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PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO [COM O APROVEITAMENTO DE GARRAFAS PETS E LATAS DE
ALUMÍNIO] : NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS, GOIÂNIA-GO
Elisabeth Toledo Rodrigues1 Juliana Ferreira Leite 2
Universidade Católica de Goiás – Departamento de Engenharia – Engenharia Ambiental
AV. Universitária, Nº 1440 – Setor Universitário – Fone (62)3946-1351. CEP: 74605-010 – Goiânia - GO.
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo relatar sobre a importância que os resíduos sólidos exercem no dia a dia das pessoas, informando o papel que este desempenha no meio ambiente e no contexto urbano. Foi abordado o tema coleta seletiva de lixo, como proposta de reduzir o lixo gerado pelo condomínio Prive das Laranjeiras, contribuindo para a minimização de impactos ambientais e gerando renda para classes menos favorecidas da sociedade, que tem o lixo como forma de sobrevivência. Foram levantados dados para ilustrar o tema aproveitamento de garrafas pets e latas de alumínio, no Condomínio residencial Prive das Laranjeiras, situado na cidade de Goiânia-Go. A proposta de coleta seletiva no condomínio Prive das Laranjeiras foi bem aceita por parte dos moradores PALAVRAS-CHAVE: Coleta seletiva, resíduos sólidos, reciclagem. Condomínio Prive das Laranjeiras
ABSTRACT
This paper aims to report on the importance of solid waste engaged in daily from people, telling the role it plays in the environment and the urban context. Dealt with garbage collection, as a proposal to reduce the waste generated by private condominiums of Laranjeiras, helping to minimize environmental impacts and generating income for poor society, which has the garbage as a means of survival. Data were collected to illustrate exploitation of the theme pets bottles and aluminum cans in the residential condominium deprived of Huddersfield, located in the city of Goiania-Go. The proposed selective collection of private condominiums in Huddersfield was well accepted by residents KEY-WORDS: Selective collection, solid waste, recycling, condominiums of Laranjeiras,
1Acadêmica do curso de Engenharia Ambiental na Universidade Católica de Goiás ([email protected]) 2 Orientadora, Eng. , Prof. Juliana Ferreira Leite ([email protected])
2
1. INTRODUÇÃO
Uma das principais causas para o acúmulo de lixo no meio ambiente é o
incontrolável crescimento populacional verificado nos últimos séculos (DREW, 1998).
A geração excessiva de lixo é um dos grandes problemas dos centros urbanos,
causando impactos ao meio ambiente e podendo vir a causar problemas de saúde. A geração
de resíduos está diretamente proporcional com a renda total do município, ou seja, quanto
maior a cidade e a renda, mais lixo será produzido pelas mesmas.
O modo de vida urbana produz uma diversidade cada vez maior de produtos e de
resíduos que exigem sistemas de coleta e tratamento diferenciados após o seu uso e uma
destinação ambientalmente segura. No manejo dos resíduos sólidos, desde a geração até a
disposição final, existem fatores de riscos à saúde para a população exposta (OPS, 2005).
O lixo pode ser a causa de doenças como diarréias infecciosas, amebíase e
parasitoses. Ele serve ainda como abrigo e/ou fonte de alimentos para insetos, roedores,
aranhas e escorpiões. Dentre os insetos, as moscas, mosquitos, baratas e formigas são
potenciais transmissores de doenças como dengue, febre amarela e contaminações em geral.
Já dentre os roedores, os ratos podem transmitir a leptospirose e a peste (AZEVEDO et al.,
2001).
A primeira experiência de coleta seletiva no Brasil ocorreu em 1985, em Niterói (RJ),
em São Francisco, bairro residencial e de classe média (EIGENHEER, 1993). Atualmente,
menos de 10% dos municípios brasileiros desenvolvem programas de coleta seletiva (IBGE,
2001; CEMPRE, 2006). Concentrados nas regiões Sul e Sudeste, a maioria desses programas
tem abrangência territorial limitada e desvia dos aterros sanitários um volume de materiais
recicláveis crescente, porém pouco significativo, se comparado aos volumes desviados pelos
catadores avulsos.
2.0 OBJETIVO
Neste sentido esse trabalho tem como objetivo verificar a possibilidade de
implementação de um programa de coleta seletiva de lixo, com enfoque no aproveitamento de
garrafas pets e latas de alumínio, no Condomínio Residencial Privê das Laranjeiras, situado na
região Sul de Goiânia, a fim de contribuir para a redução de lixo encaminha ao aterro sanitário
da capital.
3
3.0 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Resíduos Sólidos
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2004), resíduos
sólidos são:
“...todos aqueles resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos que resultam das
atividades industriais, domésticas, hospitalares, comerciais, agrícolas e de serviço de
varrição. Incluem-se também os lodos das Estações de Tratamento de Água - ETA´s
e Estações de Tratamento de Efluentes - ETE´s, os resíduos gerados em
equipamentos e instalações de controle de poluição e determinados líquidos, cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgoto ou
corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis
em face de melhor tecnologia disponível.”
A ABNT define ainda lixo como sendo o resto das atividades humanas,
considerado inútil, indesejável ou descartável pelos seus geradores. Pode apresentar-se no
estado sólido, semi-sólido (no caso todos aqueles resíduos com teor de umidade inferior a
85%) ou líquido, sendo esse último válido somente para resíduos industriais perigosos.
