124
6.2 PRODUTO Propostas de Aproveitamento do Potencial Brasileiro no Mercado de Energia Solar Fotovoltaica

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1CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO

6.2PRODUTO

Propostas deAproveitamento do Potencial

Brasileiro no Mercado de Energia Solar Fotovoltaica

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6.2PRODUTO

Propostas deAproveitamento do Potencial

Brasileiro no Mercado de Energia Solar Fotovoltaica

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Presidente

Michel Temer

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS

Ministro

Marcos Jorge de Lima

AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL – ABDI

Presidente

Luiz Augusto de Souza Ferreira

Diretor de Desenvolvimento Produtivo e Tecnológico

Miguel Antônio Cedraz Nery

Diretor de Planejamento

Walterson da Costa Ibituruna

Gerente de Desenvolvimento Produtivo e Tecnológico

Cynthia Araújo Nascimento Mattos

Gerente de Planejamento e Inteligência

Jackson De Toni

Coordenador de Planejamento e Inteligência

Rogério Dias de Araújo

Coordenadora de Difusão Tecnológica

Talita Daher

Equipe Técnica

Jorge Luis Ferreira Boeira (Responsável)

Carlos Vinícius Frees

Ficha TécnicaFUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

Presidente

Carlos Ivan Simonsen Leal

Diretoria FGV Projetos

Cesar Cunha Campos

Ricardo Simonsen

Coordenação de Projeto

Luiz Gustavo Medeiros Barbosa

Marcel Levi

Especialista

Vivian Sebben Adami

Equipe Econômica e Estatística

Ique Guimarães

Everson Machado

Equipe Técnica

André Meyer Coelho

Erick Lacerda

Fabíola Barros

Luciana Vianna

Saulo Rocha / Pesquisador Convidado

Thays Venturim

Projeto Gráfico

Café.art.br

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01 Introdução ........................................................................................................06 1.1 Metodologia ........................................................................................................... 11 02 Itens que Compõem a Cadeia Produtiva de Bens para Energia Solar Fotovoltaica .................................................................................14 03 Itens que Compõem a Cadeia Produtiva de Serviços para Energia Solar Fotovoltaica ................................................................................30 04 Mapeamento da Cadeia Produtiva Nacional de Bens e Serviços do Setor de Energia Solar Fotovoltaica ...............................................................38 4.1 Fabricantes Nacionais de Bens – Módulos FV, Sistemas FV e seus Componentes ..... 41

4.2 Fornecedores Nacionais de Serviços para o Setor Solar FV .............................. 58

05 Características das Instalações Solares FV no Brasil ........................80

5.1 Geração Centralizada ........................................................................................... 84

5.2 Geração Distribuída..............................................................................................87

Sumário

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06 Identificação de Oportunidades na Fabricação de Bens e na Prestação de Serviços para Energia Solar Fotovoltaica no Brasil..........92 6.1 Bens Importados,Motivações para sua Importação e Oportunidades para a Cadeia

Produtiva Nacional .................................................................................................... 95

6.2 Serviços Importados e Motivações para sua Importação .................................. 98

6.3 Requisitos do FINAME do BNDES........................................................................ 100

6.4 Gargalos e Problemas para a Indústria Nacional ................................................101

6.5 Impactos do REIDI na Cadeia Produtiva .............................................................. 102 6.6 Capacidade de Expansão, Localização e Capacidade Tecnológica ...................... 102

6.7 Potencial Desenvolvimento de Tecnologias Nacionais ....................................... 103 6.8 Complementariedades,Integração Produtiva e de Investimento ....................... 104 6.9 Outras Questões Relevantes para o Setor ........................................................ 104

07 Análises Críticas e Recomendações para Energia Solar Fotovoltaica .... 106 08 Referências Bibliográficas ......................................................................... 114

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6 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

01

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7CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO

Introdução

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8 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

A capacidade mundial instalada da fonte solar fotovoltaica

(FV) cresceu 100 vezes entre o ano 2000 e 2014, acumu-

lando 180 GW de capacidade em 2014. Dos 130 GW de

energia renovável instalada em 2014, a fonte solar contribuiu

com 40 GW, novo recorde sobre o valor de 37 GW de 2013.

Os dois segmentos do mercado global, no ano de 2014, os

telhados solares e as plantas solares contribuíram com 20

GW cada. A dinâmica de crescimento destes dois segmentos

irá depender das escolhas regulatórias em cada país e, no

longo prazo, a competitividade de custos deverá favorecer

o crescimento das plantas solares. A redução dos custos dos

sistemas fotovoltaicos foi da ordem de 75% nos últimos 10

anos (SOLARPOWER EUROPE, 2015).

Dados mais recentes da Agência Internacional de Energia1

(IEA, 2017), confirmam que a geração solar fotovoltaica cresceu mais rapidamente do

que quaisquer outras fontes no ano de 2016, dando início a uma nova era para a fonte

solar, incluindo tecnologias fotovoltaicas e solar concentrada (CSP). A combinação da

contínua redução dos preços e da adoção de políticas de apoio governamental em todo

o mundo, especialmente na China, levaram a um novo recorde para as energias reno-

váveis, que acrescentam cerca de dois terços de toda energia nova no grid mundial em

2016: 165 GW. Desse total, a fonte solar fotovoltaica adicionou 74 GW em 2016, cerca

de 50% a mais do que 2015, com destaque para a China que instalou 34 GW, ou seja

46% daquele total. Outro ponto de destaque é que se registrou em leilões de energia no

mundo a marca histórica de US$ 30/megawatts por hora (MWh).

De acordo com a IEA, em 2016, o ranking dos cinco países que mais contribuíram para

o novo recorde de 74 GW/ano são China (34,2 GW), Estados Unidos (14,8 GW), Japão

(7,9 GW), Índia (4,0 GW) e Reino Unido (2,4 GW). Atualmente China, Japão e Estados

Unidos são os três maiores mercados em termos de capacidade instalada. Em 2016, a

capacidade global de geração solar fotovoltaica atingiu 305 GW, ou seja, mais de duas

vezes a capacidade de geração elétrica do Brasil que, atualmente, é de 158 GW2

. A energia solar mudou de status nos últimos 14 anos e, de acordo com estimativa da

1. 1 1. 2

01. IntroduçãoA GERAÇÃO SOLAR

FOTOVOLTAICA CRESCEU

MAIS RAPIDAMENTE DO QUE

QUAISQUER OUTRAS FONTES

NO ANO DE 2016, DANDO

INÍCIO A UMA NOVA ERA PARA

A FONTE SOLAR, INCLUINDO

TECNOLOGIAS FOTOVOLTAICAS

E SOLAR CONCENTRADA

1. IEA (2017) Renewables 2017 - Analysis and Forecasts to 2022

2. Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm, acesso em 05/02/2018>.

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9CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO

SolarPowerEurope 2015, o mercado global po-

deria atingir a marca de 540 GW em 2019. Novas

estimativas, para 2022, indicam que a capacidade

total da fonte solar fotovoltaica no mundo deverá

atingir cerca de 740 GW, o que representa a

capacidade de geração elétrica combinada atual

do Japão e da Índia!

A taxa de penetração da energia fotovoltaica na

matriz elétrica tem sido acompanhada conti-

nuamente por agências internacionais (como a

International Energy Agency - IEA e a Interna-

tional Renewable Energy Agency - IRENA) e,

na maioria dos casos, elas têm subestimado a

capacidade de crescimento da fonte (REUTERS,

2014). Atualmente a energia solar fotovoltaica

responde por mais de 7% da demanda de eletri-

cidade em 3 países da Europa: Itália, Alemanha

e Grécia e poderá crescer até 80% até 2019

(SOLARPOWER EUROPE, 2015).

A experiência europeia recente indica que a

geração distribuída solar é atualmente competi-

tiva em diversos países, embora o crescimento

deste mercado dependa do contexto regulatório

e do modelo do sistema elétrico de cada país. Em

relação ao financiamento, o custo de capital ainda

é alto em função da percepção de risco associado

em todos os segmentos de mercado, tais como

os riscos regulatórios e operacionais. O risco

regulatório é de difícil precificação pelo sistema

bancário, mas o risco operacional pode ser trata-

do pela combinação da:

1 Certificação de componentes e da

2 Garantia da qualidade nos processos de instalação.

Na experiência americana, um país continental

como o Brasil, as principais políticas de incentivo

ao mercado solar são as políticas para medidores

inteligentes (já adotadas em 44 estados america-

nos) e a política para utilização da investment tax

credit (ITC), que gera um crédito de 30% do valor

de compra de um sistema fotovoltaico residencial

no imposto de renda da pessoa física e as produc-

tion tax credit (PTC) voltadas para as empresas,

além de políticas e programas específicos por

estados. O ITC seria descontinuado no final de

2017, mas já foi estendido, em dezembro de

2015, pelo Congresso americano até 2022 numa

escala decrescente (30% até 2019, 26% até

2020, 22% até 2021 e, 10% até 2022). O papel

do Departamento de Energia (DoE), do Labora-

tório Nacional de Energias Renováveis (NREL)

e de organizações não governamentais como o

Conselho Interestadual de Energia Renovável

(IREC) no apoio à difusão da geração distribuída

solar pode explicar em parte porque atualmente

o setor gera tantos empregos quanto o setor

de petróleo e gás naquele país. Recente estudo

da consultoria e banco de investimento Lazard

(2017) concluiu que as energias renováveis são

atualmente as fontes com o menor custo3 sem

quaisquer subsídios governamentais para a gera-

ção elétrica em escala nos Estados Unidos.

No caso do Brasil, são muitos os fatores que

colaboram com a viabilidade técnica e econômica

para o desenvolvimento da geração distribuída em

energia solar fotovoltaica no país, tais como um

enorme potencial solar – estimado entre 1550 e

2350 kWh/m2 - para a utilização da energia fotovol-

taica em todo o território, a constante redução no

custo dos sistemas de geração, um custo da energia

elétrica relativamente alto para o consumidor final,

o estabelecimento e consolidação do marco regula-

tório para a geração distribuída na modalidade net

metering, além de um ambiente de negócios e inicia-

tivas que podem contribuir para a sua difusão num

patamar já observado no mundo, tais como leilões 1. 3

3. Como o estudo está focado somente na comparação de custo, é importante, porém contextualizar que a pesquisa não considerou o custo das mudanças climáticas (que favorecem as renováveis sobre a geração de energia de origem fóssil) tampouco a intermitência da geração elétrica das fontes renováveis solar e eólica, na medida em que não produzem energia durante todo o tempo e cuja difusão mais significativa em termos de participação na matriz elétrica ainda é bastante dependente de avanços significativos em sistemas de armazenamento de energia, o que permitiria o acúmulo de energia para uso posterior.

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10 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

de energia solar, programas de financiamento do

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social - BNDES (Finame Solar), a adesão dos esta-

dos ao Convênio CONFAZ nº 16/2015 e diversas

frentes parlamentares em defesa das energias

renováveis no Congresso Nacional.

No Brasil, com 84 empreendimentos em operação

e com uma capacidade instalada de 1.025,8 MW,

a energia solar fotovoltaica representa ainda ape-

nas 0,65% da matriz elétrica brasileira. Entretanto,

estão em construção mais 25 empreendimentos

num total de mais 693,5 MW e outros 40 empre-

endimentos com potência outorgada de 965,3

MW cuja construção ainda não foi iniciada (BIG

ANEEL, 20184). Quando adicionada a capacidade

de geração distribuída, o Brasil já ultrapassou a

marca de 1,2 GW de geração solar fotovoltaica,

com mais de 20.000 unidades consumidoras em

todo o país com capacidade total de 254,6 MW.

Existe uma previsão da Agência Nacional de

Energia Elétrica - ANEEL de que, em 2024, cerca

de 1,2 milhão de unidades consumidoras passem

a produzir sua própria energia, totalizando 4,5

GW de potência instalada, uma meta bastante

audaciosa, considerando que, de acordo com a

ANEEL, existiam em novembro de 2016 6,6 mil

projetos de geração distribuída, representando

um crescimento de mais de 260% desde o final

de 2015. De acordo com estudo da Empresa de

Pesquisa Energética – EPE (PDE 2026) estima-se

que em 2026 existirão cerca de 770 mil unidades

utilizando sistemas de geração distribuída solar

sob o regime da REN 482, totalizando 3,3 GWp,

suficiente para atender 0,6% do consumo total

nacional. As perspectivas para a geração solar

centralizada vão no sentido da continuidade de

novos leilões patrocinados pelo Governo Federal

e, eventualmente, de leilões estaduais.

1. 4

Ao comparar a atual situação das energias reno-

váveis no mundo e a trajetória de crescimento

da energia solar no Brasil, é possível observar

que a difusão de energia solar ainda está só

começando no país. Ela poderá se expandir com

projetos de geração distribuída e já é de visível

interesse da sociedade brasileira. Se por um lado

o país se apresenta como um mercado atraente

para fornecedores internacionais de máquinas e

equipamentos, por outro tem a oportunidade de

desenvolver internamente determinados elos da

cadeia produtiva. Todos estes fatores corroboram

para a proposição de inciativas que visem apoiar

e promover o crescimento das fontes de energias

renováveis como a solar, fomentando investimen-

tos no setor e o desenvolvimento da cadeia pro-

dutiva local. A difusão de geração distribuída por

meio de telhados solares (residencial, comercial e

industrial) possui um alto potencial para a geração

de empregos locais altamente qualificados, o que

tem chamado atenção de muitos tomadores de

decisão política em nível estadual e municipal,

bem como de investidores privados.

Atualmente, a ABSOLAR tem se dedicado a acom-

panhar a evolução do mercado solar no país, sua

capacidade instalada, informações sobre oportu-

nidades de negócios e divulgação de atividades e

eventos relevantes do setor. Adicionalmente, além

de representar e promover os interesses do setor

em diversas esferas, como governo, empresas,

mídia, ONGs e sociedade civil, a associação se

dedica, por meio de grupos de trabalho, contribuir

para a melhoria do ambiente de negócios no país,

em temas que vão deste a tributação até normas

e certificações. Apesar disso, não dispõe de dados

setoriais atualizados relativos à cadeia produtiva

da indústria para o setor.

4. http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm, acesso em 06/02/2018

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11CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO

O mérito e a importância do trabalho de ma-

peamento da cadeia produtiva eólica realizado

pela Agência Brasileira de Desenvolvimento

Industrial (ABDI) é de reconhecimento público

e, em especial, pela ABEEÓLICA e ABIMAQ. De

igual modo, em articulação com a ABSOLAR e

com a ABIMAQ, entendeu-se como oportuno

MetodologiaO presente estudo contempla a cadeia produtiva

brasileira de geração solar fotovoltaica centra-

lizada (GC) e distribuída (GD), isto é, sua ênfase

é nos fabricantes nacionais de bens e serviços.

Eventualmente são apresentados fabricantes ou

fornecedores de materiais base ou outros bens e

serviços estrangeiros, mas apenas a título ilustra-

tivo, de conhecimento geral, sem a preocupação

em oferecer um mapeamento mais completo ou

fiel desta realidade.

Para a coleta de dados foram utilizados os se-

guintes meios:

1 Pesquisa de campo, na forma de questio-nários enviados a especialistas do setor, representantes de associações e empresas chave, e a membros do Grupo de Trabalho Solar Fotovoltaico organizado pela ABDI, e/ou realização de entrevistas;

2 Participação em eventos do Setor: EnerSolar Brasil, de 23 a 25 de maio de 2017 em São Paulo e o Brazil Solar Power, de 05 a 06 de julho de 2017 no Rio de Janeiro;

3 Pesquisa secundária em sites de fabricantes e fornecedores, site do BNDES – credencia-mento de fornecedores, sites de notícias do setor e sites especializados em pesquisas no setor solar fotovoltaico nacional e internacio-nal, publicações científicas e publicitárias, etc. Cabe salientar que os levantamentos feitos através de pesquisa secundária para identifi-cação de fabricantes não foram exaustivos; e

4 Oficina de projetos de energias renováveis5 da ABDI, realizada em 13 de dezembro de 2017, na sede da ABDI, em Brasília, com a participação de mais de 30 especialistas do setor de energias renováveis.

Contribuiriam especialmente com o processo de

coleta a ABSOLAR e a ABIMAQ, abrindo espaço

em suas reuniões e agendas para divulgação do

estudo e mobilização de seus associados para

participação, assim como fornecendo informa-

ções de contato de seus associados para envio de

questionário ou realização de entrevista.

A visão da cadeia produtiva que orientou a coleta

de dados é apresentada na Figura 1.1.1 a seguir.

1. 5

realizar trabalho similar para a nascente cadeia

produtiva solar no Brasil, seja no sentido de

identificar os principais “players” já atuantes,

mas, principalmente, identificar lacunas que

eventualmente possam ser aproveitadas para a

entrada de empresas nacionais no setor, seja na

manufatura quanto na prestação de serviços.

5. Disponível em: <http://www.abdi.com.br/Paginas/noticia_detalhe.aspx?i=4282>.

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12 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

FIGURA 1.1.1

SEGMENTAÇÃO DA CADEIA DE BENS E SERVIÇOS DA INDÚSTRIA SOLAR FV

Fonte: Elaborado pela FGV.

Cabe ressaltar que as informações aqui apresentadas representam o

melhor do conhecimento obtido e, embora não sejam exaustivas, acredi-

ta-se que sejam suficientes para retratar os principais aspectos relativos

ao estágio atual da cadeia produtiva da indústria no país.

Vendas, desenvolvimento

projetos e montagem e instalação sistemas GD

VENDA, PROJETOE INSTALAÇÃO

Manutenção

GERAÇÃODE ENERGIA

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

PROSUMIDOREXECUTORDO PROJETO

Transporte comp., obrascivis e infra-estrutura,

instalação dosistema FV...

EXECUTORDO PROJETO

operação emanutenção da usina

GERAÇÃODE ENERGIA

GERAÇÃO DE GRANDE PORTE

EXECUTORDO PROJETO

PRODUTORDE ENERGIA

Montagem do módulo FV (conexão das

células, sobreposição materiais, laminação...)

MONTAGEM

Extração, purificação,...

OBTENÇÃO DE MATERIAIS

SEMI-CONDUTORES Célula, filme fino, backsheet, moldura,

encapsulante,...

FABRICAÇÃODE COMPONENTES

FABRICAÇÃO DO MÓDULO FV

FORNECEDORDE MATERIAIS

FORNECEDORDE COMPONENTES

FORNECEDORDO MÓDULO

Prospecção da localidade, acordo com proprietário do terremo

e autoridades locais

DESCOBERTA EGARANTIA DA

OPORTUNIDADE

Levantamento do potencial e restrições,

elaboração e ajustedo leiaute

DEFINIÇÃO DOLEIAUTE DO

PROJETO

PROSPECÇÃO DE OPORTUNIDADESSOLARES FV

DESENVOLVEDORDE PROJETOS

CONSULTORDE PROJETOS

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13CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO

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14 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

02

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15CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO

Itens que Compõem a Cadeia Produtiva de Bens para Energia Solar Fotovoltaica

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16 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

01. Itens que Compõem a Cadeia Produtiva de Bens para Energia Solar Fotovoltaica

A primeira etapa da cadeia produtiva da geração solar FV diz respeito a

obtenção dos materiais utilizados na fabricação das células solares. No

caso da produção com base em silício cristalino, o processo inicia com

a extração e mineração do quartzo (SiO2) de alta qualidade, e continua

com: a obtenção do silício grau metalúrgico (SiGM); purificação até

o silício grau solar (SiGS) e obtenção do silício policristalino, na forma

de blocos; e/ou purificação até o grau eletrônico (SiGE) e obtenção do

silício monocristalino, na forma de lingotes; produção de wafers e das

células solares (CARVALHO et al., 2014). O silício grau solar resulta em

módulos de mais alta eficiência. Cabe salientar que o Brasil possui uma

das maiores jazidas mundiais de quartzo de alta qualidade do mundo

e está entre os cinco países maiores produtores de silício metalúrgico

(CARVALHO et al., 2014). A Figura 2.1 apresenta uma visão do silício

em diferentes formas: metálica, lâmina e célula solar.

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17CAPÍTULO 02 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE BENS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

FIGURA 2.1

SILÍCIO NA FORMA METÁLICA, EM LÂMINA E NA FORMA DE CÉLULA SOLAR

Fonte: adaptado de SolarGrid (2016).

Outras tecnologias incluem as células de silício amorfo, disseleneto de

cobre, índio e gálio (CIGS), telureto de cadmio (CdTe) e semiconduto-

res orgânicos (CGEE, 2010). Porém, as células/módulos de silício são

os mais utilizados no mundo. Cerca de 85% do mercado mundial de

sistemas FV utilizaram alguma tecnologia baseada no silício (PORTAL

SOLAR, 2016). Conforme o site Solar Grid os maiores produtores de

silício metalúrgico são a China, o Brasil, os EUA, a França e a Noruega.

Porém, a produção mundial de silício cristalino é concentrada em um nú-

mero pequeno de empresas, as quais respondem por 90% da produção

total. A produção das lâminas tende a ser mais pulverizada, enquanto a

produção de células é concentrada na China, que também é a maior pro-

dutora mundial de módulos (SOLAR GRID, 2016). Poucas empresas são

verticalizadas, isto é, produzem a matéria-prima e os produtos desde a

purificação do silício até a instalação dos módulos fotovoltaicos.

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18 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

A grande maioria dos projetos implementados ou

em fase de implementação no Brasil, estão utili-

zando a tecnologia de silício cristalino (EPE, 2017).

Segundo especialista do setor, esta preferência é

decorrente do preço dos módulos de silício crista-

lino serem menores e a sua produção de energia

é facilmente estimada, mesmo nas altas tempe-

raturas de verão. Ainda, as tecnologias de silício

amorfo e CdTe possuem poucas unidades insta-

ladas e seus resultados não se tornaram práticos.

Não há, ou seriam muito poucos, os vendedores

ou distribuidores no Brasil que mantem estoques

locais e fornecem suporte técnico como acontece

com a tecnologia do silício cristalino.

O Brasil ainda não possui um parque tecnológico

e industrial para refinar o silício para grau solar

ou produzir as células fotovoltaicas, importando

estes itens e outros complementares ao funcio-

namento dos sistemas FVs. Recentemente foi

apresentado ao ministro de Minas e Energia o

projeto Green Sylicon1, uma parceria de Itaipu

Binacional e Federação das Indústrias do Estado

1. 1 Disponível em: https://www.itaipu.gov.br/sala-de-im-prensa/noticia/ministro-do-mme-recebera-documento-do-proje-to-green-silicon-na-itaipu

do Paraná – Fiep, que trata de projeto industrial

integrado para a produção de módulos/painéis

solares fotovoltaicos. A iniciativa surgiu da pers-

pectiva de desenvolvimento industrial que poderá

proporcionar à região da fronteira do Brasil com

o Paraguai, em especial no oeste do Paraná. Cabe

salientar, ainda, que existe uma planta piloto de

fabricação de células solares e módulos fotovoltai-

cos operando para fins de pesquisa na PUC-RS.

