito: Nenhum

Física Experimental I

Introdução à medida:como medir;como expressar corretamente os valores medidos;estimar a

precisão de instrumentos.Dispersão de uma medida:controle de grandezas físicas numa

experiência;como caracterizar a dispersão de um conjunto de dados por um indicador

apropriado.Cinemática unidimensional: desenvolvimento intuitivo e operacional dos conceitos de

velocidade e aceleração.Representação e análise gráfica.leis de Newton;como definir

operacionalmente a inércia e um corpo;relação massa inercial-massa gravitacional.Colisões

unidimensionais elásticas,semi-elásticas e inelásticas;modelo teórico de uma colisão unidimensional.

Pré-requisito: Nenhum

Sociologia da Ciência

Ciência e tecnologia: evolução histórica. Evolução do conhecimento. Criatividade em ciências.

Intuição, imaginação e fato científico. Correlação ciência básica/aplicada. Apropriação cultural e

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tecnológica do conhecimento. Formação x informação. Ciência e multidisciplinaridade na sociedade

contemporânea. Divulgação científica. Educação em ciências. Valor social da ciência. Produção do

conhecimento científico. Evolução da ciência no Brasil. A contribuição da Universidade Brasileira.

Pré-requisito: Nenhum

Apoio em Bioquímica

Aulas semipresenciais de conhecimentos básicos de átomo e moléculas, água, pH, tampões,

bioquímica de aminoácidos e proteínas, carboidratos e lipídios: estrutura, propriedades e funções.

Pré-requisito: Nenhum

Atividade Etnopesquisa Dança

Introdução aos processos de pesquisa etnográfica. Instrumentos, características e tipos de

etnopesquisa. Tipos e análises de entrevistas e documentos. A etnopesquisa como associação do saber

do senso-comum e científico, que se articulam na busca da pertinência científica e da relevância

social do conhecimento produzido.

Pré-requisito: Nenhum

Top Esp Dança Cul Afro-bras

Estudos avançados sobre as manifestações populares dançantes no Brasil que sofreram em sua

origem, a influência das culturas africanas. A disciplina aborda o corpo dançante brasileiro a partir da

pesquisa de campo em comunidades sociais e estabelece, um diálogo entre o movimento de origem

ancestral e o movimento cênico criado na contemporaneidade.

Pré-requisito: EFA101, Folc Bras: Dança e Folguedos

Folc Bras: Dança e Folguedos

Características gerais das danças e dos folguedos na cultura popular brasileira e sua importância no

desenvolvimento da Dança como linguagem da Arte Contemporânea. Relações com o

desenvolvimento artístico e pedagógico da Dança.

Pré-requisito: Nenhum

Dança Afro-brasileira A

Trabalhar com os elementos básicos da técnica de dança Afro-brasileira. Percepção do eixo,

equilíbrio, apoios, dinâmica, postura, alinhamento, quebra, espaço, tempo e forma.

Pré-requisito: Nenhum

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Dança Afro-brasileira B

Aprofundamento dos estudos do movimento provindo de manifestações tradicionais afro-brasileiras.

Estudo coreográfico de uma manifestação específica com o apoio da pesquisa de campo.

Pré-requisito: Nenhum

Biotec Farm: Conceitos Básicos

Tipos de produtos da Biotecnologia farmacêutica. Aspectos de mercado. Visão geral do processo de

produção. Sistemas de expressão utilizados. Conceitos básicos do cultivo de células animais. Visão

geral de biorreatores, processos de purificação e caracterização. Questões regulatórias.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: 1- Doyle A, Griffiths JB (1998). Cell and Tissue Culture: Laboratory Procedures in

Biotechnology. New York: Wiley. 2- Moraes AM, Augusto EFP, Castilho LR (Eds.) (2008),

Tecnologia do Cultivo de Células Animais: de Biofármacos a Terapia Gênica. São Paulo: Editora

Roca. 3- Ozturk S, Hu WS (Eds.) (2006), Cell Culture Technology for Pharmaceutical and Cell-

Based Therapies. Boca Ratón: CRC Press.

Desenv Cel Anim Rec Ban Cel

Fundamentos, técnicas e aplicações de biologia molecular. Fundamentos básicos de bioinformática.

Manipulação genética de células animais e obtenção de linhagens recombinantes. Bancos celulares.

Pré-requisito: Biotec Farm: Conceitos Básicos

Bibliografia: 1-Hauser H, Wagner R. Mammalian Cell Biotechnology in Protein Production. Berlin:

Walter de Gruyter; 1997. 2- Makrides SC. Gene Transfer and Expression in Mammalian Cells.

Amsterdam: Elsevier Science BV; 2003. 3- Moraes AM, Augusto EFP, Castilho LR (Eds.) (2008),

Tecnologia do Cultivo de Células Animais: de Biofármacos a Terapia Gênica. São Paulo: Editora

Roca.

Est da Ling Bras de Sinais I

Nomes próprios; pronomes pessoais; demonstrativos; possessivos; locativos em sentenças simples do

tipo pergunta-resposta com "o que" e "quem" e outros vocábulos básicos; numerais; quantidade;

topicalização; flexão verbal; flexão de negação; expressões faciais e corporais; percepção visual;

conversação; diálogos; textos: LIBRAS, cultura e comunidade surda.

Pré-requisito: Nenhum

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Tóp Avanç em Cb e Tecnologia

Apresentação de temas relacionados às grandes áreas da Biotecnologia, Nanotecnologia e Biofísica.

Pré-requisito: Nenhum

Produç Proteínas Recombinantes

Apresentação das bases e alternativas de sistemas heterólogos para a produção e purificação de

proteínas recombinantes. Discussão das diversas possibilidades de aplicação de proteínas

recombinantes em processos biotecnológicos. Aspectos da expressão gênica recombinante; técnicas

de expressão de proteínas heterólogas em organismos eucariotos e procariotos para uso na produção

de vacinas, fármacos e peptíodes bioatios.

Pré-requisito: Bioquímica e Biologia Molecular

Bibliografia: 1- Nelson, D.L.; Cox, M.M. Lehninger. Principles of Biochemistry. 4th ed. New York:

W. H. Freeman., 2004. 2- Alberts, B. e cols. Molecular Biology of the cell. 4th ed. New York:

Garland Science, 2002.

Modulação da Resposta Imune

Reconhecimento Imune Inato, populações de leucócitos, citocinas, ativação de linfócitos T e B.

Pré-requisito: Sistema Imune

Bibliografia: 1- ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiver. Imunologia celular e

molecular. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 2- MURPHY, K. Imunobiologia de Janeway. 8. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2014. 888 p.

Imunologia Avançada

Evolução do Sistema Imune; Dinâmica do Sistema Imune; O sistema Imune de Mucosa; Falhas no

mecanismo Imune do hospedeiro, Alergia e Hipersensibilidade; Autoimunidade e transplante;

Imunologia das doenças; Manipulação do Sistema Imune; Terapia Celular; Ferramentas da

Imunologia e Seminários avançados em Imunologia.

Pré-requisito: Biologia Celular e Sistema Imune

Bibliografia: 1- ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiver. Imunologia celular e

molecular. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 2- MURPHY, K. Imunobiologia de Janeway. 8. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2014. 888 p.

Biologia do Desenvolvimento

Princípios da Biologia do Desenvolvimento. Evolução, aprimoramento das funções e regeneração.