No mesmo contexto, Ribeiro & Lima (2000) definem lixo como: conjunto
heterogêneo de elementos desprezados durante um dado processo e pela forma como ele é
tratado, assume um caráter depreciativo, sendo associado à sujeira, repugnância, pobreza,
falta de educação e outras considerações negativas. A origem do lixo é o principal elemento para a caracterização dos resíduos
sólidos. Quanto a isso, existem cinco classes: I) Lixo doméstico ou residencial: resíduos
gerados nas atividades diárias em casas, apartamentos, condomínios e demais edificações
residenciais; II) Lixo comercial: resíduos gerados em estabelecimentos comerciais, cujas
características dependem da atividade ali desenvolvida; III) Lixo público: resíduos presentes
nos logradouros públicos, em geral resultantes do ambiente tais como folhas, galhadas e
poeira, além de entulhos descartados irregularmente pela população e restos de embalagens;
IV) Lixo domiciliar especial: compreende os entulhos de obras de construção civil, pilhas e
baterias, lâmpadas fluorescentes e pneus; V) Lixo de fontes especiais: lixo industrial, lixo
radioativo, lixo de portos aeroportos e terminais rodoferroviários e lixo agrícola. As
características dessa última classe merecem cuidados especiais em seu manuseio,
4
acondicionamento, estocagem, transporte e disposição final (IBAM, 2001).
Segundo a NBR 10.004 (ABNT, 2004), os resíduos sólidos podem ser
classificados em três categorias, segundo a sua natureza:
a) Resíduos de Classe I – Perigosos: O resíduo é classificado como Classe I se
apresentar risco à saúde pública e risco ao meio ambiente. Nesta classificação encontram-se
os resíduos gerados nos serviços de saúde. Possuem característica de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.
b) Resíduos Classe II – Não Perigosos (II A – não inertes e II B – inertes)
b.1) Resíduos classe II A – Não inertes: resíduos sólidos ou misturas de
resíduos sólidos que não se enquadram na classe I – perigosos ou na classe II
B – inertes, podendo ter propriedades como combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade em água.
b.2) Resíduos classe II B – Inertes: resíduos sólidos ou misturas de resíduos
sólidos que, quando amostrados e submetidos a um contato dinâmico e
estático com a água destilada ou deionizada à temperatura ambiente, não
apresentem nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações
superiores aos padrões de potabilidade da água, excetuando-se aspectos cor,
turbidez, dureza e sabor.
3.2.Gerenciamento dos resíduos sólidos
Com o considerável aumento da consciência ecológica das populações urbanas,
surgiram diversas alternativas para se aproveitar os produtos contidos no lixo urbano. No caso
dos resíduos sólidos domésticos ou urbanos as principais alternativas restringem-se a
implementação de programas de coleta seletiva em áreas ou bairros selecionados das cidades,
nos quais podem ser aproveitados vidros, plásticos, metais e papéis (RIBEIRO & BESEN,
2007).
Segundo Calderoni (1997), o adequado gerenciamento dos resíduos constitui uma
alternativa que contribui para alcançar o desenvolvimento sustentável, uma vez que permite
economizar recursos naturais (matéria-prima, energia, água) e saneamento ambiental (reduz
poluição do ar, água, solo e subsolo).
A relação entre resíduos e a problemática ambiental torna-se mais visível quando
se trata de resíduos sólidos, uma vez que seu grau de dispersão é bem menor do que os
líquidos e gasosos. (DEMAJOROVIC, 1995).
5
De acordo com Valle (1995), os aterros sanitários permitem o confinamento
seguro dos resíduos em termos de contaminação ambiental e saúde pública. Descreve ainda
que os resíduos são dispostos em camadas, compactados por tratores e cobertos com uma
camada de terra, que será a base para uma nova camada de resíduos. Este mesmo autor
acrescenta que a instalação dos aterros deve ser feita em área adequadamente escolhida,
afastada de corpos d’água e a base dos mesmos devem conter camada impermeabilizada e
dreno, permitindo o controle e o tratamento do chorume.
Os lixões, por sua vez, são locais de disposição final de resíduos a céu aberto sem
medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública (SHIRAIWA et al., 2002; LOPES,
2006). Segundo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM, 2001) o lixão é uma
forma inadequada de se dispor os resíduos sólidos urbanos porque provoca uma série de
impactos ambientais negativos.
Cerca de 70% dos municípios brasileiros ainda recorrem ao lixão como forma de
disposição de resíduos sólidos (IBGE, 2004) e esta irresponsabilidade traz inúmeros
problemas sociais e ambientais. Exposto ao ar, o lixo atrai animais, bactérias e fungos. A
decomposição libera um odor que é transportado pelo vento, atraindo baratas, ratos, urubus e
vários insetos que, ao se nutrirem da matéria orgânica presente no lixo, encontram nele
também condições propícias para viver, se abrigar e se proliferar. Estes animais são vetores de
doenças como a cólera, desinteria, diarréia, dentre outras.
3.3.Coleta seletiva
A coleta seletiva, além de contribuir significativamente para a sustentabilidade
urbana, vem incorporando gradativamente um perfil de inclusão social e geração de renda
para os setores mais carentes e excluídos do acesso aos mercados formais de trabalho
(SINGER, 2002).
De acordo com Ribeiro & Besen (2007), os programas municipais de coleta
seletiva, no Brasil, integram o sistema de gerenciamento de resíduos sólidos domiciliares.
Esses programas podem ser operacionalizados unicamente pelas prefeituras (ou empresas
contratadas para essa finalidade) ou por prefeituras em parcerias com catadores organizados
em cooperativas, associações, ONGs e, recentemente, em Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público (OSCIP).
A mobilização da sociedade para a separação dos materiais recicláveis na fonte
geradora é realizada através de campanhas de sensibilização promovidas junto aos bairros,
6
condomínios, escolas, comércio e indústrias (RIBEIRO & BESEN, 2007).
Entre as vantagens ambientais da coleta seletiva, destacam-se a redução do uso de
matéria prima virgem e a economia dos recursos naturais renováveis e não renováveis, além
da redução da disposição de lixo nos aterros sanitários e dos impactos ambientais decorrentes
(WAITE, 1995).