Atualmente a China lidera o mercado mundial de

módulos FV dispondo de fabricação própria desde

o silício purificado (CARVALHO ET AL., 2014). O

protagonismo da China é tão pronunciado na ca-

deia produtiva solar fotovoltaica que o desenvolvi-

mento do mercado e o patamar de preços mundial

está diretamente relacionado com os investimentos

naquele país, o qual, em função das suas políticas

de apoio ao setor, já levaram a China a superar sua

meta de geração solar fotovoltaica para 2020 já no

ano de 2016. Os quadros abaixo indicam claramen-

te o poder de influência da produção chinesa em

todos os elos da cadeia produtiva solar fotovoltaica.

QUADRO 2.1

PRODUÇÃO DE POLISILÍCIO CRISTALINO NO MUNDO E NA CHINA (EM MIL TONELADAS)

REGIÃO/ANO 2011 2012 2013 2014 2015 2016

MUNDO 240 235 246 302 340 370

CHINA 84 71 84,6 136 165 194

PARTICIPAÇÃO CHINA 35,00% 30,21% 34,39% 45,03% 48,53% 52,43%

Fonte: IEA (PVPS, 2017)

1. Disponível em: https://www.itaipu.gov.br/sala-de-imprensa/noticia/ministro-do-mme-recebera-documento-do-proje-to-green-silicon-na-itaipu

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19CAPÍTULO 02 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE BENS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

QUADRO 2.2

CAPACIDADE E PRODUÇÃO MUNDIAL E CHINESA DE WAFER DE SÍLICA SOLAR (EM GW)

REGIÃO/ANO 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAPACIDADE MUNDIAL 56 60 50 68 84 90

PRODUÇÃO MUNDIAL 36 36 45 50 60,3 71

CAPACIDADE CHINESA 40 50 35 50 64,3 70

PRODUÇÃO CHINESA 24,5 26 28 38 48 63

Fonte: IEA (PVPS, 2017)

QUADRO 2.3

PRODUÇÃO DE CÉLULAS SOLARES NO MUNDO E NA CHINA (EM MW)

REGIÃO/ANO 2011 2012 2013 2014 2015 2016

MUNDO 35087 31898 39500 50300 62100 69000

CHINA 20592 19961 23000 33000 41000 49000

PARTICIPAÇÃO CHINA 58,69% 62,58% 58,23% 65,61% 66,02% 71,01%

Fonte: IEA (PVPS, 2017)

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20 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

QUADRO 2.4

PRODUÇÃO DE MÓDULOS FOTOVOLTAICOS NO MUNDO E NA CHINA (EM MW)

REGIÃO/ANO 2011 2012 2013 2014 2015 2016

MUNDO 36996 38750 39987 52000 63500 72000

CHINA 22798 25214 25610 35000 43900 53000

PARTICIPAÇÃO CHINA 61,62% 65,07% 64,05% 67,31% 69,13% 73,61%

Fonte: IEA (PVPS, 2017)

Atualmente há um grande número de empresas brasileiras que representam e/

ou distribuem módulos e outros componentes importados da China. Também

já há empresas que montam módulos e sistemas FV em unidades no Brasil, bem

como fabricantes nacionais de componentes para os sistemas FV. Estas empresas

foram atraídas para a realização de investimentos no país a partir principalmente

da metodologia de apuração de conteúdo local instituída pelo BNDES2 (2017). A

metodologia, criada em 2014, foi inspirada na Metodologia de Credenciamento

de Aerogeradores de 2012 e exigia a nacionalização progressiva de componentes

e processos específicos, oferecendo alternativas flexíveis e uma relação de itens

eletivos, que premiavam o aumento do conteúdo nacional. Em junho de 2017, a

metodologia foi aprimorada, com simplificação das regras, redução do escopo de

obrigatoriedades, ampliação de prazos de mudança dos patamares de incentivo

e elevação da participação do BNDES no financiamento, especialmente às micro,

pequenas e médias empresas do setor3.

O Quadro 2.5 apresenta uma abertura dos componentes de módulos e sistemas

fotovoltaicos com base na subdivisão utilizada na metodologia do BNDES.

1. 2 Ver metodologia na íntegra no Anexo 1.1. 3 https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/servicos-online/credenciamen-to-de-equipamentos

2. Ver metodologia na íntegra no Anexo 1.

3. https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/servicos-online/credenciamen-to-de-equipamentos

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21CAPÍTULO 02 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE BENS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

QUADRO 2.5

ABERTURA DOS COMPONENTES DE MÓDULOS E SISTEMAS FV

FABRICANTE DO SISTEMA FV FABRICANTE DO COMPONENTE DO SISTEMA FV

FABRICANTE DO COMPONENTE DO MÓDULO FV

SISTEMA FV MÓDULO FV VIDRO

  INVERSOR POLICARBONATO

  STRING BOX ACRÍLICO

  CABEAMENTOS SUBSTRATO METÁLICO

 SEGUIDOR / ESTRUTURA DE

SUSTENTAÇÃOBACKSHEET OU COBERTURA TRASEIRA

  BATERIA ENCAPSULANTE

  CONTROLADOR DE CARGA CAIXA DE JUNÇÃO

  MEDIDOR MOLDURA

  ELETROCENTRO/ESTAÇÃO CÉLULAS SOLARES

  FILME FINO / ORGÂNICO

Fonte: Elaborado pela FGV.

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22 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

A Figura 2.2 ilustra, de forma simplifica, os componentes de um sistema de geração FV.

FIGURA 2.2

COMPONENTES DE UM SISTEMA FV

Fonte:ANEEL, 2002.

A seguir é apresentada uma breve descrição dos componentes dos módulos FV e

estimativa de seu custo com base em informações do site Portal Solar4:

1 Célula fotovoltaica: responsável pela conversão da energia solar em energia elétrica, representando cerca de 60% do custo do módulo solar FV;

2 Vidro fotovoltaico: vidro ultra puro (com baixo teor de ferro), temperado, revestido com substância antirreflexiva, cuja função é deixar passar o máximo de luz através dele; representa aproximadamente 10% do custo de fabricação do módulo solar FV;

3 Película ou filme encapsulante: geralmente a base de EVA (acetato de vinil--etileno); protege as células FV contra os efeitos das intempéries, asseguran-do que o máximo luz visível as atinja; corresponde a cerca de 8% do custo de fabricação do módulo solar FV;

4 Backsheet: fundo pelicular protetor aplicado na parte de trás do módulo FV com função principal de proteger os componentes internos do módulo, especialmente as células FV, e funcionar como isolante elétrico; representa aproximadamente 8% do custo de fabricação do módulo FV;

1. 4 https://www.portalsolar.com.br

4. https://www.portalsolar.com.br

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23CAPÍTULO 02 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE BENS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

5 Caixa de Junção: receptáculo onde as strings (células fotovoltaicas inter-conectadas em série) estão conectadas eletricamente; é colada na parte de trás do módulo FV e possui em seu interior os diodos de by-pass; é fornecida acompanhada de cabos e conectores especiais; corresponde a cerca de 6% do custo de fabricação do módulo FV; e

6 Molduras (frame): geralmente de alumínio anodizado, proporciona rigidez e inte-

gridade ao módulo FV; representa aproximadamente 8% do custo do módulo FV.

A Figura 2.3 retrata os componentes de um módulo FV de silício cristalino com

respectiva participação aproximada no seu custo.

FIGURA 2.3

COMPONENTES DE UM MÓDULO FV DE SILÍCIO CRISTALINO

Fonte: adaptado de DuPont.e Portal Solar5

1. 5 http://www.portalsolar.com.br/como-funciona-o-painel-solar-fotovoltaico.html

5. http://www.portalsolar.com.br/como-funciona-o-painel-solar-fotovoltaico.html

MOLDURA (8%)

VIDRO (10%)

ENCAPSULANTE (4%)

CÉLULAS FV (60%)

ENCAPSULANTE (4%)

BACKSHEET (8%)

CAIXA DE JUNÇÃO (6%)

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24 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

À medida em que o custo da célula FV diminui, estes percentuais apontados se alte-

ram, além de poderem variar em diferentes países, regiões e fabricantes. Por exem-

plo, segundo a empresa Dya Energia Solar Tecnometal, o alumínio representaria

15% do preço dos componentes do módulo fotovoltaico, correspondente a 2 kg a 3

kg do material, conforme o tamanho do módulo (REVISTA ALUMÍNIO, 2016).

Os sistemas FV, por sua vez, são constituídos basicamente pelos módulos FV,

pelos componentes elétricos, pela estrutura metálica de suporte ou seguidor, pelo

inversor, string box, controladores de carga e pelas baterias e conversores, podendo

incluir ainda eletrocentros (instalações de grande porte). Estes componentes são

brevemente descritos abaixo:

1 Módulos FV: é o componente essencial dos sistemas FV, contendo as células e os demais componentes para sua proteção e adequado funcionamento; representa cerca de 63% do custo do sistema no caso de projetos de geração centralizada (EPE, 2017);

2 Seguidor ou rastreador solar: dispositivo utilizado em instalações de grande porte (geração centralizada) para orientação do sistema solar FV na direção do sol de forma a diminuir o ângulo de incidência entre a luz solar e a matriz do módulo FV; o objetivo é aumentar a percentagem de captação de luz solar direta e assim proporcionar aumento da produção de energia (Portal Energia); representa cerca de 19% do custo do sistema no caso de projetos de geração centralizada (EPE, 2017);

3 Estruturas de fixação: podem ser projetadas para fixação em diferentes tipos de telhado ou para fixação diretamente no solo; são geralmente feitas de alumínio ou aço inoxidável;

4 Inversor: componente responsável por transformar (inverter) a energia elétrica gerada de corrente continua (CC) para corrente alternada (CA), garantir a segurança do sistema e medir a energia produzida (Portal Solar); representa cerca de 13% do custo do sistema no caso de projetos de geração centralizada (EPE, 2017);

5 Componentes elétricos: a) string box - é um equipamento de proteção a partir do isolamento do sistema fotovoltaico, impedindo acidentes elétricos como curtos-circuitos e surtos elétricos; b) cabeamento - fiação do sistema que interliga seus componentes, promovendo o fluxo de energia entre eles; acumuladores (baterias), para armazenamento da energia (para que possa ser utilizada durante a noite); representam cerca de 5% do custo do sistema no caso de projetos de geração centralizada (EPE, 2017);

6 Eletrocentro ou subestação: solução geralmente empregada em grandes plantas de geração fotovoltaica, mas que também pode ser utilizada em sis-temas de menor potência para geração distribuída; são estruturas modulares que abrigam um ou mais inversores, o transformador, e os sistemas de prote-ção e manobra do transformador;

7 Controladores de carga: responsável por melhorar a transferência de ener-gia do módulo para as baterias, evitando descarga s ou recargas excessivas; e

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25CAPÍTULO 02 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE BENS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

8 Conversores: para o controle de tensão e corrente aplicadas à bateria.

As Figuras 2.4 a 2.6 apresentam ilustrações de componentes dos sistemas solares FV.

FIGURA 2.4

SEGUIDOR OU RASTREADOR SOLAR FV

Fonte: Portal Energia6

1. 6 https://www.portal-energia.com/em-que-consiste-sistema-seguidor-solar-fotovoltaico/

6. https://www.portal-energia.com/em-que-consiste-sistema-seguidor-solar-fotovoltaico/

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26 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

FIGURA 2.5

INVERSORES

Fonte: Portal Solar7 e WEG8

1. 7 http://www.portalsolar.com.br/o-inversor-solar.html1. 8 https://www.weg.net/catalog/weg/BR/pt/Automa%C3%A7%C3%A3o-e-Controle-Industrial/Drives/Inversores-Solares-Fotovoltaicos/Inver-sor-String-SIW600/Inversor-String-SIW600/p/MKT_WDC_BRAZIL_INVERTERSTRING_SIW600FIGURA 2.6

MÓDULOS SOLARES FVS

Fonte: Portal Solar9

1. 9 http://www.portalsolar.com.br/modelos-de-placa-solar.html

7. http://www.portalsolar.com.br/o-inversor-solar.html

8. https://www.weg.net/catalog/weg/BR/pt/Automa%C3%A7%C3%A3o-e-Controle-Industrial/Drives/Inversores-Solares-Fotovoltaicos/Inver-sor-String-SIW600/Inversor-String-SIW600/p/MKT_WDC_BRAZIL_INVERTERSTRING_SIW600

9. http://www.portalsolar.com.br/modelos-de-placa-solar.html

A) A BASE DE SILÍCIO MONO E POLICRISTALINO B) A BASE DE TELURETO DE CÁDMIO (CdTe)

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27CAPÍTULO 02 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE BENS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

Segundo estudo da EPE, é crescente a participa-

ção de estruturas de rastreamento em relação

às estruturas fixas nos sistemas FV cadastra-

dos nos leilões de energia. No leilão de 2016

(2º LER 2016), 89% dos projetos utilizavam

estruturas de rastreamento, que, embora mais

caras (cerca de 70% superior ao das estruturas

fixas, proporcionam importante aumento do

fator de capacidade da usina. Ainda para o caso

dos projetos cadastrados nos leilões de energia,

observa-se que a seguinte distribuição média

aproximada dos custos para implantação das

usinas solares FV (EPE, 2017):

1 Aquisição do terreno e ações socioam-bientais - 1%;

2 Custos indiretos, montagens e testes, trans-porte e seguro - 10%;

3 Conexão - 10%;

4 Obras civis - 7%; e

5 Equipamentos e sistemas auxiliares - 72%.

O custo médio dos investimentos estimados para

instalação dos projetos das usinas solares FV

credenciadas nos leilões desde 2014 é de cerca de

R$ 4.200/kWp (EPE, 2017). Conforme dados dos

projetos cadastrados no 2º LER 2016, os custos

médios relativos aos módulos fotovoltaicos são

da ordem de R$ 1.930/kWp, das estruturas de

suporte ficam em cerca de R$ 600/kWp, e o custo

com inversores é de cerca de R$ 500/kW.

No caso da geração distribuída, estudo reali-

zado pelo SEBRAE (2017) aponta os custos

apresentados no Quadro 2.6 para uma instala-

ção de 75kWp em autoconsumo, comparando à

utilização de módulos importados e de fabrica-

ção (montagem) no Brasil:

QUADRO 2.6

CUSTOS PARA UMA INSTALAÇÃO FV DE 75KWP

COM MÓDULO FV IMPORTADO

COM MÓDULO FV NACIONAL DIFERENÇA DIFERENÇA

PERCENTUAL

MÓDULO FV R$ 1,532/WP R$ 2,460/WP R$ 0,928/WP 60,6%

DEMAIS COMPONENTES R$ 3,312/WP R$ 3,312/WP

CUSTO TOTAL SISTEMA FVR$ 4,844/WP R$ 5,773/WP

R$ 0,929/WP 19,2%

Fonte: Elaborado pela FGV com base em SEBRAE (2017).

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28 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Segundo levantamento recente realizado pela Greener (2017), o custo médio para

uma instalação comercial de 75kWp em junho de 2017 era de R$ 4,60/Wp, sendo

R$ 2,41/Wp o custo do kit fotovoltaico e R$ 2,19/Wp o custo médio de integração

(montagem e instalação). Em relação aos dados levantados em junho de 2016,

estes valores representam uma queda nos custos da ordem de 31%, sendo que

apenas no kit FV a redução foi de 42%.

O Quadro 2.7 apresenta uma visão da cadeia produtiva de Energia Solar Fotovoltaica.

QUADRO 2.7

CADEIA PRODUTIVA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

Fonte: Elaborado pela FGV.

MATERIAIS BASE / SEMICONDUTORES

MATERIAIS / COMPONENTES DO

MÓDULO FV

COMPONENTES DOS SISTEMAS FV SERVIÇOS GERAÇÃO

QUARTZO VIDRO MÓDULOVENDAS /

DISTRIBUIÇÃOPRODUÇÃO DE ENERGIA (GC)

SILÍCIO GRAU METALÚRGICO

(SiGM)POLICARBONATO INVERSOR

MONTAGEM E INSTALAÇÃO

PROSUMIDOR (GD)

SILÍCIO GRAU SOLAR (SiGS)

ACRÍLICO STRING BOX COLSULTORIA

SILÍCIO GRAU ELETRÔNICO

(SiGE)SUBSTRATO METÁLICO CABEAMENTOS

DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

LINGOTES OU BLOCOS DO SILÍCIO

CRISTALINO

BACKSHEET OU COBERTURA TRASEIRA

SEGUIDOR / ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO

CONSTRUÇÃO DE USINAS

WAFER ENCAPSULANTE BATERIAOPERAÇÃO E

MANUTENÇÃO

COMPOSTOS DO FILME FINO

CAIXA DE JUNÇÃO CONTROLADOR DE

CARGALOGÍSTICA E

TRANSPORTE

ALUMÍNIO / MOLDURA MEDIDORAGENTES

FINANCEIROS E SEGURADORAS

CÉLULAS SOLARESELETROCENTRO /

ESTAÇÃOCERTIFICAÇÃO

FILME FINO / ORGÂNICO

OUTROS (SISTEMAS DE CONTROLE, ETC)

ENSINO E PESQUISA

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29CAPÍTULO 02 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE BENS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

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30 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

03

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31CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO

Itens que Compõem a Cadeia Produtiva de Serviços para Energia Solar Fotovoltaica

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32 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

03. Itens que Compõem a Cadeia Produtiva de Serviços para Energia Solar Fotovoltaica

Diversos são os serviços que fazem parte da cadeia produtiva da geração solar FV. Há ser-

viços que são mais específicos para a implantação de usinas de grande porte para geração

centralizada (GC) e há outros mais voltados às instalações de geração distribuída (GD).

Serviços específicos para usinas solares FV são:

1 Desenvolvimento de projetos de usinas: elaboração de estudos ambientais, ela-boração de projeto básico / leiaute, avaliação das condições do site e rendimento energético, suporte para conexão à rede, suporte para seleção dos sistemas FV, elaboração do projeto construtivo, encaminhamento de processos técnicos e legais junto a ANEEL, licenciamento e registro do projeto;

2 Consultoria: estudos de viabilidade; campanhas de medição; estudos energéticos e de engenharia; engenharia do proprietário (supervisão de obras, controle técni-co, segurança, comissionamento, meio ambiente, etc.); due dilligence; consultoria técnica ambiental, geológica, topográfica; licenciamento ambiental; estudos de mercado e planejamento; estudos de otimização de projetos; eficiência energéti-ca, negociação de contratos; diagnósticos; regularização junto às distribuidoras, avaliação de projetos, elaboração de cronogramas, controle de custos;

3 Construção de usinas: envolve todas as atividades relacionadas a construção das usinas tais como: execução de obras civis, como terraplanagem e construção de acessos; execução das instalações elétricas; e instalação dos sistemas FV. A instalação dos sistemas FV requer a perfuração do solo e colocação de estacas metálicas onde serão posicionados os seguidores solares. Para esta atividade são utilizados geralmente equipamentos similar a um trator de esteira, com uma perfuratriz acoplada e conectado a um sistema de GPS, o qual permite a colocação das estacas no local, profundidade e ângulos corretos;

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33

4 Comercialização de energia: estratégias de consumo, compra e venda de energia elétrica; questões jurídicas e regulatórias associadas a comercialização de energia; gestão, intermediação e negociação de contratos;

5 Operação e manutenção: operação da usina; servi-ços de controle integrado e monitoramento remoto; comunicação com o ONS (Operador Nacional do Sistema); análise e desempenho da produção; análise da disponibilidade; medições e controle de grandezas elétricas; medições de curva de potência; manutenção preventiva e corretiva; diagnóstico de falhas; audito-ria de qualidade e segurança; limpeza dos módulos FV; manutenção dos sistemas FV; e

6 Desenvolvimento de software: software de avaliação técni-ca, financeira e de riscos; simulações; software supervisó-rio; ferramenta de análise para ajuste de controladores.

Serviços específicos para instalações de GD são:

1 Engenharia / projetos: projeto de sistemas residen-ciais, comerciais e industriais de GD; engenharia de segurança; metrologia; dimensionamento de circuitos elétricos, projetos elétricos de entrada de energia, projeto de sistema de proteção contra descargas at-mosféricas (SPDA) e aterramento; estudos sobre arco elétrico e energia incidente;

2 Montagem e instalação: integração do sistema FV e sua instalação; e

3 Vendas e distribuição de equipamentos / componentes: importação, distribuição e comercialização de sistemas e módulos FV e seus componentes.

Serviços comuns são:

1 Financiamento: financiamento para construção de usinas solares ou para instalação de sistemas de GD; e

2 Ensino e pesquisa: cursos de treinamentos técnicos voltados principalmente ao dimensionamento de projetos fotovoltaicos, sua instalação e manutenção; estudos setoriais.

As Figuras 3.1 a 3.4 ilustram alguns dos serviços da cadeia

produtiva solar FV.

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34 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

FIGURA 3.1

MEDIÇÕES SOLARIMÉTRICAS

Fonte: Fotovoltec1

1. 1 Disponível em: http://www.fotovoltec.com.br/.

FIGURA 3.2

CONSTRUÇÃO DE USINAS SOLARES - COLOCAÇÃO DE ESTACAS

Fonte: Inova Perfurações2

1. 2 Disponível em: <http://www.inovaperfuracoes.com.br/instalacao-de-estacas-para-energia-solar>.

1. Disponível em: http://www.fotovoltec.com.br/.

2. Disponível em: <http://www.inovaperfuracoes.com.br/instalacao-de-estacas-para-energia-solar>.

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35CAPÍTULO 03 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

FIGURA 3.3

SERVIÇO DE MANUTENÇÃO - LIMPEZA DOS MÓDULOS FV

Fonte: Bluesol3

1. 3 http://blog.bluesol.com.br/placa-de-energia-solar-guia-completo/

3. http://blog.bluesol.com.br/placa-de-energia-solar-guia-completo/

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36 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

FIGURA 3.4

MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE SISTEMAS FV

4. http://www.engsoll.com.br/index.php/areadeatuacao/menu-energia-solar/menu-instalacao

Fonte: Engsoll4

1. 4 http://www.engsoll.com.br/index.php/areadeatuacao/menu-energia-solar/menu-instalacao

A estrutura da cadeia de serviços para os sistemas FV de GD no Brasil tem caracte-

rísticas de “segmentação”. Os distribuidores fazem a importação direta, ou através

de traders, mas em geral não fazem a instalação. Os instaladores normalmente não

possuem estrutura de vendas ao consumidor. As empresas de engenharia têm seu

foco na elaboração dos projetos e na homologação junto às concessionárias. E são

poucos os vendedores de sistemas aos clientes finais.