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Gametogênese e fertilização. Biologia das células-tronco no contexto do desenvolvimento. Modelos

animais de experimentação para a compreensão das etapas do desenvolvimento. Clivagens do zigoto,

gastrulação e organogênese. Aplicações biotecnológicas e clínicas a partir do conhecimento acerca da

biologia do desenvolvimento.

Pré-requisito: Biologia Celular e Fisiologia Animal Comparada

Bibliografia: 1- GILBERT, S. F. Developmental Biology. 6th. Edition, Sunderland (MA): Sinuaer

Associates, 2000. 2- WOLPERT, L. at el. Princípios de Biologia do Desenvolvimento. 3ª Ed. Porto

Alegre: Artmed, 2008. 3- MOORE, K. L. Embiologia Básica. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

4- LARSEN, Human Embriology. 3th Ed. Philadelphia: Churchill Livingstone, 2001. 5- LANZA, R.

et al. Essentials of Stem Cell Biology. 2nd. Ed. Academic Press, 2009.

Introdução às Ciências Ômicas

Análise de genomas e transcriptomas utilizando-se tecnologias Next-generation sequencing; análise

de proteomas utilizando-se estratégias baseadas em gel (2D-PAGE/DIGE) e cromatografia líquida

(LC-MS/MS); análise de metabolomas através de GC-MS e RMN). Análise de dados de genômica,

transcriptômica, proteômica e metabolômica.

Pré-requisito: Bioquímica, Bioinformática e Biologia Molecular.

Bibliografia: 1- The 'Omics Age'. Cambridge, MA: NPG Education, 2010. January 17, 2014. Nature

eBook (http://www.nature.com/wls/ebooks/the-omics-age-16549951/contents). 2- Funari, C. S. et al.

Metabolômica, uma abordagem otimizada para exploração da biodiversidade brasileira: estado da

arte, perspectivas e desafios. Quím. Nova, 36, 2013. 3- Mochida, K.; Shinozaki, K. Advances in

Omics and Bioinformatics Tools for Systems. 4- Analyses of Plant Functions. Plant. Cel. I Physiol.

52, 2017-2038, 2011. 5- Borém, A. e outros autores. Ômicas 360º: Aplicações e Estratégias para o

Melhoramento de Plantas. 1ª edição. Viçosa: UFV, 284 p.

Programação Web-Html e Css

HTML - Estrutura dos documentos HTML, formatação de texto, imagens, frames, tabelas,

formulários; CSS - Folhas de estilo, estrutura do CSS, formatação do documento, formatação de

objetos, links e formulários; JavaScript - conceitos básicos, comandos e instruções, funções.

Pré-requisito: Programação I

Biobliografia: 1- SILVA, M. Criando Sites com HTML. São Paulo: Novatec Editora, 2008. 2-

MONISON, M. Use a Cabeça! JavaScript. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008. 3- Weinman, W. E.;

Weinman, L. Design Criativo com Html.2. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2002.

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Introdução a Computação Evolucionista

Introdução e breve histórico da área; Algoritmos genéticos: tipos de representação/codificação e

métodos de seleção. Operadores genéticos, função aptidão; Adaptação; Métodos para formação de

nichos; Hibridização; Noções de multimodalidade e problemas com múltiplos objetivos; Aplicações;

Noções de programação genética e estratégias evolutivas.

Pré-requisito: Programação I e Programação II

Bibliografia: 1- Genetic Algorithms in Search, Optimization and Machine Learning - Goldberg, D.

E., Addison-Wesley, 1989.

Princípios de Zoologia

Introdução à biologia comparada; Classificação zoológica, taxonomia e escolas da sistemática;

Origem e filogenia dos animais: origem, evolução e diversificação inicial da vida animal, simetria e

arquitetura corporal dos animais, relações filogenéticas entre os filos de metazoários; diversidade

animal: protostomados, deuterostomados.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: 1- Amorim, D. S. 1997. Elementos básicos de Sistemática Filogenética. Holos,

Ribeirão. 2ª edição. 2- Rieppel, O. 1988. Fundamentals of Comparative Biology. Birkhauser Verlag,

Basel. 3- Brusca, R. C. & Brusca, J. G. 2003. Invertebrates. Sinauer Associates, Inc. Sunderland. 2ª

edição. 4- Papavero, N. 1983. Fundamentos Práticos de Taxonomia, Zoologia, Coleções,

Bibliografia, Nomenclatura. Editora Museu Emílio Goeldi/CNPq, Belém.

Evolução Aplicada

Revisão de conceitos básicos de evolução (deriva gênica, seleção natural e coevolução) importantes

para entender a relevância da evolução em áreas aplicadas. Discussão da aplicação da evolução em

áreas como biotecnologia, medicina, agronomia e conservação através da leitura de artigos

científicos.

Pré-requisito: Genética Básica e Evolução

Bibliografia: 1- Bull, J. J. e Wichman, H. A. 2001. Applied Evolution. Annual Review of Ecology

an Systematics 32: 183-217. 2- Carroll, S. P., Jorgensen, P. S., Kinnison, M. T., Bergstrom, C. T.,

Denison, R. F., Gluckman, P., e Tabashnik, B. E. 2014. Applying evolutionary biology to address

global challenges. Science, 346:1245993. 3- Futuyma, D. 2009. Biologia Evolutiva. Funpec. 4-

Dragosits, M. e Mattanovich, D. 2013. Adaptive Laboratory Evolution - principles and applications

for biotechnology. Microbial Cell Factories, 12:64. 5- Ridley, M. 2006. Evolução. Ed. Artmed.

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Sist Nanoestrut Lib Fármacos

Sistemas novos e modificados de liberação controlada de fármacos: tecnologia, análise e

biofarmácia. Classificação biofarmacêutica dos fármacos. Ensaio de dissolução; perfil de dissolução;

modelos matemáticos de dissolução aplicados à nanotecnologia. Equivalência farmacêutica.

Emulsões. Micro e Nanoencapsulados. Nanocompósitos, nanopartículas, microemulsão, lipossomos,

dendrímeros, implantes, sistemas de liberação magnético, sistemas de liberação prolongada;

nanocosméticos.

Pré-requisito: Bioquímica de Macromoléculas e Química Orgânica II

Bibliografia: ALTON, M. Delineamento de formas farmacêuticas. Editora Artmed, 2005.

STORPIRTIS, S.,GONÇALVES, J. E. , CHIANN, C. GAI, M. N. Biofarmacotécnica. ed. Guanabara

Koogan, 2009. ANSEL, H. C., POPOVICH N. G., ALLEN Jr., L. V. Farmacotécnica: Formas

Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos, Editora Premier, 2000. HARRIS, D. C. Análise

Química Quantitativa, 5a. Ed. Editora LTC, 2001. SKOOG, D. A., HOLLER, F. J. e NIEMAN, T. A.

Princípios de análise instrumental, 5a. Ed., Editora Bookman, 2002.

Tópicos em Nanomagnetismo

Conceitos básicos do nanomagnetismo; magnetismo em nanomateriais; gravação magnética;

métodos de produção de nanomateriais magnéticos, aplicações em biomedicina, aplicações em meio

ambiente.

Pré-requisito: Física Básica II

Bibliografia: 1- A. P. G. Guimarães, Principles of Nanomagnetism, 1 st ed. Berlin: Springer-Verlag,

2009. 2- C. Binns, Nanomagnetism: Fundamentals and Applications, 1 st ed. Berlin: Springer-Verlag,

2014. 3- R. A. Lukaszew, Handbook of Nanomagnetism Applications and Tools, 1 st ed. Boca Raton:

Taylor & amp; Francis Group, 2016. 4- N. T. K. Thanh, Magnetic nanoparticles From Fabrication to

clinical applications, 1 st ed. Boca Raton: Taylor & amp; Francis Group, 2012.

