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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR BECKER E SILVA ENSINO FUNDAMENTAL E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE
1) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A primeira forma registrada da Arte na educação no Brasil, ocorreu
durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, onde hoje se situa o
Estado do Paraná, num trabalho de catequização dos indígenas com
ensinamentos de artes e ofícios, por meio de retórica, música, literatura, teatro,
dança, pintura, escultura e artes manuais.
Esses espaços ocupados pelos jesuítas foram depois substituídos por
colégios seminários, e esses por sua vez, por instituições públicas.
O ensino da Arte e os cursos oficiais foram influenciados e estruturados
também por meio de movimentos sociais e artísticos, como a Missão Francesa,
que impôs modelos europeus, entrando em conflito com a arte colonial; e a
semana da Arte Moderna de 1922, que propôs mudanças para romper as
representações realistas.
Com o passar do tempo, o ensino da Arte foi tomando proporções
maiores até se tornar obrigatório nos currículos escolares do Ensino
Fundamental e Médio, que ocorreu com a promulgação da Lei Federal nº
5692/71.
Nas diversas teorias sobre a Arte, se estabelecem algumas referências
sobre sua função, e que resulta em diferentes posições: pode servir à ética, à
política, à religião e ideologia, ser utilitária, mágica, simples mercadoria ou
meramente proporcionar prazer.
Porém, o ensino da Arte na escola deve ampliar o repertório cultural do
aluno a partir dos conhecimentos: estético, artístico e contextualizado,
aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas
representações. Para tanto, é necessária uma articulação entre os aspectos
teóricos e metodológicos destes conhecimentos, de maneira que possibilite a
apreensão dos conteúdos específicos e estruturantes da disciplina.
A disciplina de Arte deve integrar as quatro linguagens da área: artes
visuais, música, teatro e dança. O seu ensino tem como objetivo a apropriação
do conjunto de elementos que compõe o conhecimento estético, o
conhecimento artístico e o conhecimento contextualizado, que são objetos de
estudo da Arte, pretendendo que os alunos possam apreender, criar formas
singulares de pensamento e expandir suas potencialidades criativas.
A construção desses conhecimentos se concretiza na experienciação
estética por meio da percepção, da análise, da criação/produção e da
contextualização histórica. Então, assim, neste processo de criação e
construção do conhecimento, o aluno deve reconhecer a importância do ato de
criar, considerando que toda produção artística e cultural é um importante meio
da humanidade conhecer e marcar sua existência no mundo.
Segundo as Diretrizes Curriculares de Arte do Paraná (2008), o ensino
de Arte deve basear-se também num processo de reflexão sobre a finalidade
da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais
objetivos, os conteúdos programados e a metodologia proposta. Pretende-se
que o aluno adquira conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de
criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o
pensamento crítico.
De acordo também com as diretrizes, a disciplina de Arte, além de
promover conhecimento sobre as diversas áreas de arte, deve possibilitar ao
aluno a experiência de um trabalho de criação total e unitário. O aluno pode,
assim, dominar todo o processo produtivo do objeto: desde a criação do
projeto, a escolha dos materiais e do instrumental mais adequado aos objetivos
que estabeleceu, a metodologia que adotará e, finalmente, a produção e a
destinação que dará ao objeto criado.
Além disso, a disciplina Arte tem uma forte característica interdisciplinar
que possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus
conteúdos de ensino ensejam diálogos com a história, a filosofia, a geografia, a
matemática, a sociologia, a literatura, enfim, todas as áreas do conhecimento.
As diretrizes trazem a concepção de Arte como fonte de humanização
que incorpora as três vertentes das teorias críticas em arte: arte como forma de
conhecimento, arte como ideologia e arte como trabalho criador, e reconhecem
estes como aspectos essenciais da arte na sua complexidade de produto da
criação humana.
Ainda de acordo com as nossas diretrizes, nas aulas de Arte, os
conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise histórica, abordados
por meio do conhecimento estético, que está relacionado à apreensão do
objeto artístico como criação de cunho sensível e cognitivo, e o conhecimento
da produção artística, que está relacionado aos processos do fazer e da
criação, levando em consideração o artista no processo da criação das obras
desde suas raízes históricas e sociais, bem como o modo de disponibilizar a
obra ao público, nas diversas áreas como artes visuais, dança, teatro e música.