Através da coleta seletiva, o lixo gerado pelo consumo de produtos da população
é coletado e separado. A coleta seletiva pode ser domiciliar (ou porta-a-porta), com os
recicláveis separados previamente na residência do gerador do resíduo ou por entrega
voluntária, na qual conjuntos de containers (postos de entrega voluntária ou local de entrega
voluntária) são instalados em locais estratégicos para depósito dos materiais recicláveis pela
população (RUBERG, AGUIAR E PHILIPPI JR., 1998).
Os resíduos domésticos possuem um potencial muito grande para a reciclagem,
pois contém em sua composição muita matéria orgânica (compostagem), além de substâncias
que possuem mercado comprador, tais como papel e papelão, metais ferrosos e não ferrosos,
plásticos e vidros (RIBEIRO e LIMA, 2000).
Com o hábito da coleta seletiva do lixo há uma melhora na limpeza urbana,
diminuição do acúmulo de lixo a ser despejado nos aterros sanitários e uma maior geração de
renda através da comercialização dos recicláveis (PEREIRA NETO, 1999; VILHENA 1999;
CHEMONT, 1996; CALDERONI, 2003). Desde 1990, as iniciativas mais bem sucedidas de
coleta seletiva no Brasil são aquelas nas quais as administrações municipais estabeleceram
parcerias com catadores organizados em associações ou cooperativas (RIBEIRO & BESEN,
2007).
A separação ou triagem dos resíduos pode ser efetuada em usinas de triagem, ou
nos locais de disposição inadequados, como nos lixões (WIEBECK, 1997).
No mercado de reciclagem os tipos de materiais que tem maior remuneração por
sua coleta são os metais, que por terem alta durabilidade e resistência mecânica, são bastante
utilizados na fabricação de equipamentos e embalagens em geral (KONRAD, 2006).
O Brasil é líder mundial na reciclagem de alumínio, superando países como
Estados Unidos e Japão (CEMPRE, 2008). Já quanto ao plástico, o consumo per capita é
baixo, mas os atuais índices apontam um potencial crescimento do consumo e,
conseqüentemente, da aceitação para processos de reciclagem (CEMPRE, 2008).
7
3.4. O município de Goiânia e a coleta seletiva
Goiânia possui uma população estimada em 1.244.645 habitantes (IBGE, 2007).
De acordo com dados da Prefeitura de Goiânia, são coletadas diariamente na capital 1.200
toneladas de resíduos sólidos, os quais são encaminhados para o aterro existente (COMURG,
2008). De acordo com a COMURG (2008), desse total, 360 toneladas são de materiais que
podem ser encaminhados para a reciclagem, gerando renda e trabalho para os catadores, além
de preservar o meio ambiente.
O aterro sanitário de Goiânia é situado no km 3,5 da rodovia GO 060 (saída para
Trindade), Chácara São Joaquim. A área funcionava como um depósito de lixo a céu aberto
desde 1983 e dez anos depois, foi transformada em aterro sanitário.
O programa de Coleta Seletiva que vem sendo implantado na cidade de Goiânia
é uma parceria entre o poder público, juntamente com a sociedade civil, com o objetivo de
promover educação ambiental, mudanças de hábitos de consumo e a valorização do trabalho
de autônomos, pessoas que vivem da renda do lixo que coletam, promovendo a reciclagem
dos resíduos sólidos (COMURG, 2008).
Até 2007, o município possuía oito Pontos de Entrega Voluntária (PEV) (Fig. 1)
espalhados pela cidade para deposição do material reciclável segregado nas residências e nos
comércios da região. Atualmente, dados internos da Agência Municipal do Meio Ambiente
(AMMA, 2008) registram 20 PEVs instalados na capital (Anexo 1).
Figura 1 – Modelo de Ponto de Entrega Voluntária (PEV) de Goiânia.
8
Com o aumento do desemprego, as pessoas mais carentes começaram a dar mais
atenção ao lixo e passaram a separar os materiais que possuem valor econômico e que podem
ser reciclados dos demais. Com o passar dos anos, o mercado de reciclagem foi se
fortalecendo, aparecendo mais compradores para os materiais recicláveis, e tornando-se o
sustento de várias pessoas e famílias tanto no Brasil, quanto na cidade de Goiânia.
Aproximadamente 400 catadores de materiais recicláveis foram cadastrados na
cidade para fins estatísticos. Atualmente há quatro cooperativas/associações que congregam
os catadores de materiais recicláveis (COMURG, 2008), com apoio da prefeitura. Essas
associações foram formadas com o objetivo de promover o crescimento socioeconômico das
partes envolvidas bem como capacitar os catadores para o gerenciamento do próprio negócio.
Segundo a AMMA, o programa de coleta seletiva de Goiânia baseia-se na política
dos três R’s que consistem em (Anexo 2):
1º R (Reduzir) diminuir a quantidade de lixo, consumir apenas o necessário,
evitando o desperdício;
2º R (Reutilizar) reaproveitar materiais como papeis, embalagens plásticas e latas
de alumínio, dando-lhes novas utilidades.
3º R (Reciclar) transformar os materiais recolhidos na coleta seletiva, utilizando-
os como matéria-prima para a fabricação de novos produtos.
Empresas ou entidades podem se cadastrar junto a AMMA para integrar o sistema
de coleta seletiva de lixo de Goiânia. Basta para isso que preencham formulário específico
junto esta agencia (Anexo 3).
3.5 O alumínio
O alumínio não é encontrado em estado natural no meio ambiente. Sua extração é
conseguida a partir da bauxita, a qual possui alumina em sua composição. A eletrólise da
alumina fornece, então, o alumino (KONRAD, 2006).