Propriedade Intelectual em Biotecnologia

Direitos de propriedade intelectual, transferência de tecnologia, financiamento á inovação, estudos de

prospecção tecnológica, direitos autorais, contextualização da propriedade intelectual como

estratégia de desenvolvimento. Redação de patentes.

Pré-requisito: Nenhum

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Propriedade Industrial em Biotecnologia

Introdução à Propriedade Intelectual em Biotecnologia, Noções sobre a Legislação Brasileira de

Propriedade Industrial, O documento de Patente, Patentes como Fonte de Informação Tecnológica,

Propriedade Intelectual e Conhecimentos Tradicionais, Gestão da Informação Tecnológica em

Universidades e Centros de Pesquisa.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Macedo, F.M.G.; Muller, A.C.A. & Campos, A. Patenteamento em biotecnologia. Um

guia prático para os elaboradores de pedido de patente. Brasília: Embrapa Comunicações para

Transferência de Tecnologia, 2001. 200p.; Rifikin, J. O século da biotecnologia. São Paulo : Makron

Books, 1999. 290p.; Shiva, V. Biopirataria: a pilhagem da natureza e do conhecimento. Petrópolis,

RJ: Vozes, 2001. Vanessa Iacomini. Propriedade Intelectual e Biotecnologia, 1ª edição. Ed. Juruá,

2007.

Planejamento de Projetos em Biotecnologia

Aspectos introdutórios na confecção de projetos. Etapas de um projeto. A organização de um projeto

(orçamento e engenharia de um projeto). Os aspectos financeiros de um projeto. Desenvolvimento de

projetos (industrial ou não-industrial). Encerramento de um projeto.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Building Biotechnology: Starting, Managing, and Understanding Biotechnology

Companies - Business Development, Entrepreneurship, Careers, Investing, Science, Patents and

Regulations, segunda edição, Friedman, Y., Thinkbiotech; (August 1, 2006).

Práticas Industriais em Biotecnologia

A disciplina visa promover o contato dos alunos com industrias na área da biotecnologia, permitindo

assim uma melhor visualização das possíveis áreas de atuação na indústria que, depois de formados,

poderão ter. além disso, com as visitas técnicas os alunos poderão ver aplicações práticas dos

problemas adquiridos durante o curso. as visitas irão abranger indústrias nas quatro grandes áreas de

atuação do profissional da biotecnologia: química, saúde, alimentos e meio ambiente. a disciplina

inclui além das visitas as indústrias ( que são atividades fora do campo universitário e que por isso

podem vir a durar o dia todo) a apresentação de seminários sobre cada visita.

Pré-requisito: Tecnologia Ambiental 1 e Bioprocessos Industriais.

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Proj e Emp Set Biofarmacêutico

Planejamento e avaliação de projetos da indústria biofarmacêutica. Gestão e propriedade intelectual

no setor biofarmacêutico. Empreendedorismo.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: 1- Chauvel A., Fournier G., Raimbault C. (2003), Manual os Process Economic

Evaluation. Editions Technip. 2- Filion L. J., Dolabela F., Cozzi A., Judice V. (2007),

Empeendedorismo de Base Tecnológica. Editora Campus. 3- Peters M, Timmerhaus K., West R.

(2003), Plant Design and Economics for Chemical Engineers, 5 ª Edição. McGraw-Hill Education.

Economia e Administ Emp Farm

Aspectos basicos da economia. Producao e distribuicao. Fluxo circular de renda. Indicadores

macroeconomicos. Sistemas de precos e problemas economicos. Empresa farmaceutica: tipos de

empresas. Credito, moeda e bancos. Comercio internacional; balanco de pagamentos. Economia

brasileira: processo de desenvolvimento; obstaculos, formas de alcancar o desenvolvimento.

Aspectos administrativos nas empresas farmaceuticas.

Pré-requisito: Nenhum

Finanças para Empreendedores

Relação homem x dinheiro, planejamento financeiro pessoal, métricas para formulação de premissas

financeiras, alinhamento estratégico e financeiro. Introdução à contabilidade financeira. Valuation e

valoração de tecnologia, estruturação do planejamento financeiro. Riscos do planejamento, estrutura

de custos. Planejamento de vendas. Plano de Investimento (inicial e ao longo). Capital de giro, fontes

de financiamento público e privada (Seed Money, venture Capital, IPOs). Avaliação de empresas.

Indicadores financeiros e análise de resultados, construção e análise de cenários.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: 1- ROGER, Steven. Finanças e estratégia de negócios para empreendedores:

Bookman, 2011. 2- NETO, Alexandre Assaf. Mercado Financeiro: Atlas, 2003. 3- CERBASI e

PASCHOARELLI, Gustavo e Rafael. Finanças para Empreendedores e Profissionais Não Financeiro:

Atlas. 4- BARÇANTE, Luiz C. & PINTO, Fernando C. Jogos e Negócios. Rio de Janeiro: Impetus,

2003.

Ideação, Marketing e Competitividade

Fundamentos estratégicos de marketing. Inteligência Competitiva e Pesquisa e Análise de Mercado.

Posicionamento estratégico. MIX Marketing. Sistemas de Informação em Marketing. Marketing de

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Serviço e Relacionamento. Vendas e Canais de distribuição. Marketing Digital. Comunicação

Integrada em Marketing. Comportamento consumidor e antropologia do consumo. Estratégia

competitiva. Ferramentas de Marketing. Design Thinking, Branding, Neuromarketing e Marketing de

experiência. Gamification e construção do Plano de Marketing.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: 1- KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 14ª ed.

2012. Pearson Education - Br. 2- MIGUELES, Carmen Pires (org). Antropologia do Consumo -

Casos Brasileiros. Rio de Janeiro: FGV, 2007. 3- CHAVAGLIA Neto, José. Neuromarketing.

Baraúna. 4- VIANNA, Maurício et al. Design Thinking: inovação em negócios. Rio de Janeiro: MJV

Press, 2012.

Biocombustíveis e Biorefinaria

Visão geral da biomassa agroenergética promovendo combustíveis modernos. Culturas energéticas,

caracterização das matérias primas (canavieira, amilácea, oleaginosas e florestais). Panorama

mundial e tecnologia para produção de etanol. Tratamento da matéria-prima/ processos de hidrólise.

Processos para produção de biodiesel, relação entre matéria-prima e tipos de biodiesel. Pré-

tratamento da biomassa. Multiprodutos da Biorrefinaria. Biomassa como fonte de geração elétrica.

Ciclos de geração. Alternativas para o aproveitamento de resíduos e efluentes gerados nos processos

produtivos.

Pré-requisito: Nenhum

Tecnologias em Produtos Fitoterápicos e Farmacobotânica

Fitoterapia e Produção de Fitoterápicos: conceitos gerais. Tipos de plantas medicinais (diversidade).

Nomenclatura, classificação e identificação de plantas medicinais. Farmacodinâmica de produtos de

origem vegetal. Relação concentração e efeito. Princípios terapêuticos para utilização de

fitoterápicos. Controle da Qualidade da matéria prima vegetal. Extração de princípios ativos naturais.

Isolamento e identificação de princípios ativos. Obtenção de óleos essenciais.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Fundamentos de Farmacobotânica; Fernando de Oliveira, Ed: Atheneu (2004).