Quanto a linguagem da música, de acordo com a Lei Federal 11.769/2008, no
artigo 26 da atual LDB, o ensino da música é obrigatório na Educação Básica,
portanto deve ser trabalhado em todos os anos.
2) CONTEÚDOS CURRICULARES
Entre os conteúdos estruturantes da disciplina de Arte temos:
• Elementos básicos das linguagens artísticas;
• Produções/manifestações artísticas;
• Elementos contextualizadores;
• História e Cultura Afro-Brasileira, e Indígena. De acordo com o artigo
26-A §1º da atual LDB, tornou-se obrigatório no ensino fundamental e
médio, os estabelecimentos públicos e privados, o estudo da História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
• História do Paraná e Arte Paranaense. De acordo com a Lei Estadual
nº 13381, é obrigatório na Educação Básica, o desenvolvimento dos
conteúdos da História do Paraná.
Tais conteúdos estruturantes apresentam uma unidade interdependente
e permitem uma correspondência entre as linguagens. De cada um dos
conteúdos estruturantes, se destacam aspectos de abordagem, conforme a
linguagem trabalhada.
2.1. ELEMENTOS BÁSICOS DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS
2.1.1. Elementos básicos da linguagem das artes visuais:
Imagem:
2.1.1.1. Forma: configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço visual.
• Suporte: tamanho, espaço, materiais.
• Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e leitura de imagens
tridimensionais, compreendendo ponto, linha, figura/fundo, semelhança,
contrastes e simetria.
• Texturas: tátil e gráfica.
• Movimento: ritmo e equilíbrio.
2.1.1.2. Luz
• Sombra: intensidades.
• Decomposição da luz branca: espectro solar.
• Cor: pigmento.
• Percepção da cor: tons e matizes.
2.1.2. Elementos básicos da linguagem da dança.
Movimento.
2.1.2.1. Espaço: espaço pessoal, níveis, planos, tensões, projeções,
progressões.
2.1.2.2. Ações: saltar, deslocar, encolher, expandir, girar, inclinar, cair,
gesticular.
2.1.2.3. Dinâmicas/ritmo: peso, espaço, tempo, fluência.
2.1.2.4.Relacionamentos: relações de proximidade, afastamento, superposição.
2.1.3. Elementos básicos da linguagem da música:
Som.
2.1.3.1. Distribuição dos sons de maneira sucessiva:
• Melodia: sequência de sons organizados.
• Ritmo: sequência de movimentos sonoros com acentos fortes ou fracos.
2.1.3.2. Distribuição dos sons de maneira simultânea:
• Harmonia: encadeamento de acordes.
2.1.3.3. Qualidade do som:
• Intensidade: dinâmica.
• Duração: pulsação/ritmo.
• Altura: grave/agudo.
• Timbre: fonte sonora/instrumentação.
2.1.3.4. Estruturas musicais: organização e articulação dos elementos da
linguagem/forma musical, incluindo o conceito de densidade.
2.1.4. Elementos básicos da linguagem do teatro:
Personagem:
2.1.4.1. Expressão corporal: manifestação da personagem a partir das
possibilidades motoras e emotivas.
2.1.4.2. Expressão gestual: manifestação dos sentimentos e da intenção da
personagem através do gesto, que podem ser isolados ou simultâneos.
2.1.4.3. Expressão vocal: manifestação dos sentimentos e da intenção da
personagem através da voz que pode ser falada, cantada ou emitida por outros
sons vocais.
2.1.4.4. Expressão facial: manifestação dos sentimentos e da intenção da
personagem através do semblante.
2.1.4.5. Caracterização da personagem: apresenta-se como uma
materialização de um ser criado. Composta pelo figurino, maquiagem e
acessórios, que no conjunto da dramatização, são elementos visuais da cena.
Espaço cênico.
2.1.4.6. Cenografia: Aquilo que, no palco, figura o quadro ou moldura da ação,
ou seja, elementos do teatro de natureza visual que por meios pictóricos,
plásticos e arquitetônicos definem e comportam o espaço da cena.
2.1.4.7. Iluminação: cria a atmosfera da cena, ambienta conduz e compõe o
sentido da ação.
