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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
CURSO PRÉ-VESTIBULAR UECEVEST
PROPOSTA DE REDAÇÃO IV – SETEMBRO
PROFESSORAS: FLAVIANNE CORTEZ E LORENA MATOS
PROPOSTA I
Texto I
Alcoolismo na adolescência
Alcoolismo nunca foi problema exclusivo dos adultos. Pode também acometer os
adolescentes. Hoje, no Brasil, causa grande preocupação o fato de os jovens começarem a
beber cada vez mais cedo. Pior, ainda, é que certamente parte deles conviverá com a
dependência do álcool no futuro.
Para essa reviravolta em relação ao uso de álcool entre os adolescentes, que ocorreu
bruscamente de uma geração para outra, concorreram diversos fatores de risco. O primeiro
é que o consumo de bebida alcoólica é aceito e até estimulado pela sociedade. Pais que
entram em pânico quando descobrem que o filho ou a filha fumou maconha ou tomou um
comprimido de ecstasy numa festa, acham normal que eles bebam porque, afinal, todos
bebem.
Sem desprezar os fatores genéticos e emocionais que influem no consumo da bebida – o
álcool reduz o nível de ansiedade e algumas pessoas estão mais propensas a desenvolver
alcoolismo –, a pressão do grupo de amigos, o sentimento de onipotência próprio da
juventude, o custo baixo da bebida, a falta de controle na oferta e consumo dos produtos
que contêm álcool, a ausência de limites sociais colaboram para que o primeiro contato com
a bebida ocorra cada vez mais cedo.
Não é raro o problema começar em casa, com a hesitação paterna na hora de permitir ou
não que o adolescente faça uso do álcool ou com o mau exemplo que alguns pais dão
vangloriando-se de serem capazes de beber uma garrafa de uísque ou dez cervejas num
final de semana.
Não se pode esquecer de que, em qualquer quantidade, o álcool é uma substância tóxica e
que o metabolismo das pessoas mais jovens faz com que seus efeitos sejam
potencializados. Não se pode esquecer também de que ele é responsável pelo aumento do
número de acidentes e atos de violência, muitos deles fatais, a que se expõem os
usuários.http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/alcoolismo-na-adolescencia/
Acessado: 20/09/2015
Texto II
Consequências do consumo de álcool na adolescência
O uso de álcool na adolescência é desaconselhável porque o sistema nervoso central do
jovem ainda está se desenvolvendo. O uso de álcool pode atrapalhar seu amadurecimento
normal, causar alterações no desenvolvimento da personalidade e prejudicar funções como
memória e atenção. As alterações no amadurecimento normal do cérebro nesta fase da
vida serão para sempre. Prejuízos de memória e atenção irão resultar em dificuldade de
aprendizagem e piora no desempenho escolar. Estas dificuldades poderão levar a uma
baixa autoestima, que por sua vez pode levar a um aumento do consumo de álcool
realimentando o circuito.
http://www.movimentopenochao.sp.gov.br/consequencias-do-consumo-de-alcool-na-
adolescencia/
Acessado em: 20/09/2015
A partir da leitura dos textos motivadores e dos seus conhecimentos adquiridos, disserte e
argumente sobre “A influência do álcool na juventude: os problemas sociais, psicológicos e físicos que essa substância pode causar ao jovem.”.
PROPOSTA II
Texto 1
Ativismo em mídias sociais é exercício de cidadania, diz pesquisadora
Para Neli de Mello-Théry, pessoas podem - e devem - pressionar o poder público
pelas causas socioambientais na internet. Com a democratização do acesso à internet e a ascensão das redes sociais, as pessoas passaram a ser difusoras de conteúdo. Para a
geógrafa Neli de Mello-Théry, o uso da web pela sociedade para cobrar o poder público é uma forma de exercer a cidadania. "Somos meio cidadãos no Brasil. Nós vamos às urnas e votamos, mas não cobramos pelo
cumprimento das promessas dos nossos candidatos eleitos e pelos direitos adquiridos com
muita luta", disse a geógrafa, que também é professora e coordenadora do Grupo de
Pesquisa de Políticas Públicas, Territorialidades e Sociedade do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP).
A professora acredita que a legislação ambiental brasileira só está sofrendo retrocessos
porque o movimento ambientalista se reduziu em número e perdeu força. "A lei é feita pelo
homem. A gente ganha com a pressão que faz", completou. Para João Ramirez, co-criador
da campanha Floresta Faz a Diferença, estamos vivenciando uma mudança de
paradigma na web: do comercial para o social. "As pessoas hoje se engajam por
mudanças. Não é mais apenas para conversar, ler fofoca e buscar conteúdo", falou. PARTICIPAÇÃO NA WEB
Organizada nas redes sociais por entidades ambientais contra o texto do novo
código, a campanha "Veta, Dilma", para Mello-Théry, é exemplo de um movimento com
ampla participação das pessoas.
Segundo a geógrafa, assinar petições online também é uma forma possível de cobrar o
poder público. Alex Piaz, do Instituto Socioambiental (ISA), lembrou-se do sucesso do
movimento Gota D’Água*, que conseguiu colocar, por uma semana, o debate sobre Belo
Monte no imaginário das pessoas. O vídeo da campanha teve mais de cinco milhões de
visualizações, e a petição conseguiu mais de 1,5 milhão de assinaturas.
Disponível em: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/ativismo-redes-sociais-
cidadania-688540.shtml
Acessado: 21/09/2015
Texto 2
Quando as redes sociais favorecem um “ativismo preguiçoso”
Conto uma experiência que suspeito não ser unicamente minha. Há uns cinco anos,
e principalmente por causa da depressão econômica e do Movimento 15-M, os indignados
espanhóis, uma parte do meu círculo social se “politizou” de maneira bastante repentina. O
fenômeno se tornou especialmente exagerado nas redes sociais.
Hoje em dia, para muita gente, entrar no Facebook ou no Twitter significa mergulhar em um
grande protesto, onde as pessoas comentam sem parar artigos das edições digitais da
imprensa e notícias dos onipresentes casos de corrupção entre políticos e empresários,
convocam atos políticos ou simplesmente desabafam contra aqueles que consideram como
os responsáveis pelo desastre de nosso país.
Disponível em:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/31/internacional/1433106323_876086.html
Acessado: 21/09/ 2015
Proposta 1: Escreva uma texto narrativo, em forma de crônica ou fábula, evidenciando um
fato marcante acerca do assunto "Ativismo nas Redes Sociais”.