Biotecnologia Aplicada a Sementes

O objetivo desta disciplina é fornecer informações relacionadas às técnicas moleculares utilizadas na

identificação de cultivares, identificação de cultivares geneticamente modificadas, detecção e

identificação de fungos quarentenários associados às sementes. Serão abordadas ainda as técnicas

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genômicas para a análise funcional em estudos da expressão de genes relacionados ao

desenvolvimento, germinação, dormência, tolerância a estresses bióticos e abióticos e deterioração

de sementes.

Variabilidade genética e sua importância no melhoramento: mutações espontâneas e induzidas,

mutação sítio-dirigida; Recombinação: intra e interespecífica, fusão de protoplastos e tecnologia do

DNA recombinante. Principais métodos de melhoramento genético: seleção natural, uso de

mutagênicos, processos que envolvem recombinação clássica, processos que envolvem fusão de

protoplastos e cultura de células e tecidos, processos que envolvem tecnologia de DNA

recombinante.

Uso de marcadores moleculares no melhoramento genético. Exemplos de sucesso empregando

técnicas clássicas e atuais no melhoramento de microrganismos, plantas e animais de valor

biotecnológico visando o uso e a preservação dos recursos genéticos na Amazônia.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia:Allard, R. W. Princípios do melhoramento de plantas. Editora USAID. São Paulo - SP.

1981.; Ball, C. Genetics and breeding of industrial microorganisms. CRC Press, Boca Raton. Flórida

- USA. 1984.; Bowmann, J. C. Introdução ao melhoramento genético animal. Ed. USP . São Paulo -

SP. 1981.

Bases Moleculares de Resistência de Plantas à Doenças

Variabilidade de fitopatógenos, níveis de especificidade na relação patógeno-hospedeiro, uso de

marcadores bioquímicos e moleculares para estudos de variabilidade fisiológica. Resistência de não-

hospedeiro, compatibilidade básica. Teoria de Flor, resistência horizontal e vertical sob a ótica

molecular, resistência durável, efeito do ambiente na resistência, nutrição mineral x resistência,

Genes R-AVR, elicitores e receptores, percepção de sinais e reconhecimento, clonagem de genes de

resistência. Transdução de sinais e ativação de rotas de sinalização. Estratégia de defesa, expressão

de genes de defesa, resposta hipersensível, expressão heteróloga de genes de defesa, plantas

transgênicas resistentes. Mecanismos de defesa, reação de hipersensibilidade, resistência sistêmica

adquirida e induzida. Detecção, purificação e quantificação de produtos diretos ou indiretos de genes

de defesa. Introdução à resistência de plantas a insetos, Patógenos de insetos, Genética e biologia

molecular de vírus e fungos usados no controle de pragas, Bacillus thuringiensis (Bt) no controle de

pragas, O uso de PCR na diagnose e caracterização de microorganismos, Estratégias para Manejo da

Resistência.

Pré-requisito: Nenhum

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Bibliografia: Bergamim Filho, A., Kimati, H., Amorim, L., Manual de Fitopatologia. vol 1. Ed.

Ceres, 1995, 919p.; Alberts, B., Bray, D., Lewis, J., Raff, M.,Roberts, K., Watson, J.D. Biologia

molecular da célula. 3º ed., Artes Saúdes, 1997, 1294p.; KomotoO, K, Singh, U.S. Pathogenesis and

host specificity in plant disease. Pergamom, 1995, 407 p. Buzzi, Z.J. & Miyazaki, R.D. Entomologia

Didádica. Ed. UFPR, Curitiba-PR, 1999, 308p.; Crocomo, W.B. 1990. Manejo Integrado de Pragas,

UNESP, Botucatu, 358p.; Dela Lucia, T.M.C. As formigas Cortadeiras. Viçosa; 1993, 262p.; Dent, D.

Insect Pest Management. CAB International, U.K. 1991. 604p.; Garcia, F.R.M. Zoologia Agrícola:

Manejo Ecológico de Pragas. Porto Alegre; Rígel, 1999; 248p.; Georghiou, G. P. & Saito, T. Pest

Resistance to Pesticides. Plenum, New York, 1983. 809p.

Manipulação genética de plantas

Aspectos relacionados à genômica de plantas, como organização e expressão gênica. 2.Noções sobre

cultura de tecidos vegetais. 3.Metodologias de transformação de plantas. 4.Tecnologias avançadas de

manipulação genética. 5.Análise molecular e fenotípica de plantas geneticamente modificadas.

6.Técnicas de identificação de plantas geneticamente modificadas. 7. Diferentes estratégias de

utilização de plantas geneticamente modificadas para melhoramento agrícola e como biorreatores.

8.Regulamentação e bioética na área de plantas geneticamente modificadas.

Pré-requisito: nenhum

Bibliografia básica: Slater, A.; Scott, N.; Fowler, M. Plant Biotechnology – The genetic

manipulation of plants, Oxford University Press, 2003. Lewin, B. Genes IX, Jones and Barlett

Publishers, 2008

Micologia Vegetal

Características do reino Micota; sistemática de fungos; filo Chytridiomycota; filo Zygomycota; filo

Ascomycota; filo Basidiomycota; fungos mitospóricos; características do reino Straminipila; filo

Hyphochytriomycota; filo Labyrinthulomycota; filo Oomycota; filo Plasmodiophoromycota;

mecanismos de patogênese; interação patógeno-hospedeiro; clínica fitopatológica.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia:Agrios, G. N. 4ed.. Plant Pathology. New York, Academic Press, 1997.635p.;

Alexopoulos, C.J. & C.W. Mins. Introdutory to Mycology. New York. J. Wilcy & Sons, 1996 869p.;

Barnett, H. L. & Hunter, B. B. Illustraded genera of imperfect fung . St. Paul, APS Press. 1998.

218p.; Cummis, G.B.; Hiratsuka, Y. Illustrated genera of Rust Fungi. 1983. 152Pp.; Dingra, O.;

57

Page 58: Proposta de Criação de Curso de Graduação em Ciências ... · Projeto Pedagógico Prevê ... Hoje se realiza pesquisa básica e aplicada em biotecnologia ... Instituto de Biologia,

Sinclair, J.B. Basic Plant Pathology Methods. Boca Raton, CRC Press, Inc. 1995.434p.; Kohn, L.M.

Mechanisms of fungal speciation Annual Review Phytopathology v. 43, p. 43:279–308.; 2005.;

Maloy, O.C.; Muray, T.D. Encyclopedic of phytopathology. Canadá: John Willey & Sons. 1346 p.

2001.; Melo, L.S. Azevedo, J. L. Controle Biológico, V.3. Jaguariúna, Embrapa Meio ambiente.

2000.388p.; Mendes, S.A.M. et al. Fungos em plantas no Brasil, Embrapa. 1996.558p.; Moura, R.M.

Relembrando Anton de Bary e sua obra fitopatológica. Fitopatologia Brasileira., v.27, n.4.; 2002.;

Vuky, K. Illustrated genera of smut fungi. St. Paul: APS Press. 2002. 238 p.; Zambolin, L.; Vale,

F.X.R. & Costa, H. Controle integrado de doenças de hortaliças. Viçosa, UFV.; Imprensa

Universitária. 1997.

Tópicos em Biotecnologia Veget e Bioproc

Aproveitamento biotecnológico dos metabólicos vegetais; bases moleculares em genética vegetal;

desenvolvimento e melhoramento vegetal; potencial biotecnológico da biodiversidade vegetal; bio-

remediação por microorganismos; produção de metabólitos por microorganismos; seleção,

melhoramento e caracterização molecular de microorganismos; e virologia vegetal.