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37CAPÍTULO 03 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

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38 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Mapeamentodas EmpresasFabricantes de Bense Fornecedores de Serviços

38 188 67

77421

Fabricantesde Bens

MAPA 1

Fornecedoresde Serviços

GERAÇÃO CENTRALIZADA

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

SERVIÇOS EM COMUM

MAPA 2

Número de Fabricantespor Tipo de Item

Número de Fornecedorespor Tipo de Serviço

POTENCIAL DE GERAÇÃOSOLAR FOTOVOLTAICA

SISTEMA FV

COMPONENTE DOSISTEMA FV

FABRICANTES EM COMUM

Número de Empresas por UF

0 10 20 30

INVERSOR

SISTEMA

MATERIAISELÉTRICOS

MÓDULO

ESTAÇÃOELETROCENTRO

OUTROS

STRING BOX

SEGUIDOR

CABOS ECONECTORES

ESTRUTURADE SUPORTE

CONSTRUÇÃO EPC

ENGENHARIA

DESENVOLVIMENTOPROJETOS

ENSINO E/OUPESQUISA

O&M

CONSULTORIA

VENDAS

MONTAGEM EINSTALAÇÃO

FINANCIAMENTO

COMERCIALIZAÇÃO

SW

0 60 120 180

- 1800 kWh/kWp.ano

- 1100 kWh/kWp.ano

- 1450 kWh/kWp.ano

Número de Empresasdo Setor

0

40

80

80

40

0

TOSPSESCRSRNRJPRPEPAMTMGMAGOESDFCEBAAMAL

120

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39CAPÍTULO 03 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

Mapeamentodas EmpresasFabricantes de Bense Fornecedores de Serviços

38 188 67

77421

Fabricantesde Bens

MAPA 1

Fornecedoresde Serviços

GERAÇÃO CENTRALIZADA

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

SERVIÇOS EM COMUM

MAPA 2

Número de Fabricantespor Tipo de Item

Número de Fornecedorespor Tipo de Serviço

POTENCIAL DE GERAÇÃOSOLAR FOTOVOLTAICA

SISTEMA FV

COMPONENTE DOSISTEMA FV

FABRICANTES EM COMUM

Número de Empresas por UF

0 10 20 30

INVERSOR

SISTEMA

MATERIAISELÉTRICOS

MÓDULO

ESTAÇÃOELETROCENTRO

OUTROS

STRING BOX

SEGUIDOR

CABOS ECONECTORES

ESTRUTURADE SUPORTE

CONSTRUÇÃO EPC

ENGENHARIA

DESENVOLVIMENTOPROJETOS

ENSINO E/OUPESQUISA

O&M

CONSULTORIA

VENDAS

MONTAGEM EINSTALAÇÃO

FINANCIAMENTO

COMERCIALIZAÇÃO

SW

0 60 120 180

- 1800 kWh/kWp.ano

- 1100 kWh/kWp.ano

- 1450 kWh/kWp.ano

Número de Empresasdo Setor

0

40

80

80

40

0

TOSPSESCRSRNRJPRPEPAMTMGMAGOESDFCEBAAMAL

120

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40 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

04

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41CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO

Mapeamento da Cadeia Produtiva Nacional de Bens e Serviços do Setor de Energia Solar Fotovoltaica

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42 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

04. Mapeamento da Cadeia Produtiva Nacional de Bens e Serviços do Setor de Energia Solar Fotovoltaica

O mapeamento da cadeia produtiva nacional de bens e serviços é apresentado nas

seções a seguir na forma de um conjunto de quadros para cada item específico,

informando: no caso da cadeia de bens, o nome do fabricante, a descrição do item e

modelo (se credenciado no FINAME do BNDES) e sua localização e site; no caso da

cadeia de serviços, o nome do fornecedor, eventualmente o detalhamento do tipo de

serviço, e sua localização e site.

A identificação georreferenciada das empresas fabricantes e fornecedoras será

disponibilizada em formato gráfico e interativo, em plataforma específica da ABDI,

incluindo também a localização geográfica das usinas solares e das instalações

de GD. Análises sobre a distribuição da produção nacional de bens em relação à

distribuição das usinas solares fotovoltaicas, e sobre a existência ou potencial para

desenvolvimento de economias de aglomeração (APLs, clusters, polos) poderão ser

realizadas a partir desta visualização.

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43

Fabricantes Nacionais de Bens – Módulos FV, Sistemas FV e seus Componentes

Os bens e seus respectivos fabricantes são apresentados

nos quadros a seguir e conforme as segmentações descri-

tas anteriormente.

A cadeia produtiva brasileira já conta com nove fabrican-

tes (montadores) dos módulos solares fotovoltaicos cre-

denciados no FINAME do BNDES, sendo quatro no estado

de São Paulo, quatro em Minas Gerais e um em Alagoas.

Estas empresas fazem no Brasil o processo de montagem

do módulo FV, consistindo basicamente, no caso da tecno-

logia de silício cristalino, na conexão das células, sobrepo-

sição dos materiais, laminação, emolduramento, conexão

dos módulos e testes; e no caso da tecnologia de filme fino,

no encapsulamento do módulo.

O Quadro 4.1.1 apresenta estas empresas e respectivos

modelos fabricados e a Figura 4.1.1 traz uma imagem da fá-

brica da BYD Energy do Brasil, em Campinas, inaugurada em

abril de 2017. Esta empresa tem atualmente capacidade para

fabricação de 250 MW/ano, com previsão para expansão

para 400 MW/ano. No futuro (2020/2022), esta empresa

também planeja fabricar localmente células FV e baterias. De

acordo com representante da empresa, trata-se da planta de

maior produtividade da empresa em todo o mundo.

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44 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

QUADRO 4.1.1

MONTADORAS DE MÓDULOS FV

FABRICANTE RAZÃO SOCIAL

OU NOME FANTASIA

FINAME BNDES

DESCRIÇÃO DO ITEM (CONFORME

CADASTRO FINAME)MODELO CIDADE UF SITE

BYD ENERGY DO BRASIL LTDA.

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO

BYD3XXP6D-36 DOUBLE GLASS /

FATOR N: 66%CAMPINAS SP

http://www.byd.com/br/contactus.html

CENTRO DE INOVACOES CSEM BRASIL

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO ORGÂNICO - OPV

SUNFLEX OPV 1.0 - LLCC-MAXX-C - FN:

100%

BELO HORIZONTE

MGhttp://www.csembrasil.com.br/

FLEXTRONICS INTERNATIONAL TECNOLOGIA LTDA

S

MÓDULO FOTOVOLTAICO

CANADIAN SOLAR MAXPOWER

CS6U-3XXP / FATOR N: 66%

SOROCABA SP www.flextronics.com.br

GLOBO BRASIL INDUSTRIA DE PAINEIS SOLARES E ACM LTDA

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO - 250W

GBR250 / FATOR N: 66%

VALINHOS SPhttp://www.paineisglobobrasil.com.br/

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO /GBR 255W

GBR255 - FATOR N: 66%

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO /GBR 260W

GBR260 - FATOR N: 66%

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO /GBR 265W

GBR265 - FATOR N: 66%

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO /GBR 310W

GBR310 - FATOR N: 66%

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO /GBR 315W

GBR315 - FATOR N: 66%

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO

VBR260P VIDRO VIDRO / FATOR N:

65%

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO

GBR300 / FATOR N: 66%

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO

GBR305 / FATOR N: 66%

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO

GBR320 / FATOR N: 66%

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45CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

FABRICANTE RAZÃO SOCIAL

OU NOME FANTASIA

FINAME BNDES

DESCRIÇÃO DO ITEM (CONFORME

CADASTRO FINAME)MODELO CIDADE UF SITE

MINAS SOL LTDA S

MODULO FOTOVOLTAICO - SILÍCIO

MONOCRISTALINO - 150 W

MS-150 / FATOR C: 60%

ARAGUARI MGhttp://www.minasolpaineis.com.br/

PREMIER MONTAGENS DE PRODUTOS ELETRO ELETR LTDA.

SMODULO

FOTOVOLTAICO SILICIO POLICRISTALINO - 260 W

MSE - 260P / FATOR N: 66 %

OSASCO SPSMODULO

FOTOVOLTAICO - SILICIO POLICRISTALINO - 320 W

MSE-320P / FATOR N: 66%

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO - SILÍCIO POLICRISTALINO - 250 W

MSE - 250P // FATOR N: 66%

PURE ENERGY GERACAO DE ENERGIA LTDA

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO SILÍCIO POLICRISTALINO

PURE ENERGY 260W / FATOR N:

60% MARECHAL DEODORO

ALhttp://www.pureenergy.com.br/

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO SILÍCIO POLICRISTALINO

PURE ENERGY 265W / FATOR N:

60%

SUNEW FILMES FOTOVOLTAICOS IMPRESSOS S.A.

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO ORGÂNICO

OPV SUNEW FLEX 1.0 / FATOR N: 100%

BELO HORIZONTE

MG http://sunew.com.br/

SMÓDULO

FOTOVOLTAICO ORGÂNICO

OPV SUNEW GLASS 1.0 / FATOR N: 100%

TECNOMETAL EQUIPAMENTOS LTDA

SMODULO

FOTOVOLTAICO - SILICIO CRISTALINO 145W

SV-145D12 / FATOR N: 66%

VESPASIANO MGhttp://www.tecnometal.com.br/

SMODULO

FOTOVOLTAICO - SILICIO CRISTALINO 245W

SV-245D20 / FATOR N: 66%

SMODULO

FOTOVOLTAICO - SILICIO CRISTALINO 250W

SV-250D20M / FATOR N: 66%

SMODULO

FOTOVOLTAICO - SILICIO CRISTALINO 290W

SV-290D24S / FATOR N: 66%

SMODULO

FOTOVOLTAICO - SILICIO CRISTALINO 300W

SV-300D24M / FATOR N: 66%

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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46 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

FIGURA 4.1.1

FÁBRICA DE MÓDULOS FV DA BYD EM CAMPINAS

Fonte: apresentação BSP 2017.

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47CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

QUADRO 4.1.2

FABRICANTES DE SEGUIDORES

FABRICANTE RAZÃO SOCIAL

OU NOME FANTASIA

FINAME BNDES

DESCRIÇÃO DO ITEM

(CONFORME CADASTRO

FINAME)

MODELO CIDADE UF SITE

BRAFER CONSTRUÇÕES METÁLICAS S A

SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

BRAFER-CLAVIJO SP1000

ARAUCÁRIA PR http://brafer.com/

BRAMETAL SA SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

LINHARES EShttp://www.brametal.com.br/

FLEXTRONICS INTERNATIONAL TECNOLOGIA LTDA

SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

NEXTRACKER - DE UM EIXO

SOROCABA SP www.flextronics.com.br

NSG INDUSTRIA DE CONSTRUCAO E PARTICIPACÕES

S SEGUIDOR SOLARTRACKER

HTS-H3SÃO PAULO SP

POLITECONACO INDUSTRIAL LTDA

SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

P ARAÇARIGUAMA SPhttp://www.politec.eng.br

PVH BRASIL PROJETOS RENOVAVEIS LTDA

SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

AXONE JUNDIAÍ SP

ROMAGNOLE PRODUTOS ELETRICOS S.A.

SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

RASTREADOR SOLAR

TRACKERMANDAGUARI PR

https://www.romagnole.com.br/

SOLTEC BRASIL INDUSTRIA, COM. E SERVICOS DE ENERGIA

SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

SF UTILITY MOCOCA SP http://kisoltec.com.br/

STI NORLAND BRASIL LTDA - EPP

SSEGUIDOR SOLAR PARA MODULOS FOTOVOLTAICOS

(HSAT) H1250

PALMAS TOhttp://www.stinorland.com/news/stinorland-estructurasfijas-brasil/

SSEGUIDOR SOLAR PARA MODULOS FOTOVOLTAICOS

(HSAT) H160

TECHNOFIX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS

SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

EXOTRACKER HZ-2

CURITIBA PRhttp://www.technofix.com.br/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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48 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

QUADRO 4.1.3

FABRICANTES DE ESTRUTURAS DE SUPORTE

FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA CIDADE UF SITE

ALU-CEK SAPUCAIA DO SUL RS http://alu-cek.com.br/web/

ATRIA ENERGY CAMPINAS SP www.atriaeenergy.com.br

BRAFER ARAUCÁRIA PR http://brafer.com/paginas/contato.php

BRAMETAL LINHARES ES http://www.brametal.com.br/

BRASIL SOLAIR ENERGIAS RENOVÁVEIS COMÉRCIO E INDUSTRIA S.A

RIO DE JANEIRO RJ http://www.brasilsolair.com.br/

COMERCIAL ELÉTRICA REDIMAX SÃO PAULO SP https://redimax.com.br/

COMPANHIA BRASILEIRA DE ALUMINIO SÃO PAULO SP http://www.aluminiocba.com.br/

CONSTALICA SOUFER – MADREMAXSÃO JOÃO DA BOA

VISTASP http://www.madremax.com.br/index.html

HARTBAU JOINVILLE SC www.hartbau.com.br

INOVACARE TECNOLOGIA EM ENERGIAS RENOVÁVEIS LTDA.

SÃO PAULO SP http://www.inovacare.solar/

MINAS SOL LTDA EPP ARAGUARI MG http://www.minasolpaineis.com.br/

NORD ELECTRIC CHAPECÓ SC www.nord.eng.br

NTC SOMAR INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDA. SÃO PAULO SP http://ntcsomar.com.br/

OLGA ALUMÍNIO LTDASÃO BERNARDO

DO CAMPOSP http://www.olgacolor.com.br/

PERFIL ALUMÍNIO DO BRASIL S A VILA VELHA ES http://www.perfilcm.com.br/

PHB SÃO PAULO SP http://www.phb.com.br/solar.aspx

PLP BRASIL CAJAMAR SP http://www.plp.com.br/site/solar-catalogo

POLITEC ARAÇARIGUAMA SP http://www.politec.eng.br/

PVH BRASIL JUNDIAÍ SP http://pvhardware.com/

RBI SOLAR BELO HORIZONTE MG http://www.rbisolar.com.br/

ROMAGNOLE PRODUTOS ELÉTRICOS MANDAGUARI PR http://www.romagnole.com.br/

S.S.M. CURITIBA PR https://www.ssmmetalicas.com.br/

SOLAR GROUP DO BRASIL EIRELI. BARUERÍ SP https://www.solargroup.com.br/

STI NORLAND BRASIL LTDA. PALMAS TOhttp://www.stinorland.com/news/stinorland-estructurasfijas-brasil/

THESAN COMÉRCIO DE ESTRUTURAS PARA ENERGIA SOLAR

SÃO PAULO SP http://www.thesan.com/home.php

TRITEC BRASIL SALVADOR BA http://www.tritec-energy.com

VERMEER EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIAS LTDA VALINHOS SP http://vermeerbrasil.com/

WEINGARTNER & NUNES COLOMBO PR http://www.wnunes.com.br/

ZTT DO BRASILSÃO JOSÉ DOS

CAMPOSSP http://www.zttcable.com.br/contato/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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49CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

QUADRO 4.1.4

FABRICANTES DE STRING-BOX

FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA

FINAME BNDES

DESCRIÇÃO DO ITEM

(CONFORME CADASTRO

FINAME)

MODELO CIDADE UF SITE

DMS ENGENHARIA ELETRICA LTDA

SSTRING BOX

PARA USO SOLAR

STRING BOX - DMS

- 50

SAPUCAIA DO SUL

RSHTTP://WWW.DMSENG.COM.

BR/

POTENCIAL ELETROTECNICA LTDA

S STRING BOXSTRBX-

1KVRIO DE

JANEIRORJ HTTP://POTENCIAL.ENG.BR/

SINDUSTRIAL ENGENHARIA LTDA

S STRING BOX SINVBOX

BAURU SPHTTP://WWW.SINDUSTRIAL.

COM.BR/HOME

SSTRING BOX - SINBOX 1500

SINBOX 1500

WEG EQUIPAMENTOS ELETRICOS S/A

SPAINEL STRING

BOX

PAINEL STRING

BOX

JARAGUÁ DO SUL

SCHTTP://WWW.WEG.NET/INSTITUTIONAL/BR/PT/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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50 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

QUADRO 4.1.5

FABRICANTES DE INVERSORES

FABRICANTERAZÃO SOCIAL OU NOME

FANTASIA

FINAME BNDES

DESCRIÇÃO DO ITEM

(CONFORME CADASTRO

FINAME)

MODELO CIDADE UF SITE

ABB LTDA SINVERSOR SOLAR

FOTOVOLTAICO CC/CA

PVS800-1000KW-C

GUARULHOS SPhttp://new.abb.com/power-generation

FRIEM CONVERSORES LTDA

SINVERSOR SOLAR

FOTOVOLTAICORECON 2.30H1-

409SÃO PAULO SP

http://www.friem.com/?lang=pt-br

GE POWER CONVERSION BRASIL LTDA.

SINVERSOR SOLAR

FOTOVOLTAICOLV5 1MVA PV SÃO PAULO SP

http://www.gepowerconversion.com/

GFS INDUSTRIA ELETROELETRONICA LTDA.

SINVERSOR SOLAR

FOTOVOLTAICO GREENPOWER

FAMÍLIA PV WD

SCHROEDER SChttp://erzeg.com.br/cgi-bin/index

S

INVERSOR SOLAR FOTOVOLTÁICO

GPTECH SMARTPV WD3

SMARTPV WD3 POWER

INVERTERS 1500V

INGETEAM LTDA S

INVERSOR SOLAR FOTOVOLTAICO

INGECONSUN POWERMAX

1580TL B630 INDOOR

CAMPINAS SPhttp://www.ingeteam.com/br/pt-br/home.aspx

IRIZAR BRASIL LTDA

SINVERSOR SOLAR

FOTOVOLTAICO JEMA

IFX3

BOTUCATU SPhttp://www.irizar.com/brasil/

SINVERSOR SOLAR

FOTOVOLTAICO JEMA

IFX6

SINDUSTRIAL ENGENHARIA LTDA

SINVERSOR SOLAR FOTOVOLTAICO -

1000KWSINVSOLAR-1000

BAURU SPhttp://www.sindustrial.com.br/home

SINVERSOR SOLAR FOTOVOLTAICO -

1500KWSINVSOLAR-1500

SINVERSOR SOLAR FOTOVOLTAICO -

1250KWSINVSOLAR-1250

SINVERSOR SOLAR FOTOVOLTAICO -

30KWSINVSOLAR - 30

WEG DRIVES & CONTROLS - AUTOMACAO LTDA

SINVERSOR SOLAR

FOTOVOLTAICOSIW 700

JARAGUÁ DO SUL

SChttp://www.weg.net/institutional/BR/pt/

SINVERSOR DE FREQUÊNCIA

SOLARSIW600

YASKAWA ELETRICO DO BRASIL LTDA.

SINVERSOR SOLAR

FOTOVOLTAICOSGI XTM-BR DIADEMA SP

http://www.yaskawa.com.br/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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51CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

QUADRO 4.1.6

FABRICANTES DE ELETROCENTROS

FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA

FINAME BNDES

DESCRIÇÃO DO ITEM

(CONFORME CADASTRO

FINAME)

MODELO CIDADE UF SITE

DMS ENGENHARIA ELETRICA LTDA

SESTAÇÃO

INVERSORA SOLARDMS-ELETRO-FV-

3,3MVASAPUCAIA

DO SULRS

http://www.dmseng.com.br/

GE POWER CONVERSION BRASIL LTDA.

SELETROCENTRO

SOLARSÃO

PAULOSP

http://www.gepowerconversion.com/

INGETEAM LTDA

SELETROCENTRO

SOLAR FOTOVOLTAICO

EFV-3,5MW - S34,5KV

CAMPINAS SPhttp://www.ingeteam.com/br/pt-br/home.aspx

SESTAÇÃO

INVERSORA SOLAR0,5 A 2,3MW - ATÉ

34,5KV

POTENCIAL ELETROTECNICA LTDA

SELETROCENTRO

SOLARELETSOL

RIO DE JANEIRO

RJ http://potencial.eng.br/

SESTAÇÃO

INVERSORA SOLARINVERTERSOL-2.0

WEG EQUIPAMENTOS ELETRICOS S/A

SELETROCENTRO

SOLARELETROCEN-TRO

SOLAR WEGJARAGUÁ

DO SULSC

http://www.weg.net/institutional/BR/pt/

SESTAÇÃO

INVERSORA SOLAR

ESTAÇÃO INVERSORA SOLAR WEG

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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52 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

QUADRO 4.1.7

FABRICANTES DE SISTEMAS FV

FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA

FINAME BNDES

DESCRIÇÃO DO ITEM

(CONFORME CADASTRO

FINAME)

MODELO CIDADE UF SITE

ALDO COMPONENTES ELETRONICOS LTDA.

SSISTEMA GERADOR FOTOVOLTAICO DE

750W A 75 KW

GF / FATOR C: 80%

MARINGÁ PRhttp://www.aldo.com.br/

BIOSAR BRASIL - ENERGIA RENOVAVEL LTDA

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO ACIMA 375 KW

PRP-191 / FATOR N: 79,6%

SÃO PAULO SPhttp://www.biosar.co.uk/locations/

CLEMAR ENGENHARIA LTDA

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW

GFCL1 - 750W À 75KW / FATOR

C: 80%FLORIANÓPOLIS SC

http://www.clemar.com.br/

DEIVID REIS OLIVEIRA - ME

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - DE 75KW A 375KW

ENERGIA SOLAR / FATOR C: 80%

FRUTAL MG

DMS ENGENHARIA ELETRICA LTDA

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO ACIMA 375 KW

DMS-UFV-376-5000KVA /

FATOR N: 79,6%

SAPUCAIA DO SUL

RShttp://www.dmseng.com.br/

EBES SISTEMAS DE ENERGIA SA

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO DE 750W A 75 KW

GSF EBES 5,3KWP / FATOR

N: 59,6%

CAMPINAS SP http://ebes.com.br/S

SISTEMA FOTOVOLTAICO DE

75 KW A 375 KW

GSF EBES 90,10 KWP / FATOR N:

59,6%

S

SISTEMA GERADOR SOLAR FOTOVOLTAICO -

ACIMA DE 375 KW

GSF EBES 1.200 KWP / FATOR N:

59,6%

ELECNOR DO BRASIL LTDA

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - ACIMA DE 375 KW

FN: 79,6% PORTO ALEGRE RShttp://www.elecnor.com.br/br/

ENERBRAS- ENERGIAS RENOVÁVEIS, LTDA

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO DE 750W A 75 KW

SISTEMA FOTOVOLTAICO

P / FATOR N: 59,6%

NATAL RNhttp://www.enerbras-energia.com.br/

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO DE 75 KW A 375 KW

SISTEMA FOTOVOLTAICO

M / FATOR N: 59,6%

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO ACIMA 375 KW

SISTEMA FOTOVOLTAICO

G / FATOR N: 59,6%

ENERG POWER LTDA SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - ACIMA DE 375 KW

BYD 325P6D-36 / FATOR N: 79,6%

BELO HORIZONTE

MGENERG POWER LTDA

ENGIE GERACAO SOLAR DISTRIBUIDA S.A.