2.1.4.8. Sonoplastia: elemento do teatro de natureza sonora, ou seja, conjunto
de acontecimentos responsáveis por criar a atmosfera sonora da cena.
Também ambientar, conduzir e compor o sentido da ação.
Ação Cênica.
2.1.4.9. Enredo: histórias já existentes, conhecidas ou criadas pelo aluno/ator
para serem utilizadas no trabalho com o teatro. No enredo residem, metáforas,
de relações humanas que serão dramatizadas por meio de suas falas, gestos
ou mímica.
Roteiro: é a organização das ações em forma de cenas, objetivando a
dramatização.
Texto dramático: é uma obra da dramaturgia, criada para a encenação.
2.2. PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS
2.2.1. Produções/manifestações artísticas das artes visuais:
2.2.1.1. Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia,
propaganda visual).
2.2.1.2. Imagens tridimensionais (esculturas, instalações, construções
arquitetônicas).
2.2.1.3. Imagens virtuais (cinema, televisão, computação gráfica, vídeo arte).
2.2.2. Produções/manifestações artísticas da dança:
2.2.2.1. Composições coreográficas (escolha e organização das sequências e
relacionamentos dentro de um ritmo, acrescidos dos cenários, figurinos,
iluminação e som).
2.2.2.2. Improvisações coreográficas (movimentos organizados sem
planejamento prévio, exploração mais espontânea das possibilidades de
movimento corporal dentro de um ritmo).
2.2.3. Produções/manifestações artísticas da música:
2.2.3.1. Composições musicais: organização e articulação dos elementos -
melodia, harmonia (acordes), ritmo, arranjo vocal e instrumental (combinação
de diversas melodias - vozes e/ou instrumentos musicais).
2.2.3.2. Improvisações musicais: execução de livre criação feita por meio de
voz e/ou instrumento musical em um trecho musical.
2.2.3.3. Interpretações musicais: execução de uma composição musical de
acordo com a concepção do intérprete por meio da voz e/ou instrumento
musical.
2.2.4. Produções/manifestações artísticas do teatro:
Representação teatral direta e indireta: caracteriza-se como uma encenação
direta, a ação teatral realizada por atores/personagens; indireta quando esta
acontece por meio de formas animadas (bonecos ou objetos que representam
personagens). Essas representações teatrais, em seu conjunto, compreendem
todos os elementos básicos da linguagem teatral.
Improvisação cênica: construção de uma cena, partindo do personagem, que
tem sua resolução no decorrer da ação (utilizando a fala ou não).
Dramatização: organizada de um tema ou situações previamente definidas
para a representação teatral.
2.3. ELEMENTOS CONTEXTUALIZADORES
2.3.1. Contextualização história.
2.3.2. Autores/artistas.
2.3.3. Gêneros.
2.3.4. Estilos.
2.3.5.Técnicas.
2.3.6.Correntes artísticas.
2.3.7.Relações identitárias locais/regionais/globais.
2.4. HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
2.4.1. A presença de elementos e rituais das culturas de matriz africana e
indígena nas manifestações populares brasileiras.
2.4.2. Danças africanas e indígenas de natureza:
2.4.2.1. Religiosa;
2.4.2.2. Lúdica;
2.4.2.3. Funerária;
2.4.2.4. Guerreira;
2.4.2.5. Dramática.
2.4.2.6. Profana
2.4.3. A contribuição artística da cultura africana e indígena na formação da
música popular brasileira.
2.4.4.As artes visuais e artesanato indígena.
2.4.5.Nossos cantores, compositores e artistas plásticos negros.
2.4.6.A presença e influência da arte africana nas obras de artistas
contemporâneos.
2.5 • HISTÓRIA DO PARANÁ E ARTE PARANAENSE
2.5.1. Formação étnica do povo paranaense
2.5.2. Arte e cultura paranaense
2.5.3. Artistas paranaenses e da região dos Campos Gerais e suas
obras.
Os conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude,
conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada
uma das áreas de Arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados
separadamente para um melhor entendimento dos mesmos, no entanto,
metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada.