Pré-requisito: Nenhum

Plantas Medicinais

Cultivo, coleta e secagem de plantas medicinais. Influência dos fatores bióticos e abióticos na

produção de metabólitos. Biossíntese dos metabólitos vegetais. Interação entre o metabolismo

Primário e Secundário. Principais grupos de princípios ativos. Abordagem fitoquímica dos princípios

ativos vegetais. Estudo morfológico e anatômico dos farmacógenos vegetais. Plantas medicinais

nativas, usos, princípios ativos e toxicidade.

Pré-requisito: Biologia Tecidual II

Bibliografia: 1- SIMÕES, C.M.O.; SCHENKEL, E.P.; GOSMANN, G.; MELLO, J.C.P.; MENTZ,

L.A.; PETROVICK. P.R.(Orgs). Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6.ed. Porto Alegre:

Editora da UFRGS: Florianópolis: Editora da UFSC, 2010. 1104p. 2- OLIVEIRA, FERNANDO DE;

AKISUE, GOKITHI. Fundamentos de Farmacobotânica. 2ª. Ed. Livraria Atheneu. 1998. 3-

LORENZI H., MATOS F.J.A. 2002. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa:

Plantarum. 4- Farmacopéia Brasileira, 1ª a 5ª edição.

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Avaliação de Risco e Gerenciamento Ambiental

O aluno se familiarizará com os tipos mais comuns de risco ambiental, as diferentes metodologias e

aplicações típicas de avaliação de risco ambiental. Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de

emitir um relatório de estudo de risco ambiental com a identificação do perigo, estudo da toxicidade,

estudo de exposição e caracterização do risco, além de levantar uma estratégia de gerenciamento de

risco com desenvolvimento e escolha de alternativas, seleção da remediação, projeto e

implementação e uma forma de monitoramento e revisão.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Barbieri, José Carlos. Desenvolvimento e Meio Ambiente: as Estratégias de Mudanças

da Agenda 21. Petrópolis: Vozes, 2000.; Branco, Samuel Murgel. Ecossistêmica: uma Abordagem

Integrada dos Problemas do Meio Ambiente. São Paulo. B. Blucher. 245p., 1989.; Donaire, Denis.

Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, 1999.; Kirchoff, D. Avaliação de risco ambiental e o

processo de licenciamento: O caso do gasoduto de distribuição gás brasiliano. Trecho São Carlos a

Porto Ferreira (SP). 2004. Dissertação (Mestrado) Escola de Eng. de São Carlos, USP, 2004.;

Magrini, A. A Avaliação de impactos ambientais. In: Meio Ambiente: Aspectos Técnicos e

Econômicos. Rio de Janeiro: IPEA/PNUD, 1991.; Vieira, Paulo Freire; Vieira, Jacques Weber.

Gestão de Recursos Naturais Renováveis e Desenvolvimento: Novos Desafios para a Pesquisa

Ambiental. São Paulo: Cortez, 1998.; Reis, M.J.L. Gerenciamento ambiental: um novo desafio para a

sua competitividade. São Paulo: Quality-Mark, 1998. Kirchoff, D. Avaliação de risco ambiental e o

processo de liceciamento: O caso do gasoduto de distribuição gás brasiliano. Trecho São Carlos /

Porto Ferreira (SP). 2004. Dissertação (Mestrado) Escola de Engenharia de São Carlos, USP, 2004.;

Lawrence, D. Environmental Impact Assessment: Practical solutions to recurrent problems. New

York: John Willey. 2003.; Maglio, I.C. Questões Verificadas na Aplicação do EPIA/RIMA: A

experiência da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo. In: Tauk ,Sania, Org. Análise ambiental -

Uma visão multidisciplinar. Editora UNEPS, 1991. p. 64-70.

Cultura de células e biocompatibilidade: bases para o desenvolvimento de novos materiais

Princípios das interações células-superfícies inertes (carga de superfície, tensão superficial e

rugosidade). Adsorção e Adesão Celulares. Conceitos de Superfície Inerte e Biomaterial. Conceito de

Biocompatibilidade. Sinalização Celular e Mecanotransdução. Cultivo de Células em 2D e 3D.

Biomimetismo e Engenharia de Tecidos.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Molecular Biology of the Cell. B. Alberts; D. Bray; Julian Lewis; M. Raff; K.

Roberts. Garland Publishing, Inc. New York & London; Introduction to Biomolecular Energetics

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Page 60: Proposta de Criação de Curso de Graduação em Ciências ... · Projeto Pedagógico Prevê ... Hoje se realiza pesquisa básica e aplicada em biotecnologia ... Instituto de Biologia,

Irving M. Klotz Academic Press, Orlando, FL, USA 1986; Cellular Microbiology Paquale Cossart,

Patrice Boquet, Staffan Normark & Rino Rappuoli, Eds ASM Press, Washington, DC, USA 2000.

Processamento e Análise de Imagens Biológicas e Biomédicas

Elementos de percepção visual. Elementos de imagem (pixels). Geometria de uma imagem.

Princípios de fotografia. Imagens analógicas e digitais. Captura de imagens. Tratamentos de imagens.

Restauração de imagens. Análise de imagens.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Digital Image Processing 2nd Ed. Rafael C. Gonzáles – Addison – wesley Publishing

CO.; Two – Dimension Signal and Image Processing – Jae S. Lim – Prentice-Hall international, inc.

Biologia do Câncer

Este curso proporciona aos alunos o conhecimento dos princípios fundamentais da biologia

molecular e celular das células cancerosas. Palestras e demonstrações para explicar o papel dos

fatores de crescimento, oncogenes, genes supressores tumorais, angiogênese, e mecanismos de

transdução de sinal e formação de tumores. Discussão de aspectos do câncer, epidemiologia,

prevenção e princípios de ação de drogas em câncer.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Cancer Biology, Ruddon R. W.; Oxford University Press, USA; 3 edition (1995).

Teoria e Aplicações de Imunoensaios

Os anticorpos são úteis como ferramentas moleculares em uma variedade de aplicações em

biotecnologia. Eles podem ser produzidos rapidamente, de forma barata e em grande quantidade. Os

alunos irão analisar como anticorpos podem ser utilizados como ferramentas de medição em

imunoensaio. Os estudantes desenharão imunoensaios para aplicações em seus próprios laboratórios

como imunoensaios competitivos e imunométricos. Eles aprendem como modificar anticorpos

quimicamente para conjugação de moléculas repórter; e eles se tornam conscientes de que várias

questões relativas ao desempenho de imunoensaios pode afetar os resultados.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Fundamento e Aplicações – Adelaide J. Vaz, Kioko Takei, Ednéia Casgrande Bueno.

Ed. Guanabara Koogan.

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Neuroquímica e Neurobiologia Celular

Aspectos metabólicos, estruturais e de comunicação inter e intra celular dos componentes do sistema

nervoso. Sinapse, substâncias neuroativas, seus receptores e a transdução de sinal resultante da

ativaçãom desses receptores. Papel das substâncias neuroativas durante a formação de sinapses no

decorrer do desenvolvimento do sistema nervoso; ciclo celular, diferenciação e morte celular

programada no sistema nervoso central; mecanismos de neurodegeneração.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Molecular Biology of The Cell – Albert, B. et al, 4th ed.; Basic neurocherministry –

Siegel, G. J. – 6th edition.