No Brasil as latas de alumínio são usadas basicamente como embalagens de
bebidas e representam menos de 1% dos resíduos sólidos urbanos (CEMPRE, 2008). Há anos
vêm sendo coletadas e fundidas com outras sucatas de alumínio para a produção de panelas,
colheres e outros utensílios domésticos.
De acordo com o CEMPRE (2008), em 1991, foi lançado o primeiro programa
brasileiro de reciclagem de latas de alumínio (CEMPRE, 2008), o que culminou, no ano de
2006, na reciclagem de mais de 10,3 bilhões de latas de alumínio, o que corresponde a 94%
9
do total de latas de alumínio produzidas, superando países como Japão e Estados Unidos
(Tabela 1). Somente na etapa de compra das latas, R$ 540 milhões vão para a economia
nacional (CEMPRE, 2008).
Tabela 1 – Índice de reciclagem de latas de alumínio (%) nos últimos anos.
2002 2003 2004 2005 2006
Argentina 78 80 78 88,1 88,2
Brasil 86,5 89 95,7 96,2 94,4
Europa 46 48 48 52 N/D
EUA 53,4 50 51,2 52 51,6
Japão 83,1 81,8 86,1 91,7 90,9
Fonte: ABAL; ABRALATAS 2006
Além de reduzir a quantidade de lixo gerada, a reciclagem de latas ajuda na
economia de energia elétrica e também na redução da extração de bauxita, pois para cada
tonelada de alumínio são necessárias cinco toneladas de bauxita (KONRAD, 2006).
O processo de reciclagem das latas de alumínio tem início na separação e coleta
das mesmas. Depois de coletadas, as latas de alumínio vazias são amassadas por prensas
especiais, algumas delas computadorizadas, que fornecem o ticket com a quantidade entregue.
O material é embalado pelos sucateiros, cooperativas e associações e repassados
para a indústria de fundição. Depois de fundidas, as latas transformam-se em lingotes de
alumínio. Esses blocos são vendidos para fabricantes de lâminas de alumínio que revendem
essas lâminas para indústrias de latas (CEMPRE, 2008). O ciclo das latas de alumínio é
observado na Figura 2.
10
Figura 2 – Ciclo da lata de alumínio.
3.6 Garrafas de polietileno tereftalato (PET)
A participação do plástico entre os materiais que compõem o lixo urbano no
Brasil ainda é pequena quando comparada à dos países desenvolvidos, mas vem aumentando.
O consumo per capita de plásticos nos EUA (o maior consumidor deste material no mundo) é
de 100 kg/hab./ano e no Japão de 60 kg/hab./ano, enquanto no Brasil está em torno de 19
kg/hab./ano (CEMPRE, 1998). Esta diferença indica que o Brasil apresenta um grande
potencial para o aumento do consumo de plástico.
Dentre os materiais recicláveis, o plástico representa um resíduo de grande
aceitação para ser submetido ao processo de reciclagem (WIEBECK, 1997). Segundo
Sherman (1989), reciclagem é uma das melhores alternativas para os resíduos plásticos.
Segundo Rolim (2000), existem seis tipos de plásticos mais consumidos no Brasil
e no mundo e presentes, conseqüentemente, em maior quantidade no lixo urbano: PEBD
11
(polietileno de baixa densidade), PEAD (polietileno de alta densidade), PP (polipropileno),
PVC (policloreto de vinila), PET (polietileno tereftalato) e PS (poliestireno).
A Tabela 2 e a Tabela 3, a seguir, apresentam a produção e o consumo aparente
no Brasil de alguns tipos de plásticos. Essas tabelas demonstram o aumento da produção e
consumo de plásticos no Brasil. Associando-se ainda esses dados à Figura 3, observa-se que
as maiores taxas de crescimento, tanto de produção quanto de consumo, foram observadas
para o tipo PET. Por outro lado, PS teve diminuição na produção entre 1996 e 1998, e no
consumo entre 1996 e 1997. Quanto ao tipo PEBD, houve diminuição na produção e mais
acentuadamente no consumo entre os anos 1997 e 1998. Para o tipo PP houve diminuição no
consumo entre 1997 e 1998.
Tabela 2 – A produção de plásticos no Brasil.
1996 1997 1998
PEBD 561.246 664.363 652.647
PEAD 529.395 643.538 692.864
PS 149.347 132.696 129.879
PP 589.577 635.939 702.795
PVC 629.959 631.851 649.480
PET 97.945 143.343 200.000
TOTAL 2.735.097 3.038.788 3.212.718
Fonte: COPLAST/ABIQUIM apud JORNAL DO PLÁSTICO ON LINE (1998)
Tabela 3 – O consumo aparente de plásticos no Brasil. 1996 1997 1998
PEBD 478.496 527.774 490.005
PEAD 510.385 563.549 632.884
PS 240.208 233.342 246.107
PP 536.662 594.947 581.164
PVC 561.326 608.427 687.121
PET 173.268 249.012 298.413
TOTAL 2.678.532 2.999.301 3.164.064
Fonte: COPLAST/ABIQUIM apud JORNAL DO PLÁSTICO ON LINE (1998)
12
Figura 3 – Taxas de produção e consumo entre os anos de 1996 e 1998 para diferentes tipos de plásticos no Brasil [baseado em dados de COPLAST/ABIQUIM apud JORNAL DO PLÁSTICO ON LINE (1998)].
-0,15
-0,1
-0,05
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
0,3
0,35
1996-1997 1997-1998 1996-1997 1997-1998
Produção Consumo
PEBD
PEAD
PS
PP
PVC
PET
Atualmente, segundo CEMPRE (1997), o maior mercado para o PET pós-
consumo reciclado é a produção de fibras para fabricação de cordas (multifilamento), fios de
costura (monofilamento) e cerdas de vassouras e escovas, sendo que outra parte é destinada à
moldagem de autopeças, lâminas para termo-formadores e formadores a vácuo (manequins
plásticos), garrafas de detergentes, mantas não-tecidas, carpetes e enchimentos de
travesseiros. Em 1996, 21% da resina de PET produzida no Brasil foi reciclada, totalizando 22
mil toneladas. As aplicações do plástico reciclado no Brasil ainda são simplórias [conduítes,
mangueiras, sacos de lixo, cerdas e cordas] (CEMPRE, 1997).