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW

90.01.000X / FATOR C: 80%

RIO DE JANEIRO RJhttp://www.engie.com.br/

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53CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA

FINAME BNDES

DESCRIÇÃO DO ITEM

(CONFORME CADASTRO

FINAME)

MODELO CIDADE UF SITE

ERZINGER INDUSTRI A MECANICA LTDA

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW

POTENCIA VARIAVEL /

FATOR C: 80%JOINVILLE SC

http://erzinger.com.br/home/

FOCKINK INDUSTRIAS ELETRICAS LTDA

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 750W ATÉ 75KW

FATOR C: 80%

PANAMBÍ RShttp://www.fockink.ind.br/

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 75KW ATÉ 375 KW

FATOR C: 80%

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - ACIMA DE 375KW

FATOR C: 80%

GLOBO BRASIL INDUSTRIA DE PAINEIS SOLARES E ACM LTDA

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW

GFBR001 / FATOR N: 59,6%

VALINHOS SPhttp://www.paineisglobobrasil.com.br/

HIDROSP SISTEMAS HIDRAULICOS LTDA

SSISTEMA GERADOR FOTOVOLTAICO DE

750W A 75 KW

GFHS-76 / FATOR C: 100%

SÃO PAULO SPhttp://www.hidrosistemas.com/

SSISTEMA GERADOR FOTOVOLTAICO DE

750W A 75 KW

GFHS-56 / FATOR C: 80%

SSISTEMA GERADOR FOTOVOLTAICO DE

75 KW A 375 KW

GFHS375KW80 / FATOR C: 100%

MAXTEMPER ENERGIA SOLAR LTDA.

SSISTEMA DE

AQUECIMENTO SOLAR - SASA

SUPERMAX-ECOMAX

BELO HORIZONTE

MGhttp://www.maxtemper.com.br/

MINAS SOL LTDA

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - ATÉ 750W

MS-150 / FATOR C: 80%

ARAGUARI MGhttp://www.minasolpaineis.com.br/

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - DE 75KW A 375KW

MS-150 / FATOR C: 100%

SSISTEMA GERADOR FOTOVOLTAICO -DE

750W A 75KW

MS-150 / FATOR C: 100%

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO- ACIMA DE 375KW

MS-150 / FATOR C: 100%

PANAM ENERGY ENERGIA RENOVAVEL LTDA - ME

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - ATÉ 750 W

PANAM P-240 / FATOR C: 80%

SANTA BARBARA DO SUL

RShttp://www.panamenergy.com.br/

PANTHO INDUSTRIAL LTDA

SSISTEMA DE

AQUECIMENTO SOLAR

RESIDENCIAL E PREDIAL

VESPASIANO MG

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54 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA

FINAME BNDES

DESCRIÇÃO DO ITEM

(CONFORME CADASTRO

FINAME)

MODELO CIDADE UF SITE

PHB ELETRONICA LTDA

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW

GFV 750W A 75KW/ FATOR C:

80%SÃO PAULO SP

http://www.phb.com.br

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - DE 75KW A 375KW

GFV 75KW A 375KW / FATOR

C: 80%

PREMIER MONTAGENS DE PRODUTOS ELETRO ELETR LTDA.

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW

SISTEMA MSE - 750W A 75KW/ FATOR N: 79,6%

OSASCO SP

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 75KW A 375KW

MSE - DE 75KW A 375KW / FATOR

N: 79,6%

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 375KW A 3MW

MSE >375KW / FATOR N: 79,6%

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 75 KW A 375 KW

MSE - DE 75KW A 375 KW / FATOR

N: 59,6 %

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW

MSE - DE 750W A 75KW / FATOR N:

59,6%

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 375KW A 3MW

MSE >375KW / FATOR N: 59,6%

SANARDI ENGENHARIA LTDA

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO 750W A 75KW

FATOR N: 59,6%SÃO JOSÉ DO

RIO PRETOSP

http://www.sanardi.com.br/

SICES BRASIL LTDA

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - ACIMA DE 375 KW

SFVCR_1000 / FATOR C: 80%

ITAPEVI SPhttps://sicessolar.com.br

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW

SFVCR_74 / FATOR C: 80%

SSISTEMA GERADOR FOTOVOLTAICO DE

75 KW A 375 KW

SFVCR_336 / FATOR C: 80%

SOLAR ENERGY DO BRASIL LTDA

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - DE 750 W A 75 KW

SEI -P / FATOR C: 80%

CURITIBA PRhttp://solarenergy.com.br/

SOLARSOU SOLUCOES EM ENERGIA LTDA - ME

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW

GFS1 / FATOR C: 80%

BLUMENAU SChttp://solarsou.com.br/

SOLBRAS ENERGIA SOLAR DO BRASIL - IMPORTACAO E EXPORTAC

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - ACIMA DE 375 KW

SB-IV / FATOR C: 80%

SÃO JOÃO DA BOA VISTA

SPhttp://www.solbras.com.br/

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW

SB-II / FATOR C: 80%

SSISTEMA GERADOR

FOTOVOLTAICO - DE 75KW A 375 KW

SB-III / FATOR C: 80%

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55CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA

FINAME BNDES

DESCRIÇÃO DO ITEM

(CONFORME CADASTRO

FINAME)

MODELO CIDADE UF SITE

TECNOMETAL EQUIPAMENTOS LTDA

S

SISTEMA DE GERACAO

FOTOVOLTAICA COM ILUMINACAO LED

VESPASIANO MGhttp://www.tecnometal.com.br/

S

SISTEMA DE GERACAO

FOTOVOLTAICA CONEXAO A REDE

S

SISTEMA DE GERACAO

FOTOVOLTAICA RESIDENCIAL

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 750 W ATÉ 75KW

SKI-T / FATOR N: 59,6%

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 75KW ATÉ 375KW

SKN-T / FATOR N79,6

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 750 W ATÉ 75KW

SKN-S / FATOR N79,6

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 750 W ATÉ 75KW

SKN-T / FATOR N79,6

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 75KW ATÉ 375KW

SKI-S / FATOR N59,6

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 75KW ATÉ 375KW

SKI-T / FATOR N59,6

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 75KW ATÉ 375KW

SKN-S / FATOR N79,6

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 750 W ATÉ 75KW

SKI-S / FATOR N59,6

TURBOFERRO IND. E COM. DE FERROS LTDA

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW

SMG - SISTEMA MICRO

GERAÇÃO / FATOR N: 59,6%  

TUBARÃO SChttp://turboferro.com.br/

WEG EQUIPAMENTOS ELETRICOS S/A

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 75KW A 375KW

GFW2 - FATOR N: 79,6%

JARAGUÁ DO SUL

SChttp://www.weg.net/institutional/BR/pt/

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - ACIMA DE 375KW

GFW3 - FATOR N: 79,6%

SSISTEMA

FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW

GFW1 - FATOR N: 79,6%  

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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56 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

QUADRO 4.1.8

FABRICANTES DE CABOS E CONECTORES

FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA CIDADE UF SITE

AG CABOS CACHOEIRINHA RS http://www.agcabos.com.br

ALUBAR ENERGIA S.A. BELÉM PA https://www.alubar.net.br/

AMP CONDUTORESBELO

HORIZONTEMG http://ampcondutores.com.br

AMPHENOL CORPORATION SÃO PAULO SP http://www.amphenol.com.br/

ATRIA EENERGY CAMPINAS SP www.atriaeenergy.com.br

BELDEN DIADEMA SP https://www.belden.com.br/

BRASFIO CATENDE PE http://www.brasfio.com.br/

BRASIL SOLAIR ENERGIAS RENOVÁVEIS COMÉRCIO E INDUSTRIA S.A

RIO DE JANEIRO RJ http://www.brasilsolair.com.br/

CABELAUTO BRASIL ITAJUBÁ MG http://www.cabelauto.com.br/

COBRECOM ITU SP http://www.cobrecom.com.br/

COBREMACK INDUSTRIA DE CONDUTORES ELÉTRICOS LTDA.

SANTANA DE PARNAÍBA

SP http://www.cobremack.com.br/

COFIBAM CARAPICUÍBA SP http://www.cofibam.com.br/

CONDUMAX - ELETRO METALÚRGICA CIAFUNDI LTDA.

OLÍMPIA SP http://www.condumax.com.br/

CONDUSPARSÃO JOSÉ DOS

PINHAISPR http://www.conduspar.com.br/

CONSTRUFIOS - NAMBEIFERRAZ DE

VASCONCELOSSP http://www.nambei.com.br/

CORFIO CAÇADOR SC https://www.corfio.com.br/pt/home

EUROCABOS DIADEMA SP http://www.eurocabos.com.br/index.php

GENERAL CABLE SÃO PAULO SPhttps://www.generalcable.com/latam/br/home?lang=pt-BR

GLOBAL CABOS LIMEIRA SP http://www.globalcabos.com.br/empresa.php

INDUSCABOS POÁ SP http://www.induscabos.com.br/

INNOVCABLE SUMARÉ SP http://innovcable.com.br/

LCI BRASIL SÃO PAULO SP http://www.lci-brasil.com/

NEXANS SÃO PAULO SP www.nexans.com.br

STAUBLI SÃO PAULO SP https://www.staubli.com.br/br/

SUN HOME ARARAQUARA SP http://www.sunhome.com.br/

UNITECH SOLUÇÕES EM ENERGIA SÃO PAULO SP http://unitechsolucoes.com.br/

ZTT DO BRASILSÃO JOSÉ DOS

CAMPOSSP http://www.zttcable.com.br/contato/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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57CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

QUADRO 4.1.9

FABRICANTES DE MATERIAIS ELÉTRICOS

FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA CIDADE UF SITE

AMPHENOL CORPORATION SÃO PAULO SP http://www.amphenol.com.br/contato

BRASIL SOLAIR ENERGIAS RENOVÁVEIS COMÉRCIO E INDUSTRIA S.A

RIO DE JANEIRO RJ http://www.brasilsolair.com.br/

GE POWER CONVERSION BRASIL LTDA. SÃO PAULO SP http://www.gepowerconversion.com/

MINAS SOL LTDA EPP ARAGUARI MG http://www.minasolpaineis.com.br/

PHOENIX CONTACT IND E COM LTDA SÃO PAULO SPhttps://www.phoenixcontact.com/online/portal/br

ROMAGNOLE PRODUTOS ELÉTRICOS MANDAGUARI PR http://www.romagnole.com.br/

UNITECH SOLUÇÕES EM ENERGIA SÃO PAULO SP http://unitechsolucoes.com.br/

WEG DRIVES E CONTROLS JARAGUÁ DO SUL SC http://www.weg.net/institutional/BR/pt/

WIREX CABLE SANTA BRANCA SP http://www.wirex.com.br

ZTT DO BRASILSÃO JOSÉ DOS

CAMPOSSP http://www.zttcable.com.br/contato/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

QUADRO 4.1.10

FABRICANTES DE OUTROS ITENS

ITEMFABRICANTE

RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA

CIDADE UF SITE

BATERIA ACUMULADORES MOURA S/A BELO JARDIM PE http://www.moura.com.br/

BATERIA UNITECH SOLUÇÕES EM ENERGIA SÃO PAULO SP http://unitechsolucoes.com.br/

SISTEMAS DE CONTROLE

PHB SÃO PAULO SP http://www.phb.com.br/solar.aspx

SISTEMAS DE PARA RAIOS

IDEAL ENGENHARIA BAURU SP www.idealengenharia.com.br

SISTEMAS DE CONTROLE E DE BATERIAS

WEG JARAGUÁ DO SUL SChttp://www.weg.net/institutional/BR/pt/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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58 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Foram mapeados um total de 102 fabricantes diferentes, responsáveis pela

fabricação de 10 tipos de itens genéricos diferentes, correspondendo a um total

de 136 diferentes combinações de itens-fornecedor. Observa-se que a maior

parte dos fabricantes (71) está localizado no estado de São Paulo, e que 80%

dos fabricantes se concentram em apenas quatro estados: SP, MG, SC e PR. Com

relação ao tipo de itens produzidos, aqueles com maior representatividade em

termos de número de fabricantes são estruturas de suporte, sistemas FV e cabos

e conectores. O gráfico da Figura 4.1.2 apresenta a distribuição por estado e o da

Figura 4.1.3 apresenta a distribuição por tipo de item.

FIGURA 4.1.2

NÚMERO DE FABRICANTES POR UF

Fonte: Elaborado pela FGV.

0

10

20

30

40

50

60

RNPABAAL

TOPEESRJ

RS

PRSCMGSP

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59CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

FIGURA 4.1.3

NÚMERO DE FABRICANTES POR TIPO DE ITEM

Fonte: Elaborado pela FGV.

Com relação ao esforço de nacionalização de módulos e sistemas fotovoltaicos a

partir do Plano de Nacionalização Produtiva do BNDES, pode-se dizer que o mes-

mo está sendo bem-sucedido. Já há 9 (nove) fabricantes nacionais credenciados

para o fornecimento de módulos FV, 10 (dez) para o fornecimento de seguidores, 4

(quatro) para string-box, e 14 (quatorze) para inversores e eletrocentros, além de 28

(vinte e oito) para sistemas FV.

EST

RU

TU

RA

DE

SU

PO

RT

E

SIST

EM

A

CA

BO

S E

CO

NE

CTO

RE

S

SEG

UID

OR

MA

TE

RIA

IS E

LÉT

RIC

OS

DU

LO

INV

ER

SOR

EST

ÃO

ELE

TR

OC

EN

TR

O

OU

TR

OS

STR

ING

BO

X

0

5

10

15

20

25

30

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60 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Fornecedores Nacionais de Serviços para o Setor Solar FV

QUADRO 4.2.1

FORNECEDORES DE SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE

AEROESPACIALJABOATÃO DOS

GUARARAPESPE www.aeroespacial.eng.br

AJ SOLARMOGI DAS

CRUZESSP http://ajsolar.com.br/

ALSOL ENERGIAS RENOVAVEIS S.A. UBERLÂNDIA MG http://www.alsolenergia.com.br/

ANCAVISI SÃO PAULO SP www.ancavisi.com

ANCAVISI ENGENHARIA SÃO PAULO SP http://ancavisi.com.br

ARAXÁ ENERGIA SOLAR LTDA FLORIANÓPOLIS SC http://www.araxasolar.com.br/

BRASIL SOLAIR ENERGIAS RENOVÁVEIS COMÉRCIO E INDUSTRIA S.A

RIO DE JANEIRO RJ http://www.brasilsolair.com.br/

CANADIAN SOLAR BRASIL SÃO PAULO SP http://www.canadiansolar.com/

CLAREON TECNOLOGIA BRASÍLIA DF http://clareon.com.br/

CPFL EFICIÊNCIA NÃO INFORMADO www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

COELTE TAUBATÉ SP www.coelte.com.br

ENGM ENERGIA ARARICÁ RS http://engm.com.br/atuacao

Os serviços voltados mais especificamente à instalação de usinas solares FV são:

desenvolvimento de projetos (Quadro 4.2.1); consultoria (Quadro 4.2.2); cons-

trução de usinas; operação e manutenção (Quadro 4.2.3); desenvolvimento de

softwares (Quadro 4.2.4); e comercialização de energia (Quadro 4.2.5).

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61CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE

EUDORA ENERGIA CAMPINAS SP www.eudora-energia.com.br

FOTOVOLTEC LONDRINA PR www.fotovoltec.com.br

FOTOVOLTEC SISTEMAS FOTOVOLTAICOS LONDRINA PR www.fotovoltec.com.br

GREENERSÃO PAULO SP http://www.greener.com.br/

HERTZ SOBRAL CE www.hertz.eng.br

MES ENERGIA SOLUÇÕES EM ENERGIA ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS

BARUERI SP http://www.origisenergy.com/contact-us/

NÓTUS SOLUÇÕES RENOVÁVEIS FORTALEZA CE www.notusrenovaveis.com.br

PEDH ENERGIAS RENOVAVEIS ITAJUBÁ MG http://www.pedh.com.br

PRODIEL RIO DE JANEIRO RJ www.prodiel.com

QUANTUM ENGENHARIA ELÉTRICA FLORIANÓPOLIS SC http://www.quantumengenharia.net.br/

QUASAT SANTA ROSA RS www.quasat.com.br

RENEW ENERGIA JUNDIAÍ SP http://renewenergia.com.br/

RENOBRAX ENERGIA SOLAR LTDA. PORTO ALEGRE RS http://www.renobrax.com.br/

SOHLEN PORTO ALEGRE RS www.sohlen.com.br

SOLAR RICTEIX SÃO GONÇALO RJ http://www.ricteixenergiasolar.com/

SOLAR THRON JACAREPAGUÁ RJ www.solarthron.com.br

SOWITEC DO BRASIL SALVADOR BA http://www.sowitec.com/

SUNFOX BIGUAÇU SC www.sunfox.com.br

T8M IPATINGA MG www.t8menergiasolar.com.br

VIS TECHNOLOGY SÃO PAULO SP www.vistechnology.com.br

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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62 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

QUADRO 4.2.2

FORNECEDORES DE SERVIÇO DE CONSULTORIA

NOME DO FORNECEDOR TIPO CIDADE UF SITE

AEROESPACIALProspecção e avaliação de potencial eólico e solar, campanha de medição, certificação de dados

JABOATÃO DOS GUARARAPES

PE www.aeroespacial.eng.br

AFAPLAN Engenharia do proprietário SÃO PAULO SP www.afaplan.com

ALSOL ENERGIAS RENOVAVEIS 

Comissionamento, monitoramento UBERLÂNDIA MG http://www.alsolenergia.com.br/

ANCAVISI ENGENHARIA

Eficiência energética SÃO PAULO SP http://ancavisi.com.br

ARAXÁ ENERGIA SOLAR LTDA

Engenharia do Proprietário, elaboração de planos de eficiências energéticas, estudos de viabilidade, gestão junto aos órgãos e agências reguladoras, licenciamento ambiental, elaboração de atlas solar regional, estudo de integração da energia solar com outras fontes geradoras

FLORIANÓPOLIS SC http://www.araxasolar.com.br/

ATLA CONSULTORIA Consultoria financeira SÃO PAULO SP http://atlaconsultoria.com/

BRASIL SOLAIR ENERGIAS RENOVÁVEIS

Eficiência energética RIO DE JANEIRO RJ http://www.brasilsolair.com.br/

CBES

Avaliação de projetos, coordenação da elaboração de cronogramas, assessoria na definição tecnológica de equipamentos, assessoria na definição de fornecedores, avaliações financeiras, controle de custos, gestão da qualidade, garantia e responsabilidade técnica.

FLORIANÓPOLIS SC www.cbes.com.br

CEGEO LTDA Geologia, geoprocessamento, topografia PETRÓPOLIS RJ http://www.cegeo.com.br

CELA CLEAN ENERGY LATIN AMERICA LTDA

Consultoria financeira SÃO PAULO SP https://www.celacleanenergy.com/

CLAREON TECNOLOGIA

Estudos de viabilidade, definição de modelos de negócio, assessoria no processo de tomada de decisão.

BRASÍLIA DF http://clareon.com.br/

COELTEGestão energética, compra de equipamentos e serviços de instalação, eficientização energética, medição e verificação

TAUBATÉ SP www.coelte.com.br

CONCEPTU CONSULTORES ASSOCIADOS S/S

Elaboração de especificações técnicas para subsidiar a aquisição ou contratação de serviços, assessoria técnica em processos licitatórios

BRASÍLIA DFhttp://www.conceptuconsultores.com.br/

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63CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

NOME DO FORNECEDOR TIPO CIDADE UF SITE

CPFL EFICIÊNCIA Eficiência energética www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

CSEM BRASIL Consultoria financeiraBELO

HORIZONTEMG http://csembrasil.com.br/

DELETROS

Gestão de projetos e empreendimentos, diagnóstico técnico, assessoria para soluções técnicas, assessoria para compras técnicas, assessoria para análise de projetos, engenharia do proprietário, gerenciando da execução, assistência à partida e pré-operação, gestão da qualidade

SÃO PAULO SP www.deletros.com.br

EDP GRID- GESTÃO DE REDES INTELIGENTES DE DISTRIBUIÇÃO S.A.

Engenharia do proprietário SÃO PAULO SPhttp://www.edp.com.br/Paginas/default.aspx

EFFITECH ENGENHARIA LTDA.

Cálculos de produção energética, estudos de viabilidade técnico-econômica, avaliação de localizações ótimas, engenharia do proprietário, prospecção de investidores, negociação com companhias elétricas, coordenação de tarefas de manutenção

SÃO PAULO SP http://www.effitech.com.br/

ENEERGIA SERVIÇOS DE ENGENHARIA E CONSULTORIA

Soluções de engenharia com eficiência energética, acompanhamento do contrato de energia, diagnóstico e gestão energética, gerenciamento de energia

PORTO ALEGRE RS http://www.eneergia.com.br

ENEL SOLUÇÕES S.A Engenharia do proprietário NITERÓI RJ https://www.enelgreenpower.com/

ENERGIA CONSULT ENGENHARIA, CONSULTORIA E GERENCIAMENTO DE PROJETOS LTDA.

Inventários, estudo de viabilidade, due dilligence, gerenciamento de projetos, engenharia do proprietário

SÃO PAULO SP http://www.grupoenergia.com.br

EUDORA ENERGIAViabilidade técnica e econômica, financiamento e investimento

CAMPINAS SP www.eudora-energia.com.br

FOTOVOLTEC SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Engenharia do proprietário, testes e comissionamento

LONDRINA PR www.fotovoltec.com.br

FOX ENGENHARIAEngenharia do proprietário, gestão de contratos de manutenção

BRASÍLIA DF www.foxengenharia.com.br

GHENOVA Engenharia do proprietário RIO DE JANEIRO RJ www.ghenova.com.br

GL GARRAD HASSAN ENERGIA RENOVÁVEIS DO BRASIL

Avaliação do recurso solar e desenvolvimento do site, suporte para realização de leilões para contratação de serviços EPC, engenharia do proprietário, testes de equipamentos, due diligence, integração ao grid

SÃO PAULO SP https://www.dnvgl.com/

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64 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

NOME DO FORNECEDOR TIPO CIDADE UF SITE

GREEN YELLOW DO BRASIL ENERGIA E SERVIÇOS LTDA.

Eficiência energética SÃO PAULO SP http://www.greenyellowbr.com/

GREENERAssessoria no planejamento, desenvolvimento e estruturação de empresas para o setor fotovoltaico,

SÃO PAULO SP http://www.greener.com.br/

MEGASSOLAR ENERGIAS RENOVAVEIS LTDA.

Análise de oportunidade, solução financeira, dimensionamento, comissionamento, conexão à rede

SÃO PAULO SP http://megassolar.com.br/contato/

NITTOGUEN Eficiência energética SÃO PAULO SP www.nittoguen.com.br

NÓTUS SOLUÇÕES RENOVÁVEIS

Eficiência energética, automação e controle, engenharia do proprietário

FORTALEZA CE www.notusrenovaveis.com.br

OXEMOM Gerenciamento de projetos RIO DE JANEIRO RJhttp://www.vinci-energies.com.br/pt/

P3Gerenciamento em execução de obras, eficiência energética na indústria

INDAIAL SC www.p3engenharia.com.br

PORTAL SOLAR LTDA Portal de informações SÃO PAULO SP http://www.portalsolar.com.br/

PRIME ENERGY CONSULTORIA E COMÉRCIO ENERGIA LTDA

Comercializador de energia SÃO PAULO SP http://www.primeenergy.com.br/

PROENGELCoordenação e fiscalização de obras, eficiência energética, inspeções e análises

CANOINHAS SC www.proengel.com.br

SEATEC Estudos e homologaçõesBALNEÁRIO CAMBORIÚ

SC http://seatec.eng.br

SOLEER Gerenciamento, laudos técnicos SOMBRIO SC www.soleer.eng.br

SOWITEC DO BRASILEngenharia do proprietário, campanha de medição

SALVADOR BA http://www.sowitec.com/

FOTOVOLTEC SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Habilitação de projetos para leilão, cálculo de garantia física, avaliação de dados solarimétricos, estudos de viabilidade

LONDRINA PR www.fotovoltec.com.br

NBF/A Consultoria jurídica e tributária SÃO PAULO SP http://tribuci.com.br/

MARSH BRASILGestão de risco, estratégica para transporte e logística, análises de riscos, gerenciamento de sinistros.