Terapia Gênica e VacinasOs conceitos de transferência gênica, a sua evolução técnica e seus testes através de estudos clínicos

serão abordados nas aulas. A saúde, a segurança e as questões éticas em torno da terapia gênica são

discutidas, juntamente com a revisão e fiscalização sistemas estabelecidos para regulamentar esta

terapia. Serão discutidos também os aspectos relacionados ao desenvolvimento destas técnicas na

indústria, tanto nas novas empresas em desenvolvimento, bem como as empresas farmacêuticas

estabelecidas na biotecnologia.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Robbins, P.D. Gene Therapy Protocols. Humana Press, 1997.

Genética Humana

Importância da Genética Humana. Análise de herodogramas. Análise do genoma humano e suas

aplicações. Variabilidade do genoma humano. Análise do cariótipo e sua relação com anomalias.

Diferenciação sexual normal e anormal (estudo de casos). Malformações congênitas. Importância do

diagnóstico das hemoglobinas humanas e hemoglobinopatias. Erros Inatos do metabolismo.

Farmacogenética. Nutrigenética. Fundamentos de Genética Forense. Genética do Câncer. Tópicos

recentes de genética humana e/ou médica. Aconselhamento genético.

Pré-requisito: Biologia Celular e Genética Básica e Evolução.

Citogenética

Este curso abrange os conceitos básicos e aplicações práticas da citogenética humana: Histórico e

perspectivas da citogenética. Métodos de obtenção de cromossomos para análise. cariótipo humano.

Nomenclatura dos cromossomos. Variabilidade do cariótipo humano. Aberrações cromossômicas.

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Interpretação do cariótipp. Métodos usuais de análise cromossômica. Métodos especiais de análise

cromossômica. Alterações cromossômicas e câncer. citogenética molecular. Aplicações da

citogenética humana.

Pré-requisito: Biologia Celular, Genética Básica e Evolução e Genética Humana.

Saúde Humana

As demandas da saúde e suas diversas áreas. Novas tecnologias na área da saúde como marcos na

mudança da qualidade de vida da população. A necessidade de diálogo com o setor e com a

sociedade para viabilização de novos produtos com demandas específicas. prospecção de expertises e

de produtos. Avaliação de custos e riscos.

Pré-requisito: Fisiologia Animal Comparada.

Bioengenharia Reparo Tecidual

Organização tecidual: matriz extracelular, interação célula-célula e célula-matriz; 2- células tronco:

conceitos, fontes, potencial de diferenciação, aplicações; 3 - processos fisiológicos celulares

envolvidos na organização e manutenção da homeostasia tecidual; migração celular, proliferação e

morte celular. Fatores regulatórios de processos fisiológicos celulares (citocinas); quimiocinas,

fatores de crescimento); 4- reparo tecidual; 5- bioengenharia: conceito, aplicações; 6- biomateriais:

conceito, tipos, potencial para uso em medicina regenerativa; 7 - análise estrutural de biomateriais

(infravermelho, direção de raio x, microscopia eletrônica de alta resolução e analítica); 8-

desenvolvimento de órgãos oficiais; 9- bioimagem translacional na terapia celular, 10- pesquisa

translacional em biomateriais

Pré-requisito: Sistema Imune e Eng Teci e Biol Células Tronco

Regulação Gênica e Epigênica

A definição moderna de Epigenética se refere a modificações no DNA ou na cromatina que não

envolvem mudanças na sequência de DNA. Trata-se de modificações da ativação de certos genes,

mas não da estrutura básica do DNA. Além disso, as proteínas da cromatina associadas com DNA

podem ser ativadas ou silenciadas. Isso explica em parte por que as células diferenciadas em um

organismo multi-celular pode expressar apenas os genes necessários para sua própria atividade. O

curso abordará aspectos moleculares avançados de controle da transcrição gênica em eucariotos pelo

complexo da RNA Polimerase II, envolvendo mecanismos de remodelamento de cromatina

Pré-requisito: Genética Básica e Evolução e Biologia Molecular

62

Page 63: Proposta de Criação de Curso de Graduação em Ciências ... · Projeto Pedagógico Prevê ... Hoje se realiza pesquisa básica e aplicada em biotecnologia ... Instituto de Biologia,

Dese Não Cli Clin Re Prod Biof

Desenvolvimento não clínico e clínico de produtos biofarmacêuticos e biossimilares. Registro de

produtos biológicos e produtos biológicos novos para a saúde humana. Especificidades quanto ao

registro de anticorpos monoclonais. Imunogenicidade e estabilidade de produtos biológicos.

Alterações pós-registro de produtos biológicos. Panorama geral da regulamentação de biossimilares

no mundo.

Pré-requisito: Biotec Farm: Conceitos Básicos

Bibliografia: 1- ANVISA (2011), Registro de Produtos Biológicos: Bases legais e Guias ?

Coletânea.

http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/935aed0048bd2755a7cdaf9a6e94f0d0/Registro_Produt

os_Biologicos_Hemoterapicos_10102011_WEB.pdf?MOD=AJPERES 2- Moraes AM, Augusto EFP,

Castilho LR (Eds.) (2008), Tecnologia do Cultivo de Células Animais: de Biofármacos a Terapia

Gênica. São Paulo: Editora Roca. 3-Wang W, Singh M (2013), Biological Drug Products:

Development and Strategies. New York: John Wiley & Sons.

Virologia Humana

Características gerais dos vírus. Conceitos básicos da Virologia. Principais vírus de interesse social.

Métodos avançados de diagnóstico e pesquisa em viroses. Vírus como vetores de genes.

Pré-requisito: Sistema Imune e Genética Básica e Evolução

Bibliografia: 1- SANTOS S.O., ROMANOS M.T.V., WIGG M.D. INTRODUÇÃO À VIROLOGIA

HUMANA. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan. 2002. 254 p. 2- Flint J. ;Skalka , A; Racaniello

V.R.; Enquist L. PRINCIPLES OF VIROLOGY: MOLECULAR BIOLOGY, PATHOGENESIS,

AND CONTROL , 2 ed. , ASM Press, 2004, 804 P. Complementar: 3- VAN REGENMORTEL

M.H.V. FAUQUET C.M., BISHOP D.H.L. VIRUS TAXONOMY: CLASSIFICATION AND

NOMENCLATURE OF VIRUSES. Acad.Press. London, UK. 2000, 159 p. 4- Fields. VIROLOGY.

Edited by . Knippe & Howley. Lippincot Williams&Wilkins. 2007. 3091 p.

Medicina Molecular

O projeto genoma humano, o uso das informações em prol da saúde humana. A bioinformática como

ferramenta de estudo genômico, desenvolvendo testes, diagnósticos e prognósticos. A

farmacogenômica. Estudo de doenças complexas multifatoriais (doenças cardiovasculares e

neoplasias). Doenças infecciosas.

Pré-requisito: Biologia Molecular

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Page 64: Proposta de Criação de Curso de Graduação em Ciências ... · Projeto Pedagógico Prevê ... Hoje se realiza pesquisa básica e aplicada em biotecnologia ... Instituto de Biologia,

Tecn Educ Ciência e Saúde – Ext

Tecnologia Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) e sociedade e na educação: abordagens;

aspectos socioculturais das TDIC em contextos diversificados e nas práticas de ensino; a cultura

digital na escola e a escola na cultura digital; ferramentas, linguagens e formas de representação do

conhecimento com o uso de TDIC na perspectiva da convergência das mídias; ensino presencial,

semi-presencial e a distância mediado pelas TDIC; estratégias de aprendizagem possibiltadas pelas

TDIC no ensino de Ciências e Saúde; comunicação e diálogo no espaço mediado pelas TDIC;

abordagens de desenvolvimento práticas, ambientes e materiais baseados nos TDIC; uso de

aplicativos de redes sociais, jogos digitais etc na educação em Ciências e Saúde; projeto de

intervenção e pesquisa sobre o uso de TDIC em contexto educativo; parceria com escolas

/instituições de ensino por meio de atividades de extensão.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Behar, Patricia Alejandra. (2011). Modelos Pedagógicos em Educação a Distância.