Segundo Pinto (1995), os problemas mais comuns para a reciclagem dos resíduos
plásticos pós-consumo estão relacionados à implantação de um sistema de coleta seletiva e a
processos para a adequada separação de materiais plásticos do lixo. Estes problemas são:
· escassez de empresas interessadas em comprar o material separado;
13
· grandes distâncias que, às vezes, separam o município do mercado comprador;
· dificuldade em separar corretamente os diferentes tipos de plástico;
Dentro deste contexto, a reciclagem de resíduos plásticos constitui uma
oportunidade e com potencial de crescimento. Atualmente existe uma participação ainda
muito pequena da reciclagem de plástico em relação ao potencial de mercado interno de
plásticos no Brasil. A reciclagem mecânica tende a crescer significativamente devido à
abundância de matéria-prima existente e às oportunidades dadas a esta atividade (CEMPRE,
1998).
No caso específico do PET, a demanda por matéria-prima reciclada desse tipo
deverá aumentar consideravelmente. A Portaria n° 987 da Secretaria de Vigilância Sanitária
do Ministério da Saúde, publicada em dezembro de 1998, regulamenta o uso de resina de PET
reciclada a partir de garrafas pós-consumo e pós-industrial em embalagens multicamadas,
destinadas ao acondicionamento de bebidas carbonatadas não alcóolicas (Ferro, 1999). Neste
tipo de embalagem, há duas camadas feitas de plástico virgem e uma camada intermediária
feita de resíduo plástico reciclado, sendo que esta não entra em contato com a bebida. Ferro
(1999) verifica que a oferta de flakes de PET é deficitária, mas que o aumento do interesse
pela reciclagem de PET certamente elevará a disponibilidade deste material.
A geração de resíduos de PET também deverá crescer, tanto pelo esperado
aumento do consumo de água mineral e de isotônicos no Brasil (as garrafas destas bebidas são
feitas de PET, entre outras resinas), quanto pelo impacto da introdução deste plástico no
engarrafamento de cerveja em larga escala (Borges, 1999).
3.7 O Condomínio Residencial Privê das Laranjeiras
O condomínio Residencial Privê das Laranjeiras situa-se na região Sul de Goiânia,
no setor Parque das Laranjeiras. Ele possui uma área total de 261,4102 m2, e no seu
interior existe uma área social com quadra, piscina, parquinho para as crianças e um salão
de festas. Ao todo são 49 casas, sendo essas germinadas.
Ao todo, moram no condomínio cerca de 129 pessoas. A renda mensal das
famílias, de acordo com o questionário aplicado, foi de 3 a 15 salários mínimos. Esse fato
demonstra o alto potencial de produção de lixo do condomínio já que, segundo Ribeiro &
Besen (2007), a produção de lixo domiciliar está diretamente ligada a renda familiar.
A coleta interna de lixo do condomínio é feita diariamente por uma pessoa
contratada por uma firma terceirizada, que cuida da limpeza e serviço de portaria. O
14
recolhimento do lixo do condomínio é de Segunda à Sexta das 10:00 h da manhã às 11:00
hs e no período da tarde das 15:00 h às 16:00 h e aos Sábados até as 11:00 h.
A pessoa encarregada de recolher o lixo interno do condomínio passa com um
carrinho de mão recolhendo-o nos horários citados a cima, e, no final armazena-o em um
contêiner fechado, localizado atrás do condomínio, no qual é encaminhado para o serviço
de coleta municipal.
4. METODOLOGIA
Inicialmente o trabalho foi desenvolvido tendo como principal fonte de apoio,
pesquisas bibliográficas, feita em documentos e sites da prefeitura Agência Municipal de
Meio Ambiente (AMMA) e Companhia de Urbanização de Goiânia (COMURG) além de
consulta a trabalhos e artigos científicos e consultas a sites de empresas e associações
relacionadas ao tema em questão.
2º Etapa
Foi feita uma reunião, no dia 09/10/08 com os condôminos a fim de verificar a
aceitação da proposta/projeto. Apresentou-se a proposta de implementação da coleta seletiva
aos condôminos, com o objetivo de sensibilizar e argumentar as vantagens e benefícios da
separação do lixo para o condomínio e para a sociedade em geral. Para isso usaram-se
folhetos de educação ambiental fornecidos pela AMMA.
3º Etapa
Foram feitas quatro novas reuniões, no período de outubro à novembro
(registradas em ata) nas quais foram apresentadas todas as etapas do projeto a serem feitas,
custos e benefícios para os condôminos, sempre enfocando a importância de se fazer a
separação do lixo, além de esclarecer dúvidas e conquistar novos adeptos a idéia.
4º Etapa
Foi feita a aplicação do questionário (Anexo 4) a um representante de cada
residência habitada. A pesquisa foi realizada porta-à-porta em um prazo de 2 dias, pois nem
todos os moradores encontravam-se nas suas residência, ao todo foram entrevistadas 43
moradores.
5º Etapa
Posteriormente, utilizou-se a metodologia no estudos de Ourofino (2000).
Uma pessoa produz em média 0,6 kg de lixo ao dia e o material reciclável
representa em torno de 40% (0,4) do total de lixo produzido e a densidade do lixo reciclável é
15
de 57m3.