SÃO PAULO SPhttps://www.marsh.com/br/home.html

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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65CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

QUADRO 4.2.3

FORNECEDORES DE SERVIÇO DE CONSTRUÇÃO DE USINAS

FORNECEDOR CIDADE UF SITE

ANCAVISI ENGENHARIA SÃO PAULO SP http://ancavisi.com.br

ARAXÁ ENERGIA SOLAR LTDA FLORIANÓPOLIS SC http://www.araxasolar.com.br/

COBRA BRASIL SERVIÇOS, COMÉRCIO E ENERGIA S.A

RIO DE JANEIRO RJhttp://www.grupocobra.com/international/country/brazil/

EFFITECH ENGENHARIA LTDA. SÃO PAULO SP http://www.effitech.com.br/

ENERGIA CONSULT ENGENHARIA, CONSULTORIA E GERENCIAMENTO DE PROJETOS LTDA.

SÃO PAULO SP http://www.grupoenergia.com.br

ENERRAY DO BRASIL SÃO PAULO SP http://www.enerray.com/br/

ENERRAY DO BRASIL JUNDIAÍ SP http://www.enerray.com/br/

ERZEG SCHROEDER SC www.erzeg.com.br

EUDORA ENERGIA CAMPINAS SP www.eudora-energia.com.br

MEGASSOLAR ENERGIAS RENOVAVEIS LTDA.

SÃO PAULO SP http://megassolar.com.br/contato/

MES ENERGIA SOLUÇÕES EM ENERGIA ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS

BARUERI SP http://www.origisenergy.com/contact-us/

OMEXOM RIO DE JANEIRO RJ http://www.vinci-energies.com.br/pt/

PVH BRASIL JUNDIAÍ SP http://pvhardware.com/

QUANTUM ENGENHARIA ELÉTRICA FLORIANÓPOLIS SC http://www.quantumengenharia.net.br/

SINDUSTRIAL ENGENHARIA LTDA BAURU SP http://www.sindustrial.com.br/home

VIS TECHNOLOGY SÃO PAULO SP www.vistechnology.com.br

WEG EQUIPAMENTOS JARAGUÁ DO SUL SC http://www.weg.net/institutional/BR/pt/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

Page 68: Propostas de Aproveitamento do Potencial Brasileiro no ...inteligencia.abdi.com.br/wp-content/uploads/2017/... · váveis, que acrescentam cerca de dois terços de toda energia nova

66 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

QUADRO 4.2.4

FORNECEDORES DE SERVIÇO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE

ARAXÁ ENERGIA SOLAR LTDA FLORIANÓPOLIS SC http://www.araxasolar.com.br/

COBRA BRASIL SERVIÇOS, COMÉRCIO E ENERGIA S.A

RIO DE JANEIRO RJhttp://www.grupocobra.com/international/country/brazil/

CONENTSOL ITAÚNA MG www.conectsol.com.br

ENERRAY DO BRASIL SÃO PAULO SP http://www.enerray.com/br/

EUDORA ENERGIA CAMPINAS SP www.eudora-energia.com.br

FOTOVOLTEC LONDRINA PR www.fotovoltec.com.br

GL GARRAD HASSAN ENERGIA RENOVÁVEIS DO BRASIL

SÃO PAULO SP https://www.dnvgl.com/

MEGASSOLAR ENERGIAS RENOVAVEIS LTDA.

SÃO PAULO SP http://megassolar.com.br/contato/

MES ENERGIA SOLUÇÕES EM ENERGIA ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS

BARUERI SP http://www.origisenergy.com/contact-us/

P3 INDAIAL SC www.p3engenharia.com.br

QUANTUM ENGENHARIA ELÉTRICA FLORIANÓPOLIS SC http://www.quantumengenharia.net.br/

SOLEN COMERCIO E SERVIÇOS DE ENERGIA SOLAR

SÃO PAULO SP http://www.solenenergia.com.br/

SOWITEC SALVADOR BA http://www.sowitec.com/

SULBRASIL CAXIAS DO SUL RS www.sulbrasilaquecimento.com.br

VIS TECHNOLOGY SÃO PAULO SP www.vistechnology.com.br

WEG EQUIPAMENTOS JARAGUÁ DO SUL SC http://www.weg.net/institutional/BR/pt/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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67CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

QUADRO 4.2.5

FORNECEDORES DE SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE

NOME DO FORNECEDOR TIPO DE SOFTWARE CIDADE UF SITE

GREENER TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS

Software para avaliação técnica-financeira-riscos de empreendimentos de médio e grande porte.

SÃO PAULO SP www.greener.com.br

VALENTIN SOFTWARESoftware de simulação de sistemas de energia solar fotovoltaica

RIO DE JANEIRO

RJ www.solarize.com.br

NORD ELECTRICSoftware supervisório para plantas de geração solar

CHAPECÓ SC www.nord.eng.br

JORDÃO ENGENHARIAFerramenta de análise para ajuste de controladores de geradores elétricos

RIO DE JANEIRO

RJ www.jordaoengenharia.com.br

WEG EQUIPAMENTOSSoftware supervisório para plantas de geração solar – SCADA WEG

JARAGUÁ DO SUL

SChttp://www.weg.net/institutional/BR/pt/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

QUADRO 4.2.6

FORNECEDORES DE SERVIÇO DE COMERCIALIZAÇÃO

NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE

AMPERIA RIO DE JANEIRO RJ www.amperia.com.br

COMERC ENERGIA SÃO PAULO SP http://www.comerc.com.br

ECOM ENERGIA SÃO PAULO SP

ELEKTRO COMERCIALIZADORA CAMPINAS SP https://www.elektro.com.br/

ENERGIA PLENA COTIA SP http://www.energiaplena.com.br/

KROMA ENERGIA RECIFE PE http://www.kromaenergia.com.br/

PRIME ENERGY SÃO PAULO SP http://www.primeenergy.com.br

SOLEN COMERCIO E SERVIÇOS DE ENERGIA SOLAR SÃO PAULO SP http://www.solenenergia.com.br/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

Os serviços voltados mais especificamente a instalações solares de GD são: enge-

nharia / projetos (Quadro 4.2.7); montagem e instalação (Quadro 4.2.8); e vendas e

distribuição de equipamentos / componentes (Quadro 4.2.9).

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68 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

QUADRO 4.2.7

FORNECEDORES DE SERVIÇO DE ENGENHARIA/PROJETOS

FORNECEDOR CIDADE UF SITE

AEROESPACIALJABOATÃO DOS

GUARARAPESPE www.aeroespacial.eng.br

ALSOL ENERGIAS RENOVAVEIS S.A. UBERLÂNDIA MG http://www.alsolenergia.com.br/

ALTERNATIVE ENERGY PORTO ALEGRE RS https://www.ae.eng.br/

ÁLVARO AGUIAR AMERICANA SP www.alvaroaguiar.com.br

ANTARES ENERGIA CAMPINAS SP http://antaresenergia.com

AQ PROJETOS RIO DE JANEIRO RJ www.aqprojetos.com.br

ARANATECH SÃO CARLOS SP www.aranatech.com.br

ARCO BAHIA SALVADOR BA www.arcobahiaengenharia.com.br

ARM ENERGY FORTALEZA CE www.armenergy.com.br

ARQUITETURA SOLAR INDAIATUBA SP www.arquiteturasolar.com.br

ATRIA EENERGY CAMPINAS SP www.atriaeenergy.com.br

AUSTER ENERGY FLORIANÓPOLIS SC http://www.austerenergy.com.br

BRAMETAL S.A LINHARES ES http://www.brametal.com.br/

BRASIL SOLAIR RIO DE JANEIRO RJ http://www.brasilsolair.com.br/

BRL SOLAR SOLUÇÕES EM ENERGIAS RENOVÁVEIS LTDA.

SÃO PAULO SP https://gdsolar.com.br/

CANADIAN SOLAR BRASIL SÃO PAULO SP http://www.canadiansolar.com/

CLAREON TECNOLOGIA BRASÍLIA DF http://clareon.com.br/

COELTE TAUBATÉ SP www.coelte.com.br

CONCEPTU CONSULTORES ASSOCIADOS S/S

BRASÍLIA DFhttp://www.conceptuconsultores.com.br/contatos/

CONENTSOL ITAÚNA MG www.conectsol.com.br

CONSULTORIAS E ENGENHARIAS EIRELI - EPP

NÃO INFORMADO NI http://www.citeng.net/inicial.aspx

CPE FORTALEZA CE www.cpe-ce.com.br

DELETROS SÃO PAULO SP www.deletros.com.br

DF LARA PORTO ALEGRE RS www.dflara.com

DOMUS BLUMENAU SC www.domus-eng.com

ECOCASA LIMEIRA SP www.ecocasa.com.br

EFFICIENZA CURITIBA PR www.efficienza.eng.br

EFISE ARACAJU SE http://www.efise.com.br/

ENCAD BETIM MG www.encadprojetos.com.br

ENGECAD UBERABA MG www.engecadengenharia.com.br

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69CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

FORNECEDOR CIDADE UF SITE

GHENOVA RIO DE JANEIRO RJ www.ghenova.com.br

GLOBOSUL JOINVILLE SC www.globosul.com.br

GREEN YELLOW DO BRASIL ENERGIA E SERVIÇOS LTDA. SÃO PAULO SP http://www.greenyellowbr.com/

GREENER SÃO PAULO SP http://www.greener.com.br/

INENG SÃO CAETANO DO SUL SP www.ineng.com.br

L&D SÃO PAULO SP www.ledrenovavel.com.br

MAP AMBIENTAL NATAL RN www.mapambiental.com

MEI MANAUS AM www.mei.eng.br

NORD ELECTRIC CHAPECÓ SC www.nord.eng.br

OMS CURITIBA PR www.omsengenharia.com.br

OPEL SÃO PAULO SP http://www.opelengenharia.com.br/

P3 INDAIAL SC www.p3engenharia.com.br

PROCONSULT BELO HORIZONTE MG www.proconsultconsultoria.com.br

PRODIEL RIO DE JANEIRO RJ www.prodiel.com

PROETEL INSTALAÇÕES E TECNOLOGIAS LTDA DIAMANTINA MG http://www.proetel.eng.br

PROJETAR SÃO PAULO SP www.projetar.com.br

PXM TAUBATÉ SP www.pxm.com.br

QUANTUM ENGENHARIA ELÉTRICA FLORIANÓPOLIS SC http://www.quantumengenharia.net.br/

RINISA SÃO PAULO SP www.rinisa.com.br

SEATEC BALNEÁRIO CAMBORIÚ SC http://seatec.eng.br

SETECHNE CURITIBA PR www.setechne.com

SICLO PORTO ALEGRE RS www.siclo.com.br

SOLEN COMERCIO E SERVIÇOS DE ENERGIA SOLAR SÃO PAULO SP http://www.solenenergia.com.br/

SOUZA MATTOS JOINVILLE SC www.souzamattosengenharia.com.br

SOWITEC DO BRASIL SALVADOR BA http://www.sowitec.com/

TECNOGERA LOCAÇÃO TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA S/A

SÃO BERNARDO DO CAMPO

SP http://www.tecnogera.com.br/contato/

WCONSULT BELO HORIZONTE MG www.wconsultengenharia.com.br

ZILLI BLUMENAU SC www.zilliengenharia.com.br

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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70 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

QUADRO 4.2.8

FORNECEDORES DE SERVIÇO DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO

NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE

818 SOLUÇÕES EM ENERGIA LTDA RIO DE JANEIRO RJ https://www.818energia.com.br/

AGÊNCIA RENOVA SÃO PAULO SP www.agenciarenova.com.br

AJ SOLAR MOGI DAS CRUZES SP http://ajsolar.com.br/

ALBA POUSO ALEGRE MG www.albaenergia.com.br

ALIANÇA FOTOVOLTAICA BRASIL LTDA TAQUARA RJ http://www.aliancafotovoltaicabrasil.com.br/

ALSOL ENERGIAS RENOVAVEIS S.A. UBERLÂNDIA MG http://www.alsolenergia.com.br/

ALTERNATIVE ENERGY PORTO ALEGRE RS https://www.ae.eng.br/

ARM ENERGY FORTALEZA CE www.armenergy.com.br

AROEIRA BELO HORIZONTE MG www.aroeira.eng.br

ATIVA SANTA CRUZ DO SUL RS www.ativasolar.net

AXIS LOCADORA DE EQUIPAMENTOS LTDA

SÃO PAULO SP http://axisrenovaveis.com.br/

BCM PARÁ DE MINAS MG www.bcmeletricidade.com.br

BK ENGENHARIA VITÓRIA ES www.bkengenharia.com.br

BLUE SOL RIBEIRÃO PRETO SP http://bluesol.com.br/

BRASIL SOLAIR ENERGIAS RENOVÁVEIS COMÉRCIO E INDUSTRIA S.A

RIO DE JANEIRO RJ http://www.brasilsolair.com.br/

GOIÂNIA GO http://www.brsenergia.com.br/

BRAVO ENERGIA APUCARANA PR www.bravoenergia.com

CARNIELO BRASÍLIA DF www.carnieloconstrutora.com

CENERGEL POÇOS DE CALDAS MG www.cenergel.com.br

CL PLAN SERVIÇO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA LTDA

SÃO PAULO SP http://www.clsolar.com.br/

CLAREON TECNOLOGIA BRASÍLIA DF http://clareon.com.br/

COMERCIAL ELÉTRICA REDIMAX SÃO PAULO SP https://redimax.com.br/

CONCEPTU CONSULTORES ASSOCIADOS S/S

BRASÍLIA DF http://www.conceptuconsultores.com.br/contatos/

CONENTSOL ITAÚNA MG www.conectsol.com.br

CSEM BRASIL BELO HORIZONTE MG http://csembrasil.com.br/

DIDAI CAMPINAS SP www.didai.com.br

Page 73: Propostas de Aproveitamento do Potencial Brasileiro no ...inteligencia.abdi.com.br/wp-content/uploads/2017/... · váveis, que acrescentam cerca de dois terços de toda energia nova

71CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE

DINÂMICA ENERGIA SOLAR SÃO CARLOS SP http://dinamicaenergiasolar.com.br/

DMS SAPUCAIA DO SUL RS www.dmseng.com.br

DOMUS BLUMENAU SC www.domus-eng.com

E QUATRO CUIABÁ MT www.e4engenharia.com.br

EBES SISTEMAS DE ENERGIA S.A. CAMPINAS SP http://ebes.com.br/

ECOA JOINVILLE SC www.ecoaenergias.com.br

ECOSOLAR NOVA VENÉCIA ES www.ecosolarenergia.com.br

ECOSOLAR ENERGIA INTELIGENTE LTDA. CAMPINAS SP http://www.ecosolar.com.br/

EJS ITUMBIARA GO www.ejsenergia.com.br

EKOLIGAS SÃO PAULO SP www.ekoligas.com

ELBI BETIM MG www.elbieletrica.com.br

ELCOSOLAR COMERCIO INDUSTRIA DE MATERIAIS ELETRICOS LTDA

CURITIBA PR http://elcosolar.com.br/

ELEKTRO COMERCIALIZADORA CAMPINAS SP https://www.elektro.com.br/

ELETRO TARTARI CUIABÁ MT www.eletrotartari.com.br

ELETROSUN CARIACICA ES http://eletrosun.com.br/

ENERGIA PLENA SOLUÇÕES ENERGÉTICAS LTDA.

COTIA SP http://www.energiaplena.com.br/

ENERGIZA TEC CURITIBA PR www.energizatec.com.br

ENERRAY DO BRASILJUNDIAÍ SP http://www.enerray.com/br/

SÃO PAULO SP http://www.enerray.com/br/

ENGECAD UBERABA MG www.engecadengenharia.com.br

ENGECORPS ENGENHARIA S.A BARUERI SP http://www.engecorps.com/

ENGESOL RENOVÁVEIS RECIFE PE http://www.engesol.eco.br

ENGM ENERGIA ARARICÁ RS http://engm.com.br/atuacao

ENOVASÃO JOSÉ DE

RIBAMARMA http://www.enovaenergia.com.br

ENTEC SOLAR CURITIBA PR www.entecsolar.com.br

EOS SOLAR MARAU RS www.eosrenovaveis.com

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72 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE

E-SOL BRASIL FRUTAL MG www.esolbrasil.com.br

EUDORA ENERGIA CAMPINAS SP www.eudora-energia.com.br

EXTRA ENERGIA BOM PRINCÍPIO RS http://www.extraenergia.com.br

FENIX SOLAR ENGENHARIA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA

FORTALEZA CE http://www.fenix-solar.com/

FGA SÃO PAULO SP http://www.fga.com.br/

FIRSTOPTION SOLAR ITAQUQUECETUBA SP www.firstoptionsolar.com.br

FLEXTRONICS SOROCABA SP https://flex.com/

FRATELLI SANTA ROSA RS www.fratelli.ind.br

FRV DO BRASIL RIO DE JANEIRO RJ http://frv.com/#

GCENG CURITIBA PR www.gceng.com.br

GERAMAXFERRAZ DE

VASCONCELOSSP www.geramax.com.br

GERESUL ENERGIA CAXIAS DO SUL RS http://www.geresulenergia.com.br

GL GARRAD HASSAN ENERGIA RENOVÁVEIS DO BRASIL

SÃO PAULO SP https://www.dnvgl.com/

GOLD ENERGY FLORIANÓPOLIS SC www.goldenergy.com.br

GREEN YELLOW DO BRASIL ENERGIA E SERVIÇOS LTDA.

SÃO PAULO SP http://www.greenyellowbr.com/

GREENER SÃO PAULO SP http://www.greener.com.br/

GREENSKIES ENERGIA SOLAR DO BRASIL LTDA

RIO DE JANEIRO RJ http://www.energea.com/

HELIO ENERGIAS RENOVÁVEIS FORTALEZA CE http://www.helioenergiasrenovaveis.com.br/

HIG NOVA ERA MG www.higprojetosereformas.com.br

INENGSÃO CAETANO DO

SULSP www.ineng.com.br

INNTAG ENGENHARIA ELETRICA LTDA AMERICANA SP http://inntag.com.br/

INOVACARE TECNOLOGIA EM ENERGIAS RENOVÁVEIS LTDA.

SÃO PAULO SP http://www.inovacare.solar/

INSOLE RECIFE PE http://www.insole.com.br/

INSTALO CURITIBA PR www.instalo.com.br

IP INFORTES DISTRIBUIDORA DE MAT. DE SEGURANÇA E PROCESSAMENTOS DE DADOS

RIO DE JANEIRO RJ http://infortes.com.br/

JCA BELO HORIZONTE MG www.jcaenergiasolar.com.br

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73CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE

JOVIC EQUIPAMENTOS E SISTEMAS BARUERI SP http://www.jovic.eco.br

JV SOLUÇÕES DE ENGENHARIA LTDA JUIZ DE FORA MG http://www.jvsolucoes.eng.br

KASATEC ENERGIA SOLARSÃO BERNARDO DO

CAMPOSP http://www.kasatec.com.br/

L&D SÃO PAULO SP www.ledrenovavel.com.br

LUX ENERGIA E AUTOMAÇÃO LTDA. VITÓRIA ES http://luxenergia.com.br/

LUZ SOLAR FLORIANÓPOLIS SC www.luzsolar.com.br

LUZSOLARISÃO JOSÉ DO RIO

PRETOSP www.luzsolaris.com.br

MASTER SOLAR CASCAVEL PR www.mastersolar.com.br

MASTER SUN SÃO ROQUE SP www.mastersun.com.br

MEGASSOLAR ENERGIAS RENOVAVEIS LTDA.

SÃO PAULO SP http://megassolar.com.br/

MEGGA SOLAR ENERGIAS RENOVÁVEIS LTDA

NATAL RN http://www.meggasolar.com.br/

MES ENERGIA SOLUÇÕES EM ENERGIA ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS

BARUERI SP http://www.origisenergy.com/contact-us/

MONTELUX LONDRINA PR www.montelux.com.br

MONTESOLAR MONTE ALTO SP www.montesolar.com.br

MULTIAQUECIMENTO BENTO GONÇALVES RS www.multiaquecimento.com.br

NEXT SOLAR CAMPINAS SP www.nextsolar.com.br

NUNES ROCHA FRANCA SP www.nr-sol.com.br

ORANGESUN ENERGIAS RENOVÁVEIS BLUMENAU SC http://www.orangesun.com.br

P3 INDAIAL SC www.p3engenharia.com.br

PELPER CASCAVÉL PR www.pelper.com.br

PHB SÃO PAULO SP http://www.phb.com.br/solar.aspx

PHOENIX CONTACT IND E COM LTDA SÃO PAULO SP https://www.phoenixcontact.com/online/portal/br

PILKINGTON BRASIL LTDA. CAÇAPAVA SP http://www.pilkington.com/pt-br/br

PLATÃO ENERGIA LTDA. EPP MARINGÁ PR http://www.plataoenergia.com.br/

PURE ENERGYMARECHAL DEODORO

AL http://www.pureenergy.com.br/

QUANTUM ENGENHARIA ELÉTRICA FLORIANÓPOLIS SC http://www.quantumengenharia.net.br/

RBI SOLAR INC BELO HORIZONTE MG http://www.rbisolar.com/

RCO LAURO DE FREIAS BA www.araujonetto.com.br

RENEW ENERGIA JUNDIAÍ SP http://renewenergia.com.br/

Page 76: Propostas de Aproveitamento do Potencial Brasileiro no ...inteligencia.abdi.com.br/wp-content/uploads/2017/... · váveis, que acrescentam cerca de dois terços de toda energia nova

74 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE

REPENSA ENERGIA SÃO PAULO SP http://www.repensaenergia.com.br

RLC UBERLÂNDIA MG www.rlc.eng.br

S.M.I PINHALZINHO SC www.smiequipamentos.com.br

S4 SOLAR DO BRASIL BRASÍLIA DF http://s4solar.com.br/

SAIL SAFE REPRESENTAÇÃO COMERCIAIS MARINGÁ PR http://www.paranasolar.com.br/

SATRIX EUSÉBIO CE www.satrix.com.br

SAVEM ENERGIA LTDA RIO DE JANEIRO RJ http://www.savem.com.br/

SCHNEIDER ELECTRIC BRASIL LTDA SÃO PAULO SP http://www.schneider-electric.com/ww/en/

SEARQ PARNAMIRIM RN www.searqsolar.com.br

SELENERGY AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL E SISTEMAS DE ENERGIA LTDA.