Porto Alegre, RS: Artmed. - Coll, C., & Monero, C. (Orgs.). (2008/2010). Psicologia da Educação

Virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. (N. Freitas, Trad.;

M. da R. Silva, Rev.). Porto Alegre, RS: Artmed, 365 p. - Fantin, Monica & Rivoltella, Pier Cesare

(2012). Cultura Digital e Escola ? Pesquisa e Formação de Professores. São Paulo, SP: Papirus. -

Dias, Paulo; Almeida, Maria Elizabeth Bianconcini & Silva, Bento Duarte (org.) (2013). Cenários de

Inovação Para a Educação na Sociedade Digital. São Paulo, SP: Edições Loyola. - Gazinelli, Flávia

Maria. (2006). Educação em Saúde: teoria, método e imaginação. Belo Horizonte: Editora UFMG. -

Giordan, Marcelo. (2008). Computadores e linguagens nas aulas de CIENCIAS. Ijuí: Ed. Unijuí.. -

Gómez, Ángel I. Pérez. (2015). A Educação na Era Digital: Escola Educativa. São Paulo, SP:

PENSO - GRUPO A - Kampf, A.J.C.. (2012). Tecnologia de Informação e Comunicação na

Educação. Curitiba,PR: IESDE Brasil S.A. - Marchiori, M. (Org.). (2014). Sociedade, Comunidade e

Redes. São Paulo, SP: Editora SENAC. - Sibilia, P. (2013). Redes ou Paredes: A Escola em Tempos

de Dispersão. São Paulo, SP: Contraponto.

Midias na Educação – Ext

Mídias e educação: história e paradigmas. Processo sociohistórico da virtualização da sociedade.

Mídias na modernidade e na pós-modernidade. Indústria cultural, Estudos Culturais e discursos

educacionais contemporâneos. Educação, mídia de massa, divulgação científica e cidadania em uma

sociedade de consumo. Relação educação e mídias na formação de professores: blogs, games, redes

sociais e dispositivos móveis. O trabalho pedagógico com diferentes mídias na educação em ciências

e saúde.

64

Page 65: Proposta de Criação de Curso de Graduação em Ciências ... · Projeto Pedagógico Prevê ... Hoje se realiza pesquisa básica e aplicada em biotecnologia ... Instituto de Biologia,

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: Adorno, TW; Horkheimer, M. A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação

das massas. In: ____. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. 2ª ed. Rio de Janeiro:

Jorge Zahar, 1985. - Barbero, JM ; Rey, G. 2001. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e

ficção televisiva. Tradução: Jacob Gorender. São Paulo: SENAC, 2001. - Barreto, RG. Tecnologias

nas salas de aula. In: Leite, M; Filé, V. (org.). Subjetividade, tecnologia e escolas. Rio de Janeiro:

DP&A, 2002. (Coleção O sentido da escola). - Bauman, Z. Globalização. As consequências

humanas. R. Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1999. - Bévort, E; Belloni, ML. Mídia-Educação:

conceitos, história e perspectivas. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 30, n. 109, p. 1081-1102,

set./dez. 2009. - Canclini, N. G. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais na globalização.

2ª edição. Tradução Maurício Santana Dias. Rio de Janeiro : Editora UFRJ, 1995. (selecionar

capítulo). - Carlsson, U ; Feilitzen, CV (orgs). 2002. A criança e a mídia: imagem, educação,

participação. São Paulo: Cortex; Brasília: DF:UNESCO, 2002. - Coutinho, CP; Bottentuit Jr, JB.

Blog e Wiki: Os Futuros Professores e as Ferramentas da Web 2.0. Disponível em

https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7358/1/Com%20SIIE.pdf - Fischer, RMD. O

estatuto pedagógico da mídia: questões de análise. Educação e Realidade, v. 22, n. 2, Porto Alegre,

RS, jul/dez, 1997, p. 59-79. - Giroux, Henry A. Cruzando as fronteiras do discurso educacional.

Novas Políticas em Educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. (livro inteiro) - Hall, S. A

identidade cultural na pós-modernidade. 4ª edição. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2000. - Lemos, A.

Comunicação e mobilidade: aspectos socioculturais das tecnologias móveis de comunicação no

Brasil / André Lemos, Fabio Josgrilberg organizadores. Salvador: EDUFBA, 2009. - Penteado, HD.

Pedagogia da comunicação: teorias e práticas. São Paulo: Cortez, 1998. - Thompson, J. B. A mídia e

a modernidade. Uma teoria social da mídia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. (capítulo 7). - Zancheta Jr, J.

Narrativa escolar e texto midiático: subsídios para a formação de professores. Anais 30º Reunião

Anual da ANPED. Disponível em: http://30reuniao.anped.org.br/trabalhos/GT16-2959--Int.pdf.

Imagem Educ Ciênc e Saúde – Ext

Imagem, comunicação e educação em ciências e saúde. A imagem como signo e a retórica da

imagem. Multimodalidade. Imagens fixas e em movimento (fotografia, vídeo, cinema, ilustrações,

imagem digital etc.): sua história, produção e papel no ensino/aprendizagem; Leitura e análise de

produtos culturais imagéticos a partir do entendimento de suas linguagens. Imagem e Internet.

Ensaios de produção, mediação pedagógica e uso crítico de materiais educativos e de divulgação

científica.

Pré-requisito: Nenhum

65

Page 66: Proposta de Criação de Curso de Graduação em Ciências ... · Projeto Pedagógico Prevê ... Hoje se realiza pesquisa básica e aplicada em biotecnologia ... Instituto de Biologia,

Bibliografia: Belloni, M, L. A formação na sociedade do espetáculo. São Paulo: Editora Loyola,

2002. - Bezemer J, Jewitt C, Diamantopoulou S, Kress G, Mavers D. Using a social semiotic

approach to multimodality: researching learning in schools, museums and hospitals. NCRM. 2012,

(NCRM Working Paper Series). - Canclini, N. G.. Cidades e cidadãos imaginados pelos meios de

comunicação. Opinião Pública, Campinas, v. 8, n. 1, p. 40-53, 2002. - Joly, M. Introdução à análise

da imagem. Campinas, SP. Ed. Papirus, 1996. - Lemke, J. Multiplying meaning: visual and verbal

semiotics in scientific text. In Martin J R e Veel R Reading Science: critical and functional

perspectives on scientific discourse. London: Routledge, 1998. -Manguel, A. Lendo Imagens. São

Paulo: Companhia das Letras, 2001. - Martin Barbero, J. Os exercícios do ver. Hegemonia

audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2001. - Martin-Barbero, J..

Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1997.

- Martins, I.; Gouvêa, G. Piccinini, C. L. Aprendendo com imagens. Cienc. Cult. vol.57 no.4 São

Paulo Oct./Dec. 2005. - Souza L. H. P.; Oliveira, C. I. C. Imagens e Educação em Ciências.