A fórmula para produção de lixo ao dia consiste em:
Pt = n x 0,6 (kg)
onde:
n = ao número de moradores x número de casas
Pt = produção de lixo ao dia
Já a fórmula para o cálculo da produção diária de lixo reciclável consiste em:
Pr = Pt (kg) x 0,4
Onde:
Pr = produção de lixo reciclado ao dia
Por fim calcula-se o espaço necessário para o depósito dos recicláveis
Vd = Pr (kg) x (m3/semana)
6º Etapa
Por fim realizou-se uma pesquisa de mercado, para analisar a possibilidade de se
fazer parcerias com cooperativas, no que se diz respeito a doação dos materiais recicláveis,
levando em consideração a proximidade do local e a existência de meios de transporte para a
coleta dos materiais.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O grau de escolaridade do moradores (Figura 4) é constituído, principalmente, por
pessoas de nível superior, o que corresponde a 34% dos moradores. Cerca de 12% dos
moradores possuem ensino superior incompleto, 25% apenas o ensino médio completo, 12 %
ensino técnico completo, 5% ensino médio incompleto e 7% técnico incompleto.
O nível de escolaridade elevado da maioria dos moradores é extremamente
importante para campanhas de educação ambiental. Isso porque, a quantidade de informação
16
que esse grupo já dispõe facilita a compreensão das vantagens e necessidade da coleta seletiva
e da preservação ambiental.
Grau de Escolaridade
Ensino médio incompleto5%
Ensino médio completo28%
Ensino Superior completo34%
Ensino Superior incompleto
12%
Técnico completo12%
Técnico incompleto7%
Alfabetizado0%
Ensino Fundamental completo
2% Ensino Fundamental Incompleto
0%
Ensino Fundamental completo Ensino Fundamental Incompleto Ensino médio completo
Ensino médio incompleto Ensino Superior completo Ensino Superior incompleto
Técnico completo Técnico incompleto Alfabetizado
Figura 4: Grau de escolaridade dos moradores do Privê das Laranjeiras
Para a maior parte dos condôminos, 77% dos entrevistados (Figura 5), a proposta
foi bem aceita. Para os outros 23% a implementação é indiferente, em razão da
indisponibilidade de tempo ou a descrença do processo de coleta seletiva.
Esses dados demonstram que a proposta da coleta seletiva, é vista pela maior parte
como sendo um investimento, resultando em benefícios para a comunidade e meio ambiente.
Dona Marcilene Tereza e sua filha Roberta Wonna, moradoras do condomínio, aprovam a
proposta acreditando que “iniciativas pontuais de cada condomínio da capital contribuiriam
consideravelmente para a redução de lixo no aterro da capital”. Dona Divina acrescenta que
“nos dias atuais, qualquer projeto que beneficie o meio ambiente é bem vinda”.
Aceitação da PropostaNão se interessa
23%
Má idéia0% Boa idéia
77%
Boa idéia Má idéia Não se interessa
Figura 5: Aceitação da proposta de implemetação da coleta seletiva
17
A Figura 6 demonstra os tipos de materiais recicláveis que podem ser encontrados
nos lixos dos condomínios. Podemos perceber que a quantidade de latas e pets é bastante alta
diante dos outros materiais. Assim, com esse resultado partiu-se para o convencimento, entre
os condôminos, da necessidade e importância de se reciclar esses dois tipos de material. Após
aceitação dos mesmos, decidiu-se recolher primeiramente garrafas pets e latas de alumínio no
condomínio.
Materiais Reciclaveis
Papel7%
Plástico PET26%
Latas de alumínio
55%
Vidro12%
Papel Vidro Latas de alumínio Plástico PET
Figura 6: Materiais recicláveis mais utilizados pelos moradores
Com esse resultado decidiu-se recolher garrafas PET e latas de alumínio que
tiveram maior aceitação entre os condôminos após o questionário.
A maioria das pessoas, cerca de 51%, respondeu que preferem doar o material,
pois estariam contribuindo para as pessoas que trabalham e vivem de materiais recicláveis. Os
37% preferiam que o material fosse vendido para que futuramente viesse a gerar renda para o
próprio condomínio. E os 12% responderam que tanto faz vender ou comercializar.
Destino final da coleta
Comercialização37%
Permuta0%
Outros12%
Doação51%
Comercialização Doação Permuta Outros
Figura 7: Destino final proveniente da coleta seletiva.
18
A quantidade total de lixo gerado ao dia pelo condomínio foi de 77 kg/dia.
Calculando-se a produção dos reciclados, chegou ao valor de 30,96 kg/dia, o que corresponde
a 40% do total do lixo. A partir desses dados obteve-se o volume do recipiente, que foi de 3,8
m3 para uma semana de estoque dos materiais.
Pelo nível de instrução dos moradores, a maior parte, cerca de 85%, demonstraram
ter consciência de não jogar lixo em local inadequado e sabem da destinação tanto do lixo do
condomínio quanto da cidade como um todo. Os outros 15% para responder.
5. CONCLUSÕES e SUGESTÕES
A proposta de implantação de coleta seletiva com ênfase em garrafas pets e latas
de alumínio é viável para o Condomínio Residencial Privê das Laranjeiras. Os moradores
optaram pela doação desses materiais para cooperativas de catadores com intuito de contribuir
com projetos sociais desenvolvidos pelas comunidades de catadores, através das cooperativas.
As campanhas educativas serão facilitadas pelo grau de escolaridade tendo em vista o grau de
consciência ecológica já despertado.
Estudos posteriores para o aproveitamento de outros materiais, até mesmo matéria
orgânica para compostagem podem serem feitos , diante do grande potencial de produção de
lixo pelo condomínio. Para isso, sugerem estudos mais detalhados da composição geral do
lixo do condomínio. Além do mais, trabalhos como este podem ser levados ao conhecimento
de outros condomínios e propostos para execução.
19
6. Bibliografia
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. 1987. NBR 10.004:
Resíduos Sólidos: Classificação. Rio de Janeiro: ABNT.