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

PR http://www.selenergy.com.br/

SELTEC TEÓFILO OTONI MG www.seltecminas.com.br

SERGUARARAPARI ES www.ser1.com.br

SALVADOR BA http://serbrasil.com.br/v2/

SIGMA INOVAR SÃO PAULO SP www.sigmainovar.com.br

SISTECHNE – INTERTECHNE CURITIBA PR http://www.sistechne.com.br/

SIXTRON SOLUÇÕES EM SISTEMAS SÃO PAULO SP www.sixtron.com.br

SMARTLY BRASÍLIA DF www.smartly.com.br

SMARTSET SOLUÇÕES INTELIGENTES EM ENERGIA E TECNOLOGIA LTDA

GOIÂNIA GO http://www.smartset.com.br/

SOHLEN PORTO ALEGRE RS www.sohlen.com.br

SOL BRASIL PATO BRANCO PR www.solbrasilenergia.com.br

SOLAR ENERGY DO BRASIL CURITIBA PR http://solarenergy.com.br/

SOLAR GRID ENERGIA SOLAR COMERCIO E SERVIÇOS LTDA.

SÃO PAULO SP http://www.edp.com.br/Paginas/default.aspx

SOLAR RICTEIX SÃO GONÇALO RJ http://www.ricteixenergiasolar.com/

SOLAR SOLUTIONS INDÚSTRIA, COMÉRCIO, PROJETOS DE KITS E PLACAS SOLARES LTDA.

SÃO PAULO SP https://www.solutionsolar.com.br/

SOLARES SOLUÇÕES EM SISTEMAS ELÉTRICOS FOTOVOLTAICOS

ANGRA DOS REIS RJ https://www.energiasolares.com.br/

SOLARFX ENERGIA SOLAR ATIBAIA PR www.fxenergia.com.br

SOLARGRID RIO DE JANEIRO RJ www.solargrid.com.br

SOLARIAN LOCAÇÃO DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA - EPP

SÃO PAULO SP http://solarian.com.br/

SOLARIS LEME SP www.solaris.com.br

SOLARIZE SERVIÇOS EM TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA.

RIO DE JANEIRO RJ http://www.solarize.com.br/

SOLARTERRA SÃO PAULO SP www.solarterra.com.br

SOLARYSGOVERNADOR

VALADARESMG www.solarysengenharia.com.br

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75CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE

SOLEN COMERCIO E SERVIÇOS DE ENERGIA SOLAR

SÃO PAULO SP http://www.solenenergia.com.br/

SOLEN COMERCIO E SERVIÇOS DE ENERGIA SOLAR

SÃO PAULO SP http://www.solenenergia.com.br/

SOLSIST BELO HORIZONTE MG www.solsistenergia.com.br

SOLSTAR ENERGIA SOLAR COMERCIO, LOCAÇÃO E SERVIÇOS LTDA. ME

SÃO PAULO SP http://www.solstar.com.br/

SOLSTÍCIO CAMPINAS SP www.solsticioenergia.com.br

SOLUTION EFICIÊNCIA ENERGÉTICA LTDA.

SÃO PAULO SP http://solutionenergia.com.br/

STROM BRASIL GOIÂNIA GO http://www.strombrasil.com.br

SULBRASIL CAXIAS DO SUL RS www.sulbrasilaquecimento.com.br

SULTHERM SOLUÇÕES EM ENERGIAS RENOVÁVEIS LTDA

SANGÃO SC https://www.sultherm.com/

SUNCOMEX GOIÂNIA GO www.suncomex.com.br

SUNLUTION SÃO PAULO SP www.sunlution.com.br

SUNVOLT CAMPINAS SP www.sunvolt.com.br

TANNURE@TEL BELO HORIZONTE MG www.tannuretel.com.br

TÉCNICA SOLAR - TECCSM CURITIBA PR http://www.tecnicasolar.com.br

TECSOL BETIM MG www.tecsolmg.com

THESUN ENERGY ENERGIAS RENOVÁVEIS DO BRASIL LTDA - ME

VIÇOSA MG http://www.thesunenergy.com.br/

UNITECH SOLUÇÕES EM ENERGIA SÃO PAULO SP http://unitechsolucoes.com.br/

VEGASOLAR PROJETOS DE ENERGIA SÃO PAULO SP http://vegasolar.com.br/

VIS TECHNOLOGY SÃO PAULO SP www.vistechnology.com.br

WEC² ENERGIA LIMPA RIBEIRÃO PRETO SP http://www.wec2.com.br/

WEG EQUIPAMENTOS JARAGUÁ DO SUL SC http://www.weg.net/institutional/BR/pt/

WILSON SONS ADM. E COMERCIO LTDA RIO DE JANEIRO RJ https://www.wilsonsons.com.br/

WST NÃO INFORMADO MG www.wst.eng.br

YASKAWA ELÉTRICO DO BRASIL LTDA DIADEMA SP http://www.yaskawa.com.br/

YELLOW ENERGY PROJETOS LTDA. CAMPINAS SP https://yellow.eco.br/site/contato/

ZARA FALÇÃO GOIÂNIA GO www.zarafalcao.com.br

ZTT DO BRASILSÃO JOSÉ DOS

CAMPOSSP http://www.zttcable.com.br/contato/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

Page 78: Propostas de Aproveitamento do Potencial Brasileiro no ...inteligencia.abdi.com.br/wp-content/uploads/2017/... · váveis, que acrescentam cerca de dois terços de toda energia nova

76 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

QUADRO 4.2.9

SERVIÇO DE VENDA / DISTRIBUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS / COMPONENTES

NOME DO FORNECEDOR PRODUTOS CIDADE UF SITE

ALBA Módulos FV Pouso Alegre MG www.albaenergia.com.br

ALTERNATIVE ENERGY Sistema FV Porto Alegre RS https://www.ae.eng.br/

ANCAVISIEstruturas de suporte, Inversores, Módulos FV

São Paulo SP www.ancavisi.com

ATRIA EENERGY Módulos FV, inversores Campinas SP www.atriaeenergy.com.br

BRASIL SOLAIR ENERGIAS RENOVÁVEIS COM. E IND. S.A

Módulos FV, sistemas FV, inversores

Rio de Janeiro RJ http://www.brasilsolair.com.br/

BRAVO ENERGIA Módulos FV Apucarana PR www.bravoenergia.com

ECOSOLYS MBTECH Inversor Pinhais PR www.ecosolys.com.br

EGNEX Sistema FV Curitiba PR www.egnex.com

ELCOSOLAR Inversor Curitiba PR http://elcosolar.com.br/

ENERGIA PLENA Módulos FV Cotia SP http://www.energiaplena.com.br/

EZATEC Baterias São Paulo SP www.ezatec.com.br

FIRST SOLAR Módulos FV São Paulo SP http://www.firstsolar.com/

GLOBAL BATERIAS Baterias Porto Alegre RS www.globalbat.com.br

HUAWEI DO BRASIL TELECOMUNICAÇÕES LTDA

Inversor Brasília DF http://e.huawei.com/br/branch-office

IDEAL ENGENHARIAInversores, Módulos FV, Sistemas de Para Raios

Bauru SP www.idealengenharia.com.br

IMPROV EQUIPAMENTOS Módulos FV Americana SP www.improvequipamentos.com.br

INOVACARE Inversor São Paulo SP http://www.inovacare.solar/

JEMA ENERGY DO BRASIL Inversor Botucatu SPhttp://www.jemaenergy.com/en/contact.html

KASATEC ENERGIA SOLAR Módulos FVSão Bernardo do Campo

SP www.kasatec.com.br

KRIPTControladores de carga, inversores, módulos FV

Belo Horizonte

MG http://www.lojaeletrica.com.br

KYOCERA SOLAR DO BRASIL LTDA

Módulos FV, inversores, controladores

Rio de Janeiro RJ www.kyocerasolar.com.br

LOGIK Materiais para sistemas FV São Paulo SP www.logik.com.br

MARSOL Materiais para sistemas FVFrederico Westphalen

RS www.marsolenergia.com

MV SOLAR Materiais para sistemas FV Porto Alegre RS http://mvsolar.com.br/

PHBString Box, sistemas de Controle

São Paulo SP http://www.phb.com.br/solar.aspx

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77CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

NOME DO FORNECEDOR PRODUTOS CIDADE UF SITE

RENESOLA DO BRASIL COMERCIO E REPRES. LTDA.

Módulos FV São Paulo SP http://br.renesola.com/

SEMIKRON SEMICONDUTORES LTDA

Inversor São Paulo SP http://www.sindopower.com.br/

SERRANA ENERGIA Inversores, módulos FV Caxias do Sul RS www.serranaenergia.com.br

SHT SYSTEM HIGH TECHNOLOGY

Sistemas de controle São Paulo SP www.telemetriasht.com.br

SICES SOLARInversores, módulos FV, sistemas de controle

Itapevi SP www.sicessolar.com.br

SOLAR ENERGY DO BRASIL Inversor Curitiba PR http://solarenergy.com.br/

SOLAR LIFE Materiais para sistemas FVCabo de Santo Agostinho

PE www.onlifecomercio.com.br

SOLARTERRABaterias, inversores, módulos FV

São Paulo SP http://solarterra.com.br

SOLBRAS ENERGIA DO BRASIL Módulos FVSão João da Boa Vista

SP http://www.solbras.com.br/

SOLSTAR Módulos FV São Paulo SP http://www.solstar.com.br

SS SOLARInversores, controladores e baterias

São Paulo SP http://www.sssolar.com.br

SUN HOMEBaterias, controladores de carga, inversores, módulos FV

Araraquara SP http://www.sunhome.com.br/

TÉCNICA SOLAR - TECCSM Inversores, módulos FV Curitiba PR http://www.tecnicasolar.com.br

TEM SUSTENTÁVELBaterias, controladores de carga, inversores, módulos FV

São Paulo SP www.temsustentavel.com.br

TOTAL EP DO BRASIL LTDA Módulos FV Rio de Janeiro RJ http://www.total.com

UNITECH SOLUÇÕES EM ENERGIA

Inversor São Paulo SP http://unitechsolucoes.com.br/

UNITRONControladores de carga, módulos FV

São Paulo SP www.unitron.com.br

WEG DRIVES E CONTROLS

Módulos FV; Kits (módulos FV, inversores, estruturas), eletrocentro solares, cubículos MT, transformadores, subestações, string box, SCADA WEG

Jaraguá do Sul SC http://www.weg.net/institutional/BR/pt/

YINGLI GREEN ENERGY DO BRASIL SA

Módulos FV Campinas SPhttp://www.yinglisolar.com/br/about/contact/

ZTT DO BRASIL InversorSão José dos Campos

SP http://www.zttcable.com.br/contato/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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78 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Outros serviços associados à implantação de sistemas FV, de geração centralizada ou

distribuída são: financiamento (Quadro 4.2.10) e ensino e pesquisa (Quadro 4.2.11).

QUADRO 4.2.10

SERVIÇO DE FINANCIAMENTO

NOME DO FORNECEDOR SITE

BANCO DA AMAZÔNIA - FNO http://www.bancoamazonia.com.br/index.php/

BB AGRO ENERGIA http://www.bb.com.br

BNB - FNE SOL https://www.bnb.gov.br/programas_fne/

BNDES - FINAME www.bndes.gov.br/bndesfiname

DESENVOLVE SP www.desenvolvesp.com.br/

FARO ENERGY GESTÃO DE PROJETOS LTDA. http://faroenergy.com/contact-us/

FCO - FINANCIAMENTO DO CENTRO-OESTE http://www.sde.df.gov.br/servicos/sobrefco.html

PROGER URBANO EMPRESARIAL http://www.bb.com.br

PRONAF ECO http://www.bb.com.br

SANTANDER https://sustentabilidade.santander.com.br/pt/

YELLOW ENERGY PROJETOS LTDA. https://yellow.eco.br/site/contato/

BANCO DO NORDESTE bancodonordeste.gov.br

BLUE SOL http://bluesol.com.br/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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79CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

QUADRO 4.2.11

SERVIÇO DE ENSINO E PESQUISA

NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE

ENERGIZA TEC CURITIBA PR www.energizatec.com.br

ENTEC SOLAR CURITIBA PR www.entecsolar.com.br

FOTOVOLTEC SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

LONDRINA PR www.fotovoltec.com.br

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE PATOS DE MINAS - UNIPAM

PATOS DE MINAS MG https://www.unipam.edu.br/

GENRE GESTÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

RIO DE JANEIRO RJhttp://ahkbusiness.de/pt/capacitacao/genre-gestao-em-energias-renovaveis/

GEODESIGN LORENA SP www.sustentavel.geodesign.com.br

GREEN - USP PIRASSUNUNGA SP www.usp.br/green

GREENER TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS

SÃO PAULO SP www.greener.com.br

JORDÃO ENGENHARIA RIO DE JANEIRO RJ www.jordaoengenharia.com.br

LGL SOLAR TREINAMENTOS SÃO PAULO SP www.lglsolar.com.br

NITTOGUEN SÃO PAULO SP www.nittoguen.com.br

PETROCENTER ESCOLA TÉCNICA

DUQUE DE CAXIAS RJ www.petrocenterbrasil.com.br

PHB SÃO PAULO SP http://www.phb.com.br/solar.aspx

PRODIEL RIO DE JANEIRO RJ www.prodiel.com

RENEW ENERGIA JUNDIAÍ SP http://renewenergia.com.br/

SAIL SAFE REPRESENTAÇÃO COMERCIAIS

MARINGÁ PR http://www.paranasolar.com.br/

SEATECBALNEÁRIO CAMBORIÚ

SC http://seatec.eng.br

SENAI SÃO PAULO SP www.pirituba.sp.senai.br

SICES SOLAR ITAPEVI SP www.sicessolar.com.br

SIXTRON SOLUÇÕES EM SISTEMAS

SÃO PAULO SP www.sixtron.com.br

SOLBRAS ENERGIA DO BRASILSÃO JOÃO DA BOA

VISTASP http://www.solbras.com.br/

SOLSIST BELO HORIZONTE MG www.solsistenergia.com.br

WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

JARAGUÁ DO SUL SC http://www.weg.net/institutional/BR/pt/

Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.

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80 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Foram mapeados um total de 299 fornecedores

diferentes, responsáveis pelo fornecimento

de 12 tipos de serviços genéricos diferentes,

correspondendo a um total de 440 diferentes

combinações de serviço-fornecedor. Com base

nestes dados, observa-se que a maior parte

dos fornecedores de serviços estão localizados

no estado de São Paulo (181), e que 80% dos

fornecedores se concentram em apenas cinco

estados: SP, RJ, MG, PR e SC. Com relação aos

tipos de serviço, o com maior representativida-

de em termos de número de fornecedores é o

serviço de montagem e instalação. O gráfico da

Figura 4.2.1 apresenta a distribuição por estado

e o da Figura 4.2.2 apresenta a distribuição por

tipo de serviço.

FIGURA 4.2.1

NÚMERO DE FORNECEDORES DE SERVIÇO POR UF

Fonte: Elaborado pela FGV.

SCPR

MGSP RJ

RS

DF

CE

BA PE

GO ES

RN

MT

AL

SE AM

MA

TO PA

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

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81CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

FIGURA 4.2.2

NÚMERO DE FORNECEDORES POR TIPO DE SERVIÇO

Fonte: Elaborado pela FGV.

MO

NTA

GE

M E

INST

ALA

ÇÃ

O

EN

GE

NH

AR

IA

VE

ND

AS

CO

NSU

LTO

RIA

DE

SEN

. PR

OJE

TOS

EN

SIN

O E

/OU

PE

SQU

ISA

CO

NST

RU

ÇÃ

O E

PC

O&

MP

RO

DU

TOR

ES

DE

EN

ER

GIA

FIN

AN

CIA

ME

NTO

CO

ME

RC

IALI

ZA

ÇÃ

O

SW

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

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82 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

05

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83CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO

Características das Instalações Solares FV no Brasil

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84 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

05. Características das Instalações Solares FV no Brasil

QUANTO MAIS CARA FOR A TARIFA

DE ELETRICIDADE CONVENCIONAL

DA DISTRIBUIDORA LOCAL,

QUANTO MAIS ALTA FOR A

DEMANDA POR ENERGIA, E

QUANTO MAIOR FOR O ÍNDICE DE

IRRADIAÇÃO ANUAL DA REGIÃO,

MAIS VIÁVEL A SUA ADOÇÃO

O mapa do potencial de geração solar fotovoltaica do Brasil

(Figura 5.1), conforme o Atlas Brasileiro de Energia Solar

(PEREIRA et al., 2017), aponta as regiões Nordeste, Centro-

-Oeste e ainda a Sudeste como as regiões que apresentam

os maiores rendimentos energéticos médios anuais. Mas

outras regiões também apresentam atratividade futura para

exploração na geração centralizada, como o Sul e o Sudeste,

em função da sua proximidade com os grandes centros de

consumo, devido à grande concentração de carga do Sistema

Interligado Nacional (SIN) nestas regiões e pela maior dispo-

nibilidade de pontos de conexão à rede sem necessidade de

novas linhas de transmissão.

Com relação a geração distribuída, é possível verificar no mapa uma coincidência

entre a concentração de municípios e população brasileira e a distribuição da dis-

ponibilidade de irradiação anual. Além da questão solarimétrica, um fator impor-

tante na utilização da GD no Brasil é a viabilidade econômica para sua implantação.

Isto é, quanto mais cara for a tarifa de eletricidade convencional da distribuidora

local, quanto mais alta for a demanda por energia, e quanto maior for o índice de

irradiação anual da região, mais viável a sua adoção.

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85CAPÍTULO 05 | CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES SOLARES FV NO BRASIL

FIGURA 5.1

MAPA DO POTENCIAL DE GERAÇÃO SOLAR FOTOVOLTAICA

Fonte: Atlas Brasileiro de Energia Solar (PEREIRA et al., 2017).

O POTENCIAL DE GERAÇÃO SOLAR FOTOVOLTAICA RENDIMENTO ENERGÉTICO ANUAL

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86 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Esse mapa do potencial de geração solar fotovoltaica apresenta o rendimento

energético anual para todo o Brasil (medido em kWh/kWp/ano no perfil de cores),

admitindo uma taxa de desempenho de 80% para geradores fotovoltaicos fixos e

distribuição da população brasileira nas cidades.

Geração Centralizada

Conforme dados do site BIG ANEEL existiam, até fevereiro de 2018, 149 projetos

de usinas solares contratados, em diferentes estágios de implementação, totalizan-

do uma potência outorgada de cerca de 2,7 GW. A Figura 5.1.1 apresenta a distri-

buição em número destas usinas conforme estágio de implementação e a Figura

5.1.2 apresenta a distribuição por potência outorgada.

FIGURA 5.1.1

NÚMERO DE USINAS SOLARES FV

Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados BIG ANEEL (06/02/18)

84;56%

27%

GERAÇÃOCENTRALIZADA

POR NÚMERODE USINAS

OPERAÇÃO

NÃO INICIADA

EM CONSTRUÇÃO

25 (17%)

GERAÇÃOCENTRALIZADA

POR NÚMERODE USINAS

40 (27%) 84 (56%)

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87CAPÍTULO 05 | CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES SOLARES FV NO BRASIL

FIGURA 5.1.2

POTÊNCIA OUTORGADA DAS USINAS SOLARES FV

Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados BIG ANEEL (06/02/2018)

O maior número e potência outorgada de projetos de usinas solares FV se encontra no

estado da Bahia, seguido por Minas Gerais. A Figura 5.1.3 detalha esta distribuição.

FIGURA 5.1.3

POTÊNCIA OUTORGADA DAS USINAS SOLARES FV

Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados BIG ANEEL (09/09/17).

OPERAÇÃO

NÃO INICIADA

EM CONSTRUÇÃO

GERAÇÃOCENTRALIZADAPOR POTÊNCIA

OUTORGADA(Kw)

693.532 (26%)

965.291 (36%)

1.025.845 (38%)

0

100000

200000

300000

400000

500000

600000

700000

800000

900000

BA

MG SP P

I

TO RN CE

PB PE

GO SC MT RJ

AM

MA RS

PR

RO

MS

0

5

10

15

20

25

30

35

NÚMERO USINASPOTÊNCIA OUTORGADA

kW

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88 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

A Figura 5.1.4 apresenta a usina solar Lapa, considerada a maior em operação no

Brasil, a qual está localizada no município de Bom Jesus da Lapa na Bahia. O parque

pertence a Enel Green Power, subsidiária brasileira do grupo italiano Enel, e é com-

posto por duas usinas, com capacidade instalada total de 158 megawatts.

FIGURA 5.1.4

USINA SOLAR LAPA

Fonte: Ambiente Energia1

1. 1 Disponível em: <https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2017/06/maior-parque-solar-fotovoltaico-em-operacao-brasil-entra-em-opera-cao/31899>.

Apesar da concentração de usinas na Bahia e Minas Gerais, e da fabricação de

componentes ser principalmente em São Paulo, isso não deve representar maiores

dificuldades logísticas de transporte, uma vez que os sistemas FV são fornecidos

desmontados e as dimensões dos componentes não exigem transportes especiais

com batedores, em horários especiais, etc. como acontece no caso do transporte

dos grandes componentes eólicos. Por outro lado, trata-se de uma carga sensível

/ delicada. Os módulos FV precisam ser manuseados de forma similar às placas de

vidro, embora sejam circundados por uma armação de alumínio. Geralmente são

transportados em pallets de até 500 kg cada. Há no país diversas empresas espe-

cializadas em logística de cargas sensíveis.

1. Disponível em: <https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2017/06/maior-parque-so-lar-fotovoltaico-em-operacao-brasil-entra-em-operacao/31899>.

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89CAPÍTULO 05 | CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES SOLARES FV NO BRASIL

Geração Distribuída

Conforme dados do site ANEEL existiam até junho de 2017, 15.340 instalações de

geração distribuída no país, em diferentes classes (residencial, comercial, industrial,

poder público, rural, serviço público e iluminação pública), totalizando uma potência

instalada de aproximadamente 123 MW. A Figura 5.2.1 apresenta gráfico com o

número de instalações e potência média instalada por tipo de classe. Observa-se

que as maiores potências médias, entre 33 e 41kW, correspondem às instalações

industriais, do poder público e do serviço público, enquanto que as instalações em

maior número são as residenciais, as quais são as de menor potência média.

FIGURA 5.2.1

INSTALAÇÕES GD POR TIPO DE CLASSE

Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados ANEEL (12/06/17).

Em termos de potência total instalada, 80% está concentrada nas instalações resi-

denciais e comerciais, conforme a Figura 5.2.2.

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PODERPÚBLICO

RURAL SERVIÇOPÚBLICO

ILUMINAÇÃOPÚBLICA

TOTAL

POTÊNCIA MÉDIA POR INSTALAÇÃO (kW)NÚMERO DE INSTALAÇÕES

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90 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

FIGURA 5.2.2

INSTALAÇÕES GD POR TIPO DE CLASSE E POTÊNCIA

Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados ANEEL (12/06/17).

As instalações GD são responsáveis pelo consumo de cerca de 500.000 módulos

solares FV (Figura 5.2.3), aproximadamente 24.000 inversores (Figura 5.2.4), em

arranjos que ocupam uma área de cerca de 814.000m2 (Figura 5.2.5).

FIGURA 5.2.3

INSTALAÇÕES GD E NÚMERO DE MÓDULOS

Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados ANEEL (12/06/17).