Lamparina: Rio de Janeiro (co-edição FAPERJ), 2014. - Souza, M. W. (org.) Sujeito, o lado oculto

do receptor. São Paulo, Ed. Brasiliense, 1995. - Wolton, D. Internet, e depois? Uma teoria crítica das

novas mídias. Porto Alegre: Sulinas, 2003. p. 83-118.

Ciên Tecn Soc na Educação – Ext

Fundamentos para o trabalho com interfaces entre ciência tecnologia e sociedade em projetos

educativos: temas controversos; questões socio-científicas; educação e Cidadania. Análise de

experiências e práticas educativas: relações com o currículo; pressupostos teóricos; questões

relevantes; demandas contemporâneas para o ensino; projetos interdisciplinares. Planejamento de

projetos escolares e desenvolvimento de estratégias didáticas: seleção de temas relevantes; seleção e

uso de recursos para utilização na prática educativa; métodos de avaliação.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: AULER, D.; DELIZOICOV, D . Educação CTS: Articulação entre pressupostos do

educador Paulo Freire e referenciais ligados ao movimento CTS. In: LÓPES, A. B.; PEINADO, V-

B.; LÓPES, M. J.; RUZ, M. T. P. (Org.). Las Relaciones CTS em La Educación Científica. Málaga:

Editora da Universidade de Málaga, 2006, v. Unico, p. 01-07. - LIMA, A.; MARTINS, I. As

interfaces entre a abordagem CTS e as questões sociocientíficas nas pesquisas em educação em

ciências. Atas do IX Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências ? IX ENPEC Águas

de Lindóia, SP, novembro de 2013. - MARTINÉZ PÉREZ, L.; PACHECO DE CARVALHO, W.

Contribuições e dificuldades da abordagem de questões sociocientíficas na prática de professores de

ciências. Educação e pesquisa, v.38, n.3, 2012 - MARTINS, I. Alfabetização científica: metáfora e

66

Page 67: Proposta de Criação de Curso de Graduação em Ciências ... · Projeto Pedagógico Prevê ... Hoje se realiza pesquisa básica e aplicada em biotecnologia ... Instituto de Biologia,

perspectiva para o Ensino de Ciências. XI Encontro de Pesquisa em Ensino de Física, Curitiba. 2008

(disponível em http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/xi/sys/resumos/T0242-1.pdf) -

MORTIMER, E. Uma agenda para a pesquisa em educação em ciências. Revista Brasileira de

Pesquisa em Educação em ciências, v.2, n.1, 2002. - REIS, P. Uma iniciativa de desenvolvimento

profissional para a discussão de controvérsias sociocientíficas em sala de aula. Interacções, n.4,

2006. - REIS, P. O ensino da ética nas aulas de ciências através do estudo de casos. Interacções, n. 5,

2007. - SANTOS, W.; MORTIMER, E. Abordagem de aspectos sociocientíficos em aulas de

ciências: possibilidades e limitações. Investigações em Ensino de Ciências, v.14, n.2, 2009. -

SIMONNEAUX, J. & SIMONNEAUX, L. Educational Configurations for Teaching Environmental

SocioscientificIssues with in the Perspective of Sustainability Research in Science Education v.. 42,

n.1, 2012. - VILANOVA, R. A cidadania nos livros didáticos de ciências : mudança discursiva,

mediações e tensões na dinâmica de produção das coleções didáticas para a educação pública. Tese

de doutorado ? Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2011 (cap. 4). - Von LINSIGEN,

I. Perspectiva educacional CTS: aspectos de um campo em consolidação na América Latina. Ciência

& Ensino, v.1, número especial, 2007.

Introdução à Extensão – Ext

Evolução histórica, construção conceitual, princípios e diretrizes da extensão nas universidades

públicas. Políticas de extensão universitária na UFRJ e no Brasil. Tipos de ações de extensão,

inserção curricular das ações de extensão na UFRJ. Metodologias aplicáveis às ações de extensão.

Apresentação e aproximação com as ações de extensão da Unidade e da UFRJ.

Pré-requisito: Nenhum

Requisitos Curriculares Suplementares (RCS)

Iniciação Biotecnológica (IB1)

Estudantes do curso de graduação em biotecnologia deverão realizar um estágio em qualquer

laboratório da área biomédica sob a supervisão de um pesquisador visando não somente o contato,

mas principalmente o aprimoramento das técnicas mais utilizadas na biotecnologia. Ao final de cada

período, o aluno deverá elaborar um relatório descrevendo o aprendizado das principais técnicas

durante o estágio supervisionado.

Pré-requisito: Nenhum

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Page 68: Proposta de Criação de Curso de Graduação em Ciências ... · Projeto Pedagógico Prevê ... Hoje se realiza pesquisa básica e aplicada em biotecnologia ... Instituto de Biologia,

Bibliografia: Revistas Científicas nacionais e internacionais que abordam o assunto do projeto do

aluno. A ser indicada pelo supervisor.

Iniciação Biotecnológica (IB2)

Estudantes do curso de graduação em biotecnologia deverão realizar um estágio em qualquer

laboratório da área biomédica sob a supervisão de um pesquisador visando não somente o contato,

mas principalmente o aprimoramento das técnicas mais utilizadas na biotecnologia. Ao final de cada

período, o aluno deverá elaborar um relatório descrevendo o aprendizado das principais técnicas

durante o estágio supervisionado.

Pré-requisito: Iniciação Biotecnológica 1 (IB1)

Bibliografia: Revistas Científicas nacionais e internacionais que abordam o assunto do projeto do

aluno. A ser indicada pelo supervisor.

Iniciação Biotecnológica (IB3)

Estudantes do curso de graduação em biotecnologia deverão realizar um estágio em qualquer

laboratório da área biomédica sob a supervisão de um pesquisador visando não somente o contato,

mas principalmente o aprimoramento das técnicas mais utilizadas na biotecnologia. Ao final de cada

período, o aluno deverá elaborar um relatório descrevendo o aprendizado das principais técnicas

durante o estágio supervisionado.

Pré-requisito: Iniciação Biotecnológica (IB2)

Bibliografia: Revistas Científicas nacionais e internacionais que abordam o assunto do projeto do

aluno. A ser indicada pelo supervisor.

Iniciação Biotecnológica (IB4)

Estudantes do curso de graduação em biotecnologia deverão realizar um estágio em qualquer

laboratório da área biomédica sob a supervisão de um pesquisador visando não somente o contato,

mas principalmente o aprimoramento das técnicas mais utilizadas na biotecnologia. Ao final de cada

período, o aluno deverá elaborar um relatório descrevendo o aprendizado das principais técnicas

durante o estágio supervisionado.

Pré-requisito: Iniciação Biotecnológica 3 (IB3)

Bibliografia: Revistas Científicas nacionais e internacionais que abordam o assunto do projeto do

aluno. A ser indicada pelo supervisor.

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Atividades Complementares (XBT X01)

As atividades incluem a participação de alunos do curso de Biotecnologia, em eventos de natureza

social, cultural artística, científica e tecnológica, tanto no âmbito das Ciências de modo geral

quanto no âmbito de sua preparação ética, estética e humanística. Essas atividades acadêmico-

científico-culturais incluem portanto: Atividades de iniciação a docência, atividades de Pesquisa

(PIBIC), atividades de extensão (PIBEX), atividades de divulgação científica e publicações, bem

como atividades de aperfeiçoamento e enriquecimento cultural.

Pré-requisito: Nenhum

Bibliografia: A ser indicada pelo supervisor.

69