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Técnica 9. CEMPRE, São Paulo.
CHERMONT, L.S. & MOTA,R.S. 2006. Aspectos Econômicos da Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro: IPA.
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LOPES, W.S. 2001. Avaliação dos impactos ambientais causados por lixões: um
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20
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Gerenciamento Integrado. p. 181-192.
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Perspectivas a partir de Três Estudos de Casos. INTERFACEHS – Revista de Gestão
Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente. v.2, n.4, Artigo 1, Ago.
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Casos. Tese (Pós Graduação em Geografia) – Instituto de Geografia, UFU, Uberlândia.
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Qualidade Ambiental – Gerenciamento de Resíduos e Certificação Ambiental. Porto
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ambiente: (como se preparar para as Normas ISO 14000). São Paulo: Pioneira.
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Disponível na internet http://www.coletasletiva.goiania.go.gov.br. Acessado em: 12 out.
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http://www.abal.org.br/noticias/lista_noticia.asp?id=261. Acessado em 15 out 2008.
21
ANEXOS
22
Anexo 1: Relação de PEVs instalados em Goiânia segundo AMMA.
No Endereço Setor1 Praça Joaquim Lúcio Campinas2 Avenida Itália (pista de cooper) Vila Alvorada3 Praça Nova Suiça Nova Suiça4 Praça Walter Santos Coimbra5 Cepal Sul6 Praça próximo ao Detran Cidade Jardim7 Praça Marcelino Champagnat (fundo do shopping Bougainville) Marista8 Rua 7 - entre Rua 4 e Av. Anhanguera Central9 Praça A Campinas
10 Rua 4 com Avenida Araguaia Central
Subtotal 10
No Endereço SetorA PEV - AMMA Central B PEV - AREIÃO Pedro LudovicoC PEV - BEIJA FLOR CriméiaD PEV - COMURG Vila AuroraE PEV - COOPERSOL Vera CruzF PEV - COOPREC Jardim ConquistaG PEV - MANHATTAN SudoesteH PEV - MOREIRINHA CoimbraI PEV - SEST/SENAT São FranciscoJ PEV - ZOOLÓGICO (Lago das Rosas) Oeste
Subtotal 10
TOTAL 20
RELAÇÃO DE PEVs INSTALADOS
NOVOS PEVs INSTALADOS (A PARTIR DE ABRIL 2008)
PEV`S JÁ EXISTENTES
Visualizar Atualização da Lista dos PEV`s Instalados no site:
www.coletaseletiva.goiania.go.gov.br
ou pelo
Fone: (62) 3524-8502
23
Anexo 2 – Política de 3Rs adotada pela AMMA.
24
Anexo 3 – Ficha cadastral para coleta seletiva de lixo (pag. 24 – 28).
Guia para Implantação do Programa Goiânia Coleta Seletiva em Qualquer Entidade ou Localidade
Local (Nome da entidade ou localidade a ser implantado):
___________________________________________________________________
Nome do Sub-Programa (inserir nome do sub-programa e por último o nome da entidade):
___________________________________________________________________
Data do Preenchimento __ / __ / ____
Responsável pelo preenchimento: ______________________________________
Contato: Fone ( __ ) _____ - ____________ Celular ( __ ) _____ - _____________
e-mail:______________________________________________________________
1.1 DIAGNÓSTICO:
1.1 .1 CARACTERÍSTICAS DO LOCAL:
Área Total: _______________ m²
Número de pessoas (inserir quantidade de pessoas envolvidas na localidade escolhida como funcionários,
habitantes, população,etc): ________________________________________
Número de Divisoes do Local (PARA BAIRROS: enumerar o numero de lotes. PARA ENTIDADES E
ESCOLAS: enumerar o numero de ambientes ou salas) _______________________
Atividades (PARA ENTIDADES E ESCOLAS: descrever as principais atividades desenvolvidas no local)
_______________________________________________________________
___________________________________________________________________
Atividades (PARA BAIRROS: enumerar e listar as atividades e serviços realizados no bairro juntamente com
endereço e telefone em anexo)
FASE 1- PLANEJAMENTO:
Descrição: fase em que são levantados os dados importantes para a elaboração do
programa de coleta seletiva e a busca de pessoas que serão responsáveis pela gestão do
25
( ) Comércio ________________________________________________________
( ) Industria _________________________________________________________
( ) Serviços Públicos (descrever se existe serviço de água e esgoto, energia elétrica, telefone, transporte coletivo,
correio, órgãos públicos, delegacia de policia, associações, etc)
( ) Hospitais e clinicas _________________________________________________
( ) Escolas e creches __________________________________________________
( ) Igrejas ___________________________________________________________
( ) Bancos __________________________________________________________
( ) Praças e áreas públicas como parques e outros __________________________
1.1.2. INFRA-ESTRUTURA ATUAL
(PARA ENTIDADES E ESCOLAS):
Quantidade de lixeiras
Número de Lixeiras de acordo com o tipo
Plástico Metal Papelão Total
Estado de conservação das lixeiras
Porcentagem do número de lixeiras de acordo com seu estado de conservação
Ótimo Bom Ruim
Capacidade média das lixeiras (em litros) ________________________________
A quantidade de lixeiras são suficientes para o acondicionamento dos resíduos: ( ) sim ( ) não.