Po

tên

cia

Inst

alad

a G

D (k

W)

53.18245.846

12.6945.594 4.725 1.063 61

123.166

RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PODERPÚBLICO

RURAL SERVIÇOPÚBLICO

ILUMINAÇÃOPÚBLICA

TOTAL

Qu

anti

dad

e d

e M

ód

ulo

s

206.916 197.960

47.799 23.764 17.859 5.106 262

499.666

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PODERPÚBLICO

RURAL SERVIÇOPÚBLICO

ILUMINAÇÃOPÚBLICA

TOTAL

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91CAPÍTULO 05 | CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES SOLARES FV NO BRASIL

FIGURA 5.2.4

INSTALAÇÕES GD E NÚMERO DE INVERSORES

Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados ANEEL (12/06/17).

FIGURA 5.2.5

INSTALAÇÕES GD E ÁREA DO ARRANJO

Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados ANEEL (12/06/17)

373.321

295.802

8.469 265

813.943

Áre

a d

o A

rran

jo (m

²)

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

64.969 41.584 29.532

RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PODERPÚBLICO

RURAL SERVIÇOPÚBLICO

ILUMINAÇÃOPÚBLICA

TOTAL

16.645

5.827

727 512 503 80 8

24.302

Qu

anti

dad

e d

e In

vers

ore

s

RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PODERPÚBLICO

RURAL SERVIÇOPÚBLICO

ILUMINAÇÃOPÚBLICA

TOTAL

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92 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Em termos da localização das instalações residenciais de GD, o estado com maior representa-

tividade, em termos de potência instalada, é Minas Gerais, seguido por São Paulo e Rio Grande

do Sul (Figura 5.2.6). Também é o estado de Minas Gerais, seguido por Rio Grande do Sul e

São Paulo, o estado que possui mais representatividade em termos de quantidade de insta-

lações (Figura 5.2.6). Cabe salientar que o Rio Grande do Sul foi um dos primeiros estados a

investir em treinamento de profissionais de engenharia, através de ações do CREA, da Mútua

e do SENGE. Condição similar ocorreu em Minas Gerais. No Rio Grande do Sul pesa ainda

o fato de haver uma elevada despesa de energia elétrica com o uso de equipamentos de ar

condicionado no verão e de calefação no inverno. Outra justificativa para o destaque de MG e

do RS é que ambos foram pioneiros na isenção do ICMS na compensação de energia.

FIGURA 5.2.6

INSTALAÇÕES GD RESIDENCIAIS POR ESTADO (UF) - POTÊNCIA

Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados ANEEL (12/06/17).

POTÊNCIARESIDENCIALINSTALADA

POR UF

MG

RJ

RS

SP

SC

CE

DEMAIS

PR

23%

19%

13%

9%

7%

6%

3%

20%

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93CAPÍTULO 05 | CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES SOLARES FV NO BRASIL

FIGURA 5.2.7

INSTALAÇÕES GD RESIDENCIAIS POR ESTADO (UF) - QUANTIDADE

Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados ANEEL (12/06/17).

Diversas informações apresentadas neste relatório serão disponibilizadas poste-

riormente em formato gráfico e interativo, incluindo a localização geográfica das

instalações solares FV de geração concentrada e distribuída, além da localização

dos fabricantes de bens e fornecedores de serviços desta cadeia produtiva.

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

11000

12000

13000

ACPI

AMROPASEAL

TOPB

MA

MT

GORNPE

MS

BAES

DF

CE

PRSCRJ

RSSPM

G

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94 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

06

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95CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO

Identificação de Oportunidades na Fabricação de Bens e na Prestação de Serviços para Energia Solar Fotovoltaica no Brasil

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96 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

06. Identificação de Oportunidades na Fabricação de Bens e na Prestação de Serviços para Energia Solar Fotovoltaica no Brasil

A identificação de oportunidades na fabricação de bens e na prestação de servi-

ços para energia solar fotovoltaica no Brasil passa pela identificação dos bens e

serviços que ainda são importados, pela análise crítica sobre as motivações para

esta importação, e de outros aspectos, tais como: requisitos de conteúdo local e

impactos de programas de incentivo, gargalos produtivos, complementariedades e

capacidade de expansão da indústria, além do potencial nacional para desenvolvi-

mento de tecnologias associadas à geração solar FV.

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97CAPÍTULO 06 | IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES NA FABRICAÇÃO DE BENS E NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL

Bens Importados, Motivações para sua Importação e Oportunidades para a Cadeia Produtiva NacionalSão os seguintes os itens dos módulos e sistemas FV que são importados por indis-

ponibilidade de produção local com as especificações técnicas exigidas:

1 Componentes dos módulos FV, tais como:

• Célula FV;

• Backsheet;

• Vidro frontal com revestimento anti-reflexo;

• Manta de fibra de vidro;

Encapsulante;

• Caixa de junção; e

• Insumos como fios de cobre revestidos com estanho (ribbons) e selantes.

2 Componentes dos seguidores, tais como:

• Componentes eletrônicos;

• Motores;

• Amortecedores; e

• Algumas ferragens.

Componentes dos módulos FV cujo principal motivo para a não aquisição no mer-

cado nacional está relacionado ao preço elevado, quando comparado aos produtos

importados, são os seguintes:

1 • Suporte de alumínio (moldura);

2 • Vidro traseiro temperado; e

3 • Etiquetas.

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98 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Cabe salientar que a principal dificuldade para a fabricação local dos itens hoje in-

disponíveis não seria tecnológica, mas associada ao alto custo e/ou a não viabilidade

de desenvolvimento de uma alternativa local equivalente. Para que os investimen-

tos sejam viabilizados são necessárias escalas de produção elevadas, o que por

sua vez, depende da demanda local. É necessário um nível de escala de produção

bastante elevado, principalmente no caso da célula. Para a produção do vidro e do

backsheet, por exemplo, uma demanda anual mínima de geração centralizada, so-

mada à da geração distribuída poderia ser suficiente. De acordo com a ABSOLAR,

uma demanda adequada ao setor seria a contratação de pelo menos 2 GW/ano de

geração centralizada, com uma meta de pelo menos 30 GW até 2030, consideran-

do, neste caso, geração centralizada e distribuída.

Apesar de existirem no Brasil empresas com capacidade para

a produção local dos componentes dos sistemas FV, tais

como módulos e inversores, é muito frequente sua importa-

ção. Módulos fotovoltaicos importados possuem isenção de

boa parte dos impostos, de tal modo que o seu preço posto

no Brasil com imposto de importação, PIS e COFINS, com

custos alfandegários e de deslocamento, ficaria mais barato1

que os fabricados no Brasil. No caso dos inversores, mesmo

havendo diversos fabricantes locais2, os inversores monofási-

cos até 10KW e string inverter de 20 a 601KW para a micro e

mini geração são geralmente importados. Os itens fabricados

localmente têm sua competitividade afetada negativamente

pela alta carga tributária incidente e por outros itens comu-

mente associados ao chamado “Custo Brasil” (juros, logística, insumos, energia,

impostos não recuperáveis etc.), além de financiamento pouco atrativo em relação

a terceiros mercados e câmbio desfavorável à indústria nacional.

Portanto, os fatores que contribuem para que as importações dos componentes de

módulos e sistemas FV são principalmente:

1 Baixa escala de produção comparativamente a grandes fabricantes mundiais, especialmente para o caso das células solares;

2 Ainda baixa demanda local para outros itens, como os inversores, resultado de um mercado consumidor ainda em formação; e

3 Elevada carga tributária incidente sobre itens produzidos localmente.

Atualmente a fabricação local de módulos e componentes de sistemas FV ocorre

basicamente em função das exigências de conteúdo local para obtenção de finan-

ciamento para instalação das usinas de geração centralizada.

1. 1 Alguns entrevistados falaram que a diferença pode atingir até 50%, mas entende-se que seria necessário outro estudo para checar essas afirmações.1. 2 A WEG, um dos principais fabricantes nacionais, afirma que tem no seu portfólio inversores String acima de 20 kW com preços são competitivos, tendo em vista benefícios devido fabricação local (PPB) e isenção de IPI. Como vantagem adicional, tais equipamentos nacionais podem obter financiamento pelo BNDES.

OS ITENS FABRICADOS

LOCALMENTE TÊM SUA

COMPETITIVIDADE AFETADA

NEGATIVAMENTE PELA ALTA

CARGA TRIBUTÁRIA INCIDENTE

E POR OUTROS ITENS

COMUMENTE ASSOCIADOS AO

CHAMADO “CUSTO BRASIL”

1. Alguns entrevistados falaram que a diferença pode atingir até 50%, mas entende-se que seria necessário outro estudo para checar essas afirmações.

2. A WEG, um dos principais fabricantes nacionais, afirma que tem no seu portfólio inversores String acima de 20 kW com preços são competitivos, tendo em vista benefícios devido fabricação local (PPB) e isenção de IPI. Como vantagem adicional, tais equipamentos nacionais podem obter financiamento pelo BNDES.

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99CAPÍTULO 06 | IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES NA FABRICAÇÃO DE BENS E NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL

Consumidores dos componentes FV, mais es-

pecificamente as empresas integradoras para o

mercado de GD, apontam ainda questões técnicas

como maior confiabilidade de alguns componen-

tes estrangeiros como um fator adicional a ser

considerado. No caso das estruturas metálicas de

suporte, por exemplo, a espessura de galvanização

de materiais importados chegaria a 450 gr/m2,

enquanto no Brasil o padrão seria bem abaixo, em

torno de 150 gr/m2. Uma justificativa para esta

situação é que a indústria nacional não fabrica (não

haveria escala para esta fabricação) o tipo de aço

compatível com galvanização de 450 gr/m2 ou mais,

que confere uma resistência anticorrosiva superior,

e assim maior durabilidade do equipamento.

Estimativas de alguns fabricantes apontam

que lotes econômicos para fabricação de itens

mecânicos de inversores para GD, como a caixa

metálica e os dissipadores, seriam de no mínimo

5.000 peças, o que deve ocorrer até final de 2019,

considerando-se um crescimento exponencial

deste mercado. Os indutores também poderão

ser bobinados localmente usando material local

(pó de ferro) e a “inteligência embarcada” poderá

ser nacional, embora com uso de semicondutores

importados. De qualquer forma, haveria ainda a

necessidade de algum tipo de incentivo / racionali-

zação tributária para permitir competitividade.

Algumas instituições chamam atenção para o fato

de não ser sustentável para o País a diversificação da

matriz elétrica por meio da fonte solar fotovoltaica

com forte dependência de produtos importados.

Isso traz impactos significativos na balança comer-

cial do setor eletroeletrônico, já bastante deficitária.

A importação é importante para o país, mas não

poderia ser a única possibilidade de desenvolvi-

mento local da fonte solar. Vários componentes

teriam condições de serem montados, fabricados

e desenvolvidos aqui, desde que haja suporte e

fomento estratégico. O crescimento da demanda

nacional, não apenas pela geração centralizada, mas

também pela geração distribuída (mas principalmen-

te pela primeira), somada a racionalizações tributá-

rias permitiriam a atração dos principais fabricantes

mundiais do setor, tanto para instalação de unidades

no país, como para fabricação de vidros especiais e

componentes plásticos, químicos e elétricos.

Outros atores acreditam que a vinda de investi-

mentos estrangeiros para a produção de células

fotovoltaicas só deverá ocorrer quando o Brasil se

posicionar e se consolidar no mercado global como

um grande fabricante de módulos. Isto é, poderia

ocorrer um processo gradual, onde o crescimento

da fabricação de módulos, para atendimento do

mercado local, mas também para exportação, a

partir de estratégica do país específica para o de-

senvolvimento deste segmento, permitiria em dado

momento a atração de investimentos não só para

a fabricação das células fotovoltaicas, mas também

para a etapa de purificação de silício, com exter-

nalidades para outras cadeias produtivas, como

semicondutores e eletrônica avançada.

Oportunidades para a cadeia produtiva de bens a

serem consideradas são primariamente as derivadas

do Programa de Nacionalização Progressiva do BN-

DES. A partir de janeiro de 2020, o inversor passa

a ser item obrigatório para fins de credenciamento

no FINAME. Componentes dos módulos, embora

sejam opcionais, representam outra possibilidade.

Outras oportunidades para o desenvolvimento da

cadeia produtiva dizem respeito aos bens utilizados

no processo de construção das usinas e para sua ma-

nutenção, tais como máquinas de terraplanagem

mais adequadas aos projetos solares, maquinário

específico para a fixação das estruturas de supor-

te (tratores com perfuratriz acoplada), e sistemas

automatizados de limpeza. A cadeia produtiva

de máquinas e implementos agrícolas/rodoviários

existente no Brasil teria, à princípio, condições /

capacidade para produzir essas máquinas. Há ainda

oportunidade para o desenvolvimento de estru-

turas de fixação de módulos FV em residências.

Muitos modelos atualmente comercializados foram

desenvolvidos para a realidade da Europa, e não

para a arquitetura comum no Brasil, que utiliza telhas

“francesas” fixadas sobre estrutura de madeira.

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100 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Como visto no capítulo 4, já há diversas empre-

sas nacionais, ou estrangeiras com estruturas

locais para fornecimento dos diversos serviços

associados à cadeia produtiva solar: desenvol-

vimento de projeto, consultoria, construção de

usinas, operação e manutenção, engenharia e

projetos de sistemas, e montagem e instalação

de sistema de GD. Algumas

empresas do setor afir-

mam que, como as grandes

usinas já estão entrando

em funcionamento, já teria

acontecido uma curva de

aprendizado com desen-

volvimento de conheci-

mento/expertise local

para projeto e instalação

destes empreendimentos.

Esse é o caso da WEG, por

exemplo, que é atualmente

um importante player no

fornecimento em regime

de EPC de usinas, além de

outras empresas nacionais.

Outras empresas contratantes de serviços,

porém, ressaltam o fato de que as empresas

especialistas que estão trabalhando na insta-

lação das usinas solares seriam em sua maioria

estrangeiras (gregas, espanholas, francesas e

chinesas). Neste caso, estariam utilizando enge-

nheiros de suas unidades no exterior.

Apesar de razoável número de empresas identifica-

das no Quadro 4.2.11 com atuação nos serviços de

ensino e pesquisa, haveria necessidade de criação

de maior número de cursos específicos em escolas

técnicas e de cursos superiores voltados à área da

energia solar FV, de modo a atender a uma base

curricular pré-estabelecida e melhor aprimorada.

A maior parte dos cursos ofertados atualmente é

de pequena duração, para treinamento em projeto,

montagem e instalação de unidades solares de GD.

Cabe salientar que uma importante contribuição

na formação de profissionais está sendo dada pelo

programa “Itinerário Nacional de Educação Profis-

sional” elaborado pelos Comitês Técnicos Seto-

riais Nacionais e pelos Comitês de Especialistas

Técnicos do SENAI com o apoio da GIZ - Deuts-

che Gesellschaft für Internationale Zusamme-

narbeit GmbH - Programa Energias Renováveis

e Eficiência Energética Brasil. Este programa tem

como objetivo subsidiar as ações de formação

profissional do SENAI, através do alinhamento

e atualização de desenhos curriculares (SENAI,

2014). Especificamente no tema da energia solar

FV, já foram capacitados mais de 200 multipli-

cadores do SENAI, e formados 275 profissionais

para trabalhar no mercado de energia solar. Além

disso, foram implantados no país cinco centros de

treinamento em energia fotovoltaica (DF, SP, CE,

MG, RN) e estabelecido o curso “Instalador de

Sistemas FV” (GIZ, 2017). A Figura 6.2.1 ilustra

uma das instalações de treinamento do SENAI.

Serviços Importados e Motivações para sua Importação

FORAM

CAPACITADOS

MAIS DE 200

MULTIPLICADORES

DO SENAI, E

FORMADOS 275

PROFISSIONAIS

PARA TRABALHAR

NO MERCADO DE

ENERGIA SOLAR

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101CAPÍTULO 06 | IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES NA FABRICAÇÃO DE BENS E NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL

FIGURA 6.2.1

CENTRO DE TREINAMENTO FV SENAI FORTALEZA

Fonte: GIZ (2017).

Além de profissionais para o setor de GD, have-

ria demanda por formação de profissionais com

conhecimento e experiência na montagem dos

sistemas de usinas FV de geração centralizada.

O dimensionamento inadequado das atividades

necessárias à montagem dos sistemas / constru-

ção de usinas e respectivos custos pode resultar

na inviabilização de um projeto de geração solar

FV. Segundo especialistas do setor, haveria

ainda carência de profissionais especializados

das áreas de geologia e engenharia civil. Estu-

dos geológicos das áreas pretendidas para as

usinas solares poderiam, por exemplo, substituir

os testes de pull out (teste de arrancamento

utilizado para o dimensionamento dos pilares

metálicos da usina e orçamentação da parte

estrutural). Ainda, considerando-se que os ras-

treadores solares participam da grande maioria

dos projetos de grande porte, há oportunidades

para empresas especializadas na manutenção

deste tipo de equipamento e/ou formação de

profissionais com esta competência.

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102 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Requisitos do FINAME do BNDES A metodologia do BNDES anunciada em agosto de 2014 tinha os seguintes objetivos:

1 Estabelecer no Brasil a fabricação de componentes da cadeia fotovoltaica;

2 Assegurar que equipamentos competitivos e com alto teor tecnológico fos-sem fabricados e desenvolvidos localmente;

3 Apoiar o desenvolvimento de módulos e células fotovoltaicas e da purificação do silício no país;

4 Evitar monopólios no fornecimento de insumos e de subcomponentes em qualquer etapa do processo produtivo;

5 Abranger as diversas tecnologias existentes;

6 Possibilitar a nacionalização progressiva dos componentes;

7 Estabelecer metas físicas (de produto e/ou processo)

8 Obter comprometimento prévio contratual dos fabricantes (plano);

9 Incentivar e premiar o aumento do conteúdo local; e

10 Oferecer alternativas flexíveis de nacionalização para contornar situações monopolistas.

Conforme comentado anteriormente, em junho de 2017, a metodologia foi modifi-

cada, com objetivo de, para o caso da geração centralizada, “deixa-la mais aderente

à realidade atual, considerando os investimentos realizados e em curso, assim como

os projetos em desenvolvimento e em perspectiva”; e, para o caso da GD, melhorar

as condições para o financiamento através da retirada do Fator de Credenciamen-

to e do aumento em termos do percentual de participação do BNDES (80%) e do

prazo de financiamento (10 anos).

Algumas instituições, como a ABSOLAR, se mostraram satisfeitas com estes

aprimoramentos na metodologia. Outras comentam que a versão atual “está

adequada à situação atual da indústria no Brasil e às perspectivas de curto/mé-

dio prazos”. Porém, para alguns especialistas, ela ainda não seria capaz de asse-

gurar um adequado retorno do investimento para o caso das usinas de grande

porte. Segundo estes especialistas, o uso de módulos e demais componentes

nacionais resultaria em um CAPEX de 4,20 a 4,40 R$/MWp e considerando-se

que FINAME cobre apenas 60% deste valor, por 60 meses, e com taxas líquidas

de 10 a 12% ao ano, num modelo matemático simples, o valor que seria exigido

em termos de PPA por 20 anos, seria de 350 R$/MWh. Isto é, um valor bem

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103CAPÍTULO 06 | IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES NA FABRICAÇÃO DE BENS E NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL

acima dos praticados nos leilões de contratação. Os valores mais baixos pratica-

dos nos leilões, porém, seriam adequados para fornecedores e investidores

estrangeiros, que trazem seus produtos da China.

Uma outra crítica, diz respeito a itens de exigência local que seriam mais compli-

cadores que facilitadores de geração de negócios no Brasil, como por exemplo a

obrigatoriedade de aquisição de alumínio local (usado na moldura dos módulos).

Na visão de alguns fabricantes, este item poderia ser um bônus e não uma obriga-

ção, considerando-se a diferença significativa existente entre o preço do alumínio

nacional e o do similar importado, e que o setor de alumínio é muito amplo e não

dependeria dos fabricantes de módulos.

Gargalos e Problemas para a Indústria Nacional

Um importante gargalo para a indústria nacional apontado pelos entrevistados é

a falta de demanda de usinas solares para os próximos dois anos, com reflexos

sobre a escala de produção para componentes e sistemas. Ainda no que se refere

a usinas solares FVs, outros gargalos apontados foram: o modelo de contratação,

que necessitaria ser aprimorado/regularizado, tendo em vista que os leilões de re-

serva promovidos foram considerados pouco motivadores para que novas empre-

sas se capacitem a operar no setor, e que a concorrência direta em leilões com ou-

tras fontes, como a energia eólica, pode inviabilizar os investimentos nos projetos

solares de geração centralizada; a falta mão de obra especializada para algumas

atividades, conforme já mencionado; falta de equipes/empresas e maquinário

especializado para terraplanagem, montagem e fixação de estruturas3.

Na parte de GD, existem diversos distribuidores que fazem a importação dos

componentes FVs, de forma direta ou através de traders, que permitem a venda

de sistemas FV a preços competitivos. No entanto, este tipo de empresa não

costuma se envolver com a instalação. As empresas instaladoras, por sua vez, têm

dificuldades em termos de estrutura de venda e geralmente não homologam o

projeto na concessionária. Ou seja, há espaço no mercado para empresas integra-

doras de todos estes processos e serviços.

Em termos de competitividade, os seguintes fatores são considerados mais impac-

tantes na cadeia produtiva nacional:

1. 3 Informações mais recentes apontam que grandes empreiteiras estão entrando no negócio solar nestas atividades e é provável que esse gargalo produtivo seja rapidamente superado.

3. Informações mais recentes apontam que grandes empreiteiras estão entrando no negócio solar nestas atividades e é provável que esse gargalo produtivo seja rapidamente superado.

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104 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

1 Distorção tributária ou falta de isonomia fiscal entre a importação do módulo pronto e a im-portação de seus componentes para fabrica-ção local. O módulo pode ser importado com isenção de IPI, ICMS e, se for para um projeto habilitado no REIDI, sem PIS/COFINS, isto é, sobre ele pode incidir apenas o imposto de im-portação. Já a importação dos componentes isoladamente para montagem local é tributada com todos esses impostos, à exceção da célula que é isenta de IPI e ICMS; o que totaliza apro-ximadamente 45% em impostos; e

Impactos do REIDI na Cadeia Produtiva

Como no caso da indústria eólica, o Regime

Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da

Infraestrutura - REIDI, instituído em 2007 para

desonerar do PIS e da COFINS as aquisições de

produtos realizadas pelos investidores de obras

de infraestrutura (PAC), pode acabar gerando

situações de acúmulo de créditos nos fabricantes

de componentes solares. Isso porque seu benefício

é restrito ao último nível da fabricação, isto é, ao in-

vestidor da usina solar. Estes créditos são conside-

rados de difícil recuperação e acabam geralmente

2 Subsídio da China à exportação de produ-tos acabados resultando em um preço para o módulo fabricado na China no mercado internacional muito similar ao dos insumos necessários à fabricação de um módulo, quando importados da China; o governo chinês também oferece incentivos para os fabricantes, tais como: cedência de insta-lações (terreno e galpão) e incentivo para contratação de mão de obra.

se tornando um custo para os fabricantes, que os

repassam ao longo da cadeia, reduzindo assim os

efeitos esperados com o incentivo.

