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Propriedade periódica dos
elementos
Carga nuclear efetiva
• A carga nuclear efetiva é a carga sofrida por um elétron em um
átomo polieletrônico.
• A carga nuclear efetiva não é igual à carga no núcleo devido ao
efeito dos elétrons internos.
O desenvolvimento da tabela periódica
Zef = Z - S
Mg: 1s2 2s2 2p6 3s2
Zef = Z – S
Zef = 12 – 10 = 2
• Considere uma molécula
diatômica simples.
• A distância entre os dois núcleos é
denominada distância de ligação.
• Se os dois átomos que formam a
molécula são os mesmos, metade
da distância de ligação é
denominada raio covalente do
átomo.
Tamanho dos átomos e dos íons
Tendências periódicas nos raios atômicos
• À medida que o número quântico principal aumenta (ex., descemos em um grupo), a distância do elétron mais externo ao núcleo aumenta. Consequentemente, o raio atômico aumenta.
Tamanho dos átomos e dos íons
Tendências periódicas nos raios atômicos • Ao longo de um período na tabela periódica, o número de elétrons mais internos
mantém-se constante. Entretanto, a carga nuclear aumenta. Conseqüentemente, aumenta a atração entre o núcleo e os elétrons mais externos. Essa atração faz com
que o raio atômico diminua.
Tamanho dos átomos e dos íons
Li (Z=3): 1s2 2s1 Zef = 3 – 2 = 1
Be (Z = 4): 1s2 2s2 Zef = 4 – 2 = 2
B (Z = 5): 1s2 2s2 2p1 Zef = 5 – 2 = 3
C (Z = 6): 1s2 2s2 2p2 Zef = 6 – 2 = 4
N (Z = 7): 1s2 2s2 2p3 Zef = 7 – 2 = 5
O (Z = 8): 1s2 2s2 2p4 Zef = 8 – 2 = 6
F (Z = 9): 1s2 2s2 2p5 Zef = 9 – 2 = 7
Ne (Z = 10): 1s2 2s2 2p6 Zef = 10 – 2 = 8
Tendências nos tamanhos dos íons
• O tamanho do íon é a distância entre os íons em um composto
iônico.
• O tamanho do íon também depende da carga nuclear, do número de
elétrons e dos orbitais que contenham os elétrons de valência.
• Os cátions deixam vago o orbital mais volumoso e são menores
do que os átomos que lhes dão origem.
• Os ânions adicionam elétrons ao orbital mais volumoso e são
maiores do que os átomos que lhe dão origem.
Tamanho dos átomos e dos íons
Tendências dos tamanhos dos íons
• Todos os membros de uma série isoeletrônica têm o mesmo
número de elétrons.
O (Z = 8): 1s2 2s2 2p4 O2- (Z = 8): 1s2 2s2 2p6
F (Z = 9): 1s2 2s2 2p5 F- (Z = 9): 1s2 2s2 2p6
Na (Z = 11): 1s2 2s2 2p6 3s1 Na+ (Z = 11): 1s2 2s2 2p6
• Quando a carga nuclear (Z) aumenta em uma série isoeletrônica, os
íons tornam-se menores :
O2- > F- > Na+ > Mg2+ > Al3+
Z = 8 9 11 12 13
Tamanho dos átomos e dos íons
+2e-
+1e-
-1e-
• A energia de ionização, I, é a quantidade de energia necessária para
remover um elétron de um átomo gasoso:
Ex.: H(g) H+(g) + e-.
Energia de ionização
*
• Quanto maior a dificuldade para se remover o elétron, maior será a
energia de ionização.
• A primeira energia de ionização, I1, é a quantidade de energia
necessária para remover um elétron de um átomo gasoso:
Na(g) Na+(g) + e-.
• A segunda energia de ionização, I2, é a energia necessária para
remover um elétron de um íon gasoso:
Na+(g) Na2+(g) + e-.
Energia de ionização
• Quanto maior a dificuldade para se remover o elétron, maior é a
energia de ionização.
Energia de ionização
Tendências periódicas nas
primeiras energias de ionização
• A energia de ionização diminui à medida que descemos em um
grupo.
• Isso significa que o elétron mais externo é mais facilmente
removido ao descermos em um grupo.
• À medida que o átomo aumenta, torna-se mais fácil remover um
elétron do orbital mais volumoso.
Energia de ionização
Variações nas energias de ionização sucessivas • Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um
elétron mais interno é removido.
Energia de ionização
Variações nas energias de
ionização sucessivas • Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um
elétron mais interno é removido.
Energia de ionização
Variações nas energias de
ionização sucessivas • Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um
elétron mais interno é removido.
Energia de ionização
Variações nas energias de ionização sucessivas • Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um
elétron mais interno é removido.
Energia de ionização
Si: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2
Si+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 + e- I1 = 787 kJ/mol
Si2+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 1s2 2s2 2p6 3s2 + e- I2 = 1.580 kJ/mol
Si3+: 1s2 2s2 2p6 3s2 1s2 2s2 2p6 3s1 + e- I3 = 3.230 kJ/mol
Si4+: 1s2 2s2 2p6 3s1 1s2 2s2 2p6 + e- I4 = 4.360 kJ/mol
Si5+: 1s2 2s2 2p6 1s2 2s2 2p5 + e- I5 = 16.100 kJ/mol
2s2 2p1
2s2 2p4
N
O
Be
B
Tendências periódicas nas
primeiras energias de ionização
Os elétrons s têm maior penetração no átomo do que os elétrons p.
Energia de ionização
Tendências periódicas nas
primeiras energias de ionização
• Conseqüentemente, a formação de s2p0 a partir de s2p1 se torna
mais favorável (envolve menor energia) do que a formação de s1 a
partir de s2 (envolve maior energia).
Energia de ionização
Be: s2 p0
B: s2 p1 B+: s2 p0
Be+: s1 p0
Tendências periódicas nas
primeiras energias de ionização
• Quando um segundo elétron encontra-se em um orbital p, aumenta
a repulsão elétron-elétron. A configuração s2p3 é mais estável
(possui menor energia) do que a configuração s2p4.
Energia de ionização
O: s2 p4 N: s2 p3
2s2 2p0
2s2 2p1
2s2 2p4
2s2 2p3
Número atômico
N:
O:
Be:
B:
• A afinidade eletrônica é o oposto da energia de ionização.
• A afinidade eletrônica é a alteração de energia quando um átomo
gasoso ganha um elétron para formar um íon gasoso
• A afinidade eletrônica pode ser tanto exotérmica quanto endotérmica:
Cl(g) + e- Cl-(g) E = -349 kJ/mol
[Ne]3s23p5 [Ne]3s23p6
Ar(g) + e- Ar-(g) E > 0
[Ne]3s23p6 [Ne]3s23p64s1
Afinidades eletrônicas
Afinidades eletrônicas
Afinidades eletrônicas
2A Be, Mg: ns2np0 ns2np1
5A N, P, As, Sb:
ns2 np3 ns2 np4
+ e-
+ e- *
*
* *
Afinidades eletrônicas
A 2ª Afinidade eletrônica é sempre positiva:
O + e- → O- 1ª A.E. = -141 kJ/mol
O- + e- → O2- 2ª A.E. = +844 kJ/mol
O elétron deve ser adicionado em um íon negativo, e a
repulsão intereletrônica faz com que seja necessário fornecer
energia para compensar essa repulsão.
O elétron não vai se aproximar de um íon negativo
sem uma forcinha