Nas diretrizes de Arte, considera-se que esta disciplina deve propiciar ao
aluno acesso ao conhecimento sistematizado, por isso, propõe uma
organização curricular a partir dos conteúdos estruturantes que constituem uma
identidade para a disciplina de Arte e possibilitam uma prática pedagógica que
articula as quatro áreas de Arte.
Os conteúdos de Arte do Ensino Fundamental e Médio devem ser
articulados de modo a desenvolver a linguagem em todos seus aspectos, o
conhecimento cognitivo, a criatividade e as potencialidades. Nas aulas de Arte
deve-se promover ações que contribuam para a socialização, aquisição de
valores morais e éticos e construção da identidade.
O currículo de Arte também deve abranger, obrigatoriamente, de
acordo com o § 5º do artigo 32 da LDB, conteúdos e ações que tratem dos
Direitos e Deveres das Crianças e dos Adolescentes, tendo como diretriz a Lei
8.069, de 13 de julho de 1990, que instituiu o Estatuto da Criança e do
Adolescente.
O currículo de Arte também deve incluir, de acordo com o § 7º do artigo
26 da LDB, conteúdos e ações que incluam princípios de Proteção e Defesa
Civil e a Educação Ambiental, a fim de adquirir respeito pelo próximo, pela
Nação e Meio Ambiente e conquistar uma cidadania crítica, reflexiva e
ecológica.
Os conteúdos estruturantes da disciplina de Arte, nas Diretrizes
Curriculares da Educação Básica do Paraná, estão organizados em elementos
formais, composição e movimentos e períodos.
2.6 ELEMENTOS FORMAIS
No conteúdo estruturante “elementos formais”, o sentido da palavra
formal está relacionado à forma propriamente dita, ou seja, aos recursos
empregados numa obra. São elementos da cultura presentes nas produções
humanas e na natureza; são matéria-prima para a produção artística e o
conhecimento em Arte. Esses elementos são usados para organizar todas as
áreas artísticas e são diferentes em cada uma delas.
2.7 COMPOSIÇÃO
O conteúdo estruturante “composição”,refere-se ao processo de
organização e desdobramento dos elementos formais que constituem uma
produção artística. Com a organização dos elementos formais, por meio dos
conhecimentos de composição de cada área de Arte, formulam-se todas as
obras, sejam elas visuais, teatrais, musicais ou da dança, na imensa variedade
de técnicas e estilos.
2.8 MOVIMENTOS E PERÍODOS
O conteúdo estruturante “movimentos e períodos” se caracteriza pelo
contexto histórico relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela
aspectos sociais, culturais e econômicos presentes numa composição artística
e explicita as relações internas ou externas de um movimento artístico em suas
especificidades, gêneros, estilos, correntes artísticas e períodos históricos.
2.9 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ASSIM ORGANIZADOS NAS
DIRETRIZES ESTADUAIS
FONTE: PARANÁ, 2008.
FONTE: PARANÁ, 2008.
2.10 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES RELACIONADOS COM A
ABORDAGEM PEDAGÓGICA E AS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
6ºANO ÁREA MÚSICA
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas: diatônica, pentatônica cromática Improvisação
Greco-Romana Oriental Ocidental Africana
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia
Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Enredo, roteiro. espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto improvisação, manipulação,máscara... Gênero: Tragédia, Comédia, Circo.
Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Movimento corporal Tempo Espaço
Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre, interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular
Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica
7º ANO ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas Gêneros: Folclórico, indígena, popular e étnico
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...
Arte indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, Mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua, arena, Caracterização.
Comédia dell' arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Movimento Corporal Tempo Espaço
Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve, pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Níveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica,
Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena
popular, étnica
8º ANO ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista
Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno ...
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual, mista...
Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Movimento corporal Tempo Espaço
Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, lado, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia
Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna
9º ANO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental, mista Gêneros: popular, folclórico, étnico.
Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-americana Hip Hop
ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro Fórum Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino
Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSI-ÇÃO
MOVIMEN-TOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Movimento corporal Tempo Espaço
Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance, Moderna.
Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea
3) METODOLOGIA
As quatro linguagens artísticas (artes visuais, música, dança e teatro)
têm um desenvolvimento histórico diferenciado e podem ingressar nas aulas de
Arte em momentos diferentes, no entanto possuem a mesma importância como
instrumentos educativos.