Por outro lado, do ponto de vista principalmente

dos investidores, ele é considerado essencial para

viabilização dos projetos solares nos atuais níveis

de preço dos leilões de contratação de energia. De

qualquer forma, há sugestões de várias organizações

no sentido do aperfeiçoamento do REIDI de modo a

contemplar outros níveis da cadeia produtiva.

Capacidade de Expansão, Localização e Capacidade Tecnológica

A capacidade de expansão da indústria local vai

depender do ambiente econômico e da existência

de uma demanda mínima, estável, e com geração de

escala para viabilização de investimentos. Uma vez

verificados sinais positivos nestes fatores, a indústria

solar pode realizar movimentos de expansão de for-

ma bastante ágil. Por exemplo, a expansão das insta-

lações produtivas existentes de módulos solares, ou

mesmo a instalação de novas unidade poderia ser re-

alizada em poucos meses. Alguns fabricantes locais

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105CAPÍTULO 06 | IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES NA FABRICAÇÃO DE BENS E NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL

de módulos FV afirmam ter capacidade de expansão

de mais de 200%. A questão da demanda é tão

sensível que, segundo alguns especialistas do setor,

antes do cancelamento do LER de 2016, haviam

várias empresas estrangeiras dispostas a vir para o

Brasil, as quais teriam interrompido seus planos tão

logo souberam do cancelamento.

Outro fator capaz de contribuir de forma significa-

tiva para a expansão da cadeia produtiva de bens é

a concessão de subsídios e/ou incentivos de forma

a tornar as empresas locais mais competitivas em

relação ao mercado externo.

Quanto à capacidade tecnológica, cabe salientar

que há no Brasil unidades fabris de módulos sola-

res pertencentes a grandes fabricantes mundiais

que utilizam tecnologias de fabricação ainda mais

avançadas e automatizadas que as utilizadas em

seus países de origem.

Informações detalhadas sobre a capacidade nacional

em termos de instituições de pesquisa, infraestru-

tura de laboratórios, grupos de pesquisa etc. com

foco na indústria solar FV podem ser verificadas em

recente estudo do CGEE - Prospecção Tecnológica

no Setor Elétrico, a ser publicado em breve.

Potencial Desenvolvimento de Tecnologias Nacionais

O potencial brasileiro para o desenvolvimento de

tecnologias locais é considerado elevado, tanto

para o desenvolvimento de novas tecnologias

quanto para seu aproveitamento em outras apli-

cações, como bombeamento de água em regiões

isoladas, por exemplo. Um exemplo de destaque

desse potencial é o desenvolvimento de filmes

fotovoltaicos orgânicos (OPV), realizado pelas

empresas CSEMBrasil em conjunto com a spin-off

Sunew, com apoio do BNDES.

Estudo recente do CGEE (ainda não publicado),

envolvendo diversos especialistas da academia e da

indústria, apontou que o foco dos investimentos em

PD&I deveriam ser no desenvolvimento nacional

de componentes e equipamentos, exceto módulos,

no melhoramento dos processos produtivos e de

controle de qualidade pré e pós operacionais e em

tecnologias relacionadas à integração com o siste-

ma elétrico e à previsão do uso da fonte.

Ainda segundo este estudo, algumas razões

desincentivam o foco na produção nacional de

silício, apesar de o Brasil ter reservas de silício e

histórico de pesquisas em rotas de purificação:

as características do mercado mundial de como-

ditização e oligopólio, de baixa (e decrescente)

margem; os vultosos investimentos necessários

para a obtenção do silício de alta pureza; a

existência de outras tecnologias promissoras,

como por exemplo, filmes finos de telureto de

cádmio – CdTe. Assim, o estudo conclui que

para o Brasil, o mais efetivo seria “o estímulo ao

investimento em PD&I em componentes (exceto

módulos) e serviços e voltado ao estabeleci-

mento de um mercado fotovoltaico no País,

buscando o aumento de eficiência e confiabili-

dade dos sistemas, e a redução dos custos de

fabricação e impactos ambientais”.

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106 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Complementariedades, Integração Produtiva e de Investimento

Como possibilidades de integração produtiva ou complementariedades com a

cadeia produtiva solar FV, foram citadas pelos entrevistados as seguintes cadeias:

1 A cadeia produtiva de outras indústrias de energia, em especial a eólica, por exemplo, nos seguintes itens e serviços: cabos, estruturas metálicas, tipos de aço utilizados em aplicações de ambiente agressivo, desenvolvimento de projetos, manutenção em locais remotos, utilização compartilhada de áreas;

2 A cadeia produtiva da indústria eletrônica: especialmente na área de eletrôni-ca de potência; a complexidade de desenvolvimento e fabricação de inver-sores de frequência é bastante similar ao processo dos inversores solares, portanto empresas com domínio conceitual e tecnológico de um, estariam capacitadas a fabricar o outro;

3 A cadeia produtiva da indústria química: com alguns produtos mais especí-ficos e outros com possibilidades de atuação mais ampliada, com forneci-mento para outras cadeias; e

4 Outras: a fabricação de estruturas metálicas para a construção civil (gal-pões, armazéns, etc.) e a fabricação de persianas/janelas, itens similares aos trilhos de fixação dos módulos FV.

Outras Questões Relevantes para o Setor

Revisão do marco legal do setor elétricoA proposta de revisão do marco legal do setor elétrico, segundo algumas instituições,

pode representar um impacto negativo para os projetos de geração centralizada. Está

proposta está atualmente em fase de consolidação das contribuições para a consulta

pública, e discute a mudança no subsídio às fontes incentivadas, com o fim do desconto

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107CAPÍTULO 06 | IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES NA FABRICAÇÃO DE BENS E NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL

na tarifa fio4. A questão da separação de lastro e energia, caso gere competição direta

entre as fontes deverá gerar também impacto negativo sobre o setor, além de ser

considerada como de difícil implementação. Neste caso, a introdução de outros subsí-

dios para incentivo da Solar FV poderiam compensar ou, pelo menos, minimizar estes

efeitos. No caso da geração distribuída, a implantação da tarifa binômia poderá reduzir

sua atratividade, uma vez que explicitará o custo do fio que hoje está embutido na tarifa

de energia, podendo levar a prazos maiores de retorno de investimento.

Financiamento privado para o setorNo caso da geração centralizada, o financiamento privado, em geral, não é capaz

de prover prazos de pagamento compatíveis com os prazos de retorno das usinas

solares, os quais são superiores a dez anos.

No caso da geração distribuída, os projetos têm um prazo de retorno menor em

comparação com a geração centralizada, o que permite que os bancos privados

tenham uma participação maior no financiamento. Porém, as exigências de contra

garantias para o financiamento, são bens tangíveis, garantias reais e por curto

prazo, incompatíveis com o retorno de mais longo prazo de um sistema FV. Outra

questão é que as taxas de juros dos bancos privados para clientes residenciais

giram em torno de 2% ao mês e somente atingiriam os clientes com investimentos

de até R$ 50.000. Como a taxa é elevada, a adesão é mínima, havendo então a

preferência pelo pagamento à vista. Uma possível alternativa seria o financiamento

através de fundos privados ou previdenciários. No caso de financiamento para

projetos comerciais e indústrias, os bancos oferecem taxas melhores, em torno de

1% ao mês, o que está contribuindo para a viabilização dos investimentos.1. 4 A “tarifa fio” compreende a cobrança ao consumidor da parcela relativa ao transporte da energia mais a remuneração da1. Distribuidora, isto é, a tarifa de uso do sistema de transmissão (TUST), acrescida da tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD).

4. A “tarifa fio” compreende a cobrança ao consumidor da parcela relativa ao transporte da energia mais a remuneração da Distribuidora, isto é, a tarifa de uso do sistema de transmissão (TUST), acresci-da da tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD).

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108 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

07

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109CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO

Análises Críticas e Recomendações para Energia Solar Fotovoltaica

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110 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

A seguir, são apresentadas as principais sugestões para fomentar o desenvolvimen-

to e sustentabilidade da cadeia produtiva do setor solar FV brasileiro:

Garantia de uma demanda interna mínima anual para atração de investimentos A previsibilidade de uma demanda mínima anual de contratações de projetos solares de

geração centralizada e distribuída são um importante motivador para o desenvolvimen-

to da indústria de bens e serviços associados ao setor. A ABSOLAR recentemente en-

viou proposta ao Ministério de Minas e Energia - MME neste sentido recomendando a

contratação anual de 2 GW de usinas solares fotovoltaicas e uma meta nacional de 1 mi-

lhão de telhados solares fotovoltaicos em residências, comércios,

indústrias, edifícios públicos e na zona rural. Conforme apresen-

tado no capítulo anterior, alguns componentes dependem de

uma escala mínima para que sua produção seja economicamente

viável. Em geral, além da escala, há também a necessidade de

incentivos e/ou racionalizações tributárias. Adicionalmente, o

desenvolvimento de um ambiente de negócios que incentive

o investimento privado direto pelas empresas em geração de

energias renováveis pode ser uma opção para a expansão da

fonte solar fotovoltaica, por exemplo, na ausência de leilões,

conforme ocorreu nos últimos anos ou mesmo pela indicação

do governo de perspectiva de contratação em níveis abaixo das

necessidades de escala econômica da indústria nacional.

07. Análises Críticas e Recomendações para Energia Solar Fotovoltaica

O DESENVOLVIMENTO DE UM

AMBIENTE DE NEGÓCIOS QUE

INCENTIVE O INVESTIMENTO

PRIVADO DIRETO PELAS

EMPRESAS EM GERAÇÃO DE

ENERGIAS RENOVÁVEIS PODE SER

UMA OPÇÃO PARA A EXPANSÃO

DA FONTE SOLAR FOTOVOLTAICA

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111CAPÍTULO 07 | ANÁLISES CRÍTICAS E RECOMENDAÇÕES PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

A RACIONALIZAÇÃO

TRIBUTÁRIA VISA

QUE OS PRODUTOS

LOCAIS SEJAM MAIS

COMPETITIVOS, NÃO

NECESSARIAMENTE

MAIS BARATOS QUE

OS CHINESES

Em nível global verifica-se que há mais de 10 anos

diversos esforços têm sido realizados pelas grandes

corporações para “esverdear” os seus balanços,

seja de forma voluntária ou decorrente de regula-

ção e, por ocasião da Clean Energy Ministerial 8º

(CEM8)1, realizada em Beijing em junho de 2017, foi

lançada a Corporate Sourcing Campaign2. Algumas

iniciativas privadas como a Renewable Energy 100

(http://there100.org/) e as contribuições do grupo

de trabalho para energia solar e eólica no âmbito

da CEM (CEM’s Multilateral Solar and Wind Working

Group3) serviram de base para a definição dessa

campanha mundial, a qual tem como objetivo

promover o desenvolvimento acelerado das tec-

nologias para energias solar fotovoltaica e eólica.

As mais de 100 empresas dessa iniciativa (RE100)

já criaram uma demanda de mais de 128 TWh de

energia renovável por ano, uma demanda maior do

que a da Argentina, por exemplo. O Brasil passou a

participar dessa campanha a partir desse ano.

Readequação ou racionalização de tributos incidentes sobre a cadeia produtivaÉ notória a distorção decorrente da incidên-

cia de alíquotas maiores sobre módulos com

componentes importados montados no Brasil,

em comparação com as menores alíquotas de

painéis importados. Assim, é recomendação e

pleito do setor, através da ABSOLAR, a raciona-

lização tributária de modo a proporcionar com-

petitividade à cadeia produtiva nacional para

atendimento ao mercado interno e também

para exportação. Neste sentido, uma ação de

curto prazo seria a inclusão dos códigos tributá-

1. 1 ata-se de uma parceria voluntária e colabora-tiva das maiores economias do mundo, lançada em 2010, com o objetivo de acelerar a transição global para as en-ergias limpas e responder mais efetivamente os desafios do acordo do clima – COP21. Liderada pelos ministros de energia e com o engajamento do setor privado, de parceiros de organizações internacionais e não governa-mentais, a CEM é suportada por Iniciativas e Campanhas criadas anualmente. É formada por 24 países membros que representam 90% do investimento em energia limpa e 75% das emissões de gases de efeito estufa1. 2 http://www.cleanenergyministerial.org/Our-Work/CEM-Campaigns/Corporate-Sourcing-of-Renew-ables 1. 3 http://www.cleanenergyministerial.org/Our-Work/Initiatives/Solar-and-Wind.html

rios de insumos e maqui-

nários para a fabricação de

módulos e células FV no

país por meio da atualiza-

ção do Anexo III previsto

no Decreto nº 6.333, de

11 de outubro de 2007,

que regulamentou a Lei

nº 11.484, de 31 de maio

de 2007 que instituiu o

Programa de Apoio ao

Desenvolvimento Tecno-

lógico da Indústria de Se-

micondutores – PADIS, que concede isenção do

imposto de renda e reduz a zero as alíquotas da

Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS e

do IPI. Atualmente quatro empresas do setor de

energia solar fotovoltaica estão com processo

de habilitação ao PADIS, conforme informação

do MCTIC, a saber: Viv Brasil Energia Reno-

vável Ind. e Com. Ltda; S4 Solar; PureEnergy;

BYD e BalfarSolar, cujo projeto encontra-se em

fase final de análise.

Cabe salientar que a racionalização tributária visa

que os produtos locais sejam mais competitivos, não

necessariamente mais baratos que os chineses, mas

não poderia haver uma diferença tão significativa.

Estímulos à GD através de ações associadas ao financiamento e novos modelos de negócio Ações de estímulos a GD passam pelo acesso

facilitado e atrativo para o financiamento das ins-

talações FV. Apesar da disponibilidade de linhas de

1. http://www.cleanenergyministerial.org/index.html. Trata-se de uma parceria voluntária e colaborativa das maiores economias do mundo, lançada em 2010, com o objetivo de acelerar a transição global para as energias limpas e responder mais efetivamente os desafios do acordo do clima – COP21. Liderada pelos ministros de energia e com o engajamento do setor privado, de parceiros de organizações internacionais e não governamentais, a CEM é suportada por Iniciativas e Campanhas criadas anualmente. É formada por 24 países membros que representam 90% do investimento em energia limpa e 75% das emissões de gases de efeito estufa

2. http://www.cleanenergyministerial.org/Our-Work/CEM-Campaigns/Corporate-Sourcing-of-Renewables

3. http://www.cleanenergyministerial.org/Our-Work/Initiatives/Solar-and-Wind.html

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112 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

financiamento em bancos privados, dificuldades, tais como, a exigência de garantias

muitas vezes incompatíveis com a natureza do projeto e taxas de juros elevadas para

clientes residenciais resultam em baixa adesão e desincentivo ao investimento.

Possíveis alternativas sugeridas são: desenvolvimento de linhas de financiamento

mais competitivas através de fundos privados ou previdenciários; maior atuação

dos bancos públicos no financiamento a integradores, instaladores e a fornecedores

dos equipamentos e serviços, que, por sua vez, poderiam financiar os consumidores

finais; concessão de benefícios especiais no financiamento de imóveis “sustentáveis”

sob o prisma da energia - imóveis classificados como “Classe A” pelo Inmetro e pro-

gramas de conservação de energia.

A adoção de novos modelos de negócio, que oferecem soluções alternativas aos

clientes, também pode estimular o avanço da GD. São eles:

1 Modelos de negócio que não dependem de investimento do consumidor final da GD, tais como: arrendamento, leasing, aluguel, comodato entre outros. Isto é, modelos de negócio em que um integrador ou instalador possa financiar o consumidor final. Os pequenos consumidores residenciais e comerciais geralmente não têm capacidade para grandes investimentos em sistemas de geração de energia;

2 Modelos de negócio focados em grandes condomínios residenciais; nos condomínios podem ser consideradas questões como a valorização dos imóveis, o marketing sustentável e o conforto proporcionado, com a van-tagem do acesso a linhas de crédito mais atrativas para custear a implan-tação do sistema; e

3 Modelos de negócio focados na geração compartilhada; são uma solução in-teressante para indústrias dispostas a investir em energia solar, mas que não tem espaço, orientação ou telhado/laje adequados; assim como para redes de lojas, supermercados e farmácias, que podem investir em um parque solar ca-paz de compensar o consumo de energia em todas as unidades de uma rede;

4 Os modelos de negócio focados em grandes condomínios residenciais/em-presariais e com de uso compartilhado por diversos consumidores podem agregar volume significativo ao setor, contribuindo para ganhos de escala na produção de equipamentos e fornecimento de serviços. Cabe destacar que o impacto econômico na geração em empresas industriais e comerciais (em MW) costuma ser maior que o impacto nas residências (ainda que estas sejam em maior número) e que a geração localizada tem a limitação de depender de um telhado disponível, o que no caso de edifícios pode ser uma limitação.

5 Uma outra perspectiva a ser considerada é o financiamento das instalações GD pelas próprias concessionárias distribuidoras de energia. Como elas já têm um contrato com o consumidor final, seria oportuno ampliar a oferta dos servi-ços através da instalação, e fornecimento de serviços de operação e manuten-ção, de sistemas FV e assim compartilhar com os clientes os benefícios da GD.

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113CAPÍTULO 07 | ANÁLISES CRÍTICAS E RECOMENDAÇÕES PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

Outros estímulos à expansão da GDAlém de oferta de crédito e modelos de negó-

cio mais alinhados com as características dos

projetos de GD, outras ações poderiam auxiliar

na expansão deste mercado, tais como: desenvol-

vimento de programas específicos nos âmbitos

federais, estaduais e municipais para o fomento

ao mercado da geração distribuída, como por

exemplo programas habitacionais para população

de baixa renda (em agosto de 2017, o Ministério

das Cidades, anunciou medidas para implementar

a energia solar fotovoltaica nas residências do

Programa Minha Casa, Minha Vida); ações de

divulgação e promoção através de maior visibili-

dade e valorização da fonte solar FV a partir da

instalação de sistemas FV em prédios de institui-

ções públicas; ações específicas junto a grandes

empresas consumidoras de energia, trabalhando

o aspecto da sustentabilidade para a promoção da

GD, especialmente no caso das empresas que tem

programas de responsabilidade social corporativa.

Desenvolvimento do setor de serviços para GC e GDO setor de serviços tem considerável potencial

de desenvolvimento, com oportunidades para

empresas e profissionais tanto no segmento de

geração centralizada, como de geração distribu-

ída. Na geração de grande porte, a perspectiva

de novos leilões de energia vai demandar o

incremento de serviços de desenvolvimento de

projetos e consultoria ambiental e tributária e

certificações, dentre outras. À medida que novos

projetos são contratados, aumenta a demanda por

empresas especializadas na construção das usinas

e montagem dos sistemas FV e na sua operação e

manutenção. Há oportunidades para profissionais

especializados das áreas de geologia e engenha-

ria civil. Na geração distribuída, há espaço para

empresas voltadas a elaboração de projetos de

engenharia e arquitetura, montagem e manuten-

ção dos equipamentos, consultoria econômico-fi-

nanceira, logística e canais de venda. Representam

lacunas neste segmento, as empresas capazes de

oferecer soluções mais completas e integradas

(algumas grandes operadoras do setor elétrico

estão criando divisões específicas para oferecer

estas soluções completas aos consumidores) e

os profissionais com maior qualificação para a

realização de projetos, montagem e instalação.

Para tanto, faz necessária a ampliação da oferta

de cursos específicos em escolas profissionali-

zantes e universidades. O segmento de energia

solar atualmente emprega no Brasil cerca de 4 mil

pessoas, mas a ABSOLAR prevê que o país terá

60 mil empregos diretos até 2020.

Em relação as oportunidades profissionais cabe

destacar estudo inédito4 que a ABDI deverá

publicar sobre o perfil e as oportunidades de

crescimento profissional na cadeia de valor de

energias renováveis. Na indústria de energia

solar fotovoltaica, foram identificadas 33

profissões/ocupações distribuídas entre quatro

grupos de atividades: Manufatura; Projeto de

Sistemas; Desenvolvimento de Projetos; e Insta-

lação e Operação.

Apoio ao desenvolvimento tecnológico A criação de centros de referência, como Centro

de Referência em Energia Solar - CRESP, em

Petrolina, Pernambuco, são importantes estímu-

los ao desenvolvimento científico e tecnológico

no país. O CRESP vai movimentar atividades de

pesquisa e desenvolvimento em energia renová-

vel, e abrigar a construção de usina fotovoltaica

1. 4 Disponível em:<http://www.abdi.com.br/Paginas/noticia_detalhe.aspx?i=4282>.

4. Disponível em:<http://www.abdi.com.br/Paginas/noticia_detalhe.aspx?i=4282>.

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114 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

de alto rendimento e plantas heliotérmicas. Conforme recomendação do estudo

recente do CGEE, a construção das bases para desenvolvimento e inserção de

tecnologias nacionais para a geração solar FV requer a criação de um ambiente

regulatório nacional específico, o estabelecimento de redes de pesquisa e grupos

de trabalho, a elaboração de projetos demonstrativos e a geração de competên-

cias nacionais em termos de recursos humanos e infraestrutura de CTI. Ainda

segundo este estudo, as rotas tecnológicas de maior interesse para a pesquisa

no Brasil seriam: o estudo do recurso solar, desenvolvimento de componentes de

sistemas FV, exceto módulos e, a mais longo prazo, a reciclagem dos componen-

tes dos sistemas FV. Conforme estudo do SEBRAE/CELA (2017) há um número

considerável de startups, incubadoras e aceleradoras voltadas ao setor solar

FV com potencialidade para trabalhar alguns dos temas citados. Além disso,

componentes dos sistemas FV como inversores e os equipamentos utilizados no

processo de construção e manutenção de usinas podem se aproveitar da experti-

se e estrutura de outras cadeias produtivas.

Aperfeiçoamentos de programas de incentivos e regras de conteúdo localApesar de resultados bastante positivos obtidos através do Programa de Na-

cionalização Progressiva do BNDES, sempre há espaço para aprimoramentos

e atualizações, como o que foi realizado recentemente. Algumas entidades e

empresas defendem flexibilizações na metodologia enquanto outras defendem

apenas pequenos aprimoramentos. De qualquer modo, quaisquer aprimora-

mentos e atualizações deverão ser analisadas e discutidas com o setor e as ins-

tituições públicas, de modo a proporcionarem benefícios a expansão do setor,

porém mantendo a coerência com os objetivos estratégicos do programa. O

exemplo do PNP-BNDES para o setor eólico é sempre uma referência, seja em

termos da geração de empregos e pela queda constante das tarifas dos leilões.

Melhorias no REIDI são uma reinvindicação antiga de outras cadeias, como a

de geração eólica, e que também podem contribuir para o crescimento da fonte

solar FV. Outras possibilidades são ações do governo específicas voltadas à

competitividade da indústria nacional, envolvendo, por exemplo, uma maior

taxação do módulo solar FV importado.

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115CAPÍTULO 07 | ANÁLISES CRÍTICAS E RECOMENDAÇÕES PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

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116 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

08

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117CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO

Referências Bibliográficas

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118 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

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