(PARA BAIRROS):
1.1.3 CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NESTE LOCAL
26
Tipos de Resíduos:(enumerar de 1 a 6 o tipo de resíduo mais gerado na localidade em questão)
( )Papel ( )Plástico ( )Metal ( )Vidro ( )Orgânicos ( )Outros __________________
Freqüência de coleta: ____ dias/semana ___ dias / mês
Quantidade de lixo gerado por dia ou por semana (pode ser medido em peso ou número de sacos de lixo,
contudo precisa-se saber o volume médio em litros dos sacos plásticos)
___________________________________________________________________
Estimativa Mensal de Geração de Resíduos: (basta multiplicar a freqüência de coleta em dias/semana pela
quantidade lixo gerado no dia da coleta e depois multiplicar por 4 para descobrir a geração mensal)
________________________________________________________
1.2 ESTRUTURAÇÃO DA COLETA SELETIVA:
1.2.1 PREVENDO A PARTE OPERACIONAL:
a) Segregação: (tanto para bairros quanto para entidade e escolas os resíduos serão separados em em dois grupos:
1-Recicláveis e 2-Orgânico e outros)
b) Acondicionamento: (PARA BAIRROS- a população receberá sacos plásticos retornáveis de 100 litros para
acondicionamento dos materiais recicláveis. PARA ENTIDADES E ESCOLAS- o publico poderá descartar os
recicláveis em coletores específicos de cor verde padronizada pelo programa com adesivo ou impressão na parte
frontal do coletor identificando os tipos de materiais recicláveis, podendo o coletor ser de plástico, metal ou papelão de
acordo com poder aquisitivo de cada local. Contudo recomenda-se que seja utilizado coletor de plástico devido a
maior durabilidade e higiene proporcionada pelo mesmo)
b.1) Tipo de Coletor: ( )Plástico ( )Metal ( )Papelão ( )Outro________________
b.3) Volume do Coletor: (recomenda-se que: para coletores internos o volume não ultrapasse 50 litros, podendo
ou não ter tampa; para coletores externos recomenda-se volume de 50 a 100 litros obrigatoriamente tendo tampa.
Escrever abaixo o volume adotado para cada coletor)
Coletor interno ____ litros Coletor externo ____ litros
b.2) Quantidade de Coletores: (a quantidade de coletores variará de acordo com o fato da quantidade de lixeiras
atuais forem suficientes ou não para o armazenamento dos resíduos e de acordo com o estado de conservação das
mesmas. Dessa forma basta preencher a tabela abaixo para quantificar os coletores)
Quantidade total de resíduos
gerados em litros/por mês
Quantidade total de resíduos em litros/por
semana
(basta dividir o valor anterior por 4)
Quantidade média de Coletores (divida o
valor anterior pelo volume adotado para
o coletor interno)
27
c) Coleta e Transporte: (sera realizada pelos operários da coleta: catadores credenciados no programa com uso de
carrinhos ou caminhão da coleta seletiva. Anotar no quadro abaixo o horário da coleta no dia específico para a
localidade em questão)
SEG TER QUA QUI SEX SAB
d) Destino (o material poderá ser entregue voluntariamente no PEV ou PAC mais próximo do estabelecimento em
questão ou poderá ser entregue ao catador ou caminhão do programa credenciado para aquela localidade)
___________________________________________________________________
1.2.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Número de pessoas com formação na área ambiental: _____________________
Número de pessoas que possuem liderança expressiva: ___________________
Número de pessoas que podem ser voluntários no programa: ______________
Materiais utilizados para a educação ambiental
( ) cartaz ( ) vídeo ( ) ímãs para geladeira ou superfície metálica
( ) folder ( ) camiseta ( ) sacolas para automóveis
( ) cartilha ( ) e-mail ( ) adesivos para automóveis
( ) outros ___________________________________________________________
___________________________________________________________________
Tipos de mobilização do publico em questão:
( ) Propaganda em TV ( ) feiras e exposições
( ) Propaganda em radio ( ) exposição corpo-a-corpo e porta-a-porta
( ) Propaganda em internet ( ) cursos de artesanato
( ) palestras ( ) ações artístico-culturais: teatro, musica, dança
( ) outras ___________________________________________________________
___________________________________________________________________
1.2.3 EQUIPE GESTORA DO PROGRAMA Listar nome da equipe gestora do programa:
28
Coordenador (líder influente na região) _______________________________________
Educadores ambientais ________________________________________________
Agentes da limpeza (responsáveis pela coleta interna no caso de entidades e escolas, e catadores e garis no caso de
bairros) ___________________________________________________________________
29
Anexo 4 – Questionário aplicado aos moradores do Condomínio Residencial Privê das
Laranjeiras.
QUESTIONÁRIO
Nome do entrevistado: __________________________________________.
1) Qual o grau de escolaridade dos moradores na residência?
Ensino Fundamental completo Ensino Fundamental Incompleto
Ensino médio completo Ensino médio incompleto
Ensino Superior completo Ensino Superior incompleto
Técnico completo Técnico incompleto
Alfabetizado
2) Quantas pessoas moram em sua residência?
De 1 a 3 pessoas De 3 a 5 pessoas Mais de 5 pessoas
3) Qual a renda média familiar?
De 1 a 5 salários De 5 a 10 salários Mais de 10 salários
4) O que você entende por resíduos sólidos?
R:_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
5) Você sabe responder qual é a destinação final do lixo coletado diariamente em nosso
condomínio ?
R:_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
6) Na sua opiniao quais pessoas devem participar da (s) campanhas de educação ambiental
realizadas no condomínio?
Somente moradores Somente funcionários Ambos
7) O que você entende por coleta seletiva de lixo?
R:_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
8) O que você acha da proposta de implementação da coleta seletiva no condomínio?
Boa idéia Má idéia Não se interessa
9) Quais são os materiais recicláveis mais utilizados na sua casa?
Papel Vidro Latas de alumínio Plástico PET
10) O que você prefere fazer com o material proveniente da coleta seletiva?
Comercialização Doação
Permuta Outros
11) Houve campanha de esclarecimento/conscientização da coleta seletiva?
Sim Não
12) Em sua opinião quais os benefícios que a coleta seletiva pode vir a trazer ao condomínio?
R:_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________