Ao serem tratadas como conhecimento e fundamentadas nas
associações da arte como cultura e da arte como linguagem, admitem a
abertura e a democratização dos saberes, numa perspectiva integradora,
rompem as fronteiras entre o conhecimento erudito e popular e possibilitam que
todos os alunos, independente de sua idade, classe social, credo, condições
físicas ou psicológicas, poderem conhecer, fruir e perceber Arte.
Portanto, é importante contemplar as manifestações e produções
artísticas através de elementos básicos, contidos em cada linguagem artística,
priorizando e valorizando o conhecimento.
Nas Artes Visuais, deve-se explorar as visualidades em formato
bidimensional, tridimensional e virtual, podendo trabalhar as características
específicas contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na
disposição desses elementos no espaço; percepção dos elementos formais na
paisagem sonora e na música; audição de diferentes ritmos e escalas musicais;
teoria da música; produção e execução de instrumentos rítmicos;prática coral e
cânone rítmico e melódico.
Na Dança, o principal elemento básico a ser estudado é o movimento. A
partir do seu desenvolvimento no tempo e espaço, é possível explorar as
possibilidades de improvisação e composição com os alunos. As aulas de
dança podem também abordar questões que vão além das relações entre o
movimento e os conceitos a respeito de corpo e dança, já que refletem
esteticamente a realidade vivida; percepção dos modos de fazer teatro e sua
função social; teorias do teatro;criação de trabalhos com os modos de
organização e composição teatral como fator de transformação social.
Na Música, é necessário priorizar o tratamento escolar dessa linguagem,
a escuta consciente dos sons percebidos, bem como a identificação das suas
propriedades, variações e as maneiras intencionais de como esses sons são
distribuídos numa estrutura musical. Deve-se reconhecer os elementos
musicais em repertórios pessoais e culturais; percepção dos modos de fazer
música e sua função social;teorias da música;produção de trabalhos com os
modos de organização e composiçãomusical, com enfoque na música
engajada.
No Teatro, também se pode explorar como conteúdo a improvisação e a
composição no trabalho com personagens, com o espaço da cena, com o
desenvolvimento de temáticas que partam de textos literários ou dramáticos
clássicos, quanto de narrativas orais e cotidianas. A Linguagem Teatral na
escola também proporciona aos alunos, em seu processo de aprendizagem, a
reflexão e o conhecimento através do ato de dramatizar. Percepção dos modos
de fazer teatro, através de diferentes mídias;teorias da representação no teatro
e mídias; produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e
recursos tecnológicos.
O desenvolvimento do conjunto das Linguagens Artísticas em sala de
aula propicia o entendimento e valorização da diversidade e bens culturais.
Colabora ainda para que os alunos, além de fruidores de arte, se entendam
como parte de um sistema formador/transformador da cultura e da sociedade.
Os recursos didáticos e tecnológicos utilizados nas aulas de Arte devem
ser os mais variados possíveis, como livros, revistas, imagens impressas e
virtuais, computador e internet, filmes, TV pen drive, aparelho de som, máquina
fotográfica, celular, instrumentos musicais.
4) AVALIAÇÃO
A avaliação em Arte deve levar em conta as relações estabelecidas
pelos alunos entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas
tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva, desenvolvidas a
partir desses saberes. É necessário referir-se ao conhecimento específico das
linguagens artísticas, tanto em seus aspectos experienciais (práticos) quanto
conceituais (teóricos), pois a avaliação consistente e fundamentada permite
aos alunos posicionarem-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e
produzidos.
A avaliação deve propiciar aprendizagens socialmente significativas,
sendo processual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos,
discutindo dificuldades e progressos de cada um a partir da sua própria
produção.
A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos
caminhos percorridos pelos alunos em seu processo de aprendizagem,
acompanhando os avanços e dificuldades percebidas em suas
criações/produções.
5 REFERÊNCIAS
BRASIL, Leis, decretos, etc. lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases da
educação nacional, LDB. Brasília, 1971.
BRASIL, Leis, decretos, etc. lei n. 9393/96: lei de diretrizes e bases da
educação nacional, LDB. Brasília, 1996.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Arte. Curitiba, 2008.